CLIPPING - Notícias

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
23.03.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
JORNAL DO SENADO ........................................................................................ 3
Termo “agrotóxico” pode ser substituído no Brasil .............................................................. 3
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 3
Economia ............................................................................................................... 4
Cepal: América Latina deve ter outro ano de recessão econômica em 2016 .......................... 4
FOLHA DE SÃO PAULO ..................................................................................... 5
Colunas ................................................................................................................. 5
Brasil cai no ranking de importação de agrícolas da UE ....................................................... 5
Mundo ................................................................................................................... 7
Após ataques na Bélgica, Mauro Vieira fala de preocupação com Olimpíada ......................... 8
Buenos Aires recebe presidente dos EUA após visita histórica a Havana ............................... 9
VALOR ECONÔMICO ....................................................................................... 10
Brasil ................................................................................................................... 10
Governo pode desonerar importações de montadoras ........................................................10
Recuperação das exportações vai ajudar saldo do país em 2016 .........................................11
Argentina volta a restringir as importações do Brasil ..........................................................13
Argentina amplia proteção para conter déficit com o Brasil .................................................13
Política ................................................................................................................ 17
Cepal diz que Dilma sofre "julgamento sem provas e ataque midiático" ..............................17
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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1
O GLOBO ....................................................................................................... 18
Agronegócios ....................................................................................................... 18
Fórum de agricultura é mantido em Bruxelas após ataque, diz Abiec ..................................18
Economia ............................................................................................................. 19
Cepal estima que pobreza afetou 175 milhões na América Latina em 2015..........................19
LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 21
Mundo ................................................................................................................. 21
Obama busca en Argentina dejar atrás viejos enconos tras histórica visita a Cuba ...............21
Política ................................................................................................................ 23
Paraguay no firmará documentode apoyo a la presidenta Rousseff .....................................23
ABC (PARAGUAI) ............................................................................................ 24
Nacionais ............................................................................................................. 25
Paraguay, con presidencia regional de agencias de normalización .......................................25
EL OBSERVADOR (URUGUAI) .......................................................................... 26
Economia ............................................................................................................. 26
Uruguay encabezó reducción de la pobreza en América Latina ...........................................26
TELESUR (VENEZUELA) .................................................................................. 28
Día del Mar en Bolivia: demanda por una salida soberana no cesa ......................................28
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2
Brasil
JORNAL DO SENADO
http://www12.senado.gov.br/jornal
Termo “agrotóxico” pode ser substituído no Brasil
A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul aprovou ontem o Projeto de Lei do Senado
(PLS) 680/2015, que substitui a expressão “agrotóxicos” por “productos fitossanitários” no texto da
Lei 7.802/1989, que trata das regras nacionais para produção rural, a fim de adequar essa
legislação às normas vigentes no Mercosul.
O projeto, do senador Alvaro Dias (PV-PR), busca facilitar os negocios de produtos brasileiros no
Mercosul, alinhando as nomenclaturas usadas pelos produtores agrícolas brasileiros às usadas por
países vizinhos. Relatada pelo senador Dário Berger (PMDB-SC), a proposta foi aprovada por
unanimidade. Agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O colegiado também aprovou acordos do Poder Executivo tratando da troca de notas e
documentos públicos (MSC430/2015), de mandados de captura e entregas de condenados entre os
estados-partes do Mercosul (MSC 426/2015) e de intercâmbio de informações entre Brasil e
Uruguai (MSC 472/2015).
Por fim, a representação aprovou requerimento para realização de audiencia pública com
participação de representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para discutir a
possibilidade de admissão no país de títulos e graus universitarios conquistados nos países
integrantes do bloco.
O presidente da representação, senador Roberto Requião (PMDB-PR), ressaltou que a audiência
será conjunta e ainda precisa da aprovação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional.
Uma nova reunião ficou marcada para terça-feira.
Fonte: http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2016/03/23/jornal.pdf#page=1
CORREIO BRAZILIENSE
http://www.correiobraziliense.com.br/
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3
Economia
Cepal: América Latina deve ter outro ano de recessão econômica em
2016
A recessão da economia brasileira voltará a arrastar as economias regionais a registrar
um crescimento negativo neste ano, após a queda de 0,4% em 2015, o pior
desempenho em seis anos
22/03/2016 18:55
France Presse
Santiago, Chile -A América Latina deve registrar em 2016 outro ano de contração econômica,
diante de um desempenho mais fraco do que o esperado em suas principais economias, o que fará
revisar "em baixa" as projeções de crescimento, disse nesta terça-feira (21/3) Alicia Bárcena,
secretária-executiva da Cepal, em entrevista à AFP.
A recessão da economia brasileira voltará a arrastar as economias regionais a registrar um
crescimento negativo neste ano, após a queda de 0,4% em 2015, o pior desempenho em seis
anos.
"Neste ano, nossa projeção era de 0,2%, mas nós a estamos revisando porque acredito que será
negativa, sobretudo pelo Brasil, que é uma das economias que mais sofreu deterioração", afirmou.
"Estamos em uma situação diferente. Vemos uma maior deterioração das economias" frente às
estimativas oficiais entregues em dezembro passado, acrescentou.
O Brasil não levantaA economia brasileira, que no ano passado caiu 3,8%, não estaria dando sinais
de recuperação, em meio ao escândalo de corrupção que ameaça o governo de Dilma Rousseff.
A crise econômica e política vivida no país há dois anos ganhou novo impulso nas últimas semanas
com o avanço das investigações envolvendo o ex-presidente Lula e o pedido de impeachment de
Dilma Rousseff.
"Neste ano nós prevíamos que (a economia brasileira) poderia se recuperar um pouco, mas não
vemos uma recuperação tão rápida como a que queríamos", explicou Bárcena.
Em uma declaração pública revelada também nesta terça-feira, a Cepal advertiu que o Brasil
enfrenta uma ameaça à sua estabilidade democrática, e acusou a tentativa de "demolir" a imagem
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4
da presidente Dilma e seu legado, "enquanto que se multiplicam os empenhos para enfraquecer a
autoridade presidencial e interromper o mandato que entregue nas urnas pelos cidadãos".
Venezuela e Argentina no vermelhoAs economias da Venezuela e da Argentina também devem
registrar crescimentos negativos neste ano.
Para a Venezuela, a Cepal estima que a contração superará os 7% previstos em suas últimas
projeções entregues em dezembro do ano passado, afetada pela crise política que enfrenta o
governo de Nicolás Maduro e a queda no preço internacional do petróleo.
Para a Argentina, esperava-se uma expansão de 1,6%, mas deverá ajustar-se à baixa.
"Nós estimamos para o caso de Argentina um crescimento negativo", detalhou a secretáriaexecutiva da Cepal.
Para 2017, o destino da economia argentina "vai depender muito do que for alcançado nos
mercados financeiros e nos investimentos, mas é difícil que a Argentina consiga recuperar o
crescimento em um prazo tão curto. Acho que terá que esperar, eu não seria tão otimista",
acrescentou Bárcena.
"As economias vão crescer menos do que nós estimamos, não no caso de Chile e México, mas sim
no caso de Brasil, Venezuela e Argentina, onde teremos crescimentos negativos", disse Bárcena.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/03/22/internas_economia,52362
3/cepal-america-latina-deve-ter-outro-ano-de-recessao-economica-em-2016.shtml
FOLHA DE SÃO PAULO
http://www.folha.uol.com.br/
Colunas
Vaivém das Commodities
Brasil cai no ranking de importação de agrícolas da UE
Por Mauro Zafalon*
22/03/2016 02h00
Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio começa a apresentar sinais de
problemas no mercado externo.
