Pesquisa de Mercado Pesquisa de Mercado

Transcripción

1
Pesquisa de Mercado
Colômbia
Abril 2012
PROMOEX Elaborado para o Instituto Nacional do Plástico – Programa Export Plastic Referência 4 – Estruturas laminadas 2
3
ÍNDICE
1.
Introdução................................................................................................................... 6
2.
Aspectos Gerais......................................................................................................... 7
2.1.
Aspectos Geográficos ................................................................................................................. 7
2.1.1.
Dados Gerais ....................................................................................................................................... 7
2.1.2.
Companhias de navegação que realizam serviços desde o Brasil até a Colômbia ........................... 10
2.1.3.
Companhias aéreas que realizam serviços desde o Brasil até a Colômbia....................................... 12
2.2.
Aspectos Econômicos...............................................................................................................14
2.2.1.
Introdução .......................................................................................................................................... 14
2.2.1.
Setores Econômicos (mineração, agropecuária, indústria, serviços)................................................. 19
2.2.2.1.
Mineração.......................................................................................................................................19
2.2.2.2.
Agropecuária ..................................................................................................................................19
2.2.2.3.
Indústria ..........................................................................................................................................20
2.2.2.4.
Serviços ..........................................................................................................................................21
2.2.3.
2.3.
Legislação .................................................................................................................................28
2.3.1.
Comércio Exterior ............................................................................................................................. 22
Acordos Internacionais....................................................................................................................... 28
2.3.1.1.
Acordos de Livre Comércio ............................................................................................................28
2.3.1.2.
Acordo de Livre Comércio EUA-Colômbia.....................................................................................30
2.3.1.3.
Preferências tarifárias.....................................................................................................................32
2.3.2.
Regime Alfandegário (Tarifas de importação).................................................................................... 33
2.3.3.
Restrições para importações: quantitativas x qualitativas.................................................................. 37
2.3.4.
Impostos Internos (Sales Tax, VAT, outros aplicáveis)...................................................................... 37
2.3.5.
Licenças ou Depósitos prévios .......................................................................................................... 38
2.3.6.
Importação em Zonas Livres.............................................................................................................. 39
2.3.7.
Normas e Regulamentações.............................................................................................................. 41
2.3.8.
Disposições sobre marcas e patentes ............................................................................................... 42
2.3.9.
Regulamentações sobre etiquetagem, embalagem, rotulagem e operações aduaneiras.................. 43
4
2.3.9.1.
Embalagem ....................................................................................................................................43
2.3.9.2.
Rotulagem e Etiquetagem..............................................................................................................43
2.3.9.3.
Operação Aduaneira ......................................................................................................................44
2.3.10. Legislação antidumping e preços mínimos ........................................................................................ 46
2.3.11. Disposições sobre envio de amostras comerciais ............................................................................. 47
2.4.
Outros........................................................................................................................................48
2.4.1. A classificação da indústria .................................................................................................................... 48
2.4.2. Incoterms................................................................................................................................................ 50
3.
Referência 4 – Estruturas laminadas de BOPP ou PE + outras estruturas ........ 51
3.1.
Descrição do produto ................................................................................................................51
3.2.
Classificação do produto...........................................................................................................51
3.3.
Principais aplicações do produto ..............................................................................................52
3.4.
Produção na Colômbia..............................................................................................................52
3.5.
Importação do produto ..............................................................................................................52
3.6.
Marcas que se destacam ..........................................................................................................53
3.7.
Condições de pagamento usuais..............................................................................................54
3.8.
Época de demanda (sazonalidade) ..........................................................................................55
3.9.
Normas e regulamentações específicas...................................................................................55
3.10.
Concorrência internacional .......................................................................................................56
3.11.
Aspectos promocionais .............................................................................................................57
3.12.
Comercialização e canais de distribuição.................................................................................57
3.13.
Agentes comerciais...................................................................................................................58
3.14.
Conclusões................................................................................................................................59
3.15.
Sumário executivo.....................................................................................................................60
3.16.
Relação de compradores ..........................................................................................................63
4.
Conclusões finais e recomendações ..................................................................... 64
4.1.
Conclusões................................................................................................................................64
5
4.2.
Considerações ..........................................................................................................................65
4.3.
Principais concorrentes às empresas brasileiras......................................................................66
4.4.
Aspectos favoráveis às empresas brasileiras...........................................................................66
4.5.
Recomendações .......................................................................................................................67
5.
Anexos ...................................................................................................................... 68
5.1.
Anexo I – Referências bibliográficas.........................................................................................68
5.2.
Anexo II – Relação de entrevistas realizadas...........................................................................70
5.3.
Anexo III – Lista completa de Zonas Francas...........................................................................74
5.4.
Anexo IV – Diretório de Zonas Francas Permanentes 2012 (detalhado).................................79
5.5.
Anexo V – Modelo de Contrato de Representante Comercial................................................145
5.6.
Anexo VI – Programa de racionalização de sacos plásticos em Bogotá ...............................153
6
1. Introdução A Colômbia é um país latino-americano que vem atraindo cada vez mais a atenção do cenário internacional,
sendo recentemente marcada por medidas políticas e econômicas consideradas positivas e bem-sucedidas.
Historicamente considerado um “típico” país da região sul do continente americano, com índices de pobreza e
concentração de renda elevados, desenvolvimento socioeconômico baixo e pouca expressão no âmbito
internacional, a Colômbia também foi marcada pela intensa e duradoura guerra ao tráfico de drogas e aos
cartéis de entorpecentes e pelos constantes combates contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(popularmente chamadas de FARCs). Hoje, após os dois mandatos do presidente Álvaro Uribe, (2002 – 2010), o
país vive um novo momento com relativa estabilidade, crescimento econômico e reduzida influência das FARCs
em seu cenário interno.
Contando com a ajuda de algumas potências mundiais, como os Estados Unidos e a União Europeia, a
Colômbia decidiu endurecer seu combate ao problema da violência pública, adotou uma política econômica de
desenvolvimento por meio da internacionalização de seu mercado e intensificou a abertura de sua economia ao
comércio internacional. As primeiras medidas começaram a valer desde o início da década de 1990, mas o
processo se fortaleceu ao longo da última década e tomou proporções mais significativas durante os últimos dois
anos.
A Colômbia sistematizou, de maneira mais consistente, o seu processo de abertura econômica. O governo
formulou políticas administrativas internas com o objetivo de simplificar o trâmite do comércio exterior e também
passou a atuar de maneira mais proativa na política internacional, negociando uma série de acordos bilaterais e
mesmo multilaterais visando a ampliar a liberação comercial e a atração de investimentos. De forma geral, todas
essas medidas foram consideradas positivas e bem-sucedidas, e trouxeram benefícios significativos ao
desenvolvimento socioeconômico do país, que figura hoje como a quarta maior economia nacional da América
Latina (atrás somente de Brasil, México e Argentina), além de reduzir substancialmente o tráfico de drogas, de
diminuir a violência e de reforçar a legislação trabalhista.
Tal abertura não só aumentou o fluxo de comércio da Colômbia, como também trouxe mais duas características
que impactam seu mercado: a mudança no perfil do empresário colombiano e a constante presença de marcas
estrangeiras no universo de produtos comercializados. O colombiano, após vinte anos de abertura econômica,
não entende a importação como uma coisa negativa. Pelo contrário, os empresários estão em busca de boas
oportunidades comerciais em outros mercados que possibilitem, via alianças estratégicas (associações, jointventures, parcerias, etc.), ampliar sua competitividade local. Os colombianos, assim, tornaram-se familiarizados
com o processo de importação e dão grande relevância ao aspecto competitivo do valor final dos produtos e
serviços.
Além disso, a internacionalização da economia colombiana tornou comum que se observem marcas
estrangeiras - principalmente as norte-americanas - entre as de maior destaque comercializadas no seu
mercado.
Dessa forma, o presente estudo pretende abordar as características do mercado colombiano de plásticos,
analisando porque ele se tornou relevante, os obstáculos e oportunidades para que as empresas brasileiras se
firmem nesse país.
7
2. Aspectos Gerais 2.1. Aspectos Geográficos 2.1.1. Dados Gerais A República da Colômbia, ou simplesmente Colômbia, é composta por 32 departamentos e um distrito capital. O
país se situa na região setentrional da América do Sul, fazendo terrestre com a Venezuela e o Brasil a leste,
com o Equador e com o Peru ao sul, com o Panamá a noroeste, além de ser o único país sul-americano a ser
banhado tanto pelo Oceano Atlântico quanto pelo Pacífico.
O território colombiano é formado, em sua maioria, por terras continentais, mas também por uma série de
arquipélagos e ilhas isoladas localizadas no Pacífico e no mar do Caribe, além de ilhas fluviais, cujo conjunto se
denomina Região Insular da Colômbia.
Os departamentos são divididos em municípios e estes, finalmente, subdivididos em corregimientos. Cada
departamento tem um governo local com governador e Assembleia, eleitos por sufrágio universal para mandato
de quatro anos. Cada município, por sua vez, é dirigido por um prefeito e um conselho, e cada corregimiento por
um corregedor eleito ou líder local.
Além da capital, Bogotá, nove outras cidades foram designadas como distritos, ou seja, municípios com efeito
especial, com base em características distintivas particulares. Barranquilla, Cartagena, Santa Marta, Cúcuta,
Popayán, Bucaramanga, Tunja, Turbo, Buenaventura e Tumaco são os outros distritos.
Característica marcante da sociedade colombiana é também sua alta concentração populacional, principalmente
8
em torno dos maiores centros urbanos, sobretudo Bogotá, que sozinha abriga mais de 15% da população
nacional. As dez maiores cidades, de forma geral, merecem destaque não só devido ao seu elevado contingente
populacional, mas também por serem os maiores centros dinamizadores da economia colombiana.
Assim,
com
alta
concentração
populacional
e
econômica,
a
Colômbia
não
constitui
um
socioeconomicamente homogêneo, apresentando grandes disparidades entre as distintas regiões.
Superfície: 1.141.748 km2
População total: 46.359.166 habitantes, de acordo com estimativa projetada do censo realizado em 2005;
Principais Cidades (est. 2012 - DANE):
Nº
MUNÍCIPIO
DEPTO.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Bogotá, D.C.
Medellín
Cali
Barranquilla
Cartagena
Cúcuta
Soledad
Ibagué
Bucaramanga
Soacha
Bogotá, D.C.
Antioquia
Valle del Cauca
Atlántico
Bolívar
Norte de Santander
Atlántico
Tolima
Santander
Cundinamarca
POP.
7.571.345
2.393.011
2.294.653
1.200.513
967.103
630.971
566.784
537.467
526.056
477.918
Departamentos mais populosos (est. 2012 - DANE):
Nº
DEPARTAMENTO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Bogotá, D.C.
Antioquia
Valle del Cauca
Cundinamarca
Atlántico
Santander
Bolívar
Nariño
Córdoba
Tolima
POP.
7.571.345
6.221.817
4.474.369
2.557.623
2.373.550
2.030.775
2.025.573
1.680.795
1.632.637
1.396.038
país
9
Principais portos e aeroportos
- Aeroportos por embarques em 2011 (em passageiros)
1.
Bogotá - Aeropuerto Int’l El Dorado
20.258.888
2.
Medellín - Aeropuerto Int’l José Maria Córdova
3.
Cali – Aeropuerto Int’l Alfonso Bonilla
3.237.835
4.
Cartagena - Aeropuerto Int’l Rafael Nuñez
2.140.907
5.
Barranquilla - Aeropuerto Int’l Ernesto Cortissoz
1.637.256
3.712.121
- Aeroportos por carga em 2011 (em milhares)
1.
Bogotá - Aeropuerto Int’l El Dorado
617.468 kg
2.
Medellín - Aeropuerto Int’l José Maria Córdova
104.632 kg
3.
Cali – Aeropuerto Int’l Alfonso Bonilla
34.241 kg
4.
Barranquilla - Aeropuerto Int’l Ernesto Cortissoz
27.851 kg
5.
Leticia - Aeropuerto Int’l Alfredo Vásquez Cobo
14.675 kg
- Portos / Distritos alfandegários (toneladas métricas em 2010)
1.
SPR Cartagena
2.
SPR Buenaventura
12.317.025,93
9.604.026,08
3.
SPR Santa Marta
6.619.151,00
4.
SPR Barranquilla
4.117.692,00
5.
SPR Tumaco
21.671,40
O sistema portuário colombiano é extenso em decorrência da grande concentração de cidades populosas nas
costas oceânicas do país e da proximidade com o Canal do Panamá. Contudo, apesar de possuir portos tanto
no Pacífico quanto no Atlântico, pode-se perceber que o grande volume de bens importados chega pelos portos
de entrada do Caribe. Isso decorre do fato do intenso fluxo marítimo dessa região e também de grande parceria
comercial que têm com os Estados Unidos, México e países europeus, no mercado colombiano.
10
2.1.2. Companhias de navegação que realizam serviços desde o Brasil até a Colômbia Aliança (Hamburg Süd) Aliança Navegação e Logística Ltda.
Rua Verbo Divino nº 1547 • Chácara Sto. Antônio
CEP: 04791-002 São Paulo / SP
Tel.: (11) 5085-3100
Fax: (11) 5185-3193
E-mail: [email protected]
Site: http://www.alianca.com.br APL Agência Marítima Ltda.
R. Machado Bittencourt, 190 3º And. Sl. 311 - V. Clementino
CEP: 04044-000 São Paulo/SP
Tel.: (11) 5087-9467
Fax: (11) 5087-9461
Site: http://www.apl.com Companhia Sudamericana de Vapores (CSAV) - CSAV Group Agencies Brazil (Sao Paulo)
Alameda Rio Negro, 585, Bloco C, Cj 51 e 52
CEP: 06454-000 Alphaville/SP
Tel.: (11) 3306 9000
Fax: (11) 3306 9001
Site: http://www.csav.com Hanjin Shipping - Hanjin Shipping do Brasil Ltda.
Alameda Santos, 787, Sala 61 - Cerqueira Cesar
Tel.: (11) 3089-4555
Fax: (11) 3089-4543
E-mail: [email protected] (Amanda Munhoz Ribeiro - Customer Service)
Site: http://www.hanjin.com/
11
MSC do Brasil - Mediterranean Shipping do Brazil Ltda
Av. Ibirapuera, 2332, Torre 2, 1º andar – Moema
Tel.: (11) 5054-9500
Fax: (11) 5052-2167
Site: http://www.mscbrazil.com/ NYK Line Brasil
Av. Paulista, 854 – 17º. Andar - Bela Vista
Tel.: (11)3371-4300 / 0800 77 22 695
Site: http://www.nykline.com.br/ Panalpina Ltda.
Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 1138
CEP: 04360-000 - São Paulo/SP
Tel.: (11) 2165 5500
Site: http://www.panalpina.com/
Uniline
Avenida Ibirapuera, 2033 – 7º andar - sala 73 – Moema
Tel.: (11) 5051-7858
Fax: (55-11) 5051-8582
Site: http://www.uniline.com.br/
Yang Ming Line
Av. Ibirapuera, 2.033 - 8o andar - Sala 83 – Moema
Tel.: (11) 50517858
Fax: (11)50518582
E-mail: [email protected] (Roberto Tirol – Comercial)
12
Site: http://www.yml.com.tw/ Zim do Brasil Ltda. South America District
Av. Hugo Beolchi, 445, 11º e 12º andares - Vila Guarani
Tel.: (11) 5018-2900
Fax: (11) 5018-2930
Site: http://www.zim.com/ 2.1.3. Companhias aéreas que realizam serviços desde o Brasil até a Colômbia TAM S/A
Passageiros: www.tam.com.br
Atendimentos capitais brasileiras: 4002-5700
Outros locais: 0800 570 5700
Encomendas e Carga: www.tamcargo.com.br Atendimento: 0300 115 9999
Avianca
Passageiros e carga: http://www.avianca.com.br/
Atendimento: 0800-286-6543
Encomendas e Carga: (11) 3202-5656
FEDEX
Encomendas e Carga: www.fedex.com/br/ Central: 0800 703 3399
UPS
Encomendas e Carga: www.ups.com/br São Paulo: (11) 5694-6600
Outros locais 0800 770 9035
13
DHL
Encomendas e Carga: www.dhl.com.br/pt.html São Paulo (11) 3618-3200 e 5042-5500
Outros locais: 0800 771 3451
TNT Cargo
Encomendas e Carga: www.tnt.com/express/pt_br/site/home.html
São Paulo: (11) 3573 770
ABSA Cargo
Encomendas e Carga: www.absacargo.com.br/pt/ São Paulo: (11) 2445-5901 e 2445-5966 Panalpina Ltda.
Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 1138
Tel.: (11) 2165 5500
Site: http://www.panalpina.com/
14
2.2.
Aspectos Econômicos 2.2.1. Introdução A Colômbia ocupa a 29ª posição entre as economias mundiais em termos de PIB (paridade do poder de
compra), sendo a quarta maior da América Latina, atrás somente de Brasil, México e Argentina.
Como podemos observar na tabela abaixo, o PIB colombiano vem em uma constante crescente, o que denota o
grande desempenho que o país vem desenvolvendo, em termos relativos, ao longo dos últimos anos, também
em decorrência das políticas de abertura econômica e de atração de capital estrangeiro.
PIB (Valores em US$ Bilhões)
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011 (est.)
2012 (est.)
PIB
346,36
381,15
403,26
416,58
438,04
462,14
482,47
Índice
79,07
87,01
92,06
95,10
100
105,5
110,14
Fonte: Banco Mundial e Governo da Colômbia
500
500
450
450
400
400
350
350
300
300
250
250
200
COP Trilhões
US$ Bilhões
Comparação PIB Colômbia
(US$ PPP x COP)
200
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
PIB Colômbia PPP (US$)
PIB Colômbia (COP)
*Obs.: COP – Peso Colombiano
Mesmo passando pela crise financeira mundial do segundo semestre de 2008 e primeira metade de 2009,
podemos perceber que, apesar de uma redução no ritmo de crescimento, a economia colombiana continuou
crescendo. No gráfico acima, podemos perceber que, mesmo sob a análise de duas metodologias distintas para
cálculo do PIB, o movimento de seu crescimento é constante.
15
PIB da Colômbia (US$ bilhões)
500,00
475,00
450,00
425,00
400,00
375,00
350,00
325,00
300,00
482,47
462,14
438,04
403,26
416,58
381,15
346,36
2006
2007
2008
2009
2010
2011
(est.)
2012
(est.)
Fonte: Banco Mundial e Governo da Colômbia
Apesar do PIB colombiano ter apresentado expressivo crescimento ao longo dos anos, temos que lembrar das
disparidades internas do país. Apesar do bom rendimento, a economia colombiana é muito concentrada. Dos 32
departamentos que formam seu Estado, apenas dez correspondem por mais de 80% de toda a economia
nacional, além de abrigar quase 70% da população. Analisa-se na tabela abaixo:
PIB por Departamento
Estado
Participação no PIB
Nacional
1
Bogotá y Cundinamarca
31,4%
9.985.019
2
Antioquia
13,7%
6.143.809
3
Valle del Cauca
10,0%
4.428.675
4
Santander
6,9%
2.020.604
5
Atlántico
4,2%
2.344.077
6
Bolivar
3,9%
2.002.531
7
Meta
3,7%
888.802
8
Boyacá
2,6%
1.269.405
9
Tolima
2,1%
1.391.876
10
Cesar
1,9%
979.054
80,4%
68,3%
Total
População
Fonte: Ministério de Comercio, Industria y Turismo - Oficina de Estudios Económicos
16
De maneira geral, a concentração se dá em torno, principalmente, das grandes cidades, localizadas na região
central e na região litorânea. Nos cinco departamentos mais populosos, assinalados no mapa abaixo, está
presente 53,75% da população colombiana. Essas regiões, também correspondem por 66,2% do PIB da
Colômbia, formando o centro dinamizador do país.
Fonte: Daniel Dalet / d-maps.com
Edição: Promoex
Além disso, a economia colombiana é altamente pautada em atividades de comércio e serviços, apesar de ser
constituída por uma relativamente alta parcela de agricultura. No total, 69,5% do PIB colombiano é formado pelo
setor terciário (como se pode observar na tabela abaixo), ou seja, o ramo de serviços na Colômbia corresponde
a US$ 321,2 bilhões.
17
Composição do PIB por Segmento
Agricultura
7,1%
Serviços Sociais
17,3%
Mineração
9,4%
Indústria
14,1%
Sist. Financeiro
20,9%
Transporte
7,0%
Comércio e serviços
12,7%
Serviços básicos
(água, luz, gás)
3,9%
Construções
7,7%
Fonte: DANE - Dirección de Síntesis y Cuentas Nacionales
Tal peso do setor terciário demonstra algumas características inerentes à economia colombiana, como a relativa
fraqueza, de forma geral, da indústria nacional; uma alta participação da agricultura, representando um grande
peso das commodities na pauta exportadora; e a intensa abertura aos mercados mundiais, pela qual tem
passado a Colômbia na última década, sobretudo nos últimos dois anos.
Evolução da Conversão de 10.000,00 pesos colombianos
MOEDAS
1/1/10
1/1/11
1/10/11
1/11/11
1/12/11
1/1/12
1/2/12
1/3/12
1/4/12
Dólar norte-americano
4,88
5,19
5,19
5,28
5,13
5,16
5,57
5,64
5,57
Euro
3,39
3,93
3,86
3,87
3,80
3,98
4,23
4,24
4,19
Libra esterlina
3,01
3,38
3,33
3,31
3,26
3,33
3,52
3,54
3,49
Real
8,49
8,65
9,62
9,24
9,18
9,68
9,67
9,68
10,15
Fonte Banco Central do Brasil
A economia colombiana também se mostra forte quanto à taxa de câmbio: apresentou apreciação de sua
moeda, o Peso colombiano (COP), nos últimos anos. Percebe-se na tabela acima que os mesmos 10.000,00
pesos colombianos passaram a valer mais em relação às moedas internacionais mais importantes.
Além disso, o fato de manter a moeda nacional valorizada, para a economia colombiana, constitui um grande
estimulador de importações, já que pode se tornar mais barato trazer um bem de fora do que produzir
localmente.
18
Taxa de Câmbio
Peso Colombiano
US$
Euros
Libra esterlina
Real
10.000,00
5,67
4,29
3,50
10,69
Fonte: Banco Central do Brasil 24/4/2012 Renda per capita (FMI - estimado para 2011):

Colômbia: US$ 10.155,00

Brasil: US$ 11.845,00
Principais recursos naturais: os principais recursos naturais colombianos são os minérios, além da produção de
petróleo e gás natural.
Produto
Unidade
2008
2009
Reserva
Produção
Reserva
Produção
Reserva
Produção
Petróleo
milhões de barris
1.358,20
214,7
1.668,00
244,8
1.988,00
286,8
Gás Natural
giga pés cúbicos
3.746,00
327,5
4.384,00
372,5
4.737,00
397,8
Fonte DANE - Departamento Administrativo Nacional de Estadística
2010
19
2.2.1. Setores Econômicos (mineração, agropecuária, indústria, serviços) 2.2.2.1. Mineração Segundo o Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), equivalente ao nosso Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as maiores produções de recursos naturais de origem mineral na
Colômbia são carvão, níquel, cobre e ferro. Suas informações de produção seguem na tabela abaixo:
Recursos Naturais mais importantes
2008
Produto
2009
2010
Unidade
Reserva
Produção
Reserva
Produção
Reserva
Produção
Petróleo
milhões de barris
1.358,20
214,7
1.668,00
244,8
1.988,00
286,8
Gás Natural
giga pés cúbicos
3.746,00
327,5
4.384,00
372,5
4.737,00
397,8
Carvão
milhões ton métricas
6.814,00
73,5
6.740,50
72,8
6.667,70
74,3
Minério de Níquel
mil ton métricas
56.460,90
5.119,10
65.378,50
6.657,30
52.587,60
5.617,10
Minério de Cobre
mil ton métricas
115,30
61,8
156,9
73,2
134
71,3
Minério de Ferro
mil ton métricas
76.067,4
1.095,42
87024,3
871,9
86.152,5
814,7
Fonte DANE - Departamento Administrativo Nacional de Estadística
2.2.2.2. Agropecuária Ainda de acordo com o DANE, do total de 37.603.381 hectares disponíveis, o solo na Colômbia, em 2011,
apresentou a seguinte utilização:
Uso do Solo - Colômbia
Pecuária
77,5%
Matas
9,7%
Área perdida
2,5%
Agricultura
7,8%
Outros usos
2,5%
Fonte: Banco Mundial, Governo da Colômbia e DANE - Dirección de Síntesis y Cuentas
Nacionales
20
Ademais, a produção agrícola para o mesmo ano (2011) ficou distribuída conforme a tabela abaixo:
Cultivo Transitório
Cultivo Permanente
Produto
Produto
ton.
Batata
1.709.949
Café
ton.
355.042
Milho
509.056
Banana
Cebolas
507.432
Cana-de-açúcar
Iuca
456.673
Cacau
63.680
Tomate
259.194
Laranja
18.861
Outras hortaliças
223.548
Manga
9.748
Algodão
94.410
Arroz
93.324
Feijão
71.467
Soja
36.672
Sorgo
17.184
Trigo
11.821
Tabaco
11.399
Cevada
1.922
68.059
102.331
Fonte DANE ENA 2011
A produção pecuária, por sua vez, foi tal como a tabela:
Rebanho
Bovino
Suíno
Cabeças
22.074.391
855.404
Fonte DANE ENA 2011
2.2.2.3. Indústria A análise da indústria colombiana, realizada pelo DANE, concluiu que, em 2010, 69,7% da produção industrial
se concentrou em 14 dos 63 grupos industriais:
Grupo Industrial
%
Refino de petróleo
12,0
Produtos químicos
8,7
Bebidas
6,4
Alimentos em geral
5,5
Minerais não-metálicos
4,4
Química básica
4,3
Produtos plásticos
4,3
21
Ferro e aço básicos
4,0
Carne e Peixe Conservas
3,8
Papel e papelão
3,8
Prod. Alimentícios
3,6
Produtos lácteos
3,4
Roupa e vestuário
3,0
Frutas, hortaliças, etc.
2,5
Outros
30,3
Fonte: DANE
2.2.2.4.
Serviços Como já mencionado, a economia colombiana confere grande peso ao setor terciário. Sendo responsável por
quase 70% do Produto Interno Bruto da Colômbia, o setor de serviços denota algumas das características
marcantes da economia deste país, com a relativa fraqueza geral da indústria nacional, talvez fruto da grande
abertura de sua economia ao comércio internacional. Aliás, nos últimos dois anos, a Colômbia passou por nova
fase de internacionalização de sua economia, através de uma maior atividade de sua política externa que
acabou por possibilitar acordos de livre comércio assinados pelo seu governo.
Serviço
% PIB
(2010)
Serviços Básicos (Água, luz, gás, etc.)
3,9
Construções
7,7
Comércio e Serviços
12,7
Transporte
7,0
Sistema Financeiro
20,9
Serviços sociais
17,3
Total
69,5
Fonte: DANE - Dirección de Síntesis y Cuentas Nacionales
22
2.2.3. Comércio Exterior Os governos colombianos têm adotado, ao longo das últimas duas décadas, diversas medidas de
internacionalização de sua economia. O processo de abertura, que passou tanto por medidas de cunho
administrativo - como a simplificação da burocracia e agilização das alfândegas - quanto por decisões mais
políticas - tais como a eliminação de barreiras técnicas aos produtos importados e a assinatura de uma série de
tratados internacionais visando à integração econômica e o estabelecimento de regiões de livre comércio -,
sofreu uma significativa intensificação nos últimos dois anos, durante o fim do mandato de Álvaro Uribe (2009primeiro semestre de 2010) e início dos trabalhos do atual presidente Juan Manuel Santos (agosto de 2010 em
diante).
Na tabela e no gráfico abaixo podemos perceber como a tendência de crescimento do comércio internacional
praticado pela Colômbia se acentuou durante esse período, logo após um breve retrocesso, que se deu em
função dos reflexos da crise financeira do segundo semestre de 2008.
Comércio Exterior (FOB, em US$ milhões)
Ano
Exportações
2007
2008
2009
2010
2011
Importações
29.991
37.626
32.853
39.820
56.954
30.816
37.155
31.188
38.351
51.998
Balança
Comercial
-824,3
470,5
1.665,2
1.468,9
4.955,5
Corrente de
Comércio
60.807
74.781
64.041
78.170
108.952
Fonte: DIAN / Cálculos: DANE
A corrente de comércio (soma das exportações e das importações) sofreu um salto exponencial entre 2009 e
2011, fazendo também com que a balança comercial colombiana, variasse positivamente, em função do
crescimento das exportações a uma razão maior do que a das importações.
Comércio Internacional (US$ milhões)
60.000
56.954
55.000
51.998
50.000
45.000
39.820
40.000
35.000
37.626
30.816
37.155
32.853
30.000
38.351
31.188
29.991
25.000
2007
2008
2009
Exportações
Fonte: DIAN e DANE
2010
Importações
2011
23
A pauta de exportações, entretanto, é muito dependente das commodities, como se observa no gráfico abaixo,
demonstrando, talvez, uma aparente fraqueza da indústria colombiana, que representa apenas por 17,5% da
parcela da venda a outros países.
Composição da Pauta de Exportação de Bens (2011)
Combustíveis e
indústrias extrativas
65,2%
Manufaturas
17,5%
Agropecuária
12,4%
Outros setores
4,9%
Fonte: DIAN e DANE
Além da dependência de commodities, o comércio internacional da Colômbia é altamente ligado aos Estados
Unidos e aos seus países vizinhos, situação que compromete a diversificação de parceiros e aumenta o
atrelamento da economia colombiana a esses países. Vale lembrar que a Colômbia tem firmado acordos
internacionais, com algum nível especial de integração, com a maioria de seus mais importantes parceiros
comerciais para exportação.
Parceiros Comerciais - Exportação (2011)
Outros
34,3%
Estados Unidos
38,1%
Brasil
2,4%
Peru
2,5%
Panamá
Venezuela
3,4%
3,1%
Fonte: DIAN e DANE
China
3,5%
Chile
3,9%
Países
Baixos
4,4%
Equador
4,4%
24
Já no que tange às importações, podemos perceber que são distribuídas sem grandes diferenças entre os
componentes de sua pauta, o que pode simbolizar a carência por bens manufaturados de maneira geral. Além
da importação de matérias-primas e produtos intermediários, que devem ter como destino a indústria de
transformação, os restantes quase 60% da importação são de produtos já prontos para consumo e não
estimulam o crescimento da indústria nacional. Pelo contrário, constituem obstáculo ao desenvolvimento desta.
Fonte: DIAN e DANE
Parceiros Comerciais - Importação (2011)
Outros
30,9%
Estados Unidos
24,9%
Espanha
1,1%
Equador
1,9%
Japão
2,6%
Argentina
3,4%
Alemanha
4,1%
Fonte: DIAN e DANE
China
15,0%
Brasil
5,0%
México
11,1%
25
Comércio Bilateral da Colômbia com o Brasil (2011)
US$ milhares
Part. %
Exportações (para o Brasil)
1.370.308
2,4
Importações (do Brasil)
2.740.248
5,0
Fonte: MINCOMERCIO
Para os parceiros comerciais de quem a Colômbia importa verifica-se grande presença dos Estados Unidos,
seguido pela China e pelo México. Somente esses três países respondem por mais da metade de todas as
importações colombianas, constituindo um dado expressivo. Como Brasil, Alemanha, Argentina e Japão
respondem por mais de 15% das importações colombianas, esses sete países somados, respondem por dois
terços do total de importações. Ou seja, há concentração em parceiros comerciais de maneira acentuada, o que
agrava a questão da diversificação de mercados.
Ao contrário das exportações, os países vizinhos não são responsáveis por parcelas consideráveis das
importações colombianas, derivando também do fato de possuírem indústrias relativamente fracas.
Assim, podemos tecer algumas considerações:

A participação do comércio internacional no mercado colombiano é intensa, resultado da grande
abertura da economia do país em um passado recente;

As exportações colombianas são marcadas por um forte peso de commodities e pouca diversificação
de destinos. De forma geral, a indústria de bens para consumo não é bem desenvolvida e dependente
de mercados vizinhos como os países da Comunidade Andina de Nações, enquanto as exportações de
commodities se destinam em maior volume aos Estados Unidos e aos países europeus;

