João Pereira Leite e João Queiroz no suplemento do Jornal de

Transcripción

João Pereira Leite e João Queiroz no suplemento do Jornal de
n+
negócios mais.
edição especial
A S P R O P O S TA S
do presidente
do Euronext
CON H EÇA
os vencedores
do Jogo da Bolsa
Este suplemento é parte integrante do Jornal de Negócios nº 2418,
de 15 de Janeiro de 2013, e não pode ser vendido separadamente
VEJA MAIS EM NEGOCIOS.PT
Estratégias para investir
em tempos de incerteza
Bruno Simão
Riscos de deflação têm motivado políticas expansionistas nos mercados desenvolvidos.
Investidores receiam os riscos criados pelos estímulos monetários, que demorarão mais
a ser retirados do que a inflação a recuperar. Saiba como responder à incerteza monetária
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II | Edição Especial | Jornal de Negócios | Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013
Jogo da Bolsa
J OÃO PE RE I RA LE I TE , DI RECTOR DE I N VE STI M E N TOS DO BAN CO CARREG OSA
Empresas expostas à Ibéria
poderão surpreender em 2013
João Pereira Leite acredita que a dinâmica interna dos mercados ibéricos poderá surpreender em 2013
Bruno Simão
João Pereira Leite | O director de investimentos do Banco Carregosa apresentou as perspectivas para 2013.
HUGO PAULA
[email protected]
O mercado bolsistaé, muitavezes,
feito de paradoxos. Em 2013, apesardaaparenteevoluçãomaisfavoráveldaeconomiadosEstadosUnidos, é naEuropaque o Banco Carregosaencontraasmelhoresoportunidades de investimento.
Quem o disse foi João Pereira
Leite,directordeinvestimentosdo
Banco Carregosa, combase nas estimativas do banco para os dois
mercados accionistas. O sector da
telecomunicações,queteveumdesempenho25%abaixodoíndicede
referênciaparaaEuropaem 2012,
é um dos que pode encerrar algumas das melhores oportunidades,
segundoasperspectivasapresentadasporJoão PereiraLeitedurante
a entrega dos prémios do Jogo da
Bolsa, que decorreu em no final de
2012, no ISCTE.
“Arriscando um bocadinho talvezdissessequealgumasempresas
ibéricas comexposição àdinâmica
interna, e a banca, venham a surpreender com bons resultados em
2013”. Aperspectivafoi anunciada
num registo cauteloso, com o economista a advertir para o risco da
recomendação comsentido de humor: “Acho que me vou benzer
quando sairdaqui”.
Arealidade veio dar-lhe razão,
emparticularno que diz respeito à
banca.Osectorfoiprotagonistaduranteosprimeiros15diasdeJaneiro, emque o índice PSI-20 acumulouumasubidade cercade 10%.
Depósitos são a vantagem
de viver esta crise em Portugal
Masnemsódeactivosderiscosefaz
umacarteira.Paraoeconomistado
Banco Carregosa, viver esta crise
emPortugaltemumavantagem. É
aoportunidadedeaplicardinheiro
em depósitos, beneficiando da segurança que lhes está associada,
com taxas de retorno que mais do
quecompensamainflação.“Quem
fizer um depósito a prazo no LuxemburgoounaAlemanha,namelhor das hipóteses recebe 0,6% ou
0,8%”, reconheceu.
Parainvestimentosdelongoprazoemdívida,oBancoCarregosarecomendatítulos indexados àinflação.Oeconomistanotaqueaspolíticasmonetáriasexpansionistasestão a ser implementadas porque
existem riscos de deflação. Contudo, no futuro, ainflação vai regressar.Eainflação“éviciadaeéviciante”,afirmou.Ninguémsabequando
vãosubirastaxasdejurodereferên-
cia,masvão,comcerteza,subirmais
lentamentedoqueonívelgeraldos
preços, sublinhou. Isto porque os
paísesdesenvolvidostêmníveiselevadosdeendividamento,oquetornadifíciltomaressadecisão.
