Detective News Edição 01

Transcripción

Detective News Edição 01
São Paulo - Brasil - EDIÇÃO 16
As inúmeras utilidades do pouco conhecido
Visor de Fibra Ótica (VFO) - Pág-2
Ano –2 n° 16
10/04/2014
Presidente de la
Asociación Profesional de Detectives Privados de
España.
Pag-4
Contratação
de babás e
domésticas
requer
investigação
Pág– 5
PRESIDENTE DA ANADIP DO
BRASIL ACOMPANHA
VOTAÇÃO DO PROJETO DE
REGULAMENTAÇÃO DA
PROFISSÃO.
Pág 6 e7
Ocupação, Detetive
Pág –08, 09 e10
Fraude Econômica
Pág 11
PERÚ, Detectives privados.
Pág 12-13-14 e 15
Apoio:
FIA Bureau
ANIC - Academia Nacional de
Inteligência e Contra-Inteligência
Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP
Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ
Colunistas:
Fábio Santos - Eng. e Consult. de Inteligência.
Paulo de Lacerda Carneiro - MBS, CPSI
Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager
Edição e Diagramação:
James Makino
(A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a inha do Detective News)
Página 2
DETECTIVE NEWS
As inúmeras utilidades do pouco conhecido Visor
de Fibra Ótica (VFO)
Visores de Fibra Ótica (também chamado
de Boroscópios) são ferramentas pouco
conhecidas do público da segurança,
embora sejam dispositivos de alta
versatilidade e que permitem emprego
útil e efetivo em várias atividades
específicas, tais como controle de
acesso,
investigações
de
campo,
operações
táticas
e
varreduras
eletrônicas, para ficar só em alguns
exemplos.
Em atividades de segurança de
portaria ou de vigilância de
fronteiras,
o
VFO
pode
ser
empregado, por exemplo, no controle de acesso de veículos, permitindo uma rápida
visualização em áreas de difícil acesso, como por exemplo sob carpetes, dentro de
compartimentos confinados e etc. Geralmente atividades de controle de acesso (portarias,
fronteiras e etc.) revistam veículos a fim de identificar o transportando de substâncias como
drogas, explosivos ou contrabando. Neste caso, VFOs que possuem a capacidade de
submersão em líquidos mostram-se ainda mais valiosos por permitirem a visualização dentro
do tanque de combustível.
Em atividades de Investigações em campo, o emprego de VFO permite a visualização de
áreas de interesse, mas de difícil acesso, como por exemplo, em uma janela adjacente de um
quarto de hotel, debaixo de uma porta ou por cima de um muro. Em atividades desta
natureza, o recurso de gravação de imagens de um VFO pode se revelar como
imprescindível. Quase todo agente de campo já se confrontou com uma necessidade destas.
Em operações táticas as aplicações exemplificadas no parágrafo anterior conferem um nível
adicional de segurança às equipes de operações especiais antes destas realizarem
operações de adentramento em imóveis suspeitos, por permitirem que obstáculos e pessoas
presentes no local possam ser identificadas antecipadamente. Equipes anti bombas também
apresentam demanda de uso para VFOs, uma vez que a necessidade de inspeção no interior
de volumes suspeitos (bolsas, caixas, mochilas e etc.) apresentam-se com grande
frequência.
Provavelmente, um dos campos da área de segurança em que o VFO seja uma ferramenta
um pouco mais popular seja a área de Contra Inteligência, notadamente pelo emprego
conferido a esta tecnologia pelas equipes de Varreduras Eletrônicas, uma vez que VFOs
têm sido sistematicamente empregados, há mais de uma década, pelo pessoal que realiza
varreduras à procura de dispositivos espiões ocultos em ambientes sensíveis.
Como se sabe, os serviços de varreduras eletrônicas têm como objetivo a detecção e
localização de dispositivos espiões (escutas, gravadores, transmissores, câmeras, microfones
e etc.) escondidos em ambientes como salas de reuniões e gabinetes de autoridades. Um
serviço de varredura completo e bem feito é dividido em duas etapas distintas e
complementares: a Varredura Eletrônica propriamente dita e o que convencionou-se chamar
de Inspeção Física.
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
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A Varredura Eletrônica propriamente dita emprega aparelhos que fazem
medição e a análise dos sinais eletromagnéticos presentes nos ambientes
inspecionados. Durante esta etapa, as bandas RF (VLF, VHF e UHF) e outras e
regiões do espectro eletromagnético são varridas e os sinais presentes
inspecionados. Nesta etapa, os operadores destes equipamentos identificam se
o ambiente varrido apresenta ou não algum “sinal” estranho.
