Revista no.16 - Biblioteca del Bicentenario

Transcripción

revista
DlDllOtCGÍJ
nacional
A'
16 montevideo
MINISTERIO DE EDUCACIÓN Y CULTURA
SECRETARIO DE ESTADO
Dr. DANIEL DARRACQ
B I B L I O T E C A
DIRECTOR
N A C I O N A L
GENERAL
Prof. ADOLFO SILVA D E L G A D O
C a r á t u l a : Martha Restuccia
C u i d a d o de la E d i c i ó n : Alicia C a s a s de Barran
REVISTA
B I B L I O T E C A
DE
LA
N A C I O N A L
REVISTA
B I B L I O T E C A
DE
N A C I O N A L
N* 16
DICIEMBRE
LA
1976
M O N T E V I D E O
El núcleo de la labor c r e a d o r a de Alvaro F i g u e r e d o es, sin lugar
a d u d a s , su obra poética, cuya excepcional calidad, por su d e n s i d a d
lírica y h u m a n a y por el siempre s o s t e n i d o ajuste entre inspiración y
ejecución, que revela su inalienable lúcida conciencia estética, lo c o n s a g r a n c o m o una de las voces p e r d u r a b l e s de la p o e s í a u r u g u a y a de
este siglo. P a r a l e l a m e n t e a esa o b r a poética nuclear, Alvaro F i g u e r e d o
realizó una labor de p r o s i s t a que se manifestó, e s p e c i a l m e n t e , en e n s a y o s de crítica literaria y estética, y, e s p o r á d i c a m e n t e , en una no m u y
e x t e n s a p e r o sí calificada creación n a r r a t i v a , de la q u e son e x p r e s i v o s
los cinco c u e n t o s que se publican a continuación. Los m i s m o s fueron
d a d o s a c o n o c e r en p u b l i c a c i o n e s p e r i ó d i c a s y no fueron n u n c a r e u n i d o s en volumen. Leídos en conjunto, e s t o s c u e n t o s revelan, q u i z á s con
m a y o r nitidez q u e en las l e c t u r a s a i s l a d a s p e r m i t i d a s por su p u b l i c a ción a lo largo de casi d o s d é c a d a s , las a u t é n t i c a s d o t e s n a r r a t i v a s de
su autor. Su m i r a d a ve h o n d o en los p e r s o n a j e s , h a y real inventiva en
la creación de s i t u a c i o n e s y evidencia un p u l s o n a r r a t i v o q u e no t i e m bla. El inicial c a r á c t e r realista de e s t o s c u e n t o s no impide q u e , en último t é r m i n o , c o n s t i t u y a n v a l e d e r a s a t m ó s f e r a s p o é t i c a s . Se vinculan
así con el núcleo de la o b r a d e Alvaro F i g u e r e d o — s u mundo l í r i c o —
y a q u e e s t o s c u e n t o s , c o m o sus p o e m a s , tienen "base de h e c h o real y
la raíz en la tierra", s e g ú n p e d í a J o s é M a r t í p a r a la p o e s í a , p e r o sin
q u e ese a r r a i g o en lo real inhiba el t r a s c e n d e r hacia la e l a b o r a c i ó n de
un mundo p e r s o n a l d o n d e lo real q u e d a t r a n s u s t a n c i a d o en p u r a c r e a c i ó n .
Arturo Sergio Visca
7
EL CABALLO DEL OJO DE VIDRIO
LA VERGÜENZA DE SER NIÑO
UN POCO DE VIENTO
DOS HOMBRES BAJO LA LUNA
LOS APOSTÓLES
Por
ALVARO
FIGUEREDO
ALVARO FIGUEREDO: UNA FACETA DEL
DESDOBLAMIENTO
ALGUNAS CONSIDERACIONES SOBRE
"ROMANCE A ABEL MARTIN"
Por
MIRYAN
PEREYRA
EL CABALLO DEL OJO D E VIDRIO
D e s p e r t ó (Mira, Pelirrojo q u e ésta p u e d e ser tu última t a r d e ) ,
luego de un sueño s o b r e s a l t a d o , en el m o m e n t o en q u e su b r a z o , d o m i n a d o t o d a v í a por el c u r s o de lo s o ñ a d o , caía de g o l p e c o n t r a el filo
del c a m a s t r o . El enfermo, p a r a e n t u r b i a r la conciencia de su debilidad,
hizo un g e s t o de orgulloso fastidio. " M a l o , m a l o " . Se volvió e n t o n c e s
hacia el lado de la p u e r t a , y advirtió q u e la p u e s t a del sol se a p r o x i m a b a . La h a b i t a c i ó n e s t a b a d i s p a r a t a d a m e n t e vacía, y la p r e s e n c i a
d e s a m p a r a d a de los o b j e t o s d e s c o m p u s o su m á s c a r a de orgullo. E s e
r a m o de flores q u e alguien h a b r í a c o l o c a d o s o b r e la única silla, lo d e soló de golpe. No p o r q u e , en cierto m o m e n t o , a q u e l l a s flores r e s t a b l e cían la conciencia de su p r o p i a flaqueza, sino p o r q u e c r e a b a n a d e m á s ,
una irónica s o r p r e s a q u e s u s c i t a b a cierta especie de repulsión. L a s
risas de la chiquellería, l l e g a d a s d e s d e el fondo de la t a r d e , lo confortaron a m e d i a s . Al t r a t a r de i n c o r p o r a r s e , se a p i a d ó de su c u e r p o , el
s a c o de h u e s o s en q u e e s t a b a c o n v e r t i d o . H a l a g ó e n t o n c e s las i m á g e n e s del s u e ñ o reciente. P e n s ó q u e la vecina a n d a r í a a t a r e a d a con los
q u e h a c e r e s de la cena. E x t e n d i ó el b r a z o d e s c a r n a d o h a c i a el cajón
i n m e d i a t o . C o g i ó un c u a d e r n o a j a d o y sucio en c u y a c a r á t u l a se leía:
"El E v a n g e l i o s e g ú n el A n d a l u z " . L a s r i s a s , m á s p r ó x i m a s a h o r a ,
p e r o m e n o s n u m e r o s a s , lo d i s t r a í a n m i e n t r a s b u s c a b a la p á g i n a q u e
e s a m a ñ a n a h a b í a c o r r e g i d o . Allí d o n d e el A n d a l u z h a b í a escrito su
i n t e r p r e t a c i ó n del versículo de San M a t e o , él h a b í a t a c h a d o la p a l a b r a
" c a m e l l o " y p u e s t o en su lugar, la p a l a b r a " c a b a l l o " . ("El A n d a l u z ,
p e n s ó , era un a l m a profunda y c í n i c a " . E s t e juicio t r a t ó de r e m o n t a r s e ,
p e r o q u e d ó , un i n s t a n t e , a l e t e a n d o , sin c a m b i a r de lugar, y, finalmente, se p o s ó , c o m o s o b r e un a l a m b r e m u y t i r a n t e , en e s t e p e n s a m i e n t o
q u e vino en su a u x i l i o : " L a s a l m a s m á s p r o f u n d a s lindan n e c e s a r i a m e n te con un fondo a b i s m a l de c i n i s m o " . ) L u e g o leyó, el c u a d e r n o en a l t o
y e s t i r a d o el cuello, el p á r r a f o c o m p l e t o : " M á s fácil e s e n t r a r un c a ballo en el reino de Dios, q u e el rico p a s a r p o r el ojo de la m o n t a ñ a " .
E s t a s i d e a s h a b í a n a t e n u a d o los rictus de su m á s c a r a , al p u n t o
de m i r a r s e con una d i s t r a í d a c o m p l a c e n c i a el pellejo a m a r i l l o del a n t e b r a z o . L o s n i ñ o s no reían, p e r o s u s v o c e s se e s p a r c í a n p o r el p a t i o .
(Ah, no e s la vecina, o v a y a a s a b e r q u i é n ) . La mujer, p e s t a ñ e a b a
j u n t o a la p u e r t a a b i e r t a y se d i s c u l p a b a : — P e r o , h o m b r e , ¡ q u é c a b e z a
la m í a ! E s q u e ese c a r n i c e r o del d i a b l o s i e m p r e sale con el c u e n t o de
los s á b a d o s . Y q u e la c a r g a es el d o b l e y q u e el c a m i n o e s t á q u e e s
u n a l á s t i m a de p i e d r a s .
— S í , s e r á . . . P e r o t o d a v í a e s t a m o s a t i e m p o . A d e m á s , e s a s flores
le van a g u s t a r m u c h í s i m o a " D i a m a n t e " , y si u s t e d q u i e r e a l g u n a . . .
11
—No, déjese de flores. Es que a usted Casavalle, hay q u e c u i d a r l o
como a un niño, porque en una de e s a s . . .
— . . .puede elegir las que le g u s t e n . . .
— . . .en una de esas le da por levantarse otra vez, y . . .
. .que otra cosa no tengo con qué p a g a r l e . . .
— . . .y ya sabe usted que no está p a r a . . .
Casavalle respondió a p a r t a n d o la colcha. Hizo un esfuerzo e n o r me y quedó sentado en el borde de la cama. T e n í a p u e s t o s los p a n talones y mientras penduleaban sus piernas, p r o c u r a n d o e m b o c a r las
alpargatas, la mujer a p a r t ó sus ojos de aquel vientre h i n c h a d o q u e
desbordaba la pretina.
—No hay que ser así, — d i j o — , t r a t a n d o de l e v a n t a r l o p o r las
axilas, pero varió repentinamente de p r o p ó s i t o y e n d e r e z ó h a c i a la
ventana que abrió echando a t r á s a m b a s hojas repelida p o r el olor a
orines que exhalaba la cama recién descubierta.
— E s que usté está preciosa con la p r i m a v e r a . . .
—No hay que ser así, h o m b r e de Dios, repitió, c r u z a n d o los b r a zos sobre el pecho p a r a disimular los g o l p e t e o s del c o r a z ó n c o n t r a la
bata, en tanto que el enfermo, con p a s i t o s lentos y a r r a s t r a d o s , iba
hacia ella.
—Usted lo que necesita es d e s c a n s o , p o r q u e y a s a b e q u e . . .
—Yo lo dejaría todo por un beso suyo. Ya s a b e q u e el c a b a l l o . . .
— C u a n d o lo vea a " D i a m a n t e " , va a ver c o m o se c a l m a .
—Ya le dije que todo queda p a r a usted. El c a b a l l o no, p o r q u e . . .
Pero déjeme que la b e s e . . . El caballo morirá a n t e s de las b a r r a s del
día.
La mujer vacilaba, sentía que un miedo m á g i c o invadía la p i e z a
y se dejaba besar. Eran unos besos d u r o s c o m o guijas, a u t o r i t a r i o s .
Unos besos s a c a d o s del fondo de un río turbio.
La mujer se desprendió de Casavalle, q u e fue h a c i a la v e n t a n a y
alzó el ramo, lo olió y lo volvió a su sitio. Luego, c o m o a d u l a n d o los
motivos de su terror, pero dulce por dentro, a h o r a q u e se disolvían
los cascarones de los besos, a c o n s e j ó :
—Mire, m u c h a c h o . . . y si a usted le g u s t a , lo h a c e m o s e n t r a r
por la puerta. Casavalle miraba el c r e s p ú s c u l o , d o r a d o y m a l v a h a c i a
la lejanía, y p a r d o y verde a partir de la c a s a entre a l m a c i g o s r e m o vidos y afelpados cuadros de h a b a r e s en flor. L e v a n t ó un b r a z o a fin
de respirar mejor, y, tanto p o r ofender la s e c r e t a a m b i c i ó n d e la
mujer, cuanto por canalizar los motivos de su i m p o t e n c i a , dijo con
fatuidad a la cabizbaja:
—El que no p a s a r á por el ojo de la aguja será el c a r n i c e r o , p o r que a d e m á s de ser g o r d o es orgulloso.
12
La mujer lo m i r a b a a h o r a . C a s a v a l l e e s t a b a t r a n s f i g u r a d o . Vueltos los ojos hacia la s e n d a un c o m o s u a v e é x t a s i s iluminaba su
perfil.
" D i a m a n t e " se d e t u v o ante la v e n t a n a , m i e n t r a s los chiquilines iban
rezagándose.
— U s t e d s i e m p r e con eso. ¿ N o ve que e s o s p a p e l e s lo van a d e jar l o c o ?
— A h o r a p u e d e retirarse, " M o r o c h a " , c o n m i n ó C a s a v a l l e .
El c a b a l l o introdujo su c a b e z a por la a b e r t u r a p a r a q u e el a m o
p u d i e r a p a l m o t e a r l e el p e s c u e z o s u d o r o s o , p e r o el h o m b r e lo empujó
s u a v e m e n t e hacia a t r á s . A c a b a b a de o b s e r v a r un continuo t e m b l o r en
el ijar d e r e c h o , q u e , c o r r i é n d o s e h a s t a el p e c h o del animal, se m u l tiplicaba allí, ridiculamente, c o m o si la bestia quisiera e s p a n t a r s e unos
tábanos imaginarios.
— V u e l t . . . h o p . . . , o r d e n ó el h o m b r e , a p u n t a n d o el d e d o al h o cico. El c a b a l l o se resistió. Fluyeron g r u e s a s l á g r i m a s de su ojo s a n o ,
p e r o se a p a r t ó con p a s o de c a n g r e j o , e s c a m o t e a n d o al d u e ñ o la c u e n ta vacía.
— L o q u e q u i e r o es ésto, — d i j o C a s a v a l l e , s a c a n d o del bolsillo
una bolilla de vidrio c o l o r e a d a . ¿ T e a c u e r d a s , " D i a m a n t e " ? T ú
e s t á s m á s enfermo q u e y o . . . El c a b a l l o movió b l a n d a m e n t e la c a b e z a , g o l p e á n d o s e los flancos con la cola. El h o m b r e , e n t o n c e s , p u d o
encajar el ojo de vidrio en la ó r b i t a d e s i e r t a , y le b e s ó el hocico c u a tro v e c e s . " D i a m a n t e " le lamió el d o r s o de las m a n o s , y se alejó
l e n t a m e n t e , entre el d e s c a m p a d o y la h u e r t a . C a s a v a l l e t e m b l a b a , m i r a n d o a l t e r n a t i v a m e n t e al c a b a l l o y a las flores. " M a d r e s e l v a s y aljab a s " , s u s u r r ó , y r e c o r d ó , de p r o n t o , la d e s p e d i d a del v e r a n o a n t e r i o r ,
(los c a m i o n e s del circo p a r t i e r o n a m e d i a m a ñ a n a y él y " D i a m a n t e "
los a c o m p a ñ a r o n — c o n m u c h o frío é l — h a s t a el p u e n t e ) , p e r o se s o b r e s a l t ó al ver c ó m o el c a b a l l o , al r e p e c h a r el último t r a m o de la s e n da, p i s a b a el c a b o de la piola q u e tenía e n r o l l a d a al p e s c u e z o . " D i a m a n t e " se e n t r e p a r ó , y, m e d i o a t r a v e s á n d o s e , volvió la c a b e z a .
— A h , el o j o . . . P e r o p o r s u e r t e , no.
L e v a n t ó la m a n o c u a n t o p u d o , y se a c h u c h ó . Dejó de ver, p e r o
pudo llamar:
—Ve
La voz q u e d ó a h o g a d a p o r el g o l p e de s a n g r e d i g e r i d a q u e e s t a b a
v o m i t a n d o . A p e n a s p u d o t u m b a r s e s o b r e la c a m a . En m e d i o del s o p o r
en q u e c a y e r a , CASAVALLE sintió q u e las p i s a d a s iban en a u m e n t o ,
p e r o ni la luz q u e a c a b a b a n de e n c e n d e r , ni las v o c e s y g r i t o s q u e
i r r u m p í a n en t o r n o s u y o , le i m p i d i e r o n s u m i r s e en el r e m o l i n o q u e i n e x o r a b l e m e n t e lo c h u p a b a .
B r a c e ó , con í m p e t u r e s u e l t o , h a s t a la p l a y a del río, d o n d e e s b e l t a s m u c h a c h a s lo a g u a r d a b a n p a r a ofrecerle el l á t i g o , las b o t a s d e
13
charol v la casaca azul con alamares de grana. E n t o n c e s se dirigió al
kiosko, donde el Andaluz, arreboladas las mejillas y r o d e a d o de v a s o s ,
requería:
— O t r o coñac para el Pelirrojo.
—No, le digo que no. Ya sonó la c a m p a n a .
Sin embargo, bebió aquel coñac y otros m á s , y, e m p u ñ a n d o su
látigo, avanzó hacia la pista donde " D i a m a n t e " t r o t a b a a i r o s a m e n t e ,
meneando sus cascabeles.
—Vuelt... h o p . . .
El caballo, de súbito, se distrajo, dio un p a s o en falso, s a c u d i ó
la crin y el látigo cayó, primero sobre la g r u p a , luego s o b r e las p a tas, y, finalmente, como un haz de r e l á m p a g o s s o b r e la e r g u i d a c a beza. Los espectadores, despavoridamente, se pusieron de pie, y recién,
cuando el empresario, mordiéndose los p u ñ o s lo i n c r e p ó :
"Yo no quiero borrachos en la c o m p a ñ í a " , advirtió q u e el ojo del
caballo escurría un humor sanguinolento, y q u e la bestia a m e n a z a b a
estrellarse contra la empalizada.
El curso de las imágenes se interrumpió b r u s c a m e n t e , se d e s v a n e ció por último, en medio de un e s p e s o murmullo de a l c a n t a r i l l a s , y
Casavalle sólo sentía su propio sudor c a d a vez m á s c o p i o s o , al p u n t o
de que una de sus piernas resbalaba sobre la otra, y, luego, t o d o d a b a
paso a una laxa idea de viaje, a una a é r e a sensación de m a r c h a , sin
pesadumbre, a una especie de beatitud melancólica q u e lo e m b a r g a b a
como un hálito sobreviviente.
Se hallaba, ahora, imprevistamente, a n t e un alto m u r o g r i s á c e o ,
apenas convexo al parecer, como si fuera el a r c o visible de u n a circunferencia presumiblemente inconmensurable. C a s a v a l l e se c o m p o r t a ba supersticiosamente, confiando al azar la b ú s q u e d a de la s o l u c i ó n , d e
modo que cuando creyó distinguir una especie de p o r t a l , d e un t o n o
un poco más oscuro que el de la pared, al q u e e s t a b a c o m o a d o s a d o
que podría ser el Gran Llavero, el h o m b r e se a v e r g o n z ó d e su i r r e s ponsabilidad, y pensó que, en o t r a s circunstancias, se h a b r í a s o n r o j a d o
como le acontecía habitualmente. Casavalle se r e s t r e g ó los p á r p a d o s ,
pues creyó que el portal había d e s a p a r e c i d o , c o m o a b s o r b i d o p o r el
muro, pero inmediatamente viole r e a p a r e c e r a l g o m á s a la d e r e c h a .
Avanzó varios p a s o s sobre una superficie en e v i d e n t e declive, y, al
tocar la pared, comprobó que ésta se d e s p l a z a b a l e n t a m e n t e , p e r o sin
cesar, como si aquella circunferencia g i r a s e a l r e d e d o r d e sí m i s m a .
Lúcidamente comprendió que él h a b í a llegado a n t e a q u e l m u r o p a r a
trasponerlo, y púsose a p e n s a r c u á n t o t i e m p o t a r d a r í a el p o r t a l en
dar una vuelta completa, y en si sería posible q u e e x i s t i e s e n o t r o s p o r tales, situados de trecho en trecho, entre los cuales h u b i e s e u n o q u e
le estuviese destinado. T a l e s p e n s a m i e n t o s , sin e m b a r g o , c e d i e r o n d e s pués su importancia al de si la misma idea de t i e m p o s e a d e c u a r í a a
14
aquella circunstancia, o de qué m o d o sería posible inducirla en el c a so de q u e n u e v o s p o r t a l e s desfilaran ante él, s e p a r a d o s entre sí por
d i s t a n c i a s s e m e j a n t e s o distintas, a u n q u e difícilmente c o m p u t a b l e s de
todos modos.
E n s i m i s m a d o a n t e el muro, a C a s a v a l l e le p a r e c i ó oir e n t o n c e s
a sus e s p a l d a s , un sonido a m o r t i g u a d o y p r e s u r o s o , c o m o un t a m b o r i leo al q u e , no o b s t a n t e , era imposible i n c o r p o r a r noción a l g u n a de
distancia, a p e s a r de que era fácil inferir q u e algo, alguien, aquello,
lo q u e fuese, venía a su e n c u e n t r o , y h a s t a q u e de ello d e p e n d í a en
algún sentido su p r o p i a situación. E s t a s a l t e r n a t i v a s lo o b l i g a b a n a
escindir su atención, por c u a n t o él no d e b í a d e s c u i d a r la rotación
del m u r o , a fin de a t r a v e s a r l o en la p r i m e r a o p o r t u n i d a d . Sus m i r a d a s
oscilaban entre uno y otro estímulos, c u a n d o a l c a n z ó a ver, s i m u l t á n e a m e n t e , un portal q u e a v a n z a b a en su dirección d e s d e la izquierda,
y la silueta, ya clara y distinta, de " D i a m a n t e " q u e t r o t a b a h a c i a él
con ritmos tan c o n c e r t a d o s el portal y el c a b a l l o , q u e el h o m b r e p r e sumió q u e uno y otro llegarían a e n c o n t r a r s e a su l a d o al m i s m o
tiempo.
No bien p u s o su m a n o s o b r e el p e s c u e z o del animal, ya se h a b í a
d e s l i z a d o aquélla h a s t a la g r u p a de la b e s t i a i m p a c i e n t e , y el G r a n
Llavero q u e , h a s t a e n t o n c e s p a r e c í a formar p a r t e del portal se d e s p r e n d i ó de éste al t i e m p o q u e se a b r í a de p a r en p a r .
El G r a n Llavero, e n t o n c e s ( C a s a v a l l e d u d a b a q u e fuera el m i s m o
del p a s a j e a n t e r i o r ) , les dio p a s o , y a m o y c a b a l l o t r a s t a b i l l a r o n (el
h o m b r e tuvo un ligero d e s e o de reir) al p e n e t r a r en a q u e l recinto circular. El Llavero p a r e c í a un p e r s o n a j e infeliz q u e d e s e a b a a p a r e n t a r
gravedad.
Les s e ñ a l ó con sus índices d o s r u m b o s o p u e s t o s , e j e c u t a n d o un
d o b l e m o v i m i e n t o c ó m i c a m e n t e i m p e r i o s o . " D i a m a n t e " relinchó d u l c e m e n t e y, o b e d e c i e n d o la señal, inició su m a r c h a h a c i a la d e r e c h a , en
m e d i o de un paisaje a c r o m á t i c o . C a s a v a l l e t r a t a b a de m a n t e n e r s e en
equilibrio s o b r e el suelo g i r a t o r i o , y al mirar p o r última vez a su
c a b a l l o , vio c ó m o a éste le b r o t a b a n u n a s t e n u e s a l a s , m i e n t r a s c o n t i n u a b a t r o t a n d o d e t r á s de o t r o s p e g a s o s v i s i b l e m e n t e s a t i s f e c h o s , q u e
a r q u e a b a n s u s p e s c u e z o s p a r a v e n t e a r la p r e s e n c i a de su c o m p a ñ e r o .
El h o m b r e , al sentir q u e sus pies r e s b a l a b a n s o b r e la h i e r b a gris y
rala, a l z a b a y b a j a b a s u s b r a z o s e x t e n d i d o s , y veía e m e r g e r a q u í y
allá fuentes y b o s q u e c i l l o s e n t r e los q u e v o l a b a n c i e r t o s pajarillos
c o n v e n c i o n a l e s . El m u r o , visto a h o r a d e s d e el interior p a r e c í a m á s a l t o ,
lo q u e a C a s a v a l l e se le a n t o j a b a u n a i n c o n g r u e n c i a , a p e s a r d e q u e
el m o v i m i e n t o t e n d í a a a p a r t a r l o , al m e n o r d e s c u i d o , de la p a r e d .
D e s d e una de e s a s p e r s p e c t i v a s fugaces, le p a r e c i ó e n t r e v e r , e m p e q u e ñ e c i d o s p o r la d i s t a n c i a , u n o s viajeros d i s p e r s o s .
A c i c a t e a d o p o r e s t a visión, C a s a v a l l e se p r o p u s o a l c a n z a r s i q u i e ra a los m á s r e z a g a d o s , p e r o al c a b o de un e n o r m e esfuerzo y d e
15
varias caídas, se serenó pensando que toda tentativa resultaría s u p e r flua, puesto que lo que él íntimamente deseaba era r e e n c o n t r a r los ojos
de ''Diamante", y que el caballo, beneficiado por el s e n t i d o de su
vuelta, acabaría por cruzársele alguna vez. Casavalle, sin e m b a r g o ,
estaba fatigado y, al aproximársele una de las fuentecillas, sintió la
tentación de mojar allí sus pulsos y, ya las m u ñ e c a s bajo el c h o r r o
continuo, sintió como si una compasiva lengua infinita se las l a m i e s e .
Tan delicada era la sensación del roce fresco, s u b y u g a d o , a p a r t a b a
y volvía a poner sus manos bajo el estímulo del a g u a , sin p e n s a r sino
en el mágico retorno del caballo, mientras el inmenso tiovivo c o n t i nuaba girando hacia una voz ya muy próxima, cuyo eco se d e s h i l a b a
más allá de los árboles.
—Amigoooooooo.
Volaron sorprendidos unos pájaros entre las a n c h a s h o j a s , y al
volverse hacia atrás hallóse el h o m b r e ante una m u c h a c h a j a d e a n t e ,
de una belleza tímida, a la que el vientecillo g i r a d o r ceñía las faldas
contra los firmes muslos. Casavalle no reconoció aquel r o s t r o a z o r a d o ,
pero sí las mustias madreselvas y aljabas que le ofrecía:
— E s t a s flores son suyas. Usted las extravió y y o se las d e v u e l v o .
—Ah, s í . . . ¡Qué e x t r a ñ o ! ¿Y usted c ó m o p u d o . . . ?
La joven tenía los p á r p a d o s e n t o r n a d o s . Casavalle p u s o una m a n o
sobre el hombro de la recién llegada, y ella e n c o g i ó s e a n t e la friolencia del contacto.
Unas gotas de agua corrieron por su p e c h o , m i e n t r a s o b s e r v a b a
la cabellera rojiza de su nuevo amigo. El la m i r a b a s i l e n c i o s a m e n t e .
Sentía un vivísimo deseo de t u m b a r s e en el césped, j u n t o a la d e s graciada joven, de besarla allí jovialmente, de a c a r i c i a r l a s i q u i e r a , o
decirle una palabra consoladora, pero una intuición terrible le e n a jenaba. Sabía que al cubrir con sus besos a q u e l l o s p á r p a d o s a z u l a d o s ,
las flores serían a r r a s t r a d a s d e s p i a d a d a m e n t e p o r el viento, y p i s o teadas luego por los cascos de " D i a m a n t e " , q u e n o t a r d a r í a en a p a recer, blanco y alado, en medio de la descolorida u n i f o r m i d a d del
paisaje.
ALVARO
16
FIGUEREDO
LA VERGÜENZA
D E SER
NIÑO
E x t e n d í una vieja m a n t a s o b r e el e s p a c i o libre del e n t a r i m a d o ,
del último c u a r t o , y, c o m o era mi c o s t u m b r e , me a c o s t é de e s p a l d a s ,
con las p i e r n a s e n c o g i d a s . A e s t a h a b i t a c i ó n , a t e s t a d a de los m á s d i v e r s o s t r a s t o s , q u e se le l l a m a b a en c a s a , el c u a r t o de d e s a h o g o .
Quien, s o b r e todo, se d e s a h o g a b a allí, era y o . H u y e n d o de t o d o t r a t o
familiar, vivía en él, h o r a s de c o m p l e t a paz, m i e n t r a s t r a n s c u r r í a la
siesta.
A p e n a s c e r r a b a la p u e r t a , la m e r i d i a n a luz del p a t i o se filtraba
p o r entre las rendijas en h a c e s m a r a v i l l o s o s . S o b r e un á n g u l o d e la
e n c a l a d a p a r e d , p o n í a n s e a j u g a r , c o m o en un c i n e m a t ó g r a f o , a n i m a d a s s o m b r a s de la m á s v a r i a d a g e o m e t r í a , q u e , r e n o v á n d o s e en un
i n t e r m i n a b l e r e p e r t o r i o , e s t i m u l a b a n p l a c e n t e r a m e n t e mi i m a g i n a c i ó n .
De t i e m p o a t r á s s a b í a y o q u e tal e s p e c t á c u l o d e p e n d í a de los m o v i m i e n t o s o c u r r i d o s en el p a t i o : el s a c u d i m i e n t o de u n a r a m a , el a l e t e o
de las a v e s en el b e b e d e r o , el d e s p l a z a m i e n t o de a l g u i e n ; p e r o , con t o d o ,
p a r e c í a m e seguir i m a g i n a n d o , c o m o al principio, a cierta d i v i n i d a d p r o picia d a n d o v u e l t a s a a l g u n a manivela, p a r a fiesta exclusiva de mis
retinas.
S a b í a q u e u n a n u b e p o d í a i n t e r r u m p i r el j u e g o ; m a s , c u a n d o
a q u e l l a t a r d e , de p r o n t o , se d e s d i b u j a r o n l a s s i l u e t a s e s c u r r i d i z a s ,
o c u r r i ó s e m e q u e el p r o y e c t o r m á g i c o se h a b í a d e s c o m p u e s t o p o r c u l p a mía, p o r q u e y o no era d i g n o del invisible m a n i p u l a d o r .
C e r r é los p á r p a d o s y otro film se p r o y e c t a b a en mi interior. D e
n u e v o se me p l a n t e a b a el m a l h a d a d o conflicto: mi familia m e i n s t a b a
a c o m u l g a r y y o me r e v e l a b a a n t e la idea de a c e p t a r e s e s a c r a m e n t o .
Ya me h a b í a n r e q u e r i d o la v o l u n t a d con i n s i s t e n c i a ; mi m a d r e ,
mis tías, mis h e r m a n a s m a y o r e s . T í a S o l e d a d , intentó s e d u c i r m e con
un t a z ó n de c h o c o l a t e y rosquillas. U n a d e mis h e r m a n a s me i n s i n u ó ,
d i s c r e t a m e n t e el p e n s a m i e n t o de mi p a d r e : el r e g a l o del traje con
p a n t a l ó n l a r g o . F u e c u a n d o e s t u v e en un tris de c e d e r . Mi h e r m a n a ,
la m a e s t r a , t a m b i é n h a b í a a b o r d a d o el e s c a b r o s o a s u n t o .
— P e r o es q u e sería un p e c a d o c o n f e s a r m e sin creer y a casi en
e s o . . . me a t r e v í a o b j e t a r en m e d i o d e mi confusión.
— D i o s te e n c a m i n a r í a a la fe, r e p u s o ella, u n a m a n o en el r e s p a l d a r d e la silla, e x t e n d i d a la o t r a , a h u e c a n d o la p a l m a h a c i a a r r i b a .
Y l u e g o , y a v e r í a p r o s i g u i ó — , y a v e r í a s . . . ¡Y t a n t o s h o m b r e s
q u e se c o n f i e s a n ! ¿ H a s visto e s t o s d í a s ? T o d o el p u e b l o c o m u l g a . Y
¡qué p a d r e s m o d e l o s ! , ¡qué hijos e j e m p l a r e s !
17
2
—Después te digo—atiné a responder e s c a p á n d o m e al p a t i o .
Durante aquel día no hice más que p e n s a r en mi c o m u n i ó n . Me
asediaban en todas partes. Unas veces e s t a b a a p u n t o de c o n t e s t a r l e s
que sí; otras, en cambio, no podía soportar la idea de c o n s e n t i r
aquello.
Estaba abatido, pero no me vencerían fácilmente. Ya h a b í a p e n s a d o
la terrible respuesta para el momento definitivo. A t o d o s les flaquearía la intención cuando yo les reprochase d i a b ó l i c a m e n t e :
— P a r a qué habré n a c i d o . . .
Aun cuando las siluetas de la pared se d r a m a t i z a b a n n u e v a m e n t e , no
las entendía. Huía hacia el recuerdo. Evoqué mis c o m u n i o n e s a n t e r i o res. Hacía casi un año de la última. Recordé la p r i m e r a : la m a r i p o s a
de seda blanca sobre el brazo, aquella medallita de oro con el Niño
Jesús, las estampas de suave policromía. El oso, q u e , a d e m á s , m e
regalaron, relleno de aserrín y chillidos. Me vi en mi c a m a de b a r a n dilla. Junto a ella, mi madre. La lámpara de petróleo, al pie, s o b r e
el piso, ahuyentando la bruja de los sueños. Mi m a d r e q u e c a n t a b a
a medía voz:
Ángel
dulce
no lo
ni de
de la Guardia
compañía,
desampares
noche ni de d í a . . .
Iba a sollozar seguramente, p o r q u e se me aflojaron los m ú s c u l o s
de la boca, pero me incorporó b r u s c a m e n t e un g r i t o :
—Ceeesar...!
Comprendí súbitamente que no me atrevería, l l e g a d o el c a s o , a
pronunciar el reproche p r e p a r a d o . En la puerta, a c o n t r a l u z , se e n marcó la figura de mi p a d r e en m a n g a de camisa.
— A n d a a prenderme el sulky.
Me fui corriendo; estaba s a l v a d o . . .
Más tarde cruzaba el patio d i s t r a í d a m e n t e a uno y o t r o l a d o .
Los limoneros. El albañal, donde flotaban c a s c a r a s d e h u e v o s o b r e
el agua verdosa. Unos p a t o s . Junto al cerco divisorio, el p a l á n - p a l á n ,
más alto que la casa. Libando, como clavado en una de l a s flores
amarillas, un picaflor. Extraje de mi cintura la h o n d a e hice p u n t e r í a ,
pero al estirarla nerviosamente, reventó una de las tiras d e g o m a , y
la horquilla, volviéndose con violencia a un lado, me g o l p e ó los d e d o s .
De pronto recordé Ja comunión y enrojecí l i g e r a m e n t e .
rían
hijo
cruz
para
18
La mayoría de mis a m i g o s ya no c o m u l g a b a n . En c a m b i o , refesensacionales a v e n t u r a s p e c a m i n o s a s . U n o h a s t a se a t r i b u í a el
de una lavandera. J u r a b a n en vano a c a d a i n s t a n t e , b e s a n d o la
sin el menor escrúpulo. ¡Yo mismo h a b í a j u r a d o y a t a n t a s v e c e s
acreditar mis faltas y omisiones! La n o c h e q u e m e d e t u v e e s p i a n d o
una pareja de e n a m o r a d o s . C u a n d o q u e b r é de un p e l o t a z o el vidrio
del reloj. C u a n d o a h o g u é la gallina ceniza. C u a n d o . . . ¡qué sé y o c u á n tas veces!
La visión del infierno no me a r r e d r a b a ya. Las siniestras l l a m a s
q u e a m e n a z a r o n d e v o r a r m e t a n t a s n o c h e s se fueron e x t i n g u i e n d o lent a m e n t e . ¿Y qué p e c a d o s confesaría a d e m á s ? T o n t e r í a s . . . No h a b í a ,
c o n s e g u i d o , siquiera, todavía, b e s a r a la sirvienta. ¿ Q u é actitud h a b í a
de t o m a r ? N a d a c o n s e g u í a resolver.
P e r o esa n o c h e había de liquidarse el a s u n t o . Fue a la h o r a de
la a n t e c e n a . Mi m a d r e tejía en silencio, j u n t o al a p a r a d o r . C u a n d o
me a p r o x i m é a la m e s a , ella se levantó sin ruido, y e n d o h a c i a el
dormitorio. Q u e d a b a solo con mi p a d r e , quien, c o m o de c o s t u m b r e ,
t o c a b a una musiquita m o n ó t o n a , g o l p e a n d o un tenedor, d e n t r o de un
a r o de servilleta. Me p u s e a h a c e r bolillas de migaja, i n t e n t a n d o e m b o c a r l a s en un p l a t o s o p e r o , el s u p e r i o r de la pila. C u a n d o mi p a d r e
silenció su i n s t r u m e n t o , oí b r e v í s i m a m e n t e , casi a p a g a d a , la t r e p i d a ción de los p l a t o s e n c i m a d o s . Me a c o d é s o b r e el mantel, a d i v i n a n d o
lo q u e me e s p e r a b a . C r e o q u e , en el a t u r d i m i e n t o , metí en la b o c a
las pelotillas de pan q u e iba a arrojar.
— C é s a r , aún no h a s c u m p l i d o c a t o r c e a ñ o s y a d v i e r t o q u e p r e t e n d e s i m p o n e r tus c a p r i c h o s c o m o d u e ñ o y s e ñ o r de tus a c t o s . O l v i d a s , a d e m á s , q u e r e h u s a n d o la s a g r a d a c o m u n i ó n , no c u m p l e s los d e b e r e s de t o d o b u e n c a t ó l i c o . . .
Se a b r i ó un silencio i n c ó m o d o , c o m o c o r t a d o a p i q u e . Mi p a d r e
continuó:
— ¿ P i e n s a s a c a s o , q u e no es ello actitud de h o m b r e ? Yo ya he
d e j a d o a t r á s los c i n c u e n t a , y m a ñ a n a , a p r i m e r a h o r a , recibiré al S a n tísimo con la unción de mis diez a ñ o s .
M e d i ó otro silencio, b r e v í s i m o . Intenté r e d o n d e a r , c o m o p u d e , u n a
r e s p u e s t a afirmativa. " Y a q u e u s t e d me lo pide, no q u i e r o d i s g u s t a r l o ,
e t c . " P e r o , d e m a s i a d a e x t e n s a , no me atreví a e x p r e s a r l a .
Insistió mi p a d r e , r o t u n d o , t a m b o r i l e a n d o los d e d o s :
— E s p r e c i s o decidirse. ¿ V a s a
comulgar?
Q u i s e decirle sí, n a d a m á s q u e sí, p e r o la p a l a b r a se me e n d u reció s o b r e la l e n g u a , p e q u e ñ a y a c i d a , c o m o una pastilla de c l o rato.
D e m u d a d o , me incliné s o b r e la l á m p a r a familiar, a la q u e di m á s
luz, m a q u i n a l m e n t e . Sin m i r a r a mi p a d r e , le r e s p o n d í :
—Mañana comulgaré.. .
M e i n v a d i ó un a p e t i t o s o olorcillo de v i a n d a s en s a z ó n .
Con la l l e g a d a de la Misión al p u e b l o ,
s i t a d a m e n t e las c o m u n i o n e s . El c u r a de la
sioneros confesaban simultáneamente esa
é s t o s , i n s t a l a d o s en s e n d o s c o n f e s i o n a r i o s
se h a b í a n m u l t i p l i c a d o i n u p a r r o q u i a y los p a d r e s m i m a ñ a n a . Aquél y u n o d e
con c o r t i n a d o s violeta. El
19
otro confesor de los niños, —un curilla de cara s o n r o s a d a y m e n guado bozo—, en la sacristía. La iglesia resplandecía en m e d i o de la
profusión desacostumbrada de luces. Los fieles se a p i ñ a b a n bajo las
cuatro grandes fajas de gros azul que se unían en un a r o de c a r t ó n
dorado suspendido en la parte más alta y central de la n a v e .
Me había sentado en el extremo del s e g u n d o b a n c o d e l a n t e r o ,
ocupado enteramente por niños. Una señora alta y d e l g a d a , de ojuelos
pequeños que se volvían dolorosos tras los g r u e s o s c r i s t a l e s de los
lentes, acompañaba por turno a cada niño h a s t a la p u e r t a de a c c e s o
a la sacristía. Mis miradas iban a los santos iluminados y beatíficos,
al monaguillo de alba sobrepelliz almidonada, g u a r n e c i d a con m i n u c i o sos entredoses, que agitaba a c o m p a s a d a m e n t e el incensario, r e c o g i e n do con la mano libre Ja larga cadenilla que la sujetaba. " C ó m o . ¿ T o d a vía esa señora en confesionario?". Mi p e n s a m i e n t o s a t á n i c o v o l a b a c o m o
un murciélago por los rincones y se p o s a b a en el m o ñ o de a q u e l l a s e ñora, jCuántos pecados llevaría en el a l m a ! Y yo, con mis c a t o r c e a ñ o s
tan poquita c o s a . . .
Una instantánea sensación de vergüenza o de envidia me e n v o l vió, entristeciéndome. Sentí que me g o l p e a b a n en el h o m b r o . E r a la
señorita de Jos lentes, quien me condujo a p r e s e n c i a del confesor. E r a
un curita joven, mofletudo, de a d e m á n elegante. Advertí q u e q u e r í a h a cérseme simpático .
—Entra, muchacho, me dijo, y tras corta p a u s a :
—Arrodíllate allí, — a g r e g ó , señalando, con la m a n o a b i e r t a , s o b r e
los mosaicos, dos almohadillas de p a n a verde a c e i t u n a , con el forro
hundido por las rodillas.
Como yo, irresoluto, no acertara a hincarme, el p a d r e m i s i o n e r o ,
repitió bondadoso, con el mismo a d e m á n :
—Allí, hijo mío. En aquélla — e n d u l z a n d o c o r r e c t a m e n t e las elles.
Entonces me puse de hinojos, en el espacio que q u e d a b a e n t r e el b a u tisterio de mármol gris lechoso y la escalerilla q u e a s c e n d í a al p u l p i t o .
Como un crujido amplificado, sentí en mi c e r e b r o , el d e la paja
oprimida de la almohadilla. El s a c e r d o t e se arrodilló a su vez, d e l a n t e
mío. H a b l á b a m e con voz mansa. Su aliento olía a a n í s . Yo m i r a b a
hacia la huerta, por la abertura de un vidrio roto de la v e n t a n a . Me
confortó ver un gorrión sobre una rama, y m á s allá, el h u m o d e u n a
chimenea. P e r o c u a n d o el s a c e r d o t e c o m e n z ó el i n t e r r o g a t o r i o , me
sentí como vacío y sin memoria. Con gran esfuerzo c o n s e g u í a c o n t e s tarle, moviendo la cabeza y diciéndole según los c a s o s : " S í , P a d r e .
No, P a d r e . . . " , con un hilo de voz. C o m p r e n d í q u e d e m o r a n d o e x p r o feso las respuestas, daría la sensación de una confesión m u y d e n s a
a mis amigos. Con tacto, con delicadeza, el curita r e c o r r í a la e s c a l a d e
los pecados, interrogándome, y a directa, y a v e l a d a m e n t e . I n o c e n t e s
hurtos domésticos, malas p a l a b r a s , las m e n t i r a s d e t o d o s los días
Hasta que, al fin, aterciopelando aún m á s la voz, me formuló la a b r u p t a
20
p r e g u n t a , c o m o d e s c o r t e z a n d o las p a l a b r a s de su
m i r a d a a s c e n d i ó por la b o t o n a d u r a de su s o t a n a
metal q u e la c e r r a b a arriba. T r a s el cuello recto de
c o m o un filete, el cuello a l m i d o n a d o , amarillecido
sudor.
mala envoltura. Mi
h a s t a el b r o c h e de
la s o t a n a , a s o m a b a ,
en el b o r d e p o r el
— S i h a s c o m e t i d o p e c a d o contra la c a s t i d a d , — m u s i t ó el curita
m á s explicativo.
Yo r e c o r d a b a los b e s o s frustrados, mi involuntaria p u r e z a . El s a c e r d o t e d e b í a de d e s c u b r i r el p e c a d o de mi silencio, p u e s s u s ojos me
m i r a b a n con indulgencia y me pareció ver s o n r o j á r s e l e los mofletes,
más aún.
— S i h a s p e c a d o contra el s e x t o m a n d a m i e n t o . . .,
tonces, a c o r r a l á n d o m e .
insistió, e n -
Sentí q u e me hundía, pálido, en un i n m e n s o a b i s m o . Me a n o n a d a ba la v e r g ü e n z a de mi c a s t i d a d . Ni una a v e n t u r a q u e confesar c o m o
mis a m i g o s . . .
Del c a o s de mi p e n s a m i e n t o , s u r g i ó e n t o n c e s una figura c o n o c i d a ,
los a l t o s s e n o s p ú b e r e s , l i g e r a m e n t e d e s n u d a la curva del muslo. La
imagen era d e una nitidez s o r p r e n d e n t e . Y m e n t í :
—Sí, p a d r e . . .
—¿Muchas veces?
—Muchas...
Ya no oí m á s . Una mezcla de a r r e p e n t i m i e n t o , de v e r g ü e n z a y d e
s o b e r b i a a r r a s t r á b a m e c o m o una ola v i s c o s a . C r e o q u e el s a c e r d o t e
p r o n u n c i ó la p a l a b r a " m a t r i m o n i o " . Me levanté. Me dirigí al r e c l i n a t o rio, j u n t o al altar m a y o r , con las m a n o s u n i d a s a la altura del p e c h o
y me p u s e a rezar.
En m e d i o de las O r a c i o n e s b o r r o s a s , un r e c u e r d o e x t r a ñ o iba c r e c i e n d o en mí. Algo q u e y o h a b í a h e c h o m u c h a s v e c e s en el c a m p o .
B u s c a n d o , a q u í y allá, en cuclillas e n c o n t r a b a , al fin, e n t r e la e s c a s a
hierba, la c u e v a p o r d o n d e a s o m a b a n los ojuelos d e un s a p o . E n t o n c e s
con r a p i d e z , i n t r o d u c í a o b l i c u a m e n t e la v a r a p u n t i a g u d a d e q u e iba
p r o v i s t o . H a c i e n d o presión hacia a r r i b a , l e v a n t a b a , e n s a r t a d o , el r e p u g n a n t e a n i m a l e j o , q u e a g i t a b a las p a t a s , sucia de tierra y d e un
h u m o r v i s c o s o , la b a r r i g a p i n c h a d a .
C u a n d o levanté la c a b e z a , u n a m a n o d e s c a r n a d a me p o n í a la h o s t i a
s o b r e la lengua. L e v a n t é a ú n m á s la c a r a . Allá a r r i b a , c o m o d o s p u n t o s
n e g r o s , las fosas n a s a l e s del O b i s p o , bajo el d o r a d o r e s p l a n d o r d e la
mitra, se m o v í a n r e s p i r a n d o una n u b e de incienso.
1940
ALVARO
FIGUEREDO
21
UN POCO DE VIENTO
La mujer colocó la piedra sobre la tapa del pozo, secó s u s m a n o s
en el delantal y se quedó mirando hacia el oeste, por encima del m a i zal en la dirección de "las casas viejas", que no p o d í a ver, p u e s t o
qué las ocultaba aquella verde cortina en flor q u e un p o c o de viento
meneaba pausadamente. Olvidada del agua que había ido a b u s c a r ,
se refugió malhumoradamente en la imagen de aquella c a s a de p i e d r a
g j
__de propiedad ahora de su Tío, a quien o d i a b a , p o r m o t i v o s
de herencia—, donde ella viviera hasta dos a ñ o s a t r á s , h a s t a la m u e r t e
de su madre, exactamente. Luego de azuzar contra el edificio invisible, o, mejor, contra el odioso recuerdo de su Tío, c o m o a d o s p e r r a zos verdes, sus miradas, se convenció a sí misma ( c o m o si transfiriese
ahora el motivo de su enojo al recuerdo de su m a d r e ) , q u e era l l e g a d o
el tiempo de a b a n d o n a r su medio luto, y recogió el b a l d e , lo llevó a
la cocina, y salió de nuevo al patio, con la intención, esta vez, de mirar
hacia el sur, desde donde vendría Fabián, con el c a b a l l o de tiro, p o r el
sendero casi recto, bordeado de cardos. P e r o parecióle q u e el sol l a s t i maba sus ojos hasta hacerla pestañear y mientras se d e d i c a b a a j u n t a r
las palabras que diría a su marido en cuanto o y e s e las p i s a d a s del
caballo, miró nuevamente (como enojándose con su p r o p i o e n o j o a n terior), hacia la casa vieja, como si mirase, en realidad, los e s t a n t e s
de la tienda, y eligió con su imaginación un corte de tela floreada y
luego otro con lunares verdes, hasta que finalmente se d e c i d i ó p o r
aquél, mas como ya sonaban los cascos del tordillo en el p a t i o b a r r i do, escondió a toda prisa las piezas de g é n e r o bajo el m o s t r a d o r .
r
s >
— T a b a por decirte q u e . . . , — p o n i e n d o los b r a z o s en j a r r a p a r a
aplomar su conciencia, pero, al advertir su p r o p i a ficción y l u e g o de
quitar un abrojo insignificante de la crin del caballo ( e n o j á n d o s e c o n sigo m i s m a ) , terminó:
— . . . p o d í a s aprovechar y sacar la p a t e n t e del sulky.
— D e lo que vi'a ver si me a c u e r d o es del c a n d a d o pal g a l p ó n ,
—respondió él, d i s t r a í d o — mientras o b s e r v a b a una p o r u n a las h e rraduras del caballo, y al ratito:
— . . .y si me toca q u e d a r m e en la f o n d a . . .
— A h . . . , —prosiguió ella, sintiendo q u e la p a l a b r a " f o n d a " traía
como de tiro a la palabra "funeral"—, lo q u e es en una de e s a s te
encuentras, como la vez p a s a d a , c o n .
Un remolino de odio, seco y enlutado, hizo q u e la mujer se e c h a s e
las trenzas hacia la espalda, como si así se d e s e m b a r a z a s e d e a q u e 22
lias dos p a l a b r a s n e g r a s . F a b i á n , sin verla, con la p r e o c u p a c i ó n
quien dobla, m a n e j a n d o su sulky, una de las calles del p u e b l o :
de
— Y si me toca hacer el mediodía, no v a s a morirte por eso.
La mujer asimiló aquella a d v e r t e n c i a c o m o si fuera una caricia,
y p o r q u e un p o c o de viento se escurría por su escote, r e c u p e r ó la
imagen de la tienda, su p e n u m b r a , y la suya p r o p i a , a s o m á n d o s e a la
p u e r t a del comercio, p a r a ver, a la luz, el dibujo y color v e r d a d e r o
de la tela. Se aflojaron así las l i g a d u r a s de su p e n s a m i e n t o , y p a l m e ó
s u a v e m e n t e el p e s c u e z o del caballo.
— L o q u e e s t a b a por decirte es que el generito me g u s t a r í a con
u n a s florcitas a s í . . . (miró en torno suyo con una m i r a d a cuya s u perfluidad a d v e r t í a ) , a s í . . . m e d i a s r o s a d i t a s . . .
El h o m b r e p e n s ó en su s u e g r a m u e r t a y en el tío de su mujer (al
q u e o d i a b a m e n o s q u e e l l a ) , c o m o r e g u s t a n d o un s a b o r s a l o b r e p a r a
mejor s a b o r e a r d e s p u é s a q u e l l o s diminutivos.
— U n g e n e r i t o así n o m á s , — a g r e g ó ella con un tono casi infantil.
F a b i á n , flotando todavía d e l i c i o s a m e n t e en la s u a v i d a d de a q u e llas p a l a b r a s — " g e n e r i t o " , " f l o r c i t a s " , " r o s a d i t a s " — , q u e , por c o n t r a s te, h a l a g a b a n sus h á b i t o s de h o m b r e d a d :
— C o m o s o s vos la que se v'a p o n e r el v e s t i d o . C o m o s o s v o s . . .
La mujer, a y u d á n d o l o a levantar las v a r a s del sulky, ( p e r o p e n s a n d o al m i s m o t i e m p o en un vestido con l u n a r e s v e r d e s , del t a m a ñ o
de una arveja, p e r o c o m o si j u g a s e n a cual de los d o s se q u e r í a n m á s ) ,
p e n s ó de g o l p e , q u e la " p l a t a del t r i g o " e s t a b a encima del r o p e r o .
— B u e n o . . . , p e r o te v ' h a c e r un día lindísimo.
— U n p o q u i t o de viento, n a d a m á s . . .
— . . . Y , mejor. P e r o pa la t a r d e c i t a v a ' s t a r s e r e n o , — y miró el
maizal ( ¡ q u é h e r m o s u r a de m a i z a l ! ) q u e se e x t e n d í a d e s d e el c a m i n o
real h a s t a la c a ñ a d a , y q u e su tío hizo a r a r y s e m b r a r por su p e ó n ,
p a r a no tener q u e a r r i m a r s e a las c a s a s . El maizal c r e c í a allí, a d o s
p a s o s , y se oía el ruido de las p l a n t a s q u e c h o c a b a n e n t r e sí — u n r u i d o de p a p e l e s t r u j a d o — , a h o r a q u e el vientccillo frotaba, u n a s c o n t r a
o t r a s , las p u n t a s s e c a s y e n c o r v a d a s de las hojas q u e e m p e z a b a n a
d e s f i b r a r s e . Era un ruido a g r a d a b l e , p e r o triste.
Vio c o m o el sulky, orillando el maizal, llegó h a s t a la p o r t e r a . F a bián se bajó, la a b r i ó , llevó su c a b a l l o por la rienda h a s t a el c a m i n o ,
se volvió y la c e r r ó . Vio su s a c o b l a n c o s o b r e el a s i e n t o , su s a l u d o q u e
ella devolvió con el d e l a n t a l en a l t o , y el l a t i g a z o q u e c a y ó s o b r e el
l o m o del animal. Lo vio h a s t a q u e d e s a p a r e c i ó en el bajo, e n t r e el m o n t é e n l o de e u c a l i p t o s , de la d e r e c h a , y el d i s t a n t e perfil g r i s azul, de
las s i e r r a s . Q u i s o r e c o r d a r el n o m b r e del fondero, p e r o sólo dio con
el de la g e n t e q u e los h a b í a a c o m p a ñ a d o al funeral de su m a d r e .
23
Un odio duro y macizo detenía su conciencia, y, ¡cosa e x t r a ñ a ! se
fragmentaba luego en una infinidad de odios m e n u d o s , indistintos,
como cuando el vidrio circular de la helada en la tina se a g r i e t a y d e s menuza al remover la tabla de lavar. Sin saber por q u e , e s t a b a bajo
el sauce, junto a la tina.
Despacito, con una friolenta fugacidad de lechuza q u e se e s c u r r e
en la madrugada, irrumpió en su memoria un p o q u i t o de viento, p a r e cido a ese que deslizaba una pluma por su nuca ( a h o r a s u s t r e n z a s
negras caían sobre su pecho, y podía verlas y a m a r s e en e l l a s ) ,
vientecillo así, como de la familia de éste ( " F a b i á n d e b e e s t a r c r u zando el a r r o y o " ) , vendándole los ojos, al principio, le q u i t a b a luego
la venda y la dejaba —la noche del velorio de su m a d r e — a n t e las
velas que, en la madrugada, la distraían de los rezos de F a b i á n que
sólo dejaba su rincón para fumar algún cigarro, ("Ah, F a b i á n es b u e nísimo").
Sentía unos deseos de acostarse en el suelo, c o m o si de e s e m o d o
—echada sobre la tierra— pudiese asumir otra energía q u e le p e r m i t i e r a
retener la imagen del velorio, pero los intervalos de sol s o b r e la hierba
sombreada, parecían unos p a n e s s a g r a d o s , u n o s de a q u e l l o s p a n e s
que, en su infancia, había visto salir de la p u e r t a del h o r n o , e n t r e las
manos de su madre, calientes y fragantes, y que oía crujir e n t r e los
dientes grandes y amarillos de su tío.
Le dolían las rodillas. Se encaminó hacia su c u a r t o . ¿ S e r í a n las
once? La puerta del cuarto parecía más alta y m á s a n g o s t a , c o m o si
la escoba que, arrimada a la pared, allí dejara, le t r a s m i t i e r a a la a b e r tura, su propia proporción. Una c h a p a de sol i l u m i n a b a el p i s o de
tierra, de la habitación, ascendía por las p a t a s n i q u e l a d a s d e la c a m a ,
se detenía un instante sobre la caída de la colcha b l a n c a , y c o m o si
efectivamente saltase la ventana, p u g n a b a por llegar h a s t a la o t r a luz
entera que hasta perderse de vista, se extendía s o b r e el r a s t r o j o del
trigal, donde densas b a n d a d a s de torcazas a l e t e a b a n con felicidad
increíble. La fastidiaba tanta luz. Cerró la p u e r t a , y, luego, la v e n t a n a ,
como si se vengase de tanto resplandor, pero, y a en la p e n u m b r a , p u d o
fijar por fin la verdadera causa que la mortificaba. " S u T í o d e b í a e s t a r
muy rico". Sentada sobre el borde de la c a m a , m i r á n d o s e las u ñ a s ,
acababa de descubrirlo, p e r o . . . , d e t r á s de aquél, o t r o p e n s a m i e n t o
que no se atrevía a mirar cara a cara, se b u r l a b a de ella.
u n
Como quien oprime desenfadadamente, entre el índice y el p u l g a r ,
el hocico de un perro desconocido, y siente luego, con v e r g ü e n z a , el
temor de aflojar la tenaza de los d e d o s , la mujer, al m i s m o t i e m p o ,
acariciaba y temía a su voluntad. M á s q u e la o s c u r a , e s c u r r i d i z a idea
del robo ("¿Y, total qué es p a r a él un choclo m á s o m e n o s ? " ) , ella
socorría a su odio con una imprecisa n e c e s i d a d de h a c e r d a ñ o . Se
puso a adular sus escrúpulos deciéndose que hacía m e s e s q u e n o veía
al Tío, pero ("Mentira, mentira, — l e repetía o t r a idea m á s libre q u e
se burlaba de ella, como haciéndole cosquillas en las a x i l a s — q u e lo
24
viste a n t e a y e r , de tardecita, c u a n d o a n d a b a c o m o b u s c a n d o no sé q u é ,
entre las chircas y la z a n j a " ) . Y, c o m o t a p á n d o l e la b o c a a c u a n t o
a c a b a b a de e s c u c h a r s e , se dejó c e g a r por la idea de " h a c e r l e algún
d a ñ o " . Así c o m o por la m a ñ a n a había u s a d o una silla p a r a bajar del
r o p e r o "la plata del t r i g o " , e m p l e a b a a h o r a el p r o p ó s i t o de " h a c e r l e
d a ñ o " , p a r a llegar a a l g o q u e no s a b í a q u e era.
Claro, clarísimo, sin e m b a r g o , sentía a h o r a correr s o b r e su p e cho, su seno, su carne, aquel p u ñ a d o de maíz q u e le e c h a r a su T í o
( " ¿ E n q u é p i e n s a s s o b r i n a ? " allá en el fondo del g a l p ó n de " l a s c a s a s v i e j a s " ; ¡en vida de su m a d r e ! ) y a q u e l l a risa f e a . . . ¡Qué o d i o !
Ahora, sí.
No la cegó la luz, p o r q u e la s u y a era m á s fuerte; p o r q u e tenía
q u e v e n g a r s e esa siesta. Cruzó el p a t i o . T r a s p u s o el a l a m b r a d o p r o h i bido.
Calculó d i a b ó l i c a m e n t e la a n c h u r a del maizal. No a p a r t a b a los
t a l l o s ; no la m o l e s t a b a su a s p e r e z a . A n d a b a , d e l i b e r a d a m e n t e , a p a s o s
l a r g o s , c o m o si lo q u e q u e r í a e n c o n t r a r , e s t u v i e s e m á s lejos, p e r o a
los veinte p a s o s se d e t u v o . Lo q u e b u s c a b a e s t a b a allí. E n t r e el fresco
follaje del maizal, c o m o si la e s t u v i e s e e s p e r a n d o , c o m o si ella le h u biese a d v e r t i d o q u e la e s p e r a s e allí, lo adivinó de g o l p e , en m a n g a s
de c a m i s a . ( " Y a me e s t a b a p o r dir, m u c h a c h a " ) , con el vientre r o t u n d o y sensual q u e ella seguía o d i a n d o .
Ella sintió d o s , tres veces ( p e n s ó en una b a b o s a ) , su n o m b r e en
sus o í d o s , y a l g o c o m o un p u ñ a d o de maíz tibio q u e se d e s l i z a b a d e s d e
s u s s e n o s h a s t a sus rodillas. Aquel odio b e n d i t o la a t o r m e n t a b a d u l c e m e n t e , y no h a b r í a a d v e r t i d o q u e la c a m a de c h a l a e s t a b a a m a r i l l e n t a ,
si el h o m b r e a q u e l , s u a v e y brutal ( " Y a va p a una s e m a n a q u e té e s t a ba a g u a i t a n d o " ) , no h u b i e s e tenido la d e b i l i d a d de r e c r i m i n a r s e al
despedirla.
La mujer c o m p r e n d i ó q u e a q u e l l o no se repetiría, p e r o e s t a b a feliz,
d e l i r a n t e m e n t e feliz, y le s o n r e í a a h o r a , y a de vuelta, a a l g o e x t r a ñ o ,
c o m o a u n a de e s a s flechillas q u e se i n t r o d u c e n en el p a ñ o del v e s t i d o , y
s u b e n , s u b e n a c a d a m o v i m i e n t o del b r a z o . Dio u n a v u e l t a a l r e d e d o r
de su c a s a y se d e t u v o bajo el c e i b o . C o m o si a l g o de su p r o p i a vida
interviniese en a q u e l m o v i m i e n t o . Las m i r a b a c o m o si las viese p o r
p r i m e r a vez, e x p l i c á n d o s e el s e n t i d o d e c a d a u n a d e s u s p a r t e s . Del
c a s q u e t e rojo o s c u r o , del p é t a l o m a y o r , del o t r o l a r g u i r u c h o q u e se
p l e g a b a c o m o un pico a l r e d e d o r de a q u e l l a l e n g u a v e r d i b l a n c a d e la
q u e e m e r g í a e s a p e l a m b r e ( a c a b a b a de a c o r d a r s e del n o m b r e del fond e r o ) p a r e c i d a a las p a t a s de las m o s c a s de a q u e l v e r a n o en el g a l p ó n
de p i e d r a de " l a s c a s a s v i e j a s " . E r a tan feliz c o m o el v i e n t o .
1950
ALVARO
FIGUEREDO
25
DOS HOMBRES BAJO LA LUNA
A Serafín J. García
La vasta claridad caía sobre el del zaino, y a c o m o e m b o z á n d o l e
en el blanco poncho lacio, ya refulgiendo en los ricos m e t a l e s del freno
y del pretal, en la negra bota con espuela, en el a m p u l o s o e s t r i b o de
campana. AI otro y a su bayo, los deja como son. Sólo m e d i a c a b a l g a dura y la alpargata balanceante al extremo de la e s t r i b e r a d e m a s i a d o
larga, dan quehacer a la luz.
Llevan ya una punta de cuadras callados, entre b l a n c o s c a p i n a l e s
salpicados de novillos p a m p a s y espinillos r e d o n d o s .
—Asigún parece noj tamoj arrimando a laj c a s a , — e c h a labios
afuera el Zorrillero, desclavando la barba del p e c h o p a r a m i r a r al c o m pañero de viaje, porque el zaino es dos c u a r t a s m á s a l t o q u e su b a y o .
La luna entonces le ilumina media cara al mulato.
—Asigún p a r e c e . . . , —repite como un eco b l a n d o , a t o n o con
la clara noche que los ha ido calando con su alcohol a n i s a d o .
Blandos también, y sin ruido, los vasos de los c a b a l l o s se h u n d e n
en el polvo del trillo, muy suelto allí, en el bajo.
—"Cosa linda laj c a s a " — s e consuela labios a d e n t r o , el m u l a t o ,
dejando correr los ojillos por la línea verdinegra, v e r d e o r o d e los e u c a liptos, desde el volumen blanco de la luna y cal de la e s t a n c i a h a s t a la
portera que se les aproxima. Y enseguida, en voz a l t a a h o r a , p a r a
consolarse del desairado silencio:
—Noj tamoj arrimando nomaj, amigo " D e c i d i d o " , — m i e n t r a s encaja otra vez el mentón en el pecho, p o r q u e esto último lo dice, casi
al oído, a un cuzco overo, que lleva por delante, entre s e x o y c a b e z a d a .
El jinete emponchado mira hacia la lejanía d o r a d a d o n d e se recortan en azules y verdes calcinados, los cerros y las a r b o l e d a s .
Todo aquello es suyo — s u y o de él, s u y o de s u s n i ñ o s y de su
mujer—: desde el alambrado que casi toca con la b o t a , h a s t a las arboledas y los cerros distantes. Y h a s t a m á s allá t o d a v í a , p u e s t o que
sus campos por el sur, lindan con el mar. C u a n d o e s t o p i e n s a le p a rece oír — m á s que oler— en el aire serenísimo, el c h a s q u i d o increíble
de una trenza de olores: a marisco, a caballo y a e u c a l i p t o . E s lo único
que oye, aunque a su lado, el Zorrillero, d e d o s en b o c a , s i l b a al perro
barcino que le hace punta al grupo.
El barcino a m a g a un a t a q u e y q u e d a al p u n t o c o m o fulminado.
Da vuelta en remolino y embiste otra vez. Se a g a c h a h o c i c a n d o el ca26
mino y ladra con impaciencia. Atropella de nuevo y r e t r o c e d e a n t e la
p o r t e r a . L a d r a e n s e g u i d a , con m á s g a n a s , a d e r e c h a y a izquierda.
— V e n g a p ' a c á le digo. ¿ N o mi'a ó i d o ?
—Guau...
guau...,
—abalanzándose
a
fondo.
— ' t a bicho d e s a b o r d i n a u . P u r o b a r u y o se güelve.
—Guau...
au...
g u a u . . . ; — e n tres salto sigilosos, en zigzag.
— C a m i n e p ' a c á , " M a c a n u d o " , le dijo.
—Guau, —más
emperrado.
A h o r a es el zaino el q u e p a r a la oreja y quiere a b r i r s e . P e r o ya
festejan los h o m b r e s el motivo de la a l a r m a . Una risita j o c u n d a le
c u l e b r e a al e m p o n c h a d o entre p e c h o y e s p a l d a , sin m o s t r á r s e l a al
otro.
— B e n d i t o siá D i o . . . Ejta son j u d i a d a e' Ioj gurise, — j a r a n e a ,
a r q u e a d o p o r la risa visceral, el mulato.
S o b r e uno y otro p o s t e de la p o r t e r a , tiesas c o m o n i d o s de h o r n e r o s , d o s s a n d í a s a h u e c a d a s h u m e a n m á s q u e a l u m b r a n , p o r ojos
y por bocas, como unas máscaras macabras, como dos grotescas calav e r a s q u e les hacen p e n s a r , — s i n que se den clara c u e n t a de e l l o — ,
en las s u y a s p r o p i a s . Se a p e a , r e n g u e a n d o , el p a r d o . C o m o la risa lo
p o n e m á s r e n g o , se h a c e c o n t r a p e s o con el p e r r o , q u e levanta en el
b r a z o h a s t a d e j a r s e lamer el cuello s u d o r o s o .
— C o s a b á r b a r a , a m i g o , ejtoj gurise, Dioj loj c o n s e r v e . . . 'ta p e rrito bien m a n d a u . . . No, no, no, q u ' i b a toriar al cuete. Aura le t o c ' a
ujté, ¡ " M a c a n u d o " . . . Salte, salte n o m a j . . . cjesej ' i s t o r i a s . . .
Se les cierra a las e s p a l d a s la llanura p l a t e a d a . Van a h o r a entre
una d o b l e fila de e u c a l i p t o s , c u y a s s o m b r a s a t r a v i e s a n la calle, r a y á n dola de l a d o a l a d o . Van c o m o s o b r e un p u e n t e de t r a v e s a n o s o s c u r o s
y e s p a c i o s b a y o s . El del zaino, a b s t r a y é n d o s e en su e m p a c a d a g r a v e d a d . Los c a m p o s q u e se le han c e r r a d o p o r d e t r á s , á b r a n s e l e h a cia a d e n t r o , p o b l a d o de a n t i g u a s i m á g e n e s . ¡Aquellos c a m p o s s u y o s ,
c a d a vez m á s e x t e n s o s ! De pie, s o b r e un c e r r o , se ven mejor en u n a
g r a n m i r a d a . Se ven h a s t a el mar. Su h e r e d a d se ha ido a g r a n d a n d o
hacia t o d o s r u m b o s , m e n o s hacia el sur. ¡Ah, p o d e r ver un día, t a m bién s u y o , al m a r t a p a d o de h a c i e n d a p a m p a ! S u e ñ o s . . . La s o m b r a
de sus p a d r e s , a b r i é n d o s e p a s o entre r e c u e r d o s , lo p o n e m á s c e ñ u d o .
C u a n d o el p r i m e r o de su estirpe p o b l ó a q u e l p a g o , t o d o se s o m e t i ó
a su a r b i t r i o de s e ñ o r y caudillo. T o d o , lo q u e se dice t o d o , n o . . .
Inaccesible en su l a b e r i n t o de r a m a s , en la c u m b r e del c e r r o , se e n v a lentonó un b a g u a l tordillo. No h u b o p e r r o ni lazo q u e le e n t r a r a . Q u i e n e s le vieron a t r a v é s de los á r b o l e s , j u r a r o n q u e le v e r d e a b a e n t r e
los d i e n t e s , una r a m a de a r r a y á n . P e r o , el q u e p u e d e , al final, es el
hombre.
27
-¡Que el más hábil trcnzador del p a g o , c o m p o n g a un bozal de
finísimos tientos, con minuciosas trenzas y c a p r i c h o s o s b o t o n e s ! " .
Y un día al clarear, caudillo y p e o n a d a se fueron a los c e r r o s .
Soplaba viento norte. Pequeñas como b a y a s de a r a z á , c a y e r o n r a m i t a s
entre espartos y charamuscas. A mediodía, n e g r e a b a medio m o n t e y
rojeaba la cumbre. Lamían los perros las p i e d r a s de los m a n a n t i a l e s .
"Asujetarlo contra eí m a r " era la orden. Pero, esta vez no p u d o el
hombre. Fue un rayo tordillo despeñándose. Una furia, con un e s p e j o
de sudor en cada ijar. Abajajajá, a b a j a j a j á . . . "El p e c h o del b a g u a l
cortó el oleaje. Como otro mar, ecuestre, el gauchaje se revolvió c o n tra la costa. Mar adentro, el tordillo se sacudía las crines. " Y a se te
ablandarán Ioj vaso", —rugió el viejo m e s á n d o s e la d e r r a m a d a b a r b a
feudal. Pero el bagual, manoteaba a g u a s adentro. El g a u c h a j e , p a r a d o
sobre los estribos, puro ojos. Cuando el potro no era y a sino un r e cuerdo tordillo sobre la p a m p a salada, resolló el viejo: "El q u e q u i e r a
bolear sombraj, con sombraj, tendrá que boliarj". Y silbaron s u s b o leadoras sobre la líquida inmensidad. "J'una g r a n . . .
— t a bayo cegatón, c a r a y . . . No vez la ráij, a n d e t r o m p i e z a j . . . ?
— ¿ C ó m o che?, — a g r i a m e n t e el del zaino, casi tordillo, allí, de
luna.
—No, nada, D o n . . . Digo, Ioj'ocalito, tan olorosoj, Dioj Ioj c o n serve. . .
Duro y todo, el " ¿ c ó m o che?", lo a b l a n d a b a m á s al p a r d o , q u e
casi se ofrece, como si le dieran una p u ñ a l a d a de miel.
El tibio contacto del barcino refregándosele c o n t r a el s e x o , lo
sume en otra noche como melliza de ésta, tiempo a t r á s .
Aguaitaban desde temprano, orillando los p a j o n a l e s del b a ñ a d o ,
la hedionda alimaña. Sin apuro ni pena. ¡Linda, linda, la c a ñ a con
luna! El overito se agitó, de repente, nervioso, h u s m e a n d o h a c i a las
maciegas. El no oía nada. Ojos y alma se le iban h a c i a un c a n e l ó n
enlunado; allí donde una mujer desnuda, de una terrible b l a n c u r a , s a cudía perezosamente sus largos cabellos. Un lazo sin fin, — ¡ o t r a q u e
catorce b r a z a s ! — , medio la vestía c a y e n d o en i n c e s a n t e s c í r c u l o s , c o mo una de esas serpentinas fracasadas que se d e s h a c e n t r i s t e m e n t e
entre los dedos. Caía el lazo, que no se a m o n t o n a b a a s u s p i e s , ni
mostraba en lo alto su misterioso origen. Caía, n o m á s , Zuiiiiij'.
z u í i i i i j . . . z u j . . . ; el lazo d e s p e ñ á n d o s e , sin principio ni fin.
¿El lazo o el chorlito a g u a t e r o ? c a y e n d o s o b r e sus c a b e z a s y a l e jándose en su p a r á b o l a musical? Zuiiiiij, zuiiiiij, z u i i i i i j . . . c a d a vez
menos cierto, entre las a l h a r a c a s de los p e r r o s , r e v o l c á n d o s e c o n t r a
un albardoncito, puros dientes.
—"Larguelón, lej dijo; no me lo cogotien asín, íes d i g o , q u e se
lej va parar de c o l a . . . " , — a tiempo de a s e n t a r el c e r t e r o m a n g a z o
en el hocico del animalejo. Con rapidez lo cogía de una p a t a , a r r e b a tándolo a la barullenta rebatiña, y lo tiraba s o b r e u n o s j u n c o s , al c a 28
ñ a d o n c i t o , d o n d e q u e d a b a p a t a l e a n d o el zorrino. D e s e s p e r a d o , se ovillaba el b a r c i n o s o b r e los llanteles, q u e m a d o el ojo por el orín a r d i e n t e .
El lo c o n s o l a b a :
— " E j e s ' e cosaj m'hijo, q u e l'hemoj ' h e c h o l a r g a r laj isoca, n o maj...".
C u a n d o esto r e c u e r d a , le p a l m e a la b a r r i g a al p e r r o , q u e , m i m a d o ,
lo mira d e s d e a b a j o , e x h i b i e n d o a la luna el ojo e s t r o p e a d o . A v i v a d o s
así, sus r e c u e r d o s , inscriben en el ojo del p e r r o , c o m o en la p i e d r a
de un dijecito, la i m a g e n d e s v a n e c i d a de la virgencita del canelón.
E n t o n c e s , sin s a b e r si, a él m i s m o o al z a i n o :
— P a mí q u ' e j t a n o c h e la junción v'a s e r ' e t a t u s e . Y g ü e n o . . .
c o m o quien d i c ' h e m o j l l e g a u . . . , —feliz de hallar a b i e r t a la última
portera.
— C o n tal q u e no me salgaj z o r r i y i a n d o a h o r a algún c o r d e r o a h o ra. Digo n o m á s . . .
— N o , no, no, ni en p e d o q u ' e j t u v i e s e . . . p e r o lo qu'ej algún tatú
p a la p a t r o n a ni q u i ' h a c e r l e . . . — Y o t r a vez, p a s a a d e n t r o : " C o s a
linda laj c a s a ! " , sin dejar de p e n s a r en la virgen del cabello suelto
q u e a h o r a i m a g i n a con ojos de tatú, o con los ojos de la p a t r o n a , o
con los de u n a niña flaca v e s t i d a de v e r d e , c u y o s ojos se hicieran
uno solo, c o m o u n a m o n e d a de cinco r e a l e s p r i m e r o y, l u e g o , c o m o
un s e x o recién desflorado. "¡ Q u é b á r b a r o ! " , y p a r p a d e a con s o b r e salto, con a s o m b r o , m i e n t r a s un c o r o de r a n a s i n u n d a su m u n d o lleno
de ojos y se le p e g a al oído c o m o u n a m a s a v i s c o s a y fría. " T a j
l o c o . . . T a j loco, J u a n . . . "
La tierna c l a r i d a d p a r e c e dejar su c o m o finísimo vellón e n t r e los
hilos del a l a m b r a d o .
M a l e t a en m a n o , se a d e l a n t a el del p o n c h o h a c i a el p a t i o d e la
e s t a n c i a e n t r e el estrellerío de r i s a s de los niños. C o s t e a n d o los c o r r a les, t r a n q u e a el del b a y i t o q u e a h o r a da a la luna su o t r a m i t a d , d o n de reluce el p i c o de u n a botella, su c a b e z a de p a t o e x t r a n g u l a d o .
E n t r e t a n t o el z a i n o , m a n e a d o aún, se a b r e de p a t a s , m i e n t r a s
se oye c o r r e r s o b r e la tierra llana, un l a r g o río s o n o r o d o n d e se
h a c e t r i z a s la luz.
A lo lejos, un t e r o . U n o , o a lo mejor, d o s . O m á s . T a n
le-
jos . . .
C o m o si t o d o llegase del cielo
Diciembre,
enlunado.
1944.
ALVARO
FIGUEREDO
29
LOS APOSTÓLES
"Esta es la hora — p e n s ó desde su p a r a p e t o — en q u e las m u j e res regresan de la misa". Y, enseguida, o b s e r v á n d o s e en el t o r c i d o
espejo la guía del bigote, añadió para sus e n t r a ñ a s : " C r e o , J e s ú s ,
pero ayuda mi incredulidad", al tiempo que el d e s p a c h o e x h a l a b a u n a
v a h a r a d a recién removida de aguajane y g a s de q u e r o s e n o .
Volvió al centro de la realidad cuando, adquiriendo repentina c o n ciencia del silencio que se adhería tediosamente a su c o n t o r n o erró
el golpe de brocha. " E s t o se hunde irremediablemente", p e n s ó . Y a g u zó la atención. La vieja, desde el umbral, curioseó en todo s e n t i d o :
las botellas de la estantería, el p a ñ o sobre el m o s t r a d o r , la p u e r t a a
medio cerrar del gabinete higiénico, la a r c a d a de comunicación con
el comedorcito y su cortina de arpillería azul, y, sobre una m e s a , la
p a n e r a colmada de marselleses d o r a d o s . " N a d i e , t o d a v í a ; c o s a r a ra..."
Era una vieja polleruda, friolenta, de p á r p a d o s irritados, con un
pañuelo o pañueleta envolviéndole la cabeza. Frotó sus m a n o s y, d e s cubriendo una oreja, más p a r a oírse a sí misma que p a r a percibir si
era oída, musitó, d a n d o un p a s o convencional hacia el frente:
A lo mejor mi c o m p a d r e a n d a por la c o c i n a . . .
— S u c o m p a d r e está a q u í — , reaccionó el a r m e n i o d e s d e su trinchera, irguiéndose, petiso y calvo, con la mitad d e r e c h a de Ja cara
blanca de espuma de jabón. Y luego, p a r a sí, r e c o r d a n d o el versículo:
"El s á b a d o por causa del h o m b r e es h e c h o ; no el h o m b r e p o r c a u s a
del s á b a d o " .
— Y . . . bueno. Lo de siempre, c o m p a d r e . E s t e le p a g a el Yoni.
Sirvió. Vio negrear el vino y girar el vaso. AI m a r c h a r s e la vieja,
oyó la camioneta
del lechero y, al abrir la heladera, e s c u c h ó el c o n s a b i d o : Chau, Don Marcos.
El urgido repartidor debió a r q u e a r s e c o m o un g i m n a s t a p a r a c e derle sitio a la mujer q u e e n t r a b a : una p a r d i t a flaca, con el crío en
brazos, que se e s t a q u e ó s o b r e el r o m b o i d e s o l e a d o del p i s o , m i e n t r a s
el patrón seguía r u m i a n d o el texto bíblico: " . . . Con la m e d i d a q u e
medís, os medirán o t r o s " .
Un negro a p u r a d í s i m o , con una b á r b a r a d e n t a d u r a de c o c o d r i l o ,
sonajeó su flamante caja de fósforos s o b r e el niño de la mujer, q u e s e
iba e m p u ñ a n d o su botella de leche. El a r m e n i o , d e s p e ñ á n d o s e d e s d e
la cima del Evangelio, r e c o r d ó : "Y c u a l q u i e r a q u e e s c a n d a l i z a r e a u n o
30
de e s t o s p e q u e ñ i t o s , mejor le fuera si se le a t a s e una p i e d r a de m o lino al cuello, y fuese e c h a d o en la m a r " .
Lo a r r e b a t ó de sus s u e ñ o s un imprevisto ruido de b o c i n a z o s , a s p e r e z a s de frenos y gritos c o m e n t a n d o el d e s t r o z o de vidrios s o b r e el
p a v i m e n t o . Al instante irrumpió el gallego del taxi, q u e p i d i ó :
— U n coñac q u í m i c a m e n t e a n d a l u z — , q u e b e b i ó de un s o r b o , y
se e s c a p ó r e n g u e a n d o g r a t u i t a m e n t e , c o m o si la c i r c u n s t a n c i a feliz del
breve c h o q u e le hubiese d e s p e r t a d o un a n t i g u o , r e p r i m i d o d e s e o de
desentumecerse.
La t u m u l t u o s a fantasía de Kirajián, a h o r a , lo llevó a d e s a n d a r a ñ o s
y a ñ o s , h a s t a la aldea b o r r o s a d o n d e su a b u e l o Nathaniel fuera a s e s i n a d o por tres b a n d i d o s c u a n d o t r a s p o n í a un bosquecillo de su h e redad, y s e p u l t a d o allí mismo, al pie de la m o n t a ñ a .
Lo reconfortó un p r e g ó n de la calle. Era, b a j a n d o de su c a r r o ,
la voz de un p a r r o q u i a n o . H o m b r e de g o r r a y faja, p e n e t r ó al bar,
e s g r i m i e n d o una e n o r m e coliflor en la zurda, q u e ofreció al M a e s t r o .
— E s t o se a c a b a , a p ó s t o l Silverio.
— N o , San M a r c o s , q u e t e n e m o s Fénix p a r a r a t o l a r g o .
— ¿ Y la g e n t e ?
— C o m o el Diablo, p a t r ó n . Sólo Martín a g u a n t a el c i m b r o n a z o .
E m b u c h ó la g r a p a y salió al t r a n c o largo " p o r q u e es t a r d e y le
t e n g o q u e d a r la ración al m a t u n g o " .
— E s t o y a se h a b r í a d e r r u m b a d o si no fuera p o r mis p a i s a n o s y
e s t o s p o b r e s a p ó s t o l e s de los s á b a d o s .
Un j u b i l a d o del b a r r i o , en m a n g a s de c a m i s a , s a l u d ó d e s d e
puerta:
— B u e n o s d í a s , s e ñ o r — , y siguió su p a s e o o b s e r v a n d o el
de un p e t r o l e r o s o b r e los t e c h o s en declive.
la
humo
C o n t e s t ó con un a d e m á n casi litúrgico, sonrió m i s e r i c o r d i o s a m e n te, t e r m i n ó de afeitarse, y se h u n d i ó o t r a vez en la s i m a h a b i t u a l de
su e n s i m i s m a m i e n t o .
E n c u a d r a d o en la p u e r t a , el Yoni se d e s a h o g ó c o n t r a el c o m p a ñ e r o de pieza, p e n s a t i v o en su c a t r e :
— A ver, e s q u e n ú n , si p o n e s los h u e s o s de p u n t a . A p o l i y a n d o
t o d a v í a c o m o si no h u b i e s e h u e l g a , c u a n d o t o d o el Friye desfila r u m b o al C e n t r o .
— D é j a m e de c e l o s í a s . Aquí e s t o y , e m p o l l a n d o la
a g u a n t á n d o l e la s e r e n a t a al p a y a d o r del M i g u e l e t e .
revolución
— M i r a q u e soy del B u c e o . Ya s a b e s q u e tuve u n a b a r c a
d o r a , " L a P a y a n c a " , y me c o n o c e t o d o el p u e r t o .
y
pesca-
31
— Y ahora, ¿qué junas con esa cara de tira? Ese tazón de c a l d o
me trajo el jovie, Corrales, y escabió dos vinachos p a r a e m p a r d a r la
gauchada.
¿Más noticias? La percantina de al lado se mantiene v i r g e n . . .
El Yoni volvió a mirar la escudilla enlozada, la d a m a j u a n a
sin
tapón.
Vio la pequeña radio, parecida a la Biblia del a r m e n i o , a los
pies de su cama, y como era "La hora de G a r d e l " . . . La voz del
Mago subrayó la penumbra del cuchitril con el viejo motivo del v a r ó n
deshancado:
Entonces en mis ojos sentí dos lagrimones.
Sacando los cuchillos, salimos él y y o ;
y cuando me llevaban seguían los b a n d o n e o n e s
y la mujer aquella entró al baile y bailó.
Mientras llenaba la p a l a n g a n a vio, sobre las v a r a s del c a r r o , c ó mo Silverio echaba una b r a z a d a de alfalfa a su tordillo. M á s cerca,
casi al alcance de la mano, caracoleando entre un " ¿ Q u é tal v e c i n o ?
y un "¡Qué ventolera odiosa"!, dejaba ver, alternativamente, los s e nos promisorios y, bajo las faldas cortas, unas corvas m o r e n a s y c a r nudas, la flor del corralón.
(Querido a m i g o y c o m p o b l a n o : T i e n e s razón. Me a c u s o . Si n o
te he escrito antes, es p o r q u e esto toca a fondo. Me estoy p o n i e n d o
bíblico. ¡Carajián! T o d o se va d e s e n c o l a n d o . E s t o y h a s t a aquí de la
barraca. Se vive todo el día comiendo l a n a : las cotizaciones, el c o n t r a b a n d o , las detracciones, la nueva zafra, el m e r c a d o a u s t r a l i a n o . P r e fiero ser un borrego. C u a n d o me a s o m o al ventanal y miro el a r b o l a d o
de la Aguada, me p o n d r í a a b a l a r : ¡ b e e e e e . . . ! La merza a n d a fallando. Tú rajaste a tiempo. Ah, me olvidaba. Gonzalito t a m b i é n se a b r i ó .
Se arregló con un camionero de Rocha y alzó vuelo h a c e d o s d í a s .
Poco equipaje: cuatro b a g a y o s y aquella rubia p e c o s a que vivía a la
vuelta. Los d e s p e d í m o s con una buseca en el Bar. Acá el único q u e
se mantiene entero es Silverio. El Yoní y Jacinto viven en una g r e s c a .
Y todo p o r la grela de Corrales, de la mujer de C o r r a l e s , mejor. El
Yoni cualquier día mete las de a n d a r . La p i b a es un Cadillac, p e r o
tiene colifato al vecindario. E s una Lelita d i q u e r a con h u m o s de M i s s
Capurro. ¿ Y p o r a h í ? E s t o s días de viento norte, me p a r e c e olfatear
esos p a g o s s á l t e n o s . Cualquier d í a . . . ¡Vamos a ver q u e p a s a ! S a l u dos a la noble m u c h a c h a d a . H a s t a p r o n t o , e x - a p ó s t o l , M A R T I N ) .
El Yoni c a m i n a b a altivamente, con z a n c a d a s e l á s t i c a s , d a n d o p o r
bien cumplidos los a n t e o j o s q u e a z u z a r o n su j o r n a d a en la c u r t i e m b r e : d u c h a r s e l a r g a m e n t e , m a t e a r h a s t a a g o t a r la c e b a d u r a y, s o b r e
todo, relojear de cerquita a la Gurisa, sin el c a r g o s o " m a n y a m i e n t o "
32
de Jacinto. Iba p e n s a n d o en ella, g o b e r n a d o por ella; d i s t r a y é n d o l e ,
a p e n a s , el caballo coludo, de ijares muy s u m i d o s q u e callejeaba r u m bo al sur, o la pareja de m o r e n o s e n a m o r a d o s a t r a g a n t á n d o s e con s u s
p a s t e l e s de crema. A n d a b a ya la s e x t a c u a d r a c u a n d o , al d o b l a r la
esquina, vio c ó m o el vientecillo de la b a h í a movía el c o n o c i d o letrero
luminoso:
BAR LOS
APOSTÓLES
de M a r c o s
Kirajián
Ya en el Bar, o b s e r v ó : el p a t r ó n p a t i n a n d o s o b r e el e n r e j a d o de
m a d e r a , la r u e d a de los a r m e n i o s a p o s t ó l i c o s , y, al pie del m o s t r a d o r ,
la hilera de a b n e g a d o s b e b e d o r e s , entre los q u e distinguió a Jacinto
y Martín. T e n í a c o m o h i n o p t i z a d o a éste, un hombrecillo e n c l e n q u e y
p a r p a d e a n t e , q u e m e n e a b a sin c e s a r la c a b e z a c o m o si le o p r i m i e s e
el b o t ó n de la c a m i s a .
Voceó, afuera, un canilla, y el tipo salió a c o m p r a r un diario,
q u e d o b l ó y metió en su bolsillo.
D e s d e su alto sitial, p r o d i g a b a la r a d i o , en volumen menor, los
p r e s t i g i o s o s c o m p a s e s de "Hotel V i c t o r i a " .
El cliente del tic se volvió e n f á t i c a m e n t e hacia Martín, y le e s petó:
— ¿ S a b e u s t e d lo q u e es t a n g o ?
— L o bailé a l g u n a v e z . . . Y lo oigo s i e m p r e .
— E l t a n g o - siguió el otro, g o l p e a n d o r í t m i c a m e n t e el m á r m o l
con los nudillos -, el t a n g o es la e x p r e s i ó n de la s e n s i b i l i d a d afrop l a t e n s e s o m e t i d a a la conciencia católica del p e c a d o .
— F é n i x p a t o d o el m u n d o n o m á s ! — , y t o d o s se volvieron h a c i a
la p u e r t a q u e , s i m u l t á n e a m e n t e con su efusión d e p o r t i v a , t r a s p o n í a
Silverio:
D o n M a r c o s c a r r a s p e ó , se sirvió un a n í s , c r u z ó los b r a z o s s o b r e
el p e c h o , y s e r m o n e ó con voz d o l i e n t e :
— Ó i g a m e , p o r favor. Lean el E v a n g e l i o . Allí e s t á e s c r i t o : "Y si
a l g u n a c a s a fuera dividida c o n t r a sí m i s m a , n o p u e d e p e r m a n e c e r la
tal c a s a " .
Si alguien o s ó h a b l a r o sonreír, se c o n t u v o . M a r t í n se a p a r t ó h a s ta a s o m a r s e al c o m e d o r c i t o , y p a r e c i ó l e é s t e m á s s e v e r o y t r i s t ó n , a u n q u e d e s d e el fondo l l e g a b a un incitante tufillo de c h u p í n d e p e s c a d o .
— C a d a vez s o m o s m e n o s — , c o m e n t ó p a r a sí, m i r a n d o c ó m o , s o b r e la a n t i g u a m e s a circular, con las a l a s p l e g a d a s a h o r a , s e e r g u í a
la g a r r a f a del vino.
— ¿ O l f a t e a s t e , S a l t e ñ o ? Los m a r e s del B u c e o . L e g í t i m o s — , le dijo
casi al oído a Yoni, p e i n á n d o s e al t a n t e o el p e l o r u b i o .
33
3
Desde allí se veía a Kirajián, sentado en su banqueta. Transpiraba abundantemente, mientras sus paisanos, turnándose, lo abanicaban con un diario.
— N o olvide lo que le dije del tango. Y . . . ¿en qué p i e n s a ?
Martín no respondió. Se enfrentó, cabizbajo, con Silverio, y s u s piró:
—Esto no puede hundirse más. ¿Será la última c e n a /
El Yoni llegó al Parque Rodó de madrugada. Topándose con g e n te que salía de la ruleta, que esperaba el ómnibus, que iba a
alguna amueblada.
Se topó con un viejo diariero. No se topó con nadie más hasta
media mañana. Todo quedaba atrás, como sus propias huellas sobre
la playa en bajante.
Lo humillaba, lo enfurecía aquella palabreja atroz deslizada en
la crónica del diario: vio-la-ción. Y se tiró de espaldas, pensando
en aquél " . . . a u n q u e se mantiene prófugo, funcionarios de la s e c cional siguen sus pasos y no t a r d a r á . . . "
El prófugo era él. El, allí en la boca del caño, con medio litro
de caña en la barriga y las piernas envaradas. Lo sustrajeron de su
cavilación, voces muy próximas y, al frente, en medio de un círculo
de arena, mar y cielo, se perfiló de pronto un perro del plantel policial. "Estoy perdido. Si hubiese, al menos, llegado hasta el B u c e o . . . "
Era tiempo de salir de su escondrijo. Gateando, encandilado, pudo
decir, ya bajo el cielo azul y con la lengua seca:
—Acá estoy, oficial. Soy Judas, el apóstol.
( . . . e n mi carta anterior, de manera que estamos en pleno d e s bande. A fin de mes me espianto y o también. ¡Chau, Capurro! Ahí cuerpearé el destino como venga: cualquier laburo y el Fondín del Puerto.
Sí, lo del Yoni, tiende a acomodarse. Lo que no tiene arreglo es esto
otro que te cuento al final. ¿No te caerás rodando si te digo que m u rió Kirajián? jQué gringo macanudo! ¿ T e acuerdas de una noche que
te prestó el paraguas, su enorme paraguas, para ir a la milonga?
Y ahora, ¡qué golpe, che I
Lo encontró aquella vieja polleruda y dio la voz de alarma.
Sentado en su banqueta, había clavado la cabeza en la Biblia,
extendidos sus brazos sobre el vasar, junto a la pileta.
El vecino del frente me describió la escena con los labios temblones
Dice que parecía un pianista aniquilado, vacío y amarillo, dormido sobre el teclado, ¡juna g r a n . . . ! ¡Tan paternal el v i e j o l Y se
acabó. El Yoni dice que se mudó a la Teja. Este Yoni, también
Chau, Silvita. MARTIN.)
ALVARO F I G U E R E D O
34
ALVARO FIGUEREDO: UNA FACETA DEL DESDOBLAMIENTO
ALGUNAS CONSIDERACIONES SOBRE
"ROMANCE A ABEL MARTIN"
La voz polifásica q u e s u p o n e la o b r a poética de Alvaro F i g u e r e d o ,
impone la elección de un vector m e d i a n a m e n t e definido en su t e m á tica. Es así, q u e t o m a r e m o s de este a u t o r p o s t n o v e c e n t i s t a una línea
d e t e r m i n a d a , y t r a t a r e m o s de p e n e t r a r en su p o e s í a a t r a v é s de las
i m á g e n e s r e i t e r a d a s q u e a p a r e c e n en ella. De este m o d o , no se intenta p r e s e n t a r el análisis d e t a l l a d o de un p o e m a , sino p a u t a r a q u e l l o s
e l e m e n t o s q u e se repiten, ya o p o n i é n d o s e , ya v a r i a n d o , ya c o m p l e m e n t á n d o s e o e n r i q u e c i e n d o el c o n t e n i d o s e m á n t i c o .
En "Romance a Abel Martín" se a s i s t e a la p r e s e n c i a e s c i n d i d a
de un h a b l a n t e . Este h a b l a n t e insiste en ser otro ( d e h e c h o en gran
p a r t e de su p o e m á t i c a t r a b a j a e s t e a s p e c t o ) , ya no el otro q u e s i e m p r e
i m p o n e un h a b l a n t e ficticio o el " y o " q u e c o m p o r t a toda o b r a p o é t i c a ,
sino el o t r o d e n t r o del o t r o , casi d i r í a m o s una o t r e d a d superlativa.
El título del p o e m a ofrece una fórmula a p l i c a d a p o r M a c h a d o ,
y, e s t a fórmula sirve p a r a q u e e n t e n d a m o s la intención de F i g u e r e d o .
No h a y un e s t r i c t o Abel Martín en t o d o el p o e m a , p e r o si el d e s d o b l a m i e n t o s u c e s i v o de un A l v a r o - p e r s o n a j e q u e no se a c a b a n u n c a y
q u e d u d a de s u s v a r i a s i n t i m i d a d e s y r e c u e r d o s . Figura a s i m i s m o ,
la idea ( o la p o s t u l a c i ó n , si se q u i e r e ) del t i e m p o d e s t e m p o r a l i z a d o
q u e elude p l a n t e o s de a c a b a d a logicidad. E s t a forma de a p r e h e n s i ó n
del m u n d o es una c o n s t a n t e en F i g u e r e d o , p a r a quien la i m a g i n e r í a
formal sólo a t e s t i g u a la e x p r e s i ó n de un a c o n t e c e r c o n s t r u i d o s o b r e
p a r c e l a s de vida.
En " R o m a n c e . . . " , el h a b l a n t e a p a r e c e en el v e r s o 3 i m p l i c a n d o
un y o , el y o p o é t i c o i n m e r s o en el o b j e t o de su p o e s í a . En "Teoría
de la Máscara" d i r á : "Este rostro e s ajeno desoídlo / ni é s t e ni aquél /
detesto / e s e bastón de niebla que me cuelga / del antebrazo el énfas i s / c o m o un faisán en el ojal miradme / s o y y o y soy otro y otro /
en otrisimas luces". Aquí se p r e s e n t a un c a r e o con la multiplicidad
del y o , q u e d a c o m o r e s u l t a d o el r e c o n o c i m i e n t o de una cierta u n i d a d
q u e sólo se realiza en t a n t o se c u m p l a n d e t e r m i n a d a s c o n d i c i o n e s :
. .pero / c u a n d o la tierra anima las mitades / hambrientas y las
suelda / c u a n d o abulta / su insobornable vientre / cada perfil s e ajusta a su apariencia / c a d a recién / g o l p e a n d o con su p u ñ o / y la unidad l o s c o l m a / e n t o n c e s ah el instante n o s engendra / la máscara
y la máscara s e avienen / al Cuál y dan a luz el otromlsmo".
35
El tema de la máscara se adscribe a una a n t i q u í s i m a idea u s a d a
en ritos mágicos o en representaciones, e implica la n e c e s i d a d de una
transformación, ya como búsqueda de una dádiva, ya c o m o liberación,
ya como cambio y encubrimiento del rostro. El p r o p i o r o s t r o suele
verse y reconocerse como una máscara, en tanto p u e d e prefigurar infinitos otros que se van develando en la persecución de una interioridad y que devienen en m á s c a r a s indefinidas h a s t a q u e el individuo
muere. No en vano se alude al "tener la m á s c a r a de la m u e r t e " el
cadáver. El proceso de modificación que impone la m á s c a r a implica
un acto que intenta quebrar con lo meramente e x p u e s t o , y esa m o d i ficación conlleva un desgarramiento pero a la vez una p r o t e c c i ó n , una
cobertura. La máscara es el encubrimiento de una transformación, así
como el rostro quiere ser el encubrimiento de infinitas t r a n s f i g u r a c i o nes. Lo que diferencia a a m b o s es la extaticidad de una y las m a r c a s
que advienen irremediablemente en el otro.
Esta otredad a que aludíamos anteriormente se enlaza con m ú l t i ples temas que van desde la expresión intimista h a s t a la visión a p a rentemente espectadora de "Yo le decía a Alvaro" y de "Alvaro N u p cial"
El "Romance a Abel Martín" plantea dos núcleos d e t e r m i n a d o s
a los que llamaremos artificialmente a ) y b ) , con 28 versos a ) y 3 8 b ) .
En a ) se muestra la presencia de un p a s a d o remoto, i n d e t e r m i nado, que implica una lejanía casi i n c o n m e n s u r a b l e ; en él, se instala
la visión de una niñez, así como la aparición casi inmediata de un
yo d a d o a través del p r o n o m b r e y del v e r b o :
"Hace mil años, un día
al pie del mar de un espejo,
me quedé muerto mirando
la sinrazón de mi sueño".
"Hace mil años, un día", funciona como el "Había una v e z . . . "
de los cuentos, tiempo esencialmente legendario en el q u e no i n t e r e sa la adecuación lógica. A partir de allí se nos ubica en un a c o n t e c e r
mágico donde todo suceso es posible.
En b ) , nos sitúa en un día d e t e r m i n a d o de un mes t a m b i é n d e terminado (otra fase del personaje),
pero aún así el tiempo g l o b a l
se indetermina:
"Otra vez me p u s e a hablar
con Alvaro Figueredo.
Era un miércoles amargo
y al pie del mar verdadero".
Y m á s adelante
dirá:
"El mar estaba sin ojos
e s e miércoles de enero".
36
En a m b a s p a r t e s del p o e m a se asiste a un a c o n t e c e r casi onírico.
Los objetos c o b r a n una existencia deformada. En a ) , el h a b l a n t e se
sitúa frente a un paisaje que le devuelve ( a p a r e n t e m e n t e ) la p r e s e n cia de una infancia; de ahí q u e utilice d e s d e el c o m i e n z o la imagen
del espejo . T o d a la p a r t e a ) se mueve en un j u e g o de e s p e j o s . Esta
idea tiene e s t r i c t a s c o n e x i o n e s ( b u s c a d a s o n o ) con los mitos referentes a la a m b i g ü e d a d y polivalencia de t o d o lo reflejante.
De este m o d o , se hace p r e s e n t e la variabilidad de i m á g e n e s y
situaciones, t a n t o t e m p o r a l e s c o m o existenciales, y la diversidad de
c o n e x i o n e s q u e e s t a s i m á g e n e s instauran. Al mismo tiempo se interrelacionan dos i m á g e n e s s e m e j a n t e s — e s p e j o y m a r — s í m b o l o s de
lo m u t a b l e y misterioso.
La m i s m a velocidad del reflejo, y la devolución de la i m a g e n
motiva al h a b l a n t e p a r a d a r n o s una g r a d a c i ó n i n t e r r e l a c i o n a d a de e s o s
p a n t a l l a z o s que r e c u p e r a la conciencia:
5
10
15
20
25
"Desde mi voz descendían
gaviotas de pecho negro,
y el mar estaba d e pie
temeroso de mi aliento.
se a h o g a b a un niño de miel.
en su fulgor pasajero,
y me lloraba el cristal
donde y o m e estaba viendo.
Mi mar era un niño azul
vestido de terciopelo,
con d o s o j o s d e s v e l a d o s
mirando mis ojos c i e g o s .
Le pregunté quién vivía
del otro lado del viento,
y el mar s e burló d e mí,
con s u s razones de espejo.
Así m e encontré una v e z
con Alvaro Figueredo,
en un rincón de mi c a s a
un crepúsculo de invierno.
Mi sombra e s t a b a detrás
de la pared del espejo,
y era el espejo un carruaje
llevándose un niño muerto".
En e s t o s 2 4 v e r s o s e s t a m o s frente a una n a r r a c i ó n de e s a v i v e n cia. L a s i m á g e n e s q u e utiliza son c o h e r e n t e s con el p l a n t e o p r i m i g e n i o
m a r - e s p e j o . A u n a d o s v e r s i o n e s de u n a m i s m a — y a la vez m ú l t i p l e —
r e a l i d a d : el h a b l a n t e frente al m a r e s p e j o ; el m a r c o m o e s p e j o r e c i b i e n d o "temeroso" a q u e l l o q u e lo p e n e t r a : la casi i n s u s t a n c i a l i d a d del
37
aliento. Aquí desaparece, en cierto modo, la p a s i v i d a d de lo reflejante.
Por momentos se a n t r o p o m o r f a este m a r - e s p e j o ( v e r s o s 7, 11, 19 y
20) pero la idea de antropomorfización se pierde c u a n d o v a l u a m o s
la respuesta de lo reflejado.
Desde la primera persona a la que se aludía en un principio (verso 3 ) se pasa a la tercera (verso 9 ) , de tal m a n e r a q u e se inserta
cierta distancia entre los primeros ocho versos, y los c u a t r o q u e le
siguen.
En principio tenemos un " y o " dispuesto a d a r una visión d e un
determinado acontecer (Cfr. cuatro primeros v e r s o s ) ; e s t a p o s t u l a ción se continúa en los cuatro siguientes. Del v e r s o n u e v e al doce
varía la situación presentada. Hay un desfasaje i n m e d i a t o : "Se a h o gaba un niño de miel / en su fulgor pasajero", alusión a la v a r i a b i l i dad de las imágenes recogidas. Esto p u e d e relacionarse con lo dicho
cuando se hizo referencia a "Teoría de la Máscara", "Soy y o y s o y
otro y otro / en otrísimas luces".
Por un lado vemos el reflejo a p e n a s a p r e s a d o en una vivencia
casi meteórica, "en su fulgor pasajero", r e t a r d a d a , sin e m b a r g o , por
la carga significativa del verbo y por lo que le p r e c e d e : "Se a h o g a b a
un niño de miel". Allí hay un proceso que demora en cumplirse, q u e
se realiza lentamente. La imagen a que se acude es sugestiva en t a n t o
conjuga las ideas de peso y movimiento y da d e t e r m i n a d a fluidez.
En seguida se vuelve a la primera p e r s o n a ( a u n q u e no en c a rácter de sujeto g r a m a t i c a l ) : "y me lloraba el cristal / donde y o m e
estaba viendo". Estos dos versos, mantienen el sentido de cosa q u e se
está realizando, que no está a c a b a d a aún, intensificados por i n t e r m e d i o
del pretérito imperfecto y del gerundio que a h o n d a n el artificio de
continuidad y de movimiento.
Las imágenes p r e c e d e n t e s se cortan en el verso trece p a r a a d j u n tar todo el planteo anterior a la conjunción de lo reflejante y lo r e flejado. El verso trece se a b r e con un posesivo s e g u i d o de una m e t á fora:
"Mi mar era un niño azul
vestido de terciopelo".
Interesa s e ñ a l a r a s i m i s m o , la d i s c o r d a n c i a significativa q u e p r e sentan los versos quince y dieciséis en lo q u e se relaciona con la i m a gen reflejada y con la p r e s e n c i a reflejante. Se s u g i e r e la idea d e una
superposición fotográfica, o mejor, de una y u x t a p o s i c i ó n m o v i d a . C u a n do se hizo mención a la velocidad del reflejo, n o t á b a m o s q u e la i m a gen devuelta ya no era la misma. El tiempo m e d i a n t e se c o n v i e r t e en
abismal para el y o estructurador
( a u n q u e la i m a g e n del n i ñ o s e a la
de otro n i ñ o ) . La distancia p o é t i c o - t e m p o r a l intenta c o n f i g u r a r imágenes capaces de revelar en un instante las figuras s u p e r p u e s t a s * lo
revelado, en el estricto sentido de la exposición fotográfica, n o coin38
cide. E s t a s i m á g e n e s diferentes,
bien no se o p o n e n , se excluyen,
s i d a d de a p r e s a r l o t o d o (el celo
gación de lo q u e se mira o se
"ojos desvelados", "ojos c i e g o s " , si
p o r q u e el desvelo p u e d e ser la n e c e y la v i g i l a n c i a ) , y la c e g u e r a , la n e ve.
En los c u a t r o v e r s o s siguientes (17 a 2 0 ) , q u e continúan el d e s a rrollo n a r r a t i v o se nos informa de otra cualidad del m a r - e s p e j o : tiene un
c a r á c t e r falsario. La m i r a d a no b a s t a p a r a o b t e n e r una r e s p u e s t a , es n e sesario p r e g u n t a r ; el idioma de los ojos tiene la vocación de e v a d i r ;
la p a l a b r a t a m p o c o funciona c o m o lenguaje explicitador. A ese otro
q u e fue él, q u e es el reflejo de algo q u e ha sido, se le i n d a g a ,
y esa i n d a g a c i ó n no tiene m á s r e s p u e s t a q u e la burla, p o r q u e quien
r e s p o n d e no es sólo el "niño azul" sino la infinitud de reflejos, es d e cir, en definitiva lo p r e g u n t a d o es el m a r o el espejo.
La p a r t e a ) se cierra r e s u m i e n d o el a s p e c t o n a r r a t i v o al q u e se
aludía en su c o m i e n z o . R e t o m a el j u e g o t e m p o r a l , y por p r i m e r a vez
n o m i n a al p e r s o n a j e ; d e t e r m i n a el lugar, "en un rincón de mi casa",
el m o m e n t o y la estación "un crepúsculo de invierno". T a m b i é n a q u í
las i m á g e n e s se a d e c ú a n al tono del p o e m a . A t e s t i g u a de ello la p r i v a c i d a d del lugar y la infinidad de p o s i b i l i d a d e s q u e p l a n t e a el m i s m o ; t a m b i é n , la referencia c a b a l a lo infantil q u e aquí p u e d e p r e s e n t a r s e con d o b l e v a l e n c i a : p o r un lado el rincón c o m o a l g o a d m o n i t o rio y r e c h a z a n t e ; p o r o t r o , visto c o m o a q u e l l o q u e llama al j u e g o , el
lugar a l e j a d o y oculto, la a r i s t a de la invención. Los r i n c o n e s s i e m p r e
tuvieron e x t r a ñ o s significados p a r a los niños, y a bien c o m o a l g o m a l o
— c u m p l i r p e n i t e n c i a , p o r e j e m p l o — , ya bien c o m o el lugar de las
p r e s e n c i a s f a n t á s t i c a s de d o n d e p u e d e salir c u a l q u i e r figura. D e ahí
q u e no resulte c a s u a l la elección del lugar. P o r o t r a p a r t e , el m o m e n t o : a la h o r a del c r e p ú s c u l o , ni en el día ni en la n o c h e , sino en la
h o r a en q u e t o d a s las c o s a s c o b r a n una cierta irrealidad. E s la h o r a m á gica, y a no la d e la reflexión profunda y a b i s m a d a de la n o c h e , p e r o
sí el c o m i e n z o a c e c h a n t e de la h o r a sola en la q u e i r r e m e d i a b l e m e n t e
alguien s i e m p r e e m p r e n d e el c a m i n o h a c i a el p a s a d o . E s t e c r e p ú s c u l o
está c a r g a d o con d e t e r m i n a d a s n o t a s : es de i n v i e r n o ; la e s t a c i ó n i m p o r t a en t a n t o implica la idea de a l g o c e r r a d o y solitario d o n d e se
efectúa u n a p e n o s a r e m e m o r a c i ó n .
Los últimos c u a t r o v e r s o s se c o r r e s p o n d e n con los c u a t r o p r i m e r o s e n l a z a d o s por la p r e s e n c i a de la m u e r t e . De " o t r o " en " o t r o " ,
se ha a r r i b a d o a ser una s o m b r a a p e n a s y el e s p e j o un límite, y a la
vez la a l e g o r í a de la m u e r t e de un p a s a d o visto c o m o a l g o a c t u a n t e :
"Mi sombra e s t a b a detrás
de la pared del espejo,
y era el espejo un carruaje
llevándose un niño muerto".
39
La parte b)
plano:
retoma el planteo s u b y a c e n t e en a )
p e r o en
otro
"Otra vez me puse a hablar
con Alvaro Figueredo.
Era un miércoles amargo
y al pie del mar verdadero".
El comienzo temporal indeterminado del verso i n s t a u r a , sin e m bargo, un tiempo más cercano y palpable. Aparece de n u e v o el p e r sonaje nominado ya en el verso 2 como forma de ir d e s l i n d a n d o e t a p a s s u p e r a d a s . En la parte a ) el personaje n o m i n a d o a p a r e c í a en el
final, en cambio en b ) se lo presenta al principio.
Esa "otra vez" (verso primero, parte b ) resulta ser "un miércoles amargo" y la intención reflexiva está enfocada con otra lente.
El hablante supone una realidad que en el desarrollo de la p a r t e b )
irá perdiendo paulatinamente esa característica de real. Se refiere al
"Mar verdadero", pero este mar no es m á s v e r d a d e r o q u e en la p a r te a ) , y si alguna correspondencia entre el objeto n o m b r a d o y el a b solutamente real existe, ella está en la intencionalidad poética, p o r q u e
este mar es tan caleidoscópico y a m b i g u o como el m a r - e s p e j o de la
primera parte.
