CLIPPING - Notícias

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CLIPPING - Notícias
- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
21 a 23.05.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
AGÊNCIA BRASIL ............................................................................................. 3
Internacional .......................................................................................................... 3
Serra faz primeira visita oficial à Argentina ......................................................................... 3
Instituições financeiras estimam inflação de 7,04% neste ano ............................................. 4
CORREIO BRAZILIENSE – ................................................................................. 5
Brasil discute Olimpíadas e combate ao Aedes na Assembleia Mundial da Saúde .................. 5
Bayer propõe 62 bilhões de dólares para assumir controle da Monsanto .............................. 7
FOLHA DE S.P. ................................................................................................. 8
Mercado ................................................................................................................ 8
Indicadores do mercado brasileiro se reaproximam dos de emergentes ............................... 8
O ESTADO DE S. PAULO ................................................................................. 10
Maduro diz que a Venezuela está preparada para invasão ou golpe ....................................10
Investigações sobre Macri e Cristina alteram xadrez político argentino ................................11
O GLOBO ....................................................................................................... 14
Mundo ................................................................................................................. 14
Keiko Fujimori abre vantagem sobre ex-ministro em disputa no Peru ..................................14
Economia ............................................................................................................. 15
Cenário político faz Bolsa cair 1,76%; dólar sobe a R$ 3,563 ..............................................15
PÁGINA12 ...................................................................................................... 16
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1
Opinión................................................................................................................ 16
La voz de los pueblos en el Mercosur ................................................................................16
ABC ............................................................................................................... 18
Nacionales ........................................................................................................... 18
Venezolano pide cláusula democrática contra Maduro ........................................................18
EL PAIS ......................................................................................................... 18
Opinión................................................................................................................ 18
No temer al MACRI mercado ............................................................................................19
Negócios .............................................................................................................. 21
Nuevo acercamiento entre la Alianza del Pacífico y el Mercosur ..........................................21
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2
Brasil
AGÊNCIA BRASIL
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Internacional
Serra faz primeira visita oficial à Argentina
23/05/2016 06h39 - Buenos Aires
Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil
Quatro dias depois de ter assumido o cargo de ministro das Relações Exteriores, José Serra
embarcou nesse domingo (22) para Buenos Aires. No discurso de posse, ele prometeu fortalecer a
parceria com a Argentina, principal sócio brasileiro no Mercosul – o Mercado Comum do Sul,
integrado também pelo Paraguai, o Uruguai e a Venezuela. Segundo a consultora argentina
Abeceb, nos últimos quatro anos a recessão provocou retração de 42% no comércio bilateral, que
caiu de US$ 39,6 bilhões, em 2011, para US$ 23 bilhões em 2015.
Nesta segunda-feira (23), Serra vai se encontrar com o presidente argentino, Mauricio Macri, que
tomou posse há cinco meses, depois de 12 anos de governos kirchneristas: Nestor Kirchner foi
presidente de 2003 a 2007, e a mulher e sucessora dele, Cristina Kirchner, concluiu o segundo
mandato em dezembro de 2015. Ele terá também encontros com a ministra das Relações
Exteriores, Susana Malcorra - que na semana passada lançou candidatura à Secretaria-Geral da
ONU - e com o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay.
No discurso de posse, Serra disse que uma das prioridades em curto prazo será a intensificação
das relações com a Argentina, com a qual o Brasil passou a “compartilhar referências semelhantes
para a reorganização da política e da economia”, renovar o Mercosul “para corrigir o que precisa
ser corrigido” e “construir pontes com a Aliança do Pacífico”, integrada pelo Chile, a Colômbia,
Costa Rica, o México e o Peru.
A primeira visita oficial de Serra a um país estrangeiro tem também um motivo político: assegurar
ao principal parceiro do Brasil que o governo do presidente interino Michel Temer é legítimo e que
o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff é constitucional. Ontem (22) à
noite, manifestantes brasileiros em Buenos Aires esperavam o ministro na porta da Embaixada do
Brasil, para protestar contra o que consideram “golpe”. Eles prometeram continuar protestando
durante toda a estadia de Serra na Argentina.
Um dos temas mais polêmicos mencionados por Serra é a flexibilização do Mercosul, para permitir
aos membros negociar acordos bilaterais com terceiros países. A ideia inicial dos criadores do bloco
regional era seguir o modelo da União Europeia (UE), que tem um mercado sem fronteiras entre
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28 países, uma mesma moeda (o euro) adotada por 19 de seus membros e uma política externa e
econômica comum.
Desde a sua criação, há 25 anos, o Mercosul teve altos e baixos: em momentos de crise, seus
integrantes voltavam a erguer barreiras comerciais para proteger seus mercados domésticos.
Recentemente, o bloco regional também vive um momento político difícil.
Durante a campanha e depois da posse, o presidente Mauricio Macri criticou abertamente o
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pela crise econômica e pela prisão de líderes
oposicionistas que, na sua opinião, constitui violação dos direitos humanos.
A antecessora de Macri, Cristina Kirchner, tinha uma relação estreita com o governo venezuelano,
que ajudou a Argentina após a crise de 2001, concedendo empréstimos ao país que – por ter
decretado moratória da dívida externa – não tinha acesso ao mercado financeiro internacional.
Mas, com a queda dos preços das commodities, que moveram a economia regional na última
década, a situação mudou.
A queda do preço do petróleo (principal produto de exportação da Venezuela) contribuiu para a
grave crise vivida hoje pelo país, que enfrenta inflação anual de 700%, desabastecimento e falta
de energia. Em dezembro, a oposição conquistou ampla maioria no Congresso – a primeira vitória
em 17 anos de governos socialistas, inaugurados pelo ex-presidente Hugo Chávez.
