EDUCACION ELEMENTAL DE LA CIUDAD DE MEXiCO Y LA

EDUCACION ELEMENTAL DE LA CIUDAD DE MEXiCO Y LA

..
”.
.)
I
EDUCACION ELEMENTAL DE LA CIUDAD DE MEXiCO Y LA FGKVACION DE
”
.: LA CONCIENCIA NACIONAL DURAXTE E L POWIRIATO
0..
Y.
1876-1910
-
.y .
,...;
I .
.<
I
r2
Tesis presentada por
en conformidad con l o s requisitos
establecidos p a r a optar a l grado de
MAESTRO EN I1ISTORIA
UNIVERSIDAD AUTONOMA ?ETROPOLITANA- IZ TAPALAPA
1988
.,_
c..
AC7A DE W M W DE GRADO
a las 13:d0horas
del d í a z d e l mes de
del a m 1 9 8 8
en la Unidad
HOJA NUMERO
ENOMINACION DE LA TESIS
i
En México, O. F. SE ?=SENTARON
OCTUBRE
fZTAPWA
de la Universidad Autónoma
Metropolitana. los suscritos miembros del Jurado
I
D R o HIM
\
DE G3RTARI RABIELA
DRA. C4ñMEN OAM3S ESCANDON
3AL DURANTZ
DFL CAFLOS !?AR;IC,FIPJ‘i SALIIJAC
EL PORFIRIATO
1876-1910
bajo la Presidencia del primero y con el caiácter de Secretario
el último se reunieron para proceder al examen de grado
de:
HISTQRIA
Maestro en
:T&bF
PEPZS TOLE33
NII.
n aresent6 una comunicación de resultados, cuya deno-
c bn aparece al margen y de acuerdo con el artículo 40,
l
% # & d m e sI 111 y IVdel Reglamento de Estudios de Posgrado
a
de esta Universidad, los miembros del Jurado resolvieron:
h
R
OIRECCION DE SI
AS ESCOLARES
L A t AA
11.1 i.
Acto continuo, el Presidente del Jurado comunicó al intetesado el resultado de la evaluaci6n y, en caso aprobatorio, le
fue tomada la protesta.
SECRSTARIO
<.VOCAL
El suscrito Director de División de
*
C.so;io
hace
constar que las firmas que anteceden son auténticas y corresponden a.los señores Miembros del Jurado cuyos nombres aparecen en esta acta.
..
DIRECTOR DE DIVISION
I N D I C E
Pág.
.'.
i*
............................................
i n t r o d u c c i ó n ........................................
I
PrefaCio
I.
1
LA HISTORIOGRAFIA MEXICANA, LA CONCEPCION DE LA
EDUCACION Y LA FORMACION DE LA CONCIENCIA NACIONAL MEXICANA DURANTE EL SIGLO X I X
26
L o s p r i m e r o s e s b o z o s : F r a n c i s c o J a v i e r Clavigero, J. Antonio A l z a t e , F r a y Servando T e r e s a d e
Mier y C a r l o s M a r l a de Bustamante
27
..............
..............
.
Dos l i b e r a l e s : José Marfa L u i s Mora y Lorenzo de
Zavala
. ,
Lucas Alamán
li
.
.........................................
...................................
39
47
L a segunda m i t a d d e l s i g l o : Manuel L a r r a i n z a r ,
José Marfa V i g i l y M6xico a t r a v é s d e l o s si-
glcs
...........................................
54
J u s t o S i e r r a e n l a h i s t o r i o g r a f i a mexicana y l a
f o r m a c i ó n de l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l
62
L o s l i b r o s d e texto p a r a l a enseñanza de l a h i s toria:
Justo S i e r r a y l a H i s t o r i a P a t r i a
72
............
......
11.
........
A n t e c e d e n t e s l e g i s l a t i v o s , La Reforma ..........
E l P o r f i r i a t o y l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a .......
LA LEGISLACION EDUCATIVA DEL PORFIRIATO
94
94
102
111. ¿k INSTRUCCION PUBLICA DE LA CIUDAD DE MEXICO
1$80-1910:
REALIDAD Y NUMEROS
.................
134
...
13 8
Las escuelas primarias públicas municipales
L a s e s c u e l a s p r i n a r i a s p r í b l i c a s a cargo de l a
Feaeracibn
i4 2
P r e s u p u e s t o de l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s municipal e s y federales
15 4
....................................
...............................
.
4
...
.r
La poblacidn escolar:
kiodo
avances durante e l pe-
..........................................
...........
..................................
escuelas primarias particulares
168
Maestros
174
.......................................
B i b l i o g r a f l a .......................................
Apéndice ...........................................
Conclusiones
O
...
1 57
190
209
226
"..
A Sonia I z t e l y José Luis
PREFACIO
E l trabajo que presento, s i bien representa un esfuerzo per
-
sonal que siempre podrá mejorarse, ya que como suele suceder
sieinpre queda pendiente algo que hacer o incorporar, tiene mucho que agradecer a l a s personas que de una o otra forma s e . v i e rcn involucradas en su elaboración a l o largo de más de dos
En primer lugar, a m i d i r e c t o r y asesor de t e s i s doctor
Hira de Gortari que desde l o s líltirnosrtrimestres de l a Maestrla
y hasta e l d f a de hoy ley6 y concrete e l trabajo haciéndome: su-
gerencias
valiosas.
A l doctor Carlos Marichal, q u i e n con mu-
cho cuidado y gran preocupación por l o s alumnos, como es su'. costumbre, no s610 me brind6 s u asesoría
y amistad,
academics,
sino su apbycr
-_
A l a doctora Carmen Rainos quien a pesar de la$ $re-
muras impuestas por e l tiempo, ley6 Cuidadosamente e l trabajo
,
haciéndome observaciones de gran v a l í a también, no ob$tante:
./
q u e precisamente por esas premuras no me fue posible hacer.&-
chas de l a s correcciones que ella sugiri6.
En e s t e sentido!,
f
l a s omisiones y errores que se encuentran en e s t e tralbajo son
exclusivamente personales.
Indudablemente debo agradecer a l maestro Jan P a t h l a Dobek,
coordinador de l a Maestrfa de H i s t o r i a , quien estuvo pendiente
desde 1 9 8 5 de l o s avances, d e s a r r o l l o y conclusi6n de' l a ir&es.,
t i g a c i ó n , as€ corno de los trámites administrativk;s que hac&
....
,
posible que hoy culmine con la Naestrla.
Y a mi buen amigo Rodol-
fo Casiiias por su apoyo y comentarios a este trabajo.
fTn voto especial de gratitud a
José
Luis Velasco, mi compañe-
ro de-:vida, quien con todo y que es ajeno al oficio, me ha impulsado a continuar y a colaborado para que pudiera hacer compatibles his responsabilidades personales y familiares con las académicas'y profesionales.
Responsabilidades que por otra parte han
compártido
..
mis padres Sara Toledo y Luis Pérez a quienes dedico
:Y
también esta tesis en gratitud a todo lo bueno que de ellos he
aprendido.
José
Y, finalmente, a Norma Patricia, Mario Alejandro y
i
Lu,is Pérez Toledo que no han pernanecido ajenos a estas r e s -
ponsabilidades y muchas veces me ayudaron para no interrumpir los
trabajos.que me permiten culminar con esta investigacien.
un re-
conocimiento también a Lupita Sánchez porque sin su ayuda mecanográfica no hubiera sido posible la presentacidn de l a tesis.
4
IN TRODUCCI ON
con
l a restauraci6n de l a República en 1 8 6 7 se marca e l
.
o >
e
triunfo de -1'0s l i b e r a l e s sobre l o s conservadores después de una
,
cruenka lucha iniciada en 1858.
Este t r i u n f o s i g n i f i c ó l a posi-
b i i i d k d de que l o s l i b e r a l e s impusieran su proyecto p o l í t i c o y
\
econókico sobre e l r e s t o de l a sociedad y, a l mismo tiempo, marc6 l a firme y c l a r a fornación d e l Estado Modernos.
Es d e c i r , que
hasta.' e s t e momento l o s l i b e r a l e s se convirtieron en un gruDo heqe
mónico capaz de imponer sus d i r e c t r i c e s a l a sociedad mexicana.
La primera m i t a d d e l s i g l o X I X se cauacterizá, desde l a consuxriación de l a independencia, por constantes enfrentamientos
.
i n e s t a b i l i z a d p o l f t i c a , que se e x p l i c a e n ?ran oaotte debido
r
i-
2 qi1-
nir.guno de l o s grupos económico-*polf t i c o s , llámense f e d e r z l i c i
I
; : -#
o c e n t r a l i s t a s , l i b e r a l e s o conservadores, tuvieron l a p o s i b i i f dad
,
17
fuerza s u f i c i e n t e como p a r a imponerse sobre e l o t r o .
Por
'.
ctra parte, l a economía mexicana post-independiente se v i o q r a v c 'mente afectada por l a guerra de independencia y también por la
"
.salida
ze capitales a i s a l i r d e l p a í s aigunos,de los españoles.
Asimismo, l a eliminación de importantes ingresos coloniales pro'vocá ' l a f a l t a de recursos para e l e r a r i o d e l nuevo país.
L a po-
s i b i l i d a d de obtener nuevos crgditos d e l e x t e r i o r para afrontar
stos de l o s qobiernos mexicanos h i z o que éstos recurrieran
anciamiento interno, e s t o e s , que recurrieran a 10s presta
moc'forzosos y a l o s a g i o t i s t a s para hacer frepte a l o s g a s t o s
..
. *
administrativos, militares. y del s e r v i c i o de l a deuda externa.
b
2,
,.
3n p o c a s p a l a b r a s , l o s g o b i e r n o s mexicanos d e l a p r i m e r a m i t a d
d e l ;'siglo t u v i e r o n que e n f r e n t a r un d é f i c i t p r á c t i c a m e n t e endé.: 1
micc.
J< >.
ry Este l a r g o e i n t e r e s a n t e p e r i o d o d e l a h i s t o r i a d e Fléxico
.
?*
q u e i.*n o es p o r n a t u r a l e z a a n á r q u i c o , s i n o que t i e n e s u gracia 16
-f
gica interna,
f u e e l p e r i o d o Ciurante e l c u a l f u e s u r g i e n d o y
'
formándose e l grupo que a l c a n z ó e l t r i u n f o e n 1867.*
d i f l c i l periodo d e g e s t a c i 6 n d e l E s t a d o - n a c i o n a l
e l país enfrentb,
E s t a d o s Unidos.
Largo y
durante e l c u a l ,
además, l a i n t e r v e n c i d n m i l i t a r de F r a n c i a y
Y cuyo r e s u l t a d o f u e l a p é r d i d a de una p a r t e
? .
c o n s i d e r a b l e d e l t e r r i t o r i o con e l que e l p a l s i n i c i ó s u v i d a i n
dependiente.
',
Este E s t a d o noderno que enipezaba a e x i s t i r con e l t r i m f o
de 'fos l i b e r a l e s ,
alcanzó su pleno d e s a r r o l l o 5asta e l p o r f i r i a -
E l p e r i o d o de l a h i s t o r i a de M é x i c o que v a de 1 8 7 6 a 191'3,
to.
f u e durante e l c u a l e l grupo e n e l p o d e r propicia un aunento pac
-
_.
l a t i n o d e l a e s t a b i l i d a d p o l i z i c a , que se logró a t r a v é s de l a
c o n k i l i a c i 6 n con l o s c o n s e r v a d o r e s y con l a i g l e s i a .
Y también
p o r medio de l a a n i q u i l a c i ó n o e l s o m e t i m i e n t o d e i o s c a c i q u e s ,
caudillos regionales y jefes x i l i t a r e s a l poder central.
Este
p r o c e s o de l i q u i d a c i ó n de poderes r e q i o n a l e s que p o d r f a n corri2c-
t i r con e l p o d e r c e n t r a l , ton6 mayor f u e r z a cuando Manuel Gonz á l e z ocupd l a p r e s i d e n c i a ( 1 8 8 0 - 1 8 8 4 )
y f u e culminado p o r e l
proy>io P o r f i r i o D f a z a l h a c e r s e c a r g o d e l e j e c u t i v o por sequr-da
.:. 3
vez.
La e s t a b i l i d a d p o i l t i c ü , e n t e n d i d a como e l s u s t e n t o c l a -
ve p a r a e l p r o g r e s o económico, f u e l a c a r a c t e r í s t i c a fundamen...
.
3.
. ,.
I
.
t a l a p a r t i r de l o s b l t i n o s años de l a década de l o s o c h e n t a ,
o c e h t a , cuando e l p o d e r e i n f l u e n c i a d e l e j e c u t i v o , encarnado en
Porfirio Dfaz,
f u e impuesto sobre e l resto d e l p a € s .
A p a r t i r de l a m o d i f i c a c i 6 n de l a C o n s t i t u c i ó n de 1 8 5 7 , e n
e l año de 1 8 8 8 , que p e r m i t i ó l a r e e l e c c i á n i n d e f i n i d a d e l "HtSroe
d e l 2 ,de a b r i l " ,
l a f i g u r a p r e s i d e n c i a l f u e c o n v e r t i d a por e l
p r o p i o grupo en e l p o d e r e n l a d e l hombre n e c e s a r i o y en l a d e l
s€mbo)o de l a p a 2 . l
Ya en l a G l t i m a década d e l s i g l o X I X , e l
cu1to:'a l a p e r s o n a l i d a d de D l a z , e l hombre n e c e s a r i o ,
f u e una
p r á c t i c a c o n s t a n t e que t e n l a como o b j e t i v o e l a f i a n z a m i e n t o y
perpetuacibn d e l p r e s i d e n t e e n e l poder.
Una prueba de l a e s t a -
b i l i d a d p o l í t i c a a l c a n z a d a durante e l p e r i o d o f u e , s i n l u g a r a
dud=ls, l a i n m e v i l i d u d U e l p e r c m a l p c l l t i c c - a ~ ~ i n i s t r a t i v odel
r é g i m e n , es decir, l a l a r g a e s t a d f a en l o s c a r g o s de l a s personas
e n el' g a b i n e t e , de l o s g o b e r n a d o r e s , de l o s a l t o s mandos milicar e s , t a n t o como Gel l e g i s l a t i v o y j u d i c i a l .
5
Los l a r g o s años de p a z p o r f f r i c a no s i g n i f i c a r o n l a ausenc:n
de corr.flictos, s i n emabrgo, los, c o n f l i c t o s que se p r e s e n t a r o n no
fueron s u f i c i e n t e m e n t e f u e r t e s corno p a r a d e s e s t a b i l i z a r a l r é g f men, de t a i suerte que l a e s t a b i l i d a d se mantuvo mediante l a
c l e i n t e l e y r e p r e c i á n , p o r l o menus h a s t a l a ú l t i m a s u c e z l 6 n pres i d e n c i a l y e l e s t a l l a m i e n t o de l a r e v o l u c i ó n m a d e r i s t a .
6
En e c -
t e sentiso, l a p a z p o r f i r i a n a no f u e a b s o l u t a a p e s a r Qe cpe cn
l o s periódicos de l a é p o c a y eri los i n f o r m e s
?residenciales el.
grupo g o b e r n a n t e se e s f o r z b por. &-mostrar l o c o n t r a r i o ,
minimi-
zando l a i m p o r t a n c i a de c o n f l i c t o s como, p o r ejemplo, e l d e l o s
4.
*,
Yaquis.
P r e c i s a m e n t e es e n este s e n t i d o que D a n i e l Coslo V i l l e -
g a s e s c r i b i ó que l a p a z d e l p o r f i r i a t o f u e una " e n g a ñ i f a p o l í ' t i call.
'
-
Por o t r a p a r t e , e s t a i d e a de que d u r a n t e e l p o r f i r i a t o r e i
n6 l a b p a z a b s o l u t a , l a p r e t e n d i e r o n d i f u n d i r e n l a s e s c u e l a s a
t r a v 6 S de l a enseñanza de l a h i s t o r i a de Méxic6.
Y Justo S i e r r a
p r e s e n t 6 a D f a z como e l h é r o e de l a p a z en sus t e x t o s p a r a l a s es
...
.:
o
cuelas primarias.
El e j é r c i t o , f a c t o r de i n e s t a b i l i d a d y semillero de caudillos,'dejÓ
de ser un o b s t á c u l o y se c o n v i r t i ó , como s e ñ a l a L u i s
G o n z b l e z , e n un e l e m e n t o p r á c t i c a m e n t e d e c o r a t i v o p a r a los d l a s
d.
:
r
de d e g f i l e .
La f u n c i ó n r e p r e s i v a l a desempefiaron, p o r l o gene-
,*
r a l , l o s c u e r p o s de g u a r d i a s r u r a l e s .
A s í pues, l a p a z no f u e
un e l e m e n t o que s u r g i d espontáneamente s i n o un p r o c e s o l e n t o que
nunca se l o g r 6 en s u t o t a l i d a d .
9
Desde l a r e s t a u r a c i ó n de l a R e p ú b l i c a , los l i b e r a l e s seEal a r o n que l a e s t a b i l i d a d p o l l t i c a en M6xico e r a fundamental p a r a
e l l o g r o de l a modernidad y e l p r o g r e s o --elementos
que l o s hom-
bres de l a p r i m e r a m i t a d d e l sicrlo v e n í a n buscando desde l o s
meros años de v i d a i n d e p e n d i e n t e .
p ri
Esta e s t a b i l i d a s l a lograrlan
l o s horrbres d e l p o r f i r i a t o , mediante l a c e n t r a l i z a c i ó n d e l p o d e r
y e l l a f u e l a b a s e p a r a e l c r e c i m i e n t o económico que se exnerirner,
-
t 5 en l a época.
Durante e l p e r i o d o que me ocupa, e l p o r f i r i a t o , l a econoniza
mexicana p r e s e n t 6 mejores c o n d i c i o n e s s i n que e l l o r e p r e s e n t a r a
l a a u s e n c i a de a l t i - b a j o s .
Ei c r e c i m i e n t o t e n d e n c i a 1 de l a e c o -
nomía d e l paTs p e r m i t i 6 l a v i n c u l a c i ó n d e l rriercado i n t e r n o , y 1.2
i
5.
’ 1’
v i n c u l a c i á n de éste a l n e r c a d o mundial a t r a v é s de l a m e j o r a cic
l a s cómunicaciones,
de e n t r e l a s c u a l e s 2 e s t a c á p o r s u importan-
c i a e l f e r r o c a r r i l . lo
La a f l u e n c i a de c a p i t a l e x t e r n o , v i n c u l a -
ran medida con e l d e s a r r o l l o de l a s comunicaciones y l a
c i á n minera, f u e r o n e l e m e n t o s que f a v o r e c i e r o n e l c r e c i de una economía de e x p o r t a c i ó n fundamentalmente a g r í c o l a
a más d i v e r s i f i c a e a q u e , por otro l a d o , se s u j e t ó a l o s
t e s ritmos de c r e c i m i e n t o 6e l a economla mundial.
A s i m is
régimen h a b l a l o g r a d o , mediante l a r e n e g o c i a c i ó n de l a
p r i m e r o con l a s g e s t i o n e s cle M a t f a s Romero y después con
José I. Limantour) c o n t a r con c r é d i t o d e l e x t e r i o r , a l que
f r e c l a l a q a r a n t l a d e l a ?az y l a e s t a b i l i d a d p o l € t i c a i n e l pals.
Así pues, l a hacien¿?a p ú b l i c a d e l G o r f i r i a t o se
c a r a c t e r i z ó , a p a r t i r de l a década de l o s n o v e n t a , por l a solvenonómica que h i z o p o s i b l e que e l E s t a d o e x t e n d i e r a s u á r e a
11
E s t a d o , Educación y C o n c i e n c i a N a c i o n a l
L a e s t a b i l i d a d p o l f t i c a y m i l i t a r que c a r a c t e r i z 6 e l Ú l t i m o
c u a r t o d e l siglo X I X , más l a s o l v e n c i a de l a Hacienda P ú b l i c a ,
p e r m i t i e r o n a l régimen c o n t a r coil l o s r e c u r s o s n e c e s a r i o s p a r a
p o n e r en marcha nuevos p r o y e c t o s e s e n c i a l e s que l l e v a r a n a
c o n s o l i d a c i ó n y modernizacidn d e l Estado.
lci
P r o y e c t o s que se i n s -
t r u m e n t a l i z a r o n en l o s campos económico y e d u c a t i v o .
6.
P'recisamente e n e l campo educativo fue dcnde l a intervención
d e l Estado se observó con gran claridad.
Tanto l o s l i b e r a l e s de
1 8 6 7 , . como más tarde l o s politicos e ideólogos d e l p o r f i r i a t o ,
enzmr2:nzrvn
SÜS
ecfüerzos hacia e1
C G Z ~ ~ Gy :
v i g i l a n c i a de l a
educakión dentro de su ámbito de poder j u r i s d i c c i o n a l , e s t o e s ,
e n c 1 : D i s t r i t o Federal y T e r r i t o r i o s .
E l desarrollo de l a educa-
ción b r i m a r i a urSana correspondió a l o s deseos de que, una vez
impulsada en l a ciudad, se c o n v i r t i e r a e n modelo para e l resto
d e l pkfs.
La educación, en tanto instrumento p a r a l a creaci6n
5
de ho'mSres
nuevos, fue considerada por e l grupo en e l poder, como
a.
e l vehlculo para l o g r a r l a unidad nacional y de e l l o resultó que
. '
e l régimen se preocupara ipor difundirla.
De entre l o s múltiples
aspectos que se pueden a n a l i z a r : p a r a e s t e periodo, yo he eleqj.6o
precisamente é s t e Ú l t i m o como tema de t e s i s .
E s d e c i r , l a educa-
-
cidn elenental y su relaci6n con l a formación de l a conciencia
nacional, constituye e l e j e central de l a investioación, e l cual
considero un aspecto importante p a r a l a comprensión d e l México
contemporáneo, y a que ésta, l a educación, es uno de l o s p i l a r e s
del a c t u a l Estado Mexicano.
-
En resumen, es o b j e t i v o \ d e esta t e s i s mostrar como l a con-
cepción de l a educación y de l a escuela, su l e g i s l a c i 6 n y l a r e a
__
liead respondlan a l a necesidaci de leqitimación del régimen y
del grupo en e l poder.
En e s t e sentido, partimos Cs
i l a idea de
q u e l a iniportaricia conferida a i ü educacidn y a l a escuela e l c -
nentai ta:;to
por p o l f t i c o s , ideSioyos como educadores durante e l
p o r f i r i a t o , se encontró fundamentada en l a necesidad de que ellas
7.
ayudaran a l a i n t e g r a c i ó n n a c i o n a l , como muchas veces l o e x p r e s a r o n
Joaqufn Baranda y J u s t o S i e r r a . E s t a i n t e g r a c i ó n n a c i o n a l , v e n d r í a
como r e s u l t a d o d e l a f o r m a c i ó n d e un t i p o p a r t i c u l a r d e ciudadanos
que e s t a r l a n educados (aunque q u i z á debemos d e c i r d i s c i p l i n a d o s )
p a r a el t r a b a j o , en t a n t o que de e l l o s dependía e l que M é x i c o fue,
r a u n : p a l s cada v e z más i n t e g r a d o , con paz i n t e r n a y e s t a b i l i d a d
p o l f t j c a , encaminado p o r l a r u t a d e l p r o g r e s o y l a modernidad.
?or o t r a p a r t e , en l a medida que l a e s c u e l a se c o n s i d e r ó e l
i n s t r 6 m e n t o p a r a a l c a n z a r l a unidad n a c i o n a l , r e s u l t a b a fundament a l que l a f o r m a c i 6 n de l o s i n d i v i d u o s se f u e r a h a c i e n d o a t r a v e s
de una enseñanza u n i f o r m e , y l a u n i f o r m i d a d d e l a enseñanza dep-i -d í a d e l c o n t r o l que e l E s t a d o f u e r a asumiendo s o b r e l a
6
pii
-
maria., E s t a p r e o c u p a c i ó n p o r e l c o n t r o l , d e s a r r o l l o y d i f u s i ó n d c
l a e d u c a c i 6 n p r i m a r i a p o r p a r t e d e l E s t a d o , f u e m a n i f e s t a c i ó n de
l a e x i s t e n c i a d e un E s t a d o - n a c i o n a l
que avanzaba h a c i a su c o n s t i -
t u c i ó n e n NaciBn. En este s e n t i d o h u e l g a a c l a r a r que, en p r i m e r
l u g a r * l a s c a t e g o r l a s de naciGn , z a c i o n a l i s m o y c o n c i e n c i a n a c i o n a l , son c a t e g o r l a s h i s t ó r i c a s y que en cuanto t a l e s c o r r e s p o n den a .un p e r i o d o p a r t i c u l a r y c o n c r e t o de l a h i s t o r i a d e l hombre.
._
.As1 pues, tenemos que e l Tenóneno n a c i ó n c o r r e s p o n d e a l
p e r i o d o de f o r m a c i ó n d e l E s t a d o moderno, es d e c i r , a l momento
en que se m a n i f i e s t a e l l a r g o p r o c e s o d e l i q u i d a c i ó n d e l feuda-
lismo y , consecuentemente, e l d e s a r r o l l o d e l c a p i t a l i s m o . l2
(Ac-
t i i a l m e n t e , l a n a c i ó n se ha c o n v e r t i d o no sólo en e l c o n c e p t o c l a ve de l a t e o r l a p o l í t i c a s i n o también en una de l a s h e r r a m i e n t a s
f a v o r i t a s de l a p o l é m i c a p o l l t i c a , a p e s a r d e l o c u a l , o q u i z á
a.
por
ello,
e l c o n c e p t o r e s u l t a ~ i r c h c i sveces rrrbiguo d e b i d c a que
a l g w i o s de sus e s t u d i o s o s han c o n t r i b u i d o más a l a c o n f u s i ó n que
.13
a l e i c l a r e c i m i e n t o d e l problema)
I
.
43n e l E s t a d o moderno, Estado-naci6n,
..
e l looro d e l a unidzd
n n c i & n a i se c o n v i e r t e en un e l e m e n t o e s e n c i a l que p e r m i t i r á
SII
d a c i ó n , y p o r e l l o r e s u l t a fundamental l a implementación
p o l l t i c a c e n t r a l i z a d o r a que a b a r c a d i v e r s o s a s p e c t o s y
t a l e s como l a unidad económica, m o n e t a r i a ,
,
desde l u e g o , e d u c a t i v a .
14
lingclstica,
S i l a e x i s t e n c i a de una na-
esupone l a e x i s t e n c i a d e un E s t a d o moderno como i n d i c a e l
a d o r f r a n c é s P i e r r e V i l a r , 1 5 l u e g o e n t o n c e s , e l fen5meno
e s un fenómeno moderno y , por ende, e l n a c i o n a l i s m o --en-
t e n d i d o como c r e d o p o l í t i c o que se c o n s t i t u y e e n e l p r i n c i p a l
apoyo p a r a l a c o h e s i b n de l a s s o c i e d a d e s modernas y que l e - i t i m a
su p
t e n s i ó n de autoridad--
también lo es, aunque i a a p a r i c i d n
d e é s t e ú l t i m o n o n e c e s a r i a m e n t e es p o s t e r i o r a l s u r q i m i e n t o de
l a nacián.
17
En l a i d e a de n a c i ó n , que por o t r a p a r t e se e n c u e n t r a ec+:re-
chamente v i n c u l a d a con e l "Demos"
( g r u p o humano i d e n t i f i c a d o por
su unidad p o l l t i c a ) , l a i m p o r t a n c i a que se c o n f i e r e a
l a uni:c!?d
p o 1 . l t i c a e s fundamental pues, p r e c i s a m e n t e d e e l l a depende l a
c o n s t i t u c i ó n de l a s n a c i o n e s .
Desde l a R e v o l u c i ó n F r a n c e s a
j
'
durante e l s i g l o XIX, l a i d e a d c n a c i ó n a d q u i r i ó una c o n n o t a c i 6 n
fuertemente vincula&
a l a i d e a de "Voluntad N a c i o n a l " .
de l a que e l E s t a d o se p r e s e n t ó como su e x p r e s i b n .
Y,
Voimtad
en e s t e
s e n t i d o , e l n a c i o n a l i s m o , d o c t r i n a q u e a p a r e c i 6 como una e x t e n -
9.
si6n4:de l a s i d e a s l i b e r a l e s y d e m o c r á t i c a s , se c o n v i r t i ó d u r a n t e
e l s i g l o X I X y XX, e n una p o d e r o s a i d e o l o g í a que c o n s i d e r a a l a
n a c i ó n c o n s t i t u i d a o por c o n s t i t u i r s e , como l a f i n d a l i d a d suprema a:que todo i n d i v i d u o debe s u b o r d i n a r s e , y a n t e l a c u a l deben
d e s a p a r e c e r en p r i n c i p i o l a s d i f e r e n c i a s e i n t e r e s e s de c l a s e s
y grúpos.
18
,El n a c i o n a l i s m o , como s e ñ a l a uno de sus teóricos Hans Khon,
se c 6 n s t i t u y ó en una de l a s f u e r z a s d e t e r m i n a n t e s d e l a h i s t o r i a
‘i
modeha.
Tuvo s u o r i g e n e n Europa O c c i d e n t a l e n e l siglo XVIII,
p e r o ‘ s e e x t e n d i ó e n t o d a Europa y América también durante e l
rilo XIX,
5::-
a l c a n z a n d o grandes p r o 2 o r c i o n e s e n e l p r e s e n t e s i g l o .
Sin embargo, e n t a n t o fenómeno h i s t ó r i c o , no se m a n i f i e s t a dc : ; 7
misma manera e n t o d a s p a r t e s y todos l o s momentos, s i n o que
sc
e n c u e n t r a d e t e r m i n a d o ?or l a s c a r a c t e r í s t i c a s p r o p i a s d e l lugar
e n que se a s i e n t a .
En e s t e s e n t i d o , e l n a c i o n a l i s m o asume <liver
-
c a s modalidades en f u n c i d n de l a e s t r u c t u r a s o c i a l , l a s t r a d i c i o
nes i n t e l e c t u a l e s ,
l a h i s t o r i a c u l t u r a l y l a g e o g r a f í a , en f i n ,
en r a z ó n de l a s c o n d i c i o n e s h i c t Á r i c a s p r o p i a s y p a r t i c u l a r e s de
19
cada s o c i e d a d .
As1 p u e s , e l n a c i o n a l i s m o como i d e o l o g f a p r e d i c a que l a uni
-
dad n a c i o n a l es e l e l e m e n t o fundamental que debe e s t a r p o r e n c i ma de l o s i n t e r e s e s de c l a s e , 6 e c t a c a que e s t a unidad n a c i o n a l
e s e l punto n o d a l a l que deben c o n f l u i r , en t e o r í a , l o s esfuerzos de todos l o s miembros de 1 ~ s.o c i e d a d .
R e s u l t a e n t o n c e s su-
mamente revelador que durante c 1 p o r f i r i a t o se e s t a b a formando
una i d e o l o g f a n a c i o n a l i s t a que e n c o n t r a b a en l a e s c u e l a e l me2io
10.
Z: t r a v é s de
p a r a a l c a n z a r l a unidad nacional..
la e d u c a c i ó n se
ha
-
r í a s e n t i r a l o s mexicanos que formaban p a r t e de una g r a n f a m i l i a
como l o s e ñ a l ó Joaquín Baranda.
E l n a c i o n a l i s m o que a f i r m a que
l a forma l e g € t i m a de o r g a n i z a c i 6 n p o l l t i c a es e l E s t a d o - n a c i o n a l
y q u e i l a n a c i o n a l i d a d es l a f u e n t e de t o d a e n e r q l a de c r e a c i ó n
c u l t u r a l y de b i e n e s t a r económico,
20
t u v o su e x p r e s i ó n c l a r a en
l a búsqueda d e l r e s p e t o a l a s i n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s d e l r é g i men q u e , hombres como J u s t o S i e r r a y Baranda, c o n s i d e r a r o n obje-
t i v o s de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a en g e n e r a l , y de l a enseñanza
de l a , h i s t o r i a de México en p a r t i c u l a r .
E l n a c i o n a l i s m o , e n t a n t o i d e o l o g l a que hace a l o s p u e b l o s
.
i
’
i d e n t i f i c a r s e con l a n a c i ó n , e s t o e s , en l a que se i d e n t i f i c a l a
v i d a y s o b r e v i v e n c i a de l o s p u e b l o s con l a v i d a y s o b r e v i v e n c i a
de l a , p r o p i a n a c i ó n , s i r v i ó p a r a j u s t i f i c a r l a a u t o r i d a d d e l Estado
p, a l mismo t i e m p o , p a r a
..
l a l e a i t i m a c i ó n d e l p o d e r c o e r c i ti
L a n e c e s i d a d de mantener l a e s t a b i l i d a d p o l l t i c a d e l porf i r i a t o y l a p a z , aunque é s t a ú l t i m a formara p a r t e más d e l d i s curso’, que de la. r e a l i d a d , l e g i t i m a b a l a f ü i ; z i h r e p r e s i v a d e l
régimen dado que l a p a z , t a n t o como e l p r o g r e s o y l a modernidad,
l o s p r e s e n t a b a e l Grupo e n e l p o d e r como un i n t e r é s n a c i o n a l .
E l n a c i o n a l i s m o mediante su e f e c t o c i m e n t a d o r de qrcpo, bi;s-
c a a ‘ t r a v é s d e l p a t r i o t i s m o ( e n t e n d i d o como e l amor a l a p a t i - i ; ? ,
a l suelo, etc.),
d e s p e r t a r a r r a i q a d a s emociones e n l o s i n d i v i -
duos, de manera p a r t i c u l a r d u r a n t e l a i n f a n c i a , como un camino
que p e r m i t i r á l a u n i f o r m i z a c i ó n de los miembros de l a s o c i e d a d .
Esto es, b u s c a r una c o n d i c i ó n de semejanza que p e r m i t a r e d u c i r
,
i 1.
e l nGmero de v a r i a n t e s o e l a l c a n c e de l a v a r i a c i ó n , en f a v o r dc
una determinada pauta s o c i a l y , concretamente, en f a v o r de 1.a
unidad p o l í t i c a .
En o t r a s p a l a b r a s . mediante l a d i f u s i 6 n de una
i d e o l o g í a n a c i o n a l i s t a se busca l a unidad n a c i o n a l que, aunque
no i m
>, p l i q u e
l a d e s a p a r i c i 6 n r e a l de l a s d i f e r e n c i a s
(de l a d i v er
s i d a d y l a h e t e r o g e n e i d a d ) , p r e t e n d e l a a t e n u a c i ó n de e l l a s o s u
s u p e d i t a c i ó n a l i n t e r é s "supremo",
a l " o b j e t i v o común", es d e c i r ,
a 1a:;formación o c o n s e r v a c i á n de l a n a c i á n r e p r e s e n t a d a oor el
qrupo e n e l p o d e r .
En f i n , l a homocenizaci6n se convierte e n una
c o n s t a n t e d e l d i s c u r s o de l o s "'voceros de l a naci6n".
E l luqar
que &'e a s i g n ó e n e l p o r f i r i a t o a l a educacidn p r i m a r i a , estuvo
':
,
r e l a c i o n a d o p r e c i s a m e n t e con l a búsqueda de l a u n i f o r m i z a c i ó n d e
l a s ó c i e d a d p a r a e l l o g r o de l a unidad p o l í t i c a .
En l a e s c u e l a
p r i m a r i a d e l p e r i o d o se p r e t e n d i ó l a d i f u s i ó n d e l p a t r i o t i s m o , y
l a enseñanza d e l a h i s t o r i a d e l p a l s f u e c o n s i d e r a d a p a r t e esenc i a l : p a r a o b t e n e r e s t a unidad.
D e e s t a suerte, quedaron a s e n t a -
dos a l o l a r g o d e l régimen, l o s o b j e t i v o s de l o s cursos de h i s t o
r i a de M é x i c o , y e l p r o p i o Justo S i e r r a , s e ñ a l a r í a que e l l i b r o
de h + s t o r i a e r a p o r e x c e l e n c i a e l l i b r o d e l p a t r i o t i s m o . 22
' E l Estado m e x i c a n o d e l p o r f i r i a t o ,
busc6, a t r a v é s de l a e c -
c u e l a l a f o r m a c i ó n de una c o n c i e n c i a de grupo, de una concic'ncl7
n a c i o n a l ( e n t e n d i d a p a r a n u e s t r o s f i n e s como l a e l a b o r a c i ó n de
una i d e o i o g l a que p r e t e n d e i n s c r i b i r a t o d o s l o s i n d i v i z u o s y ha
-
c e r l o s s e n t i r D a r t e i n t e g r a n t e de una n a c i o n a l i d a d p a r t i c u l a r y ,
donde además se busca una i n t e n c i o n a d a a u t o i d e n t i f i c a c i ó n con 6 s
t a yi p a r a con l a e s t r u c t u r a p o l l t i c a - s o c i a l p r e v a l e c i e n t e )
,
y pa
i2.
'.'
.
r a e1'l.o se r e c u r r i ó a l a h i s t o r i a .
P o r medio de e l l a , se desper-
t a r l a : en l a p o b l a c i ó n e s c o l a r un " n o b l e s e n t i m i e n t o p a t r i ó t i c o "
que d e b e r í a l l e v a r l o s , de ser p r e c i s o , a l s a c r i f i c i o p e r s o n a l s i -
g u i e n d o e l e j e m p l o de l o s grandes p e r s o n a j e s d e l a h i s t o r i a d e l
D e t a l manera que l a e d u c a c i ó n , y como p a r t e de e l l a l a
pais.'
enseñanza de l a h i s t o r i a .
a d q u i r i r l a n durante e l p e r i o d o p o r f i -
es d e c i r , f o r m a r í a n p a r t e
r i s t a una f u n c i ó n p o l l t i c a - i d e o l ó g i c a ,
d e l n a c i o n a l i s m o mexicano e n l a n e d i d a que coadyuvaban a l a formaci6n de l a c o n c i e n c i a n a c i o n i z l .
"/. ../ l a s t r a d i c i - i -
.Desde l u e g o , como s e ñ a l a P i e r r e V i l a r ,
n e s c u l t u r a l e s , l a e d u c a c i d n de l o s c o l e g i o s , e l v o c a b u l a r i o
a p r e n d i d o en l a e s c u e l a , . juegan un p a p e l i m p o r t a n t e
mo conformadores d e esa c o n c i e n c i a n a c i o n a l .
/..
co-
E l himno n a c i o n a l ,
e l homenaje a l a bandera y l a s ceremonias c l v i c a s b i e n o f i c i a l e s
o e s c o l a r e s forman p a r t e de e s t e proceso de s o c i a l i z a c i ó n polEti-c a i n t e n c i o n a d a . 24
La e s c u e l a , durante e l p o r f i r i a t o , s e r l a e l
i n s t r u m e n t o p a r a l a c r e a c i ó n de hombres nuevos, l o s n i ñ o s , f u t u -
ros ciudadanos, serfan p o r l a l a S o r de é s t a v i r t u o s o s y p a t r i o Y p o r e s t a r a z ó n e l E s t a d o puso un s i n g u l a r i n t e r é s en l a
tas..:
educación p r i m a r i a .
"Según se s e n t l a , sólo una e d a c a c i b n común
p o d r l a r e a l i z a r l a unidad d e l a p a t r i a y l a unión de l o s ciudaciaxos.
No se d i o y a t a n t a i m p o r t a n c i a a l o s c l á s i c o s y a l o s
h u x a n i s t a s como a l a s c a n c i o n e s p a t r i ó t i c a s y a l a h i s t o r i a " .
F r e n t e a 1.a d i v e r s i d a d , a l a s d i f e r e n c i a s , se p r e t e n d i ó
25
Lm-
p o n e r a t r a v é s de l a e s c u e l a y l a e d u c a c i ó n una c i e r t a u n i f o r m i d a d de c r i t e r i o s e n p o s de cor,senso.
*'
Y,
a l mismo tiemoo, ohte
_-
.p
.
13.
'6 ,
I .
>' .
l a l e g i t i m a c i 6 n d e l p o d e r d e l grupo g o b e r n a n t e .
D e e s t a mane
-
P
dependiendo d e l p e r i o d o c o n c r e t o q u e se a n a l i c e , e l mensaje
t
se da a los n i ñ o s e n l a s e s c u e l a s , c o b r a modalidades y matidiferenciales.
E l mensaje. que se d i o en l a s e s c u e l a s elemen-
I
t a l e s , sobre t o d o a l e n s e ñ a r l e s l a h i s t o r i a de M é x i c o a l o s n i ñ o s ,
p e r i o d o que m e ocupa, creemos que e s t u v o r e l a c i o n a d o fundamente con l o que se ha c o n s i d e r a d o e l lema d e l régimen, a
"paz
orden y progreso".
Como p o d r á o b s e r v a r s e e n e l l n d i c e de este t r a b a j o , en
c i ca
p r i m e r o se h a c e un r e c o r r i d o g e n e r a l a t r a v é s d e l a h i c t o f l a d e l s i g l o X I X , p a r a e n c o n t r a r los o r l u e n e s de l a f o r m -
e l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l mexicana, y e n este s e n t i d o sccjuih i s t o r i a d o r e s y p o l í t i c o s como F r a y Servando T e r e s a de N i e r ,
C
M a r l a de Bustamante, José M a r l a L u i s Mora, L o r e n z o de Z a va
ucas Alaman, José M a r l a V i g i l , Manuel L a r r a i n z a r y J u s t o Si?
-
r r a , p a r a e n c o n t r a r l a s c o n c c p c i o n e s que a l o l a r g o d e l siglo .ct u v i e r o n en t o r n o a l a e s c u e l a , l a e d u c a c i ó n y l a enseñanza de i a
h i s t o r i a , que desembocaron e n l a c o n c e p c i ó n que los n o l l t i c o c , c
i d e á l o g o s d e l p o r f i r i a t o t u v i a s r o n de e l l a s .
' L a i n t e n c i ó n de e s t e c a p l t u l o es e n c o n t r a r l a s r u p t u r a s y
cont3,nuidades que se f u e r o n m a n i f e s t a n d o d u r a n t e e l s i q l o XI:>:
r
e n l a f o r m a c i ó n d e l n a c i o n a í i s m a mexicano, a s € como m o s t r a r coim
l a f o r m a c i ó n de éste e s t u v o r e l a c i o n a d a con e l p r o c e s o de forrnaci6n': d e l E s t a d o moderno.
L a s c o n c e p c i o n e s que los hombres d e l
s i g l o X I X t u v i e r o n de s u o r i g e n h i s t ó r i c o ,
es d e c i r l l a b ú s q u e d s
de l a s r a l c e s d e l a n a c i ó n mexicana en e l pasado se m a n i f e s t a r c n ,
..
14.
por l o menos durante l o s dos p r i m e r o s t e r c i o s de s i g l o , e n l a piiq
na cle l a s dos c o r r i e n t e s h i s t o r i o g r á f i c a s , e s t o es, a t r a v é s clcl
e n f r e n t a m i e n t o e n t r e l a v i s i ó n i n d i g e n i s t a --representada
F r a y Servando y C a r l o s Marfa de Bustamante-la
C T U f~u e
por
y l a h i s p a n i s t a --de
vocero Lucas Alamdn y l o s l i b e r a l e s Mora y Z a v a l a .
Asimismo, b u s c o m o s t r a r ccmo l a e d u c a c i ó n l a c o n s i d e r a r o n
l a panacea que r e s o l v e r l a l o s d i f e r e n t e s problemas d e l p a l s , med ; a n t e l a formaci6n d e un t i p o c o n c r e t o de hombres que h a h i l i t a r í a n e l p r o g r e s o económico y l a modernidad de l a s o c i e d a d mexicana.
Concepción d e l a e d u c a c i ó n que, p o r o t r a p a r t e , c o b r ó gran
i
e l p o r f i r i a t o p e r o , que sólo se pudo i n s t r u m e n t a lf u e r z a durante
'
3.
zar
n d s t a este p e r i o d o d e b i d o a que i a s c o n d i c i o n e s p o l í t i c a s ,
econóniicas y s o c i a l e s e r a n más f a v o r a b i e s .
Una p a r t e i m p o r t a n t e
d c l capltulo l a ocupa J u s t o S i e r r a p o r l a i m p o r t a n c i a h i s t o r i o q r . 5
-
f i c a Be sus o b r a s y p o r su desempeño como p o l í t i c o y educador
(lii-
r a n t e ' e l régimen p o r f i r i s t a .
Ya que durante e l p e r i o d o p o r f i r i s t a se e n f a t i z ó l a import3n. _
c i a de d i f u n d i r l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a p a r a l o g r a r l a unidad n a c i o
A-ial, y se d e s t a c ó también que l a enseñanza d e l a h i s t o r i a ocupaba
un l u c a r fundamental p a r a d e s a r r o l l a r s e n t i m i e n t o s p a t r i ó t i c o s ,
mc d e t e n g o en a q u e l l o s a u t o r e s como L a r r a i n z a r y V i g i l que c n ~ t r-i
biiyeron a l a f o r m a c i ó n de una h i s t o r i a q l o b a l y de s € n t e s i . c
e x p l i c a r a e l pasad.0 mexicano s i n o m i t i r ningún p e r i o d o .
~ L P
Avanzan-
d o h a c i a l a c o n s t r u c c i ó n de una v i s i ó n h i s t ó r i c a gue j u s t i f i c ó a ?
p r o p i o régimen de P o r f i r i o D l a z .
Desde l u e g o , p o r e s t a r a z ó n
mc!
d e t e n g o en l o s t e x t o s de J u s t o S i e r r a q u e s i r v i e r o n p a r a l a encc-
15.
fianza de l a h i s t o r i a e n l a s e s c u e l a s e l e m e n t a l e s de f i n a l e s de s i
glo.
En e l c a p l t u l o segundo,
abordo l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a d e l
p o r f i r i a t o p a r a m o s t r a r como l a c o n c e p c i ó n que t e n l a n l o s p o l l t i cas e i d e b l o g o s d e l r é g i m e n , s e fue plasmando en l e y e s y reglamen-
t o s que h i c i e r o n p o s i b l e que e l E s t a d o avanzara en e l c o n t r o l y
v i g i l a n c i a de l a e d u c a c i ó n .
En o t r a s p a l a b r a s , p a r a demostrar
como a t r a v é s de la e d u c a c i ó n , s e p r e t e n d i d l o g r a r l a unidad nac i o n a l en l a medida que se f u e buscando su u n i f o r m i d a d en térmi-
nos de p l a n e s de e s t u d i o , o b j e t i v o s , métodos e instrumentos materiales.
La l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a d e l p o r f i r i a t o , qiie tuvo su ba-
se e n l a l e g i s l a c i 6 n i n m e d i a t a p o s t e r i o r a l t r i u n f o de l a RepGbli
-
c a , r e s p o n d i 6 a l a n e c e s i d a d de c r e a r hombres nuevos y , a l paso
d e l t i e m p o se f u e c o n c r e t a n d o e n un cuerpo l e g i s l a t i v o cada v e z
más c o h e r e n t e , c o m p l e t o y meditado que p o s i b i l i t ó l a d i r e c t a par-
.
t i c i p a c i ó n y v i g i l a n c i a e s t a t a l en materia educativa.
A l o l a r g o d e l ú l t i m o tercio d e l s i g l o X I X ,
muchos p r o y e c t o s
fueron p r e s e n t a d o s , unos r e s u l t a r o n más a f o r t u n a d o s que o t r o s pe-
ro, f i n a l m e n t e s e s e n t a r o n l a s b a s e s l e g a i e s que c o n f i r i e r o n un
c a r á c t e r p o l l t i c o e i d e o l d g i c o a l a educación primaria.
Y que,
por o t r a p a r t e , plasmaron l a s c a r a c t e r s s t i c a s que t o d a v í a hoy t i e
-
n e l a e d i i c a c i ó n p ú b l i c a , es d e c i r , e n t a n t o g r a t u i t a , o b l i g a t o r i a
y laica.
P e r o que, como q u e d a r f a s s e n t a d o en l a l e y d e EducaciSn
d e 1 9 0 8 , d e b l a s o b r e todo s e r n a c i o n a l y d e s a r r o l l a r e l amor a l a
p a t r i a y a l a s i n s t i t u c i o n e s p a r a c o n t r i b u i r a l p r o g r e s o del p a í s .
E s t a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a que presentamos, s i b i e n sólo s u r t f a
16.
e f e c t o p a r a e l D i s t r i t o F e d e r a l y T e r r i t o r i o s , d e b l a de s e r , de
acuerdo con sus a r t l f i c e s , un ejemplo l e g i s l a t i v o a s e g u i r p a r a
el resto d e l p a f s .
La uniformidad de l a ensefianza q u e d a r í a plasmada en l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a d e l p o r f i r i a t o y e l l o P o s i b i l i t a r l a que e l
E s t a d o , mediante l a e l a b o r a c i ó n de p l a n e s d e e s t u d i o o f i c i a l e s ,
t u v i e r a l a f a c u l t a d d e v i g i l a r l a educaci6n i m p a r t i d a p o r l a s esc u e l a s p a r t i c u l a r e s y r e c o n o c e r o no, l a v a l i d e z de l o s e s t u d i o s
r e a l i z a d o s en e l l a s .
De e s t a l e g i s l a c i ó n , t a n t o como de l o s re-
c u r s o s m a t e r i a l e s y humanos, r e s u l t a r o n l o s avances e d u c a t i v o s de
este p e r i o d o .
M o s t r a r l a r e l a c i ó n e n t r e l a c o n c e p c i á n de l a edu-
c a c i ó n y l a s d i s p o s i c i o n e s l e g i s l a t i v a s de f i n e s de s i g l o , es, en
resumen, uno de l o s o b j e t i v o s fundamentales d e l segundo c a p f t u l o
de e s t a t e s i s .
E l c a p f t u l o tercero, ú l t i m o de l a i n v e s t i g a c i 6 n , t i e n e como
p r i n c i p a l o b j e t i v o m o s t r a r l a forma e n que se fue instrumentando
l a p o l f t i c a e d u c a t i v a d e l régimen p o r f i r i s t a e n l a ciudad de 36xico y e l D i s t r i t o Federal.
El impulso que durante e l p e r i o d o
se d i o a l a e d u c a c i e n p r i m a r i a , s e r e f l e j ó en e l aumento d e l n6mero de l o s p l a n t e l e s e s c o l a r e s , en l a m e j o r a de l a s c o n d i c i o n e s
m a t e r i a l e s de l o s mismos, en e l aumento de l a p o b l a c i ó n e s c o l a r
y , consecuentemente, en l a r e d u c c i á n d e l a n a l f a b e t i s m o y l a deserción en l a s escuelas.
Los o b s t 6 c u l o s que se e n f r e n t a r o n y l a
búsqueda de soluciones c o n c r e t a s a l o s d i v e r s o s problemas,
tuvie-
ron como meta e l que l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a a l c a n z a r a a l mayor n5-
mero p o s i b l e de h a b i t a n t e s pues, hay que r e c o r d a r , que a e l l a se
17.
l e encomendaba e l l o g r o de l a unidad n a c i o n a l .
En este s e n t i d o ,
e n e s t e c a p l t u l o , se muestra como a t r a v e s d e l cumplimiento de
l a s disposiciones l e g i s l a t i v a s ,
como l a que p e r m i t i ó que l a f e d e -
r a c i ó n se h i c i e s e c a r g o de l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s (en e l año de
1 8 9 6 ) , e l Estacio f u e asumiendo,
l a n c i a de l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a .
e n l a p r á c t i c a , e l control y v i g i
P a r a l o c u a l , creó órganos es-
p e c í f i c o s , como l o s cuerpos de i n s p e c t o r e s o e l s e r v i c i o h i g i é n i co que i m p u l s a r l a n e l d e s a r r o l l o de l a e d u c a c i ó n .
Desde l u e g o , l a s m e j o r a s m a t e r i a l e s ( e n t r e l a s que s e encuen
-
t r a n l a compra de m o b i l i a r i o , Ú t i l e s y p r e d i o s ) , dependieron de
l a c a n t i d a d de recursos a s i g n a d o s a l s e c t o r e d u c a t i v o .
Por esta
r a z ó n , e n e s t a p a r t e d e l t r a b a j o se muestra también, como f u e c r e
c i e n d o e l p r e s u p u e s t o d e s t i n a d o a l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , y como
l a d i s t r i b u c i ó n i n t e r n a nos i n d i c a que cerca de l a m i t a d de d i c h o
p r e s u p u e s t o se a s i g n ó a l a educaci6n p r i m a r i a p a r a l o s últimos
años G e l p e r i o d o .
La c a p a c i d a d Ue a c c i 6 n d e l E s t a d o p o r f i r i s t a
estuvo e n r e l a c i e n con e l p r o p i o f o r t a l e c i m i e n t o d e l régimen y ,
s i n duda, se m a n i f e s t ó en e l aumento p a u l a t i n o d e l control p o i f t i c 0 y a d m i n i s t r a t i v o s o b r e l a educaci6n p r i m a r i a .
Las c i f r a s
que s e p r e s e n t a n a l o l a r g o de e s t a p a r t e d e l t r a b a j o , p r e t e n d e n
m o s t r a r que e l E s t a d o se f u e c o l o c a n d o e n e l p r i m e r l u g a r e impon i e n d o s u p r o y e c t o educador a l a s o c i e d a d c a p i t a l i n a , i n c l u y e n d o
a l a gran mayoría de l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s .
Los e s f u e r z o s e d u c a t i v o s del régimen se encaminaron s i n l u -
g a r a dudas a l e s p a c i o urbano, p e r o hay que tomar e n cuenta que
e l p r o y e c t o m i d e r n i z a d o r d e l p e r i o d o d i o fundamental i m p o r t a n c i a
a l a ciudad.
P o r e s t a r a z ó n , y desde l u e g o también porque l a mis
ma l e g i s l a c i ó n t u v o un á m b i t o t e r r i t o r i a l d e j u r i s d i c c i ó n , e l t r -a
b a j o se c e n t r a fundamentalmente en l a ciudad d e México, aunque a-l
gunas veces m e remito a e l D i s t r i t o F e d e r a l pues muchas de l a s
f u e n t e s que se c o n s u l t a r o n no me p e r m i t e n e s t a b l e c e r con c i e r t a
p r e c i s i ó n los datos r e l a t i v o s a l a ciudad.
S i n embargo, y a p a r a
e s t a Ú l t i m a o p a r a e l D i s t r i t o F e d e r a l , se muestra cómo se f u e im
pulsando l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a , p a r a que e l d e s a r r o l l o d e e l l a
s i r v i e r a d e e j e m p l o a l o que d e b e r l a de h a c e r s e e n e l r e s t o d e l
pals.
Las f u e n t e s p r i m a r i a s a l a s que r e c u r r i m o s p a r a l a e l a b o r a c i ó n de l a t e s i s , fueron fundamentalmente l a s Memorias e I n f o r m e s
que durante e l p e r i o d o p r e s e n t a r o n l o s f u n c i o n a r i o s e n c a r g a d o s de
l a instrucción pública.
En e s t e s e n t i d o , l a s Memorias d e l Ayunta-
m i e n t o de l a c i u d a d de México, t a n t o como l a s Memorias d e l M i n-_ i s t e r i o d e J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n PCiblica, f u e r o n f u e n t e s a s i d u a s
a l a s uue se recurrió.
D e i g u a l i m p o r t a n c i a f u e l a c o n s u l t a de
l a R e v i s t a d e l a i n s t r u c c i ó n P ú b l i c a y e l B o l e t í n de I n s t r u c c i ó n
P ú b l i c a que f u e r o n fundamentales p a r a l a e l a b o r a c i ó n d e l segundo
y tercer c a p l t u l o s .
Por o t r a p a r t e , p a r a e l tercer c a p i t u l o , re-
z ü r r í a documentos d i m r s o s que se encuentran en e l A r c h i v o Gener a l 0,
l a N a c i ó n , t a l e s como L a Cuenta d e l T e s o r o F e d e r a l , y l o s
r e l a t i v o s a l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a que se encuentran en e l fondo
de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a .
P a r a l a p a r t e donde se abor-
da l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a d e l p o r f i r i a t o , m e f u e de gran u t i l i dad e l Compendio d e d i s p o s i c i o n e s l e g i s l a t i v a s de Manuel Dublán y
7
19.
José I l a r í a Lozano, p a r a cuya r e f e r e n c i a c o m p l e t a remitimos a la
bibliografla.
De i g u a l importancia f u e ,
s i n duda, e l que n o s
acercáramos a l a s E s t a d l s t i c a s s o c i a l e s d e l P o r f i r i a t o y a que me
p e r m i t i e r o n c o m p l e t a r y e n c o n t r a r a l g u n o s d a t o s r e f e r e n t e s a pob l a c i ó n , e s c u e l a s , p o b l a c i ó n e s c o l a r , a s € como l a comparacián de
e s t o s d a t o s en d i f e r e n t e s años d e l p o r f i r i a t o .
En a l g u n a s o c a s i o n e s r e c u r r € también a p e r i ó d i c o s d e l a époc a , comG E l M o n i t o r R e p u b l i c a n o , E l S i g l o X I X y La O r q u e s t a , p a r a
o b t e n e L i n f o r m a c i ó n a d i c i o n a l en cuanto a l a s d i s c u s i o n e s de l e y e s y p r o y e c t o s de l e y e s s o b r e e d u c a c i a n , y también p a r a t e n e r
i n f o r m a c i 6 n s o b r e l o s f e s t e j o s r e a l i z a d o s en f e c h a s i m p o r t a n t e s
como e l 1 5 de s e p t i e m b r e y e l 2 1 de marzo.
Desde l u e g o , p a r a l a e l a b o r a c i 6 n d e l c a p l t u l o donde abordo
l a . h i s t o r i o g r a f € a mexicana d e l s i g l o X I X , r e s u l t ó fundamental l a
c o n s u l t a d i r e c t a de l a s o b r a s de l o s h i s t o r i a d r e s d e d i c h o s i g l o .
La r e v i s i ó n d e l o s c u a t r o v o l h e n e s de l a Gaceta de L i t e r a t u r a
de José A n t o n i o A l z a t e y Ramfrez ( d e l a que tuvimos que h a c e r un
Z n d i c e t e m á t i c o de t o d o s l o s a r t í c u l o s ) ,
a s € como l a l e c t u r a d e
l a o b r a d e F r a n c i s c o J a v i e r C l a v i j e r o , me s i r v i 6 p a r a e n c o n t r a r
los a n t e c e d e n t e s o primeros e s b o z o s d e l i n c i p i e n t e n a c i o n a l i s m o
mexicano.
como
lc7
Y,
en e s t e s e n t i d o , se c o n s u l t a r o n a l g u n o s documentos
R e p r e s e n t a c i b n d e l Ayuntamiento de M é x i c o de 1 7 7 1 , que sc
c n c u c n t r a en l a C o l e c c i ó n d e Docuinentos p a r a l a I n d e p e n d e n c i a de
__I
-México d e
5rafí.a.
Herndndez y D á v a l o s , q u e a p a r e c e también en l a b i h l i o -
20.
D e gran ayuda f u e r o n tambign l a s f u e n t e s s e c u n d a r i a s , es d c -
cir, los textos d e l periodo,
l a s h i s t o r i a s g e n e r a l e s de l a educa-
c i d n e n México y l o s t r a b a j o s de i n t e r p r e t a c i 6 n .
del s i g l o XIX,
Entre l a s obras
l a s h i s t o r i a s de M é x i c o d e F r a y Servando, Mora, Za
-
v a l a , Bustamante, Lucas Alamdn y J u s t o S i e r r a , f u e r o n f u e n t e s
o b l i g a d a s que n o s p e r m i t i e r o n ver l a c o n c e p c i d n que a l o laruo
d e l s i g l o se t u v o de l a e d u c a c i ó n y d e l a p r o p i a h i s t o r i a d e l
pals.
Asimismo,
se c o n s u l t a r o n a l g u n o s d e l o s tomos, aunque no
p o r c o m p l e t o , de México a través de l o s s i g l o s , y l o s e n s a y o s sob r e l a i m p o r t a n c i a d e l a h i s t o r i a de México y su d i f u s i á n de dos
p e r s o n a j e s de l a segunda m i t a d d e l s i a l o X I X , esto es, de Manuel
L a r r a i n z a r y José M a r l a V i g i l .
*
Una qran p a r t e d e l p r i m e r cap€-
t u l o se d e s t i n a a Ciestacar l a i m p o r t a n c i a d e J u s t o S i e r r a p a r a l a
conformacián de l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l y , e n e s t e s e n t i d o , l a Evo
.
-
lución
p o l í t i c a d e l p u e b l o mexicano, Judrez su o b r a y su t i e m p o ,
y l o s dos volúmenes de l o s Elementos de Historia p a t r i a ; y des&
l u e g o también l o s d i s c u r s o s d e J u s t o S i e r r a f u e r o n de p a r t i c u l a r
ayuda.
Algunos t e x t o s de g r a n i m p o r t a n c i a que se u t i l i z a r o n p a r a l a
e l a b o r a c i ó n de e s t e primer c a p l t u l o f u e r o n también, l a s o b r a s de
David B r a d i n g , O r í q e n e s d e l n a c i o n a l i s m o mexicano, e l l i b r o de Jo
__
s e f i n a Vbzquez, N a c i o n a l i s m o y e d u c a c i á n en México, l o s ensayos
de Dorothy Tanck y Anne S t a p l e s que se encuentran en Ensayos so-
b r e l a h i s t o r i a de l a educacidn en México.
I
As I como l a o b r a de
C h a r l e s H a l e , E l l i b e r a l i s m o mexicaho en l a é p o c a de Mora.
Por
o t r a p a r t e , e l t r a b a j o de Jesús Reyes Herolec s o b r e e l l i b e r a l i s -
21.
mo, nos ayudá a c o m p l e t a r e s t a p a r t e d e l t r a b a j o , a l i g u a l que
l a s obras s o b r e e l tema de Juan O'Gorman y Andrés L i r a .
*
P a r a l a p a r t e d e l p r f i r i a t o , s i n duda f u e r o n Ú t i l e s l o s
t r a b a j o s s o b r e e l p o s i t i v i s m o de L e o p o l d o Zea y R a a t , e n l a medida que l a e d u c a c i ó n d e l p e r i o d o tuvo que ver de manera e s t r e c h a
con e s t a c o r r i e n t e f i l o s ó f i c a .
D e e n t r e l a s f u e n t e s s e c u n d a r i a s más i m p o r t a n t e s p a r a l a e l a
-
b o r a c i ó n d e l segundo y tercer c a p i t u l o , d e s t a c a n l a s de E r n e s t o
Menoses y Hector D l a z Zermeño,
:k
que b r i n d a n i n f o r m a c i ó n s o b r e l a
e d u c a c i 6 n d e l p e r i o d o , sus a v a n c e s y su p r o b l e m á t i c a , y su l e g i a laciaii.
P o r o t r a p a r t e , me fue de gran u t i l i d a d l a l e c t u r a de
l a s p a r t e s d e d i c a d a s a l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a en l o s tomos ae l a
--H i s t o -_
r i a moderna d e M é x i c o , e i a b o r a d a s p o r Guadalupe Monroy y
MoisAs G o n z á l e z N a v a r r o y , de éste ú l t i m o e l tomo de l a V i d a social.
L a s h i s t o r i a s g e n e r a l e s d e l p e r i o d o que se c o n s u l t a r o n f u e r o n , l a s más i m p o r t a n t e s p a r a :nuestros f i n e s , e l t r a b a j o d e L u i s
G o n z á l e z que se e n c u e n t r a en l a H i s t o r i a g e n e r a l de M é x i c o , e l
e n s a y o de Fernando Rosenzweig, s o b r e e.1 d e s a r r o l l o económico.
Pero, p a r t i c u l a r m e n t e ,
l a s o b r a s ya c l á s i c a s que d e d i c a n un oran
núnero de p á g i n a s a l a n á l i s i s y d e s c r i p c i ó n de l a s c a r a c t e r l c t i scis d e l p o r f i r i a t o ,
e s t o e s , me r e f i e r o a l tomo de l a V i d a polf-
t i c a i n t e r i o r , segunda p a r t e ,
t r a b a j o s d e José
C.
de D a n i e l C o s l o V i l l e g a s ; a l o s
V a l a d é c , E l p o r f i r i s m o h i s t o r i a de un r é g i -
men;
y l a o b r a de Ralph R o e d e r , H a c i a e l México moderno.
--
-Diaz.
P o r f _i r _io
Una o b r a que sin duda debimos de r e v i s a r f u e e l t r a b a j o de
22.
F. XaBier Guerra, aunque e l acc,eso a l o s dos tomos se v i o o b s t a c u l i z ¿ ¿ o p o r l a b a r r e r a i d i o m á t i c a , que ahora se puede s a l v a r con
la t r a d u c c i ó n d e l Fondo de C u l t u r a Económica, p e r o que p o r e l momcwto n o podemos u t i l i z a r p a r a e s t e t r a b a j o .
S i n duda l a s o b r a s i m p o r t a n t e s p a r a l a e l a b o r a c i ó n d e l a p a--r
t e d e d i c a d a a l n a c i o n a l i s m o , l a n a c i 6 n y l a f o r m a c i ó n de l a con-
c i e n c i a n a c i o n a l , que se o b o r d ó en l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s de e s t a
introducción,
f u e r o n fundamentalmente l o s t r a b a j o s que P i e r r e V i -
l a r y Hans Khon
*
que obordan e l tema.
S i n que e l l o s i g n i f i q u e
que n o me h a l l a n s i d o ú t i l e s a l g u n o s t r a b a j o s como l o s de R a f a e l
Segovia y F r e d e r i c k Turner.
*
F i n a l m e n t e , me f u e de g r a n u t i l i d a d
e l Y a t á l o g o de l i b r o s de h i s t o r i a que F r a n c i s c o S i g a me p e r m i t i ó
fotocopiar,
s
y que p a r a ese momento t o d a v í a no l o p u b l i c a b a e l I n -
t i t u t o de I n v e s t i g a c i o n e s B i b l i o g r a f f a s de l a üNAX.
Una o b r a de gran i m p o r t a n c i a p a r a l a e l a b o r a c i 6 n de los mapas de l a s e s c u e l a s p ú b l i c z s y p a r t i c u l a r e s ,
f u e l a coordinada
por A l e j a n d r a Moreno Toscano, Ciudad de México, e n s a y o de const r u c c i ó n de una h i s t o r i a , a s € como e l de Yolanda Terán y J o r g e
Gonzb2ez Angulo, P l a n o s de l a ci u d a d de México.
*
P a r a ver l o s d a t o s c o m p l e t o s de e s t a s o b r a s , remito d i r e c t a mente a l l e c t o r a l a b i b l i o g : , f € a que s e e n c u e n t r a a l f i n a l
de' l a t e s i s .
I
23.
NOTAS
1.
2.
P a r a mayor p r o f u n d i d a d e n c u a n t o a l o s problemas económicos
y de c r é d i t o d u r a n t e l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X , v é a s e
B a r b a r a A. Tenenbaum, México e n l a é p o c a de l o s a g i o t i s t a s ,
1821-1857, M é x i c o , Fondo de C u l t u r a Econdmica, 1985.
C a r l o s San Juan V i c t o r i a , "La ~ o r m a c i ó nd e l E s t a d o y
económicas (1821-1880), e n C i r o Cardoso (Coord. 1
México e n e l s i g l o X I X , Mgxico, E ¿ l i t o r i a l E r a , 1 9 8 0 .
Cfr.
las p o l l t i c a s
I
3.
D a n i e l C o s l o V i l l e g a s , " E l N e c e s a r i a t o " e n H i s t o r i a Moderna
de México. El P o r f i r i a t o . V i d a p o l f t i c a i n t e r i o r , F g x i c o ,
Ed. Hermes, 1972, pp. 329-350.
L u i s Gonzblez, "El L i b e r a l i s mo T r i u n f a n t e " , e n - H i s t o r i a G e n e r a l de M é x i c o , vol. 2 , Mexico, E l C o l e a i o de M é x i c o , 1976.
V é a s e también, J o s é C . Valad é s , E l P o r f i r i s m o . H i s t Ó r i a de un régimen, M é x i c o , UNAM,
1977.
4.
Cosio V i l l e g a s , O
- -p. . c i t . ,
5.
378, 3 8 4 y 393.
m.
Supra n o t a 2.
6.
C f r . John T u t i n o , From i n s u r r e c t i o n t o R e v o l u t i o n i n M e x i c o ,
S o c i a l B a s i s o f a g r a r i a n v i o l e n c e , 1750-1940, P r i n c e t o n ,
1986.
Véase e n p a r t i c u l a r a p a r t i r d e l c a p i t u l o o c t a v o .
S t a n l e y R. Ross, "La p a z p o r f i r i a n a " e n ¿Ha muerto l a revolución mexicana?, México, SEP, 1972, ( C o l . S e p - S e t e n t a s ) , pp.
64-67.
7.
Véase D a n i e l C o s f o V i l l e g a s , O p . c i t . ,
8.
V é a s e "Los l i b r o s d e t e x t o p a r a l a e n s e ? a n z a d e l a h i s t o r i a :
J u s t o S i e r r a y l a H i s t o r i a P a t r i a " , e n -1 c a p í t u l o primero
de e s t a t e s i s .
9.
C f r . P a u l J. Vanderwood, Los r u r a l e s mexicanos, México, Fondo d e C u l t u r a Econ6mica, 1 9 8 2 . -L
u
i
O p . c i t . , p.
185.
10.
Raymond Vernon, E l d i l e m a d e l
I b i d . , pp. 210, 217 y 233..
G r r o l l o econdmico de México, M é x i c o , E d i t o r i a l Diana,
1 9 8 1 , p. 58.
