¡¡INCREIBLE!! Salamca j el m\mm de kwt

Transcripción

¡¡INCREIBLE!! Salamca j el m\mm de kwt
En Salamanca, un tflmestfei . . . .
f o J a cíase de corrcspomlencia, lo mtflmc lite*
Fuera de la capital, un trimestre . .
^aiiii que administrativa, se dirigirá á nombre del
Anuncios y otros insertos, precios por tarifa.
pjrcctor ó 'Administrador, á la calle de la R ú a ,
aum.
Todos los pagos anticipados.
2$, imprenta y librería de Núflez. — Telé-
Tal/eres: Ramos del Manzano, ¿p, —Teléfono n'6?.
feno *>* 3 7 - — ^0 ^ ^evueíven Io9 originales.
Número atrasado diez cts.'
Número suelto cinco cts.
Dos ediciones diarias.
Preciosos blocs de notas,
perforados, con elegantísima cubierta de metal.
Salamca j el m\mm de kwt
••••
P E S E T A S 1,95
K»m
jJablando con un inglés.
Nluy p r á c t i c o s para
mesa. Indispensable en
todos los despachos.
m « f
Librería CALON-Plaza Mayor, 33.
P a r » « l u m n o i oflcialeu de las Facultades é» Instituto.
DIRECTOR: D. JOSÉ MANES CASAUX
GA.&ttm» »ffi3Ii M H i K W C l O Y T O S T A D O , M Ú M E I E t O S 1
Eite Colegio primero de su índole que se fundó en esta capital, ei e l
que ha tenido siempre los mejores resultados V E R D A D en los e x á m e n n s
•ÁO BU» alumnos como puede probarlo con datos irrecusables.
tíu prolesorado es jompleto de Licenciados y Doctores en todas las F i ¡soltades, y la a l i m e m a s l ó n , como de fonda, abundante y nutritivaj íü
tíe admiten internos, medio-pensionistas y externos vigilados.
Mdanse regl«.m«r.tG« a l Director,
m
Comercio de paños y novedades del reino y extranjeros de
Calle de l a R a a , n ú m e r o 35 - S A L A M A N C A
Las grandes ventajas que obtiece el público a l comprar en esta casa,
son debidas á las condiciores especíales que siempre hace directamente
en los centros productivos con los fabricantes; por es e concepto, y tener
además un inmenso surtido en t o i o lo concerniente a l ramo de p a ñ e r í a ,
disfrutan todas las clases sociales de estos beneficies
En géneros para abrigos de señora, los hav de rizo, de felpa lisa de
seda y los llamados Terranova. preciosos, lo mismo que en trajes de lana,
á precios increíbles.—Calle de la Rúa. n ú m e r o 25. S A L A M A N C A .
Roaiaredla, 1 0 — Z a r a g o z a — C a s t i l l o , aOT.'
Ccittfrucoíones de hierro y madera.—Primera casa
especialista de la Península en trabajos de molinería.
Fábricas a u t o m á t i c a s por cilindros.—Molinos ruralef».—Máquinas d i varsai para l a limpia, tritoración y cernido.—Transmisiones motores h i dráulicos y térmicos.—Desde el m á s p e q u e ñ o útil á la gran
fábrica moderna.—Depósito'de piedras «La Ferté» y «La Dordofia», picos, chapas, »)tc., etc. - T r i l l o s veloces, aventadoras, etc., etc —Amasadoras, cilindros amaceradores, etc., et
c é t e r a - - P r o y e c t o s , planos y presupuestos gratis.—Dirigirse
al representante en l a región don José Vaquero Qarcia, Isla
rilí» 1» P n a n ú n j e r o 2 .
—
Poeta iesias, 8 (antes Loniaflela Cárcel).
En este DUBVC est&bleoicoiento eiioontrará el p ú b - i e o las rná3 altas
novjdades engodo cuanto abarca el ramo de canDÍaeíía. Inmenso
lurlido en corbatas, guantes y g é n e r o s de punto.
Ü mmu
SOMBREROS DE SEÑORA
Invierno de 1908-909
M o d e l o s de P a r í s .
Modista m a d r i l e ñ a para a confec
ción de encargos y rf forma de sombreros de temporadas anteriores.
P R E C I O S MÓDICOS
A c í a i n
Ak>l(Xill«
J ^ a May01,
y Zaio-a, I.
Imprenta y Librería de
z
Novedades en toda clase de trabajos de tipografía. Grandes surtidos en tarjetas postales, carnets,
m e n ú s . Inmenso surtido en objetode escritorio, etc.,etc.
fíua, 25 y Ramos dtl Manzano, 42
Salamanca-
Brodequines becerro color, coal
los, para caballero, á 10'50 peseta*.
¡ ¡ S ó l o e n e s t a casa!!
Eacalerilla de Pinto, 1 y 3 .
mm
E
las señoras adoptan y reclaman
por su confección esmeradísima,
forma elegante y resultados positivos, los cor- ^ y v r r y
sés de la casa 1^1 A \ J *
Inmenso surtido, desde I 65 pts.
Plaza Mayor, 46.
Los últimos modelos fabricados en las más importantes casas de París, r caban de recibirse en los almacenes de
Prudencio Santos Benito
Plaza Mayor, 17 y 18
s A ni, A ivr ^ isr c A ^ *
A las señoras.
Se han recibido nuevos mode'os
de sombreros y abrigos de sentirás y niñas
Capas de los Pirineos.
Más barato que ninguna casa.
iLIi M O O E L O D E P A R I S
Plaza Mayor, 38.
GRAN REBAJA
¡¡INCREIBLE!!
Relojes de pared, con
marcha inmejorable,
A
Año XXIV -Núm. 7.485.
Miércoles 11tíeNoviembre de 1908.
m
3*75 ptas.,
4<50 id..
REALES
De venta: En la librería de NÜÑEZ,
Rúa 25, Salamanca.
A c a b a b a yo de leer l a c a r t a que
en E L ADELANTO de a y e r d i r i g í a á
R a m i r o de M a e z t u , nuestro c o m p a
ñ e r o de r e d a c c i ó n M a n u e l R u b i o , y
sin. querer fantaseaba sobre e l tem a de l a m i s m a .
C a b a l g a n d o sobre lo que e n e l
p e r i ó d i c o h a b í a leído, r e c o r r í a á
mi gusto tierras y p a í s e s , v i s i t a b a
á ingleses, portugueses, irlandeses
y e s p a ñ o l e s , y de todos c o n s e g u í a
promesas que c o l m a b a n m i entusiasmo de p a t r i o t a , y de s a l m a n tino.
En m u y pocos minutos e l pensamiento pasaba á l a r e a l i d a d .
L o s primeros e n a c u d i r á E L
ADELANTO ofreciendo su concurso
e r a n los e s p a ñ o l e s . R e c o r d a b a y o
cuantos e s p a ñ o l e s de a l g ú n prestigio h a n visitado S a l a m a n c a y h a n
h a b l a d o a q u í de A r a p i l e s . E n t r e
otros muchos nombres uno v i n o enseguida á m i m e m o r i a : I b á ñ e z M a rín.
Como p a t r i o t a , como entusiasta
de nuestras glorias y como m i l i t a r
pundonoroso y culto se a p r e s u r a r í a
á h a c e r suyo e l pensamiento que
E L ADELANTO ha l a n z a d o p a r a que
sea de todos, y nos d e s c u b r i r í a c a minos, p a r a nosotros desconocidos,
nos p o n d r í a en r e l a c i ó n con perso
ñ a s y Centros de a u t o r i d a d y de
c r é d i t o , y en pocos d í a s h a r í a él lo
que á nosotros nos h u b i e r a e m p l e a do meses y meses de v a c i l a c i o n e s
y tanteos.
T r a s de I b á ñ e z M a r í n , de cuyo
esfuerzo estaba t a n seguro como
del m í o propio, v e n í a n otra p o r c i ó n
de e s p a ñ o l e s , por c i m a de todos los
cuales v e í a e l G o b i e r n o , c u y a protección, para l a gran idea, h a b í a n
conseguido nuestros representantes
en Cortes.
Así pensando, l l e g u é a l caf^,
donde me esperaba UD i n g l é s , m í s ter R o y a l l T y l e r , m u y conocido e n
S a l a m a n c a , muy conocedor de E s p a ñ a y m j y conocedor de Inglaterra.
Su encuentro me p a r e c i ó p r o v i dencial.
Desde que supe que en S a l a m a n c a se pensaba c o n m e m o r a r e l
centenario de A r a p i l e s , p e n s é que
T y l e r e r a el que mejor p o d í a cooperar á l a gran idea comenzada
por E L ADELANTO.
L a casualidad me lo t r a í a á l a
m a n o . N o h a b í a necesidad de esc r i b i r cartas y esperar contestaciones; no h a b í a m á e que mostrarle
E L ADELANTO, h a c ^ i l ) leer l a carta de Rubio y esperar que h a b l a r a .
A n t e s de s a l u d a r l e le d i E L A D E
L A N T J , y cuando se e n t e r ó de lo que
S a l a m a n c a p r o y e c t a b a , me h a b l ó
del pensamiento, con l a a u t o r i d a d
á que l e d a derecho su v a s t í s i m a
c u l t u r a y su conocimiento de l a v i da e s p a ñ o l a .
L a i d e a de festejar e l centenario de A r a p i l e s , l e p a r e c i ó desde e l
p r i n c i p i o d i g n a de d e s p e r t a r todas
nuestras e n e r g í a s , y d e l m á s completo é x i t o .
« H a b r á que v a r i a r — m e d e c í a —
el pensamiento de Z a r a g o z a .
Ustedes no deben hacer u n a E x posición industrial, n i intentarla
siquiera.
E n cambio pueden ustedes h a cer una E x p o s i c i ó n de arte retrosp e c t i v o , como no l a puede h a c e r
n i n g u n a c i u d a d de E s p a ñ a . »
Sin dejarle c o n c l u i r , y o l e h a b l a b a de todos los aspectos d e l prob l e m a : de l o que h a r í a n los s a l mantinos, de lo que h a r í a n los esp a ñ o l e s , de los ingleses, de los i r landeses...
L a idea me parece tan g r a n d e
y t a n capaz de entusiasmar, que
yo h a b l a b a y h a b l a b a s i n dejarle
t o m a r parte en l a c o n v e r s a c i ó n .
P o r fin, llegamos á u n tema e n
el que sólo é l p o d í a h a b l a r .
— ¿ Q u é ingleses de s i g n i f i c a c i ó n
cree usted que a c o g e r á n con a p l a u so e l pensamiento?
M i amigo m e d i t ó u n momento y
en seguida me dijo nombres y nombres que no puedo r e c o r d a r .
Recuerdo, s i n embargo, M a r t í n
H e n n e , e l historiador de F e l i p e I I
y F e l i p e I V , e l autor de E s p a ñ o l e s
é ingleses del siglo X V I , e l conferenciante d e l Ateneo de M a d r i d .
C u r n i n c h a n G r a b a n , e l estudioso de nuestra v i d a y nuestros escritor«s, e l marido de a q u e l l a s e ñ o r a
que i n m o r t a l i z ó su a p e l l i d o estudiando á S a n t a T e r e s a de J e s ú s .
F i t m a u r i c e K e l l e y , e l autor de
History of Spanisch Literature.
J o h n L o m a s , autor d e l l i b r o
Spain.'
Havelock
E l l i s , autor do Jhe
Paul of Spain.
A r t e a g a , profesor de e s p a ñ o l en
la U n i v e r s i d a d de O x f o r d .
¿A q u é seguir? M i amigo h a b l a b a
de escritores ingleses de g r a n rep u t a c i ó n , c o n v e n c i d o de que se i n teresarán por l a celebración d e l
centenario de A r a p i l e s y p o n d r á n
á nuestro servicio todo su v a l i m i e n to.
A n t e s de t e r m i n a r mister T y l e r ,
me dijo: « U n nombre no debe usted
o l v i d a r , e l de A r c h e r H u n t i n g t o n ,
fundador de l a H i s p a n i e S o c i e t y
of A m é r i c a ( N u e v a Y o r k ) .
— ¿ T a m b i é n los americanos se i n t e r e s a r á n por esta idea?
— D e otros americanos no puedo
h a b l a r á usted, pero é s t e de que hablo seguramente se i n t e r e s a r á . E s
hombre de una fortuna colosal, h a
fundado l a Sociedad de que es d i rector y puedo afirmar á usted que
lo ú n i c o que le interesa son l a s cosas de E s p a ñ a .
L a s n o t i c i a s que acabo de escrib i r deben ser suficientes p a r a estim u l a r á los salmantinos.
