Qué Pasa - Colegio San Pedro Pascual

Transcripción

Qué Pasa - Colegio San Pedro Pascual
número 33 – año XI – junio 2007
número 33
año XI
junio 2007
1993 – 2007
1993 – 2007
Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual
Despedimos a los compañeros
de 2º de Bachillerato
Despedimos a los compañeros
de 2º de Bachillerato
Moliner
Z a n ó n
● Laura
Murcia Fabra
● Patricia
N a v a r r o Mir
● Jaime Pérez
Castellano ●
Jacobo Pérez
Mañes
●
María Prieto
Vicente ●
Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual
Helena Alfaro
Monserrat ●
Inmaculada
B e s a n t e
Alcayna ●
Francisco
C o l o m e r
Villalobos
●
Esther
Conesa Genís
● Patricia
Cortina Pernía
●
J a i m e
Cotino Gausi
● Laura Dasí
de la Cámara
●
L l u i s
Domínguez
Soro ● Cristina
Edo Company
● Claudia
E s t e l l é s
Martínez ●
María Esteve
Monllor ●
Sergio García
Alonso ● Eva
García Gurillo
●
Marta
García Juan ●
Susana García
R e q u e n a
● Graciela
Herrero Ramo
●
S i a n a
K a l i n o v a
Panayotova ●
Javier Llorca
Burriel
●
Ignacio López
M a r q u é s
● Enrique
M a r t í n e z
Meriñán ●
Marta Mestre
L u c a s
●
Alejandro
H e l e n a
Z a n ó n
A l f a r o
● Laura
Monserrat ●
M u r c i a
Inmaculada
Fabra ●
Besante
Patricia
Alcayna ●
Navarro
Francisco
M i r
●
Colomer
Jaime Pérez
Villalobos
Castellano
J e s ú●
s EAs t. h e Rocío
r
● Castillo
Jacobo
Santo
l
a
y
a
M
o
C o n e s a
Pr a
é l re es z
Prego de
Oliver
Va
ic
to
Ge
n í s ●● M
ñe
s r●
● E nPr a
i qtur ei c i aG u i María
llerm
o
Prieto
Vivo López
●
Cortes
Tronch
C o r t i n a
Vicente ●
●
Mª
Isabel
Eduardo
P eAlba
r n í a
Jesús A.
L a r a �● J oJsaéi m eM a Sr at ní tno e
l azy a
G o n
Cotino
Gausi
P rz eágloe zd e
Antón Giménez
● O
Sa
l im
v eure l ●
� L u i●
s VLtae u r a
Dasí de laMoreno
E n r Díaz
i q u e
Campillo
Fabuel
●
Ana
María
C á m a r a
Vivo López
� Sara ●
Climent
S
a
n
c
h
i s
Lluis
● Eduardo
Valeriano
Pé r e z Domínguez
� Ra ú l
Alba
Lara
Andrés �
ColomaSLorente
oro
●●
José Soler
Antón
Silvestre
� MartaCristina
Fuentes Edo
● G
Á il m
v aé rnoe z
T o r r eCsoamn poa n yB e n e d i t o
� Luis Vte
Claudia
� B e n●
jam
ín
e zp i●
E s t e l l é sM a rCt íanm
llo
García Medrano
Crespo
M a r t í n e zAndreu
Féanbe uz e ●
l �
G
i
m
� Daniel●Iniesta
María
Sara Climent
G o n z áEl es zt e� v eL i d i a F e r r e r
Pérez � Raúl
●
M Juliá
onlloP
r a l o p
Vicente
Sandra
C o lMarí
o m a
C h i r i v●
e l l aS e�r g i oT o r t a j a d a ●
Lorente
M a r í a GMaa rr t c
í í a
A l o n s o ●Raquel
� Nuñez
Marta
G ó mEva
e zGarcía
Garrido ●
F u Pardo
entes
Laura
AldaravíG� David
u r i l l o
To r r e s a●n o
Martín González
● M a r t aG a s p a r
� Benjamín
Ferrán
Perera
García
Juan
� Alba Martínez
V e rGn ae rt ct aí a
●
S
u
s
a
n
a
Alarte � Andreu
●
A
l
b
o �
M e derar nt o
a r c í a
MiñanaG Peiró
Juste
●
R e q u e n aQuiles
Daniel
Iniesta
� Ángel● Nieto
Alfaro
GracielaHelena
González
�
●
García �H Carlos
e r r e r oMonserrat
Vicente
Juliá
I
n
m
a
c
u
lad
a
Oliva Miñana
R a m o
B e Chirivella
s a n t e
�
A n●d r Sé isa n a
●
� María
K a l i n o v aAlcayna
Or tiz Mallent
Martí
PanayotovaFrancisco
Alarte �
A n d r e u
M i ñ a n a
Peiró � Ángel
Nieto García
� Carlos Oliva
Miñana �
C Andrés
o l o mOrtiz
e r
V iM
l laal ll eonbt o �s
i ne ar
● C aEr sotl h
Conesa
P a r r Genís
eño
● M Poar tor si c i �
a
Cortina Pernía
Lucía Valero
●
J a i m e
J i m éGausi
nez
Cotino
É r Dasí
ica
●●
Laura
Saez
deAlcusa
la Cámara
● ● Cristina
L l u i s
Cm
aím
Do
n gi uneoz
M
i
a n a
Soro ●ñCristina
● Company
Rocío
Edo
l li o
●C a
C lsat ui d
a
Mtoer la ll é
e ss
E s
●
V
i
c
t
o
r
Martínez ●
G u i l lEsteve
ermo
María
s
MC
o nol lrotr e ●
T r o n García
ch ●
Sergio
Mª Is
el
Alonso
●a b
Eva
M a r tGurillo
ínez
García
G
o
n
z
á
l
e
z
●
Marta
● Sa
m u e●l
García
Juan
Moreno
Díaz
Susana
García
R ●
e Ana
q u María
e n a
S
a
n
c
h
s
● G r a c i eil a
V a l e rRamo
iano
Herrero
An
s
●● S
i d
a rné a
S il l ivne s
K a
o tvr e
a
Lidia Ferrer
Palop ●
Sandra Marí
Tortajada
● Raquel
N u ñ e z
Garrido ●
Laura Pardo
G a s p a r
Panayotova
●
Ferrán ●
Javier
P
e r eLlorca
r a
B eu rrnr e
i et lt a ●
V
Ignacio
●
A l b e rLópez
to
M a r Juste
q u é s
Quiles
●
E
n
r
i
● H e l e nqau e
M la fr at írnoe z
A
M e r i ñ á n● ●
Monserrat
Marta Mestre
Inmaculada
L u
B
e sc aa ns t e ●
Alejand
Alcayna
●r o
l ii sn
FMr aon c
c oe r
Zanón
C
o l o●
m Laura
er
Murcia
V
i l l a l o bFabra
os
●
P
a
t
r
● E s t h ei cr i a
N
a
v
a
r
r
o
Mir
C o n e s a
●eJaime
G
n í s Pérez
●
Castellano
P
atricia●
Jacobo
Pérez
C
o r t i n
a
M
P ea ñ
r e
n sí a ●
María
Prieto
● Jaime
V i c e nGausi
te ●
Cotino
J e sLúa su r aA .
●
S a n tde
ola
Dasí
lay a
Prego
C
á m de
a Oliver
r a
●
E
n
r
i
q
●
L l u i su e
Vivo López
Domínguez
●o r Eod u a●
rdo
S
Alba Lara
Cristina
Edo�
C
o m Antón
pany
José
●
Claudia
Giménez
�
Estellés
Luis Vte
Martínez
● María
Esteve
� Carolina
● Javier
ParreñoL Moros
l o r c a
� LucíaBValero
urriel ●
J i m é nIegz n a●
cio
Érica Alcusa
López
Saez ●
Cristina
C a m i n o
M i ñ a Marqués
na ●
● Enrique
Martínez
Meriñán
● Marta
M e s t r e
Lucas ●
Alejandro
Moliner
Campillo
Monllor
Fabuel
●
S e r �g iSara
o
Climent
G
a r c Pérez
í a
� lRaúl
Coloma
A
onso
●
Eva
L o r eGarcía
nte �
G
u r iFuentes
l l o
Marta
● Marta
To r r e s a n o
García Juan
� BSeuns a
j anm
●
aín
G a r c í a
Requena
● Graciela
Herrero
R a m o
● Siana
Kalinova
Panayotova
● Javier
To r r e s a n o
L l o r c a
� Benjamín
Burriel ●
G a r c í a
I g n a c i o
M e d ra n o �
L ó p e z
Daniel Iniesta
Marqués
González �
● Enrique
Martínez
Vicente
Meriñán
J u l●
i á
García
Medrano
● Marta
M �eDaniel
s t r Iniesta
e
L uGcoansz á ●
lez �
Ale
j a n d r oJuliá
Vicente
MC
o hl iirn
e
i v e rl l a �
Z a n ó n
M
a
r
í
a Martí
● Laura
e z MG
u ró cmi a
ví �
F aAbl rdaa r a●
P aDavid
t r i c iMar
a tín
N aGvo a
n zr ár loe z �
M Alba
i r Martínez
●
Jaime Pérez
Alarte � Andreu
Castellano
● Miñana
J a c o bPeiró
o
� Ángel
Nieto
Pérez
Mañes
● Ga
Mr a
c íraí a�
P rC a
i e
r l to o
s
Vicente
O l i v a●
Jesús A.
Mª Isabel
Torresano
� Benjamín
G a r c í a
P Mé erd ra
e nz o �
� Daniel
R a úIniesta
l
C o González
l o m a �
L o r eVicente
n t e �Juliá
Marta Chirivella
Fuentes �
T o r r María
e s a n Martí
o
Gj ó
mí ne z � Ben
am
Estellés
ldaraví �
García A
Medrano
Martínez
David
Martín
� Daniel
Iniesta
● María
á loenz z á� l e z
E s t e vGeo n z G
M o n l l oVicente
r
� Juliá
A l b a
Cámara
● S e r gC
i oh i r i v
Meal lrat í�n e z
● G
L la
u i rs c í a
M a r í aA lMaar rtteí �
Alonso ●
A ne dz r- e u
G ó m
Domínguez
Eva García
S o r oG u ●
M�iDavid
ñ a n a
r i l lAldaraví
o
Cristina● Edo
Peiró
� Ángel
González
M a r tMartín
a
C o m p García
a n y Juan
García
� Alba Nieto
Martínez
● C l a●
u dS
ia
usan
a
� Carlos
Alarte
AndreuOliva
E s t e lGl a
é rs c í a
M i Peiró
ñana �
Miñana
M a r tM
í na
e rz t í n e
R ze q●u e n a
Andrés
� Ángel
NietoOrtiz
María
Gonzá
l e z Esteve
●
Graciela
M ªS a m
Muoen
●
l l l oHr e r●r e rGarcía
M� aCarlos
llent �
o
García
MorenoSergio
Díaz
CMiñana
arolina
R a m Oliva
o
Isabel
Alonso ●
● Ana María
● Eva
S i a n� a A Pn ad r ré es ñ o
Gurillo
S a n c García
his
K a l i n o vOr
a tiz M
oros �
Mallent
Martínez
rta
V a l e r i●
a n o M aPanayotova
G o n z á●
l e z A n dGarcía
� C aLucía
r o l i nValero
a
●
r é s Juan
● Javier
● Samu
e
l
J i Moros
ménez
García
S i l v e sSusana
tre
L l o r cParreño
a
Moreno Díaz
●Valero
Érica
e unr rai e l �●Lucía
S o l e rR e●q u B
● Ana María
Grac
i enl aa c iJ o
Á l v a●r o
i m é nAlcusa
e z ●Saez
I g
S a n �c h Bi esn e dHerrero
●
Cristina
Chirivella
Ramo
ito
Alcusa
L ó p eÉrica
z
a l e r i aM
no
a m i n o
aa
n raq u éSaez
a r t í●
n e z S iM
MaríaV Martí
s ●CCristina
●
A n d r●
é sA n dKr a
M
l
i
n
o
v
a
e
u
C
a
m
ii ñ
n ao n a
G ó m
e z - Soler
● Enrique
Silvestre
r e sPanayotova
p o
Mzi ñ a●
na Ro
●c í o
M a r●t í n e
A l d a●
r a v í Á�l v aCr o
C
a
s
tillo
Javier
Llorca
Giménez
●
Castillo
M e r i ñ áRocío
n
DavidBMartín
e n e d i Lidia
t o Ferrer
M
o
r
a
B u r r i e●
l
●
M a r tMa o r a l e sl e s
M
z áa lret ízn e zP ●
i crt o r
López
a l o pIgnacio
●
MiñanG
a o n Andreu
M
e s t r●e V●i c tV o
Crespo
l eor m o
A l b a
a r q Luuéc s
Sandra M
Marí
l euri lm
a s G●u i l G
� A n d r é�s
GiménezTo
●r t a j●
CTronch
o r t e s
iq
a d aE n r A
l euj e
a n d Cortes
ro
O r t iM
z a r Ltiídni ae zF e r r e r
onch ●
a lr t íM
no
e lzi n e●r MªT rIsabel
A l a rPt ae l o� p ●● R a qMu e
ª
N u ñ Mee rz i ñ áZn a ●n ó Mn a r M
t í n Ies az b e l
A n dSandra
r e u Marí
Martínez
G a r r i dMarta
o ● Mestre
● L a u rGao n z á l e z
T o r t a j aLaura
d a Pardo
o nuzeál l e z
L u c a sM u●r c i●a S G
am
● Raquel
● SDíaz
amuel
l er j a nF d
G a s pA a
a rb o
r a Moreno
●
N u ñ●
e z F e rM
Moreno
n aet rr i c ●
r áon l i P
i a Ana MaríaDíaz
G a r rP
ido
●
Ana
Laura
e r eZanón
r a ●N
s
a v a r rSoa n c h i María
● Laura
Fabra
V e r n eMurcia
tta
V●a l eSr a
i anncoh i s
M
i r
P a r●
d oA l b e
Vnadl e
r isa n o
●r t oP a t Jaime
r i c i a Pérez
●
A
r
é
G a s p a r Quiles
●
● Soler
Andrés
N a v a r r oCastellano
Mir
Juste
Silvestre
Miñana
Ferrán Perera
Pérez
● H e l●
e nJaime
a
●o ÁSl ivl v
a er sot r e
●
Jacob
P eVi reór n� e t At al f aCastellano
S
o
l
●
r o
B
e
n
e
d
iet ro ●
P
é
r
e
z
A l b e rMonserrat
to
l zv a
Ángel●Nieto
Jacobo
Pérez
●
●r o
M
añes M
●a r t íÁn e
Quiles Juste
●
B Crespo
enedito
M a ñ e sMaría
● Prieto
Inmaculada
García �
Andreu
Mallent
Helena Alfaro
ínez
Prieto
B e s a María
nte
n eazr t ●
Carlos
Oliva
V i c e n t e G●i m éM
Monserrat
●
� Carolina
V i c●e n tJee s ●
r rnedrr e u
ús L
Ai.d i a ●F eA
M i ñ aI nnm
a a �c u l aAlcayna
C
r
e
s
Moros
At.o l a y
S aParreño
ntolaya
Fdr a
a n c iJsec s
o ú sSan
Paa l o p
●p o
Andrés
Ortiz
B e
s a n Ct oe l o m
Giménez
S ae nr t o P
l ar e
yg
ao d
P r�e g
o dValero
e
Lucía
Sandra
Marí ●
e
A
l
c
a
y
n
a
●
Mallent �
Oliver
O l Ji ivm
e ér n e●z
V i l l a l oPrego
b o s deO
●
o r t aLidia
j a d a Ferrer
●
l i v e r T●
c o E s t●
Pa
lop ●
C a r Fo rl iannac i s●
E nÉrica
r i q uAlcusa
e
h e rE n r Ei qnurei q uRaquel
Nuñez
e
C
o
l
o
m
e
r
Sandra
Vivo
López
C o n eVivo
s a López
Parreño
Saez
● Cristina
G a r r i d o ●Marí
Vivo●López
V i l l a l o bGoesn í s ●
rtajada
Eduardo●Alba
● CEduardo
a m i n o
LauraT o
Pardo
M o r●
o s E�s t h e r
Eduardo
quel
P a t r iLcairaa � J o s é
M iLara
ñ a n �a ●
G�a s p●a r R a●
Alba
LucíaConesa
Valero Genís
Alba
Lara
u ñ e z
C o r t i n a
Rocío
Castillo
FerránN Perera
Antón Giménez
José
Antón
J i m●
é n Pe az t r i cP i a
José
Antón
Gtatrar i d●o ●
e r n í a
s
É
r i c a Pernía
Cortina
t eé n eV ze r n eLaura
G iM
m oé nr ea zl e ●
Pardo
im
● J a �i m Leu i s G V
●
V i c t o Alcusa
r
Alberto Quiles
Saez Cotino
● Jaime
Campillo Fabuel
� LGuui si l Vl e
t er m o
G a s p a r
Cotino Gausi
� L u i s VJuste
te
● Cristina
Gausi ● Laura
● Ferrán
C aCortes
m p i l lTronch
o
● L a�uSara
r a Climent
Campillo
C a m
D ai sní o d e Dasí
l a de la
P e r e r a
Fabuel �
Fabuel �
M i ñ a n a
Vernetta
C á m a r a
Sara Climent
● Rocío
Sara
Climent
● Alberto
●
Lluis
Pérez � Raúl
Castillo
Pérez � Raúl
Quiles Juste
Domínguez
Morales
C o l o m a
C o l o m a
Soro
●
●
V
i
c
t
o
r
Lorente
Cristina Edo
Lorente
Guillermo
� Marta
Company
� Marta
C o r t e s
● Claudia
Fuentes
Fuentes
Tronch ●
Y: mensajes – onomástica –
periscopio
– ¿quiénes
Y: mensajes – onomástica – periscopio
– ¿quiénes
son? son?
