1. Cuerpo humano, sistema de sistemas

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1. Cuerpo humano, sistema de sistemas
1. Cuerpo humano,
sistema de sistemas
Nuestro cuerpo cumple con diferentes funciones vitales a través
del actuar coordinado de sus sistemas.
¡
Las funciones del cuerpo
C o m o v i e r o n e n el c a p í t u l o 1, los seres v i v o s están formados p o r m i l l o n e s
de c é l u l a s que se agrupan f o r m a n d o tejidos. A su vez, los tejidos se pueden
organizar e n estructuras m á s complejas y de m a y o r t a m a ñ o , llamadas ó r g a n o s .
U n c o n j u n t o de órganos relacionados entre sí, que realizan determinadas f u n ciones, se i n t e g r a n para formar u n s i s t e m a . F i n a l m e n t e , el c o n j u n t o de sistemas
c o n f o r m a u n o r g a n i s m o , c o m o el ser h u m a n o . Entonces p o d e m o s decir que el
cuerpo h u m a n o está c o n s t i t u i d o p o r diferentes sistemas que c u m p l e n determinadas f u n c i o n e s . ¿ C u á l e s son?
Función de nutrición
A través de esta f u n c i ó n nuestro cuerpo obtiene de los a l i m e n t o s los n u t r i e n tes necesarios para v i v i r y e l i m i n a r aquellas sustancias que le resultan tóxicas.
E n el c u m p l i m i e n t o de esta f u n c i ó n i n t e r v i e n e n cuatro sistemas:
• E l s i s t e m a d i g e s t i v o , en el cual se produce la d i g e s t i ó n , es decir, la transform a c i ó n del a l i m e n t o en sustancias más simples y p e q u e ñ a s , los nutrientes, que
p u e d e n ser utilizados por las células para realizar las funciones vitales.
« E l s i s t e m a r e s p i r a t o r i o , que realiza el i n t e r c a m b i o gaseoso c o n el m e d i o
exterior: t o m a o x í g e n o d e l aire y e l i m i n a d i ó x i d o de c a r b o n o .
• E l s i s t e m a c i r c u l a t o r i o , que se encarga de repartir el o x í g e n o q u e obtiene
el sistema respiratorio y las sustancias transformadas e n el sistema digestivo
entre todas las células del cuerpo. T a m b i é n a c u m u l a el d i ó x i d o de c a r b o n o y
los desechos p r o d u c i d o s por las células, y los lleva a los lugares d o n d e serán
e l i m i n a d o s : los p u l m o n e s y los r í ñ o n e s , respectivamente.
• E l s i s t e m a e x c r e t o r , que permite la e l i m i n a c i ó n de los desechos que son
resultado de las distintas f u n c i o n e s llevadas a cabo e n todas las células d e l cuerp o . A d e m á s , m a n t i e n e estable la c a n t i d a d de agua de nuestro o r g a n i s m o .
Nutrientes y alimentos
Los a l i m e n t o s son las sustancias, vegetales o a n i m a les, a partir de las
cuales
el sistema digestivo obtiene
los n u t r i e n t e s . A su vez, los
nutrientes p u e d e n ser c o m orgánicos
—como
las proteínas (que
puestos
forman
parte de m ú s c u l o s ) , los hidratos de c a r b o n o o azúcares
(principal fuente de energía
de las células), los lípidos
o grasas (que i n t e g r a n la
m e m b r a n a de las células) y
'^-^-^-^Maimmumtnmi
«ummmwmmm —mammu
las v i t a m i n a s (indispensables para el correcto f u n c i o n a m i e n t o de t o d o el cuerp o ) — o elementos i n o r g á n i c o s — c o m o el agua y los m i n e r a l e s — .
OI
3. Nutrición y salud
¡A comer!
La pirámide alimentaria nos indica q u é
alimentos debemos consumir para tener
una dieta equilibrada. La cantidad que
La función de nutrición involucra varios procesos como
la adquisición de nutrientes, su digestión, su absorción
y su distribución a todas las células. De acuerdo con
su función, los nutrientes se clasifican en energéticos,
estructurales y reguladores.
debe ser consumida de cada tipo de
alimento disminuye a medida que nos
alejamos de la base, de m o d o que los
Nutrientes energéticos: hidratos de carbono y lípidos
cereales y-las legumbres son los indicados
Los h i d r a t o s de c a r b o n o son sustancias formadas
para mayor consumo, y las grasas, aceites
por tres tipos de átomos: carbono, hidrógeno y oxí-
y azúcares, a la inversa. Si la dieta tiene
geno. Su aporte principal consiste en proporcionar
poca cantidad de verduras y frutas y
energía a las células para que realicen las funciones
muchas grasas y aceites, la alimentación
vitales. Las células utilizan los hidratos de carbono
no será equilibrada y se presentarán
en su forma más simple, la g l u c o s a . La glucosa se
problemas de salud.
procesa en el h í g a d o , que almacena u n a parte c o m o
glucógeno, una reserva rápida de energía formada
por varias moléculas de glucosa unidas entre sí.
