El Curioso Impertinente Nº0

Transcripción

El Curioso Impertinente Nº0
ELCUR IO SO
Junio de 2005
IM PERTINENTE
Unión de Republicanos Isleños
c/ Juan de Austria, 64
11100 San Fernando, Cádiz
http://es.groups.yahoo.com/group/uri
Re pu b l
icanos e n La Isl
a
Elproye cto q ue h a dado con l
a cre ación de
La Unión de Re pub l
icanos de La Isl
a (U.R .I.) se inicia a final
e s de e ne ro de e ste año e ntre al
gunos e xm il
itante s de Izq uie rda Unida y e xm il
itante s de l
as JCA
q ue participaron e n l
as actividade s social
e s y pol
íticas e n l
os años 2002 y 2003 (cam paña e l
e ctoralde
IU, case ta “Juve ntude s” e n l
a Fe ria, organización de l
Sol
idaria M usic Fe stival
, e tcéte ra...). A e sta iniciativa
se unie ron de spués pe rsonas jóve ne s inde pe ndie nte s, q ue nunca h ab ían te nido contacto con e lm ovim ie nto pol
ítico y/o asociativo. Son e sos e xm il
itante s
y e sas pe rsonas inde pe ndie nte s l
as q ue , por conse nso y de b ate pre vio, de cide n vol
ve r a l
a se de sita e n
l
a cal
l
e Juan de Austria nº 64. Poco de spués e lcol
e ctivo com ie nza a rodar com o parte de lm ovim ie nto re pub l
icano de izq uie rdas. Al principio e stáb am os
dispue stos a form ar e l col
e ctivo com o Asam b l
ea
Localde Unidad Cívica por La Re púb l
ica, pe ro ante
l
a fal
ta de inte rés m ostrado por l
os de UCR , se de cidió por votación q ue l
o m e jor e ra constituirse com o
asociación inde pe ndie nte de
carácte r re pub l
icano.
Para de sarrol
l
ar un
conte xto de trab ajo col
e ctivo
cóm odo, adoptam os un m ode l
o de organización q ue surge
tras una continua re fl
e xión
ace rca de l
os e rrore s q ue se com e tie ron e n e lpasado y q ue die ron altraste con l
a
continuidad de aq ue lprom e te dor col
e ctivo de laño
2003. D e e sta m ane ra h a surgido nue stro Estatuto,
un m arco de actuación fl
e xib l
e q ue apue sta por e l
re spe to a l
as de cisione s de m ocráticas, y e n e lq ue cada m ie m b ro de cide l
ib re m e nte e n q ué m e dida col
ab ora con l
os ob je tivos conse nsuados e n nue stro
Estatuto. Afrontam os nue stras pre te nsione s a través
de una pe rspe ctiva pol
ítico-organizativa nove dosa,
consol
idando un col
e ctivo q ue pe rm ite e le ncue ntro
e ntre pe rsonas e xpe rim e ntadas y de ge nte q ue se
aproxim a por ve z prim e ra alm ovim ie nto asociativo,
con ide ntidad propia, pl
uraly no-e xcl
uye nte e n e l
ám b ito de l
a izq uie rda.
Todo l
o h e m os e l
ab orado apostando por un
proce so ab ie rto y participativo. Todos l
os q ue h an
aportado su granito de are na durante e ste tie m po
(m e diante e nm ie ndas l
os artícul
os de l Estatuto,
ide ando e sta h oja inform ativa, dise ñando l
a página
w e b , ponie ndo a nue stra disposición e q uipos de proye cción y sonido, e tcéte ra), sab e n q ue pone r un “pe ro” a e ste proce so sól
o pue de l
l
e gar por q uie n h a
de cidido m ante ne rse alm arge n. Elcom prom iso individual
,y l
a dificul
tad para m uch os, l
l
e ga cuando se
de b e h ace r fre nte a l
a propia capacidad para e xpone r una al
te rnativa e n positivo. No todos e stán dis-
pue stos
a
re al
izar
tal “e sfue rzo
m e ntal
constructivo”. Quie ne s no de m ue stran tal disposición yo l
os de nom ino “zapl
anistas”.