Na sequência, tem início a realização da inspeção física, que se refere a um importante e
indispensável procedimento auxiliar que consiste em visualização sob mesas e cadeiras,
atrás de quadros, checagem de interior de tomadas, inspeções nas frestas de tetos e outros
pontos do ambiente que facilitem a ocultação de um dispositivo espião. Como se vê, a etapa
da Inspeção Física é um processo muito importante durante o serviço de varredura, e como
tal, deve ser realizada por pessoal bem aparelhado. E é justamente durante a etapa da
Inspeção Física que o emprego de um VFO revela-se absolutamente indispensável para a
realização de um serviço de alto nível. Durante estas inspeções físicas, os VFOs são
utilizados para a visualização de interiores de tomadas, dutos de ar condicionado e interior
de equipamentos eletrônicos que potencialmente possam estar abrigando algum dispositivo
espião oculto.
Foram abordados aqui apenas algumas das aplicações que um VFO permite. No dia a dia
das atividades de segurança, operadores criativos de VFOs certamente encontrarão outras
aplicações. Em suma, VFO é um equipamento indispensável, muito útil, de alta versatilidade
e que não deve faltar na prateleira de qualquer serviço de segurança, seja ele público ou
privado!
Angelo Henrique Simões
Diretor da Núcleo Soluções Tecnológicas Ltda.
[email protected]
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Página 4
DETECTIVE NEWS
«El Camino de Santiago ha sido mi mayor superación personal»
Eva Grueso.
Presidente de la Asociación Profesional de Detectives Privados de España. APDPE
El
destino, dicen, está escrito. El suyo comenzó a escribirse ante el anuncio de un periódico
donde se solicitaba «secretaria para oficina de nueve a dos». Seleccionada para el puesto, Eva
Grueso, hoy presidenta de la Asociación Profesional de Detectives Privados de España (APDPE),
descubriría entonces que la oficina albergaba un despacho de detectives. De las labores administrativas, pronto pasó a acompañar a «aquellos detectives» en sus salidas a la calle. Disfrutaba
tanto que, pese a no alcanzar aún la mayoría de edad, lo tuvo claro: «Quiero ser detective».
Y ahora, no tantos años después, recuerda que,
tras obtener la tarjeta de Auxiliar de Detective,
«retomé los estudios y me diplomé en detective
privado y criminología» para obtener la habilitación
profesional. De aquel primer despacho pasó a
otro, y de ese a otro… y, por fin, al suyo. Bajas
fingidas, separaciones, espionaje industrial, investigación económica… horas y horas de espera,
seguimientos,… Pero, al final, ¿todo será siempre
igual?. «No ¡Cada día me sorprendo! – apunta
mientras abre esos profundos ojos verdes que llaman tanto la atención. Esto es lo mejor de esta
profesión. Aunque el objeto de investigación pueda coincidir, las situaciones son completamente
distintas, y tú te tienes que adaptar».
Luchadora incansable para que desaparezca esa imagen distorsionada que la sociedad tiene de
la figura del detective privado, Eva Grueso se echa las manos a la cabeza con sólo escuchar el
término «espía». Sabe de lo que hablamos –no hizo referencia expresa al caso Método 3, hoy ya
archivado, durante toda la entrevista–, por eso fue clara en su réplica: «La profesión ha vivido momentos que nunca hubiese imaginado. Se ha puesto en entredicho la labor de grandes profesionales. Ha sido el peor momento por el que hemos pasado los detectives».
Entre tanto –pasamos página– sueña con poder volver a viajar por Europa, leer, y… «tener tiempo para hacer cosas. Ahora sólo lo tengo para dormir. ¡Fíjate que poco pido!», apunta entre risas.
Elegante, amable en el trato y dulce en el habla, esta urbanita convencida se lanzó a la aventura
de hacer el Camino de Santiago –recuerda el sacrificio físico que le supuso, «yo de ejercicio nada
de nada»–. Una extraodinaria experiencia, donde aprendió que en la vida no hay nada de lo que
no se pueda prescindir -«empezando por el móvil», dice, mientras lo levanta con una mano. «La
esencia del recorrido es el contacto con las personas, del que hoy carecemos. El Camino de Santiago fue mi mayor superación personal».
Fonte: puntoseguridad.com
http://www.puntoseguridad.com/2014/01/el-camino-de-santiago-ha-sido-mi-mayor-superacion-personal-eva-gruesopresidenta-de-la-asociacion-profesional-de-detectives-privados-de-espana-apdpe/
Pesquisado Por FABIO LCERDA
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
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Contratação de babás e domésticas requer investigação
Pedir referências e indicações já não basta para garantir segurança familiar. É preciso investigar o
dia a dia do profissional que se coloca dentro de casa, bem como as companhias que os cercam,
alerta especialista
Atualmente,
mesmo
b us ca nd o p ro f is s io n a is
qualificados, com ficha limpa
e boas referências, cresce o
número de casos de maustratos e violência contra
crianças e idosos por seus
cuidadores
e
outros
empregados inseridos no
convívio familiar. Dentro
desse cenário, fica claro que
é preciso muita cautela para
inserir qualquer pessoa
dentro da sua casa,
principalmente para cuidar do
maior patrimônio: a família.
