257 - Compañía de Santa Teresa de Jesús
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257 - Compañía de Santa Teresa de Jesús
BOLETÍN INFORMATIVO STJ Abril-Mayo 2012 Nº 257 45 45 Portada 46 Índice 47 Dios lo quiere… 48 Estadísticas 2011 52 Presentación Capítulo General. Nuestra Señora Aparecida 61 Presencia teresiana en Haití 63 Visita de la Madre de los cubanos 65 Encuentro de la Familia Teresiana 68 Patronato FET 69 Encuentros de Gobierno 2012 70 Estudios terminados en 2011 71 Noticias breves 74 Han entrado en la vida 87 Encomendamos en nuestras oraciones 46 Queridas hermanas: Un año más volvemos a RECORDAR y a CELEBRAR aquel 2 de abril. Hoy me dirijo a una Compañía “adulta y crecida” ya, que puede percibir y agradecer, desde la fe, “el inmenso bien radical” que Enrique de Ossó soñó pensando en la misión que realizaría… Vivimos momentos históricos que reclaman novedad -económica, política, social, eclesial…-, tiempos que piden cierta inspiración para poder aportar alternativas de vida y de futuro; un presente, cargado de riesgos si nos orientamos decididamente hacia el futuro con audacia. Dejemos que el corazón nos hable a cada teresiana de “principios de providenciales cosas” con cada paso que seguimos dando hoy para generar y compartir la vida que hemos recibido tan gratuitamente. Os comparto un deseo profundo que pongo en manos de Jesús y de Teresa, de María y de José: que la Compañía de Santa Teresa de Jesús, en cada circunstancia y realidad que vive, esté siempre dispuesta y abierta a “nacer de nuevo”. Con todas vosotras doy gracias por la convicción de Nuestro Padre y de las hermanas que nos han precedido: Dios, Jesús, Teresa, María y José nos quieren presentes y activas en cada contexto, sencillas y humildes para sentarnos en la mesa común de la humanidad, despiertas para vivir en el discernimiento que caracterizó a Enrique de Ossó. Un abrazo grande para cada una ASUNCIÒN CODES 47 Situación de la COMPAÑÍA Somos 1407 Hnas 42 de V.Temp. 1365 de V. Perp. Estamos en 24 países Tenemos: 5 Novicias 3 Prenovicias Formamos 204 Comunidades Nos distribuimos en 19 organismos: - Dir. General - 17 Provincias - 1 Delegación Nuestro país de origen es: Angola Argentina Benín Bolivia Brasil Colombia C. de Marfil Cuba Chile España 48 95 12 2 2 83 46 4 19 21 693 Francia Italia México Nicaragua Paraguay Portugal São Tomé Uruguay USA Venezuela 2 9 171 41 41 132 2 13 7 12 Burkina, Congo, Costa Rica, Honduras, Inglaterra, Togo Vietnam 1 y DISTRIBUCIÓN DE LAS HERMANAS POR ORGANISMOS MAYORES VT VP de 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 + de 80 Edad Media Dirección General - 12 - - 3 6 2 1 - 57 Santa Teresa 0 128 - 2 7 11 25 35 48 74 Sagrado Corazón 0 159 - 6 15 8 39 48 43 70 María Inmaculada 0 119 - - 4 10 35 37 33 73 San Francisco de Sales 1 27 - - 2 5 7 7 6 69 San José 1 55 - 2 8 8 12 14 12 67 Padre Enrique de Ossó 3 65 2 4 8 9 22 17 6 63 Nuestra Señora Aparecida 1 79 0 7 6 9 19 27 12 50 Nuestra Señora Reina 10 96 3 18 43 22 14 2 4 66 Corazón de María 6 46 3 5 6 10 11 10 7 60 Virgen del Carmen 1 33 - 1 6 4 5 10 8 67 Cristo Rey 8 45 2 10 15 9 8 6 3 53 Virgen de Caacupé 4 38 4 - 12 6 8 9 3 58 Nuestra Señora de Coromoto 0 39 - 4 4 4 13 7 7 64 Virgen del Pilar 1 156 1 2 11 9 43 50 41 71 María Madre de la Iglesia 1 42 - 1 1 1 14 14 12 73 Virgen de la Esperanza 1 130 1 4 14 13 34 40 25 68 Santa María de Guadalupe 2 88 - 4 17 16 21 24 8 63 Deleg. Notre Dame d'Afrique 3 8 2 3 4 1 1 - - 42 TOTALES 42 1365 18 73 186 161 333 358 278 66 PROVINCIAS 49 VARIACIONES DURANTE EL AÑO 2011 PRENOVICIAS PROVINCIAS 01/01/2011 Ntra. Señora Aparecida Ntra. Señora Reina Ntra. Sra. de Coromoto Sta María Guadalupe 0 2 0 1 Ingresos 1 1 1 Totales 3 +3 Variaciones Paso al Salidas Noviciado 2 1 -1 Total +/+1 -2 +1 - 31/12/2011 0 3 -2 1 0 1 1 NOVICIAS 01/01/2011 Variaciones 31/12/2011 PROVINCIAS San José Padre Enrique de Ossó Nuestra Señora Reina Corazón de María Sta. Mª de Guadalupe Notre Dame d’Afrique Totales 50 1º 1 2º Total Prenov. 1 - Votos - +/- - 1 1 - 1 1 2 2 0 1 1 2 3 4 7 1º 2º 1 Total 1 +2 - -1 -1 -2 -1 +2 -1 -2 2 - 1 1 - 1 2 0 1 0 +2 -4 -2 2 3 5 PROFESAS 01/01/2011 PROVINCIAS V. T. V.P. Variaciones Total Votos Cambi o Prov. Dif. 31/12/2011 Salida Total +/- V. T. V. P. Total Dirección General - 11 11 - +4/-3 - - +1 - 12 12 Santa Teresa - 131 131 - +1/-1 3 - -3 - 128 128 Sagrado Corazón - 164 164 - +2/-1 5 1 -5 - 159 159 María Inmaculada - 124 124 - - 5 - -5 - 119 119 San Francisco de Sales - 28 28 - +1 2 - -1 - 27 27 San José 1 63 64 - -1 6 1 -8 1 55 56 Padre Enrique de Ossó 2 65 67 1 +1 1 - +1 3 65 68 Nuestra Señora Aparecida 1 80 81 - +1 2 - -1 1 79 80 Nuestra Señora Reina 10 97 107 - +1/-1 - 1 -1 10 96 106 Corazón de María 7 45 52 1 - 1 - 0 6 46 52 Virgen del Carmen 1 34 35 - -1 - - -1 1 33 34 Cristo Rey 10 46 56 - -1 - 2 -3 8 45 53 Virgen de Caacupé 4 39 43 - - 1 - -1 4 38 42 Ntra. Señora de Coromoto - 39 39 - - - - 0 - 39 39 Virgen del Pilar 1 156 157 - +3 2 1 0 1 156 157 María Madre de la Iglesia 1 44 45 - -2 - - -2 1 42 43 Virgen de la Esperanza 1 134 135 - - 4 - -4 1 130 131 Santa María de Guadalupe 2 89 91 - - 1 - -1 2 88 90 Notre Dame d’Afrique 2 10 12 2 -3 - - -1 3 8 11 TOTALES 43 1399 1442 +4 0 -33 -6 -35 42 1365 1407 51 No final do XVI Capítulo Geral, assumimos partilhar em mesa a experiência vivida. As circunstâncias da superlotação do avião nos fez regressar à Casa Geral e ficar ali mais um dia. Providencialmente nos reunimos, com o coração e mente voltada para o Brasil. Assim planejamos a transmissão do Capítulo às Comunidades. Quando nos demos conta, eram tantos os detalhes que a premência do tempo nos fez ser um pouco mais sintéticas e deixar algo para a Assembleia Provincial. Iniciamos a partilha da experiência do Capítulo com a Comunidade do Rio de Janeiro e, no mesmo dia, no agrupamento das casas de Porto Alegre. Assim fomos de encontro às Irmãs, percorrendo até a última comunidade, em Erechim, no dia vinte e oito de novembro. O trabalho foi realizado em todas as comunidades, seguindo o seguinte roteiro: Com uma invocação ao Espírito Santo, a preparação do ambiente, da mesa. A maioria das comunidades fez a opção de ser a mesa das refeições diárias. Na mesa foi colocado pão, vinho, suco, comidas típicas de cada realidade, símbolos expressando a cultura das comunidades. No momento inicial cada Irmã partilhou o significado da mesa na sua vida. Na verdade, acabou sendo um resgate da história pessoal. Seguiu-se com alguns textos bíblicos que convidam a fazer caminhada; o hoje é o tempo oportuno da nossa história. E com as palavras da Irmã Carmem Bartolomé, por ocasião da abertura do Capítulo Geral, quando convidou-nos a acender a lâmpada, 52 pedindo a luz do Senhor para abrir as mentes, limpar os ouvidos e agilizar nossos corações; continuar olhando nossa realidade a partir do que já temos por escrito e também com o que vem acontecendo entre nós, lembrando que o Reino de Deus está presente na Companhia. A partilha mais detalhada a partir das fotos, do cronograma dos dias de Capítulo e das Províncias, despertou muito interesse, assim como as reflexões das assessores. Feita a proclamação do Banquete do Reino (Mt 25,1-13), cada Irmã recebeu, como um presente muito especial, uma cópia da 1ª parte do Documento Conclusivo e um cartão mesa partilhada. Dedicou-se um tempo significativo na leitura comentada da “Projeção de Futuro”. Não podia faltar a leitura das palavras da Coordenadora Geral, Irmã Asunción Codes, pronunciadas no encerramento Capítulo. Assim, concluindo, de mãos dadas, em mesa partilhada, as Irmãs partilharam o que foi mais significativo desta experiência. A Oração da Companhia, feche final do encontro, pedimos, por intercessão de Santo Enrique, muitas bênçãos para a Obra Teresiana por ele iniciada. A transmissão do Capitulo foi realizada em mesa partilhada, seguindo o ritmo das comunidades, com o tempo necessário e diferenciado de cada grupo. Agradecemos as Comunidade pela acolhida, vibração, alegria, seriedade, reflexão e interesse. Obrigada a cada uma de vocês por este testemunho de vida e abertura aos novos caminhos de futuro. Obrigada por manter o desejo e a esperança de caminharmos em mesa partilhada. Porto Alegre, 29 de novembro de 2011 Assunta Romio. 