Los l í p i d o s constituyen la segunda fuente de
energía del cuerpo. Se a l m a c e n a n c o m o reserva
para ser utilizados en caso de que falten hidratos de
c a r b o n o . Otra f u n c i ó n i m p o r t a n t e que realizan, al
almacenarse bajo la p i e l , es participar e n m a n t e n e r
la temperatura corporal. H a y lípidos en carnes gra-
Los alimentos que contienen
hidratos de carbono son los
cereales, los dulces, las pastas
y el pan, entre otros.
sosas, crema, huevos, manteca, fritos y fiambres.
Nutrientes estructurales: proteínas
La función de las proteínas es producir los tejidos del cuerpo y fabricar enzimas
y hormonas. Las proteínas están formadas por a m i n o á c i d o s , ubicados u n o a contin u a c i ó n del otro, c o m o las perlas en u n collar. Existen solo veinte aminoácidos en la
naturaleza, que se c o m b i n a n para formar las diferentes proteínas, pero nueve de ellos,
los esenciales, n o pueden ser fabricados por nuestro cuerpo y deben ser ingeridos en
la dieta. Los alimentos de origen a n i m a l incluyen todos los aminoácidos esenciales;
en cambio, los vegetales n o . Las personas vegetarianas deben consumir u n a gran
variedad de verduras para obtener los aminoácidos esenciales y n o sufrir la falta de
proteínas. Los alimentos que aportan proteínas son: carne, leche, huevos y cereales.
Nutrientes reguladores: vitaminas y minerales
Las v i t a m i n a s son sustancias que p a r t i c i p a n e n la p r e v e n c i ó n de e n f e r m e d a des y e n la fabricación de las células de l a sangre, h o r m o n a s y m a t e r i a l g e n é t i c o .
Los seres h u m a n o s las necesitan en p e q u e ñ a s cantidades y e n general su c u e r p o
n o puede fabricarlas, p o r lo tanto d e b e n ingerirlas e n la dieta. Las v i t a m i n a s A ,
D, E y K n o se e l i m i n a n c o n f a c i l i d a d y se a l m a c e n a n e n el h í g a d o ; su exceso se
a c u m u l a e n la grasa c o r p o r a l y los r í ñ o n e s , y puede resultar t ó x i c o . Las v i t a m i nas B y C, e n c a m b i o , n o se a l m a c e n a n , pues su exceso se e l i m i n a c o n la o r i n a .
Los a l i m e n t o s que a p o r t a n v i t a m i n a s son p r i n c i p a l m e n t e frutas y verduras,
pero t a m b i é n leche y sus derivados, carnes, cereales y legumbres. (+INHOI
Los m i n e r a l e s son compuestos i n o r g á n i c o s , es decir, que n o s o n fabricados
por seres v i v o s , que c o n t r i b u y e n al correcto f u n c i o n a m i e n t o del c u e r p o de formas m u y diferentes. E l calcio, p o r e j e m p l o , f o r m a parte de los huesos y a y u d a
al n o r m a l f u n c i o n a m i e n t o d e l sistema n e r v i o s o . El h i e r r o es u n e l e m e n t o i n d i s pensable para los g l ó b u l o s rojos de la sangre, y a que i n t e r v i e n e e n la c a p t a c i ó n
de o x í g e n o durante la respiración.
©2/
Enfermedades relacionadas con la nutrición
U n a dieta equilibrada c o n todos los nutrientes que el cuerpo necesita asegura
el correcto f u n c i o n a m i e n t o de los sistemas del cuerpo. M u c h a s enfermedades se
previenen c o n hábitos alimentarios saludables que i n c l u y a n variedad de a l i m e n tos e n las proporciones sugeridas por la pirámide alimentaria. Sin embargo, existen diferentes causas que p r o v o c a n enfermedades relacionadas c o n la n u t r i c i ó n ,
vinculadas c o n hábitos incorrectos o c o n causas impuestas por el m e d i o social,
cultural y e c o n ó m i c o . La d e s n u t r i c i ó n , la o b e s i d a d , la b u l i m i a y la a n o r e x i a
son algunas de las principales enfermedades relacionadas c o n la n u t r i c i ó n .