R o s e r D.' Hansen, " P e r i o d o P o f f i r i s t a . 18771 9 i l " , - e n L a p o l i t i c a d e l d e s a r r o l l o mexicano, M é x i c o , E d i t o r i a l S i a E X X I , 1 9 8 2 , D. 29.
Fernando Rosenzweiq, " E l
d e s a r r o l l ó económico d e México de 1877 a 1911", e n É¡ Trimestre Económico, vol. X X X I I I , M é x i c o , 1965, pp. 405-454.
p. 3 8 4 .
-
11.
L u i s González, op.cit.,
p. 2 3 1 .
23.
NOTAS
1.
P a r a mayor p r o f u n d i d a d en cuanto a l o s problemas econámicos
y de c r é d i t o durante l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIX, v é a s e
B a r b a r a A. Tenenbaum, México en l a é p o c a de l o s a g i o t i s t a s ,
1821-1857,
r.
México, Fondo d e C u l t u r a Económica, 1 9 8 5 .
2.
C a r l o s San Juan V i c t o r i a , "La Formacion d e l E s t a d o y
p o l í t i c a s econ6micas ( 1 8 2 1 - 1 8 8 0 ) , e n Ciro Cardoso ( C o o r d . )
México en e l s i g l o X I X , México, E z i t o r i a l E r a , 1980.
3.
b a n i e l Coslo V i l l e g a s , " E l N e c e s a r i a t o " en H i s t o r i a Moderna
Be México. E l P o r f i r i a t o . V i d a p o l í t i c a i n t e r i o r , Xéxico,
Ed. Hermes, 1 9 7 2 , pp. 329-350.
L u i s G o n z d l e z , "El L i b e r a l i s mo T r i u n f a n t e " , en H i s t o r i a G e n e r a l de México, v o l . 2 , Mexie o , El C o l e g i o de México, 1 9 7 6 . V é a s e tambign, José C. V a l a &?s, E l Fürfirismo. H i s t o r i a &e un réqimen, México, UNAN,
1977.
4.
Cosfo V i l l e g a s ? O
--p.cit.,
5.
Y>.
6.
C f r . John T u t i n o , From i n s u r r e c t i o n t o R e v o l u t i o n i n M e x i c o ,
S o c i a l B a s i s of a g r a r i a n v i o l e n c e , 1 7 5 0 - 1 9 4 0 , P r i n c e t o n ,
1 9 8 6 . Vgase en p a r t i c u l a r a p a r t i r d e l c a p f t u l o o c t a v o .
S t a n l e y R. Ross, "La p a z p o r f i r i a n a " en ¿Ha muerto l a revoluC i ó n mexicana?, MéxicoI SEP, 1 9 7 2 , (Col. S e p - S e t e n t a s ) , pp.
64-67.
7.
Véase D a n i e l Cosío V i l l e g a s , O p . c i t . ,
8.
Véase "Los l i b r o s de t e x t o p a r a l a enseñanza d e l a h i s t o r i a :
Justo S i e r r a y l a I I i s t o r i a P a t r i a " , en e l c a p í t u l o primero
de e s t a t e s i s .
9.
Cfr. P a u l J. Van2erwood, Los r u r a l e s mexicanos, M é x i c o , Fondo de C u l t u r a Eccsn6mica, 1 9 8 2 .
L u i s Gonzblez, Op.cit., p .
185.
10.
I b i d . ? pp. 2 1 0 , 2 1 7 y 231.
Raymond Vernon, E l d i l e m a d el
G r r o l l o económico de México, México, E d i t o r i a l Diana,
1 9 8 1 , p. 5 8 .
R o g e r D. Hansen, " P e r i o d o P o r f i r i s t a . 1 8 7 7 1 9 1 1 " , e n L a p o l í,t i c a
, ep.
l d2e9s.a r rFernando
o l l o mexicano,
t o r i a i S i g G XXI
1 9 8 2d
R o s e n zMéxico,
w e i g , " EEl d i d e s a r r o l l o económico d e M é x i c o de 1 8 7 7 a 1911", en E l Trimestre Económicol v o l . X X X I I I , M é x i c o , 1 9 6 5 , pp. 405-454.
11.
L u i s González, o p . c i t . ,
Cfr.
I.
I
pp.
3 7 8 , 384 y 393.
Supra n o t a 2 .
p. 2 3 1 .
p. 384.
P i e r r e V i l a r , " P u e b l o s , n a c i o n e s , E s t a d o s " en I n i c i a c i ó n a l v o c a b u l a r i o d e l a n á l i s i s h i s t b r i c o , B a r c e l o n a , Ed.
C r l t i c a G r i j a l b o , 1 9 8 2 , pp. 1 6 1 , 1 6 5 , 1 8 4 .
12.
Cfr.
13.
E n c i c l o p e d i a I n t e r n a c i o n a l de l a s C i e n c i a s S o c i a l e s , v o l . 7 ,
Madrid, E d i c i o n e s A g u i l a r , pp. 302-303.
14.
Ibid.
De a c u e r d o con Benjarnfn A k z i n , " E l n a c i o n a l i s m o moder
no a p a r e c e p r i m e r o como una e x t e n s i d n d e l a s i d e a s l i b e r a l e c
y ' d e m o c r á t i c a s . . . I 1 E s t a d o y n a c i ó n , X é x i c o , Fondo d e C u l t u r a
Económica, 1 9 6 8 , p . 59.
15.
C f r . P i e r r e V i l a r , "Sobre los fundamentos de l a s e s t r u c t u r a s
n a c i o n a l e s " , e n H i s t o r i a 1 6 , Madrid.
_c
. op-cit.,
'16.
Ehciclopedia..
17.
Hans Khon, E l n a c i o n a l i s m o s u s i g n i f i c a d o y su h i s t o r ia , Beenos A i r e s , Paidós, 1966.
18.
P i e r r e V i l a r "Pueblos, Naciones, Estados",
A
q
L , .
20.
. .
Encilopedia...,
op-cit.,
p . 306.
306.
op.cit.,
Hans Khon, o p . c i t . ,
p. 173.
prefacio.
Hans Khon s e ñ a l a que e l n a c i o n a l i s m o es un e s t a d o de ánimo
que éste, e l n a c i o n a l i s m o , es p r o d u c t o d e l a s f u e r z a s v i t a l e s
de l a h i s t o r i a y que por e s t a r a z 6 n , no es nunca r í g i d o .
A si
mismo, i n d i c a que l a s n a c i o n a l i d a d e s poseen factores o b j e t i vos que p e r m i t e n l a d i s t i n c i ó n e n t r e sus d i f e r e n t e s m a n i f e s t 2
c i o n e s , y que estos factores objetivos son l a a s c e n d e n c i a , e l
l e n g u a j e , e l t e r r i t o r i o , l a e n t i d a d p o l í t i c a , costumbres, tra
d i c i o n e s y r e l i g i o n comunes.
P e r o apunta que aunque estos
factores t i e n e n gran i m p o r t a n c i a p a r a l a formacidn de l a s nac i o n a l i d a d e s , e l elemento e s e n c i a l e s una " v o l u n t a d c o l e c t i v a
viviente y activa".
E s t a v o l u n t a d que llamanos n a c i o n a l i c y n ,
es un e s t a d o d e animo que i n s p i r a a l a mayorla de l a noblac26n
y que p r e t e n d e i n s p i r a ; a t o d o s sus miembros.. . ' I , o n . C i t . , ni?.
10-11.
21.
Ibid.,
pp.
22.
Véase c a p í t u l o I1 de e s t a t e s i s .
23.
P i e r r e V i l a r , "Pueblos,
24.
E l p r o p i o Rousseau aseguraba que
12-13.
Naciones, Estados",
o p - c i t . , p. 157.
I t . .
. l a v e r d a d e r a comunidad
p o l f t i c a s ó l o p o d l a basarse e n l a v i r t u d d e sus ciudadanos y
d e s u a r d i e n t e amor a l a p a t r i a " .
C f r . Enciclopedia
op.cit., pp. 3 0 3 , 3 0 5 .
Hans Khon, =cit.,
p. 2 7
D e acuerd o con l a p r i m e r a , l a h i s t o r i a s i r v e "con f r e c u e n c i a , como un
r e p e r t o r i o de s i m b o l o s e n t r e l o s que l o s n a c i o n a l i s t a s s e l e c cionan i n s t i n t i v a m e n t e a q u e l l o s que s i r v e n a su propácito p a -r
ticularl'
. ...,
.
-l
25.
25.
Hans Khon, o p . c i t . , p. 3 4 , -Cfr. Rafael Segovia, La p o l i t i z a ci6n del niño mexicano, México, E l Colegio de México, 1 9 7 5 .
pp. 2 - 3 , 87-90.
26.
Antonio Gramsci, Los i n t e l e c t u a l e s y l a organizaci6n de l a
c u l t u r a , Buenos Aires, Ed. Nueva Visión, 1 9 7 2 , e n especial
pp. 1 4 0 - 1 4 2 .
4
CAPITULO I
L A HISTORIOGRAFIA MZXICANA, LA CONCEPCION
DE LA EDUCACION
Y
LA
FORMACION DE LA CONCIENCIA NACIONAL DURANTE EL SIGLO XIX
A t r a v é s de l a h i s t o r i o g r a f L a mexicana d e l s i g l o X I X ,
SE?
pi:c
__
de o b s e r v a r l a c o n c e p c i ó n que p o l l t i c o s y/o h i s t o r i a d o r e s t u v i c ‘rnn de l a e d u c a c i ó n .
La importa^icia que se l e d i o a é s t a Ú l t i m a
durante t o d o e l s i g l o por hombres como C a r l o s M a r f a d e Bustamant c , L o r e n z o de Z a v a l a , José Marfa L u i s Mora, Lucas Alamán, Manuel
L n r r a i n z a r , José M a r l a V i g i l y S u s t o S i e r r a , se puede d i l u c i d a r
por med.io de l a l e c t u r a d e sus o b r a s .
glo XIX,
A l o l a r g o de t o d o e l s i -
l a e d u c a c i ó n f u e v i s t a p o r estos h i s t o r i a d o r e s corn9 rl
eLemento i d ó n e o que p e r m i t i r l a l a f o r m a c i ó n d e l nuevo t i p o dc c i u
dadano, mediante e l l a se p o d r l a avanzar h a c i a l a modernidad d e l
r;-’s.
La e d u c a c i ó n fue p a r a e l l o s l a panacea que p e r m i t i r l a a l -
canzar e l p r o g r e s o .
Una p a r t e i m p o r t a n t e de l a e d u c a c i ó n l a ocuparJa, y a e n e l
p o r f i r i a t o , l a enseñanza de l a h i s t o r i a en t a n t o que pa@ rnedj.0
d e e l l a se b u s c a r l a e l l o g r o de l a unidad n a c i o n a l .
P e r o , ¿des-
d e cuándo se empezó a T o n s i d e r a r que l a h i s t o r i a d e l p a l s coadyu-
v a r í a a l l o g r o d e e s t a unidad n a c i o n a l ? , ¿ a quése d e b i ó u u e duran
-t e e l p o r f i r i a - c o se p e n s a r a que l a h i s t o r i a s e r v i r í a p a r a e s t e
fin?,
¿qué e x p l i c a c i ó n h i s t ó r i c a se d a r l a d e l pasado?
En e s t e c a p l t u l o , p r e t e n d o a b o r d a r de manera q e n e r a l cómo
hombres de f i n a l e s d e l s i g l o X V I I I (Fco. J a v i e r C l a v i g e r o , José
l
27.
Antonio A l z a t e y Ramlrez)
,
l o s que vivieron e l t r á n s i t o de l a vi.-
d a c o l o n i a l a l a independiente
ron
una
( e t c . ) y l o s d e l s i g l o X I X busca-
explicación de su presente en e l pasado, cómo fueron cons
-
truye&do su v i s i ó n d e l pasado y cómo esta v i s i ó n d e l pasado s e en
contrd vinculada a l o s acontecimientos p o l l t i c o s uue vivieron ,:a,
da uno de e l l o s .
Y,
fundamentalrente busco encontrar l o s o r f q e -
ncc del nacionalismo mexicano que alcanzaron su clara expresi6ri
durante e l Cltimo cuarto d e l s i g l o X I X y principios d e l X X en l a
I
h i s t o r i o g r a f l a mexicana de l a época.
En resumen, a través de l a H i s t o r i o g r a f f a , que por o t r a T ar
',
tc t i e n e
una vinculación estrecha con l a h i s t o r i a p o l f t i c a y el
ck'bate i d e o l ó g i c o , busco elementos de l o que Edmundo O'Gorman
ma l a Súsqueda de l a entidad histórica,'
y a l mismo tiempo,
lla
1ihj.-
car e l lugar que en e s t e sentido se l e designó a l a escuela
Los primeros esbozos:
Francisco Javier Clavigero, J. Antonio A l zatc,'Fray Servando Teresa de Nier y Carlos M a r l a de Bustamante
-La necesidad de autoafirmación y l a toma de conciencia de l a
singularidad h i s t ó r i c a de México se observa, sin embargo, y a don
claridad desde e l último t e r c i o del s i g l o X V I I I que D a v i d Rrsdincr
c,aracteriza como e l "Patriotismo C r i o l l o " . 2
Este periodo, c a r a c t e r l s t i c o en cambios y descubrimientos,
llamado siglo de l a s luces, dejd su huella en l a Nueva España
n o menos q.ie en otros lugares.
E l afán de acercarse a l conoc.-'-
I
rni.ent& de l a n a t u r a l e z a , e x p l i c a r l a y u s a r l a e n b e n e f i c i o del horn
-
bre a i c a n z d también a e s t a región del mundo.
No o b s t a n t e , l a r e a
l i d a d ' h i s t ó r i c a novohispana l e i m p r i m i d s i n g u l a r i d a d , es d e c i r ,
e n la p r o p i a c o l o n i a i n c i d i e r o n e n f a v o r d e e s a p a r t i c u l a r i d a d
7.
de la,'que hombres como F r a n c i s c o J a v i e r C l a v i g e r o (1731-1787)
José A n t o n i o A l z a t e y Ramfrez
(
y
) .e r a n ya c o n s c i e n t e s .
No e s l a i n t e n c i d n d e este t r a b a j o detenerme e n l a complcjid a d y s i g n i f i c a d o s d e l a s Reformas B o r b a n i c a s , ello por
s i g n i g i c a r l a l a elaboration de otro t r a b a j o .
sariarnente un r e f e r e n t e o b l i g a d o .
: ,
sf mismo
Aunque s i son ncce-
E l a s c e n s o a l t r o n o esparlol de
la d i n a s t l a de los b o r b o n e s , p a r t i c u l a r m e n t e e l r e i n a d o d e C a r l o s
111 ( q u i e n a c c e d i ó a él e n 1759) trajeron c o n s i g o cambios que
B r a d i n g denomina "La R e v o l u c i d n en el Gobierno",
mediante l o s
c u a l e s se p r e t e n d i ó e l acomodo del sistema c o l o n i a l a l a s n e a s i -
dades de l a Metrópoli.
La pugna c r i o l l o - p e n i n s u l a r ,
QUC
(uno d e l o s e l e m e n t o s con ~1
se ha e x p l i c a d o l a i n d e p e n d e n c i a , y que no se m a n i f e s t ó como
t a l s i n o h a s t a después d e l golpe d e 1 8 0 8
con la d e p o s i c i 6 n d e 1
v i r r e y I t u r r i g a r a y ) 4 es p a r a e s t e momento un s e n t i m i e n t o de 6es-
p l 8 z a r i i e n t o de un sector medio, Se una b u r o c r a c i a , q u e h a b í a
ni.c!o c r e c i e n d o y que se s e n t l a e s p a ñ o l a pero de América.
ve-
Es cl
cspañol americano como é l mismo se denomina e l que reclama si1 (Inrc,
d e i g u a l ? a d fr2nte a l e s p a ñ o l p e n i n s u l a r a l ser afcctarlor,
por l a p o l í t i c a d e empleos emprendida por e l v i s i t a d o r JosZ r!e
Gal
vez.
Asimismo, e l s u r g i - m i e n t o d e nuevas i n s t i t u c i o n e s prono-
29.
v i d a s 4 : p o r C a r l o s I11 e n l a Nueva España, a l a v e z que suponla l a
i n s c r i p c i ó n d e l a c o l o n i a e n l a c o r r i e n t e i n n o v a d o r a y modernizadoid gel siglo de l a s luces,
s i g n i f i c ó también e l d e s p l a z a m i e n t o
d c l sector i l u s t r a d o n o v o h i s p a n o que, d e s d e mediados d e l s i g l o
XVTKI, v e n l a p e r c i b i e n d o l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l a c o l o n i a y s u
r n c t r b u o l i , y proclamando a n t e e l mundo e u r o p e o I t l a f e c r i o l l a e n
CII
yo :colectivo" que e x p r e s a b a un i n c i p i e n t e n a c i o n a l i s m o .
o b r a s como l a de Juan José E g u i a r a y Eguren ( 1 7 5 5 )
6
tuvieron
s u o r i g e n e n e s a n e c e s i d a d d e r e i v i n d i c a c i ó n c r i o l l a y de I 3 co-
l o n i a , f r e n t e a l a v i s i ó n que de l o s c r i o l l o s se t e n l a e n Eurona.
7
Dc la'misma manera, C l a v i g e r o e n su E í i s t o r i a a n t i g u a d e M- é- x_ico,
c s c r i k a e n e l e x i l i o , particularmente en l a s "Disertaciones",
CK-
p r e n d i d l a d e f e n s a de l a p o b l a c i 6 n americana e n t a b l a n d o una d i s c u
s i 6 n con B u f f o n , C o r n e l i u s Paw, R o b e r t s o n y Reynai q u i e n e s asegu-
-aban que e l c l i m a d e l c o n t i n e n t e americana actuaba e n s e n t i d o ne
g a t i v Ó sobre su p o b l a c i ó n p r o p i c i a n d o l a d e g e n e r a c i ó n d e l o s h a bi
t a n t e s y s u i n t e l e c t o , e s t o e s , i r e b a t l a a l o s voceros de l o que
Edmundo O ' Gorman l l a m a " l a calumnia d e América". 8
E l s e n t i m i e n t o de desplazamlento de l o s c r i o l l o s , e s a neccsi
dnd de r e i v i n d i c a r s e y ,
c o n e l l a l a toma d e c o n c i e n c i a d e l a c i n -
q\.;.iridad h i s t ó r i c a , l l e v 6 a l o s c r i o l l o s i l u s t r a d o s a r e c u r r i r a
l a h i s t o r i a , y b u s c a r e n é s t a , t a n t o como e n l a r e l i g i ó n , s u l e q i t imación.
D e manera c o n t r a d i c t o r i a , se s e n t í a n iberos y a l m i s-
:no tiempo d i f e r e n t e s a e l l o s y e s t a c o n t r a d i c c i ó n se m a n i f e s t a r í < i
!ii st-óricamente. e n l a r i v a l i d a d d c 1 c r i o l l o con e l p e n i n s u l ;ir
cri
la que e l primero asequraba s u s d p e r i o r i d a d m a t e r i a l y moral.
írcn
30.
t e a l ,'segundo.
9
H a b l a que i n f o r m a r a l mundo d e l g r a d o de c o n o c i m i e n t o s y
d e s a r r o i l o i n t e l e c t u a l d e .la soc;.edad
abocaron t a n t o C l a v i g e r o como A l z a t e .
1785
novohispana.
Y a eso se
E s t e ú l t i m o , imprimi6 tlc
a 1795 l a s G a c e t a s de L i t e rat u r a que son una c l a r a muestra
de como e l sector i l u s t r a d o buscaba r e i v i n d i c a r a l hombre ameri-
c a n o , : a l s u e l o y n a t u r a l e z a "mexicanos" como e l l o s mismos l o l l a maban, y donde y a a p a r e c e n p a l a b r a s como " p a t r i a " y "nación".
Los a k t l c u l o s de l a G a c e t a de L i t e r a t u r a r e p r e s e n t a r o n también,
cn e s f u e r z o por l a d i v u l g a c i ó n d 2 l o s nuevos c o n o c i m i e n t o s y l a
morir!rnidad i n t e l e c t u a l y c i e n t í f i c a , adembs d e un i n t e n t o por con
__
s c r v a r t o d o a q u e l l o que se c o n s i d e r a b a ú t i l y que t e n l a s u oritrcn
en c o n o c i m i e n t o s p r e v i o s a l a l l e g a d a de l o s e s p a ñ o l e s , t a n t o como a q u e l l o s a d q u i r i d c s d u r a n t e l o s dos s i g l o s a n t e r i o r e s .
Así
pues, , A l z a t e s e ñ a l 6 e n e l p r 6 l o g o c o n que d i o i n i c i o a l a p u h l l c a
c i ó n he l o s a r t l c u l o s de l a Gaceta.
P r o c u r a r é por medio d e e l l a d i s p o n e r l a s memorias y C i i s e r t a c i o n e s a c e r c a d e l p r o g r e s o d e l comercio y de l a navegación, y a s e a i n e x t r a c t o , copiando, o traduciendo l o
Útil:
e l progreso d e 1cts a r t e s n o s e r á e l o b j e t o menns
a p r e c i a b l e á q u e se d i r i g e n mis i d e a s :
l a h i s t o r i a natiir a i que t a n t o s p o r t e n t o s p r e s e n t e e n n u e s t r a América s e r 5
uno de l o s objetos de p r e d i l e c c i 6 n .
¿La v i d a y hechos
q u e han i l u s t r a d o a n
i i e s t r a N a c i ó n Hispano-Americana,
- richc
ránpermanecer e n e l s i l e n c i o ? D e ninguna manera, se 1iab l a r á con i n g e n u i d a d n o o c u l t a n d o l o ú t i l d e sus prodiicciones
l a Geograff'a
de l a Nueva España, t a n <-lesco:io
cida
l o s d i a r i o s de los v i a a e s
n o s e r á n el m c
n o r o b j e t o a que se d i r i j a n mis t r a b a j o s .
¿ O m i t i r é los
d e s c u b r i m i e n t o s que se han v e r i f i c a d o e n Europa, a s í como
l a F í s i c a e x p e r i m e n t a l , Matemdticas, M e d i c i n a , Química,
como también e n l a a g r i c u l t u r a ? Objetos de t a n t o i n t e r é s
debe o c u p a r m i p r i m c r a a t e n c i ó n c u a l e s l a d e ser Ú t i l a
i a Patria.10
...
...
.
^
_
I
_
...
De e n t r e l a v a r i e d a d d e t6pi.cos que se abordaron en l a Gace-
1
ta,
son p a r t i c u l a r m e n t e i n t e r e s a n t e s l o s que se r e f i e r e n a l a His
a t u r a l , B o t á n i c a y Z o o l o g f a , que ocuparon e l segundo l u g a r
amente hablando.
Los a r t t i c u l o s de este t e n o r no t u v i e r o n
n t e corrlo ob j e t o d e s t a c a r :La i m p o r t a n c i a d e l c o n o c i m i e n t o
a t u r a l e z a y e l b e n e f i c i o que d e él p o d r l a o b t e n e r s e .
To-
á s , se buscaba d a r a c o n o c e r l a b e n e v o l e n c i a d e l a natural a Nueva España.
En a l g u n o s de e l l o s se r e f u t a r o n l a s
i o n e s de B u f f o n y de Paw c o n t r a p o n i é n d o l e s a f i r m a c i o n e s co
simientes.
.
?
'
En honor d e l a P a t r i a y de l a n a c i d n , c o n c l u y o con e s t a
refleja:
se d i j o e n una de l a s a r e n g a s , que l a b o t d n i c a
s i e s t o se d i no se h a b l a c u l t i v a d o en l a Nueva España:
ce respecto a l c o n o c i m i e n t o de l a s v i r t u d e s cie l a s plant a s , es p r o p o s i c i 6 n que desmiente l a h i s t o r i a . . .I1
e l l a s se h a b l ó d e l " A c t i . v o comercio de l a Nueva España",
i n e r l a , de l a a g r i c u l t u r a y p r o d u c t o s novohispanos y , en-
os a s p e c t o s , se c r i t i c 6 acremente a l g u n a s de l a s c r ó n i c a s
Y
jeros como l a d e l A b a t e de l a P o r t e y l a d e l Abate G i l l i .
A é s t a s c o n t e s t ó A l z a t e e n e s t o s t é r m i n o s " a r r e b a t a d o por e l ho-
n o r que se debe a l a P a t r i a y a l a n a c i ó n , l e í e l cúmulo de abs u r d o s y formé v a r i o s apuntes p a r a m a n i f e s t a r e l c a r á c t e r licJero
y mentiroso...",
o b i e n , " S i Paw y sus s e c u a c e s l l e g a s e n a t r a -
t a r d e l chupamirtos, puede ser
de América es t a n l á n g i d o ,
que p r o f i e r a n que como e l c l i m a
t a n i n g r a t o respecto a l a o r g a n i z a -
cidn,' e l p a v o r e a l se r e d u j o aquf a chupa-mirtos.
¿No e s c r i b i á
este bseudo f i l ó s o f o que l a s h i q u e r a s p l a n t a d a s en América produ-
j e r o n frutos con e s p i n a s ?
n o s e r l a e x t r a ñ o a s e g u r a r s e l o otro". 1 2
108590
32.
A s i m i s m o , opuso como prueba a l a v i s i á n e u r o p e a d e s c r i p c i o n e s d e l
suelomexicano y su g e o g r a f l a .
&.
d a n t o C l a v i g e r o como A l z a t e son r e p r e s e n t a n t e s de una é p o c a
de cariibios e n l a que se r e c o n o c l r t l a i m p o r t a n c i a d e l pasado i n d l gena,*:y
e l l o s como sus h e r e d e r o s .
Este pasado e r a ya"una
de l a s
I
e n t i d a d e s h i s t d r i c a s que d i e r o n lustre a l a A i i r i c a , a l a Nueva
Y
España.''
Formando p a r t e de l o q u e Dorothy Tanck llama e l "nacio-
I
3'
nalisrno i n t e l e c t u a l " .
Estos c r i o l l o s c o n t r i b u i r í a n , aun a n t e s
3
que e l Baron Humboldt, a l a v i c i a n d e l a s grandes r i q u e z a s d e l
w
suelo :americano y a l a bondad de l a n a t u r a l e z a p a r a con éste.
-os,
,
C l a v i g e r o y A l z a t e , v e l a n e n l a e d u c a c i ó n un elemen-
t o r e ü e n t o r de l a p o b l a c i ó n . l 3 F1 primero, a t r i b u y ó a l a c o n q u i -s
t a l a d e q e n e r a c i d n d e l a c i v i l i z a c i a n in2.lgena, aunque no como
J
l o h a r í a , más t a r d e , F r a y Servando T e r e s a de Mier.
1,
En F r a y Servando T e r e s a de Mier
,
c o n s i d e r a r o como e l primer
h i s t o r i a d o r de l a i n s u r g e n c i a y s u i d e ó l o g o mds o r i g i n a l de a c u er
do cori Brading,'*
encontramos una l í n e a de c o n t i n u i d a d con ese
"patriotismo criollo".
S u rechazo a l a e s c o l á s t i c a y l a r e c u p e r a
c i ó n d e l pasado i n d f g e n a l o s i t t a n , a l i g u a l que a C l a v i g e r o y
Alzate,
d e n t r o de este grupo de i n t e l e c t u a l e s c r i o l l o s que p e r c i -
bieron l a s i n g u l a r i d a d del proceso h i s t ó r i c o novohispano.
Su
obra, s i n embargo, es fundamentalmente l a j u s t i f i c a c i ó n d e l a i n -
dependencia de México y , p a r a ello, se apoyó t a n t o en l a n e g a c i ó n
del pasado c o l o n i a l como en l a r e l i g i ó n .
Su empeño por e s t a b l e -
cer una r e l a c i ó n entre S a n t o Tomds de Aquino y Q u e t z a l c ó a t l (señalada p ú b l i c a m e n t e en su famoso d i s c u r s o de 1 7 9 4 ) form6 -arte de
33.
la j u s t i f i c a c i ó n de s u p r e s e n t e y , aunque e l p l a n t e a m i e n t o no era
nuevo, s e r v í a p a r a r e s t a r l e l e g i t i m i d a d a l a c o n q u i s t a , pues uno
de sus s u s t e n t o s h a b l a s i d o l a e v a n g e l i z a c i 6 n d e l nuevo mundo.
A e s t é mito, F r a y Servando unid e l de l a p r e t e n d i d a r e l a c i 6 n de
l a v i r g e n d e Guadalupe con l a d i o s a i n d l u e n a Tonantzin.
15
S i b i e n F r a y Servando r e s c a t ó e l pasado i n d l g e n a , rechazando
l a s t e s i s de l a d e g e n e r a c i ó n americana,
éste, a d i f e r e n c i a de Cla
-
v i g e r a , a c e p t a b a l a degeneration pero s ó l o como p r o d u c t o de l a
conquista y colonizaci6n.
As€, p o r e j e m p l o , i n d i c ó que e n a l g u -
nos h i s t o r i a d o r e s e s p a ñ o l e s como S o l l s ,
d i o s i g u a l e s a l o s brutos:
"/.../ aparecen
los in-
hordas de s a l v a j e s , t r i b u s e r r a n t e s
s i n c i u d a d e s , s i n a s i e n t o s , s i n a g r i c u l t u r a , s i n a r t e , pues es-
tos a d e l a n t o s son d e b i d o s a l o s a n t i g u o s y nuevos p e n i n s u l a r e s .
/. . ./ ¿No han l e i d o estos hombres que todo eso es I o que Corté?
no c e s a de p o n d e r a r en sus c a r t a s a l emperador?
f c t a p a r a d e c i r y a l o que e n t o n c e s no e x i s t í a ?
¿Acaso e r a p r o -
/.../
Su t i r a n l s ,
e s l a que ha causado en l o s i n d i o s l a e s p e c i e de e s t u p i d e z con
que e l l o s l o s i n s u l t a n .
P e r o sepan l o s s a b i o s de Europa, que n o
hacen s i n o f o r m a r t e o r í a s d e s a t i n a d a s , Tomo s i h a b l a s e n de c a l v a j e s absolutamente s i n monumentos n i l e t i r a s , que l o s i n d i o s de l a
Nueva España t e n l a n m a g n í f i c a s b i b l i o t e c a s /.
. ./
S i los i n d i o s
no han p r o s e g u i d o e s c r i b i e n d o , es porqu$ l o s e s p a ñ o l e s s u p r i n i e r o n e l C o l e g i o de S a n t i a g o
/. . ./
A s í l p d e s m o r a l i z a c i 6 n de los
i n d i o s , es como s u i g n o r a n c i a , o b r a d e 10s e s p a ñ o l e s " . 16
Mier p r e s e n t 6 l a i n d e p e n d e n c i a comb un a c t o de r e i v i n d i c a -
c i ó n f r e n t e a l o s " d e s a s t r e s " producidols p o r l a conquista espa-
.
e
34.
ñ o l a negando, de e s t a s u e r t e , l a l e g i t i m i d a d de l a a u t o r i d a d de.
l a monarqula e s p a ñ o l a , apoyándose en l a h i s t o r i a y d e s a r r o 1l a n d o
s u t e s i s de l a " c o n s t i t u c i ó n de América".
" P a r a 1 8 1 3 , después d e l movimiento de H i d a l g o , l a independenc i a se ve como l a r e g e n e r a c i ó n , como l a l i b e r a c i ó n d e l yugo español,>de l a poblacidn indígena.
.
*,-
tamarke (1.774-1848)
En ese año, C a r l o s M a r l a de Bus-
s e ñ a l a b a que de l a s montañas de Oaxaca
'I/.
. ./
sal.dSb o t r o mejor P e l a y o , que c o m e t i é n d o l o t o d o a s u espada purqe
cl a r i t i g u o Anahuac de l a s alimañas y b e s t i a s f e r o c e s de que h a e s
I
t a d 0 ' p l a g a d o p o r e s p a c i o de tres s i q l o s " . l7
-
E l p r o p i o José Marla
M o r e l o s se e x p r e s a r l a ese mismo año en l a a p e r t u r a d e l Congreso
con l a s s i g u i e n t e s p a i a b r a s .
,
.
.
,!
'
:
; G e n i o s de Moctehuzoma, de Cacamotzin, de Cuahtemotzin, de
X i c o t e n c a t l y de C a t z o n z i , c e l e b r a d , como c e l e b r a i s t e i s
e l mitote e n que f u € s t e i s a c o m e t i d o s p o r l a p é r f i d a espada de A l v a r a d o , este d i c h o s o i n s t a n t e e n que vuestros h i - ,
j o s se han r e u n i d o p a r a v e n g a r vuestros d e s a f u e r o s y u l t r a
j e s , y l i b e r a r s e de l a s g a r r a s de l a t i r a n l a y f a n a t i s m o
..
que l o s i b a a s o r b e r p a r a s i e m p r e :
A l 1 2 de a g o s t o de
1 5 2 1 , s u c e d i ó e l 1 4 de s e p t i e m b r e de 1 8 1 3 . En a q u e l se
a p r e t a r o n l a s cadenas de n u e s t r a servidumbre en M é x i c o Ten o x t i t l á n , en e s t e se rompen p a r a s i e m p r e e n e l v e n t u r o s o
p u e b l o de C h i l p a n c i n g o . 1 8
. S i n duda, se h a b l a o p e r a d o un cambio en l a c o n c e p c i ó n de l a
r e l a c i á n de España con . s u c o l o n i a y en e l de l a c o l o n i a misma, y
e s e Cambio, e s t a b a lntimamente r e l a c i o n a d o con l o s a c o n t e c i m i e n tos p o s t e r i o r e s a 1 8 0 8 .
Ya n o s e t r a t a b a n i de b u s c a r e l recono-
c i m i e n t o de l a i g u a l d a d e n t r e c r i o l l o s y p e n i n s u l a r e s p a r a a c c e der a c a r g o s , n i tampoco de l a " l i b e r t a d de g e r e n c i a " fundada e n
e l p r o p i o o r d e n e s t a b l e c i d o d c 1 q u e se h a b l a b a a n t e s de l a frust r a d a reuniBn de l a Junta N a c i o n z l y de l a a p r e h e n s i ó n de I t u r r i -
I
!
35.
H a b í a un cambio d e m e n t a l i 3 a d e n l o s insurgen-
garay e n 1808.
tes.
Humboldt l o h a b l a s e ñ a l a d o y a desde 1803.
'"Los
criollos
p r e f i e - r e n que se l e s l l a m e americanos; y desde l a p a z de Versa-
l l e s , y e s p e c i a l m e n t e después de 1 7 8 9 se les o l l e d e c i r muchas
veces eon o r g u l l o :
'Yo n o s o y e s p a ñ o l soy americano'".
& . p a r t i r de 1808, l a pugna c r i o l l o - p e n i n s u l a r
racte<fstica*'
20
s e r í a una ca-
que, c a m b i a r l a d e c i s i v a m e n t e de rumbo con e l movi-
miento" r e v o l u c i o n a r i o i n i c i a d o pox H i d a l g o e n 1810 (que L u i s Vi,4
lloro : c a r a c t e r i z a como el i n s t a n t á n e i s m o )
,
s u c e d i é n d o l e una nega-
1
c i ó n 6el o r d e n e s t a b l e c i d o y l a adopci6n, más t a r d e , de i d e a s pro
23
pias d.e l, l i b e r a l i s m o .
e .
La " l e y e n d a n e g r a d e América" a l a que se o p u s i e r o n l o s crio
-
110s A l z a t e y C l a v i g e r o , e n c o n t r a b a s u m a n i f e s t a c i ó n en l a p r o p i a
C'
c o l o n y a , é s t a se t r a d u c í a p a r a este momento, e n l a condena que l a
. .,.
c l a s e *:dominante de l a Nueva Espafia h a c í a d e l movimiento insurgen-
te.
les.
P e r o , como c o n t r a p a r t e , e r a r e v e r t i d a a l o s p r o p i o s espafio.,
A h o r a e l l o s e r a n l o s b b r b a m s e i g n o r a n t e s que sólo se a p ro
vechakfan de América.
Los i n s u r g e n t e s , a l n e g a r s u pasad'o colo-
n i a l E e d i a n t e l a r e v a l o r i z a c i ó n de1 mundo p r e c o r t e s i a n o , j u s t i f i caban : l a n e c e s i d a d d e l a i n d e p e n d e n c i a o t o r g á n d o l e un fundamento
h i s t ó r i c o e n e l que l a h i s p a n o f u b i a s e r l a e l r a s g o c a r a c t e r f s t i co
.23 '..
La v i s i ó n n e g r a de l a c o n q u i s t a y de l a c o l o n i a s e r i a , a par
-.
tir de F r a y Servando, y n o menos, d e C a r l o s M a r l a de Bustamante,
uria de l a s c o r r i e n t e s h i s t o r i o g r 9 f i c a s que d o m i n a r l a más de l a
p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIX.
Lci i g n o r a n c i a de l a gran p a r t e de
!
36.
l a p o b l a c i ó n , v i s t a como p r o d u c t o d e l p e r i o d o en e l que se estuvo
b a j o e l dominio e s p a ñ o l , s e r í a combatida p o r l a e d u c a c i ó n .
i
La d_-
f u s i ó n d e l a i l u s t r a c i ó n s e r í a e l camino p a r a e l p r o g r e s o de l a
nueva : s o c i e d a d i n d e p e n d i e n t e de acuerdo con Andrés Quintana Roo
.>
y C a r l o s M a r l a de Bustamante.
24
Ya desde 1 8 1 3 , C a r l o s M a r l a de Bustamante vela l a h i s t o r i a
como
"/. . ./
l a a n t o r c h a luminosa, que ha de l l e v a r a t o d a s h o r a s
en 1a;mano e l hombre c a u t o y p r u d e n t e , p a r a e v i t a r l o s precini-
cios,;o~ d a r á l e c c i o n e s oportunas en un pasado demasiadamente con
forme á l a s c r l t i c a s c i r c u n s t a n c i a s que nos v i e n e n " .
25
S i n embargo, e l e s t a d o de la e d u c a c i ó n causaba c o n g o j a
C Q T ~
piie3e verse en l a " P r i m e r a C a r t a d e un V i a j a d o r p o r M é x i c o "
.
'
Pregúntame U¿. p o r e l e s t a d o de n u e s t r a i l u s t r a c i 6 n , y
y a l o h e d i c h o que n o es c o r r e s p o n d i e n t e d l a b r i l l a n t e z
d e l a g r a n México:
l o s 'nombres e s t á n como a l e t a r a a d o c ,
y semejan e n g r a n parte á un n i ñ o s o b r e c o q i d o de e s p a n t o ;
aun n o l e s s a l e e l s u s t o que l e s d i e r o n sus o p r e s o r e s :
t o d a v l a h a b l a n mirando á c i a ( s i c ) t o d a s p a r t e s como despavoridos.
En e s t a misma c a r t a , e l a u t o r
-Carlos Marla de Bustamante,
r e f i r i é n d o s e a l a B i b l i o t e c a de l a C a t e d r a l que se h a l l a b a s i n
f o n d o s y en v i s t a s a c e r r a r s e , s e F a l ó que e l g o b i e r n o d e b l a viqi-
lar la i n v e r s i ó n de l o s f o n d o s pues, " Y o creo que e s t a es una de
l a s mejores medidas p o l í t i c a s cara fomentar l a i l u s t r a c i ó n p b b l i ca,
s i n l a que no s e r e n o s l i b r o s , s i n o una horde inmunda de e s -
clavos b a j o e l l d t i g o d e l mandaiín qi2e nos a r r e e , como d l o s quaj o l o t e s en l a p l a z a d e l V o l a d o r " .
26
C a r l o s M a r l a de Bustamante, p e r i o d i s t a , p o l í t i c o e h i c t o r i a dor n a c i d o en l a s p o s t r i m e r í a s d e l s i g l o XVIII, o a r t i c i p ó .-le mane
-
ra i m p o r t a n t e e n l a r e c u p e r a c i 6 n d e l pasado i n d l g e n a c o n t r i b u y e n do a
Ea
formacidn de l a l e y e n d a n e g r a de l a c o n q u i s t a .
En 61 se
c o n j u g a r o n e l c r i o l l i s m o novohispano d e l s i q l o de l a s l u c e s , s u
fe r e l i g i o s a y e l r e p u b l i c a n i s m o .
En s u e s t i l o p e r s o n a l r e f u t 6
a CoGelius Paw e n d e f e n s a d e l incllgena d e l s i g l o xi71 y , de i g u a l
f o r m a ' que Fran Servando T e r e s a de Mier, j u s t i f i c á l a independeni
c i a mexicana a p a r t i r de l o s a c o n t e c i m i e n t o s posteriores a 1 5 2 1 .
Asimismo, p l a n t e ó tambi6n e n a l g u n o s de sus e s c r i t o s como e l
d e 1 8 0 5 junto con Jacobo V i l l a % x r u t i a ) , s u c u l t o p o r l a v i r u m d c
Guadalupe y , como l o h i c i e r a Mier e n su serm6n d e 1 7 9 4 , a c u m i 6 I n
r e l a c i 6 n e n t r e S a n t o Tom&
de l a Alameda.
I
y Q u e t z a l c ó a t l e n su o b r a de M a ñ m a s
27
\
E l r e s c a t e y e d i c i 6 n que Bustamante h i z o d e o b r a s a n t i g u a s
(de l a s que p u b l i c ó 1 0 7 t í t u l o s )
a s l como sus a ñ a z i d o s , t u v i e r o n
su o r i g e n e n l a v i s i 6 n que éste t e n l a d e l pasado c o l o n i a l , e n 12
j u s t i f i c a c i b n de l a i n d e p e n d e n c i a y e n su f e r v i e n t e c r e e n c i a d e
l a grandiosidad precortesiana.
E l fue un r e p r e s e n t a n t e m5s de
l a c o n t i n u i d a d de ese " p a t r i o t i s m o c r i o l l o " que sobrevivió a l a
i n d e p e n d e n c i a , pero, a l mismo tiempo, r e p r e s e n t a un punto d e
unidn con l o que s e r f a e l n a c i o n a l i s m o mexicano de f i n a l e s d e l
siqlo'XIX.
Bustamante se c o n s t i t u y ó e n uno de l o s primeros f o r -
nadores de l o s mitos n a c i o n a l e s , "con un n a c i o n a l i s m o i n d í q e n i c -
ta
c ;-~;cpanófobo".
22
En este s e n t i d o , su c o n t r i b u c i ó n a l a elaboración d e l p a n t x 5 n
n a c i o n a l se r e f l e j a en e l c u l t o que h i z o , y p r e t e n d i 6 que se i i i c i e
-
ra, d e l o s i n s u r g e n t e s como i n i c i a d o r e s de l a i n d e p e n d e n c i a , e s t o
PS,
d e H i d a l g o , A l l e n d e , G u e r r e r o y , p a r t i c u l a r m e n t e Morelos.
. .
::
. ..
>.
Nada he h a b l a d o d e l g e n e r a l Don V i c e n t e G u e r r e r o en e s t a
é p o c a , sujeto que debe t e n e r un l u g a r muy d i s t i n q u i d o en
l a h i s t o r i a t a n t o p o r l o s buenos servicios que h i z o , como
porque t u v o l a d i c h a de ser e l d e p o s i t a r i o d e l f u e g o s a g r a d o de l a l i b e r t a d que! p a r e c i a h a b e r s e e x t i n g u i d o eri el
año de 1 8 2 1 , y d e p r e s e n t a r s e con l a a n t o r c h a hermosa en
l a mano p a r a a b r a z a r d e nuevo a t o d o e l c o n t i n e n t e y coop e r a r e f i c a z m e n t e a l l o g r o d e n u e s t r a l i b e r t a d e indeoendencia.29
Bustamante, como en sus contemporáneos, l a h i s t o r i a f u e
un a r m a , p o l f t i c a G t i l p a r a e l p r o s e l i t i s m o , e l d e s c r é d i t o de l o s
c o n t r á r i o s y l a j u s t i f i c a c i b n de los p r o p i o s a c t o s . 30
S i b i e n ec_
t a f u e una c a r a c t e r í s t i c a de l o s h i s t o r i a d o r e s - p o l í t i c o s
decimo-
n b n f c o s , hubo sus d i f e r e n c i a s y m a t i c e s e n t r e Mier y Bustaman
en r e l a c i ó n a o t r o s de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o .
I_
E l análisis
h s i t o r i o g r b f i c o d e l p e r i o d o que abordo permite d e s t a c a r e s t a s d i ferencias.
Consumada l a i n d e p e n d e n c i a ,
se impuso l a n e c e s i d a d de r e c o n s
t r u c c i 6 n econ6mica y e s t r u c t u r a c i 6 n p o l l t i c a ; h a b l a que e l e g i r
iina forma de g o b i e r n o que p e r m i t i e r a ,
dadas l a s abundantes r i q u e -
z a s d e l s u e l o mexicano, a l c a n z a r e i n c l u s o s u p e r a r l a modernidad
y e l p r o g r e s o de otros p a í s e s , e n t r e e l l o s , a l o s E s t a d o s U n i c o c .
EL c o n f l i c t o i d e o l ó g i c o en e l q u e se d e b a t i 6 d u r a n t e l a p r i m e r a
m i t a d d e l s i g l o XIX,
a s í como l a i n e s t a b i l i d a d p o l í t i c a r e f l e j a -
da en l o s c o n s t a n t e s l e v a n t a m i e n t o s y pronunciamientos m i l i t a r e s ,
fueron l a c a r a c t e r l s t i c a d e e s t e p e r i o d o .
A q u l n o nos d e t c n d r r -
-
mos a e x p o n e r l a s v i c i s i t u d e s por l a s que se a t r a v e s 6 e n e s t a épo
ea,
t-3
s i n o que a t r a v é s de a l g u n o s de l o s e x p o n e n t e s de e s t a dispui d e o l ó g i c a y p o l f t i c a s e ñ a l a r 6 l a s c o n c e p c i o n e s q u e sobre l a
educación,
l a h i s t o r i a y e l pasado se t u v i e r o n .
El f n d i g e n i s m o h i s t ó r i c o u t i l i z a d o p o r Mier, Bustamante y
l o s i n s u r g e n t e s como una j u s t i f i c a c i a n de l a i n d e p e n d e n c i a ( y
que desde f i n a l e s d e l siglo XVISI h a b í a c o n t r i b u i d o a l a p e r c c p -
ción de l a s i n g u l a r i d a d h i s t 6 r i c a r e s p e c t o de su m e t r ó p o l i ) v i o
i n t e r s u m p i d o s u d e s a r r o l l o hacia l a f o r n a c i á n de una i d e o l o g r a
n a c i o n a 1i s t a
.31
-Dos l i b e r a l e s :
José María L u i s M o r a y L o r e n z o d e Zatrala
A l t é r m i n o de l a i n d e p e n d e n c i a ,
l a bdsqueda de los o r l g e n e c
de México e n l a h i s t o r i a se m a n i f s s t ó en t é r m i n o s de una oposición
e n t r e ' e l r e c o n o c i m i e n t o d e l mmCo p r e h i s p á n i c o o e l c o l o n i a l , e s
d e c i r , mediante l a n e g a c i ó n y a d e l pasado i n d l g e n a , y a d e l colo-
nial.
F r e n t e a l i n d i g e n i s m o h i s t o r i c o de un Mier o un Bustaman-
t e , se opuso e l hispanismo f i e l m e n t e r e p r e s e n t a d o p o r Lucac A l a m < í n , y también
cic
por l i b e r a l e s como :osé M a r l a L u i s Mora o Lorf\nzr:,
Zavala.
José Y a r l a L u i s Mora (1794-1850) , h i s t o r i a d o r , i d e o l ó q o y
p o l í t i c o , formado d u r a n t e l o s años de l a lucha i n s u r g e n t e , o h t i i vo el g r a d o de doctor en t e o l o q f a , fue conocedor de l a j u r i s p r u e
I
f
1
I
40.
d e n c i a y de l a s d o c t r i n a s f i l o s ó f i c a s y s o c i a l e s d e s u tiempo. Su
o b r a p e r i o d í s t i c a r e f l e j a e l c o n o c i m i e n t o de a u t o r e s como C o n s t a n t ,
Montesquieu, Bentham y J o v e l l a n o s .
Su pensamiento y c o n c e p c i o n de
l a s o d e d a d quedaron plasmados e n p u b l i c a c i o n e s p e r i b d i c a s como
E l ObServador, E l Correo de l a f e d e r a c i ó n , E l Sol, o E l Semanario
- ' a l i t i c o y L i t e r a r i o de México.
32
S u p a r t i c i p a c i ó n p o l f t i c a d e s d e l a segunda década d e l s i g l o
X I X f u e como Diputado P r o v i n c i a l y ,
e l E s t a d o de México.
más t a r d e como d i p u t a d o p o r
S i n embargo, ha pasado a l a h i s t o r i a de ma-
s i g n i f i c a t i v a , como e l i d e ó l o g o de l a s reformas l i b e r a -
~ C ' C Amás
1.r.s emprendidas en 1 8 3 3 e n t a n t o a s e s o r de V a l e n t l n Gbmez Farfas.
Tmc cambios s u s c i t a d o s a p a r t i r de 1 8 3 4 (con e l r e t o r n o de S a n t a
Ar7nii a l
p o d e r y l a marcha a t r á s de l a s r e f o r m a s ) , l o l l e v a r o n a
iin c x i l i o v o l u n t a r i o en donde e l a b o r b una de l a s o b r a s m6c import a n t e s de l a h i s t o r i o g r a f l a decimo~?bnica. N g x i c o y sus r e v o l u c i o
n
ess
-Mora, como i d e ó l o g o l i b e r a l . , fue un r e s p e t u o s o d e l a s l e y e s
y p a r t i c u l a r m e n t e de l a C o n s t i t u c i 6 n .
Conocedor de l a s estructii-
r a s j u r í d i c a s , h i z o c o m p a t i b l e s u c L n s t i t u c i o n a l i s m o con l a liher
_t a d i n d i v i d u a l y c i v i l d e n t r o de s u búsqueda d e l orden de l a sociedad. 33
La c r e e n c i a de l o s l i b e r a l e s en que una buena l e g i s l a -
ci6ri t r a e r l a p o r añadidura e l b i e n e s t a r y progreso de l a s o c i e d a d ,
j;
cciri e l l o l a r e a l i z a c i 6 n de s ü p r o y e c t o s ~ c i a l ,f u e p a r t e impor-
t a n t e d e l d i s c u r s o de Mora.
41.
’
N o matarás, no p r i v a r á s a n a d i e d e su l i b e r t a d :
he a q u í
l a o b l i g a c i ó n de un p a r t i c : u l a r ; E l j u e z condenará a m u e r
te a l a s e s i n o ; prenderá a l d e l i n c u e n t e ; e l gobierno har5
e j e c u t a r s u s e n t e n c i a : h e aquf l a s f a c u l t a d e s de l a autoridad.
Aunque e l p r i m e r b e n e f i c i o de l a s o c i e d a d e s
procurarnos l a seguridad i n d i v i d u a l reprimiendo l a c aqrc
s i o n e s de l o s demás, es e v i d e n t e que esto n o es p o s i b l c o b t e n e r l o s i n o cuando l a p e r s o n a de cada s ú b d i t o queda
s o m e t i d a a l a a c c i 6 n de la a u t o r i d a d p ú b l i c a en c a s o dc
a t e n t a r a l a s e g u r i d a d ajena.34
Mora c o n s t i t u c i o n a l i s t a s e r € a , más t a r d e , un a n t i c o r p o r a que n o s d e j ó v e r t i d a s sus r e f l e x i o n e s sobre l a i g l e s i a y
P
i 6 n s o c i a l de l a r e l i g i ó n en sus D i s e r t a c i o n e s s o b r e l a na-
t u r a l d z a y a p l i c a c i ó n de l a s r e n t a s y b i e n e s e c l e s i á s t i c o s ( e s c r i )
a n t e e l p r i m e r año d e l a década de l o s t r e i n t a ) .
En e s t a s
i v a su p o s i c i 6 n f r e n t e a l cuerpo e c l e s i á s t i c o a i que consid e r a Un l i m i t a d o r de l a l i b e r t a d i n d i v i d u a l y d e l p r o g r e s o s i n que,
p o r e x l o , e x i s t a c o n t r a d i c c i ó n entre e l hombre c a t ó l i c o , c r e y e n t e ,
y e l i d e ó l o g o l i b e r a l y r e f o r m a d o r que buscaba e l logro de una so-
c i e d a d de pequeños p r o p i e t a r i o s . 35
S i n embargo, su a t a q u e a l a s
c o r p o r a c i o n e s n o se l i m i t 6 a l a i g l e s i a , más aún, a l c a n z 6 a los m -i
l i t a r e s , a l a s comunidades i n d l g e n a s y a l a U n i v e r s i d a d .
P a r a José Marfa L u i s Mora, l a r e v o l u c i ó n de i n d e p e n d e n c i a , e l
movimiento de H i d a l g o , h a b l a sic?o un mal n e c e s a r i o en cuanto que
f i n a l m e n t e c o n d u j o a l a independencia, aunque no d e j ó de c r i t i c a r
l a v i o l e n c i a p r o d u c i d a p o r los i n s u r g e n t e s y , en e s t e s e n t i d o , l e
a t r i b u y 6 a l a r e a c c i ó n c r i o l l a c o n t r a éstos una m a n i f e s t a c i ó n de
v e r d a d e r o amor a l a p a t r i a .
De acuerdo a l h i s t o r i a d o r n o r t e a m e r i -
cano C h a r l e s H a l e , e l d o c t o r Mora no f u e un a p o l o g i s t a d e l régimen
c o l o n i a l p e r o tampoco un h i s p a n ó f o b o .
N o o b s t a n t e , r e c o n o c i ó que
108590
42.
e l c a r á c t e r mexicano t e n l a su o r i g e n e n l a dominación e s p a ñ o l a
s i n s u e e l l o s i g n i f i c a r a que o t o r g a r a s u a p l a u s o a t o d o s y cada
1
uno de l o s a c o n t e c i m i e n t o s de la c o n q u i s t a .
P a r a n u e s t r o h i s t o r i a d o r e i d e á l o g o l i b e r a l , e l o r i q e n dc!
MCxico e s t u v o e n l a c o n q u i s t a , p e r o r e c o n o c l a que e l régimen co-
l o n i a l h a b l a t e n i d o sus d e f e c t o s , pues, se h a b l a sumido e n una
e s p e c i e de o b s c u r i d a d desde 1550 h a s t a antes d e l r e i n a d o de Carlos
III, momento p a r a e l c u a l , e l e s p f r i t u f i l o s 6 f i c o h a b l a hecho
s u en'trada.
36
Mora, a d i f e r e n c i a de C l a v i g e r o , Mier o Bustamante, mantuvo
una sldea de l a p o b l a c i s n i n d l g e r i a p r e h i s p d n i c a con b a s e a l a s pro
p o s i c i o n e s de Robertson y Paw.
Seña16 que e l c a r á c t e r d e l mpxica
-
no h a b í a que b u s c a r l o e n l a r a z a b l a n c a e s p a ñ o l a de l a que i n d i c ó ,
incluso, que formaba l a mayor p a r t e de l a p o b l a c i á n e n e l Mexico
d e l que fue t e s t i g o .
Y,
a l i n d f g e n a contempouáneo,a él l o b o r r o
a través d e l i g u a l i t a r i s m o proclamado en l a s l e y e s .
d e j ó de s e r l o p a r a convertirse
cin
E l indígena
ciudadano como s i p a r a eso im
a c t o l e g i s l a t i v o hubiera s i d o s u f i c i e n t e .
S e opuso a l a i d e a de
que l a i n d e p e n d e n c i a , y a i n i c i a d a p o r H i d a l g o o b i e n c u l m i n a d a
p o r I t u r b i d e , h u b i e r a s i d o l a r e i v i n d i c a c i 6 n de l a p o b l a c i ó r . in-
dfgena t r a s t r e s s i g l o s de dominación e s p a ñ o l a .
Mora, e n fin,
asumiej r e s u e l t a m e n t e una p o s i c i í j n l e g a l i s t a f r e n t e a l i n d f g e n a
de s u tiempo.
37
Como buen l i b e r a l , &?ora c o r i s i d e r b a l a e d u c a c i ó n como e l
cltlrnento que l l e v a r l a a l desenvolvimiento y l o g r o de l a s o c i e d a d
proyectada.
II
E s t a , l a e d u c a c i ó n , e r a p a r t e fundamental para e l
I
43.
d e s a r r o l l o de l a s v i r t u d e s m o r a l e s de l o s ciudadanos.
i
.
"La m e t a
e d u c a t i v a de Mora e r a c r e a r dl hombre p o s i t i v o ,
a l modelo u t i l i .-.
t a r i s ' t a d e l i n d i v i d u o i n d u s t r i o s o e i l u s t r a d o que p e r s i g u e sus
i n t e r e s e s y cuya mdxima f e l i c i d a d , como ciudadano v i r t u o
38
En r e l a c i 6 n a l a s r e f o r m a s educaso, a e r l a e l e s t a d o c i v i l " .
prop&
tiva;
emprendidas d u r a n t e 1 8 3 3 , en l a p r i m e r a g e s t i ó n d e Valen>
tin G6mez F a r l a s , Mora s e ñ a l a r l a p a r a 1 8 3 7 que l a i n s t r u c c i ó n
p r i m a r i a e r a l a f a v o r i t a de éste Ú l t i m o d e b i d o a que:
.. .
-, ..
,'
<c.
.:.,
.:-,
I 1
.
I
<..
I.
:
S i l a m e j o r a d e l a s mas.as en t o d a s p a r t e s es u r g e n t e , l o
e r a y l o es más e n México en r a z ó n de que, b i e n o mal,
de una manera o de o t r a , e l l a s hacen o i n f l u y e n de maneEste gene
r a muy d i r e c t a e n l a c o n f e c c i b n de l a s l e y e s .
ro de i n s t r u c c i ó n n o puede s u f r i r más r e t a r d o s y debe e x
t e n d e r s e a l o s que s i n e l l a se h a l l a n en e l e j e r c i c i o d e
l o s d e r e c h o s p o l l t i c o s y a l o s que deben e j e r c e r l o s e n
l a g e n e r a c i d n que ha de r e e m p l a z a r l o s : l o s p r i m e r o s son
l o s a d u l t o s , los segundos son l o s n i ñ o s . 3 9
..
'Mora c o n s i d e r ó que e n un s i s t e m a r e p u b l i c a n o , como e l adop-
tado en México, se h a c l a más i n d i s p e n s a b l e e l fomento d e l a educ a c i ó n , pues a través de e l l a se daban a conocer l o s d e r e c h o s y
o b l i g a c i o n e s de l o s ciudadanos.
La d i f u s i d n de l a e d u c a c i ó n c ' r 7
n e c e s a r i a p a r a s a c u d i r e l yugo fie1 despotismo.
"para l l e v a r n c a -
bo l a o b r a de r e g e n e r a c i ó n es p r e c i s o formar un e s p í r i t u p ú b l i c o ,
e s p r e c i s o g r a b a r en e l c o r a z ó n de cada i n d i v i d u o que sus l e y e s
deben r e s p e t a r s e como dogmas, en una p a l a b r a , es p r e c i s o que lac
luces se d i f u n d a n a l maximum p o s i b l e " .
En'fin,
apuntó que sclbre
l a e a u c a c i ó n d e b l a c i m e n t a r s e e l e d i f i c i o s o c i a l pues,
r a d e l e s p í r i t u suaviza e l carácter,
"la cultu-
r e f o r m a l a s costumbres.
La
r a z ó n i l u s t r a d a es l a que s i r v e de f r e n o a l a s p a s i o n e s , y hace
a m a r .la v i r t u d " .
40
44.
P e r o Mora n o f u e e l Único que a t r a v é s de sus e s c r i t o s p l a s m6 s u #,idea d e l a h i s t o r i a , de s u tiempo, y de l a f u n c i ó n que p a r a
l a f o r m a c i ó n de l a nueva s o c i e d a d se l e o t o r g a b a a l a educación.
L o r e n z o de Z a v a l a ( 1 7 8 8 - 1 8 3 6 ) ,
e l máximo exponente d e l l i b e r a l i c -
mo d e : a c u e r d o con l a o b r a a p o l o g é t i c a de M a r l a de l a Luz P a r c e -
ro,41,fue
un a c t i v o p o l l t i c o que v i n c u l ó s u v i d a a l o s a c o n t e c i -
m i e n t o s de l o s p r i m e r o s años d e l N é x i c o i n d e p e n d i e n t e y , en par-
t i c u l a r a l a l o g i a "Yorkina"
T
~
desde 1825.
p
T o r su e s t a d o n a t a l ( Y u c a t á n ) ,
Fue d i p u t a d o v a l - i a s ve-
gobernador d e l E s t a d o de Méxi-
co y p a r t i c i p ó también de l a s r e f o r m a s de 1 8 3 3 .
de l o s l i b e r a l e s ,
Como gran p a r t e
f u e admirador dts l o s E s t a d o s Unidos, s u opos i-
ci6n a l c e n t r a l i s m o l o l l e v d a t r a s l a d a r s e a este p a l s y a traba-
j a r en c o n t r a d e l g o b i e r n o de Santa Anna de 1 8 3 4 .
P a r t i c i p d dr
la g u e r r a con Texas y de l a d e c l a r a c i d n d e i n d e p e n d e n c i a de é s t a
a n t e s de s u muerte.
Su b i o g r a f l a i n t e l e c t u a l se i n i c i ó d u r a n t e l o s Últimos años
d e l s i g l o XVIII, r e c h a z ó l a e s c o l á s t i c a a l i g u a l que a l g u n o s de
l o s mbximos e x p o n e n t e s d e l a i l u s t r a c i ó n novohispana.
En l a o b r a de Z a v a l a , n o s6i.o encontramos a l p o r t a v o z , q u i z á uno d e l o s más r a d i c a l e s ,
d e los l i b e r a l e s ,
sino a l historia-
d o r que e n su Ensayo H i s t ó r i c o de l a s R e v o l u c i o n e s de México desdc 1 8 0 8 h a s t a 1 8 3 0 ( e s c r i t o en 1 8 3 1 1 , nos da s u v i s i d n de l a c o l o
-
r l i a - de l a i n d e p e n d e n c i a y de l a s o c i e d a d d e su tiempo.
MostrSn-
donos, además, una p r o f u n d a a d ~ i r a c i ó np o r e l v e c i n o n o r t e a m e r i cana y sus i n s t i t u c i o n e s ,
cana". 4 2
" e j e m p l o a s e g u i r p o r l a s o c i e d a d nexA.--
Z a v a l a deseaba e l p r o q r e s o de M é x i c o y v e l a en l a edu-
45.
c a c i ó n e l i n s t r u m e n t o adecuado p a r a e l d e s a r r o l l o de l a s i n s t i t u ?ir-
democráticas.
2s
Lo que e s n e c e s a r i o y c o n s i d e r o como e l fundamento ue l a
s o c i e d a d e n los E s t a d o s Unidos Mexicanos, es que se m u ? t i p l i q u e n l a s e s c u e l a s de p r i m e r a enseñanza y que se i n -
v i e r t a n e n e l l a s t o d o s l o s f o n d o s que se d e s p e r d i c i a n en
o t r a s c o s a s /.../ La educacidn de e s a s c l a s e s numerosas
y su f u s i ó n c o m p l e t a con l a masa q e n e r a l , es l a o b r a que
d e b e r á c o n d u c i r a l a p e r f e c c i ó n , p o r l a que s u s p i r a n los
v e r d a d e r o s amantes d e l a l i b e r t a d . 4 3
P a r a 61 l a g r a n d e z a p r e h i s p á n i c a no e r a más que "pomposos
i
e l o g i o s de a l g u n o s r o m á n t i c o s " ,
l a p o b l a c i 6 n p r e c o l o m b i n a de l a
q u e m%s t a r d e s e r l a l a Nueva España, apenas empezaba a d e s e n v o l -
ver "algunas i d e a s " q u e , con l a c o n q u i s t a , hablan v i s t o d e t e n i rin s u d e s a r r o l l o .
La c o l o n i a era v i s t a por Z a v a l a como un s i c t c -
ma basado en e l terror, l a i g n o r a n c i a , l a r e l i g i ó n l l e v a d a a l ex-
tremo de l a s u p e r s t i c i ó n , e n t r e o t r a s c o s a s .
M i e n t r a s que a l a
i n d e p e h d e n c i a l a v e l a como l a que h a b l a t r a i d o c o n s i g o l a desapar i c i ó n d e l terror p e r o n o a s í de l a i g n o r a n c i a que según é l
traducfa en c h a r l a t a n e r í a p o l l t i c a .
.
'
.
SE!
44
I n ú t i l es d e c i r l o que e r a e l g o b i e r n o c o l o n i a l de l o s
; S i a l menos h u b i e r a n t r a n s m i t i d o a l a s Arneespañoles.
r i c a s l a s r i q u e z a s l i t e r a r i a s de l a m e t r ó p o l i , y h i i b i c ran enseñado a sus h i j o s s u a n t i g u a h i s t o r i a , l l e n a de
l u c h a s famosas, y d e r e c u e r d o s n o t a b l e s ! i s i h u b i e r a n
cuidado de l a e d u c a c i ó n dc una j u v e n t u d que a d q u i r l a con
e l c l i m a l a v i v a c i a a d de l a s r e g i o n e s m e r i d i o n a l e s ! Dc:o l e j o s de e s t o se ocupaban unicamente de acumular r i q u e z a s en l a o b s c u r i d a d de sus almacenes:
en acostumb r a r a sus d e s c e n d i e n t e s á l a o b e d i e n c i a p a s i v a , y a l
d o b l e yugo de l a s u p e r s t l c i d n y e l despotismo.45
En e s t e s e n t i d o , Z a v a l a s e s a l a b a que l a e d u c a c i ó n en México
dependfa de l a f o r t u n a que se tnviese y , por l o t a n t o , i n a c c e s i -
ble a l mayor número de l a p o b l a c i 6 n , en c o n t r a d i c c i ó n con l a de-
I
c i a r a b i a n de l i b e r t a d e i g u a l d a d .
La i m p o r t a n c i a de l a e d u c a c i ó n
-.,b a , apuntó Z a v a l a , e n que s u o b f e t o e s e n c i a l e r a "poner l o s
radica
c e n t i ~ i e n t o s , l o s c á l c u l o s , l a s t r a n s a c c i o n e s d e cada uno e n consonanCia con l a s e x i g e n c i a s s o c i a l e s " .
be
46
I
e s t a s u e r t e , t a n t o Z a v a l a como Mora, a l que h e a l u d i d o
l í n e a s a r r i b a , f i e l e s r e p r e s e n t a n t e s d e l l i b e r a l i s m o mexicano de
l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X , :rompían con e l i n d i g e n i s m o h i s t 6 -
rico de Mier y Bustamante.
Z a v a l a c r i t i c 6 a Bustamante p o r su i n
-
d i g e n i s m o como f á c i l m e n t e se puede o b s e r v a r en su p r á l o g o a l En--
Algo más h a b l a en comb e n t r e estos dos p o l f t i c o s e historiadores,
Z a v a l a y Mora se unían en s u temor a l a s masas.
Este te-
mor se o b s e r v a c l a r a m e n t e en e l p r i m e r o después d e l a AcordaZ- :+
l a toma d e l P a r i a n ; de hecho, s u t r a b a j o h i s t ó r i c o es l a d e f e n s a
de s u ; p r o p i a a c t u a c i ó n e n estos a c o n t e c i m i e n t o s , como él mismo i n
-
d i c ó Ro se l e p o d l a n e g a r e l d e r e c h o a d e f e n d e r s e . 4 8
P o r o t r a p a r t e , en r e l a c i d n a l a H i s t o r i a Lorenzo d e Z a v a l a
exFres6 que e n muy p o c o s c o l e q i o c se enseñaba, y se p r e g u n t a b a '
"¿%u6 s e n t i m i e n t o sUblime puede e x c i t a r s e e n e l corazQn de jóvcnes
she
sólo r e c i b e n n a r r a c i o n e s á r i d a s , sin' p o d e r p e n e t r a r en
l o s p r o f u n d o s resortes y e n l a i n v e s t i g a c i ó n de l a s grandes caiic a s que p r o d u j e r o n l o s s u c e s o s ? " . 4 9
h i s t o r i z t e n l a una u t i l i d a d .
S i n duda, p a r a Z a v a l a , Ia
47.
.,.,..
...
.I
: ; .<
i
: 4.
i
Lucus ' Alarnán
¿ucas AlamSn (1792-1853)
c o n o c i d o e n l a h i s t o r i o g r a f l a como
e l p o s t a v o z e i d e ó l o g o d e l o s c o n s e r v a d o r e s , f u e un eminente po-
c a y Bconómica de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X .
Ocup6 v a r i a s
veces? e l m i n i s t e r i o de R e l a c i o n e s I n t e r i o r e s y E x t e r i o r e s ( y a en
1823,:en
I.!
1 8 3 0 o d u r a n t e e l ú l t i m o g o b i e r n o de Santa Anna).
