Qué Pasa - Colegio San Pedro Pascual
Transcripción
Qué Pasa - Colegio San Pedro Pascual
número 33 – año XI – junio 2007 número 33 año XI junio 2007 1993 – 2007 1993 – 2007 Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual Despedimos a los compañeros de 2º de Bachillerato Despedimos a los compañeros de 2º de Bachillerato Moliner Z a n ó n ● Laura Murcia Fabra ● Patricia N a v a r r o Mir ● Jaime Pérez Castellano ● Jacobo Pérez Mañes ● María Prieto Vicente ● Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual Helena Alfaro Monserrat ● Inmaculada B e s a n t e Alcayna ● Francisco C o l o m e r Villalobos ● Esther Conesa Genís ● Patricia Cortina Pernía ● J a i m e Cotino Gausi ● Laura Dasí de la Cámara ● L l u i s Domínguez Soro ● Cristina Edo Company ● Claudia E s t e l l é s Martínez ● María Esteve Monllor ● Sergio García Alonso ● Eva García Gurillo ● Marta García Juan ● Susana García R e q u e n a ● Graciela Herrero Ramo ● S i a n a K a l i n o v a Panayotova ● Javier Llorca Burriel ● Ignacio López M a r q u é s ● Enrique M a r t í n e z Meriñán ● Marta Mestre L u c a s ● Alejandro H e l e n a Z a n ó n A l f a r o ● Laura Monserrat ● M u r c i a Inmaculada Fabra ● Besante Patricia Alcayna ● Navarro Francisco M i r ● Colomer Jaime Pérez Villalobos Castellano J e s ú● s EAs t. h e Rocío r ● Castillo Jacobo Santo l a y a M o C o n e s a Pr a é l re es z Prego de Oliver Va ic to Ge n í s ●● M ñe s r● ● E nPr a i qtur ei c i aG u i María llerm o Prieto Vivo López ● Cortes Tronch C o r t i n a Vicente ● ● Mª Isabel Eduardo P eAlba r n í a Jesús A. L a r a �● J oJsaéi m eM a Sr at ní tno e l azy a G o n Cotino Gausi P rz eágloe zd e Antón Giménez ● O Sa l im v eure l ● � L u i● s VLtae u r a Dasí de laMoreno E n r Díaz i q u e Campillo Fabuel ● Ana María C á m a r a Vivo López � Sara ● Climent S a n c h i s Lluis ● Eduardo Valeriano Pé r e z Domínguez � Ra ú l Alba Lara Andrés � ColomaSLorente oro ●● José Soler Antón Silvestre � MartaCristina Fuentes Edo ● G Á il m v aé rnoe z T o r r eCsoamn poa n yB e n e d i t o � Luis Vte Claudia � B e n● jam ín e zp i● E s t e l l é sM a rCt íanm llo García Medrano Crespo M a r t í n e zAndreu Féanbe uz e ● l � G i m � Daniel●Iniesta María Sara Climent G o n z áEl es zt e� v eL i d i a F e r r e r Pérez � Raúl ● M Juliá onlloP r a l o p Vicente Sandra C o lMarí o m a C h i r i v● e l l aS e�r g i oT o r t a j a d a ● Lorente M a r í a GMaa rr t c í í a A l o n s o ●Raquel � Nuñez Marta G ó mEva e zGarcía Garrido ● F u Pardo entes Laura AldaravíG� David u r i l l o To r r e s a●n o Martín González ● M a r t aG a s p a r � Benjamín Ferrán Perera García Juan � Alba Martínez V e rGn ae rt ct aí a ● S u s a n a Alarte � Andreu ● A l b o � M e derar nt o a r c í a MiñanaG Peiró Juste ● R e q u e n aQuiles Daniel Iniesta � Ángel● Nieto Alfaro GracielaHelena González � ● García �H Carlos e r r e r oMonserrat Vicente Juliá I n m a c u lad a Oliva Miñana R a m o B e Chirivella s a n t e � A n●d r Sé isa n a ● � María K a l i n o v aAlcayna Or tiz Mallent Martí PanayotovaFrancisco Alarte � A n d r e u M i ñ a n a Peiró � Ángel Nieto García � Carlos Oliva Miñana � C Andrés o l o mOrtiz e r V iM l laal ll eonbt o �s i ne ar ● C aEr sotl h Conesa P a r r Genís eño ● M Poar tor si c i � a Cortina Pernía Lucía Valero ● J a i m e J i m éGausi nez Cotino É r Dasí ica ●● Laura Saez deAlcusa la Cámara ● ● Cristina L l u i s Cm aím Do n gi uneoz M i a n a Soro ●ñCristina ● Company Rocío Edo l li o ●C a C lsat ui d a Mtoer la ll é e ss E s ● V i c t o r Martínez ● G u i l lEsteve ermo María s MC o nol lrotr e ● T r o n García ch ● Sergio Mª Is el Alonso ●a b Eva M a r tGurillo ínez García G o n z á l e z ● Marta ● Sa m u e●l García Juan Moreno Díaz Susana García R ● e Ana q u María e n a S a n c h s ● G r a c i eil a V a l e rRamo iano Herrero An s ●● S i d a rné a S il l ivne s K a o tvr e a Lidia Ferrer Palop ● Sandra Marí Tortajada ● Raquel N u ñ e z Garrido ● Laura Pardo G a s p a r Panayotova ● Ferrán ● Javier P e r eLlorca r a B eu rrnr e i et lt a ● V Ignacio ● A l b e rLópez to M a r Juste q u é s Quiles ● E n r i ● H e l e nqau e M la fr at írnoe z A M e r i ñ á n● ● Monserrat Marta Mestre Inmaculada L u B e sc aa ns t e ● Alejand Alcayna ●r o l ii sn FMr aon c c oe r Zanón C o l o● m Laura er Murcia V i l l a l o bFabra os ● P a t r ● E s t h ei cr i a N a v a r r o Mir C o n e s a ●eJaime G n í s Pérez ● Castellano P atricia● Jacobo Pérez C o r t i n a M P ea ñ r e n sí a ● María Prieto ● Jaime V i c e nGausi te ● Cotino J e sLúa su r aA . ● S a n tde ola Dasí lay a Prego C á m de a Oliver r a ● E n r i q ● L l u i su e Vivo López Domínguez ●o r Eod u a● rdo S Alba Lara Cristina Edo� C o m Antón pany José ● Claudia Giménez � Estellés Luis Vte Martínez ● María Esteve � Carolina ● Javier ParreñoL Moros l o r c a � LucíaBValero urriel ● J i m é nIegz n a● cio Érica Alcusa López Saez ● Cristina C a m i n o M i ñ a Marqués na ● ● Enrique Martínez Meriñán ● Marta M e s t r e Lucas ● Alejandro Moliner Campillo Monllor Fabuel ● S e r �g iSara o Climent G a r c Pérez í a � lRaúl Coloma A onso ● Eva L o r eGarcía nte � G u r iFuentes l l o Marta ● Marta To r r e s a n o García Juan � BSeuns a j anm ● aín G a r c í a Requena ● Graciela Herrero R a m o ● Siana Kalinova Panayotova ● Javier To r r e s a n o L l o r c a � Benjamín Burriel ● G a r c í a I g n a c i o M e d ra n o � L ó p e z Daniel Iniesta Marqués González � ● Enrique Martínez Vicente Meriñán J u l● i á García Medrano ● Marta M �eDaniel s t r Iniesta e L uGcoansz á ● lez � Ale j a n d r oJuliá Vicente MC o hl iirn e i v e rl l a � Z a n ó n M a r í a Martí ● Laura e z MG u ró cmi a ví � F aAbl rdaa r a● P aDavid t r i c iMar a tín N aGvo a n zr ár loe z � M Alba i r Martínez ● Jaime Pérez Alarte � Andreu Castellano ● Miñana J a c o bPeiró o � Ángel Nieto Pérez Mañes ● Ga Mr a c íraí a� P rC a i e r l to o s Vicente O l i v a● Jesús A. Mª Isabel Torresano � Benjamín G a r c í a P Mé erd ra e nz o � � Daniel R a úIniesta l C o González l o m a � L o r eVicente n t e �Juliá Marta Chirivella Fuentes � T o r r María e s a n Martí o Gj ó mí ne z � Ben am Estellés ldaraví � García A Medrano Martínez David Martín � Daniel Iniesta ● María á loenz z á� l e z E s t e vGeo n z G M o n l l oVicente r � Juliá A l b a Cámara ● S e r gC i oh i r i v Meal lrat í�n e z ● G L la u i rs c í a M a r í aA lMaar rtteí � Alonso ● A ne dz r- e u G ó m Domínguez Eva García S o r oG u ● M�iDavid ñ a n a r i l lAldaraví o Cristina● Edo Peiró � Ángel González M a r tMartín a C o m p García a n y Juan García � Alba Nieto Martínez ● C l a● u dS ia usan a � Carlos Alarte AndreuOliva E s t e lGl a é rs c í a M i Peiró ñana � Miñana M a r tM í na e rz t í n e R ze q●u e n a Andrés � Ángel NietoOrtiz María Gonzá l e z Esteve ● Graciela M ªS a m Muoen ● l l l oHr e r●r e rGarcía M� aCarlos llent � o García MorenoSergio Díaz CMiñana arolina R a m Oliva o Isabel Alonso ● ● Ana María ● Eva S i a n� a A Pn ad r ré es ñ o Gurillo S a n c García his K a l i n o vOr a tiz M oros � Mallent Martínez rta V a l e r i● a n o M aPanayotova G o n z á● l e z A n dGarcía � C aLucía r o l i nValero a ● r é s Juan ● Javier ● Samu e l J i Moros ménez García S i l v e sSusana tre L l o r cParreño a Moreno Díaz ●Valero Érica e unr rai e l �●Lucía S o l e rR e●q u B ● Ana María Grac i enl aa c iJ o Á l v a●r o i m é nAlcusa e z ●Saez I g S a n �c h Bi esn e dHerrero ● Cristina Chirivella Ramo ito Alcusa L ó p eÉrica z a l e r i aM no a m i n o aa n raq u éSaez a r t í● n e z S iM MaríaV Martí s ●CCristina ● A n d r● é sA n dKr a M l i n o v a e u C a m ii ñ n ao n a G ó m e z - Soler ● Enrique Silvestre r e sPanayotova p o Mzi ñ a● na Ro ●c í o M a r●t í n e A l d a● r a v í Á�l v aCr o C a s tillo Javier Llorca Giménez ● Castillo M e r i ñ áRocío n DavidBMartín e n e d i Lidia t o Ferrer M o r a B u r r i e● l ● M a r tMa o r a l e sl e s M z áa lret ízn e zP ● i crt o r López a l o pIgnacio ● MiñanG a o n Andreu M e s t r●e V●i c tV o Crespo l eor m o A l b a a r q Luuéc s Sandra M Marí l euri lm a s G●u i l G � A n d r é�s GiménezTo ●r t a j● CTronch o r t e s iq a d aE n r A l euj e a n d Cortes ro O r t iM z a r Ltiídni ae zF e r r e r onch ● a lr t íM no e lzi n e●r MªT rIsabel A l a rPt ae l o� p ●● R a qMu e ª N u ñ Mee rz i ñ áZn a ●n ó Mn a r M t í n Ies az b e l A n dSandra r e u Marí Martínez G a r r i dMarta o ● Mestre ● L a u rGao n z á l e z T o r t a j aLaura d a Pardo o nuzeál l e z L u c a sM u●r c i●a S G am ● Raquel ● SDíaz amuel l er j a nF d G a s pA a a rb o r a Moreno ● N u ñ● e z F e rM Moreno n aet rr i c ● r áon l i P i a Ana MaríaDíaz G a r rP ido ● Ana Laura e r eZanón r a ●N s a v a r rSoa n c h i María ● Laura Fabra V e r n eMurcia tta V●a l eSr a i anncoh i s M i r P a r● d oA l b e Vnadl e r isa n o ●r t oP a t Jaime r i c i a Pérez ● A r é G a s p a r Quiles ● ● Soler Andrés N a v a r r oCastellano Mir Juste Silvestre Miñana Ferrán Perera Pérez ● H e l● e nJaime a ●o ÁSl ivl v a er sot r e ● Jacob P eVi reór n� e t At al f aCastellano S o l ● r o B e n e d iet ro ● P é r e z A l b e rMonserrat to l zv a Ángel●Nieto Jacobo Pérez ● ●r o M añes M ●a r t íÁn e Quiles Juste ● B Crespo enedito M a ñ e sMaría ● Prieto Inmaculada García � Andreu Mallent Helena Alfaro ínez Prieto B e s a María nte n eazr t ● Carlos Oliva V i c e n t e G●i m éM Monserrat ● � Carolina V i c●e n tJee s ● r rnedrr e u ús L Ai.d i a ●F eA M i ñ aI nnm a a �c u l aAlcayna C r e s Moros At.o l a y S aParreño ntolaya Fdr a a n c iJsec s o ú sSan Paa l o p ●p o Andrés Ortiz B e s a n Ct oe l o m Giménez S ae nr t o P l ar e yg ao d P r�e g o dValero e Lucía Sandra Marí ● e A l c a y n a ● Mallent � Oliver O l Ji ivm e ér n e●z V i l l a l oPrego b o s deO ● o r t aLidia j a d a Ferrer ● l i v e r T● c o E s t● Pa lop ● C a r Fo rl iannac i s● E nÉrica r i q uAlcusa e h e rE n r Ei qnurei q uRaquel Nuñez e C o l o m e r Sandra Vivo López C o n eVivo s a López Parreño Saez ● Cristina G a r r i d o ●Marí Vivo●López V i l l a l o bGoesn í s ● rtajada Eduardo●Alba ● CEduardo a m i n o LauraT o Pardo M o r● o s E�s t h e r Eduardo quel P a t r iLcairaa � J o s é M iLara ñ a n �a ● G�a s p●a r R a● Alba LucíaConesa Valero Genís Alba Lara u ñ e z C o r t i n a Rocío Castillo FerránN Perera Antón Giménez José Antón J i m● é n Pe az t r i cP i a José Antón Gtatrar i d●o ● e r n í a s É r i c a Pernía Cortina t eé n eV ze r n eLaura G iM m oé nr ea zl e ● Pardo im ● J a �i m Leu i s G V ● V i c t o Alcusa r Alberto Quiles Saez Cotino ● Jaime Campillo Fabuel � LGuui si l Vl e t er m o G a s p a r Cotino Gausi � L u i s VJuste te ● Cristina Gausi ● Laura ● Ferrán C aCortes m p i l lTronch o ● L a�uSara r a Climent Campillo C a m D ai sní o d e Dasí l a de la P e r e r a Fabuel � Fabuel � M i ñ a n a Vernetta C á m a r a Sara Climent ● Rocío Sara Climent ● Alberto ● Lluis Pérez � Raúl Castillo Pérez � Raúl Quiles Juste Domínguez Morales C o l o m a C o l o m a Soro ● ● V i c t o r Lorente Cristina Edo Lorente Guillermo � Marta Company � Marta C o r t e s ● Claudia Fuentes Fuentes Tronch ● Y: mensajes – onomástica – periscopio – ¿quiénes Y: mensajes – onomástica – periscopio – ¿quiénes son? son? GómezAldaraví � David Martín González � A l b a Martínez Soler ● Á l v a r o Benedito Martínez ● Andreu C r e s p o Giménez ● Muy fácil Fácil 8 9 2 9 6 1 4 7 1 6 1 2 2 3 2 5 4 9 8 8 1 1 9 4 8 2 5 9 7 Medio 1 9 2 3 3 9 4 1 4 7 2 5 5 Ocultar 2 5 8 1 Solución 8 3 6 3 3 4 1 6 7 6 7 5 4 8 3 3 1 4 8 Solución 2 Ocultar Difícil 8 4 2 5 9 6 6 3 5 7 7 1 9 2 3 3 8 9 1 8 1 3 4 8 1 6 2 4 2 Solución 2 7 8 5 3 4 3 7 1 Ocultar 6 5 8 3 6 7 2 9 6 8 1 5 Solución Ocultar Qué Pasa ¡Ya casi pasó! El dir e c t o r al ha b l a Por fin, parecía que nunca íbamos a llegar y ya estamos en junio. Si echamos la vista atrás, parece que fue ayer, cuando por el mes de septiembre pensábamos todo lo que todavía nos quedaba por delante. Hemos pasado por un montón de exámenes, aunque todavía quedan unos pocos, los más difíciles y decisivos; hemos vivido unas intensas Navidades, Fallas, Semana Santa, Día del Colegio… y también dos números de Qué Pasa, con éste tres. Este número de Qué Pasa pretende, como todos los anteriores de final de curso, ser un homenaje a nuestro alumnado de 2º de Bachillerato, que después de muchos años nos abandona. ¡Ya lo veréis! Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual Dirección: Enrique Celis Real Maquetación y diseño: Carlos J. Sánchez de Merás Redacción: J. M. Aguado, M. Alonso, E. Amo, G. Argente, L. Aroca, M. Ballester, A. Briz, M. Conesa, L. Ferrer, N.García, S. González, E. Martínez, M. Martín-Sacristán, A. Mas, N. Mínguez, P. Mondéjar, A. Monzó, C. Penadés, T. Pérez, Y. Pérez, A. Roig, A. Romero, J. Rosell, A. Sánchez, N. Torrent, N. Torres �[email protected] �www.sanpedropascual.com/ inicio/frmrevista.htm Además, contamos con las secciones habituales, como son la encuesta, la entrevista, la onomástica, un artículo interesantísimo sobre el biocombustible, otro sobre el “viejo” Sputnik, una entrevista a uno de los “gorrillas” de la zona, y muchas más sorpresas que descubriréis. Antes de despedirme, quiero agradecer el esfuerzo y el trabajo de todo el alumnado que ha participado en los tres números del curso y animaros a todo el mundo a participar. Un saludo y feliz verano. Nos vemos en septiembre, si Dios quiere. Ser sincero no es decir todo lo que se piensa, sino no decir nada contrario a lo que se piensa 3 Qué Pasa TRINI LIDÓN MEDINA, al frente de la Secretaría del Colegio «En Secretaría se conservan las fichas y expedientes de todos los alumnos y alumnas que por aquí han pasado…» Laura Aroca – 1º Bachillerato Trini Lidón Medina es hija de Paco Lidón, conserje que fue de nuestro Colegio hasta su jubilación. Y ahora es la cara amable de la Secretaría, muy atareada estos días atendiendo a las ristras de padres que desean que su hijo pueda entrar aquí el próximo curso. Aprovechando un paréntesis, nos atiende a nosotros. ¿Podrías detallarnos tu curriculum escolar? Pues soy Licenciada en Químicas, especialidad Bioquímica. ¿Como fue tu ingreso en el Colegio como ayudante de Secretaría? El Colegio llamaba antes a mi hermana Amparo para que echara una mano en la época de matrículas, pero ella encontró un trabajo y yo la sustituí y así me conocieron. En abril de 1999 trabajé algo en Administración y también en la Biblioteca hasta que finalizó el curso. Luego, en septiembre ya me contrataron en firme. 