No vamos á estar solos como muchos se figurarán; v a m o s á tener
personas que nos a y u d e n y personas que por e l n o m b r e que disfrut a n , pueden i n c l i n a r á nuestro fav o r á cuantos nos parece hoy u n
s u e ñ o que h a y a n de v e n i r á S a l a manca.
S o ñ a r es lo que nos hace f a l t a .
la que s e r v í a en casa de los ofendidos s e ñ o r e s Vélez? Porque él provocaba esta clase de homenajes cuan
do "regia., e l distrito de C h a m b e r í
en calidaa de soberano absoluto.
Y , ahora que recuerdo: h a fallecido V i c t o r i a n o S a r d o u . N o es t o d a v í a
hora de j u z g a r l e , aunque bien le h a
juzgado la c r í t i c a antes de que muriese. F u é de los hombres que todo
lo alcanzan en vida, q u e d á n d o l e s
muy poco para d e s p u é s .
Argos.
NOTAS DE ÜN PERIODISTA
Homenaje á Caviai
Bien ha hecho Zaragoza rindiendo
homenaje y pleitesía á uno de sus más
ilustres hijos, gloria del periodismo español: á Mariano de Cávia.
No faltarán, por nuestra desgracia,
espíritus descontentadlos que no vean
con muy buenos ojos este homenaje á
un periodista y traten de discutir y
hasta de mermar los méritos que adornan al festejado, dando rienda suelta á
los vuelos de sus fantasías, para criticar y hasta protestar del honroso acto
que Zaragoza acaba de ejecutar.
Inteligencias mediocres, sempiternos
fracasados, cuando no envidiosos, incapaces de hacer algo que honren el
suelo donde nacieron, serán los que así
piensen.
Con el homenaje á Cávia, el periodismo español está de enhorabuena, y nosotros, los anónimos, los desconocidos
periodistas, que trabajamos y pensamos y escribimos en estos estrechos
ambientes de monotouia y de aislamiento, donde nada se premia n i nada
tiene su justa recompensa, hemos de
aplaudir también, y tomar como cosa
propia el homeoaje que el pueblo zaragozano ha hecho en loor de su amante
hijo.
Siquiera nosotros también, como el
maestro Cávia, sabemos cuán amargo
es el oficio éste y cuánto cuesta llegar
Sir-Ve.
á donde el insigne humoristo ha llegado.
La labor de Mariano de Cávia en las
letras, ha sido una labor asidua, tenaz,
fecunda, provechosa y, sobre todo, patriótica.
(IMPRESIONES)
E l nombre de Mariano de Cávia no
Por no ser menos que D i c e n t a en
va unido á títulos de voluminosos toa d m i r a c i ó n y "tecnicismo,,, consie:
n a r é que e n v í o desde aquí mi cacho mos de novelas, ni de versos, n i de co
media... L a prosa limpia, correcta, inde homenaje á C á v i a . C a v i a formi
dable, como'le h * llamado P a r í í o en geniosa, rica, amargamente humorista,
profundamente irónica como la de «Fíun mscurso breve y laudatorio.
garo», en la que ha fustigado todo lo
Y o , á l a verdad, n u n c a tuve m í e
do á C á v i a . escritor; sus "Chacha- fustigable está repartida, diseminada
en hojas volanderas de periódicos y reras,, y sus "Platos del dían me h a n
dado siempre contente; es culto, fi- vistas...
¡Flor de un día semejante á la hoja
no, ingenioso, ático, pero no formi
dable. F o r m i d a b l e , M U u r a frasean- de calendario que muere con l a puesta
do; formidable, Asorin cuando c a - diaria del sol!...
lla; formidable. L a C i e r v a e c h á n d o - ^• ¡Canciones del momento, en el momento pensadas y escritas y que pasanos el cerrojo; formidab e Morec ofi
ron á formar enpolvadas colecciones en
ciando de sibila en Z ' . r a h e z a .
Porque h a b é i s de saber que m u y las bibliotecas de las redacciones de los
periódicos!
pronto. A í, en l a épica ciudad, Mo
Pero á pesar de esto, á pesar de ser
r e t ( : u y o nombre sea por siempre
esta obra de Cávia flor de un día, no se
alabado y bendito), v a á predecir
nos el porvenir de E s p a ñ a . N o mas ha marchitado y vive fragante y hersuavidades, n i a n f i b o l o g í t s ni espe- mosa, por la vida intensa que su autor
ras; c l a r i d a d y resolución h a b r á en supo darla.
sus palabras y en su actitud. S a b r á n
Esta ha sido y es la labor de Cávia;
paes, á q u é atenernos los libera'es, labor verdadera de periodista, que alid e m ó c r a t a s y republicanos. Quisie
menta sus escritos con el suceso del día,
r a verlo, nada m á s que por ver una reemplazado con el del siguiente.
vez confirmados los anuncios gueY ahí queda la obra, muda, solitaria,
ñ e r o s de don Segis y convencerme que guarda nuestro nombre, llevándose,
de l a entereza de su c a r á c t e r .
á veces, cada hoja de periódico, trozus
No es que dude; de un tronco viejo de nuestra propia vida, cuando no de
y rugoso brota una r a m a verde... nuestra alma.
A l fin, hay un homenaje á un perio¿Por q u é no h a de verdeguear la democracia en ese tronco que dió tan- dista, harto él de preparar otros para
quienes acaso no lo merecieran.
tas ramas y t a n t í s i m a s fl ^res?
No se vé todos los días este reconoQuiero creerlo, y espero en D i : s
cimiento de un pueblo culto hacia la
que hace milagros, y cuando lo vea
labor rica de un escritor.
c r e e r é , y s e r é , el m á s estusiasta ad
m i r a d o r de don Segismundo y d e l
¿Para qué? ¿Quiénes son los periobloque.
distas para tanto elogio?--se dirán mu^
Mientras tanto, me p e r m i t i r é i s que chos.
ni afirme n i niegue y a ú n que interY nosotros nada les contestamos, siponga entre las noticias y los he- no que, por el contrario, continuamos
chos u n a condicional, absurda, coerigiendo fetiches á quienes guardacanmo l a del baturro: q u i z á no suceda
tones debían sólo ser.
lo que promete Moret, ni lo que de
A l fin y al cabo consolémonos, porél pienso y e ; por algo me he criado que conforta el ánimo ver que á la posentre baturros y matracos de la pla- tre un pueblo digo o y culto hace justiza de l a Malena.
cia, elevando á un periodista á l a altuA d e m á s del homenaje rendido a l ra que sus méritos merecen.
formidable C á v i a . se ha celebrado
Y al hacerlo asi y honrar á su preotro en honor de B l a y , como a n u c i é ,
claro hijo, honra á España y honra al
y pronto se le o f r e c e r á otro á Sofía periodismo español, fuente inagotable
C a s a n o v a L u t o s l a w ? k a , que se marde culta, ruda y penosa labor.
cha á V a r s o v i a , donde hace tiempo
Un Repórter.
reina l a paz.
L o s dos ú l t i m o s homenajes, proEL DIA EN LA AUDIENCIA
piamente dicho, son banquetes; pero y a hemos quedado en que cualquier cosa puede llamarse homenaje. A h o r a se t r i b u t a r á uno á los h é
roes de Puente Sompayo, labriegos
A y e r fué juzgado {por el t r i b u n a l
de tierra g a l á i c a , que libraron glo- de Derecho, en l a Sección segunda,
rioso combate contra las huestes de L u c i a n o de los Dolores de la Iglesia,
N a p o l e ó n . U n a l á p i d a en el sitio procesado, en virtud de causa que
donde lucharon y un monumento en se le s e g u í a , procedente del Juzgado
Pontevedra r e c o r d a r á n á l a posteride Sequeros, por los delitos de hurto
dad tanto hercismo.
de cerdos.
Todo cuanto tiende á enaltecer a l
Este mismo individuo fué condem o n t ó n a n ó n i m o de las muchedum- nado en el a ñ o de 1908, como autor
bres que defendieron libertad y pa de un delito de robo y otro de hurto,
t r i a , me conmueve, y m á s t r a t á n d o - á l a pena de ¿eis a ñ o s de presidio
se de una r e g i ó n como l a gallega, correccional.
tan laboriosa, tan honrada y o l v i A h o r a , el abogado fiscal, s e ñ o r
dada.
O'.alde, solicitó que le fuese impues
B j V o l v i e n d o á los homenajes, ó i n - ta, por cada uno de los dos delitos de
sistiendo en ellos, pero de cierta ma- que le consideraba autor, l a pena de
nera: ¿no es un homenaje, á su mo- cuatro a ñ o s , dos meses y u n día de
do, el que v a á rendirse á M a r s a l , presidio correccional, que era la que
celebrando un juicio por injurias le c o r r e s p o n d í a por la concurrencia
contra este r e s p e t a b i l í s i m o excomi- en su contra, de l a circunstancia
sario, á instancia de una menegilda. agravante de reincidencia.
Madrid al día.
Un
reincidente
E l defensor, s e ñ o r C á c e r e s , pidió
la libre a b s o l u c i ó n de su defendido^
porque, á su juicio, no existía prueba bastante para considerarle autor
de los delitos que el s e ñ o r F i s c a l l e
imputaba, puesto que el cargo m á s
g r a v e contra él consistía sólo en
haberle ocupado en su poder los cerdos que fueron s u s t r a í d o s , pero que,
s e g ú n los dos testigos, que á su inst a n c i a d e c l a r a r o n , los c o m p r ó en el
mercado del Quijuelo.
D a r e m o s á conocer l a sentencia
que á su tiempo recaiga en esta causa.
Señalamientos.
En l a m i s m a sección, y en presencia del Juzgado, se v e r á hoy l a causa que, procedente t a m b i é n del Juzgado de Sequeros, se sigue por el delito de asesinato frustrado, c o n t r a
Matías Montero.
E s ponente, el s e ñ o r A l o n s o ; abogado, el s e ñ o r Rojas, y procurador,
el s e ñ o r Santos F r a n c o .
Nos ocuparemos de ella m a f ana.
El Licenciado Salvadera.
Módicos titulares
En l a s reuniones que hace unos
días ha celebrado en M a d r i d l a J u n ta central de l a a s o c i a c i ó n de m é d i cos titulares, han surgido diferencias,
en v i r t u d d é l a s cuales p r e s e n t ó l a
dimisión, con c a r á c t e r de i r r e v o c a ble, e l vicepresidente don J o s é N ú ñ e z Izquierdo, cargo que v e n í a poseyendo m u y á gusto de los asociados, desde hace m á s de seis a ñ o s .
Mucho han de sentir los titulares
en g e n e r a l , y especialmente los de
esta p r o v i n c i a , a l verse privados de
la d i r e c c i ó n de referido" s e ñ o r N ú ñ e z ,
el cual, a d e m á s de contar con m u chas s i m p a t í a s entre sus c o m p a ñ e ros, e s t á adornado de grandes condiciones para el d e s e m p e ñ o del cargo que le encomendaron.
Notas de sociedad
H a n salido para M a d r i d , don E d mundo G a r c í a y s u distinguida señora.
— Se encuentra en esta e l distinguido joven d o n j u á n D o m í n g u e z .
— H a dado á luz con toda felicidad u n a hermosa n i ñ a , la s e ñ o r a
de nuestro querido amigo don C r i s pulo B a z a .
—Se encuentra enfermo nuestro
buen amigo el doctor don J o s é G o n 7á ezDeseamos su pronto a l i v i o .
ABUSOS IMTOLERABLES
De tal pueden calificarse los c o metidos p o r dos empleados de Consumos, c o n un pastor, rentero de
una de l a s propiedades del s e ñ o r
Maldonado.
E l hecho ó denuncia, tal y como
se ha referido por e l interesado en
el Gobierno Civil, es el siguiente:
Conduciendo una p i a r a de ovejas
llegó el pastor aludido a l a r r a b a l del
Puente.
Notando que los animales estaban
cansados, los condujo a l río con objeto de que bebieran y descansaran
un poco, para continuar d e s p u é s s u
camino, pero de n i n g ú n modo p a r a
pasar por el puente á l a p o b l a c i ó n ;
pues la dirección que pensaba l l e v a r
era totalmente c o n t r a r i a .
Dos individuos se acercaron a l
pastor, p r e g u n t á n d o l e si q u e r í a vender dos ó tros ovejas de a q u é l l a s .
E l aludido r e s p o n d i ó que no ten í a n i n g ú n inconveniente, y , convenidos en el precio, los falsos compradores dijeron a l pastor que les acompafiara.
E s t o lo hizo, creyendo que se l e
iba á abonar el importe de dos o v e jas, pero su asombro f u é grande
cuando a l l l e g a r a l fielato del puente, los sujetos a q u é l l o s le dijeron:
— ¡ S o m o s dependientes de Consumos!