As importações, por sua vez, são em maior parte de bens de capital e de consumo já manufaturados, e
de um rol de parceiros ainda menor: EUA, China e México (que correspondem, sozinhos, a mais da
metade das importações), Brasil, Alemanha, Argentina e Japão. Os países vizinhos não representam
parcela significativa das importações colombianas, também em vista de sua indústria ser mais fraca
que a da Colômbia.
Se nos concentrarmos na importação especificamente do “Capítulo 39 – Matérias Plásticas e suas manufaturas”,
podemos perceber que este setor apresentou variação similar à da economia colombiana como um todo:
tendência de crescimento refreada pela crise global do fim de 2008 e posterior crescimento substancial,
acompanhando a maior internacionalização da sua economia do país.
26
Importações segundo capítulo importado e principais países de origem
US$ Milhões CIF
2007
2008
2009
2010
2011
Part. 2011
(%)
Estados Unidos
491,9
533,3
467,6
580,6
672,6
30,7
México
148,2
220,4
172,2
231,8
296,5
13,5
China
87,3
112,2
105,8
144,3
205,1
9,4
Brasil
86,6
88,4
85,3
108,3
137,7
6,3
Coreia
68,7
112,2
72,8
86,5
120,7
5,5
Peru
49,2
70,5
63,3
71,2
103,6
4,7
Capítulos
Matérias
Plásticas e
suas
Manufaturas
Países
Alemanha
49,8
55,2
45,1
58,2
79,7
3,6
Taiwan
30,5
41,8
31,1
42,2
79,6
3,6
Chile
44,9
54,4
42,1
43,2
62
2,8
Equador
26,3
29,5
24,7
32,1
39,8
1,8
Outros
320
279,2
204,7
281,2
392,4
17,9
1.403,30
1.597,20
1.314,60
1.679,70
2.189,60
100,0
Total
Fonte: DANE e DIAN
Além disso, se analisamos os países de origem das importações, perceberemos que também pouco se muda
nas primeiras posições: EUA (30,7%), México (13,5%), China (9,4%) e Brasil (6,3%) continuam encabeçando a
lista com quase 60% da parcela de mercado.
Evolução da Importação de Plásticos e suas Manufaturas
(em US$ milhões)
Outros
2.000
Equador
Chile
1.500
Taiwan
Alemanha
Peru
1.000
Coreia
Brasil
500
China
México
Estados Unidos
2007
Fonte: DIAN e DANE
2008
2009
2010
2011
27
Vale, assim, fazermos três considerações sobre esse aspecto do setor de produtos plásticos da Colômbia:

Entre os cinco maiores fornecedores da Colômbia, apenas a China não possui acordo internacional
atualmente vigente ou em negociação com o país. Contudo, a sua presença em posição de destaque
na lista é possível graças à grande importância atribuída pelos colombianos à questão do preço,
característica pela qual a vantagem da China é mundialmente reconhecida;

A importância de EUA, México e Brasil pode estar relacionada ao aumento de competitividade de seus
preços, resultado de acordos de preferência tarifária existentes entre esses países e a Colômbia,
sobretudo os acordos de livre comércio com o México e com os Estados Unidos (este já próximo de
atingir período de vigência plena);

O destaque dado à exportação de produtos plásticos do México pode estar relacionado à presença de
empresas norte-americanas em solo mexicano, buscando vantagens competitivas como benefícios
tarifários e mão-de-obra barata. Dessa forma, as exportações mexicanas poderiam configuram apenas
um braço das exportações provindas dos EUA.
Balança de Pagamentos e Reserva de divisas:
Balança de Pagamentos
2010
2011
Variação
Tipo de Conta
US$ milhões
% do PIB
US$ milhões
% do PIB
(US$ milhões)
Conta Corrente
-8.760
3,0
-9.980
3,0
1.219
Conta de capital e Financeira
11.770
4,1
13.322
4,0
1.551
Fonte: Banco de la Republica
Reservas Internacionais (US$ milhões)
Origem
Variação
3.099
3.839
741
Por transações da balança
3.136
3.744
609
-37
95
132
Fonte: Banco de la Republica
2011
Variação bruta
Por variações monetárias
2010
28
2.3.
Legislação As informações fornecidas neste item se aplicam a todos os produtos em análise.
2.3.1. Acordos Internacionais 2.3.1.1.
Acordos de Livre Comércio Cada acordo estabelece, em função das características do comercio bilateral, a redução gradual das alíquotas
de importação entre os países até a eliminação total delas. O cronograma para a eliminação de todas as tarifas
de importação varia de acordo para acordo e leva em conta as características dos países.
Acordos Comerciais
Web site com informações sobre o acordo
Situação
País (es)
Associação Europeia de Livre
Comércio (AELC) - Islândia,
Liechtenstein, Noruega e Suíça
http://www.cancilleria.gov.co/footer/juridicainternacional/tr
atados/tlc/vigor/aelc
Canadá
atados/tlc/vigor/canada
Chile
atados/tlc/vigor/chile
Comunidade Andina de Nações
(CAN)
http://www.cancilleria.gov.co/content/can
México
atados/tlc/vigor/mexico
Triângulo Norte - Guatemala,
Honduras e El Salvador
atados/tlc/vigor/triangulo
Assinado
CAN-MERCOSUR
atados/tlc/multilaterales/mercosur
(ainda não
entrou
em vigor)
Estados Unidos
atados/tlc/suscritos
Coreia do Sul
atados/tlc/negociacion/corea
Israel
atados/tlc/negociacion/israel
Panamá
atados/tlc/negociacion/panama
Turquia
atados/tlc/negociacion/turquia
União Europeia
atados/tlc/negociacion/union
Em vigor
Em negociação
29
Existem dois acordos de livre comércio já assinados pela Colômbia, mas que ainda não foram ratificados e,
portanto, ainda não entraram em período de vigência. O acordo multilateral CAN-MERCOSUR pretende ligar os
dois grupos de países sul-americanos – a Comunidade Andina de Nações e o MERCOSUL - em um grande
único bloco continental de livre comércio. Essa área de mercado livre é o objetivo final de um Acordo Quadro
firmado, em 1998, entre os dois blocos, e previsto para se dar em dois passos: primeiro o estabelecimento de
um acordo sobre fixação de preferências tarifárias – negociadas em termos (4+1) do bloco CAN com cada um
dos países do MERCOSUL separadamente -, e sua posterior evolução a um acordo de livre comércio que
abranja todos os países da região.
Os signatários são a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai do lado do MERCOSUL e a Colômbia, o Equador e a
Venezuela (então parte do CAN, agora do MERCOSUL), do lado da CAN. Todos miram, em comum, a
expansão e diversificação do intercâmbio comercial e a eliminação das restrições tarifárias e não-tarifárias que
afetem o comércio recíproco.
O primeiro passo já foi concluído, sendo o Brasil beneficiado por preferências tarifárias na Colômbia desde 1999,
por esse acordo, como se perceberá ao longo deste trabalho, uma vez que os produtos plásticos brasileiros
estão incluídos nos seus termos. A segunda parte, entretanto, está sob vigência provisional, aguardando
ratificação por alguns países para só então entrar com força de lei.
Entretanto, apesar de o pacto CAN-MERCOSUR prever uma grande comunidade sul-americana de comércio, o
acordo de livre comércio estabelecido pela Colômbia com os Estados Unidos da América é aquele sobre o qual
os colombianos depositam maior expectativa.
De forma geral, as cláusulas preveem a eliminação progressiva de barreiras comerciais, além da maior proteção
de direitos trabalhistas, meio-ambiente e propriedade intelectual, propiciando a criação de um ambiente
comercial mais estável e transparente para o comércio e o investimento.
Analisaremos na próxima seção, com mais detalhes, o acordo EUA-Colômbia. O tratado já foi ratificado pelo
país sul-americano e pelo Senado norte-americano, aguardando somente, sanção presidencial dos EUA para
entrar em vigor.
Além desses dois tratados de livre comércio, o governo colombiano negocia outros cinco acordos bilaterais de
mesma matéria, buscando diversificar seus parceiros econômicos e aumentar o fluxo de bens tanto importados
quanto exportados.
30
2.3.1.2.
Acordo de Livre Comércio EUA‐Colômbia O Acordo de Promoção Comercial EUA-Colômbia (CTPA, da sigla em inglês) é um dos acordos de livre
comércio atualmente pendentes. Apesar de já ratificado pelo Legislativo colombiano, o governo dos Estados
Unidos continua analisando e averiguando a capacidade da Colômbia alcançar os termos acordados. As visões
são bastante otimistas, uma vez que o país latino encaminhou para a aprovação o Plano de Ação Trabalhista e,
planeja que ele seja implantado antes do início da vigência do CTPA. Ao menos é isto o que se percebe pela
troca de notas que mantém com os Estados Unidos.
O CTPA pretende abrir o mercado de serviços colombiano de US$ 134 bilhões às altamente competitivas
companhias norte-americanas. O U.S. International Trade Commission estima que o PIB norte-americano deva
crescer cerca de US$ 2,5 bilhões a partir do momento de validação do acordo, aumentando as exportações de
bens dos EUA em US$ 1,1 bilhão, uma vez que 80% dos tipos de mercadorias já comercializados pelos EUA
com a Colômbia receberão isenção tributária imediata, e o restante será isento em até 10 anos. O aumento de
exportações colombianas para os EUA, entretanto, seria menor que a metade deste valor: US$ 487 milhões. Ou
seja, os EUA contam com um saldo positivo de perto de US$ 700 milhões.
Além da diferença em termos absolutos, a diferença relativa seria maior ainda, dada a diferença da economia
colombiana em comparação à norte-americana e também à sua diversificação de parceiros comerciais.
Ademais, os maiores efeitos gerados pela validação do CTPA aconteceriam em decorrência da liberalização de
tarifas da Colômbia, uma vez que cerca de 90% dos bens de origem colombiana já entram isentos de imposto
alfandegário nos EUA, condição que não é recíproca na conjuntura atual.
Entre os setores mais beneficiados pelo acordo estão os produtos da agricultura e equipamentos de construção,
aeroespaciais, partes automotivas, fertilizantes e agroquímicos, equipamento para tecnologia da informação,
equipamento médico e científico e o setor madeireiro.
Para a indústria química, em especial, a Colômbia representa o 14º maior mercado para os produtos norteamericanos, tendo movimentado uma média de US$ 2,5 bilhões anuais no triênio 2008-2010. Além disso, só os
impostos alfandegários pagos à Colômbia pela exportação dessa indústria totalizaram aproximadamente US$
480 milhões.
A estimativa é que os setores que mais cresçam, em números absolutos, sejam os setores de químicos, plástico
e borracha, maquinário e equipamento, e partes automotivas dos EUA. Com a ratificação do acordo, é esperado
que os empregos destes setores, nos EUA, aumentem significativamente, comparados aos números do ano de
2009.
Para o setor de plásticos, a Colômbia eliminará imediatamente com a implementação do acordo, as tarifas de
75% das exportações americanas. Os encargos de outros 2% serão cortados em até 5 anos, e os 23% restantes
desaparecerão completamente ao fim de 10 anos da data da vigência do tratado.
Ademais, apesar de a Colômbia conceder acesso preferencial a países do MERCOSUL, CARICOM
1
(Comunidade do Caribe, formada por 15 países da região e mais 5 territórios associados), Comunidade Andina
1
http://www.caricom.org/jsp/community/community_index.jsp?menu=community
31
e outros países da América Central, a maior concorrência que os Estados Unidos podem enfrentar no mercado
colombiano de químicos é o resultante do acordo comercial firmado com a União Europeia. Contudo, o CTPA
prevê que os EUA invertam a sua atual situação de desvantagem tarifária em relação à U.E. e consigam obter
vantagens aduaneiras. As porcentagens tarifárias encontradas hoje pelos Estados Unidos à exportação de
químicos para a Colômbia variam entre zero e 20%, com uma média geral em torno de 7%.
Assim, as previsões dizem que bens norte-americanos podem substituir as importações colombianas de
produtos de baixo custo de países latino-americanos. Caso isso aconteça, essa inversão não se dará por um
ganho de eficiência produtiva, mas sim devido ao recebimento de tratamento preferencial quando do acesso ao
mercado da Colômbia.
O período de vigência do acordo é indeterminado e seu término se dá em 180 dias a contar da notificação, por
escrito, do não mais interesse em prosseguir com o vínculo por uma das partes. Para mais informações acesse
o link: http://www.trade.gov/fta/colombia/
32
2.3.1.3.
Preferências tarifárias São acordos que preveem algum benefício tarifário (redução ou isenção) para certos produtos comercializados
entre os países beneficiados e a Colômbia.
Há diversos acordos de concessão unilateral de privilégios alfandegários para a Colômbia; os dois principais são
o Andean Trade Preference Act (ATPA) e o SGP Plus. O ATPA é concedido pelos EUA e abrange Bolívia,
Colômbia, Equador e Peru, estimulando-os e auxiliando-os na luta contra a produção e o tráfico de drogas,
expandindo suas alternativas econômicas. Já o SGP Plus, ou SGP Andino, é conferido pela União Europeia aos
países da região andina da América Latina, com o mesmo objetivo do acordo de concessão unilateral dos EUA.
Além desses acima mencionados, a Colômbia também firmou acordos recíprocos de preferências tarifárias,
dentre os quais vários já foram mencionados na seção “Acordos de Livre Comércio”, mas abaixo resumimos
suas metas:
1-
Comunidade Andina de Nações (CAN) – Firmado pelo Acordo de Cartagena e funcionando sob o
amparo da ALADI, a CAN forma uma área de livre comércio entre os países da região andina,
aumentando sua integração.
2-
Tratado de Libre Comercio de los Tres (TLC-G3) – Originalmente composto por Colômbia, México e
Venezuela, o tratado prevê um roteiro assimétrico de redução das alíquotas, mas que em 10 anos
iguale as tarifas entre os três países. Contudo, apesar da desistência da Venezuela, o acordo segue
como acordo bilateral Colômbia-México, ou TLC-G2.
3-
Acordo de Complementação Econômica com o Chile (ACE–TLC – Colômbia-Chile) - Similar ao
acordo firmado com o México, as negociações entre os dois países se iniciaram como um acordo para
redução mútua de tarifas alfandegárias e, dada a dimensão que atingiu, ambos os governos concluíram
por ampliá-lo de forma que compreenda um tratado de livre comércio.
4-
Acordo de Complementação Econômica CAN-MERCOSUR – Acordo amplo firmado entre CAN e os
países integrantes do MERCOSUL, que leva em conta o estágio de desenvolvimento desigual entre os
países dos blocos quando do prazo para redução das tarifas. Sendo assim, concede isenção imediata
de tarifas para alguns bens e redução a longo prazo para outros produtos considerados sensíveis. Os
benefícios de que o Brasil pode receber na alfândega colombiana derivam do âmbito desse acordo.
5-
Comunidade do Caribe (CARICOM) – Também de mútua concessão de preferências, esse acordo
permite tanto que a Colômbia tenha maior acesso aos mercados dos países caribenhos quanto que
outorgue redução de suas tarifas alfandegárias em 1128 subpartidas para países membros do bloco.
Os níveis de preferências para os produtos negociados são de 100%.
33
2.3.2. Regime Alfandegário (Tarifas de importação) As informações fornecidas neste item se aplicam a todos os produtos em análise.
O sistema de classificação colombiano é muito semelhante ao sistema utilizado pelo Brasil. No Brasil utilizamos
o NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul que categoriza e classifica os bens. A Colômbia utiliza o NANDINA
– Nomenclatura Aduaneira Comum dos Países Membros do Acordo de Cartagena (Pacto Andino). Os seis
primeiros dígitos são iguais aos do Sistema Harmonizado Internacional e, portanto, idênticos ao NCM. A
diferença reside nos números seguintes, uma vez que o código NANDINA apresenta 10 dígitos.
As tarifas de importação aplicadas aos produtos constam do sistema tarifário harmonizado da Colômbia,
conforme previsto no Decreto 4927 de 2011, mediante a Quinta Enmienda a la Nomenclatura arancelaria del
Sistema Armonizado e sua correspondente avaliação alfandegária. O documento pode ser consultado no site
http://www.dian.gov.co/descargas/normatividad/2011/Decreto_4927_26122011.pdf,
e
traz
a
relação
das
mercadorias com o código NANDINA e as alíquotas dos impostos de importação e do Imposto ao Valor
Agregado (IVA).
Existem quatro categorias tarifárias: 5% para bens de capital, 10 e 15% para produtos intermediários e 20% para
bens manufaturados de consumo. Há também uma tarifa superior aplicada a automóveis, equivalendo a 35%.
De maneira geral, animais e seus derivados, produtos vegetais, alimentos elaborados, plásticos e borracha,
têxteis, calçados, armas e munições recebem uma tarifa superior à média (11,67%), enquanto maquinaria,
equipamentos elétricos e instrumentos de precisão têm um gravame inferior ao médio.
O valor a ser declarado para os propósitos do DIAN – Dirección de Impuestos y Aduana Nacionales é o preço do
produto em si, somado a quaisquer outros adicionais, bem como comissões de venda, assistência técnica,
royalties, embalagem e procedimentos. Todos os valores e preços em moeda estrangeira devem ser convertidos
em moeda legal colombiana para se avaliar o imposto sobre a quantidade. A tarifa de importação é atribuída
conforme o valor declarado, incluindo-se os valores pagos a título de frete e seguro (imposto sobre valor CIF).
De forma geral, a tabela de tarifação da importação apresenta o código do bem na primeira coluna, a descrição
da mercadoria na segunda e a taxa ad valorem a que está submetido na terceira coluna. A aplicação de
preferências tarifárias, entretanto, pode variar de produto para produto e também segundo as regras de
concessão de preferências tarifárias firmadas pela Colômbia.
Ex.:
34
Assim, para efeito de preferências tarifárias, quando houver, o Brasil recebe tratamento beneficiado para os
bens elegíveis sob Acordos de Complementação Econômica firmados com a Colômbia nos âmbitos da ALADI e
do CAN-MERCOSUL, podendo ter a tarifa de entrada reduzida ou mesmo receber a completa isenção dela.
Como exemplo, suponhamos que uma empresa brasileira pretenda exportar à Colômbia bens cujos códigos
NANDINA sejam 3901.10.00.00, 3901.20.00.00 e 3924.10.10.00 e seja US$ 10.000,00 o valor de cada uma das
mercadorias. Qual o encargo que incorreria sobre cada um dos produtos?
Sobre a mercadoria 3901.10.00.00 não existe encargo aduaneiro, independentemente do país de origem do
produto, de tal forma que o valor de entrada na Colômbia permanece igual a US$ 10.000,00.
Para 3901.20.00.00, por sua vez, a tarifa ad valorem prevista é de 5%. Entretanto, o Brasil se beneficia dos
Acordos de Complementação Econômica com a Colômbia para esse produto, e recebe isenção total de
encargos para esse produto. Seu valor também permanece US$ 10.000,00.
A outra situação para o Brasil é no caso de exportação de 3924.10.10.00, em que o Brasil é taxado pela
operação, mas com uma porcentagem inferior (1,35%) a aplicada aos países com os quais a Colômbia não
outorga preferências tarifárias (15%). Nessa situação o bem entra sob o valor de US$ 10.135,00.
Pode ainda ocorrer casos em que o Brasil não seja beneficiado sob nenhum grau para determinado produto.
Nessa hipótese, o valor integral da tarifa deve ser agregado quando da entrada do bem.
Os produtos analisados ao longo deste trabalho são dispostos de tal forma que seus encargos são os seguintes:
Código
Descrição
Regime
de
comércio
Tarifa
(%)
Para o Brasil
Tarifa (%)
IVA
(%)
Referência 1 – Utensílios domésticos
39.24
Vajilla y artículos de uso doméstico y
artículos de higiene o tocador, de
plástico.
3924.10
- Vajilla y demás artículos para el servicio
de mesa o de cocina:
3924.10.90.00
-- Los demás
Livre
15
1,35
16
3924.90.00.00
- Los demás
Livre
15
1,35
16
39.26
Las demás manufacturas de plástico y
manufacturas de las demás materias de
las partidas 39.01 a 39.14.
3926.10.00.00
- Artículos de oficina y artículos escolares
Livre
15
1,35
16
3926.90
- Las demás:
3926.90.90
-- Los demás:
3926.90.90.90
--- Los demás
Livre
10
4,60
16
35
Código
Descrição
Regime
de
comércio
Tarifa
(%)
Para o Brasil
Tarifa (%)
IVA
(%)
Livre
10
2,60
16
Referência 2 – Filmes plásticos não-tecido
56.03
Tela sin tejer, incluso impregnada,
recubierta, revestida o estratificada.
- De filamentos sintéticos o artificiales:
5603.11.00.00
-- De peso inferior o igual a 25 g/m²
5603.12
-- De peso superior a 25 g/m² pero inferior
o igual a 70 g/m²:
5603.12.90.00
--- Los demás
Livre
10
2,60
16
5603.13.00.00
o igual a 150 g/m²
Livre
10
2,60
16
5603.14.00.00
-- De peso superior a 150 g/m²
Livre
10
2,60
16
16
- Las demás:
5603.91.00.00
-- De peso inferior o igual a 25 g/m²
Livre
10
2,60
16
5603.92.00.00
o igual a 70 g/m²
Livre
10
2,60
16
5603.93.00.00
o igual a 150 g/m²
Livre
10
2,60
16
5603.94.00.00
-- De peso superior a 150 g/m²
Livre
10
2,60
16
Livre
10
0,90
16
Livre
10
3,40
16
Referência 3 – Rótulos e etiquetas
39.19
Placas, láminas, hojas, cintas, tiras y
demás formas planas, autoadhesivas,
de plástico, incluso en rollos.
3919.10.00.00
- Em rollos de anchura inferior o igual a 20
cm
39.20
Las demás placas, láminas, hojas y
tiras, de plástico no celular y sin
refuerzo, estratificación ni soporte o
combinación similar con otras materias.
3920.10.00.00
- De polímeros de etileno
48.21
Etiquetas de todas clases, de papel o
cartón, incluso impresas.
4821.10.00.00
- Impresas
Livre
10
2,30
16
4821.90.00.00
- Las demás
Livre
10
2,30
16
36
Código
Descrição
Regime
de
comércio
Tarifa
(%)
Para o Brasil
Tarifa (%)
IVA
(%)
15
6,00
16
Referência 4 – Estruturas Laminadas e Referência 5 – Sacolas plásticas
39.23
Artículos para el transporte o envasado,
de plástico; tapones, tapas, cápsulas y
demás dispositivos de cierre, de
plástico.
- Sacos (bolsas), bolsitas y cucuruchos:
3923.21.00.00
-- De polímeros de etileno
Livre
Serão providos dentro de cada referência estudada os respectivos códigos aduaneiros, as tarifas sobre eles
aplicadas e exemplos de como devem ser calculados os encargos ad valorem.
Para informações mais detalhadas sobre as tarifas alfandegárias colombianas e os sistemas de preferências
tarifárias acesse o web site da Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales (http://www.dian.gov.co/) e a
Ferramenta
de
Busca
Tarifária
http://importacionescarga.dian.gov.co/WebArancel/DefMenuConsultas.faces).
(disponível
em
37
2.3.3. Restrições para importações: quantitativas x qualitativas Nenhum dos produtos listados na pesquisa sofre qualquer restrição formal seja quantitativa, seja qualitativa para
sua entrada na Colômbia, desde o Brasil.
De maneira geral, a Colômbia iniciou um processo de abertura à economia mundial no começo da década de
1990. Eliminou quase que em sua totalidade a lista de produtos submetidos ao regime de licença prévia,
mantendo-se ainda presente, principalmente, aos insumos destinados a fabricação de drogas que produzam
dependência física ou psíquica, produtos controlados por razão de segurança nacional, bens usados,
imperfeitos, reconstruídos ou saldo de inventários. Além disso, diminuiu-se progressivamente a sobretaxa
aplicada às importações e se reduziram, também de maneira geral, os níveis tarifários percentuais no código
aduaneiro. Para alguns bens manufaturados foi aplicada isenção de tarifa alfandegária e também de IVA
Além dessa progressiva mudança, também se implantaram medidas para simplificar e agilizar o processo de
importação. Foi elaborada reforma cambial para facilitar as operações financeiras de importação e diminuição da
burocracia, pois mesmo para bens que necessitem de uma licença prévia de importação, o tempo médio para a
concessão do documento é de três dias úteis.
Dessa forma, são poucas as restrições que podem incorrer pela alfândega colombiana, já que a cultura
difundida no país é a de abertura econômica ao comércio internacional.
2.3.4. Impostos Internos (Sales Tax, VAT, outros aplicáveis) A Colômbia aplica como imposto interno de comércio, um sistema que mescla elementos do value-added tax
(VAT) e do sales tax. O Impuesto sobre las Ventas, também chamado de Impuesto al Valor Agregado, ou
somente IVA, é um imposto de caráter nacional, administrado pela Dirección de Impuestos e Aduanas
Nacionales (DIAN) e que se aplica na prestação de serviços e na venda e importação de bens.
O IVA é gerado ao se realizar uma venda, prestar um serviço, ao se realizar uma importação ou praticar um jogo
de azar, etc. Assim, só se gera o imposto se o bem já foi avaliado de maneira adequada pela autoridade
governamental. Em caso negativo, o bem ou serviço fica isento de seu pagamento.
O DIAN reconhece dois regimes de IVA: comum e simplificado. O regime comum se refere a negócios com
patrimônio superior a COP 68 milhões. Já o simplificado, por sua vez, se estende a todas as outras operações
de valor menor que a primeira situação. Ainda que ambas estejam obrigadas a recolher a mesma porcentagem,
a diferença é a não obrigação para que o pagador de impostos do regime simplificado proceda à escrituração ou
gere faturas.
As alíquotas percentuais tarifárias variam de acordo com a classe de bens ou serviços, mas no geral o valor da
taxa aplicada a ser recolhido como imposto é de 16% sobre o valor CIF da mercadoria. Além disso, podem
existir bens excluídos do imposto, ou seja, não têm o dever de recolhê-lo, e bens isentos, cuja tarifa equivale à
zero. O IVA ainda pode ser descontado, segundo alguns casos que não recaem sobre o estudo realizado.
38
Para exemplificar como esse imposto sobre valor agregado age, tomemos um comerciante que compra um
produto no valor de $10.000, logo paga um IVA de $1.600, e o vende por $15.000, cobrando um IVA de $2.400.
No momento de apresentar a sua declaração, o comerciante só pagará a diferença entre o IVA da venda e o da
compra, ou seja, $800, que constituem os mesmos 16% aplicados ao valor agregado que ele aplicou ao produto,
$5.000.
Vale ressaltar que todos os produtos pesquisados não são isentos de impostos, como alimentos e
medicamentos prescritos, mas também não sofrem encargos de consumos especiais, como automóveis,
produtos derivados do petróleo e álcool.
2.3.5. Licenças ou Depósitos prévios Nenhum dos produtos listados na pesquisa está sujeito a qualquer Licença ou depósito prévio.
Na Colômbia existem três regimes de importação:
1.
Livre: regime estabelecido para mercadorias que podem entrar no território aduaneiro colombiano sem
qualquer requerimento especial por parte da alfândega. O regime livre compreende a maioria das
mercadorias e só requer como documentos o registro de importação e a licença de importação, a qual é
automática;
2.
Licença prévia: aplica-se a bens cuja importação necessita de aprovação por entidades estatais, como
da Direção Nacional de Estupefacientes, Indústrias Militares da Colômbia (INDUMIL), Fundo Nacional
de Estupefacientes, Ministério de Minas e Energia ou Instituto Colombiano de Geologia e Mineração
(INGEOMINAS), além de outros, ou cuja importação não seja reembolsável (por exemplo, bens
importados como investimento de capital estrangeiro, donativos, etc.), bens para os quais se solicita
isenção de encargos tarifários, legalizações, produtos imperfeitos usados, reparados, reconstruídos ou
restaurados, que não cumpram com padrões técnicos, remanufaturados, saldos (como veículos
automóveis, tratores, ciclos e demais terrestres, cujo modelo seja anterior ao ano em que se solicita a
importação), licenças anuais e as importações de entidades oficiais, exceto gasolina e ureia.
O regime de licença prévia serve para permitir ao Estado um maior controle sobre as importações, de
forma que ele consiga proteger a indústria nacional colombiana. Além disso, a necessidade de
concessão de uma licença tem o objetivo de controlar o nível de estoque de divisas e também de
proteger o consumidor e a saúde pública.
A decisão sobre a listagem de produtos que requerem apresentação de licença prévia cabe ao
Conselho Superior de Comércio Exterior e ao Comitê de Assuntos Aduaneiros, Tarifários e de
Comércio Exterior. Com o mecanismo da licença prévia, o Governo pode restringir consumos
considerados supérfluos e coordenar a política de importações de acordo com os planos de
desenvolvimento econômico e social.
39
3.
Produtos de importação proibida: armas químicas, biológicas e nucleares ou tóxicos que sejam
considerados Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) (“Aldrín, Clordano, Deldrín, Endrín, Heptacloro,
Hexaclorobenceno, Mirex, Toxafeno, Bifenilos Policlorados, DDT”), equipamentos e substâncias que
contenham “Bifenilos Policlorados (PCB)”, em uma concentração igual ou superior a 50 mg/kg.
Os documentos que podem ser cobrados, a depender do modo de entrada, pela autoridade nacional
alfandegária (DIAN) são:

Declaración Andina Del Valor em Aduana (se o valor FOB for igual ou superior a US$5.000);

Declaração de Importação;

Registro ou Licença de Importação;

Fatura Comercial;

Documento de Transporte;

Certificado de Origem;

Certificado de Inspeção;

Registro ou permissão sanitária ou de outra índole;

Lista de embalagem, poder ou mandato
O procedimento para a apresentação e trâmite das solicitações de importação é realizado por meio da
“Ventanilla Única de Comercio Exterior (VUCE)”. A informação dos trâmites pode ser consultada no site
www.vuce.gov.co ou no endereço eletrônico do Ministério de Comércio, Indústria e Turismo (MINCOMERCIO)
www.mincomercio.gov.co.
2.3.6. Importação em Zonas Livres As Zonas Francas da Colômbia foram criadas com o objetivo de estimular o investimento e a geração de
emprego, promover o comércio, a competitividade regional e o desenvolvimento de economias de escala. Elas
são áreas geográficas inseridas no território nacional e autorizadas pelas autoridades competentes onde se
praticam atividades comerciais ou industriais de bens e serviços, sob um regime especial de matéria tributária e
aduaneira.
Dentro de uma zona franca se pode desenvolver qualquer atividade comercial, produtiva ou de prestação de
serviços, salvo as expressamente restringidas. As mercadorias ingressantes nestas zonas são consideradas
fora do território alfandegário nacional para efeito de impostos sobre importações e exportações, além de
receber outros tipos de benefícios, como:
40

Tarifa única de Imposto sobre a renda de 15% (contra 33% fora dela);

Isenção de tributos alfandegários (tarifa de importação, IVA);

Possibilidade de reexportação também isenta de encargos aduaneiros da Zona Franca a terceiros
países e ao mercado nacional;

Aplicabilidade dos acordos comerciais internacionais (exceto Peru);

Participação no mercado local.
Entretanto, alguns bens têm sua entrada limitada dentro desse território especial. É o caso de armas, explosivos,
resíduos nucleares, dejetos tóxicos, substâncias para transformação, processamento ou fabricação de
narcóticos e drogas.
Diversas atividades podem ser desempenhadas nas Zonas Francas dentre as quais podemos destacar:

Montagem;

Empacotamento;

Armazenamento;

Distribuição;

Triagem;

Classificação;

Testes;

Rotulagem;

Reparo das cargas.
Ademais, existem três tipos básicos de Zonas Francas:

Zona Franca Permanente: o usuário operador administra a Zona na qual as empresas instaladas
desenvolvem suas atividades industriais, comerciais ou de serviços;

Zona Franca Uni-empresarial: autorizada para que uma empresa desenvolva suas atividades
industriais ou de serviços em uma área determinada pela mesma, sempre que realize projetos de alto
impacto econômico e social para o país;

Zona Franca Transitória: permite que, no espaço físico onde se localizam feiras, exposições,
congressos e seminários de caráter internacional, possam ingressar mercadorias provenientes do
exterior livres de impostos aduaneiros e de IVA.
As Zonas Francas respondem ao MINCOMERCIO – Ministério de Comercio, Industria y Turismo. As listas
completas de Zonas Francas aprovadas para 2012 se encontram nos Anexos III e IV.
41
2.3.7. Normas e Regulamentações A Superintendencia de Industria y Comercio (SIC), ligada ao Ministério de Comercio, Industria y Turismo, é o
organismo nacional de acreditação e metrologia, além de se encarregar da vigilância e controle do cumprimento
das regulamentações técnicas. Outras entidades do governo, entretanto, também podem desenvolver atividades
de acreditação, normalização ou metrologia, como o Instituto Nacional de Vigilancia de Medicamentos y
Alimentos (INVIMA), o Instituto Colombiano Agropecuário (ICA) e o Instituto Nacional de Salud (INS), entre
outros.
De forma geral, a Colômbia vem passando por um grande processo de abertura econômica desde o início da
década de 1990, pelo qual já reduziu substancialmente as barreiras fiscais e técnicas que aplicava aos produtos
importados. Ainda existem regulamentações que podem dificultar a entrada de alguns bens, mas elas afetam a
minoria das classes de produtos. São essas restrições:

Registro sanitário: para alimentos, medicamentos e cosméticos, há necessidade de obtenção de um
registro sanitário fornecido pelo Instituto Nacional de Vigilancia de Medicamentos y Alimentos (INVIMA),
além do registro de importação;

Inscrição prévia do estabelecimento: para derivados cárneos e lácteos é necessária a inscrição
prévia perante o Instituto Colombiano Agropecuário (ICA);

Controle a embalagens de madeira: o ICA ainda regulamenta procedimentos fitossanitários sobre o
processo de embalagem das mercadorias importadas pela Colômbia;

Tarifas variáveis: para determinados bens agropecuários ou agroindustriais o governo colombiano
delimita uma tarifa alfandegária variável, juntamente com seus instrumentos operativos, o que pode
tornar a liberação da carga impraticável;
Ademais, o governo da Colômbia, por meio do Consejo Nacional de Normas y Calidad, pode incorporar as
normas técnicas estabelecidas por instituições de padronização nas regulações ou regulamentos técnicos das
entidades governamentais correspondentes.
O principal organismo normalizador da Colômbia é o Instituto Colombiano de Normas Técnicas (INCOTEC), que
de maneira geral, desenvolve padrões de aplicação voluntária pelos empresários – a menos que o governo
adote legalmente como padrão nacional. O INCOTEC é dividido em Comitês Técnicos, entre os quais se
referem à indústria de plásticos:

Comitê 77 – Materias Primas para la Industria del Plástico

Comitê 91 – Tuberias, Ductos y Accesorios de Plástico

Comitê 92 – Envases, Empaques y Embalajes de Materiales Plásticos

Comitê 93 – Productos de Plástico
42
Para
mais
detalhes
sobre
os
Comitês
do
INCOTEC,
acesse
o
site
http://www.icontec.org/bancomedios/comites_tecnicos/comites_tecnicos.pdf.
Os produtores e importadores de produtos regulados por padrões técnicos oficiais obrigatórios devem se
inscrever no registro do Código Industrial, antes da venda do produto. Além disso, a concessão das certificações
pode estar sujeita à aprovação dos produtos em testes laboratoriais realizados em institutos credenciados.
O INMETRO também trabalha no sentido de convergir restrições técnicas para reduzir as exigências e ajudar o
exportador brasileiro. Nesse sentido, firmou um projeto com a Associação Latino Americana de Integração
(ALADI), em que visa ao desenvolvimento de ações estratégicas e políticas de Integração Latino-Americana,
promovendo estudos para a eliminação de Barreiras Técnicas ao Comércio da região e a adoção de
Regulamentos Técnicos já harmonizados no Mercosul.
Por fim, o Ministério de Comércio Exterior eliminou, nos anos 2000 e 2001, a situação de obrigatoriedade técnica
para muitos produtos antes cobertos por esse sistema, de tal maneira que não foi encontrada nenhuma norma
ou regulamentação compulsória para produtos plásticos.
2.3.8. Disposições sobre marcas e patentes O depósito de registro de marcas e patentes é feito pela Superintendencia de Industria y Comercio
(http://www.sic.gov.co/en/web/guest/propiedad-industrial), cujo principal escritório se encontra em Bogotá, e
respeita à Decisão 344 da Comissão do Acordo de Cartagena (disponível na internet pelo site
http://colombia.eregulations.org/media/Decision%20344%20de%201993.pdf), que é uma norma de caráter
comunitário que tem aplicação preferencial em matéria de propriedade industrial na Colômbia, assinada pelos
países da Comunidade Andina de Nações (CAN).
Segundo o Acordo de Cartagena, os países do CAN concedem patentes para invenções e estabelecem os
procedimentos em todos os campos da tecnologia, sempre que estas forem inéditas e sejam passíveis de
aplicação industrial.
Como prevê o acordo, a patente apresenta vigência de 20 anos, contados a partir da data de apresentação das
respectivas solicitações, e então seu titular está autorizado a explorar a invenção patenteada em qualquer país
membro. Deve-se, entretanto, pagar taxas periódicas, em conformidade com as disposições da autoridade
nacional competente, sob pena de caducidade da patente.
O registro de marca – onde uma marca é todo sinal perceptível capaz de distinguir no mercado produtos ou
serviços produzidos ou comercializados por uma empresa de produtos e serviços idênticos ou similares -, por
sua vez, tem duração de 10 anos, contados a partir da data de concessão, podendo ser renovado
indefinidamente por períodos de tempo iguais.
Bogotá é a cidade mais interessante para se procurar a submissão do processo de registro, não só por
concentrar a maior quantidade de organismos governamentais no país, mas também devido a sua alta
43
incidência de escritórios de advocacia, muito indicados para auxiliar no processo de registro de marcas e
patentes.
2.3.9. Regulamentações sobre etiquetagem, embalagem, rotulagem e operações aduaneiras De maneira geral, a autoridade alfandegária colombiana não determina grandes regulamentações quanto à
etiquetagem, embalagem e rotulagem. Contudo, vale se ter em conta que prepará-los de maneira correta e
clara, facilita e agiliza o processo de liberação da carga, podendo ainda evitar possíveis enganos por parte do
oficial responsável pelo processo.
2.3.9.1. Embalagem Não existe grande número de normas regendo a embalagem dos bens que serão vendidos à Colômbia, de
forma que somente existem condições especiais de embalagem, empacotamento e rotulagem para importação
de produtos comestíveis, farmacêuticos e materiais considerados perigosos ou tóxicos.
O Instituto Colombiano Agropecuário (ICA), assim, expediu a resolução Nº 01079 (disponível em
http://www.ica.gov.co/Embalajes/Legislaciones/2004r1079.aspx), por meio da qual se regulamentam os
procedimentos fitossanitários aplicados a embalagens de madeira utilizadas no comércio internacional. Seu
objetivo é evitar a chegada de pragas que possam ser introduzidas com as importações que utilizem pallets e
embalagens de madeira.
Assim, desde 2005 o ICA vigia portos, aeroportos e demais portas de entrada para que as embalagens
ingressantes na Colômbia cumpram com a marca de garantia de tratamento adequado, segundo as normas
internacionais, no país de origem, sob pena de sanções em caso de descumprimento.
2.3.9.2. Rotulagem e Etiquetagem As regulamentações sobre rotulagem e etiquetagem na Colômbia são muito pouco exigentes. O governo
colombiano só requer etiqueta assinalando o país de origem principalmente para o caso de alimentos
processados, sem incluir nessa lista, entretanto, os vegetais congelados.
Os produtos destinados á alimentação, processados, engarrafados ou empacotados por supermercados, redes,
etc. devem ser rotulados claramente com o nome do produto, lista de ingredientes, conteúdo e peso, nome e
endereço do fabricante e importador, embalador ou re-empacotador do alimento, identificação do lote, data e
instruções para conservação, instruções para uso, número de licença sanitária oficial.
44
Já para os produtos farmacêuticos – outra regulamentação -, deve-se indicar no rótulo o nome comercial do
medicamento e a indicação de sua utilização (médica, veterinária e odontológica), indicar o peso e o volume do
produto e sua composição, assim como a data de validade do medicamento e o número de licença sanitária
oficial. E no caso de produtos perigosos ou tóxicos, é necessário mencionar no rótulo o grau de toxicidade do
produto e cumprir com as disposições da ONU a respeito de embalagem e rótulos.
Para conferir a Resolução 0485 de 25 de fevereiro de 2005, que versa sobre normas para rotulagem e
etiquetagem, acesse http://www.fedepanela.org.co/pdfs/Resolucion485de2005.pdf.
2.3.9.3. Operação Aduaneira O processo de importação teve de ser substancialmente simplificado para que a Colômbia pudesse se abrir aos
mercados globais, no início da década de 1990. Dessa forma, tanto a documentação, quanto o tempo do trâmite
alfandegário não são custosos, agilizando a liberação da mercadoria.
Os documentos que podem ser cobrados, a depender do modo de entrada (livre ou licença prévia), pela
autoridade nacional alfandegária (DIAN) são:

Declaración Andina Del Valor em Aduana (se o valor FOB for igual ou superior a US$5.000);

Declaração de Importação;

Registro ou Licença de Importação;

Fatura Comercial;

Documento de Transporte;

Certificado de Origem;

Certificado de Inspeção;

Registro ou permissão sanitária ou de outra índole;

Lista de embalagem, poder ou mandato
De maneira resumida, o processo de importação se dá conforme abaixo:
1.
Solicitação de permissões de importação, obtidas junto às agências de governo apropriadas, como é o
caso do Ministerio de Protección Social (para medicamentos), do Ministério de Agricultura (no caso de
produtos alimentícios), etc.;
2.
Obtenção e preenchimento do Formato de Registro de Importação e, posteriormente, apresentá-lo
diante do MINCOMEX. O formato exige uma completa e detalhada descrição do produto, contendo
também sua classificação tarifária;
45
3.
Obtenção da aprovação do MINCOMEX para o Formato de Registro de Importação ou para as
Licenças de Importação (nos casos que estes sejam requisitados);
4.
Condução dos trâmites necessários diante de uma entidade financeira para execução do pagamento da
importação;
5.
Solicitação do Manifesto de Carga junto à empresa transportadora;
6.
Contratação do serviço de uma “Sociedad de Intermediación Aduanera” para receber a mercadoria e
retirá-la das alfândegas, seguindo os passos abaixo:
a.
Preencher a Declaração de Importação. Caso o valor da importação seja igual ou superior a
US$ 1.000, um agente alfandegário deverá realizar o trâmite;
b.
Completar a Declaración Andina de Valor en Aduana quando o valor da importação seja igual
ou superior a US$ 5.000;
c.
Acionar uma autoridade financeira e pagar os impostos aduaneiros, o imposto de valor
adicionado e executar demais pagamentos;
d.
Apresentar os documentos à Alfândega;
e.
Caso a Alfândega julgue necessário, revisará a carga para checar se está tudo correto. Logo
após é autorizada a retirada da mercadoria.
Certificado de Origem
O Certificado de Origem CAN-Mercosul foi estabelecido no Acordo de Complementação Econômica ACE 59 e
configura as vantagens a que produtos de origem brasileira podem receber quando de sua entrada na alfândega
colombiana. Deve ser expedido com base na declaração juramentada do produtor e/ou exportador da
mercadoria e à respectiva fatura comercial de uma empresa domiciliada no país de origem.
Para que o Brasil seja considerado país de origem de um bem e receba os benefícios providos pelo Certificado
de Origem, contudo, é necessário que as exportações ao mercado colombiano devam ter um valor de conteúdo
regional de pelo menos 60%.
Regime cambial
Todos que efetuam operações financeiras na Colômbia devem apresentar uma Declaração de Câmbio junto às
entidades devidamente autorizadas, como intermediários financeiros, corretoras de Bolsa e casas de câmbio. A
declaração deverá ser apresentada e assinada pessoalmente por quem realiza a operação ou por seu
representante, constando informações sobre o montante, suas características e demais condições da operação.
As divisas que devem ser canalizadas obrigatoriamente por meio de intermediários de câmbio, bem como as
divisas que, embora estejam isentas dessa obrigação, sejam canalizadas voluntariamente por meio desses
46
empresários, estruturam o mercado cambial colombiano. São obrigatoriamente canalizadas por meio do
mercado de câmbio:
a.
a importação e exportação de bens;
b.
as operações de endividamento externo celebradas por residentes no país, assim como os
custos financeiros inerentes às mesmas;
c.
os investimentos de capital estrangeiro no país, assim como seus rendimentos;
d.
os investimentos financeiros em títulos emitidos ou em ativos existentes no exterior, assim
como seus rendimentos, salvo os que se encontram em divisas no mercado livre;
e.
os avais e garantias em moeda estrangeira;
f.
as operações cambiais;
g.
as operações de derivados
2.3.10. Legislação antidumping e preços mínimos As regulamentações de antidumping e salvaguarda são estabelecidas pelo MINCOMERCIO, que define se os
produtos de determinada origem ameaçam causar prejuízo importante a setor significativo da indústria nacional,
ou se reduzem sensivelmente a capacidade de produção estável em seu país.
A Colômbia considera existir “dumping” quando o preço de exportação de um produto em seu país de origem,
excluindo-se os custos de fretes e seguros, é menor do que o preço normal praticado no mercado interno
colombiano, em operações comerciais locais, configurando, assim, prática desleal de comércio, pois o bem é
transacionado a um preço inferior ao justo, com intenção de afetar a produção nacional. Nesse sentido, o
governo colombiano segue as disposições usuais fornecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC)
para aplicação de direito antidumping e demais medidas corretivas.
Após análise conduzida pelo Ministério, a Direção de Comércio Exterior adota a decisão motivada pela
recomendação do Comitê de Práticas Comerciais e as informações são publicadas no Diário Oficial, de tal forma
que o DIAN possa passar, então, a aplicá-las sobre os bens ingressantes.
O direito antidumping ou a salvaguarda permanecerá vigente por um período igual a cinco anos, a menos que se
persistam as causas que o originarão e tal medida seja renovada.
No caso de prática desleal de comércio oriunda de bens de outros países pertencentes à Comunidade Andina, o
MINCOMERCIO procede a investigação à Junta do Acordo de Cartagena, órgão responsável pela decisão final
neste caso.
Segundo o MDIC brasileiro, no momento não há nenhum direito antidumping - nem sob investigação – em curso
pela Colômbia em relação à produção brasileira dos produtos plásticos pesquisados. As agências
47
governamentais colombianas também não regularam nenhuma matéria específica sobre preços mínimos para
tais produtos brasileiros.
Mais informações podem ser consultadas no site do Ministerio de Comercio, Industria y Turismo. Para medidas
antidumping
acesse
https://www.mincomercio.gov.co/publicaciones.php?id=12207
e
para
medidas
de
salvaguarda entre em https://www.mincomercio.gov.co/publicaciones.php?id=14735.
2.3.11. Disposições sobre envio de amostras comerciais A Receita Federal do Brasil não estipula limite de quantidades sobre material a ser enviado como amostra
comercial. Na verdade é o próprio remetente, a princípio, quem caracteriza o envio como amostra. Contudo,
valores acima de US$ 5.000,00 devem, segundo a Receita, ser enviados com a Declaração Simples de
Exportação - DSE (emitido pela companhia de transporte), não importando se para amostra ou venda, ou
Registro de Exportação - RE emitida pelo despachante aduaneiro do remetente.
A Colômbia não exige licença prévia de registro para as importações de amostras sem valor comercial que se
destinam a fins promocionais e publicitários, experimentos e ensaios técnicos e científicos ou como protótipos de
produtos não destinados à comercialização. Contudo, o valor unitário de cada mercadoria importada não deve
exceder os US$ 50, nem ultrapassar a quantidade de 10 unidades por remessa. Caso seja preciso a importação
de quantidades maiores, sempre que o valor do envio não supere os US$ 1.000, deve-se adicionar uma legenda
de “mercadería sin valor comercial” (mercadoria sem valor comercial) na embalagem ou pacote original.
Geralmente, as empresas de transporte possuem “regras” para despacho de amostras comerciais.
Como
exemplo, na FedEx será considerado remessa de carga e não de amostra comercial caso o envio se enquadre
em pelo menos uma das seguintes características:
-
o peso das amostras ultrapasse 68 kg;
-
soma das dimensões (comprimento, altura e profundidade) seja superior a 274 cm.
Na UPS, as características para que uma remessa seja considerada amostra são semelhantes:
-
o peso das amostras ultrapasse 70 kg;
-
soma das dimensões (comprimento, altura e profundidade) seja superior a 330 cm.
Há, entretanto, necessidade de obtenção de uma licença de importação para os bens incluídos na lista de
produtos com licença prévia, para as amostras sem valor comercial que não se encaixem nas condições
descritas anteriormente e para joias, pedras preciosas e alguns metais.
A recomendação que se faz é para que se emita uma nota fiscal extremamente detalhada, com minuciosa
descrição de todos os itens contidos na remessa, pois quanto mais informações forem providenciadas, menor a
possibilidade de margem para interpretação, uma vez que fica a cabo do dos fiscais (tanto no Brasil, quanto na
Colômbia) a caracterização e possível taxação do bem enviado.
48
2.4.
Outros 2.4.1. A classificação da indústria As estatísticas industriais, seja de dados econômicos ou de aspectos de produção, coletadas e preparadas pelo
órgão oficial responsável, o Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), da Colômbia
consideram e levam em conta a classificação da Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIIU).
Isto significa que os produtos plásticos definidos e classificados pelo código harmonizado de alfândega, dentro
do capítulo 39 – Plástico y sus manufacturas, tem seus dados de produção considerados e analisados dentro
das 2 subdivisões do código CIIU 252 – Fabricación de productos de plástico.
Código CIIU
Descrição
25
Fabricación de productos de caucho e plástico
252
Fabricación de productos de plástico
2521
Fabricación de formas básicas de plástico
2529
Fabricación de artículos de plástico Chp.
2521 – Fabricación de formas básicas de plástico
Elaboração de plástico em formas básicas tais como placas, lâminas, barras, películas, folhas, tiras, tubos,
mangueiras; formas plásticas autoadesivas, plástico celular ou espuma e outras formas básicas de plástico.
Exclui-se nessa categoria a obtenção de plásticos em formas primárias, classificados na Classe 2413 e a
fabricação de artigos de borracha sintética ou natural que se enquadram no Grupo 251.
2529 - Fabricación de artículos de plástico Chp.
Este item compreende a fabricação de:

Artigos de plástico tais como artigos sanitários, incluindo banheiras, duchas, sumidouros, cisternas,
etc.; embalagens para bens tais como bolsas, sacos, gavetas, caixas, garrafões, garrafas, etc.; serviços
de mesa, utensílios de cozinha e artigos de toucador, produtos para o revestimento de pisos, paredes
em rolos ou em forma de telhas; artigos para obras de construção, incluídos as portas, janelas e seus
quadros, persianas, tanques, depósitos, etc., inclusive artigos a base de plástico recuperado.

Roupas de plástico, cujas peças se unem por adesão e não por costura.

Torneiras, válvulas e dispositivos similares feitos de plástico.

Outros artigos como chapelaria (touca de banho de plástico), acessórios isolantes, peças de lâmpadas
e acessórios para iluminação elétrica, material escolar e de oficina; artigos de vestuário, acessórios
para móveis, estatuetas e outros artigos para decoração, correias de transporte e de transmissão, etc.,
49
de plástico.

Componentes, peças, acessórios, por moldagem ou extrusão de materiais plásticos.
Exclui-se, entretanto, a fabricação de artigos de vestuário em telas plastificadas cujas peças se unam por
costura e que se incluem na Classe 1810; e a fabricação de calçados de plástico enquadrados sob a Classe
1924.
50
2.4.2. Incoterms Os International Commercial Terms (Termos Internacionais de Comércio), mais conhecidos como Incoterms,
foram criados pela International Chamber of Commerce (ICC) para definir os direitos e obrigações recíprocos
das partes de um negócio, dentro de um contrato de compra e venda internacional.
Estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, eles propõem o
entendimento entre vendedor e comprador, delimitando as obrigações de cada parte como, por exemplo, onde
deve ser entregue a mercadoria, quem paga o frete, quem fica responsável pelo contrato de seguro, entre
outros.
São 13 os Incoterms, listados abaixo:
GRUPO
INCOTERMS
DESCRIÇÃO
E de Ex (PARTIDA - Mínima
obrigação para o exportador)
EXW - Ex Works
Mercadoria entregue ao comprador
no estabelecimento do vendedor.
F de Free (TRANSPORTE
PRINCIPAL NÃO PAGO PELO
EXPORTADOR)
FCA - Free Carrier
FAS - Free Alongside Ship
FOB - Free on Board
Mercadoria entregue a um
transportador internacional indicado
pelo comprador.
C de Cost ou Carriage
(TRANSPORTE PRINCIPAL
PAGO PELO EXPORTADOR)
CFR - Cost and Freight
CIF - Cost, Insurance and Freight
CPT - Carriage Paid To
CIP - Carriage and Insurance Paid
to
O vendedor contrata o transporte,
sem assumir riscos por perdas ou
danos às mercadorias ou custos
adicionais decorrentes de eventos
ocorridos após o embarque e
despacho.
D de Delivery (CHEGADA Máxima obrigação para o
exportador)
DAF - Delivered At Frontier
DES - Delivered Ex-Ship
DEQ - Delivered Ex-Quay
DDU - Delivered Duty Unpaid
DDP - Delivered Duty Paid
O vendedor se responsabiliza por
todos os custos e riscos para
colocar a mercadoria no local de
destino.
Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br
De maneira geral, quando se exporta para a Colômbia, os Incoterms mais utilizados são FOB, FCA, CFR, CIF,
CPT e CIP. Segundo as empresas colombianas, levando em consideração os trâmites alfandegários, vale dar
especial atenção principalmente ao FOB e ao CIF, para se facilitar os impostos que recairão às mercadorias.
Para mais informações sobre os Incoterms acesse o site da International Chamber of Commerce:
http://www.iccwbo.org/incoterms/.
51
3.
Referência 4 – Estruturas laminadas de BOPP ou PE + outras estruturas 3.1.
Descrição do produto Fabricados a partir da laminação e filmes de diferentes estruturas a fim de prover “barreiras” com o objetivo de
conservar alimentos e materiais embalados com este material.
3.2.
Classificação do produto a) Na Colômbia foram considerados os seguintes códigos, com suas respectivas tarifas de importação:
Código
39.23
Descrição
Regime
de
comércio
Tarifa
(%)
Para o Brasil
Tarifa (%)
IVA
(%)
Livre
15
6,00
16
plástico.
3923.21.00.00
Nesta referência, os bens de origem brasileira recebem preferência tarifária - em função do acordo CANMERCOSUR - quando de sua entrada na alfândega colombiana. A tarifa é sempre igual a 6,00%, inferior à geral
aplicada.
Como exemplo, se um produto, cujo código é 3923.21.00.00, importado do Brasil, chega à Colômbia com seu
preço CIF equivalendo a COP 1.000,00, soma-se o encargo de 6,00% (COP 1060,00) e depois se adiciona um
IVA de 16%. Dessa forma, o preço final do bem é de COP 1229,60.
b) No Brasil, NCM considerados:
39.23
Artigos de transporte ou de embalagem, de plásticos; rolhas, tampas, cápsulas e outros
dispositivos para fechar recipientes, de plásticos.
3923.2
- Sacos de quaisquer dimensões, bolsas e cartuchos:
3923.21
3923.21.10
De capacidade inferior ou igual a 1.000 cm³
3923.21.90
Outros
52
3.3.
Principais aplicações do produto Para conservação de produtos, impedindo o contato entre o ambiente externo e a embalagem, e preservando as
características do produto embalado.
3.4.
Produção na Colômbia Para estes produtos, a classificação do CIIU que melhor os enquadra é:
-
2521 – Fabricación de formas básicas de plástico
Contudo, além dessa categoria abarcar uma enorme gama de produtos e não se poder precisar quanto equivale,
de fato, à produção de rótulos e etiquetas, os dados não são atualizados de maneira satisfatória pelo órgão
governamental colombiano.
3.5.
Importação do produto Em valores financeiros:
Importação (US$ milhares)
% 2010 2011
Código
2006
2007
2008
2009
2010
2011
392321
16.716,3
19.409,1
27.192,9
18.764,9
14.938,7
17.302,1
15,82%
Total
16.716,3
19.409,1
27.192,9
18.764,9
14.938,7
17.302,1
15,82%
Volume importados:
Volumes de Importação (toneladas)
Código
2006
2007
2008
2009
2010
2011
392321
10.728,1
10.282,6
10.189,9
5.522,6
4.152,7
4.342,0
Total
10.728,1
10.282,6
10.189,9
5.522,6
4.152,7
4.342,0
Valor médio por peso:
Importação (US$/kg)
Código
2006
2007
2008
2009
2010
2011
392321
1,6
1,9
2,7
3,4
3,6
4,0
Total
1,6
1,9
2,7
3,4
3,6
4,0
53
Principais Portos de entrada, em 2011, por Código:
Os portos de entrada podem fornecer uma importante indicação da concentração de mercado e de qual a
concorrência internacional mais forte para cada local. Nesse sentido, é sempre recomendável que se mantenha
um distribuidor na Colômbia que consiga melhor direcionar os produtos de forma a afinar o processo de venda.
As informações acerca dos portos de entrada das mercadorias não são transmitidas de forma completa, de tal
maneira que apresentamos abaixo, por ordem decrescente de valor FOB, a entrada pelas alfândegas
disponibilizadas.
Código
Porto
US$ milhares
Buenaventura
3923.21.00.00
Part. %
3.259,96
18,84
Zonas Francas
860,24
4,97
Turbo
858,53
4,96
Santa
213,21
1,23
Ipiales
54,46
0,31
Outros
12.055,73
69,68
Fonte: Exi-NET / NOSIS
3.6.

Marcas que se destacam Tuboplast S.A.: empresa que produz soluções de envase plástico com alto nível de qualidade e
confiabilidade a custo competitivo. http://www.tuboplastltda.com/

Minipak S.A.S.: fabricação, transformação e distribuição de filmes flexíveis e papéis com aplicação em
embalagens e decoração. http://www.minipak.com.co/

Polietilenos del Valle S.A.: é uma empresa que se dedica à fabricação de embalagens que facilitam a
preservação,
conservação
e
transporte
de
produtos
na
indústria
e
comércio.
http://www.polietilenosdelvalle.com/

Plásticos Calidad: empresa com mais de 15 anos no mercado, dedicada a entregar soluções integrais
em embalagens flexíveis a grandes, médias e pequenas empresas dos setores de alimentos, produtos
veterinários, farmacêuticos, e artigos em geral. http://www.plasticoscalidad.com/

Sealed
Air
Colombia
Ltd.:
líder
global
em segurança
alimentar,
higiene e proteção
de
produtos. Tornou-se referência com sua infraestrutura global, expertise, cultura inventiva e práticas
sustentáveis. Está presente na Colômbia por meio de um escritório de distribuição que importa
produtos da sede nos Estados Unidos. http://www.sealedair.com.co

Alico S.A.: empresa líder em soluções integradas de embalagem, caracterizada pelo melhoramento
contínuo, qualidade, inovação produtividade e serviços em todos os níveis da organização.
54
http://www.alico-sa.com/

Temkim Colombia: é uma empresa com sede nos Estados Unidos e filial na Colômbia, onde começou
suas operações em 2001, dedicando-se a fabricação, impressão e comercialização de soluções em
embalagens flexíveis utilizando BOPP. http://www.temkinco.com/home.html

Intalpel S.A.: focou-se estrategicamente no desenvolvimento e fabricação de embalagens flexíveis
para a indústria alimentícia, cuidado pessoal, agroindústria, etc. http://www.intalpel.com/

Bemis: empresa
multinacional e
uma das
principais
fornecedoras
de embalagens
flexíveis
utilizadas por empresas de alimentos, produtos de consumo, produtos médicos e farmacêuticos em
todo o mundo. A Bemis também fornece adesivos e materiais revestidos para rotular para empresas de
sinalização e gráficas. Suas operações na Colômbia são controladas pelo escritório da Dixie Toga –
São Paulo. http://www.bemis.com/
3.7.
Condições de pagamento usuais Geralmente, as empresas colombianas costumam trabalhar com preço FOB ou CIF, mas principalmente com o
primeiro. Esses valores lhes dão uma ideia de qual produto terá mais competitividade no cenário interno e,
portanto, com quem se deve estabelecer parceria.
As condições de pagamento são bastante variáveis e flexíveis. Costumam levar em conta as quantidades
envolvidas, prazos de entrega, valores do pedido, enfim, todos os aspectos da negociação.
Uma opção utilizada é o pagamento de 30% do valor adiantado e os outros 70% na forma de carta de crédito.
55
3.8.
Época de demanda (sazonalidade) Referência 4 - Importações para Consumo
6,0
US$ milhões
5,5
5,79
5,35
5,0
4,77
4,5
4,37
4,0
3,90
3,5
3,72
3,72
3,0
3,79
3,91
4,44
4,18
3,06
2,5
2,0
mar/09
jun/09
set/09
dez/09
mar/10
jun/10
set/10
dez/10
mar/11 jun/11
set/11
dez/11
O gráfico reflete a curva dos valores importados para consumo ao longo dos meses. Pela sua análise,
verificamos que não há sazonalidade bem definida. Durante o ano de 2009 sofreram vertiginosa queda,
atingindo metade do valor importado de um ano antes. Assim mesmo, a tendência é de retomada, ainda que a
uma velocidade menor, como se observa na segunda metade do gráfico.
Se analisarmos a questão pelo volume em toneladas importado, verificaremos que de 2006 a 2008 praticamente
o volume se mantém estável. Porém, em 2009, houve significativa queda na tonelagem importada, mantendo-se
próximo da metade do volume anterior.
3.9.
Normas e regulamentações específicas Para a importação dos bens desta referência é necessária a obtenção de um documento de suporte concedido
pela Superintendencia de Industria y Comercio. Apesar de não existir uma regra geral, o mais comum é que seja
solicitado por quem comercializará o produto, tanto o importador quanto o distribuidor. A autorização,
denominada Certificado de Conformidad con Reglamento Técnico número RTC-002 MDR, e estabelecida em
conformidade com o Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural, determina as condições que o produto deve
atender a fim de que possa entrar no país, uma vez que pode oferecer risco à saúde humana e animal por entrar
diretamente em contato com produtos agrícolas e alimentícios.
O documento de adequação é de trâmite prévio à importação e sua base jurídica pode ser encontrada na
Resolución
224
de
5
de
setembro
de
2007,
disponível
no
site:
http://www.sic.gov.co/siyc/memoria/resolucion/minagricultura/resolucion_minagricultura_0224_2007.html
Também é válida a consulta ao órgão de padronização nacional, ao que recomendamos o contato com o
INCONTEC (http://www.icontec.org.co/) para adequar o produto aos padrões nacionais.
56
3.10. Concorrência internacional Considerando-se todos os Códigos Aduaneiros incluídos nesta referência, temos, em valores consolidados:
País
US$ Milhões
Part. (%)
Acordo / Tratado
Zona Franca Cartagena
4,8
27,84
Benefícios Fiscais
México
3,0
17,26
TLC-2
Venezuela
1,7
9,82
CAN-Mercosur
EUA
1,5
8,39
China
1,2
7,10
Equador
1,1
6,51
CAN
Costa Rica
1,0
6,05
CAN-Mercosur
Peru
0,9
5,03
CAN
Brasil
0,7
4,25
CAN-Mercosur
Argentina
0,4
2,22
CAN-Mercosur
Subtotal 10 primeiros
16,3
94,48
Total Importado
17,3
100,00
Referência 4 - Principais Exportadores
Brasil
4,3%
Argentina Outros
5,5%
2,2%
27,8%
Peru
5,0%
Costa Rica
6,0%
Equador
6,5%
China
7,1%
México
17,3%
EUA
8,4%
Venezuela
9,8%
Analisando-se a concorrência internacional, percebemos que a importação de estruturas laminadas na Colômbia
é razoavelmente bem distribuída, havendo diversos países com considerável parcela do mercado. Há grande
utilização de zonas francas, principalmente a de Cartagena, além de grande destaque para a importação oriunda
de países fisicamente próximos (México, EUA, Costa Rica e Argentina), ou mesmo vizinhos (Venezuela,
Equador, Peru e Brasil).
57
3.11. Aspectos promocionais a) VII Alimentec
Bogotá, D.C.
19 a 23 de junho de 2012
Web site: http://www.feriaalimentec.com/
b) COLOMBIAPLAST - EXPOEMPAQUE
Bogotá, D.C.
01 a 05 de outubro de 2012
Web site: http://www.colombiaplast.com/
C) Andina Pack
Bogotá, D.C.
05 a 08 de novembro de 2013
Web site: http://www.andinapack.com/
3.12. Comercialização e canais de distribuição As condições comerciais na concretização da venda variam muito. Não há um padrão definido, pois tudo
depende do porte do cliente final e dos volumes envolvidos. Tudo depende muito do tipo de produto e das reais
possibilidades de venda que ele tem. Existem casos onde um importador – cliente final ou distribuidor – podem
até antecipar parte do pagamento e depois emitir uma carta de crédito para liquidar o restante do pagamento.
Os grandes clientes locais adotam técnicas de gestão conhecidas internacionalmente. Just-in-time e demais
serviços ao cliente acontecem na Colômbia.
Assim, apresenta-se uma estrutura de fluxo comercial contínuo, na qual a prestação de serviço é determinante
fator para a manutenção do negócio.
58
3.13. Agentes comerciais Os representantes comerciais não estão reunidos em associações ou outras formas de agrupamento
profissional. Na verdade tudo dependerá do interesse e da possibilidade da empresa em representar um
determinado produto ou mesmo se tornar um distribuidor exclusivo para o mercado colombiano.
Pelas informações colhidas, não foi identificada nenhuma condição pré-definida nem no tocante a prazo, nem
em relação à remuneração do representante. A base de cálculo da comissão costuma ser o valor FOB, porém
também é bastante comum se mencionar o preço pago pelo cliente como base. As informações dão conta de
que, para produtos onde exista muita competição em preços, a comissão pode variar de 3 a 5% do valor; nos de
média competição, de 5 a 10%; e nos produtos mais complexos e sofisticados podem atingir até 20% do valor.
No caso de distribuidores exclusivos, foi comentado que se utiliza o mark-up de 50% do valor. Ou seja, O
distribuidor adiciona este percentual ao valor que pagou ao exportador e o revende aos clientes colombianos.
Especificamente para esta referência, as conversas foram mais produtivas com:
1-
TECNOEMBALAJE LTDA
Alvaro Piedrahita
Cra. 68B # 10A-49
Tel.: (1) 2622891
Bogotá
2-
VERPACKEN LTDA
Yamile Mosquera
Calle 80 Autop. Medellín Parque Agroindustrial de Occidente Bodega 1 Local 52
Tel.: (1) 8767268
Bogotá
E-mail: [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]
3-
JUAN NEUSTADTEL Y CIA. S.A.
Jose Luiz Peralta
Daniel Viellegas
CR 48 # 48SUR-75 LOC 135
Tel.: (4) 2885454
59
Medellín
Assistente: Diana Valencia - [email protected]
4-
INCOPACK S.A.
Calle 14 N° 56 - 152 oficina 203
Cali
Tel.: (2) 331 1531
Camilo Ruiz
Email: [email protected]
Web site: http://www.incopack.com.co/
5-
PLASTICOS HERSON
Carlos H. Ruiz
Carrera 86A #8621
Bogotá
Tel.: (1) 8139800
Email: [email protected]
3.14. Conclusões O setor de filmes fabricados a partir da laminação e de filmes de diferentes estruturas a fim de prover “barreiras”,
cujo objetivo é conservar alimentos e materiais embalados com este material, aparentemente é bastante
dinâmico na Colômbia. Foi encontrado número interessante de fabricantes locais, e também uma boa presença
de empresas estrangeiras.
Pela queda de volume na tonelagem importada e aumento no seu valor financeiro, pode-se inferir que o material
importado, atualmente, seria mais tecnológico, com maior valor agregado. Se assim for, a indústria local estaria
produzindo materiais de menor valor agregado.
De qualquer maneira, como a tendência da economia colombiana é de crescimento, o consumo destes materiais
deve aumentar nos próximos anos.
60
3.15. Sumário executivo Fabricados a partir da laminação e filmes de diferentes estruturas a fim de prover “barreiras” com o objetivo de
conservar alimentos e materiais embalados com este material são classificados na Colômbia sob o código
3923.21.00.00
Os produtos de origem brasileira recebem preferência tarifária - em função do acordo CAN-MERCOSUR quando de sua entrada na alfândega colombiana, a depender de qual produto é vendido.
Código
Descrição
Regime
de
comércio
Tarifa
(%)
Para o Brasil
Tarifa (%)
IVA
(%)
Livre
15
6,00
16
plástico.
39.23
3923.21.00.00
Devido ao nível de detalhamento do código tarifário colombiano, os bens desta referência estão englobados
dentro de uma categoria que abarca ainda outros produtos plásticos distintos. Desta forma, as estatísticas
apuradas não respondem especificamente pela importação de estruturas laminadas, mas pela importação de
todos os produtos inscritos nesse código.
Assim, tem-se que, em 2011, foram importados US$ 17,3 milhões, valor 3,5% superior ao valor importado em
2006. Em termos de volume, verifica-se redução de 61,3% na tonelagem importada o que se reflete no valor do
quilograma importado que subiu, passando de US$1,6/kg em 2006 para US$4,0/kg em 2011. O principal porto
de entrada destes produtos é Buenaventura.
Entre as marcas produzidas localmente e importadas, destacam-se:

Tuboplast S.A.: http://www.tuboplastltda.com/

Minipak S.A.S.: http://www.minipak.com.co/

Polietilenos del Valle S.A.: http://www.polietilenosdelvalle.com/

Plásticos Calidad: http://www.plasticoscalidad.com/

Sealed Air Colombia Ltd: http://www.sealedair.com.co

Alico S.A.: http://www.alico-sa.com/
61

Temkim Colombia: http://www.temkinco.com/home.html

Intalpel S.A.: http://www.intalpel.com/

Bemis: http://www.bemis.com/
Geralmente, as empresas colombianas costumam trabalhar com preço FOB ou CIF, mas principalmente com o
primeiro. As condições de pagamento são bastante variáveis e flexíveis. Costumam levar em conta as
quantidades envolvidas, prazos de entrega, valores do pedido, enfim, todos os aspectos da negociação.
Quanto à sazonalidade das importações, percebe-se que não há tendência bem definida. Durante o ano de
2009 sofreram vertiginosa queda, atingindo metade do valor importado de um ano antes. Assim mesmo, a
tendência é de retomada, ainda que a uma velocidade menor, como se observa na segunda metade do gráfico.
Se analisarmos a questão pelo volume em toneladas importado, verificaremos que de 2006 a 2008 praticamente
o volume se mantém estável. Porem, em 2009, houve significativa queda na tonelagem importada, mantendo-se
próximo da metade do volume anterior.
Para a importação dos bens desta referência é necessária a obtenção de um documento de suporte concedido
pela Superintendencia de Industria y Comercio. Apesar de não existir uma regra geral, o mais comum é que seja
solicitado por quem comercializará o produto, tanto o importador quanto o distribuidor. A autorização,
denominada Certificado de Conformidad con Reglamento Técnico número RTC-002 MDR, e estabelecida em
conformidade com o Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural, determina as condições que o produto deve
atender a fim de que possa entrar no país, uma vez que pode oferecer risco à saúde humana e animal por entrar
diretamente em contato com produtos agrícolas e alimentícios. O documento de adequação está disponível no
site: http://www.sic.gov.co/siyc/memoria/resolucion/minagricultura/resolucion_minagricultura_0224_2007.html
Também é válida a consulta ao órgão de padronização nacional, ao que recomendamos o contato com o
INCONTEC (http://www.icontec.org.co/) para adequar o produto aos padrões nacionais.
Os maiores exportadores, considerando-se todos os produtos desta referência, em valores consolidados:
País
US$ Milhões
Part. (%)
Acordo / Tratado
4,8
27,84
Benefícios Fiscais
México
3,0
17,26
TLC-2
Venezuela
1,7
9,82
CAN-Mercosur
EUA
1,5
8,39
China
1,2
7,10
Equador
1,1
6,51
CAN
Costa Rica
1,0
6,05
CAN-Mercosur
Peru
0,9
5,03
CAN
62
Brasil
0,7
4,25
CAN-Mercosur
Argentina
0,4
2,22
CAN-Mercosur
Subtotal 10 primeiros
16,3
94,48
Total Importado
17,3
100,00
As principais feiras do segmento são:
a) Colombiaplast: http://www.colombiaplast.com
b) Alimentec: http://www.feriaalimentec.com/
c) Andina Pack: http://www.andinapack.com/
As condições comerciais na concretização da venda variam muito. Não há um padrão definido, pois tudo
depende do porte do cliente final e dos volumes envolvidos. Tudo dependerá da forma de atuação junto aos
clientes.
Conclusões
O setor de filmes fabricados a partir da laminação e de filmes de diferentes estruturas a fim de prover “barreiras”,
cujo objetivo é conservar alimentos e materiais embalados com este material, aparentemente é bastante
dinâmico na Colômbia. Foi encontrado número interessante de fabricantes locais, e também uma boa presença
de empresas estrangeiras.
Pela queda de volume na tonelagem importada e aumento no seu valor financeiro, pode-se inferir que o material
importado, atualmente, seria mais tecnológico, com maior valor agregado. Se assim for, a indústria local estaria
produzindo materiais de menor valor agregado.
De qualquer maneira, como a tendência da economia colombiana é de crescimento, o consumo destes materiais
deve aumentar nos próximos anos.
63
3.16. Relação de compradores 64
4.
Conclusões finais e recomendações 4.1.
Conclusões A economia colombiana iniciou seu processo de internacionalização há aproximadamente vinte anos. Ao longo
desse período a tendência foi que a abertura se desse de maneira cada vez mais intensa, atingindo agora um
estágio irrefreável de profunda interação com o comércio internacional.
De maneira geral, durante a última década a Colômbia passou a sistematizar de maneira mais consistente o seu
processo de abertura.
O primeiro passo foi o país adotar uma série de medidas administrativas internas, como (1) a simplificação do
processo de importação e da documentação exigida, (2) a agilização das alfândegas, (3) a quase total
eliminação de barreiras técnicas a entrada de bens, (4) o estabelecimento de significativa quantidade de
políticas de proteção ao investimento estrangeiro e à propriedade intelectual, e (5) o aumento do acesso à
informação de maneira clara, objetiva e transparente nos portais governamentais e na coleta de estatísticas.
Tudo isso estruturado de maneira muito organizada.
Concomitantemente, a Colômbia procurou aumentar o seu rol de parceiros comerciais, estreitando ainda mais
suas ligações com os demais países latino-americanos – principalmente por meio da ALADI -, intensificando sua
antiga parceria com os países do NAFTA (EUA, Canadá e México) e buscando novos parceiros entre os países
europeus e também do sudeste asiático. Nesse sentido, o país firmou uma série de acordos internacionais de
livre comércio e concessão mútua de preferências tarifárias, mas em especial nos dois últimos governos do país
- Álvaro Uribe (2002-2010) e Juan Manuel Santos (2010-2014) - a política externa colombiana passou a agir de
maneira muito mais atuante e proativa, aumentando muito o número de negociações bilaterais e multilaterais em
torno de matéria comercial e de proteção ao capital do qual a Colômbia tomou parte.
Tamanha abertura permitiu que praticamente todos os países estejam presentes no mercado colombiano, entre
os quais merecem destaque os Estados Unidos, a China e o México (em maior grau que os demais), o Canadá,
o Equador e o Chile. As empresas internacionais, para se inserirem no mercado colombiano, tendem a buscar
alianças estratégicas (parcerias, associações, joint-ventures, etc.) com empresas locais. Dessa forma, pode-se
perceber facilmente a presença de todas as grandes marcas mundiais dos mais diversos produtos, atuando na
Colômbia.
Tal situação não é diferente no mercado de produtos plásticos. Geralmente as grandes empresas do setor são
estrangeiras, com grande destaque para as corporações norte-americanas. Contudo, vale ressaltar a expressiva
importação de bens de consumo plásticos de origem chinesa e mexicana.
Essa configuração da economia moldou também o modo de pensar de seus empresários. Para o colombiano, a
importação não é vista como um problema. Pelo contrário, os empresários desse país passaram a se atirar em
busca de boas oportunidades de negócio, que tragam vantagens para as firmas nacionais.
65
Ademais, o que se percebe entre os importadores colombianos é a grande importância dada ao preço de um
produto no mercado local, e com ele todas as variáveis que o compõem. Uma característica deste comprador é
que pensa mais no preço final em si do que em conceitos como o de custo-benefício, e por mais que o design de
um produto seja importante quando da sua consideração pela compra, o preço tem peso importante na decisão
da compra.
4.2.
Considerações Quando se pretende abordar o mercado da Colômbia, alguns aspectos devem ser considerados. Apesar de ser
muito aberta no quesito econômico, no âmbito cultural, a sociedade colombiana ainda é muito tradicional e
conservadora, devido à marcante presença da religião católica.
O colombiano costuma valorizar as relações interpessoais e também o respeito aos costumes locais. Existem
diversos feriados nacionais, muitos de aspecto religioso, seguidos rigidamente pelos trabalhadores.
Outra questão importante é que os colombianos se sentem mais confortáveis se comunicando em espanhol. Por
mais que a abertura do país tenha introduzido o inglês como língua bastante utilizada nos negócios, de maneira
geral eles preferem se comunicar em espanhol, ainda que esta não seja a língua mais forte da outra parte da
negociação.
Outra característica do perfil do negociante colombiano é relativa morosidade nas decisões. Enquanto o
comércio internacional e a familiaridade com as relações internacionais tenham conferido aos empresários uma
velocidade maior para responder assuntos de negócios em relação a outros países latino-americanos, o
colombiano ainda é, geralmente, vago nas conversações. Não são imediatistas e optam por conversas via e-mail
como forma de ganhar mais tempo para analisar as propostas.
Além disso, como já mencionado, o consumidor tende a ser bastante exigente, pois tem acesso a, basicamente,
produtos de todo o mundo. Assim o consumidor tenderia a ser sensível a questão preço.
Outro aspecto relevante diz respeito à agilidade do fornecedor uma vez que o nível de inventário é considerado
nas decisões empresariais. Assim, o serviço de um fornecedor no tocante a prazos de entrega é considerado.
Os importadores colombianos tendem a dar preferência aos fornecedores que possuam um bom portfólio de
produtos. Assim, fica mais fácil e simples completar um container com número maior de bens, tendo em vista
que as quantidades importadas não são, geralmente, muito grandes em função do próprio tamanho do mercado.
Quanto à forma de pagamento e das demais condições comerciais, os negociadores colombianos mostraram-se
bastante flexíveis. Abrir carta de crédito, efetuar parte de pagamento antecipado, etc. seriam práticas comuns.
66
4.3.
Principais concorrentes às empresas brasileiras Nas pesquisas e avaliações feitas, pudemos perceber alguns pontos que podem dificultar a situação brasileira
perante a concorrência pelo mercado colombiano. De forma geral, podemos perceber três situações que
merecem atenção uma vez que a distância entre as duas culturas negociadoras não é tão dilatada.
A primeira situação é o simples fato de os produtos plásticos brasileiros não serem os mais baratos
comercializados pelo mercado. Outros países, como a China e Taiwan, por exemplo, levam clara vantagem em
relação à produção brasileira, mesmo após os custos de transporte, pelos comentários que o mercado fez.
O segundo aspecto refere-se às quantidades a serem comercializadas. Normalmente as empresas brasileiras e
colombianas não entram em acordo quanto ao montante da venda que será efetuada: as empresas brasileiras
querem comercializar maiores volumes e fechar maior número de containers para dar volume à venda e
baratear o frete, movimento que nem sempre pode ser acompanhado pelo importador colombiano, que pretende
trabalhar com inventário baixo. Na impossibilidade de se completar um container para a viagem marítima, o
frete, apesar da pequena distância, encarece e torna o preço final do produto plástico não competitivo no
mercado colombiano.
Por fim, a relativa vantagem que os produtos brasileiros levam, baseados em acordos bilaterais de preferências
tarifárias, pode não configurar grande benefício. Isto porque os outros concorrentes internacionais também
podem se beneficiar de algum dos diversos acordos de livre comércio firmados por seu país com a Colômbia. É
o caso de México e Estados Unidos.
Conclui-se, assim, que os maiores obstáculos às empresas brasileiras no mercado colombiano estariam
relacionados à localização do bom parceiro local que o ajudaria a driblar as questões concorrenciais.
4.4.
Aspectos favoráveis às empresas brasileiras De maneira geral, os colombianos não estão acostumados com uma expressiva participação dos produtos
plásticos de origem brasileira em seu mercado consumidor, amplamente dominado pelos norte-americanos,
mexicanos e chineses.
A nosso favor devemos considerar que

A pequena diferença de fuso-horário (São Paulo está duas horas à frente de Bogotá) constitui uma
vantagem comparativa em relação às indústrias de produtos plásticos de origem asiática e européia,
agilizando as negociações, respostas e tomada de decisões;

A distância física entre os países não é demasiado grande, demandando pouco tempo de viagem de
executivos e mercadorias: o tempo médio entre uma ordem de compra e sua entrega, desde o Brasil, é
de 50 a 60 dias, enquanto desde da China o mesmo processo toma entre 90 e 120 dias;
67

Há uma série de medidas de integração latino-americana em processo nesse momento que podem
facilitar o comércio entre os dois países;

Os produtos plásticos brasileiros se beneficiam de preferências tarifárias quando de sua entrada na
Colômbia;

Existe histórico e tradição de bom relacionamento comercial entre os dois países;