A Venezuela foi o único país do Mercosul a chamar de “golpe” o impeachment da presidenta
afastada Dilma Rousseff. O Uruguai também fez ressalvas ao processo de julgamento político, mas
de forma mais discreta. Mal assumiu o Ministério das Relações Exteriores, Jose Serra rebateu as
críticas de Maduro – e também as dos governos da Bolívia, do Equador, de Cuba, da Nicarágua e
de El Salvador. Em outra nota, o Itamaraty repudiou as declarações do secretário-geral da União
de Nações Sul-Americanas (Unasul) , Ernesto Samper, que no dia do afastamento de Dilma
Rousseff advertiu para o risco de “ruptura democrática” no Brasil.
Segundo o analista político argentino Jorge Castro, a visita de Serra é uma demonstração de que o
Brasil “está adotando uma posição ofensiva para multiplicar os investimentos” numa economia em
recessão. “Para poder voltar a crescer e se recuperar, o Brasil precisa exportar mais. Mas, para
fazer isso, terá que abrir seu mercado às importações”, disse.
Na opinião de Castro, Temer e Macri têm visão parecida de como conduzir as economias da região
nesta nova fase. “Não se trata de acabar com o Mercosul, mas de aprofundá-lo e, ao mesmo
tempo, buscar novas formas para negociar acordos bilaterais”, concluiu.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-05/serra-faz-primeira-
visita-oficial-argentina
Instituições financeiras estimam inflação de 7,04% neste ano
23/05/2016 - 09h19 – Brasília
Kelly Oliveira
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4
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), neste ano foi ajustada 7% para 7,04%. Para 2017, a projeção foi
mantida em 5,5%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco
Central (BC) com instituições financeiras.
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de
inflação é 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central fazer com que a inflação fique
dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e,
consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a
demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito
e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito
fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a
inflação.
O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer
com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, passou de 13% para 12,75%
ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa passou de 11,50% para 11,38% ao ano. Atualmente, a
Selic está em 14,25% ao ano.
A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente
ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e
serviços produzidos no país, foi alterada de 3,88% para 3,83%. Para 2017, a estimativa de
crescimento foi mantida em 0,50%.
Fonte:
http://radioagencianacional.ebc.com.br/economia/audio/2016-05/instituicoes-
financeiras-estimam-inflacao-de-704-neste-ano
CORREIO BRAZILIENSE –
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Brasil discute Olimpíadas e combate ao Aedes na Assembleia Mundial da
Saúde
O evento, este ano, tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável
%u2013
pactuada
em
2015
em
substituição
aos
Objetivos
de
Desenvolvimento do Milênio.
23/05/2016 09:18
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5
A 69ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde começa nesta segunda-feira (23/5) em Genebra, na
Suíça. Considerado pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma espécie de
encontro supremo na tomada de decisões sobre a saúde global, o evento segue até o próximo
sábado (28/5) e deve reunir delegações de todos os 194 países-membros, inclusive do Brasil.
A tarefa principal da assembleia, segundo a OMS, é definir as políticas gerais da organização,
supervisionar políticas financeiras voltadas para a saúde e nomear o diretor-geral da entidade,
além de revisar e aprovar uma programação de orçamento. O encontro é realizado todos os anos
na sede da organização, localizada no centro da cidade suíça.
O evento, este ano, tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável –
pactuada em 2015 em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Também serão
tratados assuntos como obesidade infantil, aleitamento materno, doenças transmissíveis,
resistência microbiana a antibióticos e emergências em saúde, em especial a epidemia de Zika e
microcefalia.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da assembleia já a partir de amanhã. Por meio de
nota, a pasta informou que uma das prioridades do Brasil no encontro será tranquilizar as demais
nações quanto às medidas de segurança na área da saúde a serem adotadas durante os Jogos
Olímpicos, em agosto, no Rio de Janeiro.
“Vou dizer que os turistas e atletas podem vir ao Brasil, que as condições propostas quando nos
candidatamos para receber as Olimpíadas estarão garantidas”, disse Barros na última terça-feira
(17), ao afirmar que o presidente interino Michel Temer convocou reunião ministerial para que
cada ministério tome as providências necessárias para a melhor condução do evento esportivo.
O mosquito Aedes aegypti, de acordo com o comunicado, também será prioridade nos diálogos
estabelecidos pelo Brasil durante o evento em Genebra. O objetivo, segundo o ministério, é buscar
experiências exitosas no combate ao vetor, de modo a avaliar alternativas para o caso brasileiro,
com foco em novas tecnologias.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-
economia/63,65,63,12/2016/05/23/internas_polbraeco,533078/brasil-discute-olimpiadas-ecombate-ao-aedes-na-assembleia-mundial-da.shtml
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6
Bayer propõe 62 bilhões de dólares para assumir controle da Monsanto
A empresa alemã explicou que a proposta representa um aumento de 37% em
comparação à cotação do título da Monsanto na véspera da oferta, em 9 de maio
23/05/2016 06:40 - France Presse
Berlim, Alemanha - O grupo alemão Bayer revelou nesta segunda-feira uma oferta de 62
bilhões de dólares (55 bilhões de euros) para assumir o controle da produtora americana de
grãos transgênicos Monsanto, uma operação que criaria a líder mundial do setor de
pesticidas e adubos. "A Bayer fez uma oferta em dinheiro por todas as ações da Monsanto
a 122 dólares por ação, por 62 bilhões de de dólares", anunciou o grupo químicofarmacêutico germânico.
