Mapa Álvaro Siza [ES]

Coordinación
Ordem dos Arquitectos – SRN
Ana Maio, Manuel Maria Reis y Nuno Grande
Contenidos, fotografía y traducción
Casa da Arquitectura
Diseño Gráfico
Incomun
ISBN
978-972-8897-34-5
ÁLVARO
SIZA
Edición
CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO,
ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL NORTE
PLANO DE ARQUITECTURA
Región de Porto
www.visitporto.travel
www.cm-porto.pt
www.oasrn.org
[español]
P. 01
P. 02
P. 05
P. 06
P. 08
P. 09
P. 12
P. 13
P. 16
P. 17
P. 03
P. 04
P. 07
P. 10
P. 14
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1967-80, R. Coronel Hélder Ribeiro
41° 12’ 8.75” N / 8° 42’ 44.58” W
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MT. 12
Rehabilitación del edificio APDL – Administración
de los Puertos del Duero y Leixões
1995-2001, Av. da Liberdade, Leça da Palmeira
41° 11’ 15.2” N / 8° 42’ 12.0” W
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Plan del Paseo Maritimo de Leça da Palmeira
2002-07, Av. da Liberdade / R. Coronel Hélder
Ribeiro
41° 11’tos 35.37”
N / 8° 42’ 25.04” W
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Rehabilitación Edificio Costa Braga/Casa de la
Juventud y Pabellones
1993-99, R. do Godinho, 487
41° 11’ 5.27” N / 8° 41’ 3.23” W
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Agencia Bancaria
1971-74, P. António José Basto 5
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Edificio de Oficinas Ferreira & Castro
1989-95, Av. Dr. António José de Almeida
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40° 50’ 16.71’’ N / 8° 28’ 37.93’’ W
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Casa Alves Santos
1964-70, R. de José Régio, 272
41° 23’ 08” N / 8° 45’ 38” W
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Casa Beires
1973-76, R. Doutor Alberto Pimentel
41° 23’ 07” N / 8° 45’ 44” W
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Monumento al Poeta António Nobre
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Sepultura del
Poeta Eugénio de Andrade
2008, Largo Soares dos Reis
Cementerio de Prado Repouso, sección 2
41° 8’ 44.56” N / 8° 35’ 45.28” W
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Estación Metro São Bento
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Remodelación de la Avenida dos Aliados
2005, Av. dos Aliados
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Coautoría
Eduardo Souto de Moura
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Casa Ferreira da Costa / Casa Miranda dos Santos
1962-65/1993-96, R. Azenha de Cima, 258
41° 10’ 42.56” N / 8° 39’ 34.77” W
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Rehabilitación del Jardín de Boavista
2004, Praça Mouzinho de Albuquerque
41° 9’ 26.98” N / 8° 37’ 40.82” W
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Cuatro Viviendas
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2004-11, Av. da Boavista, 3686 a 3722
41° 9’ 51.72” N / 8° 39’ 59.75” W
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Piscina de Leça de Palmeira
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41° 11’ 35.37” N / 8° C42’
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Casa – Atelier Armanda Passos
2002-06, Av. Marechal Gomes da Costa, 1074
41° 9’ 27.23” N / 8° 40’ 1.02” W
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1998-2008, R. Domingos Machado / R. de
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Coautoría António Madureira
41° 10’ 0.43” N / 8° 37’ 58.55” W
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Sepultura de la Familia Martins Camelo
1960, R. de Sendim, Cementerio de Sendim,
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41° 11’ 24.00” N / 8° 40’ 25.8” W
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Vila Nova de Gaia
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Remodelación
Casa de los Padres / Casa da
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Arquitecturartes
1960-61/2009, R. Roberto Ivens, 582
41° 10’ 56.50” N / 8° 41’ 28.22” W
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Edificio de Oficinas
1993-97, R. do Aleixo, 53
41° 8’ 57.89” N / 8° 38’ 56.99” W
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Piscina de la Quinta da Conceição
1958-65, Av. Antunes Guimarães
41° 11’ 42.6” N / 8° 41’ 13.1” W
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Museo
de Arte Contemporáneo/Fundación de
