i rr ,\ir - La Cambalacha

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Arte e n l a c o m u n i d a d
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...y el cambio por medio del arte
Por L u c i a Es c o b a r
La Cambalachaes por
definiciony por accion
un lugar de intercambio
y trueque.Es tambi6n
un proyecto que en tres
afros ha atendidoa mil
nifrosy nifrasen
talleresregularesdesde
su sede en San Marcos
La Lagunay en
actividadesen espacios
publicos ha llegadoa
unos tres mil habitantes
entre San Marcos,San
Pablo, Tzunun6,San
Juan y Santa Maria
Visitacion.
charlo sobre los proyectos que
r e a ltza e n la r e g io n .
No s
co n fe so q u e la g e n te d e l la g o
d e Atitla n le h a e n se fr a d o
m u ch o y h a n a ce p ta d o lo q u e
e lla p u d e d a r le s: e l d e r e ch o a
drsfrutar los br,'nefir;iosdel arte
co m o e le ln r lr ttr )o st,' n r ;i;rpl a r a
e l d e sa r r o lkl lr r r r n a lr o .
Cu e n ta m e lCo m o n a ci6 la
Ca m b a la ch a ?
Cu a n d o vin e a Sa n M a r co s e r r
e l 2 0 0 0 , m e e n a r n o r e d e l lu g a r
y co m p r e u n te r r e n o . Yo te n ia
mi elscuelade arte en la capital
y nre daba miedo dejar todo lo
q u e h a b fa lo g r a d o a ll6 p a r a
ve n ir m e a l la g o , d o n d e n o h a y
mucho trabajo para coreografas
y como yo nunca he hecho otra
co sa ...
En lo s fin e s d e se m a n a q u e
ve n la , e m p e c6 a co n o ce r a
n ifr o s y n ifr a s. Ju g a b a m o s,
p in ta b a m o s, b a il6 b a m o s y
h a cia m o s m u sica d e u n a
manera informal. Luego quede
e m b a r a za d a y e so m e d io e l
va lo r p a r a ve n lr m e a vivir a q u i.
E nt re los trab ajo s de Ca si in m e d ia ta m e n ted e sp u 6 s
re p aracione spo st Stan , lo s d e to m a r la d e cisio n ,ADESCA
e n sayos a rtisticos y las m e a p r o b o u n p e q u e fr o
d e mandas do m6stica s,
fin a n cia m ie n toJ) a r ad a r cla se s.
GabrielaCordon,coreografay M e vin e co n r n i lr ijo L ttca s d e
d i r ectorade La Camb ala ch a, un mes en dicicrnbrc del 2002
vv
r,;*.W:",4
_-ffi# h,
empec6el programade talleres
en febrerodel afro siguiente.
Desde ese entonces, Caja
Ludica me apoya con
comparsasparaconvocara los
n i r i o sy n i n a s .
lComo se ha financiadoeste
proyecto?
Todo nuestro trabajo es
financiado por NORAD
( N o r u e g a )a t r a v 6 s d e C a j a
Ludica y adem6s gracias a
voluntari@s
de Chile,Australia,
Panam6,Guatemala,
Argentina,
Japon, Estados Unidos,
In g l a t e r r a , l s r a e l , M e x i c o ,
Canad6y El Salvadorque han
pasadopor aqui dandocursos
de danza,teatro,circo,pintura,
mural, canto, percusion,
guitarra,comparsay reciclaje.
;Como funciona el trabajo de
v o I u n t a r i o,s?
est os
Con cada personaes diferente
porquedependedel tiempoque
tieney de las necesidades
de
losalumnos.Haypersonasque
v i e n e nu n d i a a e n s e f r a ra l g o
especifico,otr@sque vienena
facilitarprocesosm5s largos
y algunosm6s que talvez no
puedendar clasesperoayudan
con el manejode la comunidad,
comida, jardin, trabajo de
computadora,etc. Segiln sus
necesidades,
nosotros
podemosofrecerleshospedaje
y comidaduranteel tiempoque
e s t 6 n a q u f . A c t u a l m e n te
buscandoa alguienpara San
P a b l o L a L a g u n a . La
comunidad proporciona el
hospedaje,el voluntariocubre
s u a l i m e n t a c i o n y r e c i be
c a p a c i t a c i o n e n n u e s tr a
metodologia.
ac6mo ves el acceso de los
jovenes al arte?
La educacionartisticadebiera
tener gran importancia en
c u a l q u i e rs i s t e m a e d u c a ti vo
pero como en Guatemalano
h a y p r e s u p u e s t o , t e r m i na
siendopara la eliteque puede
pagaruna academiaprivadao
paraquienpuedaasistira las
escuelas nacionales en la
capital.Entoncesel arte para
la mayoriade jovenesaca en
Tuve alumnasque estudiaron
hastasiete afrosconsecutivos
co n m i g oe n D i m e n si o n8 , m i
academiaen Guate.Las que
vi crecercomo bailarinaspero
sabiaque de todaslasalumnas
que estudiabanen mi escuela
m u y p o ca s se g u i r fa nco n l a
danzacomo profesion,porque
aQu6 beneficios trae el arte entre la genteadineradano es
e n l a vi d a d e l o s n i fr o s y una profesionsuficientemente
nifras?
digna.aQue absurdono? Los
C r e o q u e e l b e n e fi ci o m d s que lo puedenpagarno lo van
grandees la confianzapersonal a usar.
q u e e l l l a n i fr @ d e sa r r o l l a .