Esta virtud de ser uno y múltiple tan inherente a las i m á g e n e s
desarrolladas por el hablante, estará a v a l a d a por el núcleo de figuras
y recursos poéticos que se sucederán.
Se retoma la imagen de un Narciso frustrado ( 1 ) (lo q u e m i r o
no es lo que veo, o en todo caso, lo que miro es lo q u e veo, p e r o de
inmediato se colma de mil significaciones), quizá s u s t e n t a d a no y a
en la remisión a los mitos a n t i g u o s d o n d e p r i m a b a la imagen del
plano sexual, sino por el carácter de lo cósmico d o n d e Narciso sería
el símbolo de una "actitud a u t o c o n t e m p l a t i v a introvertida y a b s o l u ta". ( 2 ) . La frustración del h a b l a n t e se da en la m e d i d a en q u e varía
constantemente el m u n d o que lo refleja.
La imagen se vuelve trivalente: m a r - e s p e j o - c r e p ú s c u l o ,
devolver un rostro que nunca es el m i s m o :
5
c a p a z de
"Un ancho toro de espuma
con las pezuñas de fuego,
iba quebrando el crepúsculo
donde y o me estaba viendo".
La realidad poética del h a b l a n t e ha c u m p l i d o un c i c l o ; n o o b s tante ese ciclo, se ve enfrentado a idénticas i m p o s i b i l i d a d e s : la i n c a pacidad de reencontrar un r o s t r o q u e le a t e s t i g ü e u n a idea m e d i a n a mente a c a b a d a de sí mismo. Al m i s m o tiempo, el m u n d o e x t e r i o r se
niega a dar r e s p u e s t a s . Asistimos de nuevo a un m a r p e r s o n i f i c a d o y
en este caso indiferente r e s p e c t o al y o . El m i s m o h a b l a n t e s e c o n 40
vierte en e s p e c t a d o r de esa actitud con los ojos de otro, es decir,
con a b s o l u t a ajenidad. Así lo vemos en los versos s i g u i e n t e s :
"El mar estaba sin ojos
10 e s e miércoles d e enero,
y s e trenzaba la barba
con los olvidos del tiempo.
Yo estaba solo y miraba
al mar con ojos ajenos".
Las i m á g e n e s utilizadas en los v e r s o s 5 y 6 de la p a r t e a ) vuelven a r e p e t i r s e en los v e r s o s 15 y 16 de la p a r t e b ) :
a)
b)
5
"Desde mi voz descendían
gaviotas de pecho negro".
15
"Mis ojos lloraban lentas
g a v i o t a s de pecho negro".
En a m b o s c a s o s las i m á g e n e s son lentas, m o r o s a s . Los m i s m o s
v e r b o s "descendían" y "lloraban" p a u t a n esa m o r o s i d a d , fortificada en
la p a r t e b ) p o r el adjetivo "lentas".
De los v e r s o s 17 al 2 8 , al j u e g o de espejos se une un j u e g o de
ecos. Los m a r e s i n a c a b a b l e s q u e a p a r e c e n en el p o e m a tienen la m i s ma función q u e los infinitos e s p e j o s . La m o r o s i d a d q u e h a b í a m o s m e n c i o n a d o e s t á reforzada por el c a n t o de un p á j a r o d e t e r m i n a d o :
"De mar en mar s e escuchaba
el llanto de un campanero".
T o d o p a r e c e a v e n i r s e a una fuerza a n t r o p o c é n t r i c a q u e s u b s u me el p a i s a j e , c o m o si u n a g r a n corriente a b s o r b i e r a los o b j e t o s y
los e n t e r r a r a . L a s p r o p i a s i m á g e n e s de los ojos l l o r a n d o p á j a r o s , la
voz q u e t a m b i é n d e s p i d e a v e s m a r i n a s , y el llanto del c a m p a n e r o q u e
t a m b i é n p u e b l a el paisaje, t o d o lento p e r o s e g u r o , va c a y e n d o c o m o
en un p o z o sin fondo.
P o r un l a d o se p r e s e n t a u n a r e a l i d a d de lo q u e finge ser p o r s í :
"El mar e s t a b a en la mar
por otro, e s a r e a l i d a d q u e n u n c a se s a b e m u y bien a sí m i s m a , c o b r a
otra validez, otra e s e n c i a en la interioridad del p e r s o n a j e :
"y et mar estaba en mis sueños".
En b ) se repiten d o s v e r s o s , 21 y 22, i g u a l e s a 17 y 18 p a r t e
a ) , con diferente c o n n o t a c i ó n . El m a r - e s p e j o y a no refleja u n a i m a g e n
falsa, sino q u e él m i s m o d e s c o n o c e su e s e n c i a :
"Le pregunté quién vivía
del otro lado del viento,
La solución q u e se da en a ) es la s i g u i e n t e :
"y el mar s e burló de mí,
con s u s r a z o n e s de espejo".
41
En b ) la solución es diferente:
"y el mar se burló del mar
como si fuera un espejo".
El juego de falsas imágenes devueltas a una s u p u e s t a realidad
tiene una gradación: 1) en el principio de a ) ya se ha d a d o p o r cierto
que existe una " s i n r a z ó n " en el sueño del h a b l a n t e ; a p a r t i r de allí,
desarrollará diversas valoraciones de su yo, q u e se r e t r o t r a e n al p a sado. Lo que ve — o sueña, o ve como en un s u e ñ o — no r e s p o n d e al
instante. Elige la imagen del espejo por esa misma c u a l i d a d d i v e r s i ficante que el espejo tiene.
2) El espejo en sí mismo es una mentira, una
devolver la " r e a l i d a d " ; pero como la realidad es
ma imagen devuelta e invertida, ya ha c a m b i a d o .
que se mira a lo mirado y " v i s t o " , ya media una
creación q u e finge
c a m b i a n t e , la m i s D e s d e el m o m e n t o
eternidad.
3 ) El mar — c o m o e s p e j o — es cambiante, y en sí m i s m o ha d e jado de ser ya muchas veces cuanto a p a r e n t a h a b e r sido en un i n s tante. Por eso el hablante afirma: (versos 25 y 2 6 ) .
"Los d o s quedamos al pie
del mar que nunca sabremos":
La ajenidad del yo se hace extensiva al m u n d o c i r c u n d a n t e . En
tanto el hablante no puede despejar la incógnita de su ser, t a m p o c o
puede confiar en la eventualidad de que otro la despeje. Lo reflejante
y lo reflejado carecen de la c a p a c i d a d de a p r e h e n d e r a l g u n a r e a l i d a d
meridianamente palpable.
El poema se cierra con dos versos de s o s t e n i d a
ambigüedad:
"Si y o no fuera quién s o y
pensara que era un espejo".
La solución expuesta p a r e c e ser m á s formal q u e c o n c e p t u a l , y a
que en todo el p o e m a el h a b l a n t e ha a t e s t i g u a d o la i m p o s i b i l i d a d
del reconocimiento p e r p e t u o ; cada instante lo muestra distinto, o t r o .
Antes había d i c h o :
"Va nadie sabe quién s o y
y en cuanto soy, sólo veo
un mar que mira sin ver
las hojas de un mar eterno".
Quizá el final del p o e m a esté s o s t e n i d o p o r ese "instante" del
que se habla en "Teoría de la Máscara", en d o n d e se unen las p a r t e s
disgregadas de los otrísimos Alvaro p a r a d a r a luz al " o t r o m i s m o " .
Miryan Pereyra
abril - 1976
42
RAFAEL BARRETT Y "LA RAZÓN" DE MONTEVIDEO
LA PEQUEÑA POLÉMICA ZUM FELDE - BARRETT
TRES ARTÍCULOS PERDIDOS Y UNA CARTA
DE RAFAEL BARRETT
LA POLÉMICA "MEJORANA-VISCA" SOBRE BARRETT
C o n t r i b u c i ó n especial p a r a la Revista de la Biblioteca Nacional,
en ocasión del c e n t e n a r i o del n a c i m i e n t o de Rafael Barrett
(7 de enero de 1876)
Cronología, bibliografía, antología y notas
Por
V. MUÑOZ
¿ E s p a ñ o l . . . f r a n c é s . . . u r u g u a y o . . . p a r a g u a y o ? . . . La partida de
nacimiento decide la cuestión en el primer sentido, mas él alega contra
ello: "Sobre la patria está la Humanidad". Y si, olvidando la persona
física de Rafael Barrett, nos consagramos a determinar la nacionalidad
de su espíritu, daremos con una comprobación análoga: ese espíritu
era ampliamente internacional, universal; era el de un hombre superior,
el de un representante e x c e l s o de la especie humana.
JUANA DE 1BARBOUROU, en Páginas de Literatura Contemporánea, Montevideo, 1928, Monteverde
Ed., 143 p. Citado en la p. 100.
45
RAFAEL BARRETT Y "LA RAZÓN" DE MONTEVIDEO
1)
UNA CRONOLOGÍA DE RAFAEL BARRETT
1876 Rafael Barrett Alvarez ( s e g ú n su e s p o s a , Rafael Á n g e l ; y según
una de s u s n i e t a s , Rafael Ángel Jorge Julián) nace el 7 de e n e r o ,
en T o r r e l a v e g a , provincia de S a n t a n d e r , E s p a ñ a ; hijo del inglés
ü e o r g e Barrett Clarke (n. en L o n d r e s ) y de la e s p a ñ o l a C a r m e n
Alvarez de T o l e d o , p a r i e n t e del D u q u e de Alba ( F e r n a n d o Alvarez de T o l e d o , 1 5 0 7 - 1 5 8 3 ) . Será c i u d a d a n o inglés por el " j u s
sanguinis".
1877 En d i c i e m b r e se halla en P a r í s . Foto de Rafael Barrett a los veintitrés m e s e s , en P a r í s , con su nodriza. (Colección V. M u ñ o z ) .
1880 F o t o de Rafael Barrett, a los c u a t r o a ñ o s , con traje e s c o c é s .
(Colección V. M . ) .
1882 F r a n c i s c a S o l a n a López Maíz, " R a n c h i t a " , nace el 24 de junio,
en Asunción, P a r a g u a y ; p a r i e n t e del mariscal p a r a g u a y o F r a n cisco S o l a n o López ( 1 8 2 7 - 1 8 7 0 ) y futura e s p o s a de Rafael Barrett.
1887 F o t o de Rafael Barrett, a los once a ñ o s , con traje m a r i n e r o .
(Colección V. M . ) .
1894 F o t o de Rafael B a r r e t t , a los dieciocho a ñ o s , con traje de e s g r i ma. ( C o l e c c i ó n V. M . ) .
1896 G e o r g e B a r r e t t C l a r k e (hijo de G e o r g e y de M a r y ) , fallece el 2 5
de m a y o en M a d r i d . Se domiciliaba en la Calle de Alfonso XII,
n° 10, s e g u n d o piso, de dicha c a p i t a l .
1897 Rafael B a r r e t t e s t u d i a en la F a c u l t a d de Ingeniería de Madrid.
1900 C a r m e n Alvarez de T o l e d o fallece el 19 de m a r z o , en Bilbao.
1901 S e g ú n su hijo, Rafael B a r r e t t pierde t o d o su dinero en una ruleta
de M o n t e c a r l o , M o n a c o ; y r e c h a z a n d o la a y u d a familiar, d e c i d e
p a r t i r hacia A m é r i c a del Sur. A l t e r c a d o en un t e a t r o de M a d r i d ,
e n t r e el D u q u e de Arión y Rafael B a r r e t t .
1903 Rafael B a r r e t t con el Dr. B e r m e j o viaja a B u e n o s A i r e s ; s e g ú n
su n u e r a el b a r c o no h a c e escala en M o n t e v i d e o . En Argentina se
e n c u e n t r a n s u s p r i m o s F e r n a n d o y E d u a r d o Millet. Publica t r a b a j o s p e r i o d í s t i c o s en los m a t u t i n o s "El T i e m p o " y "El Diario E s p a ñ o l " ( q u e dirige J u s t o L ó p e z G o m a r a ) ; y en la revista " I d e a s " ;
t o d a s p u b l i c a c i o n e s de B u e n o s Aires. Con el m a t e m á t i c o e s p a ñ o l
Julio Rey P a s t o r ( 1 8 8 8 - 1 9 6 2 ) funda en B u e n o s Aires, la " U n i ó n
M a t e m á t i c a A r g e n t i n a " . D e s c u b r e una fórmula m a t e m á t i c a , q u e
c o m u n i c a en su c a r t a del 6 de o c t u b r e , al m a t e m á t i c o francés
Henri P o i n c a r é ( 1 8 5 4 - 1 9 1 2 ) .
1904 Rafael B a r r e t t p a r t e p a r a el P a r a g u a y , c o m o c o r r e s p o n s a l de "El
T i e m p o " ( q u e dirige el Dr. V e g a B e l g r a n o ) ; p a r a c u b r i r la infor47
mación sobre la "revolución" política de turno, q u e ha e s t a l l a d o
en agosto, acaudillada por el general Benigno F e r r e i r a . En octubre desembarca en el c a m p a m e n t o de Villeta y se s u m a a la facción "revolucionaria", haciendo amistad con Hérib C a m p o s Cervera ( p a d r e ) , Manuel Gondra, Modesto G u g g i a r i y o t r o s . Según
su hijo, montando un caballo con varios jóvenes, en Villeta, sufren
brutal caída, a consecuencia de la cual a Barrett se le d e s p l a z a
el corazón. T e r m i n a d a la "guerra civil", en d i c i e m b r e llega a
Asunción: trabaja como secretario del D e p a r t a m e n t o de Ingeniería
del ferrocarril inglés, como profesor de la c á t e d r a de Ciencias
E x a c t a s del Instituto P a r a g u a y o , y como secretario del C e n t r o
Español, donde en una fiesta conoce a su futura e s p o s a . C o l a b o r a
en "Los Sucesos", diario asunceño.
1905 Por algún tiempo Barrett ejerce funciones en la Oficina G e n e r a l
de Estadística, en Asunción. Publica su e n s a y o D e Estética.
1906 Rafael Barrett se casa el 20 de abril con su novia F r a n c i s c a S o lana López Maíz. Comienza la publicación de sus artículos s o b r e
Moralidades Actuales y también sobre Diálogos Contemporáneos.
1907 El 24 de febrero nace su hijo Alejandro Rafael B a r r e t t López,
"Alex", en Areguá, pueblo a 30 kms. de Asunción. C o l a b o r a en
"Rojo y Azul" y en "El Economista P a r a g u a y o " , p e r i ó d i c o s
asunceños. Publica sus Cartas Inocentes. En noviembre fallece en
E s p a ñ a su h e r m a n o Fernando.
1908 En un mitin c o n m e m o r a n d o el Primero de M a y o , que tiene l u g a r
en el T e a t r o Nacional de Asunción, conoce al joven a r g e n t i n o J o s é
Guillermo Bertotto (n. en 1886). Con Bertotto funda el 2 de
a g o s t o el periódico Germinal, que en su n ú m e r o once cesa el 11
de octubre. Publica en "El D i a r i o " de Asunción, su famoso e s t u dio Lo que son los Yerbales. Y también su e n s a y o Filosofía del
Altruismo. T r a s cruenta lucha el coronel Albino Jara d e p o n e al
gobierno del general Ferreira, y Barrett d e b e e x t r a ñ a r s e a C o rumbá, en el M a t t o G r o s s o brasileño. Se e m b a r c a p a r a M o n t e v i deo, a d o n d e llega el 15 de noviembre, a b o r d o del " L a d a r i o " .
Mediante el ingeniero Mr. Michelson, a m i g o de Samuel Blixen
(director de "La Razón"
d e s d e 1891), consigue
trabajo c o m o
colaborador de este v e s p e r t i n o : su primer artículo a p a r e c e el
9 de diciembre.
1909 Rafael Barrett vive en el Hotel del G l o b o , cerca del p u e r t o ( a ú n
existe en 1976). Su insuficiencia
cardíaca y su incipiente t u b e r culosis, le obligan a internarse, p r i m e r o en el Hospital Maciel, y
posteriormente en el Hospital Fermín Ferreira. C o l a b o r a e n ' l a
revista "El Espíritu N u e v o " de M o n t e v i d e o ( q u e d i r i g e Emilio
Frugoni),
y en la revista " C a r a s y C a r e t a s " de B u e n o s Aires
También en el m a t u t i n o m o n t e v i d e a n o "El L i b e r a l " ( q u e dirige
Belén de S á r r a g a ) . El 2 8 de febrero p a r t e de M o n t e v i d e o p a r a
Corrientes, a b o r d o del " G u a r a n í " . M á s t a r d e se t r a s l a d a a una
48
estancia p a r a g u a y a , en las s o l e d a d e s de Y a b e b y r y . Foto de Rafael
B a r r e t t en Y a b e b y r y (colección V. M . ) . P o s t e r i o r m e n t e se t r a s lada a San B e r n a r d i n o , P a r a g u a y , d o n d e vive con su e s p o s a e hijo.
1910 Bajo el epígrafe Marginalia publica artículos en Asunción. Rafael
Barrett, por Manuel D o m í n g u e z , Asunción, La C o l m e n a Ed., 12 p .
Lo que son los Yerbales, por Rafael Barrett, p r ó l o g o de José G u i llermo B e r t o t t o , M o n t e v i d e o , O. M. Bertani Ed., 4 3 p. Moralidad e s Actuales, por Rafael Barrett, M o n t e v i d e o , O. M. Bertani Ed.,
356 p . S i n t i é n d o s e c a d a vez m á s débil, d e b i d o a su enfermizo
c o r a z ó n y o b s e s i o n a d o por su inicial tuberculosis, mal e n d é m i c o
de la é p o c a ; la lectura del artículo " P a r a p r o l o n g a r la vida h u m a n a / Los d e s c u b r i m i e n t o s del Dr. D o y e n " ( M o n t e v i d e o , " L a
R a z ó n " , 7 de m a y o , p. 7 ) , le decide irse a Francia. F o t o de Rafael
B a r r e t t con los o b r e r o s que le d e s p i d e n , en San B e r n a r d i n o , el
21 de a g o s t o de 1910. (Colección V. M . ) . P a r t e de Asunción el
l de s e t i e m b r e , llega y p a r t e de M o n t e v i d e o el 6, d e s e m b a r c a en
B a r c e l o n a el 22 y finaliza su viaje en P a r í s el 2 4 ; o p t a p o r el
m é t o d o c u r a t i v o del Dr. Quintón, quien le a c o n s e j a A r c a c h ó n c o m o
lugar de curación, l l e g a n d o a esta c i u d a d c a n t á b r i c a el 12 de
o c t u b r e ; en ella m u e r e el 17 de d i c i e m b r e , a las c u a t r o de la t a r de, de un s í n c o p e c a r d í a c o .
9
1911 El Dolor Paraguayo, p o r Rafael Barrett, M o n t e v i d e o , O. M. B e r tani Ed., 2 2 6 p . Cuentos Breves, por Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o ,
O. M. B e r t a n i Ed., 140 p .
1912 Al Margen, p o r Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o , O. M. Bertani Ed.,
188 p . Mirando Vivir, p o r Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o , O. M. B e r tani Ed., 2 2 8 p . D i á l o g o s , Conversaciones y Otros Escritos, por
Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o , O. M. B e r t a n i Ed., 144 p. Ideas y
Críticas, p o r Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o , O. M. B e r t a n i Ed., 202 p .
1918 Reedición de D i á l o g o s , Conversaciones y Otros Escritos, por R a fael B a r r e t t , con un p r ó l o g o de Alberto L a s p l a c e s , M o n t e v i d e o ,
C l a u d i o G a r c í a Ed., 144 p .
1921 La Obra de Rafael Barrett, por Noel de L a r a ( s e u d ó n i m o de León
F e d e r i c o F i e l ) , p r ó l o g o de José G u i l l e r m o B e r t o t t o , B u e n o s Aires,
Sol Ed., 6 0 p .
1923 P á g i n a s D i s p e r s a s , p o r Rafael B a r r e t t , M o n t e v i d e o , C l a u d i o G a r cía Ed., 135 p . ; el p r ó l o g o del chileno A r m a n d o D o n o s o ( t r a s cripción de Un hombre libre / Rafael Barrett, p o r A. D., B u e n o s
Aires, Ed. S e l e c t a s A m é r i c a , c u a d e r n o n° 19, s./f., p . 1 9 5 - 2 2 4 )
d i v u l g a r á el error, q u e p e r s i s t i r á en el U r u g u a y m á s de m e d i o
siglo, d e q u e Rafael B a r r e t t h a b r í a n a c i d o en A l g e c i r a s .
1926 Reedición de Lo que s o n los Yerbales P a r a g u a y o s , p o r Rafael
B a r r e t t ; con s e m b l a n z a s del a u t o r p o r R a m i r o de M a e t z u , Emilio
Frugoni, José Enrique Rodó y José Guillermo Bertotto; Montevid e o , C l a u d i o G a r c í a Ed., 52 p .
4
1927 Rafael Barrett / Su Obra, Su Prédica, Su Moral, p o r J o r g e R.
Forteza ( 1 9 0 0 - 1 9 4 5 ) , Buenos Aires, Atlas Ed., 124 p . La m a d r e
del autor, nacida como éste en Montevideo, es la h e r m a n a de
Pastora Forteza, madre a su vez de Horacio Silvestre Q u i r o g a
( 1 8 7 8 - 1 9 3 7 ) , a quien se debe la publicación de este libro.
1929 Barrett / Su Vida y Su Obra, por Alvaro Yunque ( s e u d ó n i m o de
Arístides Gandolfi Herrero, n. en 1889), Buenos Aires, C l a r i d a d
Ed., 54 p. Barrett Sintético, selección y prólogo por Juan G u i j a rro (seudónimo de un hermano de "Alvaro Y u n q u e " ) , B u e n o s
Aires, Claridad Ed., 110 p. Estos dos títulos se e n c u e n t r a n en la
Biblioteca Nacional.
1943 T r e s ediciones de gran formato se publican de las Obras Completas, por Rafael Barrett, Buenos Aires, Americalee Ed., 6 8 9 p.
Obras Completas de Rafael Barrett, Montevideo, A m i g o s de R a fael Barrett Ed., 697 p. En torno a Rafael Barrett / Una conciencia
Libre, por Víctor Massuh, T u c u m á n , La Raza Ed., 212 p.
1954 Reedición en tres tomos de las Obras Completas, por Rafael B a rrett, Buenos Aires, Americalee Ed., 1-286 p., II y III - 3 6 4 p .
1958 Rafael Barrett, por Norma Suiffet (n. en 1938), M o n t e v i d e o , Ed.
de la autora, 109 p .
1967 Cartas Intimas, por Rafael Barrett, prólogo de Luis Hierro G a m bardella (n. en 1915), e introducción y notas de F r a n c i s c a L ó p e z
Maíz de Barrett, Montevideo, Biblioteca Artigas Ed., 124 p . ; C o lección de Clásicos U r u g u a y o s , volumen 119. " P a n c h i t a " p u e d e
dedicar algunos ejemplares, antes de morir ( a h o r a ya c i e g a ) en
el Hospital Maciel de Montevideo, el 10 de noviembre. Libro c o m e n t a d o en la recensión El otro Barrett, por N a n o de Sabadell
(seudónimo de A. Rosell), París, en " U m b r a l " , n 67, n o v i e m b r e ,
p . 11 - 13.
9
1973 Paradigmas, por Adolfo Rodríguez Mallarini (n. en 1913), M o n tevideo, Ed. del autor, 68 p . ; el último capítulo es s o b r e Rafael
Barrett
1974 Barrett en el Uruguay, p o r V. Muñoz, Calgary, C a n a d á , La E s cuela M o d e r n a Ed., 2 4 p .
1976 Barrett en el Centenario de su Nacimiento, p o r Miguel Ángel
F e r n á n d e z ; y Cronología de Rafael Barrett, p o r el m i s m o a u t o r ,
en " S u p l e m e n t o Dominical ABC Color", Asunción, 8 de febrero,'
p. 1. Número especial de la revista " R u t a " de C a r a c a s , V e n e z u e la (n? 27, J de abril, 26 p . ) , d e d i c a d o al Centenario de Barrett.
Número especial de la revista " R e c o n s t r u i r " de B u e n o s Aires
(n* 101, marzo-abril, 66 p . ) , s o b r e Rafael Barrett. S e p a r a t a de
este n ú m e r o . Rafael Barrett / Misionero de la Justicia y la B e lleza, por Juan Antonio Solari, B u e n o s Aires, 9. p .
9
V. M U Ñ O Z
50
2)
BIBLIOGRAFÍA DE RAFAEL BARRETT EN "LA RAZÓN"
1
2
EL UNIFORME. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 9 dic. 1908, p . 1.
LA FUERZA. C o n v e r s a c i o n e s g r a v e s t r a t a d a s , sin e m b a r g o en forma
a m e n a . 10 dic. 1908, p . 1.
EL PADRE GONZALO. C o n v e r s a c i o n e s . 11 dic. 1908, p . 1.
LA GUILLOTINA. M o r a l i d a d e s Actuales. 12 dic. 1908, p. 1.
LAS MAQUINAS D E MATAR. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 15 dic. 1908, p. 1.
UN AMOR DESGRACIADO. C o n v e r s a c i o n e s . 16 dic. 1908, p . 1.*
EL PORNO - CINEMATOGRÁFICO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 18 dic.
1908, p . 2 .
DORANDO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s , 19 dic. 1908, p . 4.
PROPINAS. C o n v e r s a c i o n e s . 21 dic. 1908, p . 2.
LA POLICÍA. M o r a l i d a d e s Actuales. 22 dic. 1908, p. 2.
EL NIÑO Y EL REY. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 24 dic. 1908, p. 3 .
LA MUÑECA. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 29 dic. 1908, p . 1.
UNA VALIENTE. C o n v e r s a c i o n e s . 31 dic. 1908, p. 1.
AÑO NUEVO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 2 ene. 1909, p . 2.
EL CATACLISMO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 4 e n e . 1909, p. 1.
EL D U E L O . C o n v e r s a c i o n e s . 7 ene. 1909, p . 1.
LA APARICIÓN. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 8 ene. 1909, p . 2.
LA CLEROFOBIA. C a r t a s de un Bilioso. 9 ene. 1909, p. 3
JABÓN PARA LA S O G A . M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 11 ene. 1909, p . 2.
LA VERBORREA. C a r t a s de un Bilioso. 13 ene. 1909, p. 2.
1 H e m o s a j u s t a d o este t r a b a j o bibliográfico a las n o r m a s s i g u i e n t e s : 1)
título del artículo por Rafael Barrett, con letras m a y ú s c u l a s ; 2 ) título del artículo por otra p e r s o n a , con letras m i n ú s c u l a s ; 3) fecha; 4) p á g i n a ; 5) el a s t e risco indica q u e el artículo no fue recopilado p a r a ser incluido en los libros
por Rafael B a r r e t t , e d i t a d o s en M o n t e v i d e o por Osiris M. Bertani ( m . en 1938)
y Claudio García ( m . en 1 9 4 9 ) ; o en las Obras Completas por Rafael B a r r e t t
editadas por la Editorial Americalee de B u e n o s Aires.
El v e s p e r t i n o m o n t e v i d e a n o " L a R a z ó n " fue fundado el l de o c t u b r e de
1878, por P r u d e n c i o V á z q u e z y Vega (1853-1883), Anacleto Dufort y Alvarez
(1855-1904), Daniel M u ñ o z (1849-1930) y Manuel B u e n a v e n t u r a O t e r o ( 1 8 5 7 1933). Cesó el 23 de m a r z o de 1929. José A n d r é s S a m u e l Blixen (1867-1909)
lo dirigía, c u a n d o en 1908, Rafael B a r r e t t e m p e z ó su colaboración. La Biblioteca
Nacional a t e s o r a una colección completa.
2 Este primer artículo por Rafael B a r r e t t en " L a R a z ó n " , e s t a b a ilustrado
con un dibujo q u e r e p r o d u c í a la cara del jesuíta y escritor español Luis C o l o m a
(1851-1915).
p
51
EL JURAMENTO. Conversaciones. 15 ene. 1909, p. 1.
DEIBLER. Moralidades Actuales. 16 ene. 1909, p. 2.
EL LOCO. Moralidades Actuales. 18 ene. 1909, p. 1.
¿TOROS? Cartas de un Bilioso. 20 ene. 1909, p. 2.*
RUTH. Páginas Eternas. 21 ene. 1909, p. 1.
LA CONQUISTA DEL CIELO. Moralidades Actuales. 23 ene. 1909, p. 2.
TRAGEDIAS BALADIES. Moralidades Actuales. 27 ene. 1 <:()<), p. 1.
ALCOHOLISMO. Conversaciones. 28 ene. 1909, p. 1.
LA SIRENA. Moralidades Actuales. 30 ene. 1909, p. 1.
UN DIOS QUE SE VA. Moralidades Actuales. 1 feo. 1909, p. 1.
CASUS BELLI. Moralidades Actuales. 2 feb. 1909, p. 2.
DECADENCIA. Conversaciones. 5 feb. 1909, p. 1.
MONOLOGO CON EL CZAR. Moralidades Actuales. 8 feb. 1909, p. 1.
DÍA GRIS. 10 feb. 1909, p. 2.
EL BESO Y LA MUERTE. Conversaciones. 11 feb. 1909, p. 2.
EL ESPIRITISMO EN LA ARGENTINA. Al Margen. 13 feb. 1909, p . 2.
LA OBRA QUE SALVA. Moralidades Actuales. 16 feb. 1909. p. 2.
EPIFONEMAS. Moralidades Actuales. 17 feb. 1909, p. 2.
DON TANCREDO. Moralidades Actuales. 19 feb. 1909, p. 2.
EL CARNAVAL. Moralidades Actuales. 24 feb. 1909, p. 1.
LITERATURA DE PRESIDIO. AI Margen. 26. feb. 1909, p. 2.
GOLPES DE BOMBO. Al Margen. 27 feb. 1909, p. 1.
Partida de nuestro colaborador R. B. / Se dirige a Corrientes en b u s ca de completo restablecimiento. Por la Redacción. 27 feb. 1909,
p. 3.
1
La partida de Rafael Barrett. / El notable escritor continuará c o l a b o rando en "La Razón". Por la Redacción. 1 mar. 1909, p. 1.
LOS PINGÜINOS. / El Símbolo de un gran libro de Anatole France.
3 mar. 1909, p . 1.*
4
LA CASA DE LOS TÍSICOS. Del N a t u r a l . 10 mar. 1909, p. 1.
De mis ocios. / Barrett, el dolor y el verbalismo. Por I. E. P. 10 m a r
1909, p . 1.
EL POETA EN PALACIO. Moralidades Actuales. 5 abr. 1909, p. 1.
EL DERECHO A LA HUELGA. M o r a l i d a d e s Actuales.
p. 1.
MARCAR EL PASO. Moralidades Actuales.
13 abr.
10 a b r
1909, p .
1909
1.
3 Pensamientos de "Din Gris" fueron incluidos por Rafael B a r r e t t en el
capítulo "Reflexiones" de su libro Moralidades Actuales.
4 Único artículo que en "La Razón", Rafael Barrett firmó con su n o m b r e
y apellido; los demás fueron solamente firmados con sus iniciales "R. B "
52
LA INDEPENDENCIA DE CATALUÑA. M o r a l i d a d e s Actuales. 27 ahr.
1909, p. 1.
SUICIDAS ANÓNIMOS. M o r a l i d a d e s Actuales. 4 inay. 1909, p. 1.
A PROPOSITO DE D O S LIBROS. Al M a r g e n . 17 may. 1909, p . 2.
LA PLEGARIA DEL BURRO. M o r a l i d a d e s Actuales. 27 may. 1909, p. 1.
LA GRAN CUESTIÓN. M o r a l i d a d e s Actuales. 28 may. 1909, p. 1.
ABDUL - HAMID. M o r a l i d a d e s Actuales. 29 may. 1909, p. 1.
LA BENEFICENCIA. M o r a l i d a d e s Actuales. 7 jun. 1909, p. 1.
"ME VOY. .
M o r a l i d a d e s Actuales. 16 jun. 1909, p. 1.
INTELECTUAL. M o r a l i d a d e s Actuales. 25 jun. 1909, p. 1.
EL LIBRO DE R O D O . Al M a r g e n . 25 jun. 1909, p. 1.
LAS P O S A D E R A S D E RABELAIS. M o r a l i d a d e s Actuales. 16 jul.
1909, p . 1.
7
EL ANTICRISTO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 19 jul. 1909, p. 1.
A B S U R D O S C O R O N A D O S . M o r a l i d a d e s Actuales. 22 jul. 1909, p. 1.*
EL ANARQUISMO EN ARGENTINA. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 24 jul.
1909, p. 1.
UN LIBRO D E TEOSOFÍA. Al M a r g e n . 27 jul. 1909, p . 1.
PSICOLOGÍA DEL PESIMISMO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 31 jul. 1909,
p. 1.
LOS L E N T E S DEL INDIO. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 3 a g o . 1909, p. 1.
ARBITRAJES. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 14 a g o . 1909, p. 1.*
BLERIOT. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 16 a g o . 1909, p. 1.
MARRUECOS. M o r a l i d a d e s A c t u a l e s . 19 a g o . 1909, p. 1.
5 El Eterno Cantar, por Emilio Frugoni (1880-1969), Montevideo, 1907, O.
M. Bertani Ed., 117 p. Vida que Canta, por Ángel Falco (n. en 1855), Montevideo,
1907, O. M. Bertani Ed., 197 p.
6 Obituario s o b r e Samuel Blixen, que falleció en Montevideo el s á b a d o
22 de m a y o de 1909; "La R a z ó n " del 24 de m a y o de 1909 publicó un n ú m e r o
especial s o b r e el d e c e s o de Samuel Blixen. El 22 de junio de 1909, en el P a r lamento, José Enrique Rodó dijo que Blixen era, " u n espíritu tolerante, un cultor
de la benevolencia, un e n a m o r a d o del optimismo y de la alegría en un medio
pesimista m á s bien, y un cultivador entusiasta de r o s a s entre m u c h o s cultivadores de a b r o j o s " (José Enrique Rodó / Actuación Parlamentaria, Montevideo,
1972, C á m a r a de S e n a d o r e s Ed., 984 p.; citado en la p. 4 4 6 ) .
Rafael B a r r e t t en la carta a su esposa, ( M o n t e v i d e o , 16 de enero de 1909)
y trascrita en Cartas Intimas ( o b . cit., p. 6 4 / 6 7 ) escribió: " S i g o escribiendo p a ra 'La Razón'. T e a d j u n t o un recorte en que v e r á s lo que dice de mí el director
Blixen, el primer crítico del U r u g u a y " . R e s p o n d i e n d o a una p r e g u n t a de un lector, Blixen escribió: "El notabilísimo escritor que colabora en n u e s t r a hoja y
firma con las iniciales R. B. es un ingeniero. S u s p r o d u c c i o n e s están llamando,
muy j u s t a m e n t e , la atención pública". (Pequeña Correspondencia, por S u p l e n te, "La R a z ó n " , 12 ene. 1909, p. 2 ) .
7 Motivos de Proteo, por José Enrique Rodó (1871-1917), M o n t e v i d e o , 1909,
José María S e r r a n o Ed., 462 p.
53
EL ESPERANTO. Moralidades Actuales. 24 ago. 1909, p. 2.
INSUBORDINACIÓN. Moralidades Actuales. 2 set. 1909, p. 1.
EL ZORZAL. Moralidades Actuales 7 set. 1909, p. 1.
LA CARIDAD DE LOS NlflOS. Mirando Vivir. 15 set. 1909, p. 1.
UN POETA- Al Margen. 22 set. 1909, p. I.
ROOSEVELT V EL SOCIALISMO. Mirando Vivir. 24 set. 1909, p. j .
"SUFFICIT". Mirando Vivir. 25 set. 1909, p. 1.
TIROS EN EL PARAOUAV. Mirando Vivir. 2 oct. 1909, p. 1.
EL CORSÉ. Mirando Vivir. 4 oct. 1909, p. 1.
RAZAS INFERIORES. Mirando Vivir. 25 oct. 1909, p. I.
LOS PRESTIOIOS DE LA OUERRA. Mirando Vivir. 27 oct. 1909, p. i.
AtAftAS QUE PASARAN. Mirando Vivir. 28 oct. 1909, p. 1.
VIVISECCIONES. Mirando Vivir. I nov. 1909, p. 1.
JUECES. Mirando Vivir. 1 dic. 1909, p. 1.
EL SAFAR!. Mirando Vivir, 4 dic. 1909, p. 1.
ARTÍCULOS DE SEÑORA. Mirando Vivir. 9 dic. 1909, p. I.
TERROR. Mirando Vivir. 22 dic. 1909, p. 2.
flÁTUROLOGIA. Mirando Vivir. 23 dic. 1909, p. 6.*
EL DINERO Y EL ARTE. Mirando Vivir. 4 ene. 1910, p. 1.
AJEDREZ. Mirando Vivir. 7 ene. 1910, p. 1.
LORDS. Mirando Vivir. 26 ene. 1910, p. I.
EL MAL DEL SIGLO. Mirando Vivir. 28 ene. 1910, p. 1.
CHAMPAGNE Y RULETA. Mirando Vivir. 5 feb. 1910, p. 1.
EL MITO NATURISTA. Mirando Vivir. 10 feb. 1910, p. 1.
NOTICIAS DE LEOPOLDO. Mirando Vivir. 15 feb. 1910, p. 2.
DACTILOSCOPIA. Mirando Vivir. lf> feb. 1910, p. I.
SERVICIO DOMESTICO OFRECIDO. Mirando Vivir. 9 mar. 1910, p. 1.
REVOLUCIONES. Mirando Vivir. II mar. 1910, p. 1.
INDUMENTARIA. Mirando Vivir. 15 mar. 1910, p. I.
HORMIGAS. Mirando Vivir. 17 mar. 1910, p. I.
GENERALIDADES. Mirando Vivir. 22 mar. 1910, p. 1.
"CANTOS DE LA MAÑANA".* Al Margen. 25 mar. 1910, p. 1.
H Cintos de la ma/lana, por Delmira Agustini (1886-1914), prólogo por
Manuel IVrcv y Curis. Montevideo, 1010, O. M. Bertani Ed., 48 p. Comentario
sugerido p»r^ Rafael linrrdt en su carta para Delmira Agustini, fechada en San
llrrnjinlinn. Paraguay, el líl de febrero de IDIO
que reproducimos en la Becuna granados
contenido es el siguiente: "Perdóneme el retraso en
que «intento ni envío tan gentil de sus hermosos versos. Acabo de hacer un
penoso viaje, m.s fuer/as no me dan sino para expresarle mi agradecimiento y
mi admiración en unas pocas lineas. Pronto, si no le soy a usted molesto en
ello, razonaré ese agradecimiento y esa admiración, por carta, o bien si su
y
54
l l i y n
LA PLUMA. Mirando Vivir. 5 abr. 1910, p. 1.
LA EVOLUCIÓN D E LOS M U N D O S . Mirando Vivir. 7 abr. 1910, p. 1.
POETAS VENCIDOS. Mirando Vivir 9 abr. 1910, p. 1.
CASTIGOS CORPORALES. Mirando Vivir. 22 abr. 1910, p. 1.
SINIESTROS. Mirando Vivir. 26 abr. 1910, p. 1.
BUDA. Mirando Vivir. 27 abr. 1910, p. 1.
LEYENDO A VAZ FERREIRA. Al Margen
6 may.
1910, p. 1.
DE HISTORIA. Al Margen. 10 may. 1910, p. 1.
PERROS. Mirando Vivir. 12 may. 1910, p. 1.
EXTRAVAGANCIAS. Mirando Vivir. 13 may. 1910, p. 1.
HOJITAS DE PARRA. Mirando Vivir. 19 may. 1910, p. 1.
LA LUCHA SOCIAL. Mirando Vivir. 21 may. 1910, p.
JUVENTUD DEL PESIMISMO. Al Margen. 23 may. 1910, p. I.
ALBANIA. Mirando Vivir. 24 may. 1910, p. 1.
EL CENTENARIO. Páginas de Rafael Barrett Mirando Vivir. 25 may.
1910, p. 1.
SUFRAGIO. Mirando Vivir. 2 8 may. 1910, p. 1.
MUERA EL ZORRO. Mirando Vivir. 1 jun. 1910, p. 1.
LA POESÍA D E LOS SALONES. Mirando Vivir. 4 jun. 1910, p. 1.
MARÍA. Mirando Vivir. 8 jun. 1910, p. 2.
EL ORDEN. Conversaciones. 10 jun. 1910, p. 1.
ROCKEFELLER. Mirando Vivir. 17 jun. 1910, p. 1.
LOS OJOS D E LA T E R N O W S K A . Mirando Vivir. 23 jun. 1910, p. 1.
MÉJICO. Mirando Vivir. 3 0 jun. 1910, p. 1.
LA CIENCIA Y EL CRIMEN. Mirando Vivir. 2 jul. 1910, p. 6.
LA MULTITUD. Conversaciones. 5 jul. 1910, p.
1.»
EL PROYECTO AYAGARRAY. Mirando Vivir. 6 jul. 1910, p. 1.
VACUNA. Mirando Vivir. 8 jul. 1910, p. 1.
RED COCOA. Mirando Vivir. 9 jul. 1910, p. 1.
modestia me lo permite, en un artículo. . Mientras tanto, créame el más respetuoso de sus servidores".
Manuel Pérez y Curis (1884-1920) fue Director de l.i revista Apolo (Montevideo, feb. 1906 - oct. 1915), donde colaboro Delmira Agustini y en la que lie
publicaron de Rafael Barrett, los artículos siguientes:
¿RECUERDAS? may. 1909, n* 27, p. 131-132.
LA ROSA, ene. 1910, n' 35, p. 1-2.
En cabecera del n" 42, HRO. 1910, p. IH9-I91, Manuel Pérez y Curis publico su articulo Por Jardines Ajenos / "Moralidades Actuales" de Rafael Barrett;
trascrito en las p. 97-W de Jardines Ajenos, por Manuel Pérez v Curis, Barcelona, 1910, F. Granada Ed , 158 p.
55
El libro de Rafael Barrett. / Reflexiones de un joven poeta. P o r C a r los María de Vallejo. 9 jul. 1910, p. 2.
0
EL ODIO Y LA PAZ. Mirando Vivir. 12 jul. 1910, p. 1.
MI DEUDA. Mirando Vivir. 16 jul. 1910, p. 1.
JOHNSON. Mirando Vivir. 20 jul. 1910, p. I.
Figuras de nuestra bohemia. / Ernesto Herrera. "Su Majestad el Hamb r e " . Por Carlos Sabar Ercasty. 23 jul. 1910, p. 6.
NIÑERÍAS. Mirando Vivir. 29 jul. 1910, p. 1.
El libro de Rafael Barrett. Por Víctor Arnold. 2 a g o . 1910, p . 1.
Rafael Barrett juzgado por Edmundo Bianchi. / Un artículo digno del
escritor que en él se estudia. A propósito de "Moralidades Actuales". 4 ago. 1910, p. 2.
CLEMENCEAU. Mirando Vivir. 6 ago. 1910, p. 1.
De José Enrique Rodó a Rafael Barrett. / Juicio sobre "Moralidades
Actuales". Párrafos de una notable carta literaria. 6 a g o . 1910, p . l.
"Moralidades Actuales". / El autor y su libro. Por R i c a r d o C o s i ó . 8
ago. 1910, p. 1.
EL NEOPLASMA. Diálogos. 9 ago. 1910, p . 1.
PERROS POLIZONTES. Mirando Vivir. 20 a g o . 1910, p. 1.
ATAQUES AL PUDOR. Mirando Vivir, 24 a g o . 1910, p. 1.
ALBERDI. Mirando Vivir. 6 set. 1910, p. 1.
10
Rafael Barrett en viaje a Europa. / Su breve estadía en Montevideo.
Una comida de despedida. Lo que deberá hacer el notable escritor en París. 7 set. 1910, p. 1.
DIARIO DE A BORDO. Mirando Vivir. 7 set. 1910, p . 1.
"Moralidades Actuales" por Rafael Barrett. Por G. A. I. 9 set.
p. 1.
1910,
Los libros que enseñan. / Viaje a través de "Moralidades Actuales".
Sus castillos y sus dominios. Por Blas S. G e n o v e s e . 17 set. 1910
p. 7.
SOBRE EL ATLÁNTICO. De Rafael Barrett. 3 oct. 1910, p . 1.
DIARIO DE A BORDO. Mirando Vivir. 17 oct. 1910, p. 1.
9 Esta recensión por Carlos María de Vallejo (1889-1946), fue la primera
que se publicó en "La Razón", sobre Moralidades Actuales, p o r Rafael B a r r e t t
10 Esta recensión por Carlos Sabat Ercasty (n. en 1887), fue la p r i m e r a
que se publicó en "La Razón", sobre Su Majestad el Hambre, p o r E r n e s t o Herrera (1889-1917), prólogo por Rafael Barrett, Meló, 1910, El D e b e r Cívico Ed
84 p. Reproducimos la carátula en !a sección g r a b a d o s .
En el estudio "Ernesto Herrera, artículos periodísticos, m a n u s c r i t o s c o r r e s pondencia", por Walter Reía, Montevideo, 1966, en Revista de la Biblioteca N a cional, n« 1, p. 95-310; se reproduce el artículo " B o c e t o s a P l u m a , Rafael B a rrett", por Ernesto Herrera, publicado en "La Defensa" de Meló, 27 o c t 1911
56
Volanderas. / "Su Majestad el Hambre". P o r Vicente A. S a l a v e r r y . 1
nov. 1910, p . 1.
LOS EX REYES. M i r a n d o Vivir. 3 nov.
1910, p . 1.
PIÓ X. M i r a n d o
1.
Vivir. 8 dic.
EPIFONEMAS. M i r a n d o
1910, p .
Vivir. 7 e n e .
1911.
Muerte de Rafael Barrett. P o r la R e d a c c i ó n .
El fallecimiento de Rafael Barrett.
11
Los m a l h e c h o r e s del bien. /
cen.
Por Arturo
d e Rafael
12
1 9 1 1 , p . 2.
17 e n e . 1910, p . 2.
19 ene.
Barrett.
Por el camino del b i e n . . . /
2 0 e n e . 1 9 1 1 , p . 1.
El fallecimiento
16 e n e .
13 ene. 1911, p . 6.
1 9 1 1 , p . 3.
Perdonadlos, Señor, no s a b e n lo que di-
P. Visca.
El fallecimiento d e Rafael
14 ene.
1 9 1 1 , p . 2.
19 e n e .
1911, p.
5.
S a c á n d o s e el lazo. P o r A r t u r o P . Visca.
Barrett. 2 0
ene.
1 9 1 1 , p . 2.
En p o c a s líneas. / ( S u p l i c a n d o permiso al "papá" del t í t u l o ) . P o r A r t u r o P . V i s c a . 21 e n e . 1 9 1 1 , p . 2.
El fallecimiento
de Rafael
Barrett. 21
ene.
El fallecimiento de Rafael Barrett. 2 3 e n e .
1 9 1 1 , p . 4.
1911, p. 3.
El fallecimiento d e Rafael Barrett. 2 4 ene.
1911, p. 3.
El fallecimiento d e Rafael
1 9 1 1 , p . 6.
Barrett. 27
ene.
El fallecimiento de Rafael Barrett. 2 feb. 1 9 1 1 , p . 2.
11 Con este título e m p e z ó " L a R a z ó n " a publicar obituarios, tributos y
cartas sobre la m u e r t e d e Rafael B a r r e t t ; al mismo tiempo transcribía c u a n t o
los r e d a c t o r e s d e " L a R a z ó n " veían publicado, s o b r e dicho d e c e s o ; en los diarios, periódicos y r e v i s t a s d e M o n t e v i d e o y del interior del U r u g u a y , de A r g e n tina y de P a r a g u a y .
12 Arturo P a b l o Visca (1880-1948), hijo del Dr. P e d r o Francisco Visca
(1840-1912) y p a d r e de A r t u r o Sergio Visca (n. en 1917), Director del D e p a r tamento d e Investigaciones de la Biblioteca Nacional; polemizó con " M e j o r a n a " ,
detractor d e Rafael B a r r e t t en el m a t u t i n o m o n t e v i d e a n o "El Bien".
No h e m o s podido s a b e r quién era la p e r s o n a q u e escribía con el s e u d ó n i m o
" M e j o r a n a " ; no fue fichada en el Diccionario de Seudónimos del Uruguay, p o r
Arturo S c a r o n e (1885-1958), M o n t e v i d e o , 1942, Claudio García Ed., 632 p . La
ficha 1066 era s o b r e Rafael Barrett, pero Arturo S c a r o n e cometió un " l a p s u s " ,
al suponer e n t o n c e s q u e , c o m o Florencio S á n c h e z (1875-1910) falleció en Italia,
pues en la p. 405 escribió: " p a r t i ó p a r a E u r o p a , falleciendo en Italia m e s e s d e s pués".
La polémica " M e j o r a n a - Visca" s o b r e Rafael Barrett, c o n s t a b a d e tres
artículos p o r c a d a escritor y u n o por la redacción de "El B i e n " ; en este diario
aparecieron en el orden s i g u i e n t e :
Sonatas. Rafael Barrett, p o r M e j o r a n a . 19 e n e . 1911, p. 3.
Por la buena fe. Los juicios de un colega, p o r la Redacción de "El Bien",
20 ene. 1911, p . 1.
Sonatas. Claridades, p o r M e j o r a n a . 21 e n e . 1911, p . 3.
Sonatas. Punto e n boca, p o r M e j o r a n a . 22 e n e . 1911, p. 3.
57
Homenaje a Barrett, 4 feb. 1911, p . 1.
El fallecimiento de Rafael Barrett. 4 feb. 1911, p. 4.
El fallecimiento de Rafael Barrett. 14 feb. 1911, p . 5.
La desaparición de Rafael Barrett. Por Leonardo P a s ó . 17 feb. 1911.
p. 1.
El apóstol que se fue. / Rafael Barrett. Por S a d s o u l . 25 feb. 1911, p . 5.
Impresiones.
El Dolor Paraguayo. Por T e l e m a c o B r a i d a . 7 may.
1911, p. 7.
Revistas breves. / "El Dolor Paraguayo" de Rafael Barrett. P o r E d u a r do Rickling Pereyra. 12 may. 1911, p. 7.
La obra de Rafael Barrett. Por la Redacción. 2 0 may. 1911, p . 9.
Cartera de un literato. / Apuntes propios y ajenos. Cuentos Breves
de Rafael Barrett. Por Gringoire. 3 nov. 1911, p. 2.
Un apóstol del pueblo. / Rafael Barrett. P o r C y r a n o d e A m é r i c a . 14
nov. 1911, p. 9.
Espíritus que perduran y perdurarán siempre. / Rafael B a r r e t t El primer aniversario de su muerte. Por F e r n a n d o Collazo. 16 dic.
1911, p. 1.
Más obras de Rafael Barrett. / Las que prepara el editor Bertani. P o r
la Redacción. 12 feb. 1912, p. 7.
Los mejores cuentos de Rafael Barrett. / Recogidos en un volumen.
por la Redacción. 8 feb. 1912, p. 3.
MASCARAS. Una página inédita de Barrett. 19 feb. 1912, p. 1.
Apuntes de un "Silvestre". / "Al Margen" de Rafael Barrett.
Por
Juvenal Semiramis. 4 may. 1912, p. 9.
13
14
15
16
13 "Sadsoul" (Alma Triste) fue un seudónimo de José A. P e y r o t , el a m i g o
más entrañable de Rafael Barrett en el Uruguay; t a m p o c o fue fichado p o r A r t u r o
Scarone, ob. cit. "José Peyrot, uno de los más bellos c o r a z o n e s q u e he conocido
jamás, y que sentía adoración por Barrett, que éste le retribuía con un afecto
de verdadero hermano"; escribió Emilio Frugoni en " C ó m o conocí a Rafael B a rrett", en "La Cruz del Sur", Montevideo, 31 may. 1924, p. 10-12. T r i b u t o t r a s crito en las p. 203-209 de La Sensibilidad Americana, por Emilio F r u g o n i M o n tevideo, 1929, Maximino García Ed., 250 p.
En la nota final de El Dolor Paraguayo, por Rafael Barrett, el editor Osiris
M. Bertani escribió: "Los originales de este libro fueron e n v i a d o s p o r orden de
su ilustre autor, pocos días antes de su muerte, al Sr. José A. P e y r o t p a r a que
dispusiera su publicación".
14 Esta recensión por Telémaco Braida (hijo), fue la p r i m e r a q u e s e publicó en "La Razón", sobre El Dolor Paraguayo, p o r Rafael B a r r e t t ; el p a d r e
del autor era el General de Brigada, Telémaco Braida (n. en 1885).
15 Esta recensión por "Gringoire" — s e u d ó n i m o que no fue fichado por
r!!^L
R ? " ' °por
' D
7 ' , oBarrett.
P
"
Razón", sobre
Cuentos Breves,
Rafael
16 Esta recensión por Juvenal Semiramis, fue la primera q u e s e publicó en
La Razón", sobre Al Margen, por Rafael Barrett.
e
58
B
C
fU
, a
p
r
i
m
e
r
a
q
u
e
s e
u b , i c ó
e
n
L
a
Leyendo nuestros libros. / "Al Margen" de Rafael Barrett. P o r Luis
O r t e g a . 2 4 may. 1912, p. 8.
LA TORRE D E MARFIL. P á g i n a s inéditas de Rafael Barrett. 2 8 may.
1912, p . 1.
LA VIOLENCIA. P á g i n a s inéditas de Rafael Barrett. 29 m a y . 1912, p. 1.
POLÉMICAS. P á g i n a s inéditas de Rafael Barrett. 31 may. 1912, p. 1.
SUICIDIOS. P á g i n a s i n é d i t a s de Rafael Barrett. 1 jun. 1912, p. 1.
EL RETORNO A LA TIERRA. P á g i n a s inéditas de Rafael B a r r e t t . 3
jun. 1912, p . 1.
LA CORTESÍA. P á g i n a s inéditas de Rafael Barrett. 5 jun. 1912, p . 1.
EXAMENES. P á g i n a s inéditas de Rafael Barrett. 7 jun. 1912, p . 1.
D e Rafael Barrett. / Los artículos que h e m o s publicado. P o r la R e d a c ción. 8 jun. 1912, p . 1.
Leyendo nuevos libros. / "Al Margen" de Rafael Barrett.
O r t e g a . 15 jun. 1912, p . 1.
Al margen de n u e v o s l i b r o s .
p.l.
18
17
P o r Luis
Por Vicente A. Salaverry, 25 jun. 1912,
En ninguna biblioteca deben faltar los libros de Rafael Barrett: MORALIDADES A C T U A L E S , LO QUE SON LOS YERBALES, EL
DOLOR P A R A G U A Y O , MIRANDO VIVIR, C U E N T O S BREVES,
AL MARGEN, IDEAS Y CRITICAS. Se venden en todas las principales librerías. O. M. Bertani, editor, Calle Reconquista, 1 9 6 .
9
V. M U Ñ O Z
17 Trascrición de la recención por Luis O r t e g a , sobre Al Margen, por Rafael Barrett, publicada en " L a R a z ó n " , 24 may. 1912, p. 8.
18 En esta recención por Vicente A. Salaverry (n. en 1887), se c o m e n t ó
por primera vez en " L a R a z ó n " , Ideas y Críticas, por Rafael Barrett.
19 En " L a R a z ó n " , con un gran r e c u a d r o , c o m e n z ó la publicidad de los
libros de Rafael B a r r e t t , e d i t a d o s por Osiris M. Bertani.
Este editor, p o s t e r i o r m e n t e , financió la revista " L a P l u m a " de Montevideo,
que apareció d e s d e 1927 a 1931, y fue p r i m e r a m e n t e dirigida por Alberto Z u m
Felde (n. en 1889); fue c o n s i d e r a d a por el escritor p e r u a n o Luis Alberto S á n chez (n. en 1900), c o m o "la mejor revista literaria de América Latina". En la
misma, se publicaron por Rafael B a r r e t t , los estudios p o s t u m o s s i g u i e n t e s :
DE ESTÉTICA, a g o . 1927, n" 1, p. 25-34.
DECADENCIA, oct. 1927, n* 2, p. 278-282.
LOS FUNDAA1ENTOS DE LAS MATEMÁTICAS, ene. 1928, n 4, p. 7-11.
EL CONCEPTO D E LO INFINITO, jul. 1928, n* 7, p. 5-10.
Alberto Z u m Felde, firmando con su s e u d ó n i m o "Aurelio del H e b r ó n " , escribió una carta s o b r e Moralidades Actuales y Mirando Vivir, que se publicó
en el n 79 de la revista " I d e a s y F i g u r a s " de B u e n o s Aires, dirigida por Alberto
Ohiraldo ( 1 8 7 5 - 1 9 4 6 ) . S o b r e ella, r e c o r d a b a : " a t a c a b a la tesis de Barrett, a p o y á n d o m e en el culto de la fuerza, en la potencia vital y en la v o l u t a d de d o 9
59
3)
A)
ANTOLOGÍA
LA PARTIDA DE RAFAEL B A R R E T T . / El n o t a b l e escritor c o n tlntiará colaborando en "La R a z ó n " .
20
El s á b a d o por la tarde partió p a r a Buenos A i r e s , p a r a de allí
dirigirse a Corrientes, nuestro distinguido c o l a b o r a d o r Rafael Barrett.
Como lo dijimos en el número anterior, Barrett va en b u s c a de t r a n quilidad y aire puro para completar la curación q u e inició en uno de
los sanatorios de esta capital. Antes de su e m b a r q u e , t u v i m o s el p l a cer de conversar largamente con el notable p e n s a d o r y estilista, y de
oír de sus labios frases altamente elogiosas p a r a n u e s t r a c i u d a d .
Barrett no nos a b a n d o n a definitivamente. A instancias n u e s t r a s c o n tinuará colaborando en LA RAZÓN. No será su c o l a b o r a c i ó n tan
asidua como nosotros y nuestros lectores lo d e s e á r a m o s , p o r q u e el
plan curativo que se ha impuesto le exige un r e p o s o , casi a b s o l u t o ,
pero una vez por semana, c u a n d o menos, nos enviará un reflejo de su
espíritu sereno, templado en el sufrimiento, y de su c e r e b r o v i g o r o s o ,
robustecido en el estudio y en la observación. Es p r o p ó s i t o de B a r r e t t
también visitarnos de cuando en c u a n d o . El d e s t i e r r o a q u e le han
condenado las autoridades del P a r a g u a y está a p u n t o de t e r m i n a r ,
y Barrett podrá volver al país de su residencia, d o n d e ha c o n s t i t u i d o
su hogar, y donde está vinculado con p e r s o n a j e s de t a n t a significación
política y social como nuestro conocido el doctor Audibert. Allí p a s a r á
la estación de los fríos y, si su salud se lo p e r m i t e , v e n d r á a n u a l m e n t e
a pasar entre nosotros una pequeña t e m p o r a d a , q u e será t e m p o r a d a de
regocijo para los muchos a d m i r a d o r e s y a m i g o s q u e a q u í se ha c o n quistado con su talento y con su noble c a r á c t e r el por m u c h o s c o n c e p t o s
notable literato español. Como un homenaje a su mérito y c o m o un m e dio de satisfacer la curiosidad de una gran c a n t i d a d de n u e s t r o s l e c t o r e s
— q u e casi diariamente nos interrogan s o b r e la n a c i o n a l i d a d , a n t e c e d e n 21
minio, ideas nietszcheanas en las que yo comulgaba en esa época. Mi artículo
era insensato y Barrett me contestó con una sutileza intelectual y un don polémico admirables" (Conversando con Zum Felde, por Arturo Sergio Visca, Montevideo, 1960, Biblioteca Nacional Ed., 54 p.). La Respuesta a Aurelio del Hebrón,
por Rafael Barrett, se publicó por última vez, en Obras completas, por Rafael
Barrett, Buenos Aires, 1954, Americalee Ed., lil-p. 306-309.
En la obra Proceso Intelectual del Uruguay, por Alberto Zum Felde, Montevideo, 1930, Comisión Nacional del Centenario, 1-307 p., 11-334 p., y III-331 p.;
al estudiar al editor Osiris M. Bertani (ll-p. 37-38), el autor escribió que, "publicó especialmente a Rafael Barrett, de quién editó todas las obras".
20 El sábado 28 de febrero de 1909, a bordo del vapor "Guaraní".
21 A causa primordialmente de la serie de artículos Lo que son l o s Yerbales,
por Rafael Barrett, en "El Diario" de Asunción, jun. 1908. Rafael Barrett nunca
estuvo en la zona esclavista de los yerbales, y la información fidedigna que
poseía, le era suministrada por militares amigos, que frecuentaban su casa en
Asunción; según comentario de su hijo "Alex" al presente antologizador 21
mar. 1975.
'
60
tes, físico, etc., de B a r r e t t — e n g a l a n a m o s las c o l u m n a s de LA RAZÓN
con el r e t r a t o del d i s t i n g u i d o p e n s a d o r , s a c a d o e x p r e s a m e n t e por n u e s tro fotógrafo m o m e n t o s a n t e s de la p a r t i d a de aquél p a r a B u e n o s
Aires.
22
|LA
B)
RAZÓN)
DE JOSÉ ENRIQUE RODO A RAFAEL BARRETT. / Juicio sobre
"Moralidades Actuales". Párrafos de una notable carta literaria.
El p r i m e r o de n u e s t r o s literatos y p e n s a d o r e s José Enrique Rodó,
ha dirigido a n u e s t r o c o l a b o r a d o r Rafael Barrett — u n o de los m á s
vigorosos c e r e b r o s q u e existen hoy en la América L a t i n a — una n o t a ble carta relativa al libro q u e a c a b a de e d i t a r s e con el título de
" M o r a l i d a d e s A c t u a l e s " y q u e contiene, c o m o se s a b e , b u e n a p a r t e de
los artículos p u b l i c a d o s en este diario por el distinguido escritor residente en el P a r a g u a y . He a q u í u n o s p á r r a f o s magníficos, c o m o todo
lo q u e sale de la p l u m a del a u t o r de " P r o t e o " de la i n t e r e s a n t e e p í s tola:
«Su libro no es n u e v o p a r a mí, p o r q u e hace m u c h o s m e s e s q u e
cada día d o b l o una p á g i n a de él en la lectura de La Razón. Y c o m o mi
memoria es b u e n a p a r a las c o s a s q u e me i m p r e s i o n a n bien, p u e d e
decirse q u e d e n t r o de mí existía y a un ejemplar de la colección de s u s
Moralidades, a n t e s q u e u s t e d las hiciera r e i m p r i m i r ; y un ejemplar
m á s c o m p l e t o q u e los q u e se e n c u e n t r a n en las librerías, p o r q u e no le
faltan p á g i n a s q u e de é s t o s e s t á n a u s e n t e s .
«Si y o n o p u e d o j a c t a r m e de h a b e r c o n t r i b u i d o a a c u m u l a r el
número de s u s l e c t o r e s , s e r á p o r la p o c a eficacia de mi c o n s e j o ; p o r que, en c u a n t o a la intención, h a c e t i e m p o q u e , c u a n d o tropiezo con
persona a quien m e r e z c a la p e n a h a c e r e s t a clase de r e c o m e n d a c i o n e s ,
le p r e g u n t o , v e n g a o no a c u e n t o : " ¿ L e e Vd. La R a z ó n ? ¿ S e ha fijado
Vd. en u n o s a r t í c u l o s firmados con las iniciales R. B . ? . . . " Y c u a n d o
me c o n t e s t a n n e g a t i v a m e n t e , me d o y el placer, entre v a n i d o s o y d e s i n t e r e s a d o , del " g o u r m e t " q u e revela, a o t r o s q u e t a m b i é n lo son,
donde p u e d e n g u s t a r u n a i g n o r a d a g o l o s i n a . Y c u a n d o me c o n t e s t a n
2 3
24
22 En esta fotografía está sentado; fue reproducida por la revista montevideana "Bohemia".
23 Hasta esta palabra era el acápite por la Redacción de "La Razón" y,
a continuación, todo el texto epistolar pertenecía a José Enrique Rodó.
24 Esta carta fue reproducida, con modificaciones, en el capítulo Las "Moralidades" de Barrett, del libro El Mirador de Próspero, por José Enrique Rodó,
Montevideo, 1913, José María Serrano Ed., 572 p. El español epistolar del pensador José Enrique Rodó no era el mismo, que tan cultamente, pulía en sus
libros. Por ejemplo: "porque no le faltan páginas que en estos están ausentes"
(carta), "porque no le faltan páginas que en estos he buscado en vano" (libro);
"Vd. escribe desde una aldea de Corrientes" (carta), "Vd. escribe desde una
aldea de los trópicos" (libro), etc.
61
afirmativamente, el placer consiste en la fruición del c o m e n t a r i o a c o r de y entusiástico.
«Vd. ha ennoblecido la crónica sin quitarle a m e n i d a d ni sencillez.
Vd. la ha dignificado por el pensamiento, p o r la sensibilidad y p o r el
estilo. Hay cronistas muy e s t i m a d o s que, escribiendo fuera del b u l e var, no tendrían nada interesante que decir a nadie, y q u e , a u n e s c r i biendo desde el bulevar, son incapaces de comunicar a una p á g i n a m á s
que el interés efímero de la novedad q u e cuentan y c o m e n t a n . Vd.
escribe desde una aldea de Corrientes y p a r a el público de M o n t e v i d e o ;
y devolviendo en impresión personal los ecos t a r d í o s de lo q u e p a s a
en el mundo, produce cosas c a p a c e s de interesar en t o d a s p a r t e s y
siempre, porque tienen una soberbia fuerza de p e r s o n a l i d a d .
«Su crítica es acertada, es c e r t e r a ; su e s c e p t i c i s m o es eficaz, llega
a lo hondo; y sin e m b a r g o , la lectura d e e s a s p á g i n a s de n e g a c i ó n
y de ironía hace bien, conforta, ennoblece. Y es q u e h a y en el espíritu
de su ironía un fondo afirmativo, una l o n t a n a n z a de i d e a l i d a d n o s t á l gica, un anhelante sueño de amor, de justicia y de p i e d a d , q u e r e s u l tan más comunicativos y p e n e t r a n t e s así, en el tono de una m e l a n c o l í a
sencilla e irónica, que si se envolvieran en e n c a n t o s de e n t u s i a s m o y
de fe, o de protesta declamatoria y d e s e s p e r a d a . Su a c t i t u d de e s p e c tador desengañado, en el teatro del m u n d o , tiene t o d a la n o b l e z a del
estoicismo, pero con más una vena profunda de c a r i d a d .
«Y nada de vulgar en la intención ni en la forma; ni en la m a n i f e s tación de la vasta cultura intelectual, q u e se p e r c i b e en la b a s e , en el
sustentáculo de lo escrito, y no en a p a r i e n c i a i n o p o r t u n a u o s t e n t o s a .
«Una de las impresiones en que y o p o d r í a c o n c r e t a r los e c o s de
simpatía que la lectura de sus crónicas d e s p i e r t a a c a d a p a s o en mi
espíritu, es la de q u e ,
en nuestro tiempo, aun a q u e l l o s q u e n o s o m o s
,¿:%
25 A partir de acá y hasta el final del párrafo, lo escrito por José Enrique
Rodó, fue trascrito por Rafael Barrett, en su prólogo para Su Majestad el Hambre, por Ernesto Herrera, ob. cit. La segunda edición de este libro (Montevideo
1931, Claudio García Ed., 155 p.); tenía un prólogo complementario por Carmelo M. Bonet (n. en 1886), donde se suponía que Rafael Barrett habría nacido en Argelia: "el talentoso y bohemio argelino Rafael Barrett", p. 12.
En El Teatro Uruguayo de Ernesto Herrera, Montevideo, 1917, Renacimiento
Ed., 225 p.; el prologuista Vicente A. Salaverry mencionaba que "Herrerita" era
redactor, en 1909, del diario libertario "El Pueblo" de Montevideo, que tuvo
efímera existencia, y cuya Redacción estaba en "una humilde pieza de la calle
Paysandú". (Dato no mencionado por Walter Reía, ob. cit.). En la página después de la portada, se leía: "Esta obra fue editada por subscripción popular,
abierta en el diario "La Razón" de Montevideo, al día siguiente de morir Ernesto Herrera". Carmelo M. Bonet (ob, cit.), escribió que la iniciativa fue
de Vicente A. Salaverry, "a fin de allegar algún recurso al huérfano Barrett
Herrera", p. 12.
Ocho días después de morir Rafael Barrett, en Arcachón, nacía en Montevideo el niño Barrett Herrera Silva, el 25 de diciembre de 1910; hijo de Ernesto
Herrera y Orfilia Silva (m. en 1914); fue el primer caso conocido en el Uruguay
en que unos padres pusieran a su hijo el nombre Barrett. Posteriormente al62
socialistas, ni a n a r q u i s t a s , ni n a d a de eso, en la esfera de la acción
ni en la de la doctrina, llevamos d e n t r o del alma un fondo, m á s o m e n o s
consciente, de p r o t e s t a , de d e s c o n t e n t o , de " i n a d a p t a c i ó n " , contra
tanta injusticia social, c o n t r a tanta hipócrita mentira, contra t a n t a
v u l g a r i d a d e n t r o n i z a d a y odiosa, c o m o tiene entretejidas en su u r d i m bre, este orden social t r a s m i t i d o al siglo q u e comienza por el siglo del
a d v e n i m i e n t o b u r g u é s y de la d e m o c r a c i a utilitaria.
« O t r a s d u d a s y p r e o c u p a c i o n e s m á s h o n d a s que las relativas a
d e t e r m i n a d o o r d e n de la s o c i e d a d , p o r q u e tocan en lo esencial y p e r m a n e n t e de las i n q u i e t u d e s h u m a n a s , r e m u e v e también en el espíritu
el c o n t a c t o fugaz de e s a s p á g i n a s a p a r e n t e m e n t e ligeras. Es una inag o t a b l e excitación p a r a p e n s a r ese " i d e a r i u m " , inconsecuente y e r r a b u n d o c o m o la vida m i s m a q u e c o m p o n e n en sus c r ó n i c a s " .
J O S É ENRIQUE R O D O
C)
MI D E U D A .
P o r p r i m e r a vez, d e s p u é s de a ñ o y medio q u e charlo casi d i a r i a mente con los l e c t o r e s de La Razón, t e n g o q u e referirme a mi p e r s o n a ,
tengo q u e h a b l a r d e mí, p o r q u e t e n g o q u e h a b l a r de o t r o s q u e de mí
se o c u p a r o n , y a los c u a l e s me obliga una d e u d a de profunda g r a t i t u d .
En e s t a h o r a de e x c e p c i o n a l franqueza, he de confesar q u e no soy
a g r a d e c i d o . O l v i d o en s e g u i d a el bien q u e se me h a c e ; s í r v a m e de
e x c u s a , q u e t a m b i é n olvido en s e g u i d a el mal q u e me c a u s a n , y el
mal y el bien q u e c a u s o yo. No c o m p r e n d o el r e c o n o c i m i e n t o o b l i g a torio. N o c o m p r e n d o la v e n g a n z a . No c o m p r e n d o la r e c o m p e n s a ni la
expiación, el cielo ni el infierno. Creer q u e s o m o s r e s p o n s a b l e s de
todo lo q u e e j e c u t a m o s me p a r e c e d e m a s i a d o p r e t e n c i o s o . S o m o s los
últimos anillos de u n a l a r g a c a d e n a q u e se p i e r d e en la s o m b r a . ¿A
qué a b r u m a r n u e s t r o p o b r e espíritu con la i m a g e n del p a s a d o , c o m o
si no fuera b a s t a n t e c a r g a el solo h e c h o de e x i s t i r ? Y me d e s p i e r t o
c a d a m a ñ a n a con la ilusión y el afán de p o s e e r un a l m a nueva, ilumin a d a p o r la a u r o r a de un sol recién l a n z a d o a la i n m e n s i d a d . . .
No s o y a g r a d e c i d o , y sin e m b a r g o mi c o r a z ó n r e c l a m a q u e le
alivie del d u l c e p e s o de su g r a t i t u d p r e s e n t e . E s q u e d u r a n t e m e s e s y
m e s e s he t e n i d o a l g o q u e a g r a d e c e r , m i n u t o por minuto, a las m i s m a s
m a n o s g e n e r o s a s . ¿ C ó m o olvidar la caricia c o n t i n u a de los q u e me han
c o n s o l a d o y c u i d a d o d e s d e lejos? Yo llegué a v u e s t r a s p l a y a s indig e n t e , d e s t e r r a d o , enfermo y d e s c o n o c i d o . C i r c u n s t a n c i a s políticas q u e
no h a y p a r a q u e m e n c i o n a r , m e i n c o m u n i c a b a n con mi mujer y con
gunos niños así se llamarían en
con dicho nombre aún hay en
musical Barrett Puig Lanza, que
cada en Montevideo, tiene a su
ambas márgenes del Plata; algunas personas
el Uruguay, como el actual crítico de arte
en la Revista de economía "Búsqueda" publicargo la sección de música, ópera y ballet.
63
mi hijo. Blixen, sin noticias a p e n a s de quien era y o , me a b r i ó las c o lumnas de su diario, y p u d e g a n a r mi p a n c o m o d e c o s t u m b r e .
Escribía en la cama. Y he a q u í q u e vinieron a mi c a b e c e r a h o m b r e s
buenos, que yo no h a b í a visto nunca, F r u g o n i , P e y r o t , J. B. M e d i n a ,
después de algunos de aquellos m u c h a c h o s de la p r i m i t i v a B o h e m i a ;
vinieron, y con una p i e d a d ingeniosa se disfrazaron d e a d m i r a d o r e s ,
apartaron de mi frente la g a r r a de la intrusa, d e s p e r t a r o n el o r g u l l o
de mi inteligencia p a r a injertar en él la salud de mi c a r n e , m e o b l i g a ron a renunciar a la muerte y a confiar en la vida. Los e x t r a ñ o s de
2 6
27
2 8
29
26 El primer encuentro en la Redacción de " L a Razón", e n t r e Rafael
Barrett y Samuel Blixen, fue relatado en las p. 4 4 - 4 5 de Mi viaje a los
Andes, por Aníbal Duran (n. en 1881), Montevideo, 1930, ed. del autor, 7 4 p.
27 María Rosa Barreto (m. en 1942), c o m p a ñ e r a de Emilio Frugoni, llevaba fruta a Rafael Barrett, cuando estaba internado en el Hospital Fermín
Ferreira; cual se informa en las p. 104-105 del libro El Sembrador, Emilio Frugoni, por Juan Edmundo Miller (n. en 1900), Montevideo, 1973, Ed. del autor,
164 p.
La bibliografía de Rafael Barrett en la revista "El espíritu N u e v o " ( M o n tevideo, dic. 1908 - abr.-may. 1909), dirigida por Emilio Frugoni c o n s t a b a de
los tres artículos siguientes:
EL POZO, ene. 1909, p. 38-39.
DEL NATURAL, feb. 1909, p. 69.
Rafael Barrett, por Emilio Frugoni, mar. 1909, p. 117-118.*
28 Juan B. Medina era administrador del diario "El Liberal" ( M o n t e v i deo, 8 oct. 1908 - 1 oct. 1910); en este matutino cuya colección c o m p l e t a a t e sora la Biblioteca Nacional, Rafael Barrett, con su n o m b r e y apellido, publicó
los cuatro artículos siguientes:
SIN SACRAMENTOS.*
DEL NATURAL,* 30 ene. 1909, p. 1.
A PROPOSITO DE LA BIBLIA, 7 feb. 1909.
DEL NATURAL* 16 feb. 1909.
Belén de Sárraga era su directora; fue mencionada p o r Rafael B a r r e t t en
Cartas Intimas ( o b . cit., p. 9 8 ) ; por Gerald Brenan en T h e Spanish Labyrinth,
Cambridge, 1943, como habiendo fundado en la provincia d e M á l a g a , u n a s o ciedad para defender las reivindicaciones de los c a m p e s i n o s p o b r e s , q u e tuvo
veintemil miembros; por Albano Rosell (m. en 1964), en s u s m e m o r i a s inéditas
Recuerdos de un Educador, como cofundadora del periódico " L a Conciencia Libre" que se publicaba en E s p a ñ a ; Rosell se inició como o r a d o r en un mitin
librepensador que tuvo lugar en T a r r a s a , Cataluña, 1898, d o n d e t a m b i é n habló
Belén de Sárraga. Una bella fotografía de esta a g r a c i a d a mujer, c u a n d o h a blaba en un lugar público de Montevideo, fue publicada p o r " L a R a z ó n " 19
oct. 1909, p. 1. El libro El Clericalismo en América, p o r Belén d e S á r r a g a
Lisboa, 1914, Lux Ed., 336 p., está dedicado. "Al Sr. José Batlle y O r d ó ñ e z '
Presidente de la República Oriental del U r u g u a y " .
29 En la revista "Bohemia" (Montevideo, 15 a g o . 1908 - 15 oct. 1910)
cuando era dirigida por Alberto Lasplaces (1889-1950), se publicaron los artículos siguientes:
EPIGRAFÍA BURLESCA, por Rafael Barrett, abr. 1909, p . 4.
Rafael Barrett,* por Alberto Lasplaces, m a y . 1909 p 4
SOBRE EL CÉSPED, por Rafael Barrett jul. 1909 p 6
MARGARITA, por Rafael Barrett.
Moralidades Actuales,* por Edmundo Bianchi (n. en 1880), 30 jul 1910 p 8
En su segunda época, se intituló "Vida N u e v a " y cesó en jul 1911- con
otra orientación, ni siquiera mencionó el fallecimiento d e Rafael B a r r e t t L a ' " p r i 64
a y e r se c o n v i r t i e r o n de p r o n t o en los h e r m a n o s d e s i e m p r e , y c u a n d o
se me p e r m i t i ó volver a mi h o g a r , y a b a n d o n é M o n t e v i d e o , me sentí
o t r a vez d e s t e r r a d o . . .
P e r o los h o m b r e s b u e n o s no q u e r í a n q u e y o e s t u v i e r a d e s t e r r a d o ,
y su solicitud invisible m e h a s e g u i d o h a s t a mi rincón. E s t a hoja e n s a n c h ó p a r a mí su n o b l e h o s p i t a l i d a d . L a s m a n o s b u e n a s c o n t i n u a r o n
c u r á n d o m e y p r o t e g i é n d o m e . ¡Vivo a ú n ! V o s o t r o s h i c i s t e i s el m i l a g r o .
P e y r o t y s u s a m i g o s m e d a n a h o r a la a l e g r í a de ver en v o l u m e n u n a
p a r t e de mi o b r a l i t e r a r i a .
J a m á s i m a g i n é q u e me q u e d a b a t i e m p o
s o b r e la t i e r r a p a r a g o z a r el a l b a de la n o t o r i e d a d .
30
que
M o n t e v i d e o . . . ¿ H e s o ñ a d o ? ¿ F u e r o n los a z a r e s de la fortuna los
me e m p u j a r o n h a c i a los h o m b r e s b u e n o s ? ¿ S o i s t o d o s
así?
mitiva Bohemia" fue saludada con entusiasmo por José Enrique Rodó, en su
pequeño artículo " P a r a Bohemia", publicado en la revista, 30 jul. 1908, p. 5,
que c o n s t a b a de los d o s párrafos siguientes:
"Aún hay " B o h e m i o s " ; a ú n hay quien quiere ser " b o h e m i o " . . . Y el m o te que, en labios del b u r g u é s e s p e s o y a c o r a z a d o de fariseísmo, equivale a una
descalificación, bien p u e d e ser recogido y reivindicado por los jóvenes e n t u s i a s tas, a cuya c a b e z a s u b e la savia q u e estalla en las p r i m e r a s flores; a m a n e r a
de aquel otro epíteto, originalmente injurioso, de los " g u e u x " que, l e v a n t a d o
del suelo p o r los flamencos d e Guillermo d e O r a n g e , llegó a q u e d a r como el
n o m b r e v i b r a n t e y a l t a n e r o de los gallardos revoltosos de la libertad.
" H a y a , pues, " b o h e m i o s " , y sean benevolentes p a r a j u z g a r l o s los rígidos
secuaces del universal S e ñ o r Al-pie-de-la-letra. Entiendan y p e r d o n a r á n . " B o h e mio" no es el q u e tiene la voluntad e n e r v a d a y la c a b e z a en desequilibrio.
" B o h e m i o " e s el q u e vive su j u v e n t u d con un exceso d e entusiasmo, q u e se le
desborda del a l m a , p o r las c o s a s bellas, y las c o s a s r a r a s y las acciones g e n e rosas, y con m u c h o d e ese " e m b r u j a m i e n t o " interior q u e , en t i e m p o s de accción
y de heroísmo, e m p u j a b a a las a v e n t u r a s y las c r u z a d a s , pero q u e , en t i e m p o s
de m o n ó t o n a p r o s a sólo tiene salida en los simulacros d e la imaginación,
en las c a m p a ñ a s i n c r u e n t a s del arte, y en la terrible vocación d e las p a r a d o j a s
y las irreverencias, q u e , a u n en los c a s o s q u e son d e s a t i n a d a s o injustas, permanecen siendo simpáticas, p o r q u e llevan el perfume d e la j u v e n t u d " .
Artículo recopilado p o r su a u t o r en el libro El Mirador de Próspero o b . cit.;
colocado a continuación del artículo s o b r e Rafael Barrett, fue ligeramente m o dificado: " j ó v e n e s e n t u s i a s t a s " ( r e v i s t a ) , " m u c h a c h o s e n t u s i a s t a s " ( l i b r o ) ; " p e r fume d e la j u v e n t u d " ( r e v i s t a ) , " a r o m a d e la j u v e n t u d " ( l i b r o ) , etc.
En " B o h e m i a " , 17 j u n . 1910, p . 1., se publicó el reportaje "Valle Inclán",
por Vicente A. S a l a v e r r y ; b a s a d o en u n a entrevista con el escritor español R a món María del Valle Inclán (1869-1936), realizada en B u e n o s Aires, en la cual
se informaba:
" M e n c i o n a a Rafael Barrett. E n t o n c e s el a u t o r d e "Cofre d e S á n d a l o " m e
formula infinidad d e p r e g u n t a s .
" — ¿ C ó m o v i v e ? H a c e t i e m p o q u e n o recibo c a r t a s u y a . ¡Nos e s t i m a m o s
mucho!
" Y o le informo al r e s p e c t o , le digo c u a n t o sé, y ofrezco conseguirle la d i rección q u e m e pide. El, m u y a g r a d e c i d o , m e d a las g r a c i a s " .
U n o s días a n t e s h a b í a e s t a d o en M o n t e v i d e o , s e g ú n informaba " L a R a zón", 11 j u n . 1910, p . 1., en el artículo, " D o n R a m ó n del Valle Inclán entre
nosotros / Un g r a n p o e t a c a s t e l l a n o " .
30 C o s t e a r o n la impresión d e Moralidades Actuales, p o r Rafael Barrett,
editada p o r Osiris M. Bertani.
65
5
¿Oculta Montevideo, como las d e m á s ciudades, un fondo de injusticia,
un subsuelo e m p a p a d o de s a n g r e y l á g r i m a s ? ¿ N o oculto y o a s i m i s mo, como la mayoría de los h o m b r e s , un fondo de e g o í s t a q u e h a b r í a i s
quizá descubierto y condenado, si me h u b i e r a i s e x a m i n a d o d e t e n i damente?
¡Ah! no a p a g u e m o s en n o s o t r o s el reflejo tenue del a m o r . ¿ H a y
otra luz en el m u n d o ? Esa a n t o r c h a vacilante es la única r e a l i d a d a c tiva. Me amasteis, y fuisteis mejores, y me hicisteis mejor a mí. E s t o y
menos abatido, soy menos impaciente. C o n s i d e r a d q u e no tener p a ciencia es no tener fe, es decir, no tener razón. Una célula es c a p a z ,
al cabo de las épocas, de p o b l a r un a s t r o , y un á t o m o d e a m o r es
capaz de hacerle dichoso. El mal está inmóvil. El bien t r a b a j a . S e a m o s
malos medio siglo, si supimos ser b u e n o s un i n s t a n t e .
RAFAEL
D)
BARRETT
RAFAEL B A R R E T T EN VIAJE A E U R O P A . / Su b r e v e e s t a d í a
en Montevideo. Una c o m i d a d e d e s p e d i d a . L o q u e v a a h a c e r el
notable escritor a P a r í s ,
3 1
Ayer
tuvimos el placer de recibir la visita, d e m a s i a d o b r e v e ,
por cierto, de nuestro distinguido c o l a b o r a d o r Rafael B a r r e t t , (R. B . ) .
De acuerdo con la empresa de este diario, y r e s p o n d i e n d o a un v e h e mente y lógico deseo de s o m e t e r s e a un t r a t a m i e n t o m é d i c o e s p e c i a l ,
Barrett se dirige a París, donde p e r m a n e c e r á el t i e m p o n e c e s a r i o p a r a
reponer su q u e b r a n t a d a salud. Llegó ayer de m a ñ a n a , p r o c e d e n t e del
Paraguay, donde reside, y ayer p o r la noche, a las 9 y , t o m a b a el
vapor "Re Vittorio" y se dirigía a E u r o p a . Su e s t a d í a e n t r e n o s o t r o s
fue, p o r lo tanto, de unas p o c a s h o r a s , q u e el n o t a b l e p e n s a d o r y literato dedicó a atender las visitas q u e los a d m i r a d o r e s y a m i g o s q u e
tiene en esta capital, y que suman una b u e n a c a n t i d a d , le hicieron
apenas tuvieron noticia de su llegada. P o r la n o c h e , y a fin de h a c e r l e
lo más grata posible su breve p e r m a n e n c i a entre n o s o t r o s , y ofrecerle
al propio tiempo una demostración de la s i m p a t í a p r o f u n d a q u e n o s
inspira, LA RAZÓN y "El S i g l o " le o b s e q u i a r o n con u n a c o m i d a , a
la que asistieron los señores S a n t i a g o F a b i n i ,
Eduardo Ferreira,
2
32
33
31 El 6 de setiembre de 1910.
32 Santiago Fabini se hizo cargo de la administración de "La Razón", a
partir del 28 de setiembre de 1909. Arturo Scarone (ob. cit., p. 38) escribía:
"Fue el señor Fabini, en su juventud, un destacado artista del violín, interviniendo en varios actos musicales realizados hace ya muchos anos; y desde los
años 1908 a 1930, principal propietario de la empresa periodística "El Siglo"
"La Razón" y "El Telégrafo".
'
33 Eduardo Ferreira (1869-1945), fue director de "La Razón », d e s p u é s de
la muerte de Samuel Blixen y hasta 1916.
5
1
66
34
35
86
Emilio Frugoni, A n d r é s C a r r i l , Antonio G r a n o l i c h , Arturo P . V i s c a ,
Luis Scarzolo T r a v i e s o , " Enrique L e m o s
y Arturo S c a r o n e .
Term i n a d a la fiesta íntima, q u e t r a n s c u r r i ó en un a m b i e n t e de a m a b l e
alegría, el s e ñ o r Barrett, a c o m p a ñ a d o de t o d o s los c o m e n s a l e s y de
un g r u p o n u m e r o s o de intelectuales q u e lo fue a saludar, y de otro
q u e le e s p e r a b a a la salida del hotel, se dirigió al P u e r t o con el objeto
de e m b a r c a r s e en el " R e Vittorio". La d e s p e d i d a q u e se hizo a n u e s t r o
insigne c o l a b o r a d o r , h o n r a indiscutible de las letras a m e r i c a n a s , fue
c a r i ñ o s a en e x t r e m o . E m o c i o n a d o realmente, con una emoción h o n d a
q u e t r a t a b a inútilmente de disimular, el a u t o r de " M i r a n d o Vivir" y de
" M o r a l i d a d e s A c t u a l e s " , a b r a z ó y e s t r e c h ó la m a n o a t o d o s s u s a c o m p a ñ a n t e s , p a r a q u i e n e s tuvo frases de a m i s t a d sincera y a q u i e n e s
c o n t a g i ó con la e s p e r a n z a de una n u e v a vida de salud y alegría q u e
le empuja hacia P a r í s .
B a r r e t t lleva en su viaje, c o m o d e c í a m o s a n t e s , la r e p r e s e n t a c i ó n
de LA R A Z Ó N . D e s d e P a r í s , d o n d e se r a d i c a r á por a h o r a , c o n t i n u a r á
e n v i a n d o s i e m p r e q u e su salud se lo p e r m i t a , t o d a s a q u e l l a s p á g i n a s
q u e a su p o d e r o s í s i m o c e r e b r o y a su espíritu a g u d o s u g i e r a el e s p e c táculo del m u n d o q u e va a visitar y q u e , a u n q u e no e x t r a ñ o p a r a él,
le ofrecerá múltiples a s p e c t o s d e s c o n o c i d o s . Los lectores de este diario
t e n d r á n , p u e s , un d o b l e motivo de p l a c e r : el de la lectura de s u s
a c o s t u m b r a d a s p á g i n a s literarias y filosóficas y el de las c o r r e s p o n d e n cias q u e , reflejando sus i m p r e s i o n e s p e r s o n a l e s s o b r e los h o m b r e s y
c o s a s del viejo c o n t i n e n t e , nos enviará de c o n t i n u o .
C o m o un h o m e n a j e a su talento brillantísimo, y r e s p o n d i e n d o a los
d e s e o s de infinidad de n u e s t r o s lectores, y lectores, p o r lo t a n t o , del
c o m p a ñ e r o q u e se va a E u r o p a en b u s c a de la salud física q u e la n a turaleza le h a n e g a d o , r e p r o d u c i m o s a q u í el último r e t r a t o q u e Rafael
3 8
39
40
34 Periodista de " L a R a z ó n " .
35 No h e m o s podido e n c o n t r a r d a t o s históricos s o b r e Antonio Granolich,
en la Biblioteca Nacional u o t r a s bibliotecas.
36 Arturo P a b l o Visca, e m p e z ó a colaborar en " L a R a z ó n " , con el seudónimo " S e r g i o G r á n i c o " , el mismo a ñ o que Rafael B a r r e t t , es decir, en 1908.
37 Luis Scarzolo T r a v i e s o ( m . en 1940), fue periodista en "El Siglo",
" L a R a z ó n " , "Diario del P l a t a " y "El P l a t a " ; en este último, el 5 nov. 1940,
se publicó un estudio biográfico s o b r e él.
38 T a m p o c o h e m o s podido e n c o n t r a r d a t o s históricos s o b r e Enrique L e m o s ,
en la Biblioteca Nacional u o t r a s bibliotecas.
39 Arturo S c a r o n e fue Director de la Biblioteca Nacional dieciocho a ñ o s ,
de 1922 a 1940; notable investigador y estudioso, a él se d e b e d o s o b r a s fund a m e n t a l e s de la cultura u r u g u a y a : 1) Bibliografía de Rodó, por Arturo S c a rone, M o n t e v i d e o , 1930, Imprenta Nacional, 1-274 p., y 11-518 p. 2) Efemérides
Uruguayas, p o r Arturo S c a r o n e , M o n t e v i d e o , 1956, Instituto Histórico y G e o gráfico del U r u g u a y , 1-62 p., 11-756 p., 111-778 p., y IV-417 p.
40 Se ha r e c o r d a d o q u e uno de los últimos cristianos fue León Tolstoi
( 1 8 2 8 - 1 9 1 0 ) ; c u r i o s a m e n t e , para Emilio Frugoni ( o b . cit.), otro habría sido R a fael Barrett, p u e s al d e s p e d i r s e de él en el puerto, p e n s ó : " M e sonrió por últim a vez en su c a m a r o t e con aquella su sonrisa abierta b a ñ a d a en s u a v e luz
de b o n d a d , de tolerancia, de perdón y de afecto. Volví a ver al J e s ú s de las
e s t a m p a s . Y no volví a verle m á s " .
67
Barrett nos ha dejado. Fue obtenido ayer de tarde, durante su permanencia entre nosotros, y presenta al escritor en su verdadero y delicado aspecto, clara y melancólica la mirada de sus ojos grandes,
amplia la trente, descarnadas las mejillas y reflejada en su semblante
de apóstol la bondad infinita de un alma grande, de un alma toda
bondad y toda resignación, forjada en el dolor propio y en la contemplación del dolor ajeno. Y lo presenta tal cual es, en plena juventud,
con fuerzas aún suficientes — a pesar del desgaste de la materia— para
seguir luchando por los altos principios de justicia, de amor, de igualdad que constituyen los ideales de su vida. Y decimos joven aún,
porque Barrett lo es. Cuenta apenas 34 años. Nació en el Norte de
España en 1876, y es hijo de padre inglés y de madre española. La
historia de su existencia es breve, sencilla, como la de todo hombre
superior, de acción espiritual más que física. Cursó la carrera de ingeniero en Madrid, que no llegó a terminar faltándole solamente un
curso. Vivió largas temporadas en París. Vino a América en 1903, publicando algunos artículos en "El Tiempo" y en la revista "Ideas"
de Buenos Aires. Pasó en 1904 al Paraguay, c o m o corresponsal de
"El Tiempo". En Asunción estuvo dedicado al periodismo, escribiendo en casi todos los diarios y revistas del Paraguay, y dando numerosas conferencias de literatura y de propaganda social. Allí se casó.
Tuvo un hijo. En 1908, a consecuencia de una campaña contra el
excesivo rigor de ciertas medidas del gobierno, fue deportado a Mon
tevideo, donde publicó una serie de artículos y donde se hizo conocer
por s u s magníficas páginas de LA RAZÓN, que desde esa época le
cuenta, con orgullo, entre s u s mejores colaboradores.
41
0
Tal e s , a grandes rasgos, la sencilla historia del notable escritor
que a estas horas se aleja de Montevideo, alentado por la esperanza
---que nosotros deseamos fervientemente que se convierta en realidad—
de una próxima recuperación física, que le permita disfrutar de una
vida a que él, como ninguno, tiene tanto derecho a aspirar. Que la
ciencia venza cuanto antes el mal que le domina, y que cuanto antes
regrese a América, son los votos que formulamos los que a él e s t a m o s
unidos estrechamente por lazos de sincera amistad, de hondo respeto
y franca admiración.
41
[LA RAZÓN)
41 Esta fotografía se encuentra en el Instituto Nacional de Investigaciones
y Archivo* Literarios de la Biblioteca Nacional.
42 Inexactitud histórica. Rafael Barrett se extrañó a Corumbá, Brasil. Por
razones de salud y de trabajo, vino voluntariamente a Montevideo, llegando
A bordo del vapor "Ladario", el domingo 15 de noviembre de 1908. Luego de
permanecer ciento seis días, se ausentó el domingo 28 de febrero de 1909, a
bordo del vapor "Guaraní", con destino a Corrientes.
43 Este artículo fue ilustrado también con una fotografía en c u y o pie se
leía: "La comida a Rafael Barrett". Al mostrársela este antologizador a Arturo
Sergio Visca, el 20 jun. I<>75, reconoció a su padre entre los c o m e n s a l e s citados.
08
E)
MUERTE D E RAFAEL BARRETT. / Ocurrió el 17 de diciembre
en Arcachóo.
LA RAZÓN está de duelo. Uno de sus colaboradores de más talento acaba de morir en Arcachón, Francia, a donde había ido en
busca de salud. Nos referimos a Rafael Barrett, el notable escritor y
filósofo español, que hace poco tiempo partió de esta ciudad con d e s tino a Europa, alentado por la esperanza de recuperar las energías
físicas que un mal terrible iban destruyendo paulatinamente. Triste
noticia para nosotros y para todos los que admirábamos y queríamos
en el escritor hoy muerto al hombre de espíritu fuerte, de cerebro vigoroso, de alma generosa, y al pensador profundo, ¡de ideas originales y de criterio amplio y l u m i n o s o ! . . . No por no habernos tomado
de sorpresa, ¡nos causa menos pena la dolorosa nueva! La esperábamos hace tiempo, y tanto la esperábamos que cuando estrechamos
la mano del distinguido compañero la noche del seis de setiembre
del año último, en el muelle de pasajeros, en el momento de dirigirse
al vapor que lo conducía a Europa, lo hicimos con la emoción que se
siente ante una despedida definitiva, e t e r n a . . . El, sin embargo, optimista de la vida — d e la vida que se le escapaba en el a l i e n t o — c o n fiaba en la ciencia, y confiaba en una resurrección muy próxima. Y se
fue alegre, contento, c o m o una criatura que realiza uno de sus más
dulces ensueños, seguro de volver pronto, y de volver con salud, con
nueva vida, con nuevas fuerzas para sostener ¡la terrible lucha por la
e x i s t e n c i a ! . . . A París llegó, y las primeras noticias que se apresuró
a transmitirnos fueron consoladoras, gratas, de una esperanza infinita.
Sin embargo, el mal avanzaba. El ambiente de París no le fue propicio,
y poco después, por consejo facultativo, se trasladaba a Arcachón, en
las proximidades de Burdeos, donde se recluía en un sanatorio que
había de ser su última estancia en la tierra. Y de ahí nos llega la
noticia, en carta que nos dirige una pariente del extinto
y que recibimos poco antes de salir a la calle esta edición. El 17 de diciembre,
a las 4 de la tarde, Barrett dejaba de existir. Y su agonía debió ser
terrible, c o m o la d e todo espíritu elevado que se da cuenta exacta de
su próximo fin. Ella e m p e z ó el día 14. Al conocer su estado, el insigne
pensador escribió y firmó, con pulso sereno y firme, unas cuantas
cuartillas, en las que dejaba sus últimas instrucciones. Entre ellas
figura una que dice textualmente así: "Expresar a LA RAZÓN en la
persona de D. Andrés Carril mi agradecimiento para los que han
hecho tolerables los últimos m e s e s de mi vida".
4 4
El alto pensamiento americano pierde con Rafael Barrett uno de
sus más sólidos y más s a n o s cerebros, que e m p e z ó a revelarse en la
prensa periódica paraguaya y que se impuso y brilló en las columnas de
44
Su tía (hermana de su padre) Susan Barrett.
69
este diario, abiertas para el desde que cuestiones políticas, p o r u n a p a r te, y su quebrantada salud por otra, le trajeron a e s t a c i u d a d . La fuerza
que la naturaleza le p a g ó a la materia, la p r o d i g ó e s p l é n d i d a m e n t e a
su inteligencia y a su espíritu. Ofrecía un c o n t r a s t e d o l o r o s o a q u e l
cuerpo que se doblegaba al peso del mal q u e lo d e s t r u í a y a q u e l p o deroso cerebro que proclamaba la b o n d a d de la vida y q u e se c o m placía en vivirla con todos los sufrimientos y m i s e r i a s , ¡qué p a r a él
amontonaba! Y así vivió siempre, luchando y confiando, s o n r i e n d o al
dolor y esperando en un m a ñ a n a claro, sin a n g u s t i a s ni sufrimientos,
que jamás había de l l e g a r . . . En sus escritos, m o d e l o s de bien decir
y de hondo pensar, se entreveían, como a t r a v é s de un cristal p u r o ,
los estremecimientos de su alma noble, y en su p a l a b r a f a t i g a d a , sin
sonoridad, el afán de ocultar sus males y de p a r t i c i p a r de la vida con
la misma tranquilidad y regocijo de los seres r o b u s t o s . F u e un m á r t i r
del dolor, y en su cabeza de Cristo — d e Cristo doliente y r e s i g n a d o —
se podía leer, como en un libro abierto, t o d o el d r a m a q u e interiormente venía sosteniendo y q u e ha tenido fatal d e s e n l a c e en A r c a c h ó n .
Y la desaparición de este espíritu superior es t a n t o m á s l a m e n t a b l e
cuanto que ella se produce en plena juventud, en lo mejor de la e x i s tencia, a los 35 años de edad, c u a n d o el c e r e b r o e s t a b a en magnífica
radiación y el espíritu e m p e z a b a a adquirir esa s e r e n i d a d q u e sólo se
conquista a fuerza de observación, de estudio y de e x p e r i e n c i a . Deja
Barrett, como recuerdo de su p a s a d o por la tierra, p á g i n a s a d m i r a b l e s ,
publicadas en su mayoría en las columnas de este diario y r e c o p i l a d a s
algunas de ellas en folleto
p o r sus a m i g o s , q u e eran m u c h o s , y sus
admiradores, que forman legión. Ellas constituyen el mejor e l o g i o de
la originalidad de su talento, de la amplitud de su criterio, de la solidez de su ilustración y de la elegancia de su estilo. H u b i e r a s i d o , a
poder vivir unos años más, un m a e s t r o en i d e a s y un estilista v i g o r o s o
y elegante.
4 5
LA RAZÓN, que siempre rindió a B a r r e t t el h o m e n a j e q u e se m e recía, por sus virtudes y por sus talentos, l a m e n t a p r o f u n d a m e n t e la
temprana desaparición del compañero leal, del e s c r i t o r i n s i g n e y del
amigo bondadoso, enviando a su distinguida e s p o s a y su t i e r n o hijo
—residentes en la Asunción— ¡la m á s s e n t i d a d e l a s c o n d o l e n c i a s !
[LA
45
70
Lapsus, por "libro".
RAZÓN]
4)
EPILOGO
RAFAEL
BARRETT
Yo he p e n s a d o , p o r ejemplo, a p r o p ó s i t o de lecturas q u e d e b e r í a
h a c e r s e — y a veces he tenido el p r o y e c t o d e h a c e r — un libro d e l e c tura q u e t e n d r á c a r á c t e r e s p e c i a l ; un libro de lectura penetrable, a p l i cable a la e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i o - p r e p a r a t o r i a , a la e n s e ñ a n z a normal
de m a e s t r o s , y, en general, a la e n s e ñ a n z a q u e se diera en e s o s p l a n o s .
46
En c u a n t o a o t r a s lecturas, a las q u e harían m á s i n d i s p e n s a b l e
la p r e p a r a c i ó n de n u e s t r o libro d e lectura fermental ( e s t o e s , l e c t u r a s
de e n s a y o s o e s t u d i o s q u e formen un t o d o , p e r o q u e , p o r ser d e m a s i a d o
b r e v e s p a r a constituir un libro, se h a n p u b l i c a d o m e z c l a d a s con o t r a s
c o s a s en los libros m a t e r i a l e s ) , h a b r í a t a m b i é n q u e s a c a r l a s t a n t o
de la literatura, c o m o de la filosofía, y de t o d o lo d e m á s . E iríamos
a b u s c a r en l a s r e c o p i l a c i o n e s de p o e s í a s , c o m o p o r ejemplo, " L o s
S i m p l e s " d e G u e r r a J u n q u e i r o ; en las o b r a s filosóficas, o d e t e n d e n cias m á s o m e n o s filosóficas ( y p a r a h a b l a r s i e m p r e de los e s c r i t o r e s
q u e y a h a n sido n o m b r a d o s ) e s t u d i o s c o m o los referidos " L a inquietud
de n u e s t r a m o r a l " y " N u e s t r o d e b e r p r e s e n t e " , q u e s o n l a s c o s a s m á s
a d m i r a b l e s q u e Maeterlink
h a y a escrito. Y, a b u n d a n t e m e n t e , l e c t u r a s
m á s b r e v e s ; entre las cuales citaré c o m o ejemplo, a l g u n a s q u e a p a recerían en este libro — p o r lo m e n o s si lo hiciera y o : l e c t u r a s d e
Barrett.
47
4 8
Rafael B a r r e t t h a s i d o u n a d e l a s a p a r i c i o n e s literarias m á s s i m páticas y m á s nobles. Hombre bueno, honrado y heroico: huésped de
46 P r i m e r párrafo del capítulo " Ó r g a n o s especiales p a r a la s e g u n d a función (fermental) d e la e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i a " , del libro Lecciones sobre Pedagogía y Cuestiones de Enseñanza, p o r Carlos V a z Ferreira (1872-1958), M o n tevideo, 1918, Barreiro y R a m o s Ed., 215 p . Lo q u e t r a n s c r i b i m o s a continuación
se e n c u e n t r a en las p . 123-128.
47 Carlos V a z Ferreira p r o b a b l e m e n t e leyó un ejemplar d e Los Simples,
por Abilio Manuel G u e r r a Junqueiro (1850-1923), Barcelona, s./f., F. G r a n a d a
Ed., 151 p . P o s t e r i o r m e n t e se publicó en el U r u g u a y : Los Simples, p o r G u e r r a
Junqueiro, con un elogio d e Nicolás F u s c o S a n s o n e y p á g i n a s críticas d e H é c tor Miranda, Fidelino d e F i g u e r e d o , Joaquín C o s t a y L e o n a r d o C o i m b r a ; M o n tevideo, s./f., Claudio García Ed. 173 p.
48 M a u r i c e Maeterlink (1862-1949). En el U r u g u a y , el editor Claudio G a r cía, editó d e Maeterlink, los siguientes libros: La Muerte, 1917, 122 p . La Vida
de las Abejas, 1917, 199 p . El Alcalde de Stilmonde, 1918, 56 p. La Inteligencia
de las Flores, 1921, 130 p. El Huésped Desconocido, 1922, 164 p . La Vida d e l o s
Termes, 1927, 210 p. La Vida en el Espacio, 1928, 159 p . La editorial Claudio
García n o editó m á s d e s p u é s de la meritoria "Biblioteca R o d ó " , dirigida p o r
Ovidio F e r n á n d e z Ríos; y su librería " L a Bolsa d e los Libros", s e clausuró el
15 d e oct. 1975, c e s a n d o en s u s a c t i v i d a d e s el h a s t a e n t o n c e s d e c a n o d e los
libreros del U r u g u a y , A n d r é s Miguel Castellano.
71
un país extranjero, adoptó su " d o l o r " ; y su j'accuse, si c a b e m á s v a liente que el o t r o , tuvo d e todos m o d o s el mérito s u p r e m o de q u e
ni siquiera podría ofrecerle, sobre todo en aquel m o m e n t o , e s p e r a n z a s
ni espectativas de gloria. Y fue h o m b r e de p e n s a m i e n t o y de acción.
Es el ejemplo por el cual a c o s t u m b r o sustituir a h o r a al de A n a t o l e
France, cuando quiero mostrar cómo es p o s i b l e n o ser un espíritu
dogmático, tener más bien tendencias a la d u d a , y aun casi e s c e p t i cismo a base de sinceridad, y ser, sin e m b a r g o , un h o m b r e de acción
— y de acción noble y valerosa, quizá más eficaz y m á s n o b l e q u e la
de los dogmáticos.
Y, como escritor, produciendo en las m á s tristes e inverosímiles
condiciones, en el torbellino del periodismo diario, sin t i e m p o , sin salud,
supo dar a sus producciones una d e n s i d a d intelectual tan fuerte, y aí
mismo tiempo un calor tan p o d e r o s o de h u m a n i d a d , q u e ha c o n s e guido sintetizar una de las más p u r a s y bien l i g a d a s a l e a c i o n e s de
inteligencia y de sentimiento.
Sin duda, exageró a veces, o forzó, su n e g a c i ó n a n á r q u i c a , p e r o
siempre a base de amor a la libertad y de c o m p a s i ó n p o r la miseria
y el dolor.
Y naturalmente, en aquellas condiciones p r o d u j o d e s i g u a l . P e r o ,
imaginémonos al que, con la fiebre a p r e s u r a d a del a r t í c u l o , y con la
otra fiebre, quizá desde el lecho q u e o c u p ó en un l a z a r e t o d e t u b e r c u losos, escribió pasajes como estos, que ( t a m b i é n p a r a d a r un e j e m p l o
concreto de lo que yo d e s e a r í a ) no resisto a b s o l u t a m e n t e a la n e c e sidad de leer ahora y aquí mismo, p o r q u e son las m á s h e r m o s a s y
puras condensaciones de p e n s a m i e n t o y de s e n t i m i e n t o d e h o m b r e :
como radium espiritual.
4 0
En el Louvre
¡Caigan sobre mí las iras de A p o l o ! R e n i e g o del é x t a s i s en q u e
hace diez años me p o s t r a b a ante la V e n u s de Milo. H o y vuelvo
a ella, instruido por la vida; el dolor me ha d a d o fuerzas p a r a
desenmascarar al mármol. He aquí la g r a n e n g a ñ a d o r a , igual q u e
siempre, con su belleza eterna, inmóvil, i m p l a c a b l e ; h e a q u í el
ídolo glacial y satisfecho, con su c a b e c i t a r e d o n d a y bien p e i nada, sus ojos ciegos, su leve sonrisa d e s d e ñ o s a , su t o r s o v a s t o
49 Carlos Vaz Ferreira se refería a la carta q u e Emilio Zola ( 1 8 4 0 - 1 9 0 2 ) ,
dirigió a Félix Faure, presidente de la República F r a n c e s a de 1895 a 1899; a
favor del oficial del ejército francés Alfred Dreyfus, a c u s a d o en 1894 d e " e s p i o naje". Francia se vio conmovida por una c a m p a ñ a de revisión, d e 1897 a 1899,
y Dreyfus no fue rehabilitado hasta 1906. La c a r t a del escritor n a t u r a l i s t a E m i lio Zola se tradujo a numerosos idiomas y fue a m p l i a m e n t e difundida en numerosos países, por diarios, periódicos, revistas, folletos y libros. A continuación
citamos una de las numerosas ediciones: ¡Yo a c u s o ! . . . / Proceso Dreyfus, por
Emilio Zola, Buenos Aires, s./f., Cantaclaro Ed., 63 p.
72
y tranquilo, c a p a z de sostener sin un e s t r e m e c i m i e n t o las caricias
de Hércules. Aquí e s t á s , Venus Urania, c o n v e n c i d a de q u e lo
s a b e s t o d o , de q u e te ciernes por encima de la p i e d a d y de la
d u d a , lejos del mal, lejos del h o m b r e . C r e e s reinar en tu p a í s y
entre los de tu raza, p e r o han m u e r t o ellos y sus dioses. Y tú
has m u e r t o también. E r e s una magnífica momia, una m á s c a r a b r i llante y dura, un molde h u e c o que rueda por las clases de dibujo.
Dime, p a t r ó n de rectificar c u e r p o s de mujer, ¿ q u é hicistes de tu
a l m a ? Los a c a d é m i c o s a d o r a n tu forma, y está vacía. Un r o s t r o
m i e n t e ; la m e n t i r a baja de él a lo largo de ti, falsificando h a s t a
las raíces de tu p e d e s t a l , y d e b e m o s felicitarnos de ignorar tus
b r a z o s d e c o r a t i v o s y tus m a n o s inútiles. Mientes. P r e t e n d e s e x p r e s a r la plenitud de la dicha, la p a z a b s o l u t a , la s a b i d u r í a p e r fecta, y no h a y paz, no h a y v e r d a d , no hay d i c h a ; t o d a perfección es un c a d á v e r . No h a y p a z en los c o r a z o n e s h u m a n o s , ni en
las m i r a d a s de las b e s t i a s , ni entre los p é t a l o s de las flores, ni
en las e n t r a ñ a s de la roca. No h a y p a z en las r e g i o n e s de lo infinitamente p e q u e ñ o , d o n d e los á t o m o s c h o c a n , o se h a c e n p r i s i o n e r o s u n o s a o t r o s , o se disuelven en el e s p a c i o c o m o una
b r u m a fatigada. No h a y p a z — ¡ O h U r a n i a ! — en las r e g i o n e s de
lo infinitamente g r a n d e , d o n d e a r d e n los soles y las lunas se
hielan, d o n d e el éter p a l p i t a y fluyen e s t e l a s de g é r m e n e s q u e
b u s c a n al a z a r la matriz de los a s t r o s . No h a y p a z en las r e g i o n e s
sin n o m b r e , d o n d e la m u e r t e m e d i t a y t r a b a j a en silencio. No h a y
paz, no h a y p a z . No h a y m á s q u e inquietud.
