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EL
Segunda sesión.-Discusión del presupuesto de gastos.-Aumentos y proposiciones d e s e c h a d a s . - A p r o b a c i ó n
de varios artículos y capítulos.
^-r A b r i ó s e l a sesión á las seis y cuarto, bajo l a presidencia del s e ñ o r M i rat, y con asistencia de los concejales s e ñ o r e s A o g o s o , Núfiez, R u i z ,
Marcos M a r t í n , P a l o m e r o , G-ircía
Polo, H e r n á n d e z S a n z , D e A n t o n i o ,
S a m a C e c i l i a , N o r e ñ a , Cuesta, T e
jado, A r i a s , D i e z y R i v a s .
Sólo asistió un vocal asociado: el
sefioi U n a m u n o .
P r e v i o acuerdo de l a asamblea, se
p a s ó á la discusión del
Presupuesto de gastos.
C a p í t u l o 1 . ° — G a s t o s de p e r s o nal.
P a r a pagfo de los emp'eados de secretaria, se consignan 15.661 pesetas
con 75 c é n t i m o s .
Se aprueba esta partida sin discu
sión alguna.
C o n t a d u r í a , a r b i t r i o s y depositaría.
Se consignan {14.701 pesetas kcon
87 c é n t i m o s , p a r a pago de los empicados de las oficinas de contadur í a , sección de arbitrios y depositaría.
E n l a s e c c i ó i de arbitrios se fijan
1 250 pesetas p a r a pago de un temporero que d e s e m p e ñ a dicho negociado, en tanto que el oficial desemp e ñ a l a a d m i n i s t r a c i ó n de consu
tros.
E l s e ñ o r R i v a s i m p u g n a esta par
tida por creer innecesaria la p l a z i
dá temporero existente.
E l s e ñ o r M i r a t (que deja l a presi
dencia, la cual es ocupada por el señ o r Tejado), defiende l a consignación, siendo combatida por el s e ñ o r
M a r c o s M a r t í n , que pide la supresión de la m i s m a .
Interviene en el debate el s e ñ o r
Santa C e c i l i a ; vuelven á hablar los
s e ñ o r e s R i v a s , M i r a t , Santa C e c i l i a
y M a r c o s M a r t í n , y , por fin, en vo
t a c i ó n nominal, se a p i u e b a l a cons i g n a c i ó n para el temporero y las relativas á los d e m á s gastos de cont a d u r í a y arbitrios.
A l discutirse l a c o n s i g n a c i ó n de
d e p o s i t a r í a , fijada en 5.437 pesetas
con 50 c é n t i m o s , el s e ñ o r R u i z pide
la c r e a c i ó n de u n a plaza de a u x i l i a r
con el sueldo de 912 pesetas, siendo
puesto el asunto a votación, d e s p u é s
de consumidos los correspondientes
turnos en p r ó y en c o n t r a .
y L a proposición del s e ñ o r R u i z , es
desechada por 17 votos4 contra dos,
siendo aprobada la partida fijada en
el presupuesto.
Porteros.
Se consignan 3 790 pesetas p a r a
pago de los porteros de la C a s a Consistorial, siendo aprobada con el vo
to en contra del s e ñ o r R u i z .
Relo|ero.
P a r a pagar a l relojero, se consignan 150 pesetas, siendo aprobada l a
partida.
Sabscrlpelones.
Se fija en 200 pesetas l a partida
para pago que ocasionen las subscripciones de p e r i ó d i c o s oficiales. E s
aprobada.
Otras partidas.
P a r a efectos de mobiliario se fijan
500 pesetas; p a r a gastos de quintas
400, y para ídem de elecciones, 375
pesetas, siendo aprobadas estas consignaciones sin d i s c u s i ó n .
(Ocupa la presidencia el s e ñ o r M i rat.)
Representación.
P a r a gastos de r e p r e s e n t a c i ó n , se
consignan 1.000 pesetas.
E l s e ñ o r R i v a s pide que se au
mente esta c o n s i g n a c i ó n á 2.0C0.
E l s e ñ o r S a n t a C e c i l i a , l a cree
m u y suficiente.
É l s e ñ o r Diez y el s e ñ o r R u i z , l a
combaten por e x i g u a .
E l s e ñ o r de A n t o n i o : P o r m í sobra dinero C o n 1.000 pesetas h a y
bastante A s í si viene un ministro,
en vez de un banquete, se le da un
c i g a r r o y una p e r r o n i l l a . . . y pata.
E l s e ñ o r G a r c í a Polo, dice, en m u y
altas voces, que él no h a asistido
nunca á banquete alguno pagado
por el Municipio, protestando de las
palabras del s e ñ o r de Antonio.
Se promueve un incidente entre el
s e ñ o r R u i z y e l s e ñ o r de A n t o n i o ,
que l a presidencia corta oportunamente.
Puesta á v o t a c i ó n l a p r o p o s i c i ó n
del s e ñ o r R i v a s , ó sea que se aumente l a c o n s i g n a c i ó n á 2 000 pesetas,
es desechada por 14 votos contra 3.
Padrones.
P a r a el coste del p a d r ó n de vecinos, se fijan 500 pesetas, siendo aprobado.
Consumos.
P a r a gastos de a d m i n i s t r a c i ó n y
cobranza de' impuesto de consumos,
fíjanse 178.703 pesetas y 50 c é n t i m o s .
E l s e ñ o r N ú ñ e z combate, con atinados a r s r u m e n t ü s , la partida de pesetas 11.250, que figura en este art í c u l o , para pago á l a H a c i e n d a , de
los descuentos de los empleados de
consumos, diciendo que no es el
A y u n t a m i e n t o quien debe pagar ese
descuento, sino los empleados mis
mos.
(Ocupa l a presidencia el s e ñ o r
G a r c í a Tejado).
E l s e ñ o r N o r e ñ a defiende dicha
partida, pidiendo el s e ñ o r S a n z su
supresión.
Intervienen en el debate los s e ñ o res D i e z y N o r e ñ a . y el s e ñ o r N ú ñ e z
rectifica, diciendo que es harto poco
s i m p á t i c o el papel de fiscal que viene haciendo en l a discusión de los
actuales presupuestos, pero creyendo cumplir honradamente con su de
ber, insiste en pedir la s u p r e s i ó n de
la partida, objeto del debate.
Cree el s e ñ o r Núfiez que si de este
modo se derrocha el dinero, no es
posible emprender obra a l g u n a , a ñ a diendo que aun atrueque de captarse enemistades, hay que tener el suficiente v a l o r p a r a desechar y combatir partidas como é s t a , que tanto
perjudican á los intereses municipales.
E l debate se hace interminable;
en él intervienen, a d e m á s d é l o s se
ñ o r e s y a citados, los sefiores M i r a t ,
N o r e ñ a y M a r c o s M a r t í n , y por
fin, se aprueba l a partida, en votación nominal y con los votos en contra de los s e ñ o r e s N ú ñ e z , S a n z , Marcos M a r t í n y U n a m u n o .
Material,
P a r a gastos de m a t e r i a l de l a A d m i n i s t r a c i ó n de consumes, se consignan 2.000 pesetas.
L o s s e ñ o r e s R u i z y M i r a t , piden el
aumento de esta partida á 3.000 pe
setas por ser insuficiente la de 2.000E s t a proposición es votada, y la
asamblea l a desecha por 9 votos cont r a 7.
Capitulo 11- Policía.
Onardla
mnnlc.lpal.
P a r a pago de los haberes del jefe,
sub-jefe, caboj y guardias municipales, se consignan 50391 pesetas.
Se aprueba sin discusión.
Eqnlpo.
P a r a los gastos de c o n s e r v a c i ó n y
r e p a r a c i ó n del armamento y vestuario de los guardias y porteros municipales, 2.000 pesetas. A p r o b a d a .
S e g u r o de I n c e n d i o s .
P a r a satisfacer á l a Sociedad lo
cal de seguros de incendies, l a anua
lidad del seguro de las fincas urbanas del Municipio, 400. A p r o b a d a .
S e r v i c i o de I n c e n d i o s .
Se consignan las siguientes canti
dades:
P o r el j o r n a l de un bombero que
tenga el c a r á c t e r de conserje y guard a - a l m a c é n del parque, con 2,50 pe
setas diarias, 912,50 pesetas.
P a r a gratificación a l personal aux i l i a r , 38 individuos á 0,15 pesetas
diarias, 310 d í a s , 1.767 í d e m .
P a r a pago de haberes y jornales
á los indivi.juos del Cuerpo de bom
beros^ 3 576 í d e m .
P a r a premios de asistencia, en los
casos de incendios que o c u r r a n , 250
ídem.
P a r a l a a d q u i s i c i ó n del m a t e r i a l
que se considera necesario á este
servicio y c o n s e r v a c i ó n del actual,
800 í d e m .
T o t a l 7.305 pesetas y 50 c é n t i m o s .
E l s e ñ o r N ú ñ e z pide la s u p r e s i ó n
total de esta partida, y á ello se oponen los sefiores Santa C e c i l i a y R u i z .
Se aprueba la partida, d e s p u é s de
a l g u n a discusión y con el voto en
contra d e l s e ñ o r N ú ñ e z .
Capítulo
III.—Alumbrado.
P o r el material del alumbrado y
r e c o m p o s i c i ó n ó reposición de aparatos durante este presupuesto, y a
se haga el servicio por subasta ó
por a d m i n i s t r a c i ó n , 65 000 pesetas.
A p r o b a d a sin discusión.
Limpieza.
P o r el contrato celebrado en subasta p ú b l i c a el d í a 29 de D i c i e m b r e
de 1904, á favor de don Prudencio
S á n c h e z Fonseca, ñ o r cinco a ñ o s ,
que t e r m i n a r á n en 31 de D i c i e m b r e
de 1909, siendo de su cuenta los gastos de personal y material del servicio de limpieza en l a p o b l a c i ó n mediante el pago anual de 16.620 pesetas. A p r o b a d a .
P e r s o n a l de a r b o l a d o .
P a r a pago del personal de capataces, jardineros, peones, etc., destinados á este servicio, se consignan
18.176 pesetas y 50 c é n t i m o s , contando 300 pesetas que se fijan p a r a
gastos de material y 300 p a r a l a co
l o c a c i ó n de una cerca en l a A l a m e dilla. Aprobado.
Animales dañinos.
Se aprueba, sin discusión, la partida 'de 25 pesetas para los gastos
que puedan o c u r r i r en l a e x t i n c i ó n
de animales d a ñ i n o s .
Mercados.
P a r a pago de los haberes de dos
inspectores de carnes y mercados,
un administrador conserje del nuevo Mercado y dos mozos, se consignan 6 090 pesetas y 18 c é n t i m o s .
E l s e ñ o r R i v a s pide un aumento
de 1.000 pesetas en esta partida para
diez cts.
Año XXIV -Núm. 7.473.
Miércoles 28 de Octubre de 1908.
3
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ftxia que administrativa, se dirigirá á nombre del
*um. 25,
D E
la c r e a c i ó n de u n a n u e v a plaza de
inspector de Mercados, aduciendo,
como r a z ó n , el hecho de hallarse
enfermo, en la a c t u a l i d a d , uno de
los dos inspectores de p l a n t i l l a .
Se promueve un ligero debate, en
el que toman parte los s e ñ o r e s de
A n t o n i o , R u i z , R i v a s , D i e z , Santa
C e c i l i a y H e r n á n d e z S a n z , siendo
aprobada la p a r t i d a , s e g ú n figura
en el presupuesto, con el voto en
contra de los s e ñ o r e s R i v a s y R u i z .
