U H M ES I

Afio X L V I I I .
Madrid 24 de Febrero de 1916.
U H M ES
9 «
REVISTA CIENTÍFICA Y PROFESIONAL
Núm. 8.
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PERIÓDICO CONSAGRADO Á LA DEFENSA DE LOS DERECHOS É INTERESES
DE
LA CLASE
FARMACÉUTICA
ESPAÑOLA
Director: B . Francisco Marín y Sancho.
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SE P U B L I C A TODOS LOS J U E V E S
M A D R I D , J U E V E S 24
D E FEBRERO D E
1916
Los derivados del arsenobenzol(1)
POR E L
D r . D . M a r i a n o de M . A b a d
C a t e d r á t i c o de T e r a p é u t i c a de la Facultad de M e d i c i n a
de V a l l a d o l i d
Giemsa quiso obtener u n derivado del arsenobenzol que, p r i v a d o de o x h i d r i l o s , c o m o el
a n t e r i o r , t u v i e r a una s u p e r i o r i d a d marcada
á t í t u l o de m e d i c a m e n t o arsenical.
E l camino seguido p o r este e x p e r i m e n t a d o r
ha sido c o n t i n u a r la a m i n a c i ó n i n i c i a d a en el
biamino-arsenobenzol, s u s t i t u y e n d o dos h i d r ó g e n o s m á s de cada a n i l l o b e n c é n i c o p o r
NH2; resulta, c o m o es consiguiente, u n h e x a m i n o arsenobenzol. Luego, sustituyase en uno
de los grupos nitrogenados u n h i d r ó g e n o p o r
u n m e t i l o ; el p r o d u c t o o b t e n i d o es, p o r lo
tanto, u n t e t r a m i n o - b i m e t i l a m i n o arsenobenzol
H2N\
^-NH2
H3G—HN —^H2C6- -A s = A s C 6 H 2 ~ N H - G H 3
H2N/
\NH2
c u y o c l o r h i d r a t o es el arsalit.
Al ensayar este p r o d u c t o p u d o observar
Giemsa la i n u t i l i d a d de la m e t i l i z a c i ó n , pues
resultaba m á s ú t i l en el t r a t a m i e n t o de la fie(1)
V é a s e el n ú m e r o anterior.
bre r e c u r r e n t e y de la sífilis el p r o d u c t o no
metilizado, ó sea el hexamino-arsenobenzol
Esto concuerda con lo a n t e r i o r m e n t e o b s e r vado p o r E r l i c h en el á c i d o a m i n o r f e n i l - a r s e nioso, en el que la m e t i l i z a c i ó n n o d i ó p o r resultado una m e n o r t o x i c i d a d .
E l p a r a l e l o que hago en esta M e m o r i a entre
los p r o d u c t o s a t o x i l i c o s y arsenoicos me o b l i ga á consignar que el p r o d u c t o m e t i l i z a d o de
Giemsa n i n g u n a r e l a c i ó n tiene c o n el p r o d u c to a t o x í l i c o , llamado orsudan p o r B u r r o u g h s
Wellcome,
NaH0>Y-(r6H3-N<CO-CHB
O
GH3
el cual es, en suma, una arsacetina o b t e n i d a
no del benceno, sino del t o l u e n o ó m e t i l - b e n ceno. E l p r o d u c t o de W e l l c o m e es a m í d i c o , y
el de Giemsa a m í n i c o .
P o r c i e r t o que en este ú l t i m o l a m o l é c u l a
arsenical e s t á m u y ramificada y debe ser m u y
disgre^able, lo c u a l no deja de t e n e r i n t e r é s , si se r e c u e r d a n las ideas de Binz, expuestas en m i a n t e r i o r M e m o r i a : "el a r s é n i c o , dent r o del organismo, se o x i d a y reduce c o n suma
facilidad, y es, p o r l o t a n t o , u n g r a n m o v i l i zador del o x í g e n o " . P o r esto l l e g u é á sospechar una posible t i n d a l i z a c i ó n q u í m i c a , ó
sea una p r o d u c c i ó n d i s c o n t i n u a de a r s é n i c o
o
o
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L A F A R M A C I A ESPAÑOLA
t r i v a l e n t e , para e x p l i c a r la a c c i ó n de los c o m puestos arsenicales en las p r o t o z o a r i o s i s .
T a m b i é n la a c c i ó n t ó p i c a de los compuestos
minerales de a r s é n i c o en las neoplasias malignas es posible e x p l i c a r l a p o r la r á p i d a m o v i l i z a c i ó n de oxigeno; é s t a a f e c t a r í a á las c é l u l a s
p a t o l ó g i c a s c o n preferencia á las
fisiológicas,
menos vulnerables p o r su m a y o r s o l i d a r i d a d
con el resto del o r g a n i s m o . N o h u b o r a z ó n ,
p o r lo tanto, para l l a m a r al a r s é n i c o c á u s t i c o
inteligente; la inteligencia, en este caso, es senc i l l a m e n t e la m a y o r resistencia que tienen
p a r a el a r s é n i c o las c é l u l a s n o r m a l e s en que
a r r a i g a el t u m o r .
N o tengo n o t i c i a de que haya en la a c t u a l i dad datos suficientes para a c r e d i t a r el v a l o r
que pueda tener el p r o d u c t o de Giemsa c o m o
medicamento e s p i r i l i c i d a ; en consecuencia,
no puedo p r e c i s a r si es ó no s u p e r i o r al Salv a r s á n de E h r l i c h . Este es, á no dudar, el der i v a d o del arsenobenzol m e j o r c o n o c i d o y
m á s empleado p o r los p r á c t i c o s , y nada tiene
de p a r t i c u l a r que sea el p r o d u c t o del que se
cuenta m a y o r n ú m e r o de accidentes.
L o s f e n ó m e n o s nerviosos subsiguientes al
empleo del S a l v a r s á n , son los que seguramente han l l a m a d o m á s la a t e n c i ó n de los c l í n i cos: A u d r y nos habla de las n e u r o r r e c i d i v a s y
neurorreacciones; Sicard emplea el expresivo
t é r m i n o de neurotropismo, y describe una form a leve ó de alarma (para el m é d i c o ) y o t r a
grave (de alarma p a r a la familia).
Ya Gautier e x p r e s ó la p r e d i l e c c i ó n que tie ne el a r s é n i c o p o r los tejidos e c t o d é r m i c o s .
E n consecuencia, no debe e x t r a ñ a r la a c c i ó n
beneficiosa de los arsenicales en el t r a t a m i e n to del psoriasis y otras enfermedades c u t á neas, n i los resultados obtenidos en el corea y
otras enfermedades nerviosas.
E n l o referente á la a t r a c c i ó n del a r s é n i c o
p o r el ectodermo s u p e r f i c i a l , que p e r m i t e
c o m p r e n d e r el c r é d i t o alcanzado p o r sus compuestos en el t r a t a m i e n t o de varias d e r m a t o sis, no creo difícil h a l l a r una e x p l i c a c i ó n . Para
m í , esta a t r a c c i ó n se debe á una p r o p i e d a d del
a r s é n i c o , que l l a m a r é lipofilia arsenical, p r o p i e d a d que se encuentra en m a y o r grado en
o t r o metaloide m u y afine: me r e f i e r o al f ó s foro.
L a a t r a c c i ó n del f ó s f o r o p o r las substancias
grasas tiene trascendencia f a r m a c o l ó g i c a ; en
efecto, el aceite fosforado es la m e j o r f o r m a
medicamentosa para dar el metaloide al i n t e r i o r y para uso e x t e r n o . Pues bien, algo par e c i d o puede decirse del a r s é n i c o ; y a e m p i e -
zan á usarse las mantecas arsenicales, c o m o la
de W e i l l , y las c o m b i i a c i o n e s oleosas, c o m o
el p r o d u c t o de Bayer l l a m a d o e l a r s ó n .
Pero estas aplicaciones del a r s é n i c o no pueden s e r v i r de excusa p a r a que deje y o de aclar a r el concepto de l i p o f i l i a . ¿ Q u é p r o p i e d a d es
esa? A esta pregunta contesto d i c i e n d o que la
l i p o f i l i a es una p r o p i e d a d de m u c h a trascendencia en la biogenesis, pues ella p e r m i t e exp l i c a r c ó m o p e n e t r ó el f ó s f o r o en la m o l é c u l a
del g l i c é r i d o y p u d o soldarse esta m o l é c u l a
con o t r a nitrogenada: la c o l i n a ( h i d r ó x i d o de
trimetil-oxietil-amonio).
N o se d i r á que el
asunto tiene escasa i m p o r t a n c i a , pues desde
la c r e a c i ó n del g r u p o de los l i p o i d e s , debida
al genial Overton, hasta la fecha, ha i d o cada
d í a aumentando el i n t e r é s y la s i g n i f i c a c i ó n
b i o l ó g i c a de este l i p o i d e fosforado.
No creo que pueda e x t r a ñ a r á nadie la l i p o f i l i a arsenical, cuando se aceptan la h i d r o f i l i a
y la ¡ h i d r o f o b i a ! del a l g o d ó n . Pero no es p r e ciso valerse de u n a r g u m e n t o t a n v u l g a r para
dar carta de naturaleza á esa p r o p i e d a d del
a r s é n i c o ; ¿ a c a s o no se acepta h o y c o m o cosa
probada la a t r a c c i ó n de los l i p o i d e s y a u n de
las grasas para los a n e s t é s i c o s ?