— ¡Y á m í , qué!, c o n t e s t ó el pastor.
—Pues nada, que tiene^usted que
aforar estas dos ovejas.
E l pobre pastor puso el grito en el
cielo, protestando del e n g a ñ o d e q u e
h a b í a sido v í c t i m a .
Pero quieras que no, e l infeliz t u vo que abonar ocho pesetas de aforo
que le e x i g i e r o n .
H e a q u í el hecho, t a l y como se
nos h a referido y t a l y como se lo
h a b r á n dicho a l alcalde, s e ñ o r M i rat, á quien, desde el Gobierno, fué á
v i s i t a r e l pastor.
Creemos, desde luego, que e l señ o r M i r a t t o m a r á nota de lo sucedido, i n d a g a r á l a v e r d a d y h a r á justicia, ó c o n t r a los dependientes de
Consumos, s i e l hecho es cierto, ó
contra el pastor^ si se trata de una
calumnia.
Programa
ds la M M M M k provincias.
Cuestionario á que han de sujetarse las deliberaciones.
P r i m e r a setlon por la m a ñ a n a
C o n s t i t u c i ó n de l a asamblea.—
Nombramiento d e l a s Comisiones
dictaminadoras.—Lectura de ponencias y conclusiones.
El Adolante.
(9egun<la SCMÍÓH p o r l a t a r d o
I n t e r n e s materiales.—Temu primero: Modificación del impuesto sobre anuncios.-—Su proporcionalidad
en r e l a c i ó n con la tirada de cada periódico.—Su s u p r e s i ó n en las poblaciones menores de 30.000 habitantes.
Ponente: E l D í a de Toledo.
T e m a segundo: S u s t i t u c i ó n de los
impuestos actuales por un impuesto
ú n i c o , en r e l a c i ó n con l a t i r a d a de
cada periódico.
Ponente: L a Publicidad, de B a r celona.
T e m a tercero: Mejoras en el serv i c i o postal, especialmente en las
carterías rurales.
Ponente: L a Idea Moderna, de
Lu^o.
T e m a cuarto: Mejoras en el s e r v i cio telegráfico y telefónico y su abaratamiento.
Ponente: Nuevo diario, de B a d a joz.
SEGUNDO DIA
S e s i ó n tercera por la m a ñ a n a .
Intereses morales.—Tema primero: Montepío N a c i o n a l Lde l a Prensa.
Ponente: E l Noticiero Bilbaino,
de Bilbao.
T e m a segundo: Relaciones entre
l a Prensa de M a d r i d y la de p r o v i n cias.
Ponente: E l M i ñ o , de Orense.
S e s i ó n c u a r t a par la tarde.
T e m a tercero: Relaciones de l a
P r e n s a de p r o v i n c i a s con las autoridades y con las entidades 'poderosas de cada r e g i ó n . — F ó r m u l a s de
solidaridad p a r a a p o y a r y defender
á los periodistas perseguidos.
Ponente: E l Correo de Valen
cia.
T e m a cuarto: L i b e r t a d de imprenta.—Modificaciones en l a actual l e y
de P o l i c í a . — R é g i m e n j i e denuncias
y procesos.
Ponente: E l Norte de Castilla, de
Valladolid'.
T E R C E R DI A
Por la m a ñ a n a .
Organización.—Tema único: Fed e r a c i ó n de la Prensa de provinc i a s . — C r e a c i ó n de un Sindicato Central.—Funciones de este Sindicato,
en r e l a c i ó n con Sindicatos regionales.
Ponente: L a Vos de Galicia% de l a
Coruña.
Por la tarde.
C l a u s u r a de la asamblea.
CUENTOS ESCOGIDOS
Una historia de juego.
Hablábase de un fullero que había
sido expu'sado de un Círculo de P a r í s ,
y cada cual contaba una historia. U n i
camente nuestro amigo el capitán J . . .
no decía nada.
— Y vos, ¿nada tenéis que contar? —
le pregunté—. ¿No pagaréis vnestro escote?
— S i os empeñáis...
— Y a lo creo.
—Está bien; pero os advierto que mi
historia no se parece á las vuestras y
que mi héroe es muy interesante.
—Tanto mejor.
E l capitán encendió un cigarrillo y
se puso de pie, apoyado contra la chimenea.
Fórmanos círculo y nos acercamos á
ól para oírle mejor, con esa avidez algo
curiosa de los hombres que, después
de todo, no son sino niños grandes.
II
Hace de esto seis años—dijo el capí
t á n — . Estabafyo de guarnición en M . . . ,
un aburrido publecillo de un departamento insignificante. ¡Ni una distrac
ción!
Una vez terminado mi trabajo diario, no sabía qué hacer, y poco á poco
a d q u i r í la costumbre de pasar la vela
da en el Círculo de la Unión, el único
que había en el pueblo y que se llama
a s í , sin duda porque los socios estaban
siempre disputando. E n general, se jugaba poco, excepto en las tres grandes
ferias del año, cada una de las cuales
duraba tres días.
Una tarde de otoño, hacia el principio de una de aquellas ferias, llegué al
Círculo bastante temprano. Habla allí
mucha gente que yo no conocía; ricos
labradores que visitaban muy raramente la población, ó hidalguillos del país,
que apenas si abandonaban sus casas
solariegas.
—Buena partida hay hoy—me dijo
Folletón
Un iiHÍduo concurrente —. Esto, va A ser
curioso.
Me volví hacia la mesa dol juego, y
tuvo que retener un gesto de sorpi
E l banquero era UQ joven de veinti
dós á veintitrés años, á quien yo conocía de vista.
Me interesaba aquel sujeto, á quien
su padre, muerto valientemente en Ma
genta, había dejado una fortuna escasa
y un nombre respetado.
Rara vez iba al Círculo, y nunca jugaba. Así, pues, rae sorprendió mucho
verle tener la banca y poseedor de una
importante suma, porque los billetes y
los luises se amontonaban ante él.
—¿Cuánto admite la banca?—preguntó uno.
—¡Oh!—exclamó riendo un arrendatario—. M . de Mertenz está de vena y
puede admitir todo lo que se juegue.
E l joven estaba muy pálido, y se notaba en su mirada una especie de extravio.
—Banca abierta—balbuceó.
Aquello fué como una invocación á la
mala suerte.
Diez veces seguidas perdió el desgraciado Mertenz.
E n un cuarto de hora-había saltado
la banca.
Otro jugador ocupó su puesto, y continuó la partida tan animada, tan apasionada, que yo mismo llegué á embriagarme y me puse á jugar como todo el
mundo.
No había sitio donde sentarse entorno de la mesa y permanecí en pie, teniendo en l a mano m i sombrero, en
donde nerviosamente iba echando mis
ganancias, que aumentaban de minuto
en minuto.
L a partida estaba más empeñada que
nunca, cuando una voz me gritó:
— ¡Que os roban, capitán!
Hice un brusco movimiento, ó ins
tintivamente cogí una mano, l a mano
de M . de Mertenz, que oprimía ya un
billete de m i l francos que acababa de
quitarme.
E l semblante del desgraciado estaba
lívido.
Cambié con él una mirada, una sola,
y v i removerse algo en sus ojos, agrandados en aquel momento por el espanto.
— M . de Mertenz está en su derecho—
dije con mucha tranquilidad—, y me
sorprende que alguien se haya atrevido á lanzar semejante acusación contra
un hombre como él. Estamos asociados
para jugar, y ha tomado el dinero que
necesitaba. Esto es todo.
Las explicaciones fueron breves.) E l
sujeto que me dió el aviso había ido
por primera vez al Círculo-y no conocía
á M . de Mertenz; los jugadores que esban en pie, hallábanse apretados los
unos contra los otros. E l recién venido
había visto deslizarse una mano en mi
sombrero, y creyendo que me robaban,
había gritado. E l buen hombre dió una
satisfacción á M . de Mertenz, á quien
todo el mundo rodeaba lamentando el
desagradable incidente ocurrido por la
torpeza del forastero.
Después prosiguió el juego y M . de
Mertenz salió de la habitación.
Pasaron tres días sin que tuviese yo
noticias del joven. E r a natural que no
tuviera grandes deseos de verme. A l
salvarle, había salvado el honor póstu
rao de un valiente soldado; pero, en fin,
me parecía extraño que el joven no hu
biese buscado un modo indirecto de
manifestarme su agradecimiento.
Una noche, cuanao me disponía á salir de casa para hacer visitas, m i asistente me dijo que una señora esperaba
en la sala.
E r a una mujer de cuarenta y cinco
años, de semblante dulce y altivo á la
vez y de mirada leal.
—Yo soy l a señora de Mertenz—me
dijo—me lo ha contado todo y vengo ád á r o s l a s gracias por habernos conser
vado intacto el honor de nuestro nombre.
—Señora...
— M i hijo estaba locamente enamorado de una mujer que continuamente le
pedía dinero. Se ha arruinado por ella...
H a jugado, ha perdido... ¡Ya sabéis lo
demás!
Y o estaba verdaderamente conmovido, porque aquel dolor de aquella noble
mujer me había emocionado.
L a infeliz estaba de pie delante de mí,
con sus negros ojos abrillantados por
las lágrimas.
—Una locura de la juventud—murmuré—. Y o veré á vuestro hijo... le re
ñiré...
L a madre movió gravemente la cabeza.
—No le veréis, capitán. H a sentado
de l i l i A D E L A N T O
50
EPISODIOS NACIONALES
por P É R E Z
GALDÓS
tender que se h a c í a n averiguaciones minuciosas; c r e í
entender ¡oh, cielos! que me amenazaba un severo int e n o g a t o r i o , a l c u a l s e g u i r í a n rigurosas medidas penales contra mí; pero Dios, p a r a s a l v a r m e sin duda de
castigos que no m e r e c í a , p e r m i t i ó que el día 20 m u y de
m a ñ a n a apareciese en los cerros del Norte... no l a rcmancesca é interesante inglesa, sino el M a r i s c a l M a r mont con 40.000 hombres.
E l mismo d í a en que se nos p r e s e n t ó el f r a n c é s por
el mismo camino de T o r o , se s u s p e n d i ó el ataque de los
fuertes, é hiejmos varios movimientos para tomar posiciones si el enemigo nos provocaba á trabar b a t a l l a .
M a s pronto se c o n o c i ó que M a r m o n t no t e n í a ganas de
l a n z a r su ejército contra nosotros, siendo su intento, a l
a p r o x i m a r s e , distraer las fuerzas sitiadoras, y t a l vez
i n t r o d u c i r a l g ú n socorro en los fuertes. Pero W e l l i n g ton^ aunque no se h a b í a recibido l a a r t i l l e r í a de A l m e i d a , p e r s i s t í a con tenacidad sajona en apoderarse de
S a n Vicente y de S a n Cayetano, los dos formidables
conventos arreglados para castillos por una irrisión de
¡daza y ha entrado en la infantería de
marina. Y o no he venido á veros hasta
que mi hijo ha estado ausente.
III
1 i abíaraos escuchado al capitán J . . .
BÍD i n i r i T i i m p i r l e . Cuando dejó de hablar hubo un breve silencio.
—¿Y el desenlace, capitán? ¿Qué ha
sido de M . de Mertonz?
- H a muerto, señores. Hace algunos
años recibí una carta de Kelung; una
carta escrita eü un papel ya amarillento y que contenía estas líneas:
«Estoy gravemente herido. E l almirante Courbet ha venido á traerme lacruz... Pero voy á morir... Os envío mi
pobre recompensa para que brille en el
pecho de mi salvador.»
He aquí p o r q u é , señores, en vez de
colocar en mi uniforme la condecoración que me ha Jdado la Cancillería de
la Legión de Honor, llevo la cruz del
sargento de infantería de marina, Mertenz, que, después de haberse conducido como un ladrón, ha muerto en K e lung como un héroe.
Alberto Delpit.
Sucesos l o c a l e s
Dos chicos asilados en e l hospicio heridos.
S e r í a n las diez y media de l a mañ a n a de ayer, cuando h a l l á n d o s e en
el taller oe z a p a t e r í a del establecimiento donde prestan sus servicios,
los j ó v e n e s de unos diez y seis a ñ o s ,
Julián Sánchez y Fulgencio Marcelino, empezaron á cuestionar por si l a
cuchilla con que el F u l g e n c i o esvi
raba, era y d e b í a d á r s e l a a l J u i i á n ;
mas como a q u é l se obstinara en no
e n t r e g á r s e l a á J u l i á n , éste e c h ó m a
no á un martillo, con el que p e g ó u n
fuerte golpe en el labio superior a l
F u l g e n c i o , p r o d u c i é n d o l e una herida
por la que derramaba
abundante
sangre.
