ɻSt - Ruy Mauro Marini Escritos

Transcripción

ɻSt - Ruy Mauro Marini Escritos
628
FI
CRÍTICA DE LIBROS
V-4
te que l a " b i p o l a r i d a d " está cuarteándose y que los autores del
cambio parecen ser l a p r o p i a C h i n a y l a F r a n c i a del general D e
Por último cabe preguntar a l autor si u n entendimiento entre
las dos grandes potencias, los Estados U n i d o s y l a Unión Soviética, n o traería p a r a los fines de asistencia a los países subdesarrollados justamente el efecto contrario a l apetecido. H a s t a ahora l a política de ayuda económica que ambas potencias siguen
con respecto a l m u n d o subdesarrollado h a sido, en gran parte,
un instrumento más de l u c h a en el conflicto de l a guerra fría.
E l l i b r o de A m i t a i E t z i o n i es, a pesar de estos detalles menores, u n estudio amplio, m u y interesante y que, por estar escrito
con lenguaje sencillo pone a l a altura del lector común los c o m plejos problemas de l a estrategia internacional. Pero, sin lugar
a dudas, el mayor valor del libro está en l a objetividad con que
el autor trata el escabroso tema. D e b i d o sobre todo a esto l a
obra de E t z i o n i constituye u n a valiosa contribución a l estudio
muy e x p u e s t a d a d o su
^ɻSt
'
MARIO
de
OJEDA
E l Colegio
GÓMEZ.
de
México
I r v i n g L o u i s H O R O W I T Z , R e v o l u t i o n in B r a z i l , P o l i t i c s a n d
S o c i e t y in a D e v e l o p i n g N a t i o n , N e w Y o r k , E . P. D u t t o n & C o . ,
Inc., 1964. 430 páginas.
Profesor asociado de sociología en W a s h i n g t o n U n i v e r s i t y ,
St. L o u i s , el autor estuvo varias veces en A r g e n t i n a , como profesor visitante de l a U n i v e r s i d a d de Buenos A i r e s , y viajó también
por U r u g u a y , Brasil v Venezuela. Eso le permite hacer c o m p a raciones interesantes sobre l a v i d a social y política de esos países,
aunque a d v i e r t a , en el prefacio de l a o b r a , que no h a querido
presentar u n reportaje personal, sino u n análisis científico de l a
sociedad brasileña. S i así es, así hay que tomarlo.
H o r o w i t z , en el momento de escribir su libro se encontraba
el Brasil bajó el gobierno G o u l a r t , que u n golpe de Estado derrocó, en a b r i l de 1964. Este país pasaba p o r transformaciones que
configuraban u n a situación^ revolucionaria : l a fuerza social bá¬
sica de este proceso de cambio era el campesinado, aliado a las
masas obreras y medias de las ciudades. E l contenido, l a direc-
Foro Internacional, v. 5, n. 4,
El Colegio de México.
Abr-Jun 6 5
CRÍTICA DE LIBROS
629-
ción de ese cambio era socialista, aunque —subraya el a u t o r —
eso no i m p l i c a b a l a vinculación de Brasil a l a zona de i n f l u e n cia de Moscú o Pekín v, por el contrario, lo conducía a u n a .
m a y o r solidaridad con las L i o n e s afroasiáticas. P o r esa razón,
el libro se dirige sobre todo a las clases dirigentes norteamericanas, a quienes H o r o w i t z trata de convencer de l a necesidad de
aceptar a l a revolución brasileña y de encontrar u n m o d u s vi¬
v e n d i c o n l a nueva realidad que ella estaba forjando.
Coherente con ese objetivo, el autor trata de hacer tabla rasa
i t s o w n p o l i t i c a l a n d e c o n o m i c l o r i e s , its o w n j r a m e w o r k f o r dis¬
cussing
d e v e l o p m e n U i t s o w n n a i i o n a l i n t e r e s t s . A s s u c h , it m u s t
b e s t u d i e d o n its o w n t e r m s a n d n o t i n t e r m s o f i n h e r i t e d ideólog i e s (página 6 ) . E s a preocupación, elogiable en sí misma, tieneempero sus peligros: frente a u n a realidad social sometida a un
proceso constante de cambio, por fuerza del desarrollo económ i c o que atraviesa, uno se arriesga a perderse, si no está armadode u n firme esquema de interpretación.
