el deseo del psicoanalista

R E M A R Q U E S S U R " L E D E S I R DU
PSYCHANALYSTE"*
Charles Melman
Séminlare d u 1 6 J u i n 1 9 9 4
OBSERVACIONES S O B R E
" E L D E S E O D E L PSICOANALISTA"*
Charles Melman
Seminario del 16 de junio de 1 9 9 4
P o u r c e t t e derniére r e n c o n t r e d e l'année, j e v a i s e s s a y e r
d e n o u s f a i r e a l l e r á c e t t e conclusión q u i c o n c e r n e "le désir
d e l ' a n a l y s t e " . N o u s a v o n s , p l u s q u e jamáis, l'opportunité
d ' e s s a y e r d e n o u s s i t u e r á l'égard d e c e t t e f o r m u l a t i o n d e
L a c a n , etá l'égard d e c e q u i e s t éminemmentactif d a n s l a
cure.
J e v o u s f a i s a i s r e m a r q u e r , l a derniére f o i s , l ' a n t i p a t h i e q u e
s u s c r t a i t L a c a n , d e s l o r s q u e s a p a r o l e n'était p a s o r g a n isée p a r l a s o u f f r a n c e o u p a r u n e défense c o n t r e la c a s t r a t i o n , q u e c e t t e a n t i p a t h i e était e n q u e l q u e s e r t e d e
structure. C o m m e n t s e m e t t r e e n p h a s e a v e c celui q u i n e
fait p a s valoir s a parole á partir d e c e q u i n o u s rend
humains?
P a r a e s t e último e n c u e n t r o d e l año, v o y a t r a t a r d e h a c e r n o s l l e g a r a e s a conclusión q u e tiene q u e v e r c o n " e l d e s e o
del a n a l i s t a " . T e n e m o s , más q u e n u n c a , la o p o r t u n i d a d d e
t r a t a r d e s i t u a r n o s e n relación a e s a formulación d e L a c a n ,
y e n relación a l o q u e e s e m i n e n t e m e n t e a c t i v o e n l a c u r a .
L a última v e z , l e s hacía n o t a r l a antipatía q u e s u s c i t a b a
Lacan, puesto que s u palabra no estaba organizada por un
s u f r i m i e n t o o p o r u n a d e f e n s a c o n t r a l a casti-ación. E s t a
antipatía e r a , d e a l g u n a m a n e r a , d e e s t r u c t u r a . Cómo
p o n e r s e d e a c u e r d o c o n aquél q u e n o h a c e v a l e r s u
palabra a partir d e lo q u e n o s h a c e h u m a n o s ?
P e r o s o b r e t o d o , a m i j u i c i o , s i s u c h a r l a y a n o n o s penriitía
M a i s surtout, á m o n idee, si s o n p r o p o s n e n o u s p e n n e t t a i t
h a c e r v a l e r e s e s u f r i m i e n t o c o m o localizado e n e l Oti-o,
p a s d e f a i r e v a l o i r c e t t e s o u f f r a n c e c o m m e localisée d a n s
como siendo u n sufrimiento originado desde el gran Otro,
l ' A u t r e , c o m m e étant u n e s o u f f r a n c e originée d e p u i s l e
e n e s e c a s o , e s a antipatía n o s . a c l a r a a contrario s o b r e l o
g r a n d A u t r e , d a n s c e cas-lá, c e t t e a n t i p a t h i e n o u s éclaire
q u e l l a m a m o s l a simpatía: l o q u e n o s u n e a u n s e m e j a n t e
a contrario s u r ce q u e n o u s appeions la sympathie: c e q u i
p o r comunión c o n e ! s u f r i m i e n t o q u e así c o m p a r t i m o s e n t r e
n o u s unit á u n semblable p a r c o m m u n i o n avec l a souftres c o n el gran Otro. S i Lacan testimonia, por s u charla,
france q u e nous partagerions ainsi á trois avec le grand
que la referencia a l sufrimiento del gran Otro, e s e s u A u t r e . S i l_acan témoigne, p a r s o n p r o p o s , q u e la réference
ffimiento del cual trato d e h a c e r v a l e r que e s el q u e origina
á la souffrance d u grand Autre, cette souffrance dont
la simpatía, s i L a c a n t e s t i m o n i a p o r s u c h a r l a q u e n o h a y
j ' e s s a i e d e f a i r e v a l o i r q u e c ' e s t e l l e q u i o r i g i n e la s y m p a g r a n O t r o - n o e s s o l a m e n t e q u e n o habría s u f r i m i e n t o e n
t h i e , s i L a c a n témoigne p a r s o n p r o p o s qu'il n'y a p a s d e
el g r a n Otro, sino que n o h a y g r a n O t r o - s e c o m p r e n d e por
g r a n d A u t r e - c e n ' e s t p a s s e u l e m e n t qu'il n'y a u r a i t p a s d e
lo t a n t o , q u e s u p a l a b r a p r o v o q u e u n a antipatía p r o f u n d a ,
s o u f f r a n c e d a n s l e g r a n d A u t r e , m a i s qu'il n'y a p a s d e
puesto que viene, de alguna manera, a romper el resorte
grand A u t r e - , o n comprend que, des lors, s a parole p r o v o d e la simpatía m i s m a .
q u e u n e a n t i p a t h i e fonciére p u i s q u ' e l l e v i e n t e n q u e l q u e
s o r t e c a s s e r l e r e s s o r t d e la s y m p a t h i e elle-méme.
Ustedes s e acuerdan sin duda (y e s o m e e s reprochado
c o n g u s t o ) , d e l o q u e d i g o a v e c e s e n la Asociación: " N o
V o u s vous souvenez sans doute (et 5 a m'est volontiers
sean demasiado amigos, no sean demasiado amigotes".
reproché), c e q u e j e d i s p a r f o i s d a n s l ' A s s o d a t i o n : " N e
N o e s s o l a m e n t e porque la amistad siempre e s compleja,
s o y e z p a s t r o p amis, n e s o y e z p a s trop copains". C e n'est
s i n o también, p o r q u e - - s i - e s l a simpatía l o q u e d e b i e r a
p a s s e u l e m e n t p a r c e q u e I'amitié e s t t o u j o u r s c o m p l e x e ,
organizaría, e s a simpatía n o p u e d e d e j a r d e p o n e r e n j u e g o
m a i s c'est b i e n a u s s i p a r c e q u e , s i c ' e s t l a s y m p a t h i e q u i
u n t e r c e r o e n e l O t r o q u e , a l m i s m o tiempo, expondría a l
devait l'organiser, cette s y m p a t h i e n e peut m a n q u e r d e
peligro d e e n t u r b i a r e nublar v u e s t r a propia charla. P e r o s i
m e t t r e e n j e u u n t i e r s d a n s l ' A u t r e q u i , d u méme c o u p ,
e s e O t r o e s así e v a c u a d o , p o r l o s c u i d a d o s d e L a c a n , d e
risquerait
de venir brouiller o u e m b r u m e r votre propre
e s e r e f e r e n t e , f u e n t e , c r e a d o r , i n v e n t o r d e l a simpatía,
p r o p o s . M a i s s i c e t A u t r e e s t a i n s i evacué p a r l e s s o i n s d e
c a u s a d e l a simpatía, s e c o n c i b e q u e a l m i s m o tiempo, e l
L a c a n d e c e référent, s o u r c e , créateur, i n v e n t e u r d e l a
significante e n el Otro, a falta d e e s e tercero, t o m e u n p e s o
sympathie, c a u s e de la sympathie, o n congort q u e d u
particular, u n relieve particular.
méme c o u p , l e s i g n i f i a n t d a n s l ' A u t r e , f a u t e d e c e tiers,
p r e n n e u n p o i d s particulier, u n r e l i e f p a r t i c u l i e r .
*
Réproduction autorisée d u " B u l l e t i n d e r A s s o c i a t ' o n F r e u d i e n n e I n t e m a t i o n a l e " N o . 5 9 , S e p t e m b r e 1 9 9 4 , p . 2 1 - 2 6 .
Reproduoión a u t o r i z a d a d e l " B u l l e t i n d e l ' A s s o d a t i o n F r e u d i e n n e I n t e r n a t i o n a l e " N o . 5 9 , S e p t i e m b r e d e 1 9 9 4 , pág. 2 1 - 2 6 .
T r a d u c i d o p o r I r i s Sánchez.
7
D e lá s a n s d o u t e l ' a c c u s a t i o n q u i lui a été f a i t e d e d o g a m a t i s m e , a l o r s q u e . c o m m e n o u s l ' a v o n s vérifié t a n t d e f o i s , il
e s t p e u d ' e n s e i g n e m e n t a u s s i médiocrement d o g m a f q u e
q u e l e s i e n . M a i s s a n s d o u t e e s t - c e á c e t t e subversión
exercée p a r l a p a r o l e d e L a c a n q u e n o u s d e v o n s e n r e t o u r
l e p o i d s s i n g u l i e r q u e p o u v a i t e n p r e n d r e l e s i g n i f i a n t qu'il
a r t i c u l a i t , e t d u méme c o u p c e t t e a c c u s a t i o n d e d o g m a t i s m e . E n t o u t c a s , á c e t t e évacuation p a r l e s s o i n s d e
L a c a n d e c e référent obligé j u s q u ' i c i d a n s l e g r a n d A u t r e ,
á m a c o n n a i s s a n c e (limitée), j e n e v o i s q u ' u n prédécesseur
d e ladiíe opération, q u i f u t S p i n o z a . J e n e v o i s q u e lui p o u r
a v o i r exercé d a n s le c h a m p d u g r a n d A u t r e u n e épurafon
a u s s i radícate.
S i c ' e s t b i e n c e q u e L a c a n a operé, o n c o m p r e n d d u méme
c o u p l a p o r t e e d u transfert-etvoilá u n e définition q u i n o u s
e n r e v i e n t e t q u i , j e p e n s e , n e v o u s déplaira p a s - , l e
transfert c o m m e manifestaiton d'amour pour faire exister
d a n s l ' A u t r e c e référent q u e l a p a r o l e d e L a c a n v i e n t a i n s i
á évacuer.
A l o r s c o m m e n t réintroduire d a n s l ' A u t r e c e référent? C e
référent d o n t n o u s n e p a r v e n o n s p a s á n o u s défaire? S i c e
n ' e s t p a r l ' a m o u r , derniére m a n i e r e d e l e f a i r e e x i s t e r . . .
E n arrivant á ce point, j e constate que dans m e s notes, j'ai
laissé d e c o t e u n a r g u m e n t q u e j e v a i s a u m o i n s ébaucher
p o u r v o u s e t q u e j e développerai peut-étre l'année p r o c l i a i n e . C ' e s t c e q u e j ' a p p e l l e r a i l a nécessité d a n s l a q u e l l e
n o u s s o m m e s , jusque-lá, p o u r n o u s teñir d a n s n o t r e a c tivité p s y c h i q u e , l a nécessité d u p o i n t fc<e,nécessité d e
présever q u e l q u e s p o i n t s f i x e s , a u m o i n s u n p o i n t f i x e . E t
d'ailleurs u n point fixe s u f f i t
C'est quelque c h o s e que v o u s v o y e z s'illustrer de m a n i e r e
frappante
l o r s q u e v o u s e s t rapportée u n e b i o g r a p h i e , l a
b i o g r a p h i e q u e v o u s r e c u e i l l e z d a n s les e n f r e t i e n s prélimin a i r e s , p a r e x e m p l e . E t oCi a v e c u n p e u d ' a t t e n t i o n , v o u s
saisissez parfaitement de quelle m a n i e r e cette biographie
n ' e s t n i v r a i e n i f a u s s e , m a i s e n t o u t c a s organisée p a r c e t t e
"nécessité", nécessité a p p a r e n t e d e t o u r n e r , d e m e t t r e e n
p l a c e l e p o i n t f i x e qu'il e s t i n d i s p e n s a b l e p a r - d e s s u s t o u t
d e p r o t e g e r ( a u t r e m e n t dit, l a d i t e p r o t e c t i o n s e f e r a a u
mépris a u s s i b i e n d e la vériíé h i s t o r i q u e q u e d e l a s i m p l e
vraisemblance).
P o u r v o u s e n d o n n e r u n e i l l u s t r a t i o n , j e c r o i s , c o u r a n t e , ¡1
e s t f o r t b a n a l q u e d a n s u n e b i o g r a p h i e , o u d a n s l e réctt d'un
épisode, d ' u n e c r i s e , v o u s c o n s t a t i e z q u e c e q u i e s t
preservé, c ' e s t l e n a r c i s s i s m e d u s u j e t , p a r e x e m p l e , e t
l ' a p p r e c i a t i o n d a n s c e cas-lá d u p o i n t f i x e , j e v e u x diré d e
c e q u i n e s a u r a i t étre m i s e n c a u s e , d e c e q u i e s t l e
générateur, 1 ' o r g a n i s a t e u r d e t o u t l e récit, e t q u e c e p o i n t
f i x e e s t i n d i s p e n s a b l e a u m a i n t i e n d ' u n e activité p s y c l i i q u e .
C e n ' e s t p a s forcément l e n a r c i s s i s m e d u s u j e t , c e p e u t
a u s s i étre p a r f a i t e m e n t la m a n i e r e d o n t ¡i s ' a c c a b l e , d o n t il
s ' a c c u s e . V o u s a v e z lá l e t y p e d e r e n v e r s e m e n t b a n a l m a i s
q u i v o u s illusíre, p a s m o i n s , l a p e r t i n e n c e d e c e p o i n t f i x e
q u i , lá e n l ' o c c u n ' e n c e , e s t b i e n e n t e n d u l ' o r g a n i s a t e u r d e
l'histoire a u t o u r , p a r e x e m p l e , d e ce p o i n t fixe éminentque
représente l e s u r m o i . E t l e s bénéfices, m a s o c h i s t e s o u
a u t r e s , q u e l e s u j e t p r e n d á c e t t e présep/ation, préservat i o n q u i lá encoré p e u t s e f a i r e . . . v o u s étes p a r f o i s s u r p r i s
q u ' u n s u j e t s ' a c c a b l e á p r o p o s d ' u n e h i s t o i r e oü s a r e sponsabilité p e u t p a r a l t r e a c c e s s o i r e , v o i r e n u l l e . V o u s
p o u v e z l i r e d a n s c e t t e m a n i e r e d e p r o c e d e r l e privüége
accordé lá á u n e modalité d u p o i n t fixe.
8
D e ahí s i n d u d a , l a acusación d e d o g m a t i s m o q u e l e f u e
hecha, cuando, c o m o h e m o s verificado tantas veces, hay
p o c a s enseñanzas t a n m e d i o c r e m e n t e dogmáticas c o m o
la s u y a . P e r o s i n d u d a , e s a e s a subversión e j e r c i d a p o r la
palabra d e Lacan, a la que d e b e m o s en r e t o m o e l peso
s i n g u l a r q u e podía t o m a r e l s i g n i f i c a n t e q u e él a r t i c u l a b a y,
a l m i s m o t i e m p o , e s a acusación d e d o g m a t i s m o . E n t o d o
c a s o , d e e s a evacuación, p o r l o s c u i d a d o s d e L a c a n , d e
e s e r e f e r e n t e o b l i g a d o h a s t a aquí e n e l g r a n O t r o , e n m i
c o n o c i m i e n t o ( l i m i t a d o ) sóio v e o u n p r e d e c e s o r d e d i c h a
operación: S p i n o z a . Sólo l o v e o a él p o r h a b e r e j e r c i d o u n a
depuración r a d i c a l e n e l c a m p o d e l g r a n O t r o .