Paraqueosinvestidoresseinvistamcomriscomínimorecomendo
títulos de empresas com um nível
elevado e sustentável de “cashflow”. Contudo, para minimizar o
risco de verem um potencial agravamento dainflação deteriorar o o
seupoderde compra, os investidores devem circunscrever a sua exposição aos títulos com maturidades mais curtas.
Adívidaligadaaomercadohipotecárionorte-americanotambémé
umaboaapostapara2013.“Parece
evidentequeoimobiliáriodosEUA
atingiuoseupontomaisbaixo”,tendo emcontavárias métricas.
A vantagem
de estarmos
a viver esta crise
em Portugal
é termos taxas
interessantes
nos depósitos
seguros.
JOÃO PEREIRA LEITE
Director de Investimentos
do Banco Carregosa
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2013/2014
IV | Edição Especial | Jornal de Negócios | Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013
Jogo da Bolsa
E STRATÉ G I AS VE N CE DORAS
Investimento alavancado
permitiu ganhos acima dos 300%
O investimento em produtos financeiros que requerem, apenas, a manutenção de uma margem,
permitiram rendibilidades de superiores a 300%, para os investidores que ocuparam o topo
do “ranking”. Aposta alavancada em índices accionistas foi a estratégia escolhida.
OS VE N CE DORE S
OU TROS CON CORRE N TE S
1º PRÉM I O
2º PRÉM IO
U N I VERSI TÁRI O
U N I VERSI TÁRI O
NOME: João Clemente
OCUPAÇÃO: Engenheiro
NOME: Ana Nogal
OCUPAÇÃO: Aluna de doutoramento
NOME: Artur Patrício
OCUPAÇÃO: Professor
NOME: João Ribeiro
OCUPAÇÃO: Estudante
O engenheiro de 30
anos “arriscou sempre
tudo” e chegou ao topo
Análise técnica deu
vitória na categoria
universitária
Aplicar na prática
o que aprende no
mestrado de Finanças
Calendário de exames
interferiu com
o resultado final
A estratégia de João Clemente passou por
“arriscar sempre tudo”. Através de CDF
(“contracts for difference”), que fazem uso
de uma conta margem, sobre o índice DAX-30. A estratégia de risco elevado permitiu
obter ganhos de 332%, mas não seria
para aplicar no mercado ao investir com
dinheiro real. Na competição “correu bem,
mas tenho a certeza que a médio/longo
prazo é uma estratégia demasiado
arriscada, em que facilmente se perde
tudo”, salientou.
Para escolher o sentido da aposta, ora na
subida, ora na descida do índice alemão,
João Clemente recorreu à análise técnica.
Sempre que abria uma posição, utilizava a
alavancagem máxima, de 40 vezes. Quando
fizer aplicações nos mercados financeiros,
contudo, não vai “investir assim”. Arriscar
“mais do que duas ou três vezes o capital o
capital já é demasiado arriscado”, afirmou
ao Negócios.
Ana Nogal é aluna de doutoramento e
concorreu em conjunto com o namorado,
Gil Dias, que é analista técnico profissional
A estratégia adoptada foi a de escolher
uma posição através da análise técnica e
usar “quase 100% da margem” em CFD.
Para o casal do Porto, a duração do Jogo
da Bolsa não afecta a estratégia. Contudo,
só o facto de investir dinheiro fictício
permite colocar todo capital numa só
posição. Durante as primeiras duas
semanas, a classificação do casal não se
destacava. Foi na segunda quinzena
do jogo que a aposta em índices através
dos contratos de margem (CFD) permitiu
atingir a valorização final de 320%,
colocando o duo na segunda posição
da classificação geral e na primeira da
classificação universitária. “Os índices
desenvolvem padrões mais perceptíveis do
que, por exemplo, as acções”, explicou Gil
Dias ao Negócios.
Artur Patrício aplica o que está a aprender
no mestrado em Finanças, que frequenta
no ISEG, ao investir no mercado financeiro.
Ainda assim, escolheu participar pela
segunda vez consecutiva no Jogo da Bolsa.