A d e m á s , la a c u m u l a c i ó n de grasa en el h í gado (esteatosis h e p á t i c a ) en los casos de i n t o x i c a c i ó n p o r el f ó s f o r o y p o r el a r s é n i c o ,
creo que puede aceptarse c o m o una exagerac i ó n de la l i p o f i l i a ; los metaloides indicados,
al ser retenidos p o r la grasa h e p á t i c a , n o h a n
p o d i d o "saciar su apetito l i p ó f i l o " y f o r m a n
grasa á expensas de los a l b u m i n o i d e s . P o r ú l t i m o , no e s t a r á de m á s a ñ a d i r que en algunos
enfermos que h a n sido sometidos al t r a t a m i e n t o arsenoico me ha p a r e c i d o observar
c i e r t a tendencia á la obesidad; ¿ s e q u i e r e m á s
lipofilia?
Pasemos al ectodermo invaginado; el asunto es m á s sencillo que p a r a el e c t o d e r m o sup e r f i c i a l . E n efecto, en el sistema n e r v i o s o
abundan los compuestos fosforados, como son
las n u c l e í n a s y los f o s f á t i d o s . Dada la analogía del f ó s f o r o c o n el a r s é n i c o , puede g a r a n t i zarse el p o d e r r e c e p t o r de d i c h o sistema, en
el cual puede el a r s é n i c o llegar al e x t r e m o de
s u s t i t u i r , en m a y o r ó m e n o r p r o p o r c i ó n , el
f ó s f o r o de los compuestos antes indicados.
No puede s o r p r e n d e r , p o r lo tanto, la c r o m a t o l i s i s arsenical e x p e r i m e n t a l m e n t e obtenida
p o r N i s s l en las c é l u l a s r a d i c u l a r e s de los
cuernos anteriores de la m e d u l a del conejo.
Pero s e r í a n o t o r i a candidez creer, p o r l o
a n t e r i o r m e n t e apuntado, que el a r s é n i c o ha
L A FARMACIA ESPAÑOLA
de o b r a r siempre d e p r i m i e n d o el sistema nervioso. ¡No! L o s efectos del a r s é n i c o sobre d i cho sistema, con estricta s u j e c i ó n á la c o n o c i da ley de Claudio B e r n a r d , s e r á n excitantes ó
paralizantes; esto depende de la cantidad que
a c t ú e sobre el p r o t o p l a s m a ; p o r esto vemos
que unas inyecciones de cacodilato s ó d i c o
dan lugar á efectos n e u r a s t é n i c o s d i a r i a m e n te u t i l i z a d o s en la c l í n i c a ; p o r esto vemos la
p a r á l i s i s p o r n e u r i t i s en el curso de la i n t o x i c a c i ó n arsenical c r ó n i c a .
Pero a ú n se puede i r m á s a l l á en busca de
posibles alteraciones ocasionadas p o r el a r s é n i c o , si se tiene en cuenta las ideas o r i g i n a les de Regaud acerca del papel i m p o r t a n t e
que para la v i d a de la c é l u l a tienen los d i m i nutos elementos, formados p r i o c i p a l m e n t e
p o r lecitinas y p r o t e i d o s , que se conocen c o n
el n o m b r e de m i t o e o n d r i o s ó bioblastos, de
los cuales hay diversas c a t e g o r í a s , en o p i n i ó n
del a u t o r f r a n c é s .
La c a r a c t e r í s c a de estos elementos es su
g r a n a c c i ó n selectiva, y o p i n a Regaud que varias o r g a n o p a t í a s deben i n i c i a r s e p o r alteraciones m i t o c o n d r i a l e s . Dice t a m b i é n que los
m i t o e o n d r i o s tienen g r a n i n t e r é s para la ter a p é u t i c a especulativa, p o r q u e á ellos se debe
p r i n c i p a l m e n t e la a c c i ó n electiva de los medicamentos.
Supongamos u n i n d i v i d u o c o n una enfermedad infecciosa de las que m o t i v a n la i n t e r v e n c i ó n p o r los medicamentos arsenoicos. Si
la i n f e c c i ó n ha t e n i d o p o d e r para a l t e r a r los
m i t o e o n d r i o s de a l g ú n ó r g a n o y luego se t r a ta al enfermo c o n altas dosis arsenicales, como é s t o s t i e n e n tendencia á fijarse en dichos
elementos, se concibe que é s t o s , previamente
debilitados p o r la i n f e c c i ó n , se alteren y deb i l i t e n a ú n m á s al ser influenciados p o r el ars é n i c o y den l u g a r á lesiones m á s ó menos
i m p o r t a n t e s en el c o r a z ó n , en el h í g a d o , etc.
L a e n s e ñ a n z a que de esto se d e r i v a es c l a r a
como la luz; la tendencia del a r s é n i c o á l o c a lizarse en los m i t o e o n d r i o s coloca al m e t a l o i de en condiciones de excepcional p o l i t r o p i s mo, cuyas consecuencias pueden ser graves
cuando se t r a t e de sujetos c o n alteraciones
viscerales anteriores á la i n y e c c i ó n del c o m puesto arsenical.
L o d i c h o basta, á m i ver, p a r a p r o b a r que
el S a l v a r s á n y compuestos a n á l o g o s , s i se e m plean sin las debidas precauciones, pueden
d e t e r m i n a r accidentes p o r la s i m p l e c o n d i c i ó n de ser p r o d u c t o s arsenicales. Esto n o
quiere d e c i r que y o deje de reconocer de buen
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grado, pues no soy p a r t i d a r i o de e x c l u s i v i s mos, la p o s i b i l i d a d de que se presenten accidentes s a l v a r s á n i c o s de o r i g e n p a r a s i t a r i o ,
p o r ejemplo, en los casos de sífilis, p o r alojarse el t r e p o n e m a en tejidos que tengan escasa apetencia para el S a l v a r s á n , en c u y o caso
los p a r á s i t o s no s e r á n accionados p o r una
c a n t i d a d suficiente de a r s é n i c o p a r a ocasionar su d e s t r u c c i ó n .
Creo necesario hacer esta a c l a r a c i ó n en v i r t u d de las observaciones que hizo á m i t r a bajo el D r . S á i n z de Aja, que con a n t e r i o r i d a d
á la l e c t u r a de m i c o m u n i c a c i ó n t u v o á b i e n
leernos o t r a m u y interesante, t i t u l a d a : "Cinco
a ñ o s de p r á c t i c a de m e d i c a c i ó n p o r el salvarsán y neosalvarsán."
Yo creo que la manera de e v i t a r los accidentes s a l v a r s á n i c c s es p r a c t i c a r u n detenido
examen del enfermo, para rechazar la i n t e r v e n c i ó n arsenical s i existen formales c o n t r a indicaciones. Estas contraindicaciones, en
h o n o r a la verdad, f u e r o n reconocidas y p r e cisadas p o r el p r o p i o E h r l i c h ; en c a m b i o , su
famosa " e s t e r i l i z a c i ó n magna" ha sido una
i n v i t a c i ó n al empleo de altas dosis, á las que
pueden deberse algunos de los accidentes r e gistrados.
Los p a r t i d a r i o s del a n t l x e n i s m o , los que
vemos en la c u r a c i ó n u n esfuerzo de m a y o r ó
m e n o r c u a n t í a , pero esfuerzo, al fin y al cabo,
del organismo, d i f í c i l m e n t e podemos aceptar
la pasividad de é s t e , que va u n i d a á la idea de
e s t e r i l i z a c i ó n magna. Hay, s i n embargo, en el
fondo de este concepto una v e r d a d científica,
s e g ú n i n t e n t a r é p r o b a r al t é r m i n o de este t r a bajo. Pero aunque a s í no fuera, aun siendo
e r r ó n e o el concepto, m e r e c e r í a todos los r e s petos el sabio a l e m á n , p o r q u e los sabios no
pueden dejar de ser hombres, y es m u y n a t u r a l que se entusiasmen p o r sus c r e a ciones.
E h r l i c h , cuya reciente m u e r t e ha sido una
gran p é r d i d a para la ciencia, c o m p r e n d i ó la
necesidad de perfeccionar el s a l v a r s á n ; para
ello se le o c u r r i ó i n t r o d u c i r el azufre en la
m o l é c u l a del m i s m o .
L a idea es plausible, si se atiende á sus dos
aspectos m á s i m p o r t a n t e s . Por parte del organismo, p o r q u e el azufre es u n elemento b i o g e n é s i c o de g r a n relieve, que en el sistema
nervioso contribuye á f o r m a r u n a l b u m i n o i de, la n e u r o k e r a t i n a , c u y o solo n o m b r e i n d i c a
la procedencia y c o n d i c i ó n q u í m i c a del c o m puesto. Por parte del p r o d u c t o s a l v a r s á n i c o ,
hace el azufre b u e n c o n s o r c i o c o n el a r s é n i c o
LA F A R M A C I A ESPAÑOLA
116
ya en la naturaleza es su casi inseparable c o m pañero.
A d e m á s , sus estados a l o t r ó p i c o s y m ú l t i ples valencias dan idea de la m o v i l i d a d de su
m o l é c u l a , y se c o m p r e n d e que al ser i n t r o d u c i d o el elemento en una a g r u p a c i ó n arsenical
d é lugar á u n cambio de propiedades que pueden r e d u n d a r en beneficio de la a c c i ó n t e r a p é u t i c a solicitada.