GómezAldaraví �
David Martín
González
�
A l b a
Martínez
Soler
●
Á l v a r o
Benedito
Martínez
● Andreu
C r e s p o
Giménez ●
Muy fácil
Fácil
8
9
2
9
6
1
4
7
1
6
1
2
2
3
2
5
4
9
8
8
1
1
9
4
8
2
5
9
7
Medio
1
9
2
3
3
9
4
1
4
7
2
5
5
Ocultar
2
5
8
1
Solución
8
3
6
3
3
4
1
6
7
6
7
5
4
8
3
3
1
4
8
Solución
2
Ocultar
Difícil
8
4
2
5
9
6
6
3
5
7
7
1
9
2
3
3
8
9
1
8
1
3
4
8
1
6
2
4
2
Solución
2
7
8
5
3
4
3
7
1
Ocultar
6
5
8
3
6
7
2
9
6
8
1
5
Solución
Ocultar
Qué Pasa
¡Ya casi pasó!
El
dir e c t o r
al ha b l a
Por fin, parecía que nunca íbamos a llegar
y ya estamos en junio. Si echamos la vista
atrás, parece que fue ayer, cuando por el
mes de septiembre pensábamos todo lo
que todavía nos quedaba por delante.
Hemos pasado por un montón de
exámenes, aunque todavía quedan unos
pocos, los más difíciles y decisivos; hemos
vivido unas intensas Navidades, Fallas,
Semana Santa, Día del Colegio… y también
dos números de Qué Pasa, con éste tres.
Este número de Qué Pasa pretende,
como todos los anteriores de final de curso,
ser un homenaje a nuestro alumnado de 2º
de Bachillerato, que después de muchos años
nos abandona. ¡Ya lo veréis!
Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual
Dirección:
Enrique Celis Real
Maquetación y diseño:
Carlos J. Sánchez de Merás
Redacción:
J. M. Aguado, M. Alonso,
E. Amo, G. Argente, L. Aroca,
M. Ballester, A. Briz,
M. Conesa, L. Ferrer, N.García,
S. González, E. Martínez,
M. Martín-Sacristán, A. Mas,
N. Mínguez, P. Mondéjar,
A. Monzó, C. Penadés, T. Pérez,
Y. Pérez, A. Roig, A. Romero,
J. Rosell, A. Sánchez,
N. Torrent, N. Torres
�[email protected]
�www.sanpedropascual.com/
inicio/frmrevista.htm
Además, contamos con las secciones
habituales, como son la encuesta, la
entrevista, la onomástica, un artículo
interesantísimo sobre el biocombustible,
otro sobre el “viejo” Sputnik, una entrevista
a uno de los “gorrillas” de la zona, y muchas
más sorpresas que descubriréis.
Antes de despedirme, quiero agradecer el
esfuerzo y el trabajo de todo el alumnado
que ha participado en los tres números
del curso y animaros a todo el mundo a
participar. Un saludo y feliz verano. Nos
vemos en septiembre, si Dios quiere.
Ser sincero no es decir
todo lo que se piensa, sino
no decir nada contrario a
lo que se piensa
3
Qué Pasa
TRINI LIDÓN MEDINA, al frente de la Secretaría del Colegio
«En Secretaría
se conservan
las fichas y
expedientes de
todos los alumnos
y alumnas que
por aquí han
pasado…»
Laura Aroca – 1º Bachillerato
Trini Lidón Medina es hija de Paco Lidón, conserje que fue de nuestro Colegio hasta su
jubilación. Y ahora es la cara amable de la Secretaría, muy atareada estos días atendiendo a las
ristras de padres que desean que su hijo pueda entrar aquí el próximo curso. Aprovechando
un paréntesis, nos atiende a nosotros.
¿Podrías detallarnos tu curriculum
escolar?
Pues soy Licenciada en Químicas,
especialidad Bioquímica.
¿Como fue tu ingreso en el Colegio como
ayudante de Secretaría?
El Colegio llamaba antes a mi hermana
Amparo para que echara una mano en la
época de matrículas, pero ella encontró un
trabajo y yo la sustituí y así me conocieron. En
abril de 1999 trabajé algo en Administración y
también en la Biblioteca hasta que finalizó el
curso. Luego, en septiembre ya me contrataron
en firme.
4
¿En qué consiste tu actual trabajo?
Pues de todo un poco. Lo principal es
cumplimentar los Libros de Escolaridad
así como los Títulos de Graduado Escolar
y restante documentación de los alumnos,
archivar sus expedientes, introducir todos
estos datos en el ordenador y lo que se
presente.
¿En qué momentos del curso hay más
trabajo?
En los inicios y finales de cada curso,
especialmente en la época de nuevas
matrículas.
Qué Pasa
Vemos que han remodelado tu
oficina…
Sí, a la vista está, y lo han dejado
muy bien. Hacía falta esta reforma,
que facilita el trabajo.
¿En qué ha consistido?
Ordenador nuevo, mesa más
g r a n d e , a r m a r i o s nu e v o s ,
archivadores, más espacio y, sobre
todo, más comodidad.
¿Algo que añadir?
Así era Trini a los 3 años…
Escribe que estoy muy a gusto
en el Colegio, ninguna queja que
alegar y… a seguir trabajando.
L os alumnos, ¿te dan alguna vez la
tabarra?
No, no… os comportáis todos muy bien.
¿Guardáis aquí la documentación,
expediente, fichas de todos los alumnos
y alumnas que por el Centro han
pasado?
Sí, aquí están archivados los expedientes
y fichas de todos los que por aquí han
pasado, aunque sea un solo curso. Y son
miles…
¿Podría ver la ficha de nuestro director,
Enrique Celis?
Si te empeñas… (Trini la busca y nos la
enseña y la verdad es que Enrique era un
niño muy mono. Comprobadlo vosotros
mismos).
… y así era a los 9 años nuestro
director Enrique Celis
5
Zumosoil
La nueva “bebida”
Qué Pasa
para automóviles
Laura Aroca – 1º Bachillerato
La búsqueda de energías alternativas ya no es una
opción, es una obligación, y la reducción de estas
energías debe convertirse en el principal eje estratégico
de lucha contra el cambio climático.
Mediante el proyecto de la “Generalitat Valenciana”
se pretende conseguir un biocombustible elaborado
a partir de la pulpa y desechos de las naranjas, lo que
permitirá una reducción de un 90% de las emisiones
de CO2. Este “Plan Renove” se pretende poner en
marcha para los próximos años con el fin de luchar
contra la desaparición del combustible y el cambio
climático.
Actualmente, es un hecho científico que el clima
está siendo alterado significativamente y en el presente
siglo, como resultado del aumento de concentraciones
de las emisiones de los gases invernadero, como
el dióxido de carbono, metano, óxidos nitrosos y
clorofluorocarbonos. Estos gases están atrapando una
porción creciente de radiación infrarroja terrestre y se
espera que harán aumentar la temperatura planetaria
entre 1.5 y 4.5 ºC (EFECTO INVERNADERO). Como
respuesta a esto, los patrones de precipitación global
y corrientes marinas también se alteren.
Este cambio climático viene dado por la
contaminación, que es uno de los mayores problemas
medioambientales al que se debe hacer frente. La
contaminación se debe sobre todo a las emisiones
nocivas provenientes de los coches. En las grandes
ciudades, la contaminación del aire es consecuencia de
los escapes de gases de los motores de explosión, de los
aparatos domésticos (calefacción), de las industrias,…
con valores superiores a los normales. Esto produce
una mayor radiación solar que a la larga perjudicará
a la vida de todo el conjunto de seres en general. El
aumento del anhídrido carbónico en la atmósfera se
debe a la combustión del carbón y del petróleo, con
lo cual se produce un desequilibrio químico en la
biosfera.
6
El petróleo hasta nuestros días ha sido y es una
sustancia esencial en nuestras vidas, sobre todo para
el funcionamiento de los automóviles. Pero, dejando
un momento la cuestión de su contaminación, esta
fuente energética no permanecerá por mucho más
tiempo. El fin de los suministros de petróleo podría
estar más cercano de lo que se cree. Las tres zonas
que concentran la producción mundial son Oriente
Medio, la antigua Unión Soviética y Estados Unidos;
en torno al 70% del crudo del mundo procede de ellas.
Sin duda, la región más importante es la de Oriente
Medio, que reúne las condiciones óptimas para la
explotación de este hidrocarburo: abundancia de
domos salinos que crean grandes bolsas de petróleo,
una inmejorable ubicación geográfica –su situación
costera– y una orografía que facilita la construcción
de canalizaciones que permiten el transporte hasta
los puertos del crudo, para ser distribuido desde allí.
Arabia Saudí, con casi el 12% de la producción total,
es el mayor productor del mundo.
El caso de Estados Unidos es peculiar. Pese a
beneficiarse de una producción muy alta, resulta
insuficiente para satisfacer su consumo interno, por
lo que se ve obligado a importar petróleo. La tercera
zona en la discordia, los territorios que formaban la
antigua URSS, extrae suficiente crudo como para
cubrir sus necesidades e incluso para exportarlo. Sin
embargo, no hay que olvidarse de otros países clave
en el mapa del oro negro: Venezuela, México y China.
Cada uno aporta casi el 5% de la producción mundial.
El consumo mundial de petróleo fue creciendo
hasta alcanzar su máximo en 1978, año en el que se
explotaron algo más de 3000 millones de toneladas.
Qué Pasa
Después el consumo
disminuyó hasta el año 1982
y d e s d e e nton c e s h a i d o
aumentando pero todavía sin
llegar a las cifras de 1978. El
consumo medio en el mundo,
por habitante y año en 1993 era
de unas 0.6 toneladas
Este descenso se ha debido
a la disminución del consumo
en los países desarrollados. Por
ejemplo, en Norteamérica el
consumo por habitante y año era
de unas 4 toneladas en 1978, con
mucho el más alto del mundo, y
en cambio en 1993 fue de unas
3 toneladas. El consumo en los
países desarrollados, excepto
Norteamérica es de unas 1.4
toneladas por habitante y año, mientras que en los
países no desarrollados el consumo es de menos de
0.5 toneladas, aunque el consumo total de estos países,
por motivos demográficos y de desarrollo se está
manteniendo en crecimiento continuo. El consumo
mundial de petróleo desde 2003 se incrementó un 2%
al alcanzar l0s 3600 millones de toneladas.
Como el petróleo es un recurso no renovable, no
se podrá regenerar más en la historia del hombre a
corto plazo.
Actualmente con la explotación de los pozos
petrolíferos en todo el mundo, se estima que el
petróleo se extinguirá entre los próximos 100 años.
Esto por lo tanto, supone un gran problema, ya que la
gran mayoría de máquinas y, sobretodo automóviles
funcionan a partir de derivados del petróleo. Es por
esto que hoy en día se están tratando nuevas formas
para la obtención de nuevos recursos que sean capaces
de aportar la energía necesaria.
Por ello, en los últimos años varios programas
nacionales e internacionales están alentando y apoyando
la mejora y desarrollo de
formas de producción
y usos de la biomasa.
Están emergiendo
nuevas tecnologías
prometedoras para
sustituir a las tradicionales
(combustión). Las
principales motivaciones
de los gobiernos de los
países desarrollados
son la reducción de
las emisiones de los
gases producidos en la
combustión y la reducción
de los residuos. Esto
conlleva a la generación
de energía mediante el
aprovechamiento de
productos naturales o de residuos (biomasa) es una
de las industrias del futuro.
La apuesta que se está llevando a cabo es la de “la
autosuficiencia energética y la de las fuentes limpias
y renovables”, aprovechando los recursos autóctonos,
de ahí que el proyecto de migración energética apueste
por la potenciación de biocombustibles.
En algunos países se ha llevado a cabo estos
proyectos. En algunos, ya se comercializan con
vehículos con el motor adaptado a un nuevo
combustible menos contaminante, el BIOETANOL.
Brasil ha sido el primer productor mundial de bioetanol
de caña, con una producción similar a la de EE.UU,
donde se produce principalmente con maíz. Más de dos
millones de coches que circulan en Brasil son de tipo
flex-fuel que permiten consumir como combustible
una mezcla de alcohol y gasolina en cualquier
proporción. Este cambio entro en funcionamiento en
noviembre de noviembre pasado.
En España también se ha mirado al futuro para
luchar contra el cambio climático y se ha llevado
a cabo un nuevo proyecto. La Generalitat
Valenciana ha anunciado recientemente que
se pondrá en marcha para los próximos años
una migración energética para luchar contra
el cambio climático. El primer pilar del plan
es un proyecto para obtener bioetanol a partir
de la pulpa y la cáscara de las naranjas, así
como un “Plan Renove” de vehículos.
El sistema consistiría en sustituir, al
menos en parte, los combustibles fósiles por
el bioetanol que se obtendría a partir del
7
Qué Pasa
deshecho de la producción de naranjas valencianas. La
Comunidad Valenciana cuenta con 190.000 hectáreas
destinadas al cultivo de naranjas (lo que supone
una producción anual de 4 millones de toneladas),
consideradas desde este momento como materia prima
para la obtención de una energía renovable como es
el bioetanol, mediante un proceso realizado sobre los
deshechos.
En un breve plazo de tiempo, con la incorporación
de una nueva planta, se dispondrá de 500.000 toneladas
de pulpa y corteza de deshecho que podrían generar
37.500.000 litros de bioetanol, el equivalente al 16%
de la producción
nacional de
bioetanol, que
ronda las 240.000
toneladas al año.
E st a c ant i d a d
supone una
suministración
de mezcla de
combustible
para 550.000
vehículos, más
del 25% del total
de nuestro parque
automovilístico.
Esta iniciativa
abre un nuevo
espacio de productividad que no sólo revitalizará
a los sectores tradicionales sino que evitará su
desaparición, con la ganancia ambiental que supone
el mantenimiento de cultivos agrícolas frente a la
amenaza de la desertificación y erosión, en definitiva,
con este proyecto se concilia ecología y economía, ya
que a nivel económico se podría disminuir un 40% la
dependencia del petróleo, mantener las rentas agrarias
de 100.000 familias valencianas y crear 2.500 empleos
directos. Además, se produciría una reducción de
un tercio de las emisiones de CO2 en el sector del
transporte, la regeneración de 100.000 hectáreas en
el interior de la Comunidad.