4 ¿En qué consiste tu actual trabajo? Pues de todo un poco. Lo principal es cumplimentar los Libros de Escolaridad así como los Títulos de Graduado Escolar y restante documentación de los alumnos, archivar sus expedientes, introducir todos estos datos en el ordenador y lo que se presente. ¿En qué momentos del curso hay más trabajo? En los inicios y finales de cada curso, especialmente en la época de nuevas matrículas. Qué Pasa Vemos que han remodelado tu oficina… Sí, a la vista está, y lo han dejado muy bien. Hacía falta esta reforma, que facilita el trabajo. ¿En qué ha consistido? Ordenador nuevo, mesa más g r a n d e , a r m a r i o s nu e v o s , archivadores, más espacio y, sobre todo, más comodidad. ¿Algo que añadir? Así era Trini a los 3 años… Escribe que estoy muy a gusto en el Colegio, ninguna queja que alegar y… a seguir trabajando. L os alumnos, ¿te dan alguna vez la tabarra? No, no… os comportáis todos muy bien. ¿Guardáis aquí la documentación, expediente, fichas de todos los alumnos y alumnas que por el Centro han pasado? Sí, aquí están archivados los expedientes y fichas de todos los que por aquí han pasado, aunque sea un solo curso. Y son miles… ¿Podría ver la ficha de nuestro director, Enrique Celis? Si te empeñas… (Trini la busca y nos la enseña y la verdad es que Enrique era un niño muy mono. Comprobadlo vosotros mismos). … y así era a los 9 años nuestro director Enrique Celis 5 Zumosoil La nueva “bebida” Qué Pasa para automóviles Laura Aroca – 1º Bachillerato La búsqueda de energías alternativas ya no es una opción, es una obligación, y la reducción de estas energías debe convertirse en el principal eje estratégico de lucha contra el cambio climático. Mediante el proyecto de la “Generalitat Valenciana” se pretende conseguir un biocombustible elaborado a partir de la pulpa y desechos de las naranjas, lo que permitirá una reducción de un 90% de las emisiones de CO2. Este “Plan Renove” se pretende poner en marcha para los próximos años con el fin de luchar contra la desaparición del combustible y el cambio climático. Actualmente, es un hecho científico que el clima está siendo alterado significativamente y en el presente siglo, como resultado del aumento de concentraciones de las emisiones de los gases invernadero, como el dióxido de carbono, metano, óxidos nitrosos y clorofluorocarbonos. Estos gases están atrapando una porción creciente de radiación infrarroja terrestre y se espera que harán aumentar la temperatura planetaria entre 1.5 y 4.5 ºC (EFECTO INVERNADERO). Como respuesta a esto, los patrones de precipitación global y corrientes marinas también se alteren. Este cambio climático viene dado por la contaminación, que es uno de los mayores problemas medioambientales al que se debe hacer frente. La contaminación se debe sobre todo a las emisiones nocivas provenientes de los coches. En las grandes ciudades, la contaminación del aire es consecuencia de los escapes de gases de los motores de explosión, de los aparatos domésticos (calefacción), de las industrias,… con valores superiores a los normales. Esto produce una mayor radiación solar que a la larga perjudicará a la vida de todo el conjunto de seres en general. El aumento del anhídrido carbónico en la atmósfera se debe a la combustión del carbón y del petróleo, con lo cual se produce un desequilibrio químico en la biosfera. 6 El petróleo hasta nuestros días ha sido y es una sustancia esencial en nuestras vidas, sobre todo para el funcionamiento de los automóviles. Pero, dejando un momento la cuestión de su contaminación, esta fuente energética no permanecerá por mucho más tiempo. El fin de los suministros de petróleo podría estar más cercano de lo que se cree. Las tres zonas que concentran la producción mundial son Oriente Medio, la antigua Unión Soviética y Estados Unidos; en torno al 70% del crudo del mundo procede de ellas. Sin duda, la región más importante es la de Oriente Medio, que reúne las condiciones óptimas para la explotación de este hidrocarburo: abundancia de domos salinos que crean grandes bolsas de petróleo, una inmejorable ubicación geográfica –su situación costera– y una orografía que facilita la construcción de canalizaciones que permiten el transporte hasta los puertos del crudo, para ser distribuido desde allí. Arabia Saudí, con casi el 12% de la producción total, es el mayor productor del mundo. El caso de Estados Unidos es peculiar. Pese a beneficiarse de una producción muy alta, resulta insuficiente para satisfacer su consumo interno, por lo que se ve obligado a importar petróleo. La tercera zona en la discordia, los territorios que formaban la antigua URSS, extrae suficiente crudo como para cubrir sus necesidades e incluso para exportarlo. Sin embargo, no hay que olvidarse de otros países clave en el mapa del oro negro: Venezuela, México y China. Cada uno aporta casi el 5% de la producción mundial. El consumo mundial de petróleo fue creciendo hasta alcanzar su máximo en 1978, año en el que se explotaron algo más de 3000 millones de toneladas. Qué Pasa Después el consumo disminuyó hasta el año 1982 y d e s d e e nton c e s h a i d o aumentando pero todavía sin llegar a las cifras de 1978. El consumo medio en el mundo, por habitante y año en 1993 era de unas 0.6 toneladas Este descenso se ha debido a la disminución del consumo en los países desarrollados. Por ejemplo, en Norteamérica el consumo por habitante y año era de unas 4 toneladas en 1978, con mucho el más alto del mundo, y en cambio en 1993 fue de unas 3 toneladas. El consumo en los países desarrollados, excepto Norteamérica es de unas 1.4 toneladas por habitante y año, mientras que en los países no desarrollados el consumo es de menos de 0.5 toneladas, aunque el consumo total de estos países, por motivos demográficos y de desarrollo se está manteniendo en crecimiento continuo. El consumo mundial de petróleo desde 2003 se incrementó un 2% al alcanzar l0s 3600 millones de toneladas. Como el petróleo es un recurso no renovable, no se podrá regenerar más en la historia del hombre a corto plazo. Actualmente con la explotación de los pozos petrolíferos en todo el mundo, se estima que el petróleo se extinguirá entre los próximos 100 años. Esto por lo tanto, supone un gran problema, ya que la gran mayoría de máquinas y, sobretodo automóviles funcionan a partir de derivados del petróleo. Es por esto que hoy en día se están tratando nuevas formas para la obtención de nuevos recursos que sean capaces de aportar la energía necesaria. Por ello, en los últimos años varios programas nacionales e internacionales están alentando y apoyando la mejora y desarrollo de formas de producción y usos de la biomasa. Están emergiendo nuevas tecnologías prometedoras para sustituir a las tradicionales (combustión). Las principales motivaciones de los gobiernos de los países desarrollados son la reducción de las emisiones de los gases producidos en la combustión y la reducción de los residuos. Esto conlleva a la generación de energía mediante el aprovechamiento de productos naturales o de residuos (biomasa) es una de las industrias del futuro. La apuesta que se está llevando a cabo es la de “la autosuficiencia energética y la de las fuentes limpias y renovables”, aprovechando los recursos autóctonos, de ahí que el proyecto de migración energética apueste por la potenciación de biocombustibles. En algunos países se ha llevado a cabo estos proyectos. En algunos, ya se comercializan con vehículos con el motor adaptado a un nuevo combustible menos contaminante, el BIOETANOL. Brasil ha sido el primer productor mundial de bioetanol de caña, con una producción similar a la de EE.UU, donde se produce principalmente con maíz. Más de dos millones de coches que circulan en Brasil son de tipo flex-fuel que permiten consumir como combustible una mezcla de alcohol y gasolina en cualquier proporción. Este cambio entro en funcionamiento en noviembre de noviembre pasado. En España también se ha mirado al futuro para luchar contra el cambio climático y se ha llevado a cabo un nuevo proyecto. La Generalitat Valenciana ha anunciado recientemente que se pondrá en marcha para los próximos años una migración energética para luchar contra el cambio climático. El primer pilar del plan es un proyecto para obtener bioetanol a partir de la pulpa y la cáscara de las naranjas, así como un “Plan Renove” de vehículos. El sistema consistiría en sustituir, al menos en parte, los combustibles fósiles por el bioetanol que se obtendría a partir del 7 Qué Pasa deshecho de la producción de naranjas valencianas. La Comunidad Valenciana cuenta con 190.000 hectáreas destinadas al cultivo de naranjas (lo que supone una producción anual de 4 millones de toneladas), consideradas desde este momento como materia prima para la obtención de una energía renovable como es el bioetanol, mediante un proceso realizado sobre los deshechos. En un breve plazo de tiempo, con la incorporación de una nueva planta, se dispondrá de 500.000 toneladas de pulpa y corteza de deshecho que podrían generar 37.500.000 litros de bioetanol, el equivalente al 16% de la producción nacional de bioetanol, que ronda las 240.000 toneladas al año. E st a c ant i d a d supone una suministración de mezcla de combustible para 550.000 vehículos, más del 25% del total de nuestro parque automovilístico. Esta iniciativa abre un nuevo espacio de productividad que no sólo revitalizará a los sectores tradicionales sino que evitará su desaparición, con la ganancia ambiental que supone el mantenimiento de cultivos agrícolas frente a la amenaza de la desertificación y erosión, en definitiva, con este proyecto se concilia ecología y economía, ya que a nivel económico se podría disminuir un 40% la dependencia del petróleo, mantener las rentas agrarias de 100.000 familias valencianas y crear 2.500 empleos directos. Además, se produciría una reducción de un tercio de las emisiones de CO2 en el sector del transporte, la regeneración de 100.000 hectáreas en el interior de la Comunidad. Esta ambiciosa iniciativa fue comentada al líder mundial de la cruzada contra el calentamiento planetario interesad en esta iniciativa y a la cual propuso el nombre de ZUMOSOIL. Este innovador combustible, el bioetanol, es un alcohol producido a partir de la fermentación de los azúcares que se encuentran en la remolacha, maíz, cebada, trigo, caña de azúcar, sorgo u otros cultivos energéticos, que mezclado con la gasolina produce 8 u biocombustible de alto poder energético con características muy similares a la gasolina pero con una importante reducción de las emisiones contaminantes en los motores tradicionales de combustión. Los biocombustibles y productos obtenidos a partir del bioetanol son diversos, ya que ofrece diversas posibilidades de mezclas para la obtención de biocombustibles . Encontramos el E5, que es la mezcla habitual y máxima autorizada en la actualidad por la regulación europea, y posee un 5% de bioetanol y 95% de gasolina normal. El E10, 10% bioetanol y 90% gasolina normal, es la más utilizada en EE.UU. ya que hasta esta proporción los motores de los vehículos no requieren n i n g u n a modificación. El E85 mezcla 85% bioetanol y 15% de gasolina, pero es utilizada con motores especiales en las marcas más conocidas de EE.UU. y algunos países como Brasil o Suecia. El E95 e E100 mezclan hasta el 95% o 100% de bioetanol y son utilizados en Brasil con motores especializados.Otras dos variedades que no se mezclan con gasolina son el E-DIESEL que se mezcla con gasoil utilizando un aditivo solvente que adquiere una buena combustión y una reducción de la contaminación y el ETBE que es un aditivo de la gasolina y se obtiene por síntesis del bioetanol con el isobutileno, subproducto de la destilación del petróleo. Para fortalecer el proyecto Zumosoil, se ha creado una segunda iniciativa , el “Plan Renove Verde” para luchar contra el cambio climático y que facilite la adaptación progresiva del parque móvil a una nueva generación de combustibles, aprovechando que la Comunidad cuenta con una planta de fabricación de automóviles, la Ford de Almusafes, referente internacional de innovación tecnológica en materia de fabricación de motores ecológicos. Qué Pasa JAVIER MARTÍNEZ CORTIJO, profesor de la ETSIA «Agrónomos es una carrera muy versátil, que no se limita a la agricultura…» Javier Martínez Cortijo pasó en nuestro Colegio 12 de sus actuales 38 años. Aquí se le recuerda por su carácter extravertido, siempre alegre, un poco parlanchín, amigo de todos y dispuesto a colaborar. Con sus apellidos pasó que el Cortijo engulló al Martínez y para todo el mundo era –y sigue siendo– Javier Cortijo. Tu ficha dice que en junio de 1987, superado el Selectivo, dejaste el Colegio. ¿Qué pasó después? Pues que me matriculé en la Escuela Técnica Superior de Ingenieros Agrónomos. Luego, estando ya en 5º curso, me matriculé en Ingeniería Técnica de Obras Públicas, estudios que simultaneo con Agrónomos. Y esto lo hice porque consideré que era un buen complemento a mi carrera, pensando en futuros trabajos (infraestructuras, aguas de riego, caminos en el medio rural…). En 1993 presento el proyecto, finalizo luego O. Públicas y precisamente gracias a mis dos titulaciones consigo una beca de la Conselleria que me fue de gran utilidad. Y lo de profesor universitario… La verdad es que yo no me había planteado eso de ser docente, pero se presentó la oportunidad y la aproveché. Primero profesor asociado, luego ya a tiempo completo, después colaborador hasta conseguir el puesto actual, Profesor Titular de la asignatura de Proyectos de Ingenieros Agrónomos y Forestales. Empecé con las asignaturas de Riegos y Transporte Hídricos, y ahora imparto la de Ordenación del Territorio. ¿Satisfecho de tu trabajo como profesor? Pues sí. Como soy mi propio jefe, tengo libertad para investigar, viajar, dirigir proyectos de fin de carrera. Y dedico bastante de mi tiempo al trato, a la relación personal con los alumnos. ¿Algún proyecto para el futuro? «Los países del este de Europa son pueblos con un potencial h u m a n o increíble» Llegar a Catedrático. Yo ya tengo el doctorado, y lo que me faltan son méritos, o sea, publicaciones, asistencia a congresos, etc. Confío lograrlo. ¿Cuáles son las competencias propias de un Ingeniero Agrónomo? 