53 Vinte e quatro Irmãs Teresianas, residentes em Porto Alegre, de quatro comunidades, se reuniram ao redor de uma mesa, na Casa Provincial. Foi assim que a Irmã capitular, Jamir Berton, iniciou e concluiu a partilha de alguns aspectos ocorridos no XVI Capítulo Geral. Impressionou ver como se fala a mesma linguagem em toda a Companhia ao citar opção a pelos empobrecidos e excluídos; os sinais de morte e os sinais de vida com os quais temos que nos defrontar em nossa missão; a escassez de vocações e as dificuldades em fazer uma Animação Vocacional acertada; a formação de leigos/as e o otimismo nas perspectivas de futuro. 54 Em Guarapuava vivemos num dia o que as capitulares viveram em um experiência mês. da A mesa partilhada foi marcante para nós, pois temos como prática, nas reuniões comunitárias, iniciar o encontro em torno da mesa. No período dos sete aos vinte e quatro de Outubro, estivemos Ir. Assunta e eu, Maria de Jesus, repassando o comunidades do Capítulo Rio, às Itumbiara, Aparecida de Goiânia, Imperatriz, Parque da Amazonas, Açailândia e Itupiranga. Um período de muita riqueza, pois em todas as comunidades éramos esperadas com muita alegria e expectativa. Percebíamos também a alegria de cada uma ao ver a realidade das províncias, reverem lugares e pessoas conhecida. Assim foi a passagem do Capítulo. 55 Tivemos a dádiva de acolher a rica e profunda partilha da experiência vivida pelas Irmãs Assunta e Maria de Jesus, como bem expressam as palavras de Irmã Izalina Ross Geremia: "O repasse do que foi refletido e vivido nos fez sentir que o tempo capitular foi um tempo de graça e conversão para toda a Companhia; uma convocação para situar-nos como comunidades de discípulas em mesa partilhada com os mais desfavorecidos e excluídos, com o olhar fixo em Jesus, como Família Teresiana, e responder com coragem às novas situações onde Jesus, Teresa e Enrique nos apontam. Deu para perceber que o Documento Conclusivo expressa a vivência de muita Fé, Esperança e desejo de se lançar. É constante o convite a intensificar a vivencia fraterna. Mas ao mesmo tempo expressa preocupações em relação ao futuro”. Ficou em nós o entusiasmo de seguir lendo e aprofundando as prioridades e propostas. Os powers que foram explicados ilustraram muito bem todo processo do Capítulo Geral: as discussões, o processo de eleições e a apresentação de cada Província com suas especificidades. Todo este entusiasmo nos ajudou a nos situar e conhecer melhor a realidade da Companhia no seu todo. Roguemos a Deus que saibamos continuar a nos organizar como Província na grande mesa partilhada. 56 A Ir. Provincial, Assunta Romio, nos comunicou todo processo do Capítulo Geral. Percebeu-se a força e a luz do Espírito Santo em todos os momentos de discernimento e estudo. Vimos que foi regado sobre tudo pela oração, pelos trabalhos das capitulares e pela eficiência dos assessores. Consideramos o tema central: MESA PARTILHADA, iluminado com o evangelho, muito apropriado. Somos convidadas a participar no Banquete do Reino. E que neste banquete deve acontecer a partilha com todos nossos irmãos, especialmente os marginalizados e excluídos. Acolhida a todos. Foi um momento esperado pela comunidade, com alegria e abertura, para acolher o querer de Deus que se manifestou no Capítulo Geral para toda a Companhia; uma forma de participar da dinâmica seguida no Capítulo, para chegar ao Documento que orienta a nossa vida e missão, no próximo sexênio. Nós também fomos convidadas a escutar fortemente, o apelo de Jesus para buscar o Reino de Deus e sua justiça, participar no banquete com esta novidade: “mesa compartida”. 57 Para nós Irmãs da Comunidade do Rio de Janeiro foi uma alegria acolher o retorno das Irmãs Capitulares. Ficaram as Irmãs Assunta Romio e Maria de Jesus Ramos Pereira para transmitir o Capítulo Geral. Havíamos acompanhado de perto todo o Capítulo pela internet, mas tínhamos as Conclusões. Foi muito significativo o símbolo escolhido no Capítulo, a luz feita com o óleo e uma lamparina. Todas as Irmãs participaram colocando óleo para que a luz brilhasse. Essa experiência marcou o desafio da luz que juntas neste sexênio nos comprometemos em fazer brilhar, em mesa partilhada. Incluir todos para sentar-se à mesa, é uma proposta que nos convida a fazer caminho. Vivemos intensivamente a partilha da experiência vivida no Capitulo Geral. Tivemos um conhecimento da realidade de cada Província e da Companhia, com os pontos fortes, temores e caminhos de futuro. Percebemos com alegria um novo horizonte que se abre à nossa frente, a caminhada como Corpo Congregacional na vivência profunda e desentranhável do Carisma teresiano segundo o nosso Mestre. A transmissão foi completa com muitos detalhes, com o nome de cada Irmã das Províncias, partilhando as diferentes situações e realidades, com as alegrias e sofrimentos e caminhos de futuro. Com toda esta experiência nos sentimos parte deste Corpo Congregacional e juntas pudemos nos sentir mais Irmãs, mais teresianas, mais discípulas/missionárias em estado permanente de missão. 58 Na Vida Consagrada Teresiana um Capítulo sempre tem um sentido profundo de renovação, de experimentar de perto a beleza e profundidade do Carisma fundacional e de buscar novas formas para expressá-lo de acordo com o momento histórico. Em 14 e 15 de novembro a Comunidade de Livramento teve a alegria de receber a Provincial, Irmã Assunta, para comunicar o Capítulo e convocar-nos, em comunidade de discípulas, a sentir-nos urgidas a colocar “os olhos fixos em Jesus”, para participar com Ele e como Ele no banquete do Reino” e acolher e participar NA MESA PARTILHADA, com os mais desfavorecidos e excluídos de nossa sociedade e de nossas comunidades, oferecendo o dom do Carisma que desejamos encarnar e inculturar na diversidade de presenças. O encontro foi um momento forte de crescimento e aprofundamento dentro do Espírito Capitular: o de reavivar em nós o germe de vida que está presente na 59 Companhia e na Província. Momento de deixar o Espírito nos conduzir através do que vivemos: partilha, luzes, em família que busca viver em mesa partilhada, com a chama acessa e os “olhos fixos em Jesus” e no Seu projeto. Durante o XVI Capítulo Geral estivemos em sintonia com a capitulares. Na transmissão desta fecunda experiência, acolhemos com muita alegria e abertura de coração. Tocou-nos profundamente a partilha da experiência de sentar, escutar e refletir em mesa partilhada. Colocar um pouco de óleo na vasilha e contemplar a lamparina acesa contendo as palavras que expressamos, foi um momento de forte compromisso. Sentimos o desejo de uma vida mais simples, uma conversão do coração, para que possamos nos sentar no banquete do Reino junto com os pobres. Percebemos pelos depoimentos de todas as comunidades o quanto marcou o tema da "mesa partilhada", bem como o desejo da vivência dessa partilha no próximo sexênio. 60 PRESENÇA TERESIANA NA MISSÃO DO HAITI A Província Nossa Senhora Aparecida foi interpelada pela Conferência dos Religiosos/as do Brasil (CRB) para colaborar no projeto de solidariedade ao Haiti. As Irmãs, juntamente com leigos e leigas se envolveram intensivamente na busca de recursos materiais. A Irmã Maria Goreth Ribeiro ofereceu-se generosamente para fazer parte da comunidade intercongregacional organizada pela CRB do Brasil, no Haiti. Como Província apoiamos a iniciativa, dispondo os meios necessários para essa missão. Na Assembleia Provincial 2012 realizamos, como Província, o envio, que será concretizado no mês de agosto de 2012. Acompanhemos com nossas orações. DEPOIMENTO DA IRMÃ GORETH A partir de uma forte experiência de Deus, fundamentada em Mt 10,34-39, me senti chamada a colocar minha vida a serviço do povo Haitiano. Quando Deus nós fala ao coração tudo em nossa vida passa a tomar outra dimensão, tudo o que parecia tão importante passa a diminuir seu valor, e só a vida é fundamental. E hoje, para mim, conta muito a vida de 9 milhões de Haitianos que estão ameaçados pela fome, pela falta de infra-estrutura, pela saúde precária; onde 7 mil pessoas morrem pelo cólera, e, a cada mil crianças que nascem, duzentas não chegam a completar um ano de vida. A fome mata crianças, mulheres e homens. É essa situação que toca meu coração e minha alma. Diante desse quadro me sinto chamada a dar a vida e me colocar com todas as minhas limitações, mas também com toda generosidade, com todos os meus dons a serviço do Reino de Deus, para ser, no meio deste povo, um instrumento do amor e da ternura de um Deus que quer a Vida e não a morte. Como diz nossa Santa Madre “determinei-me, pois, a fazer o pouquinho que está em minhas mãos, com toda perfeição. Punha minha confiança na grande bondade de Deus que nunca falta em ajudar a quem por Ele se determina a deixar tudo”(CP 1,2 .) 