De acordo com Rosângela Cruz, investigadora da Sewell, empresa especializada em
investigações e perícias, é comum que as pessoas escolham os profissionais pelas referências
e também pela indicação, mas ela ressalta que o procedimento é arriscado. "Já viu alguém dar
referências negativas de si próprio? ou até mesmo repassar contatos de alguém que vai falar
mal de você? Claro que não, por isso é de extrema importância que a pessoa se assegure
investigando com respaldo profissional e não por conta própria", pontua Rosângela.
Outro ponto importante que a especialista ressalta, é em relação às companhias que essa
babá, cuidadora ou empregada doméstica convive. "Você pode confiar no profissional, mas
conhece o atual namorado (a) dela? Irmão? É comum vermos casos de atentados violentos,
como assalto, estupro e sequestro partindo de um parente ou amigo desse profissional, muitas
vezes sem que ele mesmo saiba", alerta.
Rosângela orienta que as pessoas recorram a uma investigação profissional, pois de forma
amadora, além de não obter êxito, pode se tornar perigoso. "Uma investigação não consiste
em seguir alguém e bater fotos, é um procedimento cauteloso e estratégico, afinal não se sabe
com quem está lidando. Sem contar, que existem regras e normas, que caso a pessoa infrinja
sem conhecimento, pode reverter judicialmente contra ela", conclui Rosângela, explicando que
se passar por outra pessoa para obter informações caracteriza crime de falsidade ideológica.
Sobre a Sewell: A Sewell é uma empresa brasileira especializada em investigações e perícias
na área civil, criminal e empresarial, formada por profissionais especializados e capacitados a
emitirem laudos judiciais. Há 17 anos no mercado, contabiliza mais de 2.000 casos
solucionados. É liderada por Patrício Seweel, Doutor em Ciências Policiais pela Escuela de
Carabineros do Chile. É referência no setor, pela autenticidade, sigilo e 100% de assertividade
na resolução dos casos.
Fonte: jornalopcao.com.br
http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/contratacao-de-babas-e-domesticas-requer-investigacao
Pesquisado Por FABIO LACERDA
Página 6
DETECTIVE NEWS
PRESIDENTE DA ANADIP DO BRASIL ACOMPANHA VOTAÇÃO DO
PROJETO DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO.
Nos dias 19 e 20 de março, o Presidente da ANADIP DO BRASIlL, Detetive Luiz Gomes, junto
com a Comissão de Pró Regulamentação, participou do Encontro Nacional na Câmara dos
Deputados em Brasília da votação do Projeto de Lei 1211/11 que irá regulamentar a profissão de
Detetive Particular.
O Projeto de Lei 1211/11 que recebeu um substitutivo do Deputado Marcos Rogério entrou em
votação no plenário da Câmara dos Deputados, e por 02 (dois) votos a menos, apesar do esforço
empreendido pelo autor do projeto Deputado Federal Ronaldo Nogueira – PTB, não foi possível
levar adiante a votação, ficando para a próxima 4a feira 26/03, quando então será apresentado
novamente no plenário da Câmara.
A presença da ANADIP DO BRASIL neste encontro se fez necessário para que os direitos dos
profissionais já formados sejam garantidos, independente de estarem ou não atuando no
mercado de trabalho.
Segundo o Presidente Detetive Luiz Gomes, profissionais de outras categorias como advogados,
médicos, engenheiros e outros, não deixam de ser um profissional reconhecido quando não estão
atuando no mercado. Por isso, a importância para que os direitos sejam preservados e
reconhecidos após a regulamentação da profissão.
Uma vez regulamentada a profissão, além do reconhecimento, novos mercados se abrirão para a
categoria. Novas oportunidades de trabalho irão surgir para aqueles, que apesar de formados,
não conseguiram levar adiante o seu sonho de exercer a profissão.
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
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O Presidente da ANADIP DO BRASIL Detetive Luiz Gomes declarou o seu apoio
incondicional à Comissão de Pró Regulamentação, desde que sejam garantidos e
respeitados todos os profissionais já formados. Afirmou também que manterá o
compromisso assumido quando eleito, de defender a classe dos detetives no Brasil,
custe o que custar, doa a quem doer.
.
Ainda segundo o Presidente Luiz Gomes, não podemos permitir que interesses pessoais
venha se sobrepor a uma categoria de milhares. A regulamentação é importante sim, do ponto de
vista da formação e capacitação profissional, mas só isto não é suficiente para alcançar o mérito
e o respeito que a classe merece.