T r a n s c u r r i d a s las horas reglamentarias, la presidencia p r e g u n t ó
á la asamblea si se p r o r r o g a b a la
sesión, a c o r d á n d o s e s u s p e n d e r l a ,
p a r a continuar hoy, á las seis de l a
tarde.
L a sesión se l e v a n t ó á las nueve
en punto-
Madrid al día.
(IMPRESIONES)
E l m a q u i a v é l i c o C a m b ó penetra
en el laberinto de l a p o l í t i c a y sigue
astutamente el hilo, hasta dar con
una salida... ¿Qué salida? ¡Pues, menuda es l a d e r o g a c i ó n de la ley de
Jurisdicciones!
N i n g u n o p o d í a salir de l a red i n extricable: n i los de l a derecha n i
los de l a i z q u i e r d a solidaristas; n i
Moret, que c u l t i v ó las a l m á c i g a s tan
malamente como supone el crecimiento de zarzas, lianas y enredaderas; n i M a u r a , que no se a t r e v í a
k cortar de lo l i n d o .
Pero C a m b ó ha sacado del apuro
k todos, con su g u a d a ñ a de jardinero, segando l a m a l a h i e r b a , la mar a ñ a , Ja broza, y dejando libres y
expeditos los senderos, alfombrados
de ñ o r e s .
Nobleza obliga: l a o t r a ley, proyectada, pero l a b e r í n t i c a en su mis
mo periodo de g e s t a c i ó n , cubierta de
m a r a ñ a , oscura y sin hilo indicador
de l a salida, ¿no s a l d r á del laberinto,
sana v s a l v a , como salió Teseo en l a
a n t i g ü e d a d , gracias á la maroma,
cable ó lo que fuere (pues no recuerdo biet), que le t e n d i ó ó le d e s c u b r i ó
la o l í m p i c a A r i a d n a ?
Y o estoy en otro laberinto... hist ó r i c o . A s í como h a y humanistas
que no se acuerdan de u n m a l latín,
m u y bien aprendido en sus tiempos,
y o , que soy Argos y v i v í entre los
h é r o e s y los dioses de l a Mitología
g r i e g a , coefundo á veces á Teseo
con A r i a d n a y á V é n u s con Marte.
D e s p u é s úc todo, es i g u a l : los
sexos tienden á confudirse. | Q a i é n
sabe si dentro de algunos a ñ o s seremos todos hombres ó mujeres, ó animalitos a n d r ó g i n o s , como las moscas!
A h í tienen ustedes á l a V a l v e r d e ,
que á pesar de su sexo y de sus a ñ o s
( p e r d ó n e m e esta i n d i s c r e c i ó n ) , vale
por muchos autorcillos de esos que
imitan á las madamas.
E n cambio, se ve cada tiple en traje de v a r ó n adolescente, y á tantos
admiradores de las "feminas empant a l o n a d a s „ . . . , que no sabe uno q u é
pensar.
Pero estoy en pleno laberinto y he
perdido el hilo... d é l a c o n v e r s a c i ó n .
D e c í a ó pensaba decir que C a m b ó
y las huestes solidarias, contando
con la inercia de los desmayados ó
embobados enemigos que les h a c í a n
frente, y que se parecen á los guerreros guardadores del santo sepulcro cuando a s c e n d i ó J e s ú s , v o t a r á n
como un sólo M a u r a el proyecto de
A d m i n i s t r a c i ó n l o c a l con todas sus
mancomunidades, con todo su voto
corporativo, dando v i d a á ese cuerpo manco, s e ñ a l a d o , antes de nacer,
por l a mano de D i o s .
Y este s e r á el m i l a g r o par da las
idas á B a r c e l o n a . L a V i r g e n de las
Mercedes i n t e r c e d i ó por M a u r a ,
cuando á éste le h i r i e r o n en el chaleco; y ahora (salvando todos los respetos debidos á l a S a n t í s i m a V i r gen), otras mercedes, c l a r o q u e d e
orden espiritual, pero no divinas,
r e s u c i t a r á n el c a d á v e r de la admin i s t r a c i ó n embalsamada, que estaba p a r a enterrarse en las Cortes.
L o s d e m ó c r a t a s y republicanos
inteligentes, filósofos y buenos, se
h a l l a n en otro laberinto; porque s i
M a u r a ttiunfa con su l e y de reform a l o c a l , y Besada con los presupuestos superabundantes y con l a
reforma del B a n c o , y S á n c h e z Guer r a con l a c a n a l i z a c i ó n d e l M a n z a nares y el saneamiento d e l subsuelo, y P r i m o de R i v e r a con l a ley de
reclutamiento, l i b e r a l í s i m a , anticler i c a l y protectora de los estudiantes, ¿qué d e j a r á n por hacer á l a democracia?
Unicamente, l a r e f o r m a de l a
C o n s t i t u c i ó n con vistas a l a ñ o 68, y
por ese lado, todas las luces e s t á n
cubiertas con alambreras, barrotes,
maderas gordas y hasta con m u r o ü
de m a m p o s t e r í a .
A ver, ¿quién es e l guapo que se
atreve á deshacer los muros, á romper las ventanas de roble, á desen
cajar ó aserrar las barras de hierro
y á destruir los alambrados?
¡Ni q u é falta hace! T a n t o v a l d r í a
dar un salto a t r á s , cuando lo que se
apetece, se desea y busca, esta delante y nos lo ponen sin molestias a l
alcance de los dedos.
Y o doy un v i v a á M a u r a con toda
la fuerza de mis pulmones; aunque
nadie lo conteste, como h a ocurrido
en B a r c e l o n a . Y con esto salgo de
mi laberinto. ¡ I m i t a d m e , imitadme!
L o s que no, v á y a n s e al laberinto...
de C i e t a .
Argos.
DE CURSIVA
Salmantinos heneméritos,
¿ P a r a c u á n d o se dejan los d i t i rambos y los encomiásticos adjetivos?
Esos veintitantos ciudadanos que
componen l a J u n t a de A s o c i a d o s , y
que t o d a v í a no h a n tenido l a incom o d i d a d de personarse p o r él Concejo, merecen parabienes s i n tasa.
T a n t a a b n e g a c i ó n , tan grande y
descomunal civismo, y tan ardiente
y desinteresado amor h a c i a l a cosa
p ú b l i c a , bien se hace acreedor á recompensas m á x i m a s .
" / S e t r a t a de l a v i d a ó muerte de
nuestro M u n i c i p i o , se lleva á l a discusión del nuevo presupuesto decis i ó n y arrestos p a r a echar p o r tier r a cuanto de s u p é r f l u o a b u n d a , y
p a r a a p o y a r con sus inteligenciasf
y con sus votos, l a buena fe de los
innovadores, a l l á se quedan hilando
l a r u e c a en sus respectivos d o m i c i lios esos caballeros veintitantos, c u yos nombres deben ser conocidos de
sus convecinos, p a r a l i g a r s e á ellos
con vínculos de eterno agradecimiento.
C i e r r a n su concurso á l a labor
que l a ley y l a s mutuas convivencias
sociales les exigen, pero á buen seguro que no c e r r a r á n luego su p l a ñ i d e r a boca, p a r a l a m e n t a r desaciertos que con su presencia p u d i e r a n evitar.
Esos veintitantos...
Y, á propósito.
¿ N o tenemos a h o r a sobre él tapete l a c r e a c i ó n de u n a Sociedad de
Fomento de Salamanca?
Pues s i quieren ustedes que eso
prospere, nombren directores de tan
s i m p á t i c o movimiento á los actuales
asociados salmantinos, porque s u
a c t i v i d a d y su p r o b a d o a l t r u i s m o y
c a r i ñ o á S a l a m a n c a , les pone f u e r a
de toda d u d a .
Festejemos, pues, á esos s a l m a n
tinos b e n e m é r i t o s , y lancemos vitores en su loor.
¡ E s o s veintitantos!...
Q.
Notas de sociedad
H a n salide:
P a r a la A b a d í a (Cáceres), el joven
m é d i c o de aquella localidad don M a nuel M u ñ o z .
—Para M a d r i d , nuestro querido
a m i g o el exdiputado por esta ciudad, don láidro P é r e z O . i v a .
E n l a e s t a c i ó n fué despedido por
muchos de sus amigos particulares
y políticos.
—Para M a d r i d , á condnuar sus estudios, el joven licenciado en C i e n cias, don F e r n a n d o U r r u t i a .
— P a r a el mismo punto, nuestro
p a r t i c u l a r amigo don J o s é V i l l a r .
— H a n regresado:
D e Z i r a g o z a , d e s p u é s de haber
pasado allí las fiestas del P i l a r , d o ñ a
Mercedes G o n z á l e z y su hija P i l a r .
—Se encuentra en esta, nuestro
distinguido amigo don C á n d i d o C a bral.
— A y e r tuvimos el gusto de salud a r á nuestro querido a m i g o , don
V i c e n t e M a r t í n , juez de i n s t r u c c i ó n
de A l b a de T e r m e s .
QUISICOSAS
Ríanse ustedes de los Tenorios
del cuerpo ilustre de Policía,
ríanse ustedes de los vehementes
y apasionados, ríanse, rían.
Esos apuestos nobles mancebos
de airoso porto, de facha altiva,
conquistadores irresistibles
como en novelas siempre nos pintan;
esos audaces enamorados
para los cuales no hay en la vida
ni trance amargo, ni honra segura,
leyes, ni fueros, ni cobardías;
esos ya viejos en el oficio
«Pollos Tejadas» que ahora se estilan
que con infundios y con flirteos
os anonadan y petrifican:
eses chulones de gorra y tufos
que hacen bailando cien maravillas,
y con sus ctimos» y con sus «golpes»
ganan amores... y la comida;
esos en suma galanes todos
que es amor toda su vida misma,
y nos encantan con sus proezas
y nos alarman con su osadía,
son... casi nada, son un «escrúpulo»,
son muy pigmeos, son... gigantillas.
Amor, audacia, constancia, empuje,
valor gallardo, pasión bravia,
la de ese mozo de San Esteban,
que sin temores á la justicia
—pues fuéae huyendo de sus rigores—
viene resuelto de la Argentina,
y al ver que tiene su antigua novia
nuevos amores, nada vacila,
carga con ella burlando á todos
y á hacer su nido vuela de prisa.
Glorifiquemos á loa que adoran,
¡oh, amor eterno, fuente de vida!...
El
MWMM
•MHIMMMMMa
W1MllMMWIIWMIMllIIIIM'»im*ll«lll^l«1,',"*-y
Las corridas de fem
y la nueva Junta de la plaza
fU l l a n t o sobre el difunto.
H a c e unas cuarenta y ocho horas que se n o m b r ó la nueva J u n t a
directiva delaSociedad Explotadora
de l a p ' a z a de T o r o s , y como accio
nista de l a mism i , y como buen afi
clonado (al menos por t a l me tengo),
o c ú r r e n s e m e algunas consideraciones, que contando con l a aquiescencia de E L ADELANTO, VO^ A comuni
car sobre l a m a r c h a , al público en
g e n e r a l y á los s e ñ o r e s de l a Junta
t a u r i n a en p a r t i c u l a r .
E l asunto á resolver de l a formación del cartel p a r a las corridas de
1909. ofrece quizá este a ñ o , m á s que
n i n g ú n otro, dos dificultades: la referente á l a t o r e r í a , y l a que a t a ñ e
á las g a n a d e r í a s que han de correrse. .M - J / , , , ( - { , ' £ t i * f í i S
L a m a l h a d a d a cogidp de Machaco
hizo que é s t e no pudiera presentarse
ante e l público salmantino, que se
q u e d ó con las ganas de a d m i r a r sus
arrestos, y en su l u g a r , y por el mismo precio, pues para a l g o sirve la
c l á u s u l a d é las instituciones, vimos
á Manolete y Coche rito que, aunque
no quedaron mal, n i mucho menos,
no son de la t a l l a del c o r d o b é s .