S i e s e s o l o q u e L a c a n operó, s e c o m p r e n d e a l m i s m o
t i e m p o , e l a l c a n c e d e l a t r a n s f e r e n c i a - y h e aquí u n a
definición q u e n o s r e s u l t a y q u e p i e n s o , n o l e s d e s a g r a dará-, la t r a n s f e r e n c i a c o m o manifestación d e a m o r p a r a
hacer existir e n e l Otro e s e referente que la palabra d e
L a c a n l l e g a así a e v a c u a r .
E n t o n c e s , cómo v o l v e r a i n t r o d u c i r e n e l O t r o e s e r e f e rente? E s e referente del cual n o c o n s e g u i m o s deshacern o s ? S i n o e s p o r e l a m o r , última m a n e r a d e h a c e r l o
existirA l l l e g a r a e s e p u n t o , c o n s t a t o q u e e n m i s n o t a s , dejé d e
lado u n a r g u m e n t o que v o y p o r lo m e n o s a e s b o z a r para
u s t e d e s , y q u e desarrollaré quizás e l próximo año. E s l o
q u e llamaría la n e c e s i d a d en la c u a l e s t a m o s , h a s t a aquí,
p a r a m a n t e n e m o s e n n u e s t r a a c t i v i d a d psíquica, la n e c e s i d a d d e l p u n t o fijo, l a n e c e s i d a d d e p r e s e r v a r a l g u n o s
p u n t o s fijos, p o r l o m e n o s u n p u n t o fijo. Además, u n p u n t o
fijo b a s t a .
E s algo que se les ilustra de m a n e r a sorprendente cuando
l e s r e l a t a n u n a biografía, l a biografía q u e r e c o g e n e n l a s
entrevistas preliminares, por ejemplo. Y donde con un poco
d e atención, c a p t a n p e r f e c t a m e n t e d e qué m a n e r a e s a
biografía n o e s n i v e r d a d e r a n i f a l s a , s i n o e n t o d o c a s o ,
o r g a n i z a d a p o r e s a " n e c e s i d a d " , la n e c e s i d a d a p a r e n t e d e
g i r a r , d e c o l o c a r e l p u n t o fijo q u e r e s u l t a i n d i s p e n s a b l e
proteger por e n c i m a d e t o d o ( dicho d e otra m a n e r a , la
l l a m a d a protección s e hará c o n m e n o s p r e c i o t a n t o d e l a
v e r d a d histórica c o m o d e la s i m p l e v e r o s i m i l i t u d ) .
P a r a d a r l e s u n a ilustración q u e c r e o c o r r i e n t e , e s b a s t a n t e
común q u e e n u n a biografía o e n e l r e l a t o d e u n e p i s o d i o ,
d e u n a crisis, c o n s t a t e n q u e l o q u e s e p r e s e n / a e s , p o r
e j e m p l o , e l n a r c i s i s m o d e l s u j e t o y la apreciación d e l p u n t o
fijo e n e s e c a s o , q u i e r o d e c i r d e l o q u e n o podría s e r
discutido, de lo que e s generador, organizador de t o d o e l
r e l a t o , y q u e e s e p u n t o fijo e s i n d i s p e n s a b l e a l m a n t e n i m i e n t o d e u n a a c t i v i d a d psíquica.
N o e s forzosamente el narcisismo del sujeto, perfect a m e n t e p u e d e sertambién la m a n e r a e n la c u a l s e a g o b i a ,
e n l a c u a l s e a c u s a . Ahí t i e n e n e l t i p o d e v u e l c o t r i v i a l , p e r o
q u e l e s ilustra, a l m e n o s , l a p e r t i n e n c i a d e e s e p u n t o fijo
que en este caso es, por supuesto, el organizador de la
h i s t o r i a a l r e d e d o r , p o r e j e m p l o , d e e s e e m i n e n t e p u n t o fijo
q u e el s u p e r y o r e p r e s e n t a . Y l o s b e n e f i c i o s m a s o q u i s t a s u
o t r o s , q u e e l s u j e t o o b t i e n e e n e s a preservación, p r e s e r vación q u e además p u e d e h a c e r s e . . . a v e c e s s e s o r p r e n d e n d e q u e u n s u j e t o s e a g o b i e a propósito d e u n a h i s t o r i a
donde su responsabilidad puede parecer accesoria, nula.
P u e d e n leer e n e s a m a n e r a de proceder el privilegio acord a d o a u n a m o d a l i d a d d e l p u n t o fijo.
C ' e s t u n e r e m a r q u e d o n t l'iilustration p o u n - a f t b i e n e n t e n d u
p r e n d r e de l'ampleur mais c e n'est p a s m o n propos, s i c e
n ' e s t p o u r s o u l i g n e r d e q u e l l e m a n i e r e c e p o i n t f i c e a le p l u s
g r a n d r a p p o r t a v e c j u s t e m e n t c e référent d a n s l e g r a n d
A u t r e - s e r a i t - i l l e r e g a r d , r e g a r d qu'il s ' a g i t d e m a i n t e n i r
capté s u r s o i ? - d e q u e l l e m a n i e r e d o n e n o t r e pensée e s t
préservatrice d e c e t t e i n s t a n c e , c ' e s t á diré d u méme c o u p
réguliéremení o r g a n i s a t r i c e d ' u n systéme c a r u n sytéme
-ce n'est p a s u n e structure-, n o u s p o u v o n s le definir
c o m m e c e qui tient autour d'un point fixe; done c o m b i e n
n o t r e pensée e s t organisée a u t o u r d ' u n p o i n t f i x e q u ' e l l e
i g n o r e , b i e n e n t e n d u e t d u méme c o u p c o m b i e n l ' o r g a n i s a t i o n h a b i t u e l l e d e n o t r e pensée e s t f a l l a c i e u s e . C ' e s t diré
u n e f o i s encoré l a méfiance q u e n o u s p o u v o n s a v o i r á
l ' e n d r o i t d e s b i o g a p h i e s , d e s récits a u t o b i o g r a p h i q u e s ,
aussi sinceres soient-iis. E t j e n e vais p a s revenir sur
l'échec d e s c o n f e s i o n s l e s p l u s s i n c e r e s , f a i t e s
précisémént p o u r c a p t e r d a n s l ' A u t r e u n r e g a r d bénévolent.
E s u n a observación c u y a ilusti-ación podría, c l a r o está,
t o m a r v u e l o , p e r o e s e n o e s m i propósito, s i n o p a r a
s u b r a y a r d e qué m a n e r a e s e p u n t o fijo t i e n e u n a g r a n
relación, j u s t a m e n t e c o n e s e r e f e r e n t e e n e1 g r a n O t r o
-sería la m i r a d a , m i r a d a q u e s e t r a t a d e m a n t e n e r c a p t a d a
s o b r e s í ? - d e qué m a n e r a e n t o n c e s , n u e s t r o p e n s a m i e n t o
e s p r e s e n / a d o r d e e s a i n s t a n c i a , e s decir, a l m i s m o tiempo
regulanriente organizador de un sistema, puesto q u e u n
sistema -un sistema no e s una estiiictura- podemos definirlo c o m o lo q u e s e s o s t i e n e a l r e d e d o r d e un p u n t o fijo;
e n t o n c e s , c u a n o r g a n i z a d o está n u e s t r o p e n s a m i e n t o a l r e d e d o r d e u n p u n t o fijo q u e i g n o r a , p o r s u p u e s t o , y a l
m i s m o tiempo, c u a n f a l a z e s l a organización a c o s t u m b r a d a d e n u e s t r o p e n s a m i e n t o . E s d e c i r u n a v e z más, l a
desconfianza que p o d e m o s t e n e r con respecto a las biografías, a l o s r e l a t o s autobiográficos, p o r más s i n c e r o s q u e
s e a n . Y n o q u i e r o v o l v e r s o b r e el f r a c a s o d e l a s c o n f e s i o n e s más s i n c e r a s , h e c h a s p r e c i s a m e n t e p a r a c a p t a r e n e l
O t r o u n a m i r a d a benévola.
S a n s d o u t e , aprés c e t t e r e m a r q u e , p o u v o n s - n o u s s a i s i r ,
p o u r p a s s e r á u n e a u t r e aeíualité, c o m m e n t c e q u e n o u s
a p p e i o n s la c h u t e d e s idéologies, c'est-á-dire j u s t e m e n t la
p e r t e d'un référent d a n s l ' A u t r e , d e c e q u i f e r a i t systéme
d a n s l ' A u t r e e t d o n e d u méme c o u p g u i d e d e c o n d u i t e ,
guide de vie, nous pouvons comprendre de quelle maniere
c e t t e c h u t e d e s idéologies a p o u r c o r o l l a i r e i n e v i t a b l e l e s
réactions r e l i g i e u s e s o u n a t i o n a l i s t e s . C ' e s t lá l a réponse
á l'échelle c o l l e c t i v e , la t e n t a t i v e c l a s s i q u e d e réintroduire
d a n s le c h a m p d u g r a n d A u t r e c e p o i n t f i x e d o n t j e f a i s a i s
état t o u t á l ' h e u r e .
S i n d u d a , después d e e s t a obser/ación p e d e m o s c a p t a r ,
p a r a p a s a r a o t r a a c t u a l i d a d , d e qué m a n e r a l o q u e l l a m a m o s l a caída d e l a s ideologías, e s decir, j u s t a m e n t e l a
pérdida d e u n r e f e r e n t e e n e l O t r o , d e l o q u e haría s i s t e m a
e n e l O t r o y p o r e l m i s m o h e c h o , guía d e c o n d u c t a , guía
d e v i d a , p o d e m o s c o m p r e n d e r d e qué m a n e r a e s a caída
d e l a s ideologías tiene p o r c o r o l a r i o i n e v i t a b l e l a s r e a c c i o nes religiosas o nacionalistas. E s a e s la respuesta e n la
e s c a l a c o l e c t i v a , la t e n t a t h / a clásica d e v o l v e r a i n t r o d u c i r
e n e l c a m p o d e l g r a n O t t o e s e p u n t o fijo q u e m e n c i o n a b a
hace u n rato.
F a u t e d e celui-iá, d e c e référent d a n s l e g r a n d A u t r e , l a
relation a v e c le semblable frappe par ce qui devient s o n
immédiateté, p a r u n e i m m a n e n c e , c e t t e r e l a t i o n q u i s ' o r g a n i s e s u r le principe du "toi et m o l " , "tous les deux"; c'est
u n e affaire qui se j o u e e n t r e t o i e t m o i , m a i s qui fait p e s e r
inévitablement e n t r e les d e u x p a r t e n a i r e s d e c e t t e relatio.n
e n m i r o i r , l'impéraíif d u r e t r a n c h e m e n t d e l'ebjet a . II e s t
curieux q u e cela s e p a s s e c o m m e 5a, m a i s c'est c o m m e
5 a q u a n d méme! C'est-á-dire q u e l'éehange a v e c l e
p a r t e n a i r e d a n s c e cas-lá p r e n d n e c e s s a i r e m e n t T a l l u r e
d ' u n c o m m a n d e m e n t a p p e l a n t a u r e t r a n c h e m e n t d'un o b j e t , l'objet a , a v e c c o m m e caractéristique l e fart q u e c e t
o b j e t d e v i e n t p a r f a i t e m e n t v a r i a b l e a u gré d e s c i r c o n s t a n c e s e t d e l ' e m b a r r a s provoqué p a r c e t t e r e l a t i o n d u e l l e .
C e p a s s a g e d e m o n p r o p o s v o u s p a r a f t peut-éti'e u n p e u
o b s c u r , m a i s p o u r l e m o m e n t , a e c e p t o n s - l e , 11 s ' i l l u s t r e r a
rétroactivement
A f a l t a d e e s e r e f e r e n t e e n e l g r a n O t r o , l a relación c o n e l
s e m e j a n t e c h o c a por lo q u e d e v i e n e s u i n m e d i a t e z , p o r u n a
i n m a n e n c i a , relación q u e s e o r g a n i z a s o b r e e l p r i n c i p i o d e l
"tú y y o " , "los dos"; e s u n a s u n t o q u e s e j u e g a e n t r e tú y
yo, pero que hace pesar inevitablemente entre los dos
p a r t i e n a i r e s d e e s a relación e n e s p e j e , a l i m p e r a t i v o d e l a
sustracción d e l o b j e t o a. E s c u r i o s o q u e o c u r r a así, p e r o
e s así a p e s a r d e t o d o ! E s decir, q u e el i n t e r c a m b i o c o n e !
partenaire en ese caso, t o m a necesariamente el aspecto
d e u n m a n d a t o q u e l l a m a a la susti-acción d e u n o b j e t o , e l
o b j e t o a, t e n i e n d o c o m o característica, e l h e c h o d e q u e e s e
o b j e t o d e v i e n e p e r f e c t a m e n t e v a r i a b l e según l a s c i r c u n s t a n c i a s y según l a turbación p r o v o c a d a p o r e s t a relación
d u a l . E s t e p a s a j e d e m i c h a r l a les p a r e c e , quizás, u n p o c o
o s c u r o , p e r o p o r e l m o m e n t o , aceptémoslo, s e ilustrará
refroactivamente.
T o u t e f o i s , s'il f a l l a i t e n diré u n m o t t o u t d e s u i t e , j e dirais
cec¡:fautedeceráférenttiers c o m m a n d e u r d ' u n r e t r a n c h e m e n t d e l ' o b j e t a , f a u t e d e Celui-lá, la r e l a t i o n d u e l l e , l a
r e l a t i o n d e m o n s e m b l a b l e p e s e d u méme c o u p d u p o i d s
d ' u n excés q u i a p p e l l e d e l a p a r t d e I'un o u d e l'auti-e á c e
r e t i - a n c h e m e n t q u i a p p o r t e r a i t u n e premiére p a c i f i c a t i o n á
la r e l a t i o n . A u f a - e m e n t dit, il f a u t déjá q u e j e m e m e t t e
d ' a c c o r d a v e c m o n s e m b l a b l e , il y a lá q u e l q u e c h o s e q u e
est en trop. Et pour que la relation duelle soit possible et
tienne, s o i t aménagée, s o i t t o l e r a b l e , n e s o i t p a s s o u r c e
d ' e m b a r r a s , il i m p o r t e q u e n o u s c o n v e n i o n s e n s a m b l e d'un
retranchement.
L e probléme e s t q u e , f a u t e d'un référent tiers qui n o u s
s e r a i t c o m m u n , s a u f d a n s l e s c i r e o n s t a n c e s quej'évoquais
t o u t á l ' h e u r e , le p r o p o s d e I'un e t d e l ' a u t r e s ' e n g a g e d o n e
d a n s u n e compétition s u r l a n a t u r e de l'objet qu'il y a u r a i t
D e t o d o s m o d o s , si f u e s e n e c e s a r i o decir algo e n seguida,
diría e s t o ; a f a l t a d e e s e r e f e r e n t e t e r c e r o c o m e n d a d o r d e
u n a sustracción d e l o b j e t o a , a f a l t a d e Aquél, l a relación
d u a l , l a relación d e m i s e m e j a n t e p e s a , a l m i s m o tiempo,
con e l peso de un exceso q u e llama, por parte del une o
del o t r o , a e s a sustracción q u e traería u n a p r i m e r a p a c i f i cación e n l a relación. D i c h o d e o t r a m a n e r a , e s n e c e s a r i o
q u e m e p o n g a de a c u e r d o c o n m i s e m e j a n t e , h a y a l g o q u e
está demás. Y p a r a q u e l a relación d u a l s e a p o s i b l e y s e
m a n t e n g a , esté a c o n d i c i o n a d a , s e a t o l e r a b l e , n o s e a
f u e n t e d e turbación, e s i m p o r t a n t e q u e c o n v e n g a m o s j u n t o s u n a sustracción.
