EL ACOSO INVISIBLE: LA EXCLUSIÓN AFECTIVA

EL ACOSO INVISIBLE: LA EXCLUSIÓN AFECTIVA

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Reflexione s y Experiencias e n Educación
revistaclave21@g m ail.co m
CEP de Villa m artín. ISSN: 1 9 8 9 - 9 5 6 4
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EL ACOSO INVISIBLE: LA EXCLUSIÓN AFECTIVA
Autoría: Antonio Coronil Rodrígu e z
Te m ática: Con vive ncia
Etapa: Tod as
Res u m e n:
Entre t o d o s los ti po s d e co n d uc t a s violen t a s q u e d a n lugar al acos o e scolar,
a n ali za re m o s la exclusió n afectiva o s ocial. Este ti p o d e acos o, e n el á m bito
escolar, s e h ace m á s p r e se n t e e n t re el alu m n a d o fe m e ni no, co nlleva u n a se rie d e
car ac terísticas p r o pia s, q u e re q uiere n u n a bo r d aje dis ti n t o d e la p r o ble m á tica y,
p o r o t r o la d o, p u e d e s er m uc h o m á s d oloro s o p a r a la p e r s o n a q ue lo s uf re.
Palabras cla v e:
Exclu sió n afectiva, exclusió n s ocial, aco s o e scolar, agresió n, co n d u ct a
viole n ta, b ullying.
Regis t r o: 2 0 1 1 /F 1 3. Pu blica d o: 1 5 / 1 2 / 2 0 1 1
AUTORÍA
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CEP de Villamartín. ISSN: 1989­9564. Depósito Legal: CA 463­2010
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La a p a rició n e n los m e dios d e co m u nicación d e la n o ticia d e q ue algu n o s
escolare s llegaro n a q uitar s e la vida, vencido s p o r el aco s o co n tin u a d o d e s u s
co m p a ñ e r o s, s u p u siero n d o s co n sec ue ncias in m e diata s: p o r u n a la d o, el interé s
d e los inves tiga d o res h acia u n a p r o ble m á tica q ue ya se venía es t u dia n d o d e s d e
m e dia d o s d e los se te n t a, e n el n o r t e d e Euro p a, y p o r ot ra p a r t e, el s alto a la
o pinió n p ú blica, a ni m a d a p o r p ole mis t a s y agorero s, las m á s d e las veces si n
rigo r cie n tífico s o b re el acos o e scolar, ca d a ve z q ue s e p r o d uce cualq uier n o ticia
e n e s te s e n ti d o.
En la ac t ualida d, seg ú n vivi mo s ca da día los q u e n o s d e dica m o s a la
d oce ncia, a sis ti m o s a cierta ba n ali zació n d el té r mi n o aco s o, q u e h a q ue d a d o co m o
u n a ca n tin ela e n t re p a d r e s, y e n el re s t o d e la s ocie da d, e n cua n t o se p r o d u ce
alg u n a co n d uc t a agre siva e n la q ue se ven im plica d o s s u s hijo s.
Por ello, s e h ace n eces ario aclarar té r mi n o s y sit uacio ne s p a r a u s a r co n p r o pie d a d
y rigor lo q u e la co m u ni da d cien tífica e n tie n de p o r acos o escolar.
1. ¿TODO ES ACOSO?
En p ri m er lugar, vere m o s las difere ncias e n t re los té r mi no s d e co n d u ct a
ag re siva, violencia e n el á m bit o escolar y acos o o b ullying.
La co n d uc t a agresiva, e n ge ne ral, es u n ti po d e co n d uc ta fu ncio nal q u e s u ele
es t a r al s e rvicio d e los obje tivos q u e p e r sigue el in divid u o. En m u c h o s cas o s es tá
e nca mi n a d a a la s olució n d e p r o ble m a s d e ín d ole inter pe r s o n al. To do s los
e d uca d o re s te ne m o s experie ncias d e a rra n q ue s y s alida s d e t o n o d e algu n o s
al u m n o s q u e, s alva d a la sit uació n co nflictiva, s e m u e s t r a n ar re pe n ti do s d e s u
co m p o r t a mie n t o.
Mien t r a s q ue p o r violencia e scolar e n te n d e m o s q u e im plica divers o s ti p o s
d e agre sio ne s ina dec u a d a s d el al u m n a d o, gr u p o s d e és te, p r ofes o ra d o o
in s tit ucio n e s escolares. Aquí, el co nce p t o p u e d e s e r a plica d o e n a m b o s se n ti d o s,
d e u n o s co n t r a o t ro s y t a m bié n la agre sió n co n t ra las ins t alacio ne s y m a t e riales
e d uca tivo s.