9 Qué Pasa El Agrónomo tiene este”, ¿cómo los has una formación muy visto? amplia. Dentro del campo Pues como pueblos de la economía tenemos con un potencial marketing, micro y macro humano increíble, economía, formación Universidades buenas, e n l a c onst r u c c i ón , pero todo con escasos hidráulica, mecánica, medios materiales. Y electrotecnia… Y luego que mejoran a un ritmo Así era Javier a los 5 y a los 14 años lo específico, como la visible para todos. Yo zootecnia, etc. Encontrará estuve en Bratislava hace Agrónomos trabajando cuatro años y ahora he en bancos, en industrias vuelto, y la he encontrado casi irreconocible. agroalimentarias y en obras puras y duras. Incluso en Rumanía es mi país preferido, en especial la región aire acondicionado, ya que tenemos asignaturas de de Transilvania. El termostato económico que es el termodinámica. A nivel práctico es una carrera muy turismo tiene allí mucho futuro. Y ya se está notando. versátil y no lo que muchos creen, que nuestro trabajo A la antigua Yugoslavia la han destrozado entre todos, se limita a la agricultura. OTAN incluida. Creo que tú has viajado mucho… Como alumno del Politécnico visité, en intercambio cultural, Uruguay y Bulgaria. Tengo que precisar que yo no pertenezco a ningún grupo de investigación de esos que se forman apoyados por un Catedrático, sino que yo he formado mi propio grupo: “Dessarrollo sostenible y Medio Ambiente”. El año pasado monté una red temática con varios países de Sudamérica encaminada a eliminar barrera arquitectónicas en parques naturales, tanto de allá como de aquí, potenciar el turismo en dichos parque, haciéndolos accesibles a todos, sin problemas para ancianos, impedidos… Estamos en ello. Y sí, he visitado, además de lo ya dicho, Rumanía, Turquía, Eslovaquia, República Checa, Austria, Italia y pongamos que alguna otra tierra más. Cuando vas a alguno de estos países, ¿vas a dar o a recibir? Mayormente he ido a enseñar, y luego de allá vienen a Valencia algunos profesores para enseñarnos a nosotros. A mí me encanta recibir, ver, comprobar lo que hacen otros en temas que considero cabe aprender más. Los llamados “países del 10 ¿Qué recuerdos guardas del Colegio? Excelentes. Y lo digo aquí y donde haga falta: estoy muy satisfecho de la formación recibida en eso que llaman con algún retintín “colegio de curas”: respeto al otro, ayudarle, formas de pensar, instrucción sin remilgos. Compañeros míos de carrera, procedentes de otros centros similares, se extrañaban de que en el mío se nos hubiera hablado de ciertos temas, que aquí sí tratamos en clase. Lo dicho, orgulloso de haber sido alumno vuestro. Y por cierto, lo que son las cosas: uno de mis profesores de matemáticas fue Vicente Compañ, y ahora es un colega en el Politécnico. ¿Cómo te llegan tus alumnos de ahora? Pues, resumiendo, poco estimulados. Nosotros nos esforzábamos en ser más que nuestros padres, y este acicate actualmente no se da. Les desanima bastante su futuro laboral, escasamente estimulante. Eso sí, piden mucho, “mendigan”, como digo yo: que les hagamos tal plano, facilitemos tal dato o cálculo. «Uno de mis profesores de matemáticas fue Vicente Compañ, y ahora es un colega en el Politécnico» Y eso del “plan Bolonia”, ¿qué opinión te merece? De momento, declaro mi total escepticismo En la Gran Vía Marqués del Turia Qué Pasa Valdés por partida doble Fotografía: Noemí Torrent, Teresa Pérez Manolo Valdés y Rafael Solbes formaron en los años 60 y 70 del pasado siglo el llamado “Equipo Crónica”, que se hizo famoso por sus pinturas muy influidas por el “pop art” y que hoy alcanzan altísimas cotizaciones. Fallecido Solbes en 1981, Valdés ha continuado en solitario su actividad artística y de ella tenemos ahora dos muestras en Valencia. Una permanente: la Dama Ibérica, una original representación de la Dama de Elche de 18 metros de altura, formada por 22.000 pequeñas réplicas (20 centímetros) de gres cerámico de color azul cobalto. Está situada en una rotonda de la Avenida de las Cortes Valencianas, a unos cientos de metros del Palacio de Congresos de Norman Foster y justo enfrente de donde se ubicará el futuro estadio del Valencia. Con esta obra, Valdés (que reside habitualmente en Nueva York) ha querido homenajear a su tierra valenciana, tanto con lo que la obra representa como por su color, el azul cobalto, el mismo tono de tantas y tantas cúpulas de las iglesias de nuestra tierra. Y semanas después, Manolo Valdés ocupa con su obra la galería de arte al aire libre de la Gran Vía Marqués del Turia. Son 17 esculturas, cinco de ellas creadas expresamente para la ocasión. Obras de gran tamaño, rotundas, pero que se sitúan siempre a la altura de los ojos del espectador. Y como modelo emplea la Dama de Elche de nuevo, y las Meninas de Velázquez, más “La gran odalisca” de Ingres, más los tres colosos con sombrero curro, cuadrado y en cruz. Figuras representativas del actual lenguaje de Valdés, que así recrea su visión de la historia del arte. 11 Qué Pasa Dos series de TV (¡muy distintas) que triunfan Los Simpson, una familia incombustible La serie de dibujos animados para adultos creada por Matt Groening lleva ya 20 años parodiando a la sociedad actual a través de una alocada familia. Aquí tenéis a sus componentes: • Homer: es el padre, tiene 36 años, pesa entre 108 y 118 kilos. Trabaja como inspector de seguridad nada menos que en una central nuclear y en el fondo es buena persona, casi un padrazo, pero muy despistado, bastante vago y en ocasiones avaricioso. Sus pasatiempos son estar sentado en el sofá, ver la TV y beber cerveza “Duff ” • Marge: la madre, 34 años, ama de casa y la encargada de solucionar todos los problemas de la familia, empezando por los de Homer. Da buenos consejos a sus hijos y cuida del bebé • Bart: 10 años, es el hilo conductor de la serie. Es retorcido, irreverente e inteligente. Travieso compulsivo, rozando la categoría de maleante • Lisa: 8 años, la hermana, centro ético y moral del clan Simpson. Es una superdotada y suele estar de acuerdo con las decisiones de su madre y siempre en contra de las de su padre. Saca buenas notas y cuando no lo consigue, lo pasa muy mal. Toca el saxofón • Maggie: 1 año. De momento, es la mejor succionadora de chupete 12 Y esta es la familia que hace ya 20 años que recorre Pablo Mondéjar – 3º ESO Springfield para sentarse en el sofá de la casa para ver la televisión. Veinte años que la han convertido en la familia más vieja (aunque no se les nota) de la historia de la telecomedia (el episodio 400 se emitía el pasado mes de mayo) y es, a la vez, la más rentable, la más atrevida y la que mejor se conserva. Los Simpson es una comedia de situación eterna. Gusta a los niños, que no terminan de entender su sarcasmo e ironía, pero se divierten. Es un producto de animación pensado y hecho para los no tan niños, que refleja lo mejor y lo peor de la naturaleza humana al tiempo que repasa todos y cada uno de los problemas de la sociedad, tanto mundial como la estadounidense. La familia Simpson ha viajado a África, Europa, Brasil, Australia, China y Japón. Ellos, sus personajes, a la chita callando no han dudado en sacar los colores en más de una ocasión a los problemas que aquejan de forma especial a su sociedad, como la posesión de armas (Homer compra un revólver y lo emplea de forma irresponsable) o la obesidad (la del propio Homer). Los mismos políticos han sido diana para los dardos de la familia, empezando por Clinton y acabando por el actual Bush. Los Simpson no envejecen, pero se adaptan a los tiempos. Tienen ordenador, navegan por Internet, ven DVD y Bart tiene videoconsola. ¿Por qué me gustan los Simpson? Pues por lo dicho, porque son un reflejo amable de una realidad no tan amable. Por ello, ¡larga vida a los Simpson! Qué Pasa Leonor Ferrer, Estefanía Martínez – 3º ESO “Rebelde Way” es una serie argentina que se basa en los valores e ideales de un grupo de jóvenes estudiantes. Básicamente lo que se pretende es mostrar que hay que rebelarse contra la injusticia e incluso la corrupción, pero no individualmente, que poco se consigue, sino en grupo. La historia parte de cuatro protagonistas diferentes entre sí y procedentes de mundos bastante distintos, que acaban unidos por algo que tenían en común: la música. La música es lo que hace que, con el tiempo, lleguen a comprenderse, aceptarse y unirse para defender sus ideas. La acción se desarrolla en el colegio-internado “Elite Way School”, donde conviven dos clases de alumnos: los becados y los de pago. Allí, los becados vivirán un infierno por obra del grupo “La Logia”, organización secreta que hará lo posible y lo imposible para eliminarlos. ¿Y por qué? Pues porque no pertenecen a su mismo nivel social, porque proceden de familias más bien humildes. Marizza, Pablo, Manuel y Mía son los principales protagonistas de toda la serie, que deciden formar un grupo musical –Erreway– al principio como hobby, pero después como algo más, como su modo de vivir. A raíz de este grupo musical, y ya en la vida real, los cuatro se dan cuenta de que pueden llegar más lejos y pasan de ser una simple banda en una serie televisiva, a ser una banda reconocida en casi todo el mundo, llegando a actuar en Israel, donde los jóvenes aprendían español por el deseo de entender sus letras. ¿Por qué tanto la serie como el grupo musical arrasan entre los adolescentes? Pues la respuesta al interrogante no es fácil, ya que tanto la serie como el grupo son el todo y la nada que los más jóvenes buscan. La serie representa para la población adolescente muchos aspectos de los actos, ideas, pensamientos, sentimientos, etc. normales en nuestra edad y los temas que se tratan en cada capítulo les ayudan a valorarse más a sí mismos y, también, valorar a los demás, a protestar contra las cosas que son injustas y a enfrentarse a la gente que aprecia más las reglas escritas que a las personas que las tienen que cumplir. El grupo “Erreway” nació, como ya hemos dicho, a partir de la serie. En ella los cuatro protagonistas ya cantaban canciones de sus discos. Ellos cuatro, Camila Bordonaba (Marizza), Benjamín Rojas (Pablo), Felipe Colombo (Manuel) y Luisana Lopilato (Mía) han realizado luego giras por países de América, en Israel y aquí en España, presentando los tres álbumes que tienen ya a la venta, “Señales”, “Tiempo” y “Memoria”. Aunque han estado por un tiempo trabajando en TV, ahora han vuelto a unirse para seguir con la música y las giras que tantos éxitos les han proporcionado. 13 Qué Pasa ROBEN KOUDSI y su actual trabajo en “Kiss FM” «Kiss FM tiene una audiencia bastante fiel y de hecho somos la tercera emisora de música de España…» Roben entró en el Colegio cuando tenía cinco años y cuando finalizó lo que era antes el 8º de EGB (el actual 2ª de la ESO), ya tenía muy claro cuál iba a ser su camino profesional, el trabajo que más le atraía. Con el Graduado Escolar en mi poder, me matriculé en el Instituto Juan Comenius en la especialidad de Imagen y Sonido. Hice los cinco cursos y luego dos más en “La Marxadel·la” de Torrent, donde conseguí la titulación superior de mi especialidad Radio Luz, una emisora católica que podéis escuchar en el 99.9 de la FM. Primero trabajé en el control técnico de programas (muchos religiosos) hasta que conseguí el poder presentar música, y tenía un programa de tres horas los sábados donde cabía todo. Cada programa era distinto, era una sorpresa. ¿Y cómo fue lo de tu entrada en el mundo de la radio? De ahí pasé a Radio 1, donde trabajé como locutor de radiofórmula y fue allí donde empezó a fraguarse todo mi futuro en las ondas. De hecho, una compañera mía de entonces es hoy mi jefa en Kiss FM. Yo compaginé las materias teóricas con prácticas en diversos medios de comunicación y fue entonces cuando empezó a gustarme el micrófono. Me enteré de que existía la posibilidad de hacer un programa en una emisora local que se llamaba “Onda Master” y allí me presenté con un grupo de amigos y nos encargaron un programa de contenido muy variado. Lo recuerdo porque compartí la aventura con un grupo de compañeros del colegio, como son Raúl Barrios, Óscar Murillo, Iván Collado y José Contreras. ¿Y luego? 