A Bayer, fabricante dos criticados pesticidas chamados de "assassinos de abelhas", havia
anunciado na quinta-feira, sem revelar detalhes, que estava em contato com a Monsanto,
fabricante de glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup usado em muitos de seus
grãos transgênicos. A empresa alemã explicou que a proposta representa um aumento de
37% em comparação à cotação do título da Monsanto na véspera da oferta, em 9 de maio,
apesar de o grupo com sede em Saint-Louis ter registrado desde então uma valorização
importante graças aos boatos sobre os contatos de fusão/aquisição.
A operação permitirá "criar uma empresa líder no setor da agricultura, com capacidades
excepcionais de inovação, em benefício dos agricultores, de nossos funcionários e das
comunidades onde estamos presentes", afirmou o presidente da Bayer, Werner Baumann,
que assumiu o comando do grupo em 1º de maio.
A Bayer espera obter com a operação uma economia de 1,5 bilhão em três anos e registrar
um aumento do lucro de 5% no primeiro ano e de pelo menos 10% nos seguintes. O setor
agroquímico da Bayer registrou queda nas vendas nos últimos meses. A Monsanto também
sofre uma queda nas vendas das sementes transgênicas.
Ao mesmo tempo, a empresa foi afetada na Europa pela polêmica sobre o glifosato, um
produto criticado pelas organizações ecológicas. O Greenpeace organizou no fim de
semana protestos em vários países para exigir a proibição dos pesticidas e dos organismos
geneticamente modificados (OGM). A fusão Bayer-Monsanto confirmaria a consolidação
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7
do movimento no setor, com a fusão em curso entre as americanas Dow Chemical e
DuPont, assim como a do grupo suíço Syngenta com a chinesa ChemChina.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/05/23/internas_economia,53304
9/bayer-propoe-62-bilhoes-de-dolares-para-assumir-controle-da-monsanto.shtml
FOLHA DE S.P.
www1.folha.uol.com.br
Mercado
Indicadores do mercado brasileiro se reaproximam dos de emergentes
EULINA OLIVEIRA, DE SÃO PAULO 23/05/2016 02h00
Com o agravamento da recessão e da crise política, o mercado financeiro do Brasil passou boa
parte do último ano e meio com desempenho pior em relação aos pares emergentes. A partir do
aumento das apostas de impeachment de Dilma Rousseff, no início de março, o movimento
começou a se reverter.
Descolado dos demais mercados em vários pregões, o Ibovespa e o real tiveram as maiores altas
globais, e a percepção de risco do país caiu.
A euforia contribuiu para que, aos poucos, a "curva" do Brasil começasse a se reaproximar dos
emergentes.
CONVERGÊNCIA
Após turbulência, indicadores mostram que Brasil volta a ficar mais perto dos emergentes
Agora, passada a fase que culminou no afastamento de Dilma, analistas acreditam que o mercado
doméstico só vai "colar" de vez nos demais se o governo do presidente interino, Michel Temer,
tomar rapidamente medidas para a retomada efetiva da economia.
Os sinais mais fortes de perda de fôlego da economia começaram a aparecer após o segundo
turno da eleição presidencial de 2014.
As preocupações em relação às contas públicas aumentavam, e a Operação Lava Jato atingia
políticos e empreiteiras. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo,
começou a piorar em dezembro de 2014, quando se discutia o ajuste fiscal.
A partir de março deste ano, o índice voltou a se aproximar dos emergentes, registrando no último
dia 12 a menor diferença (5,94 pontos) desde 22 de janeiro de 2015 (4,55 pontos). Isso coincidiu
exatamente com o início do governo interino de Temer.
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O CDS (credit default swap), espécie de seguro contra calote, começou a piorar em março de
2015, mês de protestos contra Dilma.
O maior patamar do CDS –e o maior distanciamento dos emergentes– ocorreu em 28 de setembro
de 2015. A comparação é feita entre o CDS do país e o de um bloco de 14 emergentes, que inclui
o próprio Brasil.
No início daquele mês, a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirara o selo de bom
pagador do país. Também em setembro, no dia 22, em meio a dúvidas sobre as medidas fiscais e
temores de crise global, o dólar fechou acima de R$ 4 pela primeira vez na história. A diferença do
real em relação às outras moedas foi ampliada em 21 de janeiro, quando o dólar atingiu R$ 4,16.
Desde então, esses ativos se recuperaram, embora o movimento tenha se revertido parcialmente
nos últimos dias, com o temor de aumento de juros nos EUA.
Na última semana, a diferença entre a percepção de risco medida pelo CDS do Brasil e da média
dos emergentes estacionou no nível do início de setembro de 2015. O dólar comercial chegou a
cair para R$ 3,44, no dia 11. Desde então, subiu, mas se manteve bem abaixo de R$ 4. Na sextafeira (20), fechou cotado a R$ 3,51.
CENÁRIO EXTERNO
Apesar da euforia dos mercados, os primeiros dias do governo interino de Michel Temer, foram
marcados pela queda da Bolsa e pela alta do dólar e da percepção de risco.
O principal índice da Bolsa paulista recuou 5,8% do dia 12, início do governo Temer, até sexta
(20). O dólar à vista subiu 2,18% no período, e o CDS (credit default swap) do Brasil, indicador da
percepção de risco, avançou 5,71%
O motivo foi o crescimento das expectativas de alta dos juros americanos no próximo mês, que
provocou uma corrida para o dólar e reduziu o fluxo de investimentos para os emergentes.
No Brasil, a nova equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi bem
recebida, mas isso não foi suficiente para manter o mercado em alta. Os investidores esperavam o
anúncio de alguma medida no início da semana, o que não aconteceu", diz o analista Alexandre
Soares, da BGC Liquidez.
MEDIDAS
Para acalmar o mercado, Temer deverá anunciar nesta terça (24) medidas para melhorar as contas
públicas nesta semana.