V e r s e herido el F u l g e n c i o y coger
al J u l i á n por l a cabeza y c o l o c á r s e l a entre sus pierdas, fué cosa de un
segundo; y entoroces, haciendo uso
de l a c u c h i l l a objeto de l a c u e s t i ó n ,
infirió a l J u l i á n S á n c h e z una herida
en el costado izquierdo, de cinco cent í m e t r o s de profundidad por cuatro
de e x t e n s i ó n , que ha sido calificada
de o r o n ó s t i c o reservado.
A l momento fué puesto e l hecho
en conocimiento del celoso director
del establecimiento, don Ensebio H .
V a q u e r o , que, como de costumbre,
se h a l l a b a en su despacho; y person á n d o s e inmediatamente en el l u g a r
de l a ocurrencia, o r d e n ó fuera a v i sado enseguida el practicante del
establecimiento, s e ñ o r T o v e s , p a r a
que c u r a r a de p r i m e r a i n t e n c i ó n ,
como lo hizo, á los heridos, hasta
tanto t u v i e r a de el o conocimiento
el m é d i c o , y que fueran trasladados
á l a e n f e r m e i í a , donde ocupan las
camas n ú m e r o s 12 y 7, respectivamente.
E l Juzgado, á quien se le comunicó lo ocurrido, se p e r s o n ó en el establecimiento por l a tarde tomando
d e c l a r a c i ó n acerca de los hechos a l
J u l i á n y el F u l g e n c i o , a s í como á a l
gunos otros c o m p a ñ e r o s de t a l l e r .
Administración da Hacienda
de la provincia de Salamanca
Contiibacloo
industrial.
ANUNCIO
E n cumplimiento de lo dispuesto en
el art. 79 del Reglamento de 13 de J u lio de 190G, para la administración y
cobranza de la contribución industrial
y de comercio, en la parte que afecta á
los industriales que tienen derecho á
la agremiación, esta Administración
convoca á los individuos que constituyen gremio pertenecientes á esta capital y que á continuación se expresan,
para que concurran en el día y hora
que se designan, al local que ocupan estas oficinas, á fin de proceder, bajo mi
presidencia, al nombramiento de síndicos y clasificadores de los gremios en la
forma que previenen los artículos 86 y
siguientes, teniendo entendido que l a
falta de asistencia de todos los individuos de un gremio al local en el día y
hora señalados, ó la negativa á deliberar y votar de los que asistan, se con
siderarán como renuncia expresa del
derecho que les asista para verificar
nombramientos de síndicos y clasificadores, precediéndose en su virtud de
oficio por esta administración en con-
la historia, ¡Me p a r e c í a estar v i é n d o l o s a ú n desde l a to
rre de l a M e r c e d !
L a tenacidad, que á veces es en l a g u e r r a u n a virtud, t a m b i é n suele ser una falta, y el asalto de los conventos lo fué manifiestamente; cosa r a r a en W e l l i n g t o n ,
que no solía equivocarse... L a división e s p a ñ o l a se hallaba en Castellanos de los Moriscos observando a l francés, que y a se c o r r í a á l a derecha, y a á l a i z q u i e r d a ,
cuando nos dijeron que en e l asalto infructuoso de S a n
Cayetano h a b í a n perecido 120 ingleses y el g e n e r a l R o wes, d i s t i n g u i d í s i m o en el ejército aliado.
— A h o r a se ve c ó m o t a m b i é n los grandes hombres
cometen errores—dije á mis amigos.
— A c u a l q u i e r a se le alcanzaba que S a n Vicente y
San C a y e t a n o rio eran corrales de gallinas; pero respetemos las equivocaciones de los de a r r i b a .
— ¡ Y a está! ¡ya e s t á a h í . . . albricias! ¡ y a le tenemos
a h í ! — e x c l a m ó don C a r l o s E s p a ñ a , que á l a s a z ó n , de
improviso, se h a b í a presentado.
—¿Quién, M i s s F l y ? — p r e g u n t é con vivo gozo.
— L a a r t i l l e r í a , s e ñ o r e s , l a a r t i l l e r í a gruesa que se
m a n d ó traer de A l m e i d a . Y a ha llegado á P e r i c a l b o ; esta tarde e s t a r á en las paralelas, se m o n t a r á m a ñ a n a
y veremos lo que valen esos fuertes que fueron conventos.
— ¡ A h , bien venida sea... ! creí que h a b l a b a usted de
M i s s F l y , por c u y a a p a r i c i ó n d a r í a las dos manos que
tengo...
V i n o efectivamente, no Miss F J y , que acerca de é s t a
ni a l m a v i v i e n t e s a b í a p a l a b r a , sino l a a r t i l l e r í a de sitio,
y M a r m o n t , que lo a d i v i n ó , quiso pasar el r í o p a r a distraer fuerzas á l a i z q u i e r d a del T e r m e s . L e vimos correrse á nuestra derecha, hacia H u e r t a , y a l punto reci-
f n r n ü d a r l á lo proooptuivlo 60 «'1 u r l i V n
lo H5 de citado Ueglumeuto.
i n rOHllOM.
Día 10 dó Noviembre do 1908. —Tiendas de géneros ultramuriuos, á las doce de la maHana.
Taberneros, á la una de la tardeDía 17.—Paradores y mesones, á las
once de la mañana.
Tiendas de carbón al por menor, 4 las
doce de la mañana.
Abogados, á la una d é l a tarde.
Salamanca 10 de Noviembre de 1908.
E l administrador de Hacienda, E m i lio Coronado.
NOTICIAS
Hemos recibido un atento besalamano del presidente de la Federación obrera, i n v i t á n d o n o s á la con
ferencia semanal, que se v e r i f i c a r á
m a ñ a n a , jueves 12, estando á c a r g o
del c o m p a ñ e r o P r i m i t i v o Santa Cecilia.
P o r permitir los juegos en los es
tablecimientos. en contra de lo orde
nado, ha sido denunciado a l gobernador Manuel G ó m e z .
C U B I C A D E L O S
O J O S
Dr. 0. Luis Alonso Nieto
Horas do consulta: de O N C E á, U N A .
P l a z a de l a Libertad, 9.
'•———
E l procurador don Martín Redondo
A n d r é s , pone en conocimiento del p ú
blico que ha trasladado su domicilio á
l a calle del Doctor Riesco, n ú m e r o 66,
entresuelo, izquierda.
10—8
H a n sido denunciados al gobernador por' faltar á las ó r d e n e s dadas,
dos taberneros de esta c i u d a d .
H a fallecido en el cuartel de l a
G u a r d i a c i v i l , el g u a r d i a Je? ó n i m o
García Martín.
R e c i b a su f a m i l i a nuestro p é s a m e .
Ramón Acedo
doña Dolores G u t i ó r r e z de T r u j i l l o ,
y no como ayer d e c í a m o s , la señorita de T r u j i l l o .
L a Colonia m a d r i l e ñ a .
Isidoro Rodríguez, auxiliado po; a l gunos señores de la Colonia madrilo
fia, pura ganarse honradamente la v i da con un pequeño Icomercio ambu
lantQ, da las gracias ó. todos sus pai
sanos, ponienao ó disposición de los
mlHmos, en la i m p r e n t a r e E l Castallano, los justificantes de l a inversión
do ios fondos recaudados.
P o r circunstanci-is ajenas á l a voluntad del cuadro a r t í s t i c o de l a So
ciedad " E l T e a t r o . , la obra denomi
nada E l k i l o m é t r i c o , s e r á sustituida
por E l novio de doña I n é s , en un
acto, o r i g i n a l de J a v i e r de B u r g o s .
A L PÚBLICO
¿Queréis comprar bueno y barato?
a c u d i d a l comerc o de ultramarinos
de J O S E R U I Z M A R T I N E Z , Doctor
Riesco, 34 (frente al Banco de España^,
y allí encontraréis, entre otros ar
tículos, el queso Gruyere legítimo, superior, á pesetas 3 25 el kilo, y el de Bol a , eterna de l a crema, á 2,50 el mismo
peso.
NO CONFUNDIRSE
F r e n t e a l B a n c o de E s p a ñ a .
8-a~2
H a sido nombrado c a n ó n i g o de
A s t o r g a , el ilustre e c ó n o m o de L e ó n ,
don F e l i c i a n o A r i a s A l v a r e z .
R e c i b a nuestra enhorabuena.
Pérdida.
L a persona que se hubiese encontrado un c a b á s , en las inmediaciores
de l a v i l l a de Ledesma, conteniendo
dos pulseras de oro, un collar t a m b i é n
de oro, y otras varias alhajas, podrá
entregarlo en Salamanca, piaza M a
yor, 37, principal, ó en Ledesma, en
casa del actuario don Miguel Casado,
donde, en cualquier sitio, se lo a g r á
d e c e r á n y gratificarán»
1—1
E l d í a 15 se i n a u g u r a r á en V a l l a delid una nsamblea del profesorado
de i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , de l a que
seguramente han de derivarse beneficiosos resultados para l a e n s e ñ a n
za.
Médico especialista de enfermedades secretas.
S e c c i ó n de mercados.
Consulta de once á una y de cuatro á seis,
S a n P a b i o , 94.
Salamanca.
Trigo, 49 reales las 94 libras, sobre
v a g ó n , s e g ú n clase.
Centeno, 37 las 90 libras.
Cebada, 29.
Algarrobas, 36.
H a r i n a extra, 38 pesetas los 10C kilon
>dem l.tt 38
Idam 2 a 37.60.
Idem 3.a 36,50.
Idem 5.a 9,50 l a arroba
Me nudillo 8.
Salvado, 8.
Tendencia floja.
H a regresado de B a r c e l o n a l a fuerz a de l a G u a r d i a c i v i l de esta que
fué aquella p o b l a c i ó n durante l a est a n c i a de los Reyes de E s p a ñ a .
E n l a conferencia que en el Centro P e d a g ó g i c o se c e l e b r a r á el p r ó x i m o s á b a d o , e s t á encargado del resumen nuestro querido amigo el profesor don Melchor G a r c í a S á n c h e z .
NOVELTY
C a l é , restaurant y r e p o s t e r í a .
Almuerzo •
4 pesetas.
Comida
5
•
Se sirven cubiertos desde tres pesetas.
Comercio de novedades de Siró Gay
Plaza M a y o r , 34.
E n este establecimiento se corfec
clonan teda cla^e de pieles para seño
ra, corbatas, gran novedad desde 6 pepesetas ea adelante.
T a m b i m se acea abrigos de piel
para señora, con a r r ¿ g l o á los últimos
figurines de París.
Se venden pieles sueltas.
8—6
S e g á n nuestras noticias, es g r a n de el pedido que h a y de localidades
p a r a l a función que á beneficio de
L a gota de leche, se h a de celeb r a r en el teatro del L i c e o .
E l diestro B i e n v e n i d a ha telegrafiado á algunos de sus amigos en
esta, de su l l e g a d a á Méjico, diciendo que ha hecho el viaje con su cuad r i l l a sin novedad.
Modas.
Sombreros para señoras, ú l t i m a r o
vedad á precios económicos.
Abrigos largos para señora, desde
40 pesetas en adelante. - R ú a 13 y 15,
segundo.
H a sido nombrada p a r a l l e v a r á
efecto las visitas, por turno, á L a
gota de leche, la respetable s e ñ o r a
O
(POR CORREO)
(De nuestros corresponsales),
Valladolid
Entraron 650 fanegas de trigo, que
se pagaron á 5 0 reales las 94 libras.
Tendencia fio a.
Maíz á 40 reales f a ñ e r a , guisantes á
34 habas á 40, algarrobas a 36, yeros
á 36, lentej ^s á 40 y cebada á 28.
Salidas por ferrocarril:
U n vagón de harina para Sevilla,
uno para Cartagena, uno para Garba
y i n , uno para Santander, uno para L a
Coruña, uno para Madrid, uno para
Lugo, uno para Sa oua; uno de salvado
para A v i l a , un© para Segovia, y dos
de trigo para Barcelona.
Tefares.
Cotización del mercado del d í a :
T r i g o superior 50 reales fanega.
Trigo bueno, 49,50.
Barbilla, 48.
Rubión, 50
Centeno 36
Cebada, 28 y 28,50.
Algarrobas. 35.
Guisantes. 40,
A v e n a , 18.
Alverjas, 38.
O pe! aciones sobre vagón estación de
SalamancaTrigo candeal, 51;rubión 51, y cen
teño, 00.
H a r i n a J . J . , 38 pesetas los 100 k i los; T . t V 37,50 y s » l v a d o , 1 9 .