61 Neste momento sinto-me apoiada e, mais que isso, acompanhada por todas as Irmãs da Província, com palavras de apoio, orações e a amizade de cada uma. Certamente isto tudo estará me acompanhando e dando força nos momentos mais difíceis da missão. Como bem expressa o Documento Capitular, sinto-me chamada a percorrer este caminho: “Em comunidade de discípulas, sentimo-nos ungidas a manter os olhos fixos em Jesus (Hb 12,2) para participar, com ele e como ele, no banquete do reino, envolvendo-nos compassivamente na realidade”. - Acolhendo o HOJE como tempo oportuno, com um olhar de fé e contemplativo. Deixando-nos comover pelas dores e esperanças da humanidade - Assumindo a dimensão pascal da vida. - Vivendo a verdadeira alegria Teresiana de seguir com outras e outros. Fazendo da minha vida uma verdadeira entrega a Deus e aos Irmãos e comprometendo-me a viver aquilo que tanto queria o nosso Padre: “Estar nos lugares onde mais perigam os interesses de Jesus”, lá onde a Vida está mais ameaçada. Nesta missão estará comigo cada teresiana que vive esta dimensão de recriar e reinventar um mundo mais justo e necessário para todos e todas as pessoas que tem a vida ameaçada. Este é o sonho de Deus que todos (as) façam parte do banquete. Este é o meu sonho: colocar toda a minha vida, toda minha criatividade, todas as minhas forças para que este sonho possa se tornar realidade em todos os recantos; enquanto uma só pessoa estiver fora desta mesa, como teresianas não podemos descansar. Sonhemos que um outro mundo é possível e hoje se faz necessário e urgente. “Não nos cansemos, não nos cansemos”. “Jesus nós assegura: O que fizestes a estes meus irmãos menores a mim o fizeste”(MT 25,42) Maria Goreth Ribeiro dos Santos 62 El año 2012 será un año de gracia, un año de misericordia y reconciliación para todos los cubanos de buena voluntad que quieran acercarse con el corazón o incluso personalmente a los pies de la Madre de la Caridad del Cobre. El Santo Padre ha declarado el año 2012 como año jubilar, en el marco de los 400 años del hallazgo y presencia de la Imagen de María de la Caridad en la Bahía de Nipe, incluso anunció su visita a su santuario. Pero ya desde antes y más concretamente durante todo el año 2011 la Madre de la Caridad que nos une a todos, se ha acercado a cada hijo, peregrinando por toda la Isla de Cuba. En este largo recorrido la Virgen ha pasado por ciudades, pueblos pequeños y grandes, hospitales, casas, parques… Finalmente, el viernes 18 de noviembre ya por la tarde, la imagen de María de la Caridad patrona de todos los Cubanos, llegó a nuestro barrio marginal en la Habana y concretamente a nuestra casa. 63 Una amplia fila de personas aguardaba por la Patrona de Cuba a uno y otro lado de nuestra calle, en el cruce se sentaron niños y adultos a esperarla. Todo estaba listo en el portal de nuestra casa para ubicar a María a la vista de todos. “Queremos que puedan verla con facilidad”, dijo uno de los integrantes de la comunidad y miembro también de la comisión que nos ayudó a organizar la visita. Al llegar a nuestra casa, un mar de gente apareció ante la entrada, tras el desconcierto que se produjo por el tumulto inicial, la paz vino a morar entre los asistentes que fueron pasando uno a uno ante la Madre. Durante las dos escasas pero intensas horas que la imagen permaneció en el portal de nuestra casa, no disminuyó el ajetreo de personas que entraban y salían. Mientras un grupo musical cantaba y ayudaba a orar motivando este entrañable momento. Cada uno expresaba su fe con espontaneidad, unos levantaban las manos, otros lloraban, otros se arrodillaban… Todos sabían que ella los escuchaba y acogía en sus penas y esperanzas. Todos disfrutaron del maternal encuentro, pudieron acercarse los niños, ancianos, vecinos y transeúntes, que esperaban ansiosos en la puerta por presentar sus súplicas, sus flores, sus velas y saludos a Nuestra Señora. Tampoco faltó la presencia sincrética tan fuerte en la religiosidad popular de nuestro pueblo. Varios sacerdotes que colaboran con nosotras, recibían a las personas que salían de visitar a María con sus manos que bendecían a niños, embarazadas, ancianos y pueblo en general. Las hermanas entendimos ante la magnitud de lo acontecido, lo que María de la Caridad significa para todos los cubanos. Ella es la Madre de todos y por todos intercede ante su Hijo Jesús. une”. Todas agradecimos el poder constatar con gozo cómo “La Caridad nos Hna. María Teresa Redó, stj 64 “Si un día nos unimos todos los que, con la fuerza teresiana queremos transformar el mundo, entonces nuestro empuje será imparable”. E.O. El sábado 28 de enero celebramos en Tortosa este primer Encuentro que fue motivo de alegría y esperanza para todos. El objetivo era tomar conciencia de la llamada que, en su tiempo, nos hizo Enrique de Ossó y que continúa haciéndonos hoy, e intentar darle respuesta: Querida Familia Teresiana: Hace años empezó en Tortosa un sueño que es como un árbol que, plantado a la orilla del Ebro, se ha extendido por todo el mundo. Este árbol de savia teresiana tiene muchas ramas: Compañía de Santa Teresa, MTA. Amigos de Jesús, profesores, padres y madres, antiguos alumnos, alumnos, colaboradores, amigos… Algunos brotes son recientes, otros tienen muchos años, otros se renuevan y se transforman constantemente. Algunos están cercanos a la raíz, otros están cogidos al tronco, otros crecen junto a las hojas… Hoy quiero deciros que esta familia está viva, que vuestra palabra es importante y necesaria en la sociedad; que tenemos que organizarnos en redes de personas e instituciones con el estilo de Teresa de Jesús: emprendedoras, alegres, fuertes, orantes y que confían… Que esta jornada que ahora vivís en Tortosa, donde todo comenzó, sirva para que nos sintamos más unidos y más familia, para que todos tomemos conciencia de que nuestra aportación a la Familia Teresiana es esencial. El mundo os necesita. ¿Quién no responderá a esta llamada? 65 Enrique de Ossó ¿En qué consistió nuestro encuentro? Para explicar lo que fuimos viviendo a lo largo del día entresacamos algunos párrafos de un artículo de la Hna. Ana Ros, publicado en el semanario “Cataluña Cristiana” y terminamos con otro de la Hna. Mª Victoria Molins aparecido en la misma publicación, en el que analiza los sentimientos de esa jornada teresiana. Acogida. La alegría y el bullicio que se palpaban en el Auditorio de Tortosa eran sonoros. Los abrazos, exclamaciones, emociones, reencuentros, fueron llenando de calor la jornada. Acto teresiano en el auditorio municipal. Las aproximaciones a lo que hoy entendemos como Familia Teresiana, el carisma y los retos que nos presenta la realidad actual, por parte de las Hnas. Mª Asunción Domínguez, Cristina Martínez y Victoria Molins, nos fueron abriendo las puertas de esa gran realidad que nos acoge como hogar común. Cada uno en la Familia Teresiana da y recibe. El carisma, regalo recibido de Dios para dar a los demás, se realiza de una manera personal y determinada, siempre partiendo de una misma luz, aunque sean diferentes los colores. Ese arco iris de esperanza y vida fue desplegado al hablarnos de los caminos en los que se plasma ese “ser otro Jesús en la tierra” y se hacen realidad las palabras de la Santa: “obras quiere el Señor”. Desfilaron ante nosotros: Cintra, Benallar, Esclat, Saó, Fundeo, Llar Enric d’Ossó, Casa d’Espiritualitat, acción en parroquias. Comida fraternal en el Centro Enrique de Ossó de Jesús (Tortosa). Allí comimos y la alegre y prolongada sobremesa, ocupando comedores y pasillos-, fue momento de encuentro, de diálogo, de acercamiento entre los miembros de la gran familia. Y a continuación pudimos ver plasmadas, de diferentes maneras, esas realidades de las que nos hablaron por la mañana, en una pequeña exposición. Eucaristía. Como centro del día, la Eucaristía sintetizó y manifestó lo vivido, lo sentido y pensado, haciendo gala, una vez más, de aquel “sentir, pensar, amar como Jesús”. Se abrió la arqueta en la que reposan los restos de San Enrique y ante ella oramos y dimos gracias por lo que recibimos y pedimos fuerza para seguir el camino. El P. Enrique continúe bendiciendo y acompañando lo que tanto ama: su gran FAMILIA TERESIANA. 