SIAM Sistema de Informação Ambiental do Mercosul

Transcripción

SIAM
Sistema de Informação Ambiental do Mercosul
Relatório de Apresentação
do Projeto Conceitual
Julho/2001
Sistema de Informação Ambiental do Mercosul – SIAM
Projeto Conceitual
Índice
1. INTRODUÇÃO
3
1.1. OBJETIVO
1.2. APRESENTAÇÃO
1.3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
3
3
4
2. SOLUÇÃO PROPOSTA
5
2.1. SIAM: UM PORTAL AMBIENTAL PARA O MERCOSUL
2.2. COMPOSIÇÃO SUGERIDA PARA O W EB-SITE
5
7
3. ORGANIZAÇÃO NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DO SIAM
13
COMITÊ POLÍTICO
GRUPOS EXECUTIVOS
GRUPO OPERADOR DO SIAM
13
14
14
4. PONTOS PARA DISCUSSÃO E DECISÃO
15
4.1. DOMÍNIOS:
4.2. LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA:
4.3. ALTERNATIVAS PARA A HOSPEDAGEM DO SISTEMA:
4.4. TREINAMENTO: EM (CONCEITOS E PROGRAMAÇÃO) INTERNET
4.5. MOBILIZAÇÃO DOS GRUPOS EXECUTIVOS
4.6. COMO CLASSIFICAR O CONTEÚDO DO SIAM?
15
16
16
19
20
20
5. RECOMENDAÇÕES
20
6. PLANO DE TRABALHO
21
7. CONCLUSÃO
24
ANEXO 1 - RELATÓRIOS DAS VISITAS
25
ANEXO 2 - SISTEMAS PARA CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA
33
2
Projeto Conceitual
1.
Introdução
1.1.
Objetivo
Mais do que meramente um mercado comum, o Tratado de Assunção aponta
como objetivo para o Mercosul o aprofundamento nas relações dos seus países
parte nos campos da energia, C&T, mulher, transporte, infraestrutura, minério e
meio ambiente.
Para as questões ambientais, foi criado o Subgrupo de Trabalho nº 6 (SGT-6) que
estabeleceu, dentre suas prioridades, a constituição de um Sistema de Informação
Ambiental, no nível das mais altas instituições ambientais dos Estados Parte do
Tratado. A viabilização deste empreendimento foi garantida com a cooperação da
OEA e do PNUMA.
Por seu turno, os Estados Parte do Tratado, que já criaram uma base legal e uma
estrutura organizacional para a gestão ambiental, vem envidando esforços para
erguer seus próprios sistemas ambientais com a finalidade de prover informação
tanto a seus usuários regulares como para o enfrentamento de situações
ambientais emergenciais.
Neste contexto situa-se a proposta objeto deste relatório, cujo objetivo é reunir sob
um mesmo foco todas as iniciativas em curso nestes temas na área do Mercosul.
Esta proposta foi fruto de um levantamento preliminar, realizado durante o mês de
junho de 2001 nos 4 países integrantes do Acordo do Mercosul, pelo consultor
Luiz Bursztyn sob contrato da SG/OEA, assinado em 28 de maio de 2001. Este
relatório corresponde à 3a etapa dos serviços contratados.
1.2.
Apresentação
A presente proposta é fruto de decisão tomada na XVII Reunião Ordinária do
Subgrupo de Trabalho 6, realizada na cidade de Assunção durante os dias 2, 3 e 4
de abril deste ano, e registrada na ata nº 02/2001. Como conseqüência desta
reunião, foi emitido o Termo de Referência, anexado a este relatório, do qual
destacamos alguns pontos para registro neste tópico. Segundo os Termos de
Referência (TR), este trabalho de consultoria deveria se iniciar com os estudos
dos antecedentes disponíveis a nível do SGT-6 sobre as iniciativas para a
implementação do Sistema de Informação Ambiental do Mercosul - SIAM (a). Esta
documentação foi analisada e, seus aspectos mais relevantes do ponto de vista da
criação do SIAM estão assinalados no tópico seguinte a este - Considerações
Preliminares.
Nos seus itens (b), (c) e (d), os TR recomendam que seja feito contato com cada
um dos 4 países participantes do Acordo Mercosul, através dos seus organismos
voltados à s atividades ambientais, com aqueles que são seus representantes no
SGT-6, e também através da leitura dos relatórios e iniciativas existentes em cada
um deles. Este trabalho foi desenvolvido através de uma série de visitas, ocorridas
durante o mês de junho e relatadas no anexo 1 deste relatório. Estes relatos são
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Projeto Conceitual
simples registros dos encontros ocorridos, uma memória dos temas e idéias
discutidos nestes encontros. Dados e documentos eventualmente fornecidos não
estão anexados ao relatório.
O item (e) do TR, que se refere à s áreas temáticas prioritárias a incluir no SIAM, é
o próprio coração deste documento e está desenvolvido no tópico 2.2. sob o título
de “Composição sugerida para o web-site”. Na proposta ora apresentada, a
questão dos “temas” tem uma outra faceta: para que o SIAM tenha o formato de
um portal (isso está discutido no capítulo 2), todas as referência que contiver
devem estar classificadas conforme um sistema organizado de temas que, por não
encontrarmos nenhum pronto e à nossa disposição, trouxemos como preocupação
a ser resolvida no âmbito deste projeto. As iniciativas que encontramos junto aos
pontos focais e em pesquisa à internet estão relacionadas no anexo 2 deste
documento.
O item (f) do TR, que trata dos mecanismos de seleção das informações a
disponibilizar no SIAM, foi considerado quando da discussão do conceito do
sistema e da organização humana necessária para o seu bom funcionamento, e
que está descrita no capítulo 3 deste relatório.
O item (g) do TR, que trata do modelo sugerido para o SIAM e das atividades
necessárias para a sua realização, está considerado no capítulo 3 e nos
seguintes.
O item (h) do TR, que trata do financiamento necessário à garantia de
sustentabilidade do SIAM, está considerado no Plano de Trabalho sob a forma de
uma atividade de negociação para obtenção dos recursos necessários ao
prosseguimento do projeto.
E, por fim, a resposta ao item (i) do TR pode ser encontrada no Plano de Trabalho
localizado no capítulo 6 deste relatório, onde estão apontados os próximos passos
para o prosseguimento deste projeto.
1.3.
Considerações preliminares
A leitura da documentação disponível sobre as reuniões do SGT-6, somada à s
sugestões colhidas na fase de levantamento, permitem a identificação de uma
série de preocupações quanto ao que se pode chamar de conceito do SIAM. Os
tópicos seguintes resumem algumas das que selecionamos.
O SIAM deverá:
• Tirar proveito das estruturas informáticas já existentes nos países membros
evitando redundância de informação.
• Ser a consolidação de um sistema descentralizado, distribuído e compartilhado
destinado a compilar, organizar e recuperar a informação ambiental dos
Estados Parte do Mercosul através de um processo articulado de diálogo e
consenso destinado a afiançar a rede de cooperação estabelecida entre os
países nesta matéria.
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Projeto Conceitual
• Sistematizar informação ambiental que definam, de comum acordo, os
organismos nacionais máximos responsáveis pela gestão do meio ambiente
em cada país.
• Colocar estas informações à disposição de diferentes usuários: organismos
governamentais e não governamentais, legisladores, pesquisadores,
docentes, empresários, estudantes e ao público em geral.
• Fomentar o intercâmbio de informação.
• Dar suporte à s atividades do SGT-6.
• Ter como ambiente a internet (todos os países vêm buscando melhorar seu
acesso à internet).
2. Solução Proposta
A rapidez com que a internet se expande surpreende a todos os que freqüentam
suas páginas. Com este crescimento, a cada dia novos endereços se agregam
aos já existentes, multiplicando os canais de informação num movimento que não
encontra paralelo em nenhuma outra mídia.
A queda nos preços referentes a computadores e comunicação somada à s novas
modalidades de conexão (televisores, telefones, pagers, separadamente ou
combinados) torna cada vez mais democrático o acesso à grande rede, trazendo
para o seu espaço uma audiência cada vez mais diversificada.
Neste contexto, onde, de um lado, há uma enorme diversidade de sites à
disposição de eventuais visitantes e, de outro, uma enorme diversidade de
visitantes à procura de sites que atendam aos seus interesses, surge o conceito
de “portal”. Um portal é um tipo de site que procura organizar referências, dentro
de uma faixa de assuntos selecionados, para uma audiência com interesses
comuns nestes assuntos.
2.1.
SIAM: um portal ambiental para o Mercosul
Para que incorpore todas as considerações
e condições colocadas em termos
preliminares, o SIAM deverá ter o formato
de um portal internet: o portal ambiental
para o Mercosul.
Nó
AR
Nó
PY
SIAM
Rede de nós nacionais:
Numa primeira visão, a estrutura do portal
terá a forma de uma rede com um nó
central, editado e mantido sob a
responsabilidade de um organismo, a ser
5
Nó
BR
Nó
UY
INTERNET
Projeto Conceitual
criado e vinculado ao SGT-6, e outros nós sob a responsabilidade de cada um dos
países, todos presentes no espaço da internet. O nó central deve ser um ponto de
entrada no sistema e sua chamada principal deve estar disponível na home-page
do Mercosul. As informações pertinentes a cada um dos países parte do acordo
devem estar disponíveis no espaço da internet, em endereço próprio e em formato
crescentemente padronizado segundo regras previamente combinadas no âmbito
do SGT-6. Esta padronização, que implicará em alguns ajustes nos sistemas
locais hoje existentes, será a garantia da integração destes dados num sistema
maior, permitindo um serviço de busca aos dados cada vez mais eficiente.
Conteúdo:
Do ponto de vista do conteúdo (informação), o SIAM deve ter uma estrutura
baseada em seções (ou pastas) organizadas com base nos assuntos de que
tratam. Estas seções estarão armazenadas em um banco de dados que será
atualizado pela equipe operadora do sistema. Para criar uma nova seção, basta
inserir um registro numa tabela, seguindo as instruções de um formulário
disponível na retaguarda do sistema (backoffice). Por este formulário, a nova
seção poderá ter um texto de apresentação, um banco de dados relativo a algum
assunto e um filtro capaz de selecionar registros neste banco de dados. No
endereço www.lb.com.br/siam/noticias.htm pode ser encontrada uma ilustração do
que está sendo sugerido. Com tal estrutura, ao longo do tempo, novas seções
poderão ser criadas, trazendo novos assuntos ao SIAM, ou seções existentes
poderão ser encerradas por motivo de algum desinteresse, sem qualquer esforço
de programação.
Espaço público e espaço reservado
Do ponto de vista da segurança do acesso aos dados, o portal deverá distribuir
seus dados em dois espaços: um público e outro reservado.
No espaço público estarão todas as informações disponíveis para os usuários em
geral. Qualquer pessoa com acesso à internet poderá consultá-las. No espaço
qualificado como reservado, só terão acesso os portadores de senhas distribuídas
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Projeto Conceitual
pela administração do sistema. Neste espaço poderão ocorrer interações dos
membros do SGT-6 com finalidades diversas como, por exemplo, a elaboração de
documentos preliminares para as reuniões do grupo, os acertos finais nos
documentos já discutidos, a discussão de temas para a agenda, entre outras.
Também estarão no espaço reservado todas as funções relativas ao backoffice
como, por exemplo, os formulários de atualização do conteúdo das seções, as
rotinas administrativas para controle de contas e senhas, o controle de toda a
comunicação com os usuários, entre outras.
Idiomas
Finalmente, como qualquer portal internacional, o SIAM também estará
segmentado em espaços por idioma. Os dados oriundos da Argentina, do
Paraguai e do Uruguai serão, certamente, oferecidos em espanhol; e os do Brasil,
em português. Mas os dados gerados para as seções do portal deverão estar,
obrigatoriamente, em espanhol e em português. Opcionalmente em inglês ou
algum outro idioma mais. A estrutura de dados do sistema deve prever a
possibilidade de armazenar conteúdo nos diversos idiomas adotados pelo portal.
As páginas, na internet, deverão indicar, sempre que necessário, as diversas
opções de idioma em que um determinado conteúdo estará disponível.
2.2.
Composição sugerida para o Web-site
2.2.1. Informação Oficial
Novidades
A finalidade desta seção é a de atualizar um visitante costumeiro
com as últimas novidades publicadas no site. É uma seção gerada
automaticamente pelo sistema, com base nas datas de publicação
das informações nos diversos bancos de dados, precedida de um
texto de apresentação especialmente escrito para o momento. As
novidades serão apresentadas de forma resumida, terão um link
apontando para o texto completo e poderão ser filtradas por área de
interesse do leitor.
Notícias
Clipping reunindo notícias e referências à s suas fontes, organizado e
apresentado em ordem cronológica decrescente, classificado
segundo uma estrutura de temas que permita que sejam filtradas de
acordo com o interesse do leitor. As notícias serão geradas em cada
um dos países e por eles inseridas no sistema, seja em forma de
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Projeto Conceitual
texto, seja em forma de imagem. Um texto, no início desta seção,
deve ser usado para introduzir o leitor nas notícias.
SIAM
O que é o “portal ambiental do Mercosul”, como está organizado e
como funciona. Seção na forma de texto com link para o mapa do
site.
Mercosul
Seção em forma de texto contando a história do Mercosul, fazendo
referência aos documentos fundamentais do Acordo, com links para
o site oficial da SAM – Secretaria Administrativa do Mercosul. Mostra,
ainda, a estrutura organizacional, os grupos de trabalho e, em
particular, explica o SGT-6. Faz referência à s duas seções seguintes.
Todo o conteúdo já apresentado no site oficial do Mercosul será
referenciado aqui.
Países participantes
Seção para apresentação dos países membros do Acordo contendo
links para os principais sites oficiais destes países, extraídos de um
banco de dados do sistema.
SGT-6
Seção em forma de texto com a apresentação do subgrupo, sua
história (linha do tempo), suas reuniões e seus documentos
fundamentais. Faz ligação com a seção seguinte.
Documentos do SGT-6
Apresentação em forma sintética e objetiva dos documentos do SGT6: atas e seus anexos, resoluções, etc. Para usuários préidentificados através de senhas, aqui também poderão estar os
textos preparatórios para futuras reuniões do SGT-6 e assuntos
ambientais dos demais subgrupos e grupos.
Sala de imprensa
Nesta seção, voltada para a divulgação dos trabalhos do SGT-6 à
imprensa em geral, estarão relacionados, em ordem cronológica
decrescente, todos os comunicados divulgados pelo subgrupo,
precedidos de um texto de apresentação. Este espaço contará ainda
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Projeto Conceitual
com uma chamada de e-mail endereçada ao editor e outra chamada
para uma lista de discussão mediada pelo mesmo editor.
Cláusula de Isenção de Responsabilidade
A exemplo do que ocorre com todas as demais publicações
veiculadas pela web, uma Cláusula de Isenção de Responsabilidade
deve ser publicada para proteger o site de eventuais falhas nas
fontes onde serão obtidas as informações. A União Européia tem em
sua página web um texto que pode servir de sugestão.
2.2.2. Comunicação com o público
Lista de discussão
Pode ser implementada em duas modalidades: uma pública e outra
reservada. As discussões reservadas serão destinadas aos próprios
membros do SGT-6, para ensejar a antecipação de discussões que
permitam a busca de convergência em temas agendados antes
mesmo da realização das reuniões do grupo. Uma outra utilidade
para esta ferramenta pode ser a aprovação de textos já discutidos
pelo grupo mas pendentes de pequenas alterações.
Fale conosco (e-mail)
Nesta seção será apresentada uma lista de assuntos, que estarão
associados a diferentes endereços eletrônicos, através dos quais o
público poderá fazer contato com as diversas instâncias do Mercosul
podendo optar por idioma e país. O sistema deverá ter mecanismos
para controlar o atendimento destas solicitações.
Livro de visitante
Espaço reservado à livre manifestação dos usuários do sistema mas
com possibilidade de divulgação das mensagens registradas. A
divulgação só será realizada com prévia autorização do seu emitente
que deverá fornecer dados para sua identificação. O “Fale Conosco”
é uma alternativa a esta seção, se incluir uma autorização para
publicação do seu conteúdo.
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Projeto Conceitual
Enquete
É um mecanismo de consulta aos usuários, com apuração
instantânea, que permite colocar em votação algum tema polêmico
de interesse da comunidade.
