Los muros de la vida privada y la familia: casa y tamaño familiar en
Transcripción
Los muros de la vida privada y la familia: casa y tamaño familiar en
L o s m u r o s de l a v i d a p r i v a d a y l a f a m i l i a : c a s a y t a m a ñ o f a m i l i a r e n Z a c a t e c a s . P r i m e r a s d é c a d a s d e l s i g l o XIX* Francisco G a r c í a G o n z á l e z * * El interés de este artículo se c e n t r a en eJ estudio de l a historia de Jas f a m i l i a s de Ja c i u d a d de Z a c a t e c a s e n Jas p r i m e r a s décadas deJ sigJo xix. EJ análisis empieza puntualizando los conceptos de c a s a y f a m i l i a al t i e m p o que d e f i n e l a s características m a t e r i a l e s de l a c a s a como centro en eJ que t r a n s c u r r e Ja vida f a m i l i a r . Asimismo, con el a p o y o de censos realizados casa p o r casa en 1 8 2 7 y con v a r i a b l e s como el e m p l e o u o f i c i o d e l j e f e de f a m i l i a se determina eJ tamaño de las f a m i l i a s z a c a t e c a n a s . L a familia ha sido considerada la i n s t i t u c i ó n base de toda organiz a c i ó n social, tanto en el m u n d o oriental como en Occidente; por eso ha sido abordada como objeto de estudio, especialmente desde finales del siglo xix hasta nuestros días, por a n t r o p ó l o g o s , s o c i ó logos, e t n ó l o g o s , d e m ó g r a f o s e historiadores. T a m b i é n llama la a t e n c i ó n de los c i e n t í f i c o s sociales porque es en el universo familiar donde se lleva a cabo la r e p r o d u c c i ó n del sistema social y donde, e x p l í c i t a o i m p l í c i t a m e n t e , se reflejan las contradicciones de este ú l t i m o . M á s a ú n , podemos considerar que la familia " s e d u c e " al i n vestigador porque sus integrantes - a n t e s y a h o r a - , sean padres, hijos, abuelos, hermanos, hermanas, parientes o sirvientes, sus comportamientos y actitudes, a s í como sus relaciones, constituyen la materia p r i m a que le permite comprender los mecanismos de r e p r o d u c c i ó n y control social ( C h a c ó n , 1987:14), a t r a v é s de cuestiones como la alianza p o l í t i c a por medio del matrimonio o la e x p a n s i ó n del poder por el parentesco. E n fin, en la actualidad el historiador ya no es a t r a í d o ú n i c a mente por los grandes hechos p o l í t i c o s , por los brillantes personajes, por las instituciones, sino que ahora "se siente obligado a pe- * El autor agradece al maestro Juan Javier Pescador, investigador del C E U D U su asesoría para la captura y procesamiento de los datos del padrón del cuartel número 8 de la ciudad de Zacatecas. ** Centro de Investigaciones Históricas, Universidad Autónoma de Zacatecas. COLMEX, [35] 36 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S netrar en el difuso límite entre lo p ú b l i c o y lo privado, allá donde pueden localizarse las primeras fisuras de viejas normas o los m á s firmes bastiones de antiguas tradiciones" (Gonzalbo, 1990:1). Particularmente la historia de la familia se ha convertido, en los ú l t i m o s 20 a ñ o s , en una de las principales á r e a s de desarrollo de la historia social. A s í , Jean-Louis F l a n d r i n (1979:7), al explicar los por q u é s del i n t e r é s de los historiadores en torno a la familia, manifiesta que ello se debe, posiblemente, a que los problemas de la vida privada ahora permean los diversos á m b i t o s de lo p ú b l i c o ; es decir, aspectos como los derechos y deberes del marido y la esposa, el divorcio, matrimonio y patrimonio, la a n t i c o n c e p c i ó n , el aborto, la autoridad sobre los hijos e inclusive la muerte (a t r a v é s de la l e g i s l a c i ó n sobre testamentos) han sido transformados en cuestiones de Estado. Es decir, la familia, la casa o el hogar, sobre todo a partir de las primeras d é c a d a s del siglo xix, no es ya sólo u n lugar de sustento y h a b i t a c i ó n , sino que es asunto de Estado y objeto de interés de la p o l í t i c a y el capital. A s í pues, para la primera, la casa aparece como una realidad que significa que no hay elector s i n domicilio y! para el segundo, la familia surge como el espacio de r e p r o d u c c i ó n y l e g i t i m a c i ó n de la ideología dominante. Recordemos lo que A n t o n i o G r a m s c i puntualizaba acerca de que la madre o el padre, e n el espacio familiar, desarrollaban papeles de legislac i ó n y que actuaban, en la p r á c t i c a , como "elementos del E s t a d o " (Gramsci, 1981:93). Ñ o obstante el i n t e r é s que ha provocado el estudio de la familia, podemos afirmar que la p r o d u c c i ó n de la h i s t o r i o g r a f í a sobre la m i s m a se ha caracterizado por u n proceso lento y no exento de dificultades, debido entre otras causas a la u t i l i z a c i ó n de diferentes modelos y enfoques t e ó r i c o s , lo que implica el uso de diferentes fuentes, instrumentos y m é t o d o s - a pesar de que se estudie el mismo tema: la familia. S i n embargo, posiblemente una de las dificultades principales es, para el caso de Occidente, lo relacionado 1 Algunos datos dan cuenta del impulso que ha tomado la investigación acerca de la familia, sobre todo en Inglaterra, Francia y Estados Unidos; así," entre 1967-1976 se publicaron en estos tres países 1 238 títulos. Un factor importante para sostener tal impulso fue la aparición, durante la década de los setenta, de revistas especializadas o la publicación de números monográficos sobre la familia: por ejemplo, la fundación en 1976 del Journal of Family History en Estados Unidos o bien el número dedicado a "Famille et Société" en 1972, por la revista francesa Annales ESC. En los ochenta, la tendencia señalada continúa, así A. Perrenoud puntualiza que entre 1979-1981 y 1982-1984 el total de títulos dedicados a la familia se incrementa de 9.5 a 12.5% del total de la bibliografía histórica a nivel internacional; véase: Stone (1981:51-87) y Perrenoud (1985). 