Existem muitos aspectos socioeconômico-culturais semelhantes.
4.5.
Recomendações Um dos fatores críticos de sucesso de qualquer estratégia de abordagem do mercado colombiano é o
posicionamento do produto. O produto brasileiro deve ser voltado ao middle-market. Neste segmento de
mercado a relação custo / benefício tem maior peso numa negociação. Pela pouca distância física, o serviço a
ser prestado ao cliente colombiano pode ser melhor do que os prestados pelos asiáticos. Porém, temos que
lembrar que tanto os americanos como os mexicanos já estão presentes no mercado.
Recomendamos que, em um primeiro momento, atuação em uma região geográfica menor. Talvez um ou dois
estados mais importantes. Há necessidade de a empresa brasileira conhecer melhor as práticas do mercado e
suas características para depois, com a aquisição deste conhecimento, expandir suas atividades para outras
regiões. Existem concorrentes atuando ha mais tempo, portanto com maior tradição e conhecimento do mercado
que devem dificultar a entrada de novos participantes.
A localização e identificação de um parceiro local é bastante recomendada. Este profissional, além de conhecer
o mercado e cuidar da efetiva abertura de clientes, poderá auxiliar a empresa brasileira em outros aspectos
importantes do desenvolvimento de uma relação lucrativa com as empresas colombianas.
68
5.
Anexos 5.1.
Anexo I – Referências bibliográficas Órgão / Associação / Empresa
Web site
Acoplásticos
https://www.acoplasticos.org/
ADEX
http://www.adexdatatrade.com/
Aerocivil
http://www.aerocivil.gov.co/
ALADI
http://www.aladi.org/nsfaladi/arquitec.nsf/VSITIOWEB/nomenclaturas
_y_correlaciones
Banco de la Republica
http://www.banrep.gov.co/estad/Balanza-pagos/IV-Trim-2011.pdf
Banco Mundial
http://www.worldbank.org/
CEPAL
http://www.eclac.org/
CIA World Factbook
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/
Comunidad Andina
http://www.comunidadandina.org
DANE - Departamento Administrativo
Nacional de Estadística
http://www.dane.gov.co/
DIAN - Departamento de Impuestos e
Aduanas Nacional
https://muisca.dian.gov.co/WebArancel/DefMenuConsultas.faces#
FMI
http://www.imf.org/
Index Mundi
http://www.indexmundi.com/es/colombia/producto_interno_bruto_(pib
).html
Instituto Colombiano Agropecuário
http://www.ica.gov.co/
Intelog
http://www.intelog.net/
Invierta en Colombia
http://www.inviertaencolombia.com.co/zonas-francas-y-otrosincentivos/zonas-francas-permanentes.html
Invierta en Colombia
http://www.inviertaencolombia.com.co/
MCIT - Ministerio de Comercio, Industria
y Turismo de Colombia
https://www.mincomercio.gov.co/
MDIC - Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior
http://www.mdic.gov.br/
Ministerio de Transporte
http://www.mintransporte.gov.co/
MRE - Ministerio de Relaciones
Exteriores de Colombia
http://www.cancilleria.gov.co/
69
Pontifícia Universidad Javeriana - Bogotá
http://www.javeriana.edu.co/sinfo/patentesColombia.htm
Presidencia de la República de Colombia
http://wsp.presidencia.gov.co/
Presidencia de la República de Colombia
- Zonas Francas
http://web.presidencia.gov.co/especial/zona_franca/index.html
Productos de Colombia.com
http://www.productosdecolombia.com/main/guia/Zona_Franca.asp
SIC - Superintendencia de Industria y
Comercio
http://www.sic.gov.co/en/web/guest/propiedad-industrial
Superintendencia de Puertos y
Transporte
http://www.supertransporte.gov.co/
US Department of State
http://www.state.gov/
Wikipedia
http://wikipedia.org
Zarpar.com
http://www.zarpar.com/
70
5.2. Anexo II – Relação de entrevistas realizadas 1- Embaixada do Brasil em Bogotá
Ana Maria Lee
Edwin Rivera
Setor Econômico, Comercial e de Energia
Tel. (+571) 2180800 - Ram. 223
2- Fomag Ltda.
Maria Catalina Restrepo
Tel (4) 2885454
3- Daccach Hermanos
Rodolfo Murllo
Tel 3557117 Barranquilla
4- Guata y Aplicaciones Industriales & Cia
Bibiana Gutiérrez M.
Tel: 310 3026971
5- Comertex S.A.
Laura Anadia
Tel (7) 6760000
6- Almacenes Romulo Montes
John Jairo Velasco
Tel (2) 8818795
7- Tecnoembalaje Ltda
Janete
Tel (1) 2622891
8- Verpacken Ltda
Yamile Mosquera
Tel (1) 8767268
71
9- Juan Neustadtel Y Cia S.A.
Diana Valencia
Tel (4) 2885454
10- Fantasy Trading S A
Maria Angela Rodriguez
Tel (4) 444-2087
11- Importadora Sin Limites S A S
Alejandro Vello
Tel 3142688247
12- PriceSmart
Linda Bolton
Tel (1) 858-404-8800
13- Grupo Exito
Catalina Toro
Tel (4) 3395843
14- Makro
Diana Martinez
Tel (1) 6781616
15- Home Sentry
Paula Cortez
Tel (1) 7433333
16- Câmara de Comercio de Bogotá
Katherine Lopez
Tel (1) 5941000
17- American Farm Group
Hernando
Tel (1) 2680494
72
18- Alternativas Alimenticias
Alexander Piña Carreño
Carol Mendoza
Tel (1) 3220905
19- ACF Representaciones
Jose Andres Camacho
Tel (1) 4768534
20- A T Technologies S A S
Maria Flor Fino Ruiz
Tel (1) 2506166
21- Airep S.A.S.
William Herrera
Tel (4) 4442820
22- Plasticos Asociados S.A.
Jorge Mario Rios Herrera
Tel (4) 4482090
23- Custom Trade
Alfredo Moreno Davila
Tel (1) 6386881
24- Andes Trading Company
Andres Mejia
Tel 311 3001549
25- Instituto de Capacitación e Investigación del Plástico y del Caucho - ICIPC
Omar Estrada
Tel (4) 3116478
26- Acoplasticos
Ana Rita Cardenas
Angela Huzgame Abella
Tel (1) 3460655
73
27- Andina Pack
Patricia Acosta
Tel (1) 5200155
28- Centro internacional de Negocios y Exposiciones de Bogotá – Corferias
Laura Juliana Saavedra Suarez
Paula Carolina Ossa Bautista
Magnolia Ricaurte Méndez
Tel (1) 3810000
29- Pagoma
Raul Castellanos
Tel (1) 3697000
74
5.3. Anexo III – Lista completa de Zonas Francas COMISION INTERSECTORIAL ZONAS FRANCAS - SECRETARIA TECNICA
INFORME ZONAS FRANCAS 2007 - 2012
ZONAS FRANCAS AMPLIADAS (3)
No.
ZONA FRANCA
SECTOR
RESOLUCION No.
UBICACIÓN
1
RIONEGRO
Industrial
No.1125 del 1 de febrero de 2008.
Rionegro
2
3
BOGOTA
PACIFICO
Industrial
Industrial
No.13022 del 2 de noviembre de 2007.
Bogotá
Palmira
No.5424 de Junio 20 de 2008
ZONAS FRANCAS PERMANENTES - ZFP (26)
DECLARADAS POR LA DIAN
No.
1
SECTOR
RESOLUCION No.
UBICACIÓN
CORPORACIóN EMPRESARIAL DEL NORTE DEL
CAUCA - CENCAUCA - ZONA FRANCA DEL
CAUCA
Industrial
No. 14071 de Diciembre 24 de 2009.
CUACA- PUERTO TEJADA CALOTO- GUACHENE
2
OCCIDENTE
Industrial
No.1825 del 18 de Diciembre de 2008
MOSQUERA, CUNDINAMARCA
3
LAS AMÉRICAS S.A..
Industrial
No. 5657 de Junio 27 de 2008
SANTA MARTA - MAGDALENA
4
INTEXMODA S.A..
Industrial
No.1834 de Febrero 25 de 2008
COTA - CUNDINAMARCA
DEXTÓN
Industrial
No.15991 del 26 de diciembre de 2007.
CARTAGENA MAMONAL - BOLIVAR
6
LA CAYENA
Industrial -Construcción
No.12560 del 25 de octubre de 2007
BARRANQUILLA - ATLANTICO
7
ZONA FRANCA METROPOLITANA S.A.S
Industrial - Servicios
No.772 de Febrero 1 de 2010.
COTA - CUNDINAMARCA
8
SANTANDER S.A.
Industrial
No.012842 de Noviembre 22 de 2009.
FLORIDABLANCA - SANTANDER
9
ZF URABA - AGRICOLA SANTA MARIA
Industrial - Agroindustrial
No. 5423 de Junio 20 de 2008
APARTADO - ANTIOQUIA
5
10
TAYRONA S.A.
Industrial
No.4335 de Mayo 19 de 2008
SANTA MARTA -MAGDALENA
11
PLIC S.A..
Industrial
COTA - CUNDINAMARCA
INTERNACIONAL DEL ATLANTICO
Industrial
GALAPA - ATLANTICO
13
AGROINDUSTRIAL DEL MAGDALENA MEDIO
Agropecuario
No.12772 del 30 de octubre de 2007.
LA DORADA - CALDAS
14
PARQUE CENTRAL S.A.S.
Industrial
No. 10629 de octubre 13 de 2010
TURBACO - BOLIVAR
CONJUNTO INDUSTRIAL PARQUE SUR
Industrial
No. 09463 del 15 de septiembre de 2010
VILLARICA - CAUCA
16
ZONA FRANCA BRISA
Industrial
No. 7613 de agosto 5 de 2010
DIBULLA - GUAJIRA
17
ZF INTERNACIONAL DE PEREIRA
Industrial
No. 6840 de julio 15 de 2010
PEREIRA - RISARALDA
18
ZONA FRANCA DE TOCANCIPA
Industrial
No.6045 de junio 8 de 2009.
TOCANCIPA, CUNDINAMARCA
19
PUERTA DE LAS AMERICAS
Servicios
No. 457 del 21 de Enero de 2009
CARTAGENA, BOLIVAR
20
ZONA FRANCA PERMANENTE GEA S.A.S
Agroinduistrial
No. 13652 de diciembre 21 de 2010
CHIQUINQUIRA - BOYACA
21
ZONA FRANCA SURCOLOMBIANA SAS
Industrial
No. 13785 de diciembre 23 de 2010
PALERMO - HUILA
CELPA S.A.
Industrial
No. 2634 de marzo 2 de 2011
BUENAVENTURA - VALLE DEL
CAUCA
12
15
22
23
ZONA FRANCA ANDINA S.A.S.
Industrial
No. 3458 de marzo 18 de 2011
MANIZALES - CALDAS
24
ZOFRANDINA S.A.S.
Industrial
No. 11967 del 17 de noviembre de 2011
GACHANCIPA - CUNDINAMARCA
TOTAL
Página 2
ZONA FRANCA PERMANENTE
24
FUENTE: INVERSIONISTAS - DIAN
CIZF - SECRETARIA TECNICA
marzo 3 de 2012
COMISION INTERSECTORIAL ZONAS FRANCAS - SECRETARIA TECNICA
CONCEPTO DE VIABILIDAD FAVORABLE POR LA COMISIÓN INTERSECTORIAL DE ZONAS FRANCAS - PENDIENTE DECLARATORIA POR LA DIAN
No.
25
26
ZONA FRANCA
SECTOR
UBICACIÓN
INTERNACIONAL VALLE DE ABURRÀ S.A.S
"ZOFIVA S.A.S".
Industrial
CALDAS- ANTIOQUIA
DEL RIO
Industrial
2
TOTAL
ZONAS FRANCAS PERMANENTES ESPECIALES - ZFPE (70)
DECLARADAS POR LA DIAN
No.
SECTOR
RESOLUCION No.
Servicios - Call Center
2
PAPELES DEL CAUCA S.A.
Industrial - Papel
No. 11358 de Octubre 20 de 2009.
PUERTO TEJADA- CAUCA
3
TELEMARK SPAIN S.L. SUCURSAL COLOMBIA
No.6387 de junio 17 de 2009.
PEREIRA - RISARALDA
4
PROPAL ZONA FRANCA SAS
Industrial - Papel
No.4890 de mayo 12 de 2009.
GUACHENE, CAUCA
5
TERMOFLORES S.A.
Generación Energía
No.3681 de abril 13 de 2009.
COLOMBINA DEL CAUCA S.A.
Industrial - Galletas
No.3285 del 31 de marzo de 2009.
Servicios Portuarios
No. 2704 del 13 de Marzo de 2009
SANTA MARTA, MAGDALENA
9
CONTECAR S.A
SOCIEDAD PORTUARIA DE SANTA MARTA SPSM
REFINERÍA DE CARTAGENA S.A. REFICAR
BARRANQUILLA, ATLANTICO
SANTANDER DE QUILICHAO,
CAUCA
CARTAGENA - BOLIVAR
Industrial - Refinería
CARTAGENA, BOLIVAR
10
ACERIAS PAZ DEL RÍO
Industrial - Acero
No.8732 Septiembre 16 de 2008.
BELENCITO -BOYACÁ
11
PEPSICO ALIMENTOS LTDA.
Industrial - Alimentos
No.6748 Julio 28 de 2008.
FUNZA, CUNDINAMARCA
12
SIEMENS MANUFACTURING S.A..
Industrial -Metalmecánico
No.6409 Julio 17 de 2008.
TENJO, CUNDINAMARCA
13
ESTRATEGIAS CONTAC CENTER COLOMBIA
No.6078 Julio 10 de 2008.
BOGOTA - CUNDINAMARCA
14
CORFERIAS S.A..
Servicios
No.5425 de Junio 20 de 2008
15
K-C ANTIOQUIA GLOBAL LTDA
Industrial - Papel en línea aseo
BARBOSA - ANTIOQUIA
GYPLAC S.A.
Industrial - Placas Yeso cartón
No.293 del 14 de enero de 2008.
CARTAGENA MAMONAL - BOLIVAR
17
ARGOS S.A.
Industrial - Cemento
No.181 de
CARTAGENA - BOLIVAR
18
AGROINDUSTRIAS DEL CAUCA S.A.
BIOCOMBUSTIBLES SOSTENIBLES DEL CARIBE
S.A.
CERVECERÍA DEL VALLE S.A.
EXTRACTORA LOMA FRESCA SUR DE BOLIVAR
S.A.
Agroindustrial - Azúcar
Agroindustrial - Biocombustibles - Aceite
de Palma
Industrial - Bebidas
No.15748 del 20 de diciembre de 2007.
GUACHENE -CAUCA
No.12771 del 30 de octubre de 2007.
SANTA MARTA - MAGDALENA
No.4767 Abril 30 de 2007
YUMBO -VALLE DEL CAUCA
Agroindustrial - Aceite Crudo de Palma
No. 9985 de septiembre 27 de 2010
SAN PABLO - BOLIVAR
PROCEDADORA DE ACEITE ORO ROJO LTDA
Agroindustrial - Aceite Palma
No. 6177 de junio 25 de 2010
SABANA DE TORRES - SANTANDER
SOCIEDAD PORTUARIA REGIONAL DE
BARRAQUILLA S.A.
FUNDACION FOSUNAB
Servicios - Portuarios
No.4666 de mayo 14 de 2010
BARRANQUILLA, ATLANTICO
24
Servicios - Salud
No.4966 de mayo 25 de 2010
FLORIDABLANCA - SANTANDER
25
PRODUCTOS FAMILIA CAJICA S.A.
Industrial - Papel
No.3097 de Abril 7 de 2010.
CAJICA - CUNDINAMARCA
26
BIONERGY ZF S.A.S
Agroindustrial - Etanol
No.1933 de Marzo 1 de 2010.
PUERTO LOPEZ -META
27
CLINICA LOS NOGALES SAS
Servicios - Salud
No.14200 de Diciembre 30 de 2009.
28
PRAXAIR GASES INDUSTRIALES LTDA.
Industrial-Gases
TOCANCIPA, CUNDINAMRCA
29
PROTISA COLOMBIA S.A.
Industrial - Productos higiénicos
GACHANCIPA - CUNDINAMARCA
30
CLINICA PORTOAZUL S.A.
Servicios - Salud
PUERTO COLOMBIA - ATLANTICO
31
VIDRIO ANDINO S.A..
Industrial - Vidrio Plano
No. 0121 del 11 de Noviembre de 2008
SOACHA - CUNDINAMARCA
32
TERMINAL DE CONTENEDORES DE
BUENAVENTURA - MARINILLA
PAUL CALLEY S.A..
No.10409 del 28 de octubre de 2008
Industrial -Cosméticos
No. 6097 de Julio 10 de 2008
7
8
16
19
20
21
22
23
33
UBICACIÓN
ECONTAC COL SAS
6
Página 3
ZONA FRANCA
1
enero 9 de 2008.
MANIZALES - CALDAS
BUENAVENTURA - VALLE DEL
CAUCA
TOCANCIPA- CUNDINAMARCA
marzo 3 de 2012
34
35
ECODIESEL COLOMBIA S.A..
BIO D S.A.
Agroindustria -Biocombustibles - Aceite
de Palma
Agroindustrial - Biocombustibles - Aceite
de Palma
Agroindustrial - Abono
No.5686 del 27 de junio de 2008.
BARRANCABER MEJA, SANTANDER
FACATATIVA - CUNDINAMARCA
No. 9985 de septiembre 27 de 2010
PITALITO -HUILA
36
AGROINDUSTRIA BIOCAFE ZONA FRANCA S.A
37
Servicios - Salud
No. 6818 de julio 15 de 2010
PEREIRA - RISARALDA
No. 5728 de junio 16 de 2010
BOGOTA- CUNDINAMARCA
39
CLINICA MEGACENTRO PINARES
CONVERGYS CUSTOMER MANAGEMENT
COLOMBIA S.A.S
ALIMENTOS NARIÑO S.A.
Agroindustrial
No. 5224 de junio 1 de 2010
IPIALES-NARIÑO
40
SOCIEDAD MEDICA DE SABANETA S.A.
Servicios - Salud
No.4245 de Mayo 6 de 2010.
SABANETA - ANTIOQUIA
AGROSOLERA S.A.
Agroindustrial - Aceite Palma y palmiste
No.2385 de Marzo 15 de 2010.
REGIDOR -BOLIVAR
42
INDUSTRIAS RENOVABLES DE COLOMBIA S.A.
Agroindustrial - Etanol
No.475 de Enero 22 de 2010.
PIVIJAY - MAGDALENA
43
CERAMICA SAN LORENZO INDUSTRIAL DE
COLOMBIA
Industrial - Cerámica
No.012663 de Noviembre 20 de 2009.
SOPO, CUNDINAMARCA
44
HOSPITAL SAN VICENTE DE PAUL
Servicios - Salud
No.7849 de julio 27 de 2009.
RIONEGRO - ANTIOQUIA
MAQUILAGRO S.A.
Agroindustrial - Biocombustibles Remolacha azucarera
No.15091 de diciembre 6 de 2007.
TUTA - BOYACA
38
41
45
46
CLINICA HISPANOAMERICA S.AS
Servicios - Salud
No.12652 de diciembre 1 de 2010.
SAN JUAN DE PASTO -NARIÑO
47
CARTAGENA
No. 140 de enero 6 de 2011
CARTAGENA - BOLIVAR
48
HABLA CALL CENTER
No. 295 de enero 13 de 2011
POPAYAN -CAUCA
49
ZONA FRANCA ESPECIAL CEMENTERA DEL
MAGDALENA MEDIO S.A.S "ZOMAN"
Industrial - Cemento
No. 04553 del 19 de abril de 2011
MACEO - ANTIOQUIA
50
EXTRACTORA LA GLORIA S.A.S
Agroindustrial - Aceite de Palma
LA GLORIA- CESAR
51
GECELCA 3 S.A.S. ESP
Industrial
PUERTO LIBERTADOR - CORDOBA
52
OLMUE COLOMBIA S.A.S
Agroindustrial - Frutas
No. 007338 del 24 de junio de 2011
PALMIRA - VALLE DEL CAUCA
ZONA FRANCA INDUSTRIAL COLMOTORES
S.A.S. "ZOFICOL S.A.S."
Industrial - Fabricantes de partes y
componentes
No. 012008 del 18 de noviembre de 2011 BOGOTA - CUNDINAMARCA
53
54
No. 013513 del 30 de Diciembre de 2011 BARBOSA - ANTIOQUIA
55
TABLEMAC MDF S.A.S.
Industrial - Tableros MDF
FUNDACION CARDIOVASCULAR DE COLOMBIA
Servicios - Salud
SAS
55
TOTAL
No. 000731 del 3 de febrero de 2012
PEDECUESTA - SANTANDER
CONCEPTO DE VIABILIDAD FAVORABLE POR LA COMISIÓN INTERSECTORIAL DE ZONAS FRANCAS - PENDIENTE DECLARATORIA POR LA DIAN
No.
SECTOR
UBICACIÓN
Agroindustrial - Aceite
PUERTO RICO -META
BUENAVENTURA - VALLE DEL CAUCA
57
DIBULLA - GUAJIRA
58
CELTA
Servicios
FUNZA-CUNDINAMARCA
Industrial-Transformación de aluminio
CALDAS - ANTIOQUIA
55
56
61
EXTRUSIONES MEDELLIN COLOMBIA S.A.S.
"ZONEXTRUMECO"
FRESENIUS MEDICAL CARE SERVICIO RENAL
S.A.S.
BUENAVENTURA S.A.
62
SALUD LA ESTANCIA ZONA FRANCA
Servicios- Salud
POPAYAN - CAUCA
63
SOCIEDAD CLINICA CARDIOVASCULAR
CORAZÓN JOVEN S.A.
Servicios - Salud
NEIVA -HUILA
59
60
Página 4
ZONA FRANCA
ACEITES CIMARRONES SAS
SOCIEDAD PUERTO INDUSTRIAL AGUADULCE
S.A.
PUERTO BRISA
Servicios - Salud
CUCUTA - NORTE DE SANTARDER
BUENAVENTURA - VALLE DEL CAUCA
marzo 3 de 2012
64
EL PARAÍSO S.A.S
Industrial - Resinas polimericas
SANTANDER DE QUILICHAO - CAUCA
65
COMPAÑÍA OLEOQUIMICA DEL CAUCA S.A.S
Industrial -quimicos
CALOTO - CAUCA
DESTILERIA RIOPAILA S.A.S.
Agroindustrial - Planta productora de
Etanol.
ZARZAL - VALLE DEL CAUCA
67
PUERTO BAHIA
CARTAGENA - BOLIVAR
68
MEDICAL DUARTE ZF S.A.S.
Servicios - salud
CUCUTA - NORTE DE SANTARDER
69
BARRANQUILLA INTERNACIONAL TERMINAL
COMPANY S.A
66
TOTAL
15
* De las solicitudes presentadas por el inversionista, diez fueron desistidas por el inversionista: Colombina ZF, Destileria Riopaila, Alimentos Cárnicos ZF Santafé, Paspenta S.A, Bahia de Cartagena S.A.S., Cemcolsa, People BPO
S.A.S, Hidrielectrica Ituango S.A, Icobelt S.A.S. y Aceites y Grasas del Catatumbo. Dos solicitudes fuen negadas por la DIAN: Avanza BPO Colombia y Canal del Dique.
RESUMEN
TOTAL
ZF ampliadas
3
ZFP Declaradas por la DIAN
ZFP Concepto de Viabilidad favorable por
la CIZF, Pendiente declaratoria.
24
Total ZFP
26
ZFPE Declaradas por la DIAN
ZFPE Concepto de Viabilidad favorable
por la CIZF, Pendiente declaratoria.
55
Total ZFPE
TOTAL
70
99
2
15
Informe de ZF - MARZO 3 de 2012
Página 5
marzo 3 de 2012
79
5.4. Anexo IV – Diretório de Zonas Francas Permanentes 2012 (detalhado) Sociedad Portuaria de Cartagena - Colombia.
DIRECTORIO
ZONAS
FRANCAS
PERMANENTES DE COLOMBIA
Año 2012
I N V I E R T A E N COLOMBIA
www.proexport.com.co
CARTA MINISTRO
Apreciado lector:
Colombia es hoy el segundo receptor de inversión extranjera directa en Suramérica y el tercero en América Latina.
El país ha puesto en marcha reformas para mejorar su clima de negocios y ha institucionalizado una serie de herramientas que se traducen en incentivos
para los inversionistas. Esto, sumado al crecimiento de su economía y a la estabilidad política que la ha caracterizado durante toda su historia democrática y
constitucional.
La privilegiada posición que tiene hoy Colombia como destino de inversión es respaldada, incluso, por la nota que otorgaron al país las tres principales
calificadoras de riesgo del mundo: Standard & Poor´s, Moody's y Fitch, al concederle grado de inversión.
El impulso que el Gobierno ha dado a la agenda de los acuerdos de inversión y los Tratados de Libre Comercio que se han puesto en vigor, junto con los que
empezarán a aprovecharse próximamente, han sido factores igualmente cruciales para lograr que los inversionistas vuelvan su mirada y sus capitales hacia
Colombia.
Dentro de las herramientas con las que cuenta el país están, justamente, las zonas francas, las cuales dan beneficios en materia tributaria, aduanera y
comercial.
Las hay permanentes y uniempresariales. Las primeras, son áreas de más de 20 hectáreas, en donde varias empresas se pueden instalar y desarrollar sus
actividades industriales, comerciales o de servicios. Las segundas, son una figura bajo la cual las empresas se pueden ubicar en cualquier lugar del país.
En ellas, los usuarios industriales de bienes y servicios tienen una tarifa única de impuesto sobre la renta del 15%; mientras que los demás empresarios que
operan fuera de dicho régimen pagan el 33%.
Adicionalmente, sus importaciones no causan ni pagan tributos aduaneros, como tampoco aranceles; al tiempo que las exportaciones que desde ellas se
hacen, se benefician de los acuerdos comerciales firmados por Colombia.
Desde una zona franca es posible vender, tanto a terceros países como al mercado nacional, lo cual amplía significativamente el campo de acción de los
inversionistas.
La buena noticia para quienes buscan dónde ubicar sus capitales, es que Colombia cuenta hoy con 3.900.000 metros cuadrados disponibles en zonas francas
permanentes en operación, y que esa cifra irá creciendo paulatinamente en los próximos dos años, al entrar en operación las que han sido aprobadas en años
recientes, hasta alcanzar, en 2014, 9.255.003 metros cuadrados.
Buena parte de éstas están ubicadas en las costas, lo cual constituye un importante techo industrial para nuevos proyectos, con la ventaja en materia de
reducción de gastos en transporte de las mercancías, dada la privilegiada ubicación geográfica.
Los tres principales departamentos de la Región Caribe colombiana: Magdalena, Atlántico y Bolívar (en la Costa Caribe), cuentan con 1.300.000, 570.000 y
560.000 metros cuadrados disponibles, respectivamente, mientras que en el resto del país, la cifra alcanza 1.740.000 metros cuadrados.
Así las cosas, Colombia está lista y dispuesta a seguir dando la bienvenida a los inversionistas que quieran beneficiarse de estas ventajas y, al tiempo, ayudar
a la generación de empleo y al desarrollo de un país que tiene las mejores perspectivas de crecimiento y desarrollo.
SERGIO DÍAZ-GRANADOS
Ministro de Comercio, Industria y Turismo.
PROEXPORT COLOMBIA
2
Bogotá D.C. Cortesía de Mauro Fuentes.
CARTA PRESIDENTA
Apreciado lector:
El escenario y las condiciones para invertir en Colombia han cambiado en los últimos años. Nuestro país es ahora el tercer destino con el mejor
ambiente para hacer negocios y con “los entornos regulatorios más favorables” de Latinoamérica y el Caribe, según el informe “Doing Business” del
Banco Mundial. Somos quintos en el mundo y primeros en América Latina en proteger a los inversionistas y contamos con una economía reconocida
por su confiabilidad, seriedad, buenas prácticas empresariales, así como la responsabilidad social y ambiental.
Estos son ejemplos que reconocen el trabajo hecho por Colombia para recobrar la confianza inversionista y que se reflejan en el aumento positivo de
los índices de inversión extranjera directa en los últimos años.
Una de las herramientas clave que se proyecta como gran generadora de inversión son las zonas francas, entre otras razones por ofrecer incentivos
como impuesto a la renta del 15 por ciento, la exención del pago del IVA (Impuesto al Valor Agregado) y posibilidad de vender en el mercado
doméstico.
Dentro de este contexto, en momentos en que Colombia se integra al mundo mediante tratados de libre comercio y con el fortalecimiento de sus
relaciones comerciales con sus socios latinoamericanos, la promoción y difusión del potencial de las zonas francas colombianas se ha convertido en
una actividad crucial en la estrategia de Proexport.
Las perspectivas que se abrieron con la aprobación del TLC con Estados Unidos por parte del Congreso de este país en 2011 y los que en el mismo
año entraron en vigencia, como Canadá y Suiza –además de la renovación del tratado con México-, se convierten en atractivos para los potenciales
inversionistas que ven a Colombia como una plataforma para ampliar sus mercados.
Este directorio será una puerta de entrada para que los inversionistas conozcan las 33 zonas francas declaradas en nuestro país e identifiquen cuál
se ajusta a sus necesidades, y para complementar esa información tienen a su disposición nuestra red de oficinas de Proexport en el mundo.
MARIA CLAUDIA LACOUTURE
CEO PROEXPORT COLOMBIA.
PROEXPORT COLOMBIA
4
MAPA DE CONECTIVIDAD
COLOMBIA MÁS CERCA DEL MUNDO
Frecuencias aéreas
semanales
País
Estados Unidos
Panamá
Ecuador
Perú
Venezuela
España
México
Brasil
Costa Rica
Curazao
Chile
Aruba
Francia
Argentina
El Salvador
Rep. Dominicana
Alemania
Canadá
Cuba
Total
193
154
69
49
46
38
37
21
18
16
14
9
7
7
7
6
5
4
3
Toronto
GMT - 5
Seúl
GMT + 9
Shanghái
GMT + 8
GMT - 6
Bogotá
GMT - 5
Singapur
GMT + 8
del mundo.
Moscú
GMT + 4
Dubai
GMT + 4
Ciudad de México
Hong Kong
GMT + 8
Frankfurt
GMT + 2
Madrid
GMT + 2
Miami
GMT - 5
Caracas
GMT - 4:30
Lima
GMT - 5
Sidney
GMT + 10
posibles rutas marítimas en servicio regular hacia el resto
Nueva York
GMT - 5
Tokio
GMT + 9
703
Los puertos colombianos ofrecen aproximadamente 3.710
París
GMT + 2
Sao Paulo
GMT - 3
Santiago de Chile
GMT - 4
Buenos Aires
GMT - 3
Fuente: Cálculos: PROEXPORT COLOMBIA. Sistema
Integrado de Información comercial SIIC.
Nota: La cifra incluye todas las rutas de servicio regular que
zarpan desde todas las Sociedades Portuarias de Uso
Público (Cartagena, Santa Marta, Barranquilla, TCBuen,
Buenaventura, Contecar y Muelles El Bosque).
PROEXPORT COLOMBIA
6
Materiales de Construcción.
ÍNDICE
09
12
13
15
16
17
37
49
55
MINISTERIO DE COMERCIO,
INDUSTRIA Y TURISMO
PROEXPORT COLOMBIA
¿Qué es? - ¿Qué ofrece?
ANDI
Cámara de Usuarios de Zonas Francas
ZONAS FRANCAS EN COLOMBIA
Beneficios de instalarse en una zona franca
INFORMACIÓN REGIONAL
Zonas Francas Permanentes en Colombia
REGIÓN CARIBE
Información, agencias regionales y zonas francas
REGIÓN ANDINA
REGIÓN OCCIDENTAL
REGIÓN PACÍFICO
PROEXPORT COLOMBIA
8
Medellín, Antioquia.
MINISTERIO DE COMERCIO,
INDUSTRIA Y TURISMO
El Ministerio de Comercio, Industria y Turismo de Colombia
forma parte del eje económico de acción del Gobierno Nacional,
Foto por enviar.
y está encargado del diseño de las políticas de comercio
exterior, desarrollo empresarial, y turismo, desde la perspectiva
de contribuir al desarrollo económico del país en su conjunto.
En el campo del comercio exterior, el Ministerio avanza en el
proceso de internacionalización de la economía nacional,
mediante la negociación y suscripción de Tratados de Libre
Comercio y Tratados de Inversión, que permitan a los bienes y
Parque de la Luces, Medellín.
servicios del país el libre acceso a un número cada vez mayor
de consumidores en el mundo, así como garantizar la
existencia de unas normas claras para la inversión extranjera
en Colombia y viceversa.
Desde el eje del Desarrollo Empresarial, determina la política
industrial del país enfocada a promover la innovación, la
productividad y la competitividad de la micro, pequeña y
mediana empresa, y el desarrollo de sectores de talla mundial,
con amplio potencial para incursionar en los mercados del
mundo. Es de anotar que desde este eje, el Ministerio coordina
las acciones gubernamentales destinadas a hacer de Colombia
uno de los mejores lugares del mundo para hacer negocios.
9
PROEXPORT COLOMBIA
MINISTERIO DE COMERCIO, INDUSTRIA Y TURISMO
Promover el desarrollo de una industria turística
que pueda competir con éxito, tanto al interior
del país como con otros destinos globales, es el
tercero de los ejes de acción de este Ministerio.
Desde acá, diseña y coordina la ejecución de las
políticas necesarias para lograrlo.
Algunas entidades ejecutoras de las políticas del
Ministerio de Comercio, Industria y Turismo son:
PROEXPORT COLOMBIA, para la promoción de
las exportaciones, el turismo y la inversión
extranjera en el mundo; BANCÓLDEX, como
banco de desarrollo empresarial, destinado a
apoyar los procesos e innovación de las
empresas colombianas, el Fondo de Promoción
Turística, que actúa tanto en el ámbito de
Sociedad Portuaria de Cartagena - Colombia.
financiar proyectos de turismo, que permitan a
las regiones colombianas desarrollarse como
destinos, como en la promoción del turismo
interno, y Propaís, que ejecuta un amplio
programa para incentivar el comercio interno.
Mayor información:
http://www.mincomercio.gov.co
PROEXPORT COLOMBIA
10
Presencia de PROEXPORT COLOMBIA en el mundo
A través de nuestra red nacional e internacional de oficinas, generamos
información de valor agregado para la promoción internacional de las
exportaciones no tradicionales, el turismo internacional y la atracción de
inversión extranjera en Colombia.
11
PROEXPORT COLOMBIA
PROEXPORT COLOMBIA
¿Qué es
PROEXPORT COLOMBIA?
Proexport Colombia es la organización encargada de la promoción de
Fondos de Capital Privado.
Colombia como destino turístico internacional, la atracción de inversión
extranjera directa y el fomento de las exportaciones no tradicionales.
A través de nuestra red nacional e internacional de oficinas, brindamos
apoyo y asesoría integral a los empresarios nacionales, mediante
servicios dirigidos a facilitar el diseño y ejecución de su estrategia de
internacionalización, buscando la generación y seguimiento de
oportunidades de negocios.
Fomentamos la realización de negocios internacionales a través de la
identificación de oportunidades de mercado, el diseño de estrategias de
penetración en los mismos, la internacionalización de las empresas, el
acompañamiento en el diseño de planes de acción, el contacto entre
empresarios, tanto en actividades de promoción comercial como de
inversión y turismo internacional; la oferta de servicios especializados a
empresarios extranjeros interesados en adquirir bienes y servicios
colombianos o invertir en Colombia, y la realización de alianzas con
entidades nacionales e internacionales privadas y públicas, que nos
permitan ampliar la disponibilidad de recursos para apoyar las
diferentes iniciativas empresariales que promueve la organización para
el desarrollo y mejoramiento de su portafolio.
¿Qué ofrece
PROEXPORT COLOMBIA?
• Un solo lugar para encontrar oportunidades de negocio.
• Información, asesoría y capacitación.
• Adecuación de oferta exportable.
• Promoción comercial y de mercadeo internacional.
PROEXPORT COLOMBIA
12
CÁMARA DE USUARIOS DE ZONAS FRANCAS
La Cámara de Usuarios de Zonas Francas pertenece a la ASOCIACIÓN NACIONAL DE
EMPRESARIOS y a ella podrán vincularse los usuarios operadores industriales y
comerciales de las zonas francas, siempre que éstos se afilien a la ANDI y que además
manifiesten interés en realizar actividades conjuntas que busquen el desarrollo
Hotel San Fernando Plaza, Medellín.
armónico del régimen de zonas francas en Colombia.
Los afiliados a la Cámara deben suscribir, aplicar y divulgar la Declaración de los
Principios Éticos de la ANDI.
Las actividades de la Cámara están enfocadas a:
Proponer normas y procedimientos que busquen el desarrollo integral de las zonas
francas.
Defender la estabilidad jurídica para las empresas que conforman la Cámara.
Estimular la ética y las buenas prácticas comerciales de las zonas francas.
Centro de Negocios y Exposiciones Corferias.
Realizar estudios sobre el comportamiento sectorial del régimen.
Emitir boletines estadísticos periódicos sobre las operaciones de las Zonas Francas.
Realizar comités especiales para revisar los aspectos jurídicos y operativos que sean
importantes para las actividades en las zonas francas.
Orientar a los afiliados sobre la adecuada aplicación de la legislación.
Unificar la opinión legal.
Defender el acceso de los productos de zonas francas a los países con los cuales
se suscriban acuerdos internacionales.
Representar y acompañar a los miembros de la Cámara o a sus respectivos
usuarios, ante las entidades del Estado.
13
PROEXPORT COLOMBIA
ANDI
Adicionalmente realiza cada mes reuniones con los gerentes de operaciones
para analizar y buscar soluciones a las distintas operaciones que se desarrollan
en las diferentes regiones, y para ello emite periódicamente un manual de
criterios.
Apoya la preparación de agendas a misiones empresariales de otros países
(sean públicas o privadas).
A nivel internacional coordina, con entidades de promoción de Colombia como
PROEXPORT, la realización de conferencias y seminarios en otros países para
divulgar las oportunidades que ofrecen las zonas francas a los inversionistas
extranjeros.
Programa cursos de capacitación sobre diferentes temas y también organiza el
Fondos de Capital Privado.
congreso nacional en el que participan empresarios nacionales y extranjeros.
Telecominicaciones.
ZONAS FRANCAS EN COLOMBIA
Fueron creadas con el objetivo de estimular la inversión y la
generación de empleo, promover el comercio, la competitividad
regional y el desarrollo de economías de escala. Son áreas
geográficas dentro del territorio nacional, autorizadas por las
autoridades competentes en donde se desarrollan actividades
comerciales o industriales de bienes y servicios, bajo un régimen
especial en materia tributaria y aduanera. Las actividades
Sociedad Portuaria de Cartagena - Colombia.
comerciales podrán desarrollarse disfrutando únicamente de los
beneficios arancelarios aplicables a las zonas francas.
Dentro de una zona franca se puede desarrollar cualquier
actividad comercial, productiva o de prestación de servicios, salvo
las expresamente restringidas.
Los siguientes son algunos de los beneficios que una empresa
recibe por instalarse en una zona franca:
Materiales de Construcción.
Impuesto de renta del 15%.
15
No se causan ni pagan tributos aduaneros (IVA, Arancel).
Aplicabilidad de los acuerdos comerciales internacionales (excepto Perú).
Participación en el mercado local.
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
Región Caribe / Zona Franca
1
2
3
4
Atlántico
La Cayena
Internacional del Atlántico
Zona Franca de Barranquilla
Bolívar
Dextón
Parque Central S.A.S.
Puerta de las Américas S.A.
Zona Franca de La Candelaria S.A.
Zona Franca de Cartagena
Guajira
Brisa
Magdalena
Las Américas S.A.
Tayrona S.A.
Zona Franca de Santa Marta
SAN ANDRÉS
LA GUAJIRA
13
6
8
Norte de Santander
Zona Franca de Cúcuta
Santander
Santander S.A.
Boyacá
Gea S.A.S.
Cundinamarca
Intexzona S.A.
Metropolitana S.A.S.
Occidente
Plic S.A.
Zona Franca de Tocancipá
Zona Franca de Bogotá
MAGDALENA
PANAMÁ
BOLÍVAR
NORTE DE SANTANDER
VENEZUELA
10
ANTIOQUIA
SANTANDER
13
5
Océano
Pacífico
RISARALDA
12
7 CALDAS
QUINDíO
11
8
6
BOYACÁ
CUNDINAMARCA
15
VALLE DEL CAUCA
14
Región Occidental / Zona Franca
5
3
4
1
ATLÁNTICO
2
Región Andina / Zona Franca
10
Mar Caribe
PROVIDENCIA
CAUCA
HUILA
9
Antioquia
Zona Franca de Rionegro
Zona Franca Urabá Agrícola Santa María
11
7
12
Quindío
Zona Franca del Eje Cafetero
Caldas
Agroindustrial Magdalena Medio
Andina S.A.S.
Risaralda
Internacional de Pereira
ECUADOR
BRASIL
Región Pacífico / Zona Franca
9
14
15
Huila
Surcolombiana S.A.S.
Cauca
Cencauca
Parque Sur
Valle del Cauca
Celpa S.A.S.
Zona Franca del Pacífico S.A.
Zona Franca Palmaseca
PERÚ
Zonas Francas Permanentes declaradas en Colombia a diciembre de 2011
PROEXPORT COLOMBIA
16
REGIÓN CARIBE
Atlántico, Bolívar, Magdalena y La Guajira
Mar Caribe
Providencia
1
San Andrés
4
Atlántico
Magdalena
3
Características
La Guajira
2
PANAMÁ
Bolívar
POBLACIÓN (2011)
VENEZUELA
Atlántico
Bolívar
Magdalena
La Guajira
Océano Pacífico
2.344.140
2.002.391
1.212.439
846.609
INFRAESTRUCTURA
ECUADOR
BRASIL
Tres aeropuertos, dos de ellos internacionales, conectan la región con Colombia
y el mundo. Además de una excelente red vial que une los tres departamentos
con el resto del país. Presencia de una infraestructura portuaria favorable que
facilita el acceso a mercados del Caribe.
PERÚ
Principales sectores receptores de Inversión Extranjera Directa.
(2003-2011).
DATOS ECONÓMICOS
Desarrollo sectorial.
Sector
Participación PIB 2010
Manufacturas
Servicios sociales
Servicios tercerizados
Comercio, restaurantes y hoteles
Carbón, petróleo y gas
Logística y almacenamiento
Construcción
19%
16%
15%
14%
9%
8%
8%
Carbón, petróleo y gas
Metales
Fuente: FDI Markets.
PIB por departamento. US$ Millones.
Departamento
Participación sobre total PIB de los departamentos de Atlántico, Bolívar, Magdalena y La Guajira.
Fuente: DANE
Software y servicios TI
Cosméticos
Comunicaciones
Atlántico
PIB 2010
Magdalena
12,546
12,230
4,123
La Guajira
3,588
Bolívar
Tasa de cambio: USD 1 = COL$ 1.800.
Fuente: DANE