Será el co nce p t o b ullying (tér mi n o inglés d e riva do d e b ull, m a t ó n) el q u e
m á s s e a se m eja al d e acos o, e n te n die n d o q u e é s te d e be re u nir las siguie n te s
car ac terísticas, (Tria nes, 2 0 0 0):
Su ele incluir co n d uc t a s d e diver sa n a t u r ale z a: b u rla s, a m e n a z a s,
in ti mi dacio ne s, agre sio ne s físicas, aisla mie n t o sis te m á tico, ins ulto s.
Tien d e a origina r p r o ble m a s q u e s e re pite n y p rolo nga n d u r a n t e cier t o
tie m p o.
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Su ele es ta r p r ovoca d a p o r u n alu m n o (el m a t ó n), a p oya d o ge ne ral me n te e n
u n gr u p o, co n t r a u n a vícti m a q ue s e e nc ue n t ra in defe n s a, q u e n o p u e d e p o r
sí mis m a s alir d e e s t a sit uació n.
Se m a n tie ne d e bi d o a la ign ora ncia o p a sivida d d e las p e r s o n a s q u e r o d e a n
a los agres o re s y a las vícti m a s si n interve nir direct a m e n te.
Por t a n t o, la d u r ació n e n el tie m p o, el silencio d e la vícti m a y el a p oyo d e
colab o r a d o r es, s o n los ra sgo s di s tin tivos d el acos o o b ullyng. A los q u e
últi m a m e n t e se s u m a n los m e dio s tec nológicos, e n los q ue los jóve ne s, a d e m á s,
d e m u e s t r a n u n p e rfecto d o mi nio.
No o b s t a n t e lo exp ue s t o, seg ú n p o s t ula Pellegrini, p a rece claro q ue d u r a n t e
la a d olesce ncia te m p r a n a la agresió n e s vista co m o u n a co n d uc ta m e n o s n ega tiva
p o r el gr u p o s ocial y q u e s e e nc ue n t r a e n m u c h o s cas o s a s ocia d a a ca m bios e n la
jera r q uía d e d o mi na ncia s ocial. Si a es t o s ca m bio s s ociales le a ñ a di m o s el
t r á n sito d e u n ti po d e e d ucación p ri m a ria (típica m e n te m a s directa, p e r s o n al y
co n u n gr u p o s ocial s ólido) a u n a e d uc ació n s ec u n d a ria (bas a d a e n relacio ne s m á s
im p e r s o n ales y co n u n sis te m a q u e se caracteri z a p o r u n a m e n o r s u p e rvisió n d el
al u m n a d o co m o ins t r u m e n t o n eces a rio p a r a d e s a rr ollar u n o s niveles mí ni m o s d e
re s p o n s a bilida d e in de p e n d e ncia e n los jóve ne s) d o n d e las relaciones s ociales
e n t r e iguales s o n ta n im p o r t a n t e s, la agresivida d es u s a d a p a r a e s t a blecer la
p o sició n s ocial re s pec to al n u evo gr u p o, co m o h e r ra mie n t a n eces aria d e
d o mi n a n cia.
Por t a n t o el acos o escolar, e n algu n o s cas o s, s e p u e d e e n t e n d e r co m o u n a
es t r a tegia n ece sa ria p a ra e n t ra r e n el n u evo gr u p o s ocial y se r ace p t a d o. Así,
p a r ece clar o q ue la p o sició n d e d o mi n a ncia e s a d q uirida, d u r a n t e e s te t r á n sito,
co m o re s ulta d o d e u n a s erie d e interca m bios d e agre sio ne s y reco nciliacio ne s
e n t r e in divid u o s. Esta p o sició n s ocial e s re negocia d a d u r a n t e el t r á n sito e n t re
p ri m a ria y sec u n d a ria cua n d o el gr u p o a ú n n o es tá for m a d o, d e m a n e ra q u e e n el
es t a dío inicial, p re d o mi n a n las es t ra tegias d e inti mi d ació n s o b re las d e
co o p e r ació n y reco nciliació n p a ra p o s te rior m e n te, y u n a ve z es t a blecidos los
sis te m a s jerár q uicos d e d o mi na ncia s ocial, ca m biar el sis te m a d e es t r a tegias
a u m e n t a n d o las d e reco nciliació n y dis mi n uye n d o las d e acos o.