1 GARCÍA. LOS M U R O S D E L A VIDA PRIVADA Y L A F A M I L I A 37 con la diversidad de la estructura, d i n á m i c a y funciones de las formas familiares. Es decir, cada vez c o n mayor frecuencia la histor i o g r a f í a sobre la familia nos muestra que en u n mismo lugar, en una misma é p o c a y a ú n m á s , dentro de u n mismo sector social, es posible encontrar diversidad de t a m a ñ o s y formas familiares, por eso - c o m o afirma M . A n d e r s o n - es difícil imaginar la existencia de u n sólo tipo de familia " l a del á r e a rural s e r á (ha sido) diferente a la familia urbana, la del campesino siempre se ha diferenciado de la del comerciante o la del obrero" (Anderson, 1977:2). Obviamente, la a f i r m a c i ó n de A n d e r s o n nos remite a la idea cada vez m á s aceptada de que el t é r m i n o "historia de la familia" es inadecuado, toda vez que la realidad h i s t ó r i c a ha mostrado que no existe una historia de la familia, sino una historia de las familias. De hecho se ha llegado a esta ú l t i m a n o c i ó n gracias al concurso y a los descubrimientos de diferentes aproximaciones m e t o d o l ó g i cas a esta historia, e s p e c í f i c a m e n t e la p s i c o h i s t ó r i c a , la d e m o g r á fica, de los sentimientos y de la e c o n o m í a d o m é s t i c a . A pesar de que algunos de estos enfoques han sido criticados duramente y se han m i n i m i z a d o sus descubrimientos - p a r t i c u larmente de la p s i c o h i s t o r i a - (Stone, 1981), consideramos que sólo a t r a v é s de u n abordaje multidimensional, concretado por la a r t i c u l a c i ó n de tales aproximaciones m e t o d o l ó g i c a s , tendremos una imagen m á s real de la familia y la vida familiar en el pasado, por lo anterior asumimos la r e c o m e n d a c i ó n de Robert R o w l a n d quien afirma 2 . . . que los jóvenes investigadores se apliquen a todos y cualquiera de ellos [los métodos para estudiar la familia] no desdeñando ninguno, que intenten el aprovechamiento de todo tipo de fuentes y que mantengan, como objetivo a futuro, el proyecto de realizar una historia social de la.familía que considere censos y padrones, registros parroquiales, protocolos notariales, expedientes judiciales, fuentes literarias, autobiográficas o expresivas del discurso moral, utensilios, lugares, restos arqueológicos, pinturas, canciones y otras supervivencias del folklore tradicional que sirvan para definir las circunstancias específicas en que se produjeron los cambios y los conceptos en cuya interpretación deberá llegarse a un acuerdo para su aplicación al estudio de las relaciones familiares (Rowland 1991). Para autores como Michel Anderson, la aproximación desde la psicohistoria no ha llevado a un avance en el conocimiento de la historia de la familia e incluso -menciona este autor- ha caído en juicios anacrónicos y de escaso valor; en cambio, los restantes enfoques son los que han hecho contribuciones significativas y han permitido que avance esta historia. 2 38 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S A h o r a b i e n , l o p r o d u c i d o e n n u e s t o p a í s s o b r e l a h i s t o r i a de la f a m i l i a , a pesar de su r i q u e z a e i m p o r t a n c i a (véase G o n z a l b o , 1991), n o s p r o p o r c i o n a u n a i m a g e n a p r o x i m a d a y f r a g m e n t a d a d e l p a s a d o f a m i l i a r ; e s t o es a s í d e b i d o a q u e p e r m a n e c e n a ú n a m p l i a s r e g i o n e s s i n h a b e r s i d o e s t u d i a d a s o d e l a s q u e se s a b e p o c o . E n e f e c t o , n o o b s t a n t e q u e e n c i e r t a s é p o c a s tales r e g i o n e s f u e r o n espacios habitados p o r grandes p o b l a c i o n e s , que p o s i b l e m e n t e c o n s t i t u y e r o n el teatro de u n a r i c a v i d a f a m i l i a r . E n c o n c r e t o nos r e f e r i m o s a la c i u d a d de Z a c a t e c a s , que d u r a n t e c a s i t o d a la é p o c a c o l o n i a l y hasta m e d i a d o s d e l siglo X I X fue u n o de los p r i n c i p a l e s c e n t r o s m i n e r o s y e s c e n a r i o s de la N u e v a E s p a ñ a y d e l n a c i e n t e país i n d e p e n d i e n t e . C o n e x c e p c i ó n d e l a i n v e s t i g a c i ó n r e a l i z a d a p o r M o n t e R. K e naston, en la que describe la organización de la s o c i e d a d de Fresn i l l o ( m i n e r a l c e r c a n o a la c i u d a d de Zacatecas), entre 1607-1664 y e n la que a n a l i z a la e x i s t e n c i a de redes de p a r e n t e s c o y m a t r i m o n i o entre e s p a ñ o l e s y entre las castas de a q u e l l a p o b l a c i ó n (Kenast o n , 1979), d e s c o n o c e m o s , h a s t a el m o m e n t o , l a e x i s t e n c i a d e e s t u dios que h a y a n abordado la historia y dinámica f a m i l i a r en la c i u d a d de Zacatecas. L o a n t e r i o r nos llevó a intentar d i v e r s a s a p r o x i m a c i o n e s al pas a d o f a m i l i a r d e esa c i u d a d ; el c a m i n o q u e e n p r i n c i p i o e l e g i m o s fue c o n o c e r las c a r a c t e r í s t i c a s materiales de los e s p a c i o s e n los q u e se d e s e n v o l v í a l a v i d a d e l a f a m i l i a : l a c a s a . P a r a l e l a m e n t e , apoyados en censos realizados casa por casa, i n t e n t a m o s descub r i r e l t a m a ñ o de las f a m i l i a s q u e h a b i t a b a n l a c i u d a d a p r i n c i p i o s d e l s i g l o X I X . E n el p r e s e n t e t r a b a j o p r e s e n t a m o s n u e s t r o s p r i m e ros h a l l a z g o s . L a casa y sus ocupantes. A l g u n a s precisiones conceptuales E l c a r á c t e r m u l t i d i m e n s i o n a l q u e h a n a d q u i r i d o l o s e s t u d i o s sob r e l a h i s t o r i a de l a f a m i l i a , o r i e n t a d o s a d e s c u b r i r a s p e c t o s r e l a cionados con la estructura y tipo familiar, actitudes hacia la infanc i a y l a m u e r t e , r e l a c i o n e s d e p a r e n t e s c o y f o r m a c i ó n d e élites f a m i l i a r e s , f o r m a s y f u n c i o n e s de los espacios p r i v a d o s , l a v i d a c o t i d i a n a e n los hogares, etcétera, h a e x i g i d o que los c i e n t í f i c o s s o c i a l e s i n t e r e s a d o s e n l o f a m i l i a r d e l p a s a d o e l a b o r e n v a r i a s categorías conceptuales. L o anterior ha sido necesario porque - c o m o a f i r m a Jacques L e G o f f - u n a s p e c t o d e p r i m o r d i a l i m p o r t a n c i a e n las c i e n c i a s h i s t ó r i c a s es l a d e f i n i c i ó n d e l a h e r r a m i e n t a c o n c e p t u a l c o n l a q u e se v a a t r a b a j a r , p e r o s o b r e t o d o p o r q u e " d e b e m o s c o t e j a r e l v o c a - GARCÍA. L O S M U R O S D E L A V I D A P R I V A D A Y L A F A M I L I A 39 b u l a r l o d e l q u e n o s s e r v i m o s c o n el v o c a b u l a r i o de las s o c i e d a d e s h i s t ó r i c a s q u e e s t u d i a m o s " (Le G o f f , 1986:9). A l a n a l i z a r los a c o n t e c i m i e n t o s que p r o v o c a r o n la m o d i f i c a c i ó n d e las m e n t a l i d a d e s p r o f u n d a s y q u e a la v e z l l e v a r o n a l c a m b i o d e l a s s o l i d a r i d a d e s c o l e c t i v a s d u r a n t e el A n t i g u o R é g i m e n y a l s u r g i m i e n t o d e l o s e s p a c i o s p r i v a d o s , e n el i n i c i o d e l s i g l o X I X , P h i l i p p e A r i e s d e s t a c a t r e s a s p e c t o s : a) el n u e v o p a p e l q u e a s u m e el E s t a d o , es d e c i r , s u a c c i o n a r c a d a v e z m á s i n t e r v e n c i o n i s t a y de c o n t r o l s o b r e v a r i a s e s f e r a s d e la v i d a s o c i