Leia a Revista – PDF - InPaSex | Instituto Paulista de Sexualidade

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Leia a Revista – PDF - InPaSex | Instituto Paulista de Sexualidade
Terapia Sexual
Clínica, pesquisa
e aspectos psicossociais
Volume XIII – número1 – janeiro a julho de 2010.
Terapia Sexual, XII(1):2010
2
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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Terapia Sexual
Clínica, pesquisa
e aspectos psicossociais
Instituto Paulista de Sexualidade
Volume XIII – número1 – janeiro a julho de 2010.
ISSN 1980-6124
Terapia Sexual, XII(1):2010
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Expediente
Terapia Sexual – clínica, pes quis a e as pectos ps icos s ociais é órgão ofic ial de divulgaç ão
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Terapia Sexual, XIII(1):2010
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RO D RI G U E S JR. O s waldo M . (2 0 0 1 ): A primorando a saúde sexual. São P aulo, Summus .
C A SILLA, V aleriano M . (2 003): Roma falou... e algumas ques tões da s exualidade. I n: Terapia
Sexual, V I (2 ):5 1 - 5 9 .
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Terapia Sexual, XII(1):2010
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Sexual, V I (2 ):5 1 - 5 9 .
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Atentamente,
Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Editor C hefe
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Índice
Editorial
Artigos opinativos
Sexualidade: O vaginismo – Nvunda Tonet
SEXO, PODER E CONJUGALIDADE – Mirna Veloso Rosier
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13
17
Anais do XIV CLAMOC
XIV Congresso Latinoamericano de Análise do Comportamento
X Jornada de Psicoterapia Sexual
29
Conferências
35
Oficinas/Talleres
Mesas Redondas
Temas Livres
75
46
52
Terapia Sexual, XII(1):2010
8
Terapia Sexual, XIII(1):2010
9
Editorial
Neste ano de 2010 recebemos uma incumbência que
consideramos muito importante e uma honra: organizar um congresso
latino-americano de psicologia comportamental. A ALAMOC – Asociación
Latinoamericana de Análisis y Modificación del Comportamiento – através
de seu presidente, o psic. Luís O. Perez Flores, questionou se poderíamos
organizar o evento para que uma reunião de psicólogos
comportamentalistas latino-americanos ocorresse, produzisse uma
Assembléia Geral e elegesse uma nova diretoria, e que auxiliasse a
divulgar um congresso mundial que ocorrerá em Lima (Peru) no ano de
2013. Realizamos o XIV CLAMOC na cidade de Jundiaí (SP), de 14 a
17/10/2010. Neste número da Terapia Sexual publicamos os Anais do
Congresso, arrazoados pela questão de que os estudos e discussões
apresentadas naquel congresso auxiliam em muito o trabalho da terapia
sexual. Outra razão foi a do acontecimento, dentro do XIV CLAMOC, da X
Jornada de Psicoterapia Sexual, evento que organizamos há vários anos
em paralelo ao CEPES – Curso de Especialização em Psicoterapia com
Enfoque na Sexualidade que é produzido pelo InPaSex desde o ano 2000.
Também iniciamos nova fase da revista Terapia Sexual!
Publicaremos as revistas na íntegra a partir do volume XIII no web
site do InPaSex, abrindo a leitura a todos interessados para aumentar a
utilidade dos artigos e permitir mais interessados em acessar o
conhecimento, de tal forma que o acesso gratuito permita esta
disseminação maior e melhor destes conhecimentos.
São Paulo, julho de 2010
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Editor-Chefe
revista Terapia Sexual
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Artigos Opinativos
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Sexualidade: O vaginismo
Sexuality: vaginismus
Nvunda Tonet1[1]
Resumo: Neste artigo aborda-se uma das queixas sexuais que afligem as
mulheres. Para situar o leitor em relação ao contexto da temática,
apresenta-se o conceito chave, a divisão clínica do fenómeno bem como
recomendações terapêuticas aos estudantes da graduação de ps icologia.
Palavras-chave: vaginismo, queixas sexuais, mulher, psicólogo e
sexualidade.
O vaginismo caracteriza-se por um espasmo reflexo
involuntário dos músculos perivaginais e, ocasionalmente, dos
músculos adutores da coxa, a ponto de os joelhos ficarem colados
um contra o outro, o que provoca dor, e nos casos extremos,
impede o coito (Profª. Jussânia S. Oliveira).
As mulheres com vaginismo têm por queixa principal a dificuldade
em ter uma penetração. Se não há penetração, não há actividade sexual
satisfatória.
Se perguntarmos às mulheres se já ouviram falar de vaginismo,
elas podem não saber do assunto ou dizer nunca receberam, em alguma
ocasião, explicações sobre tal. Em contrapartida, certos termos são,
muitas vezes, postos de lado no diálogo sobre determinado tema.
Invertendo a questão, se perguntarmos a um grupo de mulheres se já
ouviu alguma amiga queixar-se de não conseguir ter relação sexual, que
tem medo da dor que o pénis pode causar após a penetração, que os
músculos se contraem e fica ansiosa quando o namorado ou marido tira a
roupa e diz “é agora, deita, que vamos começar a…”, certamente que a
reacção será diferenciada.
A dor durante a relação sexual chama -se dispaurenia (tema a ser
abordado brevemente), e isto pode acarretar o vaginismo secun dário, pela
produção de uma reacção condiciona da reflexa de aversão ao coito.
Em palavras mais simples, a mulher que sente constantemente
dor quando faz relações sexuais pode sentir-se sem saída, culpada, bem
como desencadear medo em relação ao acto sexual, esquivando-se,
adiando, não querendo estar a sós com o namorado ou marido. Entende se que a causa principal para esta mulher é o evento traumático
relacionado com a dor e que ela percebe como ameaçador para si.
Podemos dividir o vaginismo em três principais grupos: primário,
no qual a mulher nunca teve a penetração do pénis ou objectos para a
vagina; secundário, a mulher já experimentou a penetração, mas,
devido a algum problema ou evento percebido como ameaçador, não
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Psicólogo Clínico no Hospital Psiquiátrico de Luanda. Diplomado em
Psicoterapia Sexual pelo Instituto Paulista de Sexualidade. Professor de Psicologia
Clínica e Hospitalar na Universidade Óscar Ribas.
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consegue ter uma relação sexual; selectivo, que ocorre diante de
determinados companheiros.
Autores consideraram, nos últimos anos, outro grupo como não selectivo, que ocorre com a mulher, independentemente do p arceiro ou
companheiro sexual.
A ansiedade relacionada com a penetração pode significar
resistência, para que o parceiro passa avançar ao introduzir o pénis.
Nestes casos, é comum o terapeuta avaliar os níveis emocionais da
paciente. É preciso realçar que a maioria dos pacientes com queixas
sexuais, quando aplicado neles o inventário de ansiedade de Beck, aponta
para a ansiedade generalizada.
O tratamento deste problema sexual consiste, essencialmente, na
extinção da resposta vaginal condicionada. Os terapeutas sexuais
empregam uma variedade de objectos a serem inseridos na vagina para o
descondicionamento. De modo geral, submete-se a paciente a um intenso
programa de relaxe muscular para diminuir, a o máximo, a tensão
psicofísica.
Aos estudantes de Psicologia
Normalmente, as pacientes vagínicas, quando chegam ao
consultório, começam por contar outras estórias até chegar ao que
realmente interessa. É importante motivá -la para falar, encorajá-la e fazêla sentir-se a vontade, levando-a a confiar na pessoa que está diante de
si.
Antes de qualquer intervenção psicoterapêutica, é importante
verificar se os exames clínicos ginecológicos estão completos. Na terapia
sexual, devemos eliminar as hipóteses relacionadas com as causas
orgânicas do problema.
Há relatos de profissionais que têm em conta as dificuldades que
esse grupo de mulheres apresenta para fazer qualquer tipo de exame
ginecológico, devido ao espasmo dos adutores da coxa que são intensos.
Nestes casos, o terapeuta deve acompanhar a paciente, fazendo sessões
de relaxamento.
Conclusão
O vaginismo é um problema sexual que aflige poucas mulheres em
termos percentuais, se o compararmos às outras disfunções sexuais
femininas. Nota-se que, na medida em que a mulher amadurece e se
decide a estabelecer um relacionamento afectivo duradouro, recorre à
busca de tratamento, pelo desejo de ter filhos.
Os estudos feitos sobre o vaginismo são unânimes em considerar
a educação religiosa rígida, os valores sexuais repressivos, sentimentos de
culpa, a falta de confiança; e o medo da dor são os proponentes
psicológicos originários do problema, que podem estar associados ao
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trauma emocional, desinformação, ignorância, abuso sexual e ao perfil do
companheiro sexual.
As mulheres que vivem este problema enfrentam duas barreiras
na sociedade angolana; primeiro, a falta de profissionais capazes e
qualificados que as ajudem de modo eficaz; a segunda barreira é o
contexto sócio-cultural relacionado à feminilidade.
Consideramos a sexualidade uma parte integral da personalidade
do indivíduo, e o seu desenvolvimento total depende da satisfação de
necessidades básicas, tais como o desejo de contacto, a intimidade, a
expressão emocional, o prazer, o carinho e o amor.
Bibliografia:
EICHER, W. Sexualidad normal y patológica en la mujer. Ed. Morata,
Madrid, 1978.
Instituto Paulista de Sexualidade (org.). Aprimorando a saúde sexual Manual de técnicas de terapia sexual. Ed. Summus, São
Paulo, 2001.
PROTTI, F.; RODRIGUES. Jr., O.M: Vaginismo! Quien calla, no siempre
otorga! Ed. Biblioteca 24x7, São Paulo, 2008.
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SEXO, PODER E CONJUGALIDADE
Sex, power and conjugality
Mirna Veloso Rosier2
RESUMO
Ao longo dos tempos, homens e mulheres, em diversos momentos
e contextos, alteraram muitos dos seus papéis e funções sociais.
Antigamente, determinadas funções a exemplo de cuidar de casa, dos
filhos, da família, identificadas como papéis domésticos eram restritos ao
universo feminino. Enquanto isso, as funções que denotavam mais
prestígio como trabalho e a política ficavam reservadas às figuras
masculinas. Percebe-se, diante disso que a hierarquia dos sexos dotava o
homem com um valor superior ao da mulher. Com o advento da
industrialização, ocorreu o aumento do trabalho assalariado feminino,
contribuindo para construção do contexto atual, com o aumento do o
numero de famílias em que ambos os cônjuges trabalham, aumentou.
Esse fenômeno não somente modificou a arena laboral, como também
alterou as relações entre os sexos e o poder do casal. As mudanças no
comportamento feminino vêm desestruturando a classe masculina em
seus papéis, funções e comportamentos, incluindo os de cunho sexu al.
Nesse sentido, na medida em que o homem vai perdendo sua condição de
único provedor, dividindo com a mulher esta responsabilidade, pode
propiciar o desencadeando de conflitos conjugais, caracterizando um
desequilíbrio de poder no casal.
Palavras-chave: papéis sociais, gênero, poder e conjugalidade.
ABSTRACT
Throughout time men and w omen, at different moments and
contexts, have altered their roles and social positions. In the past, specific
tasks such as, taking care of the house, children and family w ere
particular to the female universe. Whereas more prestigious ones, such as
outside w ork and politics w ere reserved to the men figure. Considering
these facts, it is possible to observe that the hierarchy of gender places
the men in a higher position compared to the women. With the coming of
industrialization, an increase of w age -earning women has occurred,
contributing to the construction of our current scenario and to an increase
of families w here both spouses w ork. This phenomenon not only modified
the w orking scenario, but also changed the relations between the genders
and the detention of pow er betw een them. The changes in women
behaviour have been unstabling the male class in its roles, positions and
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Psicóloga clínica. Especialista em Sexualidade Humana pela USP.
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behaviours including the one of sex. In that sense , the more men loose
their position of care taker dividing this responsibility with women, the
more the couple is prone to have conjugal problems portraying an
unbalanced division of pow er betw een them.
Key words: relationship betw een gender, power, conjug ality.
1. Gênero: evolução dos papéis femininos e masculinos na
conjugalidade.
O gênero é visto como um elemento constitutivo das relações sociais
baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos. É a maneira de indicar
as “construções sociais”: sobre os pa péis próprios aos homens e as
mulheres. É uma forma de se referir às origens exclusivamente sociais das
identidades subjetivas dos homens e das mulheres. O gênero é, de acordo
com essa definição, uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado
(Nogueira, 2003).
Na percepção de Michel Foucault (1984) a sexualidade é produzida
em contextos históricos. As ideias conscientes do masculino e do feminino
não são fixas, pois variam segundo o contexto onde aparecem.
Segundo Demóstenes (1858) apud Foucault (198 4) algumas
mulheres exercem determinadas funções específicas. As cortesãs servem
ao prazer, as concubinas, aos cuidados do dia a dia e, as esposas, à
descendência legítima, além de ser aquelas consideradas fiéis e guardiãs
do lar.
Na grande maioria das sociedades os cuidados com as crianças e
as atividades domésticas sempre foram desempenhadas pelas mulheres.
Construir um “ninho” confortável, educar os filhos, distribuir calor e
ternura pelos membros da família, zelar pelo conforto de todos, são
algumas das missões atribuídas às mulheres. O homem foi destinado a
esfera pública e profissional, enquanto a mulher, permaneceu com a
tarefa de cuidar do “lar-doce-lar”. Enquanto ele encarna a figura do
indivíduo livre, sem amarras, senhor de si mesmo, ela, a mulhe r, continua
a ser vista como um ser naturalmente dependente, vivendo para os
outros, predestinada à ordem familiar (Lipovetsky, 1997).
Segundo Lipovetsky (1997), desde tempos imemoriáveis, a
“valência diferencial dos sexos” edifica a hierarquia dos sexos ao dotar o
masculino de um valor superior ao feminino. As atividades valorizadas são
aquelas que os homens exercem, todos os mitos e discursos evocam a
natureza inferior das mulheres. Ao masculino, sempre se atribuem valores
positivos e ao feminino, valore s negativos. Em diferentes contextos, a
supremacia do sexo masculino é exercida sobre o sexo feminino. As trocas
matrimoniais, as tarefas enaltecidas, as atividades nobres da guerra e da
política estiveram sempre em poder dos homens. Uma única função
escapa a essa desvalorização sistemática – a maternidade.
O processo de industrialização do sec. XIX favoreceu a expansão
do trabalho feminino assalariado. Nesse contexto, o ideal da boa esposa e
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mãe não desaparece, mas a retórica sacrificial que o acompanhara , até
então, fica encoberta pelas normas individualistas do bem-estar e da
sedução (Lipovetsky, 1997).
De modo geral, a realização profissional do homem é considerada
prioritária em relação à da mulher. Cabe a ela abandonar a sua profissão
caso a carreira do marido exija. No caso em que o trabalho da mulher
entra em concorrência com o do marido, a opinião vigente é de que a
prioridade seja dada a ele. Devido aos encargos familiares de que estão
incumbidas, as mulheres estão profissionalmente menos disponíveis e têm
menos mobilidade do que os homens, saem menos frequentemente do
seu domicílio por razões profissionais do que os homens e trabalham mais
próximo de casa do que o seu cônjuge. Quando os filhos estão doentes,
são maioritariamente as mães que assume m os cuidados. Além disso, a
maior parte dos empregos de meio turno é ocupado por mulheres
(Lipovesky, 1997).
O mesmo autor afirma, ainda, que há cerca de três decênios as
mulheres tem entrado cada vez mais continuamente no mercado de
trabalho. Não só o trabalho remunerado feminino aumentou, como
também surgiram novos comportamentos como o de mulheres que não
abandonam seus empregos após o casamento e o nascimento dos filhos.
Atualmente o número de famílias em que os dois cônjuges trabalham vem
ultrapassando consideravelmente o de famílias em que apenas os homens
estão empregados. Ocorreu o fim os sarcasmos dirigidos às “sabichonas”
e também aquelas mulheres que prolongavam os estudos para encontrar
um marido e abandonavam a universidade assim que se casava m.
Atualmente as mulheres estudam para trabalhar e assegurar a sua
independência econômica. Ao contrário dos anos 60, os pais dos dias de
hoje declaram atribuir tanta importância aos estudos das filhas quanto o
dos filhos, e, na sua maioria, esperam que as filhas sigam uma carreira
profissional ambiciosa.
Este fenômeno veio abalar não apenas a arena laboral, mas
também a relação das jovens com seus estudos, suas relações afetivo sexuais e o poder no seio do casal. Tudo isso ocorre paralelamente ao
controle de sua fecundidade e da nova posição identitária feminina. Prehn
(1999) apud Fleck e Wagner (2003) asseguram que nos últimos anos
todas as transformações na economia mundial resultaram na redução de
empregos e no aumento da concorrência no mercado de trab alho. Ao
mesmo tempo, firmou a necessidade de criarem novos empreendimentos
no âmbito profissional, onde a mulher pôde lançar mão de sua criatividade
e aventurar-se em novas áreas.
Para Lipovesky (1997), a nova cultura centrada no prazer e no
sexo, no lazer e na livre escolha individual, desvalorizou um modelo de
vida feminino mais voltado para a família do que para si mesmo e
legitimou os desejos de viver mais para e por si. O rechaço a idéia de
dona-de-casa, a legitimidade dos estudos e do trabalho feminino, o direito
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de sufrágio, o descasamento, a liberdade sexual, o controle da procriação,
tudo isso, são manifestações do acesso das mulheres a total disposição de
si mesmas em todas as esferas da existência, constituindo os dispositivos
que constróem o modelo da mulher moderna. Desta forma, cada vez mais
as distâncias existentes entre os dois gêneros passam a ser minimizadas
em detrimento de uma aproximação de suas posições sociais.
1.1.
Aspectos sexuais na conjugalidade.
Musonius (1905) apud Foucault (1984) se interroga sobre o fato de que
após ter separado os dois sexos, o criador quis reaproximá -los. Esta
reaproximação aconteceu implantando em cada um deles um “violento
desejo”, desejo este que é, ao mesmo tempo, de “conjunção” e “união”. O
desejo é fundamental e originário do ser humano e se refere tanto a
aproximação física quanto ao compartilhar da existência.
Segundo Foucault (1984), o ser humano é binário por
constituição, sendo feito para viver a dois, numa relação que, ao mesmo
tempo, lhe assegure uma descendência e lhe permita passar a vida com
um parceiro.
Segundo este autor, o casamento marcava a transferência da
tutela exercida, até então, pelo pai, para o marido e a entrega da esposa
ao seu cônjuge. Constituía, portanto, uma “transação privada, um negócio
realizado entre dois chefes de família, um real, o pai da moça, e o virtual,
o futuro marido”. O casal é constituído pelo “dono” e pela “dona-de-casa”.
Devido aos negócios, o homem deveria permanecer fora, no âmbito
público, ao passo a mulher, deveria permanecer em casa.
Na Europa, as mulheres eram propriedade de seus maridos ou
pais - bens móveis, na forma definida pela lei. A desigualdade entre
homens e mulheres se estendia obviamente à vida sexual. O duplo padrão
sexual estava diretamente ligado à necessidade de assegurar continuidade
na linhagem e na herança. Durante a maior parte da história, os homens
fizeram um amplo, e, por vezes, bastante ostensivo com o uso de
amantes, cortesãs e prostitutas. Os mais ricos tinham aventuras amorosas
com servas. Mas com relação a suas esposas, eles precisavam ter a
certeza de que eram os pais de seus filhos. O que era exaltado nas moças
respeitáveis era a virgindade e, nas esposas, constância e fidelidade
(Giddens, 2000).
Monteiro (2001), seguindo o mes mo fluxo de pensamento de
Foucault (1984) e Giddens (2000), considera que um bom acordo quanto
a divisão de atividades entre o casal pode significar que um deverá
dedicar-se ao trabalho fora de casa, enquanto o outro, deve permanecer
no lar. Seguindo um outro formato, ambos podem concordar em trabalhar
fora e se dedicarem a trabalhos que exijam graus mais ou menos intensos
de comprometimento pessoal. Podem, ainda ficar em casa sem trabalhar,
como é o caso de aposentados ou de casais muito jovens, que ainda
moram com os pais de um dos cônjuges.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
21
O autor supracitado, bem como Andolfi (2002), afirmam que o
modelo de casal mais atual é o casal de dupla carreira. Ambos têm um
envolvimento profundo com suas vidas profissionais, preservando o
desejo de manutenção de uma vida afetiva a dois. A distribuição das
tarefas da casa, bem como os cuidados dispensados aos filhos, são mais
compartilhados entre os homens e as mulheres. Esta diferença reside no
fato da divisão de trabalho em relação às funções familiares serem
distribuídas entre os parceiros com base na igualdade de status, e não no
sexo dos cônjuges.
Idealmente, homens e mulheres começam relacionamentos com
bases igualitárias. Contudo, as pressões sociais os deixam
psicologicamente despreparados para enfrentar as críticas que os
acompanham quando se atrevem a assumir mudanças em direção a
distribuições de tarefas mais equilibradamente (Monteiro, 2001).
Zedeck e Mosier (1990) apud Monteiro (2001) afirmam que a vida
do casal de dupla carreira significa, além das tarefas e responsabilidades,
a administração de múltiplos papéis sociais. Estes são diferenciados entre
si e modificados pelas inovações produzidas pela própria interação entre
os cônjuges. O processo de revisão dos papéis afeta tanto as mulheres, ao
contarem com maior participação do homem nas tarefas do lar, quanto os
homens, por terem de se adaptar às múltiplas demandas de funções
desempenhadas pelas mulheres. Segundo Fleck e Wagner (2003), existe
uma associação entre poder e dinheiro e, muitas vezes, isto aparece de
forma camuflada.
O casamento vem aparecendo cada vez mais como uma união de
livre consentimento entre dois parceiros cuja desigualdade se atenua até
certo ponto sem, contudo, desaparecer. O status da mulher vem
ganhando independência com o tempo. Esta modificação relativa se deve,
primeiro, ao fato da posição do “homem-cidadão perder uma parte da
importância política e, segundo, o reforço positivo do papel da mulher –
de seu papel econômico e de sua independência jurídica. A intervenção do
pai da mulher se torna cada vez menos decisiva no casamento” (Foucault,
1984).
O casamento se conclui cada vez mais nitidamente como um
contrato desejado pelos dois cônjuges, que nele se engajam
pessoalmente. Os contratos de casamento fazem o marido e a mu lher
entrarem em um sistema de deveres ou de obrigações que, certamente,
não são iguais, mas são compartilhados (Foucault, 1984).
Bozon (2003) afirma que os casamentos do sec. XX não
dependem mais das negociações entre as famílias, mas da escolha
pessoal do cônjuge, que apresenta o sentimento amoroso como a grande
razão desta escolha.
Segundo Lipovesky (1997), enquanto nos homens o projeto
profissional esta sempre em primeiro lugar relativamente ao projeto de
paternidade, nas jovens mulheres, ele é frequ entemente formulado,
Terapia Sexual, XII(1):2010
22
integrando os futuros condicionantes da maternidade. Para o sexo forte, o
corte da vida a dois é natural enquanto que para o outro sexo é
acompanhado de conflitos e interrogações, de uma procura de conciliação
que é, frequentemente, fonte de culpabilidade e de insatisfação.
Enquanto homens e mulheres assumem uma posição cada vez
mais simétrica no mundo do trabalho, já que as mulheres fazem, cada vez
mais, trabalhos “de homem”, devem ainda ocorrer mudanças recíprocas
dos maridos em casa, mesmo porque essa área sempre foi culturalmente
desvalorizada (Andolfi, 2002).
Para Gomes e Paiva (2003), na medida em que o homem perde
sua condição de provedor da família e este lugar é ocupado pela mulher,
ocorre uma expressão de tensão e conflito conjugal, gerando fragilidades
na relação.
Os maridos raramente escolhem ficar em casa por mais tempo,
uma vez que a identidade masculina e o seu valor são medidos em termos
de sucesso no trabalho. Os homens são educados para definir-se a si
mesmos em termos de rendimento do seu trabalho (imperativo este que
algumas vezes intervêm até mesmo em casos de disfunções sexuais,
quando a preocupação com o rendimento interfere com a intimidade
sexual) (Andolfi, 2002).
Segundo Bozon (2003), a sexualidades que antes e ra um dos
atributos do papel social do indivíduo casado, tornou -se uma experiência
interpessoal indispensável à existência da união.
De acordo com Lipovesky (1997), esta ocorrendo o processo de
feminização do homem e de virilização da mulher. Bozon (2003) relata
mudanças nos comportamentos sexuais de homens e mulheres. Algumas
delas têm tido experiências sexuais antes do casamento, como também
um aumento do numero de parceiros sexuais ao longo do ano. A vida
sexual feminina esta mais longa, uma vez que ela s têm iniciado mais
cedo, além do mais, a menopausa deixou de sinalizar o fim da vida
sexual. Os homens cada vez mais vêm iniciando a sua vida sexual com
“namoradinhas” da mesma idade, ao invés de com garotas de programa
como era anteriormente. Definitivamente, as mudanças foram mais
acentuadas nas mulheres.
Beavers (1986) apud Andolfi (2002) destacou que os casais bemsucedidos (tradicionais) conseguem manter uma complementaridade
diante das obrigações e, ao mesmo tempo, um sentido de igualdade e
liderança partilhada. Ao contrário, as famílias disfuncionais são
caracterizadas por um desequilíbrio de poder no casal: quanto maior é a
posição de dominância e de autoridade de um sobre o outro, mais
disfuncional e insatisfatório é o casamento.
Mesmo nos lares modernos, em que os homens participam
ativamente das atividades domésticas, tanto as fricções conjugais como a
insatisfação das mulheres continua a existir (Lipovesky, 1997). Bozon
(2003) afirma que o crescimento da satisfação feminina é, sem dúvida,
Terapia Sexual, XIII(1):2010
23
devido a sua posição mais ativa nos relacionamentos amorosos. Assim, a
crescente autonomia das mulheres no casal pode se manifestar como uma
exigência maior em relação ao parceiro, na medida em que ficou mais fácil
interromper uma relação não satisfatória.
Para que um casal seja considerado saudável, é necessário clareza
de regras, de papéis e de mensagens (Walsh, 2002). Por causa da
complexidade e ambiguidade da vida contemporânea, os parceiros devem
constantemente redefinir e tornar explícitas as suas ideias e expectativas
em relação ao casamento, ao companheiro e a si mesmos. Sem clareza e
coerência, podem ocorrer muitos mal-entendidos que se somam,
produzindo frustração e conflito (Andolfi, 2002).
Os casais que conseguem reconstruir sua relação parecem ter
desenvolvido um recurso criativo: seu “sentido de intimidade” contém o
pressuposto de que não se trata de algo definitivo, um “de agora em
diante é para sempre”, senão, que é vivido como uma tarefa cotidiana
plena de encontros e desencontros que desenham a relação como algo
vivo, sempre em movimento, que não se sustenta na institucionalidade do
vínculo, mas sim, em um compromisso renovável (Fuks, 1999).
Alguns autores sustentam a ideia de que a energia fundadora de
uma relação de casal se baseia nos “sentimentos” (que implicam tanto em
amor como erotismo). Nos relatos de casais, o sentido de intimidade
emerge nas narrativas e descrições as quais prevalecem “sentimentos”
referidos à proximidade, ao vínculo e a interdependência (emocional e
física), dimensões que fizeram com que a épica romântica reivindicasse a
intimidade como a essência do amor (Alkerman, 1994 apud Fuks, 1999).
A “construção de intimidade” é um dos núcleos mais relevantes
entre os que organizam a vivência de “estes somos nós e esse é o nos so
mundo”, que caracterizou a identidade relacional amorosa. A experiência
de intimidade não é algo especifico do relacionamento de casal, já que é
possível viver a intimidade no marco de uma amizade ou de relações
familiares; o que singulariza o “tipo” de intimidade que o casal constrói é
a dimensão passional: o desejo sexual e o erotismo (Giddens, 2000 apud
Fuks, 1999).
A intimidade é uma forma de se referir à curiosa condição humana
de fazer espaço para outro dentro de si mesmo, sem perder a
possibilidade de reconhecer os riscos que isso implica (Fuks, 1999).
Luz (1999) afirma que a sexualidade de um casal pode ser a causa
de felicidade ou infelicidade, seja ela pessoal ou matrimonial. É tema
constante na terapia de casal, esteja ele explicito ou não no processo
terapêutico. Com isso, depara -se com uma quantidade de casais que
convivem com disfunções ou insatisfações sexuais. Sabe -se que o sexo é
um dos fatores importantes de um casamento, porém, ele se eleva a ser
considerado o fator primordial quando um dos parceiros ou ambos o
considera insatisfatório.
