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- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 21 a 23.05.2016 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Sumário AGÊNCIA BRASIL ............................................................................................. 3 Internacional .......................................................................................................... 3 Serra faz primeira visita oficial à Argentina ......................................................................... 3 Instituições financeiras estimam inflação de 7,04% neste ano ............................................. 4 CORREIO BRAZILIENSE – ................................................................................. 5 Brasil discute Olimpíadas e combate ao Aedes na Assembleia Mundial da Saúde .................. 5 Bayer propõe 62 bilhões de dólares para assumir controle da Monsanto .............................. 7 FOLHA DE S.P. ................................................................................................. 8 Mercado ................................................................................................................ 8 Indicadores do mercado brasileiro se reaproximam dos de emergentes ............................... 8 O ESTADO DE S. PAULO ................................................................................. 10 Maduro diz que a Venezuela está preparada para invasão ou golpe ....................................10 Investigações sobre Macri e Cristina alteram xadrez político argentino ................................11 O GLOBO ....................................................................................................... 14 Mundo ................................................................................................................. 14 Keiko Fujimori abre vantagem sobre ex-ministro em disputa no Peru ..................................14 Economia ............................................................................................................. 15 Cenário político faz Bolsa cair 1,76%; dólar sobe a R$ 3,563 ..............................................15 PÁGINA12 ...................................................................................................... 16 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Opinión................................................................................................................ 16 La voz de los pueblos en el Mercosur ................................................................................16 ABC ............................................................................................................... 18 Nacionales ........................................................................................................... 18 Venezolano pide cláusula democrática contra Maduro ........................................................18 EL PAIS ......................................................................................................... 18 Opinión................................................................................................................ 18 No temer al MACRI mercado ............................................................................................19 Negócios .............................................................................................................. 21 Nuevo acercamiento entre la Alianza del Pacífico y el Mercosur ..........................................21 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil AGÊNCIA BRASIL www.agenciabrasil.ebc.com.br Internacional Serra faz primeira visita oficial à Argentina 23/05/2016 06h39 - Buenos Aires Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil Quatro dias depois de ter assumido o cargo de ministro das Relações Exteriores, José Serra embarcou nesse domingo (22) para Buenos Aires. No discurso de posse, ele prometeu fortalecer a parceria com a Argentina, principal sócio brasileiro no Mercosul – o Mercado Comum do Sul, integrado também pelo Paraguai, o Uruguai e a Venezuela. Segundo a consultora argentina Abeceb, nos últimos quatro anos a recessão provocou retração de 42% no comércio bilateral, que caiu de US$ 39,6 bilhões, em 2011, para US$ 23 bilhões em 2015. Nesta segunda-feira (23), Serra vai se encontrar com o presidente argentino, Mauricio Macri, que tomou posse há cinco meses, depois de 12 anos de governos kirchneristas: Nestor Kirchner foi presidente de 2003 a 2007, e a mulher e sucessora dele, Cristina Kirchner, concluiu o segundo mandato em dezembro de 2015. Ele terá também encontros com a ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra - que na semana passada lançou candidatura à Secretaria-Geral da ONU - e com o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay. No discurso de posse, Serra disse que uma das prioridades em curto prazo será a intensificação das relações com a Argentina, com a qual o Brasil passou a “compartilhar referências semelhantes para a reorganização da política e da economia”, renovar o Mercosul “para corrigir o que precisa ser corrigido” e “construir pontes com a Aliança do Pacífico”, integrada pelo Chile, a Colômbia, Costa Rica, o México e o Peru. A primeira visita oficial de Serra a um país estrangeiro tem também um motivo político: assegurar ao principal parceiro do Brasil que o governo do presidente interino Michel Temer é legítimo e que o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff é constitucional. Ontem (22) à noite, manifestantes brasileiros em Buenos Aires esperavam o ministro na porta da Embaixada do Brasil, para protestar contra o que consideram “golpe”. Eles prometeram continuar protestando durante toda a estadia de Serra na Argentina. Um dos temas mais polêmicos mencionados por Serra é a flexibilização do Mercosul, para permitir aos membros negociar acordos bilaterais