a l q u e a n t e r i o r m e n t e q u e d a b a n a b a n d o n a d a s a las c o m u n i d a d e s ; b) el d e s a r r o l l o de la a l f a b e t i z a c i ó n y l a d i f u s i ó n d e la l e c t u r a , e n p a r t i c u l a r g r a c i a s a l a i m p r e n t a y c) el s u r g i m i e n t o d e n u e v a s f o r m a s d e r e l i g i ó n , las c u a l e s " d e s a r r o l l a n u n a p i e d a d i n t e r i o r , el e x a m e n de c o n c i e n c i a , e n l a f o r m a c a t ó l i c a d e l a c o n f e s i ó n o e n la p u r i t a n a d e l d i a r i o íntim o , s i n e x c l u i r , s i n o t o d o l o c o n t r a r i o , otras f o r m a s c o l e c t i v a s de la v i d a p a r r o q u i a l " ( A r i e s , 1988: t. 5, 10). E s t o s a c o n t e c i m i e n t o s p e n e t r a r o n las m e n t a l i d a d e s a t r a v é s d e v a r i o s c a m i n o s , e n t r e o t r o s l a l i t e r a t u r a d e l a c i v i l i d a d , l a l i t e r a t u r a a u t ó g r a f a , el g u s t o p o r l a s o l e d a d , la a m i s t a d y u n n u e v o g u s t o o f o r m a d e c o n c e b i r el e s p a c i o y o r g a n i z a c i ó n d e l a v i d a c o t i d i a n a . D e l o a n t e r i o r es p o s i b l e i d e n t i f i c a r u n p r o c e s o de d i l u c i ó n de lo p ú b l i c o e n i o p r i v a d o , e n d o n d e el i n d i v i d u o se i m p o n e a lo com u n i t a r i o e n s u b ú s q u e d a de la i n t i m i d a d . E n t o d o c a s o , estos a c o n t e c i m i e n t o s se c i t a n y e n t r e m e z c l a n e n u n m o v i m i e n t o de a r m o n í a o c o n t r a d i c c i ó n , q u e c r i s t a l i z a e n la c a s a , l a c u a l p a r a d a r l e s c a b i d a s u f r e t r a n s f o r m a c i o n e s q u e a t r a v é s d e l t i e m p o v a n d a n d o c u e n t a de s u h i s t o r i a y de l o s q u e la h a b i t a r o n , p e r o , ¿ c u á l e s h a n s i d o esas m o d i f i c a c i o n e s ? E n t r e las m á s i m p o r t a n t e s t e n e m o s , de a c u e r d o c o n A r i e s : - l a dimensión de las habitaciones, que se hace más pequeña; la multiplicación de espacios pequeños, que aparecen primero como apéndices de las habitaciones principales, pero en los que se concentra la actividad y que muy pronto adquieren autonomía: estudio, alcoba; - l a creación de espacios de comunicación que permiten entrar sin pasar por otros: escalera privada, pasillo o corredor, vestíbulo; - l a especialización de las habitaciones; - l a orientación de las habitaciones para servir como espacios para el trabajo más que para la búsqueda de la intimidad; - l a distribución de la calefacción y la luz. (Aries, 1988: t. 5, 13-14.) S i l a a r q u i t e c t u r a de la c a s a h a c a m b i a d o c o n el t i e m p o , sus f u n c i o n e s lo h a n h e c h o o t r o t a n t o , s o b r e t o d o en el s i g l o x i x . Ésta 40 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S aparece como u n elemento de fijación, de a h í la i m p o r t a n c i a que se le dio al establecimiento de las ciudades obreras en las estrate-. gias patronales orientadas a conformar una mano de o b r a estable, así c o m o a las i d e o l o g í a s de p r e v i s i ó n social o familiar. E n todo sentido, durante el siglo pasado, la casa sigue siendo fundamentalmente " u n asunto de familia, su lugar de existencia y su punto de r e u n i ó n " ; a s í , .los individuos del x i x estaban conscientes de lo que significaba "tener su propia casa, su h o m e (. . .) su p r o p i o r i n c ó n " (Perrot y G u e r r a n d , 1989:t. 8, 11). L a casa fue t a m b i é n u n espacio de trabajo donde e x i s t i ó la e x p l o t a c i ó n del padre artesano sobre el hijo aprendiz. L o anterior nos i n d i c a que el estudio de la casa adquiere u n gran significado para comprender la d i n á m i c a familiar e n u n espacio y momento h i s t ó r i c o determinados. S i n embargo, p a r a abordar este estudio, antes que nada es imprescindible precisar lo que entendemos por el concepto casa, toda vez que é s t e h a adquirido diversas connotaciones s e g ú n se hable de relaciones d e consanguinidad, estructura familiar, sistemas de herencia o residencia e, inclusive, v a r i a r á de acuerdo c o n una é p o c a y espacio g e o g r á f i c o determinados. E n efecto, las diversas acepciones de los conceptos casa, hogar o residencia no es u n mero problema l i n g ü í s t i c o , p o r el contrario, tiene r a í c e s h i s t ó r i c a s y por lo tanto son conceptos que h a n variado c o n el tiempo ( C h a c ó n , 1987:25), pero, ¿ q u é se e n t e n d í a , en é p o c a s pasadas, por el concepto casa?, veamos algunas definiones. E n 1726 en el Diccionario de l a Lengua E s p a ñ o l a se d e f i n í a la c a s a como u n Edificio hecho para habitar en él, eftar defendidos de las inclemencias del tiempo, que confía de paredes techos y tejados, y tiene sus divifiones, falas y buscar apartamientos para la comodidad de los moradores (Diccionario de Autoridades, 1726:206). A s i m i s m o , la casa se define como el espacio en el que habitan la familia de criados y sirvientes que asisten y sirven al s e ñ o r dueñ o de ella; casa se llama t a m b i é n " l a defcendencia o linage que tiene u n mismo origen: y afsi fe dice: Cafa de los Pachecos, de los G u z m a n e s " (Diccionario de Autoridades, 1726:206). C o m o se puede observar, en el siglo x v m el concepto casa i m plicaba que se p o d r í a estar hablando de u n « e s p a c i o f í s i c o cuya f u n c i ó n esencial era la p r o t e c c i ó n y bienestar de quienes lo ocupaban, asistidos por la servidumbre, o bien a cuestiones de v í n c u l o GARCÍA. L O S M U R O S D E L A VIDA P R I V A D A Y L A F A M I L I A 41 de sangre; en realidad, la primera a c e p c i ó n e s t a r í a hablando de la c a s a e n sí, es decir del marco material de la vida familiar. Sobre esto último es pertinente recordar que J. Ekambi Schmidt ha m e n c i o n a d o que la casa es u n objeto - l a c o n s t r u c c i ó n e n s í (Ekambi Schmidt, 1974), el cual es habitado por la familia. E n esta misma perspectiva otros autores, al referirse a la casa, la consideran como " u n a c o n s t r u c c i ó n cubierta con u n techo; o sea, como u n espacio interno limitado por fronteras e x p l í c i t a s y netas: el suelo, la cubierta y los muros, que se c o m u n i c a n c o n el espacio exterior mediante elementos de primer grado, puertas, ventanas. . . o de segundo, portales, zaguanes, pasillos" (Littre, 1974:787). A t r a v é s del tiempo, lo mismo que a c o n t e c i ó c o n el concepto familia s u c e d i ó t a m b i é n c o n el concepto casa; es decir, fue cambiando su c o n n o t a c i ó n hasta llegar * tener diversas acepciones. A s í , en nuestros días en el Diccionario de l a Lengua E