¿ C ó m o se obtiene el n e o s a l v a r s á n ? S e g ú n se
i n d i c a , el compuesto empleado para alcanzar
esta t r a n s f o r m a c i ó n del arsenoico es el f o r maldehido-sulfoxilato sódico; hay eliminación
de agua y se f o r m a el nuevo s a l v a r s á n , ó sea
el b i o x i - b i a m i n o - a r s e n o b e n z o l - m o n o m e t a n o sulfinato s ó d i c o :
JN>H8G6
C«HB<gH_
- As = As
- CH20 - SONa
El 914—asi se l l a m a t a m b i é n — e s a s i m é t r i c o ,
en l o cual difiere del s a l v a r s á n y de los d e m á s
derivados del arsenobenzol. Esta a s i m e t r í a va
u n i d a probablemente á una d e s i n t e g r a c i ó n
m á s fácil del p r o d u c t o ; v é a s e , s i no, la notable
diferencia que existe entre u n diazoico que
une á la a s i m e t r í a una gran inestabilidad—es
f á c i l m e n t e detonante—, y u n azoico que une á
la s i m e t r í a la c o n d i c i ó n de estabilidad.
E n el g r u p o a t o x í l i c o hay u n p r o d u c t o que
tiene a n a l o g í a con el n e o s a l v a r s á n : es la hectina de Mouneyrat:
H O
H
NaO > As — G6H4 — N < SO2 — G6H5
II
O
Pero en este compuesto, la soldadura del
r e s i d u o b e n c e n o - s u l f ó n i c o se realiza p o r el
s u l f u r i l o , y en el n e o s a l v a r s á n tiene lugar p o r
el g r u p o h i d r o c a r b o n a d o .
Esta diferencia no tiene i n t e r é s desde el
p u n t o de vista t e r a p é u t i c o , pues s i el neosalv a r s á n r e ú n e algunas ventajas para el t r a t a m i e n t o de la s í f i l i s — t e n e r la m i s m a a c c i ó n
c u r a t i v a , c o n una t o x i c i d a d m e n o r y ser soluble—, t a m b i é n la hectina parece ser el p r o ducto a t o x í l i c o p r e f e r i b l e para el t r a t a m i e n t o
de d i c h a enfermedad.
Para t e r m i n a r la r e s e ñ a de los derivados
del arsenobenzol, v o y á i n d i c a r dos compuestos de los que da cuenta M e r c k en los Anales
del a ñ o 1913. S e g ú n se i n d i c a en esta m e r i t o r i a p u b l i c a c i ó n , T r o i s f o n t a i n e s ha descrito
dos nuevas preparaciones, formadas p o r una
doble m o l é c u l a del b i o x i - b i a m i n o - a r s e n o benzol.
E l p r i m e r o de los p r o d u c t o s , l l a m a d o l a d i l ,
p o r haberse hecho los p r i m e r o s ensayos en el
h o s p i t a l de San L u i s , tiene g r a n a n a l o g í a c o n
el p r o d u c t o a t o x í l i c o de M o u n e y r a t , c o m o
puede verse p o r la siguiente f ó r m u l a :
|0>H«C«-A,
™>H.C«-As
g g > I W -
As
E n la r e v i s t a M a d r i d Clínico y T e r a p é u t i c o
( a ñ o I I I , n ú m . 18) se consigna que ha sido p r e sentada una c o m u n i c a c i ó n á la Sociedad Médica de los Hospitales de P a r í s , p o r B e u r m a n ,
M o u n e y r a t y T a n o n , dando cuenta de los resultados obtenidos c o n estos p r o d u c t o s .
Opinan los autores de la c o m u n i c a c i ó n que
en el l u d i l y el galll se ha l o g r a d o d i s m i n u i r
notablemente el n e u r o t r o p i s m o del s a l v a r s á n
y que no se h a n observado nunca los tan t e m i d o s efectos sobre los n e r v i o s ó p t i c o y audi-
As-CW<Ng-SOa
Así c o m o la hectina r e s u l t a de h a c é r reacc i o n a r una m o l é c u l a de a t o x i l c o n una de á c i do b e n c e n o - s u l f ó n i c o , el l u d i l resulta de la
u n i ó n de dos m o l é c u l a s de b i o x i - b i a m i n o - a r senobenzol c o n una de á c i d o b e n c e n o - b i s u l f ó nico; p o r l o tanto, el p r o d u c t o es u n b i s a l varsán benceno-bisulfónico.
E l segundo p r o d u c t o , l l a m a d o g a l ü , en h o n o r á Galeno, resulta de u n i r dos m o l é c u l a s
de b i o x i - b i a m i n o - a r s e n o b e n z o l c o n otras dos
de á c i d o o r t o f o s f ó r i c o . H a y e l i m i n a c i ó n de
agua y se f o r m a u n b i s a l v a r s á n b i f o s f ó r i c o :
As -
HO
= AS-CW<0H
G6H8<<JH
t3S>PO -
OH
t i v o , que h a n hecho se m i r a r a c o n p r e v e n c i ó n
al c é l e b r e medicamento arsenoico, aunque, á
d e c i r verdad, estos efectos son m u c h o menos
de t e m e r d e s p u é s del uso del s a l v a r s á n que
del a t o x i l .
A p a r t e de las ventajas que, s e g ú n los s e ñ o res comunicantes, tienen los dos nuevos m e dicamentos, y o entiendo que c o n ellos se i n i cia una nueva o r i e n t a c i ó n en la t e r a p é u t i c a
arsenical.
L a i n m u n i d a d del organismo p a r a los arse-
LA
FARMACIA ESPAÑOLA
nicales puede i n t e r p r e t a r s e p o r la t e o r í a de
E h r l i c h , que descansa en la f o r m a c i ó n de r e ceptores, los cuales en este caso e s t a r á n c o n dicionados á la t r i v a l e n c i a arsenical, ya que
en ella se e n c i e r r a la v i r t u a l i d a d p a r a s i t i c i d a .
Puede decirse que los arsenoceptores del
organismo, á consecuencia de la gran c o m p l e j i d a d del m e d i o en que se f o r m a n , deben tener
una c o n d i c i ó n de "extrema l a b i l i d a d " en c o m p a r a c i ó n c o n los arsenoceptores d e l p a r á s i t o ,
p o r cuya r a z ó n el a r s é n i c o s e r á a t r a í d o p o r
é s t o s ; h a b r á una especie de "avalancha arsen i c a l " que d a r á lugar á la d e s t r u c c i ó n del m i croorganismo.
De esta t e o r í a no pueden deducirse c o n c l u siones de i n t e r é s p r á c t i c o , y hay en ella u n
concepto qne merece a c l a r a c i ó n ; este es el de
la f u n c i ó n t r i v a l e n t e del a r s é n i c o , c u y a i m p o r t a n c i a reconozco de buen grado; p e r o la
c o n d i c i ó n fundamental de la m o l é c u l a arseniada hay que buscarla en u n concepto m á s
a m p l i o , m á s filosófico; me refiero á su estructura química.
M i o p i n i ó n se apoya en la existencia de las
agrupaciones llamadas complejos químicos,
que tan bien descritos f u e r o n en el elocuente
discurso de apertura, l e í d o en la s e c c i ó n t e r cera del Congreso de las Ciencias p o r m i antiguo y buen amigo D. J o s é R o d r í g u e z M o u r e l o .
/Se continuará.)
Lo escasez de productos medicinales
El subsecretario del m i n i s t e r i o de Estado
ha d i r i g i d o al presidente de la A s o c i a c i ó n de
p r o d u c t o r e s de especialidades f a r m a c é u t i c a s
la siguiente real o r d e n comunicada:
"Se ha r e c i b i d o en este m i n i s t e r i o la e x p o s i c i ó n que c o n fecha 7 del c o r r i e n t e d i r i g e la
A s o c i a c i ó n de su digna presidencia s o l i c i t a n do se gestione de los gobiernos de las p o t e n cias aliadas la a m p l i a c i ó n del p e r m i s ó de i m _
p o r t a r los p r o d u c t o s q u í m i c o s y f a r m a c é u ticos que se m e n c i o n a n en la r e l a c i ó n que
a c o m p a ñ a al r e f e r i d o escrito de ese Centro.
Es n o t o r i o que el g o b i e r n o de S. M . ha dedicado preferente a t e n c i ó n á esle i m p o r t a n t e
asunto, y ya en los p r i m e r o s meses que s i g u i e r o n á la d e c l a r a c i ó n franco-inglesa de 1.°
de Marzo ú l t i m o s o m e t i ó á la c o n s i d e r a c i ó n
de los gob'ernos de F r a n c i a é I n g l a t e r r a una
larga lista de substancias medicinales cuya
117
i m p o r t a c i ó n se h a b í a p e d i d o p o r diversas e n tidades y corporaciones f a r m a c é u t i c a s , hab i é n d o s e conseguido que no se pusiese o b s t á c u l o para el l i b r e t r á n s i t o de bastantes de
aquellas substancias, c u y a lista se p u b l i c ó en
la Gaceta de M a d r i d (28 de Septiembre), a m pliada m á s tarde c o n o t r o s nuevos 17 p r o d u c tos fGaceta de M a d r i d de 4 de D i c i e m b r e ú l timo).