La desnutrición
Ocurre c u a n d o el cuerpo de u n a persona n o obtiene los nutrientes suficientes. Esto puede deberse a u n a m a l a absorción d e l sistema digestivo o a u n
estado p s i c o l ó g i c o , por e jem p l o , depresión. Los s í n t o m a s s o n varios, entre ellos
adelgazamiento, palidez, d i s m i n u c i ó n de la presión arterial y retardo del crecim i e n t o e n n i ñ o s . Ellos son el g r u p o m á s vulnerable ante la d e s n u t r i c i ó n , pero
t a m b i é n p u e d e n sufrirla los adultos, y trae serias repercusiones para el proceso
r e p r o d u c t i v o e n el caso de las mujeres.
E n m u c h o s lugares del m u n d o la desnutrición es u n a enfermedad causada p o r
la i m p o s i b i l i d a d de que todos los sectores de la p o b l a c i ó n accedan a los alimentos
necesarios para gozar de b u e n estado de salud. E n este caso la desnutrición es
consecuencia de la desigualdad econ ó m i c a que sumerge e n la pobreza
a grandes sectores de la p o b l a c i ó n ,
para lo cual los gobiernos deben
i m p l e m e n t a r medidas de asistencia
que eviten las causas de este m a l .
Los países en vías de desarrollo,
principalmente la India y los del continente
africano, son los de mayor grado de
desnutrición. En la Argentina, debido a las
frecuentes crisis económicas, este trastorno
nutricional se encuentra en aumento.
La obesidad
Se caracteriza por el almacenamiento de u n a
cantidad excesiva de grasa bajo la piel y en el
interior de algunos órganos, c o m o los m ú s c u los. Es el resultado de u n a ingesta de calorías
m a y o r que las que el cuerpo u t i l i z a . Algunos de
sus s í n t o m a s s o n : ahogo y otros problemas respiratorios y enfermedades asociadas al a u m e n t o
de peso, c o m o arteriosclerosis y diabetes.
El tratamiento más c o m ú n consiste en la
incorporación de u n a dieta baja en calorías y en
la realización de ejercicio regular. Hay algunas
operaciones, reservadas para los casos de obesidad
grave, que complementan las dietas. Por ejemplo,
el bypass intestinal consiste en la supresión de
u n segmento de intestino para reducir la absorción de nutrientes. Es una técnica que produce
M o n a Lisa de Fernando Botero.
muchos efectos negativos, inclusive a veces la muerte, por lo cual se utiliza cada vez
c o n menos frecuencia. Otra técnica es el bypass gástrico, que reduce la capacidad del
estómago para evitar.que el paciente pueda ingerir grandes cantidades de alimento.
i_a anurexia
Es u n a enfermedad causada p o r la falta de u n a a l i m e n t a c i ó n adecuada d e b i d o a hábitos de a l i m e n t a c i ó n trastornados p o r la obsesión de tener u n a figura
delgada. E n general afecta a adolescentes y e n especial a las mujeres, que, debid o a pautas culturales y sociales, n o están contentas c o n su cuerpo y e v i t a n
comer para bajar de peso. Es difícil reconocer la presencia de esta e n f e r m e d a d
sin realizar u n a consulta m é d i c a , a u n qu e hay algunos s í n t o m a s característicos
que a y u d a n a descubrirla, por e j e m p l o :
• M i e d o intenso a aumentar de peso, inclusive en situaciones de extrema delgadez.
• Bajo peso corporal y rechazo a mantenerlo por encima del mínimo normal para la edad y talla.
• Adopción de dietas, con una constante preocupación por las calorías de los alimentos
y una obsesión por la balanza.
• Realización de ejercicio físico intenso.
• En las mujeres, ausencia de al menos tres ciclos menstruales consecutivos (amenorrea).
• Palidez y caída del cabello.
• Disminución del número de glóbulos rojos (anemia).
• Carácter hostil e irritable, acompañado de sentimientos depresivos.
• Sentimientos de culpa y desprecio, tanto por haber c o m i d o c o m o por hacer ayuno.
• Abundancia de trampas y mentiras.
• Cuerpo escondido debajo de ropa holgada o negativa a usar traje de baño para evitar
que se lo vea.
Si la anorexia n o es tratada a t i e m p o , las personas que la padecen pueden desarrollar ritmos anormales y peligrosos de b o m b e o del corazón (bradicardia). Esto
causa u n a d i s m i n u c i ó n en el flujo de sangre y en la presión arterial, y t e r m i n a
siendo la causa más c o m ú n de muerte en las personas c o n anorexia severa. La
pérdida de minerales, c o m o calcio y potasio, t a m b i é n afecta el latido n o r m a l del
corazón. Los niños y adolescentes pueden experimentar crecimiento retrasado
debido a la falta de nutrientes.
La bulimía
Es aun m á s difícil de detectar que la anorexia, ya que en la mayoría de los casos
n o existe u n factor importante que llame la atención, c o m o el bajo peso de los
que padecen anorexia. Los síntomas característicos son:
• Ingesta de grandes cantidades de comida a escondidas.
