Programa completo do Congresso

Transcripción

Programa completo do Congresso
XII Congresso
Congreso
Internacional
Internacional
XII International
de
de Brinquedotecas
Ludotecas
Toy Library Conference
th
11
11october
aa 15
15 de
de11
outubro
octubre
-15th
Brazil
São Paulo - Brasil
XII
Anais do
Congresso
Internacional de Brinquedotecas
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedotecas:
Uma visão internacional
11 a 15 de outubro
São Paulo - Brasil
XII Congresso Internacional de Brinquedotecas
Presidente: Vera Barros de Oliveira ( [email protected] )
Comissão Científica
Presidente: Edda Bomtempo – Brasil ( [email protected] )
Aidyl M. Q. Pérez-Ramos – Brasil
Ai-Na Khor – Malásia
Alice Lucot – França
Giorgio Bartolucci – Itália
Ilka Dias Bichara – Brasil
Luana Carramillo Going – Brasil
Maria Borja i Sole - Espanha
Pat Atkinson – UK
Renate Fuchs – Suíça
Vera Barros de Oliveira
Comissão Executiva
Menu principal
Programa
Resumos
Presidente: Nylse Helena S. Cunha ( [email protected] )
Beatriz Picolo Gimenes – Brasil
Drauzio Viegas – Brasil
Maria Cecília Aflalo – Brasil
Marilena Flores Martins – Brasil
Marylande Peres G. Franco – Brasil
Tania Ramos Fortuna - Brasil
Vera Melis Paolillo – Brasil
Edda Bomtempo
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Nylse Helena S. Cunha
Mapa do local do evento: Memorial da América Latina
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Conferência Inaugural “Brinquedoteca:
Uma Nova Postura Existencial”
Nylse Helena S. Cunha, Fundadora e Vice-Presidente da ABBri
Nylse Helena da Silva Cunha é pedagoga, diretora do Instituto Indianópolis desde
1974, onde fundou a primeira Brinquedoteca Brasileira. Começou sua carreira na área
de Educação Especial na Sociedade Pestalozzi, trabalhou com o Dr. Stanislau Krinsky
e foi coordenadora do setor de Recursos Pedagógicos da APAE – SP, onde criou a
Brinquedoteca Terapêutica. Fundadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas é
membro da diretoria da ITLA – International Association of Toy Libraries. Ministra cursos
por todo o território nacional e, como conferencista internacional, já participou de
congressos na Suécia, Bélgica, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, Suíça, Coréia e África.
I Conferência Magna “O Diálogo da Arte com
o Lúdico Presente nas Brinquedotecas”
Natália Pais - Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa/ Portugal ( [email protected] )
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa, Curso
de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras de Lisboa. Formada em vários cursos
internacionais de Psicologia e Psicopedagogia de Expessão Artística, Ludica e Cultural,
com estágios e intercâmbios. Ex-Coordenadora das actividades do Centro Artístico
Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian (1984-2002). Consultora pedagógica
da Câmara Municipal de Cascais e Supervisora do Serviço Cultural e Educativo do
Centro Cultural de Cascais, Fundação D. Luís I, desde 2003, sócio fundadora do
IAC, entre outras atividades profissionais de caráter nacional e internacional.
II Conferência Magna “Pesquisas sobre
Brinquedotecas: Resultados e Tendências Atuais”
Tizuko Morchida Kishimoto, Faculdade de
Educação da USP ( [email protected] )
Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, atua no
campo da educação infantil focalizando estudos sobre formação de professores,
propostas pedagógicas, história e políticas públicas, museu e brinquedoteca,
letramento e o brincar. Produz materiais pedagógicos destinados a professores
e a comunidade em geral, para educação de crianças cegas (brailleviritual, lupa),
organiza e mantém curso à distância para formar profissionais para atuar em
brinquedotecas. Mantém grupo de pesquisa em rede internacional com Portugal, Itália
e, França e contato com pesquisadores do International Toy Research Association.
Presidente do II Encontro de Internacional de Pesquisadores sobre Brinquedotecas,
2011. Possui várias publicações sobre o Brincar, a Brinquedoteca e a Educação.
III Conferência Magna “Os Jogos: seus
Ritmos, Regulações e Operações”
Lino de Macedo, Instituto de Psicologia da USP/ SP
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
É graduado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras
de São José do Rio Preto (1966), tem mestrado em Psicologia Social e
Experimental pela Universidade de São Paulo (1970) e doutorado em
Ciências Psicologia pela Universidade de São Paulo (1973). Atualmente é
Professor Titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área
de Psicologia, com ênfase na Teoria de Piaget, atuando principalmente nos
seguintes temas: construtivismo, educação, jogos, avaliação e psicologia.
“
Minhas pesquisas realizam-se, primeiro, como professor e orientador no
Curso de Pós-graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento
Humano, onde já orientei 60 teses e dissertações. Segundo, como
coordenador do Laboratório de Psicopedagogia (LaPp), no contexto
de oficinas de jogos para alunos e profissionais da Educação Básica.
Em ambos os casos, duas hipóteses orientam nosso trabalho. A
primeira é que os processos de desenvolvimento da criança e sua
aprendizagem escolar expressam-se segundo a proposta construtivista
de Piaget. A segunda é que os jogos, como o propomos, possibilitam
observações e intervenções favoráveis ao desenvolvimento e à
aprendizagem das crianças e adolescentes bem como de reflexão
e aprofundamento do trabalho educacional de profissionais.
”
IV Conferência Magna “As ludotecas
na Espanha: Entre a continuação e a
mudança. Sua aplicação na sociedade”
Maria Borja i Sole, Universidade de Barcelona/
Espanha ( [email protected] )
Professora Emérita da Universitad de Barcelona, na Facultad de Formación
del Profesorado. Promotora das ludotecas na Catalunha. Pesquisadora no
âmbito da ludicidade e autora de 20 livros e mais de 40 artigos en revistas
científicas e profissionalizantes. Desde 1979 ministra cursos e assessorias em
universidades e instituições da España, Portugal, México e diversos países das
Américas Central e do Sul. Atualmente é co-diretora do Máster Semipresencial
e Intercontinental em Jogo e Ludicidade da Universidad de Barcelona.
V Conferência Magna “A ITLA, sua
Trajetória, Conquistas e Desafios”
Cynthia Morrison, Presidente da ITLA/ South Africa ( [email protected] )
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Diplomada em Logopedics, atuou como fonoterapeuta em equipe multidisciplinar
em vários centros para crianças com necessidades especiais e com problemas
de aprendizagem. Fundou em 1993 a SA Toy & Leisure Libraries Association
conhecida como Active Learning Libraries na África do Sul. É presidente da
Associação Internacional de Brinquedotecas, ITLA, há três mandatos, autora do
manual “A Guide to Toys, Games and Activities for the Developing Child”.
Mesa Redonda I “Brinquedotecas no mundo”
Coordenação: Isilda Leonor da Silva Santos Marques
3079 - Toy Library: History and Present Prospects
Isilda Leonor da Silva Santos Marques; Renate Fuchs ([email protected] ) - Suíça /Portugal
After Australia, Europe is the second smallest continent. Europe has
about 740 million inhabitants which means the second biggest population after Asia. There are around 40 independent countries with
many different languages. The different names for a toy library show
this very well: Leisure Library Toy Library, Legeteket, Ludothek, Spielothek, Játéktár, Ludothèque, Jucarioteca, Ludoteca, Ludotecà.
In 1959 the first Toy library was founded in Denmark. 1960 The UNESCO presents a plan to create toy libraries. From then on, toy libraries
were founded in many countries
Nowadays Europe has around 5500 toy libraries. In most of the countries toy libraries are open to everybody, to children and adults, to
different groups and organisations. In some countries like Sweden,
Denmark and Greece toy libraries are only dedicated to persons with
special needs. Most of the countries have a national organisation. In
most countries toys can be lent out for the use in families, schools etc.
and users can play on site. All toy libraries organize different play activities during the year in order to create the awareness that play is very
important for the development of children.
Even if they are run in a very different way, the definition is the same
for all of them:
“Toy Libraries provide resources for play, including toys, games, trained
staff and dedicated space” This definition is in addition of the definition
of ITLA
The Group of European Toy Libraries (ETL)
During the 7th International Conference in 1996 in Zurich (Switzerland) a survey was made among the European participants of the
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
conference. It was decided: to create an informal group in order to exchange information, to work together,
to find common activities, to promote toy libraries.
Since 1996 more than 20 countries have joined ETL and a European
meeting is held every year in a different country, till now in Switzerland, France, Portugal, Great Britain, Italy, Austria, Romania, Greece,
Spain, The Netherlands and Belgium.
ETL is an informal group of national associations of toy libraries or similar organizations and is an active section of ITLA.
What has been achieved
Regular meeting with exchange of information, a common definition
of a toy library, a common flyer, detailed information about the structure and the training possibilities of the toy libraries in the different
countries, an active network among the European countries.
Work in progress
A documentation for toy libraries is actually on the agenda of the meetings. So far a paper with the following themes is in work:
1. Rational and legal framework, definition of a toy library
2. Competencies regarding management and strategy
3. Competencies for toy librarians (paid or not paid)
The next step will be a charter of quality and/or standards.
What is on the agenda for the future:
• To support all efforts to help to create the new profession “”toy
librarian””
• To allow exchange of personal between the different countries
• To work for more recognition of the toy libraries
• To promote the cultural value of play and games
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Toy library activities in Japan to support victims of the big disaster in March 2011.
The Japanese National Council of Toy Libraries – JNCTL:
Noriko Minejima; Akiko Matsuyama ; Michi Matsubara; Junko Yamada
The first toy library run by volunteers in Japan was started by Ms. Ruth
Kobayashi in 1981 in Mitaka City, Tokyo. The Japanese National Council of Toy Libraries (JNCTL) was established in 1983. As of April 2011
the number of JNCTL membership is four hundred and fifty-one. On
March 11th, 2011 a big earthquake and tsunami hit the east Japan. A lot
of JNCTL members were also seriously affected by the disaster. Soon
after the disaster JNCTL started the project to support them. On March
16th, JNCTL sent a letter to toy libraries all over Japan asking for donation to support toy libraries in the stricken area. As of the 4th July,
2,788,441 yen(approximately 35,000 U.S. dollars)has been donated.
Two million yen (25,000 U.S. dollars) from the Japan Toy Library Foundation and ten thousand pounds from the British Toy Manufacture Association were also donated. Gradually we found out the reality. One
toy library had been washed away completely by tsunami. Not only the
building where the toy library had opened but also its director’s house
had gone. His parents are still missing. Other toy libraries were also
damaged. The user’s family member was killed or the buildings used
as toy libraries had been broken. They don’t know when they can start
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
them again because of the safety of the buildings. A lot of people relating toy libraries had to live in the shelters due to their broken houses
and damaged lifelines. The accident of The Fukushima Daiichi Power
Plant worsened the situation. People in the area had to evacuate. It’s
very difficult for disabled children and their family to live in the shelter
with others. JNCTL’s Project to support the victims is consisted of two
parts. First, we support our members so that they can start their new
lives and we also support them so that they can start their toy libraries
again. Second, we visit children in the disaster area with toys and play
with them to give joy of play. We already held “Mobile Toy Library”
about ten times by visiting the shelters and places where children were
gathering. Furthermore we are planning to hold “Toy Caravan”, a big
mobile toy library, in the end of July. We will visit the most devastated
area by a big bus with a lot of toys and volunteers. Play is important
for children who experienced trauma as a result of very big tragic natural disaster. Children need not only the necessities of life but also
joy of play-laugh from bottom of their heart and communication with
volunteers
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa redonda II
Coordenação: A. Swan
3028 - SPICE: Play in English. A Child Centred Extracurricular Play Project
Andrew Swan - Brazil ( [email protected] )
“SPICE is a private play based project, based in São Paulo, Brazil (a registered Brincoteca). The focus of SPICE is to offer play-based extra-curricular
activities for children, primarily in the acquisition of English as a second
language. In Brazilian urban centres the demand for private education is
increasing, and unlike other parts of the World, schools, both public (in
response to space limitations) and private (for increased business) offer
either morning, or afternoon programmes. This has led to a demand for
extra-curricular activities especially in the private sector. Out-of-school care
is not traditionally common here. Parents regularly choose activities that
are academically focused and adult led. SPICE aims to challenge this as
both a business and a model of good practice. Using the play process we
encourage and facilitate a range of child-centred, free play and cultural activities for children aged 3 to 12. The Indoor and outdoor space is a sustainable design in consultation with children and play professionals.
3025 -Toy libraries and schools: play and games in class in French-speaking Belgium. Situation and specificities.
Michel Van Langendonckt - Belgium( [email protected])
“The goal of this communication is formulating hypotheses about the role
and place given to play and games in the classes of the Belgian French
Community (F.C). It is meant to compare the legal framework with the
teaching practices.The study is based on the official texts and programmes and on the different elements of surveys made between 2004 and
2011 by toy-librarians in the F.C. and some Brussels teachers concerning
the objectives, equipment, and coaching of games in class, at school and
in toy libraries. This research was conducted under the care of the LuCIFER*, recently built (2010), fruit of the collaboration between the pedagogical part of the Haute Ecole de Bruxelles (HEB) , the Association of the
F.C. toy libraries (LUDO) and the Laboratory of Research in mathematics
and social sciences of the Université Libre de Bruxelles (ULB-Matsch). This
research was also made with the cooperation of the toy library sector of
the French-speaking Ministery of Culture of The Brussels Capital Region
(COCOF). The freedom of initiative, organisation and teaching methods in
the educational system is one of the founding pillars of the Belgian State.
The official programme of the FC, which is notably remarkable about the
importance given to games in kindergartens (Brougère, 1997,2005) actually concerns less than 10 % of the toddlers school population (likewise
at primary school), mainly registered in free (40%) and subsidized official
schools(50 % communes and provinces) (CRISP, 2003; F.C., 2010). This
freedom in the Belgian schoolsystem widely explains why it is the most
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
non-egalitarian one among all the countries of the OCDE (Pisa surveys
2000-2009), but on the other hand, it offers an interesting laboratory of
innovating teaching techniques, and it is so diversified that it is hardly possible to make a synthesis of it. In this survey, a few examples of pilot studies
of games in kindergartens (3-6), primary school (6-12) and secondary schools will be reviewed. According to the missions-decree (F.C., 1997), each of
the countless school managements have to publish their educational and
pedagogical project, and their lessons schedule. The FC checks their adequacy with the mastering of the competence bases which must be common at 12 and 18, end of school obligation in Belgium. Games seem not to
take less importance in the French -speaking community than in Flanders
but overall the bases and most programmes are shorter and less precise in
the F.C. (Hirtt, 2008). The importance of games varies from central in the
pedagogical and sometimes educational project for a limited number of
children (registered in schools ruled by the F.C. or more often in small non-confessional or private schools, believing in the new-school concept), to
simple formal mention, which is too vague to be efficient (schools of Brussels City, and even more in free confessionnal and private
schools). Moreover the place given to games diminishes
drastically at primary school. The quality and frequency
of the links between schools and toy libraries also varies,
as well as the origin and goals of toy libraries. Globally, the
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
educational project comes ahead, before recreation except in socially and
culturally heterogenous suburbs, where socialization and social integration prevail. The primary function of recreation ( pointlesness of games)
mainly comes first in priviliged areas. Concretely, it means that game libraries are visited by priviliged kids and their families, but also by more
and more adults and teachers on Wednesday and Saturday afternoons.
According to their financial means and public support (space, staff), they
go to schools or welcome a maximum of schoolgroups by appointment ,
mostly in the mornings; but one third of toylibraries can t afford it. In the
FC, game libraries are recognized (culture and permanent education) rather
than well-known or supported, excepted by the Brussels aggressive politics. Timid or unexisting at the start, spontaneous requests from schools
have been developing lately, and paid private game libraries are emerging.
Monogame-clubs (scrabble, chess) remain seldom requested. More than
the programmes, the game items used show the contrasting situations according to the study level. At school (not in game libraries) boardgames and
coached game activities appear earlier and earlier in kindergartens (3-4) to
the detriment of other toys and free games. At primary school, and even
more at secondary school, when games take place, the use of boardgames
or role-playing remains anecdotic compared with teaching game support
with quantifiable educational results. Finally, even when computing tools
are available, multimedia games are considered as inadequate as well at
school as for schoolgroups in game libraries, even where “”serious (still
experimental) games”” are concerned. The officialisation of the teacher
(Socrates oath, FC, 2002) and toy librarian s educational first duty, the
approach through competences and multicultural tools (Missions decree,
1997 ; Van Lint, 2006 ) , the mostly favorable programmes contrast with
the timidity of most practices in the F.C. Broader surveys on a larger scale
should confirm our conclusions about Brussels region : beyond the variety
of situations , games in class seem to be more encouraged and recognized
than practiced, because of a lack of financial means (time, space, tools), and
the lack of training of teachers and game librarians (“”masterisation””of the
studies being still to come in the FC).
3023 - Social interaction in games. The D facet of the ESAR system revisited
Michel Van Langendonckt - Belgium ( [email protected] )
“This communication or workshop is intended to define and illustrate the
contours of a research, still in its early stages. Its purpose is to build a classification model of social interaction (SI) in games by successive inductions,
the improvement of its operational character being undertaken by means
of various investigations, interviews and experiments focused on games or
more specific types. A socio-anthropology of the game includes the players
and author of each game and presupposes an overall playing field, decompartmentalizing disciplines. The very few classifications leaving room for
SI confirm the acknowledgement of the imperfection of any exclusively
behavioral typology(Pingaud, 1999). This research therefore proposes to
complete the D facet (social activities)of the ESAR classification of game
items (Garon, 1982; Filion 1985), in accordance with its structuralist psycho-educational and library-science approaches. Our proposals for development notably include socio-mathematical approaches Parlebas and Deledicq (1974, 1978; Boutin, 1999), symbolic and historical ones, Lhote (1976,
1994), philosophical and projective ones, Duflo (1997; Pingaud 1999), anthropological and commercial ones, Mauss (1947; Deru 2005). Five factors
likely to influence SI emerge: the number of players, the goal of the game,
the differentiations of identity, the types of interactions provided by the
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
rules, the types of interactions induced by the context of the game. Since
1982, Garon s ESAR system enriches the transition from solitary games to
Parten s cooperative games, differentiating cooperation and competition.
Socialization (GH Mead, 1934; Leckmann 1967 Sautot, 2005), social communication (Lipansky, 1992), holistic perspective (Mucchielli, 1986, 2009),
the concept of identity (Doucet from Eriksson, 1987) must be enriched
and suggests a distinction between cooperation and collaboration (Cayeli,
2001; Basque, 2003). An outline of a thesaurus of identity differentiations
of players is being developed. The group psychology (Lewin, 1946) drew a
distinction between SI involving two players, small groups (3 to 15) or large
groups, and provides promising keys of analysis. A game defines a group
of players and, possibly, sub-groups or teams with stronger identities than
the primary group, and clearly different SI. Studies (Mead, 1936; Orlyck,
1979; Sheriff, 1979) confirmed the influence of the goal of the game on the
players. It is also adviseable to sharpen the range of rule
induced SI by interviewing authors and players. A first outline of I.S. in games will be given.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda III Formação do Brinquedista
Coordenação: Ingrid Cadore
3017 - Espaços de brincar/jogar: Organização de brinquedotecas e espaços lúdicos,
projeto arquitetônico de ergodesigner e formação de ludoeducadores
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi - Brazil ( [email protected] )
A mesa trás estudos referentes à organização, classificação e manutenção de espaços lúdicos (KOBAYASHI), o planejamento a execução
e avaliação espacial representados por meio do projeto arquitetônico
e de ergodesigner (CAVERSAN) e, finalmente, a formação de ludoeducadores em curso de educação à distância em diferentes estados do
Brasil (MÔNACO), junto a UNESP - Faculdade de Ciências - Bauru – SP;
o LABRIMP (USP - FE - SP) e de uma ludibiblioteca em uma creche,
assim como um projeto de formação continuada de ludoeducadores a
distância, realizado na FE da USP.
3010 - A brinquedoteca como possibilidade de aproximação entre crianças e idosos
Samantha Ribeiro Ultramari; Marcelo de Amorim Freitas; Elisabete Maria Batista de Souza Ferreira; Niled Dias
Toniolo - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho é realizado pela Secretaria de Educação de Lorena/SP há
5 anos, e visa favorecer o desenvolvimento de crianças e idosos institucionalizados por meio da brincadeira. A principal atividade consiste
em visita monitorada dos alunos às instituições, por meio de: 1- conhecimento dos moradores e do aspecto físico do Lar; 2- lanche comunitário entre crianças e idosos; 3- Roda de conversa entre psicóloga
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
e alunos, possibilitando reflexões acerca de paradigmas atribuídos aos
idosos institucionalizados; 4- atividade lúdica dirigida entre crianças
e idosos. Observa-se o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e
social dos participantes, que estabelecem vínculo ao se ajudarem mutuamente durante as atividades lúdicas e questionamento dos alunos
acerca do processo de institucionalização.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda IV “Novos caminhos para as brinquedotecas”
Coordenação: Maria Borja i Solé
3015 - PROGRAMA BRINQUEDOTECAS DE BAIRRO - Abrindo o Brincar em espaços de Direitos
Virginia Rosalia Guardia; Lidia Beatriz Arrausi - Argentina ( [email protected] )
Este trabalho propõe abordar a prática lúdica e sua vinculação com o
desenvolvimento integral de meninos, meninas e adolescentes a partir
da experiência do Programa Brinquedotecas de Bairros, desenvolvido
pela Direção Geral da Infância e Adolescência, do Ministério de Desenvolvimento Social do Governo da Cidade de Buenos Aires, República Argentina. Interessa-nos neste trabalho desenvolver um dos eixos
constitutivos do Programa e problematizar as concepções em relação
à infância enquanto construto cultural instituído sócio-históricamente,
sua capacidade de agência e a implicância metodológica; o brincar enquanto matéria, estrutura e prática lúdica, os espaços institucionais
territoriais, de uma prática multidisciplinar em sua gestão com o “outro” no marco de políticas públicas para e com a infância. O Programa
começou a ser desenvolvido como tal dentro do âmbito do Governo
da Cidade de Buenos Aires, a partir da promulgação da Lei 415/2000.
O Programa Brinquedoteca de Bairro conta com 17 brinquedotecas
distribuídas em distintos bairros da Cidade de Buenos Aires, que são
freqüentadas regularmente por mais de 1000 meninos. Definimos
brinquedotecas como espaços para brincar enquanto prática lúdica
criativa, na qual se trabalha com os meninos através de experiências
compartilhadas com suas famílias e a comunidade em atividades especiais. São espaços de brincadeiras para meninos e meninas entre 2 e
13 anos que participam de encontros de duas horas, de duas a quatro
vezes por semana, em um contexto institucional e com uma equipe
interdisciplinar de adultos. “Brinquedotecas de Bairros” é um programa
governamental de caráter sócio-educacional, que tem como objetivo
central contribuir para o desenvolvimento integral de meninas, meninos e adolescentes em uma abordagem particular da atividade lúdico
criativa, no marco de um espaço significativo e de participação para
eles e a comunidade; considerando o brincar, junto com os requerimentos básicos de nutrição, saúde, moradia e educação, como parte
fundamental do desenvolvimento integral de meninos e meninas.
3060 - Modelo NAVES: uma estratégia de sustentabilidade e responsabilidade social empresarial
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño - Colômbia
( [email protected] )
O Modelo Naves se constituiu como um método aplicado em âmbito
nacional, localizado nas diferentes regiões da Colômbia, com um sentido claramente estabelecido em termos de atendimento e formação
de crianças, famílias, docentes, organizações sociais e comunitárias que
trabalham com a infância; sua localização responde às necessidades e
capacidade de sustentabilidade nos municípios, em conformidade com
as administrações locais e a empresa privada, que assumem a responsabilidade de garantir aos meninos e as meninas este espaço para que,
com o jogo, os brinquedos e com um ambiente lúdico, sejam desenvolvidos processos que favoreçam o desenvolvimento infantil no marco
dos direitos legais.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Há mais de uma década, quando surgiu a Corporação Dia da Infância - CDN- e na agenda do setor privado não constava o conceito de
responsabilidade social, várias empresas pensaram em promover, a
partir do lúdico, os direitos à infância. Hoje, 40 empresas, muitas delas
fundadoras, estão à frente deste trabalho e querem demonstrar que o
brincar é uma ferramenta fundamental para transmitir valores, conhecimentos e facilitar o desenvolvimento de crianças.
Empresas como Microsoft, Nestlé, Petrobras, Mc
Donald´s, Kellog´s, Cerrejón, Mattel, Procter & Gamble,
Publicis da Colômbia, Pepe Danga e Chevron, entre
outras, fazem suas contribuições para este modelo de
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
atendimento de crianças por meio das brinquedotecas NAVES.
É valioso e importante para o modelo NAVES que, depois de debates
e desenvolvimentos com a RSE, grandes empresas locais e internacionais estejam firmes com suas contribuições para a sustentabilidade do
modelo das brinquedotecas NAVES, já que as empresas encontram no
modelo NAVES caminhos para cumprir com seus objetivos sociais em
matéria de educação, saúde e meio ambiente.
Nesta tarefa de demonstrar que o brincar é o alimento da alma, que
busca promover os direitos da infância, obter a transformação social
do brincar e formar os adultos para que entendam a importância de
interagir em um plano lúdico com as crianças, o modelo NAVES, sob
o qual operam as brinquedotecas da CDN, consta de espaços públicos
gratuitos, nos quais pais e filhos têm a possibilidade de exercer seus
direitos ao jogo, orientados por especialistas que aplicam os conceitos
validados para tornar a tarefa mais efetiva.
Atualmente existem 19 brinquedotecas NAVES da CDN em 15 estados
do país, nas quais se beneficiam permanentemente 25.000 crianças
e 10.000 adultos.
Esta iniciativa é administrada mediante a articulação de ações entre
a empresa privada, o Estado, por meio das prefeituras municipais e a
Corporação Dia da Infância, que assume a tarefa de elaborar os esboços técnicos, administrativos e de gestão do programa, denominados
então Brinquedotecas Naves.
A sustentabilidade do programa se dá na medida em que os correspondentes da proteção integral da infância: comunidade, família, Estado, sociedade civil e empresa privada, contribuem cada vez mais, com
o melhor de si, para exercer a verdadeira responsabilidade social.
3058 – As Brinquedotecas NAVES na Colômbia: uma experiência do brincar para a
educação inicial na primeira infância desde a perspectiva do Atendimento Integral
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño - Colômbia
( [email protected] )
O Ministério da Educação Nacional da Colômbia formulou recentemente a Política Educacional para a Primeira Infância, que tem como
objeto regular o atendimento integral às crianças menores de 5 anos.
Dessa forma, esse atendimento é oferecido sob três modalidades: O
ambiente Familiar, Ambiente Comunitário e o Ambiente Institucional.
A Corporação Dia da Infância, em parceria com o Ministério de Educação Nacional, iniciou um modelo de atendimento a crianças em
primeira infância nas Brinquedotecas do País desde o ano de 2008,
como um projeto especial, permitindo uma proposta diferente de educação e cuidado de crianças em primeira infância no que se refere ao
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
brincar e outras linguagens expressivas como literatura, música, pintura
e dança. Poder expor um modelo diferencial em atendimento a meninos e meninas na primeira infância é resultado de um caminho percorrido na implementação da Metodologia NAVES (Meninos Aprendendo,
Vivenciando, Experimentando, Socializando-se), em brinquedotecas
de todo o país desde 1999 obteve um reconhecimento como uma excelente estratégia, que favorece o desenvolvimento de competências,
fortalecimento do vínculo entre crianças e adultos e garantia de direitos e avanços sociais e de formações importantes para a infância.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda V Brinquedotecas em universidades
Coordenação: Maria Angela Barbato
3059 - Brinquedotecas universitárias: experiências interessantes
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi; Maria Angela Barbato Carneiro; Ruth Elisabeth De Martin - Brazil
( [email protected] )
O mundo está passando por um processo de transformações, fazendo
com que os profissionais que atuam com crianças em diferentes espaços e instituições, precisam estar preparados para olhá-las sob outra
perspectiva. Existem comprovações que demonstram inúmeras modificações sobre a vida e a aprendizagem dos pequenos no que tange
ao desenvolvimento do cérebro, formas mais adequada de estimulação, trabalho com os menores, a importância das transições, a parceria com os pais, entre outras tantas coisas. Perceber a importância de
cada criança, do seu desenvolvimento e a importância do brincar nesse
processo foi um grande avanço para os profissionais que lidam com a
infância, no sentido de oferecer uma melhor qualidade nos serviços
prestados. No entanto, tais profissionais precisam ser adequadamente
capacitados tanto para o entendimento e o respeito em relação brincar, quanto para a organização de espaços que possam estimular tal
atividade. Nesse sentido, as brinquedotecas da USP (Labrimp), da
UNESP e da PUCSP (Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar) vêm
realizando interessantes trabalhos buscando integrar, nas universidades, o ensino, a pesquisa e a extensão com a finalidade de melhorar o
atendimento da criança pequena em diferentes espaços.. Portanto, o
objetivo da mesa proposta consiste na apresentação, na discussão e na
reflexão dos caminhos percorridos por cada uma das instituições formadoras de profissionais ao organizarem suas brinquedotecas, apresentando as convergências, os desafios e as propostas de trabalho que
vêm desenvolvendo.
3014 - “Não Basta Ser Pai, Tem Que Brincar!” Campanha de Conscientização no Dia Internacional
Do Brincar, realizada pela Universidade Paranaense - Umuarama, Paraná, Brasil
Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato Dos Santos; Juliana Dos Santos Caldeira;
Maria Do Carmo De Oliveira Nogueira - Brazil ( [email protected] )
A Brinquedoteca da Universidade Paranaense - UNIPAR, consagrou-se
como um espaço privilegiado das ações referentes ao brincar. Além de
favorecer momentos livres de brincadeiras, o espaço contempla outras
possibilidades, sendo um dos projetos de destaque, a comemoração
do DIA INTERNACIONAL DO BRINCAR, no dia 28 de maio. Nesta data
prioriza-se a promoção do brincar sadio e em família, através de uma
campanha de conscientização realizada por alunos do Curso de Pedagogia, nas principais ruas do município. O DIA INTERNACIONAL DO
BRINCAR foi criado com o objetivo de mobilizar os adultos a brincarem
com suas crianças, bem como valorizar a importância do brincar saudável, por instituições como a ITLA e ABBRI. Outras instituições, organizações nacionais e internacionais que valorizam o brincar saudável,
também participam desta mobilização de reflexão e conscientização
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
referente aos resultados desta ação lúdica para as crianças. O Evento
acontece desde 2004, sendo que nos primeiros anos a proposta era
oferecer uma tarde diferente para as crianças, através de um ambiente
preparado especialmente, com diversos tipos de brinquedos e brincadeiras. A partir de 2008, com o intuito de incentivar o ato de brincar
em família, iniciamos uma campanha de conscientização denominada
“Não basta ser pai, tem que brincar”. Esta campanha consiste numa
blitz, abordando os motoristas nos semáforos da avenida principal da
cidade. Enquanto esperam o sinal abrir, os acadêmicos
da UNIPAR dialogam com eles sobre a importância
do brincar e lançam um desafio: um convite para eles
brincarem, pelo menos 15 minutos, com uma criança
da sua casa. Os motoristas abordados recebem no final
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
do diálogo um “”Jogo de Bolso”” (jogos tradicionais em miniatura). O
objetivo desta abordagem é sensibilizar as famílias para a importância
do brincar. Após o diálogo com o motorista entregamos também uma
“”placa informativa”” para colocar no retrovisor interno do carro para
não ser mais abordado. Nele constam informações sobre a importância do brincar, tipos de brinquedos para cada faixa etária, além da divulgação do evento. Além da distribuição dos Jogos de Bolso e diálogo
rápido sobre o brincar, uma equipe de acadêmicos transitam nas calçadas próximo do evento realizando algumas entrevistas com os pedestres referentes ao brincar. Esta ação tem provocado reflexões acerca da
importância do brincar na comunidade local, percebemos que após o
evento há um aumento expressivo na freqüência das crianças na Brinquedoteca, bem como, maior procura dos pais via telefone e visitas
para conhecer o espaço solicitando informações sobre o brincar.
2701 - A universidade e a formação de educadores para brincar
Tânia Ramos Fortuna - Brazil ( [email protected] )
Reflexão sobre alguns pressupostos teóricos e conceituais acerca da
formação lúdica do educador no âmbito universitário. Aborda o estudo
do brincar, o papel do educador em relação ao brincar e como formar
educadores capazes de brincar e valorizar o brincar, na perspectiva da
brincadeira concebida como uma experiência viva e vital, cujo universo
lúdico possui forte potencial para contribuir para o estabelecimento de
uma cultura solidária. Analisa diferentes dispositivos de formação lúdica na Universidade, tais como a extensão universitária, o componente
curricular na graduação e na pós-graduação e a pesquisa, relatando a
experiência da Brinquedoteca Universitária e o Curso de Formação de
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedistas do Programa de Extensão Universitária “”Quem quer
brincar?”” e o processo de criação e implementação da disciplina “”O
jogo e a Educação”” na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil). Conclui defendendo a promoção de
uma consciência lúdica, isto é, o desenvolvimento, através de atitudes
e conhecimento, de uma consciência que valorize o brincar na vida,
que o identifique como afirmação da vida e através da qual o educador
comprometa-se com o brincar, como fundamento da formação lúdica
do educador.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda VI “Brinquedotecas Hospitalares: Seus benefícios”
Coordenação: Aidyl Pèrez-Ramos
3045 - Brinquedotecas hospitalares: sua expansão e avaliação
Maria Cecilia Aflalo - Brazil ( [email protected] )
Case: Brinquedoteca Terapêutica Ayrton Senna
Hospital Boldrini - Campinas - BRAZIL
No Brasil a participação das ONGs em intervenções sociais, educacionais e culturais é muito significativa. Observamos há alguns anos um
crescente cuidado na avaliação dos projetos existentes entre eles a
metodologia na qual este trabalho se fundamenta . Assim sendo, acreditamos que a Avaliação de brinquedotecas em hospitais - através da
sistematização das informações e da análise concreta - vem validar as
ações da brinquedoteca como aliada no tratamento de crianças e jovens. Além disso, se constitui em rico instrumento de estudo e referencial para outras experiências.
A AVALIAÇÃO
A Avaliação realizada em três etapas - Marco Zero (anterior à implantação da brinquedoteca), Processo (durante a implantação) e Resultados
(um ano após o início do seu funcionamento) - levanta informações
sistematizadas, que permitem o planejamento e ajustes das ações, a
partir das necessidades e opiniões do público, direta ou indiretamente,
envolvidos no projeto conceitual da brinquedoteca: crianças e jovens
pacientes, familiares/responsáveis, voluntários e profissionais do hospital e a equipe da brinquedoteca.
O MARCO ZERO Objetivos:
• Conhecer a visão e a participação que o público tem das atividades
complementares ao tratamento médico existentes no hospital, antes da implantação da Brinquedoteca.
• Identificar, em que medida, na opinião deles as atividades complementares estão relacionadas ao tratamento. Se estas contribuem
para a aderência, para o alívio da dor e para a melhoria da qualidade
de vida do paciente e sua família durante a doença, na perspectiva
da humanização.
• Identificar a integração existente entre os voluntários envolvidos
com as atividades complementares (entre elas, o brincar) e entre esses voluntários e os demais profissionais do hospital.
• Identificar as expectativas, necessidades e sugestões para novos espaços e atividades a serem criadas com a implantação da brinquedoteca.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
O PROCESSO
Objetivos:
• Registrar o período de implantação do projeto que inclui tanto a
capacitação e a constituição do trabalho da equipe como as tarefas
de gestão da brinquedoteca.
• Analisar o impacto da implantação da nova proposta,
• Levantar acertos e dificuldades para reajustes no processo.
A AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Objetivos:
• Conhecer a participação das crianças, jovens e familiares/responsáveis nas Atividades promovidas pela Brinquedoteca e sua opinião acerca das mesmas. Verificar quais as modificações geradas
no cotidiano do hospital e se elas vêm correspondendo, ou não, às
especificações do Projeto Conceitual.
• Identificar qual a percepção que o público tem sobre as propostas
da Brinquedoteca.
• Identificar em que medida as atividades oferecidas estão sendo facilitadoras na aderência, no alívio da dor e do estresse do paciente
e sua família durante o tratamento.
• Verificar a integração existente entre a Equipe da Brinquedoteca as
Equipes de Profissionais e de Voluntários, visando o trabalho integrado e que o brincar esteja presente em todo o hospital.
• Levantar as ações da Brinquedoteca. - visitas, assessorias, palestras, qualificação profissional, pesquisas, etc. na perspectiva de
torná-la centro de referência, POLO MULTIPLICADOR e de disseminação da experiência.
• Verificar em que medida as expectativas, necessidades e sugestões
apontadas na Avaliação Marco Zero foram incorporadas.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
No Hospital Boldrini a Avaliação constatou que este conta com a visível
e sensível contribuição da Brinquedoteca Terapêutica Ayrton Senna e
que, esta, através das diferentes ações realizadas:
• trouxe modificações importantes no cotidiano do
hospital tanto pelas intervenções no espaço físico
como pelas atividades desenvolvidas;
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
•
•
gerou nos pacientes, familiares, profissionais e voluntários do hospital uma percepção mais ampla da sua proposta;
tem se mostrado facilitadora na aderência, no alívio da dor e do
estresse do paciente e familiares durante o tratamento;
•
tem favorecido a presença do brincar em todo o hospital, buscando realizações integradas com os demais setores, e tem investido
na sua constituição como centro de referência e de disseminação
da sua experiência.
3040 Brinquedoteca Hospitalar: percepção que os pais de filhos cardiopatas
hospitalizados têm sobre os benefícios do brincar
Edgar Yamaguchi; Janayna Faria; Elaine Marques Hojaij; Bellkiss Wilma Romano;
- Brazil ( [email protected] )
Estudos apontam que o adoecimento e necessidade de hospitalização
interferem na qualidade de vida de uma criança, que pode ter o seu desenvolvimento afetado. A fim de lidar com essa situação, o brincar tem
funcionado como estratégia de enfrentamento. Procurando-se avaliar
a importância das atividades lúdicas em uma brinquedoteca hospitalar,
30 responsáveis de crianças cardiopatas (2 - 12 anos) internadas num
hospital de cardiologia de referência, responderam a um instrumento
especialmente elaborado, contendo perguntas de avaliação sobre a infra-estrutura, atividades realizadas pelos seus filhos e benefícios percebidos com as atividades propostas pelos brinquedistas, sob orientação
de psicóloga responsável. Os resultados do estudo realizado indicam
que 100% dos pais/responsáveis das crianças cardiopatas apresentam sentimento positivo, como satisfação e tranqüilidade, além de
perceberem uma condição emocional das crianças favorável ao tratamento, principalmente na relação médico-paciente, graças às atividades lúdicas realizadas na brinquedoteca hospitalar durante período
de tratamento. Os familiares consideram o ambiente brinquedoteca
e as respectivas atividades lúdicas (brincadeiras e interação em grupo)
favoráveis à adaptação das crianças ao cotidiano hospitalar, amenizando os efeitos negativos deste processo de internação. Além disto, dá
continuidade ao processo de desenvolvimento cognitivo, motor, social, emocional, cultural, afetivo, linguístico e sensorial, favorecem o
relaxamento e ajudam as crianças hospitalizadas a se sentirem mais
seguras. Também recomendariam a brinquedoteca hospitalar a outros
pais de pacientes recém internados.
2997 Construção da Relação com a Criança Hospitalizada. As abordagens lúdicas nos procedimentos invasivos
Isilda Leonor da Silva Santos Marques - Portugal ( [email protected] )
A hospitalização é vivida pela criança como uma experiência perturbadora, durante a qual ela vai aprender a conhecer o novo meio: os lugares, os cheiros, os sabores, o ritmo de vida, pessoas estranhas, objectos
desconhecidos e máquinas, etc. Os objectivos lúdicos de um serviço de
pediatria podem ser variados: elementos simples de prazer, ou ter uma
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
visão terapêutica, educativa ou ainda reeducativa. A criança diverte-se,
relaxa e vive melhor os momentos difíceis, exames, separação, solidão
e espera. Estes momentos de distracção ou relaxamento não implicam
necessariamente a existência de material. Eles podem basear-se em
cantar, contar ou imaginar uma história.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda VIII Brinquedoteca para Todos
Coordenação: Edda Bomtempo
3083 - Brinquedoteca inclusiva: um convite à implementação
Aidyl de Queiroz Pérez Ramos - Brazil ( [email protected] )
Desde há algum tempo vem se divulgando o conceito de inclusão das
pessoas com necessidades especiais nos ambientes de convivência daquelas consideradas normais. Há referências à integração nas escolas,
no trabalho, nos esportes e até mesmo, nos espaços abertos onde elas
transitam. Os conceitos de barreiras arquitetônicas e atitudinais são
substituídos pelos de acessibilidades que compreendem não apenas
eliminar tais barreiras, mas também proporcionar novas estratégias, a
fim de facilitar, convivência mutua das pessoas consideradas normais
com aquelas que são privadas de audição, visão, de conhecimentos
ou afetadas por transtornos emocionais e/ou distúrbios psicomotores.
Porque não dirigir essa concepção às brinquedotecas? Desta forma, a
incluiremos no rol das instituições inclusivas, e assim a qualificaremos.
Este é o objetivo da presente mesa redonda; a começar por mudar as
estruturas físicas das brinquedotecas, com caminhos sinuosos ou paredes com decorações em relevo e luminosas e outras mais, até chegar
as adaptações dos brinquedos e principalmente à preparação dos recursos humanos como também dos próprios usuários. Neste caso, as
crianças comuns que passam a conviver, de maneira natural, com seus
companheiros especiais, e estes, também preparados para integrar-se com aquelas consideradas comuns. O ideal é que um brinquedo
comum possa ter certas adaptações para facilitar o seu manejo por
aquelas crianças que são privadas de visão, audição, de conhecimento
e/ou de adaptações sociais. Assim as brinquedotecas fazem parte do
conceito de acessibilidade facilitando o brincar, tão necessário na vida
de todas as crianças, isto é comuns e especiais.
3084 - Processo integrativo de crianças com deficiência auditiva pelo brincar
Arace Maria Magenta Magalhaes - Brazil ( [email protected] )
Certos progressos científicos vêm possibilitando a melhoria na qualidade de vida de pessoas profundamente surdas, facilitando-lhes a audição em um nível tal para poderem participar do mundo dos sons,
inclusive para captarem a especificidade da voz humana. O implante coclear constitui um dos avanços importantes para esse objetivo.
A presente contribuição procura analisar um grupo de crianças submetidas a este implante, a fim de se verificar a possibilidade de convivência, integrando-se no mundo delas e dos adultos com ou sem
essa deficiência. Estudaram-se dez pré-escolares (4 à 6 anos ) submetidos a este implante, com o objeto de se verificar sua possibilidade
de relacionamento tanto com crianças e adultos comuns, quanto com
aqueles desse modo prejudicados. Para esse fim, foram empregadas
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
cenas organizadas com brinquedos (bonecos representando crianças e
pais, brinquedos de casinha, entre outros) que foram disponibilizados
às crianças, individualmente, para se verificar o seu nível de independência pessoal e poder visualizar as possibilidades de convivência com
seus pares, como também com adultos comuns e especiais, principalmente seus familiares. As dificuldades que possam aparecer nesse
processo integrador, com o uso da expressão verbal, poderão ser solucionadas com ajuda do psicólogo ou mesmo da própria brinquedista,
através de jogos adaptados para crianças surdas ou aqueles sem estas
características. Ela estará preparada para realmente exercer atividades
inclusivas. A brinquedoteca constituirá um grande recurso destinado
ao desenvolvimento de qualquer criança, seja ela comum ou especial.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda IX Contribuição de profissionais da
Educação e da Saúde para as brinquedotecas
Coordenação: Marisa Takatori
3070 As brinquedotecas hospitalares como espaços de saúde, cuidado e educação
Cristiane Cavalcanti Moreira; Keiko Carolina Moraes Sasaki; Livia Lobo Siqueira
Rodrigues; Rosemary Lacerda Ramos - Brazil ( [email protected] )
O Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Ludicidade, Educação e Saúde
DGP-CNPq propõe-se, nesta Mesa Redonda, apresentar e debater sobre a articulação entre saúde, cuidado e educação, tendo o componente lúdico como elemento essencial no processo de humanização dos
ambientes hospitalares. Destaca-se, especialmente, as Brinquedotecas
nestes Hospitais que atendem crianças em regime de internação, quer
da rede particular e pública de Salvador/BA, com objetivo de identificar
e diagnosticar o estado da arte da existência e funcionamento de tais
espaços. Na sequencia das apresentações, Cristiane Cavalcanti abordará os resultados do estudo intitulado Brinquedotecas Hospitalares
em Salvador: Interfaces entre Lúdico e Saúde, revelando o panorama
da implantação das brinquedotecas hospitalares na referida cidade. Em
seguida, Lívia Lobo apresentará o estudo de caso Caminhos lúdicos no
cuidado com a saúde: o estudo de caso de uma Brinquedoteca no Hospital Aliança - Salvador quando relatará o percurso da implantação da
brinquedoteca no referido espaço, destacando as dificuldades e avanços
neste processo. Keiko Sasaki, por sua vez, tratará da Educação em ambientes de saúde, a partir da perspectiva lúdica dialogando sobre o trabalho intitulado O Lúdico, o Pedagógico, a Saúde e o Cuidado: interfaces
possíveis em Brinquedotecas Hospitalares da cidade do Salvador - BA.
Neste apresentará um panorama do trabalho pedagógico desenvolvido nas brinquedotecas dos hospitais pesquisados. Pretendemos debater, nesta mesa redonda, as múltiplas possibilidades de aliar o lúdico, à
saúde, cuidado e educação das crianças em situação de internamento,
incentivando a consolidação de ambientes devidamente humanizados,
que respeitam a especificidade da infância.
3009 Projeto brinquedoteca - estudo, pesquisa, arte, educação e cultura
Adelaide Rezende de Souza - Brazil ( [email protected] )
O projeto que está sendo apresentado foi iniciado em 2005 e atualmente constitui-se em um grupo de pesquisadores brinquedistas de
diferentes áreas de formação coordenado por Ms. Adelaide Rezende
de Souza. O grupo atua com crianças e jovens do município do Rio
de Janeiro em sua maioria de classe socioeconomicamente desfavorecida. Realiza pesquisa, escreve e publica a respeito da cultura lúdica
nas suas mais variadas manifestações: brinquedotecas, brinquedos,
jogos e brincadeiras tradicionais entre outras atividades pertencentes
ao universo do brincar. O foco principal é valorizar o brincar através de
suas formas de expressão, resgatando brincadeiras tradicionais, criando brinquedos e jogos e pesquisando interações lúdicas que respeitem
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
crianças e jovens. O grupo se reúne semanalmente para estudos de
textos de autores da área do brincar e do desenvolvimento infantil.
Através de relatos escritos de suas ações são discutidas novas propostas de intervenção. A partir dessa discussão e experimentação há uma
reflexão e produção de relatórios. As atividades são realizadas em uma
brinquedoteca universitária e em sete escolas públicas. Além disso, o
grupo realiza outras atividades culturais. Esse projeto percebe o brinquedista como alguém que oferece, pesquisa e estuda atividades lúdicas constantemente, sua formação é constante. É alguém que acredita
na essência lúdica da humanidade, mas sabe que é na cultura e através
de espaços e profissionais de qualidade que o brincar se constrói.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
2999 Vamos brincar? Terapia ocupacional e a facilitação da participação social da criança com deficiência
Marisa Takatori; Edda Bomtempo - Brazil ( [email protected] )
Esse trabalho utilizou a compreensão do brincar de D. W. Winnicott
(1896-1971), como uma área intermediária de experiência e de relaxamento para o indivíduo engajado na tarefa humana de manter as realidades interna e externa separadas e inter-relacionadas. Os objetivos
foram apresentar e refletir sobre uma forma de compreender o brincar
no processo de terapia ocupacional com crianças que têm deficiência,
na qual o brincar é, muitas vezes, um dos objetivos desse processo e,
sempre, área na qual acontecimentos saudáveis, criativos e de experiências culturais podem ser realizados, favorecendo a participação social
dessas crianças. Para essa investigação utilizou-se o levantamento bibliográfico de estudos sobre a temática da infância, deficiência, brincar,
cultura e terapia ocupacional, articulados à experiência vivida na clínica
no atendimento de crianças com deficiência na terapia ocupacional. A
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
investigação seguiu uma proposta de pesquisa, do ponto de vista epistemológico, sujeito-sujeito e suas atividades, constituição da relação
triádica na terapia ocupacional. Participaram quatro crianças com suas
histórias, partes construídas no processo de terapia ocupacional, que
possibilitaram a coleta de dados para ilustrar a discussão em torno do
uso das atividades na área do brincar pelo terapeuta, assim como lembranças de outros momentos da experiência clínica. Utilizou o diário
de campo para o registro dos acontecimentos na clínica, a entrevista
aberta com familiar e a leitura documental. Apontou a relevância dessa
forma de usar o brincar para a avaliação da indicação de terapia ocupacional, a avaliação inicial e contínua do paciente e as ações de cuidado
do terapeuta ocupacional que visam à facilitação da participação social
da pessoa atendida.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Mesa Redonda X Brinquedotecas Comunitárias
Coordenação Tânia Ramos Fortuna
3044 Brinquedoteca Comunitária - Um dispositivo da Rede de Atendimento à Criança
Rosane Romanini; Tânia Ramos Fortuna - Brazil ( [email protected] )
A Brinquedoteca Comunitária chega no ano de 2006 para amenizar
o impacto da falta de vagas para a Educação Infantil nas sete escolas
municipais do bairro. Sabedor dos efeitos prejudiciais que a privação do
convívio social e das aprendizagens proporcionados pela falta de vagas
nas escolas, às crianças, a Secretaria de Educação e Desporto investe
na criação de um espaço educacional, mas com características diferenciadas de atendimento. Cria-se a primeira Brinquedoteca Municipal.
Assim as crianças vão chegando. Crianças com um desenvolvimento muito bom, prontas para ampliar seu convívio social e ávidas por
aprender. No entanto, vamos descobrindo também crianças que não
falam, que tropeçam em mesas e brinquedos porque não enxergam,
crianças estressadas, sofridas por maus tratos, crianças com fome, mas
sempre crianças. E isso faz com que tenhamos todas as possibilidades
para juntos com elas inventarmos uma nova infância. Com a chegada
das crianças na Brinquedoteca abrimos um canal de comunicação com
as famílias e continuamos a dialogar com a rede de atendimento, para
a partir daí potencializar uma infância que deseja viver as diferentes linguagens da vida humana: a natureza, a brincadeira, a literatura, as artes
plásticas, a música, a alimentação, a psciomotricidade, os jogos, entre
outras. A Brinquedoteca Comunitária será sempre o lugar das crianças,
mais do que dos professores, no sentido de fazer com que as crianças e
suas brincadeiras sejam o que conceitualiza aquele espaço. Para que tal
façanha aconteça, temos uma brinquedista a resistir aos apelos de uma
sociedade que diz “”mas é só brincar?””. No ano de 2011 continuamos
com seu trabalho, resistindo a uma série de “”faltas””, mas com a certeza de que a Brinquedoteca Comunitária faz a diferença na vida dessas
crianças e que a articulação com os demais serviços tornou-a essencial.