17
PROEXPORT COLOMBIA
PIB per cápita 2010pr
5,421
6,177
3,432
4,383
Participación PIB
4.1
4.0
1.4
1.2
FORTALEZAS
Recurso Humano: Reconocidas instituciones para la formación técnica, profesional y
especializada, ofreciendo recurso humano calificado.
PENDIENTE
Infraestructura Portuaria: Puertos marítimos, fluviales y aéreos con facilidad para
transportar todo tipo de carga a través de distintas vías de conexión con el resto del país y
del mundo. Además de un potencial de construcción de terminales privados en áreas
alrededor del puerto.
Cartagena de Indias, Bolívar.
Ubicación Estratégica: Una ubicación estratégica sobre el Caribe a tan sólo 2 horas y
media de Estados Unidos y a una hora de Panamá, en avión.
Espacios para Negocios: Amplia oferta de oficinas, centros comerciales y más de 500
hectáreas en parques industriales, incluyendo 3 zonas francas con todas las facilidades
tecnológicas necesarias y con excelentes costos.
Calidad de Vida: Calidad en la prestación de servicios de salud, diversidad en la oferta
educativa, colegios bilingües, clubes sociales con todo tipo de actividades deportivas,
como el golf y deportes náuticos, entre otros.
SECTORES CON OPORTUNIDAD
AUTOMOTRIZ
Ensamble de buses, camiones y vehículos ligeros y en fabricación de partes para los
segmentos del Trim interior de vehículos y componentes eléctricos.
AGROINDUSTRIA
Oportunidades en hortofrutícola, camaronicultura, lácteos y en palma de aceite
COSMÉTICOS
Oportunidades en establecimiento de centros de distribución aprovechando su ubicación y
puertos.
CONFECCIONES
Oportunidades para instalación de plantas de producción y centros logísticos e I+D+i textil.
LOGÍSTICA Y ALMACENAMIENTO
Puerto de Santa Marta - 19% del total nacional. Especializado en carga a granel y carga
refrigerada. Puerto de Barranquilla - 12% del total nacional. Puerto Multipropósito. Puerto de
Cartagena - 35% del total nacional. Ganador 5 veces del premio al Puerto más Competitivo
del Caribe.
SERVICIOS DE SALUD
Polo de desarrollo e inversión en el Caribe colombiano, brindando servicios de salud de
calidad a los habitantes del litoral Caribe.
BIOTECNOLOGÍA
Gran diversidad biológica (plantas, mamíferos y aves) y potencial para centros de I + D.
PROEXPORT COLOMBIA
18
Cartagena de Indias, Bolívar.
ProBarranquilla.
REGIÓN CARIBE
Contacto:
ANA MARÍA BABEL
Cargo:
Coordinadora de Promoción de Inversiones
E-mail:
[email protected]
Teléfono:
+57 (5) 356 1435
www.probarranquilla.org
PROBARRANQUILLA
En la agencia de promoción de Barranquilla y del departamento del Atlántico
(ProBarranquilla) estamos, de forma permanente, en la búsqueda de nuevas
oportunidades de crecimiento y progreso para la región. Nuestro objetivo es
asesorar a los inversionistas para que se instalen en la ciudad y aprovechen
todas las ventajas y beneficios que ofrece la principal ciudad-puerto de
Colombia.
ProBarranquilla ofrece un portafolio de servicios, gratuitos y confidenciales
buen momento por el que atraviesa la inversión en la región, en los últimos 9
para que, desde el momento en el que contemplan la idea de hacer negocios
años, se han logrado concretar 500 proyectos de inversión, de los cuales 190
en el departamento, les ofrezcamos la ayuda necesaria para su instalación. La
han sido de ampliación y 301 proyectos de instalación de nuevas empresas y
asesoría contempla información y análisis sobre asuntos legales, mercados,
9 han sido fusiones y adquisiciones. Esto significa una inversión total de
costos, disponibilidad de recurso humano o infraestructura, entre otros
1.900 millones de dólares de inversión en la región.
muchos. Por otra parte, ProBarranquilla apoya a las nuevas empresas para su
El origen de esa inversión provino principalmente de Estados Unidos
ingreso a las redes nacionales y regionales del sector, para el contacto con
(10,24%), Francia (2,5%), Venezuela (1%) y Colombia (77%), entre otros.
líderes empresariales locales y para la construcción de alianzas con
Mientras que los sectores de la economía con mayor participación en las
universidades y otros centros de excelencia.
inversiones del departamento han sido el metalmecánico, logística y
transportes, materiales para la construcción y turismo.
Metas cumplidas
Lo anterior ha significado un 78% entre 2003 y 2011 en el monto de inversión
La región goza de un contexto económico, social y político que la convierten
que se ha generado en la región. Además, durante los últimos 9 años, gracias
en un lugar favorable para el éxito de iniciativas de negocio. Por lo anterior,
a la inversión extranjera, se han generado 18.000 nuevos empleos fijos en la
Barranquilla y el Atlántico se posicionan, día a día, como escenarios
ciudad y el departamento, lo que posiciona hoy al Atlántico, con un 8%, como
mundiales estratégicos para la instalación de nuevas compañías y para la
uno de los departamentos de Colombia con menor tasa de desempleo.
creación de centros de distribución de alcance continental. Como ejemplo del
PROEXPORT COLOMBIA
20
Zona Franca de Barranquilla.
www.zonafrancabarranquilla.com
ZONA FRANCA DE BARRANQUILLA
CARACTERÍSTICAS Y VENTAJAS DE LA ZONA FRANCA
Pionera del Régimen franco en Colombia, Z.F de Barranquilla orienta el futuro hacia la consolidación de
una plataforma integral de comercio exterior que permita la implementación de proyectos industriales
a gran escala, el intercambio comercial con los más importantes mercados del mundo, el desarrollo
logístico nacional e internacional, el movimiento de mercancías por vía marítima y fluvial a través del
puerto interno y la prestación de servicios en los diferentes sectores económicos.
Esta estructura permite poner a disposición de los empresarios e inversionistas nacionales e
internacionales una amplia y completa oferta de productos y servicios, diseñados para facilitar la
producción y el comercio mundial desde uno de los ejes estratégicos más importantes del hemisferio.
Por su rentabilidad, proyección industrial y comercial y por el desarrollo económico y social que lleva
implícito, los productos y servicios que ofrece la organización Zona Franca de Barranquilla S.A.,
constituyen la mejor alternativa de inversión a su disposición. Lo invitamos a formar parte del éxito.
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PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Servicios Usuario Operador de Zonas Francas
Automotriz.
Cosméticos y farmacéutico.
Manejo de Régimen Franco.
Puerto Franco marítimo y Fluvial.
Manufacturas.
Puerta de Interconexión con Sociedad Portuaria Regional de Barranquilla.
Materiales de construcción.
Atención las 24 horas, los 7 días de la semana.
Agroindustria.
Disponibilidad de lotes y bodegas, bajo la modalidad de renta.
Confecciones.
Servicios públicos garantizados.
Logística y almacenamiento.
Software E-Franco especializado en el manejo de las operaciones de Comercio
Exterior.
Otros (alimentos - bebidas/licor - hidrocarburos/químicos/
agroquímicos - metalmecánica - plásticos - madera - vidrio).
Responsabilidad Social.
EMPRESAS INSTALADAS
ÁREA TOTAL DECLARADA
Atlantic Oil Terminals S.A.S.
(Según Resolución de declaratoria de existencia de la zona franca)
Atunes y Enlatados Del Caribe “Atunec S.A.”
975.977,36 m2
Barranquilla Industrial de Confecciones S.A.
Boating International Sucursal Colombia S.A.
ÁREA TOTAL DISPONIBLE
Compañía Envasadora del Atlántico Ltda.
159.734,17 m 2
Dismoda Internacional S.A.
Laboratorios Rety de Colombia S.A."Retycol S.A."
Mademeco S.A.
TABLA DE OFERTAS DE INMUEBLES
Tipo de Inmueble
Alquiler de lote o patio descubierto
Construcción de bodega
Alquiler de bodega
Oficinas
Saint Gobain Sekurit Colombia S.A.
Área Disponible
(m2 )
151.198,83
De acuerdo a la solicitud y
especificación del cliente
8.535,34
No hay disponibilidad
Shell Colombia S.A.
E-mail:
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (5) 344 8288 - 344 8299 - 344 8656 - 344 8642
370 3074 - 344 8442 ext. 247 / 216 / 242
PROEXPORT COLOMBIA
22
Zona Franca Permanente Brisa.
www.zonafrancabrisa.com
ZONA FRANCA PERMANENTE BRISA
La Zona Franca Brisa S.A. es un complejo industrial con un área delimitada
de 354,48 hectáreas, ubicada en la costa norte colombiana, en el
departamento de la Guajira, municipio de Dibulla, en donde se ubican
empresas que desarrollan actividades industriales de bienes, de servicios,
y/o actividades comerciales, bajo una normatividad especial en materia
tributaria, aduanera y de comercio exterior.
Siendo la zona franca más grande del país, cuenta con un Puerto
Multipropósito adyacente, que complementa el complejo industrial y
comercial, que se erige como un polo de desarrollo para la Guajira y el país.
La Zona Franca Brisa es altamente competitiva porque además de los
beneficios propios que el régimen franco ofrece, cuenta con áreas
disponibles para las necesidades de los grandes proyectos industriales que
proyecta tener el país y con un puerto de aguas profundas, que ha de
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PROEXPORT COLOMBIA
permitir el acceso a buques de gran calado, el cual, por su proximidad a
las principales rutas marítimas del mundo, se erige como uno de los más
competitivos de la zona.
En su primera etapa de desarrollo, el puerto se desarrolla mediante un
muelle granelero para el cargue y descargue directo, con dos posiciones de
atraque para atender buques Capesize, además de contar con una zona
terrestre, cuya área inicial es de 48 hectáreas.
El puerto, en una segunda etapa incluye la construcción de un muelle
granelero adicional y la construcción de tres muelles adicionales para el
manejo de carga general, constituyéndose finalmente como uno de los
puertos más grande de Colombia y del Caribe.
Adicionales a los beneficios del régimen, la Zona Franca Brisa cuenta con
estímulos tributarios departamentales y locales.
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Asesoramiento en operaciones y en constitución de otras zonas francas
permanentes.
Gestión en calidad de usuario operador de zonas francas permanentes
especiales.
Administración, vigilancia y control de operaciones de comercio exterior bajo el
régimen franco, al interior de la zona franca.
SECTORES
Automotriz.
Petroquímico.
Manufacturas.
Metalmecánico.
Calificación de usuarios.
Confecciones.
Capacitaciones en régimen franco.
Facilidad de acceso a los servicios del puerto marítimo.
Terminación de regímenes de importación temporal.
Hidrocarburos.
Terminación de sistemas especiales de importación-exportación.
Siderúrgico.
Seguimiento de procesamiento parcial fuera de zona franca.
EMPRESAS INSTALADAS
ALCOMEX Zona Franca BRISA S.A.S.
354.48 ha.
321.02 ha.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
Alquiler de lote
Contacto:
Área Disponible
307.59 ha
13.42 ha
20 ha
Venta de bodega
20 ha
Alquiler de bodega
20 ha
Venta de oficinas
En desarrollo
Alquiler de oficinas
En desarrollo
Leonardo Sicard Abad
Juan Guillermo López Palacio
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (1) 621 8429
PROEXPORT COLOMBIA
24
Zona Franca de la Candelaria.
www.zonafrancalacandelaria.com.co
ZONA FRANCA DE LA CANDELARIA S.A.
Zona Franca de La Candelaria es una empresa comprometida con el crecimiento industrial del país,
mediante la prestación de servicios innovadores que permite una completa satisfacción de los
requerimientos de sus clientes nacionales e internacionales en su desarrollo empresarial y comercio
exterior.
Los usuarios de Zona Franca de La Candelaria cuentan con incentivos en materia tributaria, aduanera y
de comercio exterior, bajo los conceptos de seguridad, transparencia, tecnología y buenas prácticas
empresariales.
Zona Franca de La Candelaria se ubica en el corazón de la Zona Industrial de Mamonal, sobre la bahía
de Cartagena y en el centro del desarrollo petroquímico y plástico más grande de Colombia. Goza de
rápido acceso a puertos y al interior del país, disminuyendo costos de transporte y optimizando la
logística de exportación e importación.
25
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Venta y arrendamiento de áreas cubiertas.
Manufacturas.
Acompañamiento integral en las calificaciones como Usuario Industrial.
Asignación de personal capacitado directamente en las instalaciones del usuario
de acuerdo a los requerimientos y necesidades del cliente.
Otros.
Seguimiento y control de las operaciones de comercio exterior e inventarios
acorde con el marco legal vigente.
EMPRESAS INSTALADAS
Capacitaciones en comercio exterior y régimen de zonas francas.
Igualmente, poseemos la experiencia y los conocimientos necesarios para llevar
a cabo estudios de factibilidad para la creación de nuevos usuarios calificados.
General de Equipos de Colombia S.A. Gecolsa.
Distriservices S.A Colombia.
Compounding and Masterbarching Industry Limitada.
- Comai Ltda.
Fepco Zona Franca S.A.
1.161.557 m2
Glormed Colombia S.A.
Mexichem Derivados Andinos S.A.S.
701.607 m 2
Worldtex Caribe Limited Sucursal Colombiana.
Gyptec S.A.
Gestión Cargo Zona Franca S.A.
Tipo de Inmueble
Accuracy Brain Logistics S.A.
Área Disponible (m2 )
Venta de lote
147.337
Alquiler de lote
105.241
56.128
Venta de bodega
70.160
Alquiler de bodega
77.176
Alquiler de patio cubierto
62.527
Alquiler de patio descubierto
105.241
Venta de oficinas
1.587
1.587
Contacto:
Daniel Moreno Piedrahíta
Jesús Roldán Piedrahíta
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (5) 672 3630 - Fax 672 3640
PROEXPORT COLOMBIA
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Zona Franca La Cayena.
www.zofracar.com
ZONA FRANCA PERMANENTE LA CAYENA
Infraestructura del proyecto
La Zona Franca La Cayena está concebida como un parque industrial de gama alta con
posibilidades de desarrollo de industrias de alto, mediano y bajo impacto, que cuenta
con:
Vías
• Secciones de calzada de 10 metros de ancho, más 2 metros de andén y 3 metros de
zonas verdes.
• Vías diseñadas para tráfico pesado. Para tránsito de vehículos de carga con
capacidad máxima hasta 12 toneladas por eje.
• Amplias zonas de parqueos.
• Patio de recepción e inspección para 20 tractocamiones.
• Patio de inspección DIAN.
• Bolsa de estacionamiento para vehículos de carga y pasajeros en el acceso y salida
de la zona franca.
• Servicios públicos completos adaptados a las necesidades industriales.
• Red hidráulica interna de 6 pulgadas, en PVC de alta presión con
capacidad de 10 litros por segundo.
• Alcantarillado pluvial.
• Planta de tratamiento para aguas negras domésticas.
• Colectores de aguas lluvias y lagos de amortiguación.
• Red subterránea de alta tensión.
• Subestación reguladora de gas.
• Red de teléfonos con todos los servicios, disponibilidad de ductos para otros
operadores.
• Conectividad a Internet a través de fibra óptica de 36 hilos.
• Otros servicios con especificaciones dentro de los más altos estándares industriales.
Facilidades en sitio
• Báscula para entrada y salida de vehículo.
• Montacargas.
Seguridad
• Sistema integral de seguridad 24/7.
• Cerramiento perimetral con doble malla.
• Cámaras de video perimetrales y en los ejes viales.
• Control de acceso vehicular y peatonal, circuito cerrado de vigilancia y monitoreo.
• Accesos independientes para usuarios y visitantes.
• Parqueaderos para visitantes.
• Oficinas de la DIAN en sitio.
• Oficinas administrativas.
• Salones de conferencias y capacitaciones.
• Restaurantes y cafeterías.
• Transporte interno.
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PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Automotriz.
Red hidráulicas internas de 6 pulgadas, en PVC de alta presión con capacidad con
capacidad de 10 litros por segundo.
Manufacturas.
Alcantarillado pluvial.
Planta de tratamiento para aguas negras domesticas.
Confecciones.
Colectores de aguas lluvias y lagos de amortiguación.
Red subterránea de alta tensión.
Subestación reguladora de gas.
Red de teléfonos con todos los servicios, disponibilidad de ductos para otros
operadores.
Conectividad a Internet a través de fibra óptica de 36 hilos.
Otros servicios con especificaciones dentro de los mas altos estándares
industriales.
EMPRESAS INSTALADAS
Alfacer del Caribe.
Sigma Steel.
Steel Pipe.
Maxicerámica.
Qbex.
1.125.000 m2
Hada Internacional.
467.253 m
Autofax.
2
Igp.
Polibarq.
Desarrolladora Inmobiliaria La Cayena.
Tipo de Inmueble
Contacto:
Venta de lote
467.253
Felipe Arroyo
Yasmín Medina
Alquiler de lote
467.253
E-mail:
327.253
Venta de bodega
327.077
[email protected]
[email protected]
Alquiler de bodega
327.077
Teléfono:
327.077
+57 (5) 336 6000 - 318 711 7388
467.253
PROEXPORT COLOMBIA
28
Zona Franca Internacional del Atlántico.
www.zonafrancabarranquilla.com
ZONA FRANCA INTERNACIONAL
DEL ATLÁNTICO (ZOFIA)
Z.F. Permanente ubicada en el municipio de Galapa, a 9.5 km de las áreas portuarias y aeroportuarias
de Barranquilla, con puertos alternos en Santa Marta y Cartagena, cuenta con un área adecuada para
la instalación de empresas que proyecten una imagen dinámica y exitosa en sus actividades,
cumpliendo con las rigurosas exigencias de la globalización en aspectos neurálgicos como el medio
ambiente, la seguridad en el manejo de la carga, la confiabilidad, la competitividad en los servicios
públicos y la sistematización total de las operaciones de comercio exterior.
ZOFIA, con un diseño moderno en sus edificaciones, posee un entorno amable y apropiado para el
intercambio comercial con el mundo, donde, adicional a los Beneficios del Régimen Franco, obtendrá
beneficios tributarios otorgados por el municipio de Galapa - Atlántico.
Por su rentabilidad, proyección industrial y comercial, y por el desarrollo económico y social que lleva
implícito, los productos y servicios que ofrece la organización Zona Franca de Barranquilla S.A.,
constituyen la mejor alternativa de inversión a su disposición. Lo invitamos a formar parte del éxito.
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PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Manejo de Régimen Franco.
SECTORES
Automotriz.
Plataforma de alta tecnología.
Atención las 24 horas, los 7 días de la semana.
Disponibilidad de lotes urbanizados bajo la modalidad de renta y/o venta.
Manufacturas.
406 lotes para u. industriales, de servicios y comerciales.
Servicios públicos garantizados.
Biotecnología.
Software E-Franco especializado en el manejo de las operaciones de
comercio exterior.
Confecciones.
Responsabilidad social.
Inversión de rápida valorización.
Agroindustria.
100% privada.
Otros (alimentos - bebidas/licor - hidrocarburos/químicos/
agroquímicos - metalmecánica - plásticos - madera - vidrio).
(Según Resolución de declaratoria de existencia de la zona franca)
1.200.000 m 2
902.808 m 2
Tipo de Inmueble
Venta de lote urbanizado
Alquiler de lote
Alquiler de bodega
Oficinas
543.172,52
41.294,00
De acuerdo a las
especificaciones del cliente
8.025
E-mail:
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (5) 344 8288 - 344 8299 - 344 8656
344 8642 - 370 3074 - 344 8442 ext. 247 / 216 / 242
PROEXPORT COLOMBIA
30
Zona Franca Parque Central.
www.zonafrancapc.co
ZONA FRANCA PERMANENTE
PARQUE CENTRAL
Ubicación estratégica:
• 12 km del puerto Contecar.
Al ubicarse en la ciudad de Cartagena de Indias, su empresa podrá reducir costos
• 6 km de la zona industrial de Mamonal.
al estar localizada directamente en la ciudad portuaria más importante de Colombia
• 9 de la Refinería de Cartagena.
que le brinda:
• 2 km de la terminal de transporte.
• 2 km de la estación principal de Transcaribe.
• Más frecuencias marítimas.
• Menores tiempos de tránsito.
• Mayores opciones de rutas (conectando con otros puertos).
• Fletes más bajos.
Excelente infraestructura y servicios públicos con los más altos
estándares internacionales:
• Vías internas, todas en concreto rígido de 10.5 m, andenes de 2 m de
concreto y 2 m en zona verde.
Lo anterior hace del Puerto de Cartagena un puente directo hacia el comercio
• Tendidos eléctricos subterráneos.
exterior y garantiza competitividad de los productos nacionales en los mercados
• Parqueaderos externos con capacidad para 36 tractomulas y 28 vehículos
internacionales.
La Zona Franca Permanente Parque Central está rodeada de los más importantes
corredores viales de carga de doble calzada de la ciudad de Cartagena. A sólo:
particulares.
• Sistema propio de almacenamiento de agua y red de hidrantes a presión para
el sistema contra incendio.
• Acceso a todos los servicios públicos.
• Sistema de monitoreo y circuito cerrado de televisión.
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PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Lotes, bodega y oficinas para industria, logística y comercio.
SECTORES
Automotriz.
Edificio de administración con salones para eventos y capacitaciones.
Edificio de la Dian y área especial para inspección con capacidad de 12
tractomulas.
Manufacturas.
Doble báscula a la entrada de la zona franca.
Agroindustria.
Sistema de tratamiento de aguas servidas.
Biotecnología.
Mall de servicios (restaurantes, bancos, courriers).
Confecciones.
Sistema de seguridad 24/7.
Otros Servicios
Otros.
Acompañamiento en el proceso de instalación, puesta en marcha y desarrollo
de su proyecto.
Apoyo logístico en trámites locales (licencias de construcción y planes de
manejo ambiental).
Dirección de Operaciones: brinda apoyo en las operaciones de comercio
internacional de los usuarios.
EMPRESAS INSTALADAS
Estrumetal del Caribe.
Panelmet.
Gama Zona Franca S.A.S.
Texim Zona Franca.
Promotora de Inversiones Adeli.
64 ha.
Speed Transport Logistic Zf Cartagena S.A.S.
Condacol.
18 ha.
Construeq Ingenieria S.A.S.
Santa Fe Zona Franca S.A.S.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
Cia. General de Aceros Zona Franca.
Área Disponible
18 ha
Contacto:
Bernard Gilchrist
Paola Emiliani E.
Alquiler de lote
Según pedido
E-mail:
Según pedido
Venta de bodega
Según pedido
[email protected]
[email protected]
Alquiler de bodega
30.000 m 2
Según pedido
240 m 2
Teléfono:
+57 (5) 660 2270
310 634 3412
PROEXPORT COLOMBIA
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Zona Franca Puerta de las Américas.
www.puertadelasamericaszf.com
PUERTA DE LAS AMÉRICAS
ZONA FRANCA S.A.
Ubicación
Ventajas
La Zona Franca Puerta de las Américas se encuentra estratégicamente ubicada en
• A 7 minutos del Aeropuerto Internacional de Cartagena de Indias.
el epicentro del Caribe colombiano. En el kilómetro 12 de la Autopista del Mar
• Sobre la Autopista del Mar Cartagena – Barranquilla. A 35 minutos de Barranquilla.
Cartagena – Barranquilla y a 7 minutos del Aeropuerto Internacional de Cartagena
• Servicios integrales del operador a través de One Stop Office (Telefonía IP,
de Indias.
recepcionista automática, servicios empresariales, asesorías profesionales,
En un área de 40 hectáreas, Puerta de las Américas se constituye en el nuevo
acompañamiento personalizado a empresas y profesionales).
“downtown” de la zona metropolitana de Cartagena y ofrece dentro de su
• Clúster de servicios (profesionales, empresariales, salud, exportaciones).
perímetro cerrado oficinas, locales, vitrinas, lotes, zona franca de salud, recinto
ferial, centro de convenciones, hotel, club de playa (fuera del régimen franco) y club
Sistemas de seguridad
ejecutivo, entre otros servicios. Rodeado de colegios, conjuntos residenciales,
• Sistema integral centralizado de seguridad 24/7.
hoteles, campo de golf, zona franca médica y el futuro recinto ferial de Cartagena
• Cerramiento perimetral.
de Indias, esta zona franca permanente de servicios ofrece una ubicación
• Cámara de video y control de acceso vehicular y peatonal.
estratégica excepcional de alta valorización.
• Sistema de monitoreo electrónico (Opcional).
Infraestructura
Redes de servicios
La Zona Franca Puerta de las Américas ofrece una plataforma de clase mundial
• Conectividad fibra óptica equipos de última generación.
construida bajo estándares internacionales, rigurosos conceptos ambientales,
• Red de telefonía IP y servicios del operador local.
redundancia energética y conectividad de última generación.
• Anillo interno de distribución de gas natural.
• Red de energía a 110 y 220 voltios. Redundancia por cogeneración (fase 2).
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PROEXPORT COLOMBIA
• Planta de tratamiento de aguas residuales.
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Oficina One Stop Office – Servicios del Usuario Operador.
Controles de ingreso y salida del usuario operador de zonas francas.
Calificación de usuarios de bienes, usuarios de servicios y usuarios
comerciales.
SECTORES
Servicios empresariales.
Servicios profesionales.
Cosméticos y farmacéuticos.
Manufacturas y empaques.
Oficinas administrativas.
Ciencia y tecnología.
Oficinas de la DIAN.
Sector salud (todas las áreas).
Sistema de inventarios en línea para el control de las operaciones en zona franca.
Básculas para entrada y salida de camiones.
Academia e investigación.
Sector automotriz.
260.000 m 2
260.000
m2
EMPRESAS INSTALADAS
25 empresas en proceso de instalación.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
Alquiler de bodegas
Contacto:
Oficinas e-oficce
Paola Oliver Peñaranda
Oficinas suite oficce
Alquiler de patios cubiertos
E-mail:
Oficinas corporativas
Alquiler de patios descubiertos
Ventas de locales
Venta de consultorios médicos
[email protected]
[email protected]
Venta de vitrinas
Venta de villas médicas
Venta de showrooms
Venta lotes para operadores de salud
Teléfono:
+57 (1) 636 3099 ext. 164
313 452 3320 – 313 889 0225
Venta mall servicios
(restaurantes, locales, vitrinas)
PROEXPORT COLOMBIA
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Zona Franca Tayrona.
www.zonafrancatayrona.com
ZONA FRANCA TAYRONA
La ZONA FRANCA TAYRONA está ubicada en Santa Marta - Colombia, sobre la vía alterna y la ruta del
sol, ciudad con vocación logística e industrial.
Por medio del fomento de encadenamientos productivos con beneficios tributarios, aduaneros y
cambiarios, se busca incentivar y facilitar la operación comercial y logística de los inversionistas.
Su excelente ubicación le permite estar a 12 km del puerto, a 10 horas de Bogotá, 4 horas de Venezuela
y 48 horas de cualquier puerto en EE.UU. Cuenta con un clima seco, una humedad relativa promedio del
70%, la más baja de toda la costa norte colombiana y una temperatura de 28°C.
Es la única zona franca en el país que cuenta con más de mil metros de zona de aproximación con la
posibilidad de acceso directo al ferrocarril, permitiendo la conexión con el puerto y el interior del país.
Se ofrecen lotes desde 3.000 metros cuadrados con una excelente ubicación y dotados con todos los
servicios públicos.
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PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
La zona franca cuenta con el servicio de báscula, edificio de acceso para el uso de
los usuarios y el control de las operaciones de comercio exterior y servicios de
operaciones francas durante las 24 horas, todos los días de la semana.
Automotriz.
Infraestructura
Los lotes urbanizados incluyen: vía y andenes de acceso en concreto rígido y
drenajes pluviales de aguas lluvias.
Energía
Los lotes estarán conectados a una red de energía en alta tensión 34.500 KVA y
una red de distribución interna subterránea a 13,2 KVA. Cuentan con una red de
telecomunicaciones y de gas natural domiciliario.
Cuenta con red de alumbrado público en las vías, zonas comunes y
perimetralmente, soportada en una planta de energía que permite brindar el
servicio sin interrupciones.
Red hidro-sanitaria
Cada lote cuenta con el servicio de agua potable a través de una conexión
a la red de agua de la zona franca con red de alcantarillado para aguas de
tipo doméstico.
Manufacturas.
Otros.
EMPRESAS INSTALADAS
Zona Franca Integrales S.A.S. (ZOFIN).
Servizfranca S.A.S.
Knight S.A.S.
100 ha.
Logística Integral Tayrona.
Almaviva S.A.
En la actualidad están en proceso de calificación varias empresas.
75 ha.
Tipo de Inmueble
Contacto:
Venta de lote
500.000
Alquiler de lote
250.000
500.000
Venta de bodega
4.000
Alquiler de bodega
4.000
4.600
100.000
Venta de oficinas
180
180
Miguel Solano Dávila
Alfredo Ortega
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (5) 436 6100 - 436 6101
310 601 5483
PROEXPORT COLOMBIA
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Cundinamarca, Boyacá, Santander y Norte de Santander
Providencia
Características
Mar Caribe
San Andrés
POBLACIÓN (2011)
PANAMÁ
Norte de Santander
VENEZUELA
10
Santander
13
Océano Pacífico
8
6
Boyacá
Cundinamarca
ECUADOR
BRASIL
Bogotá D.C.
Cundinamarca
Santander
Norte de Santander
Boyacá
7.467.804
2.517.215
2.020.664
1.309.217
1.269.401
INFRAESTRUCTURA
PERÚ
Aeropuertos de carga y de pasajeros en las principales ciudades de la región.
Bogotá es el centro de conectividad aérea más importante del país.
(2003-2011).
DATOS ECONÓMICOS
Sector
Manufacturas
Servicios sociales
Construcción
Agroindustria
25%
18%
17%
14%
8%
8%
5%
Participación sobre total PIB de los departamentos de Cundinamarca, Bogotá D.C., Boyacá,
Santander y Norte de Santander.
Fuente: DANE
Software y servicios de TI
Servicios tercerizados (BPO ITO KPO)
Comunicaciones
Agroindustria
Departamento
PIB 2010
PIB per cápita 2010
Bogotá D. C.
Santander
Cundinamarca
Boyacá
Norte Santander
78,737
22,859
15,016
8,074
5,095
10,692
11,371
6,062
6,370
3,925
Fuente: DANE
37
PROEXPORT COLOMBIA
Manufacturas
Confecciones
Automotriz
Cosméticos
Participación PIB
25,8%
7,5%
4,9%
2,7%
1,7%
REGIÓN ANDINA
FORTALEZAS
Bogotá D.C. Cortesía de Cesar Alejandro Tovar.
Una ubicación geográfica privilegiada: la región está ubicada estratégicamente en
el centro del continente y cuenta con una excelente conectividad aérea.
Acceso a los principales mercados regionales: Acuerdos de comercio
internacional permiten a las compañías ubicadas en Bogotá un acceso directo al mercado
colombiano de US$286 mil millones.
Una fuerza laboral abundante y calificada: La joven y calificada fuerza laboral con
profesionales en múltiples áreas del conocimiento que garantizan la escalabilidad de
cualquier operación.
Costos competitivos: Estructura de costos competitiva. Dada la calidad de sus
recursos humanos y el ambiente operativo, la ciudad ofrece una excelente relación
costo–beneficio. Uno de éstos es el costo inmobiliario, que de acuerdo con Colliers
International en el Global Office Real State Review 2010, es inferior al de ciudades como
Buenos Aires y Sao Paulo.
Un excelente entorno para hacer negocios: De acuerdo con el último ranking anual
de América Economía (2010), Bogotá ocupa el octavo lugar entre las mejores 37
ciudades para hacer negocios en América Latina.
AUTOMOTRIZ
Oportunidades en autopartes para los segmentos de Trim interior de vehículos y componentes
eléctricos.
AGROINDUSTRIA
Oportunidades en hortofrutícola y lácteos. Apx. 650.000 hectáreas aptas para el desarrollo de
proyectos hortofrutícolas y región Libre de AFTOSA.
COSMÉTICOS
Oportunidades en establecimiento de plantas de producción y centros de I+D+i como soporte
a la industria.
MATERIALES DE CONSTRUCCIÓN
Vivienda e infraestructura: sectores prioritarios en la estrategia del Gobierno y ejes que
impulsaran el desarrollo de la construcción y el de insumos.
CONFECCIONES
TIC
BPO: Back Office en sectores de Costumer Care, ESO (Engineering Services Outsourcing),
FAO (Finance and Accounting Outsourcing), HRO (Human Resource Outsourcing) e I+D
Software y Servicios TI: Desarrollo de software para microelectrónica, nanotecnología,
biotecnología, agrotecnología y aplicaciones móviles
PROEXPORT COLOMBIA
38
Zona Franca de Bogotá.
www.zonafrancabogota.com
ZONA FRANCA DE BOGOTÁ
• La segunda zona franca de Latinoamérica del 2011 (Cámara Latinoamericana de
Zonas Francas).
• Doble anillo de abastecimiento de energía a diferentes niveles de tensión
(13.8 kWh – 34.5 kWh)
Áreas de apoyo para el bienestar y servicio de nuestros usuarios:
• Bancos.
• Supermercado.
• Restaurantes.
• Plantas de emergencia de alta capacidad.
• Rutas externas.
• Transporte interno para los empleados y visitantes.
• Salones de conferencias.
• Conectividad ilimitada a Internet. Contamos con todos los proveedores de
• Auditorios.
servicios de comunicaciones e Internet.
• Ambulancia.
• Soluciones de infraestructura integrales.
• Bomberos.
• Ubicación estratégica: estamos ubicados dentro de la ciudad de Bogotá y a 1,5
kilómetros del aeropuerto.
Características y ventajas ZFB como usuario operador:
• Inmuebles a la medida, listos para operar, llave en mano.
• Más de 220 empresas calificadas como usuarias en la Zona Franca de Bogotá.
• Oficina de la DIAN dentro de nuestras instalaciones.
• Operamos el 36% de las ZFs declaradas en Colombia y contamos con 240
• Tarifa de energía a precio de bolsa y con economía de escala para todo el parque.
colaboradores en todo el país.
• Menores costos por agua, alcantarillado y gas.
• Más de 15 años de experiencia como operadores de zonas francas en el país.
• Seguridad permanente 24/7. Seguridad perimetral y control de accesos, doble
• El 8% de las declaraciones de importación y de los tributos aduaneros del país son
malla, sensores de movimiento, CCTV e iluminación permanente.
• Patrulla de seguridad interna.
• La primera zona franca con universidad (Alianza Universidad Monserrate) y
centro de capacitación permanente en alianza con el SENA.
controlados por la ZFB.
• Controlamos el 75% de las operaciones de las zonas francas del país, con el
programa PICIZ Web, desarrollado por la Zona Franca de Bogotá.
• Centro de servicio al cliente para atender las inquietudes de nuestros clientes.
• Promotor de ruedas de negocios para los usuarios y sus clientes.
39
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Automotriz.
Calificación de usuarios.
Licenciamiento de uso del programa PICIZ Web.
Manufacturas.
Capacitaciones a los usuarios en el régimen franco.
Agroindustria.
Acompañamiento en la elaboración de los certificados de integración.
Biotecnología.
Asignación de personal capacitado directamente en las instalaciones del proyecto
de acuerdo a las necesidades del cliente.
Control de las operaciones de comercio exterior e inventarios en la etapa