Esta ambiciosa iniciativa fue comentada al líder
mundial de la cruzada contra el calentamiento
planetario interesad en esta iniciativa y a la cual
propuso el nombre de ZUMOSOIL.
Este innovador combustible, el bioetanol, es un
alcohol producido a partir de la fermentación de los
azúcares que se encuentran en la remolacha, maíz,
cebada, trigo, caña de azúcar, sorgo u otros cultivos
energéticos, que mezclado con la gasolina produce
8
u biocombustible de alto poder energético con
características muy similares a la gasolina pero con una
importante reducción de las emisiones contaminantes
en los motores tradicionales de combustión.
Los biocombustibles y productos obtenidos a
partir del bioetanol son diversos, ya que ofrece
diversas posibilidades de mezclas para la obtención
de biocombustibles . Encontramos el E5, que es la
mezcla habitual y máxima autorizada en la actualidad
por la regulación europea, y posee un 5% de bioetanol
y 95% de gasolina normal. El E10, 10% bioetanol y
90% gasolina normal, es la más utilizada en EE.UU.
ya que hasta
esta proporción
los motores de
los vehículos
no requieren
n i n g u n a
modificación.
El E85 mezcla
85% bioetanol y
15% de gasolina,
pero es utilizada
con motores
especiales en
las marcas más
conocidas de
EE.UU. y algunos
países como Brasil
o Suecia. El E95 e E100 mezclan hasta el 95% o 100%
de bioetanol y son utilizados en Brasil con motores
especializados.Otras dos variedades que no se mezclan
con gasolina son el E-DIESEL que se mezcla con gasoil
utilizando un aditivo solvente que adquiere una buena
combustión y una reducción de la contaminación y el
ETBE que es un aditivo de la gasolina y se obtiene por
síntesis del bioetanol con el isobutileno, subproducto
de la destilación del petróleo.
Para fortalecer el proyecto Zumosoil, se ha creado una
segunda iniciativa , el “Plan Renove Verde” para luchar
contra el cambio climático y que facilite la adaptación
progresiva del parque móvil a una nueva generación
de combustibles, aprovechando que la Comunidad
cuenta con una planta de fabricación de automóviles,
la Ford de Almusafes, referente internacional
de innovación
tecnológica
en materia de
fabricación de
motores ecológicos.
Qué Pasa
JAVIER MARTÍNEZ CORTIJO, profesor de la ETSIA
«Agrónomos
es una
carrera muy
versátil,
que no se
limita a la
agricultura…»
Javier Martínez Cortijo pasó en nuestro Colegio
12 de sus actuales 38 años. Aquí se le recuerda por su
carácter extravertido, siempre alegre, un poco parlanchín, amigo de todos y dispuesto a colaborar.
Con sus apellidos pasó que el Cortijo engulló al Martínez y para todo el mundo era –y sigue
siendo– Javier Cortijo.
Tu ficha dice que en junio de 1987, superado el
Selectivo, dejaste el Colegio. ¿Qué pasó después?
Pues que me matriculé en la Escuela Técnica
Superior de Ingenieros Agrónomos. Luego, estando
ya en 5º curso, me matriculé en Ingeniería Técnica
de Obras Públicas, estudios que simultaneo con
Agrónomos. Y esto lo hice porque consideré que era un
buen complemento a mi carrera, pensando en futuros
trabajos (infraestructuras, aguas de riego, caminos
en el medio rural…). En 1993 presento el proyecto,
finalizo luego O. Públicas y precisamente gracias a mis
dos titulaciones consigo una beca de la Conselleria que
me fue de gran utilidad.
Y lo de profesor
universitario…
La verdad es que yo no me
había planteado eso de ser
docente, pero se presentó la
oportunidad y la aproveché.
Primero profesor asociado,
luego ya a tiempo completo,
después colaborador hasta
conseguir el puesto actual, Profesor Titular de la
asignatura de Proyectos de Ingenieros Agrónomos
y Forestales. Empecé con las asignaturas de Riegos y
Transporte Hídricos, y ahora imparto la de Ordenación
del Territorio.
¿Satisfecho de tu trabajo como profesor?
Pues sí. Como soy mi propio jefe, tengo libertad
para investigar, viajar, dirigir proyectos de fin de
carrera. Y dedico bastante de mi tiempo al trato, a la
relación personal con los alumnos.
¿Algún proyecto para el futuro?
«Los países del
este de Europa
son pueblos con
un potencial
h u m a n o
increíble»
Llegar a Catedrático. Yo
ya tengo el doctorado, y lo
que me faltan son méritos, o
sea, publicaciones, asistencia
a congresos, etc. Confío
lograrlo.
¿Cuáles son las
competencias propias de
un Ingeniero Agrónomo?
9
Qué Pasa
El Agrónomo tiene
este”, ¿cómo los has
una formación muy
visto?
amplia. Dentro del campo
Pues como pueblos
de la economía tenemos
con un potencial
marketing, micro y macro
humano increíble,
economía, formación
Universidades buenas,
e n l a c onst r u c c i ón ,
pero todo con escasos
hidráulica, mecánica,
medios materiales. Y
electrotecnia… Y luego
que mejoran a un ritmo
Así era Javier a los 5 y a los 14 años
lo específico, como la
visible para todos. Yo
zootecnia, etc. Encontrará
estuve en Bratislava hace
Agrónomos trabajando
cuatro años y ahora he
en bancos, en industrias
vuelto, y la he encontrado casi irreconocible.
agroalimentarias y en obras puras y duras. Incluso en
Rumanía es mi país preferido, en especial la región
aire acondicionado, ya que tenemos asignaturas de
de Transilvania. El termostato económico que es el
termodinámica. A nivel práctico es una carrera muy
turismo tiene allí mucho futuro. Y ya se está notando.
versátil y no lo que muchos creen, que nuestro trabajo
A la antigua Yugoslavia la han destrozado entre todos,
se limita a la agricultura.
OTAN incluida.
Creo que tú has viajado mucho…
Como alumno del Politécnico visité, en intercambio
cultural, Uruguay y Bulgaria. Tengo que precisar que
yo no pertenezco a ningún grupo de investigación
de esos que se forman apoyados por un Catedrático,
sino que yo he formado mi propio grupo: “Dessarrollo
sostenible y Medio Ambiente”. El año pasado monté
una red temática con varios países de Sudamérica
encaminada a eliminar barrera arquitectónicas
en parques naturales, tanto de allá como de aquí,
potenciar el turismo en dichos parque, haciéndolos
accesibles a todos, sin problemas para ancianos,
impedidos… Estamos en ello. Y sí, he visitado,
además de lo ya dicho, Rumanía, Turquía, Eslovaquia,
República Checa, Austria, Italia y pongamos que
alguna otra tierra más.
Cuando vas a alguno de estos países, ¿vas a dar o a
recibir?
Mayormente he ido a
enseñar, y luego de allá
vienen a Valencia algunos
profesores para enseñarnos
a nosotros. A mí me encanta
recibir, ver, comprobar lo
que hacen otros en temas
que considero cabe aprender
más.
Los llamados “países del
10
¿Qué recuerdos guardas del Colegio?
Excelentes. Y lo digo aquí y donde haga falta: estoy
muy satisfecho de la formación recibida en eso que
llaman con algún retintín “colegio de curas”: respeto
al otro, ayudarle, formas de pensar, instrucción sin
remilgos. Compañeros míos de carrera, procedentes
de otros centros similares, se extrañaban de que en el
mío se nos hubiera hablado de ciertos temas, que aquí
sí tratamos en clase. Lo dicho, orgulloso de haber sido
alumno vuestro.
Y por cierto, lo que son las cosas: uno de mis
profesores de matemáticas fue Vicente Compañ, y
ahora es un colega en el Politécnico.
¿Cómo te llegan tus alumnos de ahora?
Pues, resumiendo, poco estimulados. Nosotros nos
esforzábamos en ser más que nuestros padres, y este
acicate actualmente no se da. Les desanima bastante su
futuro laboral, escasamente
estimulante. Eso sí, piden
mucho, “mendigan”, como
digo yo: que les hagamos tal
plano, facilitemos tal dato o
cálculo.
«Uno de mis
profesores de
matemáticas
fue Vicente
Compañ,
y
ahora es un
colega en el
Politécnico»
Y eso del “plan Bolonia”,
¿qué opinión te merece?
De momento, declaro mi
total escepticismo
En la Gran Vía Marqués del Turia
Qué Pasa
Valdés
por partida doble
Fotografía: Noemí Torrent, Teresa Pérez
Manolo Valdés y Rafael Solbes formaron en los años
60 y 70 del pasado siglo el llamado “Equipo Crónica”,
que se hizo famoso por sus pinturas muy influidas por
el “pop art” y que hoy alcanzan altísimas cotizaciones.
Fallecido Solbes en 1981, Valdés ha continuado en
solitario su actividad artística y de ella tenemos ahora
dos muestras en Valencia.
Una permanente: la Dama Ibérica, una original
representación de la Dama de Elche de 18 metros
de altura, formada por 22.000 pequeñas réplicas (20
centímetros) de gres cerámico de color azul cobalto.
Está situada en una rotonda de la Avenida de las Cortes
Valencianas, a unos cientos de metros del Palacio
de Congresos de Norman Foster y justo enfrente de
donde se ubicará el futuro estadio del Valencia.
Con esta obra, Valdés (que reside habitualmente
en Nueva York) ha querido homenajear a su tierra
valenciana, tanto con lo que la obra representa como
por su color, el azul cobalto, el mismo tono de tantas
y tantas cúpulas de las iglesias de nuestra tierra.
Y semanas después, Manolo Valdés ocupa con su obra
la galería de arte al aire libre de la Gran Vía Marqués
del Turia. Son 17 esculturas, cinco de ellas creadas
expresamente para la ocasión. Obras de gran tamaño,
rotundas, pero que se sitúan siempre a la altura de los
ojos del espectador. Y como modelo emplea la Dama
de Elche de nuevo, y las Meninas de Velázquez, más
“La gran odalisca” de Ingres, más los tres colosos
con sombrero curro, cuadrado y en cruz. Figuras
representativas del actual lenguaje de Valdés, que así
recrea su visión de la historia del arte.
11
Qué Pasa
Dos series de TV (¡muy distintas) que triunfan
Los Simpson, una familia
incombustible
La serie de dibujos animados para adultos creada
por Matt Groening lleva ya 20 años parodiando a la
sociedad actual a través de una alocada familia.
Aquí tenéis a sus componentes:
• Homer: es el padre, tiene 36 años, pesa entre
108 y 118 kilos. Trabaja como inspector de
seguridad nada menos que en una central
nuclear y en el fondo es buena persona,
casi un padrazo, pero muy despistado,
bastante vago y en ocasiones avaricioso. Sus
pasatiempos son estar sentado en el sofá, ver
la TV y beber cerveza “Duff ”
• Marge: la madre, 34 años, ama de casa y la
encargada de solucionar todos los problemas
de la familia, empezando por los de Homer.
Da buenos consejos a sus hijos y cuida del
bebé
• Bart: 10 años, es el hilo
conductor de la serie.
Es retorcido, irreverente
e inteligente. Travieso
compulsivo, rozando la
categoría de maleante
• Lisa: 8 años, la hermana,
centro ético y moral del
clan Simpson. Es una
superdotada y suele
estar de acuerdo con las
decisiones de su madre y
siempre en contra de las
de su padre. Saca buenas
notas y cuando no lo
consigue, lo pasa muy
mal. Toca el saxofón
• Maggie: 1 año. De momento, es la mejor
succionadora de chupete
12
Y esta es la familia que hace ya 20 años que recorre
Pablo Mondéjar – 3º ESO
Springfield para sentarse en el sofá de la casa para ver
la televisión. Veinte años que la han convertido en la
familia más vieja (aunque no se les nota) de la historia
de la telecomedia (el episodio 400 se emitía el pasado
mes de mayo) y es, a la vez, la más rentable, la más
atrevida y la que mejor se conserva.
Los Simpson es una comedia de situación eterna.
Gusta a los niños, que no terminan de entender su
sarcasmo e ironía, pero se divierten. Es un producto de
animación pensado y hecho para los no tan niños, que
refleja lo mejor y lo peor de la naturaleza humana al
tiempo que repasa todos y cada uno de los problemas
de la sociedad, tanto mundial como la estadounidense.
La familia Simpson ha viajado a África, Europa, Brasil,
Australia, China y Japón.
Ellos, sus personajes, a la chita callando no han
dudado en sacar los colores en más de una ocasión
a los problemas que aquejan de forma especial a
su sociedad, como la posesión
de armas (Homer compra un
revólver y lo emplea de forma
irresponsable) o la obesidad (la
del propio Homer). Los mismos
políticos han sido diana para los
dardos de la familia, empezando
por Clinton y acabando por el
actual Bush.
Los Simpson no envejecen,
pero se adaptan a los tiempos.
Tienen ordenador, navegan por
Internet, ven DVD y Bart tiene
videoconsola.
¿Por qué me gustan los
Simpson? Pues por lo dicho,
porque son un reflejo amable de
una realidad no tan amable.
Por ello, ¡larga vida a los Simpson!
Qué Pasa
Leonor Ferrer, Estefanía Martínez – 3º ESO
“Rebelde Way” es una serie argentina que se
basa en los valores e ideales de un grupo de jóvenes
estudiantes. Básicamente lo que se pretende es mostrar
que hay que rebelarse contra la injusticia e incluso la
corrupción, pero no individualmente, que poco se
consigue, sino en grupo. La historia parte de cuatro
protagonistas diferentes entre sí y procedentes de
mundos bastante distintos, que acaban unidos por
algo que tenían en común: la música. La música es lo
que hace que, con el tiempo, lleguen a comprenderse,
aceptarse y unirse para defender sus ideas.
La acción se desarrolla en el colegio-internado
“Elite Way School”, donde conviven dos clases de
alumnos: los becados y los de pago. Allí, los becados
vivirán un infierno por obra del grupo “La Logia”,
organización secreta que hará
lo posible y lo imposible para
eliminarlos. ¿Y por qué? Pues
porque no pertenecen a su mismo
nivel social, porque proceden de
familias más bien humildes.
Marizza, Pablo, Manuel y Mía
son los principales protagonistas
de toda la serie, que deciden formar
un grupo musical –Erreway– al
principio como hobby, pero después
como algo
más, como
su modo de
vivir.
A raíz de
este grupo
musical,
y ya en la
vida real,
los cuatro
se dan
cuenta de
que pueden llegar más lejos y pasan de ser una
simple banda en una serie televisiva, a ser una banda
reconocida en casi todo el mundo, llegando a actuar
en Israel, donde los jóvenes aprendían español por el
deseo de entender sus letras.
¿Por qué tanto la serie como el grupo musical
arrasan entre los adolescentes?
Pues la respuesta al interrogante no es fácil, ya que
tanto la serie como el grupo son el todo y la nada que
los más jóvenes buscan. La serie representa para la
población adolescente muchos aspectos de los actos,
ideas, pensamientos, sentimientos, etc. normales en
nuestra edad y los temas que se tratan en cada capítulo
les ayudan a valorarse más a sí mismos y, también,
valorar a los demás, a protestar contra las cosas que
son injustas y a enfrentarse
a la gente que aprecia más
las reglas escritas que a las
personas que las tienen que
cumplir.
El grupo “Erreway” nació,
como ya hemos dicho, a partir
de la serie. En ella los cuatro
protagonistas ya cantaban
canciones de sus discos. Ellos
cuatro, Camila Bordonaba
(Marizza), Benjamín Rojas
(Pablo), Felipe Colombo
(Manuel) y Luisana Lopilato
(Mía) han realizado luego
giras por países de América,
en Israel y aquí en España,
presentando los tres álbumes
que tienen ya a la venta,
“Señales”, “Tiempo” y “Memoria”. Aunque han estado
por un tiempo trabajando en TV, ahora han vuelto a
unirse para seguir con la música y las giras que tantos
éxitos les han proporcionado.