A Brinquedoteca vive, firme e forte nos ideais de alguns profissionais,
pelo Direito a Brincadeira.
3001 Brinquedoteca Comunitária: perfil do educador brinquedista nos serviços da sócio-assistência brasileira
Andrea Maria Fedeger - Brazil ( [email protected] )
No processo de capacitação de profissionais para atuar em “”Brinquedoteca Comunitária”” realizado pela SERPIÁ(Serviços e Programas
para a Infância e a Adolescência), núcleo ABBRI( Associação Brasileira
de Brinquedotecas), para a Prefeitura Municipal de Curitiba - Fundação de Assistência Social(FAS) o tema “” quem brinca nos serviços da
sócio-assistência”” destacou-se o perfil necessário para o educador
brinquedista que trabalha nas atividades da sócio-assistência. O SUAS
(Sistema Único de Assistência Social) tem implantado em todo o Brasil
desde 2004 ações para superar a efetividade e universalizar o direito à assistência social, dentre elas as ações sócio-educativas cuja centralidade é a família. A Brinquedoteca Comunitária como uma destas
ações exige uma reflexão acerca do processo de formação de educadores brinquedistas tendo como base a tipificação de serviços sócio-assistenciais em âmbito publico ou do terceiro setor. Enfatizou-se o
reconhecimento das pessoas que podem fazer parte da Brinquedoteca
Comunitária a partir dos questionamentos: quem são as pessoas que
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
trabalham na assistência social e que podem compor a equipe da brinquedoteca? Quem são as pessoas atendidas nesta política publica que
podem ser atendidas na brinquedoteca? Trabalhar na Brinquedoteca
exige responsabilidade, competência técnica em compreender o desenvolvimento humano, as possibilidades do brincar, a compreensão
do contexto e demanda do publico foco. Destacou-se que a formação de educador brinquedista é essencial, assim como as possibilidades da equipe com profissionais de diferentes áreas, a importância da
participação de estagiários e voluntários e da necessidade de critérios
pré-estabelecidos para a brinquedoteca comunitária. A partir das reflexões sobre o publico foco, apresentou-se as possibilidades do espaço da brinquedoteca comunitária para a criança, adolescente, adulto,
idoso, pessoa com deficiência que mora com a família, ou esta sob a tutela do conselho, as vistas da Rede
de Proteção, protegidas ou cumprindo medida sócio-educativa. Nos serviços sócio-assistenciais o educador
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
brinquedista deve compreender que algumas pessoas ao longo de sua
vida ou por períodos de sua existência, estão ou foram expostas a fatores e condições consideradas inapropriadas para permitir o desenvolvimento saudável enquanto pessoa em sua totalidade e cidadão de
direito, necessitando de uma rede de suporte. A brinquedoteca comunitária pode ser caracterizada como uma ação efetiva para esta rede
seja na proteção básica: CRAS; na especial de Média Complexidade:
CREAS, REDE DE PROTEÇÃO; ou na especial de Alta Complexidade:
ABRIGOS, ASILOS, CASAS-LARES, entre outros. Sendo um espaço
que promove o brincar, a vida, a paz para pessoas de todas as idades
exige que o educador brinquedista tenha uma formação diferenciada.
2981 - A brinquedoteca comunitária na atenção à criança em situação de vulnerabilidade social
Andrea Perosa Saigh Jurdi; Cristina de Oliveira; Maria Cecilia Galletti - Brazil ( [email protected] )
Essa experiência foi realizada em uma brinquedoteca comunitária em
um bairro da periferia da cidade de São Paulo. Em uma parceria entre
o campo da saúde e o social, o brincar propiciou às crianças o contato
com o mundo, a cultura e a apropriação desses elementos, revelando
uma maneira de ser, de estar no mundo e expressar-se. A brinquedoteca acolheu esustentou o encontro humano e permitiu que o brincar
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
espontâneo e criativo pudesse emergir. Mais criativos e menos vulneráveis frente aos desafios encontrados, crianças encontraram um modo
pessoal de existir. O trabalho ultrapassou os muros da brinquedoteca e
construiu com a comunidade uma rede de atenção à infância.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Comunicação Oral I Formação do Brinquedista
Coordenação: Cyrce M. R. Junqueira de Andrade
3073 Curso de Formação de Brinquedistas: Formação cidadã de Professores de Educação Infantil na Região das Vertentes
Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Junio Adao Ribeiro Leite; Carla Mercês da Rocha Jatobá Ferreira
- Brazil ( [email protected] )
O Curso de Brinquedista foi uma das ações do Curso de Licenciatura
em Pedagogia para a Educação Infantil - modalidade à distância, promovido por um consórcio entre universidades denominado Consórcio
Pró-Formar em conjunto com o Programa de Educação e Desenvolvimento Social proposto pela Universidade Federal de São João del-Rei
(UFSJ). Tem como principal objetivo capacitar professores da educação
infantil em exercício no trabalho destinado a constituição e utilização
de brinquedotecas a fim de promover e constituir espaços adequados para a promoção do lúdico na educação infantil, primeira etapa
na formação da criança. O curso em sua primeira oferta foi oferecido a
professores lincenciandos do Consórcio Pro-Formar inscritos no Pólo
de São João del-Rei que engloba em sua ação municípios localizados
na microrregião dos Campos das Vertentes. O Curso de Brinquedista
tem como proposta metodológica a consolidação de conhecimentos
cabíveis a promoção do lúdico dentre outras como organização e catalogação de materiais pertinentes aos espaços de brinquedotecas. Sua
promoção visa complementar a Licenciatura e alcançar uma das metas
do Programa de Educação correspondente aos profissionais da Educação Infantil bem como sua formação em cidadãos críticos, questionadores para que possam ocupar com dignidade um lugar no mercado de
trabalho e na vida.
3050 - Formação lúdica: um novo desafio
Maria Angela Barbato Carneiro - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho teve origem nas atividades que vimos realizando há mais
de 20 anos em capacitações que formam brinquedistas. Atuando com
profissionais de diferentes áreas do conhecimento, observamos empiricamente que muitos deles tinham pouco conhecimento sobre o
assunto, ainda que formados em nível superior.
Como são poucos os cursos de formação de brinquedistas, o Núcleo de
Cultura e Pesquisas do Brincar (Brinquedoteca) da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo tem buscado
capacitar profissionais para atuarem na área lúdica em diferentes espaços. Dado o crescimento da demanda resolvemos investigar durante
as capacitações quais as informações que os interessados traziam sobre o assunto. Elaboramos um questionário contendo 6 (seis) questões
que envolviam informações sobre a formação dos participantes, experiência profissional, tempo de atuação, como tomara conhecimento
do curso, que informações tinha do assunto e quais as sugestões que
poderia oferecer.
Neste particular artigo optamos por trabalhar apenas com os dados
trazidos pelos participantes dos cursos de capacitação ministrados durante o ano de 2009. Escolhemos aleatoriamente 25 (vinte e cinco)
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
sujeitos que freqüentaram um dos 5 (cinco) cursos ministrados durante aquele ano e que possuíam curso superior de Pedagogia, de Psicologia e de Artes,. A escolha dos cursos deu-se pela proximidade que
têm com o assunto.
A pesquisa mostrou que apenas 7 (sete) sujeitos tiveram alguma informação sobre o assunto. Nenhum dos cursos freqüentados apresentava uma disciplina que falasse especificamente da atividade lúdica ou
da formação de profissionais para atuar nessa área. Os profissionais
investigados justificavam que as informações que possuíam sobre o
assunto eram insatisfatórias, ministradas quase sempre teoricamente,
sem qualquer relação com a prática, o que não garantia segurança na
sua utilização.Tinham clareza de que o lúdico era importante, mas não
conseguiam explicitar porque e nem conceituar claramente a atividade.
Isso mostrou a necessidade de começar a estudar um programa de
formação mais profundo, de maior duração, com teorias associadas às
práticas de forma que mostre a falta de consenso em
relação à conceituação, mas que simultaneamente demonstre o valor que a atividade possui de modo a contribuir para melhorar a qualidade do trabalho oferecido.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
2994 As implicações na formação e na prática do profissional brinquedistA
Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira; Mônica Crocco de Faria - Brazil ( [email protected] )
Ainda há muitas questões à serem discutida respeito da formação e
a profissionalização do brinquedista. Na prática, este profissional está
buscando respostas para questões como: capacitação profissional, reconhecimento, perspectivas de trabalho e remuneração. Neste sentido, o presente trabalho, teve como objetivo, verificar quais as implicações na prática do profissional Brinquedista e o que deve sustentar a
sua formação. Os procedimentos metodológicos utilizados foram os
caracterizados como pesquisa qualitativa, de característica exploratória, cuja a amostra foi um grupo de 18 brinquedistas, sendo 9 trabalhando a as outras 9 recém formadas e procurando uma colocação.
Os resultados mostram que 95% das brinquedistas sentem necessidade do reconhecimento profissional, de perspectivas de trabalho e se
queixam da falta de padrão de remuneração. Os dados mostram que a
maioria das brinquedistas profissionais sentem necessidade da formação continuada e de um plano de carreira. Já 90% das brinquedistas recém formadas se queixam da falta de interesse por parte da instituição
em contratar o profissional brinquedista. Neste sentido é necessário
que se estabeleça um padrão na formação e na profissionalização do
brinquedista estabelecendo critérios que apontem para uma proposta
de formação teórica, e prática, de acordo com os ambientes que irão
atuar. No que tange a educação continuada, as instituições responsáveis pela formação do brinquedista precisam pensar numa formação
que atinjam um nível de capacitação, como no caso da Graduação e
da Pós-Graduação, afim de torná-los profissionais capazes de competir no mercado de trabalho. No sentido da profissão do brinquedista,
torna-se urgente o reconhecimento.
2702 - Possibilidades de contribuição da ludobiografia à formação do brinquedista
Tânia Ramos Fortuna - Brazil ( [email protected] )
A partir da reflexão sobre os resultados de pesquisa envolvendo a ludobiografia e a formação lúdica do professor, o trabalho apresenta e
analisa algumas possibilidades de contribuição da ludobiografia à formação do brinquedista. Originalmente concebida por Staccioli e colaboradores no marco do trabalho com crianças em torno da brincadeira
como parte do movimento de levar a autobiografia à escola, a ludobiografia abrange atividades vivenciais nas quais os sujeitos usam recursos
expressivos para contar sua própria história. Ela é uma modalidade de
jogo que prevê o contar de si mesmo e dos outros, o mostrar-se aos
outros, o acolher as histórias pessoais que outros colocam em evidência no jogo. A justificativa para transpor esta abordagem para o âmbito
da formação de brinquedistas está na convicção de que para formar
para brincar é preciso situar o brincar na formação e que nada é mais
apropriado à compreensão das histórias de vida em relação ao brincar do que a própria brincadeira. A pretensão é de que a compreensão
advinda deste estudo venha a contribuir para melhorar a realização de
práticas formativas de brinquedistas.
3036 - A Formação de Brinquedistas Comunitários e de Ludoeducadores
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia Galletti
- Brazil ( [email protected] )
Realizado pela saúde mental CECCO-BT/SMS/PMSP, em parceria
com instituições publicas, educacionais e sociais. É um dispositivo de
atenção à infância e adolescência, para formar educadores sociais, pais
e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social como
brinquedistas comunitários, para ações de valorização e ampliação dos
espaços do brincar na comunidade e em sua rede de atenção social,
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
educacional e de saúde. As estratégias de experimentações lúdicas
possibilitaram o resgate da infância e do infantil e a reflexão sobre a
potência do brincar e sua importância para a saúde
mental e o desenvolvimento infantil. A metodologia
pactuou um compromisso de multiplicação de ações
lúdicas na comunidade e nos recursos institucionais da
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
região. A formação promoveu: a divulgação e atendimento do ECA, a
transformação do olhar sobre as ações lúdicas, a criança e seu universo infantil. Os pais e jovens da comunidade desenvolveram qualidade
participativa e de argumentação na defesa dos espaços do brincar junto a instituições públicas, privadas e sociais. ganharam um novo lugar
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
em suas famílias, na escola, na rede de serviços de saúde e em seus cotidianos. A relação de confiança da comunidade com os serviços públicos foi modificada, pois o trabalho em parceria afirmou a importância
da função do Estado na construção de políticas públicas que ampliam
o capital social da comunidade.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Comunicação Oral II O brincar e a brinquedoteca: Integração corpo e mente
Coordenação: Luana Carramillo-Going
3062 A Educação Física no contexto da hospitalização infantil: Projeto Brincar
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues - Brazil ( [email protected] )
Introdução: As práticas corporais dizem respeito ao ser humano em
movimento, que se comunica e se constrói por intermédio de sua gestualidade e expressividade. Introduzi-las no contexto hospitalar, significa dialogar com o cuidado e a atenção à saúde a partir de atividades
que permitam auxiliar na (re)significação do processo saúde-doença,
bem como, ao usufruto das mesmas na vida cotidiana. É neste sentido
que o lúdico e o brincar surgem como eixos organizadores das ações
de extensão do curso de Educação Física da UNOCHAPECÓ, Chapecó,
SC, objetivando a (re)significação do tempo/espaço da criança em situação de hospitalização, em tratamento oncológico ou ambulatorial.
Metodologia: As atividades ora apresentadas, ocorrem na brinquedoteca do Hospital Regional de Chapecó, com crianças de ambos os gêneros e seus acompanhantes, a partir de 3 blocos de conhecimentos:
Conhecimento e controle corporal (relação eu, o outro e o mundo);
Atividades Rítmicas e Expressivas (inserção no mundo dos ritmos e
expressividade); Jogos/Brincadeiras (artefatos culturais que necessitam ser aprendidos, praticados, refletidos, construídos e reconstruídos). Resultados: Numa complexa relação entre saúde e doença; teoria
e prática; ciência e o conhecimento cotidiano, as atividades propostas,
a partir da articulação da realidade mesma e os diferentes saberes veiculados em diferentes componentes curriculares do curso de Educação Física, têm provocado um repensar sobre o tempo e o espaço da
hospitalização infantil, instituindo o reconhecimento da criança como
sujeito de direitos, possibilitando-lhe a elaboração e reelaboração de
seu tratamento, a partir do brincar. Considerações finais: As atividades
são foco irradiador de um processo no qual o sujeito brincante, apesar
de sua doença, ainda pode se manisfestar. Neste sentido, além de (re)
significar o tempo e o espaço da hospitalização infantil, o tempo do
brincar é sempre um tempo da constituição de si mesmo.
3057 - A interação social e tipos de brincadeiras de crianças em situações livres na brinquedoteca
Deise de Oliveira Rezende; Jorge Alberto de Oliveira - Brazil ( [email protected] )
O objetivo deste trabalho foi identificar a interação social e os tipos de
brincadeiras que ocorrem durante o brincar em situação livre na brinquedoteca em crianças de 4 anos de idade. O brincar no espaço da
brinquedoteca remete a uma organização de diferentes temas ligados
a infância, que possibilitam vivências de atividades simbólicas, motoras
e afetivas. A permanência da criança na brinquedoteca pode ser constituída por diferentes propostas conforme a instituição. Uma proposta
seria o professor ou brinquedista orientar a brincadeira e a outra seria o
espaço ser explorado pela criança de forma livre. A análise do presente
trabalho constituiu em filmar 14 crianças - 9 meninos e 5 meninas, na
idade de 4 anos em situação livre na brinquedoteca. O tempo de filmagem foi de 10 minutos consecutivos para cada criança e sem nenhum
tipo de interferência do pesquisador, de modo que a câmera ficasse
posicionada o mais distante possível da criança para não influenciar
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
em seu comportamento. Os resultados encontrados foram tanto as
crianças do gênero masculino como o feminino brincam na maioria
do tempo sozinhas sendo 56,6 % e 60% respectivamente e o tipo de
brincadeira mais frequente foi o simbólico. A interação com um colega
foi 23% para os meninos e 34% para as meninas, a brincadeira mais
frequente foi também o simbólico. A interação com dois ou mais colegas foi mínima, sendo 18% e 6% para meninos e meninas. O tipo de
brincadeira mais frequente foram as turbulentas. Concluímos que as
interações sociais realizadas pelas crianças são determinantes no seu
tipo de brincadeira. Na maioria do tempo as crianças não interagiam
uma com a outra e normalmente representavam simbolicamente suas
fantasias e situações da realidade. Surgem também interações de conflito e competitividade quando estão com mais interações de parceiros
o que tornam suas brincadeiras turbulentas.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3055 - A importância do desenvolvimento neuropsicomotor no ambiente escolar com a brinquedoteca
Daniela Matteis Burckauser Beato - Brazil ( [email protected] )
O brincar espontâneo é fundamental ao processo de desenvolvimento
das crianças, pois favorece algumas características que serão privilegiadas no futuro como a criatividade.
A atividade programada tem seu papel, mas o brincar de forma livre é
saudável, e deveriam acontecer todos os dias e a escola pode garantir
um pouco destes momentos através da brinquedoteca.
O presente trabalho é resultado de relatos de três anos de vivencias
na Brinquedoteca do Colégio Integral de Poços de Caldas atendendo
135 alunos, da Educação Infantil ao 5ºano do Ensino Fundamental I.
Seu funcionamento se dá em horários estabelecidos por série, tendo
50 minutos de permanência na mesma. A brinquedoteca que funciona sobre a supervisão e coordenação da brinquedista formada pela
Associação Brasileira de Brinquedoteca, com um olhar de que brincar
conecta, relaxa, abre novas possibilidades de compreensão, desencadeia a imaginação, auxiliando a aprender a agir, desenvolvendo o
intelectual, o afetivo o motor e o social.
No inicio do trabalho foi notável que a maioria das crianças havia esquecido de como inventar suas próprias brincadeiras, devido a grande
cobrança na melhor formação para um futuro profissional competitivo,
a invasão da tecnologia em seu mundo. Os grupos não sabiam escolher o brinquedo, brigavam, não entravam em acordo, não sabiam esperar sua vez. Atualmente estes grupos já se organizam sozinhos antes
mesmo da aula e não perdem tempo para brincar.
Conclui-se que durante este período de observação os alunos apresentaram uma grande melhora no desenvolvimento neuropsicomotor,
pois hoje os alunos já conseguem mudar as próprias regras dos jogos
e das brincadeiras, criando novas formas de jogar, estão aprendendo a
viver socialmente, a respeitar regras e os colegas, cumprir normas, conseguem esperar a sua vez e interagir de forma mais organizada não só
nas aulas de Brinquedoteca, mas em seu dia-a-dia na escola e em casa.
3053 A trajetória das publicações sobre o Brincar e a Saúde
Vera Maria Barros de Oliveira; Edda Bomtempo - Brazil ( [email protected] )
Esta pesquisa realiza o levantamento da produção cientifica relativa
ao Brincar e a Saúde em produção acadêmica e em artigos científicos, de 1998 a 2007. Devido à grande diversidade de enfoques que
a relação lúdico-saúde possibilita, nos diversos ambientes, inclusive o
hospitalar, faz-se patente a necessidade de se sistematizar resultados
de pesquisas realizadas, a fim de se poder traçar o percurso histórico que as mesmas vêm seguindo, seus resultados, assim como suas
lacunas. A existência de uma brinquedoteca em hospital pediátrico é
atualmente obrigatória em todo o território nacional brasileiro, estando
amparada pela Lei Federal 11.104. O reconhecimento da relevância da
brinquedoteca hospitalar pela Associação Paulista de Medicina, APM,
tem propiciado trabalhos em conjunto com a Associação Brasileira de
Brinquedotecas. Esta pesquisa, quanto ao levantamento de teses e
dissertações, enfoca três universidades em seus campi do Estado de
São Paulo: USP, PUC e Metodista e, em relação aos artigos em periódicos científicos, estende sua busca ao território nacional, utilizando-se
das bases de dados do Scielo, Pepsi e Lilacs. Os dados recebem tratamento estatístico descritivo. Os resultados revelam um total de 207
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
estudos, em trajetória ascendente, sendo 182 de produção acadêmica
e apenas 25 de publicações. Em relação à produção acadêmica, 45%
da USP, 39% da PUC e 33% da Metodista. O levantamento das áreas
de conhecimento geradoras dos trabalhos evidencia uma diversidade,
o que atesta o grande interesse teórico e técnico que o Brincar e o Brincar e a Saúde vem obtendo, com predomínio de pesquisas oriundas
da Psicologia, Psicopedagogia e Psiquiatria, com 50% dos trabalhos e
com 21% realizados pelas áreas da Educação, Letras, Educação Física.
Quanto ao idioma, 79% dos trabalhos têm apenas resumos em Português, 67% não mencionam a metodologia empregada e também
não fazem referência à faixa etária enfocada. Os resultados evidenciam, portanto, uma trajetória ascendente em relação ao Brincar e à
sua relação com a Saúde, mas apontam o baixo índice de publicações
em relação à produção acadêmica, ausência de abstracts e falhas na
redação dos resumos, o que prejudica a divulgação das pesquisas, uma
vez que a inserção de teses e dissertações em bases de
dados bibliográficos possibilitaria sua divulgação a um
número cada vez maior de pesquisadores.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3016 - Brinkar é um ato de amor
Brasilda dos Santos Rocha - Brazil ( [email protected] )
“O BRINKAR é um ato de amor”, que tem uma energia, um ritmo, uma
pulsação e uma linguagem própria. Devemos dar abertura para o amor
fluir em sua total dimensão entre dois seres presentes, para que possam se envolver desde sua química celular, conectando-se através do
seu olhar à dimensão do infinito do cosmos. Assim, poderemos preencher nossos corações, fortalecer nossa musculatura e mantermo-nos
ligados à profundidade de nossa existência. Estamos num momento
social de transformação, em que devemos salientar nosso processo
de síntese, que poderá ser realizado na relação afetiva, evidenciando
o nosso objetivo, que é criar condições necessárias para que possam
brincar livremente com a criança. É muito importante a peculiaridade
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
de uma relação, em que as respostas estão com a própria criança,
somente a nossa dedicação amorosa fará com que libertemos nossas crianças da dor. Estamos retratando o dia-a-dia das crianças, suas
buscas de prazeres e a necessidade de serem criativas, quebrando as
regras dos jogos, construindo suas próprias regras, sendo fiéis às duas
dores, suas angústias, seus temores, à sua vida, que está tão próxima à
memória somática de sua concepção, a este fio condutor de sua pulsação energética. A intervenção terapêutica faz-se necessária exatamente para propiciar a evolução da matriz materna, assim como a elaboração da própria brincadeira.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Comunicação Oral III Educação, Saúde e Cultura
Coordenação: Marilena Flores Martins
3068 - O brincar e a afetividade da criança de zero a dois anos
Paula de Souza Birchal - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho como objetivo apresentar os resultados da tese de doutorado que pesquisou a exploração lúdica e afetividade de crianças de
zero a dois anos em ambiente de berçário. Para tanto, utilizaram-se as
concepções teóricas de Jean Piaget que possibilitaram compreender
tanto a Exploração Lúdica quanto o Desenvolvimento Afetivo - através dos conceitos de Afetos Perceptivos e Afetos Intencionais. Foi um
Estudo de Caso desenvolvido através do Método Clínico de Piaget e
da Microgenética. Foram realizadas 10 observações com registros fílmicos, em um total de 44 crianças pequenas, presentes nos berçários
de duas creches comunitárias e conveniadas com a Rede Municipal
de Belo Horizonte, a partir da apresentação de um kit de objetos/
brinquedos. A pesquisa confirmou a hipótese de que a introdução do
kit de, no ambiente de berçários de creche, promove o brincar e este
se constitui em um recurso fundamental de manifestação e desenvolvimento da Afetividade das crianças pequenas. Pode-se perceber e
melhor avaliar a importância do brincar como a possibilidade ofertada
à criança pequena de se relacionar com o mundo, já que as coisas mais
importantes, ao seu redor, o objeto, a relação, o afeto, são-lhe oferecidas em uma situação na qual ela, quase sempre, é a única protagonista, a responsável pelas ações e fantasias que compõem a atividade,
possibilitando-a assim desenvolver sua afetividade e estruturar-se na
sua condição de sujeito.
3067 A brinquedoteca como tempo e espaço de (re)significação da hospitalização infantil
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho visa apresentar resultados acerca de projeto de extensão
desenvolvido pelo Curso de Educação Física da UNOCHAPECÓ, Chapecó, SC, denominado “”Um sorriso para vida””, tendo como um dos
locais de sua atuação a Brinquedoteca do Hospital Regional de Chapecó. Atualmente podemos observar um movimento mundial da valorização do brincar, atrelado à tendência holística de repensar o ser humano enquanto unidade, cuja processo ocorre numa complexa teia de
relações. Como necessidade humana e elemento mediador da construção de si mesmo em todas as suas dimensões, assume relevante
papel no tempo-espaço da infância. Assim, como negá-lo à criança
hospitalizada? Objetivo: Instituir tempos e espaços que possibilitem
a (re)significação da hospitalização infantil por intermédio do brincar.
Metodologia: As atividades são desenvolvidas diariamente e ocorrem
na brinquedoteca do Hospital Regional de Chapecó, com crianças de
ambos os gêneros e seus acompanhantes. Os jogos e brincadeiras são
apresentados como artefatos culturais que necessitam ser aprendidos, vivenciados, refletidos, construídos e reconstruídos, numa relação
eu e o brinquedo, eu e o outro e eu, o outro e o brinquedo. O diário
de campo é utilizado como instrumento de registro das potencialidades e fragilidades das ações. Resultados: A brinquedoteca vem se
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
apresentando como espaço fundamental à recuperação da saúde de
crianças em situação de hospitalização, cujo tempo, mais do que garantir a legalidade, está voltado à legitimidade e comprometimento com
a qualificação do viver humano. A melhoria das relações interpessoais,
a ocupação do tempo para além dos protocolos médicos necessários à
cura, maior aceitação dos protocolos invasivos, a possibilidade de sorrir
apesar das dores e sofrimento, são citados como potencialidades. O
reduzido espaço da brinquedoteca é apontado como uma fragilidade
que tem implicações relevantes aos propósitos do projeto. Considerações finais: É necessário destacar a importância atribuída ao espaço da
brinquedoteca como possibilidade de um tempo de auxiliar a criança
e seus familiares a converter a experiência da doença e da hospitalização em potencial de aprendizagens, possibilitando a instituição de
sentidos e significados singulares que tem implicações qualitativas na
vida individual e coletiva. Além da tentativa de ampliar o processo de
humanização na atenção e assistência à criança durante sua situação
de hospitalizada, as ações permitem potencializar a
missão institucional e de seu caráter de Universidade
Comunitária, qualificando a formação inicial.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3054 Solar dos Querubins - Casa de Cultura da Criança
Marilena Flores Martins; Helen Sanches - Brazil ( [email protected] )
Depois de décadas, a importância do Brincar no desenvolvimento infantil está começando a ser reconhecido no Brasil. O alto custo dos
livros, material para artes plásticas e brinquedos, associados à falta de
capacitação especializada para pais e educadores, dificultam a mudança de paradigmas educacionais, que ainda prevalecem nas ações voltadas para a criança. As políticas públicas, por sua vez, ainda não focam
integralmente os direitos da criança, embora existam programas e práticas que as influenciem fortemente. Nesta categoria estão incluidos
os centros de cultura da infância e as brinquedotecas, que vêm sendo
implantados no país, atendemdo às necessidades culturais da população de baixa renda.
De uma forma sustentável, a IPA Brasil, em parceria com a Associação
Despertar para o Desenvolvimento Sustentável, uma associação comunitária da cidade de Campanha, Minas Gerais, vem implementando
o projeto Solar dos Querubins - Casa de Cultura da Criança. Seu objetivo principal é o de aumentar o acesso da comunidade às atividades
culturais. Áreas como: literatura, artes, jogos e brincadeiras, buscam
aumentar o nível de conhecimento sobre a cultura da infância e sua
expressão na comunidade.
As atividades lúdicas e culturais são desenvolvidas tanto em espaços
internos quanto externos, que incluem: brinquedoteca, biblioteca com
contação de histórias, oficinas de jogos e artesanato, para crianças de
03 a 12 anos de idade. Para pais, profissionais e jovens, o Solar oferece:
cursos de capacitação como Agentes do Brincar, eventos multigeracionais e a oportunidade de vivenciar brincadeiras tradicionais e jogos
regionais. A participação da comunidade vem aumentando graças a
visitas de escolas, sessões de brincar familiares e eventos em espaços
públicos.
3011 Opinião de crianças sobre o lar de longa permanência para idosos: mudança por contato lúdico na brinquedoteca
Samantha Ribeiro Ultramari - Brazil ( [email protected] )
Esta pesquisa verifica a opinião da criança sobre o Lar de Longa Permanência para Idosos, antes e depois de contato lúdico com idosos
institucionalizados. Desenvolve-se junto a 21 idosos institucionalizados e 61 crianças com idades entre 7 e 12 anos, do Ensino Fundamental
público. Inicia-se por verificar a opinião destas crianças sobre o que
pensam ser um “”Asilo””, por meio do desenho. Em seguida, realiza intervenção lúdica com crianças e idosos, de 10 encontros com brincadeiras simbólicas e jogos de regras, na brinquedoteca da instituição.
A seguir, reavalia a opinião das crianças. Para expressar sua opinião,
as crianças utilizaram o desenho, com título em aberto “”Asilo é...””, a
ser completado. Os desenhos são analisados com subsídios do teste
projetivo House-Tree-Person (HTP). Os resultados demonstraram que
houve, de uma aplicação para outra, alteração na opinião de 67% das
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
crianças, que manifestaram opinião mais positiva relativa a perceber
os idosos mais interativos e o Asilo mais humanizado, por meio de
desenhos mais coloridos, de casas com portas e janelas, de pessoas
sorrindo e em movimento, e de mensagens afetuosas. Como aspectos
negativos, encontram-se maior número de grades e de pessoas desenhadas sem face, o que pode representar a percepção da criança da
dificuldade de contato do idoso com o mundo externo. Este estudo
ressalta, contudo, que as características da instituição pesquisada, juntamente com a realização de atividades lúdicas, podem ter favorecido
a mudança de opinião das crianças após seu contato lúdico com os
idosos. O estudo indica a necessidade de novas pesquisas sobre a interação criança-idoso institucionalizado.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Comunicação Oral IV Diversidade e criatividade em espaços lúdicos
Coordenação: Leila Lira Peters
3072 - Brinquedoteca Social: Proposta para a promoção do Lúdico na Educação Infantil
Junio Adao Ribeiro Leite; Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Carla Mercês da Rocha
Jatobá Ferreira; Gilcimara Nazare Rodarte - Brazil ( [email protected] )
A Brinquedoteca Social é dos resultados do Curso de Pedagogia para
Educação Infantil - modalidade à distância, realizado por meio de um
consórcio interinstitucional entre universidades, denominado Consórcio Pró-Formar que visa a cobertura e ampliação de políticas de formação docente, para a educação infantil, fortalecendo a importância dos
brincares na fase inicial da formação do indivíduo. Tida como um laboratório e um espaço de observação, a constituição da Brinquedoteca
Social tem como principal objetivo servir para a disseminação de conhecimentos acerca da promoção do lúdico e do espaço do brincar junto a educação infantil, tanto no que diz na formação docente e na troca
de saberes quanto na formação humana, a partir de sua utilização, por
cidadãos de direito, público da educação infantil e das séries iniciais do
ensino fundamental. Localizada no Tijuco, uma comunidade da periferia de São João del-Rei, conta com o apoio do Programa de Educação e
Desenvolvimento Social e prevê em sua proposta metodológica ações
destinadas a consolidação do brincar e do resgate do lúdico incluindo
questões que dizem respeito as diversidades étnicas e de gênero, entre
outras, tendo em vista o reflexo do lúdico na formação cidadã contribuindo assim na educação para a vida dando significado ao mundo e a
realidade que os rodeia apoiando-se sua na história bem como na sua
realidade cultural.
3063 - Correntes, estilos e gêneros de atividade numa brinquedoteca escolar: um estudo de caso
Leila Lira Peters - Brazil ( [email protected])
O objetivo deste trabalho é de apresentar uma parte dos dados de uma
tese de doutorado que visou compreender como se constitui o brincar
numa brinquedoteca escolar. Isto através da análise das significações
atribuídas ao brincar e à brinquedoteca, das experiências e das aprendizagens nela vivenciadas e das contribuições destas ao processo de
formação dos sujeitos envolvidos. Ela se fundamentou nos princípios
do brincar (Brougère, 2005) e na compreensão da constituição humana, de aprendizagem e do brincar na psicologia histórico-cultural.
A parte a ser relatada diz respeito: 1) às discussões sobre os diferentes correntes de brinquedotecas encontradas na bibliografia e em sites consultados pela autora, denominadas aqui de “”anglo-saxônica””,
“”latina”” e “”latino-americana””; 2) ao breve relato do histórico de cada
uma delas; 3) e de que forma traços delas apareceram no cotidiano da
brinquedoteca escolar pesquisada. Tal pesquisa teve como sujeitos os
alunos de 1a a 4a série, que freqüentam a brinquedoteca no horário de
aula, e a equipe pedagógica de uma escola municipal de Florianópolis, Brasil. E teve como fonte de informações: entrevistas, documentos
concernentes à brinquedoteca e aos alunos, e registros em vídeo do
cotidiano da brinquedoteca. A análise de indícios (Ginzburg, 1980) e
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
de discurso (Bakhtin/Volochínov) evidenciou as múltiplas vozes sociais
no discurso dos sujeitos e traduziu suas concepções sobre o brincar,
como atividade livre e dirigida, e sobre a brinquedoteca escolar, como
um local de aprendizagens. Também foi possível constatar que, mesmo se os profissionais envolvidos não tivessem conhecimento sobre
o assunto, indícios das correntes de brinquedotecas evidenciaram-se
no estilo (Clot, 2008) desenvolvido pelas professoras ao atuar com
seus grupos, neste espaço. Encontramos indícios da corrente anglo-saxônica na escolha das atividades e na forma de organização (com
fins educacionais) na 3a série. Na turma de 4a série, identificamos uma
aproximação maior com o movimento latino-americano (pelo envolvimento com temas ligados à comunidade e à cultura local). Já na 2a
série (pela liberdade das crianças explorarem as possibilidades lúdicas
na brinquedoteca), parece evidenciar-se o gênero da corrente latina,
mesmo se inicialmente encontramos traços da corrente anglo-saxônica na construção do livro. E na 1a série,
encontramos elementos da corrente latina (pela liberdade oferecida na participação da atividade da pista);
e, ao mesmo tempo, do movimento latino-americano
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
(pelo resgate do modo “”ecológico”” de fazer os brinquedos, como
nas gerações anteriores). Mas, encontramos também traços da corrente anglo-saxônica (pelo jogo da memória concebido em sua forma
educativa). Conclui-se que essa brinquedoteca escolar configurou-se
como um local de entrecruzamento indireto de diferentes correntes de
brinquedotecas. Nela, foi possível observar movimentos de hibridação
e de metamorfose do gênero lúdico e pedagógico advindos do estilo
desenvolvido por cada professora atuar nas aproximações e nos distanciamentos das diferentes correntes de brinquedotecas.
3027 Brinquedoteca no ensino superior
Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira - Brazil ( [email protected] )
O presente estudo, objetiva analisar as contribuições das atividades
desenvolvidas em uma Brinquedoteca Universitária por meio de uma
proposta ludo-educativa para o desenvolvimento profissional de futuros educadores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O
trabalho focalizará o desenvolvimento em curso, relativo a processos
ainda não internalizados na formação do futuro professor, mas que
serão potencializados a partir da experiência formativa. O projeto parte da abordagem crítico-reflexiva da profissionalização, com o objetivo de fomentar a investigação da formação docente sobre a própria
atuação pedagógica, mediante experiências de aprendizagem com as
atividades lúdicas. À luz da concepção histórico-cultural de Vygotsky,
define-se atividade lúdica como mediadora proeminente para a aprendizagem escolar e, de maneira isomórfica, propiciadora da emancipação profissional. As estratégias lúdicas-educativas, edificam-se sob
dois eixos: a) reuniões semanais com os discentes de Pedagogia para
planejamento e discussão sobre as atividades lúdicas e b) atividades
lúdicas realizadas na Brinquedoteca Universitária. Qualifica-se como
estudo de casos, a investigação versará sobre o percurso formativo de
discentes do último semestre do curso de Pedagogia, utilizando-se categorias de análise elaboradas a partir da Aprendizagem Experimental.
2992 - O sentido atribuído à brinquedoteca por professoras da creche e da
educação infantil de escolas públicas e privadas da grande São Paulo
Suliane Aparecida Gomes Mariano; Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira - Brazil ( [email protected] )
O presente trabalho teve como objetivo, fazer uma pesquisa exploratória, afim de verificar qual o sentido atribuído à Brinquedoteca pelas
professoras das Creches e da Educação Infantil das escolas públicas e
privadas da grande São Paulo. Os procedimentos metodológicos utilizados foram os caracterizados como pesquisa de levantamento, através do qual coletamos dados de cem professoras, distribuídas em 20
escolas diferentes. Os resultados mostram que 90% das professoras,
percebem o brincar na brinquedoteca como muito importante, porém
ainda há muitas questões, como o apoio da direção, os tipos de brinquedos disponíveis, a freqüência do brincar, os cursos de atualização
na área, a própria formação do professor e do brinquedista e a visão da
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
família em relação ao brincar são insuficientes para que a brinquedoteca seja levada a sério na relação de ensino e aprendizagem. De acordo com os dados, toda vez que ocorrem atividades na brinquedoteca,
80% das brincadeiras são coletivas e 60% do professores participam
das brincadeiras, porém, 60% das atividades lúdicas ocorrem apenas
no dia determinado para o brincar (sexta-feira, dia elegido por 91% das
escolas). As professoras percebem que durante as brincadeiras na brinquedoteca ocorrem principalmente aprendizagem e desenvolvimento nas áreas sociais, afetivas e cognitivas que estão diretamente relacionadas com as atividades na escola e também as que são esperadas
na vida diária das crianças.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Sessão de Pôsteres I – Brinquedotecas Hospitalares
3051 - Brinquedoteca x hospitalização: o impacto emocional das crianças cardiopatas
Valeri Alexandra Delgado Guajardo Rocha;Janayna Faria;Bellkiss
Wilma Romano - Brazil ( [email protected] )
O objetivo desse estudo foi analisar possíveis diferenças no impacto
emocional da hospitalização de crianças, antes e depois do contato
com a brinquedoteca. Participaram 13 crianças, com média de idade
de 9 (6-12) anos, sendo 62% do sexo feminino e 50% portadoras de
cardiopatias complexas. Foi utilizado como instrumento uma ficha de
identificação com os dados pessoais, perguntas relacionadas ao brincar
e uma adaptação do procedimento de Desenhos-Estórias com Tema,
de Walter Trinca (1997) antes e depois do contato com a brinquedoteca.
Os resultados mostrarm que antes do contato com a brinquedoteca, 85% (n11) das crianças perceberam o hospital como ameaçador,
mostrando-se inseguras e assustadas. Após tal contato, 69% (n9) delas
mudaram a percepção para um ambiente mais acolhedor e sentiram-se amparadas e protegidas. Conclui-se que um ambiente estruturado
com brinquedos (brinquedoteca) estimula a ação lúdica e ameniza o
impacto psicológico da hospitalização para criança.
3039 - Crianças cardiopatas: a doença modifica o brincar?
Monica Hinkelmann Roos; Elaine Marques Hojaij; Janayna Faria;Bellkiss
Wilma Romano - Brazil ( [email protected] )
A observação de crianças cardiopatas na brinquedoteca de uma instituição sucitou o desejo de compreender se a doença modifica o brincar
destas. Realizou-se um estudo descritivo por meio de aplicação de entrevistas, abordando questões referentes ao tema estudado. A amostra
foi composta por 17 pais de crianças cardiopatas de ambos os sexos, com
idades entre 6 e 12 anos, que recebem atendimento ambulatorial em um
hospital de cardiologia de referência. Os resultados desta pesquisa foram comparados à pesquisa “”A Descoberta do Brincar””, realizada pelo
instituto IPSOS para a Unilever (2006), com crianças não cardiopatas de
6 a 12 anos, cujo objetivo principal foi entender a brincadeira da criança
brasileira de um modo geral. Constatou-se que, de maneira geral, os pais
pesquisados vêem o brincar positivamente, por ser um fator importante
no desenvolvimento de seus filhos. Contudo, verificou-se que as crianças cardiopatas tendem a brincar com menor grau de atividades que
necessitam de um esforço físico maior.
3043 Brinquedotecas hospitalares avaliadas por sua clientela infantil
Mayara Barbosa Sindeaux Lima; Celina Maria Colino Magalhães; Vera Maria
Barros de Oliveira - Brazil ( [email protected] )
Este estudo verificou como 39 pacientes pediátricos avaliavam as brinquedotecas hospitalares em Belém do Pará. Os principais resultados
encontrados foram: na brinquedoteca, as crianças gostam de brincar,
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
assistir, ler, pintar e/ou desenhar, apenas 13 crianças enumeraram algo
que lhes desagrava no espaço e a maioria das sugestões foram referentes a aquisição de brinquedos e jogos.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3042 Brinquedoteca hospitalar na Amazônia (Belém): Análise da implementação e funcionamento
Mayara Barbosa Sindeaux Lima;Celina Maria Colino Magalhães;Vera Maria Barros de Oliveira - Brazil (
[email protected] )
O estudo objetivou descrever e analisar as brinquedotecas hospitalares
em Belém do Pará. Foram entrevistados 10 técnicos que trabalham em
quatro hospitais. Os principais resultados são: existem poucos registros
acerca da implantação e funcionamento dos espaços; as equipes se
diferiram em relação ao número de membros e formação; e são oferecidas atividades livres e dirigidas.
3038 Espaço Lúdico Terapêutico: lugar de encontro, criação e aprendizagem
Maria Inês Britto Brunello; Andrea Perosa Saigh Jurdi - Brazil ( [email protected] )
O Espaço Lúdico Terapêutico, serviço vinculado ao Curso de Terapia
Ocupacional da Universidade de São Paulo, foi criado com o objetivo
de oferecer espaço de resgate e experimentação da atividade lúdica na
vida de crianças com deficiência intelectual e transtornos globais de
desenvolvimento, além de garantir situações de trocas, aprendizagem
e desenvolvimento da autonomia afetiva, cognitiva e social. Um lugar preparado para estimular, incentivar e capacitar a criança a brincar,
possibilitando o acesso a diversos brinquedos, jogos e brincadeiras.
Priorizou-se o atendimento grupal, numa abordagem interdisciplinar.
Importante ressaltar, como resultado deste trabalho, que a proposta
não se restringiu aos espaços tradicionais da clínica, mas levou o brincar para as escolas, domicílios e outros espaços públicos como praças,
parques, ruas etc.
3037 Brincando na Saúde
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia
Galletti - Brazil ( [email protected] )
A partir do trabalho com brinquedoteca na Atenção Básica em Saúde,
a Atenção à Infância e à Adolescência na Saúde Mental do CECCO-BT/SMS/PMSP, produziu efeitos importantes na construção de uma
rede de sustentação social à infância e à adolescência em situação de
vulnerabilidade social. A experiência se refere à brinquedoteca implantada na Unidade Básica de Saúde V.Borges em parceria com o Centro
de Convivência Previdência. As estratégias institucionais enfocaram o
brincar como um dos fatores de proteção à criança em situação de vulnerabilidade social. O trabalho, além do grande número de crianças
atendidas, propiciou a mudança do olhar da comunidade sobre suas
crianças, modificou a relação de confiança da comunidade com os serviços públicos, pois o trabalho em parceria afirmou a importância da
função do Estado na construção de políticas públicas que ampliam o
capital social da comunidade.
3020 Brinquedoteca hospitalar: a atuação do psicologo no processo de recuperação de crianças hospitalizadas
Elizânia Ferreira De Vasconcelos - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho tem como objetivo a revisão da literatura relativa à atuação do psicólogo hospitalar no processo de recuperação de crianças
hospitalizadas, utilizando como ferramenta terapêutica a Brinquedoteca Hospitalar. Conclui que a Brinquedoteca Hospitalar é uma
ferramenta terapêutica valiosa para os psicólogos que atuam neste
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
ambiente utilizando a ludoterapia neste contexto, contribuindo assim
com a recuperação da criança, diminuindo o tempo de hospitalização,
amenizando os traumas da internação, preparando-a para novas situações inclusive para voltar ao seu lar.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3033 - Brinquedoteca hospitalar: percepção que os pais de filhos cardiopatas
hospitalizados têm sobre os benefícios do brincar
Edgar Yamaguchi - Brazil ( [email protected] )
Esta pesquisa avalia a importância das atividades lúdicas realizadas
na brinquedoteca do Hospital das Clínicas - Instituto do Coração (HC
- InCor). 30 pais/responsáveis por crianças cardiopatas (2 - 12 anos),
internadas responderam a um instrumento especialmente elaborado
sobre a infra-estrutura, atividades realizadas pelos seus filhos e benefícios percebidos com as atividades propostas pelos brinquedistas da
brinquedoteca, sob orientação das psicólogas responsáveis. Constatou-se que 100% perceberam uma melhoria na adesão ao tratamento e na relação médico-paciente. e recomendariam a outros pais de
pacientes recém internados a brinquedoteca hospitalar. Os resultados
demonstram que as brincadeiras na brinquedoteca, além de dar continuidade ao processo de desenvolvimento cognitivo, motor, social,
emocional, cultural, afetivo, linguístico e sensorial, favorecem o relaxamento e ajudam as crianças hospitalizadas a se sentirem mais seguras
e passam poder controlar o ambiente no seu imaginário. O estudo só
foi possível graças a uma equipe multidisciplinar, que desenvolveu um
atendimento humanizado. Sugerem-se novas pesquisas a respeito.
3041 - Brinquedoteca e Classe Hospitalar - um espaço compartilhado.
Jane Leila da Silva Mendonça - Brazil( [email protected] )
Um dos objetivos desse estudo é mostrar que é possível compartilhar
o espaço da brinquedoteca com a Classe Hospitalar mesmo sendo um
desafio para o professor ou pedagogo hospitalar. Outro objetivo não
menos importante é a reintegração desse aluno/paciente, para tanto,
se faz necessário não o espaço físico, mas, o comprometimento profissional que deve estar acima de qualquer barreira. Para tal, fez-se necessário um ano de trabalho efetivo no setor de internação da oncologia do Hospital Infantil Darcy Vargas no Estado de São Paulo. Contatos
com escolas de origem, sondagem pedagógica, elaboração de material
adequado as limitações, faixas etárias e necessidades de cada um. O
trabalho realizado no ano de 2008 resultou nos seguintes dados: Total
de internação - 91 (com idades de 0 a 18 anos de idade); Atendimento
pedagógico - 51 (de 6 a 18 anos de idade); Óbitos - 20 (de 6 a 18 anos
de idade); Reintegração a escola de origem – 31. Em “”Considerações
sobre o aprender”” a autora Daisy S. de Queiroz deixa claro que um
espaço de ensino- aprendizagem não se dá somente em sala de aula
e que aprender está em diversas circunstancias e no envolvimento do
aprendiz, o que é comprovado neste estudo.
3030 - Experiência em uma brinquedoteca hospitalar: caminhos e desafios
Thiáskara Ramile Caldas Leite; Naidhia Alves Soares Ferreira; Joana D
Arc Esmeraldo - Brazil ( [email protected] )
O objetivo deste estudo é relatar a experiência do grupo “”A cor do riso””,
vinculado ao curso de Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte
que desenvolve atividades de extensão na brinquedoteca hospitalar
Casa da Amelinha na cidade de Juazeiro do Norte-CE (região do Cariri),
evidenciando o desafio engajar os profissionais de saúde, voluntários e
cuidadores na rotina das atividades da brinquedoteca. Alguns desafios
se caracterizam pelo próprio espaço , pela ventilação, por brinquedos
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
adequados para as crianças menores (cubos, bolas) e higienização. Vê-se que tanto as implantações quanto as melhorias das brinquedotecas, ainda se dão a passos lentos. Esta brinquedoteca hospitalar infantil
é a única no município, o que vem corroborar para que haja políticas de
saúde que mostrem efetivamente sua importância , com profissionais
capacitados e instalações que atendam às necessidades, abrindo caminhos para novas iniciativas na região.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3024 Construção e avaliação de jogo educativo sobre drogas para cegos
Monaliza Ribeiro Mariano; Cristiana Brasil de Almeida Rebouças; Lorita Marlena
Freitag Pagliuca - Brazil - ( [email protected] )
Objetivos: Construir e avaliar jogo educativo acessível ao cego sobre
drogas psicoativas. Metodologia: Estudo de construção e avaliação de
TA na modalidade de jogo educativo, realizado entre junho e agosto de
2010, no Laboratório de Comunicação em Saúde da UFC (LabCom_
Saúde-UFC). Participaram três especialistas em Educação Especial e
doze cegos. Desenvolvido em três etapas metodológicas: construção
do jogo educativo, seguido de avaliação pelos especialistas em educação especial e pelos cegos. Conclusões: O jogo educativo é considerado
uma TA para a pessoa cega e foi avaliado de forma positiva, pois permite o acesso à informação sobre drogas psicoativas de maneira lúdica. A
TA despertou a vontade e o desejo dos cegos em descobrir como seria
jogar este tipo de jogo, visto que não estão disponíveis jogos de tabuleiro adaptado para estas pessoas. Foi considerada relevante para o
processo ensino-aprendizagem na promoção da saúde destas pessoas
ao constituir nova ferramenta de uso da enfermagem para desempenhar sua função de educador.
3021 Os Espaços Lúdicos em Espaços de Saúde, Cuidado e Cura: as Brinquedotecas Hospitalares de Salvador-BA
Cristiane Cavalcanti Moreira; Rosemary Lacerda Ramos; Lucila Gomes Moura;
Livia Lobo Siqueira Rodrigues - Brazil ( [email protected] )
O estudo tem por objetivo identificar e diagnosticar a existência de
brinquedotecas nos hospitais que atendem crianças em regime de internação, da rede particular e pública de Salvador/BA, sendo um estudo
em 3 etapas : levantamento dos hospitais de Salvador e identificação
das brinquedotecas em tais espaços, entrevistas semi-estruturada para
conhecer o seu processo da criação, funcionamento, infra-estrutura,
equipamentos, bem como a formação e experiências do(s) responsável (eis) pelo espaço lúdico. Do universo pesquisado, 22 Hospitais com
internação pediátrica, sendo 13 sem brinquedoteca e 9 com, distintos entre si. Foi verificado estrutura física adequada e a formação da
equipe é variada: médicos, pedagogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, estes em maior número. Como fatores
positivos destacam-se os serviços oferecidos e a acolhida da criança
e sua família. Verificam-se esforços para o atendimento à legislação
federal; há necessidade de investimentos e parcerias que ampliem
ou favoreçam a implantação de tais espaços e carência de formação
especifica para a equipe. A pesquisa aponta a grande necessidade de
implantação das brinquedotecas nos hospitais, para humanização da
assistência à criança em tratamento.
