330 University of Texas at Austin Jan BAZANT: A concise history of

Transcripción

330 University of Texas at Austin Jan BAZANT: A concise history of
330
EXAMEN
D E LIBROS
los porque las excelentes fuentes a nuestra disposición nos
per-
miten establecer paradigmas.
E n conclusión, A n n a fundamenta en forma clara y vigorosa su
idea central de que el plan de Iguala fue la c u l m i n a c i ó n
de
ideas que
se
habían
hecho
públicas
desde
1808.
lógica
Esta
obra
hace que el lector deseche casi cualquier sospecha de que la independencia hubiera podido ser el
resultado de u n golpe
reaccio-
nario y deja bien sentado en cambio que fue la c u l m i n a c i ó n
de
deseos y demandas cada vez m á s crecientes por u n gobierno mexicano a u t ó n o m o . L a c o n t r i b u c i ó n m á s importante de esta obra es
el análisis tan profundo que presenta sobre
el papel que
como
dirigentes jugaron los virreyes y los miembros del cabildo de la
ciudad
de
México
frente
a las distintas
crisis,
señalando
cuáles
fueron sus debilidades y su fuerza. Sería muy deseable que el profesor
Anna
nos
iluminara
con u n
estudio
igualmente
sagaz
de
la d é c a d a posterior a la independencia.
Linda
University
ARNOLD
of Texas at Austin
J a n B A Z A N T : A concise history of México
— From
Hidalgo
to Cárdenas
— 1805-1940, C a m b r i d g e , C a m b r i d g e U n i v e r sity Press, 1977, 222 p p . , tablas estadísticas y cronología.
Escribir u n a historia general bien balanceada, amena y a l a
vez
erudita es
una
tarea
que
pocas
personas
pueden
realizar.
J a n Bazant nos ha entregado en A concise history of México u n a
obra que muestra estas cualidades y otras m á s . N o
sólo describe
los f e n ó m e n o s : nos explica el p o r q u é de los acontecimientos y la
r e l a c i ó n que muchas veces guardaban los actores principales entre
sí, facilitándonos de este modo el encajar los hechos dentro del
panorama histórico del país. Se fija el autor en los p e q u e ñ o s detalles que permiten apresar el ambiente de cada é p o c a y,
desde
luego, explica los grandes problemas a que se enfrentaron los mexicanos
imperios,
al
experimentar
varias
r e p ú b l i c a s federales,
guerras
centrales,
y
revueltas
dictatoriales,
nales y las otras modalidades políticas habidas entre
civiles,
dos
constitucio1805 y 1940.
T o m a como límites la primera fecha por ser el a ñ o en que se lleva
a cabo la consolidación de
los vales reales,
causa de malestar y
EXAMEN
no
pocos r e n c o r e s c o n t r a l a m e t r ó p o l i ,
entonces el período
La
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D E LIBROS
p r e s i d e n c i a l de
y la última
por
finalizar
Cárdenas.
síntesis q u e h a l o g r a d o B a z a n t a b a r c a v a r i o s temas q u e
se
d e s a r r o l l a n a l o largo d e l texto y le d a n u n sentido de c o n t i n u i dad.
P r o c u r a enfocar
tales de
la historia
su
e s t u d i o h a c i a los p r o b l e m a s
contemporánea
t i e r r a , l a preservación
de
fundamen-
México: la lucha por
la
d e p r i v i l e g i o s , e l ascenso s o c i a l . H a c e
uso
m u y a p r o p i a d o d e u n o s breves textos d e T u c í d i d e s y d e H e r o d o t o
c o m o epígrafes, y a q u e d e s c r i b e n p e r f e c t a m e n t e
capítulo.
zando
Están
fuera
de
l a idea, capítulo
contexto
desde
tras c a p í t u l o ,
de
e l m e o l l o de cada
luego,
que
pero
aun
van
refor-
los a ñ o s
más
d i f í c i l e s de l a v i d a m e x i c a n a n o h a n s i d o l o s ú n i c o s de su g é n e r o ,
q u e e l m i s m o t i p o d e s i t u a c i o n e s se h a p r e s e n t a d o
en el m u n d o
t a l vez m u c h a s veces. Así, s i n t e n e r q u e d e c i r l o e x p l í c i t a m e n t e e l
t e x t o , e l l e c t o r siente c ó m o M é x i c o p a r t i c i p a t a m b i é n de las exper i e n c i a s d e l a h i s t o r i a u n i v e r s a l . E l a u t o r se c u i d a además
de i n -
cluir
en
los factores
extranjeros
que
influyeron
c u r s o d e los a c o n t e c i m i e n t o s . H a c e
directamente
r e f e r e n c i a a hechos
el
paralelos
e n Francia, España, Inglaterra y Estados U n i d o s siempre q u e ayud a n a e x p l i c a r l o q u e sucedía e n M é x i c o .
E l lenguaje
tipo
en
de
d e l texto n o parece
información
que
contiene.
c o i n c i d i r exactamente
A
veces
el libro
con el
es l l e v a d o
u n t o n o c a s i n o v e l e s c o , s i b i e n su t a m a ñ o m i s m o e x i g e
l o s datos a p a r e z c a n m u y c o n c e n t r a d o s .