Tambien,al lograrun montaje ;,Y en lago como ha sido esta
o u n a p r e se n ta ci o n ,a p r e n - vivencia?
d e m o s q u e si n r e sp e to y Tuve que adaptarmetambi6n
so l i d a r i d a d , fl o p o dr i a m o s a la realidadde las nifras.Por
trabajaren grupo y lograr las e j e m p l o q u e co n e l tr a j e
metas.
r e g i o n a ln o p u e d e na b r i r l a s
piernas,o no estdn acostumAn te s d a b a s a cl a se s d e bradas al contactofisico ni a
danza a nifras en la zona h a b l a r e n vo s a l ta . Ta m b i 6 n
catorce, ahora trabajis con est6nlas divisionesreligiosas,
n i fr o s ka kch i q u e l e s d e pues paraalgunos,los payasos
y los titeres son vistos como
escasos recursos. Son dos
m u n d o s co m p l e ta m e n te
diabolicos.
opuestos 6Gomo vivis esa
experiencia?
el 6rea ruralresultamuy dificil,
y p a r a u n n i fr o i m p o si b l e .
Debemoscompensarlo que no
recibenen las escuelasni en
las igles.ias.
AhI se les.manda
a co p r a r , m e m o r tza r y
responderno lo que sientensi
no lo que se les dicto.
Proyectoscoh_fosqge i
cuentala Carribalacha'',J
Tardes de creatividad
y amistad
Katok pa
colr
"
C e tb
L a co m u n i d a dp r o p o n e
y n o so tr o sh a c'e m b sl o
por
b o si b l e
L o n se q u i r l e s
los
maestr6s adecuadosy
e l a p o yo t6 cn i co
n e ce 6 a r i o . El C i r co J6venes Arco lris
Bo l i chy e l g r u p o d e 3 4 de Katok Pa'
j 6 ve n d s h U e h a ce n Se se l e cci o n a nj 6 ve n e s
- .g r e o .g r a fi a s
So n l i d e r e s q u e se va n
ca p a ci ta n d o
co m o
ejemplo.
talleristasy que trabajan
Cambalacha en tu barrio
co m o a si ste n te s a sa l a L l e v a m o s u n a c o m p a rsa p a r a q u e
r i a d o s.
n i f r o sy n i f i a s s e u n a n . C u a n d o ya
somos bastanteshacemosun circulo Grupo de nifios v nifias Arco lris
t o m a d o s d e l a s m a n o s, l o cu a l ya
Aqui ieciben talleres doishoras diarias y cuatro
e s u n g r a n r e t o p o r l a ti m i d e z
plSsticas
veces,porsemana de artes esc6nicas,.
cultura| . Luego, hacemos ejercicios y m u si ca co n e l fi n d e m o n ta r u n a
y d i r l S n i c a sd e s e n s i b i l i za ci 6 na, fte
fi r e se n ta ci o n . A e st@s n i fi @s se l e s d a u n a
y musrca.
beca para compensarpor el trabajo que dejan
d e h a ce r e n ca sa .
P q r a n i f r o s y n i f r a s d e 7 .a 1 3
p . ar t i c i p a n
a h . o s . q . ue
voluntariamente
en un
p r . o g r a m a a b i e r t o d e a r te
i n t e g r a d o . E n e s t e e s p a ci o
lggrumos reconocera los que
t i e n e n u n a v e r d a d e r av o ca ci o n
por el arte y:entid.o
de
c o m p r o m i s o , q u i e n . e s l u e .g o
p a s a n a -f o r T q r p a r t e d e l o s
gruposArcolris.
ff:---
Ati
t| 1623, S aI Marc os i j s l l i rtl c c i e i a t;rc url ti rr,i ,r rrr,i ),,i i i i ,\,i L,i tL;.,'
B arai ronarFn l a "D es c ri pr;rorGeografrc o nr0ri rli i r l ;i i tro(,rs r:
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Go a tl r e l l r a ltlael ",lAr zo l tr slPe
to tl r C
o o r teys L a l i r ,/t1 t:',
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s n tou n p r r e i r laon e xor l e l a r1 ta l 0 ( l l r .ir l c Si r i ,i ) r ;ti r r r i ,r
n e1 5 tih a b r ta n te s
ta g u n aco
, nu r a p 0 b l a ci oci
L l L r r a n te
e l l r e r to cico
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r .rl o n r a lSa
co r r L r tl i n r i ecl
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Atr tl i i no So l o l aIl I/3 0 csl eco r r j ( l i m i crrfr
eTe cp a n
y e l tl c Al r tl a r rp cr sc) r i ri rr )l o r r i ti r rl a Al r ;i r i r l tal u l ,r y'rLij tr Sr r i l i i t
Itr ei r r ]Sllcr
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Municipio
de
SanMarcos
LaLaguna
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s l o sa c t u a l e lst a [ t r t a r r tcelsg
Sar lM ar c oslil L a g t r r lsa0 n o r i q i n a r i orsl c 'L r nl u g a rl l a p a c J P
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et rl al L r r i s d i c c d
t oenA t r t l a ny p a r l ec l el a e p i l o p r i e n d ea
Sat lc ho
c leBar al l o r l ca 0, n t l t a r i e cr oi ec o n r l L i i sct al eP e c l rcol eA l v a r a d o
Er lel M et t t or ialc l eS o l o l a" . t p a r e c ec lo t l t of e c h ar l e f u p c l a c i oepl 2 6
c leallr r lc le1584 ,s i e t t d oc o n 0 c i c l m
o rlalrlente corlo SanMarcos
Pac luitEt
] , t 1107a p a r e c e
c o n e l n o n r l t r ed e S a p M a r c o sL a L a g r n a
ell ut l lillr oc J et lla t r t r l l o t t iLoa f i e s t at i t L r l i rern h o n t e n a l a
el p a t - r o n o
del pueblo, Sar l M a r c o s , s e c e i e l t r ac i r r r a n f ee l n r e s c i b a b r i l ,
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Nic ar agilar lo n c l ec o l l t l t a r t r c r oul rn a s e r c r i r :c 0 n 0 c t l r ) r i j n t or lsu e