Terapia Sexual, XII(1):2010
24
Para Luna et al. (2006), a disfunção sexual é a falta persistente de
resposta sexual humana que afeta a um ou ambos os membros do casal.
As dificuldades na vida sexual e amorosa, em qualquer uma das fo rmas,
acentuam conflitos e temores. Caso o indivíduo não consiga administrar
seus impulsos, estará a mercê daqueles q ue exercem algum tipo de
poder.
Andolfi e Angelo (1988) afirmam que em qualquer relação são
estabelecidos mitos, pois sempre há uma marge m de ambiguidade de algo
não expresso. Essas lacunas de informação são preenchidas, então, por
meio da criação de estereótipos de comportamentos específicos, visando à
manutenção do vínculo. A quebra de mitos e regras se forem considerados
expressões de uma estrutura, poderá ter sérias consequências, dentre
elas, a ruptura da relação de lealdade construída em torno deles. Essa
rigidez que lhes é inerente gera dificuldade para realizar qualquer
processo de mudança, inclusive no processo terapêutico. A satisfação é
individual e é essa individualidade que estabelece os limites a serem
alcançados.
2. Gênero e Poder: considerações da batalha entre os sexos.
Segundo Scott (1995), com a proliferação dos estudos do sexo e da
sexualidade, o gênero se tornou uma palavra particularmente útil, porque
oferece um meio de distinguir a prática sexual dos papéis atribuídos às
mulheres e aos homens. Ele apresenta gênero “como a organização social
da diferença sexual” e a diferença entre sexos é vista não apenas como
um jogo político, mas, ao mesmo tempo, cultural e social.
Em meados doa anos 60, o termo gênero ainda era usado
principalmente como referência às formas femininas e masculinas dentro
da relação, ao papel da sociedade na distinção entre fenômenos
codificados em termos de “masculino” e “feminino”. As feministas
estendem o significado do termo para com ele se referir também a muitas
das diferenças entre mulheres e homens expostas na personalidade e no
comportamento. (Nicholson, 2000)
Para Nogueira (2003), o gênero é a categoria imersa nas
instituições sociais e quaisquer mudanças na organização das relações
sociais corresponde m, mesmo que nem sempre num sentido único, a
mudanças nas representações de poder.
Para Foucault (1988), o poder é entendido como constelações
dispersas de relações desiguais, discursivamente constituídas em “campos
de forças” sociais. Segundo Louro (1995), Foucault remete as relações de
poder a processos e práticas cotidianas e isso possibilita pensar em como
as relações se estabeleceram histórica e socialmente entre homens e
mulheres.
O termo gênero se refere as relações entre os sexos instituídas
socialmente, sem entrar no mérito de como são construídas em sua forma
e no seu tipo de funcionamento, nem como podem vir a se transformar. O
Terapia Sexual, XIII(1):2010
25
gênero aparece como o princípio organizador da sociedade, ou seja, uma
forma de sistematizar as práticas sociais e dar um significado as relações
de poder. É por meio do intercâmbio entre as gerações que ocorrem as
transformações sociais (Nogueira, 2003).
Ser do gênero feminino ou do gênero masculino leva o indivíduo a
perceber o mundo diferentemente, estar nele a partir desta percepção,
portanto, faz com que cada um dos posicionamentos, tanto feminino
quanto masculino, subentendam uma distribuição de poder distin ta, o que
significa que o fator de gênero está implicado na concepção e na
construção do poder.
Scott (1998) argumenta que a história das mulheres vai além da
história da dominação masculina, mas que parte da história das mulheres
é uma parte da história da dominação masculina, pois foram os homens
que construíram as regras que organizam a sociedade. Assim, a partir da
história das relações de gênero, considero importante aprofundar o tema
da dominação masculina e o reflexo desta na emancipação feminina.
De modo geral, ao longo da história do mundo ocidental, o homem
tem sido visto como detentor de poder e como tendo supremacia sobre a
mulher. Percebe-se, nas últimas décadas, que a mulher conquistou
espaços antes tidos como privilégio dos homens, em um movimento que
leva a questionamentos sobre a força da dominação masculina e,
consequentemente, sobre as transformações nas relações entre homens e
mulheres, que, envolve questões relacionadas às relações de poder
(Scott, 1995).
Nogueira (2003) parte do pressuposto de que as relações de poder
incluem a dominação masculina como um fator histórico e, portanto,
mutável. A relação entre poder e dominação (como expropriação de
poder) faz parte das organizações sociais e um dos objetivos de sua
pesquisa foi verificar como o poder está sendo distribuído (ou
redistribuído) nas relações entre homens e mulheres, considerando-se que
o poder não está em nenhum lugar especifico, mas que, em alguns
momentos ou situações, se descaracteriza como ta l e se transforma em
dominação.
Pode-se dizer que o poder não existe em si, mas nas relações que
se estabelecem na sociedade, desiguais e assimétricas e, neste sentido,
as relações sociais são atravessadas pelas relações de poder como se
formassem uma rede. Nessa rede o poder, muitas vezes, fica “oculto”,
nem sempre visível, mas, como diz Foucault (1988), exercendo uma
pressão que gera resistência e ação (Nogueira, 2003).
Therborn (2006) afirma que o patriarcado tem duas dimensões
intrínsecas básicas: a dominação do pai e a dominação do marido, nessa
ordem. Em outras palavras, o patriarcado refere -se às relações familiares,
de geração ou conjugal – ou seja, de modo mais claro, às relações de
geração e de gênero. O dever de obediência da mulher e o controle do
Terapia Sexual, XII(1):2010
26
marido sobre a mobilidade da esposa, sobre suas decisões e de seu
trabalho.
Desde crianças, as mulheres são estimuladas a desenvolver um
mundo afetivo, enquanto os homens têm que cumprir obrigações laborais
e, embora estejamos sempre evidenciando evoluções temporais, ainda
hoje, esse aspecto parece não apresentar mudanças tão significativas,
pois as mulheres continuam privilegiando as relações afetivo -sexuais e os
homens suas relações profissionais (Nogueira, 2003).
Para que haja mudanças efetivas no relacionamento afetivo -sexual
entre homens e mulheres, os homens devem se mostrar comprometidos e
responsáveis, tanto quanto as mulheres, pelo relacionamento, sendo,
então, necessário que eles repensem seus valores, atitudes e
comportamentos. Para tanto, não será possível que mantenh am o
discurso do “todo poderoso”, daquele que se julga superior a mulher, nem
mesmo que sustente um discurso vitimizado, que pressupõe que ele
esteja em crise diante dessa mulher mais emancipada, sem saber lidar
com as transformações femininas.
De acordo com Scott (1995), as feministas começaram a utilizar a
palavra gênero mais seriamente, no sentido mais literal, como uma
maneira de referir-se a organização social da relação entre os sexos. A
palavra indicava uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso
de termos como “sexo” ou “diferença sexual”.
A maneira como a nova história feminina iria simultaneamente
incluir e apresentar a experiência das mulheres depende da maneira como
o gênero pode ser desenvolvido enquanto categoria de análise.
Cuschnir (2000) apud Nogueira (2003), em entrevista a revista
Veja, afirma que “o homem é o sexo frágil e está obcecado pelo trabalho e
assustado com a obrigação de dar prazer a mulher”. Para o autor, os
homens estão atordoados com a “revoada feminina” tornando-os infelizes,
vulneráveis, pois sentem o seu papel masculino como desprovido de valor,
talvez até, em última instancia, falido.
Segundo Gomes e Paiva (2003) o homem se torna frágil perante
uma sociedade competitiva e estressante, na qual vai se tornando mais
difícil desempenhar o papel de provedor da família, e tendo que disputar
com a mulher o espaço público, até então de domínio absoluto seu. A
mulher, por sua vez, entra em sérios conflitos na escolha entre
maternidade e/ou ascensão profissional, o que permite hoje o
estabelecimento de casamentos sem filhos por opção pessoal.
3. CONCLUSÃO
As modificações das condições de existência das mulheres, o
expressivo desenvolvimento de uma contracepção eficaz e controlada por
elas, a elevação maciça de seu nível de instrução e a progressiva
generalização do trabalho assalariado aumentaram, consideravelmente, a
Terapia Sexual, XIII(1):2010
27
sua autonomia social em relação aos homens. Diante disso, como
podemos pensar o lugar que o homem contemporâneo tem ocupado?
Atualmente, grande parte dos re lacionamentos é formada por
casais de dupla carreira, onde supostamente as tarefas e funções
deveriam ser melhor distribuídas, compartilhadas e equilibradas. Esse
processo de revisão de papéis, como nomeia Monteiro (2001), tem
afetado tanto os homens quanto as mulheres, essas, ao contarem com a
participação dos homens nas tarefas domésticas e esses, ao se adaptarem
as múltiplas demandas profissionais das mulheres.
A crescente autonomia feminina dentro da relação conjugal muitas
vezes é entendida pelo parce iro como uma exigência. As mulheres, ao
definirem e expressarem melhor o que querem e esperam de uma
relação, fazem com que o homem, muitas vezes, se sinta ameaçado na
sua condição de provedor e “macho alfa”. Daí surgirem demandas
relacionadas ao poder de cada gênero dentro dos novos modelos de
relacionamentos. Certamente que o domínio masculino perde espaço para
uma horizontalidade dos parceiros na relação, relativizando os deveres de
cada um para a conquista de um prazer desfrutado por ambos.
Segundo Beavers (1986) apud Andolfi (2002), os casais
disfuncionais são caracterizados por um desequilíbrio de poder na relação
e, por essa razão, muitas vezes são levados a buscar uma ajuda
terapêutica. Tais diferenças acabam sendo muito discutidas e trabalhadas
pelos cônjuges com o intuito de tornar a relação mais harmônica e
equilibrada. Nesse sentido, as intervenções terapêuticas visam
instrumentalizar homens e mulheres no desafiador exercício de se
manterem leais ao gênero a que pertencem, dentro de um relacionamento
constituído na contemporaneidade, com todos os contornos por ela
expressos.
Homens
e
mulheres
precisam
garantir
uma
complementariedade salutar concomitante às suas realizações pessoais.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Contexto.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
X Jornada de Psicoterapia Sexual
ANAIS
Resumos das apresentações
Jundiaí (SP), 14-17 de outubro de 2010
29
Terapia Sexual, XII(1):2010
30
ALAMOC – Associação Latino-Americana
de Análise e Modificação do
Comportamento
É uma entidade fundada em 19 de
fevereiro de 1975, por um grupo de psicólogos de vários países
da região, no Centro Skinner, de Ruben Ardila, em Bogotá
(Colômbia) que tem representado o intere sse de profissionais e
associações científicas sobre questões teóricas e práticas das
ciências comportamentais. As atividades acadêmicas têm
focalizado a cultura e as características particulares da América
Latina e foi a primeira organização deste setor n a América
Latina.
Ruben Ardila
A ALAMOC é uma organização interdisciplinar aberta a
psicólogos, psiquiatras, educadores e outros especialistas interessados na
análise do comportamento, na análise aplicada e na compreensão das
culturas e contribuir para que a ciência do comportamento contribua para
melhora a vida dos habitantes da América Latina.
A tradição dos Congressos Latino-Americanos – CLAMOC já contou com as seguintes edições:
1. Panamá (Panamá), Dezembro 14 – 17, 1977.
2. Bogotá (Colômbia), Junho 23 – 27, 1979.
3. Santiago (Chile), Novembro 30 – Dezembro 4, 1981.
4. Lima (Peru), Abril 25–28, 1984.
5. Caracas (Venezuela), Outubro 6–9, 1986.
6. Montevidéu (Uruguay), Junho 18–22, 1989.
7. Guayaquil (Ecuador), Noviembre 5–8, 1991.
8. La Paz (Bolivia), Junho 5–10, 1994.
9. Viña del Mar (Chile), Octubre 15 – 18, 1996.
10. Caracas (Venezuela), Março 17 – 20, 1999.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
11.
12.
13.
14.
31
Lima (Perú), Octubre 29 – Noviembre 1, 2001.
Guayaquil (Equador), Octubre 22 – 25, 2003.
Montevidéu (Uruguai), 2005.
Jundiaí (SP-Brasil), 14-17/10/2010.
Foram Presidentes da ALAMOC desde a fundação:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Rubén Ardila (Colombia)
Pablo A. Thalassinós (Panamá)
Miguel Ángel Escotet (Venezuela)
Benjamín Domínguez – Trejo (México)
Rafael Navarro Cueva (Perú)
René Calderón (Bolivia)
Juan José Moles (Venezuela)
Luís Pérez (Perú)
Guillermo Rodriguez (Venezuela)
Miguel Angel Escotet
Juan José Moles
Luis Perez (ALAMOC) e Elaine Catão
(Comissão Científica XIV CLAMOC)
Carla Zeglio (Comissão Organizadora
XIV CLAMOC)
e Guillermo Rodriguez (ALAMOC)
A ALAMOC publicou em papel a revista
“Aprendizaje y Comportamiento” que passará em 2011
a ser publicada pela internet para ser acessível a todos
os estudiosos e de modo a divulgar as pesquisas,
Terapia Sexual, XII(1):2010
32
estudos e opiniões dos comportamentalistas latinoamericanos.
Selos emitidos pelos correios do Brasil foram emitidos em
comemoração ao XIV CLAMOC. Os selos foram apresentados aos
participantes e presenteados ao Presidente da ALAMOC no início do
evento.
Uma Medalha comemorativa foi desenvolvida pelo designer Bruno
Bianco e produzida pela Todd Metais numa quantidade de 100 unidades
que foram agraciadas aos Diretores da ALAMOC e conferencistas.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
33
Os editores da revista Terapia Sexual ofereceram as páginas deste
periódico para publicar os resumos recebidos e apresentados durante o
congresso, pelo que nas próximas páginas os leitores encontram uma
síntese das discussões ocorridas neste importante evento Latinoamericano
em 2010 na área da psicologia.
Oswaldo Martins Rodrigues Junior
Editor
Terapia Sexual, XII(1):2010
34
XIV CLAMOC – Congresso Latinoamericano de Análise do Comportamento
Presidente de Honra: Luis Perez Flores
Comitê Organizador
Oswaldo M. Rodrigues Jr. (ALAMOC – InPaSex)
Gildo Angelotti (ALAMOC – I ns tituto de N eurociênc ia e C omportamento de
Itor Finotelli Jr. (ALAMOC – GEPIPS)
Carla Zeglio (ALAMOC – InPaSex)
Maria Cristina Zago Castelli - UniAnchieta
Oliver Zancul Prado (UNIP - Conselho Regional de Psicologia)
Comitê Científico
Elaine Catão (ALAMOC – UNISAOPAULO – GEPIPS)
Fatima Tomé (ALAMOC – Paradigma)
Nicodemus Batista Borges (Paradigma – Univ. São Judas)
Comitê Organizador e Científico Internacional
Luis Osw aldo Perez Flores (Peru)
Guillermo Rodriguez (Venezuela)
Pablo Vera (Chile)
Rocio Peredo (Bolívia)
Edgar Pacheco (Peru)
Rita Laos (Perú)
Rene Calderón (Bolivia)
Hector Cevallos (Equador)
Adriana Martínez (Uruguai)
Juan Jose Moles(Venezuela)
Julio Obst Camerini (Argentina)
Maria Esther Lagos (Uruguai)
José Britos (Paraguai)
Maria Clara Cuevas (Colombia)
Jacqueline Lamboglia (Equador)
Dina Figueroa (Peru)
Navidia Gonzales (Venezuela)
Ronald Ramirez (Costa Rica)
Roberto Mainieri (Panamá)
Arturo Hemman (México)
São P aulo )
Terapia Sexual, XIII(1):2010
35
Conferências
TRATAMIENTO COGNITIVO COMPORTAMENTAL DEL TRASTORNO
DE ATENCIÓN CON HIPERACTIVIDAD (TDAH).
Dra. Jacqueline Lamboglia 3
Justificación: El trastorno de la Atención con hiperactividad es un
problema bastante común que afecta a niños, adolescen tes y adultos; su
tratamiento con medicamentos está justificado en los casos moderados y
graves, pero con ellos no se logra toda la mejoría necesaria para superar
el problema. Los casos graves no tratados con frecuencia avanzan a un
negativismo desafiante y a un trastorno disocial de la personalidad. Tanto
en los casos leves como en los moderados y graves que están medicados,
ciertos tipos de psicoterapia logra disminuir los síntomas de este trastorno
en forma eficaz. Sin duda la Terapia Cognitiva Conductua l ha hecho los
avances más importantes en el tratamiento del trastorno de atención con
hiperactividad, sus enunciados son fáciles de entender, lógicos y
demuestran mucha utilidad práctica.
Objetivo: Hacer una explicación resumida y práctica del uso de la Terapia
Cognitiva Conductual en los padres, los niños que sufren de TDAH y los
maestros.
Breve Descripción del Contenido: Haré una explicación sobre
1) Los esquemas y cómo los niños con trastorno de la atención no los
forman o formándolos no saben cómo aplicarlos a la vida cotidiana.
2) Las necesidades generales de los niños con trastorno de la atención e
hiperactividad
3) Incrementar la estructura en el entorno del niño y quitar lo irrelevante.
4) Programa de Terapia Cognitiva Conductual con los padres.
5) Intervenciones Conductuales con el niño: Técnica detente-piensaactúa, auto instrucciones, Aproximaciones sucessivas
6) Intervenciones Cognitivas Conductuales con el niño: Auto valía,
reconocimiento de verdaderas necesidades, registro de pensamientos,
experimentos conductuales, planes de acción.
7) Participación de los maestros: evitar ponerlo en ridículo, prevenir la
llegada de situaciones límite, evitar los fracasos ante las pruebas, evitar
un descenso injusto de notas, dar trabajos alternativos, cola borar en el
uso de medicación, fomentar que el niño se sienta orgulloso de sus
pequeños avances.
3
De Guayquil, Ecuador; [email protected] m
Terapia Sexual, XII(1):2010
36
Evidências da eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental no
tratamento de transtornos de ansiedade
Mariângela Gentil Savoia 4
Esta palestra tem por objetivo apresentar resultados de pesquisas
sobre transtornos ansiosos por nós realizadas no Programa Ansiedade do
HC – FMUSP, e no Centro de Atenção Integrada a Saúde Mental da Santa
Casa de São Paulo, para que os participantes possam utilizar seus
resultados na sua prática clínica.
Ansiedade é uma experiência universal da espécie humana. É uma
emoção desconfortável que os seres humanos experienciam em resposta
a um perigo presente que os preparam para uma situação, emitindo
comportamentos de esquiva, reduzindo ou prevenindo a ocorrência de
situações semelhantes.
Os transtornos ansiosos são uma condição na qual a ansiedade,
como sintoma diretamente relatado ou observado, está anormalmente
elevada ou é desproporcional ao contexto ambiental. São estados
emocionais repetitivos ou persistentes nos quais a ansiedade patológica
desempenha papel fundamental, causando sofrimento e/ou prejuízo no
funcionamento cotidiano do indivíduo (profissional, pessoal), e que não se
devem à presença de outros quadros clínicos. Dentre o s transtornos
mentais são considerados os mais freqüentes na população. Transtorno de
Pânico, Agorafobia, Fobias Específicas, Fobia Social, Transtorno de
Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de
Estresse Pós-Traumático e Transtorno de Estresse Agudo.
Cada um desses transtornos tem características diferentes,
desencadeantes diversos, mas o tratamento combinado com Terapia
Cognitivo Comportamental e farmacoterapia é o mais indicado para todos
eles. As estratégias que combinam pro cedimentos farmacológicos com
terapia comportamental cognitiva são consideradas as mais eficazes no
tratamento dos transtornos de ansiedade pela maioria dos pesquisadores.
A Terapia Comportamental Cognitiva é reconhecida como a mais
eficaz dentre as abordagens psicoterápicas para tratamento psicológico do
TP, pois utiliza-se de uma série de procedimentos previamente testados e
bem-sucedidos. É o tratamento de escolha para não respondedores a
farmacoterapia, e para a descontinuação da medicação e gestantes. As
diferenças podem não ser aparentes ao final do período de tratamento
mas o tratamento psicológico apresenta vantagens no follow -up.
A TCC em grupo pode ser efetiva na redução de sintomas de
Transtorno Obsessivo Compulsivo. A inclusão dos familiares traz
vantagens adicionais. A TCC comparada com lista de espera e discussões
em grupo (sobre tópicos de preocupação) apresentou diferenças
4
AMBAN (Programa Ansiedade) Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Brasil
Terapia Sexual, XIII(1):2010
37
significativas após o tratamento com pacientes com diagnóstico de
Transtorno de Ansiedade Generalizada. Os ganhos dos pacientes se
mantiveram em 2 anos de follow -up. Com corpo de conhecimento
validado empiricamente, a TCC propicia uma contribuição importante ao
conhecimento das psicoterapias, pode ser aplicada tanto para
atendimento de patologia psiquiátrica , O comportamento é visto como
resultado da interação organismo e ambiente Com objetivos claros
acompanhados de uma boa análise topográfica da situação define -se os
fatores desencadeantes e mantenedores da situação problema observando
as relações de contingências e manipulação das mesmas proporcionando
melhor resultado terapêutico
Pesquisas desenvolvidas no Programa Ansiedade com TCC
abordando temas como adesão a tratamento, desencadeantes
psicossociais, inclusão de familiares e estratégias terapêuticas serão
apresentadas no decorrer desta palestra.
PENSAMIENTO IRRACIONAL Y LOCUS DE CONTROL EN SUJETOS
CON INTENTO DE SUICIDIO
5
Dr. Arturo Heman Contreras
El suicidio y el intento de suicidio son fenómenos multifactoriales
que han impactado dentro de la salud mental de nuestro país. El
abordarlos a partir de sus factores internos (cognoscitivos) se hace cada
vez más necesario para su estudio, comprensión y prevención. Los
estudios reportan que los individuos con locus de control externo y con un
contenido de pensamiento irracio nal son más propensos a cometer un
acto suicida que los de locus de control interno. Se llevó a cabo un estudio
para determinar las características cognoscitivas de locus de control y
pensamiento irracional en un grupo de sujetos con intento de suicidio y
compararlos con un grupo control.
Los resultado arrojan que los sujetos con intento de suicidio son
más irracionales y con mayor locus de control interno que el grupo
control. Se discuten los resultados en términos de su importancia clínica y
de investigación
Descriptores: suicidio, intento de suicidio, locus de control, pensamiento
irracional.
5
Instituto
de Terapia
[email protected]
Cognitivo
Conductual
en
México;
e-mail
Terapia Sexual, XII(1):2010
38
COMO ENFRENTAR LAS SITUACIONES DE INSATISFACCION EN LAS
RELACIONES DE PAREJAS
Guillermo Rodríguez 6
Definimos a la pareja como una relación de personas dispuestas a
compartir afecto, sexo, expectativas e intereses por un tiempo
determinado.
Esta definición toma en consideración variables temporales y
psicológicas en el funcionamiento operativo de la pareja como tal. Es
decir, la permanencia o mantenimiento de sus integrantes dependerá del
grado de satisfacción que se sienta dentro de la relación.
La pareja vive en permanente recepción de estímulos sociales,
otras personas y situaciones que pueden llevarle a modificar parte del
repertorio conductual que le hizo iniciar la relación. Cuando este ocurre,
se hace necesaria la implementación de un repertorio conductual nuevo o
modificado, para posibilitar el mantenimiento de la relación.
Nuestra experiencia como consultante de pareja nos enseña que
una vez manifestado el estado de insatisfacción por uno de los integrantes
de la pareja, se hace imprescindible la elaboración de un balance o
inventario de las conductas y actitudes emitidas cotidianamente, el cual
nos servirá para la elaboración del nuevo repertorio que se h a de poner en
funcionamiento.
Una vez que la pareja acude a la consulta y previa información
que el terapeuta no va decidir por ellos, se dan los criterios para la
elaboración del balance o inventario conductual que la pareja esta
emitiendo en su relación cotidiana.
Se desea saber:
1. Cuales son las conductas del otro que mas le agradan o
satisfacen.
2. Cuales las que no.
3. De las que no, cuáles podría tolerar y bajo que condiciones.
4. Como le gustaría ser tratado su pareja, excepto en el área sexual.
5. Área sexual: Cuál es la frecuencia coital real. La calidad, la
variabilidad.
6. ¿Cómo soy ¿ Cuáles son en la actualidad mis : virtudes, defectos ,
temores, rencores, frustraciones y expectativas.
Estas preguntas deberán ser respondidas fuera de la consulta, en
forma individual y sin influencia de otras personas. Una vez respondidas,
deberán ser intercambiadas sin pedir ni dar explicación. Cada integrante
se limitara a leer y a pensar en lo que el otro respondió. Esta condición de
6
Coordinador - Núcleo Aragua - Venezuela
Centro de Investigaciones Psiquiatrica, Psicológicas y Sexológicas de Venezuela
Primer Vicepresidente de ALAMOC
Correo: [email protected] m
Terapia Sexual, XIII(1):2010
39
no pedir ni dar explicación se considera fundamental para la asistencia o
consultas sucesivas.
Cuando ya se ha efectuado el intercambio, se inicia en la consulta,
la evaluación del proceso, destacando primeramente aquellas conductas
de agrado o satisfacción manifestado por los miembros de la pareja .
Conjuntamente se le informa y explica los conceptos de reforzadores,
reforzamientos y las técnicas de aprendizaje en la adquisición y
mantenimiento de conductas.
En nuestra experiencia como terapeutas nos hemos encontrado
que muchas parejas no saben expresar ni reforzar la conducta del otro.
Ante una situación de agrado no son capaces de señalarla ni mucho
menos de destacarla, la callan, no reconocen ni dan manifestación
afectiva, así como tampoco de los esfuerzos o destrezas del que las emite.
Pero en caso de insatisfacción o malestar, la expresan con prontitud.
Es importante apuntar que el proceso terapéutico debe iniciarse
tratando primero las conductas que producen agrado o bienestar en la
pareja. Las otras conductas de desagrado o de negociación ten drán que
tratarse posteriormente. En ocasiones una intervención rápida de las
conductas o situaciones gratificantes neutraliza o suspende
momentáneamente las conductas inadecuadas. Dentro de la terapia de
pareja hay que enfrentar y tratar todos los problemas, no se deben dejar
de abordar ninguno de ellos por difícil que sea, el solo hecho de abordarlo
permite una descarga emocional importante.
Dentro de una pareja cada integrante como persona, puede tener
sus propios necesidades y expectativas, las cuales tendrán que ser
consideradas en la elaboración del nuevo repertorio de reforzadores. Lo
que se busca y aspira a través del trabajo terapéutico es el mantenimiento
y consolidación de la pareja como relación operativa .
El nuevo repertorio a implementar debe abarcar diferentes
escenarios o situaciones, pudiéndose ubicar en distintos lugares y
actividades realizadas:
En el hogar, en el trabajo fuera de la casa, en cuanto a relaciones
con familiares y amigos y en cuanto a conductas sexuales y coital.
Como dijimos anteriormente la implementación de un nuevo
repertorio conductual puede emitir unos exitosos inicios terapéuticos de la
pareja, las otras conductas de insatisfacciones o de negociación
explorados en el inventario- balance inicial, se debe tratar utilizando un
diseño de modificación de conductas que permita la utilización de técnicas
de extinción y/o debilitamiento de esas conductas no operativas.
Terapia Sexual, XII(1):2010
40
INTERCULTURALIDAD EN EL PROCESO PSICOTERAPÉUTICO:
VISIÓN COGNITIVA
Dr. Edgard Fernando Pacheco Luza7
Justificación:
Una de las preocupaciones en la aplicación del
modelo terapéutico cognitivo conductual considerando
las variables socio culturales, ha sido integrar la
formulación de caso y el diseño de tratamiento. En la
práctica clínica, nos hemos encontrado con un
conjunto de particularidades con respecto a
problemas complejos de la vida cotidiana de los
pacientes, quienes tienen una forma de percibir el
mundo y sus interacciones tienen peculiaridades muy
distinta a la percepción del hombre en occidente, por esto es de particular
interés en las aplicaciones en la terapia cognitivo conductual la práctica de
la misma y cómo es que se fundamenta teóricamente en su aplicación en
las zonas andinas de Latinoamérica. Es de particular interés los modelos
de toma de decisiones clínicas que faciliten al terapeuta la aplicación
ideográfica de la práctica clínica, que debe estar fundamentada en un
conjunto de informaciones nomotéticas que responden a una propia
identidad socio cultural, puesto que los hombres perciben el mundo tal y
como son sus propios esquemas cognitivos, sustentados en la asimilación
de estos en su ambiente y su propia cultura. Las intervenciones clínicas
con base empírica exigen generar protocolos de intervención que sean
eficaces, que respondan a su propia realidad orientados hacia un modelo
de calidad de vida y satisfacción productiva hacia el desarrollo como
personas en un mundo cambiante y globalizado.