operativa acorde con el marco legal vigente.
Confecciones.
Servicios tercerizados (BPO ITO KPO).
Elaboración de procedimientos para la calificación de usuarios.
EMPRESAS INSTALADAS
Inducción e instalación de usuarios nuevos.
Teledatos Zona Franca S.A. (Teleperformance).
Levapan Colombia S.A.S.
Daimler Colombia S.A.
64 ha.
Chalver S.A.
PC Smart Zona Franca LTDA.
DHL Global Forwarding.
Fibertex Corporation.
Terremark Colombia INC.
Valmy de Colombia S.A.S.
Fresenius Medical Care Andina S.A.S.
Tipo de Inmueble
Según requerimiento
Contacto:
Venta de bodega
5900
Diego Gaitán Galindo
Margarita Herrera
Alquiler de bodega
3670
E-mail:
10500
1500
Edificios para servicios
Desde 600 estaciones
Oficinas para servicios
Desde 50 estaciones
Edificio Data Center
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (1) 404 6644 ext. 114 / 139
340
PROEXPORT COLOMBIA
40
Zona Franca de Tocancipá.
www.zonafrancatocancipa.com
ZONA FRANCA DE TOCANCIPÁ
Ubicación
Sistemas de seguridad
Zona Franca de Tocancipá cuenta con una ubicación estratégica que genera las
• Sistema integral y centralizado de seguridad 24/7.
condiciones requeridas para mejorar su competitividad a nivel global. FRANCA es
• Cerramiento perimetral con doble malla energizada y sensores de intrusión
la oportunidad de conectarse con el mundo.
zonificados.
Sobre un corredor vial de fácil movilidad, a 35 km de Bogotá y a 45 minutos del
• Cámaras de video perimetrales y control de acceso vehicular y peatonal.
aeropuerto internacional de carga y pasajeros El Dorado.
Redes de servicios
Infraestructura
• Redes hidráulicas internas de 6 pulgadas, en PVC de alta presión.
La Zona Franca de Tocancipá, ha sido diseñada y se construye bajo los más altos
• Planta de tratamiento para aguas residuales.
estándares internacionales, que permiten que industrias de bajo, mediano y alto
• Colectores de aguas lluvias y lagos de amortiguación.
impacto ambiental desarrollen sus operaciones en las condiciones más favorables
• Doble red aérea de energía en 11.400 voltios y 35.500 voltios, disponibilidad eléctrica
y en un ambiente sostenible.
acorde a las necesidades de su empresa.
• Anillo interno para distribución de gas.
Vías
• Red de teléfonos con todos los servicios, soportada por ETB y disponibilidad de
• Vías para tráfico pesado con secciones de calzada de 10 metros de ancho y
amplios andenes con zonas verdes y ciclorutas.
ductos para otros operadores.
• Conectividad a internet a través de fibra óptica.
• Amplias zonas de parqueo.
Otros beneficios
• Exención parcial del Impuesto de Industria y Comercio del municipio durante 5 años.
41
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Controles de ingreso y salida del usuario operador de zonas francas.
SECTORES
Automotriz.
Calificación de usuarios industriales de bienes, usuarios industriales de servicios y
usuarios comerciales.
Sistema de inventarios en línea para el control de las operaciones en zona franca.
Básculas para entrada y salida de camiones.
Manufacturas.
Biotecnología.
Oficinas de la DIAN y oficinas administrativas.
Confecciones.
Otros Servicios
Otros (agroindustria - alimentos/bebidas - químicos -
Locales comerciales, restaurantes y cafeterías.
metalmecánico - plástico - madera - vidrio).
Centro de asistencia médica.
Salones de conferencias y capacitación.
EMPRESAS INSTALADAS
Entidades bancarias en sitio.
Adicionalmente al usuario industrial de bienes y de servicios
387.697
Coinver Corporation S.A.S., se encuentran en proceso la
m2
calificación de 5 usuarios industriales de bienes y de
servicios.
283.933 m2
Tipo de Inmueble
Venta de lote
180.000
Alquiler de lote
100.000
150.000
Venta de bodega
150.000
Alquiler de bodega
150.000
50.000
50.000
Venta de oficinas
30.000
30.000
Contacto:
Leonilde Arredondo Londoño
Andrés Avila
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (1) 312 0854
311 764 8260 - 320 344 9210
PROEXPORT COLOMBIA
42
Intexzona Zona Franca Permanente.
www.intexzona.com
INTEXZONA ZONA FRANCA PERMANENTE
Intexzona Zona Franca Permanente se localiza en el Municipio de Cota, en el km 1 vía Siberia Funza, a
tan sólo 4 kilómetros de la capital y sólo 2,2 km del aeropuerto El Dorado, haciendo de éste un hito de
renombre por estar sobre corredores de movilidad importantes como la Autopista Medellín, hoy en
concesión. Estamos consolidados como una de las zonas francas permanentes más grandes (82 ha) y
con mejor proyección del departamento de Cundinamarca, de acuerdo a estudios de mercado
inmobiliario hecho por importantes empresas especializadas en esa materia. Hoy en día Intexzona se
encuentra en operación con importantes empresas nacionales al igual que empresas latinoamericanas,
que le han apostado al proyecto por sus inmejorables condiciones de localización geográfica, los
beneficios tributarios de exención del municipio de Cota y de su capacidad de crecimiento controlado
que a la postre convertirá este sector en el más pujante del país.
En 2006, los empresarios fundadores de Intexzona S.A. se dieron cuenta de la necesidad imperativa de
generar nuevas alternativas de negocio para los grandes empresarios del país que desearan encontrar
en un mismo espacio todos los elementos que generan negocios efectivos.
Esto, unido con la nueva legislación que gestaba el legislativo colombiano para fortalecer el régimen de
zonas francas, brindando nuevas oportunidades para crecer dentro del comercio exterior a todos los
sectores de la economía, fueron motivos suficientes para crear Intexzona Zona Franca Permanente.
43
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Presta asesoría sobre procedimientos para usuarios y otras zonas francas.
Sistema informático de inventarios y operación de zonas francas permanentes
y especiales.
SECTORES
Automotriz.
Igualmente, poseemos la experiencia y los conocimientos necesarios para
llevar a cabo estudios de factibilidad para la creación de nuevas zonas francas
o la calificación de nuevos usuarios.
EMPRESAS INSTALADAS
Portaenvases Internacional S.A.
Scalpi Cosmética S.A.
820.000 m 2
Inmar Overseas S.A. sucursal Colombia.
Almacenamientos Logísticos S.A.S.
250.000 m 2
Descarga Colombiana S.A.S.
Envases Plásticos de La Sabana S.A.S.
Alcomex Zf Brisas S.A.S.
Nexus Logistics S.A.S.
Dhl Global Forwarding Zona Franca (Colombia) S.A.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
Fresh Technologies S.A.S.
250.000
Contacto:
Alquiler de lote
10.000
50.000
Venta de bodega
30.000
E-mail:
Alquiler de bodega
20.000
[email protected]
[email protected]
Venta de oficinas
7000
20.000
1000
Jorge Eduardo Cardona
Edith Buitrago Avila
Teléfono:
+57 (1) 821 5775
PROEXPORT COLOMBIA
44
Zona Franca Santander.
www.zonafrancasantander.com
ZONA FRANCA SANTANDER
“SANTANDER OFFSHORING & OUTSOURCING PARK”
Ventajas de la ubicación
• Ubicada en Santander, en el “Diamante competitivo de Colombia”, nodo articulador entre el Pacífico colombiano,
la frontera colombo-venezolana y el centro del país con la Costa Atlántica.
• A 10 minutos de los centros de negocios y residenciales, 20 minutos del aeropuerto internacional Palonegro
(189 vuelos semanales nacionales, ruta internacional directa a Panamá hub internacional).
• Talento humano calificado, competente, con sentido de pertenencia (mínimos índices de movilidad laboral /
salarios competitivos).
Ventajas técnicas
• Infraestructura competitiva.
• Servicios de calidad y a costos competitivos.
• Conectividad a Internet “Carriers Class” sin reúso totalmente simétrica que garantiza excelente calidad.
• Canales dedicados que brindan mayor seguridad, velocidad y confiabilidad.
• Amplias áreas de esparcimiento y Green Park.
• Facilidad de acceso a través de transporte público y privado.
• Seguridad perimetral 24/7.
Ventajas comerciales
• Servicios de apoyo integral.
• Oferta inmobiliaria flexible: soluciones reales a la medida de las necesidades.
• Plug and Play: arranque operativo inmediato, oferta de proyectos “Llave en mano” (infraestructura y personal).
45
PROEXPORT COLOMBIA
• Disponibilidad de recurso humano especializado y training en sitio.
• Precios competitivos.
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Arrendamiento: bodegas en blanco, oficinas en edificio tipo BPO y plug and play,
salas de reuniones y capacitaciones, locales comerciales, parqueadero abierto,
showroom.
SECTORES
Automotriz.
Venta de lotes, bodegas y oficinas en edificio tipo BPO.
Autoridad aduanera en sitio.
Manufacturas.
Instituciones de educación superior en sitio: formación y entrenamiento del
recurso humano.
Confecciones.
Training en temáticas de marco regulatorio de zonas francas.
Otros (en Zona Franca Santander BPO-ITO-KPO).
Soporte en trámites.
Almacenamiento de vehículos y maquinarias.
Horarios extendidos.
Sistema de divulgación de empleo (bolsa de empleo) para acompañar el proceso
de reclutamiento.
EMPRESAS INSTALADAS
Servicios de Construcción en Zona Franca Santander S.A.S.
Negociación de servicios públicos en bloque.
Ingeniería Integral Zona Franca S.A.S.
JMAG S.A.S.
29,44 ha
Free Zone Services S.A.S.
International Business Network S.A.S.
21,56 ha
Tipo de Inmueble
Venta de lote
Lotes desde 1,000 hasta 14,000
Alquiler de lote
Lotes desde 1,000 hasta 14,000
Bodegas desde 605
Venta de bodega
Bodegas desde 605
Alquiler de bodega
Bodegas desde 605
Patios desde 2,000
Patios desde 2,000
Venta de oficinas
Oficinas desde 42 hasta 845
Oficinas desde 42 hasta 845
Contacto:
Nívea Santarelli Franco
Dalia Sepúlveda Galindo
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 318 712 9432 - 318 801 0367
PROEXPORT COLOMBIA
46
Zona Franca Permanente PLIC.
www.zonafrancaplic.com
ZONA FRANCA PERMANENTE PLIC
OPERADORES DE ZONA FRANCA
Tres porterías con control de acceso y salida, lotes modulares, bodegas modulares, circuitos viales con
amplios giros para tráfico pesado, lago de amortiguación para aguas residuales, planta de tratamiento
de aguas residuales, acceso auxiliar para maquinaria de obra para etapas en construcción, oficinas,
locales comerciales, servicios recreativos, parqueaderos públicos y privados, zonas verdes y servicio
de vigilancia 24/7. Actualmente nos encontramos en etapa preoperativa de construcción y
comercialización.
Ubicado en la zona industrial de Cota, que es la más importante de Colombia, y considerado como el
polo de desarrollo más destacado del país, a sólo 3 km de la ciudad de Bogotá y 4 km del Aeropuerto
Internacional El Dorado, plan de ordenamiento territorial definido para industria, barrio netamente
industrial, terreno sin humedales e inundaciones, industria AAA, calidad de vida, zonas verdes,
senderos peatonales, bodegas y lotes de acuerdo con las especificaciones requeridas por el usuario,
economías de escala, inexistencia de peajes en la entrada y salida de Bogotá, malla vial y red de
alcantarillado diseñada y definida para capacidad industrial, acceso a mano de obra altamente
calificada, beneficio tributario en el ICA con un descuento aproximado de un 80% de forma gradual.
47
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Lago de amortiguación para aguas residuales.
Subestación eléctrica.
Automotriz.
Autoridad Aduanera en sitio.
Agua potable.
Manufacturas.
Servicio de alcantarillado.
Planta de tratamiento de aguas para uso industrial.
Agroindustria.
Energía acorde con las necesidades de cada usuario.
Biotecnología.
Voz y datos (fibra óptica).
Confecciones.
Red contra incendio.
Gas natural.
Otros.
Báscula.
Seguridad perimetral.
Control de acceso y monitoreo 24/7.
EMPRESAS INSTALADAS
Punto limpio.
Actualmente nos encontramos en proceso de calificación
522.563,64 m2
de usuarios.
330.000 m2
Venta de lote
Sin restricción
Contacto:
Felipe Sáenz Valencia
Manuela Sáenz Valencia
Jorge E. Benavides Jiménez
Alquiler de lote
Sin restricción
E-mail:
Sin restricción
Venta de bodega
Sin restricción
Alquiler de bodega
Sin restricción
Sin restricción
Teléfono:
Sin restricción
+57 (1) 611 3315 / 27
Venta de oficinas
Sin restricción
Sin restricción
Tipo de Inmueble
Otro
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Locales comerciales
PROEXPORT COLOMBIA
48
Antioquia, Risaralda, Caldas y Quindío
Provicencia
Mar Caribe
Características
San Andrés
POBLACIÓN (2011)
PANAMÁ
VENEZUELA
Antioquia
Caldas
Risaralda
Quindío
Antioquia
5
Océano Pacífico
Risaralda
12
7 Caldas
11 Quindío
6.144.244
980.281
930.523
552.703
INFRAESTRUCTURA
ECUADOR
Cinco aeropuertos, donde se destaca la presencia de vuelos internacionales en
tres de ellos. La región está conectada con América y Europa. Adicionalmente,
Medellín cuenta con un desarrollado Metro como sistema de transporte masivo
y dos líneas de MetroCable, próximamente entrarán en funcionamiento el
MetroPlus y el tranvía, que facilitarán la movilidad por la ciudad.
BRASIL
PERÚ
Medellín, capital del departamento de Antioquia, es la segunda ciudad más importante de
Colombia luego de Bogotá. Alrededor del 20% de empresas más importantes del País tienen
su sede principal en la ciudad. En Quindío, Risaralda y Caldas, se cultiva el mejor café suave
del mundo y es lo que le ha dado reconocimiento a Colombia a nivel internacional. Adicional a
su atractivo turístico la región ha desarrollado una industria especializada en los sectores
metalmecánico, textil y confección, educativo logística y BPO.
DATOS ECONÓMICOS
Sector
Servicios sociales
Manufacturas
Construcción
Agroindustria
21%
16%
15%
14%
10%
8%
7%
Participación sobre total PIB de los departamentos de Antioquia, Risaralda, Caldas y Quindío.
Fuente: DANE
49
PROEXPORT COLOMBIA
(2003-2011).
Comunicaciones
Software y servicios TI
Metales
Cosméticos
Agroindustria
Textiles
Departamento
Antioquia
Risaralda
Caldas
Quindío
PIB 2010
40,886
4,587
4,821
2,513
Fuente: DANE
6,740
4,959
4,928
4,573
Participación PIB
13.4%
1.5%
1.6%
0.8%
REGIÓN OCCIDENTAL
FORTALEZAS
Economía dinámica y creciente: Medellín, con un PIB de USD$17.069 millones, en 2010
representó el 8% al PIB de Colombia. Adicionalmente, el departamento de Antioquia aportó el 31,1% de
las exportaciones no tradicionales de Colombia en 2010, del cual 45% corresponde a servicios.
Una de las mejores ciudades para hacer negocios en América Latina según el ranking de la
revista América Economía, ascendiendo 23 posiciones en los últimos 8 años a la posición 15 en 2010.
Alta calidad de vida: La buena calidad de servicios públicos, educación, el ambiente social y
económico, la hacen la ciudad con más alta calidad de vida del país, según el Informe Nacional de
Competitividad 2009-2010.
Medellín, una ciudad con costos competitivos: De acuerdo al ranking “Costo de Vida” de la revista
América Economía en 2009, el costo de vida de Medellín es inferior al de ciudades como Ciudad de
Panamá, Buenos Aires y Santiago.
Disponibilidad de talento humano: De acuerdo al Ministerio de Educación Nacional entre 2001 y
2009, se graduaron más de 90.000 estudiantes de programas de educación superior de diferentes
áreas.
Facilidad para hacer negocios: Dos de sus ciudades capitales, Pereira y Manizales, ocuparon
los dos primeros lugares en el ranking Doing Business del Banco Mundial.
La región es considerada el primer destino rural de América Latina, debido a la adaptación de
sus haciendas y casonas tradicionales.
El centro del centro por su excelente ubicación e infraestructura: Pereira, centro estratégico y
vital de la región del Triángulo del Café.
Risaralda es líder en competitividad a nivel nacional: Según el informe de competitividad global
de la CEPAL en 2009, se encuentra en el rango de competitividad alto ocupando la 6ta posición a nivel
nacional.
Manizales fue nombrada como el Centro de Biotecnología Nacional por Colciencias.
TIC
BPO: Creación de Centros de Servicios compartidos para Latam y de Costumer Care, ESO (Engineering Services
Outsourcing), FAO (Finance and Accounting Outsourcing), HRO (Human Resource Outsourcing) Telemedicina e I+D.
Software y Servicios TI: Desarrollo de software para microelectrónica, nanotecnología, biotecnología, agrotecnología
y aplicaciones móviles y Data Centers.
COSMÉTICOS
Oportunidades en establecimiento de plantas de producción y centros de I+D+i como apoyo a la industria.
AUTOMOTRIZ
Ensamble de buses, camiones y vehículos ligeros y en fabricación de partes para los segmentos del Trim interior de
vehículos y componentes eléctricos.
AGROINDUSTRIA
Hortofrutícola. Gran productor a nivel nacional con rendimientos superiores al promedio mundial.
CONFECCIONES
MATERIALES DE CONSTRUCCIÓN
Vivienda e infraestructura: sectores prioritarios en la estrategia del Gobierno y ejes que impulsarán el desarrollo de la
construcción y el de insumos.
BIOTECNOLOGÍA
Gran diversidad de pisos térmicos - existencia de diversos ecosistemas. Observatorio Nacional de la Biodiversidad
Colombiana - Proyecto del gobierno.
PROEXPORT COLOMBIA
50
Invest in Pereira. Foto cortesia de Secretaría de Desarrollo Económico
y Competitividad. Dirección Departamental de Turismo de Risaralda.
REGIÓN OCCIDENTAL
Contacto:
ELIZABETH LÓPEZ EKOURI
NATALIA GUZMÁN SÁNCHEZ
Cargo:
Asistente Administrativa y Financiera
Directora Negociación Internacional
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (6) 338 6729 - 338 6693
www.investinpereira.com
INVEST IN PEREIRA
INVEST IN PEREIRA, la Agencia de Promoción de Inversión de Risaralda,
apoyada e impulsada desde 2010 por la Gobernación de Risaralda, la Alcaldía
de Pereira y la Cámara de Comercio de Pereira, ha dado pasos firmes para
lograr posicionar el territorio como destino atractivo para inversionistas
nacionales y extranjeros.
Pereira y Risaralda han sido reconocidas como excelentes plataformas de
producción de bienes y servicios, razón por la cual empresas como Suzuki,
ABB, Busscar, Coats Cadena, Magnetron, Audifarma, Frisby, Arturo Calle, entre
otras, se han ubicado allí.
Inmejorable posición geoestratégica: Centro del Triángulo de Oro de Colombia, dando
acceso al 76% del PIB Nacional y al 56% de la población nacional, equidistancia con
los principales centros de consumo nacional y principal puerto sobre el Pacífico.
Alta disponibilidad de talento humano calificado y competitivo: Incremento de 128% en
cobertura educativa en Risaralda en últimos 9 años, más de 85,000 universitarios en
el Eje Cafetero, salarios competitivos en todos los niveles de estudios.
INVEST IN PEREIRA ofrece de forma gratuita, servicios de facilitación y
seguimiento a los procesos de análisis de inversión:
Información general, detallada y a la medida del inversionista.
Preparación y coordinación de agenda local (sector público, privado y sociedad
civil).
Contactos con potenciales proveedores y socios
Generación de sinergias entre nuevos inversionis.tas e inversionistas instalados.
Facilidad para hacer negocios: 3er puesto en estudio Doing Business in Colombia
2010.
Infraestructura logística: Excelente conectividad terrestre y aérea que potencia le región
como plataforma exportadora y de distribución nacional.
Orientación general para la puesta en marcha de las operaciones.
Ejercicio proactivo en pro del mejoramiento del clima de negocios local y
nacional.
Asistencia con trámites y regulaciones.
Seguimiento a las actividades post-instalación.
Voluntad política y apoyo gremial: Articulación con sectores público, privado y sociedad
civil para facilitar y acompañar procesos de toma de decisiones, instalación y
seguimiento a la inversión.
Acompañamiento en procesos de re-inversión y ampliación.
Confidencialidad total en el manejo de la información.
PROEXPORT COLOMBIA
52
Zona Franca Andina.
www.zonafrancaandina.com
ZONA FRANCA ANDINA S.A.S.
En materia municipal
Acuerdo 688 de 2008, por medio del cual se exonera de manera gradual del impuesto
de Industria y Comercio por 10 años, a las nuevas industrias (Usuarios Industriales de
Bienes):
Se permite el retiro temporal de bienes de capital, partes y piezas para reparación en
Colombia, sin constitución de pólizas.
En materia tributaria
Se establece una tarifa del 15% sobre la renta gravable para usuario industrial de
Industrias que generan mínimo 5 empleos directos, descuentos tributarios del 20% del
bienes y/o servicios, teniendo en cuenta que la tarifa de renta actual es del 33%.
valor del impuesto por cada periodo.
Los tributos aduaneros (arancel e IVA) no se causan en el momento en que ingresen
Por cada empleo adicional, al iniciar la fase productiva, un 4% más, sin exceder el
a la zona franca, sino sólo al momento de su salida al resto del territorio aduanero
100% del valor del impuesto.
nacional (importación o nacionalización). Las exportaciones a zona franca están
Acuerdo 729 del 1 de diciembre de 2009, por medio del cual el Concejo Municipal
exentas de IVA (proveedores de usuarios de ZF en el TAN).
otorgó la exoneración del Impuesto Predial por 10 años, para los usuarios que se
instalen en la Zona Franca Andina. Beneficio que se reconoce desde el 1 de enero de
2012 hasta el día 31 de diciembre del año 2022.
En materia aduanera
Aspectos generales
Manizales es la primera ciudad del país donde es más fácil hacer negocios en
Colombia de acuerdo con el Doing Business – Calificación Banco Mundial 2010.
Localización estratégica sobre el eje andino, entre las troncales del Occidente y del
No se pagan los tributos aduaneros (arancel e IVA) mientras la mercancía se encuentre
Magdalena.
en la zona franca.
Porque ha sido la ciudad con menor inflación del país durante los últimos años.
Se permite la autorización de operaciones de tránsito aduanero, y tránsito multimodal,
Según el reporte elaborado por la Asociación Nacional de Empresas de Servicios
desde puertos y aeropuertos internacionales hacia zona franca y entre zonas francas.
Públicos, Manizales cuenta con los segundos servicios más económicos en el país
Los productos se pueden retirar temporalmente para realizar procesos externos.
en cuanto a acueducto, aseo y gas.
Tenemos una ubicación privilegiada equidistante de las 3 principales ciudades del
53
PROEXPORT COLOMBIA
país que son Bogotá, Medellín y Cali – denominado el Triángulo de Oro.
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Atención 24 horas, los 7 días a la semana.
Automotriz.
Venta y arrendamiento de lotes totalmente urbanizados, patios, bodegas y oficinas.
Suministro de todos los servicios públicos dentro de la zona franca.
Manufacturas.
Software especializado en manejos de inventarios y control de seguridad de la
zona franca.
Biotecnología.
Servicio de báscula.
Confecciones.
Planta de tratamiento de aguas residuales.
Subestación eléctrica.
Agroindustria.
Otros.
219.224 m 2
EMPRESAS INSTALADAS
145.294 m 2
Descafeinadora Colombiana S.A. (Descafecol).
Luis Fernando Restrepo Prado.
Antonio Francisco Paredes Duque.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
133.554
Contacto:
Alquiler de lote
133.554
Venta de bodega
133.554
Agustín Moreno Aristizabal
Natalia Fierro Valencia
Alquiler de bodega
133.554
133.554
133.554
Venta de oficinas
1.519,5
1.519,5
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (6) 885 5256
PROEXPORT COLOMBIA
54
Valle del Cauca, Cauca y Huila
Providencia
Características
Mar Caribe
San Andrés
POBLACIÓN (2011)
PANAMÁ
VENEZUELA
Valle del Cauca
Cauca
Huila
Océano Pacífico
4.428.342
1.330.666
1.097.615
15
Valle del Cauca
14 Cauca
9 Huila
INFRAESTRUCTURA
Cali con Buenaventura es el eje que conecta a Colombia con la Cuenca
del Pacífico. A través de Buenaventura, se accede directamente a la
Cuenca del Pacífico y a la del Atlántico. El departamento del Valle del
Cauca cuenta con dos zonas francas de gran importancia en el país que
son La Zona Franca Palmaseca y Zona Franca del Pacífico.
ECUADOR
BRASIL
PERÚ
(2003-2011).
DATOS ECONÓMICOS
Sector
Servicios sociales
Manufacturas
Constucción
Agroindustria
25%
17%
16%
12%
8%
8%
7%
Participación sobre total PIB para los departamentos de Valle del Cauca, Cauca y Huila.
Fuente: DANE
Cosméticos
Agroindustria
Farmacéuticos
Departamento
PIB 2010
Valle del Cauca
29,490
4,352
5,234
Cauca
Huila
Fuente: DANE
55
PROEXPORT COLOMBIA
6,728
3,299
4,832
Participación PIB
9.7%
1.4%
1.7%
REGIÓN PACÍFICO
FORTALEZAS
El Valle es un importante centro económico e industrial del país.
Mano de obra calificada y disponible: En los últimos 9 años se graduaron 132.502
estudiantes de diferentes ramas de formación académica de educación superior en el
Valle del Cauca.
En Buenaventura, a 120 kilómetros de Cali, se encuentran dos puertos hacia el Pacifico,
de los cuales, el Puerto de Buenaventura es catalogado como el principal puerto sobre el
Pacífico a nivel latinoamericano, el cual mueve más del 28% del comercio del país y
operan 990 frecuencias marítimas.
Presencia de Zonas Francas Declaradas de bienes y de Servicios, asi como Permanentes
especiales y ampliadas.
Cali ocupó el décimo lugar entre los 41 destinos recomendados para viajar en
2011 según el New York Times.
Conectividad aérea internacional favorable desde Cali y doméstica desde Neiva y
Popayán.
TIC
BPO: Operaciones pequeñas, medianas y grandes de voz y datos básicos en español
COSMÉTICOS
Oportunidades en establecimiento de plantas de producción, centros de distribución y centros
de I+D+i como soporte a la industria
AGROINDUSTRIA
Hortofrutícola. Cultivo y procesamiento de aguacate Hass, instauración de cultivos de plátano
y plantas de procesamiento y cultivos de Limón Tahití y Naranja Valencia.
CONFECCIONES
Cali, Valle del Cauca.
AUTOMOTRIZ
Ensamble de buses, camiones y vehículos ligeros y en fabricación de partes para los
segmentos del Trim interior de vehículos y componentes eléctricos.
LOGÍSTICA Y ALMACENAMIENTO
Puerto de Buenaventura: principal puerto hacia el pacifico, mueve más del 28% del comercio
del país. TCBuen: Terminal de contenedores de Buenaventura.
PROEXPORT COLOMBIA
56
Cali, Valle del Cauca.
Invest Pacific. Foto cortesia de Sab Miller.
REGIÓN PACÍFICO
Contacto:
MARIA EUGENIA LLOREDA
Cargo:
Directora Ejecutiva
E-mail:
[email protected]
Teléfono:
+57 (2) 893 7882
www.investpacific.org
INVEST PACIFIC
Invest Pacific, su agencia de promoción de inversión en el Valle del Cauca una
entidad sin ánimo de lucro creada por los sectores públicoy privado de la
región (gobernación, alcaldías,cámaras de comercio, zonas francas, cajas de
compensación y empresas privadas) con el fin de promocionar la región para
atraer inversión nacional y extranjera.
Como agencia de promoción regional, atendemos bajo estricta
confidencialidad y sin cargo alguno a los inversionistas que visiten la
región,facilitando el proceso de inversión y focalizando los esfuerzos de
nutracéuticos, orgánicos y naturales, forestal, pesca y acuicultura. Servicios
atracción ensectores estratégicos previamente definidos. Igualmente,
Tercerizados: Tercerización de procesos administrativos (financiero, contable,
desarrollamos estrategias y un acompañamiento permanente al inversionista
legal y centros de contacto), del conocimiento (ingeniería y salud), de
ya instalado para apoyarlo y promover reinversiones.
innovación (biotecnología y farmacéutica) y de tecnologías de la información
(desarrollo de software). Logística: Puertos, zonas de actividad logística,
Acompañamos a los inversionistas en tres fases:
zonas francas, puertos secos, operadores logísticos y centros de distribución.
i) Preestablecimiento: información, agendas de visitas, identificación de
Biotecnología: bioeconomía, bioagrario, biomedicina, biofarma y biocosmética
potenciales proveedores,clientes y socios, etc.); información, agendas de
basada en ingredientes naturales.
visitas, identificación de potenciales proveedores, clientes y socios, etc.);
ii) Establecimiento (información, asistencia legal y bancaria, apoyo en
No obstante los sectores anotados, atendemos inversionistas de cualquier
trámites, etc.); iii) Operación (Información, intermediación con gobierno local
sector, particularmente empresas manufactureras que desean instalarse en
y nacional, apoyo en reinversiones, etc.).
nuestra región por su ubicación estratégica y plataforma exportadora para
todos los países de la Cuenca del Pacífico Americano.
Invest Pacific enfoca sus esfuerzos de promoción activa en los siguientes
sectores: Automotor y Aeronáutico. Agroindustrial: hortofrutícola, productos
PROEXPORT COLOMBIA
58
CELPA Zona Franca Permanente.
www.celpa.com.co
CELPA ZONA FRANCA PERMANENTE
Centro Logístico del Pacífico CELPA, se localiza en el Valle del Cauca, una de las regiones con más
crecimiento de Colombia y desarrollo de sectores industriales como el agrícola, farmacéutico, textil y con la
mejor infraestructura vial del país. Por tal motivo, permite que CELPA se encuentre dentro de uno de los
centros más atractivos para hacer negocios.
Por su cercanía a los principales polos de desarrollo de Colombia y geoestratégicamente posicionada en el
Pacífico, Centro Logístico del Pacífico Zona Franca se visualiza como una plataforma que goza de la ubicación
estratégica más privilegiada del país.
La Zona Franca Permanente CELPA se encuentra en la región del Pacífico colombiano a tan sólo 20 minutos
de la Sociedad Portuaria Regional de Buenaventura y a 10 minutos de la Terminal de Contenedores de
Buenaventura (TCBUEN), los cuales concentran más del 60% del comercio exterior del país.
Centro Logístico del Pacífico Zona Franca está diseñado como una plataforma que soportará actividades
industriales, comerciales y de servicios. Adicional a esto realizará operaciones de gran dinamismo, eficientes
y que generen una mayor productividad en las empresas, debido a la cercanía e interacción que presenta
continuamente con la Sociedad Portuaria de Buenaventura y TCBUEN.
Así mismo, contribuye con el desarrollo de la región en la generación de empleo y el cuidado de los recursos
naturales del Pacífico colombiano.
59
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
SECTORES
Automotriz.
Venta de lotes urbanizados y bodegas.
Sistema de manejos de inventarios con aplicación web que permite operaciones
eficientes entre los puertos y la zona franca.
Manufacturas.
Patio de contenedores para su desconsolidación.
Biotecnología.
Alistamiento de vehículos.
Sistema de control de acceso por medio de tarjetas de proximidad, molinetes,
talanqueras, control de visitantes.
Cerramiento doble en malla eslabonada con remates superiores en concertina en
su perímetro externo y al interior hilos electrificados.
Confecciones.
Agroindustria.
EMPRESAS INSTALADAS
348.300 m 2
Dada nuestra reciente autorización como Zona Franca
254.530
Permanente (Marzo de 2011) aun no tenemos usuarios
m2
instalados; nuestro inicio de operaciones está prevista
para 2013.
Tipo de Inmueble
Venta de lote
150.000
Alquiler de bodega
100.000
Contacto:
Julián Quiceno
E-mail:
[email protected]
Teléfono:
+57 314 888 8717
PROEXPORT COLOMBIA
60
Zona Franca del Pacífico.
Foto cortesía de Carlos Andrés Durán.
www.zonafrancadelpacifico.com
ZONA FRANCA DEL PACÍFICO S.A.
La Zona Franca del Pacífico es un moderno centro internacional privado con plataforma industrial y
logística e infraestructura de clase mundial, estratégicamente ubicado en Palmira, Valle del Cauca, a
sólo dos horas y media del puerto de Buenaventura, a 20 minutos de Cali, a 5 minutos de Yumbo, 5
minutos del aeropuerto internacional Alfonso Bonilla Aragón y en medio de la mejor malla vial del país.
Las empresas industriales tienen como beneficio especial una tarifa única de impuesto de renta de
15%, y no se causan ni pagan tributos aduaneros para todas aquellas mercancías que se introduzcan
desde el exterior, ni para materias primas, insumos y bienes terminados que se vendan desde el
territorio aduanero nacional a usuarios industriales de ZF. Las exportaciones que se realicen desde zona
franca a terceros países, se benefician de los acuerdos comerciales internacionales y se otorga la
exención del impuesto de industria y comercio e impuesto predial para las empresas que vinculen
mano de obra proveniente del municipio de Palmira, Valle del Cauca.
LA ZONA FRANCA DEL PACÍFICO se encuentra certificada con los estándares de calidad ISO 9001:2008,
que garantizan la calidad de los procesos administrativos, operativos e infraestructura. Actualmente
está en proceso la renovación de la certificación en seguridad que se realizará adoptando las normas y
estándares de ISO 28000 versión 2008. Una vez se culmine esta etapa, buscaremos la calificación de
Operador Económico Autorizado otorgada en Colombia por la DIAN.
61
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Servicio de acueducto, suministro de energía y alcantarillado propios.
SECTORES
Automotriz.
Fuente de Gas Natural.
Manufacturas.
Laguna para retención de aguas lluvias.
Agroindustria.
Tres puertas de acceso y tres de salida separadas para vehículos livianos, pesados
y visitantes.
Confecciones.
Servicio gratuito de pesaje con básculas 80 Ton de capacidad c/u.
Ambulancia y paramédicos de planta,.
Otros.
Cuerpo de bomberos.
Sede bancaria del BBVA.
EMPRESAS INSTALADAS
Servicio de vigilancia privada FORTOX.
Préstamo gratuito de salones de capacitación para 200 personas.
Lafrancol Internacional S.A.S.
Casino.
Merquimia Internacional S.A.S.
Propio sistema de control de inventarios “SPACÍFICO”.
Sweet Sol Sucursal Colombia.
Fogel Andina S.A.
Cosmoagro S.A.
546.000 m 2
Valley Logistic S.A.
Termovalle S.C.A.E.S.P.
PGI Colombia Ltda.
89.467 m 2
Opercomex Ltda.
Tipo de Inmueble
Alfranca S.A.
Contacto:
Bertha Cecilia Rojas
Nathalia Haddad
Catalina Velez
Venta de lote
89.467
Alquiler de lote
43.467
89.467
Venta de bodega
89.467
Alquiler de bodega
89.467
[email protected]
[email protected]
[email protected]
43.467
Teléfono:
43.467
Venta de oficinas
1,071
1,071
E-mail:
+57 (2) 280 0222 - 641 0802 - 316 744 6927
PROEXPORT COLOMBIA
62
Zona Franca Palmaseca.
www.zonafrancapalmaseca.com - www.palmasecafreezone.com
ZONA FRANCA PALMASECA
La ZONA FRANCA PALMASECA es una compañía privada que desarrolla y opera Zonas Francas en Colombia desde
el año 1994. Cuenta con un parque industrial estratégicamente ubicado donde puede acceder a los múltiples
incentivos tributarios y aduaneros del Régimen Franco, así como a todas las facilidades logísticas que le brinda su
cercanía con el puerto de Buenaventura (a tan solo 140 kms), y a las principales ciudades del departamento (15