C o m o hace a ñ o s que Machaquito
unas veces y Bombita otras, parece
que j u e g a n á que los toros los cojan,
c o n s i g u i é n d o l o á menudo, como á
íos dos colosos parece, y así lo dec í a uno de ellos, que los bichos les
t i r a n con los cuernos, y como por
fin, las corridas de S a l a m a n c a son á
fin de temporada, cuando los dos es
padas l l e v a u toreadas l a mar de cor r i d a s , se tiene el peligro de que uno
de ellos ó los dos, se hallen cogidos,
de m á s ó menos g r a v e d a d , la E x p l o t a d o r a haya pagado un kilo de
billetes grandes a l contratarlos y ,
en uso de su perfecto derecho nos
endosen a! ttnagü'tas ó al Percebe 11,
no q u e d m d o otro remedio que apec h u g a r con ellos ó hacer nuevos contratos.
E n u n a palabra; ía c u e s t i ó n que
y o q u e r r í a que los aficionados dieran resuelta á la empresa es é s t a .
B o m b a y Machaco, aquel con su arte y elegancia y este con su v a l o r ,
¿son indispensables en el cartel del
a ñ o que viene ó pueden reemplazarse por otros matadores, de los que
m á s aprietan entre los j ó v e n e s que
ni tienen sus exigencias n i cobran lo
que ellos?
el b u z ó n de EL ADELANTO, que c x:s
te en el C o r r i l l o , ó por el correo intericr.
C l a r o que ni l a c u e s t i ó n es tan i m portante como la de Orience, ni tan
entretenida como la de los quince;
¡ p e r o , entre h a b l a r del presupuesto
m u n i c i p a l ó pasar t i rato hablando
de toros...!
Sucesos provinciales.
R o b o de l . O O O pesetas.
E l Juzgado m u n i c i p a l del pueblo
de P t ñ a p a r d a , r e c l a m ó d í a s pasados el auxilio de la G u a r d i a c i v i l del
puesto de Robleda, á fin dej p r a c t i
car las oportunas diligencias p a r a
capturar al autor ó autores del robo
de 1.000 pesetas en un billete del
B a n c o de E s p a ñ a , y que era propie
dad del alcalde de aquella localidad,
don José R a m o s .
D e las pesquisas practicadas, res u l t ó el quedar detenido un sujeto
que dijo llamarse J u l i á n Q u i j a d a
F r a n c o , n a t u r a l de Montehermoso
( C á c e r e s ) , el c u a l , á las preguntas
de las autoridades, n e g ó ser el autor
del robo de dicho billete.
Hecho un reconocimiento deteni
do, r e s u l t ó la a p a r i c i ó n del billete
cosido á u n a m a n g a de l a blusa que
vestía.
A n t e esta prueba, el detenido confesóse autor del robo, quedando á
disposición del juez de i n s t r u c c i ó n
del partido, el c u a í entiende en el
asunt0-
servicio especial üe EL ADELANTO
Carnet de modas,
E l otoño avanza y los árboles se despojan de su rugiente manto de hojas
tostadas y secas, ayer verdas y lozanas. A los días de dulce temperatura,
pronto sucederán días desagradables,
lluviosos y frescos, grises y nostálgicos. E l invierno se acerca: hay que
pensar en nuestros abrigos, interiores y
exteriores, sobre todo en las lanas que
han de formar los nuestros y los de núes
tros hijos.
Coofeccionar una misma esas prendas, es un arte muy bonito y más refi-
Un accionista.
H a s t a a q u í . n u e s t i o i n c ó g n i t o comunicante, con c u y a s apreciaciones
estamos conformes..
Y como por nuestra parte no quer e m o s intervenir e n l a c u e s t i ó n
p l a n t e a d a , para que no pueda a c u s á r s e n o s de d i r i g i r la o p i n i ó n en sentido determinado, ofrecemos nuest r a s c o l u m n a s á aficionados y accionistas p a r a que emitan el juicio que
mejor les parezca respecto á los s i guientes extremos:
¿ C u á n t a s creen que deben ser las
c o r r i d a s que se celebren en la p r ó x i m a feria?
¿ Q u é matadores y g a n a d e r í a s deben contratarse?
¿ D e b e lidiarse a l g u n a c o r r i d a de
l a cierra?
L e s rogamos que razonen sus opiniones brevemente, y que nos las
e n v í e n ;para p u b l i c a r a q u é l l a s que
á j u i c i o nuestro lo merezcan: ó por
de l i l i
NOTAS MÉDICAS
FACULTAD DE MEDICINA
A T I S O á los p o b r e s . - C o n s a l t a s
D e s d e
nado de lo que se cree generalmente, y
además ofrece lados prácticos de gran
importancia; pues todo lo que tejamos
nosotras mismas, chalecos ójerseys, será más sólido y mucho menos costoso
que lo que encontremos en los almacenes.
Suele decirse: c¿Para qué tomarse
tanto trabajo, puesto que se pueden
comprar géneros de punto por tan poco
precio?» Es verdad,'pero los adquirimos
á un precio que responde de la poca duración.
Sin embargo, todas las señoras dispo
nen de tiempo para dedicarse á ello, y
por esta razón pasemos revista á los modelos más prácticos: primero, para las
frioleras, he aquí la «combinación»:
mallas de lana ó seda que envuelvan el
cuerpo. L a seda es un perfecto aislador,
y las que temen las humedades, se hallar á n muy bien con ese higiénico y lujoso vestido. No abulta, y por su adherencia es más cómodo que cualquier
otro interior. Sin embargo, si no bastase, se puede colocar encima uu elegan-
50
EPISODIOS NACIONALES
por P É R E Z
Otilia.
París, Octubre, 1908.
gratis.
ADELANTO
ARAPIL
te bolero que envuelve bien el pocho y
lo resguarda de los cambios bruscos dé
temporatura. Estos boleros, muy IIOMbles, se ponen, bien como cubre corsés,
ptiandd 86 quieté uáátios siempre, ó encima del corpiño y debajo de uua chaqueta los días fríos.
Una premia elegante es el pantalón
do surá, forrado con una franela-mu.sol
ma. Se cierra sobre la rodilla con una
cint a aneha.
Sobre todo, lo que más preocupa á las
madres en este tiempo, son los vestidos
para los niños. Vestidos ligero» y muy
protectores contra el frío son indispensables para pequeños y grandes. Para
unos y otros están indicadas las franelas y lanas; pero sin exageraciones. E l
sistema inglés, que consiste en reemplazar con una camiseta de franela l i
gera la camisa de tela, es muy práctico.
Para los pequeños se recomienda el ointurón de franela que se cruza con dos
botones ó el camisolín ajustado.
Otra buena idea de los ingleses es el
calzón de noche, de franela y con ó sin
bordados. Puede hacerse largo, qne cubra los pies ó hasta los tobillos. Es bastante ancho, para dejar en completa l i bertad al cuerpo; se ajusta con una costura en el centro del delantero y con
otras interiores en las piernas.
t< Los cubrebrazos de lana y las enagüillas de punto, sen infinitos. No hay
que insistir más en este punto. Para
terminar, hablemos de trajes de paseo,
de dos modelos encantadores, propios
para estos días deliciosos de otoño, en
que lo dulce de la temperatura invita á
una larga permanencia en el paseo.
De terciopelo desaprestado, gris ceniza Falda lisa y larga chaqueta bordada en seda azul muy pálido y gris;
cuello de terciopelo azul pizarra. Sombrero azul con grandes plumas grises.
De paño ligero y flexible hoja seca;
chaleco,mangas y «paneaux» de terciopelo, y guarniciones de galón de seda
«sontachés». Sombrero azul pizarra y
plumas fantasía hoja seca.
Y nada más por hoy.
P a t o l o g í a M é d i c a . — D i a r i a de tres
á cuatro y media de l a tarde.
C i r u g í a en general.—Martes, jueves y s á b a d o s , de doce y media á
dos.
Enfermedades de l a infancia.- L u nes, m i é r c o l e s y viernes, de once á
doce.
Enfermedades propias de la mujer.—Martes y s á b a d o s , , de ocho y
media á diez.
Obstetricia con su c l í n i c a . — M a r tes y s á b a d o s , de nueve á once.
Enfermedades de la v i s t a . — L u nes, m i é r c o l e s y viernes, de once á
doce.
Enfermedades de l a p i e l . — L u n e s ,
m i é r c o l e s y viernes, de cuatro á cinco.
E n cuanto á los toro?, y dando por
seguro que la J u n t a ha de reconocer
que V e r a g u a y M i u r a se han g a n a
do en buena lid el cartel con las ex
c é l e n l e s corridas que o ^ a ñ o nos han
e n v i a d o , ¿ m á l ha de ser la ganade
r í a que ocupe el hueco vacante?
. ¿ H a de ser andaluza ó de l a tierra?
S i y o me atreviera, a p u n t a r í a á l a
n u e v a J u n t a , que S a n t a C o l o m a , que
por a q u í tiene bienes y a r r a i g o , ha
dado este a ñ o unas c o r r i d a s de lo
mejor que se ha visto y seguramente no h a b í a de ser inconsiderado con
la empresa s a l m a n t i n a .
P e r o , en fin, ustedes v e r á n . Y o
sólo q u e r í a r o g a r á usted, m i querido a m i g o M a r i a n o , p u l s a r a l a opinión y diera á la nueva Junta algunos atisbos que é s t a , t u v i e r a ó no en
cuenta, no d e j a r í a de a p r o v e c h a r en
algo.
Y d á n d o l e mil g r a c i a s por su bondad, se ofrece suyo a f e c t í s i m o .
Folletón
Adelanto.
í3
hb •
GALDÓS
C e r i z y , que es a m i g o m í o , no hay nada que temer. I n é s ,
esconde á l a s e ñ o r a en el cuarto de los libros, que yo
a r c h i v a r é á este sujeto en otro lado.
M i e n t r a s I n é s y Miss F ! y desaparecieron por una
p u e r t a excusada, d e j é m e conducir por m i antiguo a m i go, el cual me llevó á l a h a b i t a c i ó n donde por la m a ñ a n a le h a b í a visto, y en l a cual estaban a q u e l l a noche y
en a q u e l l a ocasión cinco hombres sentados alrededor
de l a ancha mesa. V i sobre ésta lloros, botellas y papeles en desorden, y bien podía decirse que las tres clases
de objetos ocupaban igualmente á todos. L e í a n , escrib í a n y echaban buenos tragos, sin dejar de c h a r l a r y
r e í r . O b s e r v é , a d e m á s , que en l a estancia h a b í a armas
de todas clases.
;
' síioí ÍTOD SIUBM ' ¿ s r i
— O t r a vez te atruenan l a casa á aldabpnazos, p a p á
Santorcaz—, dijo a l vernos entrar el m á s j o v e n , a n i m a do y v i v a r a c h o de los presentes.
— E s l a r o n d a - r e s p o n d i ó el m a s ó n — . A ver d ó n d e
B e c e d a s
Carretera termloada.
H a c e trece a ñ o s se e m p e z a r o n á
construir los trozos segundo y tercero d é l a c a r r e t e r a que une á B é j a r
con B a r c o de A v i l a .