et r r ic lut jcsr oLri o r m a c i o nE l g r i r p ot a n r b r e nc l e n t , rc o l rv o l l r n t i i r i o s
t nt er nac iona l et sl r,r i e n ecsl e r s a r r 0 l lLanna s i : r i cr l c a c t r v r c l a d e sn e l
f av ordel ar t ety r l e ln r e d i oa m b r e n t eF n t r el a sa r ; t r v i c l a ccl es st av r s i t a r
ult pr onr er lio
r le 4 c o r n u n r c l a cpl eusr s e n - r a ncas, c l c c n - u n o5s0 n i n o s
por s r t r o C0ne l l o sr r : a l i z a nt a l l e r e sc l et r x [ ) r e s r or lrer t c a l r o ,r l a l t z a ,
c ant o,lt ilt lt t a,0 n t r eo t r o s S [ ] sl ) r 0 s 0 n l a l o r i l ss e l r a r r e a l r z a r leon
0uet z alt enan g
r ll t r t ayl S a c . t p u l aFs l,0 r r r c h e
Soa nM a r c o sI,a r ; r r r c l a
ca
La Cant lt alac hLar sr ] n am s t i t r r l o r r l u i l0 o n t r r b r r yr e
; o nl a l o r n t a r ; i o n
de lov enespar at l L r ea p r o v e c l r esnu se n e r i l i a sy s L i1 r r ) n r l l)rol t r cy c l e
es t a nt alt er a f o r t a l c z u a n l i r r ; r r l t r r r i rr ie s [ ] ( . 0 n t l n r r i t c i
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Ase
The
of
Arts
Pelforming
Intercultural
text by Jill Replogle photosby RicardoJovel,AsociacionAIFCAE
member of the prehispanic drama,
Rabinal Achi, practices the steps
l".of a traditional Gar(funa dance; an
I
urban ladino (mestizo) learns to pl^y the
A
A
triple flute with a Kakchiquel musician;
-fzutujil adolescentsrepresenttheir conflict
between modernization and tradition for
a rnulticultr-rralaudience. These and other
uncommon images filled the days of a recent workshop in San Marcos Ia Laguna,
on the shorc of Lakc Atitldn, attended bv
performing artists from different cultures,
histories and regions of Guatemala.
Ar the week-long retreat, I had the privilege of observing "interculturalism" as it
lx'()l,lc,and poor whites and mestizos.It also
r('l)r('scntedthe rebellion, hope and struggle
slr,rcd by the distinct culturesof Guatemala.
'llrt'
pcrfcrrmancemixed Garffuna song and
.l,rnccwith Mayan instruments, such as the
t tutcul (t rnrrssivedrum) and the fute, and
irrcltrdctll jtrmbleof languages.
As :r rc.sultof the workshop, the groups
.r11r'.'.'.1
r. form the Guatemalan Interculr rI r'rI N t't work of Performing Arts. The net-
w,,rli will serve as a platform for promotirrli 1,,'r'lirrmingarts in the country, and for
.,.'.'liing
[unding and other support for the
for
Guatemala
should be, and as it must be
lf
,l
i
Crcnr
grouPs.
marvelous
ro reach its full potential as the
(,r'upo
Sotz'il was formed in 2001 by a
A
it
is:
blendnrulticultural country that
)rr;r
Kakchiquel men and women
of
young
into
a
cultures
ing of Guaternala'sdistinct
ltr(
t
ont
crned
rescuing the unique culture
about
single Guatemalan expression, preserving
,,1
lri.s
r
ethnic
Mayan
group. "'We don't want
history,
music,
and represcntingthe unique
r,
r'('trlrn
said Lisandro Guarto
the
past,"
forms
each
one.
of
spirittrality and art
()ne
r
.rx,
founders. "'W'ewant
of
the
group's
the
ideas
behind
the
This was one of
it is to be Mayan."
ro
what
t'Xp€rience
anew
(AsociaAIFCAE
workshop organized by
Grupo Sotz'il has
In
order
to
this,
do
Formaci6n
y
ci6n para la Investigaci6n,
t
r
rit'cl
in the country's
.r
out
investigations
associaEscdnicas),
an
Creaci6n de Artes
instruforgotten
nrrr,s('ut'r)s,
down
tracked
in
Guateartists
based
tion of performing
('t
re|
out
|
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I
I
s
sought
,r
nd
and
costumes,
inworkshop
in
the
mala City. Participants
r
irt'tl
tradition
rnirsters
music
and
Mayan
of
Asociaci6n
the
from
cluded representatives
in their community. The group's signature
performance depicts the life of Kaji' Imox
and B'eleje' K'at, the last leadersof the Kakchiquel empire at the time of the Spanish
invasion. The repertoires of Grupo Sotz'il
include dance, music, poetry, Mayan spirituality and other elements. "Maya Kakchiquel art is integral," said Guarcax.
The Rabinal Achi, whose original name
is Xajooj Tun, or Baile del Tun, is a mix
of theater, dance, music and sacred ritual
that dates from the 15th century. The performance represents a historic incident in
which the K'ich'e warrior, K'ich'e Achf,
is captured by the warrior of the Rabinal
people, Rabinal Achi. The text of the play
is still recited in the Achi language used
during the PostclassicMayan period (from
900 to 1524A.D.), and is famed as the only
authentically prehispanic drama that exists
today, free of European influences.
The Rabinal Achf was recently declared
a Masterpiece of the Oral and Intangible
Heritage of Humanity by the United Nations Educational, Scientific and Cultural
cont
onpage90
Organization (UNESCO).