13
Qué Pasa
ROBEN KOUDSI y su actual trabajo en “Kiss FM”
«Kiss FM tiene
una audiencia
bastante fiel
y de hecho
somos la
tercera emisora
de música de
España…»
Roben entró en el Colegio cuando tenía cinco
años y cuando finalizó lo que era antes el 8º de EGB
(el actual 2ª de la ESO), ya tenía muy claro cuál iba a ser su camino profesional, el trabajo que más le
atraía.
Con el Graduado Escolar en mi poder, me matriculé
en el Instituto Juan Comenius en la especialidad de
Imagen y Sonido. Hice los cinco cursos y luego dos
más en “La Marxadel·la” de Torrent, donde conseguí
la titulación superior de mi especialidad
Radio Luz, una emisora católica que podéis escuchar
en el 99.9 de la FM. Primero trabajé en el control
técnico de programas (muchos religiosos) hasta
que conseguí el poder presentar música, y tenía un
programa de tres horas los sábados donde cabía todo.
Cada programa era distinto, era una sorpresa.
¿Y cómo fue lo de tu entrada en el mundo de la
radio?
De ahí pasé a Radio 1, donde trabajé como locutor
de radiofórmula y fue allí donde empezó a fraguarse
todo mi futuro en las ondas. De hecho, una compañera
mía de entonces es hoy mi jefa en Kiss FM.
Yo compaginé las materias teóricas con prácticas
en diversos medios de comunicación y fue entonces
cuando empezó a gustarme el micrófono. Me enteré
de que existía la posibilidad de hacer un programa
en una emisora local que se llamaba “Onda Master”
y allí me presenté con un grupo de amigos y nos
encargaron un programa de contenido muy variado.
Lo recuerdo porque compartí la aventura con un grupo
de compañeros del colegio, como son Raúl Barrios,
Óscar Murillo, Iván Collado
y José Contreras.
¿Y luego?
14
Surgió otra oportunidad
y entré como colaborador en
¿Y tu entrada en la COPE?
Me ofrecieron la oportunidad de ir a Denia con
un contrato para tres meses, pero lo cierto es que allí
estuve trabajando más de tres años. En Denia hice
de todo: magazines, radiofórmula, informativos…
Aquélla fue la mejor etapa de mi vida.
«Del colegio
g u a r d o
recuerdos muy
entrañables…»
Pero yo aspiraba a más
e intenté el salto a Madrid,
pero donde aterricé fue en
Cadena 100 Ciudad Real
y Puertollano, llevando
la coordinación de toda
Qué Pasa
la provincia. Tiempo
después sí logré ir a
Madrid. Dejé la COPE
e ingresé en la que hoy
es mi empresa, que se
dedica a la fotografía
industrial aérea, trabajo
que comp ag ino con
el de Kiss FM, que de
momento me absorbe los
fines de semana.
Así era Roben a los 5 y a los 12 años
Háblame de Kiss FM…
La cosa fue muy simple: llamo a la emisora y les
pregunto si había alguna posibilidad de trabajar con
ellos. Me citan, voy, me hacen una prueba de sonido y
lo típico: “ya te llamaremos”.
Pero me llamaron, debido a
la que había sido compañera
en Radio 1, “mi jefa”, como la
llamo yo. Y allí me senté, abrí
el micro y… hasta el día de
hoy. No me arrepiento.
día de emisión, y ello se
demuestra por el simple
hecho de que casi todas
las restantes emisoras
i nte nt an c opi ar no s .
Nos otros s onreímos
cuando hablamos por
antena, y eso el oyente
lo nota. Kiss FM tiene
una audiencia bastante
fiel y de hecho somos la
3ª emisora de música de
España.
¿Qué tipo de oyente es el vuestro?
Buscamos un segmento de edad bastante amplio,
sabiendo que un oyente de
16 años no desea oír “Hotel
California” o a Rosario
Flores. Por eso, al poner
la mejor música tanto en
castellano como en inglés,
captamos una audiencia de
20 a 65 años.
«Ya no se maneja
el CD, todo
se hace con
el ordenador
en formato
mp3…»
Actualmente estoy
realizando dos trabajos en
Kiss FM. En la radio soy
locutor de radiofórmula los
fines de semana (sábados
y domingos por la noche)
y cubro alguna que otra
sustitución. Y además, soy ayudante de realización de
informativos de Kiss TV, emisora digital terrestre que
de momento sólo se ve en Madrid, pero que acabará
siendo de cobertura nacional.
Pues seguir disfrutando
de la radio, no perder de vista
Valencia (en Madrid en ninguna parte encuentro las
paellas de mi abuelo), dentro de un tiempo supongo
que me plantearé el casarme, tener hijos… pero todo
ello siempre muy cerca de un micrófono.
¿Quién escoge la música que emitís?
¿Recuerdos de tu etapa colegial?
La audiencia. Se realizan unos estudios con grupos
de oyentes, y ellos deciden los temas que les apetece oír.
El CD ya no se maneja, ha quedado para el recuerdo,
y actualmente todo se hace a través del ordenador en
formato mp3. En Kiss FM de vez en cuando se hacen
especiales, pero lo que se ofrece normalmente es
música las 24 horas.
Muchos, muchos, Yo no fui lo que se dice un buen
estudiante, pero en el Colegio aprendí buenos valores.
Me encanta saludar a los profesores cuando me los
cruzo (mis padres viven justo enfrente del Colegio).
Estuve en las acampadas de “Monte a Tope”, con
Palomar y su troupe, vi partidos del Pamesa con el
grupo de Convivencias, me acuerdo con cariño del
P. Gregorio y de los partidos de Osasuna… Lo dicho,
muchos recuerdos y todos ellos entrañables.
Recorriendo el dial de la FM, uno se encuentra con
numerosas emisoras como la tuya, que emiten sólo
música. ¿Cómo se supera tanta competencia?
Mira, Kiss FM dio el castañazo desde el primer
¿Planes para el pasado
mañana?
(Koudsi es un apellido sirio, país de origen del
padre de Roben, que reside en Valencia desde
hace años dedicado a su trabajo de acupuntor)
15
La polémica
Qué Pasa
¿Tiene sexo el lenguaje?
Hace unas semanas alcanzó un cierto nivel la polémica sobre si la lengua castellana
es sexista, si discrimina a la mujer. La andanada iba dirigida en primer lugar a la
Real Academia Española que –decían– en su afán de defender y “fijar” el lenguaje,
se mantiene en su férrea postura de cambiar lo menos posible, de cerrar los ojos
a la realidad.
¿Pero acaso –contestan los del bando opuesto– es la RAE la que “crea” las palabras,
palabras que luego incluye o borra del Diccionario? ¿No es el pueblo, la gente, la que
da carta de ciudadanía a nuevas palabras que designan nuevas realidades (piénsese
en el mundo de la informática), y a la vez jubila otras por desuso?
La polémica está servida, y ahí tenéis una muestra de las dos posturas:
Alberto Romero – 1º Bachillerato
La controversia generada por un grupo de feministas encaminada a modificar nuestra lengua
no es algo que deba decidir y ejecutar la Real Academia. El idioma
español, como cualquier otro del mundo, no se crea por viejos
lingüistas sentados alrededor de una mesa, sino que se va creando
según las necesidades de la sociedad y se va modificando,
adaptando, paralelo a las necesidades de ésta.
NO
Pero la gramática no es sexista, y el género gramatical
(masculino y femenino) nada tiene que ver con el sexo. Así, ningún varón se siente
insultado si le dicen que es un artista, y nadie reclama que se le llame “artisto”. Y de la
misma forma, uno puede sentirse muy hombre y dejar que le llamen taxista, o anarquista,
o alquimista, o protagonista.
Y en cuanto al “empleados y empleadas”, “vascos y vascas”, ¿qué quieren que les diga?
Pues que aburre…
Yasmina Pérez – 1º Bachillerato
Se dice que aquello que no se nombra no existe, y ésta es una de las razones
por las que se pretende que la lengua castellana modifique ciertos
aspectos “machistas”, para otorgar así a la mujer el respeto que se
merece. Pero sin confundir nunca el sexo con el género gramatical.
SÍ
En primer lugar, a la hora de formar los plurales, cuando nos
estamos refiriendo a personas (niños/as, profesores/as…) se utiliza el masculino aunque
se refiera mayoritariamente a mujeres, y el único caso en que se utiliza el femenino es
cuando no hace referencia a ningún varón. Y esto sí debería cambiar, dependiendo de la
mayoría deberíamos poder utilizar el masculino o el femenino indistintamente, sin que
nadie se diera por ofendido. Otra solución es la que va ganando terreno y es nombrar los
dos sexos (señoras y señores, compañeros y compañeras…) aunque suene repetitivo.
16
Luego, a la hora de referirse a ciertas profesiones, especialmente aquéllas que gozan de cierto
prestigio social, tradicionalmente se presentan en masculino (médico, arquitecto…), porque durante
siglos no hubo ninguna mujer médico o arquitecto, pero ahora, que nosotras copamos más de la
mitad de la matrícula en las Facultades o Escuelas, ¿no es lo más sensato y lógico que el vocabulario
se acomode a esta nueva realidad?
Qué Pasa
Las Torres de Quart
en su esplendor original
Fotografía: José Vte. Laguarda
Las Torres de Quart y las de Serrano se libraron
de la piqueta cuando en 1865 se inició el derribo
de la muralla y de las puertas de la ciudad. Y se
libraron porque entonces las dos cumplían con la
función de cárcel.
Las de Quart la comenzaron en febrero de 1586,
al producirse un pavoroso incendio que redujo a
cenizas la Casa de la Ciudad (Ayuntamiento),
situada entonces junto al Palau de la Generalitat,
donde ahora hay un jardín. Y como cárcel
continuaron, primero para presos comunes,
luego militar y en 1649, para cárcel de “mujeres
honradas”. Pero también vieron días de gloria,
pompa y protocolo. Valgan dos ejemplos.
El 28 de junio de 1808, se estrelló contra ellas
y sus defensores el primer intento invasor de un
ejército francés de 10 000 hombres, mandados por
el Mariscal Moncey, que tuvieron que batirse en
retirada y “precipitado desorden” ante la heroica
resistencia de los valencianos en la muralla de las
Torres de Quart.
Y el 3 de mayo de 1528 por el portal de
Quart realizó la solemne entrada en Valencia
el emperador Carlos V. Las Torres, cuentan las
crónicas, aparecían “profusamente adornadas con
ricas telas y tapices”.
Ahora, las Torres de Quart lucen la original
obra medieval, con su color tierra rojiza llamado
“almagro”. Y sin disimular ninguno de los arañazos
con que las tropas de Napoleón intentaran
transpasarlas pero sin conseguirlo.
17
La estilista de
Rachel Zoe
Qué Pasa
las “estrellas”
Gloria Argente, Alba Monzó – 1º Bachillerato
Rachel Zoe nació el 1 de septiembre de 1971 en EEUU. Estudió
psicología y sociología en la George Washington University. Sin
embargo, se dedica al mundo de la moda ejerciendo de estilista
entre las “celebrities” en Hollywood.
Rachel está estos días en el punto de mira de los medios de
comunicación, y no precisamente por cómo viste a sus clientas,
sino porque se rumorea que podría incitar a estas jóvenes ricas a
la anorexia (enfermedad que al parecer ella podría haber sufrido).
Incluso se ha especulado que podría ofrecerles un medicamento
que se administra a los caballos (clembuterol) para curar el asma
y que, aplicado a las personas, puede provocar una rápida pérdida
de peso.
La estética que promueve esta estilista entre sus clientas es la
ausencia de curvas o formas en el cuerpo de las jóvenes, utilizando
para ello: pantalones pitillos (extremadamente estrechos), camisas
anchas y largas y vestidos de caída recta hasta los tobillos; creando
así, un nuevo canon estético denominado “talla cero”. Además
promueve una estética descuidada, introduciendo largas melenas
despeinadas y un maquillaje de aspecto enfermizo, como sombra
de ojos muy oscura y piel pálida.
Entre sus principales clientas, conocidas como “zoettes”,
encontramos, entre otras, a las gemelas Olsen, Lindsay Lohan,
Misha Barton, Nicole Richie, Paris Hilton y
Keira Knightley. Por último, destacar que en
todas ellas se pone de manifiesto su extrema
delgadez e impecable gusto al vestir.
18
De arriba a abajo y de izquierda a derecha, Rachel Zoe con Nicole Richie, Paris Hilton, Misha Barton, Keira Knightley, las gemelas Olsen y
Nicole Richie
Qué Pasa
¿Visten a la moda
La encuesta de Qué Pasa
nuestros
alumnos?
Ellos y ellas: Hoy por hoy, prefieren lo
cómodo
Pero cuando van de fiesta… ¡no los
reconoceríamos!
fábricas
forma u
de moda ha ido
curso.
Moda es lo que se lleva normalmente en
unos tiempos determinados, pero ¿qué o quién
promueve que la moda cambie? Pues la mentalidad
dominante (más libertad, más espontaneidad…) o
el cansancio por lo de siempre o por el afán mercantil
del enorme engranaje formado por modistos, grandes firmas,
de tejidos, etc. Pero lo cierto es que la moda está ahí y de una
otra, todos y todas nos doblegamos ante ella. Pues bien,
nuestra encuesta para el último número del Qué Pasa del presente
Es un tema que afecta a todos, pero no con igual intensidad a ellas que a ellos, y por esta
vez separamos lo respondido por unas y otros.
La han contestado un total de 177 alumnos (98 hombres y 79 mujeres)
� Tu forma de vestir digamos que “de diario”,
¿cómo la calificarías?
Cómoda
Deportiva
De marca
Atrevida
Ellos
55
9
22
12
Ellas
53
6
9
11
Llama la atención que sean ellos los que más
prendas “de marca” usan para la vestimenta diaria,
porque la verdad es que lo que se ve en las aulas, patio,
pasillos… no da esta impresión. ¿Será una fardada?
� Y cuando te vistes para ir de fiesta, de
boda…
No varío mucho
Algo sí cambio
No me reconoceríais
Ellos
7
71
20
Ellas
1
31
47
En eso de ponerse de tiros largos sí que se impone lo
femenino. Y es que unos pueden limitarse a la camisa
limpia, corbata y chaqueta, en cambio ellas pues lo que
confiesan casi a coro: ¡no me reconoceríais!
� ¿Y siempre con “zapas”?
A diario sí
Fiestas no
Ellos
48
50
Ellas
27
59
19
Qué Pasa
Y es que las indispensables zapatillas “no visten”.
� Vamos con el pelo: ¿cómo te lo arreglas,
cortas…?
A la última moda
Como dice mi madre
A gusto del peluquero
Como a mí me gusta
Ellos
18
11
15
54
Ellas
9
9
20
41
El “como a mí me gusta” incluye alguna que otra
rareza como “el que lleva David Villa”, rapado al cero,
según me mola, desordenado, con crestas y greñas,
con gomina…
� ¿Alguna vez te has atrevido a dar la
nota (un rapado especial, una prenda muy
atrevida, algo punk…)?
Sí
No me atrevo
Nunca
Ellos
19
28
51
Ellas
18
25
36
Los del SÍ especifican: ir de heavy, rapar sólo
una parte del cráneo, llevar tirantes, teñirme el pelo,
hacerme mechas, minis, mallas muy apretadas,
pelo a lo chico, muñequeras punk…
� ¿Qué opinas de la moda grunge
(pantalones y cazadoras rotos y
deshilachados, perneras rozando el
suelo, moda tipo pordiosero…)?