14 Surgió otra oportunidad y entré como colaborador en ¿Y tu entrada en la COPE? Me ofrecieron la oportunidad de ir a Denia con un contrato para tres meses, pero lo cierto es que allí estuve trabajando más de tres años. En Denia hice de todo: magazines, radiofórmula, informativos… Aquélla fue la mejor etapa de mi vida. «Del colegio g u a r d o recuerdos muy entrañables…» Pero yo aspiraba a más e intenté el salto a Madrid, pero donde aterricé fue en Cadena 100 Ciudad Real y Puertollano, llevando la coordinación de toda Qué Pasa la provincia. Tiempo después sí logré ir a Madrid. Dejé la COPE e ingresé en la que hoy es mi empresa, que se dedica a la fotografía industrial aérea, trabajo que comp ag ino con el de Kiss FM, que de momento me absorbe los fines de semana. Así era Roben a los 5 y a los 12 años Háblame de Kiss FM… La cosa fue muy simple: llamo a la emisora y les pregunto si había alguna posibilidad de trabajar con ellos. Me citan, voy, me hacen una prueba de sonido y lo típico: “ya te llamaremos”. Pero me llamaron, debido a la que había sido compañera en Radio 1, “mi jefa”, como la llamo yo. Y allí me senté, abrí el micro y… hasta el día de hoy. No me arrepiento. día de emisión, y ello se demuestra por el simple hecho de que casi todas las restantes emisoras i nte nt an c opi ar no s . Nos otros s onreímos cuando hablamos por antena, y eso el oyente lo nota. Kiss FM tiene una audiencia bastante fiel y de hecho somos la 3ª emisora de música de España. ¿Qué tipo de oyente es el vuestro? Buscamos un segmento de edad bastante amplio, sabiendo que un oyente de 16 años no desea oír “Hotel California” o a Rosario Flores. Por eso, al poner la mejor música tanto en castellano como en inglés, captamos una audiencia de 20 a 65 años. «Ya no se maneja el CD, todo se hace con el ordenador en formato mp3…» Actualmente estoy realizando dos trabajos en Kiss FM. En la radio soy locutor de radiofórmula los fines de semana (sábados y domingos por la noche) y cubro alguna que otra sustitución. Y además, soy ayudante de realización de informativos de Kiss TV, emisora digital terrestre que de momento sólo se ve en Madrid, pero que acabará siendo de cobertura nacional. Pues seguir disfrutando de la radio, no perder de vista Valencia (en Madrid en ninguna parte encuentro las paellas de mi abuelo), dentro de un tiempo supongo que me plantearé el casarme, tener hijos… pero todo ello siempre muy cerca de un micrófono. ¿Quién escoge la música que emitís? ¿Recuerdos de tu etapa colegial? La audiencia. Se realizan unos estudios con grupos de oyentes, y ellos deciden los temas que les apetece oír. El CD ya no se maneja, ha quedado para el recuerdo, y actualmente todo se hace a través del ordenador en formato mp3. En Kiss FM de vez en cuando se hacen especiales, pero lo que se ofrece normalmente es música las 24 horas. Muchos, muchos, Yo no fui lo que se dice un buen estudiante, pero en el Colegio aprendí buenos valores. Me encanta saludar a los profesores cuando me los cruzo (mis padres viven justo enfrente del Colegio). Estuve en las acampadas de “Monte a Tope”, con Palomar y su troupe, vi partidos del Pamesa con el grupo de Convivencias, me acuerdo con cariño del P. Gregorio y de los partidos de Osasuna… Lo dicho, muchos recuerdos y todos ellos entrañables. Recorriendo el dial de la FM, uno se encuentra con numerosas emisoras como la tuya, que emiten sólo música. ¿Cómo se supera tanta competencia? Mira, Kiss FM dio el castañazo desde el primer ¿Planes para el pasado mañana? (Koudsi es un apellido sirio, país de origen del padre de Roben, que reside en Valencia desde hace años dedicado a su trabajo de acupuntor) 15 La polémica Qué Pasa ¿Tiene sexo el lenguaje? Hace unas semanas alcanzó un cierto nivel la polémica sobre si la lengua castellana es sexista, si discrimina a la mujer. La andanada iba dirigida en primer lugar a la Real Academia Española que –decían– en su afán de defender y “fijar” el lenguaje, se mantiene en su férrea postura de cambiar lo menos posible, de cerrar los ojos a la realidad. ¿Pero acaso –contestan los del bando opuesto– es la RAE la que “crea” las palabras, palabras que luego incluye o borra del Diccionario? ¿No es el pueblo, la gente, la que da carta de ciudadanía a nuevas palabras que designan nuevas realidades (piénsese en el mundo de la informática), y a la vez jubila otras por desuso? La polémica está servida, y ahí tenéis una muestra de las dos posturas: Alberto Romero – 1º Bachillerato La controversia generada por un grupo de feministas encaminada a modificar nuestra lengua no es algo que deba decidir y ejecutar la Real Academia. El idioma español, como cualquier otro del mundo, no se crea por viejos lingüistas sentados alrededor de una mesa, sino que se va creando según las necesidades de la sociedad y se va modificando, adaptando, paralelo a las necesidades de ésta. NO Pero la gramática no es sexista, y el género gramatical (masculino y femenino) nada tiene que ver con el sexo. Así, ningún varón se siente insultado si le dicen que es un artista, y nadie reclama que se le llame “artisto”. Y de la misma forma, uno puede sentirse muy hombre y dejar que le llamen taxista, o anarquista, o alquimista, o protagonista. Y en cuanto al “empleados y empleadas”, “vascos y vascas”, ¿qué quieren que les diga? Pues que aburre… Yasmina Pérez – 1º Bachillerato Se dice que aquello que no se nombra no existe, y ésta es una de las razones por las que se pretende que la lengua castellana modifique ciertos aspectos “machistas”, para otorgar así a la mujer el respeto que se merece. Pero sin confundir nunca el sexo con el género gramatical. SÍ En primer lugar, a la hora de formar los plurales, cuando nos estamos refiriendo a personas (niños/as, profesores/as…) se utiliza el masculino aunque se refiera mayoritariamente a mujeres, y el único caso en que se utiliza el femenino es cuando no hace referencia a ningún varón. Y esto sí debería cambiar, dependiendo de la mayoría deberíamos poder utilizar el masculino o el femenino indistintamente, sin que nadie se diera por ofendido. Otra solución es la que va ganando terreno y es nombrar los dos sexos (señoras y señores, compañeros y compañeras…) aunque suene repetitivo. 16 Luego, a la hora de referirse a ciertas profesiones, especialmente aquéllas que gozan de cierto prestigio social, tradicionalmente se presentan en masculino (médico, arquitecto…), porque durante siglos no hubo ninguna mujer médico o arquitecto, pero ahora, que nosotras copamos más de la mitad de la matrícula en las Facultades o Escuelas, ¿no es lo más sensato y lógico que el vocabulario se acomode a esta nueva realidad? Qué Pasa Las Torres de Quart en su esplendor original Fotografía: José Vte. Laguarda Las Torres de Quart y las de Serrano se libraron de la piqueta cuando en 1865 se inició el derribo de la muralla y de las puertas de la ciudad. Y se libraron porque entonces las dos cumplían con la función de cárcel. Las de Quart la comenzaron en febrero de 1586, al producirse un pavoroso incendio que redujo a cenizas la Casa de la Ciudad (Ayuntamiento), situada entonces junto al Palau de la Generalitat, donde ahora hay un jardín. Y como cárcel continuaron, primero para presos comunes, luego militar y en 1649, para cárcel de “mujeres honradas”. Pero también vieron días de gloria, pompa y protocolo. Valgan dos ejemplos. El 28 de junio de 1808, se estrelló contra ellas y sus defensores el primer intento invasor de un ejército francés de 10 000 hombres, mandados por el Mariscal Moncey, que tuvieron que batirse en retirada y “precipitado desorden” ante la heroica resistencia de los valencianos en la muralla de las Torres de Quart. Y el 3 de mayo de 1528 por el portal de Quart realizó la solemne entrada en Valencia el emperador Carlos V. Las Torres, cuentan las crónicas, aparecían “profusamente adornadas con ricas telas y tapices”. Ahora, las Torres de Quart lucen la original obra medieval, con su color tierra rojiza llamado “almagro”. Y sin disimular ninguno de los arañazos con que las tropas de Napoleón intentaran transpasarlas pero sin conseguirlo. 17 La estilista de Rachel Zoe Qué Pasa las “estrellas” Gloria Argente, Alba Monzó – 1º Bachillerato Rachel Zoe nació el 1 de septiembre de 1971 en EEUU. Estudió psicología y sociología en la George Washington University. Sin embargo, se dedica al mundo de la moda ejerciendo de estilista entre las “celebrities” en Hollywood. Rachel está estos días en el punto de mira de los medios de comunicación, y no precisamente por cómo viste a sus clientas, sino porque se rumorea que podría incitar a estas jóvenes ricas a la anorexia (enfermedad que al parecer ella podría haber sufrido). Incluso se ha especulado que podría ofrecerles un medicamento que se administra a los caballos (clembuterol) para curar el asma y que, aplicado a las personas, puede provocar una rápida pérdida de peso. La estética que promueve esta estilista entre sus clientas es la ausencia de curvas o formas en el cuerpo de las jóvenes, utilizando para ello: pantalones pitillos (extremadamente estrechos), camisas anchas y largas y vestidos de caída recta hasta los tobillos; creando así, un nuevo canon estético denominado “talla cero”. Además promueve una estética descuidada, introduciendo largas melenas despeinadas y un maquillaje de aspecto enfermizo, como sombra de ojos muy oscura y piel pálida. Entre sus principales clientas, conocidas como “zoettes”, encontramos, entre otras, a las gemelas Olsen, Lindsay Lohan, Misha Barton, Nicole Richie, Paris Hilton y Keira Knightley. Por último, destacar que en todas ellas se pone de manifiesto su extrema delgadez e impecable gusto al vestir. 18 De arriba a abajo y de izquierda a derecha, Rachel Zoe con Nicole Richie, Paris Hilton, Misha Barton, Keira Knightley, las gemelas Olsen y Nicole Richie Qué Pasa ¿Visten a la moda La encuesta de Qué Pasa nuestros alumnos? Ellos y ellas: Hoy por hoy, prefieren lo cómodo Pero cuando van de fiesta… ¡no los reconoceríamos! fábricas forma u de moda ha ido curso. Moda es lo que se lleva normalmente en unos tiempos determinados, pero ¿qué o quién promueve que la moda cambie? Pues la mentalidad dominante (más libertad, más espontaneidad…) o el cansancio por lo de siempre o por el afán mercantil del enorme engranaje formado por modistos, grandes firmas, de tejidos, etc. Pero lo cierto es que la moda está ahí y de una otra, todos y todas nos doblegamos ante ella. Pues bien, nuestra encuesta para el último número del Qué Pasa del presente Es un tema que afecta a todos, pero no con igual intensidad a ellas que a ellos, y por esta vez separamos lo respondido por unas y otros. La han contestado un total de 177 alumnos (98 hombres y 79 mujeres) � Tu forma de vestir digamos que “de diario”, ¿cómo la calificarías? Cómoda Deportiva De marca Atrevida Ellos 55 9 22 12 Ellas 53 6 9 11 Llama la atención que sean ellos los que más prendas “de marca” usan para la vestimenta diaria, porque la verdad es que lo que se ve en las aulas, patio, pasillos… no da esta impresión. ¿Será una fardada? � Y cuando te vistes para ir de fiesta, de boda… No varío mucho Algo sí cambio No me reconoceríais Ellos 7 71 20 Ellas 1 31 47 En eso de ponerse de tiros largos sí que se impone lo femenino. Y es que unos pueden limitarse a la camisa limpia, corbata y chaqueta, en cambio ellas pues lo que confiesan casi a coro: ¡no me reconoceríais! � ¿Y siempre con “zapas”? A diario sí Fiestas no Ellos 48 50 Ellas 27 59 19 Qué Pasa Y es que las indispensables zapatillas “no visten”. � Vamos con el pelo: ¿cómo te lo arreglas, cortas…? A la última moda Como dice mi madre A gusto del peluquero Como a mí me gusta Ellos 18 11 15 54 Ellas 9 9 20 41 El “como a mí me gusta” incluye alguna que otra rareza como “el que lleva David Villa”, rapado al cero, según me mola, desordenado, con crestas y greñas, con gomina… � ¿Alguna vez te has atrevido a dar la nota (un rapado especial, una prenda muy atrevida, algo punk…)? Sí No me atrevo Nunca Ellos 19 28 51 Ellas 18 25 36 Los del SÍ especifican: ir de heavy, rapar sólo una parte del cráneo, llevar tirantes, teñirme el pelo, hacerme mechas, minis, mallas muy apretadas, pelo a lo chico, muñequeras punk… � ¿Qué opinas de la moda grunge (pantalones y cazadoras rotos y deshilachados, perneras rozando el suelo, moda tipo pordiosero…)? No la usaré jamás Me gusta, pero no me atrevo Me encanta No me lo he planteado Ellos 19 Ellas 11 13 8 18 48 18 42 Uno anota: «Es una moda ridícula». Y otro: «A veces visto así» Conclusiones de todo lo anterior 20 1) Que aunque hay que distinguir entre los gustos de ellos y ellas, lo que sobrevuela en sus respuestas es prácticamente lo mismo: hoy por hoy, la comodidad sobre todo, con un cierto mimetismo ante lo de procedencia foránea, léase mundo anglosajón, así como un deseo de ser más audaces, deseo que el “qué dirán” (los padres) reprime de momento 2) Que la moda de las pasarelas les resbala, y que dan por sentado que todo aquello no es más que un mostrador en el que sólo se mira eso que llaman jet set, seres que para ellos moran en otra galaxia 3) Pero que cuando hay que lucir el garbo (bodas, fiestas…) no hay quien les iguale, hasta el punto que “no los/las reconoceríamos” Les pedíamos, como es costumbre, que añadieran de su cosecha algo más sobre el tema de la encuesta. Aquí tenéis un ramillete de lo recogido: Los partidarios de la moda ◉ A mí me gusta mucho la moda, y siempre que tengo dinero me lo gasto en ropa ◉ I am a surfer! Y tengo previsto hacerme un tatuaje en el gemelo Qué Pasa ◉ Vale, pero ante todo sé tú