s p a ñ o l a el concepto casa se presenta hasta c o n 15 connotaciones que van desde " e d i f i c i o para habitar" hasta " d o m i c i l i o y t a m b i é n estudio o despacho del que ejerce p r o f e s i ó n , arte o i n d u s t r i a " (Real A c a demia E s p a ñ o l a , 1970:271). P r á c t i c a m e n t e a partir de mediados del siglo xix, los conceptos casa y familia se u n e n y desde entonces hasta la actualidad varios autores los han utilizado indistintamente. U n ejemplo de esto es la a f i r m a c i ó n de F r a n c i s c o C h a c ó n : " e n definitiva, la casa designa u n a estructura f í s i c a y u n a r e l a c i ó n familiar caracterizada por los lazos de consanguinidad entre quienes conviven bajo u n mismo techo" ( C h a c ó n , 1987:25). E n nuestro caso, entendemos el concepto desde u n a perspectiva y a anotada, el de la c a s a en sí; es decir, u n espacio f í s i c o que se integra por el piso, techo y paredes, que tienen diversas formas de c o m u n i c a c i ó n c o n el espacio exterior y que, dependiendo de su u b i c a c i ó n y de quienes lo ocupen, cumple varias funciones. Aparentemente esta a c e p c i ó n p e c a r í a de simplicidad y hasta de obviedad, sin embargo, consideramos que precisamente su c a r á c ter general y u n tanto " l a x o " permite que la casa se pueda analizar no s ó l o desde el punto de vista a r q u i t e c t ó n i c o , sino t a m b i é n desde sus aspectos denotativos; r e c u é r d e s e que la casa alcanza, a veces, la c a t e g o r í a de u n ser vivo, de carne y hueso ( R o d r í g u e z , 1973:11). L o sucedido c o n el concepto familia es parecido a lo relacionado c o n el concepto casa, es decir, en la actualidad familia significa realidades diversas: desde el conjunto de personas relacionadas por el matrimonio hasta la s u c e s i ó n de individuos que descienden unos de otros. S i bien en el presente estas acepciones son de uso c o m ú n , durante el siglo xvm no fue a s í . E n efecto, Jean-Louis F l a n d r i n , a t r a v é s de la lectura de dic- 42 H S T l . ' D I O S UL'MOGKAiïlCOS Y l'KBAXOS c i o n a r i o s a n t i g u o s i n g l e s e s y f r a n c e s e s , a f i r m a q u e el c o n c e p t o fam i l i a t e n í a d o s a c e p c i o n e s o se d i v i d í a e n d o s a s p e c t o s : l a i d e a d e c o r r e s i d e n c i a y l a i d e a d e p a r e n t e s c o , es d e c i r , " l a p a l a b r a e v o c a ba m u c h o m á s a m e n u d o u n c o n j u n t o de parientes que n o tenían una residencia común, y generalmente designaba también u n conj u n t o de c o r r e s i d e n t e s q u e n o e s t a b a n n e c e s a r i a m e n t e l i g a d o s p o r v í n c u l o s de s a n g r e o m a t r i m o n i o " ( F l a n d r i n , 1979:11). D e h e c h o esta i d e a b i f u r c a d a d e f a m i l i a e n c o n t r a r á s u s í n t e s i s e n el s i g l o x i x , s i e n d o d e s d e e n t o n c e s u t i l i z a d o el c o n c e p t o bajo esta a c e p c i ó n ; e n s u m a , c o n s i d e r a a l a f a m i l i a c o m o el e s p a c i o de c o r r e s i d e n c i a de i n d i v i d u o s u n i d o s p o r l a z o s d e m a t r i m o n i o y p a rentesco. M e n c i o n a d o lo a n t e r i o r , n o s i n t e r e s a a h o r a p u n t u a l i z a r e n t o r n o a l a i m p o r t a n c i a q u e p a r a la h i s t o r i a d e l a f a m i l i a t i e n e la variable sociodemográfica "tamaño familiar". E s t u d i o s c o m o los l l e v a d o s a c a b o p o r los i n v e s t i g a d o r e s r e u n i d o s e n C a m b r i d g e e n 1969, l i d e r e a d o s p o r P e t e r L a s l e t t (1972), quienes, después de someter a análisis p o r o r d e n a d o r m i l e s de datos p r o v e n i e n t e s d e c e n s o s h e c h o s c a s a p o r c a s a e n v a r i a s r e g i o nes d e l a a n t i g u a E u r o p a , l o g r a r o n d e s t r u i r e l " m i t o " d e q u e las f a m i l i a s e x t e n s a s e r a n las p r e d o m i n a n t e s e n el p a s a d o , y a q u e s u c o n c l u s i ó n fue que " l a s f a m i l i a s de o t r o r a e r a n p o c o n u m e r o s a s - 4 o 6 personas c o m o m e d i a - y no sólo e n Inglaterra, s i n o e n t o d a E u r o p a ( . . . ) l a m a y o r p a r t e d e estas f a m i l i a s e r a n d e t i p o ' c o n y u g a l ' " ( F l a n d r i n , 1976:72). E n e f e c t o , este t i p o d e e s t u d i o s , a d e m á s de a c l a r a r h e c h o s hasta h a c e p o c o s años aceptados p o r los h i s t o r i a d o r e s d e l a f a m i l i a i n f l u i d o s p o r las i n v e s t i g a c i o n e s d e F r é d e r i c L e P l a y ( F l a n d r i n , 1976:68-72), h a n p e r m i t i d o a s u v e z exp l i c a r l a e x i s t e n c i a d e esa f a m i l i a r e d u c i d a c o m o u n e f e c t o d e l paso de u n a e c o n o m í a f e u d a l a u n a e c o n o m í a de m e r c a d o . T a m b i é n el c o n o c i m i e n t o d e l t a m a ñ o f a m i l i a r , c u a n d o se c o r r e l a c i o n a c o n o t r a s v a r i a b l e s , p o r e j e m p l o - c o m o es e l c a s o d e l presente e s t u d i o - c o n el e m p l e o u o f i c i o d e l cabeza de f a m i l i a , n o s p u e d e s u g e r i r las d i f e r e n c i a s , d e s d e l o f a m i l i a r , e n t r e l o s est r a t o s altos y b a j o s de u n a s o c i e d a d . Zacatecas: la c i u d a d y sus vecinos D e e n t r a d a es n e c e s a r i o m e n c i o n a r que el r i t m o e c o n ó m i c o - s o c i a l de l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s , c e n t r o m i n e r o p r o d u c t o r d e p l a t a p o r e x c e l e n c i a , d u r a n t e s u v i d a c o l o n i a l fue d e t e r m i n a d o e n m u c h o p o r u n i m p o r t a n t e f a c t o r , q u e e r a i n d i s p e n s a b l e p a r a el b e n e f i c i o d e l m e t a l a r g e n t í f e r o : el m e r c u r i o . GARCÍA. L O S M U R O S D E L A V I D A P R I V A D A Y L A F A M I L I A 43 Así, s i no había azogue no había plata y entonces la próspera y b u l l i c i o s a c i u d a d m i n e r a se t r a n s f o r m a b a e n p o c o m á s q u e u n pueblo fantasma, porque - i n s i s t i m o s - quienes marcaban la d i n á m i c a d e l Zacatecas c o l o n i a l eran la producción de plata y c o n ella los dueños de las m i n a s y h a c i e n d a s de b e n e f i c i o . . C u a n d o d e s p u é s d e u n a c r i s i s m i n e r a l a b o n a n z a se h a c í a p r e sente, e n t o n c e s l a s o c i e d a d z a c a t e c a n a r e n a c í a y - g e n e r a l m e n t e e n c a b e z a d a p o r los grandes m i n e r o s , los c o m e r c i a n t e s y el clero, seguidos p o r los f u n c i o n a r i o s reales, los p r o f e s i o n i s t a s c o m o abogados, médicos, boticarios y p o r los que constituían la