Como en la e x p o s i c i ó n presentada p o r ese
Centro se hace m e n c i ó n de la r e a l o r d e n de 4
de D i c i e m b r e d i r i g i d a al Colegio F a r m a c é u t i co de C á d i z , se deduce que esta A s o c i a c i ó n ha
enterado á la de M a d r i d de las gestiones p o r
ella realizadas. T a m b i é n aquella A s o c i a c i ó n
se quejaba de que la m a n i f e s t a c i ó n de los g o biernos aliados, referente á que se pueden
obtener en Francia, I n g l a t e r r a y los Estados
Unidos bastantes p r o d u c t o s q u í m i c o s , r e s u l taba i l u s o r i a en la p r á c t i c a , toda vez que las
f á b r i c a s , transformadas en su m a y o r parte en
f a c t o r í a s m i l i t a r e s , responden—cuando se sol i c i t a el e n v í o de medicinas—que no e s t á n en
d i s p o s i c i ó n de surhinistrarlas. Y c o n respecto
á este e x t r e m o el g o b i e r n o de S. M . a p o y a r á
toda s o l i c i t u d que se le d i r i j a a c o m p a ñ a d a de
las pruebas documentales conve lientes, como,
p o r ejemplo, la correspondencia cruzada c o n
las f á b r i c a s inglesas, francesas y americanas,
de la cual conste claramente que estas f á b r i cas declaran no estar en d i s p o s i c i ó n de s e r v i r
los pedidos que se le hacen.
E n la lista r e m i t i d a p o r ese Centro aparecen
varios p r o d u c t o s cue no han sido i n c l u i d o s
en ninguna de las peticiones hechas a n t e r i o r mente. E l gobierno de S. M . e s t á dispuesto á
i n t e n t a r , acerca de ellos, una nueva g e s t i ó n ;
pero antes de hacerlo asi, y c o n objeto de a d q u i r i r i n f o r m e s exactos y precisos (algunos
de c a r á c t e r t é c n i c o ) , s e r í a m u y conveniente
que una persona de ese Centro pasase p o r este
m i n i s t e r i o . S e c c i ó n de P o l í t i c a , para s u m i n i s t r a r los detalles necesarios.
De real o r d e n comunicada p o r el s e ñ o r m i n i s t r o de Estado l o digo á usted en respuesta
á su r e f e r i d o escrito y á los efectos i n d i c a dos. Dios guarde á usted muchos a ñ o s . — M a d r i d , 21 de Enero de 1916.—El subsecretario,
Eugenio F e r r a z — S e ñ o r presidente de la A s o c i a c i ó n de p r o d u c t o r e s de especialidades f a r macéuticas".
E n a r m o n í a con las indicaciones de la r e a l
o r d e n t r a n s c r i t a , se p e r s o n a r o n en el m i n i s t e r i o de Estado el presidente y secretario de
la A s o c i a c i ó n , contestando las preguntas que
118
LA
FARMACIA ESPAÑOLA
sobre la naturaleza a l c a l o i d i c a de algunas
substancias se les h i c i e r o n .
Para c u m p l i m e n t a r los t é r m i n o s de aquella
d i s p o s i c i ó n en que se interesa el e n v i ó de det e r m i n a d o s documentos, el Consejo a c o r d ó la
i m p r e s i ó n y r e p a r t o de la siguiente c a r t a c i r c u l a r , asi c o m o su i n s e r c i ó n en los p e r i ó dicos profesionales q ü e q u i e r a n tener c o n la
Sociedad de p r o d u c t o r e s esa deferencia:
Sr. D .
Mi d i s t i n g u i d o c o m p a ñ e r o : Las gestiones del
Consejo de A d m i n i s t r a c i ó n de esta Sociedad
p a r a favorecer sean i m p o r t a d o s los p r o d u c t o s
de p r o c e d e n c i a alemana, h a n m e r e c i d o del exc e l e n t í s i m o s e ñ o r m i n i s t r o de Estado una
r e a l o r d e n i n s p i r a d a en los m á s fervientes
deseos de secundar las aspiraciones de la c l a se f a r m a c é u t i c a . C o n s í g n a s e en d i c h a dispos i c i ó n , que "el g o b i e r n o de S. M . a p o y a r á t o d a
s o l i c i t u d que se le d i r i j a , a c o m p a ñ a d a de las
pruebas documentales convenientes, c o m o ,
p o r e j e m p l o , la c o r r e s p o n d e n c i a cruzada c o n
las f á b r i c a s inglesas, francesas y americanas,
en la c u a l conste claramente que estas f á b r i cas declaran no estar en d i s p o s i c i ó n de serv i r los pedidos que se les hacen".
A fin de satisfacer t a l demanda d e n t r o de los
t é r m i n o s de g e n e r a l i z a c i ó n precisos para que
sea reflejo de necesidades p o r todos sentidas,
tengo el h o n o r de d i r i g i r m e á usted r o g á - i dole se digne r e m i t i r á esta secretaria (Cabal l e r o de Gracia, 10 y 12, M a d r i d ) las cartas que
posea en las cuales se manifieste p o r f á b r i c a s
de aquellos p a í s e s la i m p o s i b i l i d a d , t e m p o r a l
ó definitiva, de s e r v i r los pedidos que se les
hubiere transmitido.
Nos es m u y grato s o l i c i t a r de usted, p o r
acuerdo del Consejo, semejante c o o p e r a c i ó n ,
que ha de merecerle el m á s alto grado de s i m p a t í a . E l l a responde á nuestros constantes
deseos de establecer v í n c u l o s de c o r r e s p o n dencia entre los c o m p a ñ e r o s , p r o d u c t o r e s ó
no, p a r a encauzar las relaciones profesionales
en n o r m a s p r á c t i c a s de m u t u o beneficio, p r o siguiendo a s í la o b r a que, s i n e x c l u s i v i s m o s
absurdos, desde el p r i m e r m o m e n t o nos h e mos impuesto.
Es p a r a m í m u y grato ofrecer á usted c o n
t a l m o t i v o las seguridades de la m a y o r c o n s i d e r a c i ó n . L e saluda y 1. e. 1. m . , el secretario,
E m i l i o Alcobilla.
Los sellos instantáneos. Peligrosa poiifarmacla
P a r a e l S r . V e l á z q u e z de C a s t r o ,
C a t e d r á t i c o de T e r a p é u t i c a de Granada.
S e ñ o r D i r e c t o r de LA FARMACIA ESPAÑOLA.
M a d r i d , 19 de F e b r e r o de 1916.
M u y s e ñ o r m í o : Como en esa Revista fué r e p r o d u c i d o u n a r t i c u l o del D r . V e l á z q u e z c o n t r a el "Sello Y e r " , del que soy autor, espero
de su r e c o n o c i d a caballerosidad é i m p a r c i a -
l i d a d , tenga la b o n d a d de r e p r o d u c i r a s i m i s mo el escrito del D r . N o v o Campelo, que aparece en el a d j u n t o n ú m e r o de Galicia Médica,
de Santiago.
Con este m o t i v o me ofrezco de usted atento
y a f e c t í s i m o s. s., q. e. s. m,,
EMILIO REY SÁNCHEZ.
Con este t í t u l o he v i s t o en Gaceta Médica
del Sur u n a r t í c u l o del Sr. V e l á z q u e z de Cast r o que me ha s o r p r e n d i d o e x t r a o r d i n a r i a mente, pues no me e x p l i c o c ó m o este p r o f e sor puede d e c i r que los sellos Yer "contienen
una peligrosa p o l i f a r m a c i a de las siguientes
drogas s i n t é t i c a s manejadas á b u e n t e m p l e :
p i r a m i d ó n , lactofenina, c l o r u r o de c a f e í n a , sulfato de e s p a r t e í n a y c l o r u r o de e t i l n a r c e i n a " .
Como no puede i g n o r a r el Sr. V e l á z q u e z , la
a s o c i a c i ó n de los medicamentos es peligrosa,
cuando al u n i r s e é s t o s reaccionan y f o r m a n
u n p r o d u c t o t ó x i c o , ó ¿ c r e e acaso el Sr. V e l á z q u e z de Castro que esto sucede c o n las
drogas que i n t e g r a n el sello Yer? N o , de n i n g ú n m o d o podemos suponer que t a l cosa crea
el c a t e d r á t i c o de T e r a p é u t i c a de Granada,
como t a m p o c o podemos suponer que i g n o r e
que la f ó r m u l a empleada para el sello Yer, la
empleamos todos los m é d i c o s del m u n d o .
Sigue diciendo el Sr. V e l á z q u e z : " q u i e n t o mase u n sello Yer cada tres horas, i n g e r i r í a en
u n d í a de t r a t a m i e n t o :
De p i r a m i d ó n
1,84 gramos.
„ lactofenina
1,60
„
„ c l o r u r o de c a f e í n a
0,40
„
„ sulfato de e s p a r t e í n a . . . . 0,08
„
„ c l o r u r o de e t i l n a r c e i n a . 0,08
„
y q u e d a r í a c o n m u y poco h u m o r para contarlo, s í uno de los colapsos n o lo mataba".
Esta a s e v e r a c i ó n del p r o f e s o r de T e r a p é u tica de la U n i v e r s i d a d de Granada es t a n antic i e n t í f i c a y t a n inexacta, c o m o la p r i m e r a ,
puesto que todos estos medicamentos, aun t o mados en estas cantidades que c i t a d i c h o señ o r , no pueden p r o d u c i r efectos t ó x i c o s , p o r que son dosis p e r f e c t í s i m a m e n t e
fisiológicas,
y, s i alguna duda cupiere al Sr. V e l á z q u e z , t ó mese la molestia de leer el Poulsson, Lehrbuch der Pharmakologie, que, c o m o sabe, es la
o b r a c l á s i c a de T e r a p é u t i c a de las U n i v e r s i dades alemanas.