3019 - O brincar na infância das crianças com deficiência
Milena Oshiro Yonamine; Edda Bomtempo - Brazil ( [email protected] )
O objetivo deste trabalho é apresentar reflexões sobre o brincar no
cotidiano de crianças que apresentam uma problemática intelectual
e/ou emocional, compreendendo-a como uma condição da criança,
que poderá provocar certas implicações no desenvolvimento, mas
jamais uma impossibilidade de viver. O trabalho caracteriza-se como
uma pesquisa empírica, qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso. A coleta de dados foi realizada na Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE) através de análise dos
prontuários e de entrevistas com as mães. Foram entrevistadas três
mães de três crianças que participaram do Programa Arte, Cultura e
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Esporte da APAE de São Paulo, mais conhecido como projeto PIPA.
Neste trabalho, as falas das mães retrataram a vivência da infância das
crianças, sendo que os temas giraram em torno do brincar, ter amigos,
ir à escola, participar de festas e passeios. As histórias apresentadas são
marcadas pelo desencontro: a problemática apresentada pela criança
instaura o processo da busca por seu lugar no mundo. Um lugar que
não lhe será dado, pelo contrário, será, muitas vezes,
negado. Este lugar para existir, tal como se é, precisará ser conquistado. Sozinha, porém, a criança não terá
sucesso, apenas se for conduzida por sua mãe/família.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Observou-se que, das três crianças estudadas, duas encontraram espaços em que brincar e conviver com os pares foi possível, participando da escola, festas e passeios; entretanto, a outra criança ainda tinha
apenas o PIPA como lugar possível para brincar, fazendo com que sua
mãe continue em busca de um espaço para sua filha.
3012 A Brinquedoteca do Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitario Pedro
Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Candida Mirian de Vasconcelos Santos; Joanathan Santos Garrido; Maira Torres Ruiz Martins; Vera Lucia Hernandes
de Oliveira; Ana Joaquina Antunes Ferreira; Lea Santos Leal - Brazil ( [email protected] )
Possibilitar a diminuição do medo, do sofrimento e ansiedades de
quem está doente e aguarda atendimento; transformar o tempo de espera em momento de prazer e criatividade; promover atividades grupais informativas e educativas visando o cuidado com a própria saúde
e o exercício da cidadania; melhorar a qualidade de vida do paciente e
o fortalecimento do vínculo acompanhante, paciente e staff médico;
ser campo de estagio, ensino e pesquisa, a Brinquedoteca do Ambulatório de Pediatria (HUPE), funciona como espaço lúdico para crianças
de zero a 12 anos, 40 horas por semana. É um espaço de segurança
e interatividade, onde a criança exercita sua criatividade e imaginação
e os acompanhantes também são contemplados com informações
e ações preventivas sobre cuidados da saúde. Todas essas ações são
realizadas através do viés lúdico, despertando maior interesse e participação do grupo, o que contribui para a aquisição do conhecimento,
elaboração e enfrentamento das situações de adoecimento e hospitalização. A Brinquedoteca também realiza eventos científicos, promove
grupos de estudos, supervisão e treinamento de sua equipe, e com sua
filiação à ABBri passou a ser um núcleo capacitado para formação de
brinquedistas. Como resultado verificamos uma melhor adesão ao tratamento, o incremento à humanização no serviço ambulatorial e mais
um espaço de saúde para a criança/adolescente poder exercitar suas
potencialidades, desenvolver a sociabilidade e transformar o tempo de
espera em momento de prazer, através de relatos da equipe médica e
da população atendida. Esse trabalho também proporciona ao estagiário, um processo de co-responsabilidade e compromisso na construção de sua própria aprendizagem. Outra constatação foi a grande
aceitação a 1ª Jornada promovida pela Brinquedoteca e o 1º Curso de
Brinquedoteca Hospitalar de 30 horas
2990 Desenhos do brincar e da dor: a representação gráfica de crianças
e adolescentes com câncer sobre si-mesmas no hospital
Bianca Molica Ganuza; Danielle Aparecida Brandão dos Santos; Heloísa Caçapava Hernandes;
ivone barreto rodrigues fernandes - Brazil ( [email protected] )
Os avanços científicos na área de oncologia pediátrica, aliado aos programas de diagnóstico precoce nos hospitais especializados, têm possibilitado o importante aumento dos índices de cura e sobrevida entre
as crianças e adolescentes com câncer. Entretanto, o tratamento oncológico ainda gera estressores para o paciente, pelas mudanças da
rotina, da imagem corporal, procedimentos médicos dolorosos, efeitos
colaterais e longa duração do tratamento. Para minimizar o impacto
negativo da doença e auxiliar o paciente a recuperar aspectos importantes de sua qualidade vida, diversas estratégias globais de enfoque
multidisciplinar são necessárias, entre elas, destaca-se as propostas lúdicas no hospital. Porém, apesar da dor, será que o paciente reconhece
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
a presença do lúdico em meio ao tratamento no qual é submetido? As
propostas lúdicas, a brinquedoteca, influenciam na percepção que ele
tem do hospital? Esta investigação qualitativa tem por objetivo observar através dos desenhos de crianças e adolescentes com câncer, de
que forma a dor e o brincar se manifestam na percepção que têm de
si-mesmos no hospital. Foram coletados os desenhos de 33 pacientes, entre 4 e 19 anos, em tratamento no Ctfm/Gacc de São José dos
Campos, a maior parte com leucemia (78%) e do sexo
masculino (51%). O tema do desenho foi: “”Você no
hospital.””. A análise dos desenhos aponta que a maioria fez o auto-retrato com a figura humana completa,
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
havendo ainda a representação de mudanças corporais em função do
tratamento, como alopecia e o desenho da situação de quimioterapia
no cateter. O tratamento e o brincar no hospital foram os temas mais
freqüentes, e os ambientes mais representados foram a brinquedoteca
com os brinquedos e jogos preferidos, com prevalência do computador
e jogos eletrônicos e o leito hospitalar. Estes resultados apontam para
uma mudança na percepção do hospital como um lugar exclusivo de
dor para um lugar onde o brincar é permitido, com uma proposta lúdica e humanizada.
Sessão de Pôsteres II – Brinquedotecas escolares,
universitárias e formação de brinquedistas
3074 Projeto Brinquedoteca na Escola
Ingrid Fabian Cadore; Carmen Sá Brito Sigwalt; Camila Siqueira Gouvêa Acosta Goncalves;
Liliane Machado Martins; Vanessa Francielly Viudes; Tatielle Balbinot de Carvalho;
Vinicius Silva Rodrigues Dos Santos - Brazil ( [email protected] )
O projeto de extensão Brinquedoteca na Escola: contribuição interdisciplinar ao processo educativo nas séries iniciais do Ensino Fundamental de nove anos aprovado no edital do Programa Universidade sem
Fronteira 2009-2010, da Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia
e Ensino Superior-SETI em parceria com a UFPR, visou proporcionar o
acesso aos recursos lúdicos a todas as crianças e professores do 1º ano
do ensino de nove anos, como um meio facilitador da expressão, da
socialização e do aprendizado. Desenvolvido em escolas públicas do
Estado do Paraná (nos municípios de Pontal do Paraná e Itaperuçu), o
projeto teve como eixo norteador: a doação de acervo destinado a implementação de uma brinquedoteca permanente em cada município
e uma circular, destinada à equipe do projeto para ser levada as escolas
mais distantes; e também a formação de professores sob os temas:
propostas lúdicas, mediação e brinquedoteca escolar. Pretendeu-se
formar professores implicados na mediação do brincar com habilidades para suscitar, acolher e sustentar os jogos e brincadeiras dos seus
alunos e ocorrer à implementação das brinquedotecas permanentes
nos municípios tendo profissionais de referência responsáveis pelo
acervo e pela proposta. As intervenções realizadas eram mensais e realizados por meio de oficinas lúdicas que permeiam a relação dialética
entre teoria e prática. A formação continuada da equipe fundamentou-se principalmente em autores como Nylse Cunha, Santa Marli dos
Santos, Mary Reilly e Lev S. Vygotsky.
3048 A ludicidade como eixo norteador do trabalho pedagógico do professor da Educação Infantil
Mônica Diniz de Souza - Brazil ( [email protected] )
É notória a possibilidade educativa e a influência que o ensino de forma lúdica exerce no desenvolvimento das crianças. Através do lúdico
as crianças desenvolvem múltiplas capacidades. Sendo os jogos, as
brincadeiras e o brinquedo tão importantes para o desenvolvimento
das crianças, como eles são utilizados e compreendidos pelos professores da educação infantil? O tema por si só tem grande relevância
para área da educação, já que se trata da ludicidade como eixo norteador do trabalho pedagógico do professor da Educação Infantil. Neste trabalho, busca-se expor alguns dos fundamentos básicos sobre o
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
assunto proposto, bem como analisá-los criticamente. O lúdico na vida
da criança tem um papel primordial, pois no contexto da ludicidade ela
interage com os outros e descobre o mundo que a cerca. Nesse sentido
o brincar e o jogo permitem colocá-la em contato com o mundo, sem
perder as caracteristicas da infância. Em síntese, esta pesquisa refere-se à análise e verificação de como professoras da
Educação Infantil, ao planejar sua prática pedagógica
articulam o processo de aprendizagem respeitando a
natureza lúdica da criança.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3085 Brincar e Construir: Vivências da Brinquedoteca Caxixi nos CIEPs da Maré/RJc
Dayana Gomes Sabany - Brazil ( [email protected] )
O presente trabalho visa sistematizar os relatos das atividades realizadas na Brinquedoteca Caxixi e relacioná-los com a importância do
brincar na educação, tendo como referência bibliográfica o livro Jogo,
brinquedo brincadeira e educação organizado por Tizuko M. Kishimoto. A brinquedoteca Caxixi recebe cerca de 650 crianças de Educação
Infantil e Primeiro Ano do Ensino Fundamental no Complexo da Maré,
através do Programa Criança Petrobras, uma realização da organização da sociedade civil Redes de Desenvolvimento da Maré em parceria
com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e os professores dos CIEPS, localizados em áreas de violência urbana e pouco
espaço para esporte e para o brincar. . Convictos de que o brincar pode
ser um grande aliado nos processos de aprendizagem, sociabilidade e
consciência ambiental, a Brinquedoteca utiliza-se de brinquedos artesanais e reciclados e busca o resgate de brincadeiras e cantigas da
cultura popular. Busca introduzir o brincar em sala de aula, como estratégia pedagógica. e verificar se a brinquedoteca, valorizando a consciência ambiental e a cultura popular, pode ser considerada como um
espaço importante e diferenciado da vivência lúdica da Maré. Para isso,
utiliza-se da análise dos relatos das experiências feitas pelos brinquedistas, professores e alunos durante as aulas e atividades das oficinas
de construção dos brinquedos .
3047 Labrinca: Espaço de valorização da cultura lúdica infantil
Leila Lira Peters; Vanessa Fortes da Silva; Thaiza Wilwert - Brazil ( [email protected] )
O LABRINCA (Laboratório de Brinquedos do Colégio de Aplicação) foi
inaugurado no ano de 2003 como resultado de um projeto de Extensão Universitária desenvolvido em parceira com diversos professores e
alunos dos cursos de Pedagogia, Educação Física, Biblioteconomia, Psicologia e Arquitetura da UFSC. Através dele busca-se pesquisar, experimentar, arquivar e discutir os usos do jogo, dos brinquedos e das brincadeiras nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Neste processo,
está privilegiada a articulação entre ensino (indiretamente aos alunos
do CA e no processo de formação inicial e continuada para acadêmicos
e professores do CA e da rede pública de ensino), pesquisa (através de
um espaço propício para o desenvolvimento de projetos de pesquisa)
e extensão (atendimento no horário de aula e em horários alternativos
aos alunos do CA, visitas de outras escolas, atividades de formação,
etc). Funciona regularmente nos horários de aula e cada turma possui
um horário semanal, que é articulado ou não, com as atividades realizadas no contra turno por um período relativo à uma hora/aula. Além
dos alunos e professores do CA, o LABRINCA atende também escolas e instituições que desejam conhecê-lo através do Projeto Venha
Conhecer a UFSC. Para o seu funcionamento conta com o apoio de
monitores, estudantes contemplados com bolsas de estágio não obrigatório, geralmente graduandos de diversos cursos. Os mesmos são
responsáveis pelo atendimento de todos que o visitam e o frequentam
buscando observar e registrar experiências vivenciadas na brinquedoteca.. Com a consolidação do LABRINCA, observa-se a maior integração dos conteúdos sobre infância/ludicidade/brincar nas diferentes
disciplinas dos vários cursos de graduação envolvidos e o aumento na
produção e divulgação científicas sobre o tema.
3034 Educação lúdica e organização de brinquedoteca: experiência de capacitação com
professores da rede municipal de Santa Luz-Bahia
Karlla Tieko Moraes Sasaki - Brazil ( [email protected] )
Este relato de experiência, feito por uma professora-formadora do
curso de capacitação de professores da rede municipal de Santa Luz-Bahia, enfoca o estudo do Lúdico e a preparação de brinquedistas e
ludotecários. Tal curso tem por finalidade favorecer a compreensão do
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
lúdico do ponto de vista conceitual, histórico-cultural,
educativo e psicológico, como recurso para o autoconhecimento e como elemento potencializador do trabalho educativo e considera a dimensão lúdica como
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
inerente aos seres vivos , revelando: [1] as relações que os seres, especialmente as crianças e jovens, estabelecem com o mundo, [2] o modo
como lidam com as emoções e afetividade, [3] as estruturas que estão
consolidadas / se consolidando, [4] o modo como se organizam/posicionam frente as experiências que a vida lhe oferece, etc.,. A metodologia do curso visa favorecer a correspondência destes conteúdos com
os interesses e condições intelectuais e contextuais dos professores
em capacitação e se desenvolve de forma interessante, instigante e
inteligente, buscando assegurar aprendizagens significativas, inclusive
com vivências que produzam movimentos internos e externos, para,
através de reflexões, absorvam o significado real de tais movimentos/
sentimentos, ampliando o processo Ensino-Aprendizagem para Ensino-Aprendizagem-Sentimento, sendo este um dos parâmetros da
Teoria Criativista.
3026 Brinquedoteca universitária: reflexões teóricas e vivências lúdicas no curso de pedagogia NEAD/UFMT
Carla Adriana Rossi Ramos; Sandra Regina Geiss Lorensini - Brazil ( [email protected] )
O Curso de Licenciatura em Pedagogia para a Educação Infantil - modalidade a distância do Núcleo de Educação Aberta e a Distância da
Universidade Federal de Mato Grosso, - NEAD/UFMT -, iniciado em
2005, ofereceu uma formação pautada na experiência concreta e
nos conhecimentos teórico-metodológicos do ensino e da educação
da criança pequena. Destaca a importância dos jogos e brincadeiras
como forma de contribuir pedagogicamente no desenvolvimento infantil. A fim de qualificar este fazer pedagógico a partir do lúdico, a
equipe responsável, juntamente com prefeituras do interior de Mato
Grosso, parcerias do projeto, através de um convênio, concretizaram
a criação de duas Brinquedotecas Universitárias, que se constituíram
primeiramente em espaços de formação, onde o ensino, a pesquisa e
a extensão deram sustentação às ações desenvolvidas neste e a partir
deste espaço, a implantação de uma “”Brinquedoteca Itinerante””, a
fim de possibilitar a compreensão, por parte dos orientadores acadêmicos e profissional/acadêmico, da dimensão lúdica no espaço escolar
e ao mesmo tempo oportunizar crianças pequenas da rede pública de
ensino desses vários municípios, a vivência e o desenvolvimento infantil por meio do lúdico.
3013 UNID’UNIPAR, vem pra cá brincar! Brinquedoteca: espaço lúdico científico
- Universidade Paranaense - Umuarama/ Paraná /Brasil
Maria do Carmo de Oliveira Nogueira; Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato dos
Santos; Juliana dos Santos Caldeira - Brazil ( [email protected] )
A Brinquedoteca da UNIPAR visa estimular as crianças a brincar livremente e favorece adultos em formação universitária com estágios
curriculares e extracurriculares. Está dividida em ambientes, como :
Sala de jogos e construção; Sala de Artes , denominada”CriAtividade”;
Camarim (“Arte e Imaginação”); “Lar Doce Lar” (casinha); entre outros
além de área externa (para atividades recreativas e brinquedos de
grande porte).Realiza oficinas com atividades artísticas e recreativas,
confecção de brinquedos de sucata, leitura, entre outros. A cada ano
foram realizadas melhorias no espaço físico, ampliação de recursos
humanos e acervo Em seus 12 anos , atendeu 18.012 crianças trazidas pela comunidade; 62.051 crianças do convênio com a Prefeitura
Municipal; 2.785 crianças de Grupos Escolares. Ralizou visitas técnicas
com 1.271 profissionais e discentes do ensino médio e 777 acadêmicos
cumpriram estágios curriculares e extracurriculares.
2989 Brinquedoteca: espaço permanente de formação
Braulio Henrique Magnani Branco; Eliana Maria Magnani - Brazil ( [email protected] )
Nas brinquedotecas que implantamos até o presente momento, em
várias instituições educacionais/sociais, identificamos que esse espaço
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
incentiva a construção de valores, tais como: cooperação, solidariedade e cidadania. Isso ocorre através
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
da interação e da reflexão feita em momentos de estudo e da relação com/entre os frequentadores e envolvidos com a brinquedoteca.
Em tal educação o brinquedista aprende/ensina muitas coisas com
brinquedos/jogos/brincadeiras e descobre um pouco mais sobre si
e sobre as pessoas com as quais se relaciona (crianças/adolescentes/
adultos). Isso requer comprometimento com a educação. Para tanto, é
importante que o brinquedista goste de estudar/brincar e que tenha
sonho, curiosidade, alegria e que saiba ouvir//ver/esperar para intervir.
Nos apoiamos nos três pilares que sustentam a boa formação profissional: a teoria; a prática e a formação pessoal entendida aqui como
“formação lúdica interdisciplinar
Sessão de Pôsteres III – Trabalhos diversos
3082 O desenvolvimento de conteúdos matemáticos através de jogos eletrônicos
Raniela Alves Targino - Brazil ( [email protected] )
Nosso trabalho tem como enfoque principal mostrar que é possível os
educandos desenvolverem aprendizado através de jogos eletrônicos.
Segundo pesquisadores alunos que utilizam desses recursos, conseguem assimilar e desenvolver multitarefas mais precisas, eles são ágeis,
estratégicos e conseguem encontrar diversas soluções para resolução
de um mesmo problema. Autores como Paul Gee, defendem a prática
de ensino aprendizagem como sendo algo que busca no aluno interesse e traga para sala de aula recursos que o próprio educando já utiliza
em seu cotidiano. Sabendo da necessidade da criação de recursos que
enfatizem ainda mais o desenvolvimento intelectual do aluno, nós estamos desenvolvendo um programa de jogos de computador e vídeo-aulas, onde o conteúdo das 4 operações fundamentais da matemática é ensinado através dicas, histórias e paródias musicais, direcionados
ao público de educação infantil. Como a matemática ainda é vista
por muitos como uma disciplina que aterroriza estudantes em todo
o mundo e como alguns alunos a definem apenas como a disciplina
que “”reprova””, se a mesma for direcionada a ludicidade funcional, os
conteúdos ensinados serão cada vez mais eficazes. Tendo consciência
que as gerações de hoje nascem em um environment that nurtures the
development of digital intelligence (Adams, 2004; Solez, 2008). ambiente que estimula o desenvolvimento da inteligência digital aliando-a a Through innate ability, practice, and hard work, digitally-intelligent
individuals display a facilityhabilidade inata, a prática e o trabalho duro,
os educandos serão capazes dein processing digital information (Solez,
2008). processar informações em um mundo mergulhado em tecnologia digital aliando-as aos conteúdos vistos em sala de aula.
2996 The development of the Toy Library to an Inspiration Room
Anna-Lena, Margareta Raask; Inger Elisabeth Eriksson - Sweden ( [email protected] )
Toy Library concept, like other undergoes a continuous transformation
over time both in theory and in practice. We see an opportunity to
spread an idea that is not too costly for families and institutions and
stressing the importance of play and employment, in child and adolescent development. The Inspirations room view can be adapted to all
countries regardless of the economy. UN Children’s Convention states
that all children have a right to play. Play is the key to child development. It is in play the child develops their minds, their motor skills and
ability to interact. Most children play spontaneously. Children with disabilities, physical or mental, often need the help of adults to play. The
mission of the Habilitation is to support children and families where
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
the child has a disability. The Inspiration Room is a development of
the Toy Library where parents could borrow toys. The goal of the Inspiration room is an activity that gives inspiration and ideas on games
for children and adolescents who have difficulty finding appropriate
play materials and occupation. The toys will be current and available
to buy on the open market. The Inspiration Room has an Open house day/evening once a month with different themes such as “”math
playing””, “”autism and play””, etc. where we show our
material teaching tips, simple adjustments and pursuits. We offer courses in simple adaptations of toys
and other materials. To the Open house day/evening
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
comes parents and staff in the child’s network. The Inspiration Room
is also shown at each single visit, for children and young people and
its network. We also receive visits from people interested in creating
a similar business because we were the first in Sweden to change and
develop our Toy Library to an Inspiration room.
2998 Brinquedotecas na Fundação de Ação Social (FAS): o lúdico como ferramenta para inclusão social
Luciana Carolina Cleto de Souza - Brazil ( [email protected] )
A brinquedoteca está ganhando cada vez mais espaços em ambientes
fora do contexto escolar no Brasil, em Curitiba temos brinquedotecas
em hospitais, nas comunidades e também nos equipamentos da Assistência Social. A Fundação de Ação Social - FAS é a gestora da Política
da Assistência Social em Curitiba e vem implantando espaços de brinquedoteca tanto em espaços fixos quanto itinerantes desde 2005 nos
Centros de Referência da Assistência Social - CRAS, em 2011 somam-se 25 brinquedotecas operacionalizadas pelos CRAS. É na Proteção
Social Básica, no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos que se encontra a ação de brinquedoteca, sendo um importante
instrumento para o resgate da autoestima e dos vínculos familiares,
prevenindo a ocorrência de situações de exclusão social e risco, tendo
como foco a convivência e o livre brincar. É na brinquedoteca que o
usuário desse serviço vivencia experiências lúdicas, culturais, de interação, sociabilidade e proteção social. Este artigo descreve em que locais
estão instaladas estas brinquedotecas, como estão sendo organizadas
e de que forma vem sendo utilizadas nos CRAS do município de Curitiba, procura ainda enumerar quais são os profissionais envolvidos e
quais os investimentos da instituição na qualificação das equipes para
o desenvolvimento de atividades contribuindo na facilitação de atividades lúdicas e de convívio social para os diferentes ciclos de vida nos
espaços de brinquedotecas nos CRAS.
3071 Prazer em ler na Meimei: brincar com a imaginação, cantar com a leitura, beber poesias e escrever com o corpo
Beatriz Piccolo-Gimenes; Marly Paz Ceolin; Daiana Oliveira da Cruz; Renata
Ferreira; Rita de Cássia Rodrigues - Brazil ( [email protected] )
A brinquedoteca, espaço para resgate do brincar livre pela criança,
deve conter um canto temático para o desenvolvimento do prazer
em ouvir histórias, em ler e melhor se expressar global e ludicamente.
Desde 1982 existe a brinquedoteca na ONG para crianças residentes
em comunidades pobres, sem espaço para brincar ou brinquedos, mas
que não comportava o aumento de crianças atendidas, então foi criada
uma sala contígua à brinquedoteca, como oficina lúdica de leitura em
1992. Estruturada em instituição filantrópica, hoje atende a 390 crianças e adolescentes, entre um e 14 anos incompletos, ambos os sexos,
complementando com escolas públicas, a partir dos seis anos. Entre
2007 e 2008 realizou em parceria com a Fundação C&A a reestrutura do acervo, da mobília e a capacitação de monitores da ONG e aos
colaboradores voluntários da empresa. Desde a interação livre com os
livros e outros meios de comunicação até então, a criança tem sido
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
protagonista de Rodas de Leitura, Hora do Conto, Bebendo Poesias,
Refabulando, Eu Indico, Eu Vejo e Invento como atividades mensais,
além de projetos semestrais, como: Visconde de Sabugosa (nome escolhido ao espaço), Ler para Compreender e Salvar o Meio-Ambiente,
Repórter Mirim/ Jornal-Livro Lido, Quem Conta um Conto-Cria um Encanto, O Mundo Mágico dos Contos, Etnia & Cia, Qual a Cor, Isso Rima
com Chouriço... A interação entre a criança e os meios de comunicação
está muito intenso e prazeroso, as formas expressivas são diversificadas e muito criativas, havendo adesão total das crianças ao espaço.
A brinquedoteca em ONGs acoplada aos ambientes provenientes de
seus cantos temáticos constitui-se em um complexo sistema lúdico,
que favorece o desenvolvimento global da criança que vive em situação de desigualdade social.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3065 Inclusão digital para todos no complexo lúdico Meimei
Marly Paz Ceolin; Elza Cotrin; Daiana Oliveira da Cruz; Rute Magyar; Beatriz
Piccolo-Gimenes - Brazil ( [email protected] )
A brinquedoteca deve facilitar a exploração livre pela criança em comunicação informatizada, para despertar o interesse em se expressar
digitalmente e como meio de melhoria na qualidade de vida. Há trinta
anos existe a brinquedoteca na ONG para crianças residentes em comunidades pobres, sem espaço para brincar ou brinquedos; em 2002,
o ambiente ganhou um computador para explorar em comunicação
digital, mas não era o suficiente. São 240 crianças e adolescentes, de
seis a 16 anos incompletos, ambos os sexos, filhos de famílias cuja renda é baixa; e, 30 colaboradores da ONG. Houve parceria do projeto
com o CMDCA, realizado de 2007 a 2008 no complexo lúdico, em
2 etapas: equipar um telecentro na brinquedoteca com 30 computadores, com a licença em software e, anualmente, treinar 160 crianças
e adolescentes (6 a 18 anos), além de 100 pessoas da comunidade em
informática. Criação lúdica de bonecos em sucatas de cpu, manejos
com instrumentos eletrônicos, com Windows, editores gráficos e internet. O processo lúdico digital habilitou mais de 400 pessoas até 2010,
tendo acesso à internet de alta velocidade (banda larga); a desenhar e
imprimir quadros e cartões; a escrever mensagens, a montar planilhas,
a pesquisar e a se entreter por meio da informática. A brinquedoteca é
um ambiente que corrobora os oito macros objetivos do terceiro milênio da UNESCO, sendo um deles a redução das desigualdades sociais,
integrando o cidadão com baixa renda familiar ao universo lúdico e à
comunicação informatizada.
3031 O imaginário infantil transformando o espaço concreto da Brinquedoteca Bumerangue
Marcela Bonetti; Priscila Rosseto Costa; Marlon Eij Marchetti - Brazil
( [email protected] )
O presente trabalho tem como proposta discutir a contribuição das
crianças em novos usos dos espaços da Brinquedoteca Bumerangue,
localizada na cidade de Campinas, SP, Brasil. Partimos do pressuposto
de que a “”brincadeira escapa, em parte, ao brinquedo”” (BROUGÈRE,
1995), tendo desde funções sociais específicas, até valores simbólicos
próprios que transcendem o real. Dessa forma, observamos que a ação
da criança é capaz de transformar as relações pré-estabelecidas no
espaço da brinquedoteca, criando um ambiente na qual ela é agente
modificador, construindo sua própria identidade a partir do coletivo.
Nota-se que na brinquedoteca Bumerangue as crianças alteram os
modos de brincar vivenciados no cotidiano (questão de gênero e faixa
etária) sendo permitido a elas brincarem de uma forma que não brincam em outro lugar. A presença do brinquedista representa a figura do
mediador na ação do brincar, mas também magicamente se configura
na imagem da criança que brinca junto, proporcionando numa interação que altera a relação adulto-criança, inclusive no que diz respeito a
sua hierarquia.
3022 Atividades intergeracionais na brinquedoteca “Projeto de extensão
homem e mulher historicamente produtivos”
Andrea Maria Fedeger; Christiane Siegmann; Fernanda Piantoni Gonçalves; Paula
Magnussen Nunes; Ana Maria Silvello Pereira - Brazil ( [email protected] )
As ações do Projeto de Extensão “Homem e Mulher Historicamente
Produtivos” na UFPR iniciaram em 2006 e destinam-se ao atendimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Dentre as intervenções,
destacam-se as atividades intergeracionais, que possibilitam o desenvolvimento social e o aprendizado através de reflexões, convivência,
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
ajuda mútua, troca de experiências, prazer e lazer. Com
o objetivo de promover a interação e as trocas de experiências entre as diferentes gerações; favorecer a
educação em saúde; dialogar sobre os determinantes
sociais da saúde e facilitar estratégias que promovam
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
o desenvolvimento humano, o desempenho ocupacional e a vida em
sociedade. Para o período de abril a junho de 2009 estruturou-se atividades tendo como foco a relação intergeracional na modalidade grupal. Com destaque para a ação realizada na Brinquedoteca do CRAS
Xapinhal, na cidade de Curitiba/PR. Atividade realizada entre crianças
e idosos com enfoque no brincar. Foram realizadas atividades lúdicas,
caracterizadas por jogos cognitivos e atividades expressivas corporais;
atividades produtiva, representada pela construção de instrumentos
musicais com sucata pelos participantes. Como resultados neste período ressaltam-se o dialogo, interação social, solidariedade, respeito, resgate de memórias, repensar de atitudes sociais em especifico
o preconceito, aquisição de novos conhecimentos e produção cultural conjunta. As atividades intergeracionais possibilitam a participação
ativa das gerações na comunidade, o aprimoramento das habilidades
psicossociais, da compreensão e respeito frente às semelhanças e diferenças existentes entre as diferentes populações.
3007 - Instalação e Funcionamento de uma Brinquedoteca em Abrigo Infantil
Celina Maria Colino Magalhães; Mayara Barbosa Sindeaux Lima - Brazil ( [email protected] )
No Brasil a maioria das brinquedotecas encontram-se em escolas, talvez pelo marketin que oferecem a esses estabelecimentos, a cidade
de Belém não foge a regra, entretanto um estudo pioneiro foi desenvolvido junto a um abrigo para crianças de zero a seis anos, com a implementação de uma brinquedoteca na instituição. O presente estudo
objetiva descrever o processo de implementação e funcionamento do
espaço, resgatando seis anos de funcionamento. Inicialmente foi elaborado um projeto com os educadores do espaço definindo os objetivos e a faixa etária de atendimento, levando em consideração as peculiaridades das crianças e os recursos e demandas institucionais. Através
de negociações com a gerência do abrigo, foi possível o deslocamento
de duas funcionárias para atuarem no espaço. A preparação das brinquedistas deu-se em cursos e nas reuniões semanais . O espaço desde
sua inauguração atende nos turnos da manhã e tarde todas as criança
de três a seis anos, que passam em média 45 minutos. As atividades
são livres e ou dirigidas e os familiares são incentivados a ficarem no
espaço se desejarem. Avalia-se que o fucionamento da brinquedoteca
no abrigo, esta atendendo um dos direito universais, possibilitando as
crianças o exercício da ludicidade.
3003 - Viver para brincar. Brincar para viver
Lucia Fernanda da Silva; Fabienne Bruce Oliveira - Brazil ( [email protected] )
Relato da experiência de duas brinquedistas no projeto Brinquedoteca:
Estudo, Pesquisa, Arte e Educação ao levarem oficinas de atividades lúdicas para uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro, no bairro
de Madureira, próximo a Comunidade da Serrinha. Essas oficinas são
parte integrante do projeto Segundo Turno Cultural da Secretaria de
Cultura deste Município. Aconteceram no período de 3 meses durante
uma hora por semana, com crianças de 6 a 12 anos. A proposta foi levar
a brinquedoteca para o espaço escolar e trabalhar a construção de vínculos afetivos, autonomia e o respeito ao outro. Com base nesse vínculo entre brinquedistas e crianças oferecemos algumas oficinas, tais
como: brinquedos de sucata, música e movimento, resgate de brincadeiras tradicionais, jogos cantados, jogos cooperativos, entre outras. As
atividades eram oferecidas a partir da percepção da criança enquanto
sujeito de ação e expressão de sua vontade, de sua cultura e de seus
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
saberes, através das múltiplas linguagens infantis. Durante as oficinas
foram observadas mudanças no grupo: diminuição de comportamentos agressivos, maior uso do diálogo para resolver conflitos e maior
concentração, influenciando inclusive os momentos em sala de aula
com a professora regular. Assim foi possível entendermos que escola
também pode ser lugar de brincar, lugar de criação, convívio, imaginação, contato com outras pessoas e outras culturas. É lugar de construção de vínculos afetivos e sociais, lugar de resgate de brincadeiras, de
dança, de movimento com o corpo, de cantigas de roda, de construção
de brinquedos. E foi isso que fizemos, brincamos, trocamos, aprendemos, contribuímos para uma educação plena. Plena de respeito ao
outro, plena de significado, plena de cidadania, plena
de autonomia. Enfim, possibilitando essas duas ações
paralelas: “Viver para brincar. Brincar para viver”.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3029 - Mexendo no baú e relembrando histórias: cor ação brinquedoteca
Andrea Maria Fedeger; alessandra fedeger; Fabiola Fedeger Melo - Brazil ( [email protected] )
Em 1989 construiu-se a primeira Brinquedoteca particular da cidade
de Curitiba e a primeira no Brasil a efetuar empréstimos e locação de
brinquedos, a COR Ação Brinquedoteca. A COR AÇÃO BRINQUEDOTECA compôs um histórico ousado de pessoas que acreditaram e
acreditam no brincar na educação para a saúde. Esse resgate descreve
o investimento e o gerenciamento da brinquedoteca como empresa privada. Apresenta o processo de organização e realização de dois
Encontros Paranaense de Brinquedoteca ocorridos em parceria com a
ABBRI, voltados a profissionais, tendo a participação especial de Nylse
Cunha, Natalia Paes de Portugal, entre outros. Nesta viagem ao túnel
do tempo foi possível relembrar a historia de muitas atividades realizadas com as crianças e adolescentes, pais e cuidadores nos espaços
da brinquedoteca: baú de fantasia, sala de jogos, quintal que merecem
ser compartilhadas. Acreditar na seriedade do brincar foi o impulso
que norteou essa empresa por seis anos. Impostos e taxas, horários,
funcionários e manutenção fazem parte da gerencia de uma empresa,
e custam caro, essa realidade contrastou com o ideal de um sonho.
“Fica o que significa” (BOSI, 2002), a COR AÇÃO Brinquedoteca foi
inicio de uma trajetória para suas idealizadoras. A educação continuada
favoreceu que professores, terapeutas ocupacionais, psicólogos, professores, pedagogos, educadores físicos e artistas brincando aprendessem e refletissem a importância do brincar para a criança; o brincar e
o brinquedo como recurso pedagógico e terapêutico, a organização da
Brinquedoteca, e a valorização deste espaço como promotor de educação, de saúde e de paz. As crianças e adolescentes cresceram brincando, os objetivos profissionais se ampliaram e hoje a COR Ação Brinquedoteca está na memória desses cidadãos que viveram parte de sua
vida com uma programação que variava com as estações do ano, com
os acontecimentos da época e com os recursos disponíveis do espaço.
3049 A Brinquedoteca do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil
Francisca Marques Figueiredo; Joanires Maria dos Santos Sousa - Brazil ( [email protected] )
A brinquedoteca do Capsij possui função terapêutica e visa desenvolver atividades lúdicas com crianças e adolescentes que chegam
diariamente com os mais diversos transtornos mentais. Partindo do
pressuposto que o brincar é para estes indivíduos um dos meios principais de expressão e comunicação que possibilita a investigação e a
aprendizagem sobre as pessoas e o mundo a Brinquecapsij vem favorecer o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e a simbolização
do mundo interior, onde através da imaginação a criança e/ou adolescente pode dar vazão aos seus desejos, elaborar conflitos e exteriorizar suas vivencias mais intimas. Em julho de 2006 dois profissionais foram capacitados no curso de Organização de Brinquedoteca e
Preparação de Brinquedistas na ABBri. Após reforma e adequação do
prédio a brinquedoteca foi inaugurada em 2007. Os objetivos da brinquecapsij são: possibilitar a todas as crianças e adolescentes o acesso
a brinquedos, jogos e brincadeiras como recurso terapêutico; valorizar
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
o ato de brincar, respeitando a liberdade, a iniciativa, a criatividade e a
autonomia, possibilitando a formação do autoconceito positivo; resgatar a sensibilidade da criança e adolescente; contribuir com a formação
dos profissionais, no sentido de usar os jogos e brinquedos no tratamento dos vários distúrbios mentais; construir um acervo de brinquedos e jogos que possam servir de pesquisa para profissionais; oferecer
aos pais informações e conhecimentos sobre a importância do brincar
para o desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e físico das crianças
e adolescentes e estimular a participação dos pais junto com os filhos
na brinquedoteca. Outros projetos são desenvolvidos na brinquecapsij
como a hora do conto; brincando com meu filho; brinque capsij e comunidade e resgatando brincadeiras. A brinquecapsij é um lugar de encontro e trocas onde o paciente pode sentir, pensar, expressar e construir: sozinho , com outros pacientes ou com adultos acompanhantes
questões subjetivas que possam ressignificar suas vidas.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
3000 Brinquedoteca: ensinar e aprender com crianças e adolescentes a combater o abuso e a exploraçao sexual
Andrea Maria Fedeger; crislaine andolfato; Joice Carla Paulo Thomaz - Brazil ( [email protected] )
Este trabalho foi desenvolvido na semana que antecede o Dia Nacional
do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio de 2008, na Brinquedoteca no CRAS(Centro de
Referência de Ação Social) XAPINHAL, Curitiba/PR. Nesta região do
municipio, segundo dados da Fundação de Ação Social em janeiro de
2008, foram registrados na Rede de Proteção à Criança e Adolescente 16 casos de maus tratos contra crianças e adolescentes, sendo que
26,32% destes são por violência sexual. As ações da Terapia Ocupacional através do Projeto Brinquedoteca Comunitária colaboraram na
construção de estratégias para erradicar a violência contra crianças
e adolescentes. A brinquedoteca tinha como objetivo promover o
brincar para a saúde, o desenvolvimento integral e a participação da
criança e adolescente. O projeto desenvolveu inumeras atividades de
agosto de 2006 até dezembro de 2009 integrando as atividades de
estágio acadêmico com as ações sócio-educativas com a equipe do
CRAS Xapinhal. Semanalmente 28 crianças e adolescentes na faixa
etária entre 8 e 14 anos foram atendidos na modalidade de grupo por
2 horas. DESENVOLVIMENTO: Para trabalhar com a temática acerca
da violência sexual, os profissionais da equipe e estagiárias engajaram-se na realização de atividades abordando o tema: abuso e exploração
sexual de crianças e adolescentes, dada à realidade local. A Brinquedoteca foi responsável pela aproximação da temática e atividade de
confecção de cartazes e panfletos com o tema da campanha nacional. Na roda de conversa, os participantes e equipe dialogaram sobre o
tema esclarecendo sobre situações de abuso sexual à infância e à adolescência e orientando em como proceder quando se está vulnerável
a esta situação. Os participantes narraram situações próximas e fatos
exibidos pela mídia, após esclarecimento de duvidas, foram convidados para se tornarem facilitadores e agentes transformadores desta realidade. Elaboraram cartazes positivos sobre ser criança e adolescente
para serem entregues aos seus responsáveis durante a reunião mensal
do PETI. E decoraram panfletos imantados para serem entregues pelos participantes para vizinhos e amigos oportunizando o exercício e o
compromisso da cidadania. Todos finalizaram as atividades propostas,
e duas crianças esconderam seus panfletos no telefone público da esquina. RESULTADOS: Na reunião mensal estiveram presentes alguns
pais cadastrados no PETI e pessoas da comunidade, o tema foi sensibilizado com dois contos, seguido de reflexões e compartilhamentos da difícil realidade enfrentada pelos presentes (conflitos familiares,
violência, drogas, prostituição). Os profissionais da equipe participaram
do diálogo, buscando acolher e orientar para processos de mudança,
seja no acesso a informação, como na responsabilidade individual de
cidadão na melhoria do seu coletivo. Com isso foram expostos os cartazes e murais elaborados pelas crianças e adolescentes e relatado o
processo de construção dos mesmos e das demais atividades desenvolvidas no decorrer da semana e do processo de ensinar e aprender
vivenciado pelos filhos. Os pais foram motivados a fixar os cartazes
em locais públicos de circulação e nos equipamentos sociais (igrejas,
Unidade de Saúde, etc). A devolutiva dos participantes foi positiva, os
cartazes foram levados e houve uma narrativa sobre o resultado do
panfleto distribuído.
3018 “Jogos de bolso”: uma ideia para fortalecer vínculos entre adultos e crianças
Lucyelena Amaral Picelli - Brazil ( [email protected] )
O objetivo deste trabalho é disseminar a ideia dos “jogos de bolso”
como mais uma possibilidade de estimular o brincar entre adultos e
crianças, bem como divulgar a experiência como profissional que acredita que o lúdico é indispensável para o desenvolvimento saudável e
integral do ser humano, registrando assim uma prática docente destinada à formação de docentes que também valorizem o brincar. O
Dia Internacional do Brincar é uma das datas importantes para ações
e reflexões sobre a importância do brincar para a vida humana, principalmente no contexto em que vivemos atualmente. Brinquedoteca
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
da Universidade Paranaense - UNIPAR da cidade de Umuarama no
Paraná/BR, juntamente com o Curso de Pedagogia realiza, neste dia,
uma campanha de conscientização denominada: “Não basta ser pai,
tem que brincar”. Uma das ações, numa “blitz educativa”, com o intuito de presentear as pessoas abordadas, é a entrega de um “jogo de bolso” explicando às pessoas que
o brincar entre crianças e adultos pode colaborar para
o fortalecimento de vínculos, maior desenvolvimento
cognitivo e afetivo, entre outros benefícios. Os “jogos
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
de bolso”, criados por nós, são alguns jogos tradicionais, que fazem parte da cultura popular presentes em algumas literaturas que nos mostra
a sua história, importância e aplicabilidade. São confeccionados num
tamanho miniatura de fácil manuseio, alguns com poucas peças e prático para carregar em todos os ambientes ou oportunidades de convívio familiar ou social. Foram criados e confeccionados até o momento
seis jogos com regras simples, com a finalidade de perpetuar as manifestações da cultura popular, além de propiciar a convivência social e
afetiva entre adultos e crianças (filhos e pais; netos e avós; sobrinhos e
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
tios; irmãos primogênitos e irmãos caçulas, enfim, todos da família). Os
“jogos de bolso” já elaborados e confeccionamos foram: “PEGA VARETAS”, “5 MARIAS”, “AMARELINHA”, “CAMA DE GATO”, “PULAR ELÁSTICO” e “BEZZET”. Os jogos são armazenados em saquinhos com lacre
(5cmx8cm) apresentando suas regras, e alguns tem ilustrações. Temos
percebido que esta ação tem provocado uma motivação para o brincar,
relatado verbalmente pelas pessoas que recebem este presente, pela
originalidade e pela praticidade
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Oficinas
Oficina I – Argentina
Movil Ludoteca
Elia Ana B. Zizzias, Mirta
B. de Bianchi, Paulina
Magliano, Eugenia González
www.ludisenia.com.ar
Clique nas
setas para ver
a apresentação
de slides.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Oficina II – Japão
Hand made cloth toys made by toy library volunteers (Brinquedos de
pano feitos pelos voluntários das brinquedotecas)
Akiko Matsuyama, Junko Yamada, Noriko Minejima, M.D., Michi Matsubara
The first toy library run by volunteers in Japan was started by Ms. Ruth
Kobayashi in 1981 in Mitaka City, Tokyo. The Japanese National Council
of Toy Libraries (JNCTL) was established in 1983. As of April 2011 the
number of JNCTL membership is four hundred and fifty-one.
The Japanese handmade cloth toys made by toy library volunteers
are very popular all over the world and their high quality is recognized internationally. Since 1987 in Canada at all the past International
Conferences, JNCTL held the oral presentation and the workshop of
handmade cloth toys. After each conference we presented those handmade cloth toys to the host countries as gifts. As a result Japanese
handmade clothe toys are very popular among a lot of children around
the world.
In 2009 Dr. Minejima and co-researchers conducted a research about
“Handmade toys in toy library activities” in corporation with JNCTL.
The research was subsidized by the Children Future Foundation. The
purpose of this research was encouragement of toy library volunteers
to make handmade cloth toys. A DVD, “Handmade Cloth Toys” was
produced as a part of the research to give the high quality of play to the
toy library activities. The DVD will be presented at the workshop.
Cloth is soft, safe and heart-warming material familiar to children as
they use linens and clothes since right after their birth. We can arrange a various kinds of device with cloth. We can attach buttons, snaps,
strings, zippers, etc. on to cloth. Children enjoy playing with handmade
cloth books and toys and at the same time they learn how to button
or tie ribbons and so on. Their fine motor skills are promoted while enjoying play. How wonderful handmade cloth toys are!
We display a lot of handmade cloth toys at the workshop for hands-on
play. Therefore not only watching the DVD, the participants can play
with the toys and can get information directly from the volunteers who
made these toys.
Please enjoy our workshop and handmade cloth toys.
Oficina III
Cantigas de Roda – Brinquedo Vivo
Ariane Andrade, Cláudia Diogo Pereira, Diego de Mendonça Fernandes e Tancy Ferreira Miranda
“Instituto Brinquedo Vivo” - Organização que propõe implantar,
espaços interativos voltados a atividades lúdicas.
Contatos:
Claudia Diogo e Eduardo Ulian
E-mail [email protected] ; [email protected]
Fones: 11-32233487 / 78596228
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Oficina IV
Higienização de brinquedos - Camila de Almeida Silva Bueno
Camila de Almeida Silva
[email protected]
Ultimamente vem ocorrendo um aumento na incidência das infecções
hospitalares em pediatria. Dentre as particularidades desta população
a possibilidade de contato entre as crianças e seus familiares na brinquedoteca e o compartilhamento de objetos e brinquedos tem contribuído para esta realidade. Brinquedos já foram descritos em diversos
estudos como “vetores” de microrganismos para os pacientes, desta
forma sua higienização é fundamental . A visita de animais aos hospitais é outra modalidade de humanização cada vez mais frequente. Alguns cuidados devem ser seguidos para minimizar potencias situações
de risco ao paciente garantindo um projeto seguro.
Oficina V
Brincando com histórias
Gabriela M. G. Antonangelo - Consultora Pedagógica, pós-graduada em Educação Lúdica, contadora de histórias,
atua na área de educação há mais de 20 anos. É formada pelo Instituto Brincante, possui curso de extensão
em Comunicação pela USP, atua como palestrante em congressos, cursos e oficinas em âmbito nacional.
Essa oficina tem como um dos objetivos principais despertar a criatividade e mostrar novas maneiras de contar histórias dentro e fora de
uma brinquedoteca.
Venha descobrir como transformar histórias em brincadeiras e
brincadeiras em histórias de uma maneira divertida, criativa e original.
Não esqueça de trazer seu bom humor, sua disponibilidade e sua experiência para compartilhar conosco durante a oficina.
Oficina VI
Catalogação de brinquedos
Ruth Elisabeth de Martin ( [email protected] ) - Ruth Elisabeth de Martin é pedagoga e educadora
do LABRIMP – Laboratório de Brinquedos da Faculdade de Educação da USP, desde 1994.
Membro do grupo de pesquisa Contextos Integrados em Educação Infantil junto a FEUSP.
As classificações existem para manter brinquedos e jogos organizados
de forma prática e funcional e ajuda quem trabalha com eles a conhecer
suas funções para utilizá-lo com a criança e a indicá-los para empréstimo.
Existem várias classificações de brinquedos. As mais usadas são I.C.C.P
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
e E.S.A.R. São usadas para orientar e organizar o espaço lúdico e suas
atividades. É importante que o brincante conheça pelo menos algumas
delas. A mais recente das classificações é o C.O.L, e todas serão apresentadas nessa oficina.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Oficina VI
Origami Lúdico
Lena Dobraduras
O aspecto lúdico do Origami – essa arte-magia de transformar uma
simples folha de papel em vários objetos , pode ser amplamente utilizada em Brinquedotecas. O cuidado de se adaptar a complexidade
das dobraduras para cada faixa etária, é uma constante a ser seguida.
Para tanto, aplica-se técnicas de pré-manipulação do papel no treinamento da coordenação motora fina.
As figuras que possuem movimentos inusitados são as que mais
atraem as crianças pelo seu caráter essencialmente lúdico. A alegria
estampada em seus rostos pelo fato de elas mesmas construírem o
seu brinquedo, é muito gratificante. Essa mesma alegria se manifesta
quando somente apreciam os lances da transformação, ainda que não
participem de uma oficina.
Como que num passe de mágica, transformo uma dobradura em outra!
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
A inovação de uma didática, desenvolvendo uma narrativa à medida
que uma simples folha de papel vai sendo dobrada, permite ainda a
memorização da seqüência das dobras, pois é acompanhada de canções, rimas, parlendas e trava-línguas que permitem reavivar nossas
tradições e o nosso folclore.
Maria Helena Costa Valente Aschenbach (LENA DAS DOBRADURAS)
é arte-educadora com especialização em Origami Lúdico, realizou cursos de extensão cultural na área de pedagogia na Inglaterra e na França.
Publicou “As Dobraduras de Papelino” ed. Nobel e “A Arte-Magia das
Dobraduras” ed. Scipione. Atua em Brinquedotecas, Colégios, Creches,
Clubes, Empresas, Faculdades de Pedagogia, Bibliotecas, Livrarias,
ONGS, “Canto Cidadão “ e “Viva e Deixe Viver” (contadores de histórias em hospitais), TV Cultura e TV Ratimbum.
Brinquedoteca:
Uma visão internacional
Livro Brinquedoteca em uma visão internacional
Apresentação
VeraeBarros
de Oliveira
Nesses rituais, a afetividade
a
autenticidade garantem a força
regeneradora e inspiradora
dos ritos,
A importânciado
brincar como condição de desenvolvimensendo que situações de mera
to e bem-estar vem sendo cada vez mais reconhecida por
formalidade, de atuação sem sentido
mesm
socioed
cultura, f
partir mais
da constatação
de que
o conceito deO cresrelatos
de experiênciasA nos
diversos
contextos.
de risco. Daí a relevância
dos cursos
de formação de brinquedista,
os e diversificação
brinquedoteca
e sua operacionalização
sofrem essa
cimento
das brinquedotecas
atestam
busca d
um apre
em
social genuíno passamestudos
a ser situações
quais, além de prover necessidade
conhecimentos
áreas da saúde e da educação, assim como em
e informações, devem salientar a
e um espaço
importância do perfil do brinquedista,
consciente, equilibrado, aberto ao
contínua
com ose
passar
do tempo,
dos dias
de transformação
hoje, quando
achar
um este
tempo
livro se propõe
a oferecerpor
condições
de ampla
reflexão
para brincar
torna-se,
vezes,
muito
difícil.
sobre a trajetória das brinquedotecas, numa
internacional,oanalisando
os caminhosInterfaz parte eabordagem
complementa
XII Congresso
outro e com alegriaEste
de viver livro
e de
brincar.nacional de Brinquedotecas,
percorridos, suas
conquistasem
e desafios,
fim de em
realizado
Sãoa Paulo,
Este livro faz parte e complementa o
preservar
sua genuína Brasileira
contribuição àde
divulgação
da
2011, organizado pela
Associação
Brinquedo-
XII Congresso Internacional de
tecas (ABBri), filiada à International
Libraries AssociaimportânciaToy
do brincar.