com terceiros países. A ideia inicial dos criadores do bloco regional era seguir o modelo da União Europeia (UE), que tem um mercado sem fronteiras entre Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 28 países, uma mesma moeda (o euro) adotada por 19 de seus membros e uma política externa e econômica comum. Desde a sua criação, há 25 anos, o Mercosul teve altos e baixos: em momentos de crise, seus integrantes voltavam a erguer barreiras comerciais para proteger seus mercados domésticos. Recentemente, o bloco regional também vive um momento político difícil. Durante a campanha e depois da posse, o presidente Mauricio Macri criticou abertamente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pela crise econômica e pela prisão de líderes oposicionistas que, na sua opinião, constitui violação dos direitos humanos. A antecessora de Macri, Cristina Kirchner, tinha uma relação estreita com o governo venezuelano, que ajudou a Argentina após a crise de 2001, concedendo empréstimos ao país que – por ter decretado moratória da dívida externa – não tinha acesso ao mercado financeiro internacional. Mas, com a queda dos preços das commodities, que moveram a economia regional na última década, a situação mudou. A queda do preço do petróleo (principal produto de exportação da Venezuela) contribuiu para a grave crise vivida hoje pelo país, que enfrenta inflação anual de 700%, desabastecimento e falta de energia. Em dezembro, a oposição conquistou ampla maioria no Congresso – a primeira vitória em 17 anos de governos socialistas, inaugurados pelo ex-presidente Hugo Chávez. A Venezuela foi o único país do Mercosul a chamar de “golpe” o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. O Uruguai também fez ressalvas ao processo de julgamento político, mas de forma mais discreta. Mal assumiu o Ministério das Relações Exteriores, Jose Serra rebateu as críticas de Maduro – e também as dos governos da Bolívia, do Equador, de Cuba, da Nicarágua e de El Salvador. Em outra nota, o Itamaraty repudiou as declarações do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) , Ernesto Samper, que no dia do afastamento de Dilma Rousseff advertiu para o risco de “ruptura democrática” no Brasil. Segundo o analista político argentino Jorge Castro, a visita de Serra é uma demonstração de que o Brasil “está adotando uma posição ofensiva para multiplicar os investimentos” numa economia em recessão. “Para poder voltar a crescer e se recuperar, o Brasil precisa exportar mais. Mas, para fazer isso, terá que abrir seu mercado às importações”, disse. Na opinião de Castro, Temer e Macri têm visão parecida de como conduzir as economias da região nesta nova fase. “Não se trata de acabar com o Mercosul, mas de aprofundá-lo e, ao mesmo tempo, buscar novas formas para negociar acordos bilaterais”, concluiu. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-05/serra-faz-primeira- visita-oficial-argentina Instituições financeiras estimam inflação de 7,04% neste ano 23/05/2016 - 09h19 – Brasília Kelly Oliveira Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano foi ajustada 7% para 7,04%. Para 2017, a projeção foi mantida em 5,5%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) com instituições financeiras. As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, passou de 13% para 12,75% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa passou de 11,50% para 11,38% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,88% para 3,83%. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%. Fonte: http://radioagencianacional.ebc.com.br/economia/audio/2016-05/instituicoes- financeiras-estimam-inflacao-de-704-neste-ano CORREIO BRAZILIENSE – www.correiobraziliense.com.br Brasil discute Olimpíadas e combate ao Aedes na Assembleia Mundial da Saúde O evento, este ano, tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável %u2013 pactuada em 2015 em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. 23/05/2016 09:18 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 A 69ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde começa nesta segunda-feira (23/5) em Genebra, na Suíça. Considerado pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma espécie de encontro supremo na tomada de decisões sobre a saúde global, o evento segue até o próximo sábado (28/5) e deve reunir delegações de todos os 194 países-membros, inclusive do Brasil. A tarefa principal da assembleia, segundo a OMS, é definir as políticas gerais da organização, supervisionar políticas financeiras voltadas para a saúde e nomear o diretor-geral da entidade, além de revisar e aprovar uma programação de orçamento. O encontro é realizado todos os anos na sede da organização, localizada no centro da cidade suíça. O evento, este ano, tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável – pactuada em 2015 em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Também serão tratados assuntos como obesidade infantil, aleitamento materno, doenças transmissíveis, resistência microbiana a antibióticos e emergências em saúde, em especial a epidemia de Zika e microcefalia. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da assembleia já a partir de amanhã. Por meio de nota, a pasta informou que uma das prioridades do Brasil no encontro será tranquilizar as demais nações quanto às medidas de segurança na área da saúde a serem adotadas durante os Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio de Janeiro. “Vou dizer que os turistas e atletas podem vir ao Brasil, que as condições propostas quando nos candidatamos para receber as Olimpíadas estarão garantidas”, disse Barros na última terça-feira (17), ao afirmar que o presidente interino Michel Temer convocou reunião ministerial para que cada ministério tome as providências necessárias para a melhor condução do evento esportivo. O mosquito Aedes aegypti, de acordo com o comunicado, também será prioridade nos diálogos estabelecidos pelo Brasil durante o evento em Genebra. O objetivo, segundo o ministério, é buscar experiências exitosas no combate ao vetor, de modo a avaliar alternativas para o caso brasileiro, com foco em novas tecnologias. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil- economia/63,65,63,12/2016/05/23/internas_polbraeco,533078/brasil-discute-olimpiadas-ecombate-ao-aedes-na-assembleia-mundial-da.shtml Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Bayer propõe 62 bilhões de dólares para assumir controle da Monsanto A empresa alemã explicou que a proposta representa um aumento de 37% em comparação à cotação do título da Monsanto na véspera da oferta, em 9 de maio 23/05/2016 06:40 - France Presse Berlim, Alemanha - O grupo alemão Bayer revelou nesta segunda-feira uma oferta de 62 bilhões de dólares (55 bilhões de euros) para assumir o controle da produtora americana de grãos transgênicos Monsanto, uma operação que criaria a líder mundial do setor de pesticidas e adubos. "A Bayer fez uma oferta em dinheiro por todas as ações da Monsanto a 122 dólares por ação, por 62 bilhões de de dólares", anunciou o grupo químicofarmacêutico germânico. A Bayer, fabricante dos criticados pesticidas chamados de "assassinos de abelhas", havia anunciado na quinta-feira, sem revelar detalhes, que estava em contato com a Monsanto, fabricante de glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup usado em muitos de seus grãos transgênicos. A empresa alemã explicou que a proposta representa um aumento de 37% em comparação à cotação do título da Monsanto na véspera da oferta, em 9 de maio, apesar de o grupo com sede em Saint-Louis ter registrado desde então uma valorização importante graças aos boatos sobre os contatos de fusão/aquisição. A operação permitirá "criar uma empresa líder no setor da agricultura, com capacidades excepcionais de inovação, em benefício dos agricultores, de nossos funcionários e das comunidades onde estamos presentes", afirmou o presidente da Bayer, Werner Baumann, que assumiu o comando do grupo em 1º de maio. A Bayer espera obter com a operação uma economia de 1,5 bilhão em três anos e registrar um aumento do lucro de 5% no primeiro ano e de pelo menos 10% nos seguintes. O setor agroquímico da Bayer registrou queda nas vendas nos últimos meses. A Monsanto também sofre uma queda nas vendas das sementes transgênicas. Ao mesmo tempo, a empresa foi afetada na Europa pela polêmica sobre o glifosato, um produto criticado pelas organizações ecológicas. O Greenpeace organizou no fim de semana protestos em vários países para exigir a proibição dos pesticidas e dos organismos geneticamente modificados (OGM). A fusão Bayer-Monsanto confirmaria a consolidação Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 do movimento no setor, com a fusão em curso entre as americanas Dow Chemical e DuPont, assim como a do grupo suíço Syngenta com a chinesa ChemChina. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/05/23/internas_economia,53304 9/bayer-propoe-62-bilhoes-de-dolares-para-assumir-controle-da-monsanto.shtml FOLHA DE S.P. www1.folha.uol.com.br Mercado Indicadores do mercado brasileiro se reaproximam dos de emergentes EULINA OLIVEIRA, DE SÃO PAULO 23/05/2016 02h00 Com o agravamento da recessão e da crise política, o mercado financeiro do Brasil passou boa parte do último ano e meio com desempenho pior em relação aos pares emergentes. A partir do aumento das apostas de impeachment de Dilma Rousseff, no início de março, o movimento começou a se reverter. Descolado dos demais mercados em vários pregões, o Ibovespa e o real tiveram as maiores altas globais, e a percepção de risco do país caiu. A euforia contribuiu para que, aos poucos, a "curva" do Brasil começasse a se reaproximar dos emergentes. CONVERGÊNCIA Após turbulência, indicadores mostram que Brasil volta a ficar mais perto dos emergentes Agora, passada a fase que culminou no afastamento de Dilma, analistas acreditam que o mercado doméstico só vai "colar" de vez nos demais se o governo do presidente interino, Michel Temer, tomar rapidamente medidas para a retomada efetiva da economia. Os sinais mais fortes de perda de fôlego da economia começaram a aparecer após o segundo turno da eleição presidencial de 2014. As preocupações em relação às contas públicas aumentavam, e a Operação Lava Jato atingia políticos e empreiteiras. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo, começou a piorar em dezembro de 2014, quando se discutia o ajuste fiscal. A partir de março deste ano, o índice voltou a se aproximar dos emergentes, registrando no último dia 12 a menor diferença (5,94 pontos) desde 22 de janeiro de 2015 (4,55 pontos). Isso coincidiu exatamente com o início do governo interino de Temer. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 O CDS (credit default swap), espécie de seguro contra calote, começou a piorar em março de 2015, mês de protestos contra Dilma. O maior patamar do CDS –e o maior distanciamento dos emergentes– ocorreu em 28 de setembro de 2015. A comparação é feita entre o CDS do país e o de um bloco de 14 emergentes, que inclui o próprio Brasil. No início daquele mês, a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirara o selo de bom pagador do país. Também em setembro, no dia 22, em meio a dúvidas sobre as medidas fiscais e temores de crise global, o dólar fechou acima de R$ 4 pela primeira vez na história. A diferença do real em relação às outras moedas foi ampliada em 21 de janeiro, quando o dólar atingiu R$ 4,16. Desde então, esses ativos se recuperaram, embora o movimento tenha se revertido parcialmente nos últimos dias, com o temor de aumento de juros nos EUA. Na última semana, a diferença entre a percepção de risco medida pelo CDS do Brasil e da média dos emergentes estacionou no nível do início de setembro de 2015. O dólar comercial chegou a cair para R$ 3,44, no dia 11. Desde então, subiu, mas