P o r e s o g u a r d o mi fidelidad p a r a la divina i m a g e n de la inq u i e t u d , p a r a esa Victoria de S a m o t r a c i a q u e en lo alto de la
e s c a l e r a central del Louvre y e r g u e la noble a g i t a c i ó n de su fig u r a . Al subir h a c i a ella, los p e l d a ñ o s se convierten bajo mis
pies en g r a d a s de un templo. S o b r e una p r o a medio d e s h e c h a , la
Victoria alza su t r o n c o r e t o r c i d o por el esfuerzo, y a b r e s u s a n c h a s a l a s q u e p a r e c e n t e m b l a r . El conjunto es una cruz q u e me
r e c u e r d a " l a o t r a " . Las m u t i l a c i o n e s de e s t a o b r a sublime tienen
no sé q u é de t r á g i c a m e n t e simbólico. La heroica t e s t a y los
b r a z o s l a b o r i o s o s se han p e r d i d o . De la n a v e no q u e d ó m á s q u e
la p r o a ; a r r i b a no q u e d a r o n m á s q u e las a l a s y la e s t a t u a d e c a p i t a d a a v a n z a en el vacío. S e n t i m o s q u e se ha d e s p r e n d i d o de
su tierra y de su t i e m p o ; q u e los cien f r a g m e n t o s de su ser,
m a g n e t i z a d o s p o r la i m p a c i e n c i a , a p e n a s r e u n i d o s bajo los d e d o s
de los a r q u e o l ó g i c o s se han p u e s t o a c a m i n a r . L a s a l a s han b a tido de n u e v o , y m e r c e d a ellas la Victoria ha c o r r i d o s o b r e las
a g u a s de los siglos, y n o s ha a l c a n z a d o . T o c a d sus s a g r a d a s
r o d i l l a s ; no es el frío de la p i e d r a ; es el frío de la n o c h e . El v i e n t o
a p l a s t ó el r o p a j e c o n t r a la c a r n e q u e se e s t r e m e c e , m o j a d a p o r
el m a r . El s e n o r e s p i r a a ú n . L a s a l a s l u c h a n a ú n con las o n d a s
invisibles. U n a i n m e n s a c o m p a s i ó n se a p o d e r a de mí. " H e r m a n a ,
73
no te deseo el pensamiento, estéril g e o m e t r í a de la s e n d a q u e
no pisaremos ya nunca. El destino te ha d e j a d o las a l a s ; te h a
dejado completa, y siendo el más p u r o de los g e s t o s , lo e r e s t o d o .
Pero tus músculos sufren. Reposa un m o m e n t o . D e t e n t e un día,
y mañana r e a n u d a r á s tu viaje".
"Estoy suspendida sobre el a b i s m o , y d e t e n e r m e es caer. No
hay reposo para nosotros, h e r m a n o mío. No confíes en las n u b e s
azules con que la aurora viste el horizonte. N u e s t r o O c é a n o no
tiene r i b e r a s " .
50
[Rafael B a r r e t t ]
Otro:
Niñerías
Mi hijo tiene m á s de tres a ñ o s . Es un niño e x c e p c i o n a l . T o d o s
los niños de esa edad son excepcionales. P a s a n p o r un m á x i m o
de la curva descrita por el h o m b r e . Atraviesan una é p o c a b r e v e
en que la suma de las p r o s p e r i d a d e s de la c a r n e y del espíritu
es mayor. ¡Flor de la florida infancia! ¡ M o m e n t o s a g r a d o ! El
cuerpo, rico aún en líneas r e d o n d a s y s u a v e s q u e r e c u e r d a n el
seno que lo nutrió y la a m a b i l i d a d de la leche, h a e m p e z a d o a
estirarse, enjuto por el j u e g o . El músculo b r o t a . Las p a n t o r r i l l a s
bronceadas se endurecen. El p e c h o , c u a n d o la a g i t a c i ó n d e la
carrera lo hace respirar a n g u s t i a d o , dibuja el sólido círculo de
su oculta caja. El cuello a d q u i e r e su orgullo de p e d e s t a l ; la c a beza comienza a sentirse c u m b r e , y se alza n a t u r a l m e n t e h a c i a el
cielo. Los pies se han vuelto ágiles y a s t u t o s . Las m a n o s no son
ya rollitos de inválida manteca. Saben a c a r i c i a r y r o m p e r , y c a d a
dedo aprende su oficio. La piel ha p e r d i d o el r o s a d o e x c e s i v o y
un poco vulgar de los que lactan todavía. U n a s u b l i m e p a l i d e z ,
mensajera del corazón, pone su luz en las s i e n e s d e l i c a d a s . El
cabello tibio se ensortija en bucles r e b e l d e s . La b o c a , delicia
húmeda y roja donde ríen, h a s t a en el llanto, los c o m p l e t o s d i e n tecillos, es un vértigo del beso. Los ojos r e b o s a n i n o c e n c i a , y
también deseos i n n u m e r a b l e s : ojos en q u e c a b e n a h o r a las p e r s -
30 Una réplica de la "Victoria de S a m o t r a c i a " , obra del escultor P i t t a m i glio, puede verse en el edificio de la Rambla M a h a t m a G a n d h i , n 635, de
Montevideo; adornando la fachada. Samotracia es una isla s i t u a d a al N. del
mar Egeo, frente a la costa de T r a c i a ; en ella se e n c o n t r ó la famosa e s t a t u a
conocida por "Victoria de Samotracia", a t e s o r a d a por el M u s e o del L o u v r e , d e
París.
Puede consultarse el libro Los Cuentos de Alda, por N o r m a Suiffet, Florida
Uruguay, 1967, ü a d i Ed., 143 p. y 2 hjs. En el capítulo " L a Victoria de S a motracia", escribe: "Le recitaba los párrafos que Rafael B a r r e t t le c a n t ó d e s d e
su página lírica de prosa y junto a ella, s e n t a d a en el p a s t o q u e envolvía su
pedestal, contemplaba la puesta del sol con su incendio de r o s a s y s u s l l a m a s
de amarillo áureo".
9
74
p e c t i v a s de los b o s q u e s y de las l l a n u r a s : ojos b a s t a n t e profund o s p a r a r e t r a t a r los m a r e s y las estrellas, ojos en q u e r e p o s a r á ,
m i e n t r a s viva, la imagen del infinito. E s o s ojos claros, sus o j o s . . .
¿ q u é ? ¿ S e c e r r a r á n , decís q u e se c e r r a r á n ?
Y mi hijo canta, grita, corre, torbellino d e júbilo, p e q u e ñ o
alud de felicidad. ¿ H a n calculado los s a b i o s la energía q u e g a s t a
un niño d e s d e la m a ñ a n a a la n o c h e ? ¿ C ó m o explican q u e g a s t a n d o t a n t a , crezcan y se h a g a n fuertes con tal empuje y r a p i d e z ?
¿ E n q u é a r i t m é t i c a e s t a r á la s o l u c i ó n ? Y a d e m á s , ¡mi hijo es
v a l i e n t e ! — es c a p a z de a s o m a r s e a t o d o s los precipicios c o m o
si h u b i e r a c o n s e r v a d o s u s alas de á n g e l . . . ¿ q u é ? ¿ S e caerá por
fin, decís q u e se c a e r á ?
¡Oh, n u e s t r o s p a s e o s filosóficos! En un c h a r c o del jardín se
a h o g a una a v i s p a . Nos c o m p a d e c e m o s de ella. O r g a n i z a m o s el
s a l v a m e n t o . La s a c a m o s con un palito. El q u e r í a s a c a r l a sin a r tefacto a l g u n o .
— ¿ P o r q u é el p a l i t o ? me p r e g u n t a .
— P o r q u e h a y a v i s p a s q u e pican, ¡ay! h a s t a c u a n d o se las
socorre...
A v e c e s n o s a r r i e s g a m o s s o b r e el c a m i n o a n c h o , el c a m i n o
q u e n o se a c a b a n u n c a . Yo me fatigo m u c h o a n t e s q u e él. Y h a b l a m o s . Y nos c r u z a m o s con p e r s o n a s y con a n i m a l e s , con una
vaca...
— P a p á , esa v a c a q u e viene ¿ " q u i é n "
es?
— N o lo sé, hijo mío.
C a s i s i e m p r e t e n g o q u e c o n t e s t a r lo m i s m o : " N o s é " . ¿ Q u é ?
¿ D e c í s q u e él t a m p o c o s a b r á n a d a , q u e se irá sin s a b e r n a d a ? . . .
U n a c a r a v a n a de h o r m i g a s n o s c o r t a el p a s o . H a y q u e r e s p e t a r l a s . Mi hijo, a c o s t u m b r a d o a q u e las g a l l i n a s y los p e r r o s
m e n o r e s h u y a n de él, c o n t e m p l a las h o r m i g a s s i l e n c i o s a m e n t e ,
y después me interroga.
— P a p á ¿ p o r q u é no se a s u s t a n d e m í ?
— P o r q u e no te ven, hijo mío. Eres d e m a s i a d o
grande...
¿ O s s o n r e í s ? ¿ Q u é h a b r í a i s r e s p o n d i d o v o s o t r o s ? De e s o s
l a b i o s salen e n i g m a s terribles. S a l o m ó n c o n s i g u i ó satisfacer a la
reina d e S a b a . Yo d u d o q u e mi hijo se fuera c o n t e n t o . !No existe
reina q u e t e n g a la i m a g i n a c i ó n de un niño de t r e s a ñ o s ! P o e t a s
ufanos de v u e s t r a fantasía ¿ p o d é i s j u g a r t r e s h o r a s con p i e d r e c i t a s y c a s c a r a s d e n u e z ? ¿ P o d é i s , c o m o mi hijo, infundir un a l m a
b r i l l a n t e a lo m á s inerte, o s c u r o , m u t i l a d o , m u e r t o , a una m o t a
de tierra, a un p e d a z o de t r a p o ? Si o s l l e g a r a s i q u i e r a la i m a g i g i n a c i ó n a r e p r e s e n t a r o s el a l m a ajena, el dolor ajeno, h o m b r e s
cultos ¿os trataríais unos a otros como máquinas?
75
Para mi
Todo respira,
naza. T o d o es
del m u n d o . . .
hijo no hay m á q u i n a s h a s t a hoy en el universo.
todo es instinto y voluntad. T o d o c o n v i d a o a m e digno de a m o r o de odio. Así debió ser la a u r o r a
¿ q u é ? ¿ M o r i r á ? ¿ D e c í s q u e mi hijo m o r i r á ? . . . «»i
r
[Rafael
Barrett|
Por el efecto que esto produce, u s t e d e s p u e d e n j u z g a r y
lo que sería una clase de lecturas como la q u e y o p r o y e c t o .
sentir
Y que no se objete que todo eso es d e m a s i a d o ; q u e es e x a g e r a d o
e imposible. Así sería, si alguien p e n s a r a en h a c e r e x i g i b l e t o d o lo
que nosotros hemos sugerido, o la décima o la c e n t é s i m a p a r t e . P e r o
no se trata de eso, sino simplemente, de servirse de esa clase de r e a c tivos para abrir y elevar los espíritus.
Y, p e n s a n d o en lo que podría ser una e n s e ñ a n z a así c o n c e b i d a ,
creo que ustedes a p o y a r á n a h o r a mi afirmación de q u e la e n s e ñ a n z a
secundaria, debiendo tener la misión completa de dirigir y satisfacer
las almas en el período capital de la a d o l e s c e n c i a , no h a c e t o d o lo
que puede, ni cumple todo su deber, p o r q u e , de las d o s a c c i o n e s q u e
debe ejercerse, sólo reconoce, r e g l a m e n t a , y aplica c o n s c i e n t e m e n t e ,
una: la reglada; en tanto que d e s c o n o c e la o t r a : la e l e v a d o r a y e x c i tadora; la fermental.
C A R L O S VAZ F E R R E I R A
51 El hijo de Rafael Barrett aún vive y es un ilustre profesor privado
de matemáticas; para la enseñanza de esta ciencia, emplea f u n d a m e n t a l m e n t e
la monumental obra Análisis Matemático, por Julio Rey P a s t o r y s u s c o l a b o radores P. P. Calleja y C. A. Trejo, Buenos Aires, 1952, Kapelusz Ed., 2242 p .
Para tener una idea de los conocimientos m a t e m á t i c o s de Rafael B a r r e t t , es indispensable el estudio del artículo Rafael Barrett, Matemático, por el Ing. E. G a r cía de Zúñiga (uno de los g r a n d e s cerebros m a t e m á t i c o s del U r u g u a y , n. en
1867), Montevideo, en "Boletín de la Facultad de Ingeniería", Año I. n 1 diciembre de 1935, p. 30-32.
52 Samuel Blixen escribió: "Siento v e r d a d e r a a d m i r a c i ó n p o r el t a l e n t o
de Carlos Vaz Ferreira. Creo que piensa a la vez elevada y h o n d a m e n t e . . . De
muy pocos, en países americanos, e n t r e g a d o s a la frivolidad o a la fiebre de
los 'business' podría hacerse en justicia tan gran elogio". ( P e q u e ñ a Correspondencia, por Suplente, "La Razón", 23 ene. 1909, p. 4 ) . El n° 6 d e la " R e v i s t a
de la Biblioteca Nacional" de Montevideo, 1972, 79 p., es " e n h o m e n a j e al Dr.
Carlos Vaz Ferreira, en el centenario de su n a c i m i e n t o " .
9
76
LA PEQUEÑA POLÉMICA ZUM FELDE - BARRETT
1 __ CARTA DE ALBERTO ZUM FELDE A
(1910)
RAFAEL
BARRETT
Moralidades Actuales. Mirando Vivir \
A Rafael Barrett
A c a b a b a de leer por tercera vez vuestro libro.
E s t a b a trente al mar, s o b r e la a r e n a h ú m e d a , en esta
costa levantina.
amarillosa
Y, p r e s a aún de v u e s t r a t u m u l t u o s a ideología, dejé errar la m i rada, por la v a s t a planicie móvil de las a g u a s , por la e b r i e d a d azul
del cielo, por la v a g a s e r r a n í a q u e , a lo lejos, hacia el Norte, limita
el h o r i z o n t e c l a r o . . .
Sentía una e x t r a ñ a y confusa impresión en el espíritu, una indefinible t u r b a c i ó n mezcla de m a l e s t a r y de deleite, u n a y otra c a u s a d a s no sé si por la lectura de la o b r a o por la d i s t r a í d a c o n t e m plación de a q u e l paisaje.
Y pensé:
E s t e h o m b r e , es sin d u d a un gran talento. Su caudal de erudición
es v a s t í s i m o . Sus reflexiones, de una a g u d e z a p e n e t r a n t e y fría, se
hunden, c o m o estiletes en el p e c h o j a d e a n t e . Su estilo es a d m i r a b l e mente varonil y d r a m á t i c o .
Pero...
¿ P o r q u é este h o m b r e p i e n s a
T a l p r e g u n t a , así, i n v o l u n t a r i a m e n t e
avergonzar l i g e r a m e n t e . . .
tanto?
en
mis
adentros,
hízome
1 En esta carta, Z u m Felde c o m e n t a el libro Moralidades Actuales, por
Rafael Barrett, M o n t e v i d e o , 1910, O. M. Bertani Ed., 356 p. En la p o r t a d a se
lee " T o m o 1", pero no llegó a publicarse otro. No c o m e n t a , pues, el libro
p o s t u m o Mirando Vivir, por Rafael Barrett, Montevideo, 1912, 6. M. Bertani
Ed., 288 p. Se refiere, sin e m b a r g o , a los artículos s u b t i t u l a d o s "Mirando Vivir",
por Rafael B a r r e t t , el primero de los cuales se publicó en " L a R a z ó n " de
Montevideo, el 15 de S e t i e m b r e de 1909.
2 D e s d e la n o c h e del 12 de O c t u b r e de 1910, Rafael B a r r e t t vivía en el
Hotel Regina F o r e t ( u n a residencial p a r a t u b e r c u l o s o s ) de Arcachón, D e p a r t a m e n t o de G i r o n d e , Francia. F u e en este lugar d o n d e recibió la carta de Z u m
Felde.
77
¡Cómo! ¿Sería yo tan torpe o tan niño que no c o m p r e n d i e r a la
razón de aquellos análisis intelectivos?
¡He aquí una pregunta digna de un i g n o r a n t e ! . . . — m e
dije.
Pues bien: a pesar de este rubor universitario y o no he p o d i d o
apartar de mí tal pregunta.
Y, a riesgo de perder la consideración de mis a m i g o s literarios,
he resuelto dirigirme a vos, a vos mismo, p a r a deciros con la d e s concertante ingenuidad con q u e lo haría vuestro p e q u e ñ o h i j o : .
8
Señor Barrett: ¿ p o r qué p e n s á i s t a n t o ?
Presumo, desde luego, que no e s p e r a b a i s tal
demanda.
Entre las varias y s a b i a s críticas que os han h e c h o , n i n g u n a tan
singular, por cierto, como la q u e contiene mi p r e g u n t a .
Como veis, y o me salgo del terreno p u r a m e n t e i n t e l e c t u a l . . . O s
llamo al terreno de la vida misma, p o r q u e y o , señor, no vivo " i n t e lectualmente": y o soy, una briosa bestia joven, q u e a m o , a n t e t o d o ,
la vida de mis sentidos y de mis e m o c i o n e s .
4
Imaginad a aquel sucio ergotista q u e se llamó S ó c r a t e s , d i s e r tando, en un corro de jóvenes a t e n i e n s e s a c e r c a de la n e c e s i d a d del
análisis i n t r o s p e c t i v o . . .
Imaginad las e x t r a ñ a s ideas que en a q u e l l o s g e n t i l e s a p o l o n i d a s
y gimnastas, sugerirían la b a r b a e n m a r a ñ a d a del filósofo, su b u r d a
túnica, sus pies deformes, sus frases e s p e c i o s a s y sus p r o b l e m a s m o rales. . .
Imaginad que vos sois un h e r e d e r o r e m o t o de a q u e l i r o n i s t a
preocupado por cuestiones sutiles, de aquel " c e r e b r a l " , p a d r e d e los
sofistas y precursor de los a s c e t a s y el q u e os e s c r i b e , tiene p a r a
vos la misma curiosa atención de aquellos j ó v e n e s g e n t i l e s , a p o l o nidas y g i m n a s t a s .
8
Vos, sois un cerebral p u r o , un analista, un m e l a n c ó l i c o . V u e s t r a
ironía no es más que un a s p e c t o de v u e s t r a melancolía. Q u i z á s s e a
su flor.
Yo soy un " d i o n i s i a c o " , en el significado m á s lato de la e x p r e sión, un ser sensual y pasional, p a r a quien ni el Arte ni la F i l o s o fía tienen valor alguno si no sirven p a r a e x a l t a r la p o t e n c i a l i d a d i n d i vidual e intensificar el g o c e de la vida.
3 Alejandro Rafael Barrett López, nacido el 24 de F e b r e r o d e 1907 en
Areguá, Paraguay. Entonces tenía tres a ñ o s .
4 Sócrates (469-399 a. de C.) Filósofo sofista griego.
5 Se refiere al m á s " p r o m i n e n t e " de los sofistas. Los p r i m e r o s sofistas
surgieron en el siglo quinto a. de C , siendo el principal P r o t á g o r a s (485-415
78
¿ N o fue así c o m o c o m p r e n d i e r o n y p r a c t i c a r o n
— e s o s m a e s t r o s i n m o r t a l e s — las virtudes s u p e r i o r e s
gencia?
los a n t i g u o s
de la Inteli-
¿ N o fue de esta m a n e r a " a c t i v a " , d i g a m o s así, de e m p l e a r el
talento, que nacieron las magníficas floraciones del espíritu h e l é n i c o ?
He dicho " a c t i v a " y mejor aún p u d i e r a decir " p r á c t i c a " , si e s t a
p a l a b r a no estuviera tan vilipendiada por el uso b u r g u é s , p u e s t o q u e
p a r a los a n t i g u o s el talento filosófico o estético era algo í n t i m a m e n t e
ligado a la vida civil de t o d o s y de c a d a uno, a l g o q u e tenía s i e m p r e
c o m o objeto y c o m o fin la exaltación de esa m i s m a vida civil en la
cual h a l l a b a el c i u d a d a n o a t e n i e n s e o r o m a n o la integración a r m ó nica de s u s a c t i v i d a d e s .
D e s p u é s del a d v e n i m i e n t o del cristianismo se o s c u r e c i ó casi c o m p l e t a m e n t e este sentido " a c t i v o " de n u e s t r a s facultades s u p e r i o r e s .
Se hizo una l a r g a n o c h e . T o d o era s o m b r a en ella. El h o m b r e
p e r m a n e c i ó d o r m i d o d u r a n t e m á s de doce siglos, y tuvo, en sueños.,
una m o n s t r u o s a p e s a d i l l a : eso fue el cristianismo. No h u b o m á s . De
ese s u e ñ o aún c o n s e r v a la H u m a n i d a d v é r t i g o s t u r b a d o r e s en los
ojos. No está bien d e s p i e r t a a ú n .
El R e n a c i m i e n t o fue sólo una S a t u r n a l b r e v e y magnífica, d e s p u é s de la cual volvió el h o m b r e a d e c a e r , p a r a irse i n c o r p o r a n d o y
reaccionando l e n t a m e n t e . . .
En la é p o c a m o d e r n a , con excepción de Stirner y de N i e t z s c h e ,
los dignificadores del H o m b r e ; G u y a u , fuerte y dulce o p t i m i s t a ;
Carlyle y E m e r s o n , e x a l t a d o r e s de la e n e r g í a ; t o d a la c a t e r v a de
los filósofos de biblioteca, — c u y a s ideas se a s e m e j a n a e s o s frutos
s e c o s , p r o l i j a m e n t e c o n s e r v a d o s y d i s p u e s t o s en l a t a s — , no e s m á s q u e
un desfile de c a t e d r á t i c o s calvos y m i o p e s , e n f u n d a d o s en las r í g i d a s
levitas de los p u r i t a n o s .
6
7
8
9
1 0
En v a n o b u s c a r é i s en ellos al h o m b r e , al a n i m a l c o m p l e j o y r e finado, prineipio de t o d a filosofía. No e n c o n t r a r é i s m á s q u e m u ñ e cos, rellenos de e s t o p a intelectual y m o v i d o s p o r los r e s o r t e s de la
razón especulativa.
F u e r a de las b i b l i o t e c a s n a d a tiene q u e e s p e r a r de ellos la vida.
Y aquellos otros maestros verdaderamente humanos, no han p o d i d o ejercer un influjo decisivo s o b r e el espíritu de la é p o c a , p o r q u e
se han a n t i c i p a d o en la p e n u m b r a c r i s t i a n o - b u r g u e s a del siglo XIX,
c o m o h e r a l d o s l u m i n o s o s de un día c e r c a n o .
6 " M a x Stirner", s e u d ó n i m o de J o h a n n K a s p a r S c h m i d t (1806-1856). Filósofo a l e m á n .
7 Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900). Escritor a l e m á n .
8 Marie-Jean G u y a u (1854-1888). Filósofo francés.
9 T h o m a s Carlyle (1795-1881). Historiador escocés.
10 Ralph W a l d o E m e r s o n (1803-1882). P o e t a y e n s a y i s t a e s t a d o u n i d e n s e .
79
El espíritu de nuestras generaciones no ha eliminado aún de su
corriente vital el morbo del esplritualismo, convertido a h o r a en " c e r e b r a l i s m o " y que ha producido en los últimos lustros una raza m u s tia de pesimistas y de escépticos.
En c u a n t o a vos, os veo como un hijo legítimo de vuestro tiempo.
1 1
C o m o en "La confesión de un Hijo del S i g l o " de M u s s e t , en
vuestras " M o r a l i d a d e s " , tiembla y balbucea frases terribles la a n gustia c o n t e m p o r á n e a .
Pero, ¿ q u é angustia es é s t a ?
En verdad os digo que, ante mis ojos claros, ebrios del paisaje
marino, a p a r e c é i s como un hombre enfermo de un raro mal, q u e os
atormenta y os devora.
He aquí, me he dicho, un extraño animal, taciturno, s e n t a d o y
quieto al borde del camino, " m i r a n d o vivir", con ojos tristes, o b s e r vándolo todo, analizándolo todo, m e d i t a n d o a c e r c a de t o d o , y e s p e rando así la muerte, en lugar de lanzarse a la ventura
de la c o rriente e t e r n a . . .
1 2
Tal es la imagen que tengo de vos, d e s p u é s de h a b e r leído v u e s tro libro.
Y es p o r q u e me p a r e c e incomprensiblemente a b s u r d a e s t a i m a gen, por lo que os digo, con toda ingenuidad y con t o d o r e s p e t o :
Señor Barrett, yo creo q u e poseéis un gran talento, q u e sois un
eximio literato, pero vuestra literatura es una enfermedad, y, c o m o
tal, y o la rechazo en n o m b r e de la vida.
Esta enfermedad se llama "criticismo".
Vos sois un criticista genuino, es decir, un a n a l i s t a p u r o , un
ideólogo que vive por y p a r a las e s p e c u l a c i o n e s de la lógica, un
hombre en fin que, según vuestra propia expresión, " h a r e d u c i d o el
Universo a ideas".
Y bien, señor Barrett, y o no c o m p r e n d o e s t o ; mejor d i c h o , y o
creo q u e esto es una a b e r r a c i ó n .
Y creo q u e es una a b e r r a c i ó n p o r q u e tal principio s u s t i t u y e n d o
los instintos y las p a s i o n e s p o r las ideas, p r o d u c e c o m o c o n s e c u e n cia inmediata e ineludible la depresión de la voluntad n e c e s a r i a , y la
muerte de esa s a n a y pujante alegría de la vida.
La manifestación m á s p a l p a b l e de este a t r o f i a m i e n t o volitivo y
d e esta tristeza moral en el tipo criticista es la a u s e n c i a d e los v a l o res afirmativos.
11 Alfred de Musset (1810-1857). Escritor francés. Relata
su generación en su libro Confessión d'un enfant du siécle.
12 ¿Lapsus por "aventura"?
80
los
males
de
Lo que c a r a c t e r i z a al criticismo — y de esto vos sois una p r u e b a
c o n c l u y e n t e — es lo " i n d e t e r m i n a d o " de su crítica.
De ahí que tal m é t o d o sea fundamentalmente
negativo.
L e y e n d o v u e s t r a s " M o r a l i d a d e s " , hallóme frente al m á s i n e s p e r a d o y d e s c o n c e r t a n t e de los fenómenos intelectuales: el análisis por
el análisis.
¿ N o os p a r e c e — s i n que esto sea faltar al r e s p e t o q u e d e b o a
vuestro t a l e n t o — que podría definirse vuestra crítica, diciendo q u e
es el vicio de a n a l i z a r ?
Sin d u d a q u e , el análisis, hijo de n u e s t r a eterna c u r i o s i d a d inv e s t i g a d o r a r e c o n o c e c o m o principio n u e s t r o impulso de dominio s o bre la N a t u r a l e z a .
El niño quiere conocer la vida q u e le r o d e a p a r a e x t e n d e r así
ese dominio de sus f a c u l t a d e s ; el h o m b r e se e m p e ñ a en c o n q u i s t a r
t e r r e n o a lo d e s c o n o c i d o p a r a a u m e n t a r así la p o t e n c i a l i d a d de su
inteligencia; p e r o . . . ¿ c ó m o este impulso c u y a finalidad es fundam e n t a l m e n t e " n u t r i t i v a " — p e r m i t i d m e la e x p r e s i ó n — ha p o d i d o c o n ducir al efecto c o n t r a r i o : al debilitamiento de la v o l u n t a d q u e c a r a c teriza al tipo intelectual, p a s i v o y melancólico de n u e s t r a civilización?. . .
¿ C ó m o este impulso q u e debía d a r al h o m b r e una m a y o r p o t e n cia y una m a y o r felicidad, este impulso q u e d e b í a ser una fuente
i n a g o t a b l e de e n e r g í a y de g o z o , ha atrofiado en el intelectual c o n t e m p o r á n e o las m á s p r i m o r d i a l e s a p t i t u d e s c r e a d o r a s p r o d u c i e n d o
una d o l o r o s a g e n e r a c i ó n de m o n s t r u o s p e n s a t i v o s , t a c i t u r n o s e inmóviles?. . .
¡Oh B a r r e t t ! ¡oh criticista! ¡oh s í m b o l o de la é p o c a ! ¡es tan
a c e r b a la ironía con q u e sonríen v u e s t r o s p e n s a m i e n t o s q u e ella sólo
p u e d e ser hija de un i n m e n s o d e s e n c a n t o ! . . .
A p e n a s si una v a g a l o n t a n a n z a de a s p i r a c i o n e s confusas, a l g o c o mo el miraje inmaterial en la desolación de los d e s i e r t o s , perfuma a
v e c e s , con r á f a g a s de ideal filantropía, el p á r a m o a d u s t o d e v u e s t r o
escepticismo.
Y a q u í he l l e g a d o al p u n t o en q u e y a no me a v e r g ü e n z o d e p r e g u n t a r o s , c o m o un n i ñ o . . . ¿ p o r q u e p e n s á i s t a n t o ?
Yo c r e o q u e la cuestión no e s t á en m a n t e n e r la inteligencia en
u n a a c t i v i d a d c o n s t a n t e , p e r o i n d e t e r m i n a d a — a la m a n e r a de un
p o b r e a l i e n a d o q u e se p a s a r a d a n d o v u e l t a s t o d o el día en r e d o r d e
un á r b o l , h a s t a c a e r r e n d i d o — sino q u e esa a c t i v i d a d s e a f r a n c a m e n t e
d e t e r m i n a d a , r e s p o n d i e n d o a los fines del m á x i m o d e s a r r o l l o integral.
P o r q u e la inteligencia es sólo un i n s t r u m e n t o , q u e d e b e servir
a im fin, un i n s t r u m e n t o m a r a v i l l o s o , m e d i a n t e el cual el h o m b r e d e viene el m á s p o t e n t e a n i m a l de la T i e r r a , y q u e le h a c e c a p a z de
81
6
p r o d i g i o s a s fecundidades, extendiendo ilimitadamente su d o m i n i o s o bre las c o s a s y haciendo que la mayor c a n t i d a d de vida p o s i b l e e n tre en el círculo de su potencia individual.
La actividad puramente crítica del intelectual c o n t e m p o r á n e o se
asemeja demasiado al trabajo de ese maniático q u e gira s i e m p r e en
torno al mismo árbol; el intelectual gira c o n t i n u a m e n t e en t o r n o de su
p r o p i a inteligencia, buscando la verdad objetiva, q u e es c o m o si p r e tendiera verse el rostro a sí mismo.
Ha olvidado que toda verdad está dentro de él, p o r q u e él es la
única verdad; y sobre todo ha olvidado q u e el objeto de la vida no
es hallar la quimérica verdad de las c o s a s , sino intensificar n u e s t r a s
pasiones y nuestras acciones, e x p a n d i é n d o n o s hacia el m á x i m o d e sarrollo.
Vos, llevando vuestro enorme talento, c o m o una e n o r m e c a r g a
sobre los h o m b r o s débiles, aparecéis ante mis ojos a t ó n i t o s , c o m o
un navegante sin brújula, perdido en un inmenso O c é a n o , q u e n a v e gara noche y día sin poder o r i e n t a r s e . . .
¿ A c a s o había que decir de vos lo que Nietzsche decía del A s c e tismo, a saber, que se justifica como una g i m n a s i a ?
¿ A c a s o será el criticismo una gimnasia de la i n t e l i g e n c i a ?
Quizás sea éste pues, vuestro justificativo a n t e la
vida...
Pero, de todos modos, el cerebralismo p u r o q u e h a y en v o s , bien
p u e d e clasificarse como un género de misticismo. . . el m i s t i c i s m o intelectual.
Y este místico — c o m o el religioso— lleva c o m p l e t a m e n t e a n o n a d a d a dentro de sí la sana y briosa animalidad q u e n o s e q u i l i b r a y n o s
impulsa.
Y ésta es, lo repito, la obra del cristianismo.
La m o n s t r u o s a fiebre cristiana — c o m o e s a s fiebres o r g á n i c a s q u e
dejan a la víctima algo anormal p a r a el resto de su v i d a — t u v o la
virtud maldita de a n e s t e s i a r al Instinto, de dejar d o r m i d a a la B e s t i a
en el encantamiento espiritualista y en la a c i a g a tiniebla s e c u l a r c u y a
p e n u m b r a se extiende h a s t a n o s o t r o s . . .
P e r o yo he creído escuchar, en el silencio de la m e d i a n o c h e , un
sonido lejano — u n sonido muy lejano—, c o m o si a la d i s t a n c i a P a n
hiciera cantar un c a r a m i l l o . . .
1 8
¡Oh B a r r e t t ! . . . ¿ v u e s t r a alma lívida, d e s g a r r a d a en el t o r m e n to del análisis, no ha sentido a p r o x i m a r s e aún el tropel c o n f u s o d e
los sátiros, e s t r e m e c i e n d o la tierra con su trotar c a p r í p e d o ? .
13
griegos
82
El Dios mitológico Pan reinaba en los b o s q u e s y en los p r a d o s de los
y los r o m a n o s . Se le representaba con cuernos, b a r b a y patas d e
¿ N o s a b é i s q u e ellos vienen, d e s p e r t a d o s de su sueño de d o s
mil a ñ o s , p r o n t o s p a r a el divino e s t u p r o de n u e s t r a s p á l i d a s ninfas
espirituales?
¿ N o s a b é i s q u e ellos llegan d e s d e el fondo de la selva r u m o r o sa, con la impaciencia salvaje del deleite en el temblor de sus p a t a s
velludas?
¡Oh, sí, en vos mismo, Barrett, en vos m i s m o existe ya una sed
de e m b r i a g u e z ditirámbica.
H a y c o m o una inquietud animal en el fondo de v u e s t r a m e l a n colía.
S u r g e de la a n g u s t i a t r e m e n d a de v u e s t r o e s c e p t i c i s m o , ¡algo
q u e es c o m o un signo de e s p e r a n z a !
Y a u n q u e n a d a decís — p u e s q u e no s a b é i s n a d a — se c o m p r e n de en el fondo a t o r m e n t a d o de v u e s t r a psicología, y a t r a v é s de las
p á g i n a s c l a m o r o s a s de v u e s t r o libro, ¡yo DO sé qué profunda afirmación de q u e seréis el último príncipe de v u e s t r a r a z a !
Maldonado
AURELIO DEL H E B R O N
2 — CONTESTACIÓN D E RAFAEL BARRETT A ALBERTO
FELDE ( 1 9 1 0 )
ZUM
A Aurelio del Hebrón
1 5
¿ D e b e un a u t o r c o n t e s t a r a sus c r í t i c o s ? Me inclino a o p i n a r
q u e no. Si no se hizo e n t e n d e r , sea o no por su culpa, ¿ a q u é confes a r el fracaso, p o n i e n d o resfriadas p o s d a t a s a su o b r a ? Reciba en
silencio elogios y c e n s u r a s , h a s t a las c e n s u r a s q u e h o n r a n , y los e l o gios q u e s u b l e v a n . P e r o la crítica de usted me llega bajo forma d e
c a r t a , y ¿ c ó m o y o , q u e t o d a s las c o n t e s t o , no h a b r í a de c o n t e s t a r la
suya, tan s u s t a n c i o s a y bien e s c r i t a ?
" ¿ P o r q u é p e n s á i s t a n t o ? " me p r e g u n t a u s t e d i n e x o r a b l e m e n t e .
¡Ay! No lo s é . . . A c a s o t e n g o t a m b i é n a l g u n a lesión en el c e r e b r o .
E s p e r e m o s , p a r a salir de d u d a s , a q u e me h a g a n la a u t o p s i a . Me n i e g a u s t e d t o d a a p t i t u d activa, e m o t i v a , s e n s u a l , " i n t e g r a l " , " d i o n i s i a c a " . Soy un m o n s t r u o , una e s p e c i e de m á q u i n a de calcular frases, un
a u t ó m a t a literario. T a l vez mi historia lo d e s m i n t i e r a , m a s a p a r t e d e
lo e n o j o s o q u e es h a b l a r de uno m i s m o , c o n v i e n e dejar o c u p a c i ó n a
14 Relata Z u m Felde: " Y o e s t a b a en M a l d o n a d o c o m o r e d a c t o r de un
diario colorado d e p a r t a m e n t a l , propiedad de los Acosta Viera, p e r s o n a j e s políti-
cos del D e p a r t a m e n t o " . (En la p. 29 de Conversando con Zum Felde, por Arturo Sergio Visca, M o n t e v i d e o , 1969, Biblioteca Nacional, D e p a r t a m e n t o de Invest i g a c i o n e s Ed., 54 p. y 1 hj.).
15 "Aurelio del H e b r ó n " , s e u d ó n i m o de Z u m Felde.
83
mis biógrafos. Me llama usted " e x t r a ñ o animal t a c i t u r n o " . Confieso
q u e no es posible deducir otra cosa de las funestas fotografías q u e
me suelen tomar, y en las cuales p a r e z c o un c a d á v e r b a s t a n t e bien
c o n s e r v a d o . ¡Qué importa! Dice usted que me ha leído t r e s v e c e s ,
y esta es la alabanza suprema, el consuelo p a r a sus d u r a s c o n c l u s i o n e s : "criticista p u r o " , "vicioso del a n á l i s i s " , " l i t e r a t u r a de enferm o " , ¡qué rechaza usted "en nombre d e la v i d a " !
Estoy enfermo, sí señor. P e r o olvidemos mi p á l i d a p e r s o n a . " G e neralicemos el d e b a t e " . La enfermedad no se o p o n e a la s a l u d ; a m b a s
van a la muerte. ¿Prefiere usted que d i g a m o s q u e van a la v i d a ? Es
igual. ¿ Q u é es la enfermedad? La buena salud de los m i c r o b i o s . E n fermedad y salud obedecen a las m i s m a s leyes biológicas. T a n t o es
así, que no sólo en fisiología, sino en psicología, lo p a t o l ó g i c o n o s
a y u d a a comprender lo normal, como en física los f e n ó m e n o s artificialmente p r o v o c a d o s en el laboratorio, nos a y u d a n a c o m p r e n d e r la
Naturaleza. La experimentación, llave del conocimiento, es un a t e n tado. P a r a distinguir la presencia de las distintas v o c e s en la a r m p nía del mundo, las hacemos desafinar una p o r una. E s t u d i a r los s e res, es deformarlos, enfermarlos, herirlos, m a t a r l o s . Ante la c u r i o s i dad, ese instinto lúcido y cruel, la enfermedad y la salud, la vida y
la muerte no son más que a s p e c t o s de un p r o b l e m a único. Elegir,
"calificar", fijar una " t a b l a de v a l o r e s " , es difícil sin a p e l a r a i n s tintos más inocentes, m á s poéticos. Y usted es p o e t a , id e s t , un
hombre contrariado por la idea de que el collar q u e a d o r n a el s e n o
de su a m a d a , no sea sino una sarta de t u m o r e s de m o l u s c o .
1 6
¡Curiosa ilusión! ¡Curiosa contradicción! La s a l u d significa lo
normal, lo frecuente, o no significa n a d a . F r e c u e n t e ; ¿ v u l g a r ? . . .
¡ c u i d a d o ! ¿Quisiera usted ser vulgar, usted c u y o s v e r s o s h a n s i d o
c o m p a r a d o s con los de B a u d e l a i r e ?
¿ E r a B a u d e l a i r e un " b r i o s a b e s tia j o v e n " ? C u a n d o la hermosísima m a d a m e S e b a t i e r La M u s a de las
" F l o r e s del M a l " , consistió en ser suya, le faltó virilidad p a r a p o s e e r l a .
En cambio, M u s s e t , al cual, ignoro p o r q u é razón, c o l o c a u s t e d c e r c a
de mí, era el m á s ingenuo, el m á s infatigable de los v o l u p t u o s o s . L o s
"dignificadores del h o m b r e " q u e usted me cita, Stirner, N i e t z s c h e , G u yau, Carlyle, Emerson, ¿ e r a n " b e s t i a s b r i o s a s " ? ¡ P o b r e Stirner, casi un
p o r d i o s e r o ; p o b r e G u y a u tísico; p o b r e Carlyle, a s e x u a l , d i s p é p t i c o ,
1 7
1 8
1 9
2 0
16 Barrett era un c o n s u m a d o latinista. P u e d e consultarse, al efecto, MI
artículo "Los Abipones", reproducido en la p. 97 de Al Margen, p o r Rafael
Barrett, Montevideo, 1912, O. M. Bertani Ed., 188 p. y 1 hj. No r e c o p i l a d o p o s teriormente en las cuatro ediciones de sus " O b r a s C o m p l e t a s " , B u e n o s Aires
17 Charles Baudelaire (1821-1867). Escritor francés.
18 La obra literaria de Baudelaire fue inspirada por o t r a s m u j e r e s :
J e a n n e Duval (La Venus N e g r a ) , Marie Daubrun, etc.
19 Musset era un gran voluptuoso y entre sus a m a n t e s figuró la escritora
" G e o r g e S a n d " , seudónimo de Aurore Dupín.
20 La única biografía sobre este filósofo es Max Stirner / sein Leben und
sein Werke (Vida y Obra de M. S.), por John Henry M a c k a y , Berlín 1898
84
2 1
n e u r ó t i c o ; p o b r e Nietzsche, d e m e n t e !
Líbrenme los dioses de a r g u m e n t a r s o b r e las dolencias q u e a c o m p a ñ a n al genio, c o m o h a c e n los
Lombroso
y los M a x N o r d a u ,
pueriles c o m e n t a d o r e s del misterio
a b s o l u t o . Hora es de que no c o n f u n d a m o s los epifenómenos con las c a u sas, el trueno con el rayo. Decir q u e el genio es una n e u r o s i s o un s í n toma d e g e n e r a t i v o es una sandez. Y decir q u e es a l g o p a t o l ó g i c o , es
una vaciedad, una evidencia. P a r a los m é d i c o s , lo e x c e s i v o s e r á s i e m pre p a t o l ó g i c o o teratológico. P a l a b r a s , p a l a b r a s , p a l a b r a s . . .
2 2
2 3
¿ Q u é pide u s t e d ? ¿ " A n i m a l i d a d " ? P e r o p r e c i s a m e n t e lo q u e m á s
nos diferencia de los a n i m a l e s es el genio, " n u e s t r o " genio múltiple,
proteiforme, n u e s t r o genio que e n s a y a sin c e s a r p r o c e d i m i e n t o s d i s t i n tos y h a s t a c o n t r a r i o s , n u e s t r o genio crítico q u e b u s c a n u e v o s p u n t o s
de vista y de a t a q u e , convirtiendo la imagen p l a n a de lo real, en una
escultura ¡que a c a b a r e m o s por asir y mover! N o sea u s t e d injusto — ¡ o h ,
p o e t a ! — con el " c r i t i c i s t a " , con el " a n a l i s t a " , e n c a r g a d o de fabricar
fórmulas q u e usted s u p o n e h u e c a s , y ¡qué q u i z á servirán m a ñ a n a d e
p i n z a s p a r a a t r a p a r lo p o s i t i v o ! N o p r o t e s t e usted c o n t r a la división
del t r a b a j o en la c o l m e n a h u m a n a . U s t e d a s u s m e t á f o r a s , y o a mis
t e o r e m a s . No sitúe usted n a d a fuera de la vida, t o d o e s vida, t o d o
c o l a b o r a . ¿ Q u é pide usted, r e p i t o ? ¿"Intensificar la v i d a " ? C a d a cual
la intensifica a su m o d o . H a y quien a m a las s e n s a c i o n e s ; h a y quien
a m a las p a s i o n e s ; h a y quien a m a las i d e a s . En los tres g r a d o s d e
a b s t r a c c i ó n , c a b e n sufrimientos y é x t a s i s q u e no tienen m e d i d a c o m ú n ,
ni se explican los unos p o r los o t r o s . Don J u a n ,
Ó t e l o , Don Quijote,
H a m l e t , , el " c h e r c h e u r d ' a b s o l u " de B a l z a c . . . son t i p o s
i g u a l m e n t e irreductibles y s a g r a d o s , c u m b r e s del frenesí de vivir; ¿ c o n
q u é d e r e c h o le d i s c u t i r e m o s su eficacia s o c i a l ? ¡ E x i s t e n !
2 4
2 6
2 1
2 5
2 8
¿ Q u é p i d e u s t e d ? ¿ " E n e r g í a " ? ¡Y d e s p r e c i a u s t e d el c r i s t i a n i s m o !
¿ C r e e u s t e d q u e los s a n t o s no han vivido i n t e n s a m e n t e ? ¿ P o r q u é d e voró el c r i s t i a n i s m o a R o m a , y colonizó la T i e r r a ? ¿ P o r falta d e e n e r g í a ? San P a b l o , C r o m w e l l
y L u t e r o , ¿ c a r e c í a n de e n e r g í a ? ¿ C a 2 9
3 0
3 1
21 En los últimos a ñ o s de su vida, Nietzsche había perdido s u s facultades
mentales.
22 C e s a r e L o m b r o s o (1836-1909). Escritor italiano.
23 M a x N o r d a u (1849-1923). Escritor h ú n g a r o .
24 Don J u a n : personaje legendario español, tipo de h o m b r e libertino y
seductor.
25 P e r s o n a j e de la t r a g e d i a " Ó t e l o " ( 1 6 i i ) , por S h a k e s p e a r e .
26 F a m o s o personaje de la obra m a e s t r a "El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la M a n c h a " , por C e r v a n t e s .
27 P e r s o n a j e de la t r a g e d i a " H a m l e t " ( 1 6 0 2 ) , por S h a k e s p e a r e .
28 H o n o r é de Balzac (1799-1850). Escritor F r a n c é s .
29 S a n P a b l o : personaje bíblico, apóstol de los gentiles.
30 Olivier C r o m w e l (1599-1658). Político inglés, partidario d e la República
p a r a su país.
31 Martín Lutero (1483-1546). Reformador religioso a l e m á n .
85
32
rece de energía T o l s t o i , a r r a s t r á n d o s e a los o c h e n t a y dos a ñ o s , p o r
las e s t e p a s de la salvaje Rusia, hacia el calvario de su i d e a l ?
P o e t a , noble e n a m o r a d o de los bellos " c l i c h é s " , no diga usted, no,
q u e se oyen los p a s o s de los sátiros y los suspiros de las ninfas. T a l
vez nuestra época deje de ser cristiana, pero no será p a r a volver al
p a g a n i s m o helénico. ¿Volver a G r e c i a ? ¡Qué h o r r o r ! ¿ R e t r o c e d e r ? ¡Qué
tristeza! ¡Bah! El destino tiene más imaginación que G a b r i e l l e D ' A n nunzio.
3 3
RAFAEL B A R R E T T
Arcachón,
34
Noviembre de 1910.
3 _ OPINIÓN DE ALBERTO ZUM FELDE SOBRE RAFAEL
BARRETT ( 1 9 6 9 )
Rafael B a r r e t t "
— ¿ Q u é recuerdos tiene de Rafael Barrett?
:iH
— C u a n d o Rafael Barrett vino a Montevideo
y comenzó a publicar sus crónicas que posteriormente Bertani
reunió en d o s libros
titulados Moralidades Actuales y Mirando Vivir, y o no e s t a b a en M o n tevideo. E s t a b a en M a l d o n a d o donde dirigí un diario y p a r t i c i p é en el
levantamiento de 1910. Barrett partió luego p a r a F r a n c i a en p r o c u r a
de remedio p a r a su tuberculosis, y allí murió. De m o d o q u e y o no lo
conocí personalmente. Tuve, sin e m b a r g o , una p e q u e ñ a política con
él. Yo publiqué un artículo
donde a t a c a b a la tesis de Barrett, a p o y á n 3 7
38
3 9
4 0
32 León Tolstoi (1828-1910). Escritor ruso.
33 ü a b r i e l e D'Annunzio (1863-1938) Escritor italiano.
34 P o c o s días de vida le quedaban a Barrett c u a n d o escribió esta carta,
p u e s falleció en Arcachón el 17 de Diciembre de 1910, a las c u a t r o de la farde.
35 Arturo Sergio Visca (ob. cit., p. 2 0 ) . Se trascribe a continuación su
pregunta y la respuesta de Zum Felde.
36 El domingo 15 de Noviembre de 1908.
37 Sobre el editor de Barrett puede consultarse el artículo ¡lustrado, "El
Editor Nacional / Una visita a los Talleres Gráficos 'El Arte' ", por Alberto L a s places, en "La S e m a n a " , Montevideo, Abril 22 de 1911. " Ú l t i m a m e n t e , ha e s t a d o
poseído de una actividad febril. Acaba de editar, esta s e m a n a , 'El Dolor P a r a g u a y o ' de Rafael B a r r e t t . . . "
38 Bertani editó de Barrett el folleto Lo que son los Yerbales ( 1 9 1 0 ) , y
los siete libros siguientes: Moralidades Actuales (1910), El Dolor P a r a g u a y o
(1911), C u e n t o s Breves / Del Natural (1911), Mirando Vivir ( 1 9 1 2 ) , Al M a r g e n
(1912), Ideas y Críticas (1912), y Conversaciones, Diálogos y O t r o s Escritos
(1912).
39 Antes partió para el P a r a g u a y —vía Corrientes—, el 28 de F e b r e r o de
Í909. Del P a r a g u a y partió hacia Francia el 31 de A g o s t o de 1910; l l e g a n d o a
M o n t e v i d e o el m a r t e s 6 de Setiembre de 1910, fecha en q u e prosiguió viaje.
40 Zum Felde se refiere a la publicación posterior de su carta, en la r e vista s e m a n a l "Ideas y F i g u r a s " , dirigida por Alberto Ghiraldo ( 1 8 7 5 - 1 9 4 6 ) ,
86
(lome en el culto de la fuerza, en la p o t e n c i a vital y en la v o l u n t a d de
d o m i n i o , i d e a s n i e t z s h e a n a s en las q u e yo c o m u l g a b a en la é p o c a . Mi
a r t í c u l o era i n s e n s a t o y B a r r e t t me c o n t e s t ó con una sutileza i n t e l e c tual y un don p o l é m i c o a d m i r a b l e s y yo q u e d é h e c h o un a p r e n d i z de
brujo. C l a r o , y o e r a muy joven.
De mi a r t í c u l o no r e c u e r d o n a d a
felizmente. P e r o sé q u e refutaba su posición filosófica, p e r o r e c o n o c i e n d o el t a l e n t o d e B a r r e t t .
4 1
B u e n o s Aires, S e t i e m b r e 24 d e 1912, n" 79. Este n ú m e r o también publicó la
respuesta de Barrett. L o s d e m á s t r a b a j o s eran d e Z u m Felde: 1) Un Discurso /
Palabras pronunciadas en el acto de inhumar el cuerpo de Julio Herrera y Reissig;
2) Epístolas / La Idea de la Patria en el Arte; 3) La Anarquía ante la Civilización
(recensión del libro así intitulado, por Enrique V. E r s e r g u e r , editado p o r Bertani
en 1911); y 4 ) El Uruguay ante el Concepto Sociológico.
41 Z u m Felde tenía 21 a ñ o s . Alberto Zum Felde nació en 1890, en Bahía
Blanca, Argentina. Murió en M o n t e v i d e o el 6 de M a y o d e 1976. P u e d e consultarse
la oración fúnebre La Muerte de D. Alberto Zum Felde, por Arturo Sergio Visca,
M o n t e v i d e o , "El P a í s " , 11 d e M a y o de 1976, p. 5 ; y también el tributo Alberto
Zum Felde, p o r S. d e I., Montevideo, "El P a í s " , 14 de M a y o d e 1976, p. 5.
87
TRES ARTÍCULOS PERDIDOS Y UNA CARTA
DE RAFAEL BARRETT
|
CARTAS DE UN BILIOSO /
¿TOROS?
Me pregunta usted si voy a los toros. ¿Pero es qué hay toros en
Montevideo? Recordé que han puesto el gracioso nombre de "corridas de toros" a ciertas fiestas domingueras de que suele ocuparse
excesivamente la prensa y por lo visto el público. ¡A cualquier cosa
llaman las patronas chocolate! ¿Por qué? Porque me gustan las c o rridas de toros. He visto al Guerra torear en Sevilla, y es preciso
respetar ese recuerdo. ¿Superponer a tan perfecta imagen los enfundados cornúpedos agrícolas que usted me ofrece? Nunca. El arte no
se importa, no se desembala ni se arma como una instalación industrial. Y es que en las corridas auténticas, con ser esencialmente bárbaras, el arte supera a la barbarie. Arte más que ningún otro expuesto
a descomponerse y degenerar, por la completa extensión de s u s elementos. Necesita raza, tierra, actores y espectadores únicos, insustituibles. Andalucía es la madre; el jugo de diez siglos perfuma la plaza; hacen falta aquel sol, el azul de aquel cielo, aquellas flores,
aquellas mujeres, aquellos abanicos mariposeando en la vasta luz,
aquellos toreros y aquellos toros. Semejante conjunto no se trasplanta.
No se puede tocar a un solo detalle, la menor deformación rompe el
equilibrio maravilloso del espectáculo, y lo convierte en una estúpida
carnicería. Los que admiten toreros que no sean "moros" demuestran
no haber sentido jamás la belleza específica del toreo. Mazzanini, ese
mocetón del norte, era un sacrilego; era la cuerda desafinada; su presencia al lado de los compañeros de cuadrilla, enjutos, cetrinos y
nerviosos, era intolerable. Ya una corrida en Madrid no es lo mismo
1
2
3
4
ue en Córdoba. En San Sebastián es una sombra de sí misma; en
rancia una odiosa carnavalada. Toda fiesta en plena vitalidad es
una prolongación, una exaltación de las costumbres; en los juegos
debe respirarse el aire más puro de la patria, el sentimiento común,
?
1 Cuando Barrett vivía en Montevideo, había "corridas de toros" en La
Unión. "Firmada la paz del 8 de octubre de 1851, Fontgibell, que continuó
sus obras en La Unión, construyó la que sería célebre plaza de toros inaugurada el 18 de febrero de 1855". (Figuras e Instituciones Catalanas en el Uro.
guay, por Blanca Paris de Oddone, Montevideo, 1960, s / e . , 30 p.; citado en
la p. 16).
2 Rafael Guerra (1862-1941), torero español.
3 Único indicio histórico, aflorado hasta el presente, de la presencia de
Barrett en Andalucía.
4 Se refiere a la ciudad andaluza del mismo nombre.
88
y fuera del circo el gladiador debe estar en su casa y entre los suyos.
La calle de las Sierpes* era el marco natural para la figura de Lagartijo* ¡Qué pena me dan los toreros de Montevideo escondiendo la
coleta, y bajando los calzones púdicamente hasta media nalga! Los
pobres comprenden que aqui van disfrazados.
En arte, c o m o en amor, o todo o nada. Haced polvo a la Venus
de Milo, pero no la corrijáis — ¡ P o r D i o s ! — no la "adaptéis". D e s confiad d e los amantes que consuelan con la sirvienta de los d e s denes de la señora. El aficionado a verdadero champagne, cuando no
lo tiene no bebe sidra, bebe agua clara. N o asisto a los toros uruguay o s : no quiero ser cómplice de una profanación.
¡Y sobre todo la ocurrencia de embolar a los animales! La corrida e s una tragedia; su alma consiste en el peligro; su argumento e s
el hombre vencedor del monstruo, el ingenio elegante del capote d o minando la ciega furia de la bestia. Los trabajos de Hércules carecen
de la gracia sublime con que el torero aturde, desmaya y aniquila,
entre los pliegues de la capa, la fuerza incalculable de lo brutal. Pero
el interés de la danza heroica desaparece, si suprimís las voladas
puntas negras, veloces hasta el punto de atravesar una hoja que cae,
agujas en que se reúne el empuje formidable de la fiera. Quitando
el riesgo se borra el símbolo. Se desvanece el drama; queda el saínete
— y ni siquiera e s o — queda una farsa que no engaña a nadie, sin
sentido ni propósito visible, c o m o no sea el de envilecer algo primitivamente hermoso. ¡Toros sin cuernos! D e s p u é s de caricaturar la fiesta, se la castra.
D e d u z c o lo siguiente: que no s o m o s capaces todavia de tener
una estética popular, electiva, que asimile y descubra lo suyo, y rechace lo ajeno; e s t a m o s en el periodo caótico. Football, carreras de
caballos, toros sin cuernos, cualquier despojo sirve, y mañana nos e n tusiasmará cualquier sport de e s q u i m a l e s . . .
R. B.
T
(La Razón, Montevideo, Enero 2 0 de 1909, p. 2 ) .
5 "La calle de las Sierpes es una de esa docena de calles que hay en el
mundo, que lo definen y lo ubican. Calle, más que calle corredor entoldado,
con largas filas de sillones prolongando los cafés y los centros sociales. Allí
se entrechocan todas las esencias de Sevilla, allí las citas de amor y de negocios. Allí el mercar, el negociar y el platicar. Aquello e s club, lonja, escaparate. Allí está el clásico Centro de Labradores, en cuya fachada una inscripción de azulejos nos recuerda que esa fue la Cárcel, donde se supone que
Don Miguel de Cervantes y Saavedra escribiera El Quijote". (40 Jornadas e n
España, por Carlos Lacalle, Montevideo, 1947, Monteverde Ed., 226 p.; citado
en la p. 2 0 8 ) .
6 Rafael Molina (1841-1900), torero español apodado "Lagartijo".
7 Este y el otro artículo de "La Razón" que se incluye, va firmado con
las iniciales del autor; el otro, con su nombre y apellido. A continuación indicamos (entre paréntesis) la procedencia; lo haremos también al final de cada
articulo.
89
2
DEL
NATURAL
8
José, casi extenuado, entró. Un p o r t e r o , m a g n í f i c a m e n t e
le detuvo.
— L o s enfermos por la calle Maciel.
vestido,
José se arrastró por la calle Maciel. Un p ó r t i c o s o b e r b i o . . .
esto es la capilla. M á s allá. Aquí. ¡Qué limpio t o d o !
no:
Se sentó en un banco, sin que le dieran licencia. No p o d í a m á s .
Le llamaron, enseñó una buena recomendación que traía, y un e m pleado de larga nariz empezó a hacerle p r e g u n t a s y a inscribir las
respuestas en un enorme libro. José se a h o g a b a , y a q u e l l o no concluía
nunca. En la última casilla, el infeliz leyó: " c u r a d o , m e j o r a d o , fallecido. .
—¿Nacionalidad?
—Francés.
—¿Nacido?
—En Cádiz.
— ¡ E s imposible! Entonces sería usted e s p a ñ o l .
— E s que según la ley española el hijo tiene la n a c i o n a l i d a d del
padre. Mi padre era francés.
— P e r o aquí en el U r u g u a y no es así. El q u e n a c e en territorio
oriental es uruguayo. Aquí no se p o n e m á s q u e la v e r d a d . ¿ C ó m o
quiere que ponga que es usted francés?
—Señor, soy francés y he nacido en Cádiz. P o n g a a h o r a lo q u e
guste.
— L o que guste no, lo que d e b e
amigo m í o
ser. E s t a m o s
en
Montevideo,
9
Y escribió " e s p a ñ o l " con g r a n d e s
—¡A ver! ¡Lleven a éste a la sala
letras.
H!
José se caía. Le llevaron a la sala H. Vio la d o b l e hilera de c a mas, los enfermos, q u e yacían inmóviles, con las r o p a s s u b i d a s h a s t a
la barba, silencioso y con la m i r a d a fija. D o s e n f e r m e r o s , con b l u s a s
grises hasta la rodilla, g r i t a b a n y reían, p e r s i g u i é n d o s e y d á n d o s e
palmadas.
8 Tiene varios artículos con este título.
9 Ficción literaria velando el propio caso de Barrett: legalmente era un
ciudadano de Gran Bretaña, nacido en España. Ya no hay duda de que Barrett estuvo brevemente internado en el Hospital Maciel antes de estarlo en
el Hospital Fermín Ferreira. En la ficha de ingreso a este último, consta su
procedencia del Hospital de Caridad ( c o m o también se conoce al Maciel). Puede consultarse el facsímil de dicha ficha, fuera de texto y después del prólogo
por Rodolfo González Pacheco, en Obras Completas de Rafael Barrett Montevideo, 1943, Amigos de Rafael Barrett Ed., 697 p.
'
90
— ¡ H o l a ! ¡Uno n u e v o !
José, a m e d i o d e s m a y a r , quería s e n t a r s e y no tenía d ó n d e .
El n ú m e r o 3 le tuvo lástima y le p r e s t ó su b a n c o . Era la h o r a
de la siesta. Los enfermeros se fueron, y José q u e d ó solo con sus
m u d o s c o m p a ñ e r o s de infortunio.
Las h o r a s p a s a r o n : la fiebre le a b r a s a b a ; la c a b e z a se le p a r tía. ¿Moriría así, sin siquiera tender su c u e r p o d o l o r i d o ? N a d i e se
o c u p a b a de él.
P o r fin volvieron los e n f e r m e r o s ; le trajeron u n o s h a r a p o s b l a n cos.
—¡Número
17!
E r a él.
— A c u é s t e s e . E s t a es su ropa. C a m i s a , calzoncillos.
— L a q u e llevo me la p u s e h o y . . .
está limpia.
— M ú d e s e . . . ¡ajo! Es el r e g l a m e n t o .
José se d e s n u d ó , se m u d ó , se a c o s t ó . B i e n e s t a r : el a b a n d o n o y
la r e s i g n a c i ó n . No luchar m á s t i e m p o . . . cerrar los ojos. Le p a r e c i ó
que ya estaba enterrado.
Al p o c o r a t o le e m p e z a r o n a d e v o r a r los c h i n c h e s .
Su vecino de la d e r e c h a era un viejo, con la nuca e c h a d a a t r á s
s o b r e las a l m o h a d a s , y con las p u p i l a s s a n g r i e n t a s m i r a n d o al techo.
Un h i p o o b s t i n a d o , uniforme, s a c u d í a a intervalos a q u e l l a c a r r o ñ a .
J o s é p e n s ó q u e e r a un m o r i b u n d o , y le h a b l ó v a r i a s veces sin o b t e n e r
constestación alguna.
A la i z q u i e r d a h a b í a un jovencito t u b e r c u l o s o , afónico. Un e s q u e l e t o q u e tosía c o n t i n u a m e n t e , s u s p i r a n d o . Y enfrente, en el n ú m e r o
22, un a n c i a n o paralítico, c u y a s m a n o s t e m b l o r o s a s t o d o lo t i r a b a n
y r o m p í a n . Los enfermeros le insultaban s o e z m e n t e , p o r q u e se e n s u c i a b a en la c a m a . Le h a b í a n p u e s t o el n o m b r e de G a r i b a l d i , y se d i vertían a t o r m e n t á n d o l e . Le a g a r r a b a n y le a p l i c a b a n un cuchillo al
cuello.
— ¡ S a n g r e , G a r i b a l d i , s a n g r e ! Y él se t a n t e a b a
creyéndose degollado.
trabajosamente,
A v e c e s se l e v a n t a b a un e s p e c t r o , p a r a ir a los l u g a r e s , y al
p a s a r j u n t o a G a r i b a l d i , le pellizcaba. El p o b r e gruñía d e s e s p e r a d o ,
sin q u e se le e n t e n d i e r a jota. H a s t a el j o v e n c i t o t u b e r c u l o s o e n c o n t r ó
fuerzas p a r a p i n c h a r l e con un palito.
J o s é n o p r o b ó b o c a d o . T u v o sed, pidió a g u a y no le hicieron c a s o . Llegó la n o c h e . R u m o r e s v a g o s y s i n i e s t r o s venían del fondo del
e n o r m e edificio. ¡Dios m í o ! ¡Un m é d i c o ! N o ; es " e l l a " .
— ¡ A h ! ¡La h e r m a n a ! ¡ H e r m a n a ! grita José, t e m i e n d o q u e se le
escape.
91
¿Que quiere? dice una voz seca y e s c a n d a l i z a d a .
Y José ve acercarse un rostro impasible, unos ojos m u e r t o s , que
jamás han llorado, que no pueden llorar: unos ojos vacíos, d o n d e
no hay esperanza; unos ojos de animal fantástico q u e le dan miedo.
—No, no quiero nada.
Y la noche desciende. José se d u e r m e . O y e g e m i d o s confusos,
bajo fas pesadillas, los lechos crujen. Los c o n d e n a d o s s u e ñ a n , y los
sueños son aún más a n g u s t i o s o s que la misma vida. Y de p r o n t o ,
arriba, en las salas de mujeres, suena un grito a g u d o , e s p a n t o s o , q u e
parte el corazón del negro espacio. Y alguien suelta la c a r c a j a d a y
dice: — ¡Una que ha p a r i d o !
Rafael Barrett
(El Liberal, Montevideo, Enero 30 de
3
MIRANDO
VIVIR /
1909, p.
1.).
NATUROLOGIA
Kunhe, en unos de sus libros, p r e s e n t a un a r g u m e n t o n o t a b l e .
" P a s e a d por el c a m p o , viene a decir; el fruto q u e brilla e n t r e las
hojas os tienta, a l a r g á i s la m a n o y lo s a b o r e á i s con fruición. En c a m bio, a la vista de una vaca que p a c e , maldita la g a n a q u e os e n t r a
de pegarle un mordisco. El h o m b r e es frugívoro". Un e s c é p t i c o r e p l i caría: " p e r o s a b o r e o con fruición un beefsteak a p u n t o " . Aquí el n a turista se encrespa. "Un beefsteak es artificial, es el r e s u l t a d o de un
crimen, el a s e s i n a t o de la vaca, y de una q u í m i c a viciosa, el g u i s o ;
la manzana es n a t u r a l ; no hacéis sufrir al n u t r i r o s con ella; n o m a t á i s
puesto que podéis dejar la semilla". A ñ a d a m o s n o s o t r o s q u e la s e m i lla suele ser r e s p e t a d a por la m i s m a d i g e s t i ó n . . . La N a t u r a l e z a es
buena, es hospitalaria, es a m a n t e . La civilización ha i n t r o d u c i d o el
mal. Rechazad la ciencia b a j a m e n t e m a t e r i a l i s t a , v i v i s e c t o r a , v e n d i d a
a tanto la ampolla de suero. Volved al aire p u r o , al a g u a d e los m a nantiales, al sol y a la fecunda t i e r r a : Ellos os p r o p o r c i o n a r á n la s a lud del cuerpo y la del espíritu.
Viejo canto de Rousseau, s i e m p r e nos c o n m u e v e s . . . Sin e m b a r go, e n t e n d á m o n o s . ¿ Q u é llamáis N a t u r a l e z a ? ¿ C ó m o s e r í a n n a t u r a l e s
unas cosas y o t r a s n o ? ¿ A c a s o n o es n a t u r a l t o d o lo q u e e x i s t e , s ó l o
por el hecho de existir? Si llamáis n a t u r a l a lo s i m p l e , e s p o n t á n e o ,
primitivo, a un no sé q u é de p a r a d i s i a c o d e s a p a r e c i d o de n o s o t r o s , n o temos que cocer un alimento es simplificarlo. ¿ D ó n d e e s t á la p e r n i c i o s a
complicación? ¿ E n el empleo del fuego? P u e s lo c u r i o s o es q u e n a d a
como el descubrimiento del fuego dio tan p r o d i g i o s o i m p u l s o a la a s o ciación h u m a n a . R e c o r d a d q u e no h a y a l t r u i s m o q u e n o p r o c e d a d e
la asociación, y c o m p r e n d e r é i s de q u é m o d o los s e n t i m i e n t o s d e t o 92
lerancia, de solidaridad, de b o n d a d van unidos a lo complejo, a lo m o derno, a lo reflexivo. Lo viejo y lo ingenuo es por lo c o m ú n lo b á r b a ro. R e t r o c e d e d en nuestra historia y en la de los a n i m a l e s , id al e n cuentro de esa fuente de p r e t e n d i d a virtud, y hallaréis frecuentemente
la lucha salvaje c o m o único sistema de vida. Los h o m b r e s q u e r e s p i r a b a n el aire de las selvas y b e b í a n en el hueco de las r o c a s d e c l a r a r o n
quizá s a g r a d a s a ciertas b e s t i a s , p e r o ellos se d e v o r a b a n entre sí.
A s o m a o s al microscopio, c o n t e m p l a d los p r i m e r o s e n s a y o s de la s u s tancia orgánica, ved la voracidad con q u e los m e t a z o a n o s g r a n d e s
a b s o r v e n a los chicos. Es arbitrario cortar en dos la evolución de los
seres, y decir q u e un trozo es natural y el otro no. Y la enfermedad
es tan natural c o m o la salud. A p e n a s se estudia con c u i d a d o una e s pecie zoológica o b o t á n i c a , se la o b s e r v a invadida por n u m e r o s a s e n f e r m e d a d e s d i s t i n t a s de las n u e s t r a s . Ningún fenómeno m á s e x t e n d i d o
en la N a t u r a l e z a q u e el p a r a s i t i s m o , m u c h a s veces p a t o l ó g i c o . . . P e r o
n u e s t r o n a t u r i s t a se sonríe. T i e n e la fe; c o n t r a la fe no se r a z o n a . El
e s t a d o natural es a n á l o g o al e s t a d o de gracia de los católicos. B á s tenos eso.
¿ E n f e r m e d a d e s ? No h a y sino " u n a " enfermedad, q u e se c u r a de
" u n a " m a n e r a . N a d a m o s en plena metafísica. P o r lo d e m á s , a los n a t u r ó l o g o s les urge " r e g e n e r a r la metafísica". P a r a ellos la e x p e r i m e n tación es un p r o c e d i m i e n t o sensual, un p o c o vil. P a s t e u r era un fars a n t e . A c e p t a n los microbios — l o q u e me e x t r a ñ a — p e r o los c o n s i d e r a n efecto de la enfermedad y p r e t e x t o p a r a q u e los " f a r s a n t e s "
satisfagan sus instintos feroces en la vivisección y su sed de lucro
en el tráfico de v a c u n a s - v e n e n o s . Si q u e r é i s llevar a un n a t u r i s t a al
l a b o r a t o r i o p a r a d e m o s t r a r l e el m e c a n i s m o de la infección y d e la
i n m u n i d a d , se n e g a r á h o r r o r i z a d o . H a b r í a q u e o p e r a r s o b r e a n i m a l e s
vivos, y un e x p e r i m e n t o cruel q u e no p u e d e revelar una v e r d a d ; lo
inmoral no p u e d e c o n d u c i r a lo v e r d a d e r o . ¿ S o i s m a l o s ? P u e s seréis
i g n o r a n t e s . N o es el c u l p a b l e análisis el q u e c o n d u c e a la c e r t i d u m bre, sino la síntesis, la " i n t u i c i ó n " .
¿ Q u é i n t u i c i ó n ? Los n a t u r i s t a s tienen su v e r b o , r e v e l a d o por las
t r a d i c i o n e s del O r i e n t e . Casi t o d o s son teósofos. El n a t u r i s m o es una
t e r a p é u t i c a religiosa y en e s o reside su eficacia. El n a t u r i s m o c u r a .
Lo h a p r o b a d o bien un m é d i c o de la s e c t a de los f a r s a n t e s — o " m a g o s n e g r o s " en lenguaje t e o s ó f i c o — M. S a n d o y , en su tesis s o b r e los
sanatorios naturistas.
El n a t u r ó l o g o m a n e j a o t r a s fuerzas q u e el clínico u n i v e r s i t a r i o ,
p e r o no m e n o s r e a l e s . T a m b i é n r e n u e v a L o u r d e s los m i l a g r o s de los
a n t i g u o s t a u m a t u r g o s , y son f a m o s a s en el m u n d o e n t e r o las v i c t o rias de la m i n d - c u r e de los E s t a d o s U n i d o s . Confieso q u e prefiero el
n a t u r i s m o , t a n p l á c i d o y tan l u m i n o s o , i n c o r p o r a d o a u n a v a s t a filosofía y p e n e t r a d o de la m á s e l e v a d a m o r a l . Y e n c i e r r a o t r o s m é r i t o s :
frente a las d o c t r i n a s en c u r s o , es un e j e m p l o de irreverencia, es
el m á s p o d e r o s o m o t o r del p r o g r e s o científico. El profesor C a r b o n e l l
93
está en lo justo. Debe haber libertad completa en el ejercicio de la
naturología. Es muy torpe no abrir paso a todas las manifestaciones
de la inteligencia y a todos los empujes del entusiasmo.
R. B.
(La Razón, Montevideo, Diciembre 23 de 1909, p.
4
1-2).
CARTA DE RAFAEL BARRETT
10
C h i t a adorada: Estamos a once," dentro de poco llegamos a
las islas de San Vicente del Cabo Verde, donde hacemos la única
escala del viaje para proveernos de carbón, y donde hay servicio de
correos. Resulta que pasé dos o tres días acostado de puro cobarde,
pues no me mareo ni poco ni mucho. Mi estado excelente (dentro de
mi enfermedad), buen apetito y ausencia absoluta de fiebre. Hago
vida retirada: camarote y silla de tela al aire libre, una verdadera
cura de sanatorio. No hablo a nadie, a pesar de las amabilidades que
pueden ensayar conmigo. Por lo demás, es gente casi toda italiana
y un poco vulgar dentro de su lujo. De añadidura una caterva de
cómicos de todo pelaje, de diversas compañías en liquidación —fin
de temporada. Lo de la silla de tela no te asuste, me costó a bordo
dnque lire, o sea cinco francos, o si lo prefieres 1 p e s o oro. Yo ya
no sé en que moneda hablo.
Estoy impregnado aún, mi dulzura, de cómo se han portado c o n migo en Montevideo. Avisé al gran Peyrot, a "La Razón", nada más,
pues me sentía un poco fatigado. Llegó enseguida Peyrot; e x c u s o c o n tarte nuestras efusiones. En el comedor estaba Belén de Sárraga, más
vieja pero siempre animosa, que lucha siempre con su "Liberal" c o n tra viento y marea. Me detuvo, me dijo que me encontraba mejor,
y que soy el pensamiento constante de Medina y otros compañeros,
que he conquistado y encantado a Montevideo, que mi libro es subli,a
10 Diminutivo de "Panchita", o sea, de su esposa Francisca Solana López
Maíz de Barrett.
11 Setiembre II de 1910.
12 • Liberal era dirigido por una hermosa mujer; su Directora era la famosa librepensadora Belén de Sárraga, muy conocida entonces en el Uruguay,
donde históricamente hemos detectado su presencia en el período 1908-191 i.'
El poeta "Sandalio Santos", seudónimo de Nicasio García Beriso, en su Romance de Don Ambrosio y su Tiempo, la recuerda asi: "Tiempo de los l i b e r a l e s /
y del 'Centro Libertario' / cuando venía la Belén / Lasso de la Vega y Falco, / Junn Llorca, Vázquez Ledesma / y hablaba María Collazo, / y al mentar
el 'amor libre' / se ruborizaba P a n d o . . . " (Historia de Pando, por Elio A. Zinoln y "Palabras Liminares" de Nicasio Garda Berisso, Pando, 1966, s./e.. 2 6 3 D.citado en p. 245).
94
1 5
me.. .
¡Qué sé y o ! Fui a mi cuarto con Peyrot, y a poco llamaron
Carril de "La Razón" y el administrador y propietario Fabini. N o me
habían sacado aún pasaje para Europa, porque se habian propuesto
convencerme de que debía quedarme en Montevideo este verano
—¡tienen sed de tenerme!— y emprender el viaje en primavera. Habían preparado todo lo necesario, una hermosa villa en el campo,
con asistencia médica, alimentación elegida, etc. Pero sabes mi energía; no modifiqué mi resolución. Entonces los dos, con el director
Ferreira, se pusieron en campaña y me consiguieron pasaje para por
la noche mismo, en el Re Vlttorio, hermoso y rapidísimo vapor italiano. No habían dado la noticia de dónde me hospedaba, para evitarme
visitas, pero fue inútil, la cosa cundió, y hubo que habilitar dos piezas
del hotel para recibir a la gente que acudía toda la tarde. Vi a Frugoni, a Falco, a Bertani — q u e me ha pedido originales para otro
libro — , a Herrerita, a reporters de toda laya, directores de revistas, fotógrafos (¡me retrataron 3 v e c e s ! ) , un escultor me quiere hacer
el busto — l o s melenudos del Polo Bamba — y los que más me agradaron, obreros tipógrafos, jornaleros que me llamaban "maestro" y me
estrujaban las manos entre las suyas callosas. He hecho bien en irme
de Montevideo enseguida; te aseguro que hubiesen acabado conmigo.
Estoy abrumado con este prestigio que se me mete por las puertas
cuando menos lo esperaba; no sé si lo merezco ni si podré conservarlo. Pero trabajaré, mi amor, trabajaré a tu lado y al de mi hijo divino, ¡¡trabajaré, trabajaré!! Suceda lo que quiera y piense el mundo lo que quiera. Se empeñan en editarme obras que no he escrito
aún; en Buenos Aires d o s diarios transcriben mis artículos. Se obstinan
en nacerme entrar en "La Nación", pero y o no quiero solicitar nada;
y más después de mi f o l l e t o que ya estará en camino a estas horas.
Mientras tanto, Carril y Fabini, a pesar de mis negativas, corrían por
las tiendas, me compraron una soberbia valija, calzoncillos, camisas,
medias de lana, una bufanda, peñuelos, ¡qué sé y o ! . . . , hasta una
gorra, sí mi chita, ¡una gorra de un magnifico verde y que m e entra!
Ellos me perjuraban que no hacían más que retribuir mis servicios
a "La Razón" ( l o s muchachos gritaban en las calles: ¡La Razón con
artículos de R. B . ! ) Ello es que se han portado estupendamente. Me
han dado 100 p e s o s oro para el viaje y han alzado mi sueldo a 100
1 4
1 5
16
13 Se refiere a Moralidades Actuales, por Rafael Barrett, Montevideo, 1910,
O. M. Bertani Ed., 356 p. Hemos podido ver el ejemplar que Barrett recibió en
el Paraguay, en cuya portada escribió la dedicatoria siguiente: "A ti el primer
ejemplar llegado a mis manos, a ti mi mujer y mi protectora, madre también
de este libro, como de todo lo bueno que salga de mi alma. Rafael. San Bernardino, 2 9 / V I / 1 0 " .
14 Este nuevo libro será El Dolor Paraguayo, por Rafael Barrett, Montevideo, 1911, O. M. Bertani Ed., 226 p.
15 Puede consultarse el artículo La Muerte del Polo Bamba, por Alberto
Lasplaces, en La Semana, Montevideo, Setiembre 16 de 1911, N 108.
16 S e refiere a Lo que son los Yerbales, por Rafael Barrett, Montevideo,
1910, O. M. Bertani Ed., 43 p.
9
95
pesos oro por m e s . . . En fin, la p r o s p e r i d a d al c a b o . . . L u e g o vino
la comida que me dieron los p e r i o d i s t a s , y q u e h a b r á s s a b i d o p o r " L a
Razón" — l u e g o la ida al muelle, la d e s p e d i d a f i n a l . . . un d e s c o n o c i d o
me dio un ramo de violetas, d i c i é n d o m e : las últimas flores de M o n t e video— y lloré p e n s a n d o en ti, en mi a m o r y en tu o r g u l l o . . .
Hasta Barcelona, mi Chita. D e v o r a a caricias en mi n o m b r e a
Alex y recibe mi corazón e t e r n a m e n t e fiel.
Raf.
17
96
Diminutivo de
Rafael.
17
LA POLÉMICA "MEJORANA-VISCA" SOBRE BARRETT
1.
S O N A T A S / RAFAEL BARRETT
T a l c o n d u c t a cual la o b s e r v a d a por la p r e n s a de M o n t e v i d e o a n t e
la m u e r t e de Rafael B a r r e t t , m e r e c e un p o c o de n u e s t r a a t e n c i ó n . D u r a n t e c u a t r o o cinco días " L a R a z ó n " se ha h e c h o eco del sentimiento
l a c r i m o s o d e s p e r t a d o en el p a í s por la noticia de esta d e s g r a c i a ( l l a m é m o s l o a s í ) r e c o g i e n d o y t r a s m i t i é n d o n o s d e s d e s u s c o l u m n a s lo e s crito al r e s p e c t o en las c o l u m n a s de los d e m á s diarios. T a l e s e s c r i tos, tales e x p r e s i o n e s , no son sino la repetición de un profundo dolor
y de una a m p l í s i m a e incondicional a l a b a n z a . Se l a m e n t a la d e s a p a r i ción de un n o t a b l e a n a r q u i s t a y se ensalza, sin s a l v e d a d e s de ningún
g é n e r o , t o d a su o b r a , t o d o s sus escritos, n e t a m e n t e , p r o f u n d a m e n t e ,
a n t i s o c i a l e s y disolventes. Y digo y o : ¿ q u é diiá, q u é p e n s a r á el p ú blico lector a n t e este h e c h o ? ¿ q u é r e s u l t a d o , q u é c o n s e c u e n c i a s p r á c ticas y p o s i t i v a s p o d r á n tener p a r a la p a t r i a la difusión de t a l e s i d e a s ,
de tal m a n e r a de simplificar y a l l a n a r las c o s a s ? ¿ q u é e s t a d o de l e nidad, de p o b r e z a moral, de fatuismo, de s u e ñ o , de inconsciencia, p o d r á
irse c r e a n d o en el á n i m o de t o d a u n a familia, un p u e b l o , u n a s o c i e d a d ,
q u e recibe tales lecciones de los intelectuales, de los q u e se c o n s i d e ran e l e m e n t o s g e n e r a d o r e s de la e s p i r i t u a l i d a d h u m a n a ? La p r á c t i c a n o
es n u e v a , ni la h e m o s i n v e n t a d o en c a s a .
1
2
T o d o s h e m o s visto c ó m o r e c i e n t e m e n t e se h a n a g o t a d o los t é r m i nos z u m b o n e s en t o d a s p a r t e s p a r a p r e s e n t a r c o m o a un n u e v o s a l v a d o r al c o n d e León T o l s t o i , i g u a l m e n t e q u e a ñ o s a t r á s se n o s p r e 3
1 F u e conocida en Montevideo por el obituario Muerte de Rafael Barrett,
no firmado, p r e s u n t i v a m e n t e debido a la pluma de José Enrique Rodó (La R a zón, E n e r o 13 de 1911, p. 6 ) . E n s e g u i d a el vespertino e m p e z ó a publicar trib u t o s a Barrett que se le trasmitían y a transcribir t o d o lo q u e en la p r e n s a de
la capital y del interior se publicaba s o b r e B a r r e t t ; y t a m b i é n algo de Argentina
y del P a r a g u a y .
2 A veces, por falta de espacio, lo trascribía parcialmente, c o m o por ejemplo, con el h e r m o s o tributo Rafael Barrett, por Emilio Oribe (Meló, 13 de Abril
d e 1893 — Montevideo, 25 de Abril de 1 9 7 5 ) ; publicado en "El Nacionalista"
de Meló, E n e r o 18 de 1911, p. 2.
3 Lev Nikolaievich Tolstoi ( Y a s n a y a Poliana, 28 de A g o s t o de 1828 — A s t a p o v o , 20 de N o v i e m b r e de 1 9 1 0 ) ; filósofo ruso que divulgó la sabiduría de
no resistir a las fuerzas del mal m e d i a n t e la violencia, y abolir c o m p l e t a m e n t e
la m i s m a en t o d a s las relaciones entre los s e r e s h u m a n o s . Su principal y m á s
eficiente discípulo fue M o h a n d a s K a r a m c h a n d G a n d h i (1869-1948). P u e d e c o n sultarse la h e r m o s a biografía de su hija m e n o r : Tolstoi / Una vida de mi
97
7
4
sentó a Emilio Zola
y hace dieciocho meses se nos presentó a F e r r e r . P e r o es n e c e s a r i o q u e n o s v a y a m o s r e v o l v i e n d o c o n t r a t a n m o n s truosa práctica, siquiera en o b s e q u i o a e s e v e r i s m o y a e s a i n d e p e n dencia de que m o d e r n a m e n t e t a n t o se a l a r d e a . " L a R a z ó n " h a d a d o
ahora m á s incremencia a la m u e r t e d e Rafael B a r r e t t q u e a la del d o c tor G o n z a l o R a m í r e z , y e s t o e s a l g o d e t o d o p u n t o a n ó m a l o , a r b i t r a rio, i n c o n c e b i b l e . . . ¿ Q u i é n era Rafael B a r r e t t ? ¿ Q u é c l a s e s d e s e r v i cios p r á c t i c o s h a b í a p r e s t a d o con su o b r a a e s t a s o c i e d a d , a e s t a p a tria? ¿ C u á l e s ? ¿ D e c i r q u e los r e y e s e u r o p e o s e r a n u n o s i m b é c i l e s ?
¿Mofarse a c e r b a d a m e n t e de la religión c r i s t i a n a ?
¿ B u r l a r s e de todos
los ejércitos, de t o d a s las m a r i n a s , de t o d o s los s i s t e m a s g u b e r n a m e n tales, m a l o s y b u e n o s , q u e e x i s t e n en la T i e r r a ? ¿ H a b l a r n o s d e s u s
dolores y m i s e r i a s ? ¿ C o n t r a d e c i r s e cien v e c e s en s u s e s p e c u l a c i o n e s
filosóficas? ¿ S a c a r , en fin, la c o n s e c u e n c i a d e q u e en la v i d a t o d o e s
6
6
7
padre, por Alexandra Tolstoi, traducción de P e d r o Leucona, B u e n o s Aires, 1956,
Sudamericana Ed., 567 p. Y también el artículo Tolstoi, incluido en l a s p . 5-9
del libro Al Margen, por Rafael Barrett, Montevideo, 1912, O. M. Bertani Ed.,
188 p. Barrett otrece a Rusia el p a r a d i g m a moral d e T o l s t o i : " ¡ O h r u s o s ! N o
preguntéis dónde está vuestro p a d r e ; su espíritu e s h o y c o m o ayer, el firmamento moral de Rusia, y está donde e s t a b a : sobre v u e s t r a s frentes. N o p r e g u n téis si las remotas estrellas q u e os guían, se han extinguido y a . S u luz palpitante os busca aún y os acaricia en la s o m b r a " .
4 Edouard Charles Antoine Emile Zola ( P a r í s , 2 d e Abril d e 1840 — P a r í s ,
29 de Setiembre de 1902), escritor francés. P u e d e c o n s u l t a r s e Centenario d e
Emile Zola, por Ricardo Baeza (1890-1956), B u e n o s Aires, 1942, P H A C Ed.,
77 p. y 1 hj.; este " C u a d e r n o de Cultura E s p a ñ o l a " N° 5, contiene a partir d e
la p. 47, el ensayo El Greco y Berruguete.
5 Francisco Juan Ramón Ferrer (Alella, Cataluña, 10 d e E n e r o d e 1959 —
Barcelona, 13 de Octubre de 1909). P u e d e consultarse La vie et l'oeuvre de
Francisco Ferrer / Un martyr du XX* siécle, p o r Sol F e r r e r (hija m e n o r del
biografiado), prefacio d e C h i r l e s - A u g u s t e B o n t e m p s , P a r í s , 1962, F i s c h b a c h e r
Ed. 239 p. S u s ideas p e d a g ó g i c a s en La Escuela Moderna, p o r F r a n c i s c o Ferrer,
prólogo de Ángel Falco, Montevideo, 1960, Solidaridad Ed., 132 p . ; edición del
cincuentenario d e la muerte del autor.
6 Gonzalo Ramírez ( S a n Gonzalo, Rio G r a n d e d o Sul, Brasil, 10 d e F e brero de 1846 — Montevideo, 9 d e E n e r o d e 1 9 1 1 ) ; diplomático y político
uruguayo.
7 El articulista escribía " o f u s c a d o " y m á s a b a j o r e c o n o c e r á : " L a p r e c i pitación con que se escriben ciertas c o s a s no d a n l u g a r al orden, a la exactitud,
a la propiedad". Como la esencia del " a t a q u e " a B a r r e t t p o r " M e j o r a n a " se*
basa en la "suposición" d e q u e B a r r e t t e r a un notorio anticlerical ( n o lo era,
como tampoco clerical), transcribimos como a p é n d i c e a la p r e s e n t e p o l é m i c a '
el artículo de Barrett intitulado La Clerofobia; q u e a R o d ó le h u b i e r a c o m p l a cido verlo incluido en "Moralidades A c t u a l e s " , el p r i m e r libro d e B a r r e t t en
Montevideo. Si Barrett hubiera llegado al U r u g u a y d o s a ñ o s a n t e s ( r e c o r d e m o s
que llegó en 1908), n o h a y d u d a q u e hubiera r e s p a l d a d o al g r a n P e n s a d o r
uruguayo en su famosa polémica s o b r e la libertad religiosa y q u e s e publicó
en el folleto siguiente: Liberalismo y Jacobinismo, p o r J o s é E n r i q u e R o d ó , M o n tevideo, 1906, Librería y Papelería " L a A n t i c u a r i a " d e Adolfo Ossi Ed., 92 p . y
1 hj. No p o d e m o s historiar, p o r falta de espacio, las otras " s u p o s i c i o n e s " con
que "Mejorana" etiqueta sin verificación a Barrett.
98
materia, moléculas, fatalidad, y q u e es un loco p e r d i d o quien e s p e r a ,
quien cree, quien a m a , quien sufre, quien siente, quien p i e n s a , quien
"vive la v i d a " en una p a l a b r a ?
¡Oh n o ! A p e s a r de todos los a v a n c e s y de t o d a s las t o l e r a n c i a s ,
crea " L a R a z ó n " q u e no es e n s a l z a n d o y r e c o m e n d a n d o sin r e s e r v a s
a tales escritores c o m o se vigoriza a la S o c i e d a d y se sirve a u n a p a tria de cuyo a m o r p u e d e n h a c e r s e t a n t a s p r o t e s t a c i o n e s . T o d o s p o d e m o s
e s t a r e q u i v o c a d o s en n u e s t r a s p a r t i c u l a r e s ideas o c r e e n c i a s , ¿ p o r q u é
n o ? , p e r o h a y ciertos principios c o m u n e s de integridad, de s o l i d a r i d a d , de c o n s e r v a c i ó n social, que no nos consienten, q u e no d e b e n c o n sentirnos involucrar las c o s a s de m a n e r a q u e p e r d a m o s la noción d e
n u e s t r o ser consciente, q u e q u e d e m o s m u e r t o s , r o t o s , d e s t r u i d o s p a r a
t o d a acción social d e n t r o de la realidad actual, q u e es la r e a l i d a d de
n u e s t r a vida.
¿ P i e n s a la p r e n s a q u e a n t e la m u e r t e de un r e p u t a d o c o l a b o r a d o r h a y un d e b e r s a g r a d o q u e c u m p l i r ? P e r f e c t a m e n t e . N a d i e lo
niega. P e r o existen varias m a n e r a s de p r a c t i c a r ese d e b e r y la q u e
a h o r a d i s c u t i m o s me p a r e c e de t o d o p u n t o e q u i v o c a d a . D i g o m á s ; digo
q u e el d e b e r q u e en su cumplimiento arroja p a r a la S o c i e d a d un p r o d u c t o d i s g r e g a n t e , n e g a t i v o , m u c h o a n t e s q u e u n a forma de d e b e r y
de justicia, es un a b s u r d o , es u n a falla, una m o n s t r u o s i d a d i n e x p l i cable.
Mejorana.
8
(El Bien, E n e r o
19 de 1911, p . 3 ) .
2. LOS MALHECHORES DEL BIEN.
NO SABEN LO Q U E HACEN
/
PERDONADLOS,
SEÑOR;
En un a m b i e n t e de r e s p e t o s , de c o n t e m p l a c i o n e s ,
de m i r a m i e n t o s , el m i e d o a la " e s t r i d e n c i a " e s m u y
n a t u r a l , p o r q u e la " e s t r i d e n c i a " no es o t r a c o s a q u e la
v e r d a d , q u e la s i n c e r i d a d , en m e d i o de los f a r i s e í s m o s
y d i s i m u l a c i o n e s . La v e r d a d s i e m p r e e s c a n d a l i z a a los
p u d i b u n d o s , p o r q u e la v e r d a d va d e s n u d a .
Gabriel Alomar.
Rafael B a r r e t t (R. B.) n o p r a c t i c a b a , n a t u r a l m e n t e , la infinidad d e
ritos q u e con el fin d e s a l v a r a l m a s o d e r r o t a r al M a l i g n o , y a u m e n t a r
el c a u d a l de los " c e p i l l o s " e c l e s i á s t i c o s , viene d i c t a n d o d e s d e m u c h o s
8 E s t e s e u d ó n i m o no está fichado en el i m p o r t a n t e libro Diccionario de
Seudónimos del Uruguay, p o r Arturo S c a r o n e , M o n t e v i d e o , 1942, Claudio G a r cía Ed., 632 p. A continuación i n d i c a m o s ( e n t r e p a r é n t e s i s ) la p r o c e d e n c i a del
artículo, y lo h a r e m o s t a m b i é n al final de los o t r o s q u e t r a s c r i b i m o s .
99
siglos atrás la Iglesia de Roma. No practicaba, en rigor, ninguna de
las religiones patentadas, que la ignorancia de los más simples fenómenos naturales, y la imaginación de los humanos creó, y que la
especulación mantiene, con éxito decreciente, sin duda alguna, pero
con éxito aún. No era, por esta causa, un "prójimo" para los que
ven en Felipe II • un Dios, y en el Duque de Alba
y en Torquemada
sus legítimos profetas. Por eso no pueden "amarlo c o m o a
sí mismos" según la angelical palabra del filósofo de Nazareth.
No
creía en burlas ni en promesas celestiales; no confesaba ni reverenciaba palio alguno; fue a Europa, no en procura del agua milagrosa
de L o u r d e s , sino en busca de la salud por medios humanos, vale
decir, por medios científicos; no puso su cuerpo enfermo en manos
de milagreros ni santones, sino en los pobres observadores y estudiosos, simples médicos que no cuentan con más recursos que los
de su talento y su e x p e r i e n c i a ;
que ninguna ayuda extraterrena
t i e n e n . . . Fue un hereje, y tuvo el pecaminoso, condenable valor de
sus herejías. "Pensaba con su cerebro" y obedecía a su pensamiento;
tenía conciencia y seguía sus dictados. N o era un subordinado: era
un espíritu libre que se agitaba en su cuerpo que deseaba ser libre
también. No era un religioso; era un hombre. No era un creyente;
"era un c r i m i n a l . . . Más aún: era un monstruo". Esta última deducción
no es nuestra. La usamos, pero queremos hacerlo con permiso d e
"El Bien", que es su legítimo propietario, y que c o m o tal lo estampa
en su número de hoy, al condenar, que los que fueron a m i g o s y a d miradores de Rafael Barrert, hagamos o digamos a l g o por el a m i g o
muerto; por el talento que se ha perdido, por el espíritu vigoroso
que ha desaparecido, por el robusto cerebro que dejó de pensar, no
con el pensamiento egoísta — p e r o c a t ó l i c o - a p o s t ó l i c o - r o m a n o — de hacer bien sobre la Tierra para ganar la usura del Paraíso; sino con la
amplia ¡dea de hacer el bien por el bien mismo, con prescindencia a b soluta de olímpicas aprobaciones, sin la aquiescencia del Rey de los
Cielos, ¡y de sus vicarios en la Tierra! Era un anarquista; ¡un disol, ü
11
1 2
Ia
14
9 Felipe II (1527-1598), rey de España a partir de 1556.
10 Fernando Alvarez de Toledo (1507-1583), "Duque de Alba", militar y
político español. Carmen Alvarez de Toledo — madre de Barrett —, era d e s cendiente del "Duque de Alba".
11 Fray Tomé» de Torquemada (1420-1498), dominico vallisoletano y primer inquisidor español.
12 Algunos filósofos contemporáneos, ante actitudes clericales c o m o ésta,
buscaron al cristianismo fuera de la Iglesia. Puede consultarse El Quinto Evangelio, por Han Ryner, seudónimo de Henri Ner (1861-1938), Buenos Aires, 1938.
Imán Ed., 245 p.
13 Puede consultarse Lourdes, por Emilio Zola, Madrid, 1894, F. Morales
Ed., 405 p.
14 El autor tenía un ejemplo en su propio padre, el médico, profesor
y clínico Francisco Pedro Visca (Montevideo, 12 de Febrero de 1840 — Montevideo, 20 de Mayo de 1912).
100
vente! Los que lamentan su muerte (que no es una desgracia, según
el diario "cuya victoria es su fe") no cumplen un deber de amistad,
ni expresan un franco sentimiento de admiración o cariño. Cometen
sencillamente "un absurdo, una falla, una monstruosidad inexplicable".
Así sea. S o m a s monstruos del sentimiento, cometemos, a conciencia,
el grave pecado de respetar la muerte, y reveienciar la memoria de
los que amamos cuando fueron, y que recordamos aún cuando hayan
dejado de ser. Por eso, según palabras del órgano católico, "durante
cuatro o cinco días 'La Razón' se ha hecho eco del sentimiento lacrimoso despertado en el país por la noticia de esta desgracia (llamémoslo así) recogiendo y transmitiéndonos desde sus columnas lo
escrito al respecto en las columnas de los demás diarios". Y lo h a cemos — y lo seguiremos haciendo— aun cuando el mismo órgano
diga: "que tales escritos, tales expresiones, no son sino la repetición
de un profundo dolor y de una amplísima e incondicional alabanza".
Y que "se lamenta la desaparición de un notable anarquista y se e n salza, sin salvedades de ningún género, toda su obra, todos sus
escritos, netamente, profundamente, antisociales y disolventes".
Es que lo hacemos con conciencia propia, sin pedirla prestada
a ningún "concilio", es que entendemos que Barrett valía porque era
Barrett, y precisamente tal como era, porque así se había formado él,
con su luz y sus pensamientos propios, c o m o podía valer para sus c o rreligionarios a m i g o s don Mariano S o l e r . sobre cuya tumba no fuimos
a poner el gengibre del despecho que los homenajes tributados a su
memoria pudieran provocar, ni ante estos lanzamos a ningún colega
sermones doctrinarios de inoportunidad notoria, ni a favor de ningún
desprecio o indiferentismo llegamos a dudar de que su muerte fuera
una desgracia.
1B
Pero no es solamente una desgracia — o una monstruosidad— llorar c o m o tal la muerte d e Barrett, para el diario de la fe romana.
También lo e s ver "como recientemente se han a g o t a d o los términos
zumbones en todas partes para presentar c o m o a un nuevo salvador
al conde León Tolstoi, igualmente que años atrás se nos presentó i
Emilio Zola y hace dieciocho m e s e s se nos presentó a Ferrer. Pero e s
necesario que nos v a y a m o s revolviendo contra tan monstruosa práctica, siquiera en obsequio a ese verismo y a esa independencia de que
modernamente tanto se alardea".
Es cierto — e s e v e r i s m o — ese amor a la verdad, que parece chocar
a los detractores de Barrett, nos ha llevado a condenar el fusilamiento
15 Mariano Soler (San Carlos, departamento de Maldonado, Uruguay, 25
de Marzo de 1846 — muerto en alta mar, de regreso al Uruguay, frente a
las costas españolas del Mar Mediterráneo, el 26 de Setiembre de 1908); primer
arzobispo de Montevideo, sacerdote y escritor.
101
í ñ
de Ferrer,
q u e fue un v i d e n t e ; a l a m e n t a r el fallecimiento d e T o l s t o i ,
que fue un a p ó s t o l de s a n o y e l e v a d o espíritu,
y hemos sentido aún
más h o n d o la d e s a p a r i c i ó n de Zola q u e e r a " V e r d a d " y e r a " J u s t i c i a " ,
que era " L o u r d e s " y era " R o m a " , q u e era " F e c u n d i d a d " y " T r a b a j o " , «
y que fue quien sintiendo un día q u e llevaba en sí el G e n i o d e la F r a n cia,
de la Francia noble y r e p a r a d o r a d e R o u s s e a u
y Diderot,
de
Hugo
y de C l e m e n c e a u — p u s o su n o m b r e y su v i d a en el
tajo del sacrificio p a r a ofrecerlos en h o l o c a u s t o a la s a l v a c i ó n d e e s a
misma Francia llevada al b o r d e de la a b e r r a c i ó n y el c r i m e n p o r el
torpe fanatismo de u n o s y p o r la c o n d e n a b l e o b c e c a c i ó n d e o t r o s . . .
Nosotros — r e s p e t a n d o a B a r r e t t , c o m o a F e r r e r , a Z o l a , c o m o a León
Tolstoi, a Soler c o m o a León XIII — no c o n d e n a m o s a los q u e h a c e n
el bien, a l e j a d o s de n u e s t r a s esferas y d e n u e s t r a s c r e e n c i a s . N o c i r cuncribimos el Amor p a r a una s e c t a ; n o i m p o n e m o s la c o a c c i ó n ni
p r e d i c a m o s la teoría de a m a r al p r ó j i m o c o m o a n o s o t r o s m i s m o s ,
c u a n d o c o m o n o s o t r o s m i s m o s p i e n s a y tal c o m o c o n v e n g a a n o s o t r o s ,
se agite y luche. No s o m o s — n i q u e r e m o s s e r — s a l t e a d o r e s del a j e n o
p e n s a m i e n t o , ni a s p i r a r al título, m a g i s t r a l m e n t e " t r o v a t o "
por Be1 7
1 9
2 1
2 0
2 2
2 8
24
2 5
16 Puede consultarse en el periódico festivo La Semana ( M o n t e v i d e o , O c tubre 16 de 1909), sobre la muerte d e Ferrer: A) La carátula con un h e r m o s o
dibujo de Ferrer. a ctivo nie puede leerse: "El martirologio d e las ideas c u e n t a
con un nombre más. La Semana se adhiere a la p r o t e s t a d e la p r e n s a universal ñor el asesinato de Ferrer. ejecutado p o r bueno, p o r s a n o y p o r fuerte".
B) El artículo La gran manifestación del miércoles, calculando u n a multitud
de nijínce mil personas nue desfilaron ñor 18 d e fnl'o. r e o u d a n d o d'cha m u e r t e .
O Fl artículo "La Semana" en Enrona / Una visita al castillo de Mnntjw'ch,
Hablando con Ferrer, por Guzmán Rubí; el a u t o r se t r a s l a d ó c o n m o c i o n a d o , d e s de Reims a Barcelona, para hablar con Ferrer, seis días a n t e s d e su m u e r t e :
"Usted es del Uruguay. Ya la conozco. E s una bella Renública. S u s hMos son
muv ade'nntadns en ciencias sociales. Ya sé q u e u s t e d e s tienen lev d e divorcio v atie nrnnto tendrán la separación d e la Iglesia y del E s t a d o . D e b e s e r
un buen pueblo. Yo t e n r o allí varios a m i g o s q u e n u n c a h e visto p e r o q u e
estimo mucho. Hay un librero llamado C a l a b a z a s , q u e recibía los libros d e
mi escuela. Conozco también a Falco, un poeta q u e m e m a n d ó s u s libros".
17 Para Han Rvner (oh. cit.), Tolstoi fue "el último cristiano".
18 Títulos de libros p o r Emilio Zola.
19 lean-lacques Rousseau (Ginebra, 2 8 d e Junio d e 1712 — E r m e n o n ville. 2 de íulio de 1778), filósofo y escritor.
20 Denis Diderot (Langres, Francia, 15 d e O c t u b r e d e 1713 — P a r í s , 30
de Julio de 1784), librepensador, enciclopedista y escritor francés.
21 Víctor Hugo (Besancon, Francia, 2 6 d e F e b r e r o d e 1802 — P a r í s , 22
de Mavo de 1885), poeta y escritor, a u t o r d e la famosa o b r a h u m a n i t a r i a Los
Miserables, editada por primera vez en 1862.
22 Georges Clemenceau (1841-1929), r e n o m b r a d o político francés.
23 El autor se refiere al " c a s o Dreyfus" q u e fue g a n a d o p o r los p a r t i d a rios del famoso escritor naturalista; Ricardo Baeza ( o b . cit., p. 4 5 ) e s c r i b e :
"El pensamiento liberal del m u n d o g a n a b a , con Zola, u n a d e s u s victorias m á s
sonadas".
24 Joaquín Vicente Pecci (1810-1903); c o m o " L e ó n XIII" fue p a p a d e
la Iglesia católica desde 1878 hasta su fallecimiento.
25 En italiano en el original: e n c o n t r a d o .
;
102
2 6
n a v e n t e , de " m a l h e c h o r e s del b i e n " . Es que con n o s o t r o s — a m i g o s
de Barrett y a d m i r a d o r e s de su p r e c l a r a inteligencia, de su fuerte m é dula de publicista y de filósofo— no se han escrito e s t a s frases de
a d m i r a b l e justeza, q u e el S w a m i V i v e k a n a n d a ,
p o n e en su n o t a b l e
conferencia s o b r e "El ideal de una religión u n i v e r s a l " : " C a d a religión
p r e s e n t a s u s d o c t r i n a s p r o p i a s e insiste en que ellas son las únicas
v e r d a d e r a s . Y no sólo esto, sino que a ñ a d e que el h o m b r e q u e no las
crea t e n d r á q u e ir a algún lugar terrible. Algunos de ellos no se d e tienen a q u í ; p r e t e n d e n , e s p a d a en m a n o , obligar a los o t r o s a creer
lo q u e ellos creen. Eso no es por p e r v e r s i d a d , sino d e b i d o a una e n fermedad p a r t i c u l a r del c e r e b r o , l l a m a d a fanatismo. Son m u y sinceros
e s o s fanáticos, los m á s sinceros de los s e r e s h u m a n o s , y no son m á s
r e s p e t a b l e s q u e n i n g u n o de los o t r o s locos del m u n d o " .
2 7
Arturo P. V i s c a .
28
(La Razón, E n e r o 19 de 1911, p . 2 ) .
3.
POR LA B U E N A FE. / LOS JUICIOS D E UN COLEGA
Un c o l a b o r a d o r de "El B i e n " q u e firma t o d o s sus artículos e s c r i bió en n u e s t r o n ú m e r o de ayer bajo el s e u d ó n i m o de Mejorana un
juicio crítico a c e r c a del señor Rafael Barrett, escritor e s p a ñ o l q u e h a
a l c a n z a d o n o t o r i e d a d en el p a í s y cuya m u e r t e reciente dio motivo a
q u e se e x t e r i o r i z a r a el interés q u e aquí d e s p e r t ó su o b r a .
El juicio de n u e s t r o c o l a b o r a d o r , individual c o m o t o d a a p r e c i a ción v e r t i d a bajo la r e s p o n s a b i l i d a d de su firma, ha d a d o motivo a
q u e el s e ñ o r A. Vizca, en r e p r e s e n t a c i ó n de " L a R a z ó n " y b a j o el título " L o s m a l h e c h o r e s del b i e n " q u e el c o l e g a a c o g e c o m p l a c i d o , se
d e s p a c h e a su g u s t o a c e r c a de d i v e r s o s t ó p i c o s e i n v o q u e la s u p r e m a
a u t o r i d a d de S w a m i V i v e k a n a n d a , — q u i e n p a r e c e ser u n a p e r s o n a q u e
dio una conferencia s o b r e c o s a s del e s p í r i t u — , p a r a d e c i r n o s v a r i a s
cosas muy gentiles y corteses.
26 Jacinto B e n a v e n t e (1862-1954), nació y murió en Madrid, famoso d r a m a t u r g o e s p a ñ o l ; c u a n d o e s t u v o en Montevideo ( 1 9 1 1 ) , s o b r e el crítico teatral
de "El Día", Emilio Frugoni (Montevideo, 30 de M a r z o de 1880 — Montevideo,
28 d e A g o s t o de 1969), o p i n ó : " S u s t r a b a j o s llaman j u s t a m e n t e la atención
por la firmeza de la observación, la belleza de la forma y la profundidad del
concepto".
27 S w a m i V i v a k a n a n d a (1862-1902), filósofo hindú.
28 A r t u r o P a b l o Visca (Montevideo, 10 de Abril d e 1880 — Montevideo,
12 de O c t u b r e de 1948), periodista y escritor. Con su artículo " D e n u e v o
con Paulino V a r e s " (Abril 18 de 1908) e m p e z ó su colaboración en " L a R a z ó n " ;
firmó s u s artículos con los s e u d ó n i m o s s i g u i e n t e s : A. P . V., Sergio G r a n i c o y
S. G.
103
El señor del artículo, se g u a r d a bien de d e c l a r a r h o n r a d a m e n t e
q u e los comentarios sobre el señor Barrett, llevan firma, y p o r el
contrario siente fruición en afirmar con prejuicio de la v e r d a d q u e
son de la cosecha de "El Bien".
Sólo nos interesa en caso tan evidente de mala fe y de falta de
consecuencia periodística s u b r a y a r el hecho de q u e "El B i e n " s i e m p r e
ha rendido tributo de respeto a las altas dotes del espíritu, las e n cuentre donde las encuentre. Hay un c a s o reciente q u e a b o n a n u e s tras p a l a b r a s .
El doctor Gonzalo Ramírez fue nuestro a d v e r s a r i o , y p o r cierto
a d v e r s a r i o m á s temible que el señor Barrett y el s e ñ o r Vizca, y sin
e m b a r g o , nuestra columna editorial deploró su m u e r t e y rindió pleito
homenaje a sus talentos.
Claro que no nos interesa tanto reverenciar inteligencias q u e
n a d a tienen de común con el país
y a las cuales éste n a d a d e b e ,
pero aún en esos c a s o s , c u a n d o es o p o r t u n o y discreto, no e s q u i v a mos el respetuoso tributo.
Lo escrito ni desautoriza ni sanciona el juicio de n u e s t r o c o l a b o rador. Si "El Bien" tuviera interés en j u z g a r la o b r a del s e ñ o r B a r r e t t
lo haría sin limitación de ningún g é n e r o , p e r o h e m o s de d e c l a r a r q u e
por el momento ya no nos interesa el tema.
2 0
8 0
8 1
(El Bien, Enero 20 de 1911, p. 1).
4.
POR EL CAMINO DEL BIEN.