Fonte: anadip
http://anadip.com.br/presidente-da-anadip-do-brasil-participa-da-votacao-sobre-a-regulamentacao-da-profissao-na
-camara-dos-deputados/
Página 8
DETECTIVE NEWS
Ocupação, DETETIVE
Clouder: . Eva Grosso Quando criança, eu queria
ser ... . historiador ... E agora . detetive particular
Que tipo de treinamento deve ter um detetive?
A lei que exige segurança privada estão mudando. É uma carreira universitária de três anos, ou
seja, 1.800 horas de treinamento. Existem universidades que têm um título e outros que têm o
grau de criminologia, uma das saídas do detetive privado. Os títulos devem ser aprovados pelo
Ministério da Educação e do Ministério do Interior. Há muitos colegas que vêm do curso de
direito, porque, na carreira de detetive particular, todas as questões relativas a este ramo é
validado. Eles podem atuar como advogados e detectives privados.
É uma profissão vocacional?
Em grande parte, é verdade que há colegas que vêm a esta profissão por acaso, como eu. Mas
ele certamente tem um peso profissional, porque os momentos mais difíceis da profissão pode
ser difícil de usar. Nem todo mundo é tão bom quanto parece na literatura ou cinema.
Por que você estava por acaso?
Comecei a trabalhar como secretária em escritorio de investigação privado de detetives. Comecei
a trabalhar como assistente e, em seguida, eu treinei e me dediquei a ele. Foi acidental.
Quantos detetives privados lá na Espanha? Há muitas mulheres?
Agora existem cerca de 1.500 licenças ativas. Eu não sei exatamente quantas mulheres, já que os
dados do Ministério do Interior não são feitos com esse filtro. O que é certo é que o número de
mulheres nesta profissão tem crescido consideravelmente. Eu acho que será de 35 por cento.
Além disso, hoje em dia, nas universidades são mais mulheres que homens estudando para
detetive particular.
Do lado de fora parece ser uma profissão
predominantemente masculina ...
.
Ela costumava ser assim percebida, e às vezes é, mas dentro do
setor da segurança privada é a presença masculina. Em outras
áreas, como escoltas ou guardas, há mais homens.
Que características tem que ser um detetive particular?
É difícil fazer um tipo de perfil, como o que você tem para cada
detetive, e é muito desigual, não é o mesmo que trabalha mais
na rua do que aquele que realiza a pesquisa no escritório, por
exemplo. Em qualquer caso, há coisas fundamentais como
critério, por ex. ser capaz de analisar todas as situações, como
enfrentar estas situações ...
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
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Como
detetives
particulares
cooperam com
a polícia?
Organicamente nós dependemos da Polícia Nacional, em particular Unidade
Nacional de Segurança Privada. A relação em nível institucional é bom, mas
no dia-a-dia depende de cada pessoa. Trabalho
na estrada é difícil, somos muitos e, por vezes,
há situações de atrito, mas com educação e
sabendo onde estão os limites de cada um , na
maioria dos casos, não há problema.
Colaboração com a polícia é uma obrigação
legal, porque uma vez que temos conhecimento
de um crime, temos obrigadoção de notificar os
órgãos de aplicação da lei. Além disso, na nossa
pesquisa, às vezes encontramos informação
potencialmente importante que não pode ficar
sem avisar.
Se a discrição é um ponto a considerar, como isso afeta sua presença na mídia por
ser o presidente da Associação Profissional de Detectives privados de Espanha
(APDPE)?.
.
Felizmente, ninguém me reconhece (risos). Muitos companheiros têm esse medo de sair na
mídia, porque a nossa profissão é conhecida, por medo de ter que ir trabalhar na rua. Eu acho
que a realidade é muito diferente, ele pode trabalhar bem na rua sem nenhum problema,
mesmo que leve algum tempo, no centro das atenções . No final, quem reconhece que você
está na TV é porque ele sabe quem você é.
Qual é a diferença entre detetives e espiões?.
.
Spy O termo tem conotações pejorativas. Um trabalhador do Centro Nacional de Inteligência
(CNI) são chamados de espiões, mas não existe essa profissão. Nós somos detetives.
Existe muita intrusão profissional?.
.
Sim, infelizmente há muito. Às vezes encontramos anúncios na imprensa ou na internet onde os
serviços de um detetive que realmente não está habilitado pelo Ministério do Interior. Nesses
casos, nós seguimos antes de fazer uma queixa à Unidade Nacional de Segurança Privada. É um
problema de ignorância. Muitas pessoas não sabem que esta profissão deve ter alguns estudos,
a qualificação para o exercício ... Eles vêem isso como uma profissão atraente, especialmente
nestes tempos de crise, para conseguir dinheiro.