El p r o b l e m a es, que a falta de un referente tercero q u e nos
f u e r a común, s a l v o e n l a s c i r c u n s t a n c i a s q u e e v o c a b a
h a c e u n r a t o , la c h a r i a d e l u n o y d e l o t r o s e empeña
entonces e n una competencia sobre la naturaleza del
o b j e t o q u e h a y q u e s u s t r a e r , s o b r e l o q u e s e r l a del o r d e n
é r e t r a n c h e r , s u r c e q u i s e r a i t d e l ' o r d r e d u b o n e t d e I'ordre
d e ce q u i e s t a u coníraire á r e t r a n c l i e r , u n e m i s e e n c a u s e
permananíe d e c e q u i e s t a d m i s s i b l e e t d e c e q u i e s t
intolerable. E t si v o u s a v e z u n oeil u n p e u critique sur les
modalités a c t u e l l e s d u débat, q u e l q u e s o i t d ' a i l l e u r s l e
terrain s u r lequel il 'sexerce, v o u s verrrez c o m b i e n e e s
d e u x t r a i t s - l a t e n t a t i v e d'évaluer c e q u i e s t t o l e r a b l e e t c e
qui est inadmissible- s o n i c o n s t a m m e n t organisateurs du
débat c o n t e m p e r a i n . A v e c c e t t e caractéristique: le défaut,
le m a n q u e d ' a c c o r d résiduel d e e e s d i v e r s e s t e n t a t i v a s ,
a c c o r d q u i , s'il s e réalise, d a n s le m e i l l e u r d e s c a s , n e s e r a
jamáis q u e t r a n s i t o i r e , p r o v o q u a n t d o n e d e s a l l i a n c s s
éphéméres, a u p r o f i t d e d i s l o c a t i o n s e t d e r e g r o u p e m e n t s
n o u v e a u x s u r u n a u t r e théme s u s c e p t i b l e d e s e p r o d u i r e l a
s e m a i n e s u i v a n t e o u p e u d e t e m p s aprés.
de l o b u e n o y del o r d e n d e l o q u e a l conti-ario h a y q u e
s u s t r a e r ; u n cuestionamienío p e r m a n e n t e d e l o q u e e s
a d m i s i b l e y d e lo q u e e s i n t o l e r a b l e . Y s i tienen u n o j o u n
poco critico sobre las modalidades actuales del debate,
s e a c u a i f u e r e además, e l t e n ' e n o s o b r e e l c u a l s e e j e r c e ,
verán cómo e s o s d o s r a s g o s - l a t e n t a t i v a d e e v a l u a r lo q u e
e s t o l e r a b l e y lo q u e e s i n a d m i s i b l e - s o n c o n s t a n t e m e n t e
o r g a n i z a d o r e s d e l d e b a t e contemporáneo. C o n e s t a c a r a c terística: e l d e f e c t o , l a f a l t a d e a c u e r d o r e s i d u a l d e e s a s
diversas tentativas, acuerdo que, si s e realiza en el m e j o r
d e l o s c a s o s , será s o l a m e n t e t r a n s i t o r i o , p r o v o c a n d o e n t o n c e s a l i a n z a s efímeras e n b e n e f i c i o d e d e s m e m bramientos y de n u e v o s agrupamientos sobre otro t e m a ,
q u e p u e d e n p r o d u c i r s e la s e m a n a s i g u i e n t e o p o c o tiempo
después.
J e suis surpris d'ailleurs que v o u s n e v o u s Interrogiez pas
vous-mémes s u r l'étrange n a t u r e d u débat c o n t e m p e r a i n
que v o u s trou^/ez á l o n g u e u r de colonnes d a n s n o s j o u r n a u x o u n o s r e v u e s , y c o m p r i s d e s r e v u e s d e la m e i l l e u r e
qualité. Caractére étrange d e c e débat oú l'évaluation d e
ce qui est tolerable et de ce qui est inadmissible, de ce qui
e s t á r e j e t e r , r e n c o n t i - e u n e diversité, u n e variabiliié, u n e
instabilité, n o n s e u l e m e n t d ' u n auteurá l ' a u t r e , m a i s p a r f o i s
c h e z l e méme a u t e u r e t q u i d o n n e m a i n t e n a n t á n o s
d i s c u s s i o n s ( p a s d a n s notre g r o u p e , d'ailleurs...), a u x disc u s s i o n s fiabiüjelles, o r d i n a i r e s , u n e a l l u r e c h a o t i q u e , á l a
f o i s ti-és brisée, t r e s c o n f l i c t u e l l e , p u i s q u e c h a c u n a s o n
i n d a m i s s i b l e á lui e t d e l e r e n c o n t i ' e r c h e z l'autre, c ' e s t
évidementabsolument i n a d m i s s i b l e , e t q u i r e n d également
t o u t solution collective vaina. J e vois m a l que quelqu'acc e r d p u i s s e s e f a i r e s a n s évalutaüon d e c e q u i e s t e n j e u á
p r o p o s d e c e débat d a n s le g r a n d A u t r e .
M e s o r p r e n d e además, q u e n o s e i n t e n - o g u e n u s t e d e s
m i s m o s s o b r e l a extraña n a t u r a l e z a d e l d e b a t e c o n t e m poráneo q u e e n c u e n t r a n a l o l a r g o d e l a s c o l u m n a s e n
n u e s t r o s periódicos o e n n u e s t r a s r e v i s t a s , i n c l u s i v e l a s
r e v i s t a s d e m e j o r c a l i d a d . Extraño carácter e l d e e s e
d e b a t e , d o n d e l a evaluación d e lo q u e e s t o l e r a b l e y d e l o
q u e e s inadmisible, d e lo q u e h a y q u e rechazar, p r e s e n t a
una diversidad, una variabilidad, una inestabilidad, no s o lamente de un a u t o r a otro, sino a v e c e s e n un m i s m o a u t o r
y que actualmente da a nuestras discusiones (no en n u e s t r o g r u p o , además...), a l a s d i s c u s i o n e s a c o s t u m b r a d a s ,
o r d i n a r i a s , u n a s p e c t o caótico, a s u v e z m u y q u e b r a d o ,
m u y c o n f l i c t i v o , p o r q u e c a d a u n o tiene s u i n a d m i s i b l e s u y o ,
y encontrario e n el otro, por supuesto, e s totalmente i n a d m i s i b l e y d e i g u a l m e n e r a , c o n v i e r i i e e n v a n a t o d a solución
c o l e c t i v a . N o v e o q u e s e p u e d a l o g r a r algún a c u e r d o s i n
e v a l u a r lo q u e está e n j u e g o a propósito d e e s e d e b a t e e n
el gran Otro.
V o u s a v e z a u j o u r d ' h u i c e g r a n d théme q u e v o u s v o y e z
c o u r i r p a r t o u t - d a n s l e s m a g a z i n e s d e c e t t e s e m a i n e , il
p o m p e l a majortté d e s p a g e s - , i e p o p u l i s m e . A l o r s l e s
meüieurs, lá e n c e r e , d e n o s p e n s e u r s s ' i n t e r r o g e n t s u r c e
qu'est le populisme. M a i s j e crois qu'en n o u s servant d e
nos repares, n o u s p o u v o n s a s s e z bien le situer c o m m e
t e n t a t i v e , c o l l e c t i v e c e coup-lá, d e f a i r e v a l o i r u n e r e l a t i o n
d u e l l e q u i permetü-att l'évitement d e t o u t e réference a u
g r a n d A u t r e , á c e tiers q u ' e n p o u r r a q u a l i f i e r d u n e m q u ' o n
v o u d r a , "les élites", "le c o r p s représentatif e n démocratie,
"les e n a r q u e s " , "les t e c h n o c r a t e s " . . . M a i s il y a , j e crois, u n
síatutfort s i m p l e d u p o p u l i s m e q u i e s t c e t t e a d r e s s e q u e j e
v o u s f a l s , c e t t e complicité q u e j e c h e r c h e a v e c m o n i n t e r l o c u t e u r , e n lui d i s a n t " C e tiers q u i n o u s p o m p e , q u ' e s t - c e
qu'on a á en faire! O n v a arranger nos affaires entre nous..."
e t s i o n s e p a r l e c o m m e ga, e n s e c o m p r e n d t r e s b i e n , o n
n'a p a s b e s o i n d'intermédiaire.
C e p e n d a n t , i! y a d e s p o p u l i s m e s ^ q u i a u conb^aire f o n t u n e
réference c r u c i a l e á u n e i n s t a n c e d a n s l e g r a n d A u t r e - q u i
p e u t étre, p a r e x e m p l e , n a t i o n a l e o u n a t i o n a l i s t e - , e t q u i
d i f f e r e n t d e l'hypothése p r e c e d e n t e q u i s u p p o s e u n e
espéee d e complicité d u e l l e évitant l'impót prélevé p a r c e
g r a n d A u t r e e t t o u t c e q u e l'on p e r d d e n e p a s f o n c t i o n n e r
a u noir. Q u a n d o n f o n d i o n n e a u noir, o n peut se passer de
c e q u i s e p e r d d a n s l'éehange: "Récupérons-le á n o t r e p l u s
g r a n d profit!".
M a i s v o u s r e m a r q u e r e z q u e e e s i n s t a n c e s á v a l e u r natíonn a l e prises d a n s fes cas de p o p u l i s m e q u e v o u s s a v e z s o n t
d e s i n s t a n c e s t r e s paticuliéres p u i s q u e , j u s t e m e n t , d'étre
n a t i o n a l e s , e l l e s p r e n n e n t l a méme f i g u r e q u e l e s e m b l a b l e , c e n ' e s t p l u s á u n A u t r e q u ' o n a a f f a i r e , c'est d a n s
10
U s t e d e s tienen a c t u a l m e n t e e s e g r a n t e m a q u e c i r c u l a p o r
t o d o s l a d o s - e n l a s r e v i s t a s d e e s t a s e m a n a a b s o r b e ¡a
mayoría d e páginas-, e l p o p u l i s m o . E n t a l c a s o a l m e n o s ,
los mejores d e nuestros p e n s a d o r e s s e interrogan sobre
e l p o p u l i s m o . P e r o c r e o q u e , sirviéndonos d e n u e s t r a s
referencias, p o d e m o s situar bastante bien ese caso c o m o
t e n t a t i v a c o l e c t i v a , d e h a c e r v a l e r u n a relación d u a l q u e
permitiría e l e v i t a m i e n t o d e t o d a r e f e r e n c i a a l g r a n O t r o , a
e s e t e r c e r o q u e s e podrá c a l i f i c a r c o n e l n o m b r e q u e s e
q u i e r a , "las élites", " e l c u e r p o r e p r e s e n t a t i v o " , e n d e m o c r a c i a , " l o s énarques"(1), "los tecnócratas"... P e r o c r e o q u e
h a y u n e s t a t u t o m u y s i m p l e d e l p o p u l i s m o , e s e s a intención
q u e les f o m n u l o , e s a c o m p l i c i d a d q u e b u s c o c o n m i i n t e r l o c u t o r , diciéndole: " E s e t e r c e r o q u e n o s c h u p a , qué n o s
importa! V a m o s a arreglar n u e s t r o s as untos''entre
n o s o t r o s . . . " y s i n o s h a b l a m o s así, n o s c o m p r e n d e m o s
m u y bien, no hay necesidad de intermediario.
Sin embargo, hay populismos que por el contrario, hacen
u n a referencia crucial a u n a instancia e n el gran Otro - q u e
p u e d e ser, p e r e j e m p l o , n a c i o n a l o n a c i o n a l i s t a - y q u e
d i f i e r e n déla hipótesis a n t e r i o r q u e s u p o n e u n a e s p e c i e d e
complicidad dual, evitando e l impuesto deducido por ese
gran Otro y todo l o que s e pierde por no funcionar e n
trabajo n o declarado. C u a n d o s e funciona c o m o e n el
trabajo n o declarado, s e puede prescindir d e lo q u e s e
p i e r d e e n e r i n t e r c a m b i o : "Recuperémoslo c o n e l m a y o r
p r o v e c h o ! " P e r o obsen/arán q u e e s a s i n s t a n c i a s d e v a l o r
nacional t o m a d a s en los c a s e s de p o p u l i s m o q u e u s t e d e s
conocen, s e n instancias m u y particulares, porque, precisamente por ser nacionales, t o m a n la m i s m a figura del
le g r a n d A u t r e u n référent q u i a n n u l e t o u t e dimensión A u t r e
d e c e g r a n d A u t r e , c'est u n référent q u i e s t fait " c o m m e
v o u s e t m o i " , c'est l'ancétre d u g r o u p e , d e l a n a t i o n , e t c .
D u méme c o u p , la dimensión A u t r e s e t r o u v e évidemment
reportée á l'extérieur s o u s l e s t r a i t s d e l ' h o s t i l e , d e l ' e n nemi, etc.
Done, e n v o u s faisant ees r e m a r q u e s , j e crois rester tres
prés d e s m a n l f e s t a t i o n s q u i e n c o m b r e n t a u j o u r d ' h u i a u s s i
bien n o s relations personnelles que nos relations collect i v e s , y c o m p r i s d a n s les m i l i e u x p s y c h a n a l y t i q u e s . C ' e s t
le g e n r e d e phénoménes q u e v o u s v o y e z apparaítre.
M a i s , d u méme c o u p , c e défaut d e référent d a n s le g r a n d
A u t r e p r i v e l e d i t g r a n d A u t r e d e t o u t e rationalité. E n r e t o u r ,
c e l a n o u s e x p l i q u e c e q u e c'est q u e la rationalité. L a
rationalité, voilá u n e définition q u i s u r g i t a u détour, c ' e s t
q u a n d , d a n s l ' A u t r e , j ' i n d i v i d u a l i s e le f a i t qu'il y a un réel,
p a s du réel m a i s u n réel, q u e c e réel c e d i s t i n g u e c o m m e
étant c e q u i r e s i s t e a u s i g n i f i a n t , e t q u e c'est c e l a q u i f a i t la
vérité d u g r a n d A u t r e e t méme la vérité t o u t c o u r L
P a r c e qu'il n'y a p a s t o u j o u r s e u r e c o n n a i s s a n c e d u f a i t q u e
d a n s le g r a n d A u t r e , il y a v a i t du réel e t q u e c e l u i - c i méritait
d'étre distingué c o m m e un réel. Voilá l e p a s décisif q u i f u t
f r a n c h i á u n m o m e n t denné: reconnaítre c e qu'il e n était du
réel c o m m e étant un réel, p a r c e q u e , s'il y a s e u l e m e n t du
réel d a n s le g r a n d A u t r e , c ' e s t diré qu'il y a d a n s l e g r a n d
Autre des z e n e s d'ombre, zones obscures, source de m e s
frayeurs et de m e s c a u c h e m a r s et de m e s saerifices pour
l ' a p p r i v o i s e r , s o u r c e d e m e s p h o b i e s ; il y a d u réel d a n s le
grand A u t r e q u e j'essaie d'apprivoiser en invoquant les
d i v e r s d i e u x q u e j e c o n n a i s , q u e j e p e u x connaítre, qu'iis
s o i e n t n a t i o n a u x o u pris á m o n v o i s i n , c e l a n'a a u c u n e
imporiiance.