P o r diferentes causas, que s e r í a
molesto e x p l i c a r , se suspendieron
las obras, d e s p u é s de hecha toda l a
e x p l a n a c i ó n ; esta s u s p e n s i ó n d u r ó
nada menos que nueve a ñ o s , sin que
hubiese medio humano que hiciera
comprender á los gobernantes, encargados de estos asuntos, los perjuicios tan enormes que p r o d u c í a n
á los habitantes de este r i c o p a í s , los
c u a ^ s t e n í a n que s e r v i r s e de c a m i nos casi p r i m i t i v o s p a r a exportar sus
productos, de los cuales sólo Becedas e x p o r t a a l a ñ o , entre patatas,
manzanas, peras y nueces, 200 vagones.
D e s p u é s de r e c u r r i r á infinitos recursos, y g r a c i a s á los muchos deseos que tienen de s e r v i r á este país
los s e ñ o r e s hermanos P i c ó n , don
E u g e n i o y don T o m á s , a c o m p a ñ a dos de los vecinos de esta, E s t e b a n
y E z e q u i e l Morales, se c o n v i r t i e r o n
en contratistas, y , sin perdonar medio a l g u n o , h a n t e r m i n a d o en seis
meses los trece k i l ó m e t r o s que su-
escondemos á este j o v e n . M o n s a l u d , ¿sabes q u i é n manda la ronda esta noche?
— C e r i z y — , c o n t e s t ó el interpelado, que era un joven alto, flaco y moreno, bastante parecido á u n a
araña.
—Entonces no h a y cuidado—me dijo—. Puedes entrar en esta h a b i t a c i ó n y esconderte a l l í , por si acaso
quiere subir á beber una c o p a .
Escondido, mas no encerrado en l a h a b i t a c i ó n que
me designara, p e r m a n e c í a l g ú n tiempo, e l necesario
p a r a que Santorcaz bajase á la puerta, y por b r e v e s
momentos conferenciase con los de l a r o n d a , y p a r a
que el jefe de é s t a subiese á honrar, las botellas que g a lantemente le o f r e c í a n .
— S e ñ o r e s — d i j o el eficial f r a n c é s entrando con S a n torcaz—, buenas n o c h e s . . . ¿Se trabaja? B u e n a v i d a es
ésta.
— C e r i z y — r e p l i c ó el llamado M o n s a l u d llenando u n a
copa — , á l a salud de F r a n c i a y E s p a ñ a reunidas.
— A la salud del g r a n i m p e r i o g a l o hispano—dijo
C e r i z y alzando la copa—. A l a salud de los buenos españoles.
—¿Qué noticias, amigo C e r i z y ? — p r e g u n t ó otro de
los presentes, viejo, c e ñ u d o y feo.
—Que el L o r d está ctirca... pero nos defenderemos
b i e n . ¿Han visto ustedes las fortificaciones?... E l l o s no
tienen a r t i l l e r í a de s i t i o . . . E l e j é r c i t o a l i a d o es un ejército p o n r r i r e . : .
—¡Pobrecitos!—.., e x c l a m ó el viejo, cuyo nombre e r a
B a r t o l o m é C a n e n c i a — . . ¡ C u a n d o uno piensa que van á
morir tantos hombres... que se v a á d e r r a m a r tanta
sangre,..!
— S e ñ o r filósofo—indicó el f r a n c é s — , porque ellos lo
ponen los dos trozos de referida carretera.
H o y , con entusiasm') indescriptlble y con repique de campanas en
todos estos pueblos, m ú s i c a , cohetes,
e t c é t e r a , se ha abierto a l público la
tan deseada v í a de c o m u n i c a c i ó n ,
que constituye una fuente de rique
za para esta c o m a l c a .
L o s vecinos de estos pueblos se
h a l l a n altamente agradecidos de todos los que han c o n t r i b u i d o á tan
s e ñ a l a d o favor, especialmente del
distinguido C u e r p o de ingenieros,
ehCHgado de estes trabajos, s e ñ o r e s
Casado, Barrientes, Rodil y F a z ,
que, dentro del m á s ex icto c u m o l i
miento de su debjr, han facilitado
todo lo posible la t e r m i n a c i ó n de la
obra, a s í como t a m b i é n á los s e ñ o
reS P i c ó n y Morales, que por favorecer á sus paisanos, se han expues
to á m i l disgustos y serios q u e b r a n
tos en sus intereses.
— M u y en breve se i n a u g u r a r á un
servicio de coches y c a r r o s , combinados con el f e i r o c a r r i l , que h a r á n
el recorrido de B é j a r á B a r c o , y del
cual d a r é . n o t i c i a s .
E. Casado.
Becedas, 25 10-908.
Cinematógrafo del Circulo de Obreros.
Sigue v i é n d o s e m u y c o n c u r r i d o
este cine, en el que se exhiben preciosas p e l í c u l a s y donde T h e T r e
v a l l y s , recibe numerosos aplausos
con sus perros amaestrados.
P a r a hoy v a r i a d o y escogido pro
g r a m a , desde las seis de l a tarde en
adelante.
Sucesos
locales
E m p i e z a o las r a t e r í a s .
Estos robos de p e q u e ñ a i m p o r t a n c i a , que fueron i a p r e o c u p a c i ó n
constante de la policía de esta ciudad, durante una é p o c a no m u y lej a n a v cuyos autores no l l e g a r o n á
ser habidos, v u e l v e n á r e s u r g i r aho
ra, auoque esta vez l a po icía ha an
dado m á s l i s i a , y el autor ha c a í d o
en el lazo que h á b i l m e n t e le fué ten
dido.
E n l a i n s p e c c i ó n del G o b i e r n o c i
Vil se h a presentado u n a mujer i l a r r a i a F e l i s a Pinto, que v i v e en l a
C a l z a d a de T o r o , manifestando que,
al regresar anteayer á su casa, notó que la puerta estaba abierta y los
b a ú l e s revueltos y esparcidas las ropas por el suelo en g r a n desorden.
E l inspector, s e ñ o r Comer ón, co
m e n z ó á p r a c t i c a r a l g u n a s diligen
cía?, y dando á los agentes algunas
ó r d e n e s . que dieron por resultado l a
d e t e n c i ó n de un sujeto llamado C i
priano Pablos, soltero, de veintiséis
a ñ o s de edad y conocido por el sob r e n o m b r e de el g i t a n o d e l A r r a
bal.
T r a s l a d a d o jal G o b i e r n o , el d é t e
nido p r o t e s t ó de l a d e t e n c i ó n de que
era objeto, y n e g ó rotundamente hubiera ccmeiido acto alguno para que
se le t r a t a r a a s í .
E l señor Comerón apeló á varios
recursos, que no dieron resultado
a l g u n o , pero que fueron como la
p r e p a r a c i ó n para el golpe final, que
hizo que el detenido se v i e r a de t a l
m a n e r a confuso, y tales las contradiciones en que h a b í a i n c u r r i d o , que
a c a b ó por declarar que él era el que
se h a b í a llevado todas las ropaslque
f a l t a b a n , entre las que figuraban un
m a g n í f i c o p a ñ u e l o de g r ó .
P a r a l l e v a r á cabo su intento, dijo
que h a b í a forzado l a puerta, aun
cuando é s t a no estaba m u y s e g u r a ,
y penetrado en las habitaciones,
donde r e g i s t r ó cuanto le f u é posible.
E l detenido ha sido puesto á dis
p o s i c i ó n d e l juez de i n s t r u c c i ó n de
esta c i u d a d .
Palacio de la Ilusión
D e enhorabuena puede estar l a
empresa de este s a l ó n , donde el público h a entrado de lleno, asistiendo,
en g r a n n ú m e r o , á todas las secciones, y m u y especialmente á l a p r i mera y tercera, en l a que toma parte l a notable concertista s t ñ o r i t a
C a r m e n V i l l a l b a , l a c u a l obsequia
al selecto auditorio, con preciosas
r o m a n z a s , de las m á s aplaudidas
obras.
L a s interpretadas anoche fueron
la de " L o s diamantes de l a corona,,
y la carta de "Gigantes y cabezudos,,, escuchando la s e ñ o r i t a V i l l a l ba, al t e r m i n a r , tan jastos como merecidos aplausos,
E n c a r n a c i ó n V é l e z , c a n t ó anoche
unos bonitos couplets que merecieron los honores de la r e p e t i c i ó n .
O
Se e s t á confeccionando el p r o g r a ma para la función que á beneficio
de ¡a G o t a de leche se ha de cele
b r a r en este salón el p r ó x i m o viernes.
P a r a toinar parte en él se han
prestado galantemente los artistas
que actualmente trabajan, y l a s e ñ o rita V i l l a l b a c a n t a r a n ú m e r o s en
italiano y t n espáflnl.
L o mejor de su repertorio lo d a r á
á conocer l a s e ñ o r i t a V é l e z .
L a j u n t a o r g a n i z a d o r a de esta
función e s t á presidida por l a s e ñ o r a
del gobernadoi elv 1.
ICUENTOS ESCOGIDOS
COMERCIO EN QD1EBRA
Eran dos malagueños ^ue en bua^-a
de mejor suerte se trasladaron á Madrid.
Aquí gozaron de mediana fortuna,
pero la afición al alcohol y á las hijas
de E v a dieron fin y remate en pocos
años al patrimonio heredado, quedándose ambos como el gallo de Morón,
desplumados y cacareando.
Nadie extrañe que al hablar de sus
vicios pongamos por delante el espíritu de vino. Porque así como los moros
dan la preferencia al caballo colocándolo antes que el harón en orden á sus
preferencias, los dos compadres de que
se trata, mujeriegos probados, no llevaban tan lejos sus entusiasmos por el
bello sexo, que en las ocasiones que les
obligaban á decidir, no lo sacrificasen á
una docena de botellas ó un centenar
de copas.
Tenían sus disculpas, si no suficientes á observarlos por completo, lo bastante á cohonestar su falta, tratándose
de una época en que el picaro materialismo metía la pata con sus perversas
costumbres.
De tal índole eran, que los regocijos
públicos no tenían gran relieve si el
Gobierno no ordenaba que el vino corriese por las fuentes, como llegó á suceder en la celebración de algunas bodas reales, cuando entre borrachos, tendidos en las calles, y rameras desgreña •
das saliendo de sus numerosos centros,
llegaron á contarse algunos centenares
durante una sola noche de jolgorio popular por causa de un muy celebrado
regio enlace.
Epoca, en fin, que arrancó al inspirado numen de don Antonio Cánovas
del Castillo, mucho antes de ser ilus
tre estadista, cuando sólo alcanzaba
la mediana altura de ^redactor de «La
Joven Málaga», con don Manuel Casa
do y otros jóvenes de sus trazas, el siguiente camienzo de cierta barcarola.
Empezaba así, por aquellos tiempos,
el que después rigió los destinos de
E s p a ñ a durante situaciones difíciles
algunos lustros:
«Todo es mentira,
sólo hay placeres
en las bebidas
y en las mujeres.»
No es extraño qne si una inteligencia superior desatinaba así, los dos
compadres del cuento se arruinaran
por encontrar dentro d© tan estrecho
círculo, la piedra filosofal d é l o s supremos goces de la existencia.
Y a en Madrid, hicieron loque tantos
otros que se quedan á dos velas por
causa de su vida alegre y divertida.
Buscar destinos mediante la influencia
de diputados y demás personajes influyentes.
A la corte habían ido provistos de
sendas cartas de recomendación, con
fiando en ellas y en la esperanza de teter buena suerte.
Pero la copla lo dice, á guisa de provechosa enseñanza:
Papeles son papeles,
cartas son cartas,
y palabras de personajes,
todas son falsas.