Su
2,
c o n c e @ c i b n de l a h i s t o r i a d e M é x i c o , de l a s o c i e d a d de l a que f u e
t e s t i g o a s í como e l p r o y e c t o de s o c i e d a d que deseaba, l a s v e r t i ó
en su'$ o b r a s H i s t o r i a d e Méjico (1849-1852)
.
t.
la
h i i t o r i a de M é x i c o (1844-1852)
y D i s e r t a c i o n e s sobre
--
-
.-..
f
Alaman fue un hombre c u l t o , e s t u d i ó l a t í n , f r a n c é s , alemán y
g r i e g o ; a d q u i r i ó c o n o c i m i e n t o s de m i n e r f a , música y d i b u j o . 5 0 Fue
también hombre de n e g o c i o s aunque no muy a f o r t u n a d o , fundador d e l
Banco: de A v í o en 1 8 3 0 j u n t o con Esteban de Antuñano; como buen
h e r e a e r o de l a i l u s t r a c i 6 n buscó e l c o n o c i m i e n t o u n i v e r s a l y enr-i c l o p é d i c o
-
En s u o b r a de h i s t o r i a d o r , Alamán plasm6 su p o s i c i d n p o i y t i -
ca y 'de p a r t i d o r e f l e j a n d o una de l a s p o s i c i o n e s y p e r s p e c t i v a s
de l a s o c i e d a d d e s u época.
Y por eso r e s u l t a fundamental c o n c i -
d e r a r que su h i s t o r i a no s610 r e p r e s e n t a un arma p o l í t i c a impreanada d e l p r o y e c t c de s o c i e d a d q u e él deseaba, s i n o una j u c t i f j c a c i ó n 'de s u p r o p i a a c t u a c i ó n en e l e s c e n a r i o de l o s a c o n t e c i m i c n tos d e l s i g l o X I X .
Esto ú l t i m o
<IS
e v i d e n t e en e l volumen c i n c o
d e siI H i s t o r i a de Méjico donde, en p o c a s p b g i n a s ,
avanzando a pa-
c o s de2 g i g a n t e l , y con menor d e t e n i m i e n t o en e l d e t a l l e de l o s
acon-
s 1 e ñ a l 6 que una r e l a c i d n " t a n d e s a g r a d a b l e y cansada"
51
l a de,jaba p a r a un momento de "más f e l i c e s c i r c u n s t a n c i a s " .
tecimkntos,
Alamán fue uno d e l o s más f u e r t e s o p o s i t o r e s a l a v i s i o n i n d i g e n S s t a d e Mjer y Bustamante.
E l se c o n s t i t u y ó e x p l i c l t a m e n t e
en un..:hispanista c o n v i r t i é n d o s e e n e l r e p r e s e n t a n t e más f i e l de
esta corriente historiográfica.
P a r a n u e s t r a prominente h i s t o r i -a.
dor, e l o r i g e n de M é x i c o como n a c i ó n , s u n a c i m i e n t o , se h a b l a dado con l a c o n q u i s t a .
A d i f e r e n c i a de Z a v a l a , pensaba que con
ella ho sólo h a b l a v e n i d o l a c i v i l i z a c i ó n s i n o l a r e l i g i ó n y el
orden;
,
Su hispanismo se puede v e r c l a r a m e n t e en l a u t i l i z a c i 6 n
t a n s i g n i f i c a t i v a de "j" e n l u g a r de l a "x".
Alamán n e g 6 rotundamente que l a j u s t i f i c a c i á n de l a independ e n c i a e s t u v i e r a fundada en l o s d e s a s t r e s de l a c o n q u i s t a .
decir,
Es
que l a i n d e p e n d e n c i a de N S x i c o f u e r a una venqanza t a r d í a
de l a p o b l a c i ó n p r e h i s p d n i c a frerite a l dominio e s p a ñ o l .
Así,
seña16 e n sus D i s e r t a c i o n e s .
*
,
Los que han q u e r i d o fundar l a j u s t i c i a d e l a independenc i a e n l a i n j u s t i c i a de l a c o n q u i s t a , s i n p a r a r s e a cons i d e r a r t o d o s l o s e f e c t o s que é s t a ha p r o d u c i d o , n o han
echado de ver de e s t a manera que d e j a n s i n p a t r i a a l a s
d o s t e r c e r a s p a r t e s de :Los h a b i t a n t e s a c t u a l e s de l a rep ú b l i c a y a é s t a s i n d e r e c h o s o b r e t o d o s a q u e l l o s inmensos t e r r i t o r i o s que n o d e p e n d i e r o n d e l imperio mexica110.52
Lucas Alamán añoraba e l orden c o l o n i a a l t e r a d o p o r l a i n d e pc::..3encia, e s p e c i a l m e n t e p o r e l mcviiniento de H i d a l g o ( y en e s t o
j u e g a un p a p e l i m p o r t a n t e su b i o g r a f l a p e r s o n a l ) ,
c r e f a e n la d i -
f e r e n c i a c i d n social y de c l a s e , en e l r e s p e t o a l a p r o p i e d a d ,
49.
la r e l i g i ó n y l a s t r a d i c i o n e s .
Condenó severamente a H i d a l g o y
11 r e v o l u c i ó n de l o s i n s U r g e n t e s por l a v i o l e n c i a que d e s a t a r o n ,
y dz l a que d e a l g u n a manera él. y s u f a m i l i a f u e r o n o b j e t o , a s í
como por e l deterioro econámico de l a a n t e s p r o g r e s i s t a c o l o n i a
N e g á n d o l e , de e s t a s u e r t e , a H i d a l g o l a p a t e r n i -
novohispana.
dad de l a i n d e p e n d e n c i a de M é x i c o .
un p l a n "absurdo"
P a r a él, 1 8 1 0 h a b l a s e g u i d o
l l e n o de " a t r o c i d a d e s " q u e l o mancharon.
Al
de los a c o n t e c i m i e n t o s de septiembre de 1 8 2 1 i n d i c ó .
Ninguna p a r t e t u v o e n e l l a l a a n t i g u a insurrecci61-1, s i
no es l a muy remota d e h a b e r dado motivo d que se f o r mase un e j é r c i t o , y que este después d e aluGn t i e m p o
h i c i e s e l a independencia.
I t u r b i d e , muy l e j o s de recon o c e r p a r t i c i p a c i ó n alcjunii e n t r e a q u e l l a r e v o l u c i ó n y
l a suya, n i aun hizo de l a p r i m e r a e n s u p r o c l a m a 6 l a
g u a r n i c i ó n de Méiico de 16, de S e p t i e m b r e , d l a que debza
h a b e r l e merecido algún recuerdo, s i l o hubiese consider a d o como e l p r i n c i p i o de:L movimiento que acababa de
consumar. 5 3
sí,
c o n s i d e r ó que e l h a c e d o r de l a i n d e p e n d e n c i a h a b l a ciclo
d e s e ñ a l a n d o e l 2 7 d e septiembre, y n o e l 1 6 , como e l g r a n
d l a de l a n a c i ó n .
P o r o t r a p a r t e , aseguraba que e l Ú n i c o l a z o
de unión d e l o s mexicanos era l a r e l i g i ó n y e l l a h a b l a v e n i d o
l a conquista.
ci.3
T a n t o é s t a como l a c o l o n i a e r a n e l o r i g e n y sus ten
-
t o d e . - l a s o c i e d a d mexicana y de los mexicanos.
Q u i z á e s t a concep
-
c i d n h i s t ó r i c a h i z o que Aiamán h a b l a r a poco d e l a s o c i e d a d p r e c o lombina, r e i t e r a n d o , una v e z más, s u hispanismo. 5 4
Alamán se u n i ó a l o s l i b e r a l 2 - c Wora y Z a v a l a e n s u temor a
l a s masas.
Por r a z o n e s d i f e r e n t e s y e n momentos C i i f e r e n t e s ,
bién criticó l a violencia.
tam-
P r e t c n d l a a n t e t o d o e l r e s t a b l e c i m i e n-
t o d e l o r d e n e x i s t e n t e d u r a n t e l a c o l o n i a m6s n o e l retorno ni. r'c,
I
50.
tatus.-:colonial.
A l i g u a l que l o s l i b e r a l e s , buscaba e l p r o g r e s o
s o c i a l y c o m p a r t i ó l a v i s i ó n o p t i m i s t a --muy
l a a b - i d a n c i a m a t e r i a l de México.
bió:
'1.../
a l a Humboldt--
de
P o r l o menos h a s t a 1 8 4 2 e s c r l -
y que e s t a r e p ú b l i c a t a n f a v o r e c i d a de l a n a t u r a l e z a
por la b e n i g n i d a d d e s u c l i m a y v a r i e d a d de p r o d u c c i o n e s , se con-
t a r 5 e n b r e v e e n e l ncmero de l a c n a c i o n e s i n d u s t r i a l e s " .
55
p a € s , l n o l a permanencia d e una s o c i e d a d monolltica, aunque s i l a
conse'rvaci6n de c i e r t o s e l e m e n t o s y v a l o r e s heredados de l a colon i a , tie l a misma forma que l o s l i b e r a l e s , contempló a l a educa-
x
(-,ifin como una n e c e s i d a d , p a r t i c i p ó de l a f o r m a c i ó n de l a CompaT,:ci
L a n c a s t e r i a n a que, en a q o s t o d e l 8 2 2 , habla e s t a b l e c i d o s u pr-i;ncr a e s c u e l a en e l a n t i g u o e d i f i c i o de l a I n q u i s i c i ó n , abogó por
l a adopción d e l s i s t e m a de l a s e s c u e l a s l a n c a s t e r i a n a s en
México
d u r a n t e l a década de l o s v e i n t e y , más t a r d e buscó r e f o r m a r el
s i s t e m a e d u c a t i v o p r e v a l e c i e n t e e n e l momento; e s t a r e f o r m a la
p r e s e n t ó durante 1 8 3 0 .
I
1
56
~
En 1828 AlamCin apuntaba que l a o p i n i ó n p ú b l i c a d e b l a fundarse e n sanos p r i n c i p i o s y p r e s e n t a b a l a s i g u i e n t e i n t e r r o q a c i ó n :
"¿cómo p o d r í a n a d q u i r i r s e é s t o s s i no se v e l a s e s o b r e l a educación
p r i m e r a i n s t r u c c i ó n de l a juventud?". 5 7
Dos años después,
e n 1 8 3 0 , e s c r i b i ó que l a " i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a e x i g e t o d a l a
a t e n c i ó n d e l G o b i e r n o , h a c i e n d o f a l t a en e l l a no ~ 6 1 0re: -ament o s g e n e r a l e s p a r a que se dispeficc con uniform-idcd, size l o q u c
e s más e s e n c i a l , l i b r o s e l e m e n t v i e s en que l o s n i ñ o s aprendan
n r i n c i p i o s s ó l i d o s , t a n t o e n i o religioso como en l o c i v i l .
La
51.
e d u r a c i ó n m o r a l y p o l í t i c a debe ser e l o b j e t o i m p o r t a n t e de l a en
ceñanza p ú b l i c a " . 5 8
A l s i g u i e n t e año s e ñ a l a r í a q u e " D e l
y p r o t e c c i ó n que a él
/
a l ramo d e l a p r i m e r a enseñanza
cuidadn
./ se prcs-
t e depende l a p r o s p e r i d a d de l a n a c i ó n , pues sólo p o r e s t e medio
nileden f o r m a r s e ciudadanos Ú t i l e s y v i r t u o s o s , c o r r i g i é n d o c n rn;i
-
l e c que n o r e c o n o c e n otro o r i g e n que l a f a l t a de e d u c a c i ó n r e l i -
g i o s a y p o l í t i c a e n l a c l a s e más numerosa d e l a s o c i e d a d " .
Como hemos v i s t o ,
59
t a n t o l i b e r a l e s como c o n s e r v a d o r e s de l a
p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X p u s i e r o n sus o j o s en l a e d u c a c i e n pa-'
rn
el d e s a r r o l l o d e l m o d e l o de s o c i e d a d que p r e t e n d l a n .
ell^ era
l a panacpa que l o g r a r l a e l progreso m a t e r i a l d e l p a í s a trave:, &
la f o r m a c i ó n y d e s a r r o l l o d e l a s " v i r t u d e s m o r a l e s " d e los ciiidadanos,
cs más,
l o s c o n v e r t i r í a e n v e r d a d e r o s ciudadanos que, una
vez i n s t r u i d o s p o d r í a n a p r o v e c h a r l o s r e c u r s o s abundantes con que
l a natiiraleza habla dotado a l p a l s .
La visión de México como e l
c*-:~rnode l a abundancia, h i z o p e n s a r a p o l € t i c o s e i d e 6 l o q o s ( e n t r e e i l o s a l o s que se ha abordado a n t e r i o r m e n t e ) que una forma
d * . -1lcanzar l a modernidad e r a l a instruction de l a p o b l a c i ó n
x i c a n a , Únicamente h¿'sía que r e f o r m a r l a .
rrir'-
Y a s € p r e t e n d i e r o n br7-
ccrlo Mora y Z a v a l a por un l a d o , y Lucas Alamdn por e l otro; ci~inque, l a s i t u a c i ó n p o l í t i c a , s o c i a l y f i n a n c i e r a h i z o que e s t a s
-
I-?
Formas se q x e d a r a n e n n r o y e c t o s o b i e n r e a l i z a c i o n e s d e corto
tiempo.
E s t a s r e f o r m a s v e n d r l a n a p o n e r s e e n marcha h a s t a el- G1-
tino c u a r t o d e l s i g l o X I X y los p r i m e r o s años d e l p r e s e n t e con e l
e s f u e r z o e d u c a d o r del p o r f i r i a t o . 60
\
52.
H a s t a a n t e s d e este momento, t o d o s l o s n i v e l e s e d u c a t i v o s
e s t u v i e r o n l i g a d o s , d e una o d e o t r a forma, a l a enseñanza r e l i g i c - u ' p o r :.,ás que se t r a t a r a d e una i n s t i t u c i ó n o c o r p o r a c i 6 n
s e q l a r , s i t u a c i ó n l ó g i c a e n una s o c i e d a d donde l a r e l i g i ó n h a b í a
;' s e g Y f a ocupando un l u g a r fundamental.
La r e l i g i ó n e n s í misma
no l a c u e s t i o n a b a n n i l o s propios l i b e r a l e s aunque i d e 6 l o g o s com o José M a r í a L u i s Mora se o p u s i e r a a l a c o r p o r a c i ó n e c l e s i d s t i -
c a y , ! . t o d a v í a más, aun cuando se c r i t i c a s e l a deformación d e l a
.-2 -
r e l i g i ó n e n s u p e r s i t i c i ó n . 61
bno de l o s problemas que o b s t a c u l i z ó e l d e s a r r o l l o de la
?,iiJ,;.aciÓn d u r a n t e e s t a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o ( y que e n s í mi?
IIIO
r e p r e s e n t 6 un i n m i n e n t e y g r a n p r o b l e m a ) ,
f u e l a f a l t a rlc ''(\
cl~rsos. E l problema f i n a n c i e r o con e l que se e n f r e n t ó M é x i c o
desde a n t e s d e i n i c i a r su v i d a i n d e p e n d i e n t e , o c a s i o n ó que l o s
muchos o pocos e s f u e r z o s e d u c a t i v o s de e s t e periodo se v i e r a n
f n i r t r a d o s a n t e l a i m p o s i b i l i d a d , i n c l u s o , d e p a g a r a l o s waes-Lucas Alamán, como m i n i s t r o de R e l a c i o n e s , d e j 6 a s e n t a d o
troc.
e n d i y e r s o s momentos l o s problemas que se p r e s e n t a b a n e n torno
a l a e d u c a c i ó n y l a d i f i c u l t a d d e a l l a n a r l o s por f a l t a d e m c i i r 7'3s.
62
S i n embargo, é s t e n o e r a e l Único problema, e l enfrentami-en
-
to p o l f t i c o e i d e o l ó g i c o que p r i v d d u a n t e g r a n p a r t e d e l s i q l o ,
h i z o p r á c t i c a m e n t e imposible l a c o n t i n u i d a d de e s f u e r z o s y miras
e d u c a t i v a s , l a s d e c i s i o n e s p e r s o n a l e s ocuparon un l u g a r important e i n c i d i e n d o e n c o n t r a de un v e r d a d e r o avance y r e f o r m a d e l a
educakión.
A
pesar d e l é n f a s i s que se hizo sobre l a n e c e s i d a d de
53.
su d e s a r r o l l o y d i f u s i ó n en t a n t o modeladora de un t i p o e s p e c i a l
I
de i n d i v i d u o s .
I
Por o t r a p a r t e , l a h i s t o r i a se u t i l i z ó más como arma p o l l k i ca y de p a r t i d o que como maestra d e l a n i ñ e z .
<.
N o s e r f a s i n o has-
1
t a m á s t a r d e cuando se g e n e r a l i z a r l a l a i d e a de l a c o n v e n i e n c j a
dc su e s t u d i o p o r mSs que L o r e n z o d e Z a v a l a p o r un l a d o , y
Cal-lo:;
M a r l a d e Bustamante p o r e l o t r o , habían d e s t a c a d o l a i m p o r t a n c i a
de c s k u d i a r l a .
Con t o d o ,
63
l a h i s t o r i o g r a f f a decimonóniea a l a que he a l u d i -
do, l a h i s t o r i a , e r a l a de f a c c i o n e s y no d e j a r í a de serlo hasta
d: ii>U6C’de l a g u e r r a con l o s E s t a d o s Unieos.
dc 1 8 4 6 a 1 8 4 8 d e j d
E l p e r i o d o q u e va
una p r o f u n d a h u e l l a en l o s mexicanos qiir‘
v i v i e r o n y le s o b r e v i v i e r o n , n o s i n r a z ó n e s c o n s i d e r a d o como
111
;)arteaguas en l a h i s t o r i a e h i s t o r i o s r a f f a mexicana.
r11jsi-m
E.L opti-
de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o , v e n d r f a a ser s u s t i t i i ‘ i d o ,
a1
cornc’nzar l a segunda m i t a d d e l s i g l o XIX, p o r un pesimismo prn4i:rV-c-)
de l o s amargos r e s u l t a d o s d e l a g u e r r a .
Y una p r e o c u p a c i ó ~
por e n c o n t r a r e l camino, se t r a d u c i r í a en l a mayor i m p o r t a n c i a
que se l e d i o a l a e d u c a c i ó n y ,
p a r t i c u l a r m e n t e , a la h i s t o r i a .
De ah€ en a d e l a n t e , se a v x - x r l a h a c i a l a c o n s t r u c c i ó n de
una h i s t o r i a n a c i o n a l , buscando una e x p l i c a c i á n a l o s a c o n t e c i -
mientos d e l pasado i n m e d i a t o y , p r e t e n d i e n d o e n c o n t r a r e l cam;.
hacia e l progreso.
3
54.
La segunda m i t a d d e l s i g l o : Manuel L a r r a i n z a r , José Marla V i g i l 1
M é x i c o a t r a v é s de l o s s i q l o s
I
E l c a r d c t e r p e d a g ó g i c o de l a h i s t o r i a l o encontraremos y a ,
t e ó r i c a m e n t e fundamentado e n l a o b r a de Manuel L a r r a i n z a r ( 1 8 0 9 1884)"que,
en e l año de 1 8 6 4 , pasadas l a s t u r b u l e n c i a s de l a quc-
. r r a de R e f o r n a , e n una s e r i e de c o n f e r e n c i a d e s t a c a r l a la i m p n r -
t C x i c i a , o b j e t o y u t i l t d a d de l a h i s t o r i a , a s € como l a n e c t ~ s i ~ l í i ~ l
dí.
e s c r i b i r una g e n e r a l d e México.
E s t a s c o n f e r e n c i a s s e r f a n y);:-
b l i c a d a s en forma de e n s a y o en e l B o l e t í n de l a S o c i e d a d Mexiczna
-_ -
-de
--
G e o q r a f l a y E s t a d i s t i c a e l mismo año. 6 4
E l a u t o r d e l e n s a y o s e ñ a l 6 que l a h i s t o r i a y su conocirnicn t.0
r r n i m p o r t a n t e , pues a t r a v é s de e l l a es p o s i b l e a c e r c a r s e a l a
e v o l u c i d n de l o s p u e b l o s desde l a " b a r b a r i e " h a s t a l a " i l u s t r n En e l l a , e s c r i b i ó , se " e n c i e r r a l a r a z ó n d e l o s s i g l o s :
ciGn".
e s l a c o n s e j e r a d e l s a b i o y l a maestra de t o d o s :
to d e l o s hombres e s su o b j e t o
I -
/.../
e l mejoramjpn-
La h i s t o r i a e s , por t a n t o ,
l e g a d o de e x p e r i e n c i a , que v a pasando de g e n e r a c i d n en genera-
ción;
/. . . / e s l a maestra i m p a r c i a l y e l e s p e j o de l a verdad en
que t p d o s e n c o n t r a r á n mucho que aprender p a r a c o n d u c i r s e con cordura
'y a c i e r t o y s a b e r d i r i g i r a sus s e m e j a n t e s
/.. ./
como una
reqla e i n s t r u c c i ó n c i e r t a que p)or medio d e e j e m p l o s d e l pasr7rln
enseña,
a j u z g a r e l p r e s e n t e . v a p r e v e n i r e l porvenir". 65
L a h i c t c r i a , de acuercio con L a r r a i n z a r , e s c r i t a con i m p a r c S .alici,ad y v e r d a d , apoyada en f u e n t e s y l a c r í t i c a de é s t a s , s e r í a
-
cl es'pejo de l a r e a l i d a d que,
e l chino a seguir,
a n t e todo,
i n s t r u i r l a y mostraría
c o n v i r t i é n d o s e e n l a e s c u e l a m o r a l de los horn
-
d e h a c e r una h i s t o r i a g e n e r a l De M é x i c o que i n c l u y e r a e l pasatlo
p r c h i s p d n i c o , e l c o l o n i a l , y e l de ia v i d a i n d e p e n d i e n t e ( d e s -
1
pii6s de s e ñ a l a r que l o s t r a b a j o s dc h i s t o r i a de México quc h a s L , 2
su momento e x i s t í a n , s i b i e n eran Ú t i l e s y nada d e s d e ñ a b l c s , n o
d c j a b a n d e ser p a r c i a l e s y p r e s e n t a r cuando no lauunas, d e f e c t o s ) .
t a s r a z o n e s , l a h i s t o r i a d e México, sobre t o d o l a de l a v i d a i n d e p e n d i e n t e , d e b l a ser una h i s t o r i a f i l o c o f i c a y razonada
qiic con f i d e l i d a d y e x a c t i t u d , m o s t r a r a l o h a s t a e n t o n c e s ocur-ri-
r e s e n t a r a " e l cuadro i n s t r u c t i v o e i n t e r e s a n t e de l o que ha
/.../
e l cuadro i n s t r u c t i v o e i n t e r e s a n t e de l o que ha
s i d o l a n a c i ó n durante e s a época, mostrando sus enfermedades y d o l e n c i a s , l o s caminos que ha s e g u i d o , los
medios que ha p u e s t o en p r á c t i c a , y l o s r e s u l t a d o s y
t é r m i n o s a que ha l i e g a d o . 6 6
T r e c e años más t a r d e , en 1 8 7 8 , José M a r l a V i g i l
(1829-1909;
-
publicó e n e l p e r i ó d i c o E l S i s t e m a P o s t a l su e s t u d i o sobrc I n
" N e c e s i d a d y C o n v e n i e n c i a de e s t u d i a r l a H i s t o r i a P a t r i a " considerando que e r a penoso e l l u g a r que l a enseñanza de l a h i s t o r i a
i
I
p a t r i a t e n l a en Pléxico.
I
P a r a V i g i l , e l c o n o c i m i e n t o de l a h i s t o -
r i a del pa4s e r a n e c e s a r i o pues a t r a v é s d e e l l a se rnantendrlan
1 -
'5
rasgos h i s t ó r i c o s de l a p e r s o n a l i d a d mexicana, e l conocimien-
t-o de l a h i s t o r i a e v i t a r l a , mediante l a r e v a l o r i z a c i ó n del pn:;sd o , e l enamoramiento de "un i d e a l a b s t r a c t o " y l a búsqueda d e
l i z a c i d n de "quimeras"
liistórica concreta.
q u e nada t e n í a n que ver con l a r e a l i d c l , l
rea-
De l a comprensión d e l a h i s t o r i a de México, - - e s c r i b i b
y de
Vigil--,
ha búsqueda de l o s o r f g e n e s en pasado, r e s u l t a r á l a recupera-
-i.6n d e l camino a c e r t a d o :
l a historia,
pues, era l a mejor doccntp
f
ilc t o d o s e n t a n t o que ningún p u e b l o pod€a d e s p r e n d e r s e de s u p a s a d o , de s u s u s t e n t o .
S i supiésemos con t o d a c e r t e z a los a n t e c e d e n t e s h i s t ó r i cos d e l a s r a z a s que pueblan n u e s t r o t e r r i t o r i o : l a s en-
.
:
7
.
'
.
'
'
,
c o n t r a d a s i d e a s que s o b r e e l l a s han i n f l u i d o , sus r e l a c i o n e s con e l sueio que ocupan: las c o n d i c i o n e s f l s i c a s
y c l i m á t i c a s de éste: / * . ./ l o s e l e m e n t o s de b i e n o m a l
que nos o f r e c e n en c o n f u s a m e z c l a , p a r a d i s t i n g u i r h a s t a
donde l l e g a n l a s n e c e s i d a d e s l e g f t i m a s y donde comienzan
l a s u s p i r a c i o n e s absurdas, estamos p e r s u a d i d o s d e que c e
s a r l a p o r e n c a n t o ese misterio que hoy n o s abruma, y quz
h a c i e n d o l u g a r a e s p e r a n z a s b i e n fundadas, p o d r í a emprcri
_d e r s e l a o b r a f r u c t u o s a d e n u e s t r a r e g e n e r a c i ó n con l a
c o n f i a n z a d e l que sabe el f i n a que se d i r i u e . 6 7
Como l i b e r a l , José M a r l a V i c r i l abogó p o r l a ex?ansibn de l a
e d u c a c i ó n p e r o le a t r i b u y ó a l a h i s t o r i a un l u g a r c e n t r a l d e n t r o
de é s t a .
T a n t o l a e d u c a c i ó n como l a enseñanza de l a h i s t o r i a ha-
r í a n 'de l o s i n d i v i d u o s buenos ciudadanos; s i n embargo, e s t o depen
d í a d e l a a d e c u a c i ó n de l a enseñanza a l a s n e c e s i d a d e s a e l p a í s .
N e d i a n t e e l l a h a b l a que f o r m a r una m e n t a l i d a d p r o q r e s i s t a q i ~ cc c i r n
b a t i e r a e l s e n t i m i e n t o de i n f e r i o r i d a d que p r e v a l e c í a e n t r e In?
D e s t a c ó con gran c l a r i d a d que l a e x i s t e n c i a d e l a s
mexicanos.
dos c o r r i e n t e s h i s t o r i o g r a f i c a c ,
"mexicana"
a l a s que l l a m 6 "española"
( l a hispanista e indigenista)
c'-ctrinarias,
,
y
en t a n t o p a r c i a l e s y
r e s u l t a b a n p e l i g r o s a s pues h a c í a n p e r d e r a 1 a
t c t i i a ciianto de ú t i l p o d r í a tener.
En e l l a se encontraban l o s
í iindamentos de l a p e r c o n a l j d a d a e x i z a n a , y l a n e g a c i ó n de
es?
pac.c~co, b i e n i n d f g e n a o c o l o f i i a l , h a b l a l l e v a d o a l a f o r m n c i h
<:--
I
dc:
:n i d e a l s o c i a l y p o l € t i c o d i s c o r d a n t e con e s a p e r s o n a l i d a d c u
I
yo r e s a l t a d o h a b l a s i d o l a i m p o s i b i l i d a d de su r e a l i z a c i ó n , misma
que a su v e z , h a b í a t r a i d o e l desencanto y e s t e s e n t i m i e n t o d e i n
feriorídad.
68
México n e c e s i t a b a e s t u d i a r s e a s i mismo, c o n o c e r su pasado,
cscribí6 V i g i l .
. En n u e s t r o c o n c e p t o , e l medio seguro d e colmar esos va-
,
c í o s es d i r i g i r l a atencicín a l e s t u d i o de n u e s t r o p a l s ;
porque l a h i s t o r i a , como i o han d i c h o v a r i o s f i l 6 s o f o s ,
es l a g r a n m a e s t r a de l o s p u e b l o s y ~ 6 1 0e l l a puede darnos l a p r e p a r a c i ó n d e l p o r v e n i r .
S i l a lúgubre t r a d i c i ó n de Q u e t z a l c ó a t l p a r e c e que se c i e r n e t o d a v l a sobre
n u e s t r o h o r i z o n t e , pidamos r e s u e l t a m e n t e a l a h i s t o r i a
l a f ó r m u l a p a r a c o n j u r a r e l s i n i e s t r o fantasma, y estemos p e r s u a d i d o s de que el r e s u l t a d o no se h a r 5 aguarda^,
h a c i e n d o r e n a c e r l a f e er, n u e s t r o p r o p i o s d e s t i n o s /. . . /
en e l c o n o c i m i e n t o de sus p r o p i o s elementos r e p o s a e l
secreto de su grandeza.69
En p o c a s p a l a b r a s , José M a r f a V i g i l p l a n t e a b a y a que c l
rrl-
n o c i x i e n t o d e l pasado d o t a r í a a l o s mexicanos d e l c o n o c i m i e n t o
d c s í mismos, de sus o r l g e n e s y s u d e s a r r o l l o ,
l l e v á n d o l o s pox-
el camino más c o n v e n i e n t e 6e acuerdo a su p e r s o n a l i d a d .
pasado I n t e g r o ,
En e l
i n d l g e n a y c o l o n i a l , se e n c o n t r a b a l a i d e n t i d a d
mexicana, y en l a enseñanza de e s t e pasado e s t a r l a l a a d q u i s i -
i <<.. de l a c o n c i e n c i a de e s t a i d e n t i d a d que las l l e v a r f a a l proqrcso, a l c a n z á n d o s e ,
con él l a l i b e r t a d y l a f e l i c i d a d .
En pal al
b r a s Ze h o y , p a r a f r a s e a n d o a V i g i l ,
en l a enseñanza de l a histo-
r i a , p a r t e fundamental de l a educaci6i1, e s t a b a l a f o r m a c i ó n de l a
“ c o n c i b c i a nacional”.
E s t a n e c e s i d a d d e h a c e r una h i s t o r i a i n t -e
g r a l d e l pasado mexicano se c r i s t a l i z a r l a pocos años después.
I
i
f
---
I
.
1
58.
M é x i c o a t r a v é s de l o s s i q l o s (1884-1889), como i n d i c a su
c
largo'título,
r
.
c o n s t i t u y ó l a p r i m e r a o b r a en su qénero.
Y l o fue
tanto.:por s u v a l o r h i s t o r i o g r d f i c o como porque r e p r e s e n t 6 e l pri-
m-r i n t e n t o de e x p l i c a c i ó n g l o b a l de l a h i s t o r i a de M é x i c o , coin)
-1ñc-5~a n t e s l o
habla pedido Larrainzar.
E s t a o b r a c o r r e s p o n d í a a un momento en que l a h i s t o r i a dc,
f a c c i o n e s h a b l a dado p a s o a l o que se puede denominar l a " h i c t o -
ria n a c i o n a l " ,
f u e l a p r i m e r a v i s i ó n de c o n j u n t o , de s í n t e s i s y
también de c o n c i l i a c i ó n p o l í t i c a .
mn
triunfante"
Es l a h i s t o r i a d e l " l i b c r a l i s -
en que se u t i l i z a r o n p a r a su e l a b o r a c i ó n l a s apor-
tacione,s h i s t o r i o g r d f i c a s a n t e r i o r e s .
P a r a M é x i c o a t r a v é s de
los siglos, se aprovecharon l a s a p o r t a c i o n e s a n t e r i o r e s , h á s i c a mcnte d o c u m e n t a l i s t a s , de O r o z c o y B e r r a , G a r c f a I c a z b a l c e t a ,
IIcrnández y D a v a l o s , F r a n c i s c o Üel P a s o y T r o n c o s o , D. Nuñez dc
Ciicva y otros.
La o b r a se n o s p r e s e n t a asimismo como l a p r i m e r a
v i s i ó n que i n t e g r ó e l pasado i n d í g e n a y c o l o n i a l como p a r t e s de
un todo, e s t o e s , como p a r t e s de l a h i s t o r i a de México, de l a
h i s t o r i a nacional.
La v i s i ó n i n d i g e n i s t a
( f i e l m e n t e r e p r e s e n t a d a p o r F r a y Ser-
vando T e r e s a de Mier y C a r l o s Malría d e Bustamante) y l a hispanista
(como l a q u e se e n c u e n t r a en l a h i s t o r i a de Lucas Aiarnc5t?)
~ I I P
neqaban l a membresfa a l mundo c o l o n i a l o a l p r e h i s p d n i c o como raí
--
ccs
y o r i g e n de l a n a c i ó n mexicana, cambió de t o n o durante e l Gi-
timo c u a r t o d e l s i g l o X I X .
L a n e c e s i d a d de e x p l i c a r
los a c o n t e -
cimiektos s u s c i t a d o s en e s t e s l q l o , y e n c o n t r a r l e s un s e n t i d o ,
-obre' t o d o a p a r t i r de l a d e r r o t a de 1 8 4 8 , ocupó un s i t i o imrmr-
En e l l a se r e c o n o c í a l a h i s t o r i a p r e h i c p s n i -
t a n t e en e s t a obra.
ca,
l a c o l o n i a l y l a posterior a l a i n d e p e n d e n c i a como parte:;
L I Lm i s m o
¿It-
proceso e v o l u t i v o : e s t o e s , predominaba una v i s i ó n l i -
n e a l y de continudad.
En e l l a encontramos una h i s t o r i a f i n a l j s -
t a impregnada d e l positivismo y eL r o m a n t i c i s m o y ,
tambikn e l e v o l u c i o n i s m o .
d e s d e lueqo
La h i s t o r i a d e M é x i c o , se p r e s e n t a co-
mo e l ' s u c e d e r de e t a p a s , unas mejores que o t r a s conforme se avan-
z a a l momento e n que se e l a b o r ó .
A c c i ó n y r e a c c i ó n , avance y retroceso, p r o s p e r i d a d y dec a d e n c i a , d e s n i v e l a m i e n t o y e s f u e r z o s , y l u c h a s más o
1
menos l e n t a s o a c t i v a s para l l e g a r a un o r d e n p e r f e c t o ,
i, c o n s t i t u y e n e l m a r a v i l l o s o panorama de l a s s o c i e d a d e s que
:
nacen y c r e c e n y se d e s a r r o l l a n a medida d e p r o p i o s o ex; t r a ñ o s e l e m e n t o s , o que decaen o mueren por l a i n f l p y i h l e
l ó g i c a d e l a n a t u r a l e z a , s i n q u e jambs l a n e c e s i d a d o e l
.'
a c a s o , c i e g a m e n t e o a g u i s a d e cuñas d e h i e r r o , e n t r e n a
s e p a r a r o romper l a s c o c a s humanas.70
>
,
Hombres de s u é p o c a , l o s a u t o r e s d e México a t r a v é s -d~
--I. l o s
-
s i g l o s , i n f l u e n c i a d o s p o r e l positivismo, m a n i f i e s t a n una profiiri-
II
_
c
da p r e o c u p a c i ó n por l a v e r d a d y l a s f u e n t e s y , e n e s t a s Ú l t i m a s
se amparan p a r a h a b l a r de v e r a c i d a d .
As€, s e ñ a l a n e n d i f e r e n t e s
l u g a r e s de l a obra.
P a r a emprender t a n ardui. e n p r e s a e x i s t e n e l e m e n t o s , y a
d a r r a z ó n d e e l l o s n o s creemos o b l i g a d o s , p u e s l a vera-.
c i d a d de una h i s t o r i a dcipende d e l a s f u e n t e s d e donde
se ha tomado /.../ B a j o e s t e a s p e c t o , n u e s t r a h i s t o r i a
a n t i g u a es más d i g n a d e f e que l a de la mayor p a x t c CIP
los pueblos p r i m i t i v o s dc1 v i e j o mundo.71
La v e r a c i d a d d e s u h i s t o r i c l l a s u s t e n t a r o n en l a s f u e n t e .
cn ese s e n t i d o , l o s
J.,
a u t o r e s se s e ñ a l a r o n i m p a r c i a l e s e n l a d e c c r i p
c i ó n de los a c o n t e c i m i e n t o s r e c o n o c i e n d o l a u t i l i d a d d e l a h i s t o r i a para e n c o n t r a r
los o r l g e n e s d e M é x i c o , de t a l suerte que
se
t
puede [leer :
D i s t a n t e s de t o d o c r i t e r i o i n ú t i l , e n t r a r e m o s cuidadocamente en e l campo de l a s i n v e s t i g a c i o n e s p a r a d e s c u b r i r
e l v e r d a d e r o o r i g e n de l o s a c o n t e c i m i e n t o s /. . ./ H a s t a
d6nde l a a g r e s i 6 n y l a s r e s i s t e n c i a s j u s t a s o r a z o n a b l e s
h a l l a n s i d o en l a i m p l a c a b l e i n q u i n i a de l o s p a r t i d o s ,
t o c a d e c i r l o a l h i s t o r i a d o r que como p r i n c i p a l d e b e r
a c e p t e e l d e d e s p o j a r s e d e sus p r o p i a s o p i n i o n e s y afeetos p a r a c o n s t i t u i r s e en j u e z i m p l a c a b l e y capaz d p dar
a cada uno l o que es suyo
./ Escollos (como l a pas i ó n ) n o se pueden s a l v a r s i n o a f u e r z a d e p r u d e n c i a , de
i m p a r c i a l examen, d e i n v e s t i g a c i ó n minuciosa y sobre todo de l a e l e c c i 6 n de buenas t r a d i c i o n e s y d e l a c o p i o d e
documentos de i n t a c h a b l e a u t e n t i c i d a d .
/..
'*
S i n duda, en M é x i c o a través de l o s siglos, encontramos y a
I
L
.
:
I
ción
c o n c e p c i ó n e x p l i c i t a d a d e l p a p e l d e l h i s t o r i a d o r , d e l a fun-
y Concepción de l a h i s t 0 r i . a como g u í a y maestra p a r a e l pre-
sente ,y e l f u t u r o .
Estamos a n t e l a h i s t o r i a estrecharnentc vir;c.u-
l a d a con l a i d e o l o g í a que t i e n e de Ú t i l cuanto que,
a t r a v é s dc
e l l a , d e su c o n o c i m i e n t o , se busca l a comprensión d e l pasado, de:
prr-:.mte
y l a regeneración d e l pals.
En e s t a o b r a se nos p r e s c n -
I
t a l a basqueda d e l alma n a c i o n a l y de sus valores a trav6s de l a
presen'tacibn d e l pasado.
En t é r m i n o s g e n e r a l e s , l a c o n c e p c i ó n
que l o s a u t o r e s d e l a o b r a t i e n e n de l a h i s t o r i a , e s l a d e l a
hist o r i a
ú t i l y práctica.
A l a h i s t o r i a se l e contempla como
:,io(*eso e v o l u t i v o a s c e n d e n t e e n e l que e l p a í s t i e n e s u propia
:i
1
n q u1 a r i dad h i s t 6 r i c a
.
.
/. ./ a s e s t a n d o v e r d a d e s que sobre cuanto puede i n v e n t - i r
e l e s p f r i t u de p a r t i d o , r e s u l t a n e l e s t u d i o a t e n t o d e
n u e s t r a h i s t o r i a , señalando con luminosos faros, n o s F > l c ~
el camino h a s t a ahora r e c o r r i d o , sino l o s s e n d e r o s por
l o s que en l o f u t u r o debe l a n a c i 6 n a d e l a n t a r s e de un,?
manera r e f l e x i v a , p a r a c o r r e s p o n d e r a l d e s t i n o que e l s i glo en que vive y el c o n t i n e n t e e n que h a b i t a l e t i e n e su
f i c i e n t e m e n t e marcado.
I
.e--?=h 1.
E s t a s c o n s i d e r a c i o n e s , s u g e r i d a s p o r l a filosofía de nlics
t r a h i s t o r i a , nos o b l i g a n a Z e t e n e r n o s e n un examen p r c l y
minar de l a s f u e n t e s d e donde se d e r i v a /.../ D e e s t a m a
riera, a l t r a v é s d e l a e s c e n a movediza de l o s a c o n t e c i m i c ñ
tos p o d r á t e n e r s e e l h i l o conductos que e n l a z a y e x p l i c a f
podrá d e t e r m i n a r s e e l pensamiento fundamental que s i r v i ó
de b a s e /. ./ R e f e r i r l o s a c o n t e c i m i e n t o s de ese p e r i o d o ,
l o s p e r s o n a j e s prominentes que en e l l o s t u v i e r o n p a r t e ,
he a q u í e l o b j e t o d e l p r e s e n t e l i b r o . 7 3
I
.
.'Con t o d o y su r e i t e r a d a " i m p a r c i a l i d a d " ,
-los
México a t r a v é s de
1
S i i g l o s n o d e j ó de s e r una v i s i ó n de p a r t i d o , l a visiCn de los
triunfalistas
to subjetivos,
liberales.
La obra, p l a g a d a d e j u i c i o s t a n t o ciinn-
tuvo también s u o r i g e n en l a n e c e s i d a d que los au-
tores: s i n t i e r o n de j u s t i f i c a r h i s t ó r i c a m e n t e s u p r e s e n t e .
Prcci-
samente
" , esos j u i c i o nos p e r m i t e n a p r e c i a r l a c o n c e p c i ó n del pasado y 'de l o s a c t o s que d e s t a c a r o n .
Desde e l punto de v i s t a h i c c o r i o g r á f i c o , l a o b r a t i e n e , t o davía hoy,
gran v i g e n c i a .
La p c r i o d i z a c i ó n que en e l l a c c h i * - ( l
clc? l a h i s t o r i a de M é x i c o prevalece independientemente de que c,s-
ternos o no de acuerdo con e l l a .
juA.Locon o t r a s ,
D e l a misma manera, l a o b r a ,
como l a de J u s t o S i e r r a , c o n t r i b u y ó d e manera
c l c c i s i v a a l a f o r m a c i ó n de l a " i - i i s t o r i a d e Bronce" y a l a c o n f t cjuracibn d e l "Panteón N a c i o n a l "
I
Pero, s o b r e t o d o , c o n t r i h u y 6
como s e q u i e r a , d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e , en s u momento o des; 2 s , a l a formación de l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l .
O mejor d i c h o
*
~ r una
a
m a n i f e s t a c i ó n de e s a torna d e c o n c i e n c i a .
Otro tanto s e r f a con l a obra de Justo S i e r r a que p o r e l r m -
mento no se aborda p o r f o r m a r parte d e un a p a r t a d o e s p e c i a l .
I
..___I
I.._.."
-,
"..
.
-- " - --~
.-----r-x
,-
'
62.
J __
u s t o * S i e r r a e n l a H i s t o r i o q r a f f a Mexicana y l a formaci6n de l a
I _ - _
c- o_n c i e n c i a n a c i o n a l
Justo S i e r r a (1848-1912)
periodista, político, historiador,
educador e i d e ó l o g o d e l p o r f i r i a t o ,
o r i g i n a r i o de Campeche.
A
I%$*
l o largo de s u v i d a en l a c i u d a d de México ( a l a que se d i r i s i 6
~4r~cpués
de l a muerte de s u padre J u s t o S i e r r a O ' R e i l l y ,
~
~
en 1 8 6 1 ) ,
l ai que r e a l i z ó e s t u d i o s de j u r i s p r u d e n c i a , form6 y expuso
1
cii
v i s i á n p o l í t i c a , su c o n c e p c i ó n de l a h i s t o r i a y de l a educacirSii
a s í como l a p e r s p e c t i v a de l a s o c i e d a d mexicana.
E l f u e , de
arucrdo con uno d e sus muchos b i ( S q r a f o s , " e l h i s t o r i a d o r c n l a
m5c a m p l i a e x t e n s i ó n de l a p a l a b r a , e s e l humanista que con
.i2i-
siGn u n i v e r s a l d e f i n e l a r e a l i d a d mexicana". 7 4
En d i f e r e n t e s momentos, y a como d i p u t a d o , como p r e s i d e n t e
de l o s dos Congresos de I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a ( 1 8 8 9 - 1 8 9 0
1891);
y 1890-
como S u b - c e c r e t á r i o d e I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a ( 1 9 0 1 ) , o bien
cnmo S e c r e t a r i o de Educación P ú b l i c a y B e l l a s Artes ( 1 9 0 5 ) i n s i s
t i 6 e n l a i m p o r t a n c i a de l a e d u c a c i ó n , en l a d e l i m i t a c i ó n de sus
c',?etivos y f u n c i ó n d e n t r o de l a s o c i e d a d .
d ó n de e s t a
17
Abogó p o r l a d i f u -
en p a r t i c i i l a r por l a primaricl manifestando r e i t c -
radamente l a n e c e s i d a d de que f u e r a o b l i g a t o r i a ,
g r a t u i t a y lai-
c a pues de e l l o d e p e n d í a que l a gran mayoría de l a p o b l a c i ó n accediera a los b e n e f i c i o s d e l progreso.
,,va
I g u a l m e n t e , buscó l a a c -
p a r t i c i p a c i ó n y e s t r e c h a v i q i l a n c i a d e l E s t a d o s o b r e ella
l l e g a n d o a c o n s t i t u i r s e en e l "maestro c o n s t r u c t o r d e l e s p l r i t i i
nacional".
-
--
75
Sus o b r a s y t r a b a j o s h i s t ó r i c o s e s t u v i e r o n h t i m a n t e rclrtr,io
nados con e l e j e r c i c i o d e l magisterio, e s p e c i a l m e n t e como e n c s r y ado del curso de h i s t a r i a en l a P r e p a r a t o r i a .
A eso se debe
qiip,
desde 1 8 7 7 i n i c i a r a l a e l a b o r a c i ó n de t e x t o s de h i s t o r i a , pues l a
carcncria de e l l o s r e s u l t a b a un v e r d a d e r o problema.
D e acuerdo
con J u s t o S i e r r a , " e r a p r e c i s o emprender un t r a b a j o d e r e c t i f i c a c i ó n , .de t r a n s f o r m a c i ó n d e l o s < e x t o s clásicos, que absorh5a todo
n u e s t r o tiempo y a l que y a n o p o d í a r e s i g n a r m e a c i e n c i a c i e r t a ,
clnntlo ' m e n t i r a s y f á b u l a s a mis alumnos".
76
I
I
F r u t o s de e s t a p r e o c u p a c i ó n s e r l a n e l Compendio de h i s t o ria
de l a 'antigüedad de 1 8 7 8 , Elementos d e h i s t o r i a g e n e r a l p a r a l a s
e_ _s -c u e i a s p r i m a r i a s (premiado por e l Ayuntamiento de l a ciudad dc
México en 1 8 8 3 1 , e l Manual e s c o l a r de h i s t o r i a g e n e r a l de 1 8 9 1 , y
Los Elementos de h i s t o r i a p a t r i a- y e l Catecismo de h i s t o r i a pa-
t r i a cuya p r i m e r a e d i c i 6 n c o r r e s p o n d i ó a l año de 1 8 9 4 .
I
I
-
d e , e l a b o r a r l a sus t r a b a j o s más c o n o c i d o s ,
d e l p u e b l o mexicano ( 1 9 0 0 - 1 9 0 2 )
I
_
(3.905).
Más
-
t;l-
l a E v o l u c i ó n po_-__
1€ t i r-a
_-
y Juárez s u o b r a y su t i e m p o
~
77
En l a E v o l u c i ó n p o l í t i c a d e l p u e b l o mexicano encontramos una
o b r a de s í n t e s i s h i s t ó r i c a , e s una h i s t o r i a t o t a l y de s€n'c?cis
c r c n o l ó g i c a pues a b a r c a desde e l p e r i o d o p r e h i s p á n i c o h a s t a e l
?o' i r i a t o , momento en e l que n u e s t r o a u t o r f u e a c t i v o p o l í t i c o .
En e s t a o b r a , S i e r r a hace una r e v i s i ó n o r g á n i c a d e l pasadL
r3n
l a
qiie se e n c u e n t r a p r e s e r i t e t a n t o e l p o s i t i v i s m o como e l e v o l i i c i o -
nismo p r o p i o s d e l a é p o c a , de t a l suerte que, a l o l a r g o del t i . x t.o, e l a u t o r nos p r e s e n t a a un México que a l i g u a l que c u a l q u i e r
organismo v i v i e n t e se desenvuelve y desarrolla.
Las comparacío-
ncs que hace en e s t e sentido son una constante d e l discurso. As?,
e "gestación" a l r e f e r i r s e a l surgimiento de México o
e expresa en términos b i o l ó g i c o s de l a sociedad.
/.../
l a sociedad e s un ser v i v o , por l o tanto, crece, se
desenvuelve y se transforma:
esta transformacih nerpct u a e s más intensa a compás de l a energfa i n t e r i o r con
que e l organismo s o c i a l reacciona sobre l o s elementos c x t e r i o r e s para similárseloc y hacerlos s e r v i r a s u nroqresi6n.
La ciencia, convertida en un instrumento prodigiosamcntc
complejo y e f i c a z de trabajo, ha acelerado por centupllcaciones sucesivas l a evolución de c i e r t o s grupos humanos /.../ 7 8
2
S'usto S i e r r a e s , en c i e r t o sentido, e l responsable de l a v i si6n que aGn en nuestros dlas prevalece de l a primera m i t a d del
s i g l o i ' X I X ; e s d e c i r , de que esta parte de l a h i s t o r i a mexicana
cca conocida como e l periodo de l a " A n a r q u f a " .
La periodización que Sierra e s t a b l e c i ó de l a h i s t o r i a de rlCxico en su obra, r e f l e j a dos elementos fundamentales en e l aukor.
P o r una parte,
l a
influencia que en é l e j e r c i e r o n e l positjvir.:rin
mexicano (como una expresión d e l grupo s o c i a l del que formaba p a r
I .
tc
n u e s t r a autor y a l que 61 misno denominó burguesSa)79 y e l cvo
_-
lucionismo --como
d-
se dejó anotado--;
y , p o r l a o t r a , e l objetivo
e x p l i c a r l a h i s t o r i a d e l pals desde su presente.
As€ piicq, 1;)
v**r-iodizaciónobedece a l a justi.ficaci6n d e l p o r f i r i a t o , e s t a n p c ~ ~ s i d z . .dde j u s t i f i c a c i ó n h i s t ó r i c a e s su punto de p a r t i d a y l l c r r z
da.
La h i s t o r i a que nos presenta en l a Evolución polftica es
11ri.i
h i s t o r i a optimis+a ( a diferencia de l a que h a b l a sido e s c r i t a ( i
r . 3 n t e los primeros años de l a scqunda mitad del siglo) en la
I
(IIIP
65.
1.a I n d e p e n d e n c i a se c o n s i d e r a l a p r i m e r a e t a p a d e e v o l u c j d n , e s C
L L
r
es, como l a e t a p a " n a c i o n a l " ;
la "social";
y,
l a segunda e s l a Reforma q u i e s
l a t e r c e r a es l a . d e l a p a z - - l é a s e
que 9 s l a i n t e r n a c i o n a l " .
porfiriato--
80
Solo p a r a l o s que hemos p r e s e n c i a d o l o s s u c e s o s y hemos
s i d o t e s t i g o s d e l cambio, t i e n e e s t e t o d o s u v a l o r : l a s
p á g i n a s d e l gran l i b r o clue hoy cerramos l o demuestran
-.
copiosamente: e r a un sueño /.../ una p a z de d i e z a v e i n
t e años; l a n u e s t r a l l e v a l a r g o un c u a r t o de s i g l o : era
un sueño c u b r i r a l p a l s con un sistema f e r r o v i a r l o que
u n i e r a l o s p u e r t o s y e l c e n t r o con e l i n t e r i o r y l o l i g a r a con e l mundo, que s i r v i e r a de s u r c o i n f i n i t o de
f i e r r o e n donde a r r o j a d o como s i m i e n t e e l c a p i t a l . e x t r a
_So, p r o d u j i e s e mieses opimas de r i q u e z a p r o p i a / . . . /
y t o d o se ha r e a l i z a d o , y t o d o se mueve, y t o d o e s t á c::
marcha y México: S u E v o l u c i d n S o c i a l se ha e s c r i t o p z r n
d e m o s t r a r l o ' a s í , y queda demostrado. 8 1
En f i n , Justo S i e r r a p r e s e i l t a una h i s t o r i a l i n e a l que desem-
boca' en e l s u r g i m i e n t o d e l a n a c i ó n . Una h i s t o r i a e n l a que
v cada uno de l o s p e r i o d o s a n t e r i o r e s a l momento en que 6 1
iu:?
todqs
c::f-t;-
condujeron, n e c e s a r i a e ineludiblemente, a l p o r f i r i a t o , a 1 i 1
p a z y a l p r o g r e s o --deseo
siglo X V I I I .
vehemente desde l o s últimos años d r l
E s comb s i cada uno de l o s p e r i o d o s que n o s prcspn-
t a , unidos de l a mano y p o r e l nismo camino, h u b i e r a n t e n i d o rnmo meta común y f i n Ú l t i m o ,
l a "que queda demostrada".
La paz y
progreso d e l p o r f i r i a t o .
En C i e r r a , ese f i n ú l t i m o de l a e v o l u c i ó n de l a s o c i e d a d mes : :ana
e s a l c a n z a r l a l i b e r t a 6 , é s t a es e l v a l o r supremo a l quo
debe a s p i r a r t o d o p u e b l o " c i v i l i z a d o " .
A
l a l i b e r t a d se l l c c ~ r i
-or evolución y mediante l a e d u c a c i ó n d e l o s i n d i v i d u o s d c
I n so-
c i e d a d aunque, m i e n t r a s e s t o s rio se encuentren en c o n d i c i o n e s parij
e j e r c e r l a l i b e r t a d , e l E s t a d o , e s e l encaruado de que se con-
66.
duzcan de l a forma más adecuada. 8 2
En e s t e s e n t i d o , p a r a a l c n n -
z a r la l i b e r t a d , es n e c e s a r i o l o g r a r primero e l o r d e n y l a p a z
CJUC
h a b i l i t e e l progreso. 83
Por l o t a n t o , i a c e n t r a l i z a c i ó n poí
I í t - i c a se j u s t i f i c a e n l a n e c e s i d a d d e l o r d e n y l a p a z , amtias
I
c o n t r a r r e s t a n e l c a o s , l a a n a r q u l a , y con e l l o j u s t i f i c a S i e r r a
e l férreo p o d e r d e P o r f i r i o DTaz.
E l p o r f i r i a t o , e n c u e n t r a , des-
de e s t a ó p t i c a , s u l e g i t i m a c i ó n h i s t ó r i c a .
I
L a s m a n i f e s t a c i o n e s e s p o r á d i c a s d e l a a n a r q u í a 1<it e n t e comenzaron: pero a t o d a s se s o b r e p o n í a un qran C G f u e r z o d e l p a í s p o r vivir e n p a z y un e s f u e r z o d e l g o h i r - r
n o por m a n t e n e r l a .
Desc?e e n t o n c e s esta i d e a e n t r 6 en ;o
más hondo d e l cerebro n a c i o n a l , f u e una o b s e s i b n : l a ~ $ 7
e s n u e s t r a c o n d i c i d n primera de v i d a ; s i n l a p a z niarc.li<?
remos a l e s t a n c a m i e n t o d e f i n i t i v o de n u e s t r o desenvoIT7im i e n t o i n t e r i o r y a una i r r e m e d i a b l e c a t á s t r o f e i n t e r n a ciona1.84
/.../
.
.
,
De acuerdo con l a p e r i o d i z a c i ó n de S i e r r a , ¿en qué l u q a r col o c a n u e s t r o a u t o r e l mundo c o l o n i a l ?
Desde l u e g o , t a n t o E s t o
como e l c o l o n i a l forman p a r t e d e l a e v o l u c i ó n h i s t ó r i c a de México err' s u camino h a c i a l a c i v i l i z a c i b n .
A l i g u a l que se s e ñ a l 6
en e l c a s o de M é x i c o a t r a v é s d e los si.glos, e n l a o b r a h i s t d r i c a de J u s t o S i e r r a se r e c u p e r a n e s t a s dos p a r t e s d e l a h i s t o r i a
de Mdxico i n c o r p o r d n d o l a s como p a r t e d e un todo, d e t a l s u e r t e
qiie, l a p r i m e r a e t a p a s i r v e d e base a l a segunda y a s í s u c e s i v a mente.
Pclro;
a l mismo tiempo,
de e v o l u c i ó n a s c e n d e n t e ,
nal.
s- va r e a l i z a n d o e l prr'ceso
se va conformando l o mexicano, l o
ri3cjo-
Mexico va a d q u i r i e n d o s u s i n g u l a r i d a d h i s t ó r i c a y ¿fe P T I
manerla n o s i o i n d i c a n u e s t r o a u t o r .
<I
1
I
67.
Los mexicanos somos h i j o s de l o s d o s p u e b l o s y de l a s dos
r a z a s ; nacimos d e l a c o n q u i s t a ; n u e s t r a s raíces están c'ii
l a t i e r r a que h a b i t a r o n l o s p u e b l o s a b o r í g e n e s y cn el
.
s u e l o español.
E s t e h e c h o domina t o d a n u e s t r a h i s t o r i a ;
a él debemos n u e s t r a
I
De l a misma manera s e ñ a l a r í a que d u r a n t e estos dos perioclos,
e l prehispbnico y e l c o l o n i a l ,
se h a b f a v e n i d o formando e l m e x i c __a
no y , ,conformando también s u c a r á c t e r cuyo f i e l r e p r e s e n t a n t e e r a
zo.
Una p r e o c u p a c i 6 n c e n t r a l de S i e r r a , t a n t o e n e s t a
e n o t r a s , a s € como en sus a c t i v i d a d e s de p o l í t i c o y edu
I
l a "Naci6n".
l a n a c i 6 n mexicana n o t e n í a t r e s c i e n t o s años cllc v i c l n ,
s i n o de l a b o r i o s a gestacibn:
e n l o s o n c e años de l u c h a
i n d e p e n d e n c i a 2 h a b í a v e n i d o a l a l u z , como nacen
[de
l a s n a c i o n e s , a l a d q u i r i r c o n c i e n c i a d e s € mismas /.../86
NO,
-
l o l a r g o de su v i d a busc6, a l t r a v é s d e l a e d u c a c i ó n ( y
rmeiitr a ' t r a v é s UE l a historia y de su enseñanza) desamor h a c i a l a p a t r i a n o ~ 6 1 0e n l o s n i ñ o s , aunque s í
e n ellos d e manera e s p e c i a l por ser los f u t u r o s c i u d a d a n o s , e s t e
amor a l a p>¿.:ria c o a d y u v a r í a a l logro de l a unidad n a c i o n a l y ,
?or ende, a l m a n t e n i m i e n t o d e l a p a z y l a c o n s e c u c i ó n d e l pro(, _ 90
material.
La educacidn para S i e r r a
era, como p a r a muchos de
sus contemporáneos y l o s h i s t o r i a d o r e s d e l o s que hablamos en p5-
q i n a s ' a n t e r i o r e s un e l e m e n t o inestimable en t a n t o que e r a consid c r a d a como e l i n s t r u m e n t o más i d ó n e o p a r a i n c o r p o r a r a l a p o h l a cion a una s o c i e d a d p a c í f i c a y F r o g r e s i s t a ; y d e s d e l u e g o -,ratitin
de los caminos más v i a b l e s tambign p a r a l a p o b l a c i ó n i n d f q c n a ícl
otro serla e l m e s t i z a j e y l a col.onizaci6n e x t r a n j e r a ) .
A rodac
liiccs, e r a c o n s i d e r a d a como e l a n t l c l o t o p a r a e l c a o s y l a a n i i r quía.
i
68
.
n marzo d e 1 8 9 0 , e n e l I n f o r m e d e l o s t r a b a j o s d e l Primer
so N a c i o n a l d e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , J u s t o S i e r r a s e ñ a l n r F a
/.../ y comprendiendo q u e e l magno problema d e l a u n i f i -
c a c i ó n n a c i o n a l e r a e l problema mismo d e l a independenc i a y n u e s t r o p o r v e n i r /.../ t o d o l o que hay de f u e r z a
c e n t r l f u g a e n l a h e t e r o q e n e i d a d d e l o s h á b i t o s , lenauac
y necesidades, d e b l a transformarse en cohesión, g r a c i a s
a l a ucci6z soberana de l a e s r z e l a pe&lica, este conqreso, temiendo q u e mañana fuese t a r d e , a b o r d ó s i n v a c i l a r
l a s o l u c i ó n y a d o p t ó l a uniformidad, no a b s o l u t a sino
f á c i l m e n t e re1 a c i o n a b l e a l a s d i s t i n t a s c o n d i c i o n e s d ~ ~ L
.
'En l a E v o l u c i ó n p o l í t i c a , como en muchas de sus obrar, y
rl'?-
cursbs, S i e r r a p r e s e n t 6 a l a h i s t o r i a como l a maestra d e l a v i ( l a ,
L-,
a l o s p e r s o n a j e s que f o r n a r o n p a r t e d e e l l a como un e j e m p l o de
v i r t u d e s o d e f e c t o s a s e g u i r o e v i t a r dependiendo d e l c a s o .
A
Cuauhtézoc l o l l a m 6 " l a más hermosa f i g u r a é p i c a d e l a h i s t o r i a
clrnrricana" m i e n t r a s que r e c o n o c í a e l g r a n g e n i o d e l c o n q u i s t a d o r .
En H i d a l g o e n c o n t r ó l a prueba d e l v e r d a d e r o amor p a t r i o , l o
mi6 6e c e n s u r a s e n t a n t o que
,rccci6n
/.. . / se l a d i c t a r o n
tirc de l a p a t r i a . 8 8
conducta como j e f e d e l a
''~1;
1.;is
circunstancias",
CXI-
incii-
él e r a cl pa-
I t u r b i d e e r a e l consumador d e l a indepen(1cn-
c i a y p o r ese s o l o hecho l e e r a n perdonados sus errores p o r l a
p a t r i a misma, p e r d ó n o t o r g a d o s i m b ó l i c a m e n t e e n s u a b r a z o con
89
E l s i g u i e n tc ' i i - ~ ~ i
"el. i n d d m i t o e inmaculado" V i c e n t e Guerrero.
1-Ci-oe s e r í a Juárez a l c u a l prod'gb
:,iiio
n o ~ 6 1 0l o s mejores a d j e t i v o : ;
un l i b r o en e l que muestra s u qran a p r e c i o p o r é s t e :
cr;1, de a c u e r d o con S i e r r a , e l
COITIO61
JuA*-n7
"Gran P a d r e de l a P a t r i a " nadie\
am6 a M é x i c c , y a s í l o señzlarfa n u e s t r o a u t o r e n
- (
'15
I
69.
Todos estamos contigo: el d€a que el Pacificador, el
gran adversario de tus postreros d l a s de lucha l l e v 6
reverente a tu mausoleo la corona del recuerdo n a c i o nal, todo el pasado quedó en la sombra y surgiá d c f j ti itivamente al sol tu ideal y tu gloria. Sea ella el s h bolo de unión y de concordia; sea un arca en que f r a t e r nicemos todos los mexicanos. Todavía será turbada la paz
del reposo augusto, que ganaste bien, perenne batallador;
pero no podrá nadie arrancar tu nombre del alma del pueblo, ni remover tus huesos en tu sepulcro: para llegar
a ellos será necesario antes hacer pedazos la sagrada
bandera de l a República, que te envuelve y te guarda.90
I
I
!
I
I
1
j
sus
:El tratamiento que Justo Si.erra dio a sus personajes en
trabajos históricos es, en gran nedida psciolbgicos y con fines
I
pedagógicos.
De esta manera, colaboró de manera importante
a la
formáción del ritual cívico y a:L culto a las "grandes" perconalidades'de l a historia del pals.
Desde 1875, en un artfculo publicado en El Federalista,
--
ci-i-
tic-aba la poca importancia asignada a las cátedras de historia,
(ie l a
misma forma que José Marla Vigil, en 61 indicó clue "T2as c4--
tedras de historia son tan insignificantes entre nosotros,
nw.?quino y tan pueril el estudio de la historia del pals,
' - - I
ertiirl;r)
que ningún pueblo de la tierra ve con más culpable abandono qiic
nosotros".
Más tarde, en 1880, en una alocusi6n presentada a
la Cdmara de Diputados destacó la importancia y necesidad d s rpnd i r culto a los individuos que hablan participado de la construc-
ciónhde la Patria.
Nuestra historia ha sido hasta hoy un inmenso campo (ir
batalla, y entre uno y otro combate, apenas hemos t c r i i do tiempo para enterrar- de prisa a nuestros muertos.
Pero hoy, que se abre una nueva era de trabajo y de paz,
hoy que la conciencia d e la nación l a ha impulsado a poner al través de la puCrta de l a revolución la barra d e l
hierro del riel, ha llegado el tiempo en que debemos recordar a los hombres qi:e a fuerza delucha y de dolor nos
han hecho el patrimonio que hoy empezamos disfrutar cr:
paz / . . . / e s preciso que reunamos en un edificio único
I
1
estas cenizas de los hombres que han merecido la honra de
ser colocados en el Panteón nacional, y que los agrupemos
a l l € y coronemos este edificio con la efigie santlsimri de
la patria, con l a frente levantada hacia el s o l / . . . /
A s 1 para unos, este Pante6n será un estrmulo, porque scr5
el templo del derecho reivindicado, para otros será un
ejemplo, porque será el templo del deber cumplido; y p a r a
los demás será casi un remordimiento, porque en este sarituario cada una de esas kumbas deber6 ser una e s t r o f a , y
el edificio entero un himno de mármol levantado a l pi m j ~ - ~ - so de la humanidad y a l a fe en el porvenir de l a repdhlica / . . . / 9 2
dusto Sierra era muy claro, se debla formar la religión de l a
patria, una "religión" donde los héroes (casi santos) tanto como
1.2s ciremonias cZlvicas, contribuirfan al logro de la unidad n a c i o-
1.
iisi
En este sentidc, Justo Sierra lleg6 a proponer que el d I a :)
dc Tioviembre se destinara al CUI-to a las personas que lucharon
f:ivor d&
la patria.
-1
"El 2 de noviembre, cuando l a s hojas caen
/ . . . /':esedla levantaríamos el altar fúnebre de nuestros qr<tn<l(.s
miiertos desde Hidalgo hasta Juárez /.../
la
Celebrarlarnos entonr-:-c
;ran conmemoración de los uue consagraron su pensamiento y
c a n q r q a la patria".
su
93
El mismo, como profesor de historia indicó en 1 8 8 4 que ha'r,';
buscado que sus alumnos rindieran c u l t o a l a verdad y tuvieran
"amor.reflexivo y profundo de
la
patria".
iin
94
'El valor historiográfico de l a obra de Justo Sierra, no radiZJ
pues,
exclusivamente en la vigericia y permanencia de la perio-
d i z n c i h , s i n i en q i x expune l a s concepciones y pr9blemáticas q u e
tuvieron presentes los hombres que como él vivfan una sociedad di..
ferente a l a de iü primera mitad del siglo XIX, y en que contrih~y6
(voluntariamente o no) a
l ü
la
fornacidn de
l a
historia o f i c i a l .
,;volución polftica, Sierra no s ó l o explica el pasado s i n o
En
(:{in
I
.<
..:
71.
/ .
1-0
p r e s e n t a a t r a v é s d e l f i l t r o de sus imágenes y l a s d e un s e c t o r
d c 1a"sociedad d e l a que forma p a r t e .
Esta obra r e p r e s e n t a s i n
dud;i iIna e v o l u c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a a p e s a r d e que no d e j a d e ser
una o q r a d e j u s t i f i c a c i ó n .
tica
0
E l uso d e l a h i s t o r i a como arma p o l l -
i n c l u s o p e r s o n a l (como puede verse cuando se r e f i e r e a su
p ñ d r e j o a Yucatán) no es a j e n a a Justo S i e r r a , no o b s t a n t e , ahora
i
sc presenta a
l a p a t r i a y a l a nación
corno e l f i n supremo, l a cons-
a no s e r á l a l u c h a d e f a c c i o n e s , n i e l h i s t o r i a d o r ser3 el
z d e una f a c c i ó n en búsqueda d e l p o d e r .
Es l a h i s t o r i a dc
re que l a h a c e d e s d e e l p o d e r en un momento en que l a s c9ns son d i f e r e n t e s a l a s que e n f r e n t a r o n n u e s t r o s h i s t o r i a c l o l a primera mitad d e l s i g l o
XIX.
omo se ha e x p u e s t o , J u s t o S i e r r a mostrd una honda preocupac i 6 n p o r l a educacidn y e l l u g a r que deberlra asumir l a e s c u e l a , tounos d í a s a n t e s d e l a c e l e b r a c i ó n d e l C e n t e n a r i o d e l a
iric?ci-
p e n d e n c i a , h a b l ó en l o s s i g u i e n t e s t é r m i n o s a l o s m a e s t r o s d e l a s
escuelas primarias.
wr a l m e n t e por encima d e t o d o s cuantos p r e s t a n , como c i u d a danos, s e r v i c i o s a l a p a t r i a , exceptuando a l o s e n c a r v a dos d e l a d e f e n d a d e l honor y d e l t e r r i t o r i o n a c i o n a l , ( ~ i i ~ - \
e s t á n t a n a l t o s como e l l o s ; e s e c i e r t o que el m a e s t r o q:i"
arma a l n i ñ o d e l o s c o n o c i m i e n t o s que n e c e s i t a p a r a orqan i z a r su v i d a y m e j o r a r l a ; que e l educador que despicrt-.;i
en e l alma d e l n i ñ o l a c o n c i e n c i a , h a c i e n d o g e r m i n a r p n
e l l a e l h á b i t o d e l cumplimiento d e l d e b e r y subordiando 7
61 e l e j e r c i c i o d e l d e r e c h o ; que e l que l l e g a a pcneti-;irse de que l a e s c u e l a es e l v e n e r o d e amor, d e amora a i n
p a t r i a , a l a f a m i l i a , a l mexicano, a l hombre, ese forria
almas v i v a s , ese c r e a v a l o r e s , ese aumenta e l v a l - o r moral
d e un p u e b l o , ese a c r e c i e n t a l a p a t r i a /.../95
E s c i e r t o que l a m i s i ó n educadora d e l m a e s t r o l o pone
De s u a c t u a c i ó n como f u n c i o n a r i o y d i r e c t o r d e l a educaciAn
p f i h l i c a d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , c?e e s t a f a c e t a de J u s t o S i e r r a s e
1
+-
72.