mayoría de la p o b l a c i ó n , es d e c i r , i n d í g e n a s , m u l a t o s y o t r a s c a s t a s - , o r g a n i zaba procesiones para agradecer al D i v i n o Señor por haber interv e n i d o p a r a q u e e l m e r c u r i o n o f a l t a r a (De R i v e r a B e r n á r d e z , 1732:89). L o a n t e r i o r n o s h a b l a de u n a c a r a c t e r í s t i c a d e l Z a c a t e c a s c o l o nial: la gran movilidad de s u población determinada por l o que A r l e g u i l l a m ó " e l e c o s o n o r o d e l a p l a t a " ( L a n g u e , 1991:466). P a r a p r i n c i p o s d e l a t e r c e r a d é c a d a d e l s i g l o xvm h a b i t a b a n l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s 40 000 p e r s o n a s ( L a n g u e , 1991:48) y y a p a r a m e d i a d o s d e s i g l o esta p o b l a c i ó n se h a b í a d u p l i c a d o . S i n e m b a r g o , e n t r e 1759 y 1760, d e b i d o a l a c o n f l u e n c i a d e u n a c r i s i s m i nera y agrícola, la c i u d a d de Zacatecas v i o d i s m i n u i r su población d r a m á t i c a m e n t e y a q u e p e r d i ó e n t r e 25. 000 y 40 000 h a b i t a n t e s ( L a n g u e , 1991:471). E n c o n c r e t o , ¿ c ó m o estaba i n t e g r a d a l a población z a c a t e c a n a de a q u e l l a é p o c a ? P o r e l m o m e n t o d i s p o n e m o s d e e s t a d í s t i c a s m á s o m e n o s p r e c i s a s p a r a f i n a l e s d e l s i g l o xvm, m i s m a s q u e m u e s t r a n que e n t r e 1787 y 1796 l o s h a b i t a n t e s d e l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s e r a n 27 072: i n d í g e n a s 26.3% (7 119), m u l a t o s 23.0% (6 232) y o t r a s castas 29.4% (7 951), l o s c u a l e s c o n s t i t u í a n l a m a y o r í a d e l a p o b l a ción; e n tanto que los españoles integraban u n a minoría relativa 20.3% (5 498), m i e n t r a s q u e l o s e u r o p e o s e r a n s ó l o 1 p o r c i e n t o . E n e l t r a n s c u r s o d e tres d é c a d a s l a p o b l a c i ó n t u v o p o c o s c a m b i o s , d e h e c h o se m a n t u v o estable, y a q u e e n 1830 l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s t e n í a 26 319 h a b i t a n t e s , d e l o s q u e 10 828 e r a n s o l t e r o s , 7 928 c a s a d o s y 2 358 v i u d o s ; 46.1% m u j e r e s y e l r e s t a n t e v a r o n e s , de é s t o s s ó l o a l r e d e d o r d e 18.42%» e j e r c í a n e m p l e o o p r o f e s i ó n , siendo e l grupo más numeroso e l de los trabajadores mineros ( G a r c í a S a l i n a s , 1834:26). P o r o t r a p a r t e , c a b e p r e g u n t a r n o s ¿ c ó m o se r e l a c i o n a b a n l o s diversos integrantes de aquel microcosmos minero? Aparente3 Datos elaborados con base en la estadística correspondiente a los años de 1787 a 1796. Archivo Histórico de Zacatecas. Fondo Padrones y Estadísticas. 3 44 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S CUADRO 1 Población de la ciudad de Zacatecas por ocupación, 1830 Ocupación Profesionistas Abogados Médicos Cirujanos Boticarios Maestros de escuela Escribanos Trabajadores Labradores Fabricantes Artesanos Mineros Comerciantes Número 13 3 3 2 6 6 603 154 620 1 606 365 Porcentaje respecto a la población t o t a l 0.04 0.01 0.01 0.007 0.02 0.02 2.2 0.5 2.3 6.1 1 A Fuente: García Salinas, 1834. mente - a f i r m a F r ó d é r i q u e L a n g u e - "los operarios de minas estaban integrados en las redes que tejían a su alrededor los poderosos mineros zacatecanos; en otros t é r m i n o s , formaban parte integrante de u n sistema de clientelas en u n ambiente social particular" (Langue, 1991:494), y en el á m b i t o de esas redes se desarrollaba una vida social que era c o m ú n a las ciudades mineras, es decir, la violencia y la c o r r u p c i ó n (Langue, 1991:494). ¿ E n d ó n d e vivían, c ó m o eran las casas, c u á l el t a m a ñ o de las familias de aquellos profesionistas y trabajadores que poblaban la c i u d a d de Zacatecas a principios del siglo XIX? E n el siguiente apartado intentaremos dar una respuesta inicial y aproximada a estas interrogantes. Primeros hallazgos E n r e l a c i ó n c o n la c o n f o r m a c i ó n de la casa, los hallazgos preliminares nos hacen suponer qu# e x i s t í a n cuando menos tres tipos: 1) casas altas, en las que se manifestaba ya cierta a u t o n o m í a y esp e c i a l i z a c i ó n de las habitaciones, d á n d o s e , por lo tanto, la posibi4 Agradezco al personal del Archivo Histórico de Zacatecas, particularmente al licenciado Miguel Ángel Priego, las facilidades prestadas para la consulta de la valiosa documentación bajo su cuidado. 4 GARCÍA. LOS M U R O S D E L A VIDA P R I V A D A Y L A F A M I L I A 45 CUADRO 2 Organización de la casa en la ciudad de Zacatecas, 1825-1829 Número de caso l 2 3 4 Dimensiones del terreno (/rente por f o n d o en varas] 6 X 29Vz 6 X 50 9% frente 10 X 28 5 9 X 33 6 5 6 X 7 X 15 19 8 12 VJ X 24 9 10 10 X 7 X 30 13 11 12 13 14 15 13 20 5 9V X 7V2 X 2 X 7 X 14 6 24 13 X Con/ormación de l a c a s a * Sala, recámara, pasadizos, cocina, corral y cuarto debajo de la recámara. Sala, cocinita y corralito. Cuartito, corral y portal. Sala, dos recámaras, cocina, pozo y corral. Sala, recámara, pasadizo, cocina y corral. Sala, cocina y corral. Sala, cocina y un cuarto o aposento. Sala, recámara, pasadizo, cuarto contiguo, sotehuela, cocina y tres piezas chicas. Sala, recámara, cocina, sotehuela y un cuarto debajo de ella. Sala y corral. Sala, corral y un pozo. Cuarto redondo. Sala, recámara, corral. cocina y • Se ha respetado la forma de denominación de los espacios integrantes de la casa tal y como aparecen en los libros de protocolos consultados. Véase Archivo Histórico de Zacatecas. Fondo Notarías. lidad de u n a vida familiar donde la intimidad, posiblemente, era u n hecho; este tipo de casas, quizá, eran habitadas por familias de a r i s t ó c r a t a s , mineros ricos, funcionarios y profesionistas; 2) casas medias, donde se daba la c o m b i n a c i ó n de espacios para la habitac i ó n familiar y el trabajo, contando, por lo tanto, a d e m á s de la sala y la cocina, c o n corral, tienda o taller, estas construcciones c o r r e s p o n d e r í a n , probablemente, a los artesanos, fabricantes y comerciantes y, por ú l t i m o , 3) casas bajas, que s e r í a el tipo m á s simple de h a b i t a c i ó n , constituida b á s i c a m e n t e por u n espacio para comer y dormir, en ellas es posible que vivieran mineros y trabajadores pobres. Evidentemente, debido al n ú m e r o de casos de que disponemos en la actualidad, es imposible intentar alguna c o n c l u s i ó n , sin em- 46 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S b a r g o , d e l c u a d r o a n t e r i o r p o d e m o s d e s t a c a r a l g u n o s a s p e c t o s . Se m a n i f i