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5
Líder mundial em fornecer produtos agropecuários para a União Europeia, o Brasil está perdendo
espaço para outros concorrentes.
É o que mostram dados da UE desta segunda (21). A exportação brasileira dos últimos 12 meses
até janeiro somou R$ 52 bilhões para o bloco, 1,3% a menos do que em igual período anterior.
Nos últimos 12 meses, a participação brasileira no total de alimentos importados pela União
Europeia (28 países) foi de 12%, abaixo dos 13% de igual período anterior.
Já os Estados Unidos, que buscam uma aproximação cada vez maior do mercado europeu,
elevaram a participação de 10% para 11%.
O problema para o Brasil é que, após liderar as exportações para a UE em 12 meses, o país teve
acentuada queda em janeiro último.
Nessa avaliação, a União Europeia considera o quanto cada país teve de evolução ou redução das
exportações para o bloco.
O Brasil exportou R$ 3,76 bilhões no primeiro mês do ano para a UE, 5% menos do que em
janeiro de 2015.
Nesse mesmo período, dez países elevaram as exportações para a Europa, enquanto o Brasil
esteve entre os que mais tiveram queda no valor dessas exportações.
A redução nas vendas externas do Brasil foi de R$ 200 milhões no mês.
Apesar desse desempenho menor, o Brasil foi o segundo maior exportador para a UE no primeiro
mês do ano, atrás apenas dos Estados Unidos, cujas exportações corresponderam a R$ 5,13
bilhões no mesmo.
O Brasil pode estar passando apenas por problemas pontuais nas vendas externas –a Europa
importou 8% menos soja, um dos itens líderes da balança do Brasil.
Mas o avanço das negociações entre europeus e norte-americanos representam um perigo para o
país.
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6
Além disso, estão emperradas as negociações do Mercosul com os europeus, diminuindo as
chances de o país melhorar o volume exportado para a União Europeia no futuro.
EXPORTAÇÕES
Quando avaliadas as exportações dos países do bloco, elas também preocupam. Os europeus
estão avançando em países sobre os quais o Brasil deposita um olhar especial. Entre eles,
africanos, Oriente Médio e Ásia.
Eliminada boa parte das sanções econômicas sobre o Irã, os europeus também se voltam para o
país, um mercado promissor.
O bloco elevou em 44% as exportações de janeiro deste ano, em relação a igual período de 2015,
para o Irã.
A exportação europeia cresce também para a China, principal parceiro do Brasil. A alta é de 39%
em 12 meses.
Resta ao Brasil a Rússia. Devido a sanções econômicas, as exportações da União Europeia para os
russos recuaram 36% no ano passado.
*
Concorrência 1 A União Europeia, mesmo sem produzir café, elevou em 13% as exportações do
produto torrado e moído nos últimos 12 meses até janeiro, ante igual período anterior. Incluindo
chá, o valor foi de R$ 4 bilhões.
Concorrência 2 Os europeus aumentam também as exportações de gado vivo, um mercado
disputado pelos brasileiros. As vendas subiram 25%, somando R$ 9,7 bilhões.
Soja As exportações da oleaginosa já indicam um volume superior a 7 milhões de toneladas neste
mês, conforme dados até agora da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). No mesmo mês do
ano passado, haviam saído 5,56 milhões de soja pelos portos brasileiros.
* Mauro Zafalon é jornalista e, em duas passagens pela Folha, soma 40 anos de jornal. Escreve
sobre commodities e pecuária. Escreve de terça a sábado.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vaivem/2016/03/1752555-brasil-cai-no-ranking-de-
importacao-de-agricolas-da-ue.shtml
Mundo
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7
Após ataques na Bélgica, Mauro Vieira fala de preocupação com
Olimpíada
MACHADO DA COSTA, DE BRASÍLIA
22/03/2016 16h01
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, demostrou sua solidariedade ao povo belga após
o atentado terrorista desta terça-feira (22), em Bruxelas.
"Reiteramos os mais fortes termos do nosso repúdio a qualquer ato terrorista, seja de que
inspiração for", disse Mauro Vieira.
O pronunciamento se deu após reunião entre o Itamaraty e o ministro de relações exteriores de
Luxemburgo, Jean Asselborn.
Vieira também expressou sua preocupação com a segurança dos Jogos Olímpicos, que serão
realizados em agosto, no Rio de Janeiro.
"Têm que ser tomadas todas as medidas de precauções não só com atletas, mas com todos os
chefes de Estado e turistas. Tenho certeza de que haverá uma articulação cada vez maior de
órgãos internacionais para tomar medidas de segurança para evitar atos terroristas", afirmou.
O ministro de Luxemburgo também registrou seu repúdio ao atentado. "É difícil encontrar palavras
para descrever um ataque bárbaro. O conflito na Síria e suas atrocidades é um elemento crucial do
terrorismo na União Europeia."
Para Asselborn, o principal motivo para os atentados são, justamente, a guerra na Síria. "Em
Genebra, Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Irã demonstraram que têm o mesmo alvo.
Tem-se que acabar com a guerra na Síria e eliminar o Estado Islâmico", afirmou.
REUNIÃO
Entre os temas tratados pelos dois ministros estão o acordo econômico entre Mercosul e União
Europeia e a reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo Mauro, Brasil e Luxemburgo têm relações econômicas tradicionais, sendo que o país
europeu figurou na terceira posição entre os maiores investidores estrangeiros.
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8
"Luxemburgo apoia a negociação em curso entre Mercosul e União Europeia. Luxemburgo está
com uma oferta que esperamos que seja trocada em breve com as autoridades da União
Europeia", diz Vieira.
Em relação à reforma do Conselho de Segurança da ONU, o ministro Asselborn demostrou apoio
ao pleito brasileiro de conseguir um assento permanente no conselho. "Como nós somos próximos
do G4 (Brasil, Índia, Japão e Alemanha), nós apoiamos a presença do Brasil no Conselho de
Segurança", diz.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/03/1752822-apos-ataques-na-belgica-mauro-
vieira-fala-de-preocupacao-com-olimpiada.shtml
Buenos Aires recebe presidente dos EUA após visita histórica a Havana
LUCIANA DYNIEWICZ, DE BUENOS AIRES
23/03/2016 02h00
Após um mês de críticas por causa da data da viagem, que coincide com o aniversário de 40 anos
do último golpe de Estado, a Argentina recebe nesta quarta-feira (23) o presidente Barack Obama.
A receptividade deve ser maior do que a esperada para um país que adotou nos últimos oito anos
uma política "antiestadunidense" —como Obama classificou a postura do governo de Cristina
Kirchner (2007-2015).
Hoje, 45% dos argentinos têm uma imagem boa dos Estados Unidos e 18%, ruim, segundo o
instituto Poliarquía. Em 2008, 32% viam o país de forma negativa e 29%, de forma positiva.
Para o economista Ezequiel Zambaglione, com a visita de Obama e da comitiva de empresários
que o acompanha, os investimentos deverão aumentar. A Argentina precisa de uma injeção de
capital em infraestrutura, sobretudo no setor energético.
Para os EUA, a viagem marca a intenção de voltar a influenciar a Argentina, após o desembarque
do capital chinês durante o kirchnerismo. "A China ganhou espaço concedendo empréstimos.
