“Europa a puerta cerrada” en Triunfo (15 octubre 1977)

Transcripción

“Europa a puerta cerrada” en Triunfo (15 octubre 1977)
“Europa a puerta cerrada” en Triunfo (15 octubre 1977)
Leyenda: El 15 de octubre de 1977, la revista Triunfo analiza la Conferencia de Belgrado de octubre de 1977,
continuación de Helsinki, que tiene lugar con el fin de abordar las relaciones intereuropeas, incluidos los Estados
Unidos.
Eduardo Haro Tecglen parte de la base de que los sistemas de fronteras en Europa nunca han complacido a todos.
Argumenta que el propósito de España con la participación en tal Conferencia era el de incorporarse plenamente a la
sociedad europea. En general, los países del Este, con este evento, quieren disminuir la influencia que la Unión Soviética
ejerce en estos países, mientras que los países occidentales europeos buscan aliviar los gastos militares, un mayor
intercambio comercial con el Este y una menor dependencia de Estados Unidos. Al contrario, como señala Haro
Tecglen, Washington desea que el mercado europeo y el chino se abra a este país y que la URSS continúe preocupada
por sus fronteras.
Las diferencias entre el Este y el Oeste sigue siendo la cuestión de los derechos civiles, tal y como ha indicado el
presidente estadounidense Jimmy Carter. El autor deduce que las cuestiones que producen enfrentamiento se dejarán a
un lado en la Conferencia, por lo que sólo se llegarán a tomar algunas medidas útiles y prácticas para todos.
Fuente: Eduardo Haro Tecglen, “Europa a puerta cerrada”, en Triunfo, núm. 768, año XXXII, 15.10.1977, páginas 1920. Disponible en:
http://www.triunfodigital.com/mostradorn.php?a%F1o=XXXII&num=768&imagen=19&fecha=1977-10-15 .
Copyright: (c) Triunfo Digital
URL: http://www.cvce.eu/obj/europa_a_puerta_cerrada_en_triunfo_15_octubre_1977-es-b968cd6c-2daa-4fd3-b38165e386ad6c96.html
Publication date: 20/02/2014
1/3
20/02/2014
hostil a la Conferencia
do S e g u r i -
d a d y Cooperación an E u r o p a , c o mo
se
IFofnó
Helsinki
y
la
Conferencia
so sifPíB
de
l l a m a n d o e-^
s u otapa de Belgrado—; los paisas
del
Este
buscaban
la
posibilidad
de un relajamiento e n s u s r e g í m e n e s y una m e n o r d e p e n d e n c i a
la
U n i ó n S o v i é t i c a : los del
europeo, un alivio posible
gastos
militaras,
comercial
un
mayor
comunistas,
an los
Intercambio
con
uno
de
Oeste
los
países
disminución
revoluciona rismo en
del
sus palsBE y
una m e n o r d e p e n d e n c i a , a s u vez,
d e los E s t a d o s U n i d o s , Los únicos
quo no vieron ventaja d e ninguna
clase
fueron
Unidos, S u
los propios
Estados
política da deshielo c
d e Final de guerra fría f u e siBmpra.
d e s d e la apoca d e Kennedy,
alge
propio y directo, b a s a d o e n
con-
versaciones
URSS,
bilaterales
Les
era
can
la
conveniente
que
los m e r c a d o s sa abrieran principamanta para ella —al m i s m o
po
que
I D S de
China-,
tiem-
que
la
U n i ó n S o v i é t i c a s e viera c o n t i n u a mente
preocupada
por
el
doble
frento do s u s fronteras - E u r o p a , o
sea, la O T A N , y C h i n a - , inquieta
Uiw podría prnfluntfirw i l sita condie-ün do puonfl «rfaflfl M i l fltl* «
celebra la CaiYfarantifl d» Belgrado no a i un i| nh>nn uru
vlfllftCttri da los darafilHW dal hambre.
por
los i n d a p e n d e n t i s m o s
países
del
Este.