• Después de una comida, sentimiento de gran culpa, c o n el recurso del vómito para
eliminar lo ingerido.
• Abuso de laxantes, diuréticos y medicamentos para adelgazar.
• Caída anormal del cabello.
• Aumento de caries y pérdida de dientes.
• Irritación de la garganta y dolores musculares.
• Alteraciones menstruales.
• Seguimiento de dietas diversas debido a una preocupación exagerada por la figura y el
peso corporal.
• Depresión, pensamientos negativos, ideas recurrentes de suicidio, sentimientos de culpa
u odio a sí mismo.
• Escasa capacidad de concentración o irritabilidad creciente.
C o m o consecuencia de este trastorno en la alimentación, al comer excesivamente
y luego inducir el vómito se presentan pérdida de líquido y niveles de potasio bajos.
Si estos niveles descienden demasiado, pueden provocar la disminución del ritmo
C+INFO)
El índice de masa corporal (IMC)
Es un número que se calcula a partir
de la altura y el peso de una persona,
y que trata de determinar el rango más
saludable. Se utiliza c o m o indicador
nutricional desde principios de 1980.
El IMC resulta de dividir el peso
(en kilogramos) por la altura al cuadrado
(en metros). Por ejemplo, quien pese
50 kg y mida 1,50 metro, tiene que
calcularlo así: 50/(1,50) .
En los adultos suele establecerse un rango
de 18-25 como saludable. Un IMC por
debajo de 18 indica desnutrición o algún
problema de salud, mientras que un IMC
superior a 25 indica sobrepeso. Por encima
de 30 hay obesidad leve, y por encima
de 40 hay obesidad mórbida, que puede
requerir una operación quirúrgica.
cardíaco y hasta la muerte. Las personas c o n bulimia son propensas a la depresión.
Causas y tratamientos
Los factores culturales y sociales son los más influyentes en estas enfermedades.
Desde m u y jóvenes, los adolescentes, sobre todo las mujeres, están sometidos a
u n a gran presión para satisfacer el ideal de belleza que i m p o n e y exige la moda:
m á x i m a delgadez, la cual debe ser alcanzada sin considerar los riesgos. Los medios
de c o m u n i c a c i ó n también contribuyen, mostrando diariamente desde la pantalla
y las revistas el modelo por alcanzar. El buen consejo y la c o n t e n c i ó n de la familia
son fundamentales para evitar las consecuencias de la b u l i m i a y la anorexia.
E l tratamiento de estas enfermedades consiste generalmente e n psicoterapia,
i n d i v i d u a l , de grupo y/o familiar, que ayudará a reforzar la autoestima, a c o m p a ñ a d a por orientación n u t r i c i o n a l adecuada. Instituciones c o m o la A s o c i a c i ó n
de L u c h a contra la B u l i m i a y la A n o r e x i a ( A L U B A ) co l a b o r a n eficientemente en
la recuperación de los afectados por estas dolencias.
2
El s i s t e m a d i g e s t i v o
El sistema digestivo está formado por un
conjunto de órganos de estructura tubular o r denados "en fila", desde la boca hasta el ano: la
entrada de alimentos y la salida de materia f e cal, respectivamente. Además, a este conjunto
se- conectan glándulas que ayudan al proceso
digestivo, es decir, a la transformación de los
alimentos en sustancias simples o nutrientes
que se incorporarán al organismo. Para desarrollar su acción, las glándulas exocrinas secretan
enzimas-digestivas
2. Faringe y e s ó f a g o
La faringe comunica la boca con el esófago,
un tubo que desemboca en el estómago
y se contrae en forma de "ola", para
que el bolo alimenticio llegue a la
cavidad estomacal. Estas contracciones
son los movimientos peristálticos.
Hígado
Entre otras funciones, fabrica la bilis que se
vierte en el primer tramo el intestino
delgado. Por esta función podemos decir
que actúa como glándula exocrina.
Parte de la bilis se acumula en la
vesícula biliar, desde donde es
vertida en el intestino
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. 1. Boca
Aquí, el alimento es sometido a la
masticación (digestión mecánica).
También se produce otro tipo de
cambio: la digestión química, llevada
a cabo por una enzima presente en
la saliva que modifica químicamente
a los hidratos de carbono. El alimento
se mezcla con la saliva para formar el
bolo alimenticio.
3. E s t ó m a g o
Allí llega el bolo alimenticio.
La acidez de este órgano
permite que las enzimas
estomacales actúen sobre
as proteínas, haciéndolas
más simples. La mezcla de
alimentos con estos jugos
se denomina q u i m o .
4 , intestino d e í g a d o
x
Cuando el quimo llega a este órgano,
ya se han simplificado, en parte,
los hidratos de carbono y las proteínas:
las enzimas pancreáticas o intestinales
completarán este proceso.