Agora, pode haver um novo equilíbrio", diz Juan Pablo Lohlé, embaixador da Argentina no Brasil
entre 2003 e 2011.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/03/1753070-buenos-aires-recebe-presidente-
dos-eua-apos-visita-historica-a-havana.shtml
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9
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Brasil
Governo pode desonerar importações de montadoras
Por Eduardo Laguna | De São Paulo
23/03/2016 às 05h00
Em medida de apoio à indústria automobilística num momento em que o dólar caro encarece as
compras de matérias-primas importadas, o governo poderá desonerar a importação de mais peças
sem similar nacional.
Será definida hoje na Câmara de Comércio Exterior (Camex) a inclusão de novos componentes e
sistemas automotivos na lista de insumos usados por montadoras que, por não terem produção
local, beneficiam-se de alíquotas reduzidas do imposto de importação. No caso de aprovação,
alíquotas de itens que hoje variam entre 14%, 16% e 18% vão cair para 2%.
Segundo executivos das entidades que participaram das negociações com o governo, estão em
pauta tecnologias automotivas de ponta que atendem aos interesses das quatro montadoras do
segmento de luxo - as alemãs BMW, Audi e Mercedes-Benz, mais a britânica Jaguar Land Rover que estão chegando ao Brasil com alta dependência de conteúdo importado.
Mas as marcas mais populares também devem ser beneficiadas, já que a evolução tecnológica dos
automóveis exigiu maior volume de compras de dispositivos, sobretudo eletrônicos, em que não há
disponibilidade local.
No âmbito do regime especial de peças não produzidas no Brasil, a revisão da lista de
componentes enquadrados como ex-tarifários - produtos beneficiados por alíquotas de importação
reduzidas - vinha sendo discutida em Brasília com as entidades setoriais: Anfavea, defendendo os
interesses das montadoras; Sindipeças, representante das empresas de autopeças; e Abeifa, que
tem que tem a BMW e a Jaguar Land Rover entre seus associados. Editada em dezembro de 2014,
a lista atual abrange 111 códigos da nomenclatura do Mercosul, incluindo sensores e módulos
eletrônicos de equipamentos de segurança que tinham se tornado obrigatórios naquele ano
(airbags e freios ABS), bem como caixas de câmbio automático - ítem que o Sindipeças tentou
retirar da relação ao defender que a indústria nacional teria condições de produzi-lo.
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10
Pelo mesmo motivo, a entidade dos fabricantes de autopeças também tentou barrar a inclusão de
motores a diesel usados em versões de utilitários esportivos como o Renegade, fabricado pela Fiat
Chrysler Automobiles (FCA) em Pernambuco. Ainda não se sabe, em detalhe, como ficou o rol final
de peças encaminhado para a reunião desta quarta-feira do comitê executivo de gestão da Camex,
onde o tema será apreciado.
Diante do forte impacto da escalada do dólar sobre os preços de insumos comprados de fora do
Brasil, a redução nas tarifas de importação vai ajudar a aliviar custos de produção nas montadoras.
O repasse dessa economia ao consumidor, no entanto, dependerá da política comercial de cada
marca, diz o presidente da Anfavea, Luiz Moan.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4494558/governo-pode-desonerar-importacoes-de-
montadoras
Recuperação das exportações vai ajudar saldo do país em 2016
Por Marli Olmos e Marta Watanabe | De Buenos Aires e São Paulo
23/03/2016 às 05h00
Analistas apontam que a dinâmica para a geração de saldo nas trocas comerciais com a Argentina
deve mudar este ano. De 2014 para 2015 o superávit a favor do Brasil nesse comércio bilateral
cresceu de US$ 139 milhões para US$ 2,5 bilhões.
Nesse período a recuperação do saldo para o Brasil esteve muito mais associada à queda das
importações brasileiras. Em 2016, as importações ainda devem ter queda, mas a expectativa é de
que as exportações iniciem sua recuperação. Uma reação maior, porém, é esperada somente para
o próximo ano.
"A queda das importações brasileiras da Argentina foi puxada pelo efeito renda interna e câmbio,
com a desvalorização do real ante o peso argentino", diz Eduardo Velho, economista-chefe da
INVX Global Partners. Em 2016, o superávit, diz Velho, continuará a ser puxado de forma
preponderante pelo recuo das importações. "O diferencial será a recuperação das exportações."
No acumulado até fevereiro as compras brasileiras de produtos argentinos caíram 30,9% enquanto
as importações totais recuaram 35,2%, sempre contra igual período do ano passado.
José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), também
avalia que as importações de produtos argentinos devem manter queda, mas em ritmo menor que
os desembarques totais, em razão da complementaridade de produção, principalmente no setor
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automotivo. Em relação às exportações o que se espera é crescimento, diz, num desempenho que
também tende a ser melhor que o total da exportação brasileira.
Para Velho, a expectativa maior está em 2017, quando um esperado crescimento da economia
argentina poderá contribuir positivamente, principalmente via comércio exterior, para o PIB
brasileiro. Juan Barboza, economista do Itaú Unibanco, diz que o banco estima para este ano
retração do PIB argentino entre 0,5% e 1%, por conta da queda de salários reais ainda golpeando
o consumo doméstico. Mas o ajuste de preços relativos e as medidas de incentivo aos
investimentos diretos no país devem garantir acesso a crédito mais barato e facilitar a recuperação
da economia argentina.
O banco avalia que em 2017 a economia argentina tenha expansão de 3%.
Os segmentos calçadista e alimentício brasileiros já apontam melhora nos embarques para o país
vizinho, diz Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil e sócio da Barral M Jorge.
Para ele, a desvalorização do real frente ao dólar pode permitir também um começo de
recuperação da corrente de comércio bilateral. "Isso tende a ter efeito rapidamente na Argentina,
país com o qual o Brasil já mantém tradicionalmente relações comerciais, diferentemente dos
Estados Unidos, onde é preciso ainda construir isso."
Em Buenos Aires, Mariano Lamothe, economista da consultoria Abeceb, lembra que o Brasil
aumentou sensivelmente sua capacidade de produção industrial, além de ter ganho maior
competitividade em razão do câmbio.
Isso, diz, leva o país a buscar outros mercados. "A proximidade da Argentina faz com que o Brasil
busque nesse mercado uma compensação para a queda a sua demanda interna". Ele lembra que a
Argentina "mudou o seu formato" em relação à forma de lidar com a importação. Mas a margem
de manobra é limitada. Ele diz que alguns setores na indústria argentina - como parte do setor
petroquímico e têxtil - também se sentiam protegidos pelas declarações juradas.
O maior problema da balança comercial entre os dois países, diz Patricio Carmody, analista
argentino de comércio exterior, é a crise brasileira. Com a desvalorização do real mais a crise
política, avalia, a situação se complicou.
"Liberar o acordo automotivo como chegaram a cogitar é muito perigoso. O mercado do Mercosul
não tem sentido para a Argentina se o Brasil não cresce." O governo argentino, diz Carmody, tem
tentado se aproximar de outros países. A visita do presidente americano Barack Obama é um sinal
de que o país poderia olhar para outras regiões, como a Alca. "A diversificação de parceiros é um
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caminho, mas isso é complementar. O mercado mais próximo é o brasileiro".
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4494556/recuperacao-das-exportacoes-vai-ajudar-saldo-dopais-em-2016
Argentina volta a restringir as importações do Brasil
Por Marli Olmos e Marta Watanabe | De Buenos Aires e São Paulo
23/03/2016 às 05h00
O Brasil levou larga vantagem no intercâmbio comercial com a Argentina no primeiro bimestre. Um
superávit de US$ 796 milhões, três vezes maior que em igual período de 2015, animou
exportadores e revelou o efeito do fim das restrições a produtos importados, implantada nos
primeiros dias do governo de Mauricio Macri. Nesse ritmo, o saldo a favor do Brasil poderia passar
de US$ 6 bilhões no ano, um recorde. Mas o governo argentino começa a frear a euforia. No dia
15 de março, o Ministério da Produção publicou resolução que passou quase despercebida, pela
qual incluiu 83 novos itens na lista de produtos não contemplados com licença automática de
importação. Na relação estão veículos e peças, principais produtos comprados do Brasil.