da
Querían
los
que
e
precio de la reducción de t e n s i o nes
pasara
por W a s h i n g t o n :
que
e l alivio presupuestario del d e s a r me,
la
entrada
del
consumo
en
los m e r c a d o s soviéticos y hasta el
La Conferencia de Belgrado
a p a c i g u a m i e n t o c o n China d e p e n diera de la v o l u n t a d d e W a s h i n g ton,
Y , d e s d e luego, q u e los par-
s o s e u r o p e o s no tuvieran u n B p o litice propia e n esta c u e s t i ó n , Los
EUROPA A PUERTA CERRADA
• •
H
KDUARDD HASO
|n|
^•MOI
U A N D C i m » cuartas
<*« I* H u m a n i d a d son
v i c t i m a s dol h a m b r e y de la m i s e -
E s t a d o s U n i d o s n o tenían el m e nor interés
TECGLEN
Tercer M u n d o , v hasta por el c o -
mundial - l o c u a l n o a t o d o s c o m -
lonialismo d e Importación - l a traí-
place, y a m u c h o s n o les c o m p l a -
da
de
mano
de
obra
de
palies
ce con
razón; pero
los
alaternas
ria - a n a l f a b e t i s m o , tolla d e v i v i e n -
p o b r e s para q u e o c u p e n loa p u e s -
d e fronteras y anexiones definiti-
da, carencia da módicos y m e d i c i -
tos m á s sórdidos y peor
vas
nes,-,-
d a ta s o c i e d a d — , y a u n las d o c t r i -
y
cuando
dos
tárelas
de
lOS paisas acíu;i-.rrjü nn las Mocio-
nas
de
carácter
pagados
redentor
n e s U n i d o s so gobiernan por d i c -
aceptado
taduras e n distintos g r a d o s - y e n
ciones ( « I ü :, m u a r n u ü i:;m;i O | S So-
al tercio restante las d e m o c r a c i a s
cialdemocratia
MI
les d e a c e p t a r q u e hoy no e x i l i e
contraen
cada
vai
más y
se
h a c e n m a s restrictivas para el ooi*i-no d o las m a y o r í a s p ú b l i c a s - ,
s u s c i t a r e l tema
de ios d e r e c h o s
h u m a n o s para bloquear las p o s i b i lidades d e reducción do t e n s i o n e s
e n Europa - e n el mundo— n o p u e do resultar m á s que una maniobra
revestida d e cinismo. U n a trampa;
m i s grava a ú n , porque nadie p u e d e resistirse d e c e n t e m e n t e a esta
defensa d e los derechos h u m a n o s ,
Y
la v e r d a d e s q u e aquí n o
nadie
inocente.
NI
siquiera
hay
los
pueblos, Los e u r o p B P s h a n estado
viviendo, y v i v e n a ú n , c o n la c o m o d i d a d , et bienestar y el dsBpiltorro q u e les h a v a l i d o I B explotación
da
los
palees
llamados
dal
p e r sucesivas
10 h a n
modifica-
son formas
actua-
un proletariado p r o p i a m e n t e dicho,
sin tener nn c u a n t a qua la noción
da proletariado se ha c o n c e n t r a d o
a n o i r á s zonas geográficas q u e no
s o n E u r o p a ) o por simple olvido o
ceguera
deliberada.
La Conferencia d e B e l g r a d o
la segunda
es
parto de la ConFeren-
c i a d e Helsinki. La d a Helsinki se
habla c e n t r a d o sobre un» serie de
interrolaciones europeas, i n c l u y e n d o a E s t a d o s U n i d o s , on la que s e
pretendía
dos,
una
convivencia
independientemente
ideologías
o da
los
do
derivadas
las fronteras
dr-
la
tolas
sistemas
gobierno; a partir d e una
vación
da
da
do
conseractuales,
segunda
guerra
no
han
complacido
nunca
a
t o d o s e n E u r o p a , a lo largo de la
HiBtoriB—,
hasta
permeabilizar
cierta
lúrrna
e s a s fronteras
da
para
el paso d e los c i u d a d a n o s , d e los
libros y
las publicaciones, d e
las
l o r m s s de cultura y de las ideas.