Objetivos:
Considerar en los tratamientos psicoterapéuticos aspectos
socioculturales propios de un contexto en particular.
Sensibilizar a los psicólogos de la importancia que tienen los
aspectos de interculturalidad en los procesos psicoterapéuticos.
Identificar las principales variables intervinientes propios de los
esquemas cognitivos que pueden favorecer o entorpecer el proceso
psicoterapéutico.
Descripción del contenido:
En todo el mundo los problemas psicológicos responden a
múltiples variables, la razón misma de que sean válidas diferentes
enfoques teóricos, nos permite comprender la naturaleza multifactorial de
7
Universidad
Andina del Cusco
Perú; ALAMOC
[email protected];
Dirección: Av. Confraternidad 226-A Wanchaq Cusco Perú.
Teléfonos: 51-84-260238 / 51-84-984992727 / 51-84-984751935
–
Tesorero;
Terapia Sexual, XIII(1):2010
41
la conducta humana. Y dentro de estas variables los componentes
psicosociales son determinantes en el resultado que permita el éxito de
tratamiento. Por esta razón, se hace imperativo comprender la naturaleza
y las particularidades, de la manera que las personas conciben el mundo y
la naturaleza, su existencia y sus vínculos con los demás, para desarrollar
protocolos de atención ajustados a su realidad y de esta manera
responder efectivamente a sus problemas y sus necesidades. De hecho la
terapia cognitivo conductual por su flexibilidad y multiplicidad de
aplicación se ajusta exitosamente en el tratamiento de los problemas
psicológicos del hombre andino.
El poblador latinoamericano con raíces andinas herederos de una
cultura viva y trascende ntal como fue el imperio Inca, desde edades
tempranas se ha visto orientado a la integridad de la vida en función de la
naturaleza. La creencia y la fe es el eje fundamental de esta integridad
trascendental, forma particular de percibir el mundo por medio de los
cuales establece sus esquemas cognitivos. Otorga a la naturaleza una
capacidad de visión y direccionamiento de la existencia en el pasado,
presente y futuro. A partir de esta percepción surge la necesidad de
adaptar las creencias irracionales en función de sus propias creencias que
les otorgan equilibrio entre las necesidades, su vida y la naturaleza.
Integrando en la terapia cognitivo conductual estrategias de orden
cultural, es necesario considerar en el poblador andino los significados que
otorga a la vida y el "mundo", donde nosotros habitamos y existimos
como seres humanos, todo ser humano estructura su pensar, su ser y su
hacer desde dos elementos sustanciales: el ethos y la visión del mundo.
Entonces en toda mentalidad de los seres humanos coexisten el logos y el
mito.
En esa imagen hay componentes de sacralización de la naturaleza
y productos rituales mágico -utilitarios que vienen a ser símbolos y
prácticas para sus propias alternativas de intervención ante sus problemas
cotidianos. En el plano mágico -utilitario están las creencias en las
"huacas" y la búsqueda de seres sobrenaturales para que cumplan un
beneficio.
En las aplicaciones de la terapia cognitivo conductual integramos
en nuestras técnicas aspectos peculiares de la manera de pensar, en la
dinámica funcional de sus esquemas cognitivos consideramos las
manifestaciones como elemento sustancial los rituales propios de los
hábitos de vida que ocurren en el “pacha” donde el tiempo y el espacio no
existen, el pacha es el micro cosmos, el lugar particular y específico donde
uno vive. Es la porción de la comunidad de la “sallqa” o naturaleza, en la
que habita una comunidad humana, criando y dejándose criar, al amparo
de un cerro tutelar o “Apu” que es miembro de la comunidad de huacas o
deidades. Pacha es la colectividad natural local, que, como todo en el
mundo andino, se recrea continuamente. La pachamama (madre tierra),
cada año concibe fecundada por el sol quien junto al agua fecunda la
Terapia Sexual, XII(1):2010
42
tierra y brinda sus frutos básicos para la subsistencia del pueblo. Es lógico
entender que el pensamiento mágico del poblador andino este orientado
hacia la veneración y la íntima vinculación con la tierra, “todo viene de
ella” la felicidad y la alegría se asocia a la riqueza que la tierra brinda, la
prosperidad y la pobreza se unen a la naturaleza.
La conceptualización psicológica de la salud, la enfermedad o el
daño, se asocia directamente al procesamiento de la información meta
cognitiva en la manera de cómo enfrenta el poblador andino estas
experiencias a nivel individual como representación mental, los aspectos
culturales asociados a ella, los significados del concepto enfermedad, la
construcción y representación social y los aspectos simbólicos tienen que
ir directamente asociados a la conducta y la salud . Para la cosmovisión
andina la mente y el cuerpo es una unidad, mientras que para la
cosmología occidental tradicionalmente se prioriza el cuerpo en función de
la enfermedad y se deja de lado lo psicológico restándole la importancia
que realmente tiene.
Psicoterapia Analítico-Funcional – PAF
Sonia Beatriz Meyer8
A Psicoterapia Analítico-Funcional proposta por Kohlenberg e Tsai
(1991) tem como fundamento teórico o Behaviorismo Radical, e está
baseada em dois princípios básicos de aprendizagem.
O primeiro princípio é que “a modelagem direta e o fortalecimento
de repertórios comportamentais mais adaptativos através do reforço são
centrais no tratamento analítico-comportamental” e o segundo princípio é
“uma das características bem conhecidas do reforçamento é que quanto
mais próximo das suas consequências (no tempo e no espaço) um
comportamento estiver, maiores serão os efeitos deste processo” . Para
estes autores o cliente pode apresentar durante a interação com o
terapeuta comportamentos que são clinicamente relevantes, chamados de
CCRs.
Os comportamentos apresentados em sessão que deveriam
diminuir no decorrer do processo terapêutico, os comportamentos
problemas, são chamados de CCR1.
Os comportamentos que deveriam aumentar de frequência e
intensidade, ou seja, os comportamentos de melhora do cliente são
chamados de CCR2.
E há uma terceira categoria de comportamentos que seria o
próprio cliente analisar funcionalmente seus comporta mentos, chamada
de CCR 3.
8
USP – Brasil; [email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
43
Para se identificar um CCR no momento em que ele ocorre o
terapeuta deve questionar o cliente sobre o que está ocorrendo na sessão.
“A PAF centraliza sua avaliação em uma questão-chave, que o terapeuta
continuamente pergunta ao cliente durante o tratamento: “Isto está
acontecendo agora?”, “isto” referindo-se ao CCR1. Algumas variações
possíveis: “Como você se sente, agora, a seu próprio respeito?”, “Neste
exato momento você está se afastando?”, “O que acabou de acontecer se
parece com o que fez você buscar atendimento?”, “A dificuldade que você
teve de expressar seus sentimentos agora é a mesma que você tem com
sua mãe?”, “O que você sente agora... é semelhante à ansiedade de se
expressar verbalmente que te fez buscar terapia?” .
A forma como o cliente se comporta na sessão provavelmente é a
forma como se comporta em outros contextos se o ambiente clínico for
funcionalmente semelhante àquele fora da clínica. Os comportamentos
dos terapeutas que possibilitam essa semelhança são evocar, observar,
reforçar e interpretar comportamentos dos clientes através de funçõe s
discriminativas, eliciadoras e reforçadoras.
A PAF “se ajusta muito bem a clientes que não obtiveram uma
melhora adequada com as terapias comportamentais convencionais e
àqueles que têm dificuldades em estabelecer relações de intimidade e/ou
têm problemas interpessoais difusos”. Desde seu desenvolvimento até os
dias atuais diversas pesquisas foram realizadas para estudar a eficiência e
a eficácia da PAF, bem como seu mecanismo de funcionamento. Algumas
destas pesquisas desenvolvidas também serão relatadas .
La relación terapéutica en los Trastornos Sexuales
Lic. Adriana Martínez 9
En todas las orientaciones en psicoterapia existe acuerdo en que la
relación terapéutica es un factor fundamental en el proceso
psicoterapéutico.
El vínculo terapéutico no sólo e s un medio para obtener y manejar
la información sustantiva del paciente, para realizar las hipótesis y
estrategias de tratamiento, sino también, constituye la clave para
“producir el cambio”. En las investigaciones sexológicas se hace hincapié
en los aspectos técnicos del tratamiento. Existe acuerdo en los focos de
actuación por ej. en la importancia de la técnica de psicoeducación,
manejo de la ansiedad, prohibición de coito, etc. Muchas intervenciones
dan importancia a los factores biológicos y a los hábitos sexuales
tendientes a mejorar la performance sexual, sin la integración de los
9
Presidente de SUAMOC – Sociedad Uruguaya de Análisis y Modificación del
Comportamiento; Docente supervisora; Doctorando en Psicología (UFLO);
[email protected] m Uruguay
Terapia Sexual, XII(1):2010
44
demás aspectos. Partiendo del concepto de la multiplicidad de factores
intervinientes en el mantenimiento y vulnerabilidad de las disfunciones
sexuales, este trabajo trata de reflexionar sobre las características del
terapeuta que repercuten positivamente en el tratamiento, considerando
las diferencias de género. Las habilidades y el perfil psicológico del
terapeuta son facilitadores en la relación con el paciente, tanto como los
aspectos técnicos que están implicados.
Se abordan las características del terapeuta que impactan en la
eficacia del tratamiento como: la competencia, flexibilidad, el
conocimiento de sí mismo, el positivismo y los valores.
En suma de acuerdo con Semerari (2000) los terapeutas debemos
considerar que tanto los procesos cognitivos, como las estrategias de
intervención y la relación terapeuta -paciente, constituyen un todo
inseparable, y que, todos juntos, hacen al cambio.
Educación, Valores y Calidad Humana
Lic. Gladys Aldana Primo 10
JUSTIFICACIÓN: Hablar de educación en valores es reconocer que su
enseñanza y aprendizaje importa y concierne a la familia y a los
educadores, como primeros agentes formadores y socializadores del ser
humano.
Debido a los periodos sensitivos para su aprendizaje, su educación
y enseñanza datan desde los primeros años de vida de todo ser humano;
sin embargo actualmente este tema se ha constituido en un problema que
desde los hogares ha sido delegado a los educadores, tema que t ienen
que afrontar en su cotidiana tarea escolar.
OBJETIVO: Esta conferencia intenta motivar la acción educativa como
aspecto fundamental de la educación, con el compromiso de la comunidad
educativa para mediar en el crecimiento personal fundado en los valores,
así como rescatar sugerencias didácticas, algunos modelos prácticos para
la transmisión y conservación de los valores en nuestros estudiantes.
DESARROLLO
Para ello se tomará en cuenta que toda sociedad esta envuelta de
“fuerzas disgregadoras” (que rompen, que molestan) y “fuerzas
convivenciales” (que permiten la convivencia, el respeto), de esta
manera la educación en valores se relaciona directamente con la
convivencia escolar.
Visto de esta manera, se puede decir que la educación en valores
es enseñar a vivir y Aprender a vivir, ello implica resumirla en cuatro:
aprender a ser, aprender a convivir, participar y habitar el mundo.
10
Universidad San Martin de Porres, Perú
Terapia Sexual, XIII(1):2010
45
Aprender a vivir, depende del saber enseñar a vivir, y esta labor
depositada en los educadores implica de lleno educar que es uno de los
principales principios de la educación en valores, no podemos confundir
educar para la libertad con el simple respeto a la libertad o a la
espontaneidad, la ausencia de normas, criterios y renuncia al
establecimiento de pautas de referencia que ayuden al educando a
construirse en forma equilibrada integral y autónoma. Resaltar el
importante papel de los padres en la educación de valores en sus hijos, y
brindar estrategias por que ésta se da desde antes que en la escuela y
posteriormente en forma paralela a ella.
RESULTADOS: Educar en valores no se alcanza sólo a través de las vías
racionales, son de fundamental trascendencia las dimensiones emocional y
volitiva de la persona; por lo tanto trabajar valores implica fortalecer la
voluntad.
En la escuela educar en valores requiere de la pasión por una
idea, diseñar actividades, prácticas o proyectos para llevarlos a la
práctica, en los que se contemple el afecto, diálogo, cooperación, y
creación de un medio educativo que agrupe la suma de todas la s
prácticas, que deben estar bien diseñadas, relacionadas, organizadas,
secuenciadas.
CONCLUSIONES: Reconocer que educar en valores es tarea de todos los
agentes socializadores, y la labor en los centros educativos es tarea de
todos los componentes de la comunidad educativa, siendo un reto para los
educadores no solo educar en valores a sus alumnos sino que desde esta
llegar al hogar para fortalecer la unidad familiar y por ende el desarrollo y
crecimiento de sus integrantes.
Terapia Sexual, XII(1):2010
46
Oficinas/Talleres
Modificando emociones y conductas a través del Debate Cognitivo
Lic. Ps. María Esther Lagos11
Lic. Mariela Golberg12
La modificación cognitiva, con sus diferentes formas de debate,
constituyen una de las técnicas más difíciles de instrumentar en la
práctica clínica.
El objetivo del Taller es el de generar instancias de discusión de casos
clínicos sobre los cuales, utilizando técnicas del rol playing, los
participantes puedan debatir, utilizando diferentes tipos de técnicas, las
ideas planteadas por los “pacientes”
Previo a este trabajo se realizará una breve exposición de las
diferentes técnicas de modificación cognitivas:

CUESTINAMIENTO SOCRÁTICO

EXPERIMENTOS CONDUCTUALES

CONTINUM COGNITIVO

DRAMATIZACIONES RACIONAL- EMOCIONAL

UTILIZACIÓN DE LOS DEMÁS COMO PUNTO DE REFERENCIA

ACTUAR COMO SI

EXPRESION DE LA PROPIA EXPERIENCIA

USO DEL HUMOR

RESOLUCION DE PROBLEMAS

TOMA DE DECISIONES
Posteriormente, previo modelado de los docentes coordinadores, se
trabajará sobre casos clínicos en la que los participantes realizarán
diferentes tipos de debates cognitivos con técnicas de rol playing.
Sensibililzar y trabajar a partir de casos clínicos .
Taller de DEBATE COGNITIVO
Fundamentación:
Las emociones perturbadoras que aquejan a nuestros pacientes
muchas veces suelen estar causadas por su forma particular e inadecuada
de procesar las situaciones, hechos y/o comportamientos de terceros.
El Debate Cognitivo es una estrategia fundamental de nuestro
modelo de intervención para modificar esas formas de interpretar la
realidad. El objetivo principal del mismo es modificarlas para logar que se
produzca un cambio emocional que favorezca el bienestar y permita
manejar de manera más productiva las situaciones de su vida.
11
Post.Gº en Psiconeuroinmunoendocrinología; Presidenta de la Federación
Latinoamericana de Psicoterapia; Psicoterapeuta Cognitivo Conductual y
Supervisora Clínica de SUAMOC;
12
Mag. en Psicoterapia Cognitiva, Vice Presidenta de APICSA; Psicoterapeuta
Cognitivo Conductual y Supervisora Clínica de SUAMOC;
Terapia Sexual, XIII(1):2010
47
Sin embargo, a pesar de lo valiosas y efectivas que han probado
ser estas estrategias de intervención, frecuentemente los terapeutas
utilizamos un repertorio restringido de las mismas.
El objetivo del taller es fortalecer a los participantes en el uso de estas
herramientas, trabajando sobre casos reales, situaciones “difíciles” o
sobre lo que los asistentes planteen para resolver.
Desarrollo el Taller:
a.- exposición teórica y evacuación de dudas sobre el uso de las
técnicas.
b.- discusión sobre viñetas de casos clínicos y tipos de debate
c.- rol playing de casos y viñetas de casos clínicos reales, para ser
manejados por los participantes.
d.- plenario y cierre.
Musicoterapia
Wolpe (1969, p.56), escreve: “ Uma vez que o paciente não tenha
tido opção de se transformar no que ele é, torna-se incoerente culpá-lo
pelo fato de que ele tenha se tornado um ser errôneo (aceitar a
deficiência). O terapeuta comportamental não corrige, portanto, seu
paciente, mas pelo contrário, se empenha para desalojar qualquer
sentimento de culpa que o condicionamento social possa ter introduzido e
que possa ter sido aumentado por afirmações feitas por amigos, parentes
e terapeutas anteriores. Ele capacita o paciente a perceber que suas
reações desagradáveis são devidas a hábitos emocionais que ele não pode
evitar; que eles não têm nada a ver com “fibra moral” ou sua relutância
em ficar bom”.
Musicoterapia é a utilização da música, ou de seus elementos
(melodia, som, ritmo e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado,
com o objetivo de promover mudanças positivas físicas, mentais, sociais e
cognitivas em uma pessoa, ou grupo de pessoas, com problemas de saúde
ou de comportamento.
O musicoterapeuta avalia o estado emocional, físico,
comportamental, comunicativo e habilidade cognitiva através de respostas
dadas pela música.
O paciente não precisa te r nenhuma habilidade musical para se
beneficiar do tratamento e não existe um estilo particular de música que é
mais terapêutico que os outros.
Diversas técnicas diferentes relacionadas ao campo de
aprendizagem, isto é, aprender com um propósito específico, a saber,
tratamento clínico e mudança, são às vezes, agrupadas em conjunto como
Modificação comportamental.
Terapia Sexual, XII(1):2010
48
O musicoterapeuta clinico exige uma sólida compreensão dos
princípios de comportamento, uma habilidade refinada para analisar,
criticar e escolher alternativas, necessitando extensa criatividade na
elaboração de procedimentos.Esta abordagem envolve a criação, seleção
e improvisação de música idiossincrática para as necessidades específicas
de lidar com o comportamento cada paciente.
Observando a música como um elemento reforçador vimos alguns
procedimentos de modificação comportamental, baseados na crença de
que o comportamento humano é primordialmente uma função dos
estímulos ambientais externos e interação social, enfatizam os efeitos de
recompensa e manipulação dos estímulos ambientais no seu controle.
Acredita-se que o comportamento seja um resultado de
suas conseqüências, isto é, o que reforça um organismo é o que, tendo
acompanhando uma resposta, aumenta a probabilidade de ocorrência da
resposta no futuro (Ruud, 1990).
Existem vários motivos pelos quais a música tem condições de ser
eficaz como um elemento reforçador. Um motivo importante é que, diante
das possibilidades ilimitadas nas quais a música pode ser disposta e
apresentada, ela tem meios de alcançar o maior número de pessoas e
motiva-las por um período mais extenso.
Pode-se concluir que a utilização dos princípios de modificação
comportamental (assim como todas as técnicas), determina de alguma
forma, parcialmente, a escolha de objetivos na musicoterapia. Os
princípios de modificação comportamental podem geralmente ser
utilizados na modificação de todas as espécies de comportamento.
Presumindo-se, no entanto, que o comportamento espontâneo, “eu -real”
ou “presença”, é algo necessá rio por parte do terapeuta para que se inicie
um processo de crescimento dirigido ao comportamento “eu -real” do
paciente.
Referencias Bibliográficas
Madsen, CK & Madsen, CH Jr., (1968). “A música como um
comportamento técnico de modificação de um delinqüente
juvenil”.
JM & Prickett, CA (Eds). Investigação em Musicoterapia: Uma tradição de
excelência – Journal of Music Therapy (pp. 585-590). Silver
Spring.
JM & Prickett, CA (Eds.). Investigação M. National Association for Music
Therapy, Inc.,1994.
Ruud, Even. Caminhos da Musicoterapia. São Paulo, Summus, 1990.
Skinner, F. Burrhus. Sobre o Behaviorismo. Trad. Maria da Penha
Villalobos. São Paulo: Cultrix/Universidade de São Paulo, 1981.
Ciência e comportamento humano. Trad. João Carlos Todorov e
Rodolfo Azzi. 10 ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
49
Terapia Cognitivo Conductual en sujetos con Intento de Suicidio
Dr. Arturo Heman Contreras13
El intento de suicidio es un fenómeno multifactorial que cada vez
está mas presente en nuestra sociedad y en nuestra vida diaria y que
dentro del campo de la salud mental representa un problema a resolver.
Cada acto suicida se inicia en la mente del individuo y es ahí donde
debemos acudir si queremos compre nder y enfrentar este fenómeno.
Estudios de investigación clínica, sistemáticamente han
identificado que los procesos cognitivos de los sujetos con intentos de
suicidio se caracterizan por una percepción negativa e irreal sobre sí
mismas, su mundo y su futuro, una sensibilidad a multitud de reacciones
incluyendo los sentimientos de pérdida o de abandono y de sentimientos
de desesperanza en conjunción con la idea de que las dificultades de la
vida son inaguantables, se piensan incapaces de resolver sus problemas,
por lo que reflejan un empobrecimiento de sus habilidades en donde
aplican métodos incorrectos y poco sofisticados para resolver problemas
llevándolos a crear ideas y pensamientos suicidas. Por lo que la necesidad
de implementar programas de intervención dirigidos a estas
características cognitivas cada vez es mas necesaria para estimular
habilidades de manejo que permitan debilitar los aspectos negativos y
enriquecer los procesos positivos para con ello reducir la probabilidad de
un acto suicida futuro.
Análise Aplicada do Comportamento: intervenção comportamental
e de linguagem
Cintia Pérez Duarte
Renata de Lima Velloso
Os Transtornos do Espectro do Autismo apresentam
comprometimentos muito característicos: prejuízos severos de interação
social, de comunicação e de comportamento. A diferenciação nestes
quadros está na intensidade dos desvios de linguagem, comportamento,
déficits cognitivos e interação social.
A adequada avaliação destes aspectos é fundamental, uma vez
que auxilia no diagnóstico diferencial e direciona uma intervenção
adequada.
A Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavioral Analysis
- ABA) refere-se ao processo ordenado de aplicação de intervenções que
resultam na modificação do comportamento. Uma intervenção baseada
nos princípios de ABA inclui o planejamento, implementação e avaliação
13
Instituto de Terapia
[email protected]
Cognitivo
Conductual
-
México.
e-mail
-
Terapia Sexual, XII(1):2010
50
das modificações ambientais, de forma a produzir melhoras significativas
do comportamento humano.
A Análise Aplicada do Comportamento desenvolve centenas de
pesquisas que ajudaram a construir uma ampla variedade de habilidades
importantes na redução de problemas de comportamento em indivíduos
com autismo e outros transtornos do desenvolvimento e aprendizagem.
As intervenções ocorrem em uma variedade de ambientes, tais como nas
escolas, residências, clínicas e hospitais. O ensino de novas habilidades de
linguagem, sociais, acadêmicas, recreativas, além do enfraquecimento de
comportamentos auto-agressivos e estereotipados, te m sido o foco das
intervenções.
A intervenção ABA não é um conjunto de programas formatados e
prontos para serem aplicados em todas as pessoas da mesma forma. Ao
contrário, as etapas da intervenção são delineadas para cada pessoa
individualmente a partir de suas necessidades, interesses, preferência e
contexto familiar. Desta forma, um programa ABA elaborado para uma
pessoa tende a ser bastante diferente do de outra, entretanto, ap resenta
características comuns.
A ABA possui eficácia na construção e desenvolvimento de um
grande leque de competências importantes para o cliente, bem como no
enfraquecimento de problemas comportamentais quando necessário. Além
da elaboração de um currículo individualizado, a equipe que trabalha com
o aluno é habilitada e supervisionada continuamente, e pais e professores
são preparados pela equipe para a implementação dos procedimentos nas
residências, escolas e comunidade de modo a proporcionar um
atendimento integral à pessoa.
Gestorpsi - Registro De Prática Profissional E Prontuários
Eletrônicos
Prof. Ms. Oliver Zancul Prado 14
O GestorPsi nasceu da demanda pela criação de um sistema
informatizado com desenvolvimento de métodos padronizados para: O
registro de informações decorrentes da prestação de serviços profissionais
e avaliação de resultados.
O sistema pode ser utilizado em diversos ambientes profissionais,
desde consultórios isolados até estabelecimentos complexos como centros
de psicologia aplicada (CPA).
O projeto foi desenvolvido após extensa pesquisa realizada em
diversos CPAs de universidades públicas e privadas como também no
funcionamento de estabelecimentos privados de psicologia.
14
http://www.gestorpsi.com.br/
Terapia Sexual, XIII(1):2010
51
O GestorPsi é softw are livre sendo que seu uso também é
comercializado como um serviço através da web.
Além de atender diversos requisitos normativos de segu rança o
sistema também contempla as novas regulamentações do Conselho
Federal de Psicologia relacionado a obrigatoriedade do registro
documental decorrente da prestação de serviços psicológicos. O projeto
teve apoio da FAPESP.
Terapia Sexual, XII(1):2010
52
Mesas Redondas
VULNERABILIDAD COGNITIVA PARA LOS TRASTORNOS DE PANICO
Dina Figueroa15
Sabemos que los trastornos emocionales han afectado
negativamente a la humanidad desde el inicio de la historia, hoy en día,
éstos se encuentran en el rango superior de cualquier lista de las
enfermedades mentales más devastadoras en la sociedad occidental.
(Rovner, 1993). El enorme impacto que genera en la sociedad ha
provocado un gran esfuerzo para buscar sus causas planteándose
diferentes teorías y modelos explicativos.
El presente trabajo pretende evaluar los principios básicos de los modelos
cognitivos de los trastornos emocionales: específicamente los Trastornos
de Pánico, incluyendo el concepto de mediación cognitiva y la interacción
de vulnerabilidad-stress, y características comunes del pro totipo del
modelo de vulnerabilidad cognitiva, evaluados a través de casos clínicos.
Sabemos, que la ansiedad es una cualidad innata, mecanismo de
adaptación que prepara a los seres humanos para la acción y los protege
de la amenaza anticipada. Desafortunadamente, este "Sistema de alarma"
puede llegar a provocar “una m ala adaptación” cuando se ha disparado
por exceso de períodos de tiempo, en situaciones que se sabe que son
inofensivos, o sin motivo (Hoehn-Saric y McLeod, 1988).
Existen investigaciones que reportan revisiones de los primeros
modelos cognitivos del trastorno de pánico poniendo énfasis en los
procesos cognitivos que pueden hacer una vulnerabilidad individual para
el desarrollo del trastorno de pánico. Schmidt and Woolaway-Bickel
proponen la idea general de que ciertos tipos de experiencias
desagradables pueden participar en el desarrollo inicial de los factores de
vulnerabilidad cognitiva. El modelo propone que existes tres factores
distantes de vulnerabilidad cognitiva interrelacionados entre sí y que han
recibido apoyo empírico: a) La sensibilidad de la ansiedad, b) la
previsibilidad y las creencias de control, información y c) los sesgos de
procesamiento. Además, también se incluye un factor llamado
cogniciones catastróficas, que parece funcionar como una
vulnerabilidad específica, cognitivo proximal de trastorno de pánico.
El concepto de sensibilidad de la ansiedad se refiere a la medida
que una persona cree que la excitación autónoma puede tener
consecuencias de efectos dañinos (Reiss y McNa lly, 1985). Por ejemplo,
las personas con alta sensibilidad a la ansiedad pueden creer que la falta
del aliento señala asfixia o que las palpitaciones del corazón indican un
ataque al corazón, mientras que los con baja sensibilidad de la ansiedad
15
Hospital Hermilio Valdizán – Lima-Perú - [email protected]éfono: 988116776
Terapia Sexual, XIII(1):2010
53
experimentan estas sensaciones como desagradables, pero no
amenazadora. Es decir la mayor sensibilidad a la ansiedad va actuar
como un factor mediador entre las experiencias de aprendizaje en la niñez
y los ataques de pánico en la edad adulta. Existen datos que indican que
el estresor específico de experimentar un ataque de pánico, así como
factor de estrés en general contribuyen a incrementar a través del tiempo
los niveles de Sensibilidad a la ansiedad, independientemente a la historia
previa de pánico. (Schmidt, Lerew y Joiner, 2000)
La previsibilidad y la controlabilidad de los acontecimientos
aversivos es la percepción de eventos amenazadores imprevisibles e
incontrolables que tiene la persona lo cual se cree que son los parámetros
importantes que afectan a la generación de ansiedad y pánico. Los
pacientes con trastorno de pánico reportan que tienen bajo control en
relación con la regulación de sus experiencias emocionales; así como poca
capacidad de control y muestran un sesgo preconsciente de la atención a
la amenaza de palabras relacionadas. (McNally, Riemann y Kim, 1990).