Brinquedotecas, realizado em São
tion (Itla).
Pela primeira vez na América, este evento já foi
Paulo, em 2011, organizado
pela
Associação Brasileira
de
realizado
na Europa, Ásia, África e Austrália e recebe particiBrinquedotecas, ABBri,
filiada àde todo o mundo, interessados no brincar.
pantes
International Toy Libraries Association
(Itla). Pela primeira vez na América,
A partir
da constatação de que o conceito de brinquedoesse evento já foi realizado
na Europa,
teca
e sua operacionalização sofrem contínua transformaÁsia, África e Austrália
e recebe
participantes de todo
o mundo,
ção,
com o passar do tempo, este livro se propõe a oferecer
interessados no brincar.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
A brinqu
impregn
uma visão internacional
condições de ampla reflexão sobre a trajetória das brinISBN 978-85-326-4198-4
quedotecas, numa abordagem internacional,
analisando os
caminhos percorridos, suas conquistas e desafios, a fim de
9 788 532 64 198 4
preservar sua genuína contribuição na divulgação
da importância do brincar.
sua vez,
pessoas
de form
Crianças
meios so
se encon
oq
fle
convivê
Os rituais
uma brin
como v
educaç
criança
não invas
brinqu
laç
brinqued
funçõe
ritua
instrum
co
Diferentes formas de compreender, planejar e pôr em
prática uma brinquedoteca estão em curso. Os ambientes
se diversificam e multiplicam. Brinquedotecas hospitalares humanizam o ambiente, promovem adesão ao tratamento e fornecem apoio às famílias. Os jogos invadem o
campo empresarial evidenciando seu potencial agregador
e heurístico. A escola redescobre a alegria do brincar e sua
imensa contribuição para a motivação da aprendizagem e
a busca do conhecimento. A valorização da brinquedoteca
pelas universidades cresce e seu papel se afirma frente aos
avanços das ciências humanas e biológicas que confirmam
a importância do lúdico para o desenvolvimento, preservação e recuperação de habilidades e competências físicas,
psicológicas e sociais. Essas transformações se acentuam
com o ingresso da brinquedoteca no ambiente digital.
Dada a grande riqueza e diversidade dos textos que compõem este livro, estamos certos de que ele trará uma contribuição genuína e atualizada a uma visão, ao mesmo
tempo geral e específica, do que vem sendo realizado no
mundo, em relação às brinquedotecas.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Sentimos ter tido que restringir os capítulos em quantidade e em extensão para não avançar no número de páginas,
mas temos a certeza de que, mesmo assim, não só trará
condições de uma ampla exposição, objetiva e clara, a respeito do assunto, vinda de diversos continentes e países,
como também poderá vir a ser o primeiro de uma série de
outras publicações nesse sentido.
Optamos por começar pelo Brasil, que, com muita honra e
prazer, sedia o congresso, com o capítulo de Tizuko Morchida Kishimoto sobre a brinquedoteca no contexto educativo
brasileiro, o qual contribui de forma significativa para ampliar
a compreensão das brinquedotecas entre nós. O texto descreve como tem se dado sua expansão, suas funções, seus
usuários e o significado do brincar nesses equipamentos.
Sintetiza os dados e a discussão de um estudo que realizou
junto a 565 brinquedotecas brasileiras, recentemente, por
meio do Pontão de Cultura, coordenado pela equipe do Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – Labrimp/
Feusp, que coordena. Traça também um breve histórico que
aponta a diversidade das denominações e classificações entre toy library, lekotek, ludoteca, play matters (brincar importa) e brinquedoteca.
A seguir, o texto de Pat Atkinson, da Inglaterra, UK, que integra a diretoria da Itla há vários anos, fornece-nos uma breve história das brinquedotecas, tema que domina por ser
parte ativa desta história. De forma sucinta, clara e pontual,
como é seu estilo, mostra como as condições e atribuições
de uma brinquedoteca podem ser extremamente variadas,
compreendendo, entre outras, o prover e/ou emprestar
brinquedos, promover a aprendizagem ou habilidades diversas, manter tradições culturais, ajudar os pais na criação
dos filhos, promover um comportamento responsável nas
crianças, e assim por diante, mas que seu objetivo essencial
é sempre o mesmo: promover o brincar.
A seguir, a experiência europeia das brinquedotecas nos é
relatada por Renate Fuchs, da Suíça, que coordena o grupo
de Brinquedotecas Europeias, ELT (European Toy Libraries).
Descreve seus 50 anos de experiência, sendo que, em 1959,
a primeira pequena brinquedoteca foi aberta na Dinamarca,
em 1960 a Unesco apresentou um plano para criar brinquedotecas e, a partir de então, vêm sendo fundadas em muitos
países, como na Suécia, França, Grã-Bretanha, Alemanha,
Suíça etc. Informa que atualmente, existem cerca de 6.500
brinquedotecas na Europa, sendo sua principal qualidade o
fato de que a maioria delas está aberta a todos: bebês, crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com necessidades especiais, instituições, jardins de infância, escolas etc.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Cynthia Morrison, da África do Sul, atual presidente da Itla,
com base em larga e bem-sucedida experiência em Brinquedotecas de Aprendizagem Ativa, mostra como estas
podem ser vistas como um bom recurso na relação custo-benefício, especialmente para países em desenvolvimento, nos quais muitos pais não têm condições de colocar seu
filhos em programas pré-escolares. Apresenta a proposta
“Ações do Brincar”, que consiste em brincadeiras voltadas
para a estimulação precoce, baseada em princípios terapêuticos e que associa brinquedos e jogos a instrumentos
terapêuticos de fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Considera que a chave para o sucesso da Brinquedoteca de
Aprendizagem Ativa está no planejamento do equipamento para o brincar, no engajamento informal das crianças no
brincar e no treinamento do brinquedista.
De Barcelona nos vem o belo texto de Maria Borja i Solé
sobre as brinquedotecas na Espanha, vistas como instituições educativo-recreativas necessárias para estimular o
brincar. Com conhecimento de causa, acompanha de perto
sua trajetória histórica, apontando como a mesma oscila
entre movimentos opostos e complementares de continuação e mudança, em uma crescente e dinâmica ampliação
qualitativa e quantitativa. Ilustra seu texto com exemplos
de interatividade das brinquedotecas comas escolas e a
comunidade, mostrando seus benefícios para as crianças,
para a formação de sua cidadania. Nesse sentido, mostra
também como as brinquedotecas podem atuar de forma
compensatória junto a populações de risco, com dificuldades socioculturais, pessoais e econômicas.
A seguir, NorikoMinejima relata as atividades das brinquedotecas japonesas e o suporte que fornecemàs crianças
comnecessidades especiais e suas famílias. Após apresentar
seu histórico, o qual vem acompanhando pessoalmente, e
descrever as condições atuais das brinquedotecas japonesas; apresenta o sistema de apoio dado a essas crianças e
suas famílias nas comunidades, via brinquedotecas.
Finaliza apresentando uma rica proposta de intervenção
nesse sentido, na qual menciona o método utilizado nessa
conquista, que se constitui uma excelente proposta de trabalho a nos nortear.
Da Associação das Ludotecas Francesas, com Alice Lucot
nos vêm boas-novas, com o relato da expansão que as
mesmas vêm tendo. A autora menciona como, apesar das
restrições do suporte financeiro recebido, brinquedotecasmunicipais, intercomunitárias, ou ainda associativas, vêm se
desenvolvendo. Outras comemoram já seus 25 ou 30 anos
de existência, o que atesta o reconhecimento que vêm tendo da comunidade. O capítulo nos fornece um quadro atual
das ludotecas francesas, menciona suas estruturas de base
sociais e legais e a carta de qualidade, na qual tem servido de respaldo à Associação Brasileira de Brinquedotecas.
Expõe como a ALF coordena a rede de lutodecas regionais,
colabora com a formação dos ludotecários e com pesquisas. Reforça a importância da renovação e diversificação das
práticas, do engajamento na rede e das parcerias. Apresenta
quadro descritivo das brinquedotecas francesas.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Ao falar da criação das brinquedotecas na Itália, Giorgio Bartolucci nos faz dar um mergulho na história e recuar à época
dos Médici, quando um cômodo com numerosos brinquedos foi encontrado em sua residência de verão. Voltando
aos nossos dias, relata-nos que no final da década de 1950
já havia uma brinquedoteca nas dependências pediátricas
escandinavas como instrumento para diagnósticos e terapia nos déficits infantis. Nasceu, assim, como um suporte
para crianças portadoras de necessidades especiais.
Acompanha a história italiana, mencionando inclusive
a iniciativa sindical, em Florença, em seus primórdios, a
contribuição do Conselho das Ludotecas italianas e a carta
de qualidade. Fala da preocupação da Itla na proliferação do
número de brinquedotecas não qualificadas. Traz para seu
texto a contribuição de vários estudiosos do brincar, o que
muito o enriquece. Termina fazendo uma exortação aos
brinquedistas, no sentido de estudarem e se aperfeiçoarem
continuamente, tal a importância de seu trabalho.
Natália Pais, de Portugal, traz à luz em seu capítulo o terceiro milênio como o da ludicidade, como vem sendo proclamado. Vê nessa leitura uma resposta adequada às exigências da sociedade contemporânea, com sua diversidade
e agilidade, que pede por uma mudança de paradigmas, o
que inclui aceitar a criança com seus direitos, inclusive os
de expressão, o conscientizar-se da necessidade de um relacionamento ético entre adultos e crianças, entre outros,
visando a afirmação e renovação pessoal, social e cultural.
Leonor Santos, Ana Lourenço e Vera Abecasis nos contam
como a história das ludotecas em Portugal é indissociável
da história do Instituto de Apoio à Criança (IAC), o qual, desde seu início, valoriza o direito de brincar. Relatam como as
ludotecas são hoje uma realidade em Portugal, sejam elas
comunitárias, escolares, para deficientes, de universidades,
hospitalares, itinerantes, em centros lúdicos, ludobibliotecas ou ludocreches. Ressaltam o desafio de reforçar o papel
social das ludotecas na comunidade, associado à necessidade do reconhecimento da profissão de “ludotecário” e à
autenticação legal da ludoteca.
A seguir, Leonor Santos escreve também sobre como atividade de brincar na experiência da hospitalização vem a ser
fundamental para a criança e sua família. Relata experiência
na qual esta situação crítica encontra apoio nas atividades
lúdicas diretamente conectadas à experiência de hospitalização da criança, em setor de pediatria, assim como apoia-se no brincar, em geral, restaurando seu bem-estar psicológico e segurança emocional.
De volta ao Brasil, Tânia Ramos Fortuna menciona a Federação Latino-Americana de Ludotecas (Flalu), a qual, em
conformidade com as exigências da Pós-modernidade, dispõe em direção de seu desenvolvimento, considerando as
brinquedotecas como um espaço sociocultural que combina educação e expressão lúdica, que promovem a criatividade e a compreensão de valores humanos.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Com base em fundamentação teórica, analisa brevemente
algumas experiências de brinquedotecas latino-americanas, tendo em vista a compreensão de suas necessidades
e dos fatores que influem no êxito de seus projetos, bem
como na determinação de suas dificuldades e possíveis
modos de contorná-las.
Encerrando o livro, eu, Vera Barros, retomo o papel das brinquedotecas como salvaguardas do brincar na atualidade, pressionada pela falta de tempo e de espaço. Procuro mostrar
como os rituais e brincadeiras, prenhes de simbolismo, presentes em uma brinquedoteca, podemser vistos como vetores de
desenvolvimento pessoal, social e cultural. Lembro a necessidade da formação pessoal do brinquedista, da avaliação de sua
saúde mental, uma vez que vai trabalhar em ambiente onde
deve predominar o afeto autêntico e a espontaneidade.
Currículos dos autores
Vera Barros de Oliveira – Brasil - [email protected].
br / [email protected]
Presidente da As. Brasileira de Brinquedotecas. Membro da diretoria da International Toy Library
Association. Presidente do XII Congresso Internacional de Brinquedotecas. Doutora e livre-docente
pelo Instituto de Psicologia da USP. Professora titular da Universidade Metodista de São Paulo.
Pat Atkinson - Inglaterra - [email protected]
Membro da Diretoria da International Toy Library Association, ITLA, há várias gestões.
Acompanha a trajetória das brinquedotecas há várias décadas em sua diversidade
cultural e social, dando sua contribuição à valorização do brincar.
Renate Fuchs - Suíça - [email protected]
Membro da Diretoria da International Toy Library Association, ITLA, há várias gestões.
Coordenadora do Grupo Europeu de Brinquedotecas, GETL, membro da Diretoria da ITLA Membro
fundador da brinquedoteca local municipal, ex-coordenadora da Associação das Brinquedotecas
Suíças (1986-2005). Possui também estudos nas áreas de negócios e idiomas.
Tânia Ramos Fortuna – Brasil - [email protected]
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Pedagoga, Mestre em Psicologia Educacional, Prof. de Psicologia da Educação da Faculdade de Educação
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , onde criou e dirige o Programa de Extensão Universitária
“Quem quer brincar?” (www.ufrgs.br/faced/extensao/brincar). Autora de dezenas de textos sobre Jogo
e Educação. Realiza, atualmente, seu Doutoramento, sobre a formação lúdica do educador.
Alice Lucot - França - [email protected]
Secretária Geral da Associação das Ludotecas Francesas, ALF, há 20 anos. Membro da diretoria da ITLA.
Possui diploma superior em Assistência Social, modalidade pesquisa; também na l’Ecole Supérieure
des Métiers de la Culture e é professora universitária em Ciências da Educação, em Paris.
Giorgio Bartolucci – Itália - [email protected]
Membro da Diretoria da ITLA. Nascido em Florença, membro da diretoria da ENEL (National Electricity Board),
Fundou em 1979 “La Ludoteca” na qual é o editor chefe. Tem participado dos congressos internacionais da
ITLA, desde 1981 e organizou o da Itália em 1990 em Turim. Organiza cursos de formação de brinquedistas
na Itália e no exterior. Membro do grupo “Toys for Tomorrow” do prof. S. Khanna no NID, Índia.
Maria Borja i Sole – Espanha - [email protected]
Professora Emérita da Universitad de Barcelona, na Facultad de Formación del Profesorado. Promotora das
ludotecas na Catalunha. Pesquisadora no âmbito da ludicidade e autora de 20 livros e mais de 40 artigos
en revistas científicas e profissionalizantes. Desde 1979 ministra cursos e assessorias em universidades e
instituições da España, Portugal, México e diversos países das Américas Central e do Sul. Atualmente é codiretora do Máster Semipresencial e Intercontinental em Jogo e Ludicidade da Universidad de Barcelona.
Tizuko Morchida Kishimoto – Brasil - [email protected]
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, atua no campo da educação infantil
focalizando estudos sobre formação de professores, propostas pedagógicas, história e políticas públicas, museu e
brinquedoteca, letramento e o brincar. Produz materiais pedagógicos destinados a professores e a comunidade em geral,
para educação de crianças cegas (brailleviritual, lupa), organiza e mantém curso à distância para formar profissionais
para atuar em brinquedotecas. Mantém grupo de pesquisa em rede internacional com Portugal, Itália e, França e
contato com pesquisadores do International Toy Research Association. Presidente do II Encontro de Internacional de
Pesquisadores sobre Brinquedotecas, 2011. Possui várias publicações sobre o Brincar, a Brinquedoteca e a Educação.
Cynthia Morrison – África do Sul - [email protected]
Diplomada em Logopedics, atuou como fonoterapeuta em equipe multidisciplinar em vários centros para crianças com
necessidades especiais e com problemas de aprendizagem. Fundou em 1993 a SA Toy & Leisure Libraries Association
conhecida como Active Learning Libraries na África do Sul. É presidente da Associação Internacional de Brinquedotecas,
ITLA, há três mandatos, autora do manual “A Guide to Toys, Games and Activities for the Developing Child”.
Maria Natália Ramalho Pais - Portugal - [email protected]
Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa, Curso de Ciências Pedagógicas
da Faculdade de Letras de Lisboa. Formada em vários cursos internacionais de Psicologia e Psicopedagogia de
Expessão Artística, Ludica e Cultural, com estágios e intercâmbios. Ex-Coordenadora das actividades do Centro
Artístico Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian (1984-2002). Consultora pedagógica da Câmara Municipal
de Cascais e Supervisora do Serviço Cultural e Educativo do Centro Cultural de Cascais, Fundação D. Luís I, desde
2003, sócio fundadora do IAC, entre outras atividades profissionais de caráter nacional e internacional.
Leonor Santos – Portugal - [email protected]
Coordenadora do Instituto de Apoio à Criança, IAC, cujos objetivos lúdicos de um serviço de pediatria
podem ser variados: elementos simples de prazer, uma visão terapêutica, educativa ou ainda
reeducativa, nos quais a criança diverte-se, relaxa e vive melhor os momentos difíceis, exames,
separação, solidão e espera, os quais não implicam necessariamente a existência de material.
Ana Lourenço - Portugal - [email protected]
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
Psicóloga Clínica, técnica do Sector da Actividade Lúdica do Instituto de Apoio à Criança.
Formadora/Dinamizadora do projeto de prevenção primária para a promoção da saúde física, mental e social: “A
Descoberta do Ser... o nascimento, a infância, a adolescência, o adulto”. Implementação nos hospitais portugueses
do projeto “Respeito dos Direitos da Criança no Hospital - Ferramenta e Modelo de Auto-Avaliação”.
Vera Abecasis - Portugal - [email protected]
Psicóloga Social, técnica do Sector da Actividade Lúdica do Instituto de Apoio à Criança. Dá apoio
técnico à criação de ludotecas em diversos contextos (Câmaras Municipais, Escolas, etc.). Formadora/
Dinamizadora do projeto de prevenção primária na área da educação para a saúde - sexualidade
“A Descoberta do Ser... o nascimento, a infância, a adolescência, o adulto”, entre outros.
Noriko Minejima - Japão - [email protected]
Graduada em Medicina na Nihon University in Tokyo com louvor em 1965, atuou como pediatra no
Nihon Un. Itabashi Hospital. Graduada em Farmacologia na Un. de Minessota. Desde 1973 trabalha no
Centro Nacional de Reabilitação para Crianças com Deficiência em Tókio em estimulação precoce, atua
como coordenadora de Chuoaijen, apoiada pela Fundação Nacional do Bem-estar para Crianças com
necessidades especiais, dando apoio também às famílias. Autora de várias publicações sobre saúde
mental, síndrome de Down e a importância do Brincar. Membro da diretoria da ITLA desde 1993.
Menu principal
Programa
Resumos
Oficinas
Brinquedoteca:
uma visão internacional
XII
Anals of
International
Toy Library Conference
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo - All of the best
October 11th-15th
São Paulo - Brazil
XII International Toy Libraries Conference
President – Vera Barros Oliveira – Brazil - [email protected]
Scientific Committee
President: Edda Bomtempo – Brazil - [email protected]
Aidyl M. Q. Pérez–Ramos – Brazil
Ai–Na Khor – Malaysia
Alice Lucot – France
Giorgio Bartolucci – Italy
Ilka Dias Bichara – Brazil
Luana Carramillo Going – Brazil
Maria Borja i Sole – Spain
Pat Atkinson – UK
Renate Fuchs – Switzerland
Vera Barros de Oliveira
Executive Committee
President: Nylse Helena S. Cunha
Beatriz Picolo Gimenes – Brazil
Drauzio Viegas – Brazil
Maria Cecília Aflalo – Brazil
Marilena Flores Martins – Brazil
Marylande Peres G. Franco – Brazil
Tania Fortuna – Brazil
Vera Melis Paolillo – Brazil
Master of Ceremonies: Vera Melis Paolillo
Edda Bomtempo
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
Nylse Helena S. Cunha
Opening Conference Toy Library –
A New Existential Posture
Nylse Helena S. Cunha, Founder and Vice–President of ABBri
I Magna Conference The dialog between Art
and Ludic present in the Toy Libraries
Prof. Natália Pais, Calouste Gulbenkian Foundation, Lisboa/Portugal
Nylse Helena S. Cunha
II Magna Conference Researches on Toy
Libraries: results and present trends
Tizuko Morchida Kishimoto, USP Faculty of Education
III Magna Conference Games: their rhythms,
regulations and operations
Natália Pais
Lino de Macedo, USP Institute of Psychology.
Tizuko Morchida Kishimoto
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
Lino de Macedo
IV Magna Conference Toy libraries in Spain:
Between continuing and change. Its application on
society
Maria Borja i Sole, University of Barcelona Espanha.
V Magna Conference ITLA, its Trajectory,
Challenges and Achievements”
Cynthia Morrison, President of ITLA South África
Cynthia obtained a BA Honours degree in Logopedics starting off her career as
a Junior Clinical Tutor and then lecturer in the Department of Speech & Hearing
Therapy at the University of the Witwatersrand, Johannesburg. Later, she worked
as a speech therapist as part of a multi-disciplinary team at various centres for
children with special needs - mentally & physically disabled children and children
with learning problems. After opening her own toy library in 1987, she became
so convinced about the value of toy libraries in supporting the development of
disadvantaged children that she founded the SA Toy & Leisure Libraries Association
in 1993, now known as Active Learning Libraries - South Africa (ALL-SA). Cynthia has
served 3 terms of office as President of the International Toy Library Association.
She has written a highly regarded manual entitled “A Guide to Toys, Games and
Activities for the Developing Child” which focusses on graded developmental play
materials for essential foundation skill areas for children from birth to 7 years.
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
Roundtable I
Coordination: Isilda Leonor da Silva Santos Marques
3079 - Toy Library: History and Present Prospects
Isilda Leonor da Silva Santos Marques; Renate Fuchs - Suíça Portugal ( [email protected] )
After Australia, Europe is the second smallest continent. Europe has
about 740 million inhabitants which means the second biggest population after Asia. There are around 40 independent countries with
many different languages. The different names for a toy library show
this very well:
Leisure Library Toy Library, Legeteket, Ludothek, Spielothek, Játéktár,
Ludothèque, Jucarioteca, Ludoteca, Ludotecà.
In 1959 the first Toy library was founded in Denmark. 1960 The UNESCO presents a plan to create toy libraries. From then on, toy libraries
were founded in many countries.
Nowadays Europe has around 5500 toy libraries. In most of the countries toy libraries are open to everybody, to children and adults, to different groups and organisations.
In some countries like Sweden, Denmark and Greece toy libraries are
only dedicated to persons with special needs. Most of the countries
have a national organisation.
In most countries toys can be lent out for the use in families, schools
etc. and users can play on site. All toy libraries organize different play
activities during the year in order to create the awareness that play is
very important for the development of children.
Even if they are run in a very different way, the definition is the same
for all of them:
”Toy Libraries provide resources for play, including toys, games, trained
staff and dedicated space” This definition is in addition of the definition
of ITLA
The Group of European Toy Libraries (ETL)
During the 7th International Conference in 1996 in Zurich (Switzerland)
a survey was made among the European participants of the conference.
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
It was decided:
to create an informal group in order to exchange information, to work
together,
to find common activities, to promote toy libraries.
Since 1996 more than 20 countries have joined ETL and a European
meeting is held every year in a different country, till now in Switzerland, France, Portugal, Great Britain, Italy, Austria, Romania, Greece,
Spain, The Netherlands and Belgium.
ETL is an informal group of national associations of toy libraries or similar organizations and is an active section of ITLA.
What has been achieved
Regular meeting with exchange of information, a common definition
of a toy library, a common flyer, detailed information about the structure and the training possibilities of the toy libraries in the different
countries, an active network among the European countries.
Work in progress
A documentation for toy libraries is actually on the agenda of the meetings. So far a paper with the following themes is in work:
1. Rational and legal framework, definition of a toy library
2. Competencies regarding management and strategy
3. Competencies for toy librarians (paid or not paid)
The next step will be a charter of quality andor standards.
What is on the agenda for the future:
To support all efforts to help to create the new profession “”toy
librarian””
To allow exchange of personal between the different countries
To work for more recognition of the toy libraries
To promote the cultural value of play and games
São Paulo all of the best
Toy library activities in Japan to support victims of the big disaster in March 2011.
The Japanese National Council of Toy Libraries – JNCTL: Noriko Minejima;
Akiko Matsuyama ; Michi Matsubara; Junko Yamada
The first toy library run by volunteers in Japan was started by Ms. Ruth
Kobayashi in 1981 in Mitaka City, Tokyo. The Japanese National Council
of Toy Libraries (JNCTL) was established in 1983. As of April 2011 the
number of JNCTL membership is four hundred and fifty-one. On March 11th, 2011 a big earthquake and tsunami hit the east Japan. A lot of
JNCTL members were also seriously affected by the disaster. Soon after
the disaster JNCTL started the project to support them. On March 16th,
JNCTL sent a letter to toy libraries all over Japan asking for donation to
support toy libraries in the stricken area. As of the 4th July, 2,788,441
yen(approximately 35,000 U.S. dollars)has been donated. Two million
yen (25,000 U.S. dollars) from the Japan Toy Library Foundation and
ten thousand pounds from the British Toy Manufacture Association
were also donated. Gradually we found out the reality. One toy library
had been washed away completely by tsunami. Not only the building
where the toy library had opened but also its director’s house had gone.
His parents are still missing. Other toy libraries were also damaged. The
user’s family member was killed or the buildings used as toy libraries had
been broken. They don’t know when they can start them again because
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
of the safety of the buildings. A lot of people relating toy libraries had
to live in the shelters due to their broken houses and damaged lifelines.
The accident of The Fukushima Daiichi Power Plant worsened the situation. People in the area had to evacuate. It’s very difficult for disabled
children and their family to live in the shelter with others. JNCTL’s Project to support the victims is consisted of two parts. First, we support
our members so that they can start their new lives and we also support
them so that they can start their toy libraries again. Second, we visit
children in the disaster area with toys and play with them to give joy of
play. We already held “Mobile Toy Library” about ten times by visiting
the shelters and places where children were gathering. Furthermore we
are planning to hold “Toy Caravan”, a big mobile toy library, in the end of
July. We will visit the most devastated area by a big bus with a lot of toys
and volunteers. Play is important for children who experienced trauma
as a result of very big tragic natural disaster. Children need not only the
necessities of life but also joy of play-laugh from bottom of their heart
and communication with volunteers
São Paulo all of the best
Roundtable II
Coord.: A. Swan
3028 SPICE: Play in English. A Child Centred Extracurricular Play Project
Andrew Swan – Brazil ( [email protected] )
SPICE is a private play based project, based in São Paulo, Brazil (a registered Brincoteca). The focus of SPICE is to offer play-based extra-curricular activities for children, primarily in the acquisition of English
as a second language. In Brazilian urban centres the demand for private
education is increasing, and unlike other parts of the World, schools,
both public (in response to space limitations) and private (for increased business) offer either morning, or afternoon programmes. This has
led to a demand for extra-curricular activities especially in the private
sector. Out-of-school care is not traditionally common here. Parents
regularly choose activities that are academically focused and adult led.
SPICE aims to challenge this as both a business and a model of good
practice. Using the play process we encourage and facilitate a range of
child-centred, free play and cultural activities for children aged 3 to 12.
The Indoor and outdoor space is a sustainable design in consultation
with children and play professionals.
3025 Toy libraries and schools: play and games in class in French-speaking Belgium. Situation and specificities.
Michel Van Langendonckt – Belgium ( [email protected] )
The goal of this communication is formulating hypotheses about the role
and place given to play and games in the classes of the Belgian French
Community (F.C). It is meant to compare the legal framework with the
teaching practices.The study is based on the official texts and programmes and on the different elements of surveys made between 2004 and
2011 by toy-librarians in the F.C. and some Brussels teachers concerning
the objectives, equipment, and coaching of games in class, at school and
in toy libraries. This research was conducted under the care of the LuCIFER*, recently built (2010), fruit of the collaboration between the pedagogical part of the Haute Ecole de Bruxelles (HEB) , the Association of the
F.C. toy libraries (LUDO) and the Laboratory of Research in mathematics
and social sciences of the Université Libre de Bruxelles (ULB-Matsch).
This research was also made with the cooperation of the toy library sector of the French-speaking Ministery of Culture of The Brussels Capital
Region (COCOF). The freedom of initiative, organisation and teaching
methods in the educational system is one of the founding pillars of the
Belgian State. The official programme of the FC, which is notably remarkable about the importance given to games in kindergartens (Brougère, 1997,2005) actually concerns less than 10 % of the toddlers school
population (likewise at primary school), mainly registered in free (40%)
and subsidized official schools(50 % communes and provinces) (CRISP,
2003; F.C., 2010). This freedom in the Belgian schoolsystem widely explains why it is the most non-egalitarian one among all the countries of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
the OCDE (Pisa surveys 2000-2009), but on the other hand, it offers an
interesting laboratory of innovating teaching techniques, and it is so diversified that it is hardly possible to make a synthesis of it. In this survey,
a few examples of pilot studies of games in kindergartens (3-6), primary
school (6-12) and secondary schools will be reviewed. According to the
missions-decree (F.C., 1997), each of the countless school managements
have to publish their educational and pedagogical project, and their lessons schedule. The FC checks their adequacy with the mastering of the
competence bases which must be common at 12 and 18, end of school
obligation in Belgium. Games seem not to take less importance in the
French -speaking community than in Flanders but overall the bases and
most programmes are shorter and less precise in the F.C. (Hirtt, 2008).
The importance of games varies from central in the pedagogical and sometimes educational project for a limited number of children (registered
in schools ruled by the F.C. or more often in small non-confessional or
private schools, believing in the new-school concept), to simple formal
mention, which is too vague to be efficient (schools of Brussels City,
and even more in free confessionnal and private schools). Moreover
the place given to games diminishes drastically at primary school. The
quality and frequency of the links between schools and
toy libraries also varies, as well as the origin and goals
of toy libraries. Globally, the educational project comes
ahead, before recreation except in socially and culturally
São Paulo all of the best
heterogenous suburbs, where socialization and social integration prevail.
The primary function of recreation ( pointlesness of games) mainly comes first in priviliged areas. Concretely, it means that game libraries are
visited by priviliged kids and their families, but also by more and more
adults and teachers on Wednesday and Saturday afternoons. According to their financial means and public support (space, staff), they go
to schools or welcome a maximum of schoolgroups by appointment ,
mostly in the mornings; but one third of toylibraries can t afford it. In
the FC, game libraries are recognized (culture and permanent education)
rather than well-known or supported, excepted by the Brussels aggressive politics. Timid or unexisting at the start, spontaneous requests from
schools have been developing lately, and paid private game libraries are
emerging. Monogame-clubs (scrabble, chess) remain seldom requested.
More than the programmes, the game items used show the contrasting
situations according to the study level. At school (not in game libraries)
boardgames and coached game activities appear earlier and earlier in
kindergartens (3-4) to the detriment of other toys and free games. At
primary school, and even more at secondary school, when games take
place, the use of boardgames or role-playing remains anecdotic compared with teaching game support with quantifiable educational results.
Finally, even when computing tools are available, multimedia games are
considered as inadequate as well at school as for schoolgroups in game
libraries, even where “”serious (still experimental) games”” are concerned. The officialisation of the teacher (Socrates oath, FC, 2002) and toy
librarian s educational first duty, the approach through competences and
multicultural tools (Missions decree, 1997 ; Van Lint, 2006 ) , the mostly favorable programmes contrast with the timidity of most practices in
the F.C. Broader surveys on a larger scale should confirm our conclusions
about Brussels region : beyond the variety of situations , games in class
seem to be more encouraged and recognized than practiced, because of
a lack of financial means (time, space, tools), and the lack of training of
teachers and game librarians (“”masterisation””of the studies being still
to come in the FC).
3023 Social interaction in games. The D facet of the ESAR system revisited
Michel Van Langendonckt – Belgium ( [email protected] )
This communication or workshop is intended to define and illustrate
the contours of a research, still in its early stages. Its purpose is to build
a classification model of social interaction (SI) in games by successive
inductions, the improvement of its operational character being undertaken by means of various investigations, interviews and experiments
focused on games or more specific types. A socio-anthropology of the
game includes the players and author of each game and presupposes
an overall playing field, decompartmentalizing disciplines. The very
few classifications leaving room for SI confirm the acknowledgement
of the imperfection of any exclusively behavioral typology(Pingaud,
1999). This research therefore proposes to complete the D facet (social activities)of the ESAR classification of game items (Garon, 1982; Filion 1985), in accordance with its structuralist psycho-educational and
library-science approaches. Our proposals for development notably
include socio-mathematical approaches Parlebas and Deledicq (1974,
1978; Boutin, 1999), symbolic and historical ones, Lhote (1976, 1994),
philosophical and projective ones, Duflo (1997; Pingaud 1999), anthropological and commercial ones, Mauss (1947; Deru 2005). Five factors
likely to influence SI emerge: the number of players, the goal of the
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
game, the differentiations of identity, the types of interactions provided
by the rules, the types of interactions induced by the context of the
game. Since 1982, Garon s ESAR system enriches the transition from
solitary games to Parten s cooperative games, differentiating cooperation and competition. Socialization (GH Mead, 1934; Leckmann 1967
Sautot, 2005), social communication (Lipansky, 1992), holistic perspective (Mucchielli, 1986, 2009), the concept of identity (Doucet from Eriksson, 1987) must be enriched and suggests a distinction between cooperation and collaboration (Cayeli, 2001; Basque, 2003). An outline of a
thesaurus of identity differentiations of players is being developed. The
group psychology (Lewin, 1946) drew a distinction between SI involving
two players, small groups (3 to 15) or large groups, and provides promising keys of analysis. A game defines a group of players and, possibly,
sub-groups or teams with stronger identities than the primary group,
and clearly different SI. Studies (Mead, 1936; Orlyck, 1979; Sheriff, 1979)
confirmed the influence of the goal of the game on the
players. It is also adviseable to sharpen the range of rule
induced SI by interviewing authors and players. A first
outline of I.S. in games will be given.
São Paulo all of the best
Roundtable III Toy Librarian Training
Coordination: Ingrid Cadore
3017 - Playing and gaming spaces: Organization of toy libraries and ludic spaces,
ergodesigner architectural project and ludoeducators training
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi – Brazil ( [email protected] )
The table brings studies referring to the organization, classification and
maintenance of ludic spaces (KOBAYASHI), the planning, execution
and spatial evaluation represented by architectural and ergodesigner
projects (CAVERSAN) and, finally, the training of ludoeducators by distance learning courses in different states of Brazil (MÔNACO), along
with UNESP – Faculty of Sciences – BaurúSP, LABRIMP (USPSP - Faculty of Education) and in a toy library in a child care center, as well as
a project of toy librarians’ continuing education through distance learning, performed at the Faculty of Education of USP.
3010 - The toy library as a way of approximating children and elderly people
Samantha Ribeiro Ultramari; Marcelo de Amorim Freitas; Elisabete Maria Batista de
Souza Ferreira; Niled Dias Toniolo – Brazil ( [email protected] )
This work has been performed by the Department of Education of LorenaSP for 5 years, and intends to assist the development of children
and institutionalized seniors through play. The main activity consists
in a monitored visit of the students to the institutions, by means of: 1knowledge of the residents and the physical aspects of the Institution;
2- community snacks between children and the seniors; 3- Round of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
conversation between the psychlogist and the students, allowing reflections on the paradigms attributed to institutionalized seniors; 4- guided
ludic activity between children and seniors. The cognitive, affective and
social development of the participants is observed, establishing connections by helping each other mutually during the ludic activities and
questioning the students about the institutionalization process.
São Paulo all of the best
Roundtable IV New ways for the toy libraries
Coordination: Maria Borja i Solé
3015 Programa brinquedotecas de bairro - Abrindo o Brincar em espaços de Direitos
Virginia Rosalia Guardia; Lidia Beatriz Arrausi - Argentina ( [email protected] )
Este trabalho propõe abordar a prática lúdica e sua vinculação com o
desenvolvimento integral de meninos, meninas e adolescentes a partir
da experiência do Programa Brinquedotecas de Bairros, desenvolvido
pela Direção Geral da Infância e Adolescência, do Ministério de Desenvolvimento Social do Governo da Cidade de Buenos Aires, República Argentina. Interessa-nos neste trabalho desenvolver um dos eixos
constitutivos do Programa e problematizar as concepções em relação
à infância enquanto construto cultural instituído sócio-históricamente,
sua capacidade de agência e a implicância metodológica; o brincar enquanto matéria, estrutura e prática lúdica, os espaços institucionais
territoriais, de uma prática multidisciplinar em sua gestão com o “outro” no marco de políticas públicas para e com a infância. O Programa
começou a ser desenvolvido como tal dentro do âmbito do Governo
da Cidade de Buenos Aires, a partir da promulgação da Lei 4152000.
O Programa Brinquedoteca de Bairro conta com 17 brinquedotecas
distribuídas em distintos bairros da Cidade de Buenos Aires, que são
freqüentadas regularmente por mais de 1000 meninos. Definimos
brinquedotecas como espaços para brincar enquanto prática lúdica
criativa, na qual se trabalha com os meninos através de experiências
compartilhadas com suas famílias e a comunidade em atividades especiais. São espaços de brincadeiras para meninos e meninas entre 2 e
13 anos que participam de encontros de duas horas, de duas a quatro
vezes por semana, em um contexto institucional e com uma equipe
interdisciplinar de adultos. “Brinquedotecas de Bairros” é um programa
governamental de caráter sócio-educacional, que tem como objetivo
central contribuir para o desenvolvimento integral de meninas, meninos e adolescentes em uma abordagem particular da atividade lúdico
criativa, no marco de um espaço significativo e de participação para
eles e a comunidade; considerando o brincar, junto com os requerimentos básicos de nutrição, saúde, moradia e educação, como parte
fundamental do desenvolvimento integral de meninos e meninas.
3060 Modelo NAVES: uma estratégia de sustentabilidade e responsabilidade social empresarial
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño – Colômbia
( [email protected] )
O Modelo Naves se constituiu como um método aplicado em âmbito
nacional, localizado nas diferentes regiões da Colômbia, com um sentido claramente estabelecido em termos de atendimento e formação
de crianças, famílias, docentes, organizações sociais e comunitárias
que trabalham com a infância; sua localização responde às necessidades e capacidade de sustentabilidade nos municípios, em conformidade com as administrações locais e a empresa privada, que assumem
a responsabilidade de garantir aos meninos e as meninas este espaço
para que, com o jogo, os brinquedos e com um ambiente lúdico, sejam
desenvolvidos processos que favoreçam o desenvolvimento infantil
no marco dos direitos legais.
Há mais de uma década, quando surgiu a Corporação Dia da Infância - CDNe na agenda do setor privado não constava o conceito de responsabilidade
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
social, várias empresas pensaram em promover, a partir do lúdico, os direitos à infância. Hoje, 40 empresas, muitas delas fundadoras, estão à frente
deste trabalho e querem demonstrar que o brincar é uma ferramenta fundamental para transmitir valores, conhecimentos e facilitar o desenvolvimento de crianças.
Empresas como Microsoft, Nestlé, Petrobras, Mc Donald´s, Kellog´s, Cerrejón, Mattel, Procter & Gamble, Publicis da Colômbia, Pepe Danga e Chevron, entre outras, fazem suas contribuições para este modelo de atendimento de crianças por meio das brinquedotecas NAVES.
É valioso e importante para o modelo NAVES que,
depois de debates e desenvolvimentos com a RSE,
grandes empresas locais e internacionais estejam firmes com suas contribuições para a sustentabilidade do
São Paulo all of the best
modelo das brinquedotecas NAVES, já que as empresas encontram no
modelo NAVES caminhos para cumprir com seus objetivos sociais em
matéria de educação, saúde e meio ambiente.
Nesta tarefa de demonstrar que o brincar é o alimento da alma, que
busca promover os direitos da infância, obter a transformação social
do brincar e formar os adultos para que entendam a importância de
interagir em um plano lúdico com as crianças, o modelo NAVES, sob
o qual operam as brinquedotecas da CDN, consta de espaços públicos
gratuitos, nos quais pais e filhos têm a possibilidade de exercer seus
direitos ao jogo, orientados por especialistas que aplicam os conceitos
validados para tornar a tarefa mais efetiva.
Atualmente existem 19 brinquedotecas NAVES da CDN em 15 estados
do país, nas quais se beneficiam permanentemente 25.000 crianças
e 10.000 adultos.
Esta iniciativa é administrada mediante a articulação de ações entre
a empresa privada, o Estado, por meio das prefeituras municipais e a
Corporação Dia da Infância, que assume a tarefa de elaborar os esboços técnicos, administrativos e de gestão do programa, denominados
então Brinquedotecas Naves.
A sustentabilidade do programa se dá na medida em que os correspondentes da proteção integral da infância: comunidade, família, Estado, sociedade civil e empresa privada, contribuem cada vez mais, com
o melhor de si, para exercer a verdadeira responsabilidade social.
3058 As Brinquedotecas NAVES na Colômbia: uma experiência do brincar para a
educação inicial na primeira infância desde a perspectiva do Atendimento Integral
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño – Colômbia
( [email protected] )
O Ministério da Educação Nacional da Colômbia formulou recentemente a Política Educacional para a Primeira Infância, que tem como
objeto regular o atendimento integral às crianças menores de 5 anos.
Dessa forma, esse atendimento é oferecido sob três modalidades: O
ambiente Familiar, Ambiente Comunitário e o Ambiente Institucional.
A Corporação Dia da Infância, em parceria com o Ministério de Educação Nacional, iniciou um modelo de atendimento a crianças em
primeira infância nas Brinquedotecas do País desde o ano de 2008,
como um projeto especial, permitindo uma proposta diferente de educação e cuidado de crianças em primeira infância no que se refere ao
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
brincar e outras linguagens expressivas como literatura, música, pintura
e dança. Poder expor um modelo diferencial em atendimento a meninos e meninas na primeira infância é resultado de um caminho percorrido na implementação da Metodologia NAVES (Meninos Aprendendo,
Vivenciando, Experimentando, Socializando-se), em brinquedotecas
de todo o país desde 1999 obteve um reconhecimento como uma excelente estratégia, que favorece o desenvolvimento de competências,
fortalecimento do vínculo entre crianças e adultos e garantia de direitos e avanços sociais e de formações importantes para a infância.
São Paulo all of the best
Roundtable V Toy Libraries in Universities
Coordination: Maria Angela Barbato
3059 - University toy libraries: interesting experiences
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi; Maria Angela Barbato Carneiro; Ruth
Elisabeth De Martin - Brazil ( [email protected] )
Studies have demonstrated countless changes in the lives and learning
of small children in terms of brain development, forms of stimulation,
partnership with parents, and others. The professionals should be qualified to understand and respect play, and also to organize spaces that
can stimulate such activity. The toy libraries of USP (Labrimp), UNESP
and PUCSP (Center for Culture and Research in Play) are performing
interest works seeking to integrate, in the Universities, teaching, research and extension in order to improve the care of small children in
different spaces. This presentation reflects on the paths taken by each
of the professional training institutions to organize their toy libraries,
their convergences, challenges and work proposals.
3014 “It is not enough to be a father, you must play!” Awareness Campaign on the International
Playing Day, performed by the Paraná University of Umuarama, Paraná, Brazil
Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato dos Santos; Juliana dos Santos Caldeira;
Maria do Carmo de Oliveira Nogueira – Brazil ( [email protected] )
The Toy Library of the University of Paraná – UNIPAR was acclaimed
as a privileged space for actions related to play. Besides offering many
conditions for playing, it considers other possibilities, being one of the
projects the celebration of the International Playing Day, on May 28th.
In order to encourage playing with the family, we started a campaign
named “It is not enough to be a father, you must play!”. Drivers, at traffic lights, receive a “pocket game” and a “warning notice” about the
importance of playing and the types of toys. This action has led to reflections on the local community, with a significant increase of children, and their parents, attending the Toy Library. 2701 University and the training of educators for playing
Tânia Ramos Fortuna – Brazil ( [email protected] )
This work focuses on the study of play, the role of the educator regarding play and how to train educators so they can play and appreciate
playing, from the perspective of a game conceived as a living and vital
experience, whose ludic universe has a strong potential to contribute
to the establishment of a culture of solidarity. Different ludic training
devices at the University are analyzed, like the University extension,
the curriculum component and research, reporting the experience of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
the University Toy Library and the Toy Librarians Training Course at the
University extension Program “Who wants to play?” and the process
of creating and implementing the discipline “Game and Education” at
the Faculty of Education in the Federal University of Rio Grande do Sul
(Brazil). Concludes by defending the ludic conscience, that values play
as an affirmation of life, through which the educator is committed to
playing, based on the ludic training.
São Paulo all of the best
Roundtable VI Hospital Toy Libraries: Their Benefits
Coordination: Aidyl Pèrez-Ramos
3045 - Hospital toy libraries: their expansion and evaluation
Maria Cecilia Aflalo – Brazil ( [email protected] )
Case: Ayrton Senna Therapeutic Toy Library
Boldrini Hospital - Campinas - Brazil
In Brazil, the participation of NGOs in social, educational and cultural
interventions is significant. An increasing care in the evaluation of projects can be observed, including its methodology. The evaluation of
toy libraries in hospitals, through systematization of information and
concrete analysis, validates the actions of the toy library as an ally in
the treatment of children and youngsters and constitutes a rich instrument of study and reference for other experiments. The evaluation is
performed in three steps – Ground Zero (before implementing the toy
library), Process (during its implementation) and Results (one year after
becoming operational). Systematized information is gathered, allowing
the planning and adjustment of actions, according to the needs and
opinions of the public, directly or indirectly involved in the conceptual
project of the toy library: children and young patients, relatives guardians, volunteers and hospital professionals, and the toy library staff. In
Boldrini Hospital, the evaluation verified that there is a visible contribution of the Ayrton Senna Therapeutic Toy Library, which brought important changes to the hospital daily routine, with interventions in the
physical space, activities that generated in patients, relatives, professionals and volunteers a broader perception of its proposal; increased
adherence, pain and stress relief for the patient and relatives during the
treatment; the presence of play throughout the hospital, looking for
accomplishments integrated with other sectors, investing in its constitution as a reference center and spreading out its experience.
3040 Hospital toy library: perception that parents of hospitalized cardiopatic children have of playing benefits
Edgar Yamaguchi; Janayna Faria; Elaine Marques Hojaij; Bellkiss Wilma
Romano - Brazil ( [email protected] )
Aiming to evaluate the importance of ludic activities in a hospital toy
library, 30 guardians of cardiopatic children (age 2 to 12 years old) hospitalized in a cardiology hospital of reference answered a especially
ellaborated instrument. The results of this study indicated that 100%
of parents guardians of cardiopatic children present a positive feeling,
like satisfaction and tranquility, besides perceiving from the children
an emotional condition favorable to the treatment, especially in the
relation doctor-patient, thanks to the ludic activities performed at the
hospital toy library during the treatment. The relatives consider the toy
library environment and its ludic activities (games and group interaction) favorable to the adaptation of children to the hospital routine, mitigating the negative effects of this process of internment. In addition,
they provide continuity to the process of cognitive, motor, social, emotional, cultural, affective, linguistic and sensory development, promote
relaxation and help hospitalized children feel safer. They recommend
the hospital toy library to other parents of newly admitted patients.
2997 Building a relation with the hospitalized child: ludic approaches in the invasive procedures
Isilda Leonor da Silva Santos Marques – Portugal ( [email protected] )
Hospitalization is experienced by the child as a disturbing experience,
during which he will learn to know the new environment: places, smells,
tastes, lifestyles, strange people, unknown objects and machines, etc.
The ludic objectives of a pediatrics service can be varied: simple elements of pleasure, or a therapeutic, educative or even reeducative
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
view. The child has fun, relaxes and deals better with difficult moment,
exams, separation, loneliness and waiting. These moments of distraction and relaxation do not necessarily
imply in the existence of material. They can rely on singing, telling or imagining a story.
São Paulo all of the best
Roundtable VIII Toy Libraries for Everyone
Coordination: Edda Bomtempo
3083 Inclusive Toy Library: an invitation for its implementation
Aidyl de Queiroz Pérez Ramos - Brazil ( [email protected] )
Architectural and postural barriers can be overcome by new strategies,
which facilitate the coexistence between people considered normal
and those who are deprived of hearing, vision, knowledge or affected
by emotional disorders andor psychomotor disturbances. This presentation aims to propose a reflection and possible changes in relation to
the toy libraries physical structures, like bright walls with embossed decorations, etc., as well as adjustments in toys and, especially, preparing
human resources and the users themselves towards coexistence. Ideally, a toy should have certain adjustments to facilitate its handling by
those children who are deprived of vision, hearing, knowledge andor
social adaptations. Therefore, the toy libraries can be part of the accessibility concept by facilitating play, so necessary in the lives of all
children, both normal and special.
3084 The inclusion process of hearing impaired children by playing
ARACE MARIA MAGENTA MAGALHAES - Brazil ( [email protected] )
Scientific advances have made possible the improvement in the quality of life of profoundly deaf people, helping them to listen in such a
level so as to participate in the world of sounds, including to capture the specificity of the human voice. The cochlear implant is one of
the important advances towards this goal. This research project aims
to analyze a group of ten preschool children (age 4 to 6 years old)
who underwent this implant, in order to verify the possibility of living
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
together, integrating them in their world and with the adults with or
without such deficiency. To this end, organized scenes with toys were
used, displayed individually, to check the independence level individually and interacting with colleagues and adults normal and special,
especially the relatives. Any arising difficulties may be resolved through
games adapted for deaf children with or without these characteristics.
São Paulo all of the best
Roundtable IX Contribution of Education and Health
Professionals for the Toy Libraries
Coordination: Marisa Takatori
3070 The hospital toy libraries as a space for health, care and education
Cristiane Cavalcanti Moreira; Keiko Carolina Moraes Sasaki; Livia Lobo Siqueira
Rodrigues; Rosemary Lacerda Ramos - Brazil ( [email protected] )
The DGP-CNPq Multidisciplinary Research Group on Lucidity, Education and Health proposes to discuss the relationship between health,
care and education, with the ludic component as an essential element
in the humanization process of the hospital environment. The Hospital
Toy Libraries in SalvadorBA are studied, aiming to identify and diagnose the state of the art of existence and operation in such spaces.
Cristiane Cavalcanti brings the interfaces between Ludic and Health,
revealing an outlook of the implementation of hospital toy libraries in
the city. Lívia Lobo presents the case study “Ludic ways in health care:
a toy library case study in Aliança Hospital”. Keiko Sasaki deals with the
education in healthcare environments, with a ludic perspective. The
discussion about multiple possibilities of allying ludic to health, care
and education of children in internment, seeks to incentive the consolidation of environments duly humanized, that respect the specificity
of childhood.