.
Somos como clínicas de estética, os clientes não requerem licenças. Há ainda relatos de
detetives não habilitados para comparecer ao tribunal, porque alguns juízes não têm
conhecimento dos requisitos que têm para ser um detetive particular, para ser capaz de ratificar
o relatório em tribunal.
O que você deve fazer para garantir a um cliente que contrata um detetive
particular ?.
Habilitação, o que chamamos de TIP, Carteira de Identidade Profissional. Aqui temos, dentro do
setor de segurança que são estipuladas. No nosso site nós mostramos como é este cartão .
Agora temos dois modelos, uma vez que o novo cartão vem em uma ordem ministerial que
entrou em vigor no ano passado. Também temos fotos de fraude, cartões de associações falsos
detetives , etc.
Outra coisa a esclarecer aos clientes é que os nossos relatórios não têm valor probatório, ou
seja, a apresentação de um relatório não determina que o julgamento é favorável uma vez que
existe uma parte adversa, um advogado e um juiz, é que vai ditar a sentença.
Página 10
DETECTIVE NEWS
Pensa-se que o policial aposentado que
trabalha como detetive particular, não é
mesmo de um detetive?.
.
Isso faz com que uma grande quantidade de
literatura, embora seja verdade que os princípios da
profissão regulamentada desde 1951 - ou até antes
tinha ex-policiais e guardas civis que estavam
envolvidos em segurança privada, mas agora isso
não acontece. Se o caso venham a ocorrer, seria
desde que há autorização do Ministério do Interior
ou estudos específicos, que não são validados, sem
profissão exercida pelos corpos e forças de
segurança do Estado.
O que é um trabalho de detetive?.
.
É algo que soava muito na mídia. Seria um detetive
apoio judiciário?, ou seja, se um cliente de um
advogado, necessita de ajuda na sua defesa e de um
relatório de um detetive particular, entendemos que devemos entrar para a ordem jurídica
espanhola de assistência jurídica para tais casos, e não para quem precisa de um detetive
particular e não tem recursos.
.
"é um projeto muito bom, que foi lançado em 2006 e foi bem recebido em várias instituições,
mas a crise estacionou o projeto. Ele poderia regular os custos e não seria extraordinário. Há
casos, como pensão alimentícia, o que, talvez, não pode mostrar a renda de uma pessoa se não
for feito uma investigação por um detetive particular, porque essa pessoa pode estar
trabalhando sem contratar ou está recebendo dinheiro não regularizada.
Que outras melhorias legal você reclama pela associação?.
.
Por exemplo, pretendem trabalhar no delito de ação penal pública, o crime público de costume,
uma possibilidade que atualmente é proibida por lei. Nós acreditamos que cada crime tem uma
parte civil em que trabalhamos. Além disso, esta reivindicação é apoiada por juízes que sentem
o mesmo, porque eles não entendem como não podemos fazer este trabalho quando muitas
vezes fazem uso de nossos relatórios para se pronunciar. Com que uma grande parte da justiça
pública é negado, pois evita buscar seus próprios testes. Neste país, apenas a parte que instrui
você tem a possibilidade de investigar, não há nenhuma maneira que pode encontrar sua
própria evidência.
.
Defender também a contribuição que podemos dar o nosso trabalho ao governo, algo que já
demonstramos em nosso trabalho em casos particulares. Por exemplo, ao verificar que os
requisitos para a obtenção de uma bolsa sejam atendidas e que a documentação fornecida é
verdadeira. Na Espanha, tivemos um diretor da Guarda Civil, Luis Roldan , cujo currículo não
foi verificada e, em seguida, aconteceu “o que aconteceu” . A administração pode contrair
nestes casos, mas não e é isso que exigimos. No contexto europeu, isso é feito de forma
consistente.
Está seu âmbito mais limitado em comparação com os detetives de outros países?
Em relação à formação que são os campeões em todo o mundo. O treinamento oferecido em
Espanha é de longe o melhor. Na verdade, de acordo com a comissão que estabelece normas
mínimas, a Espanha assume a liderança. Nossa lei de segurança privada tem servido como
modelo para outros países. Mas no que diz respeito às restrições de prática, temos muito mais
em outros países. Por exemplo, na Itália, você pode investigar o delito público, enquanto nós
estamos em grande parte limitadas a pessoas físicas ou empresas.
Fonte: clouderview.com
http://www.clouderview.com/entrevista/profundidad/15?nombre=eva-grueso
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Pesquisa sobre fraude económica, aumenta em até
5% os casos dos detetives particulares
La investigación de detectives privados sobre fraudes
económicos suben un 5 por ciento .