La información de los sesgos de procesamiento se subdividen en
memoria de los procesos de atención (tanto consciente y pre -consciente)
y prejuicios explícitos. Estos se cree que representan los procesos
cognitivos básicos que puedan dar lugar a la generación y mantenimiento
del trastorno.
En este sentido es importante evaluar la relación recíproca entre
estos procesos, porque en general los cambios cognitivos pueden estar
relacionados y pueden ejercer alguna influencia en otros tipos
relacionados con los procesos cognitivos. Por ejemplo, ver a un ser
querido de forma inesperada morir de un ataque al corazón (evento
adverso) es probable que va crear temores cardíaco (aumentar la
sensibilidad de ansiedad), así como las creencias sobre la previsibilidad y
el control sobre los acontecimientos aversivos. Estos cambios en las
creencias también puede afectar el procesamiento de información para
una amenaza relevante por ejm señales cardíacas. Las interrelaciones
entre estas propuestas cognitivas y los factores de riesgo, es uno de los
aspectos más especulativos del modelo, ya que hay relativamente pocos
estudios que han examinado específicamente estas relaciones.
Finalmente, aunque aún no hay pruebas s ólidas para apoyar la
función cognitiva de las variables en el trastorno de pánico, el trabajo
adicional considerable es necesario para identificar otros parámetros
psicológicos, así como la interacción entre la los factores psicológicos,
fisiológicos, genéticos e incluso en la patogénesis de la ansiedad. En un
contexto algo más grande, es importante tener en cuenta parámetros
cognitivos a la luz de la investigación biológica considerable en el
trastorno del pánico.
Terapia Sexual, XII(1):2010
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PROTECCIÓN DE LA SALUD PSICOLÓGICA EN SITUACIONES DE
EMERGENCIAS Y DESASTRES
Dina Figueroa 16
Las dos últimas décadas del 80 y 90 se han caracterizado por el
interés en desarrollar estrategias de intervención psicológica ante
situaciones de emergencias y desastres a nivel mundial. Asimismo, se
brinda mayor importancia al impacto psicológico que se genera tanto a la
población afectada como a los equipos de primera respuesta; siendo los
llamados “víctimas ocultas de los desastres”.
El inicio de este año se ha visto marcado por sucesivos desastres
que han provocado alerta y preocupación a nivel mundial. Los continuos
hechos naturales que vienen afectando al mundo en estos primeros meses
del año, han causado pérdidas de miles de vidas y destrucciones de
muchas ciudades; ocasionando además grandes efectos de sobre la salud
psicológica de los afectados.
Los programas de salud en las emergencias se han dirigido
básicamente a la atención médica inmediata, al problema de las
enfermedades transmisibles, agua y saneamiento ambiental, así como los
daños a la infraestructura sanitaria. Afortunadamente, en los últimos
años, se ha comenzado a prestar atención al componente psicosocial
presente en toda situación de gran adversidad. Esta atención no solo
abarca la enfermedad psíquica, sino también otra gama de problemas
como la aflicción, el duelo, las conductas violentas y el consumo excesivo
de sustancias adictivas, entre otras.
El Perú está permanentemente expuesto a los efectos de los
fenómenos de origen natural, biológico y tecnológico. Su topografía y
presencia de los diferentes factores climáticos hacen que la variabilidad
climática, muchas veces sea alterada por oscilaciones interanuales (el
Niño ó la Niña). Estas variaciones hacen que nuestro país sea vulnerable
ante diferentes fenómenos hidrometerológicos, creando peligros en
diferentes espacios y tiempo, como son: inundaciones, sequias, heladas,
friajes, olas de calor y fenómenos extremos (lluvias intensas e inusuales
en la costa, granizadas en los valles interandinos, vientos fuertes,
terremotos, etc.) Dada la situación sísmica del Perú, debemos construir
una conciencia de la prevención en los medios de comunicación y el
sistema educativo, y conocer la importancia de las brigadas psicológicas.
Es indudable que en situaciones de emergencia debe esperarse un
incremento de reacciones emocionales intensas. La gran mayoría de estas
manifestaciones son normales, pero la baja cobertura de los programas de
salud mental en esta región no permite una identificación rápida, en caso
de desastres, de las personas que requieren de un apoyo especial. La
16
Hospital Hermilio Valdizán – Lima-Perú - [email protected]éfono: 988116776
Terapia Sexual, XIII(1):2010
55
literatura disponible y la experiencia nos enseñan que el abordaje
temprano de los problemas de salud mental es la mejor prevención de
trastornos más graves que aparecen a mediano y/o largo plazo. Debe
resaltarse, que los problemas psicosociales no deben calificarse como
enfermedades, ya que la mayoría de ellos deben de entenderse como
reacciones normales ante situaciones inesperadas de gran significación e
impacto. Sin embargo, es necesario considerar que la carga traumática de
una experiencia de desastres se considera que tiene repercusiones a corto
y largo plazo, en la salud mental de los individuos afectados, estas
reacciones patológicas se manifiestan posiblemente en todas o la mayoría
de las víctimas y puede durar indefinidamente a menos que se les brinde
un tratamiento oportuno.
En estas circunstancias las necesidades de atención psicosocial
son especialmente altas debido al estrés al que la población está sometida
y a los traumas específicos de grupos con mayor vulnerabilidad. En este
contexto, son muchos los países de América Latina y el Caribe que
además presentan una baja capacidad de respuesta a los problemas de
salud mental en situaciones de emergencia.
En este contexto el Hospital Hermilio Valdizán viene desarrollan do
un plan de intervención de Salud Mental en Emergencias y Desastres en
base al cual ha podido realizar experiencias de intervención en diferentes
eventos adversos a nivel nacional. Buscando como objetivo principal el
poder brindar atención en salud psico lógica a las personas afectadas por
las emergencias que se expresan como verdaderas tragedias o dramas
humanos donde se desencadenan afecciones no solo a nivel de la salud
física y las pérdidas materiales, sino también alteraciones y consecuencias
psicológicas por el evento en cuestión. Asimismo, se hace necesario
desarrollar un proceso de capacitación que permita elevar el nivel de
resolutividad de los trabajadores de atención primaria en salud,
socorristas, voluntarios y otros agentes comunitarios.
Por todo lo anterior, se considera de crucial importancia el educar
a las personas acerca de las reacciones psicológicas esperables ante
desastres naturales, las que suelen ser desconocidas para la mayoría.
Cuando ocurre un desastre, una intervención psicológica inicial suele
brindar un espacio donde las víctimas puedan ser escuchadas y reciban
palabras tranquilizadoras junto con ayuda práctica. En nuestro medio, el
Hospital Hermilio Valdizán tiene una experiencia enriquecedora luego de
las diferentes intervenciones que ha realizado ante los hechos adversos
ocurridos en nuestro país durante la última década. Aunque puede parecer
poco tangible, la misión de una brigada psicológica resulta fundamental
para la recuperación de la población luego de tragedias como las ocurridas
en nuestro país.
Terapia Sexual, XII(1):2010
56
AMBULATÓRIO DE SEXOLOGIA: ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
INDIVIDUAL EM MULHERES COM QUEIXA SEXUAL
Psicóloga Quetie Mariano Monteiro 17
O presente estudo pretende apresentar o atendimento psicológico
individual em mulheres com disfunção sexual, encaminhadas para CRESEX
(Centro de Referência e Especialização em Sexologia), do Hospital Peróla
Byington, bem como as técnicas de psicoterapia cognitivo comportamental empregadas nestes atendimentos. As clientes são
encaminhadas para o serviço de sexologia de diversos setores da rede
pública de saúde e no serviço passam por triagem (avaliação médica e
psicológica), grupo educativo e após e são encaminhadas para grupos de
atendimentos psicológicos ou psicoterapia individual.
O objetivo deste estudo é apresentar as técnicas de psicoterapia
cognitivo-comportamental utilizada nos atendimentos individuais
realizadas no ambulatório de sexologia, dentre elas destacam-se como
técnicas gerais: relaxamento muscular progressivo, dessensibilização
sistemática, parada de pensamento, distração cognitiva, autoverbalização
emotiva, técnica do espelho, treinamento assertivo e reestruturação
cognitiva e como técnicas específicas da terapia sexual: exercícios de
kegel, autofocagem, dessensibilização masturbatória, fan tasias sexuais,
focagem das sensações, coito não exigente, manobra da ponte e
dessensibilização. Os atendimentos são realizados em doze sessões e após
encaminhados para alta, ou realizado recontrato se necessário.
Palavras chave: Atendimento ambulatorial, atendimento individual,
disfunção sexual.
MESA REDONDA 1 – RELAÇÕES FAMILIARES E DEPENDÊNCIA
QUÍMICA
O Tratamento da Família na Dependência Química
Musicoter. Lourdes Aparecida Vigatto Rocha 18
O Trabalho apresenta as configurações de relações interpessoa is
mais encontradas nas famílias de dependentes e indica a terapia familiar
como um meio de interlocução entre seus membros entendendo o uso de
álcool e outras drogas como uma tentativa de manutenção do equilíbrio
familiar. A terapia familiar foi se desenvolvendo e tratando de muitas
patologias. Percebia-se que conforme se instalava uma patologia num
membro de uma família, por exemplo, uma esquizofrenia, se observavam
“relações favorecedoras” desta patologia. Ao mesmo tempo passou -se a
entender melhor o usuário de álcool e outras drogas e suas características
17
Especialista em Psicologia Hospitalar; Hospital Peróla Byington - São Paulo
Brasil; [email protected]
18
[email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
57
pessoais. Entender sua responsabilidade no processo do uso, do abuso e
da dependência. O usuário passou a fazer parte da dança das relações
familiares e não podia mais ficar confortável no papel de vítima ou de
abusar do efeito químico da droga para justificar seus atos.
Questões Que Envolvem a Co–Dependência
Psic. Milena Izabel Rodrigues Baroni19
O conceito de co-dependência refere – se a viver ou manter
contato muito próximo de uma pessoa que sofre de algum tipo de
dependência e com isso se transformar em um “herói” para essa pessoa.
Esse que geralmente é um familiar ou amigo do dependente, se
envergonha da situação e tenta controlar a mesmo, assumindo
responsabilidades que não são suas, despertando as sim os sentimentos de
medo e culpa pela dependência do ente querido.
Dependência essa que pode ser de álcool e drogas, jogo, filhos,
pais, amigos, cônjuges, etc. Neste caso, falarei da co -dependência de
álcool e drogas. O co-dependente se coloca a disposição do dependente e
seus problemas, esquecendo suas próprias necessidades ou deixando para
segundo plano, porque acha que esta ajudando o dependente.
O co-dependente, depende da dependência do outro em relação a
si mesmo. Fazendo com isso que o dependente continue na mesma
posição, não assumindo as responsabilidades da sua própria vida e com
isso ficam os dois na mesma, um dependendo do outro e ambos não
assumindo suas responsabilidades.
E, para mudar é importante que ambos estejam em tratamento. E
no caso do co-dependente, tomando assim a sua própria vida de volta e
deixando o dependente assumir as responsabilidades por seus próprios
atos.
A Importância Do Tratamento Com Familiares De Dependentes Em
Internação
Psic. Leda Felicio 20
Este trabalho tem como objetivo receber os familiares, acolher
respeitosamente suas queixas, reconhecendo as dificuldades e procurando
transmitir segurança quanto a possibilidade de mudança, despertando a
motivação para o tratamento, bem como fornecendo informações básicas
sobre álcool e outras drogas e sobre o tratamento, trabalhando a
motivação destes familiares para um fortalecimento dos recursos já
existentes como estratégias para aquisição da abstinência, orientando -os
19
20
[email protected] m.br
Clinica Grand House Centro Biopsicossocial [email protected]
Terapia Sexual, XII(1):2010
58
em como ajudar os pacientes que estão internados.
Quando uma família descobre que um de seus entes queridos usa
drogas a primeira coisa que fazem é negar o fato, achar que logo isso vai
passar, depois quando percebem que a situação só piora, eles tentam
proteger o dependente de uma forma que para eles é a certa, como por
exemplo indo até o trafego e pagando suas dividas impedindo – o de se
tratar porque na clínica é muito ruim de ficar, tomando para si toda a
responsabilidade deste dependente e deixando também a sua própria vida
de lado.
Diagnóstico de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
Cognição Social nos Transtornos do Espectro Autista
Alessandra Aronovich Vinic21
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são um grupo de
condições caracterizadas pelo início na primeira infância de atrasos e
déficits no desenvolvimento das habilidades sociais, co municativas e
comportamentais.
Pesquisas recentes vêm ressaltando a importância de se
compreender os prejuízos na área da interação social como um aspecto
determinante quando se estuda o endofenótipo deste grupo, e
relacionadas diretamente a déficits na Co gnição Social.
A Cognição Social é atualmente, um constructo que envolve
diversas
habilidades
como: atenção
compartilhada, empatia,
reconhecimento de expressões faciais, inferências, antecipação, alexitimia,
pretend play( faz-de-conta), falsa crença, entre outras. Ou seja, todas as
ferramentas que possibilitam que o indivíduo perceba e decodifique os
sinais sociais e possa emitir a resposta adequada no momento certo.
Desta forma, avaliar as habilidades de Cognição Socia l, presentes ou não
no paciente com TEA é uma forma de mapear os déficits no domínio
social, e ter uma dimensão de onde deve pa rtir a intervenção a ser feita.
Investigar e conhecer a Cognição Social nos TEA pode ser um
caminho para buscar um prognóstico so cial mais favorável para pessoas
com este quadro. E, além disso, uma forma de compreender como elas
enxergam as relações sociais que os rodeiam, pensando que seu
isolamento social é muito mais decorrência da falta de ferramentas, do
que do desejo propriame nte dito de ficar num mundo próprio, imagem
erroneamente ainda associada aos TEA.
21
Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em
Psicologia em Hospital Geral pelo Hospital das Clínicas - FMUSP; Mestre e
Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
59
O objetivo desta fala será discorrer acerca da Cognição Social nos
TEA e a importância da Avaliação como elemento de diagnóstico
diferencial e norteador de intervenções, a pa rtir de pesquisas realizadas
no programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, e em publicações da área.
Análise Aplicada do Comportamento e autismo.
Cintia Perez Duarte22
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) apresentam
comprometimentos muito característicos: prejuízos severos de interação
social, de comunicação e de comportamento. A diferenciação nestes
quadros está na intensidade dos desvios de linguagem, comportamento,
déficits cognitivos e interação social.
A Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavioral Analysis
- ABA) refere-se ao processo ordenado de aplicação de intervenções que
resultam na modificação do comportamento. Uma intervenção baseada
nos princípios de ABA inclui o planejamento, implementação e avaliação
das modificações ambientais, de forma a produzir melhoras significativas
do comportamento humano. As intervenções ocorrem em uma variedade
de ambientes, tais como nas escolas, residências, clínicas e hospitais.
O ensino de novas habilidades de linguagem, sociais, acadêmicas,
recreativas, além do enfraquecimento de comportamentos auto agressivos e estereotipados, te m sido o foco das intervenções.
A intervenção ABA não é um conjunto de programas formatados e
prontos para serem aplicados em todas as pessoas da mesma forma. Ao
contrário, as etapas da intervenção são delineadas para cada pessoa
individualmente a partir de suas necessidades, interesses, preferência e
contexto familiar. Possui eficácia na construção e desenvolvimento d e um
grande leque de competências importantes, bem como no
enfraquecimento de problemas comportamentais quando necessário.
Além da elaboração de um currículo individualizado, a equipe que
trabalha com o aluno é habilitada e supervisionada continuamente, e pais
e professores são preparados pela equipe para a implementação dos
procedimentos nas residências, escolas e comunidade de modo a
proporcionar um atendimento integral à pessoa. Esta fala terá como
22
Psicóloga, mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Atua com crianças com distúrbios de desenvolvimento e
avaliação neuropsicológica de crianças com distúrbios de aprendizagem em
consultório particular. É professora no curso de especialização em Psicopedagogia
na Universidade Presbiteriana Mackenzie e nos cursos de especialização em
Educação Especial e Distúrbios de Aprendizagem no CRDA.
Terapia Sexual, XII(1):2010
60
objetivo discutir algumas possibilidades de atuação cons iderando este
modelo de intervenção.
Avaliação e Diagnóstico
Espectro Autista
de
Linguagem
nos
Transtornos
do
Renata de Lima Velloso 23
Nos Transtornos do Espectro Autista (TEA) é de extrema
importância a avaliação de linguagem, uma vez que nestes quadros este é
um aspecto notadamente comprometido.
Os TEA apresentam uma tríade de comprometimentos muito
característicos: prejuízos severos na interação social, na comunicação
(verbal e não-verbal) e ausência de atividades imaginativas, substituídas
por comportamentos repetitivos e estereotipados.
A diferenciação nestes quadros está na intensidade dos desvios de
linguagem, déficits cognitivos e interação social, entre outras questões.
As alterações de linguagem podem variar de acordo com o grau de
severidade do quadro clínico, sendo de grande importância para o
prognóstico nestes quadros. Portanto, a adequada avaliação de linguagem
nos TEA é fundamental, pois auxiliará no diagnóstico e proverá um
adequado planejamento de intervenção, tendo como conseqüência melhor
evolução do caso.
Devem-se estabelecer objetiva e claramente os critérios de
avaliação, para que as técnicas terapêuticas a sere m propostas se tornem
efetivas.
O objetivo desta apresentação é: descrever os níveis que
compõem a linguagem (fonologia, sintaxe, morfologia, léxico, semântica e
a pragmática) e a metalinguagem, como estes conceitos podem ser
avaliados especificamente nos TEA e quais as principais hipóteses
diagnósticas de manifestação de linguagem encontradas.
Deve-se ressaltar que o somatório de avaliações específicas das
diferentes especialidades envolvidas completa -se como atividade de
equipe, direcionando assim uma intervenção adequada.
23
Fonoaudióloga formada pelo Centro Universitário São Camilo e mestre em
Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde
atualmente trabalha como funcionária e pesquisadora, cursando Doutorado em
Distúrbios do Desenvolvimento. Atua principalmente nos seguintes temas:
linguagem, lesão neurológica, distúrbios de desenvolvimento, transtornos globais do
desenvolvimento (transtornos do espectro autista e Síndrome de Rett), deficiência
mental, comunicação suplementar e alternativa, eye tracking, distúrbios de
aprendizagem e distúrbios de comunicação.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
61
Avaliação neuropsicológica nos Transtornos do Espectro Autista
Tatiana Pontrelli Mecca 24
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são caracterizados por
déficits qualitativos em três áreas do desenvolvimento: interação social
recíproca, linguagem/comunicação e comportamentos e atividades
restritas, repetitivas e estereotipadas. Embora muitos esforços têm sido
despendidos na procura por marcadores biológicos que possam
caracterizar esta condição, as pesquisas têm mostrado que se trata de um
transtorno de origem multifatorial. Neste sentido, a avaliação
neuropsicológica é de suma relevância para investigação de en dofenótipos
por se tratar de um quadro amplo e dimensional, além de contribuir para
o diagnóstico que atualmente é baseado em critérios clínicos e para um
programa efetivo de intervenção.
A avaliação nos TEA tem por objetivo investigar: a história médica
e social do paciente, observação do repertório comportamental, adaptação
e funcionalidade, inteligência, funções executivas, atenção, memória,
linguagem, percepção, vísuo-construção e outras habilidades motoras,
cognição social.
Instrumentos como o teste de inteligência não-verbal, Leiter
International Performance Scale Revised e técnicas alternativas como
rastreamento ocular devem, ser utilizadas na avaliação dos TEA quando o
uso de instrumentos tradicionais não é suficiente para obtenção do pe rfil
cognitivo desta população.
O objetivo desta fala será apresentar instrumentos utilizados na
avaliação neuropsicológica dos TEA , os principais achados da literatura na
área e estudos realizados no programa de Pós -Graduação em Distúrbios
do Desenvolvimento da Unive rsidade Presbiteriana Mackenzie com foco
em avaliação de inteligência, funções executivas e rastreamento ocular.
Psicologia Escolar: formação e prática profissional (Coord. Dra.
Carla Witter - USJT)
Produção Científica na formação e prática do psicólogo escolar
Dra. Carla Witter 25
A produção de conhecimento científico deve ocorrer na formação
do Psicólogo Escolar, já na graduação de acordo com as diretrizes
24
Psicóloga, Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Pesquisadora da clínica de Transtornos Globais do
Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie com atuação em avaliação
neuropsicológica no espectro autista. Formação em Avaliação Neuropsicológica,
Acompanhamento terapêutico e intervenção precoce em crianças com
desenvolvimento atípico pelo método ABA.
25
Universidade São Judas Tadeu - USJT
Terapia Sexual, XII(1):2010
62
curriculares para os cursos de Psicologia e com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação que define como um dos papéis das Universidades.
A iniciação científica acontece na graduação nas disciplinas básicas
que ensinam ao aluno as bases da investigação científica, do
desenvolvimento de projetos de pesquisa e da apresentação e defesa dos
Trabalhos de Conclusão de Curso.
A formação científica é fundamental para que o aluno compreenda
os trabalhos científicos publicados na sua área de atuação, faça uma
leitura crítica dos resultados e conclusões com o objetivo final de garantir
uma atuação profissional atualizada e ética, pois a prática do psicólogo
escolar está baseada no conhecimento científico produzido na área e,
consequentemente, sempre em evolução e transformação.
O Psicólogo Escolar precisa ter uma atitude de pesquisador, de
investigação, de busca de informação e conhecimento científico que
atenda às demandas escolares atuais, tais como: bullying e violência;
stress infantil; hiperatividade e déficit de atenção; fobia escolar entre
outros problemas e transtornos.
Psicologia e Avaliação Escolar
Doutoranda Adriana Aparecida Ferreira de Souza26
O atendimento infantil em Psicologia Escolar apresenta como
principal desafio identificar aspectos emocionais e/ou cognitivos que
estejam interferindo no problema apresentado como queixa. Nesse
sentido, faz-se necessária uma avaliação psicológica adequada a fim de se
verificar se a queixa escolar é resultado de um problema emocional ou se
há fatores cognitivos e de aprendizagem que estejam afetando
emocionalmente a criança. Essa avaliação adequada permite oferecer um
atendimento mais eficiente à criança além de proporcionar uma atenção
global à criança, e não focal à queixa.
Aspectos relacionados ao atendimento inicial de avaliação infantil
realizado em uma clínica-escola serão apresentados.
Nesse serviço, realiza-se um processo de avaliação psicológica que
envolve entrevistas, anamnese, observação, testes psicológicos entre
outros buscando-se uma compreensão global do problema e não apenas
uma queixa escolar.
As crianças são encaminhadas por escolas ou inscritas pelos pais a
partir de demanda espontânea. Aspectos teóricos referentes ao processo
de avaliação escolar serão discutidos.
26
(UMC / PUCCAMP / Bolsista da CAPES)
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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Psicologia e Queixa Escolar
Mestre Daieny Panhan Theodório 27
A Orientação à Queixa Escolar – OQE - é uma modalidade de
atendimento clínico diferenciado do atendimento psicológico tradicional.
Prioriza o trabalho com as questões relacionadas aos problemas escolares.
O trabalho desenvolvido por essa modalidade critica os modelos
tradicionais de atendimento porque é breve e focal.
O atendimento psicológico tradicional pode ser demorado, e
trabalha os mecanismos intrapsíquicos, problemas emocionais e de
comportamento, as relações familiares, excluindo processos e práticas
escolares que produzem e mantém as dificuldades apres entadas pela
criança na escola.
As dificuldades que as crianças apresentam na escola são
características de uma relação triangular que inclui a escola, a família e a
própria criança.
Desta forma, todos os vértices devem ser incluídos no processo de
atendimento, cada um aprese ntando sua versão sobre o problema. Há
casos em que após o atendimento com a OQE a criança é encaminhada
para outros especialistas. Por ser breve e focal o atendimento tem
duração de oito a dez sessões. Visa melhorar dentre outros fatores a
comunicação entre as partes. Ao final a devolutiva é iniciada pela criança
e depois com os pais. Durante o período de atendimento com a OQE
apenas três casos foram encerrados sem grandes perspectivas de
melhora.
“Análisis Y Modificación De Conducta En El Ámbito Educativo:
Herramientas Para La Integración De Un Chico Con Trastorno Del
Desarrollo A La Educación Secundaria”.
Lic. Ps. Francisco Rodríguez Nuñez
[email protected]
Sociedad Uruguaya de Análisis y Modificación de la Conducta –SUAMOCUruguay
Esta propuesta, que invita a reflexionar sobre la posibilidad de
intervenciones en ámbitos distintos, se centra en el relato de una
experiencia de Análisis y Modificación de Conducta realizada en una
institución educativa (aunque en ocasionase también fuera de ella), que
tuvo como finalidad promover la integración y adaptación de un chico con
un Trastorno del Desarrollo a la enseñanza secundaria, ante las diferentes
dificultades (conductuales, cognitivas, académicas, organizativas, sociales,
etc.) que presentaba el alumno. Para llevar a cabo está intervención se
27
UNIBAN – São Paulo, Brasil
Terapia Sexual, XII(1):2010
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hizo necesario articular un abordaje complejo basado en el análisis y
modificación de conductas.
El objetivo fue promover que el alumno se mantenga inmerso en
el Sistema Educativo y en relación con pares, logrando acceder, según sus
posibilidades, a los conocimientos previstos por Ciclo Básico, al incidir por
medio de técnicas especificas en su organización y adaptación al sistema
liceal, potenciar su desempeño académico y promover un adecuado
vínculo con sus compañeros. El desarrollo de la intervención propiamente
dicha implicó múltiples acciones psicoterapéuticas y psicopedagógicas
combinadas, incluyendo abordajes tanto a nivel individual (en relación a
sus conductas desadaptativas, dificultades en la organización,
pensamientos rígidos y rumiaciones, carencia de habilidades sociales,
prevención de crisis, etc.), como a nivel grupal, docente, institucional y
familiar, realizadas dentro y fuera de la institución educativa, y tanto en
situación de aula, como en distintas circunstancias de la vida cotidiana. La
estrategia estuvo basada en las teorías del aprendizaje, los principios de
modificación de conducta y en el modelo Cognitivo -Conductual, plasmados
en diversas técnicas y prácticas puntuales adaptadas a la situación y a la
realidad individual, grupal, institucional y social. Los resultados fueron
altamente favorables, cumpliéndose los diversos objetivos planeados. Las
principales conclusiones se centran en la incidencia del análisis y la
modificación de las conductas, entendiendo está practica como un
instrumento complejo, que abarca muchos niveles de acción simultáneos y
que requiere conocimientos técnicos específicos para su implementación.
Este tipo de abordaje, aparece entonces como posible solución
frente a la necesidad de instrumentar acciones concretas para favorecer la
integración al sistema educativo de chicos con dificultades especificas,
pudiendo resultar de utilidad frente a casos similares e incluso para
favorecer a distintos alumnos con dificultades menore s, para que puedan
superarlas de manera rápida y efectiva.
Por lo tanto se considera que la experiencia desarrollada puede
servir de base para otras intervenciones y como puntapié inicial para una
serie de investigaciones y practicas sobre el tema.
Efectos de un programa de habilidades de interacción social en el
autoconcepto y autonomía en un grupo de niños de 5to y 6to
grado de primaria
Lic. Gladys Aldana Primo 28
La presente investigación precisa la importancia de la enseñanza
de habilidades sociales en el logro del autoconcepto y autonomía
28
Universidad San Martin de Porres - Perú
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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Conscientes de que existiendo alumnos socialmente competentes
en nuestros centros educativos, frecuentemente observamos alumnos con
deficiencias en habilidades de interacción social, con amplia variedad de
comportamientos maladaptativos y deficiencias para consolidar o iniciar
relaciones con otras personas, de manera que son ignorados o rechazados
por sus iguales, manteniéndose aislados evitando interactuar con los
demás.
Investigaciones realizadas establecen una relación entre niños con
déficit en su comportamiento social y mayores probabilidades de
presentar otros problemas en edades mayores, encontrándose en este
tipo de alumnado la necesidad del uso de programas de enseñanza de las
habilidades sociales que se trabaje n en los centros educativos y de
manera específica estos constructos, considerándose estos centros
privilegiados para su intervención, por que las interacciones entre iguales
cumplen un rol relevante en el desarrollo personal, en el autoconcepto y
autonomía como uno de los más importantes resultados del proceso
socializador y educativo para la integración de la personalidad del niño,
posibilitando la motivación, el desempeño, la salud mental y la
estructuración del sí mismo; mediante la influencia de personas
significativas del medio familiar, escolar, social.