mismo vistiendo ◉ No me gusta vestir como el resto de la gente, pero tampoco me gusta dar la nota ◉ Nadie es superior por vestir diferente ◉ Algunos dicen que lo que importa es estar a gusto consigo mismo y luego dan la nota haciendo el ridículo ◉ Me encanta la ropa surf. Ropa ancha y de flores, muy veraniega ◉ Vestimos según las tiendas, pero ¡la moda me encanta! ◉ ¡Todo el mundo tiene derecho de ser una “fashion victim”! ◉ Cada uno se crea su propia moda y así todos somos especiales ◉ La moda es un engaño, y lo malo es que me gusta ◉ La moda existe porque la mayoría no tiene personalidad y tiene que imitar a alguien para copiar su estilo ◉ ¿Por qué muchos relacionan moderno con pijo? Nada tiene que ver Los que indiferentes se muestran ◉ Soy el amo, yo no voy a la moda, es la moda la que viene a mí ◉ Las modas son caprichos, bien de la gente o de las multinacionales. Y pasan rápidamente ◉ Por favor: que no nos obliguen a vestir de una forma determinada ◉ Yo visto como me gusta, y los demás nada me importan ◉ Cada uno a su gusto, y que nadie se meta conmigo ◉ ¿La moda? Lo que importa es el interior, no el exterior ◉ La moda es un invento de las marcas, que hacen que todos parezcamos zombies. La moda quita personalidad ◉ Respecto a las pasarelas, la ropa que allí se ve es horrenda … Y nuestros “incondicionales” ◉ ¿A qué vienen estas preguntas? ¿Acaso no os gusta cómo vestimos? ◉ Esta encuesta deja mucho que desear ◉ Un poco mala la encuesta ◉ ¿No podríais hacer encuestas sobre algo que de verdad nos preocupe? ◉ Esta encuesta es tan estúpida como las anteriores, pero al hacerla en color azul hace que parezca más seria ◉ ¡Valiente encuesta! ◉ Estaba en clase durmiendo y me han despertado para esto. ¡Madre mía! ◉ Otra encuesta mala para olvidar. Además, aquí tenemos prohibido vestir como de verdad nos gusta ◉ Esta encuesta: ¡inolvidable! ◉ Mmm… ¿vais de modernos escribiendo “zapas” en vez de zapatillas? Y para compensar ◉ Me parece una encuesta muy interesante para los jóvenes y opino que en todo caso tendría que ser más extensa y completa Gracias amiga mil, amigo o 21 Qué Pasa Un monumento a conocer Las atarazanas (drassanes) Carlos Penadés – 1º Bachillerato Pero la verdad es que las Atarazanas del Grao de Valencia han sido un monumento prácticamente desconocido por todos hasta que allá por los años 70 del siglo pasado, una campaña en defensa del patrimonio histórico logró que aquellas cinco grandes naves pasaran a manos del Ayuntamiento, compra que supuso su salvación, ya que a ella siguieron los planes de consolidación y de restauración. Y al decir salvación no exageramos, ya que antes de dicha fecha fueron utilizadas como naves industriales, almacenes, cine y hasta como vivienda particular. Existen fotos de aquellos tiempos que producen pavor. Pero eso es ya historia pasada, porque las Atarazanas ahora lucen con todo su esplendor, dedicadas ocasionalmente a Museo. Su origen se remonta al año 1338, que es cuando se decide construir una casa grande para guardar remos, velas y otros efectos navales. Años después ya aparecen como astilleros y almacén de trigo destinado a la exportación. Lo malo fue que bastante tiempo después (estamos ya en el año 1802), el Ayuntamiento pierde su propiedad, pasa a manos del Estado como pago de unas deudas con la Real Hacienda. Y en 1840, el Estado las vende a particulares. Y de ahí, hasta lo ya escrito de los años 70 del siglo XX, que es cuando se recupera aquella construcción. Nosotros las visitamos a finales del mes de mayo, y la verdad es que merece la pena hacerlo. Es un edificio espléndido, que nos recuerda la importancia que tuvo el puerto de Valencia. Y además, actualmente está instalada en ellas la exposición titulada “A vela. Navegando por el mundo”, organizada por la Caixa y el Museo Olímpico de Lausana, que reúne un total de 150 piezas, de las que destacan una 40 maquetas de algunos de los barcos más importantes de la historia, como son el barco de Don Juan de Austria en la batalla de Lepanto, la carabela “Santa María” de Colón, el de la expedición de Malespina, etc. Lo vimos todo, sacamos alguna foto, y a la salida echamos una ojeada a otro tinglado mucho más moderno: lo de la America’s Cup. 22 1993 - 2007 Casi un tercio de su vida… …han pasado en el Colegio los alumnos y alumnas que ahora ponen el punto final a esta etapa de su juventud. Para otros su estancia ha sido más corta, pero todos aquí han estudiado, jugado, subido y bajado escaleras, se han alegrado por sus éxitos y no tanto por sus tropiezos o decepciones. Es un grupo de compañeros y compañeras por todos conocidos que ahora nos dejan para encaminar su vida por otras sendas que aquí, en el San Pedro Pascual, han tenido su comienzo y han puesto su base. Les deseamos lo mejor. De ellos nos queda, además de su orla en el pasillo, el recuerdo de un trato y una amistad juvenil y espontánea. La revista Qué Pasa, en la que han colaborado, se une a su despedida publicando la primera fotografía que figura en su ficha colegial. La pregunta para ellos y ellas y para todos los lectores es la acostumbrada: ¿Os reconocéis? ¿Los reconocéis? 23 24 25 Momentos para recordar y momentos para olvidar A los tres cursos que todavía están en 2º de Bachillerato les pasamos una cuartilla en la que figuraban solamente dos preguntas: En tus muchos años de Colegio, seguro que has vivido uno o varios o incluso muchos momentos, situaciones, fechas… de las que guardas un recuerdo agradable. ¿Podrías citar algunos? Y ahí tenéis un resumen de lo por ellos y ellas anotado: • Bastantes citan como buen recuerdo el de la huelga pacífica del 1 de febrero de 2006, protestando por el frío en las aulas y solicitando la calefacción, Lo califican de triunfo, pues el actual curso han tenido que soportar a los electricistas que entraban y salían de sus aulas con el fin de cambiar toda la instalación eléctrica que hará posible que el próximo curso funcione ya la calefacción que ellos, por cierto, no van a disfrutar. Pero el mérito no se lo quita nadie • Luego citan como memorables algunas de las actividades que aquí se organizan: acampadas, viajes (Ibiza, París, Roma), todo lo que se monta con motivo de la Fiesta del Colegio (murales, bailes…) • Casi todos mencionan a los amigos, amigas, compañeros que han crecido juntos, compartiendo alegrías y alguna que otra refriega, dando y recibiendo lo que ahora valoran como de lo mejor que aquí les ha pasado • Entre los buenos recuerdos, figuran también la competición interna y el teatro. Para algunos, su mejor curso fue el 1º C de la ESO, mientras que para otros el mejor fue el 3º de la ESO • Y, cómo no, en sus buenos recuerdos aparecen bastantes profesores con su nombre y apellidos, que aquí no transcribimos para, como se dice, “no herir susceptibilidades” Y la segunda cuestión era: Y también, como en todo lo humano, pueden haberse dado otros momentos que tú preferirías olvidar. En caso afirmativo, ¿cuáles? • El primer mal momento para muchos fue cuando estaban en Preescolar (4-5 años). Nada menos que toda una colonia de abejas, con su reina al frente, se instaló en una de sus ventanas, con el peligro que suponía que algunas lograran entrar en las aulas. Se llamó a los Bomberos, que con personal especializado consiguieron desalojarlas. Y lo ponen en lo negativo por el “susto” que entonces todos se llevaron • Otro mal momento colectivo fue cuando el 2º de la ESO fue redistribuido a mitad de curso 26 y según ellos, el motivo fue separar a los listos de los torpes. Quizá las cosas no fueran exactamente así, pero nadie les borra la contrariedad que aquello significó para bastantes • Otro disgusto: la implantación del uniforme, solicitado por las madres pero no por los hijos • Más serio es lo que recuerda uno: la muerte de aquella compañera de clase. Como también la tristeza de otro: el fallecimiento de su padre • Y como no podía faltar, en sus recuerdos a olvidar figuran suspensos considerados injustos, asignaturas atragantadas, repeticiones de curso, alguna caída por la escalera, alguna clase soporífera, cuando les llovió en el Teatro Romano de Sagunto, etc., etc. Y como colofón a lo por ellos y ellas recordado y escrito, copiamos literalmente estos testimonios: Para recordar • “Mi gratitud a los profesores que han creído en mí” • “Nunca olvidaré este Colegio, porque en él he crecido, he reído, he llorado, he corrido y he ganado” • “Mi mejor recuerdo es el del primer día que llegué al Colegio para 1º de ESO, porque sin yo conocer a nadie Jacobo Pérez Mañes me saludó, empezó a hablar conmigo, se sentó a mi lado desde el primer día de clase…” Para olvidar • “La inevitable dispersión de ahora que me hará perder muchos de mis amigos” • “Cuando me suspendieron con un 4.9” • “Cuando me pillaron fumando en el baño… ¡de las chicas!” 27 Y éstos son algunos de los “angelitos” a los que las abejas intentaron picar: 28 Qué Pasa LA ESTACIÓN ESPACIAL INTERNACIONAL Ana Mas, Nuria Mínguez – 1º Bachillerato forma controlada el 23 de marzo de 2001, precipitándose sobre el Océano Pacífico. A mediados de la década de los 90 Estados Unidos logró finalmente elaborar un proyecto coherente técnica y económicamente. La Estación Espacial Internacional (ISS por sus siglas en inglés) empezó a ser construida en 1998. Hasta el momento el proyecto ha llegado aproximadamente a un 40% de su construcción final. La idea de la construcción de una Estación Espacial se concibió en la década de los 80 cuando Estados Unidos se enteró de la construcción de una plataforma similar por parte de la entonces Unión Soviética, la MIR, una famosa estación espacial originalmente soviética que luego del desmembramiento de la URSS pasó a ser rusa. Fue la primera estación espacial de investigación habitada de forma permanente de la historia. A través de numerosas colaboraciones, fue accesible a cosmonautas y astronautas internacionales. La MIR fue ensamblada en órbita al conectar de forma sucesiva distintos módulos, cada uno lanzado de forma separada desde el 19 de febrero de 1986 hasta el año 1996. Estaba situada en una órbita entre los 300 y 400 kilómetros de la superficie terrestre, orbitando completamente la Tierra en dos horas. Fue destruida de Éste requería la colaboración de otros países cada uno de los cuales aportaría con lo mejor de la tecnología que poseía, fue así como se lograron acuerdos con otros 15 países de Europa, Asia, Norteamérica y Sudamérica.Las principales aportaciones son: • Estados Unidos - NASA Estados Unidos tiene la responsabilidad del desarrollo y la ejecución de las operaciones mayores así como de los sistemas a bordo. Los elementos estadounidenses incluyen tres módulos de conexión o nodos, un módulo laboratorio, cuatro paneles solares, un módulo habitación, tres adaptadores, una cúpula, un módulo centrífugo despresurizado para las partes logísticas. Los sistemas desarrollados por EE.UU. incluyen el control térmico, soporte de vida, guías de navegación y control, manejo de datos, sistemas de poder, comunicaciones, facilidades de operaciones facilidades de procesamiento para el despegue. • Canadá - CSA Canadá está proveyendo de un brazo robótico de 55 pies de longitud para ser usado en tareas de ensamblaje y mantenimiento en la Estación Espacial • Agencia Espacial Europea (11 países) La AEE (Siglas en castellano) se encargará de la construcción 29 Qué Pasa de un laboratorio presurizado que será lanzado al espacio en el Ariane 5. • Japón - NASDA Japón está construyendo un laboratorio con una plataforma exterior para experimentos así como vehículos de transporte. • Rusia Rusia provee de dos módulos de investigación: El módulo de servicio con sistemas propios de soporte de vida y habitabilidad y una plataforma captadora de energía que consta de de paneles solares que pueden proveer alrededor de 20 kilowatts de energía eléctrica. También provee de transporte de elementos logísticos y de la nave Soyuz para movilización de las diferentes misiones. • Brasil - INPE Brasil está proveyendo de equipos a la estación por medio de acuerdos y convenios con EE.UU. Actualmente la Estación está en fase operativa pero sin el 100% de su infraestructura construida, se tiene planificado que a fines del 2010 la Estación contará con el 100% de su infraestructura en órbita. El diseño final contempla laboratorios de investigación estadounidenses, europeo y colaboraciones de investigación entre todos los países en materias que van desde estudios sobre la cristalización de las proteínas, pasando por los efectos de la polución del aire y el agua, el comportamiento medio ambiental de la Tierra y la vida a gravedades mínimas. En los últimos años la Estación ha provocado ciertas controversias debido fundamentalmente al inicio del denominado “turismo espacial” tanto así que en la actualidad existe un proyecto en fase de estudio que tiene previsto habilitar un “hotel” en el espacio para turistas que puedan pagar un tour (se prevé que el precio mínimo sería de unos 10 millones de dólares estadounidenses). 