2.2.3. Informações e serviços prestados pelo site
Serviço de buscas e de fornecimento de informação
Através deste serviço, um usuário qualquer do SIAM poderá localizar
informação no nó central do sistema ou em qualquer dos nós
nacionais. As buscas serão feitas de 2 forma: a primeira, diretamente
nas páginas e bancos de dados padronizados em todos os nós; a
segunda, independentemente de padronizações, utilizando os
serviços locais de busca, desde que existentes. Neste segundo caso,
não importam nem a diversidade de formatos nem o ambiente
operacional. Um metabuscador interno ao sistema acionará as
buscas locais e editará os resultados para o solicitante.
Como critérios para estas buscas, pode-se sugerir os seguintes:
país, tema, data de inserção no sistema.
Mais uma vez, vale reforçar a idéia de que o bom resultado de uma
busca depende da boa classificação dos objetos a ela sujeitos. Este
deve ser um tema de debate nesta etapa do projeto, mas deve
continuar sendo após a implantação do sistema, no seu Comitê
Político. Sistemas de classificação são sugeridos no anexo 2.
Cadastro de usuários
Este recurso permite que sejam cadastrados no sistema os usuários
que assim o desejarem, associando seu nome aos temas de seu
interesse. Como tudo que é referenciado pelo sistema também está
classificado segundo a mesma estrutura de temas, o sistema poderá
automaticamente advertir estes usuários, através de mensagens
eletrônicas, sobre a inserção de alguma matéria nova dentro de seus
interesses. Estas mensagens podem ser enviadas a cada ocorrência
ou em informes periódicos (digests) conforme o desejo do usuário.
Outra sugestão para esta seção é a abertura dos dados dos
membros desta lista a todos os demais nela cadastrados, desde que
com a concordância de cada um, para que venham a trocar
mensagens entre si e, assim, constituírem uma comunidade de
interesse.
10
Projeto Conceitual
Agenda de eventos
Esta seção exibirá uma relação dos eventos de importância para a
área ambiental no âmbito do Mercosul, destacando aqueles
referentes ao SGT-6. Os dados aqui mostrados serão originados
tanto nos países membros do Acordo como pela equipe gestora do
SIAM. Como nas demais seções, cada evento será previamente
classificado segundo a estrutura de temas adotada o que permitirá
ao usuário selecionar aqueles do seu interesse. Um texto de
introdução poderá ser inserido nesta seção. Feriados locais poderão
constar como conteúdo desta seção.
Fundos e fontes de financiamento
Como esta é uma informação preciosa para os usuários deste
sistema e, de uma forma geral, não se trata de uma “informação dos
países”, aparece aqui destacada em busca de um melhor
enquadramento. Esta seção apresenta os dados de um banco de
dados preenchido pela equipe operadora do site, com referências
comentadas e links para as entidades, bem como, sempre que
possível, indicações sobre como obter o financiamento.
2.2.4. Informação dos países parte do Acordo
Legislação
Nesta seção estarão relacionadas as fontes de referência para
consultas a matérias jurídicas disponíveis ou em vias de
disponibilização nos países membros. Estas fontes devem fazer
referência a normas, leis, decretos, regulamentos, procedimentos,
políticas, práticas ambientais, jurisprudência, acordos, convênios e
convenções e devem ser precedidas de texto com apresentação e
comentários. Já existem bancos de dados desta natureza nos 4
países e devem ser realizados esforços no sentido de se obter
alguma padronização nos bancos de dados locais.
Promoção da gestão ambiental
Esta seção mostrará uma seleção de planos, programas e projetos
ambientais e de desenvolvimento sustentável, associados à s
instituições executantes, financiadoras, aos temas que abordam e ao
tempo em que são realizados. Caso o projeto tenha uma página
própria, uma referência a ela também será mostrada.
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Projeto Conceitual
Instituições
Esta seção mostrará uma seleção de instituições organizadas em
bancos de dados por cada um dos países, contendo o perfil
(especialidade/ responsabilidade) e a localização (weg-page, e-mail,
telefones, endereços) das instituições atuantes na área ambiental no
âmbito do Mercosul. Pode-se sugerir que também façam parte do
banco de dados seus dirigentes, membros de comissões,
consultores, pesquisadores, etc. Neste caso, deve-se discutir como
será realizado o controle sobre estes dados.
Informação bibliográfica e documental
Esta talvez seja uma das fontes mais ricas e de maior diversidade de
informação. Sob este título se abrigam dados nos mais variados
formatos (estudos, projetos, teses, monografias, artigos publicados,
livros, periódicos) e suportes midiáticos (papel, CD, fita, disquetes,
etc.). Há, nos 4 países, importantes bases de dados voltadas aos
temas ambientais. Estas bases devem ser avaliadas e referenciadas
nesta seção.
Dados geográficos
Como tem ocorrido em todo o mundo, os países do Acordo do
Mercosul estão empenhados na produção de dados geográficos.
Laboratórios com equipamentos e softwares para a produção de
sistemas de informação geográficos (SIG) estão sendo instalados e
colocados à disposição das instituições ambientais que, com isso,
tenderão a aumentar sua produção de dados geográficos. É
perceptível também o surgimento de “clearinghouses”, uma espécie
de sistema para promover o intercâmbio de informação geográfica
entre instituições que atuam num mesmo espaço físico mas em
diferentes especialidades. A Agência Nacional de Águas do Brasil
promove um esforço neste sentido, da mesma forma que a Comissão
Administradora do Rio da Prata, num projeto binacional (Argentina e
Uruguai). Esta é outra rica fonte de dados sobre o território do
Mercosul e, como tal, deve ter suas referências registradas nesta
seção do SIAM.
Comércio e Meio Ambiente
Indústria e Meio Ambiente
Nos 2 casos, restrições ambientais balizam a ação de empresários e
investidores. Esta seção se encarregará de colecionar informação
relativa ao tema de modo a servir de orientação aos que desejam
investir e negociar no Mercosul.
12
Projeto Conceitual
Links de interesse
Esta seção se baseará em um banco de dados, alimentado pelos
países membros, contendo referências comentadas a outros websites supostamente interessantes aos usuários do SIAM. Como
exemplo, podemos citar os sites de outros blocos comerciais do
mundo, como acontece na página www.mercosul.org atualmente, em
especial de suas áreas ambientais.
O esforço de sugerir seções com matérias de interesse a um sistema como o que
ora estamos planejando não se encerra nesta fase inicial do projeto. Na solução
que está sendo proposta, novas seções poderão estar sendo criadas a cada
momento desde que contenham informação de interesse deste coletivo. Nesta
proposta, o esforço para a criação de novas seções, referentes a novos assuntos,
não será constrangido por questões de ordem técnica como, por exemplo, a
programação das web-pages. A criação de novas seções se realizará através do
mero preenchimento de um formulário on-line.
3.
Organização necessária ao funcionamento do SIAM
Para que um sistema desta natureza seja sustentável, para que garanta sua
existência ao longo do tempo de forma renovada, alguns requisitos são
necessários: apoio humano e apoio material.
O apoio humano pode ser traduzido em 3 instâncias de organizações:
Um Comitê Político reunindo periodicamente representantes de todos os países;
Grupos Executivos, para realizar as tarefas do dia a dia em cada um dos países; e
uma Equipe Operadora, responsável pelo nó central do sistema.
Comitê Político
Por ser um sistema multinacional, por estar vinculado a uma entidade política e
por conter uma grande variedade de assuntos, polêmicos por natureza, a
orientação da editoria do seu conteúdo deve ser dada por um coletivo formado por
representantes das mesmas bases que formam o Subgrupo do Meio Ambiente do
Mercosul. Um elemento de cada país poderia formar este comitê que se
responsabilizaria por 1:
1
A listagem de responsabilidades funcionais está baseada na Resolução de criação do SIAN (Sistema de
Informação Ambiental Nacional) e da UCASI, seu organismo coordenador, editada pela Secretaria de
Recursos Naturais e de Desenvolvimento Sustentável, em Buenos Aires, junho de 1998.
13
Projeto Conceitual
§
Definir as prioridades do SIAM
§
Elaborar suas normas de funcionamento
§
Coordenar as atividades dos Grupos Executivos em cada país
§
Controlar a qualidade da informação incorporada ao sistema
§
Identificar os vazios de informação com o intuito de providenciar ações
para corrigir estas deficiências
§
Articular as atividades do SIAM de modo que se alinhem com os
objetivos e compromissos do Mercosul
§
Estabelecer orientações quanto à atualização de recursos técnicos e
humanos.
§
Providenciar financiamento para as necessidades operacionais do
SIAM.
Grupos Executivos
Deverá haver um em cada país, com a responsabilidade de:
§
Prover o SIAM com os dados de seu país necessários aos bancos de
dados relativos aos temas definidos como prioritários pelo Comitê
Político.
§
Prover o sistema de informação ambiental relativo ao seu país das
modificações necessárias à adoção dos padrões estabelecidos pelo
SIAM.
Grupo Operador do SIAM
A proposta ora apresentada, tal como está concebida, reúne no SIAM um
conteúdo temático variado e dinâmico, dirigido a um público também variado e,
pelo menos nos momentos iniciais da existência do sistema, pouco conhecido.
Para comunicar este conteúdo ao seu público alvo, o SIAM deve passar por um
tratamento editorial permanente. Os dados que alimentam o sistema serão
providos por meio dos nós nacionais. Acompanhando este movimento, os textos
preparados para o nó central devem estar em permanente mudança no sentido de
apresentar os novos conteúdos ao público a que se destina. Um editor de
conteúdo deve assumir esta tarefa. Complementando este trabalho, a mesma
pessoa terá ainda sob sua responsabilidade a interação com o público. Deverá
responder - ou encaminhar para que outros respondam - e-mails, animar listas de
discussão, promover enquetes, distribuir senhas de acesso para as seções
reservadas do sistema e, ainda, controlar a qualidade das novas inserções de
conteúdo no sistema.
Um segundo perfil profissional, mais técnico, será necessário ao bom
funcionamento do sistema. A definição deste perfil, no entanto, depende da que
será dada à forma de hospedagem do sistema. Como será explicado mais adiante
14
Projeto Conceitual
(ver 4.3.), há várias modalidades de hospedagem para sistemas na internet. As
alternativas variam desde a hospedagem em local e máquina próprios, o que
demandaria uma equipe técnica preparada para dar o necessário suporte
operacional, até a hospedagem na modalidade de aluguel de espaço em máquina
de terceiros (em provedores de acesso ou em Internet Data Centers), onde todo o
suporte técnico é suprido pelo contratado, dispensando o proprietário do site de
qualquer preocupação neste sentido.
4.
Pontos para discussão e decisão
4.1.
Domínios:
O sistema central assumirá o domínio www.mercosul.org/meioambiente, na
versão em português ou www.mercosur.org/medioambiente , na versão em
espanhol. No momento, estes domínios principais (www.mercosul.org e
www.mercosur.org) estão tomados por um pirata norte-americano mas, segundo
informação da SAM, uma ação está sendo movida, em foro competente, para a
retomada dos mesmos. Enquanto isso não acontece, em cada um dos países
parte do Acordo poderão ser criados domínios semelhantes, com a extensão local,
como, por exemplo, o que hoje guarda a página principal do Mercosul
(www.mercosur.org.uy) que, acompanhado do complemento /medioambiente ou
/meioambiente, atenderia bem à s necessidades de localização deste sistema e
certamente atenderá as de outras áreas do Mercosul quando fizerem seus
próprios portais. Assim, seriam os seguintes os domínios locais cujos registros
devem ser providenciados com toda a urgência:
www.mercosur.org.ar
www.mercosur.org.py
www.mercosul.org.br
O endereço relativo ao Uruguai (www.mercosur.org.uy) já está em funcionamento.
O domínio argentino já está ocupado por pirata. Cada um destes novos domínios
deve apontar para a página oficial do Mercosul, aquela que está sob o endereço
uruguaio, onde os complementos /meioambiente ou /medioambiente levariam ao
SIAM.
Outros caminhos conduzirão o usuário ao SIAM. Além dos tradicionais buscadores
(Yahoo, Altavista, Google, Cadê, etc...) uma boa sugestão é pedir contrapartida
aos sites referenciados no sistema: cada um deles também referenciaria o SIAM
através de um link na forma de um botão com o logo do Mercosul.
15
Projeto Conceitual
4.2.
Localização do sistema:
Durante as visitas realizadas aos países na fase de levantamento de dados para
este relatório, uma questão recorrente, mencionada por todos, foi a que se refere
a quem terá a hospedagem do nó central do sistema.
Para efeito deste relatório, as recomendações que podem ser feitas são as
seguintes:
•
como o sistema está ambientado na internet e somente através dela se darão
suas entradas e saídas de dados, o SIAM poderá estar localizado em qualquer
ponto do planeta que apresente conexão de qualidade com a internet.
•
Independentemente da localização física do sistema informático, o grupo
operador do SIAM deverá ter residência fixa em algum dos endereços que hoje
formam o Mercosul. Qualquer endereço é igualmente candidato. No entanto,
se pensarmos que:
§
o SGT-6 é apenas um dos subgrupos de trabalho,
§
os demais subgrupos poderão ter também uma “publicação”
semelhante à que ora estamos propondo para a área ambiental do
Acordo, e
§
com isso poder-se-á produzir escala para obter economia de
recursos informáticos e humanos,
então a SAM, com sede em Montevidéu, passa a ser uma forte candidata para
a hospedagem do grupo operador do sistema.
4.3.
Alternativas para a hospedagem do sistema:
Há várias alternativas de se manter um site exposto na internet. O tipo e o
tamanho de site, o tipo de consulta que faz seu visitante, o volume do seu
movimento, o tipo de informação que guarda, além do orçamento disponível, são
alguns dos fatores que importam na decisão quanto à forma de hospedagem.
Somente como ilustração, podemos comparar, de um lado, as necessidades de
um site de um grande banco comercial, com todas as contas correntes on-line, à
disposição dos seus titulares, e, de outro, um folder on-line de uma instituição que
deseja divulgar os seus serviços. Questões como afluência de visitantes (que
implica em tempo de atendimento), segurança do acesso, continuidade de
operação, entre outras, são muito mais críticas no primeiro caso.
Outros fatores também entram nestas considerações. Para estar na internet, o site
precisa ser instalado num servidor e este servidor deve estar conectado à rede
com todas as proteções necessárias a este ambiente operacional. Estas proteções
se dão em nível de hardware, de software e de pessoal. Estas 3 instâncias devem
estar permanentemente sendo atualizadas para que a qualidade da hospedagem
não se deteriore. Este esforço de atualização tem um custo nem sempre
compatível com os orçamentos disponíveis. No caso deste estudo, como estamos
16
Projeto Conceitual
considerando um horizonte de 18 meses para o orçamento operacional do SIAM
(24 meses incluindo o desenvolvimento do sistema), este custo de atualização fica
oculto. Certamente, ao cabo de 24 meses de operação estas atualizações
deveriam estar sendo consideradas.
Por todas estas razões, o mercado tem apresentado, nestes tempos, diversas
novas alternativas de hospedagem de sites, compatíveis com todas as
necessidades e orçamentos. Abaixo resumimos e comentamos 4 níveis de
solução que devem subsidiar as discussões esperadas no taller. Para favorecer
comparações, vamos considerar os seguintes dados:
Custo de um servidor para internet:
Foi considerado o modelo Power Edge 1400 da Dell,
com processador de 1 GB, memória de 512 MB, 2 HD de 18 GB
e Windows 2000 Server . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . US$ 5.000
Software Backoffice 2000 Server, incluindo SQL-Server,
quantidade de usuários ilimitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . US$ 4.000
Custo mensal de um técnico para
suporte à s operações do servidor: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . US$ 2.500
Alternativa 1: utilização das instalações já disponíveis hoje junto à administração
governamental dos países membros do Acordo.
Neste caso, 2 países seriam candidatos a hospedar o SIAM: em
ordem alfabética, Argentina e Brasil. O SIAM teria residência junto
aos sistemas ambientais destes países e o custo desta hospedagem
estaria restrito à compra do hardware e do software para o servidor.
Custo estimado:
Recurso
Tempo
(meses)
Valor unitário
(US$)
Valor total
(US$)
hospedagem
19
0
0
Apoio técnico
19
0
0
2 x 5.000 + 4.000
14.000
Servidor
Total
14.000
Alternativa 2: construção de um local para hospedagem própria.
Esta hipótese só é levada em consideração pelo fato da SAM, em
Montevidéu, já ter planos para sediar o Sistema de Controle de
Automóveis, um projeto financiado pela União Européia com prazo
de implantação para o próximo ano, e que implica, entre outras
providências, na preparação do edifício onde está instalada para ser
17
Projeto Conceitual
provedor internet. Da mesma forma que na alternativa 1, o SIAM
tiraria proveito destas instalações, precisando apenas comprar
hardware e software para o seu próprio servidor além de ter que
contratar um técnico para apoio à s operações.