Sotz'il, a group of Kakquichel youth from
El Tabl6n, Solold; TeatroVentana from Totonicapdn; Rabinal Ach( from Rabinal, Baja
Verapaz; J6venes Gar(funas from Lfvingston, Izabal; La Cambalacha from San Marcos la Laguna, Solold; and AIFCAE.
Throughout the week, each group shared
its history, unique style, and methods of
learning and teaching. They also discussed
the difficulties of surviving in a society that
offers minimal support for the arts. During
the workshop, the groups worked on a joint
performance that would illustrate their
unique stories and how, in the end, they are
The JovenesGarifunasrepresentthe journey made
by the first escapedslavesfrom Caribbeanislands
to CentralAmerica.
1()
actually the same story.
The final performance mixed the history of slavery and oppression faced by the
first blacks in the Caribbean, the indigenous
i rsandroGuarcaxexplainsvarious Mayan
r'.rkqulchelInstruments used by Grupo Sotz'il.
Performing artists participate in an exerciseat the
AIFCAEworkshop in San Marcosla Laguna.
r e vu e r T'l a g .C Or n:1 1
Travel
cont
pase
rrom
1r
Pgd0lll]il.|'gA[
Following the declararion, the Guatemalan Min istry of Cultu r e and Spor r sm ade a
colnmitment to carr)/oLlt a seriesof actions
toward prcservingand diffusing the drama,
includ ing the e sta blishr nent
of a liv ing m useum and school for new participanrsin the
drama. Don Jos6 Le6n Coloch, a Mayan
spiritr-ralleaderancl director of the Rabinal
Achf, said the recognition from UNESCO
has helped stoke interestin parricipating in
the drama amo ng th e y out h of Rabinal.
The J6venes(larffunas seek ro transmir
the hisrory a'd traditions of rhe Garifuna
peoplc of Guatemala rhrough dance and
music. Until recently, the black population
of Guarernala'sCaribbean coasr had been
mostly ignored as parr of the coLrnrry'shistory and culturc. -lhis has begun ro change,
thanks ro new policiesoFsocialinclusionand
the efforts of artistic nrnd polirical groups,
such as the J6venesGarffunas and the Black
GuatemalanOrganizarion,ONEGUA (O.ganizaci6nNegra G uaremalteca).
Nevertheless,the young Garifunas of
Livingsron are Iosing interest in the tradi-
their people. "There's more interest in partying than in history," said Cosme Baltasar.
The J6venesGarffunas are trying to change
this. The group performs traditional music and dance as well as popular, modern
Garffuna rhythms ar Pelicano's bar in La
Antigua Guatemala.
La Cambalacha is a community-based
cultural project that seeks ro open spaces
for creativity among the rural yourh. The
project's main workshop and performance
space is in San Marcos la Laguna, where
the AIFCAE workshop was held. Here,
children and young people from San Marcos and surrounding communities can take
classesfor free in dance, theater, art, music and more. Young teacherstrained at La
Cambalacha also travel frequently to nearby
communities ro carry out arristic activities
with local children in public spaces.
"\7e rry ro facilitate (artistic) references,"
said Gabriela Cord6n, direcror of La Cambalacha. A group from La Cambalacha recently traveled to Ireland to perform.
tional da nces, so ng s, rit uals and dr es s of
TeatroVenranahas been presenting plays
and promoring the development of theater in Totonicapd,nfor the pasr l0 years.
The group gives theater
workshops in rural communities and presenrs plays in
local theaters and in public
places,like outdoor markets
and squares. After several
years of presenting works
by foreign playwrights,
TeatroVentana returned ro
its roots last year with the
Members of the J6venesGarifunasdemonstrate
traditional Garifuna rhythms at the workshop.
9()
I*ruG*
hoo.(om.mx
travelpremier@Ya
presentation of Quinto Sol,
a play about the traditional
dancers of Totonicapdn.
The group presented the
SffilcScwficc
tsuscsfrormcmWW
llmsltoTflHl
ffi
5a.av.sut#22,LaAntigua
7832'9232
Tefs.(502)7832-9032,
812
5500-1
Service:
24-Hour
V rrlFilq
TRANSp(ORTE
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?il'[?g3Xtffi3'Y"
24
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,7832-0644
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dela Union)
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play at the first National Theater Festival
in November 2006.
AIFCAE was formed last Yearwith the
goal of filling perceived gaPs in the Pro-
Afiinua
[.ax (ravef
V
A GE N C Y
TR A V E L
k: 7 832- | 62r, 7 832-2674
3a c al l e poni ente # 12 E s qui na
I axan ti gua@intelnett .com
won'tfind
Another thing where the suPPlY
always exceedsthe demand is blame.
Paquete Especial
por 15o aniuersario
de
motion and development of multicultural
performing arts in Guatemala. The organizarion's work is divided into three main
areas:investigation of multicultural artistic
expressions; training for new performing
arts professionals at the university level;
and exchange between artists from different cultural groups acrossthe country.
Besides formal izing the Intercultural
Network of Performing Arts, AIFCAE is
developing a bachelor's degree Program
in perlirrnring arts, which it plans to offer
througlr r lrc Landfvar University in Guatemalrr( ,iry. rt)
enRecrearte
depiig.fullcolor
114
(1porrevista)
iluminados
2 clasificados
enlaweb(1porsitio)
2 banners
deRevue
enelindice
resaltado
Nombre
(pormes)
TOTAL
SUPEROFERTA(Por mes)
Q.ssO
Q.260
Q.400
Q.2 0
)sr4
Q.1750
(con
de1ano)
contrato
grouPs,conFor rrt,,,,'rrrfi,rttttttiortaboutthese
tact ,'ll lir .l l: . , f i'[email protected],
2 3 5 1 t. ' l : i l , l t , I '. 'l c n a ' C "1 4 - 8 0 ,Zo n a l ,
poreiemPlor
de5centovos
Menos
C i U tl ,t,l ,1, ( , t, ,t tt tnr tl r l .
r e vu e m a g .C o m '9 1
La trayectoria de Ars Nova explicada por su
director Jorge Pellecer.PAg26
a c1m2,...