se manteve bem abaixo de R$ 4. Na sextafeira (20), fechou cotado a R$ 3,51. CENÁRIO EXTERNO Apesar da euforia dos mercados, os primeiros dias do governo interino de Michel Temer, foram marcados pela queda da Bolsa e pela alta do dólar e da percepção de risco. O principal índice da Bolsa paulista recuou 5,8% do dia 12, início do governo Temer, até sexta (20). O dólar à vista subiu 2,18% no período, e o CDS (credit default swap) do Brasil, indicador da percepção de risco, avançou 5,71% O motivo foi o crescimento das expectativas de alta dos juros americanos no próximo mês, que provocou uma corrida para o dólar e reduziu o fluxo de investimentos para os emergentes. No Brasil, a nova equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi bem recebida, mas isso não foi suficiente para manter o mercado em alta. Os investidores esperavam o anúncio de alguma medida no início da semana, o que não aconteceu", diz o analista Alexandre Soares, da BGC Liquidez. MEDIDAS Para acalmar o mercado, Temer deverá anunciar nesta terça (24) medidas para melhorar as contas públicas nesta semana. Alvaro Bandeira, economistachefe da Modalmais, explica que a perspectiva de alta dos juros nos EUA mascarou as preocupações de investidores em relação às medidas que serão tomadas pelo governo. Para o economista, a falta de um diagnóstico para os problemas econômicos do país adiciona volatilidade ao mercado. Bandeira ressalta que os investidores estão pessimistas no curto prazo e levemente otimistas no médio e longo prazos. "Tanto que, neste mês de maio, os investidores estrangeiros já retiraram R$ 1,3 bilhão da Bovespa." Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 "Essas medidas do governo são um grande ponto de interrogação, pois ainda não se sabe o que será feito, nem como e quando", avalia Roberto Indech, analista da corretora Rico. "Também não se sabe se as reformas em discussão, como a da Previdência, terão sustentação política para passar no Congresso." Indech diz que alguns fatores determinarão o desempenho dos mercados emergentes nos próximos meses. Um deles é o rumo dos juros nos EUA. Outro fator é o rumo da economia chinesa. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/05/1774022-indicadores-do-mercado- brasileiro-se-reaproximam-dos-de-emergentes.shtml O ESTADO DE S. PAULO www.estadao.com.br Maduro diz que a Venezuela está preparada para invasão ou golpe O ESTADO DE S. PAULO; 22 Maio 2016 | 20h 03 No último dia de exercícios militares, líder afirma que pediu uma estratégia de combate à ‘guerra não convencional’ CARACAS O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou neste domingo, 22, que o país está preparado em caso de uma possível invasão ou tentativa de golpe. “Creio que estamos mais preparados do que jamais estivemos”, disse no Estado de Vargas, no último dos dois dias de exercícios militares. Maduro ainda declarou que o governo está preparado contra “processos internos de comoção e desestabilização”. O presidente venezuelano também pediu ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, a adoção de uma estratégia de combate à “guerra não convencional” da qual diz que tem sido vítima. Ele destacou que a “guerra econômica” promovida pela oposição é uma tentativa de criar uma “confrontação interna”, mas não tem sido bem sucedida porque o governo “protege o povo”. Maduro disse que os EUA sonham em dividir as Forças Armadas “chavistas” da Venezuela, mas afirmou que seu governo conta com o apoio dos militares. As declarações foram feitas dias após Maduro decretar estado de exceção e emergência econômica que daria ao governo poder suficiente para fazer frente a um suposto golpe. Em entrevista publicada no sábado pelo jornal espanhol El País, o líder opositor Henrique Capriles disse que solução para a crise da Venezuela é uma eleição, mas Maduro “prefere um golpe de Estado à realização de um referendo revogatório”. Ele acrescentou que a oposição não quer um golpe, mas advertiu que as medidas inconstitucionais adotadas por Maduro podem levar a um Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 levante militar. Capriles declarou que caso a situação saia do controle, as Forças Armadas vão preferir dizer a Maduro que saia do caminho em vez de matar o povo. Maduro e a oposição estão em rota de colisão em razão da proposta de referendo para pôr fim a seu mandato. As autoridades dizem que a votação não ocorrerá este ano, mas a oposição defende que o presidente impopular deve sair para evitar que a recessão econômica se agrave ainda mais. Alguns opositores acreditam que certos setores militares poderiam pressionar o exmotorista de ônibus e exsindicalista a permitir a votação. A cúpula das Forças Armadas, no entanto, elogia o líder morto Hugo Chávez, assim como Maduro, que não possui formação militar. Segundo levantamento recente, quase 70% dos venezuelanos querem que Maduro deixe a presidência neste ano, desejo intensificado pela deterioração das condições de vida, que atingiu níveis assustadores. A economia venezuelana vive a pior recessão em todo o mundo. Em toda a Venezuela, pequenas manifestações vêm ocorrendo diariamente. Nas redes sociais, proliferam vídeos que mostram pessoas saqueando supermercados e brigando entre si. Com a criminalidade fora de controle, o linchamento de pequenos infratores está se tornando mais comum. /REUTERS e EFE Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,maduro-diz-que-a-venezuela-esta- preparada-para-invasao-ou-golpe,1871876 Investigações sobre Macri e Cristina alteram xadrez político argentino RODRIGO CAVALHEIRO, CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES - O ESTADO DE S. PAULO 22 Maio 21 Maio 2016 | 17h 39 Com ações judiciais contra expresidente e participação do atual líder em offshores do Panamá, jogo da eleição para o Legislativo da Argentina no próximo ano fica mais complexo Cinco meses após a eleição que levou Mauricio Macri à Casa Rosada, o cidadão argentino interessado no rumo político do país passou a acompanhar as notícias do Judiciário. A transição acelerou processos contra Cristina Kirchner por lavagem de dinheiro, falsificação, fraude financeira e até um que contesta sua formação. Macri tem uma incômoda pendência: explicar seu nome na sociedade de empresas em paraísos fiscais. Embora seja impossível equiparar a situação de ambos em volume de ações judiciais e dinheiro investigado – em oito anos no poder, Cristina e líderes kirchneristas acumularam centenas de casos –, há um paralelismo político. Seus argumentos de defesa são repetidos pela militância em uma espécie de terceiro turno da eleição de novembro. Macri venceu então o candidato de Cristina, Daniel Scioli, por 51,3% a 48,6%. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 O rumo das investigações determinará a imagem com que os dois principais líderes políticos do país chegarão à renovação do Parlamento em 2017. Se nenhuma das apurações ameaçar sua liberdade, é provável que Cristina dispute o mandato de senadora. “A questão judicial prejudica sua popularidade, mas não tanto quanto muitos supõem. Ela se mantém com 40% de aprovação”, diz o sociólogo e consultor Ricardo Rouvier. Convocada a depor em Buenos Aires no dia 13 de abril pelo caso que investiga a venda de dólares a preço mais baixo que o do mercado, no fim do seu mandato, a expresidente transformou o tribunal em palco de comício. Ela reeditou os discursos de mais de uma hora e mobilizou militantes da região metropolitana de Buenos Aires. Ela ainda é a chefe em seu espaço político. Ao forçar uma exposição política após ser chamada pela Justiça, por um lado mostra que tem seguidores. Por outro, desafia as causas judiciais que tendem a desprestigiála e, talvez, colocála na prisão. Seus seguidores veem a ação da Justiça como uma agressão a ela e a sua gestão”, avalia Rouvier. O desempenho kirchnerista na eleição parlamentar, que desenhará o cenário para a presidencial de 2019, será definido pelo sucesso do governo Macri na metade de seu mandato. O presidente tem testado sua alta aprovação – entre 50% e 60% – com uma série de medidas impopulares. Ao desvalorizar o peso em 30%, pressionou a inflação, que foi a 39% no acumulado dos últimos 12 meses. Também cortou subsídios em serviços públicos, o que aumentou contas de água, luz e gás em até 10 vezes. Tais riscos eram calculados, mas a repercussão da aparição de seu nome como sócio de offshores, duas delas citadas na divulgação de dados dos Panamá Papers, pegou o governo desprevenido. O jornalista Jorge Lanata comandou as principais investigações contra o governo de Cristina, em um período em que o Judiciário sofria intimidações do kirchnerismo. A base do inquérito que levou à prisão do empreiteiro kirchnerista Lázaro Báez por sonegação e lavagem de dinheiro veio de seu programa, que mostrou que Báez venceu mais de 80% das licitações no período. Lanata considera que a reação de Macri à denúncia contra ele deu argumentos a kirchneristas para colocar ele e Cristina “no mesmo saco”. “No governo, sabiam dos Panamá Papers dez dias antes da divulgação oficial. E só avisaram Macri no dia. É uma loucura. Quando perguntamos por que, nos respondem ‘achamos que não teria tanto impacto’”, disse Lanata, que acusa o macrismo de ter Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 pressionado jornais para não publicar a denúncia na capa. “Para o kirchnerismo residual, a empresa offshore de Macri torna Cristina inocente”, ponderou o jornalista. Para Lembrar A investigação da morte do promotor Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na cabeça em 18 de janeiro de 2015, teve episódios insólitos. A promotora Viviana Fein, que comandou a apuração até dezembro, chegou a lamentar que não houvesse pólvora na mão de Nisman, indício de que ela “torcia” pela tese do suicídio. Quatro dias antes de sua morte, Nisman havia acusado Cristina Kirchner de proteger, em troca de vantagens comerciais, iranianos suspeitos de um atentado contra uma associação judaica de Buenos Aires em 1994. A chegada de Macri ao poder coincidiu com uma mudança no ritmo do inquérito. O comando da investigação primeiro saiu das mãos de Viviana e logo passou à esfera federal. Na quintafeira, após meses de afastamento do caso, a promotora disse acreditar em suicídio induzido, pelo número de ligações entre espiões e integrantes do Exército horas antes de o cadáver ser encontrado. CASOS: Dólar futuro Cristina Kirchner voltou à política com um comício diante do tribunal a que foi chamada a depor pelo juiz Claudio Bonadio, em abril, pela venda de dólares no mercado futuro no fim de seu mandato. Para o magistrado, ela ordenou uma operação na qual o país perdeu R$ 18 bilhões ao negociar a divisa pelo preço oficial quando o valor de mercado para entrega este ano era 42% maior. O kirchnerismo respondeu com uma ação contra o Bonadio, alegando que o rombo ocorreu porque Macri consumou a desvalorização do peso e governistas lucraram com isso. Rota do dinheiro K Cristina foi denunciada pelo promotor Guillermo Marijuan, no dia 9 de abril, após uma delação de Leonardo Fariña, assessor financeiro do empreiteiro Lázaro Báez que descreveu uma operação para lavar dinheiro na financeira apelidada de “Rosadita”. Báez, que chegou a ganhar 80% das licitações na Província de Santa Cruz, berço dos Kirchners, tornouse um dos maiores empresários do país. Preso em 6 de abril, ele negou as acusações que comprometeriam Cristina Hotesur Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 Cristina é investigada por indícios de lavagem e dinheiro. Quartos de hotéis de sua família em El Calafate, na Patagônia, foram alugados durante dois anos por 10 milhões de pesos (R$ 2,4 milhões) pelo empreiteiro Lázaro Báez, sem ocupação real. Segundo a deputada Margarita Stolbizer, autora da denúncia, a causa está ligada ao dinheiro da “Rosadita”. Los Sauces Los Sauces é uma das sociedades dos Kirchners com operações imobiliárias da Austral, empresa de Báez. A declaração da Los Sauces ao Fisco não condiz com sua estrutura. Stolbizer apresentou denúncia por falsificação de documentos públicos. Panamá Papers Em 3 de abril, foi divulgada a participação de Mauricio Macri na diretoria de uma offshore nas Bahamas, a Fleg Trading, que existiu entre 1998 e 2009 e tinha seu pai, Francisco Macri, na presidência. O presidente argentino disse que não declarou sua participação na companhia porque nunca foi remunerado e o fim para o qual a empresa foi criada, formar uma rede de postos de cobrança no Brasil, não foi concretizado. Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,investigacoes-sobre-macri-e- cristina-alteram-xadrez-politico-argentino,1871587 O GLOBO www.oglobo.com.br Mundo Keiko Fujimori abre vantagem sobre ex-ministro em disputa no Peru Segundo turno da eleição presidencial ocorrerá em meio a acusações de corrupção O Globo - 22/05/2016 22:51 PERU - A candidata Keiko Fujimori, favorita no primeiro turno e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, abriu vantagem na briga pelo desempate na eleição presidencial peruana. Na mais recente pesquisa da Ipsos, a ex-primeira-dama teve 46,1%, contra 41,6% do economista Pedro Pablo Kuczynski, ex-ministro no governo de Alejandro Toledo. Após uma sequência de sondagens indicando empate técnico para o segundo turno, esta é a primeira ocasião em que Keiko se distancia do rival. Outros 12,3% apontam que anularão seu voto. O levantamento tem margem de erro de 2,3 pontos. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 Filha de um ex-presidente preso por corrupção e crimes de lesa-Humanidade contra guerrilheiros do grupo Sendero Luminoso, Keiko segue a tradição política do pai no fujimorismo, um sistema populista de centro-direita que privilegia o livre mercado. Muito criticada por todos os rivais na disputa, ela viu Kuczynski crescer na disputa com a inabilitação de outros candidatos. Keiko negou na segunda-feira passado que ela ou seu partido estejam envolvidos em lavagem de dinheiro. A declaração veio após a imprensa peruana sugerir que autoridades americanas investigavam a sua campanha presidencial de 2011. Segundo a imprensa local, os Estados Unidos investigam se Joaquin Ramirez, deputado e secretário-geral do partido das Forças Populares, teria lavado US$ 15 milhões em favor de Keiko. A suspeita se basearia em um áudio gravado em 2013 com declarações de Ramirez sobre a campanha de 2011, em que Keiko acabou derrotada. Ramirez, um empresário com negócios nas áreas de construção e de imóveis, já foi alvo de uma investigação preliminar no Peru por lavagem de ativos em 2014. Autoridades americanas afirmaram que o país nunca declarou que Keiko era alvo de investigações, embora não tenham comentado as suspeitas levantadas sobre Ramirez. Ela afirmou que pedirá uma declaração formal para revelar se o partido é investigado nas próximas horas, acusando Kuczynski de uma “guerra suja” contra a sua candidatura. Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/keiko-fujimori-abre-vantagem-sobre-ex-ministro- em-disputa-no-peru-19357131 Economia Cenário político faz Bolsa cair 1,76%; dólar sobe a R$ 3,563 Investidores esperam por novas medidas fiscais e aprovação da nova meta. O GLOBO - 23/05/2016 ;11:01 SÃO PAULO - O anúncio de medidas fiscais está no foco das atenções dos investidores neste início de semana, o que pressiona os papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O Ibovespa registrava, às 10h49, recuo de 1,76%, aos 48.845 pontos. Já o dólar comercial segue o exterior e opera em alta de 1,27%, cotado a R$ 3,561 na compra e a R$ 3,563 na venda, valorização de 1,27% ante o real. A nova meta fiscal de déficit fiscal, de R$ 170,5 bilhões, foi anunciada na sexta-feira à noite pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, e deve ser votada amanhã pelo Congresso Nacional. Paulo Eduardo Nogueira, economista-chefe da Azimut Brasil, lembra que essa votação irá ocorrer em meio à divulgação da gravação de uma conversa de Jucá que sugere um “pacto” para conter a Lava Jato. “A divulgação ocorre na véspera da votação da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 nova meta fiscal e que será referência para eventual processo de responsabilidade caso tal meta não seja cumprida”, lembra o economista. Em meio a esse cenário turbulento político, as ações da Petrobras registram forte queda. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) recuam 4,94%, cotados a R$ 8,46, e os ordinários (ONs, com direito a voto) caem 3,79%, cotados a R$ 10,90. O ritmo de queda é bem superior ao registrado pelo petróleo no mercado internacional. O barril do tipo Brent cai 0,170%, a US$ 47,89. Também registram queda os papéis da Vale, com variações negativas de 1,14% nos PNs as ONs têm alta de 0,70%. O setor bancário, de maior peso na composição do Ibovespa, também está no vermelho. Os preferenciais do Itaú Unibanco e do Bradesco caem, respectivamente, 1,79%, e 2,29%. No mercado de câmbio, segue a preocupação com um aumento de juros nos Estados Unidos e os sinais de uma economia ainda fraca na zona do euro. No exterior, o “dollar index’, tem leve queda de 0,12%, segundo a Bloomberg. A grande expectativa, no entanto, é em relação às medidas fiscais. “Por aqui, o nosso dólar comercial deve acompanhar o exterior e abrir em alta, mas não deveremos ter grandes oscilações até a divulgação do pacote econômico do governo Michel Temer que deverá ser anunciado amanhã”, afirmou, em relatório a clientes, Jefferson Luiz Rugik, analista da Correparti Corretora de Câmbio. Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/negocios/cenario-politico-faz-bolsa-cair-176-dolar-sober-3563-19358062 Argentina PÁGINA12 www.pagina12.com.ar Opinión La voz de los pueblos en el Mercosur Por Julia Argentina Perié * Desde el inicio del proceso integracionista del Mercosur, la Unión Europea mostró su interés en acercarse, cooperar en ella y comerciar con esta parte de Latinoamérica que desde el acuerdo de Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 1991 de Asunción incluye a Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay (la incorporación de Venezuela es posterior, al igual que el inicio del proceso de inclusión de la República Plurinacional de Bolivia). La Unión Europea inició negociaciones para lograr un tratado de libre comercio con el Mercosur ya en 1995 con la firma del Acuerdo Marco Interregional de Cooperación UE=Mercosur y de allí el proceso y las negociaciones han sufrido los vaivenes de la política… y de la economía seguramente. El caudaloso río de la integración viene siendo atravesado por Europa hace mas de cincuenta años y siguen antiguas deudas sin saldar (como los surgidos de las asimetrías económicas entre los integrantes) y otras incipientes (como el de la seguridad interna o la problemática migratoria cada vez más profunda) que demuestran que ese río está en constante y perpetuo cambio (por ello la metáfora del río), pero esta experiencia europea, se ha dicho siempre en cada alocución o debate sobre el Mercosur, debe servir a los países latinoamericanos para desarrollar, con nuestras propias particularidades, un bloque regional que a los pueblos de los países que la integran traigan desarrollo y progreso (es decir, producción, trabajo, bienestar, educación, salud, etc.). También se ha dicho siempre, en cada alocución o debate sobre el Mercosur, que la integración es el destino de nuestros pueblos porque ningún destino de país es posible en solitario y a la deriva. Próximamente, en el marco de la reunión plenaria de Eurolat en Lisboa, el tema del avance del acuerdo de libre comercio entre la Unión Europea y el Mercosur será tema de discusión, seguramente, por lo menos entre los parlamentarios europeos y los americanos integrantes del Parlasur, pero la mayor preocupación que tenemos quienes abonamos la idea de la integración, es que los adelantos y retrocesos que se dan entre los bloques en el avance de este acuerdo son productos de las coyunturas políticas, y las letras de esos avances, fundamentalmente la letra secreta, la llevan adelante los órganos ejecutivos de uno y otro bloque (el Consejo de la Unión Europa y el Consejo del Mercado Común = Mercosur) integrados por los presidentes de los países miembro. Esto significa que ese posible acuerdo depende estrictamente de quienes presiden sus países y excluye explícitamente la voz de los pueblos de los países que integran la Unión Europea y el Mercosur. De allí el título de este artículo, y tesis fundamental de la construcción de Parlasur que es y debe ser “La voz de los pueblos”, porque los parlamentarios del Mercosur somos los representantes genuinos de los pueblos de los países que integran el Mercosur en los temas que al Mercosur se refieren. Los parlamentarios debemos participar, en representación de nuestros pueblos (y en beneficio de ellos) en todos los ámbitos y debates que lo requieran. Por esto también es importante que, al igual que Argentina recientemente, y Paraguay antes, los países miembro del Mercosur decidan rápidamente que sus parlamentarios dejen de ser elegidos en sus congresos y sean los pueblos en elecciones directas los que decidan qué hombres y mujeres tomarán su representación. * Parlamentaria Mercosur. Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/sociedad/3-300003-2016-05-23.html Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 Paraguai ABC www.abc.com.py Nacionales Venezolano pide cláusula democrática contra Maduro Representantes de venezolanos de visita en nuestro país solicitaron al diputado Édgar Ortiz el apoyo de la Cámara Baja para la activación de la cláusula democrática del Mercosur y para que Paraguay medie en la crisis reinante en dicho país. Nahen Reyes, representante de venezolanos en nuestro país, se reunió este lunes con el diputado Édgar Ortiz para solicitar el apoyo del Congreso para la activación de la Claúsula Democrática e instar de esta manera al Ejecutivo de nuestro país a mediar en el conflicto político que existe actualmente en el país bolivariano. “Una salida elegante sería adelantar las elecciones para que la democracia no quede en un basurero. Venezuela está mal, las autoridades ya no representan”, señaló el legislador en rueda de prensa difundida por ABC Cardinal. Entretanto, Reyes lamentó el “lamentable y deplorable panorama” reinante actualmente en su país al añadir que “en Venezuela hay una profunda crisis humanitaria”. Detalló que a través del mecanismo diplomático podrá impulsarse el referéndum revocatorio contra el gobierno de Nicolás Maduro que permitirá que el mandatorio salga del poder y, al oponerse la mayoría de las autoridades a esto, “están cerrando la puerta para una salida pacífica para la crisis”. Fonte: http://www.abc.com.py/nacionales/rrepresentantes-venezolanos-solicitan-activar-clausula- democratica-1482515.html Uruguai EL PAIS www.elpais.com.uy Opinión Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 No temer al MACRI mercado El Uruguay tiene que rescatar su capacidad de propuesta. La parálisis de la integración es un hecho, tanto político como económico. La realidad cambia y se nos impone. Se acabó el tiempo de los sublemas ideológicos. Maduro “está loco como una cabra” dijo su amigo y antiguo socio Mujica; claro que bajo su consigna de “como te digo una cosa, te digo la otra”. El multilateralismo está en crisis. Los acuerdos regionales y entre grandes bloques han superado los doscientos ochenta. Y eso responde a que 2/3 del comercio mundial se realiza intrafirma, mientras que el 60% de los bienes que se intercambian son semiterminados. En el 2030 (¡mañana!) la población mundial será de 8 mil millones y medio, la demanda de energía aumentaría en un 50% y