Con algún dinero habían llegado, esperando que en todo caso les abriese la
retirada. Pero como los personajes á
quienes habían visto alimentaban diariamente su ciega confianza, en términos de que al oir sus seguridades creían
tenerlos solicitados nombramientos den
tro del bolsillo, gastaron más de prisa
que lo que la prudencia aconsejaba, y
al fin llegaron á verse casi sin un
cuarto.
quieren... C o n v e n c e d á los e s p a ñ o l e s de que deben someterse...
—Descanse usted un momento, a m i g o C e r i z y .
— N o puedo detenerme... H a n herido á un sargento
de dragones en esta c a l l e . . .
— A l g u n a disputa...
— N o se sabe... los asesinos han h u i d o . . . D i c e n que
son e s p í a s .
— ¡ E s p í a s de los ingleses!... S a l a m a n c a e s t á llena de
espías.
- H a n dicho que u n e s p a ñ o l y u n a i n g l e s a . . . ó no sé
si un i n g l é s a c o m p a ñ a d o de una e s p a ñ o l a . . . P e r o no pue-,
do detenerme. Se me m a n d ó r e g i s t r a r las casas... D e c i d me, ¿no h a y logia esta noche?
—¿Logia? S i nos m a r c h a m o s . . .
—¿Se marchan?—dijo el f r a n c é s — . Y yo que estaba
concluyendo á toda p r i s a m i M e m o r i a sobre l a s d i s t i n
tas f o r m a s d é l a t i r a n í a ,
— L é a s e l a usted á sí p r o p i o — i n d i c ó el filósofo C a n e n c i a — . L o mismo me p a s a r á á m í con m i T r a t a d o de l a
l i b e r t a d i n d i v i d u a l y m i t r a d u c c i ó n de D i d e r o t .
— ¿Y por q u é es esa marcha?
—Porque los ingleses e n t r a r á n en Salamanca—dijo
Santorcaz—, y no queremos que nos cojan a q u í .
— Y o no d a i í a dos cuartos por lo que me q u e d a r a de
pescuezo, d e s p u é s de entrar los aliados—, a d v i r t i ó el
m á s j o v e n y m á s v i v a r a c h o de todos.
— L o s ingleses no e n t r a r á n en S a l a m a n c a , s e ñ o r e s — ,
a ñ r m ó con petulancia el oficial.
S a n t o r c a z m o v i ó ¡a cabeza c o a triste e x p r e s i ó n da
bitativa.
:
Vrt'nVf>».wj ! I •
— Y pues echan ustedes A c o r r e r , desde que nos ha
l l a m o s comprometidos, s e ñ o r S a n t o r c a z — a ñ a d i ó Ce-
Una tnaftána I iivlerou que abandonar
la cása do huóspodoH por no pndor pa.
gar laa dos pesetas que por barba ental i i m n M i ^ ' i u l o d ¡i mitiHl'iKHU- iliariiuuoiu'o
8e fueron dejando enorme ronclui.. .H¡eu
compiendlan ellos que la raoba era mayÚBcnta, más grande que si un nido de
chinches se hubiera empleado en la mí.
sera patrona, cuando al marcharse deoía uno con humorismo malaguoiio:
—Para aplicarle la sangre así qUe
descubra nuestra fuga, no va á encontrar en la botica bastante zarzaparilla.
A lo que replicaba el otro en el mismo
tono.
—Preferirá rascarse. Es más económico.
A l l l e g a r á la Puerta del Sol, celebraron capítulo. Necesitaban buscar al 1
g ú n medio de ganar la subsistenneia
hasta el venturoso día en que pudieran
v i v i r sobre el país. Aunque ya se habían ensayado viviendo un par de me
ses sin pagar el hospedaje.
—¿Qué dinero nos queda? preguntó
el de más despierta iniciativa.
—Medio duro justo, contestó el que
hacía de tesorero. L o reservaba como
oro en paño para un grave aprieto.
Pues ya ha llegado el apuro. Esos
diez reales pueden salvarnos.
—¿Pero cómo?
— E l medio que se me ocurre es muy
sencillo. He visto que muchos individuos van por las mañanas vendiendo copas de aguardiente. E l i jen los sitios
más concurridos por obreros que necesitan matar el gusanillo. L a venta de
este líquido delicioso.
—¡Y tan delicioso!
— No es para esta triste ocasión] su
elogio, compadre.
Decía que su venta deja más del doble de su valor.
—De este modo podríamos vivir loa
dos con tan pequeño capital hasta que
nos coloquen.
Y mano á l a obra. Compraron en
trece cuartos un cántaro á propósito y
dos pesetas de aguardiente, con que
lo llenaron, además de una pequeña copa que les costó dos, sobrándoles dos
cuartos del medio duro.
Por las afueras de Madrid iban buscando nn tejar inmediato para empezar
entre los trabajadores la venta, cuando
hicieron alto para descansar un rato.
—Compadre, le dijo el tesorero al
que llevaba el cántaro. Y o quiero probar el aguardiente. Así engañaré el hambre.
— Y a sabe usted que vale dos cuartos la copa.
—Pues precisamente tengo dos cuartos. Los que han sobrado.
Tome usted, compadre, y venga la
mota.
P a s ó un momento. Y el del cántaro
dijo á su vez:—El olor me ha trastornado. Voy á beberme una cepita.
—No será, compadre, sin que antes
usted la page.
—Eso es, ahí van mis dos cuartos,
y le entregó la moneda que él le había
dado minutos antes.
Y así, por turno, pasando los dos cuartos de unas á otras manos, se bebieron
todo el aguardiente, poniéndose compkv
tamente borrachos.
A la cárcel los llevaron á dormir la
mona, y, ya frescos, decía uno de ellos á
su compañero:
— Compadre, que negocio más malo
es la venta de aguardiente.
— Sí, compadre; un comercio ruinoso.
Y a ve nsted; en toda la mañana no cesamos de vender, y nunca puáimos salir de los dos malditos cuartos. Así hemos quebrado.
Antonio F. y García.
MÍOPÉS Y PRESBITAS
Cuantos tengan necesidad de usar
lentes ó gafas, deben avistarse con el
notable óptico científico, de la Julius
K i n g Optical Company, que corregirá
defectos que pueden dar lugar, en otro
caso, á graves desarreglos y perjuicios
enormes.
Tan notable óptico permanecerá en
Salamanca muy pocos días y se hospeda en el hotel Pasaje, cuarto número 2,
donde admite consultas gratuitas de tres
á seis de la tardo.
v
S e Tendea,
en p ú b l i c a y extrajudicial subasta, por
pliegos cerrades, 272 fanegas de tierra
de labor, un prado de 7 fanegas y una
casa, sitas en término de Tamamas.
La subasta t e n d r á lugar en l a n o t a r í a
de don Toribio Gimeno B i y ó n , García
Barrado 37, el d í a 3 de Noviembre próximo v hora de las once.
E l pliego de condiciones está de manifiesto en dicha n o t a r í a .
8-8
r i z y con l a m i s m a petulancia y cierto tonillo reprensivo—, sepan que en el cuartel g e n e r a l de M a r m o n t no
e s t a r á n los masones tan seguros como a q u í .
—¿Que no?
- N o ; porque no son del agrado del general en jefe,
que nunca f u é aficionado á sociedades secretas. L a s
ha tolerado, porque era preciso alentar á los e s p a ñ o l e s
que no s e g u í a n la causa insurgente; pero y a sabe usted
que M a r m o n t es algo bigot.
-Sí...
—Pero lo que no sabe usted es que han venido ó r d e nes apremiantes de M a d r i d p a r a separar l a causa francesa de todo lo que transcienda á m a s o n e r í a , a t e í s m o ,
irreligiosidad y filosofía.
— L o esperaba, porque J o s é es t a m b i é n algo...
— B i g o t . . . C o n que buen viaje y no fiarse mucho del
g e n e r a l en jefe.
—Como no pienso p a r a r hasta F r a n c i a , mi querido
s e ñ o r Cerizy...— dijo Santorcaz—, estoy sin cuidado.
— N o se puede v i v i r en esua abominable n a c i ó n a f i r m ó el viejs filósofo — . E n P a r í s ó en Burdeos public a r é mi T r a t a d o de l a l i b e r t a d i n d i v i d u a l y m i traducción de Diderot.
—Buenas noches, s e ñ o r Santorcaz, s e ñ o r e s todos.
—Buenas noches y buena suerte contra el L o r d , se*
ñor Cerizy.
— Nos veremos en F r a n c i a — d i j o el f r a n c é s al retir a r l e — . ¡Qué l á s t i m a de logia!... M a r c h a b a tan bien..*
S e ñ o r C a n e n c i a , siento que no conozca usted m i Memor i a sobre l a s t i r a n í a s .
Cuando el jefe de la ronda bajaba l a escalera, sacóme u c a i i escondite S.intorcaz, y p r e s e n t á n d o m e ^ íUS
amigos, dijo con sorn..:
iHiiiiMiiiiiiiiiwiiiwiiiiiiiiiiBiiiiiiMiiiiiiiiiwiwnnfiini
NOTICIAS
por este G o b i e r n o se h a n remitiin á l a S u p e r i o r i d a d , para su apro{wción, los expedientes de arbitrios
ovtraordinarios de B é j a r , L e d r a d a y
^ e b l a de S a n Medel.
gl gobernador ha denegado e l perjs0 que se ha solicitado para celev|rar en el pueblo de Cabeza del C a ballo, una c o r r i d a de toros.
PRIMERA CONFERENCIA
Madrid 28 (5 m.)
Ramón Acedo
lico especialista de enfermedades secretas.
¿onsu/ta de once á una y de cuatro á seis,
S a n l>ab$o, S I .
La Gaceta h a publicado l a convocatoria p a r a d a r comienzo los ejercicios de las oposiciones ó l a plaza
de pensionado por l a escultura, vacante en l a A c a d e m i a e s p a ñ o l a de
pellas Artes,.de R o m a .
Nuevo trlonlo
jian conseguido, obteniendo e l gran
premio en l a Exposición culinaria de
Farís, y el gran diploma da honor, con
jnedalla de oro en Zaragoza, las e x
-quisitas pastil'as de café, de Logroño,
marca L 4 C A B R A , que oon éxito c a
da vez mayor despachan los Hijos de
la V i u d a de Roaiero, en su acreditado
establecimiento de esta capital, Doc
lor Riesco, n ú m e r o 88.
6—5
El ministro de l a G o b e r n a c i ó n , h a
dictado una R e a l orden, pidiendo a l
de F o m e n t o , obligue á las C o m p a
ñias de ferrocarriles á tener a l corriente los timbres de a l a r m a , p a r a
evitar los frecuentes robos que en el
tren se vienen cometiendo.
A d e m á s , se h a dirigido u n a circular á los gobernadores, p a r a que establezcan la m á s escrupulosa v i g i lancia en los trenes y en los trayectos.
,
•wrilllillililiw
Final del Congreso.
La
censura y los periódicos.
Ija l e y d e A l c o i t o l e s .
A c o n t i n u a c i ó n l a C á m a r a pasa
á l a d i s c u s i ó n de l a r e f o r m a de l a
l e y de A l c o h o l e s , siendo desechado
el voto p a r t i c u l a r presentado por
el s e ñ o r R a h o l a , por 67 votos cont r a 25.
E l Congreso pasa á reunirse en
Continúcan los ruegos y p r e g u n secciones.
tas.