No la usaré jamás
Me gusta, pero no me
atrevo
Me encanta
No me lo he planteado
Ellos
19
Ellas
11
13
8
18
48
18
42
Uno anota: «Es una moda ridícula». Y otro: «A
veces visto así»
Conclusiones de todo lo anterior
20
1) Que aunque hay que distinguir entre los
gustos de ellos y ellas, lo que sobrevuela en
sus respuestas es prácticamente lo mismo:
hoy por hoy, la comodidad sobre todo, con
un cierto mimetismo ante lo de procedencia
foránea, léase mundo anglosajón, así como un
deseo de ser más audaces, deseo que el “qué
dirán” (los padres) reprime de momento
2) Que la moda de las pasarelas les resbala, y
que dan por sentado que todo aquello no es
más que un mostrador en el que sólo se mira
eso que llaman jet set, seres que para ellos
moran en otra galaxia
3) Pero que cuando hay que lucir el garbo (bodas,
fiestas…) no hay quien les iguale, hasta el
punto que “no los/las reconoceríamos”
Les pedíamos, como es
costumbre, que añadieran
de su cosecha algo más
sobre el tema de la encuesta.
Aquí tenéis un ramillete de lo
recogido:
Los partidarios de la moda
◉ A mí me gusta
mucho la moda, y
siempre que tengo
dinero me lo gasto en
ropa
◉ I am a surfer!
Y tengo previsto
hacerme un tatuaje
en el gemelo
Qué Pasa
◉ Vale, pero ante todo sé tú mismo vistiendo
◉ No me gusta vestir como el resto de la gente,
pero tampoco me gusta dar la nota
◉ Nadie es superior por vestir diferente
◉ Algunos dicen que lo que importa es estar a gusto
consigo mismo y luego dan la nota haciendo el
ridículo
◉ Me encanta la ropa surf. Ropa ancha y de flores,
muy veraniega
◉ Vestimos según las tiendas, pero ¡la moda me
encanta!
◉ ¡Todo el mundo tiene derecho de ser una “fashion
victim”!
◉ Cada uno se crea su propia moda y así todos
somos especiales
◉ La moda es un engaño, y lo malo es que me
gusta
◉ La moda existe porque la mayoría no tiene
personalidad y tiene que imitar a alguien para
copiar su estilo
◉ ¿Por qué muchos relacionan moderno con pijo?
Nada tiene que ver
Los que
indiferentes
se
muestran
◉ Soy el amo, yo no voy a la
moda, es la moda la que viene
a mí
◉ Las modas son caprichos,
bien de la gente o de las
multinacionales. Y pasan
rápidamente
◉ Por favor: que no nos obliguen a
vestir de una forma determinada
◉ Yo visto como me gusta, y los demás nada
me importan
◉ Cada uno a su gusto, y que nadie se meta
conmigo
◉ ¿La moda? Lo que importa es el interior, no el
exterior
◉ La moda es un invento de las marcas, que
hacen que todos
parezcamos zombies.
La moda quita personalidad
◉ Respecto a las pasarelas, la ropa que allí se ve
es horrenda
… Y nuestros “incondicionales”
◉ ¿A qué vienen estas preguntas? ¿Acaso no os
gusta cómo vestimos?
◉ Esta encuesta deja mucho que desear
◉ Un poco mala la encuesta
◉ ¿No podríais hacer encuestas sobre algo que de
verdad nos preocupe?
◉ Esta encuesta es tan estúpida como las
anteriores, pero al hacerla en color azul hace
que parezca más seria
◉ ¡Valiente encuesta!
◉ Estaba en clase durmiendo
y me han despertado para esto.
¡Madre mía!
◉ Otra encuesta mala para
olvidar. Además, aquí tenemos
prohibido vestir como de verdad
nos gusta
◉ Esta encuesta: ¡inolvidable!
◉ Mmm… ¿vais de modernos
escribiendo “zapas” en vez de
zapatillas?
Y para compensar
◉
Me parece una encuesta muy
interesante para los jóvenes y opino que
en todo caso tendría que ser más extensa y
completa
Gracias
amiga
mil,
amigo
o
21
Qué Pasa
Un monumento a conocer
Las atarazanas (drassanes)
Carlos Penadés – 1º Bachillerato
Pero la verdad es que las Atarazanas del Grao de Valencia
han sido un monumento prácticamente desconocido por
todos hasta que allá por los años 70 del siglo pasado,
una campaña en defensa del patrimonio histórico logró
que aquellas cinco grandes naves pasaran a manos del
Ayuntamiento, compra que supuso su salvación, ya
que a ella siguieron los planes de consolidación y de
restauración.
Y al decir salvación no exageramos, ya que antes de
dicha fecha fueron utilizadas como naves industriales,
almacenes, cine y hasta como vivienda particular. Existen
fotos de aquellos tiempos que producen pavor. Pero eso es ya historia pasada, porque las
Atarazanas ahora lucen con todo su esplendor, dedicadas ocasionalmente a Museo.
Su origen se remonta al año 1338, que es cuando se decide construir una casa grande para
guardar remos, velas y otros efectos navales. Años después ya aparecen como astilleros y
almacén de trigo destinado a la exportación. Lo
malo fue que bastante tiempo después (estamos
ya en el año 1802), el Ayuntamiento pierde su
propiedad, pasa a manos del Estado como pago
de unas deudas con la Real Hacienda. Y en 1840,
el Estado las vende a particulares. Y de ahí, hasta
lo ya escrito de los años 70 del siglo XX, que es
cuando se recupera aquella construcción.
Nosotros las visitamos a finales del mes de
mayo, y la verdad es que merece la pena hacerlo.
Es un edificio espléndido, que nos recuerda la
importancia que tuvo el puerto de Valencia. Y además, actualmente está instalada en ellas la
exposición titulada “A vela. Navegando por el mundo”, organizada por la Caixa y el Museo
Olímpico de Lausana, que reúne un total de 150
piezas, de las que destacan una 40 maquetas
de algunos de los barcos más importantes de
la historia, como son el barco de Don Juan de
Austria en la batalla de Lepanto, la carabela
“Santa María” de Colón, el de la expedición de
Malespina, etc.
Lo vimos todo, sacamos alguna foto, y a
la salida echamos una ojeada a otro tinglado
mucho más moderno: lo de la America’s Cup.
22
1993 - 2007
Casi un tercio de su vida…
…han pasado en el Colegio los alumnos y alumnas que ahora ponen el punto final a
esta etapa de su juventud. Para otros su estancia ha sido más corta, pero todos aquí han
estudiado, jugado, subido y bajado escaleras, se han alegrado por sus éxitos y no tanto
por sus tropiezos o decepciones.
Es un grupo de compañeros y compañeras por todos conocidos que ahora nos dejan
para encaminar su vida por otras sendas que aquí, en el San Pedro Pascual, han tenido
su comienzo y han puesto su base.
Les deseamos lo mejor. De ellos nos queda, además de su orla en el pasillo, el recuerdo
de un trato y una amistad juvenil y espontánea. La revista Qué Pasa, en la que han
colaborado, se une a su despedida publicando la primera fotografía que figura en su ficha
colegial. La pregunta para ellos y ellas y para todos los lectores es la acostumbrada:
¿Os reconocéis? ¿Los reconocéis?
23
24
25
Momentos para recordar
y momentos para olvidar
A los tres cursos que todavía están en 2º de Bachillerato
les pasamos una cuartilla en la que figuraban solamente dos
preguntas:
En tus muchos años de Colegio, seguro que has
vivido uno o varios o incluso muchos momentos,
situaciones, fechas… de las que guardas un
recuerdo agradable. ¿Podrías citar algunos?
Y ahí tenéis un resumen de lo por ellos y ellas anotado:
• Bastantes citan como buen recuerdo el de la huelga pacífica
del 1 de febrero de 2006, protestando por el frío en las
aulas y solicitando la calefacción, Lo califican de triunfo,
pues el actual curso han tenido que soportar a los electricistas que entraban y salían de sus
aulas con el fin de cambiar toda la instalación eléctrica que hará posible que el próximo
curso funcione ya la calefacción que ellos, por cierto, no van a disfrutar. Pero el mérito no
se lo quita nadie
• Luego citan como memorables algunas de las actividades que aquí se organizan: acampadas,
viajes (Ibiza, París, Roma), todo lo que se monta con motivo de la Fiesta del Colegio
(murales, bailes…)
• Casi todos mencionan a los amigos, amigas, compañeros que han crecido juntos,
compartiendo alegrías y alguna que otra refriega, dando y recibiendo lo que ahora valoran
como de lo mejor que aquí les ha pasado
• Entre los buenos recuerdos, figuran también la competición interna y el teatro. Para algunos,
su mejor curso fue el 1º C de la ESO, mientras que para otros el mejor fue el 3º de la ESO
• Y, cómo no, en sus buenos recuerdos aparecen bastantes profesores con su nombre y
apellidos, que aquí no transcribimos para, como se dice, “no herir susceptibilidades”
Y la segunda cuestión era:
Y también, como en todo lo humano, pueden haberse dado otros momentos
que tú preferirías olvidar. En caso afirmativo, ¿cuáles?
• El primer mal momento para muchos fue cuando estaban en Preescolar (4-5 años). Nada
menos que toda una colonia de abejas, con su reina al frente, se instaló en una de sus
ventanas, con el peligro que suponía que algunas lograran entrar en las aulas. Se llamó a
los Bomberos, que con personal especializado consiguieron desalojarlas. Y lo ponen en lo
negativo por el “susto” que entonces todos se llevaron
• Otro mal momento colectivo fue cuando el 2º de la ESO fue redistribuido a mitad de curso
26
y según ellos, el motivo fue separar a los listos de los torpes. Quizá las cosas no fueran
exactamente así, pero nadie les borra la contrariedad que aquello significó para bastantes
• Otro disgusto: la implantación del uniforme, solicitado por las madres pero no por los
hijos
• Más serio es lo que recuerda uno: la muerte de aquella compañera de clase. Como también
la tristeza de otro: el fallecimiento de su padre
• Y como no podía faltar, en sus recuerdos a olvidar figuran suspensos considerados injustos,
asignaturas atragantadas, repeticiones de curso, alguna caída por la escalera, alguna clase
soporífera, cuando les llovió en el Teatro Romano de Sagunto, etc., etc.
Y como colofón a lo por ellos y ellas recordado y escrito, copiamos literalmente estos
testimonios:
Para recordar
•
“Mi gratitud a los
profesores que han creído
en mí”
• “Nunca olvidaré este Colegio, porque en él
he crecido, he reído, he llorado, he corrido y
he ganado”
• “Mi mejor recuerdo es el del primer día que
llegué al Colegio para 1º de ESO, porque sin
yo conocer a nadie Jacobo Pérez Mañes me
saludó, empezó a hablar conmigo, se sentó a
mi lado desde el primer día de clase…”
Para olvidar
• “La inevitable dispersión de ahora
que me hará perder muchos de
mis amigos”
• “Cuando me suspendieron con un
4.9”
• “Cuando me pillaron fumando en el
baño… ¡de las chicas!”
27
Y éstos son algunos de los “angelitos”
a los que las abejas intentaron
picar:
28
Qué Pasa
LA ESTACIÓN ESPACIAL
INTERNACIONAL
Ana Mas, Nuria Mínguez – 1º Bachillerato
forma controlada el 23 de marzo de 2001,
precipitándose sobre el Océano Pacífico. A
mediados de la década de los 90 Estados Unidos
logró finalmente elaborar un proyecto coherente
técnica y económicamente.
La Estación Espacial Internacional (ISS por
sus siglas en inglés) empezó a ser construida en
1998. Hasta el momento el proyecto ha llegado
aproximadamente a un 40% de su construcción
final.
La idea de la construcción de una Estación
Espacial se concibió en la década de los 80 cuando
Estados Unidos se enteró de la construcción de
una plataforma similar por parte de la entonces
Unión Soviética, la MIR, una famosa estación
espacial originalmente soviética que luego
del desmembramiento de la URSS pasó a ser
rusa. Fue la primera estación
espacial de investigación
habitada de forma permanente
de la historia. A través de
numerosas colaboraciones,
fue accesible a cosmonautas y
astronautas internacionales. La
MIR fue ensamblada en órbita
al conectar de forma sucesiva
distintos módulos, cada uno
lanzado de forma separada
desde el 19 de febrero de 1986
hasta el año 1996. Estaba
situada en una órbita entre
los 300 y 400 kilómetros de la
superficie terrestre, orbitando
completamente la Tierra en
dos horas. Fue destruida de
Éste requería la colaboración de otros países
cada uno de los cuales aportaría con lo mejor de
la tecnología que poseía, fue así como se lograron
acuerdos con otros 15 países de Europa, Asia,
Norteamérica y Sudamérica.Las principales
aportaciones son:
•
Estados Unidos - NASA
Estados Unidos tiene la responsabilidad del
desarrollo y la ejecución de las operaciones
mayores así como de los sistemas a bordo. Los
elementos estadounidenses incluyen tres módulos
de conexión o nodos, un módulo laboratorio,
cuatro paneles solares, un módulo habitación, tres
adaptadores, una cúpula, un módulo centrífugo
despresurizado para las partes logísticas. Los
sistemas desarrollados por EE.UU. incluyen
el control térmico, soporte de vida, guías de
navegación y control, manejo
de datos, sistemas de poder,
comunicaciones, facilidades
de operaciones facilidades
de procesamiento para el
despegue.
• Canadá - CSA
Canadá está proveyendo de
un brazo robótico de 55 pies
de longitud para ser usado
en tareas de ensamblaje y
mantenimiento en la Estación
Espacial
• Agencia Espacial Europea
(11 países)
La AEE (Siglas en castellano)
se encargará de la construcción
29
Qué Pasa
de un laboratorio presurizado que será
lanzado al espacio en el Ariane 5.
•
Japón - NASDA
Japón está construyendo un
laboratorio con una plataforma exterior
para experimentos así como vehículos
de transporte.
•
Rusia
Rusia provee de dos módulos de
investigación: El módulo de servicio
con sistemas propios de soporte de
vida y habitabilidad y una plataforma
captadora de energía que consta de de
paneles solares que pueden proveer alrededor de
20 kilowatts de energía eléctrica. También provee
de transporte de elementos logísticos y de la
nave Soyuz para movilización de las diferentes
misiones.
•
Brasil - INPE
Brasil está proveyendo de equipos a la
estación por medio de acuerdos y convenios
con EE.UU.
Actualmente la Estación está en fase
operativa pero sin el 100% de su infraestructura
construida, se tiene planificado que a fines
del 2010 la Estación contará con el 100% de
su infraestructura en órbita. El diseño final
contempla laboratorios de investigación
estadounidenses, europeo y colaboraciones de
investigación entre todos los países en materias
que van desde estudios sobre la cristalización de
las proteínas, pasando por los efectos de la
polución del aire y el agua, el comportamiento
medio ambiental de la Tierra y la vida
a gravedades mínimas. En los últimos
años la Estación ha provocado ciertas
controversias debido fundamentalmente
al inicio del denominado “turismo
espacial” tanto así que en la actualidad
existe un proyecto en fase de estudio
que tiene previsto habilitar un “hotel”
en el espacio para turistas que puedan
pagar un tour (se prevé que el precio
mínimo sería de unos 10 millones de
dólares estadounidenses).
30
Qué Pasa
Si quieres conocer el origen de la vida visita
El Museo de Ciencias Naturales
Andrea Sánchez, Álvaro Briz, Nacho Torres, Juan Manuel Aguado – 4º ESO
Nosotros lo hicimos una soleada tarde
de mayo. El Museo está justo enfrente
de la puerta principal de los Jardines de
Viveros. Es un edificio de una sola planta
con muros acristalados y para conocer
todo su contenido no hay más que seguir
las flechas.
muy bien montada, que nos hace ver las
formas de vida del paleolítico y su lenta
transformación hasta nuestros días.
También está la colección de conchas
del mallorquín Eduardo Roselló y otras
donaciones menos importantes. Abundan
los vídeos y las pantallas de ordenador
Su temática es el origen de la vida en que amplían la información en diversos
nuestro planeta, centrándose por ello en idiomas. La última sala está dedicada a la
la eclosión de vida vegetal y animal de las vida marina.