3009 Toy Library Project – study, research, art, education and culture
Adelaide Rezende de Souza - Brazil ( [email protected] )
This project, begun in 2005, is from a group of toy librarians researchers of different training areas coordinated by Ms. Adelaide Rezende de Souza, who works with children and youngsters in the city of
Rio de Janeiro, most of them from a lower socio-economic class. Play
is focused through its different ways of expression, recalling traditional games, creating toys and games. The activities are conducted in
a university toy library and in seven public schools, and other cultural
ones. This project perceives the toy librarian as someone who offers,
studies and researches ludic activities, with continuous study and who
knows that it is through culture, spaces and professionals that play can
be built.
2999 Let’s play? Occupational therapy and the facilitation of social participation for the child with disabilities
Marisa Takatori; Edda Bomtempo – Brazil ( [email protected] )
This study used the comprehension of play by D. W. Winnicott (18961971) as an intermediate area of experience and relaxation in the human task of maintaining the inner and outer realities separate and interrelated. Aimed to present and reflect upon play in the occupational
therapy process with children who have disabilities. The investigation
based on a research proposal, from the epistemological point of view,
subject-subject and his activities, establishment of triadic relationship
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
in the occupational therapy. Four children participated, with their stories and parts built in the occupational therapy process. A field diary
was used to record the events in the clinic, open interview with relatives and document reading. Results pointed to the relevance of play
for the evaluation of indicating the occupational therapy, the initial and
continuous evaluation of the patient and the actions aimed at facilitating the social participation of the individuals attended.
São Paulo all of the best
Roundtable X Community Toy Libraries
Coordination: Tânia Ramos Fortuna
3044 Community Toy Library – An asset in the Child Attendance Network
Rosane Romanini; Tânia Ramos Fortuna - Brazil ( [email protected] )
The Community Toy Library arrived in 2006 to minimize the impact of
the lack of places for early childhood education in the seven city schools from the district, when the Department of Education and Sports
created the first City Toy Library. In addition to receiving children with
good development, also welcomes those who do not talk or see, the
ones who are stressed, mistreated, hungry. With such reality, we opened a channel of communication with the families and the service
network, in order to empower a childhood who wants to live the different languages: nature, playing, literature, visual arts, music, food,
psychomotricity, and others. For such a feat to happen, the toy librarian resists the appeals of a society that says “so what, just playing?”. In
2011 we continue assured that the Community Toy Library makes the
difference in the lives of these children and that the coordination with
other services makes it essential, by affirming the Right to Play.
3001 - Community Toy Library: the toy librarian’s profile in the Brazilian social–assistance services
Andrea Maria Fedeger – Brazil ( [email protected] )
In the process of training professionals to work in the “Community Toy
Library” performed by SERPIÁ (Services and Programs for the Childhood and Adolescence) and the ABBri Center (Brazilian Toy Libraries
Association) to the City Hall of Curitiba – Social Assistance Foundation (FAS), the theme “who plays in the socio-assistance services” highlighted the profile that is needed for the toy librarian educator who
works in socio-assistance activities. SUAS (Unified Social Assistance
System) has implemented in Brazil since 2004 actions to improve
effectiveness and to extend the right to social assistance. The community toy library can be characterized as an effective action for this
network: the basic protection - CRAS; the special one of medium complexity – CREAS, Protection Network; or the special one of high complexity: Shelters, Asylums, Home-Houses and others. As a space that
promotes playing, life, peace among people of all ages, the toy librarian
educator is required to have specific training.
2981 The community toy library directed to the socially vulnerable child Andrea Perosa Saigh Jurdi; Cristina de Oliveira; Maria Cecilia Galletti - Brazil ( [email protected] )
This experiment was realized in a community toy library on the
outskirts of the city of São Paulo. Together with the countryside, health
and social, the act of playing provided the children contact with the
world, the culture, revealing a more creative and less vulnerable way of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
being in the world, as well as chances to express themselves. The toy
library welcomed and supported the meeting. This work went beyond
the walls of the toy library and built, together with the community, a
network of attention to the childhood.
São Paulo all of the best
Oral Communication I The Toy Librarian training
Coordination: Cyrce M. R. Junqueira de Andrade
3073 Toy Librarians Training Course: Humanitarian training of children educators in the Hillsides region
Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Junio Adao Ribeiro Leite; Carla Mercês
da Rocha Jatobá Ferreira – Brazil ( [email protected] )
The Toy Librarian’s Course was one of the actions from the Degree
Course in Pedagogy for Early Childhood Education – distance learning
modality, promoted by a consortium of Universities named Pró-Formar, in partnership with the Education and Social Development Program proposed by the Federal University of São João Del Rei (UFSJ).
Its main objective is to qualify teachers exercising infantile education
in the work directed to the constitution and utilization of toy libraries
in order to promote and constitute adequate places for the ludic promotion in childhood education, first step for the child´s education. In
its first instance, this course was offered to graduated teachers of the
Pro-Formar Consortium, registered in the Pole of São João Del Rei,
which includes in its action districts located in the micro-region of the
Hillsides. The Toy Librarian Course has as its methodological proposal
the consolidation of knowledge related to the promotion of the ludic,
among others such as the organization and classification of materials
pertaining to the toy library spaces. Its promotion is intended as a complementation to graduation and to reach one of the goals of the Education Program corresponding to the professionals of Children Education
as well as their training as critical citizens, questioners so that they may
be able to occupy with dignity a place in the working market and in life.
3050 Ludic training: a new challenge
Maria Angela Barbato Carneiro – Brazil ( [email protected] )
This work originated from the activities we have been realizing for more
than 20 years in trainings for preparation of toy librarians. Working
with professionals from different knowledge areas, we empirically observed that many of them had little knowledge about the subject, although with higher education. As there are few training courses for toy
librarians, the Cultural Center for Research of Play (Toy Library) of the
Faculty of Education at the Pontifical Catholic University of São Paulo
has worked on training professionals in order to work in the ludic area
in different spaces. Given the growth in demand, we decided to investigate during the trainings what information the people interested
would bring on the subject. A questionnaire was elaborated, containing
six questions which involved information about the participants training, professional experience, work experience, how did they got to
know about the course, what information they had on the subject and
possible suggestions they might give. In this particular article we decided to work only with data brought by the participants of the training
courses given during the year 2009. We chose randomly 25 individuals
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
who attended one of the five courses during that year, and who had
a degree in Pedagogy, Psychology or Arts. The choice of the courses
was due to the closeness with the subject. The research showed that
only 7 individuals had some information about the subject. None of
the graduations attended had a discipline that would specifically speak
about the ludic activity or prepare professionals to work in that area.
The professionals investigated justified that the information they had
about the subject was unsatisfactory, mostly taught only theoretically,
without any relation to practice, which could not guarantee any safety
in using it. They were certain that the ludic is important, however they
were not able to explain why, neither conceptualize clearly the activity.
This showed the need to start a more detailed training program, with a
longer duration, with theories associated to practices so that the lack of
consensus on the concept is shown but at the same time demonstrate
the value of the activity, in order to contribute for improving the quality
of the work offered.
São Paulo all of the best
2994 Implications in the toy librarian professional development and practice
Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira; Mônica Crocco de Faria – Brazil ( [email protected] )
This work verifies the implications in the Toy Librarian’s professional
practice and what must sustain his training. In an exploratory descriptive qualitative research with 18 toy librarians, 9 working and 9 recently
trained, it was found that 95% feel the need of professional recognition, working perspectives, complain about the lack of wage regulations, feel the need of continuing education and a career plan. On the
other hand, 90% of the recently trained toy librarians complain about
the institution’s lack of interest in hiring the professional toy librarian.
Data show that it is necessary to establish standards in the toy librarians’ training and professionalization, with theoretical and practical criteria according to the environments they will be working on, and also
that the institutions responsible for the toy librarians training should
offer studies in levels of Graduation and Post-Graduation. Considering
the professionalization of the toy librarian, its recognition is urgent.
2702 - Possibilities of ludobiography contribution to the toy librarian’s training
Tânia Ramos Fortuna – Brazil ( [email protected] )
From the reflections upon the results of a research involving ludobiography and the teacher’s ludic training, this work presents and analyzes
some possibilities of contribution for the toy librarian’s development.
Originally designed by Stacciolli and collaborators in the context of
working with children about the game as part of the movement of
taking autobiography to school, the ludobiography includes experiencial activities in which the subjects use significant resources to tell their
own stories. It is a sort of game that requires self-stories and from the
others, showing yourself to the others, welcoming personal stories that
other people put in evidence during the game. The reason to bring this
approach to the toy librarian’s training area is the conviction that to train
for playing it is necessary to situate play in the training, and nothing is
more appropriate for the comprehension of life stories related to play
than play itself. This study aims to contribute to the realization of the
toy librarian’s developing practices.
3036 Training Community Toy Librarians and Ludoeducators
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia Galletti
– Brazil ( [email protected] )
Performed by the mental health CECCO-BTSMSPMSP in partnership
with public, educational and social institutions, this study highlights
childhood and adolescence, training of social educators, parents and
youngsters of communities in situation of social vulnerability to be
like community toy librarians, for encouraging and increasing playing
spaces in the community and in their social, educational and health
network. The strategies of ludic experiments allowed recalling childhood and a reflection upon the power of play for the mental health
and child development. There is a commitment to the multiplication of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
ludic actions in the community and in the institutional resources of the
region. The training promoted: ECA’s distribution and attendance, the
transformation of the view of the ludic and the child. The community
parents and youngsters participated and developed their arguments on
the defense of playing sites in public, private and social institutions, as
well as for the daily activities in school and home. The relation of trust
from the community to the public services has changed, as the work
in partnership affirmed the importance of the function of the State in
building public policies that expand the community’s social capital.
São Paulo all of the best
Oral Communication II Playing and the toy library: mind-body integration
Coordination: Luana Carramillo-Going
3062 - Physical Education in the child hospitalization context: Play Project
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues – Brazil ( [email protected] )
The introduction of corporal practices in the hospital context means
having care and attention to health, in activities that help in the (re)
signification of the health-disease process and its fruition in everyday
life. Ludic and play emerge as the organizing axes of the extension actions of the Physical Education course at UNOCHAPECÓ, Chapecó,
SC, aiming to the (re)signification of the child timespace during hospitalization, in oncological or ambulatory treatment. The activities take
place in the toy library of the Chapecó Regional Hospital, with children
and their companions, working on: Knowledge and Corporal Control;
Rhythmic and Expressive Activities; GamesPlay. The activities have
been very encouraging after the subject is seen playing, although being
sick, with the (re)signification of the child hospitalization timespace, valuing play as time in the constitution of the self.
3057 Social interaction and types of children games during free moments in the toy library
Deise de Oliveira Rezende; Jorge Alberto de Oliveira – Brazil ( [email protected] )
This work aimed to identify the social interaction and the types of
playing activities freely chosen by children age 4 in a toy library. 14 children were filmed during 10 consecutive minutes. Results showed that
the children play most of the time (boys 56.6% and girls 60%). Interaction was low: with one colleague (boys 23% and girls 34%) and with
two or more colleagues (boys 18% and girls 6%). Conflict and competitivity were observed during interactions, and so the games became
turbulent. The most frequent play was the symbolic one, with representations of their fantasies and reality situations.
3055 The importance of neuropsychomotor development in the school environment with the toy library
Daniela Matteis Burckauser Beato – Brazil ( [email protected] )
This work results from three years of experiences in the toy library of the
Poços de Caldas Integral College, attending 135 students from kindergarten to the fifth year of elementary school. The toy library is coordinated by a toy librarian trained by the Brazilian Toy Libraries Association.
At the beginning of work, it was interesting that most of the children
forgot how to invent their own games, they did not know which toy to
choose, they could not wait, they fought. The students showed great
improvement in the development, created new ways of playing, have
learned to live socially, to respect rules and colleagues, to wait for their
time and to interact in a more organized way not only in the Toy Library,
but also in their day-to-day activities in school and home.
3053 The trajectory of Playing and Health publications
Vera Maria Barros de Oliveira; Edda Bomtempo – Brazil ( [email protected] )
This research conducts a survey of the scientific production related to Play
and Health in academic and scientific articles, from 1998 to 2007, in its
great diversity. It focuses on three Universities from the state of São Paulo
and, with reference to articles in scientific journals, the search is extended
nationally. Results show a total of 207 studies, with 182 academic productions and only 25 publications. In relation to academic production: USP
45%, PUC 39% and Methodist 33%. A survey of the knowledge areas that
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
generated the works demonstrates diversity, which certifies the theoretical and technical interest that the theme has obtained, with a predominance of researches from Psychology, Psychopedagogy
and Psychiatry (50%). Results evidence an ascending
trend with reference to Play and its relation to Health, but
show a low number of academic productions, absence of
abstracts and mistakes in the writing of summaries.
São Paulo all of the best
Oral Communication III Education, Health and Culture
Coordination: Marilena Flores Martins
3068 Child play and affectiveness from birth to the age of two
Paula de Souza Birchal – Brazil ( [email protected] )
This work presents the results of a doctorate thesis on a Piagetian basis about the ludic exploration and affectiveness of children from birth to two years old in the nursery environment. In ten observations
with filmed records, of 44 children in nurseries of two community creches associated to the Municipal Network of Belo Horizonte, from the
presentation of a kit with objecstoys, it was verified that the promotion
of play is a fundamental resource of manifestation and development
of the child’s affectiveness, in situations where, almost everytime, she
is the only protagonist, responsible for her own actions and fantasies,
asserting herself as the subject of action.
3067 The Toy Library as time and space for (re)signification of child hospitalization
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues – Brazil ( [email protected] )
The extension project developed in the Physical Education Course of
UNOCHAPECÓ, Chapecó, SC, “A smile to life”, has as one of the sites for their actions the Toy Library in Chapecó Regional Hospital. Objective: To establish time and space to enable the (re)signification of
child hospitalization by means of play. Methodology: daily activities
with children and their companions, with records and analyses in field
journals. Results: The toy library has become a fundamental place for
the health recovery of hospitalized children, with an increase of interpersonal relations, the occupation of time beyond medical protocols,
greater acceptance of invasive protocols, the chance of smiling despite
pain and suffering. The toy library reduced space has restrictive implications. The project has expanded the process of hospital humanization and potentialized the institutional mission of the Community
University, qualifying the initial training.
3054 Cherubs Manor–House – Children’s House of Culture
Marilena Flores Martins; Helen Sanches – Brazil ( [email protected] )
After decades, the importance of Play for the child development is
beginning to be recognized in Brazil. The high cost of books, material
for plastic arts and toys, associated with the lack of specialized training
for parents and educators, difficulted the change of educational paradigms that still prevail in the actions toward children. Public policies
also do not integrally cover the rights of the children, although there
are programs and practices that strongly influence them. Included in
this category there are children cultural centers and the toy libraries
that have been implemented in the country, attending to the cultural
need of the low-income population. In a sustainable way, IPA Brazil,
in partnership with the association Awakening for Sustainable Development, a community group from the city of Campanha, MG., has
implemented the project Cherubs Manor–House – Children’s House
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
of Culture. Its main objective is to increase the community access to
cultural activities. Areas such as: literature, arts, games and play, they
all raise the level of knowledge about the culture of childhood and its
expression in the community. The ludic and cultural activities are developed both indoors and outdoors, which include: toy library, a library
with storytelling, workshops with games and handcrafting, for children
from 3 to 12 years of age. For parents, professionals and youngsters,
the Manor-House offers training courses such as The Play Agents, multigenerational events and the opportunity of experiencing traditional
entertainments and regional games. The participation of the community has increased thanks to the visits of schools, family playing sessions and events in public areas.
São Paulo all of the best
3011 The opinion of children about long permanence institutions for
elderly people: change for ludic contact in the toy library
Samantha Ribeiro Ultramari - Brazil ( [email protected] )
This research verifies the opinion of children about the Long Permanence Institution for Elderly People, before and after the ludic contact
with institutionalized seniors. It was developed with 21 institutionalized
seniors and 61 children between 7 and 12 years of age, of elementary
public schools. The opinion of these children is firstly checked, about
what they think a “long permanence institution” is, through drawings.
The ludic intervention is then realized with children and seniors, of 10
meetings with symbolic playing and games with rules, at the institution toy library. After that, the opinion of the children is reevaluated.
For expressing their opinion, the children used drawings with the open
title “A long permanence institution is…”, to be completed. Drawings
were analyzed with subsidies of the projective test House-Tree-Person
(HTP). Results showed that, from one application to the other, 67% of
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
the children changed their opinion to a more positive one, in perceiving the seniors interacting more and the Institution more humanized,
by means of more colorful drawings, houses with doors and windows,
people smiling and moving, and affectionate messages. On the negative side, there were more bars and people without their faces, which
may represent the child’s perception of the seniors difficulty in making
contact with the outside world. This study points out, however, that the
characteristics of the institution researched, along with the realization
of ludic activities, may have favored the children’s change of opinion
after their ludic contact with the elderly people. The study indicates the
need for new researches about the interaction between the child and
the institutionalized senior.
São Paulo all of the best
Oral Communication IV Toy Library and Humanization
Coordination: Drauzio Viegas
3016 Playing is an act of love
Brasilda dos Santos Rocha – Brazil ( [email protected] )
”Playing is an act of love”, it has energy, a rhythm, a beat and a proper
language. We should give vent to the love flowing in its full dimension
between these two present individuals, so they can get involved since
their cell chemistry, connecting through the gazing toward the infinite
cosmos dimension. Therefore, we should fulfill our hearts, strengthen
our muscles and remain connected to the depths of our existence. We
are in a social moment of transformation, in which we should emphasize our synthesis process, which may be realized in the affective relation, evidencing our objective that is to create the necessary conditions
in order to play freely with the child. The peculiarity is very important
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
in a relationship, in which the answers are in the child herself, and only
our loving dedication will free ourselves from our child of pain. We are
portraying the day-to-day lives of children, their pursuits of pleasure
and the need of being creative, breaking the rules of the games, building their own rules, being faithful to their pains, their anguish, their
fears, their lives, which are so close to the somatic memory of their
conception, in this conducting thread of their energetic pulse. The therapeutic intervention is needed exactly to provide the evolution of the
maternal matrix, as well as the elaboration of the game itself.
São Paulo all of the best
Oral Communication V Creativity and Diversity in Ludic Areas
Coordination: Leila Lira Peters
3072 Social Toy Library: promotion of the Ludic in Children’s Education
Junio Adao Ribeiro Leite; Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Carla Mercês da Rocha
Jatobá Ferreira; Gilcimara Nazare Rodarte – Brazil ( [email protected] )
The Social Toy Library is the outcome of the Course of Pedagogy for
the Childhood Education – distance learning modality, realized by means of an inter-institutional consortium between the Universities, called Pro-Formar Consortium, which aims to provide coverage and expansion of the teacher training policies, for the childhood education,
strengthening the importance of play during the initial education of
the individual. Considered as a laboratory and as a space of observation, the Social Toy Library constitution has, as its main objective, to
assist for the dissemination of knowledge about the promotion of ludic
and play spaces for childhood education, with relation to the teachers’
training and the exchange of knowledge, and also about the human
formation, starting from its utilization, as rightful citizens, by the public
from childhood education and the first years of elementary school. Located in Tijuco, a community in the outskirts of São João Del Rei, it is
supported by the Program of Education and Social Development, and
its methodological proposal includes actions aimed at consolidating
play and the rescue of the ludic, with issues concerning ethnical and
gender diversities, among others, considering the ludic in the citizen
formation, contributing then to the education for life, giving meaning
to the world and the reality around us, relying on their history as well as
on their cultural reality.
3063 Currents, styles and types of activity in a school toy library: a case study
Leila Lira Peters – Brazil ( [email protected] )
The objective of this study is to present part of the data of a doctoral thesis that intended to understand how the play is constituted in
a toy library. This was done through the analysis of the meanings attributed to playing and to the toy library, to the experiences and the
learning which were experimented and to their contributions to the
training process of the persons involved. It was based on the principles
of playing (Brougère, 2005) and on the understanding of the human
constitution, of the apprenticeship and of playing in the historic-cultural psychology. The part which is to be related refers to: 1) the debates
on the different currents of toy libraries found in the bibliography and
in sites consulted by the author, herein named “Anglo-Saxon”, “Latin”
and “Latin-American”; 2) the brief summary of each one’s historic; 3)
how traces of them appeared in the day-by-day of the school toy library investigated. This research was made with students from the first
to the fourth grades who frequent the toy library during the class hours,
and with the pedagogical team of a municipal school in Florianopolis,
Brazil. The sources of information were: interviews, documents concerning the toy library and the students, and registers in videos of the
day-by-day of the toy library. The analysis of the signs (Ginzburg, 1980)
and discourse (BakhtinVolochínov) evidenced the multiple social voices
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
in the discourse of the individuals and translated their conceptions of
play as a free and guided activity, and about the school toy library, as
a place for learning. It also appeared that, even if the professionals involved did not have knowledge about the subject, clues from the toy
libraries currents were evidenced in the style (Clot, 2008) developed
by the teachers during the action with their groups, in this space. We
found signs of the Anglo-Saxon current in the choice of activities and
in the manner of organization (with educational purposes) in the third
grade. In the fourth grade class, we identified a closer relationship with
the Latin-American movement (by the involvement of issues related
to the community and local culture). In the second grade (through the
children’s freedom in exploring the ludic possibilities of the toy library),
the Latin current seems to be evidenced, even when we initially found
traces of the Anglo-Saxon current in the construction of the book. And
in the first grade, we found elements from the Latin current (by the freedom in offering to participate to the lane activities); and, at the same
time, from the Latin-American movement (by rescuing
the “ecological” way of making toys, as in previous generations). However, we also found traces of the Anglo-Saxon current (in the memory game designed in
São Paulo all of the best
its educational form). We conclude that this toy library was configured
as a place of indirect intercrossing of different toy libraries currents.
There, it was possible to observe movements of hybridization and
metamorphosis of the ludic and pedagogic genders arising from the
style developed by each teacher in acting on the approaches and distances of the different toy libraries currents.
3027 Toy Library in the higher education
Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira – Brazil ( [email protected] )
This study aims to analyze the contributions of the activities developed in a University Toy Library through a ludic-educational proposal for
the professional development of future educators for kindergarten and
elementary school. The work will focus on the course development,
related to processes not yet internalized in the teacher’s education,
but that will be potentiated with the training experience. The project
starts with a critical-reflexive approach of the professionalization, aiming to promote the investigation of the educator’s training regarding
the pedagogical activities, by means of learning experiences with ludic
performances. In light of Vygotsky’s historical-cultural conception, the
ludic activity is defined as prominent mediator for learning in school and, in an isomorphic way, propitiating the professional emancipation. The ludic-educational strategies are built along two axes: a) weekly meetings with the Pedagogy students for planning and discussing
the ludic activities, and b) ludic activities performed in the University
Toy Library. Considered as a case study, this investigation will focus on
the training path of students from the last semester of the Pedagogy
course, by using analysis categories elaborated from the Experimental
Apprenticeship.
2992 The meaning given to the Toy Library by teachers of day care centers and of
child education in public and private schools of the Greater São Paulo
Suliane Aparecida Gomes Mariano; Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira – Brazil ( [email protected] )
This work aimed at making an exploratory research in order to check
what is the meaning given to the Toy Library by the teachers of child
care departments and early childhood education in public and private
schools of the Greater São Paulo. The methodological procedures used
were characterized as research survey, which collected data from a
hundred teachers, distributed in 20 different schools. Results show that
90% of the teachers perceive play in the toy library as very important
although there are still many questions, like support from the management, the types of toys available, the frequency of play, the updating
courses in the area, the teacher and toy librarian’s own training, and the
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
family’s view with relation to play are insufficient for the toy library to
be taken more seriously related to teaching and learning. According to
the data, every time an activity is performed in the toy library, 80% of
the games are collective and 60% of the teachers participate of them;
however, 60% of the ludic activities happen only on the scheduled
days for playing (Friday, elected by 91% of the schools). The teachers
realize that, while playing in the toy library, the processes of learning
and development occur especially in the social, affective and cognitive
areas, which are directly related to the activities in school and also what
is expected in the daily lives of the children.
São Paulo all of the best
Posters Session I – Hospital Toy Libraries
3051 Toy Library x Hospitalization: the emotional impact of cardiopatic children
Valeri Alexandra Delgado Guajardo Rocha; Janayna Faria; Bellkiss
Wilma Romano – Brazil ( [email protected] )
This study aims do analyze possible differences in the emotional impact of hospitalized children before and after being in contact with a
toy library. 13 children participated, average age of 9 (6-12 years old),
with 62% female and 50% suffering from complex congenital heart
diseases. An identification form was used as the instrument, with personal data, questions related to play and an adaptation of the Drawing-Themed Stories, by Walter Trinca (1997), before and after being in
contact with a toy library. Results showed that before the contact with
a toy library, 85% (n11) of the children perceived the hospital as threatening, feeling insecure and scared. After such contact, 69% (n9) of
them changed the perception for a more welcoming environment, and
felt supported and protected. We conclude that an environment which
is structured with toys (toy library) stimulates the ludic action and softens the psychological impact of hospitalization for children.
3039 Cardiopatic Children: does disease modify playing?
Monica Hinkelmann Roos; Elaine Marques Hojaij; Janayna Faria; Bellkiss
Wilma Romano – Brazil ( [email protected] )
The observation of cardiopatic children in a toy library of an institution
led to a desire to understand whether the disease changes their way of
playing. A descriptive study was conducted through the application of
interviews, addressing issues related to the theme. The sample consisted of 17 parents of cardiopatic children of both genders, age between
6 and 12, who received outpatient care in a reference cardiology hospital. The results of this research were compared to “The Discovery of
Play” research, performed by IPSOS institute to Unilever (2006) with
children without heart diseases between 6 and 12 years old, which main
objective was to understand the playing of a Brazilian child in general. It
was found that, generally, the surveyed parents see playing positively,
as an important factor in the development of their children. However,
it was found that cardiopatic children tend to play with less frequency
activities which require more physical effort.
3043 Hospital Toy Libraries evaluated by their clients the children.
Mayara Barbosa Sindeaux Lima; Celina Maria Colino Magalhães; Vera Maria
Barros de Oliveira - Brazil ( [email protected] )
This study was to find out how 39 pediatric patients evaluated the hospital toy libraries in Belém, state of Pará. The main results found were:
in the toy library, children like to play, to watch, to read, to paint and to
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
draw; only 13 children mentioned something that was not of their liking
in that area, and most of the suggestions referred to the acquisition of
toys and games.
São Paulo all of the best
3042 Hospital Toy Library in the Amazon (Belém): Analysis of its implementation and functioning
Mayara Barbosa Sindeaux Lima; Celina Maria Colino Magalhães; Vera Maria
Barros de Oliveira - Brazil ( [email protected])
This study has the objective of describing and analyzing the toy libraries in Belém, state of Pará. 10 technicians who work in four hospitals
were interviewed. The main results are that there is very little data
concerning the implementation and functioning of these spaces; the
teams varied in relation to the number of members and formation; and
that both free and guided activities are offered.
3038 Therapeutic Ludic Area: place for meeting, creation and apprenticeship
Maria Inês Britto Brunello; Andrea Perosa Saigh Jurdi – Brazil ( [email protected] )
The Therapeutic Ludic Area, a service linked to the Occupational Therapy Course in the University of São Paulo, was created with the objective of offering an area for the redeeming and experimentation of ludic
activity in the life of children with intelectual disabilities and pervasive
developmental disorders, besides guaranteeing situations of exchange, apprenticeship and development of affective, cognitive and social
autonomy. A place prepared to stimulate, to encourage and to qualify
the child for playing, enabling the access to different toys, games and
entertainment. Priority was given to grupal care, in an interdisciplinar
approach. It is important to point out that, as a result of this work, the
proposal was not limited to the traditional areas of the clinic, but took
playing to the schools, residences and other public spaces such as
squares, parks, streets, etc.
3037 Playing in Health
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia Galletti
– Brazil ( [email protected] )
From working with the toy library in Primary Health Care, the Attention to Childhood and Adolescence in the Mental Health Department
of CECCO-BTSMSPMSP produced important effects in building a network of social support to children and adolescents in situation of social
vulnerability. The experience refers to the toy library implemented in
the V. Borges Basic Health Unit in partnership with the Providence Social Center. The institutional strategies focused on play as one of the
factors for protecting children in situation of social vulnerability. The
work, besides the large number of children attended, changed the look
of the community about their children, modified the relationship of
trust between the community and the public services, because working
in partnership asserted the importance of the function of the State in
creating public policies that enchance the community’s social capital.
3020 Hospital toy library: psychologist performance in the recovery process of hospitalized children
Elizânia Ferreira de Vasconcelos - Brazil ( [email protected] )
This work aims to review the literature relating to the role of the hospital psychologist in the recovery process of hospitalized children, using
the Hospital Toy Library as a therapeutic tool. The conclusion is that
the Hospital Toy Library is a valuable therapeutic tool for psychologists
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
who work in this environment using ludic therapy in this context, contributing then to the child’s recovery, reducing hospitalization time,
easing the trauma of hospitalization and preparing for new situations,
including the process back home.
São Paulo all of the best
3033 Hospital toy library: perception that parents of hospitalized cardiopatic children have of playing benefits
Edgar Yamaguchi - Brazil ( [email protected] )
This research evaluates the importance of the ludic activities performed at the Clinics Hospital Heart Institute (HC – InCor) toy library. 30
parentsguardians of hospitalized cardiopatic children (2 – 12 years old)
answered a specially ellaborated questionnaire on infrastructure, activities performed by their children and the benefits perceived after
the activities proposed by the toy librarians, under the guidance of
psychologists in charge. It was found that 100% noticed an improvement in the compliance with the treatment and in the doctor-patient
relationship, and would recommend the hospital toy library to other
parents of patients newly admitted. The results show that playing at
the toy library, besides giving continuity to the process of cognitive,
motor, social, emotional, cultural, affective, linguistic and sensory development, promotes relaxation and helps the hospitalized children to
fell safer, as they are able to control the environment in their imagination. The study was made possible thanks to a multidisciplinary team
who developed a humanized assistance. Further research about the
subject is suggested.
3041 Hospital Toy Library and School – a shared space
Jane Leila da Silva Mendonça – Brazil ( [email protected] )
One of the objectives of this study is to show that it is possible to share
the toy library space with the hospital school class, even though being
a challenge to the hospital professor or ecucator. Another not less important objective is the reintegration of this studentpatient, and for that
it is not the physical space that is necessary, but the professional commitment that should exist beyond any barrier. To this end, one year of
effective work was necessary at the internment sector of oncology at
the Darcy Vargas Children’s Hospital in the state of São Paulo. Contacts
with the schools of origin, pedagogical survey, preparation of material
suitable for the limitations, age group and needs of each one. The work
performed in 2008 resulted in the following data: total of admissions:
91 (age between 0 and 18 years old); pedagogical counselling: 51 (age
between 6 and 18); deaths: 20 (age between 6 and 18); reintegration to
the school of origin: 31. In “Considerations about learning”, the author
Daisy S. de Queiroz makes clear that an area of teaching and learning
does not happen only in the classroom, and that learning is in various
circumstances and in the involvement of the pupil, which is proven in
this study.
3030 Experience in a hospital toy library: paths and challenges
Thiáskara Ramile Caldas Leite; Naidhia Alves Soares Ferreira; Joana
D’Arc Esmeraldo - Brazil ( [email protected] )
The objective of this study is to relate the experience of “the color of
smile” group, associated to the nursing course in the Juazeiro do Norte
Faculty, which develops specialization activities at the Casa da Amelinha hospital toy library in the city of Juazeiro do Norte – CE (Cariri region), evidencing the challenge of engaging health professionals,
volunteers and caregivers in the toy library routine of activities. Some
challenges are characterized by space itself, by ventilation, by toys
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
suitable for younger children (cubes, balls) and by hygienization. It seems that both the deployment and improvement of toy libraries still go
at a slow pace. This children’s hospital toy library is the only one in the
city, which corroborates that health policies should be made in order to
effectively show its importance, with trained professionals and facilities that cope with such needs, opening perspectives for new initiatives
in the region.
São Paulo all of the best
3024 Construction and evaluation of an educational game for blind people about drugs
Monaliza Ribeiro Mariano; Cristiana Brasil de Almeida Rebouças; Lorita Marlena
Freitag Pagliuca - Brazil ( [email protected] )
Objectives: to build and evaluate an educational game for blind people
regarding psychoactive drugs. Methodology: study of construction and
evaluation of TA in the modality of an educational game, performed
between June and August 2010 at the Laboratory for Health Communication at the UFC (LabCom_Saúde-UFC). Three specialists in Special
Education and twelve blind people participated. It was developed in
three methodological stages: construction of the educational game,
followed by the evaluation of the specialists in Special Education and
of the blind people. Conclusions: The educational game is considered
a TA for the blind person and it was evaluated positively, as it enables access in a ludic way to information about psychoactive drugs. TA
awakened the blind people’s will and desire of discovering how it would
be to play this kind of game, considering the absence of board games
adapted for those people. It was considered relevant for the teaching-learning process in the promotion of health for these people, to become a new tool for nursing to perform its function as an educator.
3021 Ludic Areas in Health Areas, Care and Cure: the Hospital Toy Libraries in Salvador–BA
Cristiane Cavalcanti Moreira; Rosemary Lacerda Ramos; Lucila Gomes Moura;
Livia Lobo Siqueira Rodrigues – Brazil ( [email protected] )
The study aims to identify and diagnose the existence of toy libraries
in hospitals who assist children under internment, both private and
public, in the city of SalvadorBA, being a study in three stages: a survey of the hospitals in Salvador and the identification of toy libraries
in such places, semi-structured interviews in order to know their process of creation, functioning, infrastructure, equipment, as well as the
formation and experience of those in charge of the ludic space. The
group studied was of 22 hospitals with pediatric hospitalization, 13 without toy libraries and 9 with them, distinct from each other. Adequate
physical structure was verified, and the staff training is diverse: doctors, pedagogues, physical therapists, social assistants and occupational therapists, the latest in greater numbers. The main positive factors
were the services offered and the hospitality for the child and the family. There are efforts to satisfy the federal law; investments and partnerships are needed, to expand and support the implementation of such
spaces; and lack of specific training for the staff. The research points
out to the great need of implementing toy libraries in the hospitals, for
the humanization of children care during treatment.
3019 Childhood playing of children with disabilities
MILENA OSHIRO YONAMINE; Edda Bomtempo – Brazil ( [email protected] )
The objective of this work is to present reflections on play in the
everyday activities of children with intellectual andor emotional problems, with possible implications on development. It is an empirical
and qualitative research, developed through case studies. Data collection was performed at the Association of Parents and Friends of People
with Disabilities in São Paulo (APAE) through an analysis of medical records and interviews with the mothers of three children who participated in the Art Program, known as the PIPA project. The mothers reports
retracted the experience of children, and the themes were focused on
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
playing, having friends, going to school, participating to parties and
tours, with stories marked by mismatch: the problem of the child in search for his place in the world, many times denied and in need of being
conquered. Alone, however, the child will not succeed; it will happen
only if leaded by the motherfamily. Two children found places where
playing and socializing with friends were possible, participating in the
school, parties and tours; however, the other child had only PIPA as a
space to play, and so her mother keeps looking for a
place to her daughter.
São Paulo all of the best
3012 The Toy Library of the Pediatric Ambulatory at Pedro Ernesto Universitary
Hospital (HUPE) in the State of Rio de Janeiro University (UERJ)
Candida Mirian de Vasconcelos Santos; Joanathan Santos Garrido; Maira Torres
Ruiz Martins; Vera Lucia Hernandes de Oliveira; Ana Joaquina Antunes Ferreira;
Lea Santos Leal - Brazil ( [email protected] )
This experience aims to permit the reduction of fear, suffering and anxiety of those patients who are awaiting attendance, to transform the
waiting into a pleasurable moment of creativity, to promote informative and educational group activities taking into account the caring of
each one’s health and the exercise of citizenship; for the patient’s better
quality of life and for the strenghthening of the relationship between
the companion, patient and medical staff; to be a field of traineeship,
teaching and research. The Toy Library at the pediatric outpatient department (HUPE) works out as a ludic area for children aged zero to
twelve years old, 40 hours a week with safety and interactivity where
the child exercises creativity and imagination, and the companions
are also afforded with information and preventive actions about health caring. Scientific events are carried out, group studies are promoted, supervision and training of its team, and after getting associated
to ABBri, it became a branch ready for toy librarians’ training. A better adherence for treatment is verified, as well as humanization in the
ambulatory care and one more health place for the childadolescent to
exercise and develop their potential and social skills. It also provides
the trainee a process of co-responsibility and commitment in building
his own apprenticeship.
2990 Play and pain drawings: a graphic self–representation of
children and adolescents with cancer in the hospital
Bianca Molica Ganuza; Danielle Aparecida Brandão dos Santos; Heloísa Caçapava Hernandes;
ivone barreto rodrigues fernandes – Brazil ( [email protected] )
Scientific advances in the pediatric oncology area, allied to programs
of early diagnosis in specialized hospitals, have importantly increased
the rates of cure and survival among children and adolescents with
cancer. Nonetheless, oncological therapy still generates stress for the
patient by changes in routine, in the body image, painful medical procedures, side effects and the long-term tratment. To minimize the negative impact of the disease and help the patient to regain important
aspects of his quality of life, several global strategies in a multidisciplinary approach are required, especially ludic proposals in the hospital.
This qualitative research aims to verify through the drawings of children
and adolescents with cancer in which way pain and play manifest in
the perception of themselves in the hospital. Drawings were collected
from 33 patients, age between 4 and 19 years old, under treatment at
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
the CtfmGacc of São José dos Campos, most with leukemia (78%) and
male (51%). The theme of the drawing was: “You in the hospital”. The
analysis of the drawings shows that most of the children made their
self-portrait in a full body figure, also representing their body changes
due to the treatment, such as alopecia, and the situation of chemotherapy through a catheter. Treatment and play in the hospital were the
most frequent themes, and the most represented environments were
the toy library with their favorite toys and games, with a prevalence of
computer and video games and the hospital bed. These results point to
a change of the perception of the hospital from a location exclusively
painful to a place where play is allowed, with a ludic and humanized
proposal.
São Paulo all of the best
Posters Session II – Hospital and University Toy
Libraries, and Toy Librarians Training
3074 Project Toy Libraries in the school
Ingrid Fabian Cadore; Carmen Sá Brito Sigwalt; Camila Siqueira Gouvêa Acosta Goncalves;
Liliane Machado Martins; Vanessa Francielly Viudes; Tatielle Balbinot de Carvalho; VINICIUS
SILVA RODRIGUES DOS SANTOS; - Brazil ( [email protected] )
The extension project Toy Library in the School: interdisciplinary contribution to the educational process in the early grades of the nine years elementary school, approved in the announcement of the 20092010 University Without Borders Program, of the Secretary of State
for Science and Technology and Higher Education – SETI, in partnership with UFPR, aimed to offer access of ludic resources to children
and teachers of the first year of the nine-years teaching, as a way to
facilitate expression, socialization and learning. Developed in public
schools from the state of Paraná (in the cities of Pontal do Paraná and
Itaperuçu), the project was guided by the donation of collections for
the implementation of a permanent toy library in each city, and one
itinerant for the project team to reach the more distant schools; and
also for the teachers’ training, with the subjects: ludic proposals, mediations and the school toy library. The intention was to train teachers involved in the mediation of play with skills to arouse, welcome and support games and amusement of their students, as well as to implement
permanent toy libraries in the cities with recognized professionals in
charge of the toys collection and the proposals. The interventions were
performed monthly and realized by means of ludic workshops which
permeate the dialectical relationship between theory and practice. The
staff’s continuing education was based mainly in authors such as Nylse
Cunha, Santa Marli dos Santos, Mary Reilly and Lev S. Vygotsky.
3048 Ludicity as a guiding principle in the pedagogic work of the child education teacher
Mônica Diniz de Souza - Brazil ( [email protected] )
It is notorious the educative possibility and influence the ludic teaching
exerts in the development of children. Through the ludic, children develop multiple skills. If games, playing and toys are so important for
the development of children, how are they used and understood by
the teachers of early childhood education? The subject itself has great
relevance for the education area, as it considers lucidity as the guiding
principle of the pedagogic work of the Early Childhood Education teacher. In this work, we seek to highlight some of the basics of the topic
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
proposed, and analyze them critically. The ludic in a child’s life is crucial,
because in the context of lucidity the child interacts with others and
discovers the world around. In this sense, playing and the game allow
the child to get in contact with the world without losing the childhood
characteristics. In synthesis, this research refers to the analysis and verification of how early childhood education teachers, when planning
their pedagogical teaching, articulate the process of teaching while respecting the ludic nature of the child.
São Paulo all of the best
3085 Playing and Building: Caxixi Toy Library esperiences at the MaréRJ CIEPs
Dayana Gomes Sabany - Brazil ( [email protected] )
This work aims to systematize the accounts on activities performed
at the Caxixi Toy Library and relate them to the importance of play in
education, having as a bibliographic reference the book “Game, toy,
play and education”, organized by Tizuko M. Kishimoto. Caxixi Toy Library receives about 650 children in kindergarten and the first year
of elementary school in the Complexo da Maré, through the Criança
Petrobrás program, a realization of the organization Maré Development Networks civil society, in partnership with the Rio de Janeiro City
Department of Education and the CIEPS teachers, located in areas of
urban violence and little space for sports and playing. Convinced that
playing can be a great ally in the processes of learning, sociability and
environmental awareness, the Toy Library makes use of recycled and
handmade toys and seeks to recall games and songs from the popular
culture. Intends to include play in the classroom, as a pedagogic strategy, and to verify if the toy library, by enhancing the environmental
awareness and popular culture, can be considered as an important and
unique space in Maré’s ludic experiences. Therefore, analyses are applied, of the experience reports made by the toy librarians, teachers and
students, during classes and the toy construction workshop activities.
3047 “Labrinca”: Place for valorization of the child ludic culture
Leila Lira Peters; Vanessa Fortes da Silva; Thaiza Wilwert – Brazil ( [email protected] )
LABRINCA (Toys Laboratory of the Application College), inaugurated
in 2003, results from a project of University Extension developed in
partnership with the courses of Pedagogy, Physical Education, Library Science, Psychology and Architecture in UFSC. Intends to research,
experiment, file and discuss the uses of games, toys and play in the
early grades of elementary school. In this process, the articulation between teaching, research and extension is focused (attendance during
class time and in alternative hours to the CA students, visits from other
schools, training activities, etc.). Besides the CA students and teachers,
LABRINCA also assists other schools and institutions that would like to
know more about it through the Let’s Meet UFSC Project. It has support
from monitors, students awarded with non-obligatory scholarships,
in charge of assisting those who visit and attend, looking forward to
observe and register the experiences in the toy library. A greater integration has been observed of the contents on infancyludicityplay in
different disciplines of the various graduation courses involved and the
increase of production and scientific promotion of the subject.
3034 Ludic education and toy library organization: Experience of training
teachers from the municipal schools of Santa Luz–Bahia
KARLLA TIEKO MORAES SASAKI - Brazil ( [email protected] )
This experience report, performed by an educator from the program
of training teachers in the city schools of Santa Luz-Bahia, focuses on
studying the Ludic and the preparation of toy librarians. This program
aims to promote the comprehension of the ludic from the conceptual,
historical, educative and psychological points of view, as a resource for
self-knowledge and as an enhancer of the educational work, and considers the ludic dimension to be inherent in the living beings, revealing:
1] the relations that the human beings, especially children and youngsters, have with the world, 2] the way they deal with emotions and
affection, 3] the structures that are being consolidated, 4] the way they
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
organizeposition before the experiences that life offers, etc. The program methodology intends to encourage the matching of these contents with the interests and the intellectual and contextual conditions
of the teachers being trained, and develops in an interesting manner
taking into account and assuring significant apprenticeships, including
experiences that produce inner and outer movements, in order to
absorb, through reflections, the real meaning of such
movementsfeelings, increasing the process Learning-Apprenticeship to Learning-Apprenticeship-Feeling,
according to the parameters of the Creationist Theory.
São Paulo all of the best
3026 University toy library: Theoretical reflections and ludic
experiences during the NEADUFMT Pedagogy course
Carla Adriana Rossi Ramos; Sandra Regina Geiss Lorensini – Brazil ( [email protected] )
The Degree Course in Pedagogy for Early Childhood Education – distance learning modality from the Center for Open and Distance Education of the Federal University of Mato Grosso - NEADUFMT , initiated
in 2005, offered an education based on the concrete experience and
the theoretical-methodological knowledge of teaching and education
of small children. The importance of play and games is emphasized, as
a way of pedagogically contributing to the children’s development. In
order to qualify this pedagogical work focusing from the ludic, the staff in charge, together with city halls from the interior of mato Grosso,
partners in the project through an agreement, worked on the creation
of two University Toy Libraries, which are formed primarily in areas of
education, where teaching, research and extension give support to the
actions developed or that started from there, as well as an “Itinerant
Toy Library”, so as to permit the comprehension, by the academic advisors and professionals, of the ludic dimension of the learning space
and, at the same time, create opportunities for the small children in
the public schools network in those cities to experience and develop
themselves through the ludic.
3013 Unid’unipar, come here & play! Toy Library: Scientific Ludic Space –
Paraná University - Umuarama Paraná Brazil
Maria do Carmo de Oliveira Nogueira; Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato dos
Santos; Juliana dos Santos Caldeira – Brazil ( [email protected] )
The UNIPAR Toy Library intends to incentive children to play freely and
assists adults in the University education with curricular and extracurricular training. It is divided into themed spaces, such as: Construction
and Games Room; Arts Room, called “CreActivity”; Dressing Room (“Art
and Imagination”); “Home Sweet Home” (house); among others, as
well as outdoors (for recreational activities and large toys). Workshops
are carried out, with artistic and recreational activities, manufacturing
of toys from recycled trash, reading, among others. Each year, improvements have been made in the physical space, expanding the human resources and the collection. In 12 years, attended 18.012 children
brought by the community; 62.051 children from the agreement with
the City Hall; 2.785 children from School Groups. Performed technical
visits with 1.271 professionals and high school students, and 777 academics completed curricular and extracurricular courses.
2989 Toy library: permanent training space
Braulio Henrique Magnani Branco; ELIANA MARIA MAGNANI – Brazil ( [email protected] )
In the toy libraries we have implemented up to date in many educational and social institutions, we verified that this service encourages the
construction of values, such as: cooperation, solidarity and citizenship.
This happens through the interaction and reflection during moments
of study and the relationship among attendants and the ones involved with the toy library. With such training, the toy librarians learnteach many things with toysgamesplay and discover a little more about
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
themselves and about the people they interact with (childrenadolescentsadults). This requires commitment with education. Therefore, it is
important that the toy librarians like to sudy and play, and have dreams, curiosity, fun, as well as know how to listenlookwait to interact. We
support the three pillars that sustain the good professional education:
theory; practice; and the personal training, here understood as “interdisciplinary ludic training”.
São Paulo all of the best
Posters Session III – Miscellaneous
3082 The development of mathematical contents through video games
RANIELA ALVES TARGINO - Brazil ( [email protected] )
Our main focus in this work is to show that it is possible for students
to develop learning through video games. According to researchers,
students who use this resource can assimilate and develop multitasks
more accurately, they are agile, strategic and are able to find different solutions for resolving the same problem. Authors such as Paul
Gee defend the practice of teaching and learning as something that
is interesting to the student and brings to the classroom resources
that the student himself already uses daily. Aware of the need of creating resources that emphasize even more the student’s intellectual
development, we are developing a program of computer games and
video-classes, where the content of the four fundamental operations
of mathematics is taught through hints, stories and musical parodies,
targeted to the public of child education. As mathematics is seen by
many as a discipline that frightens students all over the world, and as
some students define it as the discipline that “fails”, if it is directed to
the functional lucidity, the contents taught will be increasingly more
effective. Knowing that today’s generations are born in an environment
that nurtures the development of digital intelligence (Adams, 2004;
Solez, 2008), allied to an innate ability, practice, and hard work, these
individuals can display facility in processing digital information (Solez,
2008), working together with the contents observed in the classroom.
2996 The development of the Toy Library to an Inspiration Room
Anna-Lena, Margareta Raask; Inger Elisabeth Eriksson – Sweden ( [email protected] )
Toy Library concept, like other undergoes a continuous transformation
over time both in theory and in practice. We see an opportunity to
spread an idea that is not too costly for families and institutions and
stressing the importance of play and employment, in child and adolescent development. The Inspirations room view can be adapted to all
countries regardless of the economy. UN Children’s Convention states
that all children have a right to play. Play is the key to child development. It is in play the child develops their minds, their motor skills and
ability to interact. Most children play spontaneously. Children with disabilities, physical or mental, often need the help of adults to play. The
mission of the Habilitation is to support children and families where the
child has a disability. The Inspiration Room is a development of the Toy
Library where parents could borrow toys. The goal of the Inspiration
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
room is an activity that gives inspiration and ideas on games for children and adolescents who have difficulty finding appropriate play materials and occupation. The toys will be current and available to buy on
the open market. The Inspiration Room has an Open house dayevening
once a month with different themes such as “”math playing””, “”autism
and play””, etc. where we show our material teaching tips, simple adjustments and pursuits. We offer courses in simple adaptations of toys
and other materials. To the Open house dayevening comes parents
and staff in the child’s network. The Inspiration Room is also shown at
each single visit, for children and young people and its network. We
also receive visits from people interested in creating a similar business
because we were the first in Sweden to change and develop our Toy
Library to an Inspiration room.
São Paulo all of the best
2996 The development of the Toy Library to an Inspiration Room
Anna-Lena, Margareta Raask; Inger Elisabeth Eriksson – Sweden ( [email protected] )
Toy Library concept, like any other, undergoes a continuous transformation over time both in theory and in practice. We see an opportunity
to spread an idea that is not too costly for families and institutions and
to stress the importance of play and employment, in child and adolescent development. The Inspirations room view can be adapted to all
countries regardless of the economy. UN Children’s Convention states
that all children have a right to play. Play is the key to child development. It is in play that the children develop their minds, their motor
skills and ability to interact. Most children play spontaneously. Children
with disabilities, physical or mental, often need the help of adults to
play. The mission of the Habilitation is to support children and families where the child has a disability. The Inspiration Room is a development of the Toy Library where parents can borrow toys. The goal of the
Inspiration room is an activity that gives inspiration and ideas on games
for children and adolescents who have difficulty finding appropriate
play materials and occupation. The toys will be current and available
to be bought in the open market. The Inspiration Room has an Open
house dayevening once a month with different themes such as “math
playing”, “autism and play”, etc. where we show our material teaching
tips, simple adjustments and pursuits. We offer courses in simple adaptations of toys and other materials. To the Open house dayevening, parents and staff in the child’s network come along. The Inspiration Room
is also shown at each single visit, for children and young people and
its network. We also receive visits from people interested in creating
a similar business because we were the first in Sweden to change and
develop our Toy Library to an Inspiration room.