Custo estimado (situação mais desfavorável):
Recurso
Tempo
(meses)
Valor unitário
(US$)
Valor total
(US$)
hospedagem
19
0
0
Apoio técnico
19
2.500
47.500
2 x 5.000 + 4.000
14.000
Servidor
Total
61.500
Alternativa 3: usar as instalações de um provedor de acesso privado.
É o que já faz hoje o Paraguai e o Uruguai com suas próprias
páginas ambientais. Há 2 sub-alternativas: usando um servidor
próprio ou alugando espaço no servidor do provedor escolhido. No
Brasil, para hospedar um servidor próprio nesta modalidade, o custo
mensal aproximado é de US$ 500,00, além do custo do servidor
propriamente dito (hardware + software). Para simplesmente alugar
espaço no servidor do provedor, o custo é bem menor. O técnico de
apoio à s operações é necessário neste caso.
Recurso
Tempo
(meses)
Valor unitário
(US$)
Valor total
(US$)
hospedagem
19
500
9.500
Apoio técnico
19
2.500
47.500
Total
57.000
Alternativa 4: utilizar os serviços de um IDC (Internet Data Center).
Esta alternativa é semelhante à alternativa 3, mas com diferenças de
qualidade. As empresas que prestam este tipo de serviço assumem
para si responsabilidades técnicas quanto à administração e
atualização do servidor e dos recursos de comunicação, liberando o
cliente destas preocupações (incluindo a propriedade) e
responsabilidades. Há 3 níveis de serviço nesta modalidade: com
servidor próprio (e exclusivo), com servidor alugado e exclusivo e
com servidor alugado e compartilhado com outros sites. Nos 2
18
Projeto Conceitual
últimos casos, o serviço de hospedagem inclui a atualização do
hardware e do software do servidor. Nos 3 casos, cabe ao prestador
do serviço toda a responsabilidade quanto à segurança e a
manutenção do site em serviço (24 horas, 7 dias por semana). No
caso do SIAM, seria prescindível a figura do técnico na equipe
operadora do sistema
No Brasil, este tipo de serviço custa cerca de US$ 1.500 mensais no
caso mais caro (aluguel de servidor exclusivo) e US$ 250 mensais no
caso de aluguel de 500 MB em servidor compartilhado. Para um
orçamento mais preciso, são necessários dados mais acurados
sobre o sistema, que serão melhor conhecidos na etapa de Projeto
Detalhado.
Recurso
Tempo
(meses)
Valor unitário
(US$)
hospedagem
19
1.500
28.500
Apoio técnico
19
0
0
0
0
Servidor
Total
4.4.
Valor total
(US$)
28.500
Treinamento: em (conceitos e programação) internet
Neste ponto do desenvolvimento do projeto, a idéia de treinamento está associada
a 2 temas: operação do SIAM e desenvolvimento para internet.
Quando o SIAM estiver pronto para ser utilizado, seus operadores nos nós dos
países e no nó central terão que ser treinados para a correta utilização do sistema.
Estimo que este treinamento possa ser realizado em 1 ou 2 dias em cada local.
Mas o momento da instalação do SIAM é também uma boa oportunidade para se
oferecer aos grupos executivos em cada país treinamento em desenvolvimento
para internet. Neste caso, como cada país tem diferentes necessidades de
treinamento, este tópico se reúne aos demais para discussão e decisão durante o
taller.
Apenas como consideração para elaboração de um orçamento, vamos considerar
o custo de 1 semana (40 horas a US$ 50/hora) em cada local como base para as
estimativas, sem considerar o custo de viagens (o instrutor será local).
Custo estimado: US$ 8.000,00
19
Projeto Conceitual
4.5.
Mobilização dos grupos executivos
Dentro da organização proposta, os grupos executivos são formados pelo pessoal
local de cada país voltado para a alimentação dos dados do sistema. Da efetiva
participação destes grupos depende o sucesso do SIAM. Durante as visitas
realizadas na etapa de levantamento de dados, eram evidentes as dificuldades
enfrentadas em cada país com a escassez de pessoal especializado. A questão
que se deve discutir neste ponto diz respeito ao nível de financiamento
eventualmente necessário para que seja possível mobilizar pessoal para a
execução das tarefas previstas para o grupo executivo.
4.6.
Como classificar o conteúdo do SIAM?
Como já foi mencionado anteriormente quando da apresentação da seção de
buscas, um dos primeiros assuntos que deveria constar na pauta de discussão do
Comitê Político diz respeito ao sistema de classificação dos objetos a serem
referenciados pelo SIAM. Não encontramos, até o momento, alguma fonte que
possa ser adotada sem restrições. Pelo contrário, encontramos diversas fontes,
utilizadas para diferentes fins, cuja comparação merece uma abordagem mais
cuidadosa.
A Comunidade Européia, com a participação do Ministério do Meio Ambiente
Espanhol, está preparando um tesauro em língua espanhola. O SIAN argentino
utiliza um vocabulário controlado próprio. O Acordo de Florianópolis propôs uma
estrutura para uso do Mercosul. O CEPIS (Centro Panamericano de Engenharia
Sanitária e Ciências do Ambiente) desenvolveu e oferece uma estrutura para
classificações em temas ambientais, de todas a mais completa. Uma estrutura
resultante destes esforços e de um processo de discussão interno ao SGT-6 deve
ser acordada para que se possa padronizar ou adotar um sistema classificatório
para os objetos ambientais no âmbito do SIAM. O anexo 2 contém o material
levantado.
5.
Recomendações
Para que um portal como o que se projeta para o SIAM seja bem sucedido, é
necessário que os temas por ele cobertos estejam fartamente disponíveis em sites
internet. Grande parte dos temas ambientais objeto do SIAM estão sob a forma de
informação geográfica em mapas, fotos, imagens aéreas. Vários laboratórios para
produção e tratamento deste tipo de informação estão instalados ou em instalação
em todos os países do Mercosul. A produção destas informações é cara e seu uso
pode ser compartilhado por inúmeras entidades ambientais. Para favorecer o
intercâmbio destas informações entre diferentes entidades, está surgindo um novo
tipo de sistema, classificado pela denominação de “clearinghouse”. Estes sistemas
contêm referências padronizadas aos documentos e arquivos informatizados onde
estão localizadas estas informações além de um serviço de buscas para que
20
Projeto Conceitual
sejam encontradas. No Brasil, o governo do Estado do Rio de Janeiro implantou
uma para a bacia da Baía de Guanabara e a Agência Nacional de Águas está
empenhada em replicá-la para outras bacias. Argentina e Uruguai estão
preparando uma “clearinghouse” para a bacia do Prata no corpo do projeto
Freplata (Proteção Ambiental do Rio da Prata e de sua Frente Marítima).
Além dos benefícios que podem ser trazidos na área geográfica abrangida por
estes sistemas, quanto mais clearinghouses, mais informações ao alcance do
SIAM. Por isso se justifica sua recomendação neste relatório.
6.
Plano de Trabalho
A exemplo do que se passa com todos os projetos de engenharia, o projeto de um
sistema passa por diferentes etapas de desenvolvimento até que possa ser posto
em funcionamento. Estas etapas são conhecidas por denominações diversas.
Somente para servir de referência ao planejamento deste sistema, vamos
convencionar um ciclo de desenvolvimento em 5 grandes etapas, assim
denominadas:
Projeto conceitual
Projeto detalhado
Construção
Implantação
Operação/manutenção
O projeto conceitual é o responsável por especificar a quem o projeto deve
atender, como se definirá funcionalmente. Num projeto de uma casa, seria a
planta de arquitetura; num projeto de sistema de informação, sua estrutura
funcional e os dados que deverá tratar.
O projeto detalhado toma como ponto de partida as definições estabelecidas na
etapa anterior e produz os detalhes necessários à realização da construção. Na
analogia com o projeto de uma casa, corresponde ao projeto estrutural e de
instalações elétricas e hidráulicas, dependentes da planta de arquitetura. Para os
sistemas, aqui são definidas as tecnologias que serão utilizadas na construção, os
formatos de telas para entradas e saídas de dados, o banco de dados, os
programas, a equipe necessária para a operação do sistema e o treinamento que
se deve dar a esta equipe.
A construção dos sistemas é a etapa em que são escritos e testados e os
programas e bancos de dados. Em paralelo, devem transcorrer os processos de
aquisição de software e de hardware.
21
Projeto Conceitual
A implantação é a etapa em que o pessoal que utilizará o sistema deve ser
mobilizado e treinado, os equipamentos e softwares devem ser instalados, e o
sistema deve ser posto em funcionamento, primeiramente em caráter
experimental, e, em seguida, se aprovado, em caráter definitivo.
Quando o sistema entra em produção, inicia-se a última etapa, chamada de
operação e manutenção, que conserva o sistema em funcionamento, alimentado-o
para que produza os resultados esperados. Nesta etapa são feitos os ajustes
necessários para que o sistema cumpra seus objetivos adaptando-se cada mais
estreitamente à s demandas dos seus usuários.
No caso do SIAM, como se trata de um sistema multinacional dependente de
financiamento externo, cada uma das etapas deve ser precedida da apresentação
de um plano de trabalho que defina os resultados a alcançar e os custos
estimados para tal. Este relatório apresenta o resultado da primeira etapa do
SIAM, seu “projeto de arquitetura”, e define as suas próximas etapas bem como
uma estimativa preliminar de custo que oriente as negociações para obtenção de
financiamento. A continuação deste projeto depende da renovação do apoio que
até este ponto vem sendo dado pela OEA.
Próximas atividades do projeto:
Negociação para a obtenção de financiamento para as próximas etapas
Deverão ser realizadas gestões pelos representantes de cada país
membro do Acordo junto à OEA e ao PNUMA no sentido de garantir
o financiamento necessários à s atividades restantes do projeto.
Prazo estimado:
1 mês.
Projeto detalhado do sistema
Atividade a ser realizada pelo consultor visando definir os detalhes
necessários à construção do sistema. Inclui a contratação de
serviços de consultoria especializada em especificação de hardware
e software (US$ 1000) e para o projeto gráfico do site (US$ 2000).
Não estão previstas viagens.
Prazo estimado:
2 meses
Valor estimado:
Us$ 11.000
22
Projeto Conceitual
Construção do sistema
Serviços de programação do sistema sob supervisão do consultor
(US$ 4.000/mês). São previstos 2 programadores (US$1.800 /mês
cada um) por um prazo de 4 meses.
Não estão previstas viagens.
Prazo estimado:
4 meses
Valor estimado:
Us$ 30.400
Implantação do sistema
Serviços de instalação do sistema, treinamento (US$ 8.000),
coordenação técnica a serem realizados pelo consultor e um dos
programadores (US$ 4.000 + US$ 1.800). Devem ser previstas
viagens de 2 pessoas por 2 semanas (US$ 6.000).
Nesta etapa se iniciam os serviços de provisão de hospedagem do
site, estimados em US$ 3.000 (1/19 de US$ 57.000) e da equipe
operadora do sistema, estimados em Us$ 2.500/mês.
Prazo estimado:
1 mês
Valor estimado:
Us$ 25.300
Operação e manutenção do sistema
As estimativas desta etapa incluem apenas os serviços de
hospedagem do site (US$ 3.000/mês) e da equipe de
operação/manutenção (Us$ 2.500/mês). As viagens do Comitê
Político não estão consideradas.
Prazo estimado:
18 meses
Valor estimado:
Us$ 99.000
23
Projeto Conceitual
Orçamento resumido:
atividade
Duração
(meses)
1
Negociação para a obtenção de
financiamento para as próximas etapas
1
2
Projeto detalhado do sistema
2
US$ 11.000
3
Construção do sistema
4
US$ 30.400
4
Implantação do sistema
1
US$ 25.300
5
Operação e manutenção do sistema
18
US$ 99.000
Total
7.
valor estimado
US$ 168.700
Conclusão
Para dar prosseguimento ao projeto do SIAM, seria necessário uma cooperação
da ordem de US$ 200.000,00 ao longo de 2 anos.
Os principais pontos a discutir neste momento estão assinalados no item 4 e
devem ser abordados no taller programado, em princípio, para o próximo mês de
agosto ou em outra data a ser combinada com os países envolvidos neste projeto.
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2001
Luiz Bursztyn
24
Projeto Conceitual
ANEXO 1 - Relatórios das visitas
BRASIL
Raquel Breda, Ministério do Meio Ambiente, em 6/6/2001
Esta foi a primeira entrevista do trabalho e serviu para conhecer toda a história do SGT-6, seus
documentos e atas além das idéias projetadas para o SIAM.
Nesta mesma data houve uma primeira conversa com a Dra Regina Gualda, ponto focal no Brasil,
que orientou no sentido de uma pesquisa aos dados existentes no Centro Nacional de Informações
Ambientais do IBAMA.
Virgínia Melo Palmeira Guimarães, Bibliotecária Chefe do CNIA, em 7/6/01
O CNIA é o responsável pelo SINIMA – Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente:
SINIMA é composto de uma rede de computadores, da base de dados do CNIA e do RINIMA, a
Rede Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente, constituída de 63 unidades espalhadas por
todo o país.
A base de dados do CNIA se compõe de:
REPIDI – base bibliográfica com 65.123 documentos
LEMA – Legislação do Meio Ambiente com 15.000 registros, atualizados diariamente, referentes a
atos legais em nível federal, estadual e municipal;
COPUSE – Controle de Publicações Seriadas – com 2000 títulos de periódicos e
VÍDEOS – base de dados com 478 registros de vídeos sobre o meio ambiente.
Os estados também estão colocando suas legislações on-line: já existem termos de cooperação
técnica, patrocinados pelo PNMA, para reunir esta documentação no prazo de 5 anos. Grande
parte do trabalho já está feita (os registros bibliográficos). Falta a íntegra dos textos.
O Prodasen possui toda a legislação federal, inclusive meio ambiente. Está na internet.
O CNIA é financiado com recursos do PNMA, PPG7, GTZ, FNMA e JICA.
A entrevista foi acompanhada pelos técnicos: André Bravo Fraga, Marcelo Augusto M. Ferraz e
Eduardo Lacerda (Geógrafo).
PARAGUAI
Visita à Secretaria del Ambiente de Paraguay, em 18/06/2001
Até recentemente, esta secretaria estava vinculada ao Ministério de la Granaderia y Agricultura.
Agora é uma secretaria independente em nível de ministério. Conversei com o Dr. Jorge Coronel,
coordenador nacional paraguaio do SGT-6, e com sua assistente, Lic. Carmiña Soto.
Pontos observados:
Estão sendo tomadas diversas iniciativas no sentido de informatizar a área ambiental que ainda se
ressente da falta de computadores, softwares e pessoal especializado.
25
Projeto Conceitual
Estas iniciativas estão produzindo informação ambiental em sistemas e bancos de dados em
diversas instituições e departamentos. Mas sente-se a falta de um mecanismo de coordenação e
concentração para as informações existentes nestes sistemas, atualmente isolados uns dos outros.
Quanto ao SIA-Mercosul:
Mais do que um sistema “coletor”, o SIAM deve ser um sistema “de referências”: deve apontar para
dados residentes em “estações nós”, fisicamente distribuídas. Deve ser uma janela através da
qual, quem acessa o sistema encontra os caminhos para obter a informação procurada.
O SIAM destina-se a toda a sociedade civil e não apenas à queles que militam na área ambiental.
Deve ser aberto a todos e, para tanto, deve ter conteúdo de interesse geral e linguagem adequada
a não especialistas. O sistema não deve se limitar aos temas institucionais e internos do SGT-6.
Seus temas devem estar atualizados com as discussões que se dão na sociedade: El Niño,
projetos ambientais de relevo, ecossistemas sensíveis, etc. O sistema deverá atrair a atenção do
setor privado respondendo suas perguntas acerca do Mercosul ...
As regras do jogo devem estar bem definidas: onde estará hospedado o sistema? Quem, quando e
como fará a atualização dos dados do sistema?
Iniciativas paraguaias:
Está em construção (parcialmente no ar) o site internet da SEAM: www.seam.gov.py . Este
trabalho está sob a responsabilidade da Dirección General de Gestion Ambiental, através do seu
Depto de Información Ambiental.
SEAM – Dirección General de Conservación e Protección de la Biodiversidad – Centro de Dados
para la Conservacción:
Dados fornecidos por Carolina Pedroso (enviou o texto abaixo)
Centro de Datos para la Conservación de la SEAM
Visión
El Centro de Datos para la Conservación es la ENTIDAD LÍDER en la generación y facilitación de
datos precisos y actualizados para la conservación de la Diversidad Biológica y las Áreas Silvestres
Protegidas.
