Datos biogr6ficos Nancy Morejon naci6, se cri6, y todavia vive en La

(1944-)
Datos biogr6ficos
Cuba.Pas6lajuventud
NancyMorejonnaci6,secri6,y todaviaviveen LaHabana,
y su padre,un estibador
de
de origenchinoy europeo,
consu madre,unacosturera
y queintrodujoa Nancya
de LaHabana
quetrabajaba
en losmuelles
origenafricano
de
de la Universidad
en licenciarse
la musicadejazz.Fuela primeramujerafrocubana
Escribio
latesis
y tradujomuchasobrasal espanol.
dondeestudiofrances
LaHabana,
y unode losfundadores
del movipoetay politicomartiniqu6s
sobreAimeC6saire,
colonialyla soliracismo
que promovia
al existente
el rechazo
mientode la negritud,
Mutis'
Morej6npublicosu primerlibrode poesia,
negros.
daridadentreintelectuales
secundaria.
de laescuela
de graduarse
mos(1962)a laedadde 1Banos,pocodespues
multiculturales
de
de lasinfluencias
Susideassobrela razason,en parte,el resultado
sefueformandoa trav6sde losestudios
su ninezy suconceptode latransculturaci6n
y numerosos
escritos.
y pudobenefiCubana
14anoscuandocomenz6laRevolucion
Teniasolamente
paralos
por la Revoluci6n
y culturaestablecidos
de ensenanza
ciarsede losprogramas
i ol P a r t i d C
o o m u n i s tnai s ea i s l od e
q u ea n t e sh a b i a ns i d oe x c l u i d oN
s .u n c ap e r t e n e c a
s u i l l 6 na,u t o rd e" B a l a ddae l o sd o s
r i c o l aG
e m i g r a d oC.o m os u m e n t o N
l o sq u eh a b f a n
del mestien cuestiones
NancyMorejonbasogranpartede suobraliteraria
abuelos'i
por
Peroellasecentroen introducir,
y culturade losafrocubanos.
za)eyen el lenguaje
primeravez,el mundode la mujerafrocubana
en la poesia.
Cubanade la Lenguaen el 2000,Morejonha
miembrode la Academia
Elegida
de la Literatura
queincluyen
el PremioNacional
recibidomuchospremiosnotables,
997,2000)y el PremioRafael
tresveces(1986,'1
Cubanaen 2001,el Premiode la Critica
delCaribeen La
delCentrode Estudios
sirvi6de directora
Albertien 2007.Tambien
literaen lacomunidad
cubanade granprestigio
unainstituci6n
Casade lasAm6ricas,
riade Latinoam6rica.
La poesia de Morej6n
tituun poemaen prosa,
Nicol6s
Guill6nescribio
a NancyMorejon,
Enhomenaje
a sn e g r ac o m os u p i e l c, u a n d ol a
l a d o " N a n c y ' i eqnu ee s c r i b e : " P i e nqsuoes up o e s i e
a .st a m b i 6 nc u b a n a( p o re s om i s m oc) o n
tomamoe
s n s ue s e n c iian t i m ay s o n 5 m b u lE
dondesela puede
muy hondohastasalirporel otroladodel planeta,
la raizenterrada
loscosmonautas'i
en que laTierrasedetieneparaque la retraten
vers6loel instante
un librocasitodoslosanosdesde1980.
Morej6nha publicado
Autoramuy prolifica,
periodismo
y traducciones
literarias
del
sinotambi6ncritica,
No escribesolopoemas,
Suspoemasplantean
artevisual.
ha producido
Recientemente
franc6s
al espanol.
de
y politica,
sobretodo la mezclabicultural
historia
etnicidad,
de g6nero,
cuestiones
. 4A1 3
NI T E N I N
FE
U N I D A5D
: L A( U E S T I O
socioculturales
en Cuba,conuna
sobrelasrelaciones
su herencia
afrocubana.Tratan
y susobrassirvenparaunificarunaidentidad
cubanaa partirde los
actitudinclusiva,
y Africa.Hacreadoun feminismo
en que lasmujeres
de Espana
legados
culturales
quesufren,
peroque igualmente
triunfan,
a pesarde sus
negrassonlasprotagonistas
y de losabusos.
encontramos
no solotemascomplejos,
Ensusescritos
circunstancias
y
c u b a n aq,u ec o n t i e n eunn g r a nl i r i s m o
s i n oq u ee l h u m o ry l a m i t o l o g idae l ac u l t u r a
confrecuencia.