Reanudada l a sesión, c o n t i n ú a la
E l s e ñ o r B u r e l l se ocupa de l a s
d i s c u s i ó n de l a reforma de l a l e y
m u t i l a c i o n e s d e q u e son objeto, p o r
de A l c o h o l e s .
p a r t e de l a c e n s u r a , l a s conferenE l s e ñ o r B e r g a m í n a p o y a otro
c i a s t e l e f ó n i c a s y t e l e g r á f i c a s que
voto p a r t i c u l a r .
e n v í a n los r e s p e c t i v o s corresponsales á los p e r i ó d i c o s de M a d r i d ,
I n t e r v i e n e e n e l debate e l s e ñ o r
especialmente s i estas conferenZ u l u e t a , y acto seguido se l e v a n t a
cias p r o c e d e n de B a r c e l o n a .
la s e s i ó n .
C i t a algunos recientes casos, no
sólo e n que l a c o n f e r e n c i a fué susp e n d i d a , sino s u p r i m i d a , pidiendo
m á s b e n e v o l e n c i a , p a r a no perjudic a r intereses m u y respetables, c o n
medidas de u n e x a g e r a d o r i g o r que
á nada conducen.
E l s e ñ o r L a C i e r v a afirma que
desconoce por, c o m p l e t o los hechos
denunciados por e l señor B u r e l l ,
d i c i e n d o que a n t e a y e r l a s conferencias telefónicas y telegráficas
con B a r c e l o n a , no se l l e g a r o n á sup r i m i r , sino que ú n i c a m e n t e se l i m i t a r o n los hechos á adoptar a l g u nas medidas, con objeto de e v i t a r
que los corresponsales exagerasen
sus i n f o r m a c i o n e s r e l a c i o n a d a s con
ciertos sucesos que se s u p o n í a h a b í a n o c u r r i d o en l a c i u d a d c o n d a l .
Final del Senado.
D e s p u é s de los ruegos y preguntas, se p a s ó á l a orden d e l d í a .
Es votado definitivamente el proyecto de l e y , i n c l u y e n d o e n e l p l a n
g e n e r a l de c a r r e t e r a s l a de M o n d é j a r á D r i e v e s ( G u a d a l a j a r a ) . Se
d a segunda l e c t u r a de l a proposic i ó n de l e y d e l s e ñ o r Cortezo, sob r e e n s e ñ a n z a o b l i g a t o r i a , y seguidamente se l e v a n t a l a s e s i ó n .
DE
MADRID
l<©s l i b e r a l e s y l a e s c u a d r a .
P a r e c e ser que loa d i p u t a d o s l i b e r a l e s se proponen p r o m o v e r e n
Dr. 0. Luis Alonso Nieto
el Congreso, u n i n t e r e s a n t e debate
Horas do consulta: de O N C E á U N A
Plaza de l a Libertad, 9.
cuando sea puesto á d i s c u s i ó n e l
P r o m e t e e n t e r a r s e de lo o c u r r i d o
A las s e ñ o r a s .
c
r é d i t o correspondiente p a r a l a
y d i c e que e l G o b i e r n o no es c o n En el hotel Comercio, y sólo los días
c o n s t r u c c i ó n de l a n u e v a e s c u a d r a
t r a r í o á l a p u b l i c i d a d de l a s n o t i ^7 28 y 29 del corriente, encuéntrase,
de paso, monsieur Alexandre con u n cias, pero sí á e v i t a r l a a l a r m a que
española.
extenso surtido en abrigos de todas
L o s l i b e r a l e s se o p o n d r á n á l a
los p e r i ó d i c o s c a u s a n e n e l p ú b l i c o
clases, impermeab'es salidas de tea
tro, trajes sastre y fantaeía, etc.
c
o
n c e s i ó n de los c r é d i t o s destinacon l a s l í n e a s de puntos suspensiUltimos modelrs rif París
3—3
dos
á l a c o n s t r u c c i ó n de d i c h a esvos, que suelen poner e n las c o n La C o m p a ñ í a arrendataria de ta- ferencias t e l e g r á f i c a s .
c u a d r a , p o r entender que se h a n
bacos, ha ordenado á sus represend e s n a t u r a l i z a d o los p r o p ó s i t o s e x E l s e ñ o r F r a n c o s R o d r í g u e z , nietantes en p r o v i n c i a ? , presten toda
puestos por l a C á m a r a toda e n l a
su coopera ció a con el personal k sus g a l a a f i r m a c i ó n h e c h a por e l s e ñ o r
órdenes á los gobernadores civiles,
s
e s i ó n m e m o r a b l e d e l mes de N o L a C i e r v a , de que los p e r i ó d i c o s t r a en las medidas preventivas de saniv
i e m b r e d e l pasado a ñ o , pues c r e e n
dad y v i g i l a n c i a que fueren necesa- ten de a l a r m a r a l p ú b l i c o c o n los
que en l u g a r de destinar esos m i l l o tias.
susodichospuntossuspensivos, puesnes
á fomentar l a i n d u s t r i a n a tos por h a b e r h a b i d o e n las coufe
Hemos recibido u n atento b é s a l a
c
i
o
n
a
l, construyéndose en E s p a ñ a ,
r e n c i a s s u p r e s i ó n de p a l a b r a s p o r
njand del presidente de l a F e d e r a y
por
casas constructoras e s p a ñ o la c e n s u r a .
ción O b r e r a , i n v i t á n d o n o s á l a Conlas,
los
buques que h a b í a n de forferencia que sobre el tema " L a v i
Si l a P r e n s a , d i c e , q u i s i e r a a l a r ^ente ley electoral,,, d a r á en dicho
mar l a escuadra, e l Gobierno, por
Centro don E u d o x i o de C a s t r o , el m a r a l p ú b l i c o , como h a d i c h o e l
el
c o n t r a r i o , a b r i g a e l p r o p ó s i t o de
día 29 del corriente, á las ocho de l a s e ñ o r L a C i e r v a , c r e a e l m i n i s t r o
e
n
c
a r g a r l a c o n s t r u c c i ó n de los c i noche.
que c u e n t a con otros muchos metados
b a r c o s í á casas e x t r a n j e r a s .
dios p a r a [ello. P e r o , s i t a l h i c i e r a
E l debate promete ser a n i m a d o ,
la P r e n s a , esta p e r d e r í a e l prestisi é s t e l l e g a á verificarse e n l a forgio de que e s t á r o d e a d a .
Nos permitimos recordarles que las
-que necesiten Alf omb^as, debsn en
m a e n que los l i b e r a l e s a n u n c i a n .
D e s p u é s , el señor Francos Rodríc a r g a r á alguna amiga ó familia que
EkíreiBO.
tengan en Madrid se las compre en
guez, a t a c a l a f o r m a en que se v i e los grandes Almacenes de A l f o m »
En e l teatro C ó m i c o , de esta corliras de a calle E s p a r t e r o s ! 3, M a - ne ejerciendo l a c e n s u r a .
drid, el que está m á s surtido en A l te,
se v e r i f i c ó anoche e l estreno de
R e c t i ñ c a n á c o n t i n u a c i ó n los sefombras! Tapices de nudo hechos
la
c
o m e d i a l í r i c a e n u n a c t o , tituá m a n o , Terciopelos, B r u s e l a s y ñ o r e s L a C i e r v a , F r a n c o s R o d r í l a d a Cuando ellas quieren..., o r i g i Moquetas.
guez y B u r e l l , y se d a por t e r m i n a l del s e ñ o r L i n a r e s R i v a s .
Alfombras - Hermanos Fernández nado este debate.
L a o b r a es de lo m á s flojo que h a
Esparteros, 3, Madrid,
La
situación de Befar.
h. I O N .
escrito t a n d i s t i n g u i d o autor.
E l diputado por B é j a r , s e ñ o r O l l e E l p ú b l i c o , aunque hizo s a l i r a l
El alcalde de M a c h a c ó n da cuenta ros, h a b l a e n n o m b r e de los f a b r i escenario a l final de l a o b r a a l aual Gobernador de haber destinado cantes de p a ñ o d e l a i n d u s t r i a l
tor de l a m i s m a , no s a l i ó m u y sar
un terreno á p r o p ó s i t o p a r a enterrar
c i u d a d , y s é o c u p a de l a l a m e n t a á los animales muertos de enferme
tisfecho d e l estreno.
ble s i t u a c i ó n p o r que a t r a v i e s a
dades infecciosas.
Cuasad© veeiga e l R e y .
a q u e l l a i n d u s t r i a , empeorada h o y
E
l
M i n i s t r o de H a c i e n d a , s e ñ o r
.Ya se ha acordodo por l a Superiopor l a reciente R e a l orden, p u b l i ndad se pague á l a G u a r d i a c i v i l
G
o
n
z
á
l e z B e s a d a , h a d i c h o que no
c a d a por e l m i n i s t r o de l a G u e r r a ,
cuanto por sus pluses se les adeuda
l
e
e
r
á
e
n l a s Cortes n i n g u n o de sus
desde 1904, o r d e n á n d o s e que se ha- sobre los nuevos uniformes que h a
proyectos, hasta que d o n Alfonso
gan en lo sucesivo con toda r e g u l a
de usar e l e j é r c i t o .
tidad los pagos por este concepto.
regrese
á Madrid.
; E l s e ñ o r O l l e r o s pide l a derogación de d i c h a R e a l o r d e n , hasta que
Uu
proyecto.
D i a r i o O f i c i a l del M i n i s t e r i o
los
fabricantes
bejaranos
den
s
a
l
i
w l v G u e r r a , p u b l i c a u n a extensa
E l s e ñ o r F e r r á n d i z , m i n i s t r o de
relación n o m i n a l de los sargentos
da á sus e x i s t e n c i a s de p a ñ o s conM a r i n a , propónes© l l e v a r á uno de
en activo servicio y licenciados de feccionados p a r a l o s uniformes que
los p r ó x i m o s Consejos que e l G o Jouas clases, que h a n sido significaQospara ocupar destinos civiles v a - hoy l l e v a e l e j é r c i t o .
bierno celebre, u n proyecto de l e y
cantes.
de pensiones á los obreros de los
E l m i n i s t r o de l a G u e r r a , genearsenales, que s e r á n a n á l o g a s á
r a l P r i m o de R i v e r a , dice que los
las
de los obreros de A l m a d é n , y
nuevos uniformes no se u s a r á n hast a que los r e s p e c t i v o s cuerpos d e l se a j u s t a r á n a l n ú m e r o de a ñ o s de
servicio y á l a c a t e g o r í a alcanzae j é r c i t o no c o n s u m a n e l r e m a n e n ^ n g o , 49 49,50 raales las 94 libras, te de vestuarios que hoy t i e n e n .
d a por e l obrero en sus trabajos d e l
^obre vagón, según ciase.
arsenal.
¡Ruteno, 38 y 38.50 las 90 libras.
E l s e ñ o r D a t o ruega a l s e ñ o r
^«oada, 28,50 y 29.
Olleros que a p l a c e e l discurso de
Otro debate.
^garrobas, 34 y 37.
¿endedeia firme.
r e c t i f i c a c i ó n hasta l a sesión í d e esSignificadas personalidades d e l
harina extra, 38 pesetas los 100 kilo». t a tarde, e n que se r e a n u d a r á e l
partido liberal, h a n anunciado un
ídem i . a 37.
}aeru2.a 36.
debate.
debate sobre determinados detalles
idem5.a 9.50 l a arroba
E l s e ñ o r O l l e r o s accede gustoso
ocurridos en el viaje d e l R e y á B a r Me nudillo, 8.
oalvado, 8.
á ello, y acto seguido los s e ñ o r e s celona.
6
E s p r o b a b l e que i n i c i e e l debate
N o u g u é s y M o r ó t e , h a b l a n sobre
(POR CORREO)
el
señor Moret.
Ijas c i e c c i o i a c s m u s s i i c i p a í e s .
(«« nuestros corresponsales).