la producción de alimentos y los escasos recursos naturales serán la base del desarrollo sustentable de las economías del Cono Sur. Los planteos “sesentistas” nos paralizaron; y nadie ignora que nuestra transitoria bonanza se debió a la demanda de alimentos que el mercado chino mantuvo hasta ahora por un crecimiento anual de su Producto Bruto del 10%, más el importante flujo de inversión extranjera impulsada por las bajas tasas de interés internacionales. Pero veamos qué suce-de en el Mercosur (no incluyo al socio de “utilería” de Venezuela). Argentina intenta salir del “default” dejando el antiguo modelo proteccio-nista replanteando su estrategia tanto externa como regional. Brasil registra dos años seguidos de caída de su Producto Bruto (ocurrido la última vez en 1930) y el nuevo gobierno adelantó que en el corto plazo buscará un entendimiento con Argentina para “renovar el Mercosur y corregir lo que deba ser corregido para fortalecerlo”. Mientras tanto, Paraguay es la única economía que crece en forma consistente en América del Sur. A tal punto que inversiones de la región buscan en su mercado un mejor ambiente de negocios que defienda su competitividad en la producción de bienes y servicios. Todo esto quiere decir que el actual modelo de integración no responde a las transformaciones económicas, tecnológicas, sociales y políticas que se produjeron durante los 25 años de un Mercosur anémico e ideologizado. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 Al extremo de que bajo la inspiración bolivariana-brasileña se aceleró una “fuga hacia adelante” creando la Unasur y el Celac y abandonando el proyecto fundacional mercosuriano. ¿Y Uruguay qué puede hacer? ¿Esperar a que la vieja trenza bilateral de nuestros vecinos tome fuerza sin nuestra participación? ¿Dejar en manos del Pit-Cnt la estrategia del país? ¿Mantenerse sin realizar propuestas para preservar el “equilibrio inestable” hacia el interior de su gobierno? Apertura, seguridad jurídica y flexibilidad deben ser las columnas de un modernizado Mercosur, si quiere recuperar su credibilidad y atender las asimetrías existentes hacia adentro. No tienen ningún sentido los “corralitos” mercosurianos. No hay otra opción que concretar la apertura de nuestro comercio desde una flexibilidad para negociar juntos o separados de nuestros socios acuerdos preferenciales en bienes y en servicios. No podemos temer a la ampliación de los mercados ante la realidad. Desde la región tenemos que saltar al mundo, vender donde nos compran y apostar a un sistema de producción basado en la calidad y ganando poco a poco nichos de mercado en los más lejanos puntos del globo. Uruguay, con pocas excepciones, nunca renunció a ejercer su “inteligencia molesta”, siempre levantó banderas más allá de sus intereses concretos y debe seguir impulsando la integración, sin quedar reducido a un actor de reparto entre tantos poderosos cercanos y lejanos. La “Banda Oriental” hoy es, más que nunca, un Estado “frontera, pradera y puerto” (al decir de Reyes Abadie); una bisagra que no puede aceptar la fragmentación regional porque de la promoción de cadenas productivas surge su potencialidad para alcanzar alianzas estratégicas dictadas por el pragmatismo. Por otra parte, más geografía y menos ideología es el núcleo duro de nuestra conectividad tanto en infraestructura como en energía. El nuevo “humor” del vecindario nos favorece pero hay que aprovecharlo ahora. La Hidrovía Paraguay - Paraná debe consolidarse. La demanda existe, y Uruguay a través de Nueva Palmira y Montevideo, dispone de puertos de salida que dan sentido a su plataforma logística. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 La fórmula de un sólido desarrollo es tan fácil de plantear como difícil de ejecutar: un Estado con menos grasa, un gobierno medido por sus resultados, una mayor seguridad jurídica, una baja presión tributaria y una apertura internacional hacia el comercio, las inversiones y la tecnología. Un planteo de este tenor nos ayudará a todos. Pero como se sabe, dependerá de la voluntad política de cada gobierno, más en nuestro caso, donde los Partidos, empezando por el Frente Amplio, deben hacer el esfuerzo por cambiar el puño cerrado por una mano tendida. Lo del título Fonte: http://www.elpais.com.uy/opinion/no-temer-macri-mercado-enfoque.html Negócios Nuevo acercamiento entre la Alianza del Pacífico y el Mercosur El viernes se concretó en Perú un encuentro de viceministros de ambos bloques para acordar una agenda de trabajo conjunto en varias áreas. EL MERCURIO/GDAdom may 22 2016 03:59 El ministro de Relaciones Exteriores de Chile, Heraldo Muñoz, valoró la reunión de trabajo que sostuvo en Lima la Alianza del Pacífico y Mercosur con miras a concordar un plan de trabajo conjunto entre ambas instancias de integración de América Latina. Chile es parte de la Alianza del Pacífico -junto con Perú, Colombia y México- y miembro asociado al Mercosur, que integran Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay y Venezuela, más Bolivia, que está en proceso de adhesión. "Hoy, en tiempos de dificultades económicas, cobra más vigencia que nunca la necesidad de unir el océano Pacífico con el Atlántico con miras a avanzar hacia el desarrollo económico convergente", destacó el canciller Muñoz. En representación de Chile asistió el director general de la Direcon, Andrés Rebolledo, quien detalló que, en una primera etapa, se acordó recabar información en las áreas de acumulación de origen, facilitación del comercio y cooperación aduanera, ventanilla única de comercio, promoción comercial recíproca, y pymes. Otras áreas identificadas fueron movimientos de personas y programa de becas a estudiantes. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21 Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/nuevo-acercamiento-alianza-pacifico- mercosur.html Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22