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ACENDIA CENTRAL AGENCIA CENTRAL FICHA` DE DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS 002619 -8FEY83 032032E 83 PROTOCOLO 1. CARACTERIZAÇÃO DO DOCUMENTO ,..DOCUMENTO INFt!, nv 020-EME, de 02 FEV 83 r-ASSUNTO ARCEN11NA - CONDIOES DE FAPRICAR A BOMBA ATOMICA — REFERÊNCIA — ANEXOS RECORTE DC JORNAL "LA PRENSA", de 17 DEZ 82. 2. DISTRIBUIÇAO INICIAL e-ORIGINAL GTC [-PRECEDÊNCIA S62 CHEFE GAB/SNI riCHEFE SNI riCHEFE AC/SNI nCHEFE GAB/AC .CHEFE AC ASSESSOR nsc., SC-4 L F1SC-2 SC-5 nsC-3 I I DIV ADM I SE-08 I 1 SE-09 SE-07 DO\RESPbNSÁVEL PELA DISTRIBUIÇÃO INICIAL • P 3. /ORDENS McITICULARES r RUBRICA DO RESPONSÁVEL PELAS ORDENS PARTICULARES 4. PROVIDÊNCIAS c/- Mod 2Y CONFIDêNCIA1 am.n.mem*•10.1.10••••••••••• MINISTÉRIO DO EXÉRCITO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO SEÇÃO 2.a PROTOCOLO INFORME N.°10-E2.1/I/EME DATA: 02 Fev 83 ASSUNTO: ARGENTINA - CONDIÇÕES DE FABRICAR A BOMBA ATÔMICA REFERENCIA: ORIGEM: ADIEX/ARGENTINA AVALIAÇÃO: A-1 ÁREA: isEnRICA DO SUL DAIS: ARGENTINA DIFUSÃO ANTERIOR: DIFUSÃO: AC/SNI ANEXOS: Recorte do jornal II IA PRENSA", de 17 Dez 82. 1. O avanço tecnolOgico da ARGENTINA, no que diz respeito ao programa de energia nuclear, não tem sofrido solução de cont:Tnui dade, apesar das inúmeras restrições decorrentes da crise econo mico-financeira que colocou o pais à beira da insolvência. O sucesso dessa politica nuclear, está vinculado à presen ça, a testa do empreeendimento, do Vice-Almirante (R) CARLOS CAS :RO MADERO, presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, independentemente dos diversos Governos que têm ocupado a direção geral da Nação. Pode-se dizer que êxito da - política nuclear, se deve a uma firme resolução de fazer com que a ARGENTINA ingresse no "clu be das potências nucleares", e disponha de um argumento forte e ameaçador, dada a imprevisibilidade de seus dirigentes político-militares - como bem o demonstro'', recentemente, o conflito com a INGLATERRA pela posse das MALVINAS - em qualquer mesa de nego ciações diplomáticas. O fato da PRGUMNA. vir a rossuir o artefato nuclear, '.. .oderá significar um fator nremonderante de deserjuilibrio do :'oderYilitar, ou res:m do 7:'oder Nacionol do BRMIL, bem cern de qualquer coliçacão a seu favor. A grande utilização da obFervação, feita através de satélites inteligentes, por parte dos ingleses na guerra das MALVINAS - decorrente do apoio norte-americano - e que permitiu a constante localização cio movimento de tropas argentinas nas Ilhas, bem como do movimento em suas bases aéreas e navais no Continen te, levou as Forças Armadas argentinas, mais precisamente a For "11 ça Aérea, a se lançar no projeto de lançamento de satélites de CONFIDENCIAI (UNTINJUAÇA0 - INFORME n9 -E2.1/I/EME. Fl 02/ observação e vigilância para o Cone Sul. No momento, não se dispõe de dados mais precisos sobre es se projeto. Sabe-se que está localizado em CORDOBA e que, embora voltado para a fronteira com o CHILE, abarca o sul do BRASIL (PARARA, SANTA CATARINA e RIO GRANDE DO SUL) e as províncias de MISIONES, FORMOSA, JUJUY P TUCUMAN. 