LOSEXCESIVOSSE Q U ED A N SIN P A P Á

Larevista
sta
Larevi
LOS G R A N D ES
D EL CIN ET OM A N
D ESD E H OY SAN
SEBASTI
ÁN. 2
8
C U L T U R A Y T E N D E N C I A S ,
O C I O Y E S P E C T Á C U L O S ,
C U L T U R A Y T E N D E N C I A S ,
O C I O Y E S P E C T Á C U L O S ,
2 0 M I N U T O S . E S ,
RO Í RRAL DEE20EMR
INUTO S
VE
GUÍA DE CULTU
LA
David F.
Wallace
G
E N T E
Y
T E L E V I S I Ó
N
LOS EXCESIVOS SE
Q U ED A N SIN P A P Á
El suicidio de David Foster Wallace deja huérfana a una generación d e n a rra d o re s e s ta d o u n id e n s e s
fu n d a d a e n e l a s e rto d e K u rt Vo n n e g u t: « La v id a n o e s fo rm a d e tra ta r a u n a n im a l» . JO SÉ Á N G EL G O N Z Á LEZ
s t o n o e s la b ú s q u e d a d e
E
u n g a n c h o p e rio d ís t ic o y
m e im p o rt a p o c o q u e u s t e -
re o s q u e s u fro d e s d e h a c e d o s
d é c a d a s . La u tilic é c u a n d o e l
p s iq u ia t ra , h a c e u n a ñ o , m e
p re g u n t ó p o r lo s s ín t o m a s
q u e n u n c a p u d e v e rb a liz a r:
« El e n to rn o v is u a l p a re c ió la t ir o v ib ra r d é b ilm e n t e y lo s
o b je to s in d iv id u a le s p a re c ie ro n , p a ra d ó jic a m e n te , re tro c e d e r y a le ja rs e m u c h o y a l
m is m o t ie m p o a d q u irir u n a
n itid e z a n tin a tu ra l y u n a c o n fig u ra c ió n y u n a s lín e a s m u y
p re c is a s , u n p o c o c o m o e s c e n a s d e u n ó le o v ic to ria n o » . El
b a ta b la n c a m e re c e tó p a s tilla s , p e ro D F W ya m e h a b ía
d ia g n o s t ic a d o : p a d e z c o u n a
« p ro t e s t a n e u ro ló g ic a » c o n t ra la v id a . A h o ra s é , c o m o
s o s p e c h a b a , q u e to d a la m e s c a lín ic a lite ra tu ra d e D F W e ra
h ija d e la d e p re s ió n .
d e s lo c re a n . El s á b a d o , e n
u n a t a b e rn a d e l c e n t ro d e
M a d rid , in t e n t é v a n a m e n t e
in tro d u c ir a D a v id F o s te rW a lla c e e n u n a c o n v e rs a c ió n s o b re e l m o h o s o P a p it o H e m in g w a y y s u s ta ra s .
H o ra s a n te s h a b ía re u n id o
in fo rm a c ió n p a ra e s c rib ir e s t a m is m a p ie z a ( p e ro s in c a d á v e r). P e n s a b a ‘v e n d e rla ’ p a ra e l d ia rio d e l ju e v e s d e la s e m a n a p ró x im a : e l g ru p o d e
e s c rit o re s e x p lo s iv o s e s t a d o u n id e n s e s d e c u a re n t a y
t a n t o s q u e n o h a n t ra g a d o
c o n la a m p u lo s a v e rb o rre a d e
la lit e ra t u ra - facebook: D F W ,
Vo llm a n n , Eg g e rs , H o m e s ...