Varios artistas inmortales optaron, sin
embargo, por acortar el camino. Pfg 3O
-
E
( A PROPOSITO
)
!
Cultura
en el lago
El lago m6s bello del mundo, el de Atitl6n, ademds de
su diversidad natural, 6tnica,
folcl6rica y fuerte historia
milenaria precolombina, tiene un nuevo encanto: festivales de arte y proyectos
culturales permanentes organizados, la mayorfa de
ellos, por lugarefros.
Asf como el Xocomil, que
se produce por lo general al
mediodfa,cuando los vientos
cdlidos procedentes del sur
chocan con las masasde aire
mds frfas del altiplano, formando remolinos que agitan
las aguasde Atitl6n, de igual
manera los programas culturales est6nrevolucionando
a los pobladores -y turistas- de Santa Catarina, San
Antonio Palop6, San Lucas
Tolimdn, Santiago Atitlen,
San Pedro, San ]uan, San Pablo, San Marcos y Santa Cruz
La Laguna. Estos pueblos
contribuyen con sus grandes
proyectos a la construcci6n
de una sociedad participativa, consciente y orgullosa
de su identidad. Asf lo evidencia la investigaci6nhecha
por la periodista Gemma Gil
para el reportaje Dfondo de
esta edici6n. La comunicadora entrevist6 a varios impulsores de proyectos, entre
ellos a Benvenuto Chavajay,
conocido artista conceptual
sampedrano ganador, en el
2002, del premio de la Fundaci6n Botr6n, quien tiene a
su cargo el festival bianual
para las artes Chi yo', que
desde hace cuatro affos estremece las aguas del lago.
Para este artista, el movimiento tendr6 6xito si se convierte al lago en un polo cultural.
VivianaRuiz
editora
30 de septiembrede 2OO7 D'3
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FOTOS;KATTIA VENCAS
Lisandro
Guarcax
d u ra n te un
ensayo de
Sotz'il. En la
foto
su p e ri or ,el
g ru p o en s u
se de de
So lolS .
o son artesanos,ni pintores notf, ni turistas
con la mochila al hombro. Son artistas y comunicadoresque trabaian en el lago y para el lago. Los
proyectos culturales afloran en la
cuenca de Atitlen, acuoso coraz6n
del altiplanoy los esfuerzosde grupos separadosconfluyen en la misma meta: construir una sociedad
m6s participativa,consciente,orgullosa de su identidad y menos te-
IJ
4
t-L
O,t-.)
\--/
merosa a la hora de indagar nuevas
formas de expresi6n.
"Si tuvi6ramosconcienciadel impacto que estamosprovocando,nos
Los resultadosse palasustariamos.
pan en el grado de confianza, en la
concienciamedioambientaly en la
autoestima",dice Lorena Roff6. La
relaci6n de esta actriz argentinacon
San Marcos La Laguna comenz6
cuandoel destinoech6los dadosdel
azar y vio un pequeflo cartel del
grupo artfsticoLa Cambalachaen un
supermercadode Chiapas. Intuy6
que ese pedazo de papel hablaba
para ella y decidi6 venir a este rin-
./
"Lasrevistasse agotan
en un par de dfasporque la gentetiene
muchanecesidadde
contary de hacercampaflasinformativas".
Lucraff:.n';
"Con el festivalestoy
tirando una piedra en
el centro del lagoy
esperoque las ondas
lleguena la orilla de
todoslos pueblos".
Bdnvenuto Ghavaiay,
artista conceptualsampedrano
Atittdnse
reinventabaio
elauspiciode
nuevds
mOvtmtentos
t
1
/
'-
'
culturales
c6n del lago para involucrarse en un
proyecto del que desde hace nueve
meseses coordinadora.
Teatro, danza, mfisica o pintura,
el lema de La Cambalacha es "arte
para tod@s" y su objetivo es lograr
la integraci6n social por medio de la
expresi6n creativa, o lo que es lo
mismo, perder el miedo a hablar y
asumir el reto de desarrollarse individual y colectivamente. Como
afirma Lorena, "el objetivo no es
tanto formar artistas, como formar
personas con un compromiso hacia
lo que les rodea".
En esta,como en otras iniciativas,
el arte no es s6lo un fin, sino un
medio y eso bien lo sabe Gabriela
Cord6n, la creadora de La Cambalacha. Hace cinco afios decidi6
cerrar su academia de danza en la
ciudad de Guatemalay marcharsea
San Marcos La Laguna para trabajar
por Ia descentralizaci6n artistica.
Gabriela empez6 en el 2003 con n0
nifios y j6venes que llegabanpor las
tardes a recibir talleres y el asunto
fue mucho mds dificil de lo que
esperaba: "En San Marcos nunca
habfa pasadoun circo ni un teatro, y
decir a un niflo y una nifla que se
tomaran de la mano y hablaran en
voz alta era un problema"; sin embargo, un lustro mds tarde, el proyecto atiende a tres mil niflos y
j6venes, fundamentalmente de San
Pablo,Tzunun6, SanIuan, SantaClara y San Marcos La Laguna.
El trabajo se organiza por medio
de talleres en espacios priblicos
(Cambalacha en tu barrio) u otros
programas como Thrdes de Creatividad y Amistad, en el que se
imparten cursos de diversas disciplinas o Katok Pa' (paso adelante),
en el que cualquier persona puede
solicitar apoyo t6cnico para organizar un montaje o una actividad
cultural.