Misión:
Utilizando metodología de trayectoria internacional y tecnología de punta, el Centro de Datos para
la Conservación OFRECE DIRECTRICES PRECISAS, suministrado EN UN FORMATO FÁCIL DE
COMPRENDER E INCORPORAR EN EL ACCIONAR COTIDIANO de todos los niveles de la
sociedad, para la toma de decisión sobre la Diversidad Biológica, las Áreas Silvestres Protegidas y
temas relacionados para su conservación.
Política:
El Centro de Datos para la Conservación considera a la Biodiversidad y las Áreas Silvestres
Protegidas como el eje principal sobre la cual debe girar todos los sectores que hacen a la
enconomia y el bienestar general del país. Para ello la formulación de su política está asentada
sobre tres parámetros de lineamientos para la acción, tales como la comunicación, el conocimiento
y el soporte técnico/ legal.
Una COMUNICACIÓN que logra la participación mediante la transmisión de mensajes basados en
las características del receptor y adaptada a las circunstancias, momento y lugar de la
comunicación, con la finalidad de dar el mensaje y obtener, el tipo de reacción que el emisor
espera del receptor.
Un CONOCIMIENTO especializado basada en la captación de la realidad en el campo y del
conjunto de experiencias sistematizadas sobre el comportamiento de la Biodiversidad y las Áreas
Silvestres Protegidas El Centro de Datos para la Conservación desarrollará aptitudes para contar
con un entendimiento claro sobre la biodiversidad, las unidades de conservación , comprender, y
percibir las causas de su estado de conservación, como así también, analizar, reflexionar, inferir y
26
Projeto Conceitual
deducir propuestas para obrar de cierto modo que beneficie la calidad de vida en toda su
dimensión.
El Centro de Datos para la Conservación apoyará, sustentará y recomendará a las Autoridades de
Aplicación de las LEGISLACIONES VIGENTES, las razones por la que se proponen determinadas
medidas sobre la Biodiversidad y las Áreas Silvestres Protegidas con un ALTO NIVEL TÉCNICO,
CIENTÍFICO Y MORAL, con visión realista sobre la viabilidad de dicha medida, afín de que los
intereses individuales no primen sobre los intereses de una mayoría no organizada. Para ello, el
Centro de Datos para la Conservación tendrá en cuenta en todo momento las características
estructurales y coyunturales del país o región y defenderá técnicamente los derechos a un
razonable nivel de calidad ambiental y el derecho a la perpetuación de la biodiversidad en su
conjunto incluyendo al hombre.
Meta
Satisfacer por lo menos al 70 % de los clientes reales (con quien estamos en contacto) a través de
la proporción de informaciones de alta confiabilidad y en el tiempo preciso sobre la Biodiversidad,
las Áreas Silvestre Protegidas y temas relacionados al ambiente.
Objetivos :
Procesar, interpretar y analizar la información sobre la biodiversidad y las Áreas Silvestres
Protegidas a través de fuentes primarias (estudios de campo)y secundarias (documentos
estándares publicados e inéditos)aplicando metodología de larga trayectoria como el HERITAGE
PROGRAM.
Ofrecer una comunicación y difusión de informaciones actualizada y oportuno a nivel
interinstitucional e intrainstitucional, mediante un interlocutor válido que le hará llegar mensajes
claros y coherentes dándole vivacidad e interés constante facilitando la intra e intercomunicación.
Ejecutar acciones concretas para el manejo adecuado de la biodiversidad y las Áreas Silvestre
Protegidas.
Quienes son nuestros clientes o público? Por que?
A nivel nacional e internacional:
Académicos ofrecemos informaciones acorde a las necesidades de los docentes y alumnos para
los niveles Post-grado, universitario, nivel medio, secundaria y primaria
Productores agropecuarios y de vida silvestre: Proveemos datos que facilitan la comprensión
para el desarrollo sustentables y el uso racional de la vida silvestre
ONG’s
Consultoras
Industriales y empresariales
Comunicadores masivos
Individuos interesados
A nivel nacional
Autoridades de Aplicación de normativas legales vigentes
Políticos
27
Projeto Conceitual
ARGENTINA
Secretaria de Desarollo Sustentable e Política Ambiental
Sistema de Informação Ambiental Nacional
Viviana Goldsmidt e Jorge Fabricant, em 21-06-2001
São responsáveis pelo site www.medioambiente.gov.ar.
Trata-se de uma rede nacional composta de um nó sede, de 24 nós provinciais e mais outros
organismos governamentais e nao governamentais associados através de convênios.
Este projeto vem se desenvolvendo desde 1998, quando foi instituído através de uma resolução
(ver cópia) da Secretaria de Recursos Naturales Y Desarrollo Sustentable, que previa também a
instituição de um organismo colegiado, composto de representantes de todos os nodos, que lhe
daria sustentação e direção (UCASI – Unidad de Coordenación y Administración del Sistema de
Información). A UCASI deveria fazer uma coordenação mais técnica do que política. Para a
coordenação política, foi criado outro organismo, a COFEMA, que se reune periodicamente e que
deve assumir também as funções da UCASI.
Este organismo reuniu-se por 3 vezes, no mesmo ano em que foi instituído, e, a partir da mudança
do governo federal e das conseqüentes transferencias de pessoas de uma posição para outra,
parou de se reunir. Desde então, o SIAN traça seu próprio caminho e suas prioridades podem ser
contatadas na sua pagina web.
Quando da formação do SIAN, todas as províncias foram agraciadas com equipamentos completos
para a formação de um laboratório de GIS para a geração de informação geográfica (ver arquivo
com detalhes no disquete..). Os 2 primeiros bancos de dados construídos foram o de entidades
ambientais e projetos ambientais, com suas referencias cruzadas. Esta fase do projeto consumiu 2
anos.
No site do SIAN, há listas de assuntos e classes discutidas e consensuadas.
Bases de dados
Diretório de organismos e projetos ambientais
Notícias ambientaisMarco legal da SDSyPA
Eventos ambientais
Legislação ambiental
Sistema de reconhecimento da fauna silvestre
Áreas protegidas da Argentina
Glossário Ambiental
Base de dados bibliográficos
Ana Dunn - Biblioteca, em 22-06-2001
O objetivo da conversa era o de saber como fazia a classificação dos itens. Eles utilizam uma
edição espanhola de 1990 do Tesauro de Medio Ambiente, supostamente baseada em outro da
CEPAL. Para itens associados com saneamento, resíduos e águas residuais, utilizam o Tesauro de
Ingeniería Sanitaria y Ambiental, editado pela OMS e Org Panamericana de Salud, 9º Edicción,
Mayo 1995.
O Ministério do Meio Ambiente Espanhol (www.mma.es) trabalha na elaboração de um tesauro,
cujos termos básicos podem ser encontrados em seu site, opção biblioteca.
Neste site, procurar: conteúdo temático das publicações, tipologia documental e colaboração com
sistemas-projetos internacionais de informação ambiental.
28
Projeto Conceitual
Segundo ANA, a classificação dos itens ambientais devem ter 3 dimensões: tipo de documento,
tema e mídia.
Dr. Carlos Moyano, coordenador do COFEMA
O Cofema é o órgão coordenador e orientador das atividades do SIAN. É um coletivo que conta
com a participação de representantes de cada nó do sistema. Na federação Argentina, o governo
central prepara a legislação até um certo ponto e as províncias continuam com o seu
detalhamento. Chile e Paraguai, países não federativos (são unitários) geram toda a legislação
centralmente.
Carlos deu algumas dicas:
Em federações, é muito importante o fortalecimento dos nós para que participem ativamente do
projeto. O SIAN deu equipamentos e treinamento o que permite oas nós produzir informação por
si sós ou com ajuda de outros organismos. Neste caso, entram com a infra estrutura...
O treinamento tb é importante para que não se alegue mais tarde a sua falta como justificativa para
a não produção.
Forneceu um documento recém preparado onde fixa as demandas ao SIAN. Dentre outras, um
banco de dados sobre 200 áreas protegidas nas províncias e um fórum interno para o COFEMA.
Com o FÖRUM, pretende resolver o problema do necessário consenso para qualquer medida ou
decisão tomada pelo COFEMA, sem a necessidade de uma reunião física. Dependente destas
decisões, estão temas internacionais que devem alimentar a chancelaria e outros internos para o
governo central. Os participantes de fórum terão uma chave de acesso para participar discutindo e
votando.
Chamou a atenção que a participação de todos depende de capacitação (equipamento e
treinamento) dos nós, reforço dos nós. E de objetivos claramente definidos (e aí entra a
organização em torno do sistema)
Dra Mirta Elisabeth Laciar, em 25/6/2001
Assessora do Secretário do Meio Ambiente, participante do SGT-6 desde 1995
[email protected]
[email protected]
Recomendações:
Atenção com os registros de domínio: deve haver um domínio do tipo medioambiente.mercosur.org
ou meioambiente.mercosul.org para se entrar no portal. A partir daí, cada país terá o seu.
No taller, dar participação aos representantes dos futuros usuários (ONGs), por exemplo no
primeiro dia, ao abrir os trabalhos. Convidar instâncias técnicas e políticas dos governos dos
países.
Para marcar a data do taller, considerar:
a próxima reunião do SGT-6 deverá ser nos dias 22 a 24 de agosto ou antes, em função da
reunião do GMC (Grupo do Mercado Comum;
o SGT-6 deverá se reunir uns 12 dias antes do GMC;
a proposta do sistema deve ser levada ao SGT-6;
se necessário, reduzir o tempo de 3 semanas para a leitura do documento pelos
participantes.
Discutir o local onde se sediará o sistema.
29
Projeto Conceitual
URUGUAI
Dirección Nacional de Medio Ambiente - DINAMA
Enrique Grosse, responsável pela área de informática, em 27/01/2001
Foi feita uma apresentação das primeiras idéias colecionadas a partir das entrevistas já realizadas
nos outros países, a partir do que começamos a discutir os temas de maior interesse.
Enrique manifestou preocupação quanto à futura administração do SIAM: em qual país deveria
estar sediado o servidor principal do sistema e com que recursos deveria ser mantido. Ponderou
que o país que tem a presidência pró-tempore e os que possuem melhor infra-estrutura para
conexão à internet certamente vão mostrar seu peso.
Outra preocupação manifestada foi quanto aos recursos necessários para que cada país atualize o
sistema. Lembrou que no Subgrupo de Educação e Cultura, o esforço pela implantação de uma
página na internet acabou recaindo sobre o Brasil que até o momento continua editando as
versões em português e espanhol desta página.
Sobre o público que acessaria o SIAM a partir do Uruguai, citou o pessoal dos ministérios, do
parlamento, das ONG’s, os estudantes, os industriais e os comerciantes.
Ressaltou bastante as dificuldades encontradas em seu país para a aquisição de software, pela
falta de recursos e pelos altos preços praticados no mercado local, citando estes fatores como
causa da opção feita pela adoção de software livre. Os servidores do Ministério da Vivienda,
Ordenamento Territorial y Medio Ambiente (MVOTMA), ao qual está vinculada a sua entidade, são
equipados com sistemas operacionais Linux-Debian, os dados dos seus sistemas são gerenciados
por Postgre e seus programas são escritos em PHP. Lembrou que qualquer que seja a solução
para o SIAM, o ambiente em que estarão os dados uruguaios se distinguirá dos demais, usuários
que são de plataforma Microsoft.
Outra dificuldade enfrentada pelo Uruguai no presente momento é a conexão com a internet,
ainda comparativamente (com Brasil e Argentina) cara. O MVOTMA possui para 400 usuários (não
simultâneos) um link de 128 kbps.
Sobre a presença das entidades ambientais uruguaias na internet, foi realizada uma pesquisa
através de buscador local (UY) e encontradas apenas 18 referências para o termo ”medio
ambiente”.
Sobre informações bibliográficas, o país participa da rede REPIDISCA, onde podem ser
encontradas suas informações. Neste tema, abordamos a questão da classificação temática e foinos mostrado um thesaurus organizado pelo REPIDISCA, cuja cópia parcial nos foi fornecida e
está anexada a este relatório.
Sobre informações de legislação, recomendou a procura no site www.parlamento.gub.uy.
Informação geográfica pode ser encontrada no site www.clearinghouse.com.uy que, embora
privado, contém bastante informação oficial disponível comercialmente.
Dirección Nacional de Medio Ambiente - DINAMA
Eng. Luis Reolon, assessor de Planificação e Gestão Ambiental, em 29/01/2001
O entrevistado é um dos representantes uruguaios no SGT-6. Nossa conversa girou em torno da
questão do domínio, da necessidade de se recuperar o endereço www.mercosur.org para que sirva
de entrada para o portal SIAM. Manifestou também preocupação com a qualidade da informação
que irá constar no sistema: se se vai referenciar dados de outros sites, como avalizar estes dados?
Comissão Administradora do Rio da Prata
Comissão Técnica Mista da Frente Marítima - Freplata
Patrícia Himschoot, coordenadora do projeto da clearinghouse, em 28/6/2001
Patrícia é bióloga, especialista em informação ambiental e coordena o componente da
clearinghouse da Bacia do Prata, parte do projeto binacional (AR e UY) para “Proteção Ambiental
30
Projeto Conceitual
do Rio da Prata e de sua Frente Marítima: Prevenção e Controle da Contaminação e Restauração
de Habitats”. Ex-coordenadora do SIAN argentino e, nesta condição, participante do SGT-6, teve
seu nome indicado para ser entrevistada pela atual coordenadora do SIAN, Viviana Goldsmidt.
Nesta entrevista, explicou como está sendo estruturada a clearinghouse da Bacia do Prata, suas
idéias centrais, procurando indicar como este projeto tem conceitos e pontos comuns com o SIAM.
No seu entender, tal como uma clearinghouse, o SIAM deve ser, principalmente, um sistema de
referências; os dados propriamente ditos devem estar à disposição dos interessados nas suas
bases locais, onde são originados e mantidos atualizados. Uma vez em funcionamento, a
clearinghouse da Bacia do Prata será uma destas referência a constar do SIAM.
Um problema comum aos 2 projetos é o da classificação dos objetos ambientais que serão
referenciados nos sistemas: a falta de um thesaurus que possa ser adotado sem restrições coloca
a necessidade de uma discussão conjunta dos elaboradores destes sistemas com o intuito de
padronizar suas adoções.
Dr. Roberto Casañas, Diretor da OEA/Uy, em 28/06/2001
Este encontro se deu no escritório da OEA, em Montevidéu, e tinha por objetivo discutir as linhas
gerais que poderiam facilitar o financiamento do projeto. O Dr. Casañas fez um detalhado histórico
com a gênese do SIAM, explicando a participação de sua agência no projeto. Em seguida, fiz um
relato das visitas já realizadas, procurando mostrar o que observei em cada um dos países.
Na rodada seguinte, o Dr Casañas procurou desenhar sua visão sobre o que pode ser um sistema
ambiental para o Mercosul. Nesta oportunidade, discutimos alguns pontos conceituais e outros
mais técnicos. Em seguida, fiz uma pequena apresentação das primeiras idéias reunidas para o
SIAM: um sistema de informação ambientado na internet, com bases em cada um dos países, com
uma organização técnica permanente e outra, política e não permanente, à sua volta. Tal sistema
se apresentaria aos seus usuários como um conjunto variável de pastas (carpetas), diferenciadas
por assunto ou serviço prestado.
Em seguida, passamos a avaliar os principais pontos do projeto do ponto de vista dos custos, com
vistas a discutir orçamento e financiamento: a organização (equipe), a instalação (local, hardware,
software) e o desenvolvimento do sistema.
O tema seguinte foi a estrutura do relatório a ser entregue cujas linhas mestras foram então
mostradas. Diversas sugestões e advertências foram registradas nesta apresentação.
Finalmente, combinamos como seria organizado o Taller para a discussão do projeto com os 4
países, quando então foi preparada uma primeira agenda de trabalho.
Casañas indicou que o local e a data para a próxima reunião seriam combinados entre os países
participantes e nela seria tratado o relatório deste consultor.
Eng. Raulino de Oliveira, Chefe de Informática do Mercosul, em 29/06/2001
O objetivo da entrevista era identificar as facilidades disponíveis na sede da SAM, Secretaria
Administrativa do Mercosul. O Dr. Raulino nos mostrou como está o web-site do Mercosul no
endereço www.mercosur.org.uy, relatou as dificuldades para retomar o domínio www.mercosur.org
das mãos de um pirata norte-americano (um processo está sendo preparado neste sentido no fôro
apropriado) e nos mostrou as instalações das salas de reuniões onde poderia ser realizado o
nosso taller para a discussão do projeto SIAM.