e s t a u n a constante en la l o n g i t u d de los frentes de las casas, de t a l m a n e r a q u e d e l o s 15 c a s o s , 12 t i e n e n u n a e x t e n s i ó n d e e n t r e c i n c o y 10 v a r a s , m i e n t r a s q u e l a l o n g i t u d d e l f o n d o es v a r i a b l e . R e s p e c t o a l a c o n f o r m a c i ó n d e las c a s a s , c o n e x c e p c i ó n d e t r e s , e n las r e s t a n t e s e n c o n t r a m o s p e r m a n e n t e m e n t e d o s e s p a cios: sala y c o c i n a , m i e n t r a s que e n u n p o c o más de la m i t a d existen u n a o dos r e c á m a r a s . Esto nos lleva a s u p o n e r que tanto la sala c o m o l a c o c i n a c o n s t i t u í a n l o s p r i n c i p a l e s l u g a r e s d e l a c a s a , aspecto que destaca la i m p o r t a n c i a de su p a p e l c o m o e s p a c i o s esenc i a l e s , e n t a n t o á m b i t o s d e a r t i c u l a c i ó n de l a v i d a d o m é s t i c a . I n d u d a b l e m e n t e o t r o p r o t a g o n i s t a de a q u e l l a s c a s a s , p r e s e n t e e n o c h o d e l o s 15 c a s o s , es el c o r r a l . S i n pretender f o r z a r la interpretación en el c u a d r o anterior, i d e n t i f i c a m o s l o s tres t i p o s de c a s a s m e n c i o n a d a s a l p r i n c i p i o d e este a p a r t a d o ; es d e c i r , e n seis c a s o s (1, 4, 5, 8, 10 y 15) e s t a r í a m o s a n t e u n a c a s a a l t a e n l a q u e se m a n i f i e s t a l a e s p e c i a l i z a c i ó n d e l o s e s p a c i o s l a p r e s e n c i a d e p a s a d i z o s (1, 5 y 8) s e r í a u n a m u e s t r a d e ello; r e c u é r d e s e que los espacios de c o m u n i c a c i ó n entre las h a b i t a c i o n e s ( p a s i l l o , c o r r e d o r ) es u n f a c t o r c o a d y u v a n t e p a r a l a espec i a l i z a c i ó n de los e s p a c i o s f a m i l i a r e s así c o m o p a r a el s u r g i m i e n to d e l u g a r e s - d e n t r o d e l a c a s a - p a r a el d e s a r r o l l o d e l a v i d a í n t i m a . A d e m á s l o s " d o b l a d o s " d e n t r o d e l a c a s a ("y c u a r t o d e b a j o d e l a r e c á m a r a " , " y u n c u a r t o d e b a j o de l a s o t e h u e l a " ) v e n d r í a n a c o n f i r m a r esta s u p o s i c i ó n . E l siguiente tipo, " l a casa m e d i a " , estaría representado por seis c a s o s (2, 3, 6, 7, 11 y 12), e n l o s q u e a d e m á s d e l o s e l e m e n t o s c e n t r a l e s (sala y c o c i n a ) e s t á s i e m p r e p r e s e n t e e l c o r r a l y , a d i f e r e n c i a d e l t i p o a n t e r i o r , a q u í a ú n n o e n c o n t r a m o s e l e m e n t o s arquitectónicos que nos s u g i e r a n especialización h a b i t a c i o n a l "avanzada". E l ú l t i m o t i p o , u n s o l o c a s o (13), s e r í a l a " c a s a b a j a " y c o n s t i t u i r í a el m o d e l o h a b i t a c i o n a l m á s e l e m e n t a l e n e l q u e u n m i s m o e s p a c i o es u t i l i z a d o c o m o s a l a , c o c i n a y r e c á m a r a . C o m o y a se h a b í a s e ñ a l a d o , el c o n o c i m i e n t o d e l t a m a ñ o y est r u c t u r a d e l a f a m i l i a es u n a v a r i a b l e s o c i o d e m o g r á f i c a q u e se p u e d e d e r i v a r no sólo d e l análisis de los p a d r o n e s p a r r o q u i a l e s , s i n o t a m b i é n de los p a d r o n e s casa p o r casa, c u y o l e v a n t a m i e n t o fue i m p u l s a d o a m p l i a m e n t e en M é x i c o a p r i n c i p i o s d e l siglo x i x . E f e c t i v a m e n t e , es e l c a s o d e l e n t o n c e s l l a m a d o E s t a d o L i b r e d e l o s Z a c a t e c a s ; a s í , e n 1827 e l A y u n t a m i e n t o d e l a c a p i t a l d e l E s t a d o o r d e n ó el l e v a n t a m i e n t o d e l p a d r ó n de los v e c i n o s de los d i v e r s o s c u a r t e l e s e n q u e se h a b í a o r g a n i z a d o l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s . H a s t a e l m o m e n t o s ó l o h e m o s l o g r a d o l o c a l i z a r el p a d r ó n c o - 47 G A R C Í A . l . O S M U R O S DIO L A V I D A P R I V A D A Y L A l ' A M I L I A CUADRO 3 Distribución de la población según estado civil, ciudad de Zacatecas, 1825 (cuartel 8) Mujeres Adultas Solteras Casadas Viudas 1 012 281 475 256 Porcentaje 27.7 46.9 25.3 Adultos Solteros Casados Viudos Hombres Porcentaje 638 123 472 43 19.2 73.9 6.7 r r e s p o n d i e n t e a l c u a r t e l n ú m e r o 8, m i s m o q u e i n c l u y e n ú m e r o d e casa, renta semanal y m e n s u a l , n o m b r e de l a calle, n o m b r e d e l p r o p i e t a r i o y sexo, e d a d , estado c i v i l y o f i c i o de los integrantes de la(sj f a m i l i a ( s ) q u e v i v í a n e n c a d a u n a d e l a s c a s a s e m p a d r o n a d a s . E l p a d r ó n i n c l u y e 587 c a s a s , e n las q u e h a b i t a b a n 2 395 p e r s o nas, de las cuales 1 390 e r a n mujeres y 1 005 h o m b r e s , de t a l m a n e r a q u e e l p r e d o m i n i o d e l a s m u j e r e s es m á s q u e e v i d e n t e , d e hec h o e l í n d i c e d e m a s c u l i n i d a d e r a d e 72.3 p o r c i e n t o . L a existencia de m á s mujeres que h o m b r e s podría encontrar su explicación e n la gran m o v i l i d a d de la población zacatecana e n t a n t o c e n t r o m i n e r o p o r e x c e l e n c i a , es d e c i r , l a m i g r a c i ó n d e l o s h o m b r e s e r a u n h e c h o c o t i d i a n o c u a n d o se p r e s e n t a b a n l o s p e r i o d o s d e d e p r e s i ó n m i n e r a . A s i m i s m o , este h e c h o p o s i b l e m e n t e explicaría el g r a n n ú m e r o de mujeres c o n o f i c i o que a p a r e c e n en el padrón c o m o c a b e z a de f a m i l i a ; e n otras palabras, al p a r t i r t e m p o r a l m e n t e e l h o m b r e , q u i e n t o m a l a r e s p o n s a b i l i d a d es l a m u j e r . A d e m á s es n e c e s a r i o c o n s i d e r a r l a o t r a p o s i b i l i d a d d e l a i n m i g r a c i ó n de mujeres solas o c o n hijos d e l c a m p o a la c i u d a d . E n relación c o n el estado m a t r i m o n i a l de la población e m p a d r o n a d a , se c o n f i r m a l a a u s e n c i a d e l h o m b r e y e l p r e d o m i n i o d e la población f e m e n i n a sobre la m a s c u l i n a . E s d e c i r , el índice de m a s c u l i n i d a d sería para los adultos 63.04%, los solteros 43.77% y los v i u d o s 16.79%. E x i s t i e n d o , p o r lo tanto, u n porcentaje de casaderos r e a l m e n t e bajo, o sea d e 29.05 por ciento. O t r o a s p e c t o q u e n o s m a n i f i e s t a e l p a d r ó n es e l r e l a c i o n a d o c o n e l o f i c i o u o c u p a c i ó n d e l jefe o c a b e z a d e f a m i l i a ; e n este s e n tido e x i s t e n hasta 60 tipos de o f i c i o , los cuales o r g a n i z a m o s — p a r a f i n e s d e a n á l i s i s — e n l o s g r u p o s s i g u i e n t e s : 1) a r t e s a n o s c o n d o s s u b g r u p o s , e l p r i m e r o lo d e f i n i m o s c o m o alta, p a r a r e f e r i r n o s a aquel tipo de trabajo que i m p l i c a actividades c o n m e n o r grado de trabajo m a n u a l y e l s e g u n d o lo d e n o m i n a m o s c o m o baja, q u e denota p r o p i a m e n t e trabajo artesanal m a n u a l ; 2 ) profesionistas y e m p l e a d o s ; 3 ) m u j e r e s c o n o f i c i o ; 4) c o m e r c i a n t e s y 5) m i n e r o s . 