'Adem6s, una de nuestras prioridades es formar talleristas que
puedan dedicarse a trabajar en la
zona",explica Gabriela,por eso,desde el affo pasadose otorgan 26becas
a niflos y j6venes que se preparan
para convertirse en futuros educadores, gestores y promotores culturales.Es el casode fuana Puzul, de
19 aflos, quien cada maffana llega
hasta la sede de la organizaci6npara
recibir formaci6n o desplazarse a
escuelasy barrios vecinos para poner en pr6ctica lo aprendido.
"En pueblos como 6steno se tiene
la posibilidad de estudiar arte, pero
todos tenemos derecho a experimentar y conocer",dice ]uana con la
respiraci6n entrecortada, porque
acaba de terminar un ensayo de
danza.Disfruta con lo que hace,pero
tampoco para ella el esfuerzoha sido
un camino de rosas: "Cuando empec6 a tomar clases de yo9a, unas
amigas me dijeron que estaba adorando a Satanis y que al abrir las
piernas iba a perder la virginidad",
relata.Despu6sde todo, San Marcos
arin no escapa totalmente de los
estereotiposvinculados con el arte y
la buena moral.
Al margen de las
filias y las fobias, La
Cambalacha ha logrado abrir un espacio de referencia para los pueblos vecinos y pr6ximamente
inaugurar| una subsede en el cercano
San Pablo. El grupo
es una de las muchas
corrientes que fluyen bajo el aparente
estatismo de la superficie del lago. Son
una simiente para la
formaci6n de ciudadanos sin miedo a
expresarsedesde su
contexto cultural, algo en lo que el grupo
Sotz'il de Solol6 les
ha resultado fuente
de inspiraci6n.
Juana
Puzul y
Garpar
lxcaya'
En el patio de la casade adobe,el duranteun
gavil6n, el murci6lago y el venado se descanso
mueven al son de los tambores. La de las
sede de Sotz'il, un grupo con una clasesen
trayectoria consolidada,parece una La
isla rodeada de un mar de maizales. Cambalacha.
En la m or ada
del m ur ci6lago
Durante el ensayo,la intensidad de
los rostros y los dindmicos giros de
los danzantes resultan hipn6ticos.
"Tratamos de alejarnos del folclorismo y de ideas preconcebidas,como que nuestra mfsica es triste o
que las danzaskaqchikeles son muy
largas", afirma Lisandro Guarcax, !
30 de septiembre
de 2OO7,D'19
'Ir3:>'P
Los j6venes becadospor La Cambalachatoman clasesa diario para convertirseen talleristas.
coordinador de Sotz'il (cuya traducci6n al castellanoseria: la casa del
murcidlago).
En la elecci6n del nombre del
grupo tampoco falta cierta declaraci6n de principios: cuando comenzaron su andadura, en el 2000,
eligieron hacer honor a Kaji'Imox, seflor de Iximch6 pertenecientea la casa
del murcidlago, a
quien la historia le
deparabala complicada tarea de hacer
frente a la invasi6n
encabezadapor los
hermanos Alvarado. El personajefue
protagonista de la
anterior piezaesc6nica del grupo.
"La cosmovisi6n
maya es holfstica.
Todo estd integrado: la astronomfa,
la medicina, la mirsica, la espiritualidad... nuestro trabaio tambi6n
combina diversas formas de expresi6n desde la recitaci6n hasta la
pintura", continria Guarcax.
Los siete integrantes ensayan a
diario, elaboran sus instrumentos y
sus ricas vestimentasy ahondan en
el pasado,sin renunciar al presente,
porque su objetivo no es decir a la
sociedadque no consumaproductos
culturalesajenos,"sino que los consumapartiendo del conocimientode
"Esteeraun sitio
por dondenunca
habfapasadoun
circo ni un teatro,
o dondedecir a
un niflo y una nifla que se tomaran
de la manoy hablaranen voz alta
eraun problema".
D'20 : 30 de septiembrede 2OO7
4..,
LOmunlCaClOn
La revista Ati (izquierda) es una
publicaci6n bimensual que se
distribuye de forma gratuita.
(arriba) la participaci6n de las
comunidades ha sido muy
importante.
la cultura propia". Por eso, a la hora
de preparar sus montaies,el m6todo
de trabajo incluye la investigaci6n
en fuentes bibliogrdficas y la recuperaci6n de la tradici6n oral con
los abuelos de las comunidades.Todo es v6lido para alcanzar lo que
Gilberto Guarcax, enfundado en su
atuendo de venado,define como "la
esencia de la cultura", una esencia
que encandila y huele a poesfa,porque iqui6n dijo que la tradici6n era
aburrida?
"Mtisica en kaqchikel es q'ojom
que significa la palabra de todo lo
existente en el universo", dice Lisandro con ademanes cautivadores
de prestidigitador. Es un placer deiarse llevar por sus palabras para
conocer el significado que encierran
los detalles,como por ejemplo descubrir la raz6n por la cual los peluqueros de Solol6no hacen negocio
con ellos: la costumbre de llevar el
pelo largo parte de la creencia de
que "las generacionesanteriores se
enredanen el cabellopara guiarte en
el camino de la vida".
Et vuelo del c ol i br i
Para los tzutujiles de San Pedro
LaLaguna, el animal de mayor valor
simb6lico no es el murci6lago, sino
un ave diurna, pequeffa, igil y colorida: el colibrf. Asf gu€, cuando se
tuvo que bautizar el museo que la
organizaci6n Vivomos Mejor inaugur6 hace un aflo en el pueblo, s€
opt6 por Tz'unum Ya' (colibrf del
lago).