E s t o hace
que
difícil q u e
un
lector sin conocimientos previos d e l tema pueda asimilarlos. O t r o
p r o b l e m a i n h e r e n t e a c u a l q u i e r síntesis es l a i m p o s i b i l i d a d
plicar
a
fondo
las ideas
c i o n a q u e l o s progresistas,
anunciadas.
P o r ejemplo,
e n los p r i m e r o s a ñ o s
de ex-
Bazant men-
de
independen-
c i a , se l o c a l i z a b a n más b i e n e n las c a p i t a l e s d e p r o v i n c i a , l o q u e
viene a contradecir e l m i t o de
generan
el
autor
q u e las ideas más r e n o v a d o r a s
e n l a c a p i t a l d e l país. S i n p o d e r adentrarse
quiere
hacer
hincapié
en
de l a p r o v i n c i a y e n su acentuado
parte l a forma de
la independencia
se
e n e l tema,
intelectual
federalismo, lo que explica e n
g o b i e r n o escogido
tras e l fracaso
del
primer
imperioe
S i n e x a g e r a r m u c h o , p u e d e d e c i r s e q u e c a d a párrafo d e l
libro
es u n a c o n d e n s a c i ó n m o n o g r á f i c a , d e m a n e r a q u e estos r e s ú m e n e s
d e j a n a l l e c t o r c o n deseos d e a d e n t r a r s e e n e l m a t e r i a l —excelente
c u a l i d a d p a r a c u a l q u i e r l i b r o d e t e x t o . T a l vez sea éste u n o
de
los p r o p ó s i t o s d e u n a síntesis: a l d a r u n a visión g e n e r a l , debe, a l
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EXAMEN
mismo tiempo,
no
D E LIBROS
picar la curiosidad del lector,
ha comido a satisfacción
dejarle sentir
(en este caso leído a
que
satisfacción),
para que recurra a los trabajos que fundamentan la obra. Para
los iniciados, el libro tiene interés por el sentido que da a la historia general del país. E l neófito lo puede encontrar informativo
aunque algo confuso, no por la manera en que está escrito,
sino,
como ya dijimos, por la cantidad de datos que aporta y por la
época
tan
complicada que estudia. D e hecho el texto se centra
e n los cambios políticos, de los cuales hay demasiados
en el si-
glo XIX, y pierde u n poco de vista el objeto que expresa
en el
p r ó l o g o : historiar los hechos en torno a la posesión de l a tierra
y a las prerrogativas sociales que esta posesión brindaba.
U n a síntesis refleja necesariamente
el autor a cada acontecimiento.
la importancia que
T i e n e que ejercer u n
asigna
continuo
juicio de valores en la selección de material. Esto le lleva a apuntar datos que pueden ser malinterpretados. E l autor no ve en 3a
p é r d i d a de Texas, Nuevo M é x i c o y California u n golpe a la econ o m í a de la república, como estrictamente
hablando no lo
fue,
y da la impresión de que el ú n i c o d a ñ o grave fue al orgullo de
los mexicanos. Si la pérdida de estas provincias en sí no se resint i ó e c o n ó m i c a m e n t e , el hecho
encubre el enorme
costo material
y político de tratar de conservarlas. Aparte de la destrucción física de caminos, edificios
y cosechas provocada por la invasión,
m á s las muertes y enfermedades
habidas entre ejército, guerrille-
ros y p o b l a c i ó n civil, hay que recordar todos los servicios públicos
que dejaron de funcionar, por ejemplo, las escuelas que cerraron
al ser transferidos sus fondos al esfuerzo bélico. T a m b i é n hay que
contar la riqueza que no se g e n e r ó durante el período. Indudablemente
el costo e c o n ó m i c o de la p é r d i d a sí fue muy
costo que el texto no subraya lo
Hay
otro
punto
discutible
en
elevado,
suficiente.
el
capítulo
"Troubled
1821-1855", título por lo demás muy bien escogido.
years,
Bazant consi-
dera que Santa A n n a v e n d i ó la Mesilla para financiar la pompa
y ceremonia que tanto le llamaba la a t e n c i ó n
(p. 61). H a y claras
pruebas documentales, estudiadas por Alberto M a r í a Garreño, por
ejemplo, que demuestran la tremenda presión que ejerció Gadsden
sobre Santa A n n a y su ministro M a n u e l Diez de Bonilla hasta
amenazar con una nueva guerra si no accedía su serenísima alteza.
Este personaje todavía misterioso parece haber soltado la Mesilla
para poder salvar los estados del norte y el istmo de Tehuante-
EXAMEN
pee.
Según
me
comunicó
el
333
D E LIBROS
autor,
tiene
pensado
modificar
su
d e s c r i p c i ó n de la venta de la Mesilla para la siguiente e d i c i ó n del
libro.