E t p u i s c e progré m e n t a l contitué p a r a le f a i t d e reconnaítre
q u e c e q u e j ' a p p e l i e d u réel estén réalité un réel. P o u r q u o i
un? P a r c e q u e un m e p e r m e t d ' a b o r d d e c e n c e p t u a l i s e r le
réel, p u i s d e reconnaítre q u ' e f f e c t i v e m e n t il e s t u n , p u i s q u e
c e q u i le caractérise e s t d'étre chaqué f o i s c e q u i r e s i s t e á
m a p r i s e , c e q u i r e s i s t e á l a p r i s e d u s i g n i f i a n t e t ce q u e j e
n e p e u x s a i s i r q u ' e n m e c o n t e n t a n t d e l'aimer. E t o n r e v i e n t
lá a u t r a n s f e r t , o u á l ' a m o u r b i e n s u r q u e l a religión v i e n t lá
h e u r e u s e m e n t proposer.
P o u r q u o i n e p a s l e diré a i n s i ? 11 f a u t b i e n considérer
l ' i n v e n t i o n d u monothéisme c o m m e u n m o m e n t d e p r o grés, c o m m e u n e étape, l e t e m p s d'un pregrés q u i a
substitué a u x d i e u x la r e c o n n a i s s a n c e d u f a i t q u e d u réel,
il n'y e n a v a i t q u ' u n l
F a u t e d e c e pregrés, la vérité d e l ' A u t r e - e t d u méme c o u p
la m i e n n e - m e r e s t e ajamáis dissimulée. E t v o u s v o y e z l a
procédure, s i j e r e n c o n t r e u n e difficulté e n t e l d o m a i n e , e n
t e l s e c t e u r , j e p e u x t o u j o u r s a l l e r i m p i o r e r l e dieu qu'il f a u t
d e l ' A u t r e cóté, p o u r réparerce q u i f a i t t r e u d e c e coté-lá,
e t p u i s a i n s i d e su'rte... A u t r e m e n t dit, j e p e u x étre, c o m m e
o n dit, éclectique, j e p e u x m e référer á d e s a u t e u r s d i f f e r e n t s p o u r v e n i r chaqué f o i s b o u c h e r c e q u i m e f a i t
probléme d a n s t e l s e c t e u r . A l o r s j e p a s s e á t e l a u t r e a u t e u r ,
á t e l a u t r e référent e t e f f e c t i v e m e n t , il n'y a a u c u n e r a i s o n
pour que cela n e v i e n n e pas oceulter c e qui m e faisait
probléme lá, u n i n s t a n t p l u s tót A J e r s q u e s'il n'y e n a q u ' u n ,
j e s u i s b i e n obligé d e c o m p o s e r a v e e c e défaut f u n d a m e n t a l , j e p e u x p a s m ' y dérober. J e p e u x éventuellement,
c o m m e j e le d i s a i s t o u t á l ' h e u r e , m'évertuer á f a i r e e x i s t e r
c e référent p a r m o n a m o u r . . .
s e m e j a n t e , y a n o h a y q u e vérselas c o n O t r o ; se t r a t a d e
u n r e f e r e n t e e n e l g r a n O t r o q u e a n u l a t o d a dimensión O t r a
d e e s e g r a n O t r o , e s u n r e f e r e n t e q u e está h e c h o " c o m o
u s t e d e s y y o " , e s e l a n c e s t r o d e l g r u p o , d e l a nación, e t c .
A l m i s m o t i e m p o , l a dimensión O t r a , s e h a l l a e v i d e n t e m e n t e trasladada al exterior bajo los rasgos de lo hostil, del
e n e m i g o , etc.
Entonces, al haceries estas observaciones, creo p e r m a n e cer m u y cerca de las m a n i f e s t a c i o n e s que h o y e s t o r b a n ,
tanto nuestras relaciones personales c o m e nuestras relaciones colectivas, incluso e n los m e d i o s psicoanalfticos.
E s e l t i p o d e fenómenos q u e v e n s u r g i r .
Pero al m i s m o tiempo, ese defecto de referente e n el gran
Otro, priva a dicho gran Otro d e toda racionalidad. D e
v u e l t a , e s o n o s e x p l i c a l o q u e e s la r a c i o n a l i d a d . L a r a c i o n a l i d a d - h e aquí u n a definición q u e s u r g e e n e l r o d e o - e s
c u a n d o , e n e l O t r o , i n d i v i d u a l i z o e l h e c h o d e q u e h a y un
r e a l , n o de! r e a l s i n o un r e a l , q u e e s e r e a l s e d i s t i n g u e
c o m o s i e n d o lo q u e r e s i s t e a l s i g n i f i c a n t e , y q u e e s e s e l o
que hace la verdad del gran O t r o e incluso la verdad a
secas.
Porque no siempre hubo reconocimiento de! hecho de que
e n e l g r a n O t r o , había dei r e a l y q u e éste merecía s e r
d i s t i n g u i d o c o m o un r e a l . H e aquí e l p a s o d e c i s i v o q u e f u e
fl-anqueadeenun
m e m e n t o d a d o : r e c o n o c e r l o q u e e r a del
r e a l c o m o s i e n d o un r e a l , p o r q u e s i h a y s o l a m e n t e del r e a l
en el gran Otro, e s c o m o decir q u e hay e n e l gran O t r o
z o n a s de sombra, z o n a s obscuras, fuente de mis pavores
y de m i s pesadillas y de mis sacrificios para domesticario,
f u e n t e de mis febias; h a y del real e n el gran O t r o q u e trato
de domesticar Invocando los diversos dioses que conozco,
que p u e d o conocer, q u e s e a n nacionales o t o m a d o s de m i
vecino, ese no tiene ninguna importancia.
Y luego, ese progreso m e n t a l constituido por el h e c h o de
r e c o n o c e r q u e lo q u e y o l l a m o del r e a l e s e n r e a l i d a d un
r e a l . P o r qué un? P o r q u e e l un m e p e r m i t e p r i m e r o c o n ceptualizar el real, y luego r e c o n o c e r q u e e f e c t i v m e n t e e s
uno, p u e s t o q u e lo q u e l o c a r a c t e r i z a e s s e r c a d a v e z e s o
q u e r e s i s t e a m i t o m a , lo q u e r e s i s t e a la t o m a d e l s i g n i f i c a n t e y l o q u e sólo p u e d o c a p t a r contentándome c o n
a m a r i o . Y l l e g a m o s aquí a la t r a n s f e r e n c i a , o a l a m o r , p o r
s u p u e s t o , q u e l a religión v i e n e a p r o p o n e r f e l i z m e n t e .
P o r qué n o d e e i r i o así? H a y q u e c o n s i d e r a r l a invención
del monoteísmo c o m o u n m o m e n t o d e p r o g r e s e , c o m o u n a
etapa, el tiempo d e u n progreso que h a sustituido l o s
d i o s e s p o r el r e c o n o c i m i e n t o d e l h e c h o d e q u e d e l r e a l sólo
había u n o !
A falta d e ese progreso, la verdad del Otro - y a l m i s m o
t i e m p o la m l a - p e m n a n e c e p a r a m i d i s i m u l a d a p o r s i e m p r e .
Y u s t e d e s v e n el p r o c e d i m i e n t o : s i e n c u e n t r o u n a d i f i c u l t a d
e n t a l d e m i n i o , e n t a l s e c t o r , p u e d o ir s i e m p r e a i m p l o r a r a l
dios preciso del O t r o lado, para reparar lo q u e h a c e h u e c o
d e e s t e l a d o , y así s u c e s i v a m e n t e . . . D i c h o d e o t r a m a n e r a ,
p u e d o ser, c o m o s e dice, ecléctico, p u e d o r e f e r i r m e a
diferentes autores para llegar a t a p o n a r cada vez lo que
m e hace problema en tal sector. Entonces paso a tal otro
a u t o r , a t a l o t r o r e f e r e n t e y e n e f e c t o , n o h a y n i n g u n a razón
p a r a q u e e s o n o l l e g u e a o c u l t a r lo q u e m e hacía p r o b l e m a
ahí, u n r a t o a n t e s . M i e n t r a s q u e s i sólo h a y u n o , e s t o y
obligado a c o m p o n e r con e s e defecto fundamental, n o
puedo librarme d e ese. P u e d o eventualmente, c o m o lo
11
A c e t e n d r o i t , n o u s p o u r r i o n s f a i r e v a l o i r l a différence
f o n d a m e n t a l e entre croyance et foi.
decía h a c e u n r a t o , d e s v e l a r m e e n h a c e r e x i s t i r e s e r e f e rente por m i amor...
L a c r o y a n c e , c ' e s t c e q u i e s t cíiaque f o i s commandé p a r le
s a c r f f i c e q u e j'opére p o u r le g r a n d A u t r e , m a i s s a c r i f i c e q u i
p e u t s e d i v e r s i f i e r s u i v a n t l e s différents d i e u x q u e j ' h o n o r e .
J e ne suis pas en train s e u l e m e n t d e parler de Grecs, d u
polythéisme g r e c , j'évoque a u s s i b i e n c e q u i e x i s t e s i
facilemení d a n s n o t r e procédure i n t e l l e c t u e l l e e t q u l e s t
éminemment honoré d a n s n o s unfversités o u o n n o u s
e n s e i g n e a v a n t t o u t á n e p a s étre d o g m a t i q u e s , c'est-á-dire
r e s p e c t e r , p a y e r n o t r e tribuí á t o u s l e s a u t e u r s q u i o n t t r a i t e
d e l a q u e s t i o n e t , á l a l i m i t e , v e n i r n o u s mémes a j o u t e r , s i
n o u s s o m m e s compétents, u n e opinión d e p l u s , u n m o d e l e
d e p l u s á c e qu'iis o n t esquissé. C ' e s t d o n e u n t r a i t q u i e s t
e s s e n f e l á n o t r e procédure i n t e l l e c t u e l l e .
E n e s t a partie, podríamos h a c e r v a l e r l a d i f e r e n c i a e n t r e
creencia y fe.
Q u o i qu'il e n s o i t , c e g a n d A u t r e privé d e référent, d e c e
p o i n t f i x e , e s t évidemment m a i n t e n a n t livré a u c a p r i c e d u
l o c u t e u r . D u l o c u t e u r q u i v i e n t o c c u p e r ta p l a c e d e c e g a n d
A u t r e e t q u i p e u t , d u s e u l f a i t qu'il o c c u p e c e t t e p l a c e , lui
f a i r e diré t o u t c e qu'il v e u t , a v e c u n caractére d ' a u t a n t p l u s
impérieux q u e le référent f a i t défaut, e t q u e le s i g n i f i a n t e n
p r e n d c e t t e m a r q u e spéciale, q u e c e p r o p o s e s t u n e i n v i t a t i o n p e r m a n e n t e a u s a c r i f i c e , a u retranchemení; m a i s
reíranchement q u i n e sauraií jamáis étre a c c o m p l l u n e f o i s
p o u r t o u t e s , étre acquitté, qu'il f a u t s a n s c e s s e r e n o u v e l e r ,
f a u t e d e q u o i c ' e s t l ' a n g o i s s e q u i s ' e n t r o u v e suscitée.
Et j'imagine que vous reconnaissez dans ce grand Autre
qu'á t r a i t s g r a n d s t r a i t s j e b r o s s e p o u r v o u s , le g r a n d A u t r e
m a t e m e l e t a u s s i b i e n féminin, e n t a n t q u ' u n e f e m m e e s t
e n m e s u r e d'étre l a r e p r e s e n t a n t e d e c e l i e u A u t r e . E t q u ' e n
q u e l q u e s o r t e , e l l e s e trouveraií légifimée á f a i r e v a l o i r u n e
parole de ce t y p e .
C ' e s t l ' e n d r o i t oü n o u s r e v e n o n s á la q u e s t i o n d e Tinfini, d e
la différence p r i s e á A r i s t o t e e n t r e i n f i n i a c t u e l e t i n f l n i
potentiel.
V o u s s a v e z l a p o s i t i o n d ' A r i s t o t e lá-dessus: l'infini n e
s a u r a i t éti-e a c c o m p l i , c'est-á-dire a c t u e l , e n a c t e , p u i s q u e
cela serait supposer u n e surface dont les limites seraient
s a n s c e s s e repoussées, c e q u i , d i s a i t A r i s t o t e , n ' e s t p a s
p o s s i b l e , u n e s u r f a c e e s t forcément limitée e t d o n e il n e
saurait y a v o i r d'infini e n acte. E n r e v a n c h e , v o u s v o y e z
c o m m e n t , déjá á l'époque, s e pensaü l'infini p o t e n t i e l s o u s
la f o r m e d ' u n e s e r i e , a l l a n t s a n s c e s s e c r o i s s a n t o u d i m i n u a n t , e t d o n e v e n a n t ¡soler u n e quantité, s o i t t o u j o u r s p l u s
g r a n d e , s o i t t o u j o u r s p l u s p e t i t e , m a i s q u i n e pou^/ait étre
jamáis épuisée e t q u i s e r a i t d o n e lá v e n u e représenter ceí
infini e n puissance. E n puissance, m a i s s a n s q u e n o u s
a y o n s la capacité d e l u i d o n n e r u n e g r a n d e u r finie, puisqu'il
e s t infini.
E t c ' e s t lá e n c e r e la tíiéologie chrétienne q u i , b i e n p l u s t a r d ,
u n e d e u z a i n e d e siécles p l u s t a r d - v o y e z le t e m p s qu'il f a u t
p o u r c e g e n r e d e spéculation-, e s t v e n u e b o u l e v e r s e r e e s
données aristotéliciennes q u i a v a i e n t continué d ' a n i m e r la
reflexión lá-dessus, e n d i s a n t qu'il y a v a i t e n D i e u u n i n f i n i
c e p e n d a n t , d o n t l'actualité n e p o u v a i t étre démentie. Ceti:e
actualité i n f i n i e e n D i e u , c'étart s a charité, N o u s n e p o u v i o n s i m a g i n e r q u e la charité d e D i e u , d e ce D i e u q u e n o u s
a i m e n s , p u i s s e éti-e finie, q u ' e l l e a i t u n e l i m i t e . 11 e s t b i e n
évident q u e s i e l l e a v a i t u n e l i m i t e , elle c e s s e r a i t d u méme
c o u p d'étre c h a r i t a b l e . V o u s v o u s r e n d e z c o m p t e ! S i , i m p l o r a n t l a charité d e D i e u , j e r e n c o n t r a i s le p o i n t oü e l l e m e
12
La creencia es eso o r d e n a d o c a d a v e z p o r el sacrificio que
o p e r o para el gran Otro; pero sacrificio q u e p u e d e diversificarse según l o s d i f e r e n t e s d i o s e s q u e h o n r o . N o e s t o y
h a b l a n d o s o l a m e n t e d e l o s G r i e g o s , d e l politeísmo g r i e g o ,
e v o c o también l o q u e . e x i s t e t a n fácilmente e n n u e s t r o
procedimiento intelectual y e m i n e n t e m e n t e honrado e n
n u e s t r a s u n i v e r s i d a d e s , d o n d e s e n o s enseña a n t e t o d o ,
a n o s e r dogmatizeos, e s decir, a r e s p e t a r , a p a g a r n u e s t r o
t r i b u t e a t o d o s l o s a u t o r e s q u e h a n t r a t a d o l a cuestión y
máxime, l l e g a r n o s o t r o s m i s m o s a a g r e g a r , s i s o m o s c o m p e t e n t e s , u n a opinión más, u n m o d e l o más a l o q u e e l l o s
han esbozado. E s u n rasgo esencial d e nuestro procedimiento intelectual
S e a lo que sea, ese gran Otro privado de referente, de ese
p u n t o fijo, está e v i d e n t e m e n t e a h o r a e n t r e g a d o a l c a p r i c h o
d e l l o c u t o r . D e l l o c u t o r q u e llega a o c u p a r e l sitio d e e s e
g r a n O t r o y q u e p u e d e , p o r e l sólo h e c h o d e q u e o c u p a e s e
s i t i o , h a c e r t e d e c i r t o d o l o q u e q u i e r a , c o n u n caráctertanto
más i m p e r i o s o c u a n t o h a c e f a l t a e l r e f e r e n t e , y c u a n t o e l
s i g n i f i c a n t e t o m a e s a m a r c a e s p e c i a l , c u a n t o e s e propósito
e s u n a invitación p e r m a n e n t e a l s a c r i f i c i o , a la sustracción;
p e r o u n a sustracción q u e jamás podría s e r c u m p l i d a d e
u n a v e z por todas, ser pagada, que h a y q u e r e n o v a r sin
c e s a r , e n c u y o d e f e c t o , e s la a n g u s t i a le q u e s e s u s c i t a .