Nos primeiros dias de governo, Macri substituiu as chamadas Declarações Juradas Antecipadas de
Importações por um sistema de monitoramento e foram mantidas licenças não automáticas apenas
para produtos que o governo chamou de "sensíveis". Na resolução deste mês, porém, foram
acrescentados diversos produtos, como metálicos, de ferro, aço, laminados e máquinas, além dos
que afetam mais diretamente o Brasil.
José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), concorda
com a previsão de US$ 6 bilhões e considera que os argentinos não aceitariam um déficit tão
elevado.
O resultado não reflete apenas um aumento das facilidades para o Brasil vender produtos no
mercado argentino. A retração da demanda brasileira também afetou muito a Argentina. A
participação do Brasil na exportação total do país vizinho caiu de 18,8% em janeiro de 2015 para
13,3% em janeiro deste ano. "O que acontece hoje no Brasil é uma catástrofe", afirma o
presidente da Câmara dos Exportadores da Argentina, Enrique Mantilla.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4494546/argentina-volta-restringir-importacoes-do-brasil
Argentina amplia proteção para conter déficit com o Brasil
Por Marli Olmos e Marta Watanabe | De Buenos Aires e São Paulo
23/03/2016 às 05h00
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O Brasil levou larga vantagem no intercâmbio comercial com a Argentina no primeiro bimestre. Um
superávit mais de três vezes maior do que em igual período de 2015 animou exportadores e
revelou o efeito do fim das restrições a produtos importados, implantada nos primeiros dias do
governo do presidente Mauricio Macri.
Segundo analistas, nesse ritmo, o saldo em favor do Brasil poderá passar de US$ 6 bilhões este
ano, cifra que supera o pico da série histórica entre os dois países. Mas o governo argentino
começa a frear a euforia. Recente resolução, que passou despercebida por muitos, ampliou a lista
de itens importados que requerem licenças não automáticas. A relação inclui veículos e peças,
principais produtos comprados do Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento brasileiro, no primeiro bimestre as exportações
brasileiras para o país vizinho cresceram 4,38% contra igual período do ano passado. Uma alta
notável levando em conta a redução de 4,67% no total dos embarques brasileiros.
No mesmo período, o superávit comercial com os argentinos ampliou-se de US$ 223 milhões para
US$ 796 milhões a favor do Brasil. O resultado animou os analistas a prever para 2016 superávit
superior a US$ 5,8 bilhões, recorde alcançado em 2011.
Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global, projeta superávit de US$ 5,3 bilhões em 2016
num cenário que considera a evolução da sazonalidade das séries. Numa projeção dinâmica,
levando em conta evolução do PIB e câmbio, entre outros fatores, a previsão sobe para US$ 6,1
bilhões. José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB),
considera factível um superávit entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões.
Para ele, os argentinos provavelmente aceitem um déficit na balança com o Brasil, mas talvez
tentem evitar uma mudança de patamar muito forte e rápida. "O ponto é saber se o governo
argentino tomará medidas para evitar um salto tão grande", diz.
O resultado do intercâmbio entre os dois países logo após a posse de Macri não reflete, porém, só
o fim das restrições no mercado vizinho, agora mais livre da pesada burocracia que prevaleceu nos
últimos anos da gestão de Cristina Kirchner.
Aliada à crise política, a retração da demanda brasileira também pesou. A participação do Brasil na
exportação total do país vizinho caiu de 18,8% em janeiro de 2015 para 13,3% em janeiro deste
ano. Já fatia do Brasil na importação total da Argentina, no mesmo período, registrou um leve
aumento, de 20,6% para 21%.
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14
"O que acontece hoje no Brasil é uma catástrofe", afirma o presidente da Câmara dos
Exportadores da Argentina, Enrique Mantilla. Para ele, a crise brasileira agrava a desvantagem
argentina em sua balança comercial geral, prejudicada pela recente queda nos preços das
commodities.
O governo argentino deixou clara a sua preocupação por meio de uma recente medida. No dia 15
o Ministério da Produção publicou uma resolução que incluiu 83 novos itens à lista de produtos não
contemplados pela licença automática de importação. Nos primeiros dias de governo, Macri havia
substituído as chamadas declarações juradas antecipadas de importações por um sistema de
monitoramento. Foram, no entanto, mantidas licenças não automáticas para produtos que o
governo chamou de "sensíveis".
A nova lista contempla produtos metálicos, de ferro, aço, laminados e máquinas, entre outros. Mas
os que podem afetar o Brasil são do setor automotivo. É bem provável que tenha chamado a
atenção da equipe de Macri os recentes volume das exportações brasileiras nesse setor. No
primeiro bimestre, as vendas de veículos do Brasil para o outro lado da fronteira somaram US$
519,63 milhões, crescimento de 82,3% contra mesmo período de 2015.
Em janeiro, primeiro mês completo do governo Macri, o valor dos embarques de veículos de
passageiros produzidos no Brasil para o mercado argentino quase triplicou em relação ao mesmo
período do ano anterior - de US$ 83 milhões, em janeiro de 2015, para US$ 231 milhões, segundo
o Instituto Nacional de Estatística.
Em boa parte o aumento no volume de exportação de carros brasileiros reflete uma compensação
pelo que não foi embarcado nos últimos dias do governo de Cristina. Diante das dificuldades
daquele momento, as montadoras suspenderam o envio de veículos para dar prioridade às
autopeças, essenciais para as linhas de produção das fábricas argentinas.
Não foi, no entanto, somente o setor automotivo que contabilizou melhora nos embarques. Heitor
Klein, presidente da Abicalçados, que reúne a indústria calçadista brasileira, conta que no primeiro
bimestre houve aumento de 35% na exportação de calçados para o país vizinho, em termos de
valores. Em número de pares, diz ele, o crescimento foi de 76%.
Klein não arrisca uma estimativa, mas diz que a expectativa é que 2016 seja um ano de início de
recuperação dos embarques para o mercado argentino.
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"As licenças de importação do lado argentino estão sendo liberadas em prazo razoável e os
problemas para recebimento foram superados."
No caso do setor automotivo, na nova lista das licenças de importação não automáticas constam
veículos com capacidade para dez passageiros. Isso tende a tornar mais lenta a entrada de alguns
modelos produzidos no Brasil, como o Renault Master. Mas existe também uma preocupação com
importados da Coreia do Sul, como o Kia Carnival.
Fontes da indústria automobilística interpretaram a inclusão desse tipo de veículo como uma forma
de proteger modelos argentinos. A van Sprinter, da Mercedes-Benz, produzida há 20 anos em
fábrica na província de Buenos Aires, recebeu recente investimento de US$ 250 milhões. O
Ministério da Produção não respondeu à solicitação de informação sobre a questão das vans.
A inclusão de novos itens à lista de produtos não contemplados por licenças automáticas não
preocupa a Câmara dos Importadores da Argentina (Cira).
"O país está funcionando dentro dos requisitos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a
possibilidade de diálogo [com o governo], de ser atendido ao telefone, é um avanço", diz o
secretário da Cira, Ruben García.