Nada m á s para el Sr. V e l á z q u e z de Castro;
para el autor del sello Yer, de nuevo nuestra
f e l i c i t a c i ó n p o r el gran é x i t o que supo a l c a n zar con su f ó r m u l a medicamentosa t a n u m versalmente garantida.
ANTONIO N o v o CAMPBLO,
C a t e d r á t i c o de T e r a p é u t i c a de la U n i v e r s i d a d de Santiago.
L A FARMACIA ESPAÑOLA
SECCIÓN CIENTÍFICA
E l citrato de magnesia en solución acuosa; p o r
Francine S w a r t y C. B l o m b e r g (Amst e r d a m ) (1).
Puede verse f á c i l m e n t e que el c i t r a t o t r i m a g n é s i c o es una sal e x t r a o r d i n a r i a . Todas
las sales de magnesia t i e n e n gusto amargo.
E l c i t r a t o es la e x c e p c i ó n . L a c o n c e n t r a c i ó n
de los M g debe ser, p o r t a n t o , m u y p e q u e ñ a .
L a manera de ser del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o
es igualmente a n o r m a l cuando se le consider a desde el p u n t o de vista t e ó r i c o y f i s i c o quimico.
Uno de n o s o t r o s ha expuesto su o p i n i ó n
sobre l a i o n i z a c i ó n del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o .
Sin e n u m e r a r los argumentos y pasando sob r e los detalles m a t e m á t i c o s , queremos dar las
conclusiones. Se debe suponer que, en las soluciones m á s concentradas, los iones simples
se asocian c o n una ó varias m o l é c u l a s s i n
i o n i z a r el c i t r a t o t r i m a g n é s i c o . A s i , l a i o n i z a c i ó n p r i n c i p a l v e n d r í a á ser:
Mg3Ci2 ^
[Mg2Ci] + + [MgGi]
-
dos iones monovalentes. E n efecto, las o b servaciones e s t á n perfectamente de acuerdo
con la t e o r í a .
E n o t r o trabajo ha demostrado uno de n o s o t r o s que, en tales condiciones, varias reacciones p u r a m e n t e i ó n i c a s se verifican c o n una
v e l o c i d a d bastante p e q u e ñ a .
Opina el m i s m o a u t o r que la v e l o c i d a d de
c r i s t a l i z a c i ó n , extremadamente p e q u e ñ a , h a llada en los c i t r a t o s t r i m a g n é s i c o y t r i c á l c i c o ,
el oxalato m a g n é s i c o y el pirofosfato f é r r i c o ,
debe a t r i b u i r s e á la v e l o c i d a d moderada de
las reacciones i ó n i c a s , sobre t o d o cuando los
dos iones son complejos. Parece p r e f e r i b l e
esta e x p l i c a c i ó n á la dada p o r L é g e r .
L é g e r ha p r e p a r a d o , c o m o K a m m e r e r , u n
c i t r a t o t r i m a g n é s i c o , que se presenta en f o r m a
de masas blancas, m u y ligeras, que contienen
a p r o x i m a d a m e n t e 7,6 H 2 0 . Este h i d r a t o se d i suelve inmediatamente en dos veces su peso
de agua f r í a .
Se obtiene esta " m o d i f i c a c i ó n " mezclando
una s o l u c i ó n a l c o h ó l i c a de acetato de magnesia y o t r a a l c o h ó l i c a de á c i d o c í t r i c o . Las dos
soluciones se hacen h e r v i r . E l p r e c i p i t a d o v o l u m i n o s o que se obtiene es recogido y puesto
bajo una campana, sobre á c i d o s u l f ú r i c o . Se
hace el v a c í o .
(1)
V é a s e el n ú m e r o anterior,
119
Parece i m p o s i b l e que el c u e r p o o b t e n i d o
pueda ser a n c u e r p o s ó l i d o c r i s t a l i z a d o , t a l
c o m o se le considera en l a t e o r í a de las fases.
Una diferencia en s o l u b i l i d a d entre dos m o d i ficaciones, t a l c o m o se halla en este caso, ser í a t a m b i é n u n caso ú n i c o , en el p u n t o de
t r a n s i c i ó n (si hay alguno estable), debiendo
s u f r i r el c a l o r de s o l u b i l i d a d u n c a m b i o e n o r me y s i n igual.
Esta s u p o s i c i ó n es t o d a v í a m á s i n c r e í b l e
cuando se r e c u e r d a que la m a y o r p a r t e de los
c i t r a t o s no pueden obtenerse cristalizados. A
esta p r o p i e d a d se deben nuestras p r e p a r a c i o nes en f o r m a de l a m i n i l l a s .
Es sensible que el estudio de los c i t r a t o s
m a g n é s i c o s sea i m p o s i b l e desde el p u n t o de
vista de la t e o r í a de las fases. L a v e l o c i d a d de
las reacciones es demasiado p e q u e ñ a . P o r l o
tanto, la existencia de u n h i d r a t o c o n 7,6
H20 no s e r á establecida, s e g ú n los autores,
sino cuando se haya p o d i d o d e t e r m i n a r su
s o l u b i l i d a d y se haya e n c o n t r a d o la m i s m a
cifra, empleando diferentes m é t o d o s .
Los citratos m a g n é s i c o s básicos.—El hecho de que una s o l u c i ó n de c i t r a t o t r i m a g n é sico pueda d i s o l v e r una c a n t i d a d bastante
grande de ó x i d o de magnesio, debe estar explicada p o r la existencia de una sal b á s i c a .
Nuestra t e o r í a de los dos iones complejos da
la e x p l i c a c i ó n :
a)
Mg3Cia ^
[Mg2Ci] + [MgGi]'
b)
[Mg^Ci] ^
[MgGi]' + M g "
c)
[ M g C i ] ' ^ Mg" + G i ' "
d)
MgO + H20 -es M g " + 2 (OH)'
E l e q u i l i b r i o e n b se i n c l i n a de derecha á
izquierda, y ú l t i m a m e n t e se obtiene u n cuerpo Mg2GiOH.
Se ve que nuestra t e o r í a da t a m b i é n para
los hechos descritos una e x p l i c a c i ó n sencilla
y n a t u r a l (1).
E l citrato de magnesia en solución acuosa (sobre el trabajo de Francine Swart y C. B l o m berg), p o r E . L é g e r .
F r a n c i n e S w a r t y G. B l o m b e r g hacen alus i ó n , en su nota, á algunos p u n t o s de u n t r a bajo que y o he p u b l i c a d o , sobre el m i s m o
asunto, en el n ú m e r o de 1.° de J u l i o ú l t i m o
del J o u r n a l de Pharmacie et de Chimie (2); y
(1) Laboratorio de Q u í m i c a aplicada de l a U n i v e r s i d a d
de Amsterdam (Octubre 1915).
(2) V é a s e el n ú m e r o 30 de L A FARMACIA ESPAÑOLA, ccv
rre«poMdiente al 29 de Julio de 1915,
120
LA FARMACIA ESPAÑOLA
me s e r á p e r m i t i d o responder, tan brevaraente
c o m o me sea posible, á las observaciones c r i ticas presentadas p o r los mencionados a u tores.
F r a n c i n e S w a r t y G. B l o m b e r g , d e s p u é s de
r e c o r d a r que y o he p r e p a r a d o , s e g ú n el m é t o d o de K á m m e r e r , u n c i t r a t o t r i m a g n é s i c o
soluble en dos veces su peso de agua fría»
a ñ a d e n : "Parece i m p o s i b l e que el cuerpo o b t e n i d o pueda ser u n cuerpo s ó l i d o cristalizado, t a l como se le considera en la t e o r i a de las
fases; una diferencia de s o l u b i l i d a d entre dos
modificaciones, t a l como se encuentra aqui,
seria u n caso ú n i c o . " F i n a l m e n t e , los autores
llegan á poner en duda la existencia de u n h i d r a t o del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o conteniendo
7H20.
D i r é , desde luego, que el cuerpo que y o he
obtenido siguiendo el p r o c e d i m i e n t o de K á m merer, y que he analizado, no es una m o d i f i c a c i ó n del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o o r d i n a r i o , sino
este m i s m o c i t r a t o t r i m a g n é s i c o , d i f e r e n c i á n dose ú n i c a m e n t e en el estado de h i d r a t a c i ó n .
He demostrado que el cuerpo desecado en
el vacio, sobre S04H2, retiene de 7 á SH^O, obt e n i é n d o s e el m i s m o h i d r a t o dejando h i d r a tarse en el aire el c i t r a t o t r i m a g n é s i c o a n h i
d r o , y, en fin, que el cuerpo o b t e n i d o p o r este
ú l t i m o m é t o d o se disuelve t a m b i é n en dos
partes de agua fria, c o m o el que se p r o d u c e
p o r el p r o c e d i m i e n t o de K á m m e r e r . L a constancia del estado de h i d r a t a c i ó n de este c o m puesto, obtenida p o r dos p r o c e d i m i e n t o s d i ferentes/no deja lugar alguno á duda sobre la
existencia real de u n c i t r a t o t r i m a g n é s i c o
conteniendo de 7 á 8H20.