OBJETIVO: Determinar el efecto de la enseñanza de habilidades sociales
de interacción social en el desarrollo del autoconcepto y autonomía en un
grupo de escolares de 5t0 y 6to grado de primaria
MÉTODO: Investigación aplicada de diseño cuasi experimental, de
intervención con grupo control no equivalente y de tipo ensayo clínico
controlado no aleatorizado. Se utilizó el Programa de Enseñanza de
Habilidades de Interacción Social (PEHIS), como variable ind ependiente, y
su relación en el logro del autoconcepto en niños escolares del 5to y 6to
grado de educación básica regular como variable dependiente.
La investigación, parte de las opiniones de profesores y otros
profesionales competentes en el tema y conso lida todo un marco
conceptual evaluativo y procedimental con recursos, técnicas y estrategias
que de manera sistemática favorezcan el desarrollo de su dimensión social
mediante su interacción con su medio y con las personas de su entorno
consolidando su proceso de socialización.
RESULTADOS: En la práctica de habilidades sociales para la adaptación e
interacción, los niños adquieren mayores conocimientos de sí mismos y de
los demás, forman paulatinamente su autoconcepto, mejora su autonomía
y obtienen beneficios psicológicos, reforzando el sentido de autorespeto y
confianza, aprendiendo a su vez de los demás por imitación a asumir el rol
que le corresponde en la interacción.
CONCLUSIONES: El programa de Habilidades de interacción social ha
influenciado y existe estrecha relación entre el desarrollo de habilidades
sociales con el autoconcepto y la autonomía en los niños que lo recibieron
Terapia Sexual, XII(1):2010
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desarrollando habilidades para afrontar y resolver asertivamente las
vivencias y conflictos que los cambios de las edades gen eran.
Diferentes Construtos Psicológicos Sob a Perspectiva do Modelo
Cognitivo
Daniel Bartholomeu 29
Não existem mais dúvidas sobre a eficácia das terapias baseadas
no modelo cognitivo, ou cognitivo-comportamental. São muitas as
publicações que justificam e confirmam o uso dos pressupostos do modelo
cognitivo na prática clínica e também para pesquisas. Entretanto, existem
algumas áreas na psicologia, e mais especificamente, construtos
psicológicos, que raramente são abordados sob a perspectiva desse
modelo. Assim, a presente meda redonda tem como objetivo apresentar o
uso do modelo cognitivo e dos pressupostos que guiam as intervenções da
terapia cognitiva para três diferentes campos de estudo da psicologia:
performance de jogadores de voleibol, escolha p rofissional, e ciúme
romântico.
Apesar de serem campos bastante distintos para estudo, pode -se
considerar o embasamento teórico das três apresentações como um pano
de fundo comum aos construtos abordados. A primeira apresentação
tratará dos efeitos do treinamento mental sobre a performance do saque
de jogadores de voleibol; a segunda apresentação tem como objetivo
sugerir uma possível integração entre os pressupostos da Terapia
Cognitiva e da Teoria Social Cognitiva de Desenvolvimento de Carreira; e,
por último, a terceira apresentação tem o objetivo de apresentar
possibilidades de entendimento do ciúme romântico a partir do Modelo
Cognitivo, sustentando uma possibilidade de modelo específica para esse
construto. Espera-se fornecer dados teóricos e empíricos po r meio das
apresentações, de modo a enriquecer o repertório tanto do ponto de vista
do modelo cognitivo, mas também acerca dos construtos que são foco de
cada um dos trabalhos que compõem a mesa redonda.
O Uso do treinamento mental na performance do saque no voleibol
Daniel Bartholomeu
O Treinamento mental seria a repetição planificada da imaginação
consciente de uma ação de forma prática. Desta forma seria possível
utilizar essa técnica para aprender, manter e aperfeiçoar as capacidades
cognitivas para execução de movimentos através da imaginação, isto é,
recriar uma experiência na mente. Assim, a imaginação, assim como
experiências motoras desencadeiam funções neurofisiológicas similares.
29
Psicólogo - UNISAL
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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Este trabalho teve por objetivo investigar os efeitos do
treinamento mental sobre a performance do saque de jogadores de
voleibol e apresentar métodos de avaliação do treinamento mental no
contexto desportivo.
Participaram da pesquisa seis jogadores do sexo masculino,
titulares de uma equipe de voleibol do interior do es tado de São Paulo
com idades entre 18 e 25 anos.
Verificou-se o desempenho do saque em três campeonatos
distintos numa mesma temporada. Os saques foram avaliados nas
situações de jogo ao longo do processo de intervenção.
As médias das medidas obtidas indicaram uma melhora do
desempenho do saque no decorrer do experimento, com um aumento dos
acertos e diminuição dos erros desde a linha de base ao final do processo
de intervenção. Os erros diminuíram significativamente do início da
intervenção ao final dela e do meio do processo ao final.
Ao final de cada sessão de treinamento mental era solicitado ao
sujeito que fizesse uma avaliação do processo por meio de um
questionário que aponta as etapas a serem seguidas no treinamento
mental e quais delas o atleta alca nçou. Ao final da intervenção, todos os
atletas haviam alcançado todas as etapas previstas no instrumento.
Uma proposta de aplicação da terapia cognitiva ao contexto da
escolha profissional
Rodolfo Augusto M. Ambiel30
A aplicação dos princípios e técnicas da Terapia Cognitiva ao
tratamento de questões psiquiátricas, tais como depressão, ansiedade e
transtornos de personalidade, encontra -se devidamente documentada na
literatura científica, com amplo suporte de dados empíricos. Entretanto,
sua introdução em outros contextos não patológicos ainda parece
incipiente. Por outro lado, a Teoria Social Cognitiva de Desenvolvimento
de Carreira (TSCDC) tem se ocupado em explicar o processo de
desenvolvimento de interesses profissionais, a escolha profissional e a
inserção em cursos de formação acadêmica ou no próprio mercado de
trabalho, por meio de análises empíricas das relações entre diversos
construtos psicológicos que integram o modelo.
Porém, os estudiosos dessa teoria não buscam fornecer
parâmetros que subsidiem intervenções facilitadoras da escolha
profissional.
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é sugerir uma possível
integração entre as visões citadas, pontuando os possíveis pontos de
intersecção entre elas, sem deixar de considerar as diferenças
epistemológicas que se impõem.
30
Psicólogo - Universidade São Francisco - Casa do Psicólogo.
Terapia Sexual, XII(1):2010
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Com esse trabalho, pretende -se dar um passo inicial para uma
reflexão mais aprofundada a respeito do tema, além de proporcionar uma
discussão teórica no campo da Orientação Profissional que carece de
trabalhos integrando teoria e prática.
O Ciúme Romântico Sob a Perspectiva do Modelo Cognitivo
Lucas de Francisco Carvalho 31
Atualmente, existem diversos modelos teóricos, baseados no
Modelo Cognitivo que dá base para a Terapia Cognitiva, que tentam
explicar o funcionamento humano em rela ção a diferentes construtos
psicológicos.
Contudo, não existe uma proposta, baseada no Modelo Cognitivo,
para um fenômeno bastante freqüente entre casais, o ciúme romântico.
Tal ponto é ainda mais relevante quando se restringe às pesquisas
e referenciais teóricos em âmbito nacional, já que o ciúme romântico é um
tema pouco discutido no país sob a perspectiva científica. Nesse sentido,
este trabalho tem como objetivo apresentar possibilidades de
entendimento do ciúme romântico a partir do Modelo Cognitivo, a fim de
sustentar uma possibilidade de modelo específica p ara esse construto
psicológico.
Para tanto, são utilizados como bases teóricas subjacentes os
pressupostos desenvolvidos por Aaron Beck e seguidores, bem como os
dados empíricos evidenciados na literatura acerca do ciúme romântico.
A partir da proposta apresentada, pretende -se proporcionar
entendimentos teóricos acerca da manifestação do ciúme romântico, além
de estimular o desenvolvimento de pesquisas teóricas e práticas no campo
de estudo desse fenômeno.
Intervención Racional Emotiva
Afectiva
Conductual En La Dependencia
Jorge Mesta León32
El ser humano dentro de su yo social tiende a manifestar
necesidades afectivas que lo llevan a establecer comportamientos de
emparejamiento. Todo bien hasta ahí, sin embargo cuando esta tendencia
se convierte en demanda el enamorado, que en un principio se sentía en
las nubes de la felicidad, puede ahora caer en el más profundo de los
abismos emocionales. Conductas trastornadas como el pensar obsesiva e
intensamente en la persona amada, la necesidad apremiante de
reciprocidad, cambios de humor dependientes de la interpretación que el
amante haga de la reciprocidad se su pareja, intensos sentimientos de
ansiedad y depresión si la persona amada no parece corresponder al amor
31
32
Psicólogo - Universidade São Francisco
Universidad de San Martín de Porres - Lima – Perú [email protected]
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de uno, idealización de la persona amada y rechazo a ver u observar sus
deficiencias, etc. todos estos son síntomas de lo que llamamos
Dependencia Afectiva.
Objetivos: La presente ponencia tiene como objetivos hacer un
recorrido por las características principales de la Dependencia Afectiva, su
etiología así como su abordaje terapéutico.
Método: El método terapéutico propuesto es el Racional Emotivo
Conductual de Albert Ellis, quien enfatiza la importancia de las cogniciones
en la aparición y mantenimiento de las emociones.
Resultados: Ellis propone para el abordaje terapéutico de la
Dependencia Emocional, técnicas cognitivas, emotivas y conductuales que
el terapeuta enseñará al paciente para manejar este problema.
Conclusiones: De acuerdo a la TREC el amor obsesivo normalmente
implica que el amante mantenga devota absolutistamente una o más de
las siguientes creencias: “Debo tener la reciprocidad de mi pareja de lo
contrario soy una persona inadecuada o indigna”; “es terrible perder a mi
pareja, ¡no puedo soportarlo!”; “mi pareja es la única persona del mundo
para mi, y sólo su amor pueden hacer que yo y mi vida tengan sentido”;
etc. La TREC emplea un número de métodos cognitivos para ayudar a las
personas a superar sus trastornos obsesivo-compulsivos respecto al amor
como:
a) Les enseña cómo refutar de manera activa y persistente sus
creencias irracionales y cambiarlas por preferencias relativistas.
b) Les enseña cómo emplear creencias racionales o afirmaciones
de afrontamiento.
c) Muestra a las personas cómo emplear técnicas de distracción
cognitiva como el método de relajación progresiva de Jacobson, el yoga y
la meditación, etc.
Emplea también métodos emocionales como:
a) La aceptación incondicional de sí mismo más no de s us
comportamientos inadecuados.
b) Les enseña a través del role playing a resistirse a las demandas
irracionales de sus compañeros, etc.
Asimismo emplea métodos conductuales como:
a) Les ayuda a hacer un listado y revisar concienzudamente
algunas de las desventajas de su excesivo apego a la persona amada y
algunas ventajas de querer a otras personas.
b) Tareas para la casa sobre có mo resistirse a estas demandas.
c) Tanto el reforzamiento si se realiza la tarea o la penalización si
no se ejecuta. Esperamos que la presente sea una lu z de esperanza para
todas aquellas personas que en algún grado manifiestan este problema.
Terapia Sexual, XII(1):2010
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INTERVENÇÃO DE PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL PARA
EJACULAÇÃO INIBIDA
Priscilla Ortuño 33
O objetivo geral desse estudo é mostrar como a Terapia Sexual
pode auxiliar no tratamento da ejaculação inibida e mostrar as
dificuldades da aplicação das técnicas quando é necessário primeiramente
trabalhar com queixas e dificuldades anteriores a disfunção sexual na
psicoterapia. Esse estudo descreve o tratamento em psicoterapia com
enfoque na sexualidade de um paciente com 30 anos de idade co m queixa
de ejaculação inibida.
Descreve as dificuldades do dia a dia no consultório relatando que
às vezes é necessário trabalhar com questões primordiais em psicoterapia
para, posteriormente utilizar-se dos recursos da terapia sexual para
trabalhar a sexualidade do paciente.
Foi aplicado o Inventário de Sexualidade para coleta de dados e a
psicoterapia desenvolveu-se quando proposta as seguintes intervenções:
técnica da hora do banho, proibição de coito e focalização sensorial.
A psicoterapia, nesse estudo de caso, tornou -se vital pois, o
tratamento que focava a queixa de ejaculação inibida não se desenvolvia
adequadamente. O paciente demonstrava dificuldades que deveriam ser
trabalhadas anteriormente a sua dificuldade sexual como: baixa auto estima e falta de confiança. Esse estudo descreve como aconteceu a
psicoterapia desse paciente e como esse trabalho foi vital e
necessariamente anterior a terapia sexual.
Com esse estudo foi necessário descrever que muitas vezes a
psicoterapia vem anteriormente ao trabalho com a sexualidade do
paciente e que, a utilização das técnicas da terapia sexual, só se farão
úteis quando inseridas no momento adequado ao paciente.
Palavras-chave: Ejaculação inibida; Ps icoterapia, Terapia Sexual
Transtornos Alimentares - Insatisfação Sexual e sobrepeso
Psic. Esp. Carolina Costa Fernandes 34
Pretende-se discutir sobre aspectos da insatisfação sexual e
sobrepeso nos indivíduos, tendo em vista que uma pessoa que apresenta
sobrepeso pode desencadear problemas emocionais como baixa -estima,
dificuldades na autoconfiança e no autoconceito, sofrimento,
comportamentos de esquiva social proporcionando prejuízos em sua
qualidade de vida. A imagem corporal do indivíduo representa como a
pessoa se percebe no mundo e no seu meio social em um primeiro
33
34
[email protected]
Instituto Paulista de Sexualidade – CEPES/ GEPIPS - [email protected]
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momento, que se for avaliado como algo negativo pode desencadear um
conflito interno gerador de angústia, tristeza e ansiedade. A necessidade
de ter um corpo perfeito devido aos pensamentos e crenças que são
desencadeados frente o estereótipo de beleza imposto pela sociedade. O
fato de crer não ser desejado e/ou ter uma aparência ideal pode diminuir
sua libido e automaticamente apresentar uma insatisfação no âmbito
sexual, como esquiva, aversão e ansiedade que podem prejudicar a
resposta sexual de excitação e de orgasmo. Sendo assim a proposta é de
trazermos para reflexão aspectos psicológicos, hormonais (fisiológicos)
que o sobrepeso pode desencadear na sexualidade, quando um indivíduo
apresenta conflitos consigo mesmo. É importante questionar ainda a
influência do meio social e cultural frente aos padrões estéticos que
podem desencadear a dificuldade de sentir bem-estar com o próprio corpo
que precisam ser cuidadas e discutidas nesta mesa. É importante ainda
compreender como a parceria entende a insatisfação sexual que ocorre
em indivíduos com sobrepeso, assim como, facilitar uma melhor
comunicação na relação para que haja mudança positiva no âmbito sexual
e na qualidade de vida do casal. Pes quisas ressaltam que mulheres que
sentem-se em um peso ideal apresentam melhor satisfação sexual e este
ponto também deve ser discutido neste momento.
Sistema de economía de fichas como reforzador de conductas
adecuadas en mujeres con trastornos antisociales de la conducta y
trastornos de la conducta alimentaria.
Dra. Bertha Sonia Reyes Portocarrero35
OBJETIVO: Se desea dar a conocer el sistema de “economía de fichas”
como aporte del análisis conductual aplicado en el ámbito del tratamiento
residencial para mujeres.
MÉTODO DE DESARROLLO: Se describe la forma cómo evolucionan
positivamente las conductas en un grupo de mujeres con problemas
conductuales diversos en la modalidad de tratamiento residencial. En
pocas oportunidades podremos obtener respuestas que nos brinden una
idea clara que nos de a conocer el verdadero estado en que se encuentra
la persona, debido a ello; una forma de tener información precisa con
frecuencia diaria es hacer la observación, registro y seguimiento de las
conductas de las personas. Con respecto a los trastornos mencionados; se
enunciarán los conceptos, características, tipos y tratamiento. Se detalla
la problemática; síntomas que presentan las personas con trastornos
antisociales de la conducta y trastornos de la conducta alimenta ria y de
cómo éstos trastornos se ven identificados en conductas específicas que
se trabajan a través de técnicas de cambio conductual; de la adquisición e
35
[email protected]
Terapia Sexual, XII(1):2010
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incremento de las conductas, el mantenimiento de conductas, así como
también se pueden reducir, debilitar y eliminar las conductas. Se da a
conocer el sistema de "economía de fichas", el establecimiento de valores,
así como el manejo e importancia de las fichas en la vida cotidiana del
hogar terapéutico. En cuanto a la “economía de fichas”; se planteará el
concepto, sus componentes básicos, las recomendaciones para su uso,
ventajas y desventajas, así como también se mencionará cómo funcionan
las fichas como reforzadores. Finalmente, se hace mención de la
importancia del equipo terapéutico en la observació n, registro y
seguimiento de las conductas, así como el rol que desempeñan las
compañeras residentes como coterapeutas.
RESULTADOS: Es importante reconocer las conductas con las que llegó la
residente al tratamiento, cómo se fueron descubriendo y aparecien do
nuevas conductas hasta llegar al proceso de extinción de las mismas.
CONCLUSIONES: Se manifiesta de qué manera el “sistema de economía
de fichas” permite la extinción de las conductas inadecuadas así como la
instalación de conductas adecuadas en mujeres con trastornos antisociales
de la conducta y trastornos de la conducta alimentaria. También se
mencionará la dinámica que rodea al manejo del “sistema de economía de
fichas” para lograr la modificación de conducta, así como también se
mencionarán las ventajas de la aplicación y sus limitaciones.
TERAPIA COGNITIVA CONDUCTUAL DE BULIMIA y ANOREXIA
NERVIOSA
Dra. Jacqueline Lamboglia 36
Justificación: La Bulimia y la Anorexia Nerviosa constituyen desórdenes
graves de la alimentación, cada vez más comunes y que pueden poner en
peligro la salud y la vida de quienes los padecen. La TCC ha logrado
encontrar la solución a muchos casos de Bulimia Nerviosa, con métodos
probados con evidencia científica. En la Anorexia Nerviosa, también ha
demostrado utilidad, a pesar de que la investigación científica se ha visto
obstaculizada por el riesgo de pérdida de la vida del paciente en las
situaciones más graves, en donde la hospitalización ha demostrado su
efectividad.
Objetivo: Explicar un esquema del modelo cognitivo de la bulimia en que
se presentan los factores genéticos, psicosociales y culturales que influyen
en la ingesta bulímica y su tratamiento.
Breve Descripción del Contenido: Describiré la primera etapa de
tratamiento que dura 8 semanas, dirigida a mejorar la frecu encia de
atracones y mejorar el estado de ánimo que incluye cómo explicar al
paciente sobre el modelo cognitivo de la bulimia nerviosa, hacer el
36
Ecuador - [email protected] m
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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registro diario de alimentación, hacer el registro de peso semanal, cómo
explicar los efectos dañinos de la conducta bulímica, prevención de sobre
ingesta y atracones, prescribir un patrón alimentario correcto cada 4
horas, alternativas al atracón, al vómito y uso de purgas. La segunda
etapa del tratamiento de también 8 semanas incluye la eliminación
progresiva de la dieta, jerarquización de las comidas, reestructuración
cognitiva, distinguir el hambre del deseo de comer y el deseo compulsivo
de comer, experimentos conductuales, tratamiento de las distorsiones y
de la repulsión a la autoimagen, entrenamiento en solu ción de problemas.
La tercera etapa de seguimiento consiste en comprobar si las expectativas
del paciente son realistas, que el paciente considere que elementos
terapéuticos han sido más útiles, hacer un plan escrito para afrontar
futuros problemas en la alimentación, no volver a hacer dieta a no ser que
haya sobrepeso obvio o razones médicas. Terminaré hablando de la
Anorexia nerviosa, el uso la hospitalización, el registro de pensamientos,
la reestructuración cognitiva, el uso de reforzadores alternativos y los
experimentos conductuales antes, durante y después de la hospitalización.
TERAPIA COGNITIVA EN LA OBESIDAD
Dr. Héctor Cevallos Romero 37
JUSTIFICACIÓN: La obesidad es una de las enfermedades más comunes
en todas las partes del mundo donde hay suficientes fuentes de
alimentación. Sus consecuencias van desde las dificultades en la
respiración, aumento de las posibilidades de diabetes, hipertensión
arterial, aumento de probabilidades de infarto cardiaco, accidentes
cerebro vasculares, insuficiencia rena l, cáncer de colon hasta la muerte
precoz.
OBJETIVO: Describir las nuevas investigaciones sobre el uso de la terapia
cognitiva en la obesidad, sobre todo las encontradas por Judith Beck para
cambiar las convicciones obsoletas que nos llevan a la sobre inge sta de
alimentos.
DESCRIPCIÓN DEL CONTENIDO: Tipos de obesidad, diversos
tratamientos, cambios en la forma de pensar gracias a la Terapia
Cognitiva Comportamental, anotar las ventajas de perder peso, escoger
dietas razonables, comer sentado, reconocer los logros, comer despacio y
conscientemente, tener un compañero de dieta, preparar el ambiente,
sacar tiempo y energía, programar un plan de ejercicio, buscar objetivos
que se puedan cumplir, distinguir el hambre del deseo de comer y del
deseo compulsivo de comer, planificar el primer día de dieta. Hacer un
seguimiento de lo que se come, evitar comer lo que no se había
planificado, dejar de comer más de la cuenta, cambiar la idea de lo que es
37
Ecuador - [email protected]
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estar lleno, dejar de engañarse uno mismo, retomar el buen camino,
prepararse para subir a la bascula. Tolerancia, aceptación de las
injusticias, mantener el ánimo, identificar los pensamientos saboteadores,
reconocer los errores de pensamiento, usar la técnica de las siete
preguntas. Resistor el ofrecimiento de comida, ma ntener el control al
comer afuera, decidir acerca del alcohol, preparándose para viajar,
relación de las comidas con las emociones, resolución de problemas
personales.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
75
Temas Livres
TERAPIA COGNITIVA BASADA EN MINDFULNESS PARA LA
DEPRESION
Tito E. Cuentas38
Desde que se ha unido el pensamiento oriental, a través de las
prácticas meditativas, con las epistemologías y la práctica psicológica
occidental, la terapia cognitiva; en lo que podríamos llamar una tercera
fuerza en las terapias conductuales como síntesis, se ha abierto paso
nuevas perspectivas dentro de la intervención psicológicas en problemas y
trastornos psicológicos. En esta oportunidad, el Dr. Jon Kabat Zinn ha
puesto en marcha todo un trabajo riguroso y empírico para probar la
efectividad de los procedimientos contemplativos de la meditación Zen
budista en los problemas de salud mental como son el estrés, el dolor y
las enfermedades, en especial aquellas que son agrupadas en los
trastornos psicosomáticos.
Por más de veinte años, trabajando en la Clínica de Reducción del
Estrés del Hospital de Massachusetts, el Dr. Kabat Zinn viene
demostrando que la sabiduría de la mente y del organismo a través de la
meditación consciente y el prestar atención concentrada en la respiración,
para empezar y en las distintas partes de nuestro organismo, para los
niveles más complejos. Se viene demostrando ampliamente lo útil y
efectivo para el proceso de sanación, no solo psíquico, sino también el
físico.
Mindfulness ha demostrado ser útil y efectivo en varios proble mas
y trastornos psicológicos. Sin embargo, un procedimiento estándar no
conseguía resultados significativos desde el punto de vista práctico. Pero
cuando ha venido a formar parte de todo un programa integral, y como
parte de él se utilizó Mindfulness a lo s trastornos de personalidad
borderline, especialmente en el proceso de construcción de habilidades
(Linehan, 1993) para enfrentar la falta de regulación emocional, el
mejorar las habilidades de interacción social, el ganar ventajas de la
aceptación y compromiso, y enriquecer la tolerancia a la ira, rabia y
cólera; entonces hasta se ha visto con otras perspectivas filosóficas, como
la dialéctica hegeliana; entonces se concebido la Terapia del
Comportamiento Dialectico que en su principio fue específicamente
dirigido a personas con trastornos borderline y ahora se aplica a personas
adictas, aquellas que tienen problemas conductuales de comer, abuso
familiar y de parejas. Etc. Por esto, deseamos compartir algunas
experiencias de la administración de dichos pro cedimientos en la consulta
privada.
38
Tito E. Cuentas, Psy.D. - Profesor de Psicología - Universidad Católica de Santa
María, Arequipa – Perú.
Terapia Sexual, XII(1):2010
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“ANÁLISIS Y MODIFICACIÓN DE CONDUCTA EN EL ÁMBITO
EDUCATIVO: HERRAMIENTAS PARA LA INTEGRACIÓN DE UN
CHICO CON TRASTORNO DEL DESARROLLO A LA EDUCACIÓN
SECUNDARIA”
Lic. Ps. Francisco Rodríguez Nuñez39
Esta propuesta, que invita a reflexionar sobre la posibilidad de
intervenciones en ámbitos distintos, se centra en el relato de una
experiencia de Análisis y Modificación de Conducta realizada en una
institución educativa (aunque en ocasionase también fuera de ella), que
tuvo como finalidad promover la integración y adaptación de un chico con
un Trastorno del Desarrollo a la enseñanza secundaria, ante las diferentes
dificultades (conductuales, cognitivas, académicas, organizativas, sociales,
etc.) que presentaba el alumno. Para llevar a cabo está intervención se
hizo necesario articular un abordaje complejo basado en el análisis y
modificación de conductas.
El objetivo fue promover que el alumno se mantenga inmerso en
el Sistema Educativo y en relación con pares, logrando acceder, según sus
posibilidades, a los conocimientos previstos por Ciclo Básico, al incidir por
medio de técnicas especificas en su organización y adaptación al sistema
liceal, potenciar su desempeño académico y promover un adecuado
vínculo con sus compañeros.
El desarrollo de la intervención propiamente dicha implicó
múltiples acciones psicoterapéuticas y psicopedagógicas combinadas,
incluyendo abordajes tanto a nivel individual (en relación a sus conductas
desadaptativas, dificultades en la organización, pens amientos rígidos y
rumiaciones, carencia de habilidades sociales, prevención de crisis, etc.),
como a nivel grupal, docente, institucional y familiar, realizadas dentro y
fuera de la institución educativa, y tanto en situación de aula, como en
distintas circunstancias de la vida cotidiana. La estrategia estuvo basada
en las teorías del aprendizaje, los principios de modificación de conducta y
en el modelo Cognitivo -Conductual, plasmados en diversas técnicas y
prácticas puntuales adaptadas a la situación y a la realidad individual,
grupal, institucional y social.
Los resultados fueron altamente favorables, cumpliéndose los
diversos objetivos planeados.
Las principales conclusiones se centran en la incidencia del
análisis y la modificación de las conductas, e ntendiendo está practica
como un instrumento complejo, que abarca muchos niveles de acción
simultáneos y que requiere conocimientos técnicos específicos para su
implementación. Este tipo de abordaje, aparece entonces como posible
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[email protected]; Sociedad Uruguaya de Análisis y Modificación de la
Conducta –SUAMOC- Uruguay.
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solución frente a la neces idad de instrumentar acciones concretas para
favorecer la integración al sistema educativo de chicos con dificultades
especificas, pudiendo resultar de utilidad frente a casos similares e incluso
para favorecer a distintos alumnos con dificultades menores, para que
puedan superarlas de manera rápida y efectiva. Por lo tanto se considera
que la experiencia desarrollada puede servir de base para otras
intervenciones y como puntapié inicial para una serie de investigaciones y
practicas sobre el tema.
ACTITUDES HACIA EL USO DE LA VIOLENCIA EN EL MATRIMONIO,
EN ADOLESCENTES Y ADULTOS JÓVENES QUE EJERCIERON MALOS
TRATOS EN EL NOVIAZGO
César Armando Rey-Anacona, Ph. D.40
Justificación
Los malos tratos en el noviazgo afectan entre el 18 y el 32% de
los adolescentes en los Estados Unidos (Howard & Wang, 2003). Un
estudio realizado en Colombia informó que el 82.6% de los adolescentes y
adultos jóvenes participantes había sido objeto de al menos una conducta
de maltrato por parte de su novio o novia (Rey-Anacona, 2009). Las
actitudes a favor de la violencia en la pareja podría relacionarse con este
tipo de violencia, pero existen pocas investigaciones sobre el tema.