Sin embargo, los lípidos o grasas aún
no se han modificado. Entonces,
gracias a la bilis que fabrica el hígado,
se emulsionan las grasas para que,
transformadas en pequeñas gotitas,
se torne más fácil la acción de las
enzimas correspondientes. Ahora
el quimo pasa a denominarse quilo
y, a medida que avanza, los nutrientes
son absorbidos por las vellosidades
intestinales y llegan al torrente
sanguíneo
5. intestino grueso
A medida que el quilo
avanza por el intestino
delgado va dejando lo que
es útil para el organismo.
Al intestino grueso llega
lo que al cuerpo no le sirve.
Pero esta mezcla de
desperdicios tiene una
gran cantidad de agua,
vital para nuestro cuerpo.
Por eso este órgano
reabsorbe dicho líquido.
Páncreas
Es otra glándula cuyas enzimas
son vertidas en el intestino delgado para
degradar proteínas, hidratos de carbono y lípidos.
6 . Ano
Puerta de salida
del sistema de la materia
fecal.
OS
TFosToTños c o m u n e s a*e i o s ófganoá
©Igesxiyoi
¿Escuchaste hablar alguna vez de gastritis, de hepatitis, de diarrea...? Seguro que sí. ¿Y de colon irritable? A continuación, te contamos algunos de los
trastornos más comunes de los órganos digestivos.
La gastritis es cualquier inflamación de la mucosa gástrica, y se caracteriza por una erosión (lesión) superficial de la mucosa que cubre el epitelio interno del estómago (ver capítulo 8).
La úlcera gástrica se produce cuando la capa de
mucus es escasa o la secreción del jugo gástrico es
abundante, y el ácido clorhídrico corroe las paredes estomacales desprotegidas. También pueden
producirse úlceras en el duodeno, primera porción
del intestino delgado.
Al parecer, los casos crónicos de ambas enfermedades están relacionados con la presencia de la
bacteria Helicobacter pylori.
• El estreñimiento se produce por la lentitud con que
el contenido intestinal pasa por el colon, con lo que
se absorbe una cantidad excesiva de agua y las heces se endurecen y se hacen difíciles de expulsar. En
las diarreas, por el contrario, hay un aumento en la
actividad de los músculos intestinales (retortijones)
que determinan un paso muy rápido del contenido
intestinal y el agua no se absorbe en cantidad suficiente, por lo que las heces son líquidas.
*
*
La hepatitis, inflamación del hígado, es producida
frecuentemente por virus (existen vacunas para
prevenir algunos tipos de hepatitis, como la A y la
B). Provoca una alteración de sus funciones y, en
algunos casos, puede ser mortal.
El síndrome de colon irritable se manifiesta por
un conjunto de síntomas, como dolor abdominal y
diarreas dolorosas que alternan con el estreñimiento, exceso de flatulencias y distensión abdominal después de comer. Este síndrome se asocia a
tres causas que predisponen a la persona a contraerlo: el estrés, una dieta pobre en fibras y el uso
de laxantes.
anemia. Disminución de la cantidad de glóbulos rojos
o hemoglobina en la sangre,
síndrome. Conjunto de síntomas.
El sistemo respiratorio
Los nutrientes ya llegaron a las células y, para
que liberen la energía que contienen, es necesario que se combinen con oxígeno. Para ello, el
organismo debe procurar este gas presente en el
aire y hacerlo llegar al interior de las células. Es
en éstas donde se produce el importante e n cuentro entre nutriente y oxígeno, que da como
resultado la liberación de energía, además de
dióxido de carbono y agua como desperdicio. El
proceso se denomina respiración celular.
Pero, ¿cómo llega el oxígeno desde el medio
externo (aire) hasta las células? A través del sistema respiratorio.
4 7 - T r á q u e a : es"un-conducto~
formado por anillos cartilaginosos
incompletos, porque por detrás
de este órgano se ubica el esófago,
que se ensancha cuando
el alimento pasa por él.
-Tr-Fosás-nasaiest por-aquípenetra-elaire—
proveniente del ambiente y se calienta. Los pelos
que hay en la nariz filtran el aire, reteniendo
las impurezas y el polvo atmosférico
2. F a r i n g e : el aire pasa por allí. Éste es
un órgano compartido con el sistema
digestivo, ya que se comunica con las
fosas nasales y con la cavidad bucal
5 . Broniiiasos: son dos
bifurcaciones de la tráquea.
Se dirigen a los pulmones,
entran en ellos y se
ramifican en bronquíolos
que se hacen cada
vez más finitos.