Alvaro Bandeira, economistachefe da Modalmais, explica que a perspectiva de alta dos juros nos
EUA mascarou as preocupações de investidores em relação às medidas que serão tomadas pelo
governo.
Para o economista, a falta de um diagnóstico para os problemas econômicos do país adiciona
volatilidade ao mercado.
Bandeira ressalta que os investidores estão pessimistas no curto prazo e levemente otimistas no
médio e longo prazos. "Tanto que, neste mês de maio, os investidores estrangeiros já retiraram R$
1,3 bilhão da Bovespa."
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9
"Essas medidas do governo são um grande ponto de interrogação, pois ainda não se sabe o que
será feito, nem como e quando", avalia Roberto Indech, analista da corretora Rico.
"Também não se sabe se as reformas em discussão, como a da Previdência, terão sustentação
política para passar no Congresso."
Indech diz que alguns fatores determinarão o desempenho dos mercados emergentes nos
próximos meses. Um deles é o rumo dos juros nos EUA. Outro fator é o rumo da economia
chinesa.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/05/1774022-indicadores-do-mercado-
brasileiro-se-reaproximam-dos-de-emergentes.shtml
O ESTADO DE S. PAULO
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Maduro diz que a Venezuela está preparada para invasão ou golpe
O ESTADO DE S. PAULO; 22 Maio 2016 | 20h 03
No último dia de exercícios militares, líder afirma que pediu uma estratégia de
combate à ‘guerra não convencional’
CARACAS O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou neste domingo, 22, que o país
está preparado em caso de uma possível invasão ou tentativa de golpe. “Creio que estamos mais
preparados do que jamais estivemos”, disse no Estado de Vargas, no último dos dois dias de
exercícios militares. Maduro ainda declarou que o governo está preparado contra “processos
internos de comoção e desestabilização”.
O presidente venezuelano também pediu ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, a adoção de
uma estratégia de combate à “guerra não convencional” da qual diz que tem sido vítima. Ele
destacou que a “guerra econômica” promovida pela oposição é uma tentativa de criar uma
“confrontação interna”, mas não tem sido bem sucedida porque o governo “protege o povo”.
Maduro disse que os EUA sonham em dividir as Forças Armadas “chavistas” da Venezuela, mas
afirmou que seu governo conta com o apoio dos militares. As declarações foram feitas dias após
Maduro decretar estado de exceção e emergência econômica que daria ao governo poder
suficiente para fazer frente a um suposto golpe.
Em entrevista publicada no sábado pelo jornal espanhol El País, o líder opositor Henrique Capriles
disse que solução para a crise da Venezuela é uma eleição, mas Maduro “prefere um golpe de
Estado à realização de um referendo revogatório”. Ele acrescentou que a oposição não quer um
golpe, mas advertiu que as medidas inconstitucionais adotadas por Maduro podem levar a um
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10
levante militar. Capriles declarou que caso a situação saia do controle, as Forças Armadas vão
preferir dizer a Maduro que saia do caminho em vez de matar o povo.
Maduro e a oposição estão em rota de colisão em razão da proposta de referendo para pôr fim a
seu mandato. As autoridades dizem que a votação não ocorrerá este ano, mas a oposição defende
que o presidente impopular deve sair para evitar que a recessão econômica se agrave ainda mais.
Alguns opositores acreditam que certos setores militares poderiam pressionar o exmotorista de
ônibus e exsindicalista a permitir a votação. A cúpula das Forças Armadas, no entanto, elogia o
líder morto Hugo Chávez, assim como Maduro, que não possui formação militar.
Segundo levantamento recente, quase 70% dos venezuelanos querem que Maduro deixe a
presidência neste ano, desejo intensificado pela deterioração das condições de vida, que atingiu
níveis assustadores. A economia venezuelana vive a pior recessão em todo o mundo. Em toda a
Venezuela, pequenas manifestações vêm ocorrendo diariamente. Nas redes sociais, proliferam
vídeos que mostram pessoas saqueando supermercados e brigando entre si. Com a criminalidade
fora de controle, o linchamento de pequenos infratores está se tornando mais comum. /REUTERS
e EFE
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,maduro-diz-que-a-venezuela-esta-
preparada-para-invasao-ou-golpe,1871876
Investigações sobre Macri e Cristina alteram xadrez político argentino
RODRIGO CAVALHEIRO, CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES - O ESTADO DE S. PAULO 22 Maio
21 Maio 2016 | 17h 39
Com ações judiciais contra expresidente e participação do atual líder em offshores do
Panamá, jogo da eleição para o Legislativo da Argentina no próximo ano fica mais
complexo
Cinco meses após a eleição que levou Mauricio Macri à Casa Rosada, o cidadão argentino
interessado no rumo político do país passou a acompanhar as notícias do Judiciário. A
transição acelerou processos contra Cristina Kirchner por lavagem de dinheiro,
falsificação, fraude financeira e até um que contesta sua formação. Macri tem uma
incômoda pendência: explicar seu nome na sociedade de empresas em paraísos fiscais.
Embora seja impossível equiparar a situação de ambos em volume de ações judiciais e
dinheiro investigado – em oito anos no poder, Cristina e líderes kirchneristas acumularam
centenas de casos –, há um paralelismo político. Seus argumentos de defesa são repetidos
pela militância em uma espécie de terceiro turno da eleição de novembro. Macri venceu
então o candidato de Cristina, Daniel Scioli, por 51,3% a 48,6%.
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11
O rumo das investigações determinará a imagem com que os dois principais líderes
políticos do país chegarão à renovação do Parlamento em 2017. Se nenhuma das apurações
ameaçar sua liberdade, é provável que Cristina dispute o mandato de senadora. “A questão
judicial prejudica sua popularidade, mas não tanto quanto muitos supõem. Ela se mantém
com 40% de aprovação”, diz o sociólogo e consultor Ricardo Rouvier.