Es o s q u e s ig u e n e s c rib ie n d o
a lá p iz y a p a ta d a s y p ie n s a n ,
c o m o e l A b u e lo Vo n n e g u t Elm ejor p eriod ista vivo
– é s e s í e ra u n h o m b re y n u n - Era e l m e jo r p e rio d is t a v iv o .
c a c o rrió lo s s a n f e rm in e s – , Le g u s t a b a v e r y c o n t a r. P o r
q u e « la v id a n o e s f o rm a d e
e n d e , o d ia b a e l m a s tu rb a to tra ta r a u n a n im a l» .
rio a rt e d e G o o g le . En t re g a D e e s o q u e ría h a b la r e n la
b a o rig in a le s q u e e ra n d ie z
ta b e rn a . La in v is ib ilid a d p ro - v e c e s m á s la rg o s d e lo p a c g re s iv a q u e p a d e z c o h iz o q u e
ta d o y e s c rib ía n o ta s a l p ie v a m e q u it a ra n la p a la b ra d e la
ria s t a lla s m á s g ra n d e s d e lo
b o c a . P a p it o H . y s u s t o rit o s p o lític a m e n te a d m itid o p o rla
b ra v o s s o n in v e n c ib le s e n la
in fo rm a c ió n e n te n d id a c o m o
m o d e rn a Es p a ñ a d e los n o- SM S. H a b ía s id o u n jo v e n
cillas y los n ar an jitos .
p ro d ig io d e l te n is (a d o ra b a la
T ra s lo s d o s
g e lid e z c a s i
c a fé s d e la m a - «A h o ra estam o s m a rx is t a d e
ñ an a del doF e d e re r y, s u m in g o , e n la v i- lle g a n d o a la p a rte
p o n g o , o d ia ría
s it a a m i a g re - e n q u e p o r fin m e
la c o n tu m a c ia
g a d o r rs s – e l m a to » , e s c rib ió
ta u rin a d e N a a lc a lo id e c o n e l
d a l) y u n p ro e
n
e
l
re
la
to
q u e n o s e n tu d ig io s o e s c rito r d e c u e n to s
m e c e n – , e n - E l n eó n d e s iem p r e
v e c t o ri a l e s .
c o n t ré la d e s Co m o re p o rt e ro , d e s t ro z ó a
c o n c e rta n te re fe re n c ia . D F W
h a b ía a p a re c id o e l v ie rn e s , M c Ca in , p ro c la m ó la b e lle z a
a h o rc a d o p o r v o lu n t a d p ro - b á rb a ra d e la s fe ria s c o m a rc a p ia , e n s u c a s a d e Ca lifo rn ia . le s d e g a n a d o , s e d o lió d e la
M ie n tra s yo le b u s c a b a , s e h a - a u to in d u lg e n c ia d e s u g e n e b ía s u ic id a d o a lo s 4 6 a ñ o s . ra c ió n y s e s u b ió a u n c ru c e ro
d e lu jo p a ra d e s c u b rir q u e e n
C isn e n egro
e l m a r n o s e m a re a b a .
« A h o ra e s t a m o s lle g a n d o
M e s e n tí c o m o s i h u b ie s e p e ra la p a rt e e n q u e p o r fin m e
d id o a u n h e rm a n o . Co lg u é
m a to » , d ic e e l p ro ta g o n is ta d e
u n a fo to d e u n c is n e n e g ro e n
E l n eó n d es iem p r e, u n o d e s u s
m i c u e n t a d e F lic k r – o t ra
p o n z o ñ a – y p e re g rin é a lo s a l- c u e n t o s . La ú lt im a lín e a e s :
« N i u n a p a la b ra m á s » . D F W
m a c e n e s lit e ra rio s e n b u s c a
c o p ia b a a o t ro n o v e lis t a c u d e l ú n ic o lib ro d e D F W q u e
n o h e le íd o ... Co m o e n c u a l- yo c e n te n a rio c e le b ra n e n e s q u ie ra d e s u s d e s o la d o re s re - t e s e p t ie m b re n e g ro , e l p ia la to s , n o lo e n c o n tré . U n a m i- m o n té s Ce s a re P a v e s e q u e , a
lo s 4 1 , d e jó e s t a ú lt im a lín e a
g o m e e n v ió u n c o rre o p a ra
o fre c é rm e lo e n a c o g im ie n to . a n te s d e lo s s o m n ífe ro s : « B a s Es o s í, re e n c o n tré la p á g i- t a d e p a la b ra s . U n g e s t o . N o
n a d e E x tin ció n c o n la s fra s e s e s c rib iré m á s » . Lo s a m ig o s
s u b ra ya d a s a lá p iz c o n la ú n i- m a re a d o s s e m e h a n id o a v ic a d e s c rip c ió n ú til d e lo s m a - v ir a u n ó le o v ic to ria n o .