9
\
h a b l a más a d e l a n t e , por a h o r a , d e d i c a r é l a a t e n c i ó n en s u t e x t - c i
'7e h i k t o r i a p a r a l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s , a s a b e r
h i sto'ria p a t r i a
Elementos __
de
.
c
Lc; l i b r o s de t e x t o p a r a l a ensefianza d e l a h i s t o r i a .
Justo
_Sierra y l a H i s t o r i a Patria.
La enseñanza d e l a h i s t o r i a t i e n e un l u g a r fundamental dpn-
t r o del p r o c e s o d e f o r m a c i ó n d e l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l y a s € se
e n t e n d i ó d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , a p e s a r d e que no se expresa
t r j c t a m e n t e e n estos t é r m i n o s .
S i n embargo,
tin camino p a r a f o m e n t a r e l amor a l a p a t r i a .
vni
SZ. se d e c f a
PC-
rrue e r ?
Como se pudo
oh,?í>r-
en l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s , ,TuSto S i e r r a (aunque no s6i o
f!
c o r l s i d e r ó l a enseñanza d e l a h i s t o r i a p a t L i a como e l a n t í d l o t o
evitarla l a v u e l t a a l c a o s . 9 6
1
(711n
Esto e x p l i c a d e s d e l u e g o l a i n c i c -
t r n c i a que se h i z o d u r a n t e e l periodo d e que d e n t r o de l o s t r r t c s
d e historia se i n c l u y e r a n l a s b l o g r a f l a s d e l o s p e r s o n a j e s
-'-:-tacados
"que nos d i e r o n p a t r i a " ,
e s t a i d e a , p l a n t e a d a durante
los i n i c i o s del s i g l o X I X por Carlos Marra de Bustamante, c o b r a r l a
mayor f u e r z a a l f i n a l i z a r d i c h o s i g l o .
L a búsqueda d e la iinid;id
nacional s e r l a l o g r a d a en l a medida que s e c o n o c i e r a a MiSxicC),
pues p a r a amar a l a p a t r i a "que nos v i o n a c e r " -se d i j o - es nece- . L ~ i Acoo n o c e r l a y nadU mejor q u e a t r a v e s de s u h i s t o r i a :
s i n ciuc
e l l o s i g n i f i c a r a e l desdén por otros cursos como por e j e m p l o el
de geografra.
73.
En l a s r e s o l u c i o n e s d e l P r i m e r Congreso d e instruction P ú b l i c a d e 1.889 se e s t a b l e c e r l a que p a r a l a enseñanza d e l a h i s t o r i a d e
M é x i c o se d e b l a c o n t e m p l a r n e c e s a r i a m e n t e :
e l e s t u d i o d e a q u e l l o s hechos que han i d o cambiando
l a f a s d e l p a í s , y se agruparan l o s p e r s o n a j e s más d i s L i E g u i d o s en cada é p o c a por medio d e pequeñas b i o g r a f f a s .
L a s l e c c i o n e s se darán b a j o una forma m e t a d i c a , ohservSSn-d o s e , c u a n t o s e a p o s i b l e , un e n l a c e d e los hechos y un
orden c r o n o l 6 g i c o .
En e l d e s a r r o l l o d e l programa debe
c u i d a r s e no solamente d e s u m i n i s t r a r el c o n o c i m i e n t o d.c.
l o s sucesos pasados, s i n o d e d e s p e r t a r , p o r medio d e ref l e x i o n e s , una gran a d m i r a c i ó n p o r n u e s t r o s h é r o e s , profundo r e s p e t o d n u e s t r a s i n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s y un
n o b l e estzmulo p a t r i ó t i c o .
C o n s e g u i r l a unidad n a c i o n a l ,
p o r e l c o n o c i m i e n t o d e que t o d o s formamos p a r t e d e una
g r a n f a m i l i a , debe ser o t r o d e l o s f i n e s que se p e r s e g u i r á n en l a enseñanza d e l a h i s t o r i a p a t r i a , aprovechando l a s c i r c u n s t a n c i a s que se p r e s e n t a n p a r a d e s t r u i r P I
e s p l r i t u de l o c a l i s m o . 9 7
/.../
#
'
'
*
,
La h i s t o r i a s e g u í a s i e n d o considerada
1 3
como l a g r a n maestra rlc
irida, m e d i a n t e e l c o n o c i m i e n t o d e l pasado se l o g r a r í a l a r n v
r c n q i ó n y e x p l i c a c i á n d e l p r e s e n t e y , con e l l o , el p a l s , como
1111
g r a n barco con t o d o s l o s mexicanos a b o r d o z a r p a r í a p o r 1 ;1
a ,fc
la paz y e l p r o g r e s o .
La " H i s t o r i a P a t r i a " ,
rtit
m e d i a n t e e l fomcr.to
d e l r e s p e t o a l a s i n s t i t u c i o n e s y el n o b l e estifmulo p a t r i b t i c n ,
'--ZZI
Conformando una v i s i 6 n d e l pasado p r o p i c i a p a r a l a j u s t i f ! - c a -
c i ó n d e l p r e s e n t e , d e l p r e s e n t e d e Justo S i e r r a donde P o r f i r i o
D f a z e r a e l héroe d e l a paz.
M e d i a n t e e l l a se buscarfia 1.a i d e n t i f i c a c i 6 n d e l o s mexicarins
como t a l e s , con c o n c i e n c i a d e su o r i g e n y s i n g u l a r i d a d h i s t ó r i c a .
??TI
e l l a se fundament,ba
l a l e g i t i m i d a d d e l grupo a c a r g o de l a
dirección d e l país, m á s t o d a v l a cuando é s t e h a b í a dado l u g a r
anhelada paz y a i p r o g r e s o .
¿a
r?
la
c o n s i r u c c i 6 n de "grandes ht-roes"
I
74.
(mitos si se quiere), l a conformación del calendario clvico y la
enseñanza de la historia serlan los elementos encargados de posibilitar l a unidad nacional, y el Estado legitimarla su poder.
En
98
térmirbs más actuales, servirlan para l a obtencián de consenso.
El ritual clvico de nuestros dfas, tendría pues, su origen
en esta funcion encomendada a l a historia, las escenas hoy dla
tidianas como la ofrenta floral depositada frente
montimento, en gratitud a
la
sepulcro o
l a pa-
labor distinguida en favor de
t r i a , se generalizarlan durante el porfiriato.
do, se
a l
co-
Durante e s t e p(-?-:oI
erigieron el monumento a Cuauhtémoc en l a avenida de Paseo
,
I
I
I
de la Reforma ( 1 8 8 7 ) y más tarde, los bustos de l€deres pollticor
\
militares que s e ryncuentran a lo largo de ella. 99
En el. mismo año de 1 8 8 7 se llevarla a cabo la primera
qrnrl
i-c\m3\mbranza
a Juárez (de dimensiones prácticamente nacional.es)
:;u rl6cimo quinto aniversario luctuoso.
PI
Esta primera gran celf3lJr;x-
ción represent6 un acto de reconciliacián histdrica del p o r f i r i ; l : o
con el pasado, pasado que habla dado lugar al presente d e p a z y
nrol-ireso.
A
pesar de que desde 1873 Juárez había sido declrii-arlo
"i3criemérito de la Patria" y de que sus partidarios asistlan a
rnauso&o
1
su
a rendirle honores, no fue sino hasta este momento cuan-
$
\
do 1a;figura de Juárez empezaba a cobrar la dimensión de h6rop
nacional.
ATI
Las
condiciones pollticas de este tiempo posibilitaron
recuperación del que fuera enemigo de Porfirio D l a z .
A partir
c3c este momento pero de forma m d s clara todavra en 1890, las cele-
braciones elaboradas por un gran número de personas a Francisco
R u i n e s , como ia
U e i propio Justa
Siez-rzi
en I S C S ; y , un año rrtác
I
I
-
i
75.
3:.
tartie,: la celebración del centenario da1 natalicio de Juárez.
100
i
Asimismo, tendrían verdadera significación la construcci8n
I
del Hdmiciclo a Jubrez, y la colaborach6n del Angel de la Indepen-
dencia durante los actos de celebracibn del primeir centenario
3
i ndependencia de México.O' 1
clc
Que tendrPan su .contraparte en 1n
t->scuelacon el establecimiento de correspondencia entre l o s e c c . ~
res de las escuelas primarias pribhicas, correspondencia que cunsis-
ti6 e d tarjetas postales conmemorativas del centdrario, asl como
l a leckura durante
el mes de septiembre de la obqa de
ia mente, Ridailgo Intimo.
José
Marra
102
Lki conformakibn del "panteón nacional" (como Justo Sierra lo
.estuvo vinculada de manera estrecha a esta concepci6n de
llamó):,
l a historia y penetrarla en la poblacián a traves de su enseñanza,
ello resultaba, pues, la importancia de los Qextos de historia
<
sobre todo en l a s escuelas elementales destinadas a la instruccidn
de los nifios.
El mismo Justo Sierra, lo indic8 asf en 1904 en su
o de inauguraci6n de l a Academia de Profesores de Instrucción Primaria.
..
/.
/ Pero retoques y reformas pueden desaparecer en u-:
dLa s i los cimientos
son inconmoviblies, y e s o s cimientos s m las escuelas primarias, y eso, seso urge hacerlo
inconhdvible. Y he aqug lo que debe pdeocuparnos s'icmpre
y ocuparnos toda la vida. &o hondo del, problema, I.ic~ad!o
a nuestro pculiarlsimo estado económicd nos ha hecho v n cilar' hasta hoy. No hay que vacilar: si vacilamos ectarnod perdidos; la escuela es la salvaCibn de nuestra
gersanalidad nacional; 5 ella tenemos que confiar la unidad y la persistencia de nuestra lengue; l a consolidaci6n
. de nlbestro carácter, haciendo más resigtente y más flexible $1 resorte de nuestra voluntad; la'transformación del
civí$mo en religibn; s610 ella puede hacerlo. Y es diflcil, y es ingente, enorme la tarea /.../ Esta es l a o b r a ,
pues;; realizar l a religi6n de la Patria en el alma del ni-
t
76.
1
'
ño para que en ella sea un deleite y un orgullo, y p a r a
que al transformarse el niño en hombre, ese culto s a n t o
se convierta en una resolución de sacrificio y en devoción austera por el deber, por la justicia y el bien.103
Y a
l a
realización de l a religión de la patria deb€an encnmi-
narse.10~textos de historia que se utilizaran en las escuelas
pGbl icas.
Durante el porfiriato existieron cerca de 9 3 obras de h i c t o ria de México dedicadas a la enseñanza de la misma. ' O 4
De entre
ellas; se eligieron dos de l a s que se consideraron más importantes
diii-rinte el periodo, esto es, l a s que fueron recomendadas por el
Miniskerio o Secretaría encargada de la instrucción pública y que,
-3.
por lo tanto es prácticamente seguro que se utilizaron en las e c -
cuela$ primarias.
Y, por otra parte, debido a que el autor d e
1
ellac*'nos610 era historiador sino funcionario y artífice de
educación:
lit
como sin duda lo fue Justo Sierra.
Desde la administración del ministerio de Justicia e 1nstr.icc i 6 n Pública de Joaquín Baranda ( 1 8 8 2 ) y en particular con los
Congresos de Instrucción Pública de 1889 y 1890, la idea de uniformizar
l a
enseñanza estuvo emparentada con la búsqueda de pro-
gramas y textos escolares t a m b i é n iiniformes, aunque para (3110 se
oponfa la organización federal. del pals como podrá verse en el
capítulo siguiente.
Esto signiLicaba uue, por lo menos los tex-
tos elegidos serían utilizados por l a s escuelas públicas d c l D i s -
trito'Federa1 y Territorios y algunas escuelas particulares.
L a s fuentes
documentales revisadas para la elaboraci6n de e s t e
trabajo indican que desde 1884 la Junta Directiva de Instrucción
PCiblica emitía una lista de o b r a s aprobadas para ser uti"73cJ7c:
*<
como t e x t o s e n l o s e s t a b l e c i m i e n t o s e d u c a t i v o s , l i s t a s en l a s q u e
d e s d e l u e g o a p a r e c f a n l a s s e ñ a l a d a s p a r a l a enseñanza d e l a histo-
E l p r o c e d i m i e n t o p a r a l a e l e c c i ó n de d i c h o s t e x t o s era el
quien&;
si-
se p e d í a a l o s profesores d e l a s e s c u e l a s que mandaran
s u q e r e n c i a s d e o b r a s , d e s t a c a n d o sus c u a l i d a d e s y c o n g r u e n c i a con
, a s ob;jetivos s e ñ a l a d o s por l o s programas p a r a l a m a t e r i a d e quc
t r a t a r a n y , p o s t e r i o r m e n t e , l a Junta D i r e c t i v a de l a I n s t r u c c j ó n
P G b l i C ~ ,o e n s u c a s o e l Consejo S u p e r i o r d e I n s t r u c c i ó n P r i m a r i a
(creado en 1 8 9 1 ) , o l a D i r e c c i d n General d e I n s t r u c c i 6 n Primaria
{a p a r t i r de 1896)
,
e r a n l o s encargados d e l a e l e c c i ó n f i n a l . d c
l a c o b r a s , aunque e n a l g u n o s ca:;os
se h a c f a r e f e r e n c i a a l a api-o-
haci6n d e l e j e c u t i v o .
Desde 1884 y h a s t a 1 8 9 6 , l a o b r a de h i s t o r i a aprobada como
t e x t o p a r a l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s p ú b l i c a s f u e l a d e J u l i o Záril-
te (1844-1917j
Compendio d e h i s t o r i a g e n e r a l de M é x i c o uuien ocu-
p6 d i f e r e n t e s cargos d u r a n t e e 9 p o r f i r i a t o y p a r t i c i p ó en l a ela-
h o r a c i b n de l a p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e a l a g u e r r a d e indepcndei2c:i
flri
b:r"xico a t r a v é s d e los s i g l os.
t
rumplía con l o s r e a u i s i t o s s e ñ a l a d o s , e s t o e s , e l segujmieii!
F>
Con
,I
t o d o y que l a o b r a de Zsr,-t(--,
<*roriol6gicod e los a c o n t e c i m i e n t o s , l a i n c l u s i ó n de b i o g r a f í a s (111
los p e r s o n a j e s más d e s t a c a d o s y buscaba d e s p e r t a r " e l f e c u n d o a n o c
FI
la l i b e r t a d y 5. l a P a t r i a /mediante/ l a e x p o s i c i ó n v e r d a d e r a CJP
lor; s u c e s o s pasados y c a s o s memorables, y con e l e s t u d i o dc l a s
u'i
s c i s i t u d e s d e l a g r a n f a m i l i a mexicana" ,'O6
p a r a 1 8 9 7 , y a se re-
comendaba l a o b r a de J u s t o S i e r r a eciitada apenas unos años a n t e s .
En
iin
a r t l c u l o d e l a -R
. e v i s t a de l a I n s t r u c c i 6 n Pública
(en l a cec-
I
dicada a l a " c r - í t i c a d e l i b r o s de Texto")
d e 1 8 9 6 , Gdu-7:-~1<>
recomendaba ampliamente l o s Elementos d e h i s t o r i a p a t r i-a_
La enseñanza d e l a h i s t o r i a P a t r i a es atín d e f i c i e n t e ; rad i c a con a m p l i t u d mayor e n l a e s c u e l a p r i m a r i a y a h í e s
donde se n e c e s i t a e l esfuerzo:
l o que no quede b i e n
a r r a i g a d o a h € , s e p i e r d e s i n remedio:
hay pues que a r r a i 6 eso t i e n d e e l t r a b a j o d e J u s t o
g a r l o mejor p o s i b l e :
No hay que d u d a r l o un momento:
l a difusión
S i e r r a /.../
más amplia d e l e s t u d i o G e l a h i s t o r i a P a d r i a y e l t r a b a j r ,
d e J u s t o S i e r r a , son l o s f a c t o r e s e s e n c i a l e s p a r a e l crmp l e t o d e s a r r o l l o d e l p a t r i o t i s m o y l a firme c o n s o l i d a c i G n
d e l a paz /.
/ E l t r a b a j o d e J u s t o S i e r r a no es perfryr--.
t o , p o r q u e o b r a humana e s ; p e r o s i n duscusión d e ninilCn
e s p e c i e , s € es e l más c o m p l e t o , e l más m e d i t a d o y e l rn5:,
f r u c t u o s o d e e n t r e t o d o s l o s d e su g é n e r o , y para pro! 7 1
l o d i c h o , debo r e f e r i r un hecho r e c i e n t e :
a l f i n del ;>Go
ú l t i m o v a r i o s alumnos d e un c o l e g i o p a r t i c u l a r se exaniinaron d e H i s t o r i a P a t r i a , el p ú b l i c o , formado en su :-.iyor
p a r t e p o r s e ñ o r a s , escuchb c o n i n t e r é s rnarcad€simo I n 1.6p l i c a , y a l t e r m i n a r é s t a l o s a p l a u s o s a t r o n a d o r c c d c i '.{Id i t o r i o c a l i f i c a r o n a l o s alumnos / . . . / ¿Será necesnr-iIi
a d v e r t i r que e l t e x t o s e g u i d o p o r a u u e l l o s n i ñ o s file P I
d e H i s t o r i a P a t r i a p o r Justo S i e r r a ? l O 7
.-
*
s t a o b r a de S i e r r a f u e s e ñ a l a d a como t e x t o e s c o l a r para el.
d e h i s t o r i a h a s t a e l año de 1 9 1 0 , s i n embargo e x i s t e una d i c i 6 n d e 1 9 2 2 que, h a c e suponer que d i c h a o b r a c o n t i n u 6 u t i I i 7 . 5 r . 4 0 ~ ~
t o d a v í a desput-s de l a c a í d a d e l p o r f i r i a t o .
;La H i s t o r i a p a t r i a d e S i c r r a se i n i c i a con una d e d i c a t o r i a a
sus h i j o s , d e d i c a t o r i a por demás r e v e l a d o r a de l o s o b j e t i v o s uce
su a u t o r p r e t e n d í a con e l l a .
E l amor á l a P a t r i a comprende t o d o s l o s amores humano:;.
Ese amor se s i e n t e p r i m e r o y se e x p l i c a luego.
Este l i -
1
.
bro, d e d i c a d o en vosotros 6 t o d o s l o s n i ñ o s mexicanos,
contiene esa explicaci6n.108
E s t a o b r a , que d e b í a serívjLr como t e x t o en l a s e x c u e l a c r,fil>l i-cas a p a r t i r d e 1 8 9 7 , l o gt e n i a como o b j e t i v o e x p l i c i t a d o p o r s u
79.
autor, explicar la historia de I.lC?xico,la de la patria, a l o s
ño.: para fijar en el esplritu de ellos las enseñanzas de i n
toria Nacional".
rii-
"iiis-
La historia Patria, nos dice Justo Sierra,
/ . . . / por excelencia, el libro del patriotismo". 110
os,
En congruencia con lo estipulado por la ley de Instruccihn
viqerike en el momento que lo habla elaborado la obra, el l i b r o
.
I
a
mciiltenlauna estructura cronológica acompañada de las biografías
1
d e "los hombres más distinguidos de la Historia", la ampl.itud d e
dichas biografías dependla de la importancia del personaje
tratara.
q i i e se
A l término de cada capltulo, se inclula un resumen y
I
I
un cuestionario mediante los cuales se pretendfa, de acuerdo con
el actor, fijar en la memoria de l o s alumnos la sustancia del li-
bro.
Esta obra, señalada como texto para las escuelas prima-
rias :públicas fue, al decir de Josefina Vázquez, una "estupenda
113
sfntesis'l que no serla desplaza2a por ningún texto posterior.
'El primer año de Historia patria contemplaba (en la c d i r : i A r :
correspondiente
al
año de 1894
qae e s
de la que dispongo)
I n iIi <:-
tori& Antigua, la Conquista y el periodo Colonia; y , aunque ci.
periodo posterior correspondió a un segundo volumen destinado
a
la segunda parte del año escolar, nuevamente s e puede observar
con iacilidad que Justo Sierra incorpora estos dos periodos como
parte fundamental de la historia de México.
Tanto el primern
cc-
mo el segundo volumen estaban &estinados a niños entre 8 y 12
-5os, edad en la que se cursaba el tercer año de la primnrj a :,i
(Il
mcntal
C?P
y
en el crue, de acuerdo a la l e y , se impartla la
Mexico. 113
histor',i
I
I
Cuando S i e r r a t r a t a d e e x p l i c a r a l o s niños c u a l e s son l o s
pueb<os más c i v i l i z a d o s
( e n un l e n g u a j e s e n c i l l o , pensado e n fun-
c i 6 n 'de l o s l e c t o r e s ) , apunta:
Los p u e b l o s c i v i l i z a d o s
"/.. ./
con S q u e i l o s e n que la hay más e s c u e l a s y más n i ñ o s que e n e l l a s
se eduquen p a r a que, cuando sean hombres, puedan p r o p o r c i o n a r s e
i'
+,
mayor y mejor t r a b a j o , c o n t r i b u y e n d o a s € a l m e j o r a m i e n t o o procjreso de l a s o c i e d a d e n que v i v e n :
e n que, 29 hay más f e r r o c - y r r i -
I c s y t e l é g r a f o s que l l e v e n p e r s o n a s y m e r c a n c l a c , l o s *unos,
pa-
l a b r a 3 l o s o t r o s , c o n una r a p i d e z , comodidad y b a r a t u r a , que a n t e s
n i se;: soñaba,
::
/.../
O t r a s c i r c u n s t a n c i a s d i s t i n g u e n además a l o s
p u e b l o s c i v i l i z a d o s , c D m o , p o r e j e m p l o , e l número d e l o s s a b i o s
c7uc e n
ellos han aumentado e l b i e n e s t a r , t r a n s f o r m a n d o l a i n s u s -
t r i a , es d e c i r , inventando maquinarias,
POCO,,
[
s i e n un pueblo n o hay l i b e r t a d
/. . ./ P e r o e s t o valc
/.../
y s i no hay
r.viy
jiir,tií-iri,
s i n e m b a r g o - 7 donde no hay hambres n o r a l e s , n i hay j u s t i - c i a n i
hay l i b e r t a d , tampoco habrá v e r d a d e r a c i v i l i z a c i 6 n " . 1 1 4
J u s t o S i e r r a recomendaba a l o s p r o f e s o r e s que e n s u s e x p o s i ciones r e c u r r i e r a n a l a comparación e n t r e pasado y p r e s e n t e con
el f i n d e d e s t a c a r e l p r o g r e s o y d e s e n v o l v i m i e n t o s o c i a l q u e ,
qiín
él, e r a n l a b a s e d e l a h i s t o r i a .
De l a H i s t o r i a Antigua,
I
,
:;c.--
d e s t a c ó l a g r a n d e z a d e l o s piiehlrq-
y l o s que llamaban "Nahoas"
;
STIS
c i u d a d e s " y " n o t a b l e cultui-a".
ron
un c a r a c t e r " b e l i c o
sus c o n s t r u c c i o n e s ,
sus 'IIIP
111
A l o s A z t e c a s l o s preseni-c5
y s a n q ü i n a r i o " p o r l a r e a l i z a c i h dc l o s
c < - ~ c r i f i c i ohumanos,
s
aunque reconocfa q u e hablan l l e g a d o a s e r
rniiy CU;I os.
Cuando llega e l momcnto e n que h a b l a de l a C o n q i i i s t a ,
prcsenta a Cortés como un "hidalgo" que había desplegado "todas
scs
cualidades de p o l í t i c o superior y resuelto", en tanto que f?oc
--
tezuma, nos á i c e , se h a b l a portado como un "súbdito melancólico
p r o resignado" a d i f e r e n c i a de Cuauhtércoc quien defendió has L a
e l Último momento a su pueblo.
De e l periodo c o l o n i a l , Justo Sierra destacó l a s obras d p l
virrqy Luis de Velasco y de F r a y Bartolomé de l a s Casas, y - ~ ? l i c6 e l surgimiento de nuevas instituciones.
A l a Iglesia l e cri-
t i c 6 *el h a b e r impedido e l mestizaje y que s d l o enseñara l a docI
trina.
r.i(>
A l o s peninsulares l o s present6 como l o s dueños d e l corricr
y a l o s cargos públicos y , desde luego, como sujetos a7hor7-0-
(-i$!os por l o s c r i o l l o s que, aunque no t a n r i c o s como l o s p r i w x -
ro:., e r a n más cultos.
Por s u parte, a l o s indigenas l o s pres< r i -
t6 como siervos supersticiosos e incluso idólatras explotados
t a r i t o por españoles como por la i g l e s i a , y ledicados a sus fi+-.citac
religiosas.
Mientras que a l o s mestizos, "destinados a i r - r
con e l tiempo 105 dueños del püfc",
no ~ 6 1 0eran cada d l a mds
numerosos sino inquietos y activos. 1 1 5
En e l segundo volumen, Seclundo año de Historia P a t r i -_
a , Juc-
to
S i e r r a abordó l a Independencia, l a República, y l a Reforma c
116
Tn ~ e r v e n c i 6 n .
Este volumen, más qrueso que e l primero n o obs
-
tante que toca un periodo más corto, cuenta con b i o g r a f l a s más
amplias.
cI
La primera l a dedica a >fique1 Hidalgo, é l había sido
iniciador 6e i a independencia, " /.../ de un acto de s u voliin-
t a d [escribió/
nació nuestra P a t r i a /.../
~ s t realizada
á
y México l i b r e hi1 colocado e n su a l t a r más
La o b r a e r a inrrrcns;i;
CXCP:-
82.
13.7
so e l r e c u e r d o d e su p a d r e H i d a l q o , el más grande de sus h i j"3".
I
Morelos, de acuerdo con su p r e s e n t a c i ó n , h á b f a s i d o por su
" p a t t i o t i s m o " y p o r s u " g e n i o m i l i t a r " e l s o l d a d o más n o t a b l e de
l a g u e r r a de i n d e p e n d e n c i a .
de
(61 primero
V i c e n t e G u e r r e r o y A g u s t f n de I t u r b i -
n o b l e y v a l e r o s o , y e l segundo hombre cruel y ambi-
I
cioso que c o n c i b i ó más t a r d e l a n o b l e i n t e n c i d n de u n i r s e a í;\v->rrpr o ) e r a n los consumadores de l a o b r a de H i d a l g o .
118
O t r a s b i o g r a f í a s más ocupan p r á c t i c a m e n t e t o d o e l l i b r o , de ent r e e l l a s d e s t a c a n p o r s u a m p l i t u d l a s de A n t o n i o Ldpez d~ S a n t a
Annaq'y,
l a más e x t e n s a , l a de B e n i t o Jubrez.
~i primero
10
pre-
s e n t 8 como e l hombre que p e r s o n i f i c a una parte i m p o r t a n t e de i a h i s
'.
t o r i c de México y que se e n c o n t r 6 e n t r e l a s d o s v e r d a d e r a s rovc)l:i-
rlones del p a l s , e s t o es, l a i n d e p e n d e n c i a y l a Reforma.
l\iina e r a , d e acuerdo con e l d i s c u r s o de S i e r r a ,
I > l , i c e r e s , del b r i l l o m i l i t a r , v a l i e n t e ,
Sant-n
"Apasionado
Iss
CTI
s i n i d e a s f i j a s , proni ri a
s a c - r i f i c a r s e por c u a l q u i e r bandera y a s a c r i f i c a r a l o s demfi:;.
tn Anna también p e r s o n i f i c a l o s d e f e c t o s d e l p u e b l o mexicano:
e s o fue siempre p o p u l a r
/.../
i
S a n-.
i)r)r
Z r a m a l i s i m o g e n e r a l , como i o tlprnos-
t r 6 l a g u e r r a con l o s americanos; e r a un e x c e l e n t e soldado, m r i y
bravo. y muy s u f r i d o ; t e n l a una g r a n c u a l i d a d , e l a p e g o p r o f u n d o e
i n v e n c i b l e a su p a t r i a .
P o r eso, a p e s a r de sus inmensas f a l t a s ,
f a p a t r i a guarda respetuosamente
qr.ida". 1 2 0
sus huesos d e n t r o de s u tieirrci s a -
Santa Anna e r a pues, l a p e r s o n i f i c a c i ó n de l o s d c f c c t o s
a superar.
En e l p e r i o d o que S i e r r a abordó con e l t l t u l o de l a R e p C b l i c a ,
l a v i s i 6 n que o f r e c i ó f u e l a d e l a "anarqufa" que e x p l i c a como l a
83.
" f a l t a d e g o b i e r n o " y donde d e s t a c ó , como se v i o l í n e a s a r r i b a ,
l a p e r s o n a l i d a d de Santa Anna.
A l r e f e r i r s e a l o s años de 1 8 4 6 -
IR48 (en p a r t i c u l a r a l a rebelión de l o s p o l k o s , i n i c i a d a cn (31
mcc de febrero de 1 8 4 7 1 , s e ñ a l a que e l p u e b l o mexicano p a r c c € a
e n c o n t r a r s e e n un e s t a d o de demencia, y se p r e g u n t a --como
v í a hoy l o hacen a l q u n o s h i s t o r i a d o r e s - -
toda-
cómo era p o s i b l e que
f r e n t e a l a i n m i n e n t e e n t r a d a d e l e j é r c i t o n o r t e a m e r i c a n o e n Ver a c r u z , l o s mexicanos l u c h a r a n entre e l l o s mismos.
S i n emharqo,
apunta q u e l o s a c t o s de v a l o r e n t r e l o s o f i c i a l e s mexicanos f u e ron numerosos a p e s a r de l a f a l t a de r e c u r s o s y armamento.
.
'
12 l
En C h a p u l t e p e c p e r e c i d e n l a f a l d a d e l cerro e l B a t a l i 6 i i
de San B l a s con s u j e f e X i c o t e n c a t l , d i g n o d e su nombre;
a r r i b a murieron defendiéndose heroicamente, p e r o c a s i
abandonados, e l y u c a t e c o Juan Cano y l o s alumnos del rol e g i o M i l i t a r , Juan d e l a B a r r e r a , t e n i e n t e , Juan Z s c \ i - t i a , Fernando Montes de Oca, F r a n c i s c o hlárquez, A q ~ i ~ t r i i
V e l g a r y V i c e n t e S u b r e z ; n i ñ o s h e r o i c o s que dieror, ~ j c m plo a l o s hombres y cuya memoria auardard e t e r n a m e n t e l a
P a t r i a y a d o r a r d e t e r n a m e n t e l a j u v e n t u d m e j i c a n a ! 122
l a
El 1 5 de septiembre de 1 8 4 7 , l a o c u p a c i ó n d e l a c a p i t a l y
h73ndera n o r t e a m e r i c a n a ondeando sobre P a l a c i o N a c i o n a l , h i z o
c" -
c'amar a J u s t o S i e r r a que h a b l a s i d o una "Vergüenza y dolor i x o l v i d a b l e s " que e l p u e b l o n o r t e a n c r i c a n o h a b l a c o m e t i d o un qran
mr'n y q u e , " n o s o t r o s hablamos r e c i b i d o una g r a n l e c c i á n ;
c1-i-
¿.rcnii~i-
cinrfamos d l a s g u e r r a s c i v i l e s qiie nos d e b i l i t a b a n y agotaliail
nii(xctra e n e r g í a y d i s o l v í a n n u c s t ro p a t r i o t i s m o ? " .
1 23
A J u á r e z l o p r e s e n t 6 como Lin hombre de " v i r t u d s u p e r i . o r " ;
una virtud, explica, "que c o n s i s t e e n s a c r i f i c a r serenamente l a
? - i d a , - l a l i b e r t a d o l a f o r t u n a , p o r c u m p l i r con un d e b e r ,
que se l l a m a " --valor
civil".
virtud
De a c u e r d o con él, con l a C o n s t i t i i -
84
c i b n ' y l a Reforma,
"México h a b f a cambiado p a r a siempre s u modo de
ser S o c i a l y p o l f t i c o ; con e s t a o b r a inmensa e s t 6 i d e n t i f i c a d o e l
nonbre de J u á r e z , p o r q u e se d e b i ó
9
ideas''.
i?
s u f i r m e z a y d s u f e en l a c
1 24
E l Juarez de l a r e s i s t e n c i a c o n t r a l a s t r o p a s f r a n c e s a s rr;l
e l d e l " v í a crucis de l a R e p d b l i c a , s u camino de l a c r u z , d o l o r o s o y marcado p o r c a i d a s m o r t a l e s como e l de J e s u c r i s t o " .
I
entereza y valor,
su
j u n t o con l a de o t r o s mexicanos, hablan l l e v a d o
a l t r i u n f o de M é x i c o y a que é s t e d i e r a una l e c c i ó n a l mundo. Con
e l t r i u n f o de l a R e p ú b l i c a h a b l a quedado asegurada l a independe1:-
(.in,
con él quedaba consumada.
D e a h í en a d e l a n t e , J u s t o S i e r r a avanzo rápidamente p a r a 1 í ?
qai- a l p e r i o d o en que e s c r i b e , no se d e t u v o demasiado y . f i n ? 1 i
70
su o b r a con e l t r i u n f o de P o r f i r i o D f a z en 1 8 7 6 y l a o c u p a c i ó n c?e
l a p r e s i d e n c i a p o r éste.
A p a r t i r de ese momento, e s c r i b i ó (c:orrio
f i l t i m a s p a l a b r a s de su l i b r o de t e x t o que muestran c l a r a m e n t c con
olu
cyriiencia y p a r a l e l i s m o con l o que más t a r d e s e ñ a l a r l a en l a K v-
c i ó. n p o l l t i c a )
,
todo cambiarla.
Comenzó e n t o n c e s p a r a l a RepCzb1.ica una e r a de n e j o r a r . mat e r i a l e s y de p a z , que s i n o es n e c e s a r i a m e n t e i n t e r r i m p i d a y s i sus q o b e r n a n t e s saben comprender l a s a s p i rnc:ion e s d e l p u e b l o , n o s61.0 l e dará p a r a siempre l a F r o c p e r l dad, s i n o a l g o que v a l e más, l a s a n t a l i b e r t a d . 1 2 6
Con e s t a o b r a , J u s t o S i e r r a h a b f a c o n t r i b u i d o d e c i s i v a m e n t e
a l a d i f u s i ó n d e su concepcidn del mundo, de M é x i c o y de su h i s t o
ria.
Con e l l a , l o s n i ñ o s a p r e n d e r f a n a c o n o c e r a su pa€s y
a
amarlo, é s t o s e r a n sus o b j e t i v o s ; p e r o hab€a más, b u s c a r f a s i a *- , ~
a
85
*
creso y b i e n e s t a r en l a educaciGn de e l l o s , q u e , a su v e z , bucca-
rían e l p r o g r e s o d e s u " P a t r i a " .
L a e s c u e l a s e r l a l a e n c a r g a d a de t r n s m i t i r a t r a v é s de l a
h i s t o r i a de M é x i c o y de s u ensefianza a l o s n i ñ o s , ese p a t r i o t i s mo d e l que h i c i e r o n g a l a hombres Torno Cuauht6moc, H i d a l g o , Morc.-
los, Guerrero y J u s r e z .
A t r a v é s de e l l a s se d o t a r l a a l o s mexi-
canos de una c o n c i e n c i a de s l mismos, de sus c a r a c t e r l s t i c a s y
p a r t i c u l a r i d a d e s , en f i n , e r a n e l i n s t r u m e n t o p a r a l o g r a r l a comp i e t a unidad n a c i o n a l .
D e e l l o , pues,
r e s u l t a l a importancia de
d e t e n e r n o s , en l o s s i g u i e n t e s c a p f t u l o s ,
a examinar l o s avanccs
e d u c a t i v o s d e l p o r f i r i a t o t a n t o en t é r m i n o s l e g i s l a t i v o s como mat e r i a l i e s y humanos.
86.
NOTAS
Edmundo O'Gorman, L a s u p e r v i v e n c i a p o l l t i c a novohispana.
Monarquía o R e p ú b l i c a , M é x i c o , U n i v e r s i d a d I b e r o a m e r i c a n a ,
i986,p.
10.
D a v i d B r a d i n g , Los o r l g e n e s d e l n a c i o n a l i s m o mexicano,
- V6x i c o , Era, 1 9 8 0 , pp. 15-42.
D a v i d B r a d i n g , X i n e r o s y c o m e r c i a n t e s e n e l M é x i c o Borbónice, ( 1 7 6 3 - 1 8 1 0 ) ,
M é x i c o , FCE, 1985.
C f r . Timothy E. Anna, L a c a i d a d e l g o b i e r n o e s p a ñ o l e n l a
c i u d a d d e !@xico, México, FCE, 1 9 8 7 .
V i d . " R e p r e s e n t a c i ó n de l a R e a l y P o n t i f i c i a Univerci.c?; t i
d e !léxico" de mayo 26 d e 1777.
6.
D o r o t h y Tanck, " T e n s i ó n e n l a T o r r e de M a r f i l .
L a educac i ó n e n l a segunda m i t a d d e l s i g l o XVIII mexicano" en Ens a y o s sobre l a h i s t o r i a de l a e d u c a c i 6 n e n México, México,
E l Colegio de M é x i c o , 1985, pp. 29-30.
D a v i d B r a d i n q , Tos
_ _ __
origenes
o p -c i t . , p. 4 2 .
I
7.
...
; Juan José d e E g u i a r a y E:guren, Prólogos a l a B i b l i o t e c amexicana,
M é x i c o , 1944.
F r a n c i s c o J a v i e r C l a v i g e r o , H i s t o r i a a n t i g u a de M é x i c o , M6x i c o , 1853, I m p r e n t a d e J'. R. N a v a r r o , ?p. 422-579. C
fr.
Jacques L a f a y e , Q u e t z a l c ó a t l y Guadalupe.
L a f o r m a c i ó n .__
c7r
l a c o n c i e n c i a n a c i o n a l e T M é x i c o , Eléxico, FCE, 1 9 8 3 , pp.
166-172. y O m - o s
h i s t ó r i c o s d e tema
-i n r-x
i
c
a
n
o
,
México,
U
n
i
v
e
s
n
r
a
c
r
u
z
a
n
a
,
1960,
pp.
6
7
.
-I,I;YSG o n z á l e z , E l ontimismo c r i o l l o como f a c t o r d e- -la
__ i : i
d e p e n d e n c i a , M é x i c o , H i s t o r i a Mexicana...
Edmundo O'Gorman, México el trauma d e s u h i s t o r i a , Yéxj.co,
1977. Lo denomina como e l Legado O n t o l ó g i c o d e l a
Colonia.
9.
UNAM,
José A n t o n i o A l z a t e Ramfrez, G
- acetas de L i t e r a t u r a d e V --e x i c o , 4 v o l s . P u e b l a , M é x i c o , Reimpresas en l a O f i c i n a d e l
H o s p i t a l d e San P e d r o a c a r g o d e l ciudadano Manuel B u e n
Abad, 1811., V i d . vol. I, p. 2.
1.0.
11.
'
En l o s c u a t r o volúmenes a p a r e c e n aproximadamente 59 a r t l c u l o s z s b r e e s t a t e m á t i c a . V é a s e A l z a t e , op. c i t . , v o l . I ,
pp. 25 y 9 8 .
En a l g u n o s o t r o s se d e s t a c a la i m n o r t a n c i a
d e p r o d u c t o s como l a Grana c o c h i n i l l a ( v o l . I11 p. 243-
302)
"
1.3.
IS.
Cfr.
Vol.
'
~
,
'
,
16.
.
,
17.
e l c h o c o l a t e ( v o l . I , p. 324) e l c a c a o o e l m a í z .
v o l . 111, p. 1 2 .
,
Ibid.,
_-
3.2.
14.
Cfr.
v o l . I , p. 5 y vol. 11, p. 27.
C l a v i g e r o ~ - . c i t . , I V , p . 220; y A l z a t e , ~ ? . c i t . ,
I V , p. 95 y vol. I , p. 280.
Brading, Orlgenes
<_
... 0 p . c E . ,
P. 44.
-
L a f a y e s e ñ a l a que "La c r e e n c i a e n l a
I b i d . , pp. 44-52.
e v a n c j e l i z s c i 6 n a p o s t d l i c a y a no e r a tanto ün problema teol 6 g i c 0 como un problema d e o r g u l l o n a c i o n a l " , L a f a y e , 02.
c--i t . , p. 261.
F r a y Servando T e r e s a d e Mier, E s c r i t o s y memorias, M é x i c o ,
UNAM, 1 9 4 5 , pp. 7, 10-12.
" E l L i c . Dn. C a r l o s M a r l a d e Bustamante a nombre c k los
f u n c i o n a r i o s y ayuntamientos d e Oaxaca, m a n i f i e s t a a 1 Z Y .
. Morelos l a c o n v e n i e n c i a d e que e s a c a p i t a l s e a l a r e s i d c n ' c i a d e l Congreso". /26 de mayo de 1813/, en La independenc--i a d e M é x i c o .
T e x t o s d e su h i s t o r i a , Tomo Ii, MéxLTo,
I n s t i t u t o Mora
SEP, 1985, p. 3 3 .
-
18.
"Razonamiento d e l Sr. Morelos e n l a a p e r t u r a d e l Congreso"
p. 7 3 .
-
1 8 d e septiembre de 1813 en I b i d . ,
1q
V é a s e L u i s V i l l o r o , El proceso i d e o l d g i c o d e l a r e v o l u c-___
idn
i
n
d
e
p
e
n
d
e
n
c
i
a
,
México,
pp.
44,
47-54.
d- e
20.
rAumboldt c i t a d o por Jesús R e y e s Heroles, E l L i b e r a l i s m o
rnexicano e n p o c a s p á g i n a- s_ , M é x i c o , FCE/SE
21.
Villoro, op-cit.,
22.
V i l l o r o , o p . c i t . , pp.
pp. 25-26, 36 y 4 3 .
23.
V i l l o r o , op.cit.,
d i n g , Orígenes..,.
__
p
-
-.
58.
T. Anna, op. c i t .
109-111.
R e y e s Heroles, o p . c i t .
q . 140-143 y 149.
o
- p . c i t . , p. 8 2 .
,
V é a s e también Bra-
24.
Andrés Quintana ROO, c i t a d o e n V i l l o r o , o p . c i t . ,
25.
C a r l o s M a r í a d e Bustamante, " E l v e r d a d e r o amigo d c la. y a t r i a a l o s americanos.
/ C a r a c t e r € s t i c a s de l a G u c r r a i v d e o e n d e n c i s t a e n !léxico/", e n L a I n d e p e n d e n c i a . .
c\p.ci.i
p. 35.
p. 1 7 4 .
.
26.
P u b l i c a d a e l L a A b i s n a 6 z C h i l o a n c i n g o e l 1 2 d e septici?bre d e 1 8 1 3 . C f r .
L a indeoendencia..
O ~ . c i t . , pp. 4 3 y
4 5 , y Anne S t S e s , E d u c s r : panacea del-o
indcpqn--
.
88.
d i e n t e , M é x i c o , SEP/El C a b a l l i t o , 1 9 8 5 , pp.
...,
27.
Lafaye, o p . c i t . ,
pp. 117-119.
28.
J o s e f i n a Vázquez, N a c i o n a l i s m o y e d u c a c i ó n en México, MExico, E l C o l e g i o de M é x i c o , 1 9 7 9 , pp. 37-35.
Brading,
- r l g e n e s , o p . c i t . , pp. 1 2 0 y 1 2 5 .
O
?9.
C a r l o s M a r í a de Bustamante,
r i a l e s , 1 9 0 1 , p. 2 4 .
30.
E l l o se ve c l a r a m e n t e cuando Bustamante a l r e f e r i r s e a Za-
-3 1
p. 1 8 7 . Brading, Orlgenes
14-16.
o _ -~
-.- . c i t . ,
1 8 1 6 , México, Empresas E d i t o -
v a l a e n s u Cuadro Histórico de l a R e v o l u c i ó n X e x i c a n a apunt a : "Y d l q o l e yo a Z a v a l a que me e n t r i s t e c e r í a mucho s i hub i e r a m e r e c i d o - sus' e l o g i o s , porqúe éstos en c i e r t a s 1;' nmas
M6xi -o,
y b o c a s en v e z d e h o n r a r d e t u p e r a n y e n v i l e c e n " .
1 9 2 6 , v o l . I, p. V I .
.
Brading, Orígenes
... o x . cit.,
p. 9 6 .
32.-
José M a r l a L u i s Mora, Obras c o m p l e t a s , v o l . 1, M é x i c o SEP/
33.
I b i d . , pp. 165-166. C f r . C h a r l e s H a l e . El l i b e r a l i s m mc-x i c a n o e n l a éDoca de Mora. 1821-1853, Msxico, S i g l o X X T ,
i 9 8 5 , pp. 5 8 , 1 0 7 - 1 1 0 .
:4
35
I n s t i t u t o Mora,
pp.
523-530.
1
.
Ibid.,
.
José M a r í a L u i s Mora. D i s e r t a c i ó n s o b r e l a n a t u r a l e z a
a p l i c a c i ó n d e l a s r e n t a s y b i e n e s e c l e s i á s t i c o s , y sobre
-l a a u t o r i d a d a que se h a l l a n sujetos en cuanto su c r e a c i ó n , aumento, s u b s i s t e n c i a y s u p r e s i b n , M é x i c o , 3.833,
n ~ .6 7 - 6 8 .
H a l e , O p . c i t . , . p.
118.
.
1
.'U
1986,
.
p. 1 5 4 .
1
.
L
L
p.26-27 y 1 2 3 - 1 2 4 .
Andrés L i r a . Espcjo
L o r e n z o d e Zavala-José l l a r l a L u i s M o r-- a Lucas
Alamán, M é x i c o , SEI?, 1 9 5 4 , p. 1 0 5 .
cit.,
Hale,
de d i s+O
cor las.
37.
José Ma. L u i s Mora. "Programa
que e n M é x i c o ha p r o f e s a d o e l
l a manera con que una s e c c i ó n
v a l e r e n l a a d m i n i s t r a c i ó n de
c a r , o p . c i t . , p p . 72-73.
-
de los p r i n c i p i o s p o l í t i c o s
p a r t i d o d e l progreso, y de
de éste p r e t e n d i ó h a c e r l o s
1 8 3 3 - 1 8 3 4 " en S t a p l c c , Kdu- - _.
38.
Hale, o p . c i t . ,
39.
José Ma. L u i s Mora,
40.
J o s é Ma. L u i s Mora. "Pensamientos s u e l t o s s o b r e e d u c a c i d n
p b b l i c c i " en S t a p l e s , EdLcar, o p . c i t . , pp. 1 0 6 - 1 0 8 .
p. 1 7 7 .
"Programa...",
o ~ . c i t . , p. 91.
:r
41.
M a r í a de l a Luz P a r c e r o , L o r e n z o d e Z a v a l a . Fuente y o r i gen d e i a r e f o r m a l i b e r a l e n México, M é x i c o , INAH, 1 9 6 9 ,
p. IX.
42,
L o r e n z o d e Z a v a i a , Ensayo c r f t i c o de lcts r e v o l u c i o n e s de
M é x i c o desde 1 8 0 8 h a s t a 1 8 3 0 , M é x i c o , P o r r ú a , 1 9 6 9 , T p -
-
255-256,
.
5
0
43.
L o r e n z o de Z a v a l a , Ensayo HistOrico de l a s r e v o l u c i o n c s
de México desde 1 8 0 8 as t a 1 8 3 0 , T. 11, México, F C E , 1'385,
pp. 289-292.
44.
Ibid.,
T. I, pp. 1 0 - 1 3 y 1 9 . H a l e , o p . c i t . ,
45.
Ibid.,
p.
Ibid.,
T. 11, p . 292 y 299.
46..
.
34 y T. 11, pp. 282-283.
Brading, Origenes, O p . c i t . ,
C
fr. Ibid.,
'
Ibid.,
T. I, p. 4 y B r a d i n g , pp. 1 0 6 - 1 0 7 .
T. 11, p. 4 .
49.
Anne S t a p l e s , Educar, o p . c i t . ,
50.
Lucas Alamán, Semblanzas e i d e a r i o , México,
p?. 175-180.
p. 51.
.-
I, 1 9 7 0 ,
Lucas Alamán, D i s e r t a c c o n e s s o b r e l a h i s t o r i a de l a repG___
b l i c a mexicana, desde lc? época d e l a c o n q u i s t a que l o s
espanoles hicieron... h
-a s t a l a i n d e p e n d e n c i a , México, 1 9 6 9 ,
T. I , p . 1 0 9 .
53.
Alambn, H i s t o r i a , wit.,
- p . 1 0 9 y 351.
54.
Hale, o p . c i t . ,
55
I
Lucas Alambn, H i s t o r i a de México desde l o s p r i m e r o s movimientos que p r e p a r a r o n su independencia en e l ano de i.898
h a s t a l a época -p r e s e n t e , M é x i c o , FCE, 1 9 8 5 , V o l . 5 , p. C 7 0 .
51.
52
127.
p
47.
48.
p.
.
~ p 20-24,
.
3 4 , 4 0 y 225-226.
A l v a r o Matute.
A n t o l o g f a : M é x i c o e n e l s i g l o X I X : f:lc>:lt e s e i n t e r n r e t a c i 6 n h i s t e i r i c a , México, UNAE'I, 1973,--T>;
~~
141.
pn.
56.
Hale, o?.cit.,
57.
Lucas Alamán "Educaci6n P ú b l i c a " p u b l i c a d o e n Sabatina
-_
U n i v e r s a l , 2 8 de s e p t i e m b r e d e 1 8 2 8 e n S t a p l e s , Educar- ...
o p - c i t . , pp. - 3r .
1 7 3 , 303-304.
"8
58,
I
Lucas Alamán "Memoria d e l S e c r e t a r i o de Estado y d e l despacho de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s e I n t e r i o r e s . 1 8 3 0 " cn T?)id.
- _-
90.
Ibid.,
59.
-
1 8 3 1 , p. 4 1 .
60.
Una buena s í n t e s i s d e l o s avances e d u c a t i v o s durante e l pcir i o d o d e 1821 a 1857 véase en V e r a c r u z , o p . c i t . , pp. 2') 3 6 .
C
f r . "Panorama e d u c a t i v o a l comienzo de l a v i d a i n d e o c i i d i e n t e " e n Ensayos s o b r e l a h i s t o r i a d e l a e d u c a c_i b -n.. .
0p.cit.
61.
C
fr. Staples,
-
62.
S t a p l e s , Educar, o p . c i t . , pp. 30-31.
O
.p.cit., p
105 y 108.
63.
C
f r . Supra,
-
64.
Manuel L a r r a i n z a r . "Algunas i d e a s s o b r e l a h i s t o r i a y rn?zc\-r a d e e s c r i b i r l a d e México, e s p e c i a l m e n t e l a Contemporsnea, d e s d e l a d e c l a r a c i ó n d e i n d e p e n d e n c i a , en 1 8 2 1 m s t n
n u e s t r o s d l a s " en Juan A . O r t e g a y Medina, P o l é m i c a s y C R - sayos mexicanos e n t o r n o a l a h i s t o r i a , M é x i c o , UNAM, 1 9 7 0 ,
-ID. 1 3 3 - 1 9 9 .
,
"Panorama..
n.
.I1,
op.cit.
,
pp. 129-130.
Staples,
"Panorama
..."
9-10.
I
I &
6'5.'
66.
'
Ibid.,
p. 197.
67.
Jog6 M a r í a V i g i l . " N e c e s i d a d y c o n v e n i e n c i a d e e s t u d i a r
l a H i s t o r i a P a t r i a " e n I b i d . , p. 2 6 9 .
6?.
Cfr. V i g i l , o p . c i t . ,
c;t.
-
y O'Gorman,
M é x i c o e l trauma.
..
O,-.
-_.
6')
.
70.
71.
V i g i l , op.cit.,
p. 269 y 2 7 8 .
Vicente R i v a P a l a c i o . M é x i c o a través d e l o s s i g l o s , ~ o l . .
V I I , México, E d i t o r i a l Cumbre, 1 9 8 4 , p. 111.
Ibid.,
Vol.
I , p. I V .
_
.
I
73.
Ibid.,
Vol. V I I ,
73.
Ibid.,
-
Vol..
74.
G a b r i e l F e r r e r , J u s t o S i e r r a e l m a e s t r o de América, Mexico, E d i t o r i a l X ó c h i t l , 1 9 4 7 , p. 1 6 1 .
75.
A g u s t í n Yáñez, Don J u s t o S i e r r a s u v i d a , sus i d e a s y-- suo b r a , 'México, UNAN, 1 9 6 2 , pp. 2 8 , 1 0 1 - 1 0 2 .
76.
Ibid., P - 6 5 .
77.
Ibid.,
IX,
p. V I 1 1
pp. I V y L I I I .
pp. 66,. 9 9 y 111, Cfr.
- J o s e f i n a Vázquez, Naciona-
lismo y educacitjn e n México, México, E l C o l e g i o de M é x i c o ,
1979, pp. 125-132.
c_
78.
- M6J u s t o S i e r r a , E v o l u c i d n p o l í t i c a d e l p u e b l o mexicano,
x i c o , UNAM, 1977, p. 362.
79.
C f r , Leopoldo Zea, E l positivismo y l a c i r c u n s t a n c i a me- .x i c a n a , México, CFE/SEP, 1985, p2. 39-47.
80.
Justo S i e r r a , op.cit.,
81.
Ibid.,
-
82.
J o s e f i n a Vazquez, o p . c i t . ,
83.
C
f r , Leopoldo Zea, o p . c it.
e4
.
p. 251.
pp. 396-397.
Justo S i e r r a ,
OD
cit.,
I
.
PP
p. 65.
-
370-371.
F5.
Ibid.,
p. 56.
FG.
Ibid.,
p. 1 7 3 .
87.
J u s t o S i e r r a , Obras corripietas, V o l . V,
CO, UNAM, 1918, pp. 118-119.
88.
Justo S i e r r a , Evoluci6n p o l í t i c a
150.
89.
Ibid.,
-
90.
J u s t o S i e r r a , Juárez s u o b r a y s u tiempo, México, POrrGa,
1971, pp. 448-449.
91*
J u s t o S i e r r a , Obras c o m p l e t a s , V o l . V I I I , "La Educaci6n
N a c i o n a l A r t í c u l o s , a c t u a c i o n e s y documentos", M é x i c o ,
UNAM, 1948, pp. 59-60.
92.
J u s t o S i e r r a , Obras c o m p l e t a s , v o l . V, o p . c i t . ,
El subrayado es mlo.
93.
J u s t o S i e r r a , Obras c o m p l e t a s , Vol. V I I I , o p . c i t . ,
?4.
Ibid., pp. 15c-131.
95.
J u s t o S i e r r a , "Discursc) e n l a s e s i ó n i n a u g u r a l d e l primer
C o n g r e s o N a c i o n a l de E d u c a c i ó n P r i m a r i a , e l 1 3 d e septicnibre de 1 9 1 0 " e n O b r a s c o m p l e t a s , V o l . V, o p . c i t . , pp. 437438.
96
d o s e f i n a Vázquez, o p . c i t . ,
.I
97.
"DiscursosII FlF:,i
.... ó p . c i t . ,
-
pp. 54-5?,
p. 167.
pp. 29-30.
P - 39.
pp. 61-62.
" R ^ s o l u c i o n e s d e l P r i m e r Congreso de I n s t r u c c i ó n P ú b l j C<-L"
I
52.
e n Memoria P r e s e n t a d a a l Congreso d e l a Unión por e l S e c r e t a r i o de Justicia e Instrucción Pbblica.
L i c e n c i a d o Joaa u l n Baranda. 1888-1892.
M é x i c o , Imprenta
d e l G o b i e r n o Fc8 e r a l e n e l Ex-Arzobispado, 1892, p. 1 3 8 .
'
'
'
V é a s e , A n t o n i o Gramsci, Los i n t e l e c t u a l e s y l a o r g a n i z a c i ó n
d e l a c u l t u r a , Buenos A i r e s , Ed. Nueva V i s i B n , 1972, e s p e c i a l m e n t e p. 1 4 1 .
98.
-
99.
. B a r b a r a A. Tenenbaum, M u r a l s i n S t o n e . The P a s e o d e l a Reforma and
-- P o r f i r i a n Mexico 1 8 7 3 - 1 9 1 0 , The f u l l t e x t of a
. p a p e r t o be p r e s e n t e d w i t h s l i d e s a t S e s s i o n 4 , V I 1 Canfer e n c e o f Mexican and U n i t e d S t a t e s H i s t o r i a n s , Méxi-co, O a x a c a , O c t u b r e d e 1985.
I
100.
1
'
101..
V é a s e . C h a r l e s A. Weeks, E l mito d e J u á r e z e n M é x i c o , M e x i . co, Ed., Jus, 1977, e s p e c i a l m e n t e pp. 80-88.
Justo S i e r r a , Obras c o m y l e t a s , V o l . V I I I , o p . e i t . ,
436.
1G3
103.
'
114.
C f r . S o n i a P e r e z T o l e d o , E l N a c i o n a l i s m o mexicano y l a -.fi-ad e Ju6rez d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , M é x i c o , Univcrsidnci
Aut6noma M e t r o p o l i t a n a , 1 9 8 4 , T e s i s d e L i c e n c i a t u r a en i i j storia.
PP * 4 34-
" D i s c u r s o pronunciado e n l a i n a u g u r a c i ó n d e l a Acaclemta c ? c
P r o f e s o r e s d e I n s t r u c c i ó n P r i m a r i a l a noche d e l 1 0 d e scptiembre, por e l C. L i c e n c i a d o J u s t o S i e r r a , S u b s e c r e t a r i - o
d e I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a " e n B o l e t í n de I n s t r u c c i ó n P f i h l i c 2 ,
T. 111, NP 7, M e x i c o , 1904, pp. 795-809.
V é a s e F r a n c i s c o S i g a , Cütalogo d e l i b r o s d e h i s t o r i a , M e x i c o , UNAM, I n s t i t u t o de I n v e s t i g a c i o n e s B i b l i o g r á f i c a s .
(sin editar).
P a r a un a n á l i s i s de los t e x t o s u t i l i z a d o s
. p a r a l a enseñanza d e l a h i s t o r i a C f r . J o s e f i n a Vbzquez,
-_p . c i t .
o
105.
D e l a i n f o r m a c i ó n q u e a p a r e c e en l a s l i s t a s se d e s p r e n d e
que, s i b i e n no se s o m e t í a n l a s obras a un a n á l i s i s t o t n i
y e x a u s t i v o , l o s j u i c i o s pronunciados sobre e l l a s muect.rc::i
p o r l o menos q u e SI
eran revisados.
Las l i s t a s d e o b r a s
q u e se l o c a l i z a r o n t a n t o e n e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nszj6n
como e n l a R e v i s t a d e l a i n s t r u c c i ó n P ú b l i c a y e l IZo'Lct?r,
de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , c o r r e s p o n d e n a l o s años d e 18134,
1885, 1 8 9 0 , 1 8 9 7 , 1 8 9 8 , 1904 y 1 9 1 0 .
106.
J u l i o ZZtrate, Compendio d e h i s t o r i a g e n e r a l de M é x i c o , W6x i c o , L i b r e r í a d e l a Vda. d e Ch. B o u r e t , 1 8 9 9 , p. 6 .
187.
Revista de l a Instrucci6n Pública, op.cit.,
y o de 1 8 9 6 ,
pp.
223-115.
T. I, N Q 4 , ma-
.y-
o8.
J u s t o S i e r r a . P r i m e r año de H i s t o r i a P a t r i a . Elementos
rio.
p a r a l o s alumnos d e l tercer año p r i m a r i o o b l i g a t o A j u s t a d o s a l programa d e l a l e y v i g e n t e , M é x i c o , T J i b r c r í a
de l a Vda. de Ch. B o u r e t . 1 8 9 4 .
R e v i s t a de l a i n s t r u c c i a n P b D l i c a , o p . c i t . ,
p. 6 4 9 .
Enero d e 1 8 9 7 ,
110.
Justo S i e r r a , Segundo año d e H i s t o r i a P a t r i a . Elementos
-. .
p a r a l o s alumnos d e l tercer año p r i m a r i o o b l i g a t o r i o .
A j u s t a d o s a l programa de l a L e y vigente, 5 p ed., M6xic-0,
L i b r e r í a de l a Vda. de Ch. Bouret, 1 9 0 4 , p. 4 .
11.1.
Idem.
-
112.
Véase J o s e f i n a Vázquez, o p . c i t . ,
1.13.
J u s t o S i e r r a , P r i m e r año
Yáñez, O p . c i t . , p. 1 1 2 .
1I . ? .
Idem.
115.:
Justo S i e r r a , I b i d . ,
na Vázquez, o p . c i t . ,
116.
E l volumen segundo c o r r e s p o n d e a l a 5P e d i c i ó n , e n 61 qc
i n d i c a un t i r a j e de 1 0 O 0 0 e j e m p l a r e s , número p o r clcrn5.;
...,
p. 1 2 5 .
op.cit.,
pp. 7-8,
-
C f r . Agustín
-
-
pp. 2 2 , 3 6 , 62-63 y 6 7 . C f r . J o s c f i pp. 125-132.
c o n s i d e r a b l e que de acuerdo con J o s e f i n a Vázquez,
s i d o superado p o r e l l i b r o de t e x t o g r a t u i t o .
.,
op.cit.,
pp. 1 6 , 2 8 ,
sólo ha
117.
J u s t o S i e r r a , Segundo ano..
3.18.
Ibid.,
119.
J u s t o S i e r r a d e d i c a a l a b i o g r a f í a de Judrez de l a p á g i n a
6 6 a l a 8 3 l l e g a n d o a ocupar en o c a s i o n e s más de l a mitad
de l a hoja.
120.
ibid.,
p. 4 8 .
121.
ISid.,
-
pp. 46-47.
1.22,
Ibid.,
p. 4 9 .
323.
Ibid.,
-
pp.
50 y 54.
124.
Ibid.,
pp.
70 y 7 4 .
Ibid.,
Ibid.,
pp. 78-79.
30-31.
I
t
126.
-
pp.
27-31.
p. 9 3 .
!
..
CAPITULO I1
'!.
!
'I.,
LA LEGISLACION EDUCATIVA DEL PORFIRIATO
Antec66entes l e g i s l a t i v o s .
.:-
I
La Reforma
k
r: .:
&
p a r t i r de l a r e s t a u r a c i 6 n de l a R e p ú b l i c a e n 1 8 6 7 , l o s li-
r
:
b e r a l e s e n e l p o d e r e n c a b e z a d o s por B e n i t o J u d r e z , i n i c i a r o n e l
p r o c e s o de u n i f i c a c i 6 n n a c i o n a l .
La e x p e r i e n c i a de l o s años pa-
.*,.
sados:<y l a a g u d i z a c i ó n de l o s c o n f l i c t o s e n t r e l i b e r a l e s y c o n s er
b
.
I
v a d o r g s a s € como l a i n s t a u r a c i a n d e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o de
Habsbi,rgo ( 1 8 6 4 - 1 8 6 7 1 ,
puso de m a n i f i e s t o l a n e c e s i d a d de e s t a b i -
1 i z a r ' : e l p a l s p a r a l o g r a r l a deseada modernidad y e l p r o g r e s o .
Había que r e o r g a n i z a r l a e s t r u c t u r a económica y p o l f t i c a
a s í como l o g r a r e i c o n t r o l d e l t e r r i t o r i o y l a i n c o r p o r a c i á n de
l a p o b l a c i ó n en e l p r o y e c t o de modernidad.
Desde l u e q o , m a de
l a s v l a s que los i b e r a l e s c o n s i d e r a r o n i m p o r t a n t e f u e l a educación
qe
l a poblacian.
4
Desde 1 8 6 7 y h a s t a 1 9 0 8 , es p o s i b l e o b s e r v a r como l a l e g i s l a c i S r , e d u c a t i v a i b a b r i n d a n d o a l E s t a d o , conforme pasaba e l tiem
PO,
mayor i n t e r v e n c i ó n y c o n t r o l s o b r e l a e d u c a c i 6 n de l o s n i ñ o s .
. I
Esta t e n d e n c i a h a c i a una rrayor i n i e r v e n c i a n en l a i n s t r u c c i ó n de
l a n i ñ e z s e ' d i s t i n g u e c l a r a m e n t e en el p e r i o d o c o n o c i d o como e l
s
P o r f i r i a t o , s i n embargo, t i e n e s u a n t e c e d e n t e en l a s L e y e s de I n -t r u c c i ó n de 1 8 6 7 y 1869 que corresponden a l p e r i o d o de l a "Repúb l i c a Restaurada".
*
P
Los frutos del " L i b e r a l i s m o T r i u n f a n t e " ,
co-
95
llama L u i s González, en m a t e r i a e d u c a t i v a fueron realmente
a n t e s pues p u s i e r o n nuevamente en d i s c u s i ó n e l problema de
i l a n c i a d e l E s t a d o sobre l a i n s t r u c c i ó n .
P r o b l e m á t i c a que
I
a l a l i b e r t a d de enseñanza h a b l a p r o v o c a d o a c a l o r a d o s deI
desde e l p r o p i o Congreso de 1 8 5 6 .
1 a r t l c u l o tercero de l a C o n s t i t u c i ó n de 1 8 5 7 e s t i p u l ó l a
t a d de enseñanza" d e b i d o a l a a b i e r t a o p o s i c i ó n h a c i a l a
e n c i ó n d e l Estado.
S i n embarqo, p a r a 1 8 6 7 f r e n t e a l o s
c i m i e n t o s r e c i e n t e m e n t e pasados, es d e c i r , l a Guerra de Rel a I n t e r v e n c i ó n F r a n c e s a y e l Segundo I m p e r i o , n o e r a posible"; que l o s l i b e r a l e s p u d i e r a n c o n f i a r e n una l i b e r t a d i r r e s -
t r i c t a como l a p r e c o n i z a d a por e l a r t l c u l o tercero c o n s t i t u c i o nal.
. De acuerdo con los l i b e r a l e s l a e d u c a c i ó n e r a e l instrumen-
t o p a r a l a c r e a c i ó n de hombres nuevos que, l e j o s de l a i n f l u e n c i a
de l& I g l e s i a , f u e r a n c a p a c e s d e h a b j - l i t a r e l p r o g r e s o y l a moder
-.
nidad.
La p r o p i a e x p e r i e n c i a h i s t ó r i c a h a b l a demostrado l a d e b i l i dad de l o s g o b i e r n o s mexicanos.
D e b i l i d a d no sólo i n t e r n a s i n o
q u e f r e n t e a l e x t e r i o r , que h a b í a l l e v a d o a l a p é r d i d a de g r a n
p a r t e d e l t e r r i t o r i o con e l que se contaba en los i n i c i o s de l a
vida independiente.
1
S i l o que q u e r l a n l o s l i b e r a l e s e r a l a uni-
f i c a c i ó n n a c i o n a l y l a e d u c a c i ó n e r a c o n s i d e r a d a como un buen i n s
trumento, h a b l a pues que tomar c a r t a s en e l asunto.
E r a necesa-
rio h'acer que é s t a l l e g a r a a l mayor número d e p e r s o n a s l u e g o en-t o n c e s , r e s u l t a b a n e c e s a r i o que e l E s t a d o v i g i l a r a de c e r c a l a
educación.
i
4
96.
E l e s t a b l e c i m i e n t o de l a l i b e r t a d de enseñanza e n l a C o n s t i -
a
t u c i ó n de 1 8 5 7 y l a c r e c i e n t e n e c e s i d a d de que e l E s t a d o c o n t r o l r a l a e d u c a c i ó n , d i e r o n como r e s u l t a d o que a p a r t i r de 1 8 6 7 s e
e l a b o r a r a una nueva L e y de I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a .
I
Durante l a qes-
t i ó n de A n t o n i o M a r t í n e z de C a s t r o e n e l M i n i s t e r i o de I n s t r u c c i ó n , "se d i e r o n f a c u l t a d e s e x t r a o r d i n a r i a s a l e j e c u t i v o , a c a r g o
7
d e l p r e s i d e n t e B e n i t o Jubrez, p a r a l a e l a b o r a c i ó n de e s t a nueva
t
Ley.
L a c o m i s i ó n e n c a r g a d a p a r a e l a b o r a r l a e s t u v o formada en e l
mes d e s e p t i e m b r e d e l mismo año p o r José y F r a n c i s c o Dfaz C o v a r r u
.,
b i a s , ;Pedro C o n t r e r a s E l i z a l d e , I g n a c i o A l v a r a d o , E u l a l i o M a r í a
O r t e g a - y p r e s i d i d a p o r Gabino B a r r e d a .
.
*
dalupe' Monroy,
+
E s t a L e y , a l d e c i r de Gua
-
c o n t e n í a novedades i m p o r t a n t e s que c a m b i a r í a n e l
curso :de l a e a u c a c i 6 n e n M é x i c o .
A p a r t i r de ese momento,
".. .en
mater$& e d u c a t i v a se a f i r m ó l a t e n d e n c i a e x c l u y e n t e d e l a p a r t i ci
r.
paci61-i.' de l a i g l e s i a e n grandes p o r c i o n e s de l a i n s t r u c c i ó n , y se
aumentó d e f i n i t i v a m e n t e é s t a b a j o e l signo d e l l a i c i s m o " .