Ceda uno de los paisas
presentes
—treinta y cinco— veía sus propios
beneficios, j E l beneficio d e
Croe
na, e n t o n c e s , era el d e incorporar,
ae p l e n a m e n t e a una s o c i e d a d e u ropea de la que habla e s t a d o irrad i a d o : acudió d o n C a r l o s A t l a s N a varro,
presídante dei G o b i e r n o , y
en
la
Conterancla
de
Helsinki, pero no la pudieran e v i tar, Inventaron, e n t o n c e s , u n
sis-
temo q u e les pareció b u e n o para
paralizarlo;
de
los
centrada
derechos
en
el
tema
humanos,
Vol-
viendo, a u n q u e fuera s u a v e m e n t e ,
al gran t e m e d e la guerra fría: la
URSS
que
tiene un r é g i m e n
no
mundo
la
permite
diferente
entrar
en
el
libre. S ó l o al c u m p l i m i e n -
to de a s a s c o n d i c i o n e s fijadas en
los
derechas
humanos
-libertad
política, religiosa, cultural: libertad
d a circulación, d e salida a l e x t r a n jero y regreso— podría franquearle
las puertas. S i n duda. W a s h i n g t o n
sabia q u e la U R S S , a pesar d e los
esfuerzos realizados d e s d e la lia—
•mea
dostalinizoción, no tanis c a -
pacidad
esas
suficiente
libertadas.
para
No
he
llegar
E
llegado.
resultó ser un e m p e d e r n i d o d e f e n sor d e los derechos del
hombro,)
La U n i ó n S o v i é t i c a —precursora
y
D e s p u é s llagó s I B Presidencis
Cárter
y
planteó
la
cuestión
da
promotore de la i d e a - buscaba la
una
m a y o r posibilidad d e c a l m e y d e -
nea:
saparición da a m e n a z a s e n Europa
una cuestión, la apertura d e rela-
para
ciones c a n
p o d a r s e dedicar
con
mayor
a t e n c i ó n a sus p r o b l e m a s asiáticos
-les
fronteras
c o n C h i n a : y China,
d e s d e el principio, f u e negativa y
manera
los
erró-
humanos
son
E s t a d a s U n i d o s , otra.
D e esta forma podría mantener I B
necesidad
da
dependencíe
de
W a s h i n g t o n por parto do la U n i ó n
SoviéticB.
2/3
absolutamente
derechos
pero
alejándola
de
.
las w
20/02/2014
es un Tribunal para juzgar a n a -
EUROPA.
A PUERTA CERRADA
die".
N o dejó d e mencionar, sin
derechos
civiles
sigua
siendo
lo
diferencia principal entre los i d e a d i s o c i a c i o n e s directas con
pe,
Euro-
S o U i n v ü i h ! quit M o s c ú no e n -
tro en e) fuego. O entró d e
un¡i
m a n a r a no distinta al cinismo d s
'os
ción.
Estados
Unidos. Con
61 discurso
da
la
no-
Vorantsov
- d e l e g a d o soviético-' en s v Inter-
v e n c i ó n de B e l g r a d o e s u n dlscurso
defensivo,
Constitución
Ha
presentado
soviética
como
la
mo-
delo de defensa do l o s d e r e c h o s
del h o m b r e : una Constitución quo
se fía h e c h o rápidamente pata e s :n o c a s i ó n , cero q u e ni e s suttcion-
ta en s u s e n u n c i a d o s {ver T R I U N FO,
n ú m e r o 7 5 2 ) ni nadla piense
siguiera q u e va a aplicarse. Y ha
implicado, una vez m a s . la doctri-
na cíe la " n o injerencia'': "'La c o o peración en el c a m p o humanitario,
s o m o en todos los d e m á s , e s sólo
válida si se produce en el respeto
de la soberanía, e n el del principio
d e la no injerencia en l o s a s u n t o s
m e m o s d e otros países, s e g ú n las
e v e s y los reglamentos d e
sais".