Convocada a depor em Buenos Aires no dia 13 de abril pelo caso que investiga a venda de
dólares a preço mais baixo que o do mercado, no fim do seu mandato, a expresidente
transformou o tribunal em palco de comício. Ela reeditou os discursos de mais de uma hora
e mobilizou militantes da região metropolitana de Buenos Aires.
Ela ainda é a chefe em seu espaço político. Ao forçar uma exposição política após ser
chamada pela Justiça, por um lado mostra que tem seguidores. Por outro, desafia as causas
judiciais que tendem a desprestigiála e, talvez, colocála na prisão. Seus seguidores veem a
ação da Justiça como uma agressão a ela e a sua gestão”, avalia Rouvier.
O desempenho kirchnerista na eleição parlamentar, que desenhará o cenário para a
presidencial de 2019, será definido pelo sucesso do governo Macri na metade de seu
mandato.
O presidente tem testado sua alta aprovação – entre 50% e 60% – com uma série de
medidas impopulares. Ao desvalorizar o peso em 30%, pressionou a inflação, que foi a
39% no acumulado dos últimos 12 meses. Também cortou subsídios em serviços públicos,
o que aumentou contas de água, luz e gás em até 10 vezes. Tais riscos eram calculados,
mas a repercussão da aparição de seu nome como sócio de offshores, duas delas citadas na
divulgação de dados dos Panamá Papers, pegou o governo desprevenido.
O jornalista Jorge Lanata comandou as principais investigações contra o governo de
Cristina, em um período em que o Judiciário sofria intimidações do kirchnerismo. A base
do inquérito que levou à prisão do empreiteiro kirchnerista Lázaro Báez por sonegação e
lavagem de dinheiro veio de seu programa, que mostrou que Báez venceu mais de 80% das
licitações no período.
Lanata considera que a reação de Macri à denúncia contra ele deu argumentos a
kirchneristas para colocar ele e Cristina “no mesmo saco”.
“No governo, sabiam dos Panamá Papers dez dias antes da divulgação oficial. E só
avisaram Macri no dia. É uma loucura. Quando perguntamos por que, nos respondem
‘achamos que não teria tanto impacto’”, disse Lanata, que acusa o macrismo de ter
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12
pressionado jornais para não publicar a denúncia na capa. “Para o kirchnerismo residual, a
empresa offshore de Macri torna Cristina inocente”, ponderou o jornalista.
Para Lembrar
A investigação da morte do promotor Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na
cabeça em 18 de janeiro de 2015, teve episódios insólitos. A promotora Viviana Fein, que
comandou a apuração até dezembro, chegou a lamentar que não houvesse pólvora na mão
de Nisman, indício de que ela “torcia” pela tese do suicídio.
Quatro dias antes de sua morte, Nisman havia acusado Cristina Kirchner de proteger, em
troca de vantagens comerciais, iranianos suspeitos de um atentado contra uma associação
judaica de Buenos Aires em 1994.
A chegada de Macri ao poder coincidiu com uma mudança no ritmo do inquérito. O
comando da investigação primeiro saiu das mãos de Viviana e logo passou à esfera federal.
Na quintafeira, após meses de afastamento do caso, a promotora disse acreditar em suicídio
induzido, pelo número de ligações entre espiões e integrantes do Exército horas antes de o
cadáver ser encontrado.
CASOS:
Dólar futuro
Cristina Kirchner voltou à política com um comício diante do tribunal a que foi chamada a
depor pelo juiz Claudio Bonadio, em abril, pela venda de dólares no mercado futuro no fim
de seu mandato. Para o magistrado, ela ordenou uma operação na qual o país perdeu R$ 18
bilhões ao negociar a divisa pelo preço oficial quando o valor de mercado para entrega este
ano era 42% maior. O kirchnerismo respondeu com uma ação contra o Bonadio, alegando
que o rombo ocorreu porque Macri consumou a desvalorização do peso e governistas
lucraram com isso.
Rota do dinheiro K
Cristina foi denunciada pelo promotor Guillermo Marijuan, no dia 9 de abril, após uma
delação de Leonardo Fariña, assessor financeiro do empreiteiro Lázaro Báez que descreveu
uma operação para lavar dinheiro na financeira apelidada de “Rosadita”. Báez, que chegou
a ganhar 80% das licitações na Província de Santa Cruz, berço dos Kirchners, tornouse um
dos maiores empresários do país. Preso em 6 de abril, ele negou as acusações que
comprometeriam Cristina
Hotesur
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Cristina é investigada por indícios de lavagem e dinheiro. Quartos de hotéis de sua família
em El Calafate, na Patagônia, foram alugados durante dois anos por 10 milhões de pesos
(R$ 2,4 milhões) pelo empreiteiro Lázaro Báez, sem ocupação real. Segundo a deputada
Margarita Stolbizer, autora da denúncia, a causa está ligada ao dinheiro da “Rosadita”.
Los Sauces
Los Sauces é uma das sociedades dos Kirchners com operações imobiliárias da Austral,
empresa de Báez. A declaração da Los Sauces ao Fisco não condiz com sua estrutura.
Stolbizer apresentou denúncia por falsificação de documentos públicos.
Panamá Papers
Em 3 de abril, foi divulgada a participação de Mauricio Macri na diretoria de uma offshore
nas Bahamas, a Fleg Trading, que existiu entre 1998 e 2009 e tinha seu pai, Francisco
Macri, na presidência. O presidente argentino disse que não declarou sua participação na
companhia porque nunca foi remunerado e o fim para o qual a empresa foi criada, formar
uma rede de postos de cobrança no Brasil, não foi concretizado.