Cáceres, - El número de investigaciones encargadas a agencias
privadas por asuntos relacionados con el fraude económico se
incrementó en un 5 por ciento durante el año pasado, según los
datos aportados hoy por la Asociación Profesional de Detectives Privados en España.
La presidenta de esta asociación, Eva Grueso y el vicepresidente, Óscar Rosa, han presentado hoy el programa del congreso
internacional que se celebra en Cáceres desde mañana y hasta
el sábado sobre detectives privados y en el que participarán
120 profesionales de España, así como de Italia, Rumanía, Portugal y Reino Unido.
Grueso ha explicado que el congreso se quiere centrar en la intervención del detective privado en la lucha
contra el fraude, tema que ocupará una de las mesas redondas que tendrá lugar mañana.
En la misma participará la exministra socialista María Antonia Trujillo, el juez de lo Penal de Cáceres, Rafael Estévez y el detective privado, José Manuel Sánchez.
A este respecto, Óscar Rosa ha indicado que durante 2012 los encargos por temas relacionados con el fraude
económico aumentaron un 5 % con respecto al 2011.
Aquí entran alzamiento de bienes, seguimiento a morosos o irregularidades en las concesiones de subvenciones.
Grueso ha indicado que se quiere trasladar "su experiencia en el sector privado al público" y ha apuntado que
el 95 % de los informes que realizan son aportados como pruebas en juicios y que existe jurisprudencia que
"avala" que "el único profesional que puede investigar en España es el detective privado".
Además, el Congreso tratará sobre el empleo de las nuevas tecnologías en relación con el derecho a la intimidad. Grueso ha hecho hincapié en que los detectives "tienen especial cuidado en este tema", porque "no tendría validez el informe ante el juez".
Con respecto a las informaciones sobre el caso de supuesto espionaje político en Cataluña, Grueso ha reconocido "que han hecho daño al sector".
Asimismo, ha aseverado que para aceptar un trabajo tiene que haber un "interés legítimo" y que si este recae
sobre un político "se investiga como a cualquier otra persona".
El congreso se clausurará el sábado, día 9, con la celebración de la XII Asamblea General Ordinaria de la
Asociación Profesional de Detectives Privados en España.
Fonte: noticias.lainformacion.com
http://noticias.lainformacion.com/policia-y-justicia/fraude/la-investigacion-de-detectives-privados-sobre-fraudeseconomicos-suben-un-5-por-ciento_l41Ulu9XRSGj1Y5EfquWJ1/
Página 12
DETECTIVE NEWS
PERÚ!!
Detectives privados: una lucha diaria para ser
reconocidos como profesionales
Realidade Quinta-feira, 2 janeiro, 2014 | 06:48
Adelante, de derecha a izquierda: William Oscar, "La Tacher" y Edén. Atrás otros de sus colegas. Todos
piden que se ponga en debate su proyecto de ley.
Actualmente hay más de 2.500 en el país que están tras casos de pareja, comerciales,
políticos y de seguridad. Ellos buscan actualizar un reglamento de 1984 y que, tras la unión
de la Policía, los dejó a la deriva. Han presentado un proyecto de ley y desean tener un
colegio profesional. El Ministerio del Interior les ha dicho que no.
Carlos Contreras Chipana
"Es infiel, señor, su mujer le es infiel", dijo el detective William Oscar, parado en el teléfono
público de la esquina del hotel 'Cinco y medio'. La investigación había finalizado antes de lo
planeado. Su cliente, del otro lado de la línea, balbuceaba: "¡Lo sabía, maldita sea, lo sabía!". En
seguida, un silencio se impuso unos 10 segundos. "¡Voy para allá de inmediato, manténgame
enterado de cualquier noticia!".
.
"Mi esposa está medio rara, detective, investíguela", recuerda que le dijo la primera vez que lo vio
por la noche. William Oscar no perdió tiempo y la mañana siguiente se ubicó en un punto
estratégico del inmueble en la zona de Salamanca, en Ate. Binoculares, cámara y libreta. Tiempo
de observación, paciencia, deducción y mucho olfato. "Señor, su mujer ha salido de su casa
con un hombre", reportó a su cliente. "No se preocupe, detective, es su primo", respondió al oír
las características que le daba del sujeto. Al quinto día, el familiar había sido descubierto. El
amante vivía en casa.
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
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Hoy, el detective William Oscar, a sus 70 años, recuerda esa anécdota como si
hubiese sucedido ayer. Aquella noche, su cliente llegó frente al hotel 'Cinco y
medio', se sentó al costado de él, en el vehículo, y esperó. A la salida de su esposa
con su primo, el deshonrado desenfundó un arma y cuando se alistaba a jalar del
gatillo, William Oscar se le fue encima y lo contuvo: "¡calma, hombre, calma!". Luego
dio parte a la policía. Los amantes huyeron. Minutos después y tras el respectivo pago de sus
honorarios, vio a su cliente por última vez. Más que molesto, éste estaba irritado con él mismo.