Para e x p l i c a r la l e n t i t u d de la c r i s t a l i z a c i ó n
del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o con 13H20, ya he d i
cho que, en la s a t u r a c i ó n del á c i d o c i t r i c o p o r
el carbonato de magnesia, se f o r m a b a p r i m e r o el c i t r a t o m u y soluble c o n 7H"20, que desp u é s de una nueva fijación de agua, se transformaba en h i d r a t o c o n 13H20, poco soluble
en f r i ó . E n apoyo de esta o p i n i ó n , h a r é observar que la s o l u c i ó n á 1 p o r 2 del c i t r a t o c o n
7H20) deja depositar lentamente
cristales
con 13H20. Y a ñ a d o que la l e n t i t u d de la c r i s t a l i z a c i ó n puede a t r i b u i r s e á que la fijación
de agua sobre el c i t r a t o con 7H20 no se efect ú a p o r s i , sino m u y lentamente.
Francine S w a r t y C. B l o m b e r g , dan del
f e n ó m e n o presentado una e x p l i c a c i ó n d i f e rente. A d m i t e n , de acuerdo c o n las t e o r í a s de
Á r r h é n i u s , que las m o l é c u l a s del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o en s o l u c i ó n son disociadas en
iones. Es sabido que esta d i s o c i a c i ó n llega a^
m á x i m u m c o n lasJsoluciones d i l u i d a s . Gomo
en las experiencias c o n el c i t r a t o t r i m a g n é s i c o
se t r a t a siempre d e | soluciones m u y concentradas, la d i s o c i a c i ó n no puede ejercerse, p o r
tanto, m á s que e n ¿ l i m i t e s bastante r e d u c i d o s .
F r a n c i n e S w a r t y G. B l o m b e r g n o h a n i g n o rado este hecho, y a d m i t e n que, en el caso
presente, la d i s o c i a c i ó n no llega hasta la separ a c i ó n de los iones simples, sino que da l u g a r
á iones complejos, estando expresada la i o n i z a c i ó n p r i n c i p a l p o r la e c u a c i ó n siguiente,
que representa t a m b i é n la r e v e r s i b i l i d a d del
fenómeno:
Mg3Ci2 ^
(Mg2Gi) + + ( M g G i ) -
E l i o n Mg2Gi lleva una carga e l é c t r i c a p o s i tiva, y el i o n MgGi una carga negativa..
E l c i t r a t o t r i m a g n é s i c o c r i s t a l i z a r í a desp u é s de r e u n i d o s los iones previamente separados en la d i s o l u c i ó n . Los autores a d m i t e n
que la rapidez de las reacciones i ó n i c a s es
moderada, sobre t o d o cuando los iones son
complejos, lo que sucede en el caso actual.
Así, para e x p l i c a r l o lento de la c r i s t a l i z a c i ó n del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o , estos autores
se han v i s t o obligados á r e c u r r i r á tres h i p ó tesis: 1.a, i o n i z a c i ó n ; 2.a,, f o r m a c i ó n de dos
iones complejos, y 3.a, r e u n i ó n lenta de estos
dos iones complejos para f o r m a r la m o l é c u l a
del c i t r a t o t r i m a g n é s i c o . Se o b s e r v a r á que no
tienen en cuenta estos autores el f e n ó m e n o
de h i d r a t a c i ó n que y o considero c o m o u n factor importante.
Es m u c h o ^ m á s sencilla la e x p l i c a c i ó n que
p r o p o n g o , la cual hace i n t e r v e n i r u n f e n ó m e no frecuente en q u í m i c a , á saber: la t r a n s f o r m a c i ó n de una sal poco h i d r a t a d a en o t r a
m á s h i d r a t a d a . L a l e n t i t u d de la fijación de
las m o l é c u l a s de agua suplementarias es la
ú n i c a h i p ó t e s i s á que y o he r e c u r r i d o . Sé b i e n
que si se quisiera l l e v a r m á s lejos el a n á l i s i s
de los f e n ó m e n o s , s e r í a preciso investigar la
causa del r e t a r d o o c u r r i d o en la h i d r a t a c i ó n .
Es esta una c u e s t i ó n fuera de m i c o m p e t e n cia, y que, p o r lo tanto, no t r a t o de esclarecer.
F r a n c i n e S w a r t y G. B l o m b e r g hacen observar que una s o l u c i ó n de c i t r a t o t r i m a g n é s i c o
puede d i s o l v e r una cantidad bastante grande
de magnesia, y o p i n a n que deben e x i s t i r c i trates magnésicos básicos.
E n m i nota, ya citada, no he negado de u n
m o d o absoluto la p o s i b i l i d a d de preparar,,tales citratos; he hecho observar solamente que
LA F A R M A C I A ESPAÑOLA
la existencia de. los c i t r a t o s t r i m a g n é s i c o s
descritos p o r K a m m e r e r , no me p a r e c í a demostrada.
C. B l o m b e r g s e ñ a l a la f o r m a c i ó n de u n c i t r a t o b á s i c o de f ó r m u l a Mg^GiOH; pero en la
fecha de la p u b l i c a c i ó n de m i nota (1.° de J u l i o de 1915), no p o d í a conocer esta sal, que fué
descrita en el n ú m e r o de 25 de Septiembre del
Pharmaceutisch Weekblad.
L a f o r m a c i ó n de este c i t r a t o tiene c i e r t o i n t e r é s . Es de s e n t i r que G. B l o m b e r g se haya
l i m i t a d o sencillamente á s e ñ a l a r su existencia
al p ú b l i c o f r a n c é s . H u b i e r a sido para m i m u y
agradable una d e s c r i p c i ó n de este c o m p u e s to, a s í c o m o conocer los resultados a n a l í ticos que han s e r v i d o para establecer la f ó r mula.
CRÓNICAS
U n i ó n F a r m a c é u t i c a Nacional.—Extracto
de la s e s i ó n celebrada p o r la D i r e c t i v a de la
" U . F. N . " , el d í a 13 de F e b r e r o de 1916.
Reunida la Junta d i r e c t i v a bajo la presidencia del Sr. Fraguas Pueyo, el s e ñ o r secretario
general, c u m p l i e n d o el acuerdo de la s e s i ó n
a n t e r i o r , lee la s o l i c i t u d que se ha de d i r i g i r
al s e ñ o r m i n i s t r o de la G o b e r n a c i ó n para que
sea r e s c i n d i d o el c o n t r a t o celebrado p o r el
real Dispensario a n t i t u b e r c u l o s o P r i n c i p e
Alfonso, para s u m i n i s t r o de medicamentos;
se aprueba d i c h o trabajo acordando se t r a mite siguiendo el curso o r d i n a r i o .
m A propuesta del Sr. G o n z á l e z de la Galle, se
acuerda i n i c i a r los trabajos conducentes á
crear u n Registro en el que f i g u r e n todos los
farmacéuticos españoles.
E l s e ñ o r secretario general da cuenta de va
r í o s asuntos de o r d e n i n t e r i o r , y no habiendo
o t r o s que t r a t a r se levanta la s e s i ó n .
A c l a r a c i ó n necesaria.—En cuanto se p u b l i c ó en E l Restaurador F a r m a c é u t i c o la n o t i cia de las Memorias premiadas en el C o n c u r so del Colegio de f a r m a c é u t i c o s de Barcelona, dando los lemas c o n que a p a r e c í a n s e ñ a lados y los temas de que se ocupaban ( n ú m e r o del 15 de Enero), 1). R o m á n H e r r e r o de la
Orden, subdelegado de farmacia, en M a d r i d ,
d i r i g i ó atenta carta al secretario de esa C o r p o r a c i ó n manifestando que era el a u t o r de los
trabajos "Estudio f a r m a c é u t i c o del gonococo", lema " L a b o r o m n i a v i n c i t i m p r o b u s " y
Los medicamentos m i c r o b i a n o s y la a c c i ó n
tutelar del Estado", lema "Los intereses creados", premiados ambos c o n medalla de plata
y el p r i m e r o , a d e m á s , c o n la i m p r í s i ó n de d i cho trabajo p o r cuenta del Colegio; y que deseaba hacer constar en cuanto á la M e m o r i a
E s t u d i o f a r m a c é u t i c o del gonococo" que,
aun cuando en el sobre c o r r e s p o n d i e n t e figuraba como ú n i c o a u t o r de la misma, era t a m oien coautor de ella y h a b í a c o n t r i b u i d o m u y
eticazmente á la p r á c t i c a de los trabajos en la
misma r e s e ñ a d o s , el Sr. D. Miguel Morey Ros-
121
s e l l ó , f a r m a c é u t i c o que reside actualmente en
Palma de Mallorca, Sintas, 5, 2.°, y que d u rante los a ñ o s 1913 y 1914, fué ayudante del
L a b o r a t o r i o de estudios m i c r o b i o l ó g i c o s que
el D r . H e r r e r o de la O r d e n tiene establecido
en M a d r i d , Carranza, 20, p o r lo cual c r e í a de
j u s t i c i a hacer la citada a c l a r a c i ó n y solicitaba
se considerase c o m o coautor del r e p e t i d o t r a bajo á d i c h o Sr. Morey, suplicando que c o n s tase a s í en el acta c o r r e s p o n d i e n t e y se o t o r gasen á ambos coautores iguales d i s t i n c i o n e s
y premios.
E l Colegio, en s e s i ó n celebrada el d í a 28 de
Enero, a c o r d ó p o r u n a n i m i d a d que constase
en acta la s o l i c i t u d y que c o n suma satisfacc i ó n a c c e d í a á ella; y, p o r tanto, que se hiciese
constar t a m b i é n en d i c h a acta que los autores
de la M e m o r i a " E s t u d i o f a r m a c é u t i c o del gonococo" eran los Sres. H e r r e r o y M o r e y , c o n cediendo una medalla de plata y u n d i p l o m a
á cada uno p o r el r e f e r i d o trabajo.—Barcelona, 12 de F e b r e r o de 1915.