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,investigacoes-sobre-macri-e-
cristina-alteram-xadrez-politico-argentino,1871587
O GLOBO
www.oglobo.com.br
Mundo
Keiko Fujimori abre vantagem sobre ex-ministro em disputa no Peru
Segundo turno da eleição presidencial ocorrerá em meio a acusações de corrupção
O Globo - 22/05/2016 22:51
PERU - A candidata Keiko Fujimori, favorita no primeiro turno e filha do ex-presidente Alberto
Fujimori, abriu vantagem na briga pelo desempate na eleição presidencial peruana. Na mais
recente pesquisa da Ipsos, a ex-primeira-dama teve 46,1%, contra 41,6% do economista Pedro
Pablo Kuczynski, ex-ministro no governo de Alejandro Toledo.
Após uma sequência de sondagens indicando empate técnico para o segundo turno, esta é a
primeira ocasião em que Keiko se distancia do rival. Outros 12,3% apontam que anularão seu
voto. O levantamento tem margem de erro de 2,3 pontos.
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Filha de um ex-presidente preso por corrupção e crimes de lesa-Humanidade contra guerrilheiros
do grupo Sendero Luminoso, Keiko segue a tradição política do pai no fujimorismo, um sistema
populista de centro-direita que privilegia o livre mercado. Muito criticada por todos os rivais na
disputa, ela viu Kuczynski crescer na disputa com a inabilitação de outros candidatos.
Keiko negou na segunda-feira passado que ela ou seu partido estejam envolvidos em lavagem de
dinheiro. A declaração veio após a imprensa peruana sugerir que autoridades americanas
investigavam a sua campanha presidencial de 2011.
Segundo a imprensa local, os Estados Unidos investigam se Joaquin Ramirez, deputado e
secretário-geral do partido das Forças Populares, teria lavado US$ 15 milhões em favor de Keiko.
A suspeita se basearia em um áudio gravado em 2013 com declarações de Ramirez sobre a
campanha de 2011, em que Keiko acabou derrotada. Ramirez, um empresário com negócios nas
áreas de construção e de imóveis, já foi alvo de uma investigação preliminar no Peru por lavagem
de ativos em 2014.
Autoridades americanas afirmaram que o país nunca declarou que Keiko era alvo de investigações,
embora não tenham comentado as suspeitas levantadas sobre Ramirez. Ela afirmou que pedirá
uma declaração formal para revelar se o partido é investigado nas próximas horas, acusando
Kuczynski de uma “guerra suja” contra a sua candidatura.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/mundo/keiko-fujimori-abre-vantagem-sobre-ex-ministro-
em-disputa-no-peru-19357131
Economia
Cenário político faz Bolsa cair 1,76%; dólar sobe a R$ 3,563
Investidores esperam por novas medidas fiscais e aprovação da nova meta.
O GLOBO - 23/05/2016 ;11:01
SÃO PAULO - O anúncio de medidas fiscais está no foco das atenções dos investidores neste início
de semana, o que pressiona os papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa). O Ibovespa registrava, às 10h49, recuo de 1,76%, aos 48.845 pontos. Já o dólar
comercial segue o exterior e opera em alta de 1,27%, cotado a R$ 3,561 na compra e a R$ 3,563
na venda, valorização de 1,27% ante o real.
A nova meta fiscal de déficit fiscal, de R$ 170,5 bilhões, foi anunciada na sexta-feira à noite pelos
ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, e deve ser votada
amanhã pelo Congresso Nacional. Paulo Eduardo Nogueira, economista-chefe da Azimut Brasil,
lembra que essa votação irá ocorrer em meio à divulgação da gravação de uma conversa de Jucá
que sugere um “pacto” para conter a Lava Jato. “A divulgação ocorre na véspera da votação da
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nova meta fiscal e que será referência para eventual processo de responsabilidade caso tal meta
não seja cumprida”, lembra o economista.
Em meio a esse cenário turbulento político, as ações da Petrobras registram forte queda. Os
papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) recuam 4,94%, cotados a R$ 8,46, e os
ordinários (ONs, com direito a voto) caem 3,79%, cotados a R$ 10,90. O ritmo de queda é
bem superior ao registrado pelo petróleo no mercado internacional. O barril do tipo Brent
cai 0,170%, a US$ 47,89.
Também registram queda os papéis da Vale, com variações negativas de 1,14% nos PNs as ONs têm alta de 0,70%. O setor bancário, de maior peso na composição do Ibovespa,
também está no vermelho. Os preferenciais do Itaú Unibanco e do Bradesco caem,
respectivamente, 1,79%, e 2,29%.
No mercado de câmbio, segue a preocupação com um aumento de juros nos Estados
Unidos e os sinais de uma economia ainda fraca na zona do euro. No exterior, o “dollar
index’, tem leve queda de 0,12%, segundo a Bloomberg.
A grande expectativa, no entanto, é em relação às medidas fiscais. “Por aqui, o nosso dólar
comercial deve acompanhar o exterior e abrir em alta, mas não deveremos ter grandes
oscilações até a divulgação do pacote econômico do governo Michel Temer que deverá ser
anunciado amanhã”, afirmou, em relatório a clientes, Jefferson Luiz Rugik, analista da
Correparti Corretora de Câmbio.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/negocios/cenario-politico-faz-bolsa-cair-176-dolar-sober-3563-19358062
Argentina
PÁGINA12
www.pagina12.com.ar
Opinión
La voz de los pueblos en el Mercosur
Por Julia Argentina Perié *
Desde el inicio del proceso integracionista del Mercosur, la Unión Europea mostró su interés en
acercarse, cooperar en ella y comerciar con esta parte de Latinoamérica que desde el acuerdo de
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1991 de Asunción incluye a Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay (la incorporación de Venezuela
es posterior, al igual que el inicio del proceso de inclusión de la República Plurinacional de Bolivia).