3. Laringe: aquí están las cuerdas vocales
y cuando el aire sale y pasa a través de ellas
es posible emitir la voz. La entrada de la
laringe tiene una "tapita" llamada epigloti
que se cierra al tragar el alimento.
Sangre
carbooxiqenada x
6. A l v é o l o s : las
ramificaciones
terminan en estas
bolsitas, rodeadas
de capilares. A cada
una de estas bolsitas
llega el aire, y allí
se produce el
Intercambio de
oxígeno y dióxido
de carbono con la sangre.
Sangre
oxigenada
denomina mecánica respiratoria. Para que és-
Mecánica r e s p i r a t o r i a
Pero ¿cómo ingresa el aire a nuestros pulmo-
nes? Quizás podríamos pensar que la acción de
respirar tiene su origen en la "fuerza" que hace
la nariz. ¡Nada de eso!, el proceso es mucho más
complejo, y no interviene la voluntad (que pones en práctica cuando haces una inspiración
forzada).
Al conjunto de fenómenos que aseguran la
entrada y salida de aire de los pulmones se lo
ta funcione, se ponen en juego varias acciones
coordinadas:
contracción del diafragma,
contracción de los músculos intercostales,
aumento del volumen de la caja torácica,
disminución de la presión intratorácica,
entrada de aire o inspiración;
se repite el proceso en forma inversa para que
el aire salga al exterior (espiración).
E n f e r m e d a d e s c o m u n e s d e l 3¡SteíTí¡
üespirato-rio
Muchas enfermedades pueden afectar las vías
respiratorias, por ejemplo, la bronquitis, que es una
inflamación de los bronquios. Partículas de polvo,
bacterias, virus y ciertos gases tóxicos irritan las
células que producen mucus y generan una secreción de color amarillo-verdusco (flemas) que obstruye las vías respiratorias.
Cuando el tejido inflamado es el pulmonar, debido a infecciones por virus o bacterias, se habla de
neumonía. La tuberculosis es otra enfermedad
que ataca sobre todo los pulmones, aunque no en
forma exclusiva. Es producida por bacterias, los bacilos de Koch, y se previene con la vacuna BCG.
El tabaquismo constituye un caso aparte, ya
que no sólo afecta a los pulmones y las vías respiratorias sino también al sistema cardiovascular. El
alquitrán, un residuo de la combustión del tabaco, es una sustancia cancerígena (que provoca
cáncer); se adosa a los alvéolos y los endurece, lo
que dificulta el intercambio gaseoso y provoca la
coloración grisácea de los pulmones del fumador.
O *
3. Colaboradores de la nutrición
La sangre del sistema circulatorio transporta gases y nutrientes.
A través del sistema excretor, se eliminan desechos
y se mantiene la cantidad de agua necesaria en el cuerpo.
¿Qué es la sangre?
La sangre es un tejido con abundante
líquido en el que se encuentran células
suspendidas. La parte líquida es el
plasma, constituido por un 90 % de
agua; en el resto de su composición
Sistema circulatorio
Está c o n s t i t u i d o p o r u n ó r g a n o c e n t r a l , el c o r a z ó n , u b i c a d o d e n t r o de la
intervienen proteínas, minerales,
caja torácica, entre los p u l m o n e s . Es u n ó r g a n o h u e c o , f o r m a d o por u n tejido
anticuerpos y hormonas. Hay tres tipos de
m u s c u l a r l l a m a d o miocardio. E n su i n t e r i o r se e n c u e n t r a n cuatro cavidades:
células que viajan en el plasma: glóbulos
dos a u r í c u l a s — u n a derecha y u n a i z q u i e r d a — y dos v e n t r í c u l o s —derecho
rojos, glóbulos blancos y plaquetas.
e i z q u i e r d o — . C a d a aurícula se i n t e r c o m u n i c a c o n el v e n t r í c u l o de su m i s m o
l a d o , pero u n t a b i q u e separa p o r c o m p l e t o la m i t a d i z q u i e r d a de la derecha,
p o r l o t a n t o la sangre de ambos lados n u n c a se m e z c l a .
E l c o r a z ó n b o m b e a sangre desde el cuerpo y h a c i a él, t r a n s p o r t a n d o n u t r i e n tes y gases indispensables para los procesos celulares. E l transporte se realiza
a través de u n c o m p l e j o sistema de c o n d u c t o s . Las a r t e r i a s , que nacen de los
ventrículos y se r a m i f i c a n a t o d o el cuerpo, l l e v a n sangre desde el c o r a z ó n a
los tejidos. Las venas, e n c a m b i o , la c o n d u c e n desde los tejidos al c o r a z ó n . Los
c a p i l a r e s , p o r su parte, v i n c u l a n a las arterias y las venas entre sí e n los ó r g a n o s ,
l o c u a l p e r m i t e el i n t e r c a m b i o de gases, nutrientes y desechos.