. / S A C Á N D O S E EL LAZO
En su número de hoy, "El B i e n " se lamenta de q u e al c o m e n t a r
— c o n m á s dolor que indignación la forma d e s p e c t i v a con q u e se h a blaba del q u e fue nuestro c o m p a ñ e r o de t a r e a s , Rafael B a r r e t t — h a y a m o s t o m a d o el continente por el contenido, es decir, q u e s u p u s i é r a m o s que era la colectividad periodística q u e forma el c o l e g a , c u a n d o
ha sido un simple c o l a b o r a d o r del mismo, q u e ha v e r t i d o s u s i d e a s
particulares sobre un caso particular t a m b i é n . P e r o al d e c l a r a r e s t o
29 Lapsus probablemente por "pleno".
30 Luis Hierro Gambardella escribió " ¿ E s Barrett un escritor u r u g u a y o ?
No tengo ninguna d u d a al afirmar que sí, habida cuenta q u e lo m á s d e n s o
de su pensamiento nació aquí y se publicó en 'La Razón'
Añadiendo: "Barrett
haciendo cada día en su diario un breve y diamantino e n s a y o , p r e ñ a d o de
ideas, con una prosa a c e r a d a e impregnada de emociones é t i c o - h u m a n i s t a s , e s t á
sirviendo las líneas fundamentales del p e n s a m i e n t o u r u g u a y o : es un u r u g u a y o
esencial". ( P r ó l o g o — p. XX y XXI — a C a r t a s Intimas, p o r Rafael B a r r e t t
introducción de Francisca López Maíz de Barrett, Montevideo, 1967, Biblioteca
Artigas Ed., XXXI - 124 p. y 4 hjs.)
31 Artículo no firmado.
104
dice: "El juicio de nuestro c o l a b o r a d o r , individual c o m o toda a p r e ciación vertida bajo la r e s p o n s a b i l i d a d de la firma, ha d a d o motivo
a q u e el señor A. Vizca [Visca se escribe con s, s e ñ o r e s de "El
Bien"],
en r e p r e s e n t a c i ó n de 'La Razón' y bajo el título de 'Los
m a l h e c h o r e s del bien', q u e el colega a c o g e c o m p l a c i d o , se d e s p a c h e
a su g u s t o a c e r c a de diversos tópicos e invoque la s u p r e m a a u t o r i d a d
de S w a m i V i v e k a n a n d a — q u i e n p a r e c e ser una p e r s o n a q u e dio una
conferencia s o b r e c o s a s del espíritu—, p a r a decirnos v a r i a s c o s a s
muy gentiles y c o r t e s e s " .
8 2
Con la m i s m a doctrina, con q u e el diario católico s u p o n e q u e
h e m o s c o n t e s t a d o "en r e p r e s e n t a c i ó n de La Razón" y con igual criterio
al s u p o n e r q u e ésta " a c o g e c o m p l a c i d o " el título y el t e x t o de n u e s tro artículo, h e m o s s u p u e s t o q u e "El B i e n " a c o g í a el artículo del s e ñ o r
" M e j o r a n a " y t e n e m o s d e r e c h o a s u p o n e r q u e éste h a b l a b a en r e p r e s e n t a c i ó n del diario q u e lo acogía, ya que con " L a R a z ó n " y n o
con su c o l a b o r a d o r se p a r t i c u l a r i z a b a . N o es así, según p r o p i a d e c l a ración de "El B i e n " . Sea c o m o él quiera.
P a r a el c a s o "en s í " , la p a t e r n i d a d del artículo n o s es indiferente. M á s q u e el origen h e m o s c o m e n t a d o la índole del m i s m o , q u e
no es c r i s t i a n a , ni es altruista, ni es, m i s m a m e n t e , h u m a n a . E s s i m p l e m e n t e c a t ó l i c a - a p o s t ó l i c a - r o m a n a , — v a l e decir—, de a c u e r d o con
las i d e a s q u e e x p r e s a m o s en n u e s t r o artículo de ayer, y q u e son las
q u e c u l t i v a m o s , a u n q u e no sean del a g r a d o de "El B i e n " ; de e x t e m p o r á n e a i n t r a n s i g e n c i a , de intolerancia a " o u t r a n c e "
llevada m á s
allá de la t u m b a .
8 8
8 4
32 Visca es apellido catalán, como R o d ó ; pero, éste se pronuncia " c a s t e llanizado" en el U r u g u a y . No se pronuncia c o r r e c t a m e n t e como los apellidos
franceses R o n d e a u y R o u s s e a u : todo el m u n d o dice "Avenida R o n d ó " y "Calle
R u s o " . D e s p u é s de la sílaba Ro, debe pronunciarse — a p e n a s perceptible—, la
vocal débil " u " , así: R O u D Ó . El propio Rodó conoció esto en Barcelona, a
la q u e calificó "ilustre y h a c e n d o s a ciudad, raíz de mi s a n g r e " . En su capítulo
E s p a ñ a / en B a r c e l o n a , escribió: " H e aquí que d e s c u b r o mi apellido en la m u e s tra de una c a s a de comercio, y por vez primera a p r e n d o a pronunciarlo h i e n . . .
P a r e c e ser, s e g ú n me explica concienzuda y prolijamente mi h o m ó n i m o , que,
en b u e n a prosodia de esta lengua, la primera o no suena c o m o la clara y neta
vocal castellana, sino de una m a n e r a q u e participaría de la o y de la u " . (En
la p. 86 de El C a m i n o d e P a r o s / (Meditaciones y A n d a n z a s ) , por José Enrique
Rodó, Valencia, 1918, C e r v a n t e s Ed., 204 p . ) .
33 " T o d o s los h o m b r e s son lo mismo, y n u e s t r o s p r o g r e s o s p u r a m e n t e exteriores, m e c á n i c o s y materiales. Aún no ha llegado la gran revolución, la interior, la q u e inició el cristianismo sin éxito alguno, p u e s ningún cristiano p r a c tica s u s e n s e ñ a n z a s . Lo q u e he a p r e n d i d o es q u e d e b e m o s c r e a r n o s un alma
nueva, y e n t o n c e s t o d o será m á s fácil. N e c e s i t a m o s m a t a r el e g o í s m o ; y así,
la a b n e g a c i ó n y la tolerancia, que a h o r a sólo conocen u n o s c u a n t o s espíritus
privilegiados, llegarán a ser virtudes a t o d o s los h o m b r e s " . Párrafo final ( p .
301) de la obra La Vuelta al M u n d o d e u n Novelista, por Vicente Blasco Ibáñez,
México, 1947, P r o m e t e o Ed., T . III-301 p. y 4 hjs.
34 En francés en el original: hasta el e x t r e m o , h a s t a el último t r a n c e ,
con e x a g e r a c i ó n , etc.
105
No ha h a b i d o " m a l a " fe — c o n no ser la n u e s t r a fe c a t ó l i c a . —
al s u p o n e r a "El Bien", p a d r e o prohijador de la elucubración c o m e n tada, p o r q u e ni la usamos como práctica, ni la n e c e s i t a m o s c o m o
s u p r e m o recurso p a r a decir lo que hemos dicho. P e r o "El B i e n " d e clara lealmente que no le corresponden los c a r g o s h e c h o s , y n o s o t r o s
declaramos, a nuestra vez, también, q u e d a m o s t r a s l a d o d e ellos a
quien corresponda, sin que al hacerlo h a y a m o s p r e t e n d i d o r o m p e r l a n zas en justas personales, sino en el c a m p o de i d e a s y d o c t r i n a s , a n t a gónicamente s u s t e n t a d a s . Y firmamos, con n u e s t r a b u e n a fe " l i b r e p e n s a d o r a , a u n q u e disolvente y revolucionaria".
A r t u r o P . Visca.
(La Razón, Enero 2 0 de 1911, p. 1).
5.
SONATAS. / CLARIDADES
"La R a z ó n " de a n t e a y e r ha c o n t e s t a d o un p o c o e m b a r u l l a d a mente a las m o d e s t a s c o n s i d e r a c i o n e s q u e creí o p o r t u n o h a c e r con
motivo de la" muerte de Rafael Barrett. Siento lo del e m b a r u l l a m i e n t o
por la reputación de! señor Arturo P. Visca, a u t o r del a r t í c u l o , p e r s o n a
de gran cultura e ilustración, a quien estimo en lo q u e v a l e . Lo del
embarullamiento, sin e m b a r g o , no quiere decir n a d a ; se c o m p r e n d e .
La precipitación con q u e se escriben ciertas c o s a s n o d a n l u g a r al
orden, a la exactitud, a la p r o p i e d a d . Lo q u e no se c o m p r e n d e , ni
p u e d o y o p e r d o n a r al señor Visca es q u e en el siglo en q u e v i v i m o s
eche m a n o para sus defensas de la j e r g a anticlerical m a n d a d a r e t i r a r
d e s d e hace tiempo entre las p e r s o n a s de buen g u s t o c o m o i n s t r u mento e n t e r a m e n t e incompatible con el p r o g r e s o , la ciencia y la c i v i lización. El señor Visca está en esto un p o c o a n t i c u a d o . C r é a l o el
s e ñ o r Visca. Ahora no se discute con frases g a r i b a l d i n a s , ni con c i t a s
de r e l u m b r ó n ; a h o r a lo que se quiere son ideas c o n c r e t a s , e x p r e s a d a s
de la m a n e r a m á s clara y con las m e n o s p a l a b r a s p o s i b l e s . N a d a d e
p e r d e r el tiempo, ni de h a c é r s e l o p e r d e r a los l e c t o r e s . Si d e a l g o
p u d o p e c a r ese artículo mío q u e tan al fondo del a l m a h a l l e g a d o al
señor Visca ( y o creo q u e el señor Visca tiene a l m a ) , e s p r e c i s a m e n t e
p o r lo claro y c o n t u n d e n t e : claro y c o n t u n d e n t e h a s t a la a s p e r e z a ,
h a s t a la b r u s q u e d a d . Suplico al señor Visca disimule en lo p o s i b l e el
mal efecto q u e p u e d a c a u s a r l e ésta mi ingénita r u d e z a . Suplicóle, a d e m á s , o t r a s c o s a s , o mejor dicho, se las r e c o m i e n d o .
9
I
Q u e c u a n d o c o n t e s t e a un artículo, se dirija en s u s
ches a quien lo escribió.
106
repro-
2? Q u e en la réplica no se s a l g a de los términos en q u e está
contenido el artículo de s u s alusiones, p a r a h a b l a r de b u e y e s p e r d i d o s .
Q u i e n e s h a y a n leído la contestación del señor Visca sin h a b e r
leído mi m o d e s t í s i m o artículo de anteayer, no p o d r á n d a r s e c u e n t a
cabal del móvil, del único móvil en q u e mis líneas se inspiraron. Yo
no he e s t u d i a d o p r o p i a m e n t e la p e r s o n a l i d a d , b a s t a n t e compleja, del
extinto Sr. B a r r e t t , ni le he t r a t a d o de m o n s t r u o , ni he d e s c o n o c i d o
el d e r e c h o y h a s t a el d e b e r (fíjese bien en esto el señor V i s c a ) , en
sus a d m i r a d o r e s , de ensalzarle y m o s t r a r su dolor ante la d e s a p a r i ción del n o t a b l e a n a r q u i s t a . Lo q u e a mí me ha p a r e c i d o " u n a b s u r d o , una falla, una m o n s t r u o s i d a d " , y me lo sigue p a r e c i e n d o , es
q u e un diario q u e se precia de m o d e r n o y de s e n s a t o , q u e va a t o d a s
las c a s a s , a t o d o s los h o g a r e s y que tiene el deber de velar p o r la
integridad y la c o n s e r v a c i ó n de la sociedad q u e se forma de e s o s
h o g a r e s , de e s a s familias, a p l a u d a a b i e r t a m e n t e , incondicionalmente,
sin s a l v e d a d e s ni r e s e r v a s de nineún género, y ( a t i e n d a n los l e c t o r e s )
con m á s a s i d u i d a d y m á s extensión que a o t r a s ilustres p e r s o n a l i d a des q u e h a n e m p l e a d o su vida entera en positivos servicios de la
patria, a un s e ñ o r a n a r q u i s t a que t o d o lo q u e h a h e c h o p o r esta s o ciedad h a sido mofarse a g r i a m e n t e d u r a n t e c u a t r o o cinco a ñ o s de
sus m á s c a r a s c r e e n c i a s y s e n t i m i e n t o s , de t o d a s las leyes, b u e n a s y
m a l a s , a l t a s y b a j a s , p r o g r e s i v a s y r e g r e s i v a s , en q u e se halla e s t a
S o c i e d a d f o r m a d a y constituida.
8 5
¿ O p i n a el s e ñ o r Visca q u e Ferrer y Tolstoi v Zola y B a r r e t t d e cían lo q u e p e n s a b a n ? N o lo d u d o . Avanzo m á s : ¿ o p i n a el s e ñ o r
Visca q u e e s t o s ilustres p r ó j i m o s e s t a b a n en p o s e s i ó n de la v e r d a d ?
35 A u n a u e " M e i o r a n a " . con tono despectivo, le pone a B a r r e t t el s a n benito de " a n a r q u i s t a " , la historia nos a r l a r a : A) No hav ningún indicio en
su correspondencia, s u s libros y las biografías, de oue hubiera colaborado en la
n u m e r o s a p r e n s a libertaria q u e había e n t o n c e s en Montevideo. B ) T a m n o c o de
que hubiera pertenecido a la e n t o n c e s p r e p o n d e r a n t e F O R U — F e d e r a c i ó n O b r e ra Regional U r u g u a v a — orientada por los libertarios. C) Ni de q u e fuera miemb r o de algún " g r u p o " a n a r q u i s t a . C H ) Asimismo no se conoce su amistad o
simple e n c u e n t r o con a l g u n o de los a n a r q u i s t a s u r u g u a v o s , tan n u m e r o s o s en
la primera d é c a d a del siglo. R e s u m i e n d o : Si puede a s e v e r a r s e que Barrett no
era anticlerical ni clerical, c a b e decir también que t a m p o c o era " a n - a r q u i s t a " o
" a r q u i s t a " . El primer a n a r q u i s t a conocido en el U r u g u a y fue el francés E r n e s t Joseph Gibert ( N o g e n t - l e - R e t r o u , 3 de Abril de 1818 — Montevideo, 8 de M a r z o
de 1886). Discípulo del p r o m i n e n t e libertario P i e r r e - l o s e p h P r o u d h o n (Besangon,
15 de E n e r o de 1809 — París, 19 de E n e r o de 1865). Gibert llegó a M o n t e video en 1851 d o n d e e n s e ñ ó griego, latín, francés e historia natural. En 1873
la Asociación iRural del U r u g u a y editó su libro Ennumeratlo Plantarum sponte
nascentium agro Montevidensis, q u e cataloga 1178 p l a n t a s silvestres de los alr e d e d o r e s de M o n t e v i d e o . Fueron s u s discípulos científicos, por orden de importancia, José A r e c h a v a l e t a ( S a n t u r c e , E s p a ñ a , 27 de Setiembre de 1838 — M o n tevideo, 16 d e Junio de 1 9 1 2 ) ; Federico E u g e n i o B a l p a r d a y Mario Isola, d o s
f a m o s o s b o t á n i c o s y un químico, r e s p e c t i v a m e n t e . P u e d e v e r s e una fotografía
de Gibert en la p . 4 d e Hierbas del Uruguay, por O s v a l d o del P u e r t o , M o n t e v i do, 1969, " N u e s t r a T i e r r a " N 19, 68 p.
9
107
No lo discuto. Lo que le niego r o t u n d a m e n t e al señor Visca es q u e
se hallasen en posesión de la verdad actual, es decir, q u e se hallasen
en el secreto de lo que conviene a la vida, a la c o n s e r v a c i ó n de la
Sociedad, tal cual se encuentra ésta a c t u a l m e n t e o r g a n i z a d a , h e c h a ,
formada, constituida, sedimentada.
D e s d e este punto, la propagación incondicional de los e s c r i t o s de
un señor Barrett, es una pifia completa, a n ó m a l a y l a m e n t a b l e . Asi
d e b e comprenderlo s o b r a d a m e n t e el señor Visca, a quien c o n s i d e r o
con s o b r a d o talento p a r a ello, y así se lo d o y a entender, sin arribajes, en el siguiente párrafo, síntesis de mi anterior a r t í c u l o :
A p e s a r de todos los a v a n c e s y de t o d a s las t o l e r a n c i a s , c r e a
"La R a z ó n " que no es ensalzando y r e c o m e n d a n d o sin r e s e r v a s a t a les escritores como se vigoriza a la Sociedad y se sirve a una p a t r i a
de cuyo a m o r suelen hacerse t a n t a s p r o t e s t a c i o n e s . T a d o s p o d e m o s
estar equivocados en nuestras particulares ideas o c r e e n c i a s , ¿ p o r q u é
n o ? , pero h a y ciertos principios c o m u n e s de integridad, de s o l i d a r i d a d ,
de conservación social, que no nos consienten, q u e no d e b e n c o n s e n tirnos involucrar las c o s a s de m a n e r a que p e r d a m o s la noción de n u e s tro ser consciente, que q u e d e m o s muertos, rotos, d e s t r u i d o s p a r a t o d a
acción social dentro de la realidad actual, q u e es la r e a l i d a d de n u e s t r a
vida.
Esto es lo que afirmé, lo que s o s t e n g o y a lo q u e d e b i ó a t e n d e r ,
en su contestación el señor Visca. N a d a de s a n t o s , ni de s a n t o n e s , ni
de concilios, ni de s o t a n a s , ni de " c e p i l l o s " , ni de m i l a g r o s , ni de
nombres rusos. Dejemos este sistema de g u a r d a r r o p í a p a r a el " S a l p i c ó n " y h a b l e m o s como p e r s o n a s del siglo XX.
Mejorana
(El Bien, Enero 21 de 1911, p. 3 )
6.
EN POCAS PALABRAS. / SUPLICANDO PERMISO
AL "PAPA" DEL TITULO
El señor de " M e j o r a n a " — n o p o d e m o s n o m b r a r l o de o t r o m o d o
p o r q u e en v e r d a d i g n o r a m o s quién se oculta con e s t e s e u d ó n i m o
se o c u p a h o y de lo que, en " L a R a z ó n " del j u e v e s último, e s c r i b i m o s
en contestación a su artículo tendencioso e i n o p o r t u n o , s o b r e la a c o gida q u e en e s t a s c o l u m n a s se da a las m a n i f e s t a c i o n e s d e d o l o r y
sentimiento p o r la p é r d i d a de quien fue uno de n u e s t r o s m á s b r i l l a n 8 6
36 M e j o r a n a : planta silvestre originaria de Oriente, u s a d a en
mo antiespasmódica.
108
medicina
tes c o l a b o r a d o r e s y q u e r i d o s c o m p a ñ e r o s , Rafael Barrett. Se o c u p a de
n u e s t r a contestación p a r a lamentar que no h a b l e m o s c o m o " h o m b r e s
del siglo X X " , que nos c o l o q u e m o s en terrenos i m p r o p i o s de e s t a s
é p o c a s , y q u e d i s c u t a m o s con frases g a r i b a l d i n a s , u s a n d o citas de r e l u m b r ó n . . . T o d o esto nos lo dice matizándolo con a l g u n a s frases d e d i c a d a s a n u e s t r o talento ( ? ) , cultura e ilustración, flores q u e ingenua y
sencillamente a g r a d e c e m o s , l a m e n t a n d o no p o d e r retribuir en forma y
a conciencia, por el desconocimiento de la v e r d a d e r a p e r s o n a l i d a d de
'•Mejorana" oculta.
No c o m p r e n d e m o s q u é es lo q u e el señor de " M e j o r a n a " p r e t e n d e
decir al h a b l a r de " p e r s o n a s del siglo X X " y no lo c o m p r e n d e m o s p r e c i s a m e n t e p o r q u e el " o u t r a n c i s m o "
d e m o s t r a d o por él m i s m o al s e r m o n e a r a " L a R a z ó n " no está de a c u e r d o con las c o n t e m p l a c i o n e s p r o pias de e s t o s a d e l a n t a d o s tiempos, sino q u e son ellas m á s p r o p i a s
del M e d i o e v o , de las é p o c a s en que la unilateralidad de una doctrina
b r e g a b a e n c a r n i z a d a m e n t e contra la unilateralidad de otra. Los r e t r ó g r a d o s ; los h o m b r e s e x t r a - s i g l o , no s o m o s v e r d a d e r a m e n t e n o s o t r o s ,
sino q u i e n e s , d e s c o n o c i e n d o t o d a tolerancia, a r r e m e t i e n d o c o n t r a las
ideas y c r e e n c i a s de o t r o s , p r e t e n d e n invadir la c a s a ajena, p a r a s e r m o n e a r por su sola c u e n t a a los q u e quieren en su p r o p i o lar, d a r e x p a n s i ó n a un n a t u r a l , h u m a n o y explicable sentimiento de cariño, de
a m i s t a d , de c o m p a ñ e r i s m o . E s t o en c u a n t o a ideas, q u e en lo t o c a n t e
a m o d o de e x p r e s a r l a s , c r e e m o s no h a b e r incurrido — y si lo h u b i é r a m o s h e c h o m á s q u e el m i s m o señor " M e j o r a n a " lo l a m e n t a r í a m o s n o s o tros m i s m o s — en el p e c a d o mortal de q u e se nos a c u s a . H e m o s h a b l a d o de c o s a s q u e fluyen n a t u r a l m e n t e de la n a t u r a l e z a del t e m a , y
q u e no p o r q u e n u e s t r o incógnito c o m u n i c a n t e las q u i e r a r e c h a z a r del
a m b i e n t e en q u e se a g i t a , por a r c a i c a s y d e p l o r a b l e s , dejan de existir
y se e v i d e n c i a n a t r a v é s de incensarios y de cogullas. C o m o m a n i f e s t á b a m o s a y e r , no es la exteriorización p e r s o n a l lo q u e r e b a t i m o s , sino
la manifestación d o c t r i n a r i a y t e n d e n c i o s a q u e las flechas d i s p a r a d a s
c o n t r a B a r r e t t y c o n t r a los q u e fuimos sus a m i g o s y c o m p a ñ e r o s , s i g nificaban o s t e n s i b l e m e n t e . P o r eso salimos a la a r e n a lealmente, sin
calar la visera, i n t e r p r e t a n d o p e n s a m i e n t o s p r o p i o s , a p r o b a d o s y s o s t e n i d o s p o r la dirección del diario q u e dio primer asilo, y rindió l u e g o
j u s t o h o m e n a j e a Rafael B a r r e t t .
3 7
De lo q u e el s e ñ o r de " M e j o r a n a " crea s o b r e la p e r s o n a l i d a d de
éste, no e n t r a r e m o s a discutir. T a l c o m o era y c o m o fue, la h e m o s
a c e p t a d o y la a c e p t a r e m o s — p r e c i s a m e n t e p o r q u e s o m o s h o m b r e s del
siglo X X — sin p r e t e n d e r i m p o n é r s e l a a "El B i e n " ni a s u s c o l a b o r a d o res, p e r o n a t u r a l m e n t e — y u s a n d o de un legítimo d e r e c h o de d e f e n s a —
sin p e r m i t i r q u e g r a t u i t a m e n t e se la m a n o s e e y se la d e t r a c t e . T a l c o m o
es, y c o m o el s e ñ o r de " M e j o r a n a " no quiere o mejor, no d e b e ni
37
Neologismo:
véase
nuestra
nota
34.
109
p u e d e aceptarla, p o r q u e aceptaría a B a r r e t t . . . ¡dejaría de ser M e j o r a n a ! . . . Y s u p o n e m o s que ningún interés ni d e s e o t e n d r á en c a m biar a h o r a de vestidura.
S a n s r a n c o e u r y lealmente a sus órdenes.
38
Arturo P . Visca.
(La Razón, Enero 21 de 1911, p. 2 ) .
7.
SONATAS. / PUNTO EN BOCA
Esto ha concluido. El señor Visca, c o m o era de e s p e r a r , h a c o n testado "en p o c a s líneas" a mi modesta réplica de a y e r . El h a r t o y
hábil mutismo que dedica al v e r d a d e r o y único móvil de mi crítica, y
el tono algo c a n s a d o y melancólico de su artículo, en el q u e se r e d u ce a quejarse de mi importuna intromisión en el diario d o n d e e s c r i b e ,
daría a entender que esto ha concluido.
Más vale así.
Sólo me resta hacerle s a b e r a mi fino c o n t r i n c a n t e q u e n o e s
posible llamar g r a t u i t a s a mis c e n s u r a s sin llamar i g u a l m e n t e a t o d a s
las que se vierten en la prensa, a t e n d i e n d o el d e r e c h o c o n c e d i d o a
la crítica por esa libertad y tolerancia q u e no me n e g a r á " L a R a z ó n " .
Ya que lo quiere, s e a m o s todos h o m b r e s del siglo XX, sin q u e
él deje de ser quien es, ni y o quien s o y ; c a d a cual p e n s a n d o c o n forme a los dictados de su conciencia o a los r e s u l t a d o s d e su e d u cación.
Y aquí devuelvo la p o s t r e r a g a l a n t e frase de su a r t í c u l o al
Sr. Visca, para quien su última p a l a b r a lo es de c o n s i d e r a c i ó n y r e s peto.
8 9
Mejorana.
(El Bien, Enero 22 de 1911, p . 3 ) .
38 En francés en el original: sin rencor.
39 Sobre la polémica "Mejorana-Visca", un a m i g o de B a r r e t t , se inspiró
para escribir el artículo Del Propio Solar. / A m a a tu P r ó j i m o , firmado con el
seudónimo Américo del Lacio, en el que concluía: "Y es p r e c i s a m e n t e el a m o r
de que a l a r d e a m o s quien nos lleva a glorificar a Barrett, c o r a z ó n s e d i e n t o , á v i d o
de amor; ¡indigno de que se le recuerde, según los r e p r e s e n t a n t e s en M o n t e video, del ilustrísimo monseñor S a r r o " . (La Razón, E n e r o 24 d e 1911 p 7 )
110
8.
APÉNDICE / LA CLEROFOBIA
Yo no veo q u e el de la famosa frase: "la c a u s a de las i n u n d a ciones del L o i r a ,
es el trabajo del d o m i n g o " , sea un tipo m e n o s
bufo q u e el q u e se explica las curaciones de Lourdes
por la " a u t o sugestión".
4 0
4 1
Lo bufo c o n s i s t e p r e c i s a m e n t e en explicárselo uno t o d o con e s a
felicidad deliciosa. Clericales y anticlericales de e s c a l e r a a b a j o se
e n c u e n t r a n al m i s m o nivel y de la misma talla. La lucha es igual.
T a l e s p a r a c u a l e s . Me divertiría, si no me revolviera la bilis, el e s p e c t á c u l o de los q u e invocan una religión q u e no han s e n t i d o j a m á s ,
a r a ñ á n d o s e con los q u e a p e l a n a una ciencia q u e no c o n o c e n ni p o r
el forro.
P o r s u p u e s t o q u e no es de e x t r a ñ a r la a u s e n c i a de elevación en
tales d i s p u t a s . E s t o s c a b a l l e r o s no se b a t e n por p u r o a m o r a la filosofía. Se t r a t a de comer. Es n e c e s a r i o a r r a n c a r al clero, a l g u n o s n e gocios p i n g ü e s q u e m a n e j a a ú n .
C r e o q u e en c u a n t o a g r o t e s c o s , los ateíllos triunfan. G u s t a v o
Flaubert
hizo de H o m a s , el volteriano boticario de " M a d a m e B o vary",
un a d m i r a b l e p e r s o n a j e cómico. La m a t e r i a se p r e s t a b a . Un
s a c e r d o t e , p o r cretino q u e sea, no d a t a n t o c o m o un laico p a r a la c a r i c a t u r a a b s o l u t a . El h o m b r e es un animal religioso.
4 2
4 8
A d e m á s , el último t o n s u r a d o , ha tenido, p a r a serlo, q u e e s t u d i a r
un p o q u i t o . C l a r o q u e no ha leído m á s q u e m a j a d e r í a s t e o l ó g i c a s ; p e r o
al fin, la inteligencia, p o r muy en el vacío q u e funcione, m e j o r a con
el u s o . Se p u e d e h a c e r g i m n a s i a y criar m ú s c u l o p e g a n d o m a n o t a d a s
al aire. San A g u s t í n ,
F r a y Luis de L e ó n ,
Pascal
eran católicos
h u e r o s ; sin e m b a r g o , no carecían de cierto estilo.
4 4
4 5
4 6
P a r a afirmar, h a y q u e inventar. P a r a b u r l a r s e y n e g a r , n o h a c e
falta q u e m a r s e las cejas. La p o s t u r a de V o l t a i r e
es a n t i g u a y c ó m o d a . El a r g u m e n t o de F e r r i , c u a n d o le h a b l a n de D i o s : " n o lo he
v i s t o " , n o e x i g e l a r g o s e s t u d i o s p r e v i o s . Existen c e r e b r o s en q u e la
4 7
4 8
40 L o i r e : el río m á s largo de Francia (1010 k m s . ) .
41 L o u r d e s : ciudad del d e p a r t a m e n t o H a u t e s - P y r é n n é e s , F r a n c i a ; tiene céleb r e basílica y es lugar mundial de peregrinaje p a r a los católicos.
42 G u s t a v e F l a u b e r t (Rouen, Francia, 12 de Diciembre de 1821 — Croisset, 8 de M a y o de 1880), novelista francés.
43 M a d a m e B o v a r y ( 1 8 5 7 ) , la primera y m á s g r a n d e novela de Flaubert.
44 San Agustín (354-430), teólogo, doctor y filósofo de la Iglesia.
45 F r a y Luis de León (1527-1591), poeta, escritor y religioso a g u s t i n o
español.
46
47
Blaise P a s c a l (1632-1662), filósofo, físico y m a t e m á t i c o francés.
Voltaire, s e u d ó n i m o de Frangois-Marie Arouet (1694-1778), escritor fran-
48
Errico
cés.
Ferri
(1856-1929), sociólogo
italiano.
111
locomoción eléctrica resulta incompatible con toda idea religiosa, y
no por e s o están llenos de alta erudición. Un B e r t h e l o t tiene derecho
a ser librepensador; ¿por qué hemos de aguantar la monótona p e dantería de los que le siguen sin comprenderle?
49
Maldigo la libertad de conciencia y, sobre todo, la de palabra.
No deberíamos permitir que pensaran ni alborotaran sino los que tienen cosas nuevas y útiles que decirnos. Y los que no s e mueven sin
repetir el gesto ajeno, deformándolo, y empequeñecen y envilecen lo
que tocan, ¡que se callen 1 Mejor sería sin duda matarlos. ¡Bonita
ocasión han elegido los gobiernos para suprimir la pena de muerte!
Sobra mucha m o r r a l l a .
M
Los curas van de capa caída, y no hay proyectil absurdo que no
se les arroje. La peor calamidad sería que volvieran al poder, y no
obstante, me irrita lo grosero de la caza a la sotana.
Se quiere persuadir al populacho, de que el clérigo e s glotón,
avaro, inepto y lúbrico. ¡Malhaya los que mienten! La Iglesia ha participado de la moralización general, y constituye un grupo de e s c a s í sima delincuencia.
Consúltense las estadísticas.
¿Crímenes secretos? ¡Bah! Si son tan secretos, no o s asustéis.
i Qué bien se tratan los frailes! ¡Qué gordos y rollizos están! Otra
vulgaridad. £1 fraile e s sobrio, y por e s o goza de salud. La gula no
engendra carne sana: engendra carne reumática y podrida. La regla
monástica, el método, equivalen a un eficaz régimen higiénico. El fraile, por lo común, es casto; sus instintos se apagan entre las dificultades, porque el órgano cohibido se atrofia. Consúltense los fisiólogos.
Se necesita ser muy tonto para figurarse que un ejército que ha
dominado al mundo y todavía lo domina en parte, sea un s a c o de
vicios. No; el éxito pertenece al heroísmo y a la disciplina; e s lo
moral lo que vence. La Compañía de Jesús es un modelo perdurable.
¿Qué busca el dinero? ¿Qué es una empresa industrial? Entonces,
qué le reprocháis, vosotros, que recomendáis a vuestros hijos, las
obras de C a r n e g i e y de Morgan
y del mismo Roosevelt, " m a nuales de baja codicia?
51
6 2
49 Marcelin Berthelot (1827-1907), químico y político francés.
3 0 En todo este párrafo puede constatarse el "sentido del humor" aue
tenia Barrett.
31 Andrew Carnegie (1833-1919), filántropo estadounidense, oriundo d e
Escocia; Barrett murió antes de conocer el destino parcial de la colosal fortuna
de Carnegie: fundaciones filantrópicas, fomento de las investigaciones científicas
fomento de la enseñanza, fundación de bibliotecas, etc.
32 John Pierpont Morgan (1837-1913), financiero estadounidense.
.VI ThefHlore Roosevelt (1838-1919), político estadounidense.
112
Y aún, porque el cura espera la gloria, le llamáis "interesado,
;tartufo de la c i e n c i a ! . .
Rafael Barrett"
54 Adolfo Rodríguez Mallarini en su articulo D Jesús de las Estampas s o bre Barrett (Montevideo, El País, Agosto 10 de 1975), escribió: "Emilio Frugoni
vio en él al publicista 'hondo e intenso', cuyas notas se singularizaban por una
'asombrosa síntesis', y al hombre de 'sonrisa abierta, baAada en suave luz de
bondad, de tolerancia, de perdón y de afecto', que le recordaba al 'Jesús de
las estampas'". Y transcribe del mismo Barrett el pasaje siguiente: "El problema del mundo e s un problema moral. Por e s o , a pesar de nuestro dominio
creciente sobre la materia y de las dimensiones monstruosas de nuestra civilización, la silueta de Jesús está siempre en la cumbre inaccesible, Jesús era una
energía estrictamente moral. Nadie ha penetrado en las regiones donde él penetró. D e s p u é s de él nada nuevo ha sucedido a la Humanidad". El miércoles
7 de Enero de 1976, el Prof. Adolfo Rodríguez Mallarini, habló brevemente
al mediodía, por Radio Montecarlo de Montevideo, sobre el centenario del N a cimiento de Barrett. Y al domingo siguiente ( I I de Enero), publicó en El Pais
su articulo En el centenario de Barrett En Argentina, otro uruguayo, Elias
Castelnuovo (nacido en Montevideo el 6 de Agosto de 1893) recordó el Centenario de Barrett, con los d o s artículos siguientes: A) Rafád Barrett Buenos
Aires, periódico "Nuevo Hombre", Enero 22 de 1976, p. 19. B ) Rafad Barrett
Buenos Aires, suplemento "Cultura y Nación" del diario "Clarín", Febrero 6
de 1976, p. 8. Sobre Castelnuovo puede consultarse la recensión Boedo versas
Florida V Un llanto por los desamparados, por Arturo Sergio Visca (hijo de
Arturo Pablo V i s c a ) , en las p. 36-37 de la revista Búsqueda N 44, Montevideo,
Febrero, 1976.
9
V. MUÑOZ
113
8
SAN MARTIN Y EL URUGUAY
Por
FLAVIO A. GARCÍA
P
R
E
Á
M
B
U
L
O
Personalidad de San Martín
Albores uruguayos
Líneas generales
P A R T E
P R I M E R A
EN LA "PATRIA VIEJA" ORIENTAL
PERIODO
1813-1815
—
Iniciación y c o n e x i o n e s
1)
San Martín y A r t i g a s . Iniciación revolucionaria; n e x o s p r e s u n t o s .
Actuación p a r a l e l a . El p r o c e s o revolucionario p l a t e n s e y la B a n d a
Oriental. Definición política y ubicación de San Martín y A r t i g a s .
Coincidencias y divergencias.
C o n e x i o n e s de 1815. La revolución federalista. Adhesión s a n m a r tiniana a F o n t e z u e l a s . Intercambio epistolar de los p e r s o n a j e s . A c titud de San Martín. N e o c e n t r a l i s m o .
2)
—
Invasión Portuguesa a la Provincia Oriental y Campaña Libertadora del Pacífico
PERIODO
1)
2)
3)
a
PERIODO
1)
1816-1817
Política del C o n g r e s o de T u c u m á n y Buenos Aires y del Directorio
P u c y r r e d ó n . Sus líneas g e n e r a l e s ; c o n d u c t a a n t e A r t i g a s y la
Provincia O r i e n t a l .
San Martín a n t e la 2 . Invasión P o r t u g u e s a a la Provincia O r i e n t a l .
P r e d i s p o s i c i ó n inicial f a v o r a b l e ; c a m b i o d o c u m e n t a d o ; a p r e c i a c i ó n
de su e s t r a t e g i a .
El a r m i s t i c i o de San Lorenzo y sus s e c u e l a s . Ante el Directorio
de San M a r t í n ; su s e n t i d o y a l c a n c e . B a l a n c e histórico.
1816-1820
P a n o r a m a de la Revolución H i s p a n o a m e r i c a n a . D e s p u é s de M a i p ú .
La situación política militar de Chile.
117
2)
3)
4)
San Martín promueve la conciliación p l a t e n s e de c o n s u n o con el
g o b i e r n o chileno. Emisarios e instrucciones. Reacción del D i r e c torio de Buenos Aires. F r a c a s o de la mediación. La opinión d e
los historiadores.
El armisticio de San Lorenzo y sus secuelas. Ante el Directorio
Rondeau. Nuevo intento de mediación de San Martín. P o s t e r i o r
prescindencia.
Postrer a p o g e o de Artigas y desobediencia de San Martín. Disímil
paralelo.
P A R T E
S E G U N D A
DE LA "CISPLATINA" AL "ESTADO ORIENTAL DEL U R U G U A Y "
PERIODO
—
PERIODO
—
1821-1824
Breviario de la emancipación definitiva
San Martín y la consolidación i n d e p e n d e n t i s t a .
1824-1828
Retiro activista en Europa
Lustro e u r o p e o de San M a r t í n ; g e s t i o n e s y e x p e c t a t i v a s d e i n d e pendencia y organización. Su ubicación a n t e la g u e r r a con el Imperio del Brasil. La revolución l i b e r t a d o r a Oriental y el p r o c e s o
de creación del E s t a d o Oriental del U r u g u a y .
PERIODO
1829
—
Presencia rioplatense y montevideana
1)
El último retorno y las razones p a r a no d e s e m b a r c a r en B u e n o s
Aires.
2)
Estadía en Montevideo.
D e s a g r a v i o y gestiones p r i v a d a s . E x p e c t a t i v a s y ofrecimientos. Su
posición ante las tendencias y a c a e c i m i e n t o s .
Composición de lugar y determinación. R e c h a z o d e c u a l q u i e r tipo
de actuación político-militar q u e no fuese en favor d e la i n d e p e n dencia h i s p a n o a m e r i c a n a . Adiós definitivo.
3)
P E R I O D O 1843-1863
—
Presencia espiritual y simbólica
Justicia histórica y h o n r a s c o n s a g r a t o r i a s .
118
AN
M A R T I N
Y
EL
U R U G U A Y
Nexos
Vinculaciones
Actitudes
Mediaciones
P a r a l e l o d i n á m i c o de Artigas y San Martín
Presencia
Ausencia
Justicia histórica
PERSONALIDAD DE SAN MARTIN
Los r a s g o s m á s salientes de la p e r s o n a l i d a d del General José de
San Martín, lo d e s t a c a n c o m o emancipador, como militar, y c o m o
hombre.
Fue adalid esencial de la revolución de Hispanoamérica. La c o n dujo en h o r a s de p r u e b a , en las q u e contribuyó a su fortalecimiento y
a aniquilar la c o n t r a r r e v o l u c i ó n en sus b a l u a r t e s de mayor resistencia.
Participó c o m o libertador de los p u e b l o s s u d a m e r i c a n o s q u e necesitaron su c o n c u r s o , y p r o p u g n ó luego por la consecución e s t a d i s t a d e su
organización, u n i d a d y solidaridad. P a r a a p a r t a r s e invariablemente de
su dirección, en a b s o l u t o r e s p e t o de sus libertades, c u a n d o los creyó
a s e n t a d o s p a r a el a u t o g o b i e r n o , o estimó innecesario, o peligroso una
presencia o p e r m a n e n c i a , q u e pudiera ser a p r o v e c h a b l e para el fomento de facciones o b a n d e r í a s políticas.
Su esfera de acción e s c a p ó en consecuencia de los límites e s t r e c h o s de su lar natal, y se e x p a n d i ó en proyección continental. Y
c u a n d o no tuvo m a n d o activo, fue tenaz vigía de su independencia d e s de i n m e j o r a b l e p u e s t o de o b s e r v a d o r en el viejo m u n d o .
Fue s o l d a d o i m p a r de la Revolución. Su c a p a c i d a d , inteligencia,
concepción y realización de p l a n e s e s t r a t é g i c o s , tácticos y o p e r a t i v o s
llevados a la acción, lo ubican entre los m á s c e l e b r a d o s de la Historia.
AAetódico y realista, o r g a n i z ó con singular eficacia ejércitos e m a n c i p a d o r e s a los q u e c o n d u j o a triunfos imprescindibles.
F i n a l m e n t e fue hombre de perfección particular. En parafraseo de
su p r o p i o p e n s a m i e n t o , su vida p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o n o r m a t i v a de
"justo y bien obrar". E s difícil e n c o n t r a r quien c o m o él h a y a s e g u i d o
una c o n d u c t a tan s o b r i a , p r u d e n t e y lineal; quien h a y a b r i n d a d o r e n u n c i a m i e n t o s en a c t i t u d e s e j e m p l a r i z a n t e s , fáciles de concebir en lo ideal,
a r d u o s de p l a s m a r en lo real. Así fuera lo renunciable, m a n d o , ideas,
p o d e r o p r e r r o g a t i v a s , t o d o fue d e s p l a z a d o en su espíritu en p r o de
las s o l u c i o n e s v i a b l e s a afirmar los objetivos de su vida y de su lucha.
ALBORES
URUGUAYOS
S u s o r í g e n e s e s t á n específicamente identificados con la zona u r u g u a y a , m a r g e n oriental del Río U r u g u a y y s e p t e n t r i o n a l del Río de
la P l a t a . En ella formaron su h o g a r los SAN MARTIN - M A T O R R A S
D E L SER, s u s p r o g e n i t o r e s . El C a p i t á n Juan de San Martin, su p a d r e ,
c u m p l i ó en el último c u a r t o del siglo XV111, funciones de e c ó n o m o
121
c a s t r e n s e en la Real Calera del Partido de las Vacas, P a r r o q u i a de
las Víboras, lugar m á s conocido c o m o " C a l e r a de las H u é r f a n a s " , en
región de la antigua Colonia del S a c r a m e n t o , hoy D e p a r t a m e n t o de
Colonia de la República Oriental del U r u g u a y . P a r a p a s a r s e g u i d a mente a d e s e m p e ñ a r s e como Teniente Gobernador de Yapeyú, en
territorio de las ex Misiones Jesuíticas del Uruguay, q u e en e s a é p o c a
necesitaban un militar a d i e s t r a d o en a d m i n i s t r a c i ó n . D e n t r o d e la
comprensión de su m a n d o y a u t o r i d a d estuvieron las " E s t a n c i a s de
Y a p e y ú " , limitadas entre los ríos Q u e g u a y , al n o r t e , y N e g r o al sur,
en e m p l a z a m i e n t o hoy perteneciente a los D e p a r t a m e n t o s d e Río N e g r o ,
P a y s a n d ú , etc. Jurisdicción p r á c t i c a m e n t e e x t e n d i d a al n o r o e s t e de la
actual República Oriental y al suroeste del Brasil.
En la Real Calera del P a r t i d o de las V a c a s n a c i e r o n t r e s d e s u s
cuatro h e r m a n o s : María Elena, Manuel T a d e o y Juan Fermín Rafael.
Nacimientos ocurridos en los a ñ o s 1771, 1772 y 1773, r e s p e c t i v a mente, según se p r u e b a a través de las c o r r e s p o n d i e n t e s a c t a s b a u tismales. En c a m b i o no ha sido posible hallar las de Justo Rufino, su
otro hermano, y la de José Francisco, n u e s t r o p e r s o n a j e , a m b o s n a cidos en Yapeyú, según las c o n s t a n c i a s del a c t a de c a s a m i e n t o d e é s t e ,
y de las certificaciones de defunción de a m b o s .
T a l e s circunstancias y elementos de juicio no son suficientes p a r a
determinar en forma indiscutible y p r e c i s a el l u g a r y la fecha d e su
nacimiento, ocurrido un 25 de F e b r e r o q u e los h i s t o r i a d o r e s vacilan
en ubicar entre 1777 y 1781, a u n q u e la m a y o r í a se d e c i d e p o r el a ñ o
1778. La especificación de la m e n c i o n a d a a c t a m a t r i m o n i a l q u e e s t a blece que era "natural del Pueblo de Yapeyú en las Misiones", no
permite concretar si se trata de la localidad a r g e n t i n a d e la h o y P r o vincia de Corrientes, o de a l g u n o de los n ú c l e o s , p u e b l o s o c a s c o s
poblacionales de las e s t a n c i a s jesuíticas e n t o n c e s e x i s t e n t e s en los
d e p a r t a m e n t o s u r u g u a y o s s e ñ a l a d o s , o en la a c t u a l z o n a s u r b r a s i l e ñ a ;
sitios todos entonces p e r t e n e c i e n t e s al d o m i n i o e s p a ñ o l . P o r o t r a
p a r t e , un testimonio escrito en 1829 p o r el p r o p i o J o s é d e S a n M a r t í n ,
h a c e p e r d u r a r la imprecisión.
( 1 )
De cualquier m a n e r a no c a b e d u d a q u e dio s u s p r i m e r o s p a s o s
en las orillas orientales del U r u g u a y y el P l a t a . Así c o m o q u e fue
1 Consúltese en la parte final de este trabajo, la llamada 84.
El historiador Felipe FERREIRO e x p r e s ó : "Si ello e s así p a r a la ciencia y
puesto q u e San Martín sólo había vivido en América d u r a n t e el c u r s o d e la
primera infancia y ésta por otra p a r t e transcurrió en los h u m i l d e s villorrios
misioneros de Los Reyes, San Borja, San Ángel, etc. c a b e p e n s a r q u e su v o cación reivindicatoría de la independencia del continente había d e s p e r t a d o en
función d e placenteras a u n q u e b o r r o s a s impresiones y m e m o r i a s d e la " p a t r i a
H t
l
C
A ' * ?
a
n
M a r t í n :
Supremo defensor de la independencia americana", en
Y A P E Y Ú " N ' 63-64, B u e n o s Aires, 1950, p. 273. El c a p i t á n J u a n d e San
Martin ejerció su c a r g o de Teniente G o b e r n a d o r d e Y a p e y ú d e s d e el 13 d e
diciembre de 1774 hasta principios d e 1781.
122
desde M o n t e v i d e o , en plena infancia, que se e m b a r c ó a fines de 1783,
con t o d o s sus familiares en la " S a n t a B a l b i n a " , r u m b o a su destino
militar en la m a d r e patria, p a l a n c a de su futura consagración h i s p a noamericana.
LINEAS GENERALES
En este e s t u d i o se p r o c u r a reencontrar la conexión material y e s piritual del L i b e r t a d o r con la ex B a n d a Oriental que p u d o ser su c u n a ;
la Provincia Oriental l u e g o ; y el E s t a d o Oriental del U r u g u a y d e s p u é s .
Sus v i n c u l a c i o n e s y a c t i t u d e s con sus h o m b r e s e intereses, referidas a
través del a c o n t e c e r , y de su presencia, p r o x i m i d a d o lejanía, por lo
general, e p i s ó d i c a m e n t e vernáculo u r u g u a y a . ->
(
Ha sido c o n c e b i d o en d o s p a r t e s , referidas a la "Patria Vieja"
artiguista, y a la g e s t a c i ó n de la "Patria Nueva" de los Orientales del
U r u g u a y ; c o m p a s a d a s al desarrollo revolucionario h i s p a n o a m e r i c a no y a la p a r t i c u l a r í s i m a composición de lugar s a n m a r t i n i a n a .
En la p r i m e r a p a r t e se t r a t a n los a s p e c t o s relacionados con el
p e r í o d o 1813-1820, d u r a n t e el cual no estuvo en la orilla izquierda
r i o p l a t e n s e . P r i m a en c o n s e c u e n c i a su vinculación y postura, con y
frente a los O r i e n t a l e s y a José A r t i g a s , su Jefe, su lucha y su ideario.
D e s d e los inicios, en coincidencia revolucionario-americanista, h a s t a
la " d e s o b e d i e n c i a " famosa de San Martín y el meteórico p o s t r e r a p o g e o del oriental. En p r o c u r a de su paralelismo dinámico y c o m p r e n sión integral, ha s i d o p r e c i s o incorporar e l e m e n t o s históricos que s o b r e p a s a n la letra de s u s títulos.
En su t r a n s c u r s o , la r e s p e c t i v a idea-fuerza e m a n c i p i s t a tuvo a p r e ciable d i s p a r i d a d de p l a n t e o , objetivo y resolución. El p r o b l e m a e s e n cial giró en t o r n o a la invasión y p e r m a n e n c i a de los p o r t u g u e s e s en
la P r o v i n c i a O r i e n t a l , y a m b o s disintieron en p u n t o a su trato. San
Martín se d e s e n t e n d i ó , con s u s m i r a s fijadas m á s allá de los A n d e s ,
o b s e s i o n a d o p o r la c o n s e c u c i ó n del triunfo revolucionario general
h i s p a n o a m e r i c a n o . A r t i g a s le o t o r g ó un alcance d i s p a r y exigió, c o m o
ineludible, el e n f r e n t a m i e n t o del u s u r p a d o r lusitano. F u e r a de q u e
aquél c o m p a r t i ó o t r o s enfoques o r g a n i z a t i v o s unitarios con los q u e
éste n u n c a a c o r d ó . De ahí sus d i v e r s o s p r o n u n c i a m i e n t o s , m e d i a c i o nes y a c t i t u d e s . Q u e dejaron el saldo i n a p r e c i a b l e del r e s p e t o m u t u o y
la c o n s i d e r a c i ó n r e c í p r o c a de sus esfuerzos y c o m e t i d o s , así c o m o la
2 El p r e s e n t e t r a b a j o es una síntesis de otro de m a y o r aliento en p r e p a ración. P o r tal, e s p e c i a l m e n t e en s u s primeras partes, se ha limitado el b a g a j e
erudito p e r t i n e n t e , a r a z o n e s de ensamble, ajuste y corrección de o t r o s capítulos
publicados con a n t e r i o r i d a d : "San Martín y la Banda Oriental" en ACADEMIA
NACIONAL D E LA HISTORIA. IV C O N G R E S O INTERNACIONAL D E H I S T O RIA D E AMERICA, B. Aires, 1966, p s . 281-312 d o n d e se ofrece la d o c u m e n tación y citas referidas a este p r e á m b u l o ; id. id. "San Martin y los Orientales
del Uruguay", en B O L E T Í N HISTÓRICO DEL E S T A D O MAYOR G E N E R A L
DEL E J E R C I T O , M o n t e v i d e o , 1968, N' 116-119, ps. 241-245.
123
feliz ausencia de otros tipos de e n f r e n a m i e n t o s , d e s g r a c i a d a m e n t e c o m u n e s en su época.
En la s e g u n d a parte, luego de a t e n d e r en forma s o m e r a la p r e o cupación de San Martín por consolidar los d e s t i n o s de la revolución,
en especial d e s d e su " r e t i r o " europeo entre 1824-1828, se siguen sus
impresiones sobre la suerte y concreción del E s t a d o Oriental del
U r u g u a y . P a r a tratar con preferencia su r e g r e s o r i o p l a t e n s e de 1829,
ocasión en que no llegó a pisar la " b a n d a o c c i d e n t a l " , q u e sólo c o n templó d e s d e las balizas del puerto de Buenos Aires a b o r d o del p a quete inglés que lo condujo. T r a s l a d a d o a M o n t e v i d e o , c i u d a d en la
que vivió dos sendos meses, puro reiterar e x p r e s i o n e s de su p e n s a miento y conducta, que se siguen a través de las huellas d o c u m e n t a les reveladas.
Es este lapso imponderable p a r a confirmar valores e s e n c i a l e s de
su personalidad. Serena y d e s a p a s i o n a d a m e n t e , efectuó a g u d o a n á l i sis de hombres, partidos, situaciones y o p o r t u n i d a d e s , q u e j u s t i p r e c i ó .
En esa línea, ante ofrecimientos y c a n d i d a t u r a s q u e a l c a n z a r o n su
nombre y persona, llegó a realizar su exigente a u t o v a l o r a c i ó n . No se
consideró a p t o o imprescindible p a r a la e m e r g e n c i a u r u g u a y a o a r gentina; y menos q u i s o imponerse al medio a m b i e n t e q u e se a f e r r a b a
a marcos republicanos q u e no e s t i m a b a a d e c u a d o s aún a la r e a l i d a d
hispanoamericana. Fue así q u e repitió el p o c o c o m ú n e j e m p l o de r e nuncia a las m á s a l t a s posiciones, y de no ingerencia en las d i s i d e n cias civiles, por lo que decidió su alejamiento de e s t a s c o s t a s , y lo
que habría de ser su p a r t i d a definitiva.
124
ANTE EL PROCESO REVOLUCIONARIO DE LA "PATRIA VIEJA"
PERIODO
1813-1815
INICIACIÓN Y C O N E X I O N E S
1)
San Martín y A r t i g a s : iniciación revolucionaria; nexos p r e s u n t o s ;
a c t u a c i ó n p a r a l e l a . El p r o c e s o revolucionario platense y el p a r t i c u lar de la B a n d a Oriental. Definición política y ubicación de San
Martín y A r t i g a s . C o i n c i d e n c i a s y divergencias.
2)
C o n e x i o n e s de 1815. La revolución federalista. Adhesión s a n m a r tiniana a F o n t e z u e l a s . I n t e r c a m b i o epistolar de los personajes.
Actitud de San M a r t í n . N e o c e n t r a l i s m o .
125
INICIACIÓN Y CONEXIONES
1)
San Martín y Artigas: iniciación revolucionaria; nexos presuntos; actuación
paralela. El acontecer rioplatense y el
particular de la Banda Oriental. Las
definiciones políticas y la ubicación de
San Martín y Artigas. Coincidencias y
divergencias.
INICIACIÓN REVOLUCIONARIA
El m o v i m i e n t o r i o p l a t e n s e de 1810 no contó d e s d e s u s inicios,
con la p a r t i c i p a c i ó n de q u i e n e s h a b r í a n de ser s u s c o n d u c t o r e s p r o m i n e n t e s . T a n t o S a n Martín c o m o Artigas estuvieron e n r o l a d o s en filas
e s p a ñ o l i s t a s en los i n s t a n t e s g e s t o r e s de la acción revolucionaria de su
suelo n a t i v o , q u e d e b e n de h a b e r s e g u i d o con estudiosa atención, a
la e s p e r a d e la o p o r t u n i d a d m á s a p r o p i a d a p a r a su intervención activa
y directa.
José de San Martín se e n c o n t r a b a en E s p a ñ a , d o n d e d u r a n t e veintidós a ñ o s d e servicios h a b í a realizado i m p o r t a n t e c a r r e r a militar en
el E j é r c i t o ; h a s t a la o b t e n c i ó n , p o r su c o m p o r t a m i e n t o en Bailen frente
a los c o n t i n g e n t e s n a p o l e ó n i c o s ( 1 8 0 8 ) , del g r a d o d e T e n i e n t e Coronel.
C o n s i g u i ó su retiro de a q u e l c u e r p o el 5 de S e t i e m b r e de 1 8 1 1 , a su
p e d i d o , p o r resolución del C o n s e j o d e Regencia de E s p a ñ a e Indias.
Identificado con los i d e a l e s liberales p r o p u g n a d o s p o r las logias
h i s p á n i c a s filiales de la " G r a n Reunión A m e r i c a n a " , q u e M i r a n d a h a bía o r i e n t a d o d e s d e L o n d r e s , el d e s a r r o l l o del a c o n t e c e r , y la c o n v i c ción d e s e r v i r l o s c o n m a y o r relevancia, lo resolvieron a p a r t i c i p a r en
los s u c e s o s a m e r i c a n o s . S e g ú n su p r o p i o r e l a t o :
. . u n a reunión d e a m e r i c a n o s en Cádiz, s a b e d o r e s d e lo»
p r i m e r o s m o v i m i e n t o s a c a e c i d o s en C a r a c a s , B u e n o s Aires,
etc., r e s o l v i m o s r e g r e s a r c a d a u n o al p a í s de n u e s t r o n a c i m i e n t o a fin d e p r e s t a r l e n u e s t r o s servicios en la lucha q u e
c a l c u l á b a m o s se h a b í a de e m p e ñ a r . " ( C a r t a al P r e s i d e n t e
C a s t i l l a — d e l P e r ú — , B o u l o g n e Sur Mer, 11 s e t i e m b r e
1848.)
Su p l a n c o n s i s t i ó en la formalización de la c é d u l a d e retiro, c o n
d e r e c h o a u s o d e uniforme y fuero militar, y d e la a u t o r i z a c i ó n p a r a
trasladarse a Lima, donde alegaba poseer intereses abandonados.
127
A partir de entonces se incorporó a la p l é y a d e de h i s p a n o a m e r i canos que se concertaron en la madre patria y en O r a n B r e t a ñ a ( d o n d e
permaneció c u a t r o m e s e s ) , p a r a el logro de la liberalización a m e r i c a n a .
Con otros c a r a c t e r i z a d o s h e r m a n o s de cruzada, a r r i b ó en la fragata
" C a n n i n g " a la ciudad de Buenos Aires, en los p r i m e r o s días de
marzo de 1812.
Una vez en estas regiones ( d e motu propio o por decisión de la
organización que i n t e g r a b a ) , aplazó el p r e t e x t a d o objetivo limeño,
que sólo habría de culminar en 1821 con la i n d e p e n d e n c i a del Perú.
Se dedicó de lleno a a p a l a n c a r los destinos r e v o l u c i o n a r i o s , en uno
de sus momentos indecisos e inorgánicos. En esa línea fue h o m b r e
fundamental de la "Logia L a u t a r o " .
Su consagración fue inmediata y terminante. A p o r t ó su invalorable experiencia en el fortalecimiento y o r g a n i z a c i ó n c a s t r e n s e . Creó
el cuerpo de " G r a n a d e r o s a C a b a l l o " y a n t e s del p r i m e r a ñ o de su
estadía obtuvo, con su bautismo militar en este c o n t i n e n t e , el triunfo
prologal de San Lorenzo, e s p a l d a r a z o de otros de m a y o r e n t i d a d .
En esas m á r g e n e s del río P a r a n á , pelearon a su l a d o J u s t o Bermúdez y Ramón Anador, los p r i m e r o s orientales q u e i n t e g r a r o n la
serie de sus a c o m p a ñ a n t e s por los c a m p o s del n u e v o m u n d o en son
emancipista, y perecieron en la contienda.
José Artigas decidió vincularse al movimiento en F e b r e r o de 1811.
Inmediatamente d e s p u é s q u e F r a n c i s c o Xavier Elío (el último Virrey
del Río de la P l a t a ) declaró la g u e r r a * las a u t o r i d a d e s r e v o l u c i o n a rias de Buenos Aires, y radicó la sede del Virreinato en M o n t e v i d e o .
Éxitos concluyentes jalonaron su actividad al frente de las h u e s t e s
" p a i s a n a s " . Culminó su c o n s a g r a c i ó n en Las Piedras el 18 de M a y o
de 1811. Esta batalla fue la b a s e de su nuevo p r e s t i g i o , p u e s s u m ó a
la causa iniciada en la capital b o n a e r e n s e , un triunfo i m p r e s c i n d i b l e en
un m o m e n t o decisivo p a r a levantar á n i m o s e x p l i c a b l e m e n t e p e s i m i s t a s
ante fracasos en otros frentes. Las j o r n a d a s del s u b s i g u i e n t e a s e d i o de
la ciudad d e San Felipe y S a n t i a g o de M o n t e v i d e o , y el A r m i s t i c i o de
O c t u b r e de ese mismo a ñ o 1811 ( e n t r e el 1er. T r i u n v i r a t o y el Virrey
E l í o ) , lo elevaron al sitial indiscutible e i n d i s p u t a b l e de "Jeíe de los
Orientales".
Fue ese el instante germinal de la o r i e n t a l i d a d , c o n s u s t a n c i a d a en
la migración colectiva y solidaria hacia los c a m p o s e n t r e r r i a n o s del
Ayuí. D u r a n t e esa primera experiencia de d e s e n g a ñ o , q u e enfrentó a
los orientales con las p e r i p e c i a s del p l a n t e a m i e n t o g e n e r a l r e v o l u c i o nario, en su sufrir e s p e r a n z a d o , se p r o d u j o el a r r i b o de S a n M a r t í n al
Plata. En c i r c u n s t a n c i a s de singular coincidencia, las a u t o r i d a d e s de
B u e n o s Aires confirieron a Artigas el m i s m o c a r g o q u e siete lustros
a t r á s había d e s e m p e ñ a d o el p a d r e de a q u é l , el c a p i t á n J u a n de San
Martín. Es decir, T e n i e n t e G o b e r n a d o r , Justicia M a y o r y C a p i t á n de
128
Guerra de Y a p e y ú . Q u e a c e p t o , por entender que no comprometía ni
contradecía su condición de c o n d u c t o r de su pueblo vernáculo ( o t o r g a d a d e m o c r á t i c a y e s p o n t á n e a m e n t e por sus " p a i s a n o s " ) , y que r e nunció p o c o d e s p u é s al p r o d u c i r s e interferencias.
Fue la é p o c a del plan de c a m p a ñ a de Artigas contra los lusitanos,
que, en la terca e i n t e r e s a d a insistencia de su Generalísimo Diego de
Souza, sólo a r e g a ñ a d i e n t e s a c e p t a r í a la evacuación ( i n e s p e r a d a e insólita p a r a el militar p o r t u g u é s , evidentemente sorprendido por el c o n venio R a d e m á k e r - H e r r e r a , que lo hacía a b a n d o n a r su codiciada p r e s a ) ,
meses d e s p u é s . Y de p r e s e n c i a del c o m i s i o n a d o p a r a g u a y o Bartolomé
L a g u a r d i a en el c a m p a m e n t o artiguista. Aún no se había registrado la
nueva a c t i t u d del g o b i e r n o b o n a e r e n s e , que se habría de formalizar en
la disolvente gestión del ex triunviro S a r r a t e a , en las propias filas del
exiliado Ejército de los O r i e n t a l e s .
NEXOS P R E S U N T O S
No h a s i d o p o s i b l e e s t a b l e c e r el primer nexo de vinculación entreArtigas y San M a r t í n , fuera del c a m p o de la conjetura
Se ha i n v o c a d o un c o n t a c t o previo a Marzo de 1812, como c o n s e cuencia del lógico c o n o c i m i e n t o recíproco que debieron tener entre sí
los forjadores r e v o l u c i o n a r i o s , q u e m u c h a s veces fue preciso mantener
en reserva. P e r o se d e s c o n o c e a l g u n a p r u e b a documental ratificatoria
.
( 2 )
1 Plácido A B A D s o s t u v o en " L a a m i s t a d d e Rivera y S a n Martín", que
a m b o s p e r s o n a j e s s e habían s a l u d a d o en 1 8 1 2 , con motivo del arribo del último,
de p a s o p a r a B u e n o s Aires, p r e s u m i e n d o un conocimiento anterior poco explicable. Mal pudieron e n c o n t r a r s e , por otra parte, en la escabrosa oportunidad de
interludio e n t r e los d o s sitios que sufrió Montevideo, entonces o c u p a d a por las
fuerzas c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a s , en pleno desarrollo de la emigración ( " É x o d o " )
del P u e b l o Oriental al Ayuí entrerriano. Sería preciso a d e m á s probar el arribo
de la e m b a r c a c i ó n . La aseveración de ABAD fue publicada en la REVISTA
HISTÓRICA D E LA UNIVERSIDAD N ' 1, Montevideo, 1 9 0 7 , ps. 8 0 0 - 8 0 7 y en
la publicación quincenal RIVERA, Montevideo, 1 5 Setiembre 1 9 0 8 .
Con p o s t e r i o r i d a d en " E l * G e n e r a l S a n Martin en Montevideo, 1829" s o s layó la cuestión, q u e p u e d e estar entre las rectificaciones a que alude en
forma g e n e r a l en la p. 1 1 8 ( M o n t e v i d e o , 1 9 2 3 ) .
En realidad, sólo en 1 8 2 9 , en oportunidad del s e g u n d o regreso de San
Martín a M o n t e v i d e o , p u d o establecerse esa relación, en los mismos instantes
en q u e Rivera accedía al c a r g o de Inspector General del Ejército del " E s t a d o
de M o n t e v i d e o " . En su habitual correspondencia con Julián De Gregorio Espinosa, el caudillo oriental le comunicó y solicitó: " p r o b a b l e m e n t e hoy o m a ñ a n a
c o n o c e r é al G e n e r a l San Martín q u e está en Montevideo; dime lo que s e p a s del
motivo q u e t u v o p a r a no d e s e m b a r c a r en ésa y r e g r e s a r s e a Montevideo, d o n d e
c o m o t e he d i c h o , s e halla" ( 1 7 febrero 1 8 2 9 ) . D o c u m e n t o original a u t ó g r a f o
en el A R C H I V O ( J E N E R A L D E LA NACIÓN ARGENTINA, B . Aires, X - 2 - 1 - 8 .
Ver Flavio A. GARCÍA " E l r e t o r n o d e S a n Martín y la mediación d e Rivera en
1829", M o n t e v i d e o , 1 9 5 1 , p . 43.
2 P l á c i d o A B A D en "El G e n e r a l S a n M a r t í n . . . " cit. afirmó q u e Artigas
había e n v i a d o s a l u d o s por intermedio de su propio h e r m a n o Manuel F r a n c i s c o
129
9
Importa e! parecer de los principales h i s t o r i a d o r e s :
Levene entendió que en 1812 y a se h a b í a p r o d u c i d o un a c u e r d o t á c i t o :
"entre el recién venido y el caudillo oriental, p u e s e s t e último era autor de un plan de i n d e p e n d e n c i a c o n t r a el p o d e r
español y su aliado p o r t u g u é s , p r o p ó s i t o m u y definido y
a b r a z a d o p o r el c r e a d o r del R e g i m i e n t o d e G r a n a d e r o s a
Caballo."
Ravignani estimó q u e en 1813 a m b o s :
"coincidieron en lo esencial, con r e s p e c t o a la m a r c h a de
la Revolución."
En cuanto a la oportunidad de su conexión, a su criterio, tuvo q u e
h a b e r s e iniciado a raíz del movimiento q u e i m p u l s ó la c a í d a del llamado 1er. Triunvirato.
San Martín fue de los principales c r e a d o r e s d e la Logia Lautaro,
fundada p a r a a s e g u r a r y definir el movimiento iniciado en M a y o de
1810, comprometido y d e s o r i e n t a d o en e s o s i n s t a n t e s finales d e 1812.
Mitre expresó q u e :
"La Revolución e s t a b a tan mal o r g a n i z a d a en lo militar y
en lo político, q u e carecía de plan, d e m e d i o s eficaces de
acción y h a s t a de p r o p ó s i t o s n e t a m e n t e f o r m u l a d o s . "
Enmendar e s a s dificultades fue su finalidad n o t o r i a . P o r e s o fue
figura cimera de los acontecimientos q u e a u s p i c i a r o n la Revolución
del 8 de Octubre de 1812 y el c o n s i g u i e n t e d e r r o c a m i e n t o d e aquel
Triunvirato. Q u e p r e c i s a m e n t e h a b í a sido e n v i a d o al Ayuí a su ex
m i e m b r o Manuel Sarratea, en la e s c a b r o s a misión d e a n i q u i l a r el p r e s tigio de Artigas, d e s b a r a t a r s u s filas, p r o v o c a r la d e s e r c i ó n d e sus
oficiales y s o l d a d o s , y o b t e n e r en c u a l q u i e r forma su p r e s e n c i a en
Buenos Aires.
Ya p a r a entonces se h a b í a e l a b o r a d o el o b j e t i v o b á s i c o del a r t i g u i s m o , a p a l a n c a d o en las dificultades y conflictos s o s t e n i d o s c o n los
d i r i g e n t e s b o n a e r e n s e s y s u s p e r s o n e r o s y en l a s e x p e r i e n c i a s telúric a s e h i s p á n i c a s , así c o m o en el ejemplo d e la f o r m a c i ó n y c o n s t i t u ción d e la h e r m a n a m a y o r continental federalista, y en los m á s d i r e c tos d e l a s p r é d i c a s y realizaciones v e n e z o l a n a s y p a r a g u a y a s . Perfecen ocasión del triunfo de aquél en San Lorenzo ( 1 8 1 3 ) , acción militar en la
que murieron los orientales Justo Germán Bermúdez y Ramón Anador, ambos
formados a su lado (Montevideo, 1923. p. 4 0 ) . Pero m á s tarde en "Un héroe
de San Lorenzo", sin ratificar ni rectificar su dicho, A B A D explicó que fue
Miguel Pisani el que habría cumplido la misión de felicitarlo por el triunfo
V. REVISTA NACIONAL N« 36, Montevideo, 1940, p s . 4 2 4 y 431
130
t a m e n t e formulado en su comunicación al g o b i e r n o a s u n c e ñ o , c u a n d o
le s e ñ a l a b a q u e las t r o p a s p o r t e ñ a s debían ser c o n s i d e r a d a s tan solo
c o m o a u x i l i a d o r a s en su c a m p a ñ a de la B a n d a Oriental, p o r :
" n o existir un p a c t o e x p r e s o q u e deposite en otro p u e b l o
de la Confederación la administración de su s o b e r a n í a "
(21 S e t i e m b r e 1 8 1 2 ) .
O a T o m á s G a r c í a de Zúñiga:
" A h o r a n o s ofrecemos n u e v a m e n t e los O r i e n t a l e s ; c o n s e r v a r e m o s o t r a vez la libertad de nuestro suelo, y se n o s
dejará p l a n t a r l a p o r n o s o t r o s m i s m o s , d e j á n d o n o s los a u x i lios c o m p e t e n t e s , de a c u e r d o al s i s t e m a de C o n f e d e r a c i ó n "
(13 Octubre 1812).
Mejor c o n c r e t a d o en las " I n s t r u c c i o n e s " q u e se d a r á n al mismo G a r c í a ,
e s p e c i a l m e n t e la 8 en E n e r o de 1 8 1 3 :
a
" L a s o b e r a n í a particular de los p u e b l o s será p r e c i s a m e n t e
d e c l a r a d a y o s t e n t a d a c o m o objeto único de nuestra r e v o lución."
El n u e v o T r i u n v i r a t o se manifestó i n t e r e s a d o en eliminar l a s rivalidades e n t r e A r t i g a s y S a r r a t e a , y los e x h o r t ó a la unión, p e s e a su
i n d u d a b l e c o n o c i m i e n t o de l a s m a n i o b r a s c o n t r a el p r i m e r o , de p a r t e
de s u s a n t e c e s o r e s . Le ofreció t o d a su b u e n a fe y protección, e m p e ñ a n do t o d o el h o n o r y d i g n i d a d de su r e p r e s e n t a c i ó n en e c h a r un velo
sobre anteriores malentendidos y desavenencias. Pero sobre tablas
( l u e g o d e la frustrada misión Alvear, q u e n o cristalizó por no e n t r a r
el e m i s a r i o en c o n t a c t o con A r t i g a s ) , se vio d e s v i r t u a d a en forma
inexplicable, sin r a z ó n a p a r e n t e , y dio la p a u t a de los r e c u r s o s de q u e
s a b í a n y p o d í a n v a l e r s e s u s o p o n e n t e s , q u e c o n s i d e r a b a n serio o b s táculo la p o p u l a r i d a d del Jefe d e los O r i e n t a l e s , en quien s e iban a c o s t u m b r a n d o a ver un a d v e r s a r i o político.
S i m u l t á n e a m e n t e creció el p r e s t i g i o d e S a n Martín, con su triunfo
de S a n L o r e n z o . Su p e r s o n a l i d a d se fue perfilando en forma neta, sin
p a u s a s q u e p o s t e r g a r a n s u s p r o y e c t o s e ideales m a y o r e s . Recibió i m p o r t a n t e s m a n d o s d e fuerzas d e la capital y d e l interior.
A la p a r , s o b r e v i n o en la B a n d a Oriental el C o n g r e s o d e T r e s
C r u c e s , en el cual, s u s n a t u r a l e s , bajo la inspiración de A r t i g a s , t o m a ron d e m o c r á t i c a s a c t i t u d e s , a c o r d e s con l a s líneas e s e n c i a l e s d e su
"sistema" d e r e c o n o c i m i e n t o d e " s o b e r a n í a p a r t i c u l a r d e los p u e b l o s " :
reafirmación d e los p o s t u l a d o s de independencia absoluta, gobierno re-
publicano, unión confederativa, liberalismo, y reconocimiento condicio-
nado d e la f l a m a n t e A s a m b l e a G e n e r a l C o n s t i t u y e n t e y Legislativa
q u e h a b í a e m p e z a d o a s e s i o n a r en B u e n o s Aires, c o n p r e d i c a d a r e p r e 131
sentación de t o d a s las Provincias, y el doble objetivo p r i n c i p a l , de
formular una Constitución y declarar la i n d e p e n d e n c i a , q u e n o llegó
a cumplir. Y q u e los d i p u t a d o s orientales d e s i g n a d o s p o r a q u é l no
pudieron defender en la Asamblea, al b u s c a r s e p r e t e x t o s l e g a l e s p a r a
rechazar sus p o d e r e s , y en consecuencia no admitir a s u s p o r t a d o r e s .
El intento de d e m o s t r a r q u e no se b u s c a b a una s e p a r a c i ó n nacional,
y la fijación del G o b i e r n o Central de la Provincia Oriental ( i m p l í c i t a mente creada e n t o n c e s ) en G u a d a l u p e ( C a n e l o n e s ) , m e r e c i ó idéntico
silencio y desdén. Así como los deseos de o r g a n i z a c i ó n política q u e
fueran c o n s u l t a d o s los pueblos s o b e r a n o s .
Kavignani p a r t i c i p a b a del criterio q u e , en la é p o c a , S a n M a r tín había logrado la adhesión de cinco d i p u t a d o s l a u t a r i n o s , a c o r d e s
con s u s ideas de Independencia y Constitución, lo q u e h u b o d e influir
en la no admisión de los d i p u t a d o s Orientales, p u e s si a los cinco del
g r u p o se hubieran a g r e g a d o los cinco de Artigas, h u b i e r a n l l e g a d o a
diez, inclinando de ese m o d o a su favor los votos d e los " e s c l a v i s t a s " ,
por sobre la tendencia q u e a p o y a b a a Alvear. E s t i m ó a s i m i s m o q u e
si la Constituyente se hubiera m a n t e n i d o d e n t r o de las n o r m a s d e su
convocatoria, la acción artiguista h a b r í a e s t a d o en c o n c o r d a n c i a con
la sanmartiniana. El p l a n t e a m i e n t o p a r e c e r í a obvio, de n o tener en c o n sideración los intereses reales en j u e g o , referidos a la p r o s e c u c i ó n o
liberación del predominio político económico. Existían d i s c r e p a n c i a s
fundamentales q u e alistaban y clasificaban b a n d o s . A e s e r e s p e c t o se
p u e d e seguir el p e n s a m i e n t o íntimo de A r t i g a s , c o m u n i c a d o al g o b i e r n o
del P a r a g u a y , según el cual le solicitaba formulación d e un p l a n "por
el sistema de confederación" y e s t i m a b a q u e se p o d r í a n reunir seis
votos de la Provincia Oriental, siete del P a r a g u a y y d o s d e T u c u m á n ,
en total quince. En tanto q u e el g o b i e r n o de B u e n o s A i r e s , en c l a r í sima ubicación centralista unitaria, d a b a i n s t r u c c i o n e s a los c o m i s i o n a d o s a las provincias interiores (Alvarez J o n t e y U g a r t e c h e ) , p a r a
q u e su primer c u i d a d o fuera:
" d e s i m p r e s i o n a r con d e s t r e z a a los P u e b l o s d e l a s s u p u e s t a s ventajas q u e se p r o m e t e n del federalismo, y p e r s u a d i r l e s de la n e c e s i d a d de la unión h a s t a q u e u n a i n d e p e n d e n c i a reconocida aleje el r i e s g o d e q u e a t a q u e n a n u e s t r a s provincias divididas y débiles de los e n e m i g o s e x t e r i o r e s . " ( 8 ' Instrucción).
E s p r e c i s o d e s t a c a r en ese ínterin, los t r a t a d o s d e A r t i g a s c o n
R o n d e a u ( é s t e en r e p r e s e n t a c i ó n del g o b i e r n o b o n a e r e n s e ) , q u e fueron p r e c u r s o r e s d e los p a c t o s interprovinciales, b a s e d e la futura
constitución a r g e n t i n a .
En t o d o el p e r í o d o , San Martín p e r m a n e c i ó a t e n t o y v i g i l a n t e d e
los a c o n t e c i m i e n t o s , y d e s d e luego d e los d e la P r o v i n c i a O r i e n t a l . La
c o r r e s p o n d e n c i a i n t e r c a m b i a d a con B e l g r a n o ( p r e o c u p a d o é s t e p o r
132
la lucha en el Altoperú y el fracaso de la p a m p a de Ayohuma, d e muestra a n s i e d a d p o r q u e aquél se incorpore a su ejército en calidad
de jefe p a r a r e o r g a n i z a r el ejército patriota y darle nuevo i m p u l s o ;
así c o m o la i n t e r c a m b i a d a con el Director Gervasio P o s a d a s , no sólo
lo insta a lo m i s m o , sino q u e a p o y a cualquier otro tipo de iniciativa
de su c o s e c h a :
" N a d a me diga de
s u c e s i v o , sea de la
estar usted seguro
he de decir a m é n . "
cualesquiera medida que t o m a r e en lo
clase y calidad q u e fuera, p o r q u e d e b e
y firmemente p e r s u a d i d o de que a todo
( B . Aires, 18 marzo 1814).
Las o p e r a c i o n e s c o m b i n a d a s de la e s c u a d r a de Brown y del ejército o c a s i o n a l m e n t e c o m a n d a d o por Alvear, a m e d i a d o s de 1814, d e rrotaron a las fuerzas h i s p á n i c a s de Montevideo y d e t e r m i n a r o n el
fin de su d o m i n a c i ó n secular rioplatense. Sólo q u e d a r o n a l g u n o s r e s tos s o b r e v i v i e n t e s q u e lucharon sin éxito a orillas del río Y a g u a r ó n ,
defendiendo el C a m p a m e n t o de F e r n a n d o VII, sobre la frontera b r a sileña.
Las c o m u n i c a c i o n e s de la capitulación de Montevideo fueron llev a d a s a B u e n o s Aires p o r F r e n c h , y c o m u n i c a d a s por el Director P o s a d a s , de i n m e d i a t o , a San M a r t í n :
" R e s p i r e ese c o r a z ó n . M o n t e v i d e o es nuestro por c a p i t u l a " c i ó n . C a r l o s ( A l v e a r ) e s t á d e n t r o con sus t r o p a s ; la e s c u a d r a del E s t a d o se ha a p o d e r a d o del p u e r t o " ( 2 4 junio
1814).
" C a r l o s me dice q u e h e m o s g a n a d o un t e s o r o ; p u e s por
" u n c á l c u l o p r u d e n c i a l , a s c i e n d e n a seis millones los p e r t r e c h o s de g u e r r a " ( 2 7 j u n i o ) .
" P e ñ a se e m b a r c ó a n t e a y e r a la una con el doctor
" d e a s e s o r ; M o r e n o ( M a n u e l ) de secretario y el
" d o n F l o r o , a relevar a C a r l o s , el cual se v e n d r á
" m e n t o a no ser q u e A r t i g a s no h a y a e n t r a d o en
s a c c i ó n y t e n g a de b a t i r l o " ( 1 8 j u l i o ) .
Gazcón,
edecán
al m o la t r a n -
La c a í d a de la d o m i n a c i ó n m e t r o p o l i t a n a ofreció a los n a t u r a l e s
de la P r o v i n c i a O r i e n t a l la o c a s i ó n de constituir sus a u t o r i d a d e s y
g o b e r n a r s e en forma a u t ó n o m a , s e g ú n los p o s t u l a d o s federales p r o c l a m a d o s el a ñ o a n t e r i o r . P e r o el Directorio b o n a e r e n s e decidió sujetar
la p r o v i n c i a b a j o su férula c e n t r a l i s t a unitaria. San Martín recibió el
p o r m e n o r d e las m e d i d a s militares c o n t r a T o r g u é s , A r t i g a s , B a r r e i r o ,
etc., a t r a v é s de la c o r r e s p o n d e n c i a m a n t e n i d a con P o s a d a s , P a s o , etc.
San M a r t í n n o p a r t i c i p ó p a r a n a d a en el p r o c e s o . P o r el c o n t r a rio, se a u t o m a r g i n ó del m i s m o , sin inmiscuirse en la l u c h a c o n t r a A r t i g a s y los O r i e n t a l e s , al t i e m p o q u e se p r e o c u p ó p o r c o n c r e t a r p r o p ó 133
sitos de elevado alcance emancipista a m e r i c a n o . E s q u e h a b í a o b s e r v a d o q u e en el c a m p o a l t o p e r u a n o la revolución a l t e r n a b a éxitos y
d e r r o t a s y no d e s e a b a inmiscuirse ni sustituir del m a n d o a su a m i g o
Belgrano. El genio militar del " y a p e y u e n s e " intuyó q u e era p r e c i s o
b u s c a r o t r o s procedimientos y un r u m b o diverso al a p l i c a d o , p a r a v e n cer el objetivo contrarrevolucionario del Perú c e n t r a l i z a d o en Lima,
v e r d a d e r a obsesión en su meta independentista, y el p r e t e x t o de su
venida a América.
El p r o c e s o militar había impulsado la creación de los frentes del
Alto Perú, el P a r a g u a y y la B a n d a Oriental. AI decidirse la liberación
p a r a g u a y a , el s e g u n d o frente fue d e s c a r t a d o ; p a r a c o n v e r t i r s e en v a lladar pasivo esencial en los a c o n t e c i m i e n t o s p o s t e r i o r e s . En t a n t o
q u e el primero y el último promovieron la atención p e r m a n e n t e de
sus p r o p u l s o r e s .
El frente a l t o p e r u a n o había o c a s i o n a d o t r a s t o r n o s a sus c o n t r i n cantes. En especial c u a n d o , a l e j á n d o s e de s u s b a s e s , a r r i e s g a b a n su
a p o y o . Con dificultad y carencia de r e c u r s o s p r o v i s t o s a t i e m p o . Por
otra parte, mientras q u e las líneas de c o m u n i c a c i o n e s del q u e llevaba
la ofensiva se a l a r g a b a en forma e x a g e r a d a , la del defensor se a c o r t a b a en idéntica proporción. Y la n a t u r a l e z a del suelo o la h o s t i l i d a d
de las poblaciones no permitían la creación de b a s e s i n t e r m e d i a s .
Fue así q u e San Martín se p r o p u s o a l c a n z a r el P e r ú a t r a v é s de
la formación de un gran ejército q u e , c r u z a n d o los A n d e s , h a b r í a de
libertar p r i m e r a m e n t e al p u e b l o h e r m a n o de Chile. En s u s c á l c u l o s
tuvo que estar el a p r o v e c h a m i e n t o de las fuerzas p o r t e ñ a s l i b e r a d a s
del sitio de Montevideo, y de la a y u d a de los o r i e n t a l e s . P e r o los a c o n tecimientos fratricidas lo convencieron de la i m p o s i b i l i d a d de e s e c o n curso, así c o m o de alejarse de m a n d o s p r ó x i m o s q u e p u d i e r a n h a c e r l o
intervenir en el conflicto.
P o r e s o eludió c o m p r o m i s o s y d e s t i n o s q u e p u d i e r a n o b s t a r a q u e l
g r a n plan. P a r a ello o b t u v o la designación de G o b e r n a d o r I n t e n d e n t e
d e las Provincias de Cuyo, con a s i e n t o en M e n d o z a ( 1 0 a g o s t o 1 8 1 4 ) .
L u e g o de dos a ñ o s de í m p r o b a y c a p a c i t a d a p r e p a r a c i ó n en e s e lugar,
h a b r í a de formar el Ejército de los A n d e s , q u e a p r i n c i p i o s d e 1817
a t r a v e s a r í a la cordillera en promoción de su objetivo l i b e r t a d o r .
En el c a m p o político p r o s e g u í a la i n t r a n s i g e n c i a de las t e n d e n c i a s .
La A s a m b l e a G e n e r a l C o n s t i t u y e n t e no h a b í a definido el r u m b o p o l í tico, y p o s t e r g a d o en forma inconcreta los p r i n c i p a l e s m o t i v o s d e su
formación ( I n d e p e n d e n c i a y C o n s t i t u c i ó n ) . En c u a n t o al g o b i e r n o u n i viro d e su creación, p r o s i g u i ó en el p l a n t e a m i e n t o u n i t a r i o y c e n t r a lista, en c h o q u e con las a s p i r a c i o n e s de las p r o v i n c i a s q u e la h a b r í a n
enfrentado.
El D i r e c t o r P o s a d a s b u s c ó p l a s m a r la a b s o r c i ó n d e la B a n d a
O r i e n t a l , c r e a n d o la jurisdicción de la P r o v i n c i a O r i e n t a l , i m p l í c i t a 134
mente d e c r e t a d a por s u s n a t u r a l e s en el C o n g r e s o d e Abril de 1813
en T r e s C r u c e s . La g u e r r a civil prosiguió, pese a los intentos de a c e r camiento, en medio de violencias lamentables. P o s a d a s llegó a poner
a precio la c a b e z a de Artigas, en infamante declaración d e " t r a i d o r " ;
s e g u i d a m e n t e r e t r a c t a d a y pulverizada en favor de " a q u e l Don Quijot e " , e x p r e s i ó n q u e utilizara en su epistolario a San Martín p a r a calificarlo ( B . Aires, 2 6 de Abril de 1814). En tanto, el caudillo oriental
p r o s e g u í a en su b ú s q u e d a de un "espíritu n u e v o " dentro de una " r e v o lución p r i n c i p i s t a " . El a r t i g u i s m o fue así temporalmente d e r r o t a d o . En
su d e s e s p e r a c i ó n llegó a utilizar la e s t r a t a g e m a diplomática q u e había
a p r e n d i d o de sus o c a s i o n a l e s a d v e r s a r i o s , p a r a ganar tiempo y r e hacerse. N o o t r a c o s a significaron las misiones de Miguel Barreiro a
P o r t o Alegre y de Redruello y C a r a v a c a a Río de Janeiro; de las q u e
se hizo eco San M a r t í n en " n o t i c i a s forjadas". S e g u i d a m e n t e , Carlos
de Alvear s u s t i t u y ó a su tío P o s a d a s en calidad d e Director y g o b e r n ó
en su l u g a r ; en m o m e n t o s en q u e , en los c a m p o s de G u a y a b o , luego
de é p i c o s " c i e n d í a s " , el coronel D o r r e g o , q u e m a n d a b a las fuerzas
b o n a e r e n s e s en la P r o v i n c i a Oriental, sufría una derrota definitiva en
m a n o s de F r u c t u o s o Rivera.
La incipiente Liga F e d e r a l , bajo el P r o t e c t o r a d o de Artigas ( d e s d e
este m o m e n t o h a s t a 1 8 2 0 ) , a p o y ó la resistencia, y la lucha provincial
de la h o r a . El motín de F o n t e z u e l a s p r o v o c ó la destitución del D i r e c tor Alvear, y su r e e m p l a z o p o r Alvarez T h o m a s , q u e a su vez h a b r í a
de c o p a r el m o v i m i e n t o , r e t r a s a n d o el triunfo federal, e i n s t a u r a n d o un
nuevo c e n t r a l i s m o . Sin perjuicio de g e s t i o n e s y mediaciones pacifistas
que r e s u l t a r o n infructuosas.
2)
Conexiones de 1815. La revolución federalista. La adhesión sanmartiniana
al motín de Fontezuelas. Intercambio
epistolar de los personajes. Actitud de
San Martín. Neocentralismo.
En e s t e p e r í o d o de culminación artiguista, Entre Ríos, Corrientes,
S a n t a F e , C ó r d o b a y M i s i o n e s se unieron a la Provincia Oriental y su
s i s t e m a . L a s e x p e r i e n c i a s y r i v a l i d a d e s , el m a n d o " m a n u m i l i t a n " de
las a u t o r i d a d e s c a p i t a l i n a s , así c o m o el a p r o v e c h a m i e n t o e c o n ó m i c o ,
sufridos t a n t o en el p e r í o d o h i s p á n i c o c o m o en el primer lustro de la
Revolución, las m a n c o m u n a r o n en t o r n o a Artigas, y se identificaron
en acción e i d e a r i o .
Se p r o c l a m ó a t o d o s los v i e n t o s provinciales el triunfo de la " l u cha d e los l i b r e s " y el t é r m i n o de la g u e r r a civil.
S a n M a r t í n se aferró con t e n a c i d a d a su plan de a l c a n c e c o n t i nental. P u l s ó la r e a l i d a d de la situación, y b u s c ó eludir el alea d e l a s
135
c o n t i n g e n c i a s políticas, a la par que extraer de a q u é l l a lo q u e
favorable p a r a su ideal.
fuera
La historia documenta en forma fehaciente el c o n t a c t o epistolar
entre Artigas y San Martín. S e g u r a m e n t e el e p i s o d i o original del m i s mo (fuera del más trascendente de la caída de A l v e a r ) , fue la defenestración del último de los g o b e r n a n t e s p o r t e ñ o s de S a n t a Fe, E u s taquio Díaz Vélez, a raíz del triunfo de las fuerzas a r t i g u i s t a s en esa
zona. Fue p r o c l a m a d o entonces g o b e r n a d o r de esa p r o v i n c i a F r a n c i s c o
Antonio Candiotti, el mismo personaje que los c a b i l d a n t e s l o c a l e s h a bían p r o p u e s t o a p e n a s iniciado el movimiento de M a y o de 1810.
Impulsados por los mismos desafueros y q u e j a s p o r la a c t u a c i ó n
de los militares y e m p l e a d o s enviados d e s d e B u e n o s Aires a las P r o vincias, los c o r d o b e s e s a p r o v e c h a r o n el a c e r c a m i e n t o de A r t i g a s p a r a
enviarle a Lorenzo M o y a n o y P a b l o Bulnes en c a l i d a d d e e m i s a r i o s ,
y la solicitud de auxilio p a r a sus a s p i r a c i o n e s a n t i c e n t r a l i s t a s .
El G o b e r n a d o r Intendente F r a n c i s c o O c a m p o , o r i u n d o de La Rioja
que d e s e m p e ñ a b a el c a r g o en r e p r e s e n t a c i ó n del g o b i e r n o directorial
se vio en serio aprieto por la intimación de A r t i g a s , e x t e n s i v a al Ca
bildo cordobés. La p o p u l a r i d a d y p r e s t i g i o del "Auxiliador de l o s P u e blos Libres" hizo que sus oficios corrieran c o m o un "fuego eléctrico"
al decir de E d u a r d o P é r e z Bulnes. Artigas e m p l a z ó a las fuerzas
de Buenos Aires a retirarse en el término de v e i n t i c u a t r o h o r a s .
O c a m p o decidió convocar un Cabildo Abierto p a r a el 2 9 d e M a r zo de 1815. Ante el mismo se leyeron las c o m u n i c a c i o n e s a r t i g u i s t a s ,
y dimitió el m a n d o p a r a dejar en libertad al p u e b l o , de elegir quien le
pareciese en calidad de sucesor.
En e s a s circunstancias, ese mismo día fue p r o c l a m a d o c o m o G o b e r n a d o r Intendente de C ó r d o b a el Coronel José Xavier D í a z , q u e no
se e n c o n t r a b a p r e s e n t e en la ciudad. B a r t o l o m é Mitre, en su " H i s t o r i a
de B e l g r a n o " , recuerda q u e la población exteriorizó en forma e n t u s i a s ta su alegría, llegando a q u e m a r la b a n d e r a s a n c i o n a d a p o r la A s a m blea General Constituyente, y a r e e m p l a z a r l a p o r la a r t i g u i s t a .
O c a m p o tuvo al corriente de t o d o a San M a r t í n , y envió c o p i a s
a u t o r i z a d a s de la intimación de q u e h a b í a sido o b j e t o , a s í c o m o de
s u s frustradas intenciones de retirarse h a c i a La Rioja, d i s p u e s t o a
"mantener en su distrito a la Suprema Autoridad del E s t a d o " .
P o r su p a r t e , la A s a m b l e a Provincial resolvió el 6 d e Abril, la
p r o c l a m a c i ó n de su i n d e p e n d e n c i a de B u e n o s Aires, b a j o la p r o t e c c i ó n
de Artigas, tal c o m o lo h a b í a h e c h o C o r r i e n t e s el a ñ o a n t e r i o r , con
idénticos a u s p i c i o s . En el "Bando declaración de la Independencia de
Córdoba", Díaz e x p r e s a b a h a b e r m a n d a d o p u b l i c a r t o d a la d o c u m e n tación oficial p o r t e ñ a y a r t i g u i s t a , q u e a d m i t i ó la p r o t e c c i ó n del Jefe
de los Orientales
(al cual c o m p a r ó con un n u e v o W a s h i n g t o n ) :
136
" p a r a p o n e r s e en libertad en consecuencia y p a r a que en lo
s u c e s i v o no p u e d a ya d u d a r s e de su constitución actual, ni
e q u i v o c a d a j a m á s con la neutralidad que regularmente es
un p a r t o del temor y de la inacción, ha a c o r d a d o la A s a m blea Provincial d e c l a r a r : Que la Provincia de C ó r d o b a q u e d a e n t e r a m e n t e s e p a r a d a del G o b i e r n o de B u e n o s Aires y
c o r t a d a de t o d a comunicación y relación bajo los a u s p i cios y p r o t e c c i ó n del General de los Orientales, que se c o n s tituye g a r a n t e de su l i b e r t a d . "
C u a n d o el r e n u n c i a n t e solicitó auxilios a San Martín:
" p a r a c o n t e n e r a los revolucionarios que, protegidos por
don José A r t i g a s , a t a c a n directamente la Suprema Autoridad
del E s t a d o " (12 A b r i l ) ,
el G o b e r n a d o r I n t e n d e n t e de M e n d o z a se desentendió del pedido, a l e g a n d o q u e s u s fuerzas d e b í a n estar p r o n t a s p a r a m a r c h a r a través de
los A n d e s . F u e la p r i m e r a ocasión ( d e n t r o del t e m a ) , en que se refirió
c o n c r e t a m e n t e a lo q u e h a b r í a de ser una actitud casi invariable e inc o n m o v i b l e . Significó en esa y en o t r a s r e s p u e s t a s similares, q u e e s t a b a c o n v e n c i d o de q u e :
" f a l t á n d o n o s la unión, eje principal de nuestra m á q u i n a p o lítica, n e c e s a r i a m e n t e s e r e m o s d o m i n a d o s por nuestros e n e m i g o s , y así es q u e no cejo por c u a n t o medio me s u giere mi l i m i t a d o t a l e n t o , de invitar a los pueblos de mi
j u r i s d i c c i ó n , a la conservación de ella con la capital, de
q u i e n d e p e n d e el s o s t é n del c u e r p o social. Soy d e m a s i a d o
i n t e r e s a d o en el bien de mi p a í s ; y si V.S. me h a r á el o b s e q u i o de c r e e r q u e sólo el t e m o r de que se a p o d e r e n aquéllos
d e e s t a i n t e r e s a n t e p a r t e , me obliga a la n e g a t i v a de los
q u e V.S. e x i g e "
.
( 3 )
P e r o c u a n d o e n t r ó en c o n o c i m i e n t o de la sublevación de F o n t e zuelas, bien d i s t i n t a fue su a c t i t u d . C o n v o c ó a Junta de G u e r r a de su
oficialidad, en la q u e se a p r o b ó y a p o y ó el movimiento, y se decidió
s e p a r a r del t a m b a l e a n t e g o b i e r n o de Alvear:
" n o o b e d e c i e n d o en c o n s e c u e n c i a orden a l g u n a que d i m a n a s e
d e é s t e , h a s t a q u e aquel P u e b l o libre n o m b r a s e el q u e d e b í a
regirle, sino q u e se auxiliase a aquél con dinero, a r m a s y
t r o p a s , si fuese p r e c i s o p a r a concluir la justa y loable e m p r e s a d e l i b e r t a d a los p u e b l o s de sus o p r e s o r e s ; q u e s u s
s e n t i m i e n t o s se d e m o s t r a s e n al dicho Sr. Coronel G e n e r a l
3
SAN M A R T I N a O C A M P O , 14 Abril 1815.
137
(Alvarez T h o m a s ) , al Sr. Brigadier General del Ejército
Auxiliar del Perú Don José Rondeau, al de igual clase G e neral de los Orientales Don José Artigas y a las d e m á s Provincias de la coalición"
Y al enterarse por el Cabildo de Buenos Aires de la designación interina de Alvarez Thomas como Director, igualmente sumó su concurso
a la causa triunfante. La nueva decisión fue una variante obligada frente a la apreciación realista de los acontecimientos, para reafirmar las
posibilidades de su gran objetivo.
Los Cabildos de Mendoza, San Luis y San Juan, adoptaron la misma decisión, confirmando
a San Martín en el cargo de Gobernador
Intendente de Cuyo (20, 2 1 , 23 de Abril de 1 8 1 5 ) . Aun se llegó a
poner a disposición de aquel jefe alguna ayuda económica de relativa
entidad.
ínterin el nuevo gobernante de Córdoba, Coronel Díaz, asumió
idéntica posición que su predecesor, enviando a San Martín la correspondencia pertinente, por "extraordinario", c incluyendo un pliego personal del Jefe de los Orientales.
El tenor de esta misiva de Artigas al Coronel San Martin e s similar a las múltiples de su cosecha, que su secretaría redactó acerca de
los sucesos de ese momento, dirigidos a los gobernantes provinciales
(22 de Abril de 1815). Enteró a San Martín que Santa Fe había recuperado su libertad, en cuya virtud terminaba la guerra civil. A la par
que celebraba la libertad naciente y exhortaba al esfuerzo para c o n servarla:
"enlazando a los Pueblos íntimamente y depositando en ellos
aquella confianza que haga respetables s u s d e r e c h o s y virtudes "»>.
San Martin se dirigió a Artigas adjuntándole las a c t a s de la Junta
de Guerra confirmatorias de su decisión común, que no había en realidad enfrentado porque.
"este mismo interés le prohibía en sus circunstancias tomar
medidas que por todos aspectos le iban a causar su ruina
con la proximidad de un enemigo que s ó l o lo separan los
Andes. Cesaron estas causas, y en el instante m i s m o se sintieron los efectos de sus d e s e o s , rompió las c a d e n a s que la
oprimían y selló la unidad con las d e m á s Provincias y sus
Ejércitos a u x i l i a r e s . . . conducta conforme a las ideas que
4 ACTA de la J U N T A D E ÜUERRA celebrada en Mendoza el 21 de Abril
de 1815; SAN MARTIN a los GENERALES D E LOS EJÉRCITOS D E L PERÚ
ORIENTALES Y BUENOS AIRES, Mendoza, 2 Mayo 1815.
'
5 ARTIGAS al Coronel SAN MARTIN, Cuartel de Santa Fe, 2 2 Abril 1815.
138
V.S. me anuncia en su aprcciablc c o m u n i c a c i ó n del 8 de
éste a que contesto, y de la que d e b e m o s m u t u a m e n t e felicitarnos"
.
( 6 )
Aparece así como inobjetable la decisión y c o m p o s i c i ó n de lugar
sanmartiniana. Contribuyó a asegurar, y brindó su a p o y o a una nueva
situación político militar popular ( q u e sustituyó a o t r a p e r s o n a l i s t a y
r e s i s t i d a ) , que era acorde con sus objetivos c i m e r o s prefijados. P a r a
m á s allá de la cordillera andina y con la meta limeña de su obsesión
libertadora.
A contraluz se evidencia un suceso, secuela del r é g i m e n c a í d o .
Una reclamación de Artigas, que solicitó la libertad de c u a t r o oficiales
y treinta soldados detenidos "por órdenes superiores" suficientemente
p r o b a d a a través de las r e s p u e s t a s de San Martín, en las q u e a s e g u r a
h a b e r d a d o orden que m a r c h a s e n a reunirse con su jefe, d e s d e a n tes de haber recibido la comunicación de a q u é l . N u e v a e x p r e s i ó n
contemporizadora de su política de r e a l i d a d e s .
í 7 )
En oficio de fecha posterior, San Martín e n t e r ó al n u e v o j e r a r c a
directorial Ignacio Alvarez T h o m a s , q u e oficiales h a b í a n e s t a d o p r i s i o neros y los soldados, d e s t i n a d o s al servicio de las a r m a s en el B a t a llón N 11 de aquella guarnición al m a n d o del T . C o r o n e l L a s H e r a s .
Y que accedió a la solicitud de Artigas y d e t e r m i n ó su r e g r e s o a S a n ta F e :
9
" p u e s que en las c i r c u n s t a n c i a s de su r e c o n v e n c i ó n era un
p a s o antipolítico no a c c e d e r . . . "
.
ífl)
En esa época, Artigas pensó en el e n t e n d i m i e n t o d e t o d a s las p r o vincias, incluso Buenos Aires, d o n d e la p o b l a c i ó n y el m i s m o C a b i l d o
habían reconocido su rectoría espiritual y su a y u d a m a t e r i a l . P e r o c o metió la equivocación de detener su impulso, en r e s p e t o d e la a u t o determinación de los p u e b l o s .
Se ha c o n s i d e r a d o q u e el movimiento de F o n t e z u e l a s , no sólo
evitó la lucha que se p l a n t e a b a entre h e r m a n o s , sino t a m b i é n el viaje
del "Protector" Artigas a la metrópoli s u r e ñ a . Si é s t e en l u g a r d e r e t r o g r a d a r en la marcha no bien se e n t e r ó de la c a í d a d e A l v e a r y
6 SAN MARTIN a ARTIGAS, Mendoza, 26 Abril 1815.
SAN MARTIN a ARTIGAS, citada por A. J. P É R E Z A M U C H A S T E G U 1 en
"Ideología y acción d e S a n Martín", B. Aires, 1966, en relación a las c o n s e cuencias de la J u n t a de Jefes mendocinos el 21 de Abril y las circulares de
reconocimiento del nuevo gobierno enviadas a los distritos d e su m a n d o :
" a d e m á s , ordenó oficiar una misa en acción de g r a c i a s . A p r o p ó s i t o e s oportuno s e ñ a l a r q u e el mismo día en q u e se c u r s a b a la circular a n t e d i c h a , se dio
tiempo SAN MARTIN p a r a escribir a A R T I G A S , e x p r e s á n d o l e s u s felicitaciones
" p o r el c u a r t o aniversario de la victoria de San J o s é " , p . 3 0 - 3 1 .
7 SAN MARTIN a A R T I G A S , M e n d o z a , 15 d e M a y o d e 1815
8 SAN MARTIN a ALVAREZ T H O M A S , M e n d o z a , 15 M a y o 1815
140
ele la A s a m b l e a , la hubiera continuado h a s t a el fin, no con a l a r d e s
de g u e r r a y victoria ( d e s d e l u e g o ) , sino simplemente en la categoría
sencilla ( g r a t a a su c a r á c t e r m o d e s t o ) de " a u x i l i a d o r " , p e n s a m o s que
no h a b r í a r e c u p e r a d o tan r á p i d a y hábilmente su fuerza la política
centralista q u e e n t o n c e s se d e s p l o m ó . El federalismo se habría a s e n tado incluso en B u e n o s Aires, sobre b a s e s de solidez fundamentales.
No hubiera p r o s p e r a d o en tal caso la maniobra de restauración oligárquica que a p u n t a r í a con cautelosa v a g u e d a d su iniciación en la inmediata elección de Alvarez T h o m a s para Director sustituto y el pedido
s u b s i g u i e n t e de a p r o b a c i ó n por parte de las Provincias, de tal medida
t o m a d a sin su previa a n u e n c i a ni consulta. Aquella m a r c h a r e t r ó g r a d a ,
impecable d e s d e el p u n t o de vista de los principios, ya q u e B u e n o s
Aires era ya libre y e s t a b a n d e m á s los " a u x i l i a d o r e s " , fue p u e s , políticamente, un g r a n error. El centralismo renaciente lo a p r o v e c h ó con
s a g a c i d a d al dejar el t e m a c a n d e n t e de la organización nacional d e t e nido, p a r a la é p o c a de la reunión del futuro C o n g r e s o General, y r e novar, con simple c a r á c t e r de transitoria, la forma de un gobierno
directorial e l e g i d o en y por B u e n o s Aires.
Los n e o c e n t r a l i s t a s c a p i t a l i n o s sustrajeron su provincia de la g e r minal unión confederativa de la Liga Federal. En e s a s condiciones, no
hubo el a c u e r d o d e s e a d o , q u e Artigas promovió en n u e v a s instancias,
no sólo a los fines políticos específicos controvertidos, sino p a r a o b t e ner a d e m á s la unión q u e p u d i e r a enfrentar con éxito la a m e n a z a e s p a ñola ( r e a l m e n t e e n c a r n a d a en la expedición de Morillo, q u e al final,
F e r n a n d o VII envió a V e n e z u e l a ) , a la eventual ambición lusitana, q u e
nunca d e s c a r t ó .
P o r e s o c o n v o c ó una reunión de d i p u t a d o s de las provincias del
litoral federalista, identificados en la " L i g a d e los P u e b l o s L i b r e s " (Liga
F e d e r a l ) , p a r a m e d i a d o s de 1815, en Arroyo de la China, q u e se c o noce con el n o m b r e de esa localidad, o indistintamente, con el de C o n g r e s o de C o n c e p c i ó n del U r u g u a y , o del Oriente. Su finalidad b u s c ó
el e n t e n d i m i e n t o y la t r a n s a c c i ó n con el Directorio, s o b r e la b a s e del
r e s p e t o del " s i s t e m a " de libertad a u t o m á t i c o provincial, y la c o n s a gración de la c o r r e s p o n d i e n t e liga defensivo-ofensiva. P a r a ello envió
a B u e n o s Aires u n a d e l e g a c i ó n de d i p u t a d o s de S a n t a Fe, C ó r d o b a ,
C o r r i e n t e s y la P r o v i n c i a O r i e n t a l , a t r a t a r del " p l a n " c o r r e s p o n d i e n t e .
No se dio pie p a r a ningún a r r e g l o , ni siquiera el de una simple " p a z "
p r o p u e s t o en última instancia. La r e s p u e s t a directorial sólo evidenció
su p r e o c u p a c i ó n de q u e no fueran s u s t r a í d a s de su dominio p o l í t i c o e c o n ó m i c o las p r o v i n c i a s c l a v e s de C ó r d o b a y S a n t a Fe, y su d e s a p r e n sión p o r las de la m e s o p o t a m i a e n t r e r r i a n a . Por tal p r o p u s o a la d i p u tación f e d e r a l i s t a u n a s e p a r a c i ó n o i n d e p e n d e n c i a q u e s i e m p r e h a b í a
r e c h a z a d o , y q u e e s t a vez fijaba el río P a r a n á c o m o línea d e m a r c a t o r i a
de s u p r e m a c í a . . . "
Se h a b í a r e m o n t a d o la m á q u i n a p a r a defender los i n t e r e s e s dirig e n t e s p o r t e ñ o s a m p a r a d o s en la política unitaria. En la r e a l i d a d de
141
los h e c h o s se había d e c r e t a d o un lustro de g u e r r a civil, p u e s en ese
p e r í o d o todos los Directores se empecinaron en m a n t e n e r su p r e d o m i nio, en desconocer la viabilidad histórica y los d e r e c h o s a u t o n ó m i c o s
de las provincias del litoral, y decidieron envío de fuerzas y o c u p a ciones contra ellas, que una tras otra fueron c o m p l e t a m e n t e d e s b a r a t a d a s . Las t r e g u a s y altibajos, los c o n a t o s de inteligencia con los litoraleños, sólo fueron subterfugios p a r a g a n a r tiempo, en vez de leales
esfuerzos p a r a la unidad rioplatense.
Las nuevas contingencias forzaron el p a c t o de S a n t o T o m é , en
curioso movimiento de solidaridad prolitoraleña y a r t i g u i s t a . Se obligó
la renuncia de Alvarez T h o m a s , y el Cabildo de B u e n o s Aires lo r e e m plazó por Antonio González Balcarce. Era de e s p e r a r una política de
conciliación, pero se repitieron las a c t i t u d e s p r o u n i t a r i a s s i m i l a r e s , en
pertinaz insistencia r e c u p e r a d o r a del p e r d i d o p r e d o m i n i o , y en c o n s e cuencia reafloraron las desinteligencias y la lucha fratricida h a s t a
1820 <°>.
Hasta aquí el entrecruce de dos e n s o ñ a c i o n e s de e n c a u c e revolucionario, a través de su paralelo dinámico. La idea e s t r a t é g i c a p a r a
liquidar la contrarrevolución e n r a i z a d a en el P e r ú , s o b r e la b a s e t r a m polín de una primera operación Chile; o sea la promoción del frente
del oeste, en el p e n s a m i e n t o s a n m a r t i n i a n o . La c o n c r e c i ó n del m á s
auténtico espíritu emancipista revolucionario en la forja de un "sistema" d e m o c r á t i c o - a u t o n ó m i c o i m p u l s a d o p o r la "Liga Federal".
En el a c e c h o histórico de una nueva invasión de los v e c i n o s lusitanos.
9 En los trabajos ya citados del autor, pueden encontrarse las referencias
documentales y citas pormenorizadas de rigor.
142
INVASIÓN P O R T U G U E S A A LA PROVINCIA ORIENTAL
Y CAMPAÑA LIBERTADORA DEL PACIFICO
PERIODO
1 8 1 6 - 1817
1)
Política del C o n g r e s o de T u c u m á n y Buenos Aires, y del Directorio P u e y r r e d ó n . S u s líneas g e n e r a l e s ; c o n d u c t a ante Artigas y
la P r o v i n c i a Oriental.
2)
San M a r t í n a n t e la 2 Invasión lusitana a la Provincia Oriental.
P r e d i s p o s i c i ó n inicial favorable; c a m b i o d o c u m e n t a d o ; a p r e c i a ción d e su e s t r a t e g i a .
3)
La c a m p a ñ a a n d i n a y chilena. D e s p u é s de C h a c a b u c o . G e s t i o n e s
de S a n M a r t í n ; su s e n t i d o y alcance. Balance Histórico.
ft
143
1)
Política del Congreso de Tucumán y
Buenos Aires, y del Directorio Pueyrredón. Sus líneas generales; conducta
ante Artigas y la Provincia Oriental.
A p r i n c i p i o s de 1816, bajo los auspicios centralistas del Directorio
se convocó y reunió en T u c u m á n el C o n g r e s o General. En él estuvieron r e p r e s e n t a d a s las p r o v i n c i a s de Buenos Aires, Cuyo, Tucumán, Salta, Jujuy, los e m i g r a d o s del Alto Perú y Córdoba. Esta última se s u s trajo de la esfera de la Liga Federal e hizo reservas de su soberanía
interior. L a s r e s t a n t e s p r o v i n c i a s bajo el p r o t e c t o r a d o artiguista, no
concurrieron. Las g e s t i o n e s confiadas al diputado del Corro, en p r o cura de su p a r t i c i p a c i ó n , fracasaron al no ratificarse la paz negociada
entre B u e n o s Aires y S a n t a Fe
El C o n g r e s o de T u c u m á n eligió un nuevo Director Supremo, a la
par de su p l a t a f o r m a política unitaria antifederal, y sus principales
postulados.