A competição é uma oportunidade para
aplicar aquilo que aprende, recorrendo a
produtos e estratégias com que não está
familiarizado.
Ao longo da competição transaccionou
tanto acções como CFD. Já quando investe
dinheiro real, a escolha recai sobre as
acções e as obrigações. A investir dinheiro
real, “pensava pelo menos duas vezes”
antes de adoptar o conjunto de estratégias
a que recorreu para ascender ao 16º lugar
no “ranking” geral do jogo, disse ao
Negócios. Artur Patrício conseguiu uma
rendibilidade de quase 80%, num só mês.
Também fez uso da análise técnica para
seleccionar os investimentos. “As acções
que escolhi foram boas apostas”.
Aos 20 anos, João Ribeiro, participou em
conjunto com outros estudante do ISCTE.
Tratou-se da primeira experiência na bolsa.
O mais parecido com o investimento em
bolsa foi feito em sítios de apostas, afirmou
ao Negócios. Ao longo das quatro semanas
que durou o Jogo da Bolsa, o calendário
de exames interferiu na assiduidade com
que a equipa investiu. A equipa acabaria
por não se dedicar ao jogo durante
a totalidade do tempo que dura a
competição. Ainda assim, a rendibilidade
final aproximou-se dos 25%.
Também para a equipa de estudantes, os
activos escolhidos foram as acções e CFD.
O maior ganho foi conseguido com uma
aposta no petróleo, que rendeu ao grupo
uma valorização forte logo no início da
competição. Até ao final do jogo não
se repetiria a façanha, salvaguardando
os ganhos obtidos. A transacção foi
responsável pela maior parte dos ganhos.
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VI | Edição Especial | Jornal de Negócios | Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013
.
Jogo da Bolsa
LU ÍS L AG I N H A DE SOU SA, PRE SI DE N TE DA E U RON E XT
Foi preciso fazer o
mercado regressar
para voltar ao mercado
Presidente da Euronext propõe regulação mais acessível
e um acesso ao mercado obrigacionista simplificado. A
estrutura fiscal deve privilegiar recurso a capitais próprios
HUGO PAULA
[email protected]
Luís Laginhade Sousa, presidente
da NYSE Euronext Lisboa, tem a
convicção de que o mercado pode
ajudarasempresas,eaeconomia,a
ultrapassaremoperíodo“muitonegativo” que se vive emPortugal.
Os agentes não devem conformar-se com um mercado pequeno
e que não cumpre a sua função.
Exemplo disso são as emissões de
obrigações através do retalho bancário, porempresas como aEDP, a
PTeaBrisaque,deseguida,conseguiramfinanciar-senoestrangeiro.
“Para regressar ao mercado foi
precisofazeromercadoregressar”,
notou Laginhade Sousadurante a
conferênciaquetevecomotema“A
bolsaeorelançamentodasempresasedaeconomia”,duranteaentrega dos prémios do Jogo da Bolsa.
“Estas empresas, depois de emitirememPortugal,puderamregressar ao mercado externo para se financiarem”, lembrou.
O presidente da empresa que
gere aBolsade Lisboaavançouum
conjunto de medidas que, diz, promovemopapeldosmercadosnarecuperaçãodaeconomia.Aestrutura fiscal deve promover maior recurso acapitais e próprios e tornar
“mais eficiente” separaraposse da
gestão do capital.
Paraisso,énecessárioreduziros
impostosquerecaemsobreosdividendosedesincentivam,enunciou,
advertindo que estaé umaquestão
departicularinteresseparaosestudantes que esperam ingressar nas
empresas. “Nem sempre se percebeestarelaçãoqueexisteentreatributaçãodosdividendosearelevânciaque isso tem nadificuldade em
queosjovensquadrostalentosostenhamacessoaoslugaresdasempre-
sas. E hoje, de facto, é cadavez menos vantajoso separar a posse da
gestão das empresas.”