En este museo, centrado en la
vulcanologfay geologiade la cuenca
de Atitl6n, los visitantes pueden
aprender sobre placas tect6nicas o
sobre la edad del volcin San Pedro
-que lleva 20 mil primaveras custodiando la zona-, pero tambi6n
pueden instruirse sobre la cultura
tzutujil y sus antiguas tradiciones,
como la de lavar la ropa con el jugo
de naranjasagrias.'Adem6s, en otro
tiempo, para no contaminar el agua
se blanqueaba la ropa con orqu(deas",explica la directora |uana Chavajay a un grupo de niflos.
Con una muestra interactiva y
atractiva, Tz'unum Ye'-que el aflo
pr6ximo ser6la oficina coordinadora
de un programa de recolecci6n de
basura,porque la promoci6n cultural
tambi6n es sin6nimo de bienestar
social- es s6lo la irltima propuesta
para que prenda mecha en un pueblo
con una s6lida tradici6n tanto artesanal como artistica. Uno de los
m6s conocidos referentes de esta
filtima es el artista conceptual Benvenuto Chavajay,quien hace cuatro
aflospuso en marcha en SanPedro el
festival bianual para las artes Chi ya'
(a la orilla del lago). La iniciativa
parti6 como respuesta a "la necesidad de que la gente de ac| (la
capital) sepa lo que se hace all6 y
viceversa.Con esto estoy tirando una
piedra en el centro del lago y espero
que las ondas lleguen a la orilla de
todos los pueblos".
Las propuestasest6ticasde Chavajay no s6lo han sido expuestasen
la ciudad de Guatemala,sino que le
han llevado a ser profesor de la
Escuela Nacional de Artes Pldsticas
(ENAP), no obstante para 6l no era
suficiente: necesitaba compartir lo
que sabfa. Asf, empez6 a impulsar
cursos de creatividad e informaci6n
cultural en su pueblo.El resultado no
es ajeno a la graduaci6n, el af,o
pasado,de l0 j6venes sampedranos
de la ENAP.
Benvenuto sali6 de su pueblo con
la intenci6n de regresar para contribuir a su superaci6n; un esfuerzo
que tiene su contraparte entre quienes,no habiendonacido a orillas del
lago, han llegado para convertirlo en
polo cultural. Es el caso de ]uan
Miguel Arrivillaga y Lucia Escobar.
Una v o z , m u c h a cu l tu ra
Cuando en el 2006, la pareja se
lanz6 a la aventura de organizar en
meses alternos el Festivalito -un
-L
"No se trata de gue no
se debaconsumr
productosculturales
ajenos,sino de
consumirlospartiendo
del conocimientode la
culturapropi.a".
Lisandrc Guarqax,
coordinadorde Sotiz'ill
Juana
Ghavaiay,
d irectora
de Tz'unum
Ya',
instruye a
un gr upo
de nifios
de San
Pedro La
Laguna.
espaciode encuentro en el que tienen cabida mrisica, teatro, conferencias, cine o presentacionesde
libros- y Ia publicaci6n bimensual
Ati no contaban con m6s recurso
que su entusiasmo. El primer nrimero de la revista naci6 en un cibercaf6 de Panaiachel,despu6sdel
paso de la tormenta tropical Stan.
"La emergencia me toc6 la conciencia.Evidenci6 los problemasde
comunicaci6n. Se generabamucha
informaci6n, pero no habfa por d6nde canalizarla", explica ]uan Miguel.
Desdeentonces,la publicaci6nse
ha mantenido fiel a sus cuatro ejes
temdticos (ecologia, cultura indige-
na, arte y libertad de expresi6n)y ha
crecido de 300 a tres mil ejemplares,
que se reparten de forma gratuita en
Antigua, Quetzaltenango,ciudad de
Guatemala,5olo16,Panajachel,Santiago Atitl6n, SanMarcos, SanPedro
y San|uan LaLaguna. "Se agotan en
un par de dias,porque la gentetiene
mucha necesidad de contar y de
hacer campafias informativas", explica Lucfa. El pr6ximo febrero,
cuando Ati cumpla dos aflos, aumentarA de formato y pasarda tirar
10 mil ejemplares,porque temas y
colaboraciones no faltan: algo se
est6moviendo en el lago y no es solo
el agua. Aviso para navegantes:el
xocomil creativo sopla fuerte.
3Ode septiembre
de 2OO7 D'21
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Faog* DrtnFst-trrn
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ri; lfuj' ..'s i
Guatemala’s English-language Magazine
Available worldwide at www.revuemag.com
February 2009
Year 17, No. 12
FREE
◗ X Festival Internacional de Cultura Paiz
◗ Guatemala’s Unique Chachales
◗ La Cambalacha Youth Art Initiative
c o n t e n t s
12
12 Guatemala’s Unique Chachales
REGIONS
The evolution covers history, economics 33 Guatemala City
and anthropology by Carlisle Johnson
52 La Antigua
99 Lake Atitlán
14 La Cambalacha Restoring creative 104 Quetzaltenango
expression through a vibrant youth 106 Monterrico/Pacific Coast
arts intitiative by Jennifer Block
108 Retalhuleu
109 Cobán / Tecpán
16 Supportive Circus Troupe
110 Río Dulce
Aerial Army of Love by Brooks Vanderbrush 111 El Petén
17 People and Projects: Wells of Hope
14
16
17
DEPARTMENTS
10 From the Publishers
DATEBOOK HIGHLIGHTS
guatemala city
18 Orchid Show: Orchids: The colors
33 Services/Shopping
of my land by Bernd Martin
37 Dining
20 Art Exhibit: The Eyes of Violeta
43 Lodging
22 Music and Arts Festival (March)
la antigua
Festival Atitlán
52 Services/Shopping
32 Cultural Festival: X Festival
58 Spanish Schools
Internacional de Cultura Paiz
62 Dining
36 Music: Cantores Finlandeses
82 Lodging
performs by Stig Bjorkas
sections
46 Health
24 DATEBOOK » February
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18
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32
10 » revuemag.com
Deadline for March » Feb. 9
Natalia Kungertseva portrays
Princesa Aurora in Sleeping Beauty as
part of the X Festival Internacional
de Cultura Paiz (see DateBook)
Gabriela (Gabi to her students)
leading a dance exercise
La Cambalacha
Restoring creative expression through direct action,
Gabriela Cordón aims to transform Guatemala’s
educational system via her youth arts initiative
Y
ou’d be forgiven for thinking La
Cambalacha is just another summer camp for kids. The place spills
forth with color and laughter. On
stage, a group of children practice a clown
routine; another group makes crafts with
empty cans and paint outside; another, the
really little ones, are scampering around three
instructors, learning a song, raising arms and
turning circles together as best they can.