Principios
que
cada
hoy
están
sn legitima discusión: no ya por la
doctrina
Cárter, sino por una
re-
flexión profunda acerca dB la soli-
les y la práctica entre el E s t e y el
O B s t e " (lo realidad e s q u e la d i f e -
rencia está e n textos y propósitos:
en la práctica, las violaciones son
t a n frecuentes en un m u n d o c o m o
en otro), a u n q u e " a l g u n o s países
del E s t e " h a y a n h o c h o "modestos,
p r o g r e s o s " : lo cual e s c o m p r e n s i ble,
dice, por la lentitud de
procesos d e m o c r á t i c o s ; " N o
más
que
quince
años,
loe
hace
muchos
a m e r i c a n o s no tenían derecho
v o t o " , lo cunJ haca
suponer
al
que
en estos quince a ñ o s ol derecho
democrático H A invadido los E s t a dos
U n i d o s : podría
realidad d e
presentar
los d e m o s
de
la
miles
d e portorriqueños, o millones d e
latinoamericanos, en B U " g h e t t o "
de
Nueva
York
(o
on
el
propio
Puerto R i c o J ; las reservas d e los
pieles roías; Ui vida d e los c h í c a -
nos en l o s E s t a d o s fronterizos, o
lo q u e e s todavía
realidad en la
raza negra. C i e r t a m e n t e q u e en la
mayor
parte
de
los c a s o s
estos
ciudadanos perdidos tienen la " l i -
bertad d e pensamiento o d e c o n -
c i e n c i a " que propone para todos.
Todo
indico, o
parece
Indicar,
daridad h u m a n a , A « i d o ciudada-
que la Conferencia d e B e l g r a d o va
preocupar el problema d e l o s c a -
m a s d e confrontamiento pora l l e -
no reflexivo del m u n d o
le p u e d e
a obviar c o m o pueda e s t o s proble-
tólicos de Ucrania, e v o c a d o por el
gar
el
d e echar el telón. La Conferencia,
delegado del V a t i c a n o , y l a m b í a n
de
loa
católicos
oprimidos
y
duplevados en <H ULster: pero t a m -
a
algunas
prácticas
para
medidas
todos.
útiles
A
v
cambio
ahora, prosiguB a puertas cerrAdas,
bién el d e los mineros do Solivie
sin público
de artos q u e la del c i u d a d a n o e u -
bre.
persos
ta condición d e puerta c e n a d a no
—cuya vida medio alcanza la mitad
ni periodistas, proba-
blemente hasta el m e s d e d i c i e m Se
separará
a n t a s de
Navi-
r o p e o - , el d e los palestinos d i s -
dad,
libre, b o m b a r d e a d o s y
saqueados
a s ya
do
el d e
ciudadano europeo a enterarse de
en
campamentos
al
aire
periódicamente; al tic los subditos
Idi A m l n
Dada
o
los
" s i m p a t i z a n t e s " d e la extrema i z -
Podría uno preguntarse si e s uno violación de los d e r e -
chos del h o m b r e : ol derecho del
c ó m o s e discute s u futuro, ya q u e
quierda en Alemania Federal, y el
so
be prevalecer
saber c ó m o actúan y cómo hablan
principio d e
'no inferencia" no d e ante
la
posibilidad
de presionar para q u e c a s e n c o n diciones d e vida indignas,
El error - s i e s q u e e s u n e r r o r -
de C a n e r conaiste e n ta visibilidad
do s u juego. ¥ e t r s u imposibiüdad,
Por
aso, en
la
Conferencia
ríe B e l g r a d o parece q u a na ama¡-
lo d i c e q u e
esta
Conferencia
puede ser histórica. El derecho a
sus representantes, e n quú c e d e n
o p a c í a n y quá consiguen, c ó m o
presionan, c ó m o d e f i e n d e n sus c o -
munidades.
P e r o l a s delegados, los g r a n d e s
delegados, no s e
están
sis ando
de S U B pueblos por miedo a ellos,
de
sino un poco por vergüenza da sí
las
blico y para el público, se sienten
mos proseguirlas; pero a c a m b i o
cuencia y la adhesión a los g r a n -
íaao
la c a m p a ñ a .
La
actitud
M ó M Ú ha sido a s t a : si los E s t a d o s
mismas.