.
William Oscar es un detective que no viste como el personaje ficticio de Sherlock Holmes,
aunque sí posee la viveza y el poder deductivo, y también las aventuras. Él es un policía que
quiso ser detective. En los '70, estudió vía correspondencia –lo que hoy sería vía virtual– en la
Primera Escuela Argentina de Detectives, y hoy es uno de los fundadores de Detectives
Privados del Perú. De su tiempo de efectivo policial rescata lo que aprendió en las unidades de
Criminalística y Laboratorio. Lo que lamenta ahora es que la PNP no respeta su profesión. "No
obstaculizamos en nada la labor de la policía –aclara–, cuántas veces hemos sido detenidos por
no tener una ley que ampare nuestra profesión", expresa y se queda pensativo: "¡Cuántas
veces!".
.
Un detective no solo desarrolla actividades matrimoniales, también investiga casos civiles
(localizaciones de personas, movimientos migratorios), comerciales (fraudes, robos en empresas
y alquileres), de seguridad (guardaespaldas) y política (doble militancia, corrupción). Siempre es
contratado por encargo de terceras personas, que pueden ser naturales y jurídicas. A ellos –al
finalizar la investigación– les entregan un informe final detallado del caso. Todo guardando la
confidencialidad
.
En el Perú, la actividad del detective privado no está reglamentada. El único reconocimiento
oficial se consiguió en 1984, en el segundo gobierno de Fernando Belaunde, cuando se publicó
el Decreto Supremo N° 053-84 que establecía que ellos pasaban a ser parte de la Policía de
Investigaciones del Perú (PIP). Esta norma está vigente pero el reglamento desfasado. ¿Por
qué? En el año 1988, en el primer gobierno de Alan García, las tres fuerzas policiales se unieron
(la PIP, la Guardia Republicana y la Civil) y los detectives fueron los más perjudicados.
Desde ese año hasta hoy, los más de 2 mil 500 investigadores privados de todo el país
solicitan que su profesión sea reconocida como muchas otras para así poder formar el Colegio
Profesional de Detectives del Perú.
.
William Oscar sonríe cuando le pregunto cuánto cobra por su labor. Eso depende del caso. Si se
va a alquilar una casa, se va a viajar a provincias y en cuánto tiempo se obtendrán pruebas. "La
verdad duele, pero trabajo es trabajo, advierte, y para eso se debe ser moral, defensor de la
verdad y no ser infidente". William Oscar tiene límites, aunque puede investigar hasta a su propia
familia. Para su mala suerte, ninguno de sus 4 hijos quiso ser detective privado.
con ustedes 'la tacher'
.
"La Tacher" estaba en ese momento frente a Elena Iparraguirre. Firme, inmóvil, en silencio.
Debía resguardar a quien la interrogaba en esa pequeña celda adonde habían trasladado a la
pareja del líder de Sendero Luminoso, aquella tarde de 1992. Ella no le tenía miedo a la
'camarada Miriam', ya antes se había enfrentado a terroristas. Incluso había descubierto a un
infiltrado en uno de los sectores del Estado.
.
–Yo te conozco a ti y a tu familia–, le dijo la Iparraguirre, en tono amenazante–. El ambiente se
quedó en silencio.
.
¿Ah, sí? Claro, ¿cómo no me vas a conocer? No sabías que todos tenemos nuestros dobles. Yo
también te conozco a ti y a tu familia, tranquila –respondió–. Al segundo, las senderistas
encarceladas la interrumpieron vociferando sus canciones.
.
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DETECTIVE NEWS
Para "La Tacher", como dice en su tarjeta de presentación (en honor a la ex primera
ministra Margaret Thatcher) no hay tarea difícil y sus 52 años no la amilanan. Su
experiencia vale oro. Todos los días, ella viste como se imaginan a una detective: traje
negro, gafas, y de civil de la cabeza a los pies, excepto cuando visita a su hija y nieto (en ese
momento es una abuela chocha). Su seriedad es su carta de presentación. Cuando era jovencita
se dedicó a la investigación y hasta ahora sigue en ese rumbo. Ella también estudió por correspondencia
luego de dejar la escuela de suboficiales de la Policía. "No tenía maneras de ascender", se confiesa,
mientras recuerda la anécdota que más la ha marcado.
.