Aurículas
contraídas
Eritrocitos.
Aurículas y
ventrículos
relajados
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Sístole
auricular
Sístole ventricular
Leucocitos.
Ventrículos
contraídos
En el corazón se producen dos
movimientos: la contracción
o sístole y la relajación o
diástole. Cuando se contraen
las aurículas, se trata de sístole
auricular; al contraerse los
ventrículos, es ventricular.
Durante la diástole el corazón
Dlástole se relaja y esto permite
que vuelva a llenarse. Estos
movimientos constituyen el
ciclo cardíaco.
¿Cómo circula la sangre?
A la aurícula derecha llega sangre cargada de dióxido
de carbono proveniente del cuerpo. Por medio de la sístole auricular, la sangre pasa al ventrículo derecho, y la
v á l v u l a tricúspide, al cerrarse, evita que retome al cuerpo. Del ventrículo derecho sale la arteria p u l m o n a r , que
transporta la sangre cargada de dióxido de carbono a los
pulmones para que se oxigene, lo cual ocurre gracias a la
Arteria aorta *
sístole ventricular. Simultáneamente, la sangre cargada de
I Vena pulmonar *
o x í g e n o proveniente de los pulmones llega a la aurícula
izquierda por las venas pulmonares. La v á l v u l a bicúsPlaquetas.
Los glóbulos rojos son también llamados
eritrocitos; los blancos, leucocitos, y las
plaquetas, trombocitos. Todos se originan
en u n tejido localizado en la parte central
(o médula) de los huesos de piernas y brazos.
p i d e , por su parte, permite que la sangre pase al ventrículo
izquierdo y n o retorne al cuerpo. Del ventrículo izquierdo
• Arteria pulmonar
— * Vena cava
sale la arteria aorta, que transporta la sangre cargada de
oxígeno hacia todos los tejidos del cuerpo. (+INIO)
La circulación de la sangre se realiza en dos circuitos: el mayor o slstémico, en el que la
sangre se dirige desde el corazón hacia los órganos y luego retorna al corazón, y el circuito
menor o pulmonar, en el q u e la sangre se dirige desde el corazón a los pulmones y regresa.
Por esto se dice que la circulación es d o b l e ; además es completa, porque no existe mezcla
de sangre en el corazón, y cerrada, porque la sangre nunca sale de las venas y arterias.
0 9
Enfermedades comunes del sistema
circulatorio
Cuando de corazón y de enfermedades se trata,
la primera idea que nos viene a la mente es el infarto, pero ¿qué es realmente un infarto?
El corazón, como cualquier otro órgano, necesita ser irrigado por los capilares sanguíneos. Si por
algún motivo esa irrigación es insuficiente, las células se quedan sin oxígeno y se produce así la
muerte de ese grupo celular. Éste es el fenómeno
conocido como infarto. No sólo se producen infartos en el corazón, sino también en cualquier órgano que deje de recibir irrigación durante cierta
cantidad de tiempo.
En general, se les da el nombre de cardiopatías
a los distintos trastornos que afectan al corazón.
Entre ellas figura, además del infarto, la trombosis, que es la obstrucción o el bloqueo de un vaso
sanguíneo por un trombo, que se forma a partir
de las plaquetas depositadas en la superficie interna del vaso. El trombo puede formarse en una arteria frágil y endurecida por el depósito de placas
de grasa en su interior (aterosclerosis) o en una
vena, cuando una persona permanece inmovilizada durante mucho tiempo.
Por otro lado, también la sangre puede verse
afectada por diversas enfermedades. La anemia,
por ejemplo, se caracteriza por una disminución de
la cantidad de eritrocitos a por una gran disminución de. la cantidad de hemoglobina que contienen. Puede producirse por múltiples causas, por
ejemplo, por una gran pérdida de sangre, por una
mala alimentación o por problemas hormonales o
genéticos. Cualquiera sea la causa, una persona
anémica presenta síntomas como fatiga y sueño,
debido a una deficiente oxigenación de las células.
La vejiga de un adulto puede llegar a estirarse
Como viste hasta ahora, parte de lo que no
sirve de los alimentos se desecha como materia
fecal; el dióxido de carbono, un gas tóxico para
nuestro organismo, se expulsa durante la respi-
ración. Pero, ¿qué sucede con los desechos que
cada parte del cuerpo Ifr da a la sangre "a c a m bio" de todo lo "bueno" que ella les entrega?
La sangre se encarga de llevarlos al lugar que
corresponde para que puedan ser eliminados: el
sistema excretor. Esas sustancias, si quedasen
en tu organismo, perjudicarían tu salud.
¿Cómo es y cómo "trabaja" el sistema excretor?