L a semana ha trascurrido con bas
tante firmeza, por parte de los veude
dores, quelno ceden sus existencias por
esperar mejores precios.
Los compradores retraídos, por efec
to de las compras realizadas en el ex
tranjero.
K l mercado^cataUn ve imposible los
precios castellanos y hace caso omiso
bimos orden de o c u p a r á A l d e a l e n g a . C o m o los france
ses c r u z a r o n el T e r m e s , lo p a s ó t a m b i é n el general G r a
h a m , y en vista de este movimiento, pusieron los pies en
p o l v o r o s a . M a r m o n t , que no t e n í a bastantes fuerzas,
careciendo principalmente de c a b a l l e r í a , no osaba empeñ a r ninguna a c c i ó n f o r m a l .
P o r lo d e m á s , ante la a r t i l l e r í a de sitio, S a n V i c e n t e
y S a n Cayetano no ofrecieron g r a n resistencia. L o s i n gleses (y esto lo digo de referencia, pues nada ví), abrier o n brecha e l 27 é i n c e n d i a r o n con bala roja los almace
nes de San V i c e n t e . P i d i e r o n c a p i t u l a c i ó n los sitiados;
mas W e l l i n g t o n , no queriendo a d m i t i r condiciones ventajosas para ellos, m a n d ó asaltar l a Merced y San C a yetano, escalando el uno y penetrando en el otro por las
brechas. Q u e d ó prisionera la g u a r n i c i ó n .
E s t e suceso c o l m ó de a l e g r í a á todo el e j é r c i t o , m a
yormente cuando vimos que M a r m o n t se alejaba á buen
paso hacia el Norte, i g n o r á b a m o s s i en d i r e c c i ó n á T o r o ó á Tordesillas, porque nuestras descubiertas no pu
dieron determinarlo á causa de l a oscuridad de l a no
che. Pero he a q u í que pronto d e b í a m o s saberlo, porque
l a división e s p a ñ o l a y las g u e r r i l l a s de don J u l i á n S á n
chez recibieron orden de dar c a z a á l a retaguardia f r a n
cesa, mientras todo el ejército aliado, una vez asegura
da S a l a m a n c a , m a r c h a b a t a m b i é n h a c i a las l í n e a s del
Duero.
E r a l a m a ñ a n a del 28 de J u n i o cuando nos encont r á b a m o s cerca de Sanmorales, en el camino de V a l l a dolid á T o r d e s i l l a s . S e g ú n nos dijeron, l a r e t a g u a r d i a
enemiga y su impedimenta h a b í a n salido de dicho lug a r pocas horas antes, l l e v á n d o s e , s e g ú n l a inveterada
é infalible costumbre, todo cuanto pudieren haber á l a
mano. P u s i é r o n s e al frente de l a d i v i s i ó n el conde de
do ollcs, poro c o i r p r a o n otras 6í,nes A buso rarts bH.ja.
• "MoE l temporal, de fuertes Uuviea
í?o ha torminado la sementera
buenas condiciones.
0U
M e d i n a defl C a m p o .
L a entrada de tr go en el moroa^
fué de 100 fanegas.
Cil,io
Se cotiza \Q\ trigo á 50 reales laa Q,
libras
" J*
Tendencia llrine
Cantalapledra.
Precios de cotización:
Trigo, i 9 reales las 94 librasi'centm^
37 las 92 libras; cebada, 29 re&leg f^'
neera; algarrobas, 33.
IA
H a r i n a de primera. 18 reales arrohn
ídem de segunda. 17; id. de tareera IR
Compras encalm-idas.
Tie npo de lluvias.
Aspecto de los campos, superior.
EqnlTalenclao.
Según las publicadas de Raal ortW
de 1886, las llamadas medidas y peaS
legales de Castilla, son en el sistem.
métrico:
^*
L a fanega de áridos, 65 501 litros.
L a c á n t a r a ó arroba de vino 16,133.
Traslado.
E l acreditado comercio de teii '00 v
ropas beckas de DEMETRIO GOMEZ
GARCIA, establecido en l a plaza de la
Verdura, número 17, se ha trasladado
á l a casa nueva, en Ja misma plaza
junto á la bajada de San Julián'
lo que participa á su numerosa clien¡
tela.
30 s i
Yugada.
Se vende l a s e ñ a l a d a con el número
12;del montalvo menor, término ee esta
ciudad P a r a tratar con su dueño, Miñ a g u s t í n , 19.
Clínica especial de enfermedades
= = =
de la vista.
^-^
Cayo A l v a r a d o y Ensebio Carnazón
(oculistas).
Espoz y Mina, 8, Salamanca.
Horas de consulta: Mañana, de ONCfí
á U N A ; tard?. de T R E S á CINCO.
¡Guerra contra el friol
Botas suizas, tres broc es, cosidas,
para caballero, 5 pesetas.
Idem, ídem, para señora., 4.50ídem
Grandioso turtido en calzados cor
piso de goma y chancles.
Precios i n c r e í b l e s .
IÍA R E V O L T O S A
Escalerilla de Pinto, 1 y 8.
Subasta.
E l día 14 del corrieite, y hora d é l a s
cuatro de su tarde, se v e n d e r á en pública subasta en l a notaría del doctor
Praaa, Zamora. 26,1a casa número 4
de l a calle del Consuelo.
E l título de propiedad y pliego de
coEdiciones, se hallan de manifiesto
en dieba n o t a r í a .
5—3
Restaurant de VAU
K i h M
C O R R I L L O , 26.
Especialidad en comidas cta tuuai
clases.
Cubiertos deade dos pesetas en a á »
lante •
oe reciben encargos par*, ¿cadef»
A r r i e n d o de gastos.
E n el pueblo de Cortos de la Sierra,
se arriendan pastos de invieroo para
1.000 ó 1.2C0 ovejas, estando el terreno
en m u y buenas condiciones.
Para informarse, a l alcaide de dicho
pueblo.
8— 8
Hay que desengañarse
P a r a muehles de lujo de todas clases, de esmerada construccióo, reconocida solidez y medio de balde,
HIGIMIO G O M E Z
S. Pablo, 33 (frerte á l a Diputación)
Se a r r i e n d a n pastos
de í n v i e r n ó , para 800 cabezas de ganado lanar, en el monte de Tamames,
titulado de L i e n . — P a r a tratar, ei Ja
misma dehesa, con el montaraz. 6—5
Balneario de Galzadilla del Campo
con su m a m i l l o s a Fuente del Estómago
Temporada oficial desde 1.° de Junio
á 30 de Septiembre.
Esmerado servicio de fonda. Coche
diario desde Salamanca al balneario,
durante l a temporada oficial. T o d a la
correspondencia a l Administrador
A m a de c r í a .
Se ofrece para criar en su propio domicilio, leche fresca y primeriza.
Informar
J u a n José HernándPZ,
en Gomecello.
8—3
E s p a ñ a y don J u l i á n S á n c h e z con sus i n t r é p i d o s guerrilleros, que c o n o c í a n el país como l a propia casa, y se
m a n d ó forzar l a m a r c h a p a r a poder pescar algo del pesado convoy de los franchutes. S i n reparar las fuerzas
d e s p u é s de l a r g o c a m i n a r de l a noche, c o r r i ó nuestra
v a n g u a r d i a h a c i a Babilafuente, mientras los d e m á s reb u s c á b a m o s en Sanmorales lo que hubiese cobrado de
la reciente l i m p i a y r a p i ñ a del enemigo. Provistos al fiu
de algo confortativo, seguimos t a m b i é n hacia aquel
punto, y a l cabo de dos horas de penosa jornada, cuando c a l c u l á b a m o s que nos f a l t a r í a n apenas otras dos par a l l e g a r á Babilafuente, distinguimos este l u g a r en
lontananza; mas no lo determinaba l a perspectiva de
las lejanas casas, n i n i n g u n a alta torre ni castillete, n i
menos colina ó bosquecillo, sino u n a c o l u m n a de negro
y espeso humo que, partiendo de un punto del horizonte, s u b í a y se enroscaba hasta confundirse con l a blanca masa de las nubes.
— L o s franceses han pegado fuego á Babilafuente—i
g r i t ó un g u e r r i l l e r o ,
— A p r e t a r el paso... en m a r c h a . . . jhobre B a b i l a fuente!
— Queman p a r a detenernos... creen que nos estorba
la tizne... ¡ A d e l a n t e !
—Pero don C a r l o s y S á n c h e z les deben haber a l c a n zado—dijo otro—. Parece que se oyen tiros.
—Adelante, amigos. ¿ C u á n t o podemos tardar en ponernos allá?
—Una h o r a y minutos.
V i ó s e luego otra negra c o l u m n a de humo que salía
de paraje m á s lejano, y que en las alturas del cielo parecía abrazarse con l a p r i m e r a .
—Es V i l l o r i o , que arde t a m b i é n — d i j e r o n — ; esos 1*"
miiimiw—•
TEL
r
Ibono telegráfico diario de E l Adelanto.
PRIMERA CONFERENCIA
Madrid II (5 m.)
LAS CORTES
Final del Congreso.
A las seis menos cuarto reanu,dóse la sesión, suspendida antes,
porque el Congreso p a s ó á reunirse
en secciones.
Al reanudarse la sesión, fué vota,do definitivamente el crédito de dos
millones para atender á los gastos
de higiene y sanidad p ú b l i c a s .
Acto seguido c o m e n z ó la discuflión del dictamen modificado de la
ley de Alcoholes, defendiendo el
señor M a c i á una enmienda al artículo 9.°
E l señor M a c i á hace un breve
discurso en apoyo de su enmienda,
fliendo contestado por el señor Ber0 poco d e s p u é s se suspende esta
discusión y se levanta la sesión
seguidamente.
Eran las siete en punto. |
Final del Senado.
L a sesión celebrada ayer por el
Senado, la cual terminó á las cinco
, de la tarde, c a r e c i ó por completo
de interés, l i m i t á n d o s e la C á m a r a
¿ aprobar vaiios d i c t á m e n e s de carreteras.
O
Noticias del día.
DE MADRID
¿Habrá
cris*»?
Circulan insistentes rumores por
•todos los Centros y Círculos politizeos, de que el G-obierno actualjea.íá en crisis, afirmándose que é s t a
se hará p ú b l i c a dentro de breves
días.
T r i u n f o de B e n a v e n t e .
Jacinto Benavente, el admirable
dramaturgo, obtuvo anoche, con el
estreno de otra nueva obra, un
franco y s e ñ a l a d o triunfo.
En el teatro L a r a , y ante numerosó y selecto auditorio, se e s t r e n ó
.La fuerza bruta, reciente producc i ó n del eminente escritor. L a obra
es profundamente moral y reli.giosa.
SI público la recibió con grandes
.aplausos, saliendo muy satisfecho
del estreno.
L a fuerza bruta triunfó en toda
la l í n e a , yopermanecerá, por mucho
tiempo, en loa carteles del lindo
teatro L a r a .
U n proyecto.
Es seguro que el ministro de Marina, señor F e r r á n d i z , l e e r á hoy en
las sesiones de Cortes un proyecto
de ley sobre pensionas á obreros
•de arsenales.
Coniormes.
Ha sido firmada la f ó r m u l a en el
asunto f r a n c o - a l e m á n , s o m e t i é n dose, pues, al arbitraje.
O
DE PIIOVINCIAS
Barcelona á oscuras.
Barcelona estuvo anoche, y lo
«atará por algunas m á s , completamente á oscuras.
Kl accidente se debe á a v e r í a s
bridas en la f á b r i c a que suminisíra el alumbrado.
Las calles y los c a f é s presentabanjpintoresco aspecto.
Loa comercios se alumbraban,
Como loa caféa y demáa eatablecilentos, con velas.
Loa teatroa fueron cerrados, suspendiéndose las funciones anunciadas.
El Gobierno civil, el Ayuntamiento y todos los centros oficiales,
86 hallaban t a m b i é n á oacuras,
a8í como las imprentas y redacciones de periódicos.
Estos no pudieron publicarse.
buenos comerciantea cerraron
*u8 puertaa, aaí como loa dueñoa
e Plateriaa y j o y e r í a a , creyendo
accidente alguna martingala
^ue loa cacos pudieran hacer
au agosto.
•Cjl comercio experimenta grande8 Pérdidas.
p6 vcnden millares de velas,
las ^ C a l l e 8 carchaban anoche
dos gente8 con farolillos encendi-
J)ara
espectáculo era pintoresco.
^abráT01^
á PUnt0 ñ*0' c u á n d 0
En las calles se han registrado
c ó m i c o s incidentes.
Hasta ahora no so tienen noticias
de haber ocurrido algo desagradable.