Quanto à s facilidades existentes e programadas para a SAM, reproduzimos abaixo a mensagem
recebida a este respeito:
Prezado Luiz.
Conforme conversamos aqui em Montevidéu detalho a seguir a atual estrutura da rede da
Secretaria Administrativa do Mercosul ( SAM ), a fim de facilitar o seu trabalho relativo aos
temas de meio ambiente.
A SAM possui uma rede com um Servidor NT e 25 estações de trabalho. Neste servidor
31
Projeto Conceitual
mantemos uma base de dados em Lotus Notes, com toda a documentação, de todas as
reuniões, de todos os órgãos e foros dependentes do Mercosul.
A configuração do nosso servidor é: 128MB RAM e um disco espelhado de 4 GB.
Nestas condições, mantemos a nossa página Web num servidor de um provedor de
acesso a Internet com o qual temos uma linha direta de 64 Kb. Posso te adiantar que o
Convenio existente entre o Mercosul e a União Européia prevê uma completa mudança na
infraestrutura de informática da Secretaria.
Atualmente utilizamos cabos coaxiais e no projeto com a UE já previmos mudar tudo para
cabos UTP e fibra ótica. Mudaremos também o servidor atual por outros: de comunicações,
de desenvolvimento, servidor WEB, etc. Com estas mudanças vamos poder passar a ter a
nossa página Web num Servidor localizado nas instalações da Secretaria. Nossa previsão
é realizar tudo isto no primeiro semestre do próximo ano.
Qualquer dúvida não hesite em entrar em contacto comigo.
Estamos a tua disposição aqui na Secretaria.
Raulino Oliveira - Chefe do Setor Informática da Secretaria Administrativa do Mercosul.
MERCOSUL.
32
Projeto Conceitual
ANEXO 2 - Sistemas para Classificação Temática
Conforme o Acordo de Florianópolis
Gestão sustentável de recursos naturais
Fauna e flora
Florestas
Áreas protegidas
Diversidade biológica
Biossegurança
Recursos hídricos
Recursos ictícolas e aqüícolas
Conservação de solos
Qualidade de vida e planejamento ambiental
Saneamento básico e água potável
Resíduos urbanos e industriais
Resíduos perigosos
Proteção da atmosfera / qualidade do ar
Planejamento do uso do solo
Transporte urbano
Fontes renováveis e/ou alternativas de energia
Instrumentos de política ambiental
Legislação ambiental
Instrumentos econômicos
Educação, informação e comunicação ambiental
Instrumentos de controle ambiental
Avaliação de impacto ambiental
Contabilidade ambiental
Gerenciamento ambiental de empresas
Tecnologias ambientais
Sistemas de informação
Emergências ambientais
Valoração de produtos e serviços ambientais
Atividades produtivas ambientalmente sustentáveis
Ecoturismo
Agropecuária sustentável
Gestão ambiental empresarial
Manejo florestal sustentável
Pesca sustentável
33
Projeto Conceitual
Conforme o MMA espanhol
Contenido temático de la documentacion
El listado que se reproduce a continuación es una "guía temática" utilizada en el centro de
documentación para organizar/recuperar la información a nivel muy amplio. permite
orientar, de manera general, sobre los contenidos de la documentación de que se dispone.
para su tratamiento y recuperación específica, se utilizan los descriptores del tesauro
multilingüe de medio ambiente, elaborado y publicado por el propio centro de
documentación.
10 medio natural
11 ciencias del agua
12 ciencias de la atmosfera
13 ciencias de la tierra
14 flora y fauna
16 ecologia. Ecosistemas
17 espacios naturales
18 recursos naturales
20 asentamientos
21 ordenacion del territorio
22 asentamientos humanos
23 dotacion de infraestructuras
24 urbanismo
25 edificacion y vivienda
26 transporte
30 impacto ambiental
31 desastres y accidentes mayores
32 contaminacion ambiental
33 contaminacion atmosferica
34 contaminacion del agua
35 contaminacion del suelo
ambiental
36 contaminantes
37 residuos
38 ruido
39 efectos sobre el medio ambiente
40 politica ambiental
41 planificacion ambiental
42 medio ambiente y desarrollo
43 conservacion de la naturaleza
44 gestion de espacios naturales
45 evaluacion del impacto
50 derecho y legislacion
51 derecho ambiental
53 derecho sobre naturaleza
54 derecho sobre recursos hidricos
55 derecho sobre el mar
agua
56 derecho sobre impacto ambiental
suelo
57 derecho sobre contaminacion
atmosferica
60 gestion ambiental
61 tecnologia ambiental
62 control ambiental
63 control de la contaminacion
64 control de la contaminacion del
46 gestion de recursos naturales
47 informacion ambiental
48 educacion ambiental
49 formacion ambiental
65 control de la contaminacion del
66 control de la contaminacion
67 control de residuos
68 control del ruido
69 prevencion y recuperacion
ambiental
70 medio social
71 sociologia. Ecologismo
72 demografia
73 politica
74 derecho y administracion
75 educacion y cultura
76 salud y sanidad
80 actividad economica
81 economia
82 economia y medio ambiente
83 economia agropecuaria
84 economia pesquera
85 economia forestal
86 economia energetica
34
Projeto Conceitual
78 turismo y ocio
87 economia industrial
88 comercio y consumo
89 trabajo. empleo
90 ciencia y tecnologia
94 ciencias naturales
95 ciencias fisicas y aplicadas
96 ciencias humanas
97 tecnologia
98 politica cientifica e investigacion
99 informacion. Obras de referencia
35
Projeto Conceitual
Conforme o SIAN argentino
Estructura temática para el directorio
de organismos y proyectos ambientales
lista completa de áreas temáticas y sus respectivos temas
areas tematicas
temas
actividades productivas
actividad agricola
actividad forestal
actividad ganadera
actividad industrial
actividad minera
actividad nuclear
actividad pesquera
actividades agropecuarias
acuicultura
administracion
fertilizantes
pesticidas
abastecimiento de agua
agua subterranea
agua superficial
calidad del agua
hidrologia
oceanografia
quimica y fisica del agua
riego
salinidad
algas
cadastro
equipamiento y servicios
espacios verdes
infraestructura
saneamiento
tenencia de la tierra
vivienda
calidad del aire
efecto invernadero
bibliografia
biotecnologia
perdida de biodiversidad
recursos genéticos
antartida
bosques andino-patagonicos
bosques del monte
espinal
estepa patagónica
islas malvinas y atlantico sur
parque chaqueño
pastizales pampeanos
puna y altoandina
selva misionera
yungas
administracion
agroquimicos
agua
algas
asentamientos humanos
atmosfera
bibliografia
biodiversidad
biorregiones argentinas
36
Projeto Conceitual
calidad de vida
cambio climatico
capa de ozono
ciencia
clasificacion
clima
comercio
conservacion
contaminacion
control
convenciones y convenios
internacionales
cuencas
reforestacion
degradacion de suelos
demografia
desarrollo sustentable
desequilibrios urbanos
desertificacion
diagnostico
difusion ambiental
directorios
disturbios naturales
ecologia
economia
ecosistemas
educacion ambiental
energia
necesidades basicas insatisfechas
cambio climatico
capa de ozono
ciencia
clasificacion
datos climaticos
meteorologia
comercio
conservacion
contaminacion del agua
contaminacion del aire
contaminacion del suelo
contaminacion sonora
control
convenciones y convenios
internacionales
cuencas
reforestacion
erosion
salinizacion
dinamica poblacional
poblacion
desarrollo sustentable
desequilibrios urbanos
desertificacion
diagnostico
difusion ambiental
directorios
fuego
inundaciones
plagas
sequias
terremotos
ecologia
economia
agroecosistemas
areas naturales protegidas
bosque
ecosistemas acuaticos continentales
ecosistemas marinos y costeros
estepa
humedales
monte
pastizal
sabana
educacion ambiental
combustible
energia electrica
energia eolica
energia hidraulica
energia mareomotriz
energia nuclear
energia renovable
energia solar
energia termica
37
Projeto Conceitual
estadisticas
exploracion
fauna
fiscalizacion
flora
genetica
geologia
gestion ambiental
hongos
imagenes satelitales
impacto ambiental
indicadores
informes
inventarios
investigacion
legislación
manejo
mapas
microrganismos
modelos
monitoreo
normativa
ordenamiento ambiental
ordenamiento regional
ordenamiento rural
ordenamiento territorial
ordenamiento urbano
patrimonio cultural e historico
planificacion
politica
presion demografica
problematica energetica
produccion
recursos forestales
recursos hidricos
recursos naturales
redes
registro
relaciones institucionales
residuos
generacion de energia
petroleo
estadisticas
exploracion
anfibios
aves
fauna dulceacuicola
fauna exotica
fauna marina
fauna nativa
fauna terrestre
invertebrados
mamiferos
peces
reptiles
fiscalizacion
flora exotica
flora nativa
genetica
geologia
gestion ambiental
hongos
imagenes satelitales
evaluacion de impacto ambiental
indicadores
informes
inventarios
investigacion
legislación
manejo
mapas
microrganismos
modelos
monitoreo
normativa
ordenamiento ambiental
ordenamiento regional
ordenamiento rural
ordenamiento territorial
ordenamiento urbano
patrimonio cultural e historico
planificacion
politica
presion demografica
problematica energetica
produccion
recursos forestales
recursos hidricos
recursos naturales no renovables
recursos naturales renovables
redes
registro
relaciones institucionales
efluentes
38
Projeto Conceitual
riesgo
salud
sistemas de informacion
sistemas de informacion geografica
socioeconomia
suelo
sustentabilidad
tecnologia
transporte
turismo
uso
valoracion economica
vegetacion
residuos domiciliarios
residuos gaseosos
residuos liquidos
residuos peligrosos
residuos radioactivos
residuos sólidos
residuos toxicos
riesgo
epidemiologia
sistemas de informacion
sistemas de informacion geografica
socioeconomia
biologia del suelo
cobertura
fisica del suelo
geomorfologia
quimica del suelo
sustentabilidad
tecnologia
transporte aereo
transporte maritimo
transporte terrestre
turismo
uso
valoracion economica
vegetacion
39
Projeto Conceitual
Centro Panamericano de Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente
CEPIS-OPAS-OMS
www.cepis.ops-oms.org
SECCIÓN SEMÁNTICA
SALUD AMBIENTAL Y SANEAMIENTO
0000
Generalidades y obras de
Referencia
Análisis de costo-beneficio
Anuarios
Aspectos culturales
Aspectos económicos
Aspectos legales
Aspectos psicológicos
Aspectos técnicos
Atlas
Bibliografías
Catálogos colectivos
Catálogos comerciales
Catálogos de biblioteca
Catastro
Condiciones sociales
Congresos
Construcción
Control
Control automático
Control de calidad
Costos y análisis de costo
Cultura
Cursos
Determinación
Diccionarios
Dimensionamiento
Directorios
Diseño
Efectos adversos
Elaboración de proyectos
Enciclopedias
Especificaciones técnicas
Estudios de caso
Estudios de factibilidad
Evaluación
Factores socioeconómicos
Financiamiento del capital
Impuestos
Informes de proyectos
Legislación
Manuales
Mapas
Medios audiovisuales
Métodos
Normas técnicas
Obras de referencia
Optimización
Países desarrollados
Países en desarrollo
Parámetros
Patentes
Planes maestros
Planes nacionales de
acción
Planes regionales
Planos
Programación
Reconversión
Revestimientos
Selección del sitio
0100
Teorías, políticas y
fundamentos de salud y
ambiente (APA)
Atención primaria
ambiental
Salud ambiental
Salud pública
Saneamiento
Saneamiento básico
Servicios de salud
0101
Salud ambiental y
atención primaria de la
salud
Atención médica
Atención primaria de salud
Centros de salud
Hospitales
0103
Políticas de salud
ambiental y saneamiento
Administración sanitaria
Década Internacional del
40
Agua y Saneamiento
Empresas de saneamiento
Encuestas sanitarias
Estadísticas sanitarias
Medicina
Nutrición infantil
Perfiles sanitarios
Planes y programas de
salud
Planificación sanitaria
Política de salud
Política de saneamiento
Privatización
Sector privado
0202
Enfermedades
ambientales y
epidemiología ambiental
Amibiasis
Anquilostomiasis
Ascariasis
Bocio
Botulismo
Brotes de enfermedades
Brucelosis
Carcinógenos
Carcinógenos ambientales
Caries dental
Cisticercosis
Cólera
Dengue
Diarrea
Disentería
Disentería bacilar
Dracunculosis
Encuestas epidemiológicas
Enfermedad de Chagas
Enfermedades de origen
hídrico
Enfermedades
gastrointestinales
Enfermedades parasitarias
Enfermedades respiratorias
Enfermedades
Projeto Conceitual
transmisibles
Epidemiología
Equinococosis
Esmalte veteado
Esquistosomiasis
Fiebre amarilla
Fiebre paratifoidea
Fiebre tifoidea
Filariasis
Gastroenteritis
Helmintiasis
Hepatitis
Infecciones bacterianas
0303
Educación en salud y
ambiente - Participación
comunitaria
Desarrollo de la comunidad
Educación en salud
Higiene personal
Organizaciones no
gubernamentales
Participación comunitaria
0305
Salud en pueblos
indígenas
Organizaciones indígenas
Poblaciones indígenas
0403
Control de vectores
Acaricidas
Aldrín
Alguicidas
Bactericidas
Carbaril
Carbofurano
Clordano
Control biológico de
vectores
Control de insectos
Control de malezas
Control de mosquitos
Control de plagas
Control de roedores
Creosota
DDD
DDT
Diazinón
Dieldrín
Leishmaniasis
Lepra
Leptospirosis
Métodos epidemiológicos
Oncocerciasis
Paludismo
Poliomielitis
Poliovirus
Rabia
Relaciones huéspedparásitos
Salmonelosis
Simulación
Endrín
Fumigación
Fungicidas industriales
Heptacloro
Herbicidas
Insecticidas
Insecticidas organoclorados
Insecticidas
organofosforados
Larvicidas
Malathión
Metilparathión
Parathión
Peces larvífagos
Plagas agrícolas
Plaguicidas
Ratas
Rodenticidas
Roedores
Toxafeno
Vectores de enfermedades
0500
Saneamiento urbano Ciudades saludables
Areas de pobreza
Asentamientos urbanos
Baños públicos
Ciudades saludables
Saneamiento urbano
0501
Saneamiento de la
viviendad y edificios
Saneamiento de hoteles
Saneamiento de la vivienda
0502
Saneamiento de mercados
Saneamiento de mercados
41
Síndrome de
Inmunodeficiencia
Adquirida
Teniasis
Tifus epidémico por piojos
Tripanosomiasis africana
Triquinosis
Vigilancia epidemiológica
VIH
Virosis
Zoonosis
0504
Saneamiento de
hospitales
Saneamiento de hospitales
0505
Saneamiento de
cementerios
Saneamiento de
cementerios
0507
Control sanitario de
alimentos y bebidas
Aditivos alimentarios
Alimentos
Análisis de los alimentos
Calidad de los alimentos
Colorantes
Conservación de alimentos
Contaminación de alimentos
Contaminación radiactiva de
alimentos
Dieta
Inspección de alimentos
Intoxicación alimentaria
Irradiación de alimentos
Muestras de alimentos
Normas de calidad de los
alimentos
Química de alimentos
0508
Control sanitario de
locales de esparcimiento
Playas
Saneamiento de piscinas
Saneamiento de playas
Projeto Conceitual
0509
Saneamiento del
transporte y sus
terminales
Aeropuertos
Saneamiento de aeronaves
Saneamiento de naves
Saneamiento de puertos
Transportes
0510
Saneamiento de
mataderos
Saneamiento de mataderos
0511
Saneamiento en zonas de
recreación
Piscinas