-egociaaones
en
Unidos
están
interesados
en
bilaterales,
pode-
la
Cuando
obligación
hablan
de
la
on
pú-
grandilo-
d e qua se abran t a m b i é n nuestras
d e s principios, Cuidan, sobre todo,
j e o s , A r l h u r Goldborg, enviado da
realistas.
do, ha pronunciado un discurso d e
cerrado, no tendrá por quá insistir
nista* q u e
pronunciarlo
m a n o s ; y probablemente
correcciones
obligado a cantar las
eura-
la imagen. E n privado pueden ser
Cárter a la Conferencia d B B e l g r a -
berg, e n las conferencias a puerta
'elaciones
con
los
países
Probablemente,
Gold-
:¡g*no retroceso - c u e n t a n los cro-
a n la defensa d e
telefoneó a W a s h i n g t o n para q u e
el soviético Vorontsov no se verá
hicieran
las
antes d e
últimas
3 r ¿ e ¡ m s k l , el K l s s i n q e r d o esta A d -
ministración, y * ' propio
ín
Carter-
el q u e diJD ya q u e " n o habrá
j n n f r o n t a d ó n " y que " B e l g r a d o no
20
Cuestiones periféricas
embargo, q u e "la cuestión d e los
os derechos h u -
de s u Constitución.
también
excelencias
P u e d e s e r una ventaja. P e r o
pueda, t a m b i é n , dar algo d e v e r güenza. |
EL LLOBREGAT
PASA POR MADRID
L
A S hierras patitress catafanes preparan a regreso de Tarredetlas- sin quitar
ef repfo pWSto an ta capital del Estado, tas parlamentarias han delegado
en ct señor Pótt«belfa tas inficiones- da argentado/ é» ta recepción de TanadeI '"-i ••; anunciada parir ei diá 23, lino de fas motivos puede sor et oxéeteme otkki
de moderado/ que el señar Portabeffe ejerce desde ai nacimiento deí osambteisma democrático ceteien. Otro motivo pudiera zér, fe condición da creador
de imágenes que reúne Portebaffn COMO director cinematognsfico, no oMavmos qua tos fastos pübücos de ta Revolución francesa fe fueron encargados oí
pintor David y que ei cine es ei arta do nuestro stgio. Portabétfa es un cineasta
eminentemente CMpcrimental
y * buen segure que ta fisgada da Tarradefías
tendrá afnuna /r.'Lísw de audacia forma/. El honorable presidenta iré primero a
Madrid a dar tas gracias af Héy Sí Gooiomo y a los partidos pofíü'COS que han
secundado te operación "Genera,':: ¿-i" Luego SO tresJeríaré a Barcelona donde
deberá ser recibido por todas fas autoridades focales y parlamentarles, con al
t&flor Portabeífa ai frente dei protocolo,
¿Qué peflcüü ta va a saür a Portebetíé?
r
! oda* apuestan porque taiga ttoa patfcuia de Frank Copre, con final fOlldfl
de tregtcornadia. Afgunos esperan
r emotivo, feliz. Otros temen cfarüsturot
tragedia ó comedie düarondadas. Los inteiectuatea sespecbemos que Portabe\'?a aprovechará la ocasión pera becas un pinito formal. (La habrá pedido a Joan
drossa et guión para ta fiesta? ¿Se presaniara ei safar Tarradeties dei brozo de
Lucía Boaé stbil predilecta dei cineasta Portabeita? Lo cierto af que si fa tragedia poütica no nos separe, et pueblo se vo/carú e la caite para recibir et -••••<•••bofo naotonet perdido desde ei fusilamiento de Companys.
rrú
r
Despoés de CompenYS buba un presidente de transición. *i safar tria; y Ta*
ffedaftxs acopó ei cargo por elección entre tas diputados sapervrrrentes d» le
Genaraí/tet vaj&br*d(t an México en tSS4. Veifítiffif ftrtOí después, Tarradeftas
volverá dando on sabio totteo político por Madrid pera que se vea QUP conoce
donde esté et centro de fspaña v dei Estedo.