2. EL ACOSO INVISIBLE
Pero e n la p r áctica diaria co noce m o s u n ti po d e acos o, q u e s e d a e n m ay o r
m e di d a e n t r e el alu m n a d o fe m e ni n o, q ue lejos d e lo explícito d e las co n d uc ta s d e
ag re sió n física o verbal, s e m u e s t ra, si cabe, m á s grave p o r el d e te rioro e m ocio n al
q u e s u p o n e p a ra la vícti m a. Habla m o s d el aisla mie n t o afectivo. (Día z - Agua d o,
2 0 0 1).
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La exclusió n afectiva o la re tira d a d e los afecto s a n te s d e s a r rolla d o s e n t r e el
ag re s o r y la vícti m a, s u p o n e las siguie n t es co n s ec ue ncias.
Po de m o s d efinirlo co m o acos o, p u e s incluye t o d a s las características q u e
és te tie n e: varie da d d e co n d uc t a s, p r olo ngació n e n el tie m p o, p r ovocación p o r u n
ag re s o r co n el a p oyo d e colabo ra d o re s y p a s a ina dver ti d o p a ra el e n t o r n o d e la
vícti m a. Pero a de m á s, a t a ñe a u n bie n, q ue e n la a d olesce ncia t o m a e s pecial
releva ncia, co m o es la p e r te ne ncia al gr u p o, la s o b revaloració n d e la a mi s t a d.
Ataca, p u e s, a lo m á s p r ecia d o d e u n a e d a d difícil p o r n a t u r ale z a. Des t r uye la
co n si de r ació n s ocial q u e el a d olesce n te b u sca co n t a n t o a hínco.
La s u p re m acía d el agre s or fre n te a la vícti m a n o es s ólo física, si no q ue é s te
u tiliz a t o d a la inti mi da d q u e a m b o s co m p a r tiero n cua n d o la relación f ue
a mi s t o s a. Parte d e e s t a inti mi da d s u p o ne el co noci mie n t o p e rfecto d e t o d a s las
fo r t ale za s y d e bilida d e s d e la vícti m a, a sí co m o d e s u s o p o r te s ocial. El agres o r
co n oce p e rfecta m e n te a la vícti m a, és ta n o es t á elegida s ólo p o r s u d e bilida d
física, co m o e n el cas o d el aco s o agre sivo. Ade m á s, el agre s o r dis p o n e d e t o d o s
los m e dio s p a ra acce de r a s u vícti m a: fa milia, a migos, teléfo no y t o d a s las claves
d e los m e dio s d e tec n ología d e la co m u nicació n.
La vícti m a, igual q u e e n cualq uier acos o, vive es ta exclusió n afectiva d e
fo r m a lacera n te. Pero q ui z á s, es te m o d elo se h ace m á s con s t a n te, m á s incisivo si
cabe. Ta m bié n, el agre s o r u tili za la colabo ración d e o t r o s y o t r a s, q u e d e alg u n a
m a n e r a d e m u e s t r a n a la vícti m a q ue ellos t a m bié n h a n r o t o s u s relacione s. Son,
p u e s, varios los q ue le infligen el d a ñ o, ace n t u a n d o a sí el s e n ti mie n t o d e
in defe n sió n y s ole da d d e la vícti m a.
Por úl ti m o, y q ui z á s s ea lo m á s grave, si es t e aco s o fue se d e sc u biert o n o
p r o d u ce el m is m o efecto e n t re los a d ult o s, fa milia y p r ofes o re s, q ue el q ue tie ne
el aco s o físico o verbal. Desc u biert a la sit u ació n, la m ayoría d e las veces, los
a d ult o s cal ma n a la vícti ma n o d á n d ole im p o r t a ncia al h ec h o d e h a ber p e r di d o a
u n a migo / a, y le a ni m a n a q u e ab ra n s u círculo d e a mis ta d e s o q ue s e relacio ne n
co n alg ú n fa miliar d e s u e da d.
Que d a claro q ue la exclusió n afectiva, el acos o invisible, p r o d uce u n efecto
d eva s t a d o r e n la vícti ma, q u e co n los p oco s rec u r s o s y lo co m plica d o d e s u e d a d,
h ace n q u e es te ti po d e acos o s ea es pecial me n te d oloros o.