Cre e m os q ue l
as de m andas cívicas por l
a III
Re púb l
ica no se de b e n am parar de m ane ra ob ce cada
y e xcl
usiva de sde e lprism a de l
a nostal
gia y e lre ncor h istóricos;e sta pe rspe ctiva no e stá e nfre ntada,
com o m uch os se pre cipitan e n juzgar, com o una
“traición” a l
a M e m oria H istórica de lb ando ve ncido,
sino q ue éste , así com o m uch os otros aspe ctos, son
asum ib l
e s y ne ce sarios (com o dice Al
e xande r Sol
sch e nizyn e n su ob ra Arch ipiél
ago Gul
ag “No convie ne re m ove r e lpasado. Alq ue re cue rde l
o vie jo q ue
l
e saq ue n un ojo, y alq ue l
o ol
vide q ue l
e saq ue n l
os
dos”);pe ro usar l
a nostal
gia com o argum e nto aisl
ado e s un avalinútila l
a h ora de proye ctar un futuro
cam b io e n l
a form a de Estado. El“re pub l
icanism o”
q ue de fe nde m os e s pe rfe ctam e nte coh e re nte con
una re stitución de l
a dignidad de m ocrática (caso de
nue stra cam paña e n contra de l
os sím b ol
os franq uistas), por e je m pl
o.
La Unión de
Re pub l
icanos
de La Isl
a ab oga por l
a de fe nsa de
l
o
e stipul
ado e n
l
a D e cl
aración Unive rsalde l
os D e re ch os H um anos
(re conocida com o Le y Fundam e ntale n e lpre ám b ul
o
de l
a CO NVENCIÓN EUR O PEA D E D ER ECH O S H UM ANO S, ratificada por e lm ism o Estado e spañol
). En b ase a e sto, instam os a l
a socie dad isl
e ña a pe rcib ir l
a
Re púb l
ica, com o form a de Estado, e n un se ntido
m ás am pl
io, tanto q ue h asta e s pe rfe ctam e nte asum ibl
e de sde otros posicionam ie ntos pol
íticos no de izq uie rdas. La Re púb l
ica e s patrim onio de todos, un
e ntorno e n e lq ue l
a de m ocracia pe rm ite de sarrol
l
arse m e diante l
a supre sión de privil
e gios por nacim ie nto y a través de l
a e xpre sión l
ib re de l
a
vol
untad popul
ar.
Se r re pub l
icano e s de fe nde r e lde sarrol
l
o de
l
a de m ocracia e n su se ntido m ás am pl
io, q ue vaya
m uch o m ás al
l
á de l
o q ue ah ora conoce m os. En e ste
se ntido, e n U.R .I. vam os a l
l
e var a cab o una se rie de
actividade s q ue facil
ite n a l
os h ab itante s de San Fe rnando otros puntos de vista al
te rnativos sob re aconte cim ie ntos de l
a convive ncia e n l
a ciudad. Ll
e gado
e lcaso, tam b ién nos pe rsonare m os y e xpondre m os
e n e lPl
e no de lAyuntam ie nto (cuando nos de je n)
tantas propue stas com o así h ayam os aprob ado e n
nue stra asam b l
e a.
Así q ue , re pub l
icanos y re pub l
icanas de La
Isl
a... ¡U.R .I. os aguarda! ¡A por l
a Te rce ra!
Re pub l
icanos y re pub l
icanas
de La Isl
a... ¡UR I os aguarda!
¡A por l
a te rce ra!
ELCUR IO SO re com ie nda...
Lib ro
Re com e ndam os l
a l
e ctura de ElBie n Com ún (EditorialD EBATE S.A.), cuyo autor, e lD octor e n Cie ncias
Pol
íticas R icardo Pe tre l
l
a, se e nfre nta a l
a ne ce sidad
de construir una 'b ue na' socie dad m e diante e lab andono de lsiste m a de val
ore s im pue sto por l
a e conom ía de m e rcado m undial
izada, l
ib e ral
izada,
de sre gl
am e ntada y privatizada. Elautor propone un
contrato socialm undiale n pro de una nue va conjugación de l
os val
ore s de l
ib e rtad, igual
dad y frate rnidad. En e l ce ntro de su inte rés se e ncue ntra e l
h om b re y no e lm e rcado. Una visión re confortante
de lfuturo q ue vue l
ve a pone r e lm undo e n su sitio y
da un l
ugar a l
a e spe ranza.