2
Gn l a L e y 1 8 6 7 , o L e y M a r t i n e z de C a s t r o , d e s a p a r e c í a l a enseñanza r e l i g i o s a de l a instruction p r i m a r i a con e x c e p c i ó n de l a
e s c u e l a de sordomudos.
En su a r t i c u l o tercero e s t a b l e c l a que e l
D i s t r i t o F e d e r a l d e b í a c o n t a r con e l nfimero de e s c u e l a s p r i m a r i a s
a c o r d e a l a s n e c e s i d a d e s de l a p o b l a c i ó n t a n t o p a r a n i ñ o s como
p a r a n i ñ a s , y que d i c h a s e s c u e l a s s e r í a n c o s t e a d a s p o r l o s fondos
%
municipales.
S e a s e n t a b a de i.gua1 manera que l a i n s t r u c c i ó n p r i -
m a r i a p a r a n i ñ o s d e b l a c o n t e m p l a r l a s m a t e r i a s de "Derecho C o n s ti
tucional, Rudimentos de H i s t o r i a y G e o g r a f í a ,
...e s p e c i a l m e n t e
de
M é ~ i c b ' ~ . ' En l a L e y de I n s t r u c c i 6 n se h a c l a h i n c a p i é en l a o b l i f
I
97.
R
1
g a t o r l e d a d de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a desde l o s c i n c o años p e r o ,
Q'
a l p r é c e p t o de l a o b l i g a t o r i e d a d s e l e u n í a e l d e l l a i c i s m o con
$.
l a elJ.minación de l a enseñanza r e l i g i o s a .
I
,I'
f
$ a r a e l c u m p l i m i e n t o de estos dos p r e c e p t o s se imponla l a ne
$
c e c i d d de aumentar e l número de e s c u e l a s g r a t u i t a s c o s t e a d a s con
I
*
fond0.s p ú b l i c o s y , p o r l o mismo, se e s t a b l e c í a en e l a r t l c u l o 5 3
*
de 1 & L e y de I n s t r u c c i ó n l a c o n s t i t u c i d n de una Junta D i r e c t i v a
Idt
de i n S t r u c c i 6 n P ú b l i c a d e l D i s t r i t o F e d e r a l , a c a r g o d e l p r o p i o
rninis.%ro de J u s t i c i a e I n s t r u c c i d n P ú b l i c a q u i e n s e r i a e l p r e s i dent&'de
d i c h a Junta.
Con esto se buscaba la i n t e r v e n c i ó n y par-
t i c i p a c i 6 n d e l Estado sobre l a educacian primaria.
<
De t a l suer-
)
t e qF, e l aumento de l o s f o n d o s d e s t i n a d o s p a r a e l funcionamien7;
t o deFlas escuelas,
s e ñ a l a d o en e l a r t í c u l o 8 7 , caminaba e n el
mismo: s e n t i d o .
S i n embargo, e l aumento d e l número de e s c u e l a s y de l o s fondos d e s t i n a d o s p a r a é s t a s no e r a s u f i c i e n t e , e r a n e c e s a r i o que
también aumentara e l número de alumnos y p a r a ello se implementar o n una serie d e i n c e n t i v o s ,
como p r e m i o s y d i p l o m a s , con e l ob-
e a t r a e r más e s t u d i a n t e s .
A s i n i s m o , se impusieron multas
a d r e s o tutores que n o l l e v a r a n a l o s n i ñ o s a l a s escueque como e r a de e s p e r a r , e l t i e m p o d e m o s t r a r í a cuan f r á I
an e s t a s medidas.
on e s t a Ley se q u e r f a también t e r m f n a r con l a s g r a n d e s deso n e s e d u c a t i v a s de l a p o b l a c i 6 n o t o r g á n d o l e "...unidad
a
anza y e s t a b l e c i e n d o l a e d u c a c i 6 n p r i m a r i a , o b l i a a t o r i a
t a , dis a c u e r d o con e l p r o y e c t o a c a r i c i a d o l a r g a m e n t e p o r
98.
V a l e n t h Gómez F a r f a s
... 4
11
E s t a Ley e n c o n t r ó v e r d a d e r o o p o s i c i 6 n e n t r e l o s d e f e n s o r e s
de l a l i b e r t a d de enseñanza pues, e r a c o n t r a r i a a l o e s t i p u l a d o
p o r el a r t l c u l o tercero de l a C o n s t i t u c i g n de 1 8 5 7 .
Cúal l i b e r -
t a d de enseñanza, d i r f a n sus d e f e n s o r e s , si se p r e t e n d e o b l i g a r
a 108 p a d r e s a l l e v a r a sus h i j o s mediante multas; d6nde queda
i
l a l i b e r t a d de enseñanza s i se suprime l a enseñanza r e l i g i o s a .
. L a s c o n t r o v e r s i a s p r o d u c i s a s p o r l a Ley de I n s t r u c c i ó n Públl
c a d&
. . 1 8 6 7 pueden o b s e r v a r s e en los p e r i ó d i c o s d e l a
Por
:r
ejem$lo, en 1 8 6 8 , l a O r q u e s t a s e ñ a l a b a que:
;i.
> ,
c
!:
1
.':
...
O j a l á y 6 p r o v a d i t a s se v a y a acabando e l p l a n de estud i o s , p o r q u e s i l l e g a a p l a n t e a r s e t a l como e s t á , vamos Ci
t e n e r e l s e n t i m i e n t o de ver s a l i r de l o s c o l e g i o s una p a r
vada de mocosos p e t u l a n t e s y e r u d i t o s 6 l a v i o l e n t a , queno habrá más que p e d i r . 6
I n d e p e n d i e n t e n e n t e de l a c o n t r o v e r s i a o r i g i n a d a p o r e s t a Ley,
s u a p l i c a c i ó n n o f u e t o t a l n i i n m e d i a t a pues p a r a 1 8 6 9 e l Congre-
so a b r o b a r f a un d e c r e t o que c o n t e n f a l a s b a s e s p a r a r e f o r m a r l a .
En e s t a s b a s e s se e s t a b l e c f a l a a m p l i a l i b e r t a d d e enseñanza, e l
f a c i l i t a r l a p r o p a g a c i ó n de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a p o p u l a r , l a
*
p o p u l a r i z a c i ó n de l a s c i e n c i a s e x a c t a s y n a t u r a l e s , e n t r e o t r a s
más.?
Las Reformas a l a L e y de 1 8 6 7 q u e d a r í a n a s e n t a d a s e l 1 5
de mayo de 1 8 6 9 .
L a s más i m p o r t a n t e s se r e f e r l a n a l aumento d e l
número de e s c u e l a s p r i m a r i a s p a r a l a i n s t r u c c i 6 n de l o s niños, y
a l compromiso p o r p a r t e d e l e r a r i o de p r o p o r c l o n a r l o s ú t i l e s g r a
J
t u i t L c que fueran n e c e s a r i o s p a r a l o s t r a b a j o s de l a s e s c u e l a s pú
blicás.
La i m p o r t a n c i a que e l nuevo E s t a d o a s i g n a b a a l a educa-
-
99.
cuelas, p a r a e l l o , a l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s por l o s m u n i c i p i o s ,
se sumaron 8 e s c u e l a s s o s t e n i d a s por l a f e d e r a c i ó n ; además se dec r e t a b a l a subvencidn a l a s e s c u e l a s de l a s o c i e d a d de B e n e f i c e n -
I
c i a f e 1 compromiso d e p r o p o r c i o n a r ú t i l e s g r a t u i t o s a l a s escuei
l a s que no c o b r a r a n c o l e g i a t u r a .
s n 1 8 6 9 se r e i t e r a b a , como dos años a n t e s , que l a e d u c a c i ó n
B
p r i m d k i a d e b í a ser o b l i g a t o r i a y g r a t u i t a quedando e x c l u i d a nue'i;
Y"
vame&e
.. .
:.
l a enseEanza r e l i g i o s a .
E s t a Ley se c o n v i r t i 6 , de acuer-
do a& h i s t o r i a d o r F r a n c i s c o L a r r o y o , en e l t e x t o d e f i n i t i v o
que Gabrfa
de r e g i r l a i n s t r a c c i ó n primaria".
. ,
obligatoria,
.
Afirmando l a s t r e s
i
cara&erfsticas:
'I..
gratuita y laica.
a
;I .s.
r.
'Esta nueva L e y f u e completaua con e l r e g l a m e n t o d e l 9 de no+
Dicho r e g l a m e n t o c o n s i d e r a b a que e l aumen
viembre
d e l mismo año.
*
c
t o d& número de e s c u e l a s p r i m a r i a s d e b l a e s t a r en r e l a c i ó n a l a
c o n c e n t r a c i ó n d e l a p o b l a c i b n , que se d e b l a v i g i l a r l a a s i s t e n c i a
de l o s n i ñ o s a l a s e s c u e l a s , que se l e d e b l a i n c e n t i v a r con p r e -
mios'semanales,
mensuales o a n u a l e s , a s í como c a s t i g a r a los pa-
d r e s 'o t u t o r e s i n f r a c t o r e s que no l l e v a s e n a sus h i j o s a l a s escuela's.
,
- '.
,.Tanto l a L e y como e l p r o p i o r e g l a m e n t o no e s t u v i e r o n e x e n t o s
I
de c q í t i c a y ,
gados.
a l i g u a l que l a de 1 8 6 7 , se p i d i ó que f u e r a n dero-
¿a o p o s i c i ó n a l a L e y de 1 8 6 9 l l e v d a que se e l a b o r a r a En
p r o y e c t o encaminado h a c i a s u d e r o g a c i b n .
Los d e b a t e s s u s c i t a d o s
4
e n e l ' Congreso f u e r o n i n t e r m i n a b l e s y sumamente a c a l o r a d o s , l o s
'.
.-
d e f e n s o r e s de l a l i b e r t a d de enseñanza aseguraban que con e s t a
L e y y s u r e g l a m e n t o se e s t a b a v i o l a n d o de hecho, e l a r t í c u l o ter-
cero c o n s t i t u c i o n a l .
Por su p a r t e , e l m i n i s t r o de J u s t i c i a e I n s
truccAán P ú b l i c a h i z o p a t e n t e que a p e s a r de l a a p l i c a c i á n parc i a l $ d e f e c t u o s a de l a s L e y e s de 1 8 6 7 y 1 8 6 9 , se h a b l a l o g r a d o
f
dar
LEI
i m p u l s o a l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a y que, e l i m i n a r l a s r e s u l -
t a r l a , un q r a v e retroceso.
..,.'
.
4
.Con t o d o , p a r a 1 8 7 2 se d i c t a r o n nuevas b a s e s p a r a r e f o r m a r
e s t a s i ; L e y e s , aunque sólo h a s t a 1875 e l Congreso
i
ma e dGca t i v a p r o p u e s t a
l a re for-
JuSre z , p e r o que no e n t r á en v i g o r s i -
no ha'sta 1 8 7 7 momento p a r a e l c u a l I g n a c i o Ramfrez se e n c o n t r a b a
r:.
-
..$
i
'
a c a r g o d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a .
.s.
A p e s a r de l o s l a r g o s y f r e c u e n t e s d e b a t e s , de l a s c o n t r o v e r
I
s i a s que se p r e s e n t a r o n durante e s t e p e r i o d o y de l a o p o s i c i ó n a
d i e r o n l u g a r l a s L e y e s de I n s t r u c c i b n de 1 8 6 7 Y 1 8 6 9 , é s t a s
s e n t a r o n l a s b a s e s que l l e v a r í a n , a i correr d e l t i e m p o , a l con-
e l compromiso, y a i n e l u -
t r o l e s t a t a l s o b r e l a e d u c a c i b n "...con
d i b l e l de a t e n d e r l a cada vez mejor..
.
I,
9
S i n duda a l g u n a se avanzaba aunque a p a s o s l e n t o s , pues e l
abandono i n v o l u n t a r i o de que f u e o b j e t o l a e d u c a c i 6 n p o r p a r t e
.
.\
de io; p r i m e r o s g o b i e r n o s a l i n i c i a r s e l a v i d a i n d e p e n d i e n t e , deb i d o CI l a s i t u a c i ó n p o l l t i c a y económica p o r l a que a t r a v e s ó e l
país
30
p o d l a subsanarse e n tar,, corto tiempo.
A n t e s más, l o s c i n
-
cuenta primeros afios p o s t e r i o r e s a l a i n d e p e n d e n c i a reclamaban
l a a&ncibn
c
de otros problemas.
lugar", un nuevo E s t a d o .
3
.<
b
Habla que c o n s t r u i r , en p r i m e r
De t a l suerte que l a r e f o r m a e d u c a t i v a
I
101.
4. '
.
,<.
-.
p
tuvo que e s p e r a r h a s t a l a r e s t a u r a c i ó n de l a r e p ú b l i c a ;
reforma
e fundamental p a r a l o s l o g r o s e d u c a t i v o s d e l p o r f i r i a t o .
abe s e ñ a l a r que l a d i s c u c i b n e n t o r n o a l a l i b e r t a d de ena no s e a g o t á en este corto p e r i o d o , s i n o que se mantuvo
t e a l o l a r g o d e l p o r f i r i a t o a p e s a r de que l a s L e y e s e l a -
s p o s t e r i o r m e n t e s e ñ a l a r o n ( d e i g u a l forma que l a s de 1 8 6 7 ,
1875) e l c a r á c t e r o b l i g a t o r i o , g r a t u i t o y l a i c o de l a ins-
-.6n
p r i m a r i a , s i n que p o r e l l o e l a r t l c u l o tercero de l a
i
'
Constitución
,
de 1 8 5 7 s u f r i e r a r e f o r m a a l g u n a , e s t a r e f o r m a no se
8
I
d i 6 s i n o h a s t a 1917.
1. c a r á c t e r l a i c o de l a s L e y e s de I n s t r u c c i 6 n se v i o refor-
en
1 8 7 5 p o r e l decreto emitido p o r S e b a s t i d n Lerdo de T e j a -
r a e n t o n c e s p r e s i d e n t e de l a RepGblica.
En d i c h o d e c r e t o
d e l 1'0 de d i c i e m b r e qued6 e s t i p u l a d o que:
G
t,
I+
:I .
:
'
{
..
.La i n s t r u c c i 6 n r e l i g i o s a y l a s p r á c t i c a s o f i c i a l e s de
c u a l q u i e r culto, quedan p r o h i b i d a s en t o d o s los e s t a b l e c i m i e n t o s de l a F e d e r a c i 6 n , de l o s E s t a d o s y de l o s Muni
cipios.
S e e n s e ñ a r á i a morai en los que p o r n a t u r a l e z a de s u i n s t i t u c i b n , l o p e r m i t a n , aunque s i n r e f e r e n c i a a
ningún culto.. .IO
En ninguna e s c u e l a p ú b l i c a , y a s o s t e n i d a p o r l o s m u n i c i p i o s
'
o b i e n p o r l a federation, se e n s e ñ a r l a r e l i g i d n de ningún t i p o .
P a r a 1 8 7 5 l o s p r o g r e s o s l o g r a d o s hablan s i d o i m p o r t a n t e s
pues, como s e ñ a l a r a José D f az C o v a r r u b i a s , aunque l a s c o n d i c i o nes m,ateriales seguían siendo p r e c a r i a s ,
<
se habf a o b s e r v a d o un
aumento d e l número de e s c u e l a s l l e g a n d o a d u p l i c a r s e ; además,
de l a s 8 1 0 3 e s c u e l a s que e x i s t l a n e n t o d a l a R e p G b l i c a e n 1 8 7 4 ,
..iL
5 843;estaban
;
I
I
.
i
sostenidas p o r la federacibn,
l o s e s t a d o s y l o s mu,
I
I
..
.,.
102.
’
Es d e c i r , que e l E s t a d o se h a b l a c o l o c a d o e n e l p r i -
nicipios.
i
mer 3 u g a r .
11
..-,
.I’
I
E l P p r f i r i a t o y l a l e g i s l a c i ó n educativa
I
::Se ha s e ñ a l a d o que d u r a n t e e l p e r i o d o c o n o c i d o como l a RepÚ-
b l i c k R e s t a u r a d a se s e n t a r o n l a s b a s e s p a r a l o s l o q r o s e d u c a t i v o s
tE
-.-
I
d e l p o r f i r i a t o , s i n embargo, no e n t o d o e l p o r f i a t o se o b s e r v ó e l
Q
i
tt
mis$& ritmo.
-,c.
Ei p e r i o d o donde se c o n c e n t r a r o n l o s mayores esfuer
-
1
.
i
*’:
z o s .;en
l a b o r e d u c a t i v a se s i t f i a a p a r t i r d e 1 8 8 2 , momento en e l
2.
e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a estuvo a c ar
Joaquín Baranda.
L a i n f l u e n c i a d e l m i n i s t r o y un gran es-
?
fuerko se d e j ó s e n t i r con mayor é n f a s i s a p a r t i r d e este momento
:*
p a r t i c u l a r m e n t e a f i n a l e s de l a decada de l o s o c h e n t a d e l
XIX.
Ello no es q r a t u i t o , c o i n c i d e con l a e s t a b i l i z a c i ó n
égimen, con l a c o n s o l i d a c i b n d e l p o d e r p e r s o n a l d e P o r f i r i o
con e l saneamiento de l a s f i n a n z a s p ú b l i c a s .
La continui-
permanencia e n e l p o d e r t a n t o de D f a z como de sus funciona-
es d e c i r , l a mayor e s t a b i l i d a d d e l grupo en e l p o d e r , permi
-
,
a a p l i c a c i ó n de una p o l í t i c a e d u c a t i v a c o n t i n u a d a que p o s i -
6 un mayor c o n t r o l sobre l a e d u c a c i ó n p o r p a r t e d e l E s t a d o ,
omo l a v i q i l a n c i a de l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s .
Durante es-
t e periodo s e busc6 l a u n i f o r m i d a d Cle l a enseñanza y ” en pos de
se l l e v a r o n a cabo l o s Congresos de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a .
Pa
--
te momento se pens6 en l a n e c e s i d a d de f o r m a r a l o s m a e s t r o s
I
<, c
103.
..i
s. .
con
12
consiguiente creación de l a s escuelas Normales de l a ciu-
4.
<.
dad de México.
"*.
En f i n , es e l momento en que coinciden los fenómenos de con-
solidación d e l poder y e l crecimiento económico.
.*;
S e está frente
a un Estado y a no d e f i c i t a r i o que t i e n e l a cacacidad de d i v e r s i $.
ficar"sus áreas de influencia con mayores posibilidades de é x i ,$.
t o . $To hablamos y a de un Estado d é b i l como e l que h a b l a e x i s t i -
____
i
I
do años antes, incluso en l o s primeros dlas d e l récrimen p o r f i r i c -
ta.
La e s t a b i l i d a d y permanencia d e l personal polltico-adminis-
\
,
t r a t i v o es una prueba evidente.
R 1 , i n i c i a r s e e l p o r f i r i a t o , se observó con mayor frecuencia
ervención d e l e j e c u t i v o en l a l e g i s l a c i ó n y problemática
I.
educativa en general.
De hecho desde 1 8 7 6 en adelante se p a l p a
ogresiva e s t a b i l i d a d en l a p o l l t i c a educativa pero, sobre
durante l a administración de Joaquín Baranda.
Antes de que
cupara e l cargo en e l ministerio, de 1 8 7 6 a 1 8 8 2 cinco personasise encargaron de l l e v a r l a s riendas d e l Ministerio de Juse Instrucción Pública, a saber:
Ignacio Ramlrez (de noviem
-
1 8 7 6 a mayo de 1 8 7 7 1 , Protacio P . Tagle
(6e mayo de 1 8 7 7 a
r e de 1 8 7 9 1 , Juan N. Garcla (de noviembre a diciembre de
Ignacio Mariscal (de diciembre de 1 8 7 9 a diciembre de 1 8 8 0 )
i
i e l Montes (de diciembre de 1 8 8 0 a a b r i l de 1 8 8 2 ) .
Duran-
s años, l o s ministros permanecieron poco tiempo en su car-
-
go, e l cambio de los encargados del ramo de instrucción no permi-
I
t i 6 un avance realmente importante y , de acuerdo con Josefina Váz
quez,'poco es l o que se pudo lograr en materia educativa. l 2
Sin
**-
/
n
\
embargo, debe d e s t a c a r s e que l a i d e a de que l a e d u c a c i ó n se e x t e n
-
1
I
1
d i e r a a t o d a l a p o b l a c i ó n s i g u i 6 p e r s i s t i e n d o en t a n t o que de
i
!
e l l o d e p e n d f a l a unidad n a c i o n a l .
El p r o p i o Gabino B a r r e d a , en
s u t i e m p o , l o contempló como una n e c e s i d a d .
i
--_ \
I
I
I
j
I
I
I
I
S i n duda alguna un p a s o i m p o r t a n t e que se d i o d u r a n t e e s t e
I
p e r i o d o f u e l a n a c i o n a l i z a c i d n de l a s e s c u e l a s que se encontraban
a c a r g o de l a S o c i e d a d de B e n e f i c i e n c i a (fundada e n 1 8 4 6 p o r V i d a 1 A l c o c e r ) , l a s 1 3 e s c u e l a s que p a r a ese momento p e r t e n e c í a n a
I
l a S o c i e d a d , p a s a r o n a depender d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c C i 6 n P ú b l i c a a p a r t i r d e l 22 de mayo de 1 8 7 8 cuando P r o t a c i o
,
P. T a g l e se e n c o n t r a b a e n d i c h o m i n i s t e r i o . 1 3
c
Durante este t i e m p o , también se f u e p e r f i l a n d o l a i d e a d e l a
u n i f o r m i d a d de l a enseñanza p r i m a r i a como puede verse en e l R e g l a
mento p a r a l a s E s c u e l a s N a c i o n a l e s P r i m a r i a s de N i ñ o s de e n e r o de
1879.
En él quedó e s t i p u l a d o que l o s d i r e c t o r e s de l a s e s c u e l a s
debí&
p o n e r s e de a c u e r d o p a r a u n i f o r m a r l a enseñanza y u t i l i z a r
l o s Gismos l i b r o s de t e x t o . l4 En c o n g r u e n c i a con e s t a s i d e a s , e n
e l mes de s e p t i e m b r e d e l mismo aEo, l a S e c r e t a r f a de J u s t i c i a e
i n s t r u c c i ó n P G b l i c a emitió l a s "Bases p a r a e l e s t a b l e c i m i e n t o d e r
l a Academia d e P r o f e s o r e s de I n s t r u c c i ó n P r i m a r i a " que ven5a, en
c i e r t o s e n t i d o , a s u p l i r l a c a r e n c i a d e e s c u e l a s normales e n cuan
t o a l a f o r m a c i o n de maestros. 15
Por o t r a p a r t e , en e l mes de e n e r o de 1 8 8 2 , a p o c o tierripo de
q u e Joaquín Baranda se h i c i e r a c a r g o de l a S e c r e t a r f a ,
se v e r i f i -
c.3 e l Congreso H i g i é n i c o P e d a g ó g i c o que, aunque n o t a n sonado como los dos c o n g r e s o s p o s t e r i o r e s , puso de m a n i f i e s t o e l i n t e r é s
i
.
.A
.)
1
p o r homogeneizar l a enseñanza.
Una d e las r e S o l u c i o n e s de este
J
c o n g r e s o s e ñ a l a b a l a c o n v e n i e n c i a de u t i l i z a r e l método Objetivo
I
j
I
i
p a r a l a i n s t r u c c i ó n ' d e l o s n i ñ o s p o r c o n s i d e r a r l o mejor y más mo-
I
derno.
LOS
"El
Congreso H i g i é n i c o P e d a g ó g i c o h a b í a dado sus f r u t o s .
I
I
I
a s i s t e n t e s a s i m i l a r o n sus enseñanzas, y se a p r e s t a r o n a p o n er
l a s por o b r a G e sus r e s p e c t i v o s p l a n t e l e s ,
i
co-n a q u e l l a p r o n t i t u d
I
y entusiasmo c a r a c t e r í s t i c o de estos años de r e c o n s t r u c c i 6 n y de
p r o g r e s o " . l6
E l p r o p i o p r e s i d e n t e Manuel G o n z d l e z i n f o r m 6 que se
e s t a b a caminando h a c i a l a u n i f o r m i d a d Se l a enseñanza. 1 7
En este p e r i o d o abundaron l o s p r o y e c t o s d e l e y e s reglamenta-
r i a s d e l a r t í c u l o tercero de l a C o n s t i t u c i 6 n de 1857, t a n t o como
l o s r e l a t i v o s a r e g l a m e n t o s y , d e s d e l u e g o , también abundaron l o s
interminables debates.
Pero n o f u e s i n o h a s t a l a a d m i n i s t r a c i 6 n
de Joaquín Baranda cuando l o s e s f u e r z o s h a c i a un mayor c o n t r o l y
/ //
-
p a r t i c i p a c i ó n d e l E s t a d o s o b r e l a e d u c a c i ó n , se d e l i n e a r o n con ma
yor claridad.
La i d e a d e u n i f o r m i z a r l a enseñanza p r i m a r i a se
contempld como una n e c e s i d a d n o l i m i t a d a a p l a s m a r s e en l a s L e y e s
s e c u n d a r i a s s i n o q u e , además d e b í a a l c a n z a r a l o s programas d e es
a l o s métodos de enseñanza y a l o s l i b r o s cue s e r v f a n de
tudio;:
>.
..
texto;en
l a s d i f e r e n t e s materias.
Como es d e suponer, f r e n t e a
l a i d $ a d e d a r u n i f o r m i d a d a l a ensefianza, se opuso nuevamente
l a l i b e r t a d preconizada en l a Constituci6n.
,
,
La r e f o r m a , promulgación d e una L e y o r g á n i c a , o l a r e g l a mentación d e e s t e p r e c e p t o , entrañaban tres problemas a l gunas veces c o n f u n d i d o s p a r a la educacidn de l a época: e l
p r i m e r o , l a l i b e r t a d de.enseñanza: e l segundo, l a l i b e r t a d p r o f e s i o n a l , que en este c a s o e s p e c i a l m e n t e i n t e r e s a
en cuanto a l o s p r o f e s o r e s de l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s : y
e l tercero, l a o b l i g a t o r i e d a d de l a enseñanza.18
I
,i
E l p r i m e r p r o y e c t o f a l l i d o de r e g l a m e n t a c i ó n d e l a r t i c u l o
tercero f u e e l de H i l a r i B n F r í a s y Soto que p r e s e n t 6 en e l año
de 1 8 7 9 .
Otro más lo p r e s e n t a r o n al año s i g u i e n t e I g n a c i o C e j u -
do, Juan A. E z q u i v e l y P r e x e d i x Guerrero.
Este ú l t i m o p r o y e c t o
I
a t r a j o un sinnúmero de d e b a t e s cuyo problema de f o n d o , y o r i g e n
de l a o p o s i c i ó n de que f u e objeto, l a c o n s t i t u í a l a l i b e r t a d de
I
enseñanza.
A l l l e g a r a l Ministerio de J u s t i c i a e I n s t r u c c i d n P ú b l i c a
Joaquín Baranda (en s e p t i e m b r e de 1 8 8 2 asumid e l cargo y permaner
c i d en él h a s t a e l mes de f e b r e r o de 1901), se emprendieron d i v e c o s p r o y e c t o s encaminados a d e s a r r o l l a r l a educacidn y subsanar
l o s diversos problemas p a r a , con e l l o , c o n s e g u i r l a unidad n a c i o nal.
.'.Durante e l mes de marzo de 1 8 8 4 , s a l i d e l "Reglamento de
',
i n s t r u c c i á n p a r a l a s E s c u e l a s N a c i o n a l e s P r i m a r i a s de N i ñ o s " que
h a b l a sido e l a b o r a d o p o r l a Junta D i r e c t i v a de I n s t r u c c i ó n P ú b l i I
c a , en él se h a b l 6 de horarios, de l a n e c e s i d a d de l l e v a r un reg i s t r o de i n s c r i p c i ó n , d e l a s o b l i g a c i o n e s y d e r e c h o s de alumnos,
I
profesores y directores.
19
E l c o n t r o l que con e l p a s o d e l t i e m p o se i b a t e n i e n d o s o b r e
l a e d u c a c i 6 n , s o b r e l a s e s c u e l a s y su p r o p i o funcionamiento inter
no p o r p a r t e d e l E s t a d o , e r a sumamente c l a r o y , como s e ñ a l a D l a z
Zerme50, "es o b v i o que se v a tomando e n cuenta l a e x p e r i e n c i a adI
o
q u i r i d a y se l e da c a r S c t e r o f i c i a l mediante su l e g i s l a c i 6 n y p r mulgaqión.
E s i n t e r e s a n t e o b s e r v a r cdmo l o s hechos van dando l u -
g a r a,;. <l a p l a n i f i c a c i b n .
La i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a va cobrando v i d a
-
y f o r b a e n r e l a c i ó n d i r e c t a a l d e s a r r o l l o y c o n s o l i d a c i d n d e l por
I
c'
..I
107.
:.
>.
i
t
firi+to..
.
20
I
.:La e x p e r i e n c i a a d q u i r i d a h a b l a s i d o i m p o r t a n t e , p e r o también
I
I
l o h i b l a s i d o l a c o n t i n u i d a d de miras y l a e s t a b i l i d a d que p a r a
v
e n t o n c e s e s t a b a a l c a n z a n d o e l régimen p o r f i r i s t a y, desde l u e g o ,
l a p r e s e n c i a d e l p r o p i o Baranda e n e l m i n i s t e r i o .
I
P a r a estos
I
I
1
años 'se e s t a b a l o g r a n d o l a c o n s a b i d a "paz p o r f i r i a n a " y Día2 se
I
e s t a t i a c o n v i r t i e n d o e n e l hombre n e c e s a r i o d e l que h a b l a D a n i e l
Cosl9' V i l l e g a s .
r.
I
I
e
La e s t a b i l i d a d l l e v a r l a pues, a l anhelado p r o g r -
I
..y
so p a r a 61 que l a e d u c a c i 6 n se e n c a r g a r l a de formar a l o s hombres
I
Y
I
!
idóneos.
Sin embargo, p a r a f o r m a r a e s o s i n d i v i d u o s a c o r d e a l p r o g r e -
so h a b l a que f o r m a r p r i m e r o a l o s m a e s t r o s , de t a l s u e r t e que a l
f o r n a r s e a t o d o s los maestros d e n t r o de los mismos p r e c e p t o s ,
con
I
I
l o s mismos p l a n e s y a c e r c á n d o l o s a l o s nuevos y modernos métodos
de enseñanza, se l o g r a r í a l a homogenización y l a u n i f o r m i d a d de
-z
l a instrucci6n primaria.
: D e n t r o de e s t a l ó g i c a , e l 1 7 de d i c i e m b r e de 1 8 8 5 e l Congre.#
so e m i t i d un decreto Dor medio d e l c u a l e l e j e c u t i v o e s t a b l e c l a
I
X
I
l a c r e a c i ó n de l a Normal p a r a Profesores de I n s t r u c c i 6 n P r i m a r i a
e n l a c i u d a d de México.
La i d e a , como p l a n t e a E r n e s t o Meneses,
,-\
no e q a nueva p e r s o s u i r , p o r t a n c i a r a d i c 6 en que se l e d i o un ca-
i
I
I
I
i
r á c t e r f e d e r a l y n a c i o n a l en c o n g r u e n c i a con e l p l a n de f o r t a l e -
zcr f a Uiyidad n ~ c f o n a ly el p r o g r e s = ,
..
"...con
el xismo pronbsito
de u n i f o r m a r l a e d u c a c i ó n se a b r i ó un certamen en 1 8 8 4 p a r a e s c o -
ger l a s m e j o r e s o b r a s como t e x t o s Únicos p a r a l a s e s c u e l a s " . 2 1
I
I
1
108.
E l reglamento elaborado para l a escuela normal a-robado en
1 8 8 6 , e l dos de octubre, señal6 que l a carrera de profesores se
efectuarfa en cuatro años y que se a d m i t i r í a n alumnos tanto de
' I\
j
l a c a p i t a l como de provincia con e l f i n de que, paulatinamente,
se f u e r a unificando toda l a enseñanza.
I
i
'
I
La escuela destinada pa-
r a la'formaci6n de l o s maestros fue inaugurada en e l mes de febrero de 1 8 8 7 y contó con l a colaboraci6n de diferentes profesores de renombre.
I
En palabras d e l proGio ministro de instrucción
en e l mismo año se d i j o que: "La instruccian pública está l l a m a da á asegurar l a s instituciones democráticas, d desarrollar l o s
sentimientos p a t r i ó t i c o s y á r e a l i z a r e i progreso material y mo3
'
r a l df$ l a sociedad
*
/. ../ El e j e c u t i v o se ha ocupado de preferen-
c i a de l a instrucción p r i m a r i a , que e s l a instrucci6n democrátiL"
ca, pqrque prepara e l mayor número de ciudadanos;_pero compren1
diendo que esta propaganda c i v i l i z a d o r a no podía d a r l o s resultados'con
que se envanecen l a s nadiones cultas sin formar previa-
x
mente:al maestro, inspirándole l a idea levantada de su misión,
&
e l Ejecutivo ha realizado a l f i n e l pensamiento de establecer l a
Escuela Normal de Profesores".
23
La Escuela Normal de l a ciudad de México dependerfa directamente+,delMinisterio de Justicia e Instrucción Pública y se l e
+
encomendaba desde enero de 1 8 8 7 examinar a todas l a s personas que
quisiesen e j e r c e r e l magisterio y que, de hecho, l o venfan hacien
do con anterioridad, dentro d e l Srea comprendida por e l D i s t r i t o
Federal y t e r r i t o r i o s .
Igualmente se reservaba a esta nueva ins-
t i t u c i ó n determinar cuales obras deblan s e r v i r como l i b r o s de tex
-
I
-
, ..
.
i
109.
*,
.$
.
'I
t o pa2,a l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s .
A"
Como l a e s c u e l a normal c r e a d a e n 1 8 8 7 e s t u v o d e s t i n a d a a l o s
varone.s, de acuerdo a l decreto que s e ñ a l 6 su n a c i m i e n t o , a l año
Y
,
s i g u i e n t e se t r a n s f o r m 6 l a E s c u e l a S e c u n d a r i a p a r a S e ñ o r i t a s en
-&
Escueza Normal p a r a Profesores.
.v'
Des6e l u e g o no p o d f a d e j a r s e d e
l a d o $3.
s e x o femenino pues, como e l p r o p i o Baranda l o e x p r e s a r a ,
l a mu&r
p o r su i n s t i n t o m a t e r n a l e r a l a más i n d i c a d a p a r a e s t a
.-
labor;
b
p e r o , fundamentalmente porque e l mayor número d e p e r s o n a s
que e j e r c i a n e i m a g i s t e r i o e r a n mujeres. 24
P a r a Joaqufn Baranda e l p r o g r e s o d e l p a l s dependfa d e que
l a educación l l e g a r a a todos
l o s h a b i t a n t e s en t a n t o que de e l l o s - - - -
d e p e n d e r í a , a su v e z , e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a d e m o c r a c i a .
Repe-
t i d a s i v e c e s e l m i n i s t r o s o s t u v o clue en l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s e c -
i
t a b a l a s o l u c i 6 n de l o s problemas d e l pads y , como s e ñ a l a e l h i s t o r i a d o r M a r t í n e z Jiménez,
" e l s e c r e t a r i o , e n reumen, apunta dos
1"
r a z o n e s p a r a promover i a p r i m a r i a .
P o i i t i c a una, p o r ser é s t a l a
.,
base de l a democracia:
!
s o c i a l l a o t r a , p o r c o n s t i t u i r , con un mis
-
mo método y t e x t c s u n i f i c a d o s ,
c i o n al,"
'
un poderoBo e l e m e n t o de unidad na-
.25
La e d u c a c i ó n a d q u i r f a , en estos t é r m i n o s , un c a r i z p o l f t i c o
y se c o n v e r t í a , en manos d e l E s t a d o , e n cn h a b i l i d o s o instrumen-
t o p a r a l o s f i n e s que e l régimen p o r f i r i s t a p e r s e g u l a , y que se
s i n t e t i z a e n e l c o n o c i d o lema de l a época:
so".
"paz,
I
I
I
I
I
I
orden y progre-
:,La paz no l a l o g r a r r a n l o s p o l f t i c o s i d e b l o g o s d e l p o r f i r i a
t o e x q l u s i v a m e n t e mediante e l uso de l a f u e r z a y l a r e p r e s i d n s i n o a t r a v é s de'l l o g r o de l a unidcrd n a c i c n a l y en e s t e sentido, l u
I
,
I
I
I
110.
e d u c a c i ó n , p a r t i c u l a r m e n t e d e l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , ocupó un
I
l u g a r de p r i m e r orden.
La u n i f o r m i d a d d e l a enseñanza y l a f o r -
mación de l o s m a e s t r o s e r a n l o s camino$ que g a r a n t i z a r í a n , a l a
postre, que r e a l m e n t e l a e d u c a c i ó n f u e r a e l v e h l c u l o p a r a l l e g a r
”.
.:’
a l a unidad n a c i o n a l .
I
Pero estos p l a n e s sólo p o d r l a n l o g r a r s e e n l a medida en que
I
l o s d6seos se f u e r a n c o n c r e t a n d o en r e a l i d a d e s .
E r a preciso que
l o s n l ñ o s a s i s t i e r a n a l a s e s c u e l a s y se c u m p l i e r a con e l p r e c e p t o d e : j l a o b l i g a t o r i e d a d de l a enseñanza p r i m a r i a .
x
t a n t e t e r a que l a enseñanza f u e r a g r a t u i t a y l a i c a .
.2
No menos i m p o r ?
-
De todo e s t o
/
)
I
d e p e n d l a que e l E s t a d o t u v i e r a en l a e s c u e l a a un p o r t a v o z d e l
e que r e d u n d a r l a en b e n e f i c i o de l a unidad n a c i o n a l y , con
l l e g a r í a n l a modernidad y e l p r o g r e s o .
ambién en e l año de 1855 J u s t o S i e r r a p r e s e n t 6 una i n i c i a -
e L e y p a r a r e g l a m e n t a r e l a r t í c u l o tercero c o n s t i t u c i o n a l .
a i n i c i a t i v a se e n f a t i z a b a e l c a r á c t e r o b l i g a t o r i o de l a
za primaria.
spinoza.
Otro p r o y e c t o más p r e s e n t 6 a l año s i g u i e n t e
Cuando p a r e c l a que t o d o p r o y e c t o s o m e t i d o a d i c -
e n c o n t r a b a siempre o b s t á c u l o s p a r a d e j a r de ser sólo eso,
octubre l a p r i m e r a Comisión de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a de l a
Cámara de Diputados (formada p o r J u s t o Sierra, Leonardo Fortuño y
J u l i o Z á r a t e ) r e c o n o c i d nuevamente l a i m 2 o r t a n c i a d e que l a educ a c i ó n p r i m a r i a f u e r a o b l i g a t o r i a y , p a r a e l mes de noviembre de
este ,año, p r e s e n t 6 otro p r o y e c t o que desembocb e n l a L e y de I n s t r u c c i 6 n de 1 8 8 8 .
Este p r o y e c t o f u e aprobado f i n a l m e n t e p o r l a
Cámara de Senadores e n e l mes de mayo.
Desde l u e g o también se
-I
2
111.
*.
‘
i
i
..
:.
.P.
?
dieron debates alrededor de e s t e proyecto y se manifestaron desa-
I
cuerdbs tanto en l o general como en l o particular.
I
En l a Ley de Instrucción de 1 8 8 8 se estipulaba que l a orga-
nizac’g6n de l a instrucción p r i m a r i a o f i c i a l en e l D i s t r i t o Fedet!
,..
r a l y t T e r r i t o r i o s s e r f a sobre l a base de l a d i v i s i ó n de l a ins-
I
i
i
l
trucc?X6n p r i m a r i a en elemental y superior, en l a p r i m a r i a element
.
f’
tal
sg
señalaba una duración de cuatro años y , en l a superior, l a
**a
?
. :
Se indicaba que en l a primera se d e b e r l m
dura46n ser€a de dos.
..-it.
p.
de 11gvar l a s siguientes materias:
“Instrucción Moral y Cívica.
i
Lengaa
....*.’ Nacional. Lectura y Escritura. Nociones elementales de
Ciendias F í s i c a s y Naturales en forma de lecciones de cosas. NoA.
-
i
i
I
<
ciones elementales de Cálculo Aritmético, de Geametrla y d e l s i s tema ‘gegal de pesas y medidas.
*:
-1
p a r a niñas..
I
E j e r c i c i o s gimnbsticos. Labores manuales
e hiskoria nacionales.
$i
Nociones elementales de geograff a
.,2 6
1 -
%a propia Ley señalaba e l establecimiento de dos escuelas
f-
en e $ D i s t r i t o Federal, una para niños y o t r a p a r a niñas por ca”
da c&tro
m i l habitantes por l o menos.
Asimismo indicaba que
i
l a s +;cuelas dependerían de l o s municipios y que estos se encar’.
g a r í a n de l a administraci6n de l o s fondos destinados para s u fun4
r -
cionamiento, d e l hombramiento de los directores y maestros que,
I
1
I
I
I
de preferencia, deberían provenir de l a s escuelas normales o f i s”
c i a l e s , sujetos
’ I . .
.en cuanto se r e f i e r e a exámenes, métodos,
,
textos, instalaciones, mobiliario escolar, e t c . a l o s reglamentos
3.
de 1; presente Ley..
.
112
7
I
I
I
f
I
I
I
112.
D e l a misma manera e l e j e c u t i v o se comprometía a s u b v e n c i o n a r
a l a s . e s c u e l a s m u n i c i p a l e s y se r e i t e r a b a e l c a r á c t e r g r a t u i t o de
l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s o f i c i a l e s , con l a p r o h i b i c i ó n de e m p l e a r a
1
o
m i n i s f r o s r e l i g i o s o s o p e r s o n a s que h u b i e s e n tomado votos r e l i q i !:
sos &dependientemente
d e l c u l t o que f u e r a n .
I
komo un medio p a r a a s e g u r a r e l cumplimiento d e l p r e c e p t o d e
1.
l a o b l i g a t o r i e d a d s e ñ a l a d o por l a Ley, se imponlan multas a t o d a s
c
l a s p e r s o n a s q u e h a c i e n d o c a s o omiso c?e 6 1 no l o cumplieran.
El
$
a r t í c f a l o tercero de d i c h a Ley i n d i c a b a l o s i g u i e n t e :
:i
c
2
.
r:
o
.t):
.
','
:
L a s p e r s o n a s que e j e r z a n l a p a t r i a p o t e s t a d , l o s encargados de menores y e n los r e g l a m e n t o s de e s t a L e y , l o s dueños de f á b r i c a s , t a l l e r e s , h a c i e n d a s y ranchos, comprobarán anualmente, con c e r t i f i c a d o de e s c u e l a s o f i c i a l e s , c
a f a l t a de e l l o s con l o s medios y r e q u i s i t o s determinados
p o r e l E j e c u t i v o , que l o s n i ñ o s de que responden e s t á n re
c i b i e n d o o han r e c i b i d o l a i n s t r u c c i 6 n p r i m a r i a elementai.28
S i n embargo, l a u n i f o r m i d a d d e l a enseñanza n o se h a b l a load
pues no sólo e x i s t l a n l a s d i f e r e n c i a s impuestas p o r l a p r o -
I
p i a o r g a n i z a c i á n f e d e r a l d e l a r e p ú b l i c a --que
f a c u l t a b a a cada
e s t a d o p a r a que e l a b o r a r a su p a r t i c u l a r l e g i s l a c i 6 n sobre i n s t r u c
s i n o que, además, aún p a r a e l D i s t r i t o F e d e r a l y Territo-
ción-=.
I
r i o s *se observaban d i v e r g e n c i a s .
..
Como muestra E r n e s t o Meneses, l a comparacidn de l o s p l a n e s
de e s t u d i o de l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s y l a s f e d e r a l e s e v i d e n c l a
-1\
una serie de d i f e r e n c i a s que actuaban e n s e n t i d o c o n t r a r i o a l a
U n i f o r m i d a d d e l a enseñanza.
29
F r e n t e a e s t a s i t u a c i ó n , ia L e y de i n s t r u c c i ó n de 1 8 8 8 i n .$
dicá'que
$
._...
.,,...
.;!.
?':
l o s municipios debían s u j e t a r s e a l o p r e s c r i t o por e s t a
,-
113.
&y
e n l o r e l a t i v o a exámenes, métodos,
textos, etc.
En su a r -
t f c u l o 5 Q s e ñ a l a b a que h a b r f a un C o n s e j o de V i g i l a n c i a p o r cada
m u n i c i p i o como una forma de a s e g u r a r e l cumplimiento de l a o b l i g a t o r i e d a d de l a i n s t r u c c i 6 n .
La Comisi6n de V i g i l a n c i a e s t a r € a
formada p o r t r e s r e g i d o r e s y p r e s i d i d a p o r e l gobernador d e l D i s -
t r i t o F e d e r a l , asimismo, é s t a se e n c a r g a r l a de imponer l a s multas
I
y s a r k i o n e s a l o s i n f r a c t o r e s de l a L e y además de que e x p e d i r € a
los certificados.
:Se s e ñ a l a b a también que e l ejecutivo s e r f a e l encargado de
>.
.:*.
o r g a n i z a r un c u e r p o de i n s p e c t o r e s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , que
'&
esta$Ja
.
>
conformado p o r p r o f e s o r e s y b a j o l a dependencia de l a Se-
cret&€a
de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a . 30
i s i n l u g a r a dudas l a L e y de I n s t r u c c i 6 n d e 1 8 8 8 p r e c i s a b a
con
<ayer
é n f a s i s e l c a r á c t e r o b l i g a t o r i o de l a i n s t r u c c i ó n p r i -
n.
m a r i a e l e m e n t a l e n t r e l o s 6 y 1 2 años cumplidos y , aunque e l h i s $\'
t o r i a ' d o r C a r l o s A l v e a r Acevedo p l a n t e a que e l l o conducía a l a ans
t i c o r k t i t u c i o n a l i d a d en t a n t o que c o n t r a d e c f a l a l i b e r t a d de e n I
s e ñ a i z a s e ñ a l a d a p o r l a c o n s t i t u c i 6 n de 1 8 5 7 ,
31
es c l a r o que la'-
v i g i l a n c i a y p a r t i c i p a c i ó n d e l E s t a d o en l a educacidn se i b a imI
-.
I'
poniendo.
,,
La L e g i s l a c i 6 n e d u c a t i v a s e e s t a b a c o n f i g u r a n d o con
i\
/J
mayo< c o h e r e n c i a p a r a r e s p o n d e r a l a s n e c e s i d a d e s d e l régimen
porfrrista.
S e caminaba, o buscaba caminar, h a c i a l a i n t e q r a -
ción:nacional,
5
h a c i a l a unidad y l a i n c o r p o r a c i 6 n d e l o s h a b i t a n -
t e s en l a marcha d e l p r o g r e s o .
La educaci'bn d e l buen ciudadano
h a r f a que éste se d i s c i p l i n a r a en e l orden, en l a p a z y e n e l pro
.i
g r e s a , y l a modernidad.
114.
Como era de esperar hubo oposiciones abiertamente declaradas
hacia esta Ley, sobre todo por e l carácter coactivc de e l l a y ,
en e s t e sentido, a l igual que en tiempos de Juárez, s e incluyeron
l o s premios e incentivos para l o s alumnos.
Pero como l a l e y no
bastaba p a r a lograr l a uniformidad de l a enseñanza en razón de
l o s cambios de disposiciones municipales, cambios que estaban suj e t o s a l a permanencia o no de l o s encargados de l a instruccián
en l o s municipios, Joaquín Baranda convocó a l a celebraci6n de
un Congreso de Instruction Pública.
Dicho congreso se l l e v ó a cabo de diciembre de 1 8 8 9 a marzo
de 1 8 9 0 y tuvo como f i n último coadyuvar a l logro de l a integracidn
$
ic
unidad nacional.
Sobre todo porque, como señalé líneas
2.;
a r r i b a , l o s alcances de l a l e g i s l a c i ó n se limitaban a l D i s t r i t o
.*
Federál y l o s T e r r i t o r i o s .
$1 Primer Congreso de Instrucción marcaria, a l d e c i r de E r -
nesto”Meneses, un h i t o en l a h i s t o r i a de l a educacidn en México.
E r a una forma de u n i f i c a r o b j e t i v o s , c r i t e r i o s y prácticas y , por
i
l o mismo, se invitaba a que l o s estados de l a república p a r t i c i -
n él enviando a sus representantes.
A dicho congreso de-
a s i s t i r l o s directores de l a Escuela Preparatoria, l o s de
uelas Profesionales , cuatro de l a s escuelas primarias nas y dos de l a s municipales.
,
junio de 1 8 8 9 en que aparecid l a convocatoria expedida
ministro de Justicia e Instrucc~dnPública, a f i n e s de nod e l mismo año, se envld una c i r c u l a r a todos l o s goberna-
!
115.
\
d o r e s ' f d e l o s e s t a d o s ; se e l a b o r d e l r e g l a m e n t o a que d e b í a n s u j e s
t a r c e l l o s p a r t i c i p a n t e s a s í como e l c u e s t i o n a r i o de asuntos a d i D e l a misma forma, quedó e l a b o r a d a l a l i s t a de l o s r e p r e -
cutir.
s e n t a n t e s que a s i s t i r l a n a l c o n g r e s o .
32
b,"
$a c o n v o c a t o r i a p r e s e n t a d a p o r Joaquín Baranda en 1 8 8 9 seña.?!<
l a b a c l a r a m e n t e l o s o b j e t i v o s que h a c l a n n e c e s a r i a l a reunidn d e
.&
los cgngresistas.
l o s d i v e r s o s programas de enseñanza,
"...que
s.,
que t g n t o p e r j u d i c a n a l a j u v e n t u d , se s u s t i t u y a n con un g r o g r a .%
xa g e q e r a l adoptado en t o d a l a R e p i í b l i c a . . Hacer d e l a i n s t r u c ....
$
..
c i ó n $1 f a c t o r o r i g i n a l de l a unidad n a c i o n a l que l o s c o n s t i t u -
..
d
0.
yente*.,; *d e l 5 7 estimaban como b a s e de t o d a p r o s p e r i d a d , y t o d o engrandi$cimiento, h e a q u l e l t r a b a j o p r i n c i p a l d e l Congreso
.. .
'r' .'
f o r m i 3 a d de l a enseñanza e n sus tres grados:
.'.
33
toria:!y p r o f e s i o n a l " .
. . .uni-
p r i m a r i a , prepara-
1
$os a s i s t e n t e s a l Congreso f u e r o n p e r s o n a s como P o r f i r i o Pa-
r r a , € u i s E . R u i z , J u s t o S i e r r a , F r a n c i s c o G. Cosmes, Juan A. Ma3
teos, $ L u i s P é r e z V e r d l a , F r a n c i s c o B u l n e s , A l b e r t o C o r r e a , Ramón
-4
M o n t e r o l a , E n r i q u e C. Rébsamen, A l f r e d o Chavero, C e r v a n t e s Imaz,
$
Rosendo P i n e d a , e n t r e otros.
E l m i n i s t r o de J u s t i c i a e I n s t r u c -
c i ó n P ú b l i c a f u e p r e s i d e n t e h o n o r a r i o d e l Congreso y J u s t o S i e -
rra e l p r e s i d e n t e d e 1 mismo.
L o s a s p e c t o s que se d i s c u t i e r o n ,
d e b i d o a que c o n s i d e r a r o n de c a p i t a l i m ? o r t a n c i a ,
f u e r o n en s u
!
gran mayoría r e l a t i v o s a l a i n s t r u c c i a n p r i m a r i a y s u c a r á c t e r
o b l i g a t o r i o , g r a t u i t o y l a i c o ; l a necesidad y conveniencia de l a
u n i f o r m i d a d de e s t a enseñanza que, como se ha s e ñ a l a d o a n t e r i o r mente;
b
se c o n s i d e r a b a como un camino p a r a l a unidad n a c i o n a l .
I
116.
O r i g i n á l m e n t e se h a b l a c o n s i d e r a d o l a p o s i b i l i d a d y n e c e s i d a d de
a b o r d a r l a i n s t r u c c i ó n p r e p a r a t o r i a y p r o f e s i o n a l , aunque l a bast e d a d de e l e m e n t o s y problemas que h a b l a que d i s c u t i r e n r e l a c i d n
a l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a h i c i e r o n que p r á c t i c a m e n t e t o d a s l a s
sesion'es d e l c o n g r e s o , se d e s t i n a r a n a é s t a .
En e l Congreso s e
e s t u d i a r o n l a s c a r a c t e r f s t i c a s de l a enseñanza p r i m a r i a , e l p a p e l
E s t a d o d e b l a de asumir f r e n t e a l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s ,
gramas de l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s y s u p e r i o r e s , l a s e s c u e a párvulos y adultos.
cuanto a l problema de l a u n i f o r m i d a d ,
l a comisidn e n c a r g a
-
9 t i 6 q u e , además de que se q u e r í a f o r m a r a l hombre en téro c i a l e s , se d e b l a f o r m a r a l ciudadano mexicano que p o s i b i e l logro de l o s
'I..
. a l t o s i d e a l e s de l a p a t r i a " .
El p r o -
e l l a i c i s m o f u e e n t e n d i d o y p l a n t e a d o en t é r m i n o s de neud g r a c i a s a l a p a r t i c i p a c i ó n de J u s t o S i e r r a ,
es marcadas p o r Joaquín I3aranda.
y a l a s di-
En f i n , se buscaba for-
mar l h e s c u e l a n a c i o n a l mexicana que, d o t a d a d e u n i f o r m i d a d , l l e varía'.a
l a unidad n a c i o n a l .
E n t r e l a s r e s o l u c i o n e s aprobadas p o r e l Congreso d e s t a c a n
1. La p o s i b i l i d a d y c o n v e n i e n c i a d e c r e a r un s i s
l a s siguientes:
tema f i a c i o n a l de e d u c a c i ó n p o p u l a r f i n c a d o s o b r e l a b a s e de l a
unifokmidad de l a p r i m a r i a o b l i g a t o r i a , g r a t u i t a y l a i c a .
toria'fentre
l o s 6 y 1 2 años de edad.
2.
Obliga
La p r i m a r i a e l e m e n t a l se
-
r í a o b l i g a t o r i a y comprenderla c u a t r o años.
7.
Se introducirá l a
p r i m a r i a s u p e r i o r de dos años como r e q u i s i t o p a r a l o s e s t u d i o s de
I *
I.
preparatoria.
b
8.
S e c r e a r á n e s c E e l a s de p á r v u l o s a l modo de Fr6-
..
117.
.>I .
I
*,
b e l y.12. Se o r g a n i z a r á debidamente l a i n s c r i p c i ó n e s c o l a r .
$e acuerdo con E r n e s t o Meneses,
". . e r a
e
evidente..
34
. que
la
a
enseñanza e l e m e n t a l se c o n v e r t í a en e l medio p r i n c i p a l p a r a f o r t ;
1 e c e q : l a unidad n a c i o n a l , y l a E s c u e l a P r e p a r a t o r i a . .
'.'
con s u t r a -
i
l
.
dici&
p o s i t i v i s t a --antídoto
gundo p l a n o .
c o n t r a l a anarquía--
pasaba a un se
-
N o s e r í a e n a d e l a n t e l a i n s t i t u c i 6 n de avanzada que
a y u d a r í a a r e s o l v e r e l problema d e l a desunión de l o s mexicanos.
35
De acuerdo con l a s i d e a s p l a n t e a d a s d e n t r o d e l Congreso de
instruction P ú b l i c a , esto es, l a búsqueda de l a u n i f o r m i d a d de l a
enseñ-mza, e n e l mismo año d e 1 9 8 0 se e m i t i d un d e c r e t o por medio
d e l c u a l l a S e c r e t a r í a de Hacienda d i c t a m i n d l a n a c i o n a l i z a c i 6 n
de l a 3 e s c u e l a s de l a Compañfa L a n c a s t e r i a n a p a r a q u e , de e s t e mo
do pasaran a depender d e l a f e d e r a c i ó n .
"
Con e l l o l o s e s t a b l e c i -
1
.
m i e n t o s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a o f i c i a l incrementaron su número,
p e r f i l á n d o s e una vez n6s e l avance e s t a t a l en e l c o n t r o l d e l a
.,
enseñánza d e n t r o d e l D i s t r i t o F e d e r a l .
P r o d u c t o también d e l a s d i s c u s i o n e s d e l Congreso f u e l a emii
s i ó n ;de un d e c r e t o que a u t o r i z 6 a l e j e c u t i v o a o r q a n i z a r y r e g l a -,{
m e n t e l a instrucci6n primaria.
l a b a s e de que f u e r a " . . . u n i f o r m e ,
E s t a o r g a n i z a c i 6 n se d i o s o b r e
laica, gratuita y obligato-
4
Durante e l mes d e j u n i o del mismo año, e l m i n i s t r o de J u s t i i n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a , Joaquín Baranda erniti6 una nueva con-
cia
-<
v o c a t a r i a p a r a que se e f e c t u a s e e l Segundo Congreso de I n s t r u c 4.
ción'ibblica.
!
Este Congreso f u e l l e v a d o a cabo d e l p r i m e r o de
(1
dici&nbre
t
Z'
de 1 8 9 0 a l 2 8 d e f e b r e r o de 1 8 9 1 , e l o b j e t i v o de e s t e
1
118.
segundo c o n g r e s o e r a c o n t i n u a r con l a s d i s c u s i o n e s y l a b o r e s qGe
habían quedado p e n d i e n t e s durante e l p r i m e r o .
D e i g u a l manera
que é s t e ú l t i m o , en e l segun80 c o n g r e s o e s t u v o d e s t i n a d o en su
mayor' p a r t e a l a i n s t r u c c i á n p r i m a r i a , s i n que por e l l o se omi?-
5
tier=
I
l a s normales, l a p r e p a r a t o r i a y l a educación s u p e r i o r .
I
I
En cuanto a l a s r e s o l u c i o n e s d e l Segundo Congreso N a c i o n a l de
i n s t m c c i á n merecen d e s t a c a r s e l a s s i g u i e n t e s :
1,
l a relativa a l a
i m p o g t a n c i a d e l l i b r o de t e x t o como i n s t r u m e n t o fundamental q u e ,
s i n d $ s p l a z a r e l e j e r c i c i o d e l r a z o c i n i o , ayudara no s ó l o a l a
4.
,
u n i f a z m i d a d de l a enseñanza s i n o a l a f o r m a c i ó n d e l a c o n c i e n c i a
._
naciohal.
:$!
En e s t a r e s o l u c i ó n se i n c l u y e r o n l a s c a r a c t e r l s t i c a s
#
que estos l i b r o s o e b f a n guardar.
;r.
Además se s e ñ a l 6 l a n e c e s i d a d
Cie c ó n t a r con g u í a s m e t o d u l 6 g i c a s , un B o l e t í n q u i n c e n a l de I n s -
:.
i"
t r u c a ó n , y se h a b l ó de l a i m p o r t a n c i a de l a s Academias de Pro-
fz
fesores.
y.
O t r a s e ñ a l a b a e l número d e alumnos con que d e b e r í a n
c o n s t & t u i r s e l o s grupos y l a s c a r a c t e r l s t i c a s d e éstos, a s í como
l a s d e l a t i v a s a l m o b i l i a r i o y ú t i l e s e s c o l a r e s p a r a l a enseñanza.
Y sobre l o s p l a n e s de e s t u d i o de l a s e s c u e l a s normales.
37
.?anta e l p r i m e r c o n g r e s o como e l segundo f u e r o n a c o n t e c i m i e n
I
t o s de p r i m e r o r d e n e n m a t e r i a e d u c a t i v a pues, aunque sus resoluc i o n g s se p l a n t e a r o n como recomendaciones,
e l hecho d e que a am-
bos c o n g r e s o s a s i s t i e r a n d e l e g a d o s d e l o s d i f e r e n t e s e s t a d o s d e l
'r
p a í s $ o n l a de m a n i f i e s t o e l i n t e r é s d e l régimen en e n c o n t r a r l a s
v í a s sue l l e v a r a n a homogeneizar l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a :
a uni-
$
formarla p a r a que a t r a v e s de l a s a u l a s se f u e r a formando a l n i -
no,
?.
f b t u r o ciudadano, que h a r f a p o s i b l e l a unidad n a c i o n a l .
I .
Ve-
119.
r
.*
,
l a s c O Toro apunta que:
"... A l
s e ñ a l a r s e l a t e n d e n c i a h a c i a e l or
-
den S o c i a l mediante una c u l t u r a n a c i o n a l , se p r e t e n d í a p o n e r f i n
10s c o n f l i c t o s
I
.*
a
p o l í t i c o s , a l a v i o l e n c i a física, sustituyéndola
L'
por un o r d e n m e n t a l , e s d e c i r , p o r una u n i f i c a c i 6 n d e l pensamient o en t o r n o a c o n c e p t o s comunes.
Desde este punto de v i s t a ,
I
f u n c i ó n de l a e d u c a c i ó n quedaba ampliamente d e f i n i d a :
5
i
la
I
I
1
crear l a
I
forma de d i r i g i r convenientemente l a c o n c i e n c i a de l o s mexicanos
I
I
I
de a c u e r d o con l o s preceptos de l a i d e o l o g í a b u r g u e s a , y más con-
I
I
;
cret&ente,
de acuerdo con l o s l i n e a m i e n t o s de l a f i l o s o f l a posi-
.
i
tivista.
.Y
I
E l argumento t r a s e l c u a l se o c u l t a b a e l f i n e r a e l b i e
'
r
n e s t 8 r s o c i a l de l a c o l e c t i v i d a d por encima d e l b i e n e s t a r i n d i v i -
'-
'
Pr
'38
d u a l.E'
d:
.Y?
':'La v e r i f i c a c i o n de l o s c o n g r e s o s j u n t o con l a c r e a c i ó n de
l a s e s c u e l a s n o r m a l e s de l a c i u d a d d e M é x i c o , d i e r o n paso a que
>-
en eo año de 1 8 9 1 , d e acuerdo con e l decreto e x p e d i d o un año ant e s e n e l que se h a b l a a u t o r i z a d o a l e j e c u t i v o a r e o r g a n i z a r y
r e g l a m e n t a r l a i n s t r u c c i á n p r i m a r i a , se promulgara l a L e y R e g l a b
m e n t a r i a de I n s t r u c c i ó n O b l i g a t o r i a en e l D i s t r i t o F e d e r a l y Te-
r r i t o r i o s d e T e p i c y B a j a C a l i f o r n i a (marzo 2 1 ) .
. D e a l g u n a manera l a i n f l u e n c i a d e l o s d o s c o n g r e s o s de i n s -
t r u c k i ó n h i z o s e n t i r a l o s e n c a r g a d o s de l a e d u c a c i ó n en e l Djs-
t r i t o F e d e r a l , que en l a mayorfa de l o s e s t a d o s se s e g u i r l a e l
e j e n p l o de l a c a p i t a l y se l e g i s l a r l a tambiQn e n b a s e a l o s a c u er
aos ae aicnos congresos.
I
' P o r o t r a p a r t e , en l a L e y de 1 8 9 1 quedaba plasmada l a i d e a
i
I
de que l a i n s t r u c c i ó n e l e m e n t a l d e b e r l a de ser o b l i g a t o r i a en e l
D i s t r i t o F e d e r a l y Territorios, t a n t o p a r a r:ifios como n i ñ a s entre
l o s s e i s y doce años de edad.
En su a r t i c u l o segundo se asentaba
que 1 i enseñanza o b l i g a t o r i a i m p a r t i d a p o r l a s e s c u e l a s o f i c i a l e s
5.‘
deblajde ser l a i c a y gratuita.
D e l a misma manera que l a L e y de
I
1888,:quedaba s e ñ a l a d o e l t i e m p o y m a t e r i a s que d e b e r l a n de impar
,
e n s u a r t í c u l o décimo p r i m e r o se i n d i c a b a l o s i g u i e n t e :
Los p a d r e s , tutores, o e n c a r g a d o s de l o s n i ñ o s e n edad e s
’
I
c o l a r , t i e n e n e l d e b e r i m p r e s c i n d i b l e de c u m p l i r con l a
i n s t r u c c i ó n de que h a b l a e l a r t l c u l o lP. En t a l v i r t u d ,
deberán e n v i a r a l o s n i ñ o s a l a s e s c u e l a s o f i c i a l e s o p ar
titulares, p a r a h a c e r l o s c u r s o s e n e l s i q u i e n t e año, o
b i e n m a n i f e s t a r á n s i d i c h o s n i ñ o s han de r e c i b i r l a i n s La f a l t a d e cumplimiento
t r u c c i ó n en e l hogar doméstico.
de este a r t f c u l o , s e penará con una multa d e 1 0 c e n t a v o s
a 5 p e s o s , o con e l a r r e s t o c o r r e s p o n d i e n t e , a r a z ó n d e
un d l a p o r cada p e s o de multa.39
demás, l a L&y contemplaba que en e l caso de que l o s n i f i o s
sen i n s t r u c c i ó n en sus h o o a r e s , se l e s sometiese a v i a i l a ni a n t e l a a p l i c a c i d n de exámenes s o b r e l a s m a t e r i a s o b l i g a as€ señaladas por l a Ley.
,
P a r a r e c i b i r l a enseñanza o b l i -
s e i n d i c a b a que p o d r í a e l e g i r s e e n t r e una i n s t i t u c i ó n
u l a r y una o f i c i a l p e r o , e n e l c a s o de que se e l i g i e r a l a
a , é s t a d e b e r l a d e h a b e r a c e p t a d o e l programa o f i c i a l .
Por
a r t e , p r e v i n i e n d o que a6.n con t o d o y l a s s a n c i o n e s e s t i p u l a d a s ’ e n e l a r t i c u l o décimo p r i m e r o se d i u r a e l c a s o d e que l o s
en edad e s c o l a r no p u d i e r a n r e c i b i r l a i n s t r u c c i ó n o b l i u a -
l o s C o n s e j o s de V i g i l a n c i a se e n c a r g a r f a n de i n s c r i b i r l o s
c i o , en a l g ú n e s t a b l e c i m i e n t o de i n s t r u c c i b n s o s t e n i d o p o r
fondos p ú b l i c o s .
I
L,
1
...*-
u-
,
.
121.
I
.
I
I
E’stos
C o n s e j o s se e s t a b l e c e r í a n e n cada uno de l o s c u a r t e l e s
...
mayores d e l a c i u d a d de México, y e s t a r í a n formados por e l comi-
s a r i o o i n s p e c t o r de policlEa d e l c u a r t e l y dos vecinos que e l pro
.pi0 inspector e l i g i r l a .
También quedaba b i e n asentada l a n r o h i b__i
L
.
i
ción de a c e p t a r a menores d e d o c e años como empleados, cuando 6st o s n o p r e s e n t a r a n e l c e r t i f i c a d o que amparara
l a c o n c l u s i b n de
i
l a primaria elemental obligatoria.
A l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s se l e s d e j 6 a b i e r t a l a p o s i b i l i dad d e o r g a n i z a r l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a e n l a forma que q u i s i e L
C
-4
I
I
1
sen s i n o b l i g a c i ó n de ceñirse a l programa o f i c i a l , s i n embargo
I
l o s c e r , t i f i c a d o s e x p e d i d o s p o r e s t o s e s t a b l e c i m i e n t o s no s e r í a n
:
r e c o n g c i d o s n i t e n d r f a n v a l i d e z alguna, d e no c u m p l i r s e con e l
progrkma o f i c i a l .
E l a r t í c u l o 629 d e e s t a L e y i n d i c a b a que l o s
asuntos r e l a t i v o s a l a enseñanza p r i m a r i a , que a n t e s e s t a b a n a
I
cargo.:.de lz J m t a E i r e c t i v a de I n s t r u c c i h F U h l i c a , p a s a r l a n a
”.
depender d e l C o n s e j o S u p e r i o r d e I n s t r u c c i a n P r i m a r i a e n c a r g a d o
c,
I
a l ministro de J u s t i c i a e I n s t r u c c i b n P ú b l i c a .
P o r s u p a r t e , e l Reglamente0 I n t e r i o r d e mayo 3 1 d e l mismo
año, v e n d r í a a c o m p l e t a r e s t a Ley.
N o s610 se contemplaba a l a
i n s t r u c c i ó n desde f u e r a s i n o que se d i c t a b a n l a s normas que re..>
g i r l a n e l f u n c i o n a m i e n t o i n t e r n o de l a s e s c u e l a s ; e s t o es, se
s e ñ a l a b a c u á l d e b e r l a ser e l p e r s o n a l p r o p i o d e cada e s c u e l a ,
e l número
máximo d e alumnos p o r qrupo, a r a z ó n d e 5 0 , l a s condi..
c i o n e s f í s i c a s e h i g i é n i c a s que deberiian remix- l o s l o c a l e s que
1
-funcionaran como e s c u e l a s , s e ñ a l a b a l a s o b l i g a c i o n e s y atribucio
n e s de d i r e c t o r e s , ayudantes y alumnos; l a s formas de e v a l u a c i b n ,
122.
premios,
castigos, etc.
40
La L e y de 1 8 9 1 s e h i z o e x t e n s i v a a t o d o s
los municipios para
p o d e r l o g r a r l a u n i f o r m i d a d y romper con l a s d i f e r e n c i a s que e x i s
t í a n e n t r e l a s escuelas primarias nacionales,
a cargo de l a f e d e -
r a c i ó n , y l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s y a d m i n i s t r a d a s p o r l o s municiPor otro l a d o ,
pios.