Una colisión
Nuevos telegramas recibidos de
Barcelona, dan cuenta de una colisión habida allí ayer, entre los cocheros huelguistas y los squirols.
Estos y a q u é l l o s ae encontraron,
trabando una r e ñ i d a lucha, en la
que hubo paloa, pedradas y tiros.
De la refriega resultó herido gravemente Ensebio S á n c h e z , el cual
r e c i b i ó un balazo de r e v ó l v e r .
Se hicieron algunas detenciones.
C r í m e n e s horrendos.
E n Torrecilla de la Orden (Valladolid), ae ha regiatrado una aangrienta tragedia ^que ha impreaio •
nado hondamente al vecindario.
E n una caaa del pueblo, donde
habitaba un matrimonio en compañ í a de una hija, han aido halladoa
éatoa muertos, presentando terribles hachazos, que lea cauaaron la
muerte i n a t a n t á n e a m e n t e .
Se ignoran quiénea aean loa autorea de tan horrendoa c r í m e n e a .
Las autoridadea hacen trabajoa
para, averiguarlo.
ffQl t e m p o r a l .
Dicen de C á d i z que á cauaa del
temporal reinante, ha aido auapendido el tráfico en el puerto.
Las p é r d i d a s que con este motivo se experimentan son g r a n d í s i mas.
L o s a s e s i n o s de los g u a r d i a s .
Participan de Sevilla que ayer
se o r d e n ó levantar la incomunicación á los autores de loa asesinatos
de los guardias de Jerez.
Los reos hablaron extensamente
con los periodistas, relatando con
toda clase de detalles sus c r í m e nes.
Un fotógrafo aacó algunaa fotografíaa de los asesinos.
E l Cojo ha dicho á los periodistas
que al salir de Sevilla, los guardias
los deaeapoaaron á petición auya.
Librea de las eapoaaa, y aprovechando un momento en que uno de
loa guardiaa l e í a en un p e r i ó d i c o ,
y el otro iba aaomado á una ventanilla del v a g ó n , el Herrero ae abal a n z ó á elloa, a c u c h i l l á n d o l o a .
Loa bandidoa e a t á n , al parecer,
tranquiloa y aostienen converaación con cuantas peraonaa lea viaitan.
E l c a d á v e r de Z o r r i l l a .
Ayer tuvo efecto en Bilbao, aegún]un telegrama recibido de aquella capital, la i n h u m a c i ó n del cad á v e r del carabinero Zorrilla.
A l acto asistió el, juez y las fuerzas de carabineros francas de servicio.
E n t r e carlistas y blzkaUarras
Nuevas noticias que ae reciben
de Bilbao, dan cuenta de que en
Ochandiano,
pueblo de aquella
provincia, o c u r r i ó , en la noche del
aábado ú l t i m o , una coliaión entre
loa elementoa carliataa y bizkaitarraa.
L a c o l i s i ó n f u é motivada á conaecuencia de haber salido por laa
callea de aquel pueblo una banda
carliata, tocando la marcha de Dolamendi.
E l encuentro de la banda con algunoa grupea bizkaitarraa fué violentíaimo, r e p a r t i é n d o a e entre amboa bandea gran n ú m e r o de bofetadaa y eatacazos.
L a p o l i c í a , que tuvo conocimiento del suceso, intervino, deteniendo á un carlista llamado Fidel L a r r a ñ a g a , á quien ae acusaba de lesiones causadas á algunos bizkaitarras.
E l alcalde de Ochandiano se dirigió al centro de los carlistas, autorizando á la banda para qu1? por
las noche recorra las calles del
pueblo, interpretando himnos carlistas.
Se toman precauciones, pues se
temen nuevas colisiones entre los
dos bandos.
R a k n , Tencedor.
Comunican de Valencia, que en
el teatro de Apolo, de aquella pob l a c i ó n , se verificó anoche una func i ó n en la que lucharon el c é l e b r o
luchador j a p o n é s Raku y el conocido spormant don Enrique Arelas,
hijo del general del mismo nombre.
L a lucha duró sois minutos y
veintn segundea, demoatrando gran
resiatencia los dos luchadores.
Pasado ese tiempo, la victoria so
decidió por Raku, á quien a p l a u d i ó
el público que llenaba el teatro.
C o n t r a fos c o n s u m o s .
En A l g e m e s í , pueblo de la provincia de Valencia,
tuvo lugar
ayer un motín contra los consumos.
Las autoridades intervinieron,
calmando los á n i m o s y sofocando
el m o t í n .
E l crucero " C a t a l u ñ a , , .
Dicen de Alicante que en aguas
de aquel puerto ha fondeado el crucero C a t a l u ñ a , que el Gobierno env í a para asistir á las fiestas que se
han de celebrar para conmemorar
el centenario de Pío de Saboya.
Las autoridades saludaron á la
tripulación, que se muestra muy satisfecha.
Las T Í c t l m a s del hundimiento
En Ceuta tuvo lugar ayer^el entierro de loa aoldadoa muertoa á
conaecuencia del hundimiento del
muro de c o n t e n c i ó n , de que di
cuenta en mia telegramaa de ayer.
E l entierro fué una verdadera
m a n i f e a t a c i ó n de duelo, aaistiendo
todo el vecindario.
Preaidieron el duelo, el general,
el alcalde y el coronel aeñor Zubia.
lina revista.
Dicen de Ceuta que á bordo del
vapor Don Alvaro de B a z á n , ha llegado á aquella p o b l a c i ó n el coronel aeñor Miró Muller.
H a quedado aatiafechíaimo del
catado de la p o l i c í a de T e t u á n , á la
cual reviató arte la preaencia de
4.00Q moroa.
h i c i e r o n b l a n c o en l a persona d e l
funcionarlo do Correos.
L a hija de é a t e , a b a l a n z á n d o s e
sobre el loco, l e sujetó fuertemente,
evitando que c o n t i n u a r a haciendo
m á s disparos.
V i é n d o s e e l loco sujeto v o l v i ó e l
a r m a c o n t r a sí, s u i c i d á n d o s e .
P o l í t i c a extranjera.
D i c e n de P a r í s que e l embajador
de A u s t r i a v i s i t ó a y e r á monsieur
P i c h ó n , m i n i s t r o de Negocios extranjeros d e l G o b i e r n o f r a n c é s , par a d a r l e las g r a c i a s por los consejos de m o d e r a c i ó n dados á S e r v i a ,
l a c u a l viene tomando
medidas
francamente agresivas.
E l embajador r o g ó a l m i n i s t r o
que c o n t i n ú e l a i n t e r v e n c i ó n de
F r a n c i a , p a r a que cesen esas medidas de a g r e s i v i d a d adoptadas por
Servia.
«lie Pettt J o u r n a l » ,
comprs globos.
E l g r a n p e r i ó d i c o p a r i s i é n Le
Petit Journal, h a a d q u i r i d o ú l t i mamente dos m a g n í f i c o s globos d i r i g i b l e s p a r a viaje de p r o p a g a n d a .
iiiiiiiiiM " i r n
1
ffSBHWSSBBBBSBB
Próstamos hipotecarios, amortlzables á largo plazo de B á 60 aflOf,
con g a r a n t í a de lincas rústicas y u r b a n a » .
———
Interés: 4*25 por cienío anual —
Para detalles é informes dirigirse al Corredor de Comercio
D o n A g u s t í n M o n t e j o S a l T a d o r , A v e n i d a de V l g o , nman. » » *
— Salamancsa —
C o m i s i o n a d o : D o n F l o r e n c i o B . o d r á g a e z Vefiia.
'6- m - 5
%Z*ZrT3BL-lEm MiliiHII I M l l i r • B B n H H B B H B H H f l B U B f l B D
G U A 0E V I L A J U I G A
h
u
BICARBONATADA-8ÓDICA-L1T1CA.-LA MAS HI<:A l-'N LITINA
Racomenoala por los más eminentes médicos é i n Bustttu b e en todas las manifesta"iones a r t r í t i c a s ,
diabetes, mal de piedra, cólicos nefríticos y hepáticos,
reumatismo crónico, agotamiento, debilidad, conva
lescenciaspenosas, afecciones nerviosas, neurastenia,
gota y muv especialmente en las enfermedades del
estómago, hígado y ríñones. Es deliciosa para l a mesa y muy superior á las extranjeras de V i c h y y otras
similares.
Li/k D A L I A ( l e c h e r í a ) .
E u el entablo de vacas suizas establo
cido en l a Avenida de Mirat, r ú m e r o
49, y en el despacho de l a plazuela de
la Libertad, número 8, se vende leche
de cías a inmejorable, a l precio de 40
céntimes litro.
Se admiten abonos á precio i g u a l
todo ei a ñ o y se sirve á domicilio &
quien lo solicite.
Cada d í a es mayor la cantidad que
expende esta casa, pues todas las personas que hacen un ensayo comprán'
dola una vez, Biguen luego acudiendo
con sus compras á e3tos despachos
por la clase superior que se sirve al
público en general, y por sus buenos
resultados para enfermos y niños
Se vende una cabra dando lecha con
una hermosa chiva de cría; d a r á n ra
zón en este establo.
8 5
w
P r e c i o : V N A . p t a . b o t e l l a . — S i n casco, OO cts.
venta: Droguería de Fuentes y Farmacia de J. 0. de Urbana,
S. Primo, R. Hoyos y principales.
- a -
S
Rivera.
E l Ferro-Quina-Bisleri, vence laa
anemias. .
HIGADO
RIÑONES
E S T O M A G O
Ninguna duda que l a tids, esta tremenda enfermedad, se cu a. ¿Por
q u é entonces las curaciones son tan raras? Porque los medicamentos em
pleadjs hasta ahora para combatirla se muestran del todo ineficaces. In
útil insistir sobre un argumento tan claro. Los muertos no se cuentan y no
se enumeran las familias que lloran sus queridos. L a creosota, el guyacol, el yodoformo, hacen perder á los enfermos un tiempo precioso, qui
t á n d o ' e así toda esperanza de recobrar l a salud perdida.
Dejemos, por lo tanto, de una vez estes medicamentos inconcluyentes,
y só o pongamos bajo tratamientos que alivian pronto todos los disturbios
(tos, cansancio, fatiga, inapetencia, ahogo, sudores, fiebres, etc.), procu
rados del terrible azote y son ver laderamente a l paciente l a prueba de
que con los mismos l l e g a r á n al cumplimiento de sus deseos, es decir, re
c u p e r a r á n l a vida.
EL DOCTOR LUIS BENCIVENNI, médico cirujano, especialista de las
enfermedades de, pecho y corazón, cura Ja tubero-ulosis pulmonar con un
procedimiento nuevo, científico 5 raci nal, con el cual alcanza resultados admirables, t a m b i é n en los casos m á s graves.
Consultas: De nueve á doca y de tres á siete, en Salamanca, los días
-23. 24. 27 y 26 de Noviembre.
mls-s
Como propaganda.
Dicen de Alicante que ae abriga
en aquella p o b l a c i ó n el propóaito
de celebrar grandea fiestas en el
p r ó x i m o invierno, á fin de hacer
propaganda de la benignidad de
clima de aquella p o b l a c i ó n , durante la temporada invernal.
Se trata t a m b i é n de invitar al
Rey de E s p a ñ a para que tome parte en unas regatas que han de celebrarse en su honor en el p r ó x i
me mes de Enero.
£ 1 m a r q u é s de F l g u e r o a .
Un telegrama recibido de Carral, dice que se halla enfermo de
a l g ú n cuidado, el m a r q u é s de F i gueroa.
O
DEL EXTRAMEHO
Desgraciado accidente.
T e l e g r a f í a n de Melilla dando
cuenta de que un ordenanza de cab a l l e r í a , llamado José Medina, que
c o n d u c í a el caballo de au jefe, ha
aido v í c t i m a de un deagraciado accidente.
Paróae el ordenanza á liar un cigarro, a n u d á n d o a e laa bridaa del
caballo á la m u ñ e c a de la mano
derecha.
Sin que se sepa la causa, el caballo se asustó, emprendiendo veloz
carrera y arrastrando consigo al
infeliz ordenanza, á quien pisoteó
atrozmente sobre el pavimento.
E l caballo no cesó en au carrera
haata el cuartel, donde recogido el
deagraciado ordenanza, f a l l e c i ó en
aeguida, completamente deatiozado.
A l tener conocimiento del auceao
au madre y au hermano, ae deaarrolló una eacena triatíaima.
Z e p p e l í n condecorado.
Participan de Alemania que el
Kaiaer ha condecorado con la díatinción del Aguila Negra, al conde
de Z e p p e l í n .
H a z a ñ a s de u n l o c o .