Para García, o fato de não haver crescimento tanto no Brasil como na Argentina aumenta a
preocupação dos governos com o emprego. A Argentina, diz, precisa das importações, porque
83% dos produtos estrangeiros que entram no país são usados na produção.
Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior no Brasil, lembra que a Argentina não deve
tomar medidas drásticas de restrição à importação por conta da recente decisão da OMC, que
determinou a eliminação das licenças antecipadas de importações e da exigência de declarações
juradas, marca da gestão de Cristina. Apesar das exportações prejudicadas, o Brasil, lembra ele,
não chegou a contestar as medidas no órgão multilateral. "As restrições foram contestadas por
EUA e União Europeia, e a Argentina alega que já cumpriu o laudo de arbitragem."
Além da pressão de outros países, diz Barral, o retorno de medidas altamente restritivas à
importação vai contra as propostas apresentadas pelo presidente Macri durante a campanha
eleitoral. "Não há clima político nem base legal para isso." E o que geralmente acontece, diz ele, é
que a abertura comercial e um país sempre acaba gerando pleitos dos demais parceiros
comerciais. E no caso de Brasil e Argentina, há várias restrições sanitárias feitas pelo Brasil à
importação de produtos argentinos, principalmente alimentícios.
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Barral também chama a atenção para o fato de que a Argentina não pode fechar tudo de uma vez.
"Há muita complementaridade de produção entre os dois países."
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4494554/argentina-amplia-protecao-para-conter-deficit-
com-o-brasil
Política
Cepal diz que Dilma sofre "julgamento sem provas e ataque midiático"
Por Eduardo Campos | Valor
22/03/2016 às 12h59
A secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia
Bárcena, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff expressando a preocupação “com a
ameaça à democracia” no país em razão da crise política que se desenrola.
Na carta, Alicia fala que a presidente sofre um julgamento sem provas e um ataque midiático que
tenta encerrar o mandato conferido pelas urnas.
Alicia apresentou o relatório “Panorama Social da América Latina 2015”, e falou sobre o tema na
sessão de perguntas e respostas de coletiva que é realizada no Chile e transmitida por
videoconferência ao Brasil.
Segundo a secretária, há preocupação com a continuidade de certos programas sociais no país,
que foi um dos mais exitosos na redução da pobreza.
Na carta, que está disponível no site da organização, Alicia aponta que acompanha com
preocupação os acontecimentos políticos e judiciais que tem “convulsionado” o Brasil nas últimas
semanas. “Nos alarma ver a estabilidade democrática de seu país ameaçada”, diz a carta.
Alicia lembra que a soberania popular entregou os mandados presidenciais primeiro ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e depois a Dilma Rousseff e aponta que nunca na história se viu tamanha
redução da fome, pobreza e desigualdade.
A secretária diz reconhecer os esforços dos tribunais para perseguir e castigar as práticas de
corrupção e que tem visto Dilma apoiando essa tarefa, com valentia e honradez e criação de nova
legislação e instituições mais fortes.
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Por esse motivo, diz Alicia, “nos violenta hoje, sem julgamento ou provas, usando de vazamentos e
uma ofensiva midiática que já emitiu uma condenação, se tenta demolir a sua imagem e legado,
enquanto se multiplicam os empenhos para minar sua autoridade presidencial e interromper o
mandato conferido pelos cidadãos nas urnas”.
Alicia também lembrou que a Argentina já externou sua preocupação com a situação do país,
citando inclusive a possibilidade de sanções ao país no âmbito do Mercosul.
Fonte:
http://www.valor.com.br/politica/4493474/cepal-diz-que-dilma-sofre-julgamento-sem-
provas-e-ataque-midiatico
O GLOBO
http://www.globo.com/
Agronegócios
Fórum de agricultura é mantido em Bruxelas após ataque, diz Abiec
Clima é apreensivo, afirma diretor da associação brasileira de exportadores.
Também participa do evento o diretor da FAO, o brasileiro José Graziano.
Do Estadão Conteúdo
22/03/2016 09h43 - Atualizado em 22/03/2016 09h43
O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec),
Fernando Sampaio, disse nesta terça-feira (22) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da
Agência Estado, que o clima é "apreensivo" no Fórum para o Futuro da Agricultura (FFA), em
Bruxelas (Bélgica), cidade alvo de atentados terroristas na manhã desta terça-feira (22).
Segundo ele, os cerca de 1.800 congressistas foram informados pelos organizadores sobre os
atentados e lhes foi pedido calma. O congresso, realizado em um centro de eventos na região
central da cidade belga, prossegue normalmente.
"Saímos cedo do hotel e fomos para o evento, que é grande, com 1.800 pessoas. Não vimos nada,
mas os telefones estão cortados e só a internet está funcionando. A polícia belga deve ter cortado
as ligações e a gente continua no evento, que ocorre normalmente, com clima de apreensão, mas
com todos mantendo a calma", relatou Sampaio em mensagem de áudio enviada pelo aplicativo
WhatsApp.
"Houve um aviso dos organizadores sobre o que estava acontecendo, pediram para manter a
calma e informaram sobre o corte dos telefones. Está tudo bem", acrescentou o diretor da Abiec.
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Além de Sampaio, vários outros congressistas brasileiros participam do evento, entre eles o diretor
geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da
Silva, e ainda representantes de entidades setoriais da agricultura.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/03/forum-de-agricultura-e-
mantido-em-bruxelas-apos-ataque-diz-abiec.html
Economia
Cepal estima que pobreza afetou 175 milhões na América Latina em
2015
Número seria superior em sete milhões em relação a 2014.
Relatório traz dados de 2011 a 2014, e estimativas para 2015.
Da EFE
22/03/2016 19h53 - Atualizado em 22/03/2016 19h53
A pobreza se manteve estável na América Latina em 2014, mas teria aumentado em 2015,
segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (22) pela Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe (Cepal).
O relatório Panorama Social, apresentado em Santiago, estima que a pobreza tenha atingido 175
milhões de pessoas (29,2% da população), um incremento de 7 milhões em relação aos 168
milhões de 2014 (28,2%).
Entre eles, estima-se que 75 milhões estejam em situação de miséria, número 5 milhões superior
ao registrado no ano anterior.
De acordo com o documento, a taxa anual de pobreza caiu na maioria dos países entre 2010 e
2014. No Brasil, a queda foi de 7,9%, menor apenas que as de Uruguai (-14,9%), Peru (-9,8%) e
Chile (-9,1%). Em Honduras, México e Venezuela, a pobreza aumentou em um ritmo anual de 2%
a 5%.
Os níveis de pobreza e indigência diminuíram de maneira sustentada na região desde a década de
90, embora nos últimos cinco anos tenham se mantido ou até aumentado, como prevê a Cepal.
Diante deste panorama, a secretária executiva da organização, Alicia Bárcena, afirmou que para
que os números de 2015 não marquem um ponto de inflexão na luta contra a pobreza, são
necessárias boas políticas públicas para gerar empregos de qualidade e proteger a despesa social.
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"Os mercados não vão assumir a proteção social ou a luta contra a pobreza, portanto são as
políticas públicas que têm que abrir caminho", disse Bárcena ao apresentar o relatório. "É preciso
promover políticas associadas a direitos, como é o caso da educação, da saúde e da seguridade
social, e elas não deveriam depender do ciclo econômico", acrescentou.
O número de pessoas em situação de pobreza cresceu em cerca de dois milhões em 2014 em
comparação com 2013, chegando a 168 milhões de pessoas, das quais 70 milhões estavam em
situação de miséria.