C u a n d o el D i r e c t o r P u c y r r e d ó n procedió a la comunicación p r o t o colar de la t r a s c e n d e n t e decisión del C o n g r e s o , la respuesta de Artigas
fue r o t u n d a a n t e lo q u e d e b í a c o n s i d e r a r consagración legal de una
mera situación de h e c h o :
" H a m á s de un a ñ o q u e la B a n d a Oriental enarboló su e s t a n d a r t e tricolor y juró su independencia absoluta y respectiva.
Lo h a r á V.S. p r e s e n t e al S o b e r a n o C o n g r e s o p a r a su s u p e rior c o n o c i m i e n t o "
.
{ 2 )
A l u s i o n e s c o n c r e t a s en p u n t o a la determinación político-social de
la Provincia O r i e n t a l a u t ó n o m a , s e g u i d a por las integrantes de la Liga
Federal.
P e r o a d e m á s , los c o n g r e s i s t a s no h a b í a n podido s u s t r a e r s e al influjo a n t i r r e p u b l i c a n o y legitimista de los s o b e r a n o s de la Santa Alianza
que h a b í a n f i r m a d o el a c t a final del C o n g r e s o de Viena. Por eso d i e ron a m b i e n t e a p o s i b i l i d a d e s m o n á r q u i c a s a n t a ñ o fracasadas o d e s c a r t a d a s , q u e se r e n o v a r í a n en el lustro de su actuación. Bajo esa presión,
B e l g r a n o e x p u s o el 6 de julio, en reunión secreta, q u e h a b í a :
1
L a s c o n s t a n c i a s d o c u m e n t a l e s , bibliográficas y citas pormenorizadas, pueden
consultarse en "San Martín y los Orientales del Uruguay" del autor, separata del
" B O L E T Í N H I S T Ó R I C O del E s t a d o M a y o r General del Ejército"
Montevideo, 1968, p s . 241-282.
2 A R T I G A S a P U E Y R R E D O N , Purificación, 24 Julio 1816.
N
9
116-119,
145
10
" a c a e c i d o una mutación completa de i d e a s en la E u r o p a en
lo respectivo a forma de G o b i e r n o . Q u e c o m o el espíritu g e neral de las Naciones en a ñ o s a n t e r i o r e s , era republicarlo
todo, en el día se t r a t a b a de m o n a r q u i z a r l o t o d o . "
Por lo cual en su concepto, la forma m á s a c e p t a b l e sería la de
una "Monarquía temperada" a c a r g o de la d i n a s t í a de los Incas, injust a m e n t e desposeída por los españoles, p a r a restituirla en su trono.
El núcleo unitario dirigente promovió la claudicación r e p u b l i c a n a
de la Revolución, y c o m p a s ó su destino a la v o l u n t a d de las p o t e n cias e u r o p e a s en su vuelco p o s t - n a p o l e ó n i c o . El r e s t o de las p r o v i n cias se o p u s o en forma decidida, en la ilusión de s u s p o s i b i l i d a d e s
democráticas, en la s o s p e c h a de los tejemanejes d i p l o m á t i c o s , y en su
no querer renunciar a un p o s t u l a d o revolucionario esencial.
En cuanto a San Martín, en toda esta e t a p a p a r t i c i p ó del p e n samiento de los congresales, no sólo por r a z o n e s p r á c t i c a s y realistas
como las e x p u e s t a s , sino por c o n s i d e r a r q u e H i s p a n o a m é r i c a n o se encontraba suficientemente p r e p a r a d a aún p a r a o t r o tipo de forma de
gobierno . Del mismo m o d o que t a m p o c o a c o m p a ñ ó , y p o r el c o n trario subestimó, por razones afines, las formas federales.
( 3 )
Los congresistas y el Directorio, h a s t a el último i n s t a n t e de su
gravitación, insistieron en el príncipe p r o v i d e n c i a l . D e c u a l q u i e r c a s a
reinante o a reinar, incaica, e s p a ñ o l a o a u s t r í a c a , francesa o inglesa,
portuguesa, o a c a s o sueca. Ya se t r a t a r a de las de O r a n g e , B r u n s w i c k ,
Braganza, de los d u q u e s de Kent, O r l e a n s o S u s s e x , o d e los infantes
Francisco de Paula o S e b a s t i á n , o de E u g e n i o d e B e a u h a r n a i s o José
Bonaparte, o del príncipe de Luca y Etruria, o de c u a l q u i e r o t r o de
la casa de Austria. A lo q u e adicionaron el a j e d r e z d e l a s c o m b i n a c i o nes dinástico-matrimoniales p r e s e n t a d a s s o b r e e s a s b a s e s , q u e afianzara, en su criterio, la independencia política a m e n a z a d a p o r los p l a n e s
de F e r n a n d o VII, de recuperación del p a t r i m o n i o a m e r i c a n o s e g r e g a d o
a partir de 1810, y en forma definitiva en 1814 en la z o n a del Río de la
Plata.
P e r o h u b o m á s , p u e s se prefirió d a r a l a s a la "sublime intriga"
c o n d u c i d a d e s d e Río de Janeiro p o r el e n v i a d o d i r e c t o r i a l M a n u e l
G a r c í a , q u e se constituyó en v e r d a d e r o a b o g a d o de la e x p a n s i ó n p o r t u g u e s a , el ministro directorial T a g l e , y el e x p a t r i a d o N i c o l á s H e r r e r a . El Director P u e y r r e d ó n , q u e no fue su iniciador, se vio c o m p l i c a d o , y convertido, c o n j u n t a m e n t e con el C o n g r e s o , en i n s t r u m e n to ejecutor. Dejó el c a m p o libre a la s e g u n d a i n v a s i ó n p o r t u g u e s a
3 A propósito de esta apreciación sobre el m o n a r q u i s m o d e S a n Martín
p a r e c e o p o r t u n o su confesión al general Antonio Pinto, en c a r t a d e 2 6 S e t i e m bre 1846: " T i e n e Vd. r a z ó n ; su afortunada patria ha r e s u e l t o el p r o b l e m a ( c o n fieso el error, y o no lo creí), d e q u e s e p u e d e ser r e p u b l i c a n o h a b l a n d o la
lengua española. G. BULNES "La expedición libertadora del Perú", 1888
146
de la Provincia Oriental. Dio p á b u l o al " m i e d o d e m o c r á t i c o " de los
lusitanos, en c o m b i n a c i ó n con su secular ambición de límites n a t u rales r i o p l a t e n s e s .
E s q u e h a b í a c u n d i d o con alarma el a u g e artiguista a partir de
1815, en p r o m o c i ó n de un orden q u e h a b r í a de alcanzar la idealidad
de la " n u e v a d e m o c r a c i a " en t o d o s sus e s t a m e n t o s y e s t r u c t u r a s . H a bían m e n u d e a d o p l a n e s y realizaciones q u e b u s c a b a n p e n e t r a r en la
u r d i m b r e s o c i o - e c o n ó m i c a , en p r o de la formación de seres c a b a l m e n te libres e iguales, " b r a z o s útiles" en equivalencia de posibilidades
p a r a i n t e g r a r una s o c i e d a d justiciera y progresista. En el detalle y
precisión de lo c o n c r e t a b l e en el medio y en la hora. Con a l c a n c e s
de v e r d a d e r a revolución dentro de la revolución, que trascendían la
incipiente Provincia Oriental, p r e o c u p a b a n a las oligarquías c e n t r a d a s en B u e n o s Aires y Río de Janeiro ( v e r d a d e r a s c o p a d o r a s de la
r e v o l u c i ó n ) , p r e o c u p a d a s en " h e r m a n a r s e " y unirse ante el " p e l i g r o
d e m o c r á t i c o " , q u e iba en c a m i n o de a r r a s a r sus privilegios y de
c o n s a g r a r el triunfo de a q u e l l o s p a r a q u i e n e s en realidad debía h a b e r s e r e a l i z a d o . Por o t r a p a r t e A r t i g a s se m a n t u v o irreductible en
sus p o s t u l a d o s , sin admitir t a m p o c o la claudicación republicana q u e
se p r o h i j a b a a t r a v é s del vuelco antinapoleónico de las p o t e n c i a s
del viejo m u n d o .
A d e m á s se s u m a r o n t o d o s los d e r r o t a d o s políticos p a r a alentar
la e m p r e s a liberticida de un p u e b l o humilde q u e h a b í a iniciado con
ilusión su a u t o g o b i e r n o , y e n c a u z a b a el p r o c e s o de c a m b i o en el e m p i r i s m o de la l i b e r t a d y de la reivindicación igualitaria, en a u d a z
a d e l a n t o s o c i o - e c o n ó m i c o ; creído, o b s e r v a d o y s e g u i d o por las p r o vincias h e r m a n a s .
Así fue q u e se llegó h a s t a señalar, por p a r t e de cancillerías y
a g e n t e s , el á r e a g e o g r á f i c a de p e r s e c u c i ó n del a r t i g u i s m o , d e j a d a
al a l b e d r í o de m a n o s f o r á n e a s en a l g o m á s q u e ingenua creencia de
a s e g u r a r la t r a n q u i l i d a d política de la Provincia Oriental y de sus
respectivos países.
A r t i g a s p r e s i n t i ó su triunfo a n t e la historia. C u a n d o e x h o r t ó a
O ü e m e s a h a c e r "barrera insuperable" al e n e m i g o ( d e s p u é s del c o n t r a s t e de S i p e S i p e ) , en d e f e n s a del "sistema". C o m p r e n d i ó q u e el
t i e m p o justificaría su a c i e r t o y c o n d u c t a frente a la indiferencia y
t e m e r i d a d d i r e c t o r i a l . Afirmó e n t o n c e s q u e se d e b í a "formar el g e nio d e la revolución y asegurar nuestro destino" .
( 4 )
A t o d o e s t o J o s é Xavier D í a z l a m e n t a b a la a u s e n c i a de los D i p u 4 ) A R T I G A S a G Ü E M E S , Purificación, 5 F e b r e r o 1816. " C o n t e n e r al e n e migo d e s p u é s d e la d e s g r a c i a de Sipe-Sipe debe ser nuestro principal objeto.
Por a c á n o h a c e m o s m e n o r e s esfuerzos por contener las miras de P o r t u g a l .
E s t e g o b i e r n o , r o d e a d o d e i n t r i g a n t e s , duplica s u s t e n t a t i v a s ; pero halla en
n u e s t r o s p e c h o s la b a r r e r a i n s u p e r a b l e . "
147
tados Orientales en el Congreso de Tucumán, lo que determinaba la
preponderancia de los "airtl liberales capitalista*" en las resoluciones.
Ninguna influencia pudo cambiar el rumbo establecido. Ni la pública indignación, ni el clamor popular, de solidaridad con la provincia hermana invadida. Menos la propaganda periodística. Por más
que desde "El Censor" y "La Prensa Argentina" se conjeturaran los
efectos de una invasión de la Provincia Oriental y se reafirmara la
lealtad revolucionaria de Artigas, con ejemplos terminantes de su
conducta en pasadas crisis. Así como fue imposible detener la malicia de las acusaciones y la sistemática propaganda antiartiguista.
Peor aún. Cuando arreciaron las denuncias de "La Crónica Argentina", se llegó al destierro de quienes lanzaron su anatema ante la
actitud gubernativa, o clamaron por In contención de los usurpadores.
2)
San Martin ante la 2 ' invasión lusitana a la Provincia O r i e n t a l Predisposición Inicial favorable; c a m b i o d o c u mentado; apreciación estratégica.
Pueyrredón recibió la planificación de los directores que le antecedieron, predispuesta en favor del Ejército de Mendoza que c o mandaba San Martín, así como su prevención antiartiguista. En la
conferencia que celebraron Pueyrredón y San Martín el 15 de Julio de
1816 en Córdoba, hicieron los ajustes respectivos. En el preciso m o mento que se desencadenaba la segunda invasión portuguesa sobre
la Provincia Oriental. En esa reunión privada parece haberse d i s p u e s to la ayuda de Artigas, con armas y pertrechos bélicos. Q u e por otra
parte ya había sido ordenada por la Comisión Militar de Buenos
Aires, y el propio Pueyrredón se encargó de informar. Al margen
desde luego de la "sublime intriga" ( c o m o la calificara Nicolás H e rrera, uno de sus coautores), o "inicua combinación" ( c o m o la a p o s trofara Artigas), que apalancaba y toleraba aquella intrusión, circunstancias que al parecer, desconocían en el momento l o s conferenciantes y el propio Congreso de Tucumán.
En contados días el Director y el Congreso s e pusieron al tanto de las gestiones de Manuel García, y del verdadero a l c a n c e invasor (limitado en forma exclusiva a la Provincia Oriental), y tomaron
el c o n s e n s o implícito de su aceptación, en el alerta d e su estricto
cumplimiento. Los congresistas elaboraron en trabajosas s e s i o n e s s e cretas, las bases de su conducta. El 27 de A g o s t o decidieron q u e :
"de todas las disposiciones tomadas y que t o m a s e el C o n greso, relativas a que se ponga por el Director el p a í s en
el mejor estado de defensa, sea auxiliando a la Banda
148
Oriental, o que de otro modo se dirijan las comunicaciones oficiales al General Artigas".
Al día siguiente formularon el plan militar de extensión americana, y la contratación de empréstitos norteamericanos para llevarlo a cabo. Por él se preveían los auxilios a los ejércitos de Chile y
Perú, y se disponía que el Director solicitara:
l a unión del General Artigas, inspirándole confianza y
dándole los auxilios posibles, sin exponer la seguridad de
esta Banda, ni comprometer el éxito de la Negociación"
[García].
Mientras que el 4 de Setiembre aprobaron sendas "Instrucciones" de manejo. Las primeras, de carácter "reservado", indicaban
que:
"si el objeto del Gabinete Portugués es solamente reducir a orden la Banda Oriental, de ninguna manera podrá
apoderarse del Entre Ríos, por ser este territorio perteneciente a la Provincia de Buenos Aires, que hasta ahora no
lo ha renunciado el Gobierno ni cedido aquella Banda"
y que:
"a pesar de la exaltación de ideas democráticas que se
han experimentado en toda la revolución, la parte sana e
ilustrada de los Pueblos, y aun el común de éstos están
d i s p u e s t o s a un sistema monárquico constitucional o m o derado".
En c a s o que hubiese reconvención por "algunos auxilios que el
Gobierno hubiese dado al General Artigas", manifestará que:
"no ha podido prescindir de este paso por no haber tenido hasta ahora del Gabinete portugués una garantía que
asegure este territorio de sus miras justas, pacíficas y d e sinteresadas".
En tanto que las s e g u n d a s , en calidad de "reservadísimas", d e bían desarrollarse de acuerdo a la documentación secreta y confidencial entre García y T a g l e , y los e x directores Alvarez T h o m a s ,
sobre las n e g o c i a c i o n e s mantenidas, y :
"si las armas Portuguesas progresasen notablemente, o r o curará concluir l o s tratados, o restableciéndose la Casa
del Inca enlazada c o n la de Braganza, o coronándose en
149
e s t a s Provincias un infante de P o r t u g a l , u o t r o
ro que no sea de E s p a ñ a "
.
extranje-
( 6 )
Con tal r e s p a l d o a p r o b a t o r i o de la c o n t e m p o r i z a c i ó n invasora,
P u e y r r e d ó n se a d e c u ó a los acontecimientos de iniciativa p o r t u g u e sa, y se manejó en dúplice actitud a n t e la opinión p ú b l i c a q u e clam a b a la a y u d a a la Provincia Oriental. A la vez q u e , de a c u e r d o con
T a g l e , efectuó variantes a la orientación a s i g n a d a p o r los c o n g r e s i s tas, a los cuales no siempre tuvo al t a n t o de sus a c t u a c i o n e s . P o r
de p r o n t o dispuso el envío del Coronel Vedia a n t e el G e n e r a l en
Jefe p o r t u g u é s , en p r o t e s t a por la invasión, y r e c l a m a c i ó n de c u m plimiento del armisticio suscrito en 1812 p o r las P r o v i n c i a s U n i d a s
y Portugal, que le confirmó la seguridad de q u e a q u é l l a se limitaba a la margen norte del Plata, y oriental del U r u g u a y . Así c o m o
planteó la necesidad de que el rey de P o r t u g a l d e b í a r e c o n o c e r n u e s tra independencia absoluta, a n t e s de celebrar c u a l q u i e r t r a t a d o .
POSICIÓN D E SAN MARTIN
Desde su c a r g o de G o b e r n a d o r Intendente de M e n d o z a , San M a r tín se contrajo a ultimar los p r e p a r a t i v o s del Ejército d e los A n d e s ,
sobre la base de las facilidades o t o r g a d a s p o r el C o n g r e s o y la a m plia colaboración de P u e y r r e d ó n en e s t a e t a p a .
La papelería s a n m a r t i n i a n a s e ñ a l a un i n d e c l i n a b l e a h i n c o en
esa empresa político-militar. No i m p r e s i o n a c o m o m u y al día con los
restantes acontecimientos, salvo en lo q u e p u d i e r a c o n f i g u r a r aliciente u obstáculo p a r a su plan mayor, del cual e s t a b a " e n c a p i l l a " , s e gún su expresivo decir. En los e s t r i c t a m e n t e r i o p l a t e n s e s , g r a v i t a r o n
las informaciones s u m i n i s t r a d a s p o r los a g e n t e s d i r e c t o r i a l e s , q u e no
fueron suficientemente a b u n d a n t e s ni claros con r e s p e c t o a la invasión
foránea. Ni podía serlo, de a c u e r d o a los e n t r e t e l o n e s d e la intriga
que los a u s p i c i a b a , y de la cual no p u d o e s t a r t o t a l m e n t e al m a r g e n .
T e s t i m o n i o de lo e x p r e s a d o es la c o r r e s p o n d e n c i a con T o m á s G u i d o ,
a partir de esta época, y h a s t a el final de sus d í a s , h o m b r e de su e s t r i c ta confianza y p r o b a d a l e a l t a d :
— " N a d a me d i c e . . . ni d e E u r o p a , ni d e la B a n d a O r i e n tal y en fin, n a d a , y o quisiera no fuese Vd. tan e c o n ó m i c o
en sus c a r t a s " ( M e n d o z a , 2 y 31 de A g o s t o d e 1816)
5 "Actas secretas del Congreso General Constituyente de las Provincias
Unidas del Río de la Plata, instalado en Tucumán en 24 de Marzo de 1816."
Edición en facsímile de la JUNTA DE HISTORIA Y N U M I S M Á T I C A AMERICANA, B. Aires, 1926; id. Emilio RAVIGNANI en "Asambleas Constituyentes Argentinas", t. 1», B. Aires, 1947. En el "BOLETÍN HISTÓRICO del Estado Mayor
General del Ejército" N» 108-111, Montevideo, 1968, s e r e ú n e n las m e n c i o n a d a s
a c t a s s e c r e t a s de interés directo al proceso histórico d e la P r o v i n c i a Oriental
150
— " S i los p o r t u g u e s e s vienen a la B a n d a O r i e n t a l , c o m o
u s t e d m e dice, y A r t i g a s les h a c e la g u e r r a q u e a c o s t u m b r a , n o les a r r i e n d o la g a n a n c i a " . ( 2 0 d e S e t i e m b r e d e
1816)
En
Martín:
la
carta
supuesta
al
agente
secreto
Chancaca,
opinaba
San
— " S i o y e V. decir a l g o de p o r t u g u e s e s , no le dé c u i d a d o ,
é s t o s n o p a s a r á n de la B a n d a O r i e n t a l , y A r t i g a s d a r á
c u e n t a d e e l l o s " . " B i e n e x t r a ñ a es la i g n o r a n c i a en q u e
n o s h a l l a m o s d e los m o v i m i e n t o s de los p o r t u g u e s e s . Yo
o p i n o q u e A r t i g a s los friega c o m p l e t a m e n t e " . (1? d e N o viembre de 1816)
Con los d í a s y a n o fue t a n
optimista:
— " L o d e los p o r t u g u e s e s es a l g o formal; si e s t o s
m o n i o s se p o s e s i o n a n d e la B a n d a Oriental, t e n e m o s
v e c i n o " . ( 1 5 d e D i c i e m b r e de 1816)
demal
— " V e o q u e t e n e m o s q u e e m p r e n d e r una n u e v a g u e r r a con
los p o r t u g u e s e s . Veo t a m b i é n q u e cuasi es n e c e s a r i a , p e r o V.
q u e e s t á en la fuente d e los r e c u r s o s , me s a b r á r e s p o n d e r " . ( 2 2 d e D i c i e m b r e de 1816) >
(6
D e e s t e e p i s t o l a r i o p a r e c e d e s p r e n d e r s e q u e p a r a San Martín la
r e s i s t e n c i a d e A r t i g a s y los o r i e n t a l e s c o n f i g u r a b a u n a e s p e r a n z a p a ra c o n s o l i d a r s u s a s p i r a c i o n e s en el Pacífico. F o r m a r í a n la b a r r e r a
6 L o s originales en el Archivo General de la Nación Argentina, B. Aires.
Varias piezas h a n sido p u b l i c a d a s p o r Carlos GUIDO SPANO, hijo de T o m á s
Guido, en "La Revista de B u e n o s Aires", vol. IV, N 14. "El Señor Rodríguez y
sus rectificaciones históricas", p . 140 y siguientes. O t r o s a u t o r e s lo han hecho
en forma f r a g m e n t a r i a , sin incluir la variante q u e se señala, confundiendo a d e m á s de " L a n c e r o " d e n o m i n a c i ó n afectuosa que San Martín dispensó a Guido.
Rene ORSI en "Historia d e la disgregación rioplatense", B. Aires, 1969, interpreta e s t a d o c u m e n t a c i ó n c o m o d e m o s t r a t i v a del desconocimiento d e S a n Martín d e "la c o m p o n e n d a articulada p o r los fautores d e la política directorial e
ignoraba en c o n s e c u e n c i a el desarrollo ulterior del plan de operaciones de las
fuerzas i n v a s o r a s q u e con t a n t a precisión comunicara García al ministro T a g l e ,
a los c o n g r e s a l e s oficialistas d e T u c u m á n y al Director P u e y r r e d ó n ; e s incalificable, p u e s , q u e al h o m b r e q u e j u g a b a uno d e los papeles m á s importantes en
las P r o v i n c i a s U n i d a s s e le h a y a m a n t e n i d o a designio en la ignorancia de un
negocio diplomático q u e influiría ciertamente en la futura vida institucional del
país, y, lo q u e e s m á s g r a v e a ú n , q u e otorgaría a nuestros tradicionales enemigos, los p o r t u g u e s e s , el control efectivo del Río de la Plata, al detentar una
de las b a n d a s del e s t u a r i o y el p u e r t o d e Montevideo. E s innegable q u e si el
resultado d e la c a m p a ñ a s o b r e Chile hubiese sido n a d a m á s q u e circunstancialmente d e s a f o r t u n a d o al ejército libertador, la presencia a r m a d a d e aquéllos
en el territorio oriental habría roto el inestable equilibrio de fuerzas existentes
entre e s p a ñ o l e s y criollos p a r t i d a r i o s d e la independencia, con las consecuencias
previsibles" ( p s . 3 0 3 - 3 0 4 ) .
9
151
del Este q u e frenaría las ambiciones del p e l i g r o s o vecino. P o r eso
d e s d e las p r i m e r a s noticias p e n s ó , en forma e s p o n t á n e a en el enfrentamiento al lusitano.
M a s h u b o de modificar su léxico, sino su opinión, al influjo de
las versiones que, de las actividades a r t i g u i s t a s le s u m i n i s t r a r o n sus
c o m p r o m e t i d o s c o l a b o r a d o r e s en la e m p r e s a a n d i n a p a r a la cual ya
e s t a b a "encapillado" Pueyrredón llegó a insinuarle q u e A r t i g a s se
había "vendido" al adversario, y a c e n t u ó su acción a n a r q u i z a n t e de
"hombre enemigo del orden" al que se debía "concluir a cualquier
costa", y proclamó su descrédito. En e s a s c i r c u n s t a n c i a s (si n o m e diaron otros factores, p. ej. las decisiones logistas p a r a d e t e r m i n a r s u s
a c t i t u d e s ) , es indudable que su composición de l u g a r s o b r e el p r o blema invasor y los orientales tuvo que variar en forma s u s t a n c i a l .
El cambio se produjo en coincidencia de Ja r u p t u r a a r t i g u i s t a con
la capital, y del fracaso d e las n e g o c i a c i o n e s p o r t e ñ o - m o n t e v i d e a nas de ese fin de a ñ o
.
( 7 )
La duplicidad directorial frente a Artigas, tuvo p r i n c i p i o al día
siguiente de su toma de conocimiento, en B u e n o s Aires, de t o d o el
p a n o r a m a político rioplatense en sus p r o y e c c i o n e s p ú b l i c a s y s e c r e tas. Pueyrredón se dirigió al Jefe de los O r i e n t a l e s p o r vez p r i m e r a
en ceremonioso oficio:
— " . . . u s t e d p u e d e c o n t a r con t o d o s los a u x i l i o s q u e me
fuera posible franquearle, sin q u e p o r este título me crea
con d e r e c h o a exigir la recíproca a mi a r b i t r i o . P r o c e d i e n do y o con g e n e r o s i d a d , estoy s e g u r o q u e u s t e d t r a b a j a r á
por e x c e d e r m e "
.
( 8 )
Es de recordar que se m a n t e n í a en pie el conflicto e n t r e B u e n o s
Aires y Santa Fe, q u e h a b í a o r i g i n a d o la a u s e n c i a de los d i p u t a d o s
del litoral en el C o n g r e s o de T u c u m á n . El d i r e c t o r t r a b a j ó a s i m i s m o
con e m p e ñ o p a r a resolverlo a su favor, p r o m o v i e n d o la escisión d e su
g o b e r n a d o r de la influencia a r t i g u i s t a
.
( 9 )
Artigas centró sus a c t i v i d a d e s y su p r e o c u p a c i ó n en la c o n t r a ofensiva, y en la g u e r r a de r e c u r s o s c o n t r a P o r t u g a l , y se m a n t u v o
a la e x p e c t a t i v a de la c o o p e r a c i ó n ofrecida. D e a h í su p e r p l e j i d a d al
7 S e p u e d e seguir la participación logista s a n m a r t i n i a n a en A n t o n i o R.
ZUÑIGA, "La logia Lautaro y la independencia de América". B . Aires, 1922.
8 T a m b i é n Belgrano, a la p a r de o t r o s p r o m i n e n t e s unitarios, vivió p o s e í d o
d e ese c o n c e p t o negativo s o b r e Artigas. Así lo evidencia el "Epistolario Belgraniano" editado por la ACADEMIA NACIONAL D E LA H I S T O R I A , B. Aires,
1970. Al r e s p e c t o p u e d e n citarse s u s comunicaciones con d e U L L O A F U N E S '
Q U E M E S , ÜUIDO, D U P U Y y SAN MARTIN, p r o d u c i d o s en su é p o c a , páginas'
285, 300, 349, 354, 360, 392, 399, 404, etc.
P U E Y R R E D Ó N a A R T I G A S , B. Aires, 3 A g o s t o 1816
9 P U E Y R R E D Ó N a VERA, B. Aires, 30 y 12 de S e t i e m b r e , r e s p e c t i v a m e n t e
152
correr el t i e m p o , a n t e la inoperancia del directorio en la prestación
de una a y u d a efectiva, frente a lo que c o n s i d e r a b a enemigo común.
T o d o se h a b í a limitado a una fraseología que p r o c l a m a b a s o lidaridad, p e r o q u e en los h e c h o s , se entendía con el u s u r p a d o r . Incluso h a b í a s o r p r e n d i d o comunicaciones que lo mantuvieron en p r e vención. P r o m o v i ó e n t o n c e s presión p a r a esclarecer p a l a b r a s y a c titudes, e incluso, o b t e n e r una definición. A m e d i a d o s de noviembre
denunció la "indiferencia criminal" de P u e y r r e d ó n , q u e mantenía r e laciones francas con los p o r t u g u e s e s , y decretó el cierre de t o d o s los
p u e r t o s de la P r o v i n c i a Oriental, y la suspensión de todo tráfico y
c o m u n i c a c i ó n con B u e n o s Aires y los de su dependencia.
El d i r e c t o r se dirigió e n s e g u i d a a Miguel Barreiro, d e l e g a d o de
Artigas en el g o b i e r n o de Montevideo, en solicitud de explicaciones
s o b r e la decisión de ruptura, a la vez que, en calidad de nueva p r o t e s t a de la s i n c e r i d a d de sentimientos por la c a u s a común, Barreiro
y el C a b i l d o de esta ciudad, se propusieron sacar p a r t i d o de la o p o r tunidad, p a r a enviar una nueva misión que pudiera tener mejor suerte en la o b t e n c i ó n de auxilios. Este nuevo pedido se hacía frente al
a p r e m i o de q u e las fuerzas c o m b i n a d a s de P o r t u g a l establecían su
c a b e c e r a de p u e n t e en P a n de Azúcar, y se e s p e r a b a su m a r c h a inminente s o b r e su capital, y partía de la convicción de que la P r o vincia O r i e n t a l era el i n d u d a b l e a n t e m u r a l del Río de la P l a t a y e s t a ba en i n t e r é s de s u s n a t u r a l e s el rechazar a cualquier invasor. El
m i s m o B a r r e i r o e s t u v o d i s p u e s t o a m a r c h a r a Buenos Aires en la
gestión, p e r o finalmente, con a c u e r d o del Cabildo, se decidió el e n vío, con p l e n o s p o d e r e s , de Juan José D u r a n y Juan Francisco Giró.
En t r á m i t e de u n a h o r a y media, llevado a c a b o en la misma
m a ñ a n a de su a r r i b o a la capital p o r t e ñ a ( 8 de D i c i e m b r e ) , suscribieron un a c t a con el Director, p o r la cual, a c a m b i o de los auxilios p r e cisos p a r a la defensa de la Provincia Oriental, sus a u t o r i d a d e s a c a t a ban o b e d i e n c i a al D i r e c t o r i o , al C o n g r e s o de T u c u m á n , se j u r a b a la
d e c l a r a c i ó n de i n d e p e n d e n c i a q u e éste h a b í a p r o c l a m a d o , se enviaban
los c o r r e s p o n d i e n t e s d i p u t a d o s , y se e n a r b o l a b a el pabellón de las P r o vincias U n i d a s . F u e i m p r e s a de inmediato y singularmente divulgada,
bajo s u p u e s t o y p r e t e x t o de q u e su publicidad c a u s a r í a la retirada de
los p o r t u g u e s e s , y a q u e no p o d r í a n invocar la "independencia" a n t e riormente alegada para subyugarla.
M a s no h u b o ratificación del acta. Barreiro y el Cabildo de
M o n t e v i d e o r e p r o b a r o n las g e s t i o n e s . Se r e s p o n d i ó q u e las c o n d i c i o nes e s t a b l e c i d a s e r a n "humillantes al honor y virtuoso orgullo d e e s t o s
pueblos", y q u e los e m i s a r i o s h a b í a n s o b r e p a s a d o s u s facultades, p u e s
por p l e n o s q u e h u b i e s e n sido s u s p o d e r e s é s t o s n u n c a d e b i e r o n e x ceder los d e s u s p o d e r d a n t e s , ni ir m á s allá de u n a ratificación a p r o b a t o r i a , i m p o s i b l e d e l o g r a r en forma d e m o c r á t i c a a n t e los a z a r e s de
la g u e r r a . Se c o n s i d e r ó q u e el d o c u m e n t o firmado p a s a b a por e n c i m a
153
de las a u t o r i d a d e s p r o v i n c i a l e s , a t a c a b a los f u n d a m e n t o s d e su r e c o n o c i d a política, incluso su p r o p i o existir, y c o m p r o m e t í a l a s b a s e s s o b r e las q u e "debía fundarse nuestra futura constitución nacional". En
esas
condiciones
afirmó
Barreiro:
. . E s d e m a s i a d o c a r o el precio a q u e V . E . v e n d e s u s favores p a r a q u e un Oriental los a c e p t e . Yo los d e s e c h o , los
d e s p r e c i o a n o m b r e de toda la P r o v i n c i a . "
En t a n t o q u e el C a b i l d o c o m u n i c ó a A r t i g a s :
"Ningún auxilio h e m o s recibido h a s t a a h o r a . Si v i n i e s e , n u n ca o b r a r á en la Provincia, sino en la c l a s e q u e c o r r e s p o n d e
a la d i g n i d a d de ella."
( 1 0 )
Al t a n t o de lo a c t u a d o , A r t i g a s c o m p a r t i ó
"írrita
y de ningún
valor"
el a c t a
suscrita,
y
el r e c h a z o , y
desautorizó
decretó
a
Duran
y Giró:
" . . . E s p r e c i s o s u p o n e r l o s e x t r a ñ o s a la h i s t o r i a d e n u e s t r o s
s u c e s o s , o creerlos m e n o s i n t e r e s a d o s en c o n s e r v a r los s a g r a d o s d e r e c h o s , p a r a s u b s c r i b i r u n o s p a c t o s q u e e n v i l e c e n el
mérito de n u e s t r a justicia y c u b r e n de i g n o m i n i a la s a n g r e
10 BARREIRO a PUEYRREDON, Montevideo, 13 Diciembre 1816.
BARREIRO a ARTIGAS, Montevideo 10 Diciembre 1816.
CABILDO DE M O N T E V I D E O a ARTIGAS, 14 Diciembre 1816, e t c .
—En la continuidad de c a r t a s y oficios i n t e r c a m b i a d o s d e u n a a otra orilla
rioplatense, se puede seguir la a b u n d o s a a r g u m e n t a c i ó n esgrimida. EL CABILDO DE MONTEVIDEO significó al DIRECTOR P U E Y R R E D O N : " N o s o t r o s partimos de principios generales y c o m u n e s ; p r o p e n d e m o s a r e c h a z a r un e n e m i g o
que tanto lo es nuestro como de las Provincias de la Dirección d e V . E . y en
este caso vemos con admiración que entendido V . E . en un fin secundario,
descuida el principal. Sean cuales fueren los artículos a c o r d a d o s , el valor dé
ellos se hace depender de nuestras facultades q u e ni son, ni p u e d e n s u p o n e r s e
b a s t a n t e s para disponer de toda la Provincia y del Jefe q u e e s t á a su c a b e z a "
Por su parte, el D E L E G A D O BARREIRO insinuaba al D I R E C T O R P U E Y RREDON que el mundo entero se daría cuenta d e los " n i n g u n o s d e s e o s d e V . E .
por auxiliarnos". Tal vez podrá decirse q u e n o s o t r o s e x i g i m o s d e m a s i a d o ; pero
si el interés es general, fácilmente se verá q u e la exigencia g r a n d e d e las circunstancias es batir al enemigo, y q u e es a b s o l u t a m e n t e perjudicial e n t r e t e n e r nos ahora en dar importancia de primera entidad a c u e s t i o n e s e n t e r a m e n t e accidentales en nuestro caso". " H a s t a ahora no se trasluce m á s q u e el interés particular d e la incorporación de esta Provincia. E s o c a b a l m e n t e sería lo q u e exigiría para protegernos cualquier nación e x t r a n j e r a " .
(La documentación de la presente llamada consta en copia en el ARCHIVO
GENERAL D E LA NACIÓN, B. Aires, X - l - 6 - 2 ) .
La serie documental se perfecciona con las piezas e x h u m a d a s p o r Andrés
LAMAS en "Colección d e Memorias y D o c u m e n t o s p a r a la H i s t o r i a y la Geografía del Río d e la P l a t a " , Ed. del " C o m e r c i o del P l a t a " , M o n t e v i d e o 1949
ps. 284-308. P o r el Dr. F. A. BERRA en " E s t u d i o s Históricos a c e r c a d e la
República O. del U r u g u a y . . . " , Montevideo, 1882, p s . 232-255. Id. ARCHIVO
GENERAL DE LA NACIÓN, B. Aires, Colección C a r r a n z a .
154
de sus d e f e n s o r e s . . . El Jefe de los Orientales ha manifest a d o en t o d o s t i e m p o s que ama d e m a s i a d o a su patria, p a r a
sacrificar este rico patrimonio de los Orientales al bajo
p r e c i o de la n e c e s i d a d . "
La a p r o b a c i ó n del a c t a del 8 de Diciembre hubiera implicado la
renuncia a u t o m á t i c a a los p o s t u l a d o s federales por los cuales se
había l u c h a d o d e s d e la t o m a de conciencia revolucionaria, en favor
de q u i e n e s se h a b í a n u b i c a d o en posición contemplativa ante el invasor, con el único p r e t e x t o de recibir auxilios que un elemental deber
de s o l i d a r i d a d fraterna debía p r o c u r a r en forma desinteresada.
P u e y r r e d ó n se dirigió a San Martín, informándole de este tenor:
" D e s p u é s de la formal y muy seria acta celebrada con los
d i p u t a d o s O r i e n t a l e s , que se remitió a usted impresa, ha
s a l i d o el Sr. B a r r e i r o con que no e s t a b a n facultados p a r a
a v a n z a r s e a t a n t o , y que sólo debieron contraerse a pedir
auxilio. A n o c h e se reunió en mi sala la Junta de O b s e r v a ción, C a b i l d o , y Comisión de Guerra, sobre este incidente
d e s g r a c i a d o y a u n q u e n a d a se ha resuelto, creo que todos
c o n f o r m a r e m o s e s t a n o c h e en que si no se reconoce la acta,
no se les d e b e n d a r n i n g u n o s auxilios. Los Orientales en la
p a r t e s a n a d e s e a n la unión en toda su extensión; pero los
A r t i g a s , B a r r e i r o s , y d e m á s de su parcialidad, quieren antes
ver p e r e c e r el país q u e reconocerse dependientes del G o b i e r n o d e las P r o v i n c i a s U n i d a s . ¡Qué fatalidad!"
( 1 2 )
A n t e s de u n a s e m a n a confirmaba
con n u e v o s e l e m e n t o s de c o n v i c c i ó n :
aquella disposición de
ánimo
" L a e s c u a d r a p o r t u g u e s a b l o q u e a a Montevideo y el ejército
dice q u e se h a m o v i d o de M a l d o n a d o sobre la Plaza. Los
O r i e n t a l e s se resisten a unirse a n o s o t r o s , y yo me resisto
a m a n d a r l e s a u x i l i o s , q u e sólo han de servir p a r a caer en
m a n o s de los p o r t u g u e s e s , o que se convertirán contra n o sotros."
( 1 3 )
El i n t e r é s inicial d e San Martín, coincidente con los Orientales y
su lucha, fue p u e s , c o n v i n c e n t e m e n t e frenado por P u e y r r e d ó n , G u i d o ,
y d e s d e l u e g o p o r la L o g i a L a u t a r o que i n t e g r a b a n ; e m a n a d a s de un
c o n o c i m i e n t o p e r f e c t o del m o v i m i e n t o de las piezas p ú b l i c a s y s e c r e tas q u e a c t u a b a n en la c o n s e c u c i ó n de la independencia h i s p a n o a m e 11 A R T I G A S a DURAN y GIRO, c a m p o volante delante
Serie d o c u m e n t a l de A n d r é s L a m a s , cit. p. 306.
de S a n t a
Ana,
12
PUEYRREDÓN
a SAN MARTIN, B. Aires, 17 diciembre
13
PUEYRREDÓN
a SAN MARTIN, B. Aires, 24 diciembre 1816, 18 y 24
1816.
enero 1817.
155
ricana. Sobre tablas, en forma inesperada, según las r e c e n s i o n e s d o c u m e n t a l e s efectuadas, contestó a G u i d o :
" N o me ha t o m a d o de sorpresa la m a l d a d de los O r i e n t a les, pues y o calculaba que su d e c a n t a d a unión no d e b í a tener más duración que ínterin nos n e c e s i t a s e n . . . Yo opino
que los P o r t u g u e s e s avanzan con pie d e p l o m o , e s p e r a n d o a
su e s c u a d r a para bloquear a M o n t e v i d e o por m a r y tierra;
y en mi opinión se lo m e r i e n d a n ; a la v e r d a d , no es la
mejor vecindad, pero hablándole a V. con franqueza, la p r e fiero a la de A r t i g a s ; aquéllos no introducirán el d e s o r d e n
y anarquía, y éste, si la cosa no se c o r t a , lo verificará en
nuestra c a m p a ñ a , como estoy bien i n f o r m a d o ; lo cierto es
que nuestra situación es muy crítica y así lo e s c r i b o al D i rector, es decir, lo d e s e n g a ñ a d o q u e e s t o y en q u e n u e s t r o s
p a i s a n o s puedan vivir en orden en el s i s t e m a q u e s e g u i m o s ;
a este p a s o yo creo q u e nuestra d u r a c i ó n será bien c o r t a . "
(31 Diciembre)
1:1 cambio de opinión d o c u m e n t a d o no p u e d e s o r p r e n d e r si se
tiene presente el propósito esencial de San Martín, su m e t a libertadora de Lima. Los acontecimientos le hicieron seguir, p o r s o b r e todo,
la línea de quienes podían a p o y a r l o mejor p a r a salir a d e l a n t e , en
cualquier forma, ya a un p a s o de su logro. Lo de preferir los p o r t u g u e s e s a Artigas, explicable c o m o reacción, bien p u d o ser s ó l o una
frase; que sabía tranquilizaba a sus c o o p e r a d o r e s .
Fuera de que debió entrar en sus cálculos m i l i t a r e s , el s o p e s a r
las variantes y alternativas q u e se iban p l a n t e a n d o . En lo p r i n c i p a l ,
la formalización del " a n t e m u r a l " que cubriera s u s e s p a l d a s . La c o n temporización directorial con los u s u r p a d o r e s a s e g u r a b a ( ? ) q u e no
habrían de p a s a r el río Uruguay hacia el o e s t e . Así c o m o tenía la c o n vicción de que Artigas por sus p r o p i o s m e d i o s s e g u i r í a c o n s t i t u y e n d o
la verdadera "barrera del e s t e " q u e en forma i n d i r e c t a i n t e g r a r í a su
sistema defensivo, y obraría d e p a l a n c a de su p r o y e c t o ofensivo c h i l e n o - p e r u a n o en el frente oeste.
Aunque no dejó de recelar y de seguir con a n s i e d a d los m o v i mientos de aquel e x t r a ñ o aliado "mal vecino" q u e las a r g u c i a s d i p l o m á t i c a s le a s i g n a b a n . Es que es posible no h a y a e s t a d o en c o n o c i miento c o m p l e t o de la trama, ni de los p o d e r o s o s r e c u r s o s q u e p o s e í a
Lecor p a r a manejarse c o m o en su p a í s . P e s e a q u e lo i m a g i n a r a .
Se a s e g u r ó q u e la nueva situación no p e r j u d i c a r a s u s fines.
sistió en q u e no era p a r t i d a r i o de una d e c l a r a c i ó n d e g u e r r a "a
Hdalgos" p o r q u e "antes de empezar una c a s a e s p r e c i s o hacer
mientos y contar con materiales; y o creo que n o s o t r o s c a r e c e m o s
ellos para una nueva guerra." <">
14
156
SAN MARTIN a GUIDO, Mendoza, 13 enero 1817.
Inlos
cide
3)
La campaña andina y chilena. D e s p u é s
de Chacabuco. Gestiones de San Martin: su sentido y alcance. Balance histórico.
La historia d e t e r m i n ó asi el simultáneo registro de dos a c o n t e cimientos disímiles. San Martín emprendió el q u e h a b r í a de ser triunfal P a s o de los Andes, y emanciparía los pueblos allende la cordillera.
En t a n t o q u e el invasor lusitano al m a n d o del General Carlos F e d e r i c o
Lecor e n t r ó en M o n t e v i d e o , sometió a sus naturales, liquidó la P r o vincia Oriental a u t ó n o m a , y decretó la implantación u s u r p a d o r a del
dominio p o r t u g u é s . . . P e s e a p r o m e s a s y ofrecimientos; a a n g u s t i o s o s
l l a m a d o s a la s o l i d a r i d a d y a y u d a fraterna, que sólo fueron e s c u c h a dos p a r a la obtención compulsiva de la unidad, lo que con altivez,
r e c h a z a r o n B a r r e i r o , el Cabildo montevideano, y d e s d e luego Artigas,
d e s e n m a s c a r a n d o la contradictoria actitud del Directorio.
Un m e s m á s t a r d e , el Director Pueyrredón recibía en B u e n o s
Aires a Luis B a r r o s o P e r e i r a , enviado militar especial de Lecor, q u e
a c t u a r í a c o m o n e x o entre a m b o s g o b e r n a n t e s . En la misma ocasión en
q u e se p r o m o v í a el a c e r c a m i e n t o luso-porteño, tenía lugar el primer
e n c u e n t r o victorioso de San Martin en su gran e m p r e s a , en la cuesta
de C h a c a b u c o , y d o s días m á s tarde, en compañía de O ' H i g g i n s ,
e n t r a b a en S a n t i a g o de Chile.
El a r t i g u i s m o en su lucha exclusiva contra el d o m i n a d o r foráneo
de su territorio, recibió con a l b o r o z o el triunfo s a n m a r t i n i a n o , y se
p r e s t ó a c e l e b r a r l o en forma solemne, incluso frente a los e n e m i g o s
c o n t r a los q u e se enfrentaba en el c a m p o de la acción en esa misma
hora. En P a s o del Cuello, a la vista del a d v e r s a r i o , se hicieron los
m á s c á l i d o s y c u m p l i d o s h o m e n a j e s que la situación permitía. No
p u e d e d a r s e e x p r e s i ó n solidaria m á s evidente. Del cuño de las celeb r a c i o n e s M a y o - M o n t e v i d e a n a s del a ñ o anterior. Que se hicieron e x t e n s i v a s a las d e m á s P r o v i n c i a s , según lo evidencia el a l b o r o z a d o y
pleno de e s p e r a n z a a n u n c i o y vaticinio de Artigas al Cabildo de C o r r i e n t e s al p r o c l a m a r :
" Y o c e l e b r a r í a q u e este triunfo sirviese de ejemplar p a r a d i rigir con eficacia n u e s t r o s e m p e ñ o s c o n t r a los q u e hoy int e n t a n n u e s t r a s u b y u g a c i ó n , y en el Oriente se hiciesen
i g u a l m e n t e r e s p e t a b l e s las a r m a s d e la patria y se repitiesen
l a s g l o r i a s q u e supieron adquirir por su energía y virtudes."
( , 5 )
15 Ver la versión de José Benito LAMAS sobre Paso del Cuello en REVISTA HISTÓRICA N ' 1, Montevideo, 1908, ps. 854-855. ARTIGAS al CABILDO
DE CORRIENTES, Purificación, 5 marzo 1817.
157
Una de las p r i m e r a s reacciones del Director P u e y r r e d ó n a n t e el
éxito de C h a c a b u c o , posiblemente influido por la euforia colectiva y
la presión popular, fue una revisión de la actitud c o n t e m p o r i z a d o r a y
contemplativa con el invasor. Esgrimió ante San Martín el i n o p i n a d o
p r e t e x t o ( d e a c u e r d o a su conducta política) de q u e los p o r t u g u e s e s
habían "manifestado ya su mala fe" y sus "miras descubiertas de
agregar a la corona del Brasil la Banda Oriental". Le solicitó d o s
mil h o m b r e s del Ejército de los Andes p a r a a u m e n t a r el s u y o y "hacerles sentir la locura de sus pretensiones". > Q u e incluso p u e d e
entenderse c o m o maniobra para consolidar su situación p l a t e n s e , del
tipo de o t r a s b a s t a n t e parecidas
que p r o m o v e r í a m á s t a r d e .
(10
Con sus miras p u e s t a s "delenda est Lima", m á s j u s t i f i c a d a m e n t e
que nunca, el vencedor d e m o s t r ó su p r e o c u p a c i ó n a n t e la n o v e d a d . < >
Fue una de las razones que lo impulsaron a r e g r e s a r en forma a p r e s u r a d a e incógnita a la capital b o n a e r e n s e . Una vez en ella, r e u n i d o
con el Director, el resto del gobierno, y los d i r i g e n t e s de la Logia, es
indudable que hizo privar su a s c e n d i e n t e de la hora p a r a s o s l a y a r toda
complicación. Allí impuso su criterio y decisión de d e d i c a r s e en forma
exclusiva, con la a y u d a de Chile, a la e m p r e s a del Pacífico, y dejar
de lado el escenario rioplatense en c i r c u n s t a n c i a s q u e r e t r a s a r a n u
obstaran su empresa mayor.
En su íntima convicción, las c o s a s se e n c o n t r a b a n en el m i s m o
punto de realidad q u e al iniciar la e p o p e y a de los A n d e s . P e s e a la
presencia de un a d v e r s a r i o p o c o d e s e a b l e , era p r e c i s o m a n t e n e r el
"statu q u o " , en la seguridad de q u e Artigas y los O r i e n t a l e s n o m o dificarían su actitud frente a aquél, y cubrirían un frente q u e n o se
debía abrir so riesgo de hacer fracasar el t o d o . I m p o r t a a q u í su
p e n s a m i e n t o manifestado en forma r e s e r v a d a al d i p l o m á t i c o b r i t á n i c o
Staples, a quien solicitó una entrevista p a r a c o n o c e r en forma s e c r e t a
cuál habría de ser "el proceder que merecería su a p r o b a c i ó n " en el
manejo de los a s u n t o s de Chile y las p e r s p e c t i v a s en el P e r ú , la s i tuación de "neutralidad" de Inglaterra y las ventajas p o s i b l e s q u e o b tendría en la emergencia. Refiriéndose al p u n t o q u e se c o n s i d e r a o p i n ó :
17
"El p u e b l o de este país nunca p o d r á a c e p t a r la idea d e un
g o b i e r n o p o r t u g u é s ; y o por mi p a r t e , no p e r m a n e c e r í a en el
p a í s bajo el mismo, aun a d m i t i e n d o q u e su e s t a b l e c i m i e n t o
fuera p a r a beneficio de e s t a s p r o v i n c i a s ; p e r o c u a l e s q u i e r a
q u e h a y a n sido las opiniones de c i e r t a s p e r s o n a s d e a q u í , las
16 PUEYRREDÓN a SAN MARTIN, B. Aires, 3 marzo 1817. Expresó además: "yo deseo un soberano para nuestro Estado, pero lo quiero capaz de
corresponder a la honra que recibiría en mandarnos; es decir, quiero alguno
que sea más grande que Don Juan, y lo quiero sólo para nosotros
17 SAN MARTIN a O'HIGGINS: "Creo será inevitable la guerra con los
portugueses; veré si a mi llegada (a B. Aires), puedo hacer algo sobre esto"
Bartolomé MITRE, "Historia de San Martín", t. IV, p. 404.
*
158
c i r c u n s t a n c i a s han c a m b i a d o mucho a consecuencia de la
libertad de Chile; si Inglaterra lo desea, los p o r t u g u e s e s
d e b e r á n retirarse, pero, sea como fuere, considero q u e la
p r o b a b l e intervención de otra potencia ( s e refería a R u s i a ) ,
es d e m a y o r consecuencia q u e cualquiera cosa q u e p u e d a n
h a c e r los p o r t u g u e s e s . " >
<1H
Realista prevención, hábilmente a tono con el representante de
la nación t o d o p o d e r o s a a quien se formulaba, en la que revela a d e m á s
su s e n t i d o p a t r i ó t i c o revolucionario y su delicadeza proverbial.
D e b i ó p r o m e t e r a s i m i s m o su intervención personal ante los c a u dillos federales p a r a favorecer el clima preciso. Por otra parte, ya m á s
s e g u r o d e su a s c e n d i e n t e y autoridad, así como del destino de la
e m a n c i p a c i ó n política, p u d o utilizar un nuevo lenguaje, en el q u e
privó su decisión conciliadora. Prescindió de las influencias y p r e s i o nes q u e a n t e s pudieron gravitar en su ánimo y resoluciones.
"El a l m a se me c a e a los pies por a c a b a r la obra de la
l i b e r t a d ; p o r aquí se está d e s t r u y e n d o con el d e d o lo q u e
allá se t r a b a j a , no sólo a a m b a s m a n o s , sino hasta con la
vida."
Con e s e espíritu p a r e c e h a b e r s e dirigido a Artigas y otros jefes
federales, s o l i c i t á n d o l e s en n o m b r e de la patria, d a r termino a las
funestas d i s c o r d i a s , y e x h o r t ó a T o r g u e s a a u n a r esfuerzos para
"reducir a nuestro D o n José a la conciliación". <"»
No se c o n o c e n los t é r m i n o s de este contacto, ni si se realizó o
h u b o r e s p u e s t a d e A r t i g a s . De existir, h u b o de estar en la línea invariable del p e r s o n a j e y en los c o n c e p t o s circulados a las provincias.
Es decir, d e s o l i d a r i d a d y regocijo frente al p a n o r a m a de victoria de
la c a u s a e m a n c i p i s t a c o m ú n , y d e exigencia de reciprocidad efectiva
y e s t í m u l o en la lucha c o n t r a P o r t u g a l .
C l a r o q u e S a n Martín no varió con respecto a la Provincia O r i e n tal i n v a d i d a . Sólo instó a d e p o n e r rivalidades, sin referirse a este
a s p e c t o d e i n t e r é s a r t i g u i s t a fundamental, pero inoportuno en la c o n tinuidad d e su idea esencial.
Reflejo del f r a c a s o fue la intensificación, p o r p a r t e del Director,
de su c a m p a ñ a d e c a p t a c i ó n de los principales jefes federales. T u v o
a l g u n o s é x i t o s i m p o r t a n t e s en la zona o r i e n t a l ; en t a n t o q u e , hacia
fin d e a ñ o , d e s d e la intensificación del comercio l u s o - p o r t e ñ o , p r ó l o g o
del r o m p i m i e n t o definitivo d e 1817, logró a d h e s i o n e s e n t r e r r i a n a s . Q u e
c o m u n i c ó en p o r m e n o r a S a n Martín.
m
18
19
20
cual «e
)
Robert S T A P L E S a Wiiliam HAMILTON, B. Aires, 2 5 m a y o 1817.
SAN M A R T I N a F e r n a n d o T O R G U E S , B. Aires, 18 abril 1817.
E n la é p o c a había circulado la "Guía de Forasteros" española, en la
h a b í a incluido a A r t i g a s en calidad de Brigadier. E s sabido q u e , si bien
459
En el b a l a n c e histórico, San Martín abrió el frente del Oeste, en
la c o m p r e n s i ó n de la impracticabilidad del frente norte a l t o p e r u a n o
(del cual G ü e m e s h a b r í a de ser celoso g u a r d i á n ) , e m a n c i p ó Chile y
p r e p a r ó las b a s e s p a r a la decisiva batalla de Lima. En t a n t o q u e
A r t i g a s y sus " p a i s a n o s " así c o m o los caudillos p r o v i n c i a l e s q u e lo
a c o m p a ñ a r o n en la Liga Federal, siguieron c o n s t i t u y e n d o un v e r d a dero frente este q u e obró como " b a r r e r a " en lucha e n c a r n i z a d a c o n tra los invasores de extracción metropolitana (a la p a r de su conflicto
civil con el Directorio p o r t e ñ o ) , que fue de valor i m p o n d e r a b l e en
su realidad o p r e t e x t o , p a r a las posibilidades de la e m a n c i p a c i ó n h i s p a n o a m e r i c a n a definitiva, en contención de m a y o r e s a p e t e n c i a s .
El hábil manejo de San Martín, a p o y a d o en las c i r c u n s t a n c i a s
q u e permitieran su C a m p a ñ a del Pacífico, p r o s i g u i ó a f i r m a t i v a m e n t e
h a s t a consolidar la eliminación de la dominación h i s p á n i c a en el c o n o
s u d a m e r i c a n o . Los Orientales asistieron al d e r r u m b e de c o n q u i s t a d a s
libertades y de sus anhelos de estructuración d e m o c r á t i c a p r e - i n t e n tada, en afán de dar sentido a su "revolución p r i n c i p i s t a " . P r á c t i c a mente hasta el fin de su " P a t r i a Vieja" ( c o i n c i d e n t e con la d e s a p a rición física de Artigas del escenario e s t r i c t a m e n t e r i o p l a t e n s e ) , d e b i e ron proseguir en la atención de la doble lucha i m p u e s t a p o r la c o n t i nuidad de las disidencias civiles y la fijación i n v a s o r a de los l u s i t a nos en su suelo natal.
Entre los m u c h o s n a t u r a l e s de la B a n d a Oriental q u e a c o m p a ñ a ron al Libertador en su c a m p a ñ a de los A n d e s , figuran los n o m b r e s
principales de Enrique Martínez, E u g e n i o G a r z ó n , V e n t u r a Alegre,
Hilario de la Quintana, Cipriano Miró y J u a n E s p i n o s a , d e g e s t i ó n
invalorable en la misma y en las e t a p a s finales del p r o c e s o d e la
emancipación s u d a m e r i c a n a .
hubo ofrecimientos del gobierno hispánico, Artigas nunca los t u v o en consideración. Sin e m b a r g o , el Directorio emitió una "Circular Reservada" a los G o bernadores Intendentes de Buenos Aires, Córdoba, T u c u m á n , Salta, C u y o , C o mandantes de C a m p a ñ a y Frontera, etc., d a t a d a el 24 de n o v i e m b r e d e 1817,
en la que, esgrimiendo esa " p r u e b a " que " p e r s u a d e a la evidencia la iniquidad
con que se ha prestado a traicionar su Patria, d a n d o esta última p r u e b a a
nuestros conciudadanos y al m u n d o entero, de q u e los p a s o s d e su m a r c h a d e s de las primeras convulsiones políticas de e s t a s Provincias no han llevado otro
objeto que el de a p r o v e c h a r el primer m o m e n t o favorable p a r a v e n d e r n u e s t r a
libertad, y remarcar con tan infame a c t o su d e t e s t a b l e c o n d u c t a , c o m o a c a b a
dfe Suceder" y efectuaba el aviso "a fin de que, e n t e r a d o de los a b o m i n a b l e s
sentimiento* que abriga aquel m o n s t r u o de ingratitud, de c u y o s b a j o s principios n o era de esperar otra cosa, los h a g a e n t e n d e r a t o d o s los individuos d e
la dependencia de su mando por los medios que con la cautela y r e s e r v a posibles están a sus alcances, y exijan las a c t u a l e s c i r c u n s t a n c i a s , p a r a q u e su
inocencia y candor no sean sorprendidos con las insidiosas s u g e s t i o n e s d e aquel
pérfido, cuyo sistema ha sido y es introducir el d e s o r d e n y afirmar la a n a r q u í a
como base principal de la más pronta ruina de los q u e h e r o i c a m e n t e s e sacrifican por la felicidad del país". ARCHIVO GENERAL DE LA NACIÓN, B. Aires
Copia de 16 febrero 1895, autenticada por José BIEDMA (Fotocopia en nuestro poder).
160
PERIODO
1818-1820
1)
P a n o r a m a de la Revolución H i s p a n o a m e r i c a n a . Después de Maipú.
La situación político-militar de Chile.
2)
San M a r t í n p r o m u e v e la conciliación platense de consuno con
el g o b i e r n o chileno. E m i s a r i o s e instrucciones. Reacción del D i r e c t o r i o d e B u e n o s Aires. F r a c a s o de la mediación. La opinión
de los h i s t o r i a d o r e s .
3)
El a r m i s t i c i o d e San L o r e n z o y sus secuelas. Ante el Directorio
R o n d e a u . N u e v o i n t e n t o de mediación de San Martín. Posterior
prescindencia.
4)
P o s t r e r a p o g e o d e A r t i g a s y d e s o b e d i e n c i a de San Martín. Disímil
paralelo.
161
1)
Panorama de la Revolución Hispanoamericana. Después de Maipú. La situación político-militar de Chile.
D e s d e la vieja E u r o p a el rey "Deseado" asistía impotente a la
dispersión p r o g r e s i v a del inmenso Reino de Indias que sus a n t e p a s a d o s a c u m u l a r o n a la c o r o n a de E s p a ñ a , y a la formación casi simultánea de los n a c i e n t e s E s t a d o s H i s p a n o a m e r i c a n o s . >
(1
E m p e r o existían en el P e r ú , T i e r r a Firme y México, quienes se
a f e r r a b a n aún con t e n a c i d a d a los p o s t u l a d o s absolutistas, en defensa de i n t e r e s e s s e c u l a r e s , c o n t r a los cuales debieron aunarse los e s fuerzos de t o d o s los l i b e r t a d o r e s a m e r i c a n o s .
Simón Bolívar, c o n d u c t o r de los pueblos colombianos, e idealizador de la s o l i d a r i d a d continental de los países libres en torno a
P a n a m á , e m p r e n d í a lo q u e h a b r í a de ser j o r n a d a final de redención.
Le c a b r í a r e e d i t a r a t r a v é s de los Andes norteños, la gesta s a n m a r tiniana d e los A n d e s s u r e ñ o s , y sentar las b a s e s de la "Gran Colombia".
En el s u r m e x i c a n o , el tixtlense irreductible Vicente Guerrero
m a n t e n í a i n c ó l u m e su fe l i b e r t a d o r a , y a g u a r d a b a la hora propicia
de r e h a c e r el m o v i m i e n t o p r o m o v i d o y sostenido por Hidalgo y M o relos en el c e r c a n o p a s a d o .
En el s u e l o a r a u c a n o , la fraterna conjunción de San Martín y
O ' H i g g i n s p u d o c o n s e g u i r la i n d e p e n d e n c i a . Sus respectivos gobiernos d i r e c t o r i a l e s e n t r a r o n en íntima vinculación solidaria, para afirmar p o s i c i o n e s y c o l a b o r a r en la e m a n c i p a c i ó n del Perú.
Bien diferente e r a la situación en la m e s o p o t a m i a rioplatense, d o n de se m a n t e n í a l a t e n t e u n a p u g n a q u e h a b r í a de convertirse (en la
c o m p a r a c i ó n d e M i t r e ) , en u n a v e r d a d e r a G u e r r a del Peloponeso.
1 L a s c o n s t a n c i a s d o c u m e n t a l e s , bibliográficas, y citas pormenorizadas de
este capítulo p u e d e n c o n s u l t a r s e en Flavio A. GARCIA, "La meditación de San
Martín y O'Higgins ante Artigas, Santa Fe y el Directorio", Montevideo, 1948.
" D e mis alforjas t r a s a n d i n a s " , en REVISTA NACIONAL N 121, Montevideo,
1949. "Artigas y San Martín; contribución documental"; a p a r t a d o del BOLETÍN
H I S T Ó R I C O del E s t a d o M a y o r General del Ejército, número extraordinario de
1950, M o n t e v i d e o . "San Martín y los Orientales del Uruguay", en BOLETÍN
HISTÓRICO, cit. N* 120-123, M o n t e v i d e o , 1969, ps. 88-133. Joaquin PÉREZ,
"Artigas, San Martín y los proyectos monárquicos en el Río de la Plata y Chile",
en " R E V I S T A H I S T Ó R I C A " N* 88-90, Montevideo, 1960, ps. 1-280. N. S. COLL1,
"Pueyrredón, S a n Martín y Artigas", en BOLETÍN DEL I N S T I T U T O DE HISTORIA A R G E N T I N A " D r . EMILIO RAVIGNANI", a ñ o I, t. I, serie 2 ' N* 1, B.
Aires, 1956.
v
163
En la tierra oriental del Uruguay, d o n d e se h a b í a n d e s a r r o l l a d o
victorias decisivas y t r a s c e n d e n t e s p a r a la Revolución d e M a y o ,
Artigas, al frente de su paisanaje, luchaba en forma d e s i g u a l y d e s e s p e r a d a , contra la invasión de las v e t e r a n a s y d i s c i p l i n a d a s t r o p a s
q u e la ambición lusitana y el centralismo h a b í a n e s t i m u l a d o p a r a c o n cretar su dominación general. Luego de la c a í d a d e M o n t e v i d e o , su
población principal, en forma paulatina el p o d e r p o r t u g u é s c o n s o l i d a b a posiciones en el interior, en p r o l o n g a d a y d e v a s t a d o r a acción
contra s u s naturales, q u e habrían de pelear h a s t a las ú l t i m a s c o n s e cuencias. En la b a n d a occidental del U r u g u a y , las p r o v i n c i a s f e d e r a les, también acaudilladas p o r el Jefe d e los O r i e n t a l e s , p r o s e g u í a n su
dilatado pleito p o r la consecución de s u s d e s t i n o s .
El conflicto platense tuvo, en el orden i n t e r n a c i o n a l , e x p l i c a b l e
repercusión e interesante p l a n t e a m i e n t o . T o d o s los i n t e r e s a d o s , r i o platenses, lusitanos, españoles, trataron de p r o m o v e r la solución favorable a s u s pretensiones en el seno de las g r a n d e s p o t e n c i a s m u n diales a g r u p a d a s en la Santa Alianza.
A la vez, Londres se constituyó en el c e n t r o d e u n a a c t i v a p r o p a g a n d a impresa, en la q u e todos los b a n c o s p r o h i j a r o n p u b l i c a c i o nes y escritores en diversos idiomas, p a r a la afirmación d e s u s p r e tensiones. A p a r t e de la celosa y s e r e n a vigilancia b r i t á n i c a , i n t e r e s a d a
en prevalecer sin complicaciones y a favor d e s i t u a c i o n e s d e " n e u t r a l i d a d " a p o y a d a s en el p o d e r í o de su e c o n o m í a y d e s u s flotas.
Desde los inicios revolucionarios, las P r o v i n c i a s U n i d a s y d e m á s
flamantes repúblicas habían confiado la c o n s a g r a c i ó n d e s u s u e r t e d e finitiva, a las gestiones d i p l o m á t i c a s . L o s D i r e c t o r e s p r o s i g u i e r o n con
empeño, d e s d e 1814 q u e estimaron l o g r a d o con la a c e p t a c i ó n d e los
términos m o n á r q u i c o s q u e p a r e c í a n a c c e s i b l e s a la política d e reivindicación y legitimismo i m p e r a n t e .
( 2 )
;
El rey de E s p a ñ a F e r n a n d o VII p l a n e ó la r e c u p e r a c i ó n d e la P r o vincia Oriental p e r d i d a en 1814, e invadida p o r P o r t u g a l en 1 8 1 6 ;
c o m o se c o m p r e n d e , a b s o l u t a m e n t e fuera de su h e g e m o n í a , e i n t e g r a n t e d e l a s Provincias U n i d a s del Río d e la P l a t a e m a n c i p a d a s . A p e ló a la mediación d e G r a n B r e t a ñ a , m i e n t r a s c o m e n z ó a p r e p a r a r la
2 Tanto San Martín como Artigas estuvieron en contacto con l o s a g e n t e s
diplomáticos y navales británicos, y su gobierno. San Martín y Pueyrredón dieron pasos para que el Gobierno Británico se enterara que su ideal era el sis-
tema parlamentario inglés de monarquía constitucional; a la par que l o s comerciantes y marinos ingleses recibían en Buenos Aires un tratamiento amistoso
(•—Staples a Hamilton, 2 5 mayo y 16 agosto 1817. — S a n Martín al Conde de
Fife, 9 diciembre 1817. En "Foreign Office" 7 2 / 2 0 2 . Citado por John S T R E E T
en "La influencia británica en la independencia de las Provincias Unidas del Río
de la Plata", en REVISTA HISTÓRICA Nos. 70-72, Montevideo,
1955).
Artigas proyectó con aquéllos un convenio comercial, que finalmente no
fue aprobado (PIVEL DEVOTO-FONSECA MUÑOZ, "La diplomacia de la Patria Vieja", Montevideo, 1943, docs., ps. 359-70).
164
c o r r e s p o n d i e n t e a r m a d a r e c o n q u i s t a d o r a que a p o y a r a sus pretensiones. E s p r e c i s o s e ñ a l a r q u e , en forma simultánea con la invasión port u g u e s a , h a b í a d e n u n c i a d o sus d e r e c h o s ante la Santa Alianza, confiado en sus d e s v e l o s legitimistas, en sus intereses económicos, y en su
ambición e x p a n s i o n i s t a .
En r e a l i d a d , sus s e g u r i d a d e s de éxito se fueron eclipsando en
forma p a u l a t i n a . Se diluyeron d e s d e las Conferencias de París (1817)
a las de Aix la C h a p e l l c ( 1 8 1 8 ) . La Santa Alianza no se pronunció.
E s p a ñ a tuvo fuertes defensores en el zar de Rusia y en el emperador
de P r u s i a , p e r o no recibió la a y u d a que e s p e r a b a . El triunfo de San
Martín en M a i p ú fue c a r t a decisiva en la definición.
Se d e b e c o n s i d e r a r a s i m i s m o que Portugal condujo con suma
habilidad la e s t r a t e g i a del d a m e r o oriental, a m o n t o n a n d o protocolos
en las r e u n i o n e s d i p l o m á t i c a s de E u r o p a , auspiciando sendas p r o p a g a n d a s , y e n t e n d i m i e n t o s con provincias y caudillos, así como el enfrentamiento civil de s u s h o m b r e s .
En este s e n t i d o es esencial el conocimiento de la variante p o lítica del p e n s a m i e n t o l u s i t a n o luego de la victoria de Maipú, y a
p r o p ó s i t o de la P r o v i n c i a Oriental. Se registra en la correspondencia
de Lecor, el g o b e r n a n t e p o r t u g u é s a s e n t a d o en Montevideo, con su
rey Juan VI en Río de J a n e i r o . Ante el parecer e m a n a d o de las conferencias e u r o p e a s , q u e r e c o n o c í a n el mejor derecho de E s p a ñ a y oblig a b a n a P o r t u g a l a p r o m e t e r la restitución de aquel territorio, el m a n d a t a r i o de la C i s p l a t i n a a c o n s e j ó un plan de " p r o t e c c i ó n " y " n e u t r a lidad".
De a c u e r d o con el m i s m o , s u b e s t i m a b a el accionar y la resistencia de A r t i g a s (al q u e c o m p a r a b a con el revolucionario h i s p a n o a m e ricano M i n a ) q u e o p t i m i s t a m e n t e d a b a por finiquitado c u a n d o le plugiera. P e r o e n t e n d í a q u e :
" l a e x i s t e n c i a de A r t i g a s en el p r e s e n t e e s t a d o de c o s a s
es del m a y o r p r o v e c h o . . . es un antídoto contra el veneno
o r g u l l o s o en a s c e n s o , q u e B u e n o s Aires ha de tener pronto
o t a r d e con s u s r e c i e n t e s v i c t o r i a s . "
En c u a n t o a los r e s t a n t e s a s p e c t o s , s u g e r í a :
" n o n e g a r p ú b l i c a m e n t e al rey d e E s p a ñ a la s o b e r a n í a del
t e r r i t o r i o " , " n u n c a d e c l a r a r también públicamente q u e lo
queremos para nosotros", "continuar ocupando", "contentar
y p r o t e g e r con franqueza y libertad bien entendida a los h a b i t a n t e s " , " i n t r i g a r con n u e s t r o s Ministros y Amigos en los
C o n g r e s o s d e E u r o p a , en forma de hacer ver el a b s u r d o q u e
i m p l i c a b a la e v a c u a c i ó n . "
( 3 )
3 L E C O R a J U A N VI, M o n t e v i d e o , 28 de abril de 1818. Por su parte, los
ANAIS D O 1 T A M A R A T Y r e v e l a n : " E x i s t i e n d o Artigas t e n e m o s plausible moti-
165
La resolución final dejó a los lusitanos en la o c u p a c i ó n h a s t a q u e
la ex metrópoli estuviera en condiciones de enviar un ejército q u e
a p o y a s e ese reconocimiento. F e r n a n d o VII intentó p r e p a r a r c u i d a d o s a m e n t e la expedición r e c o n q u i s t a d o r a , pero s o b r e v i n o el s u b l e v a miento de Riego ( 1 8 2 0 ) , y con él se liquidaron las e s p e r a n z a s , q u e d a n d o libre Portugal de o b r a r a su albedrío.
M a s es i n d u d a b l e q u e por encima de t o d a s las a c t u a c i o n e s , p r i m ó
serena y diestra la política de Gran B r e t a ñ a ; c o n d u c i d a por Lord
C a s t l e r e a g h , equilibró el a p o y o a a m b o s litigantes p e n i n s u l a r e s . Así
c o m o a los nuevos E s t a d o s a m e r i c a n o s , los que p r o n t o h a b r í a de r e conocer.
La Francia post napoleónica, constituida c o n j u n t a m e n t e con E s p a ñ a y Portugal en adláter de la S a n t a Alianza, e s p e c u l ó a s i m i s m o
con el origen y las preferencias g a l a s de P u e y r r e d ó n , p a r a el l o g r o
de posibilidades e c o n ó m i c a s q u e por lo general e s t a b a n de p a r t e de
su c o m p e t i d o r a tradicional.
Los incipientes E s t a d o s Unidos de Norte América, a q u i e n e s s u s
h e r m a n o s del sur solicitaron el reconocimiento de su i n d e p e n d e n c i a ,
p e s e al envío de emisarios especiales al efecto, r e t a r d a r o n un p r o nunciamiento. La razón estribó no sólo en los intereses y p o s e s i o n e s de
E s p a ñ a en su propio territorio en gestación, sino t a m b i é n , en la p o s i ción del artiguismo, y de la zona m e s o p o t á m i c a bajo su influencia inmediata. Aunque fue indudable q u e en el pleito u n i t a r i o - f e d e r a l s i m patizaron con A r t i g a s ; incluso lo a y u d a r o n , a p e s a r de las p r o t e s t a s
p o r t e ñ a s y lusitanas. H a s t a se dio el c a s o de q u e su c ó n s u l T h o m a s
Lloyd Halsey fuera c o n m i n a d o p o r P u e y r r e d ó n a a b a n d o n a r B u e n o s
Aires en virtud del a p o y o q u e p r e s t a b a al oriental y s u s c o r s a r i o s .
( 4 )
La nueva victoria de San Martín en los c a m p o s c h i l e n o s d e M a i p ú
fue providencial p a r a la p e r m a n e n c i a del D i r e c t o r P u e y r r e d ó n en su
c a r g o . Se había visto s e r i a m e n t e c o m p r o m e t i d o en m a n e j o s p o l í t i c o s
p o c o claros, s o s p e c h o s o s e c o n ó m i c a m e n t e y f r a c a s a d o s en la d i p l o macia. Fuera de q u e la tolerancia con P o r t u g a l en lo r e l a c i o n a d o con
los orientales, y el a v a s a l l a m i e n t o de S a n t a Fe y E n t r e Ríos, i g u a l mente habían l e v a n t a d o d i s g u s t o p o p u l a r .
C o m o el a ñ o anterior, San Martín r e g r e s ó en forma i n e s p e r a d a y
de incógnito a B u e n o s Aires. Analizó el p a n o r a m a y las c i r c u n s t a n c i a s ,
a v a l ó las a c u s a c i o n e s , y s o p e s ó el t o d o . Es i n d u d a b l e q u e , n e c e s i t a d o
d e r e c u r s o s p a r a la c a m p a ñ a final del Perú, se p r e v i n o , y d e c i d i ó p o r
vo p a r a p a s a r el U r u g u a y y o c u p a r el Entre Ríos, p u d i e n d o a r g u m e n t a r con
B u e n o s Aires para establecernos en aquel terreno, del m i s m o m o d o q u e a r g u m e n t a m o s p a r a venir a estos p a r a j e s " ( T . VI, ps. 48 y s i g u i e n t e s ) .
4 La ratificación del convenio comercial con A r t i g a s p o r p a r t e de G r a n
Bretaña, hubiera significado d a r solución en 1817, al r e c o n o c i m i e n t o d e la i n d e pendencia de un territorio hispanoamericano, p r o b l e m a q u e , a p e s a r d e ser d e
su conveniencia, no p e n s ó resolver entonces.
166
la p e r m a n e n c i a del Director en el gobierno. A través del nuevo c o n tacto q u e estableció con los a g e n t e s de la diplomacia británica, éstos
afirman que un c a m b i o en el m o m e n t o hubiera sido una "calamidad
que sólo retardaría la solución final". Por otra parte, o b t u v o del g o b i e r n o la organización de un empréstito p a r a su Ejército de los A n d e s .
La misma fuente consideró posible esta vez un entendimiento con
A r t i g a s , q u e d a d a s las circunstancias favorables a San Martín, y la
situación c o m p l i c a d a en la línea federal, se pensó viable. > P e r o
n a d a de e s o ocurrió, y por el contrario la situación conflictual se p r o longaría en forma peligrosa, lo que haría a San Martín a d o p t a r p o s i ciones r a d i c a l e s .
Es el c a s o q u e el Director encontró la forma de salir a d e l a n t e y
reafirmar su c l a u d i c a n t e y d e s p r e s t i g i a d a situación, en su invariable
tesitura de terminar con Artigas, y consolidar la independencia por
p r o c e d i m i e n t o s diferentes.
í5
El g o b i e r n o de P u e y r r e d ó n emprendió gestiones p a r a la c o r o n a ción en B u e n o s Aires (con implicación de C h i l e ) , del D u q u e de O r leans ( m á s t a r d e rey de F r a n c i a ) , p a r a seguir d e s p u é s con la c a n d i d a t u r a del D u q u e de Luca y terminar con la del Infante S e b a s t i á n , en
u n a c o n t i n u a declinación de sus pretensiones. " D e este m o d o s u s p e n dió los p l a n e s a c o r d a d o s poco a n t e s p a r a el envío de la expedición
l i b e r t a d o r a al P e r ú , invitó en forma reiterada a los p o r t u g u e s e s a
o c u p a r E n t r e Ríos, y a los p a r a g u a y o s a hacer lo p r o p i o en C o r r i e n t e s , o r d e n ó la c o n c e n t r a c i ó n de los ejércitos nacionales s o b r e el litoral, y d e s p a c h ó fuerzas militares sobre esta región con terribles i n s t r u c c i o n e s de e x t e r m i n a r a su población en c a s o de resistencia. T o d o
e s t o a fin de p r e s e n t a r al nuevo m o n a r c a un país libre de la influencia
de A r t i g a s , el i n s o b o r n a b l e caudillo r e p u b l i c a n o . "
( 0 )
El D i r e c t o r s o s t e n í a q u e con su plan terminaría indefectiblemente
la g u e r r a , se o b l i g a r í a a los p o r t u g u e s e s a a b a n d o n a r la Provincia
O r i e n t a l , y se a s e g u r a r í a la independencia. Intentó convencer a San
M a r t í n p a r a s u s p e n d e r sus t r a b a j o s e x p e d i c i o n a r i o s al P e r ú , y de
r e g r e s a r al Río de la P l a t a
" p a r a venir a c o m p l e t a r los d e s e o s de s u s a m i g o s y a s e g u rar p a r a s i e m p r e la independencia de las P r o v i n c i a s U n i d a s
y n u e s t r a q u i e t u d y d e s c a n s o , q u e a la v e r d a d , bien lo n e c e s i t a m o s d e s p u é s de t a n t o s afanes y de t a n t a s p e r r a d a s en
nuestros primeros años."
( 7 )
S a n Martín c o n v i n o en la misión del Dr. Valentín G ó m e z p a r a
g e s t i o n a r a n t e los s o b e r a n o s e u r o p e o s , la solución m o n á r q u i c a q u e
5
CHAMBERLA1N
a CASTLEREAÜH,
Río Janeiro, 14 de julio
de 1818.
6 Joaquín P É R E Z , obra citada, p. 3.
.
_^ _ .
,
7 D O C U M E N T O S D E L ARCHIVO SAN MARTIN, B. Aires, 1910, t. IV,
p. 606. P U E Y R R E D O N a SAN MARTIN, B . Aires, 24 setiembre 1818.
l t
167
fijara p a r a siempre la emancipación. El g o b i e r n o chileno, s e g u r a m e n t e
bajo la influencia, p r e s t ó a p o y o igualmente a la idea.
Pero no consintió d e ninguna m a n e r a q u e se s u s p e n d i e r a la c a m p a ñ a s o b r e Lima.
T o d a s las ideas y venidas de a p o y o y p o s t e r g a c i ó n d e s u s a n s i a s , p o r
p a r t e del Directorio b o n a e r e n s e y la Logia L a u t a r o , o el D i r e c t o r i o
chileno y la filial lautarina de S a n t i a g o , lo decidieron a a c t u a r en forma de c o n t r a r r e s t a r l a s y aun de enfrentarlas, p a r a salir a d e l a n t e con
su p r o p ó s i t o .
( 8 )
( 0 )
En el ínterin, Pueyrredón decidió la r e a n u d a c i ó n d e la g u e r r a
civil, con el envío de una expedición a S a n t a Fe. En la p r o c l a m a del
30 de Setiembre de 1818, afirmaba acudir al l l a m a d o d e p r o t e c c i ó n
q u e se le había formulado p a r a g a r a n t i r s u s d e r e c h o s e i n t e r e s e s . S u s
fuerzas c o m b i n a d a s m a r c h a r o n una vez m á s s o b r e aquella c a p i t a l . P o r
tierra y p o r río, al m a n d o del general Balcarcc. Con el c o n c u r s o en
esta oportunidad, del entrerriano disidente del a r t i g u i s m o H e r e ñ ú y
sus milicianos, de B u s t o s y las milicias de C ó r d o b a , M e n d o z a y S a n
Luis, y con envíos de Belgrano, al m a n d o de L a m a d r i d .
( 1 0 )
Artigas, pese a las complicaciones q u e configuraba el n u e v o c o n flicto, q u e lo obligaba a a t e n d e r una acción bélica p a r a l e l a en l a s d o s
B a n d a s (oriental y occidental del U r u g u a y ) , se m a n t u v o i r r e d u c t i b l e .
Formuló nuevos c a r g o s contra los unitarios, e n t e n d i e n d o q u e n o d e b í a
auspiciar ningún a v e n i m i e n t o :
"sin q u e hayan d a d o todos los g o b e r n a n t e s d e la é p o c a u n a
satisfacción de s u s inicuos y e s c a n d a l o s o s a v e n i m i e n t o s c o n
los p o r t u g u e s e s . E s t o s h a n venido p o r e l l o s ; h a n o b r a d o en
conformidad de s e n t i m i e n t o s , y e s p r e c i s o q u e P u e y r r e d ó n , el
C o n g r e s o y todos r e s p o n d a n del o b j e t o d e s u s h o s t i l i d a d e s ,
viéndonos a m e n a z a d o s del p o r t u g u é s a g r e s o r . "
( U )
Era explícito su razonar a n t e el C a b i l d o
santafesino:
"excitan a c o m p a s i ó n los s u s p i r o s c o n t i n u a m e n t e e x h a l a d o s ,
la s a n g r e d e r r a m a d a y los sacrificios p r o d i g a d o s p o r la lib e r t a d , sin q u e , p o r p r e m i o d e t o d o s ellos v e a m o s r e n a c e r
8
9
SAN MARTIN a O ' H I G ü I N S , Mendoza, 18 de o c t u b r e d e 1818.
Bartolomé MITRE destaca una "propensión d e envolver t o d o en
miste-
rios, con doble juego de correspondencia, contradictoria con frecuencia con
respecto de una misma persona, e s una idiosincrasia del carácter complicado
de San Martin, que hace difícil a veces
subordinar
los t e s t i m o n i o s
emanados
de su misma pluma". "Historia de San Martín", t. IV, p . 5 5 1 .
10 LECOR miraba con recelo estos movimientos de su aliado, c o m o s e r e vela en la correspondencia mantenida con su rey JUAN VI. E n t e n d í a q u e " . . . n i
es conveniente que el Oobierno de B u e n o s Aires s u c u m b a a las i n v a s i o n e s e x t e riores, ni que adquiera tal ascendiente q u e q u e d e en situación d e t o m a r el
c a r á c t e r d e agresor". Montevideo, 18 d e diciembre d e 1818.
11 Oficio de Estanislao L Ó P E Z , 27 d e diciembre d e 1818
168
siquiera la esperanza de libertarnos de la esclavitud. Amenaza sobre todas nuestras c a b e z a s el y u g o m á s i n s o p o r t a b l e .
V . S . mismo habrá oído decir que los p u e b l o s aún l a b o r a n
en ignorancia; que aún no tienen un juicio p a r a sancionar
sus d e r e c h o s , ni la edad suficiente para la emancipación.
Con q u e , en suma, nuestra suerte será la de los africanos,
que, por su ignorancia, viven sujetos al p e r p e t u o y u g o de
la esclavitud. Los pueblos no tienen m á s d e r e c h o s que los
q u e quiera concederles Buenos Aires, ni otra e m a n c i p a c i ó n
q u e estar bajo su tutela. Nada está tan distante del corazón
de los pueblos que el hacernos la guerra, y los p o r t e ñ o s
están e m p e ñ a d o s en realizarla con la a u t o r i d a d de los p u e blos. Nada es tan obvio a un porteño c o m o no d e c l a r a r la
g u e r r a a los p o r t u g u e s e s , y nada es tan urgente a los intereses de América como declararla."
( , 2 )
La s u e r t e de las a r m a s fue a d v e r s a para el centralismo. En son
de d e r r o t a , el ejército de Balcarce se animó a cumplir las ó r d e n e s
a n i q u i l a d o r a s que no se había atrevido ejecutar contra S a n t a Fe, y
a r r a s ó R o s a r i o . El episodio conformó un clima de d r a m á t i c a tensión.
A la p a r q u e el d e s c a l a b r o capitalino. Por eso el Directorio resolvió
llamar n u e v a m e n t e en su a y u d a a los generales San Martín y Belg r a n o . A la vez que se intensificó la p r o p a g a n d a periodística e imp r e s a c o n t r a el a r t i g u i s m o .
LA S I T U A C I Ó N POLÍTICO-MILITAR
DE CHILE
A i m p u l s o s del plan clarividente de San Martín, la república de
Chile h a b í a p o d i d o obviar las peripecias de su "Patria Vieja". El p r i m e r g o b i e r n o i n d e p e n d i e n t e fue confiado al paladín revolucionario,
C a p i t á n G e n e r a l B e r n a r d o O ' H i g g i n s , que en calidad de Director,
a c t u ó d u r a n t e el p e r í o d o 1817-1823. La Constitución de 1818 instituyó
p a r a su a s e s o r a m i e n t o , un "Senado Conservador" i n t e g r a d o p o r cinco
p e r s o n a s . E s t a s a u t o r i d a d e s procedieron a la dificultosa a d o p c i ó n de
las r e f o r m a s políticas, e c o n ó m i c a s y sociales, q u e , justificando el p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o , condujeron el p a í s hacia el p r o g r e s o y la p a z . De
e s a é p o c a son las p r i m e r a s relaciones d i p l o m á t i c a s con n a c i o n e s a m e r i c a n a s y las m i s i o n e s al exterior confiadas a la c a p a c i d a d y celo d e
Irisarri y Z a ñ a r t u .
í l 8 )
12 Ver R E V I S T A HISTÓRICA N* 4, Montevideo, 1909, ps. 239-241 y 257.
13 El período q u e media entre la Jura de la Constitución de o c t u b r e de
1818 y la salida de la expedición libertadora del Perú, el 20 de a g o s t o de 1820,
está c o m p l e t a m e n t e s u b o r d i n a d o a las exigencias militares, la creación de la
e s c u a d r a y del ejército expedicionario del Perú, y secundariamente, la guerra
del sur. ( F . C . ENCINA, "Historia de Chile", t. VIH, Santiago, p . 3 3 ) .
169
El g o b i e r n o de O ' H i g g i n s tuvo también que enfrentar la t e r m i nación de las hostilidades contra los núcleos q u e aún s e g u í a n r e sistiendo en la zona sur, o de las q u e surgían e s p o r á d i c a m e n t e , c o m o
la sublevación de los h e r m a n o s Prieto en la cordillera de T a l c a , q u e
p u d o a p a r e c e r ilógicamente vinculada con la de San Luis, de s a n grienta represión de los prisioneros c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o s de C h a c a buco y Maipú, residentes en aquella localidad. ( F e b r e r o 1819)
Debió p e r m a n e c e r igualmente a la e x p e c t a t i v a p a r a c o n t r a r r e s t a r
las a c t i v i d a d e s de Carrera, activo o r g a n i z a d o r y tenaz p r o p a g a n d i s t a
de planes y actividades antidirectoriales. P r i m e r a m e n t e d e s d e M o n tevideo (con la tolerancia de L e c o r ) , el caudillo chileno i n u n d ó las
provincias platenses y chilenas, de impresos contra los r e s p e c t i v o s g o biernos, San Martín, y O'Higgins, especialmente. C u a n d o e s t i m ó p r o picio, buscó la protección de Artigas, que, no s o l a m e n t e no lo a d mitió a su lado, sino que prohibió q u e sus aliados o b t u v i e r a n su c o n curso. Con su adhesión a la c a u s a federal, C a r r e r a a u s p i c i a b a el p o s terior a p o y o de ésta a sus a s p i r a c i o n e s en el g o b i e r n o de Chile. Sin
e m b a r g o de la prevención artiguista, el caudillo e n t r e r r i a n o F r a n c i s c o
Ramírez lo recibió y convirtió en consejero. P r e c i s a m e n t e su i n t e r vención habría de ser decisiva en los p r i m e r o s m e s e s de 1820, c u a n d o
al producirse el triunfo federal, se p r o m o v i ó la a n u l a c i ó n y d e s p l a z a miento de Artigas. D e s d e Chile no se v i s l u m b r a b a n con c l a r i d a d tan
a c c i d e n t a d a s alternativas, y llegó a s u p o n e r s e a éste en c o m u n i d a d
de ideas con Carrera. C u a n d o tuvo c o n o c i m i e n t o e x a c t o de la r e a l i d a d ,
anheló el triunfo del Jefe de los O r i e n t a l e s .
P e r o su p r e o c u p a c i ó n fundamental fue, la de San M a r t í n . E s decir,
la formación del Ejército q u e con r e c u r s o s chilenos y p l a t e n s e s , se
p o n d r í a a sus ó r d e n e s p a r a lograr la i n d e p e n d e n c i a del P e r ú , y p r e p a r a r la m a y o r flota que hubiera n a v e g a d o en el Pacífico, d e s t i n a d a a
c o m b i n a r e s a s o p e r a c i o n e s . De m o d o q u e siguió g e n e r a l m e n t e la o r i e n tación y consejo de aquél.
2)
San Martín promueve la conciliación
platense de consuno c o n el g o b i e r n o
chileno. Emisarios e instrucciones. Reacción del Directorio d e B u e n o s Aires.
Fracaso de la mediación. La opinión
de los historiadores.
Hacia fines de 1818 San Martín sintió h o n d a p r e o c u p a c i ó n p o r el
d e s t i n o del Ejército L i b e r t a d o r del Perú q u e p r e p a r a b a en S a n t i a g o d e
Chile, en r a z ó n d e la d i s p l i c e n t e c o o p e r a c i ó n de los g o b i e r n o s d e S a n t i a g o y B u e n o s Aires, q u e a n u l a b a p r á c t i c a m e n t e su i n t e g r a c i ó n y
puesta a punto.
170
Se decidió a forzar las circunstancias formulando una e s t r a t a g e m a compulsiva p a r a los interesados, especulando en la posibilidad
de q u e el ejército r e p a s a r a los Andes rumbo a las Provincias Unidas.
P a r a ello consiguió el a p o y o espectacular de las " G a z e t a s "
de S a n t i a g o y Buenos Aires, que propalaron a principios de 1 8 1 9 la
r e p e t i d a noticia fantasma del ejército español a p u n t o de venir a
A m é r i c a a verificar su enlace en Lima, Chile, P a n a m á , Costa Firme,
etc. p a r a h a c e r posible la reconquista.
En forma simultánea se enteró de las nuevas a d v e r s i d a d e s d i r e c t o r i a l e s en la lucha civil platense, y de que el Directorio h a b í a d i s p u e s t o q u e el general Belgrano con las fuerzas del Norte se dirigiera
hacia S a n t a Fe, a participar en aquélla. La documentación es coincid e n t e en q u e las Provincias Unidas y Chile se e n c o n t r a b a n a b s o l u t a m e n t e i n c o m u n i c a d a s a raíz de los t r a s t o r n o s civiles.
En este s e n t i d o e n c a r ó la finalización de la guerra civil, bajo sus
a u s p i c i o s , en la línea de concretar sus planes de liberación a m e r i c a n a .
P a r a ello se t r a s l a d ó primero a Curimón, en pleno valle del A c o n c a g u a , y luego a M e n d o z a ; d e s d e cuyos lugares promovió, entre F e b r e r o
y M a r z o , sus iniciativas.
E x p l i c ó su p e n s a m i e n t o al Director de Chile, afirmándole que int e n t a b a el cese de las hostilidades fratricidas:
( 1 4 )
( 1 5 )
" c o m o un c i u d a d a n o interesado en la felicidad de la A m é r i c a . . . a fin de emplear todos los medios conciliatorios que
estén a mis a l c a n c e s p a r a cortar una guerra que p u e d e t e ner la m a y o r t r a s c e n d e n c i a a nuestra libertad, y poner en
p e l i g r o la c a u s a q u e defendemos."
Al m i s m o t i e m p o q u e informaba su resolución de m a r c h a r a C u y o
p a r a e s o s efectos, por lo cual d e s i g n a b a al general Balcarce c o m o e n c a r g a d o del Ejército de los Andes.
Si O ' H i g g i n s no e s t u v o en connivencia directa con San Martín, es
i n d u d a b l e q u e se d e b i ó p r e o c u p a r profundamente por este a p a r t a m i e n to, p r e l u d i o o a m a g u e del c o r r e s p o n d i e n t e al ejército de su m a n d o , con
los c o n s i g u i e n t e s t r a s t o r n o s , debilitamientos y peligros p a r a la c a u s a
( 1 0 )
14 M I T R E califica el p a s o de "sublime c o m e d i a " : ' i n v e n t ó el r e p a s o del
ejército de los A n d e s al territorio argentino, que ha e n g a ñ a d o hasta hoy a los
m i s m o s historiadores. Sin confiar a nadie su terrible secreto, maniobró de tal
m o d o , q u e hizo servir alternativamente a los dos gobiernos a sus profundas
miras,' y s a c a n d o del territorio argentino nuevos recursos, y obligando a Chile
a q u é le r o g a r a llevase a éste inmediatamente la expedición del P e r ú " , present á n d o l e a l l a n a d o s t o d o s los obstáculos que a su ejecución se oponían. (Historia
d e B e l g r a n o , c a p . XXXVIII).
15 SAN MARTIN a O'HIGGINS, Curimón, 14 de febrero de 1819.
16 O ' H I G G I N S al S E N A D O de Chile, Santiago, 15 de febrero de 1819;
G U I D O a SAN MARTIN, S a n t i a g o , 16 de febrero de 1819; S E N A D O CONSERV A D O R a O ' H I G G I N S , S a n t i a g o , 16 de febrero de 1819; S E N A D O CONSERV A D O R a O ' H I G G I N S , 16 de febrero de 1819, otro.
171
chilena. Al igual que los d e m á s i n t e g r a n t e s de su G o b i e r n o . Dio c u e n t a
e n s e g u i d a al S e n a d o C o n s e r v a d o r . Este en sesión e x t r a o r d i n a r i a del 6
de F e b r e r o , decidió s e c u n d a r aquellas iniciativas. Hizo s u y o el p r o y e c t o
y lo a p r o b ó en la forma del envío de una comisión a n t e los i n t e r e s a d o s d i r e c t a m e n t e , la cual trataría de o b t e n e r un armisticio bajo la
g a r a n t í a de Chile. >
P a r a e s t o s fines San Martín debió h a b e r utilizado la filial chilena
de la Logia Lautaro, de la cual era c o n s p i c u o integrante. Efectivamente,
en oficios y c a r t a s s o b r e el tópico, imperan los g i r o s c a r a c t e r í s t i c o s y
c o n v e n c i o n a l e s de aquélla.
T o m á s G u i d o , su a m i g o " l a n c e r o " , r e p r e s e n t a n t e diplomático de las Provincias U n i d a s en Chile, t a m b i é n c o n s i d e r a d o c o m o " h e r m a n i c o " lautariano, manifestó h a b e r r e d a c t a d o las
instrucciones c o r r e s p o n d i e n t e s a los c o m i s i o n a d o s . E n t r e l i n e a s p a r e c e
indicar que el n o m b r a m i e n t o de é s t o s h a b r í a sido s u g e r i d o p o r a q u e lla organización en favor de la independencia a m e r i c a n a .
(16
í l 7 )
( 1 8 )
La intervención de la Logia se h a b r á de ver con m a y o r c l a r i d a d
en relación al episodio del "repaso" de los A n d e s ; el coronel J o s é M a nuel B o r g o ñ o , emisario de aquélla, consiguió a n t e San M a r t í n , en San
Luis de la Punta, impidiera la repatriación total del Ejército a n d i n o .
Hasta entonces h a b í a n fracasado t o d a s las g e s t i o n e s oficiales. P o r e s o
el d o c u m e n t a r l o lautarino d e b e ser p r e c i a d o e l e m e n t o , a u n q u e p o r r a z o nes de orden intrínseco a la constitución de la e n t i d a d s e c r e t a , se d e b e
dejar librado a la imaginación el vacío q u e dejan.
( 1 9 )
El primer p e n s a m i e n t o de O ' H i g g i n s fue enviar un auxilio d e mil
quinientos h o m b r e s . Ese mismo día se d e b i ó de h a b e r r e u n i d o la
Logia, y decidido el p r o c e d i m i e n t o de intervención, q u e s u s h o m b r e s
p r o m o v e r í a n ante el S e n a d o .
( 2 0 )
L O S EMISARIOS C H I L E N O S Y S U S I N S T R U C C I O N E S
Los e n c a r g a d o s de cumplir la mediación, fueron e l e g i d o s e n t r e
d e s t a c a d o s p e r s o n a j e s de la época, el coronel Luis de la C r u z y el r e g i d o r S a l v a d o r de la C a v a r e d a . A m b o s figuraban en el c u a d r o l ó g i v o
l a u t a r i n o de S a n t i a g o de Chile.
í 2 1 )
17 O'HIGGINS a SAN MARTIN, S a n t i a g o , 17 d e febrero d e 1819.
18 GUIDO a S A N MARTIN, S a n t i a g o , 16 de febrero d e 1819. S e g ú n M I TRE, el término " h e r m a n i c o s " hacía referencia a los logistas de la filial chilena.
19 GUIDO a S A N MARTIN, S a n t i a g o , 16 de febrero d e 1819; O ' H I G G I N S
a S A N MARTIN, Santiago, 17 de febrero de 1819; O ' H I G G I N S a S A N M A R TIN, Santiago, ! • d e abril d e 1819; D U P U Y a CRUZ y C A V A R E D A , en S a n
Luis, 1* d e abril d e 1819.
1819
2 0
° '
H
H
,
G
G
I
N
S
G
G
,
N
S
a l
a
S
E
N
A
D
0
C O N S E R V A D O R , S a n t i a g o , 15 de febrero
de
° ' i
SAN MARTIN, S a n t i a g o , 17 de febrero d e 1819; E C H E VERRÍA a S A N M A R T I N , S a n t i a g o , 18 de febrero de 1819; G U I D O a S A N
M A R T I N , S a n t i a g o , 18 de febrero d e 1819.
172
Luis de la Cruz, oriundo de la provincia de Concepción, y d e s c e n diente de una prestigiosa familia, era el miembro m á s importante de
la m i s m a . En su juventud se había d e s t a c a d o en c a m p a ñ a s contra los
a r a u c a n o s , y había asistido al desenlace de las invasiones británicas al
Río de la P l a t a . En la revolución de su país, había t o m a d o parte activa
d e s d e sus comienzos. Debió lamentar las prisiones y destierros de
C a s a s M a t a s ( L i m a ) y la isla Juan F e r n á n d e z , en la q u e p e r m a n e c i ó
h a s t a el éxito de C h a c a b u c o . D e s p u é s fue d e s i g n a d o G o b e r n a d o r y C o m a n d a n t e G e n e r a l de T a l c a . C u a n d o el Director O'Higgins debió a b a n d o n a r S a n t i a g o , ante la a m e n a z a de que e s t a b a en camino al Perú una
gran expedición r e c o n q u i s t a d o r a , de la Cruz lo sustituyó en calidad de
Director D e l e g a d o . En oportunidad de ser llamado a d e s e m p e ñ a r el
d e l i c a d o c o m e t i d o en estudio, era G o b e r n a d o r de Valparaíso, el p r i n cipal p u e r t o de su patria, punto básico p a r a la p r e p a r a c i ó n de la e s c u a d r a q u e iba a libertar el Perú. En esa gobernación fue sustituido
p o r el Coronel Zapiola, p r e c i s a m e n t e uno de los fundadores d e la L a u t a r o en B u e n o s Aires en 1812.
( 2 2 )
S a l v a d o r de la C a v a r e d a era persona joven, r e p u t a d a por su inteligencia y circunspección. D e s e m p e ñ a b a el c a r g o de primer regidor del
C a b i l d o de S a n t i a g o . En esos mismos días le c o r r e s p o n d e r í a a c t u a r c o m o Director de Policía y de ser uno de los siete i n t e g r a n t e s de la
" J u n t a P r o t e c t o r a de la Libertad de I m p r e n t a " .
( 2 3 )
P r e v i o a su p a r t i d a a m b o s recibieron s e n d a s instrucciones p a r a el
d e s a r r o l l o de su c o m e t i d o ante Artigas, López y P u e y r r e d ó n . Se ha
d i c h o y a q u e T o m á s G u i d o redactó u n a s instrucciones a este p r o p ó sito. P e r o n o se p o s e e la a b s o l u t a s e g u r i d a d de que las definitivas
fueran i n t e g r a l m e n t e de su cosecha, sin modificaciones o a g r e g a d o s . E s
p r o b a b l e q u e el p r o y e c t o del diplomático b o n a e r e n s e fuera a c e p t a d o por
O ' H i g g i n s , p a s a n d o en esa forma a los integrantes del S e n a d o C o n s e r v a d o r p a r a su estudio. Este ó r g a n o legislativo d e b e de h a b e r l o a p r o b a d o en block, por e n t e n d e r s u s c l á u s u l a s "conformes con la idea y
d e s i g n i o s de esta magistratura" y "no encontrando qué añadir ni qué
quitar', e hizo u n a declaración de que confiaba en la p r u d e n c i a y s a g a c i d a d de los c o m i s i o n a d o s , instruidos por las benéficas intenciones
del E s t a d o de Chile. < >
24
22 El Ministro ECHEVERRÍA a SAN MARTIN, Santiago de Chile, 18 de
febrero d e 1819.
,
23 Benjamín VICUÑA MACKENA afirma que los delegados de una paz
i m p o s i b l e " fueron de la CAVAREDA y José Silvestre LAZO, en "Relaciones
H i s t ó r i c a s " , S a n t i a g o de Chile, 2 ' serie, 1878, p. 669. La confusión se d e b e a
q u e el Dr. L a z o realizó otra comisión en 1820 entre las a u t o r i d a d e s provinciales m e n d o c i n a s p a r a liquidar las a n d a n z a s de Carrera en San Luis y San Juan.
24 S e s i o n e s e x t r a o r d i n a r i a s del S E N A D O CONSERVADOR, del 17 al 27
de febrero d e 1819; O'HIGGINS al Senado, 17 de febrero de 1819; ECHEVERRÍA
a SAN M A R T I N , S a n t i a g o , 18 de febrero de 1819; id. 22 de febrero; G U I D O a
SAN M A R T I N S a n t i a g o , 18 de febrero de 1819; id. 19 y 20 de febrero; id. 22 de
j
J
tl
173
T o d o el c o n t e n i d o de las instrucciones está s u b o r d i n a d o al ideario
y acción de su a u t o r espiritual. El artículo noveno confirma con c l a r i d a d lo que se a s e v e r a ; los enviados habrían de a c t u a r en c o m b i n a ción con San Martín en forma r e s e r v a d a "sin perder el carácter o s t e n sible de neutralidad de un negociado en un Estado independiente".< >
25
A d e m á s el Director O'Higgins y su g o b i e r n o se m a n t u v i e r o n en
c o n s t a n t e comunicación con el Libertador, sobre sus p a s o s . El 2 de
M a r z o le c o m u n i c a b a :
" H o y sale la comisión m e d i a d o r a y ella va e n c a r g a d a de c o n venir con usted, el objeto de su misión; a c u y o efecto se
remite a usted por el Ministerio de E s t a d o , c o p i a de t o d o s
los p a p e l e s , instrucciones, etc., p a r a su c o n o c i m i e n t o y m e jor c o m b i n a c i ó n . "
( 2 0 )
La comisión debió partir de la capital chilena ese m i s m o d í a ;
el once de marzo ya se e n c o n t r a b a en M e n d o z a , r o d e a d a de las a t e n ciones q u e le p r o d i g a r a el G o b e r n a d o r Luzuriaga, p a r a facilitar su
d e s e m p e ñ o ; el trece o catorce, de a c u e r d o con las ó r d e n e s i m p a r t i das, tomó c o n t a c t o con el g e n e r a l í s i m o en San Luis o c e r c a n í a s .
San Martín, q u e e s p e r ó con a n s i e d a d su l l e g a d a ( a s í lo d e m u e s tra su nutrida c o r r e s p o n d e n c i a ) , se entrevistó con ellos, y uniformó
ideas s o b r e la forma en que h a b r í a n de a c t u a r . S e g ú n informó al
Ministro E c h e v a r r í a :
" E s t o s Señores, d e s p u é s de h a b e r q u e d a d o de a c u e r d o c o n migo, han m a r c h a d o el día de a y e r a su d e s t i n o . "
( 2 7 )
De la lectura de las Instrucciones se d e s p r e n d e q u e los m a n d a t a rios debían o b r a r g u i a d o s p o r el claro objetivo pacifista q u e p r o h i j a b a Chile, e n t e n d i e n d o q u e "la libertad y la seguridad de la América
está empeñada". ( 1 I )
a
L u e g o del c o n t a c t o con San Martín, su p r i m e r p a s o d e b í a e s t a r
dirigido a c o m u n i c a r a A r t i g a s o al p r i m e r C o m a n d a n t e G e n e r a l d e
febrero; O'HIÜÜINS al S E N A D O C O N S E R V A D O R , S a n t i a g o , 27 d e febrero
d e 1819.
2 5 SAN MARTIN a O'HIÜÜINS, M e n d o z a , 23 de febrero de 1819- S A N
M A R T I N a ECHEVERRÍA, Mendoza, 2 3 de febrero de 1819; S A N M A R T I N a
G U I D O , M e n d o z a , 2 3 de febrero de 1819; SAN M A R T I N a P U E Y R R E D Ó N
M e n d o z a , 2 3 de febrero de 1819; SAN MARTIN a L Ó P E Z , M e n d o z a , 2 6 d e feb r e r o de 1819; B E L O R A N O a OUIDO, p u e s t o de S e r o s , 26 d e febrero d e 1819
26 O'HIÜÜINS a SAN MARTIN, S a n t i a g o de Chile, 2 de m a r z o d e 1819*
M A R T I N a C U I D O , San Luis, 6 de m a r z o de 1819; S A N M A R T I N
a GUIDO, S a n Luis, 9 d e m a r z o d e 1819; SAN M A R T I N a E C H E V E R R Í A 15 d e
m a r z o de 1819.
'
S A
N
C
174
s u s fuerzas, "que su objeto e s puramente de paz, como un mediador
entre el general Artigas y el Gobierno de Buenos Aires", y e n t r e g a r
un pliego especial del gobierno de Chile p a r a el Jefe de los O r i e n t a les. ( 2 y I )
a
a
Acto continuo enviarían sus credenciales al gobierno b o n a e r e n s e ,
e n t e r á n d o l o de su objetivo y solicitándole la designación de un plenip o t e n c i a r i o p a r a tratar con el que n o m b r a s e Artigas, para tentar el
a v e n i m i e n t o q u e diera fin a las hostilidades. (3 )
ft
Bajo un c a r á c t e r neutral e imparcial, buscarían una transacción,
c u y o principio fundamental debía ser el cese de la contienda y su s u s pensión ínterin se p a c t a b a ( c o n s e r v a n d o los b a n d o s sus respectivas
p o s i c i o n e s ) y el restablecimiento del orden y normalidad con arreglo
a lo q u e convinieran las partes, ofreciendo la garantía del E s t a d o de
Chile. ( 4 , 5 y 7 )
a
a
a
De la Cruz y de la C a v a r e d a iban p r e p a r a d o s p a r a r e s p o n d e r la
solicitud p r e s u n t a de Artigas sobre posible declaración de g u e r r a a
P o r t u g a l . En c a s o que exigiese esa previa determinación y ultimátum
p a r a d e p o n e r su actitud, los c o m i s i o n a d o s debían explicar el c o m p r o miso de Chile y las Provincias U n i d a s "para destruir al Gobierno E s pañol en Lima" y los g r a n d e s g a s t o s y a p r e s t o s q u e ya se h a b í a n
efectuado en ese sentido. ( 8 )
a
E s e d e b í a ser a su e n t e n d e r :
"el objeto primario de la Revolución".
C o n s o l i d a d a la independencia de América en esa forma:
" e n t o n c e s , no sólo c o o p e r a r á el G o b i e r n o de Chile con el de
B u e n o s Aires p a r a reclamar de la Corte del Brasil la d e s o cupación de la B a n d a Oriental, sino que invitará al E s t a d o
de Lima a entrar en la alianza de las r e c l a m a c i o n e s a la
m i s m a Corte, y aun p a r a g a r a n t i z a r c o m p e n s a c i o n e s , si el
rey de P o r t u g a l las pidiese p a r a volver sus t r o p a s a las p o s e s i o n e s del a ñ o de 1813." ( 8 )
a
E s t e p l a n t e a m i e n t o del p r o b l e m a , configuraba de s u y o la m a y o r
dificultad de los c o m i t e n t e s , de insoluble concreción, frente a la s e g u r a
i n t r a n s i g e n c i a de A r t i g a s a n t e la lucha c o n t r a los lusitanos, de no e x i s tir en su p o d e r o t r a s a r m a s o facilidades.
El r e s t o de las Instrucciones seguía las n o r m a s c o m u n e s en e s t a s
g e s t i o n e s , p l a n t e a b a r e c l a m a c i o n e s de d a ñ o s y perjuicios o c a s i o n a d o s
a s u b d i t o s c h i l e n o s , y b u s c a b a la concertación de un t r a t a d o de c o m e r c i o e n t r e su E s t a d o y las fuerzas a r t i g u i s t a s . ( 9 y 1 2 )
ft
a
175
REACCIÓN DEL D I R E C T O R I O
D e s d e M e n d o z a , San Martín a d e l a n t ó a P u e y r r e d ó n , a B e l g r a n o
y al C o m a n d a n t e de las fuerzas de Santa Fe, E s t a n i s l a o López, la i n g e rencia a m i s t o s a del g o b i e r n o de Chile.