Imagino que ustedes reconocen en ese gran Otro, que a
m u y grandes rasgos bosquejo para ustedes, al gran Otro
m a t e m o y también f e m e n i n o , e n t a n f o u n a m u j e r q u e está
e n c o n d i c i o n e s de s e r la r e p r e s e n t a n t e d e e s e l u g a r O t i - o .
Y q u e d e a l g u n a m a n e r a , ella s e hallaría l e g i t i m a d a p a r a
h a c e r v a l e r u n a p a l a b r a d e e s e tipo.
E s la p a r t e e n d o n d e v o l v e m o s a la cuestión d e l i n f i n i t o , d e
la d i f e r e n c i a t e m a d a d e Aristóteles, e n t r e i n f i n i t o a c t u a l e
infinito potencial.
U s t e d e s c o n o c e n l a posición d e Aristóteles a l r e s p e c t o : e l
i n f i n i t o n o podría s e r c u m p l i d o , e s d e c i r a c t u a l , e n a c t o ,
p u e s t o q u e e s o sería s u p o n e r u n a s u p e r f i c i e c u y o s límites'
serían r e c h a z a d o s s i n c e s a r ; lo c u a l , decía Aristóteles, n o
e s p o s i b l e , u n a s u p e r f i c i e está l i m i t a d a f o r z o s a m e n t e ,
l u e g o n e podría h a b e r . i n f i n i t o e n acío. E n c a m b i e , u s t e d e s
v e n cómo y a e n l a época, s e p e n s a b a e l i n f i n i t o p o t e n c i a l
b a j o l a f o m i a d e u n a s e r i e , q u e iba s i n c e s a r c r e c i e n d o o
d i s m i n u y e n d o y llegando a aislar u n a cantidad, y a s e a
s i e m p r e más g r a n d e , y a s e a s i e m p r e más pequeña, p e r o
q u e n u n c a podía s e r a g o t a d a y q u e s e r l a e n t o n c e s l l a m a d a
a r e p r e s e n t a r ese infinito en potencia. E n potencia, p e r o
s i n q u e tuviéramos l a c a p a c i d a d d e d a r i e u n a m a g n i t u d
finita, p u e s t o q u e e s i n f i n i t o .
Y e s , d e n u e v o , l a teología c r i s t i a n a , l a q u e m u c h o más
t a r d e , u n a d o c e n a d e s i g l o s más t a r d e - v e n e l tiempo q u e
h a c e f a l t a p a r a e s e tipo d e especulación-vino a t r a s t o r n a r
e s o s d a t e s aristotélicos q u e seguían a n i m a n d o la reflexión
a l r e s p e c t o , d i c i e n d o q u e había s i n e m b a r g o e n D i o s u n
infinito, c u y a a c t u a l i d a d n o podía s e r d e s m e n d i t a . E s a
a c t u a l i d a d infinita e n D i o s , e r a s u c a r i d a d . N o podíamos
i m a g i n a r q u e la c a r i d a d d e D i o s , d e e s e D i o s q u e a m a m o s ,
p u e d a s e r finita, q u e f e n g a u n límite. E s e v i d e n t e q u e , s i
t u v i e r a u n límite, cesaría a l m i s m o tiempo d e s e r c a r i t a t i v a .
dirait; " A h , n o n ! n o n ! au-delá, t u p e u x a l l e r t e f a i r e v o i r ! c e l a
n e m e c o n c e m e plus!"
C ' e s t d o n e p a r le biais d e c e t t e reflexión tliéologique q u e
s ' e s t m i s e e n p l a c e l a possibilité d e c o n c e v o i r u n i n f i n i
a c t u e l , c e q u i a v r a i s e m b l a b l e m e n t donné u n n o u v e l e s s o r ,
u n e r e p r i s e , u n e n o u v e l l e flambée á l a l o g i q u e . C a r l a
l o g i q u e , c ' e s t b i e n d'iseier c e qu'il e n e s t d'un réel; c ' e s t le
théme q u e n o u s a v i o n s p o u r s u i v i e t q u e n o u s p e u r s u i v o n s
a v e c l e s c o l l o q u e s drts d e C o r d o u e .
B r u s q u e m e n t , n o u s v o y o n s apparaítre ici l a l o g i q u e s o u s
unjourtoutáfaitnouveau. C a r c e t A u t r e s a n s référent c e t
A u t r e q u i m ' e x p o s e a u c a p r i c e d u l o c u t e u r , qu'il s o i t m a t e m e l o u féminin, c e t A u t r e q u i m ' i n c i t e á u n e c a s t r a t i o n
jamáis apaisée, jamáis saíisfaisante, il e s t étrange d e
p e n s e r q u e la l o g i q u e v i e n t p o r t e r r e m e d e á c e t e f f e t Voilá
u n b i a i s i n a t t e n d u p o u r t e n t e r d e c a l m e r ie p r o p o s d e ['Autre
et a u s s i un biais s a n s d o u t e p o u r e s s a y e r de faire que tes
f e m m e s s e t i e n n e n t u n p e u t r a n q u i l l e s . C e q u i résumera
a u j o u r d ' h u i d a n s le c o m i q u e d e la scéne d e ménage oü l e
supposé mále f a i t état d e l a rationalité d e s o n p r o p r e
p r o p o s p o u r e s s a y e r de f a i r e v a l o i r s o n b o n d r o i t f a c e á u n
p r o p o s q u i , p a r définition, n ' e n a rien á f a i r e d e la rationalité
e t n e v o i t a u e u n inconvénient á c e q u e c e q u i a été dit u n
i n s t a n t p l u s tót s o i t complétement annulé p a r c e q u i e s t dit
u n i n s t a n t p l u s t a r d , q u e c e q u i e s t posé e u consentí u n
i n s t a n t p l u s tót s o i t défait u n i n s t a n t i n s t a n t p l u s t a r d . C e
q u i d o n n e u n c h a n n e évidemment t o u t á f a i t spéeial, e t il
f a u t l e t a l e n t d e s auteurs dramatiques pour rendre sensible
ce qui se j o u e e n cette affaire.
Ceci n o u s p e r m e t de rejeindre un a u t r e point q u e j'ai, la
derniére f o i s , évoqué.pour v o u s e t q u i e s t le probléme d u
rapport au traumatisme.
H e u r e u s e m e n t n o u s s o m m e s á u n e époque oü les
b o u g e n t , oú e l l e s b o u g e n t si v i t e e t oü n o u s v o y o n s
c o m m e n t l e destín s u b j e c t i f d e c h a c u n e s t s a n s
remis e n c a u s e par les modifications collectives
preduisent
ehoses
si bien
cesse
qui s e
N o u s p o u v o n s m a i n t e n a n t d o n n e r u n e définition b e a u c o u p
p l u s p r e c i s e d e c e q u e n o u s a p p e i o n s le t r a u m a t i s m e , q u i
a u n e dimensión, u n e o c c u r r e n c e b e a u c o u p p l u s l a r g e
b e a u c o u p p l u s riche q u e n e l e v e u d r a i t s i m p l e m e n t l a
mentíon d e l'accident o u d e l'épisode i n a u g u r a l , inrtial,
dénoncé c o m m e t r a u m a t i q u e . le t r a u m a t i s m e , c'est la r e n c o n t r e a v e c c e q u i d e l ' A u t r e f a i t un, e t s a n s q u e c e t t e
r e n c o n t r e s o i t médiatisée p a r l e Pére. L e t r a u m a t i s m e ,
c'est c e l a t o u t b o n n e m e n t i C ' e s t c e q u i s e p r o d u i t á p a r t i r
d u m o m e n t oü le h e u r t s e fart a v e c c e t r a i t un d a n s le g r a n d
A u t r e . V o i r e la r e n c o n t r e a v e c u n réel b m t ( c o m m e l o r s q u e
deux voiture se rentrent dedans, lorsque v o u s entrez dans
u n p l a t a n e ) m a i s q u i s e r a inévitablement appréhendé,
symbolisé c o m m e un. Chaqué f o i s q u e eeti:e r e n c o n t r e s e
f a i t s a n s étre médiatisée p a r le pére, e l l e a e f f e t d e t r a u m a tisme p u i s q u e la j o u i s s a n c e q u i v a d e s l o r s s ' e n p r o d u i r e
s e r a u n e j o u i s s a n c e organisée p a r l ' i n s t r u m e n t inévitablem e n t imaginé.
O n e n r e v i e n t á c e p o i n t fixe d o n t j e parláis t o u t á l ' h e u r e ,
o n e n p e u t p a s s'en déprendre. J ' a i déjá e u l ' o c c a s i o n d e
f a i r e r e m a r q u e r q u e n o u s étions t o u s e n état d ' a d d i c t i e n
qu'il n'y a v a i t p a s b e s o i n d'étre t o x i c o p o u r étre e n état
d ' a d d i c t i e n , q u e n o u s étions e n état d ' a d d i c t i e n á l'égard
d e c e p o i n t fixe. L a s e u l e différence a v e c l e t o x i c o , c ' e s t
q u e le p o i n t fixe, p a r l ' e f f e t d e n o t r e c u l t u r e , n o n s e u l e m e n t
S e d a n cuenta! Si, implorando la caridad de Dios, e n c o n ti-aría e l p u n t o d o n d e m e d i j e r a : " A h , n o ! n o ! más allá, t e
p u e d e s ir a la p o r r a ! e s o n o m e c o n c i e r n e y a ! "
E s e n t o n c e s p o r e l s e s g o d e e s a reflexión teológica, q u e
s e montó la p o s i b i l i d a d d e c o n c e b i r u n i n f i n i t o a c t u a l , lo q u e
p r o b a b l e m e n t e h a d a d o u n n u e v o v u e l o , u n a recuperación,
u n a l l a m a r a d a n u e v a a l a lógica. P u e s l a lógica, e s a i s l a r
lo q u e h a y d e un r e a l ; e s e l t e m a q u e habíamos c o n t i n u a d o
y q u e p r o s e g u i m o s c o n l o s c o l o q u i o s l l a m a d o s d e Córdoba.
D e r e p e n t e , v e m o s a p a r e c e r aquí l a lógica c o n u n a l u z
totalmente nueva. P u e s ese Otro sin referente, ese Otro
que m e e x p o n e al capricho del locutor, y a sea m a t e m o o
f e m e n i n o , e s e O t r o q u e m e incita a u n a castración n u n c a
a p a c i g u a d a , n u n c a s a t i s f a c t o r i a , e s exti"año p e n s a r q u e l a
lógica v i e n e a r e m e d i a r e s e e f e c t o . H e aquí u n s e s g o
i n e s p e r a d o p a r a ti-atar d e c a l m a r e l propósito d e l O t r o , y
también u n s e s g o , s i n d u d a , p a r a t r a t a r d e h a c e r q u e l a s
mujeres s e mantengan u n poco tranquilas. L o cual s e
resumirá h o y e n lo cómico d e l a e s c e n a c a s e r a , d o n d e e l
s u p u e s t o varón m e n c i o n a l a r a c i o n a l i d a d d e s u p r o p i a
c h a r l a p a r a ti-atar d e h a c e r v a l e r s u razón fi-ente a u n a
c h a r i a a la cual, perdefinición, n o l e i m p o r t a la r a d o n a l i d a d ,
y n o v e ningún i n c o n v e n i e n t e e n q u e lo q u e s e dije u n r a t o
a n t e s , s e a c o m p l e t a m e n t e a n u l a d o p o r le q u e s e d i j o u n
r a t o después, q u e lo q u e s e p l a n t e a o s e c o n s i e n t e u n r a t o
a n t e s s e d e s h a g a u n r a t o después. L o q u e d a u n e n c a n t o
e v i d e n t e m e n t e m u y e s p e c i a l , y e s n e c e s a r i o el t a l e n t o d e
l o s a c t o r e s dramáticos, p a r a h a c e r e v i d e n t e lo q u e s e j u e g a
en ese asunto.
E s t o n o s p e r m i t e a l c a n z a r o t r o p u n t o q u e evoqué p a r a
u s t e d e s l a v e z p a s a d a : e l p r o b l e m a d e l a relación c o n e l
traumatismo.
A f o r t u n a d a m e n t e , e s t a m o s e n u n a época d o n d e l a s c o s a s
s e m u e v e n , d o n d e s e m u e v e n t a n rápido y v e m o s t a n b i e n
cómo e l d e s t i n o s u b j e t i v o d e c a d a u n o e s i n t e n - o g a d o , s i n
c e s a r , p o r las m o d i f i c a c i o n e s c o l e c t i v a s q u e s e p r o d u c e n .
P e d e m o s d a r a h o r a u n a definición m u c h o más p r e c i s a d e
le q u e l l a m a m o s t r a u m a t i s m o , q u e tiene u n a dimensión,
u n a c i r c u n s t a n c i a m u c h o más a m p l i a , m u c h o más rica, d e
lo q u e s i m p l e m e n t e q u i s i e r a la mención d e l a c c i d e n t e o d e l
e p i s o d i o i n a u g u r a l , inicial, d e n u n c i a d o c o m o ti-aumático. E l
t r a u m a t i s m e e s e l e n c u e n t r o c o n lo q u e del O t r o h a c e uno,
y s i n q u e e s t e e n c u e n t r e esté m e d i a t i z a d o p o r e l P a d r e . E l
t r a u m a t i s m e , e s e s o lisa y l l a n a m e n t e ! E s lo q u e s e p r o d u c e a p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e o c u r r e el tropezón c o n
e s e r a s g o uno e n e l g r a n O t r o . O s e a , e l e n c u e n t r o c o n u n
real bruto ( c o m o c u a n d o des can-os s e chocan, c u a n d o
u s t e d e s s e e s t r e l l a n c o n t r a u n árbol) p e r o q u e será i n e v i t a b l e m e n t e a p r e h e n d i d o , s i m b o l i z a d o c o m o uno. C a d a
vez que este encuentro s e realiza sin estar mediatizado
p o r e l p a d r e , tiene e f e c t o d e t r a u m a t i s m o , p u e s t o q u e e l
g o c e q u e p e r le t a n t o s e producirá, será u n g o c e o r g a n i z a d o p o r e! i n s t n j m e n t o i n e v i t a b l e m e n t e i m a g i n a d o .