I
se i n f o r m ó a l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s que
e s t a b a n en l i b e r t a d de i m p a r t i r enseñanza r e l i g i o s a , s i e m p r e y
cuando se c u m p l i e r a y d i e r a p r i o r i d a d a l programa s e ñ a l a d o p o r l a
i n f o r m a c i d n q u e d a r í a como r e s u l t a d o que l a m a y o r í a de l a s
Ley.
e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s a c e p t a r a n a l g u n o de l o s dos programas o f i ciales:
:?os p a s o s i m p o r t a n t e s más se d i e r o n en f a v o r de l a u n i f o r m i dad &on l a L e y de 1891.
‘;
E l p r i m e r o , ‘ f u e l a a c e p t a c i d n de l o s pro
-
gramas o f i c i a l e s p o r l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s ; e l segundo, f u e
e l r a l a t i v o a l a u t i l i z a c i d n d e l l i b r o de t e x t o y p a r a l o c u a l
se c&vocó a t o d o s l o s a u t o r e s y e d i t o r e s , o b i e n a l o s p a r t i c u lare$,
a que p r o p u s i e r a n o b r a s que p u d i e s e n s e r v i r como l i b r o s
de te’xto p a r a e l s i g u i e n t e año e s c o l a r .
A l a s escuelas particu-
l a r e $ se l e s i n f o r m 6 que de no j u z g a r c o n v e n i e n t e e l uso d e l libro de t e x t o p o d r f a n c a m b i a r l o por otro, con l a c o n d i c i ó n de que
e l que se e l i g i e r a a b o r d a r a l a s t e m á t i c a s s e ñ a l a d a s p o r l o s plaI
n e s 6e e s t u d i o o f i c i a l e s .
*
$1 p r o p i o A r z o b i s p o d e México i n f o r m a r l a a l a s e s c u e l a s ca-
t b l i e a s que pod€an a d o p t a r el programa o f i c i a l y l l a m 6 a l o s d i -
rectores a c o l a b o r a r con e l g o b i e r n o p a r a e l cumplimiento d e est a Ley que e n t r ó en v i g o r e l 7 de e n e r o de 1 8 9 2 .
41
!
.
123.
<.
t e s de que l a L e y R e g l a m e n t a r i a de I n s t r u c c i 6 n O b l i n a t o r i a
en v i g o r , Joaquín Baranda,
con l a firme i d e a de a l c a n z a r
rmidad de l a enseñanza en t o d o e l p a l s , e n v i ó una c i r c u dos l o s e s t a d o s de l a
En e s t a c i r c u l a r se
"aunque l a Ley que por a c u e r d o d e l señor Presidente
e:
-p G b l i c a remito a u s t e d , s e ha e x p e d i d o después de c o n c i e n
t e n i d o examen, s e r í a p r e t e n c i o s o suponer que l l e n a t o d a s
n c i a s de su d e l i c a d o o b j e t o ; p e r o se ha t e n i d o p r e s e n t e ,
empo y l a e x p e r i e n c i a vendrdn a m e j o r a r l a con sus auto-
I
s indicaciones.
A l h a c e r a usted la somera e x p o s i c i ó n de
t i v o s fundamentales de e s t a L e y , me a l i e n t a l a e s p e r a n z a de
que q u i z á e n c u e n t r e u s t e d ,
e n t r e sus p r e c e p t o s ,
a l g u n o s que p u d i e- .
ran ser a p l i c a d o s en ese e s t a d o a s u d i g n o c a r g o , y s i a s f fuere,
se c o n s e g u i r l a u n i f o r m a r en t o d a l a R e p G b l i c a l a enseñanza prima-
r í a , c a r a c t e r i z á n d o l a como elemento n a c i o n a l de f u e r z a de paz y
progreso.
..
I'
43
P a r a l a a p l i c a c i ó n de e s t a L e y , se c r e a r o n 2 4 e s c u e l a s munii
c i p a l e s y se e s t a b l e c i 6 e l s i s t e m a s i m u l t á n e o de enseñanza.
A l
r e s p e c*< t o , Héctor D l a z Zermeño s e ñ a l a que e l p e r i o d o de 1 8 8 8 a
1 8 9 2 c o n s t i t u y ó e l c i m i e n t o l e a a l y r e a l a m e n t a r i o d e los l o g r o s
del porfiriato.
i
j
i
-3
A mediados de l a Ú l t i m a décacla d e l s i g l o X I X se p r e s e n t a r o n
nuevos avances l e g i s l a t i v o s e n m a t e r i a e d u c a t i v a , avances fundam e n t a l e s p a r a l a h i s t o r i a de l a e d u c a c i b n en MQxico.
Durante e l
año de 1 8 9 6 se s u c e d i e r o n a c o n t e c i m i e n t o s de suma i m p o r t a n c i a ;
I
,
en e l mes de mayo se emiti6 un decreto por e l cual se r e o r g a n i z a -
I
I
124.
ba l a i n s t r u c c i 6 n p ú b l i c a y se e s t a b l e c í a l a D i r e c c i ó n G e n e r a l de
instrucción Primaria (en s u s t i t u c i ó n d e l Consejo Superior de Inst r u c c i ó n P r i m a r i a ) , que se e n c a r g a r l a de d i r i g i r y a d m i n i s t r a r
l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s b a j o un mismo p l a n c i e n t f f i c o y a d m i n i s t r a
E l 3 d e j u n i o se promulgcj l a "Ley R e g l a m e n t a r i a d e l a I n s -
tivo.
t r u c c i ó n O b l i g a t o r i a e n e l D i s t r i t o F e d e r a l y T e r r i t o r i o s de Tep i c y'Baja California";
y , e l 9 de j u l i o s a l i ó e l Dictamen de la
Comisídn de Hacienda por medio d e l c u a l - - l o c p l a n t e l e s d e i n s t r u c c
i m a r i a a c a r g o de l o s m u n i c i p i o s , pasaron a depender d i r e tamenie d e l G o b i e r n o F e d e r a l .
44
mo p l a n t e a n d i v e r s o s a u t o r e s , l a L e y d e 1 8 9 6 no d i f e r l a en
u s t a n c i a l de l a d e 1 8 9 1 , nuevamente se hablaba d e l a insn e n e l mismo t e n o r , es d e c i r , que é s t a d e b l a de ser o b l i Y'
a , g r a t u i t a y l a i c a , y d e s d e l u e g o también uniforme.
A C
Quizá
c a d i f e r e n c i a e r a e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l a D i r e c c i á n Gene-
i
i
Instrucción Primaria y l a s disposiciones r e l a t i v a s a l a
cci6n primaria superior.
E i g u a l m e n t e que en años a n t e r i o -
ambién se e l a b o r d e l "Reglamento I n t e r i o r de l a s E s c u e l a s
a l e s de Enseñanza P r i m a r i a " .
Claramente se o b s e r v a a t r a v é s d e l a l e g i s l a c i ó n , como e l
régimen avanzaba h a c i a e l c o n t r o l de l a s e s c u e l a s y l a i n s t r u c i
c i ó n p r i m a r i a mediante l a f e d e r a l i z a c i O r , de las e s c u e l a s municipales,
La s i t u a c i b n f i n a n c i e r a d e l o s m u n i c i p i o s se h a b l a v i s -
t o a g r a v a d a por l a s u p r e s i ó n d e l a s a l c a b a l a s que e r a n l a fuent e más i m p o r t a n t e de l o s i n g r e s o s m u n i c i p a l e s , s i t u a c i ó n q u e se
I
ref le76 e n l a s p r e c a r i a s c o n d i c i o n e s de l a s e s c u e l a s municipa-
l
I
125.
4.:$
..p...
les. .;;Esta s i t u a c i 6 n b c a s i o n 6 que l a c o m i s i ó n d e l m i n i s t e r i o d e
a c a r g o de José I v e s Limantour, e m i t i e r a e l dictamen en
e l qu$ se e s t a b l e c l a que l a s e s c u e l a s a c a r g o d e l o s m u n i c i p i o s
.*.
:a.
f u e r q d i r i g i d a s y a d m i n i s t r a d a s p o r l a f e d e r a c i ó n , pasando a de%t.
pendek d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a y , p a r t i .'*.
7 .
cularhente, a l a recientemente creada D i r e c c i ó n General de Ins-
.:'P.
trucción Primaria.
'
I
>
1'
.?
La medida f u e j u s t i f i c a d a no s610 por l a f a l t a de recursos
de l o s m u n i c i p i o s , s i n o p o r l a n e c e s i d a d d e u n i f i c a r la enseñan^<
z a , la búsqueda de l a u n i f o r m i d a d e r a , s i n l u g a r a dudas un obje...
t i v o g r e s e n t e en l a s p e r s o n a s que tomaron l a d e c i s i ó n d e l a f e d e i
l
r a l i z a c i 6 n de l a s e s c u e l a s .
.
E l h i s t o r i a d o r Moisés GonzSlez Nava-
r r o s g ñ a l a que " l a s a u t o r i d a d e s m u n i c i p a l e s e n t r e g a r o n a l a s fe?
de r a i &s 417 e s cue l a s (113 d e 1.3 c i u d a d d e México, 17 4 de l a s p r e 45
f e c t u r a s d e l D i s t r i t o F e d e r a l y 1 3 0 de l o s T e r r i t o r i o s ) ' I .
$ i n embargo, n o ~ 6 1 0l a s e s c u e l a s pasaron a c a r g o de l a fe?
d e r a c f ó n s i n o que l o s e d i f i c i o s también pasaron a ser p r o p i e d a d
f e d e r a l y , con e l l o se avanzaba en l a c e n t r a l i z a c i ó n de l a enseñanza;
A l d e c i r d e E r n e s t o Meneses, "...los p r i m e r o s p a s o s v a c i ;
l a n t e b h a c i a l a m o d e r n i z a c i a n y l a u n i f o r m i d a d d e l a enseñanza
dadosr*durante l a g e s t i ó n de P r o t a c i o P é r e z d e T a g l e se c o n v i r t i e -
ron en marcha f i r m a , g r a c i a s a l a a c t i v i d a d c o n g r u e n t e con l a r e a
46
l i d a d : n a c i o n a l d e l m i n i s t r o Baranda".
E l año de 1 8 9 6 , p r b d i g o en l e y e s y r e g l a m e n t o s sobre i n s t r u c
c i 6 n , r e f l e j a b a l a e x p e r i e n c i a e d u c a t i v a a d q u i r i d a en l o s años pa
-
126.
I
saclos.
P a r a este momento, e l p o r f i r i a t o h a b l a l o g r a d o i n t e g r a r
un c o n j u n t o l e g i s l a t i v o más c o h e r e n t e y homogéneo que r e s p o n d l a a
l a s n e c e s i d a d e s , t a n t a s veces e x p r e s a d a s por Joaquín Baranda, de
d o t a r de u n i f o r m i d a d a l a enseñanza.
no
La u n i f o r m i d a d e r a v i s t a co
-
l a panacea q u e l l e v a r l a a l a deseada unidad n a c i o n a l que garan
-
t i z a r l a l a p a z y , consecuentemente, e l p r o g r e s o y l a modernidad.
P a r a c o m p l e t a r l a i m p o r t a n c i a de e s t e año en c u a n t o a l a b o r
e d u c a t i v a se r e f i e r e , se creó también e l ó r g a n o i n f o r m a t i v o o f i c i a l he i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , La R e v i s t a d e l a I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a que,
-
años más t a r d e --en
tin de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a .
1903--
s e r í a s u s t i t u i d a p o r e l Bole-
I
Asimismo, se pens6 que e r a n e c e s a r i o
c o n o c e r e l número d e l a p o b l a c i ó n que se e n c o n t r a b a en edad escol a r y , e n ese s e n t i d o , se v e r i f i c ó con más f r e c u e n c i a e l l e v a n t a m i e n t o fie l o s padrones e s c o l a r e s .
La L e y d e 1 8 9 6 s i g u i 6 v i g e n t e h a s t a e l año de 1 9 0 8 .
S i n em-
b a r g o , cabe mencionar que g r a c i a s a l a i n f l u e n c i a de l o s dos cong r e s o s , e n p a r t i c u l a r d e l segundo, se aprobó p o r d e c r e t o d e l 1 4
de mayo de 1 9 0 1 , que l a S e c r e t a r í a de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n PG-
b l i c a c o n s t i t u y e r a d o s s u b s e c r e t a r f a s , una d e j u s t i c i a l y o t r a de
i n s t r u c c i ó n , que s e r í a n a t e n d i d a s p o r dos o f i c i a l e s mayores.
En
t é r m i n o s de l a L e y de i n s t r u c c i ó n d e 1 9 0 1 , cabe i n d i c a r que é s t a
s o l o ~ r g a n i z ól a p r i m a r i a s u p e r i o r d e j a n d o en ese s e n t i d o i g u a l
l a instrucción primaria elemental.
L a o f i c i a l í a de I n s t r u c c i ó n
fue a s i g n a d a a J u s t o S i e r r a p a r a e l momento en q u e Joaquín Barand a d e j ó d e h a c e r s e c a r g o de l a s e c r e t a r f a o m i n i s t e r i o
( l a s desa-
v e n e n c i a s y c o n f l i c t o s d e n t r o d e l g a b i n e t e , p a r t i c u l a r m e n t e con
J,
.;
I
127.
e l m i n i s t r o de h a c i e n d a , José I. Limantour, h i c i e r o n que Baranda
r e n u n c i a r a a p a r t i r d e l 6 d e febrero d e 1901), s u s t i t u y é n d o l o en
e l c a r g o h a s t a e l 30 d e j u n i o de 1 9 0 5 J u s t i n 0 Fernbndez.
Durante e l mes de d i c i e m b r e d e 1 9 0 1 , por d e c r e t o d e l Congre-
so, se d i o a u t o r i z a c i ó n a i e j e c u t i v o p a r a s u s t i t u i r l a Junta D i r e c t i v a de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a (creada desde 1867) p o r e l Consejo
S u p e r i o r de Educacidn P ú b l i c a que, p o r s u c a r á c t e r c i e n t f f i c o fun
girls como un ó r g a n o c o n s u l t i v o .
Este f u e formado por J u s t o S i e -
r r a con l a p a r t i c i p a c i ó n de hombres prominentes de l a é p o c a p a r a
a r que l a a s e s o r f a p r e s t a d a p o r éstos f u e r a de buena c a l i -
o r estos t i e m p o s , J u s t o S i e r r a , s u b s e c r e t a r i o d e I n s t r u c c i á n
a , y E z e q u i e l A. Chdvez empezaron a manifest.ar su i n t e r é s
d e s a r r o l l o i n t e g r a l d e l i n d i v i d u o y p l a n t e a r o n que l a i n s ,&
t r u c d i ó n e r a ~ 6 1 0una p a r t e de l a e d u c a c i ó n , p e r o n o l a única.
a
Esta;,$dea quedó plasmada en l a L e y d e Educación de 1 9 0 8 .
a c r e a c i ó n de l a S u b s e c r e t a r í a d e I n s t r u c c i ó n , es f á c i l sumarcaba e l p r e l u d i o d e l a c o n s t i t u c i o n de l a p r o p i a Secred e Educación P ú b l i c a .
Una rama t a n i m p o r t a n t e como l o e r a
l a e d u c a c i ó n , n e c e s i t a b a su p r o p i o ó r g a n o a d m i n i s t r a t i v o que de
maneea i n d e p e n d i e n t e marcara l a s d i r e c t r i c e s a ses;ir
en t o r n o a
V
jeto p r i n c i p a l .
D e acuerdo con e s t a s i d e a s , e n a b r i l de
Justo S i e r r a p r e s e n t 6 una i n f c i a t i v ñ d e L e y p a r a l a c r e a c i á n
de la: S e c r e t a r f a de Educación P C h l i c a y B e l l a s Artes:
e l decreto
o v i d a a l a nueva s e c r e t a r í a se e m i t i d e l 1 6 d e mayo y b r i n
I
128.
daba a l e n c a r g a d o de l a misma mayor l i b e r t a d d e a c c i 6 n -ara
tra-
t a r l o s diversos a s p e c t o s de su competencia. 47
A p a r t i r d e l p r i m e r o de j u l i o de 1 9 0 5 , J u s t o S i e r r a se h i z o
c a r g o de l a S e c r e t a r í a y permaneció a l f r e n t e d e e l l a h a s t a l o s
Últimos d l a s d e l p o r f i r i a t o ( S i e r r a p r e s e n t 6 s u r e n u n c i a e l 2 8 de
I
marzo "de 1 9 11)
La l a b o r i n i c i a d a d e s d e 1 8 6 7 en t o r n o a l a e d u c a c i ó n , e l
gran $mpulso que l e d i o Joaquín Baranda d u r a n t e su permanencia co
-
..
mo mi$'istro,
(u
d i e r o n frutos d u r a n t e l a g e s t i ó n d e J u s t o S i e r r a y ,
.s
\
aunqu$ en d i f e r e n t e s o c a s i o n e s ambos m a n i f e s t a r o n públicamente
que
16s resultados
e r a n i n f e r i o r e s a l o s e s p e r a d o s y que f a l t a b a
mucho p o r h a c e r , e l t i e m p o no h a b í a pasado en vano, y se h a b l a
l o g r a r 0 mucho.
S e h a b l a l o g r a d o c o n s t i t u i r un c u e r p o l e g i s l a t i v o
cada v e z más completo y c o n g r u e n t e con l a s n e c e s i d a d e s d e l momen-
t o ; s e c o n t a b a y a con un número mayor de e s c u e l a s a c a r g o d e l a
f e d e r a c i ó n , l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a se e s t a b l e c f a como l a i c a ,
obligatoria,
g r a t u i t a y u n i f o r m e ; en f i n , se h a b l a c r e a d o una Se-
c r e t a k í a d e E s t a d o p r o p i a p a r a despachar l o s asuntos d e í n d o l e
?a.
e d u c a t i v o que, aunque se e n f r e n t a b a a l a s l i m i t a n t e s impuestas
p o r l a o r g a n i z a c i 6 n f e d e r a l d e l p a l s , pues,
t r o p e z a b a con l a li-
b e r t a h de l o s e s t a d o s , i r r a d i a b a su a c c i ó n a l resto d e l p a í s .
De t i e m p o a t r á s , t a n t o E z e q u i e l A. Chávez como e l mismo Just o S i e r r a v e n l a n p l a n t e a n d o l a n e c e s i d a d d e que todo i n d i v i d u o se
d e s a r r o l l a r a de manera i ' n t e g r a l ,
s
no consideraban s u f i c i e n t e a l a
i n s t r u c c i ó n y señalaban que e r a n e c e s a r i o e d u c a r .
Por e l l o , en
l a Ley d e l 1 5 de a g o s t o de 1 9 0 8 d e f i n i e r o n e l p a p e l de l a e s c u e l a
-)
129.
t,
I
domo e s e n c i a l m e n t e e d u c a t i v o d e b i e n d o c o n t a r con l a s s i g u i e n t e s
.')
aaracterlsticas:
-.
.j.
l a pafria
1. D e b l a ser n a c i o n a l , d e s a r r o l l a r e l amor a
y a l a s i n s t i t u c i o n e s p a r a c o n t r i b u i r a l progreso d e l
%,k
palc;':2.
I n t e g r a l , e s t o es, f a v o r e c e r e l d e s a r r o l l o m o r a l , f f s i k
co, i h t e l e c t u a l y e s t é t i c o de l o s i n d i v i d u o s ;
3. L a i c a , es de-
c i r q k e l a enseñanza d e b l a ser n e u t r a l a l a r e l i g i ó n ; y 4. Gra-
.
.,"
T4*
t u i ta.
i m p o r t a n t e s e ñ a l a r que J u s t o S i e r r a c o n t d con mayores reque sus a n t e c e s o r e s , y , en este s e n t i d o , se e n t i e n d e que
l a p r i m e r a década d e l p r e s e n t e s i g l o E z e q u i e l A.
Chdvez
r a q u e , e n t r e l o s cambios más i m p o r t a n t e s e n l a e d u c a c i ó n
l a g e s t i 6 n d e S i e r r a , se d i e r a e l c r e c i e n t e aumento d e
u e l a s de g o b i e r n o .
i
I
i
\
\
\'
49
,A
I
usto S i e r r a buscá e l d e s a r r o l l o i n t e g r a l d e l i n d i v i d u o des
-
%
a uno de l o s á m b i t o s d e d e s e n v o l v i m i e n t o p l a n t e a d o que ésl a de ser armdnico empero, s e ñ a l a b a que p a r a l o g r a r l o e r a
"
I
,
e n t a l combatir l a deserción e s c o l a r .
De acuerdo con e s t
en l a Ley de 1 9 0 8 se p r e s c r i b l a l a n e c e s i d a d de o t o r g a r
t o s a los alumnos.
50
D e forma i m p o r t a n t e d e s t a c a , t a n t o en l a L e y como durante
l a g e s t i ó n de S i e r r a en l a s e c r e t a r l a , e l p a p e l a s i g n a d o a l a
( y a desde que J u s t i n o Ferndndez se e n c o n t r a b a
.a c a r g o d e l M i n i s t e r i o se hablan e s t a b l e c i d o l a s f i e s t a s naciona-
educación c í v i c a ,
l e s durante e l año de 1902, f i e s t a s q u e , e n p a l a b r a s de Moisés
I
Gonz%>-iz N a v a r r o , f u e r o n p e r d i e n d o su c a r á c t e r f e s t i v o p a r a conv e r t i r s e en f i e s t a s cada v e z mds c f v i c a s y , por l o t a n t o , más
/
1'
130.
'*
,
a b u r r i d a s ) . 51
D e t a l s u e r t e que e l c u l t o a i a p a t r i a se c o n v i r -
t i 6 e n l a t ó n i c a d e l momento.
?
-
J
E s c l a r o que a p a r t i r de 1 8 9 6 , momento en que l a s e s c u e l a s
7
m u n i c i p a l e s p a s a r o n a depender de l a f e d e r a c i á n , e l E s t a d o h a b l a
II
I
dado p a s o s de g i g a n t e h a c í a e l c o n t r o l de l a e d u c a c i 6 n . . En mu-
b
chas o c a s i o n e s he escuchado d e c i r que e l régimen p o r f i r i s t a ' d e s -
!
'
c u i d ó l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a en a r a s de l a e d u c a c i ó n s u p e r i o r .
\>
I
i
N o l o creo a s í , los documentos d e l p e r i o d o r e v e l a n una v e r d a d e r a
I
p r e o c u p a c i d n p o r l a educacidn p a r t i c u l a r m e n t e d e l o s p r i m e r o s
de v i d a d e l o s i n d i v i d u o s ,
Preocupdci6ri hue se p a l p a e n l a
i ó n e d u c a t i v a de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a que he p r e s e n t a I
Me p a r e c e que s i n embargo, ' l o s l o g r o s y
,
no c e g a r o n a l o s a r t í f i c e s de l a e d u c a c i ó n d e l p o r f i r i a -
e l momento.
- "
\ -
-
,
t o Joaquín Baranda cortu Justo Sierya.expYes:aron que fsl6
.
.
'no p o r h a c e r ; *éste Ciltimo s é ñ a l 6 que se e n c d c t r a b a n cn un
de serrbraduya y que p a r a l e v a n t a r w a "cose'c'oa abundante
e s e g z i r actuando y e s p e r a r .
. I
5%
*
.
1 r é g i m e n , p e r o sobre todo l o s e n t a w g a d o s . d e l a e d u c a c i ó n ,
axon un r e n g l ó n t a n i m p o r t a n t e como e r a éste.
O
Particu-
iarrngnte no podi-a o l v i a a r c e de la. e a u c a c i ó n de i o s niño-s en tanse v i o s i e m p r e , desde l o s i i e m p o s de i a r e s t a u r a c i ó n de
I
Ú b l i c a , como e l vehfculo p a r a lograr l a unidad n a c z o n a l , e l
p r o g r e s o y modernidad, p e r o , a l mismo tiempo, una v f a p a r a l a l e -
.
g i t i x i a c i ó n cie s'ü poder.
I
131.
NOTAS
.>: ? .Guadalupe
Monroy
" I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a " e n D a n i e l Coslo
V i l l e g a s , H i s t o r i a Moderna d e M g x i c o , V o l . 3.
La v i d a so&
1.
H.
I.
$. c i a l , M é x i c o , E d i t o r i a l Hermes, p.
z
662.
C a r l o s A l v e a r Acevedo, L a educac
~~
C f r . C o l e c c i d n c o m p l e t a d e las D i s p o s i c i o n e s L e g i s l a t i v a s
e x p e d i d a s d e s d e l a i n d e p e n d e n c i a de l a RepCibl i c a , a r r e g l a da p o r e l L i c . Manuel Dubldn y Jos6 Waría Lozano, T. X , Méx i c o , p. 1 9 3 .
L a c i e n c i a en l a h i s t o r i a d e México, México, E d i t o r i a l G r i j a l b o , p. 3 0 0 . F e r n a n d o t . a l .
H i s t o r i a d e l a e d u c a c i d n p ú b l i c a e n México, México, F.C.E.,
p . 32.
E l l de G o r t a r i ,
Uno d e los p e r i á d i c o s que c r i t i c a r l a l a s l e y e s de instrucc i ó n s e r f a " E l S i g l o D i e z y Nueve".
P o r e j e m p l o e l que
a p a r e c i ó e l 27 de d i c i e m b r e s e ñ a l a b a que e s t a s l e y e s v i o l a b a n l a l i b e r t a d d e enseñanza que e s t a b l e c í a l a C o n s t i t u Cfr.
"El S i g l o D i e z y Nueve", 27 d e d i c i e m c i ó n de 1857.
b r e d e 1 8 6 7 , ' ~ . 1.
"La Orquesta",
2 8 d e d i c i e m b r e de 1 8 6 8 .
Dublán y Lozano, o p . c i t . ,
p. 515.
F r a n c i s c o L a r r o y o , H i s t o r i a comparada d e l a e d u c a c i ó n e n
M é x i c o , p. 1 9 2 , Apud, C a r l o s A l v e a r Acevedo, og.cit.,
p-8-139.
Guadalupe Monroy, o p . c i t . ,
Dublán y Lozano, o n . c i t . ,
p . 673.
Vol.
C
f r . Guadalupe Monroy, o p - c i t . ,
o p . c i t . , p. 138-139.
X,
p.
p . 683.
292-294
y Carlos R l v e a r ,
Véase e l i n f o r m e de José D í a z C o v a r r u b i a s sobre "El E s t a d o
que Guarda l a I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a " e l a b o r a d o p a r a e l año
de 1 8 7 5 .
L u i s E . R u l z , T r a t a d o E l e m e n t a l de P e d a g o g í a , M é x i c o , 1 9 0 0 ,
p. 252-253.
Dublán y Lozano, o p . c i t . ,
Vol. X I I I , p . 728-730.
I
C
f r . Héctor D l a z Zermefio, La E s c u e l a N a c i o n a l P r i m a r i a e n
l a c i u d a d de fléxico 2 u r a n t e e l p o r f i r i a t o , México, 1976,
p. 38, y E r n e s t o Meneses M o r a l e s , T e n d e n c i a s e d u c a t i v a s
81.
280-281.
o f i c i a l e s de México, V o l . I, V é x i c o , r>. 280-2
E r n e s t o Meneses, o p . c i t . ,
Ibid.,
p. 308.
p. 315.
Moisés G o n z á l e z N a v a r r o , "La I n s t r u c c i ó n PCiblica" e n Dan i e l C o s i o V i l l e g a s , op.cit., V o l .
El P o r f i r i a t o , l a
v i d a s o c i a l , p. 537.
.
Memoria q u e p r e s e n t a a l C o n g r e s o de l a Uni6n e l C . L i c
J o a q u í n Baranda.
S e c r e t a r i o d e l E s t a d o y de l despacho d e
J u s t i c i a e I n s t r u c c i d n P d b l i c a d e l 15 de septiembre de
1883 a 3 1 de marzo de 1887. México, 1887, p. 172-178.
,-.
..
I.:
Héctor D i a z Zermeño, op.cit.,
20.$:...
9.
p. 40.
Dublán y Lozano, op.cit.,
V o l . X V I I , p. 3 4 1 .
22.';.
E r n e s t o Meneses, o p . c i t .
p. 335.
23.
Francisco Larroyo, V
id.,
-
24.
P o r medio d e l Decreto d e l 4 de j u n i o de 1888 l a E s c u e l a
N a c i o n a l S e c u n d a r i a para N i ñ a s se transformarla e n Escuel a Normal p a r a P r o f e s o r a s de i n s t r u c c i 6 n P r i m a r i a . V
id.
supra, Cap. 111.
25.'
E r n e s t o Y e n e s e s , op.cit..,
p. 339.
26.
Dublán y Lozano, o p . c i t . ,
Vol.
27.,'
Idem.
28.
Idem.
21..$'
'.
'
*
supra, c i t a 12, 9. 251.
XIX,
p. 127.
,
29.
El a u t o r compara los plar,es de e s t u d i o de l a s e s c u e l a s
m u n i c i p a l e s d e l año de 1885 c o n l o s de l a s e s c u e l a s f e d e r a l e s d e 1 8 8 4 . E r n e s t o Meneses, op.cit., p. 351-353.
30.
Dublán y Lozano, o p . c i t . ,
31.;
C a r l o s A l v e a r Acevedo, o p . c i t . ,
32.,
P a r a a m p l i a r l a i n f o r m a c i ó n r e l a t i v a a l Congreso de I n s fr.
Memoria p r e s e n t a d a a l Congreso de
trucción Pública, C
l a ÜniÓn por e l S e c r e t a r i o de J u s t i c i a 6 I n s t r u c c i á n P6-
V o l . XXII, PP
135-143.
p. 147.
133.
E r n e s t o Meneses, o p . c i t . , pp. 368-393.
A n g e l Hermida R u í z ,
P r i m e r C o n g r e s o N a c i o n a l d e i n s t r u c c i 6 n , Vol. I, pp. 55-78.
J o a q u í n Baranda, Apud, E r n e s t o Meneses, o p . c i t . ,
Joaquín Baranda, Memoria...
145.
E r n e s t o Meneses, op.cit.,
1888-1892,
op.cit.,
p. 369.
~ p .130-
p. 393.
Joaquín Baranda, Memoria...
1888-1892, op.cit., p. 155.
C f r . Dublán y Lozano, o p . c i t . , V o l . X X I , pa. 135-146.
-
E r n e s t o Meneses, op.cit.,
Ibid.,
-
p.*395-415.
p. 415.
Dublán y Lozano, op.cit.,
V o l . XXI, p. 24.
Joaquín Baranda, Memoria...
1888-1892, op.cit., p. 211221.
Cfr.
"Reglamento I n t e r i o r de l a s E s c u e l a s O f i c i a l e s de enseñanza P r i m a r i a E l e m e n t a l " , pp. 171-181.
H é c t o r D í a 2 Zermefio, op.cit.,
op.cit., pp. 422-423.
Dublán y 'Lozano, op.clt.,
p. 52.
E r n e s t o Meneses,
Vol. X X I , p . 7 1 .
Idem .
-
i
Dublán y Lozano, o p . c i t . ,
Vol. XXI,
Moisés G o n z á l e z N a v a r r o , o p . c i t . ,
E r n e s t o Xeneses, o p . c i t . ,
Ibid.,
p. 174-176.
pp, 572-573.
p. 463.
pp. 545-549.
-
C f r . L e y de Educacidn P r i m a r i a de agosto de 1908.
E z e q u i e l A. Chdvez, Apud. G o n z d l e z N a v a r r o , op.cit.,
p. 593.
Ibid.,
-
p.
575.
I b i d . , p. 701.
L a r e f e r e n c i a de toma e l a u t o r de l a red a c c i ó n d e l p e r i 6 d i c o E l Monitor R e p u b l i c a n o .
" D i s c u r s o Pronunciado e n l a I n a u g u r a c i ó n de l a Academia
de Profesores d e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a P r i m a r i a , l a noche
d e l 1 0 de s e p t i e m b r e F o r e l C. L i c . Justo S i e r r a , Subsec r e t a r i o de I n s t r u c c i á n P G b l i c a " e n B o l e t í n de I n s t r u c c i d n P ú b l i c a , T. 111, N Q 7 , 1904, pp. 795-809.
...
CAPITULO I11
'. L A INSTRUCCION PUBLICA ELEMENTAL DE LA CIUDAD DE MEXICO
1880-1910:
1
REALIDAD Y NUMEROS
Como se s e ñ a l ó en e l c a p l t u l o a n t e r i o r , durante e l p o r f i r i a -
,
t o se..t^fue conformando un cuerpo l e g i s l a t i v o cada v e z más coheren.&
.%
t e , hgmogéneo
y completo e n e l que quedaron plasmados l o s o b j e t i ..
.,
.<:
vos y ; c a r a c t e r f s k i c a s de l o que se pensaba d e b e r f a ser l a educa-
-
cián.
z, Los
d i f e r e n t e s ensu'JOS l e q i s l a t i v e s muestran una p r o a r e s i -
I .
v a p l a n i f i c a c i 6 n en c o n g r u e n c i a con e l d e s e o de que é s t a f u e r a
+,:.y ,.
forrna$do a l nuevo ciudadano que coayuvara a l logro d e l a unidad
5- ,
.?.
1
naciox$al y consecuentemente e l p r o g r e s o .
.+
c:
5
Ea d i s t a n c i a que e x i s t i ó e n t r e l o s d e s e o s , l a l e g i s l a c i ó n y
.?.
l a p r 6 p i a r e a l i d a d es e l o b j e t i v o que p r e t e n d o cubrir en este ca?.
p€tul&.
,fi
E l l o r e s u l t a fundamental s i se q u i e r e e x p l i c a r l a r e a l i -
z
dad, gs d e c i r , d e t e r m i n a r l o s a l c a n c e s y loaros e f e c t i v o s de l a
..
<;
7
.;-
educa6iÓn d e l p o r f i r i a t o .
Qué t a n t o se avanzó en r e a l a c i ó n a l o
,"
señalado por l a l e g i s l a c i 6 n educativa.
ron 1;s
De qué manera se sortea-
d i f i c u l t a d e s p a r a l o g r a r que l a i n s t r u c c i ó n a l c a n z a r a a l
*'.
mayorFnúmero de h a b i t a n t e s .
Lo que en s u momento se d i j o y le-
g i s l ó : en t o r n o a l a e d u c a c i ó n r e s u l t a i n s u f i c i e n t e p a r a a b o r d a r
l a p r q b l e m s t i c a que d i o o r i g e n a este t r a b a j o :
es n e c e s a r i o con-
t a r con una v i s i ó n mucho m&s c o m c l e t a que p e r m i t a o b s e r v a r e l pc-
r i o d o ' e n una dimensi6n más amplia.
\;
Respondiendo a e s t a n e c e s i d a d , y c o n s i d e r a n d o l a b a s t e d a d de
f u e n t e s e i n f o r m a c i a n que h u b i e r a s i g n i f i c a d o a b a r c a r t o d o e l
135.
p a l s , s e d e c i d i 6 c e n t r a r e l t r a b a j o en l a c i u d a d de México (aunque en a l g ú n momento me h e de r e f e r i r a l D i s t r i t o F e d e r a l en tant o que l a s f u e n t e s c o n s u l t a d a s n o b r i n d a n l a i n f o r m a c i ó n F a r t i c u -
l a r p a s a l a c i u d a d de México).
Asimismo l a r e s t r i c c i a n g e o q r d f i -
c a se impuso e n c u a n t o que l a o r g a n i z a c i d n f e d e r a l d e l p a l s h i z o
que e l e f e c t o de l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a sólo a l c a n z a r a a l D i s -
t r i t o F e d e r a l y Territorios.
A f i n a l e s d e l s i g l o X I X l a c i u d a d de México formaba p a r t e
del D i s t r i t o F e d e r a l y f r e c u e n t e m e n t e se r e f e r í a n a e l l a como l a
m u n i c i p a l i d a d de México.
E s t a t e n l a una o r g a n i z a c i ó n d e l i m i t a d a
p o r c u a r t e l e s mayores, cada uno de e l l o s s u b d i v i d i d o en c u a r t e l e s
menores.
E s t a o r g a n i z a c i ó n , heredada d e s d e e l p e r i o d o de l o s B or
l i m i t a b a e l ámbito de p o d e r e j e r c i d o p o r l a a u t o r i d a d o A-l
bones,
c a l d e ::de C u a r t e l cuyo c a r g o e r a c o n s e j i l y no remunerado,
aunque
I
t e n í a &mplias
f u n c i o n e s e n t r e l a s c u a l e s se e n c o n t r a b a i a i n s t r u c
E l r e g i d o r o a l c a l d e de c u a r t e l e j e r c f a un c o n t r o l p o l l ti
co cas5 t o t a l d e n t r o de s u j u r i s d i c c i ó n a t r a v é s de un c o m p l i c a d o
de c l i e n t e l a .
E l Consejo M u n i c i p a l o Ayuntamiento se en-
a formado p o r un p r e s i d e n t e , l o s r e g i d o r e s y l o s s f n d i c o s .
i
n l a r e s t a u r a c i d n d e l a R e p ú b l i c a en 1 8 6 7 y e l r e d o b l a m i e n
a c e n t r a l i z a c i ó n p o l í t i c a , l a c i u d a d de M é x i c o h a b l a vuel-
t o a c o n s t i t u i r s e e n l a c a b e z a de l a v i d a p o l f t i c a d e l
Al
empo, desde 1 8 5 8 y h a s t a 1 9 1 0 l a c i u d a d increment6 c a s i
ces s u s u p e r f i c i e y , con ello, se r e o i s t r a r o n g r a n d e s cam
S t a e x p a n s i 6 n f í s i c a d e l a ciudac? se e x p e r i m e n t 6 m á s c l a durante e l p o r f i r i a t o .
D e l o s 8 . 5 Km2 con que contaba e n
136.
aumentaron a 40.5 Kin* e n 1910.
M i e n t r a s que e l c r e c i m i e n t o
á f i c o r e g i s t r a d o e n t r e estos dos moinentos pas6 de 2 0 0 O 0 0
n t e s a 4 7 1 000.
E s t a e x p a n s i ó n de l a c i u d a d l l e v 6 a que,
s d e l p o r f i r i a t o , p r á c t i c a m e n t e l a c i u d a d se e n c o n t r a r a
con a l g u n o s m u n i c i p i o s d e l D i s t r i t o F e d e r a l como los de Aza l c o , Tacuba, Guadalupe, Tacubaya, M i x c o a c , San A n g e l , Co*.
a c u e r d o con M a r f a Dolores M o r a l e s , e n t r e l a s e t a g a s de
c i u d a d de M é x i c o , l a s dos Ú l t i m a s de 1 8 8 4 a
1 9 1 0 , f u e r o n e n l a s que r e g i s t r ó l a mayor expans u r g i m i e n t o de una e s t r u c t u r a o c u p a c i o n a l d e l
p o r sectores; de t a l suerte que "es ~ 6 1 0h a s t a
l a segunda m i t a d d e l s i g l o X I X y a p r i n c i p i o s d e l XX cuando surg i r á n c o l o n i a s de d i m e n s i o n e s c o n s i d e r a b l e s , en l a s que se seqredeterminado t i p o de p o b l a c i á n ; l a s c l a s e s a l t a s s e concen
ga a
t r a r d n en c o l o n i a s como l a J u á r e z , Cuauhtémoc y Roma o r g a n i z a n d o
e j e s p r e f e r e n c i a l e s de r e s i d e n c i a . .
. la
clase obrera establecer5
su v i v i e n d a e n c o l o n i a s como l a B o l s a , Santa J u l i a y Romero Rub i o y l l a media en f r a c c i o n a m i e n t o s como Santa M a r í a , San R a f a e l
y e l imparciai".
,
4
E n t r e l a s causas de l a expansi6n de l a c i u d a d durante e s t a s
dos @.timas
e t a p a s d e s t a c a n l a d e s e c a c i b n d e l suelo, e l d e s a r r o -
llo dz l a s v í a s de comunicación como l o s f e r r o c a r r i l e s y t r a n -
x
v í a s ;::as€
como e l p r o p i o c r e c i m i e n t o d e m o g r S f i c o ( e l D i s t r i t o Fe-
*?.
deral'irecibla
más de l a c u a r t a p a r t e d e l t o t a l de i n m i g r a n t e s i n -
ternó's e n t r e 1 8 9 5 y 1 9 10.
;
;
..,
I n m i q r a n t e s predominantemente a d u l t o s
137.
l o que h a c í a que l a p o b l a c i ó n de éste f u e r a , numérickmente hablan
do, a d u l t a ) .5
D e t a l s u e r t e que l a p r i m a c í a de l a c i u d a d como
c e n t r o p o l l t i c o , económico y c u l t u r a l o c a s i o n ó que é s t a f u e r a a
s u v e z e l v é r t i c e d e c o n t a c t o s económicos y c o m e r c i a l e s .
S i n embargo, e l c r e c i m i e n t o desmedido t r a j o c o n s i g o p r o b l e mas cada v e z más g r a n d e s sobre t o d o en r e l a c i d n a l o s s e r v i c i o s y
p a r t i c u l a r m e n t e , en a q u e l l a s c o l o n i a s donde se encontraban asent a d a s l a s c l a s e s más b a j a s , creando v e r d a d e r o s c i n t u r o n e s de m i seria,
6
Én e s t e s e n t i d o Moisés G o n z á l e z N a v a r r o nos h a b l a d e l a i n mundibia m e t r o p o l i t a n a en l a que
"...además
de h a b i t a c i o n e s an-
é n i c a s , - p o b l a d o r e s enemigos d e l baño, agua i n s u f i c i e n t e y
tos impuros, l a c i u d a d de. M é x i c o o s t e n t a b a c a l l e s inmimdas, , & t a r j e a s m a l o l i e n t a s y otras muchas l a c r a s s e m e j a n t e s
4.'
*i
... E l
d e l Ayuntamiento p a r e c í a g a s t a r s e í n t e g r a m e n t e en e l
Club y en hermosear l a c a l l e d e l 5 de mayo, en embellecer
d l n d e l a t r i o de l a c a t e d r a l y e n l a s f i e s t a s c í v i c a s ,
sin
edara l o s u f i c i e n t e para e f e c t u a r l a l i m p i e z a de l a ciu-
r e n t e a este e s p a c i o urbano en p l e n o c r e c i m i e n t o y expan-
cómo se f u e r o n r e s o l v i e n d o l o s problemas e d u c a t i v o s , qué
con l a s e s c u e l a s , con l o s e s c o l a r e s y con l o s m a e s t r o s .
se d e s t i n a b a a l mantenimiento de e s c u e l a s , e n f i n , a l o s
p a r a l a i n s t r u c c i ó n de l o s n i ñ o s .
En resumen c u á l e r a
e l e s t a d o g e n e r a l de l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a .
t:
i
138.
.i'
~.
..
...
.1.
Las e s c u e l a s p r i m a r i a s p ú b l i c a s m u n i c i p a l e s
L a c i u d a a de X é x i c o c o n t a b a a l i n i c i a r s e e l p o r f i r i a t o con
un número r e d u c i d o de e s c u e l a s de i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a e l e m e n t a l .
Los e s t a b l e c i m i e n t o s de enseñanza e l e m e n t a l que p o d l a n considerar
-
se p ú b l i c o s e r a n , p o r un l a d o , l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s p o r e l
Ayuntamiento de l a c i u d a d d e M é x i c o o m u n i c i p a l i d a d de M é x i c o y ,
p o r e l otro, l a s s o s t e n i d a s p o r l a f e d e r a c i ó n y que se e n c o n t r a ban a!, c a r g o d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i d n P ú b l i c a que
e r a n l l a m a d o s también " n a c i o n a l e s " .
E l m u n i c i p i o o ayuntamiento de l a c i u d a d de M é x i c o se h a c l a
c a r g o de l a m a y o r í a de l a s e s c u e l a s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a e l e mental p a r a n i ñ o s y n i ñ a s , a s í como de l a s d e s t i n a d a s a l o s adul-
t o s q u e , a p a r t i r de 1 8 9 2 , f u e r o n llamadas Complementarias y Su;,
plemehtarias.
E l ayuntamiento e r a e l e n c a r g a d o de l a a d m i n i s t r a -
c i ó n ,@e e s t a s e s c u e l a s , de l o s f o n d o s d e s t i n a d o s p a r a s'u f u n c i o .c
namiento y d e l nombramiento de üirectores y m a e s t r o s .
2.
A p a r t i r d e l momento en que se e s t a b l e c i ó e l c a r á c t e r o b l i gatorzo de e s t a i n s t r u c c i ó n p a r a t o d a l a p o b l a c i ó n d e l D i s t r i t o
F e d e r a l , s e e s t i p u l ó que e l ayuntamiento f o r m a r a l o s llamados
C o n s e j o s de V i g i l a n c i a que, cono ya s e ñ a l é en e l c a p i t u l o ante. *
rior,: f u e r o n l o s e n c a r g a d o s de c u i d a r G e l cumplimiento d e l p r e 2
cepto':e
i n s c r i b i r a todos l o s n i ñ o s que se encontraban en edad
e s c o l a r , es d e c i r e n t r e l o s 6 y 1 2 años de edad, y que n o a s i s t i e r a n a recibir i n s t r u c c i ó n alguna. 8
139.
En 1875 e x i s t í a n apenas 53 e s c u e l a s m u n i c i p a l e s e n i a
CiU-
dad de M é x i c o , de e l l a s 29 e r a n p a r a n i ñ o s y 24 p a r a niñas.'
A l
i n i c i a r s e e l p o r f i r i a t o , e n 1 8 7 7 , e x i s t l a n 56 e s c u e l a s municipa-
l e s c?e l a s c u a l e s 24 e r a n p a r a n i ñ o s y 32 p a r a nii5as.1°
Este nG-
mero aumentarla c o n s i d e r a b l e m e n t e h a s t a l l e g a r a 1 0 4 e s c u e l a s e n
e l momento en e l que mediante e l acuerdo de g o b i e r n o d e l mes de
mayo d e 1 8 9 6 , se r e o r g a n i z ó l a i n s t r u c c i ó n p G b l i c a dando cono res u l t a d o e l dictamen de l a Comisión de Hacienda por medio d e l c u a l ,
e n elrmes de j u l i o , l o s p l a n t e l e s d e i n s t r u c c i d n p ú b l i c a D r i m a r i a
de l o s m u n i c i p i o s pasaron a c a r o 0 d e l g o b i e r n o f e d e r a l . 11 D e es4
.*
t a s 1 Q 4 e s c u e l a s , 50 e r a n p a r a n i ñ o s , 4 8 p a r a n i ñ a s y 6 rcixtas. 1 2
; ,
i
Sa
-,
. g r a n mayorla de l o s l o c a l e s donde se encontraban e s t a b l e c i d a s e l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s , n o contaban con l a s c o n d i c i o n e s
adecuadas en t a n t o que éstos e r a n c a s a s p a r t i c u l a r e s mal a c o n d i c i o c a d a s , e l l o o c a s i o n a b a que l a e r o g a c i 6 n d e f o n d o s m u n i c i p a l e s
a s i g n a d o s a l a i n s t r u c c i ó n se g a s t a r a n e n e l p a g o de l a s r e n t a s .
En las, memorias p r e s e n t a d a s por l o s e n c a r g a d o s d e l m u n i c i p i o se
h a c l a * r e f e r e n c i a a los g a s t o s e x c e s i v o s p o r c o n c e p t o de rxmtas a
los particulares. 13
As€ p o r e j e m p l o , en e l año de 1882 e l p r e s i d e n t e m u n i c i p a l
>
informaba d e l a c r e a c i á n de una p l a z a de ayudante de l a Comisidn
de i n & t r u c c i 6 n P ú b l i c a que se e n c a r g a r l a de
"...buscar
localida-
des d p r o p ó s i t o p a r a l o s mismos e s t a b l e c i r n l e n t o s , a r r e g l a r l a s
c o n d i c i o n e s de s u arrendamiento.
..
"
e n t r e o t r a s funciones. 1 4
i:
Mas a d e l a n t e i n d i c a b a que,
" s i n t i é n d o s e l a n e c e s i 2 a d de que
e l Ayuntamiento
t e n g a e d i f i c i o s p r o p i o s p a r a l o s p l a n t e l e s de
.:.
'4,
3
140.
.Z'
,. .
:
:
c.
instr+ccibn
p ú b l i c a , p o r l o s i n c o n v e n i e n t e s que en l a p r á c t i c a
.$ '
p r e s e b t m l o s a r r e n d a m i e n t o s de c a s a s p a r t i c u l a r e s ,
.
_.
se p r o c u r á
l a a d a u i s i c i á n de a l g u n a s f i n c a s : p e r o l o s r e c u r s o s d e l e r a r i o
i
.
e'.
I. lJ
c
m u n i d p a l s ó l o p e r m i t i e r o n comprar una".
.*.
.. *'
gi
que l a m a y o r í a de l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s se e n c o n t r a -
e d i f i c i o s de p r o p i e d a d p a r t i c u l a r , o r i g i n a b a cue l a s es-
n o t u v i e r a n s i e m p r e l a misma u b i c a c i á n como se e x p r e s a b a
mismo documento:
"Terminado e l p l a z o de a r r e n d a m i e n t o pa-
u e l a s , de v a r i a s c a s a s p a r t i c u l a r e s , hubo n e c e s i d a d de cam
n e l Ú l t i m o ario q u i n c e e s t a b l e c i m i e n t o s " . 1 6
S i n embargo,
o e r a e l Único problema, o t r o más s u r g í a d e l a r r e n d a m i e n t o
f i c a c i o n e s p a r t i c u l a r e s ; S s t o s g e n e r a l m e n t e n o reunlan las
i o n e s n e c e s a r i a s p a r a que f u n c i o n a s e n como e s c u e l a s y , por
e l m u n i c i p i o t e n l a que e n f r e n t a r l o s g a s t o s de a c o n d i c i o n a -
En l a c o n t e s t a c i a n a l a Pnernoria p r e s e n t a s a ese mismo año se
i n d i c a b a l a i n p e r a n t e n e c e s i d a d de a d q u i r i r en pro-iedad
con l o s
f o n d o s m u n i c i p a l e s e d i f i c i o s , y a que l o s g a s t o s o r i g i n a d o s por
a r r e n d a m i e n t o a s c e n d l a n a más de tres m i l p e s o s mensuales. 1 7
g a c i á n que no p o d l a verse con b e n e p l á c i t o e n t a n t o que,
Ero
-
" l a s ca-
s a s en que éstos e s t á n u b i c a d o s son p o r c o n s i g u i e n t e muy r e d u c i das: y s i se a t i e n d e 6 que l o s p r o f e s o r e s toman l a s tres , c u a r t a s
D a r t e s de e s a s c a s a s p a r a sus h a b i t a c i o n e s p a r t i c u l a r e s , r e s u l t a
I
q u e l o s n i , k s se ven c o n f i n a d o s S e s p a c i o s muy r e d u c i d o s e n l o s
que permanecen en medio de una a t m ó s f e r a enteramente v i c i a d a . .
I
.
II
18
1
En l o s años subsecuentes,
l o s i n f o r m e s de l o s d i f e r e n t e s en-
c a r g a d o s d e l ayuntamiento n o d e j a r o n de referirse a l avance en ma
-
t e r i a e d u c a t i v a , se r e f e r l a n con optimismo al aumento d e l número
de e s c i ~ e l a sy de l a m a t r l c u l a de alumnos a s f como de los premios
c o n c e d i d o s a l o s alumnos s o b r e s a l i e n t e s .
En 1885
José C e v a l l o s , g o b e r n a d o r d e l
m6 en 'los s i g u i e n t e s t é r m i n o s que:
Distri.to F e d e r a l ,
...
y,
D i s t r i t o F e d e r a l i n f o -r
" l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a en e l
s i no guarda un e s t a d o a l t a m e n t e s a t i s f a c t o r i o
si. e n c u e n t r a o r g a n i z a d a l o s u f i c i e n t e p a r a l l e n a r sus f i n e s ,
aurique l e n t a m e n t e ,
avanza s i n c e s a r " .
I n d i c a b a además que a l o s
n i ñ o s .que
. a s i s t l a n a l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s por e l n u n i c i p i o se
les s&inistraban
los ú t i l e s r e q u e r i d o s p a r a l a i n s t r u c c i á n . 1 9
Y'
S i n embargo, l a s c o n d i c i o n e s de l o s l o c a l e s e s c o l a r e s no habian
mejorado Ze forma s u s t a n c i a l d e b i d o , e n g r a n p a r t e , a l a p r e c a r i e
-
5,
dad de? l o s i n g r e s o s m u n i c i p a l e s .
Así l o i n d i c a b a Manuel Domln-
t
g u e z , k e g i d o r d e l ayuntamiento p o r segunda v e z , en 1 8 9 3 .
En es-
t e año: l a suma e r o g a d a por c o n c e F t o de a r r e n d a m i e n t o s l l e g a b a a
5
l a can3idad c?e $ 65 6 4 0 . 0 0
ran
mi&
sin que por e l l o l a s c o n d i c i o n e s f u e -
halagüeñas. 2 .
*
Cabe h a c e r n o t a r que en d i f e r e n t e s momentos se c o n s i d e r ó
que
las
I
malas c o n d i c i o n e s de l o s l o c a l e s donde se a l o j a b a n l a s
I
escuel-as de i n s t u u c c i b n p r i m a r i a , e r a un e l e m e n t o que i n c i d l a
f
en e l >urnento
de l a d e s e r c i ó n e s c o l a r .
Desde 1 8 7 6 , e n l a memoria
d e l ayuntamiento se h a c l a r e f e r e n c i a a e s t a s i t u a c i d n , y l a
nis-
ma o p i k i ó n se e x t e r n a b a e n l a d e l año de 1 8 8 1 , a s í como en e l i n forme & i t a d o c o r r e s p o n d i e n t e a l aiio de 1 8 9 3 . 2 1
142.
I
.
&se
a i o a n t e r i o r , e l ayuntamiento s i g u i ó uastando e n acon-
d i c i o n a r l o s l o c a l e s e s c o l a r e s l o que s i g n i f i c a que, aunque e l
presupúesto destinado a l a i n s t r u c c i ó n -Gblica
fuera reducido, n o
p o r el$o se o l v i d a b a e l p a p e l a t r i b u i d o a ésta.
I
8h cuanto a l a ~ b i c a c i ó nde l a s e s c u e l a s m u n i c i n a l e s d e n t r o
de l a * , i c i u d a d de M é x i c o es muy p o c o l o que se puede d e c i r en t a n t o
:*"
q u e , cam0 apunté l l n e a s a r r i b a , el a r r e n d a m i e n t o de c a s a s p a r t i c u
.j:
l a r e s 'ocasionaba que é s t a s se t r a s l a d a r a n de s i t i o .
s e puede
Sin enbargo
p e n s a r que Ciebido a l a o r g a n i z a c i b n de l a c i u d a d e n c u a--r
t e l e s , m a y o r e s y menores, l a mudanza de e s c u e l a s p u d i e r a no haber
s i d o ean r a d i c a l , es d e c i r , que e s p o c o p r o b a b l e que se l e s cam-
b i a r a 'de un l u g a r a o t r o con demasiada d i s t a n c i a de p o r medio.
Aunque t o d a v í a p a r a 1 9 0 9 y 1 9 1 0 l a g r a n m a y o r í a de l o s e d i f i c i o s
s e g u i r í a n s i e n d o de p r o p i e d a d p a r t i c u l a r . 22
Por o t r a p a r t e , aun-
que no' se c u e n t a con i n f o r m a c i ó n homogénea a l r e s p e c t o , a l p a r e -
.
c e r d4sde 1 8 7 7 l a s e s c u e l a s de IC: c i u d a d de P é x i c o s e e n c o n t r a +*
ban ag.rupadas en e l c e n t r o m i e n t r a s que f a l t a b a n en l o s b a r r i o s . 2 3
."-
r-
L a s e s c u e l a s p r i m a r i a s p ú b l i c a s a c a r g o de l a f e d e r a c i ó n
A l l a d o de l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s de i n s t r u c c i ó n e l e m e n t a l
se encontraban l a s f e d e r a l e s o n a c i o n a l e s a c a r g o d e l M i n i s t e r i o
de J u s t i c i a e I n c t r u c c i 6 n P í l b l i c a , q u e de-endlan
l a Federacibn.
de l o s f o n d o s de
E l n ú r e r o de e s t o s e s t a b l e c i m i e n t o s siempre f u e
menor a l a s s o s t e n i d a s p o r l o s m u n i c i p i o s , cero aumentó s i u n i f i c a
-
143.
tivamente en 1 8 9 6 a l pasar l a s escuelas municipales a carqo de
l a federación.
n l a ciudad de México de 1 8 7 7 e x i s t í a n s i e t e escuelas fede-
de instrucción p r i m a r i a elemental, e s t e número se fue incre
-
o lentamente durante l o s años posteriores y de acuerc?o con
GonzSlez Navarro, e s t e t i p o de escuelas eran mejores que
icipales. 2 4
E l incremento de l a s escuelas de l a federa-
fue dando no s610 en cui-nplirniento y conqruencia con l a s
ciones l e g i s l a t i v a s , sino que durante todo e l p o r f i r i a t o
ó crear tantas escuelas como se necesitasen para a s i s t i r
blacidn en edad escolar :?era, lógicamente, e l l o dependfa
recursos ecnnómims con que se cmtc?ha.
n e l año de 1 8 7 9 , e l número de escuelas elementales t a n s 6
l o pa'sa niños se h a b l a elevado a 9 , además de l a s dos destinadas
a l a educación de l o s adultos, l a secundaria para niñas y una de
perfeccionamiento. 2 5
Este número l l e q b a 11 en 1 8 8 7 más dos
r'e
!
adiilgos en e l D i s t r i t o Federal. 26
:Sin duda estos ntímeros resultan poco reveladores de l o s
avanks que se estaban dando pero, hay que considerar que durani
t e e s t e periodo, e l aumento de escuelas se estaba dando dentro
d e l dmbito municipal.
S i n embargo, para 1 8 9 4 , de acuerdo con
e l informe del regidor de instrucción pública e l D r .
Luis E .
Ruiz; l a s escuelas d e l D i s t r i t o Federal llamadas nacionales hab l a n llegado a 3 4 incluyendo diurnas y nocturnas, en e l primer
t u r n o asistían niños de ambos sexos mientras q u e en l a s noctur-
nas &e impartla l a instrucción a l o s adultos.
De e s t e t o t a l d e
144.
, *
e s c u e i a s , 28 e r a n p a r a l a i n s t r c c c i ó n de l o s i n f a n t e s . 2 8
~i au-
mento de l a s e s c u e l a s n a c i o n a l e s , se h a b l a d e b i d o en p a r t e a q u e ,
d e s d e 1 8 9 0 , l a s p o c a s e s c u e l a s que p e r t e n e c l a n a l a Compañía
L a n c a s t e r i a n a , en f u n c i ó n d e s d e 1 8 2 2 , hablan sido n a c i o n a l i z a d a s
y pasaron a depender de l a f e d e r a c i ó n . 2 8
E l año d e 1 8 9 6 supuso
l a f e d e r a l i z a c i ó n de l a instrucc:i6n p r i m a r i a y con e l l o e l i n c r e mento de l a s e s c u e l a s a c a r g o de l a f e d e r a c i ó n f u e c o n s i d e r a b l e ,
p a r a e s t e momento e x i s t í a n en e l D i s t r i t o F e d e r a l 3 1 8 e s c u e l a s
.-.
t a n t o para niños, niñas y mixtas.
D e é s t a s , como s e ñ a l é a n t e r i o r
1 0 4 se e n c o n t r a b a n en l a c i u d a d de E I é x i ~ o . ~
D e~ l a c i f r a
mente,
a n t e r i o r 1 3 8 e s c a e l a s impartían i n s t r u c c i d n p r i m a r i a a varones,
,
*
1 4 2 a mujeres y 3 9 funcionaban cxmo e s c u e l a s m i x t a s .
C u a t r o años más t a r d e , en i900, e l número de e s c u e l a s primar i a s '<e1 D i s t r i t o F e d e r a l se i n c r e m e n t 6 a 330 en l a s i g u i e n t e
p r o p o r c i 6 n : 1 4 0 p a r a hombres, 1 4 2 p a r a m u j e r e s y 4 8 m i x t a s . 30
T)e
-jC-
e s t a c i f r a 1 6 e s c u e l a s e s t u v i e r o n d e s t i n a d a s a l a enseñanza
adultos.
31
En 1 9 0 3 , de acuerdo a e l i n f o r m e anual l e i d o por G r e q o r i o
Toires Q u i n t e r o , se s e ñ a l a b a un t o t a l de 337 e s c u e l a s en e l Dis-
t x i t o F e d e r a l . 32
P a r a e s t e afio el número de e s c u e l a s elementa-
l e s de l a c i u d a d de M é x i c o , p a r a l a p o b l a c i d n i n f a n t i l , l l e g a b a
a 1 2 1 ; 1 7 más que en 1 8 9 6 . 3 3
S i n embargo hay uue a c l a r a r que
l a c i f r a de 3 3 7 i n c l u y e e s c u e l a s e l e m e n t a l e s , s u p e r i o r e s , comple
m e n t c r i a s y SupLementarias como podrá o b s e r v a r s e a p a r t i r de l a
c o n f r o n t a c i ó n con l o s d a t o s p a r a 1 9 0 8 .
I..
I
I
1
145.
En este Ú l t i m o año e l número d e e s c u e l a s f u e como s i g u e :
En l a Ciudad d e México
I
127
5
10
f
2
Escuelas Primarias Elementales.
E s c u e l a s de P á r v u l o s .
E s c u e l a s Complementarias.
11 E s c u e l a s S u p l e m e n t a r i a s .
t
1%
,$En e l D i s t r i t o F e d e r a l (no se c o n s i d e r a n l a s d e l a c i u d a d ) .
L
;+
r'
-L
i"
316 E s c u e l a s P r i m a r i a s E l e m e n t a l e s .
I
11 E s c u e l a s S u p l e m e n t a r i a s .
T O T A L
I
....
374
34
J.
?Desde luego, no es p o s i b l e a s e g u r a r que l a s 3 3 7 e s c u e l a s de
2
l a s que h a b l a b a Gregorio Torres Q u i n t e r o p a r a 1 9 0 3 hayan s i d o
sÓ
-
.p
l o e l e m e n t a l e s p e s , c i n c o años después, e l número t o t a l de esr
cuelBs que comprendf an l o que ahora denominamos educacidn b á s i -
..
c a s i b i e n h a b l a aumentado c o n s i d e r a b l e m e n t e , a un t o t a l de 3 7 4 ,
de e s t a c i f r a Únicamente 316 e r a n e l e m e n t a l e s y sólo 1 2 7 se en-
c o n t t a b a n e n l a c i u d a d de M é x i c o .
35
:..A f i n a l e s del p o r f i r i a t o , e n 1 9 1 0 , e l número 6e e s c u e l a s
e l e n e n t a l e s l l e g ó a 338 d e n t r o d e l D i s t r i t o F e d e r a l , 36 m i e n t r a s
que,:' en l a c i u d a d de M é x i c o a l c a n z a r o n e l número de 1 4 7 . 3 7
A
l a p r i m e r a c i f r a s e ñ a l a d a h a b r f a que sumar s i n embargo, l a s cscuel'üs
de p b r v u l o s , l a s complementarias,
s u p l e m e n t a r i a s y supe-
riores y, c o n e l l o tenemos que e l número de e s c u e l a s d e n t r o de:
D i s t r i t o F e d e r a l f u e de 426.
Como se puede o b s e r v a r , de l o s Za-
tos a n t e r i o r e s f á c i l m e n t e se desprende que durante este p e r i o d o
133%
i
4
147.
Ahora bien, en relaci6n a l a s condiciones f f s i c a s y material e s de l o s e d i f i c i o s en que-se ubicaron las escuelas y a l a local i z a c i ó n de éstas dentro de l a ciudad, como expresé anteriormente
p a r a e l caso de l a s escuelas municipales,
l a s óptimas.
las condiciones no eran
Los e d i f i c i o s . particulares que funcionaron como es-
cuelas constitulan l a mayor parte todavía en 1910,~’ y e l a l q u i l e r de casas segula constituyendo un problema d i f l c i l de resolver
en cuanto se encontró íntimamente relacionado con e l aresupuesto.
En l o s informes anuales sobre instrucción se hacía siempre a l u -
si6n a e s t e problema.
Por ejemplo, en 1 9 0 6 e l s e c r e t a r i o de l a
Direccióri General de Instrucción P r i m a r i a apuntaba que:
.
‘:
,
Constante preocupacibn ha sido d a r a l a s escuelas local e s amplios e higiénicos, como prueba e l hecho de haberse aumentado e l costo de l o s arrendamiento.. .asimismo se
llevaron 5 cabo reparaciones a l o s e d i f i c i o s de propiedad nacional..
E l inspector arquitecto ha presentado va
lioso concurso p a r a l l e v a r 5 cabo l a s reparaciones y mejoras en l o s e d i f i c i o s escolares y ha informado detalladamente sobre l a s condiciones de s o l i d e z que refhen los
l o c a l e s particulares tomados para escuelas en arrendamiento..
Estuvieron a l s e r v i c i o de l a s escuelas del Dis
t r i t o 4 0 0 l o c a l e s , 154 de propiedad nacional y 2 4 6 part i c u l a r e s . .40
.
.
I
.
Por su parte, Daniel D e l g a d i l l o , s e c r e t a r i o de l a misma D i r e c c i j n para 1 9 0 9 informó sobre l o s inconvenientes de a l q u i l a r
e d i f i c i o s para ubicar escuelas, y en este sentido señalarla que,
”.. . e l
Y.
mayor número de l o c a l e s son de propiedad particular l o s
de l a nacidn s 6 l 0 alcanzan e l 30%
... Constan
l a s m a s de l a s ve-
ces de un sólo ca16n, por l o que ha sido preciso tomar en arrendamiento casas contiguas o cercanas, a f i n de d a r mejor a l o j a miento a l o s alumnos.
S i n embargo estas d i f i c u l t a d e s , e l m a l
148.
radica especialmente en l o s l o c a l e s de propiedad particular, pues
idas para e f e c t o s d i s t i n t o s d e l que desempeñan, resultan
ran mayoría estrecIios inc6modos...
s.
en una palabra son i n a -
Con e l propásito de ponerlos en mejores condiciones dc
posibles, l o s señores inspectores médicos y arquitectos
n...
iniciando costosas obras de mejoras y adaptación
...
conveniente que presentan los l o c a l e s de propiedad p a r t i -
s l a mala distribuci6n de l a s escuelas sobre todo en l a
; pues en algunos puntos de l a ciudad se encuentran en na-
tiguas dos 6 t r e s o aún cuatro establecimientos, mientras
tras se h a l l a n muy alejadas entre sf..
.1 1 4 1
ectivamente, como se indica en e s t e tíltimo informe, p a r a
l o s 3 2 7 establecimientos escolares de l o s que se tiene i n
n , poco más o menos de 7 7 contaban con e d i f i c i o s totalmen
42
opiedad nacional en todo e l D i s t r i t o Federal.
cuanto a su ubicación dentro de l a ciudad de México, es
determinar que, considerando l a organizaci6n de ésta en
s mayores, de l a s 1 4 7 escuelas de instruccidn elemental
tfan para 1 9 1 0 , 139 ( ~ 6 1 0sobre éstas se pudo encontrar
informacibn)
se encontraban distribuidas de l a manera siguiente:
e l a s en e l cuartel I , 2 9 en el 11, 2 2 en e l 111, 12 en
15 en e l V, 7 en e l V I y 9 en e l V I I I . 43
Y como podrá
observarse en e l plano de ubicaci6n de escuelas elementales de
l a página siguiente, para 1 9 0 9 - 1 9 1 0 e x i s t f a n lugares donde se
carecía de escuelas, mientras que en otros, prácticamente estaban unas a l lado de otras como señala e l mismo informe. 44
i
I~
o~-igio.
150.
. s i n embargo,
s i se compara e s t a i n f o r m a c i 6 n con l a o b t e n i d a
i
d e l Resumen d e l Padrón E s c o l a r 62 1 9 1 1 p a r a l a misma c i u d a d de
M é x i c o , se puede e s t i m a r que l a u b i c a c i d n de l a s e s c u e l a s guarda
ba g r a n c o r r e s p o n d e n c i a con l a s n e c e s i d a d e s de i n s t r u c c i o n de l a
p o b l a c i ó n que h a b i t a b a e n l a c i u d a d . 4 5
Cuartel
Escuelas Primarias Elementales
Oficiales
P o b l a c i ó n e n Edad
Escolar
2..
1
i
5
i
30
1
1215
1:1
29
11%
22
7 345
fv
12
7 345
3 518
V
15
6 908
VI
VI1
7
5 302
15
i iil
9
4 502
2 587
.Por o t r a p a r t e , es i m p o r t a n t e i n d i c a r que una de l a s p r e o c u
-
p a c i o n e s d e l p e r i o d o , p e r o s o b r e t o d o de l o s Últimos años d e l
p o r f i r i a t o , y quizá como r e s u l t a d o de l o s Congresos de I n s t r u c c i ó n ' P G b l i c a de 1 8 8 9 a 1 8 9 1 , f u e e l que l a s e s c u e l a s c o n t a r a n
con e l m o b i l i a r i o y Ú t i l e s e s c o l a r e s n e c e s a r i o s p a r a e l f u n c i o namiento de l a s e s c u e l a s y p a r a l a i n s t r u c c i 6 n de los alumnos.
y a h e s e ñ a l a d o que l o s e d i f i c i o s e s c o l a r e s no e r a n l o s m5s
i d ó n e o s y que ello c o n s t i t u y 6
se e;
iiri
problema que no pudo resolver-
s u t o t a l i d a d d u r a n t e e l p e r i o d o que me ocupa, aunque des-
de l u e g o ,
f u e una c o n s t a n t e p r e o c u p a c i 6 n que i l e v 6 a b u s c a r so-
151.
luciones; en e s t e sentido debe verse l a constitucidn de l a Junta
Directiva de Obras de E d i f i c i o s de Instrucción P r i m a r i a d e l D i s t r i t o Federal, formada por nueve vocales entre l o s que se encontraban t r e s arquitectos y un ingeniero c i v i l además de funciona-
r i o s de l a Secretaria de Justicia e Instrucción Pública.