48 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS CUADRO 4 Oficios de los cabeza de familia, ciudad de Zacatecas, 1827 (cuartel 8) 1. Artesanos (alta) Fabricante, sombrerero, sastre, gamucero, pintor, dulcero. Artesanos (baja) Panadero, zapatero, fundidor, herrero, obrero, cigarrero, velero, carpintero, hojalatero, herrador. 2. Profesionistas y'empleados Guardia, alondiguero, impresor, escribiente, teniente, cirujano, correo, músico, barbero, empleado, cochero, sirviente. 3. Mineros Minero, operario, ollero, palero, azoguero, barretero. 4. Comerciantes Comerciante, dependiente, arriero. 5. Mujeres Con diversos oficios. L a o r g a n i z a c i ó n anterior de los oficios nos p e r m i t i ó correlacionar el t a m a ñ o medio de la familia c o n la p r o f e s i ó n u oficio del cabeza de familia; en el cuadro siguiente presentamos los resultados obtenidos. CUADRO 5 Tamaño medio de familia por oficio, ciudad de Zacatecas, 1827 (cuartel 8) Grupo Tamaño medio Unidades domésticas Personas Artesanos (alta) Artesanos (baja) Profesionistas y empleados Mineros Comerciantes Mujeres 3.28 4.47 25 143 82 640 4.58 4.39 4.85 3.74 29 148 36 191 133 650 170 716 General 4.18 571 2 391 E l t a m a ñ o medio de las familias del cuartel 8 de la c i u d a d de Zacatecas era de 4.18 miembros por familia. Este t a m a ñ o es realmente p e q u e ñ o si lo comparamos con el que p r e v a l e c í a en otros lugares, relativamente cercanos a Zacatecas, durante la m i s m a é p o c a . E n la c i u d a d de Guadalajara, a principios de la segunda d é cada del siglo XIX era de 5.2 ( e s p a ñ o l " d o n " 6.5, e s p a ñ o l " n o d o n " 4.4, indio y mestizo 4.7); o en la c i u d a d de M é x i c o 3.8 (criollos y castas, 4.29 indios) (Pescador y A n d e r s o n , 1988:231-233). GARCÍA. LOS MUROS D E L A VIDA PRIVADA Y L A FAMILIA 49 E n todo caso, podemos suponer que el t a m a ñ o de la familia zacatecana se p o d r í a explicar si recordamos el f e n ó m e n o que se dio en varias regiones del p a í s , en el sentido de que durante la primera mitad del siglo xix se manifiesta una d i s m i n u c i ó n del tamaño de la familia, siendo éste el caso del Bajío, Oaxaca y, en forma parcial, Puebla ( P é r e z Herrero, 1991:357). Por otra parte, lo reducido de la familia de aquel centro minero significaba, entre otros aspectos, la existencia de una alta mortalidad y, a ú n m á s , de condiciones e c o n ó m i c a s que i m p e d í a n que algunos sectores de la sociedad pudieran tener los recursos suficientes para el mantenimiento y r e p r o d u c c i ó n de familias extensas. A n a l i z a n d o el promedio del t a m a ñ o familiar en r e l a c i ó n c o n el estatus derivado de la p o s i c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a que guardaba el cabeza de la u n i d a d d o m é s t i c a , se manifiesta una tendencia caracterizada por una r e l a c i ó n directa entre p o s i c i ó n alta en la escala social y u n t a m a ñ o familiar mayor. De esta forma, el grupo de los comerciantes, profesionistas y empleados es el de familias m á s numerosas, en tanto que artesanos y mineros tienen familias realmente p e q u e ñ a s , sobre todo los artesanos, quienes llegan a poseer familias integradas por tres individuos (el padre, la madre y u n h i jo); de hecho 14.8% de las unidades d o m é s t i c a s encabezadas por artesanos poseen esta ú l t i m a c a r a c t e r í s t i c a . Otro aspecto que es necesario destacar es el gran n ú m e r o de unidades d o m é s t i c a s encabezadas por mujeres, 33.5%, cuyo tamañ o promedio era de 3.74. Esta " f e m i n i z a c i ó n " se explica en f u n c i ó n , como ya se ha señ a l a d o , de la gran movilidad d e m o g r á f i c a de la ciudad de Zacatecas, en el sentido de ser una sociedad minera expulsora de fuerza de trabajo masculina e n las é p o c a s de crisis mineras o a g r í c o l a s . De hecho en la segunda d é c a d a del xix - é p o c a en la que se levantó el p a d r ó n que estamos a n a l i z a n d o - se manifiesta una crisis en la ciudad, que p r o v o c ó u n incremento general de los alimentos de 50% (Langue, 1991:469). Existen trabajos en donde se ha demostrado la r e l a c i ó n inversa entre incremento de precios y la dismin u c i ó n de la fecundidad y el aumento de la mortalidad y su consecuencia respecto al t a m a ñ o familiar, es decir, su d i s m i n u c i ó n (Reher, 1989). E n todo caso, el hecho de que una tercera parte de las unidades d o m é s t i c a s hayan estado encabezadas por mujeres, nos indica que las mismas d e s e m p e ñ a b a n u n papel importante en aquel microcosmos m i n e r o . 5 Este mismo fenómeno de "feminización" se ha reportado para otras regiones a finales del siglo xvus; así, en "la ciudad de Antequera (Oaxaca) en 1777, en5 50 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S L o m i s m o que e n l o r e l a c i o n a d o c o n l a casa, respecto a l tamaño f a m i l i a r e n l a c i u d a d d e Z a c a t e c a s e n las p r i m e r a s d é c a d a s d e l x i x , n o es p o s i b l e a ú n i n t e n t a r a l g u n a c o n c l u s i ó n d e f i n i t i v a , h a s t a en t a n t o a v a n c e m o s y p r o f u n d i c e m o s e n n u e s t r a i n v e s t i g a c i ó n . Bibliografía A R C H I V O HISTÓRICO D E L E S T A D O D E Z A C A T E C A S Fondo Notarías Protocolo de Instrumentos Públicos del E s c r i b a n o de Cámara del Supremo T r i b u n a l de Justicia del Estado Libre de Zacatecas, José Francisco del Fierro (casos: 1, 2, 3, 4 y 5 [1825]; 6 y 7 [1824]). Libro de Protocolos del C i u d a d a n o E s c r i b a n o M a n u e l Romero (caso [1825]). Protocolo de Instrumentos Públicos, que pasan ante el E s c r i b a n o Cristóbal M e r c a d o , quien lo dedica al Ser Supremo, para su mejor acierto (casos 9 y 10 [1829]). Protocolo de Instrumentos Públicos a cargo del C i u d a d a n o Ramón Vázquez del M e r c a d o , como Escribano de Número y Público del Estado (casos: 11 y 12 [1825]; 13 [1826]; 14 [1828] y 15 [1829]). F o n d o Padrones y Estadísticas Disposiciones dictadas por el V i r r e i n a t o de México, en los años de 1787 a 1796, relativa a la formación de l a Estadística en g e n e r a l . Z a c a t e c a s . Padrón del Cuartel N o . 