Zonas de recreación
0600
Saneamiento rural y
urbano marginal
Saneamiento rural
0800
Saneamiento en
emergencias y desastres
Análisis de vulnerabilidad
Campos de refugiados
Control de inundaciones
Defensa civil
Desastres
Desastres geológicos
Desastres hidrológicos
Desastres meteorológicos
Desastres naturales
Desastres provocados por el
hombre
Deslizamientos de tierra
Emergencias en desastres
Erupciones volcánicas
Evaluación de daños
Explosiones
Fugas de gases
Huracanes (Salud
ambiental)
Incendios
Inundaciones (Salud
ambiental)
Maremotos
Planificación en desastres
Saneamiento en desastres
Sequías
Sistemas de extinción de
incendios
Terremotos (Salud
ambiental)
Tormentas
Tsunamis
Zonas de riesgos
0900
Normas y legislación
sobre salud y ambiente
Código sanitario
INGENIERIA SANITARIA Y
AMBIENTAL
1000
Aspectos generales
Ingeniería ambiental
Ingeniería sanitaria
Política ambiental
1200
Educación en ingeniería
sanitaria y ambiental
Asociaciones de
profesionales
Capacitación
Educación ambiental
Educación en ingeniería
sanitaria
1300
Tecnología de la ingeniería
Desarrollo tecnológico
Tecnología
Tecnología apropiada
Tecnología de alto costo
Tecnología de bajo costo
Tecnología intermedia
Transferencia de tecnología
1400
Investigación en ingeniería
42
Investigación
Investigación ambiental
1404
Laboratorios, equipos e
instrumentos de
investigación
Balanzas analíticas
Botellas de aspiración
Calentadores
Calibración
Centrífugas
Cromatógrafos de gases
Destiladores
Discos Secchi
Dosimetría
Dosímetros
Equipo de laboratorio
Espectrofotómetros
Espectrofotómetros de
absorción atómica
Espectrofotómetros de llama
Espectrógrafos
Laboratorios
Microscopía electrónica
Radiometría
Titrimetría
1600
Construcción y operación
de sistemas de ingeniería
sanitaria
Boquillas
Calderos
Calentadores
Colectores
Compresoras
Difusores
Discos rotatorios
Dragas
Equipo
Equipo de planta
Equipo liviano
Equipo pesado
Intercambiadores
Limnígrafos
Maquinaria
Materiales
Mezcladores
Rotámetros
Sensores remotos
Telemetría
Zanjadoras
Projeto Conceitual
1800
Economía de sistemas de
ingeniería sanitaria y
ambiental
Análisis de costo-beneficio
Economía ambiental
Estudios de factibilidad
Financiamiento del capital
Indicadores económicos
1900
sanitaria sobre ingeniería
Convenios bilaterales
Convenios globales
Convenios regionales
Legislación ambiental
Normas de calidad
ambiental
Principio de quien
contamina paga
Sanciones por daños
ambientales
CIENCIAS APLICADAS Y
DEL AMBIENTE
2000
Información básica sobre
ciencias del ambiente y
tecnologías aplicadas
Ambiente
Ciencias del ambiente
Ecología
Estadísticas ambientales
Indicadores ambientales
2102
Planificación física
Administración ambiental
Areas de pobreza
Áreas verdes
Asentamientos humanos
Asentamientos rurales
Asentamientos urbanos
Auditorías ambientales
Calidad total
Ciudades
Desarrollo económico
Desarrollo rural
Desarrollo sustentable
Ecodesarrollo
Hábitat
Industrialización
Planificación ambiental
Planificación física
Planificación nacional
Planificación rural
Planificación
socioeconómica
Política ambiental
Regionalización
Turismo
Urbanización
Vivienda
Zonas comerciales
Zonas de recreación
Zonas industriales
Zonas metropolitanas
Zonas rurales
Zonas urbanas
Zonificación
2103
Programas nacionales
sobre medio ambiente
físico y recursos naturales
Acuerdos internacionales
Agencias internacionales
Cooperación económica
Cooperación horizontal
Cooperación internacional
Cooperación técnica
2104
Ciencias del ambiente:
medio ambiente físico
Ambiente
Ambiente acuático
Ambiente marino
Atmósfera
Biocenología
Biomasa
Biota
Cadena alimentaria
Cinturón ecológico
Comunidades biológicas
Desequilibrio ecológico
Ecología
Ecología humana
Ecosistema
Ecosistema amazónico
Ecosistema andino
43
Ecosistema glaciar
Ecosistema tropical
Equilibrio ecológico
Estaciones meteorológicas
Factores abióticos
Factores bióticos
Modelos ambientales
Niveles tróficos
2108
Biósfera y ecosoistemas
climáticos
Biosfera
Bruma fotoquímica
Calentamiento atmosférico
Cambios climáticos
Clima
Clima frío
Clima templado
Clima tropical
Climatología
Efecto de invernadero
Efectos del clima
Estadísticas meteorológicas
Factores meteorológicos
Gases del efecto de
invernadero
Hidrometeorología
Humedad
Huracanes (Salud
ambiental)
Inversión térmica
Lluvia
Meteorología
Neblina
Nieve
Nubes
Presión atmosférica
Vientos
Zonas anticiclónicas
Zonas climáticas
Zonas frías
Zonas templadas
Zonas tropicales
2200
Calidad ambiental
Calidad ambiental
Calidad de vida
ISO 9000
ISO 14000
2201
Projeto Conceitual
Protección y conservación
del ambiente físico
Areas protegidas
Biodiversidad
Caza
Desempeño ambiental
Especies en extinción
Explotación de recursos
naturales
Parques nacionales
Protección ambiental
Recursos naturales (Salud
ambiental)
Recursos no renovables
Recursos renovables
Reservas naturales
2300
Contaminación ambiental Toxicología
Carcinógenos ambientales
Ciclo de vida
Conducta antiambiental
Contaminación ambiental
Contaminantes ambientales
Control de la contaminación
ambiental
Estaciones de monitoreo
Etiqueta ecológica
Exposición a riesgos
ambientales
Factores de riesgo
Genotoxicidad
Impactos ambientales
Impactos en la salud
Incentivos y subsidios
ambientales
Indicadores de
contaminación
Monitoreo del ambiente
Mutágenos
Riesgos ambientales
Transporte de
contaminantes
2301
Contaminación física
Contaminación física
Contaminantes físicos
2302
Contaminación biológica
Armas biológicas y químicas
Contaminación biológica
Contaminantes biológicos
Contaminantes orgánicos
2303
Contaminación química
Accidentes químicos
Armas biológicas y químicas
Armas nucleares
Contaminación industrial
Contaminación química
Contaminantes
conservativos
Contaminantes gaseosos
Contaminantes halogenados
Contaminantes industriales
Contaminantes inorgánicos
Contaminantes químicos
Dosificación letal mediana
Exposición a compuestos
químicos
Fuentes fijas
Fuentes móviles
Intoxicación
Metales tóxicos
Neurotóxicos
Residuos volátiles
Susceptibilidad
Sustancias tóxicas
Tolerancia
Toxicidad
Toxicidad aguda
Toxicidad crónica
Toxicología
2304
Contaminación radiactiva
Absorción atómica
Centrales nucleares (Salud
ambiental)
Contaminantes radiactivos
Control de la radiación
Efectos de la radiación
Microondas
Mutación
Partículas
Partículas alfa
Radiación
Radiación ionizante
Radiación solar
Radiación térmica
Radiactividad
Radioisótopos
44
Radiometría
Radiometría
Rayos beta
Rayos gamma
Rayos infrarrojos
Rayos láser
Rayos ultravioleta
Rayos X
Reactores nucleares
Trazadores radiactivos
2305
Contaminación térmica
Calor
Calorimetría
Contaminación térmica
Control de la contaminación
térmica
Efectos de la contaminación
térmica
Estratificación térmica
Pérdida de calor
Poder calorífico
2306
Contaminación
transfrontera
Contaminación transfrontera
2307
Contaminación sonora
Audición
Contaminación sonora
Control del ruido
Efectos del ruido
Medición del ruido
Ruido
Sonido
Vibración
Vigilancia del ruido
2400
Química aplicada
Absorción
Aceite de palma
Aceites
Acidez
Acidificación
Acido cianhídrico
Acido clorhídrico
Acido fluorhídrico
Acido nítrico
Projeto Conceitual
Acido sulfhídrico
Acido sulfúrico
Acidos
Acidos grasos
Acidos orgánicos
Adsorción
Aerosoles
Agentes tensoactivos
Alcalinización
Alcalinizantes
Alcohol etílico
Alcoholes
Aldehidos
Almidón
Aluminio
Aminas
Aminoácidos
Amoniaco
Análisis físico químico
Análisis químico
Anticorrosivos
Antimonio
Antioxidantes
Arsénico
Asbesto
Azufre
Bario
Benceno
Benzopirenos
Berilio
Bifenilos policlorados
Boro
Breas
Cadmio
Calcio
Carbonato de calcio y
magnesio
Carbonato de sodio
Carbonatos
Carbono
Carbono 14
Celulosa
Cesio
Cetonas
Cianuros
Ciclo del carbono
Ciclo del fósforo
Ciclo del nitrógeno
Cinc
Clorofenoles
Cloroformo
Cloruro de polivinilo
Cloruro de sodio
Cloruro férrico
Cloruros
Cobalto
Cobre
Coloides
Combustión
Compuestos clorados
Compuestos epoxi
Compuestos fenólicos
Compuestos férricos
Compuestos fosforados
Compuestos inorgánicos
Compuestos nitrogenados
Compuestos orgánicos
Compuestos químicos
Compuestos sulfurados
Concentración de iones
Corrosión
Cromo
Denitrificación
Descarbonatación
Desoxigenación nitrogenada
Desulfuración
Detergentes
Diálisis
Dilución
Dióxido de azufre
Dióxido de carbono
Dióxido de cloro
Dióxido de nitrógeno
Disolución
Dosificación
Electrodiálisis
Electrólisis
Electroquímica
Elementos químicos
Elementos radiactivos
Estabilización
Estaño
Esteres
Esterilización
Estroncio
Etano
Eteres
Fenoles
Fluoruro de sodio
Fluoruros
Fosfatos
Fósforo
Fotólisis
Fotooxidación
Fotoquímica
Gases
Gases asfixiantes
Grafito
Halogenación
Haluros
Hidrogenación
Hidrógeno
45
Hidrólisis
Hidróxido de calcio
Hidróxido de sodio
Hidróxidos
Hierro
Hipoclorito de calcio
Hipoclorito de sodio
Indicadores y reactivos
Isótopos
Litio
Magnesio
Manganeso
Materia orgánica
Mercurio
Metano
Metilmercurio
Metoxicloro
Molibdeno
Neutralización
Níquel
Nitratos
Nitrificación
Nitriloacetato
Nitrilos
Nitritos
Nitrógeno
Oxidación
Oxidación húmeda
Oxidación química
Oxidación-reducción
Oxidantes
Oxido de aluminio
Oxido de calcio
Oxido de magnesio
Oxidos
Oxidos de azufre
Oxidos de nitrógeno
Oxigenación
Oxígeno
Oxígeno disuelto
Ozono
Partículas coloidales
Partículas inorgánicas
Partículas orgánicas
Partículas sedimentables
Partículas suspendidas
Permanganato de potasio
pH
Pirólisis
Plata
Platino
Plomo
Plutonio
Polifosfatos
Polímeros
Potasio
Projeto Conceitual
Precipitación química
Procesos químicos
Protección catódica
Proteínas
Química
Química inorgánica
Química orgánica
Radio
Radioquímica
Reacciones químicas
Resinas
Selenio
Silicato de sodio
Silicatos
Sodio
Solventes
Sulfato de aluminio
Sulfato de cobre
Sulfato férrico
Sulfato ferroso
Sulfatos
Sulfitos
Sulfuros
Suspensiones acuosas
Suspensiones coloidales
Sustancias húmicas
Trazas orgánicas
Tritio
Tungsteno
Uranio
Vanadio
Yoduros
Zeolitas
2403
Geografía aplicada
Accidentes geográficos
Bahías
Cartografía
Estuarios
Oasis
Volcanes
2405
Otras ciencias naturales
aplicadas
Adaptación biológica
Alimentación animal
Antibióticos
Bioacumulación
Biodegradación
Biología
Biotecnología
Fermentación
Genética
Metabolismo
Microbiología
Mutación
Mutágenos
Nutrición
Nutrición infantil
Nutrientes
Oxidación biológica
Parasitología
Procesos biológicos
Reacciones biológicas
Respiración endógena
Sustratos
Trazas inorgánicas
2406
Biología y microbiología
Fitoplancton
Flora
Fotosíntesis
Hongos
Macrofitos
2407
Bacteriología, virología,
parasitología
Acaros
Aedes
Amoeba
Ancylostoma
Anopheles
Artrópodos
Ascaris
Bacterias
Bacterias aerobias
Bacterias anaerobias
Bacteriófagos
Bacteriología
Cestodos
Ciliados
Clostridium
Colifagos
Coliformes
Coxsackie A
Cucarachas
Culex
Dinoflagellida
Diphyllobothrium
Dípteros
Echovirus
Entamoeba
Entamoeba histolytica
Enterobacter
46
Enterobacteriaceae
Enterovirus
Escherichia coli
Fasciola hepática
Fauna
Ferrobacterias
Flagelados
Flavobacterium
Garrapatas
Giardia
Helmintos
Hepatitis viral humana
Insectos
Klebsiella
Lactobacillaceae
Leptospira
Microbiología
Mosquitos
Necator
Neisseria
Nematodos
Nitrobacteriaceae
Parasitología
Parásitos
Phlebotomus
Piojos
Plasmodium
Protozoarios
Pseudomonas
Pulgas
Reoviridae
Rickettsias
Rotavirus
Salmonella
Schistosoma
Shigella
Staphylococcus
Strongyloides
Sulfobacterias
Trichinella
Trichuris
Trypanosoma
Vibrio cholerae
Vibrionaceae
Virología
Virus
Yersinia
2408
Bioquímica y
bioestadística
Bioquímica
Ciclo biogeoquímico
Reacciones bioquímicas
Projeto Conceitual
2409
Física aplicada
Análisis físico
Análisis fisicoquímico
Congelamiento
Difusión
Difusores
Enfriamiento
Física
Osmosis
Partículas sedimentables
Partículas suspendidas
Porosidad
Refrigeración
Temperatura ambiental
2500
Ciencias matemáticas
Análisis de sistemas
Diseño de sistemas
Investigación operacional
Modelos matemáticos
Simulación
2501
Matemática estadística
Análisis estadístico
Censo de población
Estadística
Indicadores ambientales
Indicadores de salud
Indicadores económicos
2504
Teoría general de sistemas
Análisis de datos
Automatización
Bases de datos factuales
Computadoras
Procesamiento automático
de datos
Programas de computación
Sistemas de computación
2600
Ciencias de la ingeniería
Cálculo de construcciones
Cimentaciones
Construcción
Especificaciones
constructivas
Ingeniería civil
Materiales de construcción
Movimiento de tierras
Obras públicas
Pruebas de rendimiento
Resistencia de materiales
2605
Arquitectura y diseño
Arquitectura
2700
Ciencias sociales
Adolescentes
Adultos
Crecimiento demográfico
Demografía
Estadísticas demográficas
Estadísticas vitales
Indicadores de salud
Morbilidad
Mortalidad
Mortalidad infantil
Mujeres
Niño
Población
Población rural
Población urbana
Predicción
Proyección de población
Salud infantil
Tasa de mortalidad
Tasa de natalidad
2706
Ciencias de la
planificación, la
organización y
administración
Administración de personal
Administración municipal
Administración privada
Administración pública
Administración sistémica
Capacitación
Contabilidad
Desarrollo institucional
Gestión
Método de la ruta crítica
Organización y
administración
Planificación
Recursos humanos
47
Toma de decisiones
(Administración)
2707
Ciencias de la
comunicación y la
información aplicadas
Bases de datos
bibliográficas
Bibliotecología
Centros de información
Ciencia de la información
Documentación
Información
Intercambio de información
Recolección de datos
REPIDISCA
Resumen e indización
Servicios de información
Sistema de Información
Geográfica
Sistemas de información
Tesauros
2801
Tecnología energética
Abastecimiento de energía
Biogás
Bombas solares
Calefacción solar
Carbón
Celdas solares
Centrales eléctricas
Centrales energéticas
Centrales geotérmicas
Centrales hidroeléctricas
Centrales nucleares (salud
ambiental)
Centrales solares
Centrales térmicas
Centrales termoeléctricas
Centrales termonucleares
Colectores solares
Combustibles fósiles
Consumo de energía
Coque
Destilación solar
Digestores
Digestores de biogás
Disipación de la energía
Energía
Energía de vapor
Energía eléctrica
Energía eólica
Projeto Conceitual
Energía fotovoltaica
Energía geotérmica
Energía hidroeléctrica
Energía no convencional
Energía nuclear
Energía solar
Energía térmica
Explotación de recursos
naturales
Fuentes de energía
Gasolina
Hidrocarburos
Molinos de viento
Petróleo
Transferencia de tecnología
2803
Tecnología agronómica
Aves
Avicultura
Bovinos
Ganadería
Ovinos
Porcinos
2900
Normas generales y
legislación sobre medio
ambiente