Detrás de est» fin de tiesto fcitr queden fas temas drefnetfcos que han tenritp co Cotatunya aioornt fl*tí OUe escenificación inquiétente. Puf ejemplo, ee
reu/tiétnn fas ampresaríos del Baa Uúbreffai presididas par ai trámente
rroerú
presidente de fa paírmei aspafata, señor ferrar Saie*. ex Cafnp&m de Esparla
09 tenis (en tas añas de Mazsip, Drépef* Ofóiage, at joven Couderi y propietario
de unos boyames tabqraiorios farmacéuticos. Los empresarios del Babt Lfobregat primero y Ferret Séiét tiespufa so expresaron con extrema OuYGie. re/vfndlzando te eongeieción de salaríos ef despido Obre* Se epertant craditicie y ai arden en fa coila como condiciones indispensables
pare su colaboración domacritica. Ah. V una propina. £xfffen que oí Gobierno fes conceda ur\a mcretpría
tifttptfa para satisfacer Íes cuates de ie SegwMad Social. Sino han recibido respuestas satisfactorias entes oct30 de actubre fot ewpreserins deefaroran una
hucfga de empresas Caldea.
r
r
ias empresas caen, te crisis afecte a fa pequeña y mediana empresa con
un dramatismo preocúpente, por io que tiene de contribución a fe sensación de
CeOS y por io que tiene de probte/na tBborei humano, poique gran pone de ie
pooteciát\ obrera de Cetaiunya trabaje en pequeñas y medianas empresas. Le
crítpaclón en este sector es evidente y sói& esa ejtptícBcién justificó et ufíftttéttífn
I'IV ,-.,» Gobierno entre otro serie de i/ttimófums que a estas horas están
sobre ta mesa central tfe fe Moncfoa. La acumulación de üttiméiwna puede expficar fa necesidad de esa cumbre de tit\ de semana, tesftmanio en si misma de
la situación c/ftfCó por fe que pasa ef peis.
Otros dos acontecimientos significativos completan
ai /notaico de zotoora
que N - . ' / \ Í fa vida catalana. Los problemas 00 le ensañania han generado
un movimiento ffemado Sscuetas en fucba que trató de mafiifatteffe en ta Piara de España anta al edifícfo rector ríe la Enseñanza GeneraiBásica en Catatüirya, Af ser ríisuaitos contundentemefíte por fa Poiicia, marcharon hacia ta pieza
de SontJaume
dónde se encontraron con tos parlamentarios ove saltan de ta
reunión ratiñeadora def acuerdo de le Generaittat. Las manifestantes mcreparonalOS po/tomentarios ai gríto de "¡Vaya mierda de domociaciar y en un pri<mar momento se d¡/o Que fíabian egrodldo a Gregorio López fíefrnlrfído, tecretetfo general deí PSUC. Luego ta infotmñefvo ee desmintió, pero no una curiosa
anécdota que retató una maestra manifestante; "Yo iba en ia manmsstación y
observé que un/óvencito con barba era de tos mes aoresivos en tus gritos e intentos da agresión. De pronto noté que SO le había movido ia barba y tiré Oe
efía ffrítefídO! i TÚ eres un provocador fascista* ErttOfiCOS salió corriendo ai ver
qua íbamos a por et".
r
Et otio iyeeño es la manifestación feminista contre ia revista Interviú" por ta
puhfkecióri da un anuncio suscrito inicialmente por le empresa editora Zeta en
ai que se solicitaban señores viofedat, e ser posibio amüarazadas como Consacuencie def as&tto, pare dar información y basaren etle. un. reportaje, Laqsnpni*
sa se desentendió def anuncio mediante una nota pública en ia que traspatabe
toda ta responsabilidad a su colaborador hebititeL luis Cantero.
A por Luis Cantero fue ia ira feminista. Hubo sus tnés y avs menos en ef encucniro. Et periodista fue róúiatfo con "spray" coíoranta y e sus intentos de de/
expfiCiK-tones se ie respondió cutí acutacionet de machinmc y fascismo,
s
M.
VÁZQUEZ
MONTALBAN
-¿I-iw.n-eTo
3/3
20/02/2014

Documentos relacionados