FUNDACIÓN PRO HÁBITAT Cochabamba

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PRO HÁBITAT
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ANEXO III.1
APORTES Y LECCIONES DE LA EXPERIENCIA
“ Vi v i e n d a s a lu d a b le y p ro d uct iva para el Tropico de Cochabam b a”
AP O R T E S
DE
LA
E X P E R IENCIA
A
LAS
POLITICAS
PÚBLIC A S
Es u n p r o y ecto p i l o to , co n muchas par ticular idades con la que se pr etend e r e a l i z a r u n tra b a j o di feren te en las r espuestas a la pr oblem ática hab i t a c i o n a l , por l o qu e fue muy difícil tener una concepción clar a sobre el
m i s m o p a r a l os té cn i cos d e l V MVU, puesto que tiene pr ocesos m etodol ógi c o s d e v i v i e n d a sal ud a b l e, cua litativo en la que se gener a m ayor com pr om i s o e i n t e rven ci ón de l a s fam ilias beneficiar ias, r ealizando tr abajos i nt e g r a l e s e n l as co mun i da d e s, sin pensar solo en lo físico de la vivienda,
s i n o e n l o s o ci al p a ra l o g rar u na sostenibilidad y poder gener ar viviendas
s a l u d a b l e s , pe ro tambi én comunidades saludables, pr oponiendo la m odi fi c a c i ó n d e l e sq u e ma d e l V MV U que vienen ejecutando con los pr ogr am as
c u a n t i t a t i v os. Ge n e ral me n te e stos han sido im plem entados por em pr e s as
c o n s t r u c t o r as pri va d a s, l as cu ales han pr oducido viviendas sociales l l av e s e n m a no , si n fl exi bi l i da d al r epr oducir industr ialm ente las m ism a s ti p o l o g í a s , c o n sup e rfi ci es mín i mas par a vivir y m ater iales de baja cali dad.
Es i m p o r t a nte tambi én re sa l tar que el M inister io de Obr as Públicas Ser v i c i o s y Vi v i e n d a (MO P S V ), a tr avés del Vice M inister io de Vivienda y U r b a n i s m o ( V MV U ), i nvi rti ó re cu r sos públicos a fondo per dido con un m onto
d e 2 9 . 6 0 0 . - B s. po r ca d a vi vi enda, r econocido com o un incentivo a las fam i l i a s c o m o op o rtun i da d q u e l es per m ita m ejor ar sus condiciones de v i da
a p a r t i r d e l me j orami e n to o renovación de sus viviendas. Es im por tante
d e s t a c a r q ue, co n ta b i l i zan d o e l apor te de las fam ilias en m ano de ob r a y
m a t e r i a l e s d e co n strucci ón , h an duplicado su apor te per sonal inicialment e p r e v i s t o co mo ta mbi én l a i nver sión del M OPSV, logr ando de aum e ntar
c o n s i d e r a b l emen te el p romed i o de super ficie constr uida r especto a lo que
s e c o n c o r d ó i ni ci a l me n te co n e l VM VU ( ver anexo II, lam inas explicativ as ) .
El d i r e c t o r d e l P ro g rama de Vi vienda Social ( PVS) or ganizó un encue ntr o
d e l o s r e s p on sa b l es d e l P V S de todos los depar tam entos, par a que puedan
c o n o c e r d e cerca e l mo d e l o p ropuesto por el pr oyecto y que la infor m ac i ón
s e a s o c i a l i za d a p o r l o s mi smos beneficiar ios; a par tir de esto decidi er on
p u b l i c a r u n do cu men to en l a que r esaltan la exper iencia de este pr oye c to.
El Pr e s i d e n te d e l E stad o P l u ri n acional r ecom ienda al M OPSV, que la nu ev a
Age n c i a Es ta ta l d e vi vi en d a (A EVI) dé continuidad a este sistem a de tr ab aj o,
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ANEXO III.2
“Vivienda saludable y productiva para el Tropico de Cochabamba”
s i t a m b i é n a futu ro se qu i ere tener los éxitos y buenos r esultados en las s oluc i o n e s h a bi ta ci on a l es l og rad os en este pr oyecto. Al m ism o tiem po el Pr es i d e n t e r e s a l tó l a co n trap a rte que las fam ilias invir tier on en sus vivien das ,
a c t o q u e p ermi ti rá g a ran ti zar el cuidado del bien inm ueble y la segur i dad
q u e e s t e b i e n i nmue b l e n o será vendido, por el esfuer zo físico y económ i c o
q u e c a d a p arti ci pa n te h i zo p e rs onalm ente par a poder constr uir su vivienda.