Los principales órganos de este sistema son
los ríñones, ubicados en el abdomen alto, hacia
atrás, cerca de donde terminan las costillas en la
espalda. La sangre cargada de desechos o toxi-
nas llega a ellos a través del torrente sanguíneo;
el riñon cuenta con miles de filtros microscópi-
cos encargados, precisamente, de filtrarla: re-
tienen las sustancias tóxicas y "dejan pasar" la
sangre limpia. Como en este filtrado queda re-
tenida mucha agua, en el riñon también existen
estructuras especializadas en reabsorberla, p a ra que la sangre no se quede sin ella.
Finalmente, parte del agua no reabsorbida y
las sustancias tóxicas pasan a través de los uré-
teres a la vejiga urinaria. ¿Adivinaste? Este desecho, listo para ser expulsado al exterior, es la
orina.
hasta contener medio litro de orina, pero las g a nas de ir al baño llegan mucho antes... Enton^resrda'Tjrraviso""a"nCTestro~cerebro7-y-sentimos--necesidad de orinar. La orina sale al exterior a
través de otro conducto, la uretra.
En la base de la vejiga existe un anillo muscular justo antes de la conexión con la uretra. Se
llama esfínter; por eso, cuando un bebé "aprende" a hacer pis en el baño, se dice que controla
esfínteres... (el sistema digestivo también tiene
un esfínter en la salida: el anal).
A este proceso se lo conoce como excreción,
que es la eliminación de los desechos de la actividad celular.
Pero como decíamos, la sangre que entra a los
ríñones también posee sustancias útiles, y los ríñones "no se confunden": lo que sirve al cuerpo
se recupera. De este modo los ríñones trabajan
manteniendo el equilibrio del medio interno y
ahorrando las sustancias útiles, no las desecha.
Tan minuciosa es la tarea que realizan que cada
gotita de sangre pasa casi 400 veces al día por
un riñon; cada minuto, los ríñones filtran 1/8 de
litro de la sangre..., o sea que en 8 minutos f i l tra 1 litro... y en un día completo ¡más de 200 l i tros!
Para la tarea de excreción, los ríñones no están solos. La piel también excreta: la transpiración regula, junto al sistema excretor, el equilibrio hídrico de nuestro cuerpo.
Vasos q u e i n g r e s a n
S >n í s r m s d o d s s cojftun&s de* sisteme
excretor
La cantidad de agua y de algunos de los componentes normales de la orina pueden variar por d i ferentes causas. Sin embargo, el análisis de orina
es utilizado a menudo como elemento del diagnóstico porque la alteración de su composición
normal constituye un verdadero síntoma de algunas enfermedades. Por ejemplo:
- un volumen de orina excesivo o la presencia de determinadas cantidades de glucosa son característicos de la diabetes;
en las personas que padecen de hepatitis, muchas
veces la orina es oscura por la presencia de pigmentos biliares;
*
la cantidad de urea se eleva en los estados febriles
y en la diabetes, y disminuye durante la inflamación del riñon;
la orina de pacientes con leucemia o gota presenta, por lo general, cantidades de ácido úrico anormalmente elevadas.
el aumento de glóbulos blancos en el sedimento
urinario indica una probable infección, que hay
que tratar en forma inmediata.
Entre las enfermedades comunes de las vías urinarias cabe mencionar las litiasis, provocadas por
la formación y precipitación de cristales, los cuales
constituyen verdaderas piedras, los cálculos. Los
cálculos renales están formados generalmente por
sales de calcio, que sí bien son componentes normales de la orina, precipitan y forman piedras.
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Para la prevención de cualquier tipo de enfermedad resulta fundamental mantener hábitos saludables. ¿Y cuáles son? Muchos... Veamos algunos:
Alimentarse bien (ver capítulo 12) y beber abundante agua.
Asearse diariamente, lavarse bien el cabello y cepillarse los dientes.
Respetar el calendario de vacunación.
Realizar ejercicios físicos y practicar deportes. Si se
lleva una vida sedentaria, debido a las obligaciones
laborales, hacerse tiempo para alguna actividad física, aunque sean caminatas.
Disponer de tiempo para las actividades recreativas -en especial al aire libre-, el ocio y el juego.
Dormir las horas necesarias, lo ideal sería unas
ocho horas diarias.
No fumar ni consumir bebidas alcohólicas y, por
supuesto, no consumir drogas.
Visitar a! médico en forma periódica, no solo cuando surge algún síntoma.
Sí ya se ha adquirido alguna enfermedad, seguir el
tratamiento indicado por el médico.
Si bien los hábitos varían de una persona a otra,
debido a las propias circunstancias de vida, es fundamental tener en cuenta las actitudes que favorecen el buen funcionamiento del organismo y que
hacen, en definitiva, que podamos mantenernos
saludables.

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