épocas más remotas. Lo primero que puede
Resumiendo: una reposada visita a este
contemplarse es un legado sobre Santiago museo de Viveros equivale a una clase de
Ramón y Cajal, premio Nobel en 1906, y biología no sólo bien aprovechada, sino
que residió en Valencia al ocupar la Cátedra también muy amena.
de Anatomía de nuestra
Universidad. Está su mesa
de trabajo, con el elemental
m i c ro s c o p i o c o n q u e
realizó sus investigaciones
sobre las células nerviosas.
Asombra comprobar lo
mucho que avanzaban en el
conocimiento científico con
tan elementales medios.
La sala principal del
Mus e o cont iene l as
colecciones de José Rodrigo
Botet, reunida en Argentina
y donada a nuestra ciudad
en 1889. Aquí fue exhibida en diversos
lugares (el último, el Almudín), hasta que
ahora ha encontrado el definitivo. Se trata
de una espléndida colección de fósiles
Éste era el “laboratorio” en el que Ramón y Cajal hizo
sus descubrimientos sobre las células nerviosas que le
valieron en 1906 el Nobel de Medicina
31
Qué Pasa
Una ventana a la poesía
Federico García Lorca
Nació en Fuentevaqueros
(Granada) en 1898. En 1914, su
familia se trasladó a Granada, y
allí inició Federico los estudios
de Filosofía y Letras y Derecho,
aunque sólo terminó la segunda;
además, estudió música y conoció
al maestro Manuel de Falla. En
1919 se instaló en la Residencia
de Estudiantes, en Madrid, donde
entabló amistad con el poeta Juan
Ramón Jiménez, el cineasta Luis
Buñuel y el pintor Salvador Dalí,
además de con otros jóvenes
poetas que compondrían la
Generación del 27 con él. Desde
junio de 1929 a marzo de 1930
estuvo en Cuba, Canadá y Nueva
York para estudiar inglés. La
estancia en Estados Unidos le
marcará profundamente. De
nuevo en España, fundó en 1932
un grupo teatral, La Barraca, con
el que recorrió los pueblos
más apartados para
llevarles el teatro clásico
español. En 1933 realizó
un viaje triunfal a Buenos
Aires, donde sus obras
teatrales gozaron de gran
éxito. En el madrugada del
19 de agosto de 1936, al
mes de estallar la Guerra
Civil, fue asesinado por el
bando franquista cerca de
Viznar, en Granada.
32
La personalidad poética
de Federico García Lorca
ofrece una doble faceta:
por un lado, una vitalidad
arrolladora, ingeniosa; por
otro, un hondo malestar,
un sentimiento trágico
de frustración. Ante la
creación poética, su actitud –
compartida con todos los poetas
de la Generación del 27-, es de
máximo rigor: cree más en el
trabajo consciente, en “observar
la cualidad y la sonoridad de las
palabras” que en la inspiración
momentánea. Por ello trabaja
los versos una y otra vez hasta
lograr que parezcan naturales,
como hechos sin esfuerzo. De tal
manera que su obra parece fruto
de la espontaneidad, pero es el
resultado de un trabajo constante
sobre el lenguaje.
Entre sus libros de poemas
destacan Poema del cante jondo
(1922-1926), Romancero gitano
(1924-1927) y Poeta en Nueva
York (1929-1930).
MUERTE DE ANTOÑITO
EL CAMBORIO (1928)
Voces de muerte sonaron
cerca del Guadalquivir.
Voces antiguas que cercan
voz de clavel varonil.
Les clavó sobre las botas
mordiscos de jabalí.
En la lucha daba saltos
jabonados de delfín.
Bañó con sangre enemiga
su corbata carmesí,
pero eran cuatro puñales
y tuvo que sucumbir.
Cuando las estrellas clavan
rejones al agua gris,
cuando los erales sueñan
verónicas de alhelí,
voces de muerte sonaron
cerca del Guadalquivir.
Antonio Torres Heredia,
Camborio de dura crin,
moreno de verde luna,
voz de clavel varonil:
¿Quién te ha quitado la vida
cerca del Guadalquivir?
Mis cuatro primos Heredias
hijos de Benamejí.
Lo que en otros no envidiaban,
ya lo envidiaban en mí.
Zapatos color corinto,
medallones de marfil,
y este cutis amasado
con aceituna y jazmín.
¡Ay Antoñito el Camborio
digno de una Emperatriz!
Acuérdate de la Virgen
porque te vas a morir.
¡Ay Federico García,
llama a la Guardia Civil!
Ya mi talle se ha quebrado
como caña de maíz.
Tres golpes de sangre tuvo
y se murió de perfil.
Viva moneda que nunca
se volverá a repetir.
Un ángel marchoso pone
su cabeza en un cojín.
Otros de rubor cansado,
encendieron un candil.
Y cuando los cuatro primos
llegan a Benamejí,
voces de muerte cesaron
cerca del Guadalquivir.
Qué Pasa
���������������
���������
FICHA TÉCNICA
Dirección: Robert De Niro
Guión: Eric Roth
Fotografía: Robert Richardson
Música: Bruce Fowler, Marcelo Zarvos
Título original: The Good Shepherd
Nacionalidad: EEUU, 2006
Duración: 167 minutos
INTÉRPRETES
Matt Damon, Angelina Jolie, Alec Baldwin, Tammy Blanchard,
Billy Crudup, Robert De Niro, Keir Dullea, Michael Gambon,
Martina Gedeck, William Hurt, Timothy Hutton, Mark Ivanir,
Gabriel Macht, Lee Pace, Joe Pesci, Eddie Redmayne, John
Sessions, Oleg Stefan, John Turturro, Yelena Shmulenson…
Los orígenes de la CIA
Vaya por delante que su director Robert
de Niro se ha valido en esta su segunda
película (la primera fue “Una historia
del Bronx” de 1993) de una nómina de
intérpretes de relumbrón, él incluido. Con
tal elenco aborda con pulso firme un relato
denso y complejo en torno a la fundación
y primeros años de la Agencia Central
de Inteligencia
am e r i c an a e n
plena guerra
fría, un tiempo
propicio a las
suspicacias y
sospechas.
Enfrentado
a la sombra de
la amenaza
soviética y su KGB, el país más poderoso
del mundo quiso protegerse del enemigo,
y decidió crear un cuerpc de elegidos que
hiciera de la discreción y el patriotismo un
estilo de vida. Así, de las manos (y los ojos)
de uno de esos precursores de la seguridad
nacional (un Matt Damon taciturno y
fantasmal en uno de los mejores papeles
de su carrera)
descubriremos
a través de
calculados
f lashbacks la
sofisticada
maquinaria de
esta red de espías:
desde su origen
en una sociedad
33
Qué Pasa
Sólo cabría lamentar que la película de
De Niro no se vea acompañada por el ritmo
que reclama una obra de este empaque,
cosa achacable sin duda a su larga duración:
casi tres horas.
estudiantil elitista y secreta hasta
la fracasada invasión de la Bahía
de Cochinos en 1961 por parte de
tropas anticastristas entrenadas
por la CIA.
A lo largo de dos décadas
asistiremos también a la evolución
p ers ona l fami liar y
profesional de nuestro
protagonista, sometido
a los silencios, las dudas
y las mentiras de una
misión que en ocasiones
exige elecciones
extremas. Sin embargo
y pese a ello, “El buen
pastor” huye de la retórica
y de los tonos épicos para
moverse con elegancia
en la ambigüedad
característica del género
de intriga y suspense en
su sentido más clásico.
34
Qué Pasa
El origen de los
símbolos aritméticos
Jorge Rosell – 1º Bachillerato
Vivimos en un mundo lleno de símbolos,
y tanto las matemáticas como el lenguaje
ordinario hacen uso de ellos, ya que su
ausencia haría imposible transmitir información de forma visual. Primero vamos a tratar sobre el
origen de algunos de los símbolos matemáticos:
Suma y resta: los italianos utilizaban las letras “p” y “m” para indicar la suma y la resta, pero con
el tiempo acabó imponiéndose la abreviatura alemana “+” y “–“, signos que se utilizaban para indicar
el exceso y el defecto en la medida de las mercancías en los almacenes.
Multiplicación: Se utilizaba el aspa (×) como en la actualidad, pero el problema radicaba y radica
en que puede confundirse con la incógnita “x”, y es por ello que se puede utilizar también el punto
(·) o incluso el asterisco (*).
División: Se lo debemos a los árabes, que utilizaban la barra horizontal, pero en el siglo XIX se
cambió por la barra oblicua.
Y hablando de matemáticas, añadiremos que la cifra 0 fue utilizada por primera vez en la India,
posiblemente por la influencia griega de la palabra “nada”. Y es que esta cifra negativa apareció dos
siglos después de las otras. Los romanos no la conocían.
…y de los emblemas de la Cruz Roja
La cruenta batalla de Solferino (1859) con más de 30 000 muertos y heridos graves, abandonados
todos a su suerte, fue lo que motivó al suizo Dunant a crear una organización internacional para auxiliar
a las víctimas de la guerra o de cualquier tipo de catástrofe. Se fundó
en Ginebra en 1864. Y el emblema con que es conocida por todos no
es más que la inversión de los colores de la bandera suiza (fondo rojo
y cruz griega blanca), que pasa a ser fondo blanco y cruz roja.
Pero como este símbolo puede considerarse como un significado
religioso cristiano, los países musulmanes, desde el Imperio
Otomano, utilizan el de la Media Luna Roja, en Persia
el del León y Sol Rojos, en Japón el Sol Naciente
Rojo y hasta Israel usa la Estrella de David Roja,
aunque este último símbolo no ha sido reconocido
oficialmente.
Esta variedad de símbolos para significar la misma
entidad benéfica ha dado lugar a debates sobre la
necesidad de adoptar un sólo emblema que a todos
satisfaga y represente. Y éste sería el del Cristal Rojo, totalmente
neutro.
Ahora bien, ¿cuajará dicho emblema?
35
Economía
Qué Pasa
¿Qué es…?
Las Letras del Tesoro
Dicho técnicamente son unos valores de renta fija a corto plazo emitidos por el
Tesoro Público. O sea, que cuando Hacienda necesita dinero contante y sonante,
emite unos títulos por valor de tantos euros (el mínimo son 1 000), los particulares
los compran y Hacienda les garantiza un interés fijo (que no sube ni baja) y que
resulta interesante para aquellos inversores que de momento no creen necesitar
el dinero invertido en las Letras.
Letras que son muy populares, ya que
Estado. Se emiten para 18, 12 y 6 meses,
más corrientes. Su precio nominal mínimo
dicho, de 1 000 euros y el máximo (para
son 200 000 euros. En el IRPF tributan
la ganancia por ellas
cuentan con la garantía del
siendo las de un año las
es, como ya hemos
una sola persona)
un tipo fijo sobre
generada.
Su emisor es el Banco de
España.
La inflación
36
Es una subida
continuada y generalizada
de precios. Se mide
mediante el llamado
Índice de Precios al
Consumidor (IPC) que es
el índice ponderado de una
“canasta” o conjunto de bienes
y servicios que más consumen
las familias. La inflación puede
tener su origen en un aumento
de los costos (ej. el petróleo) o
en un aumento de la demanda
de bienes y servicios. Toda
inflación se alimenta de dinero
(como la combustión de
oxígeno) y la única manera de
frenarla es reducir la cantidad
de dinero en circulación, y
dejar que los otros factores se
ajusten a la disponibilidad de
efectivo. Y el proceso siempre
es socialmente costoso. En
España la tasa de inflación
es baja si la comparamos
con la de hace unos años,
pero todavía es mayor que la
media de la Unión Monetaria
Europea.
Deuda externa
Los países que tienen
mucho ahorro interno (como
Corea del Sur, China o
Japón) no necesitan pedir
prestado a otros países
o instituciones internacionales. Pero
los que tienen poco ahorro (porque
la mayoría de la gente es pobre y no
ahorra), o bien limitan sus gastos o
bien se endeudan con el exterior. El
problema es que muchos gobiernos
se endeudan sin saber si tendrán Ios
medios para devolver lo prestado,
o si las condiciones del comercio
internacional en que están insertados
se lo permitirán. A la irresponsabilidad
de los gobernantes de los países pobres
se junta la de los gobiernos ricos y la
avaricia de las instituciones financieras,
que colocan préstamos muy cuantiosos
en países cuya capacidad de pago tanto
a mediano como a largo plazo es más
que dudosa.
SPUTNIK
un viejo viajero
Qué Pasa
Antonio Roig – 4º ESO
Este año 2007 cumple 50 años el Sputnik, un viejo
satélite de la URSS que fue lanzado en 1957 para
comenzar la carrera espacial contra EEUU. A día de
hoy, ya se ha quedado obsoleto, pero conviene saber
su historia:
• El Programa Sputnik fue una serie de
misiones espaciales no tripuladas lanzadas
por la Unión Soviética a finales de los
años 1950 para demostrar la viabilidad de
los satélites artificiales en órbita terrestre.
El
nombre
“Sputnik” viene
del ruso y su
significado
es
“satélite”
o
“camarada
viajero”.
• El Sputnik 1
fue lanzado el
4 de octubre de
1957.
• El Sputnik 2
se lanzó un
mes después, el 3 de noviembre de 1957,
llevando a bordo al primer pasajero vivo, la
pequeña perra Laika. Los planes de la misión
no proporcionaban un regreso de la nave
espacial o su pasajero, haciendo de Laika la
primera víctima del espacio.
• El primer intento de lanzar el Sputnik 3,
el 3 de febrero de 1958 fue fallido, pero el
segundo el 15 de mayo fue satisfactorio y
transportó una gran serie de instrumentos
para investigación geofísica. Su grabadora
falló, haciendo imposible medir la radiación
de los cinturones de Van Allen.
• El Sputnik 4 se lanzó y puso en órbita dos
años después, el 15 de mayo de 1960.
Hay uno o dos Sputniks más, pero esos ya no
vienen al caso. De todos los lanzados, celebramos el
50 aniversario del Sputnik 1. El pequeño satélite pesa
83.007 kg, alcanzando orbitar una elíptica alrededor de
nuestro planeta en 98 minutos. El satélite se construyó
cuando el Consejo Internacional de uniones científicas
estableció el Año Internacional Geofísico (IGY en
inglés) desde el 1 de Julio de 1957 al 31 de Diciembre
de 1958, debido a que los científicos conocían que
la actividad solar en esas fechas tendría un pico.
Debido a esto el consejo emite en Octubre de 1954
un llamado a los países del mundo estableciendo la
necesidad de la construcción de satélites artificiales
para realizar un mapeo de la superficie terrestre.
Pero estos satélites (los primeros) no duraron
años. Al cabo de 57 días el satélite 1 entró en
la atmósfera terrestre y se destruyó por efecto
del calor debido al rozamiento aerodinámico.
El segundo satélite artificial fue también un
vehículo espacial soviético, de nombre Sputnik
2. Fue lanzado el 3 de noviembre de 1957 y
llevaba a bordo un animal, la perra Laika.
Realizó las primeras mediciones biomédicas
en el espacio. Este satélite entró en la atmósfera
terrestre destruyéndose después de 162 días de
vuelo. Tenemos datos de que el Sputnik actual
es otro, no el de 1957, pero nosotros celebramos
que haya un Sputnik en el cielo a punto de
bajar y celebramos, también, el primer lanzamiento
soviético de un satélite. Mientras el Sputnik 2 todavía
se encontraba en órbita, Estados Unidos lanzó con
éxito su primer satélite, el Explorer 1, desde la base
de cabo Cañaveral (llamado cabo Kennedy entre 1963
y 1973), en Florida, el 31 de enero de 1958. Era una
nave cilíndrica de 14 kg, 15 cm de diámetro y 203 cm
de longitud, que estuvo transmitiendo mediciones
de radiación
cósmica y
micrometeoritos
durante 112 días,
y aportó los
primeros datos
desde un satélite
que llevaron al
descubrimiento
de los cinturones
de radiación de
van Allen.