Es lo que sucedió a H o r o w i t z , cuya obra no se distingue por
m a n d o a l a nube por J u n o . Y a no nos referimos a pequeños.
tropiezos (cuando declara, por ejemplo, que H e r b e r t L e w es el
verdadero líder de l a Unión Democ'rática N a c i o n a l , página 8 5 ) ,
" g r ~ ^
página 8 5 ; el poner en el mismo plato, como líderes de l a iz¬
q u i e r d a , a hombres como J u l i a o , Brizóla, Arraes, Celso F u r t a d o ,
página 3 8 9 : el nivelamiento de orientaciones políticas tan divergentes, como las de J u l i a o , Celso F u r t a d o y el padre Meló, pág i n a 3 9 6 , entre otros).
Más grave que eso es lo superficial de ciertos análisis — c o m o el de l a tendencia bonapartista que marcaría, según el autor,
modismo» de la cCf^brS,
H o S z * j a d e T e r " u e en to-
630
CRÍTICA DE LIBROS
F I V-4
c o m o su b a c k g r o u n d . E n consecuencia de ese error de apreciación, e l autor concede a Juliao u n a i m p o r t a n c i a política mucho
cimientos políticos posteriores a 1961.
Tales insuficiencias y errores quitan m u c h o d e l valor científico de l a obra en cuestión y principalmente e l de sus conclusiones. E l mismo H o r o w i t z se d i o cuenta de eso, admitiendo que
t h e d i f f i c u l t y w i t h a s u r v e y , h o w e v e r i n t e n s i v e , is t h a t c o n c l u s i o n s t e n d t o b e as arbitrary^
as i n i t i a l r e m a r k s (página 3 8 1 ) .
Independientemente de todo eso, empero, R e v o l u t i o n in B r a z i l es u n documento apreciable sobre u n período agitado de l a
v i d a política brasileña y contiene observaciones d e \ a l o r sobre
el p r o b l e m a del subdesarrollo (Capítulo V I I : F a c t a n d F o l k l o r e
in E c o n o m i c U n d e r d e v e l o p m e n t ) y sobre l a cuestión m i l i t a r ( C a pítulo I X : " B o s s a N o v a " in B r a z i l i a n S o c i e t y ) - d e gran actual i d a d , esta última, en lo que se refiere a ese país. Además de su
J
í t
nte
in
7;- r r
¿r 'to !i c° t r ' toda
t
co
el
br
o f
e
en
d
'
ó n inglesa
~ e
C a ^
J o a o C o u l a r t Francisco J u l i a ;
R o b e r ^ C a m p ^ o ^
accesible; a quien no domma el portugués y que proporcionan
a
o
RUY
de
MAURO
E l Colegio
MARINI,
d e
México
R o b i n s o n R O J A S , E s t a d o s U n i d o s . .. e n B r a s i l , Santiago de
C h i l e , Prensa L a t i n o a m e r i c a n a , S. A . , 1965. 205 páginas.
A l contrario que a I r v i n g L . H o r o w i t z - c u y a obra, R e v o l u ¬
t i o n in B r a z i l , comentamos a n t e r i o r m e n t e — , R o b i n s o n Rojas
no escribe sobre e l Brasil revolucionario de G o u l a r t y Quadros,
sino sobre e l régimen policíaco-militar que se instaló en ese país,
el año pasado; y n o pretende, como e l p r i m e r o , hacer u n trabajo
L a , N o t i c i a s J e ÜUhna Hará; b demás, por lo que ha podido
a p u r a r u observar directamente, se refiere a las causas que cond u j e r o n a l a presente situación política.