Convenios bilaterales
Convenios globales
Convenios regionales
Legislación ambiental
Normas de calidad
ambiental
Principio de quien
contamina paga
Sanciones por daños
ambientales
RECURSOS HÍDRICOS Y
CONTAMINACIÓN DEL
AGUA
3000
Naturaleza y ciclo del agua
Agua
Agua acidulada
Agua artesiana
Agua corrosiva
Agua costera
Agua cruda
Agua de deshielo
Agua de lluvia
Agua de mar
Agua desionizada
Agua destilada
Agua dulce
Agua estancada
Agua esterilizada
Agua industrial
Agua pesada (Salud
ambiental)
Agua pura
Agua recreacional
Aguas minerales
Aguas subterráneas
Aguas superficiales
Aguas termales
Características del agua
Hielo
3101
Hidrología
Autopurificación del agua
Ciclo hidrológico
Coeficiente de escorrentía
Escorrentía
Escorrentía pluvial
Estaciones hidrológicas
Estadísticas hidrológicas
Evaporación
Evapotranspiración
Hidrogeología
Hidrografía
Hidrogramas
Hidrología
Hidrometeorología
Medidas de precipitación
Modelos hidrológicos
Relación precipitaciónescorrentía
3102
Hidráulica
Construcciones hidráulicas
Construcciones marítimas
Especificaciones sanitarias
Golpe de ariete
Hidráulica
Medición de caudales
Medición de niveles
Medición de velocidades
Mediciones hidráulicas
48
Modelos hidráulicos
Pitometría
Potencia hidráulica
Resalto hidráulico
Singularidades
3103
Hidrostática
Caudal de agua
Cavitación
Corrientes abiertas
Corrientes cálidas
Corrientes cerradas
Corrientes costeras
Corrientes de agua
Corrientes frías
Corrientes marinas
Corrientes superficiales
Drenaje de agua
Disipación de la energía
Escurrimiento crítico
Fenómeno El Niño
Flujo crítico
Flujo de agua
Flujo de aguas subterráneas
Flujo gradualmente variado
Flujo inestable
Flujo laminar
Flujo por gravedad
Flujo turbulento
Flujo uniforme
Golpe de ariete
Hidrodinámica
Hidrostática
Incremento de caudal en
estiaje
Mecánica de fluidos
Medidores de carga de agua
Medidores de caudal
Modelos hidrodinámicos
Número de Reynolds
Pérdida de carga
Perfiles de flujo
Presión del agua
Presión hidrostática
Potencial zeta
Regulación de caudales
Transporte de sedimentos
Turbulencias
3105
Limnología
Lagos
Projeto Conceitual
Lagunas
Limnología
Sabor del agua
Viscosidad del agua
3106
Oceanografía
Agua costera
Agua de mar
Ambiente marino
Arrecifes de coral
Biología marina
Corientes cálidas
Corrientes costeras
Corrientes frías
Corrientes marinas
Costas
Fenómeno El Niño
Fondos marinos
Oceanografía
Química oceanográfica
Sedimentos marinos (Salud
ambiental)
3109
Biología y microbiología
acuática
Algas
Algas pardas
Algas rojas
Algas verdes
Ascomicetos
Biología acuática
Características
bacteriológicas del agua
Características biológicas
del agua
Características
microbiológicas del agua
Características virológicas
del agua
Cyanobacterias
Daphnia
Demanda bioquímica de
oxígeno
Deuteromicetos
Diatomeas
Fauna acuática
Fauna béntica
Fauna marina
Fitoplancton
Flora acuática
Flora béntica
Flora marina
Jacintos
Macrofitos
Mariscos
Microbiología del agua
Microorganismos acuáticos
Moluscos
Nutrientes
Peces
Peces larvífagos
Periphyton
Phycomycetes
Plancton
Respiración endógena
Rotíferos
Tilapia
Zooplancton
3107
Química del agua
Acidez del agua
Aguas salinas
Aguas termales
Alcalinidad del agua
Características
fisicoquímicas del agua
Características químicas del
agua
Carbón orgánico disuelto
Carbón orgánico total
Color del agua
Demanda química de
oxígeno
Dureza del agua
Olor del agua
Oxígeno disuelto
Química del agua
Sabor del agua
3108
Física del agua
Características físicas del
agua
Características
organolépticas del agua
Conductividad eléctrica
Temperatura ambiental
Turbiedad del agua
3200
Recursos hídricos
Acuíferos
Agua artesiana
49
Aguas subterráneas
Aguas superficiales
Cuencas
Cuencas compartidas
Cuencas fluviales
Cuencas hidrográficas
Cuencas lacustres
Esteros
Lagos
Lagunas
Manantiales
Manantiales protegidos
Manglares
Recursos hídricos
Recursos marinos
Ríos
3201
Planificación y
administración de
recursos hídricos
Balance hídrico
Desarrollo de recursos
hídricos
Planificación hídrica
Política hídrica
3300
Calidad y contaminación
del agua
Calidad del agua
Control analítico de calidad
Control de calidad del agua
Estaciones de monitoreo
Modelos de calidad del agua
Monitoreo del agua
Redes de monitoreo
3307
Análisis físicoquímico y
biológico del agua
Aislamiento de
microorganismos
Análisis bacteriológico
Análisis biológico
Análisis cualitativo
Análisis cuantitativo
Análisis del agua
Análisis espectral
Análisis físico
Análisis microbiológico
Análisis parasitológico
Análisis químico
Projeto Conceitual
Análisis virológico
Bioensayos
Colimetría
Colorimetría
Conteo de partículas
Conteo en placa standard
Cromatografía de gases
Cromatógrafos de gases
Demanda bioquímica de
oxígeno
Demanda química de
oxigeno
Emisión de llama
Espectrofotometría
Espectrofotómetros
absorción atómica
Espectrografía
Espectrógrafos
Espectrometría
Espectrometría de masa
Filtración por membranas
Filtros de membrana
Medios de cultivo
Método de tubos múltiples
Muestras de agua
Muestreo
Nefelometría y turbidimetría
Preservación de muestras
Prueba de jarras
Técnicas de análisis
3400
Contaminantes del agua
Cono de dilución
Dilución de descargas
Dispersión de
contaminantes
Indicadores de
contaminación
Zonas de mezcla
3402
Fuentes de contaminación
del agua
Agua ácida de minas
Contaminantes del agua
Detergentes
Lluvia ácida
Metales tóxicos
Relaves mineros
3500
Contaminación de aguas
superficiales
Contaminación del agua
Contaminación química del
agua
Contaminantes químicos del
agua
Eutroficación
3501
Contaminación de ríos y
efluentes
Contaminación de ríos
Derrames de petróleo
3502
Contaminación de
estuarios y bahías
Contaminación de esteros y
estuarios
3503
Contaminación de lagos y
lagunas
Contaminación de lagos y
embalses
3504
Contaminación costera
Contaminación costera
Contaminación de playas
Contaminación del mar
Derrames de petróleo
Descarga de lodos al mar
3600
subterráneas
Campo de percolación
subterráneas
Intrusión marina
Percolación
3709
Usos del agua
Acuicultura
Piscicultura
50
Piscinas
Riego (Agricultura)
Usos del agua
3803
Conservación y reuso del
agua
Agua de enfriamiento
Reciclaje del agua
Recirculación del agua
Torres de enfriamiento
3900
sobre recursos hídricos
Aguas continentales
Aguas internacionales
Aguas limítrofes
Criterios de calidad del agua
Derecho de aguas
Derecho marítimo
Normas de calidad del agua
ABASTECIMIENTO DE
AGUA
4000
Abastecimiento de agua
Abastecimiento de agua
4100
Captación del agua
Captación del agua
Transferencia de agua entre
cuencas
4101
Captación de agua
precipitada
Captación de neblina
Captación de
precipitaciones
4103
Captación en lagos,
lagunas, embalses
Captación de aguas
superficiales
Projeto Conceitual
Captación en lagos
Captación en manantiales
Captación en ríos
Descarga de embalses
4104
Captación de agua de mar
Captación de agua de mar
Construcciones marítimas
4105
Captación de aguas
subterráneas
Captación de aguas
subterráneas
Escorrentia pluvial
Excavaciones en terreno
Galerías de infiltración
Infiltración
Molinos de viento
Perforación de pozos
Perforación por percusión
Perforación por rotación
Pozos
Pozos artesianos
Pozos excavados a mano
Pozos hincados
Pozos profundos
Pozos someros
Pozos taladrados
Recarga artificial
Recarga de acuíferos
Recarga natural
4107
Diseño y construcción de
sistemas de captación
Aliviaderos
Cámaras
Canales de irrigación
Compuertas
Construcciones hidráulicas
Diques
Drenaje de agua
Embalses
Excavaciones bajo el agua
Excavaciones en terreno
Obras de captación
Represas
esalto hidráulico
Reservorios
Singularidades
Transiciones
Túneles de derivación
Vertederos
Vertederos curvos
4204
Conducción del agua Bombas
Ariete hidráulico
Bombas
Bombas centrífugas
Bombas de desplazamiento
positivo
Bombas de diafragma
Bombas de engranajes
rotativos
Bombas de flujo axial
Bombas de flujo mixto
Bombas de mano
Bombas de pozos
Bombas de tornillo
Bombas sumergibles
Estaciones de bombeo
4300
Tratamiento del agua
Operaciones unitarias
Reciclaje (Salud ambiental)
Remoción de contaminantes
Tratamiento del agua
4303
Coagulación
Aluminato de sodio
Clarificación química
Coagulación (Tratamiento
del agua)
Coagulantes (Tratamiento
del agua)
Gradiente de velocidad
Polímeros
Sales de hierro
Sulfato de aluminio
Sulfato férrico
Sulfato ferroso
4304
Floculación
Clarificación química
Floc
Floculación
Floculación en filtración
Floculación ortocinética
51
Floculadores
Floculadores de medios
porosos
Floculadores helicoidales
Floculadores hidráulicos
Floculadores mecánicos
Gradiente de velocidad
Mezcla rápida
4305
Sedimentación
Sedimentación
Sedimentación floculenta
Sedimentadores
Sedimentos
Sólidos disueltos
Sólidos sedimentables
Sólidos suspendidos
Sólidos totales
Sólidos volátiles
4306
Flotación
Espesamiento por flotación
Flotación
4307
Filtración
Antracita
Arcilla
Arena
Bentonita
Columnas de contacto
Filtración
Filtración abierta
Filtración aerobia
Filtración ascendente
Filtración con diatomeas
Filtración declinante
Filtración descendente
Filtración dinámica
Filtración directa
Filtración lenta
Filtración previa
Filtración rápida
Filtros
Filtros a presión
Filtros abiertos
Filtros aerobios
Filtros anaerobios
Filtros ascendentes
Filtros biológicos
Filtros de arena
Projeto Conceitual
Filtros de carga alta
Filtros de doble capa
Filtros de lavado automático
Filtros de velocidad variable
Filtros declinantes
Filtros descendentes
Filtros dinámicos
Filtros domésticos
Filtros lentos
Filtros radiales
Filtros rápidos
Filtros verticales
Grava
Lavado de filtros
Lecho filtrante
Lecho fluidificado
Medios filtrantes
Prefiltros
Rejas
4308
Desinfección
Bromación
Bromo
Cloración
Cloración a punto de
quiebre
Cloradores
Cloraminas
Cloro
Cloro combinado
Cloro libre
Cloro residual
Cloro total
Demanda de cloro
Desinfección del agua
Desinfectantes del agua
Flúor
Fluoruración
Ozonización
Subproductos de la
desinfección
Trihalometanos
Rayos ultravioleta
Yodo
Yoduración
4309
Ablandamiento
Ablandamiento del agua
Desmineralización
Intercambio iónico
4310
Estabilización y control de
corrosión
Agua corrosiva
Anticorrosivos
Antioxidantes
Corrosión
Dureza del agua
Incrustaciones (Carbonato
de calcio y magnesio)
4319
Destilación
Destilación
Destilación solar
Destiladores
4312
Carbón activado (Salud
ambiental)
Carbón activado(Salud
ambiental)
Desodorización
4323
Transferencia de gases
Nivel de oxígeno
Transferencia de gases
Transferencia de oxigeno
4313
Métodos diversos de
tratamiento de agua
Descarbonatación
Potencial zeta
Tratamiento fisicoquímico
4314
Remoción de
contaminates inorgánicos
Condensación
4315
Remoción de
contamiantes orgánicos
Microcribado
4316
Desalación
Desalación
Desmineralización
Osmosis inversa
Plantas desaladoras
4318
Desgasificación
Desgasificación
52
4321
4324
Plantas de tratamiento
Plantas compactas
Plantas modulares
Plantas móviles
Plantas piloto
4400
Almacenamiento y
distribución del agua
Almacenamiento de agua
Caudal de agua
Conservación del agua
Control de evaporación
Distribución de agua
Incvremento de caudal en
estiaje
Medición de caudales
Racionamiento de agua
Regulación de caudales
Sistemas presurizados
4401
Tanques de
almacenamiento de agua
Estanques
Tanques de
almacenamiento
Tanques de hormigón
Tanques elevados
Tanques subterráneos
Torres de agua
Projeto Conceitual
4402
Redes de distribución de
agua
Redes a presión de agua
Redes abiertas de agua
Redes cerradas de agua
Redes de distribución de
agua
Redes duales de agua
4403
Tuberías
Tuberías
Tuberías de acero
Tuberías de asbestocemento
Tuberías de bambú
Tuberías de cerámica
Tuberías de cobre
Tuberías de concreto
Tuberías de fibra de vidrio
Tuberías de hierro
Tuberías de hormigón
armado
Tuberías de plomo
Tuberías de polietileno
Tuberías de PVC
4406
Instalaciones de agua
Accesorios de plomería
Aparatos sanitarios
Hidrantes
Instalaciones cruzadas
Instalaciones domiciliarias
Instalaciones flexibles
Instalaciones ilícitas
Instalaciones sanitarias
Plomería (Salud ambiental)
Válvulas antigolpe de ariete
Válvulas de agua
Válvulas de compuerta
Válvulas de doble retención
Válvulas de globo
Válvulas de orificio
Válvulas de pie
Válvulas de purga
Válvulas de purga de aire
Válvulas de retención
Válvulas de seguridad
Válvulas mariposa
Válvulas reguladoras de
presión
4409
Tendido de redes
Tendido de redes
4500
Abastecimiento de agua a
población rural y urbano
marginal
Abastecimiento rural de
agua
Asentamientos rurales
Fuentes públicas de agua
4600
Organización,
administración y
modernización del sector
Cobertura del servicio de
agua
Empresas de agua potable
Servicio de abastecimiento
de agua
4609
Aspectos económicos del
potable
Comercialización
Facturación
Tarifas (Servicios de
saneamiento)
4610
Fugas y desperdicios del
agua potable
Consumo no contabilizado
de agua
Desperdicio de agua
Fugas de agua
Instalaciones ilícitas
4612
Control de consumo del
potable
Agua industrial
Agua recreacional
Cantidad de agua
53
Consumo comercial de agua
Consumo de agua (Salud
ambiental)
Consumo doméstico de
agua
Consumo industrial de agua
Demanda de agua
Escasez de agua
Limitadores de consumo de
agua
Medición de consumos
Medidores de caudal
Pitometría
Variaciones anuales
Variaciones del consumo de
agua
Variaciones diarias
Variaciones estacionales
Variaciones horarias
4700
Operación y
mantenimiento de
sistemas de agua potable
Mantenimiento correctivo
Mantenimiento de equipo
Mantenimiento preventivo
Operación y mantenimiento
Personal de operación
Repuestos
4800
Control de calidad del
agua para consumo
humano
Agua potable
Calidad del agua
Control analítico de calidad
Control de calidad del agua
Monitoreo del agua
Redes de monitoreo
4807
Análisis de calidad del
agua para consumo
humano
Análisis bacteriológico
Análisis biológico
Análisis cualitativo
Análisis cuantitativo
Análisis del agua
Análisis microbiológico
Análisis parasitológico
Projeto Conceitual
Análisis virológico
Aislamiento de
microorganismos
Bioensayos
Conteo de partículas
Conteo en placa standard
Filtración por membranas
Filtros de membrana
Medios de cultivo
Método de tubos múltiples
Muestras de agua
Muestreo
Preservación de muestras
4900
sobre abastecimiento de
agua
Criterios de calidad del agua
Normas de calidad del agua
AGUAS RESIDUALES
5100
Origen, volúmen y
concentración de aguas
residuales
Agua gris
Aguas residuales
Características de aguas
residuales
Carga orgánica
Efluentes combinados
Efluentes crudos
Efluentes domésticos
5200
Sistemas de recolección y