Serralves
1991-99, R. D. João Castro, 210
41° 9’ 34.87” N / 8° 39’ 35.99” W
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Casa del Té / Restaurante Boa Nova
1958-63, Av. da Liberdade
Coautoría Adalberto Neves, António Meneres,
Botelho Dias y Joaquim Sampaio
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41° 12’
10.3” N / 8° 42’ 53.2” W Lameira
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Edificio de Comercio y Vivienda Colectiva
1991-98, R. José Gomes Ferreira, 253
Coautoría António Madureira
41° 9’ 41.98” N / 8° 40’ 3.46” W
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Sepultura Familia Siza Vieira
1957, R. de Sendim, Cementerio de Sendim,
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41° 11’ 28.6” N / 8° 40’ 26.9” W
Casa César Rodrigues
1987-96, R. Corte Real, 681
41° 9’ 32.66” N / 8° 40’ 42.13” W
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Facultad de Arquitectura Universidad de Porto
1986-93, Via Panorâmica
41° 8’ 58.19” N / 8° 38’ 9.61” W
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Centro Parroquial
1956-59, R. da Silva Cunha, 107
[construido en parte; adulterada]
41° 11’ 14.6” N / 8° 41’ 02.5” W
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Pabellón Carlos Ramos – Facultad de Arquitectura
1985-89, R. do Gólgota
41° 9’ 1.57” N / 8° 38’ 6.74” W
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Cuatro Viviendas
1954-57, Av. D. Afonso Henriques, 394 / R. Filipe
Coelho, 212, 192 y 182
41° 11’ 7.28” N / 8° 41’ 7.06” W
Rehabilitación de la Casa y Anexos de la Quinta
da Póvoa
1984-86, R. do Gólgota
41° 8’ 59.36” N / 8° 38’ 10.57” W
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Los viajes culturales de arquitectura, y otros, son una realidad internacional e incluso
nacional. Los medios de transporte son rápidos y asequibles y las vacaciones puedenVIA
ser un fin de semana: se creó la idea de que, en poco tiempo, uno se puede impregnar
PVZ. 01-02
Casa Luís Rocha Ribeiro
1960-62, R. Eng. Duarte Pacheco, 502
41° 14’ 17.06” N / 8° 37’ 18.09” W
Barrio Social SAAL, Bouça
1975-77, R. das Águas Férreas
41° 9’ 24.43” N / 8° 37’ 5.29” W
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Casa Manuel Magalhães
1967-70, Av. dos Combatentes, 154
41° 9’ 53.08” N / 8° 35’ 33.16” W
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Este mapa dedicado a sus obras facilita su ubicación y un correcto enfoque por
parte del visitante. Aparece tras la edición de otros mapas ya publicados dedicados a
Marques da Silva y Armenio Losa.
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Alvaro Siza inició su actividad como arquitecto en este entorno cultural.
En un tiempo en el que se navega por la net y en el que se habla tanto de la
globalización, el ‘ saber ver la arquitectura’ obliga a viajar para ver y sentir la obra, su
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implantación
y su contemporaneidad.
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Pabellón Multiusos
2000-07, Av. Pavilhão Multiusos
41° 8’ 4.64” N / 8° 32’ 20.14” W
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Casa Luís Figueiredo
1984-94, R. Pintor Júlio Resende, 45
41° 7’ 35.27” N / 8° 33’ 41.55” W
Cooperativa de Lordelo
1960-63, R. Professor Augusto Nobre, 193
[adulterada]
41° 9’ 32.87” N / 8° 39’ 11.21” W
Las diversas entidades que participan en este proyecto – Câmara Municipal do Porto
Rua
do dos Arquitectos SRN (Colegio de Arquitectos SRN) y
(Ayuntamiento de Porto), Ordem
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Casa da Arquitectura – demuestran el cialcance
de esta realidad y la urgencia de darla a
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La Región de Porto cuenta con una colección de obras de arquitectura contemporánea
que, por su integración urbana, agregan valor y acrecientan el patrimonio cultural. La
Arquitectura Contemporánea ya es patrimonio y, en muchos casos, clasificada como “de
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interés cultural y turístico” .
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Visiten, por ejemplo, la Piscina de Mareas o Ael
Museo de Serralves y observen cómo la
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obra de Siza muestra la sabiduría y la carencia,
dos virtudes que suelen ir de la mano.
Y eso es poesía. La carencia no es necesariamente una falta de algo o una privación.