Transição demográfica
O Panorama Social da América Latina analisa também a transição demográfica que a região vive e
a evolução da distribuição da renda.
Segundo o estudo, em 2023 a região deixará de ser uma "sociedade jovem" para se tornar uma
"sociedade adulta jovem", o que significa que a maioria da população terá entre 20 e 39 anos.
Em 2045 serão maioria as pessoas de 40 a 59 anos, e em 2052 a América Latina se transformará
em uma "sociedade envelhecida", na qual muitos terão mais de 60 anos de idade.
A Cepal prevê que na maioria dos países da região o chamado bônus demográfico – período em
que a população em idade de trabalhar é maior que a população dependente – seguirá vigente
durante os próximos 15 anos, o que abre oportunidades de investimento em áreas como educação
e saúde.
Quanto à distribuição de renda, o relatório afirma que entre 2002 e 2014 a grande maioria dos
países alcançou melhorias segundo o chamado "coeficiente de Gini" (no qual 0 corresponde a
igualdade plena e 1 a máxima desigualdade).
O coeficiente passou de 0,497 em 2013 para 0,491 em 2014, enquanto em 2010 era de 0,507.
Apesar desta queda, em 2014 a renda per capita dos 10% mais ricos foi 14 vezes maior que a dos
40% mais pobres.
As desigualdades, afirmou a Cepal, se fazem mais patentes ao atravessar outras variáveis, como
sexo, raça, etnia e anos de escolaridade. A renda dos homens não indígenas nem
afrodescendentes pode ser quatro vezes superior à das mulheres indígenas e duas vezes maior
que a das mulheres afrodescendentes.
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Segundo o relatório, 80% dos vencimentos totais das famílias latino-americanas provêm do
trabalho, por isso o emprego de qualidade com direitos e proteção social é "a chave-mestra para a
igualdade".
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/03/cepal-estima-que-pobreza-afetou-175-
milhoes-na-america-latina-em-2015.html
Paraguai
LA NACION (PARAGUAI)
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Mundo
Obama busca en Argentina dejar atrás viejos enconos tras histórica
visita a Cuba
Buenos Aires, Argentina | AFP, por Paula Bustamante.
Tras una visita histórica a Cuba, el presidente de Estados Unidos Barack Obama llegó este
miércoles a Argentina, para marcar su apoyo a los cambios que impulsa el gobierno de Mauricio
Macri y rendir homenaje a las víctimas de la dictadura, a 40 años del golpe de Estado.
La aeronave que transportó a Obama, su esposa Michelle, sus hijas, Sasha y Malia, y su suegra,
aterrizó en el aeropuerto internacional de Ezeiza a la 01H10 locales (04H10 GMT). Al bajar del
avión fueron recibidos por la canciller argentina Susana Malcorra.
Rápidamente la familia Obama y su comitiva abordaron las camionetas que los trasladaron hasta el
lujoso Palacio Bosh Alvear, residencia del embajador estadounidense en Buenos Aires, donde se
hospedará el presidente.
En Buenos Aires, lo espera una agenda cargada de protocolo, incluido un homenaje el jueves a las
víctimas de la última dictadura (1976-83) en un parque de la ciudad, con la seguridad reforzada
luego de los ataques perpetrados en Bélgica.
En Cuba propuso borrar las marcas de la Guerra Fría y en Argentina esperan la admisión del
cuestionado papel de Estados Unidos en el golpe militar de hace 40 años: Obama busca cerrar las
viejas heridas con América Latina en su viaje de norte a sur.
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Obama pidió más democracia en Cuba, con el presidente Raúl Castro como interlocutor de una
visita llena de simbolismos que constituyeron un hito histórico para los dos grandes enemigos de la
región desde el inicio de la revolución cubana en 1959.
“Vine aquí a dejar atrás los últimos vestigios de la Guerra Fría”, afirmó Obama en el último día de
su visita a la isla comunista antes de partir hacia Argentina.
Después de 11 años, ésta es la primera visita de un presidente estadounidense a Argentina tras el
portazo que recibió George W. Bush en 2005 durante la Cumbre de las Américas.
En esta cumbre naufragó el Tratado de Libre Comercio (ALCA) que impulsaba Washington y al que
no cedieron el entonces anfitrión Néstor Kirchner ni el venezolano Hugo Chávez, ambos fallecidos
en 2010 y 2013, respectivamente.
En esta oportunidad la polémica ha girado en torno a la fecha de su visita, puesto que el 24 de
marzo los argentinos conmemoran 40 años del golpe militar que inició un sangriento régimen,
apoyado en su momento por la inteligencia estadounidense.
Antes de su arribo a Buenos Aires, el gobierno de Obama empezó a limar asperezas al anunciar la
próxima desclasificación de archivos de inteligencia y de las fuerzas armadas relacionadas con este
oscuro capítulo de la historia argentina, recibido como un gesto positivo.
Además, la semana pasada Obama elogió a Macri afirmando que éste “quiere brindar el tipo de
apertura, transparencia, competitividad, progreso adentro de Argentina”.
A diferencia de su antecesora Cristina Kirchner, que “tenía políticas antiestadounidenses”, Macri
“reconoce que estamos en una nueva era”, añadió Obama en una entrevista con CNN En Español.
– Entre archivos y palabras –
La expectativa de la visita de dos días de Obama gira en torno a esos archivos, que organismos de
derechos humanos creen que develen claves sobre el destino de miles de desaparecidos, incluso
de bebés robados.
Los argentinos aprueban la visita al país sudamericano, según cuatro sondeos que también
revelaron la división frente al golpe militar de hace 40 años: 58% no quiere que el visitante se
refiera a la dictadura, a horas de que se realicen marchas masivas para conmemorar la fecha.
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“Lo que aparentemente es una mera coincidencia cronológica con la conmemoración del golpe de
estado y la llegada de Obama al país, plantea en carne viva y trae de nuevo al debate estas
cuestiones”, dijo a la AFP la historiadora especializada en la dictadura Silvina Jensen.
Jensen dijo que así como está probada la acción de Estados Unidos en el golpe, también fue
crucial que el entonces presidente Jimmy Carter en 1979 lograra que la Comisión Interamericana
de Derechos Humanos (CIDH) tomara testimonio en Argentina a familiares de secuestrados.
Madres y Abuelas de Plaza de Mayo no descartan que los documentos ayuden a hallar más casos
de bebés robados. Hasta ahora hallaron a 119 nietos.
El Premio Nobel de la Paz 1980, Adolfo Pérez Esquivel, dijo de su lado que “sería bueno un
reconocimiento público del intervencionismo de EEUU”.
– Fuera ‘buitres’, “Fuera Obama” –
Minoritarias agrupaciones de izquierda convocaron a movilizaciones el miércoles contra la
presencia de Obama. Dijeron que la consigna “fuera Obama” estará presente en el acto del jueves
en Plaza de Mayo de Buenos Aires, donde cada año se conmemora el Día del Memoria por la
dictadura.
Sin embargo, organizaciones humanitarias, sindicales y sociales marcharán el jueves para repetir el
‘nunca más’ una dictadura y contra el acuerdo de pago que impulsa Macri para saldar una deuda
multimillonaria con financistas conocidos como “fondos buitres’.