A complexidade regulativa foi
outro dos pontos salientados
numaconferênciaemquefoireferidoo“tsunami”deregulaçãocom
queempresasseconfrontam.Luís
Laginha de Sousa acredita que se
devem criar as condições de dinamizar o mercado obrigacionista,
propondoacolocaçãodedívidapública junto dos pequenos investidores.
Algo que poderia ser feito através do canal de retalho da banca e
daria uma alternativa de investimento aos aforradores que procuramactivoscommenorriscodoque
as acções. Outro aspecto relevante
énão“diabolizar”acriaçãoderiqueza, afirmou.
Umatendênciaquepodeprovocar injustiçafiscal e reduzir o interessedePortugalparaosinvestidores.“Nósestamosacolocarnomesmo patamar aqueles que prosperamcomtodo o mérito e que devemos incentivar com aqueles que,
porventura,ofazemdeformaduvidosa ou mesmo condenável. Não
devemos onerar com injustiça fiscal aquilo que deve ser objecto da
justiçapenal”, afirmou.
Para regressar
ao mercado
foi preciso
fazer regressar
o mercado.
LUÍS LAGINHA DE SOUSA
Sobre a emissão de obrigações
de empresas no retalho
Continuo a
acreditar que
a solução para
as adversidades
é encontrar
vontade individual
e colectiva.
LUÍS LAGINHA DE SOUSA
Presidente da NYSE Euronext Lisboa
Privatizações são oportunidade
O processo de decisão das privatizações em curso em Portugal deve
ter em conta o estímulo que essas
operaçõespodemrepresentarpara
o mercado de activos mobiliários.
Referindo experiências tidas no
passado, como a entrada da EDP
paraabolsaaquando daprivatização,LaginhadeSousalembrouque
o programade privatizações “é um
instrumento importante” porque
tem“externalidadespositivas”para
o mercado.
Luís Laginha de Sousa| O presidente da Euronext salientou que a Bolsa de Lisboa não é
Jornal de Negócios | Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013 | Edição Especial | VII
.
Bruno Simão
LU ÍS OLI VE I RA, DI RECTOR DA I SCTE BU SI N E SS SCH OOL
Jogo da Bolsa é oportunidade para
os estudantes testarem a teoria
Qual a importância do Jogo da Bolsa
paraos alunos participantes no concurso? E para o ISCTE?
OISCTEBusinessSchoolpatrocinaoJogodoInvestimentocomo
objectivodepermitiraosalunosum
contacto mais realístico com os
mercadosdecapitaisefinanceiros.
Daformacomoainiciativadecorre,
é-lhesdadoaconhecerofuncionamentodeumaáreaprofissionalrelacionadacom as licenciaturas da
áreadaGestãoeEconomia.
Acredita que a aprendizagem que os
alunos retiram da iniciativa permite
complementar o conhecimento teórico que retiram das aulas?
Sim, é umaexcelente oportunidade.Aopermitirumacompanhamentodia-a-diadosprincipaismercados,terãooportunidadedetestar
alguns dos conceitos essenciais de
investimentoefuncionamentodos
mercadosfinanceiros. Tratando-se
de umjogo desenvolvido compreçosreais,temaenormevantagemde
gerarinteresseemotivaçãoporpartedosparticipantesaoverificarem
quenãosetratadenenhumasimulaçãoousimplificaçãodarealidade,
masantesqueestãoaconfrontar-se
comomesmoenquadramentoaque
está sujeito qualquer profissional
destaáreadeactividade.
jectivo encorajar os alunos a “entrar” no mundo das finanças, fomentaro interesse nestaáreaprofissionale,sobretudo,criarhábitos
de leiturade jornais em geral e de
acompanhamentodasnotíciaseconómicasefinanceirasanívelnacionaleinternacional.
Considera que este tipo de iniciativas
contribuem para reforçaro conhecimento
dos participantes sobre o mercado de capitais (mesmo sem que estes sejam daárea
de Finanças)?
Como classifica a adesão dos alunos do
ISCTE ao concurso? E, já agora, o desempenho?
Obviamentequesimeaáreade
formação de base é indiferente.