20minutos.es
Versión larga de este reportaje ytodo sobre DFW
N O P A S ES D E...
U N A P EL I
‘
Carretera perdida’
Verdad inm utable
sobre los dos
tipos de cineastas
que pueblan el
m undo m oderno:
«A Q uentin
Tarantino le
interesa ver cóm o
a alguien le cortan
la oreja. A D avid
Lynch le interesa
la oreja». En el
rodaje de este
cuento de hadas
m acabro,D FW
escribió el
reportaje D avid
Lynch conserva la
cabeza . D . Lyn ch ,
1997. C am eo . 20 €.
T r e s c ita s o b lig a d a s p a r a p o n e r lo s s e n tid o s a to n o
U N D IS C O
‘
The Köln Concert’
«K eith Jarrett es
un negro que toca
elpiano. D isfruto
m ucho viendo
actuar a negros
(...) a distancia,
puesto que de
cerca em iten un
olor desagradable». U n concierto
delm ístico Jarrett
–padrino m usical
de todos los
yuppies– sirve de
fondo para una
tragedia punk
en elrelato de
D FW La niña del
pelo raro.
D eliciosos:el
cuento y eldisco.
K e ith Jarre tt,
1975. EC M . 14 €.
C h ico d elm aíz. David FosterW allace (Ithaca,N ueva York,1962-Clarem ont,California,2008).
U N L I B RO
‘
Algo supuestamente divertido
que nunca volveré
a hacer’
.
Retretes
aspiradores en
cruceros de lujo;
tornados en
partidos de tenis;
la gestalt
odio/necesidad de
los show s
televisivos... Elojo
radiográfico de
D FW . D ejen de
idolatrar a
K apuscinskiy su
vocación cristiana
y perm itan que les
corroa la visión de
ustedes m ism os.
D . F. W
allace,2001.
D e B o lsillo ,6,95 €.
M A RIO N ETTLIN G ER / M O N D A D O RI
«Jamás sin sentimiento»
Escribí
a con tristez
a,
ironí
ay
,
más alláde las risas con que le lecon afán moraliyeron los hermeneutas de la Muchachada nui,
z
ante.No era un vernaculista,pero tampoco un funambulista
amoral como Palahniuk.
David Foster Wallace buscó desde sus
primeros libros –
The Broom of the System (
1987)
,
no traducida
1989)
–una explicación a la
al español,
yLa niña del pelo raro (
terrible dictadura del dolor yla mente.
Su meganovela,
La bro1996)
,
es un viaje a la histeria de quien no podí
a soma infinita (
portar la histeria.
DFW era el más notable de una generación rompedora que bebió de la soledad de Cheever yla anarquí
a irreverente de Pynchon.Tienen cuarenta ytantos años:J
onathan
Lethem,
Dave Eggers,
A.
M.
Homes,
J
onatahn Franz
en y,
sobre
todos ellos –
‘
los excesivos’
,
como alguien los ha bautiz
ado–
,
William T
.
Vollmann,
que,
con 49,
ya ha dado a las imprentas unas
25.
000páginas.
Su lema es:«J
amás escribiremos sin sentimiento».
Europa Central (
Mondadori,
2007)es inexcusable.
A lg u n o s d e
lo s literato s
‘excesivo s’. A la
izquierda,W illiam
T.Vollm ann;arriba,
Dave Eggersy
Jonathan Franzen;
abajo,A.M .H om es.