Obama pasará el jueves horas de descanso con su esposa Michelle, sus dos hijas y su suegra, en
Bariloche, villa turística 1.600 km al sur de Buenos Aires, donde opositores anuncian movilizaciones
en medio de un paisaje ‘suizo’ de lagos y montañas.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2016/03/23/obama-busca-argentina-dejar-atras-viejos-
enconos-tras-historica-visita-cuba/
Política
Paraguay no firmará documentode apoyo a la presidenta Rousseff
El gobierno paraguayo, encabezado por el presidente Horacio Cartes, no firmará el comunicado
elaborado por el Mercado Común del Sur (Mercosur) y la Unión de Naciones Suramericanas
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(Unasur) en apoyo a la presidenta brasileña Dilma Rousseff. La postura del Ejecutivo fue
comunicado ayer por el vicecanciller nacional, Óscar Cabello Sarubbi, quien señaló que Paraguay
no aceptará el borrador.
El diplomático aseguró también que la postura el Gobierno paraguayo es respetar las instituciones
del Brasil, y manifestó que las declaraciones parcialistas no serán apoyadas. “No intervendremos
en los asuntos internos de los países”, indicó el vicecanciller, quien está interinando el Ministerio de
Relaciones Exteriores en ausencia del canciller Eladio Loizaga, quien se encuentra de viaje en
Japón.
Cabello Sarubbi señaló que con ese tipo de comunicados no se entrará a la línea con la que se
pretende. “Nos ajustamos al respeto de la soberanía de los países. No apoyamos ese tipo de
comunicados”, reiteró el diplomático.
Tanto el Mercosur como la Unasur impulsaron un comunicado de apoyo a la presidenta brasileña
por la situación que enfrenta con las acusaciones de corrupción. El Mercosur está integrado por
Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela, mientras que la Unasur, además de éstos países
integran Colombia, Ecuador, Guyana, Bolivia, Perú y Surinam.
Ambos comunicados buscan que se respete el “Estado de Derecho y los valores democráticos” y
asegura que “confía” en que las diferencias internas en el país vecino se resolverán a través del
diálogo y bajo “un régimen democrático”, según el comunicado emitido por el Ministerio de
Relaciones Exteriores de Uruguay, que tiene la presidencia pro témpore de ambos bloques.
ACUSACIONES
Dilma Rousseff, presidenta de Brasil, enfrenta una acusación por presunto caso de obstrucción de
la justicia, en el marco de las investigaciones sobre corrupción que afectan a altos cargos de su
partido. En este caso también está siendo investigado el ex presidente Inácio “Lula” da Silva, quien
es investigado por lavado de dinero y corrupción en el caso Petrobras.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/03/23/paraguay-no-firmara-apoyo-elaborado-apoyar-lapresidenta-rousseff/
ABC (PARAGUAI)
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Nacionais
Paraguay, con presidencia regional de agencias de normalización
La presidencia de la Asociación Mercosur de Normalización recayó en Paraguay a través del
Instituto Nacional de Tecnología Normalización y Metrología (INTN). A nivel regional, este
organismo se encarga de la gestión de normalización en industria.
Paraguay fue elegido como presidente el pasado 9 de marzo, según un informativo del INTN. La
reunión de elección se realizó en Montevideo, capital de Uruguay.
La Asociación Mercosur de Normalización es una asociación civil sin fines de lucro, no
gubernamental, responsable por la gestión de normalización voluntaria en el ámbito del Mercosur.
Además, este organismo regional tiene por finalidad la promoción y el desarrollo de las actividades
relacionadas como la calidad de productos y servicios en los países miembros, con énfasis en el
desarrollo industrial, científico y tecnológico, en beneficio de integración económica y comercial.
La llamada “normalización” es un instrumento indispensable “para la economía nacional y el
comercio internacional, más todavía en un contexto de mercados mundiales caracterizado por la
innovación tecnológica y la intensificación de la competencia”, indica la nota de prensa.
¿EN QUÉ CONSISTE LA NORMALIZACIÓN?
La normalización es el proceso mediante el cual se regulan las actividades desempeñadas por los
sectores tanto privado como público, en materia de salud, medio ambiente, seguridad al usuario,
información comercial, prácticas de comercio, industrial y laboral a través del cual se establecen la
terminología, la clasificación, las directrices, las especificaciones, los atributos las características,
los métodos de prueba o las prescripciones aplicables a un producto, proceso o
La actividad normalizadora se entiende como la consolidación del conocimiento que es recabado a
través de consultas realizadas entre expertos de una rama o actividad productiva. Es un
documento mediante el cual los sectores interesados (entre los cuales están, fabricantes, usuarios
y gobierno) acuerdan las características técnicas deseables en un producto, proceso o servicio.
Este proceso se lleva a cabo mediante la elaboración, expedición y difusión a nivel nacional, de las
normas. El organismo encargado a nivel nacional es el INTN.
Fonte:
http://www.abc.com.py/nacionales/paraguay-con-presidencia-regional-de-agencias-de-
normalizacion-1464454.html
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Uruguai
EL OBSERVADOR (URUGUAI)
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Economia
Uruguay encabezó reducción de la pobreza en América Latina
Entre 2010 y 2014 la pobreza bajó a tasa equivalente anual del 14,9% según Cepal
Marzo 23, 2016 05:00
En el período 2010-2014 se registró una reducción significativa de la pobreza y la indigencia, tanto
en el promedio regional como a la mayoría de los países considerados de América Latina, lo que se
debió principalmente al aumento de los ingresos de los hogares, dice el informe "Panorama social
de la región" presentado ayer por la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal).
"Esto ocurrió en un contexto de mejoría de los indicadores del mercado de trabajo (disminución de
la tasa de desocupación, aumento de los ingresos laborales —en especial del salario mínimo en
varios países—, incremento moderado de la formalización del trabajo y de la tasa de participación
laboral de las mujeres) y de expansión del gasto público social y de las políticas de lucha contra la
pobreza, entre ellas, los programas de transferencias monetarias", dice el estudio.
La desagregación de las cifras al nivel de los países da cuenta de los avances logrados por varios
de ellos en la disminución de los indicadores de pobreza e indigencia, entre los que sobresale
Uruguay, así como de los retrocesos que otros países han experimentado en ese mismo período.
Uruguay a la cabeza
En esos cinco años la tasa de pobreza cayó en la gran mayoría de los países y las mayores
variaciones se registraron en Uruguay (a una tasa equivalente anual del -14,9%), Perú (-9,8%),
Chile (-9,1%) y Brasil (-7,9%). En Honduras, México y Venezuela la tasa de pobreza se elevó a un
ritmo anual de entre un 2% y casi un 5%.
En este sentido, el estudio destaca que el proceso de reducción de la pobreza fue acompañado de
reducciones de la brecha (mide la distancia media de los ingresos de los hogares pobres respecto a
la línea de pobreza y de la intensidad de la pobreza ( forma en que dichos ingresos se distribuyen
entre los pobres).
Así la brecha de pobreza en el período analizado cayó a tasas anuales elevadas y por encima de la
tasa de pobreza en ocho países: Uruguay (-15,9%), Perú (-12,3%), Chile (-10,5%), Brasil,
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26
Ecuador, Paraguay, Colombia y Bolivia (entre un 8% y un 10% aproximadamente). En paralelo, la
intensidad de la pobreza se redujo en esos mismos países a una tasa equivalente anual de entre
un 9% y un 14%.
Un descenso de la brecha por encima de la caída de la tasa de pobreza significa un alivio relativo
de la situación de carencia entre los pobres. Y un descenso de la intensidad de la pobreza,
acompañado de una caída de la brecha y la tasa, significa que las personas de menores ingresos
entre los pobres han logrado una mejora relativa de sus ingresos en el conjunto de las personas
pobres, explica la Cepal.