66 SENTIMIENTOS DE UNA JORNADA TERESIANA Sábado 28 de enero. En Tortosa hay un movimiento especial. Desde primera hora de la mañana llegan autocares, furgonetas y coches. La gente pregunta qué sucede. Algunos informan: “Las teresianas tienen un encuentro de toda su familia”. El Auditorio del Ayuntamiento se ha vestido de gala para el gran encuentro. Más de 500 personas de diferentes edades, pero con igual carisma, se han dado cita para vivir y convivir con el deseo de trabajar juntas desde distintas vertientes para hacer realidad una consigna que hace más de un siglo les dio el cura de Vinebre y gran apóstol tortosino, san Enrique de Ossó: “Conocerse y conocer a Cristo para darlo a conocer y amar por todos.” Y eso con un estilo propio que el santo captó de la santa avilesa, Teresa de Jesús. Había sido un deseo que él no pudo llevar a cabo en su tiempo. Su ilusión era hacer de todas sus obras con niños, jóvenes, maestros, familias, una auténtica HERMANDAD TERESIANA UNIVERSAL. Su muerte, a los 55 años, cuando todavía tenía muchos proyectos por hacer, no se lo permitió. Y precisamente en el momento actual, cuando parece que la vida de fe se debilita en nuestra sociedad, cuando no tenemos vocaciones que llenen los antiguos noviciados –como en tantas congregaciones-, cuando el envejecimiento de muchos de los miembros de nuestras comunidades parece un hándicap para el crecimiento, la jornada de la Familia Teresiana dejó una sensación de esperanza que reavivó el corazón de todos los presentes. Y es que es cierto que en la debilidad y la pobreza es Dios el que más hace si confiamos en su fuerza. Sí, llegamos a muchos más lugares con comunidades pequeñas, pero “en mesa compartida” con tantos laicos que participamos del mismo carisma. Es la riqueza de nuestra pobreza. Fue impresionante contemplar, en las exposiciones que tuvieron lugar por la mañana, la cantidad de proyectos en los que llevamos años participando. Y lo hacemos no solo en el mundo de la educación reglada en colegios de larga tradición que tanto bien han hecho y hacen en todos los lugares donde estamos presentes. Nuestra labor educadora se extiende hoy al mundo de los más necesitados con un deseo de acercarnos a las fronteras. Nos hemos acercado a los barrios de la periferia y del centro y contamos con una gran familia, la Familia Teresiana, que quiere hacer camino en la iglesia catalana y en nuestra sociedad. Un día para dar gracias a Dios, un día que deseamos sea el principio de un camino que responda a una de las consignas de santa Teresa que tienen tanta vigencia hoy como en el siglo XVI: “EN ESTOS TIEMPOS SON MENESTER AMIGOS FUERTES DE DIOS PARA SUSTENTAR A LOS DÉBILES.” Mª Victoria Molins, stj 67 A las Comunidades Educativas de los Centros de la Fundación Escuela Teresiana Os comunicamos la nueva composición del Patronato, después de haber sido renovada la mitad de sus miembros, según marcan los Estatutos de la Fundación, al cumplirse dos años de los primeros nombramientos. La Hna. Coordinadora General de la Compañía de Santa Teresa de Jesús, Asunción Codes, con el consentimiento de su Consejo, ha designado patrona y presidenta, para los próximos cuatro años, a la Hna. Mª Sales Vázquez; ha renovado el nombramiento de patronas a Aurora Martín, y a las Hnas. Cristina Martínez y Teresita Pascual. Así mismo ha nombrado patrona a Elena Requejo, que fue profesora de los colegios teresianos de Barcelona y Zaragoza. Presidenta: Mª Sales Vázquez, stj Vicepresidenta: Rita Baz, stj Patronos: Margarita Alcalde, stj Mª Cristina Martínez, stj Aurora Martín Teresita Pascual, stj Javier Pérez de Camino Elena Requejo José Antonio Segarra Agradecemos a la Coordinadora General de la Compañía y a su Consejo los nuevos nombramientos de miembros del Patronato. A todos ellos les expresamos nuestro agradecimiento y consideración, por su labor desinteresada y entusiasta en el Proyecto de la Fundación Escuela Teresiana. Madrid, 9 de enero de 2012 68 69 ESTUDIOS TERMINADOS EN 2011 HERMANA Carmina Figuer Vicente, Natalia Gildete Alves Rose Porgo Myryan Argüello Claudia Guzmán Sandra Inés Hurtado ESPECIALIDAD Gestión y Admin. de Centros Legislación y Práctica Laboral Espiritualidad Valenciano Gestão Serviço Social Pédagogie Teología Teología Teología Josefina Martín Catequesis Mª Cristina Restrepo Educ. Religiosa Ma. Isabel Arrieta Sarita Duarte Luz Amparo Tarazona Social CENTRO-LUGAR NIVEL Universidad Católica Maestría Inst. Sup. F.T.E Diplomado Inst. V. R. Vitoria Univ. Cat, Valencia INESPO Celaf Institut U. Javeriana - Bogotá. U. Javeriana – Bogotá U. Javeriana – Bogotá Instituto de Teología y Pastoral U. Pontificia Boliv. Medellín Colectivo de mujeres “pazíficas” Centro Berth HellingerArgentina ”Consultoria Espiritual” Buenos Aires CEPICH -Chaco, Argentina CEPICH -Chaco, Argentina UNIR Especialización Medio Pós-Graduação Licence Diplomado Licenciatura Licenciatura Gloria Rodríguez Terapia transgeneracional Patricia Orellana Couseling Patricia Orellana Isabel Esteban Raquel Navarro Tecnología Tecnología Psicología Magisterio en Audición Esc. Univ. La Salle- Madrid y Lenguaje ITSON-Ciudad Obregón, Educación Son Universidad Terapia de alumnos Iberoamericana-León, Gto Ed. personalizada Instituto Pierre Faurecomunitaria Guadalajara, Jal Teología y Mundo Ibero, México, D.F. Contemp. Dir. y Administración Ibero, México, D.F. Dir. y Administración Unimarista Jacinta García Berenice Vargas Carolina Álvarez Carolina Álvarez Nava Denise Mª Elena Villa Norma Olaeta 70 Medio Licenciatura Diplomado Certificación Terciario Especialización Especialización Post-grado Diplomado Maestría Diplomado Diplomado Maestría Diplomado Diplomado NOTICIAS BREVES P R O F E S I Ó N T E M P O R AL - Hna. Rosalba Marcial Santiago el 12 de febrero en Ecatepec, Edo. de México BO DAS DE ORO Ma yo Día 13: - Hna. Celita Haefliger en Itaquí-Colegio - Hna. Velmira Pietrovski en Caracas-La Castellana Junio Día 20: - Hna. Mary Nancy Lee Bertrand en Estados Unidos Julio Día 8: - Hna. Aurora del Rivero Heredia en Tizimín-APA Día 14: - Hna. Lina Rodríguez Lazo en Caracas-La Castellana - Hna. Manuela González Romo en Toledo - Hna. Margarita Ferrer Perdomo en Cuba-Camagüey - Hna. María C. Vicente Elices en Salamanca-Colegio Día 26: - Hna. Amelia Ibarra Álvarez en EEUU-San Antonio 71 N O M B R AM I E N T O S d e H E R M AN AS Provincia Sagrado Corazón S e c r e t a r i a P r o v i n c i a l : Hna. Pilar Veuthey E c ó n o m a P r o v i n c i a l : Hna. Isabel González Coordinadoras Locales: Hna. Pilar Liso Hna. Guadalupe Hoyos Hna. Mª Dolores Iglesias Hna. Rita Baz Ávila-Casa de Espiritualidad Madrid-Pez Salamanca-Colegio Valladolid-Felipe II Provincia Corazón de María S e c r e t a r i a P r o v i n c i a l : Hna. Martha L. Villada Ecónoma Pr ovincial: Hna. Rosa Mª Guardiola D e l e g a d a P r o v i n c i a l d e E d u c a c i ó n : Hna. Maritza Villacís D e l e g a d a P r o v i n c i a l d e P a s t o r a l : Hna. Nancy Olaya D e l e g a d a P r o v i n c i a l d e F o r m a c i ó n : Hna. Beatriz Herrera D e l e g a d a P r o vi n c i a l d e M T A: Hna. Mireya Sarrazola Coordinadoras Locales: Hna. Luisa Olmedo Hna. Rosa Mª Guardiola Hna. Martha L. Mejía Hna. Luz Marina Valencia Hna. Luz Marina Carmona Hna. Ligia Gómez Hna. Claudia Perez Hna. Mireya Sarrazola 72 Aguachica Bogotá-Casa Provincial Bogotá-Colegio Teresiano Bogotá-Jesús Maestro Cali Envigado Ibagué Medellín-La Candelaria Provincia Virgen de la Esperanza S e c r e t a r i a P r o v i n c i a l : Hna. Pilar Pérez Ecónoma Provi ncial: Hna. Margarita Alcalde P r o vi n c i a N u e s t r a S e ñ o r a Ap a r e c i d a Se e c r e t a r i a P r o v i n c i a l : Hna. Alzira da Silva Nascimento Provincia Virgen del Pilar D e l e g a d a P r o v i n c i a l d e E d u c a c i ó n : Hna. Elisa Garayoa Provincia Virgen de Caacupé Se e c r e t a r i a P r o v i n c i a l : Hna. Rosa Elena Cálcena Coordinadoras Locales: Hna. Mª Beatriz Ortigoza Hna. Teresa del Pilar Ríos Hna. Sisinia López Hna. Mª Encarnación Candia Hna. Herminia Spaini Hna. Sarita Duarte Asunción-Casa Provincial Asunción-Colegio Cerrito