V o l v e m o s a e s e p u n t o fijo d e l c u a l l e s h a b l a b a h a c e u n
r a t o , n o p e d e m o s d e s p r e n d e r n o s d e él. T u v e y a l a o p o r t u n i d a d , d e h a c e r n o t a r q u e estábamos t o d o s e n e s t a d o d e
adicción, q u e n o h a b l a n e c e s i d a d d e sertoxicómano p a r a
e s t a r e n e s t a d o d e adicción, q u e estábamos e n e s t a d o d e
adicción c o n r e s p e c t e a e s e p u n t o fije. L a única d i f e r e n c i a
c o n e l toxicómano, e s q u e e s e p u n t o fijo, p o r e f e c t o d e
nuestra cultura, n o s o l a m e n t e e s imaginarizado, sino lo
13
e s t imaginarisé, m a i s c e q u i f a i t s o n r e s s o r t , c e q u i f a i t s a
forcé, c ' e s t s o n caractére n o n p a s i m m a n e n t m a i s , j e l e
d i r a i s c o m m e c e l a , t r a n s c e n d e n t a l . C ' e s t méme d a n s l a
m e s u r e oü j e n e le s a i s i s p a s , oü i l r e s i s t e , oü il f a i t p a r t i e
du réel, oü il échappe á m a p r i s e , qu'il p r e n d s o n caractére
d e p o i n t fixe. C ' e s t b i e n c e q u i le d i s t i n g u e d e t o u t p r o d u i t
f o n c t i o n n a n t c o m m e u n e d r o g u e , m a i s il r e s t e q u e l e
p r e c e s d e l ' a d d i c t i o n e s t le méme d a n s les d e u x c a s .
E n t o u t c a s , c e q u i s e p r o d u i t d a n s le t r a u m a t i s m e c'est u n e
j o u i s s a n c e d e Tinstaimení, d e c e t i n s t r u m e n t inévitablem e n t p o u r n o u s evoqué p a r le c o u p q u e n o u s r e c e v o n s ,
que n o u s p o u v o n s recevoir, jouissance de l'instrument-et
n o n p a s d e l'objet d o n t la c i i u t e a u r a i t été commandée p a r
le c o u p , c i r c o n s t a n c e q u i s e s e r a i t p r o d u i t e s i l e d i t c o u p
était c e l u i v e n u d ' u n pére.
E t c ' e s t b i e n c e q u i s e p r o d u i t d a n s t o u t e névrose t r a u m a t i q u e , v o u s y t r o u v e z l e désintérét p o u r t o u t e j o u i s s a n c e
o b j e c t a l e ; l a v i c t i m e e s t complétement détachée m a i n t e n a n t d e s p e t i t e s i i i s t o i r e s e t d e s p e t i t s bénéfices d e s o n
m o n d e , l a s e u l e c i i o s e q u i l'intéresse m a i n t e n a n t e s t l a
t e n t a t i v e d e f a i r e r e s u r g i r , d e f a i r e réapparaftre e s t i n s t r u m e n t originel.
Ici, u n e r e m a r q u e i n e v i t a b l e , i n c o n t o u m a b l e e t q u i c o n c e r n e l'fiystérie.
E n e f f e t , il f a u d r a i t o b j e c t e r á c e q u e j e v o u s p r o p o s e c e c i :
l'hystérie s e m b l e éminemment, d a n s s e s e x p r e s s i o n s ,
détaciiée d e c e qu'il e n s e r a i t d e l'unité d u réel, d u d i e u un,
p u i s q u ' e l l e s e m o n t r e partieuliérement a p t e á p o u v e i r e n
c i i a n g e r , á étre infidéle, a u gré d e s c i r e o n s t a n c e s . N e
serait-ce qu'en e s t i m a n t par e x e m p l e que celui qu'elle
vénérait jusque-lá, q u ' e l l e a i m a i t jusque-lá, q u ' e l l e f a i s a i t
e k - s i s t e r jusque-lá, a v a i t á l u i étre r e c o n n a i s s a n t d u f a i t q u e
s o n a m o u r l e f a i s a i t e k - s i s t e r e t qu'il n e s ' e s t p a s montré
forcément á l a h a u t e u r . P o u r q u o i , d e s l o r s , n e p a s s ' e n
déteumer p o u r a l l e r e n célébrer u n a u t r e ? D o n e , o b j e c t i o n
q u i poun^ait lá étre f a i t e : l'hystérique q u i s e m b l e p a r t i e u liérement attacfiée, vouée a u c u i t e d e c e référent d a n s l e
g r a n d A u t r e , a u c u i t e d u p o i n t fixe d a n s l e g r a n d A u t r e
-jusqu'á l ' i n c a r n e r elle-méme- s e m o n t r e néanmoins r e m a r q u a b l e m e n t infidéle. C e n ' e s t p a s t o u j o u r s l e c a s , c e
n ' e s t p a s obligé, m a i s ce n ' e s t p a s r a r e .
C ' e s t á reteñir c a r c e l a n o u s ¡Ilustre u n élément d e la
c l l n i q u e d e i'iiystérique q u e j e cro¡s v a l a b l e : c e q u ' e l l e
v e n e r e d a n s l e g r a n d A u t r e , c ' e s t b e a u c o u p m o i n s l e réel
q u e j'évoquais t o u t á l ' h e u r e q u e l e t r a i t un e n t a n t q u e ,
j u s t e m e n t , p a r s a p u i s s a n c e , ¡1 réduit l a prétenfon d u réel
á résister á t o u t e p r i s e . C e référent, c e p o i n t fixe d a n s l e
g r a n d A u t r e e s t d ' u n p o u v o i r qu¡ a n n u l e l a dimensión d u
réel.
D'oü l e f a i t q u ' u n e hystérie réussie, d u méme c o u p , p e u t
p r e n d r e d e s a s p e c t s d e p s y c h e s e . II n'y a u r a rien d ' i m p o s s l b l e d a n s c e cas-lá. C e q u i e x p l i q u e r a i t a u s s i p o u r q u o i
n o u s r e c o n t r e r i o n s ici u n o b s t a c l e á l a c u r e , a u pregrés d e
la c u r e , d a n s l a m e s u r e oü c e l u i - e i nécessité l a m i s e e n
a c t e d e l a división s u b j e c t i v e . O n d¡t s o u v e n t q u e la p h i l o s o p h i e e o m m e n e e a v e c l'étonnement M a i s u n e c u r e a n a l y t i q u e , o n p e u t diré q u ' e l l e c o m m e n c e , s e p o u r s u i t e t s e
finlt a v e c l'étonnement! U n e c u r e a n a l y t i q u e i m p l i q u e q u ' o n
s o i t étenné p a r c e q u ' o n p e u t s o r t i r d u r a n t la séance, c'est
diré q u ' e l l e i m p l i q u e l a m i s e e n a c t e d e la división s u b j e c t i v e . M a i s c e t t e div¡s¡on s u b j e c t i v e , l'une d e s particularltés
d e l a névrose e s t éventuellement d e l ' e s c a m o t e r .
14
q u e h a c e s u energía, lo q u e h a c e s u f u e r z a , e s s u carácter
n o i n m a n e n t e s i n o , y o lo diría así, t r a s c e n d e n t e . E s aún e n
la m e d i d a e n q u e y o n o l o c a p t o , e n q u e r e s i s t e , e n q u e
f o n n a p a r t e d e l r e a l , e n q u e e s c a p a a m¡ - t o m a , q u e
a d q u i e r e s u carácter d e p u n t o fijo. E s o lo d i s t i n g u e d e t o d o
producto q u e f u n c i o n a c o m o una droga, pero el proceso
d e la ad¡ce¡ón s¡gue s¡endo e l m i s m o e n l o s d o s c a s o s .
D e t o d a s m a n e r a s , lo q u e s e p r o d u c e e n el t r a u m a t i s m o
es un goce del instrumento, de ese instrumento evocado
inevitablemente para nosotros por el golpe que recibimos,
q u e p o d e m o s recibir, g o c e d e l i n s t r u m e n t o - y n o d e l o b j e t o
c u y a caída habría s i d o o r d e n a d a p o r e l g o l p e , c i r c u n s t a n cia q u e s e p r o d u c i r f a s i d i c h o g o l p e v i n i e r a d e u n p a d r e .
E s lo q u e s e p r o d u c e e n t o d a n e u r o s i s traumática, e n c o n trarán ahí e l desinterés h a c i a t o d o g o c e o b j e t a l ; la víctima
está a h o r a c o m p l e t a m e n t e a p a r t a d a d e l a s h i s t o r i e t a s y d e
los pequeños b e n e f i c i o s d e s u m u n d o , l o único q u e l e
i n t e r e s a a h o r a , e s la t e n t a t i v a d e h a c e r r e s u r g i r , d e h a c e r
r e a p a r e c e r e s e i n s t r u m e n t o orig¡nal.
Aquí, u n a observación i n e v i t a b l e , i n e l u d i b l e y q u e c o n c i e m e a la histeria.
E n e f e c t o , habría q u e o b j e t a r a l o q u e l e s p r o p o n g o , l o
siguiente: la histeria, e n sus expresiones, parece e m i n e n t e m e n t e a p a r t a d a d e l o q u e s e r e f i e r e a la u n i d a d d e l r e a l ,
d e l d i o s uno, p u e s t o q u e s e m u e s t i - a p a r t i c u l a r m e n t e a p t a
para poderio cambiar, para s e r infiel a m e r c e d d e l a s
c i r c u n s t a n c i a s . A u n q u e sólo s e a e s t i m a n d o , p o r e j e m p l o ,
q u e aquél a q u i e n v e n e r a b a h a s t a e s e m o m e n t o , a q u i e n
a m a b a , a q u i e n hacía ek-s¡stir h a s t a e s e m o m e n t o , tenía
q u e e s t a r l e a g r a d e c i d o p o r q u e s u a m o r lo hacía e k - s i s t i ' r y
q u e él n o s e mostró, f o r z o s a m e n t e , a l a a l t u r a d e e s e
h e c h o . P o r qué, e n t o n c e s , n o a b a n d o n a r t e p a r a ir a c e l e b r a r a oti-o? S e p u d i e r a h a c e r u n a objeción: la histérica q u e
parece particularmente ligada, c o n s a g r a d a al culto d e ese
r e f e r e n t e e n el g r a n O t r o , a l c u l t o d e l p u n t o fije e n e l g r a n
O t r o - h a s t a e n c a r n a r i o e l l a m i s m a - s e m u e s t r a s¡n e m bargo, s u m a m e n t e infiel. N o e s s i e m p r e el caso, n o e s
obligado, pero no e s raro.
H a y q u e recordario, pues e s o n o s ilustra un e l e m e n t o d e
la clínica d e l a h i s t e r i a q u e c r e o válida: le q u e e l l a v e n e r a
e n el g r a n Otro, es m u c h o m e n o s el real que e v o c a b a h a c e
u n m o m e n t o , q u e e l r a s g o uno e n t a n t o , p r e c i s a m e n t e p o r
s u p o d e r , éste r e d u c e l a pretención d e l r e a l d e r e s i s t i r a
t o d a t e m a . E s e r e f e r e n t e , e s e p u n t o fijo e n e l g r a n O t r o
t i e n e u n p o d e r q u e a n u l a l a dimensión d e l r e a l .
P o r e s t a razón u n a h i s t e r i a l o g r a d a , p u e d e a l m i s m o
tiempo, t o m a r a s p e c t o s d e psiees¡s. N o habrá n a d a ¡mposible e n e s e c a s o . L o q u e explicaría también, p o r qué e n c o n traríamos aquí u n obstáculo a l a c u r a , a l p r o g r e s o d e la
c u r a , e n la m e d i d a e n q u e éste r e q u i e r e la p u e s t a e n a c t o
d e l a división s u b j e t i v a . A m e n u d o s e d i c e q u e l a filosofía
c o m i e n z a c o n e l a s o m b r o . P e r o u n a c u r a analítica, s e
puede decir q u e comienza, prosigue y s e t e r m i n a con el
a s o m b r o ! U n a c u r a analítica i m p l i c a q u e u n o s e a s o m b r e
c o n l o q u e s e p u e d e s a c a r d u r a n t e l a sesión, e s decir,
i m p l i c a la p u e s t a e n a c t o d e la división s u b j e t i v a . P e r o u n a
d e l a s p a r t i c u l a r i d a d e s d e la n e u r o s i s e s e s c a m o t e a r e v e n t u a l m e n t e e s a división s u b j e t i v a .
E n p a r t i c u l a r , c u a n d o l a histérica está p r e n d i d a d e e s e
a m o r p o r e l p u n t o fijo, p o r el r e f e r e n t e e n e l g r a n O t r o q u e
e v o c a b a h a c e u n m e m e n t o , y s u a m o r e s t a n fijerte q u e n o
podría p e n n i t i r i e n¡nguna debüldad, s e v e b i e n cómo e l
E t , e n p a r t i c u l i e r , l o r s q u e l'liystérie e s t p r i s e p a r c e t a m o u r
p o u r l e p o i n t f i x e , l e référent d a n s l e g r a n d A u t r e q u e
j'évoquais t o u t á l ' h e u r e e t q u e s o n a m o u r e s t s i fori: qu'il
n e saurait lui laiser aucune faiblesse, o n voit bien c o m m e n t
le caractére t o t a l i t a i r e , d e s l o r s , d e c e référent, l a p r i v e a u
m o m e n t méme oD elle p a r l e d e c e t t e división q u i lui p e r m e t t r a i t d'étre s u r p r i s e p a r c e q u ' e l l e dit, e t d o n e d e q u e l l e
fagon elle peut, de parfaite b o n n e f o i , articuler un p r o p o s
q u i n e lui l a i s s e a u c u n résidu, p r o p o s q u i e s t s a n s c e s s e
d ' u n e authenticité s a n s f a i l l e . C e q u i n e m a n q u e p a s d ' i n t r o d u i r e d a n s l a c u r e d e l'hystérie d e s problémes t e c h niques particuliers. D'autant que, s i l'analyste cessait d e
f a i r e e n t e n d r e q u e t e l l e f o r m u l a t i o n s e m b l a r t témoigner
j u s t e m e n t qu'elle n e savait pas c e qu'elle disait p e n d a n t
qu'elle articulait cela, ses r e m a r q u e s n e sauraient suffire
p o u r m e t t r e e n place, p o u r f a i r e a c c e p t e r u n e división, la
división s u b j e c t i v e .