Aquella mañana de octubre, "La Tacher" sabía que algo malo le iba a pasar, lo presentía. "Al suelo,
¡carajo!, tírense al suelo ¡que nos matan!", gritó a los peatones que esperaban en el paradero cerca de su
casa en Chorrillos. Segundos antes había visto de reojo que un auto de lunas polarizadas la
seguía. Cuando se fijó que un sujeto sacaba una ametralladora evitó ser una víctima más a
principios de los noventa. "¡Irene (su nombre real), no sigas, ya sabes con qué... ¡ya sabes o
mueres!", le gritaron desde el vehículo de donde salieron los disparos. "Yo había descubierto a
un 'terruco' dentro del Estado. Lo investigué y cayó, pero seguía con el caso", cuenta tranquila
hoy, sentada en un parque, la detective que por culpa de sus padres no pudo ser monja.
Un largo
debate.
.
"La Tacher" –como sus colegas– obtiene datos, pruebas sobre conductas o hechos privados basada en
una investigación de delitos que solo prosiguen si es a solicitud de una persona natural o jurídica. Siempre
hay
una
estricta
confidencialidad
de
la
información
reservada
declarada
por
los
clientes.
.Este año, el congresista Mesías Guevara recogió el pedido de Detectives Privados del Perú y presentó el
proyecto de ley acerca de "la norma que da fuerza de ley al Decreto Supremo N°053-84-IN que aprueba
el reglamento de detectives". Pero eso sí, con un reglamento nuevo, actualizado y no el antiguo.
.Cuando esta iniciativa llegó al Ministerio del Interior, esta cartera respondió: "no es viable por el momento
reconocer la actividad profesional del detective privado en el Perú, toda vez que en la actualidad la Policía
se encuentra en proceso de modernización".
.
En otro párrafo se añade: "No pudiendo descartar que en el futuro las autoridades competentes puedan
reconocer la actividad del detective, a fin de que ésta se pudiera regular, para que por una parte
preserve su derecho constitucional al trabajo, pero que a la vez proteja los derechos ciudadanos, como el
de la inviolabilidad del domicilio y de la comunicación privada y pública y el de la libertad personal y la
seguridad individual, donde se establezca, terminantemente, su campo de acción para que (ellos) no
puedan efectuar labores que competen a la policía".
."La Tacher" y William Oscar
concuerdan con esa afirmación del Ministerio del Interior. Se necesita urgente una ley para que se señale
sus límites de manera legal, aunque ellos responden que respetan las leyes vigentes. Un detective obtiene
evidencias usando la tecnología actual. "No hace falta entrar a un hotel si se observa a los amantes
ingresar, ya es evidente ¿no? Para qué entrar a la casa sin permiso si puedes camuflarte de vendedor de
gas, encuestador. Eso sí, no violamos nada, los resultados son confidenciales y solo es para el cliente",
aclara William Oscar.
.
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 16
Página 15
El detective profesor.
.
El detective Edén está preocupado. La mayoría de detectives privados ya "están
viejitos", se van a jubilar: tienen entre 45 y 50 años. "¿Qué vamos a hacer? No van a
haber más detectives privados peruanos en el futuro", dice, triste. Los jóvenes no se
deciden a ser investigadores privados porque la profesión no es reconocida en el país. "Por
eso se necesita esta ley", explica Edén, también profesor de Lengua y Literatura.
Edén es ancashino, tiene 50 años y su esposa también quiere ser detective como lo fue la mamá
de él. Aún recuerda las veces que practicaba y decía "yo seré un detective con todos mis
deberes y derechos". Aún espera que se cumpla lo último.
Mesías
Guevara.
.
Congresista
El proyecto de ley que va a beneficiar a los detectives privados ha sido presentado en la
Comisión de Defensa Nacional, Orden Interno, Desarrollo Alternativo y Lucha contra las Drogas
del Congreso. Por el momento se ha pedido las opiniones de diferentes instituciones, como el
Ministerio de Defensa y del
Interior. Ya con esas opiniones lo
que va a ocurrir es que la
Secretaría Técnica del
P a r lam en to p re pa ra rá un
predictamen y se discutirá y, si es
positivo, pasará al Pleno.
El decreto supremo (que
determinó que los detectives
pasen a ser parte de la PIP)
actualmente está desfasado; por
eso se busca –a través de una
fórmula legal– darle una fuerza
de ley para apoyar a estos miles
de trabajadores que no tienen un
reglamento, ni un colegio
profesional que los ampare.
Este proyecto de ley les permitirá
tener un código deontológico, un
reconocimiento gremial para
defender sus derechos
profesionales y por supuesto
para fomentar programas de
capacitación. Hoy en día, existen
tres asociaciones que trabajan de
manera independiente. Esta
iniciativa busca articular a todas
en un mismo ente que será
independiente y no dependería
de ninguna institución. Por eso
vale su debate.
F0nte: larepublica.pe
http://www.larepublica.pe/02-01-2014/detectives-privados-una-lucha-diaria-para-serreconocidos-como-profesionales

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