Ñeembucú Katueté Limpio S. Juan Bautista de las Misiones Provincia Nuestra Señora Reina Coordinadora Local: Hna. Luciana Nanguli Lwena 73 Han entrado en la Vida HNA. EMILIA CECILIA DEL NIÑO JESÚS AYERRA CALLE Provincia Virgen del Pilar Resulta difícil resumir el reciente final en la tierra de nuestra hermana Emilia. Vivió una larga etapa en oblación personal continua, y se dejó alcanzar por Jesús de Nazaret, el 20 de agosto de 2011, en ese ENCUENTRO que desconocemos, VIDA para siempre. No podemos preguntarle: Emilia, ¿cómo lo viviste?. El SILENCIO ABSOLUTO nos abre a la gran esperanza: si hijos, también herederos. Emilia vivió 56 años en la Compañía, quería ser fiel, sintió la llamada a evangelizar en tierras lejanas y su respuesta se concretó en Angola y América Latina, donde ofreció los mejores años de su vida. Dotada de buena sensibilidad y capacidad de relaciones humanas, colaboró en dispensarios y actividades sociales solidarios, con gente sencilla y necesitada. Su precaria salud le hizo regresar a España donde quedó integrada en la comunidad de El Vedat de Valencia, colaborando en diferentes servicios comunitarios. En la última etapa fue reduciendo su actividad, ya que la enfermedad y complicaciones la limitaron totalmente. Dedicó largos espacios de tiempo a lecturas (muy aficionada), y a la reflexión en su habitación. Impedida ya para el horario normal, supo ofrecer sus “carencias” fisiológicas participando esporádicamente en lo que le permitía su salud. Aun así, sabemos que le acompañó siempre el impulso interior constante de su ENTREGA TOTAL, su fiel vinculación al Dios de su “elección”, al Dios de sus NUPCIAS en consagración profunda en sus últimos días aquí en la tierra, asumiendo la fuerte prueba de su lento desmoronamiento físico, cuando su relación intensa con Dios debió ser en plenitud de su SER, en el atrio de la ESPERANZA y total confianza en el Padre, realizando su Promesa. Si con Él morimos, viviremos con Él, porque Él nos dejó su Palabra: “El que cree en Mí, vivirá para siempre”. ¡Emilia, alcanzaste el Reino! Desde él, sigue sensible a todo lo nuestro. 74 HNA. ILDA CECILIA DEL CORAZÓN DE JESÚS ALZATE HERNÁNDEZ Provincia Corazón de María Nació el 17 de enero de 1952 en Jardín – Antioquia (Colombia) en el hogar formado por sus padres Justo Pastor y María Leticia, siendo la tercera entre diez hermanos. Ingresó a la Compañía el 7 de diciembre de 1974. Después de su segunda renovación de votos fue destinada al colegio de Bogotá en enero de 1980 y desde allí, en marzo estuvo en Nicaragua hasta agosto del mismo año, respondiendo a la llamada de la Iglesia, de la Compañía y de nuestras hermanas en Nicaragua a la campaña de alfabetización. A su regreso fue destinada a Cali y allí estuvo hasta junio de 1981 cuando regresó al colegio de Bogotá. Otros destinos fueron: Aguachica, Bogotá (Marco Fidel Suárez), de nuevo Cali y por cuarta vez llegó a Medellín – La Candelaria en el año 2009. Fueron ocho meses en que la H. Ilda fue probada con la cruz de la enfermedad nuevamente y la comunidad de Ntra. Sra. de La Candelaria la acompañó en medio de la impotencia ante la realidad, pero sintiendo la presencia de Dios, su paciencia, fortaleza, esperanza, disponibilidad, el amor para acompañarla y atenderla. Eran continuas las visitas de profesores, estudiantes, vecinas, familiares, hermanas de varias comunidades. El 28 de Agosto, falleció siendo las 9:00 p.m. a la edad de 59 años, antes recibiendo el sacramento de la Unción de los enfermos. El 29 permaneció en velación en la capilla del colegio con la presencia de muchas personas que la conocieron y ese mismo día la Eucaristía en la parroquia. Recogemos gran parte de las expresiones de hermanas y comunidades de diversos lugares de Colombia y del mundo: Recordamos que en nuestras vacaciones pasamos por su pueblo, El Jardín y de regreso la visitamos contándole las impresiones de ese pueblo tan lindo; ella recordó momentos vividos desde su bautismo en la iglesia del parque principal y otros lugares como las trucheras desde donde se divisa el pueblo. Nos admiró la valentía de su mamá. Entregamos a Ilda al Señor dando gracias por su vida tan bondadosa y por las huellas que dejó en tantas personas con quien ella compartió. Desde la mañana la liturgia giró en torno de la resurrección de Ilda junto al Señor. Se informó a los docentes de Bachillerato que llegaron más temprano y lo sentían muchísimo ya que conocían a Ilda por tantos años que trabajó en este colegio. Ilda, transparentó el amor gratuito y desbordado de Dios con cada persona que compartió la vida, fue una mujer que con sencillez, siempre tuvo una palabra oportuna, un consejo asertivo, una sonrisa serena que te invitaba a la confianza, una mirada limpia para descubrir la realidad actual. Desde su manera sencilla de ver la vida y asumirla, fue una compañera de camino siempre disponible, atenta a las necesidades, que mostró lo 75 esencial en el acompañamiento: Estar, escuchar, observar y llevar a la persona a descubrir sus propias responsabilidades y necesidades. Ella no tenía trucos para la vida, ayudaba a descubrir lo necesario para vivir. Nos unimos de un modo muy especial a ustedes y familia en el fallecimiento de nuestra Hna. Ilda. La pérdida es muy grande y es difícil comprender la lógica de Dios en situaciones como la “ida” de nuestra hermana a su edad de 59 años. Mucho sentimos su ida, pero al mismo tiempo pensamos en una intercesora más ante el Padre, por la Compañía, por el Capítulo, por la Provincia en Colombia y por tantas necesidades que vemos en nuestro entorno. Agradecemos su vida y el testimonio que nos deja de entrega y dedicación a lo largo de su vida. Dios nos la llevó demasiado pronto, la lloramos y al mismo tiempo queremos ir acogiendo y aceptando lo que supone. La hemos recordado mucho durante su enfermedad, hemos pedido y tratado de estar cerca, doy gracias por el día que hablé con ella hace ya unos meses. Tenía muchas esperanzas… Para todas, especialmente su comunidad de la Candelaria, nuestro cariño de hermanas. Me imagino el dolor en la Provincia. Le digo a Jesús que a ella la haga sentir que la tiene tomada de su mano y que descansa en Él, y a ustedes las haga experimentar que en medio del dolor y la muerte, Él está transformando la vida y la presencia. Quiero expresar mis más sentidas y sinceras condolencias a la Compañía, por el fallecimiento de la Hna. Ilda. Una persona excepcional, llena de carisma y vocación a quien siempre recordaré con gran cariño. Me han dicho lo mal que estaba y lo que sufría. Hemos rezado mucho por ella y yo sobre todo porque la conocí bien cuando ella y otras Hermanas fueron a Nicaragua a ayudarnos con el programa de la Alfabetización que impusieron los sandinistas. Estuvimos muy agradecidas a las Provincias y a las Hermanas que participaron porque fueron muy buenas. Me imagino lo mucho que habrá sufrido. Nuestras oraciones están con ustedes y con toda la Provincia. Unidas en este momento de dolor por la muerte de la Hna. Ilda, pero a la vez con paz y esperanza porque ya goza de la vida verdadera. Acompañamos este momento de dolor y esperanza desde la fe. Ilda ya descansó en Dios, bueno y lleno de misericordia... Lo he sentido como se siente en verdad a una hermana. En el poco tiempo que he estado en la Provincia Corazón de María he experimentado y vivido fuertemente "la fraternidad". Que desde el cielo ella nos ayude a mantener ese clima tan bonito, tan fraterno. El paso de Ilda hacia el encuentro definitivo con el Señor nos mueve a la esperanza cierta de que su entrega ha sido sellada con el dolor pero también por el fecundo amor de cada una de las hermanas hacia su persona. Agradezco a Dios la certeza de su consuelo y de su Paz. 76 HNA. MARÍA TERESA DE JESÚS RIMADA HORTAL Provincia Sagrado Corazón Mª Teresa Rimada Hortal nos dejó el 4 de septiembre de 2011, a la edad de 93 años. Nació y murió en Asturias. Y como buena asturiana era profundamente amante de su terruño, en especial de su pueblo, Sariego. Entró en la Compañía el 17 de marzo de 1944. Su vida transcurrió entre las casas de Tortosa, Vilanova y la Geltrù, Mora y Oviedo. Sus grandes estancias fueron en Vilanova, 28 años, y en Oviedo, 33 años. En Vilanova desempeñó su actividad en la portería del colegio y estuvo muy pendiente de las personas necesitadas para