Objetivo
Comparar a un grupo de adolescentes y adultos jóvenes que
ejerció malos tratos a su pareja en el noviazgo, con un grupo que
adolescentes y adultos jóvenes que no había efectuado este tipo de actos,
con respecto a su acuerdo o desacuerdo con frases referentes al uso de la
violencia en el matrimonio.
Método
Se utilizó un diseño de casos y controle s, en el que participaron
902 estudiantes universitarios (417 varones y 485 mujeres), entre 15 y
35 años. El 85.6% de los participantes que reportó haber ejercido al
menos una conducta de maltrato hacia su pareja, en el Cuestionario de
Experiencias de Maltrato en la Pareja (Rey-Anacona, Mateus-Cubides &
Bayona-Arévalo, 2010), fue comparado con el restante 14.4%, en el
porcentaje de participantes que estuvo de acuerdo o en desacuerdo con
28 frases referentes al uso de malos tratos como estrategia de resolución
de conflictos y la presencia de situaciones de desequilibrio de poder en el
matrimonio, que se presentan en un cuestionario previamente validado a
40
Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia
Avenida Central del Norte, Tunja, Colombia. Teléfono: (57 8) 7422175 Ext. 1032.
Fax: (57 8) 7436219. Correo electrónico: [email protected].
Terapia Sexual, XII(1):2010
78
nivel de contenido y metodológico y con un alto grado de consistencia
interna (alfa = .89).
Resultados
Los participantes que informaron haber ejercido al menos una
conducta de maltrato a su pareja, estuvieron significativamente más de
acuerdo con ocho de las 28 frases estudiadas (no hubo resultados a la
inversa). Estas frases eran:
a) “En ciertas situaciones se justifica que el esposo grite a su esposa”;
b) “Es comprensible que un esposo insulte a su esposa si ésta no ha
cumplido con sus deberes como madre”;
c) “En ciertas situaciones se justifica que el esposo le prohíba a su esposa
el trato con alguna persona, como un amigo o una amiga”;
d) “En ciertas situaciones se justifica que la esposa grite a su esposo”;
e) “La infidelidad del esposo es un motivo justificable para que su esposa
le pegue”;
f) “Es comprensible que una esposa insulte a su esposo si éste n o ha
cumplido con sus deberes como padre”;
g) “Es comprensible que una esposa eche de la casa a su esposo si éste
no ha cumplido con sus deberes como padre” y
h) “Es una obligación del esposo satisfacer sexualmente a su esposa”.
Conclusiones
La probabilidad de ejercer malos tratos en las relaciones de
noviazgo se incrementa si se presentan actitudes que favorecen el uso de
violencia marital y deberían ser blanco de los programas de tratamiento y
de prevención de la violencia en el matrimonio.
Referencias
Howard, D. E., & Wang, M. Q. (2003). Risk profiles of adolescent girls who
w ere victims of dating violence. Adolescence, 38, 1-14.
Rey-Anacona, C. A. (2009). Maltrato en el noviazgo de tipo físico,
psicológico, emocional, sexual y económico: Un estudio
exploratorio. Acta Colombiana de Psicología, 12 (2), 27-36.
Rey-Anacona, C. A., Mateus-Cubides, A. M., & Bayona -Arévalo, P. A.
(2010). Malos tratos ejercidos por adolescentes durante el
noviazgo: Diferencias por sexo. Revista Mexicana de Psicología, 27
(2), 169-181.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
79
EVALUACION DE LA CONDUCTA EN ESCENAS DE CRIMENES
VIOLENTOS
Juan José Danielli Rocca
Cuando intentamos identificar e interpretar ciertos rubros de
evidencia que serían indicativos del tipo de personalidad del individuo que
comete un crimen determinado estamos frente a una evaluación de la
conducta desarrollada durante un acto criminal; esta consiste en una
descripción de las características psicológicas y conductuales que
describen a la persona psicológicamente, identificando sus peculiaridad es
y los patrones de su personalidad (trama de peculiaridades) que lo
clasifican y lo distinguen de una forma singular de los integrantes de la
población en general, que en términos conductuales se relacionan al
condicionamiento operante, donde los reforza dores son la agresión, la
tortura, el sufrimiento infringido a la víctima, la sensación de poder y
control sobre la víctima, conductas que expresan estados psicológicos de
organización (psicopatía) y/o desorganización (psicosis) psicológica d el o
los sujetos perpetradores.
La presentación de este trabajo tiene como objetivo, la difusión de
esta nueva aplicación de la ciencia psicológica, ampliamente justificada
por la gran aceptación en diversos países del mundo, desarrollada
fundamentalmente aplicando una metodología explicativa de la lógica
deductiva e inductiva, así como los enfoques clínicos, criminalísticos y
estadísticos en la elaboración de perfiles criminales.
Esta evaluación se orienta a proporcionar a los investigadores
policiales la composición de la personalidad de sujetos desconocidos que
obraron conductualmente en escenarios de crímenes violentos (violación
sexual, tortura física, asesinatos, etc.) y que gracias a este tipo de
intervención son conductualmente caracterizados.
Existen fundamentalmente dos escuelas representativas de
estudio de la conducta criminal desde la escena del crimen, la Escuela
Americana a través de la Unidad de análisis de la conducta del FBI y la
Escuela Inglesa liderada por el Psicólogo David Canter, creador de la
psicología investigativa, ambas con propuestas divergentes en algunos
aspectos pero que han contribuido en forma importante a esclarecer
cientos de crímenes violentos, alcanzando gran reconocimiento en muchos
países, de allí su difusión y su aplicación en muchas partes del mundo.
Los perfiles psicológicos de criminales, basados en la escena del
crimen, además de otras fuentes como testimonios, atestados y otros
elementos de información son una técnica que permite describir, explicar,
y predecir características psicológicas y sociodemográficas de la persona
que ha cometido un crimen violento, constituye un nuevo método y
aplicación que facilita resolver los casos más controvertidos y complejos
por cuanto abarca aspectos y consideraciones no convencionales,
orientándose a la detección e interpretación de indicios y evidencias
psicológicas distintas al procedimiento ordinario, enfatizando en aspectos
Terapia Sexual, XII(1):2010
80
como irracionalidad, fanatismo, emociones de rabia, odio, venganza,
compasión, amor, etc.
Producto de esta singular investigación obtenemos el perfil
psicológico criminal del autor llamado perfil deductivo que no es otra cosa
que el reconocimiento de patrones de comportamiento criminal y
emocional durante la comisión del crimen, que permite identificarlo en
términos conductuales, determinar su tipo de personalidad, establecer el
motivo, así como otras acciones que realiza el sujeto para satisfacer sus
fantasías y necesidades psicológicas, elementos que servirán para una
detención rápida y juiciosa.
IMPORTÂNCIA DE FATORES DE GRUPO PARA PSICÓLOGOS EM
ARACAJU/SE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO.
Eline Prado Santos Feitosa41
A terapia grupal vem ganhando espaço na prática profissional de
forma significativa. Este tipo de intervenção favorece a mudança de
problemas, uma vez que o ambiente grupal favorece a modelação, a
modelagem e a manutenção de padrões comportamentais funcionais. Para
tanto, alguns fatores são necessários para o sucesso do processo
terapêutico por serem considerados geradores do processo de mudança
nos grupos. Estes fatores possibilitam a expressão da audiência positiva
dos membros do grupo, assim como a emissão de padrões
comportamentais que normalmente são punidos em outros ambientes.
Com o objetivo de conhecer a importância dada por psicólogos que
trabalham com grupos a esses fatores foi realizado um estudo descritivo e
exploratório, no qual 26 psicólogos de Aracaju/SE indicaram a influencia
dessas variáveis em uma escala likert de cinco pontos.
Os resultados indicaram que a coesão, fator apontado na literatura
como mais importante para o desenvolvimento terapêutico foi considerado
como fundamental por apenas 38,5% dos respondentes, enquanto 11,6%
a considerou como pouco importante ou dispensável.
A coesão favorece a sensação de pertinência ao grupo por estar
associado à alta taxa de controle positivo pelos membros e pelo terapeuta
em detrimento ao controle aversivo. Neste sentido, a coesão favorece a
emissão e instalação de comportamentos adequados, potencializa a
modelagem de comportamentos novos, minimiza os comporta mentos de
fuga ou esquiva de situações aversivas e favorece o autoconhecimento a
partir das discriminações de comportamentos que têm maior
probabilidade de serem reforçados em ambiente natural.
41
Universidade Tiradentes (UNIT). Janaína Bianca Barletta - Universidade
Tiradentes (UNIT), Avenida Deputado Pedro Valadares, nº 650, Aracaju/SE, Brasil,
Telefone: (79) 3043-5016, Fax: (79) 3214-2583, E-mail: [email protected].
Terapia Sexual, XIII(1):2010
81
A coesão também aumenta a probabilidade do sujeito revelar
informações, já que estabelece uma relação de confiança entre os
membros e terapeuta. Porém, apenas metade dos respondentes (50%)
consideraram o compartilhamento de informações como fundamental e
30,8% apontaram a importância da auto revelação neste ambiente. O
feedback foi considerado o fator mais importante pela maioria dos
respondentes (76%), seguido pela motivação para mudança do
participante (54,4%) e pela psicoeducação (52%). Estas variáveis
favorecem a auto-observação de comportamentos inadequados, a re flexão
e a identificação de contingências que estão evocando os eventos
privados, além de reforçar e manter a motivação para a mudança. Apesar
disto, a maioria (65,4%) dos respondentes desconsidera o
comportamento imitativo como fator necessário no grupo. Vale ressaltar
que a aprendizagem por observação baseada no grupo é um instrumento
de grande eficácia e importância, por permitir a transmissão de
comportamentos adequados e mais funcionais em diversas situações.
Ainda que estes resultados sejam apenas exploratórios, sugerem o
desconhecimento dos terapeutas de grupo sobre variáveis necessárias e
fundamentais para o desenvolvimento positivo da intervenção. Além
disso, esses resultados levantam a hipótese de que estes profissionais não
estejam capacitados para esse tipo de intervenção ou que tenham pouca
habilidade de condução do processo terapêutico grupal.
Palavras chave: Fatores grupais, terapia de grupo, análise
comportamental.
INDICADORES COMPORTAMENTAIS DE DESATENÇÃO,
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE, APRENDIZAGEM E ANTISOCIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE
WILLIAMS.
Mayra Fernanda Ferreira Seraceni42
Solange de Freitas Branco Lima 43
Ana Yaemi Hayashiuchi44
Rafaela Cristina Rimério 45
Gisele da Silva Baraldi46
Luiz Renato Rodrigues Carreiro 47
Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira 48
42
[email protected] m
[email protected] m
44
[email protected]
45
rafarimerio@hotma il.co m
46
[email protected]
47
[email protected]
43
Terapia Sexual, XII(1):2010
82
Justificativa: estudos anteriores destacam a necessidade de programas de
avaliação e intervenção em pessoas com Síndrome de Williams (SW) cujos
objetivos são melhorar habilidades de socialização, habilidades da vida
diária, escolar e aumento de indicadores de qualidade de vida.
Recomenda-se que, em crianças com desenvolvimento atípico
sejam avaliadas competências de diferentes áreas com uso de
instrumentos padronizados. No caso específico de síndromes genéticas
associadas a deficiência intelectual, a complexidade de alterações
neurocomportamentais demanda frequentemente que sejam efetuadas
avaliações comportamentais objetivas antes de proce der com quaisquer
intervenções.
Desta forma, o estudo de indicadores de desatenção,
hiperatividade e impulsividade em pessoas com Síndrome de Williams
(SW) representa um desafio pela coexistência de comorbidades
psiquiátricas e a deficiência intelectual. Um dos transtornos psiquiátricos
de maior prevalência é o Transtorno de Déficit de Atençã o e
Hiperatividade (TDAH).
Objetivos: rastrear alterações comportamentais de desatenção,
hiperatividade e impulsividade em crianças e adolescentes com Síndrome
de Williams. Método: participaram do estudo sete crianças e
adolescentes com diagnóstico ge nético de Síndrome de Williams.
O instrumento de coleta de dados foi a Escala de Transtorno de
Déficit de Atenção/Hiperatividade – Benczik, respondida pelos professores.
Os
problemas
avaliados
foram
déficit
de
atenção,
hiperatividade/impulsividade,
problemas
de
aprendizagem
e
comportamento anti-social.
Resultados: os achados clínicos se concentraram na escala de déficit de
atenção (média=69,57) e problemas de aprendizagem (média=68,57).
Ambas médias se associaram a percentis acima de 85 e 90
respectivamente. Esses percentis são compatíveis com problemas de
atenção típicos do TDAH.
Conclusão: a partir destes achados a amostra estudada apresenta
indicadores comportamentais de desatenção do tipo, não conseguir
concentrado em uma tarefa durante muito tempo, distrair-se facilmente
por estímulos alheios, não conseguir finalizar tarefas iniciadas na amostra
os problemas de desatenção e aprendizagem mostram indicadores de uma
possível comorbidade psiquiátrica do tipo TDAH.
48
Instituição: Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Endereço: Rua da Consolação, 896. Prédio 38- Térreo. Consolação. São Paulo, CEP:
01302-907. São Paulo – Brasil
Telefone (55) (11) 2114-8179 / Fax (55) (11) 2114-8707
E-mail: [email protected] - Orientadora do Projeto
Terapia Sexual, XIII(1):2010
83
Embora se trate de uma amostra restrita, estas a lterações
encontradas exigem o desenvolvimento de programas de intervenção
comportamental e cognitivo. Estes estão sendo desenvolvidos no próprio
lócus das escolas regulares onde os pa rticipantes estão matriculados.
Os projetos envolvem o desenvolvimento de treinamento
psicoeducativos de professores para manejo comportamental e a
estimulação cognitiva das crianças envolvidas.
INSTRUMENTACIÓN DE UN PROGRAMA COGNITIVO CONDUCTUAL
PARA INCREMENTAR EL BIENESTAR PSICOLÓGICO DENTRO DEL
MARCO DE LA PSICOLOGÍA POSITIVA.
Adriana G. Medina R.49
JUSTIFICACIÓN
La Psicología Positiva es una ciencia que se encuentra en
desarrollo y preámbulo del diseño y comprobación de técnicas y
metodologías dirigidas al incremento del bienestar humano y calidad de
vida. Siendo la Psicología Cognitivo Conductual un modelo con probadas
victorias metodológicas que rescatan al sujeto del dolor psicológico
proveyéndole de herramientas que lo fortalecen y subsanan, es de esperar
que estos mismos principios puedan adicionalmente incrementar el
bienestar psicológico.
Apoyando con esto los planteamientos de Vera-Posek (2006)
relativos a los retos que enfrenta la Psicología Positiva sobre la necesidad
de generar programas de intervención y técnicas dirigidas a desarrollar los
valiosos recursos que las personas, los grupos y las comunidades sin duda
poseen.
OBJETIVO
Instrumentar un programa de intervención cognitivo -conductual que
permita:
1. Aportar a la Psicología Positiva técnicas que han probado su
efectividad en la investigación cognitivo conductual y que pudieran
favorecer el incremento del Bienestar Psicológico.
2. Aportar conceptos teóricos sobre los aspectos cognitivo -conductuales
que se infiere subyacen a algunas de las fortalezas y emociones
positivas que conducen al Bienestar Psicológico.
MÉTODO
49
Instituto de Terapia Cognitivo Conductual en Mexico www.terapiacognitivoconductual.com
Dirección: Yosemite 29, Col. Nápoles, CP. 03810 - México, D.F.
Teléfono (52) (55) 56 87 57 28
Correo: [email protected] / [email protected]
Terapia Sexual, XII(1):2010
84
Se implementaronde acuerdo al principio de la intervención
cognitivo conductual doce sesiones psicoeducativas con duración de tres
horas, una vez por semana. En cada sesión se abarcaron prácticas,
conceptos y técnicas básicas cognitivo -comportamentales incluyendo
autores como Ellis (TREC), Beck (distorsiones cognitivas), Beck, J.
(pensamientos de sabotaje), Bandura (autoeficacia), Meichenbaum
(inoculación del estrés), Riso (perdón y pensamiento flexible), Lazarus
(optimismo), Young (imaginación/emoción),D´Zurrila, y Nezu (solución de
problemas), alineados al aprendizaje, fortalecimiento y desarrollo de
algunos de los conceptosque laescuela Positivaha correlacionado al
Bienestar Psicológico:flujo, perdón, gratitud, optimismo, juicio,
generosidad, sentido del humor y espiritualidad (Seligman, 2004).
Así mismo se introdujeron prácticas que la Psicología Positiva ha
comprobado su correlación con el bienestar psicológico, como el
aprendizaje y experiencia de flujo, incluyendo el placer y el disfrute
(Csikszentmihalyi, 1997) ligando estos conceptos al proceso de atención e
interpretación cognitiva; ejercicios de perdón, gratitud y amabilidad
estudiados por Lyubomirsky (2008) y correlacionados a la salud
psicológica considerando en el estudio los procesos cognit ivos que
propician estas conductas; el optimismo (Seligman, 2006) partiendo del
estilo explicativo del sujeto yla espiritualidad difundiendo los aportes de su
práctica al bienestar psicológico.
RESULTADOS
El programa total como variable independiente del estudio
demostró su eficacia cuando al término de la intervención se presentaron
incrementos estadísticamente significativos en los niveles de bienestar
psicológico del 100% de los sujetos del grupo experimental.
Se infiere existe una relación positiva entre el programa
instrumentado y el incremento del bienestar, ya que en el caso del grupo
control que no lo recibió, los puntajes de BP se mantuvieron sin cambio
alguno.
CONCLUSIONES
El programa instrumentado además de su aplicación como
herramienta para incrementar el bienestar psicológico,consideramos
puede también operar como un medio sistematizado para alcanzar
objetivos de prevención de la salud y fomento de la calidad de vida que
persigue la Psicología Positiva, así como cualquier otra línea que prete nda
como fin el bienestar psicológico del ser humano.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
85
PERFIL DE IDOSOS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA,
REGISTRADOS NO DISQUE-DENÚNCIA NO INTERIOR PAULISTA
Pinto, Francine N.F.R.50
Barham, Elizabeth J.51
Atualmente a população idosa vem envelhecendo e co m isso o
número de idosos que sofrem algum tipo de violência esta aumentando.
A Violência doméstica pode ser explícita ou velada, literalmente
praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos
por parentesco civil ou por parentesco na tural como pai, mãe, filhos,
irmãos etc.
Este é um problema de alta prevalência na população idosa e
acontece devido a diversos fatores, como por exemplo: a influência de
modelos de interações familiares inadequadas, vínculos afetivos pobres,
alto nível de sobrecarga e estresse entre os familiares, dificuldade da
família em se adaptar à depe ndência do idoso, entre outros.
Diante disso o presente estudo teve como objetivo levantar o
perfil do idoso que sofre violência doméstica e delinear qual o seu tipo
mais comum entre os casos formalmente registrados. Para isso, foram
analisados 712 prontuários de um serviço de disque -denúncia de uma
cidade de médio porte do interior de São Paulo. Os resultados obtidos
foram de que a maioria dos idosos sofria negligência (43%) ou abandono
(42%), seguido de apropriação indébita (6%), maus tratos físicos (4%),
auto-negligência (3%) e violência psicológica (2%).
Quando levantado o perfil dos idosos que sofriam esses tipos de
violência, foi possível observar que a maioria era d o sexo feminino,
branco, viúvo e analfabeto. Sendo que os principais denunciados eram
pessoas da família, em sua maioria os filhos.
Observamos que apesar de a violência psicológica ter sido
denunciada com baixa freqüência, ela está presente em todas as outras
formas de violência.
Esse levantamento deixou clara a importância de estudos sobre as
demandas psicológicas que surgem na relação idoso -cuidador, estes com
50
Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de São Carlos;
Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São Carlos
Telefone: (16) 3351-8111 (PABX)/Fax: (16) 3361-2081 [email protected]
51
Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de São Carlos;
Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São Carlos
Rodovia Washington Luís, km 235 - SP-310
São Carlos - São Paulo - Brasil
CEP 13565-905
Telefone: (16) 3351-8111 (PABX)/Fax: (16) 3361-2081
Terapia Sexual, XII(1):2010
86
o intuito de subsidiar o preparo de intervenções capazes de reduzir a
prevalência de casos de violência contra idosos.
Palavras-chave: Idoso, Violência doméstica, cuidador de idosos, demanda
psicológica.
PROGRAMA DE AUTOCONOCIMIENTO PARA REDUCIR LOS NIVELES
DE ESTRÉS PERCIBIDO: UNA INVESTIGACIÓN
CUASIEXPERIMENTAL
César Eduardo Cuentas Carrera
El propósito de esta investigación cuasiexperimental fue
comprobar la efectividad del Programa de Autoconocimiento para reducir
los niveles de estrés percibido, en comparación con un tratamiento
placebo.
Participaron 30 estudiantes de la Universidad Nacional Micaela
Bastidas de Apurimac de la Facultad de Educación, comprendidos entre los
18 y 25 años de ambos sexos, 15 para el grupo experimental y 15 del
grupo control. Se utilizo el Cuestionario de Estrés Percibido diseñado y
validado para los fines correspondie ntes. Los resultados posttest
confirmaron diferencias significativas entre ambos, el grupo control obtuvo
un promedio de 37 y el grupo experimental de 30 reduciendo su nivel de
estrés percibido de moderado a leve, y el control se mantuvo.
Se concluye que el programa de autoconocimiento reduce los
niveles de estrés percibido a un nivel significativo. Los objetivos que nos
hemos planteado son: Evaluar el efecto del Programa de
Autoconocimiento para reducir los niveles de estrés percibido.
Instrumentar un programa de Autoconocimiento para reducir los niveles
de estrés percibido, Efectuar comparaciones intragrupos e intergrupos con
relación al estrés percibido.
Verificar si las diferencias es entre ambos grupos son
estadísticamente significativas. La metodología del Programa de
Autoconocimiento esta estructurado en siete sesiones que se realizaron
una por semana en un tiempo cronológico de dos horas cada una.
Cada sesión se desarrolla en dos partes la primera en disminuir la
acumulación de tensiones y movilizar bloqueos en las respuestas emotivas
y la segunda a realizar el análisis de la situación actual y su autobiografía.
Los sujetos aprenden a ponerse en disposición para comprenderse
mediante: practicas de distensión, practicas psicofísicas, practicas de
autoconocimiento, El contenido del Programa de Autoconocimiento se
enmarca en: Relax Físico Externo y Análisis de la Situación actual; Relax
Físico Interno y Análisis de la Situación actual; Postura corporal estado de
animo y análisis de la situación actual; Relax mental y autobiografía;
Estática corporal respiración; Ejercicio emotivo y autobiografía;
Experiencia de Paz y Autobiografía; El Programa de Autoconocimiento esta
Terapia Sexual, XIII(1):2010
87
basado en el libro titulado sistema de Auto liberación tiene como corriente
principal a la Psicología del nuevo humanismo.
Se ha comprobado que el programa de autoconocimiento reduce
los niveles de estrés percibido porque actúa de forma integral en el sujeto
tanto a nivel fisiológico, emotivo y cognitivo lo que ayuda a detectar los
estímulos estresares con mayor atención, su aporte radica en el
mejoramiento de las actitudes frente a la vida haciendo que el futuro
pueda ser estructurado de una manera mas s aludable y con sentido de
vida.
A las conclusiones que se llego: La administración del programa de
autoconocimiento reduce los niveles de estrés percibido de un nivel
moderado a leve; La administración del tratamiento placebo no redujo
significativamente los niveles de estrés percibido en el grupo control; Es
importante tomar en cuenta un enfoque humanista en el tratamiento del
estrés como el Programa de Autoconocimiento que se ha podido
constatar; Se encontró una diferencia significativa a nivel estadístico entre
el grupo control y el grupo experimental en sus promedios de estrés
percibidos.
Las sugerencias que se plantean son: Se realicen mas estudios de
corte experimental para que se pueda dar propuestas innovadoras que
den respuestas y generen cambios positivos que apoyen en la solución de
problemáticos actuales. Que en futuras investigaciones se realicen con
otro tipo de población a ver si existen variaciones de estrés percibido y
beneficio el programa.
PROGRAMACION NEUROLINGUISTICA o N.L.P EN EL PROCESO DE
LA PSICOTERAPIA ACTUAL
Virgilio Baldera Brenis52
Programación Neurolingüística Programación Neurolingüística
o sus siglas en ingles N.L.P. es el nombre que Richard Bandler y John
Grinder dieron al modelo que concibieron a partir de los trabajos de los
mejores terapeutas allá por la década del 70. en California Estados
Unidos. Este enfoque consiste en generar estrategias de cambio personal,
así como identificar patrones y modelos de excelencia permitiéndonos
conseguir resultados positivos tanto en uno mismo como aplicándolo en
los demás.
Su conjunto de sus Técnicas parten del presupuesto (uno de ellos
es) que la persona ya dispone de los recursos necesarios para
generar ese cambio, nuestra función como terapeutas es ayudarle a
emplear esos recursos adecuados para el contexto adecuado.
52
Psicólogo - Programa CrecSer “Ser para Crecer”
Terapia Sexual, XII(1):2010
88
Utilizando los principios de la N.L.P. es posible describir cualquier
actividad humana de un modelo detallado que nos permite efectuar
muchos cambios profundos y duraderos de una forma rápida y fácil. Por
otro lado este enfoque terapéutico rompe con el paradigma en que la
psicoterapia tenía que ser lenta, difícil, larga, dolorosa, para convertirse
en un modelo efectivo, rápido, ecológico y duradero.
La aplicación de estas técnicas no solo desde la teoría sino desde
su aplicación en resoluciones de casos atendidos desde mi experiencia en
práctica privada me permiten evidenciar que la técnica en N.L.P.se ha
convertido en una herramienta en el proceso de psicoterapia tan efectiva
como duradera.
Tratamiento de Trastornos específicos de la pronunciación a partir
de técnicas conductuales en niños de 6 a 7 años de una zona
urbano marginal de Lima
Alex Grajeda Montalvo53
Se aplican técnicas conductuales en el tratamiento de trastornos
específicos de la pronunciación, los que también son conocidos como
dislalias, en niños de 6 a 7 años de colegios estatales de la localidad de
Condevilla. Esta localidad se encuentra ubicada en la zona urbano
marginal del distrito de San Martín de Porres, en la provincia de Lima.
De acuerdo al CIE 10 (versión electrónica 2005) los trastornos
específicos de la pronunciación son trastornos específicos del desarrollo en
el que la pronunciación de los fonemas por parte del niño está a un nivel
inferior con respecto a su edad mental, pero el nivel es normal para la s
demás funciones del lenguaje.
Conductualmente
se
observan
patrones
alterados de
pronunciación, modificándose, cambiándose u omitiendo los fonemas en la
palabra pronunciada. En la investigación se utilizo un diseño intrasujeto de
línea base AB. Al inicio de la investigación se evaluó a una muestra de 234
niños (135 niñas y 99 niños) a los cuales se les aplica el Test de Melgar
(2001). Los resultados en esta fase muestran altos porcentajes de
problemas tanto en varones como niñas, siendo mayor la frecuencia en los
niños (37 % vs. 24 %).
Entre los fonemas más deficitarios se observan el R, r, s y la d.
Dado el alto porcentaje hallado se hacía necesaria la intervención
psicológica utilizándose criterios científicos, por lo que, posteriormente
fueron seleccionados al azar 27 niñas y 20 niños a los que se aplicaron
técnicas conductuales de formació n y mantenimiento, entre las que
destacan el contrato conductual, modelado, moldeamiento, el
53
Universidad Peruana Los Andes - [email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
89
reforzamiento positivo, la instigación, la economía de fichas y el
encadenamiento.
Cada caso se trato individualmente seleccionándose reforzadores
diferentes según cada historia conductual individual. Al inicio los padres
firmaron un contrato conductual comprometiéndose a cumplir las
instrucciones del Psicólogo, las cuales implicaban un horario definido de
ejercicios, la observación y registro de la conducta de su menor hijo y la
asistencia con el menor dos veces por semana al consultorio para que
durante media hora se pudiera trabajar con el trastorno. Luego se
elaboraron líneas base de cada niño y niña, las que luego del tratamiento
se compararon con las líneas de control.
Los resultados muestran la alta efectividad de las técnicas
empleadas en el tratamiento de esta problemática lográndose reducir en
un 100 % estos trastornos en los niños participantes.
Palabras clave: Trastornos específicos del lenguaje, técnicas
conductuales, niñez, urbano marginal.