conducción de aguas
residuales
Alcantarillado
Canales colectores
Canales interceptores
Emisores
Interceptores
Obstrucciones
(Alcantarillado)
Tuberías
Tuberías de acero
Tuberías de asbestocemento
Tuberías de bambú
Tuberías de cerámica
Tuberías de cobre
Tuberías de concreto
Tuberías de fibra de vidrio
Tuberías de hierro
Tuberías de hormigón
armado
Tuberías de plomo
Tuberías de polietileno
Tuberías de PVC
Tuberías submarinas
5202
Hidráulica de canales
Hidráulica de alcantarillas
Inyección de aire en el
alcantarillado
Pozos de caída
Pozos de revisión
Tendido de redes
5203
Alcantarillado sanitario
Alcantarillado sanitario
5204
Alcantarillado pluvia
Alcantarillado pluvial
Escorrentia pluvial
Relación precipitaciónescorrentía
Sumideros de agua de lluvia
5205
Alcantarillado combinado
Alcantarillado combinado
Rebose de alcantarillado
combinado
5207
Ingeniería de estaciones
de bombeo
Bombas para aguas
residuales
Estaciones de bombeo
5300
Tratamiento de aguas
residuales
54
Efluentes tratados
Tratamiento de aguas
residuales
Tratamiento fisicoquímico
5301
Métodos. Técnicas de
análisis
Análisis espectral
Colimetría
Cromatografía de gases
Emisión de llama
Espectrofotometría
Espectrofotómetros
absorción atómica
Espectrografía
Espectrógrafos
Espectrometría
Espectrometría de masa
Gravimetría
Sólidos disueltos
Sólidos sedimentables
Sólidos suspendidos
Sólidos volátiles
Técnicas de análisis
5302
Tratamiento preliminar y
primario: cribado y molido
Cribado
Desmenuzadores
Efluentes primarios
Microcribado
primario
Rejas
Sedimentación primaria
Tratamiento preliminar
Tratamiento primario
5303
Desarenado
Coagulación(Tratamiento
del agua)
Coagulantes(Tratamiento
del agua)
Desarenadores
5304
Projeto Conceitual
Filtración
Columnas de contacto
Filtración
Filtración aerobia
Filtración anaerobia
Filtración descendente
Filtración rápida
Filtros abiertos
Filtros aerobios
Filtros anaerobios
Filtros de carga alta
Filtros de doble capa
Filtros de lavado automático
Filtros de velocidad variable
Filtros descendentes
Filtros prensa
Filtros radiales
Filtros rápidos
Filtros verticales
Prefiltros
5305
Flotación
Floc
Floculación
Floculación en filtración
Floculación ortocinética
Floculadores
Floculadores de medios
porosos
Floculadores helicoidales
Floculadores hidráulicos
Floculadores mecánicos
5308
Tratamiento secundario,
aeróbico y anaeróbico
Biodegradación
Carga orgánica
Crecimiento bacterial
Descomposición aerobia
Descomposición anaerobia
Discos rotatorios
Efluentes secundarios
FIltros biológicos
Lodos activados
Lodos activados con
oxígeno puro
Lodos activados de alta
carga
Lodos activados por
aeración prolongada
Película biológica
secundario
Proceso de contacto
anaerobio
Reactores biológicos
Reactores con biomasa
adherida
Reactores con biomasa en
suspensión
Sustratos
Tratamiento aerobio
Tratamiento anaerobio
Tratamiento biológico
Tratamiento secundario
5309
Sedimentación final
Remoción de partículas
Sedimentación secundaria
5310
Aeración y transferencia
de oxígeno
Aeración
Aeradores
Consumo de oxígeno
Nivel de oxígeno
Oxigenación
Película biológica
Transferencia de oxígeno
5311
Lagunas de estabilización
Lagunas aeradas
Lagunas aerobias
Lagunas anaerobias
Lagunas de estabilización
Lagunas de maduración
Lagunas en paralelo
Lagunas en serie
Lagunas facultativas
Zanjas de oxidación
5312
Tratamiento avanzado
Carbón activado (Salud
ambiental)
Efluentes terciarios
avanzado
Sedimentación acelerada
Tratamiento avanzado
55
5314
Procesos misceláneos de
tratamiento
Barrido de lodos
Centrífugas
Combustión de lodos
Crecimiento bacterial
Deshidratación de lodos
Digestión de lodos
Edad del lodo
Espesamiento por flotación
Espesamiento por gravedad
Lagunas de evaporación
Lecho expandido
Lecho fijo
Lecho móvil
Lechos de secado
Lodos (Salud ambiental)
Oxidación húmeda
Reactores anaerobios de
flujo ascendente
Tratamiento de lodos
5315
Diseño y construcción de
plantas de tratamiento de
aguas residuales
Plantas modulares
Plantas móviles
Plantas piloto
5400
Efluentes industriales
Agua ácida de minas
Contaminantes industriales
Efluentes industriales
Efluentes radiactivos
Relaves mineros
5401
Tratamiento, manejo y
disposición
Desgrasado
Disposición de efluentes
industriales
Lagunas de enfriamiento
Neutralización
Tratamiento de efluentes
industriales
Projeto Conceitual
5500
Disposición y uso de
aguas residuales
Cono de dilución
Dilución de descargas
Dispersión de
contaminantes
Disposición de aguas
residuales
Zanjas de infiltraciónpercolación
5501
Recarga de aguas
subterráneas
Bombas para lodos
Descarga de lodos al mar
Disposición final de lodos
5502
Disposición en pozos
profundos
Emisario subfluvial
Emisario submarino
T90
5503
Absorción en suelos
Aplicación en el terreno
Campo de percolación
Disposición in situ
Infiltración
Inyección subterránea de
aguas residuales
Percolación
5512
Uso de aguas residuales
Piscicultura
Riego (Agricultura)
Tilapia
Uso de aguas residuales
5600
Sistemas alternos de
recolección, tratamiento y
disposición de excretas y
lodos en el medio rural
Disposición de excretas
Fosos sépticos
Heces
Letrinas (Salud ambiental)
Tanques Imhoff
Tanques sépticos
5700
Planificación y
administración de
sistemas de aguas
residuales
Cobertura del alcantarillado
Empresas de alcantarillado
Facturación
Servicio de alcantarillado
Tarifas (Servicios de
saneamiento)
5800
Costos de sistemas de
recolección, tratamiento y
disposición de desechos
líquidos
Mantenimiento correctivo
Mantenimiento de equipo
Mantenimiento preventivo
Operación y mantenimiento
Personal de operación
Repuestos
RESÍDUOS SÓLIDOS Y
PELIGROSOS
6000
Residuos sólidos
Residuos sólidos
6100
Características,
composición y análisis
Características de residuos
sólidos
Volumen de residuos sólidos
6101
Residuos sólidos de
acuerdo a su composición
Animales muertos
Chatarra
56
Escombros
Plásticos
Residuos de hospitales
Residuos inflamables
Residuos metálicos
Residuos orgánicos
Residuos radiactivos
Vehículos abandonados
6102
Residuos sólidos de
acuerdo a su procedencia
Residuos domésticos
Residuos industriales
6200
Manejo de residuos
sólidos, planificación y
administración de la
limpieza pública
Barrido manual
Barrido mecánico
Barrido y limpieza de vías
Cobertura de la limpieza
urbana
Empresas de aseo
Limpieza urbana
Servicio de limpieza urbana
6300
Manejo de residuos
peligrosos
Características de residuos
peligrosos
Placas de circuitos impresos
Residuos explosivos
Residuos peligrosos
Sustancias peligrosas
6303
Almacenamiento de
residuos peligrosos
Almacenamiento de
residuos peligrosos
Contenedores de residuos
peligrosos
6305
Minimización de residuos
peligrosos
Projeto Conceitual
Minimización de residuos
peligrosos
6307
Uso de residuos
peligrosos
Intercambio de residuos
Transporte de
contaminantes
Uso de residuos peligrosos
6308
Disposición de residuos
peligrosos
Codisposición
Descarga de residuos
peligrosos al mar
peligrosos
Inyección subterránea de
residuos peligrosos
Minas subterráneas
Rellenos de seguridad
6400
Almacenamiento de
residuos sólidos
Acondicionamiento de
residuos sólidos
Almacenamiento de
residuos sólidos
Recipientes de residuos
sólidos
6500
Recolección y transporte
de residuos sólidos
Frecuencia de recolección
Recolección de residuos
sólidos
Rutas de recolección
Transporte de residuos
sólidos
6501
Vehículos y equipos
Barredoras
Camiones cisterna
Carritos manuales de
limpieza
Equipo de limpieza urbana
Vehículos compactadores
Vehículos de caja abierta
Vehículos madrina
6504
Plantas de transferencia
Estaciones de transferencia
6600
Procesamiento de
residuos sólidos
Procesamiento de residuos
sólidos
6601
Reducción y
compactación
Compactación
Compactadores
6602
Trituración
Plantas de trituración
Trituración
Trituradores
6603
Descomposición,
fermentación,
transformación. Aspectos
físicoquímicos y
biológicos
Plantas de segregación
Segregadores de residuos
sólidos
Separación de residuos
sólidos
Separación gravimétrica
Separación magnética
Separación manual
6605
Incineración
Cenizas
Hornos
Incineración
Incineradores
Incineradores de hospitales
Incineradores domiciliarios
Plantas incineradoras de
residuos sólidos
Pirólisis
Tratamiento térmico
6700
sólidos
Botaderos a cielo abierto
Descarga de residuos
sólidos
sólidos
Disposición in situ
Trincheras basureras
6701
Entierro de residuos
sólidos. Rellenos
sanitarios
Líquido percolado
Rellenos sanitarios
6800
Uso e industrialización de
residuos sólidos
Uso de residuos sólidos
CONTAMINACIÓN DE
SUELOS
6604
Compostificación.
Compostado
Abonos
Compostado
Compostificación
Lombricultura
Plantas de compostificación
7000
suelos
Suelos
7100
57
Projeto Conceitual
Ciencias del suelo y del
subsuelo
Accidentes geográficos
Biología del suelo
Cartografía
Geología
Mecánica de suelos
Topografía
7102
Pedología . Formación de
suelos
Acidez del suelo
Alcalinidad del suelo
Características del suelo
Permeabilidad del suelo
Porosidad
Química del suelo
7103
Clasificación de los suelos
Humus
Pantanos
Suelos arcillosos
Suelos arenosos
Suelos calcáreos
Suelos impermeables
Suelos limosos
Suelos salitrosos
Suelos saturados
7200
Calidad del suelo
Calidad del suelo
Criterios de calidad del
suelo
7203
Análisis del suelo
Análisis del suelo
Emisión de llama
Espectrofotometría
Espectrofotómetros
absorción atómica
Espectrografía
Espectrógrafos
Fotogrametría
Gravimetría
7300
Deterioro de la calidad del
suelo
Contaminación del suelo
Contaminantes del suelo
del suelo
Monitoreo del suelo
7301
Erosión: tipos, agentes
Erosión
Erosión de playas
Erosión del suelo
Erosión eólica
Erosión fluvial
Erosión hídrica
7305
Degradación
Areas verdes
Bosques (Salud ambiental)
Deforestación
Reforestación
7307
Desertificación
Desertificación
Zonas áridas
7401
Conservación y
mejoramiento del suelo
Abonos
Fertilizantes
Tratamiento del suelo
7700
Uso y manejo del suelo
Usos del suelo
7702
Uso agrícola
Agricultura
Agricultura orgánica
Agricultura sustentable
Agronomía
Algodón
Camas orgánicas
Cultivos alimenticios
58
Frutas
Hidroponía
Madera
Pastizales
Vegetales
Zonas agrícolas
7900
suelo
suelo
CONTAMINACIÓN DEL
AIRE
8000
aire
Aire
Autopurificación del aire
Características del aire
Química del aire
Turbulencias
8100
Calidad del aire
Calidad del aire
Control de calidad del aire
Criterios de calidad del aire
Modelos de calidad del aire
Monitoreo del aire
8107
Análisis del aire
Análisis del aire
Espectrofotometría
Espectrofotómetros
Espectrografía
Espectrógrafos
Muestras de aire
8200
Contaminación del aire,
fuentes de emisión
Capa de ozono
Contaminación del aire
Contaminación del aire en
Projeto Conceitual
interiores
del aire
del agua
del aire
Radón
8208
Contaminantes
específicos
Aerosoles
Clorofluorocarbonos
Contaminantes del aire
carbonados
nitrogenados
sulfurados
Contaminantes halogenados
Contaminantes inorgánicos
Contaminantes orgánicos
Contaminantes químicos
Fuentes fijas
Fuentes móviles
Gases
Gases asfixiantes
Gases irritantes
Humos
Monóxido de carbono
Oxidos de azufre
Partículas
Partículas alfa
Partículas coloidales
Partículas inorgánicas
Partículas
neumoconiógenas
Partículas orgánicas
Partículas viables en el aire
Plumas
Polvo
Rayos beta
Residuos volátiles
Sílice libre
8700
Prevención y control de la
contaminación
Campanas extractoras
Carta de Ringelman
Colectores
Filtración del aire
Filtros de manga
Precipitación electrostática
Precipitadores
electrostáticos
Remoción de partículas
8900
Legislación sobre
contaminación del aire
Criterios de calidad del aire
Normas de calidad del aire
SALUD OCUPACIONAL Y
SEGURIDAD INDUSTRIAL
9000
salud ocupacional
Ambiente de trabajo
Condiciones de trabajo
Ergonomía (Salud
ambiental)
Psicología industrial
Salud ocupacional
Trabajo de mujeres
9100
Clasificación de
accidentes del trabajo
Accidentes de trabajo
Accidentes de tránsito
Accidentes por descargas
eléctricas
Accidentes químicos
Accidentes radiactivos
Fugas de gases
9101
Prevención y control
Exámenes médicos
Medidas de seguridad
Prevención de accidentes
Protección personal
Protección radiológica
Seguridad industrial
9104
Efectos de accidentes de
trabajo
59
Ausentismo
Consecuencias de
accidentes
Heridas y lesiones
Indemnización para
trabajadores
Rehabilitación
9200
Enfermedades
ocupacionales y su
control
Arsenicismo
Asbestosis
Cáncer ocupacional
Dermatitis ocupacional
Enfermedades
ocupacionales
Enfermedades respiratorias
Envenenamiento por plomo
Estrés psicológico
Hipersensibilidad
Manganesismo
Medicina ocupacional
Neoplasmas
Neumoconiosis
Siderosis
Silicosis
9201
Toxicología ocupacional
Antídotos
Dosificación letal mediana
Intoxicación
Neurotóxicos
Susceptibilidad
Sustancias tóxicas
Tabaquismo
Tasa de natalidad
Tolerancia
Toxicidad
Toxicidad aguda
Toxicidad crónica
Toxicología
9202
Agentes de enfermedades
ocupacionales
Fatiga
Morbilidad
Mortalidad
Partículas
neumoconiógenas
Projeto Conceitual
Riesgos laborales
Tasa de mortalidad
9211
Ventilación
Aire acondicionado
Calefacción
Desodorización
Iluminación
Ventilación
9300
Límites permisibles en el
ambiente de trabajo
Contaminantes
ocupacionales del aire
Exposición a compuestos
químicos
Exposición a la radiación
Exposición a plaguicidas
Límites permisibles
9400
Actividades laborales
específicas
Bebidas gaseosas
Cosméticos
Fundiciones
Grasas
Industria cervecera
Industria conservera
Industria de aceites y grasas
Industria de bebidas
gaseosas
Industria de cal y yeso
Industria de detergentes
Industria de explosivos
Industria de fertilizantes
Industria de harina de
pescado
Industria de la carne
Industria de la cerámica
Industria de la construcción
Industria de la madera
Industria de la pintura
Industria de la impresión
Industria de plaguicidas
Industria de procesamiento
de alimentos
Industria de productos
plásticos
Industria de pulpa y papel
Industria del alcohol
Industria del
aluminioIndustria del
asbesto
Industria del azúcar
Industria del algodón
Industria del café
Industria del caucho
Industria del cemento
Industria del cuero
Industria del petróleo
Industria del tabaco
Industria del vidrio
Industria electrónica
Industria envasadora
Industria farmacéutica
Industria fotográfica
Industria galvanoplástica
Industria harinera
Industria lechera
Industria metalmecánica
Industria pesquera
Industria química
Industria siderúrgica
Industria textil
Industrias
Lavanderías
Llantas
Minería
Saneamiento en la industria
60
Projeto Conceitual
61

SIAM Sistema de Informação Ambiental do Mercosul

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