J e m e p e r m e t s encoré d e v o u s f a i r e r e m a r q u e r q u e n o u s
n ' a v o n s p a s d e c a s d'hystérie t r a i t e p a r F r e u d d o n t l ' i s s u e
s o i t s a t i s f a i s a n t e . A u t r e m e n t dit, d a n s l e s débats e n n u y e u x
q u i a g i t e n t les m i l i e u x p s y c h a n a l y t i q u e s , o n p o u n - a i t m e t t r e
á l'ordre d u j o u r t o u t s i m p l e m e n t c e c i ; c o m m e n t f a i t e s v o u s , c a m a r a d e s , p o u r t r a i t e r u n c a s d'hystérie? L e s c a m a r a d e s d e r i n s t i t u t q u e j ' a i rencontrés d i s e n t á c e t égard
q u e l q u e c h o s e d e t r e s , t r e s b i e n : q u e l e probléme, l e v r a i
probléme, c e n ' e s t p a s d e s a v o i r si u n e c u r e s e finit, c'est
d e s a v o i r s i e l l e a commencé. C e n ' e s t p a s i d i o t l L e s e u l e
probléme, c ' e s t q u e 9 a , c e n ' e s t p a s u n v r a i probléme... C e
n ' e s t p a s u n probléme d e l e s a v o i r , c'est u n e difficulté
i n h e r e n t e á la c u r e . P u i s q u e le c o m m e n c e m e n t d e la c u r e ,
c'est b i e n c e l u i d e c e t t e faculté d e s'étonner d e v a n t c e q u e
l'on rácente. D o n e , c e qu'il f a u t d ' a b o r d évaluer c'est;
" E s t - c e qu'il a commencé u n e a n a l y s e ? " B o n n e q u e s t i o n ,
m a i s a v o u e z q u e c e n ' e s t p a s e n a v a n c e s u r F r e u d c a r lui
a q u a n d méme essayé d'aller b e a u c o u p p l u s l o i n l
M a i s j e crois que ce que j e suis e n train d e v o u s faire
r e m a r q u e r , c ' e s t q u e le r a p p o r t d ' u n e f e m m e a u g r a n d
A u t r e e s t éminemment exposé á p r e n d r e l e s t r a i t s d u
t r a u m a t i s m e e t á étre interpreté c o m m e u n t r a u m a t i s m e .
P o u r q u o i ? P o u r la r a i s o n q u e v o u s d e v i n e z ; d a n s la m e s u r e
oü le r a p p o r t a u g r a n d A u t i - e , oü cetiie r e n c o n t r e , oü c e h e u r t
a v e c l e s i g n i f i a n t un n ' e s t p a s générateur c h e z e l l e d'un
f a n t a s m e q u i s e r a i t spéciñquement féminin, c'est-á-dire
v i e n d r a i t l a g a r a n t i r d a n s s a féminité, d a n s l a n a t u r e
féminine d e s e n désir.
P a r c e - q u e le désir e s t t o u j o u r s m a s c u l i n .
V o u s l i s e z l e s p r e m i e r s poémes s a p h i q u e s , l e s p r e m i e r e s
a m o u r s l e s f a i e n n e s , l ' a d r e s s e , le m o d e d ' a d r e s s e , la rhétorique, le v o c a b u l a i r e , enfín! rien n e d i s t i n g u e c e t a m o u r
h o m o s e x u e l d ' u n a m o u r b a n a l e m e n t m a s c u l i n , d'un a m o u r
viril. L e probléme d ' u n e f e m m e , évidemment, c'est q u e
b i e n q u ' e l l e n e s o i t p a s m o i n s frappée q u e s o n petit c a m a r a d e p a r la r e n c o n t r e a v e c le g r a n d A u t r e , il n'y a p a s lá d e
Pére p o u r o r i g i n e r , l a c o n e e r n a n t , l a c h u t e d'un o b j e t q u i
v i e n d r a i t la c o n s t i t u e r d a n s u n désir d e f e m m e e t d o n e d a n s
u n e féminité s y m b o l i q u e m e n t authentiflée.
B i e n a u c o n t i - a i r e ! C e f a m e u x o b j e t a, elle s'en t r o u v e
encombrée p a r le désir q u i lui p e r t e s e n p a r t e n a i r e , e t l e
r e g a r d d o n t il p e u t éventuellement la h a r c e l e r . E l l e a b i e n
la démonsti-ation q u e c e c o u p , le c o u p d e s a r e n c o n t r e a v e c
le g r a n d A u t i - e a v a i t t o u s les c a r a c t e r e s d'un
ti-aumatisme.
E t e n voit a s s e z bien p o u r quelles raisons elle peut o r g a n i s e r s e n systéme, c'est-á-dire l e r a p p o r t á c e référent d a n s
carácter t o t a l i t a r i o , e n t o n c e s , d e e s e r e f e r e n t e , la p r i v a , e n
e l m o m e n t o e n q u e e l l a h a b l a , d e e s a división s u b j e t i v a q u e
le p e m i i t i r f a s o r p r e n d e r s e p o r lo q u e dice, y d e qué m a n e r a
e l l a p u e d e , d e m u y b u e n a f e , a r t i c u l a r u n a cha'rla q u e n o le
d e j e ningún r e s i d u o , c h a r l a q u e tiene u n a a u t e n t i c i d a d s i n
f a l l a ; l e q u e i n t r o d u c e p r o b l e m a s técnicos p a r t i c u l a r e s e n
la c u r a d e l a h i s t e r i a ; c o n s i d e r a n d o q u e s i e l a n a l i s t a c e s a r a
d e h a c e r e n t e n d e r q u e t a l fonnulación parecía t e s t i m o n i a r ,
p r e c i s a m e n t e , q u e e l l a n e sabía l e q u e decía m i e n t r a s
articulaba eso, s u s obsen/aclones n o serian suficientes
p a r a inti-odueir, p a r a h a c e r a c e p t a r u n a división, la división
subjetiva.
M e p e r m i t o aún h a c e r i e s o b s e r v a r , q u e n o t e n e m o s u n
c a s o d e h i s t e r i a ti-atado p o r F r e u d c u y o r e s u l t a d o s e a
satisfactorio. Dicho d e otra manera, e n l o s debates
fastidiosos que agitan los m e d i e s psicoanalfticos, s e p o dría p o n e r a la o r d e n d e l día, s i m p l e m e n t e ésto: cómo
h a c e n u s t e d e s , compañeros, p a r a ti-atar u n c a s o d e h i s t e ria? L e s compañeros d e l I n s t i t u t o a q u i e n e s encontré,
dicen al respecte algo muy, m u y bueno: e l problema, e l
verdadero problema, no e s saber si una cura se termina
s i n o s a b e r s i empezó. N o e s t o n t o ! E l único p r o b l e m a e s
que, e s o n o es un v e r d a d e r o p r o b l e m a . . . N o es u n p r o b l e m a
saberte, e s u n a dificultad i n h e r e n t e a la cura. P u e s t o q u e
el c o m i e n z o d e la c u r a , e s ése d e lá f a c u l t a d d e a s o m b r a r s e
a n t e le q u e s e c u e n t a . E n t o n c e s , lo q u e h a y q u e e v a l u a r
p r i m e r o e s : "Comenzó él u n análisis?" B u e n a p r e g u n t a !
B u e n a pregunta, pero reconozcan que no e s un a v a n c e
c o n r e s p e c t o a F r e u d , p u e s él intentó, s i n e m b a r g o , i r
m u c h o más l e j o s !
P e r o c r e o q u e e s t o y haciéndeles n o t a r q u e l a relación d e
u n a m u j e r c o n e l g r a n O t r o , está e m i n e n t e m e n t e e x p u e s t a
a t e m a r los rasgos del t r a u m a t i s m e y a ser interpretada
c o m o u n t r a u m a t i s m o . P e r qué? P o r la razón q u e a d i v i n a n :
e n l a m e d i d a e n q u e l a relación c o n e l g r a n O t r o , e n q u e
e s t e e n c u e n t i - o , e n q u e e s e tropezón c o n e l s i g n i f i c a n t e
uno, n o e s g e n e r a d o r e n e l l a d e u n f a n t a s m a q u e f u e s e
específicamente f e m e n i n o , e s decir, v e n d r f a a g a r a n t i z a r i a
en su feminidad, en la naturaleza femenina de su deseo.
P o r q u e el d e s e o e s s i e m p r e masculino.
U s t e d e s l e e n l o s p r i m e r o s p o e m a s sáfieos, l o s p r i m e r o s
a m o r e s l e s b i a n e s , l a intención, e l m o d o d e intención, l a
retórica, e l v o c a b u l a r i o , e n fin! n a d a d i s t i n g u e e s e a m o r
h o m o s e x u a l d e u n a m o r comúnmente m a s c u l i n o , d e u n
a m o r viril. E l p r o b l e m a d e u n a mujer, e v i d e n t e m e n t e , e s
q u e si b i e n n o e s m e n o s g o l p e a d a q u e s u compañerite p o r
e l e n c u e n t r e c o n e l g r a n O t r o , n o h a y ahí P a d r e p a r a
o r i g i n a r , concerniéndola, la caída d e u n o b j e t o q u e vendría
a constitiJirla e n un d e s e o d e m u j e r y e n u n a f e m i n i d a d
simbólicamente autenti"flcada.
M u y por el contrario! Ella se halla recargada de ese f a m o s o
o b j e t o a , p o r e l d e s e o q u e le m a n i f i e s t a s u compañero y la
m i r a d a c o n la c u a l él p u e d e e v e n t u a l m e n t e h o s t i g a r l a . E l l a
tiene la manifestación d e q u e e s e g o l p e , e l g o l p e d e s u
e n c u e n t r o c o n e l g r a n O t r o tenía t o d o s l o s c a r a c t e r e s d e
u n ti-aumatismo. Y v e m o s b a s t a n t e b i e n p o r qué r a z o n e s
p u e d e o r g a n i z a r s u s i s t e m a , e s decir, l a relación c o n e s e
r e f e r e n t e e n e l g r a n O t r o , c o m o relaciónti-aumáti'ca.C o n
los efectos que les h e indicado ya, u n t r a u m a t i s m o n o
g e n e r a s u j e t e . Y e s quizás ahí d o n d e e n c o n t r a m o s u n a v e z
más e l d e f e c t o d e e s a división d e l a c u a l h a b l a b a h a c e u n , ,
i n s t a n t e (el h e c h o d e n o p o d e r a s o m b r a r s e t a n fácilmente
de s u propia charla); ese no genera un sujeto sino una
15^
le g r a n d A u t r e c o m m e r a p p o r t t r a u m a t i q u e . A v e c l e s e f f e t s
q u e j e v o u s a i déjá i n d i q u e s , c ' e s t q u ' u n t r a u m a t i s m e n e
g e n e r e p a s d e s u j e t . E t c'est peut-étre lá q u e n o u s t r o u v o n s
e n c e r e u n e f o i s le défaut d e c e t t e división d o n t j e partáis il
y a u n i n s t a n t (le f a i t d e n e p o u v o i r a u s s i aisément s'étonner
de s o n propre propos): que cela ne g e n e r e pas un sujet
m a i s u n e pulsión, u n e pulsión q u i p r e n d p o u r o b j e t l ' i n s t r u m e n t méme d u t r a u m a t i s m e .
C e c i n o u s améne á c e n e l u r e s u r l a q u e s t i o n d u désir d u
p s y e h a n a l y s t e . C ' e s t le mystére q u e L a c a n n o u s a laissé:
le désir d u p s y e h a n a l y s t e . . . !
E t d ' a i l l e u r s c'est v r a i , p a r c e q u e q u a n d v o u s lisez, c o m m e
je viens d e le faire, c e texte, le Colloque d e Deauville
consacré á l a p a s s e ( c ' e s t v r a i m e n t u n d o c u m e n t , c e t r u c )
q u i n ' e s t f a i t q u e d ' e s q u i v e s p o u r réprondre á l a q u e s t i o n
d e L a c a n : " M a i s d i t e s - m o i q u e l e s t le désir q u i v o u s a animé
o u q u i v o u s a n i m e p o u r teñir c e t t e p l a c e d ' a n a l y s t e ? " , il n'a
p a s pesé u n e a u t r e q u e s t i o n . S i v o u s t e n e z c e t t e p l a c e ,
c'est q u e v o u s l a désirez. A l o r s , q u ' e s t - c e q u i v o u s f a i t
désirer d ' o c c u p e r c e t t e p l a c e ? S i v o u s , a n a l y s t e s , n e l e
s a v e z p a s , q u i p o u r r a le diré? P a r c e q u e c e désir n ' e s t p a s
forcément g e n e r a l , généralisé, généralisable. II p e u t étre
different pour tel o u p e u r t e l .
A u t r e m e n t dit, la q u e s t i o n p o s e e p a r L a c a n e s t l a s u i v a n t e :
v o u s , l e s a n a l y s t e s , oQ e n étes-vous p a r r a p p o r t á v o t r e
p r o p r e f a n t a s m e , p a r r a p p o r t d u méme c o u p á v o t i - e p r o p r e
systéme? C a r le f a n t a s m e e s t articulé á u n systéme, c'est
c e q u i f a i t systéme, il i m p l i q u e c e référent tiers d a n s l e
grand Autre.
O r il e s t b i e n évident q u e c e q u i v a c o n s t i t u e r la l i m i t e d e l a
c u r e q u e v o u s p o u v e z c o n d u i r e a v e c u n patiení e s t lá, c e t t e
limite, elle est inscrite pour v o u s , a n a l y s t e , dans v o t r e
f a n t a s m e . S u r t o u t si, bien e n t e n d u , v o u s n'avez pas, d e
v o t r e p r o p r e f a n t a s m e , approché l a m e i n d r e i d e e . C a r
q u ' e s t - c e q u e v o u s p o u v e z veuloird'autreá v o t r e a n a l y s a n t
q u e la l i m i t e q u e v o u s i m p o s e v o t r e p r o p r e f a n t a s m e e t q u e
v o u s c o n f o n d e z inévitablement a v e c le b i e n lui-méme? E t
c'est d o n e b i e n á cetendroit-lá q u e c ' e s t l ' a n a l y s t e , évidemm e n t , q u i f a i t résistance a u pregrés d e la c u r e . P u i s q u ' i l n e
p e u t p a s a c c e p t e r d ' a u t r e l i m i t e q u e la s i e n n e .
D o n e la q u e s t i o n d u désir d e l ' a n a l y s t e , a v a n t d'aller r e v e r
á c e qu'ii e n s e r a i t d ' u n f a n t a s m e p r o p r e á l ' a n a l y s t e - c a r
s'il e n e s t u n , il f a u d r a i t l u i d o n n e r u n e écrrture. E t p o u r q u o i
p a s ? M a i s il f a u d r a i t déjá commencerá e n p r o p o s e r u n e . . .
A l o r s lá, o n p o u r r a i t diré: le f a n t a s m e d e l ' a n a l y s t e , e n t a n t
q u ' o n p e u t lui préter d'éti-e alié a u b o u t d e s o n p r o p r e
f a n t a s m e , s'écrtt d e c e t t e maniére-la. E t d o n e il y a u r a i t u n
f a n t a s m e q u e l'on p o u r r a i t teñir p o u r spécifique d e la p o s i tion a n a l y s t i q u e , q u i n e p o u r r a i t teñir... e s t - c e qu'ii t i e n d r a i t
á u n e écrihjre différente d e c e l l e d u f a n t a s m e o r d i n a i r e , o u
á u n e r e c o n n a i s s a n c e d u caractére s i n g u l i e r d e f o b j e t q u i
v i e n d r a i t a n i m e r lá, le désir d e l ' a n a l y s t e ?
J e l'ai déjá esquissé, peut-étre p o u r v o u s , j e n e s a i s p a s .
E s t - c e q u e c e t o b j e t s e r a i t c e f a m e u x rien, p a r e x e m p l e ?
S e n f a n t a s m e s'écrit-i! c o m m e d ' o r d i n a i r e , m a i s ici p a r n i i
l e s o b j e t s a, il f a u d r a i t électivement s i t u e r c e l u i q u e L a c a n
d a n s l a premiére époque a v a i t repéré d a n s l a l i s t e d e s
o b j e t s a, c'est-á-dire le rien. E s t - c e q u e lá, c ' e s t le rien q u i
c o n s t i t u e r a i t l ' o s d u p s y e h a n a l y s t e , c'est-á-dire q u e l q u e
c h o s e q u i d u méme c o u p p r e n d u n s i n g u l i e r détachement
vis-á-vis d u p o i n t fixe, d e c e référent d a n s l e g r a n d A u t r e
16
pulsión, u n a pulsión q u e t o m a p o r o b j e t o e l i n s t n j m e n t o
mismo del traumatisme.