E
l debate s e r á i n t e r e s a n t e en exA m b o s diputados r e p u b l i c a n o s
Entraron 800 fanegas ¡de trigo, que
t
r
e
m
o.
sostienen que h o y existe e l corres^ P a g a r o n á 50 reales las 94 libras.
I n t e r v e n d r á t a m b i é n el señor CaJ-endencia flojt.
pondiente censo e l e c t o r a l , confecu , á 40 reales fanep-a, guisantes á
nalejas.
cionado á su debido tiempo, y p i 2b babas á 36, algarrobas a 34, yeros
L o s l i b e r a l e s creen que don A l * ^p. lentejAS á 40 y cebada á 28.
den que c o n a r r e g l o á é l se cele«aiidas por ferrocarril:
fonso
no h a sido t r a t a d o e n B a r c e bren las elecciones m u n c i p a l e s , l a s
un vagón de harina para A l h a m a ,
l
o
n
a
,
t
a n bien como merece, y esJjj0 para Cartagena y uno para O ñ e cuales h a n sido a p l a z a d a s bajo preto
s
e
r
á
e l objeto del debate.
texto de no e x i s t i r censo e l e c t o r a l .
T
Rioseco.
H.'ÍÍS W e y e í s c s a B a r c e l o n a L a p r e s i d e n c i a se hace cargo de
Ackf entrada en el mercado ha sido de
^fanegas.
esta p e t i c i ó n , y seguidamente es
D e B a r c e l o n a se r e c i b e n despa1ib?as0tÍ2a 61 fcrig0 49 reale8 laS 9i
p r o c l a m a d o d i p a i a d o el s e ñ o r Rieschos dando cuenta de que en el tren
Tetdeneia á l a baja.
tra.
expreso do las seis y c u a r e n t a de
•Llempo bueno.
las señoras.
Sección de mercados.
a y e r tardo, l l e g a r o n á l a c i u d a d
c o n d a l loa R e y e s de E s p a ñ a , procedentes d o M o n s o r r a t .
En l a e s t a c i ó n fueron r e c i b i d o s
por las autoridades ó ininonso gentío que les v i t o r e ó .
Desde l a e s t a c i ó n se d i r i g i e r o n
los soberanos e n u n l a n d e a u á l a
C a p i t a n í a g e n e r a l , donde se hospedan.
Al llegar l a comitiva á l a p l a z a
de A n t o n i o L ó p e z , e n v e z de seguir
por e l paseo de Colón, t o r c i ó p o r
la c a l l e A n c h a , defraudando l a s
esperanzas d e l inmenso g e n t í o que
esperaba á los Reyes por e l i t i n e r a r i o que se c r e y ó h a b í a n de seguir.
L a gente c o r r i ó a l encuentro de
los m o n a r c a s , e n t r a n d o éstos e n l a
C a p i t a n í a á l a s siete menos cuarto.
A
Zaragoza.
F A B R I C A O Í S CííríOIEíagl n m T Q m & M €RiA!Sl!B8
H a b i e n d o heoho esta « r u i g u u y noveditacm oum a i a p í i a s 6 i m p o r i o u
tea mejoras e a mu iocalea 6 imUlando eo Ion teíle; m la e o o r g í a eídot r i o a , i n v i t a n á eu n u m a n ^ a olienfiela á qixo mUM amn víwittidos, m
d o n d e d e a p u é a de vur laa graodeB l í x i s t e d a M cíe « a d e r a , í i n c o n t r a r f t n
coches cié todas oias0« íi p r e c i o s sumaQacaí.6 epoaduMoof OOJOBO p u e d e »
ooraparar por k4 qíí'e á o a i i t i i a u a o i ó n ae imn-oar? & aigv.v •
Oharrettef?
Omnibus
FamiiiareM
LaDdaux
Berlina
Cestas
Mi lores
FhaaU'Decs
Clínica especial de enfermedades
_—_ de la vista. ^ = = z
Cayo Alvarado y Eusebio Carnazón,
(oculistas).
Espoz y Mina, 8, Salamanca.
Horas de consulta: Mañana, de ONCfi
á U N A ; tare? de T R E S á CINCO,
¡Guerra contra el fríol
Botas suizas, tres brocees, cosidas,
para caballero, 5 pesetas.
Idem, ídem, p a m señora, 4.50 ídem
Graadioso curtido en calzados coapiso de goma y chanclos.
Precios i n c r e í b l e s .
IÍ
HfeJV O
O.Sdl
Escalerilla de F m t o , l y 3.
en
en
StacftiDdad a n o n i n a a d e c r é d i t o y s e g a r o s .
Capital, 1.000.000 de pesetas—Capital desembolsado, 225.000
D o m i c i l i o s o c i a l : G r a v i n a , 901 S e v i l l a .
Legalmente constituida por escritura pública, ante el Notario del Ilustre
Colegio de Sevilla, don F é l i x Sánchez Blanco y Sánchez, i n s c r i t a en el
Registra Mercantil do S e v i l l a y el Archivo de Sociedades a n ó n i m a s de l a
C á m a r a oficia, de Comercio da M a d r i d .
P r ó x i m a l a feohs del sorteo, r e c o m e n d a m o s á los padrea de fam i í h interesados e n diohu q u i n t a , IBA o p e r a c i o n e s q u e e f e c t ú a esta S o c i e d a d antea d e l s o r t e o .
POR
S O O P E S E T A S , tún m á s gastos n i d e s e m b o l s o s .
P o r d l o h a c a n á d a d se a d q u i e r e e l d e r e c h o á l a r e d e n c i ó n del
e e r v i o i o mivitar d u r a n t e k a doce a ñ o s d e r e a p o n s a b i l i d a d , ó á la
entrega de 1.600 pesetas, i m p o r t e d e la m i s m a .
O p e r a c i o n e s en 2, 3 y 4 plazos. P a r a m á s datos y s u s c r i b i r s e ,
d i r í j a n s e al representante e n S da manca, d o n F r a n c i s c o A c e d o ,
J e s ú s , n ú m e r o 7.
h 13 F
E S T O M A G O
R
=
HIGADO
BICARBONATADA-SÓDICA-LITIOA.-LA MAS RICA EN LITINA
O
Recomendada por los más eminentes médicos é in-:
sustituible en todas las manifestaciones a r t r í t i c a s ,
diabetes, mal de piedra, cólicos nefríticos y hepáticos,
reumatismo erónico, agotamiento, debilidad, conva
lescenciqspenosas, afecciones nerviosas, neurastenia,
gota y muv especialmente en las enfermedades del
estómago, hígado y ríñones. Es deliciosa para l a mesa y muy superior á las extranjeras de V i c h y y otras
similares.
:
O
P r e c i o : U N A p t a . b o t e l l a . — S i n casco, 9 0 c t s .
guardias.
Rivera.
en
ea
en
a
N o hubo n i n g ú n incidente.1
D e U t r e r a se r e c i b e n noticias
d i c i e n d o que á las siete de l a m a ñ a n a d e l d í a de a y e r , v i ó s e á los asesinos de los g u a r d i a s d e l tren de
J e r e z , e n l a h a c i e n d a de «la R o ma»,
t é r m i n o de M o r ó n .
U n o de ellos l l e v a b a u n a g o r r a
y e l otro i b a á pelo por h a b e r perdido e l sombrero e n e l tiroteo sostenido con los guardias que les perseguían.1
L o s asesinos i b a n con d i r e c c i ó n
á M a r c h e n a , m a r c h a n d o á campo
t r a v i e s a y montados e n unos potros.
E l c r i m i n a l que e s t á herido, y
que se h a separado de sus c o m p a ñ e r o s , se cree que e s t á c a m i n o de
Cabezas de S a n J u a n .
L o s d u e ñ o s d e l cortijo d e n o m i nado L u c i l o , que se h a l l a situado
en e l t é r m i n o de M o r ó n , v i e r o n
a y e r á los bandidos.
U n o de ellos c o m p r ó u n sombrero e n treinta reales á u n m u c h a cho y l e dió l a g o r r a que l l e v a b a
puesta.
L a G u a r d i a c i v i l persigue á los
c r i m i n a l e s de c e r c a .
L a m a d r e d e l asesino a p e l l i d a d o
H e r r e r o , e s t á en U t r e r a e n l a m á s
espantosa m i s e r i a .
Tiene seis hijos, todos ellos colocados, pero que de e l l a no se h a cen caso.
E l p a d r e d e s a p a r e c i ó de c a s a
cuando condenaron á su hijo m a y o r . H e r r e r o , que es hoy e l asesino
de los g u a r d i a s , e n su p r i m e r delito
de robo, no h a b i é n d o l e v u e l t o á
ver.
T o d a l a f a m i l i a p r o c u r ó entonces o c u l t a r e l delito y toda e l l a tiene m a l í s i m o s antecedentes.
Tomoreis de n u e r t e .
D e J e r é z de l a F r o n t e r a se h a
r e c i b i d o u n t e l e g r a m a diciendo que
se a b r i g a n grandes temores de que
f a l l e z c a de u n momento á otro e l
g u a r d i a herido.
©íi ade)aute<
en
—
en
—
No confundirse: Salamanca, calle de Zanora, números 57 y 59
A l a s diez y m e d i a de l a noche,
don Alfonso y d o ñ a V i c t o r i a salier o n de l a C a p i t a n í a , d i r i g i é n d o s e á
la e s t a c i ó n , p a r a m a r c h a r á Z a r a goza.
L a c a r r e r a estaba ocupada m i l i tarmente.
D u r a n t e todo e l t r a y e c t o , los j ó venes m o n a r c a s fueron a c l a m a d o s
por e l p ú b l i c o que esperaba su p a so p o r las c a l l e s .
En l a e s t a c i ó n estaba á despedir
á los R e y e s todo e l elemento oficial.
Se t o m a r o n i n f i n i d a d de p r e c a u ciones, h a c i e n d o l a v i g i l a n c i a g u a r dias m u n i c i p a l e s con c a r a b i n a s .
U n a c o m p a ñ í a t r i b u t ó á los R e yes los honores de o r d e n a n z a .
E l p ú l i c o i n v a d i ó los alrededores de l a e s t a c i ó n , dando v i v a s á
don Alfonso y á su augusta esposa.
L a l í n e a f é r r e a estaba c u s t o d i a d a por l a G u a r d i a c i v i l y l a p o l i cía.
A l arrancar e l tren, las ovaciones y los v í t o r e s se r e p i t i e r o n .
D o n A l f o n s o , descubierto, s a l u d a b a á todos.
JLos a s e s i n o s d e l o s
50ü p e a e í a »
desde
—
desde
750
deedo
750
de^de 1.500
do ¿ o l.OCO
i - • f 3 « 1 -250
desoíd
8^5
dea de
760
venta: Droguería de Fuentes y Farmacia de J. 0. de Urbína,
S. Primo, R. Hoyos y principales.
_a_
Subasta extra judicial.
Ei d í a 5 de Noviembre próximo á
E S T O
las once, se v e n d e r á en p ú b l i c a subas
ta en i a n o t a r í a de Estébanez, plazueUna buena digestión asegura la sa- la del Poeta Iglesias, n ú m e r o 16, una
casa en sitio inmejorable, de esta capilud y equivale en la mayoria de los t a l , conforme a) pliec o de condicio
casos á robustez y bienestar físico é in- nes que, con el título, puede verse en
telectual. Muchos enfermos del aparato
dicha n o t a r í a .
8—3
digestivo se quejan de dificultad en las
digestiones, tardando á veces, en vez de
tres ó cuatro horas, ocho y diez ó más en
Balneario de Galzadilla del Campo
terminarlas. Con el Elixir Estomacal de
con su m a m i l i o s a Fuente del Estómago
Temporada oficial desde 1.° de J u n i o
SMZ
m
c
m
w
s
á 30 de Septiembre.