3. POSIBLES SOLUCIONES
Por t o d o ello, s e h ace n ece sa rio q ue p o r p a r t e d e t o d o s, p a d r e s y
e d uca d o re s, se a b or de d e m a n e ra efica z es te te m a, q ue oc u r re ca d a día e n t re las
p e q u e ñ a s his t orias d e las relacione s inter pe r s o n ales d e n u e s t r o alu m n a d o, p e r o
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q u e s u p o n e u n a fue n t e d e gra n s ufri mie n t o p a ra q uie ne s lo p a d ece n.
Des d e la s e sio ne s d e t u t o ría, o e n cualq uier ocasió n d e cha rla co n el
al u m n a d o o hijos, t r a t a r el te m a d e la a mis t a d, co n s u s vent aja s e inco nve nie n t es
y t o d o s los a s pec to s im plica d o s, co m o la lealta d o el cariño. Hacien d o hi nca pié e n
la n ecesi d a d d e m o d ula r la inte n si da d d e las relaciones d e a mis ta d. Disting uie n d o
e n t r e a migos, co n ocido s y co m p a ñ e ro s d e clase. Ense ña r, e n d efinitiva, a n o
ofrecer t o d a s u p e r s o n a a relaciones d e p oca d u r ació n.
Se h ace n ece sa rio, e s t a blecer ca uces d e p a r ticipació n y co m u nicación e n t r e
igu ales y e n t re los jóve nes y los a d ulto s p a r a q u e q uie nes lo s ufre n p u e d a n
acce d er fácil me n t e a co n t a r s u s vivencias. Por o t r a p a r t e e s i m p o r t a n te a dvertir d e
es te ti p o d e sit u acio ne s al al u m n a d o ayu d a n t e s o m e dia d o re s escolare s, p a ra q u e
es té n a te n t o s a cualq uier cas o d e exclusió n afectiva.
Ade m á s e s p reciso dif u n dir, co n cha rlas infor m a tivas o algú n m a t e rial
im p r e s o, e n t re p a d re s y p r ofes o re s la existe ncia d e e s te ti p o d e acos o.
El ce n t r o escolar d e be co n si dera r q u e el agre so r o agres ores h a n co m e ti d o
co n d uc ta s grave m e n te p e rj u diciales co n t ra las n o r m a s d e co nvive ncia y a plicarles
las co r reccione s q ue el ce n t ro h aya a d o p t a d o p a r a es t a s sit u acione s.
Por últi m o, es o p o r t u n o fo m e n t a r activida d e s gr u p ales e n clase y e n ge n er al
e n t o d o el cen t ro, p a r a q ue t o d o el alu m n a d o a m plíe s u s relacio ne s afectivas al
m ayo r n ú m e r o p o sible d e p e r s o n a s, co n siguie n d o a sí q u e si u n a relación fallase,
dis p o ng a d e o t ra s re d e s s ociales p o sibles.
Owe n s, Shute y Slee (2000) e nc ue n t r a n, e n u n a inves tigació n s o b re chicas
a d olesce n t e s, q ue és t a s e m plea n p r efere n t e m e n t e for m a s in direct as d e agresió n
t ales co m o la exclusió n s ocial, el aisla mie n t o afectivo o la dif u sió n d e falso s
r u m o r e s, seg ú n co m e n t a n ellas mi s m a s. Al s er p r eg u n t a d a s p o r q u é lo h acía n,
ex plica n q u e p o r u n d e s eo d e b u sca r excitación, p o r m a n t e ne r n u eva s a mis ta d e s y
fo r m a r p a r t e d el gr u p o d e iguales. Aun q u e reco n oce n, e n el m ayo r d e los ca so s,
s e n tir pie d a d p o r la vícti m a.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CEREZO, F. (2001). La violencia e n las a ulas. Madri d: Pirá mi de
OLWEUS, D. (1989). Con d uct a d e acos o y a m e n a z a e n t re escolare s. Madri d:
Edicio ne s Mora ta
TRIANES, MV. (2000). La violencia e n co n texto s escolare s. Archi do n a: Edicio ne s
Aljibe
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d o s /Ma te riales /P u blicaciones d elaCon s ejeria deEd ucacion /MATERIALESCONVIVEN
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Anto nio Coronil Rodrígu e z
Orien t a d o r Escolar d el IES Bahía d e Algecira s (Cádi z)
Cor reo elect ró nico: a n t o niocoro nil@hot m ail.es
Teléfo n o d e con t act o: 6 7 1 5 8 0 2 3 0
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