Por
fortuna, los
trabajos monográficos
sobre el
siglo XIX se
vuelven m á s abundantes cada día. U n o de los temas que se trabajan ahora es el de la educación,
algunas nociones generalmente
tema que p e r m i t i r á revaluar
aceptadas
acerca de la instrucción
p ú b l i c a . E l profesor Bazant considera que u n a de las mejores contribuciones del ministro J o s é Vasconcelos fue establecer
la educa-
c i ó n primaria rural. Esta noticia, incluida al hablar de las reformas
sociales de
1920-1940,
da la impresión
de
que
Vasconcelos
e n c o n t r ó u n campo virgen para sus muy meritorias labores. Bazant
menciona que J u á r e z estableció las bases modernas para la educ a c i ó n y que Porfirio Díaz a g r a n d ó , sobre todo en áreas urbanas,
lo hecho por J u á r e z . L o s datos obtenidos recientemente
vos
mexicanos
indican que,
n ú m e r o de escuelas en
por lo
de archi-
menos a nivel primario,
toda la r e p ú b l i c a
aumentó
el
notablemente
después de la independencia, y que dio otro salto en 1843 cuando
l a C o m p a ñ í a Lancasteriana se hizo cargo de la D i r e c c i ó n General
de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a bajo el r é g i m e n centralista de Santa A r m a
e n 1843. E l resultado fue la c r e a c i ó n de innumerables escuelas, n o
sólo en áreas urbanas, o sea en las principales ciudades del país,
sino también
en infinidad de poblados mucho m á s modestos.
Es
difícil decir si J u á r e z estableció el sistema sobre bases modernas,
pues de hecho l a i n n o v a c i ó n m á s importante h a b í a sido la enseñ a n z a mutua.
El
terreno es todavía m á s firme para sugerir la
modificación
de otra frase de Bazant: "Las áreas rurales fueron cubiertas por
escuelas parroquiales dirigidas por el clero y por escuelas localizadas en las haciendas, mantenidas por los terratenientes"
(p.
162).
Las estadísticas indican que, después de la independencia, el tipo
de
escuela m á s numeroso
era
el municipal, regido y
mantenido
p o r las autoridades civiles. Desde luego que el p á r r o c o nunca d e j ó
de
ser u n a figura primordial,
ayuntamientos
sostenían
pero parece que los municipios
la m a y o r í a .
jadas por el clero existían,
Aquellas costeadas o
pero en menor
mos a la e d u c a c i ó n primaria). N o
podían
número
y
mane-
(nos referi-
ser muchos los
terra-
tenientes preocupados por la alfabetización de sus peones, y realmente dudo que
hayan subsidiado
de
pública.
la e d u c a c i ó n
Donde
nunca u n a parte
Bazant da en
importante
el clavo
es
en
334
EXAMEN
cuanto
D E LIBROS
a la insuficiencia de estas escuelas. E n el mejor de
casos podemos
su población
contar cientos
se m e d í a
de escuelas en la república,
por millones,
alrededor de ocho,
los
pero
dando
como resultado el índice de analfabetos de u n setenta por ciento
en 1910,
como apunta el autor.
A l final del libro se incluyen cifras de índices de crecimiento
de
la población,
presidenciales,
de hectáreas distribuidas en
del n ú m e r o de beneficiados
escuelas, circulante, créditos bancarios,
ras,
producción
de
distintos
del seguro
de
carga ferroviaria, carrete-
hierro, fuerza eléctrica,
metales,
el estudiante
petróleo
cosechas. Y , de especial
interés para
hay u n a cronología
los principales acontecimientos
de
períodos
social,
y
universitario,
políticos.
Las notas han sido elaboradas con lo mejor que se ha escrito sobre
la historia de M é x i c o , de manera que hacen las veces de una bibliografía.
Quisiera mencionar brevemente una reseña ya publicada sobre
el libro en
cuestión.
Anna
Macías
encuentra e x t r a ñ o
llamar a
Porfirio Díaz buen y eficaz patriota. E l profesor Bazant tiene u n
sólido
fundamento
para hacer resaltar esta virtud del dictador.
A l estudiar su política exterior, uno ve la habilidad con que el
general esquivaba las exigencias de Washington sobre la frontera,
en la b a h í a de Magdalena, o hasta en
curaba balancear con capitales
mayor provecho para M é x i c o ,
europeos.
las inversiones, que proSu interés era sacar el
aunque para él llegó
a
definirse
como u n reducido grupo de partidarios. T i l d a r a Bazant de ingenuo
al desechar motivos
de sed de
poder y de dinero en
las
actuaciones de Madero y de Carranza es tal vez olvidar la encumbrada posición social y económica, sobre todo
de Madero, antes
del conflicto. Los dos cambiaron una vida c ó m o d a y
desahogada
por las angustias y sobresaltos de la política, y los dos perdieron
l a vida al hacerlo.
A concise history of México
ya empieza a usarse en Estados
Unidos y en G r a n B r e t a ñ a dentro de los cursos de historia de
M é x i c o y esperamos
texto
se
incrementen,
que
en
tanto
los cursos como el
beneficio
de
una mayor
hacia u n pueblo de trayectoria distinta a la
uso
de este
comprensión
anglosajona.
Ojalá
t a m b i é n que el autor nos entregara una versión en español, que
t e n d r í a u n círculo de lectores todavía más amplio.
A n n e STAPLES
El Colegio
de
México

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