procurarles ayuda. En Oviedo atendió con cariño y dedicación la sacristía del colegio y realizó tareas para la comunidad. Fue una mujer muy sociable, le gustaba saludar a las personas e interesarse por sus cosas. Los últimos años de su vida, más limitada y con menos capacidad para trabajar, se dedicaba a rezar, cuidar sus plantas y dar paseos por la zona del colegio, saludando a los vecinos de los alrededores. En estos últimos tiempos al preguntarle qué tal se encontraba siempre decía lo mismo: “ya me ves, viejina” , expresión asturiana que gustaba de decir. Para ella fue un fuerte golpe la muerte de la hermana Soledad González Lagar, de la comunidad con la que vivió muchos años. De alguna manera sintió que se acercaba su fin. Empezó a perder poco a poco y a angustiarse ante la idea de la muerte, que siempre le costó aceptar. Y se fue en silencio, después de comer, estando sentada en la habitación. Seguramente no se enteró y el Dios de la vida le hizo el gran regalo de llevársela sin que se diese cuenta. “El Señor es bueno para los que en Él esperan y lo buscan” (Lm. 3). Su bondad acompañó a Mª Teresa, le damos gracias por su vida entregada en la Compañía, por su trabajo callado, por su entrega fiel. Él la bendijo con sus dones y la ha acogido en su seno. HNA. ANA MARÍA DE SANTA TERESA ORUEZÁBAL OLIVEIRA Provincia San José Inesperadamente en la tarde del 10 de septiembre nos dejó la Hna. Ana María para regresar a la Casa del Padre. 77 El médico la había visitado por una bronquitis vírica el día anterior estando ella haciendo vida normal con la comunidad. En la madrugada le subió la temperatura que en seguida se controló y por previsión ese día se quedó en la cama. ¿Qué intuyó Anita?... nos quedamos con esa gran pregunta. Al mediodía dijo que no necesitaba comer ya que se iba a morir. Al hablarle una hermana, no se resistió y almorzó como siempre. Estaba muy pendiente y atenta pero no hablaba. A las 17 hs. le notamos alguna dificultad mayor, llamamos al médico de urgencia, vino también un sacerdote a imponerle las manos al que ella siguió con gran atención, pero por momentos se deterioraba hasta que le dio un infarto cerebral y falleció. La Hna. Ana María tenía 87 años, había entrado a la Compañía el 22 de diciembre de 1944 en la ciudad de Rivera–Uruguay. A esta casa, Residencia San José, de Montevideo, llegó el 3 de julio de 2008. Era una persona con genio fuerte, pero un genio muy trabajado que la fue haciendo muy humilde, sencilla, humana, fraterna. Se caracterizaba por su amor a la Virgen. Hasta hace unos meses, se dedicaba a hacer rosarios y estando en Rivera de donde vino, enseñaba a los niños, a las señoras, a los maestros y profesores a rezarlo. Infundía la devoción a María a todas las personas con las que se relacionaba. En Montserrat con las personas mayores creó la Legión de María. Su amor a los pobres, en los cuáles veía a Jesús, fue un amor encarnado, una opción hasta las últimas consecuencias. Muy caritativa daba siempre lo que tenía aunque ella misma lo necesitara. Sus andanzas por la Cañada del Zorro, zona marginal de Montevideo, dan fe de ello, todo el tiempo que estuvo viviendo en la Obra Social Nuestra Señora de Montserrat, fue algo notorio, ya sea arreglando documentos a gente indocumentada, llevando a los niños y a las madres a los hospitales, haciendo colas con ellos o quedándose a cuidarlos en la noche, buscándoles trabajo, etc… Y en las demás casas por donde pasó siempre se distinguió por su cuidado y delicadeza con ellos. Otro rasgo característico fue su oración y entrega por los sacerdotes. En sus peticiones de cada día no faltaba su oración por ellos: “por la santificación de los sacerdotes y para que aumente el número de ellos”. Tenía un gran espíritu misionero, todo el año estando en los colegios, andaba con alcancías, hacía rifas sencillas, insistía en la colecta misionera, era feliz haciendo que los niños crearan conciencia misionera, “niños que ayudan a otros niños”. Este año los niños de Rivera al enterarse de su fallecimiento quieren en el mes de octubre, dedicado a las misiones, ponerle el nombre de “Misión Hna. Ana María”… la recuerdan como “la hermana de la cajita para las misiones”. Muy comunitaria, se movía en silla de ruedas, quería estar siempre donde estuviera la comunidad. Muy atenta a todo y a todas, se preocupaba por cada una, era 78 alegre, generosa, atenta y con gran interés por su vida interior. Siempre pedía, ayúdenme a ser más humilde. Agradecía mucho cualquier detalle que se le hacía. Fue una hermana para quién Jesús y su reino era lo esencial. Muy buena profesora de Ciencias Biológicas, trabajó como docente en el Colegio de Buenos Aires, Coronel Oviedo, Rocha, Montserrat y Rivera donde permaneció más tiempo, ya que durante muchos años cuidó a su madre en unas dependencias del mismo colegio, sin dejar por ello su responsabilidad frente a sus alumnos. Fue todo tan rápido que nos cuesta aún asumir el que Anita ya no está. Sin dar trabajo como ella quería, se fue. Damos gracias a Dios por su entrega, sacrificio, silencio poblado de la presencia de Dios y su amor a la Compañía que nos dejó. Desde el cielo sabemos nos acompaña y sigue intercediendo por nosotras. HNA. DELCIRA DE SAN JOSÉ ALVES DOS SANTOS Provincia de San José El día 12 de Septiembre, festividad del dulce nombre de María, a los 84 años de edad y 63 de vida religiosa, regresó a la casa del Padre después de haber sufrido una larga enfermedad pulmonar severa. Pertenecía a la comunidad de Rivera-Uruguay Había nacido en Livramento R.S. Brasil. Siendo aún muy niña se quedó sin madre, su padre viendo la inclinación que tenía por la vida religiosa la llevó al Colegio Santa Teresa de Livramento, allí pasó varios años, ingresando al noviciado de Montevideo. Al hacer sus primeros votos fue destinada a los Colegios de Dolores (Uruguay), Asunción del Paraguay, Colegio de Montevideo donde pasó la mayor parte de su vida. A nuestra comunidad llegó el 24 de abril del 2008, teniendo ya su salud bastante quebrantada. La vida de Delcira fue sencilla como ella lo era, una mujer entregada al servicio de las hermanas. Siendo la enfermera de la Comunidad atendió con dedicación, delicadeza y mucha entrega a las enfermas, nunca demostró cansancio a pesar de que requería de ella mucha atención y sacrificio. Jamás midió esfuerzos, se la veía correr del colegio al sanatorio varias veces al día, ya hiciera frío o calor y a cualquier hora para buscar los medicamentos que las hermanas necesitaban. Así la recuerda con gran cariño el personal de la enfermería del sanatorio. Admirados de su entrega y sacrificio. 79 Delcira ha dejado esta vida para zambullirse de lleno en la eternidad y gozar de esa presencia de Jesús y María que tanto amó y transparentó con gestos asombrosamente sencillos. “Todavía la recuerdan con cariño en el Colegio, cómo todos los días y año tras año, recibía y despedía con una sonrisa y un beso intenso a cada uno de los alumnos y adultos que atravesaban esa puerta en donde ella desarrollaba su mayor apostolado el de la acogida, el de hacernos sentir como en casa desde el primer momento en que poníamos un pie en ella. Representó de algún modo, y aunque no fuéramos plenamente conscientes, la versión femenina de ese Padre misericordioso que sale al encuentro de su hijo perdido sin reproches, sin pedir explicaciones, solo para abrazar y contagiar su serena alegría con el solo hecho de vernos. En ella se pudo experimentar la inmensa gratuidad que tiene un simple gesto hecho con mucho amor, lo grande expresado en la pequeñez… así es la pedagogía de Dios y así era y seguirá siendo Delcira, grande y pequeña al mismo tiempo”. Con estas palabras el Equipo Directivo del Colegio de Montevideo nos hizo llegar su dolor y reconocimiento ante su partida. La vida de entrega a los demás la tenían muy desgastada. Desde que llegó a nuestra comunidad vivió con la sencillez de siempre aceptando la voluntad de Dios, pues aunque quería ayudar sus fuerzas no se lo permitían. Hasta el último momento rezaba y le encantaba que le habláramos de Jesús y de María, ella nos decía: “como me gusta que me hablen de Dios”. Siempre que podía contestaba al rezo y aún cantaba los salmos que sabía de memoria. Dios quiso purificarla para hacerla más semejante a su Hijo. Pidamos a Dios que el testimonio silencioso de nuestra hermana Delcira nos enseñe a vivir con mayor profundidad, a callar más para que sean nuestros gestos sencillos los que hablen del infinito amor que Dios nos tiene. HNA. MARÍA DEL CARMEN DE JESÚS CABELLOS SABIO Provincia San José Nuestra querida hermana Carmen partió a la Casa del Padre el domingo 2 de octubre a las 19 hs. en el Colegio de Buenos Aires, Comunidad de hermanas mayores. Nació en Málaga, en 1915 donde vivió su infancia. Más tarde en Valencia. Ingresó en el Noviciado de Tortosa en 1934. Por la guerra de España al ser tomado el Noviciado regresó con su familia. En el año 1937 se reincorporó al Noviciado que se había trasladado a Calahorra. 