( 2 8 )
Afirmó al Director de Buenos Aires, q u e a c t u a b a s o l a m e n t e m o v i do de sus b u e n o s d e s e o s , en beneficio del p a í s , por lo cual interponía
ante ¿I sus r e s p e t u o s a s s ú p l i c a s :
á<
a fin de cortar una guerra cuyas c o n s e c u e n c i a s e s t á n m á s
bien a la alta penetración de V . E . y m á x i m e , a m e n a z a d o s
de una expedición española q u e en e s t a s c i r c u n s t a n c i a s n o
d u d o conseguirán su o b j e t o . " ( 2 3 febrero)
En c u a n t o a Belgrano, San Martín le explicó las r a z o n e s q u e le
habían h e c h o c a m b i a r todos sus p l a n e s , y le envió al oficial C a p a r r o z
p a r a concertar una entrevista personal. Le a n u n c i ó la m e d i a c i ó n de C r u z
y C a v a r e d a , y remitió por su intermedio una c o m u n i c a c i ó n p e r s o n a l
a López
. Los dos G e n e r a l e s del Directorio h a b í a n e x p e r i m e n t a d o
recíproca conmoción espiritual frente a las ó r d e n e s r e c i b i d a s de m o vimiento de sus ejércitos y a b a n d o n o de sus p o s i c i o n e s c l a v e s p a r a
a b a t i r la dominación hispánica. M a s B e l g r a n o se identificó con P u e y rredón, estuvo c o m p l e t a m e n t e a sus ó r d e n e s y d e c i s i o n e s . P o r e n d e ,
subestimó a las fuerzas federales, así c o m o la intención c o n c i l i a t o r i a .
Entendió que "esta guerra no tiene transacción; la h a c e n h o m b r e s m a l vados, sin objeto ni fin"
. En c a m b i o San Martín c o m p r e n d i ó q u e s e :
( 2 H )
( 2 0 )
" t o m a b a n u e s t r o B e l g r a n o m u c h a m á s confianza q u e la q u e
debía tener; por lo q u e veo esta g u e r r a n o s va a concluir,
y sólo tengo e s p e r a n z a s en q u e la comisión de Chile y m i s
buenos deseos puedan apagarla."
í 3 0 )
E s c é p t i c a m e n t e y sin e n t u s i a s m o , B e l g r a n o a s e g u r ó el a p o y o s o l i c i t a d o p a r a las gestiones. >
m
28 SAN MARTIN a P U E Y R R E D O N , Mendoza, 23 de febrero d e 1819SAN MARTIN a BELGRANO, M e n d o z a , 24 de febrero de 1819: SAN M A R T I N
a E S T A N I S L A O L Ó P E Z , 26 de febrero cit.
2 9 Se ha dicho que Belgrano participaba de una opinión a c e r b a m e n t e
antiartiguista. Lo llegó a calificar: " A r t i g a s es un traidor c o m p l e t o , oficial G e neral Español, Caballero con pensión (inexactitudes q u e p r i v a b a n en el medio
ambiente en la hora, de las que se hizo p a r t í c i p e ) , y a d e c l a r a r la g u e r r a al
tiempo de la expedición a Chile y bajada ele los que tiene V.S. a su frente, olvidándose del territorio en que m a n d a y de los p o r t u g u e s e s q u e lo tratan de
poseer, por h a c e r la g u e r r a al gobierno de las Provincias U n i d a s " . B E L G R A N O
a G U E M E S , Ranchos, 7 de marzo de 1819.
30 SAN M A R T I N a GUIDO, San Luis, 6 de m a r z o de 1819
31 B E L G R A N O a SAN MARTIN, R a n c h o s , 13 de m a r z o d e 1819- " V e n g a
c u a n d o g u s t e la comisión m e d i a d o r a ; será recibida y atendida; cuando ella s e
176
Ante el federal se explayó con mayor extensión, en términos similares, p r o c l a m a n d o que su único objetivo era la emancipación a b s o luta, a la p a r q u e la paz y la unión. Además de anunciar el envío d e
la mediación pacificadora, solicitó que le hiciera el gusto de c o n t e s tarle por un oficial de su confianza:
"en la inteligencia que bajo la g a r a n t í a de su p a l a b r a , no
t e n d r é el menor inconveniente en p r e s e n t a r m e en LT punto
q u e usted me indique, para que tratemos sobre los particular e s . " (26 febrero)
Con r e s p e c t o a las notas chilenas, é s t a s estuvieron d e s t i n a d a s a
A r t i g a s , E s t a n i s l a o López y P u e y r r e d ó n . >
(32
La p r i m e r a de ellas, de considerable amplitud, e x p r e s a b a :
" L i b r e de e n e m i g o s todo el territorio de Chile, y a s e g u r a d a
n u e s t r a s u p e r i o r i d a d marítima en el Pacífico, e s t a m o s en
disposición de dar la libertad al Perú, y de poner fin a la
d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a en América. Mas al m o m e n t o mismo en
q u e m á s o c u p a d o s e s t a m o s p a r a realizar esta grande e m p r e sa, le llegan a este g o b i e r n o noticias de que las desavenencias
entre los A m e r i c a n o s Orientales, Argentinos y de Santa Fe,
h a b í a n r e n a c i d o con nueva fuerza". " L o s Agentes de F e r n a n d o no p u e d e n a p e t e c e r cosa mejor que nuestra desunión; ellos
p r o c u r a r á n alucinar a los Americanos p a r a que se h a g a n la
g u e r r a u n o s a o t r o s . . . " "El interés primario de todo A m e r i c a n o es, y d e b e ser, la libertad y la independencia de su
p a t r i a , se ha p r o p u e s t o hacer el papel de Mediador entre
V . S . y el g o b i e r n o de B u e n o s A i r e s " . " S a l i e n d o g a r a n t e s ,
a n o m b r e de este G o b i e r n o , con toda la solemnidad debida,
de la fiel o b s e r v a n c i a y puntual cumplimiento de los t r a t a d o s y c o n v e n i o s q u e se estipulasen entre a m b a s p a r t e s . Este
gobierno s e lisonjea que, cediendo V . S . una parte de sus
pretensiones, y haciendo lo mismo el gobierno de Buenos
Aires, en o b s e q u i o de la causa Americana, podría llevarse a
efecto una reconciliación sincera y permanente, que sea el
mejor baluarte de nuestra libertad."
( 8 3 )
v e a e n t r e u n o s h o m b r e s tan salvajes, y que no le digan la causa de su disidencia, s i n o q u e n o quieren ser g o b e r n a d o s por porteños picaros, etc. y a d e m á s q u i e r e e n t r e g a r n o s al rey del Brasil, se d e s e n g a ñ a r á y afirmaremos entonc e s el v e r d a d e r o c o n c e p t o con que d e b e m o s mirar a estos viles fascinados".
32 O ' H I G G I N S al D I R E C T O R S U P R E M O , S a n t i a g o de Chile, 27 de feb r e r o d e 1819. El G o b i e r n o de CHILE al General ARTIGAS, Santiago, 27 de
febrero d e 1819. El G o b i e r n o de CHILE al C o m a n d a n t e de las F u e r z a s de
S A N T A F E S a n t i a g o d e Chile, 27 de febrero de 1819.
3 3 El G o b i e r n o de CHILE al General ARTIGAS, S a n t i a g o de Chile, 27 de
febrero de 1819.
177
O ' H i g g i n s c o m p l e t ó la gestión, haciéndola extensiva, igual q u e su
mentor, a E s t a n i s l a o López, G o b e r n a d o r de S a n t a Fe, en t é r m i n o s p a recidos, a u n q u e en oficio de menor extensión.
S i m u l t á n e a m e n t e enteró a Pueyrredón de la conciliación q u e i n t e n taba, y de que los m e d i a d o r e s saldrían:
"responsables a nombre de este Estado de la fiel o b s e r v a n cia de los tratados o convenios que se celebraren entre las
dos partes contratantes."
" V i , está tan persuadido c o m o yo de lo mucho que n o s
interesa concluir esta guerra entre hermanos: y por c o n s i guiente, me lisonjeo de que nombrando V . E . por su parte
un Plenipotenciario que proceda a la transacción de las diferencias con el que nombre el General Artigas, bajo la m e diación de los dos Comisionados, se pueda conseguir una
reconciliación que nos dé tiempo para realizar nuestros m á s
interesantes proyectos." >
m
La reacción del g o b i e r n o directorial a n t e la solicitud de t r e g u a
que le llegaba por doble conducto, fue i n m e d i a t a y t e r m i n a n t e . S a l vando la fórmula protocolar del caso, r e c h a z ó las g e s t i o n e s de los e m i sarios:
"sólo un concepto equivocado, o la idea de m a l e s que n o
han existido ni s e temen, han podido inducirlo a una m e d i da que no tiene objeto: e s degradante a e s t e Gobierno y da
al Caudillo de los Orientales una importancia que él m i s m o
debe desconocer por su situación apurada." ~>
(3
Al mismo tiempo r e s p o n d i ó a San Martín p o r oficio c o n f i d e n c i a l :
"lejos de necesitar padrinos, e s t a m o s en el c a s o de imponer la ley a
la anarquía"
. P a s a b a a analizar las s u p u e s t a s v e n t a j a s de la misión:
( 3 í n
" E s a c a s o docilizar el genio feroz de A r t i g a s o t r a e r a r a z ó n
a un h o m b r e que no conoce otra c o s a q u e su c o n s e r v a c i ó n ,
y q u e s i e m p r e dice q u e q u i e r e la p a z ; p e r o s u j e t á n d o l e a
condiciones humillantes e injuriosas a las P r o v i n c i a s U n i d a s ,
y de ahí también q u e nunca ha p o d i d o c e l e b r a r s e un a j u s t e
p e r m a n e n t e con esa fiera indócil. J a m á s c r e e r í a q u e la m i sión de Chile ha sido oficiosa p o r p a r t e de a q u e l g o b i e r n o ,
y sí q u e ésta la h a b í a solicitado p o r d e b i l i d a d y t e m o r de
34 O'HIGGINS al
ro d e 1819.
35 P U E Y R R E D Ó N
n o s Aires, 11 de m a r z o
36 P U E Y R R E D Ó N
178
DIRECTOR S U P R E M O , S a n t i a g o de Chile, 27 d e febrea los D I P U T A D O S DEL G O B I E R N O D E CHILE, B u e de 1819.
a SAN MARTIN, B u e n o s Aires, 11 de m a r z o d e 1819.
su situación. Resultaría de aquí un nuevo engreimiento p a r a
él, y un mayor aliento a sus b a n d i d o s , a quienes tendría
esa ocasión m á s de alucinar. Por otra parte, ¡cuánto es h u millante p a r a nosotros que la embajada se dirija a Artigas
p a r a pedirle la paz, y no a este G o b i e r n o ! Esto probaría
que aquél e s el fuerte, el poderoso, y el que lleva la opinión
en su favor; y que nuestro lugar político e s subordinado al
de aquél. Los extranjeros que vean y sepan este paso degradado para nosotros, ¿qué juicio formarán?"
M a t í a s de Irigoyen se pronunció en términos parecidos, d e n u n c i a n d o su s o r p r e s a por el p a s o , que atribuyó a confusión p r o d u c i d a por la
distancia:
" a m á s q u e s a b i d a la estrecha relación entre los G o b i e r n o s
de B u e n o s Aires y Chile, dejará Artigas, ni ninguno de los
a n a r q u i s t a s de presumir que la mediación sea un p a s o solic i t a d o por el de Buenos Aires? ¿ Q u é no pedirán Artigas y
sus s e c u a c e s c u a n d o m e n o s por un principio de engreimiento? < >
37
El tono y la actitud directorial, a s u m i d o s nada menos q u e ante
San Martín, p o r s o b r e la r e s p u e s t a d a d a a los emisarios, eran d e m o s t r a t i v o s d e q u e las g e s t i o n e s pacifistas e s t a b a n irremisiblemente d e s t i n a d a s al fracaso. La ofuscación con que se respondía, contradecía de
a n t e m a n o t o d a a r g u m e n t a c i ó n a esgrimir p a r a impedir la plausible finalidad promotora.
M i e n t r a s q u e d e s d e Chile se p r o s e g u í a el a p o y o y el reclamo de
la u r g e n c i a del e n t e n d i m i e n t o y de la tregua, San Martín, reunido con
los m e d i a d o r e s , p e r f e c c i o n a b a su intento ante los federales, en la i g n o r a n c i a del r e c h a z o b o n a e r e n s e .
( 3 8 )
R e d a c t ó s e n d a s c o m u n i c a c i o n e s a López y a Artigas. Al primero
lo e x h o r t ó :
" E n fin p a i s a n o , t r a n s e m o s n u e s t r a s diferencias; u n á m o n o s
p a r a b a t i r a los m a t u r r a n g o s q u e nos a m e n a z a n , y d e s p u é s
n o s q u e d a t i e m p o p a r a concluir de cualquier m o d o n u e s t r o s
d i s g u s t o s en los términos que hallemos por conveniente, sin
q u e h a y a un t e r c e r o en discordia q u e nos esclavice."
"Mi sable jamás saldrá de la vaina por opiniones políticas;
usted e s un patriota y y o espero que hará en beneficio de
nuestra independencia todo género de sacrificios, sin perjuicio d e las pretensiones que usted tenga que reclamar, y que
e s t o y seguro sucederán los diputados mediadores."
37
IRIGOYEN a SAN MARTIN, B u e n o s Aires, 11 de m a r z o de 1819.
38
G U I D O a SAN MARTIN, Santiago, 17 de m a r z o de 1819.
179
En su misiva a Artigas a n a l i z a b a las c a u s a s de su actitud, su i d e n tificación en la lucha p o r la e m a n c i p a c i ó n a b s o l u t a de E s p a ñ a , y con
el envío de la r e p r e s e n t a c i ó n chilena:
"Cada g o t a de sangre americana que s e vierte por nuestros
disgustos me llega al corazón. Paisano mío, h a g a m o s un
esfuerzo, transemos todo, y dediquémosnos únicamente a la
destrucción de los enemigos que quieren atacar nuestra libertad."
Adelantó e n t o n c e s su composición de lugar h a b i t u a l de d e s i n t e r é s ,
q u e h a b r í a de confirmar d e s p u é s de G u a y a q u i l :
"No tengo m á s pretensiones que la felicidad de la patria; en
el momento que ésta s e vea libre, renunciaré al e m p l e o que
obtenga para retirarme, teniendo el consuelo de ver a mis
conciudadanos libres e independientes".
"Unámosnos contra los maturrangos bajo las b a s e s que u s ted crea y el gobierno de B u e n o s Aires, m á s convenientes,
y d e s p u é s que no tengamos e n e m i g o s exteriores, s i g a m o s la
contienda con las armas en la mano, en l o s términos que
cada uno crea por conveniente; mi sable j a m á s s e sacará de
la vaina por opiniones políticas, c o m o é s t a s n o s e a n en favor ( s i c ) de los españoles y su dependencia." < '
3<J
F R A C A S O D E LA MEDIACIÓN
Los c o m i s i o n a d o s , al tener noticia de la r e a c c i ó n d i r e c t o r i a l , e n viaron un p r o p i o p a r a "sujetar" los "pliegos para Santa F e y general
Artigas, en c a s o d e que aún no hayan p a s a d o para adelante por alguna
casualidad, p u e s desde el 18 remitimos las comunicaciones acerca d e
nuestra comisión".
Se p u s i e r o n i g u a l m e n t e en c o m u n i c a c i ó n con su g a b i n e t e , e n t e r á n dolo d e Jas n o v e d a d e s p r o d u c i d a s . B e l g r a n o d e t u v o y d e v o l v i ó los
p l i e g o s , a d h i r i é n d o s e a la a c t i t u d a s u m i d a p o r s u s s u p e r i o r e s j e r á r q u i cos. <*°>
En el ínterin se dirigieron al D i r e c t o r P u e y r r e d ó n ,
informándole
3 9 S A N M A R T I N a L Ó P E Z , M e n d o z a , 13 de m a r z o de 1819: SAN MART Í N a A R T I G A S , 13 d e m a r z o d e 1819.
4 0 L o s C O M I S I O N A D O S al G O B I E R N O D E B U E N O S A I R E S S a n Luis
18 de marzo de 1819; B E L G R A N O a los C O M I S I O N A D O S , Calchín, 2 3 de m a r z o
de 1819; C R U Z y CAVAREDA a ECHEVERRÍA, San Luis, 27 de m a r z o de
1819; C R U Z y C A V A R E D A a P U E Y R R E D Ó N , id.; ECHEVERRÍA a S A N M A R T I N S a n t i a g o , 31 d e m a r z o de 1819; O'HIGGINS a SAN M A R T I N , S a n t i a g o ,
1* de abril de 1819.
'
8
180
q u e c o m u n i c a b a n a su gobierno la no aceptación de su mediación,
h a b i e n d o s i e m p r e e n t e n d i d o que en caso de haber sido exitosa:
" a nadie sería m á s honorable la paz que a V . E . , que tiene
en su p o d e r t o d o s los medios de concluir la g u e r r a . "
( 4 1 )
E x p r e s i ó n en la que parece adivinarse auténticamente el p e n s a m i e n t o s a n m a r t i n i a n o , su inspirador, tal vez su redactor.
El r e p r e s e n t a n t e chileno en Buenos Aires, Miguel Zañartu, fue term i n a n t e en s u s a p r e c i a c i o n e s :
"El G o b i e r n o , cerciorado previamente de esta intervención,
h a b í a d i c t a d o sus providencias p a r a q u e los comisionados
s u s p e n d i e s e n s u s funciones, manifestándose poco satisfecho
de q u e a q u e l l a s hubiesen abierto en misión con el jefe oriental, sin a n u e n c i a anticipada del Supremo Jefe del E s t a d o , en
c u y a m e d i d a creía ver fundamento p a r a hacer m á s irreductible al e n e m i g o , por la razón que alzaprimaba su o r g u llo." < >
42
P o r o t r a p a r t e , San Martín no insistió en que se llevaran adelante
las g e s t i o n e s . En ello d e b e de h a b e r influido su seguro conocimiento
q u e el 5 d e febrero, Irisarri y T a g l e h a b í a n suscrito en Buenos Aires
el t r a t a d o u n i t a r i o - c h i l e n o q u e c o n c r e t a b a , entre otras cosas, la e x p e dición l i b e r t a d o r a del P e r ú , y a s e g u r a b a el principal objetivo de sus
iniciativas.
( 4 3 )
L u e g o de a g u a r d a r ó r d e n e s de su gobierno, los emisarios e m p r e n dieron el r e g r e s o a S a n t i a g o de Chile, d o n d e arribaron el 21 de abril
de 1819. L o s a c o m p a ñ a b a la resignación del Libertador ( d e s d e luego
i n t e r e s a d o en eliminar cualquier o b s t á c u l o ) , en indirecta admonición
a los g e s t o r e s del f r a c a s o :
"a u s t e d e s y a mí n o s quedará el consuelo de haber emplead o l o s m e d i o s conciliatorios que estaban a nuestro alcance."
( 4 4 )
41
C R U Z y C A V A R E D A a P U E Y R R E D O N , San Luis, 23 de marzo de 1810.
42
d
C
!
ZAÑARTU
al
MINISTRO
ECHEVERRIA,
Buenos
Aires,
V
de
abril
9
4 3 ' E C H E V E R R Í A a SAN MARTIN, Santiago, 31 de marzo de 1819; DUP U Y a los C O M I S I O N A D O S , S a n Luis, 1* de abril de 1819; SAN MARTIN a
O ' H I G G I N S M e n d o z a , 3 d e abril de 1819; O'HIGGINS a SAN MARTIN, S a n t i a g o 21 d e abril de 1819; SAN MARTIN a D U P U Y , Mendoza, 28 de marzo
de 1819- " I n c l u y o la a d j u n t a p a r a nuestro Cruz, el que está muy reconocido a
las distinciones q u e h a recibido de V. E s t o s sujetos deben regresar, pues nuestro
g o b i e r n o no quiere recibir la mediación de Chile".
44 S A N M A R T I N a CRUZ y CAVAREDA, Mendoza, 3 de abril de 1819.
181
12
Se h a b í a n d e s b a r a t a d o en esta p a r t e sus a n h e l o s y a u g u r i o s , c o m o
aquel de los p r i m e r o s instantes q u e h a b í a confiado a G u i d o :
" D i o s me dé suerte en este viaje, p u e s si p u e d o c o n t r i b u i r
a una pacificación sólida, tendré m á s satisfacción q u e g a n a r
veinte b a t a l l a s . " "
( 4 r
LA OPINIÓN DE LOS H I S T O R I A D O R E S
Muy diversamente ha sido j u z g a d o este e p i s o d i o frustrado de la
g e s t a de nuestra emancipación. Se ha elogiado a sus p r o m o t o r e s , y se
ha afirmado que su intervención fue un p a s o d e s a c e r t a d o .
Las opiniones de Otero, Zorrilla de San Martín y Molinari, r e s u men en forma cabal la interpretación p a n e g i r i s t a . P a r a el p r i m e r o :
"El Directorio no fue justo, p o r q u e fue antipolítico. La i n t e r vención de los d e l e g a d o s chilenos traía a p a r e j a d a la i n t e r vención de San Martín. N i n g u n o de los caudillos veía en
él a un rival, sino a un héroe, y no nos c a b e d u d a q u e a c e p tada esta política intervencionista, se h a b r í a n a h o r r a d o m u chos males y c o n j u r á n d o s e por aquel m o m e n t o u n a crisis,
fenómeno latente de la nueva n a c i o n a l i d a d . "
( 4 6 )
P a r a Zorrilla de San M a r t í n :
" P u e y r r e d ó n no podía en ese m o m e n t o , p e n e t r a r en el a l m a
de San M a r t í n ; bien conocía éste las v e n t a j a s de la m i s i ó n
a Artigas. Nadie sino él s a b í a q u e fueron los g a u c h o s d e
G ü e m e s los que, g u a r d á n d o l e la frontera del N o r t e , i m p i d i e ron que c u a t r o mil realistas c a y e r a n s o b r e él c u a n d o p r e p a r a b a en M e n d o z a su gloriosa t r a v e s í a de los A n d e s . Y S a n
Martín no podía m e n o s de c o n t a r con A r t i g a s , c o m o con el
Bolívar del e x t r e m o Sur, p a r a dejar g u a r d a d a s s u s e s p a l d a s
en el Río de la Plata, en c a s o de una e x p e d i c i ó n e s p a ñ o l a
por el Atlántico, m i e n t r a s él m a r c h a b a al e n c u e n t r o del B o lívar del e x t r e m o N o r t e . "
( 4 7 )
P a r a Molinari:
" S a n Martín a h o n d ó en la c o m p r e n s i ó n del m o m e n t o p o l í tico, d a d o q u e si no se m a n t e n í a la u n i d a d de a c c i ó n en los
objetivos, se c o m p r o m e t í a la c a u s a a m e r i c a n a . "
( 4 8 )
45 SAN MARTIN a GUIDO, Mendoza, 3 de abril d e 1819.
46 J o s é Pacífico O T E R O , "Historia del Libertador J o s é d e S a n M a r t í n " .
B u e n o s Aires, 1932, p . 568.
4 7 Juan ZORRILLA D E SAN MARTIN, " L a e p o p e y a d e A r t i g a s " , cit. T . 2
p . 325.
'
48 D i e g o Luis MOLINARI, "¡Viva Ramírez!", B u e n o s Aires, 1933, p . 44.
9
Bulnes, Encina, Mitre y Busaniche, canalizan las principales objeciones. P a r a B u l n e s :
" L a mediación fue un paso desgraciado que comprometió la
d i g n i d a d del gobierno de Chile, pero que obedeció al deseo
de activar la expedición del Perú." >
(49
Encina estimó q u e O'Higgins, su gobierno, San Martín y la Logia
L a u t a r o estuvieron d e s a t i n a d o s . En su criterio, San Martín p a g a b a trib u t o a una ilusión " c o m ú n a todos los d e s h e r e d a d o s del instituto p o lítico". P a r a el logro de la única finalidad que señoreaba su c e r e b r o :
la i n d e p e n d e n c i a .
" E s imposible idear un estímulo m á s eficaz p a r a que el caudillo p r o s i g u i e r a la lucha contra el gobierno de Buenos Aires,
q u e darle la s e g u r i d a d de que el ejército de los Andes no
sofocaría las revueltas de Santa Fe, dejando al de la capital
las m a n o s libres p a r a emprender una enérgica c a m p a ñ a en
E n t r e Ríos y la B a n d a Oriental. Menos mal que Belgrano lo
retuvo. . ." >
(50
Mitre c o n s i d e r ó :
" e s t a s d e c l a r a c i o n e s a v a n z a d a s de San Martín eran imprud e n t e s , por no decir ligeras. La imparcialidad que afectaba
era un r e p r o c h e indirecto a la autoridad nacional q u e s o s tenía la g u e r r a . Su afirmación absoluta de no tomar p a r t e
en n i n g u n a g u e r r a civil, i m p o r t a b a debilitar la fuerza moral
del g o b i e r n o , alejando de sus enemigos la amenaza del Ejército de los A n d e s . "
( r , n
En c u a n t o a B u s a n i c h e estimó que se había asumido una actitud
i n c o m p r e n s i b l e , en virtud de la a y u d a que le había p r e s t a d o P u e y r r e dón p a r a la i n d e p e n d e n c i a chilena, ante las noticias de la expedición
e s p a ñ o l a , p e r o de insensibilidad ante la invasión lusitana que no tenía
p a r a él la significación q u e le o t o r g a b a n los caudillos populares.
í 5 2 )
49 G. B U L N E S , o b . cit., p. 126.
50 F. A. ENCINA, "Historia de Chile", cit., T. Vil, p. 644 y siguientes.
51 B a r t o l o m é M I T R E , "Historia d e B e l g r a n o " , cap. XXXIX.
52 J. L. B U S A N I C H E : " C r e o haber p r o b a d o hasta la evidencia que los
caudillos del litoral procedieron patrióticamente al no a b a n d o n a r por un m o m e n t o el m o v i m i e n t o d e m o c r á t i c o de airada protesta contra el Directorio de
B u e n o s Aires, q u e a s o l a b a a los pueblos del interior, e n t r e g a b a la B a n d a Oriental a P o r t u g a l , y m e n d i g a b a en las Cortes de Europa un Rey p a r a el Río de la
P l a t a Son c o n o c i d a s las c a r t a s por las cuales el Director Rondeau solicitaba
del Rey de P o r t u g a l q u e las t r o p a s p o r t u g u e s a s de la Banda Oriental pasaren a
E n t r e Ríos y S a n t a F e y a c a b a r a n con los caudillos federales. La carta del G e neral S a n Martin a López en aquellos m o m e n t o s no debe sorprendernos. El
183
C r i t e r i o s t a n d i s p a r e s d e m u e s t r a n la dificultad d e un p r o n u n c i a m i e n t o , en e s p e c i a l , p o r q u e a q u e l l a s g e s t i o n e s i m p r e s i o n a n c o m o t e n d i e n t e s a b u s c a r una q u i m é r i c a "paz imposible".
( 5 3 )
Son m u c h a s las s a l v e d a d e s a formular
. En t o d a la t r a m i t a c i ó n
pacifista, bajo la invocación d e la s u e r t e g e n e r a l de la R e v o l u c i ó n
A m e r i c a n a c o n t i n e n t a l , se t r a d u c e un d e c i d i d o i n t e r é s p o r la r e s o l u c i ó n
d e los d e s t i n o s r e v o l u c i o n a r i o s c o m p r o m e t i d o s en el Pacífico. A la p a r
q u e u n a i n c o m p r e n s i ó n significativa de la p r o b l e m á t i c a r i o p l a t e n s e , y
la e x i g e n c i a de su sacrificio.
No o b s t a n t e , es d a b l e a p a l a n c a r la i n t e r p r e t a c i ó n d e s u s d e f e n s o res, q u e e s t á m á s a t o n o con las r e a l i d a d e s de la é p o c a . El c r i t e r i o d e
a l g u n o s de los i m p u g n a d o r e s s u e n a a a n t i h i s t ó r i c o ; s u s a r g u m e n t o s
e s t á n a d a p t a d o s a n u e s t r o s d í a s y n a c i o n a l i d a d e s , y é s t a s fueron definidas bastante a posteríori de aquel acontecer.
Se p u e d e tener la p r e v e n c i ó n de la h a b i l i d a d s a n m a r t i n i a n a p a r a
el a u s p i c i o de s i t u a c i o n e s f a v o r a b l e s a s u s fines. Se p u e d e a d m i t i r el
a r d i d o la "sublime comedia". M a s p r e d o m i n a un h á l i t o d e s i n c e r i d a d ,
q u e no sólo e m a n a d e las p a l a b r a s q u e d i r i g e a s u s " p a i s a n o s " , s i n o
d e los m i s m o s h e c h o s , q u e se v e r á n c o n f i r m a d o s p o r los s u b s i g u i e n tes. < >
M
Director Pueyrredón le había a y u d a d o en su e m p r e s a p a r a libertar a C h i l e . . .
Además, para S a n Martín la invasión p o r t u g u e s a al U r u g u a y n o podía t e n e r la
significación q u e p a r a los caudillos populares. M o n a r q u i s t a sincero, un rey q u e
representara la soberanía del país independiente, c o l m a b a s u s a s p i r a c i o n e s p o líticas. Y siendo así, cómo podía peligrar la independencia del país, si m a ñ a n a
una princesa del Brasil se enlazaría al futuro R e y d e la M o n a r q u í a i n d e p e n d i e n te del Plata". En "Estanislao López y el federalismo del Litoral", 2» ed., B u e nos Aires, 1927.
53 No se pretende—ni es posible— encerrar las d i v e r s a s opiniones en
un esquema. S e busca tan sólo una práctica armonización d e conjunto, p o r q u e
la mayoría d e ellas gira en torno d e las ya e x p r e s a d a s . O t r a s e s t i m a c i o n e s m á s
recientes entienden: GALVAN M O R E N O C., "fue un error d e S a n M a r t í n , quien,
con su g r a n corazón d e patriota, llegó a creer q u e a la b a r b a r i e y la ambición
pueden hablar las nobles voces d e la razón y el d e s i n t e r é s " , " S a n M a r t í n " ,
B u e n o s Aires, 1942, p. 2 2 2 ; B. COLLI considera q u e la reacción d e P u e y r r e dón "si se quiere e s lógica; aceptarla significaba colocar en un p l a n o d e iguald a d a Artigas, inaceptable para su m a g i s t r a t u r a d e Director S u p r e m o , d e quien
el Jefe Oriental era un subalterno. P o r otra p a r t e s e hubiese t e n i d o q u e v e n t i lar la cuestión d e la invasión d e la B a n d a Oriental p o r los p o r t u g u e s e s . Al D i r e c t o r y al C o n g r e s o n o les convenía p o r e n t o n c e s p o n e r s o b r e el t a p e t e la
cuestión p o r t u g u e s a , y e s e era otro motivo p a r a n o c o n s i d e r a r p r u d e n t e u n a
mediación, en c u y a s deliberaciones se plantearía aquella c u e s t i ó n " , p s . 233-254;
J. M. M E N E N D E Z significa q u e "el doble j u e g o d e S a n Martín p a r a a t e m o rizar a los caudillos y a Chile con la fortaleza del P e r ú " , " S a n M a r t í n " , B u e n o s Aires, 1950.
54 V e r n o t a s anteriores. El ardid podría referirse, n o sólo a s u s p r o p ó s i t o s
liberadores, sino t a m b i é n a p r o m o v e r el desprestigio directorial, tal vez su p r ó x i ma caída, m á x i m e conociendo el llamado d e aquel q u e t r a s t o r n a b a su a c c i o nar. En lo relativo a los hechos, la prescindencia d e S a n Martín, y la s e p a r a ción d e P u e y r r e d ó n del primer plano a p a r e n t e d e figuración política. La h i s 184
No c a b e d u d a q u e una pacificación sólida valia más que "ganar
veinte batallas" < >. P e r o la dificultad estriba en comprender cómo en
las b a s e s de la p a z p r o p u g n a d a se echaron en olvido, o se soslayaron
l a s s e g u r a s i n t r a n s i g e n c i a s d e los contendores. ¿Exceso de confianza
o p o s t u r a p r e m e d i t a d a ? La actitud de Pueyrredón lo demuestra p a l m a r i a m e n t e < . L a d e A r t i g a s , de h a b e r s e podido manifestar, hubiera
e s t a d o en p l a n o similar >.
B0
n6)
(B7
C a b e p r e g u n t a r c ó m o h a b r í a n reaccionado los federales. S e g u r a m e n t e su c o n d u c t a se h u b i e r a determinado en explicables desconfianz a s p o r la t r e g u a q u e se solicitaba en momentos que estimaban p r o p i cios p a r a su c a u s a . E s difícil q u e hubieran entendido pertinente los
t é r m i n o s d a d o s a los C o m i s i o n a d o s p a r a lograr sus propósitos según
el a r t í c u l o 8? de s u s Instrucciones. Sin duda habrían exigido la declaración p r e v i a de la g u e r r a a P o r t u g a l y su inmediata realización práctica.
Así lo h a c e p e n s a r su invariable conducta de fe en su ideario, como
solución p a r a i n t e g r a r políticamente el E s t a d o , y sus desdichadas e x p e r i e n c i a s d e a c o n t e c i m i e n t o s similares. Iniciados en el Armisticio de
1811, frente a los m u r o s de Montevideo y continuadas en tantas altern a t i v a s fallidas, c o n p o s t e r i o r i d a d . En e s t a s apreciaciones se deja de
l a d o , p o r n o h a b e r s e p l a n t e a d o , y p o r estar cuidadosamente oculto al
c o n o c i m i e n t o d e l o s federales, el manejo monárquico en gestación, q u e
h u b i e r a p r o v o c a d o la réplica republicano democrática, y las consiguient e s d i f i c u l t a d e s . Sin d u d a h u b i e r a n considerado la mediación como un
p a s o d i l a t o r i o q u e i n t e r e s a b a por sobre todo al Directorio, y no "al
s i s t e m a " q u e se h a b í a n p r o p u e s t o .
U n a ú l t i m a conjetura. La entrevista personal anunciada por San
M a r t í n a L ó p e z , e x t e n s i b l e con seguridad al Jefe de los Orientales, imp r e s i o n a c o m o factor q u e p u d o h a b e r influido en forma decisiva. Mutoria d e m u e s t r a q u e s i e m p r e s u p o cumplir con los renunciamientos que adelantó a A r t i g a s , y su retiro militar. Hasta el filo de su resolución de 1829, repetirá
en forma i n v a r i a b l e su c o n s i g n a : "Mi sable j a m á s se sacará de la vaina por
opiniones p o l í t i c a s " .
5 5 SAN M A R T I N a G U I D O , Mendoza, 23 de Febrero de 1819.
5 6 S e g ú n R A F F O LA R E T A : " P u e y r r e d ó n no dice todo su pensamiento en s u s c a r t a s , m e n s a j e s y comunicaciones, pero es bien sabido que le afectó la iniciativa d e S a n Martín, López y Guido, de mediar entre él y Artigas
y L ó p e z , m e d i a c i ó n q u e r e c h a z ó categóricamente como lesiva a su investidura. P e r o él a d v e r t í a q u e en t o d o eso había un móvil patriótico, que él no debía e s t o r b a r con su presencia en el m a n d o , y que ese advenimiento sólo podía l o g r a r s e con su alejamiento del poder", o. cit. p. 404.
57 S ó l o s e c o n o c e u n a comunicación de Artigas a Ramírez, en la que lo
e n t e r a d e q u e " d o s d i p u t a d o s venían a Chile p a r a este destino, y fueron t o m a d o s en la P u n t a d e S a n L u i s " , d a t a d a el 10 de Agosto de 1819. ARCHIVO
G E N E R A L D E LA N A C I Ó N , Montevideo, Fondo documental ex Archivo y Museo Histórico N a c i o n a l , Caja 12. En cambio en otra respuesta de ARTIGAS a
RAMÍREZ, r e f e r e n t e a la n u e v a mediación de esa época, intentada por San
Martín ( 4 D i c i e m b r e 1 8 1 9 ) , s e coincide en las presentes apreciaciones respect o al f r a c a s o . V. A R C H I V O cit. Adquisición Coimán, documento N« 5848.
185
cho la temieron O'Higgins, Guido y Bclgrano, por el erróneo concepto
en que vivieron acerca de la "barbarle montonera", en defensa de la
vida de aquél ' D e haberse podido concertar un acuerdo entre a m bos proceres, en éste se hubiera elaborado tal vez un entendimiento
feliz, que propiciara una solución de interés común.
En suma, prevenciones y salvedades fuera, San Martín y el g o bierno de Chile, en representación de la causa suprema de la Revolución Hispanoamericana, no desacertaron al auspiciar su mediación de
paz, que pudo ser conveniente para todos. Su promoción podría haber
variado la trayectoria y destino de los pueblos, de no interponerse el
amor propio y la sobreestimación que de su real poderío hizo el Directorio (embarcado en otra salida para consagrar
la emancipación) y
que el proceso histórico iba a contradecir de inmediato. Por ello e s
de lamentar la paralización de los intentos y la no insistencia en obviar
todos los obstáculos. Cuando aquéllos vuelvan a reanudarse, habrá de
verse el móvil que entonces los impelirá.
A)
El Armisticio de San Lorenzo y sus
secuelas. Ante el Directorio Rondeau.
Nuevo intento de mediación de San
Martin. Posterior prescindencia.
La política de presión de San Martín continuó empero desarrollándose de acuerdo a sus cálculos. Su ofrecimiento de renuncia, la intervención de la Logia y del Gobierno chileno, la decisión de la oficialidad del Ejército de los Andes, al resistir, bajo su influencia, la orden
que de su "repaso" se impartió a principios de abril, influyeron. P u e y rredón y Matías de Irigoyen la revocaron en forma definitiva el \> de
mayo. Ambos sostuvieron que no se había tenido para nada en c o n sideración (cuando aquélla se emitió) la guerra de Santa Fe, s i n o :
"la necesidad de abrirnos el país, reuniendo e s a s fuerzas
a las de Bclgrano. Pero, pues, se ha resuelto decididamente
58 Buena parte de ese temor fue provocado por la propia propaganda
directorial, en que se vieron envueltos todos sus adláteres ante las derrotas
militares. Las exageraciones y absurdos de todo tono que ellos mismos fabricaron se les hicieron ciertas. San Martín parece participar de aquél, cuando
s e les dirige epistolarmente. Sin embargo, en los hechos, no debe de haberlo
compartido tan al pie de la letra. Buena prueba e s ese ofrecimiento mano a
mano con el caudillo. Además, en Ja lamentable alternativa que afectaba mortalmeate la salud de su señora esposa, dispuso su traslado a B u e n o s Aires a
través de la zona denominada de los "montoneros federales". S e g ú n el general
P a i , e s t o dio lugar a sospechas de que hubiese estado "secretamente de acuerdo con los jefes disidentes". Sin embargo estoy persuadido de que nada de e s t o
hubo, y que el víale de su esposa nada tuvo de común con la política. "General José María PAZ, "Memorias postumas" "Campañas d e la Independencia".
!• parte, p. 261, 2 ' ed. "Albatros", Buenos Aires, 1945.
IHti
expedicionar sobre la costa, yo soy conforme en que se
suspenda el paso de los Andes, a pesar de mi última resolución o f i c i a l . . . <
59>
No importan las razones invocadas, nada convincentes, y contradictorias con actos y hechos pretéritos. San Martin venció en su e m peño, y logró nuevamente promesa de cooperación, alternativa y sucesivamente asegurada y retaceada.
Durante el resto del año 1819, San Martin se mantuvo en la zona
de Cuyo. Si bien hubo graves razones de salud personal y familiar,
debió haberse propuesto el ajuste y vigilancia de todos los detalles,
en el alerta y a la expectativa de los acontecimientos, para aprovecharlos y aunarlos a su causa.
En el ínterin del fracaso d e la primera mediación de 1819, se produjo un h e c h o de la mayor importancia, reflejo de las gestiones s a n martinianas. El armisticio de San Lorenzo. Que fue a la vez, preludio
de las desinteligencias federales y de la escisión de la Liga Federal
en los m e s e s subsiguientes.
En e s e mismo abril, luego de las conversaciones del Rosario, lo
plasmaron Alvarez T h o m a s , en nombre del Directorio, Urtubey y G ó mez, en representación d e Santa Fe y Ramírez, respectivamente. Fue
ratificado por los generales Belgrano y López, seguidamente.
Belgrano actuó bajo la impresión de que el Ejército de los Andes
iba a abandonar Chile, antes de conocer la contraorden. Además su
ánimo se fue conturbando con el espectáculo desolador que el país
ofreció a su p a s o mientras se internaba en él, via Tucumán.
Estanislao López, que había sorprendido la correspondencia oficial entre San Martín y Pueyrredón, la devolvió a Viamontc. En esa
forma dio marco adecuado a la iniciación de las negociaciones. El jefe
santafesino quiso precaver anarquías internas en medio de la lucha,
así c o m o puede haber interpretado que el ejército directorial sumaria
sus fuerzas a las de San Martín y Belgrano para combatirlo, y prefirió
los armisticios del 5 y 12 de abril de 1819.
Según las convenciones suscritas, las fuerzas de los Ejércitos y
Escuadras de las Provincias Unidas evacuarían Santa Fe y todas las
39 PUEYRREDON a SAN MARTIN, B. Aires, 1* de Mayo de 1819; MATÍAS D E 1R1GOYEN a SAN MARTIN, 3 de Mayo de 1819; "§e tuvo en Consideración, no la disidencia de Santa Pe y sus hostilidades, sino otras varias
causas v sobre todo, los grandes obstáculos que presentaban irreaHxaWe U
expedición proyectada sobre Lima". SAN MARTIN a PUEYRREDON: "Parta
V del principio que este ejército necesita V. mantenerlo siempre reunido, pues
su moral e s la que debe dar impulsión y base a todas las operaciones que V.
quiere emprender. S u s jefes no harán sino lo que les mande el gobierno a que
pertenece".
187
c o r r e s p o n d i e n t e s a esta provincia, a partir del 16 de abril se c o l o c a rían al otro lado del S a l a d o .
" C o n el g r a n d e objeto de un a v e n i m i e n t o g e n e r a l , se s o l i citarán D i p u t a d o s simplemente a u t o r i z a d o s p o r los G o b i e r nos de S a n t a Fe y d e m á s q u e se hallen al o t r o l a d o del
P a r a n á , a v i s á n d o s e de su r e s u l t a d o en este Colegio el 8 del
p r ó x i m o M a y o , en cuyo día se a c o r d a r á la c o n c u r r e n c i a de
ellos y de los q u e por su p a r t e n o m b r a r e el G o b i e r n o d e
las Provincias U n i d a s . "
( 6 0 )
En los h e c h o s , el armisticio significaba un triunfo d i p l o m á t i c o
centralista, q u e dejaba a salvo sus intereses, sin q u e las p r o v i n c i a s
federales vieran satisfactoriamente c o n t e m p l a d o s s u s d e r e c h o s y a s p i raciones. Artigas lo rechazó de p l a n o ; opinó q u e el D i r e c t o r i o , con su
obtención, conseguía liberarse de una situación bélica c o m p r o m e t i d a ,
sin verse o b l i g a d o a declarar la g u e r r a a los p o r t u g u e s e s . P o r e s o se
había eludido su intervención, p a r a dejar a d e m á s :
" e x p u e s t o s los intereses de esa liga a su b u e n a fe y d i s l o c a n d o las Provincias de la Confederación p o r s u s v a r i a d o s
intereses."
Por su p a r t e continuó en e s t a d o de alerta, y d i s p u s o el cierre de
los p u e r t o s con los "traficantes de B u e n o s Aires y el d e c o m i s o d e
sus e m b a r c a c i o n e s " .
P u e y r r e d ó n , b a s t a n t e al m a r g e n de lo a c t u a d o , lo a c e p t ó c o m o un
hecho c o n s u m a d o , a l a r d e a n d o s u s p r o p ó s i t o s de s u p e r a r e s a s g e s t i o nes preliminares con una "paz permanente", sin p r e v a l e r s e d e lo q u e
calificaba p r o d u c t o de "nuestra mejor situación".*
> Así se p r o n u n 61 y 8 4
60 "La realidad y el v e r d a d e r o poderío federal le hizo c o n t r a d e c i r afirmaciones anteriores en p á g i n a s llenas d e verdad y e n s e ñ a n z a s o b r e la g u e r r a
social". M I T R E Historia de B e l g r a n o cit. cap. XXXIX. " P a r a esta g u e r r a ni
t o d o el ejército de Jerjes será suficiente. El ejército q u e m a n d o n o p u e d e a c a barla, es un i m p o s i b l e . . . para ponerle fin no lo alcanzo sino p o r un a v e n i m i e n t o " . B E L G R A N O a P U E Y R R E D Ó N , 2 de Abril de 1819. Algo d e s p u é s
e x p r e s a r í a : " E s t o y convencido que no es el terrorismo lo q u e p u e d e c i m e n t a r el gobierno q u e se desea. T a m p o c o deben los orientales al t e r r o r i s m o la
g e n t e q u e s e les une, ni las victorias que los a r t i g u i s t a s han c o n s e g u i d o s o b r e las a r m a s del orden. Aquélla se les ha a u m e n t a d o , y les s i g u e p o r la
indisciplina d e n u e s t r a s t r o p a s y por los excesos q u e ha c o m e t i d o " . ( 1 3 d e
j u n i o de 1819).
61 P U E Y R R E D Ó N a SAN MARTIN, B u e n o s Aires, 9 de Abril de 1819
MITRE Historia de San Martín cit. T . IV, p. 396. CERVERA cit. T . II, p . 461
objeta p a r c i a l m e n t e la interpretación de Mitre.
62 Emilio RAVIGNANI en " A s a m b l e a s . . . " cit. publica t o d o s los d o c u m e n t o s p r o d u c i d o s s o b r e el armisticio del Rosario y los t r a t a d o s d e p a z con
S a n t a Fe, T . VI, 2» p a r t e , B u e n o s Aires, 1929, p. 129-130.
188
ció a n t e San M a r t í n , tal vez p a r a halagar sus fallidos empeños oaci
fístas. P e r o n u n c a e s t u v o en sus propósitos obtener la paz; sino como
v e n c e d o r a b s o l u t o , sin a c e p t a r n a d a que significase una concesión del
g o b i e r n o u n i t a r i o o u n a imposición o transacción favorable a las pro
vincias de S a n t a Fe y E n t r e Ríos. Las instrucciones de que fueron por"
t a d o r e s A l v a r e z T h o m a s y Julián Alvarez, así como las comunicaciones al g e n e r a l V i a m o n t e , así lo confirman. >
(6r>
A r t i g a s h a b í a n u e v a m e n t e a c e r t a d o al vaticinar que Santa F e :
" q u e d a b a m á s s e g u r a a ser la presa de
d e s p ó t i c a en los m o m e n t o s precisos y en
t a n c i a s favoreciesen su proyecto. T o d o es
j e t o d e s u s a s p i r a c i o n e s y de su interés
o r o p e l e s de b r i l l a n t e s . " >
su arbitrariedad
que las circunsconforme al o b el dorarlas con
(03
P o r e s o p u s o t o d a su influencia en desvincular a Estanislao López
del c o m p r o m i s o c o n t r a í d o .
Con la s a n c i ó n de la Constitución unitaria de 1819, de evidentes
p o s i b i l i d a d e s m o n á r q u i c a s , p a r a entronizar el personaje principesco
q u e se h a b í a m a n d a d o b u s c a r en las cortes de Europa, culminó el
D i r e c t o r i o P u e y r r e d ó n . En m e d i o de la frustración constitucional y de
la d e n u n c i a d e c o n n i v e n c i a s con los portugueses, a mediados de junio,
a s u m i ó el c a r g o en su r e e m p l a z o , el Director José Rondeau, continuador del m i s m o p r e d o m i n i o e idéntica línea política.
En la p r i m e r a s e m a n a de julio llegaron al Río de la Plata (una
vez m á s ) las n o t i c i a s de la fuerte expedición española contra estas
p r o v i n c i a s a r e c u p e r a r s e g ú n el criterio de la ex metrópoli y sus gobern a n t e s a b s o l u t i s t a s . Con ello, n u e v a s urgencias y apremios. El jefe del
E s t a d o p o r t e ñ o efectuó e n t o n c e s su llamado personal a San Martín, para
que, si s u s a l u d s e lo p e r m i t i e r a , se t r a s l a d a r a a Buenos Aires:
" c o n el s o l o , el único, urgente e importantísimo fin d e cons u l t a r y c o m b i n a r la supremacía y d e m á s jefes militares
d e la N a c i ó n , el p l a n de defensa y d e m á s providencias que
d e b a n y p u e d a n a d o p t a r s e en el alto empeño a que tales
ocurrencias nos precisan."
La r e s p u e s t a i n m e d i a t a fue la de q u e se pondría en marcha no bien
se s i n t i e r a m á s a l i v i a d o .
( 6 6 )
6 3 ARTIGAS al CABILDO de Corrientes, 21 de Mayo de 1819.
64 P U E Y R R E D Ó N a SAN MARTIN, Buenos Aires, 24 de Abril de 1819.
65 En éstas, de fecha 10 de abril, hablaba de instrucciones diferentes
oara tratar con Santafesinos y Orientales. RAVIGNANI, cit. p. 122.
66 1RIGOYEN a S A N MARTIN, Buenos Aires, 10 de Julio de 1819; San
MARTIN al MINISTRO D E GUERRA, etc. Se repite el llamado por lrigoyen
el 6 de A g o s t o de 1819. San Martín responde en el mismo sentido. Un segundo
189
En la m a r a ñ a documental surge un oficio de e s o s días, de San
Martín a E s t a n i s l a o López, según el cual el L i b e r t a d o r repite su p e n s a m i e n t o de febrero y marzo, q u e intenta unir a la acción conciliatoria q u e estima o p o r t u n a m á s que nunca ante la r e p e t i d a a m e n a z a ,
p a r a : " d e s t r u i r a los m a t u r r a n g o s " , en la s e g u r i d a d de q u e " a n u e s t r o
p a i s a n o Rondeau le a c o m p a ñ a r á n esos mismos s e n t i m i e n t o s . " >
(07
Aún no ha sido posible esclarecer esta huella histórica. S i m p l e mente se p u e d e decir que está a tono con su invariable u b i c a c i ó n al
respecto, s o b r e todo ante el enemigo común, c u a n d o a p a r e n t e m e n t e
no obran artilugios ni se urde una trama. La orden g e n e r a l del 27 de
julio a sus " C o m p a ñ e r o s del Ejército de los A n d e s " , e s t i m u l á n d o l o s
p a r a hacer la guerra a los " g a l l e g o s " ,
"y del modo que p o d a m o s : si no t e n e m o s d i n e r o , c a r n e y
un p e d a z o de t a b a c o no nos tiene q u e faltar; c u a n d o se
acaben los vestuarios nos vestiremos con la b a y e t i l l a q u e
nos trabajan n u e s t r a s mujeres, y sino, a n d e m o s
como
nuestros p a i s a n o s Jos indios: s e a m o s libres y lo d e m á s n o
importa n a d a " ,
está de a c u e r d o con ese d o c u m e n t o a i s l a d o y d e s c o n e c t a d o h a s t a el
presente de la dinámica histórica.
( 0 H )
El Director Rondeau intentó a s i m i s m o a v e n i r s e con A r t i g a s . Envió
ante él al coronel D o m i n g o French, de notoria vinculación con e n t r e a m b o s a raíz de los episodios de defenestración de S a r r a t e a y defensa
de Artigas en 1813 en la Provincia Oriental. B u s c ó c o n v e n c e r a su
" t o c a y o " de la necesidad de cortar las d e s a v e n e n c i a s a n t e la a m e naza de la expedición e s p a ñ o l a . La r e s p u e s t a e s t u v o a t o n o con su
prédica invariable:
" E m p i e c e Vd. a d e s m e n t i r e s a s i d e a s m e z q u i n a s d e su p r e decesor y a inspirar la confianza p ú b l i c a ; e m p i e c e u s t e d
llamamiento se produce por parte de Irigoyen el 8 de O c t u b r e . R O N D E A U
lo reitera desde Lujan el 10 de Noviembre. San Martín r e s p o n d e q u e se p o n e
en m a r c h a desde Mendoza el 22 de Noviembre de 1819; p e r o el 7 d e Diciemb r e de 1819 le participa su c o n t r a m a r c h a . R O N D E A U le h a c e un n u e v o e
infructuoso llamado el 8 de Diciembre desde el A r r o y o del Medio.
67 SAN MARTIN a L Ó P E Z , Mendoza, 8 de Julio d e 1819. La forma y
el fondo son los m i s m o s que imperan en los d o c u m e n t o s d e su p l u m a e n v i a d o s a n t e r i o r m e n t e al mismo López, y especialmente a A r t i g a s ( M e n d o z a ,
13 d e M a r z o de 1819), lo que se puede cotejar para evidenciar la c o i n c i d e n cia d e p á r r a f o s anteriores. ¿El oficio h a b r á salido a su d e s t i n o ? ¿ H a b r á s i d o
recibido p o r el d e s t i n a t a r i o ? Una respuesta posterior de E s t a n i s l a o L Ó P E Z
d e gestión afín, L Ó P E Z y RAMÍREZ a RONDEAU (13 de N o v i e m b r e d e 1 8 1 9 ) '
d a la impresión d e desconocerlo.
£
? « ?
G E N E R A L del 27 de Julio de 1819, a los " C o r o n e l e s del
í*
'
P ° SAN M A R T I N ; i m p r e s o en el A R C H I V O
G E N E R A L D E LA NACIÓN ARGENTINA, B u e n o s Aires, VII, 21-3-5
E
e
190
1 0 8
N
A
n
d
e
s
s u s c r i t a
r
c o n el r o m p i m i e n t o de los portugueses y este paso afianz a r a la s e g u n d a d de los otros."
- N u e s t r a unión es el mejor escudo contra todos, y cualesq u i e r a especie de coalición. Demos el ejemplo y deje Vd
q u e se d e s p l o m e el universo sobre nosotros." < >
69
El fracaso de su emisario ante el Jefe de los Orientales en razón
de la d e c l a r a c i ó n bélica q u e exigía, hizo que Rondeau ahondara sus
c o n n i v e n c i a s con los lusitanos. Llegó a ofrecerse en forma lamentable
p a r a s e c u n d a r s u s a s p i r a c i o n e s . Incluso compensaciones territoriales
privilegios c o m e r c i a l e s , a solicitarles la invasión de Entre Ríos. Ofrecimiento este último que h a b r í a de extender a los paraguayos, para
q u e i n v a d i e r a n C o r r i e n t e s . T o d o a la espera de la solución monárquica
a u s p i c i a d a bajo el impulso francés, que apoyaría con sus fuerzas al
último c a n d i d a t o s u r g i d o , C a r l o s Luis de Borbón (Conde de L u c a ) ,
n a d a m e n o s q u e s o b r i n o de F e r n a n d o Vil de España.
P o r o t r a p a r t e , A r t i g a s , con indudable predicamento en Santa Fe,
p e s e a la p o s i c i ó n a s u m i d a por Estanislao López, buscó que éste sé
c o n v e n c i e r a de q u e d e b í a r o m p e r el armisticio >. Insistió en sus raz o n a m i e n t o s , y p o r s o b r e t o d o le adjuntó probanzas documentales que
a la p o s t r e fueron decisivas. Finalmente obtuvo la reconciliación en
los ú l t i m o s días de s e t i e m b r e , y en la primera semana de octubre, la
p r o v i n c i a de S a n t a Fe con López al frente, estuvo en la guerra y en
el e n f r e n t a m i e n t o de los intereses unitarios defendidos desde la antigua
capital v i r r e i n a l .
U n a a l t e r n a t i v a c u r i o s a conmovió al Río de la Plata en medio del
a c o n t e c e r referido. El rey de P o r t u g a l , Juan VI, ante la presunta inm i n e n c i a de la e x p e d i c i ó n e s p a ñ o l a , comenzó a tomar providencias
a p a r e n t e s p a r a la d e s o c u p a c i ó n de la Provincia Oriental. Que, desde
luego, a b a n d o n ó c u a n d o aquélla se frustró. Mas en el entretanto, los
d i v e r s o s s e c t o r e s i n t e r e s a d o s pusieron de manifiesto sus inquietudes.
P o r d e p r o n t o los p r o p i o s orientales intentaron canalizar la situación en su p r o v e c h o , o b t e n i e n d o que la capital oriental se pusiera en
sus manos
. Los e s p a ñ o l e s que seguían en forma secreta, organiz a d o s a la e s p e r a del a r r i b o reconquistador, se pusieron de mani(70
( 7 1 )
l T £ )
69 MOLINARI cit. p. 67.
70 C E R V E R A cit. p. 465, y siguientes. JUNTA DE HISTORIA y NUMISMÁTICA " D i a r i o d e d o n Manuel Ignacio Diez de Andino", Rosario, 1931. L.
ÜIANELLO " E s t a n i s l a o L ó p e z " , S a n t a Fe, 1955, p. 80.
71 J. P É R E Z cit. relata con nueva documentación, las alternativas lusodirectoriales, la diplomacia unitaria en Europa la impresión europea ante los
s u c e s o s platenses, la presión de Artigas ante López, etc.
72 Manuel José GARCÍA al MINISTRO TAGLE, Secretario de Estado y
Relaciones Exteriores en las Provincias Unidas de Sud América, reservado,
Rio de Janeiro, 6 de Setiembre de 1819, informando la llegada el 28 de Agosto
de Juan G i r ó y Lorenzo J. P é r e z , como Diputados de Montevideo. En ca90
de evacuación, Montevideo se entregaría al Cabildo. Artigas será contenido
191
fiesto. El r e s u l t a d o fue el destierro de un c e n t e n a r de los m á s p r o m i nentes a S a n t a Catalina y P e r n a m b u c o
. El Jefe de los O r i e n t a l e s
interpretó en c a m b i o q u e los p r e p a r a t i v o s configuraban un p r e á m b u l o
de la invasión lusitana a Entre Ríos, y auspició una c o n t r a o f e n s i v a . < ^
Rondeau d e s e s p e r ó de una solución favorable a los i n t e r e s e s u n i tarios. El litoral en pleno se les m o s t r a b a esquivo
. A r t i g a s insistía
en un pronunciamiento a n t i p o r t u g u é s efectivo. El 8 de o c t u b r e , en el
mismo instante en que se confirmaba el "abortado plan del ejército
expedicionario", y Estanislao López rompía el Armisticio de San L o renzo, p l e n a m e n t e convencido del e n t e n d i m i e n t o l u s o - d i r e c t o r i a l , se
efectuó un nuevo llamamiento a San Martín, p a r a q u e con t o d a s las
fuerzas de los Andes a c a n t o n a d a s en Cuyo q u e fuera p o s i b l e :
( 7 3 )
7
( 7 5 )
" s e dirija brevemente a esta C a p i t a l . . . m a r c h a n d o con t o d a s las p r e c a u c i o n e s p o s i b l e s y p r o p i a s de su p r e v i s i ó n en
el territorio de S a n t a Fe e i n m e d i a c i o n e s , con c u y o g o b i e r n o
tratará de conciliar en su p a s o si le fuera d a b l e , n u e s t r a s
a n t i g u a s d e s a v e n e n c i a s , e s t i p u l a n d o y c o n c l u y e n d o los p a c tos m á s conformes al interés g e n e r a l de los p u e b l o s . " °J
(7
NUEVO I N T E N T O D E MEDIACIÓN
C u a n d o el fracaso del envío e s p a ñ o l al Río de la P l a t a llegó a
conocimiento de San Martín, decidió s e g u r a m e n t e e m p r e n d e r c a m i n o
a Buenos Aires, p a r a convertir en r e a l i d a d las p r o m e s a s de a y u d a p a r a
por las fuerzas de S.M. Otro r e s e r v a d o de GARCÍA a T A G L E : " E s cierto
que en las delicadas circunstancias en q u e n o s hallamos, la o b s t i n a c i ó n de
Artigas y el espíritu de disidencia fatigan m u c h o " (Río de Janeiro, 16 de O c tubre de 1819) Id. id. Miguel Z A Ñ A R T U a B e r n a r d o O ' H I G G I N S , S/f.:
"Los
hijos de Montevideo que capitularon con los p o r t u g u e s e s d a r l e s posesión de
la plaza con la calidad que debían recibirse de ella si venían e s p a ñ o l e s , fueron
al Brasil a reclamar el cumplimiento de este t r a t a d o , y la c o n t e s t a c i ó n fue, q u e
Montevideo sólo se entregaría a los españoles, y de ningún m o d o a los hijos
del país. En consecuencia debe verse muy p r o n t a m e n t e a B u e n o s Aires e m peñado en esta nueva guerra, y en unión con Artigas, c u y o jefe sólo pide
por condición de paz el que declare la g u e r r a a los i n v a s o r e s del t e r r e n o
oriental. H e m e p u e s a Chile solo t r a b a j a n d o contra Lima". A r c h i v o O ' H I G G I N S
T . VI, S a n t i a g o , 1949, p . 184.
73 Ver a p o r t e documental a la biografía de Benito CHAIN, c i r c u n s t a n cias y nóminas de d e p o r t a d o s en BOLETÍN H I S T Ó R I C O cit. N 75-76 M o n tevideo, 1958, ps. 90-100.
74 l J E R E Z cit. cap. IV.
7 5 RONDEAU a SAN MARTIN, 9 de S e t i e m b r e d e 1819, a c e r c a d e la
actitud santafesina: " L a morosidad estudiada con q u e los n a t u r a l e s d e allí
s e m a n e j a n , me da motivo a creer q u e están de a c u e r d o con A r t i g a s s o b r e el
pian de n o entrar en t r a t a d o s de paz, si no d e c l a r a m o s la g u e r r a a los p o r t u g u e s e s ; este último no quiere p e r s u a d i r s e de q u e t e n i e n d o n o s o t r o s a t e n ciones por el Perú, y t a n escasos, no p o d e m o s a t e n d e r a t o d a s p a r t e s "
•o ^ , ^
a S a n MARTIN, B u e n o s Aires, 8 d e O c t u b r e de
1819, duplicada el 13, triplicada el 16, y respondida el 24 de O c t u b r e d e 1819.
9
7 6
192
a
t
í
a
S
d
e
I
R
I
G
0
Y
E
N
e x p e d i c i o n a r al P e r ú . P e r o la inesperada ruptura del armisticio sin
aviso p r e v i o , lo h i z o desistir del viaje.
Su i n m e d i a t a r e a c c i ó n fue la de hacer:
n
" c u a n t o e s t é a mis alcances a fin de ver si puedo cortar
e s t a s d i s e n s i o n e s q u e nos acarrean una guerra desoladora
Su p e n s a m i e n t o se a d e l a n t ó a la vez a las órdenes de conciliación
i m p a r t i d a s a l g o m a s d e una s e m a n a antes por el Director Rondeau
O fue s i m u l t á n e o .
Es q u e sintió en forma dolorosa la obstaculización reiterada de
sus p l a n e s c o n t i n e n t a l e s . El interés pacifista del Director, en cambio
tenía c o m o móvil e x c l u s i v o su propia conservación. Por eso planteaba
los t é r m i n o s a n t e s r e c h a z a d o s en forma altiva por su predecesor Pueyrredón en el m e s de m a r z o .
y
S a n M a r t í n se dirigió a los Cabildos de San Luis, Mendoza y San
Juan, i m p o n i é n d o l o s d e las facultades que el Directorio le había conferido p a r a :
" c o r t a r l a s a n t i g u a s desavenencias con don José Artigas y
el g o b i e r n o de S a n t a F e " ,
solicitándoles la d e s i g n a c i ó n , por provincia, de un diputado al efecto.
T o d o s se r e u n i r í a n en S a n Luis, p a r a dar comienzo a su intervención
pacifista.
( 7 8 )
E s t o s u c e d í a el 2 2 , p e r o el 2 8 de octubre dio marcha atrás a sus
g e s t i o n e s , p o r r a z o n e s q u e no reveló. Se dirigió entonces a los Cabildos, i n f o r m á n d o l e s d e la s u s p e n s i ó n de la medida, y que por lo tanto
no s e p r o c e d i e s e a la elección del d i p u t a d o , cosa que, por otra parte,
ya se h a b í a r e a l i z a d o . <
79)
77 S A N M A R T I N a O H I G G 1 N S , Mendoza
19 de Octubre de 1819
78 SAN M A R T I N a D U P U Y , Mendoza 24 de octubre de 1819; CABILDO D E SAN LUIS a SAN MARTIN, a c e p t a n d o complacido la invitación y des i g n a n d o c o m o d i p u t a d o a José S A N T O S ORT1Z; LÓPEZ y RAMÍREZ a RONDEAU, 13 d e N o v i e m b r e d e 1819. El oficio del Cabildo de SAN LUIS a SAN
MARTIN de 2 9 d e O c t u b r e e x p r e s a con claridad su pensamiento esperanzado
al r e s p e c t o : " . . . n o p o d r á e s t e c u e r p o municipal haber tenido un día de mayor placer q u e el q u e le h a p r o p o r c i o n a d o la circular de V . E . de 22 del corriente. P o r ella q u e d a i m p u e s t o d e las facultades que el Supremo Poder Ejecutivo le h a conferido a V . E . p a r a cortar las antiguas desavenencias con
don José A r t i g a s y el g o b i e r n o d e S a n t a Fe, y la juiciosa y meditada resolución q u e s e h a p r o p u e s t o p a r a hacer efectivo un asunto de la m á s grande
importancia p a r a el p a í s . N o s o t r o s n o s a t r e v e m o s a asegurar ya el feliz resultado de e s t e g r a n n e g o c i o , por sólo verlo confiado a la dirección de V.E
".
D O C U M E N T O S D E L A R C H I V O SAN MARTIN, Vol. VI, ps. 153-154.
79 J. P . O T E R O "Historia del Libertador Don José de San Martín". B.
Aires, 1932, t. 2\ c a p . XXI, p . 256.
193
13
El c a r á c t e r de los a c o n t e c i m i e n t o s no p e r m i t e el e s t a b l e c e r una
r e s p u e s t a categórica q u e justifique la rectificación de p r o c e d i m i e n t o s .
En la decisión tiene que h a b e r influido el c o n v e n c i m i e n t o d e q u e sus
esfuerzos serían estériles frente a la intransigencia de las p a r t e s a
avenir, y no sacaría n a d a p r o v e c h o s o p a r a s u s fines e m a n c i p i s t a s u l t e riores del Pacífico. A d e m á s , el Directorio r e c l a m a b a su p r e s e n c i a , lo
instaba a mediar, pero le enviaba n u e v a s ó r d e n e s de q u e m a r c h a r a
a u n q u e tuviera que pelear con los "montoneros". No dio e n t o n c e s una
r e s p u e s t a que se reservó, pero sí el ejemplo s e ñ e r o de su a c t i t u d . No
m a r c h ó con sus fuerzas a Buenos Aires, p o r q u e tal decisión h u b i e r a
p o d i d o significar su intervención directa en la g u e r r a civil. >
(80
Estuvo a c e r t a d o , p o r q u e mal hubieran a c e p t a d o los federales su
mediación, prevenidos de su a d h e s i ó n incondicional al D i r e c t o r i o , y
convencidos de la falta de e s p o n t a n e i d a d , así c o m o del e s t a d o de a p r e mio de éste. El mismo Rondeau se dirigió a E s t a n i s l a o L ó p e z y a
Francisco Ramírez, d á n d o s e por e n t e r a d o de que San M a r t í n :
" i m p u l s a d o del a m o r a la h u m a n i d a d y d e s e o s o d e e c o n o mizar la s a n g r e de nuestros c o n c i u d a d a n o s , ha h e c h o , en
unión de Jos ilustres A y u n t a m i e n t o s de la P r o v i n c i a de M e n doza, una invitación al G o b i e r n o de S a n t a Fe, o f r e c i é n d o s e
mediar para la terminación de los males q u e afligen" <
HI)
y r e c a b a n d o los términos en q u e se había c e l e b r a d o el a r m i s t i c i o .
La respuesta de López y Ramírez, es en efecto una p i e z a q u e se
identifica con las intransigentes del Directorio P u e y r r e d ó n , c u a n d o en
marzo de ese año rechazó la mediación de Chile. P a r a e l l o s :
"los servicios que el G e n e r a l San Martín a p a r e n t e q u e r e r
p r e s t a r a la Patria, los m i r a m o s c o m o lazos t e n d i d o s . . . "
c o m o e s t r a t a g e m a s p a r a g a n a r tiempo, c o m o en el c a s o del y a c e l e b r a d o en San L o r e n z o :
"Ojalá que V . E . h a y a sido h a s t a hoy o b l i g a d o p o r la fuerza
a obrar contra sus sentimientos y que éstos sean conformes
a los q u e h i p ó c r i t a m e n t e manifiesta el s e ñ o r S a n M a r t í n ;
en tal c a s o V . E . h a b r í a c o n s u m a d o la o b r a m á s g r a n d e
d e s p u é s de la revolución, a s e g u r a n d o a s u s c o n c i u d a d a n o s
en el goce de sus d e r e c h o s y libertad. S . E . el G e n e r a l
80 O T E R O cit.; J. P É R E Z cit., p. 172: " E s t e c a m b i o radical tenía su
explicación en el hecho de haber recibido un oficio del g o b i e r n o d e fecha
16 d e O c t u b r e , y en el q u e le reiteraban la orden de m a r c h a r hacia B Aires
a u n q u e tuviera q u e a t a c a r "hostil y v i g o r o s a m e n t e " a los m o n t o n e r o s . Esto
equivalía a la participación de San Martín en la g u e r r a civil, c u a n d o s i m u l t á n e a m e n t e recibía s e g u r i d a d e s de la suspensión de la expedición e s p a ñ o l a "
81 R O N D E A U a L Ó P E Z y RAMÍREZ, Lujan, 11 de N o v i e m b r e d e 1819.'
194
A r t i g a s por el clamor de los pueblos nos manda exigir del
D i r e c t o r i o , a n t e s de entrar en avenimiento alguno, declaratoria de g u e r r a contra los portugueses que o c u p a d l a Banda
O r i e n t a l y el establecimiento de su gobierno elegido por la
v o l u n t a d de las provincias que administran por base el
sistema de Federación. . ." < >
82
Este d o c u m e n t o , q u e prejuzga y trata en forma injusta a San Martín, confirma c o n j e t u r a s formuladas con anterioridad, a la par que justifica su d e s e s t i m i e n t o .
En c u a n t o a
n a d o s de la Liga
reacción. P o r de
mientos de a q u é l
A r t i g a s , a p a r t e de las afirmaciones de sus subordiF e d e r a l , existen p r u e b a s de que esa fue también su
p r o n t o , o r d e n ó una celosa vigilancia de los movi< . S o b r e el intento mediatorio afirmó:
H3)
44
. . . q u i e r e n g a n a r tiempo a la realización de su plan, para
i m p o n e r . No p a r a tratar. Si Rondeau es un Supremo Director, él no d e b i ó h a b e r puesto otro embarazo a los intereses
de la conciliación. Sino los que estuviesen en contradicción
con los m i s m o s intereses. Omito las reflexiones que dejan
t r a s l u c i r s e en este país. Yo advierto que en la comunicación
de R o n d e a u , q u e ha tenido muy presente todo lo que perjudica a los i n t e r e s e s de su Administración; pero ni aun por
política h a c o n t e s t a d o a V. sobre la invasión de los Portug u e s e s , c o m o si éste no fuera un mal general y que hiere
m u y de c e r c a a los intereses de la América."
( 8 4 )
Y c o m o R o n d e a u ofrecía a los caudillos una entrevista personal
con s u s c o r r e s p o n d i e n t e s s e c r e t a r i o s oriundos provinciales y escoltas,
para t e r m i n a r las diferencias, Artigas a g r e g a b a en forma terminante:
44
. . h a y a s e e f e c t u a d o o no la entrevista solicitada; hayase
o no t r a t a d o , p o r n a d a p a s o , ni autorizaré cosa alguna esti"
<
$2
*
e r a
LÓPEZ
y
RAMIREZ
6
F <
a
83*^ARTIG^S ^ CAB1LDO
V Í e m
e
RONDEAU, Cuartel General del Ejército
de
Santa
Fe, Cuartel General, 24 de
FeNo-
8 4 A R T I G A S a RAMIREZ, Cuartel General en marcha 4 de Diciembre
u 1R1Q- "En l a i c o m u n i c a c i o n e s que V. me dirige del Sr. Director Rondeau,
tt ¿fen claro q u e no llevan otro objeto que entretener el tiempo. El se re^
L « h d o c u a n d o dice a V. espera los resultados de la mediación del
baja f » ' ¿ J ^ E
de ir
quieren g a n a r tiempo a la realización de su
d
m
s
a
d
n
t
de R o n d e a u " .
d
S
C
pulada, mientras el g o b i e r n o de Buenos Aires no h a y a d e c l a r a d o la g u e r r a a los P o r t u g u e s e s pública y a c t i v a m e n t e .
Este es el principio de t o d a s las dificultades, y m i e n t r a s no
vea y o a s e g u r a d o este país, t a m p o c o p o d r é r e s p o n d e r de
las s e g u r i d a d e s de un convenio r a z o n a b l e . " "
,Mr
Artigas consiguió finalmente esta vez que se le c r e y e r a y r e s p e tara la v e r d a d e r a fuerza material y espiritual de la c a u s a r e p u b l i c a n a
federal. Sus lugartenientes lo a c o m p a ñ a r o n sin c l a u d i c a c i o n e s . El
caudillo siguió p r e o c u p á n d o s e por a t e n d e r la nueva g u e r r a bifronte.
Atendió p e r s o n a l m e n t e sus detalles y coordinó con el auxilio r a z o n a d o
a todas las provincias de su esfera. Estimuló a la lucha y p r e v i n o
desconfiadamente contra los unitarios:
"A proporción de sus a p u r o s , e n t r a r á n en reflexión y en
sus d e b e r e s " . "Lo d e m á s es e n t r e t e n e r el t i e m p o y no d e bemos desperdiciarlo en m o m e n t o s tan críticos. V. lo c o n o ce y s a b e que el objeto de Buenos Aires es s i e m p r e c o m p l i car los momentos y s a c a r v e n t a j a s . "
Así como repetía a Ramírez:
"V. no debe d e s c u i d a r s e con el Ejército de S a n M a r t í n . Yo
soy de p a r e c e r q u e si p r o g r e s a n las o p e r a c i o n e s s o b r e C ó r doba, nos interesa m á s p r o t e g e r a c t i v a m e n t e los d e s e o s de
aquella Provincia, q u e e n t r a n d o ella en sus d e b e r e s , será
libre, y ella será un c e n t r o de a p o y o a n u e s t r o s e s f u e r z o s
contra el Ejército de San Martín y de R o n d e a u . " >
(84
4)
Postrer a p o g e o de Artigas y d e s o b e diencia de San Martín. Disímil paralelo.
Fue la o p o r t u n i d a d de triunfo del federalismo y de d e s i n t e g r a ción del frente y los ejércitos unitarios. La revolución de T u c u mán, q u e p r o c l a m ó la a u t o n o m í a de la p r o v i n c i a y la e p i s ó d i c a p r i sión del General B e l g r a n o , enfermo del mal q u e en b r e v e s d í a s lo
consumiría y p r o m o v e r í a su sustitución p o r el G e n e r a l C r u z , fue uno
de sus e p i s o d i o s inicíales. El movimiento tuvo r a m i f i c a c i o n e s en C ó r d o b a y Cuyo. >
(86
85 RONDEAU a L Ó P E Z y RAMÍREZ, Villa de Lujan, 11 de N o v i e m b r e d e 1819; R O N D E A U al G O B E R N A D O R de S a n t a F e y G e n e r a l d e las
fuerzas Orientales, Cuartel Directorial, 1» de N o v i e m b r e d e 1819- L Ó P E Z v
RAMÍREZ a RONDEAU, Cuartel General del Ejército F e d e r a l 13 'de N o v i e m bre d e 1819; L Ó P E Z y RAMÍREZ a RONDEAU, Cuartel General del Ejército
Federal, 13 de noviembre de 1819.
1
8 6
C a
d
L
Aires 1950 p °12 7
196
E V E N E
p
M
k
°
S
a
n
M
a
r
t
í
"
( K r a f t )
'
B
u
e
n
o
s
L a s e x h o r t a c i o n e s federales y p r o - a r t i g u i s t a s encontraron eco en
t o d a s p a r t e s . S e e s p a r c i e r o n v o c e s de una alianza entre Árticas v
San M a r t í n c o n t r a el D i r e c t o r i o . El sumario q
éste ordenó instruir
por la p e l i g r o s i d a d
funesta a l o s intereses de la comunidad americana" c o n f i g u r a u n a n e g a c i ó n de la misma, y una declaración de neutralidad. < >
U e
87
El m i s m o A r t i g a s inició e s t a e t a p a final de su presencia rioplat e n s e , c o n un é x i t o militar de significación sobre los portugueses en
G u i r a p u i t á C h i c o . El Jefe de la Liga Federal combinó todos los p o r m e n o r e s s o b r e la m a r c h a h a c i a B. Aires. Designó a Francisco Ramírez en c a l i d a d d e C o m a n d a n t e G e n e r a l y Jefe del Ejército Federal,
y o r d e n ó s u s o p e r a c i o n e s c o m b i n a d a s con López y Campbell, sobre
la c a p i t a l .
(88
S u s ó r d e n e s e i d e a s fueron o b e d e c i d a s sin discusión. > Sus lu
g a r t e n i e n t e s a c t u a b a n y h a b l a b a n en su n o m b r e y representación, e
invocaban su visto 'bueno p a r a todo.
El jefe d e los O r i e n t a l e s d e s d e el mismo campo de batalla de
S a n t a M a r í a , se d i r i g i ó a t o d a s las a u t o r i d a d e s adversarias, y a sus
87 D o c u m e n t o s cit. T . IV, p . 484. CERVERA, MOLINARI CELESIA
PÉREZ, etc. ofrecen a b u n d a n t e información sobre hechos que demuestran eí
p r e d i c a m e n t o federal artiguista en las provincias. CELESIA recuerda- "Estando
el ejército auxiliar del P e r ú en C ó r d o b a , en el Pilar, antes de que Belgrano se retirase a T u c u m á n , p a r e c e q u e se descubrió una conspiración de oficiales, los
m á s d e ellos orientales, q u e dio l u g a r a q u e se separase del ejército a' los
capitanes D . E u g e n i o G a r z ó n , Ventura Alegre y Teniente losé Silva que
fueron r e m i t i d o s al G e n e r a l S a n Martín ( 1 ) . "MITRE Historia de Belgrano
T . III, P- 2 6 4 , n o t a 2 9 " . C a r l o s S. A. S E G R E T T I "La gobernación de losé Xavler Díaz e n 1820" C ó r d o b a , 1950; id. SEGRETTI Las últimas relaciones de
Artigas c o n la Provincia d e Córdoba, en BOLETÍN HISTÓRICO cit. N 88-89,
Montevideo, 1961. El G e n e r a l P a z opinó: " L a s ideas de federación que se confundían con l a s d e i n d e p e n d e n c i a d e las provincias, eran proclamadas por Artigas
y s u s t e n i e n t e s , y h a l l a b a n e c o h a s t a en los m á s recónditos ámbitos de la República.
Es fuera d e d u d a , q u e sin la excitación y cooperación de los orientales, hubiera sido posible al g o b i e r n o detener el torrente y hacerse obedecer. Debe
a g r e g a r s e el espíritu d e d e m o c r a c i a q u e se agitaba en todas partes. Era un
ejemplo m u y s e d u c t o r , v e r a e s o s g a u c h o s de la Banda Oriental, Entre Ríos
y S a n t a F e , d a n d o la ley a las o t r a s clases d e la sociedad, para que no deseasen imitarlo l o s g a u c h o s d e l a s o t r a s provincias. Lo era también para los
que se creían i n d i c a d o s p a r a acaudillarlos, ver a Artigas, Ramírez y López
e n t r o n i z a d o s p o r el v o t o d e e s o s m i s m o s gauchos y legislando a su antojo.
Acaso s e m e c e n s u r a r á q u e h a y a llamado "espíritu democrático" al que en
gran p a r t e c a u s a b a e s a agitación clasificándolo de salvajismo; mas en tal caso
deberá c u l p a r al e s t a d o d e n u e s t r a sociedad, por que no podrá negarse que
era la m a s a d e la p o b l a c i ó n la q u e reclamaba el cambio". Memorias postumas
cit. \* p a r t e , p s . 288-289.
88 Flavio A. G A R C Í A "Una Historia de los Orientales y de la Revolu
don Hispanoamericana", 1» ed. Montevideo, 1947. J. PÉREZ "Ramírez y Ar
tigas, elevación y ocaso", La P l a t a , 1949.
g
197
Jefes militares, significándoles el sentido intransigente de su accionar,
t Igualmente, exhortándolos a sustraer sos armas de la contienda. «•>
En cuanto a San Martin, tuvo la prevención desque actuaba corobinada mente con Rondeau y "bajaba coa as offtrdto deade Maadaaa
a ocupar tata P « "
Máxime cuando los saatafednos hablan sorprendido los oficios dirigidos desde Lujan el 19 de Noviembre, entre
los cuales uno que reclamaba su 'lanfaBÉÉasa» presencia junto a las
MutOfiéMdet Por eso en la última comunicación conocida de entreambos. le informó escueta y duramente la resolución de loa pueblos
de la Banda OrienUl del PMfMná contra el "Poder D k e d o d a T , a
quienes habría de proteger "aricabas a o desaparezca e«ta pérfida eoai d ó a coa la corta del Braaü, y loa patMoa ae crean ea segwidad a
« i susrtt". dejando en tus mnnot "ta reaoiuclóo del p r o t m t
Prácfkamenfe coincidió la emisión por parte de la secretarla artiguisfa de este oficio, con la p^rtidM definitiva de San Martin h a d a
Santiago de Chile. La historia clásica denomina a este episodio la
"dsaofeadssada" del Libertador, decisión que involucra material y e s pirlfualmente virtual UM%cct\denciM
En efecto. Munque recibió lot reiterados llamamientos referidos
para Munnr tus fuerzas al núcleo del Directorio, no se hizo eco de
ellos, No valieron urgencias y apremios invocados; ni argumentaciones y subterfugios por seducirlo, San Martin siempre encontró pretextos ocasionales, reales y fictos, para no acudir a entremezclarse
en la contienda fratricida y evitar las consecuencias desastrosas que
hubiera tenido su participación. Se propuso un "obrar M e a " de "tmn-
bra Jarto"
no ARTIGAS M dirigió a S A N MARTIN. CRUZ. RONDEAU, al C O N (1RESO. Y al CABILDO de Buenos Aires, el 21 Y el 27 d e Diciembre d e
INIP Entre ta documentaran que s e conoce, ARTIGAS al Oeneral CRUZ, Santa Marta, 21 de Diciembre de 1*19. ARTIGAS a S A N MARTIN, i d , i d
90 LÓPEZ JORDÁN comunico a ARTIGAS desde Entre Rios, 2 0 d e n o viembre de 1*10 "el pian de combinación t o n la maldita administración d f
Buenos Aires" y la invasión del Paraná ARTIGAS enteró al CABILDO d e
Santa Pe, el 24 de Noviembre de IHIí) la* comunicaciones sobre la inicua
"combinación de portugueses Y porteños" adjuntando oficio para el Gobernador
LÓPEZ, ansioso de que Ueaue • sus manos, para QUE impuesto del riesgo
procure no internarse demasiado a la jurisdicción de Buenos Aires Y s o m e terle en la e s p e c i a d o * del Ejército de San Martin Y f u e r a s q u e deben obrar
* el rio Este mismo oficio al señor R a m l r e t . A R T T O A S a RAMÍREZ,
d e Diciembre de 1019.
,
91 tRKJOYEN a S A N MARTIN, Luián, 19 de Noviembre d e 1819.
9 8 ARTIGAS a S A N MARTIN. 27 de Diciembre d e 1819.
Ver nota 64. S A N MARTIN escribió a Vicente CHILAVERT desde
r
%
r ^ l l ' J & ¿ ^ *
*Z
°
* °
e s erróneo;
•os pnaciptos a d m n w o s c o m o axiomas son por k> menos reducidos a probleT ¿**
TJ f. !
tergiversadas Y l o s desprendimientos más
l
t C C k >
, l á
v 4 r
T
o
d
£
é
k
w
U O M t
palpable* s o n a c t o s d e miras secundarias; asi e s que n o puede formarse ¿ i
plan segur» Y al Hombre justo n o le queda otro recurso en m e d i o d e las
198
Estudió a conciencia la situación y comprendió <M* dd
btrsc de intervenir. A su vista y alcance observó y palpó el o * « r * w
tirio y 1* impopularidad del gobierno centralista. En a u n e
cítanos y contradicciones con que se le prometía coopetaSóá o «
le soslayaba, para siempre reclamar su presencia por una cauta m e
se iba desvirtuando. Cuando se habla puesto a su tervkio habla tkfa
para auspiciar los principios proclamados reiteradamente' en pto de
U finalidad mayor de la emancipación hispanoamericana A esta al
tura del acontecer se quería utilizarlo para secundar intereses con'
fusos y situaciones creadas.
proSTtol
Las provincias b u l l í a n en combinaciones federales. Sus viefot partidarios postergados resurgían en su Ámbito. Las sublevaciones y actos prosclitistas cundían altiva c incontenidamente. Diei artos d e t o b i e n i o centralista y usufructo discrecional del poder lo aventaban d d
sentir provincial.
Desde Mendoza seguía expectante tas operaciones previas del
Pacifico. Gobernantes y amigos lo tenían al Unto, convenciéndolo de
que "todo se lo llevarte el Diablo" si se prestaba a las maniobras
de los dirigentes porteños, lo que equivaldría a frustrar su anhelo
emancipista decisorio. Su ejército podría desbaratarle en la infausta
participación.
Ni siquiera debería intentar un nuevo aplazamiento.
Un riesgo tal no pagaría la pena de secundar la nueva fórmula monárquica que se gestionaba en las cancillerías europeas y que se defendía momentáneamente procurando la ingerencia activa de Portugal
y Paraguay en los problemas internos.
m
í
convulsión** de los E s t a d o s que proponerse Obrar bisa: la experiencia me ha
demostrado que ésta es la A n d a de Esperanza en las tempestades Poütkaa.
Ea mí retiro de Mendoza y o promovía una Federación M a t a r . . .
94 MITRE calificó con dureza el Mamado directorial a Saa Maitéa. Caamó que d e s d e el punto de vista moral, militar y político, fue una cobardía,
ana imprevisión, una abdicación del poder, y una deserción dt la causa da
la revolución "y lo era mucho m á s si se toma en cuenta las tenebrosas maniobras a que respondía". J. PÉREZ: "El gobierno directoría! no respondía
a ese plan. D i s m i n u y ó s u s miras a las Provincias Unidas, y renunció a terminar con el poder realista en América. Factores importantes influyeron en esta
mutilación que h a d a n los directohales del ideario de Mayo, m m e d ó a al
igual que otros c o n s p i c u o s adeptos, era un componente de la poderosa d a s e
terrateniente y ganadera, c u y o s intereses se echan ahora pesadamente en la
halanta. L o s comerciantes exportadores o importadores aspiraban a una pas
que les permitiera trancar cómodamente con el extranjero. A estos ampos no
les convenia lanzarse en e m p r e s a s que podían considerarse sumamente sientonas y peligrosas para la estabilidad de sus fortunas, alfanas amasadas en
los últimos ano*. En definitiva, son los intereses de éstos los que decidan
la política norteña, cobarde y mezquina en ese momento. Este m l e g a a n e n t o
de los porteños directoríales para cuidar sus intereses tócales, fue fruto de «a
proceso que c o m e n z ó enseguida de la victoria de San Martin en Maépu "Artigan, S a n Martin y loa p r o y e c t o s . . c i t . p. 170.
9 5 Ver nota 8 7 . etc.
9 6 S A N MARTIN a O H I O O I N S , 9 de Noviembre de 1819.
M
D e b i ó e s t i m a r q u e no se le ofrecían a l t e r n a t i v a s . De p r o n u n c i a r se a l g u n a de las p a r t e s , sólo o b t e n d r í a la a n i m a d v e r s i ó n d e la r e s t a n t e . P e r d e r í a los esfuerzos y p r o g r e s o s a l c a n z a d o s p a r a la r e v o l u ción. Se s u m a r í a a la t r a g e d i a civil q u e s i e m p r e h a b í a q u e r i d o e v i t a r .
La decisión a a d o p t a r tuvo q u e
c o n s e g u i r los m i s m o s r e s u l t a d o s q u e
c i o n e s frustradas. P o r eso e n t e n d i ó
o b j e t i v o de su idea-fuerza tenía q u e
ser la q u e en el f o n d o p u d i e r a
no h a b í a n o b t e n i d o las m e d i a q u e la fórmula q u e l o g r a r í a el
ser la p r e s c i n d e n c i a .
T e n í a q u e s a b e r q u e corría el a l b u r del r o m p i m i e n t o con s u s
j e r a r c a s y a m i g o s de la d e c l i n a n t e política u n i t a r i a .
Debió desconfiar, y de calibrar su i m p o s i b i l i d a d de r e d u c i r s e a las t e r m i n a n t e s
e x i g e n c i a s de los federales, de c u y o triunfo no t u v o eludas. Y p o r o t r a
p a r t e , q u i s o a p r o v e c h a r el triunfo de c u a l q u i e r a de las t e n d e n c i a s , en
favor de las a r m a s de la a u t é n t i c a revolución. <
í 0 7 )
08)
97 Ocurrió así efectivamente. El despretigiado Directorio, la Logia Lautaro, y los unitarios en general, rompieron con él, y nunca p e r d o n a r o n q u e n o
hubiera concurrido en su auxilio. El diplomático chileno Z a ñ a r t u ha explicado claramente la situación, en oficios a su gobierno: " S a n Martín no tiene en este
cónclave secuaces. Unos lo envidian, otros lo temen, y n i n g u n o lo a m a . El bien
lo conoce y ha recelado q u e la orden era p a r a empeñarlo en u n a g u e r r a con los
montoneros, tiene por objeto hacerle perder su opinión". ARCHIVO O ' H I G G I N S
T. VI, p. 166. Santiago d e Chile, 1949. " S a n Martín d e s e a n d o p r o b a b l e m e n t e
no mancillar su gloria d e r r a m a n d o s a n g r e americana, hizo la falta n o t a b l e en
política, de no m a n d a r un hombre. Belgrano cayó g r a v e m e n t e enfermo y dejó el
mando a su s e g u n d o general Cruz. Con el ejemplo de San Martín, t a m b i é n éste
empezó a resistirse. P o r último no quiso obedecer, según p a r e c e , c u a n d o su inmediato Bustos le da el golpe; lo separa del m a n d o , lo a r r e s t a con los d e m á s
jefes de su opinión, y le niega obediencia al gobierno. R o n d e a u q u e d a s o l o . . .
Prescindiendo de los motivos q u e haya tenido el general S a n Martín p a r a no
acercar s u s t r o p a s y calculando solamente p o r los a n t e c e d e n t e s q u e a q u í t e n e mos, no es a v e n t u r a d o calificar de error político su resistencia. Sin ella n o h a bría perdido Buenos Aires y a c a s o el E s t a d o el r e c o m e n d a b l e Ejército d e Belgrano, q u e en el día, rotos ya los vínculos d e la s u b o r d i n a c i ó n , e introducción
en él el espíritu de provincialismo, cada soldado se retira al l u g a r d e su nacimiento, a imitación de lo que está sucediendo en esta ciudad. E s t a t a m p o c o
debería a Carrera el beneficio d e no haber perecido d e h a m b r e , ni a q u e l a v e n turero habría logrado la influencia q u e h o y g o z a en perjuicio d e la c a u s a . En
el día está tan m u d a d a la opinión del General S a n Martín, q u e p u e d e a s e g u r a r se sin riesgo q u e n o h a b r á un a m i g o s u y o b a s t a n t e resuelto p a r a b r i n d a r ni
aun p o r la salud d e dicho jefe en una concurrencia, c u a n d o , al c o n t r a r i o , a s c e n derían al cielo s u s elogios si se hubiera debido a su b r a z o la libertad del nupblo". Id. T . IV, 1949, p s . 170-174.
H
98 Joaquín P É R E Z estima " p o r lo q u e hace a la Logia, en c u a n t o dejó de
ser una fuerza secreta, ligada con el p r o g r a m a revolucionario, p a r a desarrollar
en cambio una política d e círculo q u e t r a b a j a b a p o r un p r o g r a m a sin visión
americana, no p u e d e salvarse m o r a l m e n t e a n t e la historia". O b r a citada, p . 178
En efecto, c u a n d o el triunfo federal fue un hecho, S a n M a r t í n envió aríte B u e nos Aires ( y tal vez a n t e A r t i g a s ) , a p r o p ó s i t o del n u e v o p l a n t e o político, con
el cual prácticamente a p a r e n t ó transigir, oficios c o n t e m p o r i z a d o r e s . Y s e n d a s misiones a n t e las provincias d e C ó r d o b a (Dionisio V i z c a r r a ) y C u y o ( D o m i n g o
T o r r e s ) , a propósito d e la reunión d e un C o n g r e s o d e la revolución a m e r i c a n a
y la colaboración p a r a la expedición al P e r ú .
200
En la difícil e m e r g e n c i a , o p t ó por no intervenir S u s t r a e c
c u r s o a a m b o s b a n d o s y s e m a n t u v o neutral, w Fue su " ¡ t o M " ' .
en p a s i v i d a d .
"
0
D
!
c
n
S o b r e v i n o el d e s m o r o n a m i e n t o del Directorio. El batallón d e C a
z a d o r e s s e s u b l e v ó en S a n Juan al grito d e "¡Viva la Federación ' " i "
En A r e q u i t a el c o r d o b é s B u s t o s se alzó con el ejército de Beierano
Cruz, s u s t r a y é n d o l o d e la l u c h a c o n t r a los federales. Contemnorizó
con la s i t u a c i ó n , s i g u i e n d o sin d u d a el ejemplo d e San Martin
lo
p u s o al s e r v i c i o d e un f e d e r a l i s m o "sui g e n e r i s " ocasional Por d o
quier s e p r o d u j e r o n l e v a n t a m i e n t o s q u e secundaron claramente las mi
ras del f e d e r a l i s m o a r t i g u i s t a y siguieron en cierto modo el eiemnlñ
s a n m a r t i n i a n o . T o d a s l a s p r o v i n c i a s a g i t a d a s , incluso Buenos
AhU
a l e n t a r o n su c o n s a g r a c i ó n .
y
v
Lo f u n d a m e n t a l del p r o c e s o q u e d ó librado a las huestes en ougna
en las c e r c a n í a s d e B u e n o s Aires. La batalla de Cepeda pareció liqui
dar d e s d e el 1? d e F e b r e r o , p a r a siempre, la tendencia centralista
Renunció R o n d e a u , c a y ó el D i r e c t o r i o y el Congreso.
A r t i g a s s e d i r i g i ó c o m o lo h a b í a h e c h o desde los días alborales
de la L i g a F e d e r a l , a l o s g o b e r n a n t e s y caudillos de las provincias
p a r a a s e g u r a r y c o n s a g r a r el triunfo ideológico a que daba derecho lá
victoria m a t e r i a l d e l a s a r m a s .
"
99 El 2 8 d e D i c i e m b r e d e 1819, San Martin salía enfermo de Mendoza y
llegaba a S a n t i a g o el 14 d e E n e r o d e 1820. La mayoría de los historiadores juzga a f i r m a t i v a m e n t e la desobediencia. J. P É R E Z : " . . . y después alzarse con el
Ejército d e Chile c o m o c o s a propia. N o se le escaparon a San Martín las consecuencias d e s a s t r o s a s q u e hubiera tenido su participación en la guerra civil
argentina". " S a n M a r t í n y B u s t o s " , p. 117. Cuatro meses más tarde de su renuncia, al iniciar p o r fin la expedición libertadora del Perú, proclamó el 22 de
Julio d e 1820, el b a l a n c e d e s u s experiencias, condenó al régimen federal una
vez m á s , s o s t u v o s o b r e e s t e m o m e n t o : "Mi ejército era el único que conservaba su m o r a l , y la e x p o n í a a perderla, abriendo una campaña en que el ejemplo
de la licencia a r m a s e m i s t r o p a s contra el orden. En tal caso, era preciso renunciar a libertar el P e r ú , y s u p o n i e n d o que la suerte de las armas me hubiese
sido favorable en la g u e r r a civil, y o hubiera tenido que llorar la victoria con
los m i s m o s v e n c i d o s " . C O M I S I Ó N NACIONAL DEL CENTENARIO. DOCUMENT O S D E L A R C H I V O S A N M A R T I N . T o m o VII, Buenos Aires, 1910.
100 C E R V E R A : " E l 9 del mismo m e s (Enero) en San Juan, tropas que
había p a s a d o S a n M a r t í n d e s d e Chile a este lado, se sublevan igualmente en
número d e mil p l a z a s , c o n t r a la influencia de su jefe el general San Martín,
en favor d e l a s i d e a s federativas, derrocan al gobernador de Mendoza y eligen
por tal, al c a p i t á n M a r i a n o M e n d i z á b a l . La anarquía se extiende en San Luis
y M e n d o z a , d o n d e c o n a y u d a d e t r o p a s del mismo Ejército de San Martin, derrocan al g o b e r n a d o r D u p u y , d e la primera, y obligan a renunciar al de la s e gunda, t o d o en favor d e los g o b i e r n o s locales, aunque reconociendo la supremacía d e B u e n o s Aires. L a Rioja sigue el ejemplo destituyendo a su gobernador, y t o d a s l a s o t r a s p r o v i n c i a s en aspiración unánime, tratan de separarse de
los lazos q u e l a s u n e n a d e p e n d e n c i a s políticas, defendiendo su independencia
local, s u s p r e r r o g a t i v a s y l o s d e r e c h o s del común, reconocidos bajo el coloniaje
español y d e s v i r t u a d o s y a t a c a d o s con poco criterio, por los hombres de la Revolución d e 1810 y g o b i e r n o s d e B u e n o s Aires". T . 11, p. 490.
201
Repitió por doquier que las cinco provincias de su p r o t e c t o r a d o
e s t a b a n d i s p u e s t a s a s e c u n d a r los intereses de la federación sin e x p o n e r l o s a los riesgos de la intriga y la mala fe, p r e v i n i é n d o l o s con-,
tra la "maligna influencia de aquel partido exclusivo" u n i t a r i o y s u s
dirigentes. Insistió en su p e n s a m i e n t o y p r o p ó s i t o s , b á s i c o s , d e s d e
hacía casi un lustro. E x p r e s a d o a San Martín:
" . . . y o estoy dispuesto a defenderlos m i e n t r a s no d e s a p a rezca esa pérfida coalición con la corte del Brasil y los
pueblos se crean en seguridad a decidir su s u e r t e . "
Al Cabildo de San J u a n :
"Los pueblos revestidos de dignidad, y r e s u m i d o en sí s u s
Derechos, se hallan en o p o r t u n i d a d de r e p r e s e n t a r francamente, o expresar sus votos, fijar sus p a c t o s y decidir los
intereses de la Nación."
O al G o b e r n a d o r de La Rioja:
"No d e b e m o s entrar en ningún ajuste r a z o n a b l e con B u e n o s
Aires, sin que los P u e b l o s sean a r m a d o s y g a r a n t i d o s en
sus esfuerzos para cualquiera otra invasión e x t e r i o r o interior."
O a Francisco Ramírez:
"Mientras no vea y o a s e g u r a d o este p a í s , t a m p o c o p o d r é
responder de las s e g u r i d a d e s de un c o n v e n i o r a z o n a b l e . "
O a López J o r d á n :
"Si esta vez no terminan los males de un m o d o s a t i s f a c t o rio a las provincias, t e n d r e m o s q u e r e d o b l a r s u s m a q u i n a ciones, nuevos trabajos nos e s p e r a n " .
>
(101
Pero
días".
M 0 2 )
a partir de Guirapuitán vivió "un s u e ñ o d e cuarenta
P o r q u e la derrota de T a c u a r e m b ó , en los confines de la
101 S E ü R E T T I : En realidad su federalismo fue ocasional, c o m o se p u e d e
observar en la vasta documentación de su cosecha dirigida a A r t i g a s , S a n M a r tín, Ramírez, López, etc. Le tocó copar el federalismo c o r d o b é s ( s e refiere a
B u s t o s ) , que había elegido n u e v a m e n t e al general Díaz, t e m p o r a l m e n t e , i n v o c a n do como aquellos otros caudillos los fueros provinciales. "Últimos contactos de
Artigas con Córdoba", en BOLETÍN HISTÓRICO cit. N 8 8 - 9 1 , p . 196. P G R E N O N : " D e modo que San Martín predicaba a un c o n v e r t i d o . T o c a b a el p u n t o
vulnerable de Bustos, a d a p t á n d o s e a la realidad política. C o n el e n v í o d e la misión Vizcarra, San Martín contemporizaba y a p o y a b a el C o n g r e s o F e d e r a l oor
que era la idea d o m i n a n t e en el país". BOLETÍN DEL I N S T I T U T O D E I N V F S
TIGACIONES HISTÓRICAS cit. T . V. p. 72.
102 S E G R E T T I cit. p. 146.
9
202
P r o v i n c i a O r i e n t a l , el 22 de Enero de 1820, inició la declinación de
su c a r r e r a . H a s t a allí h a b í a s e g u i d o siendo el "Auxiliador" y "Protector" d e la Liga F e d e r a l . Las cinco p r o v i n c i a s de la misma, y sus c a u d i llos ( i n c l u s o R a m í r e z y L ó p e z ) h a s t a la celebración del P a c t o del Pilar
(el 2 3 de F e b r e r o de 1 8 2 0 ) , a c t u a r o n bajo su s u b o r d i n a c i ó n y se m a nifestaron p l e n a m e n t e de a c u e r d o con su dirección y orientación política y militar.
( 8 8 )
M a s los a c o n t e c i m i e n t o s d e t e r m i n a r o n a l t e r n a t i v a s diferentes en
los d o s frentes de la lucha. P r i m e r o , la d e r r o t a de T a c u a r e m b ó en sus
p r o p i o s l a r e s o r i e n t a l e s , en su intento de r e c h a z a r al invasor l l a m a d o
un lustro a t r á s p a r a d e s p l a z a r l o del e s c e n a r i o político. E s t e ya no lo
tomó c o m o "antídoto" y p r e t e x t o , sino q u e se jugó a fondo p a r a liquid a r la p e l i g r o s a p e r s e v e r a n c i a y el valor p a t r i ó t i c o de sus a l i a d o s u n i tarios. S e g u i d a m e n t e — c u r i o s a p a r a d o j a — el triunfo de las a r m a s y
de la c a u s a q u e h a b í a forjado, dirigido y s o s t e n i d o inflexiblemente, lo
que d e b e r í a p e r m i t i r l e d i c t a r la ley de la victoria a los c e n t r a l i s t a s
bonaerenses.
En el p e n s a m i e n t o de A r t i g a s , el éxito de C e p e d a significó la c u l minación d e s u s p o s t u l a d o s , la p o s i b i l i d a d de la c o n v o c a t o r i a de un
C o n g r e s o de t o d a s las p r o v i n c i a s q u e r e p r e s e n t a r a su v e r d a d e r o sentir
a u t o n ó m i c o , al m a r g e n de la influencia unitaria. Y por s o b r e t o d o , la
d e c l a r a c i ó n c o n j u n t a e i n m e d i a t a de la g u e r r a al u s u r p a d o r p o r t u g u é s .
Sin e m b a r g o , la a c c i ó n c o m b i n a d a de los firmantes del Pilar, e l u dió las c o n o c i d a s e x i g e n c i a s de A r t i g a s , y se e m p e ñ ó en o b t e n e r su
anulación y d e s p l a z a m i e n t o político, lo q u e c o n s i g u i ó . U n o s , q u e h a b í a n
servido a sus ó r d e n e s , con el á n i m o de sustituirlo en a q u e l l a j e f a t u r a ;
otros a p r o v e c h a n d o la a m b i c i ó n de é s t o s p a r a la c o n s e c u c i ó n de fines
personalistas u oligárquicos, o simplemente, para vengar resentimientos.
Los i n t e r e s e s c o n c u r r e n t e s de Ramírez, López y B u s t o s , los h i c i e ron p r o c l i v e s a a c t u a r p o r su c u e n t a , i n v o c a n d o la r e p r e s e n t a c i ó n de
sus p r o v i n c i a s , s o p r e t e x t o de s o l u c i o n e s de corte federal, q u e sólo
fueron la e x p r e s i ó n de s u s a s p i r a c i o n e s i n d i v i d u a l e s de e n c u m b r a m i e n to.
S a r r a t e a y C a r r e r a , fueron d e c i s i v o s en la e s t r a t e g i a e influencia de e s e a c o n t e c e r , p a r a h a c e r l a s coincidir con s u s a s p i r a c i o n e s .
>
( 1 0 2 )
(103
La c u i d a d a f r a s e o l o g í a del p a c t o del Pilar p r o c l a m ó el f e d e r a l i s mo, q u e el m a n i o b r a r p o l i t i q u e r o h a b r í a de c o p a r h a b i l i d o s a m e n t e a su
favor. Sin enfrentar, y p o r el c o n t r a r i o , c o n t e m p o r i z a n d o con el a d v e r sario q u e h a b í a i n v a d i d o y o c u p a d o d e s d e 1816 la P r o v i n c i a O r i e n t a l .
103 J. P É R E Z : " L a clave de t o d o era el p e n s a m i e n t o de los s i g n a t a r i o s
del Pilar, s o b r e q u e en el m o m e n t o era imposible u n a declaración d e g u e r r a a
los p o r t u g u e s e s , a u n a r i e s g o de a c e p t a r q u e ello i m p o r t a b a u n a g u e r r a con Artigas, q u e j a m á s a c e p t a r í a un t r a t a d o en e s a s condiciones. E s t e p e n s a m i e n t o
impregna la r e d a c c i ó n del t r a t a d o y explica q u e a la p a r q u e se dispusiera en
el mismo la a n u l a c i ó n de A r t i g a s , se a c o r d a r a n las a r m a s p a r a c o m b a t i r l o " . R a mírez y A r t i g a s . E l e v a c i ó n y o c a s o . La Plata, 1949, p . 18.
203
El principal objetivo de Artigas, compartido por Ramírez y López, habla sido la promoción de la güera conjunta. Pero en el entendimiento
de estos jefes con el Gobernador Sarratea de Buenos Aires ( d e efímera
actuación), se obvió el problema, convirtiéndolo en una fórmula platónica que a nada obligaba fuera de la conciencia de los dirigentes.
Ramírez y López abandonaron el objetivo de la dura lucha, sin
consultar, por primera vez, a Artigas. Por el contrario, aquél intentó
convencerlo con falacias, en forma infructuosa, de las razones que habían impulsado a obrar en forma diferente. A esto se debe agregar la
evidencia de la simultánea desjerarquización del Jefe de los Orientales que prima en el articulado del Pilar, y el consiguiente encumbramiento que supuso de ambos caudillos "Gobernadores".
Por e s o Artigas impugnó y rechazó el tratado del Pilar. Vio en
él, con intuición, a través del conocimiento perfecto que tenía de los
protagonistas, y de los métodos dilatorios y ardides políticos que les
eran habituales, una ilusoria realidad, verdadero compás de espera,
que postergaba la consagración federal que se esgrimía. Se ha criticado su actitud, afirmando que procedió mal. Ambiciosamente, según
unos, por que no quiso aplicar las normas que había propagandizado.
Equivocadamente para otros, al no confiar en los hombres. Se le a c u sa de incomprensión, de limitación de su pensamiento, que al e x a c e r bar su patriotismo malogró la captación de la perspectiva histórica,
realzando en cambio la visión de Ramírez al decidirse por una s o l u ción más viable
>.
(l04
Sin dejar de reconocer el p e s o de alguna de e s a s a c u s a c i o n e s , se
debe insistir en la explicación arriba sentada. Y en su invariable trayectoria —excepcional dentro del movimiento revolucionario— en su
honradez de procederes; en su experiencia política que le hacía recelar de esa paz sin condiciones.
No se le dio a Artigas la oportunidad histórica de observar su
presunto comportamiento como Jefe de la Liga Federal, y actitudes
frente a los anunciados Congresos. Las cláusulas secretas del tratado
del Pilar armaron a Ramírez para combatirlo ventajosamente. Ramírez lo derrotó por completo y obligó a internarse en el Paraguay, en
forma aún no suficientemente explicada. Su correspondencia de esa
hora, y su último acto político — e l Pacto de A v a l o s — confirman su
invariable firmeza en el ideario federal hasta el instante m i s m o d e su
desaparición definitiva del escenario político de! Río de la Plata
V
, I 0 S
104 Flavio A. GARCÍA. "Una Historia de l o s Orientales y de Revolución
Hispanoamericana" cit. t. II, p. 381, Montevideo, 1955, 8» edición.
105 J. PÉREZ considera que "su figura después de su derrota en las T u nas ya estaba vencida moral y físicamente. Su misión había terminado, por que
sus ideas habían fructificado con esplendidez. Como a todo político, s e le había
hecho presente la hora del retiro, según lo estaba denunciando la fuerte posición de Ramírez, de López, de Rivera, seguidos ahora ciegamente por los mis204
Por otra parte los h e c h o s darían buena parte de razón al Jefe
de l o s Orientales, que calificó la actitud de Ramírez c o m o "la m á s
negra de las traiciones"
L o s cofirmantcs llegaron a azuzarse unos
contra otros, y no s ó l o hubo n u e v a s luchas civiles. Las provincias se
dispersaron al impulso de las a m b i c i o n e s d e s u s caudillos, retardando
la integración en pie de igualdad, aparentemente consagrada en la l e tra del acuerdo. Por el m o m e n t o la concertación del Pilar no c o n s i g u i ó la paz ni el orden. Incluso habrian de volver tiempos de regresión y barbarie.
( 1 0 6 )
En tanto s e incrementaba la profunda c i i s i s , San Martin había
p o d i d o mantener a s u s fuerzas indemnes, para hacerlas participar en
el plan continental. S u s manejos para "obrar bien" habían podido s a lir a d e l a n t e
. Eliminó toda suerte de dificultades. T r a s el repaso
de l o s A n d e s o b t u v o q u e la Junta de Guerra de su oficialidad reunida
en Rancagua, ratificara s u autoridad perimida en virtud de la caída
del g o b i e r n o del Directorio q u e s e la había adjudicado ( 2 Abril 1 8 2 0 ) .
A la v e z q u e , por su propia cuenta nombró a G ü e m e s en calidad de
Jefe del Ejército de O b s e r v a c i ó n sobre el Perú, q u e habría de cubrir
e s e frente de difícil e imprescindible atención
.
( l ü 7 )
(
,
U
M
Contó en toda la armazón de su operativo, a d e m á s , con el c o n -
m o s hombres q u e antes lo victorearon. Había que dejar paso a s u s émulos, a
los n u e v o s valores. Artigas, intemperante, de s u y o realista-fatalista, no excluye
sus esperanzas en la justicia de su causa y en la posibilidad que pudieran brindarle l o s a m i g o s leales y l o s presuntos contactos paraguayos".