Dicen de New York que un loco
llamado Eric Mackay, que ae hallaba encerrado h a c í a ya trea añoa
en un manicomio de Maaaachuaaeta,
pudo eacaparae ayer para vengarae del director de Correos de NCTTYork, por creer el loco que dicho
funcionario le aecueatraba laa cartas á él dirigidas.
E l loco, provisto de un r e v ó l v e r ,
esperó la salida del director de Correos de su domicilio para cumplir
sus propósitos.
Poco d e s p u é s de estar acechando el loco la salida del director,
este a b a n d o n ó su domicilio acomp a ñ a d o de una hija.
Entonces el loco a c o m e t i ó al directorde Correos, disparando su revólver.
L o s tiros, afortunadamente, no
Montador electricista.
Se ofrece para oda clase de traba
jos, incluso montar motores, para den
tro y fuera de l a c a p i t a l .
tíe reciben los avisos PU l a relojería
de l a viuda é hijo? de Gómez Sebas
tián, plaza Mayor, 40.
25—19
¿Tenéis cariño á vuestra salud? T o
mad eliFerr o-Quina-Bisleri.
M o d i s t a de s o m b r e r o s .
L A MADRILEÑA
Participa á su numerosa clientela,
su traslado de la calle de l a Rúa á l a
del Doctor Riesco, 12 y 14. principal,
donde ofrece á las señoras ua ciegan
fe surtido en artículos de la tem ora
da. Novedad, guste, economía.
10-7
Venta de casa.
Se vende á voluntad de su dueño la
s e ñ a l a d a con el n ú m e r o 24, en Cham
berí (Teja es , carretera de. Fregene
da, á proposito para ana Industria.
Consta con casa para v i v i r , de espaciosos almacenes, bodegas, corrales
cochera, cuadra, jardín y pozo, hermo
sos cebaderos, capaces pura 250 cer
dos
Del precio y cor diciones informarán
en Salamanca, Pal mo, 9 y 11.
Franclsc G o n z á l e z (Cadenas).
30-19
Un buen negocio.
Se vende una c a s a que produce
un 6 por IOO anual, tomando
por tipo una renta m ó d i c a , en
la calle de la C á r c e l Nueva, 6.
Está recientemente reformada; cons
ta de planta baja y principal, on bue
ñ a s y espaciosas habitaciones. Tiene
un buen portal para tienda de coinés
tibies, taberna ú otra industria.
Además tiene un ^ran corral, con
cinco cuartos en el mismo y otro gran
de, susceptible para encerrar caballo
rías, a macén, etc.,etc., pozo y excu
sados.—Para informar, en l a mis a
casa, de nueve á doce y de tres á c i n
co de la tarde.
10—1
E l Ferro-Quina-Bisleri, devuelve la
fuerza á los convalecientes.
Koc&edad a n ó n i m a de c r é d i t o y s e g a r o s
Capital, 1000.000 de pesetas.—Capital desembolsado, 225.000
Domicilio social: Gravina, 90, Sevilla.
Legalmente constituida por escritura p ú b l i c a , ante el Notario del Ilustre
Colegio de Sevilla, don F é l i x Sánchez Blanco y Sánchez, i n s c r i t a en el
Registre Mercantil de S e v i l l a y el Archivo de Sociedades a n ó n i m a s de l a
C á m a r a oficial de Comercio de M a d r i d .
P r ó x i m a la fecha del sorteo, reoomendamos á los padres de familia interesados en dioha quinta, las operaciones que e f e c t ú a esta Sociedad antes del sorteo.
P O R S O O P E S E T A S , a i a m á s gastos ni desembalaos.
Por oicha cantidad se adquiere el derecho á la r e d e n c i ó n del
servicio mi'ítar durante lea doce a ñ o s de responsabilidad, ó á la
entrega ^e 1.500 pesetas, importe de la misma.
Operaciones en 2, 3 y 4 plazos. Para m á s daioa y suscribirse,
diríjánae al representante en Salamanca, d o n F r a n c i s c o A c e d o ,
J e s ú s , n ú m e r o 7.
h 13 F
Sufre S).
dd Estomago?
¿ No tiene V . apetito ?. ¿ Digiere
con dilicultad ?. .J Tiene V. gastritis, gastrúl<ra, disenteria, úlcera
del est&fhago, neurastenia gástrica,
anemia con dispepsia, una entermodad del intestino ?. <i Por la
mañana, al levantarse, tiene la lengua sucia, mal olor de aliento, está
bilioso, tiene a^nas de boca ?. Después de las comidas, tiene V. eruptos
agrios, gases, pirosis, vahídos, pesadez de cabeza, ruidos en los oidos,
sofocación, opresión, palpitaciones
al corazón ?. ¿ T;ene V.
y dolores al vientre, á la espalda,
vómitos, diarrea i'. ¿ Se altera V. con
facilidad, está febril, se irrita por la
menor causa, está triste, abatido,
evita el trato social, teniendo por la
noche ensueños, sueño agitado, respiración difícil ? . i Ningún remedio,
ningún régimer. ha podido curar á
V. r. Consulte V. con su médico y
le recetará el EIJXkR ESTOA1AC/VL
DE SASZ DE CARLOS (Stomalix) y
recobrará la salud.
Se h a trasladado
la antigua, y acreditada sal -hichería
de Francisco González .Cadenas), es
tablecida en l a plaza de l a Verdura,
número 66, á l a casa nueva de l a mis
ma plaza, junto á l a bajada de San
J u l i á n , donde el público e n c o n t r a r á
un gran surtido en todo cuanto abar
ca el ramo de Salchichería.
25—8
Propietarios y constructorei
de o b r a s .
Tenemos siempre existencias de cal,
yeso cemento, c a l h i d r á u l i c a , yeso escayola, ladrillos y tierra refractaria,
t u b e r í a de grés para cloacas y conduclones de agua, baldosín de cemento
mosáico para pavimentos, azulejos de
todas clases. Tejas planas y á r a b e s ,
baldosín de arcilla, baldosas, ladrillos
huecos, prensados, ordinarios, mazorcones y rasilla, adobes, cañizo y l a
driilo para techo raso. Plintos para
zócalos, placas almohadilladas y azulejo biselado para fachadas. Fregade
ros y mostradores de marmol comprimido. Material sanitario marca inglesa.
Todos los productos de l a tejería mo
c á n i c a del Pérdigón, los vendemos á
precios de fábrica en competencia.
Consultar precios en la seguridad
que son siempre m á s económicos que
en cualquier otro a l m a c é n .
Francisco P é r e z Entlsne
Azafranal, número 13.
E l contador de agua Laffayete que
vende esta casa, es el único aprobado
por el Estado.
mis - s
Quien usa el Ferro-Quina-Bisleri
come con apetito.
De venta en las principales farmacias
del mundo y Serrano, 30, MADRID
»
So remite por COTPO
. Inlloto 3 ouien lo pida.
Pastos.
Se arriendan pa-a 1.800 cabezas de
ganado lanar, en l a dehesa de Esteban
isidro; son inmejorables y se arriendan por cuartea.
Para tratar, en l a misma dehesa, ó
en DofLnos con don Nicomedes S á n
chez.
6—2
So v e n d e
u r a casa en buceas condiciones, en la
calle de Zamora.
Informarán, Zamora, 36(fotografía).
15-8
Anuncio.
Se arrienda en redondo, l a dehesa
denominada «Palacios», sita en el tór
miao de Plasencia (Cáccres).—Para
tratar, dirigirse á don Manuel A b o l l a ,
calle de Don Pedro, n ú m . 1; M a d r i d .
25-7
Almacén de carbones minerales.
COK, PIEDRA, A N T R A C I T A S
de las mejores marcas conocidfc.s y á
precios ecorómicos.
HIPOLITO MARTIN Y C.a
T i n o s finos
de l a artigraa y acreditada casa de l a
sefio'a v i u d a é hijo de J . Iturriagagoitia, de H a r o .
A 35 céntimos botella, marca Y roja,
devolviendo el casco.
Depósito en Salamanca: L á z a r o Bar*
tolomé. R ú a . 13 y 15.
h 31D—a—
E l agua mineral de mesa, Nocera'
Umbra, es refrescante, digestiva y gaseosa.
COMERCIO D E P A Ñ O S
S E M E N
• M A R T B SS
Plaza Mayor, n.0 13, Salamcnca.
E! d u e ñ o de este establecimiento
pone en conocimietto de su numerosa
clientela, que ha recibido géneros i n
glesps para trajes de caballero, como
t a m b i é n todas las existencias de l a
temporada de invierno. — Gran surtido
de merinos, para hábitos de los señores
Hacerdotes;hay t a m b i é n capas hechas,
impermeable- y capotes de monte, y
todo lo concern ente a l ramo de p a ñ e
ría. Todo á p r e c i o s muy limitados.
No confundirse: P l a z a Mayor, 13.
.
50-24
Canarios
raza holandesa, se venden E n la'administraciun de estü periódico d a r á n
razón.
3—1
Nueva T i n t o r e r í a M a d r i l e ñ a .
Se t i ñ e toda clase de prendas sin
descoser, primera casa en limpiezas
en seco, casa esmerada en t e ñ i r y l i m
piar p a ñ u e l o s de crespón, de Manuel
Coleya, callo ce San Justo, número 1.
Salamanca.
16-a-l
Con el uso continuo del agua mineral de mesa, Nocero- Umbra, se cura l a
obesidad.
6m2
E l d í a 24
de O c t u b r e de
1908.
T o d a l a persona que h a y a comprado
géneros en dicho d í a en el gran comercio de El Capricho, puede pasar á recoger su importe, itediante presenta
ción del ticke ó vale quw lo justifique.
Según datos sacados de l a m á q u i n a
registradora cobradora que ticte dicha casa, en el referido d í a se han vendido á diferentes parroquianos l a cantidad de 354 65 pesetas, las mismas que
se regalan á quien presente el ticke ó
y a e de compra (el importe de cada
t i : k e ó vale).
OJO
E l que quiera comprar un d í a gratis
debe visitar esta casa.
Calle de Zamora, 1 y 3, El Capricho.
No confundirse, frente a l café Suizo.
8 6
Arrabal del Puente, Salamanca.
E t t a casa tiene el gusto de poner on
conocimiento de su clientela y público
en general, que para su comodidad, se
sirve á domicilio, avisando en l a s a l
Se a r r i e n d a n
chichería de Hipólito M . Morán, sobripastos
de
invierno, hasta el 15 de
no de l a v i u d a de Castor V e l a .
A
b
r
i
l
,
para
1.200 avejas, en l a dehesa
Calle del Doctor Riesco, número 6 (antes Toro).
90—1 * de Pedro Llén.—En l a misma informarán.
16-10
finio.
•
o
o
o
o
I
o
o
o
1 -
o
o
m
tmmmm
1
S O C I E D A D
ANÓNIMA
o
o
o
o
Sucesores de FRISTER & ROSSMANN. - Berlín. - Casa fundada en 1850.
(5)
Se solicitan agentes de responsabilidad (n la
(e)
provincial;
'n;-'fV"U....
L a buena calidad y tomple especial de
los
(
aoeroa empleados, han acreditado
al concesionario general para
nuestras m á q u i n a s y han obtenido la
más alta recompensa
en enastas Exposiciones se
han
P e d i r detalles y ^ r a t á l o g c s , '
...
•••• ^
f >
Kspaña,
E. G. Porras.
pre-
sentado.
R o n d a iUnivci'sidaef, n ú m .
37
Ucioa m á q u i n a de haoer calceta y toda
clase de g é n e r o de punto que se p u e d e
g a r a n t i z a r e n a b s o l u t o , montada «Q.
bre cojinetes c i e n t í f i o a m e n t e estudiades'
para obtener s u a v i d a d e n s u m a n e j o .
Con el misma tieuapo produce doble
t r a b a j o que fes pesadas m á q u i n a s conocidas hasta el d í a .
BtjWijmuLiiyriyc-tntw^--
(9
Barcelona.
Representación general de las MAQUINAS de ESCRIBIR y bicicletas THE OLIVER
X
Y
SON L
Compañía de vapores correos al Río de la Plata.
Autorizada p'Tg'a D i r e c c i ó n general de Comunicsciones d<3 E < p a ñ ' ,
p^ra la c o n d u c c i ó n de la correspondencia.
Prdximas salidas desda Vigo para Montevideo y Bjenoa Aires
Hlghland Enterprise.
3 de M c v l e m b r e .
B«to8 vaporea tocan en Vigo cada dos miórcolea y a d ^ i t a ó p.sajercs
de 1.a, 2.a y 3.a dase.