P é s a m e . — E l d í a 14 del c o r r i e n t e mes ha fallecido, á la avanzada edad de noventa a ñ o s ,
la s e ñ o r a d o ñ a Alberta de la Fuente, v i u d a de
Medarde, madre de nuestro q u e r i d o amigo y
c o m p a ñ e r o D . A n t o n i o Medarde, f a r m a c é u t i co de M u n i l l a ( L o g r o ñ o ) .
Enviamos nuestro sentido p é s a m e al s e ñ o r
Medarde y á toda su d i s t i n g u i d a familia, p o r
esta i r r e p a r a b l e desgracia.
N e c r o l o g í a . — H a fallecido en Zaragoza el
D r . D . R i c a r d o J G ó r r i z y M u ñ o z , presidente
del Colegio de f a r m a c é u t i c o s de la citada p r o vincia.
F a r m a c é u t i c o instruido y laboiioso, p u b l i c ó trabajos m u y estimables y t o m ó siempre
parte activa en todas las empresas d i r i g i d a s
á enaltecer la p r o f e s i ó n f a r m a c é u t i c a y á la
defensa de los intereses y derechos de los que
la ejercen.
E l Sr. G ó r r i z d i s t i n g u i ó s e t a m b i é n en el c u l t i v o de las ciencias naturales.
Descanse en paz nuestro buen amigo.
F a r m a c é u t i c o s m i l i t a r e s . — P o r el m i n i s t e r i o de la Guerra se ha expedido, c o n fecha
4 del mes c o r r i e n t e , real o r d e n concediendo
ingreso en el Cuerpo de Sanidad m i l i t a r , c o n
el empleo de f a r m a c é u t i c o segundo, á ios
ocho opositores i n c l u i d o s en la siguiente r e l a c i ó n , debiendo cada uno f i g u r a r en la escala de su clase p o r el o r d e n que se enumeran,
que es el que les corresponde s e g ú n la conc e p t u a c i ó n alcanzada respectivamente, y disf r u t a r de la efectividad de la fecha citada:
D o n Carlos Sáez F e r n á n d e z - C a s a r i e g o , d o n
B e n j a m í n Ubeda S á n c h e z , D. Miguel Galilea
T o r i b i o , D. Juan Casas F e r n á n d e z , D. A n t o n i o
Martinez Corcuera, D . C á n d i d o Regina M a d n ñ á n , D . Celso G a r c í a V á r e l a y D . Augusto A l cázar Fernández.
C o l e g i o p r o v i n c i a l de F a r m a c é u t i c o s de
B a r c e l o n a . — E n la s e s i ó n celebrad * p o r esta
entidad el d í a 29 del pasado, el secretario señ o r Valls l e y ó la M e m o r i a reglamentaria, que
fué escuchada con v i v o i n t e r é s p o r la numerosa c o n c u r r e n c i a que llenaba el local.
Acto seguido p r o c e d i ó s e á la e l e c c i ó n del
cargo de presidente y de vocal, resultando
122
L A FARMACIA ESPAÑOLA
elegidos, p o r u n a n i m i d a d , los Dres. D . F l o r e n t i n o Jimeno y D . J o s é G u l l e l l .
Reciban t a n d i s t i n g u i d o s c o m p a ñ e r o s nuest r a enhorabuena p o r t a n m e r t c i d o d i s t i n c i ó n .
N o m b r a m i e n t o . — Ha sido n o m b r a d o farm a c é u t i c o del H o s p i t a l de San B e r n a b é y San
A n t o l í n , de Falencia, el l i c e n c i a d o en f a r m a cia D . E m e r e n c i a n o Nieto del Barco, h i j o de
n u e s t r o q u e r i d o amigo el D r . Nieto, celoso
s e c r e t a r i o del Colegio p r o v i n c i a l de f a r m a céuticos.
N u e s t r a m á s c o r d i a l enhorabuena.
R e c o m e n d a c i ó n p l a u s i b l e . — La Junta d i r e c t i v a del Colegio de m é d i c o s de Falencia p u b l i c a en el ú l t i m o n ú m e r o de su Boletín l o s i guiente:
" E l Colegio oficial de f a r m a c é u t i c o s de esta
p r o v i n c i a ha interesado al de m é d i c o s , lleve
á c o n o c i m i e n t o de sus c o m p a ñ e r o s colegiados la s i t u a c i ó n excepcional que atraviesa la
clase f a r m a c é u t i c a c o n m o t i v o de la escasez
de algunos medicamentos y la g r a n e l e v a c i ó n
en los p r e c i o s de m u c h o s que en la actualidad
son de uso frecuente. Este estado de cosas es
consecuencia del actual conflicto europeo, y
m i e n t r a s subsista no s e r á posible descienda
el v a l o r de los p r o d u c t o s , sino que, l o que es
m á s sensible, se agoten las existencias en
nuestra n a c i ó n .
„ A n t e consideraciones y m o t i v o s t a n p o d e rosos el Colegio oficial de m é d i c o s no debe
permanecer cruzado de brazos y ha de t o m a r
p o r consiguiente, parte activa, s i no á c o n j u r a r
p o r c o m p l e t o el grave p e l i g r o que esto s u p o ne, á d i s m i n u i r sus efectos. N o puede aconsej a r se p r i v e n los s e ñ o r e s m é d i c o s de f o r m u l a r los medicamentos que no tengan fácil sust i t u c i ó n , m i e n t r a s existan en las farmacias, a s í
á los f a r m a c é u t i c o s les cueste m u c h o su adq u i s i c i ó n ; p e r o s i rogarles encarecidamente
p r o c u r e n en las recetas e x t r e m a r el r i g o r de
su empleo á l o m á s indispensable y cuando
llegue el caso de n o haber l o que p r e s c r i b a n ,
d e c i r l o asi al c l i e n t e y estudiar entre los p r o ductos s u c e d á n e o s aquellos que su empleo
tenga sancionada la e x p e r i e n c i a m é d i c a .
« D o l o r o s o y p o r d e m á s t r i s t e es no tener á
mano aquellas armas que la m e d i c i n a y la
ciencia m o d e r n a han puesto en mano del m é dico para c o m b a t i r c o n acierto determinadas
dolencias; pero ante la seriedad de la situac i ó n actual, debe el buen sentido m é d i c o a y u dar al f a r m a c é u t i c o , en especial al que ejerce
en d i s t r i t o s r u r a l e s , p r o c u r a n d o tener presente l o antes expuesto, pues de o t r a suerte,
si las cosas no se o r d e n a n y la g u e r r a c o n t i n ú a , como los l a b o r a t o r i o s en E s p a ñ a no p r o
ducen l o que se necesita, estamos todos e x puestos, enfermos y profesores de la ciencia
de c u r a r , á s u f r i r m u y graves consecuencias.
„ T o m e n buena nota nuestros q u e r i d o s comp a ñ e r o s de l o antes d i c h o y á su buen j u i c i o
dejamos lo que hayan de hacer, s i n abandon a r n i u n m o m e n t o las sagradas funciones de
nuestra p r o f e s i ó n . "
U n i ó n de especialistas.—En la s e s i ó n celebrada p o r esta e n t i d a d el d í a 18 de E n e r o p r ó x i m o pasado, q u e d ó c o n s t i t u i d a la Junta d i r e c t i v a de l a U n i ó n de especialistas de Bar-
celona en la f o r m a siguiente: D . Salvador
A n d r e u y Grau, presidente; D . J o a q u í n M o r e lló, vicepresidente; D . Baltasar Domenech,
tesorero; D . A n t o n i o B o r r e l l y Vigo, secretar i o ; D . Juan A. de Codina, vicesecretario; d o n
F e d r o A. F i z á , vocal p r i m e r o ; D. Jacinto Fifar r á , vocal segundo.
C o m i s i ó n p a r a e l e s t u d i o d e l N o r o e s t e de
A f r i c a . — C o m p o n e n esta C o m i s i ó n los s e ñ o res siguientes:
Presidente, D . Manuel Allendesalazar; v i c e presidentes: duque de Alba, duque de L u n a ,
duque de M e d i n a c e l i , m a r q u é s de Santa Cruz,
D. Santiago R a m ó n y Cajal y D . L u i s A r m i ñ á n ;
secretario general, D . Ignacio B o l i v a r ; v o c a les: D . Manuel A n t ó n y F e r n á n d e z , D . L u i s
B a h í a y U r r u t i a , D . Blas L á z a r o é I b í z a , D . R i cardo C o d o r n í u , D . E m i l i o R i b e r a y G ó m e z ,
D. J o s é R o d r í g u e z M o u r e l o , D . E d u a r d o H e r nández-Pacheco; comisario, D. Manuel M a r t í nez de la Escalera.
Junta ejecutiva: Presidente, D . L u i s de A r m i ñ á n ; vocales: D R i c a r d o C o d o r n í u y d o n
E m i l i o Ribera; secretario, D . E d u a r d o H e r nández-Pacheco.
S o c i o s de l a e s p a ñ o l a de H i s t o r i a N a t u r a l .
Cuenta estaprestigiosa Sociedad c o n 617 socios,
d i s t r i b u i d o s en la siguiente f o r m a : p r o t e c t o res, 9; h o n o r a r i o s , 9; correspondientes, 51; v i talicios, 2; n u m e r a r i o s , 521, y agregados, 22.