Terapia Sexual, XII(1):2010
90
Posteres
O Processo de Psicoterapia com Desordem de Identidade de
Gênero54
André Bertoldi55
Oswaldo Rodrigues Jr.56
Gisele Marie Rocha 57
Justificativa:
O Processo Psicoterápico com pessoas com Desordens de
Identidade de Gênero, anteriormente denominados de Transexuais, tem
vários objetivos que vão do pré ao pós -cirurgia. O consenso sobre este
transtorno é de que se caracteriza por uma forte identificação com o
gênero oposto ao seu, por uma sensação de desconforto com o próprio
sexo, o que é persistente, e por um sentimento de inadequação do papel
social vivido atualmente. Aqui, cabe compreender a diferença entre
identidade de gênero, ou seja, a compreensão entre ser homem e mulher,
e orientação sexual que é a atração, o desejo sexual sentido por homens
ou mulheres em relação ao próprio sexo ou ao sexo oposto.
A psicoterapia além de auxiliar o paciente na construção de sua
identidade estabelece entre os dois, psicoterapeuta e paciente, uma
relação de confiança, a qual é es sencial para um tratamento bem sucedido
e para o fortalecimento da autoestima do paciente. O objetivo inicial da
Psicoterapia é poder promover um alivio dos sintomas angustiantes sejam
eles vividos na família, sociedade ou trabalho. No início do processo, é
possível avaliar se existem transtornos associados, sejam de
personalidade ou transtornos gerados nessa dura e longa caminhada que
se desenrola lentamente. O profissional capacitado ao atendimento de
pessoas que sofrem de Desordens de Identidade de Gênero precisa
preocupar-se com algumas questões importantes além dessas: reconhecer
e identificar o diagnóstico; conhecer a história do sujeito desde sua
infância; psicodiagnóstico incluindo também uma avaliação familiar, o qual
pode gerar sérios prejuízos emo cionais e comportamentais se não bem
compreendidos; buscar reduzir experiências de traumas, principalmente
geradas na infância e adolescência; orientar tanto a família como o sujeito
aos comportamentos e adequações de características ou modificações que
vão acontecendo; apoio e compreensão na tomada de decisões.
É na própria Psicoterapia que observações são realizadas para
uma melhora global do sujeito. Com isso busca -se fazer com que o
54
Trabalho desenvolvido no Instituto Paulista de Sexualidade –
www.inpasex.com.br – [email protected]
55
[email protected]
56
[email protected]
57
[email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
91
paciente se dê conta do que ainda precisa mudar para sentir-se
confortável.
A fonoaudiologia é um recurso e uma possibilidade que deve ser
abordada durante o tratamento. Homens e mulheres diferem na
tonalidade vocal, principalmente após a puberdade pela ação hormonal.
Dessa forma, é importante buscar também uma adequação voca l que seja
condizente com todas as modificações e adequações que o paciente esta
buscando através da fonoterapia.
Outro aliado ao tratamento é a terapia hormonal que consegue
trazer alivio de sintomas e um maior bem-estar para o paciente com
Transtorno de Desordens de Gênero. Sua função é trazer alterações que
sejam compatíveis com caracteres do gênero oposto. Algumas mudanças
que ocorrem e são significativas são a amenorreia e a diminuição dos
seios, bem como a diminuição de ereções espontâneas.
O processo cirúrgico consiste na histerectomia (retirada do órgão
sexual feminino), mastectomia (retirada de mamas) e reconstrução do
pênis, para Transexuais masculinos e, em Transexuais femininos, a
construção de uma vagina, aproveitando os tecidos do escroto para os
grandes e pequenos lábios, a utilização da glande para a construção do
clitóris e cirurgias plásticas para implante de mamas, considerados mais
simples pela modernidade em que vem sendo feitos e pelo tempo que
médicos já estão se utilizando dessa técnica.
O pós-cirúrgico consiste na adequação sexual do paciente e no
reconhecimento corporal e desse novo órgão genital que se “trans -forma”
em sinônimo de vida digna e saudável (Rodrigues, Jr, 2009).
Segue-se com isso a modificação de toda documentação para o
nome desejado. O processo jurídico é também uma conquista e facilita a
vida desse sujeito em termos de estudo, trabalho, sociedade, pois
consegue expressar de forma significativa quem é, através da comparação
entre real e simbólico. Antes, dificuldades em apresentar-se ou identificarse e depois, orgulho em poder fazê-lo sem constrangimento e humilhação.
É necessário sempre pensar em algo a mais para poder cuidar da
vida dessa pessoa que nos procura. É uma busca constante em adaptar
uma vida toda e testar diversas possibilidades no meio atual.
Método:
Através da Psicoterapia é possível compreender como foi o
desenvolvimento da história de vida dessa pessoas, suas experiências, a
forma como pensa, age, compreende cada situação vivida e a partir daí,
estabelecer um plano de tratamento adequado a cada pessoa.
O desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades sociais para
que consiga sentir-se pertencente a sociedade é um elemento importante
a ser trabalhado. Família, trabalho, estudos, enfim, organizar e cons truir
socialmente esta pessoa para que consiga dar conta de todas as suas
necessidades do dia-a-dia (Rodrigues Jr, 2009).
Terapia Sexual, XII(1):2010
92
Geralmente essas pessoas abandonaram a família ou a família as
abandonou por não conseguir suportar e/ou compreender tal condição. A
sociedade, em geral, continua preconceituosa e muitas vezes, nem
compreende o que de fato esta a sua frente: um ser humano. Assim, são
expostos, vitimizados e ocupam um lugar inferior na sociedade. Muitos
não conseguem um emprego por questões óbvias e preco nceituosas:
aparência física masculina ou feminina não condizente com o nome
exposto em qualquer documento de identificação. Quem consegue
estabelecer um vínculo empregatício, acaba sofrendo ainda com o
preconceito, seja pela forma como se veste, seja pela aparência física
ainda desproporcional com sua almejada identidade. Conseguir se manter
financeiramente é uma constante batalha vivida dia após dia, muitas
vezes tendo que se submeter a prostituição, sendo a única forma
encontrada para prover o próprio sustendo.
Conclusões:
Muitos pacientes com Transtorno de Identidade de Gênero que
buscam ajuda, já aprenderam a lidar com as mais variadas situações.
Desenvolveram habilidades para conseguir lidar com frustrações ou
adaptações que tenham que fazer ao longo d a vida; outros, nem tanto.
Estes são muito beneficiados com a psicoterapia logo no início, pois
conseguem aliviar sua ansiedade e desenvolver habilidades, estratégias
para lidar com situações cotidianas.
Após a cirurgia, existe a preocupação do psicoterape uta com a
adequação sexual dessa pessoa, podendo auxiliar no aprendizado e
promover uma vida sexual satisfatória (Rodrigues Jr, 2009). A utilização
de um vibrador é indicada durante certo tempo para que não oco rra o
fechamento da neo-vagina.
Após dar conta de todo sofrimento e adequação pré -cirúrgica, o
conhecimento corporal e desse novo órgão genital se “trans -forma” em
sinônimo de vida digna e saudável. Não significa que as pessoas queiram
passar por um processo cirúrgico apenas com a finalidade sexual. É muito
além disso. Envolve a questão corpo -mente: a dissonância existente entre
esses dois é o que causa tanto incomodo, desconforto e sofrimento. A
obrigatoriedade da frequência em um processo psicoterápico para
transexuais se torna importante quando o ob jetivo não é somente a
obtenção de um laudo psicológico favorável ao processo cirúrgico. Essa
“des-construção” deve ser compreendida durante a psicoterapia, fazendo
com que o paciente consiga perceber que, além disso, outras questões
importantes devem ser vistas e trabalhadas durante o processo, que
tende a durar no mínimo 2 anos. A atenção pós -cirúrgica associa-se com
melhoras psicossociais (Meyer III e cols, 2001).
Referências:
Drumond, LB (s/d) Fonoaudiologia e Transgenitalização: a voz no
processo de reelaboração da identidade social do transexual.
Disponível
em:
Terapia Sexual, XIII(1):2010
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http://w w w.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRA
PSO/161.%20fonoaudiologia%20e%20transgenitaliza%C7%C3o.p
df. Acesso em 10/09/2010.
Meyer III, W; Bockting, WO; Peggy Cohen-Kettenis, P; Coleman, E;
DiCeglie, D; Devor, H; Gooren, L; Hage, JJ; Kirk, S; Kuiper B;
Laub, D; Law rence, A; Menard, Y; Monstrey, S; Patton, J;
Schaefer, L; Webb, A; Wheeler, CC. The Harry Benjamin
International Gender Dysphoria Association's Standards Of
Care For Gender Identity Disorders, Sixth Version February,
2001. http://w w w.w path.org/documents2/socv6.pdf acessado em
05/08/2010.
Miyai,
KER
(2010).
Transexualismo.
Disponível
em:
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/view
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Rodrigues Jr., OM (2009). “Psicoterapia em Transexualidade”. in Vieira e
Paiva (2009) Identidade Sexual e Transexualidade . São Paulo:
Roca, 87-94.
Silveira, E.M.C. (2006) De tudo fica um pouco: a construção social da
identidade
transexual.
Disponível
em:
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18
.
Acesso em 10/09/2010.
Vieira, TR; Paiva, LAS (2009). Identidade Sexual e Transexualidade . São
Paulo: Roca.
Val, AC; Melo, APS; Grande -Fullana, I; Gómez-Gil, E (2010). Transtorno
de identidade de gênero (TIG) e orientação sexual. Disponível em:
http://w w w .scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516 44462010000200016. Acesso em 10/09/2010.
Evidências de validade baseadas na estrutura interna da Escala de
Autoeficácia Sexual Feminina
Ítor Finotelli Júnior58
Oswaldo Martins Rodrigues Júnior 59
Diego Henrique Viviani60
Escala de Autoeficácia Sexual Feminina (EASF) foi construída
segundo o modelo trifásico da resposta sexual humana (desejo, excitação
e orgasmo) e as disfunções que ocorrem nessa função. Também foi
elaborada, segundo a Escala de Autoeficácia Sexual–Função Erétil que
58
GEPIPS - Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade;
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; ABEIS – Associação
Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual;
60
Instituto Paulista de Sexualidade - GEPIPS
59
Terapia Sexual, XII(1):2010
94
utiliza o conceito de autoeficácia de Bandura para avaliar as crenças sobre
o desempenho sexual em uma variedade de situações sexuais.
A EASF contém 28 afirmativas sobre o comportame nto sexual
(exemplo, “Obter prazer no contato sexual com o parceiro sem que haja
penetração”), nas quais a pessoa deve assinalar na coluna 1 se acredita
ser capaz ou não de realizar tal comportamento e quantificar na coluna 2
o grau de certeza de 10 a 100 (10 para “quase sem certeza” e 100 para
“certeza absoluta”). Orientada para uso clínico, especificamente para
avaliação das disfunções sexuais femininas, pode ser utilizada também
para avaliação da evolução do tratamento e avaliação por pares (pela
parceria).
Dada à condição de ausência de estudos de evidências de validade
na literatura com a EASF, a presente pesquisa buscou evidências de
validade baseada na estrutura interna da escala. A amostra de
conveniência foi composta por 237 mulheres de três locais diferentes,
duas universidades e uma clínica de psicologia. As participantes das
universidades corresponderam 54%. Para as restantes, todas estavam em
processo de psicoterapia e terapia sexual e possuíam queixas de
disfunções sexuais. As idades variaram entre 18 a 61 anos (M=29,64;
DP=9,11), sobre estado civil, 46% eram casadas, 53% solteiras e 1%
divorciadas. No tocante a escolaridade, 91% delas possuíam a partir de
ensino superior incompleto. A aplicação foi realizada coletivamente nas
universidades e individualmente na clínica, ambas ocorreram em locais
apropriados com os cumprimentos éticos exigidos em pesquisa.
Os dados coletados foram submetidos à análise fatorial
exploratória e precisão. A fatorabilidade foi confirmada pela matriz de
correlação, índice de adequação da amostra e teste de esfericidade de
Bartlett. A extração por componentes principais com rotação varimax
sugeriu seis fatores, entretanto, observou-se itens sem carga ou com
carga em dois ou mais fatores. Diante do achado, optou -se em excluí-los
e uma nova análise foi empregada. Para essa segunda, quatro fatores
foram extraídos capazes de explicar 67,24% da variância, os critérios para
extração foram autovalor>1,0, teste visual e a retenção de três itens com
cargas iguais ou superiores a 0,4. A consistência interna por alfa Cronbach
estimou a precisão da escala em 0,88, os fatores permaneceram entre
0,62 a 0,89. Para os resultados, a escala ficou composta de 19 itens e
quatro fatores, a saber, Desejo -Excitação (sete itens); Capacidade de
Penetração (cinco itens); Prazer Solitário (quatro itens) e Assertividade
Sexual (três itens). As dimensões encontradas fornecem evidências de
validade baseada na estrutura interna para o instrumento, segundo as
descrições na literatura do modelo trifásico da resposta sexual.
Espera-se que o novo formato da escala não somente cumpra os
critérios psicométricos exigidos para um instrumento de medida, mas
também possa auxiliar profissionais ligados à área da sexualidade na
Terapia Sexual, XIII(1):2010
95
avaliação de pacientes, principalmente co m queixas de disfunções
sexuais.
Evidências de validade baseadas na relação com outras variáveis
da Escala de Autoeficácia Sexual Feminina
Ítor Finotelli Júnior61
Oswaldo Martins Rodrigues Júnior 62
Diego Henrique Viviani63
Segundo dados de um estudo que buscou evidências de validade
na estrutura interna da Escala de Autoeficácia Sexual Feminina (EASF),
quatro dimensões foram identificadas e denominadas de desejo -excitação,
capacidade de penetração, prazer solitário e assertividade sexual. Os itens
agrupados nessas dimensões fazem correspondência à literatura, pois são
comportamentos sexuais executáveis a todas as mulheres e corroboram o
modelo trifásico da resposta sexual humana. Ao lado disso, a união desses
itens agruparam características comuns como a obtenção de prazer, a
disponibilidade quanto a práticas sexuais e a adequação necessária para
uma penetração vaginal. Além dessa evidência, considera -se importante
para um instrumento de medida que ele também apresente informações
na relação com construtos distintos para acrescer outras evidências
quanto a sua validade. Justamente por tal consideração que este estudo
buscou evidências de validade baseada na relação com outras variáveis
para a EASF com instrumentos que avaliem depressão, ansiedade, desejo
sexual, satisfação sexual e satisfação marital. A amostra foi composta por
conveniência, ao todo participaram 183 mulheres de duas universidades e
uma clínica de psicologia.
Segundo o questionário inicial, as participantes foram dividas em
dois grupos, mulheres sem queixas sexuais e mulheres com queixas
sexuais. A quantidade de participantes para esses grupos correspondera m
a 54% e 46%, respectivamente.
Os grupos não diferiram estatisticamente com relação à idade,
cuja média foi de 29 anos. Sobre estado civil, 60% eram casadas, 40%
solteiras e a escolaridade em 88% dos casos foi a partir de ensino
superior incompleto. Além da EASF, os instrumentos utilizados foram os
Inventários Beck de Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), Inventário de
Desejo Sexual (IDS-2), Escala de Satisfação Sexual Feminina (SSS-W) e
Escala Fatorial de Satisfação com o Relacionamento de Casal (EFS-RC). A
aplicação foi realizada coletivamente nas universidades e individualmente
61
GEPIPS - Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade;
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; ABEIS – Associação
Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual;
63
Instituto Paulista de Sexualidade - GEPIPS
62
Terapia Sexual, XII(1):2010
96
na clínica, ambas ocorreram em locais apropriados com os cumprimentos
éticos exigidos em pesquisa.
Para as análises, os escores dos instrumentos e suas dimensões
foram computados e submetidos à correlação Pearson, ao nível de
significância de 0,05. As correlações foram controladas segundo a divisão
dos grupos, medida criada para minimizar os efeitos da variável queixa
nas correlações.
Os resultados apresentaram associação negativa moderada entre
a dimensão assertividade sexual da EASF com BDI e BAI; positiva
moderada entre as dimensões desejo -excitação e assertividade sexua l,
além da própria EASF com SSS-W. Para as dimensões da EASF com as
dimensões da SSS-W, correlações positivas moderadas foram encontradas
entre prazer solitário com contentamento; capacidade de penetração e
assertividade sexual com preocupação pessoal. Estimou-se forte
associação positiva entre desejo -excitação da EASF com a dimensão
desejo sexual diádico do IDS-2. Não foram encontradas associações da
EASF com EFS-RC.
De maneira geral para dados da literatura, afirma -se que essas
associações forneceram evidências de validade para EASF e suas
dimensões. Conclui-se que os construtos avaliados mantiveram as
associações esperadas. De maneira específica, indicaram relevantes
achados sobre a influência dessas variáveis na autoeficácia sexual
feminina. Novos estudos deverão agregar os resultados aqui
apresentados.
ANÁLISE QUALITATIVA DE ENTREVISTAS COM ANALISTAS DO
COMPORTAMENTO QUE ATENDEM PESSOAS SURDAS.
Adriane Magalhães64
Marilia Ferreira da Silva 65
Thiago Pacheco de Almeida Sampaio66
Durante estágio curricular em Instituição de Ensino voltada à
crianças que apresentam deficiência auditiva, surgiu o interesse das
autoras em aprofundar o conhecimento sobre a atuação do psicólogo
clínico com este público, visto que é um trabalho pouco divulgado. Os
surdos têm um acesso diferente ao mundo, o que pode implicar em
diferenças em relação aos clientes ouvintes na relação terapêutica. O
objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação terapêutica e as
64
Universidade São Judas Tadeu – São Paulo – Brasil –
[email protected]
65
Universidade São Judas Tadeu – São Paulo – Brasil – mariliafsilvaa@g mail.co m
66
Universidade São
Judas
Tadeu
–
São
Paulo – Brasil –
[email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
97
estratégias comportamentais que podem ser empregadas na clínica com
as pessoas com deficiência auditiva .
Foram entrevistadas duas terapeutas que se auto -denominavam
comportamentais e atendiam pessoas com deficiência auditiva. Foi
utilizado um roteiro de perguntas para entrevista semi-dirigida, contendo
11 questões abertas relacionadas ao tema e um gravador de áudio. As
participantes foram selecionadas através de ferramentas de buscas da
Internet, a partir do contato com instituições públicas ou privadas que
prestam algum tipo de serviço à população que se pretendia investigar,
bem como indicações de psicólogos do meio social dos pesquisadores. Foi
empregado método qualitativo de análise do discurso do sujeito. Foram
estabelecendo as seguintes categorias de análise, eleitas a posteriori, a
partir da transcrição das entrevistas: Dificuldades na Relação Terapêutica;
Especificidades da análise do comportamento aplicada ao surdo; Formação
Profissional do Terapeuta; Lacunas existentes sobre o tema na literatura;
Estratégias utilizadas pelos Analistas do Comportamento e Princípio de
Atuação.
Uma das participantes defendeu o “Bilingüismo” e a outra o
“Oralismo” como principio de atuação na sessão terapêutica com as
pessoas com deficiência auditiva, a interação com o paciente se dá
gradativamente a partir de mínimas ações como o contato visual, gestos,
expressão facial e o toque. Ambas relataram não haver diferenças
relevantes entre um atendimento de pessoas com deficiência auditiva e
um atendimento com ouvintes, a única diferença é a língua utilizada para
a realização da sessão terapêutica.
Os dados obtidos neste trabalho coincidem com a literatura no que
se refere à ênfase atribuída pela abordagem comportamental na análise
da função dos comportamentos em detrimento da topografia. As
mudanças na conduta do terapeuta se restringem à linguag em utilizada
com clientes surdos e as especificidades técnicas se limitam a este
âmbito.
O Oralismo e o Bilinguismo são meios possíveis de se estabelecer
uma relação terapêutica efetiva e a opção entre um e outro método se
relaciona às habilidades pessoais do terapeuta e de cada cliente, bem
como ao posicionamento do terapeuta em relação a esse controvertido
tema.
Palavras-chave: Análise do Comportamento, Terapia Comportamental,
Surdez.
Terapia Sexual, XII(1):2010
98
COMPARAÇÃO DOS FENÓTIPOS COMPORTAMENTAIS DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE PRADER-WILLI, SÍNDROME
DE WILLIAMS-BEUREN E SÍNDROME DE DOWN
Yara Garzuzi67
Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira 68
JUSTIFICATIVA: No Brasil, são poucos os estudos que abrangem a
temática dos fenótipos comportamentais em pessoas com síndromes
genéticas. O conhecimento de padrões comportamentais associados a tais
síndromes contribui para o planejamento de estratégias de avaliação,
intervenção e manejo terapêutico padronizados, e para uma melho ria das
práticas assistenciais.
Este estudo aprese nta três síndromes genéticas cujo fenótipo
comportamental comum é a presença da deficiência mental que se associa
a padrões neurobiológicos, clínicos, comportamentais, sociais e
psiquiátricos específicos a cada uma delas.
OBJETIVOS: Descrever e comparar os principais padrões de
comportamento de crianças e adolescentes com Síndrome de Prader-Willi
(SPW), Síndrome de Williams-Beuren (SWB) e Síndrome de Down (SD).
MÉTODO: A amostra foi composta por 68 crianças e adolescentes com
diagnóstico para as síndromes. Desses participantes, 11 apresentavam
diagnóstico citogenético-molecular para a SPW, 10 apresentavam
diagnóstico clínico e/ou citogenético -molecular para a SWB, e 47
apresentavam diagnóstico clínico e/ou citogenético -molecular para a SD.
Para a coleta de dados, utilizaram-se o Inventário dos Comportamentos
de Crianças de 1½ a 5 anos (CBCL/1½–5) e o Inventário dos
Comportamentos de Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL/6–
18).
RESULTADOS: Os principais resultados da comparação entre os grupos
mostraram que, em relação a alterações de comportamento, o grupo com
SPW obteve as maiores pontuações, seguido pelo grupo com SWB e pelo
grupo com SD, respectivamente. Os principais padrões encontrados
foram: Na SPW, problemas externalizantes, problemas sociais, problemas
67
Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Des envolvimento. Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Endereço: Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 365, cj04 – Paraíso – São
Paulo/SP – Brasil – CEP 04004-030 – Telefone (55-11) 3051-3454 – e-mail:
[email protected] m
68
Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Endereço: Rua da Consolação nº 896, prédio 38, térreo – Consolação – São
Paulo/SP – Brasil – CEP 01302-907 – Telefone (55-11) 2114-8179 – e-mail:
[email protected]
Terapia Sexual, XIII(1):2010
99
de pensamento e comportamento agressivo; na SWB, problemas sociais e
de atenção; e, na SD, problemas totais.
Observaram-se, ainda, diferenças estatisticamente significativas
entre alguns desses padrões de resposta quando se compararam os
grupos pareados por sexo e idade (SPW -SD e SWB-SD).
CONCLUSÕES: As alterações encontradas principalmente nos grupos com
SPW e SWB interferem de maneira considerável na adaptação social
dessas crianças e adolescentes. Se essas alterações não forem tratadas,
poderão configurar o desenvolvimento de fatores de risco para diversas
comorbidades psiquiátricas com tendência à cronicidade.
Por isso, fazem-se necessários a implementação de serviços
públicos de saúde para o cuidado das alterações comportamentais e o
auxílio do manejo familiar desses grupos de crianças e adolescentes.
CORRELAÇÃO
ENTRE
INDICADORES
DE
PROBLEMAS
COMPORTAMENTAIS DE INTERNALIZAÇÃO E EXTERNALIZAÇÃO
ENTRE PAIS E PROFESSORES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM
SÍNDROME DE WILLIAMS.
Mayra Fernanda Ferreira Seraceni69
Solange de Freitas Branco Lima 70
Ana Yaemi Hayashiuchi 71
Maria Aparecida Fernandes Martin 72
Luiz Renato Rodrigues Carreiro 73
Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira 74
Justificativa: A Síndrome de Williams (SW) apresenta um fenótipo
comportamental caracterizado por déficits e excessos comportamentais
nas áreas de sociabilidade, linguagem e comunicação.
Há presença de comorbidades psiquiátricas, déficits cognitivos,
falta de controle inibitório, dificuldades lingüísticas e estruturais,
estereotipias comportamentias, desatenção, hiperatividade, entre outros.
69
[email protected] m
[email protected] m
71
[email protected]
72
[email protected]
73
[email protected]
74
Orientadora do Projeto - E-mail: [email protected]
Instituição: Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Endereço: Rua da Consolação, 896. Prédio 38- Térreo. Consolação. São Paulo, CEP:
01302-907. São Paulo – Brasil
Telefone (55) (11) 2114-8179 - Fax (55) (11) 2114-8707
70
Terapia Sexual, XII(1):2010
100
Objetivo: Correlacionar os resultados entre pais e professores na
identificação de problemas comportamentais de internalização e
externalização em crianças e adolescentes com SW. Método:
participaram do estudo 7 crianças e adolescentes com diagnóstico
genético de Síndrome de Williams, média de idade de 8,85 e desvio
padrão 1,46.
Os instrumentos de coleta de dados foram os Inventários de
Comportamentos de Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos - Child
Behavior
Checklist
(CBCL/6–18)
respondidos
pelos
cuidadores/responsáveis e o Teacher's Report Form (TRF/6–18)
respondidos pelos professores.
Os
problemas
de
internalização
avaliados
foram
ansiedade/depressão, queixas somáticas e isolamento/depressão e os de
externalização foram o comportamento de violação de regras e o
comportamento agressivo. Resultados: as respostas dos professores ao
TRF/6-18 não acusaram escores T compatíveis com as faixas clínicas e
limítrofes nas escalas avaliadas. Já, nas respostas das mães aos CBCL/618 identificaram-se problemas de comportamento de externalização e
totais.
A análise de correlação entre as escalas TRF e CBCL mostrou a
existência de associação estatisticamente significativa entre a escala de
problemas de externalização do TRF e as escalas do CBCL: problemas de
internalização (r=-0,88, p=0,008) e problemas totais (r=-0,89, p=0,007).
Estes coeficientes negativos indicam que, na medida em que os
professores identificavam menores problemas comportamentais, os pais
reconheciam maior número de alterações.
Conclusão: os dados, embora preliminares, apontam para uma
discordância em relação às avaliações efetuadas por pais e profes sores
sobre as mesmas crianças.
No caso, os pais identificam maior número de problemas e os
professores não os identificam. Estes resultados precisam ser validados
mediante a aplicação de outros métodos, por exemplo, a observação
comportamental.
Entretanto, todos os cuidadores e professores foram orientados
em relação ao manejo de alterações de comportame nto nos contextos
escolar e familiar, pois há necessidade de um acompanhamento
multidisciplinar destas crianças e adolescentes, sobretudo porque muitas
destas características podem interferir no desenvolvimento em geral e na
inclusão escolar destas.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
101
Creencias obsesivas en los trastornos de ansiedad
Lic. Rafael Kichic75
Lic. Pablo López76
Dr. Francisco Doria Medina 77
Justificación: Los modelos cognitivo-conductuales del trastorno obsesivo
compulsivo (TOC) le asignan a las creencias disfuncionales un rol central
en la etiología y mantenimiento del TOC (Frost y Steketee, 2002).
Se ha propuesto que existe una clara relación entre los síntomas
TOC y las creencias obsesivas si: los pacientes con TOC puntúan más alto
en las medidas de creencias obsesivas compara dos con controles
ansiosos, si cada subtipo de TOC está asociado con al menos una forma
de creencia obsesiva, y si existe una congruencia entre el contenido de las
creencias y los subtipos de TOC (Tolin et al., 2006). Investigaciones en
muestras de pacientes anglosajones e italianos mostraron que las
personas con TOC puntuaron más alto que los controles normales en cada
subescala de la Obsessive Beliefs Questionnaire (OBQ) y de la
Interpretation of Intrusions Inventory (III) (OCCWG, 2003; Sica et al.,
2004). Tolin et al., (2006) encontraron que las comparaciones en las tres
subescalas de la OBQ-44 arrojaron diferencias no significativas entre el
grupo TOC y los controles ansiosos luego de controlar por ansiedad rasgo
o depresión.
Estudios que exploraron la relación entre las creencias obsesivas,
medidas con la III, y los subtipos de TOC en muestras clínicas no
encontraron correlaciones consistentes entre los puntajes de la III y los
síntomas obsesivos.
Objetivos: explorar estas relaciones en una muestra arge ntina de
pacientes.
Método: 25 pacientes adultos diagnosticados con TOC, 15 ansiosos sin
TOC,
y
21
controles
comunitarios
completaron
medidas
autoadministrables. La recolección de datos continua y será examinada en
una muestra más amplia. El diagnóstico fue establecido con la SCID-I
(60%) o en forma no estructurada por un experto.