E n V i g o s I. M
Calle de U r z á i z , 4.
ciones exteriores que se encuentre amenazado de pertubaciones internas, ligados
por su origen mismo, á las que se producen en la superficie de la piel. Eso es
como una ad vei tencia característica que es
iBDnester tener mucho cuidado.
Ños es superfino decir que tal advertencia no es atendida en la mayoria de los
casos, mientras que seria tan fácil en este
momento, por el empleo del
LA PIEL
RE
i
La medicina depurativa racional es un
medicamento cuya importancia nadie ignora. No quiero hablar naturalmente de los
lantasticos medicamentos que aparecen
cada dia y que se anuncian por propaganda
más ó menos lisonjeras; estos son mas
peligrosos que útiles,
Quiero hablar de una. medicina seria,
cienulica, teniendo por resultado, no solamente purgar la sangre de ios « Humores »
(materias agrias), de los . Virus » que le
han invadido, sino también reconstituirla
por decirlo asi, clarificarla, devolverla su
composveión -or.nai y ponerla al abrigo
de toda «orrupción ulterior.
En laa enfermedades de la Piel, por
ejemplo, que se manilestan por
Botones,
H u m o r e s ,
Eczémas.
Furúnculos,
Herpes,
Sarpullidos,
•Rojeres,
P i c a z o n e s ,
Apostemas,
Enfermedades del cuero, Cabel»
ludo. E v a c u a c i ó n de l a
nariz y de las orejas.
L a que m á s s e g u r o s de i n c e n d i o s tiene c o n t r a t a d o s
en esta p r o v i n c i a
Seguros de vida sin reconocimiento m é d i c o .
Seguros de vida p a r a las clases proletarias desde Q U I N I E N T A S pesetas de capital
y 3,10 de p r i m a . Pago mensual, p a r a facilidad en el ahorro.
Cuarenta y cuatro a ñ o s de existencia es l a mejor g a r a n t í a y el de que en ellos haya
conseguido l a mayor cartera de la n a c i ó n .
Subdirector en e ta provincia: Don Andrés Pérez-Cardenal.
i c i n a s s P S s z a d e Ba L i b e r t a d , n ú m e r o 2 .
Pídanse, al Subdirector, detalles sobre cualquier operación de seguros.
EMPLASTOS
perforados americanos de fieltro rojo ó sea bayeta encarnada
Tratamiento racional
dépurativo
desembarazarse, de una vez, de una incomodidad exterior desagradable y de un mal
interior muv temible. Una vez terminado
el tratamiento, la sangre viciada no solamente está purificada, sino que está regenerada.
Ademas de la certeza de la curación, el
Depurativo Richelet aun ofrece ventajas
preciosas. Estas consisten en la simplicidad
del tratamiento que no exige ni descanso,
ni cesación de trabajo.
Todas las personas que necesitan refrescar, purificar, clarificar la sangre y desembarazarla de los humores que contiene han
de hacer uso de este depurativo y asi
evitarán los gastos de medicamentos y
tratamientos sin resultado que anuncian
por todas partes.
Todos los ensayos tuvieron buen éxito,
y no se ha producido jamás una recaída,
después de la curación.
El precio del tratamiento es proporcionado con todas las condiciones de la fortuna. (Existe también un tratamiento para
los niños de 3 años hasta 16.)
Acaba el señor RICHELET de instalar
depósitos de su tratamiento en todas las
boticas y droguerías de España.
Un folleto, en lengua española, tratando
de las enfermedades de la piel, ha de ser
remitido gratuitamente, por los depositarios, á todas las personas que lo piden.
donde la sangre infectada lleva á las di
versas regiones del organismo los virus
mórbidos que las envenena; en donde la
niel y las mucosas se cubren de Botones, Para obtener también graluilameuU ese folleto,
Rojeres, Ulceras, el Depurativo R i basta dirigirse al señor
chelet produce un resultado casi instantáneo.
L. R I C H E L E T <
Ataca directamente la causa y accesoi3, rué Gambetta, en Sedan (Francia)
riamente los efectos de la enfermedad. Bajo
su acción el germen se destruye y, por
De vei tK en ait>mama: Don
consiguiente, no hay de temer más las
SpgUDoo Primo, p k z a d é l a Vermanifestaciones que provengt» i» su existencia.
dura, 5, y don Igi acio Santiago
• Ademas, el sujeto que p*/'JBtí DermaFuentes, Corrillo, 92.—Pídase l a
tosis (enfermedad de la piel) ettá próvelifta al c'eT rs'tario general ó
nido. por decirlo asi, por la» manifestaa l señor R I C H E L E T .
¿ ¿«
eos
^«8
*fc.
s etu OZ¿D
S I
B
ae
iS«
id
e
as
B
a a
e o
a%
1«
B. U
a
B 'O 9 «
tí y "B o
o o o
Loa E M P L A S T O S perforados
amerioanrs da fieltro rojo del
doctor W I N T E R , infunden una
saludable oorriente e l é c t r i c a por
todo el sistema ó i n s t a n t á n e a mente miiigan los dolores, tranquilizan los nervios, fortalecen
les ó r g r n o s digestivos debilitados y devuelven á los enfermos
la salud.
Eitos emplastos son especialmente ú t i l e s para fortalecer loa
delic-idos m ú s c u l o s dorsales de
las s e ñ a r a s en sus periodos mensuales.
Los emplpsio^ de fieltro rojo
del doctor W I N T E R , son loa ú u i cr * verdaderos y eficaces.
D e p ó s i t o : D r o g u e r í a de d o n
Ignacio Santiago F u e n t e s .
_
0
_
0
_ Coiegio de
0 niño? de -
D. Manuel Durán.
Plaza do Co _
lón. núm. i o
_
*
„
o
^
o
Escuelas de p á r v u l o s
elemental y superior.
Preparación completa
para los estudios de se
gunda enseñanza.
Honorarios m ó d i c o s
venta: Prudencio
Santos JBemro
Compañía de vapores correos al Río de La Plata.
Salidas fijas y rápidas para Montevideo y Buenos Aires.
A u t o r i z a d o s p o r l a I M r e c c t ó n g e n e r a l de C o m u n i c a c i o n e s de
E s p a ñ a , p a r a l a c o n d u c c i ó n de l a c o r r e s p o n d e n c i a .
Todos de porte de 7.000 toneladúa y 15 millas de marcha, a»egurando un vi je de 18 días.
Ettoa vapores admiten pasaje de 1.a y 2.a oíase, garantizando un
buen trato. Llevan á bordo camareres y cocineroa eapaflo'ea.
N O T A . — L a s salidas de estos vapores son siempre fijts el día anunciado.
Vapores correos ingleses r á p i d o s al R í o de la Plata.
Para pasajes y carga dirigirse en h O o r u ñ a , á NICANDRO F A R I Ñ : ' .
mli-—a g
Sociedad d» seguros contra incendio*
domiciliada en Pamplona (Navarra)
La mejor máquina de escribir
Representante on Salamanca:
FRANCISCO NUÑEZ - Rúa, 25.
capiui social: s.OOO.OOO de p e s e t a »
Delegado en esta provincia, Ricarda
Gracia Crespo, Oticiñas: r>]azue)ade!
Poeta Iglesias, número 6, principalSe aseguran las cosechas en el campo y en la era á precios muy económicos.
CüPsjlfl
C U R A COMO POR E N C A N T O
OE
imim
LONDRES
Para Montevideo y Buenos Aires, directamente saldrá de Vigo el dia
1.° de Diciembre, el vapor correo i n g l é s
Admite p^sejeros de frimera y teroera clase.
C o n a í g n a t a r i o s en Vigo: Benigno F e r n á n d e z y hermano, Urza'z, 19'
HUDSOIV
el dia 23 de Noviembre.
Admite carga y pasejeroa de primera y tercera clase.
Preoio del pase je en tercera clase, pesetas 225.
Fletes reducidos.
^
Para informes, dirigirse á su agente g. F A R I Ñ A , La C o r u ñ a .
I N V I E R N O D E iMM
Géneros de punto de algodón y lana.
Casa bien surtida en los mejores artículos
del país y extranjero.
CASA
Uwburguesa ^ud-Americana
Haiburg-America Linie
S A L I D A S D E VIGO
SERVICIO
POBTAIi
RAPIDO
•ar» MONTEVIDEO y BUENOS AIRES se despachará de VÍGO el
.9 de Noviembre de 1908, el vapor correo....
Santos.
20 de Noviembre de 1908, el vapor correo...
Plzz».
S1AIN
y Zamora, I
L I N E
DONA MARIA. I B E R O
8a admiten Internas. 'También «a
osta academia se plisan faldas y toda
clase de telas á precios económicos; se
enseña á quien lo desee. Plaza Ms
yor, 7, pral, dreha. - Salamanca.
-^-iiiinwiiiMwwiiiwnmiiiiriiiniiiiiiiMii i mi
EXIJASE S I M U U W A DEL DR. WINTER
DE
N E L S O N
Lo conjtituye j MUY VALIOSO par» loi
loo psdecon TERCIANAS Y DEMAS FO^
4AS DE PALUDISMO, el oipscí&co SIN R]
. AL, ás 3. Mora.
Tan cier:o e-cto/ de lo qus amb» «finn>, q«i
iavoireré el importe del eapeoífico á to '& el ^uf
leomeitre en debida forzaa haberlo ucado con '<n
dicaciós precisa y no haber obtenido xwKámflt
íavorabJe
Cija de i © pildoras, DOS peveta*
Jnico depósito pan IR venta de pildocR
í-íbrífogae de E . Mora Almacén de drogas át
Ttiaacio Santiago Fuente^, CónUlo, aa, ?a»
lauca.
Este aistema de enseñanza es el m&t
sencillo que hasta la fecha se ha conocido con claras y sencillas explic*'
vienes para cortar toda clases de pren
das de señora y niños y ropa interior
para caballeros; cuerpos ajustados sin
costuras ni pinzas. Toda clase do pren
das con facilidad, lo mismo en corte1
parisién como inglés. Clase especia,
para la carrera de profesor», dirigids
par la inventora
CUIDADO CON LAS IMITACIONES
Para New-York, saldrá directampnte del puerto de La C o r u ñ a , el
m a g n í f i c o vapor correo francó?, de 8.000 tonelade?,
_
0
asm flBR&MBl
CADENA CENTRAL de corte *>
confecciones parisién para señoritas, con patente de invenelá»
y real privilegio.
» RIO JANEIRO MONTEVIDEO y BUENOS AIRES se despacha de VíQOf
lig F r i e d r i c h Augu**'
11 de Noviembre de 1908, el vapor correo..
Konig
Cap Ortega!.
7 de Diciembre de 1908, el vapor correo
29 de Diciembre de 1908, el vapor correo.... C a p . V i l a n o .
iatastián Rodríguez y Compañía
Para HADANá., VERACRUZ y TAMPICO. se despachará de VIGO el
25 de Noviembre de 1908, el vapor correo..
Bavarla.
PICAZA. M A Y O R , J V Í M K S l o 47, S A L A S f l A N C A
« n t n i o s surtidos en tejidos del Reino y Extranjero, quincalla, bisute-
VIAJES D E VUELTA
•
"^f
9 lalidai mensuales para el H A V R E .
j »
.
.
BOULOGNE simer y SOUTHAMPTON.
6
»
*
HAMBURGO.
¿atoa mfcgníñcos y tan acreditados vapores ofrecen además de ^ i 0 ? coí¡
a, excelente acomodación y trato, comidas abundantes á la española ^,
va fresco y buen vino, servidas por cocineros y camareros españoles. ^
*ai3ia médica y botica gratis.
^a,
L a conducción de pasajeros y equipajes desde el muelle a l vapor y vtcevBr
'•ace gratuitamente.
x, á&'
Los pasajero» deben pedir plazas con la mayor anticipación posible, y
puóa de concedidas, deberá Q presentarse en la Agencia de VIGO con tres
de anticipación A la fecha señalada,
„ . ¿- ¿a
Dirigirse al Agente general en VIOO, DON ENRIQUE MULDER, P1»2*
-aayen, frente al muelle de embarque de los pasajeros.
rfa# p e r f u m e r í a , a r t í c u l o s de viaje, armas y efectos de caza.
* * • • de efectuar compras, visitad esta casa, donde p o d r é i s obtener g é neros buenos y á precios sumamente e c o n ó m i c o s .
CAMISERIA Y
SASTRERIA
Trajes á la medida desde 30 pesetas en
adelante.

Documentos relacionados

la revolución en Portugal.

la revolución en Portugal. IU, lo dedicasen á procurarse m a y o r No hay, n i puede haber contrato c u l t u r a y á enterarse de io que en el verdaderamente Ub^eentre dos homm u n d o se h i c e y se piensa en matebres, cu...

Más detalles