espiritual,
tambi6nestdnpresentes
un aspecto
Notas para facilitar la lectura
delAfricaoccidental
Mandingo:
miembrode un grupolinguistico
paisafricano
y
entreSenegal
en la regionde lacostadelAfricaoccidental
Guinea:
Nigeria
ahoraunaprovincia
de Nigeriaen el
reinodelAfricaoccidental,
Benin:antiguo
de losEsclavos"
centrode lo quesellamaba"Costa
islaen el Oceanolndicocercade lacostasudoeste
de Africa
Madagascar:
a unos570kilometros
de la costa
archipi6lago
en el OceanoAtlSntico,
CaboVerde:
delAfricaoccidental
(1845-1896)
Maceoy Grajales
tenientegeneralJos6Antoniode laCaridad
Maceo:
de Cuba
fueel segundoal mandodelejercitode la Independencia
testigospresenciales
eye-witnesses
1 espumafoam
2 ni el mismooc6anonoteventhe oceanitself
3 alcatrazgull
L :05 l G L 0X5XY X X I
414 . (APITU5
5
A cuantaepopeyamandingaintent6 recurrir How
manyMandinga
epicsI turnedto for strength
K
tr{ujer negfra
'lbclavia
huckr la espumar dcl mar que mc hicicron atravcsar.
J , a n o c h c ,n o p u c d o r c c o r d a r l a .
N i c l m i s m o o c i a n o 2p o d r i a r e c o r d a r l a .
P c r <n
l o <tlvicle
o l p r i m c r a l c a t , r a zqr u c d i v i s c .
5
A l L a s l,a s n u b e s ,c c l m oi n o c c n t c st c s l i g o sp r c s c n c i a l c s , .
A c a s o n o h c o l v i c i a d on i m i c o s l . ap e r d i c l a n, i m i l e n g u aa n c e s l r a l .
M c d c j a r o na q u i y a q u i h e v i v i d o .
Y porcluc t.rabaj6como una bcslia,
acluivolvi a naccr.
t0
A c u a n L ac p o p o y am a n c l i n g ai n L en L dr c c u r r i r ' .
fulc lcbel6.
Su Mcrcccl"me cclmprrien una plaza.
llrrdi la casacii;dc su Mcrcecly un hijo macho le pari.
Mi hijo no Iuvo nombrc.
l5
Y su Merccd rnurit'la manos cleun impccablc lord ingl6s.
Ancluvc.
I l s t a c s l a l i e r r a c l o n d ep a d c c i b o c a b a j o sy a z o t e s s .
I i o g u 6 "a l o l a r g o d e L o d o ss u s r i o s .
I l a j o s r -sr o l s e m b r 6 ,r e c o l c c l 6 Ly" l a s c o s c c h a sn o c o m i .
'20
I)<lrcasa t.uveun barracrin.
Yo rnisma Lra;epiedras para eclificarlcl,
p c r o c a n t i a l n a t u r a lc o m p 6 s L d
, e l o s p d j a r o sn a c i o n a l c s .
N 4 es L r b l c v i ' r .
l',n e sl.tit.ierraLoqui la sangrehr-irnecla
25
y l o s h u c s o sp o c l r i d o sd e m u c h t i s o L r o s ,
t raidos a clla, o no, igual quc yo.
Y a n L r n c ar n d si m a g i n de l c a m i n o a ( i u i n e a .
a (lLtinca?2,Al3enini llrra a
;,1'.ra
5 u M e r c e d H i sW o r s h i p( t i t l ef o r
slave-master)
b o r d 6 l a c a s a c aI e m b r o i d e r e dt h e
coat
bocabajosy azotesbeingthrust in
t h ed u s ta n dw h i p p i n g s
l2 me sublev6| roseup in rebellion
9 bogu6 rowed
10 recolectdharvested
11 compdsrhythm
U N I D A5D
: L A( U t 5 I l 0 NF E M E N T .N4A1 5
Madagascar?;O a Cabo Verde?
lt0
't'rabaj6
mucho mhs.
| L r n d 6 m e j o r m i c a n t . om i l c n a r i o v m i c s p e r a n z a .
A q u i c c l n s l r u im i m u n d o .
M c fu i a l m t t n t c .
M i r c a l i n d c p c n d e n c i al u c eI p a l c n q u c ' '
.).)
y cabalgu6cnlre las t.ropasde Macco.
S 6 k l u n s i g l om d s t a r c l c ,
junLoa rnisclescendicnLes,
d t ' s d cu' n a u z t t ln t o n t a n a .
Ilajd de la Sicrra
,+0
[)araacabar con capit.alcsy Llsureros,
con gcneralcsy burgucscs.
Al'rorasoy: stilo hoy lcnentos y crcamos,
Naclanosesajcno.
N u c s L r al a t i e r r a .
N u e s t . r o se l m a r v c l c i e l o .
N u c s l r a sl a r n a g i ay l a q u i m c r a ' ' ' .
I g u a l e sm i o s , a q u i l o s v c o b a i l a r
alrcclcdordcl lirbol cluc plant.amospara el crlmunismo.
Su prridiga maclertrya rcsuena.
1 3 palenque free slavefort
1 4 quimera dreamor illusion
50
: S l 6 L 0X5 XY X X I
416 . (APITUL