2998 Toy Libraries in the Social Action Foundation (SAF): the ludic as a tool for social inclusion
Luciana Carolina Cleto de Souza - Brazi ( [email protected] )
The toy library is gaining more and more areas in environments outside the schooling context in Brazil; in Curitiba we have toy libraries in
hospitals, in the communities and also in the Social Assistance equipments. The Social Action Foundation – FAS is the administrator of the
Social Assistance Politic in Curitiba and is introducing toy library areas in settled spaces as well as itinerant ones since 2005 in Reference
Centers of the Social Assistance – CRAS; during 2011, 25 itinerant toy
libraries are already in effect, administered by CRAS. It is in the Basic
Social Protecion, in the Service of Acquaintance and Strenghthening
of Bonds that the action of the Toy Libraries can be found, being an
important instrument for rescuing the self-esteem and family links,
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
preventing the occurrance of social exclusion and risk situations, focusing on the acquaintance and free playing. It is in the toy library that the
user of this service experiments the ludic, cultural, of interaction, sociability and social protection experiences. This article describes in which
areas these toy libraries are located, how they are being organized, and
how they are being utilized in the CRAS of the city of Curitiba; it also
intends to number who are those professionals involved and what are
the investments of the institution in the qualification of the teams for
the development of the activities, contributing toward the facilitation
of ludic activities and of social relationship for the different life cycles
within the CRAS toy libraries areas.
São Paulo all of the best
3071 The pleasure of reading at Meimei: Playing with imagination, singing
with reading, drinking poetry and writing with the body
Beatriz Piccolo-Gimenes; Marly Paz Ceolin; Daiana Oliveira da Cruz; Renata
Ferreira; Rita de Cássia Rodrigues - Brazil ( [email protected] )
The toy library, space for rescuing the child’s free-playing, must contain
a thematic place for development of the pleasure in listening to stories, in reading and in better expressing, both global and ludically. Since
1982 there is a NGO toy library for children who live in poor communities, with no space for playing and who neither have toys; however, it
could not afford the increasing number of children attended, so a new
site was created next to the toy library as a reading ludic workshop, in
1992. Structured in a philanthropic institution, today 390 children and
adolescents are attended, between one and 14 years of age, both genders, complementing with public schools, starting from age six. Between 2007 ad 2008, in partnership with C&A Foundation, the collection
was restructured as well as the furniture and the training of the NGO
monitors and the volunteering collaborators of the company. Since the
free interaction with books and other media, so far, the child has been
protagonist of Reading Circles, Time for Tales, Drinking Poetry, Refabling, I Suggest, I Watch and Invent in monthly activities, and projects
every six months, such as: Visconde de Sabugosa (name chosen for the
place), Read to Understand and Save the Environment, Small Reporter Read Book-Newspaper, Who Tells a Tale Casts a Charm, The Magic
World of Tales, Ethnicity & Co., What is the Color, This Rhymes with
Miss… The interaction between the child and the midia is very intense and pleasurable, the expressive ways are diverse and very creative,
with total dedication from the children to the space. The toy library in
NGOs engaged in thematic environments constitutes a complex ludic
system, which supports the global development of the child who lives
in a situation of social inequality.
3065 Digital inclusion for everyone in the Meimei ludic complex
Marly Paz Ceolin; Elza Cotrin; Daiana Oliveira da Cruz; Rute Magyar; BEATRIZ
PICCOLO-GIMENES - Brazil ( [email protected] )
The toy library should facilitate the free exploration by the child of the
computerized communication, in order to awake interest in the digital
expression and as a way of improving quality of life. For thirty years
there has been a NGO toy library for children who live in poor communities, with no space for playing neither toys; in 2002, a computer was
installed there for exploring the digital communication, but it was not
enough. There are 240 children and adolescents, from six to 16 years
old, both genders, from families whose income is low; and 30 NGO
collaborators. There was a partnership of the project with CMDCA, realized from 2007 to 2008 in the ludic complex, in 2 steps: to equip
a telecenter with 30 computers in the toy library, software licensed,
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
and anually train in computing 160 children and adolescents (age 6
to 18 ), plus 100 people from the community. There were ludic creations of puppets from CPU scraps, handling of electronic instruments,
with Windows, graphic editors and internet. The digital ludic process
enabled more than 400 people until 2010, providing access to high
speed internet (broadband); drawing and printing of pictures and cards;
writing messages, building spreadsheets, research and entertainment
through computing. The toy library is an environment that corroborates UNESCO’s eight macro-objectives of the third millennium, like the
reduction of social inequalities, integrating citizens with low income to
the ludic universe and to the computerized communication.
São Paulo all of the best
3031 The child’s imagination transforming the concrete area of Boomerang Toy Library
Marcela Bonetti; Priscila Rosseto Costa; Marlon Eij Marchetti – Brazil
( [email protected] )
The present work intends to discuss the contribution of children for the
new ways of using the areas of Boomerang Toy Library, located in the
city of Campinas, SP, Brazil. We assume that “the game is limited, in
part, by the toy” (BROUGÈRE, 1995), from specific social functions up
to symbolic values of their own that transcend the real. In this way, we
observe that the child’s action is capable of transforming the relations
pre-established in the toy library space, creating an environment in
which heshe is the modifying agent, building hisher own identity from
the collective. It is verified that in Boomerang Toy Library the children
modify their ways of playing according to the daily experiences (depending on gender and age group), allowing them to play in a way they
could not play elsewhere. The toy librarian’s presence represents the
mediator figure in the action of play, but is also magically formed in
the child’s image who plays together, providing with the interaction a
change in the adult-child relation, including the hierarchy subject.
3022 Intergenerational activities in the toy library “Extension project man & woman historically productive”
Andrea Maria Fedeger; Christiane Siegmann; Fernanda Piantoni Gonçalves; PAULA
MAGNUSSEN NUNES; ana maria silvello pereira - Brazil ( [email protected] )
The actions of the “Man and Woman Historically Productive” Extension Project of UFPR started in 2006 and are intended to attend children, adolescents, adults and seniors. Among the interventions, there
are intergenerational activities that enable learning and the social development through reflections, interactions, mutual support, exchange of experiences, pleasure and leisure. Aiming to promote interaction
and exchange of experiences between the different generations; to
promote health education; to dialogue on the social determinants of
health and to facilitate strategies that promote the human development, occupational performance and living in society. From April to
June 2009, activities were structured focusing on the intergenerational relation in the group modality, highlighting the actions performed
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
at the CRAS Xapinhal Toy Library, in the city of CuritibaPR, activities
performed between children and seniors with focus on playing. Ludic
activities were made, characterized by cognitive games and corporal
expressive activities; productive activities, represented by the participants building musical instruments from recycled trash. Results from
this time were many, such as dialogue, social interaction, solidarity, respect, recovery of memories, rethinking social attitudes especially prejudice, acquisition of new knowledge and cultural production in group.
The intergenerational activities make possible the active participation
of generations in the community, the improvement of psychosocial
skills, understanding and respect in face of the similarities and differences between the different populations.
São Paulo all of the best
3007 Installation and operation of a Toy Library in a children’s shelter
Celina Maria Colino Magalhães; Mayara Barbosa Sindeaux Lima - Brazil ( [email protected] )
In Brazil most of the toy libraries are in schools, perhaps because of the
marketing offered to those establishments, and it is not different in the
city of Belém. However, a pioneering study was developed in a shelter
for children of zero age to six years old, by the implementation in the
institution of a toy library. The objective of this present study is to describe the process of the creation and how the space works, rescuing six
years of its functioning. A project with the educators of the space was
initially elaborated to determine the objectives and the age level of attendance, considering the children´s peculiarities and the institutional
resources and demands. In negotiations with the shelter´s management it was possible to deslocate two of the attendants to work in the
space. The training of the toy librarians was given in courses during
weekly meetings. Since its opening the space attends in morning and
afternoon shifts all children aged three to six, in sessions of about 45
minutes. Activities are free or guided, and the relatives are encouraged
to stay there if desired. It is estimated that the toy library operation in
the shelter is complying with one of the Universal Rights, allowing the
exercise of ludicity to the children.
3003 Living for playing. Playing for living
Lucia Fernanda da Silva; FABIENNE BRUCE OLIVEIRA – Brazil ( [email protected] )
Experience report of two toy librarians from the Toy Library project: Study, Research, Art and Education, bringing workshops in ludic activities to
a county school in the city of Rio de Janeiro, Madureira district, near the
Serrinha Community. These workshops are part of the project “Second
Cultural Round”, from that municipality’s Department of Culture. They
occurred during a period of three months, one hour a week, with children from 6 to 12 years of age. The proposal was to bring the toy library
to the school, and to work on building affection bonds, authonomy and
respect to each other. Based on these bonds between the toy librarians
and the children, we offered some workshops, such as: toys made from
recycled trash, music and movement, the revival of traditional games,
singing games, cooperative games, among others. The activities were
offered through the perception of the child as the subject of action and
expression of hisher own will, culture and knowledge, through multiple
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
infantile languages. During the workshops, changes in the group were
observed: reduction of aggressive behavior, greater use of dialogue
for resolving conflicts and greater concentration, influencing even the
time in the classroom with the regular teacher. Therefore, it was possible to understand that the school can also be a place for playing, for
creation, interaction, imagination, contact with other people and other
cultures. It is a place for building affection and social bonds, place for
reviving games, dancing, movement with the body, singing in circles,
building toys. And that was what we did, played, exchanged, learned,
contributed to a full education. Full of respect to each other, full of meaning, full of citizenship, full of authonomy. In short, allowing these two
parallel actions: “Living for playing; playing for living”.
São Paulo all of the best
3029 Rummaging the chest and recalling stories: Color & action toy library
Andrea Maria Fedeger; alessandra fedeger; Fabiola Fedeger Melo – Brazil ( [email protected] )
In 1989 the first private toy library was built in the city of Curitiba, and
the first in Brazil to lend and rent toys, the Color & Action Toy Library.
This toy library was composed by daring people who believe in playing
for health and education. This work describes the investment and management of the toy library as a private company. It presents the process of organization and realization of two Toy Library Meetings in Paraná, occurred in partnership with ABBri, aimed at professionals, with
the special participation of Nylse Cunha, Natalia Paes from Portugal,
among others. In this trip through the time tunnel, it was possible to recall the history of many activities performed with children and adolescents, parents and guardians in the toy library premises: fantasy chest,
games room, backyard, all these goods to be shared. To believe in the
seriousness of play was the impulse that guided this company for six
years. Duties and taxes, timings, employees and maintenaince are part
of a company’s management, and are costly, and this reality contrasted
with the ideal of a dream. “You keep what gives meaning” (BOSI, 2002).
The Color & Action Toy Library was the beginning of a trajectory for their
creators. The continuing education encouraged professors, occupational therapists, psychologists, teachers, pedagogues, physical educators
and artists, playing to learn and reflect on the importance of play for
the child; play and toy as pedagogical and therapeutic resources, the
Toy Library organization, and the valorization of such space as a promoter of education, health and peace. Children and adolescents grew
up playing, the professional objectives extended, and today the Color
& Action Toy Library is in the memory of those citizens who lived their
lives with a schedule that varied according to the seasons of the year,
to the events at that time and to the resources available in the space.
3049 The Toy Library of the Center of Children and Youth Psychosocial Attention
Francisca Marques Figueiredo; Joanires Maria dos Santos Sousa - Brazil ( [email protected] )
The Capsij Toy Library has a therapeutical function and aims to develop ludic activities with children and adolescents who arrive daily with
the most varied mental disorders. Assuming that playing is for those
individuals one of the main ways of expression and communication,
that allows the investigation and learning about people and the world,
the ToyCapsij encourages the development of cognitive aspects and
the symbolization of the inner world, where through imagination the
child andor adolescent can give vent to his desires, ellaborate conflicts
and express his most inner experiences. In July 2006 two professionals were qualified in the course of Toy Library Organization and Training of Toy Librarians at ABBri. After the refurbishing and adjustment
of the building, the toy library was opened in 2007. The objectives
of the ToyCapsij are: to enable the access to toys to all children and
adolescents, games and plays with therapeutic resources; to value the
act of playing, respecting the freedom, the initiative, the creativity and
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
autonomy, allowing the formation of the positive self-concept; to rescue the sensitivity of children and adolescents; to contribute with the
professional training, in order to use games and toys in the treatment
of various mental disorders; to build a collection of toys and games
that may assist the research of professionals; to offer to the parents
information and knowledge about the importance of playing for the
affective, social, cognitive and physical development of children and
adolescents, and to stimulate the participation of parents with their
children at the toy library. Other projects developed by ToyCapsij are:
Time for Tales; Playing With My Child; PlayCapsij and Community, and
Redeeming Games. ToyCapsij is a place for meetings and exchanges,
where the patient can feel, think, express and construct, whether alone or with other patients or accompanying adults, subjective questions
that may resignify their lives.
São Paulo all of the best
3000 Toy Library: to teach and to learn with children and adolescents
how to fight against bullying and sexual abuse
Andrea Maria Fedeger; Crislaine Andolfato; Joice Carla Paulo Thomaz – Brazil ( [email protected] )
This study was conducted during the week before the National Day
Against Bullying and Sexual Abuse of Children and Adolescents, 18th
of May, 2008, in the CRAS Toy Library (Reference Center of Social Action) Xapinhal, CuritibaPR. In this region, according to data from the
Social Action Foundation in January 2008, 16 cases of abuse against
children and adolescents were recorded in the Protection Center of the
Child and Adolescent, and 26.32% of these were of sexual violence.
The Occupational Therapy actions, through the Community Toy Library Project, helped in the construction of strategies to erradicate the
violence against children and adolescents. The toy library was designed
to promote playing for health, integral development and the participation of children and adolescents. The project developed innumerous
activities from August 2006 up to December 2009, integrating the
activities of academic training with the social-educative actions of the
CRAS Xapinhal staff. Weekly, 28 children and adolescents in the age
group between 8 and 14 were attended for 2 hours in the group modality. DEVELOPMENT: In order to work with the sexual violence theme,
the staff professionals and residents engaged in carrying out activities
about the theme: sexual harassment and exploitation of children and
adolescents, given the local reality. The Toy Library was responsible for
the activity of preparing posters and pamphlets with such theme for
a national campaign. In a conversation circle, the participants and the
staff discussed about the theme, clarifying situations of sexual abuse
in the childhood and adolescence, and guiding how to proceed when
vulnerable to such situation. The participants narrated close situations
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
and facts shown by the media; after the clarification of doubts, they
were invited to become facilitators and agents for transforming this
reality. Positive posters about being a child and adolescent were ellaborated, to be delivered to the ones in charge during PETI’s monthly
meeting. And they decorated magnetized leaflets for being delivered
by the participants to neighbors and friends, encouraging the exercise and commitment with citizenship. They all finalized the proposed
activities, and two children hid their leaflets in the public telephone at
the corner of the street. RESULTS: The monthly meeting was attended by some parents who were registered at PETI, and people from
the community. The theme was heartened by two stories, followed
by reflections and shares of the tought reality faced by these present
(family conflicts, violence, drugs, prostitution). The staff professionals
participated in the dialogue, seeking to embrace and guide changing
processes, whether in access to information or in the citizen’s individual
responsibility for improving his collective. After that, posters were exposed and murals were ellaborated by children and adolescents, and
there was the report of the process of building these activities, as well
as the others developed during the week and of the process of teaching
and learning experienced by the children. The parents were incentived
to fix the posters in places of public circulation and in social facilities
(churches, Health Units, etc.). The feedback from the participants was
positive, the posters were taken and there was a narrative about the
outcome of the pamphlets distribution.
São Paulo all of the best
3018 “Pocket games”: An idea to strenghten bonds between adults and children
Lucyelena Amaral Picelli - Brazil ( [email protected] )
The objective of this work is to disseminate the idea of “pocket games”
as another possibility of stimulating play between adults and children,
as well as promoting the experience as a professional who believes
that the ludic is essential for the healthy development of the human
being as a whole, thus registering a teaching practice for the training
of teachers who also value the play. The International Playing Day is
one important date for actions and reflections about the importance
of play for the human life, especially in the context in which we live nowadays. The Toy Library of the Paraná University - UNIPAR in the city
of UmuaramaPR, along with the Pedagogy Course, carries out on this
day an awareness campaign called: “It is not enough to be a father, you
must play”. One of the actions, in an “educational blitz”, with the aim of
gifting the people addressed, is the delivery of a “pocket game” explaining to everyone that playing between children and adults can collaborate for the strengthening of bonds, greater cognitive and affective
development, among other benefits. The “pocket games” created by
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
us are some of the traditional games, which are part of the popular culture present in some literatures that show us their history, importance and application. They are manufactured in a miniature size for easy
handling, some with few pieces and convenient to carry in any environment and opportunity for family or social events. Six games have
been created and built, up to now, with simple rules in order to perpetuate the manifestations of the popular culture, as well as providing
emotional and social interaction between adults and children (sons
and parents; grandsons and grandparents; nephews and uncles, older
and younger brothers, everyone from the family). The “pocket games”
we elaborated and manufactured were: “PICK-A-STICK”, “OTEDAMA”,
“HOPSCOTCH”, “CAT’S CRADLE”, “ELASTIC SKIPPING” and “BEZZET”.
The games are stored in sealed bags (5x8cm) presenting each one’s rules, some of them are illustrated. We have noticed that this action has
caused a motivation to play, verbally reported by the people who receive these gifts, for their originality and convenience.
São Paulo all of the best
Workshops
Workshop I
Mobile Toy Library
Argentina
Ludoniños Project
Use the arrows
to watch de slide
presentation
(in Spanish)
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
Workshop II - Hand made cloth toys made by toy library volunteers – JNCTL: Akiko
Matsuyama, Junko Yamada, Noriko Minejima, M.D., Michi Matsubara
The first toy library run by volunteers in Japan was started by Ms. Ruth
Kobayashi in 1981 in Mitaka City, Tokyo. The Japanese National Council
of Toy Libraries (JNCTL) was established in 1983. As of April 2011 the
number of JNCTL membership is four hundred and fifty-one. The Japanese handmade cloth toys made by toy library volunteers are very
popular all over the world and their high quality is recognized internationally. Since 1987 in Canada at all the past International Conferences, JNCTL held the oral presentation and the workshop of handmade
cloth toys. After each conference we presented those handmade cloth
toys to the host countries as gifts. As a result Japanese handmade clothe toys are very popular among a lot of children around the world.
In 2009 Dr. Minejima and co-researchers conducted a research about
“Handmade toys in toy library activities” in corporation with JNCTL.
The research was subsidized by the Children Future Foundation. The
purpose of this research was encouragement of toy library volunteers
to make handmade cloth toys. A DVD, “Handmade Cloth Toys” was
produced as a part of the research to give the high quality of play to
the toy library activities. The DVD will be presented at the workshop.
Cloth is soft, safe and heart-warming material familiar to children as
they use linens and clothes since right after their birth. We can arrange a various kinds of device with cloth. We can attach buttons, snaps,
strings, zippers, etc. on to cloth. Children enjoy playing with handmade
cloth books and toys and at the same time they learn how to button
or tie ribbons and so on. Their fine motor skills are promoted while enjoying play. How wonderful handmade cloth toys are! We display a lot
of handmade cloth toys at the workshop for hands-on play. Therefore
not only watching the DVD, the participants can play with the toys and
can get information directly from the volunteers who made these toys.
Please enjoy our workshop and handmade cloth toys.
Workshop III – Playing with stories – Living Toy Institute
Workshop IV – Hygiene of toys - Camila de A. Silva Bueno
Workshop V – Playing with stories - Gabriela M. G. Antonangelo
Workshop VI - Cataloging of toys - Ruth Elizabeth Martin
Workshop VII – Ludic origami – Lena das Dobraduras
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
São Paulo - All of the best
São Paulo at the World´s Reach
]The multi-faceted city opens its doors for people and cultures of the entire planet
Beautiful, rich, intellectual, democratic, upbeat, sporty, cultural, sentimental, romantic, modern, serious, extroverted, professional. There is
no single adjective that could precisely define São Paulo, the business
capital in South America. Like very few places in the world, it’s a mega
city where different peoples, cultures, characteristics, ethnic groups
and religions live together in harmony.
The third biggest city in the world, with 10,4 million inhabitants, São
Paulo is Italian, German, Jewish, Portuguese, Japanese, Chinese, French, African, Arab, Spanish, Latino, Brazilian and Paulistana at the same
time. These and so many other facets are present in the architecture of
the buildings, the streets, the refined tastes of the culinary, in the styles
and mannerisms of a people who never stop.
This metropolis has also a powerful economy – its output is R$ 144
billion, or 15% of Brazil’s GDP. For all these reasons, it receives the most
Diversity
part of Brazilian and foreign visitors in the continent – 9,3 million people a year on business and/or for leisure, according to Embratur, the
country’s official tourism board. Improving the coming of so many visitors, every day new airlines start to operate in the International Airport.
São Paulo is connected with the main capitals in Europe, America, Asia
and Africa, offering daily and non-stop flights.
After the arrival, the businessmen find more than 600,000 square
meters available for congress and trade fairs, where is concentrated
75% of the Brazilian business fairs market. The hotels chains are in plain
expansion. It caters to visitors who search for 46,000 rooms, in luxury
options of international brands or in economical choices. An efficient
taxi fleet covers all urban routes, a service supported by the car rentals
and public transportation, highlighting the modern subway.
In terms of leisure, culture and services, São Paulo is always abreast
of what goes on in the rest of the world. It displays impressive figures. 280 cinemas, 88 museums, 120 theaters, 27 large-scale cultural
events per year, 184 nightclubs, 75 libraries, 41 heritage sites, 41 street festivals, 72 shopping centers, 53 parks and open space areas, 10
tourist information offices, 39 cultural centers, 9 film clubs and special movie theaters, 7 performance halls, 7 sports stadiums, 69 sports
clubs, 10 bike paths, 2 yacht clubs, 12 golf associations or clubs, 1,000
fitness centers and 4 theme parks.
São Paulo is an earth of commerce – 72 shopping malls and 59
commercial streets specializing in 51 segments, including international
designer shops. It’s an earth of major theater productions and the famous American musicals. It´s considered one of the international capitals for gastronomy. It´s an earth of big cultural events like São Paulo
International Film Festival, “Bienal” of Arts and Carnival, which gathers
up 60,000 people per night. And what could we say about sports? A
raceway that hosts the Formula 1 Grand Prix, the traditional São Silvestre
Marathon, some of the main soccer stadiums in Brazil.
Are you looking for good business, network, opportunities, entertainment
or emotion? The capital where everything happens is at your service.
For further information, visit
Scritta - Serviço de Imprensa
Press officers: Diogo Cruz / Leandro Luize
Tel./fax: 55 11 5561-6650
E-mails: [email protected] / [email protected]
Home page: www.scritta.com.br
www.visitesaopaulo.com/english/index.asp
www.cidadedesaopaulo.com/ingles/index_eng.asp
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
At The Top Of Brazil And The Americas
Studies confirm the city’s potential for events
With a combination of infrastructure, wealth and hospitality, São Paulo
consolidates as the leading center for business and events in the Americas —by 2020, the capital of São Paulo will be one of the world’s top13 highest GDP cities, according to projections published by consulting
firm PricewaterhouseCoopers. In addition, prominent national and international surveys confirm this vocation of the metropolis, whose potential goes as far as to surpass Miami and New York.
The latest example is a study conducted by the International Congress
and Convention Association (ICCA), the world’s most important event
industry organization. Not only has São Paulo been appointed the best
city in the Americas to host events, it is now for the first time among
Top-20 cities in the world ranking. Coming in the 18th place, the metropolis has leaped 20 positions and beat renowned host cities like Vancouver, Buenos Aires, New York, Madrid, Rome, Sydney and Athens. The
metropolis reported 54 events in 2006, against 29 in the previous year.
“Our goal was to be among the Top 20, and we’ve made it,” says Orlando Souza, president of the São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB). The better the city’s position in the ranking, the easier to
attract international events. And the events improve the São Paulo’s
rank while contributing to its development,” says Elisabete Sorrentino,
manager of international business procurement for the entity.
The specialized press also stresses São Paulo city’s credentials. The
América Economia magazine, in the seventh edition of its Ranking das
Cidades (city ranking) survey, kept São Paulo among the best cities for
business in Latin America. Having never failed to be in one of the four
leading positions in that survey, the metropolis ranked first in the previous edition, leaving even Miami behind.
The data considered by the survey include quality of life, GDP, technology, enterprising potential, security and cost of living. In this year’s
edition São Paulo came first by two major criteria: the highest number
of industrial patents; and the highest number of wi-max Internet connection points (with a range of 8 km).
But a city should not be only about business. Accordingly, São Paulo
has been appointed the most polite city in all of Latin America, and the
fifth in the world, by tourists from 35 companies in a Reader’s Digest
survey of politeness and good manners published in 2006 in London
newspaper The Times.
Yes, we do have entertainment
While São Paulo’s leadership in trade events is already acknowledged,
you should know that the metropolis has other features. In 2006, the
city was chosen by the Prêmio Viagem e Turismo (travel and tourism
award) organization as the third best city for entertainment tourism,
beat only by Rio de Janeiro and Foz do Iguaçu, and followed by Florianópolis, Salvador, Fortaleza, and Natal. It really is the capital of different facets.
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
Numbers of São Paulo
Tourism
•
•
•
São Paulo receives 9,3 million visitors a year on business and/or for
leisure, who stay in city hotels. Of these, 27% are foreign and 73%
are Brazilian.
Of the international tourists who visit São Paulo, 38% are from Europe, 30% from the United States and Canada, 21% from Mercosur
countries, 7% from other Latin American countries and 4% from
Asia.
Of the total number of Brazilian and foreign tourists who visit the
•
•
Events
The South American business fair capital hosts 90,000 events per
year, generating:
• One event every 6 minutes
• Around 500,000 direct and indirect jobs
• Around R$ 70 million worth of Service Tax (ISS) every year
• 120 of the large-scale annual fairs in Brazil
• One business fair every 3 days
• 75% of the Brazilian business fairs market
• R$ 2.4 billion in revenues per year
• R$ 700 million in events space rental fees
• R$ 700 million in services
• Around 600,000 square meters of events space
• 360,000 square meters of events space in Anhembi Park alone
• R$ 8 billion in travel, accommodations and air and ground
The top 7 events in São Paulo:
In revenues:
• Formula 1 Grand Prix - R$ 200 million
• Gay Parade - R$ 120 million
• São Paulo International Art Fair (Bienal das Artes) - R$ 99 million
• SP Fashion Week - R$ 75 million (July) e R$ 40 million (January)
• International Automobile Trade Show - R$ 55,5 million
• Carnival - R$ 30 million
• São Paulo International Film Festival - R$ 10,1 million
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
•
•
•
•
•
city, 50% come on business, 35% for leisure and 15% for other reasons. In Brazil as a whole, the numbers respectively are 27.9% on
business, 57% for leisure and 15.1% for other reasons.
In business, the average length of stay in the city is 3,5 days and the
average daily spending per tourist is R$ 207.
In leisure, the average length of stay in the city is 5 days and the
average daily spending per tourist is R$ 167,33.
transportation, while accounting for a flow of 16.5 million visitors
Impacting 29,000 exhibiting companies
4.3 million people in attendance at events, among professionals
and buyers, 45,000 of whom are from overseas
Benefits for 56 economic sectors
The sectors that host the most fairs, meetings and events in the
city are, in descending order, healthcare, science, technology, industry and education
Of the kinds of events that are held in the city, 22% are meetings,
21% are socio-cultural events, 20% are conventions, 15% are congresses, 8% are exhibits/auctions, 8% are trade fairs, 5% are sports
events and 1% is classified as others
In number of visitors:
• Gay Parade - 2,5 million
• International Art Fair (Bienal das Artes) - 1 million
• São Paulo International Book Fair (Bienal do Livro) - 800,000
• International Automobile Trade Show - 500,000
• São Paulo International Film Festival – 200,000
• Formula 1 Grand Prix - 150,000
• Carnival - 120,000
• SP Fashion Week - 84,000 (July) and 60,000
(January)
São Paulo all of the best
Hotels
The main Brazilian and international hotel chains have operations in
• São Paulo has 410 hotels and 46,000 rooms
• The average hotel occupancy in São Paulo was 61.66% in 2006
• The average daily rate was R$ 121.05 in 2006
• 350 motels
• The months with the highest occupancy rates are, respectively:
October 57.36%, June 56.51%, August 56.27%, November 56.23%,
July 54.61%, March 54.20%, May 53.39%, September 52.14%, April
47.93%, December 47.44%, January 40.42% and February, 38.21%.
Culture and leisure
•
•
•
The city offers: 410 hotels, 280 cinemas, 88 museums, 120 theaters, 27 large-scale cultural events per year, 184 nightclubs, 75 libraries, 41 heritage sites, 41 street festivals, 72 shopping centers,
53 parks and open space areas, 10 tourist information offices, 39
cultural centers, 9 film clubs and special movie theaters, 7 performance halls, 7 sports stadiums, 69 sports clubs, 10 bike paths, 2
yacht clubs, 12 golf associations or clubs, 1,000 fitness centers and
4 theme parks.
A raceway that hosts the Brazil Formula 1 Grand Prix
With more than 600 plays performed per year, São Paulo is the
•
•
•
main cultural center in Brazil
Leisure options from theme parks to beautiful beaches, with dream
hotels and luxury spas, are just two hours away from the city center
These outlying destinations are perfect for radical sports, ecotourism, sunbathing or a dip in the sea, or even a waterfall
Everything is close by, and it’s very easy to hire transport services
or rent vehicles of any size, a guarantee of fun and relaxation when
work is done. Before or after your event, take advantage of your
visit to check out Ilhabela and Costa dos Alcatrazes
Gastronomy
12,500 restaurants, 52 types of cuisine, 500 Brazilian barbeque restaurants, 250 Japanese restaurants, 15,000 bars, 3,200 bakeries, 10.4
million rolls baked per day or 7,200 per minute, 1,500 pizzerias, 1 million pizzas baked per day or 720 per minute, 2,000 deliveries per day
São Paulo has the second highest number of restaurants of any city
Brazilian Gastronomy, Accomodations and Tourism Association (Abresi)
* Sources: Editora Abril, Japanese Restaurant Guide - Editora JBC and the
Commerce and finance
•
•
•
•
•
•
•
•
240,000 stores
4,000 pharmacies
5,000 pet shops
72 shopping centers, which receive 30 million visitors per month
and have over 7,000 stores in a wide range of segments
900 open markets a week
864,000 credit card transactions per day
1,931 bank branches
59 specialized shopping districts catering to 51 segments
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
•
•
•
34,000 industries
The city’s economic output is R$ 263,1 billion, or 12,3% of Brazil’s
GDP (SMF/2005)
The capital’s nine most important assets are its commercial areas,
gastronomy, Sala São Paulo, cultural events, the Mercado Municipal, Anhembi Park – Convention Center, MASP, Ibirapuera Park and
nightlife. Average asset usage is 56%. (Tourism Marketing Plan for
the City of São Paulo - SPCVB)
São Paulo all of the best
Transportation
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
39 airlines » 4 airports in Greater São Paulo, 1 in Campinas and 1 in
Guarulhos
450 helicopters * second largest fleet in the world
5.2 million cars
32,000 taxis
21 radio taxi companies
10,000 city buses
990 bus lines
19 bus terminals
4 metro lines
61,3 kilometers of metro lines + 30 kilometers by 2010
54 metro stations
•
•
•
•
•
•
3 million passengers per day
270 kilometers of train track
91,000 streets and avenues
5,500 traffic lights
1,800 gas or petrol stations
349,000 traffic signs
Locations served
• 25 countries and 75 Brazilian and international cities
• 500 daily flights from Cumbica Airport (GRU)
• 33,000 passengers per day
São Paulo is home to:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
38% of the 100 largest private capital enterprises in Brazil
63% of the international groups operating in Brazil
17 of the 20 largest banks
8 of the 10 largest stock brokerages
31 of the 50 largest insurers
Approximately 100 of 200 technology companies
BOVESPA – the largest stock exchange in South America
The Brazilian Mercantile and Futures Exchange - BM&F, the sixth
largest in the world in terms of business volume
Hospital das Clínicas, the largest and most renowned hospital
complex in Latin America
The largest mall in Latin America – the Aricanduva Shopping Center, with 500 stores
General Information
•
•
•
•
•
•
City of São Paulo founded on: January 25, 1554
Location: Southeastern Region of Brazil
Distance from Coast: Costa dos Alcatrazes (186 kilometers), Guarujá (93 kilometers), Ilhabela (204 kilometers), Santos (72 kilometers)
Metropolitan Area Population: 18 million inhabitants
City Population: 10.4 million inhabitants
Surface Area: 1,530 square kilometers
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
43 of the 58 publishing houses that are members of the Brazilian
Association of Magazine Publishers
6 of the 7 most well known Internet portals in Brazil
1,769 healthcare providers, 40 public hospitals, 61 private hospitals, 24,957 hospital beds, 99 mobile Military Police bases, 93 police districts, 4 “Poupatempo” booths, 146 centers for higher learning, 26 universities
22 technology education centers
10 TIOs - Tourist Information Offices
The largest GLBT Pride Parade in the world that attracted nearly 2
million people in 2006
The São Silvestre Run, in which an average of 15,000 runners from
20 countries participate
Language: Portuguese
Telephone codes: Brazil country code 55 - São Paulo area code 11
Altitude: 750 meters above sea level
Relative Humidity: 78% (annual average)
Climate: Temperate Tropical - 22ºC to 27ºC in
Summer and 15ºC to 21ºC in Winter
Main Religion: Catholic
São Paulo all of the best
•
•
Currency: Real (R$)
Time Zone: GMT - 3 hours
* Sources: Editora Abril, PMSP, São Paulo Turismo, Ubrafe, Government
of the State of São Paulo, Infraero, FOHB, São Paulo Convention & Visitors Bureau, Revista Latin Trade, IBGE, MEC, Sebrae, Japanese Restaurant
Guide - Editora JBC, Motel Guide Site, Brazilian Central Bank, Adetaxi, São
Paulo Metro System, Brazilian Gastronomy, Accommodations and Tourism Association (Abresi) and SPTrans
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
São Paulo all of the best
São Paulo Wide Web
•
•
•
•
•
•
•
•
•
http://www.visitesaopaulo.com/english/index.asp (various pieces
of information on everything that the city provides in good food,
entertainment, culture and shopping)
www.youtube.com/spcvb (a collection of videos on the city, with
reports about São Paulo, interviews, and an event calendar, broadcast by the Feiras & Negócios TV show)
http://slurl.com/secondlife/Voronezh/158/130/80 (in the virtual world of Second Life, internauts will find the SPCVB’s Bem Receber, or Receiving Well counter, with route tips and information on
the city. Visitors can also get tickets and discount coupons to São
Paulo’s cultural and entertainment attractions)
http://blog.spcvb.com.br (very sharp texts and various views and
opinions are fed into this blog, stressing the universe of the city
that never stops)
http://www.orkut.com (the most hit relationship website in Brazil
also has a community named “São Paulo é Tudo de Bom”, which
roughly translates to “São Paulo is all about good stuff.” It provides
an opportunity to take part in discussions abut the city)
http://www.cidadedesaopaulo.com/ingles/index_eng.asp (featuring tour routes and the city’s event and cultural calendar)
http://www.fiquemaisumdia.com.br/ (a service directory on the
city of São Paulo, including bars, restaurants, movie theaters and
consulates, among other things)
http://www.braziltour.com/site/en/home/index.php (it gives tips
for visitors to put together travel routes, as well as information on
the Brazilian states and capitals)
www.guiasp.com.br (a good, easy-to-navigate website on good
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
•
•
•
•
•
food, arts and tours)
www.guiamais.com.br (even though it is a service website, it has a
search engine and a hotel, street, bar and restaurant guide)
www.obaoba.com.br (a good website on São Paulo’s nightlife and
places to spend the night out)
www.sampa.art.br (a good, simple, creative website with a cool
design and nice photos that presents the city by region, i.e. north, south, etc. It provides basic information on history, museums,
libraries)
www.guiadasemana.com.br (nightlife, cultural events, and a variety
of restaurant and entertainment options available in the main capitals of southeastern and southern Brazil are highlighted on this
website)
http://www.vejasp.com.br (a publication of the Veja magazine, covering themes related to the city of São Paulo)
For further information, visit:
• www.visitesaopaulo.com/english/index.asp
• www.cidadedesaopaulo.com/ingles/index_eng.asp
Scritta - Serviço de Imprensa
Press officers: Diogo Cruz; Leandro Luize
Tel./fax: 55 11 5561-6650
E-mails: [email protected]; [email protected]
Website: www.scritta.com.br
São Paulo all of the best
The SPCVB’s Goal Is To Increase The Number Of Visitors
The entity seeks to bring new events and create tourism products for the city
Event promoters and planners who are interested to hold trade fairs,
conventions and congresses in the city of São Paulo, South America’s
tourism and business capital, must contact the São Paulo Convention
& Visitors Bureau (SPCVB).
Founded in 1973, as the first institution of its kind in South America,
the entity has the mission to increase the number of visitors to the city
and, as a result, to expand the business turnover and consumer market
through the tourism value chain.
Resulting from the initiative of a small group of businessmen in the
tourism industry on November 11, 1983, the Fundação 25 de Janeiro
(corporate name of the SPCVB) currently has more than 450 members. “Our mission is to integrate sectors of society and to be a facilitator of new projects. As a result, we support the creation of new tourism
products and the expansion of partnerships between companies who
are interested in contributing to improvements in the quality of life and
the income of São Paulo’s population,” says Orlando de Souza, president of the entity.
Due to its credibility, and since its membership includes several business leaderships, the SPCVB has relationships with all economic
sectors that benefit, whether directly or indirectly, from tourism. The
entity is also engaged in the development and implementation of promotional and marketing actions for the city and, in some cases, the
State of São Paulo.
Since the SPCVB was founded, partnerships between the public and
private sectors have been common in the entity. Actions in conjunction with Embratur, São Paulo Turismo and sectors of the State Government are carried out very often. Some of the examples of success
of those partnerships are the opening of shops on Sundays and the
unceasing work to publicize the city’s event calendar.
“We are open to support initiatives that can turn São Paulo into an
even more attractive tourist destination for those who seek options
in culture, entertainment, shopping and gastronomy. São Paulo is one
of the world’s most globalized cities,” says Toni Sando, chief executive
officer of the SPCVB. “It is indispensable to integrate the companies
and activities in the tourism market in order to increase the number of
visitors to the city,” the CEO points out.
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
The capital of São Paulo receives 9,3 million visitors every year. Around
50 percent of those visitors come on business, generating revenues
of R$ 8 billion per year. The SPCVB intends to increase the number of
visitors to 10,5 million by 2010.
The SPCVB’s headquarters are located at Alameda Ribeirão Preto nº
130, 12th floor, Suite 121, near Avenida Paulista, Postal Code 01331000, São Paulo, SP, Brazil, telephone 55 (11) 3736-0600.
For further information, visit www.visitesaopaulo.com/english/index.asp
www.cidadedesaopaulo.com/ingles/index_eng.asp
Scritta - Serviço de Imprensa
Press officers: Diogo Cruz / Leandro Luize
Tel./fax: 55 11 5561-6650
E-mails: [email protected] / [email protected]
Home page: www.scritta.com.br
São Paulo all of the best
The SPCVB Team: key contact details
Frederico Torres, Assistant
55 11 3736-0621
[email protected]
Board of Directors:
Toni Sando, Chief Executive Officer
55 11 3736-0618
[email protected]
National Events:
Communication Enquiries:
Elenice Zaparoli, Manager of National Business Procurement
55 11 3736-0605
[email protected]
Cristiane Rocha Thiel, Communication Coordinator
55 11 3736-0607
[email protected]
Anna Paula Cesário, Senior Assistant
55 11 3736-0625
[email protected]
Press officers (Scritta - Serviço de Imprensa):
Leandro Luize; Diogo Cruz
55 11 5561-6650
[email protected]; [email protected]
For further information, visit:
www.visitesaopaulo.com/english/index.asp
www.cidadedesaopaulo.com/ingles/index_eng.asp
International Events:
Elisabete Sorrentino, Manager of International Business Procurement
55 11 3736-0606
[email protected]
Eduardo Rector, Senior Assistant
55 11 3736-0624
[email protected]
Main menu
Programme
Abstracts
Workshops
Scritta - Serviço de Imprensa
Press officers: Diogo Cruz; Leandro Luize
Tel./fax: 55 11 5561-6650
E-mails: [email protected]; [email protected]
Website: www.scritta.com.br
São Paulo all of the best
XII
Anales del
Congreso
Internacional de Ludotecas
Programa
Resúmenes
Talleres
11 a 15 de octubre
São Paulo - Brasil
XIII Congreso Internacional de Ludotecas
Presidente - Vera Barros de Oliveira
Comisión Científica
Presidente: Edda Bomtempo – Brasil
Aidyl M. Q. Pérez-Ramos – Brasil
Ai-Na Khor – Malasia
Alice Lucot – Francia
Giorgio Bartolucci – Italia
Ilka Dias Bichara – Brasil
Luana Carramillo Going – Brasil
Maria Borja i Sole - España
Pat Atkinson – UK
Renate Fuchs – Suiza
Vera Barros de Oliveira
Comisión Ejecutiva
Presidente: Nylse Helena S. Cunha – Brasil
Beatriz Picolo Gimenes – Brasil
Drauzio Viegas – Brasil
Maria Cecília Aflalo – Brasil
Marilena Flores Martins – Brasil
Marylande Peres G. Franco - Brasil
Tania Fortuna - Brasil
Vera Melis Paolillo – Brasil
Edda Bomtempo
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
Nylse Helena S. Cunha
Conferencia Inaugural Ludoteca –
Una Nueva Postura Existencial
Nylse Helena S. Cunha, Fundadora y Vicepresidente de la ABBri
I Conferencia Magna El Diálogo del Arte
con el Lúdico Presente en las Ludotecas
Profa. Natália Pais, Fundación Calouste Gulbenkian, Lisboa Portugal
Nylse Helena S. Cunha
II Conferencia Magna Investigaciones sobre
Ludotecas: Resultados y Tendencias Actuales
Tizuko Morchida Kishimoto, Facultad de Educación de USP
Natália Pais
Tizuko Morchida Kishimoto
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
III Conferencia Magna Los Juegos: sus
Ritmos, Regulaciones y Operaciones
Lino de Macedo, Instituto de Psicología da USP SP
IV Conferencia Magna Las ludotecas
en España: Entre la continuación y el
cambio. Su aplicación en la sociedad
Maria Borja i Sole, Universidad de Barcelona España
Lino de Macedo
V Conferencia Magna ITLA, su
Trayectoria, Conquistas y Retos
Cynthia Morrison, Presidente da ITLA South África
Maria Borja i Sole
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
Cynthia Morrison
Mesa Redonda I Brinquedotecas no mundo
Coordenação: Isilda Leonor da Silva Santos Marques
3079 - Toy Library: History and Present Prospects
Isilda Leonor da Silva Santos Marques; Renate Fuchs - Suíça Portugal ( [email protected] )
After Australia, Europe is the second smallest continent. Europe has
about 740 million inhabitants which means the second biggest population after Asia. There are around 40 independent countries with
many different languages. The different names for a toy library show
this very well:
Leisure Library Toy Library, Legeteket, Ludothek, Spielothek, Játéktár,
Ludothèque, Jucarioteca, Ludoteca, Ludotecà.
In 1959 the first Toy library was founded in Denmark. 1960 The UNESCO presents a plan to create toy libraries. From then on, toy libraries
were founded in many countries
Nowadays Europe has around 5500 toy libraries. In most of the countries toy libraries are open to everybody, to children and adults, to different groups and organisations.
In some countries like Sweden, Denmark and Greece toy libraries are
only dedicated to persons with special needs. Most of the countries
have a national organisation.
In most countries toys can be lent out for the use in families, schools
etc. and users can play on site. All toy libraries organize different play
activities during the year in order to create the awareness that play is
very important for the development of children.
Even if they are run in a very different way, the definition is the same
for all of them:
“”Toy Libraries provide resources for play, including toys, games, trained staff and dedicated space”” This definition is in addition of the definition of ITLA
The Group of European Toy Libraries (ETL)
During the 7th International Conference in 1996 in Zurich (Switzerland)
a survey was made among the European participants of the conference. It was decided:
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
•
to create an informal group in order to exchange information, to
work together,
• to find common activities, to promote toy libraries.
Since 1996 more than 20 countries have joined ETL and a European
meeting is held every year in a different country, till now in Switzerland, France, Portugal, Great Britain, Italy, Austria, Romania, Greece,
Spain, The Netherlands and Belgium.
ETL is an informal group of national associations of toy libraries or similar organizations and is an active section of ITLA.
What has been achieved
• Regular meeting with exchange of information, a common definition of a toy library, a common flyer, detailed information about
the structure and the training possibilities of the toy libraries in
the different countries, an active network among the European
countries.
Work in progress
A documentation for toy libraries is actually on the agenda of the meetings. So far a paper with the following themes is in work:
1. Rational and legal framework, definition of a toy library
2. Competencies regarding management and strategy
3. Competencies for toy librarians (paid or not paid)
The next step will be a charter of quality andor standards.
What is on the agenda for the future:
• To support all efforts to help to create the new profession “”toy
librarian””
• To allow exchange of personal between the different countries
• To work for more recognition of the toy libraries
• To promote the cultural value of play and games
Toy library activities in Japan to support victims of the big disaster in March 2011.
The Japanese National Council of Toy Libraries – JNCTL: Noriko Minejima;
Akiko Matsuyama ; Michi Matsubara; Junko Yamada
The first toy library run by volunteers in Japan was started by Ms. Ruth
Kobayashi in 1981 in Mitaka City, Tokyo. The Japanese National Council of Toy Libraries (JNCTL) was established in 1983. As of April 2011
the number of JNCTL membership is four hundred and fifty-one. On
March 11th, 2011 a big earthquake and tsunami hit the east Japan. A lot
of JNCTL members were also seriously affected by the disaster. Soon
after the disaster JNCTL started the project to support them. On March
16th, JNCTL sent a letter to toy libraries all over Japan asking for donation to support toy libraries in the stricken area. As of the 4th July,
2,788,441 yen(approximately 35,000 U.S. dollars)has been donated.
Two million yen (25,000 U.S. dollars) from the Japan Toy Library Foundation and ten thousand pounds from the British Toy Manufacture Association were also donated. Gradually we found out the reality. One
toy library had been washed away completely by tsunami. Not only the
building where the toy library had opened but also its director’s house
had gone. His parents are still missing. Other toy libraries were also
damaged. The user’s family member was killed or the buildings used
as toy libraries had been broken. They don’t know when they can start
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
them again because of the safety of the buildings. A lot of people relating toy libraries had to live in the shelters due to their broken houses
and damaged lifelines. The accident of The Fukushima Daiichi Power
Plant worsened the situation. People in the area had to evacuate. It’s
very difficult for disabled children and their family to live in the shelter
with others. JNCTL’s Project to support the victims is consisted of two
parts. First, we support our members so that they can start their new
lives and we also support them so that they can start their toy libraries
again. Second, we visit children in the disaster area with toys and play
with them to give joy of play. We already held “Mobile Toy Library”
about ten times by visiting the shelters and places where children were
gathering. Furthermore we are planning to hold “Toy Caravan”, a big
mobile toy library, in the end of July. We will visit the most devastated
area by a big bus with a lot of toys and volunteers. Play is important
for children who experienced trauma as a result of very big tragic natural disaster. Children need not only the necessities of life but also
joy of play,laugh from bottom of their heart and communication with
volunteers
Mesa redonda II
Coordenação: A. Swan
3028 - SPICE: Play in English. A Child Centred Extracurricular Play Project
Coordenação: Andrew Swan – Brazil ( [email protected] )
SPICE is a private play based project, based in São Paulo, Brazil (a registered Brincoteca). The focus of SPICE is to offer play-based extra-curricular activities for children, primarily in the acquisition of English
as a second language. In Brazilian urban centres the demand for private
education is increasing, and unlike other parts of the World, schools,
both public (in response to space limitations) and private (for increased business) offer either morning, or afternoon programmes. This has
led to a demand for extra-curricular activities especially in the private
sector. Out-of-school care is not traditionally common here. Parents
regularly choose activities that are academically focused and adult led.
SPICE aims to challenge this as both a business and a model of good
practice. Using the play process we encourage and facilitate a range of
child-centred, free play and cultural activities for children aged 3 to 12.
The Indoor and outdoor space is a sustainable design in consultation
with children and play professionals.
3025 -Toy libraries and schools: play and games in class in Frenchspeaking Belgium. Situation and specificities.
Michel Van Langendonckt – Belgium ( [email protected] )
The goal of this communication is formulating hypotheses about the role
and place given to play and games in the classes of the Belgian French
Community (F.C). It is meant to compare the legal framework with the
teaching practices.The study is based on the official texts and programmes and on the different elements of surveys made between 2004 and
2011 by toy-librarians in the F.C. and some Brussels teachers concerning
the objectives, equipment, and coaching of games in class, at school and
in toy libraries. This research was conducted under the care of the LuCIFER*, recently built (2010), fruit of the collaboration between the pedagogical part of the Haute Ecole de Bruxelles (HEB) , the Association of the
F.C. toy libraries (LUDO) and the Laboratory of Research in mathematics
and social sciences of the Université Libre de Bruxelles (ULB-Matsch).
This research was also made with the cooperation of the toy library sector of the French-speaking Ministery of Culture of The Brussels Capital
Region (COCOF). The freedom of initiative, organisation and teaching
methods in the educational system is one of the founding pillars of the
Belgian State. The official programme of the FC, which is notably remarkable about the importance given to games in kindergartens (Brougère, 1997,2005) actually concerns less than 10 % of the toddlers school
population (likewise at primary school), mainly registered in free (40%)
and subsidized official schools(50 % communes and provinces) (CRISP,
2003; F.C., 2010). This freedom in the Belgian schoolsystem widely
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
explains why it is the most non-egalitarian one among all the countries
of the OCDE (Pisa surveys 2000-2009), but on the other hand, it offers
an interesting laboratory of innovating teaching techniques, and it is so
diversified that it is hardly possible to make a synthesis of it. In this survey, a few examples of pilot studies of games in kindergartens (3-6), primary school (6-12) and secondary schools will be reviewed. According
to the missions-decree (F.C., 1997), each of the countless school managements have to publish their educational and pedagogical project, and
their lessons schedule. The FC checks their adequacy with the mastering
of the competence bases which must be common at 12 and 18, end of
school obligation in Belgium. Games seem not to take less importance
in the French -speaking community than in Flanders but overall the bases and most programmes are shorter and less precise in the F.C. (Hirtt,
2008). The importance of games varies from central in the pedagogical
and sometimes educational project for a limited number of children (registered in schools ruled by the F.C. or more often in small non-confessional or private schools, believing in the new-school concept), to simple
formal mention, which is too vague to be efficient (schools of Brussels
City, and even more in free confessionnal and private
schools). Moreover the place given to games diminishes
drastically at primary school. The quality and frequency
of the links between schools and toy libraries also varies,
as well as the origin and goals of toy libraries. Globally, the educational
project comes ahead, before recreation except in socially and culturally
heterogenous suburbs, where socialization and social integration prevail.