8 de la C a p i t a l del Estado Libre de los Zacatecas, hecho por acuerdo del H . A . C o n s t i t u c i o n a l , en febrero de 1827 y es al cargo del Sr. Regidor C i u d a d a n o Teodoro Niño. A n d e r s o n , M i c h a e l (1977), Aproximaciones a l a H i s t o r i a de l a F a m i l i a Occidental (1500-1914J, M a d r i d , E d i t o r i a l Siglo X X I . A n d e r s o n , Rodney D . (1988), " R a c e and Social Stratification: A Compari¬ son of Working-Class Spaniards, Indians, and Castas i n Guadalajara, México i n 1821", i n Hispanic A m e r i c a n H i s t o r i c a l R e v i e w , v o l . 68, núm. 2, mayo. A r i e s , P h i l i p p e (1988), " P a r a una historia de la vida p r i v a d a " , en H i s t o r i a de l a vida p r i v a d a , t. 8, M a d r i d , Taurus, pp. 7-19. A r r o w , S i l v i a (1991), "Perspectivas sobre la historia de la f a m i l i a en Méxic o " , en Familias novohispanas. Siglos x v i a l xix, Seminario de H i s t o r i a de l a F a m i l i a , México, Centro de Estudios Históricos, E l Colegio de México. Calvo, T h o m a s (1989), L a Nueva G a l i c i a en l o s s i g l o s XVI y x v n , C e n t r o de contramos que 39% de los 2 009 grupos domésticos que había en la ciudad estaba encabezado por mujeres"; véase Rabell (1991:275) y Pescador (1989). GARCÍA. L O S M U R O S D E L A VIDA P R I V A D A Y L A F A M I L I A 51 Estudios M e x i c a n o s y Centroamericanos, E l Colegio de Jalisco. Chacón, F r a n c i s c o ( 1 9 8 7 ) , " L a F a m i l i a en España: una historia por hac e r " , en L a Familia en l a España Mediterránea (siglos xv-xixj. Barcelona, E d i t o r i a l Crítica. Chartier, Roger ( 1 9 9 0 ) , " L a c o m u n i d a d , el Estado y la F a m i l i a " , en Historia de l a vida p r i v a d a , t. 6, M a d r i d , Taurus. De R i v e r a Bernárdez, Joseph ( 1 7 3 2 ) , Descripción Breve de l a m u y N o b l e y L e a l Ciudad de Z a c a t e c a s , México, Impreffa por Joseph B e r n a r d o de H o g a l . Diccionario de A u t o r i d a d e s (facsimilar) ( 1 7 2 6 ) , Diccionario de l a lengua castellana en que se explica e l verdadero sentido de las voces, s u naturaleza y c a l i d a d , con l a s phrases o m o d o s de h a b l a r , l o s p r o v e r b i o s o refranes y otras cosas convenientes al uso de la lengua, compuesto por l a Real A c a d e m i a Española, M a d r i d , Imprenta de F r a n c i s c o del Hierro. D i c c i o n a r i o de l a Lengua Española ( 1 9 7 0 ) , M a d r i d , Talleres Gráficos de la E d i t o r i a l Espasa-Calpe. E k a m b i , S c h m i d t , ). ( 1 9 7 4 ) , L a percepción del habitat, Barcelona. F l a n d r i n , Jean-Louis ( 1 9 7 9 ) , Orígenes de l a familia moderna, Barcelona, E d i t o r i a l Crítica. García Salinas, Francisco ( 1 8 3 4 ) , M e m o r i a presentada por el Sr. Francisco García, Gobernador del Estado de Zacatecas a l Congreso del mismo. Sobre los a c t o s de su Administración de 1 8 2 9 a 1 8 3 4 , Zacatecas, Taller d e l H o s p i c i o de Niños en Guadalupe. González, R. A l b e r t o ( 1 9 8 7 ) , " L a casa rural t r a d i c i o n a l en l a Baja Extrem a d u r a : morfologías y f u n c i o n e s " , e n R e v i s t a de E s t u d i o s Extremeños, t. XLIII, núm. 1 1 1 , España. Gonzalbo A i z p u r u , P i l a r ( 1 9 9 1 ) , coord., F a m i l i a s n o v o h i s p a n a s . S i g l o s xv¡ a l x i x , S e m i n a r i o de H i s t o r i a de l a F a m i l i a , México, Centro de Estudios Históricos, E l Colegio de México. ( 1 9 9 0 ) , " F a m i l i a s novohispanas, ilustración y d e s p o t i s m o " (fotocopiado). G r a m s c i , A n t o n i o ( 1 9 8 1 ) , L a A l t e r n a t i v a Pedagógica, Barcelona, E d i t o r i a l Fontamara. Kenaston, R. M . ( 1 9 7 9 ) , " F r e s n i l l o , Zacatecas: Población y Sociedad en el siglo x v n " , en Zacatecas. A n u a r i o de H i s t o r i a , Zacatecas, Centro de Investigaciones Históricas, U n i v e r s i d a d Autónoma de Zacatecas. Langue, Frédérique ( 1 9 9 1 ) , "Trabajadores y formas de trabajo en las m i nas zacatecanas d e l siglo x v m " , en H i s t o r i a M e x i c a n a X L : 3 [ 1 5 9 ] (ene-mar.), 4 6 3 - 5 0 6 . ( 1 9 8 7 ) , M i n e s , terres et société á Z a c a t e c a s ( M e x i q u e ) de l a f i n du xvii*™ i é c J e a l a independence, París, tesis de doctorado, U n i v e r s i dad de París. Laslett, Peter ( 1 9 7 2 ) , Household a n d family in past time, C a m b r i d g e Uni¬ versity Press. Le Goff, Jacques ( 1 9 8 6 ) , Lo maravilloso y lo cotidiano en el O c c i d e n t e M e d i e v a l , México, Gedisa. Pérez H e r r e r o , Pedro ( 1 9 9 1 ) , "Evolución demográfica y estructura famis 52 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS liar en México (1730-1850)", en Familias novohispanas. Siglos x v i a i Xix. Seminario de H i s t o r i a de l a F a m i l i a , México, Centro de Estudios Históricos, E l C o l e g i o de México. Perrenoud, A . (1985), " O u va la démographie historique? A n a l y s e de contenu de la bibliographie internationale", en Chacón (1987), p. 17 n . Perrot, M i c h e l l e y Roger-Henry G u e r r a n d Í1990), "Escenas y l u g a r e s " , en H i s t o r i a de l a vida p r i v a d a . Sociedad burguesa: aspectos concretos de l a vida f a m i l i a r , t. 8, M a d r i d , Taurus, p p . 7-25. Pescador, Javier (1989), "Inmigración femenina, empleo v f a m i l i a en una parroquia de la C i u d a d de México: Santa Catarina 1775-1790", Brasil, Congreso Sobre l a H i s t o r i a de la Población en A m é r i c a Latina, Belo H o r i z o n t e . (en prensa), " D e bautizados a fieles difuntos: población, f a m i l i a y mentalidades en u n a parroquia urbana: Santa C a t a r i n a de México 1568-1820". Rabell, C e c i l i a (1991), " E s t r u c t u r a s de la población y características de los jefes de los grupos domésticos en la c i u d a d de A n t e q u e r a (Oaxaca), 1777", en Familias novohispanas. Siglos x v i a l xix. Seminario de H i s t o r i a de l a F a m i l i a , México, Centro de Estudios Históricos, E l C o legio de México. Reher, D a v i d (1989), " P o p u l a t i o n and economy i n Eighteenth Century M e x i c o : a n analysis of short term fluctuations", citado por Pérez H e rrero (1991). Rodríguez, B.S. (1973), Etnografía de l a vivienda, en Gonzalez Rodríguez A l b e r t o (1987). R o w l a n d , Robert (1991), "Población, f a m i l i a y s o c i e d a d " , G E S T A E , Taller de H i s t o r i a . Stone, L a w r e n c e (1989), E l p a s a d o y el presente, México, F o n d o de C u l t u ra Económica. (1981), " F a m i l y history i n the 1980s". en Journal of ínterdisciplin a r y History, x i l , p p . 51-H7. |199'0), F a m i l i a , sexo y m a t r i m o n i o en I n g l a t e r r a 1500-1800, México, F o n d o de C u l t u r a Económica.