46
;Asimismo en torno a l mobiliario y Citiles escolares se empren
Y.,
dieron medidas encaminadas a impulsar e l desarrollo de l a instruc
ción;
f
Desde antes de l a celebraci6n de l o s Congresos de Instruc-
c i ó n ' s e pensó en l a conveniencia de dotar a l a s escuelas d e l mobi
-
l i a r i o y ú t i l e s más convenientes y de manera regular.
que
61
ministro Joaquín Baranda inform6 para 1 8 8 8 que
Ts.1 es a s €
"...en
t o d:,los ú t i l e s de estudio, ninguna de estas escuelas..
i
cuan
-
. puede
2
ser tachada de d e f i c i e n t e dichos G t i l e s han recibido una reciente
e importante mejora en l a s Escuelas de niños, pues todas e l l a s en
cagakon 6 Europa, y tienen y a pequeños gabinetes de F í s i c a y de
...
Qulmica
'4I'
Y más tarde, en l a s resoluciones d e l Segundo Con-
greso de Instrucción Pública se apunta cuales eran los G t i l e s i n dispensables p a r a l a enseñanza p r i m a r i a tanto como e l mobiliario.
48
:.Por su parte, los informes anuales haclan constante referenc i a a l a dotación de éstos a l a s escuelas.
1 8 9 7 se infornaba que:
"...otras
Por ejemplo, p a r a
de l a s necesidades uraentec que
van cubriéndose con todo empeño e s l a distribución de mobiliario.
En el año anterior se h a b l a n comprado 2 O00 mesabancos, e n e l nre
-
sente se adquirieron otros 2 0 0 0 . .
. La
cantidad de Ú t i l e s repar-
tidos en e l año, l l a m a r á l a atencián cuando se publiquen l o s cua-
-..
152.
se forman con e l o b j e t o de d a r c u e n t a e s s e c i f i c a d a de
an r e c i b i d o l a s e s c u e l a s " .
49
de c o n s i d e r a r que d e n t r o de l a p a r t i d a p r e s u p u e s t a 1 se
un rubro e s p e c i a l p a r a a s e o y p r e s e r v a c i ó n de e s c u e l a s ,
p a r a m a t e r i a l , m o b i l i a r i o y e n s e r e s de enseñanza.
Es-
o r u b r o a l c a n z o p a r a 1 9 0 9 l a c a n t i d a d de 300 O00 p e s o s .
50
n a l i z a r este año, se i n f o r m 6 l o s i g u i e n t e :
I
;
k'
La o f i c i n a d e l ramo, p o r su p a r t e , d i s t r i b u y ó a l a s e s c u e l a s 7 9 0 4 muebles e n t r e bancos, e s t a n t e s y p u p i t r e s :
3 2 0 7 volúmenes de t e x t o p a r a alumnos y miles y miles
enseres y útiles.. 5 1
.
No cabe duda después de l o apuntado l í n e a s a r r i b a , que en
a estos e l e m e n t o s se h a b l a avanzado y , a t o d a s luces, s e
b s e r v a r conqruencia e n t r e e l discurso, l a l e g i s l a c i á n y
E l i n t e r é s p o r l a i n s t r u c c i á n y e l cumplimiento de l a s me-
t a s s e ñ a l a d a s (aunque a veces sus a r t l f i c e s apuntaron que l o s
avances no r e s o l v l a n con mucho l a s n e c e s i d a d e s de l a i n s t r u c c i b n )
r e f l e j a n una v e r d a d e r a p r e o c u p a c i o n p o r l a e d u c a c i 6 n p r i m a r i a e n
t a n t o que, como se ha i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e , se l e a s i g n a b a un
p a p e l fundamental, es d e c i r , se l e c o n s i d e r a b a como l a b a s e de
l a s o c i e d a d y e l vehlculo p a r a l a unidad e i n t e g r a c i á n n a c i o n a l .
Por l o mismo, l a s o c i e d a d p o r f i r i a n a no p o d l a d e j a r de l a d o
un elkmento t a n i m p o r t a n t e como e l de l a s a l u d de l o s e s c o l a r e s
,
y profesores.
;Sta
f u e también una p r e o c u p a c i o n que estuvo v i n -
c u l a d a e s t r e c h a m e n t e a l a búsqueda de l o c a l e s apro-iados
p a r a es-
153.
tableccr l a s escuelas y a l suministro de m o b i l i a r i o y ú t i l e s escolarcs.
La conformación d e l cuerpo de inspectores ocupó también
un l u g a r importante en e s t e sentido t a n t o por sus v i s i t a s como
por sus informes.
E l aseo de l o s l o c a l e s escolares y su manteni-
miento era un rubro especial dentro Gel presupuesto asiunado a l a
instrucción.
52
P a r a e l año de 1 9 0 8 , de acuerdo
COA
l a memoria presentada
por e l doctor Alfonso Pruneda, quedó definitivamente instalado e l
s e r v i b i o h i g i é n i c o escolar en e l D i s t r i t o Federal, que se encarl a inspección médica de l a s escuelas primarias; inspeccomendada a doce médicos. 53
Entre las funciones de esta
ción se encontraban v i s . i t a r l a s escuelas dos veces a l
1
determinar e l estado de éstas, v i s i t a r dos veces a l mes
scuelas en tiempos normales para establecer dictámenes sosalud de l o s alumnos, as€ como para l a vacunación y reva-
n de l o s niños además d e l examen médico anual.
Todo con
o de cerca de 10 O00 pesos anuales en l o s que se inclufa
do de l o s médicos inspectores.
'*
Cabe destácar que s i e t e
,I
de lo$ diez médicos estaban asignados a l a ciudad de Yéxico con
r.
un prQmedio de 23 escuelas por inspector.
55
Asimismo, como medidas preventivas, se procedla cada f i n
de cufso escolar a desinfectar tanto e l l o c a l como l o s Ú t i l e s
escolafres t a l como puede apreciarse en e l informe correspondient e a l "año de 1 9 0 6 .
154.
Los inspectores médicos no sólo v i s i t a r o n l a s escuelas
de su zona sino también c e r t i f i c a r o n l a enfermedad de
l o s maestros..
en l o que respecta a l a práctica h i g i é
.
nica, algunos de esos inspectores médicos asistieron a
l a o f i c i n a diariamente y a para hacer más rápido e l reconocimiento de l o s maestros y a l o s alumnos enfermos
Ser€a conveniente también que opinaran
l o s inspectores médicos p a r a seleccionar l o s muebles y aparatos apropiados, no s610 por su perfeccián sino por s u
comodidad e higiene.
Se procediá a recoger á l a s escuelas l o s l i b r o s de t e x t o usados d f i n de desinfectar
l o s o incinerarlos, segúi e l estado que guardan p a r a prevenir e l contagio de enfermedades infecciosas.. . 5 6
...
...
Presupuesto de l a s escuelas primarias, municipales y federales
Un aspecto fundamental relacionado con l a instrucción públi-
ca y l a solucián de sus diversos problemas, l o constituyó sin l u g a r a, duda e l presupuesto.
De é s t e dependid en gran parte l o que
se h i z o o dejó de hacer, de t a l suerte que resulta importante de>.
tenerke
a esbozar algunas CaracterÍsticas que permitan observar
..
e l l u g a r que ocupá l a instrucción p r i m a r i a en l a distribución del
presupuesto asignado a l a educación, as€ como e l asignado a l a
educ&ión en general dentro d e l presupuesto federal.
Hasta antes de 1 8 9 6 , l a s escuelas primarias estuvieron a car
go dev.los municipios, mismos que se encargaron de l a administraciGn de l o s foncios aesiinados a l a instrucción púbiica.
Dentro
de l a administración de l a s rentas municipales, l a p a r t i d a asignada a e s t e ramo ocupó e l cuarto lugar después de l a Dirección
I
ds Beneficencia,
de l a de Obras Públicas, y de Alumbrado y C á r c c -
155.
les.
’’
D e l o s años de 1 8 8 1 a 1886 e l p r e s u p u e s t o d e i n s t r u c c i ó n
de l a c i u d a d de México se elevó en un 56%, pasando de 7 9 516.13
p e s o s a 1 2 4 613.45 p e s o s en e l d l t i m o año s e ñ a l a d o . 5 8
Hay que
tomar’”en c u e n t a que, además de este p r e s u p u e s t o , l a f e d e r a c i ó n
s o s t e n í a escuelas p r i m a r i a s t a n t o en l a c i u d a d corno en o t r a s mu-
e acuerdo a l o s d a t o s que e l a b o r e a p a r t i r de l a i n f o r m a -
-
n t a d e l Tesoro F e d e r a l , p a r a l o s años de 1 8 8 1 a
r
l e d e t e r m i n a r que d e l a c a n t i d a d a s i g n a d a a l M i n i s -
e J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , e l 5.4% e s t a b a d e s t i n a -
s e s c u e l a s p r i m a r i a s , t a n t o p a r a s u e l d o s como p a r a g a s t o s ,
ño de 1 8 8 2 .
1896-1897
S i n embargo d e s t a c a que a p a r t i r d e l año f i s
se l l e g a a l 3 4 . 2 1 % , aumento s i g n i f i c a t i v o en
ue en e l año a n t e r i o r apenas l l e g a b a a l 11.10%. 59
~i i n -
o de l a p a r t i d a p a r a e s c u e l a s p r i m a r i a s se e x p l i c a a par-
l a i n c o r p o r a c i ó n de l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s a l a f e d e r a Aunque hay que s e ñ a l a r que este aumento es i m p o r t a n t e s i
i d e r a que d e l t o t a l a s i g n a d o a l m i n i s t e r i o ,
una p a r t e se
ba a l ramo de J u s t i c i a y o t r a a l de i n s t r u c c i ó n ,
además,
ú l t i m o , h a b l a que s u f r a g a r l o s g a s t o s p r o p i o s de l a s e c c u e l a s p r e p a r a t o r i a y s u p e r i o r e s , e n t r e otros.
P a r a e l año f i s c a l de 1 9 0 5 - 1 9 0 6 ,
momento e n que se creó l a
S e c r e t a r í a de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a y B e l l a s A r t e s , de l a c a n t i dad a s i g n a d a a é s t a , e l 35.61% e r a d e s i g n a d o a l a s e s c u e l a s prim a r i a s d e l D i s t r i t o F e d e r a l y a l o s a a s t o s e s p e c i a l e s de e l l a s
y c5e l a s de los t e r r i t o r i o s .
60
Estos gastos e s p e c i a l e s e r a n pa-
156.
r a e l ? p a g o de r e n t a s de l a s c a s a s p a r t i c u l a r e s que funcionaban co
mo e s c u e l a s , a s f como p a r a l a r e p a r a c i ó n de l o s e d i f i c i o s e s c o l a -
.
hi
%*
finalizar e l porfiriato,
e n 1910, e l p o r c e n t a j e asiqnado
a l a * i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a d e l D i s t r i t o F e d e r a l en r e l a c i ó n a l p r e
1
n
supue.8to de l a S e c r e t a r f a , l l e g 6 a l 48.57%.
62
./
1
':
.Como puede o b s e r v a r s e e n l a s l í n e a s a n t e r i o r e s ( v é a s e cuadro
No.
1) en l a d i s t r i b u c i ó n d e l p r e s u p u e s t o y l a a s i p a c i á n a l ramo
de i n s t r u c c i á n p r i m a r i a , hay un s e n s i b l e aumento, que me p e r m i t e
d e s t a c a r e n t é r m i n o s p r e s u p u e s t a l e s , también se l e d i o un l u g a r
i m p o r t a n t e a l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a y , aunque p o d r l a p e n s a r s e
que este p o r c e n t a j e n o s h a b l a de una d i s t r i b u c i ó n i n t e r n a ; p e r o
e i i o no s i g n i f i c a necesariament.e un i n c r e m e n t o e n g e n e r a l d e l p r e
q
sup uek to.
f'
/
'i
No o b s t a n t e , s i comparamos e l p r e s u p u e s t o g e n e r a l de l a fe-
'. i.
.k
d e r a c j ó n e n v a r i o s p e r i o d o s , en r e l a c i ó n a l d e s t i n a d o a educa>?
c i ó n , ; se puede a p r e c i a r q u e , d e 1 3 . 1 7 % a s i g n a d o a é s t a en e l aT,o
de 1906-1907.
Se alcanzá para 1910-1911 e l 6.81%. 6 3
Asimismo,
e n e l [ p r i m e r año s e ñ a l a d o e l p r e s u p u e s t o p a r a l a i n s t r u c c i d n ocupaba e l tercer l u g a r después d e l ramo de Guerra y e l de P o l i c l a Gobernación, y de i g u a l forma f u e de 1895-1896 y 1910-1911,
~610
que ep este ú l t i m o año s e r l a después de Guerra y Comunicaciones. 6 4
.asf pues tenemos que a p a r t i r de 1 8 9 6 , se m a n i f e s t ó un aumento.'considerable d e l presupuesto para l a i n s t r u c c i s n p r i m a r i a
d e l D i s t r i t o F e d e r a l y , e n p a r t i c u l a r , e n l a c i u d a d de México. 65
157.
Incluso, p a r a e l año de 1 9 1 0 , Ernesto Meneses estima que e l 5 6 %
d e l presupuesto designado a l a instrucción pCiblica se l o llevaba
l a instrucci6n primaria.
66
La poblaci6n escolar: avances durante e l periodo
8
Hasta e l momento se ha señalado e l aumento d e l número de escuelas, sus problemas materiales y l a s diversas soluciones implementaaas, a s í como ei incremento d e l presupuesto.
cedi6:con
$
Pero ¿qué su-
l o s escolares?, ¿cuánto se avanzó en relación a l o s ob-
'
ft
j e t i v o s del periodo?
w'
r
o
C* omo se apuntó en e l capltulo anterior, durante e l p o r f i r i a -
.'
t o serpretendió que l a instrucción alcanzara a l mayor número de
habitantes
como un medio p a r a lograr l a modernidad y e l progreso.
*
'!
La distancia entre l o s deseos y l a realidad se puede medir a l obP
serva;
c
l a d i f e r e n c i a entre l a poblaci6n existente, l a población
-4
escolar, l a inscripción de los alumnos y l a asistencia e f e c t i v a
i
i
*.
de éstos a l a s escuelas.
S i n embargo es d i f l c i l hacer un sequi-
mientb 6e todas estas variables durante todo e l p o r f i r i a t o por
l a f a l t a de homogeneidad de l a s fuentes, que, en ocasiones, n o
nos b r i n d a n toda l a información que se precisa para hacerlo.
Pero a pesar de e l l o es posible detenernos en algunos aspectos.
L
Como es sabido, durante e l p o r f i r i a t o se observó un c r e c i miento general de l a población del pals.
En e l D i s t r i t o Fede-
..
158.
r a l i a p o b l a c i 6 n p a s 6 de 3 2 7 51.2 h a b i t a n t e s en 1877 a 720 7 5 3
e n 19J.0,
l o que s i g n i f i c a un i n c r e m e n t o d e l ~
0
% m i;e n t~r a s~
que e n la. c i u d a d de M é x i c o , como s e ñ a l é a n t e r i o r m e n t e hubo un
t o e n estos años de 230 G O O a 4 7 1 066, es d e c i r que 6 s un c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a i de un poco más d e l c i e n p o r
68
E l aumento d e l a p o b l a c i ó n s i g n i f i c 6 s i n l u g a r a du-
c r e c i m i e n t o de las n e c e s i d a d e s y una mayor demanda de
s.
D e e l l o r e s u l t ó , seguramente e l aumento de l a s es-
d e l p r e s u p u e s t o a l o s que me r e f e r €
anteriormente.
na forma de m e d i r l o s avances de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a
e r n o s a o b s e r v a r l a s c i f r a s de a l f a b e t i z a c i ó n durante e l
de 1895 y 1 9 1 0 .
En e s t e s e n t i d o , en e l D i s t r i t o F e d e r a l
v6 un i n c r e m e n t o de l a p o b l a c i ó n que s a b í a l e e r y e s c r i p a r a l e l a m e n t e , d e s c e n d i d e l p o r c e n t a j e de l o s que no l o
P a r a 1895 ~ 6 1 0e l 3 7 . 7 3 % de hombres y m u j e r e s l e f a n y
n e n t a n t o q u e , p a r a 1 9 1 0 , e l 50.21% d e l a p o b l a c i ó n d e l
F e d e r a l p o d í a n leer y e s c r i b i r .
En c u a n t o a l a p o b l a -
n o s a b i a l e e r y e s c r i b i r , se pas6 d e l 41.69% e n e l p r i -
a l 25.79% en 1 9 1 0 .
69
De l o s d a t o s o b t e n i d o s a t r a v é s d e l c e n s o de 1 9 0 0 , se Fuede
?
a p r e c i a r que e l 4 4 . 7 3 % d e l a p o b l a c i ó n de l a c i u d a d de Mexico s a
b í a l e e r y e s c r i b i r m i e n t r a s que e n t o d o e l D i s t r i t o F e d e r a l c 6 .:
l o 10 h a c í a n e l 38.55%,70 s i t ~ a c i ó nque se e x p l i c a e n g r a n p a r t e
p o r l a e x i s t e n c i a d e más escuelc.s en l a c i u d a d que e n l o s o t r o s
.;
,
municipios.
1
I
159.
Aunque p a r a l o s p r i m e r o s años d e l p o r f i r i a t o es d i f í c i l det e r m i n a r qué p o b l a c i ó n se e n c o n t r a b a en e d a d e s c o l a r , se sabe que
l o s i n d i v i d u o s e n t r e l o s 6 y 12 años d e b í a n a s i t i r a r e c i b i r l a
i n s t r u c c i ó n e l e m e n t a l de acuerdo con l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a .
La n e p e s i d a d de c o n o c e r q u i é n e s d e b í a n i r a l a s e s c u e l a s primar i a s h i z o que a p a r t i r de 1 8 9 4 se l e v a n t a r a n padrones e s c o l a r e s
en e l y D i s t r i t o F e d e r a l . 71
s€-
S i n embargo, l a s f u e n t e s c o n s u l t a d a s
b r i n d a n e s t a i n f o r m a c i ó n p a r a s e i s 6 s i e t e años y , como se
c
s e ñ a l 6 en a l g u n o s i n f o r m e s de i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , l a s c i f r a s
n o deJaban d e ser a p r o x i m a t i v a s e n r a z ó n de los problemas que se
p r e s e n t a b a n p a r a e l l e v a n t a m i e n t o d e l o s padrones.
Uno de e l l o s ,
p o r e j e m p l o , fue l a p o c a y r e c i e n t e e x p e r i e n c i a de l o s empadrona72
Pero, a p e s a r de l o s errores que se
pudieran encontrar
padrones, n o d e j a n de s e r i n d i c a d o r e s que p e r m i t e n t e n e r
una i d e a a c e r c a de l a p o b l a c i ó n e n e d a d e s c o l a r .
n l o s años a n t e r i o r e s a l momento e n que l a s e s c u e l a s munic i p a l e s pasaron a depender d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P t í b l i c a , e l movimiento de l a p o b l a c i ó n e s c o l a r se comportó
s i g u i e n t e manera:
p a r a l o s años que van de 1 8 8 1 a 1 8 8 6 ,
i b l e o b s e r v a r un i n c r e m e n t o de l a a s i s t e n c i a media d e
s en l a s e s c u e l a s de l a c i u d a d de I I é x i c o , aunque no es po-
s t a b l e c e r comparación con e l número de alumnos i n s c r i t o s
a p o b l a c i ó n e s c o l a r d e b i d o a l a f a l t a de i n f o r m a c i ó n .
s , tenemos que p a r a 1 8 8 1 l a a s i s t e n c i a media e r a de 6 4 4 0
,
c i f r a que p a r a 1 8 8 6 l l e g 6 a 1 3 8 1 1 .
73
160.
esos mismos años l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s p o r l a f e d e r a e l D i s t r i t o F e d e r a l contaban con 4 369 alumnos i n s c r i -
a a i s s t e n c i a media d e 2 593; es d e c i r que aproximadamen% iie l o s alumnos i n s c r i t o s a s i s t l a a c l a s e s en 1 8 8 1 , es-
ci6n prevalecerla prdcticcnsnte i g u a l hasta 1886.
s años más t a r d e ,
74
l a s e s c u e l a s de l a c i u d a d de M é x i c o a
.+.‘ 1 m u n i c i p i o contaban con 2 0 8 3 6 alumnos . i n s c r i t o s de l o s
.
4,
c u a l e s a s i s t i a n ii 455. 75
c.
Se o b s e r v a s i n embargo, una r e d u c c i ó n
de l& a s i s t e n c i a media comparada con l a de 1 8 8 6 , e s d e c i r que e l
54% $e l o s alumnos a s i s t l a n a l a s e s c u e l a s en 1892.
Ya p a r a e l
año de , 1 8 9 6 , e l D i s t r i t o F e d e r a l t e n l a 39 4 0 0 alumnos i n s c r i t o s
en las e s c u e l a s p ú b l i c a s ( e n t r e l a s que y a se encontraban l a s
m u n i & i p a l e s ) y l a a s i s t e n c i a media l l e g a b a a l a c i f r a de 2 0 2 5 9 .
Ello k i g n i f i c a b a que h a b l a una d e s e r c i b n d e l 49%.
Y
76
S i b i e n e l nÚ-
mero%e alumnos i n s c r i t o s h a b l a aumentado, e l problema de l a des e r c i ó n e s c o l a r se mantenfa en l a misma p r o p o r c i ó n desde 1 8 8 1
h a s t a e s t e año.
) E n 1 9 0 0 nuevamente se o b s e r v ó un i n c r e m e n t o d e l número de
alumrios i n s c r i t o s e n l a s escue:las p r i m a r i a s p ú b l i c a s d e l D i s t r i t o F e d e r a l , e l e v á n d o s e a 4 8 856 m i e n t r a s que l a a s i s t e n c i a mec?ia
l l e g a a 2 5 4 0 8 alumnos,77 s i n que p o r e l l o se m a n i f e s t a r a alaún
d e s c e n s o s i g n i f i c a t i v o en l a desertion, pues é s t a apenas se reL
.p
dujo’ien e l uno p o r c i e n t o .
En e s t e año, d e l o s 4 8 856 i n s c r i t o s
<*
L-
f u e r o n examinados 2 7 757, c i f r a un p o c o mayor a l a s e ñ a l a d a pa78
r a la a s i s t e n c i a media.
-~
161.
D e acuerdo con e l padrón escolar de 1 9 0 3 , l a población ecco-
l a r d e l D i s t r i t o Federal era de 5 4 0 5 2 niños que, como señalaba
l a Ley de Instrucci6n, debían a s i s t i r a r e c i b i r l a educación elc-
mental. 7 9
De éstos, 3 3 685 correspondfan a l a ciudad de México.
En e s t e mismo año h a b í a 5 1 822 alumiios i n s c r i t o s en l a s escuelas
de i i s t r u c c i ó n p r i m a r i a pero, esta c i f r a incluye a l o s adultos
I r
de las escuelas complementarias, suplementarias y superiores: 8 1
de t á l suerte no es posible determinar cuántos de l o s niños empadronados se encontraban i n s c r i t o s en l a s escuelas primarias e l e -
.~
7
mentales: sin embargo, s l es posible saber cuál era e l lndice de
"*
desefción pues l a asistencia media era de 2 7 1 9 6 alumnos l o que
.,
**
c i q n f f i c a que la deserción 1iec;dba a l 47.5%.
82
'Ahora bien, de l a e s t a d f s t i c a sobre resultados de l o s exdrnc;
a r a e s t e año, se obtiene e l dato de los niños que existían
s escuelas elementales d e l D i s t r i t o Federal a saber:
2.
C i f r a que comparada con l a d e l padrón escolar nos i n d i -
e , por l o menos e l 5 9 . 9 8 % de los niños en edad escolar se
t r a b a n i n s c r i t o s en estas escuelas. 8 3
De e s t e nGmero de
os i n s c r i t o s , 2 4 1 8 2 h a b l a n sido examinados, o sea un poco
5
1 7 4 % presentaba examen y resultaban aprobados 1 6 8 3 4 ,
presenta e l 5 1 . 9 % .
84
n l a ciudod de México durante e l mismo año habla 1 8 5 2 5
i n s c r i t o s en las escuelas elementales, e s d e c i r que e l
de l a población en edad escolar de ésta a s i s t í a a las
as; de e l l o s , e l 7 6 . 7 9 % h a b l a n s i d o examinados y resultarobados e l 5 6 . 7 5 % .
85
162.
. I
.".
¿as
c i f r a s que he presentado son por s l mismas reveladoras,
-.
aunque en 1 9 0 4 Justo Sierra --para
truccián Pública--
entonces Subsecretario de Ins-
aseguraba que en l a s escuelas urbanas se obser
-
vabv constantemente e l fen6meno de l a deserción y señalaba que
" .. . l a inscripción d i f i e r e de
l a asistencia media en cerca de un
cincuenta por ciento, de modo que l a escolaridad no es e f e c t i v a
á pesar de l a s proviciones que toma l a Ley..."
ba
mucho por hacer.
y d i r € a que faltu-
86
P a r a 1 9 0 5 e l padrón escolar arrojá l a c i f r a de 6 0 7 6 9 niños
e n edad escolar dentro d e l D i s t r i t o Federal, de e l l o s 37 1 7 1 co-
rrespdndlan a l a ciudad de México; l a asistencia a f i n e s del año
.
.,
I
escolar en l a s escuelas elementales d e l D i s t r i t o , llegaba a l a
i
c i f r a de 36 2 2 1 alumnos l o que indica que e l 59.6% de l o s niños
en edad escolar asistlan regularrcente a l a s escuelas.
S i n embar-
a,'
go, es tanto que l a fuente no señala cuál era l a c a n t i d a d t o t a l
mnos i n s c r i t o s , 8 7 no es posible determinar e l grado de den escolar a p e s a r de que l a asistencia media señalada era
664;
aunque es f á c i l suponer que seguramente se mantuvo eri
snas condiciones que en l o s años anteriores.
n e s t e sentido, resulta importante destacar l o que se señal
n e l informe presentado en e s t e año sobre e l aprovechamienl o s alumnos:
c l a s i f i c a d o s l o s alumnos concurrentes por gru
-
muestra que "son muy pocos l o s alumnos que concurren a l
a ñ o elemental y todavla rcenos l o s que se inscriben en las
as superiores e s t o sugiere l a idea de hacer más intensa l a
cci6n en l o s primeros años o b l i g a t o r i o s para que aún abar-
163.
donanüo l a e s c u e l a a l f i n d e l segundo o tercer año l l e v e n l o s n i -
ños p o c o s p e r o s ó l i d o s c o n o c i m i e n t o s . .
5
.
6 de tomar medidas más
e n é r g i c a s p a r a h a c e r e f e c t i v o e l p r e c e p t o de l a enseñanza o b l i g a 3,
t o r i a . . d e n t r o de l a e d a d uue l a l e y p r e v i e n e . .
.?.
.
'I8*
D e l o s 1 8 419
li
alumnos que a s i s t í a n a l p r i m e r año d e l a s e s c u e l a s e l e m e n t a l e s
x
~ 6 1 0 . ~676 4 a s i s t í a n a l segundo, 5 307 a l tercero, 2 9 4 9 a l cuar-
t o , 1$233 a l q u i n t o y 6 4 9 a l s e x t o .
89
En e l mes de octubre d e l mismo año 20 2 1 4 eran alumnos de
l a s e s c u e l a s e l e m e n t a l e s d e l a c i u d a d d e K é x i c o , l o que s i g n i f i c a
1
que e$ 54.38% de l a p o b l a c i ó n e n edad e s c o l a r d e l a c i u d a d a s i s c
t l a & l a, s e s c u e l a s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , c i f r a muy p a r e c i d a a
I
.
.
f'
l a de% año de 1 9 0 3 .
$'
90
.
2.
'Para 1 9 0 8 e l D i s t r i t o F e d e r a l t e n l a una p o b l a c i 6 n en e6ad
escoiar d e 72 9 9 4 h a b i t a n t e s , "
d e 6 s t o s 56 954 e s t a b a n i n s c r i t o s
en las e s c u e l a s p ú b l i c a s y l a a s i s t e n c i a media l l e g a b a a l a suma
.,
*
.<
I
de 4fi.566. 92
E s s i g n i f i c a t i v o y r e v e l a d o r que en e s t e año e l
iJt
,<
7 8 % de l a p o b l a c i ó n e n eüad e s c o l a r e s t a b a i n s c r i t a , e l 72.98%
..
a s i s t ' í a en t é r m i n o medio m i e n t r a s que l a d e s e r c i ó n se h a b l a
h
.c.
c i d 0 k a s i a l 27 p o r c i e n t o .
reS.12-
D e manera p a r t i c u l a r en l a c i u d a d d e
MéxicÓ, l a d i s t a n c i a e n t r e l a i n s c r i p c i ó n y l a a s i s t e n c i a m e d i a
también se r e d u j o c o n s i d e r a b l e m e n t e p r á c t i c a m e n t e e n l o s mismos
términos.
De 3 3 1 4 7 alumnos i n s c r i t o s ;
2 4 4 6 6 a s i s t f a n p o r ter-
mino m e d i o o s e a que e n e l p o r c e n t a j e e r a d e 7 3 . 8 1 . 9 3
I
'Finalmente, p a r a 1 9 1 0 se r e g i s t r ó un d e s c e n s o de l a i n s c r i n ciÓn ,a 24 6 3 0 alumnos, p e r o con una a s i s t e n c i a media mayor de
1
164.
I,
.... ,...
I..
~
....
.
i
.
5.
.i
2 0 0 6 8 t a n s ó l o p a r a l a c i u d a d de M é x i c o . 9 4
Lo que s i g n i f i c a q u e
l a d i s t a n c i a e n t r e l a i n s c r i p c i ó n y l a a s i s t e n c i a media se h a b l a
r e d u c i d o t o d a v í a más, pues é s t a Ú l t i m a l l e g a b a a l 8 1 . 7 4 % .
Sin
embargo, aunque no se t i e n e n l o s d a t o s de l a p o b l a c i d n e s c o l a r
p a r a e s t e año, en e l resumen d e l padr6n e s c o l a r o b t e n i d o en e l
mes de j u n i o d e 1 9 1 1 , l a p o b l a c i ó n i n f a n t i l que d e b l a a s i s t i r a
$
l a esfGuela l l e g a b a a 4 8 722. 9 5
Como se puede o b s e r v a r de l o s da-
t o s a n t e r i o r e s , es i m p o r t a n t e d e s t a c a r que sobre t o d o en l o s Ú10
ños d e l p o r f i r i a t o e l nGmero d e escolares aumentó d e mane-
i f i c a t i v a y , d e i g u a l forma s u c e d i 6 con l a a s i s t e n c i a mci comparamos l a i n f o r m a c i b n r e l a t i v a a l año d e 1 8 7 4 con
e s p o n d i e n t e a l a de 1 9 0 8 , se ve c l a r a m e n t e e l avance obterante e l p o r f i r i a t o .
4
n resumen tenemos que, p a r a 1 8 7 4 e l t o t a l de l a a s i s t e n c i a
n l a s e s c u e l a s f u e de 1 2 6 0 7 en t o d o e l D i s t r i t o F e d e r a l ,
o que p a r a e l Ú l t i m o año c o n s i d e r a d o se a l c a n z 6 l a c i f r a
6 6 que se t r a d u c e e n un c r e c i m i e n t o de l a a s i s t e n c i a me-
cano a l 2 3 0 % .
e l o s d a t o s apuntados en l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s se pueden
y a p r e s e n t a r algunas c o n s i d e r a c i o n e s i m p o r t a n t e s .
Durante e l
p o r f i r i a t o se v e r i f i c ó un i n c r e n e n t o d e l número de e s c u e l a s en
c o n g r u e n c i a con l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a y l o s d e s e o s d e l a s
a s e n c a r g a d a s de l a i n s t r u c c i ó n , asimismo se o b s e r v ú un
o d e l p r e s u p u e s t o d e s t i n a d o a l a i n s t r u c c i 6 n p r i m a r i a pemayor i m p o r t a n c i a f u e e i aumento de l o s alumnos i n c c r i d e l a p r o p i a a s i s t e n c i a media, aunque e s t o se d i o funda-
96
165.
mentalmente en l a s p o s t r i m e r l a s d e l régimen p o r f i r i s t a .
La d i f e -
r e n c i a e n t r e l a a s i s t e n c i a media y l a i n s c r i p c i ó n de l o s alumnos
de l a c e s c u e l a s p ú b l i c a s de enceñar,za e l e m e n t a l , s i b i e n disminuy ó c o h s i d e r a b l e m e n t e a p a r t i r d e 1 9 0 8 , f u e una de l a s más grandes
preoc.'upaciones pues r e f l e j a b a 1.a d e s e r c i d n e s c o l a r y l o s a l c a n c e s
de la. i n s t r u c c i ó n o f i c i a l d e l regimen.
E s t a preocupación h a r f a
d e c i r a l o s e n c a r g a d o s de l a i n s t r u c c i ó n que aún h a b l a mucho que
h a c e r , y que h a b l a que a s e g u r a r una s ó l i d a enseñanza s o b r e t o d o
97
P o r l o mismo, h a b l a que f o r m a r mejores
en iós p r i m e r o s años.
'I
maestros.
98
1
;Desde l o s i n i c i o s d e l p e r i o d o se buscaron l a s causas que daban o r i g e n a l a d e s e r c i ó n e s c o l a r .
En l o s primeros años d e l por-
f i r i a t o se a t r i b u y ó a l mal e s t a d o de l a s e s c u e l a s l a f a l t a de mot i v a c i ó n p a r a que l o s n i ñ o s a s i s t i e r a n a e l l a s , e l a l q u i l e r de
c a s a s p a r t i c u l a r e s p a r a u b i c a r e s c u e l a s r e s u l t a b a inadecuado i n
t a n t o que n o s i g n i f i c a b a Únicamente un gasto excesivo s i n o que,
fundkmentalmente, estos e d i f i c i o s no r e u n l a n l a s c o n d i c i o n e s a p r o
piadas.
N o contaban con buena i l u m i n a c i b n , v e n t i l a c i ó n y e r a n ,
p o r r e g l a g e n e r a l r e d u c i d o s ; en f i n , no se c o n s i d e r a b a n i d ó n e o s
para a l o j a r a los niños.
As€ en 1 8 8 2 se s e ñ a l a b a que:
"puede
a s e g u r a r s e que en t o d a s l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s f a l t a n p o r comp l c t o l a s condiciones higiénicas..
.
l o s muebles de l o s e c t a b l e -
c i m i e n t o s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a son inadecuados a s u o b j e t o ; y
los n i ñ o s t i e n e n que permanecer en ellos, durante l a s h o r a s d e
e s t u d i o en una p o s i c i ó n t a n inc6rnoda como p e r j u d i c i a l a s u desarrollo físico,
. . Todas
e s a s c o n d i c i o n e s disminuyen c o n s i d e r a b l e -
166.
i
mente::. l a c o n c u r r e n c i a a l a s e s c u e l a s s o s t e n i d a s p o r e l Ayuntamien
3 9;:
to
.
-4.
S i n embargo, é s t a n o era l a Única causa a que se a t r i b u í a
l a inksistencia de los niños a l a escuela.
-
En 1 8 8 5 José Ceva-
4
o b e r n a d o r d e l D i s t r i t o F e d e r a l , s e ñ a l 6 que l a c o n c u r r e n c i a
s c u e l a s e r a r e d u c i d a d e b i d o a que l a c l a s e p r o l e t a r i a pre-
u e sus h i j o s se d e d i c a r a n a l a s f a e n a s d e l campo o a l a s
d o m é s t i c a s , descuidando a s € su e d u c a c i ó n . loo Algunos
a d o r e s contemporáneos p l a n t e a n que l a i m p o s i b i l i d a d de
s o c i a l , aún después de c o n c l u i r l a p r i m a r i a , se c o n v i r t i B
l e m e n t o que h a c f a que a l g u n o s p a d r e s de f a m i l i a no e n v i a us h i j o s a l a s e s c u e l a s .
io 1
simismo, durante e l p o r f i r i a t o se pens6 que e l mal e s t a d o
o n a l y e l consumo d e l p u l q u e p o r l a p o b l a c i ó n i n f a n t i l
ctores que i n c i d l a n e n s e n t i d o c o n t r a r i o a l a a s i s t e n c i a
e n l a s e s c u e l a s , y d e s f a v o r e c l a n e l aprovechamiento d e l o s alumnos.
'**
P o r o t r a p a r t e , l a s enfermedades y e p i d e m i a s e r a n tain-
h i 6 n e l e m e n t o s que no f a v u r e c l a n e l i n c r e m e n t o de l a a s i s t e n c i a
y e n ese s e n t i d o , e n e l i n f o r m e s o b r e e l e s t a d o de l a i n s t r u c c i 6 n e n e l año de 1 8 8 9 , se i n d i c a b a que durante l o s meses d e m a r
zo a agosto se h a b l a d e s a r r o l l a d o una e p i d e m i a de sarampión,
e s c a r l a t i n a y que t a n t o é s t a s corno l a d i f t e r i a hablan r e d u c i d o
considerablemente l a a s i s t e n c i a .
Asimismo, se propuso l a i n s t a -
l a c i d n de f i l t r o s d e agua e n l a s e s c u e l a s p a r a d i s m i n u i r e l e l e -
..
vado 5Úrnero de enfermedades p r o d u c i d a s p o r l a i n g e s t i ó n d e agua
5
d e m a l a c a l i d a d . 10 3
1
167.
F r e n t e a l a p r o b l e m á t i c a de l a d e s e r c i ó n , se tomaron medidas p a r a c o n t r a r r e s t a r l a i n a s i s t e n c i a , una d e e l l a s fue l a f o r maci6n de l o s C o n s e j o s de V i g i i a n c i a s o b r e l o s que ya h a b l é . E s t o s , d e acuerdo con l a L e y R e g l a m e n t a r i a d e l a I n s t r u c c i 6 n O b l i 1
g a t o i i a e n e l D i s t r i t o F e d e r a l y T e r r i t o r i o s de 1 8 9 6 , t e n f a n l a
4
o b l i g a c i ó n de f o r m a r i n f o r m e s b i m e s t r a l e s s o b r e l a s f a l t a s de
a s i s t e n c i a de los alumnos, remitir n o t i c i a s de l a s i n f r a c c i o n e s
que a m e r i t a s e n penas p a r a l o s p a d r e s o tutores de l o s n i ñ o s e n
s c o l a r , t a n t o como de los dueños de f i n c a s r ú s t i c a s o esimientos industriales.
104
a i m p o s i c i b n de multas a l o s p a d r e s que no cumplfan con
l a o b l i g a t o r i e d a d d e l a i n s t r u c c i ó n f u e una c o n s t a n t e s o b r e l a
inform6 en l a s n o t i c i a s s o b r e i n s t r u c c i ó n d e l p o r f i r i a t o .
emplo, e n 1 9 0 4 se s e ñ a l a b a que en e l año e s c o l a r a n t e r i o r
s e ha5fan amonestado a 4 2 3 8 p a d r e s o tutores y que l a s multas
a s c e n d i d o a 5 2 9 5 p e s o s . 'O5
en ese año que:
E l F r c p i o P o r f i r i o D l a z in-
"el e j e c u t i v o h a c e e s f u e r z o s c o n s t a n t e s
e v a r en t o d o s e l l o s e l n i v e l de l a e d u c a c i ó n y p a r a conque á cada momento se cunpla con mayor e f i c a c i a e l p r e c e b
l a i n s t r u c c i 6 n o b l i g a t o r i a , r a z ó n p o r l a c u a l en e l ú l t i m c
año l a s a u t o r i d a d e s r e s p e c t i v a s impusieron multas a más de ocho
m i l p'adres o tutores que después de h a b e r s i d o amonestados rein-
c i ü i e r o n en l a g r a v e f a l t a de no e n v i a r a l a s escuelas á l o s menores..
.
'I
'O6
Un año después, en 1 9 0 5 se s e ñ a l a b a que l a s e c c i G n
e n c a r g a d a de v i g i l a r e l cumplimiento de l a o b l i o a t o r i e d a d de l a
enseñanza en e l D i s t r i t o F e d e r a l h a b l a e s t a d o a u x i l i a d a p o r 1 1 2
1
,
168.
conse'jos de v i g i l a n c i a , y que éstos hablan amonestado a 1 0 0 4 7
padre&
ü e f a m i l i a y a p l i c a d o 3 9 6 0 multas.
107
:Todavía en j u n i o de 1 9 0 9 a p e s a r de que se h a b l a l o g r a d o
una mayor a s i s t e n c i a , D a n i e l D e l g a Ü i l l o m a n i f e s t a b a l a n e c e s i d a d
de una v i g i l a n c i a más e f i c a z p a r a que se h i c i e s e l a i n s t r u c c i ó n
obligatoria.
1 08
.L
En t o r n o a l problema de l a s a l u d , l a s i n s p e c c i o n e s médicas,
sobre- l a s que se h a b l ó e n p á g i n a s a n t e r i o r e s , t u v i e r o n p o r objet o i r mejorando l a s c o n d i c i o n e s de h i g i e n e de alumnos y m a e s t r o s ,
t a n t o como e l e v i t a r e l d e s a r r o l l o y c o n t a g i o d e l a s enfermedqdes.
Y,
p o r o t r a p a r t e , e l e s t a b l e c i m i e n t o d e premios a l a pun-
t u a l i d a d , e l a s e o y a l a p r o v e c h a m i e n t o t u v i e r o n también p o r obje
t o l o g r a r e l m e j o r a m i e n t o de la instruction p r i m a r i a y aumentar
e l número d e l a p o b l a c i d n e s c o l a r e f e c t i v a .
E s cue1a s 'Drimar i a s
10 9
'13 a r t i c u1 a r e c
'A l o l a r g o d e l c a p í t u l o a n t e r i o r se p l a n t e 6 de que manera
se f u e aumentando l a p a r t i c i p a c i ó n y e l c o n t r o l d e l E s t a d o s o b r e
l a i q s t r u c c i ó n pri-maria durante e l p o r f i r i a t o .
Desde e l momento
en que se d e c l a r d e l c a r á c t e r o b l i g a t o r i o de e s t a i n s t r u c c i ó n ,
e l problema de l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s h i z o a c t o de p r e s e n c i a ;
e r a e v i d e n t e que con l a i d e a de u n i f o r m a r l a i n s t r u c c i ó n se busc a r a . q u e t o d a s l a s e s c u e l a s s i q u i e r a n un mismo p l a n de estudios.
S i n embargo e x i s t l a n estas escuelas p a r t i c u l a r e s y e l r e c o n o c i m i e n t o de l o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s en estos e s t a b l e c i m i e n t o s s i g n i f i c a b a que e l E s t a d o d e b l a v i g i l a r de c e r c a e l d e s a r r o l l o de
l a e d u c a c i d n i m p a r t i d a en e l l a s .
E l p a p e l que d e b l a c u m p l i r e l E s t a d o f r e n t e a l a s e s c u e l a s
p a r t i c u l a r e s f u e d i s c u t i d o d u r a n t e e l P r i m e r Congreso d e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , en donde se d e s t a c ó l a i m p o r t a n c i a de que l a s escue
l a s y . l a i n s t r u c c i á n que e l l a s brindaban f u e r a n v i g i l a d a s p o r l a s
a u t o r L d a d e s de i n s t r u c c i 6 n .
110
Por su p a r t e , e n l a L e y de I n s -
bn de 1891 se i n d i c a b a que eri, c a s @ de que se r e c i b i e r a l a
c c i á n en i n s t i t u c i o n e s p a r t i c u l a r e s , se r e q u e r í a que é s t a s
an a c e p t a d o a l g ú n programa o f i c i a l pues d e e l l o dependla
l a u n i f o r m i d a d de l a enseñanza como e l r e c o n o c i m i e n t o y va-
o f i c i a l de l o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s en estos e s t a b l e c i m i e n -
simismo se s e ñ a l a b a que éstos e s t a b a n en l i b e r t a d de impar
eñanza r e l i g i o s a s i e m p r e y cuando cumplieran y d i e r a n p r i o
1 programa o f i c i a l .
111
a i n f o r m a c i ó n con que c u e n t o en r e l a c i d n a l a s e s c u e l a s
l a r e s y s u p o b l a c i d n e s c o l a r e s mucho menos abundante qi;e
t i v a a l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s , s i n embargo e x i s t e n a l g u n o s
datos':
p a r a 1 8 7 4 , p o r e j e m p l o , s e informaba d e l a e x i s t e n c i a de
1 7 1 e s c u e l a s d e n t r o d e l D i s t r i t o F e d e r a l con un promedio de a s i s <I
t e n c i a de alumnos de 8 053.
De este número de escuelas, no e s
e s a b e r e n cuántas de e l l a s se i m p a r t l a enseñanza r e l i g i o -
170.
V e i n t e años más t a r d e , L u i s E . R u i z i n f o r m 6 de 1 9 9 e s c u e l a s
p a r t i c u l a r e s con una c o n c u r r e n c i a de 15 485 alumnos e n todo e l
M6s t a r d e , en 1905, José A b e l A y a l a i n f o r -
Distrito Federal.
maba de 155 e s c u e l a s a l a s que a s i s t l a n 1 1 3 7 9 alumnos d e n t r o d e l
DistrLto Federal.
de México.
Y de e l l a s 1 1 2 c o r r e s p o n d f a n a l a c i u d a d
En 1 9 0 7 e l nGmero de e s t a b l e c i m i e n t o s p a r t i c u l a -
res de i n s t r u c c i á n p r i m a r i a e n e l D i s t r i t o F e d e r a l l l e g a b a a
2 3 8 y l a i n s c r i p c i b n a 1 2 285,
m i e n t r a s que en 1 9 0 8 se i n f o r -
maba ;de 2 7 1 e s c u e l a s s o s t e n i d a s con f o n d o s p a r t i c u l a r e s de l a s
c u a l e s 1 7 7 se encontraban e n l a c i u d a d d e México.117
de
12 a s i s t e n c i a
,..
E l total
media de l o s alumnos l l e g a b a a 1 5 7 8 9 en todo
,
e l D i s t r i t o . 118
I.
.:-Si
..
comparamos e l ntímero de e s c u e l a s o f i c i a l e s que e x i s t l a n
en e i mismo año es f á c i l ver que, comprenGido t o d o e l D i s t r i t o
F e d e r a l , l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s e r a n más que las p a r t i c u l a r e s ;
s i n embargo, s i únicamente tornamos l a c i u d a d de M é x i c o , e l núme-
ro de e s t a b l e c i m i e n t o s de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a p a r t i c u l a r e s supera a l a s o f i c i a l e s ,
( s i t u a c i ó n que puede verse g r á f i c a m e n t e
conparando l o s mapas de u b i c a c i ó n de e s c u e l a s F ú b l i c a s y p a r t i c u l a r e s e l a b o r a d o s p a r a esos años).
Ahora b i e n , comparando
e l n t h e r o d e alumnos de l a s e s c u e l a s o f i c i a l e s tenemos que l a
a s i s t e n c i a media d e l D i s t r i t o F e d e r a l superaba mucho l a c i f r a
de l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s :Lues, p a r a l a s p r i m e r a s se i n f o r m 6
de 4 1 5 6 6 , en t a n t o que p a r a l a s Ú l t i m a s , cono se s e ñ a l ó a r r i b a ,
apenirs se a l c a n z 6 l a c i f r a de 1 5 7 8 9 , es d e c i r , que e l 6 2 % de
l o s n i ñ o s que r e c i b í a n i n s t r u c c i ó n d e n t r o d e l D i s t r i t o lo h a c í a n
171.
172.
i
en e s h e l a s p ú b l i c a s ; y s610 e l 3 7 . 9 8 % l o h a c í a en e s c u e l a s particulares.
En cuanto a l a c i u d a d , tenemos los s i g u i e n t e s d a t o s :
2 4 466 n i ñ o s a s i s t l a n p o r t é r m i n o medio a l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s
m i e n e a s que a l a s p r i v a d a s a s i s t l a n 1 5 7 8 9 , a p e s a r de s e r mayor
..
e l n@nero de e s c u e l a s de este t i p o en e l l a . 12o
be
e s t a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s , se sabe que e n e l ai50 de
1 8 9 7 >.'fueron i n s p e c c i o n a d o s 72 e s t a b l e c i m i e n t o s con r e s u l t a d o s f a *.
v o r a b z e s de a c u e r d o con e l i n f o r m e p r e s e n t a d o en ese año.121
Un
i'
año Cespués se i n f o r m 6 de l a i n s p e c c i ó n de 112 e s c u e l a s e n e l
mismo' s e n t i d o . 122
En 1 8 9 9 se d i j o que " l a s escuelas p a r t i c u l a r e s
en s u ' ' ~ a y o r € a a b s o l u t a han a c e p t a d o l o s programas de l a l e y y l a
i n s p e c c i ó n t a n t o de l a enseñanza e l e m e n t a l como de l a supe-
rior:. : ,,123
.
- \
Y
!Para e l año de 1 9 0 3 G r e g o r i o Torres Q u i n t e r o i n f o r m a b a en
relación a estas escuelas l o siguiente:
" e s t a clase d e e s c u e l a s
n r c s e n t a b a marcada r e s i s t e n c i a á l a adopcidn de l o s programas
l e g a l e s y á l a i n s p e c c i d n o f i c i a i l y aunque e s t o no se ha c o n c l u i
do d e l t o d o , pues aun hay a l g u n o s que r e c h a z a n su r e c o n o c i m i e n t o
l e g a l , e s s a t i s f a c t o r i o c o n s i q n a r que d u r m t e e l año s e l e g a l i z a ron en e l D i s t r i t o F e d e r a l 335 c o l e g i o s de e s t a c l a s e " .
Ade-
más, ten los exámenes d e l mismo a ñ o se h a b l a r e a l i z a d o i n s p e c c i d n
a 1 2 9 e s t a b l e c i m i e n t o s . 1 25
Para 1908, 202 escuelas pa.rticulares d e l D i s t r i t o F e d e r a l
hablan a c e p t a d o los programas 2e l a l e y y l a i n s p e c c i ó n a sus
e s t a b l e c i m i e n t o s . 126
>.
Ello s i g n i f i c a b a que de l a s 2 7 1 escuelas
173.
e x i s t S n t e s , e l 74.5% s e g u í a l a s d i r e c t r i c e s marcadas p o r e l E s t a io
en'materia
educativa.
Y en cuanto a l a s e s c u e l a s d e l a ciu-
dad, 4n este año, 1 3 7 de 1 7 7 s e g u í a n e l programa o f i c i a l , es de-
c i r , e l 77.4%.
127
Como puede verse, d e l o s d a t o s a n t e r i o r e s se desprende que
e l E s t a d o p o r f i r i s t a h a b l a l o g r a d o imponer su p r o y e c t o educador
pues, no ~ 6 1 0contaba con una mayor ndmero d e e s c u e l a s y de
alumngs de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , s i n o que s u v i g i l a n c i a h a b l a
* "
I
r
a l c a n z a d o a l a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s que se d e d i c a b a n a i m p a r t i r
este s i v e l e s c o l a r .
?inalmente,
s i e l número de alilrnnos que a s i s t l a regularmen-
t e a l a s e s c u e l a s p G b l i c a ( 4 1 566) se suma con l o s que a s i s t í a n
a l a s escuelas particulares
(15 7891,
tenemos que en t o d o e l D i s -
t r i t o F e d e r a l e l 78.57% de l o s niños en edad e s c o l a r a s i s t í a n a
r e c i b i r i n s t r u c c i ó n de acuerdo con l o s d a t o s o b t e n i d o s a p a r t i r
d e l padrdn e s c o l a r p a r a e s t e año. 12*
S i n duda a l g u n a , con todo
y l o d e f i c i e n t e que pueda ser e l c e n s o escolar, e l p o r c e n t a j e
es e v l d e n t e m e n t e e l e v a d o y más a h s i se c o n s i d e r a que h a s t a ant e s d e l p o r f i r i a t o p o c o se h a b l a a d e l a n t a d o en m a t e r i a e d u c a t i -
va.
.Para e l año de 1 9 0 9 , Justo S i e r r a p r e s e n t 6 un acuerdo en e l
que se e a t a b l e c l a n l a s c o n d i c i o n e s p a r a d a r v a l i d e z a l o s e s t u d i o s e f e c t u a d o s en l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s p a r t i c u l a r e s .
t e s e ; i n d i c ó que h a b l a que comprobar l a a s i s t e n c i a ,
En es-
que se d e b í a
i m p a r t i r educación f í s i c a , i n t e l e c t u a l , e s t é t i c a y moral p o r
cinco' años en l a s e s c u e l a s e l e m e n t a l e s , y que se d e b l a n a b a r c a r
174.
l a s a s i g n a t u r a s s e ñ a l a d a s por los a r t í c u l o s 5p a l 15p de l a ley
del 1;-.5 de a g o s t o de 1 9 0 8 ; y además d e b l a n a c e p t a r l a i n s p e c c i ó n
'..
'Por o t r a p a r t e , además d e l o s n i ñ o s que a s i s t l a n t a n t o a
.';
l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s como a l a s p a r t i c u l a r e s h a b r í a que c o n s i .4
v.
d e r a r : a a q u e l l o s , q u i z á l o s menos, que r e c i b l a n l a i n s t r u c c i ó n
I
en
propios hogares.
SI&
S i n e n b a r g o , en c u a n t o a éstos no es
3
p o s i b l e d e t e r m i n a r su número por l a f a l t a de i n f o r m a c i 6 n , aunque
1
l a p r b p i a l e g i s l a c i ó n contemplriha estos c a s o s seguramente por su
*,
-?
existencia,
1
como se apuntó en e1 c a p í t u l o a n t e r i o r . 130
2'1
I
:mora b i e n , en cuanto a l a d i f e r e n c i a c i ó n de l a p o b l a c i ó n
?.
p.
e s c o y a r p o r s e x o s , cabe i n d i c a r que t a n t o en l a s e s c u e l a s prima0.
r i a s p ú b l i c a s como p a r t i c u l a r e s e n t é r m i n o s g e n e r a l e s se o b s e r -
vó que d u r a n t e p r á c t i c a m e n t e todo e l p o r f i r i a t o l a p o b l a c i d n
masculina y femenina guardó l a misma p r o p o r c i a n . 131
Los m a e s t r o s
E l l u g a r a s i g n a d o a l m a e s t r o e n e l d e s a r r o l l o de l a i n s t r u c
c i h p ú b l i c a durante e l p o r f i r i a t o , como se p o d r á haber v i s t o cn
páginas a n t e r i o r e s ,
f u e de p a r t i c u l a r importancia.
La n e c e s i d a d
de c o n t a r con mejores m a e s t r o s e r a t a n t o o más i m p o r t a n t e como
t e n e r l o c a l e s apropiados y l o s ú t i l e s e s c o l a r e s indispensables.
Más t o d a v l a cuando se pens6 en la n e c e s i d a d de u n i f o r m i z a r l a
175.
enseñanza.
La búsqueda d e l a homogeneidad e n l o s p l a n e s de e s t u -
d i o y s i s t e m a s p e d a g ó g i c o s e s t u v o íntimamente r e l a c i o n a d a con l a
f o r m a c i ó n de l o s m a e s t r o s , como se ~ l a n t e óen e l p r i m e r o y segundo Congreso de i n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a a p a r t i r d e l a década de l o s
ochcm1:a d e l s i g l o X I X .
En e s t e s e n t i d o , l a c r e a c i ó n de l a Escuc-
l a Normal de M a e s t r o s en 1 8 8 7 y l a t r a n s f o r m a c i ó n de l a Escue1.a
S u p e r i o r p a r a S e ñ o r i t a s e n Escuela Normal de M a e s t r a s a l año s i g u i e n ' t e , t u v i e r o n como f i n l a f o r m a c i d n de l o s e n c a r g a d o s de l a
i n s t ~ c c i ó nde l o s e s c o l a r e s .
1:32
. p s t a s e s c u e l a s , d e p e n d i e n t e s d e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e
Inst$Úcción P ú b l i c a , e s t a r í a n e n c a r g a d a s de f o r m a r a l o s maesJ
9:
r
t r o s : b a j o l o s mismos p r e c e p t o s además de que, desde 1 8 8 7 , l a E s *.
c u e l a Normal de l a c i u d a d de M6xico se e n c a r g á de o t o r g a r l o s t --l
t u l o c a l o s e g r e s a d o s de l a misma, m i e n t r a s que e l ayuntamiento
s i g u i 6 otorgando e l t í t u l o correspondiente a a q u e l l a s personas
v e n l a n e j e r c i e n d o e l m a g i s t e r i o de tiempo a t r á s , a s í como
nombramiento de l o s d i r e c t l 3 r e s y de l a p r e p a r a c i d n de ambos.
embargo, a p a r t i r de e s t e año, p o r acuerdo de c a b i l d o , se
-
e l a b o r ó un R e g l a n e n t o de O p o s i c i ó n en e l que se e s t a b l e c € a l a c e
l e b r a c i ó n de un certamen p ú b l i c o mediante e l que se e l i g i r l a a
l a s p e r s o n a s ay>tas p a r a que t r a b a j a s e n en l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s .
S e i n d i c a b a que l o s m a e s t r o s d e b e r í a n ser a q u e l l a s p e r s o n a s que
t u v i e r a n una s ó l i d a m o r a l y h a b e r terminado p o r l o menos con l a
instrucción elemental.
c i ó n *por e l m a g i s t e r i o .
Además,
d e b e r í a n s e n t i r v e r d a d e r a voca-
"De e s t e t i p o de s e l e c c i á n de p e r s o n a l
s e p r o v e l a e l ayuntamiento p a r a aumentar e l n t h e r o de m a e s t r o s
176.
de acuerdo con l a s necesidades que se i r í a n presentando e l resto
.
del pbrf i r i a t o " 1 3 3
Hasta antes de e s t e momento, eran los propios alumnos que
i b a n 'culminanüo su instrucci6n elemental l o s encargados de e j e r -
cer e^ magisterio, por ejemplo, en 1 8 7 5 e l ayuntamiento informaba que
"...muchas
de las niñas que han cursado en l a s escuelas
municipales han obtenido e l t f t u l o de profesoras, demostrando
una instrucción poco común". 1 3 4
En 1 8 8 1 , e l regidor d e l ayuntamiento inform6 de l a expedi-
ci6n de cincuenta t í t u l o s de profesores de instrucción primari-a
d e l o s , c u a l e s 44 h a b l a n sido p a r a mujeres. 13'
DOS
años antes,
en 1879, se hab€an formado dos Academias de Profesores con l o
que, de acuerdo con Ezequiel Montes, se fincaban l o s cimientos
de l a " escuela normal, y cuyo o b j e t i v o era uniformar l a enseñan..
z a en todas las escuelas primaicias y mejorar con e l l o l a instruccián. 136
Asimismo se obligaba a l o s ayudantes a a s i s t i r a una
clase' de pedagogla i m p a r t i d a por e l D r . Luis E . R u i z , 1 3 7 mient r a s sue en 1 8 8 2 se creaba por i n i c i a t i v a d e l ayuntamiento de
MéxiGo, una Academia de Pedagoqfa para l o s profesores municipa-
les.
138
Sin embargo, l a formación Sistemática de profesores no se
i n i c i ó sino a p a r t i r de l a creación de l a s escuelas normales
aunque, como es de suponer, en tanto no salieran l o s nuevos maes
I
t r o s egresados de estas escuelas, l o s que tradicionalmente e j e r clan e l magisterio l o siguieron haciendo pues, p a r a 1 8 9 1 s ó l o
9 alumnos de l a Escuela Normal de Profesores hablan presentado
I
177.
s u e+men
g e n e r a l . 139
.,Para e l año de 1897 se i n f o r m 6 de l a e l a b o r a c i ó n de l a s hoj a s de servicio d e l p r o f e s o r a d o y p o r este i n f o r m e se s a b e que
un t o t a l de 1 0 8 0 p r o f e s o r e s e n el D i s t r i t o F e d e r a l .
f:
De
3 4 7 contaban con t f t u l o m i e n t r a s que 239 e j e r c í a n s i n
los 4 9 4 r e s t a n t e s no es p o s i b l e s a b e r s i contaban o no
t u l o pues p a r a e s t e año t o d a v l a éstos n o hablan e n v i a d o
\.
s u dckumentación.
1 4O
'-En 1 9 0 3 , Gregorio Torres @ u i n t e r o i n f o r m a b a que l a i n s t r u c Ii"
? -
r i m a r i a d e l D i s t r i t o F e d e r a l e s t a b a encomendada a 1 2 1 6
1
s de e n t r e l o s c u a l e s 288 e r a n t i t u l a d o s n o r m a l i s t a s , 3 8 4
a l i s t a s y 544 n o contaban con t f t u l o .
Asimismo s e ñ a l a b a
os p u e s t o s van s i e n d o ocupados por mujeres en l a medida
o b s e r v a una d e s e r c i á n de l o s hombres en busca de t r a b a j o s
munerados.
337 d i r e c t o r e s ,
L a s e s c u e l a s del D i s t r i t o F e d e r a l cuentan con
8 7 8 ayudantes y 193 p r o f e s o r e s e s p e c i a l e s , co-
r r e s P o n d i e n d o p o r t é r m i n o medio 4 p r o f e s o r e s p o r e s c u e l a " . 1 4 1
Tres años más t a r d e , Abel A y a l a i n f o r m a r í a que en 1 9 0 5 e l
D i s t r i t o F e d e r a l contaba con 1 6 1 9 m a e s t r o s ; 548 hombres y 1 O?:
mujeres.
D e e l l o s , l o s que contaban con t f t u l o e r a n 7 3 7 ( 2 9 5
n o r m a l i s t a s d e l a c a p i t a l y 442 t i t u l a d o s de l o s e s t a d o s ) m i e n t r a s que 882 c a r e c f a n de él.
Por su p a r t e i n d i c a b a que "el per-
s o n a l d o c e n t e c o n t i n ú a mejorando s u c a l i d a d l e n t a m e n t e por l a
c a r e n c i a de p r o f e s o r e s t i t u l a d o s .
L a s e s c u e l a s normales de l a
c a p i t a l dan t o d a v í a r e d u c i d o s c o n t i n g e n t e s p a r a s a t i s f a c e r l a s
178.
necesidades d e l ramo...
Contincan verificándose oposiciones
...
Muy conocido es e l mejoramiento del profesorado con l a selección
1..
que Crae consigo este
género de pruebas". 1 4 2
4
,+
+De este t o t a l de profesores, l o s dedicados a l a instrucci6n
ri
...
/
primaria de l o s niños d e l D i s t r i t o Federal eran 1 0 8 8 , 2 6 6 hombres
mujeres; de e l l o s 1 1 8 eran directores del sexo masculino y
1 7 8 d e l femenino, en tanto que l o s ayudantes llegaban a 772 ( 1 3 9
$
'2
hombres y e l r e s t o mujeres) además de 2 0 maestros especiales.
cargados de esta instrucción en l a ciudad de México eran
a l de 6 0 5 destacando también en número l a s mujeres, a l
ue en todo e l D i s t r i t o .
143
o r su parte Daniel D e l g a d i l l o infoGm6 que en 1 9 0 8 l a s e s públicas d e l D i s t r i t o tenían un cuerpo docente de 2 2 5 3
i
úa.
De e l l o s 300 profesores eran normalistas, 5 2 7 eran
dos no normalistas y 1 4 2 3 carecían de t í t u l o y señalaba
tambisn que e l nfimero t a n grande de profesores no titulados no
.
i
*
i
podia ser de o t r a manera en tanto que l a s escuelas normales,
creadas hacfa t a n poco tiempo, no h a b l a n producido e l número
s u f i c i e n t e de maestros p a r a cubrir l a s necesidades originadas
por
e l aumento de escuelas y alumnos que, de 1 8 9 6 a 1 9 0 8 , se
b
h a b l a aumentado en 1 8 2 escuelas y 4 3 1 2 7 alumnos.
"De a q u f q u c ?
l a necesidad de reclutar profesores entre individuos de buena
volm'tad y con vocación para e l magisterio, no sin e x i g i r l e s documentos que acrediten sus aptitudes y previo un examen que ga14 4
rantice sus conocimientos".
179.
E l número de profesores dedicados a
l a instrucción elemental
en l a ciudad de México, llegaba en e s t e año ( 1 9 0 8 1 , a 9 9 6 ,
eran hombres y 8 0 3 mujeres.
193
S i consideramos que en 1 9 0 8 l a ciu-
dad tenla 1 2 7 escuelas de primaria elemental, entonces tenemos un
promedio de 7 . 8 profesores por escuela en tanto que todo e l D i s t r i t o Federal tenla 2 058 profesores de educacidn elemental para
un t o t a l de 316 escuelas l o que s i g n i f i c a que e l promedio se re1 45
duce a 6.5 maestros por escuela.
Finalmente, en e l año de 1 9 1 0 , sabemos que t a n solo en 1 3 1
escuelas elementales de l a ciudad de México,
( e l t o t a l de escue-
las para e s t e año era de 1 4 7 ) h a b l a un número de 894 profesores
de l o s cuales 1 2 8 eran maestros especiales y por l o tanto no contaban, con t í t u l o .
cuadro, de éstos
De t a l suerte que como puede apreciarse en e l
222 n o eran titulados. 1 4 6
*
180.
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181.
NOTAS
..
.
-1
1.
Carlos Alvear
t e r i a educativa en
Aceveclo, La l e g i s l a c i 6 n y l a l e y en mae l Méx
, México, Jus,
1 9 7 8 , p. 1 3 5 , o b i e n Hect
a escuela nacion a l p r i m a r i a d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , M é x i c o , UNAM, ( t e s i s de
Maestrfa i n é d i t a ) .
Cfr.
..
..
<...
:t
.
i
.
',. A l e j a n d r a Moreno Toscano
2.
'
. .c
L.
(coord.)
Ciudad d e M é x i c o .
yo d e c o n s t r u c c i 6 n d e una h i s t o r i a , M e x i c o , SEP/INAH,
.
p. 1 8 .
. N Q 1, enero-marzo,
Ensa-
1978,
1 9 8 2 , p. 271.
i
4.
M a r f a Dolores M o r a l e s , "La Expansión d e l a Ciudad d e M é x i co e n e l s i g l o X I X : e l c a s o d e l o s f r a c c i o n a m i e n t o s " en
A l e j a n d r a Moreno Toscano ( c o o r d . ) , op. c i t . , p. 1 9 1-19 3 .
5.
Moisés G o n z s l e z N a v a r r o , E l p o r f i r i a t o , l a v i d a s o c i a l , rn
D a n i e l Cosfo V i l l e g a s , H i c t o r i a Moderna de M é x i c o , M&¿ico,
E d i t o r i a l Hemes, pp. 267-27, 31.
6.
M a r f a Dolores M o r a l e s , %>.cit., pp. 1 9 4 - 1 9 8 .
7.
Gonzdlez Navarro, o p . c i t . ,
p. 9 7 .
8. : Corresponde a l a l e y d e 1 8 9 1 . C f r . Supra, Cap. 11, p.
.4
9.
.
r.
V é a s e . Memoria d e l Ayuntamiento d e l a Ciudad de M é x i c o e n
i 1 8 7 5 , M é x i c o , A n t i g u o Archivo d e l Ayuntamiento d e l a C i u D f a z Zermeño, o p . c i t . ,
10.
11,
1896.
Cfr.,
I
p * 80.
Supra, Cap. 11, p.
González Navarro, o p . c i t , ,
12.
.
que se r e f i e r e a l a l e y d e
p. 571-572.
Los i n f o r m e s r e l a t i v o s al. e s t a d o de l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i ca d e l ayuntamiento o m u n i c i p i o d e M é x i c o a p a r e c e n tam,. b i é n como "Discursos" e n e l AAA.
lL3. '
.
14.
f
.
.
Memoria d e l Ayuntamiento de l a c i u d a d de M é x i c o e n 1 8 8 2 ,
M é x i c o , AAA, p. 2 6 .
15.
Ibid.,
p - 27.
1ó.
Ibid.,
p. 2 8 .
182.
.<
17.r
Ibid.,
p. 6 2 .
18:
Ibid.,
p. 6 3 .
19.
Memoria p r e s e n t a d a p o r José Cevallo g o b e r n a d o r d e l Dist r i t o F e d e r a l en 1 8 8 5 , México, AAA, cp. 63-64.
20.
"Informe d e l D r . Manuel Domfnguez r e g i d o r d e l Ayuntamicnt o en 1 8 9 3 " Apud.
D í a z Zermeño, o p . c i t . , pp. 86-87.
21:
C f If. Memoria d e l Avunta
.__---mientod e la c i u d a d d e México d e
1 8 7 5 , o p . c i t . , p. 1 5 3 . Memoria d e l Avuntamiento 1 8 8 2 ,
oc.cit.
" I n f o r m e d e l Dr: P!anuel Domlnguez, L
~
~~~
~~
Vid. I n f r a .