Proyecciones
Por otro lado, destaca que las tasas de pobreza e indigencia medidas por ingresos se mantuvieron
estables en América Latina en 2014 respecto al año anterior (situándose en 28,2 % y 11,8 % de la
población de la región, respectivamente), y se estima que ambas se habrían incrementado en
2015.
En 2014 el número de personas pobres alcanzó a 168 millones, de las cuales 70 millones se
encontraban en situación de indigencia. El organismo proyecta un aumento tanto de la tasa de
pobreza como de la tasa de indigencia para 2015. Esas proyecciones indican que 175 millones de
personas (29,2%) se encontrarían en situación de pobreza, de las cuales 75 millones (12,4%)
estarían en situación de indigencia.
El estudio da cuenta que de acuerdo con las estimaciones de la CEPAL, las tasas medias de
pobreza e indigencia no se alteraron en forma significativa en el conjunto de la región entre 2012 y
2014, lo que, a la luz del contexto económico actual, plantea dudas respecto de las posibilidades
de progreso en estos ámbitos en los próximos años.
Visión
"Si queremos lograr el primer Objetivo de Desarrollo Sostenible, que llama a poner fin a la pobreza
en todas sus formas, América Latina debe generar más empleos de calidad, con derechos y
protección social, cautelar el salario mínimo y proteger el gasto social, que muestra una merma en
su ritmo de crecimiento", sostuvo Alicia Bárcena, Secretaria Ejecutiva de la CEPAL.
"Urge explorar nuevas fuentes y mecanismos fiscales de financiamiento que hagan sostenible la
política social y los avances alcanzados en el último decenio", enfatizó la alta funcionaria en un
comunicado.
Fonte:
http://www.elobservador.com.uy/uruguay-encabezo-reduccion-la-pobreza-america-latina-
n886061
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Venezuela
TELESUR (VENEZUELA)
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Día del Mar en Bolivia: demanda por una salida soberana no cesa
Bolivia conmemora este miércoles 137 años de la pérdida de su mar en medio de un
clima de cierta distensión con Chile.
En Bolivia, cada 23 de Marzo se conmemora el Día del Mar, como recordatorio de la pérdida del
departamento del Litoral a causa de la Guerra del Pacífico contra Chile en el siglo XIX.
En 2015, los bolivianos celebraron
el fallo de la Corte Penal Internacional de Justicia, que se
declaró con competencia para seguir con la demanda sobre el diferendo marítimo entre Chile y
Bolivia. Esto significó sin duda un paso adelante para alcanzar su salida al mar.
"Con la fuerza de la razón y con la calidez de la unidad del pueblo boliviano haremos valer ante el
mundo nuestro derecho a tener un acceso soberano al mar (...) Tengo mucha esperanza, estoy
seguro, que vamos a ganar esta batalla para que Bolivia vuelva al Pacífico con soberanía", aseveró
el presidente de esa nación, Evo Morales.
Aunque la decisión de la Corte no implica necesariamente que los jueces estén de acuerdo con el
reclamo por parte de Bolivia, es una esperanza para el pueblo boliviano de obtener una salida
soberana al mar.
>>Bolivia avanza en La Haya: cronología de un primer triunfo
El reclamo histórico
Desde que Bolivia se hizo independiente en el año 1825 gozaba de una costa de aproximadamente
400 kilómetros sobre el Océano Pacífico.
Con la llegada al país de capitales británicos y chilenos para invertir a través de la instalación de
una Compañía Salitrera, el Congreso de Boliviaaprobó una ley que establecía un impuesto de 10
centavos por quintal de salitre que fuera exportado.
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Esta medida fue considerada como desfavorable para los propietarios chilenos, cuyo Gobierno
tomó acciones en el asunto e inició el largo conflicto contra Bolivia.
La guerra del Pacífico
El desencuentro entre los dos países a causa de la subida de impuestos dio paso al desembarco
chileno en el puerto boliviano de Antofagasta, el 14 de febrero de 1979. Esta fue la primera acción
militar de lo que se conoce como la Guerra del Pacífico, que se oficializaría posteriormente con la
Batalla de Calama el 23 de marzo de 1879. El 7 de abril de ese año, el presidente chileno Aníbal
Pinto declaró formalmente la guerra a Bolivia junto a su aliado Perú.
Cuatro años más tarde, se firmaría la tregua para terminar las acciones militares mientras que se
constituía el tratado de paz
El tratado de Paz y Amistad
Chile y Bolivia lograron firmar un acuerdo de paz y amistad el 20 de octubre de 1904. Este tratado
establecía la cesión absoluta y perpetua de territorios bolivianos que correspondían al
departamento del Litoral (actual Región de Antofagasta), por lo que se dejaba a Bolivia sin un
territorio de alrededor de 120 mil km2 y sin acceso al Océano Pacífico.
¿Cómo accede Bolivia al mar en la actualidad?
El gobierno Chileno sostiene que ya Bolivia tiene en la práctica acceso al mar mediante los puertos
chilenos del norte y en la cual operan alrededor de 7 mil empresas bolivianas.
Para Chile, según lo acordado en el tratado de 1904, Bolivia cuenta con sus propias autoridades
aduaneras en los territorios de Arica y Antofagasta y son las encargadas de aprobar la
documentación relacionada a las cargas con destino al país.
Sin embargo, el canciller de Bolivia, David Choquehuanca, argumenta que Chile viola todos los días
el Tratado de 1904, y que no garantiza el "libre derecho de tránsito comercial" para los bolivianos
en el puerto de Arica.
La Cámara de Transporte Pesado de El Alto en Bolivia ha expuesto que el sector pierde hasta un
25 por ciento de competitividad en comparación a sus países vecinos y todo a razón de los
“obstáculos” administrativos de Chile para acceder a su país.
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El presidente de la Cámara, Gustavo Rivadeneira, afirma que son vulnerados, "somos sujetos a
políticas
administrativas,
somos
sujetos
a
actos
discriminatorios,
somos
sujetos
a
condicionamientos".
El Instituto Nacional de Estadística boliviano indica que cada año por el puerto de Arica se exporta
mercancía con un valor de aproximadamente dos mil millones de dólares, y por valor de mil 300
millones de dólares en el puerto de Antofagasta.
El país también recurre al puerto Iquique, pero en menor medida. Bolivia posee puertos francos en
Argentina, Paraguay y Uruguay, pero son poco utilizados por la falta de infraestructura de los
mismos.
>>Chile negociaría salida al mar para Bolivia pero sin soberanía
Planes futuros
El Gobierno de Evo Morales firmó en febrero de 2015 un convenio con Uruguay para el acceso a un
puerto de aguas profundas, se tiene previsto que será construido en la costa atlántica del
departamento de Rocha en Uruguay, zona fronteriza con Brasil.
También Bolivia propone la creación de un corredor interoceánico central, que espera hacer una
conexión férrea desde las zonas productivas hacia los puertos de Santos, Paranaguá del Brasil y
puertos Busch, Suárez y todo el eje troncal de Bolivia, lo que ayudaría de forma positiva a salir por
puertos del Atlántico.
Además, el líder boliviano informó que están entre los planes del Estado fortalecer la construcción
de una línea de ferrocarril para el transporte de minerales y mercancía agrícola hacía la hidrovía
Paraná-Paraguay.
"Tarde o temprano vamos a tener salida al mar", expresó Morales. "Y más temprano vamos a
tener salida al océano Atlántico por el río Paraná-Paraguay".
Fonte:
http://www.telesurtv.net/news/Dia-del-Mar-en-Bolivia-demanda-por-una-salida-soberana-
no-cesa-20160322-0051.html
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