But La Cambalacha, which roughly
translates as “the interchange,” is more than
what it seems. Nestled inland from the lake
in the village of San Marcos la Laguna, on
16 » revuemag.com
text and photos by Jennifer Block
the serene Lake Atitlán, the youth arts initiative is actually doing something quite
radical. Something that its founder, Gabriela Cordón, hopes will transform Guatemala
from the inside out.
Cordón is trying to restore creative expression to the local Mayan villages—indeed, to the entire country. “Children in
Guatemala learn two songs in school,” she
tells me, then sings one of them, “Vuela
mariposa...” with more than a dose of derision. Even though the government passed
educational reforms that require all schools
to offer a course in expresión artística—and
more children than ever are attending school
—Cordón isn’t convinced: The teacher’s get
a week of training to teach art, all forms.
This reflects a general sentiment toward the
arts in Guatemala, says Cordón. The Mayan
arts traditions have been all but lost (one
dance troupe, based in Sololá, performs
the only known pre-Colonial dance theater
piece). “The arts were lost during the colonial conquest but also during the religious
conquest,” says Cordón. And conquest and
conflict have left the country, still, she says,
under a blanket of silence and fear, the enemy of free expression. Cordón is trying to
lift that blanket.
Not that it’s been easy. She struggles for
funding and it’s taken her years to gain respect in the community. She’s faced resistance
from parents and from the church, and after
six years still only about 5 percent of children
in San Marcos walk through La Cambalacha’s open doors. Which begs the question,
how does Cordón get the children who do
come? How does she win over their parents?
“We don’t negotiate with the parents,” she
A craft-making group working with cans and paint
tells me. Instead, La Cambalacha organizes
a street parade through the barrios, inviting
the children to join. The parade wraps up at
the basketball court. “Then we announce to
the children that every Wednesday at 3:15,
we’ll be here,” says Cordón. “And they come
back.” The workshops are free to young children, and about 30 kids and teens get scholarships to attend part time and full time. The
children’s scholarships, Q150 a month, are
for their families: “It’s the equivalent of the
firewood they could collect in the time that
they’re here,” says Cordón.
“We have the right to recreation,
to expression, to learn new things.
You get to know yourself through art.”
—Juanita Puzul
Lorena Roffé, a volunteer from Argentina
who came for two weeks and has been there
two years, tells me with complete sincerity
that she’s seen La Cambalacha change lives.
“They start not talking and they finish singing,” she says of the children. Cordón, who
...continued on page 40
revuemag.com « 17
La Cambalacha
cont. from page 15
left her native Guatemala City for dance
training at the University of Illinois and
had her own company at age 19, says it can
take months to get the children comfortable using their voices, moving their bodies. This is especially true for the girls, who
grow up wearing the tight corte skirts and
huipiles, unable to run easily or move their
arms above their heads. At La Cambalacha,
everyone wears sweats and T-shirts. For the
girls, it’s the first time they’ve worn pants.
J
Cordón (above) is training a future generation
of creative ambassadors including
Juanita Puzul (below), a natural performer
who went from student to instructor
40 » revuemag.com
uanita Puzul began with La Cambalacha
in 2004 when she was 16 years old; now
she’s an instructor and a natural performer.
But kicking her legs up during a performance has meant defending her virginity afterward. “My family is like, don’t you
have respect for your culture? I have friends
who tell me I can’t enter the church.” She’s
learned to shrug off the comments. “We
have the right to recreation, to expression,
to learn new things. You get to know yourself through art.”
“We’re trying to change behavior, to help
these kids communicate, be more self confident, more expressive, stronger, more free,”
says Roffé; Puzul nods, a radiant example.
We’re sitting in the fire circle under an avocado tree, and a large one crashes onto the
roof like a cosmic exclamation point.
Lorena tries to put this in perspective for
me. “You and I had the opportunity to play,
to be creative, to express our feelings when
we were children,” she says. “That’s a need
of all of us, to share that and give that opportunity.” As I’m taking this in, children
from every direction line up nearby, and one
of the volunteers calls out numbers, handing out piles of clothing: It’s 5 o’clock, time
for the girls to change out of their sweats
and back into cortes. ...continued on following page
A theatre workshop group discuss their upcoming stage production
La Cambalacha
cont. from previous page
They take turns using their skirts as dressing
curtains for each other, giggling.
About 70 children attend La Cambalacha; 15 of them are teenagers and young
adults, who, like Puzul, go out into the local communities to teach in schools. This
is key for Cordón: She’s training a future
generation of creative ambassadors. So far
they’ve taught workshops to thousands of
schoolchildren. And in partnership with
Caja Lúdica, an organization with direct ties
Juanita instructing a group of older girls in a game
42 » revuemag.com
to the Ministry of Education, La Cambalacha can now offer teaching certificates to
its graduates, so they can get jobs and further arts education in Guatemala. Fifteen
will hold the certificate by the end of this
year. She also hopes her alumna will strike
out on their own and, like her, start new
community arts initiatives. Says Cordón:
“I want places like La Cambalacha all over
the country.”
For more information: www.lacambalacha.org