E s t e n o s l l e v a a c o n c l u i r s o b r e l a cuestión d e l d e s e o d e l
p s i c o a n a l i s t a . E s e l m i s t e r i o q u e L a c a n n o s dejó: e l d e s e o
del psicoanalista...!
Además e s c i e r t o , p o r q u e c u a n d o u s t e d e s l e e n , c o m o
acabo d e hacerte, e s e texto, e l Coloquio d e Deauville
consagrado al pase (evidentemente, es un d o c u m e n t o esa
c o s a ) n o está íiecho s i n o d e e s q u r / a s p a r a r e s p o n d e r a l a
p r e g u n t a d e L a c a n : " P e r o díganme, cuál e s e l d e s e o q u e
l o s animó o q u e l o s a n i m a p a r a m a n t e n e r e s e s i t i o d e
a n a l i s t a ? " N o planteó o t r a p r e g u n t a . S i u s t e d e s m a n t i e n e n
e s e s i t i o e s p o r q u e l o d e s e a n . E n t o n c e s , qué l e s h a c e
o c u p a r e s e s i t i o ? S i u s t e d e s , a n a l i s t a s , n o l o s a b e n , quién
podrá d e e i r i o ? P o r q u e e s e d e s e e n o e s f o r z o s a m e n t e
general, generalizado, generalizable. Puede ser diferente
para tal o cual.
Dicho de otra m a n e r a , la pregunta planteada por L a c a n e s
la s i g u i e n t e : u s t e d e s , l o s a n a l i s t a s , dónde están e n r e lación a S4J p r o p i o f a n t a s m a , e n relación a l m i s m o tiempo
a s u p r o p i o s i s t e m a ? P u e s el f a n t a s m a está a r t i c u l a d o e n
u n s i s t e m a , e s lo q u e h a c e s i s t e m a , implica e s e r e f e r e n t e
tercero e n el gran Otro.
A h o r a b i e n , e s e v i d e n t e q u e lo q u e constituirá e l límite d e
la c u r a q u e p u e d e n c o n d u c i r c o n u n p a c i e n t e está ahí, e s e
límite, está i n s c r i t o p a r a u s t e d e s , a n a l i s t a s , e n e l p r o p i o
fantasma d e ustedes. Sobre todo, desde luego, s i n o s e
h a n a p r o x i m a d o a l a mínima i d e a d e l p r o p i o f a n t a s m a d e
u s t e d e s . P u e s t o qué o t r a c o s a p u e d e n q u e r e r d e s u a n a l i z a n t e s i n o el límite q u e l e s i m p o n e e l p r o p i o f a n t a s m a d e
ustedes, y que confunden inevitablemente con e l bien
m i s m o ? E s e n t o n c e s e n e s e l u g a r d o n d e está e l a n a l i s t a ,
evidentemente, le que hace resistencia a l progreso de la
c u r a . P u e s t o q u e e l a n a l i s t a n o p u e d e a c e p t a r o t r o límite
q u e n e f u e s e el s u y o p r o p i o .
E n t o n c e s , l a cuestión d e l d e s e o d e l a n a l i s t a , a n t e s d e ir a
soñaren l o q u e s e n a u n f a n t a s m a p r o p i o d e l a n a l i s t a - p u e s
s i h a y u n o , habría q u e d a r i e u n a e s c r i t u r a . Y p o r qué n o ?
P e r o habría y a q u e c o m e n z a r a p r o p o n e r u n a . . . E n t o n c e s ,
s e podría decir, e l f a n t a s m a d e l a n a l i s t a , e n t a n t o s e l e
p u e d e a d u c i r e l h a b e r l l e g a d o a l final d e s u p r o p i o f a n t a s m a , s e e s c r i b e d e e s a m a n e r a . L u e g o , habría u n f a n t a s m a q u e s e lo p o d n a c o n s i d e r a r c o m o específico d e l a
posición analítica, l o q u e n o p o d n a s o s t e n e r s e . . . S e s o s tendría e n u n a e s c r i t u r a d i f e r e n t e a e s a d e l f a n t a s m a
o r d i n a r i o , o e n u n r e c o n o c i m i e n t o d e l carácter s i n g u l a r d e l
o b j e t o q u e vendría a a n i m a r ahí e l d e s e o d e l a n a l i s t a ?
L o esbocé y a , quizás p a r a u s t e d e s , n o sé. Sería e s e o b j e t o
ese f a m o s o nada, por ejemplo? S e escribe s u f a n t a s m a
c o m e d e o r d i n a r i o , p e r o aquí e n t r e l o s o b j e t o s a, habría
q u e s i t u a r s e l e c t i v a m e n t e aquél q u e L a c a n había señalado
e n l a p r i m e r a época e n l a lista d e l o s o b j e t o s a, e s d e c i r e l
n a d a . Será ahí e l n a d a l o q u e constituiría e l h u e s o d e l
p s i c o a n a l i s t a , e s d e c i r , a l g o q u e a l m i s m o tiempo t o m a u n
d e s a p e g o s i n g u l a r f r e n t e a l p u n t o fijo, fi-ente a e s e r e f e r e n t e
e n e l g r a n O t r o , s i n e x p o n e r , p o r lo t a n t o , a l s u j e t o a u n
e n c u e n t r o i n e v i t a b l e m e n t e traumático c o n e l g r a n O t r o ?
M i r e c o r r i d o h a s i d o quizás u n p o q u i t o e n t r e c o r t a d o o a
v e c e s u n p o q u i t o difícil p a r a u s t e d e s , n e sé, p e r o e n t o d o
c a s o , n o s p e n n i t e c o n c l u i r c a p t a n d o b i e n , p o r qué L a c a n
s a n s p o u r a u t a n t e x p o s e r l e s u j e t á u n e r e n c o n t r e inévit a b l e m e n t t r a u m a t i q u e avec le grand A u t r e ?
M o n p a r c o u r s a été peut-étre u n petit p e u tiaché o u p a r f o i s
p o u r v o u s u n p e t i t p e u difficile, j e n e s a i s p a s m a i s e n t o u t
c a s ii n o u s p e r m e t d e c o n c l u r e e n s a i s i s s a n t b i e n p o u r q u o i
L a c a n a p u diré q u e l'on p o u v a i t s e p a s s e r d u N o m d u Pére
á condiüon d e s a v o i r s'en s e r v i r . S a v o i r s ' e n s e r v i r p u i s q u e
c ' e s t b i e n gráce á c e t événement d a n s n o t r e c u l t u r e q u e
n o u s s o m m e s e n m e s u r e d'isoler d a n s l ' A u t r e qu'il y a du
réel, m a i s q u e c e q u i feit vérité, c'est q u e c e réel e s t un -un
r o n d p a r e x e m p l e - m a i s qu'il e s t un.
C e l a , c ' e s t l'opération q u i s e f a i t p a r l'intermédiaire d u N o m
d u Pére. II n'y a p a s d e l o g i q u e q u i p u i s s e v e n i r s e s u b s t i t u e r á l a d i t e opération, n e s a r a i t - c e q u e p a r c e q u e l e s
l o g i q u e s n e s e r o n t jamáis q u e d e s m o d e l e s e t q u e t e l l e
logique viendra rendre possible une autre mise e n place
q u e l a p r e c e d e n t e . E n f i n I l a l o g i q u e n e s a u r a i t v e n i r ici s'y
s u b s t i t u e r . D o n e possibilité á la f o i s d e m e t t r e e n p l a c e c e
réel c o m m e un, d e l e reconnaítre d u méme c o u p c o m m e
vérité p r o p r e a u c f i a m p d u g r a n d A u t r e e t d o n e d u méme
c o u p c o m m e c o n s t i t u a n t m a vérité s u b j e c t i v e .
E t lá j e r e v i e n s s u r la distinctíen d e s d e u x i n f i n i s . C a r l'infini
p o t e n t i e l p e m n e t j u s t e m e n t á c e l u i q u i p a r l e d e p u i s c e lieu
A u t r e d e diré t o u t c e qu'il v e u t , n ' i m p o r t e q u o i ! II n'y a p a s
d e l i m i t e á c e qu'il p e u t diré. E t il n'y a r i e n d a n s c e t t e p a r o l e ,
d a n s c e p r o p o s q u i s o i t jamáis définitivemsnt établi. A l o r s
q u e l'infini a c t u e l , c e l u i q u e l e pregrés d e la théologie, q u e
le pregrés d e la religión a p e n n i s d e m e t t r e e n p l a c e e t q u i
s a n s d o u t e a originé e n s u r t e t o u t le probléme d e la p e r s p e c t i v e ( e n f i n l j e n e v a i s p a s r e n t r e r . . . ) , c'est-á-dire e n s u i t e d e
la géométrie p r o j e c t i v e , q u i s ' e s t avérée e s s e n t i e l l e á t o u t
u n t e m p s d u développement d e L a c a n . T o u t u n t e m p s ,
p a r c e q u e r e m a r q u e z c o m b i e n le n o e u d borroméen m e t u n
íemae á la géométrie p r o j e c t i v e l
S a u f e n c e c i e t c'est s a n s d o u t e l ' e n d r o i t oD L a c a n réintroduit d a n s ce f o n c t i o n n e m e n t le point fixe, c'est q u e eiiacun
d e s e s r o n d s p e u t étre representé j u s t e m e n t p a r u n e d r o i t e
a l l a n t á l'infini. S e u l e m e n t ¡1 y a l e f a i t q u e d'aller a i n s i á
l'infini, e l l e s e n o u e s u r elle-méme. D o n e v o u s v o y e z t o u t
c e q u e n o u s a u r i o n s lá á t r a v a i l l e r , á r e p e n s e r . D o n c " s a v o i r
s e s e r ^ r d u i N o m d u Pére p o u r p o u v o i r s ' e n p a s s e r " s'il e s t
v r a i q u e I'un d e s b u t s d e l a p s y c i i a n a l y s e ( m a i s c e l a
dépend évidemment d e c e q u i p o u r c i i a q u e a n a l y s t e f a i t
s o n désir, c'est-á-dire le p o i n t oü il e n e s t d a n s s a r e l a t i o n
a u f a n t a s m e ) e t le désir d e l ' a n a l y s t e c o n s i s t e á t e n t e r d e
défaire le symptóme, le s i n t i i o m e . V o u s v o y e z c o m m e n t lá
a u s s i , p a r m o n p r o p o s d e c e soir, o n r e v i e n t a u s i n t i i o m e ,
c'est-á-dire á c e q u e s e r e t r a n c i i e p o u r s a t i s f a i r e a u x
e x i g e n e e s d e l a sainteté. Voilá d o n e , j e eréis, I'un d e n o s
problémes actuéis.
pudo decir que u n o p u e d e p a s a r s e del N o m b r e del P a d r e
a condición d e s a b e r v a l e r s e d e él. S a b e r v a l e r s e d e él
puesto que, gracias a ese evento en nuestra cultura estam o s e n condición d e c o n s i d e r a r q u e t i a y d e l r e a l e n e l g r a n
O t r o , p e r o q u e lo q u e i i a e e v e r d a d , e s q u e e s e r e a l e s uno
- u n r e d o n d e l p o r e j e m p l o - p e r o q u e e s uno.
E s a e s l a operación q u e s e h a c e p o r i n t e n r t e d i o d e l N o m b r e d e l P a d r e . N o h a y lógica q u e p u e d a v e n i r a s u s t i t u i r
d i c h a operación, a u n q u e s e a sólo p o r q u e l a s lógicas n u n c a
serán más q u e m o d e l o s y q u e t a l lógica vendrá a h a c e r
p o s i b l e u n a colocación d i f e r e n t e a la p r e c e d e n t e . E n f i n ! l a
lógica n e podría v e n i r a s u s t i t u i r l a operación. L u e g o ,
p o s i b i l i d a d a l a v e z d e c o l o c a r e s e r e a l c o m o uno, d e
reeonocerie a l m i s m o t i e m p o c o m o verdad propia e n el
c a m p o del gran O t r o y p o r e s e h e c h o c o m o c o n s t i t u y e n d o
mi verdad subjetiva.
Aquí v u e l v o a la distinción d e l o s d o s i n f i n i t o s . P u e s e l
infinito potencial p e r m i t e j u s t a m e n t e a q u i e n h a b l a d e s d e
ese lugar Otro, d e c i r t o d o le q u e quiere, cualquier cosa! N o
h a y límite e n l o q u e p u e d e d e c i r Y n o h a y n a d a e n e s a
p a l a b r a , e n e s a c h a r l a , q u e esté n u n c a d e f i n i t i v a m e n t e
e s t a b l e c i d o . M i e n t r a s q u e el i n f i n i t o a c t u a l , a l c u a l e l p r o g r e s o d e l a teología, e l p r o g r e s o d e l a religión permitió
c o l o c a r , y e l q u e s i n d u d a originó l u e g o t o d o e l p r o b l e m a
d e la p e r s p e c t i v a ( e n f i n l n o v o y a e n t i - a r . . ) , e s decir, l u e g o
d e l a g e o m e t i - I a p r o y e e t i v a , l a c u a l s e reveló t o d a u n a
época, c o m e e s e n c i a l e n e l d e s a r r o l l e d e L a c a n . T o d a u n a
época, p o r q u e o b s e r v e n cómo e l n u d o b o r r o m e o p u s o
término a l a geometría p r o y e e t i v a .
S a l v o e n éste, y e s s i n d u d a el l u g a r d o n d e L a c a n i n t r o d u c e
d e n u e v o e l p u n t o fijo e n e s e fijncionamiento, e n q u e c a d a
uno d e esos redondeles puede s e r representado just a m e n t e p e r u n a r e c t a q u e v a h a s t a el i n f i n i t o . S o l a m e n t e
q u e , a l i r así h a c i a e l i n f i n i t o , e s a r e c t a s e a n u d a s o b r e
sí-misma. V e n e n t o n c e s , t o d o l o q u e d e b e m o s
ti-abajar,
volverá p e n s a r " S a b e r v a l e r s e d e l N o m b r e d e l P a d r e p a r a
p o d e r p a s a r s e d e él": s i e s c i e r t o q u e u n o d e l o s o b j e t i v o s
d e l psicoanálisis ( p e r o e s o d e p e n d e , e v i d e n t e m e n t e , d e l e
q u e p a r a c a d a a n a l i s t a h a c e s u d e s e o , e s decir, e l p u n t o
e n d o n d e está e n s u relación a l f a n t a s m a ) y e l d e s e o d e l
a n a l i s t a c o n s i s t e n e n ti-atar d e d e s h a c e r e l síntoma, e l
slníhoma.
U s t e d e s v e n cómo ahí también, p e r m i c h a r i a d e e s t a
n o c h e v o l v e m o s a l s i n t h e m a , e s decir, a lo q u e s e s u s t r a e
p a r a s a t i s f a c e r l a s e x i g e n c i a s d e l a s a n t i d a d . H e ahí e n tonces, creo, uno de nuestros problemas actuales.
Notas:
(1)
N.D.T. E s t e témiino n o t i e n e traducción d i r e c t a a l e s p a f l o l .
S o n a q u e l l a s p e r s o n a s f o r m a d a s e n la E s c u e l a N a c i o n a l d e
Administración e n F r a n c i a .
17