106 CERVERA: " D e esta manera concluyó la vida política y militar del
General Artigas, q u e c o n s u s intransigencias por una causa justa y la falta de
elementos organizados y d e orden, fue traicionado, y s e hizo odioso para s u s
mismos tenientes, y cuya actuación tan contraria y de tan varios influjos, imperó e n l a s provincias Argentinas. Con Artigas desapareció el lazo de unión que
pudo integrar c o n la Banda Oriental, casi todo el antiguo virreinato del Plata"
Obra citada, p. 5 1 3 . J. PÉREZ por el contrario estima que "la extrema paradoja
que configura el hecho de q u e en el tratado del Pilar s e refirme el pensamiento
político de Artigas, al tiempo q u e s e arbitran l o s medios para eliminarlo, no e s
el fruto de una traición o una ingratitud, sino que lo e s del opuesto planteamiento q u e s e hace del problema emergente de la ocupación portuguesa de la
Banda Oriental, contra quienes l o s signatarios del Tratado no creyeron oportuna
la guerra sin dilación q u e exigía Artigas", obra citada, p. 8. Ramírez y López,
vencedores en Cepeda, al transar inopinada e inexplicablemente con Sarratea,
renunciaron al objetivo básico, sin intentar siquiera un acuerdo previo de t o d o s
los interesados para fijar su posición en algo fundamental, por lo que el calificativo q u e l e s adjudicó Artigas no parece exagerado.
107 En la citada carta a Vicente CH1LAVERT, S A N MARTIN le confió
desde Bruselas ( l Enero 1 8 2 5 ) : "A mi retiro d e Mendoza y o promovía una F e deración M i l i t a r . . . " (llamada N ' 9 3 ) .
108 PÉREZ A M U C H A S T E G U l entiende q u e : " E s probable que el fundamento real d e su postulación, sólo consistiera en la necesidad de concentrar el
esfuerzo bélico común. La solución institucional era para S a n Martín, cuestión
de mera forma, mientras q u e para Bolívar y Artigas, p. e j . era problema m e dular y de fondo. Obra citada, p. 4 2 . V e r siguiente llamada y contexto.
f
205
c u r s o de O ' H i g g i n s y de las a u t o r i d a d e s de Chile. En su
cristalizó la formación de mar y tierra del Pacífico.
conjunción
Al filo de su partida, quiso dejar sus " v e r d a d e s " y c o n s e j o s a los
h a b i t a n t e s del Río de la Plata, a los que c o n t e m p l a b a , tras u n a d é c a d a de sacrificios revolucionarios, sumidos en la " a n a r q u í a " . Lo hizo
en una interesantísima proclama impresa en la q u e reiteró s u s p e n s a mientos pacifistas y fraternales emitidos en el otoño de 1819 y r e c i e n temente p r a c t i c a d o s con su no intervención en las d i s i d e n c i a s i n t e s t i n a s y formuló su denuncia antifederalista
.
( , Í M M
Había s a b i d o no "llorar la victoria con los m i s m o s v e n c i d o s " y
todos sus c o m p a t r i o t a s bien conocían la verdad de su a s e v e r a c i ó n :
"El general San Martín j a m á s d e r r a m a r á la s a n g r e d e sus
c o m p a t r i o t a s , y sólo d e s e n v a i n a r á la e s p a d a c o n t r a los e n e migos de la independencia de Sur A m é r i c a . "
Su opinión contra el "delirio d e la federación", la f u n d a m e n t a b a
en la experiencia de todos, en la triste realidad política q u e se vivía,
p r o d u c t o de factores que había d e t e c t a d o en las p r o v i n c i a s b a j o su
dependencia:
" P e n s a r en establecer el g o b i e r n o federativo, en un p a í s
casi desierto, lleno de celos y de a n t i p a t í a s locales, e s c a s o
de s a b e r y de experiencia en los n e g o c i o s p ú b l i c o s , d e s p r o visto de r e n t a s p a r a h a c e r frente a los g a s t o s del g o b i e r n o
general, fuera de lo q u e d e m a n d e la lista civil d e c a d a e s tado, es un plan cuyos p e l i g r o s no p e r m i t e n i n f a t u a r s e , ni
aun con el placer efímero, q u e c a u s a n s i e m p r e las ilusiones de la n o v e d a d . "
La a r g u m e n t a c i ó n afirma convicción y coincidencia de l a r g a d a t a .
En o p o r t u n i d a d justificatoria de a c t i t u d e s y bien a p a r e n t e p a r a c u b r i r
e s p a l d a s . Aunque la determinación histórica de los p u e b l o s a r g e n t i n o s ,
a n d a n d o los a ñ o s , en lo referente al r u m b o político h a b r í a d e c o n s a g r a r la organización provincial a r g e n t i n a d e n t r o de los c a m i n o s f e d e ralistas r u m b e a d o s por Artigas d e s d e 1813.
San Martín p r o s i g u i ó su e m a n c i p a r de p u e b l o s . E n c a b e z ó y formalizó la c a m p a ñ a p r o y e c t a d a vía Pacífico, con el r e s u l t a d o feliz, t r a s
el triunfo de s u s a r m a s l i b e r t a d o r a s , de d e c l a r a r la i n d e p e n d e n c i a del
Perú el 2 8 de Julio de 1821.
Se h a b í a a b a t i d o , en lo sustancial, el p r i m e r y definitivo b a l u a r t e
a n t i r r e v o l u c i o n a r i o de g r a v i t a c i ó n ; aquel q u e a p a r t i r de 1812 h a b í a
109
P r o c l a m a del General S a n Martín a los h a b i t a n t e s d e l a s P r o v i n c i a s
del Río d e la P l a t a " , 1820, D O C U M E N T O S DEL ARCHIVO D E S A N M A R T I N
T o m o VII, B. Aires, 1910.
'
206
p r o m o v i d o su invalorable p r e s e n c i a y accionar a m e r i c a n o . A la e x p e c t a t i v a de las c i r c u n s t a n c i a s políticas y militares q u e permitieran
c r e a r un a u t é n t i c o g o b i e r n o p e r u a n o i n d e p e n d i e n t e , y liquidar toda r e sistencia c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a , a s u m i ó el título de " P r o t e c t o r " , t a m bién utilizado p o r A r t i g a s en su c o n d u c c i ó n de la " L i g a F e d e r a l " en
el p e r í o d o 1 8 1 4 - 1 8 2 0 . < >
110
Fue é s t e el i n s t a n t e de su m á x i m a c u l m i n a c i ó n ; de alcance del
objetivo esencial de e x t e r m i n i o de la d o m i n a c i ó n metropolitana, por
el cual h a b í a h e c h o t a n t o s sacrificios; incluso, tal vez, el de no p a r ticipar en la e x p u l s i ó n de los i n v a s o r e s de la Provincia Oriental.
110 C o i n c i d e n c i a de d e n o m i n a c i o n e s en el paralelo de n u e s t r o s p e r s o n a j e s .
Artigas fue el " P r o t e c t o r " d e la Liga Federal d e s d e 1814 a 1820. T a l c o m o N a poleón en 1806 ( C o n f e d e r a c i ó n del R h i n ) . San Martín la a s u m e en esta o p o r t u nidad. Emilio R A V I G N A N I s e ñ a l ó : " c u a n d o S a n Martín se halla en plena c a m paña p e r u a n a , en 1821, se r e c u e r d a , en a l g u n o s d o c u m e n t o s , el s e n t i d o del r e s peto de la v o l u n t a d d e los p u e b l o s y se alude a la acción del p r o c e r u r u g u a y o " .
En A r t i g a s e s t u d i o s d e El P a í s , M o n t e v i d e o , 1950, p. 235.
207
11
DE LA "CISPLATINA" AL " E S T A D O ORIENTAL DEL
PERIODO
—
URUGUAY"
1821-1824
Breviario de la emancipación
San M a r t í n y la c o n s o l i d a c i ó n
definitiva.
independentista.
PERIODO 1 8 2 4 - 1 8 2 8
Retiro activista en Europa.
L u s t r o e u r o p e o de S a n M a r t í n ; g e s t i o n e s y e x p e c t a t i v a s de i n d e p e n d e n c i a y o r g a n i z a c i ó n . Su ubicación a n t e la g u e r r a con el Imp e r i o del B r a s i l . La revolución l i b e r t a d o r a oriental y el p r o c e s o
d e c r e a c i ó n del E s t a d o O r i e n t a l del U r u g u a y .
PERIODO
1829
—
1)
Presencia rioplatense y m o n t e v i d e a n o
El último r e t o r n o y las r a z o n e s p a r a no d e s e m b a r c a r en B u e n o s
Aires.
2)
E s t a d í a en M o n t e v i d e o . D e s a g r a v i o y g e s t i o n e s p r i v a d a s . E x p e c t a t i v a s y o f r e c i m i e n t o s . Su posición a n t e las t e n d e n c i a s y los a c a e cimientos.
3)
E s t a d í a en M o n t e v i d e o . C o m p o s i c i ó n de l u g a r y d e t e r m i n a c i ó n .
R e c h a z o d e c u a l q u i e r t i p o de a c t u a c i ó n p o l í t i c o - m i l i t a r q u e no
fuese en favor de la i n d e p e n d e n c i a h i s p a n o a m e r i c a n a .
4)
Adiós
definitivo.
PERIODO
1843-1963
—
P r e s e n c i a espiritual y simbólica.
Justicia h i s t ó r i c a y h o n r a s c o n s a g r a t o r i a s .
209
14
PERIODO
1821-1824
BREVIARIO D E LA EMANCIPACIÓN DEFINITIVA.
San Martín y la consolidación independentista.
D u r a n t e casi un a ñ o , S a n Martín a c t u ó en el P e r ú sin declinar ning u n o d e s u s o b j e t i v o s e s e n c i a l e s e m a n c i p i s t a s , p o r encima de a m b i ciones p e r s o n a l e s o de g r u p o s , s i e m p r e d i s p u e s t o a cualquier r e n u n c i a m i e n t o p a r a c o n c r e t a r l o s . Efectuó allí, c o m o lo h a b í a h e c h o en
Chile, los a j u s t e s y o p e r a t i v o s q u e c o n s i d e r ó i m p r e s c i n d i b l e s p a r a su
c o n s o l i d a c i ó n . En a m b o s p a í s e s lo a l c a n z a r í a n las afirmatividades de
a d h e s i ó n incondicional y las n e g a t i v i d a d e s de a d v e r s a r i o s reales y p o tenciales ( l o c a l e s , h i s p a n o s , y a u n a m e r i c a n o s ) q u e llegarían h a s t a el
d e s c o n o c i m i e n t o de s u s v a l o r e s y a la infame calumnia. D e ahí su
futura c o m p o s i c i ó n d e lugar.
En la c o r r e s p o n d e n c i a a m i s t o s a del o t o ñ o d e 1822 denunció a
O ' H i g g i n s y E c h e v e r r í a su d e s á n i m o y su d e r e c h o a d i s p o n e r de su vejez,
c o n c i b i e n d o la idea d e r e s i g n a r el m a n d o , a fin de p a s a r días t r a n q u i l o s .
A Hall y a G u i d o les e x p r e s ó d i r e c t a m e n t e s u s a n h e l o s de retiro. E s t e
afán de e x c l u i r s e lo h a r í a t a m b i é n p ú b l i c o en su p r o c l a m a del 11
de abril d e s p u é s d e la d e r r o t a d e lea.
A su t r a v é s se o b s e r v a la
p r e p a r a c i ó n d e su á n i m o y el d e s u s íntimos p a r a futuras a c t i t u d e s .
( 1 )
En definitiva, sería en tierra p e r u a n a , p o r a u t o d e c i s i ó n , q u e S a n
Martín iba a d a r fin a su c a r r e r a militar activa, en la s e g u r i d a d de
la i n d e p e n d e n c i a definitiva, en h o l o c a u s t o de la consolidación p o lítica y d e la u n i d a d n e c e s a r i a d e los p a í s e s l i b e r a d o s de la metrópoli.
En la d e t e r m i n a c i ó n p r e v a l e c i ó p o r s o b r e t o d o , un v e r d a d e r o s e n tido m a y o r a m e r i c a n i s t a al m a r g e n d e factores p e r s o n a l e s o e s t r i c t a m e n t e r i o p l a t e n s e s , c h i l e n o s , p e r u a n o s o d e cualquier otra p r o c e d e n cia. C o n s i d e r ó f u n d a m e n t a l la g r a n c o n c e r t a c i ó n q u e a v e n t a r a i n t e r e ses, c o m p r o m i s o s , a m b i c i o n e s y r i v a l i d a d e s m e n o r e s y e x c l u y e n t e s .
En la línea d e los p r e c u r s o r e s r e v o l u c i o n a r i o s y de los i d e a l e s l i b e rales q u e h a b í a d e f e n d i d o d e s d e su iniciación logista. P a r a ello p r o movió el e n t e n d i m i e n t o d i r e c t o con el l i b e r t a d o r " c o l o m b i a n o " Simón
Bolívar, su igual y " a l t e r e g o " del n o r t e continental s u d a m e r i c a n o ,
c o n s u s t a n c i a d o d e p r i n c i p i o s y m e t a s afines, y p o s e e d o r , en la h o r a ,
de; m e d i o s m á s v i a b l e s p a r a su c o n c r e c i ó n .
La e n t r e v i s t a e n t r e S a n M a r t í n y Bolívar se p r o d u j o en G u a y a quil en Julio d e 1822. En forma a b s o l u t a m e n t e s e c r e t a e s t u d i a r o n
1 Juan CANTER
Aires, 6 Julio 1947.
"San Martín de vuelta al Perú". LA NACIÓN,
Buenos
2U
a m b o s la situación a m e r i c a n a , e s b o z a r o n y decidieron el plan definitivo y el papel que c a d a uno jugaría en su c o n s e c u c i ó n , en razón
de estimar que la acción conjunta era innecesaria y tal vez de difícil
o imposible realización. San Martín ofreció y a c e p t ó su d e s p l a z a m i e n t o
del primer plano a p a r e n t e y e s p e c t a b l e h i s p a n o a m e r i c a n o , q u e q u e d ó
bajo la orientación y r e s p o n s a b i l i d a d de Bolívar
En t a n t o q u e
debió reservarse (a estar al desarrollo de los a c o n t e c i m i e n t o s ) , en
primera instancia, una acción de simple o b s e r v a d o r , a la e s p e r a de
resultados positivos, o b t e n i d o s los cuales p a s a r í a a E u r o p a a g e s t i o nar directa y sigilosamente, todo lo q u e concerniera a la afirmación
política y económica de la América e m a n c i p a d a .
O'Higgins fue de los primeros en e n t e r a r s e en forma d i r e c t a de
lo comunicable de su nueva actitud. Una vez vuelto a Lima le a n u n c i ó
su regreso a Chile para p a s a r a Buenos Aires a ver a su hija:
"Si me dejan vivir en el c a m p o , con quietud, p e r m a n e c e r é si no, me m a r c h a r é a la B a n d a O r i e n t a l . " < '
3
La s o r p r e s a fue casi general c u a n d o San Martín c o n v o c ó al Cong r e s o del Perú y ante él resignó el p o d e r el 20 de S e t i e m b r e d e 1822.
Seguida de las solicitudes p a r a q u e c o n t i n u a r a su ejercicio, q u e s u p o
declinar sin perjuicio de su p r o c l a m a de d e s p e d i d a en la cual p r o m e tió r e g r e s a r y sacrificarse por la libertad del p a í s , p e r o en c l a s e de
simple c i u d a d a n o . P u n t u a l i z a b a en ella:
"La presencia de un militar a f o r t u n a d o ( p o r m á s d e s p r e n dimiento que t e n g a ) es temible a los E s t a d o s q u e d e n u e v o
se c o n s t i t u y e n . " A lo q u e a g r e g ó : " P o r otra p a r t e y a e s t o y
a b u r r i d o de oír decir q u e quiero h a c e r m e s o b e r a n o " . >
(4
En el a p a r t a m i e n t o y renuncia de m a n d o y dirección, n o hizo sino
reiterar su conocida posición en p r o de la i n d e p e n d e n c i a a m e r i c a n a . Mal
h a b r í a de a b a n d o n a r su c o n d u c t a lineal y antiefectista, su p r e v e n c i ó n
s o b r e los conflictos y d e s g a r r a m i e n t o s civiles, c u a n d o a q u é l l a e s t a b a
a p u n t o d e c o n c r e t a r s e , a u n q u e fuese p r e c i s o ese sacrificio p e r s o n a l .
2 PÉREZ AMUCHASTEGUI entiende que era preciso "dar un vuelco radical en la política peruana; y San Martín no estaba en condiciones de hacerlo.
Sólo su exclusión lo posibilitaría. Y en aceptar su exclusión, impuesta por el
nuevo giro que debía darse al plan común, reside el verdadero sacrificio de
San Martín. No se trata, no de ceder el paso a la ambición personal de Bolívar, sino de dar por terminada su vida pública para posibilitar el logro de la
alta y ponderable ambición común; independencia y confederación. Si San Martín sacrificaba a sabiendas su espectabilidad en crisis, Bolívar exponía a s a biendas su gloria fulgurante, cargando, además, sobre sus hombros, el p e s o de
una responsabilidad suprema que no era solo suya". En La carta de Lafond y
la preceptiva historiográfica", B. Aires, 1963.
3 S A N MARTIN a O'HIGGINS, Lima, 2 6 A g o s t o 1822. En CANTER cit
4
212
CANTER cit.
I m p o r t a a d v e r t i r q u e la m a y o r í a de los q u e le r o d e a b a n y a p o y a ban incondicional y e n t u s i a s t a m e n t e , a n t e l a s p r e c a u c i o n e s y el silencio q u e i m p u s o su a c t i t u d , no p u d i e r o n c o m p r e n d e r el fondo d e s u s
m o t i v a c i o n e s y a l c a n c e s . Q u e d a r o n al m a r g e n , e x p l i c a b l e m e n t e s o r p r e n didos y disgustados. De ahí resentimientos y veladas o abiertas acus a c i o n e s , a l g u n a s d e t o n a l i d a d c a l u m n i o s a e injusta q u e h a b r í a n d e s e guirlo, incluso h a s t a el viejo m u n d o en el cual iba a p r o c u r a r s u s r e s tantes objetivos.
De r e g r e s o a Chile, vía V a l p a r a í s o , p r o n t o se t r a s l a d ó a M e n d o z a .
Allí, luego d e h a b e r s e h o s p e d a d o en c a s a d e M a r í a Josefa M o r a l e s d e
Ruiz H u i d o b r o p a s ó a su c h a c r a d e los B a r r i a l e s d o n d e c u i d ó s u s m a les d e s a t e n d i d o s y o b s e r v ó los a d e l a n t o s d e Bolívar en la finiquitación del p r o c e s o l i b e r a d o r . Sin d e s c u i d a r la e v e n t u a l i d a d d e un p l a n d e
" F e d e r a c i ó n M i l i t a r " h i s p a n o a m e r i c a n a q u e a p a r e n t e m e n t e n o salió del
papel
P e r m a n e c i ó en M e n d o z a m á s t i e m p o del p r e v i s t o , a c u b i e r t o
de s u s p i c a c i a s y en la lejanía d e a c u s a c i o n e s injustas y a g r a v i a n t e s ,
m i e n t r a s los a c o n t e c i m i e n t o s n o a p r e s u r a r o n su p r e s e n c i a e u r o p e a . Sólo
volvió a B u e n o s A i r e s d e p a s o , p a r a solicitar su p a s a p o r t e y r e c o g e r a
su hija. C o n ella s e e m b a r c ó el 10 d e febrero d e 1824, r u m b o a G r a n
B r e t a ñ a , c o n e s c a l a en M o n t e v i d e o .
, r , )
En c a r t a d e e s a fecha el C o r o n e l F e d e r i c o B r a n d s e n , d e s d e a b o r d o
del n a v i o " B a y o n n a i s " , a s e g u r ó su r e g r e s o . U n a vez q u e h u b i e r a
p u e s t o a M e r c e d i t a s en un c o l e g i o e u r o p e o , h a b r í a d e volver tal v e z
ese m i s m o a ñ o " o a n t e s si los s o b e r a n o s d e E u r o p a d i s p o n e n d e
nuestra suerte".
( 0 )
El 2 3 d e Abril d e 1824 a r r i b ó al H a v r e , d e p a s o a I n g l a t e r r a . Allí
fue o b j e t o d e p r e v e n i d a v i g i l a n c i a p o l í t i c o - p o l i c i a l , y del e m b a r g o d e
los p e r i ó d i c o s r i o p l a t e n s e s q u e e s t a b a n en su p o d e r . L a s a u t o r i d a d e s
intervinientes c o n s i d e r a r o n q u e " S u misión en L o n d r e s en l a s c i r c u n s tancias actuales se relaciona ciertamente a nuevas intrigas políticas".
5 C a b r í a r e i t e r a r a q u í el p e n s a m i e n t o d e S a n Martín d o c u m e n t a d o en su
carta a C h i l a v e r t d e s d e B r u s e l a s el 1° E n e r o d e 1825 a c e r c a d e s u "obrar bien"
de "hombre justo": " E n mi retiro d e M e n d o z a y o p r o m o v í a u n a F e d e r a c i ó n M i litar...".
6 R i c a r d o L E V E N E "El genio político de San Martín". B . Aires, Kraft.
1950, p . 3 5 8 . — A q u í p u e d e u b i c a r s e u n a referencia c i r c u n s t a n c i a l , n e x o c o n el
título en e s t u d i o , d e i m p o n d e r a b l e significación. D u r a n t e s u s d i v e r s a s r e s i d e n cias m e n d o c i n a s , S a n M a r t í n e s t u v o v i n c u l a d o a m i s t o s a m e n t e a M a r í a Josefa
Morales d e los Ríos, v i u d a d e P a s c u a l Ruiz H u i d o b r o , e x g o b e r n a d o r d e M o n tevideo y el p r i m e r e s p a ñ o l q u e s e decidió p o r el c a m b i o d e M a y o d e 1810 y
falleció en M e n d o z a ( d e p a s o a Chile, d o n d e h a b í a s i d o d e s i g n a d o c o m o M i n i s tro del g o b i e r n o d e B u e n o s A i r e s ) , el 22 d e M a r z o d e 1815. P r e c i s a m e n t e en
carta d e S a n M a r t í n a Á n g e l C o r r e a al p a r t i r p a r a G r a n B r e t a ñ a , d e s d e B u e n o s
Aires el 5 d e f e b r e r o d e 1824, s e le ofrece, en d e b e r d e a m i s t a d , p a r a c u a l q u i e r
cosa, q u e d e b e serle c o m u n i c a d a " p o r el c o n d u c t o d e la s e ñ o r a d e Ruiz, s e g u r o
del d e s e o q u e t e n g o de s e r v i r l o " .
213
En tanto que desde ese misino lugar revelaba a G u i d o :
" E s t a es una excelente o p o r t u n i d a d p a r a los a m e r i c a n o s , si
tenemos juicio: nada de intervenir en los a s u n t o s de A m é rica los s o b e r a n o s a l i a d o s ; esto no hay q u e d u d a r l o ; de
consiguiente, la contienda se decidirá con sólo los e s p a ñoles."
Lo que hace decir a Levene, en interpretación del d o c u m e n t a l r e ferido (a Brandsen y G u i d o ) que el p e n s a m i e n t o de San M a r t í n se
oponía a toda intervención europea y reafirmaba el c o n c e p t o q u e se
había inspirado como h o m b r e p ú b l i c o :
"la necesidad de lograr el reconocimiento de la i n d e p e n d e n cia de América por p a r t e de E s p a ñ a . "
( 7 )
PERIODO
1824-1828
RETIRO ACTIVISTA EN
EUROPA.
Lustro europeo de San Martin: g e s t i o n e s y
expectativas d e independencia y organización. Su ubicación ante la guerra con el
Imperio del Brasil. La revolucón libertadora de los orientales y el p r o c e s o de creación
del Estado Oriental del Uruguay.
Por un lustro ( 1 8 2 4 - 1 8 2 8 ) p e r m a n e c i ó en E u r o p a (en u s o de
licencia), preferentemente en Bruselas ( B é l g i c a ) . Visitó G r a n B r e t a ña, Francia y Prusia, en evidente conexión de a u t o r i d a d e s , i n s t i t u c i o nes y trabajos logistas, a u n q u e la carencia d o c u m e n t a l h a c e s o s l a y a r
el tema.
P e r o es evidente q u e d e s d e el viejo m u n d o fue d i l i g e n t e
observador, consultor, asesor, activista, en el a n o n i m a t o de l a s g e s tiones q u e decidirían el reconocimiento de la i n d e p e n d e n c i a de las
Provincias Unidas del Río de la Plata, de C o l o m b i a y de M é x i c o , p o r
parte de Gran B r e t a ñ a , a fines de 1824. En el m i s m o m o m e n t o en
que Bolívar y Sucre liquidaban p a r a s i e m p r e la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a
en los c a m p o s p e r u a n o s de A y a c u c h o , San M a r t í n s i g u i ó atenta y
actuante en lo que p r o p e n d i e r a a debilitar o a n i q u i l a r c u a l q u i e r t r a b a
impuesta por la Santa Alianza, la gran e n e m i g a p o t e n c i a l d e la o r g a í 8 )
7 .fosé Pacífico O T E R O "Historia del Libertador d o n J o s é d e San M a r t í n " ,
t. IV, p . 132. L E V E N E cit. p . 358.
8 A g u s t o BARCIA " S a n Martín y la Logia L a u t a r o " , B. Aires, ed. del G r a n
Oriente Federal Argentino, 1950, cap. XXI. Id. P É R E Z A M U C H A S T E G U I , o. cit.
cap. IX. Luis S a n t i a g o SANZ "El General San Martín e n B r u s e l a s " , en A C A D E MIA NACIONAL DE LA HISTORIA "Investigaciones y E n s a y o s " N 14 B u e n o s
Aires, 1973.
'
9
214
nización s u d a m e r i c a n a . A d i a p a s ó n de la c o m p l i c a d a t r a m a de a c o n t e c i m i e n t o s q u e d e c i d i r í a n en un lustro, con la s e p a r a c i ó n d e I n g l a t e r r a
y Rusia, la disolución del núcleo de p o t e n c i a s a l i a n c i s t a s , y en c o n secuencia, un n u e v o p a n o r a m a e u r o p e o y universal.
El a ñ o n u e v o de 1825, en la r e c o r d a d a c a r t a a Vicente Chilavert
d e s d e B r u s e l a s le e x p r e s a la n o v e d a d del r e c o n o c i m i e n t o i n g l é s :
" Y a tiene u s t e d r e c o n o c i d a n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a p o r la Ing l a t e r r a ; la o b r a e s c o n c l u i d a , y los a m e r i c a n o s c o m e n z a r á n
a h o r a el fruto de s u s t r a b a j o s y sacrificios: e s t o es, si t e n e m o s juicio y si d o c e a ñ o s de revolución n o s han e n s e ñ a d o a o b e d e c e r , sí, señor, a o b e d e c e r , p u e s sin e s t a circ u n s t a n c i a no se p u e d e s a b e r m a n d a r . "
En r e a l i d a d n o efectuó un r e g r e s o tan r á p i d o c o m o d e s e a r a o
p r e v i e r a . P a s o a p a s o se fue i m p o n i e n d o del v a s t o e i n t r i n c a d o a c o n tecer de su i n t e r é s h i s p a n o a m e r i c a n o , del cual s i e m p r e tuvo a d e c u a d a
información, c o m o lo e v i d e n c i a su c o r r e s p o n d e n c i a a c t i v a y p a s i v a
del p e r í o d o ; p r e v e n i d o de lo q u e p u d i e r a servir a sus fines.
En lo r e l a t i v o a la P r o v i n c i a O r i e n t a l , t r a n s f o r m a d a en " C i s p l a t i n a " del I m p e r i o del B r a s i l , se e n t e r ó del l e v a n t a m i e n t o de sus n a turales c o n d u c i d o s p o r L a v a l l e j a y R i v e r a ; de la unión y r e i n c o r p o ración del 2 5 d e A g o s t o d e 1 8 2 5 ; del e s t a l l i d o d e la g u e r r a e n t r e l a s
P r o v i n c i a s U n i d a s del Río d e la P l a t a , en su defensa y c o n t r a el
Brasil, d e s a r r o l l a d a en su p r o p i o e s c e n a r i o g e o g r á f i c o .
E n c u a n t o a la a y u d a o t o r g a d a p o r l a s P r o v i n c i a s a los r e v o l u c i o n a r i o s o r i e n t a l e s , la c o n s i d e r ó s u m a m e n t e j u s t a , a u n q u e i n o p o r tuna. En su visión p r i v ó un d e s e n g a ñ a d o p r i n c i p i s m o r e p u b l i c a n o y
p r e o c u p a c i ó n p o r el b l o q u e o del Río d e la P l a t a :
"único canal de n u e s t r a e x i s t e n c i a y sin m e d i o s p a r a i m p e dirlo, n o n o s p o d í a q u e d a r o t r a a l t e r n a t i v a q u e la d e u n a p a z
vergonzosa..."
( 0 )
9 SAN M A R T I N a Ü U I D O , B r u s e l a s , 6 E n e r o 1827: " P o r inclinación y
principios a m o el G o b i e r n o R e p u b l i c a n o y n a d i e lo e s m á s q u e y o ; p e r o mi
afección p a r t i c u l a r n o m e h a i m p e d i d o el v e r q u e e s t e g é n e r o de G o b i e r n o n o
era realizable en la a n t i g u a A m é r i c a E s p a ñ o l a , p o r q u e c a r e c e d e t o d o s los p r i n cipios q u e lo c o n s t i t u y e n , y p o r q u e t e n d r í a q u e sufrir u n a e s p a n t o s a a n a r q u í a
que sería lo d e m e n o s , si s e c o n s i g u i e r e n los r e s u l t a d o s , p e r o q u e la e x p e r i e n cia de los siglos n o s d e m u e s t r a q u e s u s c o n s e c u e n c i a s s o n las d e c a e r b a j o el
yugo de un d é s p o t a . T r a s l a d o al t i e m p o . V e o lo q u e Vd. m e dice d e la disidencia de a l g u n a s P r o v i n c i a s con el G o b i e r n o G e n e r a l y C o n g r e s o " . " S i n m á s
a n t e c e d e n t e s q u e la c o o p e r a c i ó n p r e s t a d a p o r el E j e c u t i v o (sin d u d a c o n a n u e n cia del L e g i s l a t i v o ) a los O r i e n t a l e s , j u z g u é q u e e s t a s d o s a u t o r i d a d e s n o e s t a ban s ó l i d a m e n t e c i m e n t a d a s ; m e e x p l i c a r é . Y o n o p u e d o h a c e r la injusticia t a n t o
a los h o m b r e s q u e s e hallan al frente d e la a d m i n i s t r a c i ó n , c o m o a los q u e c o m ponen el C o n g r e s o , en s u p o n e r l e s u n a falta de previsión o cálculo, p a r a i g n o r a r
que la c o o p e r a c i ó n q u e s e p r e s t a b a a los O r i e n t a l e s ( c o o p e r a c i ó n j u s t a , j u s t í s i 215
Al tiempo q u e debió c o n s i d e r a r su participación en la c o n t i e n d a
en forma e s p o n t á n e a . Fuera de que T o m á s G u i d o le sugirió q u e r e n o v a r a su solicitud de licencia:
" p e r o ofreciendo en ella sus servicios p a r a la actual g u e r r a
y que si no fuesen necesarios se la p r o r r o g u e n por el t é r mino que usted d e s i g n a r a . "
í 1 0 )
P e r o temió el desaire de las a u t o r i d a d e s del nuevo r é g i m e n
n a e r e n s e , q u e con anterioridad había m a n t e n i d o en silencio un
dido similar.
bope-
No debió t a r d a r en s a b e r de los oficios de la mediación inglesa,
solicitada por a m b o s c o n t e n d i e n t e s y de su solución c o m o " ú n i c o
r e m e d i o " de colocar una " b a r r e r a " o " a l g o d ó n entre c r i s t a l e s " p a r a
o b t e n e r la paz s o b r e la b a s e de la i n d e p e n d e n c i a de la P r o v i n c i a
Oriental.
P e n s ó en ese e x p e d i e n t e con un alivio en la difícil e m e r g e n c i a ,
p e r o desconfió de su c o y u n t u r a sin salida a un p o r v e n i r f a v o r a b l e ,
c o m o a l g o " q u i m é r i c o " , c a r e n t e de b a s e s .
" p o r su a p r o x i m a c i ó n al Brasil y p o r q u e s u s m i s m o s d e s ó r d e n e s le h a r á n b u s c a r un a p o y o , y q u e e s t á en el o r d e n
sea en el m á s fuerte, y en este c a s o se p r e s e n t a n dificultades i n m e n s a s p a r a la o r g a n i z a c i ó n de e s a R e p ú b l i c a y a
débil, por las m á s ricas y p o b l a d a s p r o v i n c i a s q u e se le
han s e p a r a d o , c o m o por su localidad q u e la c o n d e n a a ver
o b s t r u i d o el día m e n o s p e n s a d o , el único c a n a l d e su p r o s peridad, por el b l o q u e o del r í o . "
( 1 1 >
Le p r e o c u p ó con p o s t e r i o r i d a d el c a r á c t e r no d e c i s i v o d e los
triunfos l o g r a d o s por los a l i a d o s en 1827 ( I t u z a i n g ó y U r u g u a y ) , lo
ma si Vd. quiere, pero que no era llegado el tiempo de darla, y q u e e s t a b a en
contradicción con una s a n a política) había n e c e s a r i a m e n t e de e m p e ñ a r u n a g u e rra con el Brasil y c u y o s resultados no podían m e n o s q u e s e r n o s funestos p o r
cualquier p u n t o de vista que se mire; q u e el bloqueo del río sería la p r i m e r a
consecuencia de esta guerra, y que obstruido el Único canal de n u e s t r a e x i s t e n cia y sin medios p a r a impedirlo, no n o s podría q u e d a r otra a l t e r n a t i v a q u e la d e
una p a z vergonzosa, aun suponiendo q u e quiero c o n c e d e r al triunfo d e n u e s t r a s
fuerzas terrestres. S u p u e s t o este conocimiento, y o no he p o d i d o a t r i b u i r a o t r a
c a u s a el rompimiento q u e al t e m o r de los gritones de la C a p i t a l " . " M a n i f e s t a d a
la debilidad de la Autoridad, p u e d e a s e g u r a r s e de la n i n g u n a c o n s i d e r a c i ó n y
r e s p e t o , b a s e s o b r e la cual reposa el G o b i e r n o R e p u b l i c a n o " . En J a c i n t o R.
VABEN "Por l a gloria del General San Martín", B. Aires, 1950, p . 441-444.
10 G U I D O a SAN BARTIN, B. Aires, 25 O c t u b r e 1826.
SAN MARTIN a G U I D O , Bruselas, 6 E n e r o 1827: " . . . en fin, y a e s t a r d e
p a r a ofrecer mis servicios".
11 SAN M A R T I N a G U I D O , Bruselas, 13 F e b r e r o 1827, en r e s p u e s t a a la
suya de 7 N o v i e m b r e 1826. En YABEN o. cit. p . 445.
216
q u e d e b í a incitar al E m p e r a d o r del Brasil a p r o l o n g a r la g u e r r a p a r a
c o l o c a r a las P r o v i n c i a s U n i d a s en situación crítica.
9
E n u m e r a b a e s t a serie de r a z o n e s : " l falta de r e c u r s o s y
a n a r q u í a de los p u e b l o s q u e d e b e n c o o p e r a r a s o s t e n e r la
g u e r r a . 2 las o p e r a c i o n e s del ejército s e r á n p a r a l i z a d a s en
el m o m e n t o en q u e t e n g a n q u e o p e r a r en p a í s q u e b r a d o .
3 T o d o ejército q u e c o m o el n u e s t r o se ve en la necesidad
de vivir a c o s t a del p a í s , multiplica sus e n e m i g o s , por m u cha q u e sea su disciplina. 4 s e p a r á n d o s e de s u s fuentes de
r e c u r s o s , se iba a ver p o s i b l e m e n t e en la n e c e s i d a d de hacer
una p e l i g r o s í s i m a r e t i r a d a . "
9
9
9
í l 2 )
A la p a r q u e p r e v e n í a en el e r r o r de confiar d e m a s i a d o en el
"espíritu republicano" b r a s i l e ñ o y no veía r e m e d i o "si la influencia
del Gabinete Británico unida a la precaria situación en que s e e n cuentra el Portugal no deciden al Emperador a la paz".
A t r a v é s de las a p r e c i a c i o n e s s a n m a r t i n i a n a s r e c o r d a d a s , se r e c o noce su lúcida e x p e r i e n c i a de t é c n i c o militar, el c o n o c i m i e n t o del m e dio y de los a c t o r e s i n m e d i a t o s , asi c o m o de las fuerzas motrices p r e c i p i t a n t e s de u n a solución, en c u y a s p r o x i m i d a d e s y m o v i m i e n t o s p o nía c e l o s a a t e n c i ó n .
Ante ese p l a n t e a m i e n t o , d e s p u é s de la e s t r e p i t o s a caída de Rivadavia y su r é g i m e n u n i t a r i o y del e n c u m b r a m i e n t o del federal e n c a b e z a d o p o r M a n u e l D o r r e g o , G u i d o se valió d e s d e B u e n o s Aires de s u s
mejores r e c u r s o s e p i s t o l a r e s p a r a inducirlo a intervenir al frente d e
los e j é r c i t o s q u e d e b e r í a n o p e r a r , e s t a vez, en territorio del Brasil,
a l e g a n d o i n c l u s o c a r e n c i a de f a c u l t a d e s de dirección por p a r t e de L a valleja, en e s e m o m e n t o en la m á x i m a jefatura militar de la g u e r r a .
C o m p a r t i ó el c r i t e r i o s a n m a r t i n i a n o y p o r m e n o r i z ó las r a z o n e s q u e lo
r e c l a m a b a n en forma i m p r e s c i n d i b l e en e s t a s r e g i o n e s : la "opinión
pública", el " v o t o d e n u e s t r o s militares" y el a p r o v e c h a m i e n t o d e la
gestión pacifista b r i t á n i c a .
4 4
A b u n d a b a : 1 " n o es lo m i s m o h a c e r la g u e r r a en un p a í s
e x t r a n j e r o q u e en m e d i o de n o s o t r o s . 2 si Vd. se r e s o l 9
12 SAN M A R T I N a G U I D O , B r u s e l a s , 21 Julio 1827: " N o n o s h a g a m o s
ilusiones q u e p u e d e n p e r j u d i c a r los i n t e r e s e s m á s s a g r a d o s del p a í s . L o s q u e h a n
c o n t a d o con el espíritu r e p u b l i c a n o d e los Brasileros, creo s e h a n e q u i v o c a d o ,
no hay d u d a q u e e x i s t e en u n a g r a n p a r t e d e la j u v e n t u d del Río J a n e i r o ,
Bahía, P e r n a m b u c o y a l g u n o s en S a n t a C a t a l i n a , p e r o el r e s t o d e s u s p r o v i n c i a s
es aún m á s i g n o r a n t e q u e en las n u e s t r a s , y p o r c a r á c t e r y e d u c a c i ó n m á s h u millados y e s c l a v o s . En lo q u e p o d í a f u n d a r s e a l g u n a e s p e r a n z a e s en los Oficiales S u b a l t e r n o s del Ejército B r a s i l e r o , d o n d e m e c o n s t a h a y u n fuerte p a r t i d o
republicano, p e r o p a r a e x p l o t a r e s t a disposición debía h a b e r s e t r a b a j a d o a n t e s
de r o m p e r las h o s t i l i d a d e s y s e g u i r e s t e n e g o c i o con m u c h o t i n o y habilidad, y
sobre t o d o , r e s e r v a " . Y A B E N , o. cit. p . 4 4 5 .
217
viese a ofrecer s u s servicios (cosa q u e miro i m p o s i b l e ) , el
m á s h o n o r a b l e a r g u m e n t o sería h a b e r s e inutilizado los e s fuerzos de la mediación de Inglaterra p a r a t e r m i n a r n u e s t r a
contienda, y p e r d i d a por consiguiente toda e s p e r a n z a r a c i o nal de p a z . "
Í 1 ; , )
Se consideró entonces obligado, c o m u n i c a n d o al g e n e r a l Miller y
a O ' H i g g i n s , q u e si se a c e p t a b a su concurso, acudiría a p e n a s se le
a v i s a s e . Sobre la m a r c h a insistió ante Miller:
"AI día siguiente de recibir la noticia de la P a z c o n el Brasil, m e
pondré en marcha para ésa, pues todo lo tengo pronto para partir."
En tanto q u e , en esa línea comunicó a Vicente López ( q u e h a b í a
a c t u a d o c o m o P r e s i d e n t e Provisorio d u r a n t e el c o r t o p e r í o d o del 5 d e
julio al 12 de Agosto de 1827, en q u e fue electo G o b e r n a d o r d e
B. Aires Manuel Dorrego, q u e se e n c o n t r a b a d i s p u e s t o a servir "en
la justa aunque impolítica guerra en que s e halla e m p e ñ a d a nuestra
patria".
Actitud q u e mereció los p l á c e m e s de O ' H i g g i n s d e s d e su d e s t i e r r o
p e r u a n o en interpretación de su valor e m a n c i p i s t a
hispanoamericano:
" M u c h o me c o m p l a c e h a y a usted a p r o v e c h a d o la o p o r t u n i dad de ofrecer s u s servicios al g o b i e r n o d e B u e n o s A i r e s
en su guerra contra el Brasil, y si en a q u e l l a é p o c a n o h a b r í a
tenido la aceptación de s u s b u e n o s a m i g o s , a h o r a c i e r t a mente la recibirán c o m o un t e s t i m o n i o e t e r n o d e su firmeza
y resolución de c o m b a t i r h a s t a la m u e r t e en d e f e n s a d e la
libertad y de la i n d e p e n d e n c i a d e las r e p ú b l i c a s s u d a m e r i canas."
( 1 4 )
13 D e Ituzaingó h e m o s podido llevar nuestro Cuartel G e n e r a l a P o r t o Alegre. El Ejército enemigo fue d e s h e c h o p o r la inhabilidad d e s u s Jefes, y así
lo será siempre q u e s e le presente delante otro ejército m e d i a n a m e n t e disciplinado; hay una gran diferencia entre n u e s t r a s e s c u a d r a s y las del E m p e r a d o r ;
los nuestros s e componen d e Jefes y Oficiales a c o s t u m b r a d o s a pelear, y m á s
o menos con ideas d e t á c t i c a s ; los brasileros entran a h o r a a e s t a escuela. P i e n s e Vd. lo que quiera; y o n o p u e d o m e n o s q u e l a m e n t a r el e s t o i c i s m o d e Vd. La
guerra con el Brasil la he mirado c o m o un nuevo t e a t r o a b i e r t o p o r el D e s t i n o
a las glorías del general S a n Martín. D e m a s i a d o p e r s u a d i d o e s t o y d e la o p o s i eJ6»f.perJ&ona! que Vd. había e n c o n t r a d o en la administración d e R i v a d a v i a , p o r fltttf W
¿feojnbre n o habría podido resistirse a la opinión pública q u e m a r c a b a
ftjtter&po
Único capaz d e llevar con s u c e s o las a r m a s al c o r a z ó n del I m pefity éste tra y es también el v o t o de n u e s t r o s militares, y n a d a h a b r í a tenido
Vd; $ t i e poser de su parte p a r a t o m a r a su c a r g o u n a e m p r e s a q u e bien m a nejada, podría asombrar al m u n d o . Hoy sería t o d o esto m á s a s e q u i b l e q u e n u n ca, porque se v e p r á c t i c a m e n t e q u e el general Lavalleja n o r e ú n e l a s c i r c u n s tancias; necesarias p a r a dirigir la m a s a d e fuerza q u e e s t á a su c a r g o " .
14 S A N MARTIN a MILLER, c a r t a s d e 16 O c t u h r e y 6 N o v i e m b r e 1827
S A N M A R T I N a O'HIGGINS, 2 0 O c t u b r e 1827. J a c i n t o R. Y A B E N "Efemérides Sanmartinianas", B. Aires, 1944, p . 143. - Id. id, O ' H I G G I N S a S A N M A R 218
Al c a b o de la c o n c e p c i ó n b o l i v a r i a n a del C o n g r e s o de P a n a m á
(de la cual se h a b í a n a u t o m a r g i n a d o A r g e n t i n a , Brasil y Chile) y su
fracaso, d e b i ó p r o s e g u i r s o n d e o s y c o n t a c t o s con las cancillerías y
con los r e p r e s e n t a n t e s h i s p a n o a m e r i c a n o s en E u r o p a , p a r a e n c o n t r a r
o t r a s s a l i d a s , en b a s e a su i d e a r i o y e x p e r i e n c i a . Los a r c h i v o s p a r i sinos del Q u a i d ' O r s a y revelan una planificación s a n m a r t i n i a n a s o b r e
base de o c h o o n u e v e i m p e r i o s . Es de s e ñ a l a r q u e el p e n s a m i e n t o
de Bolívar, en línea afín, h a b r í a i m a g i n a d o sólo c u a t r o .
La revelación d o c u m e n t a l no implica c o m p r o m i s o ni m a r c h a a t r á s
de su criterio. T a l vez sólo s e n t i d o p r á c t i c o de la política. N o e v i dencia un d e s e s t i m i e n t o c a b a l del r é g i m e n r e p u b l i c a n o , q u e sin d u d a
San Martín h u b i e r a a c e p t a d o , de serle i m p u e s t o p o r d e c i s i ó n p o p u l a r .
D e m u e s t r a un s i m p l e m o v i m i e n t o en el g r a n j u e g o político diplomatico, a m a n e r a de s o n d a j e : una s i m p l e p r o m o c i ó n , a su juicio m á s
o p o r t u n a y v i a b l e , p a r a el s o s t e n i m i e n t o de la e m a n c i p a c i ó n c o n q u i s tada, en b a s e a u n a o r g a n i z a c i ó n u n í v o c a , p o d e r o s a y s o b e r a n a . >
Que p o r o t r a p a r t e n o s a l i ó de b o r r a d o r e s y q u e d ó en a g r a z .
(lfi
S i m u l t á n e a m e n t e se p e r f e c c i o n a r o n los t r á m i t e s pacifistas i n g l e ses, c o n f i a d o s a Lord P o n s o n b y , p a r a liquidar la g ü e r a e n t r e las P r o vincias U n i d a s y el B r a s i l , p l a n e a d o s o b r e el f u n d a m e n t o de la i n d e p e n d e n c i a de los o r i e n t a l e s . ' F u e de p a r e c e r , a e s t a altura, de q u e
la fórmula ofrecía s u s v e n t a j a s , p o r q u e no o b l i g a b a a p r e s t a r i n d e m nizaciones y e l i m i n a b a el " c o n t a c t o b r a s i l e r o " , g e r m e n p e r m a n e n t e de
guerra. A u n q u e e s t i m ó q u e e r a una p é r d i d a s e n s i b l e p a r a l a s P r o v i n cias U n i d a s tal s o l u c i ó n e m a n c i p a t o r i a , q u e no h a b í a o t r o r e m e d i o
que a c e p t a r , a n t e la c a r e n c i a de un g o b i e r n o c e n t r a l , la g r a v i t a c i ó n
y el p e s o de t o d o s o b r e B u e n o s Aires, incluso el c o m p r o m e t i m i e n t o
de r e c u r s o s y c r é d i t o .
0 6
( 1 7 )
TIN, 16 A g o s t o 1828. SAN M A R T I N a Vicente L Ó P E Z , 7 diciembre 1827, "Correspondencia", p . 116.
15 E s a m p l i a la d o c u m e n t a c i ó n p r o - m o n á r q u i c a s a n m a r t i n i a n a de e s t e p e ríodo de licencia en E u r o p a ; p u e d e c o n s i d e r a r s e iniciada con la e n t r e v i s t a al m e xicano l t u r b i d e ; c o n t i n u a d a a t r a v é s del a m i g o c o m ú n d e a m b o s Juan G a r c í a
del Río; en t a n t o q u e las ú l t i m a s g e s t i o n e s s e r e g i s t r a n a t r a v é s d e los informes
de Delpech al M i n i s t r o C o n d e d e F e r r o n n a y s . V e r : lturbide a San Martín, 10
Mayo 1824. V i c e n t e R o c a f u e r t e p r e v i n o al g o b i e r n o de México p o r l a s g e s t i o n e s
m o n á r q u i c a s d e J u a n G a r c í a del Río " e n connivencia con el Brasil, plan en el
que, a m á s de f o r m a r s e u n a m o n a r q u í a q u e d e s t i n a r í a n al g e n e r a l S a n M a r t í n " ,
que contaría con l a s a u t o r i d a d e s del P e r ú en su favor, en t a n t o q u e G a r c í a del
Río le allanaría el c a m i n o " ; D e l p e c h a F e r r o n n a y s , P a r í s , 9 d e A g o s t o 1828.
Sobre el t e m a : J. M. I R A R R A Z A V A L LARRAIN "San Martin y s u s e n i g m a s " .
Santiago d e Chile, ed. N a s c i m e n t o , 1949 (2 ts.) M a n u e l B . S O M O Z A "La p o lítica argentina en el o s t r a c i s m o de S a n Martin". B . Aires, 1963. P É R E Z A M U CHASTEGUI "Ideología y a c c i ó n de S a n Martín". E u d e b a , B . Aires, 1966.
16 Luis A l b e r t o D E H E R R E R A "La misión P o n s o n b y " , M o n t e v i d e o , 1930.
T. I , p s . 8 y 132.
17 S A N M A R T I N a G U I D O , B r u s e l a s , 20 Julio 1828: " C o n q u e al fin p a rece i n d u d a b l e la P a z ; los p a p e l e s p ú b l i c o s h a b í a n a n u n c i a d o l a s n e g o c i a c i o n e s
9
219
Se dio así la o p o r t u n i d a d de su r e g r e s o , en p r e c i p i t a c i ó n de los
acontecimientos p l a t e n s e s . La r e c o n q u i s t a de las M i s i o n e s ( R i v e r a mediante) obró de a c e l e r a d o r y " s i n e q u a n o n " p a r a la firma de la
Convención Preliminar de P a z en Río J a n e i r o , p o r p a r t e del e m p e rador P e d r o 1? y los d e l e g a d o s de D o r r e g o ( B a l c a r c e y G u i d o , éste
íntimo de San M a r t í n ) , el 27 de A g o s t o de 1828, q u e d e t e r m i n ó el
cese de las hostilidades y la escisión política de la P r o v i n c i a Oriental,
de cualquiera de sus n u c l e a m i e n t o s a n t e r i o r e s , y la c o n s i g u i e n t e c r e a ción, sobre su b a s e , del nuevo Estado de Montevideo, q u e p r o n t o p a saría a d e n o m i n a r s e Oriental del Uruguay.
Fuera de lo e x p r e s a d o , al e n t e r a r s e San M a r t í n del plan de D o rrego de evitar la s e g r e g a c i ó n de la P r o v i n c i a O r i e n t a l ( e incluso
p r o c u r a r la anexión de t e r r i t o r i o s del Brasil q u e c o r r e s p o n d í a n a la
herencia e s p a ñ o l a , y al m i s m o P a r a g u a y ) , p a r e c e h a b e r s e s e n t i d o a t r a í do por la idea. Se le a t r i b u y e h a b e r a n u n c i a d o q u e solicitaría el c o m a n d o del ejército r e c o n q u i s t a d o r .
( 1 8 )
Si la c o r r e s p o n d e n c i a activa y p a s i v a q u e se c o n o c e , m a n t e n i d a
por San Martín d u r a n t e su lustro e u r o p e o , sólo a r r o j a luz indirecta
a c e r c a de las a c t i v i d a d e s p r o o r g a n i z a t i v a s , a b u n d a en c a m b i o en
p r u e b a s de su intención m a n i f e s t a d a d e s d e 1822 de vivir p r i v a d a m e n t e
en cualquier lugar del Río de la P l a t a .
P e r o a d e m á s de su intención de
" h a c e r el esfuerzo de si con los c i n c o a ñ o s d e a u s e n c i a y
una vida r e t i r a d a p o d í a d e s i m p r e s i o n a r a lo g e n e r a l d e s u s
c o n c i u d a d a n o s q u e t o d a a m b i c i ó n e s t a b a r e d u c i d a a vivir
y morir t r a n q u i l a m e n t e en el s e n o de la p a t r i a . " >
(20
c e n t r ó las m o t i v a c i o n e s de su r e g r e s o en a p r e m i o s e c o n ó m i c o s (la
d e s v a l o r i z a c i ó n de s u s r e c u r s o s y r e n t a s r i o p l a t e n s e s en la p l a z a e u ropea).
e n t a b l a d a s p o r el Brasil y bajo la mediación de I n g l a t e r r a ; p e r o n a d a decían de
las b a s e s s o b r e las cuales t r a t a b a ; m a s p o r la c a r t a d e Riglos del 4 d e Abril,
he visto ser la i n d e p e n d e n c i a de la B a n d a Oriental y n i n g u n a i n d e m n i z a c i ó n por
n u e s t r a p a r t e . En n u e s t r a situación, es decir, sin un o r g a n i s m o c e n t r a l y teniendo q u e g r a v i t a r t o d o el p e s o de la G u e r r a s o b r e B u e n o s Aires, a n i q u i l a d o s y a
t o d o s los r e c u r s o s y crédito, e s en mi opinión v e n t a j o s a ; p u e s a u n q u e la Indep e n d e n c i a d e la B a n d a Oriental sea una p é r d i d a sensible p a r a las P r o v i n c i a s
d e la Unión, resulta una g r a n v e n t a j a el q u i t a r n o s el c o n t a c t o Brasilero, c o n t a c t o q u e d e j a b a un g e r m e n d e g u e r r a en p e r m a n e n c i a " . Felipe B A R R E R A L A O S
"General T o m á s G u i d o " . 2 ' ed., B. Aires, 1943, p . 360.
18 D E L P E C H al C O N D E D E F E R R O N N A Y S , P a r í s , 2 8 N o v i e m b r e 1828.
P a r a el plan d e D o r r e g o , G e r m á n O. T J A R K S " D o r r e g o y la g u e r r a e n el B r a sil", en B O L E T Í N D E LA A C A D E M I A D E LA H I S T O R I A , B . Aires, 1964,
N* XXXVI. 2» s e c . p . 4 5 7 .
19 A s i m i s m o P É R E Z A M U C H A S T E G U I indica la falta, d e coincidencia e n tre la c o r r e s p o n s a l í a y los r e s t a n t e s t e s t i m o n i o s . " I d e o l o g í a . . . " cit. p . 84.
20 C a r t a s cit. S A N M A R T I N a G U I D O d e s d e B r u s e l a s , d e 6 E n e r o 1827 y
220
Se c o m p r e n d e q u e en su á n i m o d e b i ó e s t a r p r e s e n t e a d e m á s su
o b s e r v a c i ó n en el t e r r e n o , de la m á s reciente política r i o p l a t e n s e y
a n d i n a , a los efectos de la p r o s e c u c i ó n , modificación o paralización
de las g e s t i o n e s l l e v a d a s a c a b o o a p r o m o v e r en el c a m b i a n t e p a n o r a m a político del viejo m u n d o . ° >
( 2
1,1,1
El 21 de N o v i e m b r e de 1828, '
con p a s a p o r t e a n o m b r e de
J o s é M a t o r r o s ( s u s e g u n d o a p e l l i d o , el de su m a d r e ) , d e j a n d o a su
hija i n t e r n a d a en el colegio e u r o p e o en el q u e se e d u c a b a ( c i r c u n s t a n c i a q u e ha d a d o p á b u l o a o t r a s r a z o n e s p a r a este r e g r e s o ) y en
c o m p a ñ í a de un c r i a d o , se e m b a r c ó en el p u e r t o inglés de F a l m o u t h
a b o r d o del p a q u e t e " C o n d e s a de C h i c h e s t e r " , r u m b o a B u e n o s
Aires. < >
C u a n d o el n a v i o inglés en su d e r r o t e r o r i o p l a t e n s e llegó a Río
•de J a n e i r o , S a n M a r t í n t o m ó c o n o c i m i e n t o de las terribles n o v e d a d e s
q u e c o n v u l s i o n a b a n la f l a m a n t e R e p ú b l i c a A r g e n t i n a . Su espíritu, t o c a d o i n t e n s a m e n t e , fue así p r e p a r á n d o s e p a r a una resolución a c o r d e
con su i d i o s i n c r a s i a y p e n s a m i e n t o , e q u i v a l e n t e y en c o n s o n a n c i a con
o t r a s d e c i s i v a s ya r e c o r d a d a s .
{ ¿u
22
El 5 de F e b r e r o a la u n a de la m a d r u g a d a el p a q u e t e a r r i b ó a
M o n t e v i d e o y a n c l ó en las p r o x i m i d a d e s de su p u e r t o . Con los p r i m e r o s m a r i n o s y v i s i t a n t e s de rutina, p u d o f o r m a r s e una c o m p o s i c i ó n
de l u g a r m á s a p a r e n t e d e la s i t u a c i ó n p o r t e ñ o - a r g e n t i n a e n s a n g r e n t a da con la i n m o l a c i ó n de D o r r e g o en la l o c a l i d a d de N a v a r r o , así c o m o
de la p r o s e c u c i ó n de la l u c h a fratricida. Resolvió e n t o n c e s p o s t e r g a r
su viaje a B u e n o s A i r e s y d e s e m b a r c a r .
20 Julio 1828. Id. d o c u m e n t a c i ó n e n t r e los m i s m o s , M o n t e v i d e o 6 y 19 Abril
1-828 en F . A . G A R C Í A " E l r e t o r n o . . . " cit. p . 5 3 .
20 bis) H. S. F E R N S en " O r a n B r e t a ñ a y A r g e n t i n a e n el siglo X I X " , sin
p r e s e n t a c i ó n d o c u m e n t a l a f i r m a : "A fines de febrero el g e n e r a l S a n M a r t í n se
había p r e s e n t a d o en el Río d e la P l a t a c r e y e n d o q u e podía aliviar la tensión d e
su p a í s y reunir a l r e d e d o r de él a t o d o s los e l e m e n t o s en un E s t a d o nacional
unido. A n t e s d e d e s e m b a r c a r se dio c u e n t a de q u e la envidia q u e R i v a d a v i a
sentía p o r él y los a n t a g o n i s m o s d e los p a r t i d o s rivales e r a n o b s t á c u l o s i n s u p e rables p a r a la reconciliación y la p a z social. Y así fue c o m o S a n M a r t í n s e v o l vió a E u r o p a y en B u e n o s Aires los oficiales de Lavalle c o m e n z a r o n a a r r e s t a r
a los jefes f e d e r a l e s " .
21 Ha i n t r i g a d o la eliminación del apellido p a t e r n o , lo q u e ha d a d o l u g a r
a t o d o tipo d e c o n j e t u r a s . D e s d e un c o m p r e n s i b l e error, c o m ú n en los viajes, d e
c a r g o exclusivo del funcionario q u e fiscalizó listas y p a s a p o r t e s ; h a s t a su d e s e o
de p e r m a n e c e r en el i n c ó g n i t o , s i m p l e m e n t e por t r a n q u i l i d a d p e r s o n a l o p a r a facilitar p l a n e s o c u l t o s . 1RRAZAVAL LARRAIN no c o n c i b e u n a t r a v e s í a t a n l a r g a
y c o s t o s a p a r a s u b v e n i r e x c l u s i v a m e n t e c o n t i n g e n c i a s d e e s e t i p o : " a la v e r dad, t r a s la f a c h a d a d e finalidades d e índole d o m é s t i c a y e c o n ó m i c a , s e e n c u bría en el á n i m o d e S a n M a r t í n la a s p i r a c i ó n d e llegar a intervenir d e a l g u n a
m a n e r a al l a d o del P e r ú en la g u e r r a q u e e s t a nación h a b í a p r o m o v i d o c o n t r a
Colombia". O . cit. T . 2\ p . 3 7 8 .
22 La m a y o r í a d e los a u t o r e s s u p o n e q u e el c r i a d o fuese el j o v e n E u s e b i o
Soto, q u e lo a c o m p a ñ a r a en su última e t a p a r i o p l a t e n s e .
221
El nuevo p a n o r a m a que se ofrecía a su c o n t e m p l a c i ó n e n t o r p e c í a
todos sus planes. La continuidad de su viaje hacia la c a p i t a l p o r t e ñ a
( d o n d e su suegra tenía todo p r e p a r a d o a su d i s p o s i c i ó n ) , no h a r í a
sino dificultarlos; tal vez h a c e r l o s i m p o s i b l e s . Es de p r e s u m i r q u e ,
asimismo haya c o n t e m p l a d o la posibilidad de h a b l a r o intervenir p a r a
auspiciar o lograr a c u e r d o s o s o l u c i o n e s p a r a la c o n s e c u c i ó n de una
situación de normalidad.
1 8
PRESENCIA
2
RIOPLATENSE
1)
9
Y
MONTEVIDEANA
El último retorno y las razones para
no desembarcar en B u e n o s Aires.
Una c i r c u n s t a n c i a fortuita c a m b i ó t r a n s i t o r i a m e n t e su decisión.
C u a n d o el capitán J a m e s del " C o n d e s a de C h i c h e s t e r " d e s e m b a r c ó
en M o n t e v i d e o con d o s p a s a j e r o s en las p r i m e r a s h o r a s del a m a n e cer, San Martín e n c a r g ó el envío de un b o t e p a r a t r a s b o r d a r c o n j u n t a mente con su c r i a d o y el e q u i p a j e . P e r o la p e r s o n a e n c a r g a d a de
cumplir la diligencia (el e s p a ñ o l S á n c h e z ) , le remitió u n o d e m a s i a d o
p e q u e ñ o p a r a ese p r o p ó s i t o . Insistió el g e n e r a l , y pidió o t r a e m b a r cación a p r o p i a d a , q u e e s p e r ó en v a n o h a s t a el m o m e n t o en q u e el
p a q u e t e se vio en la i m p e r i o s a n e c e s i d a d de levar a n c l a s . >
(23
Esta o c u r r e n c i a i n e s p e r a d a lo o b l i g ó a d e s i s t i r t e m p o r a l m e n t e de
su d e s c e n s o en M o n t e v i d e o , y a c o n t i n u a r viaje a B u e n o s A i r e s , d o n d e
la e m b a r c a c i ó n inglesa a l c a n z ó s u s b a l i z a s e x t e r i o r e s el 6 d e F e b r e r o
de 1829. P e r o no p o r ello el g e n e r a l modificó su p e n s a m i e n t o y a c t i tud p r e v i s t a .
i 2 4 í
D e s d e s u s p r i m e r a s c o m u n i c a c i o n e s con tierra r e s o l v i ó n o d e s e m b a r c a r , y solicitó d e s d e a b o r d o el c o r r e s p o n d i e n t e p a s a p o r t e p a r a
volver a M o n t e v i d e o , al M i n i s t r o S e c r e t a r i o G e n e r a l del G o b i e r n o P r o visorio de la P r o v i n c i a de B u e n o s A i r e s . A r g u m e n t ó p a r a ello q u e
2 3 E s t e "capítulo en b l a n c o " q u e su biógrafo M i t r e n o e s t i m ó o p o r t u n o
t r a t a r en su é p o c a p o r q u e " n o quiso volver a s a n g r a r la llaga d e la i n g r a t i tud de s u s c o m p a t r i o t a s ( E r o s Nicola SIRI en " S a n M a r t í n , U n i t a r i o s y F e d e r a les", B . Aires, 1965) ha sido e s t u d i a d o p o r P l á c i d o A B A D en "El G e n e r a l S a n
Martín en M o n t e v i d e o , 1829", M o n t e v i d e o , 1923, y p o r el a u t o r en "El retorn o , . . " cit. y " P r e s e n c i a r i o p l a t e n s e d e S a n M a r t í n e n 1 8 2 9 " , s e p a r a t a d e " I n v e s t i g a c i o n e s y E n s a y o s " 8 de la A C A D E M I A N A C I O N A L D E LA HISTORIA
B. Aires, 1970.
24 En el c a s o concreto, el C a p i t á n J a m e s d e m o r ó m á s d e u n a h o r a su
p a r t i d a p a r a e s p e r a r una e m b a r c a c i ó n m á s c o n v e n i e n t e . C a r t a s de Julián d e G R E G O R I O E S P I N O S A a F r u c t u o s o RIVERA, B. Aires, 7 M a r z o 1829 y de SAN
M A R T I N a G U I D O , M o n t e v i d e o , 19 M a r z o 1829.
222
h a b í a r e g r e s a d o con el firme plan de concluir sus d í a s en el retiro
de u n a v i d a p r i v a d a , c o n t a n d o con la tranquilidad en que suponía
d e b í a g o z a r en el p a í s .
" . . . p u e s sin e s t e requisito s a b í a muy bien q u e todo h o m b r e
q u e ha figurado en revolución no p o d í a prometérsele, por
e s t r i c t a q u e sea la n e u t r a l i d a d , q u e quiera seguir en el c h o q u e de las o p i n i o n e s . . . por otra p a r t e , no perteneciendo,
ni d e b i e n d o p e r t e n e c e r a ninguno de los partidos en cuestión, he r e s u e l t o p a r a c o n s e g u i r este objeto p a s a r a Montev i d e o , d e s d e c u y o p u n t o dirigiré mis votos por el pronto
r e s t a b l e c i m i e n t o de la c o n c o r d i a . "
El M i n i s t r o José Miguel Díaz Vélez, s o r p r e n d i d o sin duda por
su a p a r i c i ó n i m p r e v i s t a , si bien c o n c e d i ó el p a s a p o r t e solicitado por
San M a r t í n , c o n t e s t ó s o b r e e s t i m a n d o y s u b e s t i m a n d o situación y rivales, l a m e n t a n d o q u e :
" L a s p r i m e r a s i m p r e s i o n e s s o b r e el e s t a d o político del país
l a s h a y a r e c i b i d o en una, d o n d e no bien a m o r t i g u a d o s los
o d i o s n a c i o n a l e s con una p a z reciente (Río de Janeiro) tal
vez h a y a s i d o s e n s i b l e el c a m b i o , calculando sobre la neut r a l i d a d de a l g ú n influjo extranjero desfavorable a sus mir a s . P o r lo d e m á s , aquí no hay p a r t i d o s , si no se quiere
e n n o b l e c e r con e s t e n o m b r e a la c h u s m a y a las h o r d a s
salvajes. . ."
°
( 2 :
La d e t e r m i n a c i ó n fue r e c i b i d a en forma diversa por g o b e r n a n t e s ,
o p o s i t o r e s , a m i g o s , a d v e r s a r i o s y n e u t r a l e s . No d e b e d u d a r s e que la
m a y o r í a d e l a s t e n d e n c i a s q u i s i e r o n lograr su a p o y o p a r a prestigiarse
y afirmar p o s i c i o n e s . La r e s o l u c i ó n de San Martín, con s e g u r i d a d por
e n c i m a d e e s o s p r o p ó s i t o s , e s t u v o i g u a l m e n t e fuera de los cálculos de
casi t o d o s y d e t e r m i n ó la c o n s i g u i e n t e reacción.
25 SAN M A R T I N a DÍAZ V E L E Z , Balizas, 6 Febrero 1829. José Miguel
DÍAZ V E L E Z a SAN M A R T I N , B u e n o s Aires, 7 Febrero 1829.
M a n u e l O L A Z A B A L q u e lo visitó a b o r d o , cuenta en "Reminiscencias" de
1867: " L e dije q u e le llevaba u n a c a r t a del General Guido y me contestó: — V a mos a la c á m a r a — en q u e la leyó, y d e s p u é s , con semblante pesaroso, me dijo:
— Y o s u p e en Río J a n e i r o la revolución e n c a b e z a d a por Lavalle. En Montevideo
el fusilamiento del G o b e r n a d o r D o r r e g o . E n t o n c e s me decidí a venir hasta Balizas, p a r a p e r m a n e c e r en el P a q u e t e , y por n a d a d e s e m b a r c a r , haciendo desde
aquí, a l g u n o s a s u n t o s q u e tenía q u e arreglar, y regresar a Europa. Mi sable
n o . . . J a m á s se d e s e n v a i n a r á en g u e r r a c i v i l . . . C o m o a las dos h o r a s de estar
allí llegó el C o m a n d a n t e E s p o r a con una carta del Ministro General de Gobierno Díaz Vélez, felicitándolo p o r su arribo a la patria, y que esperaba que b a jara a tierra. El g e n e r a l c o n t e s t ó la c a r t a agradeciéndole, pero declarando su resolución d e n o d e s e m b a r c a r . Al e n t r e g a r la carta a Espora le dijo: —Diga Vd.
a Díaz Vélez q u e sea feliz, si p u e d e serlo".
223
Fue certera la o b s e r v a c i ó n del d i p l o m á t i c o n o r t e a m e r i c a n o F o r b e s
a su cancillería:
"En el e s t a d o actual d e las c o s a s , la g r a v i t a c i ó n d e s u fama
podría inclinar la b a l a n z a hacia c u a l q u i e r a d e l a s p a r t e s
c o n t e n d i e n t e s q u e él q u i s i e r a favorecer. P e r o c o m o tiene
d e m a s i a d a e x p e r i e n c i a d e la i n c o n s t a n c i a d e e s t a g e n t e ,
no me s o r p r e n d e r í a q u e se h a g a a un lado, y r e h u s e toda
participación en los a s u n t o s políticos."
( 2 0 )
La d o c u m e n t a c i ó n c o n o c i d a confirma la a c t i t u d r e t i c e n t e y d e s confiada de los h o m b r e s q u e e s t a b a n al frente d e la s i t u a c i ó n p o r teña. José María P a z , g e n e r a l en jefe del Ejército d e la c a p i t a l , c o municó a Lavalle el a r r i b o i n e s p e r a d o , a la vez q u e D í a z Vélez s e
h a b í a e n c a r g a d o d e c o n t e s t a r l e " c o n v i n c e n t e m e n t e " al c o n c e d e r l e el
pasaporte:
"El h a s t a la fecha no ha d e s e m b a r c a d o , y p o r el t e n o r y
espíritu de su c a r t a es d e e s p e r a r q u e n o lo h a r á . Sin e m b a r g o calcule Vd. las c o n s e c u e n c i a s d e u n a a p a r i c i ó n t a n
r e p e n t i n a . Es p r o b a b l e q u e la o p o s i c i ó n d e s a h u c i a d a , d e s e s p e r a d a p o r la falta d e un c o n d u c t o r q u e la g u í e , s e fije
en este h o m b r e y le h a g a p r o p u e s t a s s e d u c t o r a s . E l l a s n a d a
v a l d r á n si el g e n e r a l S a n M a r t í n q u i e r e , c o m o dice, n o p e r tenecer a p a r t i d o s , y servir a los v e r d a d e r o s i n t e r e s e s del
país, y si n u e s t r o s c o m p a ñ e r o s s o n c o m o e s d e e s p e r a r ,
c o n s e c u e n t e s a s u s p a s o s ; p e r o si e s t o n o s u c e d e , n o c o s t a r á
m á s t r a b a j o el c u m p l i m i e n t o d e la o b r a q u e h e m o s p r i n cipiado."
( 2 7 )
Se h a b r á d e ver c ó m o se m a n t u v i e r o n r e c e l o s o s y v i g i l a n t e s , si
bien p r o c u r a r o n su a d h e s i ó n o la s e g u r i d a d d e su n o p a r t i c i p a c i ó n ,
h a s t a el último i n s t a n t e d e su p e r m a n e n c i a en el Río d e la P l a t a .
La casi u n a n i m i d a d d e la p r e n s a p o r t e ñ a , v e h í c u l o e i n s t r u m e n t o ,
fue v o c e r o d e los i n t e r e s e s s o s l a y a d o s , y lo t r a t ó en f o r m a d e s c o n s i d e r a d a , p r e s u m i e n d o q u e el g e n e r a l s e h a b r í a d e c i d i d o p o r t e n d e n cia a d v e r s a r i a . A su t r a v é s r e s u r g i ó la a n i m o s i d a d h a c i a su p e r s o n a
d e a ñ o s a n t e r i o r e s , en c u y a d i s i p a c i ó n t a n t o c o n f i a r a , a c u m u l á n d o s e
nuevos agravios.
En t a n t o q u e el p e r s o n a j e , c u a n d o a l g u i e n d e s d e
( 2 H )
2 6 J o h n M u r r a y F O R B E S al S e c r e t a r i o d e E s t a d o H e n r y C L A Y , B u e n o s
Aires, 7 F e b r e r o 1829. " N a t i o n a l Archives, W a s h i n g t o n , " D i p l o m a t i c D e s p a t c h e s
Argentíne R e p u b l i c " v. III.
2 7 P A Z a L A V A L L E , B u e n o s Aires, 9 F e b r e r o 1829. A r c h i v o G E N E R A L
DE LA N A C I Ó N . B u e n o s Aires, VII-1-3-5.
2 8 De la c o m p u l s a d e la p r e n s a r i o p l a t e n s e a la vista, s o n d e s e ñ a l a r las
notas d e "La Gaceta Mercantil" d e B. Aires del s á b a d o 7, l u n e s 9, m a r t e s 10,
viernes 13, sábado 14, jueves 2 6 de F e b r e r o y m a r t e s 21 d e Julio de* 1829; igualm e n t e s o b r e e s t e periódico, A. ZINNY "La Gaceta Mercantil de Buenos Aires"
224
la " G a c e t a M e r c a n t i l " salió en forma h i d a l g a en su defensa, p r o c u r ó
y o b t u v o el c e s e de e s o s afanes. Así lo confirma T o m á s G u i d o en
e p í s t o l a al efecto:
" . . . d e a c u e r d o con u s t e d en q u e n a d a sería m á s i n o p o r t u n o q u e s o s t e n e r una p o l é m i c a en los p e r i ó d i c o s de e s t a
c a p i t a l en defensa de u s t e d en las p r e s e n t e s c i r c u n s t a n c i a s . "
P o r e s o r e c o m e n d ó al a u t o r del a r t í c u l o q u e en su favor se p u b l i c a r a en la " M e r c a n t i l " , q u e s u s p e n d i e r a su e m p e ñ o y g u a r d a r a
silencio si " E l T i e m p o " o a l g ú n o t r o p a p e l lo c o n t e s t a b a . >
(29
Se s a b e q u e lo visitaron a b o r d o , el coronel O l a z á b a l , el m a y o r
Alvarez C o n d a r c o , el c o m a n d a n t e E s p o r a y su a m i g o íntimo T o m á s
G u i d o , e n t r e v i s t a s q u e h a n r e l a t a d o los a u t o r e s y m e m o r i a l i s t a s q u e
h a n t r a t a d o el t e m a , d e s a r r o l l a d a s en forma s i m p á t i c a y e m o t i v a ; t o d o s
h a n r e i t e r a d o los d e s e o s del viajero de p r e s c i n d i r d e la c o n t r o v e r s i a
i n o p o r t u n a y fratricida y de e m p r e n d e r i n m e d i a t o r e g r e s o a M o n t e video.
Sin e m b a r g o , a t r a v é s de la d o c u m e n t a c i ó n p u b l i c a d a o c o n o cida, se d e s p r e n d e q u e h u b o o t r o s c o n t a c t o s (fuera de a l g u n o s de
c a r á c t e r familiar y a m i s t o s o ) , e n t r e los c u a l e s , a l g u n o s r e p r e s e n t a n tes f e d e r a l e s , q u e h a b r í a n b u s c a d o un p r o n u n c i a m i e n t o en favor d e
su t e n d e n c i a .
( 3 0 )
L o s h i s t o r i a d o r e s , con h o n r o s a s e x c e p c i o n e s , h a n s o s t e n i d o q u e
el g e n e r a l n o d e s e m b a r c ó del " C o n d e s a de C h i c h e s t e r " y en e s e m i s m o n a v i o h a b r í a v u e l t o d í a s d e s p u é s a M o n t e v i d e o . Sin e m b a r g o u n a
información p e r i o d í s t i c a s e ñ a l a q u e fue t r a s b o r d a d o al b e r g a n t í n " G e neral R o n d e a u " .
" A y e r p o r la m a ñ a n a z a r p ó de b a l i z a s i n t e r i o r e s el b e r g a n tín d e g u e r r a n a c i o n a l G e n e r a l R o n d e a u y a l a s 2 d e la
t a r d e r e c i b i ó a su b o r d o al Sr. G e n e r a l S a n M a r t í n q u e s e
y e s p e c i a l m e n t e s u s n o t a s , t. I, p s . 197 y s i g u i e n t e s . En "Pampero" de B . Aires,
n ú m e r o s del j u e v e s 12, v i e r n e s 13, j u e v e s 19 y l u n e s 2 3 d e F e b r e r o d e 1829;
las d o s ú l t i m a s versificadas, a t r i b u y é n d o s e su a u t o r í a a J u a n Cruz Várela. C a b e s e ñalar q u e en e s t a hoja s e realiza u n a p r é d i c a antifederalista q u e fustiga en forma d e s p i a d a d a al a r t i g u i s m o y su é p o c a . "El T i e m p o " d e B . Aires, del lunes
9 m a r t e s 10, m i é r c o l e s 1 1 , j u e v e s 12 y l u n e s 23 d e F e b r e r o , s á b a d o 7 d e M a r z o
y' j u e v e s 2 3 d e Abril d e 1829. El "Montevideano", e d i t a d o en la I m p r e n t a d e
la C a r i d a d , en su e t a p a d e t r a n s i c i ó n b r a s i l e ñ o - m o n t e v i d e a n a del 21 d e F e b r e r o
y "La Gaceta" d e M o n t e v i d e o del l d e Abril, m a r t e s 5 d e M a y o y m i é r c o l e s
6 de M a y o de 1829.
29 " D O C U M E N T O S D E L A R C H I V O D E SAN M A R T I N " , t. VI, p . 5 4 8 .
30 B e n j a m í n V I C U Ñ A M A C K E N N A "El Jeneral S a n Martín e n Europa":
"Allí recibió sin e m b a r g o , e m i s a r i o s s e c r e t o s de los d o s p a r t i d o s c o n t e n d i e n t e s ,
e m p e ñ a d o s a m b o s en ofrecerle la s u p r e m a c í a d e la s i t u a c i ó n en c a m b i o d e una
palabra".
9
225
15
h a l l a b a en el P a q u e t e Inglés C o n d e s a d e C h i c h e s t e r ,
conducirlo a Montevideo."
para
( 3 1 )
¿ C u á l fue el motivo real, voluntario o c o a c t o , q u e o b l i g ó a S a n
M a r t í n a e s e c a m b i o d e e m b a r c a c i ó n ? Se ha i n d a g a d o e s t é r i l m e n t e ,
p u e s los p r o t a g o n i s t a s n o lo hicieron público. No d e b i ó s e r tan sólo
una intervención a m a b l e o p r o t e c t o r a del G o b i e r n o , q u e h a b r í a ofrecido un r á p i d o y fácil m e d i o d e t r a n s p o r t e . T o m á s G u i d o , a m i g o d e
p r i m e r a fila, q u e e s t u v o en su c o m u n i c a c i ó n d e la h o r a , n o se h u b i e r a
i n q u i e t a d o p o r el " i n c i d e n t e " q u e p r e c e d i ó a su s a l i d a d e las b a l i z a s
e x t e r i o r e s . P o r s o b r e múltiples c o n j e t u r a s , ¿ s e e s t a r á a n t e u n a g e n t i leza m a l e n t e n d i d a ?
( 3 2 )
La r e s p u e s t a d e b e de e s t a r r e l a c i o n a d a con h e c h o s , g e s t i o n e s , o
tal vez p o s t u r a s d e los v i s i t a n t e s c o n o c i d o s o d e s c o n o c i d o s q u e fueron r e c i b i d o s a b o r d o del p a q u e t e , o s i m p l e m e n t e , c o n el t e m o r d e
los o r i e n t a d o r e s u n i t a r i o s d e t u r n o d e la política p o r t e ñ a , a n t e la
p r o l o n g a c i ó n d e su e s t a d í a . >
(33
Julián de G r e g o r i o E s p i n o s a , p r e s t i g i o s o h o m b r e d e la é p o c a ,
de notoria vinculación y a c t u a c i ó n en a m b a s m á r g e n e s p l a t e n s e s , h a
l e g a d o su i n t e r p r e t a c i ó n , ofrecida a su íntimo a m i g o el g e n e r a l F r u c t u o s o Rivera, p e r s o n a j e d e g r a v i t a c i ó n esencial en la s i t u a c i ó n o r i e n tal, r i o p l a t e n s e y r i o g r a n d e n s e d e e s e m o m e n t o , a e x p r e s o p e d i d o d e
éste:
" N o h a c a u s a d o p o c o q u e decir, y a a l g u n o s q u e m u r m u r a r
e s t a c o n d u c t a , m a s en mi c o n c e p t o , y en el d e t o d o s los
q u e j u z g a n i m p a r c i a l m e n t e , S a n M a r t í n h a h e c h o lo q u e
d e b i ó h a c e r , p o r q u e a la v e r d a d , un h o m b r e d e s u fama
y s e r v i c i o s a la p a t r i a , n e c e s a r i a m e n t e d e b e a r r a s t r a r p a r tido, y un p a r t i d o e n g r e í d o , p o r q u e p e r t e n e c e a los p r i m e r o s r e s u l t a d o s v i c t o r i o s o s d e c o n s i d e r a c i ó n q u e t u v o el p a í s ;
venir, p u e s él en c i r c u n s t a n c i a s t a n difíciles, e r a p r e c i s o q u e ,
s a l t a n d o en tierra, d e c l i n a r a su o p i n i ó n a c u a l e s q u i e r a d e
los d o s p a r t i d o s en a g i t a c i ó n , a m e n o s q u e , del q u e a él
31 " L A G A C E T A M E R C A N T I L " , B. Aires, M a r t e s 10 d e F e b r e r o 1829, p .
2. col. 3 . La noticia fue r e p r o d u c i d a p o r " E L T I E M P O " d e B. Aires, el m i é r c o les 11 F e b r e r o 1829, p . 2. col. 3 .
32 El "General Rondeau" s e g ú n el G e n e r a l T o m á s d e Iriarte, e s t a b a en
ese p e r í o d o al m a n d o del C o m a n d a n t e Toll, d e d i c a d o al t r a n s p o r t e d e l a s fuerzas que a b a n d o n a b a n M o n t e v i d e o r u m b o a B u e n o s Aires, c o m o c o n s e c u e n c i a
del c u m p l i m i e n t o del armisticio con Brasil, y al d e los p r i s i o n e r o s y d e s t e r r a d o s
de esta capital a Colonia, M o n t e v i d e o , y P a t a g o n i a . V. "Rosas y la desorgani-
zación nacional".
33 G U I D O a S A N M A R T I N , B. Aires, 14 F e b r e r o 1 8 2 9 : " . . . M i e n t r a s u s ted n o m e d i g a que ha l l e g a d o a M o n t e v i d e o e s t a r é d i s g u s t a d o ; n o se me
olvida el incidente que p r e c e d i ó a su salida d e n u e s t r a s b a l i z a s . . . " .
226
p e r t e n e c e , se f o r m a r a a l g u n a t e r c e r a e n t i d a d ; la p r u d e n c i a
d i c t a q u e e s t o d e b i ó h a c e r S a n M a r t í n , y c o n o c i e n d o sin
d u d a q u e su p e r s o n a p o d r í a a ñ a d i r c o m b u s t i b l e a c u a l q u i e r a
d e los d o s v o l c a n e s , h a p r e f e r i d o s e p a r a r s e del t e a t r o c o n s u l t a n d o q u i z á d e e s t e m o d o e v i t a r s e el s e n t i m i e n t o de p r e s e n c i a r los s u c e s o s , s i e m p r e f u n e s t o s a la P a t r i a , s e a cual
s e a el p a r t i d o v i c t o r i o s o . P e r o m i r e m o s p u r a m e n t e el p r o c e d e r d e S a n M a r t í n en c u a n t o a su p e r s o n a s o l a ; no h a y
d u d a en q u e el i m p e r i o d e la espa-da es el q u e r i g e ; L a v a l l e
c r e o q u e n o e s d e v o t o d e S a n M a r t í n ; s a c a tú a h o r a la
c o n s e c u e n c i a p a r a j u z g a r d e su r e s o l u c i ó n . Y se h a b r á c o n f i r m a d o en ella d e s d e q u e h a y a leído lo q u e se h a e s c r i t o
a su r e s p e c t o c u a n d o se f u e . "
( 8 4 )
P a r e c e s e n s a t a e s t a c o m p o s i c i ó n d e l u g a r , a l i s t a d a i g u a l m e n t e en
la o p i n i ó n del d i p l o m á t i c o F o r b e s , n e u t r a l y e q u i d i s t a n t e , a v a l a d a p o r
q u i e n , p o r o t r a p a r t e , p r o n t o h a b r í a d e r e p e t i r la a c t i t u d del P r o tector.
( s n )
T r a s l a d a d o v o l u n t a r i a o f o r z a d a m e n t e , a b o r d o del b e r g a n t í n d e
g u e r r a " G e n e r a l R o n d e a u " , o en su e s c o l t a o c u s t o d i a , S a n M a r t í n
volvió a M o n t e v i d e o el 13 ó 14 d e F e b r e r o d e 1829.<
>
:i0
y
37
34 Julián d e G R E G O R I O E S P I N O S A a F r u c t u o s o RIVERA, B. Aires, 7 Marzo 1829. A R C H I V O G E N E R A L D E LA NACIÓN, M o n t e v i d e o , Donación Oliveres, caja 14, c a r p e t a N 5 1 . A ñ o 1829.
35 L o s a c o n t e c i m i e n t o s p o r t e ñ o - a r g e n t i n o s del período decidieron a D e
G r e g o r i o E s p i n o s a a a b a n d o n a r su patria, i n s t a d o e invitado por Rivera. Llegó
a ser legislador d e la R. O. del U r u g u a y y a o c u p a r la vicepresidencia d e la
Cámara de Senadores.
36 J. P . O T E R O : " E n realidad n o lo c o n o c e m o s ni s a b e m o s t a m p o c o si
el incidente s e p r o d u j o en tierra o a b o r d o del CH1CHESTER, y si S a n Martín
fue a c t o r en tal incidente, o s i m p l e m e n t e t e s t i g o . Lo único q u e p o d e m o s decir
es q u e a los c u a t r o d í a s d e h a b e r p e r m a n e c i d o en balizas el CH1CHESTER lev a n t ó a n c l a s y e s c o l t a d o p o r un b a r c o d e la m a r i n a d e B u e n o s Aires, se dirigió
a M o n t e v i d e o , d o n d e d e s e m b a r c ó S a n M a r t í n " . En "Historia del Libertador d o n
José d e S a n M a r t í n " , B. Aires, t. IV, 1945. E s d e advertir q u e el C H I C H E S T E R
e m p r e n d i ó r e g r e s o el 2 4 d e F e b r e r o . La c o m u n i c a c i ó n del Capitán Gauhier a
b o r d o d e L ' A R E T U S E , al A l m i r a n t e Roossin (Jefe d e la e s c u a d r a francesa en
a g u a s del B r a s i l ) , d e s d e M o n t e v i d e o , 22 d e F e b r e r o d e 1829, a p o y a la versión
de O t e r o y la d u d a d e si en realidad "fue r e c i b i d o " a b o r d o del G E N E R A L
R O N D E A U , o d e si é s t e fue simple escolta d e o t r a e m b a r c a c i ó n . S e estima c o rrecto lo p r i m e r o .
37 E n a r t í c u l o del P A M P E R O d e B. Aires, bajo el título " C o r r e s p o n d e n c i a "
se d a n a e n t e n d e r t r a t a t i v a s con los federales d e S a n t a F e : " . . . El G e n e r a l n o
ha s a l t a d o en tierra p o r q u e n o q u i e r e alistarse bajo ningún partido y el m o d o
de n o ofender ni a u n o ni a o t r o s e r a retirarse c o m o lo ha h e c h o . U s t e d e s s e
c o n v e n c e r á n m á s d e su i m p a r c i a l i d a d si, c o m o m e h a n a s e g u r a d o , e s cierto q u e
irá a S a n t a F e , y d e s d e la b o c a del p u e r t o a v i s a r á q u e va a M o n t e v i d e o . E s t a
será la última p r u e b a p a r a c o n v e n c e r a u s t e d e s y EL T I E M P O " ( j u e v e s 12 F e brero 1829, p . 4, col. 1 y 2 ) .
9
227
2)
Corrían en c a m b i o días felices p a r a los o r i e n t a l e s . P a u l a t i n a m e n te se iban d a n d o cumplimiento a los t é r m i n o s p r e s c r i p t o s p o r la C o n vención Preliminar de P a z . L a s fuerzas p o r t e ñ a s y b r a s i l e ñ a s a b a n d o n a b a n su suelo. El flamante G o b i e r n o P r o v i s o r i o p r e s i d i d o p o r el
General José Rondeau, cumplía s i n g u l a r a c t i v i d a d y s e i n s t a l a b a en
la zona de la A g u a d a , a un p a s o de su c a p i t a l m o n t e v i d e a n a . La
Asamblea General C o n s t i t u y e n t e y Legislativa, a p e s a r d e la f o r z a d a
trashumancia a q u e se h a b í a visto s o m e t i d a d e s d e S a n J o s é , s e s i o naba con afán; d a b a los últimos t o q u e s al p r o y e c t o d e la p r i m e r a
Constitución q u e debería regir los d e s t i n o s del n u e v o E s t a d o O r i e n t a l
del Uruguay.
Montevideo vivía un clima pacífico y e x p e c t a n t e , a la e s p e r a d e
los plazos y trámites q u e p e r m i t i e r a n la e n t r a d a d e las fuerzas y el
gobierno nacionales. A c t u a b a en forma p r o v i s o r i a en c a l i d a d d e G o bernador Político, don José Antonio Vianqui, A l c a l d e de 2 V o t o , q u e
había a s u m i d o el c a r g o a n t e la renuncia del p o n d e r a d o d o n G o n z a l o
Gómez de Mello.
La orientalidad en pleno se a f i r m a b a en los p l a n e s d e o r g a n i z a ción política, en los q u e en p r i m e r a línea a c t u a b a F r u c t u o s o Rivera,
h o m b r e del m o m e n t o , q u e h a b í a c o n c e b i d o y r e a l i z a d o la r e c o n q u i s t a
de las Misiones, e p i s o d i o b á s i c o en la p r e c i p i t a c i ó n del a r m i s t i c i o y
Convención suscrito en Río de Janeiro. Su p e r s o n a l i d a d , h a r t o p u e s t a
en tela de juicio p o r sus a d v e r s a r i o s en a ñ o s a n t e r i o r e s , h a b í a c o n citado el m a y o r de los elogios (sin perjuicio d e a l g u n a s p r e v e n c i o nes),
y su p o p u l a r i d a d h a b í a t r a s c e n d i d o en forma s i n g u l a r . C u l 9
( 3 8 )
( 3 9 )
38 Debió renunciar hacia fines de E n e r o de 1829. L u e g o fue d e s i g n a d o
como primer Cónsul del Brasil en M o n t e v i d e o . A m e d i a d o s d e M a r z o y a s e h a bía efectuado el " P r o t o c o l o " de e s t a d o s , relaciones, existencias, a j u s t e s , r e p a r a ciones, compensaciones, reclamaciones, etc., p o r p a r t e d e los d e l e g a d o s del B r a sil, Coronel Víctor Lorenzo Angliviel de la B e a u m e l l e y el C a p i t á n d e F r a g a t a
Jacinto Roque de Sena Pereira, c o n j u n t a m e n t e con los o r i e n t a l e s C o r o n e l M a nuel Oribe y C o n t a d o r Francisco M a g a r i ñ o s .
39 La prevención de Lord P e n s e n b y (el m e d i a d o r inglés en la C o n v e n c i ó n
Preliminar de P a z ) se m a n t u v o en pie h a s t a el último i n s t a n t e . El 6 E n e r o 1829
confesó a Lord A b e r d e e n : " D e j a r é c o n s t a n c i a a V . E . q u e e s t o y lejos d e s e n tirme s e g u r o de que F r u c t u o s o Rivera no c r e a r á conflictos; e s p e r o , sin e m b a r go, que q u e d a r á satisfecho con su n o m b r a m i e n t o q u e s e e s p e r a d e un m o m e n to a otro, del principal c o m a n d o del ejército d e la P r o v i n c i a O r i e n t a l . Y o s é
que él tiene en s u s m a n o s el hilo de la vieja intriga d e la s e p a r a c i ó n d e Río
G r a n d e del dominio de S . M . I . C r e o q u e la m a y o r í a d e los h a b i t a n t e s d e las
ciudades de P o r t o Alegre y Río G r a n d e e s t á n a n s i o s o s d e l e v a n t a r s e c o n t r a
el e m p e r a d o r y, a u n q u e su intento ha sido i m p e d i d o p o r la p a z , t o d a v í a a b r i g a n la esperanza de llevar a la práctica e s e p r o y e c t o . La idea e s f o r m a r u n a
república, constituida con e s a s c i u d a d e s y s u s territorios, la B a n d a Oriental E n t r e Ríos, las Misiones y, tal vez, C o r r i e n t e s " . Luis A l b e r t o D E H E R R E R A o
cit. t. II, p s . 343-344.
228
m i n a n d o la e m p r e s a d e l a s M i s i o n e s , c u a n d o las n e g o c i a c i o n e s d i p l o m á t i c a s i m p u s i e r o n el a b a n d o n o de ese territorio, c o n c e r t ó la C o n vención de Irebé A m b á , c e l e b r a d a con el C o m a n d a n t e d e la C a b a llería del Ejército Imperial B r a s i l e ñ o del Sur, Mariscal de C a m p o
S e b a s t i á n B a r r e t o P e r e i r a P i n t o . En el art. 2? de la m i s m a e s t a b l e c i e r o n
q u e Rivera con s u s fuerzas se situaría s o b r e la m a r g e n i z q u i e r d a
del río C u a r e i m , q u e se c o n s i d e r ó el límite provisional h a s t a la r e s o lución d e los g o b i e r n o s i n t e r e s a d o s . P e r o los v e r d a d e r o s i m p u l s o s q u e
a n i m a r o n al c a u d i l l o oriental fueron los de p o n e r fin a la c o n t r o v e r s i a
limítrofe, y r e i v i n d i c a r la línea del Ibicui. El d e s t i n o h i s t ó r i c o d e s t a c a r í a en p r i m e r a fila e s t o s a c o n t e c i m i e n t o s , al c o n s a g r a r el límite
definitivo del C u a r e i m . >
(40
A p a s o de v e n c e d o r , Rivera, a n t e el elogio g e n e r a l se r e i n t e g r ó
al s e n o del p a í s , p a r a ofrecerle su c o n c u r s o en la e t a p a a l b o r a l d e
i n t e g r a c i ó n del n u e v o E s t a d o en c r e a c i ó n . En d e m o s t r a c i ó n d e a v e n i m i e n t o y a p o y o o r g a n i z a t i v o , a c e p t ó y a s u m i ó el c a r g o d e Jefe del
E s t a d o M a y o r q u e le ofreciera el G o b e r n a d o r R o n d e a u . E n forma s i m u l t á n e a , p e r f e c t a m e n t e i n s t r u i d o del e s t a d o de los p u e b l o s h e r m a n o s a r g e n t i n o s ( e n la a g i t a c i ó n fratricida en q u e los e n c o n t r a r a S a n
M a r t í n ) , les t e n d i ó la m a n o de viejo l u c h a d o r p o r las l i b e r t a d e s d e
la c u e n c a p l a t e n s e . Así fue q u e p e n s ó en m e d i a r a n t e los g o b e r n a n t e s
p o r t e ñ o s , p a r a u n a vez l o g r a d a su a q u i e s c e n c i a d e un a r r e g l o p a r a
la finalización d e la g u e r r a civil, p r o s e g u i r las g e s t i o n e s en i d é n t i c o
sentido ante las restantes provincias argentinas. Primeramente buscó
y l o g r ó el p e r m i s o del G o b i e r n o O r i e n t a l , p u e s Rivera insistió en
i n v o c a r la p l e n a a u t o r i z a c i ó n d e l a s a u t o r i d a d e s p a t r i a s .
D e s d e C a n e l o n e s , el 9 de F e b r e r o d e 1829 ( e s decir a n t e s de la
v u e l t a d e S a n M a r t í n d e s d e l a s b a l i z a s p o r t e ñ a s ) , en u n a d e s u s
m i s i v a s r u t i n a r i a s a Julián d e G r e g o r i o E s p i n o s a , e x p r e s ó con c l a r i d a d su iniciativa, p o n i e n d o en j u e g o su p r e s t i g i o e influencia, su p o sición a n t e los d i v e r s o s g o b i e r n o s p r o v i n c i a l e s :
" . . . c o n t a n d o en q u e el a c t u a l g o b i e r n o d e B u e n o s Aires
n o d e s c o n o c e r í a lo q u e t a n t o c o n v i e n e a la t e r m i n a c i ó n d e
e s a s r e n c i l l a s q u e s u m i r á n al p a í s en un a b i s m o d e m a l e s
irreparables..."
( 4 1 )
40 La C o n v e n c i ó n d e l r e b é A m b á s e celebró el 2 5 d e D i c i e m b r e d e 1828,
entre los C o m i s a r i o s C o r o n e l E d u a r d o Trole, Ingeniero en Jefe y C o m a n d a n t e
G e n e r a l d e Artillería del Ejército del N o r t e , en r e p r e s e n t a c i ó n d e Rivera, y el
Coronel R o d r í g u e z B a r b o z a p o r p a r t e d e S e b a s t i á n B a r r e t o .
41 F . A. G A R C Í A " E l r e t o r n o . . . " cit. p . 10-14 y d o c u m e n t o s 2 , 3 , 4, 5,
7, 9 y 1 1 . Rafael H o r t i g u e r a y E s c a l a d a fueron los p o r t a d o r e s d e la c o r r e s p o n dencia e n t r e R I V E R A y D E G R E G O R I O E S P I N O S A d e e s o s d í a s . S e g ú n la c a r t a
del último d e 7 M a r z o , E s c a l a d a p a r t i ó d e r e g r e s o el 17 m a r z o a l a s cinco
de la t a r d e .
229
E n s e g u i d a d e s i g n ó c o m o su e n v i a d o p a r a d a r c u m p l i m i e n t o a la
mediación, al Coronel Manuel E s c a l a d a , su Jefe d e E s t a d o M a y o r del
Ejército del Norte, d e h o n d a s v i n c u l a c i o n e s b o n a e r e n s e s y h e r m a n o
político d e San Martín. M u n i d o é s t e de s e n d a s i n s t r u c c i o n e s , p a r t i ó
de inmediato p a r a el c u m p l i m i e n t o de su o b j e t i v o . Lo a c o m p a ñ ó el
Coronel E d u a r d o T r o l e (firmante, en r e p r e s e n t a c i ó n d e Rivera, de la
Convención de Irebé A m b á ) , d e s t a c a d o militar francés, a m i g o del G e neral Lavalle, la figura fundamental del e s c e n a r i o u n i t a r i o b o n a e r e n se a quien iba dirigido, en la s e g u r i d a d d e q u e su i n t e r v e n c i ó n p e r sonal reafirmaría sus t e n t a t i v a s pacifistas.
Sin e m b a r g o de q u e la d o c u m e n t a c i ó n e s p o n t á n e a de la gestión
es nítida, en c u a n t o a la exclusiva a u t o r í a de Rivera, en c i e r t o s c í r c u los corrió la versión de ingerencia de San M a r t í n en la m i s m a . >
Por cierto q u e un p a s o s e m e j a n t e , d a d o en o p o r t u n i d a d tan a p a r e n t e ,
similar a otros q u e el L i b e r t a d o r a u s p i c i ó con i d é n t i c a finalidad, o t o r ga algún a s i d e r o a la p r e s u n c i ó n . P o r lo q u e e s p r e c i s o e s t a b l e c e r
q u e a m b o s p e r s o n a j e s sólo p u d i e r o n y d e b i e r o n c o n o c e r s e e n t r e el
17 y el 18 d e F e b r e r o de 1829; la o c a s i ó n la b r i n d ó el h e c h o d e
h a b e r b a j a d o Rivera a M o n t e v i d e o p a r a e n t r e v i s t a r s e con el G o b e r n a dor R o n d e a u , el cual lo d e s i g n ó , c o m o se ha d i c h o , en c a l i d a d de
Inspector y Jefe del E s t a d o M a y o r G e n e r a l del E j é r c i t o .
(42
Así lo c o m u n i c ó a D e G r e g o r i o E s p i n o s a : " P r o b a b l e m e n t e
h o y o m a ñ a n a c o n o c e r é al G e n e r a l S a n M a r t í n q u e e s t á en
M o n t e v i d e o . Dime lo q u e s e p a s del m o t i v o q u e t u v o p a r a
no d e s e m b a r c a r en ésa y r e g r e s a r s e a M o n t e v i d e o , d o n d e
c o m o te he d i c h o se h a l l a . "
( 4 3 )
A u n q u e es i n d u d a b l e q u e el n e x o virtual d e su p a r i e n t e E s c a l a d a
pudo haberlos acercado horas antes. Para aceptar una actuación sanm a r t i n i a n a en el c a s o , sería p r e c i s o a d m i t i r q u e los d o c u m e n t o s h a n
sido a n t i d a t a d o s o a m a ñ a d o s de e x p r o f e s o .
42 W o o d b i n e PARISH, el r e p r e s e n t a n t e d i p l o m á t i c o b r i t á n i c o , c o m u n i c ó a
A B E R D E E N , B. Aires, 23 F e b r e r o 1829, q u e había sido un a c t o i n s t i g a d o por
San Martín. ARCHIVO G E N E R A L D E LA NACIÓN, B. Aires, C o p i a s d e d o c u m e n t o s del Archivo de L o n d r e s , colección D o m í n g u e z , VII-3-1-3. En c u a n t o a
T o m á s Guido, fue él m i s m o quien c o m u n i c ó a S a n Martín q u e "el g e n e r a l Rivera ha ofrecido mediar e n t r e las p a r t e s b e l i g e r a n t e s p a r a evitar la g u e r r a civil",
B. Aires, 2 3 F e b r e r o 1829. J. Y A B E N " E f e m é r i d e s . . . " cit. p . 29.
4 3 RIVERA a E S P I N O S A , M o n t e v i d e o , 17 F e b r e r o 1829, A R C H I V O G E NERAL D E LA NACIÓN, B. Aires, X-2-1-8. Id. de é s t e a a q u é l , B. Aires 7 y
16 de M a r z o cit. Los p e r s o n a j e s p u e d e n h a b e r s e e n t r e v i s t a d o en la fecha indic a d a , casi con s e g u r i d a d en la A g u a d a , localidad en la q u e se e n c o n t r a b a el
G o b i e r n o Provisorio, a la e s p e r a d e su e n t r a d a en M o n t e v i d e o . D e existir a l g u n a
conexión a n t e r i o r no s e explica la e s p o n t á n e a c o n s u l t a d e Rivera, p i d i e n d o d a t o s
s o b r e las r a z o n e s q u e h a b r í a n i m p u l s a d o el r e g r e s o d e S a n M a r t í n . F. A. GARCÍA
"El r e t o r n o . . . " cit. d o c s . 7, 9 y 12.
230
•f¿ J M O ^ T E V I O B O
21
Dfc
F £ B R E ti O
,j
DE . 1 8 2 Q !
T
¿Soyoiu tic potra
JY- Y S ^ f
u
f - í / ' tí
\
4
..-Y r ^ r - NOTICÍA.S Y^: rY " v
TÁ no'nernl. S a n , M a r t i n llegó 'A,'; es*'!
t a el« (lia 14 del j F e b r c r o ^ n é ¡¿ J)ueno3 \
AirCB donde n o fue d e (-dio admitido* V
i A u n q u e d a n e n t i ipntiiicniec b a s t o n j |
. t e s • . a m i g o s » d e - l a mdepe&lenc»á A u i ó i "
Vieaim, c u y o s 'cqvazon.es i l a t i r á n . - s i e i n t •
" ' p r e al eco d e aquel n o m b r e . c e l e b r e , y
respetable; p a r a q u e i m p o r t é poccfcñ] S
G e n e r a l la o p i n i ó n : d e i o s q u e ahogan, í;
l a . voz. del p u e b l o Porteño.•r.bfi el' ¿h+f
t r u c a d o ominoso d e las" n n n a s . v r d
l'-l P a m p e r o q u i s o decir i m a i g r a c i a '.
poniendo . e l ' titulo. A m c k h j i : i > a o e í í
á l a noticia d é l a l l e g a d a d e e s t o C n ¿ >
bullero a B u e n o s Airen: lo q u o , s v n o J
et^ ambiguo s o n los motivos i d e ¿esta',
i n c i v i l i d a d ; . p e r o cierren s u s p u e r t a s s)
' a los Ínclitos l l e r o e s . d e la l i b e r t a d * ;
d e * A m e r i c a , s i g a n en- su ¡ obcecncionr
sigáa su m a r c h a ; q u e los a c o n t w i m i e i u
t o s s e g u i r á n la s u y a , y a ellos liuu* '••
b i e n l e s l l e g a r á s u San¡ M a r t i n ,
%
i }h>¡U • ,¿, j ,
l: l e .
;
:
4
v
t
#Y;ítr3
"El M o n t e v i d e a n o " del 21 d e febrero de 1829 anuncia la llegada d e
San Martin.
231
En c u a n t o a la misión en sí, Lavalle recibió a s u s e m i s a r i o s y
les prometió una p r o n t a r e s p u e s t a q u e dilató casi v e i n t e d í a s . La
mediación fracasó por la i n c o m p r e n s i ó n o p e r t i n a c i a d i r i g e n t e , q u e
subestimó su ideario y fuerzas, y s o b r e s t i m ó c o n s i g u i e n t e m e n t e las
propias.
Sin d e s c a r t a r q u e su p a r a l i z a c i ó n h a y a s i d o influida p o r
una equivocada creencia de su instigación p o r p a r t e d e S a n Martín.
Tal vez a la e s p e r a de su p r o p i a y directa iniciativa.
( 4 4 )
( 4 5 )
DESAGRAVIO
Y
GESTIONES
PRIVADAS
El pueblo y los g o b e r n a n t e s del "Estado de M o n t e v i d e o " en g e s tación, brindaron a San Martín la r e c e p c i ó n d i g n a q u e c o r r e s p o n d í a
a su p e r s o n a l i d a d .
Al t i e m p o q u e , i n s t r u i d o s d e los a c o n t e c i m i e n tos de que había sido p r o t a g o n i s t a , t r a s c e n d i d o s p o r su p r o p i a p r e n sa, le ofrecieron un v e r d a d e r o d e s a g r a v i o c o l e c t i v o .
( 4 0 )
La p r i m e r a evidencia de esa a c t i t u d fue la r e a c c i ó n del p e r i ó dico "El Montevideano" a n t e el a r t í c u l o de su c o l e g a p o r t e ñ o b o n a erense "El Pampero", p u b l i c a d o bajo el título d e " A m b i g ü e d a d e s " ,
en el cual se le e n r o s t r a b a de volver " d e s p u é s d e haber s a b i d o que
se han hecho p a c e s con el Emperador del Brasil".
( 4 7 )
El ágil suelto de e x p e r i e n t e p e r i o d i s m o , s o b r i o y c o n c i s o , a t a c ó
el intento de zaherir con "incivilidad" al "nombre célebre y respetable" del L i b e r t a d o r "ínclito héroe de la libertad d e América"; fue
severa e irónica a d m o n i c i ó n ("también les llegará s u S a n Martín")
a n t e la irreverencia t o l e r a d a , sino i n c i t a d a p o r los p r o p i o s g o b e r n a n t e s de B u e n o s Aires. Afirmaba q u e a q u é l "no fue d e h e c h o admitido", d e s t a c a n d o q u e le d e b í a i m p o r t a r " p o c o al General la opinión
44 ESPINOSA a RIVERA cit. B. Aires, 7 y 16 M a r z o cit.: " P e r o c o m o el
Gobierno no piensa declinar de la m a r c h a q u e se ha p r o p u e s t o , y e s t á en su
interés el no manifestar su r e p u g n a n c i a a una conciliación, q u e s i e m p r e s e r á
benéfica al país, por q u e terminarían los m a l e s q u e tan c r u e l m e n t e lo a q u e j a n ,
con especialidad en la c a m p a ñ a , y por lo q u e e n d u l z a r í a y h a s t a h a r í a olvidar
tan a m a r g o s s u c e s o s c o m o los q u e h e m o s v i s t o " .
45 F O R B E S al c o m u n i c a r a CLAY la mediación d e Rivera a n t e Lavalle,
señala q u e éste recibió f a v o r a b l e m e n t e al Coronel E s c a l a d a , p r o m e t i e n d o p r o n t a
r e s p u e s t a . Han p a s a d o de esto y a m á s de c u a t r o o cinco d í a s y n o h a b i é n d o s e
recibido r e s p u e s t a a l g u n a , se colige q u e " u n a m á s alta influencia" h a d e t e r m i n a d o su r e c h a z o . De ser ese el c a s o , t e n g o d e m a s i a d a s r a z o n e s p a r a t e m e r
q u e el p a í s ha de deplorar la a m a r g u r a d e su infortunio, el e r r ó n e o c o n s e j o q u e
m u e v e s u s d e s t i n o s " . Rep. cit.
46 Plácido A B A D se ha o c u p a d o de las c i r c u n s t a n c i a s q u e r o d e a r o n la p r e sencia del Libertador en M o n t e v i d e o , en "El G e n e r a l S a n M a r t í n e n M o n t e v i d e o " ,
cit. Aquí sólo se m a n e j a n los q u e se c o n s i d e r a n m á s t r a s c e n d e n t e s en t o r n o al
t e m a y ofrecen fehaciente a p o y o d o c u m e n t a l .
47 N' 2 1 , p. 4. Su r e d a c t o r era M a n u e l Bonifacio G a l l a r d o y P l a n c h ó n .
232
d e l o s que a h o g a n la v o z del pueblo Porteño c o n el estruendo d e
las armas".
"El T i e m p o " de B u e n o s Aires salió al c r u c e y replicó en forma
c á u s t i c a , d e s m i n t i e n d o y r e c a l c a n d o la e s p o n t a n e i d a d con q u e S a n
Martín
( 4 8 )
" . . . c o n el p r i m e r b o t e q u e vino a tierra, p i d i ó su p a s a p o r t e d e s d e a b o r d o , d i c i e n d o q u e no q u e r í a d e s e m b a r c a r ,
porque aquí había partidos."
Se h a c í a e c o de la p o s t u r a
g u b e r n a m e n t a l del m o m e n t o y
concluía:
" . . . s i se le h u b i e r a n e g a d o p a s a p o r t e , e n t o n c e s sí se le
h a b r í a h e c h o u n a e s p e c i e de v i o l e n c i a ; p e r o c u a n d o t o d o
lo c o n t r a r i o h a s u c e d i d o ¿ c ó m o se a t r e v e a m e n t i r t a n a
las c l a r a s ? " < >
49
Allí q u e d ó t o d o . Sin d u d a p o r q u e el g e n e r a l d e b e de h a b e r a s u m i d o el m i s m o t e m p e r a m e n t o s e g u i d o d í a s a t r á s p a r a con la p r e n s a
de la o t r a orilla, c u a n d o se e n c o n t r a b a en l a s b a l i z a s d e su p u e r t o .