Esmerado servicio do fonda. Coche
diario desde Salamanca a l balneario,
(Stomalix)
durante l a temporada oficial. T o d a l a
se abrevian las digestiones
corresüondenci» a l Administrador.
lo mismo en el estómago que en el intestino, por aumento de fuerza funcioF a s c e s p a r a g a n a d o Tacune.
nal, pues es preciso
Se arriendan para 300 ó 15Q vjtcas,
el 20 de Noviembre hssta fin de
PROCÜRAR ESTÓMAGO A QUIENES,CARECEN DE EL desde
Junio, en l a dehesa "Mesillas,,, de Alpor medio de medicamentos que aumendeanueva de l a Vera, de cabida 1 500
tan la secreción del jugo gástrico, la
h e c t á r e a s , situada á l a margen dere
motilidad del estómago y su potencia
cha del río Tietar, que sirve de abre
vadero, a d e m á s de otros arrojos.
fortificante para digerir y asimilar.
Llovió á mediados de «Septiembre y
De venta en lat principales farmacias
el suelo se otoñó.
del mundo y Serrano, 30, M A D R I D
Si el contrato se hace, lo m á s tarde
Se remita por correo folleto i quien lo pida.
antes del 4 de Noviembre, pueden señ a l a r s e más de 300 hectáreas en el
vaqueril, ;dontíe no entre e l ganado
lanar.
La estancia del ferrocarril más próxima, es l a de Casatejada.
a r a tratar, diríjanse á don HipóliSastrería de Agustín Cea Lorenzó. Ito PFa^róo,
residen:e en Aldeanueva
Calle de Zamora, n ú m e r o 11, Sala- 1 de l a Vera, partido de J a r a n d i l l a , promanca.
vincia de Cáceres.
8 -7
Tengo el gusto de participar a l público haber recibido un grau surtido
de géneros ú l t i m a novedad para la
p r ó x i m a temporada. Esta casa, K u y
coaocida del público, ee distingue por
P a r a muebles de lujo de todas clael buen gusto y calidad de sus géneros
ses, de esmerada construcción, reromo igualmente por el corte y conconocida solidez y medio de balde.
fección de las prendas ¿ medida que
se encarguen. Los más exigentes de
ben visitar este establecimiento y se
S. Pablo, 33 (frente á l a Diputación)
convencer-n. Precios m u y económicos. Trajes desde 45 pesetas á 100. Galia c a s a d e p r é s t a m o s ,
banes desde 60 á 120. Pantalones d^sde
Lucero, 3, Vicaría, deja de hacer ope18 á 35, en m u y buenas c l a s e s . - N e c e raciones de p r é i t a m o s desde el d í a 20
sito buenos oficiales.
de Octubre, y para el desempeño, de
ocho de l a m a ñ a n a á una de l a tarde.
Venta.
Se hace de una yugada de tierras,
radicante en término m u n i c i p a l de
Z a m a y ó n , en l a Notarla de don Trifón
una casa, con su a l m a c é n independienLedesma Martín, calle del Doctor te, sita en l a calle Ramos del ManzaRiesco, número 29, Salamanca, á cuyo no, n ú m e r o 15.
efecto se admiten propc siciones hasta
e d í a 2 de No vi' mbre p óxlmo veni
alhajas.
dero, con arreglo a l pliego de condiSe venden las de l a t e s t a m e n t a r í a
ciones que, con los títulos de propio
de don Rodrigo Sánchez Gómez, ante
dad, pueden examinarse en dicha No
el notario don T o n b l o Jimeno B a y ó n ,
taria.
h2 N
en su despacho, G a r c í a Barrado, 37, á
las doce üel día 29. - E l pliego de ondiciones está de manifiesto en l a noFaetosa
taría.
4—3
inglés, con capota y ruedas de goma, í
se vende barato.
j;
I n f o r m a r á n «Electricista Salmanti ¡
na», Corrillo, n ú m e r o 17.
el molino harinero, titulado Nuestra
jf Señora d e l Pilar, sho ea el t é r m i n o
municipal de Tar.-.zona, partido de
Arriendo.
En l a calle de Zamora, m u y próxi- t P e ñ a r a n d a de Bracamente —Del pre
mo á l a p'aza, se arriendan locales es I cío 5 co adiciones, e n t e r a r á don Angel
paciosos. D a r á n razón en l a casa de | Martín de Arcos, Prior, 27, Salamanca.
6—3
las Conchas.
8-6 3
V,-. •tí'-
INTESTINOS
Hay que desengañarse
•
m
m
¡i
s fiuoss
Restaurant de V A L E R I A S ! í de l a antiguaV i yn oacreditada
casa de l a
C O R R I L L O , 26.
señora v i u d a é hijo de J . IturriagagoiEspecialidad en comidas ila toda» t tia, de H a r o .
clases.
E A 35 céDtimos boieUa, marca Y roja,
Cubierto» deüde dos pesetas m asta I devolviendo el casco,
lan.te,>
•
j i Depósito en Salamanca; L á z a r o Barpe reciben sucargoíj.para,
Cos. • tolomé, R ú a , 13 y 15.
h 31D—
I
. ti',,. 'I' ,
SAN
ANTONIO
I N V I E R N O D E ! 1 P ITejerla mecánica
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del país y extranjero.
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— ZJLMOliik
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cia de Salamanca: Don A n d r é s P é rez Cardenal, plaza de la Libertad.
Plan. Ota.
Teja de canal
Idem pl«na
Plaza Mayor, Media t e j í plana
y Zamora, I Caballete
T e r m i n a c i ó n de caballete..
B a l d o s í n de 230 por 230 naiRuay 13 y 15.
límetrc»
Idem
de '200 por í¿00 milíCUBADOS
metros
Idem de 180 por 180 m i l í metros
ü l l r a m a r i n o a y ooloniale», Imtalaoionei de t i m b r e » , pars-rayoi, luz
Ladrillo
prensado 255 por
KStSotrioa, telófonoa y todu oíate de material e l é o t d o o ; motooioletafi, bi125
por
48 m i l í m e t r o s . .
cicletas y acoesorios; aparatos medicinales y do sport, c » r b u r o de cali l o y aparatos park el mismo, hierro esmaltado, loza, cristal, cocinas Idem galletera íd.f i d . , i d .
Idem h u e o o í d . , i d . , í d . , ra« s o n d m i o a s , filtros l e g í t i m o s de Canarias.
silla
Los no l e g í t i m o s de piedra blanca caliza, son malos y perjudican al
Idem í d . , í d . , 1 1 , íd
«sldmago.
Idem m a z o r o ó n 280 por 140
por 50 m i l í i a e t r o s
E s p e c i a l i d a d en c a f é s t o s t a d o s .
CAS
r
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detalladas en la tarifa anterior. Los
precios de ésta, se entiende eobre
v a g ó n en la estación deEl P e r d i g ó n .
El transporte de esti estación á
Salamanca es m á s e c o n ó m i c o que
el de cuantas c e r á m i c a s abastecen
es*a plaza.
Para raáa informes á d o n A n d r é s P . C a r d e n a l , plpz^ de ta
Libertad.
30—7
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i CACERIA CENTRAL de corte y
11 confecciones parisién para se
Soritas, con patente de invencióR
r í a , p e r f u m e r í a , a r t í c u l o s de viaje, armas y efectos de caza.
y
DOMA M A R I A
o^itai «ooiai; 5 , 0 0 0 . 0 0 0 d© p e s e t a *
Delegado en esta provincia, Ricardf
O r a c i a Crespo. Oficinas: plazuela del
Poeta Iglesias, número 5, piincipal.
8e aseguran las cosechas en el cam
po y en la oía á precios muy económl
eos.
ñ e r o s buenos y á precios sumamente e c o n ó m i c o s .
CAMISERIA Y
á la medida desde 30 pesetas en
adelante.
L
llÉÉiCÍflí
3e admiten internas. También
ssta academia se plisan faldas y toda
ílase de telas á precios económicos; se
inseña á quien lo desee. Plaza Ma
;?cr, 7, pral dreha.—Salamanca
Compañía
de vapores correos al Río de la Plata.
Autorizada p T f a Dfraccu*n gene?al de Oomunicíacionefa de E*pañv
p=ra la c o n d u c c i ó n de la correspondencia.
P r ó x i m a s salidas desde Vigo para Montevideo y Buenos Aires.
Lo coajtituya j M U Y VALIOSO pvt* loi
,juo pmdocen T E R C I A N A S Y D E M A S F O R
^ A S D E PALUDISMO, el s í D J C Í h c o SIN RI
< A L , da IS. Mor».
Tan ciorzo estoy da lo qua anibs «firuo, qai
^ovolverá el imforte del eapssíñco á todo el que
kxauestre --n debida forma h&bavlo asado con in*
.licacióa precisa y no habar obtenido KMlú&^l
Hlghland Enterprise.
3 de Noviembre.
Estos vapores tocan en Vigo cada dos m i ó r c o l e s y admiten pásajeres
de 1.a. 2.a y 3.a clase.
En Vigoa I. M . E S C A L E R A
Cal'e de Urzáiz, 4.
mm
>vocRbJe
Ca|A da a o pildoras, DOS patetas
üeieo depósito para l a renta de pildorai
¿ibaíugasde E.-'Mcra- Almacén de drogas d i
gsiacio Santiago Fnentas, CorrUlo, t a . Pala.
DE
Admite pasajeros de primera y teros.a clase.
Consignatarios en Vigo: Bsnigno F e r n á n d e z y hermano, ü r -aiz, 19.
Hiiüburg-Amenca Linie
0 Colegio de
niños de —
NELSO
S H H V I C I O IPOSTAIi
Plaza de Co- _
lón, núm. ! o
RA«F8]»0
P a r » MONTEVIDEO y BUEN03 AIRES se despachará de VíGO el
L,... 27 de Octubre de 1908, el vapor correo
Behí».
.'(*• cía médica y b o n i c a gratis.
L a conducción de pasajeros y equipajes desde el muelle a l vapor y viceversa
* *cce gratuitamente.
xrmn
T o s p a s a j e r o R deben pedir las pUzas que precisen á la Agencia de VIGO sin
pérdida de tiempo.
Después de concedidas, dsberán r^esíntarse en dic>ia Agencia tres días an
tes por lo menes de tas fechas anunciadas, no pudieado en otra forma garan
tizar que embarquen, debido & la gran uñuencia de past jercB.
fingirse al Agente general en VI&O, DON KNRIQÜiü MULDER, Plaza
-^mv«n. frente alTOU^UOde embarque de los pasajeros
n
venta: Prudencio Santos Benítc
va^o17 y ,18.—Salatnanr*
FEBRÍFUGOS
¿ispecitico infalible p#ra ía cosapleta y rápida c u r a c i ó n de las OA*
S A T U R A S (diarias, tercianas, cuartanas), procurando seguir las ins*
d i o n e a consignadas en e l prospecto que a c o m p a ñ a á cada caja.
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o
de MANUEL KODRIGUEZ
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o
o
o
o
o
o
o
l i
o
SOCIEDAD
,
o
o
o
^
P e d i r detalles j
ÍLJJÍ
^^ÍUc!Í:r.»'(,i
Unica m á q u i n a de haoer calceta y
clase de g é n e r o de punto que se P116^,
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Llevan abordo camareros y cocineros españoles.
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i Compañía de vapores correos al Río de La Plata.
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Para Montevideo y Haenos Aires, directamente saldrá de Vigo el di*
4 de Noviembre, e l vapor correo i n g l é s
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