The primary function of recreation ( pointlesness of games) mainly comes first in priviliged areas. Concretely, it means that game libraries are
visited by priviliged kids and their families, but also by more and more
adults and teachers on Wednesday and Saturday afternoons. According to their financial means and public support (space, staff), they go
to schools or welcome a maximum of schoolgroups by appointment ,
mostly in the mornings; but one third of toylibraries can t afford it. In
the FC, game libraries are recognized (culture and permanent education)
rather than well-known or supported, excepted by the Brussels aggressive politics. Timid or unexisting at the start, spontaneous requests from
schools have been developing lately, and paid private game libraries are
emerging. Monogame-clubs (scrabble, chess) remain seldom requested.
More than the programmes, the game items used show the contrasting
situations according to the study level. At school (not in game libraries)
boardgames and coached game activities appear earlier and earlier in
kindergartens (3-4) to the detriment of other toys and free games. At
primary school, and even more at secondary school, when games take
place, the use of boardgames or role-playing remains anecdotic compared with teaching game support with quantifiable educational results.
Finally, even when computing tools are available, multimedia games are
considered as inadequate as well at school as for schoolgroups in game
libraries, even where “”serious (still experimental) games”” are concerned. The officialisation of the teacher (Socrates oath, FC, 2002) and toy
librarian s educational first duty, the approach through competences and
multicultural tools (Missions decree, 1997 ; Van Lint, 2006 ) , the mostly favorable programmes contrast with the timidity of most practices in
the F.C. Broader surveys on a larger scale should confirm our conclusions
about Brussels region : beyond the variety of situations , games in class
seem to be more encouraged and recognized than practiced, because of
a lack of financial means (time, space, tools), and the lack of training of
teachers and game librarians (“”masterisation””of the studies being still
to come in the FC).
3023 - Social interaction in games. The D facet of the ESAR system revisited
Michel Van Langendonckt – Belgium ( [email protected] )
This communication or workshop is intended to define and illustrate
the contours of a research, still in its early stages. Its purpose is to build
a classification model of social interaction (SI) in games by successive
inductions, the improvement of its operational character being undertaken by means of various investigations, interviews and experiments
focused on games or more specific types. A socio-anthropology of the
game includes the players and author of each game and presupposes
an overall playing field, decompartmentalizing disciplines. The very few
classifications leaving room for SI confirm the acknowledgement of the
imperfection of any exclusively behavioral typology(Pingaud, 1999). This
research therefore proposes to complete the D facet (social activities)
of the ESAR classification of game items (Garon, 1982; Filion 1985), in
accordance with its structuralist psycho-educational and library-science
approaches. Our proposals for development notably include socio-mathematical approaches Parlebas and Deledicq (1974, 1978; Boutin, 1999),
symbolic and historical ones, Lhote (1976, 1994), philosophical and projective ones, Duflo (1997; Pingaud 1999), anthropological and commercial ones, Mauss (1947; Deru 2005). Five factors likely to influence SI
emerge: the number of players, the goal of the game, the differentiations
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
of identity, the types of interactions provided by the rules, the types of
interactions induced by the context of the game. Since 1982, Garon s
ESAR system enriches the transition from solitary games to Parten s cooperative games, differentiating cooperation and competition. Socialization (GH Mead, 1934; Leckmann 1967 Sautot, 2005), social communication (Lipansky, 1992), holistic perspective (Mucchielli, 1986, 2009), the
concept of identity (Doucet from Eriksson, 1987) must be enriched and
suggests a distinction between cooperation and collaboration (Cayeli,
2001; Basque, 2003). An outline of a thesaurus of identity differentiations of players is being developed. The group psychology (Lewin, 1946)
drew a distinction between SI involving two players, small groups (3 to
15) or large groups, and provides promising keys of analysis. A game defines a group of players and, possibly, sub-groups or teams with stronger
identities than the primary group, and clearly different SI. Studies (Mead,
1936; Orlyck, 1979; Sheriff, 1979) confirmed the influence of the goal of
the game on the players. It is also adviseable to sharpen
the range of rule induced SI by interviewing authors and
players. A first outline of I.S. in games will be given.
Mesa Redonda III Formación del Ludotecario
Coordinación: Ingrid Cadore
3017 - Espacios de juegojugar: Organización de Ludotecas y espacios lúdicos,
proyecto arquitectónico de ergodesigner y formación de ludoeducadores
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi – Brasil ( [email protected] )
La mesa ofrece estudios referentes a la organización, clasificación y
mantenimiento de espacios lúdicos (KOBAYASHI), la planificación, la
ejecución y evaluación espacial representados por medio del proyecto arquitectónico y de ergodesigner (CAVERSAN) y, finalmente, la
formación de ludoeducadores en cursos de educación a distancia en
diferentes estados de Brasil (MÔNACO), junto a UNESP - Facultad de
Ciencias - Bauru - SP; el LABRIMP (Usp - FE - SP) y de una ludibiblioteca en una guardería, así como un proyecto de formación continuada de
ludoeducadores a distancia, realizado en la FE de Usp.
3010 - La Ludoteca como posibilidad de cercanía entre niños y ancianos
Samantha Ribeiro Ultramari; Marcelo de Amorim Freitas; Elisabete Maria Batista de
Souza Ferreira; Niled Dias Toniolo – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo se realiza por la Secretaría de Educación de LorenaSP desde hace 5 años, y tiene como objeto favorecer el desarrollo de niños y
de ancianos institucionalizados por medio del juego. La principal actividad consiste en visitas monitoreadas de los alumnos a las instituciones, por medio de: 1- conocimiento de los habitantes y del aspecto físico del Hogar; 2- merienda comunitaria entre niños y ancianos;
3- Rueda de conversación entre psicóloga y alumnos, posibilitando
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
reflexiones sobre paradigmas atribuidos a los ancianos institucionalizados; 4- actividad lúdica orientada entre niños y ancianos. Se observa
el desarrollo cognoscitivo, motor, afectivo y social de los participantes,
que establecen vínculos al ayudarse mutuamente durante las actividades lúdicas y cuestionamiento de los alumnos sobre el proceso de
institucionalización.
Mesa Redonda IV Nuevos caminos para las ludotecas
Coordenação: Maria Borja i Solé
3015 - Programa Juegotecas Barriales - Abriendo el Juego en espacios de Derechos
Virginia Rosalia Guardia; Lidia Beatriz Arrausi – Argentina ( [email protected] )
Esta ponencia se propone abordar la practica lúdica y su vinculación
con el desarrollo integral de niños, niñas y adolescentes a partir de la
experiencia del Programa Juegotecas Barriales dependiente de la Dirección General de Niñez y Adolescencia, del Ministerio de Desarrollo
Social del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, República Argentina
Nos interesa en este trabajo desarrollar alguno de los ejes constitutivos del Programa, y problematizar las concepciones respecto de la
niñez en tanto constructo cultural instituido socio- históricamente,su
capacidad de agencia y la implicancia metodologica que esto implica;
el juego - en tanto materia, estructura y practicas lúdicas , los espacios
institucionales territoriales, desde una práctica multidisciplinaria en su
gestión con “”otro”” en el marco de políticas públicas hacia y con la
infancia. El Programa comenzó a funcionar como tal dentro del ámbito
del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, a partir de la promulgación de la Ley 4152000. El Programa Juegotecas Barriales cuenta con
17 juegotecas distribuídas en distintos barrios de la Ciudad de Buenos
Aires, concurren regularmente más de 1000 niños. Definimos juegotecas como espacios juego, en tanto práctica ludica creativa donde se
trabaja con los niños a través de experiencias compartidas y sus familias y la comunidad en actividades especiales. Son espacios de juego
para niños y niñas entre 2 y 13 años que participan en encuentro de dos
horas entre dos y cuatro veces por semana, en un contexto institucional y con un equipo interdisciplinario de adultos a cargo. “”Juegotecas
Barriales”” es un programa gubernamental de carácter socioeducativo, que tiene como objetivo central contribuir al desarrollo integral de
niñas, niños y adolescentes desde el abordaje particular de la actividad
ludico creativa, en el marco de un espacio significativo y de participación para ellos y la comunidad; considerando al juego, junto con los
requerimientos básicos de nutrición, salud, vivienda y educación, como
parte fundamental del desarrollo integral de niños y niñas.
3060 - Modelo NAVES: una estrategia de sostenibilidad y responsabilidad social empresarial
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño - Colombia
( [email protected] )
El Modelo Naves se ha constituido en un método aplicado a nivel nacional, ubicado en las diferentes regiones de Colombia, con un sentido claramente establecido en términos de la atención y formación de
niños, niñas, familias, docentes, organizaciones sociales y comunitarias
que trabajan con la infancia; su ubicación responde a las necesidades y
capacidad de sostenibilidad en los municipios, en concertación con las
administraciones locales y la empresa privada, que asumen la responsabilidad de garantizar a los niños y las niñas este espacio, para que,
desde el juego, los juguetes y un ambiente lúdico, se propicien procesos que favorezcan el desarrollo infantil, en el marco de los derechos.
Hace más de una década, cuando surgió la Corporación dia de la Niñez
- CDN- y en la agenda del sector privado no aparecía el concepto de
responsabilidad social, varias empresas se la jugaron en promover, desde la lúdica los derechos de la infancia. Hoy, 40 compañías, muchas de
ellas fundadoras, están al frente de esta labor que quiere demostrar
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
que el juego es una herramienta fundamental para trasmitir valores,
conocimientos y facilitar el desarrollo de los niños y las niñas.
Compañías como Microsoft, Nestlé, Petrobras, Mc Donald´s, Kellog´s,
Cerrejón, Mattel, Procter & Gamble, Publicis de Colombia, Pepe Danga
y Chevron, entre otras, hacen sus aportes a este modelo de atención a
los niños y las niñas, a través de las ludotecas NAVES.
Es valioso e importante para el modelo NAVES que después de debates y desarrollos que ha tenido la RSE, grandes compañías locales e
internacionales están firmes con sus aportes para la sostenibilidad del
modelo en las ludotecas NAVES, ya que las empresas encuentran en el
modelo NAVES caminos para cumplir sus objetivos sociales en materia
de educación, salud y medio ambiente.
En esta tarea de demostrar que el juego es el alimento
del alma, que busca promover los derechos de la infancia, lograr la transformación social desde el juego y
formar a los adultos para que entiendan la importancia de interactuar
en un plano lúdico con los niños y las niñas.
El modelo NAVES, bajo el que operan las ludotecas de la CDN, se trata
de espacios públicos gratuitos en los que padres e hijos tienen la posibilidad de ejercer su derecho al juego, guiados por expertos que aplican
los conceptos validados para hacer más efectiva la tarea.
Actualmente existen 19 ludotecas NAVES de la CDN en 15 departamentos del país, donde se han beneficiado permanentemente 25.000
niños y niñas y 10.000 adultos.
Esta iniciativa se gesta mediante la articulación de acciones entre la
empresa privada, el Estado a través las alcaldías municipales y la Corporación Día de la Niñez, quienes asumen la tarea de diseñar los lineamientos técnicos, administrativos y de gestión del programa, denominado desde entonces Ludotecas Naves.
La sostenibilidad del programa se da en la medida que los corresponsables de la protección integral de la infancia: comunidad, familia, Estado, sociedad civil y empresa privada, aporten cada vez más, lo mejor
de si, para ejercer la verdadera responsabilidad social.
3058 - Las Ludotecas NAVES en Colombia: una experiencia de juego para la educación
inicial a la primera infancia desde la perspectiva de la Atención Integral
Cindy Tatiana Carrero Torres; Nestor Daniel Sanchez Londoño - Colombia
( [email protected] )
El Ministerio de Educación Nacional de Colombia, recientemente formuló la Política Educativa para la Primera Infancia, que tiene como objeto regular la atención integral a los niños y niñas menores de 5 años,
siendo así como la atención se brinda bajo tres modalidades: El entorno Familiar, Entorno Comunitario y el Entorno Institucional. La Corporación Día de la Niñez en convenio con el Ministerio de Educación
Nacional, inició un modelo de atención a niños y niñas en primera infancia en las Ludotecas del País desde el año 2008, como un proyecto
especial, permitiendo una propuesta diferente de educación y cuidado
a niños y niñas en primera infancia desde el juego y otros lenguajes
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
expresivos cómo literatura, música, pintura y danza. El poder plantear
un modelo diferencial en atención a niños y niñas en la primera infancia es resultado de un camino recorrido en la implementación de La
Metodología NAVES (Niños Aprendiendo, Viviendo, Experimentando,
Socializando), en ludotecas de todo el país desde 1999, ha logrado un
reconocimiento como una excelente estrategia que favorece el desarrollo de competencias, fortalecimiento del vinculo entre niños, niñas y
adultos y garantía de derechos y avances sociales y formativos importantes para la infancia.
Mesa Redonda V Ludotecas en universidades
Coordinación: Maria Angela Barbato
3059 - Ludotecas universitarias: experiencias interesantes
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi; Maria Angela Barbato Carneiro; Ruth
Elisabeth De Martin - Brasil ( [email protected] )
Estudios han demostrado innúmeras modificaciones en la vida y en
el aprendizaje de los pequeños en lo que concierne al desarrollo del
cerebro, formas de estimulación, alianza con los padres, entre otras.
Los profesionales necesitan estar capacitados para el entendimiento
y respeto con relación al jugar, y para la organización de espacios que
puedan estimular esa actividad. Las ludotecas de Usp (Labrimp), de
UNESP y de PUCSP (Núcleo de Cultura e Investigación del Jugar) han
realizado interesantes trabajos buscando integrar, en las universidades,
enseñanza, investigación y extensión, con la finalidad de mejorar la
atención del niño pequeño en diferentes espacios. Esta presentación
hace una reflexión sobre los caminos recorridos por cada una de las
instituciones formadoras de profesionales al organizar sus ludotecas,
sus convergencias, desafíos y propuestas de trabajo.
3014 - “¡no basta con ser padre, hay que jugar!” Campaña de concienciación en el día
internacional del jugar, realizada por la universidad paranaense - Umuarama, Paraná, Brasil
Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato dos Santos; Juliana dos Santos Caldera;
Maria do Carmo de Oliveira Nogueira - Brasil ( [email protected] )
La Ludoteca de la Universidad Paranaense - UNIPAR se consagró como
un espacio privilegiado de las acciones referentes al jugar. Además de
favorecer momentos libres de juegos, contempla otras posibilidades,
como uno de los proyectos: la conmemoración del DÍA INTERNACIONAL DEL JUGAR, el 28 de mayo. Con el designio de incentivar el juego
en familia, empezamos con una campaña denominada “”No basta con
ser padre, hay que jugar”. Conductores en los semáforos recibieron un
“Juego de Bolsillo” y una “placa informativa” sobre la importancia del
jugar y diferentes tipos de juguete. Ésta acción ha provocado ponderaciones en la comunidad local, con un aumento expresivo en la frecuencia de los niños en la Ludoteca y mayor información de los padres.
2701 - La universidad y la formación de educadores para jugar
Tânia Ramos Fortuna – Brasil ( [email protected] )
Trata del estudio del jugar, el rol del educador con relación al juego
y cómo formar educadores capaces de jugar y valorar el juego, en la
perspectiva del juego concebido como una experiencia viva y vital,
cuyo universo lúdico posee fuerte potencial para aportar para el establecimiento de una cultura solidaria. Analiza diferentes dispositivos
de formación lúdica en la Universidad, como la extensión universitaria,
el componente curricular y la investigación, relatando la experiencia
de la Ludoteca Universitaria y el Curso de Formación de Ludotecarios
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
del Programa de Extensión Universitaria “”¿Quién quiere jugar?”” y el
proceso de creación e implementación de la asignatura “”El juego y la
Educación”” en la Facultad de Educación de la Universidad Federal de
Rio Grande do Sul (Brasil). Finaliza defendiendo la conciencia lúdica,
que valora el juego como afirmación de la vida, a través de la que el
educador se compromete con el jugar, teniendo como fundamento su
formación lúdica.
Mesa Redonda VI Ludotecas Hospitalarias: Sus beneficios
Coordinación: Aidyl Pèrez-Ramos
3045 - Ludotecas hospitalarias: su expansión y evaluación
Maria Cecilia Aflalo - Brasil ( [email protected] )
Case: Ludoteca Terapéutica Ayrton Senna
Hospital Boldrini - Campinas –BRASIL
En Brasil, la participación de las ONGs en intervenciones sociales, educacionales y culturales es significativa. Observamos un creciente
cuidado en la evaluación de los proyectos, incluso de su metodología. La evaluación de ludotecas en hospitales, vía sistematización de
las informaciones y análisis concreto - valida las acciones de la ludoteca como aliada en el tratamiento de niños y jóvenes y se constituye
en un rico instrumento de estudio y referencial para otras experiencias. La Evaluación se realiza en tres etapas - Hito Cero (anterior a la
implantación de la ludoteca), Proceso (durante la implantación) y Resultados (un año después del inicio de su funcionamiento). Abarca
informaciones sistematizadas que permiten la planificación y ajustes de las acciones, desde las necesidades y opiniones del público, directa
o indirectamente, involucrados en el proyecto conceptual de la ludoteca: niños y jóvenes pacientes, familiaresresponsables, voluntarios y
profesionales del hospital y el equipo de la ludoteca. En el Hospital Boldrini la Evaluación constató que éste cuenta con el visible aporte de
la Ludoteca Terapéutica Ayrton Senna, la que trajo modificaciones importantes en el cotidiano hospitalario, con intervenciones en el espacio
físico, actividades que generaron en los pacientes, familiares, profesionales y voluntarios una percepción más amplia de su propuesta; mayor
adherencia, alivio del dolor y del estrés del paciente y familiares durante el tratamiento; la presencia del juego en todo el hospital, buscando
realizaciones integradas con los demás sectores, invirtiendo en su constitución como centro de referencia y de diseminación de su experiencia.
3040 - Ludoteca hospitalaria: percepción que los padres de hijos cardiopatas
hospitalizados tienen sobre los beneficios del jugar
Edgar Yamaguchi; Janayna Faría; Elaine Marques Hojaij; Bellkiss Wilma
Romano - Brasil ( [email protected] )
Buscando evaluar la importancia de las actividades lúdicas en una ludoteca hospitalaria, 30 responsables de niños cardiópatas (2 - 12 años)
ingresados en un hospital de cardiología de referencia, contestaron a
un instrumento especialmente elaborado. Los resultados del estudio
realizado indican que el 100% de los padresresponsables de los niños
cardiópatas presentan sentimiento positivo, como satisfacción y tranquilidad, además de percibir una condición emocional, de los niños, favorable al tratamiento, principalmente en la relación médico-paciente,
gracias a las actividades lúdicas realizadas en la ludoteca hospitalaria
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
durante el período de tratamiento. Los familiares consideran el ambiente de la ludoteca y las respectivas actividades lúdicas (juegos e
interacciones en grupo) favorables a la adaptación de los niños al cotidiano hospitalario, reduciendo los efectos negativos de este proceso de internación. Además, da seguimiento al proceso de desarrollo
cognoscitivo, motor, social, emocional, cultural, afectivo, lingüístico y
sensorial, favorecen el relajamiento y ayudan los niños hospitalizados
a sentirse más seguros. Se recomienda la ludoteca hospitalaria a otros
padres de pacientes recién ingresados.
2997 - “Construcción de la Relación con el Niño Hospitalizado. Los
abordajes lúdicos en los procedimientos invasivos.”
Isilda Leonor Da Silva Santos Marques - Portugal( [email protected] )
La hospitalización es vivida por el niño como una experiencia perturbadora, durante la que él va a aprender a conocer el nuevo entorno: los
lugares, los olores, los sabores, el ritmo de vida, personas diferentes,
objetos desconocidos y máquinas, etc. Los objetivos lúdicos de un servicio de pediatría pueden ser variados: elementos simples de placer, o
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
una visión terapéutica, educativa o aún reeducativa. El niño se divierte,
descuida y vive mejor los momentos difíciles, exámenes, separación,
soledad y espera. Estos momentos de distracción o relajamiento no
implican necesariamente la existencia de material. Pueden basarse en
el cantar, contar o imaginar una historia.
Mesa Redonda VIII Ludoteca para Todos
Coord.: Edda Bomtempo
3083 - Ludoteca inclusiva: una invitación a la implementación
Aidyl de Queiroz Pérez Ramos - Brasil ( [email protected] )
Barreras arquitectónicas y de actitud se pueden superar por nuevas
estrategias, que facilitan la convivencia entre personas consideradas
normales con aquéllas que son privadas de audición, visión, de conocimientos o afectadas por disturbios emocionales yo disturbios psicomotores. Esta presentación tiene como objeto proponer una reflexión
y posibles cambios con relación a las estructuras físicas de las ludotecas,
con paredes con decorados en relieve y luminosas y otras más, hasta
llegar a las adaptaciones de los juguetes y, en especial, a la preparación
de los recursos humanos como también de los propios usuarios, con
miras a la convivencia. Lo ideal es que un juguete común pueda tener
ciertas adaptaciones a fin de facilitar su manejo por aquellos niños que
son privadas de visión, audición, de conocimiento yo de adaptaciones
sociales. Así las ludotecas hacen parte del concepto de accesibilidad,
facilitando el jugar, tan necesario en la vida de todos los niños, comunes y especiales.
3084 - Proceso integrativo de niños con discapacidad auditiva por el jugar
Arace Maria Magenta Magalhaes - Brasil ( [email protected] )
Progresos científicos han posibilitado la mejoría en la calidad de vida
de personas totalmente sordas, facilitándoles la audición en un nivel
para que puedan participar del mundo de los sonidos, incluso para que
capten la especificidad de la voz humana. El implante coclear constituye uno de los avances importantes para ese objetivo. Este proyecto
de investigación pretende analizar un grupo de diez preescolares (4 a
6 años) sometidos a este implante, a fin de verificarse la posibilidad
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
de convivencia, integrándose en el mundo de ellas y de los adultos
con o sin esa deficiencia. Para eso, se han creado escenas organizadas con juguetes, disponibles individualmente, para verificarse su nivel
de independencia personal y de convivencia con sus pares y adultos
comunes y especiales, en especial, sus familiares. Las dificultades que
puedan surgir, podrán solucionarse a través de juegos adaptados para
niños sordos o sin estas características.
Mesa Redonda IX Contribución de profesionales de la
Educación y de la Salud para las ludotecas
Coord. Marisa Takatori
3070 - Las ludotecas hospitalarias como espacios de salud, cuidado y educación
Cristiane Cavalcanti Moreira; Keiko Carolina Moraes Sasaki; Livia Lobo Siqueira
Rodrigues; Rosemary Lacerda Ramos - Brasil ( [email protected] )
El Grupo de Investigación Multidisciplinaria en Ludicidad, Educación
y Salud DGP-CNPq se propone a discutir sobre la articulación entre
salud, cuidado y educación, teniendo el componente lúdico como elemento esencial en el proceso de humanización de los ambientes hospitalarios. Subrayan las Ludotecas Hospitalarias de SalvadorBA, con
objeto de identificar y diagnosticar el estado del arte de la existencia y
funcionamiento de dichos espacios. Cristiane Cavalcanti, las Interfaces
entre Lúdico y Salud, revelando el panorama de la implantación de las
ludotecas hospitalarias en la ciudad. Lívia Lobo presenta el estudio de
caso Caminos lúdicos en el cuidado con la salud: el estudio de caso de
una Ludoteca en el Hospital Aliança. Keiko Sasaki trata la Educación en
ambientes de salud, desde la perspectiva lúdica. El debate sobre las
múltiples posibilidades de aliar el lúdico a la salud, cuidado y educación
de los niños en situación de internación, busca incentivar la consolidación de ambientes debidamente humanizados, que respetan la especificidad de la niñez.
3009 - Proyecto ludoteca - estudio, investigación, arte, educación y cultura
Adelaide Rezende DE Souza - Brasil ( [email protected] )
Este proyecto, iniciado en 2005, constituye en un grupo de encuestadores ludotecarios de diferentes áreas de formación, coordinado por
Ms. Adelaide Rezende de Souza, que actúa con niños y jóvenes del
municipio de Rio de Janeiro, en su mayoría de clase socio-económica
desfavorecida. Señala el jugar por medio de sus diversas formas de
expresión, rescatando juegos tradicionales, creando juguetes y juegos.
Las actividades se realizan en una ludoteca universitaria y en siete escuelas públicas y otras culturales. Ese proyecto percibe el ludotecario
como alguien que ofrece, investiga y estudia actividades lúdicas, con
formación constante y sabe que es por medio de la cultura y de espacios y profesionales que se constituye el jugar.
2999 - ¿Vamos a jugar? Terapia ocupacional y la facilitación de la participación social del niño con discapacidad.
Marisa Takatori; Edda Bomtempo - Brasil ( [email protected] )
Ese trabajo utilizó la comprensión del jugar de D. W. Winnicott (18961971), como un área intermedia de experiencia y de relajamiento en la
tarea humana de mantener las realidades internas y externas separadas e interrelacionadas. Buscó presentar y reflejar sobre el jugar en el
proceso de terapia ocupacional con niños que tienen discapacidad. La
averiguación siguió una propuesta de investigación del punto de vista
epistemológico, sujeto-sujeto y sus actividades, constitución de la relación tríadica en la terapia ocupacional. Acudieron al estudio cuatro
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
niños con sus historias y partes construidas en el proceso de terapia
ocupacional. Utilizó diario de campo para el registro de los sucesos en
la clínica, encuesta abierta con familiares y lectura documental. Señaló la relevancia del jugar para la evaluación de la indicación de terapia
ocupacional, la evaluación inicial y continuada del paciente y las acciones que tienen como objeto la facilitación de la participación social de
la persona atendida.
Mesa Redonda X Ludotecas Comunitarias
Coord. Tânia Ramos Fortuna
3044 - Ludoteca Comunitaria – Un dispositivo de la Red de Atención al Niño
Rosane Romanini; Tânia Ramos Fortuna - Brasil ( [email protected] )
La Ludoteca Comunitaria llega en el año de 2006 para amenizar el
impacto de la falta de vacantes para la Educación Infantil en las siete escuelas municipales del barrio, cuando la Secretaría de Educación
y Deporte creaba la primera Ludoteca Municipal. Además de recibir
niños con buen desarrollo, acoge también a los que no hablan, que no
ven, los estresados, sufridos por maltratos, los con hambre. Con esa realidad, abrimos un canal de comunicación con las familias y con la red
de atención a fin de potenciar una niñez que anhela vivir los diferentes
lenguajes: naturaleza, juegos, literatura, artes plásticas, música, la alimentación, psicomotricidad, entre otras. Para que esa hazaña suceda,
el ludotecario resiste a los reclamos de una sociedad que dice “¿pero
es sólo jugar?”. En 2011 seguimos con la seguridad de que la Ludoteca
Comunitaria hace la diferencia en la vida de esos niños y que la articulación con los demás servicios la hizo esencial, por la afirmación al
Derecho al Juego.
3001 - Ludoteca Comunitaria: perfil del educador ludotecario en los servicios de la socio-asistencia brasileña
Andrea Maria Fedeger – Brasil ( [email protected] )
En el proceso de capacitación de profesionales para actuar en “Ludoteca Comunitaria”, realizado por SERPIÁ (Servicios y Programas para
la Niñez y la Adolescencia), núcleo ABBRI (Asociación Brasileña de Ludotecas), para el Ayuntamiento Municipal de Curitiba - Fundación de
Asistencia Social (FS) el tema “quien juega en los servicios de la socio-asistencia” se destacó el perfil necesario para el educador ludotecario
que trabaja en las actividades socio-asistenciales. El SUAS (Sistema
Único de Asistencia Social) ha implantado en todo Brasil desde 2004
acciones para superar la efectividad y universalizar el derecho a la asistencia social. La Ludoteca comunitaria se puede caracterizar como una
acción efectiva para esta red, sea en la protección básica: CREAS; en la
especial de Media Complejidad: CREAS, RED DE PROTECCIÓN; o en la
especial de Alta Complejidad: ABRIGOS, ASILOS, CASAS-LARES, entre otros. Siendo un espacio que promueve el jugar, la vida, la paz para
personas de todas las edades, exige que el educador ludotecario tenga
una formación diferenciada.
2981 – La ludoteca comunitaria en la atención al niño en situación de vulnerabilidad social
Andrea Perosa Saigh Jurdi; Cristina de Oliveira; Maria Cecilia Galletti Brasil( [email protected] )
Esa experiencia se ha realizado en una ludoteca comunitaria en un barrio de la periferia de São Paulo. En alianza con el área de la salud y
social, el jugar brindó a los niños el contacto con el mundo, la cultura,
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
revelando una manera de estar en el mundo más creativa y menos
vulnerable, y expresarse. La ludoteca acogió y sostuvo el encuentro. El
trabajo sobrepasó los muros de la ludoteca y construyó con la comunidad una red de atención a la niñez.
Comunicación Oral I Formación del Ludotecario
Coordinación: Cyrce M. R. Junqueira de Andrade
3073 - Curso de Formación de Ludotecarios: Formación ciudadana de
Maestros de Educación Infantil en la Región de las Vertientes
Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Junio Adao Ribeiro Leche; Carla Mercedes
de la Rocha Jatobá Ferreira - Brasil ( [email protected] )
El Curso de Ludotecario ha sido una de las acciones de la Carrera de
Licenciatura en Pedagogía para la Educación Infantil - modalidad a distancia, promovido por un consorcio entre universidades denominado
Consorcio Pro-Formar en conjunto con el Programa de Educación y
Desarrollo Social propuesto por la Universidad Federal de São João
del Rei (UFSJ). Tiene como principal objetivo capacitar maestros de la
educación infantil en ejercicio en el trabajo destinado a la constitución
y utilización de ludotecas a fin de promover y constituir espacios adecuados para la promoción del lúdico en la educación infantil, primera
etapa en la formación del niño. El curso en su primera oferta se ha
ofrecido a maestros del Consorcio Pro-Formar inscritos en el Polo de
São João del Rei, que abarca en su acción municipios ubicados en la
microrregión de los Campos das Vertentes. Tiene como propuesta metodológica la consolidación de conocimientos sobre la promoción del
lúdico, organización y catalogación de su patrimonio. Además, tiene
como objeto complementar la Licenciatura y alcanzar una de las metas
del Programa de Educación correspondiente a los profesionales de la
Educación Infantil bien como su formación en ciudadanos críticos, que
ocupen con dignidad su lugar en el mercado de trabajo y en la vida.
3064 – El Jugar Y Sus Tropiezos: Dificultades cotidianas verificadas por medio de un
juego de tablero orientado para la formación de profesionales del jugar
Cyrce Maria Ribeiro Junqueira De Andrade - Brasil( [email protected] )
3050 - Formación lúdica: un nuevo reto
Maria Angela Barbato Carnero – Brasil ( [email protected] )
El Núcleo de Cultura y Pesquisas del Jugar (Ludoteca) de la Facultad de
Educación de la Pontificia Universidad Católica de São Paulo ha buscado, hace más de veinte años, capacitar a profesionales para que actúen en el área lúdica en diferentes espacios. Con miras a investigar las
informaciones que los interesados traían sobre el tema, elaboramos
un cuestionario sobre su formación, experiencia profesional, tiempo
de actuación, conocimiento sobre el curso, informaciones y sugerencias que podría ofrecer. La investigación realizada junto a 25 sujetos,
elegidos al azar, con curso superior de Pedagogía, de Psicología y de
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
Artes, reveló que sólo 7 sujetos habían tenido alguna información sobre el tema. Ninguno de los cursos asistidos presentaba una asignatura
que tratara específicamente de la actividad lúdica o de la formación de
profesionales para actuar en esa área. Tenían conocimiento de que el
lúdico era importante, pero no lograban explicitar por qué y tampoco
conceptuar claramente la actividad. Eso mostró la necesidad de estudiar un programa de formación más profundo, de mayor duración,
con teorías asociadas a las prácticas, de modo a aportar para mejorar la
calidad del trabajo en el área lúdica.
2994 - Las implicaciones en la formación y en la práctica del profesional ludotecario.
Sirlândia Reies de Oliveira Teixeira; Mônica Crocco de Faría – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo verifica implicaciones en la práctica del profesional Ludotecario y lo que debe sostener su formación. En investigación cualitativa descriptiva exploratoria, junto con 18 ludotecarios, 9 trabajando
y 9 recién graduados, se verificó que el 95% sienten necesidad del
reconocimiento profesional, de perspectivas de trabajo, se quejan de
la falta de estándar de remuneración, sienten necesidad de la formación continuada y un plan de carrera. Ya el 90% de los recién graduados
se quejan de la falta de interés por parte de la institución en contratar
el profesional ludotecario. Estos datos muestran ser necesario que se
establezca una calidad en la formación y profesionalización del ludotecario, con criterios teóricos y prácticos, de acuerdo con los ambientes
en el que van a actuar, así como, que las instituciones responsables
de la formación del ludotecario piensen en una formación también en
nivel de Graduación y Posgrado. En el sentido de la profesión del ludotecario, se vuelve urgente su reconocimiento.
2702 - Posibilidades de contribución de la ludobiografía a la formación del ludotecario
Tânia Ramos Fortuna – Brasil ( [email protected] )
A partir de la reflexión sobre los resultados de investigación involucrando la ludobiografía y la formación lúdica del profesor, el trabajo presenta y analiza algunas posibilidades de contribución a la formación del
ludotecario. Originalmente concebida por Staccioli y colaboradores en
el hito del trabajo con niños alrededor del juego como parte del movimiento de llevar la autobiografía a la escuela, la ludobiografía abarca
actividades vivenciales en las que los sujetos usan recursos expresivos
para contar su propia historia. Es una modalidad de juego que prevé el
hecho de contar sobre uno mismo y sobre los otros, mostrarse a los
otros, acoger las historias personales que otros ponen en evidencia en
el juego. La justificativa para transponer este abordaje para el ámbito
de la formación de ludotecarios está en la convicción de que, para formar, para jugar es necesario ubicar el juego en la formación y que nada
es más apropiado a la comprensión de las historias de vida con relación
al jugar que el propio juego. Se pretende que este estudio aporte para
mejorar la realización de prácticas formativas de ludotecarios.
3036 - La Formación de Ludotecarios Comunitarios y de Ludoeducadores –
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia Galletti
– Brasil ( [email protected] )
Realizado por el centro de salud mental CECCO-BTSMSPMSP, en
alianza con instituciones públicas, educacionales y sociales, promueve
la atención a la niñez y adolescencia, la formación de educadores sociales, padres y jóvenes de comunidades en situación de vulnerabilidad
social como ludotecarios comunitarios, para acciones de valorización
y ampliación de los espacios del jugar en la comunidad y en su red de
atención social, educacional y de salud. Las estrategias de experimentaciones lúdicas posibilitaron el rescate de la niñez I y la reflexión sobre
la potencia del juego para la salud mental y el desarrollo infantil. Ha
pactado un compromiso de multiplicación de acciones lúdicas en la
comunidad y en los recursos institucionales de la región. La formación
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
promovió: la divulgación y atención del ECA, la transformación de la
mirada sobre el lúdico y el niño. Los padres y jóvenes de la comunidad
desarrollaron su participación y argumentación en la defensa de los
espacios del jugar en instituciones públicas, privadas y sociales. Y en su
cotidiano en la escuela y en casa. La relación de confianza de la comunidad con los servicios públicos se ha modificado, pues el trabajo en
alianza afirmó la importancia de la función del Estado en la construcción de políticas públicas que amplíen el capital social de la comunidad.
Comunicación Oral II El jugar y la ludoteca: Integración cuerpo y mente
Coord. Luana Carramillo-Going
3062 - La Educación Física en el contexto de la hospitalización infantil: Proyecto Jugar
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues – Brasil ( [email protected] )
Introducir prácticas corporales en el contexto hospitalario significa tener cuidado y atención con la salud a partir de actividades que auxilian en la (re)significación del proceso salud-enfermedad y su usufructo
en la vida cotidiana. El lúdico y el juego surgen como ejes organizadores de las acciones de extensión de la carrera de Educación Física
de UNOCHAPECÓ, Chapecó, SC, objetivando la (re)significación del
tiempoespacio del niño en situación de hospitalización, en tratamiento
oncológico o de ambulatorio. Las actividades suceden en la ludoteca
del Hospital Regional de Chapecó, con niños y sus acompañantes, a
partir de: Conocimiento y control corporal; Actividades Rítmicas y Expresivas; Juegos. Las actividades han sido foco irradiador para ver el
sujeto como jugador, a pesar de enfermo y de (re)significar el tiempoespacio de la hospitalización infantil, valorando el juego como tiempo
de la constitución de uno mismo.
3057 - La interacción social y tipos de juegos de niños en situaciones libres en la ludoteca
Deise de Oliveira Rezende; Jorge Alberto de Oliveira – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo tiene como objeto identificar la interacción social y los tipos de juegos en situación libre en la ludoteca de niños de 4 años. Se
han filmado a 14 niños, durante 10 minutos consecutivos. Los resultados mostraron que los niños jugaban en la mayoría del tiempo, (niños
56,6 % y niñas 60%). La interacción se ha reducido: con un compañero
(23% para los niños y 34% para las niñas) y con dos o más compañeros (18% para niños y 6 % para niñas). Se observaron interacciones
de conflicto y competitividad, lo que hacía los juegos turbulentos. El
juego más frecuente ha sido la simbólica, con representaciones de sus
disfraces y situaciones de la realidad.
3055 - La importancia del desarrollo neuropsicomotor en el entorno académico con la ludoteca
Daniela Matteis Burckauser Beato – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo resulta de tres años de vivencias en la Ludoteca del Colegio Integral de Poços de Caldas, atendiendo a 135 alumnos, de la
Educación Infantil al 5º año de la Enseñanza Fundamental. La Ludoteca se coordina por ludotecario licenciado por la Asociación Brasileña
de Ludotecas. En el inicio del trabajo ha sido notable observar que la
mayoría de los niños había olvidado cómo inventar sus propios juegos,
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
no sabían elegir el juguete, ni esperar, y se peleaban. Los alumnos presentaron gran mejora en el desarrollo, crearon nuevas formas de jugar
y están aprendiendo a convivir socialmente, a respetar reglas y a los
compañeros, a esperar su vez y a interactuar de forma más organizada,
no sólo en la Ludoteca, sino en su día a-día en la escuela y en casa.
3053 - La trayectoria de las publicaciones sobre el Jugar y la Salud
Vera Maria Barros de Oliveira; Edda Bomtempo – Brasil ( [email protected] )
En esta investigación se realiza un estudio de la producción científica
relativa al Jugar y a la Salud en producción académica y en artículos
científicos, de 1998 a 2007, en su gran diversidad. Enfoca tres universidades del Estado de São Paulo y, con relación a los artículos en
periódicos científicos, extiende su búsqueda al territorio nacional. Los
resultados revelan un total de 207 estudios, siendo 182 de producción
académica y sólo 25 de publicaciones. Con relación a la producción
académica: el 45% de Usp, el 39% de PUC y el 33% de Metodista. El
estudio de las áreas de conocimiento generadores de los trabajos evidencia diversidad, lo que comprueba el interés teórico y técnico que el
tema viene logrando, con predominio de investigaciones provenientes
del área de Psicología, Psicopedagogía y Psiquiatría, (50%). Los resultados evidencian una trayectoria ascendiente con relación al Jugar y su
relación con la Salud, pero señalan el bajo índice de producción académico, ausencia de abstracts y fallos en la redacción de los resúmenes.
3016 - Jugar es un acto de amor
Brasilda dos Santos Rocha – Brasil ( [email protected] )
“El JUGAR es un acto de amor”, que tiene una energía, un ritmo, una
pulsación y un lenguaje propio. Debemos favorecer que se difunda el
amor en su total dimensión entre dos seres presentes, para que puedan involucrarse desde su química celular, conectándose por medio de
su mirada hacia la dimensión del infinito del cosmos. Así, podremos
rellenar nuestros corazones, fortalecer nuestra musculatura y mantenernos conectados a la profundidad de nuestra existencia. Estamos
en un momento social de transformación, en el que debemos señalar
nuestro proceso de síntesis, que se podrá realizar en la relación afectiva, subrayando nuestro objetivo que es crear condiciones necesarias
para que puedan jugar libremente con el niño. Es muy importante la
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
peculiaridad de una relación, en la que las respuestas están con el propio niño, solamente nuestra dedicación amorosa hará con que libertemos nuestros niños del dolor. Estamos retractando el día a día de
los niños, sus buscas por placer y creatividad, rompiendo las reglas del
juego, construyendo sus propias reglas, estando fieles a sus dolores,
sus angustias, sus temores, su vida, que está tan cerca a la memoria somática de su concepción, a este hilo conductivo de su pulsación energética. La intervención terapéutica se hace necesaria exactamente para
ofrecer la evolución de la matriz materna, así como la elaboración del
propio juego.
Comunicación Oral III Educación, Salud y Cultura
Coord. Marilena Flores Martins
3068 – El jugar y la afectividad del niño de cero a dos años
Paula de Souza Birchal - Brasil( [email protected] )
Este trabajo presenta los resultados de tesis de doctorado con base
piagetiana sobre la exploración lúdica y afectividad de niños de cero a
dos años en entorno de nido. En 10 observaciones con registros grabados, de 44 niños en nidos de dos guarderías comunitarias y en convenio con la Red Municipal de Belo Horizonte, desde la presentación
de un kit de objetosjuegos, se verificó la promoción del jugar como un
recurso fundamental de manifestación y desarrollo de la Afectividad
del niño, en situaciones donde ella, casi siempre, es la única protagonista, responsable de sus acciones y disfraces, afirmándose como
sujeto de la acción.
3067 – La ludoteca como tiempo y espacio de (re)significación de la hospitalización infantil
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues - Brasil( [email protected] )
El proyecto de extensión desarrollado por la Carrera de Educación Física de UNOCHAPECÓ, Chapecó, SC, “Una sonrisa para la vida”, tiene
como uno de los locales de su actuación la Ludoteca del Hospital Regional de Chapecó. Objetivo: Instituir tiempos y espacios que posibiliten la (re)significación de la hospitalización infantil por intermedio del
jugar. Metodología: actividades diarias con niños y sus acompañantes,
con registro y análisis a diario en campo. Resultados: La ludoteca se
presenta como espacio fundamental a la recuperación de la salud de
niños en situación de hospitalización, con mejoría de las relaciones interpersonales, la ocupación del tiempo más allá de los protocolos médicos, mayor aceptación de los protocolos invasivos, la posibilidad de
sonreír a pesar de los dolores y sufrimiento. El reducido espacio de la
ludoteca tiene implicaciones limitativas. El proyecto amplía el proceso
de humanización hospitalaria y ha potenciado la misión institucional
de Universidad Comunitaria, calificando la formación inicial.
3054 - Solar dos Querubins - Casa de Cultura del Niño
Marilena Flores Martins; Helen Sanches – Brasil ( [email protected] )
Después de décadas, la importancia del Juego en el desarrollo infantil
empieza a reconocerse en Brasil. El alto coste de los libros, material
para artes plásticas y juguetes, asociado a la falta de capacitación especializada para padres y educadores, dificultan el cambio de paradigmas
educacionales, que todavía prevalecen en las acciones orientadas al
niño. Las políticas públicas, por su vez, aún no se enfocan integralmente en los derechos del niño, aunque existan programas y prácticas que
las influyen fuertemente. En esta categoría están incluidos los centros
de cultura de la niñez y las Ludotecas, que se han implementado en el
país, atendiendo a las necesidades culturales de la población de bajo
poder adquisitivo. De una forma sostenible, IPA Brasil, en alianza con la
Asociación Despertar para el Desarrollo Sostenible, una asociación comunitaria de la ciudad de Campanha, Minas Gerais, ha implementado
el proyecto Solar dos Querubins - Casa de Cultura del Niño. Su objetivo
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
principal es aumentar el acceso de la comunidad a las actividades culturales. Áreas como: literatura, artes, juegos buscan aumentar el nivel
de conocimiento sobre la cultura de la niñez y su expresión en la comunidad. Las actividades lúdicas y culturales se desarrollan tanto en
espacios internos como externos que incluyen: Ludoteca, biblioteca
con cuentos de historias, oficinas de juegos y artesanía, para niños de
03 a 12 años de edad. Para padres, profesionales y jóvenes, el Solar
ofrece: cursos de capacitación como Agentes del Juego, eventos multigeneraciones y la oportunidad de vivir los juegos tradicionales y regionales. La participación de la comunidad ha aumentado gracias a visitas
de escuelas, sesiones de juego familiares y eventos en
espacios públicos.
3011 – Opinión de niños sobre el hogar de larga permanencia para
ancianos: cambios por contacto lúdico en la Ludoteca
Samantha Ribeiro Ultramari – Brasil ( [email protected] )
Esta investigación verifica la opinión del niño sobre el Hogar de Larga Permanencia de Ancianos, antes y después del contacto lúdico con
ancianos institucionalizados. Se desarrolla junto a 21 de ancianos institucionalizados y 61 niños con edades entre 7 y 12 años, de la Enseñanza Fundamental pública. Se empieza por verificar la opinión de estos
niños sobre lo que piensan ser un “Asilo”, por medio del dibujo. A continuación, se realiza una intervención lúdica con niños y ancianos, de 10
encuentros con juegos simbólicos y juegos de reglas, en la Ludoteca de
la institución. A continuación, se reevalúa la opinión de los niños. Para
expresar su opinión, los niños utilizaron el dibujo, con título en abierto
“Asilo es...”, a rellenarse. Los dibujos se analizaron con subsidios de la
prueba proyectiva House-Tree-Person (HTP). Los resultados demostraron que hubo, de una aplicación para otra, alteración en la opinión
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
del 67% de los niños, que manifestaron opinión más positiva relativa
a notar los ancianos más interactivos y el Asilo más humanizado, por
medio de dibujos más coloridos, de casas con puertas y ventanas, de
personas sonriendo y en movimiento, y de mensajes de cariño. Como
aspectos negativos, se encuentran mayor número de rejas y de personas dibujadas sin rostro, lo que puede representar la percepción del
niño de la dificultad de contacto del anciano con el mundo externo.
Este estudio señala, sin embargo, que las características de la institución investigada, junto con la realización de actividades lúdicas, pueden
haber favorecido el cambio de opinión de los niños después de su contacto lúdico con los ancianos. El estudio indica la necesidad de nuevas
investigaciones sobre la interacción niño-anciano institucionalizado.
Comunicación Oral V Diversidad y creatividad en espacios lúdicos
Coord. Leila Lira Peters
3072 - Ludoteca Social: Propuesta para la promoción del Lúdico en la Educación Infantil
Junio Adao Ribeiro Leite; Maria Lucia Monteiro Guimaraes; Carla Mercês da Rocha
Jatobá Ferreira; Gilcimara Nazare Rodarte – Brasil ( [email protected] )
La Ludoteca Social es resultado de la Carrera de Pedagogía para Educación Infantil - modalidad a distancia, realizado por medio de un consorcio interinstitucional entre universidades, denominado Consorcio
Pro-Formar, que tiene como objeto la cobertura y ampliación de políticas de formación docente, para la educación infantil, fortaleciendo
la importancia de los juego en la etapa inicial de la formación del individuo. Retractada como un laboratorio y un espacio de observación, la constitución de la Ludoteca Social tiene como principal objetivo
servir para la diseminación de conocimientos acerca de la promoción
del lúdico y del espacio del juego junto a la educación infantil, tanto
en lo que concierne a la formación docente y en el intercambio de
saberes como en la formación humana, su utilización, por ciudadanos
de derecho público de la educación infantil y de los primeros años de
la enseñanza fundamental. Ubicada en Tijuco, una comunidad de la
periferia de São João del Rei, cuenta con el apoyo del Programa de
Educación y Desarrollo Social y prevé en su propuesta metodológica
acciones destinadas a la consolidación del juego y del rescate del lúdico, incluyendo cuestiones que tienen relación con las diversidades
étnicas y de género, además del reflejo del lúdico en la formación ciudadana, aportando así en la educación para la vida dando significado
al mundo y a la realidad que les rodea, apoyándose en su historia bien
como en su realidad cultural.
3063 - Corrientes, estilos y géneros de actividad en una Ludoteca escolar: un estudio de caso
Leila Lira Peters – Brasil ( [email protected] )
El objetivo de este trabajo es presentar una parte de los datos de una
tesis de doctorado que tuvo como objeto comprender cómo se constituye el juego en una Ludoteca escolar, por medio del análisis de las
significaciones atribuidas al juego y a la Ludoteca, de las experiencias
y de los aprendizajes en ella vividos y de los aportes al proceso de formación de los sujetos involucrados. Se fundamentó en los principios
del juego (Brougère, 2005) y en la comprensión de la constitución humana, de aprendizaje y del juego en la psicología histórico-cultural. La
parte a relatarse tiene que ver con: 1) las discusiones sobre las diferentes corrientes de Ludotecas encontradas en la bibliografía y en sitios
consultados por la autora, denominados aquí de “anglosajonas”, “latina” y “latinoamericana”; 2) el breve relato del historial de cada una de
ellas; 3) y de qué forma trazos de ellas aparecieron en el cotidiano de la
Ludoteca escolar investigada. Esa investigación tuvo como sujetos los
alumnos del 1º al 4º año que frecuentan la Ludoteca en la hora de clase, y el equipo pedagógico de una escuela municipal de Florianópolis,
Brasil. Y tuvo como fuente de informaciones: entrevistas, documentos
concernientes a la Ludoteca y a los alumnos, y registros en vídeo del
cotidiano de la Ludoteca. El análisis de indicios (Ginzburg, 1980) y de
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
discurso (BakhtinVolochínov) evidenció las múltiples voces sociales en
el discurso de los sujetos y tradujo sus concepciones sobre el juego
como actividad libre y orientada, y sobre la Ludoteca escolar, como
un local de aprendizajes. También ha sido posible constatar que, incluso si los profesionales involucrados no tuvieran conocimiento sobre el
tema, indicios de las corrientes de Ludotecas se evidenciaron en el estilo (Clot, 2008) desarrollado por las maestras al actuar con sus grupos
en este espacio. Encontramos indicios de la corriente anglosajona en
la elección de las actividades y en la forma de organización (con fines
educacionales) en el 3º año. En el grupo del 4º año, identificamos una
mayor cercanía con el movimiento latinoamericano (por la involucración con temas relacionados a la comunidad y a la cultura local). Ya en el
2º año (por la libertad de los niños de explorar las posibilidades lúdicas
en la Ludoteca), parece evidenciarse el género de la corriente latina, incluso si al principio encontramos trazos de la corriente anglosajona en
la construcción del libro. Y en el 1º año, encontramos
elementos de la corriente latina (por la libertad ofrecida
en la participación de la actividad de la pista); y, al mismo tiempo, del movimiento latinoamericano (por el
rescate del modo “ecológico” de hacer los juguetes, como en las generaciones anteriores). Pero, encontramos también trazos de la corriente
anglosajona (por el juego de la memoria concebido en su forma educativa). Se concluye que esa Ludoteca escolar se configuró como un
local de cruce indirecto de diferentes corrientes de Ludotecas. En ella,
3027 - Ludoteca en la enseñanza superior
Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira – Brasil ( [email protected] )
El presente estudio tiene como objeto analizar las contribuciones de
las actividades desarrolladas en una Ludoteca Universitaria por medio
de una propuesta ludo-educativa para el desarrollo profesional de futuros educadores de Educación Infantil y de Enseñanza Fundamental.