D ocu m e ntal
La Gu e rra d e Vie tnam . Esta tril
ogía com pre nde , e n
e ltie m po, de sde l
a dom inación france sa, con su sal
ida e l19 54, h asta l
a e ntrada y finalde l
a gue rra con
l
os e stadounide nse s, con l
a firm a de lce se alfue go,
e l27 de Ene ro de 19 73, e n París. Para l
a re al
ización
de e stos re portaje s se h an te nido acce so a ve inte m il
carre te s fil
m ados e n Vie tnam e n 35m m . y 16m m .,
e ntre principio de l
os se se nta y 19 75. D urante 20
años, por razone s de confide ncial
idad m il
itar, e stas
im áge ne s h an pe rm ane cido ocul
tas y su visión
h ab ía sido proh íb ida o ce nsurada por l
os distintos
gob ie rnos de l
os Estados Unidos.
Fe ria d e lLib ro e n La Isl
a
¿Al
guie n se h a pre guntado al
guna ve z por q ué
en l
a Fe ria de lLib ro de
San Fe rnando año tras
otro se e ncue ntran sie m pre l
os m ism os l
ib ros?
La e xpl
icación se ncil
l
a.
Si l
as l
ib re rías q ue e xpone n e n l
a Fe ria de lLib ro
ve ndie ran l
ib ros, se e ncontrarían sin l
ib ros q ue
e nse ñar e n su tie nda,
con l
o cualnos q ue daríam os sin Fe ria de lLib ro.
Esto induce a pe nsar e n
l
a posib il
idad de q ue no
l
e s inte re se ve nde r l
ib ros. Las l
ib re rías de
aq uí pare ce n m ostrarse
al
go re acias a incorporar
l
ib ros nue vos e n sus case tas. D e h e ch o, q uie n se
pase por al
l
í e laño q ue
vie ne , vol
ve rá a e ncon-
trarse con l
as m ism as
e xiste ncias, e ntre l
as
q ue
se
e ncontrarán,
por supue sto, e l l
ib ro
sob re l
os cátaros, l
as
e dicione s m ás h orre ndas de l
os cl
ásicos y e l
m anualsob re cóm o m e jorar su autoe stim a. Esto úl
tim o tie ne
su
parte positiva, porq ue
com o e ll
ib ro sigue al
l
í,
de b e se r porq ue l
a pobl
ación de La Isl
a goza
de una m oralal
tísim a.
¿La ge nte e n San Fe rnando no com pra l
ib ros porq ue no l
e e o e s q ue e n
sus l
ib re rías no ve nde n l
ib ros inte re sante s? Pue s
se guram e nte a l
os cañaíl
l
as no l
e s guste l
e e r ni
m ás ni m e nos q ue a l
os
h ab itante s de otros l
uga-
re s de l m undo, pe ro sí
e s ve rdad q ue facil
idade s para acce de r a l
os l
ib ros e n e sta ciudad no
h ay m uch as. La Fe ria de l
Lib ro se ría una m aravil
l
osa ocasión para anim ar
a todos a l
a l
e ctura, traye ndo l
as úl
tim as nove dade s, l
os
l
ib ros
m ás
ve ndidos, al
gún q ue otro
e scritor q ue firm e sus
ob ras y q ue l
a ge nte pue da conoce r e n pe rsona...
En fin, m il
e s de cosas.
Pe ro q ué m al
a sue rte : si
norm al
m e nte una fe ria
e s un l
ugar alq ue acude
l
a ge nte a pasárse l
o
b ie n, l
a Fe ria de l Lib ro
de San Fe rnando da m ás
b ie n un poco de pe na.

Documentos relacionados