Por e s t a s r azo n e s esta mos segur os de haber hecho y tenido incidencia en
las p o l í t i c a s , a l ve r q u e l a metodología de tr abajo de pr ocesos social es
p a r a l a v i v i en d a a d e cu a d a C A LITATIVA está contem plada par a ser impl em e n t a d a e n l os proye cto s fu tu ros por la Agencia Estatal de Vivienda ( AEVI)
y p o r e l é x ito qu e se tuvo con las fam ilias y sus or ganizaciones. Por otr o
lad o t e n e m os i nfo rma ci ón q u e están teniendo dificultades y pr oblem as en
la c o n s t r u c ci ón de no rma ti vas par a poder ser im plem entadas, pues de s c on o c e n e l p r oce d i mi en to y ta mpoco piden apoyo, por no adm itir lim itaciones .
Si n e m b a r g o esta mos co n fi ad o s que la AEVI consider ar á todo lo que se ha
c o n s e g u i d o co n el p roye cto y que con el este se ha contr ibuido al M OPSV
a r e m i r a r l os p rog ramas i mpl em entados por el VM VU, puesto que com o en
n i n g ú n o t r o pro ye cto se l o g ró l a par ticipación r eal de las fam ilias con accio nes
p r o p o s i t i v a s y d e co rre sp o n sa b ilidad, en la que encuentr an que las fam i l i as
s e s i e n t e n n o so l amen te d u e ñ a s de la vivienda, sino se sientan or gullos as y
c o n c o m p r o m i sos a cu i da rl a , co n la convicción que es un espacio que bri nda
s e g u r i d a d y o p o rtun i da d a to d o s los integr antes de la fam ilia, al haber les per m i t i d o p a r t i c i p a r e n cad a un o de los detalles de la m ism a. Con este pr oy ec to
p i l o t o s e t r ata , en de fi ni ti va , de pr oponer un cam bio de par adigm a en lo que
c o n c i e r n e l os p roce so s d e i mp l em entación de la vivienda social en Bol i v i a.
LEC C I O N E S A P P R E N D ID A S
Al s e r u n proye cto n o e n mar cado en r eglam entos y pr ogr am a de v i v i e n d a d e l P V S , e n el futu ro, antes de ejecutar otr os pr oyectos, pri m era m e n t e s e d e b e rá el ab o rar y contar con los r eglam entos, m anual es
o p e r a t i v o s y de más i n strumen tos legales par a evitar r etr asos en los des e m b o l s o s y, p o r e n d e , ampl i a ciones de plazo de conclusión del pr oyec to.
No l a n z a r s e a ej ecu ta r p roye ctos cuando la institución no cuente con las gara n t í a s q u e s e sol i ci tan como a una em pr esa constr uctor a y no confiar en c om p r o m i s o s d el V MV U -P V S resp e cto a la viabilidad de los desem bolsos, qu e al
f ina l n o s e di e ron y l o cu a l exp u so en un alto r iesgo financier o a la instituc i ón.
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ANEXO III.3
“Vivienda saludable y productiva para el Tropico de Cochabamba”
Es t o g e n e r a much o s i nco n ve n i entes, no solo par a el inicio del pr oyecto y l a
e x i s t e n c i a mi sma de l a en ti da d ejecutor a ( en este caso la FPH) , sino tam b i é n e n e l desa rro l l o d e l mi smo, gener ados por la falta y/o el r etr aso en l a
p r o v i s i ó n d e ma te ri a l es, rep e rcutiendo en el avance físico de m ejor am i ento
y r e n o v a c i ó n de vi vi en d a s. C o n sider am os que esta situación es r ecuper abl e,
s i e m p r e c u a n d o se su p e re l os p r oblem as que se pr esentar on ( pr ocedim ie ntos
a d m i n i s t r a t ivos co mpl i ca d o s pa r a la adquisición de m ater iales definidos por
e l V M V U , o bse rvaci on e s al con tr ato subsanados en el ár ea legal del MOPSV. ) . C o n s i de ramos qu e esto s i nconvenientes han sido subsanados durante
la e j e c u c i ó n d e l proye cto , p o r la r azón que las fam ilias han dispuesto s us
m a t e r i a l e s d e con trap a rte y e stán m uy or ganizadas par a cum plir con la m ano
d e o b r a e n ta n to se prove e de m ater iales com pr om etidos con el pr oye c to.
El p e r m i t i r qu e l as fa mi l i a s d e sd e un inicio par ticipen en los espacios de d ec i s i ó n , e s p e c i a l me n te en el d i señ o y r especto a sus viviendas ha sido m uy im por t a n t e p a r a l a ace p ta ci ón , co mprensión y apr opiación del pr oyecto de su par te.