80 Sus destinos fueron: Pamplona, Zaragoza, Barcelona: Diagonal y Casa Madre, Roma: Casa General, Vía Fregene, Casa General, Buenos Aires: Colegio, Residencia Universitaria, Montevideo Noviciado regresando al Colegio de Buenos Aires. Estudió Magisterio en Valencia, Licenciatura de Física en Zaragoza, Catequesis en Buenos Aires e Informática. ¿Qué decir de Carmen? Prestó el servicio de Superiora General de la Compañía del año 1975 a 1981. Cuando terminó su generalato se ofreció para Angola y para la Provincia de San José adonde fue enviada en 1982 al Colegio de Buenos como Maestra de Junioras. En todos estos años hemos podido compartir con ella su gran caridad, humildad, espíritu de servicio y entrega. Siempre ayudando y apoyando a las personas más sencillas y necesitadas. Siempre en segundo lugar, tratando de pasar desapercibida. Desde la Biblioteca del Colegio prestó un gran servicio a docentes y alumnos. Todos la recuerdan, para todos tenía la respuesta que necesitaban. Visitaba a familiares del Colegio que estaban enfermos, vecinos, siempre presente de alguna manera en los acontecimientos familiares. Participaba de los grupos de Comunidades del MTA. Recuerdan siempre su gran riqueza espiritual y teresiana. El tiempo que estuvo en la Residencia Universitaria de Buenos Aires, se ganó el afecto y confianza de las jóvenes por su cercanía y cariño. Aprendió informática para poder prestar mejor servicio en la Biblioteca y organizarla adecuadamente. En estos últimos años el deterioro físico fue acentuándose cada vez más: dificultad para caminar, para alimentarse, para hablar. Su mirada profunda era su principal medio de comunicación. Las enfermeras que la atendían y trataban decían: “La Hna. Carmen es una santa, no se queja nunca, no se queja de nada”. No podemos dejar de valorar su gran amor a Nuestro Padre y a la Compañía a quién muchas veces reconocía como Madre. La tarde del domingo 2 la pasó muy tranquila, a ratos dormida, a ratos despierta en la sala de comunidad con las hermanas. En su sueño y en su paz entregó su alma al Señor sin que se dieran cuenta ni ella ni las hermanas que la acompañaban. El médico que la atendió para certificar su defunción al verla dijo: “Que cara y gesto de paz tiene esta hermana. No he visto otro igual”. No nos queda más que agradecer a Dios la vida y la muerte de Carmen. Que desde el cielo siga intercediendo por nosotras. 81 HNA. ELOÁ DE JESÚS SACRAMENTADO FERRAZ DOS SANTOS Provincia San José El día 21 de octubre, a los 89 años de edad y 61 de vida religiosa, regresó a la Casa del Padre después de padecer una larga enfermedad de Alzheimer, y otras enfermedades. En los últimos días todo se complicó con una gran infección pulmonar. Siempre su salud fue muy precaria. Nació en Itaqui, Río Grande do Sul en Brasil. A los 22 años de edad “huyó” de su casa para ingresar en la Compañía, hizo su Noviciado en Montevideo. Al hacer sus primeros votos fue destinada al Colegio de Montevideo, luego al Colegio de Livramento (Brasil) y finalmente al Colegio Teresiano de Rivera, dónde vivió 55 años. Se distinguió por su piedad, por su deseo de dar a conocer y amar a Jesús, por su colaboración con la Parroquia de la Inmaculada a la que pertenecemos y por su relación con exalumnos, familias y conocidos. En los primeros años fue la portera de la casa de Rivera, atendía la sacristía, hacia las hostias para todas las Parroquias de la ciudad. Al pasar los años se preparó y fue muy buena catequista, preparó por muchos años para la Primera Comunión, tanto a los alumnos del Colegio como a los niños de nuestra Parroquia. Era muy apostólica. Trabajó a nivel diocesano en la pastoral de las familias, las visitaba, las preparaba para que se acercaran a Dios, se preocupaba por ellas. En la Eucaristía de su funeral muchos fueron los testimonios de cuánto bien hizo en muchas familias y en los pequeños grupos de oración. Transcribimos algunos: “Para hablar de nuestra querida Hermana Eloá, sería necesario mucho tiempo; es difícil resumir en pocas palabras, su calidez y su profunda escucha en cada encuentro.” “Siempre nos recordaba la Infinita Misericordia de Dios Padre y su constante Amor.” “Su gran inquietud era que la Palabra pudiera llegar a más familias; que las personas pudieran salir de la oscuridad y descubrir que son habitadas por la Divina Trinidad”. “Eloá para algunas personas, es sinónimo de AMOR, ALEGRÍA, DISCIPLINA, ENTREGA, GENEROSIDAD Y HUMILDAD… Esto es lo que encontrábamos siempre enaella.” “Estará en nuestros corazones iluminando nuestras vidas y animándonos a ser cada día instrumentos de Dios”. Algunos exalumnos expresaban: “Al vernos llegar al Colegio, rápidamente se incorporaba y nos recibía con un cálido abrazo, en el que todo lo ocurrido (en la semana) se transmitía instantáneamente. El intercambio de miradas y sonrisas desplazaba al de las palabras. En ese entrañable comienzo se percibía vivamente otra importante llave de los encuentros: los gestos de Amor y de Alegría. Invitaba a la lectura de la Palabra de 82 Dios y a orar con ella, en silencio y escucha al Espíritu. Nos invitaba con ello a entrar en nuestro Castillo Interior” Que ella desde el cielo continúe intercediendo ante el Señor, para que el dar a conocer y amar a Jesús sea siempre nuestro objetivo esencial. IRMÃ MARIA DOS ANJOS DE SANTA TERESA ABREU Província Maria Imaculada Na manhã de 3 de Novembro de 2011, o Senhor chamou a Si a Irmã Maria dos Anjos de Santa Teresa Abreu, acolhendo-a, aos 91 anos de vida e 64 de vida religiosa, na morada definitiva do Seu amor eterno. A Irmã Maria dos Anjos, religiosa simples mas ousada, entregou a sua vida confiando em Deus e na Companhia. Numa época de grandes incertezas, início da presença teresiana em Angola, ofereceu a sua vida como Missionária, dedicando-se assim aos mais pobres. Aí permaneceu desde 1952 a 1969. Foi destinada à comunidade de Braga em 1969, onde permaneceu até 1980. Passou pela comunidade de Santo Tirso dois anos. De seguida, foi para a comunidade de Fátima onde permaneceu o resto da sua vida. Uma das características que mais a distinguiu na sua vida de missionária foi a preocupação para que todos tivessem acesso à cultura, que pelo menos soubessem ler e escrever. Era sensível aos mais desfavorecidos e para minorar esta situação, pedia colaboração às pessoas de boa vontade que possuíssem os bens necessários para os carenciados que apoiava. Esta caraterística acompanhou sempre a Irmã Maria dos Anjos. Em Fátima, era conhecida pelo carinho que dispensava às pessoas em momentos de apuro. Toda se afadigava, pois aonde houvesse alguém a passar necessidade ali estava ela, quão mãe solicita a ajudar, a consolar, a fazer-se presente… Era uma Irmã de saúde muito frágil, enfrentava a vida com serenidade e audácia. O seu estado de saúde nos últimos anos foi-se agravando progressivamente. Perdeu a visão e toda a mobilidade, passando muitos anos no silêncio e na solidão do seu quarto. Enfrentou o sofrimento com muita paz, com espírito de fé e na entrega ao Senhor, descobrindo que nisto estava a Sua vontade. Durante a doença, nunca se queixava e, sempre que alguém lhe perguntava como estava ou como se sentia, sempre respondia com a mesma frase: “Estou a fazer a vontade de Deus.” Tinha um grande amor a Nossa senhora e a S. José, a quem entregava as suas preocupações. Rezava o rosário todos os dias, sendo esta uma das suas devoções mais preferidas. A sua família, duas irmãs, sobrinhos e alguns amigos, estiveram presentes no seu funeral Obrigada, Maria dos Anjos, pela tua vida no meio de nós. Descansa em paz. 83 IRMÃ ANA DO ANJO DA GUARDA DA SILVA MENDES FERNANDES Província Maria Imaculada No silêncio do anoitecer