C u r s o b r e v e de a n á l i s i s q u í m i c o - c l í n i c o
de o r i n a s , p o r el D r . M . Maestre I b á ñ e z , de l a
Beneficencia p r o v i n c i a l . — D a r á p r i n c i p i o el
d í a 21 de Marzo, y p o d r á n asistir m é d i c o s , far
m a c é u t i c o s y alumnos de ambas Facultades.
Las lecciones s e r á n t e ó r i c a s y p r á c t i c a s . Las
p r i m e r a s , t e n d r á n lugar los martes y viernes,
á las seis de la tarde, en la Sala de Actos del
H o s p i t a l p r o v i n c i a l , y las p r á c t i c a s , los m i é r coles y s á b a d o s , en el l a b o r a t o r i o p a r t i c u l a r
del D r . Maestre I b á ñ e z , Glorieta de Atocha, 8;
é s t a s se h a r á n p o r grupos de c u a t r o i n d i v i duos, y el t i e m p o de d u r a c i ó n s e r á de dos
horas cada d í a . E l p r o g r a m a e s t á expuesto en
el t a b l ó n de anuncios del H o s p i t a l p r o v i n c i a l .
P r e m i o s de l a r e a l A c a d e m i a de M e d i c i na.—Examinados p o r esta C o r p o r a c i ó n los
trabajos y expedientes presentados en o p c i ó n
á los p r e m i o s y socorros anunciados para el
a ñ o de 1915, se ha s e r v i d o acordar:
1. ° Que se a d j u d i q u e n los p r e m i o s Salgado
á los Sres. D . Vicente Gimeno y R o d r í g u e z J a é n
y á D . Juan Rosado y F e r n á n d e z , y el de Calvo
y M a r t í n á D . L u i s Valero y Carreras, m é d i c o
t i t u l a r de Palenzuela, en l a p r o v i n c i a de Falencia, y los socorros R u b i o á d o ñ a E n c a r n a c i ó n L u i s B a h i l l o , v i u d a de D . Santiago I ñ i g o ,
y á d o ñ a Petra G a r c í a M a r t í n , v i u d a de D . Juan
S á n c h e z Mata.
2. ° Que se conceda a c c é s i t al p r e m i o I g l e sias y G o n z á l e z , á la M e m o r i a s e ñ a l a d a c o n el
lema " E l m o d o de aprender H i s t o r i a y B i b l i o grafía, es hacerlas"; y
3. ° Que se distinga con m e n c i ó n h o n o r í f i c a
á los autores de las M e m o r i a s cuyos lemas
son: " N u t r i c i ó n " , " E n la M o n t a ñ a , j u n t o á Céres, e s t á Baco", " A r s longa", " L a b o r a t o r i o y
C l í n i c a " , „ N e m o dat, q u o d n o n habet" y "Seguimos avanzando lentamente".
LA
FARMACIA ESPAÑOLA
L o que se h i z o p ú b l i c o p a r a c o n o c i m i e n t o
de los interesados, á fin de que c o n c u r r i e r a n ,
p o r si ó p o r apoderado, al local de la Academia, A r r i e t a , 10, á r e c i b i r los p r e m i o s ó socor r o s que les corresponda, el d o m i n g o 6 d e l
c o r r i e n t e mes, á las tres de la tarde, en que
se c e l e b r ó la solemne s e s i ó n i n a u g u r a l d e l
a ñ o a c a d é m i c o de 1916.
T r e s a f o r i s m o s d e l D r . V e l á z q u e z de Cast r o . — L a peligrosa afición de algunos n i ñ o s á
voltear las campanas les p r o d u c e c o m o c o n secuencia la dureza de o í d o s p r i m e r o y la c ó fosis para lo p o r v e n i r .
—El estornudo p o r influencia solar se da en
los i n d i v i d u o s c o n r i ñ ó n insuficiente, y r e suelve—por el amasamiento del p u l m ó n y la
p u l v e r i z a c i ó n que en el p a ñ u e l o r e c o g e n - u n
ligero edema p u l m o n a r .
—A la i n t e m p e r i e , en los d í a s c r u d o s d e l i n v i e r n o , á ciertos i n d i v i d u o s se les condensa
el vapor de agua de su aire espirado en una
m i t a d del bigote. Esto revela que la fosa nasal
del m i s m o lado es m á s ancha que la o t r a , y
que el p u l m ó n c o r r e s p o n d i e n t e se d i l a t a m á s
que el o t r o .
E n esa m i t a d del aparato r e s p i r a t o r i o , que
en dichos i n d i v i d u o s recibe m a y o r c o l u m n a
de aire, es donde se les localizan de p r e f e r e n cia las b r o n q u i t i s y las p n e u m o n í a s .
123
ANUNCIOS
—FARMACIA: Se vende una en la p r o v i n c i a
de M a d r i d , San F e r n a n d o de Jarama, á 18 k i l ó m e t r o s de la Corte, c o n e s t a c i ó n del f e r r o c a r r i l de M . Z. A. Cuenta c o n t i t u l a r , 650 pesetas, casa, algunas igualas, recetas sueltas p a gadas en el acto, y cuarteo, siendo s u s c e p t i ble de aumento. Por ser urgente su venta se
c e d e r á en buenas condiciones. Para t r a t a r d i r i g i r s e á la s e ñ o r a v i u d a de D. V í c t o r de M i guel, San Fernando de Jarama ( M a d r i d ) . (P)
—PRACTICANTE de f a r m a c i a y d r o g u e r í a , esmerada p r á c t i c a é intachable conducta; de
cuarenta a ñ o s de edad, se ofrece p a r a c a p i t a l
ó pueblo.
I n f o r m e s D. Manuel Recio, f a r m a c é u t i c o ,
calle de T o r o , y el Sr. Gerente del Centro Farm a c é u t i c o de Salamanca.
(3)
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una oficina establecida en la v i l l a de Gata (Cáceres). Para condiciones d i r i g i r s e á L u i s S á n chez, en Guijo de Galisteo ( C á c e r e s ) .
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cierto p r o d u c t o e x t r a n j e r o , que ha hecho f o r t u n a entre nosotros, m á s que p o r su dudosa
eficacia, p o r lo sugestivo de su propaganda. Calma inmediatamente, s i n n i n g ú n p e l i g r o , el p r u r i t o de las e n c í a s , sosegando al n i ñ o y á la madre, facilitando el b r o t e de los dientes, y e v i tando los graves accidentes que suelen ser consecuencia de aquel verdadero m a r t i r i o . Los
u i ñ o s , d e s p u é s de las p r i m e r a s veces, s o l i c i t a n con vehemencia su a p l i c a c i ó n , que es t ó p i c a ;
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{benzoatos, einamatos, etc., separados d i r e c DE L A
tamente de los b á l s a m o s de T o l ú y P e r ú ) , y las
muy notables propiedades sedantes de la Hez
r o i n a . Es un buen c a l m a n t e de l a tos, á l a v e que eficaz remedio p a r a c u r a r afecciones c a tarrales del aparato r e s p i r a t o r i o , por cuyas
cualidades p r o p o r c i o n a t a m b i é n un v a l i o s í VINO TONICO F O S F A T A D O . — Amargos
simo a u x i l i a r de los Sanatorios para l a c u r a y a r o m á t i c o s estomacales, q u i n a , corteza de
c i ó n de la tuberculosis.—Frasco, 3 pesetas.
n a r a n j a , m a n z a n i l l a , etc., con los fosfatos,
R H E O S A L I N O . — C o m b i n a c i ó n del r u i b a r fisiológicos
s ó d i c o , p o t á s i c o y Jerroso, asociabo con la Sal de Glaubero, c o n s t i t u y e u n p u r dos en f o r m a conveniente para su mejor a d gante suave y de e l e c c i ó n pava las personas
m i n i s t r a c i ó n y u t i l i z a c i ó n . — D e comprobada y
delicadas que necesitan c u i d a r con a s i d u i b e n é f i c a a c c i ó n en las enfermedades consun~
dad de la l i b e r t a d del v i e n t r e p a r a defender su
tinas y n e u r a s t é n i c a s , caracterizadas siempre
salud y e v i t a r las funestas consecuencias del
por u n a acentuada d e s m i n e r a l i z a c i ó n del ore s t r e ñ i m i e n t o . — C a d a dosis se h a l l a dispuesta
ganismo; se emplea con é x i t o c o n t r a l a aneen f o r m a de disco sacarado s o l u b l e , de uso
m i a y l a neurastenia y estados de d e b i l i d a d en
fácil, c ó m o d o y agradable.—Caj a de 12 disg e n e r a l , en todas las edades.—Botella, 3 p t a s ,
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visto desaparecer desde los p r i m e r o s dias el d o l o r , acedias, v ó m i t o s , inapetencias, d i a rreas, etc., a l i v i a n d o considerablemente la d i l a t a c i ó n del e s t ó m a g o y mareo del m a r , y
c u r á n d o s e l a ú l c e r a del e s t ó m a g o , las h i p e r c l o r h i d r i a s , dispepsias, g a s t r i t i s , g a s t r a l g i a s ,
neurastenia g á s t r i c a y e n t e r i t i s c r ó n i c a s , teniendo algunas de estas enfermedades la
a n t i g ü e d a d de t r e i n t a a ñ o s .
L a c o m p o s i c i ó n y dosis constan en los prospectos.
•
Cinco pesetas bntella.—Serrano, 30, F a r m a c i a , y en las p r i n c i p a l e s del m u n d o .
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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