Directorio d e Escuelas E l e m e n t a l e s d e l D i s t r i t o F e a e r a i 1909 y 1 9 1 0 ,
22;;
'
23..
Gonzdlez Navarro, o p . c i t . ,
24.: . .
Ibid.,
p. 564.
pp. 565-566.
. Cfr.
IlCuadro E s t a d l s t i r o d e l o s E s t a b l e c i m i e n t o Nacionales de i n s t r u c c i ó n Primaria y Secundaria d e l D i s t r i t o
F e d e r a l 1 8 7 9 y 1 8 8 1 " e n E z e q u i e l Montes, Memoria de Just i c i a e I n s t r u c c i 6 n P ú b i i c a , 1878-1881.
Aunque l a f u e n t e i n d i c a que e l cuadro se r e f i e r e a l D i s t r i t o F e d e r a l ,
de a c u e r d o con e l I n f o r m e o Memoria d e l Ayuntamiento d e
1 8 8 5 , t o d a s l a s escuelas p r i m a r i a s se encontraban en l a
c i u d a d de M é x i c o . Véase Memoria d e l Ayuntamiento..
1 8 8 5 , p. 6 5 .
25.
.
26.
-
"Cuadro E s t a d f s t i c o d e l a s E s c u e l a s N a c i o n a l e s d e I n c t r u c c i ó n P r i m a r i a p a r a n i ñ o s y n i ñ a s , 1 8 8 8 " en Joaqufn Baranda, Memoria d e J u s t i c i a
1887-1888.
...
Luis
dísticas
en 1 8 9 4 "
1 9 8 6 , p.
R.I.P.)
Dr.
28.
"Datos E s t a d l s t i c o s d e l a I n s t r u c c i ó n P r i m a r i a d e l
D i s t r i t o F e d e r a l " en J i i s t i n o Fernández, Memoria d e Justicia
1902.
E r n e s t o Meneses, T e n d e n c i a s e d u c a t i v a s
o f i c i a l e s d e México 1821-1911, o p . c i t . , p. 7 0 4 .
(Este
a u t o r s e ñ a l a que l a memoria d e l m i n i s t e r i o d e J u s t i c i a
correspondiente a 1902 f u e elaborada por e l ministro
Baranda y no p o r J u s t i r i o Fernández s u s u c e s o r e n e l c a r go, s i n embargo, p a r a e f e c t o s d e este t r a b a j o s e c i t a r 3
b a j o este ñ l t i m o ) .
Cfr.
.
29..
R u i z ( r e g i t l u r de i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a ) , "Estade l a I n s t r u c c i S n P r i m a r i a d e l D i s t r i t o F e d e r a l
e n R e v i s t a de l a i n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a , T. I N Q ú,
1 6 2 , (La r e v i s t a se c i t a r á en a d e l a n t e como
E.
...
D f a z Zermeño, o p . c i t . ,
pi>. 8 0 ,
83.
183.
30.
Idem.
31.
" I n f o r m e de l a D i r e c c i ó n G e n e r a l d e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a
d e l D i s t r i t o F e d e r a l " en J u s t i n o Fernández, Memoria...
1902. G o n z á l e z Navarro, en l a s E s t a d í s t i c a s s o c i a l e s d e l
o r f i r i a t o se r e f i e r e a un t o t a l d e 344 e s c u e l a s primar i a s p a r a e i mismo año.
32.
V i d . " I n f o r m e Anual l e í d o p o r e l S e c r e t a r i o d e l a Direcc i ó n G e n e r a l d e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a Greqorio
Torres Quintero" e n B o l e t í n d e i n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , T. 111, NP 5,
(En a d e l a n t e e l B o l e t í n se c i t a r á co1 9 0 4 , pp. 542-560.
mo B . I . P . )
-Ernesto Meneses s e ñ a l a que e l n b e r o de esc u e l a s e r a d e 338 p a r a este año aunque no i n d i c a c u a l es
su f u e n t e . Meneses, o p . c i t . , p. 705.
.
T. I V , NP 2, 1 9 0 5 , p. 388. La f u e n t e i n d i c a que
únicamente se r e f i e r e a. e s c u e l a s e l e m e n t a l e s d e l a c i u d a d
de M é x i c o .
33.
B.I.P.,
34 . '
L a f u e n t e a p a r t i r d e 1.a c u a l se e l a b o r ó e l cuadro es l a
" E s t a d í s t i c a E s c o l a r d e l año d e 1 9 0 8 " que se encuentra en
e l A r c h i v o G e n e r a l d e 1.a N a c i d n (AGNX), G a l e r í a 5 (GI,
Fondo: J u s t i c i a e I n s t r u c c i 6 n P ú b l i c a y B e l l a s A r t e s
(JIPBA) C a j a ( C ) 300, e x p e d i e n t e (e) 31.
(En a d e l a n t e
l o s d a t o s s o b r e documentos d e l A r c h i v o se c i t a r á n b a j o
estas siglas).
35.
Idem.
36.
Meneses M o r a l e s , o p . c i t . ,
37.
D í a z Zermeño, op.cit.,
p. 7 0 6 .
p. 80,
84.
i
38
.:
En r e l a c i ó n a l o s d a t o s s o b r e p o b l a c i ó n v é a s e G o n z á l e z Xav a r r o , en l a s o b r a s cit.adas, y M a r í a Dolores M o r a l e s , op.
cit.
Vid.
-to
Infra.
directorio^ d e E s c u e l a s E l e m e n t a l e s d e l DisFederal 1909.
José A b e l A y a l a , " I n f o r m e Rendido por e l S e c r e t a r i o de l a
D i r e c c i ó n G e n e r a l de I n s t r u c c i 6 n P r i m a r i a e n l a d i s t r i b u c i ó n de p r e m i o s a l a s E:scuelas N a c i o n a l e s P r i m a r i a s p a r a
d a r c u e n t a d e l E s t a d o de d i c h a I n s t r u c c i ó n en 1 9 0 5 " en
B.I.P.,
T. V, NQ 9 , a b r i l d e 1 9 0 6 , pp. 857-863.
B.I.P.,
T. X I I , NQ 4 , a g o s t o de 1 9 0 9 ,
V
id. Infra,
-
D i r e c t o r i o de E s c u e l a s
nn.
668-677.
... 1 9 0 9 .
" E s t a d í s t i c a E s c o l a r d e l D i s t r i t o F e d e r a l " (diciembre de
F: JIPEiA, C90, e.101.
s6l0 f u e p o s i b l e
1 9 1 0 ) AGNM, G.5
1
184.
e s t a b l e c e r l a u b i c a c i ó n #de 1 3 9 e s c u e l a s porque no t o d o s l o s
.;z:$ l d i r e c t o r e s anotaban l a d i r e c c i ó n de su e s c u e l a e n e l i n f o r -
;.
.,.T.me
.<
*A.
.
.?*
4 4 . . $ : E l mapa d e u b i c a c i d n d e .las e s c u e l a s se e l a b o r ó a p a r t i r
.:$. d e l D i r e c t o r i o que acompaña este t r a b a j o .
,'.
i
i
.
.C'
45.23r\ "Resumen d e l Padr6n E s c o l a r d e 1 9 1 1 " , AGNM, GS F : JIPBA,
i,.z!.~
..., See d e A r c h i v o E s t a d í s t i c a e I n f o r m a c i ó n .
.
<a
.y:
T. V, N Q 4, noviembre d e 1 9 0 5 , p . 245.
4 6 . $?B
.I.P.,
.
Joaquín Baranda, Memoria...
47.':
i
4 8 . &- Joaquín Baranda, Memoria
...
1887-1888,
p. LXX.
1888-1892,
pp.
164-167.
V i d . I n f o r m e d e l e s t a d o de l a I n s t r u c c i ó n P l í b l i c a c o r r e s p o n d i e n t e a l año d e 1 8 9 7 " Documento 5 7 , e n J u s t i n 0 Fernán: d e z , Memoria..
1902.
49.:
> -
.-
,,,
10
<
50.l." " P r e s u p u e s t o d e l a S e c r e t a r l a de i n s t r u c c i ó n P ú b l i c a y B e '
i
l l a s A r t e s (año f i s c a l 1 9 0 8 a 1 9 0 9 ) " en B.I.P.,
Vol. I X ,
? NQ 1, noviembre de 1 9 0 8 , pp. 40-44.
B.I.P.,
51.
52. . V i d .
-
.I
53.
T. X I I , N Q 4 , a g o s t o d e 1 9 0 9 , pp. 668-677.
Supra. N o t a 5 0 ,
" O r g a n i z a c i 6 n d e l Servicio H i g i é n i c o E s c o l a r d e l D i s t r i r v
en B.I.P.,
T. X I I I , NP 3 y 4, e n e r o - f e b r e r o
'.:Federal
, 1 9 0 9 , pp. 468-482.
54..
..."
1
-
Ibid.,
pp. 476-477.
.-
5 5 . .- I b i d . , pp. 478-479.
E l :jefe d e l servicio h i g i é n i c o e s c o + l a r d e l D i s t r i t o F e d e r a l f u e Manuel U r i b e y Tioncoso y l o s
. m é d i c o s J o s é A. Gamboa, Fernando G a y o l , Eduardo L a v a l l e ,
;,Máximo S i l v a , J o s é Barragán, Joaquín Cosí0 y J o s é G o n z á l e z
r' Ureña.
AGNM,G5,F:JIPBA, C.300 e.31.
56.
V
i d . Supra. N o t a 40.
-
57.
"Cuadro Comparativo de l a A d m i n i s t r a c i 6 n d e l a s Rentas
n i c i p a l e s " en Memoria d e l Ayuntamiento...l879.
58.
Estos d a t o s se o b t u v i e r o n de l o s i n f o r m e s p r e s e n t a d o s por
. los r e g i d o r e s d e l a y u n t a v i e n t o d e México que se encuentran
e n l a s Memorias c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s años de 1 8 8 1 , 1 8 8 2 ,
.
59.
3411-
1884, 1885 y 1886.
' Los d a t o s y p o r c e n t a j e s se e l a b o r a r o n a p a r t i r d e l a s c i . f r a s de l a "Cuenta d e l T e s o r o F e d e r a l " p a r a l o s años de
..
.
185.
1882-1910.
-?
AGNM, G.6,
F : Hacienda P ú b l i c a 29 v o l b e n e s .
La o b t e n c i ó n de l o s p o r c e n t a j e s se h i z o tomando e n cuen-
'
t a ~ 6 1 0l o s "pagos v e r i f i c a d o a cuenta de d e r e c h o s " por
c o n s i d e r a r este r e n g l t j n más f i e l a l a r e a l i d a d que s i se
' c o n s i d e r a b a l o presupuestado. Y se c o n s i d e r 6 l a p r o p o r c i ó n d e s t i n a d a a l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s d e l a Suma t o t a l
; d e l ramo.
'
60.
Cuenta d e l Tesoro F e d e r a l , Documento c i t a d o 1905-1906.
61.
B.I.P.,
62.
IDEM. C f r . " N o t i c i a de l a s C a n t i d a d e s Presupuestadas en cl
Ramo de I n s t r u c c i b n P d b l i c a en los años f i s c a l e s que sc?
c i t a " (1902-1912).
AGNM, G.5 F : JIPBA, C . 8 3 , e.5.
'
T. I X , NP. 1, noviembre d e 1908, pp. 40-44.
Cfr.
G o n z á l e z Navarro. "Presu-uesto d e l a F e d e r a c i ó n d u r a n t e d i v e r s o s p e r i o d o s a n u a l e s p a r a e l Ramo d e Educación", e n
63.
Estadlsticas Sociales d e l P o r f i r i o , op.cit.,
64.
p . 210.
Hay que c o n s i d e r a r q u e sólo se c o n s i d e r a n l o s ramos s o c i a ,les,V
id, I b i d . , pp. 37-38.
-
'
$
65.
D í a z Zermeño, ~ ~ . c i t .pp.
, ,703-706.
66. .
Meneses M o r a l e s , o p . c i t . ,
67.
González Navarro, E s t a d l s t i c a s . . .
.
pp.
703-706.
op.cit.,
p . 7.
~
68.
69.
70.
71.
I
-
.
Ibid.,
p - 9.
Ibid.,
pp.
123-125.
" D i v i s i ó n T e r r i t o r i a l de l a R e n ú b l i c a Mexicana formada con
l o s d a t o s d e l Censo v e r i f i c a d o e l 28 de o c t u b r e d e 1 9 0 0 "
S e c r e t a r í a de Fomento, ?léxico: T i p o g r a f í a de l a S e c r e t a .' r í a d e Fomento 1 9 0 1 , AAA.
+'
I
I
-
Cfr.
"PadrAn Escolar d e 3 8 9 4 " en AA&, Ramo P a d r o n e s .
7 2 . .' B . I . P . ,
73.
'
T.
XII,
N P 4 , a g o s t o de 1 9 0 9 .
Memoria d e l Ayuntamiento-1 8 8 1 y Yemoria d e l Ayuntamiento
1 8 8 6 AAA
.
E z e q u i e l Montes, Yemoria de J u s t i c i a . . . 1 8 7 8 - 1 8 8 1 .
74.
'
75.
. D f a z Zermeño, o p . c i t . ,
83.
"Datos E s t a d í s t i c o s de i n s t r u c c i b n P r i m a r i a d e l D i s t r i t o
F e d e r a l " en J u c t i n o Ferndndez, Memoria.
..l902.
-
76.
77.
-.
-
r
Idem.
-
..
78.
Idem.
'
t
79.
1.86.
-
;. B.I.P. T. 111, N Q 5, mayo de 1904, pp. 542-560.
'r
T. 111, XQ 5, mayo de 1904, pp. 542-560.
80.
B.I.P.,
81.:
Meneses Morales, op.cit., p. 705.
Meneses Morales, op.cit., p. 705.
82.
,<._
83.
si:
B.I.P.,
.FJ
T. IV, N Q 2, 1905, p. 389.
i
.
'
84.
d'
Idem.
Se indica que el número de alumnos examinados fue de 14227
to que los aprobados fueron 10514. Idem.
"Discurso pronunciado en la inauguracidn de la Academia de
Profesores de Instrucci6n Primatia la noche del 10 de septiembre por el C. Lic. Justo Sierra, Subsecretario de Instrucción Pública" en B.I.P., T. 111, N Q 7, septiembte de
,1904, pp. 795-809.
Cfr. B.I.P., T. V, N Q 7, enero de 1906, p. 541; T. IV, N Q 4,
septiembre de 1906, pp. 434-440.
B.I.P., T. V, N Q 9, abril de 1906, pp. 857-863.
.,
'1. V, N Q 8,
.,
T. XII, N Q 4, agosto de 1909, pn. 668-670.
marzo de 1906, p. 705.
"Ectadlstica Escolar del año de 1908" AGNM, G.5, F: JIPZA,
300, e.31. Para obtener los datos correspondientes a
la ciudad de México, se sumaron el n h e r o de alumnos y la
asistencia media por separado, correspondientes a l a s escuelas de los municipios del Distrito Federal, (con excepción de las de la ciudad de México) las escuelas de parvillos, complementarias y suplementarias para restarlas a 1.0s
totales que presenta l a fuente ya que esta se encuentra. m i tilada y sólo brinda información a partir de la escuela
elemental número 59, y de esta manera obtener las cifras
para las escuelas faltantes (de la i a la 58) que sin 111gar a dudas se encontraban dentro de l a ciudad de México.
Para la obtención de los datos sobre el personal docente
gui6 el mismo procedimiento,
C.
Zermeño, op.cit.,
SO,
84.
187.
95.
"Resumen d e l Padrdn E s c o l a r de 1911", AGNM, G.5,
S e c c i ó n de A r c h i v o E s t a d z s t i c a e I n f o r m a c i ó n .
96.
B.I.P.,
T. X I I I , NQ 3 y 4,
97.
B.I.P.,
T. V, NQ 9 , a b r i l de 1906, pp. 857-863.
98.
V
i d . Supra, n o t a 8 6 .
-
F:JIPBA,
enero-febrero d e 1910, p. 462.
C o n t e s t a c i ó n a l a Memoria d e l Ayuntamiento de 1882, p. 6 3 .
Memoria p r e s e n t a d a por José C e v a l l o s Gobernador d e l D i s t r i t o F e d e r a l e n 1885, p. 6 5 AAA.
T a n t o Héctor D f a z Zermeño como E r n e s t o .!%eneses Morales a l u den e s t a s c a u s a s de l a desercidn e s c c l á r .
En e l B o l e t í n d e I n s t r u c c i b n P ú b l i c a , T. V I , NP 7, pp. 525526, a p a r e c e un a r t f c u l o e n r e l a c i ó n a l o s daños que causa
e l consumo d e l p u l q u e y 1zs b e b i d a s a l c 6 h o l i c a s e n l o s n i ños y como se r e f l e j a e n l a a s i s t e n c i a y aprovechamiento
en l a s escuelas.
" I n f o r m e r e n d i d o por e l S e c r e t a r i o de l a D i r e c c i ó n G e n e r a l
d e I n s t r u c c i S n P r i m a r i a e n e l D i s t r i t o F e d e r a l , e n l a dict r i b u c i b n de premios e f e c t u a d a e l 1 2 de enero d e 1 8 9 9 y
por l o s c u r s o s d e 1898" en J u s t i n 0 Fernández, Memoria.
1902, Doc. 5 8 .
..
-
L e y R e g l a m e n t a r i a d e 1 8 9 6 , e n J o a q u í n Baranda, Memoria.
1892-1896, p. 337.
B.I.P.,
105.
Ibid.,
-
..
T. 111, N P 5, pp. 542-560.
p. 499.
B.I.P.,
T. V, NQ 9 , a b r i l d e 1906, p . 863.
B.I.P.,
T. X I I , NQ 4 , a g o s t o d e 1 9 0 9 , pp. 668-670.
V é a s e C a p l t u l o 11.
110.
C a p f t u l o 11, p.
111.
C a p f t u l o i i , p.
112.
B.I.P.,
113.
L u i s E . Ruf z, " E s c u e l a s P a r t i c u l a r e s d e l D i s t r i t o Federal"
en R.I.P.,
T. I, N" 6 .
114.
'
B.I.P.,
T. X I I I , Na 3 y 4, e n e r o - f e b r e r o d e 1910, p. 4 6 2 .
T. V, NP 9, a b r i l d e 1906, p. 857.
I
1
I
b
188.
B.I.P.,
31.5.
116.
T. V, NQ 7 , e n e r o d e 1 9 0 6 , p. 542.
--
V i d . Suinra. N o t a 112.
'
117.
"Escuelas P a r t i c u l a r e s Primarias d e l Distrito Federal".
AGNM, G.5, F:JIPBA, C.300, e. 31.
118.;
En e l B o l e t í n d e i n s t r u c c i 6 n PCiblica, T. XII, NQ 4 , agot o de 1909 se i n f o r m a d e 260 e s c u e l a s .
;.
E l número d e e s c u e l a s e l e m e n t a l e s e n e l D i s t r i t o F e d e r a l
l l e g a b a a 332 m i e n t r a s que e n l a c i u d a d de México e r a n 12'7
e n este año.
V é a s e a l respecto e l C a u l t u l o 11.
" I n f o r m e r e n d i d o por e l S e c r e t a r i o ' d e l a D i r e c c i d n G e n e r a l
de Instrucci6n...l897"
e n J u s t i n o Fernbndez, Memoria. ..
1902, Doc. 57.
" I n f o r m e r e n d i d o por e l S e c r e t a r i o de l a D i r e c c i d n G e n e r a l
* d e I n s t r u c c i 6 n . 1 8 9 8 " e n J u s t i n o Ferndndez, Memoria
1902,
Doc. 58.
...
i
c
" I n f o r m e r e n d i d o por e l S e c r e t a r i o de l a D i r e c c i d n G e n e r a l
de Instrucci6n...l899"
e n I b i d . , Doc. 59.
-
124.'::
;?*.
!?:.
125. &.'
:I?;.
,.
...
B.I.P.,
T. 111, N Q 5, mayo d e 1904, y . 542-560.
"Escuelas P a r t i c u l a r e s I?rimarias d e l Distrito Federal"
AGNM, G.5 F:JIPBA, C.300, e.31. 1908.
'
I
:
126..*
B.I.P.,
T. X I I I , NQ 4 , a g o s t o de 1909.
,-I
127.;;,',
c
:.
"Escuelas P a r t i c u l a r e s Primarias del Distrito Federal"
Doc.cit.
E l Padrón E s c o l a r p a r a e s t e año a r r o j ó l a c i f r a d e 72994
128.;'
i'n i ñ o s
e n edad e s c o l a r .
I*
129.:.
f
B.I.P.,
T. X I I I , NQ 1 y 2, o c t u b r e - n o v i e m b r e de 1909,
p. 1 9 4 .
130.
V é a s e C a p í t u l o 11.
1
131.r
,.
Día2 Zermeño, abunda e n l a i n f o r m a c i 6 n d e alumnos p o r sexos
132..;'
Memoria d e l Ayuntamiento...l875,
.
1 3 3 . - V é a s e C a p f t u l o 11.
,
134..
L
D l a z Zermeño, o p . c i t . ,
p. 111.
?. 12. AAA.
-
189.
"Discurso pronunciado por el C. Pedro Rincdn Gallardo" en
Memoria del Ayuntamiento...l881,
p. 22. AAA.
-
135.
',
.:'
8
-
Ezequiel Montes, Memoria...1878-1881, p. L I I y Doc. 111,
p. 160.
136.
'.'
137. ..'+.
2.;
Ibid., p. L I I I y Doc. 112, p. 161.
.(.
138.
t
-
Justino Ferndndez, Memoria
-- ...1902, p. X L I I .
-
-
139. . Ibid., p. XLVI.
-
140. f
Justino Fernández, Memoria..
.1902, Doc. 57.
--
141.
B.I.P.,
.I.
T. 111, NQ 5, mayo de 1904, pp. 542-560.
I Ibid.,T. V, NQ
142.
1 4 3 . ..
9, abril de 1906, p . 861.
Ibid., T. V, NQ 8, marzo de 1906, pp. 704-705.
144. ;1: Ibid., T. X I I , N Q 4, agosto de 1909, pp. 668-670.
:,'
"Estadfstica Escolar del año de 1980", AGNM, G.5, F:JIPRA,
c. 300, e. 31. Dfaz Zermeño estima que para fines de ecte año el promedio de profesores en todo el Distrito Fedcral era de 5 por escuela, op.cit., p. 69. Mientras que
Ernesto Eíeneses señala qile el promedio era de 5.8 prófcsores por escuela para 1910, op.cit., p. 706.
.I.,
$ 1 .
146.
,
t'Escuelas Nacionales Primarias Elementales del Distrito
Federal". AGNM, G.5, F:JiPBA, C, 90, e.96.
CONCLUSIONES
La educaci0fi de la pQhlacién, especialmente dcrante los primeros
aces
de vida de los individuos, ha sido una de las grandes preo-
cupaciones de pollticos e historiadores desde hace bastantes años.
Ya desde los últimos años del siglo XVIII y durante los primeros
del s i..g l o XIX, criollos ilustrados como José Antonio Alzate y Fran..+
cisco$Javier Clavigero buscaron la difusián de los conocimientos
y de l.'a: s caracterlsticas de su mundo novohispano, con el objetivo
3
de refürtar la visión que se tenla en Europa sobre la Nueva España
y sus habitantes.
Además pretendlan la difusidn y popularización
de diversos conocimientos que servirlan para el "adelanto" de l a
colonia.
Tanto estos criollos, como más tarde Fray Servando
Tcrp-
sa de:Mier y Carlos Marla de Bustamante recurrieron al pasado indígena para demostrar que la iüea de la degeneracidn del continen-
1
I
te americano, difundida por Cornelius Paw y Buffón, era equfvoca,
,
La recuperacidn del pasado indís?ena y la defensa de su mundo y,
desde luego, la de la igualdad de los criollos frente a los pcninciilares ante la Corona española representaron la manifestación
~111
dt-:
.; ncipiente nacionalismo.
De la recuperacidn del mundo indfgena surgió, en parte,
13.
ncgncidn del periodo colonial c:omo parte integrante de la histror+;i
del pals.
Esta condena de la colonia tuvo una clara expresión er,
Fray Servando sobre todo ante 1.a necesidad de explicar y j u s t i f i car el movimiento de independencia.
A
partir de Fray S e r v a n d o y
Carlos Marla de Bustamante, curgiá una de las tradiciones historio-
191.
gráficas que pemanecid vigente por lo menos hasta finales del siglo X I X , esto es, el indigenismo histdrico.
La recuperacidn de tina
parte de la historia de México, con la consecuente negacidn de 1.a
otra, significaba la bGsqueda de los orlgenes del mexicano, de sus
caracterlsticas tanto como la de la singularidad histdrica del
En la historia buscaban estos criollos herederos de la i l i i s -
pars.
tración, lo que en otras palabras Juan O'Gorman llama "el ser on'
toldgico del mexicano"; bbsuueda que tenla precisamente su antecefinales Gel siglo
dente en este criollismo de
XVIII,
y clue repre-
una manifestación de la adquisici6n de la conciencia de su
aridad histbrica.
rente a la tradicidn indigenista, desde los primeros años de
ndependiente se fue conformando l a otra tradición historioa que negaba la membresfa del mundo prehispánico como parte
historia de México.
Lucas Alambn, principal exponente de
oncepción, buscó también ios orlgenes 6ei pafis en el pasaClo,
ió a l a historia para explicarse el presente y encontrar
más adecuada de gobierno para el ^als.
la
Para 4 1 la colonia
1 mundo precolombino habla sido el origen de la I'naci6n" y ,
tanto, se opuso radicalmente al RNacionalismo indigenista
3
an6fobo" de Carlos Marla de Bustamante.
.'La
transición hacia la formaci6n del nacionalismo mexicano a
partir del criollismo del siglo XVIII, se vio interrumpido a pesar
de que en Bustamante se manifestaron unos de los primeros esbozos
de lo'aue mbs tarde, a finales d e l siglo XIX, Justo Sierra denoml-
narla:'."el~ante6nnacional".
Sin embargo, Alamdn no fue el único
opositor a esta visibn indigenista, el propio José Marla Luis Mora
I
i
192.
7:
encorkraba el origen del carácter del mexicano en la dominacion
1.:
española y en la raza blanca.
Lorenzo de Zavala, otro de los
liber3les como Mora, rompió también con este indigenismo.
Tanto liberales como conservadores, consideraron que la eduera el medio más propicio para desarrollar el modelo de
d por el que cada grupo pugnaba.
A través de la educación
masas crelan posible alcanzar la modernidad de la sociedad
a en tanto que ésta, l a educación, bien orientada y reforin los resabios de las caracterlsticas que se le dieron dua colonia, formarla al nUevo ciudadano y lo haría apto palsar la modernidad y el progreso del pais.
El lugar que
o s , idedlogos e historiadores de la primera mitad del s i -
asignaron a la educación, fue uno de los primeros pese
?
;
esfuerzos, reformas y proyectos tuvieron corto alcance y
n.
El desarrollo de la educacidn no vendría a ponerse en
sino hasta el Gltimo tercio del siglo decimonónico.
La inestabilidad polltica, la falta de un bloque hegemonic0
de poder a s l como l a carencia de recursos, fueron factores que
obstaculizaron la puesta en marcha de proyectos de tras de lo.;
cuales, liberales y conservadores exponlan su concepción de I n
#I
educación como la panacea que, junto
a
una buena legislación,
resolverían los problemas del p a l s en el que creían abundaban
l o s recursos.
-La historia, su conocimiento y difusión en la escuela, tenla un fin práctico para pollticos e historiadores como Carlos
Mai-ra
de Bustamante, Lorenzo de Zavala, Lucas Alaman y otros mds.
193.
Ella debla de ser la maestra de l a niñez, no obstante que durante
esta primera mitad del siglo no se tuvo una visidn unificada del
pasado de México.
La historia escrita por estos historiadores,
tanto como la de Fray Servando o Mora, no dejaba de ser una historia de facciones, un arma política, personal o de partidos
que
servla para justificar posiciones, atacar a los contrarios o hacer proselitismo.
En pocas palabras, la forma de hacer la histo-
ria y presentarla se enco.ntr6 vinculada y / o envuelta en los problemas que formaron parte del proceso de formacidn del Estado nacional.
Así, la historiografla mexicana de la primera mitad del si-
glo XIX, reflejó las viscisitudes por las que atravesó el pa€s,
y ,
por lo mismo, los conflictos surgidos al mediar dicho siqlo,
en particular la guerra con los Estados Unidos, se convirtieron
en un parteaguas de la historia e historiografla mexicana.
El
optimismo que privó en los historiadores de los primeros años
despuss de la independencia, se transformarla, a partir de estos acontecimientos, en un pesimismo unido a la necesidad de encontrar una explicacidn a la inestabilidad y los resultados de
la
querra.
Asimismo, pretendian encontrar el camino más iddneo
para el pals.
De tal suerte que estas preocupaciones quedaron
plasmadas zn l a historiografía de la segunda mitad del siglo, s i n
aue ello significara la variación susta-cia1 de la concepcidn
de la educacidn
y
su funci6n aue ya historiadores como Mora o
Alamán le habían asignado.
1
I
~
I
194.
É l carácter pedagógico de
l a h i s t o r i a , p o r e l que ab096 Car-
l o s M a r í a d e Bustamante, l o d e s t a c a r í a n l o s h i s t o r i a d o r e s d e l a
segunda m i t a d d e l s i g l o .
T a n t o Manuel L a r r a i z a r como más t a r d e
José f i a r f a V i g i l , propugnaron p o r l a d i f u s i á n d e l a h i s t o r i a d e
Méxic6, e n f a t i z a n d o su i m p o r t a n c i a y l a u t i l i d a d que b r i n d a r f a
e l conocimiento h i s t ó r i c o .
E l l a , l a h i s t o r i a , p e r m i t i r l a , dc
a c u e r d o c o n estos h i s t o r i a d o r e s , e l c o n o c i m i e n t o d e l o s r a z g o s
d e l a p e r s o n a l i d a d mexicana y este c o n o c i m i e n t o l l e v a r f a a l a
e l e c c i ó n d e l camino a c o r d e a ].as n e c e s i d a d e s d e l p a l s .
c a c i ó n y l a h i s t o r i a f o r m a r f a n a l o s nuevos ciudadanos.
La eduEn o t r a s
p a l a b r a s , p l a n t e a b a n que a t r a v é s d e l c o n o c i m i e n t o d e l pasado me-x i c a n o en s u t o t a l i d a d , es d e c i r , t a n t o el d e l mundo p r e h i s p d n i -
como como e l c o l o n i a l , se l l e g a r f a a l a comprensión d e México y
de l o s mexicanos, d e s u i d e n t i C a d y s i n g u l a r i d a d h i s t d r i c a m e
d o t a r l a a l o s i n d i v i d u o s d e l c o n o c i m i e n t o d e s € mismos.
Y,
en
e s t e s e n t i d o , c o n s i d e r a b a n que r e s u l t a b a fundamental l a e l a b o r a -
c i ó n de una h i s t o r i a c o m p l e t a d e M é x i c o que i n t e g r a r a ambos periodos.
Educación e h i s t o r i a luego e n t o n c e s , t e n f a n una f u n c i ó n
c l a v e en l a f o r m a c i d n d e un t i p o p a r t i c u l a r d e i n d i v i d u o s para
e s t o s hombres de l a sequnda m i t a d d e l s i g l o X I X .
La n e c e s i d a d d e una h i s t . o r i a i n t e g r a l d e l p a l s se v i o c r i s t n l i z a d a e n l a p r i m e r a v i s i o n d e ccjnjunto y s l n t e s i s d e l a h i s t ( ; r l r i
d e México.
México a través d e l o s siglos, o b r a d e c o n c i l i a c i ó n en
t a n t o uue producto d e l "Liberalismo Triunfante",
i n c o r p o r G e3
~iiiii-:-
d o p r e h i s p d n i c o , e l c o l o n i a l y el pasado i n m e d i a t o como p a r t e s d e
un mismo p r o c e s o e v o l u t i v o .
El c a r á c t e r p r a g m á t i c o q u e l o s a i i t o -
r e s de l a obra l e i m p r i m i e r o n ,
r e p r e s e n t 6 l a g e n e r a l i z a c i ó n de l a
195.
idea de que la historia servirían para el logro de la unidad nacional, en la medida que l a conceblan como la maestra del preseii-
te y la gula para el futuro.
,
Con México a través de los siglos,
-- .
se avanzó sin duda alguna en la construcción de lo que Luis Gonz á l e z llama la Historia de Bronce.
Durante el porfiriato, pasada ya la inestabilidad p o l f t i c a
con l a formación de un poder central fuerte, sobre todo a partir
de 1 8 6 8 , el Estado-nacional se encontrd en posibilidad de poner
cha sus proyectos económicos y educativos.
La
posibilidad
trumentalizar sus proyectos fueron más factibles gracias
a l a s condiciones polltico-económicas que privaban para este mo-
,Justo Sierra, uno de los grandes idedlogos y pollticos
gimen, avanzó a grandes pasos en la construcción de una
ia global y de sIntesis que buscaba l a explicación del paue sustentara el periodo del cual formó parte.
Sus diver-
abajos de historia, fuertemente vinculados a sus funciones
como encargado de la educaci6n, reflejan claramente la concepciljn
que el grupo en el poder tenla de la escuela y l a educación, dueste periodo.
Para Justo Sierra, la historia de México
hab€a.sido y era un proceso de evolución ascendente a partir d p l
cual se habla ido formando lo nacional, lo mexicano.
la
~
Para él,
función de la historia era despertar en la población, parti-
cularmente en los niños, el amor a la patria y el respeto a
las instituciones polfticas; y para ello era valiosos recurrir
a la historia ya que mediante ella
se
la vida de "los grandes personajes".
ejemplificarfa ese
a m o r en
Tiempo antes, el propio
196.
Joaquín Baranda h a b l a e x p r e s a d o esa f u n c i ó n encqmendada a l a h i s t o r i a , y l a h a b l a e n f a t i z a d o e n l o s Congresos d e I n s t r u c c i ó n Pública:.de
1889-1890
y 1890-1891.
?is1 p u e s , l a h i s t o r i a , g r a n m a e s t r a , p r o p o r c i o n a r l a m e d i a n t e
b i o g r a f í a s , e l e j e m p l o a s e g u i r p e r o también los errores que deherlan evitarse.
Y s o b r e t o d o , e l l a m a r c a r l a e l camino a s e g u i r ,
e s t o es, e l camino d e l p r o g r e s o , l a p a z , l a modernidad y e l orCamino p o r e l que, d e a c u e r d o con S i e r r a , se habran s a c r i -
den.
ficadp bienes y vidas.
L o s d i r i g e n t e s d e l p a l s q u e r l a n buenos
c i u d a d a n o s , i n d u s t r i o s o s y t r a b a j a d o r e s que h i c i e r a n p o s i b l e el
d e s a d k o l l o d e l p a í s , y d e s d e l u e g o p a r a eso impulsaron l a educa<*
cibn,'y
d e manera e s p e c i a l l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a .
La educacidn
t e n l a una f u n c i ó n p o l l t i c a e i d e o l d g i c a , t a n t o como l a pro-
FUPS,
pia h i s t o r i a y su d i f u s i ó n .
E n l a e s c u e l a y con e l c o n o c i m i e r . t o
d e l pasado mexicano pensaban -11 en e l l o S i e r r a f u e muy e x p l f c i t - Q -
formar e l "alma n a c i o n a l " ,
a t r a v é s de e l l a s buscarlan e l logro
d e l a unidad n a c i o n a l que harlci a los i n v i d i d u o s s e n t i r s e p a r i - c
d e "una g r a n f a m i l i a " .
L a c o n f o r m a c i ó n d e l "Panteón n a c i o n a l " estuvo v i n c u l a d a , d e
e s t a suerte, a l a c o n c e p c i ó n de l a h i s t o r i a , d e sus f u n c i o n e s y
..
o b j e t i v o s ; y p e n e t r a r l a en l a p o b l a c i 6 n a t r a v é s d e su enseñanza
e n l a escuela.
Los l i b r o s d e h i s t o r i a d e M é x i c o , l u e g o e n t o n c e s ,
t e n l a n g r a n i m p o r t a n c i a y d e b f a n r e u n i r l a s c a r a c t e r í s t i c a s neces a r i a s p a r a que c u m p l i e r a n con e s t o s o b j e t i v o s .
D e un número i m -
p o r t a n t e d e o b r a s d e h i s t o r i a cie M é x i c o d e s t i n a d a s a l a n i ñ e z ,
d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , las m d c r e l e v a n t e s f u e r o n e l a b o r a d a s p o r
I
\
197.
I
r
e l p r o p i o Justo S i e r r a .
Los E:Lernentos d e H i s t o r i a P a t r i a p r i m e r
y segundo año ( o b r a s p u b l i & + d a s por p r i m e r a v e z e n 1 8 9 4 y d e l a s
que p a r a 1 9 0 4 ya se t e n l a una q u i n t a e d i c i ó n d e 1 0 , 0 0 0 e j e m p l a r e s ) ,
6
f u e r o n l a s o b r a s s e ñ a l a d a s como t e x t o s a s e g u i r en l a s e s c u e l a s
primarias p ú b l i c a s desde 1 8 9 7 hasta 1 9 1 0 .
Estos d o s t e x t o s reu-
n l a n f a s c a r a c t e r í s t i c a s s e ñ a l a d a s p o r l a l e y y cumpllan con l o s
o b j e t i v o s encomendados a l a h i s t o r i a , es d e c i r , m e d i a n t e e s t o s
l i b r o s e l a u t o r buscó d e s p e r t a r e l amor a l a p a t r i a en los n i ñ o s .
La v i g e n c i a que t o d a v l a e n l a a c t u a l i d a d t i e n e n a l g u n a s a p r e c i a c i o n e s que J u s t o S i e r r a v i r t i 6 e n e s t a s o b r a s es s o r p r e n d e n t e . *
P o r o t r a p a r t e , e s t a c o n c e p c i ó n d e l a h i s t o r i a , e n l a que
hombres, como S i e r r a , p r e s e n t a b a n a l pasado como l a o b r a d e gran-
d e s p e r s o n a j e s , e n t r e e l l o s Hidalgo o J u b r e z , tuvo su c o n t r a p a r -
t e o f i c i a l i z a d a e n l a f o r m a c i 6 n d e todo un r i t u a l c I v i c o que ccrv € a para l a j u s t i f i c a c i ó n h i s t ó r i c a y l e g i t i m a c i 6 n p o l l t i c a d e l
régimen p o r f i r i s t a .
La búsqueda d e l a unidad n a c i o n a l t e n l a ,
en e l p l a n o i d e o l ó g i c o , su s u s t e n t o en l a e s c u e l a , en l a d i f u s i 6 n d e l a h i s t o r i a d e l p a l s y e n a c t o s p ú b l i c o s o f i c i a l e s de
l o s que p a r t i c i p á e l p r o p i o P o r f i r i o D f a z .
Actos p ú b l i c o s t a l e s
como l a s c e l e b r a c i o n e s d e f e c h a s s i g n i f i c a t i v a s que se c o n v i r t i e ron e n d l a s d e f i e s t a n a c i o n a l , como e l 1 5 d e s e p t i e m b r e , e l 5 d e
mayo, e l c e n t e n a r i o d e l n a t a l i c i o de Judrez en 1 9 0 6 , y e l c e n t e n a r i o de l a i n d e p e n d e n c i a en 1 9 1 0 .
La búsqueda de consenso no ~ 6 1 0se h a b l a
dado m e d i a n t e l a
c o n c i l i a c i 6 n con l o s c o n s e r v a d o r e s y s u i n c o r p o r a c i 6 n a l r é g i m e n ,
o bien con l a i g l e s i a .
La r e p r e s i ó n no f u e e l ú n i c o medio e n
qiip
I
198.
l o s e d c a r g a d o s d e l a d i r e c c i e n d e l p a l s pensaron p a r a su sostén
u
en e l "poder, aunque l a hayan
u t i l i z a d o con c a c i q u e s , c a u d i l l o s
regionales, indlgenas y opositores.
E l consenso p r e t e n d i e r o n oh-
t e n e r f o a t r a v é s d e l a d i f u s i á r i d e l a educacián p r i m a r i a y de l a
enseñanza d e l a h i s t o r i a que, en ú l t i m a i n s t a n c i a , j u s t i f i c a b a
e l p o r f i r i a t o y p r e s e n t a b a a DCaz como e l " h é r o e d e l a p a z " ;
co-
mo d . h a c e d o r d e l c r e c i m i e n t o econámico y l a m o d e r n i z a c i 6 n expc-
rimentada a l o l a r g o d e l p e r i o d o .
D e e l l o resultaba l a necesidad
3.
d e e s t a b l e c e r l o s marcos l e g a l e s que h i c i e r a n p o s i b l e l a p a r t i c i p a c i 6 n d i r e c t a del E s t a d o en l a e d u c a c i á n , es d e c i r , c o n t a r con
una l e g i s l a c i ó n que p e r m i t i e r a que é s t e v i g i l a r a y c o n t r o l a r a
d e c e r c a e l funcionamiento y d e s a r r o l l o d e l a educación p r i m a r i a ,
q u e er.a l a ú n i c a d e s t i n a d a a a l c a n z a r a un n h e r o c o n s i d e r a b l e d e
l a población d e l pals.
As€ p u e s , s i g u i e n d o l a t r a d i c i á n l i b e r a l , se e n f a t i z 6 y gener a i i z 6 l a i d e a d e que mediante l a e d u c a c i ó n p o d r l a n f o r m a r s e i n c i i viciiios h á b i l e s que coadyuvaran a l p r o g r e s o d e l p a l s .
1 cyI i c l a t i v o s ,
mi7
En t é r m i n o s
l a reglamentaciOn e d u c a t i v a d e l a época d e 1 a R c f o r -
s e n t 6 l a s b a s e s p a r a una p u a l a t i n a y * c a d a vez más c o h e r e n t e p 3 - r -
L i c i p a c i ó n d e l Estado en t o r n o a l a educación de l a población.
L a s l e y e s d e 1 8 6 7 y 1 8 6 9 r e f l e j a n c l a r a m e n t e como l o s hombres que
l a s i d e a r o n buscaban una mayor i n g e r e n c i a e s t a t a l , en c o n g r u e n c i a
con l a i d e a d e que é s t a , l a e d u c a c i b n , f u e r a e l b a s t i ó n d e l a u n i f i c a c i ó n naciona.
P a r a que l a e z u c a c i ó n l l e g a r a a un número cada
v e z mayor d e i n d i v i d u o s , n e c e s i t a b a n que l a s a u t o r i d a d e s tomaran
c a r t a s en e l a s u n t o , y r e s u l t a b a fundamental y a que l a C o n s t i t i i -
I
I
~
c i o n d e 1857 e s t i p u l a b a l a c o m p l e t a " l i b e r t a d de enseñanza".
E s t a s l e y e s , t a n t o como e l Decreto de 1 8 7 4 ( e m i t i d o durante
s i d e n c i a de Lerdo de T e j a d a ) ,
f u e r o n marcando e l c a r á c t e r
A....~
de l a educación p ú b l i c a .
. .,'
..
De este p e r i o d o s u r g i e r o n l a s
de los a v a n c e s l e g i s l a t i v o s y m a t e r i a l e s de l a e d u c a c i ó n
p o r f z r i st a
.
1 i n i c i a r s e e l p o r f i r i a t o , se o b s e r v ó con mayor c l a r i d a d
u e n c i a l a p a r t i c i p a c i á n d e l e j e c u t i v o t a n t o en l a l e g i s l a c i ó n 'como en l a p r o b l e m á t i c a e d u c a t i v a g e n e r a l .
Conforme f u e
ndo e l tiempo, l o s p r o y e c t o s de l e y e s r e g l a m e n t a r i a s d e l
Lo tercero c o n s t i t u c i o n a l , r e f l e j a r o n una mayor p l a n i f i c a c o n g r u e n c i a con l o que e l grupo g o b e r n a n t e deseaba f u e r a
l a e d k a c i ó n primaria.
D e 1 8 7 6 a 1 8 8 2 , a n t e s d e que Joaquín
Baranaa ocupara e l M i n i s t e r i o de J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a ,
pe rmaneció v i g e n t e l a i d e a de que l a e d u c a c i 6 n y su d i f u s i d n
fuerán l o s i n s t r u m e n t o s p a r a a l c a n z a r l a unidad n a c i o n a l .
Du-
ran te', es t e p e r i o d o se n a c i o n a l . i z a r o n l a s e s c u e l a s p r i m a r i a s q a e
e s t uvfe ron a c a r g o d e l a S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a , y a l g o todav í a más i m p o r t a n t e , se f u e a r r a i g a n d o en l a msnte de l o s a r t l f i -
c e s d'e l a e d u c a c i ó n l a n e c e s i d a d d e que ésta d e b l a uniformarse.
Desde 1 8 8 2 en a d e l a n t e , 1.0s e s f u e r z o s de l a s p e r s o n a s enc a r g a d a s de l a e Z u c a c i ó n ,
uniformidad.
se encaminaron h a c i a e l l o g r o de l a
La c e l e b r a c i ó n d e l Congreso H i g i e n i c o P e d a g ó g i c o
en es.$e año, y más t a r d e , l o s dos c o n g r e s o s de I n s t r u c c i ó n PÚblica,
culminaron sus e s f u e r z o s con l a firme i d e a de que l a m i -
-=
..
..
.*_
..'...
_.<.
... .
200.
/..
A'
+
.'.
formi$ad d e l a enseñanza ü e b l a c o n t e m p l a r s e n e c e s a r i a m e n t e en l a
l e g i s i a c i ó n a t r a v é s de sus r e g l a m e n t o s .
La l e g i s l a c i ó n e d u c a t i -
v a de2 p o r f i r i a t o f u e c o n v i r t i é n d o s e con e l p a s o d e l t i e m p o , e n
un cuerpo l e g i s l a t i v o cada v e z más c o m p l e t o en l a medida que la
pro&
e x p e r i e n c i a f u e dando pac::tas p a r a h a c e r l o y,' desde l u e q o ,
tambidn conforme se i b a dando e l d e s a r r o l l o y c o n s o l i d a c i 6 n d e l
régimen.
1 %
La n e c e s i d a d d e formar nuevos hombres, a c o r d e s a l p r o q r e s o ,
que r e c i b i e r a n una i n s t r u c c i á n homogénea, se impuso a n t e l a neces i d a d . d e o b t e n e r l a unidad n a c i o n a l .
Y como una e d u c a c i á n u n i f o r
me d e p e n d í a de l a e x i s t e n c i a de m a e s t r o s formados b a j o un m i c r o
p l a n , ' e s d e c i r , b a j o los mismos métodos y o b j e t i v o s , e l grupo en
e l p o d e r encaminó también sus t3c:fuerzos h a c i a l a f o r m a c i ó n de
l o s maestros.
P a r a 1 8 8 5 , se d e c r e t ó e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a p ri
mera Normal p a r a P r o f e s o r e s de I n s t r u c c i b n P r i m a r i a en l a c a p i tal.
Un año a n t e s , en 1 8 8 4 , se h a b l a a b i e r t o un certamen p a r a
'_
escoger l a s mejores o b r a s que s e r v i r l a n como t e x t o s Únicos en ;.as
escuelas.
A p a r t i r de 1 8 8 7 l a s e s c u e l a s normales p a r a v a r o n e s y ,
11rl
a ñ o después, l a d e mujeres se er,cargar€an d e b u s c a r l a u n i f o r m i dad en l a s p e r s o n a s e n c a r q a d a s de l a e d u c a c i b n d e l a gran mayor l a de l a p o b l a c i b n .
En o t r a s p a l a b r a s , e l E s t a d o p o r f i r i c t a
avanzó en e l c o n t r o l de l a educacibn mediante l a formacidn de
l o s maestros,
aunque t e n d r l a n que e s p e r a r algún t i e m p o p a r a que
e s t a s e s c u e l a s p r o d u j e r a n un nbncro i m o o r t a n t e de p r o f e s o r e s .
201.
Con e l e s t a b l e c i m i e n t o de una l e g i c l a c i 6 n que i n d i c a b a q t i r
l a e d u c a c i ó n p r i m a r i a e r a o b l i g a t o r i a , g r a t u i t a y l a i c a , e l personal polltico-administrativo
p o n e r g e a l f r e n t e de e l l a .
tad0
men.
*
a c a r g o de l a e d u c a c i ó n ,
tuvo que
E l c a r i z p o l í t i c o d e l que habían do-
l a e d u c a c i ó n , l a h a c í a un h á b i l i n s t r u m e n t o p a r a e l régi-
' L a u n i f o r m i d a d de l a enseñanza y l a f o r m a c i ó n de l o s maes-
t r o s , e r a n l o s caminos que g a r a n t i z a r l a n , a l a p o s t r e , que l a
e d u c a c i 6 n f u e r a e l v e h l c u l o p a r a l o f f r a r l a unidad n a c i o n a l .
En
1 8 8 8 , como una forma d e a s e g u r a r e l cumplimiento d e l p r e c e p t o
que h a c f a o b l i g a t o r i a l a enseñanza, se e s t a b l e c i d en l a l e y cor r e s p o n d i e n t e a e s t e año, multas a l o s p a d r e s o t u t o r e s que n o
e n v i a r a n a los niños a l a s e s c u e l a s .
A los m u n i c i p i o s se l e s i n -
d i c 6 que d e b l a n s u j e t a r s e a l o F r e s c r i t o p o r l a l e y en l o r e l a t i -
vo a exámenes, métodos y t e x t o s .
Y,
además, se s e ñ a l ó l a formi-
c i ó n de una Comisión de V i g i l a n c i a que v e l a r l a p o r e l cumplimient o de e s t e p r e c e p t o , c o n s e j o qce e s t a b a a u x i l i a d o p o r un c u e r p o
de i n s p e c t o r e s que s e r l a o r g a n i z a d o p o r e l propio e j e c u t i v o y
que d e p e n d l a d e l a S e c r e t a r l a d e J u s t i c i a e I n s t r u c c i ó n Pública.
Más t a r d e , l a S e c r e t a r l a de Hacienda emitió un dictamen p o r
medio'.: d e l c u a l l a s e s c u e l a s de l a Compañía L a n c a s t e r i a n a pasaron
a depender de l a f e d e r a c i ó n ( 1 8 9 0 ) .
Y en 1 8 9 6 , l a s e s c u e l a s a
c a r g o de l o s m u n i c i p i o s pasaron también a manxi de l a f e d e r a c i ó n ,
l o que s i q n i f i c ó un gran p a s o en e l c o n t r o l d e l E s t a d o sobre l a
educa'ción p r i m a r i a .
C o n t r o l que p o r o t r a p a r t e se e x t e n d i ó a a l -
gunas e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s mediante l a a c e p t a c i ó n de l o s p r o g r a -
;
202.
P a r a f i n a l e s de 1 8 9 6 , claramente se ve como e l régimen avanzaba h a c i a e l c o n t r o l de l a i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a .
Mediante l a fe
__
d e r a l i z a c i ó n de l a enseñanza p r e t e n d í a n a c a b a r con l a s d i v e r g c n c i a s e x i s t e n t e s e n t r e l a s escuelas municipales y l a s nacionales
o f e d e r a l e s , por l o menos e n e l D i s t r i t o F e d e r a l y T e r r i t o r i o s ,
y a que l a o r g a n i z a c i ó n f e d e r a l d e l p a l s p e r m i t í a a l o s e s t a d o s
l a e l a b o r a c i b n de l a s l e y e s p a r t i c u l a r e s en materia e d u c a t i v a .
La l e y de 1 8 9 6 permaneci6 v i g e n t e h a s t a 1 9 0 8 cuando J u s t o S i e r r a
se h i z o c a r g o de l a nueva S e c r e t a r f a de Educaci6n P ú b l i c a
(q::;en
y Bellas Artes,
fundada tres años a n t e s ) , d e f i n i 6 e l p a p e l dz la
e s c u e l a como e s e n c i a l m e n t e e d u c a t i v o .
En l a l e y d e l 1 5 de ayos-
t o de.1908, qued6 s e ñ a l a d o que l a s c a r a c t e r f s t i c a s de l a educa-
c i ó n d e b e r í a n ser l a s s i g u i e n t e s :
1. ser n a c i o n a l , d e s a r r o l l a r
e l ambr a l a p a t r i a y a l a s i n s t i t u c i o n e s p a r a c o n t r i b u i r a l p r o
greso d e l país;
2.
laica;
3.
i n t e g r a l ; y 4. g r a t u i t a .
F i n a l m e n t e , l a c o n c e p c i ó n d e l a e d u c a c i b n , es d e c i r , s u
f u n c i 6 n s o c i a l e i d e o l ó g i c a en t a n t o que v e h í c u l o p a r a l a obtcn*
c i 6 n de l a unidad n a c i o n a l y e l consenso, quedaba plasmada en l a
legislación del porfiriato.
La congrtiencia e n t r e e l d i s c u r s o y
l a l e g i s l a c i ó n e d u c a t i v a d e l p e r i o d o r e f l e j a n esa n e c e s i d a d d e
l e g i t i m a c i ó n d e l régimen que, p o r o t r a p a r t e , no se quedó en e l
pepel.
En otros t é r m i n o s , querenos d e c i r que durante e l norfi.-
r i a t o se buscaron l a s d i f e r e n t e s formas d e h a c e r que l a e s c u e l a ,
en l a p r á c t i c a , c u m p l i e r a con s u o b j e t i v o .
Con l a r e s t a u r a c i ó n d e l a r c p ú b l i c a l a c i u d a d de México re-
c o b r b s u l u g a r como c a b e c e r a p o l l t i c a , a e l l a se encaminaron lor.
203.
esfuerzos e d u c a t i v o s d e l régimen p o r f i r i s t a buscando l a c r e a c i 61;
d e m á s e s c u e l a s con mejores c o n d i c i o n e s y que a l b e r g a r a n a un nfi-
mero cada v e z mayor d e alumnos.
A l o largo d e l p e r i o d o ,
l a s cc-
cuelas m u n i c i p a l e s i n c r e n e n t a r o n s u número pasando d e 53 e n
1 8 7 5 , - a 1 0 4 en 1 8 9 6 cuando l a f c i d e r a c i ó n se h i z o c a r g o de e l l a s .
Una de l a s g r a n d e s p r e o c u p a c i o n e s de l o s e n c a r g a d o s de l a s es-
c u a l a s m u n i c i p a l e s l a c o n s t i t u y 6 l a f a l t a d e e d i f i c i o s adecuad o s y' de 3 r o p i e d a d n a c i o n a l , grnn p a r t e de l o s r e c u r s o s municip a l e s d e s t i n a d o s a l a i n s t r u c c i B n se gastaban en e l p a g o de rent a s y e n e l a c o n d i c i o n a m i e n t o d e los l o c a l e s .
L a s malas c o n d i -
c i o n e s de l o s l o c a l e s f u e r o n muchas veces s e ñ a l a d a s como l a cau-
. .
s a q u e i n c i d l a e n l a d e s e r c i d n c c c o l a r , s i n que p o r e l l o l o s d i f e r e n t e s i n f o r m e s d e l e s t a d o de l a i n s t r u c c i ó n a c a r g o de l o s
m u n i c i p i o s d e j a r a n de s e ñ a l a r e l p a u l a t i n o aumento de l a p o b l a c i ó n i n f a n t i l a s i s t e n t e a este t i p o d e e s c u e l a s .
Además d e l a s e s c u e l a s m u n i c i p a l e s e x i s t i e r o n l a s que
sc
encontraban a c a r g o de l a f e d e r u c i ó n , e s t a s e s c u e l a s siempre
fueron menos que l a s m u n i c i p a l e s , p e r o aumentaron con l a f e d e r a l i z a c i ó n d e l a s m u n i c i p a l e s y , más t a r d e , a l f i n a l i z a r e l porf i r i a t o l l e g a r o n a l número d e 1 4 7 e s c u e l a s e l e m e n t a l e s en l a
c i u d g d de M é x i c o y 3 3 8 en t o d o e l D i s t r i t o F e d e r a l .
E l aumento
s i g n i f i c a t i v o d e l número de e s c u e l a s r e s p o n d í a a l a c o n c e p c i ó n
que s o b r e e l l a se t e n l a y a l o s l i n e a m i e n t o s l e g i s l a t i v o s .
T7n
s ó i o p a r a l a c i u d a d , l a s e s c u e l a s incrementaron su número en un
p o c o más d e l 1 3 3 % , s i n que p o r 2110 se r e s o l v i e r a e l problernil d e
que l o s e d i f i c i o s ocupados p o r l a s e s c u e l a s f u e r a n de p r o p i e d a d
204.
imrticul.ar,
todavla p a r a 1 9 0 9 poco más o menos 77 escuelas eran
en s u totalidad propiedad nacional en todo e l D i s t r i t o F e d c r a l .
Para l o s Últimos años d e l p o r f i r i a t o se observó como e l e s c a b l c cimiento de l a s nuevas escuelas correspondio a l a s necesidades
de l a población, de acuerdo con l o s datos de l a ubicación de
l o s e d i f i c i o s escolares, comparados con l o s datos d e l padrón c s -
colar, se ve claramente como l a Cistribución de l a s escuelas por
cuartel, tanto como e l número, quardó correspondencia con e l nGmero de población en edad escolar.
O t r a de l a s preocupaciones de l o s encargados de l a instrucI
.
ción elemental durante e l p o r f i r i a t o , fue dotar a l a s escuelas
.
e
de l o s elementos indispensables p a r a su buen funcionamiento, as€
como de l o s ú t i l e s escolares fundamentales para l o s alumnos.
.'.
Los diferentes informes d e l estado de l a instrucción destacaron
sobre 'todo en l o s últimos años dz1 p o r f i r i a t o , e l gasto destinado a i a compra de muebles y Ú t i l e s escolares entre l o s que se
encuentran l a compra de textos p a r a l a s diversas materias.
mi.-
mismo, l o s encargados de l a educación, se preocuparon For l a sal u d de alumnos y maestros, en tanto que en parte de e l l o depen-
d í a la disminucián de l a deserción escolar.
P a r a 1 9 0 8 , se es-
t a b l e c i ó definitivamente e l s e r v i c i o n i g i g n i c o escolar en e l Dis
trito'Federa1, y l o s médicos encnrgados v i g i l a r o n y tomaron las
medidas necesarias (como l a vacuaaci6n y l a s v i s i t a s a l a s escuelas) p a r a asegurar e l buen estado de salud de maestros y
ply-
Liios.
S i n duda alguna l o s proorecos n a t e r i a l e s , e l aumento del
20s.
número de e s c u e l a s , l a d o t a c i ó n de n o b i l i a r i o y ú t i l e s e s c o l a r e s ,
t a n t o como l a compra de l o c a l e s d e s t i n a d o s p a r a e l e s t a b l e c i m i e n t o d& nuevas e s c u e l a s y sus s e r v i c i o s , dependieron d e l presupuest o asignado a l a educación primaria.
Hasta a n t e s de que l a s es-
cuelas m u n i c i p a l e s pasaran a l a f e d e r a c i á n , e l p r e s u p u e s t o m u n i c i p a f d e s t i n a d o a l a instrucción aumentd e n un 5 6 % t a n sólo de
1 8 8 1 a 1886.
Y en cuanto a l p r e s u p u e s t o de l a f e d e r a c i ó n , se
v e r i f i c á un aumento c o n s i d e r a b l e pues, d e l 5 . 4 % d e s t i n a d o en
t
1 8 8 2 ; a l t é r m i n o d e l p o r f i r i a t o se d e s t i n a b a e l 4 8 . 5 7 % (del to-
t a l d e l p r e s u p u e s t o a s i g n a d o a l a Secretarla d e l ramo) a l a i n s -
trucción p r i m a r i a e l e m e n t a l .
E s t o s i g n i f i c a que p o c o más o me-
nos l a mitad d e l p r e s u p u e s t o d e l ramo e d u c a t i v o , se d e d i c a b a a
l a G s t r u c c i ó n p r i m a r i a , p o r c e n t a j e i m p o r t a n t e y a que i a Secret a r l a no sólo d e b l a s u f r a g a r s11s p r o p i o s g a s t o s a d m i n i s t r a t i v o s
siyo también l o s que r e s u l t a b a n de l a e s c u e l a p r e p a r a t o r i a y l a s
e s c u e l a s s u p e r i o r e s , entre o t r o s más, con l a o t r a m i t a d del nrcsupuesto.
Luego entonces, e s t a d i s t r i b u c i ó n d e l p r e s u p w c t o r(--
v e l a ' l a i m p o r t a n c i a que p a r a e l E s t a d o t e n l a e l fomento de l a
instrucción primaria.
En c o r r e s p o n d e n c i a a e l aumento d e l número de e s c u e l a s , e l
aumento p r e s u p u e s t a 1 y l a m e j o r a en l a s c o n d i c i o n e s de l o s 3.0-
c a l e s e s c o l a r e s , durante e l p o r f i r i a t o también s e r e g i s t r ó un
p a u l a t i n o aumento de l a p o b l a c i ó n e s c o l a r .
Las c i f r a s de a l f a -
b c t i z a c i d n de l a p o b l a c i ó n son un r e f e r e n t e que p e r m i t e medir
' a e f i c a c i a d e l a e s c u e l a durante e l p e r i o d o .
En e l D i s t r i t o
F e d e r a l se increment6 e l número de p e r s o n a s que s a b l a n leer y
206.
e s c r i b i r , d e t a n s ó l o e l 3 7 . 7 3 % en 1895, p a r a 1 9 1 0 e l 51.21% l o
hacían.
Otro i n d i c a d o r d e l aumento de l a p o b l a c i d n e s c o l a r se
o b t i e n e a p a r t i r d e l a comparacidn e n t r e l o s d a t o s o b t e n i d o s a
t r a v é s de l o s padrones e s c o l a r e s con los r e l a t i v o s a l a i n s c r i p c i 6 n y l a a s i s t e n c i a media a 12s e s c u e l a s .
Para 1874 e l t o t a l
de l a a s i s t e n c i a media en l a s e s c u e l a s e r a de 1 2 6 0 7 e n t o d o
e l D i s t r i t o F e d e r a l , en t a n t o que p a r a e l año de 1 9 1 0 se habla
a l c a n z a d o l a c i f r a d e 4 1 566; e s t o es, se h a b l a r e g i s t r a d o un
aumento de l a a s i s t e n c i a media c e r c a n o a l 230%.
Y e l año doncle
se r e g i s t r d mayor i n s c r i p c i ó n fue e l de 1 9 0 8 .
La a c c i d n gubernamental en t o r n o a l a educacidn no s ó l o
se encausd h a c i a l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s , en cuahto a l a s p a r t i c u lares,
como se s e ñ a l a b a e n l a l e g i s l a c i ó n , se buscó que é s t a s
cumpl'ieran con los programas o f i c i a l e s y sus o b j e t i v o s .
La v i g i
l a n c i a e s t a t a l l a s a l c a n z d mediante l a s i n s p e c c i o n e s p e r i 6 d i c a ,
s o b r e t o d o e n t i e m p o s de exámenes, negando l a v a l i d e z d e l o s est u d i o s r e a l i z a d o s e n a q u e l l a s e s c a e l a s p a r t i c u l a r e s que no s i gui-ran
a l g h programa o f i c i a l piies, de acuerdo a l a s recomenda-
ciones de l o s dos c o n g r e s o s de I n s t r u c c i ó n P G b l i c a y l a l e g i c l 2 ciOn e d u c a t i v a p o s t e r i o r a e l l o s , se buscaba l a u n i f o r m i d a d d e
l a cnseñanza y ,
c;:1as
p o r ende, e r a n e c e s a r i o se v i g i l a s e que l a s e s -
p a r t i c u l a r e s cumplieran l o s r e q u i s i t o s minimos e s t i p u l a -
dos e n cada uno d e l o s programas.
P o r o t r a p a r t e , e l número d e
e s c i l e i a s p r i m a r i a s p a r t i c u l a r e s de l a c i u d a d d e México, a fina-
les d e l p o r f i r i a t o , s i b i e n e r a mayor a l a s p ú b l i c a s , l a acist e n c i a e i n s c r i p c i ó n de educandoc superaba en mucho a l a s priva-
207.
E l e s t a d o se h a b l a c o l o c a d o e n e l p r i m e r l u g a r y ,
das.
a l mismo
t i e m p o , h a b l a l o g r a d o imponer a l a gran mayoría de l a s e s c u e l a s
p a r t i c u l a r e s l o s r a s g o s fundamentales de s u p r o y e c t o educador.
Así pues, durante e l p o r f i r i a t o se o b s e r v 6 l a c o n g r u e n c i a
entre l a concepcian p o l l t i c a - i d e o l 6 g i c a de l a educacibn, l a leg i s l a c i ó n e d u c a t i v a y l a implementaci6n p r á c t i c a de ambas e n e i
D i s t r i t o F e d e r a l , que se t r a d u j o e n e l aumento de e s c u e l a s , en
l a m e j o r a de sus c o n d i c i o n e s , en e l aumento de l a p o b l a c i d n esc o l a r que a s i s t í a a l a s e s c u e l a s p ú b l i c a s que se e n c a r g a r l a n de
formar e l nuevo t i p o de ciudadanos, buscando l a unidad n a c i o n a i
y , con , e l l o , l a j u s t i f i c a c i á n y l e g i t i m a c i ó n d e l p o d e r d e l grupo
e n c a r g a d o de l a d i r e c c i ó n d e l p a l s , desde l u e g o , a t r a v é s de l a
d i f u s i ó n de una v i s i ó n de l a h i s t o r i a de México que despertaríL3
e n l o s i n d i v i d u o s " e l amor patr2-o y e l r e s p e t o p o r l a s i n s t i t i i ciones p o l l t i c a " ,
que p o s i b i l i t n r l a n e l p r o g r e s o y l a moderni-
dad que, de acuerdo con esta v i s i ó n , encarnaba e l p r o p i o P o r f i r i o Díaz.
En este s e n t i d o , e l d e s a r r o l l o de una i d e o l o g l a n a c i o n a l i s -
t a s e d i o plenamente durante el p o r f i r i a t o y , l a e s c u e l a , f u e
cl
i n s t r u m e n t o p o r medio d e l
C U ; ~sc
~
buscd l a formaci6n de un;i
c o n c i e n c i a n a c i o n a l e n l a p o b l a c i 6 n , que p e r m i t i r í a s u a s i m i l a c i 6 n a l p r o y e c t o p o l l t i c o , s o c i a l y económico d e l b l o q u e en e1
poder
.
La p r e o c u p a c i 6 n p o r e l d e s a r r o l l o e impulso de l a e d u c a -
ción p r i m a r i a , que desde l o s p i r n e r o s años de v i d a independien-
t e quedó plasmada en l o s d i f e r e n t e s e s c r i t o s d e p o l € t i c o s e h i c t o
r i a d o r e s , pudo verse c r i s t a l i z a d a en p r o y e c t o s de l a r g a d u r a c i G n
y mayor e f i c a c i a d u r a n t e e l p o r f i r i a t o , g r a c i a s a l a e x i s t e n c i a
de un férreo p o d e r c e n t r a l q u e c o n t 6 con l o s recursos econdmicos
que h i c i e r o n p o s i b l e que e l E s t a d o - n a c i o n a l
asumiera e l c o n t r o l
y v i g i l a n c i a sobre l a educación.
*
Cuando t e r m i n é l a e l a b o r a c i ó n de e s t a i n v e s t i g a c i 6 n , tuve l a
o p o r t u n i d a d de l e e r l a p o n e n c i a p r e s e n t a d a p o r Martha Loyo,
N o r a Perez-Rayón, E d e l m i r a liamfrez, Guadalupe Ríos y Marcela
Sudrez, a l Simposio sobre E i s t o r i o g r a f f a Mexicanista (19681 9 8 8 ) , en d i c h a p o n e n c i a se p r e s e n t a un a n á l i s i s d e l c o n t c n i d o de una gran p a r t e de l o s l i b r o s de h i s t o r i a de M é x i c o
que a c t u a l m e n t e se u t i l i z a n en l a s e s c u e l a s s e c u n d a r i a s .
1711
c o t e j o de e s t e t r a b a j o con l o s l i b r o s de h i s t o r i a e l a b o r a a o c
p o r Justo S i e r r a nos p e r m i t e o b s e r v a r l a v i g e n c i a que t o d a v í a t i e n e n a l g u n o s de l o s j u i c i o s que n u e s t r o h i s t o r i a d o r de
f i n a l e s d e l s i q l o X I X d e j ó c s c r i t o s en sus l i b r o s .
C f r . Mar
t h a L o y o , e t . a i . La enseñanza de l a H i s t o r i a de M é x i c o a tra
v é s de una r e v i s i ó n de l o s t e x t o s de h i s t o r i a (muestra renr?
s e n t a t i v a ) de enseñanza b á s -i c a , México, Oaxtepec, 1 9 8 8 .
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1 8 8 3 . MGxico, Imprenta de Litografía de J.V. Viiiaua, 1 8 8 4 .
I'
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(Comprende desde el 1" de diciembre de 1 8 8 8 hasta
el 3 0 de noviembre de 1 8 9 2 1 , México, Imprenta A o l
Gobierno Federal er: el Ex-Arzobispado, 1 8 9 2 .
Memoria clue el Secretario de Justicia e Instrucci6n Pública L- i- c .
Joacrufn Baranda presenta al Congreso de la Unibn.
(Comprende desde el. 1" de diciembre de 1 8 9 2 hasta el3 0 de noviembre de 1 8 9 6 1 , México, Imprenta en el
Ex-Arzobispado, 1 8 9 6 .
-Memoria que el Secretario de Justicia 6 Instrucci6n Pública Lic.
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