Muitosalunos,aotomaremcontacto como jogo pelaprimeiravez alteram porcompleto asuaopinião
sobre estatemática, porregra, tida
comoestranhaecomplicada.Nodecurso do jogo, recomendamos que
consultem fontes de informação,
como“sites”,jornaiseblogues.Estas são umaóptimafonte de previsãodaprestaçãodostítulosoudivisas.Asrecomendaçõestêmporob-
A participação dos alunos no
JogodoInvestimentotemsidomuito positiva. Mostram-se interessadosnojogo,fazemperguntassobre
aáreafinanceiraefalamentresisobre estainiciativa. Os mercados financeiroseaconjunturaeconómica em geral, têm-se caracterizado
porumaelevadaincertezaevolatilidade. É uma questão de grande
preocupaçãoporpartedosalunose
ocontactocomestarealidadetambém contribui para que tenham
umanoçãodagravidadedasituação
actualedassuasconsequências.
Luís Oliveira
é director da
licenciatura
em Finanças e
Contabilidade
da ISCTE
Business School.
Nas aulas
criam-se
autênticos
espaços
de debate.
LUÍS OLIVEIRA
Professor de Finanças
da ISCTE Business School
J OÃO QU E I ROZ , DI RECTOR DE N EG OCI AÇÃO DA G OBU LLI N G
Jogo “promove e desmistifica”
investimento nos mercados
HUGO PAULA
[email protected]
JoãoQueiroz,directordenegociação da GoBulling, está satisfeito
com o resultado da oitava edição
em que é parceiro do Jogo daBolsa.Oconcursotemsidoumaporta
de acesso a produtos de investimento, de poupançae de serviços
bancários para diversos perfis de
risco.
Qual o beneficio do Jogo da Bolsa para
os investidores e que atributos os
atraem?
O Jogo de Bolsatem sido sempre um estímulo e factor de motivaçãoparaaexperimentaçãoeinteracção com o mercado de capitais.Temsidoumtesteaosconhecimentosdoinvestidoràsdiversas
variáveis que se vão colocando,
num ambiente dinâmico, volátil e
interactivo.
um jogo de soma nula.
A utilização da plataforma que a Go-
Bulling disponibiliza aos clientes é um
ponto relevante para promover a familiarização dos participantes com os
mercados?
Aplataformaprocurareplicara
realidade, embora com ligeiras
adaptações como, por exemplo, o
menor grau de alavancagem do
mercado cambial. Procura-se que
a diferença seja a menor possível
para o concorrente poder aplicar
os seus conhecimentos e testar,
emambiente real, asuacapacidadederespostaaosdadoseconómicos com que se depara. No fundo,
ojogoacabaporser,também,uma
demonstraçãodofuncionamento
da nossa plataforma de negociação muito realista, com a vantagem de ser simulada, mas premiando os melhores desempenhos.
De que forma é que o prazo do jogo
promove uma atitude mais, ou menos, proactiva na escolha e implementação de uma determinada estraté-
gia de investimento?
O prazo do Jogo cria uma razoáveljaneladetempoparaacompanhar,emtemporeal,oseventos
quecaracterizamumperíodoque
não pode ser demasiado extenso
quesetornenumamaratona,nem
muitocurtoquenãopermitaaimplementaçãodeumaestratégiade
investimento ouamanutençãode
umposicionamentotáctico.Semprenospareceuseressaaduração
ideal.
Considera o jogo importante para aumentar o nível de conhecimento que
o público e os investidores têm dos
mercados financeiros?
Temsidoumespaçoparaosinvestidores que utilizam produtos
financeirosmaiselementarestestaremderivadosouprodutoscom
alavancagem e vice-versa. Isto é,
investidores em activos não relacionados com acções, poderem
posicionar-secomoaccionistas. O
resultadonãopoderiasermelhor.
João Queiroz
está satisfeito
com a
competição dde
que a GoBulling
é parceira há
oito edições.
O prazo do jogo
cria uma razoável
janela para os
eventos em tempo
real. Parece-nos
o ideal.
JOÃO QUEIROZ
Director de negociação da GoBulling
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