También es un tiempo de espera, un compás que marca el ritmo cardíaco del sediento
Melo
de de Siza, nunca lo muestra todo. Deja
que se acerca a la fuente. La poesía, comoPerelaira obra
Fontes
un espacio de recogimiento y dedecrítica,
fundamental para el lector o el visitante; abre
v.
una extensión a la pregunta, Aa la inquietud y al asombro. Una buena arquitectura
respeta al visitante, lo aprecia, lo responsabiliza, lo retira a la minoridad, trabaja por su
emancipación. El visitante no es un cedazo laso y pasivo de emociones. El visitante se
entrega a la obra, la abraza: ya sea para desposarla, ya sea para repudiarla. En cualquier
caso, el visitante ¡lleva qué contar!
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¿Por qué será entonces, que las obras de Siza merecen una visita? ¿Y por qué algunas
más que otras? Porque manifiestan, creo, algo que tienen algunos arquitectos y
que otros carecen: la poesía. La poesía en la arquitectura y en el arte en general no
es fácil de ver, a pesar de que es objeto de la mirada. La poesía se ve, se siente, se
escucha, se toca. Pero ante la mirada o el tacto, se encoge,Novse
refugia en sus alvéolos
a
inexpugnables.
El
espacio,
cuando
bien
ordenado,
entra
en
los
sentidos como un Dios
ESTRADA
en el alma. La arquitectura establece un protocolo, lade poesía lo rompe; la arquitectura
DA
de una ciudad en sus aspectos turísticos más tradicionales, y también en lo que a ella la
DA
mueve y la define.
ESTRADA
GDM. 01
Casa Carneiro de Melo
1957-59, Av. da Boavista, 4397
41° 9’ 55.48” N / 8° 40’ 27.43” W
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1
habla hasta un cierto punto, la poesía enmudece; la arquitectura vuelve el mundo
DA
habitable, la poesía abre a la hospitalidad; la arquitectura interviene en ‘ la carne del
mundo’ , la poesía manifiesta y compromete el espíritu; la arquitectura construye una
forma para la utilidad, la seguridad y el confort, la poesía inventa un paso hacia el
Oriente de la razón.
RTE
NO
IC
El que se predispone a visitar una obra de Siza sabe a lo que va. En su espíritu lleva
expectativa e ilusión, pero lleva también la certeza de encontrar una obra consistente
y madura. Sobre la obra de los grandes maestros suele generarse una especie de aura,
un círculo de adoración, que transporta hacia afuera de los lugares-comunes. Sin
embargo, esta aura asienta, en general, en supuestos muy sencillos. Y el más sencillo
es muchas veces el más difícil. Las soluciones encontradas por Siza, seguramente
decantadas tras un trabajo arduo de investigación, parecen ser obvias a los ojos del
visitante: la obra está implantada en el lugar donde debe estar; da cuerpo como debe
y de una forma elegante, a un proyecto; incorpora los registros que responden mejor a
una determinada memoria cultural. Y esto ya es mucho, pero no es todo. Hay edificios
o arreglos urbanísticos que responden eficientemente a todas estas cosas y sin
embargo no justifican una visita.
PARQUE
P. 01
VIA
¡LLEVAR QUÉ CONTAR!
San
STR. 01
Casa António Carlos Siza
1976-78, R. São João de Deus
41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W
STR. 02
Bomberos de Santo Tirso
2010-2012, Quinta de Geão
41° 20’ 29.59” N / 8° 29’ 15.60” W
VLC. 01
Viviendas Vila Cova
1970-72, Av. Infante D. Henrique / Av. Dr.
Carlos Pinto Ferreira
[adulterada]
41° 21’ 12.07” N / 8° 45’ 21.05” W
VLC. 02
Agencia Bancaria
1978-86, R. 25 de Abril, 45
41° 21’ 12.07” N / 8° 44’ 30.11” W
VLC. 03
Recalificación Urbana del Parque Atlántico
2000-07, Av. Manuel de Barros / Av. do Brasil /
Av. Marquês de Sá da Bandeira
41° 20’ 30.52” N / 8° 45’ 4.33” W
VNG. 01
Casa Margarida Machado
1979-87, Av. Gomes Guerra, 1090
41° 3’ 31.13” N / 8° 39’ 18.17” W
Leyenda: R. – Calle; Praça – Plaza; Largo – Plaza