30 Qué Pasa Si quieres conocer el origen de la vida visita El Museo de Ciencias Naturales Andrea Sánchez, Álvaro Briz, Nacho Torres, Juan Manuel Aguado – 4º ESO Nosotros lo hicimos una soleada tarde de mayo. El Museo está justo enfrente de la puerta principal de los Jardines de Viveros. Es un edificio de una sola planta con muros acristalados y para conocer todo su contenido no hay más que seguir las flechas. muy bien montada, que nos hace ver las formas de vida del paleolítico y su lenta transformación hasta nuestros días. También está la colección de conchas del mallorquín Eduardo Roselló y otras donaciones menos importantes. Abundan los vídeos y las pantallas de ordenador Su temática es el origen de la vida en que amplían la información en diversos nuestro planeta, centrándose por ello en idiomas. La última sala está dedicada a la la eclosión de vida vegetal y animal de las vida marina. épocas más remotas. Lo primero que puede Resumiendo: una reposada visita a este contemplarse es un legado sobre Santiago museo de Viveros equivale a una clase de Ramón y Cajal, premio Nobel en 1906, y biología no sólo bien aprovechada, sino que residió en Valencia al ocupar la Cátedra también muy amena. de Anatomía de nuestra Universidad. Está su mesa de trabajo, con el elemental m i c ro s c o p i o c o n q u e realizó sus investigaciones sobre las células nerviosas. Asombra comprobar lo mucho que avanzaban en el conocimiento científico con tan elementales medios. La sala principal del Mus e o cont iene l as colecciones de José Rodrigo Botet, reunida en Argentina y donada a nuestra ciudad en 1889. Aquí fue exhibida en diversos lugares (el último, el Almudín), hasta que ahora ha encontrado el definitivo. Se trata de una espléndida colección de fósiles Éste era el “laboratorio” en el que Ramón y Cajal hizo sus descubrimientos sobre las células nerviosas que le valieron en 1906 el Nobel de Medicina 31 Qué Pasa Una ventana a la poesía Federico García Lorca Nació en Fuentevaqueros (Granada) en 1898. En 1914, su familia se trasladó a Granada, y allí inició Federico los estudios de Filosofía y Letras y Derecho, aunque sólo terminó la segunda; además, estudió música y conoció al maestro Manuel de Falla. En 1919 se instaló en la Residencia de Estudiantes, en Madrid, donde entabló amistad con el poeta Juan Ramón Jiménez, el cineasta Luis Buñuel y el pintor Salvador Dalí, además de con otros jóvenes poetas que compondrían la Generación del 27 con él. Desde junio de 1929 a marzo de 1930 estuvo en Cuba, Canadá y Nueva York para estudiar inglés. La estancia en Estados Unidos le marcará profundamente. De nuevo en España, fundó en 1932 un grupo teatral, La Barraca, con el que recorrió los pueblos más apartados para llevarles el teatro clásico español. En 1933 realizó un viaje triunfal a Buenos Aires, donde sus obras teatrales gozaron de gran éxito. En el madrugada del 19 de agosto de 1936, al mes de estallar la Guerra Civil, fue asesinado por el bando franquista cerca de Viznar, en Granada. 32 La personalidad poética de Federico García Lorca ofrece una doble faceta: por un lado, una vitalidad arrolladora, ingeniosa; por otro, un hondo malestar, un sentimiento trágico de frustración. Ante la creación poética, su actitud – compartida con todos los poetas de la Generación del 27-, es de máximo rigor: cree más en el trabajo consciente, en “observar la cualidad y la sonoridad de las palabras” que en la inspiración momentánea. Por ello trabaja los versos una y otra vez hasta lograr que parezcan naturales, como hechos sin esfuerzo. De tal manera que su obra parece fruto de la espontaneidad, pero es el resultado de un trabajo constante sobre el lenguaje. Entre sus libros de poemas destacan Poema del cante jondo (1922-1926), Romancero gitano (1924-1927) y Poeta en Nueva York (1929-1930). MUERTE DE ANTOÑITO EL CAMBORIO (1928) Voces de muerte sonaron cerca del Guadalquivir. Voces antiguas que cercan voz de clavel varonil. Les clavó sobre las botas mordiscos de jabalí. En la lucha daba saltos jabonados de delfín. Bañó con sangre enemiga su corbata carmesí, pero eran cuatro puñales y tuvo que sucumbir. Cuando las estrellas clavan rejones al agua gris, cuando los erales sueñan verónicas de alhelí, voces de muerte sonaron cerca del Guadalquivir. Antonio Torres Heredia, Camborio de dura crin, moreno de verde luna, voz de clavel varonil: ¿Quién te ha quitado la vida cerca del Guadalquivir? Mis cuatro primos Heredias hijos de Benamejí. Lo que en otros no envidiaban, ya lo envidiaban en mí. Zapatos color corinto, medallones de marfil, y este cutis amasado con aceituna y jazmín. ¡Ay Antoñito el Camborio digno de una Emperatriz! Acuérdate de la Virgen porque te vas a morir. ¡Ay Federico García, llama a la Guardia Civil! Ya mi talle se ha quebrado como caña de maíz. Tres golpes de sangre tuvo y se murió de perfil. Viva moneda que nunca se volverá a repetir. Un ángel marchoso pone su cabeza en un cojín. Otros de rubor cansado, encendieron un candil. Y cuando los cuatro primos llegan a Benamejí, voces de muerte cesaron cerca del Guadalquivir. Qué Pasa ��������������� ��������� FICHA TÉCNICA Dirección: Robert De Niro Guión: Eric Roth Fotografía: Robert Richardson Música: Bruce Fowler, Marcelo Zarvos Título original: The Good Shepherd Nacionalidad: EEUU, 2006 Duración: 167 minutos INTÉRPRETES Matt Damon, Angelina Jolie, Alec Baldwin, Tammy Blanchard, Billy Crudup, Robert De Niro, Keir Dullea, Michael Gambon, Martina Gedeck, William Hurt, Timothy Hutton, Mark Ivanir, Gabriel Macht, Lee Pace, Joe Pesci, Eddie Redmayne, John Sessions, Oleg Stefan, John Turturro, Yelena Shmulenson… Los orígenes de la CIA Vaya por delante que su director Robert de Niro se ha valido en esta su segunda película (la primera fue “Una historia del Bronx” de 1993) de una nómina de intérpretes de relumbrón, él incluido. Con tal elenco aborda con pulso firme un relato denso y complejo en torno a la fundación y primeros años de la Agencia Central de Inteligencia am e r i c an a e n plena guerra fría, un tiempo propicio a las suspicacias y sospechas. Enfrentado a la sombra de la amenaza soviética y su KGB, el país más poderoso del mundo quiso protegerse del enemigo, y decidió crear un cuerpc de elegidos que hiciera de la discreción y el patriotismo un estilo de vida. Así, de las manos (y los ojos) de uno de esos precursores de la seguridad nacional (un Matt Damon taciturno y fantasmal en uno de los mejores papeles de su carrera) descubriremos a través de calculados f lashbacks la sofisticada maquinaria de esta red de espías: desde su origen en una sociedad 33 Qué Pasa Sólo cabría lamentar que la película de De Niro no se vea acompañada por el ritmo que reclama una obra de este empaque, cosa achacable sin duda a su larga duración: casi tres horas. estudiantil elitista y secreta hasta la fracasada invasión de la Bahía de Cochinos en 1961 por parte de tropas anticastristas entrenadas por la CIA. A lo largo de dos décadas asistiremos también a la evolución p ers ona l fami liar y profesional de nuestro protagonista, sometido a los silencios, las dudas y las mentiras de una misión que en ocasiones exige elecciones extremas. Sin embargo y pese a ello, “El buen pastor” huye de la retórica y de los tonos épicos para moverse con elegancia en la ambigüedad característica del género de intriga y suspense en su sentido más clásico. 34 Qué Pasa El origen de los símbolos aritméticos Jorge Rosell – 1º Bachillerato Vivimos en un mundo lleno de símbolos, y tanto las matemáticas como el lenguaje ordinario hacen uso de ellos, ya que su ausencia haría imposible transmitir información de forma visual. Primero vamos a tratar sobre el origen de algunos de los símbolos matemáticos: Suma y resta: los italianos utilizaban las letras “p” y “m” para indicar la suma y la resta, pero con el tiempo acabó imponiéndose la abreviatura alemana “+” y “–“, signos que se utilizaban para indicar el exceso y el defecto en la medida de las mercancías en los almacenes. Multiplicación: Se utilizaba el aspa (×) como en la actualidad, pero el problema radicaba y radica en que puede confundirse con la incógnita “x”, y es por ello que se puede utilizar también el punto (·) o incluso el asterisco (*). División: Se lo debemos a los árabes, que utilizaban la barra horizontal, pero en el siglo XIX se cambió por la barra oblicua. Y hablando de matemáticas, añadiremos que la cifra 0 fue utilizada por primera vez en la India, posiblemente por la influencia griega de la palabra “nada”. Y es que esta cifra negativa apareció dos siglos después de las otras. Los romanos no la conocían. …y de los emblemas de la Cruz Roja La cruenta batalla de Solferino (1859) con más de 30 000 muertos y heridos graves, abandonados todos a su suerte, fue lo que motivó al suizo Dunant a crear una organización internacional para auxiliar a las víctimas de la guerra o de cualquier tipo de catástrofe. Se fundó en Ginebra en 1864. Y el emblema con que es conocida por todos no es más que la inversión de los colores de la bandera suiza (fondo rojo y cruz griega blanca), que pasa a ser fondo blanco y cruz roja. Pero como este símbolo puede considerarse como un significado religioso cristiano, los países musulmanes, desde el Imperio Otomano, utilizan el de la Media Luna Roja, en Persia el del León y Sol Rojos, en Japón el Sol Naciente Rojo y hasta Israel usa la Estrella de David Roja, aunque este último símbolo no ha sido reconocido oficialmente. Esta variedad de símbolos para significar la misma entidad benéfica ha dado lugar a debates sobre la necesidad de adoptar un sólo emblema que a todos satisfaga y represente. Y éste sería el del Cristal Rojo, totalmente neutro. Ahora bien, ¿cuajará dicho emblema? 35 Economía Qué Pasa ¿Qué es…? Las Letras del Tesoro Dicho técnicamente son unos valores de renta fija a corto plazo emitidos por el Tesoro Público. O sea, que cuando Hacienda necesita dinero contante y sonante, emite unos títulos por valor de tantos euros (el mínimo son 1 000), los particulares los compran y Hacienda les garantiza un interés fijo (que no sube ni baja) y que resulta interesante para aquellos inversores que de momento no creen necesitar el dinero invertido en las Letras. Letras que son muy populares, ya que Estado. Se emiten para 18, 12 y 6 meses, más corrientes. Su precio nominal mínimo dicho, de 1 000 euros y el máximo (para son 200 000 euros. En el IRPF tributan la ganancia por ellas cuentan con la garantía del siendo las de un año las es, como ya hemos una sola persona) un tipo fijo sobre generada. Su emisor es el Banco de España. La inflación 36 Es una subida continuada y generalizada de precios. Se mide mediante el llamado Índice de Precios al Consumidor (IPC) que es el índice ponderado de una “canasta” o conjunto de bienes y servicios que más consumen las familias. La inflación puede tener su origen en un aumento de los costos (ej. el petróleo) o en un aumento de la demanda de bienes y servicios. Toda inflación se alimenta de dinero (como la combustión de oxígeno) y la única manera de frenarla es reducir la cantidad de dinero en circulación, y dejar que los otros factores se ajusten a la disponibilidad de efectivo. Y el proceso siempre es socialmente costoso. En España la tasa de inflación es baja si la comparamos con la de hace unos años, pero todavía es mayor que la media de la Unión Monetaria Europea. Deuda externa Los países que tienen mucho ahorro interno (como Corea del Sur, China o Japón) no necesitan pedir prestado a otros países o instituciones internacionales. Pero los que tienen poco ahorro (porque la mayoría de la gente es pobre y no ahorra), o bien limitan sus gastos o bien se endeudan con el exterior. El problema es que muchos gobiernos se endeudan sin saber si tendrán Ios medios para devolver lo prestado, o si las condiciones del comercio internacional en que están insertados se lo permitirán. A la irresponsabilidad de los gobernantes de los países pobres se junta la de los gobiernos ricos y la avaricia de las instituciones financieras, que colocan préstamos muy cuantiosos en países cuya capacidad de pago tanto a mediano como a largo plazo es más que dudosa. SPUTNIK un viejo viajero Qué Pasa Antonio Roig – 4º ESO Este año 2007 cumple 50 años el Sputnik, un viejo satélite de la URSS que fue lanzado en 1957 para comenzar la carrera espacial contra EEUU. A día de hoy, ya se ha quedado obsoleto, pero conviene saber su historia: • El Programa Sputnik fue una serie de misiones espaciales no tripuladas lanzadas por la Unión Soviética a finales de los años 1950 para demostrar la viabilidad de los satélites artificiales en órbita terrestre. El nombre “Sputnik” viene del ruso y su significado es “satélite” o “camarada viajero”. • El Sputnik 1 fue lanzado el 4 de octubre de 1957. • El Sputnik 2 se lanzó un mes después, el 3 de noviembre de 1957, llevando a bordo al primer pasajero vivo, la pequeña perra Laika. Los planes de la misión no proporcionaban un regreso de la nave espacial o su pasajero, haciendo de Laika la primera víctima del espacio. • El primer intento de lanzar el Sputnik 3, el 3 de febrero de 1958 fue fallido, pero el segundo el 15 de mayo fue satisfactorio y transportó una gran serie de instrumentos para investigación geofísica. Su grabadora falló, haciendo imposible medir la radiación de los cinturones de Van Allen. • El Sputnik 4 se lanzó y puso en órbita dos años después, el 15 de mayo de 1960. Hay uno o dos Sputniks más, pero esos ya no vienen al caso. De todos los lanzados, celebramos el 50 aniversario del Sputnik 1. El pequeño satélite pesa 83.007 kg, alcanzando orbitar una elíptica alrededor de nuestro planeta en 98 minutos. El satélite se construyó cuando el Consejo Internacional de uniones científicas estableció el Año Internacional Geofísico (IGY en inglés) desde el 1 de Julio de 1957 al 31 de Diciembre de 1958, debido a que los científicos conocían que la actividad solar en esas fechas tendría un pico. Debido a esto el consejo emite en Octubre de 1954 un llamado a los países del mundo estableciendo la necesidad de la construcción de satélites artificiales para realizar un mapeo de la superficie terrestre. Pero estos satélites (los primeros) no duraron años. Al cabo de 57 días el satélite 1 entró en la atmósfera terrestre y se destruyó por efecto del calor debido al rozamiento aerodinámico. El segundo satélite artificial fue también un vehículo espacial soviético, de nombre Sputnik 2. Fue lanzado el 3 de noviembre de 1957 y llevaba a bordo un animal, la perra Laika. Realizó las primeras mediciones biomédicas en el espacio. Este satélite entró en la atmósfera terrestre destruyéndose después de 162 días de vuelo. Tenemos datos de que el Sputnik actual es otro, no el de 1957, pero nosotros celebramos que haya un Sputnik en el cielo a punto de bajar y celebramos, también, el primer lanzamiento soviético de un satélite. Mientras el Sputnik 2 todavía se encontraba en órbita, Estados Unidos lanzó con éxito su primer satélite, el Explorer 1, desde la base de cabo Cañaveral (llamado cabo Kennedy entre 1963 y 1973), en Florida, el 31 de enero de 1958. Era una nave cilíndrica de 14 kg, 15 cm de diámetro y 203 cm de longitud, que estuvo transmitiendo mediciones de radiación cósmica y micrometeoritos durante 112 días, y aportó los primeros datos desde un satélite que llevaron al descubrimiento de los cinturones de radiación de van Allen. 