Es t a i d e n t i f icaci ón e n e l proce so y en el m odelo per m ite de super ar m uc has
d i f i c u l t a d e s qu e su rgi eron e n todas las etapas. El per m itir flexibilidad par a
m o d i f i c a r t a mañ o de l a con strucción tam bién es deter m inante en el compr om i s o p a r a g a ran ti zar l a co n trap ar te local y la conclusión de la constr ucc i ón.
Ent e n d e r y a su mi r un p roce so social y no solam ente técnico es deter m i n a n t e e n l a so l uci on e s a l a p r oblem ática habitacional, los equipo de tr ab a j o s o n m u l ti d i sci p l i n a ri o s e n tr e lo técnico, social y adm inistr ativo, c ada
u n a d e l a s di sci p l i n a s co n a lto com pr om iso social, pr eviam ente c apac i t a d o s e n l o s pri n ci pi os y va lor es de la institución ( honestidad, sol i darida d , i g u a lda d , eq u i da d , tol er ancia, tr anspar encia, r espeto) y nues tr as
lí ne a s d e acci ón , pu e sto qu e todos asum en las acciones( capacitac i ón,
inf o r m a c i ó n y d i fusi ón , se rvicio, investigación, sistem atización, i nc i d e n c i a ) , p ara re sp o n d e r e fe ctivam ente y eficientem ente a las fam il i as .
Por l o t a n t o , p a ra no so tros no existen r ecetas que se tienen que r eplica r en
o t r o s s e c t o r es, si n o es mu y i m por tante entender a las or ganizaciones: l as
1 7 c o m u n i d a d e s te n ía n d i ná mi cas difer entes a la que nos ajustam os con l a
m e t o d o l o g í a. U na l ecci ón a p rendida es que no solo debem os com pr ender l a
o r g a n i z a c i ó n di re cta o mi cro , s ino tam bién la or ganización m acr o del s ec t o r, e s t o p o r l o si g u i en te : al ver r esultados sobr esaliente con el pr oyec to,
m u c h a s f a m i l i as re a l i za ron sus dem andas de m aner a dir ecta a la institu c i ón
(m i c r o ) , l a r esp u e sta de i n fo rmación, socialización tam bién fue de m aner a
d i r e c t a a l a s fa mi l i a s re p rese n tada por los dir igentes de los sindicatos . El
e r r o r f u e q ue n o se co n si de ró a las r epr esentaciones de las feder acio nes
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ANEXO III.4
“Vivienda saludable y productiva para el Tropico de Cochabamba”
(m a c r o ) , s i tua ci ón q u e p e rj u d i có en la gestión de la continuidad del pr o y ec t o , p o r q u e esta s au to ri d a d e s (ejecutivos de las feder aciones) se sintier on
e x c l u i d o s e i nvi si b i l i zad o s su autor idad sobr epasada y actualm ente luc han
p o r h a c e r s e resp e ta r: p ri mero l es tenem os que pedir per m iso tanto noso tr os
c o m o i n s t i t uci ó n co mo l a s fa m ilias. La lección apr endida al r especto, es
inf o r m a r s e má s de l man e j o de las or ganizaciones par a evitar suscepti bi l i d a d y c o o r di na r de man e ra más abier ta con todos los actor es pr esentes en
e l á r e a d e i nte rven ci ón , pa ra mejor ar los pr ocesos de gestión y ejecuc i ón.
As í c o m o n o s sen ti mo s orgu l l o sos de haber concluido con el pr oyecto c on
m u c h o s r e t os y d e sa fío s asu mi dos por todos los actor es del pr oyecto, he m os
a t r a v e s a d o p o r si tua ci on e s mu y delicadas sobr e todo com o entidad ejec utora , p u e s l e g a l me n te so mos l os r esponsables de la conclusión del pr oye c to,
h a b i e n d o g aran ti zad o a terceros ( las fam ilias) la conclusión del m ism o y
p o r e l c o m p romi so qu e te n ía mos y en lo que no hem os podido incidir es en
p o d e r m o d i fi ca r l as exi ge n ci as del VM VU, en la cantidad de docum entos que
s e t i e n e n q ue prese n ta r p a ra solicitud de pagos, el nivel de bur ocr acia y l as
f a l t a d e c o mpromi so d e l o s té cnicos del PVS, que dependen del VM VU, par a
a g i l i z a r p r o ceso s y resp u e sta s pr opositivas par a solución de pr oblem as, téc n i c o s , s o c i al e s y l eg a l es, al p u nto que después de tr es m eses de conclus i ón
d e p r o y e c t o si g u e n exi gi en d o docum entación, infor m ación, par a r egular i z ar,
p o r q u e e n s u momen to o p o rtun o no le dedican el tiem po y atención necesar i a.
“Vi v i e n d a s al ud a b l e y prod u ctiva par a el Tr opico de Cochabamba” .
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