La Unión Europea inició negociaciones para lograr un tratado de libre comercio con el Mercosur ya
en 1995 con la firma del Acuerdo Marco Interregional de Cooperación UE=Mercosur y de allí el
proceso y las negociaciones han sufrido los vaivenes de la política… y de la economía
seguramente.
El caudaloso río de la integración viene siendo atravesado por Europa hace mas de cincuenta años
y siguen antiguas deudas sin saldar (como los surgidos de las asimetrías económicas entre los
integrantes) y otras incipientes (como el de la seguridad interna o la problemática migratoria cada
vez más profunda) que demuestran que ese río está en constante y perpetuo cambio (por ello la
metáfora del río), pero esta experiencia europea, se ha dicho siempre en cada alocución o debate
sobre el Mercosur, debe servir a los países latinoamericanos para desarrollar, con nuestras propias
particularidades, un bloque regional que a los pueblos de los países que la integran traigan
desarrollo y progreso (es decir, producción, trabajo, bienestar, educación, salud, etc.). También se
ha dicho siempre, en cada alocución o debate sobre el Mercosur, que la integración es el destino
de nuestros pueblos porque ningún destino de país es posible en solitario y a la deriva.
Próximamente, en el marco de la reunión plenaria de Eurolat en Lisboa, el tema del avance del
acuerdo de libre comercio entre la Unión Europea y el Mercosur será tema de discusión,
seguramente, por lo menos entre los parlamentarios europeos y los americanos integrantes del
Parlasur, pero la mayor preocupación que tenemos quienes abonamos la idea de la integración, es
que los adelantos y retrocesos que se dan entre los bloques en el avance de este acuerdo son
productos de las coyunturas políticas, y las letras de esos avances, fundamentalmente la letra
secreta, la llevan adelante los órganos ejecutivos de uno y otro bloque (el Consejo de la Unión
Europa y el Consejo del Mercado Común = Mercosur) integrados por los presidentes de los países
miembro. Esto significa que ese posible acuerdo depende estrictamente de quienes presiden sus
países y excluye explícitamente la voz de los pueblos de los países que integran la Unión Europea y
el Mercosur.
De allí el título de este artículo, y tesis fundamental de la construcción de Parlasur que es y debe
ser “La voz de los pueblos”, porque los parlamentarios del Mercosur somos los representantes
genuinos de los pueblos de los países que integran el Mercosur en los temas que al Mercosur se
refieren. Los parlamentarios debemos participar, en representación de nuestros pueblos (y en
beneficio de ellos) en todos los ámbitos y debates que lo requieran. Por esto también es
importante que, al igual que Argentina recientemente, y Paraguay antes, los países miembro del
Mercosur decidan rápidamente que sus parlamentarios dejen de ser elegidos en sus congresos y
sean los pueblos en elecciones directas los que decidan qué hombres y mujeres tomarán su
representación.
* Parlamentaria Mercosur.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/sociedad/3-300003-2016-05-23.html
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Paraguai
ABC
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Nacionales
Venezolano pide cláusula democrática contra Maduro
Representantes de venezolanos de visita en nuestro país solicitaron al diputado Édgar
Ortiz el apoyo de la Cámara Baja para la activación de la cláusula democrática del
Mercosur y para que Paraguay medie en la crisis reinante en dicho país.
Nahen Reyes, representante de venezolanos en nuestro país, se reunió este lunes con el diputado
Édgar Ortiz para solicitar el apoyo del Congreso para la activación de la Claúsula Democrática e
instar de esta manera al Ejecutivo de nuestro país a mediar en el conflicto político que existe
actualmente en el país bolivariano.
“Una salida elegante sería adelantar las elecciones para que la democracia no quede en un
basurero. Venezuela está mal, las autoridades ya no representan”, señaló el legislador en rueda de
prensa difundida por ABC Cardinal.
Entretanto, Reyes lamentó el “lamentable y deplorable panorama” reinante actualmente en su país
al añadir que “en Venezuela hay una profunda crisis humanitaria”. Detalló que a través del
mecanismo diplomático podrá impulsarse el referéndum revocatorio contra el gobierno de Nicolás
Maduro que permitirá que el mandatorio salga del poder y, al oponerse la mayoría de las
autoridades a esto, “están cerrando la puerta para una salida pacífica para la crisis”.
Fonte:
http://www.abc.com.py/nacionales/rrepresentantes-venezolanos-solicitan-activar-clausula-
democratica-1482515.html
Uruguai
EL PAIS
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Opinión
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No temer al MACRI mercado
El Uruguay tiene que rescatar su capacidad de propuesta. La parálisis de la integración es un
hecho, tanto político como económico. La realidad cambia y se nos impone.
Se acabó el tiempo de los sublemas ideológicos. Maduro “está loco como una cabra” dijo su amigo
y antiguo socio Mujica; claro que bajo su consigna de “como te digo una cosa, te digo la otra”.
El multilateralismo está en crisis. Los acuerdos regionales y entre grandes bloques han superado
los doscientos ochenta. Y eso responde a que 2/3 del comercio mundial se realiza intrafirma,
mientras que el 60% de los bienes que se intercambian son semiterminados.
En el 2030 (¡mañana!) la población mundial será de 8 mil millones y medio, la demanda de energía
aumentaría en un 50% y la producción de alimentos y los escasos recursos naturales serán la base
del desarrollo sustentable de las economías del Cono Sur.