37
S
EXPRESIONES:o
p
a
Qué Pasa
EL
PORQUÉ DE LAS
E STAR EN BABIA : hace referencia
a aquella persona que está distraída
o que parece ausente cuando se le
requiere concentración. BABIA es una
comarca de la provincia de León, que
sus antiguos reyes eligieron como lugar
de reposo, particularmente para alejarse
de los problemas de la corte, siempre
complicadas debido a las intrigas de los
nobles. Los reyes aprovechaban aquel
lugar para “desentenderse de su ardua
tarea”, dedicándose sobre todo a la caza
de osos, corzos y jabalíes. Y cuando
alguien requería al rey por algún asunto
de Estado, le contestaban que “el Rey está
en Babia”.
Q UE TE DEN MORCILLA : se dice
despectivamente aludiendo al antiguo
método de eliminar, por miedo a la rabia,
a los perros vagabundos, a los cuales
se les echaba de comer precisamente
morcillas envenenadas con estricnina u
otro tóxico.
NO TODO EL MONTE ES ORÉGANO:
expresión que enseña que, aunque las
cosas se presenten de color de rosa, no
todo es placentero, no todo es Jauja. La
frase se basa en la bondad del orégano,
cuya semilla majada se decía un antídoto
contra el veneno de arañas y alacranes,
que remediaba ardor de estómago, etc.
Fueron tantas sus virtudes que antaño se
le consideraba lo que se dice una panacea,
algo que lo cura todo.
d
e
l
Y
et ras
DE LAS PALABRAS…
C A N T A M A Ñ A N A S : sujeto
irresponsable y pesado que llevado de su
inconsciencia se compromete a cosas que
es incapaz luego de realizar. En la Edad
media, “mañana” servía para mostar la
contrariedad que alguna cosa produce, de
modo que cuando a uno se le pedía hacer lo
que no le correspondía, contestaba “Lo haré
mañana”, o sea, nunca. A lo que se replicaba
“Ya cantó mañana”, que es tanto como decir
que no lo quiere hacer ni lo hará. Y de ahí
“cantamañanas”.
T A X I : se trata de un apócope de
“taxímetro”. Viene de Tassis, familia italiana
a la que Carlos V concedió la creación de
la primera red de postas. Una rama pasó a
Austria y se germanizó con Von Taxis, dando
nombre al servicio de transporte universal.
¿Cuál es la palabra mas bella del castellano?
La cuestión fue planteada a los internautas españoles y americanos
y la elegida fue AMOR, seguida por LIBERTAD, PAZ, VIDA, AZAHAR,
ESPERANZA, MADRE, AMISTAD y LIBÉLULA.
38
Qué Pasa
S. P. Q. R.
CULTURA
CLÁSICA
Si los de 1º de Bachiller que visitaron Roma hace unos meses se fijaron en
cualquiera de las miles de tapas metálicas que cubren las alcantarillas en las
aceras romanas, pudieron ver en ellas estas iniciales: S. P. Q. R. Los demás,
seguro que las recuerdan de las películas “de romanos”, bien históricas (“Ben
Hur”, “Gladiator”…), bien divertidas, como las de Astérix.
S. P. Q. R. son las iniciales de la frase Senatus
PopulusQue Romanus (El Senado y el pueblo
romano), que constituía la fórmula solemne para
referirse a la Res Publica romana y reflejaba el teórico
equilibrio de poderes que
en ella imperaba. O sea,
que quien mandaba en la
República romana eran el
Senado conjuntamente con
todo el pueblo. De hecho,
todos los documentos,
órdenes, leyes que del Senado
salían, iban encabezadas por
la frase que nos ocupa. Incluso una declaración de guerra (acordaos de las
Púnicas) se hacía con esta denominación.
La fórmula y las siglas se mantuvieron en Roma incluso después de
la caída del Imperio. Durante la Edad Media fueron esgrimidas por los
partidarios de la autonomía de la ciudad frente al avasallamiento de la
nobleza y del Papado.
Y todavía figuran en el emblema de la ciudad: escudo apuntado de color púrpura, con corona
de oro, destacan en él las letras doradas SPQR en escalera, encabezadas por una cruz griega, que
preside en Roma todo cuanto tenga que ver con su Ayuntamiento: edificios, transportes urbanos,
taxis, publicaciones y… las tapas de las alcantarillas.
MECENAS : según el diccionario, mecenas es un protector de las letras y
las artes. ¿Cuál es el origen de esta palabra? Pues se remonta a un famoso
personaje de la antigüedad, Cayo Mecenas, el rico y poderoso amigo de Octavio
Augusto, y a la vez, descubridor, protector, amigo e inspirador de los más
grandes poetas de su tiempo: Virgilio, Horacio, Propercio… Y es gracias a esta
proteccion, a esta ayuda incluso monetaria, que C. Mecenas se ha convertido
en el paradigma de los protectores en general.
En la actualidad, esta función se realiza mayormente mediante las Fun daciones
de todo tipo, reguladas recientemente por una Ley de 1994 conocida como
“ley del mecenazgo”.
39
Qué Pasa
Las tribus suburbanas
Elena Amo – 1º Bachillerato
¿Cómo te llamas?
José, José Manuel.
¿Tienes idea de quién pudo ser?
Dos chicos con casco, a partir de ahí
averigua…
¿Crees que fue algo personal?
No, según nos dijo el cirujano, lo hicieron a
cinco personas el mismo día.
Si pudieras cambiar tu situación, ¿dónde te
gustaría estar?
En una obra.
¿Y dónde vives?
En la calle Botánico nº 8.
Sólo pido un trabajo.
¿Cuánto tiempo llevas en la calle?
¿Qué cambiarías de tu situación actual?
En la calle…prácticamente cinco años, los que
llevo en Valencia.
Sinceramente quisiera que le pasara lo mismo
al que le hizo eso a mi mujer, para que supieran
lo que es no poder comer en tres años que lleva
igual.
Si no eres de Valencia, ¿de dónde vienes?
Vengo de Málaga.
¿Y cómo es que viniste a Valencia?
A trabajar. Sólo a eso.
Pero no creo que quisieras venir a ser “gorrilla”.
¿Qué te llevó a esta situación?
Cuando llegué intentaron envenenar a mi
mujer con sosa cáustica y no puede comer, sólo
líquidos, y tengo que estar pendiente de ella las
24 horas…
40
¿No pides nada más?
¿La policía os trata bien?
Sí, por lo general no dicen nada, aunque hablo
por mí, a los otros tres “gorrillas” de esta plaza ya
no lo sé.
¿El trato con la gente es igual?
La verdad es que sí.
Estando aquí una mañana… ¿cuánto dinero te
sacas?
Puff…pues hay días que 8, otros que 10, 12…
Qué Pasa
como máximo 15, con suerte. Si te colocas en
lugares situados en el centro de una gran ciudad,
se puede triplicar.
¿Y luego?
¿En qué sueles gastar ese dinero?
Estando aquí, suponemos que has tenido que
conocer a mucha gente metida en drogas.
Casi todo en medicación para mi mujer.
A cuidar a mi mujer, la tengo que llevar todos
los días al hospital.
Cuando estás aquí, ¿hay competencia para
Pues sí, sólo tienes que verlos (refiriéndose a
conseguir un sitio para aparcar?
los otros “gorrillas”).
Nunca hay sitio para aparcar y la competencia
es muy grande.
¿Consumen mucho?
Cuéntanos alguna anécdota que te haya pasado
mientras estabas aquí.
¡Madre mía!, algunos parece que estén muertos.
Mira al otro que viene por aquí le quedan, como
aquél que dice “tres telediarios””
Pues mira… la más reciente es que me acusaron
de romper el cristal de un coche a las 15:30 horas,
Después de esto le damos las gracias y
a principios de septiembre. Yo no vengo nunca él nos dedica una última sonrisa y bromea
por las tardes. Fuimos a juicio y se demostró que para que no nos hagamos la foto con
había sido mentira, que yo no había estado ese día él. Un hombre muy simpático, a todas
aquí y que no estoy
nos conmovió su
ninguna tarde.
historia. Cuál fue
¿Alguien que
venía mucho por
aquí?
Sí, uno de los
chavales del parque
que no paraba de
decir: “el andaluz,
el andaluz, ha sido
el andaluz”.
Quería preguntarte por qué no buscas un
trabajo normal, pero teniendo en cuenta todo
lo que me has dicho antes…
nuestra sorpresa al
encontrarnos a su
mujer: desvariaba
un poco, como
nos había dicho
“el gorrilla”, pero
además buscaba
las “chustas” de los
porros por el suelo
y nos habló de lo
que preparaba de
comer, algo extraño
si tenemos en cuenta que ella no puede.
No sabemos la verdad pero, ¿no es
mejor creer lo que nos ha dicho nuestro
amigo?, ¿no es mejor creer que hacen de
No tengo tiempo.
“gorrillas” para vivir y seguir adelante que
para drogarse?, ¿o nosotras no tenemos
nuestros vicios y nuestras mentiras?. No
¿Te pasas aquí todo el día?
debemos juzgar sino ayudar. Al fin y al
La verdad es que no, me he esperado para hacer cabo nuestro amigo lo que nos pide al final
la entrevista, de normal me voy a las 10:30 como de la entrevista es que le avisemos si nos
muy tarde.
enteramos de algún trabajo…
41
Qué Pasa
NIURKA MONTALVO, plusmarquista europea de salto de longitud
«Me retiré como
quería, cuándo
quería y con una
actuación digna
en una final de un
europeo, y ahora
mismo no lo echo
de menos...»
Silvia González, María Martín-Sacristán – 1º Bachillerato
Nombre: Niurka Montalvo Amaro. Lugar y fecha de nacimiento: La Habana (Cuba), 4 de junio de
1968
En su familia son seis hermanos, 5 mujeres y un varón. Ella es la más pequeña de la chicas. Nadie en
su familia tiene nada que ver con el deporte, ni siquiera comparte su afición por él.
Todos viven en Cuba, excepto una de sus hermanas, y su mayor pasatiempo actualmente es su hijo
de cuatro años.
¿A qué edad comenzaste en el atletismo?
A los 12 años.
¿Por qué elegiste el atletismo y no otro deporte?
mandaron al atletismo, a saltos, hasta ahora, aunque
he hecho de todo, velocidad, vallas… Pero además de
que me lo aconsejaron (hacer vallas), a mí también me
gustaba, ya que se practica de todo. No es como un
velocista, que sólo corre, el velocista no salta…
Mmm…(se lo piensa). Me eligieron, pero a mí me
gustaba el deporte.
¿Por qué saltas y no
haces velocidad u otra
prueba?
42
(Responde muy sincera)
Me escogieron para
salto, hice unas pruebas
de admisión para una
escuela (en un principio
iba a hacer esgrima),
pero, cuando pasé las
segundas pruebas, me
«Tener un hijo
a lo mejor
t e
p r i v a
de algunas
cosas, pero
por otra parte
entrenas con
más fuerza…»
¿Cuándo te diste cuenta de que
tu futuro profesional estaba en
el atletismo?
Pues…, la verdad es que
me cuesta mucho responderte,
porque también fui aceptada para
entrar en la universidad y estudiar
psicología, pero me cogieron en
el atletismo, opté por este camino.
Entonces, al final, estudié IVEF,
también elegí el atletismo, porque
me convencieron.
Qué Pasa
¿Cuándo viniste a España y qué
te llevó a venir aquí?
En el 97. vine porque tenía un novio
desde el año 94, él era español,
y, como ya me estaba haciendo
mayorcita, queríamos formalizar
nuestra relación.
¿No viniste por alejarte y vivir
aquí mejor?
La verdad es que
para mí salir de Cuba no
era un problema, ya que
lo hacía constantemente
por las competiciones.
Soy más consciente
viviendo aquí de todos
los problemas que
aguantaba que desde allí, porque
yo cobraba dinero extranjero, no paraba de viajar, tenía
dinero para mi familia…
¿Cuál o cuáles son tus recuerdos más bonitos dentro
del atletismo?
(Pensativa) Muchos. El primer mundial de Sevilla,
los viajes en categorías inferiores, cuando viajaba por
la escuela EIDE en los campeonatos provinciales. Nos
lo pasábamos muy bien (mientras lo dice, lo hace con
una sonrisa en la boca constantemente). Lo que más
me gustaba de esa época es que nadie pensaba que iba
a ser profesional, sólo disfrutábamos.
¿Cuando te nacionalizaste española cuál fue tu
primera victoria de importancia?
En el 99, el Europeo
de Naciones.
¿Y como cubana?
Como cubana…
f u i sub c amp e on a
del
mundo,
gané diferentes
campeonatos
universitarios.
Cuando yo llegué aquí
(hace 27 años), ya
había hecho muchas
cosas en Cuba. Aunque mi carrera
fue bastante larga, hasta los 38
años.
¿C ómo afectó en tu vida
profesional la llegada de tu hijo?
Te cambia mucho los objetivos,
descansas menos, tener un hijo a
lo mejor te priva de algunas cosas,
pero por otra parte entrenas con
más fuerza y uno de tus objetivos es
ganar cosas para dedicárselas.
¿Qué ha causado tu retirada de la
competición?
Entre otras cosas, lesiones que
me ponían limitaciones a la hora de
entrenar y no podía hacer lo como
a mí me gustaba, que era dándolo todo. Esas lesiones
eran de tantos años de entrenamiento, edad…
De todos modos me retiré como quería, cuándo
quería y con una actuación digna en una final de un
europeo, y afirmo que ahora mismo no lo echo de
menos.
¿Y ahora a qué te dedicas?
Entre otras cosas entreno a niños, soy técnica de
la Federación Nacional y me estoy homologando mi
título de INEF, porque es lo que más me gustaría,
poder ejercer mi carrera.
¿Ves a algún niño de los que entrenas con futuro?
Veo a muchos, incluso muchos de estos muchachos
tienen mejor marca
que yo cuando tenía su
edad, pero el problema
es mantenerse, muchos
lo conseguirán si de
verdad les gusta, se
sienten motivados con
el atletismo.
43
Qué Pasa
�������������
¿Y no será una nueva estrategia comercial
y de marketing de las grandes empresas de
telefonía móvil para conseguir un gran número
de mensajes?
Una gran iniciativa del municipio de Balboa,
deberían tomar ejemplo otros municipios
y crear carriles “oveja”, “toro”, “cerdo”, etc.,
en función de los rebaños que puedan
transitar por la carretera
Las empresas farmacéuticas ya no saben qué
inventar; el primer paso, vacas que dan leche con
insulina, después, ¿qué vendrá? ¿cerdos con un
componente anticolesterol?
Para poder odiar algo hay que conocerlo y
así se aumenta la demanda de telebasura.
Contradictorio, ¿no?
Las nuevas empresas y los emprendedores a veces
sacan partido a las ideas más simples. Esperemos que
el próximo proyecto sea el “pi-pi-can-box”, es decir,
un sistema para recoger los orines de perro que tanto
afean y estropean, sobre todo, las ruedas de los coches
En campaña electoral se puede prometer casi todo. Ya
veremos si sale algún partido que se atreva a prometer
operaciones de cirugía estética gratis
44
Qué Pasa
La mundialmente
conocida Universidad
de Vladivostok en su
estudio trimestral sobre
onomástica, publicado
en el “Ономастиле Дрфлоти” hace el análisis del origen
de los siguientes apellidos del alumnado de nuestro
Colegio:
Alcusa: Epónimo de origen oriental, concretamente de la región de la Conchinchina.
Pasaron a Europa occidental acompañando la expedición de marco Polo. Son personas
trabajadoras, esforzadas, activas y dinámicas, dispuestas siempre a ayudar y a afanarse
en lo que hagan.
Silvestre: Nombre de origen ario con reminiscencias etruscas. Pasó a Europa
occidental con las invasiones de los hunos, comandados por Atila. Son personajes
dedicados a actividades lúdicas y con poco interés por el trabajo. Sin embargo, son
afables y simpáticos.