Entre las primeras diligencias de carácter estrictamente privado,
a t e n d i ó a s u s d e s c u i d a d o s i n t e r e s e s . El p a s o p r i n c i p a l q u e dio, fue
el de c o n c e d e r P o d e r G e n e r a l de s u s b i e n e s a favor de G r e g o r i o
G ó m e z y de V i c e n t e L ó p e z , en e s e o r d e n ; é s t e , en el c a s o de a u s e n cia o i m p o s i b i l i d a d física del a n t e r i o r .
G ó m e z h a b í a s i d o " s u m á s a n t i g u o a m i g o en B u e n o s A i r e s . . . h o n r a d o c o m o el q u e m á s , y a m i g o s i n c e r o y c o n s t a n t e , con el cual m a n t u v o lo q u e se llama u n a s i n c e r a
amistad."
( 5 0 )
En c u a n t o a L ó p e z , al e n t e r a r s e del n o m b r a m i e n t o lo c o n s i d e r ó c o m o un h o n o r : " L e j o s d e h a b e r m e i m p u e s t o u s t e d
4 8 " E L M O N T E V I D E A N O " fue un periódico de vida efímera (salió d e s d e
el 21 F e b r e r o al 4 Abril 1829), r e d a c t a d o p o r J o s é María M á r q u e z , F e r n a n d o
C o r d e r o y J o a q u í n C u l e b r a s . El artículo, q u e a p a r e c i ó en el N° 1 d e c í a : " N o t i cias. El G e n e r a l S a n M a r t í n llegó a é s t a el día 14 d e F e b r e r o de B u e n o s Aires,
d o n d e no fue d e h e c h o a d m i t i d o . Aún q u e d a n en el c o n t i n e n t e b a s t a n t e s a m i g o s
d e la i n d e p e n d e n c i a A m e r i c a n a , c u y o s c o r a z o n e s latirán s i e m p r e al eco d e a q u e l
h o m b r e c é l e b r e y r e s p e t a b l e , p a r a q u e i m p o r t e p o c o al G e n e r a l la opinión d e
los q u e a h o g a n la v o z del p u e b l o P o r t e ñ o con el e s t r u e n d o o m i n o s o de las a r m a s . " E l P a m p e r o " q u i s o decir u n a g r a c i a p o n i e n d o el título " A m b i g ü e d a d e s "
a la noticia d e la l l e g a d a d e e s t e C a b a l l e r o a B u e n o s Aires; lo q u e sí no e s
a m b i g u o , son los m o t i v o s d e e s t a incivilidad; p e r o cierren s u s p u e r t a s a los ínclitos H é r o e s d e la libertad d e A m é r i c a , s i g a n su o b c e c a c i ó n , s i g a n su m a r c h a ,
y a ellos t a m b i é n les l l e g a r á su S a n M a r t í n . L L . E . E . "
4 9 E L T I E M P O , B. Aires, s á b a d o 7 M a r z o 1829, p . 2, col. 3 .
50 F. A. G A R C Í A " P r e s e n c i a r i o p l a t e n s e " . . . cit. l l a m a d a 50, p. 192. Su
h e r m a n o político M a n u e l E s c a l a d a , h a b í a sido su a p o d e r a d o h a s t a e s e m o m e n t o .
233
una c a r g a de q u e p u d i e r a y o e x c u s a r m e , me ha h e c h o un
distinguido honor que por m u c h o s títulos d e b e s a t i s f a c e r m e
y principalmente por el de a n t i g u o p a t r i o t a . . . j a m á s d e jare de mirar c o m o h o n r o s o el h a b e r m e r e c i d o su confianza
p a r a el servicio q u e me e n c o m i e n d a en el c a s o . " >
O t o r g a d o ante el E s c r i b a n o P ú b l i c o don B a r t o l o m é Vianqui el
28 de Febrero, p r e s e n t a las c a r a c t e r í s t i c a s formulistas de rutina en su
redacción:
(B1
Confiere el p o d e r " m á s a m p l i o p a r a q u e p o r mí, en mi n o m bre, y r e p r e s e n t a n d o mi p r o p i a p e r s o n a c o m o y o m i s m o
h a r í a . . . dirija y g o b i e r n e t o d a s mis fincas, p o s e s i o n e s , h a c i e n d a s e i n t e r e s e s . . . en B u e n o s Aires y su jurisdicción
y . . . en la c i u d a d de M e n d o z a . . . sin limitación de cosa
a l g u n a . . . ejerciendo su r e p r e s e n t a c i ó n en p l e i t o s , c a u s a s ,
negocios, así civiles c o m o c r i m i n a l e s , e c l e s i á s t i c o s y s e c u lares, y p a r a q u e a s i m i s m o pida, d e m a n d e y c o b r e de las
A r c a s del E s t a d o la P e n s i ó n q u e el S o b e r a n o C o n g r e s o
señaló a mi hija d o ñ a M e r c e d e s de San M a r t í n . . . " < >
52
Otras preocupaciones económicas estuvieron
z a r " cinco mil p e s o s en metálico.
reducidas a
"reali-
. . y con el sacrificio q u e V. p u e d e ver p o r el c a m b i o del
día ( c o n t a b a a G u i d o ) , con ellos y lo q u e m e r e d i t ú e n mis
b i e n e s , p i e n s o p a s a r al lado de mi hija los d o s a ñ o s q u e
j u z g o n e c e s a r i o p a r a c o m p l e t a r su e d u c a c i ó n . F i n a l i z a d o e s e
t i e m p o r e g r e s a r é al p a í s en su c o m p a ñ í a , bien r e s i g n a d o a
seguir la s u e r t e a q u e me halle d e s t i n a d o ; en e s t e í n t e r m e d i o no faltarán h o m b r e s q u e , a p r o v e c h á n d o s e d e las l e c c i o n e s q u e la e x p e r i e n c i a les ofrece, p o n g a n la t i e r r a a
c u b i e r t o de los m a l e s q u e e x p e r i m e n t a . E s t a e s mi e s p e r a n z a ; sin ella, y sin el s u e ñ o ( c o m o dice un filósofo), los
vivientes r a c i o n a l e s dejarían de e x i s t i r . "
La p r e s e n c i a de esta p a p e l e r í a confirma la a t e n c i ó n d e s u s p r e o c u p a c i o n e s e u r o p e a s , al igual q u e su i n d e c l i n a b l e r e s o l u c i ó n d e n o
volver p o r el m o m e n t o a B u e n o s Aires, y de no c o n s i d e r a r s e c o m o
h o m b r e "necesario" o i m p r e s c i n d i b l e , p o r el c o n t r a r i o , c o n f i a d o en
J& capacidad de los d e m á s .
%<
En su e s t a d í a m o n t e v i d e a n a d e febrero a m a y o de 1829 d e b i ó
objeto de h o m e n a j e s y c o n s i d e r a c i o n e s q u e su p r e s t i g i o y p e r -
51 D O C U M E N T O S D E L ARCHIVO SAN M A R T I N , T . IX, p . 352.
14 Abril 1829 y 4 E n e r o 1830.
52 Ver. F . A. GARCÍA "El r e t o r n o . . c i t . p. 45-48 y facsímile.
Cartas
s o n a m e r e c í a n , con la única limitación i m p u e s t a
austeridad.
T a n t o Lavalleja c o m o Rivera, o el
d e a u lo d i s t i n g u i e r o n y p r e s t a r o n las d e f e r e n c i a s
Aun c u a n d o tal vez los a m i g o s de los p r i m e r o s no
( c o m o h a b í a o c u r r i d o en la m a r g e n o p u e s t a ) , de
curso para atraerlo a sus tiendas.
( n ; , )
p o r su p r o v e r b i a l
Gobernador Ronde su p o s i b i l i d a d .
supieron sustraerse
p r o m o v e r su c o n -
( 5 4 )
C o i n c i d i ó su p r e s e n c i a con las s e s i o n e s p r e p a r a t o r i a s de la q u e
iba a ser la p r i m e r a C o n s t i t u c i ó n N a c i o n a l de los O r i e n t a l e s del U r u g u a y . A u n q u e no existen referencias al r e s p e c t o , no es difícil q u e
San M a r t í n h a y a a p o r t a d o su a s i s t e n c i a física y e s p i r i t u a l , incluso
en el r e c i n t o de la A s a m b l e a G e n e r a l C o n s t i t u y e n t e y Legislativa.
En e s p e c i a l , t e n i e n d o en c u e n t a su p r e o c u p a c i ó n p o r la o r g a n i z a c i ó n
definitiva de los n u e v o s p a í s e s c r e a d o s , y el g r a d o de intimidad con
v a r i o s de los p l a n i f i c a d o r e s del futuro o r d e n jurídico de los O r i e n t a l e s . L c v e n e y A r i o s t o D. G o n z á l e z así lo han intuido.
(ísr,)
" E s t a d i s t a o r d e n a d o y reflexivo, su o r i e n t a c i ó n f u n d a m e n tal c o n c u e r d a con la q u e i n s p i r ó el c o n s t i t u y e n t e u r u g u a y o
d e 1829, al a s e g u r a r la vigencia de i n s t i t u c i o n e s liberales
d e n t r o de un r é g i m e n de firme a u t o r i d a d , en evidente a n a logía con su a n t e r i o r e x p e r i e n c i a p e r u a n a . "
( r , 6 )
E s e p r i m e r m e s en a q u e l M o n t e v i d e o s e m i a l d e a n o , d e b i ó ser de
r e l a t i v o d e s c a n s o y t r a n q u i l i d a d , de a t e n e r s e a sus c u i t a s a G u i d o ,
a q u i e n n o e s c r i b í a s o b r e política, p a r a no c o m p r o m e t e r l o ni implic a r l o , tal c o m o se o b s e r v a d e s d e su a r r i b o al P l a t a :
5 3 E n t r e las p e r s o n a s q u e lo t r a t a r o n en ese a s p e c t o c a b e señalar a Rivera, Lavalleja, R o n d e a u , P o z z o l o , P a b l o Zufriategui, G a r z ó n , Acosta y Lara, S u á rez, d e la Q u i n t a n a , los Vidal, de las C a s a s , Ellauri, Pereira, Llambí, Hocquard,
Iriarte, A c u ñ a d e F i g u e r o a , C a p i t á n G a u t h i e r , Manuel Alejandro P u e y r r e d ó n , de
la F u e n t e , etc. H e r m e n e g i l d o d e la F u e n t e , e n t o n c e s Capitán de Infantería a d s crito al Ministerio d e G u e r r a , fue d e s i g n a d o A y u d a n t e de San Martín. No ha
sido posible e n c o n t r a r o t r o s t e s t i m o n i o s s o b r e la atención oficial p r e s t a d a ; fuera
de q u e la m u d a n z a del g o b i e r n o d e s d e la A g u a d a a la ciudad de M o n t e v i d e o , y
aun el incendio del 5 d e M a y o de 1829 tal vez dificultan la investigación.
54 SAN M A R T I N a G U I D O , 19 Abril 1829. ARCHIVO G E N E R A L D E LA
NACIÓN. B. Aires, VIII-15-6-10.
5 5 L E V E N E "El g e n i o . . . " cit. p. 400. Ariosto D. G O N Z Á L E Z "Presencia
del espíritu y de las ideas del General San Martin en la Constituyente Uruguaya
de 1826-1830". "José de San Martín, Libertador, General y Estadista", B. Aires,
1965, p s . 15-22. J u a n E r n e s t o P I V E L D E V O T O controvierte la posibilidad en
"Las ideas constitucionales del Dr. José Ellauri" en REVISTA HISTÓRICA, M o n tevideo, t. XXIII, 1955.
56 G O N Z Á L E Z t r a n s c r i b e cita de Ricardo PICC1RILLI, t o m a d a de su "San
Martín y la Política de los Pueblos", B. Aires, 1957, al e x a m i n a r la filiación histórica d e su p e n s a m i e n t o , en c a r t a de SAN MARTIN a Vicente L Ó P E Z , Bruse235
" . . . q u e quiere q u e le diga, q u e e s t o y b u e n o , q u e estoy
aburrido y q u e siento los m a l e s d e n u e s t r a P a t r i a e s t o i ca."
( 0 7 )
Pero el r e m a n s o no p u d o s e r m u y d u r a d e r o . H a y un a c o n t e c i miento de esos días q u e es d e m o s t r a t i v o del e s t a d o d e confusión y
temor del gobierno p o r t e ñ o unitario, q u e tuvo q u e a l c a n z a r l e . Se
aprisionó a civiles y militares c o m o Victorio G a r c í a d e Z ú ñ i g a , J u a n
José y T o m á s Anchorena, Epitacio C a m p o , los g e n e r a l e s J u a n R a món Balcarce y Enrique Martínez, los c o r o n e l e s T o m á s Iriarte y M.
Martínez Jonete, el 24 de F e b r e r o ; se les d e p o r t ó a C o l o n i a , M o n t e video y P a t a g o n i a , c o m o informa la p r e n s a d e a m b a s m á r g e n e s .
Balcarce, Martínez, Iriarte, j u n t o con M a n u e l A g u i r r e , l l e g a r o n a M o n tevideo el 10 de M a r z o a b o r d o de la g o l e t a a r g e n t i n a " F e d e r i c o
Feliz", con la escolta casi s e g u r a del b e r g a n t í n d e g u e r r a " G e n e r a l
Rondeau". <
58)
EXPECTATIVAS
Y
OFRECIMIENTOS
D e s d e luego q u e u n a vez en é s t a d e b i e r o n v e r s e c o n el L i b e r t a dor, con el q u e casi t o d o s tenían relación d e l a r g a d a t a . A d e m á s , p o r
esa época se conocieron detalles en B u e n o s Aires d e la p a r t i d a del
puerto de M o n t e v i d e o , d e u n a g o l e t a d e g u e r r a r u m b o a S a n t a F e
y Entre Ríos, p o r t a d o r a d e "cartas d e p e r s o n a s d e categoría residentes en aquel pueblo para varios caciques", m a n i f e s t a n d o el t e m o r
de q u e también llevara material bélico. El g e n e r a l Iriarte r e c u e r d a
los esfuerzos q u e hizo p o r su c u e n t a , y c o n j u n t a m e n t e c o n B a l c a r c e
y Martínez
" . . . p a r a q u e e s p e r a s e el t é r m i n o d e la g u e r r a , c u y o fin y
r e s u l t a d o se veía y a p r ó x i m o , p a r a p a s a r a B u e n o s A i r e s ,
y p o n e r s e al frente d e los n e g o c i o s p ú b l i c o s . P e r o S a n M a r tín n o s o p u s o la m á s i n c o n t r a s t a b l e r e s i s t e n c i a . "
( 5 9 )
las, 12 M a y o 1830, en la cual a c e n t ú a su p r e o c u p a c i ó n p o r l a s i n s t i t u c i o n e s q u e
se estaban d a n d o en la América h i s p á n i c a : "el m a l e s t á en l a s i n s t i t u c i o n e s que
se estaban e l a b o r a n d o p a r a aplicarlas en la a n t i g u a P r o v i n c i a O r i e n t a l " . Id S A N
MARTIN a GUIDO, Montevideo, 6 Abril 1829, en B A R R E D A L A O S o. cit D
H
•
57 S A N MARTIN a G U I D O M o n t e v i d e o , 19 M a r z o 1829 cit.
£ 8 A B A D o. cit. intenta rectificar a ZINNY. E s posible ( c o m o afirma é s t e )
j o s desterrados fueran e m b a r c a d o s en el " G e n e r a l R o n d e a u " y l u e g o trasc a al "Federico Feliz" al cual diera escolta. P o r e r r o r d e l e c t u r a ha conto A B A D el verdadero n o m b r e d e la e m b a r c a c i ó n .
»
PAZ a LA VALLE, B. Aires, 15 M a r z o 1829.
"Memorias del General Iriarte" cit., en la cual s e a d v i e r t e n e r r o r e s en el
relato de acontecimientos del período.
236
Se h a e s p e c u l a d o a s i m i s m o con la a r g u m e n t a c i ó n de q u e , e n t r e
los m o t i v o s de e s t a vuelta de 1829, San M a r t í n h u b i e r a c o n s i d e r a d o
la p o s i b i l i d a d de ser l l a m a d o p o r el P r e s i d e n t e M a r i s c a l La M a r y
s u s a m i g o s p e r u a n o s ; s e a s i m p l e m e n t e con finalidades p a t r i ó t i c o a m i s t o s a s , en c o n t i n u i d a d de n e g o c i a c i o n e s p r o m o n á r q u i c a s (tal vez
en su p r o p i o b e n e f i c i o ) , o p a r a p r e s t a r su auxilio en el conflicto i n t e r a m e r i c a n o en c i e r n e s .
( 0 0 J
E n t e n d i e n d o q u e se h a b í a e s t a b l e c i d o e s a c o m u n i c a c i ó n ,
lo c o n s u l t ó r e s e r v a d a m e n t e y con v e r d a d e r a a n s i e d a d .
Guido
D e s e a b a s a b e r " b a j o la r e s e r v a de q u e u s t e d s a b e soy
c a p a z , si u s t e d se d e c i d i r í a a t o m a r p a r t e a c t i v a en la g u e r r a
del P e r ú , c o m p r o m e t i d o h o y en u n a g u e r r a j u s t a y con m u y
p o c o s h o m b r e s q u e lo p r e s i d a n . . . "
( C 1 )
La r e s p u e s t a
negativa:
de S a n M a r t í n
fue
inmediata y
concluyentcmente
" N o ha h a b i d o l l a m a m i e n t o el m e n o r p a r a p a s a r al P e r ú ,
si tal h u b i e r a s u c e d i d o , se lo h u b i e r a a v i s a d o sin la m e n o r
demora."
( 6 2 )
D í a s m á s t a r d e confirmó y a c l a r ó : " D i j e a V. en mi a n t e r i o r q u e n o h a b í a s i d o l l a m a d o al P e r ú , y a h o r a a ñ a d o ,
q u e si mi r e p e n t i n a p r e s e n c i a en a q u e l p a í s n o c o m p r o m e t i e s e la a d m i n i s t r a c i ó n a c t u a l , d a n d o m a r g e n a los m a l v a d o s a m i r a s a m b i c i o s a s , o p l a n e s d e m o n a r q u í a en c o m b i n a c i ó n con a l g ú n g o b i e r n o e x t r a n j e r o ( p u e s p o r lo r e s p e c tivo a La M a r s e g u r o n o lo d e s a p r o b a r í a ) , e s t é V. s e g u r o
q u e en l u g a r d e r e g r e s a r a E u r o p a , iría p o r d o s a ñ o s a
p r e s t a r l e m i s c o r t o s s e r v i c i o s , n o p a r a m a n d a r en jefe, p e r o
sí c o m o un g e n e r a l s u b a l t e r n o ; d e t o d o s m o d o s si s e m e
l l a m a m a r c h a r é sin d e t e n e r m e p o r el C a b o , y V. s e r á el
p r i m e r o q u e lo s e p a . "
( 6 3 )
60 Al felicitar a LA M A R con m o t i v o d e su a s c e n s i ó n al m a n d o SAN M A R TIN e x p r e s o : " . . . n o m e r e c e r í a el título de F u n d a d o r d e la l i b e r t a d del P e r ú
con q u e m e ha h o n r a d o e s a República, si h a l l á n d o s e a l g u n a v e z a m e n a z a d a su
i n d e p e n d e n c i a , n o le ofreciera m i s servicios c o m o lo h a g o p o r c o n d u c t o d e V . E . "
( 9 S e t i e m b r e 1827). E n c u a n t o a las g e s t i o n e s p r o m o n á r q u i c a s r e c o r d a r la l l a m a d a 15.-Id., l l a m a d a 21 a c e r c a d e su a s p i r a c i ó n d e a c t u a r del l a d o del P e r ú en la
guerra contra Colombia.
61 G U I D O a S A N M A R T I N , B. Aires, 2 3 F e b r e r o 1829. Y A B E N " E f e m é r i d e s . . . " cit. p . 2 9 .
62 S A N M A R T I N a G U I D O , M o n t e v i d e o , 19 M a r z o 1829. A R C H I V O G E N E R A L D E LA N A C I Ó N , B . Aires, VII, 16, 6, 10.
6 3 S A N M A R T I N a G U I D O , M o n t e v i d e o , 6 Abril 1829. A R C H I V O G E N E RAL D E LA N A C I Ó N , B. Aires. A r c h i v o del G e n e r a l G u i d o ; c o r r e s p o n d e n c i a c o n
S a n M a r t í n , legajo 1. Id. B A R R E D A L A O S , o. cit. p . 360.
237
Es de presumir q u e trató de s a c a r algún r e s u l t a d o p o s i t i v o d e su
fatigoso viaje q u e las circunstancias p l a t e n s e s d e s b a r a t a b a n , y e s a d misible q u e haya p e n s a d o en a p r o v e c h a r l o en e s a forma, c u m p l i e n d o
su promesa de los días de su renuncia d e 1822. Sin e m b a r g o , con o
sin llamado, no acudió a a p o y a r la t a m b a l e a n t e s i t u a c i ó n del P r e s i dente La M a r ; a u n q u e su p r e s u n t a e s p e r a p u d o s e r u n o d e los m o t i vos de prolongación de su e s t a d í a .
A p a r t e d e su criterio d e no
comprometer al gobierno del a m i g o , d e b i ó influir el g r a n conflicto q u e
se avecinaba, y la imposibilidad de evitarlo y d e llegar a t i e m p o p a r a
obtener una solución incruenta y satisfactoria.
F u e r a d e q u e , en
potencia, su a c e r c a m i e n t o al Perú p o d r í a significar m a l e n t e n d i d o s con
dirigentes de la zona de gravitación b o l i v a r i a n a a los q u e h a b r í a ofrecido su prescindencia. Al no decidir su i n t e r v e n c i ó n , fue c o n s e c u e n t e
con su invariable p o s t u r a d e n o e n t r e m e z c l a r s e en c u a l q u i e r t i p o d e
disidencia intestina.
(ÍV4)
( 0 5 )
3)
Composición d e lugar y determinación.
Su resolución de volver a E u r o p a fue i n c o n m o v i b l e . L a s i n s t a n c i a s
de allende el río, o de los h o m b r e s p r ó x i m o s q u e i n s i s t i e r o n en su
permanencia, n o tuvieron e n t i d a d p a r a modificarla. C u a n d o m á s , p u d o
haber dilatado a l g u n o s d í a s su p a r t i d a ( p o r e n c i m a , c l a r o e s t á d e
incidencias de r e t a r d o del p a q u e t e inglés en q u e se i b a a e m b a r c a r )
la invocatoria de p r u d e n c i a y d e "esperar un p o c o m á s " d e G u i d o ,
que le formuló a p r e c i a c i o n e s a g u d a s y t o c a n t e s p a r a q u e p e r m a n e ciera en el Río de la P l a t a .
" ¿ N o j u z g a usted a s e g u r a d a su i n d e p e n d e n c i a y t r a n q u i l i d a d p e r s o n a l p e r m a n e c i e n d o en M o n t e v i d e o ? ¿ E s u s t e d i n diferente a la c e n s u r a del m u n d o a q u e d a r í a l u g a r v o l viendo a a b a n d o n a r su p a t r i a p o r q u e la ve en c o n f l i c t o s ?
¿ P u e d e usted p r e s u m i r q u e a u n q u e a d o p t a r e la profesión d e
a n a c o r e t a , le h a b r í a n de p e r s e g u i r a t o d a s p a r t e s l a s e s p e r a n z a s de s u s a m i g o s y l a s p e r s e c u c i o n e s d e s u s e n e m i gos? >
(60
;
64 Manuel A. P U E Y R R E D O N en s u s "Escritos históricos", al r e l a t a r la
conversación q u e m a n t u v o con S a n M a r t í n : "El g o b i e r n o del P e r ú le l l a m a b a ;
$ estaba indeciso s o b r e el partido q u e t o m a r í a ; m e invitó p a r a a c o m p a ñ a r l o
el caso que s e decidiera a a c e p t a r y y o le p r o m e t í h a c e r l o " .
65 Incluso YRARRAZAVAL s e p r e g u n t a si a u n q u e p u e d a p a r e c e r p o c o p r o e dadas las fechas p u d o o b t e n e r noticias en M o n t e v i d e o d e l a s d e s v e n t u r a s
experimentadas por LA M A R en el c u r s o d e F e b r e r o d e 1829, q u e lo p r e c i p i t a -
rian al derrocamiento.
66
GUIDO a SAN MARTIN, B. Aires, 12 M a r z o
d e s . . . " cit. p. 38.
238
1829. Y A B E N
"Efeméri-
Las g e s t i o n e s q u e se p r o m o v í a n a n t e él a p r i n c i p i o s de abril, y a
h a b í a n p r e c i p i t a d o s u s d e s e o s de m a r c h a r , en la c o m p o s i c i ó n de lug a r e s p e c i a l í s i m a q u e se h a b í a forjado d e la s i t u a c i ó n , en un t o d o c o h e r e n t e con s u s viejos p r i n c i p i o s . D e ahí la solicitud y o b t e n c i ó n de
p a s a p o r t e "hasta Bruselas", q u e el p r o p i o G o b e r n a d o r R o n d e a u s u s cribió en la A g u a d a el 9 de Abril de 1829.
Precisamente a través
de la r e s p u e s t a d a d a p o r San M a r t í n a G u i d o , se p u e d e s e g u i r con
nitidez su p e n s a m i e n t o .
P o r de p r o n t o , c o n s i d e r ó q u e no se e n c o n t r a b a con "tranquilidad
e indepndencia suficiente", sino p o r el c o n t r a r i o , "entre d o s fuegos"
u r u g u a y o s . E s q u e l a s t e n d e n c i a s p e r s o n a l i s t a s y c a u d i l l i s t a s locales
tenían s u s líneas t e n d i d a s p a r a el p r ó x i m o p l a n t e a m i e n t o político q u e
se p r e p a r a b a a t r a v é s de su p r i m e r p r o c e s o c o n s t i t u c i o n a l .
( 6 7 )
í 6 8 )
" S e t r a t a b a de n a d a m e n o s q u e d e p o n e r m e a mí de t e r c e ro en d i s c o r d i a e n t r e los p a r t i d o s d e Lavalleja y F r u c t u o s o
Rivera." >
(69
En su e n s a y o inicial d e c a r á c t e r n a c i o n a l , los o r i e n t a l e s h a b í a n e n c o n t r a d o , e f e c t i v a m e n t e , la dificultad d e e s o s d o s n ú c l e o s , q u e a n t e s
de m u c h o se h a b r í a n de c o n v e r t i r en los d o s p a r t i d o s tradicionales
B l a n c o y C o l o r a d o . P r e c i s a m e n t e en D i c i e m b r e de 1828, se h a b í a h a llado u n a solución t r a n s a c c i o n a l , d e s i g n a n d o G o b e r n a d o r P r o v i s o r i o al
G e n e r a l R o n d e a u , e v i d e n t e m e n t e n e u t r a l y e q u i d i s t a n t e entre a m b o s
b a n d o s . D e h a b e r a r r i b a d o d o s m e s e s a n t e s al P l a t a , sin d u d a se h u b i e r a s o l i c i t a d o a S a n M a r t í n la a c e p t a c i ó n de esa j e r a r q u í a . P e r o p a rece q u e a h o r a fue s o n d e a d o p a r a a s e g u r a r l o g r o s q u e la p e r s o n a l i d a d
de R o n d e a u n o p o d í a c o m p l e t a r , tal vez, la dirección de los n u e v o s
d e s t i n o s n a c i o n a l e s , la c a n d i d a t u r a p r e s i d e n c i a l , en las p r i m e r a s e l e c c i o n e s definitivas. A t o n o con la r e v e l a c i ó n , d e b i ó de h a b e r s e c e r r a d o
a c u a l q u i e r iniciativa s i m i l a r .
Del e s t u d i o del p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o en vivo ( s e g u r a m e n t e la
r a z ó n f u n d a m e n t a l d e su v i a j e ) , a t r a v é s del e j e m p l a r i o r i o p l a t e n s e y
y s u s reflejos d e b i ó p a l p a r la r e a l i d a d c o n c r e t a e irreversible de la ind e p e n d e n c i a h i s p a n o a m e r i c a n a , así c o m o la r e s i s t e n c i a a a d o p t a r c u a l q u i e r o t r o t i p o d e f o r m a d e g o b i e r n o q u e n o fuera la r e p u b l i c a n a , q u e
él n o c o n s i d e r a b a a p t a p a r a la e s t a b i l i d a d definitiva, y la dificultad de
fiscalizar la h o n d a c r i s i s i n t e r n a .
S o p e s ó a f o n d o el p r o b l e m a argentino,, a p r e m i a d o p o r la i n s i s tencia d e o f i c i a l i s t a s , o p o s i t o r e s , y h o m b r e s bien i n s p i r a d o s , q u e vieron
en él la s a l i d a q u e las c i r c u n s t a n c i a s e x i g í a n . E r a un c o n v e n c i d o de la
67
68
datadas
69
El p a s a p o r t e en D O C U M E N T O S . . . t. X, p. 10.
E s t e se p u e d e s e g u i r en las s i g u i e n t e s series de SAN MARTIN a G U I D O ,
en M o n t e v i d e o el 6, 15, 19 y 22 de Abril de 1829.
S A N M A R T I N a G U I D O , 19 Abril 1829 cit.
239
facilidad con que se podía g o b e r n a r en este tipo d e c o y u n t u r a p e r o
divergía en cuanto a su etiología y r e m e d i o s . Casi d o s d é c a d a s d e e n sayos en "busca de una libertad que n o ha existido", le d e m o s t r a b a n
q u e era donde residía el mal",
que sólo un "cambio en los -principios,
podría determinar la solución. En t a n t o q u e la m a y o r í a a m b i e n t e c o n sideraba la necesidad de un g o b i e r n o v i g o r o s o q u e p r e v a l e c i e r a c o n su
partido.
Casi todos veían en él, en razón d e s u s a p t i t u d e s y p r e s t i g i o n a c i o nal y provincial, el c a n d i d a t o ideal p a r a c o n s t i t u i r s e en e s e h o m b r e
fuerte "sobre la base d e a p o y o d e un partido y destrucción del restante",
Pero él consideraba una s a n d e z siquiera el s u p o n e r s e "necesario e n el
país"; a la vez q u e c o m p r e n d í a q u e no h a b r í a d e t e n e r la s e g u r i d a d d e
que el partido vencedor al q u e llegara a r e p r e s e n t a r le p e r m i t i e r a e m plear la clemencia i n d i s p e n s a b l e , p u e s no d e s e a b a c o n v e r t i r s e en "verdugo de mis conciudadanos".
. .la clemencia q u e está en mis p r i n c i p i o s , en el del i n t e rés de n u e s t r o suelo, y en el d e la opinión d e los g o b i e r n o s
extranjeros, o se me o b l i g a r í a a s e r el a g e n t e d e p a s i o n e s
e x a l t a d a s q u e no c o n s u l t a n o t r o p r i n c i p i o q u e el d e la v e n ganza."
Ante el p a n o r a m a i m a g i n a d o c r e y ó ver c l a r o :
"La situación d e n u e s t r o p a í s e s tal, q u e al h o m b r e q u e lo
m a n d e no le q u e d a otra a l t e r n a t i v a q u e el d e a p o y a r s e s o b r e
una facción o r e n u n c i a r . D e c i d i d o a lo último, mi p r e s e n c i a e s
e m b a r a z o s a p a r a los u n o s , o b j e t o d e c o n t i n u a s d e s c o n f i a n zas p a r a o t r o s , d e e s p e r a n z a s q u e d e b e n s e r f r u s t r a d a s , y
p a r a mí, d e d i s g u s t o s p e r m a n e n t e s . "
( 7 0 )
De e s o s d í a s y m o m e n t o s h u b o d e s e r un c o n t a c t o f r u s t r a d o c o n
Vicente López, q u e éste d e s e ó p o r e n c i m a d e s u d e s i g n a c i ó n d e a p o d e r a d o s u p l e n t e , en a m p l i o i n t e r c a m b i o d e c o n f i d e n c i a s y e x p e r i e n c i a s
políticas, n a c i o n a l e s , a m e r i c a n a s y e u r o p e a s , p a r a e s t u d i a r j u n t o s "una
sólida autoridad" q u e fue imposible c o n c r e t a r p o r el i m p e r i o d e l a s c i r cunstancias.
( 7 1 )
70 S A N M A R T I N a ÜUIDO, M o n t e v i d e o , 6 Abril 1829 cit. E x t e n s a y fundamental misiva en la q u e s e p o r m e n o r i z a n y explicitan c o n s i d e r a c i o n e s p e r s o n a l e s
que influyeron en la actitud definitiva. " N o h e q u e r i d o hablarle u n a sola p a l a b r a
sobre mi espantosa aversión a t o d o m a n d o p o l í t i c o . . . " " . . . e s n e c e s a r i o t e n e r
toda la filosofía de un S é n e c a o la impudencia d e un m a l v a d o , p a r a s e r indiferente a la c a l u m n i a . . . " etc. e t c .
71 Importan las c a r t a s d e Vicente L Ó P E Z a S A N M A R T I N , d e 14 Abril
1829, 4 Enero 1830. "He l a m e n t a d o con a l g u n o s a m i g o s la fatal c i r c u n s t a n c i a
q u e m e privó de la d e s e a d a comunicación con u s t e d c u a n d o y a e s t á b a m o s en
240
MISIÓN UNITARIA
A casi d o s m e s e s de la p e r m a n e n c i a de San M a r t í n en M o n t e v i d e o ,
los r e s p o n s a b l e s de la situación política b o n a e r e n s e , se d e c i d i e r o n a
a c l a r a r s u s r a z o n e s , q u e h a r t o los i n q u i e t a b a , a la vez q u e de p a s o ,
i n t e n t a r o b t e n e r su c o n c u r s o . El 4 de Abril p a r t i e r o n del c u a r t e l g e n e ral de Lavalle en el Saladillo, los c o m i s i o n a d o s c o r o n e l E d u a r d o T r o l e
y A n d r é s Gelly. E m b a r c a d o s en San N i c o l á s de los A r r o y o s , t o m a r o n
tierra en las V a c a s , d e s d e d o n d e se c o n d u j e r o n p o r tierra a M o n t e v i d e o .
La misión t o m ó e s t a d o p ú b l i c o y d e s p e r t ó d e s a s o s e g a d a c u r i o s i d a d
en t o d o s los s e c t o r e s . Los e m i s a r i o s se p r e s e n t a r o n a n t e San M a r t í n el
d o m i n g o 12 de Abril, c o n j u n t a m e n t e con el c o r o n e l M a n u e l d e E s c a lada ( s u h e r m a n o p o l í t i c o ) , m a n t e n i e n d o u n a conferencia d e m á s de
tres h o r a s .
( 7 2 )
S e g ú n el t e s t i m o n i o del p r o p i o e n t r e v i s t a d o : "el o b j e t o de
Lavalle era el q u e y o me e n c a r g a s e del m a n d o del ejército y
P r o v i n c i a de B u e n o s Aires y t r a n s a s e con las d e m á s p r o v i n c i a s a fin de g a r a n t i r . . . a los a u t o r e s del m o v i m i e n t o
del 1* de D i c i e m b r e . " <
7ín
S e g ú n el r e l a t o de Gelly, el L i b e r t a d o r leyó con a t e n c i ó n la c a r t a
de L a v a l l e , así c o m o e s c u c h ó los a r g u m e n t o s de los c o m i s i o n a d o s y de
su c u ñ a d o E s c a l a d a , y l u e g o de s o s t e n i d a d i s c u s i ó n , se m a n t u v o firme
en el r e c h a z o del o f r e c i m i e n t o .
Las razones que invocara estuvieron reducidas a que "siendo
c o n o c i d a su o p i n i ó n de q u e el P a í s no h a l l a r í a j a m á s q u i e tud, l i b e r t a d r a c i o n a l , ni p r o s p e r i d a d s ó l i d a sin la a d m i s i ó n
de u n a d i n a s t í a , l l e v a b a en e s t a s o l a c i r c u n s t a n c i a un m o t i v o
de o p o s i c i ó n q u e la d e s t r u i r í a t a r d e o t e m p r a n o . Q u e en t o d a
su vida p ú b l i c a h a b í a m a n i f e s t a d o f r a n c a m e n t e e s t a opinión,
c o n t a c t o . C u a n t o h u b i e r a sido mi g u s t o en h a b l a r de la p a t r i a , d e s p u é s de
t a n t o s a ñ o s , con su v e r d a d e r o fundador. El s a b e r q u é juicio se f o r m a b a en
la E u r o p a s o b r e n u e s t r o d e s t i n o , y en b u s c a r j u n t o s u n a sólida a u t o r i d a d . U s t e d
se fue, y n o sólo d e n u e s t r a r a d a , sino t a m b i é n de M o n t e v i d e o ; e s t o n o s ha
sido un s u c e s o d o l o r o s o " . D O C U M E N T O S D E L ARCHIVO SAN M A R T I N , t. IX,
p. 352. Id. F. A. GARCÍA " P r e s e n c i a . . . " , l l a m a d a 5 3 , p. 193.
72 LA G A C E T A d e M o n t e v i d e o inquirió y c o n j e t u r ó en el artículo " N o t a b l e " la r a z ó n q u e t r a í a n los c o m i s i o n a d o s , c r e a n d o e x p e c t a c i ó n pública. ( 1 4 Abril)
Al día s i g u i e n t e hizo la a c l a r a c i ó n d e q u e , s e g ú n " v o z g e n e r a l " S a n M a r t í n
había rechazado sus proposiciones y que estaba dispuesto a regresar a Europa.
7 3 J u a n A n d r é s G E L L Y al g e n e r a l J u a n L A V A L L E , M o n t e v i d e o , 15 Abril
1829. E S C A L A D A a L A V A L L E , M o n t e v i d e o , 15 Abril 1829, id. id. L A V A L L E
a G E L L Y , S a n t o s L u g a r e s , 21 Abril 1829, id. id. DÍAZ V E L E Z a L A V A L L E ,
B. Aires 7 M a y o 1829, id. id. En A R C H I V O G E N E R A L D E LA N A C I Ó N , B .
Aires, v'lI-1-3-5.
241
16
por lo que creía, de la mejor b u e n a fe, la única c o n v e n i e n t e
y practicable en el país, p e r o q u e las i d e a s en c o n t r a r i o e s taban en boga, formaban por c o n s i g u i e n t e la m a y o r í a , y q u e
él nunca podría resolverse a d i e z m a r a s u s c o n c i u d a d a n o s
para obligarlos a la a d o p c i ó n de su s i s t e m a , en q u e v e n d r í a n
necesariamente a parar, a u n q u e t a r d e , y d e s p u é s d e mil d e s gracias. Que el p a r t i d o que hoy hacía o p o s i c i ó n al G o b i e r n o ,
había solicitado a n t e s su c o o p e r a c i ó n . . . y q u e e s t a b a r e s u e l to a regresar al Janeiro, y d e s d e allí a E u r o p a , p a r a a l e j a r s e
de un teatro a que e s t a b a ligado por t a n t o s vínculos y c u y a s
d e s g r a c i a s le afectaban t a n t o "
( 7 ; n
En su propia versión a O ' H i g g i n s , San Martín e x p l i c ó los c o n c e p tos conocidos de que en el e s t a d o de exaltación nacional q u e se vivía
era a b s o l u t a m e n t e imposible reunir los p a r t i d o s en c u e s t i ó n "sin que
quede otro arbitrio que el exterminio de uno de e l l o s ' \
En t a n t o q u e
en conversación con Manuel P u e y r r e d ó n m a n i f e s t a b a las r a z o n e s de no
aceptar el ofrecimiento, m á s allá de lo p e r s o n a l :
( 7 4 )
"Yo no podía a c e p t a r sus ofertas p o r q u e J o s é de S a n M a r t í n
poco importa, p e r o el general San M a r t í n da m u c h o p e s o a
la balanza y tú s a b e s q u e he sido el e n e m i g o d e las r e v o luciones, q u e no p o d í a p o n e r m e al servicio de u n a de
ellas"
En la r e s p u e s t a c o n c r e t a a Lavalle le significó q u e no le p a r e c í a
que los medios p r o p u e s t o s
" t e n d r í a n las c o n s e c u e n c i a s q u e V. se p r o p o n e p a r a t e r m i nar los males q u e afligen a n u e s t r a p a t r i a d e s g r a c i a d a . Sin
otro d e r e c h o q u e el de h a b e r s i d o su c o m p a ñ e r o d e a r m a s ,
p e r m í t a m e V. G e n e r a l , le h a g a una sola reflexión, a s a b e r :
q u e a u n q u e los h o m b r e s en g e n e r a l j u z g a n de lo p a s a d o s e gún su v e r d a d e r a justicia y de lo p r e s e n t e s e g ú n s u s i n t e r e s e s " [ p e n s a m i e n t o muy a r r a i g a d o en él, q u e y a h a b í a e s 74 SAN MARTIN a O'HIÜGINS, Montevideo, 13 Abril 1829. Le decía a d e más: " P o r otra p a r t e los a u t o r e s del movimiento del p r i m e r o son R i v a d a v i a y
sus satélites, y a usted le consta los i n m e n s o s males q u e e s t o s h o m b r e s han
hecho, no sólo a este país, sino al resto de América, con su infernal c o n d u c t a ,
""-.mi alma fuese tan despreciable c o m o las s u y a s , yo a p r o v e c h a r í a e s t a ocasión
vengarme de las p e r s e c u c i o n e s q u e mi h o n o r ha sufrido d e e s t o s h o m b r e s ;
e s necesario enseñarles la diferencia q u e hay e n t r e un h o m b r e d e bien y
üvado." YABEN, " E f e m é r i d e s . . . " cit. p. 5 3 .
"Memorias del Coronel Pueyrredón", B. Aires, 1929. R e c o r d a b a " C u a n var fue al Perú, yo tenía o c h o mil h o m b r e s , podía m a n t e n e r m e , arrojarlo;
era preciso dar el e s c á n d a l o de una g u e r r a civil e n t r e d o s h o m b r e s q u e
trabajaban por la misma causa, y preferí r e s i g n a r el m a n d o . " p. 238.
242
g r i m i d o , p. ej. en su c o r r e s p o n d e n c i a a G u i d o ] "en la situación en q u e V. se halla, una sola víctima que p u e d e e c o n o m i zar a su p a í s , le servirá de un c o n s u e l o inalterable, sea cual
fuere el r e s u l t a d o de la c o n t i e n d a en q u e se halla V. e m p e ñ a d o , p o r q u e esta satisfacción no d e p e n d e de los d e m á s ,
sino de u n o m i s m o . " °»
(7
De p a s o , indirecta a d m o n i c i ó n por la muerte de D o r r e g o , y e n s e ñ a n z a de h u m a n i s m o ejemplar.
Se ha visto el p l a n t e a m i e n t o d i n á s t i c o , e x p r e s a d o al p a s a r y de
b u e n a fe, en la a r g u m e n t a c i ó n de sus d e s e o s de no p a r t i c i p a r en la
e m e r g e n c i a en n i n g u n a t e n d e n c i a .
Se ha c o n j e t u r a d o q u e los m a n d a t a r i o s h a b r í a n r e a l i z a d o un s o n d e o de a l c a n c e m o n á r q u i c o , afin por
otra p a r t e al p e n s a m i e n t o de Lavalle por e n t o n c e s , en coincidencia con
las d e c l a r a c i o n e s s a n m a r t i n i a n a s .
En ese c a s o , q u e no e s d a b l e p r o b a r al p r e s e n t e con d o c u m e n t a c i ó n c o n o c i d a , San Martín h a b r í a s a c a d o
en limpio q u e la fórmula s u g e r i d a no era un p r o d u c t o m e d i t a d o de la
real n e c e s i d a d política de e s t a s r e g i o n e s , sino un simple subterfugio
p a r a a l i s t a r l o en el s o s t é n de un régimen político en inminente c a í d a .
( 7 7 )
(7K)
( 7 9 )
En c u a n t o a la esterilidad de la gestión, c a b r í a repetir la c o n s t a n t e
de no i n t e r v e n c i ó n del p e r s o n a j e c o n s u l t a d o ; m á s q u e n u n c a , en la n u e va, s a n g r i e n t a e i n a c a b a b l e c o n t i e n d a , en q u e se c o m b i n a b a n t a n t o s int e r e s e s a n t a g ó n i c o s de u n i t a r i o s y federales en p u g n a por el p r e d o m i n i o
de la formación n a c i o n a l a r g e n t i n a .
( K 0 )
76 SAN M A R T I N a LAVALLE, M o n t e v i d e o , 14 Abril 1829. D O C U M E N T O S
t. X. p . 71-72.
77 T R O L E y ü E L L Y en n o t a del 15 de Abril confirman q u e S a n Martín
les s e ñ a l ó : " . . . e s conocida mi opinión de q u e el país no hallará j a m á s quietud,
libertad, ni p r o s p e r i d a d , sino bajo la forma m o n á r q u i c a . " D O C U M E N T O S t. X.
p. 71-72.
78 Adolfo S A L D I A S e s t i m a q u e " L a política de Lavalle y d e m á s p r o h o m b r e s u n i t a r i o s o b e d e c í a a la p r o s e c u c i ó n del plan de m o n a r q u i z a r las P r o v i n c i a s
U n i d a s , c o n t a n d o con la b u e n a disposición q u e m o s t r a b a la F r a n c i a y con la
a y u d a q u e p r o m e t í a el Imperio del Brasil." p . 217. S o b r e el " s e c r e t o de Lavalle
a E s c a l a d a " c o n f e s a d o "el m i s m o día de la revolución q u e e n c a b e z a r a el 1° D i c i e m b r e d e 1828: " Y a e s t á visto q u e la República es u n a m e r i e n d a de n e g r o s ,
q u e en n u e s t r o p a í s no p u e d e ser. He e n t r a d o en el p r o y e c t o de e s t a b l e c e r
u n a m o n a r q u í a ; he d a d o los p a s o s y t e n d r e m o s por s o b e r a n o a un príncipe
de las p r i m e r a s d i n a s t í a s de E u r o p a . " " L a evolución republicana durante la
revolución argentina" t. 1" c a p . XIV. P o d r í a surgir la i n t e r r o g a n t e d e si e s e
fue t e m a infructuoso de la reunión m o n t e v i d e a n a , o d e si el confuso a c o n t e c e r
inhibió su finalización.
79 I R I A R T E afirma q u e S a n Martín le habría dicho en M o n t e v i d e o : " S e r í a
yo un loco si m e m e z c l a s e con e s o s c a l a v e r a s ; e n t r e ellos h a y a l g u n o s , y
Lavalle e s u n o d e ellos, a q u i e n e s no he fusilado de l á s t i m a c u a n d o e s t a b a n
a mis ó r d e n e s en Chile y P e r ú . " " M e m o r i a s . . . " t. IV, p . 150.
80 E s a " c o n s t a n t e " era la de no " m e z c l a r m e en los p a r t i d o s " y la de
243
Trole marchó de inmediato a Buenos Aires, d o n d e llegó el 22 de
Abril llevando la respuesta desfavorable, con una n o t a - i n f o r m e de los
comisionados y una misiva de E s c a l a d a . En t a n t o Gelly, a n t e el fracaso
quedó en Montevideo a la o r d e n ; p e r o Lavalle le o r d e n ó q u e se r e t i r a r a ,
en razón de que su p e r m a n e n c i a carecía ya de objeto, p r e v i o s a l u d o al
General San Martín en su n o m b r e .
( 8 1 )
Hasta aquí, salvo detalles, hay expresiva c o i n c i d e n c i a del objetivo
aparente de la misión ante San Martín y de la posición q u e a s u m i e r a ,
en la papelería que sirve de fundamento, con m i s i v a s a O ' H i g g i n s y
Rivera, de esos mismos días. P e r o es el c a s o q u e una c a r t a d e p u ñ o y
letra de Díaz Vélez, a b r e otros r u m b o s p a r a el c o n o c i m i e n t o c o m p l e mentario, o tal vez, alerta sobre los v e r d a d e r o s p r o p ó s i t o s q u e e n c e r r a ba. Al explicar a Lavalle c ó m o el viaje de los e m i s a r i o s "era el asunto
de las conversaciones", le informaba h a b e r d i v u l g a d o q u e se le h a b í a
conferido "un pequeño encargue" . . "activar el envío d e l a s tropas
nacionales que debía remitir el general Rivera", c o m o c o n s e c u e n c i a del
cumplimiento de los términos e v a c u a t o r i o s de la C o n v e n c i ó n P r e l i m i n a r
de Paz. En tanto al tema c e n t r a l , "que al m i s m o tiempo s e e n c a r g ó d e
explorar que parte tomaba en los disturbios de e s t a c a m p a ñ a el G e n e ral San Martín, pues s e decía con franqueza que él e s t a b a unido a tos
desterrados de aquí."
( S 2 )
"mirar a todos los E s t a d o s a m e r i c a n o s en que las fuerzas de mi m a n d o p e n e t r a ron, como E s t a d o s h e r m a n o s interesados t o d o s en un s a n t o y m i s m o fin." SAN
MARTIN al General Ramón CASTILLA, Boulogne-sur-Mer, 11 S e t i e m b r e 1848.
DUARTE DA P O N T E RIBEIRO, diplomático brasileño en M o n t e v i d e o , c o municó al Ministro M a r q u é s de ARAQATY que San Martín c o n s i d e r a b a a su
Emperador como "un s o b e r a n o tan m a g n á n i m o " ( 5 Abril 1829) y q u e aquél
había recibido ofrecimientos políticos de Lavalle y de E s t a n i s l a o L ó p e z y a
uno y otro había respondido que " n o t o m a b a partido, m u c h o m e n o s en las
actuales circunstancias." Le había dicho que " e r a unitario y e s t a b a p e r s u a d i d o
que sólo bajo este sistema se podían consolidar los G o b i e r n o s de América, p e r o
que conocía la imposibilidad de llevar a c t u a l m e n t e a este fin las P r o v i n c i a s del
Río de la Plata." LEVENE o. cit. p. 338.
81 LAVALLE a GELLY, Cuartel en los S a n t o s L u g a r e s , 21 Abril 1829
cit. R. ANTONIO RAMOS en "Juan A n d r é s Gelly", B u e n o s Aires, A s u n c i ó n '
1972. transcribe la misiva de LAVALLE a SAN M A R T I N d e s d e el C u a r t e l G e neral del Saladillo, el 24 de Abril de 1829: "Mi e s t i m a d o G e n e r a l : D o n J u a n
Andrés Gelly, el estimado amigo Gelly, ha cumplido con el m á s i m p o r t a n t e
de los mensajes que Vd. me ha dirigido. C o m p r e n d o la reflexión, la g r a n razón
que Vd. me indica: Que al economizar una sola víctima a mi p a í s m e servirá
de consuelo. C o m p r e n d o igualmente lo que Vd. m e significa refiriéndose a la
triste fecha del 13 de diciembre, pero siento así m i s m o un alivio a mi g r a n
tormento p o r q u e dentro de poco p o d r á el pueblo de B u e n o s Aires h a c e r la
Justicia que hace Vd. hoy, mi General, s o b r e la m u e r t e del q u e fue mi a m i g o
Mi Dorrego a quien la ambición llevó al mal p a r a su p a t r i a ! D í g n e s e mi g e neral aceptar los sentimientos de a m i s t a d y r e s p e t o d e su m u y a t e n t o s e r vidor." p. 104.
82
244
LA G A C E T A M E R C A N T I L y EL T I E M P O de B. Aires, e x p r e s a r o n
su
El adiós de San Martín a Guido, fechado en Montevideo el 27 de abril
de 1829.
245
Es comprensible el p l a n t e a m i e n t o de o t r a s i n t e r r o g a n t e s en t o r n o
a la verdadera finalidad p e r s e g u i d a por el envío de los c o m i s i o n a d o s
(sondeo u ofrecimiento, etc.) pero r e b a s a r í a los r a s t r o s d o c u m e n t a l e s .
En especial los que pueden surgir de la simple p r e s e n c i a de Gelly en
Montevideo, pese a que Lavalle o r d e n ó al término de su c o m e t i d o ; a q u é l
en r e a l i d a d ' n o regresó a Buenos Aires h a s t a d e s p u é s de la p a r t i d a de
San Martín al viejo c o n t i n e n t e .
(83)
4)
A d i ó s definitivo
Nada ni nadie p u d o modificar la decisión i r r e v o c a b l e q u e h a b í a
tomado. T o d o s los intentos y g e s t i o n e s p a r a a d h e r i r l o a la p r o b l e m á tica rioplatense fueron v a n o s .
C u a n d o Rivera acicateó su espíritu en forma i n d i r e c t a , casi con
seguridad p a r a lograr su p e r m a n e n c i a , en cordial s a l u d o d e d e s p e d i d a ,
no hizo sino ratificar en forma sintética las r a z o n e s de su m a r c h a , e s t a
vez para los orientales, y a través del caudillo q u e d e b í a s e r su p o r t a voz:
9
"El p o r q u é m e v o y " . . . I p o r no m a n d a r . 2? la c o n v i c c i ó n
de no p o d e r s u s t r a e r s e a las divisiones.
"En el primer caso, no se p e r s u a d a V. q u e son las a f l i g e n tes c i r c u n s t a n c i a s en q u e se halla la p a t r i a las q u e m e h a c e n
no desearlo, p e r s u a d i d o p o r la e x p e r i e n c i a q u e j a m á s se p u e de g o b e r n a r a los p u e b l o s con m á s s e g u r i d a d q u e d e s p u é s
de una gran crisis, es la certeza de q u e mi c a r á c t e r n o es
p r o p i o p a r a el d e s e m p e ñ o de ningún m a n d o p o l í t i c o ; y en el
s e g u n d o , el que h a b i e n d o ( d e s g r a c i a d a m e n t e p a r a m í ) , figur a d o en nuestra revolución, s i e m p r e s e r é un foco en q u e los
p a r t i d o s creerán e n c o n t r a r un a p o y o , c o m o m e lo h a n a c r e d i t a d o mi experiencia a mi r e g r e s o del P e r ú y en las a c t u a les c i r c u n s t a n c i a s / '
ignorancia del viaje de Trole y Gelly. Rivera, q u e en e s o s i n s t a n t e s sufría u n a
crisis de salud, se comunicó desde el Arroyo de la Virgen con Lavalle, m a n i festándole haber recibido la visita de Trole, el cual no lo e n t e r ó del o b j e t o
de su comisión, sin e m b a r g o de lo cual tuvo información al r e s p e c t o . En c u a n t o
al problema de la remisión de los c o n t i n g e n t e s q u e lo h a b í a n auxiliado en su
empresa de las Misiones, afirmaba remitir c u a n t a g e n t e p u d i e r a , a u n c u a n d o
realidad obraba con cautela p a r a evitar conflictos y m a l e s m a y o r e s . DÍAZ
"iZ a LAVALLE, B. Aires, 23 Abril 1829. RIVERA a L A V A L L E
Arroyo
la Virgen, 24 Abril 1829. G E L L Y a LAVALLE, B. Aires, 7 Abril' ( M a v o )
. E n ARCHIVO GENERAL DE LA NACIÓN, B. Aires, VII-1-3-5.
8 3 GELLY a LAVALLE: "El General S a n Martín s e e m b a r c ó el l u n e s 4
para Europa; agradecí sus cumplimientos y me ha e n c a r g a d o a s e g u r a r a V,
su más sincera estimación." B. Aires, 7 Abril ( M a y o ) cit.
246
A lo q u e a g r e g ó su ofrecimiento c o m o s o l d a d o en cualquier guerra
q u e el p a í s tuviera c o n t r a una nación extranjera ( v e l a d o mentís a las
injustas s o s p e c h a s s o b r e su no p a r t i c i p a c i ó n en la g u e r r a c i s p l a t i n a ) ,
"nunca entre mis compatriotas."
( 8 4 )
H a b í a c o m p r e n d i d o q u e la finalidad esencial de su vida e s t a b a culm i n a d a , p u e s A m é r i c a h a b í a c o n s o l i d a d o p a r a siempre su i n d e p e n d e n cia, y j a m á s p o d r í a p r e v a l e c e r la intencionalidad fernandista de c o n m o verla. Sólo h a b r í a q u e m a n t e n e r vigilante acción al m a n i o b r a r de la
d e c l i n a n t e S a n t a Alianza q u e p u d i e r a c o m p r o m e t e r l a con a y u d a s seudo
"legitimistas".
R e s t a b a sí, la c o n c r e c i ó n de su p e n s a m i e n t o o r g a n i z a t i v o de unid a d h i s p a n o a m e r i c a n a s o b r e b a s e de m o n a r q u í a s constitucionales que
g a r a n t i z a r a n e s t a b i l i d a d y p o d e r í o . P e r o el a m b i e n t e a m e r i c a n o y el
r i o p l a t e n s e en p a r t i c u l a r no eran proclives p a r a la e x p e r i e n c i a ; se d a b a
la d i s p e r s i ó n r e g i o n a l i s t a q u e c r e a b a n u e v a s n a c i o n a l i d a d e s , e n t u s i a s t a s
del r é g i m e n r e p u b l i c a n o . Si a l g u n a vez llegara la convicción o la n e c e s i d a d de un c a m b i o político, d e s d e E u r o p a p o d r í a gravitar y ser útil.
A p a r t e de q u e en e s t a s r e g i o n e s h a b í a m u c h o s i n t e r e s a d o s y p o c o s a m i g o s , en t a n t o q u e en el viejo m u n d o se e n c o n t r a b a n los seres de su
afectividad directa y más entrañable.
E s c u r i o s o c o m o se h a n d e s d i b u j a d o los detalles de los últimos m o m e n t o s de S a n M a r t í n en M o n t e v i d e o . Se s a b e q u e a p e s a r de sus d e s e o s de p r e c i p i t a r la p a r t i d a , é s t a se vio d e m o r a d a casi un mes, en r a zón de q u e el p a q u e t e inglés e s p e r a d o se r e t r a s ó m á s de lo q u e p e n s a b a .
Aquí es p r e c i s o r e c o r d a r el error en q u e incurre la casi g e n e r a l i d a d de
los a u t o r e s , al s o s t e n e r q u e r e g r e s ó en el " C o n d e s a de C h i c h e s t e r " en
el q u e h a b í a v e n i d o . Se ha e x p l i c a d o el a r r i b o de éste a B u e n o s A i r e s ;
en c u a n t o al r e g r e s o , lo verificó p a r t i e n d o de ese p u e r t o el 24 de F e 84 RIVERA a SAN MARTIN, S a n t a Lucia, 15 Abril 1829. SAN MARTIN
a RIVERA, M o n t e v i d e o , 22 Abril 1829. Esta d o c u m e n t a c i ó n ofrece a d e m á s alg u n o s r a s t r o s s o b r e la " p a t r i a " de su nacimiento. Al saludarlo en despedida
y ofrecerle " E n cualquier d e s t i n o " su " n o m b r e , a m i s t a d y posición, c u a n d o ésta
p u e d a serle útil en a l g o " , Rivera a San Martín (abril 15), "del consuelo le
a g r e g ó q u e " e n la soledad del Cuareim me o c u p a r é g u s t o s o en darle, informes
del e s t a d o y p r o g r e s o de su país n a t i v o . " A lo que, San Martín a g r a d e c i ó y
explicó las r a z o n e s q u e lo hacían privarse "del consuelo de por a h o r a estar
en mi p a t r i a " y " a confinarme de mi s u e l o " . . . "mi presencia en el país es
e m b a r a z o s a . " "Si é s t e cree, algún día, q u e c o m o un s o l d a d o le p u e d o ser
útil en u n a g u e r r a e x t r a n j e r a ( n u n c a entre mis c o m p a t r i o t a s ) . . . " A lo q u e
a ú n a g r e g ó en la p o s t d a t a de su misiva de c o n t e s t a c i ó n : " A c e p t o gustosísimo
el ofrecimiento q u e m e h a c e usted, de d a r m e noticias de los p r o g r e s o s de
mi p a í s n a t i v o — él m e r e c e la consideración de los h o m b r e s de bien, p o r q u e
s u s hijos son en p r o p o r c i ó n de su h u m a n i d a d , b r a v o s y p a t r i o t a s . " Lo q u e
a l g u n o s e s t i m a n c o m o clara indicación de la ex B a n d a Oriental. Original y
b o r r a d o r ( r e s p e c t i v a m e n t e ) , en el " M u s e o Mitre", B u e n o s Aires " D O C U M E N T O S D E L A R C H I V O SAN M A R T I N " , t o m o X p . 72-75.
247
brero, y llegó a Falmouth el 9 d e M a y o de 1829. E s e v i d e n t e q u e n o
pudo hacer su viaje de retorno en é l .
Igualmente la casi unanimidad d a c o m o fecha d e p a r t i d a el 17 ó el
18 de A b r i l .
P e r o innumerables testimonios d e m u e s t r a n q u e se alejó
de nuestras playas en los p r i m e r o s días d e m a y o d e 1829. O b v i a n d o el
error de distracción de la misiva d e Gelly a Lavalle, d a t a d a el 7 d e
Mayo [su autor escribió " A b r i l " ] al c o m u n i c a r l e el fin d e su misión,
le informó q u e San Martín se h a b í a e m b a r c a d o el " l u n e s c u a t r o " , e s d e
creer que debió ocurrir en e s a o p o r t u n i d a d .
( 8 B )
(86)
(87)
En cuanto a la e m b a r c a c i ó n en q u e lo hizo, del e s t u d i o d e las
a r r i b a d a s al Plata, se p u e d e presumir, en razón d e la c o i n c i d e n c i a a p r o ximada de fechas y circunstancias, q u e p u d o s e r el b e r g a n t í n p a q u e t e
de S. M. B. " L a d y W é l l í n g t o n " , q u e salió d e M o n t e v i d e o r u m b o al
puerto terminal de Falmouth en l a s Islas B r i t á n i c a s , el m i é r c o l e s 6 d e
Mayo. T o d o sujeto a la c o m p u l s a q u e c o r r e s p o n d e .
( 8 8 )
Nueva incidencia casi " f a n t a s m a l " en el sino r i o p l a t e n s e s a n m a r tiniano. La presencia otra vez, del b e r g a n t í n d e g u e r r a " G e n e r a l R o n deau", en cumplimiento d e d e s c o n o c i d a " c o m i s i ó n " . ¿ S e r á a v e n t u r a d o
pensar q u e sus p a s o s fueran s e g u i d o s e s t r i c t a m e n t e y e x i s t í a a n s i e d a d
en c o m p r o b a r su p a r t i d a ? ¿ Q u i z á s c o n f i g u r a b a el h o m e n a j e d e u n a e s colta de h o n o r ? ¿ U n a simple c a s u a l i d a d c o i n c i d e n t e ?
Al filo del alejamiento, la c i u d a d p u e s t a bajo la a d v o c a c i ó n d e S a n
Felipe y Santiago se veía r e c u p e r a d a p a r a s i e m p r e p o r s u s n a t u r a l e s ,
constituida en la c a b e z a del nuevo " E s t a d o O r i e n t a l del U r u g u a y " . E n
persona debe h a b e r p a r t i c i p a d o , c u a n d o m e n o s p r e s e n c i a d o , el \ d e
Mayo, la e n t r a d a de las fuerzas locales y la r e c e p c i ó n d e s u s a u t o r i d a 9
85 LA GACETA MERCANTIL ( B . Aires) en s u s " E n t r a d a s y s a l i d a s d e
Buques de Alta Mar", registró " F e b r e r o 6. P a q u e t e inglés C H I C H E S T E R , C a pitán James. Salió este mismo 24 del corriente, c o n d u c i e n d o p a s a j e r o s y c o rrespondencia."
86 F. A. GARCÍA " P r e s e n c i a . . . " cit. llamada 8 5 , p . 2 0 4 .
87 GELLY a LAVALLE, Montevideo, 7 Abril ( s i c ) cit. VII-1-3-5.
88 El " L a d y Wéllíngton" entró en M o n t e v i d e o el 30 d e M a r z o , s e g ú n la
GACETA del l de Abril, r u m b o a B. Aires. Había salido d e F a l m o u t h el 2 3
de Enero, del Janeiro el 18 de Marzo, y d e M o n t e v i d e o , el 3 1 . Listo en el
puerto bonaerense para regresar, el Cónsul inglés s u s p e n d i ó su salida. ( E L T I E M P O d e B. Aires, 18 Abril 1829). T r e s días d e s p u é s LA G A C E T A M E R C A N T I L
(B. Aires) anunciaba su partida para el 22 Abril. A s i m i s m o E L T I E M P O d e s tocaba erróneamente el j u e v e s 2 3 d e Abril, q u e S a n Martín s e h a b í a e m b a r cado la s e m a n a anterior con destino a Río d e J a n e i r o . N u e v a m e n t e LA G A CETA MERCANTIL anunció su salida p a r a el 2 5 (B.A. 2 4 A b r i l ) ; y el 2 4 d e
Mayo informó: " S a l i d a s : Bergantín p a q u e t e d e S.M.B. " L a d y W é l l í n g t o n " , p a r a
Montevideo y Falmouth. Bergantín d e g u e r r a nacional " G e n e r a l R o n d e a u " en
comisión." Según LA G A C E T A d e M o n t e v i d e o , el " L a d y W e l l i n g t o n " , procedente de B. Aires, arribó a M o n t e v i d e o el m a r t e s 5 d e M a y o y p a r t i ó p a r a
Inglaterra el miércoles 6 M a y o 1829.
9
248
d e s p r o v i s o r i a s en m e d i o de la eufórica r e c e p c i ó n de los m o n t e v i d e a n o s . E s t a b a a n t e el último c o n t a c t o y e j e m p l o d i r e c t o de la n u e v a h i s p a n o a m e r i c a n e i d a d , p o r la cual h a b í a b a t a l l a d o c o m o p o c o s , o b s e r v a n d o
su d i s p e r s i ó n n a c i o n a l i s t a , q u e tal vez no h a b í a c a l c u l a d o o p r e v i s t o en
su formalización.
Su s e n t i d o de "hombre justo" h a b í a c o n s i d e r a d o p r u d e n t e no interferir, en su h a b i t u a l y c o n s t a n t e "obrar bien" ( c o m o a c o s t u m b r a b a d e c i r ) , en p r o c u r a de q u e las c o s a s y las fuerzas e n c o n t r a r a n el c a u c e
a p r o p i a d o . A la e s p e r a de u n a c o n s u l t a o a c u e r d o , tal vez con el p r o pio Bolívar o s u s p e r s o n e r o s e u r o p e o s , en p u n t o a los p a r a l i z a d o s p r o y e c t o s de o r g a n i z a c i ó n c o n j u n t a . En su indeclinable p o s t u r a de o b s e r v a d o r y vigía de la l i b e r t a d de los E s t a d o s H i s p a n o a m e r i c a n o s .
D e b e de h a b e r u r g a d o en el p a s a d o p l e n o de altibajos de su luc h a r e m a n c i p a d o r . Del t e s o r o de r e c u e r d o s , h a b r á n s u r g i d o las m á s
n í t i d a s e m o c i o n e s , a p a r t i r de la infancia; m u c h a s con ese C e r r o y ese
m i s m o p u e r t o c o m o e s c e n a r i o . S u s m a y o r e s y h e r m a n o s a b o r d o de la
" S a n t a B a l b i n a " , h a c i a el p o r v e n i r de su c a r r e í a militar. La vuelta r e d e n t o r a de 1812 y su iniciación l i b e r t a d o r a . R e m e d i o s y San Lorenzo.
M e n d o z a , el c a m p a m e n t o d e P l u m e r i l l o y M e r c e d i t a s . C h a c a b u c o , M a i pú y la e m a n c i p a c i ó n d e Chile. La c a m p a ñ a del Pacífico y la i n d e p e n d e n c i a del P e r ú . La e n t r e v i s t a de G u a y a q u i l . L o s a m i g o s q u e lo s e c u n d a ron y los q u e d e j a r o n de serlo y de h a c e r l o . S u s o c a s i o n a l e s a d v e r s a r i o s .
El s e g u n d o a l e j a m i e n t o ; con M o n t e v i d e o o t r a vez, en trasfondo esfumad o de exilio y jalón de d e s p e d i d a . Su lustro de retiro e u r o p e o en c a l i d a d d e a c t i v i s t a y p r e s e r v a d o r de l i b e r t a d e s . L o s é x i t o s y fracasos de
B o l í v a r ( d e s d e A y a c u c h o al C o n g r e s o de P a n a m á ) , en m e d i o de la c o n s a g r a c i ó n casi total de la i n d e p e n d e n c i a c o n t i n e n t a l . L a t r a n s f o r m a c i ó n
d e la " B a n d a O r i e n t a l " en E s t a d o i n c o r p o r a d o a los d e m á s i g u a l e s y
s o b e r a n o s del m u n d o , p e r o e s c i n d i d o del t r o n c o c o m ú n . El n u e v o r e t o r n o f r u s t r a d o en p o s i b l e s iniciativas v a l e d e r a s , a n t e el p a n o r a m a r i o p l a t e n s e de 1 8 2 9 ; q u e incluso le h a b í a s u s t r a í d o de p a s e a r l i b r e m e n t e
p o r sitios de su d e s e o y n o s t a l g i a , t a l e s c o m o San L o r e n z o y M e n d o z a
r e m i n i s c e n t e s de su mejor é p o c a . P a l a n c a del m á s r á p i d o r e g r e s o h a c i a
el viejo m u n d o . A la s i m p l e e x p e c t a t i v a d e su leal c o l a b o r a c i ó n , de ser
n e c e s a r i a . Y s i e m p r e M e r c e d i t a s y su futuro. Lo q u e e q u i v a l d r í a a un r e g r e s o en c i e r n e s . Q u e s ó l o q u e d a r í a en a ñ o r a d o p r o y e c t o .
En la e m o c i o n a d a d e s p e d i d a de los a m i g o s o r i e n t a l e s y a r g e n t i n o s
q u e lo r o d e a r o n fraternal y a f e c t u o s a m e n t e
, con s e g u r i d a d h u b o
( 8 9 )
89 P l á c i d o A B A D s o s t i e n e : "El a y u d a n t e militar q u e le a s i g n a r a el G e neral G a r z ó n d u r a n t e t o d a su p e r m a n e n c i a en M o n t e v i d e o , D o n H e r m e n e g i l d o
d e la F u e n t e e x p r e s ó : " a p e s a r de los a ñ o s , el r e c u e r d o afectuoso d e aquella
d e s p e d i d a q u e los o r i e n t a l e s le hicieron, h a b i e n d o sido y o el último, c u m p l i e n d o
con mi obligación militar, q u e a b a n d o n a r a el b a r c o q u e le condujera a E u r o p a ,
d e s p u é s d e recibir el a b r a z o del glorioso s o l d a d o q u e e m o c i o n a d o a b a n d o n a b a
la p a t r i a . " o. cit. p . 103.
249
lugar en la evocación, p a r a Artigas, O ' H i g g i n s , y p a r a los q u e , c o m o
ellos, experimentaron el holocausto del d e s t i e r r o . T a m b i é n p a r a el s e n tido de la patria, el honor y los principios, a n t e la d r a m á t i c a situación
argentina, envuelta en el caos de la c o n t i e n d a c i v i l / )
90
Y el adiós de la partida fue. . . T r a s los a u g u r i o s de felicidad, en
la ansiedad e incertidumbre por el d e s e n l a c e de la c r i s i s ; en la p r e s ciencia de un posible no regreso (tal cual la historia h a b í a d e s t i n a d o ,
en vida, a los libertadores h e r m a n o s e x i l i a d o s ) ; q u i z á s h a y a m u s i t a d o
otra vez la e s p o n t á n e a reconvención de e s o s d í a s al " m e j o r " de los
a m i g o s : "Dios haga sea feliz [la solución de la g r a v e c o y u n t u r a ] y que
le sirva a ese Pueblo de lección para lo s u c e s i v o . "
( 0 1 )
PRESENCIA ESPIRITUAL Y SIMBÓLICA
Justicia histórica.
Honras consagratorias.
El tiempo y el e s p a c i o distancia e u r o p l a t e n s e h a n casi d e s v a n e c i do, hasta el olvido, r a s t r o s v a l e d e r o s del t e m a r i o p r o p u e s t o . En t a n t o
que han fortalecido su figura de h o m b r e impar, de l i b e r t a d o r y forjador
de patrias libres. En r i g u r o s o y e x i g e n t e d e c a n t a r sin a p r e m i o , ha fluido
su significación auténtica, a l c a n z a d a por la v e r d a d y la j u s t i c i a d e la
historia.
En la b ú s q u e d a del p e r í o d o 1829 - 1850, su d e a m b u l a r en d i v e r s o s
retiros e u r o p e o s , preferentemente franceses, r e g i s t r a p r e o c u p a c i ó n h o g a r e ñ a . Su d o c u m e n t a d o señala a l t e r n a t i v a s e n t r e el m e r e c i d o d e s c a n s o ,
la tranquilidad de los s u y o s , el i n t e r c a m b i o e p i s t o l a r con g r a n d e s a m i g o s y c o m p a ñ e r o s de c a u s a a m e r i c a n a y una c o n s t a n t e , p e r o c a d a vez
m á s e s p a c i a d a atención y vigilancia, de la s i t u a c i ó n de los n u e v o s p a í ses de extracción h i s p a n o a m e r i c a n a .
90 SAN MARTIN a GUIDO, 6 Abril 1829: " N o faltará a l g ú n C a t ó n q u e
afirme tener la patria un derecho de exigir a s u s hijos t o d o g é n e r o de s a c r i ficios; yo responderé que esto c o m o todo, tiene s u s límites; q u e a ella se
debe sacrificar sus intereses y vida, pero no honor y principios."
91 SAN MARTIN a GUIDO, 19 Abril 1829 cit. Raúl M O N T E R O B U S T A M A N T E entendió que San Martín se d e s p r e n d i ó de las insignias d e m a n d o , s e
desciñó la espada invencible, se envolvió en su c a p a d e p r o s c r i p t o p a r a ' n o
jrolyer más, p o r q u e "tenía otra g r a n d e misión q u e cumplir: s e lo exigía la
¡ f e t o r i a y se lo exigía la unidad de su carácter. El héroe d e b í a l e g a r a A m é • f e el ejemplo de su estoico sacrificio. P o r eso partió de M o n t e v i d e o hacia
•pfesconocido, llevando impresa en la frente la i n c e r t i d u m b r e d e su d e s t i n o ,
• p a b e r a q u é mesa se sentaría m a ñ a n a , ni en q u é a l m o h a d a reclinaría la
• f a i d a c a b e z a . ' ' "Instituto Histórico y Geográfico del U r u g u a y " .
Homenaje
f Selección d e s u s escritos literarios e históricos. M o n t e v i d e o , 1955. T o m o 2°.
"El héroe esencial", p . 267.
250
Sus h u e l l a s d e n o t a n especial interés por el d e s t i n o y futuro de su
hija M e r c e d e s , su y e r n o M a r i a n o B a l c a r c e ( a f e c t a d o a funciones d i p l o m á t i c a s en E u r o p a y g r a n c o m p a ñ e r o de e s a e t a p a final) y s u s nietecitas.
En a l g ú n m o m e n t o se p r e o c u p ó en clasificar y o r d e n a r h e c h o s y
d o c u m e n t o s p a r a p r e p a r a r sus m e m o r i a s , t a r e a final q u e no llegó a c o n s a g r a r . En c a m b i o m a n t u v o c o r r e s p o n d e n c i a informativa o a c l a r a t o r i a
con i m p o r t a n t e s c o m p a ñ e r o s de c a u s a o v i s i t a n t e s i n t e r e s a d o s en p e r feccionar su c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o s o b r e a c o n t e c i m i e n t o s de su p r i n cipal i n t e r v e n c i ó n . Con p o s t e r i o r i d a d , su y e r n o y una de sus nietas facilitaron su p a p e l e r í a p a r a d o c u m e n t a r su biografía y su t r a s c e n d e r h i s tórico.
En v a r i a s o c a s i o n e s fue r e q u e r i d o c o m o pacificador o m o d e r a d o r ,
p o r p a r t e de a m i g o s y d i r i g e n t e s de los p a í s e s q u e h a b í a c o n t r i b u i d o a
formar. En e s a s e m e r g e n c i a s repitió en forma m a n u s c r i t a su c o n s t a n t e
i n v a r i a b l e de s i e m p r e , de n o m e z c l a r s e en p a r t i d o s y t e n d e n c i a s ; de
c o n s i d e r a r en pie de i g u a l d a d fraterna a t o d o s los p a í s e s a c u y a i n d e p e n d e n c i a h a b í a c o n t r i b u i d o ; d e c i d i d o a p r e s t a r las p o s i b i l i d a d e s de su
e x c l u s i v a a y u d a militar, al m a r g e n d e t o d a política. En alerta, p r e v e n ción y d e n u n c i a de a c t i t u d e s e u r o p e a s p a r a con el a c o n t e c e r s u d americano.
I m p o r t a su p o s i c i ó n frente a la " C u e s t i ó n P l a t e n s e " o " G u e r r a
G r a n d e " . En e s a é p o c a m a n t u v o una c o r t é s y a g r a d e c i d a c o r r e s p o n d e n cia (en virtud de a t e n c i o n e s r e c i b i d a s q u e fortalecían su unión familiar)
con J u a n M a n u e l de R o s a s , g o b e r n a n t e a r g e n t i n o . La clave y p a r t i c u h r
c o m p o s i c i ó n de l u g a r s a n m a r t i n i a n a al r e s p e c t o , d e b e e s t a r en el e s píritu de la c a r t a q u e dirigió d e s d e G r a n d B o u r g ( P a r í s ) a su g r a n
a m i g o D o n G r e g o r i o G ó m e z , el 21 de s e t i e m b r e de 1839 al manifestarle
su s o r p r e s a p o r h a b e r s i d o d e s i g n a d o en c a l i d a d de M i n i s t r o a r g e n t i n o
en el P e r ú , p o r p a r t e de a q u é l ; c a r g o q u e no a c e p t ó :
" E s con v e r d a d e r o s e n t i m i e n t o q u e veo el e s t a d o de n u e s t r a
" d e s g r a c i a d a p a t r i a , y lo p e o r d e t o d o es q u e no veo u n a
" v i s l u m b r e q u e m e j o r e su s u e r t e . T ú c o n o c e s mis s e n t i m i e n " t o s y p o r c o n s i g u i e n t e y o n o p u e d o a p r o b a r la c o n d u c t a
" del g e n e r a l R o s a s c u a n d o veo u n a p e r s e c u c i ó n g e n e r a l c o n " tra los h o m b r e s m á s h o n r a d o s del p a í s ; p o r o t r a p a r t e el
" a s e s i n a t o del D o c t o r M a z z a , me c o n v e n c e q u e el g o b i e r n o
" d e B u e n o s Aires no se a p o y a sino en la v i o l e n c i a . . . A p e " s a r de e s t o y o no a p r o b a r é j a m á s el q u e n i n g ú n hijo del
" p a í s , se u n a a u n a n a c i ó n e x t r a n j e r a p a r a humillar a su
" patria."
C o n d u c t a c o h e r e n t e y difícil, de i n c o m p r e n d i d a y d i s c u t i d a a p r e ciación, particularmente por quienes, blancos o colorados, unitarios o
f e d e r a l e s lo d e s e a b a n p a r a su c a u s a . C o m p l i c a d a al t o m a r e s t a d o p ú 251
blico su disposición t e s t a m e n t a r i a de d o n a r a R o s a s el s a b l e c o r v o q u e
lo había a c o m p a ñ a d o en la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a . < * >
92
M
En medio de ese acaecer, interesa r e c o r d a r una e x p r e s i v a distinción
que le alcanzó en vida y d e b e de h a b e r e s t i m a d o en su valor d e su intención y similitud con o t r a s e q u i v a l e n t e s q u e le fueron d i s c e r n i d a s . Al
constituirse el "Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay", e s t a e n tidad lo designó el 2 de julio de 1843, en j e r a r q u í a d e " S o c i o d e N ú m e ro", correspondiente a la calidad de M i e m b r o de H o n o r . >
(93
El 17 de A g o s t o de 1850 s o b r e v i n o su fin en la l o c a l i d a d f r a n c e s a
de Boulogne Sur Mer. Un m e s a n t e s del fallecimiento de J o s é A r t i g a s
en íbiray, en los a l e d a ñ o s de Asunción del P a r a g u a y . En su t e s t a m e n t o
pidió ser s e p u l t a d o sin funerales, y q u e su c o r a z ó n fuese l l e v a d o al c e menterio de Buenos Aires. Inicialmente su c a d á v e r fue a l o j a d o en u n a
de las capillas s u b t e r r á n e a s de la c a t e d r a l de B o u l o g n e , e m b a l s a m a d o
y e n c e r r a d o en un c u á d r u p l e s a r c ó f a g o , c o m p u e s t o de d o s c a j a s de
plomo, una de m a d e r a de pino y otra de encina, a la e s p e r a del m o mento oportuno. Q u e d e m o r ó , al correr los d í a s finales de la " G u e r r a
G r a n d e " ; s u b s e g u i d o s por las difíciles j o r n a d a s d e o r g a n i z a c i ó n n a c i o nal y la p o s t e r i o r l a m e n t a b l e G u e r r a del P a r a g u a y .
La p r e n s a r í o p l a t e n s e r e g i s t r ó , c o m p r e n s i b l e m e n t e , la l a m e n t a b l e
desaparición del p e r s o n a j e y r e p r o d u j o el e m o t i v o r e l a t o d e s u s ú l t i m o s
instantes, escrito p o r su a m i g o Félix F r í a s . En M o n t e v i d e o , t a n t o el
"Comercio del P l a t a " , p e r i ó d i c o de la Defensa, n e t a m e n t e a n t i r r o s i s t a ,
como "El Defensor de la I n d e p e n d e n c i a A m e r i c a n a " , ó r g a n o o r i b e - r o sista del Cerrito, p u b l i c a r o n s e n d a s n e c r o l o g í a s .
(94)
92 El numeral 3° del t e s t a m e n t o ológrafo d e S a n Martín e x p r e s a : "El
Sable que me ha a c o m p a ñ a d o en t o d a la G u e r r a de la I n d e p e n d e n c i a d e la
América del Sud, le será e n t r e g a d o al General de la República A r g e n t i n a d o n
Juan Manuel de Rosas, c o m o una p r u e b a de la satisfacción, q u e , c o m o a r g e n tino, he tenido al ver la firmeza con q u e ha s o s t e n i d o el h o n o r d e la R e p ú blica contra las injustas pretensiones de los E x t r a n j e r o s q u e t r a t a n d e h u m i llarla."
93 El acta de la sesión del "Instituto Histórico y Geográfico del U r u g u a y " ,
con fecha 2 de Julio de 1843 e s t a b l e c e : " D e s p u é s de lo cual s e p r e s e n t ó u n a
moción firmada por los S.S. Várela L a m a s y Vilardebó, con a r r e g l o a lo q u e
prescribe el artículo V de las B a s e s del Instituto, p r o p o n i e n d o p a r a s o c i o s d e
n ú m e r o a los S.S. BERNARDINO RIVADAVIA y D. J O S É D E SAN M A R T I N . . . E s t a p r o p u e s t a fue u n á n i m e m e n t e admitida, e n c a r g á n d o s e a los S.S.
P r e s i d e n t e y Secretario de la firma de los d i p l o m a s q u e el Instituto d e b e
94 El artículo del " C O M E R C I O D E L P L A T A " , a p a r e c i ó en el N« 1450,
19 de noviembre de 1850. Su director Valentín Alsina r e c o g i ó la c a r t a de
^ Frías sobre la m u e r t e de San Martín con a l g u n a alteración en la i n t r o ¡ón y p a l a b r a s de e n c a b e z a m i e n t o . En c a r t a a Frías, noticiándole la publicación señalaba: " C o m o militar fue intachable, un h é r o e ; p e r o en lo d e m á s era
muy mal mirado de los e n e m i g o s de R o s a s . Ha h e c h o un g r a n d a ñ o a n u e s t r a
252
La u n a n i m i d a d argentina, pueblo, creadores artísticos, g o b e r n a n t e s , r e c o n o c i ó la j u s t i c i a d e la c o n s a g r a c i ó n definitiva, en el h o m e n a j e
del n o m e n c l á t o r y la e s t a t u a r i a . > A su vez, d e s d e s i e m p r e y p o r s i e m p r e , la o r i e n t a l i d a d en p l e n a r i o d e p u e b l o , fuerzas v i v a s , m i l i t a r e s , i n t e l e c t u a l e s , e s t u d i a n t e s , etc., s u p o b r i n d a r la m á s e s p o n t á n e a s i m p a t í a y
v e n e r a c i ó n a su m e m o r i a y c e n i z a s , en c o n t i n u i d a d del r e c o n o c i m i e n t o
a g r a d e c i d o p o r su v a l o r p a l a d í n de las n a c i o n e s h i s p a n o a m e r i c a n a s .
L o s l í m i t e s d e e s t e colofón sólo p u e d e n h a c e r l u g a r a los t e s t i m o n i o s
más relevantes.
(95
( 9 6 )
c a u s a con s u s prevenciones, casi a g r e s t e s y serviles contra el " e x t r a n j e r o " , c o p i a n d o el estilo y fraseología d e aquél; prevenciones t a n t o m á s inexcusables,
c u a n t o q u e e r a un h o m b r e d e discernimiento. E r a d e los q u e en la causa de
A m é r i c a , n o ven m á s q u e la " i n d e p e n d e n c i a " del " e x t r a n j e r o " , sin importárseles n a d a d e la " l i b e r t a d " y s u s consecuencias. Emitió opiniones d o g m á t i c a s ,
s o b r e g u e r r a s m u y diversas d e las q u e él conocía tan bien, y de a l g u n a s que
no p u e d e h a b l a r s e sin e s t a r al c a b o del e s t a d o político y social de la " a c t u a lidad" d e e s t o s p a í s e s ; d e n a d a d e eso e s t a b a él al c a b o ; el h o m b r e q u e m e n o s
conocía a la provincia d e B u e n o s Aires, era él; p u e d e decirse q u e estuvo en
ella sólo c o m o d e p a s o y eso en t i e m p o s r e m o t o s ; emitía pronósticos, fundados
en c r e e n c i a s d e s m e n t i d a s p o r h e c h o s multiplicados. N o s ha d a ñ a d o m u c h o fortificando allá y a q u í la c a u s a d e R o s a s , con s u s opiniones y con su n o m b r e ;
y t o d a v í a lega a un R o s a s , t a n luego su e s p a d a . E s t o a t u r d e , humilla e ind i g n a y . . . P e r o mejor e s n o h a b l a r d e e s t o . " V e r carta d e Alsina a Frías
( M o n t e v i d e o 19 n o v i e m b r e 1850) en G r e g o r i o F . R O D R Í G U E Z "Contribución
histórica y d o c u m e n t a l " , B. Aires, 1922, t. III, p . 485 y siguientes.
La interpretación d e Alsina fue la del nücieo d e s u s c o m p a t r i o t a s y orien
tales q u e defendieron los principios unitarios y el gobierno d e la Defensa, a t e n u a d a , p a r a d a r p a s o a la c a r t a d e Frías, a n t e la g r a n d e z a a aquilatar frente
a la m u e r t e i r r e p a r a b l e .
El artículo del ó r g a n o oribista, a p a r e c i ó suscrito p o r V. C. en el N° 537
d e " E l Defensor d e la Independencia A m e r i c a n a " , q u e salía en el Cerrito de
M o n t e v i d e o , el 2 5 d e n o v i e m b r e d e 1850.
95 Y a R o s a s h a b í a d e s i g n a d o u n a plaza d e B u e n o s Aires con el n o m b r e
de S a n M a r t í n . P e r o a su m u e r t e , n o exteriorizó en su calidad d e G o b e r n a d o r
provincial o d e e n c a r g a d o d e l a s Relaciones E x t e r i o r e s d e la Confederación Arg e n t i n a . L o q u e d e t e r m i n ó la reacción del G e n e r a l Urquiza, q u e decretó u n a
c o l u m n a d e h o n o r a S a n Martín en la plaza principal d e E n t r e Ríos. El 18 d e
julio d e 1862 s e i n a u g u r ó su m o n u m e n t o en B u e n o s Aires. E n 1863 s e elevó
o t r a en Chile. E n 1864 s e a p r o b ó la repatriación d e s u s r e s t o s , lo q u e se vio
i m p e d i d o p o r la G u e r r a del P a r a g u a y . E n 1869 el presidente p e r u a n o Balta
i n t e n t ó t r a s l a d a r s u s c e n i z a s a Lima. D u r a n t e la Presidencia d e Avellaneda
( 1 8 7 5 - 1 8 8 0 ) , s e celebró el p r i m e r c e n t e n a r i o d e su natalicio (1878) y se realizó
el t r a s l a d o d e s u s r e s t o s .
9 6 L o s m á s i m p o r t a n t e s c r e a d o r e s literarios y artísticos orientales h a n p a r t i c i p a d o en la e v o c a c i ó n d e s u s triunfos y d e su personalidad, d e s d e B a r t o l o m é
H i d a l g o , c r e a d o r d e la p o e m á t i c a g a u c h e s c a rioplatense. U n a n ó m i n a escogida
indica a A l e j a n d r o M a g a r i ñ o s C e r v a n t e s , Victoriano M o n t e s , Ángel Falco, Juan
M a n u e l F e r r a r i (el escultor del m o n u m e n t o a S a n Martín y el Ejército d e los
A n d e s , a u t o r d e s u r e t r a t o e c u e s t r e y del m a y o r motivo escultórico d e la c o r 253
Así el que tuvo lugar en 1878, o p o r t u n i d a d del p r i m e r c e n t e n a r i o
del nacimiento de San Martín, en cuya celebración el g o b i e r n o a r g e n tino decidió reclamar sus cenizas. A t r a v é s del M i n i s t r o de R e l a c i o n e s
Exteriores Dr. Oualberto Méndez, el g o b i e r n o u r u g u a y o ofreció, en recuerdo de los eminentes servicios que el héroe rindiera a n u e s t r a s r e p ú blicas, el homenaje ( p o r intermedio del Ministro de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s ' a r g e n t i n o Rufino E l i z a l d e ) , del invalorable o b s e q u i o de la gran
tela de Juan Manuel Blanes (el m á x i m o c r e a d o r p i c t ó r i c o ) , en la q u e
inmortalizó la revista del ejército p a t r i o t a en los c a m p o s c h i l e n o s de
Rancagua.
La iniciativa h e r m a n a fue finalmente p u e s t a en ejecución en el
otoño de 1880. Sus restos mortales fueron e m b a r c a d o s en el p u e r t o del
Havre, bajo el saludo de las a r m a s de mar y tierra de la R e p ú b l i c a de
Francia, a bordo del flamante t r a n s p o r t e de g u e r r a a vela y v a p o r " V i llarino", al m a n d o del coronel g r a d u a d o Ceferino R a m í r e z . Su t r i p u l a ción los ubicó, al iniciar su h o n r o s a c u s t o d i a , en la c á m a r a de p o p a del
navio.
A su arribo al Río de la Plata, los g o b i e r n o s de a m b a s m á r g e n e s
dieron ocasión p a r a que la ciudad y el p u e b l o de M o n t e v i d e o , en r e p r e sentación de todo el país b r i n d a r a n su g r a n h o m e n a j e , p r e á m b u l o y c á lido adelanto de a p o t e ó t i c o recepcional.
El Presidente de la República Dr. F r a n c i s c o A n t o n i n o Vidal, c o n s i deró por mensaje suscrito con el Ministro de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s
Dr. Joaquín Requena "un deber nacional" p r o m o v e r el m á s d i g n o d e los
recibimientos a sus a u g u s t a s cenizas. Las C á m a r a s L e g i s l a t i v a s e x a l t a ron la vida y obra del " C a p i t á n Don J o s é de San M a r t í n " , en e x t e n s i ó n
a la presencia y participación de los s o l d a d o s c o m p a t r i o t a s q u e bajo
sus filas y c o m a n d o directo o indirecto h a b í a n p a r t i c i p a d o en la l i b e r a ción de Chile, Perú y E c u a d o r , y a p r o b a r o n "honores fúnebres correspondientes a la más alta categoría militar de la República." > Q u e fue
(07
dillera andina) y E d m u n d o Pratti ( a u t o r de la e s t a t u a e c u e s t r e a S a n Martín
inaugurada en Montevideo en 1963) c o m o v a l e d e r o s i n t é r p r e t e s d e su c o n s a gración. Fuera de los homenajes de instituciones históricas, culturales, e d u c a tivas, etc. (a nivel nacional y departamental,, oficial y p r i v a d o ) , c o n c r e t a d o s
en actos académicos, escolares, liceales, p o p u l a r e s , o fijados en el n o m e n c l á t o r
de escuelas de todo el país.
J7 li\ s e n a d o r Laudelino Vázquez y los d i p u t a d o s F r a n c i s c o B a u z a ( m á x i mo historiador de la é p o c a ) , Martín Aguirre y P a b l o Nin y G o n z á l e z , p r o n u n ciaron sendos discursos en fundamentnción de la ley N 1464, c u y o t e x t o dispone:
(
9
v
"Artículo 1 — El P o d e r Ejecutivo, luego q u e t e n g a noticia oficial
de haber fondeado en el p u e r t o el v a p o r q u e c o n d u c e los r e s t o s
mortales del esclarecido Capitán G e n e r a l Don J o s é d e S a n Martín,
rendirá los h o n o r e s fúnebres c o r r e s p o n d i e n t e s a la m á s alta categoría'
militar de la República.
Artículo 2 — C o m u n i q ú e s e , e t c . "
V
254
s e g u i d a de los d e c r e t o s r e g l a m e n t a r i o s p a r a el m á s solemne y cumplid o p r o g r a m a oficial. Q u e en v e r d a d fue d e s b o r d a d o , por la presencia
e s c o l a r y la a d h e s i ó n p o p u l a r m a s i v a , en u n á n i m e actitud reverente.
Aquel e x t r a ñ o sino de e s p e r a en la r a d a m o n t e v i d e a n a y en las b a lizas b o n a e r e n s e s q u e h a b í a a c o m p a ñ a d o al p e r s o n a j e en vida, volvió a
r e p e t i r s e en 1880. El " V i l l a r i n o " , a r r i b ó el 20 a la r a d a de Montevideo
y p e r m a n e c i ó h a s t a la c a í d a de la t a r d e del s á b a d o 22, el día d i s p u e s to p a r a el s o l e m n e c e r e m o n i a l en h o n o r de sus cenizas y memoria.
El E s t a d o Oriental del U r u g u a y e n a r b o l ó en t o d a la extensión del
p a í s su p a b e l l ó n n a c i o n a l a m e d i a a s t a en su loor, a m á s de medio siglo del a d i ó s de 1829. La s a g r a d a urna fue p r i m e r a m e n t e t r a s b o r d a d a
al v a p o r " A r t i g a s " , e m p a v e s a d o en p l e n o , bajo la escolta y el a c o m p a ñ a m i e n t o oficial militar, naval y cívico a r g e n t i n o - u r u g u a y o , que no lo
a b a n d o n ó , en g u a r d i a de h o n o r , en t o d a la j o r n a d a ; bajo los saludos y
s a l v a s de las b a t e r í a s de la p l a z a . Recibida en tierra, se la situó en una
h e r m o s a c a r r o z a fúnebre t i r a d a p o r seis c a b a l l o s n e g r o s , y al lento ritm o musical de la o c a s i ó n , r e c o r r i ó las calles principales de la ciudad
vieja, a c o r d o n a d a s p o r el ejército en su s a l u d o a la funerala, para ser
l l e v a d a a la Iglesia M a t r i z . R e c i b i d a por el P r e s i d e n t e , las principales
a u t o r i d a d e s de los P o d e r e s del E s t a d o , las d e l e g a c i o n e s a r g e n t i n a s y
d e m á s p a r t i c i p a n t e s , fue c o l o c a d a en un gran catafalco a d o r n a d o por
l a s b a n d e r a s de los p a í s e s a m e r i c a n o s .
F i n a l i z a d o s los h o n o r e s r e l i g i o s o s , volvió a su carroza, cubierta de
flores, en su desfile p o r las calles I t u z a i n g ó , 25 de M a y o y Colón, colm a d a s s u s a c e r a s de p ú b l i c o a d h e r e n t e , hacia el e m b a r c a d e r o , donde
fue d e s p e d i d a p o r la o r a t o r i a y los h i m n o s de los h o m b r e s y las n a c i o nes h e r m a n a s .
L u e g o , al s o n a r y t r a s el eco de los veintiún c a ñ o n a z o s s i m b ó l i c o s d i s p a r a d o s p o r los s o l d a d o s de la Fortaleza " G e n e r a l
( ! , S )
98 El d e c r e t o del Ministerio de G u e r r a y Marina, suscrito por el gabinete
en pleno, o r d e n a : "Artículo l — N ó m b r a s e para recibir y a c o m p a ñ a r hasta
a b o r d o del b u q u e de g u e r r a a r g e n t i n o "Villarino", los restos del esclarecido
C a p i t á n G e n e r a l Don José de San Martín, una Comisión compuesta por los
s e ñ o r e s : P r e s i d e n t e del H o n o r a b l e S e n a d o , don Jacinto Figueroa; General de
División d o n Felipe F r a g a ; Jefe del E s t a d o M a y o r General del Ejército, coronel
don V e n t u r a T o r r e n s ; D i p u t a d o s Nacionales doctor don Martín Aguirre, don
J o s é C á n d i d o B u s t a m a n t e y don F r a n c i s c o B a u z a ; coronel don Pantaleón Pérez
y c i u d a d a n o d o n F e r n a n d o T o r r e s . Artículo 2 — H á g a s e saber, etc. — VIDAL.
M á x i m o S a n t o s . E d u a r d o M a c E a c h e n . Joaquín Requena y García. Juan P e ñ a l v a . "
P o r su lado, Luis María C a m p o s , P e d e r n e r a , Bustillo, Espejo, Calvo, Guido
S p a n o , e t c . e n c a b e z a r o n la r e l e v a n t e representación argentina. El r e s p o n s o de
la M a t r i z fue oficiado por el Arzobispo Jacinto Vera, en comunión con miemb r o s del C a b i l d o Eclesiástico de B u e n o s Aires.
L o s o r a d o r e s q u e lo despidieron fueron el Canciller Requena, el Ministro
P l e n i p o t e n c i a r i o a r g e n t i n o Dr. B e r n a r d o Irigoyen, Florencio E s c a r d ó , Carlos G ó mez P a l a c i o s , J o r g e B a l l e s t e r o s (en n o m b r e de la j u v e n t u d universitaria), Ern e s t o F e r n á n d e z E s p i r o y Nicolás Calvo.
v
V
255
Artigas", volvieron a su c á m a r a m o r t u o r i a del " V i l l a r i n o " . E s t a vez,
hacia el rumbo b o n a e r e n s e definitivo.
Dos días después, escoltada p o r la flota en p l e n o , a l c a n z ó l a s b a lizas exteriores del puerto de B u e n o s Aires. El P r e s i d e n t e A v e l l a n e d a
dispuso que las honras de las v e n e r a d a s r e l i q u i a s n o c o i n c i d i e r a n c o n la
conmemoración del 70? a n i v e r s a r i o d e la Revolución d e M a y o d e 1810.
Por tal, la misión del " V i l l a r i n o " sólo llegó a su fin c u a t r o d í a s m á s
tarde. Én la m a ñ a n a del viernes 2 8 d e m a y o d e 1880 fueron a c o g i d a s
por la palabra de D o m i n g o F a u s t i n o S a r m i e n t o :
" C o n c i u d a d a n o s : A n o m b r e d e la p r e s e n t e g e n e r a c i ó n , r e c i bimos e s t a s cenizas del h o m b r e ilustre, c o m o e x p r e s i ó n q u e
la historia n o s i m p o n e d e los e r r o r e s d e la q u e n o s p r e c e d i ó .
En el t e a t r o y en la a g i t a d a e s c e n a e s t a m o s h o y n o s o t r o s ,
con las m i s m a s p a s i o n e s , sin la m i s m a i n e x p e r i e n c i a p o r a t e nuación. Q u e otra g e n e r a c i ó n q u e en p o s d e n o s o t r o s v e n g a ,
no se reúna un día en e s t e m i s m o muelle a r e c i b i r l o s r e s t o s
de los profetas, d e los s a l v a d o r e s q u e n o s fueron p r e p a r a d o s
p o r el G e n i o d e la P a t r i a y h a b r e m o s e n v i a d o al o s t r a c i s m o ,
al destierro, al d e s a l i e n t o y a la d e s e s p e r a c i ó n . C o n d u z c a m o s ,
s e ñ o r e s , este d e p ó s i t o al l u g a r q u e la g r a t i t u d p ú b l i c a le t i e ne p r e p a r a d o . "
E n t r e g a d a s al s o l e m n e h o m e n a j e oficial, en a p o t e o s i s c e r e m o n i a l
inigualada, de a b s o l u t o y m u l t i d i n a r i o a p o y o p o p u l a r , al a t a r d e c e r del
día fueron confiadas al m a u s o l e o e r i g i d o al efecto en el c e n t r o lateral
derecho de la C a t e d r a l b o n a e r e n s e . C u y a c u s t o d i a s a g r a d a s e a n u n c i a ,
desde el 17 de A g o s t o de 1947, p o r u n a s i m b ó l i c a l l a m a v o t i v a p e r e n n e
ubicada en el frente e x t e r i o r q u e d a h a c i a la P l a z a d e M a y o .
Las últimas huellas s a n m a r t i n i a n a s en e s t u d i o , c o r r e s p o n d e n a la
exaltación y a la escultórica. D e s d e la iniciativa d e B a l t a s a r B r u m d e
ofrenda m o n u m e n t a l a la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a ( 1 9 3 2 ) p o r s u s e s f u e r zos p o r la I n d e p e n d e n c i a d e A m é r i c a ; t r a n s f o r m a d a en v e r d a d e r o t r u e q u e espiritual p o r la d e su h é r o e m a y o r , sin a l t e r a c i ó n d e su s i g n i f i c a d o
fÉfflr l e y d e 1 9 4 1 .
p a s a n d o p o r las c e l e b r a c i o n e s c o n m e m o r a t i v a s del
í 9 9 )
^Hfr
EJ decreto ley e s t a b l e c e : " M I N I S T E R I O D E I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A
^ • n l S I O N SOCIAL. Montevideo, o c t u b r e 15 d e 1 9 4 1 . N ' 2 9 4 0 - 9 4 1 . A t e n t o
^ ^ • f t r Ley
8867 d e 19 d e Julio de 1932, la A s a m b l e a G e n e r a l a u t o r i z ó
fl^Hw
recursos para la erección en M o n t e v i d e o , d e un m o n u m e n t o a la
w p M t n s que recuerde s u s esfuerzos p o r la I n d e p e n d e n c i a d e A m é r i c a y del
Uruguay, e incluyó en e s e h o m e n a j e la c o n s t r u c c i ó n d e un edificio e s c o l a r en
el "Ayuí". Atento a que el Instituto Cultural U r u g u a y o - A r g e n t i n o h a p r o m o v i d o
el cumplimiento d e dicha ley d e m o r a d o h a s t a el p r e s e n t e p o r d i v e r s a s c i r c u n s tancias ajenas a los propósitos del G o b i e r n o d e la R e p ú b l i c a . C o n s i d e r a n d o :
Que la noble personalidad del G e n e r a l d o n J o s é d e S a n M a r t í n c o n s t i t u y e un
símbolo que encarna el espíritu de la Nación Argentina y d e América, q u e l o
256
100)
c e n t e n a r i o d e su m u e r t e . <
H a s t a la c o n c r e c i ó n d e su m o n u m e n t o en
M o n t e v i d e o en el a ñ o 1 9 6 3 .
E p í l o g o feliz d e la e s f o r z a d a p r o m o c i ó n j u s t i c i e r a del e s p í r i t u frat e r n o r i o p l a t e n s e , en la idea y en la acción v a l o r a t i v a de s u s h o m b r e s
h a c o n s a g r a d o c o m o u n o d e los h é r o e s m á x i m o s d e s u i n d e p e n d e n c i a y cuya
ejecutoria ha sido v a l o r a d a p o r n u e s t r o s h i s t o r i a d o r e s , a la vez q u e es francam e n t e s i m p á t i c a p a r a la libre conciencia del p u e b l o u r u g u a y o ; C o n s i d e r a n d o :
Q u e el p r o p i o H i m n o A r g e n t i n o , ha confundido en un m i s m o haz de gloria,
las v i c t o r i a s de S a n Martín y de A r t i g a s , h é r o e s q u e m u t u a m e n t e se volvieron
el u n o al o t r o y s e r e c o n o c i e r o n en el m o m e n t o s u p r e m o en q u e peligraba
la libertad del Río de la P l a t a . EL P R E S I D E N T E D E LA R E P Ú B L I C A , r e s u e l v e :
"Artículo 1* — D i s p o n e r la erección en la C i u d a d de M o n t e v i d e o , de un m o n u m e n t o q u e p e r p e t ú e la m e m o r i a y los h e c h o s g l o r i o s o s del General don José
d e S a n M a r t í n . Artículo 2 — La Comisión P a t r i ó t i c a Nacional i n t e g r a d a con
la Comisión Nacional d e Bellas Artes, c o o r d i n a r á la forma de realización de
e s t e alto p r o p ó s i t o d e h o m e n a j e a la Nación A r g e n t i n a , y s o m e t e r á el plan
r e s p e c t i v o a la a p r o b a c i ó n del P o d e r Ejecutivo, t e n i e n d o en cuenta t a m b i é n
lo d i s p u e s t o en la ley de 19 d e julio de 1932, con r e s p e c t o a la construcción
del edificio e s c o l a r en " A y u í " . Artículo 3 — C o m u n i q ú e s e , publíquese, etc.
BALDOMIR, Cyro Giambruno.
La Comisión, i n t e g r a d a p o r d i s t i n g u i d o s c i u d a d a n o s , d e s i g n ó un j u r a d o
a r g e n t i n o - u r u g u a y o a los efectos del l l a m a d o a c o n c u r s o , al cual se p r e s e n t a r o n
t r e i n t a p r o y e c t o s . R e s u l t ó v e n c e d o r el escultor s a n d u c e r o E d m u n d o Pratti. La
e s t a t u a en b r o n c e de seis m e t r o s de altura, se erige en la intersección de la
a v e n i d a A g r a c i a d a y A s e n c i o , s o b r e un p e d e s t a l de diez m e t r o s , con relieves
a l u s i v o s a la c a m p a ñ a de los A n d e s y la Victoria de América. U n a plataforma
r o d e a al m o n u m e n t o y al c o n j u n t o escultórico, u n a fuente con surtidores c u y o s
c h o r r o s son i l u m i n a d o s con focos. El g e n e r a l S a n Martín a p a r e c e a t a v i a d o
con su v e s t i d u r a tradicional, su c a p a militar s o b r e la espalda, su bicornio legend a r i o y las i n s i g n i a s d e su j e r a r q u í a militar, m o n t a d o s o b r e un brioso caballo
d e g u e r r a en m o v i m i e n t o . T i e n e a c t i t u d s e r e n a y m a j e s t u o s a , c o m o p a s a n d o
r e v i s t a a s u s h a z a ñ a s , frente a los p u e b l o s de América. En la m a n o d e r e c h a
e m p u ñ a un c o r t o b a s t ó n d e m a n d o . En la cintura, su corvo sable libertador.
C r u z a su a m p l i o p e c h o , c u b i e r t o p o r la c a s a c a de g r a n a d e r o , la b a n d a con
los c o l o r e s a r g e n t i n o s . Su c a b a l g a d u r a a c o m p a s a el símbolo de culminación
m o r a l y física del jinete, en s e r e n i d a d y fuerza.
El m o n u m e n t o del e s c u l t o r P r a t t i fue i n a u g u r a d o en la t a r d e del 22 de
f e b r e r o d e 1963, en s o l e m n e c e r e m o n i a l cívico-militar, con asistencia d e las
a u t o r i d a d e s oficiales, n a c i o n a l e s y municipales, e n c a b e z a d a s p o r el Consejo N a cional d e G o b i e r n o , y d e l e g a c i o n e s oficiales y p r i v a d a s , civiles y militares (incluso un d e s t a c a m e n t o del R e g i m i e n t o de G r a n a d e r o s q u e participó en el d e s file) a r g e n t i n a s .
100 La m á s r e l e v a n t e fue la realizada p o r el " I n s t i t u t o Histórico y G e o gráfico del U r u g u a y " , en s o l e m n e sesión pública del 1 d e A g o s t o de 1950.
I g u a l m e n t e los o r g a n i z a d o s p o r el Instituto U r u g u a y o - A r g e n t i n o , la erección de
un b u s t o en la c i u d a d d e F r a y B e n t o s ; id. la piedra f u n d a m e n t a l d e o t r o en
la z o n a p o r t u a r i a d e la Colonia, en el m a r c o de c o n s e r v a c i ó n y r e c o n s t r u c c i ó n
de aquella ciudad de extracción iberoamericana. Etc. etc.
En el a ñ o 1966 s e c r e ó el " I n s t i t u t o S a n m a r t i n i a n o del U r u g u a y " , q u e
c u m p l e el c o m e t i d o d e ejercitar el e s t u d i o y la e v a l u a c i ó n d e s u s h e c h o s históricos y su imponderable personalidad.
9
9
Q
257
fundamentales,
que auspició y obtuvo esa consagración, y elevó también la estatua de Artigas en Buenos Aires ( 1 9 7 3 ) . Reconocimiento impar de la significación
de San Martín y Artigas en el p r o c e s o de su
emancipación y viabilidad democrática.< >
101
* z¡? sswm art Mar- • - iro
258
Í N D I C E
Pág.
El caballo del o j o de vidrio por Alvaro F i g u e r e d o
11
La vergüenza de ser niño por A l v a r o F i g u e r e d o
17
U n p o c o d e viento p o r Alvaro F i g u e r e d o
22
D o s h o m b r e s b a j o la luna p o r Alvaro F i g u e r e d o
26
Los Apóstoles por Alvaro Figueredo
30
Alvaro F i g u e r e d o : una faceta del d e s d o b l a m i e n t o . Algunas c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e "Romance a Abel Martín" p o r M i r y a n P e reyra
Rafael Barrett y "La R a z ó n " de Montevideo p o r V. M u ñ o z
35
. . .
47
La p e q u e ñ a p o l é m i c a Zum Felde-Barrett p o r V. M u ñ o z
77
T r e s artículos p e r d i d o s y una carta d e Rafael Barrett p o r V. M u ñ o z
88
La p o l é m i c a "Mejorana-Visca" sobre Barrett p o r V. M u ñ o z
97
S a n Martín y el Uruguay p o r F l a v i o A. G a r c í a
...
115
SE TERMINO DE IMPRIMIR
EN EL MES DE DICIEMBRE DE 1976
EN LOS TALLERES G R Á F I C O S
IMPRESORA U R U G U A Y A C O L O M B I N O S. A
PIEDRAS 477, M O N T E V I D E O - URUGUAY
Comisión del Papel - Edición amparada
por el Art. 79, de la Ley N.° 13349
Depósito Legal N.° 107.918/76

Revista no.16 - Biblioteca del Bicentenario

Transcripción

Documentos relacionados

Noticias - Ayuntamiento de San Martín de Valdeiglesias