2. AS DECLARAÇÕES DE CASTRO MADERO EM MONTEVIDÉU Essas declarações estão vinculadas ao acordo que o presidente da COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA - CNEA, da ARGENTINA, firmou com o seu colega uruguaio ENRIQUE LEVRERO, em 16 Dez 82, em MONTEVIDÉU, sobre cooperação no campo das usos pacíficos da energia nuclear. Indicou , CASTRO MADERO, na oportunidade, "que do ponto de vista da segurança, uma AMÉRICA LATINA livre de armas nucleares, é a melhor maneira de se consolidar, se integrar e ter um peso (especifico), no campo internacional". Consultado pelos jornalistas' se a ARGENTINA, havia considerado, durante o recente conflito com a GRÃ-BRETANHA, a possibilidade de construir a bomba atômica, respondeu CASTRO MADERO: "durante o conflito pelas MALVINAS, a ARGENTINA se manteve inva riável na tese de utilizar a energia atômica para fins pacífi cos, ainda que se queira qualificar nosso desenvolvimento tecno lógico, devo dizer que meu país está em condições de fabricar a bomba atômica". (textuais). Ao recente acordo firmado com o URUGUAI, nas áreas de pro ducção de rádio-isótopos, técnicas nucleares na indústria, Aros pec7ão de minerais de interesse nuclear - deve-se levar em conta, outros acordos levados a efeito com o PERU, COLÔMBIA, bem como com a ARABIA SAUDITA, como pagamento a esta última pela ob tenção de mísseis "EXOCET" do IRAQUE que não chegaram a ser uti lizados na Guerra das MALVINAS, devido ao seu abrupto término. Desses acordos de exportação de tecnologia nuclear, o da Universidade do PERU é o que se apresenta em adiantado estágio de cooperação (já ^e dispõe de reator nuclear) o a ap re senta do Ns, GONFIDr_11Gint- I lu:: 1992 rd cn o t1-1 él0 tl V) o ta-i "C v C.) m o E +c0 docum ento O c.) E e) 00 RI re C.) •••••( 4.4 kH o (I) U 1.1 •r4 ,, Ccstro Modero 4 • 1.4 E (0 ' t E "Estamos en condiciones de F. 1•1 N 6 P. o C ••••• 01:1 ",4 > O00 (1,1 go ▪ ta • •••( eo ••••4 •ial --rcia lmente o IA PRE N5.4 w • o E ai 9-4 E O fabricar la bomba fitómica Montevideo, 16 (LU') — Et presidente de la Comisión cional de Energia Atá,llie3 Argentina, eivealmirante Car-; los Castro Mactero, aseguró hoy aqui que su pais -está en condiciones do fabricar la bomba atómica". Sin embargo, Castro Medem. quien firmo coa su colega uruguayo, Enrique Urrem un acuerdo de cooperacion eu sl campo de los usos pacifico.; de ia energia nuclear, desestimo• que la Argentina vaya a construir una bomba atómica. .• Indico que "desde el punto de vista de la seguridad, una, América latina libre de armas nucleaeas, es la mejor manei• ra de consolidarse, integrarse tener mi peso cri el campa internacional", Castro Madero puntualizó que no, cumulo fue consultadb por los periodistas sobre si la Argentina habia considerado, durante el reciente conflicto coa Crio Bretaiia, la dad de construir una bomba atómica. "Durante el conflicto por las Malvinas, la Argentina á rnantuvo invariable en la tesis de utilizar la energia alô.. mica con fines pacificos. aunque si se quiere calificar nues.. tro desarrollo tecnológico. debo <lecir que mi pais está en condiciones de fabricar Ia bomba atómica", indico Castro Madero. El acuerdo firmado hoy por la Argentina v Uruguay pre. vé la cooperación técnica entre los dos paires, durante ql próximo bienio, en las áreas de producción de radioisotopos, técnicas nucleares en la industria, prospección de inirerales de interés nuclear, legislaciones especificas y aplicaciones de la energia nuclear. Castro Madero file recil ido. después de suscribirse el actú. do, por cl presidente urugnayo, tcniente general' (R) Gregorio Alvares. . . •-•