37 S EXPRESIONES:o p a Qué Pasa EL PORQUÉ DE LAS E STAR EN BABIA : hace referencia a aquella persona que está distraída o que parece ausente cuando se le requiere concentración. BABIA es una comarca de la provincia de León, que sus antiguos reyes eligieron como lugar de reposo, particularmente para alejarse de los problemas de la corte, siempre complicadas debido a las intrigas de los nobles. Los reyes aprovechaban aquel lugar para “desentenderse de su ardua tarea”, dedicándose sobre todo a la caza de osos, corzos y jabalíes. Y cuando alguien requería al rey por algún asunto de Estado, le contestaban que “el Rey está en Babia”. Q UE TE DEN MORCILLA : se dice despectivamente aludiendo al antiguo método de eliminar, por miedo a la rabia, a los perros vagabundos, a los cuales se les echaba de comer precisamente morcillas envenenadas con estricnina u otro tóxico. NO TODO EL MONTE ES ORÉGANO: expresión que enseña que, aunque las cosas se presenten de color de rosa, no todo es placentero, no todo es Jauja. La frase se basa en la bondad del orégano, cuya semilla majada se decía un antídoto contra el veneno de arañas y alacranes, que remediaba ardor de estómago, etc. Fueron tantas sus virtudes que antaño se le consideraba lo que se dice una panacea, algo que lo cura todo. d e l Y et ras DE LAS PALABRAS… C A N T A M A Ñ A N A S : sujeto irresponsable y pesado que llevado de su inconsciencia se compromete a cosas que es incapaz luego de realizar. En la Edad media, “mañana” servía para mostar la contrariedad que alguna cosa produce, de modo que cuando a uno se le pedía hacer lo que no le correspondía, contestaba “Lo haré mañana”, o sea, nunca. A lo que se replicaba “Ya cantó mañana”, que es tanto como decir que no lo quiere hacer ni lo hará. Y de ahí “cantamañanas”. T A X I : se trata de un apócope de “taxímetro”. Viene de Tassis, familia italiana a la que Carlos V concedió la creación de la primera red de postas. Una rama pasó a Austria y se germanizó con Von Taxis, dando nombre al servicio de transporte universal. ¿Cuál es la palabra mas bella del castellano? La cuestión fue planteada a los internautas españoles y americanos y la elegida fue AMOR, seguida por LIBERTAD, PAZ, VIDA, AZAHAR, ESPERANZA, MADRE, AMISTAD y LIBÉLULA. 38 Qué Pasa S. P. Q. R. CULTURA CLÁSICA Si los de 1º de Bachiller que visitaron Roma hace unos meses se fijaron en cualquiera de las miles de tapas metálicas que cubren las alcantarillas en las aceras romanas, pudieron ver en ellas estas iniciales: S. P. Q. R. Los demás, seguro que las recuerdan de las películas “de romanos”, bien históricas (“Ben Hur”, “Gladiator”…), bien divertidas, como las de Astérix. S. P. Q. R. son las iniciales de la frase Senatus PopulusQue Romanus (El Senado y el pueblo romano), que constituía la fórmula solemne para referirse a la Res Publica romana y reflejaba el teórico equilibrio de poderes que en ella imperaba. O sea, que quien mandaba en la República romana eran el Senado conjuntamente con todo el pueblo. De hecho, todos los documentos, órdenes, leyes que del Senado salían, iban encabezadas por la frase que nos ocupa. Incluso una declaración de guerra (acordaos de las Púnicas) se hacía con esta denominación. La fórmula y las siglas se mantuvieron en Roma incluso después de la caída del Imperio. Durante la Edad Media fueron esgrimidas por los partidarios de la autonomía de la ciudad frente al avasallamiento de la nobleza y del Papado. Y todavía figuran en el emblema de la ciudad: escudo apuntado de color púrpura, con corona de oro, destacan en él las letras doradas SPQR en escalera, encabezadas por una cruz griega, que preside en Roma todo cuanto tenga que ver con su Ayuntamiento: edificios, transportes urbanos, taxis, publicaciones y… las tapas de las alcantarillas. MECENAS : según el diccionario, mecenas es un protector de las letras y las artes. ¿Cuál es el origen de esta palabra? Pues se remonta a un famoso personaje de la antigüedad, Cayo Mecenas, el rico y poderoso amigo de Octavio Augusto, y a la vez, descubridor, protector, amigo e inspirador de los más grandes poetas de su tiempo: Virgilio, Horacio, Propercio… Y es gracias a esta proteccion, a esta ayuda incluso monetaria, que C. Mecenas se ha convertido en el paradigma de los protectores en general. En la actualidad, esta función se realiza mayormente mediante las Fun daciones de todo tipo, reguladas recientemente por una Ley de 1994 conocida como “ley del mecenazgo”. 39 Qué Pasa Las tribus suburbanas Elena Amo – 1º Bachillerato ¿Cómo te llamas? José, José Manuel. ¿Tienes idea de quién pudo ser? Dos chicos con casco, a partir de ahí averigua… ¿Crees que fue algo personal? No, según nos dijo el cirujano, lo hicieron a cinco personas el mismo día. Si pudieras cambiar tu situación, ¿dónde te gustaría estar? En una obra. ¿Y dónde vives? En la calle Botánico nº 8. Sólo pido un trabajo. ¿Cuánto tiempo llevas en la calle? ¿Qué cambiarías de tu situación actual? En la calle…prácticamente cinco años, los que llevo en Valencia. Sinceramente quisiera que le pasara lo mismo al que le hizo eso a mi mujer, para que supieran lo que es no poder comer en tres años que lleva igual. Si no eres de Valencia, ¿de dónde vienes? Vengo de Málaga. ¿Y cómo es que viniste a Valencia? A trabajar. Sólo a eso. Pero no creo que quisieras venir a ser “gorrilla”. ¿Qué te llevó a esta situación? Cuando llegué intentaron envenenar a mi mujer con sosa cáustica y no puede comer, sólo líquidos, y tengo que estar pendiente de ella las 24 horas… 40 ¿No pides nada más? ¿La policía os trata bien? Sí, por lo general no dicen nada, aunque hablo por mí, a los otros tres “gorrillas” de esta plaza ya no lo sé. ¿El trato con la gente es igual? La verdad es que sí. Estando aquí una mañana… ¿cuánto dinero te sacas? Puff…pues hay días que 8, otros que 10, 12… Qué Pasa como máximo 15, con suerte. Si te colocas en lugares situados en el centro de una gran ciudad, se puede triplicar. ¿Y luego? ¿En qué sueles gastar ese dinero? Estando aquí, suponemos que has tenido que conocer a mucha gente metida en drogas. Casi todo en medicación para mi mujer. A cuidar a mi mujer, la tengo que llevar todos los días al hospital. Cuando estás aquí, ¿hay competencia para Pues sí, sólo tienes que verlos (refiriéndose a conseguir un sitio para aparcar? los otros “gorrillas”). Nunca hay sitio para aparcar y la competencia es muy grande. ¿Consumen mucho? Cuéntanos alguna anécdota que te haya pasado mientras estabas aquí. ¡Madre mía!, algunos parece que estén muertos. Mira al otro que viene por aquí le quedan, como aquél que dice “tres telediarios”” Pues mira… la más reciente es que me acusaron de romper el cristal de un coche a las 15:30 horas, Después de esto le damos las gracias y a principios de septiembre. Yo no vengo nunca él nos dedica una última sonrisa y bromea por las tardes. Fuimos a juicio y se demostró que para que no nos hagamos la foto con había sido mentira, que yo no había estado ese día él. Un hombre muy simpático, a todas aquí y que no estoy nos conmovió su ninguna tarde. historia. Cuál fue ¿Alguien que venía mucho por aquí? Sí, uno de los chavales del parque que no paraba de decir: “el andaluz, el andaluz, ha sido el andaluz”. Quería preguntarte por qué no buscas un trabajo normal, pero teniendo en cuenta todo lo que me has dicho antes… nuestra sorpresa al encontrarnos a su mujer: desvariaba un poco, como nos había dicho “el gorrilla”, pero además buscaba las “chustas” de los porros por el suelo y nos habló de lo que preparaba de comer, algo extraño si tenemos en cuenta que ella no puede. No sabemos la verdad pero, ¿no es mejor creer lo que nos ha dicho nuestro amigo?, ¿no es mejor creer que hacen de No tengo tiempo. “gorrillas” para vivir y seguir adelante que para drogarse?, ¿o nosotras no tenemos nuestros vicios y nuestras mentiras?. No ¿Te pasas aquí todo el día? debemos juzgar sino ayudar. Al fin y al La verdad es que no, me he esperado para hacer cabo nuestro amigo lo que nos pide al final la entrevista, de normal me voy a las 10:30 como de la entrevista es que le avisemos si nos muy tarde. enteramos de algún trabajo… 41 Qué Pasa NIURKA MONTALVO, plusmarquista europea de salto de longitud «Me retiré como quería, cuándo quería y con una actuación digna en una final de un europeo, y ahora mismo no lo echo de menos...» Silvia González, María Martín-Sacristán – 1º Bachillerato Nombre: Niurka Montalvo Amaro. Lugar y fecha de nacimiento: La Habana (Cuba), 4 de junio de 1968 En su familia son seis hermanos, 5 mujeres y un varón. Ella es la más pequeña de la chicas. Nadie en su familia tiene nada que ver con el deporte, ni siquiera comparte su afición por él. Todos viven en Cuba, excepto una de sus hermanas, y su mayor pasatiempo actualmente es su hijo de cuatro años. ¿A qué edad comenzaste en el atletismo? A los 12 años. ¿Por qué elegiste el atletismo y no otro deporte? mandaron al atletismo, a saltos, hasta ahora, aunque he hecho de todo, velocidad, vallas… Pero además de que me lo aconsejaron (hacer vallas), a mí también me gustaba, ya que se practica de todo. No es como un velocista, que sólo corre, el velocista no salta… Mmm…(se lo piensa). Me eligieron, pero a mí me gustaba el deporte. ¿Por qué saltas y no haces velocidad u otra prueba? 42 (Responde muy sincera) Me escogieron para salto, hice unas pruebas de admisión para una escuela (en un principio iba a hacer esgrima), pero, cuando pasé las segundas pruebas, me «Tener un hijo a lo mejor t e p r i v a de algunas cosas, pero por otra parte entrenas con más fuerza…» ¿Cuándo te diste cuenta de que tu futuro profesional estaba en el atletismo? Pues…, la verdad es que me cuesta mucho responderte, porque también fui aceptada para entrar en la universidad y estudiar psicología, pero me cogieron en el atletismo, opté por este camino. Entonces, al final, estudié IVEF, también elegí el atletismo, porque me convencieron. Qué Pasa ¿Cuándo viniste a España y qué te llevó a venir aquí? En el 97. vine porque tenía un novio desde el año 94, él era español, y, como ya me estaba haciendo mayorcita, queríamos formalizar nuestra relación. ¿No viniste por alejarte y vivir aquí mejor? La verdad es que para mí salir de Cuba no era un problema, ya que lo hacía constantemente por las competiciones. Soy más consciente viviendo aquí de todos los problemas que aguantaba que desde allí, porque yo cobraba dinero extranjero, no paraba de viajar, tenía dinero para mi familia… ¿Cuál o cuáles son tus recuerdos más bonitos dentro del atletismo? (Pensativa) Muchos. El primer mundial de Sevilla, los viajes en categorías inferiores, cuando viajaba por la escuela EIDE en los campeonatos provinciales. Nos lo pasábamos muy bien (mientras lo dice, lo hace con una sonrisa en la boca constantemente). Lo que más me gustaba de esa época es que nadie pensaba que iba a ser profesional, sólo disfrutábamos. ¿Cuando te nacionalizaste española cuál fue tu primera victoria de importancia? En el 99, el Europeo de Naciones. ¿Y como cubana? Como cubana… f u i sub c amp e on a del mundo, gané diferentes campeonatos universitarios. Cuando yo llegué aquí (hace 27 años), ya había hecho muchas cosas en Cuba. Aunque mi carrera fue bastante larga, hasta los 38 años. ¿C ómo afectó en tu vida profesional la llegada de tu hijo? Te cambia mucho los objetivos, descansas menos, tener un hijo a lo mejor te priva de algunas cosas, pero por otra parte entrenas con más fuerza y uno de tus objetivos es ganar cosas para dedicárselas. ¿Qué ha causado tu retirada de la competición? Entre otras cosas, lesiones que me ponían limitaciones a la hora de entrenar y no podía hacer lo como a mí me gustaba, que era dándolo todo. Esas lesiones eran de tantos años de entrenamiento, edad… De todos modos me retiré como quería, cuándo quería y con una actuación digna en una final de un europeo, y afirmo que ahora mismo no lo echo de menos. ¿Y ahora a qué te dedicas? Entre otras cosas entreno a niños, soy técnica de la Federación Nacional y me estoy homologando mi título de INEF, porque es lo que más me gustaría, poder ejercer mi carrera. ¿Ves a algún niño de los que entrenas con futuro? Veo a muchos, incluso muchos de estos muchachos tienen mejor marca que yo cuando tenía su edad, pero el problema es mantenerse, muchos lo conseguirán si de verdad les gusta, se sienten motivados con el atletismo. 