Descargar

Transcripción

Descargar
PRONUNCIAMIENTO ALAIC ANTE LOS RECIENTES
SUCESOS ACAECIDOS EN BRASIL
Ante el rompimiento del orden democrático en Brasil, la Asociación
Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC), nuevamente
expresa su inconformidad por el papel que están desempeñando la mayoria de
los medios masivos de comunicación en estos procesos. Casos como los de
Venezuela, Paraguay, Bolivia, Argentina y ahora Brasil, preocupan a nuestra
Asociación, dedicada al análisis de esos medios, sus contenidos, las
organizaciones empresariales o gubernamentales de las cuales dependen y el
objetivo social que están llamados a cumplir.
En sus casi cuatro décadas de existencia, ALAIC ha tenido y tiene una
importante participación de investigadores y académicos brasileños interesados
en esclarecer la realidad mediática de su país, mediante sus investigaciones y
análisis. Para ellos y para el resto de los latinoamericanos que integran nuestra
Asociación, es preocupante que la creciente mediatización de las relaciones
sociales lleven, fatalmente, a la desinformación, y descontextualización de los
sucesos políticos que ocurren en países de la región.
El Directivo de ALAIC, que ha seguido de cerca los acontecimentos de Brasil,
identifica en tales procesos un importante accionar de los medios, que en lugar
de cumplir su misión informativa o de análisis de la realidad, se transforman en
actores sustantivos del rompimento del orden democrático. Consideramos que
esta toma de partido pone en riesgo libertades básicas como el derecho a la
libre expresión e información de todos los ciudadanos, así como las
posibilidades de defender otros derechos fundamentales a través del ejercicio
periodístico.
En este sentido, sugerimos no sólo mantener su ejercicio regular, sino también
fortalecer la actuación autónoma de los vehículos públicos de comunicación.
Para ello es fundamental respetar la actuación de los canales de participación
popular en la gestión y en el diálogo entre los medios y la sociedad. La creación
de vehículos públicos de comunicación y su permanencia, es relativamente
reciente en América Latina y constituye una condición fundamental para el
fortalecimiento de la democracia y la promoción de la diversidad.
Solicitamos, en síntesis, respetar las normas nacionales e internacionales que
son resguardo de las democracias, e insistimos en la necesidad de contar con
medios de comunicación apegados a la verdad y defensores de la misma,
capaces de informar a la población sobre las disputas políticas e informativas
nacionales, sin sujetarse a intereses partidarios, económicos o de otra índole.
PRONUNCIAMIENTO ALAIC DIANTE DOS RECENTES
FATOS ACONTECIDOS NO BRASIL
Diante do rompimento da ordem democrática no Brasil, a Associação LatinoAmericana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), mais uma vez manifesta o
seu desacordo com o papel desempenhado pela maioria dos veículos de
comunicação nesses processos. Casos como os ocorridos na Venezuela, Paraguai,
Bolívia, Argentina e agora no Brasil, trazem preocupação para nossa Associação,
entidade dedicada à análise da atuação dos meios de comunicação, seus conteúdos,
as organizações empresariais ou governamentais das quais dependem e o objetivo
social e são chamados a cumprir.
Em suas quase quatro décadas de existência, ALAIC teve e tem uma importante
participação de pesquisadores e acadêmicos brasileiros interessados em esclarecer
a realidade da mídia de seu país, por meio de pesquisas e análises. Para eles e para o
resto dos latino-americanos que compõem a nossa Associação, é preocupante que a
crescente mediatização das relações sociais levem, fatalmente, à desinformação, e
descontextualização dos acontecimentos políticos que ocorrem em países da região.
O Conselho Directivo de ALAIC, que tem seguido de perto os acontecimentos do
Brasil, identifica em tais processos uma atuação interessada de meios de
comunicação, que em vez de cumprir sua missão informativa ou de análise de
realidade se transformam em atores substantivos do rompimento da ordem
democrática. Consideramos que esta atitude ameaça as liberdades fundamentais,
como o direito à liberdade de expressão e de informação de todos os cidadãos, bem
como as possibilidades de defender outros direitos fundamentais por meio do
jornalismo.
Neste sentido, sugerimos providências no sentido de não só manter o exercício
regular, como fortalecer a atuação autônoma dos veículos públicos de comunicação.
Para isso, é fundamental respeitar mandatos de gestores e a atuação dos canais de
participação popular na gestão e no diálogo entre os meios e a sociedade. A criação e
a permanência no funcionamento de veículos públicos de comunicação são
relativamente recentes na América Latina e se colocam como condições
fundamentais para o fortalecimento da democracia e para a promoção da
diversidade.
Em síntese, solicitamos o respeito às normas nacionais e internacionais que são a
salvaguarda das democracias, e insistimos na necessidade de contar com meios de
comunicação ligados à verdade e defensores do mesma, capazes de informar à
população sobre as disputas políticas e informativas nacionais, sem se sujeitarem a
interesses partidários, econômicos ou de outra índole.
Delia Crovi, Presidenta
Gustavo Cimadevilla, Vice-presidente
Luz María Garay, Directora Administrativa
Gabriel Kaplún, Director Científico
Esmeralda Villegas, Directora de Comunicación
Fernando Oliveira Paulino, Director de Relaciones Internacional

Documentos relacionados

nota diante dos recentes fatos acontecidos no brasil

nota diante dos recentes fatos acontecidos no brasil Latino Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), mais uma vez manifesta o seu desacordo com o papel desempenhado pela maioria dos veículos de comunicação nesses processos. Casos como os o...

Más detalles