Resultados: se compararon los grupos mediante el uso de one -way
MANOVA seguidos de comparaciones post hoc cuando eran apropiadas.
75
Clínica de Ansiedad y Estrés, Instituto de Neurología Cognitiva (INECO) e
Instituto de Neurociencias Fundación Favaloro – Argentina
e-mail: [email protected] / [email protected] / Tel (54 11) 4383-8222
76
Clínica de Ansiedad y Estrés, Instituto de Neurología Cognitiva (INECO) e
Instituto de Neurociencias Fundación Favaloro - e-mail: [email protected]
77
Clínica de Ansiedad y Estrés, Instituto de Neurología Cognitiva (INECO) e -mail:
[email protected]
Terapia Sexual, XII(1):2010
102
Además, se usaron MANOVA para controlar por puntajes de
depresión o ansiedad rasgo. Los pacientes con TOC puntuaron más alto en
todas las subescalas de la III comparados con los dos grupos control
(todos p's <.001). Los resultados se mantuvieron cuando se controló por
depresión.
Cuando se controló por a nsiedad rasgo las diferencias entre los
controles ansiosos y los TOC se mantuvieron excepto en la subescala de
control de los pensamientos, mientras que las diferencias con los controles
comunitarios se volvieron no significativas para las tres subescalas de la
III. Las correlaciones entre la III y las subescalas de la OCI-R o el
Inventario de Padua revelaron solo algunas correlaciones significativas en
la muestra TOC, predominantemente entre las subescalas de obsesiones
del Padua y las creencias de control de los pensamientos.
Conclusiones: nuestros resultados sugieren que la III distingue
en forma válida los pacientes con TOC de los controles. Sin embargo, la
especificidad de la III más allá de la relación específica entre las creencias
de control y las obsesiones (tales como daño, sexo, o escrupulosidad)
queda por ser investigada. Futuras investigaciones deberán examinar las
propiedades de la III para determinar por qué diferentes estudios arrojan
diferentes hallazgos.
DESAMPARO APRENDIDO COM HUMANOS COM DIFERENTES
INSTRUÇÕES
Amilcar Rodrigues Fonseca Júnior 78
Tataína Iara Moreno Pickart 79
Maria Cristina Zago Castelli 80
O Desamparo Aprendido pode ser entendido como um fenômeno
demonstrado experimentalmente e caracterizado por uma dificuldade de
aprendizagem em sujeitos que passaram por uma história com eventos
incontroláveis, geralmente aversivos. Tal efeito pode ser observado tanto
em animais não-humanos quanto em humanos. Sendo assim, o presente
trabalho teve como objetivo verificar os efeitos de diferen tes instruções –
instrução curta:
Você irá desenvolver uma atividade em que estará exposto a intervalos de
sons, sendo que, para tentar cessá -los você deverá identificar uma
seqüência de dois números através do teclado numérico. A sua meta é
desligar o som o mais rapidamente possível.
E instrução longa sobre o fenômeno Desamparo Aprendido em
humanos:
78
Centro Universitário Padre Anchieta - [email protected]
Centro Universitário Padre Anchieta - [email protected]
80
Centro Universitário Padre Anchieta - [email protected]
79
Terapia Sexual, XIII(1):2010
103
Você irá desenvolver uma atividade em que estará exposto a intervalos de
sons, sendo que, para tentar cessá -los você deverá identificar uma
seqüência de dois números através do teclado numérico. Quando você
acertar a seqüência numérica o som irá cessar imediatamente. Se você
não conseguir acertar a seqüência numérica o som será interrompido
automaticamente após um período. A sua meta é desligar o som o mais
rapidamente possível.
Os sujeitos (N=50) foram divididos em 5 grupos (N=10), sendo
eles: Grupo Não-Tratado (NT), Grupo Instrução Curta – Controlável (ICC), Grupo Instrução Curta – Incontrolável (IC-I), Grupo Instrução Longa –
Controlável (IL-C) e Grupo Instrução Longa – Incontrolável (IL-I). A
instrução foi apresentada antes do início da fas e de tratamento do
experimento.
Todos os sujeitos, exceto os sujeitos do grupo NT, passaram pela
fase de tratamento. Esta fase se deu da seguinte forma: os sujeitos foram
expostos a estímulos aversivos sonoros, porém os sujeitos dos grupos
controláveis podiam cessá -los digitando a sequência numérica “46” no
teclado de um computador, enquanto os sujeitos dos grupos
incontroláveis não podiam cessar o som. Os sujeitos dos grupo s
incontroláveis foram acoplados aos sujeitos dos grupos controláveis,
garantindo que todos os sujeitos foram expostos ao estímulo aversivo pelo
mesmo tempo de duração de seus pares. Na segunda fase do
experimento, todos os sujeitos realizaram uma mesma ta refa, que
consistiu na resolução de 20 anagramas de cinco letras, embaralhados na
ordem 3-4-2-5-1. Todos receberam uma mesma instrução antes de iniciála.
Os sujeitos dos grupos IC-C e IC-I apresentaram um padrão
semelhante daquele descrito na literatura.
Os sujeitos dos grupos que receberam instrução longa
apresentaram um padrão diverso: tanto os sujeitos do grupo IL -C quanto
os sujeitos do grupo IL-I apresentaram latências altas durante toda a
fase. Sendo assim, o uso da instrução curta se caracterizou co mo mais
eficaz na produção do fenômeno do Desamparo Aprendido, se comparado
ao uso da instrução longa. No entanto, novos experimentos que visem
aprimorar o procedimento para estudar o Desamparo Aprendido e m
humanos devem ser realizados.
Terapia Sexual, XII(1):2010
104
Efectos de un programa de habilidades de interacción social en el
autoconcepto y autonomía en un grupo de niños de 5to y 6to
grado de primaria
Lic. Gladys Aldana Primo 81
JUSTIFICACION: La presente investigación precisa la importancia de la
enseñanza de habilidades socia les en el logro del autoconcepto y
autonomía.
Conscientes de que existiendo alumnos socialmente competentes
en nuestros centros educativos, frecuentemente observamos alumnos con
deficiencias en habilidades de interacción social, con amplia variedad de
comportamientos maladaptativos y deficiencias para consolidar o iniciar
relaciones con otras personas, de manera que son ignorados o rechazados
por sus iguales, manteniéndose aislados evitando interactuar con los
demás.
Investigaciones realizadas establecen una relación entre niños con
déficit en su comportamiento social y mayores probabilidades de
presentar otros problemas en edades mayores, encontrándose en este
tipo de alumnado la necesidad del uso de programas de enseñanza de las
habilidades sociales que se trabajen en los centros educativos y de
manera específica estos constructos, considerándose estos centros
privilegiados para su intervención, por que las interacciones entre iguales
cumplen un rol relevante en el desarrollo personal, en el autoconcepto y
autonomía como uno de los más importantes resultados del proceso
socializador y educativo para la integración de la personalidad del niño,
posibilitando la motivación, el desempeño, la salud mental y la
estructuración del sí mismo; mediante la influencia de personas
significativas del medio familiar, escolar, social.
OBJETIVO: Determinar el efecto de la enseñanza de habilidades sociales
de interacción social en el desarrollo del autoconcepto y autonomía en un
grupo de escolares de 5t0 y 6to grado de primaria
MÉTODO: Investigación aplicada de diseño cuasi experimental, de
intervención con grupo control no equivalente y de tipo ensayo clínico
controlado no aleatorizado. Se utilizó el Programa de Enseñanza de
Habilidades de Interacción Social (PEHIS), como variable independiente, y
su relación en el logro del autoconcepto en niños escolares del 5to y 6to
grado de educación básica regular como variable dependiente.
La investigación, parte de las opiniones de profesores y otros
profesionales competentes en el tema y consolida todo un marco
conceptual evaluativo y procedimental con recursos, técnicas y estrategias
que de manera sistemática favorezcan el desarrollo de su dimensión social
mediante su interacción con su medio y con las personas de su entorno
consolidando su proceso de socialización.
81
Universidad San Martin de Porres - Perú
Terapia Sexual, XIII(1):2010
105
RESULTADOS: En la práctica de habilidades sociales para la adaptación e
interacción, los niños adquieren mayores conocimientos de sí mismos y de
los demás, forman paulatinamente su autoconcepto, mejora su autonomía
y obtienen beneficios psicológicos, reforzando el sentido de autorespeto y
confianza, aprendiendo a su vez de los demás por imitación a asumir el rol
que le corresponde en la interacción.
CONCLUSIONES: El programa de Habilidades de interacción social ha
influenciado y existe estrecha relación entre el desarrollo de habilidades
sociales con el autoconcepto y la autonomía en los niños que lo recibieron
desarrollando habilidades para afrontar y resolver asertivamente las
vivencias y conflictos que los cambios de las ed ades generan.
ESCUELA DE PADRES EN EL SISTEMA EDUCATIVO FORMAL:
ABORDAJE COGNITIVO-CONDUCTUAL
Lucía Gerolami Dondo 82
JUSTIFICACIÓN
La violencia constituye un problema grave. Estudios de UNICEF
expresan que más del 70% de las familias uruguayas padece algún tipo de
violencia. Con el objetivo de tratar esta problemática presento al Concejo
de Educación Inicial y Primaria de la Administración Nacional de Educación
Pública, este proyecto “Escuelas para padres”, proponiendo su
implementación a nivel nacional en la educación formal. Se autoriza su
instrumentación cómo
plan piloto para evaluar posibilidades
presupuestales. Al momento se pretende declarar este proyecto de interés
educativo. Es una propuesta de AP S (Atención Primaria en Salud).
OBJETIVOS
El objetivo es promover salud en el vínculo familiar, para potenciar
el bienestar y disminuir la violencia social. Pretende mejorar el vínculo
paterno-filial, evitando relaciones de poder nocivas, abuso y maltrato,
proponiendo como alternativa vincular la comunicació n asertiva, para
contribuir a la construcción de una sociedad pacífica. Se trabajará desde el
modelo
cognitivo-conductual,
en
talleres,
técnicas
cognitivo conductuales, cambiando ideas irracionales y distorsiones cognitivas que
subyacen a la comunicación pasiva y agresiva, autoestima inadecuada y a
trastornos psicológicos. Esta innovación educativa, parte del estudio de 15
centros educativos públicos y privados de Uruguay.
METODOLOGÍA
82
[email protected] m
Terapia Sexual, XII(1):2010
106
Talleres de psicoeducación; Técnicas cognitivo - conductual para
padres de niños de educación Inicial y Primaria.
RESULTADOS
He desarrollado talleres anuales sobre violencia, con padres e
hijos en instituciones educativas, desde la Universidad de la República, en
los cuales se evidenció la incidencia de los estilos parentales e n el
desarrollo de la violencia.
La reestructuración cognitiva permitió cambiar estilos parentales y
modelos de crianza violentos naturalizados. Al finalizar la intervención se
percibió un cambio positivo, aprendiendo a vincularse saludablemente.
CONCLUSIONES
1. trabajar con padres resulta fundamental para cambiar
conductas familiares, y especialmente los vínculos violentos. El cambio se
logra por reestructuración cognitiva y técnicas cognitivo-conductuales.
2. Los padres manifiestan interés en participar de Escuela de
padres.
CONTRIBUIÇÕES DOS TESTES ISSL, QSG E IHS NO DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
Sílvia Verônica Pacanaro83
Débora Pereira de Barros84
Milena de Oliveira Rossetti85
Rodolfo A. M. Ambiel86
Ivan Sant´Ana Rabelo 87
Irene A. de Sá Leme 88
No campo da saúde mental é crescente a necessidade de realizar
avaliação psicológica para auxiliar a equipe multidisciplinar a obter uma
melhor compreensão dos casos e oferecer um direcionamento para futuras
intervenções junto ao paciente. Diante da necessidade de utilizar
instrumentos precisos para auxiliar no diagnóstico de transtornos mentais,
mostra-se a importância do uso de alguns instrumentos para auxiliar no
processo de avaliação.
83
Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda – [email protected]
Universidade São Francisco – USF - [email protected]
85
Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda – [email protected]
86
Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda – [email protected]
87
Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda – [email protected]
88
Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda – [email protected]
84
Terapia Sexual, XIII(1):2010
107
Os instrumentos utilizados neste estudo de caso foram o
Inventário de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), que visa identificar a
sintomatologia de estresse que o indivíduo apresenta por meio de um
modelo quadrifásico (alerta, resistência, quase -exaustão e exaustão); o
Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG), composto de 60 itens
sobre sintomas psiquiátricos não psicóticos, que tem por objetivo
identificar a severidade do distúrbio psiquiátrico relacionado ao stress
psíquico, desconfiança no desempenho, desejo de morte, distúrbios do
sono e distúrbios psicossomáticos e por último o Inventário de Habilidades
Sociais (IHS) que avalia a qualidade do repertório de comportamentos
apresentados nas relações interpessoais, sendo seus fatores ;
Enfrentamento e auto-afirmação com risco, Auto-afirmação na expressão
de sentimento positivo, Conversação e desenvoltura social, Auto exposição a desconhecidos e situações novas e Autocontrole da
agressividade. Participou do estudo de caso, I.A.S., 48 anos, sexo
feminino, nível superior completo, atua durante 15 anos da rede pública
de Ensino no Interior do Estado de São Paulo.
Foi realizado no primeiro encontro um levantamento dos dados
sobre o histórico de vida da I.A.S., e no segundo encontro foi aplicado o
ISSL, o QSG e o IHS.
Observou-se por meio do ISSL que I.A.S. está na fase de
resistência, no qual indica que a pessoa esta acumulando períodos
prolongados de estressores que prejudicam o organis mo e causa desgaste
de energia.
Caso não for estabelecido o equilíbrio e os estressores
permanecerem, os níveis de stress podem aumentar. A utilização do QSG
possibilitou investigar que I.A.S. apresentou no item saúde geral,
ausência de distúrbios que impossibilitam um funcionamento normal,
sendo que pessoas nessas condições costumam apresentar boa percepção
em diferentes aspectos familiar, social, profissional, entre outros.
Sobre os resultados do teste IHS, I.A.S. obteve um bom repertório
das habilidades sociais nos fatores Enfretamento e autoafirmação com
risco e autocontrole da agressividade, sendo que I.A.S. apresentou um
repertório médio inferior em autoafirmação na expressão de sentimento
positivo e a desconhecidos e situações novas e um repertório altamente
elaborado no fator relacionado a conversação e desenvoltura social.
Pode-se concluir que neste caso a cliente apresenta uma
capacidade em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à
pressão de situações adversas, mesmo atuando em um ambiente que
provocam níveis elevados de stress. Observou-se que I.A.S. apresenta um
repertório bem elaborado em habilidades sociais, o que pode vir a
contribuir para o enfrentamento de problemas relacionados as áreas
avaliadas.
Psicoterapia Sexual – do diagnóstico ao tratamento – proposta
organizada
Terapia Sexual, XII(1):2010
108
Psychosexual therapy – from diagnosis to treatment – an organized
proposal
Oswaldo M. Rodrigues Jr.89
Diego H. Viviani
Carla Zeglio
Carolina C. Fernandes
Giovanna Z. Lucchesi
Angelo A. Monesi
André Bertoldi
A abordagem psicoterápica das queixas sexuais inicia -se com
tratamentos de disfunção eretiva através da dessensib ilização sistemática
com Joseph Wolpe na década de 1950 e desenvolve -se pelas décadas de
1960 e 1970 com reconhecimentos de outras queixas sexuais,
necessitando de novas organizações para diagnósticos e tratamentos.
A abordagem atual do Instituto Paulista de Sexualidade tem
permitido formas facilitadas para diagnóstico e tratamento que
apresentamos.
O diagnóstico implicará o reconhecimento da queixa principal e de
queixas secundárias, sexuais e não sexuais. O encaminhamento a médicos
(ginecologista ou urologista) para avaliação física é sempre buscado em
paralelo, quando o encaminhamento para a psicoterapia não veio de um
médico que já procedeu às investigações orgânicas mais comuns à queixa
do paciente.
Diagnóstico psicossexual (Rodrigues Jr., 1995)
Entrevista semi-estruturada com o queixoso
Uso de instrumentos diagnósticos psicossexuais (Rodrigues Jr., 2009)
- Inventários de Sexualidade (de acordo com a queixa principal)
(Rodrigues Jr., OM, 2007)
- Inventário Beck de Depressão (Rodrigues Jr. e cols., 2008a)
- Inventário Beck de Ansiedade (Viviani e cols., 2008)
- Inventário de Desejo Sexual (Finotelli Jr. e cols., 2008)
- Escala de Auto-eficácia Sexual (Rodrigues Jr. e cols., 2008)
- Testes psicológicos de personalidade (na necessidade de
compreensão
de
características
psiquiátricas
para
possível
encaminhamento)
Entrevista semi-estruturada com a parceria sexual do queixoso (Rodrigues
Jr, 1995)
Uso de instrumentos diagnósticos psicossexuais (Rodrigues Jr., 2009)
- Inventários de Sexualidade (de acordo com a queixa principal)
(Rodrigues Jr., OM, 2007)
89
Psicólogo (CRP 06/20610), psicoterapeuta sexual, Diretor do Instituto Paulista de
Sexualidade – www.inpasex.com.br / [email protected] – São Paulo – SP - Brasil
Terapia Sexual, XIII(1):2010
109
- Inventário Beck de Depressão (Rodrigues Jr. e cols., 2008a)
- Inventário Beck de Ansiedade (Viviani e cols., 2008)
- Inventário de Desejo Sexual (Finotelli Jr. e cols., 2008)
- Escala de Auto-eficácia Sexual (Rodrigues Jr. e cols. 2008b)
- Testes psicológicos de personalidade (na necessidade de
compreensão de aspectos psiquiátricos – Rodrigues Jr.,1995, 2009)
Além da queixa principal que traz o paciente à primeira consulta,
outras questões sexuais que necessitarão de cuidados técnicos precisam
ser reconhecidas. São problemas sexuais e psicológicos gerais.
Problemas sexuais a serem reconhecidos (Rodrigues Jr., 2000, 2009)
No homem:
- inibição do desejo sexual
- preferências sexuais extremadas/específicas/parafilias
- hipersexualidade (compulsiva ou não)
- disfunção eretiva
- ejaculação rápida/precoce
- inibição ejaculatória
- anorgasmia
- dispareunia (intra ou pós coito)
- cefaléia pós-coital
Na mulher:
- inibição do desejo sexual
- preferências sexuais extremadas/específicas/parafilias
- hipersexualidade (compulsiva ou não)
- Disfunção de excitação
- vaginismo
- anorgasmia
- dispareunia (intra ou pós coito)
- cefaléia pós-coital
No casal:
- inadequação sexual do casal
Problemas psicológicos gerais a serem reconhecidos:
- dificuldades no relacionamento conjugal (comunicação, solução de
problemas)
- falta de assertividade
- falta ou baixa expressividade emocional
- estados depressivos
- estados de ansiedade
- questões psiquiátricas
Tratamento psicossexual (Instituto Paulista de Sexualidade 2001)
O processo psicoterápico da sexualidade é uma psicoterapia com o
enfoque na sexualidade, geralmente ocorrendo com sessões semanais de
50 minutos, preferencialmente com o casal, mas geralmente intercalando
sessões individuais com o paciente foco da queixa principal ou que esteja
mais afetado com a circunstância que o conduziu à psicoterapia.
Terapia Sexual, XII(1):2010
110
Enquanto um processo focal, algumas técnicas mais comuns são
utilizadas com maior freqüência, embora devam ser introduzidas em
momento adequado com orientações considerando as diferenças
individuais e de casal.
Técnicas psicoterápicas usuais em psicoterapia sexual (Instituto
Paulista de Sexualidade 2001)
- suspensão do coito
- técnicas de relaxamento
- técnicas de comunicação verbal e não verbal
- técnicas em treinamento assertivo
- biblioterapia
- banho terapia
- Focalização Sensorial
- masturbação dirigida
- orientações psicopedagógicas
Os processos psicoterápicos focalizados na sexualidade permitem
uma solução crescente da queixa sexual ao longo das semanas,
produzindo diminuição de ansiedades e do sintoma antes da finalização do
processo psicoterápico. Costumeiramente o processo se estende desde
alguns poucos meses (6-8) até alguns poucos anos (2-3). O
psicoterapeuta tem papel ativo e condutor, facilitando com que o processo
não estacione ou se perca (Instituto Paulista de Sexualidade, 2001).
Nesta proposta a focalização é mais específica, permitindo o
reconhecimento de queixas sexuais secundárias que poderiam produzir
falhas na utilização de técnicas direcionadas à queixa principal, abreviando
o processo, mas considerando os vários aspectos tanto da sexualidade
quanto psicológicos, do individuo e do casal onde ocorre a vida sexual.
Referências
- Althof, S; Leiblun, S; Chever-Measson, M; Hartman, U; Levine, SB;
McCabe, M; Plaut, M; Rodrigues, O; Wylie, K; Solsona Narbon, E;
Thuroff, D; Vaughan, D; Wirth, M (2006): Psychological and
Interpersonal Dimensions of Sexual Function and Dysfunction. J
Sex Med, 2, 793-800.
- Finotelli Jr, I; Silva, FRCS; Catão, EC; Rodrigues Jr, OM; Viviani, DH.
(2008): Validação do Inventário de Desejo Sexual (IDS-2) em
população clínica com queixas sexuais. Terapia Sexual,
XI(1):113-114. (ISSN 1980-6124).
- Instituto Paulista de Sexua lidade. Aprimorando a Saúde Sexual –
manual de técnicas de terapia sexual. Summus Editora: São
Paulo, 2001.
- Rodrigues, J. R, O. M. (1995). Avaliação Psicológica na Disfunção
Eretiva. Psicologia e Sexualidade. Rio de Janeiro: Editora Médica
e Científica Ltda.
Terapia Sexual, XIII(1):2010
-
-
-
-
111
Rodrigues Jr., OM. Objetos do desejo, das variações de
comportamento, perversões e desvios sexuais. Iglu Editora:
São Paulo, 2 a edição atualizada e ampliada; 2000.
Rodrigues Jr., OM. Inventários de Sexualidade. coleção de 4 volumes.
São Paulo: Editora e Expressão e Arte, 2007.
Rodrigues Jr., OM. Problemas Sexuais – conhecimento e solução
para os casais. São Paulo: Biblioteca 24X7, 2008.
Rodrigues Jr., OM (2009). Uso de instrumentos psicológicos para
avaliação e processo terapêutico em sexualida de. Revista
Brasileira de Sexualidade Humana, 20(1): 131-135.
Rodrigues Jr, OM; Catão, EC; Finotelli Jr, I; Silva, FRCS; Viviani, DH.
(2008): Escala de Autoeficacia Sexual-Función Eréctil (Versión E):
estudio de validación clínica en Brasil. Revista Peruana de
Psicometría, 1(1):12-17.
Rodrigues Jr, OM; Silva, FRCS; Catão, EC; Finotelli Jr, I; Viviani, DH.
(2008a): Avaliação de depressão em amostra de pacientes com
queixas sexuais por meio do Inventário Beck de Depressão (BDI).
Terapia Sexual, XI(1):109-111. (ISSN 1980-6124).
Rodrigues Jr., OM; Catão, EC; Finotelli Jr., I; Silva, FRCS: Viviani, DH
(2008b). Escala de auto-eficácia sexual – forma F – validação
clínica brasileira – comunicação breve. Terapia Sexual, XI(1):
117-119. (ISSN 1980-6124).
Viviani, DH; Rodrigues Jr, OM; Silva, FRCS; Catão, EC; Finotelli Jr, I
(2008): Avaliação de ansiedade em amostra de pacientes com
queixas sexuais por meio do Inventário Beck de Ansiedade (BAI).
Terapia Sexual, XI(1):105-107. (ISSN 1980-6124).
Terapia Sexual, XII(1):2010
112
Terapia Sexual, XIII(1):2010
Lista de Bibliotecas que recebem a Terapia Sexual
Acade mia Paulista de Psicologia - São Paulo - SP
APESC/UNISC - Biblioteca Central - Santa Cruz do Sul - RS
Associação de Ensico Superior da Grande Florianópolis - São José - SC
Be nemérita Universidad Autónoma de Puebla – Puebla – México
Biblioteca do Campus da Saúde da UFMG – Belo Horizonte – MG
Biblioteca da Faculdade de Ciências Humanas - Belo Horizonte – MG
Biblioteca da Faculdade de Americana – Americana – SP
Biblioteca Dr. Milton Soldani Afonso - Universidade de Santo Amaro - São Paulo - SP
Biblioteca FCM - Cidade Universitária – Campinas - SP
Biblioteca Mário de Andrade – São Paulo – SP
Biblioteca Nacional - Setor de Catalogação - Rio de Janeiro – RJ
Biblioteca Pe. Alberto Antoniazzi - PUC Minas - Belo Horizonte - MG
Biblioteca Senador Jessé Pinto Freire / FACEX - Natal - RN
Bireme - Biblioteca Regional de Medicina - São Paulo - SP
Ce ntro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – São Paulo - SP
Ce ntro Universitário de Araraquara – Araraquara - SP
De partamento de Bibliotecas Públicas - São Paulo – SP
De pósito Legal – Rio de Janeiro – RJ
Escola de Enfermagem da USP - São Paulo - SP
Faculdade Católica de Uberlândia – Uberlândia - MG
Faculdade Sudoeste Paulista – Avaré - SP
Faculdade de Saúde Pública – FSP – USP – São Paulo - SP
Faculdades Campo Re al Biblioteca Prof. Luiz Alberto Machado - Guarapuava – PR
Faculdades Facel - Faculdade de Administração, Ciências e Letras - Curitiba – PR
Fundação Educacional de Divinópolis - Divinópolis - MG.
Fundação Helena Antipoff - Ibirité – MG
Fundação Instituto de Ensino para Osasco – FIEO – Osasco - SP
Fundação Universidade de Brasília - Brasília – DF
Instituto do Coração – HCFMUSP – São Paulo – SP
Instituto de Educação Superior de Manhuaçu – Manhuaçu - MG
Instituto Presbiteriano Mackenzie - São Paulo - SP
Instituto de Psicologia da USP – São Paulo - SP
Instituto Sedes Sapientiae – Biblioteca Madre Cristina – São Paulo - SP
UEFS - Unive rsidade Estadual de Feira de Santana - Feira de Santana - BA
UFRJ/CFCH/Biblioteca - Rio de Janeiro - RJ
Unive rsidade Paulista – UNIP – Biblioteca Central - São Paulo – SP
PUC Minas – Belo Horizonte - MG
PUCAMP –– Campinas – SP
PUCRS – Porto Alegre - RS
PUC -SP – São Paulo - SP
UNESP – Biblioteca – Araraquara – SP
UNESP – São José dos Campos - SP
Unicapital – Biblioteca – São Paulo - SP
UNINO VE – São Paulo - SP
Unive rsidad Nacional Autónoma de México – México – DF
Unive rsidade de São Paulo - Faculdade de Medicina - São Paulo - SP
Unive rsidade Católica de Brasília – UCB – Taguatinga – DF
Unive rsidade de São Paulo - Instituto de Psicologia - São Paulo - SP
Unive rsidade de Santo Amaro – São Paulo - SP
113
Terapia Sexual, XII(1):2010
Unive rsidad Miguel de Cervantes – Santiago - Chile
Unive rsidade Católica de Pernambuco – Recife - PE
Unive rsidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação – Campinas – SP
Unive rsidade Estadual de Feira de Santana – Feira de Santana - BA
Unive rsidade Fe deral de Minas Gerais - Campus da Saúde – Belo Horizonte - MG
Unive rsidade Fe deral do Paraná - Biblioteca de Ciências da Saúde/Sede – Curitiba - PR
Unive rsidade Fe deral de Pernambuco – Curitiba - PR
Unive rsidade Fe deral do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro - RJ
Unive rsidade Fe deral de Santa Catarina – Florianópolis - SC
Unive rsidade Fe deral de Santa Maria – Santa Maria - SC
Unive rsidade Fe deral de São Paulo – São Paulo - SP
Unive rsidade Fe deral do Pará – Belém - PA
Unive rsidade Fe deral do Rio Grande do Sul – Porto Alegre - RS
Unive rsidade FUMEC – Belo Horizonte - MG
Unive rsidade de Mogi das Cruzes - Mogi das Cruzes – SP
Unive rsidade Óscar Ri bas – Luanda - Angola
Unive rsidade Re gional Integrada - Campus de Erechim - Erechim - RS
Unive rsidade Severino Sombra – Vassouras - RJ
114

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