43 Qué Pasa ������������� ¿Y no será una nueva estrategia comercial y de marketing de las grandes empresas de telefonía móvil para conseguir un gran número de mensajes? Una gran iniciativa del municipio de Balboa, deberían tomar ejemplo otros municipios y crear carriles “oveja”, “toro”, “cerdo”, etc., en función de los rebaños que puedan transitar por la carretera Las empresas farmacéuticas ya no saben qué inventar; el primer paso, vacas que dan leche con insulina, después, ¿qué vendrá? ¿cerdos con un componente anticolesterol? Para poder odiar algo hay que conocerlo y así se aumenta la demanda de telebasura. Contradictorio, ¿no? Las nuevas empresas y los emprendedores a veces sacan partido a las ideas más simples. Esperemos que el próximo proyecto sea el “pi-pi-can-box”, es decir, un sistema para recoger los orines de perro que tanto afean y estropean, sobre todo, las ruedas de los coches En campaña electoral se puede prometer casi todo. Ya veremos si sale algún partido que se atreva a prometer operaciones de cirugía estética gratis 44 Qué Pasa La mundialmente conocida Universidad de Vladivostok en su estudio trimestral sobre onomástica, publicado en el “Ономастиле Дрфлоти” hace el análisis del origen de los siguientes apellidos del alumnado de nuestro Colegio: Alcusa: Epónimo de origen oriental, concretamente de la región de la Conchinchina. Pasaron a Europa occidental acompañando la expedición de marco Polo. Son personas trabajadoras, esforzadas, activas y dinámicas, dispuestas siempre a ayudar y a afanarse en lo que hagan. Silvestre: Nombre de origen ario con reminiscencias etruscas. Pasó a Europa occidental con las invasiones de los hunos, comandados por Atila. Son personajes dedicados a actividades lúdicas y con poco interés por el trabajo. Sin embargo, son afables y simpáticos. Valero: Apelativo de origen jacetano, propio de la región pirenaica. Son personas dulces y agradables, aunque, a veces, un poco pusilánimes, a pesar de lo cual, son consideradas y eficaces. G a r c í a ( M e d r a n o ) : Epónimo de origen judeomusulmán, proveniente de la antigua Palestina. Fueron acólitos de Zaratustra y llegaron en época moderna a Europa occidental. Son jocosos, juerguistas y poco esforzados, aunque las últimas noticias que se tienen señalan que se dedican a las actividades comerciales (venta de líquidos). Sin embargo, son, en el buen sentido de la palabra, buenos. Moreno: Nombre de origen persa, dedicados en esta región a la venta de alfombras mágicas. Aprovechando una de las caravanas que llegaban a occidente llegaron como polizones, Son fuertes, robustos y enérgicos, aunque podrían ser más constantes. Sanchis: Apelativo de procedencia indostaní, tiene su sede original en Armenia, aunque muy pronto emigraron por el Mediterráneo hacia Europa meridional. Son personas calladas, reservadas y tímidas, aunque respetuosas y agradables. Pueden conseguir todo lo que se propongan, pero a su ritmo. 45 Qué Pasa � para p de 3ºa warda las distancias � par j c de 3ºa gracias por el pañuelo � para mi gentecilla: patricia, andrea, alicia … y muchos más. os kiero mucho y siempre lo haré con mucho cariño. =d � maría, andrea, laia …nos vamos al perelló?jeje. noche para recordar, eh! os kiero chicas. noelia. � ese pedazo mural que pintamos, teniamos que haber ganado. fdo: la yasmi � 46 para p de 3ºa, deja de ser tan guapo que al final me enamoraré de ti. anónimo � si el mundo fuera un pañuelo tu serías mi moco preferido, el más lindo, el más hermoso, el que se come poco a poco. cuxi tq! � no estemos juntas siempre recordaremos anécdotas. os queremos! � folios, reglas y no paras de hablar, pero a pesar de todo. tqm y te echare de muxo de menos. tu compi de pupitre � para las blondies de 4º a se os kiere mucho chicas sois las mejores! patrii*! para a gracias por llevar a tu hermano al oculista. alba de 4ºb te quiero muchísimo y no sabes lo que te voy a echar de menos… :( gracias por todo!fdo: tu compi de taller � � para g 4ºe.s.o que sepas que antes de meterte con la gente deberías mirarte a ti mismo. para alba, te queremossss!!!!!^^ guapaa !!^^ � � roberto torres y andreu que monos sois, y no va con doble significado. este año será para algunos el íltimo que estemos jutos así que pasaroslo bien. para ana de diver bajate de la parra!! fdo :barbis � para mi patrii. cebo tq!! � juan carlos eres el amo. � p a r a e s a s compositoras, aunque � juanca te echaremos de menos. � barbi eres una embustera. � para alicia: me coges la goma, el lapiz, pides � � desde el día en que me pediste mi vida ha cambiado. para alicia. � jc te echaremos de menos, esas tardes de “biblio” de risas. � hello ko, que te lo pases muy bien en este largo Qué Pasa celebrar la fiesta en tu casa de tus idolas. � para lai wapa tequiero!! � � para todos los de 4ºa que sois los mejores y me lo he pasado muy bien con vosotros � para a s!!1º de bach b. me tienes lokita!! para m de 3ºa ¡¡queremos que vuelva tu serie!! � � � para barbi 3º a te voy a echar muxo de menos te quiero un montón !!! no te olvides de nustro mote: barbara. bea macián para noelia. lo superaremos. para mi barbi prefe!! t voy a exar muxo de menos!! te quiero muxisimo!! nunca te olvides de mi barbi desmontable!! te camelo!! maria viaje a nápoles. � para empezar diré que es el final. no sé si te volveré a ver pero esta año ha sido muy especial y todo gracias a ti. tenerte cerca me hace sonreir, pero solo me conformo con verte dia a dia a tres metros de mi. pd. aunque no me pediste bailar y si a mi compañero se que sientes lo mismo por mi. de: él para: v � para david valls . muxas gracias por dejarnos � aunque nos tengamos que separar espero que no sea para siempre y que sepas que estos ultimos meses me lo he pasado muy bien alicia � para cg de 1º de bachiller b eres nuestro mejor amigo te queremos � esa camiseta de un gris pero que no es gris gris es un gris plateado pero si la miras de perfil es blanca, pero es gris, pero no gris camiseta de … jaja !! tq mi rey! � para nerea!este año nos ha tocado juntas en clase … risas … espero que el año que viene nos toque otra vez. maria vosotras dos conmigo! jaja � para las 7! os escribo eto para deciros que no cambiaria por nada este tiempo junto a vosotras, estamos muy bien y espero qye duremos mucho juntas _ esas_ shulikas_masieras_ [email protected] fdo la gitanita � alvaro no te olvides de coger tu microscopio � para todos nosotros: espero que aunque cada uno se vaya a diferentes sitios permanezcamos juntos os kiero � para e de 1ºd bax cada vez que te conozco me gustas mas espero que esto sea correspondido de:e_ _ e_ _ _ � a ver un momento 47 Qué Pasa Marta Ballester – 4º ESO PAGARAS UNA DEUDA � ————— FECUNDO SUFIJO CON VALOR DIMINUTIVO � � ————— � (P RIC). FIESTA O DESORDEN � ENFERMERO � ————— MATRÍCULA DE ISLANDIA � ————— ————— CIFRA ROMANA � � RÍO DE ARAGÓN ————— NOTA MUSICAL ————— MANERA � NATURAL DE PISA (FEM.) ACCIÓN DE TOCAR O � � MARCHAR BOTAS DE CUERO ALCOLCAZ � ————— ————— ADJETIVO ANUAL RODETE DE PAÑO DE LAS CUBANAS � � � � MATRÍCULA CATALANA OXÍGENO � � ————— RÍO DE LA INDIA SÍMBOLO QUÍMICO ESTAÑO � ————— NEODIMIO � � CONSONANTE � ————— ————— ————— MES DEL CALENDARIO CONCEDE ARTÍCULO � � � RÍO DE VENEZUELA � � MOSTRABAS ALEGRÍA EN EL ROSTRO SOBAR � � ————— SERPIENTE DE ANTEOJOS MADERA MEXICANA ALMAGRE � ————— � UNDÉCIMA LETRA � ————— ————— DE ESTE MODO CIERTO TEJIDO � ————— � LANA LOCA � RÍO DE ALEMANIA ATREVEROS CAUCHO SINTÉTICO ACOMPASADO � � ————— � � � ————— AVIADOR CELEBRE � � RÍO DE ALEMANIA � ————— ANTES DE LA B AMANERADO ————— � � SUCURSAL NORTE ————— � � MÁQUINA CARDADORA DE HAGIÓGRAFO FRANCÉS DEL SIGLO X HOYO DE TIERRA � RICO DIPTONGO � FERMENTO SALIVAL GALLARDÍA ARGÓN � � � ————— ABREVIATURA DE BEATÍSIMO PADRE � ————— � � ————— URANIO (MX). NAIPES ————— � � MAMÍFERO SANGUINARIO DEL BRASIL ESE MARIDO NO ENGAÑA A SU MUJER SONRÍE � ————— 99 EN ROMANO � ————— ————— � � � EN COLOMBIA EXCREMENTO TRES IGUALES ————— TASA ANUAL EQUIVALENTE CON DOS SE LLAMA ELLE � � � RAJÁ DE IANINA CALAÑA � ————— CURIO CONSONANTE � � � RESPETAIS � SEGUNDA VOCAL ————— SONREÍ ABREVIATURA DE ARTÍCULO ASTATO ————— 48 � ————— � � ————— ABREVIATURA DE ESTADO MAYOR NOMBRE DE UNA CONSONANTE ADALID � GENERACIÓN AFÉRESIS DE AMOR DESAFIARLA � ————— � � � � � Qué Pasa S A N T A N D E R A A L M E R I A E T O L E D O R D G U A A A O O D I R E J L B M N A R A C A G A L A M E N S E Z U E I N L A A N O R E G B C D T A R R A G O N A Encuentra en esta sopa de letras los nombre de quince capitales de provincia de España 6 3 7 3 9 4 4 8 3 7 1 1 2 5 6 3 6 4 3 2 3 5 1 9 8 9 7 2 49 Qué Pasa Horóscopos Marisol Alonso, María Conesa, Naiara García – 1º Bachillerato c d e f ARIES TAURO GÉMINIS CÁNCER (21 de marzo – 20 de abril) (21 de abril – 20 de mayo) (21 de mayo – 21 de junio) (22 de junio – 22 de julio) Dinero: Búscate un trabajo de verano, te vendrá bien Dinero: Me parece que siendo tan derrochador@ te vas a quedar sin viaje… Dinero: Tus planes van a costar bastante dinero de llevar a cabo… ¿Ahorras o ahorras? Dinero: ¡Vaya! ¡Algo que llevas bien! Te gusta ahorrar y eso está genial Colegio: Las mates las llevas de pena y lo sabes… ¿Cuesta tanto levantar la mano cuando no lo entiendes? Colegio: Tus planes para este verano se irán a pique si no apruebas todo. Aprieta lo poco que queda y podrás hacer lo que quieras este verano. ¡Suerte! Colegio: Tu curso depende de estos exámenes que vienen. Si estudias al máximo te pasarás un verano genial. ¡Suerte! Amor: Deberías dejar el amor para el verano y centrarte en los estudios lo poco que queda Número de la suerte: 5 Color: Morado Amor: Esta vez vas a tener suerte. Te sorprenderá quien menos te imaginas Número de la suerte: 9 Amor: No es tu mejor mes, será porque tienes que concentrarte al 100% en los estudios Color: Rosa Número de la suerte: 14 Colegio: Se ve que te gusta eso de estudiar en verano, porque la marcha que llevas no es normal Amor: Llevas una temporada que das un poco de pena, la verdad. ¡Sal más! Número de la suerte: 13 Color: Naranja Color: Rojo g h i j LEO VIRGO LIBRA ESCORPIO (23 de julio – 23 de agosto) (24 de agosto – 23 de septiembre) (24 de septiembre – 23 de octubre) (24 de octubre – 22 de noviembre) Dinero: Al final has podido comprarte lo que querías. ¿Ves cómo merece la pena ahorrar? Dinero: Tus padres te darán una recompensa económica por las notas que no está nada mal Dinero: Estás fundiendo la tarjeta, contrólate y espera a las próximas rebajas Dinero: Ahorrador/a por naturaleza. Eso te está sacando de muchos apuros Colegio: Literatura está pudiendo contigo, por más que te esfuerzas no lo consigues…Haz el favor de buscarte un profesor particular Colegio: Te mereces pasar un verano de infarto por todo el esfuerzo que has hecho. ¡Enhorabuena! Colegio: Tienes todas las evaluaciones aprobadas y la media la tienes bastante bien Amor: ¡Estás de suerte! Los astros vuelven a estar de tu parte Amor: No te fíes demasiado de esa persona que dice quererte tanto Número de la suerte: 15 Número de la suerte: 4 Color: Dorado / Plateado Color: Negro Amor: Te quejas de que no estás con nadie, pero es que no haces nada por tu parte Número de la suerte: 3 Colegio: basta ya de ser tan pedante, ¡eres insoportable! Amor: En este campo vas más o menos bien, estás de suerte Número de la suerte: 10 Color: Rosa Color: Marrón k l a b SAGITARIO CAPRICORNIO ACUARIO PISCIS (23 de noviembre – 21 de diciembre) (22 de diciembre – 20 de enero) (22 de enero – 19 de febrero) (20 de febrero – 20 de marzo) Dinero: Eres malgastador por naturaleza, al final los que te rodean dejarán de prestarte dinero Dinero: Haz el favor de ahorrar para este verano porque lo vas a necesitar Dinero: Se están empezando a cansar en casa de que pidas tanto Colegio: Bueno… al final estás consiguiendo sacar el curso… Ha valido la pena el esfuerzo Colegio: Te han cargado valenciano, sólo tienes que estudiar un poquito más y aprobarás seguro Dinero: Las pagas semanales te las gastas el mismo día que te las dan. Luego te quejas de que no tienes un euro Amor: No es tu mejor mes, la verdad, deja pasar el tiempo Amor: Esta vez los astros están de tu parte, pero tampoco te emparres mucho Colegio: Están siendo muy injustos contigo y no hay derecho. Habla con los profesores Amor: Estás en temporada alta. Disfruta de tu pareja Número de la suerte: 2 Color: Azul 50 Número de la suerte: 14 Color: Verde Colegio: Déjate ayudar y no seas tan cabezota Amor: Tu pareja se está aprovechando de ti y tú no te das cuenta. ¡Espabila! Número de la suerte: 20 Número de la suerte: 16 Color: Amarillo Color: Gris En este número… Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual Su do ku 2 La película del trimestre 33 Editorial 3 El origen de los símbolos aritméticos 35 Entrevista a Trini Lidón 4 Economía 36 Zumosoil 6 Sputnik, un viejo viajero 37 Entrevista a Javier M. Cortijo 9 Sopa de Letras 38 Cultura Clásica 39 Las tribus suburbanas 40 Entrevista a Niurka Montalvo 42 El periscopio 44 Onomástica 45 Tablón de anuncios 46 Valdés por partida doble 11 Dos series que triunfan 12 Entrevista a Roben Koudsi 14 La polémica 16 Las Torres de Quart 17 La estilista de las estrellas 18 La encuesta de Qué Pasa 19 Las atarazanas 22 Pasatiempos 48 La ISS 29 Horóscopo 50 El Museo de Ciencias Naturales 31 Índice 51 Una ventana a la poesía 32 Dirección: Enrique Celis Real Maquetación y diseño: Carlos J. Sánchez de Merás Redacción: J. M. Aguado, M. Alonso, E. Amo, G. Argente, L. Aroca, M. Ballester, A. Briz, M. Conesa, L. Ferrer, N.García, S. González, E. Martínez, M. Martín-Sacristán, A. Mas, N. Mínguez, P. Mondéjar, A. Monzó, C. Penadés, T. Pérez, Y. Pérez, A. Roig, A. Romero, J. Rosell, A. Sánchez, N. Torrent, N. Torres �[email protected] �www.sanpedropascual.com/inicio/frmrevista.htm