El trabajo enfocará el desarrollo en curso, relativo a procesos aún no
internalizados en la formación del futuro maestro, pero que serán potenciados desde la experiencia formativa. El proyecto parte del abordaje crítico-reflexivo de la profesionalización, con el objeto de fomentar la averiguación de la formación docente sobre la propia actuación
pedagógica, mediante experiencias de aprendizaje con las actividades
ha sido posible observar movimientos de hibridación y de metamorfosis del género lúdico y pedagógico provenientes del estilo desarrollado
por cada maestra al actuar en las cercanías y en los alejamientos de las
diferentes corrientes de Ludotecas.
lúdicas. A la luz de la concepción histórico-cultural de Vygotsky, se define actividad lúdica como mediadora prominente para el aprendizaje
escolar y, de manera isomórfica, propiciadora de la emancipación profesional. Las estrategias lúdicas-educativas se edifican bajo dos ejes: a)
reuniones semanales con los discentes de Pedagogía para planificación
y discusión sobre las actividades lúdicas y b) actividades lúdicas realizadas en la Ludoteca Universitaria. Se califica como estudio de casos,
la averiguación versará sobre el trayecto formativo de discentes del último semestre de la carrera de Pedagogía, utilizándose categorías de
análisis elaboradas del Aprendizaje Experimental.
2992 - El sentido atribuído a la ludoteca por maestras de la guardería y de la
educación infantil de escuelas públicas y privadas de la Gran São Paulo
Suliane Aparecida Gomes Mariano; Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira – Brasil ( [email protected] )
El presente trabajo tuvo como objetivo hacer una investigación exploratoria, a fin de verificar el sentido atribuido a la Ludoteca por las maestras de las Guarderías y de la Educación Infantil de las escuelas públicas
y privadas de la gran São Paulo. Los procedimientos metodológicos
utilizados han sido caracterizados como investigación de estudio, por
medio de los que recolectamos datos de cien maestras, distribuidas en
20 escuelas diferentes. Los resultados evidencian que el 90% de las
maestras perciben el juego en la Ludoteca como algo muy importante,
sin embargo, aún hay muchas cuestiones, como el apoyo del Cuerpo
Directivo, los tipos de juguetes disponibles, la frecuencia del juego, los
cursos de actualización en el área, la propia formación del maestro y
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
del ludotecario y la visión de la familia con relación al juego, que son
insuficientes para que la Ludoteca se tome en serio en la relación de
enseñanza y aprendizaje. De acuerdo con los datos, siempre que ocurren actividades en la Ludoteca, el 80% de los juegos son colectivos y
el 60% de los maestros participan de los juegos, sin embargo, el 60%
de las actividades lúdicas ocurren apenas en el día determinado para el
juego (el viernes, día elegido por el 91% de las escuelas). Las maestras
perciben que durante los juegos en la Ludoteca suceden, en especial,
aprendizajes y desarrollos en las áreas sociales, afectivas y cognoscitivas que están totalmente relacionadas con las actividades en la escuela y también con las que se esperan en la vida diaria de los niños.
Sesión de Paneles I – Ludotecas Hospitalares
2990 – Diseños del juego y del dolor: la representación gráfica de niños
y adolescentes con cáncer sobre si mismas en el hospital
Bianca Molica Ganuza; Danielle Aparecida Brandão dos Santos; Heloísa Caçapava Hernandes;
ivone barreto rodrigues fernandes – Brasil ( [email protected] )
Los avances científicos en el área de oncología pediátrica, aliados a los
programas de diagnóstico precoz en los hospitales especializados, han
posibilitado el importante aumento de los índices de cura y supervivencia entre los niños y adolescentes con cáncer. Mientras tanto, el tratamiento oncológico aún genera momentos de estrés para el paciente,
por los cambios de la rutina, de la imagen corporal, procedimientos
médicos dolorosos, efectos colaterales y larga duración del tratamiento. Para minimizar el impacto negativo de la enfermedad y auxiliar el
paciente a recuperar aspectos importantes de su calidad vida, se necesitan diversas estrategias globales de enfoque multidisciplinario, entre
ellas, se destaca las propuestas lúdicas en el hospital. Sin embargo, a
pesar del dolor, ¿será qué el paciente reconoce la presencia del lúdico en medio al tratamiento en el que está sometido? Las propuestas
lúdicas, la Ludoteca, ¿influyen en la percepción que tiene el paciente
del hospital? Esta averiguación cualitativa tiene por objetivo observar,
por medio de los dibujos de niños y adolescentes con cáncer, de qué
forma el dolor y el juego se manifiestan en la percepción que tienen
de sí-mismos en el hospital. Se han recolectado los dibujos de 33 pacientes, entre 4 y 19 años, en tratamiento en el CtfmGacc de São José
dos Campos, la mayor parte con leucemia (78%) y del sexo masculino
(51%). El tema del dibujo ha sido: “Usted en el hospital.”. El análisis de
los dibujos señala que la mayoría hizo el autorretrato con la figura humana completa, aún con la representación de cambios corporales en
función del tratamiento, como alopecia y el dibujo de la situación de
quimioterapia en el catéter. El tratamiento y el juego en el hospital han
sido los temas más frecuentes, y los entornos más representados han
sido la Ludoteca, con los juguetes y juegos preferidos, con prevalencia
de la computadora y juegos electrónicos y la camilla hospitalaria. Estos
resultados subrayan un cambio en la percepción del hospital como un
lugar exclusivo de dolor para un lugar donde se permite el juego, con
una propuesta lúdica y humanizada.
3051 - Ludoteca x hospitalización: el impacto emocional de los niños cardiópatas
Valeri Alexandra Delgado Guajardo Rocha; Janayna Faria; Bellkiss
Wilma Romano – Brasil ( [email protected] )
El objetivo de ese estudio ha sido analizar posibles diferencias en el
impacto emocional de la hospitalización de niños, antes y después del
contacto con la ludoteca. Participaron del estudio 13 niños, con edad
promedia de 9 (6-12) años, el 62% del sexo femenino y el 50% portadores de cardiopatías complejas. Se ha utilizado como instrumento
una ficha de identificación con los datos personales, preguntas relacionadas al jugar y una adaptación del procedimiento de Dibujos-Historias con Temas, de Walter Trinca (1997) antes y después del contacto
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
con la ludoteca. Los resultados mostraron que, antes del contacto con
la ludoteca, el 85% (n=11) de los niños percibieron el hospital como un
lugar amenazador, mostrándose inseguras y asustadas. Después del
contacto, el 69% (n=9) de ellas alteraron la percepción para un entorno
más acogedor y se sintieron amparadas y protegidas. Se concluye con
eso que, un espacio estructurado con juguetes (ludoteca) estimula la
acción lúdica y ameniza el impacto psicológico de la hospitalización
para el niño.
3039 - Niños cardiópatas: ¿la enfermedad modifica el juego?
Monica hinkelmann roos; Elaine Marques Hojaij; Janayna Faria;Bellkiss
Wilma Romano – Brasil ( [email protected] )
La observación de niños cardiópatas en la ludoteca de una institución
suscitó el deseo de comprender si la enfermedad modifica el juego de
ellas. Se realizó un estudio descriptivo por medio de la aplicación de
entrevistas, tratando temas referentes al asunto en cuestión. La muestra se ha compuesto por 17 padres de niños cardiópatas de ambos los
sexos, con edades entre 6 y 12 años, que reciben atención de ambulatorio en un hospital de cardiología de referencia. Los resultados de esta
investigación han sido comparados con la investigación “El Hallazgo
del Jugar”, realizada por el instituto IPSOS para Unilever (2006), con
niños no cardiópatas de 6 a 12 años, cuyo objetivo principal ha sido
entender el juego del niño brasileño de un modo general. Se constató
que, de manera general, los padres investigados ven el juego de forma
positiva, por el hecho de ser un factor importante en el desarrollo de
sus hijos. Sin embargo, se verificó que los niños cardiópatas tienden
a jugar con menor grado actividades que requieren un esfuerzo físico
mayor.”
3043 - Ludotecas hospitalarias evaluadas por su clientela infantil
Mayara Barbosa Sindeaux Lima; Celina Maria Colino Magalhães; Vera Maria
Barros de Oliveira – Brasil ( [email protected] )
Este estudio verificó cómo 39 pacientes pediátricos evaluaban las ludotecas hospitalarias en Belém de Pará. Los principales resultados encontrados han sido: en la ludoteca, a los niños les gusta jugar, ver la
tele, leer, pintar yo dibujar, sólo 13 niños enumeraron algo que no les
agrada en el espacio y la mayoría de las sugerencias ha sido referente a
la adquisición de juguetes y juegos.
3042 - Ludoteca hospitalaria en Amazonia (Belém): Análisis de la implementación y funcionamiento
Mayara Barbosa Sindeaux Lima; Celina Maria Colino Magalhães; Vera Maria
Barros de Oliveira – Brasil ( [email protected] )
El estudio tuvo como objeto describir y analizar las ludotecas hospitalarias en Belém de Pará. Se han entrevistado a 10 técnicos que trabajan en cuatro hospitales. Los principales resultados son: hay pocos
registros sobre la implantación y funcionamiento de los espacios; los
equipos se difirieron con relación al número de miembros y formación;
y se ofrecen actividades libres y orientadas.
3038 - Espacio Lúdico Terapéutico: lugar de encuentro, creación y aprendizaje
Maria Inês Britto Brunello; Andrea Perosa Saigh Jurdi – Brasil ( [email protected] )
El Espacio Lúdico Terapéutico, servicio vinculado al Curso de Terapia
Ocupacional de la Universidad de São Paulo, se ha creado con el objeto
de ofrecer espacio de rescate y experimentación de la actividad lúdica
en la vida de niños con discapacidad intelectual y trastornos globales de desarrollo, además de garantizar situaciones de intercambios,
aprendizaje y desarrollo de la autonomía afectiva, cognitiva y social. Un
lugar preparado para estimular, incentivar y capacitar al niño al juego,
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
posibilitando el acceso a diversos juguetes y juegos. Se priorizó el servicio en grupo, en un abordaje interdisciplinario. Es importante señalar,
como resultado de este trabajo, que la propuesta no se restringió a los
espacios tradicionales de la clínica, sino llevó el juego a las escuelas,
domicilios y otros espacios públicos como plazas, parques, calles, etc.
3037 - Jugando en la Salud
Cristina de Oliveira; Andrea Perosa Saigh Jurdi; Maria Cecilia Galletti
– Brasil ( [email protected] )
A partir del trabajos con ludotecas en la Atención Básica en Salud, la
Atención a la Niñez y a la Adolescencia en la Salud Mental del CECCO-BTSMSPMSP, se produjo efectos importantes en la construcción de
una red de sostenimiento social a la infancia y a la adolescencia en
situación de vulnerabilidad social. La experiencia se refiere a la ludoteca implantada en la Unidad Básica de Salud V. Borges en alianza con
el Centro de Convivencia Previdencia. Las estrategias institucionales
se enfocaron en el juego como uno de los factores de protección al
niño en situación de vulnerabilidad social. El trabajo, además del gran
número de niños atendidos, brindó el intercambio de la mirada de la
comunidad sobre sus niños, modificó la relación de confianza de la comunidad con los servicios públicos, pues el trabajo en alianza afirmó
la importancia de la función del Estado en la construcción de políticas
públicas que amplían el capital social de la comunidad.
3020 - Ludoteca hospitalaria: la actuación del psicólogo en el proceso de
recuperación de niños hospitalizados
Elizânia Ferreira de Vasconcelos – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo tiene como objetivo la revisión de la literatura relativa a
la actuación del psicólogo hospitalario en el proceso de recuperación
de niños hospitalizados, utilizando como herramienta terapéutica la
Ludoteca Hospitalaria. Este estudio concluye que la Ludoteca Hospitalaria es una herramienta terapéutica valiosa para los psicólogos que
actúan en este entorno, aportando así a la recuperación del niño, reduciendo el tiempo de hospitalización y amenizando los traumas de la
internación, preparándolo para nuevas situaciones, incluso para volver
a su hogar.
3033 - Ludoteca hospitalaria: percepción que los padres de hijos cardiópatas
hospitalizados tienen sobre los beneficios del juego
Edgar Yamaguchi – Brasil ( [email protected] )
Esta investigación evalúa la importancia de las actividades lúdicas realizadas en la ludoteca del Hospital de las Clínicas - Instituto del Corazón (HC - InCor). 30 padresresponsables por niños cardiópatas entre
(2 - 12 años) ingresados contestaron un instrumento especialmente
elaborado sobre la infraestructura, actividades realizadas por sus hijos
y beneficios percibidos con las actividades propuestas por los ludotecarios de la ludoteca, bajo orientación de las psicólogas responsables.
Se constató que el 100% percibieron una mejoría en la adhesión al
tratamiento y en la relación médico-paciente y recomendarían a otros
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
padres de pacientes recién ingresados la ludoteca hospitalaria. Los resultados demuestran que los juegos en la ludoteca, además de dar
continuidad al proceso de desarrollo cognitivo, motor, social, emocional, cultural, afectivo, lingüístico y sensorial, favorecen el relajamiento y ayudan los niños hospitalizados a sentirse más seguros y poder
controlar el ambiente en su imaginario. El estudio sólo ha sido posible
gracias a un equipo multidisciplinario que desarrolló un servicio humanizado. Se sugieren nuevas investigaciones sobre el tema.
3041 - Ludoteca y Clase Hospitalaria - un espacio compartido.
Jane Leila Da Silva Mendonça – Brasil ( [email protected] )
Uno de los objetivos de ese estudio es mostrar que es posible compartir el espacio de la ludoteca con la Clase Hospitalaria, incluso como
un reto para el maestro o pedagogo hospitalario. Otro objetivo no
menos importante es el reintegro de ese alunopaciente. Para tanto,
se hace necesario no el espacio físico, sino el compromiso profesional que debe estar por encima de cualquier barrera. Para eso, se hizo
necesario un año de trabajo efectivo en el sector de internación de la
oncología del Hospital Infantil Darcy Vargas en el Estado de São Paulo,
además de contactos con escuelas de origen, prospección pedagógica,
elaboración de material adecuado a las limitaciones, franjas etarias y
necesidades de cada uno. El trabajo realizado en el año de 2008 resultó en los siguientes datos: Total de internación - 91 (con edades de 0 a
18 años de edad); Atención pedagógica - 51 (de 6 a 18 años de edad);
Defunción - 20 (de 6 a 18 años de edad); Reintegro a la escuela de origen - 31. En “Consideraciones sobre el aprender” la autora Daisy S. de
Queiroz deja evidente que un espacio de enseñanza- aprendizaje no se
da solamente en clase y que aprender está en diversas circunstancias
y en la involucración del aprendiz, que se comprueba en este estudio.
3030 - Experiencia en una ludoteca hospitalaria: caminos y retos
THIÁSKARA RAMILE TERMAS LECHE; NAIDHIA ALVES SOARES FERREIRA;
JOANA D ARC ESMERALDO – Brazil ( [email protected] )
El objetivo de este estudio es relatar la experiencia del grupo “El color
de la risa”, vinculado al curso de Enfermería de la Facultad de Juazeiro
do Norte, que desarrolla actividades de extensión en la ludoteca hospitalaria Casa de Amelinha, en la ciudad de Juazeiro del Norte-CE (región
del Cariri), evidenciando el reto de involucrar a los profesionales del
área de la salud, voluntarios y cuidadores en la rutina de las actividades de la ludoteca. Algunos retos se caracterizan por el propio espacio,
por la ventilación, por juguetes adecuados a los niños más pequeños
(cubos, pelotas) e higienización. Se ve que tanto las implantaciones
como las mejorías de las ludotecas aún se dan a pasos lentos. Esta
ludoteca hospitalaria infantil es la única en el municipio, lo que viene
a corroborar para que haya políticas de salud que muestren efectivamente su importancia, con profesionales capacitados e instalaciones
que atiendan a las necesidades, abriendo caminos a nuevas iniciativas
en la región.
3024 - Construcción y evaluación de juego educativo sobre drogas para ciegos
Monaliza Ribeiro Mariano; Cristiana Brasil de Almeida Rebouças; Lorita Marlena
Freitag Pagliuca - Brasil ( [email protected] )
Objetivos: Construir y evaluar el juego educativo accesible al ciego sobre drogas psicoactivas. Metodología: Estudio de construcción y evaluación de TA en la modalidad de juego educativo, realizado entre junio
y agosto de 2010, en el Laboratorio de Comunicación en Salud de la
UFC (LabCom_Saúde-UFC). Participaron tres expertos en Educación
Especial y doce ciegos. Desarrollado en tres etapas metodológicas:
construcción del juego educativo, seguido de evaluación por los expertos en educación especial y por los ciegos. Conclusiones: El juego educativo se considera un TA para la persona ciega y ha sido evaluado de
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
forma positiva, pues permite el acceso a la información sobre drogas
psicoactivas de manera lúdica. TA despertó la voluntad y el deseo de
los ciegos en descubrir cómo sería jugar este tipo de juego, ya que no
están disponibles juegos de tablero adaptados para estas personas. Se
ha considerado relevante para el proceso enseñanza-aprendizaje en la
promoción de la salud de estas personas al constituir nueva herramienta de uso de la enfermería para desempeñar su función de educador.
3021 - Los Espacios Lúdicos en Espacios de Salud, Cuidado y Cura: las Ludotecas Hospitalarias de Salvador-BA
Cristiane Cavalcanti Moreira; Rosemary Lacerda Ramos; Lucila Gomes Moura;
Livia Lobo Siqueira Rodrigues – Brasil ( [email protected] )
El estudio tiene por objetivo identificar y diagnosticar la existencia de
ludotecas en los hospitales que atienden a niños en régimen de internación, de la red particular y pública de SalvadorBA, siendo un estudio
en 3 etapas: estudio de los hospitales de Salvador e identificación de
las ludotecas en esos espacios, entrevistas semi-estructuradas para
conocer su proceso de creación, funcionamiento, infraestructura, equipos, bien como la formación y experiencias del(s) responsable por el
espacio lúdico. Del universo investigado, 22 Hospitales con internación
pediátrica, con 13 sin ludoteca y 9 con ludotecas, distintos entre sí.
Se ha verificado estructura física adecuada y la formación del equipo
es variada: médicos, pedagogos, fisioterapeutas, asistentes sociales y
terapeutas ocupacionales, éstos en mayor número. Como factores positivos se destacan los servicios ofrecidos y la acogida del niño y su
familia. Se verifican esfuerzos para la atención a la legislación federal;
hay necesidad de inversiones y alianzas que amplíen o favorezcan la
implantación de esos espacios y carencia de formación específica para
el equipo. La investigación señala la gran necesidad de implantación
de las ludotecas en los hospitales, para humanización de la asistencia
al niño en tratamiento.
3019 - El juego en la niñez de los niños con discapacidades
Milena Oshiro Yonamine; Edda Bomtempo – Brasil ( [email protected] )
El objetivo de este trabajo es presentar reflexiones sobre el juego en
el cotidiano de niños que presentan una problemática intelectual yo
emocional, comprendiéndola como una condición del niño que podrá
provocar determinadas implicaciones en su desarrollo, pero jamás una
imposibilidad de vivir. El trabajo se caracteriza como una investigación
empírica, cualitativa, desarrollada por medio de estudio de caso. La recogida de datos se ha realizado en la Asociación de Padres y Amigos
de los Excepcionales de São Paulo (APAE) por medio del análisis de las
historias clínicas y entrevistas con las madres. Se han entrevistado con
tres madres de tres niños que participaron del Programa Arte, Cultura
y Deporte de APAE de São Paulo, más conocido como proyecto PIPA.
En este trabajo, las elocuciones de las madres retractaron la vivencia
de la niñez de los niños, ya que los temas trataron del juego, del hecho
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
de tener amigos, ir a la escuela, participar de fiestas y paseos. Las historias presentadas se marcan por el desencuentro: la problemática
presentada por el niño instaura el proceso de la búsqueda por su lugar
en el mundo. Un lugar que no le será dado, al contrario, le será, muchas veces, negado. Este lugar para existir, tal como si es, necesitará
ser conquistado. Solo, sin embargo, el niño no tendrá éxito, no sea que
esté orientado por su madrefamilia. Se observó que, de los tres niños
estudiados, dos encontraron espacios en los que jugar y convivir con
los pares ha sido posible, participando de la escuela, fiestas y paseos;
mientras, el otro niño todavía tenía sólo el PIPA como lugar posible
para jugar, haciendo con que su madre siga en la búsqueda de un espacio para su hija.
3012 - La Ludoteca del Ambulatorio de Pediatría del Hospital Universitario Pedro
Ernesto (HUPE) de la Universidad del Estado de Rio de Janeiro (UERJ)
Candida Mirian de Vasconcelos Santos; Joanathan Santos Garrido; Maira Torres
Ruiz Martins; Vera Lucia Hernandes de Oliveira; Ana Joaquina Antunes Ferreira;
Lea Santos Leal – Brasil ( [email protected] )
Posibilitar la reducción del miedo, del sufrimiento y ansiedades de los
que estén enfermos y esperando por atención; transformar el tiempo
de espera en momento de placer y creatividad; promover actividades
en grupo informativas y educativas , con miras al cuidado con la propia
salud y el ejercicio de la ciudadanía; mejorar la calidad de vida del paciente y el fortalecimiento del vínculo acompañante, paciente y equipo
médico; ser campo de prácticas, enseñanza e investigación, la Ludoteca del Ambulatorio de Pediatría (HUPE) funciona como espacio lúdico
para niños de cero a 12 años, 40 horas semanales. Es un espacio de
seguridad e interactividad, donde el niño ejercita su creatividad e imaginación y los acompañantes también son contemplados con informaciones y acciones preventivas sobre atenciones en salud. Todas esas
acciones se realizan por medio del sesgo lúdico, despertando mayor
interés y participación del grupo, lo que aporta para la adquisición del
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
conocimiento, elaboración y enfrentamiento de las situaciones de enfermedad y hospitalización. La Ludoteca también realiza eventos científicos, promueve grupos de estudios, supervisión y capacitaciones de
su equipo, y con su filiación a ABBri, pasó a ser un núcleo capacitado
para formación de ludotecarios. Como resultado, verificamos una mejor adhesión al tratamiento, el incremento a la humanización en el servicio de ambulatorio y un espacio más de salud para que el niñoadolescente pueda ejercer sus potencialidades, desarrollar la amigabilidad y
convertir el tiempo de espera en momento de placer, a través de relatos del equipo médico y de la población atendida. Ese trabajo también
ofrece al practicante un proceso de corresponsabilidad y compromiso
en la construcción de su propio aprendizaje. Otra constatación ha sido
la gran aceptación a la 1ª Jornada promovida por la Ludoteca y el 1º
Curso de Ludoteca Hospitalaria de 30 horas.
Sesión de Pósteres II – Ludotecas escolares,
universitarias y formación de ludotecarios
3074 - Proyecto Ludoteca en la Escuela
Ingrid Fabian Cadore; Carmen Sá Brito Sigwalt; Camila Siqueira Gouvêa Acosta Goncalves;
Liliane Machado Martins; Vanessa Francielly Viudes; Tatielle Balbinot de Carvalho; VINICIUS
SILVA RODRIGUES DOS SANTOS – Brasil ( [email protected] )
El proyecto de extensión Ludoteca en la Escuela: contribución interdisciplinaria al proceso educativo en los años de inicio de la Enseñanza Fundamental de nueve años, aprobado en el edicto del Programa
Universidad sin Frontera 2009-2010, de la Secretaría de Estado de la
Ciencia Tecnología y Enseñanza Superior-SETI en alianza con UFPR,
tuvo como objeto brindar el acceso a los recursos lúdicos a todos los
niños y maestros del 1º año de la enseñanza de nueve años como un
medio facilitador de la expresión, de la socialización y del aprendizaje.
Desarrollado en escuelas públicas del Estado de Paraná (en los municipios de Pontal do Paraná y Itaperuçu), el proyecto tuvo como eje orientador: la donación de patrimonio destinado a la implementación de
una Ludoteca permanente en cada municipio y una circular, destinada
al equipo del proyecto con la intención del desplazamiento hacia las
escuelas más lejanas; y también la formación de maestros bajo los temas: propuestas lúdicas, mediación y Ludoteca escolar. Se pretendió
formar maestros implicados en la mediación del juego con habilidades
para suscitar, acoger y sostener los juegos de sus alumnos y ocurrir a la
implementación de las Ludotecas permanentes en los municipios con
profesionales de referencia responsables del patrimonio y de la propuesta. Se hicieron intervenciones mensuales y por medio de oficinas
lúdicas que permean la relación dialéctica entre teoría y práctica. La
formación continuada del equipo se fundamentó principalmente en
autores como Nylse Cunha, Santa Marli dos Santos, Mary Reilly y Lev
S. Vygotsky.
3048 – El lúdico como eje orientador del trabajo pedagógico del profesor de Educación Infantil
Mônica Diniz de Souza - Brasil( [email protected] )
Es notoria la posibilidad educativa y la influencia que la enseñanza de
forma lúdica ejerce en el desarrollo de los niños. Por medio del lúdico,
los niños desarrollan múltiples capacidades. Con los juegos y juguetes
tan importantes para el desarrollo de los niños, ¿cómo se los utilizan
y los comprenden los maestros de educación infantil? El tema, por sí
solo, tiene gran relevancia para el área de la educación, ya que se trata
del lúdico como eje orientador del trabajo pedagógico del maestro de
Educación Infantil. En este trabajo, se buscan exponer algunos de los
fundamentos básicos sobre el tema propuesto, bien como analizarlos
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
críticamente. El lúdico en la vida del niño tiene un rol primordial, pues
en el contexto del lúdico, él interactúa con los otros niños y descubre
el mundo que lo rodea. En ese sentido, el juego permite ponerlo en
contacto con el mundo, sin perder las características de la niñez. En
resumen, esta investigación se refiere al análisis y verificación de cómo
maestras de Educación Infantil, al planear su práctica pedagógica, articulan el proceso de aprendizaje, respetando la naturaleza lúdica del
niño.
3085 - Juego y Construcción: Vivencias de la Ludoteca Caxixi en CIEPs da MaréRJc
Dayana Gomes Sabany - Brasil ( [email protected] )
El presente trabajo tiene como objeto sistematizar los relatos de las
actividades realizadas en la Ludoteca Caxixi y relacionarlos con la importancia del juego en la educación, teniendo como referencia bibliográfica el libro: Jogo, brinquedo, brincadeira e educação, organizado por
Tizuko M. Kishimoto. La Ludoteca Caxixi recibe alrededor de 650 niños
de Educación Infantil y Primer Año de la Enseñanza Fundamental en el
Complejo de Maré, a través del Programa Niño Petrobras, una realización de la organización de la sociedad civil Redes de Desarrollo de Maré
en alianza con la Secretaría Municipal de Educación de Rio de Janeiro
y los maestros de los CIEPS, ubicados en áreas de violencia urbana y
con poco espacio para el deporte y el juego. Convictos de que el juego
puede ser un gran aliado en los procesos de aprendizaje, amigabilidad
y conciencia ambiental, la Ludoteca utiliza juguetes artesanales y reciclados en la búsqueda del rescate en juegos y canciones de la cultura
popular. Busca introducir el juego en el aula como estrategia pedagógica y verificar si la Ludoteca, valorando la conciencia ambiental y la cultura popular, puede considerarse un espacio importante y diferenciado
de la vivencia lúdica de Maré. Para eso, utiliza el análisis de los relatos
de las experiencias hechas por los ludotecarios, maestros y alumnos
durante las clases y actividades de las oficinas de construcción de los
juguetes.
3047 - Labrinca: Espacio de valoración de la cultura lúdica infantil
Leila Lira Peters; Vanessa Fortes da Silva; Thaiza Wilwert – Brasil ( [email protected] )
El LABRINCA (Laboratorio de Juguetes del Colegio de Aplicación) se ha
inaugurado en el año de 2003 como resultado de un proyecto de Extensión Universitaria desarrollado en alianza con diversos maestros y
alumnos de los cursos de Pedagogía, Educación Física, Biblioteconomía, Psicología y Arquitectura de UFSC. Por medio de éste, se busca
investigar, experimentar, archivar y discutir los usos del juego y de los
juguetes en los primeros años de la Enseñanza Fundamental. En este
proceso, se privilegia la articulación entre enseñanza (indirectamente a
los alumnos del CA y en el proceso de formación inicial y continuada
para académicos y maestros del CA y de la red pública de enseñanza),
investigación (por medio de un espacio adecuado para el desarrollo de
proyectos de investigación) y extensión (atención en el momento de
la clase y en horarios alternativos a los alumnos del CA, visitas a otras
escuelas, actividades de formación, etc). Funciona regularmente en las
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
horas de clase y cada grupo tiene una hora semanal, que se articula o
no, con las actividades realizadas en la contra vuelta por un período
relativo a una horaclase. Además de los alumnos y maestros del CA,
el LABRINCA atiende también a escuelas e instituciones que anhelan
conocerlo por medio del Proyecto Venha Conhecer UFSC. Para su funcionamiento, cuenta con el apoyo de monitores, estudiantes contemplados con becas de prácticas no obligatoria, en general graduandos de
diversos cursos. Estos estudiantes están responsables del servicio de
todos que lo visitan y lo frecuentan, buscando observar y registrar experiencias vividas en la Ludoteca. Con la consolidación del LABRINCA,
se observa la mayor integración de los contenidos sobre niñezlúdicojuego en las diferentes asignaturas de los varios cursos de graduación
implicados y el aumento en la producción y divulgación científicas sobre el tema.
3034 - Educación lúdica y organización de ludoteca: experiencia de capacitación
con maestros de la red municipal de Santa Luz-Bahia
Karlla Tieko Moraes Sasaki – Brasil ( [email protected] )
Este relato de experiencia, realizado por una maestra-formadora del
curso de capacitación de maestros de la red municipal de Santa Luz-Bahia, enfoca el estudio del Lúdico y la preparación de ludotecario.
Dicho curso tiene como finalidad favorecer la comprensión del lúdico desde el punto de vista conceptual, histórico-cultural, educativo y
psicológico, como recurso para el autoconocimiento y como elemento importante del trabajo educativo y considera la dimensión lúdica
como inherente a los seres vivos , revelando: 1 las relaciones que los
seres, especialmente los niños y jóvenes, establecen con el mundo, 2 el modo como manejan las emociones y afectividad, 3 las estructuras que están afirmadas consolidándose, 4 el modo como se
organizanubican frente las experiencias planteadas por la vida, etc.,. La
metodología del curso tiene como objeto favorecer la correspondencia de estos contenidos con los intereses y condiciones intelectuales y
contextuales de los maestros en capacitación y se desarrolla de forma
interesante, emocionante e inteligente, buscando asegurar aprendizajes significativos, incluso con vivencias que produzcan movimientos
internos y externos para, por medio de ponderaciones, absorber el significado real de esos movimientossentimientos, ampliando el proceso
Enseñanza-Aprendizaje para Enseñanza-Aprendizaje-Sentimiento,
siendo éste uno de los parámetros de la Teoría Creativa.
3026 - LUDOTECA UNIVERSITARIA: PONDERACIONES TEÓRICAS Y VIVENCIAS
LÚDICAS EN LA CARRERA DE PEDAGOGÍA NEADUFMT
Carla Adriana Rossi Ramos; Sandra Regina Geiss Lorensini – Brasil ( [email protected] )
La Carrera de Licenciatura en Pedagogía para la Educación Infantil modalidad a distancia del Núcleo de Educación Abierta y a Distancia
de la Universidad Federal de Mato Grosso, - NEADUFMT, ofrece una
formación fundamentada en la experiencia concreta y en los conocimientos teorético-metodológicos de la enseñanza y de la educación del niño pequeño y señala la importancia de los juguetes y juegos.
El equipo responsable, junto con ayuntamientos del interior de Mato
Grosso, por medio de convenios, creó dos Ludotecas Universitarias,
espacios de formación, donde la enseñanza, la investigación y la extensión ofrecieron sostenimiento a las acciones desarrolladas. Se ha
implantado una “Ludoteca Itinerante”, a fin de posibilitar la comprensión de los académicos y profesionales de la importancia del lúdico en
el espacio académico y dar oportunidad a la vivencia y al desarrollo
infantil por medio del lúdico.
3013 - ¡UNID’UNIPAR, ven aquí jugar! Ludoteca: espacio lúdico científico
- Universidad Paranaense - Umuarama Paraná Brasil
Maria do Carmo de Oliveira Nogueira; Lucyelena Amaral Picelli; Fabiola Tozzato
dos Santos; Juliana dos Santos Caldera - Brasil ( [email protected] )
La Ludoteca de UNIPAR tiene como objeto estimular los niños a jugar
libremente, además de favorecer adultos en formación universitaria
con prácticas curriculares y extracurriculares. Está dividida en ambientes como: Sala de juegos y construcción; Sala de Artes, denominada
“Creatividad”; Camarín (“Arte e Imaginación”); “Hogar Dulce Hogar”
(casita); entre otros, además deL área externa (para actividades recreativas y juguetes grandes). Realiza talleres con actividades artísticas y
recreativas, elaboración de juguetes de chatarra, lectura, entre otros. A
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
cada año se han realizado mejorías en el espacio físico, ampliación de
recursos humanos y patrimonio. En sus 12 años, atendió a 18.012 niños
de la comunidad; 62.051 niños del convenio con el Ayuntamiento Municipal; 2.785 niños de Grupos Escolares. Se han realizado visitas técnicas con 1.271 profesionales y discentes de la enseñanza
mediana y 777 académicos cumplieron prácticas curriculares y extracurriculares.
2989 - Ludoteca: espacio permanente de formación
Braulio Henrique Magnani Blanco; ELIANA MARIA MAGNANI – Brasil ( [email protected] )
En las ludotecas que implantamos hasta el presente momento, en varias instituciones educacionalessociales, identificamos que ese espacio
incentiva la construcción de valores como: cooperación, solidaridad y
ciudadanía. Eso sucede por medio de la interacción y de la ponderación
hecha en momentos de estudio y de la relación conentre los asistentes
e involucrados con la ludoteca. En esa educación, el ludotecario aprendeenseña muchas cosas con juegosjuguetes y descubre un poco más
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
sobre sí y sobre las personas con las que se relaciona (niñosadolescentesadultos). Eso requiere compromiso con la educación. Para tanto, es
importante que al ludotecario le guste estudiarjugar y que tenga sueño,
curiosidad, alegría y que sepa oírveresperar para intervenir. Nos apoyamos en los tres pilares que sostienen la buena formación profesional:
la teoría; la práctica y la formación personal, entendida aquí como “formación lúdica interdisciplinaria.
Sesión de Paneles III - Trabajos diversos
3082 - El desarrollo de contenidos matemáticos a través de juegos electrónicos
RANIELA ALVES TARGINO – Brasil ( [email protected] )
Nuestro trabajo tiene como enfoque principal mostrar que es posible
a los educandos desarrollar aprendizajes por medio de juegos electrónicos, a fin de asimilar y desarrollar multitareas más precisas con
agilidad y estrategias que tienen como objeto encontrar diversas soluciones para resolución de un mismo problema. Desarrollamos, actualmente, un programa de juegos de ordenador y vídeo-clases, donde
las 4 operaciones fundamentales de las matemáticas se enseñan a través de pistas, historias y parodias musicales, orientadas al público de
educación infantil, una vez que muchos se las toman las matemáticas
como una asignatura que aterroriza a los estudiantes. Teniendo conciencia que las generaciones de hoy nacen en un entorno que favorece
la inteligencia digital, se busca favorecer a los alumnos en ese sentido.
2998 - Ludotecas en la Fundación de Acción Social (FS): el lúdico como herramienta para inclusión social
Luciana Carolina Cleto de Souza – Brasil ( [email protected] )
La Fundación de Acción Social - FS es la gestora de la Política de la
Asistencia Social en Curitiba y viene implantando espacios de ludoteca
tanto en espacios fijos como itinerantes desde 2005 en los Centros
de Referencia de la Asistencia Social – CREAS. En 2011 se suman 25
ludotecas organizadas por los CREAS. Es en la Protección Social Básica,
en el Servicio de Convivencia y en el Fortalecimiento de Vínculos que
se encuentra la acción de la ludoteca como un importante instrumento
para el rescate de la autoestima y de los vínculos familiares, precaviendo la ocurrencia de situaciones de exclusión social y riesgo, teniendo
como foco la convivencia y el libre juego. Esta presentación describe
los locales de las ludotecas, su organización y utilización, así como los
profesionales e inversiones de la institución en la calificación de los
equipos para el desarrollo de actividades lúdicas y de convivencia social para los diferentes ciclos de vida.
3071 - Placer en leer en la meimei: jugar con la imaginación, cantar
con la lectura, beber poesías y escribir con el cuerpo
Beatriz Piccolo-Gimenes; Marly Paz Ceolin; Daiana Oliveira de la Cruz; Renata
Ferreira; Rita de Cássia Rodrigues – Brasil ( [email protected] )
La ludoteca en la ONG MEIMEI existe desde 1982 para niños residentes en comunidades pobres, sin espacio para jugar. Con el aumento de
niños atendidos, se ha creado una oficina lúdica de lectura. Estructurada en institución filantrópica, hoy atiende 390 niños y adolescentes.
Posee alianza con la Fundación C&A, lo que faculta la reestructuración
del patrimonio y la capacitación de monitores y voluntarios. Desarrolla
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
Ruedas de Lectura, Hora del Cuento, Bebiendo Poesías, entre otras
actividades mensuales, además de proyectos semestrales, como: Visconde de Sabugosa (nombre elegido para el espacio), Leer para Comprender y Salvar el Medio-Ambiente. Se ha verificado que el trabajo
implementado favorece el desarrollo global del niño que vive en situación de desigualdad social.
3065 - Inclusión digital para todos en el Complejo Lúdico Meimei
Marly Paz Ceolin; Elza Cotrin; Daiana Oliveira de la Cruz; Rute Magyar; Beatriz
PICCOLO-GIMENES – Brasil ( [email protected] )
La ludoteca en la ONG existe desde hace treinta años, y está especialmente orientada para niños residentes en comunidades pobres, sin
espacio para jugar. Son 240 niños y adolescentes, de seis a 16 años y
30 colaboradores. Aliada del proyecto con el CMDCA, en 20072008,
posibilitó: equipar un telecentro en la ludoteca con 30 ordenadores y,
anualmente, capacitar a 160 niños y adolescentes (6 a 18 años), además de 100 personas de la comunidad en informática. Ofrece también
oficinas de creación lúdica de muñecos en chatarra, de manejo en
Windows, editores gráficos e internet. Ya ha capacitado a más de 400
personas. La ludoteca corrobora con los ocho macros objetivos del
tercer milenio de UNESCO, con la reducción de las desigualdades sociales, integrando el ciudadano de baja renta familiar al universo lúdico
y a la comunicación informatizada.
3031 - El imaginario infantil transformando el espacio concreto de la Ludoteca Boomerang
Marcela Bonetti; Priscila Rosseto Costa; Marlon Eij Marchetti – Brasil ( [email protected] )
El presente trabajo tiene como propuesta discutir la contribución de los
niños en nuevos usos de los espacios de la Ludoteca Boomerang, ubicada en la ciudad de Campinas, SP, Brasil. Partimos del presupuesto de
que el “juego escapa, en parte, al juguete” (BROUGÈRE, 1995), teniendo desde funciones sociales específicas, hasta valores simbólicos propios que trascienden al real. De esa forma, observamos que la acción
del niño es capaz de transformar las relaciones preestablecidas en el
espacio de la ludoteca, creando un entorno en el que ella es el agente
modificador, construyendo su propia identidad a partir del colectivo.
Se nota que en la ludoteca Boomerang los niños alteran los modos de
jugar vividos en el cotidiano (cuestión de género y franja etaria), permitiéndoles jugar de una forma que no juegan en otro lugar. La presencia
del ludotecario representa la figura del mediador en la acción del jugar,
pero también, de forma mágica, se configura en la imagen del niño que
juega junto, brindando una interacción que altera la relación adulto-niño, incluso en lo que se refiere a su jerarquía.
3022 - actividades intergeneracionales en la ludoteca “Proyecto de extensión
hombre y mujer históricamente productivos”
Andrea Maria Fedeger; Christiane Siegmann; Fernanda Piantoni Gonçalves; Paula
Magnussen Nunes; Ana Maria silvello peral – Brasil ( [email protected] )
Las acciones del Proyecto de Extensión “Hombre y Mujer Históricamente Productivos” en la UFPR se destinan al servicio de niños, adolescentes, adultos y ancianos. Se destacan actividades intergeneracionales que posibilitan el desarrollo social y el aprendizaje a través del
intercambio de experiencias, ocio, diálogo sobre determinantes sociales de la salud, estrategias que promueven el desarrollo, el desempeño
ocupacional y la vida en sociedad. En 2009, el foco ha sido la relación intergeneracional en la modalidad grupal, con enfoque para la
acción realizada en la Ludoteca del CREAS Xapinhal, en la ciudad de
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
CuritibaPR. Actividad realizada entre niños y ancianos con enfoque en
el jugar. Como resultados, en este período se señalan el diálogo, interacción social, solidaridad, respeto, rescate de memorias, repensar actitudes sociales en específico sobre el prejuicio, adquisición de nuevos
conocimientos y producción cultural conjunta, con participación de las
generaciones, esmero de habilidades psicosociales, de la comprensión y respeto frente a las semejanzas y diferencias existentes entre las
poblaciones.
3007 - Instalación y Funcionamiento de una Ludoteca en Abrigo Infantil
Celina Maria Colino Magalhães; Mayara Barbosa Sindeaux Lima – Brasil ( [email protected] )
El estudio tiene como objeto describir el proceso de implementación
y funcionamiento de una ludoteca en abrigo infantil, rescatando seis
años de funcionamiento. A principio se ha elaborado un proyecto con
los educadores definiendo los objetivos y la franja etaria de atención,
considerando las peculiaridades de los niños, los recursos y demandas
institucionales. La preparación de los ludotecarios se dio en cursos y
reuniones. El espacio desde su inauguración atiende, mañana y tarde,
niños de tres a seis años, por 45”. Las actividades son libres yo están
orientadas y se incentivan a los familiares a quedarse en el espacio. La
ludoteca en el abrigo posibilita a los niños el ejercicio de la ludicidad,
uno de sus derechos universales.
3003 - Vivir para jugar. Jugar para vivir.
Lucia Fernanda Da Silva; FABIENNE Bruce Oliveira – Brasil ( [email protected] )
Relato de la experiencia de dos ludotecarios en el proyecto Ludoteca:
Estudio, Investigación, Arte y Educación al llevar oficinas de actividades
lúdicas para una escuela municipal de la ciudad de Rio de Janeiro, en el
barrio de Madureira. Esas oficinas, parte integrante del proyecto Segundo Turno Cultural de la Secretaría de Cultura de este Municipio, que
tuvieron lugar durante 3 meses, con una hora semanal, con niños de 6
a 12 años. La propuesta ha sido llevar la ludoteca para el espacio escolar
y trabajar la construcción de vínculos afectivos, autonomía y el respeto
al otro. Se han ofrecido oficinas desde la percepción del niño, como sujeto de acción y expresión de su voluntad, cultura y saberes, a través de
los múltiples lenguajes infantiles, como: juguetes de chatarra, música
y movimiento, rescate en juegos, entre otras. Se han observado cambios en el grupo: disminución de comportamientos agresivos, mayor
diálogo para solucionar conflictos y concentración, con reflejos positivos en clase. Se entiende, por lo tanto, que la escuela también puede
ser lugar de jugar, de creación, contacto con otras personas y culturas.
Lugar de construcción de vínculos afectivos y sociales, de rescate en
juegos, baile, movimiento con el cuerpo, de construcción de juguetes.
Y eso ha sido lo que hicimos, jugamos, intercambiamos, aprendemos,
aportamos para una educación plena de respeto al otro, de significado,
ciudadanía, autonomía. En fin: “Vivir para jugar. Jugar para vivir”.
3029 - Revolviendo el baúl y recordando historias: color acción ludoteca
Andrea Maria Fedeger; Alessandra fedeger; Fabiola Fedeger Melo – Brasil ( [email protected] )
En 1989 se construyó la primera Ludoteca particular en Curitiba, que
ha sido la primera en Brasil a realizar préstamos y alquiler de juguetes,
la COR Ação Ludoteca, que cree en el jugar en la educación para la salud. Ese rescate describe la inversión y la gestión de la ludoteca como
empresa privada. Presenta el proceso de organización y realización de
dos Encuentros Paranaense de Ludoteca, en alianza con ABBRI. La
educación continuada favoreció que maestros, terapeutas ocupacionales, psicólogos, maestros, pedagogos, educadoras físicos y artistas
aprendieran jugando y reflejaran sobre: la importancia del juego para
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
el niño; el juego y el juguete como recurso pedagógico y terapéutico;
la organización de la Ludoteca, y la valorización de este espacio como
promotor de educación, de salud y de paz. Los niños y adolescentes
crecieron jugando, sus objetivos profesionales se ampliaron y hoy la
COR Ação Ludoteca está en la memoria de esos ciudadanos que vivieron parte de sus vidas con una programación que variaba según las
estaciones del año, con los sucesos de la época y con los recursos disponibles del espacio.
3049 - La Ludoteca del Centro de Atención Psicosocial Infanto-Juvenil
Francisca Marques Figueiredo; Joanires Maria dos Santos Sousa - Brasil ( [email protected] )
La ludoteca del Capsij posee función terapéutica y tiene como objeto
desarrollar actividades lúdicas con niños y adolescentes que llegan a
diario con los más diversos trastornos mentales. Considera el juego
como medio de expresión, comunicación y aprendizaje. Posee dos
profesionales capacitados por ABBri, que tienen como objeto posibilitar el acceso a juguetes y juegos como recurso terapéutico; respetando la libertad, iniciativa, sensibilidad, creatividad, autonomía
y auto-concepto. Aporta con la formación de los profesionales, en el
sentido de usar juegos y juguetes en el tratamiento de los varios disturbios mentales, construir patrimonio lúdico útil a la investigación;
ofrecer a los padres informaciones sobre la importancia del jugar para
el desarrollo y estimular su participación en la ludoteca, vía proyectos,
como: jugando con mi hijo; juegue capsij y la comunidad
3000 - Ludoteca: enseñar y aprender con niños y adolescentes a combatir el abuso y la explotación sexual
Andrea Maria Fedeger; crislaine andolfato; Joice Carla Paulo Thomaz – Brasil ( [email protected] )
Este trabajo se ha desarrollado en la semana del Día Nacional del Combate al Abuso y a la Explotación Sexual de Niños y Adolescentes, el 18
de mayo de 2008, en la Ludoteca en el CREAS (Centro de Referencia
de Acción Social) XAPINHAL, CuritibaPR. En esta región, según datos
de la Fundación de Acción Social se habían registrado en la Red de
Protección al Niño y Adolescente 16 casos de maltratos contra niños
y adolescentes, ya que el 26,32% de éstos son por violencia sexual.
Las acciones de la Terapia Ocupacional a través del Proyecto Ludoteca
Comunitaria colaboraron en la construcción de estrategias para erradicar la violencia contra niños y adolescentes, como carteles, panfletos,
tertulias, con exposición y discusión de casos. En reuniones con padres
registrados en el PETI y personas de la comunidad, la temática ha sido
sensibilizada por medio de cuentos, y trató de la difícil realidad enfrentada por los presentes (conflictos familiares, violencia, drogas, prostitución). Los profesionales del equipo participaron del diálogo, buscando
acoger y orientar para procesos de cambio, acceso a la información,
mayor responsabilidad individual de ciudadanos en la colectividad. Los
padres han sido motivados a fijar carteles elaborados por los niños en
locales públicos de circulación y en unidades sociales (iglesias, Unidad
de Salud, etc) y distribución de panfletos. La devolutiva de los participantes ha sido positiva, con narrativas de las experiencias vividas y
reflexión. 3018 - “Juegos de bolsillo”: una idea para fortalecer vínculos entre adultos y niños
Lucyelena Amaral Picelli – Brasil ( [email protected] )
El objetivo de este trabajo es divulgar la idea de los “”juegos de bolsillo”” como una posibilidad más de estimular el juego entre adultos y
niños, bien como divulgar la experiencia como profesional, que cree
que el lúdico es indispensable para el desarrollo, registrando así una
práctica docente destinada a la formación de docentes que también
valoren el juego. La Ludoteca de la Universidad Paranaense - UNIPAR
de la ciudad de Umuarama en ParanáBR, junto con el Curso de Pedagogía realiza, en el día Internacional del Juego, una campaña de concienciación denominada: “No basta con ser padre, tienes que jugar”,
ocasión en la que entrega un “”juego de bolsillo”” explicando que el
juego entre niños y adultos puede colaborar para el fortalecimiento de
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
vínculos, mayor desarrollo cognoscitivo y afectivo, entre otros beneficios. Los “juegos de bolsillo”, creados por nosotros, son miniaturas de
juegos tradicionales, que hacen parte de la cultura popular, de reglas
simples y prácticas para llevar a todos los lugares u oportunidades de
convivencia familiar o social. Entre los ya elaborados: “”PALITOS CHINOS””, “”5 MARÍAS (juego de las 5 bolsitas de arena)””, “RAYUELA”. Se
ha verificado que ésta acción ha provocado mayor motivación para jugar, relatado por las personas, por la originalidad y practicidad.
2996 The development of the Toy Library to an Inspiration Room
Anna-Lena, Margareta Raask; Inger Elisabeth Eriksson – Sweden ( [email protected] )
Toy Library concept, like other undergoes a continuous transformation
over time both in theory and in practice. We see an opportunity to
spread an idea that is not too costly for families and institutions and
stressing the importance of play and employment, in child and adolescent development. The Inspirations room view can be adapted to all
countries regardless of the economy. UN Children’s Convention states
that all children have a right to play. Play is the key to child development. It is in play the child develops their minds, their motor skills and
ability to interact. Most children play spontaneously. Children with disabilities, physical or mental, often need the help of adults to play. The
mission of the Habilitation is to support children and families where
the child has a disability. The Inspiration Room is a development of the
Toy Library where parents could borrow toys. The goal of the Inspiration room is an activity that gives inspiration and ideas on games for
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
children and adolescents who have difficulty finding appropriate play
materials and occupation. The toys will be current and available to buy
on the open market. The Inspiration Room has an Open house dayevening once a month with different themes such as “”math playing””,
“”autism and play””, etc. where we show our material teaching tips,
simple adjustments and pursuits. We offer courses in simple adaptations of toys and other materials. To the Open house dayevening
comes parents and staff in the child’s network. The Inspiration Room
is also shown at each single visit, for children and young people and
its network. We also receive visits from people interested in creating
a similar business because we were the first in Sweden to change and
develop our Toy Library to an Inspiration room.
Taller
Taller I – Movil
Ludoteca
Argentina
Projecto Ludoniños
Clica la
flecha para ver la
presentación de
imágenes
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres
Taller II
Hand made cloth toys made by toy library volunteers
Japón
Taller III
Juguete vivo
Claudia Diogo e Eduardo Ulian
Taller IV
Higienización de juguetes
Camila de Almeida Silva Bueno
Taller V
Jugando con historias
Gabriela M. G. Antonan
Menú principal
Programa
Resúmenes
Talleres

Documentos relacionados