Los planteos “sesentistas” nos paralizaron; y nadie ignora que nuestra transitoria bonanza se debió
a la demanda de alimentos que el mercado chino mantuvo hasta ahora por un crecimiento anual
de su Producto Bruto del 10%, más el importante flujo de inversión extranjera impulsada por las
bajas tasas de interés internacionales.
Pero veamos qué suce-de en el Mercosur (no incluyo al socio de “utilería” de Venezuela).
Argentina intenta salir del “default” dejando el antiguo modelo proteccio-nista replanteando su
estrategia tanto externa como regional.
Brasil registra dos años seguidos de caída de su Producto Bruto (ocurrido la última vez en 1930) y
el nuevo gobierno adelantó que en el corto plazo buscará un entendimiento con Argentina para
“renovar el Mercosur y corregir lo que deba ser corregido para fortalecerlo”.
Mientras tanto, Paraguay es la única economía que crece en forma consistente en América del Sur.
A tal punto que inversiones de la región buscan en su mercado un mejor ambiente de negocios
que defienda su competitividad en la producción de bienes y servicios.
Todo esto quiere decir que el actual modelo de integración no responde a las transformaciones
económicas, tecnológicas, sociales y políticas que se produjeron durante los 25 años de un
Mercosur anémico e ideologizado.
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Al extremo de que bajo la inspiración bolivariana-brasileña se aceleró una “fuga hacia adelante”
creando la Unasur y el Celac y abandonando el proyecto fundacional mercosuriano.
¿Y Uruguay qué puede hacer? ¿Esperar a que la vieja trenza bilateral de nuestros vecinos tome
fuerza sin nuestra participación? ¿Dejar en manos del Pit-Cnt la estrategia del país? ¿Mantenerse
sin realizar propuestas para preservar el “equilibrio inestable” hacia el interior de su gobierno?
Apertura, seguridad jurídica y flexibilidad deben ser las columnas de un modernizado Mercosur, si
quiere recuperar su credibilidad y atender las asimetrías existentes hacia adentro.
No tienen ningún sentido los “corralitos” mercosurianos.
No hay otra opción que concretar la apertura de nuestro comercio desde una flexibilidad para
negociar juntos o separados de nuestros socios acuerdos preferenciales en bienes y en servicios.
No podemos temer a la ampliación de los mercados ante la realidad.
Desde la región tenemos que saltar al mundo, vender donde nos compran y apostar a un sistema
de producción basado en la calidad y ganando poco a poco nichos de mercado en los más lejanos
puntos del globo.
Uruguay, con pocas excepciones, nunca renunció a ejercer su “inteligencia molesta”, siempre
levantó banderas más allá de sus intereses concretos y debe seguir impulsando la integración, sin
quedar reducido a un actor de reparto entre tantos poderosos cercanos y lejanos.
La “Banda Oriental” hoy es, más que nunca, un Estado “frontera, pradera y puerto” (al decir de
Reyes Abadie); una bisagra que no puede aceptar la fragmentación regional porque de la
promoción de cadenas productivas surge su potencialidad para alcanzar alianzas estratégicas
dictadas por el pragmatismo.
Por otra parte, más geografía y menos ideología es el núcleo duro de nuestra conectividad tanto
en infraestructura como en energía.
El nuevo “humor” del vecindario nos favorece pero hay que aprovecharlo ahora. La Hidrovía
Paraguay - Paraná debe consolidarse. La demanda existe, y Uruguay a través de Nueva Palmira y
Montevideo, dispone de puertos de salida que dan sentido a su plataforma logística.
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La fórmula de un sólido desarrollo es tan fácil de plantear como difícil de ejecutar: un Estado con
menos grasa, un gobierno medido por sus resultados, una mayor seguridad jurídica, una baja
presión tributaria y una apertura internacional hacia el comercio, las inversiones y la tecnología.
Un planteo de este tenor nos ayudará a todos.
Pero como se sabe, dependerá de la voluntad política de cada gobierno, más en nuestro caso,
donde los Partidos, empezando por el Frente Amplio, deben hacer el esfuerzo por cambiar el puño
cerrado por una mano tendida.
Lo del título
Fonte: http://www.elpais.com.uy/opinion/no-temer-macri-mercado-enfoque.html
Negócios
Nuevo acercamiento entre la Alianza del Pacífico y el Mercosur
El viernes se concretó en Perú un encuentro de viceministros de ambos bloques para
acordar una agenda de trabajo conjunto en varias áreas.
EL MERCURIO/GDAdom may 22 2016 03:59
El ministro de Relaciones Exteriores de Chile, Heraldo Muñoz, valoró la reunión de trabajo que
sostuvo en Lima la Alianza del Pacífico y Mercosur con miras a concordar un plan de trabajo
conjunto entre ambas instancias de integración de América Latina.
Chile es parte de la Alianza del Pacífico -junto con Perú, Colombia y México- y miembro asociado al
Mercosur, que integran Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay y Venezuela, más Bolivia, que está en
proceso de adhesión.
"Hoy, en tiempos de dificultades económicas, cobra más vigencia que nunca la necesidad de unir el
océano Pacífico con el Atlántico con miras a avanzar hacia el desarrollo económico convergente",
destacó el canciller Muñoz.
En representación de Chile asistió el director general de la Direcon, Andrés Rebolledo, quien detalló
que, en una primera etapa, se acordó recabar información en las áreas de acumulación de origen,
facilitación del comercio y cooperación aduanera, ventanilla única de comercio, promoción
comercial recíproca, y pymes. Otras áreas identificadas fueron movimientos de personas y
programa de becas a estudiantes.
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Fonte:
http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/nuevo-acercamiento-alianza-pacifico-
mercosur.html
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