do dia 25 de novembro, a Irmã Ana partiu para a Casa do Pai. Ninguém o esperava apesar de várias vezes dizer às irmãs que a acompanhava que muito em breve o Senhor a viria buscar. O funeral ocorreu no 1º domingo de Advento. Vigiai! Foi o convite da liturgia. Em cada dia da sua vida, a Irmã Ana procurou viver em atitude de vigilância, deixando-se moldar pelo Senhor como barro na mão do oleiro, reconhecendo e aceitando que somos todas/os obra das suas mãos. Preparou a sua partida para o Pai, oferecendo o sofrimento do dia a dia, sobretudo nos seus últimos anos de vida, em que se viu privada de se movimentar, dependendo totalmente das pessoas que a tratava e que ela delicadamente foi aceitando. Entrou na Companhia ainda muito jovem e várias Comunidades gozaram da sua presença: Elvas, Porto, Braga, Coimbra e por último Fátima onde permaneceu alguns meses, já na última fase da sua vida. Dedicou-se desde jovem à educação dos mais pequeninos e tinha por eles uma grande ternura e dedicação. Era dotada de uma grande delicadeza interior, simplicidade e de uma profunda riqueza afetiva, o que por vezes lhe acarretava sofrimento. Tinha uma grande sensibilidade estética para artes manuais. Viveu muitos anos na Residência Universitária de Coimbra. Ainda hoje podemos encontrar pelos recantos da casa testemunhos do engenho de que foi dotada a Irmã Ana. Uma das suas facetas relevantes era a gratidão. Reconhecia com um coração muito agradecido todas as atenções de que era alvo. Possuía uma grande devoção a Nossa Senhora, que adotou como mãe, pois muito cedo a sua mãe terrena partiu para Deus, ficando marcada pela falta do carinho materno. Partiu em paz a nossa irmã Ana rodeada de carinho que lhe dispensaram as irmãs da Comunidade. Que o Senhor a recompense pela sua vida de entrega e serviço. IRMÃ MAGDALENA MARIA VALMÓRBIDA Província Nossa Senhora Aparecida Irmã Magdalena Maria Valmórbida faleceu no dia 26 de novembro de 2011, às 4h, com a idade de 74 anos de vida. Nasceu na Vila Ipê, distrito de Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil, aos três de janeiro de mil novecentos e trinta e sete, às 16h. Filha dos agricultores, Marcelina Campagnaro e Augusto Valmórbida, teve como avós maternos Antônio Campagnaro e Magdalena Pezavento, e avós paternos, Pedro Valmórbida e Regina Panozzo. Foi batizada e Crismada na Paróquia São Luiz da Vila Ipê, em 1937. 84 Com 19 anos de idade foi a Porto Alegre para realizar seu sonho. Em 1956 entrou na Companhia de Santa Teresa de Jesus, iniciando o Noviciado, em Montevideo. Como professa recebeu como primeira missão trabalhar na Residência Universitária em Buenos Aires, Argentina, onde ficou durante seis anos. Em seguida foi transferida para Rocha, Uruguai, período no qual fez a Profissão Perpétua na Companhia. No ano de 1970 regressou ao Noviciado de Montevideo para a Terceira Etapa de Formação. Após 15 anos em terras estrangeiras, aos 15 de fevereiro de 1971 foi destinada para a Residência Universitária, em Porto Alegre, Brasil, onde permaneceu durante 40 anos, até a presente data. No ano de 2004 tratou um câncer de mama, com cirurgia e radioterapia, aparentemente sem deixar consequências maiores. Em abril de 2010 teve diagnóstico de tumor carcinoma. Iniciou o tratamento com uma cirurgia de retirada do estômago, o baço e parte do pâncreas. A partir de então iniciou o tratamento necessário, mas o tumor continuou se desenvolvendo. Em meio ao sofrimento ocasionado pela doença, jamais perdeu a alegria e o amor à vida. Somente três dias antes de sua partida, pela primeira vez em todo o processo da doença, admitiu que já não iria se curar e pediu para se despedir das pessoas que lhe eram muito caras. Na madrugada do dia 26 de novembro, após sete dias internada no hospital, a nossa querida Irmã Magdalena Maria Valmórbida faleceu. Naquela madrugada estava sendo acompanhada pela Provincial, Irmã Assunta Romio e a auxiliar da Enfermaria da Província, Denise Maria dos Santos. Durante os quarenta anos que viveu em Porto Alegre, trabalhou no atendimento às pessoas da Residência Universitária Santa Teresa de Jesus; No Jardim de Infância Bem-me-quer; Dedicava-se incansavelmente à Pastoral da Saúde em hospitais da cidade; Como Ministra da Eucaristia atendia as pessoas doentes na Paróquia Sagrada Família; Antes de ficar doente, acompanhou mais de perto a mãe, Marcelina, na recuperação da saúde, indo periodicamente a Caxias do Sul, RS; Acompanhava com muita alegria as Irmãs e outras pessoas que necessitavam de tratamento de saúde ou outras necessidades; Colocava-se disponível para fazer os recados de rua e outras necessidades da comunidade e das Irmãs da Província; Tinha uma constante preocupação em atender as pessoas mais pobres; Foi um exemplo de amor e dedicação, especialmente de entrega aos mais pobres e doentes. Amante da vida até o penúltimo dia, quis convencer a todos/as que a vida é um dom precioso. Tinha como prioridade as outras pessoas, colocava-se a serviço de quem necessitava de alguma ajuda. Nossa gratidão à Trindade Santa pela graça desta vida missionária vivida na fé, esperança e caridade. Foram 55 anos no seguimento a Jesus Cristo, vivendo o amor serviço na Companhia de Santa Teresa de Jesus. 85 Neste ano centenário de presença teresiana no Brasil e ano capitular, suplicamos a intercessão da nossa querida “Madá”, para a missão de “buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33) e no dia a dia, realizar a vontade de Deus: “Que quereis, Senhor, de mim?” Amém! HNA. EUFRASIA DEL NIÑO JESÚS LAZO IGELMO Provincia Sagrado Corazón En Ávila, en la noche del día 11 de diciembre del 2011, nuestra hermana Eufrasia fue recibida en la Casa del Padre. Nació el 13 de marzo de 1928, en Castromudarra, provincia de León. Ingresó en la Compañía en El Jesús - Tortosa, el 14 de julio de 1945. Sus destinos fueron: Tarragona, Madrid-Goya, Ciudad Rodrigo, Dueñas y en el año 1997 fue destinada a Ávila. Durante muchos años estuvo al cuidado de las hermanas enfermas, tratándolas con mucho cariño, sacrificio y entrega. De septiembre del 1994 a diciembre del 2002, durante algún periodo de tiempo, atendió a su familia, haciendo turnos con sus sobrinas: Lina y Dalmacia Rodríguez Lazo, que también son religiosas de la Compañía de Santa Teresa de Jesús. Desempeñó con eficacia los oficios que le encomendaron y últimamente era la sacristana, responsabilidad que realizo con esmero y delicadeza. Su gran amor al Señor, a la Iglesia, a la Compañía y a la Comunidad, hizo de su vida una entrega incondicional a todas y cada una de las hermanas. Era una hermana buena y piadosa. De corazón agradecido. Sencilla y servicial. Estaba atenta a toda necesidad que surgiera en el día a día. Siempre dispuesta a ayudar. En estos cinco últimos meses, el Señor le hizo sentir, de modo especial, su Presencia en medio de la enfermedad que se le presentó en julio y que aceptó desde el primer momento, dejándose en las manos del Señor, su Amigo verdadero. Durante este tiempo manifestaba, en varias ocasiones, el gran deseo de encontrarse con el Señor de su vida. Su preocupación era que su familia no sufriera por su partida, que ella ya sentía próxima. En tiempo de Adviento, de "espera"..., el "Señor que estaba ya cerca" se la llevó, a los 83 años, para el encuentro definitivo con Él. Su esperanza y confianza en Él, la mantuvo alerta, en vela, con su lámpara encendida… y el Señor la encontró "preparada". ¡Y Él fue el lote de su heredad! ¡Feliz ya, hermana Eufrasia!, ¡Gracias por tu vida! ¡Feliz día de boda eterna para ti! DESCANSEN EN PAZ NUESTRAS QUERIDAS HERMANAS 86 ENCOMENDAMOS EN NUESTRAS ORACIONES A: La madre de las Hermanas: - Suely de Melo Ribeiro - Carmen Fernández Checa Imperatriz-P. Amazonas Vedat-Residencia de Hermanas Una hermana de las Hermanas: - Manuela Parra - Jesusa Rodríguez - Maria Jeny, Anna Silvia, Maria Nayr y Margarida Elizabta Hartmann Casa General Ávila-Comunidad Teresiana Camaquã, Rio Janeiro-Colegio, Porto Alegre-Casa Provincial y Guarapuava Un hermano de las Hermanas: - Felicia León Josefa Zubiaurre Maria de Lourdes Oliveira Gomes Maria Nogueira Teixeira Eulalia Regidor Managua-Centro E. de Ossó Tortosa-Residencia de Hermanas Fátima Braga-Residencia Teresiana Ávila-Comunidad Teresiana . 87 COMPAÑÍA DE SANTA TERESA DE JESÚS Dirección General Vía Valcannuta 134 – 00166 Roma 88