Valero: Apelativo de origen jacetano, propio de la región
pirenaica. Son personas dulces y agradables, aunque,
a veces, un poco pusilánimes, a pesar de lo cual, son
consideradas y eficaces.
G a r c í a ( M e d r a n o ) : Epónimo de origen
judeomusulmán, proveniente de la antigua Palestina.
Fueron acólitos de Zaratustra y llegaron en época
moderna a Europa occidental. Son jocosos, juerguistas
y poco esforzados, aunque las últimas noticias que
se tienen señalan que se dedican a las actividades
comerciales (venta de líquidos). Sin embargo, son, en
el buen sentido de la palabra, buenos.
Moreno: Nombre de origen persa, dedicados en esta
región a la venta de alfombras mágicas. Aprovechando una de las
caravanas que llegaban a occidente llegaron como polizones,
Son fuertes, robustos y enérgicos, aunque podrían ser más
constantes.
Sanchis: Apelativo de procedencia indostaní, tiene su sede
original en Armenia, aunque muy pronto emigraron por el
Mediterráneo hacia Europa meridional. Son personas calladas, reservadas
y tímidas, aunque respetuosas y agradables. Pueden conseguir todo lo que se propongan,
pero a su ritmo.
45
Qué Pasa
�
para p de 3ºa warda las
distancias
�
par j c de 3ºa gracias
por el pañuelo
�
para mi gentecilla:
patricia, andrea, alicia
… y muchos más. os
kiero mucho y siempre
lo haré con mucho
cariño. =d
�
maría, andrea, laia
…nos vamos al
perelló?jeje. noche
para recordar, eh! os
kiero chicas. noelia.
�
ese pedazo mural que
pintamos, teniamos que
haber ganado. fdo: la
yasmi
�
46
para p de 3ºa, deja de
ser tan guapo que al
final me enamoraré de
ti. anónimo
�
si el mundo fuera un
pañuelo tu serías mi
moco preferido, el más
lindo, el más hermoso,
el que se come poco a
poco. cuxi tq!
�
no estemos juntas
siempre recordaremos
anécdotas. os
queremos!
�
folios, reglas y no paras
de hablar, pero a pesar
de todo. tqm y te echare
de muxo de menos. tu
compi de pupitre
�
para las blondies de
4º a se os kiere mucho
chicas sois las mejores!
patrii*!
para a gracias por
llevar a tu hermano al
oculista.
alba de 4ºb te quiero
muchísimo y no sabes
lo que te voy a echar
de menos… :( gracias
por todo!fdo: tu compi
de taller
�
�
para g 4ºe.s.o que
sepas que antes de
meterte con la gente
deberías mirarte a ti
mismo.
para alba, te
queremossss!!!!!^^
guapaa !!^^
�
�
roberto torres y andreu
que monos sois, y no va
con doble significado.
este año será para
algunos el íltimo que
estemos jutos así que
pasaroslo bien.
para ana de diver
bajate de la parra!! fdo
:barbis
�
para mi patrii. cebo
tq!!
�
juan carlos eres el
amo.
�
p a r a
e s a s
compositoras, aunque
�
juanca te echaremos de
menos.
�
barbi eres una
embustera.
�
para alicia: me coges
la goma, el lapiz, pides
�
�
desde el día en que
me pediste mi vida ha
cambiado. para alicia.
�
jc te echaremos de
menos, esas tardes de
“biblio” de risas.
�
hello ko, que te lo pases
muy bien en este largo
Qué Pasa
celebrar la fiesta en tu
casa de tus idolas.
�
para lai wapa
tequiero!!
�
�
para todos los de 4ºa
que sois los mejores y
me lo he pasado muy
bien con vosotros
�
para a s!!1º de bach b.
me tienes lokita!!
para m de 3ºa
¡¡queremos que vuelva
tu serie!!
�
�
�
para barbi 3º a te voy a
echar muxo de menos
te quiero un montón !!!
no te olvides de nustro
mote: barbara. bea
macián
para noelia. lo
superaremos.
para mi barbi prefe!! t voy
a exar muxo de menos!!
te quiero muxisimo!!
nunca te olvides de mi
barbi desmontable!! te
camelo!! maria
viaje a
nápoles.
�
para empezar diré que
es el final. no sé si
te volveré a ver pero
esta año ha sido muy
especial y todo gracias
a ti. tenerte cerca me
hace sonreir, pero solo
me conformo con verte
dia a dia a tres metros
de mi. pd. aunque no
me pediste bailar y si a
mi compañero se que
sientes lo mismo por
mi. de: él para: v
�
para david valls . muxas
gracias por dejarnos
�
aunque nos tengamos
que separar espero que
no sea para siempre y
que sepas que estos
ultimos meses me lo he
pasado muy bien alicia
�
para cg de 1º de bachiller
b eres nuestro mejor
amigo te queremos
�
esa camiseta de un gris
pero que no es gris gris
es un gris plateado
pero si la miras de perfil
es blanca, pero es gris,
pero no gris camiseta
de … jaja !! tq mi rey!
�
para nerea!este año
nos ha tocado juntas
en clase … risas …
espero que el año que
viene nos toque otra
vez. maria
vosotras dos conmigo!
jaja
�
para las 7! os escribo
eto para deciros que no
cambiaria por nada este
tiempo junto a vosotras,
estamos muy bien y
espero qye duremos
mucho juntas _ esas_
shulikas_masieras_
[email protected] fdo
la gitanita
�
alvaro no te olvides de
coger tu microscopio
�
para todos nosotros:
espero que aunque cada
uno se vaya a diferentes
sitios permanezcamos
juntos os kiero
�
para e de 1ºd
bax cada vez
que te conozco
me gustas mas
espero que esto sea
correspondido de:e_ _
e_ _ _
�
a ver un momento
47
Qué Pasa
Marta Ballester – 4º ESO
PAGARAS UNA
DEUDA
�
—————
FECUNDO
SUFIJO CON
VALOR
DIMINUTIVO
�
�
—————
�
(P RIC). FIESTA
O DESORDEN
�
ENFERMERO
�
—————
MATRÍCULA DE
ISLANDIA
�
—————
—————
CIFRA ROMANA
�
�
RÍO DE
ARAGÓN
—————
NOTA MUSICAL
—————
MANERA
�
NATURAL DE
PISA (FEM.)
ACCIÓN DE
TOCAR O
�
�
MARCHAR
BOTAS DE
CUERO
ALCOLCAZ
�
—————
—————
ADJETIVO
ANUAL
RODETE DE
PAÑO DE LAS
CUBANAS
�
�
�
�
MATRÍCULA
CATALANA
OXÍGENO
�
�
—————
RÍO DE LA INDIA
SÍMBOLO
QUÍMICO
ESTAÑO
�
—————
NEODIMIO
� �
CONSONANTE
�
—————
—————
—————
MES DEL
CALENDARIO
CONCEDE
ARTÍCULO
�
�
�
RÍO DE
VENEZUELA
�
�
MOSTRABAS
ALEGRÍA EN EL
ROSTRO
SOBAR
�
�
—————
SERPIENTE DE
ANTEOJOS
MADERA
MEXICANA
ALMAGRE
�
—————
�
UNDÉCIMA LETRA
�
—————
—————
DE ESTE MODO
CIERTO TEJIDO
�
—————
�
LANA
LOCA
�
RÍO DE
ALEMANIA
ATREVEROS
CAUCHO
SINTÉTICO
ACOMPASADO
�
�
—————
�
�
�
—————
AVIADOR
CELEBRE
�
�
RÍO DE
ALEMANIA
�
—————
ANTES DE LA B
AMANERADO
—————
�
�
SUCURSAL
NORTE
—————
�
�
MÁQUINA
CARDADORA DE
HAGIÓGRAFO
FRANCÉS DEL
SIGLO X
HOYO DE
TIERRA
�
RICO
DIPTONGO
�
FERMENTO
SALIVAL
GALLARDÍA
ARGÓN
�
�
�
—————
ABREVIATURA
DE BEATÍSIMO
PADRE
�
—————
�
�
—————
URANIO
(MX). NAIPES
—————
�
�
MAMÍFERO
SANGUINARIO
DEL BRASIL
ESE MARIDO NO
ENGAÑA A SU
MUJER
SONRÍE
�
—————
99 EN ROMANO
�
—————
—————
�
�
�
EN COLOMBIA
EXCREMENTO
TRES IGUALES
—————
TASA ANUAL
EQUIVALENTE
CON DOS SE
LLAMA ELLE
�
�
�
RAJÁ DE
IANINA
CALAÑA
�
—————
CURIO
CONSONANTE
�
�
�
RESPETAIS
�
SEGUNDA
VOCAL
—————
SONREÍ
ABREVIATURA
DE ARTÍCULO
ASTATO
—————
48
�
—————
�
�
—————
ABREVIATURA
DE ESTADO
MAYOR
NOMBRE DE
UNA CONSONANTE
ADALID
�
GENERACIÓN
AFÉRESIS DE
AMOR
DESAFIARLA
�
—————
�
�
�
�
�
Qué Pasa
S
A
N
T
A
N
D
E
R
A
A
L
M
E
R
I
A
E
T
O
L
E
D
O
R
D
G
U
A
A
A
O
O
D
I
R
E
J
L
B
M
N
A
R
A
C
A
G
A
L
A
M
E
N
S
E
Z
U
E
I
N
L
A
A
N
O
R
E
G
B
C
D
T
A
R
R
A
G
O
N
A
Encuentra en esta sopa de letras los nombre de quince capitales de
provincia de España
6
3
7
3
9
4
4
8
3
7
1
1
2
5
6
3
6
4
3
2
3
5
1
9
8
9
7
2
49
Qué Pasa
Horóscopos
Marisol Alonso, María Conesa, Naiara García – 1º Bachillerato
c
d
e
f
ARIES
TAURO
GÉMINIS
CÁNCER
(21 de marzo – 20 de abril)
(21 de abril – 20 de mayo)
(21 de mayo – 21 de junio)
(22 de junio – 22 de julio)
Dinero: Búscate un trabajo de verano,
te vendrá bien
Dinero: Me parece que siendo tan
derrochador@ te vas a quedar sin
viaje…
Dinero: Tus planes van a costar bastante
dinero de llevar a cabo… ¿Ahorras o
ahorras?
Dinero: ¡Vaya! ¡Algo que llevas bien! Te
gusta ahorrar y eso está genial
Colegio: Las mates las llevas de pena y lo
sabes… ¿Cuesta tanto levantar la mano
cuando no lo entiendes?
Colegio: Tus planes para este verano se
irán a pique si no apruebas todo. Aprieta
lo poco que queda y podrás hacer lo
que quieras este verano. ¡Suerte!
Colegio: Tu curso depende de estos
exámenes que vienen. Si estudias al
máximo te pasarás un verano genial.
¡Suerte!
Amor: Deberías dejar el amor para el
verano y centrarte en los estudios lo
poco que queda
Número de la suerte: 5
Color: Morado
Amor: Esta vez vas a tener suerte. Te
sorprenderá quien menos te imaginas
Número de la suerte: 9
Amor: No es tu mejor mes, será porque
tienes que concentrarte al 100% en
los estudios
Color: Rosa
Número de la suerte: 14
Colegio: Se ve que te gusta eso de
estudiar en verano, porque la marcha
que llevas no es normal
Amor: Llevas una temporada que das un
poco de pena, la verdad. ¡Sal más!
Número de la suerte: 13
Color: Naranja
Color: Rojo
g
h
i
j
LEO
VIRGO
LIBRA
ESCORPIO
(23 de julio – 23 de agosto)
(24 de agosto – 23 de septiembre)
(24 de septiembre – 23 de octubre)
(24 de octubre – 22 de noviembre)
Dinero: Al final has podido comprarte
lo que querías. ¿Ves cómo merece la
pena ahorrar?
Dinero: Tus padres te darán una
recompensa económica por las notas
que no está nada mal
Dinero: Estás fundiendo la tarjeta,
contrólate y espera a las próximas
rebajas
Dinero: Ahorrador/a por naturaleza. Eso
te está sacando de muchos apuros
Colegio: Literatura está pudiendo
contigo, por más que te esfuerzas no
lo consigues…Haz el favor de buscarte
un profesor particular
Colegio: Te mereces pasar un verano
de infarto por todo el esfuerzo que has
hecho. ¡Enhorabuena!
Colegio: Tienes todas las evaluaciones
aprobadas y la media la tienes bastante
bien
Amor: ¡Estás de suerte! Los astros
vuelven a estar de tu parte
Amor: No te fíes demasiado de esa
persona que dice quererte tanto
Número de la suerte: 15
Número de la suerte: 4
Color: Dorado / Plateado
Color: Negro
Amor: Te quejas de que no estás con
nadie, pero es que no haces nada por
tu parte
Número de la suerte: 3
Colegio: basta ya de ser tan pedante,
¡eres insoportable!
Amor: En este campo vas más o menos
bien, estás de suerte
Número de la suerte: 10
Color: Rosa
Color: Marrón
k
l
a
b
SAGITARIO
CAPRICORNIO
ACUARIO
PISCIS
(23 de noviembre – 21 de diciembre)
(22 de diciembre – 20 de enero)
(22 de enero – 19 de febrero)
(20 de febrero – 20 de marzo)
Dinero: Eres malgastador por naturaleza,
al final los que te rodean dejarán de
prestarte dinero
Dinero: Haz el favor de ahorrar para este
verano porque lo vas a necesitar
Dinero: Se están empezando a cansar
en casa de que pidas tanto
Colegio: Bueno… al final estás
consiguiendo sacar el curso… Ha
valido la pena el esfuerzo
Colegio: Te han cargado valenciano,
sólo tienes que estudiar un poquito
más y aprobarás seguro
Dinero: Las pagas semanales te las
gastas el mismo día que te las dan.
Luego te quejas de que no tienes
un euro
Amor: No es tu mejor mes, la verdad,
deja pasar el tiempo
Amor: Esta vez los astros están de
tu parte, pero tampoco te emparres
mucho
Colegio: Están siendo muy injustos
contigo y no hay derecho. Habla con
los profesores
Amor: Estás en temporada alta. Disfruta
de tu pareja
Número de la suerte: 2
Color: Azul
50
Número de la suerte: 14
Color: Verde
Colegio: Déjate ayudar y no seas tan
cabezota
Amor: Tu pareja se está aprovechando
de ti y tú no te das cuenta. ¡Espabila!
Número de la suerte: 20
Número de la suerte: 16
Color: Amarillo
Color: Gris
En este número…
Revista de los alumnos del Colegio San Pedro Pascual
Su do ku
2
La película del trimestre
33
Editorial
3
El origen de los símbolos aritméticos
35
Entrevista a Trini Lidón
4
Economía
36
Zumosoil
6
Sputnik, un viejo viajero
37
Entrevista a Javier M. Cortijo
9
Sopa de Letras
38
Cultura Clásica
39
Las tribus suburbanas
40
Entrevista a Niurka Montalvo
42
El periscopio
44
Onomástica
45
Tablón de anuncios
46
Valdés por partida doble
11
Dos series que triunfan
12
Entrevista a Roben Koudsi
14
La polémica
16
Las Torres de Quart
17
La estilista de las estrellas
18
La encuesta de Qué Pasa
19
Las atarazanas
22
Pasatiempos
48
La ISS
29
Horóscopo
50
El Museo de Ciencias Naturales
31
Índice
51
Una ventana a la poesía
32
Dirección:
Enrique Celis Real
Maquetación y diseño:
Carlos J. Sánchez de Merás
Redacción:
J. M. Aguado, M. Alonso, E. Amo, G. Argente, L. Aroca, M. Ballester, A. Briz, M. Conesa, L. Ferrer, N.García, S. González, E. Martínez,
M. Martín-Sacristán, A. Mas, N. Mínguez, P. Mondéjar, A. Monzó, C. Penadés, T. Pérez, Y. Pérez, A. Roig, A. Romero, J. Rosell, A. Sánchez,
N. Torrent, N. Torres
�[email protected]
�www.sanpedropascual.com/inicio/frmrevista.htm

Documentos relacionados