kms de Cali, Palmira y Yumbo). Única Zona Franca colindante con un Aeropuerto Internacional (Alfonso Bonilla
Aragón). Somos el usuario operador de los principales proyectos del suroccidente Colombiano.
Algunas de las ventajas que nos convierten en la mejor opción para el desarrollo de su proyecto son:
• Experiencia y trayectoria: 1era Zona Franca de la región y 2da a nivel nacional.
• Nivel de operaciones: 2da más grande de Colombia según el valor de las operaciones de comercio exterior.
• Capital humano: Especialista y con amplia experiencia en el sector.
• Procesos eficientes y garantizados: Sistema de Gestión de Calidad certificado bajo la NTC ISO 9001:2008 y un
Sistema de Gestión de la Seguridad en la Cadena de Suministro.
• Tecnología: AMIGO-Primer aplicativo desarrollado en Colombia para Zonas Francas en ambiente web y un
Datacenter que ofrece mayor disponibilidad y seguridad de la información.
• Seguridad: Circuito Cerrado de Televisión de última tecnología y dispositivo de seguridad 24 hrs.
• Oficinas DIAN en sitio: Contamos con una sede de la DIAN para realizar las operaciones de comercio exterior
dentro de la Zona Franca.
• Desarrollo de la Infraestructura: Somos los desarrolladores del Parque Industrial facilitando la realización de
adecuaciones de acuerdo con su proyecto.
• Exención del Impuesto de Industria y Comercio hasta por 10 años otorgado por el municipio de Palmira.
63
PROEXPORT COLOMBIA
ZONAS FRANCAS
SERVICIOS
Contamos con toda la infraestructura para la prestación de servicios públicos y
complementarios necesarios para el desarrollo de proyectos empresariales.
SECTORES
Automotriz.
Manufacturas.
Acueducto y alcantarillado.
Agroindustria.
Energía.
Confecciones.
Telecomunicaciones (Telefonía e Internet por fibra óptica).
Gas (II Semestre).
Otros.
Casino de alimentación.
Banco (Grupo AVAL)
EMPRESAS INSTALADAS
Servicio médico.
Amcor Holdings Australia PTY Ltda.
Plastic Films Internacional S.A.
553.000
Winpack.S.A.S.
m2
Sistemas Logísticos Industriales S.A.S.
Almaviva S.A.
250.000 m 2
Ssangyong Motor Colombia S.A.
Metrokia S.A.
Hyundai Colombia Automotriz S.A.
Flow Control and Handling S.A.
Logística Zona Franca S.A.
Tipo de Inmueble
Alquiler de lote
250.000
Contacto:
250.000
Luz Elena González P.
Sabina Collazos R.
Alquiler de bodega
6.000
0
250.000
500
E-mail:
[email protected]
[email protected]
Teléfono:
+57 (2) 651 1120
316 878 5145
PROEXPORT COLOMBIA
64
PROEXPORT COLOMBIA, PROMOCIÓN DE TURISMO, INVERSIÓN Y EXPORTACIONES.
Calle 28 #13A - 15 Piso 35
Tel.: +57 (1) 5600100
Fax: +57 (1) 3410520
www.inviertaencolombia.com.co un portal de PROEXPORT COLOMBIA
145
5.5. Anexo V – Modelo de Contrato de Representante Comercial CONTRATO DE REPRESENTANTE COMERCIAL
Entre
la empresa ______________________, en ______________________, _______________________
(“el empresario”)
y el representante comercial __________________, en __________________, _________________
(“el representante comercial”)
es convenido y pactado el contrato siguiente:
1. Alcance de la representación
[Alternativa 1]
1.1
El empresario encomienda al representante comercial la representación exclusiva en la zona
____________, ____________, ____________, ____________ (“área de representación”) con
respecto a la totalidad de los productos fabricados tanto en la actualidad como en el futuro.
[Alternativa 2]
1.1
El empresario encomienda al representante comercial la representación exclusiva en la zona
____________, ____________, ____________, ____________ (“área de representación”) con
respecto a los productos siguientes: ____________, ____________, ____________,
____________
1.2
La representación exclusiva comporta atender a todos los clientes que se encuentren en el
área de representación, tanto en la actualidad como en el futuro, así como a los negocios
realizados con ellos. Caso de que el empresario proceda a implementar en el área que es
objeto del contrato centros de explotación o de distribución propios, o filiales propias, los
someterá a la presente convención de representación exclusiva.
2. Tareas y obligaciones del empresario
2.1
Con todos los medios a su alcance, el empresario ayudará al representante comercial en el
ejercicio de su actividad. En particular, pondrá gratuitamente a su disposición toda la
documentación necesaria, tales como muestras, listas de precio, condiciones, Condiciones
Generales de Contrato, formularios de pedido, y documentos análogos, y le suministrará a
tiempo todas las informaciones necesarias.
2.2
En cuanto a cambios de precio, el empresario avisará de ellos al representante comercial al
menos ____ mes(es) antes de su entrada en vigor.
2.3
Dentro del plazo de 7 días civiles, el empresario avisará – por escrito – al representante de su
negativa de realizar un negocio mediado por el representante. Si dentro de 7 días civiles no ha
enviado tal aviso, el negocio mediado por el representante comercial se considera aceptado.
2.4
Si es previsible, y tan pronto como sea previsible, que el empresario pueda realizar los
negocios sólo en una escala considerablemente inferior a lo que el representante comercial
pueda esperar según las circunstancias – ante todo según el volumen de los negocios
realizados hasta la fecha o según las informaciones del empresario – este último deberá avisar
inmediatamente al representante comercial. En todo caso, el representante comercial, de no
haber sido avisado, o de no haber sido avisado a tiempo, tiene derecho a cobrar la comisión
por los encargos recibidos gracias a su intervención como intermediario, aun en caso de que el
empresario no los aceptara.
2.5
Mediante copia, el empresario estará obligado a poner inmediatamente en conocimiento al
representante comercial de toda la correspondencia con los clientes, así como de las
confirmaciones de pedidos, las facturas, los suministros, etc. Asimismo, tendrá que informar al
representante comercial de toda la correspondencia con terceros, en la medida en que tenga
que ver con el área de la que esté encargado el representante comercial.
2.6
El empresario tendrá que avisar inmediatamente al representante comercial si un cliente no
respeta un plazo de pago convenido.
3. Tareas y obligaciones del representante comercial
3.1
En su actividad de intermediario, el representante comercial deberá cumplir sus obligaciones
de buen comerciante con el fin de respetar el interés del empresario.
3.2
El representante comercial deberá informar al empresario de todos los factores de los que se
entere y que puedan poner en peligro el crédito de un cliente. Caso de que el empresario
alegue el incumplimiento de este deber, será él a quien incumbirá suministrar la prueba. En
ningún caso, el representante comercial será hecho responsable del impago de facturas o de la
insolvencia del cliente.
3.3
En el ejercicio de su actividad en interés del empresario, el representante comercial tiene el
derecho de recurrir a personas que sean adecuadas.
4. Clientela
4.1
El empresario confiará al representante comercial todos los clientes en el área que es objeto
del contrato con los que ya existen relaciones comericales, para que éste se encargue de ellos
en el futuro. Los nombres de dichos clientes (clientes antiguos) aparecen en una lista en la que
figura la respectiva cifra anual de negocios y que forma parte integrante de este contrato.
Aquellos clientes que no aparezcan en dicha lista no serán considerados clientes antiguos del
empresario.
4.2
En cuanto a las relaciones comerciales con clientes antiguos en las que el representante
comercial incremente la cifra de negocios considerablemente, éstos – al igual que los nuevos
clientes adquiridos - serán considerados clientes nuevos, independientemente de si el
incremento de la cifra de negocios se debe o no a productos diferentes de los que hayan sido
comprados a la empresa hasta el momento.
5. Irresponsabilidad
5.1
El empresario asegura al representante comercial que observará todas las disposiciones
legales de protección al consumidor que estén en vigor en el área de representación y que se
refieran a la naturaleza, al marcado y al embalaje de la mercancía. Asimismo, asegura que
mediante la fabricación y la distribución de los productos que son objeto del contrato no serán
violados los derechos de terceros, en concreto, ni los derechos de patente, ni los de protección
de las muestras, ni los de protección de marcas (marca de comercio), ni los derechos de autor.
5.2
El empresario se compromete a indemnizar al representante comercial por todos los daños y
perjuicios eventuales que puedan derivarse de la violación de derechos de patente, de
protección de las muestras, de protección de marcas (marca de comercio) y de derechos de
autor. Caso de que tales daños y perjuicios sean reclamados por terceros al representante
comercial, todos los costes de asistencia jurídica, todas las costas y demás costes y gastos
necesarios para defenderse contra dichas pretensiones correrán a cargo del empresario. Éste
estará obligado a entregar inmediatamente y gratuitamente al representante comercial toda la
documentación y todos los datos necesarios para defenderse contra dichas pretensiones. Lo
mismo vale para las reclamaciones hechas a causa de la deficiencia de los productos
fabricados y/o comercializados por el empresario (responsabilidad sobre el producto).
6. Restitución de costes
6.1
El representante comercial tiene derecho a la restitución, por parte del empresario, de los
gastos desembolsados por encargo del empresario, tales como franqueos, telegramas,
llamadas de larga distancia, maletas con muestras, etc.
6.2
Además, es convenida la restitución, por parte del empresario, de los siguientes costes y
gastos desembolsados por el representante comercial: _______________, _______________,
_______________, _______________, _______________, _______________.
6.3
En compensación de los demás gastos que el representante comercial hubiera desembolsado
en interés del empresario, el primero recibirá por parte del empresario una aportación mensual
fija del orden de _____________ euros.
7. Comisión
7.1
Para todos los negocios directos e indirectos, el representante comercial recibirá por parte del
empresario una comisión del _______________ %, en letras: el ____________________ por
ciento, más el impuesto sobre el valor añadido que esté en vigor según el caso; dicha comisión
será calculada sobre la base del valor neto del pedido antes de descuentos eventuales.
7.2
El derecho a la comisión surge cuando el negocio para el cual actuó como mediador, o el que
llegó a ser pactado de otra manera, cobra efectos jurídicos – en todo caso, surge cuando el
empresario ha ejecutado el negocio o habría tenido que ejecutarlo según el contrato celebrado
con el cliente, o cuando el cliente ha ejecutado el negocio al cumplir su prestación.
8. Liquidación de comisiones
8.1
Por cada mes, el empresario entregará al representante comercial – como más tarde, hasta el
último día del mes siguiente – una liquidación de las comisiones a las que este último tiene
derecho según el párrafo anterior. A la liquidación habrá que adjuntar un extracto de cuenta
reglamentario (que deberá contener el nombre y la dirección del cliente, la fecha, el objeto y el
volumen de la prestación y de la factura, el precio por unidad y el precio global, el precio
efectivamente facturado y los pagos recibidos) y las copias de factura correspondientes.
8.2
El importe de la comisión al que el representante comercial tiene derecho según la liquidación
es pagadero inmediatamente. Los saldos positivos que le fueran pagados bajo este concepto, o
los saldos negativos que estén por pagar, serán tomados en cuenta en la liquidación siguiente.
Las rebajas, los descuentos u otras reducciones de precio concedidos después del cierre del
negocio no serán tomados en cuenta en la liquidación de comisiones. El lugar de pago es la
sede del representante comercial.
8.3
El derecho a la comisión deja de existir en el momento y en la medida en que conste que el
contrato entre el cliente y el empresario no va a ser ejecutado, y que la no ejecución no es
debida a circunstancias de las que sea responsable el empresario. Sin embargo, en el caso de
mora por parte del cliente, el empresario, mediante la instauración efectiva de una acción y la
instrucción de un proceso de ejecución forzosa, tendrá que probar que ha realizado todas las
medidas que se le puedan exigir razonablemente a él a fin de cumplir el contrato.
9. Duración del contrato y rescisión
9.1
Este contrato entra en vigor el ____________________ y es concluido por un tiempo
indefinido.
9.2
El contrato llega a su fin sólo si es rescindido por una de las partes contratantes; dicha
rescisión tendrá efectos al fin de un mes civil – si bien, en el primer año, habrá que observar un
plazo de rescisión de 1 mes. Una vez empezado el segundo año de duración del contrato, el
plazo de rescisión es de 2 meses, una vez empezado el tercer año de duración del contrato, de
3 meses, una vez empezado el cuarto año de duración del contrato, de 4 meses, una vez
empezado el quinto año de duración del contrato, de 5 meses, y una vez empezado el sexto
año de duración del contrato, y en los sucesivos años de duración del contrato, de 6 meses.
La rescisión del contrato se hará mediante carta certificada.
9.3
Si existe un motivo importante conf. al art. 22 HvertrG 1993, el contrato podrá ser rescindido en
cualquier momento por cada una de las dos partes contratantes sin observar un plazo de
rescisión.
10. Derecho compensatorio
10.1 En el caso de que el contrato sea rescindido por el empresario, y/o en el caso de otras
circunstancias, mencionadas en la Ley austriaca relativa a los Representantes Comerciales
(HvertrG 1993) y constitutivas de este derecho, le corresponderá al representante comercial
una compensación del orden de una remuneración anual (calculada sobre la base del promedio
de los últimos 5 años o – si la duración del contrato es inferior – del promedio global de las
remuneraciones).
11.
Derecho elegido y fuero
¡Ver el anexo!
11.1 En cuanto a los conflictos que surjan del presente contrato, o que estén en relación con él,
también en cuanto a la cuestión de la validez del perfeccionamiento del presente contrato, o a
la cuestión de saber si éste es válido o no, y en el caso de una eventual impugnación de este
contrato, el único fuero competente será el del tribunal o juzgado que, con respecto a la sede
del representante comercial, tenga competencia material y territorial.
11.2 El derecho que se aplicará será exclusivamente el derecho austriaco. Queda exluida la
aplicación de las disposiciones de la Ley Federal austriaca relativa al derecho internacional
privado (IPRG) y de otras normas de colisión así como de la Convención de las Naciones
Unidas sobre la Compraventa (UN CISG).
12.
Modificación del contrato, y complementos
12.1 Las modificaciones y/o los complementos aportados a este contrato deberán ser consignados
por escrito – también el acuerdo de prescindir de la forma escrita. Las estipulaciones
accesorias, si es que las hay, quedan anuladas.
12.2 El hecho de que determinadas disposiciones de este contrato sean inválidas, sea cual sea el
motivo, no afectará a la validez de las demás disposiciones contractuales. En sustitución de la
disposición inválida, habrá que observar una que se aproxime lo más posible al objetivo del
contrato y a los intereses de las partes contratantes.
Lugar: ____________________________________ Lugar: ____________________________________
Fecha: ___________________________________
Fecha: ___________________________________
_________________________________________
_________________________________________
Firma del representante comercial
Firma del empresario
ANEXO AL CONTRATO-TIPO DE REPRESENTANTE COMERCIAL
Con referencia al punto 11.1 (fuero)
La versión del pacto previsto en el punto 11.1 del contrato-tipo y relativo al tribunal o juzgado
competente para la sede del representante comercial se recomienda cuando el empresario tiene su
sede en Austria, un estado miembro de la UE o en Islandia, Noruega o Suiza. De hecho, un fallo
pronunciado por un tribunal o juzgado austriaco también es reconocido y ejecutorio en los estados
arriba mencionados, conformemente al Convenio de Exequátur de Bruselas y el Convenio de Lugano
1
(BGBl. 1998 III 209, BGBl 1996/448).
Mientras tanto, si el empresario no tiene su sede en uno de los estados arriba mencionados, ni que
tiene ahí patrimonio embargable, se recomienda, a modo de alternativa, el pacto transcrito a
continuación, relativo a la competencia del Tribunal Arbitral Internacional de la Cámara Económica de
Austria.
A pesar de que el procedimiento ante el Tribunal Arbitral es más costoso (si bien también más rápido)
que el instruido ante un tribunal o juzgado estatal, los laudos son reconocidos y son ejecutorios en
casi todos los estados extranjeros conformemente a las disposiciones del Convenio de Nueva York
(BGBl. 1961/200).
Punto 11.1 – Alternativa
11.1 En cuanto a los conflictos que surjan del presente contrato, o que estén en relación con él,
también en cuanto a la cuestión de la validez del perfeccionamiento del presente contrato, o a
la cuestión de saber si éste es válido o no, y en el caso de una eventual impugnación de este
contrato, el único fuero competente será el del Tribunal Arbitral Internacional de la Cámara
Económica de Austria en Viena, con su ordenamiento de arbitraje y de conciliación (denominado Reglas de Viena).
Los árbitros serán en número de ....... (uno o tres). El lugar de arbitraje es Viena. La lengua del
procedimiento es el alemán.
1
= Bundesgesetzblatt; boletín oficial austriaco; n.d.tr.
153
5.6. Anexo VI – Programa de racionalização de sacos plásticos em Bogotá PUBLÍQUESE Y CÚMPLASE.
Dada en Bogotá, D.C., a los dieciséis (16) días
del mes de febrero de dos mil once (2011).
BEATRIZ ELENA ARBELAEZ MARTINEZ
Secretaria Distrital de Hacienda
SECRETARÍA DISTRITAL DE AMBIENTE
Resolución Número 0829
(Febrero 17 de 2011)
“Por la cual se establece el programa de racionalización, reutilización y reciclaje de bolsas en el
Distrito Capital”.
EL SECRETARIO DISTRITAL DE AMBIENTE
En ejercicio de sus facultades legales, en especial las conferidas por la Ley 99 de 1993, el
Acuerdo 257 de 2006, Acuerdo 389 de agosto 5
FGGN&GETGVQFGOQFKſECFQRQT
el Decreto 175 de 2009, y
CONSIDERANDO:
Que la Constitución Política de Colombia, en su Artículo 79 consagra el derecho a gozar de un ambiente
sano, y establece que es deber del Estado proteger
la diversidad e integridad del ambiente, conservar las
áreas de especial importancia ecológica y fomentar la
GFWECEKÎPRCTCGNNQITQFGGUVQUſPGU
Que la obligación que el artículo 80 ibídem le asigna
CN'UVCFQEQORTGPFGGNGOGPVQUEQOQNCRNCPKſECEKÎP
y control de los recursos naturales, estableciendo
que para el manejo, uso y aprovechamiento de los
recursos naturales se asegure el desarrollo sostenible,
conservación, restauración y sustitución, en tanto que
su función de intervención, inspección y prevención, se
GPECOKPCCRTGECXGTGNFGVGTKQTQCODKGPVCN
Que el artículo 65 de la Ley 99 de 1993 determina que
es competencia de los municipios, dictar con sujeción
a las disposiciones legales reglamentarias superiores,
las normas necesarias para el control, la preservación
[NCFGHGPUCFGNRCVTKOQPKQGEQNÎIKEQFGNOWPKEKRKQ
Que el inciso segundo del artículo 107 de la Ley 99 de
1993 prescribió que las normas ambientales son de
orden público y no podrán ser objeto de transacción o
de renuncia a su aplicación por las autoridades o por
NQURCTVKEWNCTGU.QUTGEWTUQUPCVWTCNGUUQPRCVTKOQPKQ
20
colectivo y, por tanto, su preservación y conservación
es de primordial interés para toda la comunidad, de
conformidad con lo dispuesto en el artículo 55 del
#EWGTFQ&KUVTKVCNFG
Que esta Secretaría se encuentra en vía de regular en
el Distrito Capital la producción, manejo, uso y disposición de bolsas plásticas en atención a los mandatos
del Acuerdo 389 de agosto 5 de 2009, mediante el cual
se creó el programa ecológico: “Si el planeta queremos cuidar otras alternativas de empaques debemos
usar”, el cual dejó en cabeza de esta Secretaría las
funciones de:
“… diseñar un programa que permita acoger alternativas para disminuir el uso de
bolsas de plástico en los puntos de venta
y comercialización de bienes y servicios,
a través de los procesos de educación
ambiental.
Realizar las campañas de difusión educativa del respectivo programa, midiendo
el impacto ecológico y ambiental. Esta
labor será apoyada por la Secretaría de
Educación.
Diseñar e implementar una estrategia con
los productores y distribuidores de bolsas
plásticas con el propósito de incentivar el
uso de nuevas tecnologías que no deterioren el ambiente.”
Que de conformidad con lo ordenado mediante el
Acuerdo en cita, se tiene la necesidad de generar una
PQTOCVKXCCODKGPVCNGURGEÈſECSWGEQPUCITGGUVTCVGgias, campañas y procesos que desestimulen el uso
de las bolsas inútiles y/o empaques con limitaciones
en su uso o no reutilizables de una forma gradual,
y que procuren por el remplazo de estos por otros
elementos que presten un servicio más duradero y en
consecuencia se generen menores impactos sobre el
OGFKQCODKGPVG
Que para efectos del desarrollo del programa se forjo
en el marco de la Mesa Intergremial Ambiental, un
espacio de participación dentro del cual se dio la aperVWTCCNVGOC[EQPQECUKÎPCNCECRCEKFCFGKPƀWGPEKC
en el mercado se encontró conveniente desarrollar el
programa por tres fases, la primera de ellas a través de
NCUITCPFGUUWRGTſEKGURCTCRQUVGTKQTOGPVGRCUCTC
los demás sectores del comercio, de manera paulatina
y controlada, estimulando en todas y cada una de las
fases a la ciudadanía para que adopte hábitos más
respetuosos con el medio ambiente por medio de la
racionalización, reutilización y reciclaje de empaques
y bolsas, buscando se adquiera una mayor responsabilidad y respeto por el medio ambiente haciendo parVKEKRGUFGNRTQEGUQCVQFCUNCURCTVGUKORNKECFCUGPÃN
5(*,6752',675,7$/E2*27ÉG,675,72&$3,7$/&2/20%,$$f21~PHURS3)(%5(52
WPCITCPXCTKGFCFFGRTQFWEVQUCNFGVCN
Se exceptúan las denominadas plazas
FGOGTECFQ%QOÕPOGPVGUQPNNCOCFQU
supermercados, aunque si exceden los
Ow FG GZVGPUKÎP UG FGPQOKPCP
*KRGTOGTECFQU
Que con la regulación de este tema no se pretende
eliminar el uso las bolsas de plástico, sino sensibilizar
a los sectores productores, comerciales y a la ciudadanía, sobre la necesidad de racionalizar su uso y
OKPKOK\CT CN O¶ZKOQ GURGEÈſECOGPVG NC WVKNK\CEKÎP
FGDQNUCUKPÕVKNGUPQTGWVKNK\CDNGUQFGWPUQNQWUQ
Que el presente programa consta de tres pilares fundamentales que son la racionalización, la reutilización
y el reciclaje, los cuales se desarrollarán de forma
paulatina con las fases de implementación que serán
relacionadas en la parte resolutiva del presente acto
administrativo, a efectos de
Que de conformidad con el Decreto 109 del 16 de
marzo de 2009, y las disposiciones del Acuerdo 389
de agosto 5 de 2009 y en merito de lo expuesto,
Programas: Conjunto organizado de
actividades que los diferentes actores,
relacionados con el tema, desarrollarán
para dar cumplimiento a la presente
norma y que debe incluir cronogramas,
TGURQPUCDKNKFCFGU RTQFWEVQU ſPCNGU [
OGVCUEWCPVKſECDNGU
Superetes: Son establecimientos comerciales que se desarrollan bajo el formato
de autoservicio, y cuya área se encuentra
entre los 50 y los 400 m², y que cuentan
EQPO¶UFGWPCECLCTGIKUVTCFQTC
Racionalización: Acción de minimizar el
uso de bolsas objeto de esta resolución,
utilizándolas solo para lo estrictamente
PGEGUCTKQ
Reutilización: Es la prolongación y adecuación de la vida útil de los residuos
sólidos recuperados y que mediante procesos, operaciones o técnicas devuelven
a los materiales su posibilidad de utilización en su función original o en alguna
relacionada, sin que para ello requieran
RTQEGUQUCFKEKQPCNGUFGVTCPUHQTOCEKÎP
Reciclaje: Es el proceso mediante el cual
se aprovechan y transforman los residuos
sólidos recuperados y se devuelve a los
materiales su potencialidad de reincorporación como materia prima para la fabriECEKÎPFGPWGXQURTQFWEVQU'NTGEKENCLG
puede constar de varias etapas: procesos
de tecnologías limpias, reconversión industrial, separación, recolección selectiva
acopio, reutilización, transformación y
EQOGTEKCNK\CEKÎP
RESUELVE:
ARTÍCULO 1.- Objeto. Adoptar en el Distrito Capital
el programa de racionalización, reutilización y reciclaje
de bolsas de polietileno, polipropileno u otra clase de
materiales, entregadas en los puntos de venta y comercialización de bienes y servicios para el empaque de
los productos entregados al cliente, con el propósito
de minimizar el impacto ambiental que genera el uso
[FKURQUKEKÎPſPCNFGGUVCUDQNUCU
ARTÍCULO 2.- Ámbito de Aplicación. Este programa
está dirigido a todo el sector productor de empaques
[CNUGEVQTEQOGTEKQCUÈEQOQCNEQPUWOKFQTſPCNFG
DQNUCUFGGORCSWG
ARTÍCULO 3.- Definiciones. Para efectos de la
aplicación de la presente resolución, se adoptan las
UKIWKGPVGUFGſPKEKQPGU
Bolsas de un solo uso: 5G TGſGTG C
aquellas bolsas con un tamaño menor
a 30 cm x 30 cm, que por su tamaño no
pueden ser reutilizadas y que por lo tanto
VKGPGPWPUQNQWUQ
Centro Comercial: es un conjunto de
establecimientos comerciales indepenFKGPVGURNCPKſECFQU[FGUCTTQNNCFQURQT
una o varias entidades, con criterio de
unidad, cuyo tamaño, mezcla comercial,
servicios comunes y actividades complementarias están relacionadas con su
entorno, y que dispone permanentemente
FGWPCKOCIGP[IGUVKÎPWPKVCTKC
ARTÍCULO 4.- Fases. El presente programa se adelantará en tres fases, la primera fase se desarrollará
EQPGNUGEVQTFG)TCPFGU5WRGTſEKGU%QOGTEKCNGUNC
segunda fase abarcará los sectores de Centros Comerciales y Superetes y la tercera fase se extenderá
CVQFQGNUGEVQTEQOGTEKCNFGNCEKWFCF
)TCPFGU5WRGTſEKGU%QOGTEKCNGU Corresponde a aquellas tiendas y mercados
con un área mayor a los 400 m², localizados en un recinto cerrado que venden
PARÁGRAFO PRIMERO: Los consumidores serán
involucrados con programas de sensibilización de
manera paralela a la adopción de los lineamientos de
GUVGRTQITCOC
5(*,6752',675,7$/E2*27ÉG,675,72&$3,7$/&2/20%,$$f21~PHURS3)(%5(52
21
PARÁGRAFO SEGUNDO: Los productores serán
involucrados en todas las fases que conforman el
programa de racionalización, reutilización y reciclaje
de Bolsas en el Distrito Capital, de conformidad con
las obligaciones descritas en el Artículo Sexto de este
CEVQCFOKPKUVTCVKXQ
ARTÍCULO 5.- Metas Del Programa.
.CUOGVCUFGTGFWEEKÎPFGDQNUCU
FGVCOCÌQOCyor a 30 cms * 30 cms) objeto de esta resolución,
para los diferentes sectores, son las siguientes:
C
D
E
2CTCNQUUGEVQTGUFG)TCPFGU5WRGTſEKGU
Comerciales, una reducción en el uso de
bolsas de empaque no inferior al 30% al
VÃTOKPQFGNQURTKOGTQUVTGU
CÌQUFG
ejecución del programa, los cuales empiezan a regir a partir de la expedición de la
RTGUGPVGTGUQNWEKÎP'UVGRQTEGPVCLGUGT¶
evaluado sobre los siguientes plazos: 5%
para el primer año, 10% para el segundo
CÌQ[RCTCGNVGTEGTCÌQ
2CTCNQUUGEVQTGUFG%GPVTQU%QOGTEKCNGU
y Superetes, una reducción en el uso de
bolsas de empaque no inferior al 30% al
VÃTOKPQFGNQURTKOGTQUEWCVTQ
CÌQUFG
ejecución del programa, los cuales empiezan a regir a partir de la expedición de la
RTGUGPVGTGUQNWEKÎP'UVGRQTEGPVCLGUGT¶
evaluado sobre los siguientes plazos: 0%
para el primer año, 5% para el segundo
año, 10% para el tercer año y 15% para
GNEWCTVQCÌQ
2CTCGNUGEVQTEQOGTEKCNFGN&KUVTKVQECRKtal una reducción en el uso de bolsas de
empaque no inferior al 20% al término de
NQURTKOGTQUUGKU
CÌQUFGGLGEWEKÎP
del programa, los cuales empiezan a regir
a partir de la expedición de la presente
TGUQNWEKÎP'UVGRQTEGPVCLGUGT¶GXCNWCFQ
sobre los siguientes plazos: 5% para el
tercer año, 5% para el cuarto año, 5%
RCTCGNSWKPVQCÌQ[RCTCGNUGZVQCÌQ
2CTCNQUUGEVQTGUFG)TCPFGU5WRGTſEKGU%QOGTciales y Centros Comerciales, reducción de bolsas
FGWPUQNQWUQ
FGVCOCÌQOGPQTCEOU
cms), de mínimo el 40%, dentro de los primeros
VTGU
CÌQUFGKORNGOGPVCEKÎPFGNRTQITCOCNQU
cuales empiezan a regir a partir de la expedición
FG NC RTGUGPVG TGUQNWEKÎP 'UVG RQTEGPVCLG UGT¶
evaluado sobre los siguientes plazos: 10% para
el primer año, 15% para el segundo año y 15%
RCTCGNVGTEGTCÌQ
22
ARTÍCULO 6.- De Las Obligaciones. Para la implementación de este programa los actores involucrados
FGDGT¶P CFGNCPVCT NCU CEEKQPGU GURGEÈſECU SWG UG
describen a continuación:
DE LOS PRODUCTORES Y GREMIOS
# RCTVKT FG NQU UGKU OGUGU UKIWKGPVGU C NC
entrada en vigencia de la presente Resolución,
todas las bolsas que sean suministradas por los
productores deben tener impreso de forma destacada los kilos que puede transportar la bolsa en
un tamaño mínimo del 10% del área de una de
UWUECTCU
todas las bolsas que sean suministradas por los
productores deben tener impreso de forma destacada un mensaje alusivo al uso racional de las
bolsas plásticas, promocionando su uso racional,
reutilización y reciclaje, en un tamaño mínimo del
FGN¶TGCFGWPCFGUWUECTCU
&GPVTQ FG NQU FQEG OGUGU UKIWKGPVGU C NC
entrada en vigencia de la presente Resolución los
productores de bolsas deberán poner a consideTCEKÎP FG NCU )TCPFGU 5WRGTſEKGU %QOGTEKCNGU
y del comercio en general alternativas de bolsas
SWGRGTOKVCPOÕNVKRNGUWVKNK\CEKQPGU
garantizar que los mensajes sobre características
ambientales de las bolsas plásticas que se produzcan sean ciertos y comprobables previamente
UQDTGNCUEQPFKEKQPGUTGCNGUEQNQODKCPCU
.QUITGOKQUSWGTGRTGUGPVGPCNQURTQFWEVQTGU
RQFT¶PCRQ[CTNCFKHWUKÎPGPVTGVQFQUUWUCſNKCFQU
la presente norma y la recopilación de la información semestral que permita consolidar los avances
FGNCOKUOC
DE LOS COMERCIALIZADORES
%WORNKOKGPVQFGNCUOGVCUFGNRTQITCOCFGTCcionalización, reutilización y reciclaje de bolsas
en el Distrito Capital, previstas en la presente
TGUQNWEKÎP
#RCTVKTFGNQUUGKU
OGUGUUKIWKGPVGUCNCGPtrada en vigencia de la presente Resolución, los
comercializadores deberán utilizar únicamente
bolsas que contengan impresa la información
del peso que puede transportar cada bolsa y los
mensajes alusivos al uso racional, reutilización y
TGEKENCLGFGDQNUCU
5(*,6752',675,7$/E2*27ÉG,675,72&$3,7$/&2/20%,$$f21~PHURS3)(%5(52
5GKU
OGUGUFGURWÃUFGNCRWDNKECEKÎPFGNC
RTGUGPVGPQTOC.CU)TCPFGU5WRGTſEKGU%QOGTciales, deberán presentar de manera pública, su
programa de racionalización de uso de bolsas
QDLGVQFGGUVCTGUQNWEKÎP
&QU
CÌQUFGURWÃUFGNCRWDNKECEKÎPFGNCRTGsente norma, Los Centros Comerciales, deberán
presentar de manera pública, su programa de
racionalización de uso de bolsas objeto de esta
4GUQNWEKÎP
.CU)TCPFGU5WRGTſEKGU%QOGTEKCNGU[NQU%GPtros Comerciales, a partir de la presentación de
manera pública de su programa de racionalización
del uso de bolsas para empaque de mercancías,
deberán presentar semestralmente, y de manera
RÕDNKECNQUKPFKECFQTGUFGTGFWEEKÎPFGNEQPUWOQ
DE LA AUTORIDAD AMBIENTAL.
2TQOQXGTECORCÌCURWDNKEKVCTKCUSWGKORWNUGPNC
racionalización, reutilización y reciclaje de bolsas
GPGN&KUVTKVQ%CRKVCN
+ORWNUCTNCKPKEKCVKXC[QTICPK\CEKÎPFGPVTQFGNC
semana de consumo responsable de un “Día del
uso racional de bolsas plásticas en el Distrito Capital”, en el cual el comercio y los consumidores
sustituyan las bolsas plásticas por iniciativas creativas de empaque y traslado de sus mercancías o
RTQFWEVQU
2TQOQXGTNCGFWECEKÎP[ECRCEKVCEKÎPEQPVKPWCFG
personas, grupos y organizaciones de todos los
sectores de la sociedad con el objeto de promover
la racionalización, reutilización y reciclaje de bolUCURN¶UVKECURCTCOQFKſECTNQUJ¶DKVQUPGICVKXQU
RCTCGNCODKGPVG
'XCNWCT[XGTKſECTGNEWORNKOKGPVQFGNQURTGEGRtos aquí dispuestos, con el propósito de valorar la
GſECEKC[GHGEVKXKFCFFGNCUOKUOCU[CFQRVCTNCU
medidas que, de conformidad con esta experienEKCUGQHTG\ECPRCTCRGTHGEEKQPCTGUVCFGEKUKÎP
DE LOS CONSUMIDORES.
)GUVKQPCTFGOCPGTCCFGEWCFCNCFKURQUKEKÎPſPCN
FGNCUDQNUCURTKQTK\CPFQCEVKXKFCFGUFGTGEKENCLG
PARÁGRAFO 1.- Contenido De Los Programas.
&GPVTQFGNQUVTGU
OGUGUUKIWKGPVGUCNCGPVTCFC
en vigencia de la presente Resolución la Secretaría
Distrital de Ambiente, a través de la Subdirección
de Ecourbanismo y Gestión Ambiental Empresarial,
establecerá los lineamientos de los programas que
FGDGT¶PFGUCTTQNNCTNCUITCPFGUUWRGTſEKGUEQOGTEKCles, los centros comerciales, los superetes, el comercio
en general, los productores locales de bolsas y los
RTQXGGFQTGUFGDQNUCUKORQTVCFCU
PARÁGRAFO 2.- Concientización. Además de las
obligaciones establecidas para los actores participantes en este programa, los productores, gremios
y comercializadores, deberán desarrollar campañas
de concientización al público en general, sobre el uso
TCEKQPCNFGDQNUCU
ARTÍCULO 7.- Evaluación y Seguimiento. La Secretaría Distrital de Ambiente a través de la Subdirección
de Ecourbanismo y Gestión Ambiental Empresarial o la
que haga sus veces realizará la gestión para la difusión
e implementación de esta norma y hará seguimiento
CNQUCXCPEGU[TGUWNVCFQUFGNCOKUOC'NEQPVTQN[
seguimiento al cumplimiento por parte de los diferentes
actores estará a cargo de la Subdirección del Recurso
*ÈFTKEQ[FGN5WGNQQNCSWGJCICUWUXGEGU
ARTÍCULO 8.- Sanciones. La violación a las disposiciones previstas en la presente Resolución, dará
lugar a la aplicación de las sanciones establecidas en
la Ley 1333 del 21 de julio de 2009, o la norma que la
UWUVKVW[COQFKſSWGQFGTQIWG
ARTÍCULO 9.- Publicación. La presente Resolución
será publicada en la página Web de esta Secretaría
RCTCSWGUGCFGEQPQEKOKGPVQRÕDNKEQ
ARTÍCULO 10.- Vigencia- La presente Resolución
rige a partir de la fecha de su publicación en la página
9GDFGGUVC5GETGVCTÈC
PUBLÍQUESE Y CÚMPLASE.
De acuerdo con la Política Nacional de Producción y
Consumo Sostenible y las mismas tendencias mundiales en torno a este, los consumidores deberán
implementar acciones tales como las que se describen
a continuación:
Dada en Bogotá, D.C., a los diecisiete (17) días
del mes de febrero de dos mil once (2011).
4CEKQPCNK\CTGNWUQFGDQNUCUGPUWUCEVKXKFCFGU
EQVKFKCPCU
JUAN ANTONIO NIETO ESCALANTE
5GETGVCTKQ&KUVTKVCNFG#ODKGPVG
2TGHGTKTGNWUQFGNCUDQNUCUTGWVKNK\CDNGUUQDTG
NCUDQNUCUFGGORCSWGVTCFKEKQPCNGU
5(*,6752',675,7$/E2*27ÉG,675,72&$3,7$/&2/20%,$$f21~PHURS3)(%5(52
23

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