opas avalia controle da tuberculose no brasil

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opas avalia controle da tuberculose no brasil
OPAS AVALIA CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL
A principal conclusão da delegação da Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS) que avaliou o controle da tuberculose no país é que, apesar dos importantes e
inquestionáveis avanços conquistados nos últimos quatro anos, falta avançar na
implantação do tratamento supervisionado.
Conhecida pela sigla em inglês DOTS – Directly Observed Treatement Shortcourse, a estratégia de acompanhamento do tratamento durante os seis meses em
que o paciente necessita tomar os medicamentos é quase uma obsessão da
OMS/OPAS para o efetivo controle da doença em todo o mundo. Segundo dados do
Ministério da Saúde, desde que foi adotado no Brasil, a partir de 2001, o percentual de
cobertura do DOTS cresceu de 3,5% dos casos novos para 39,4%.
Embora normatizado pelo Ministério, a estratégia esbarra na falta de recursos,
de mão-de-obra capacitada e mesmo de vontade política para a efetiva
implementação em todos os municípios brasileiros.
Entre as diversas recomendações da delegação, vale destacar ainda a
necessidade de quantificação e avaliação qualitativa dos projetos da sociedade civil,
incluindo a definição de indicadores e cumprimento de metas, e o incremento da
capacidade de realização de exames e melhoria do sistema de informação e
monitoramento de todos os laboratórios que realizem a baciloscopia, único método
eficaz de comprovação da infecção ou cura pelo bacilo de Koch, causador da
tuberculose.
VISITA AO PROJETO FUNDO GLOBAL TUBERCULOSE BRASIL
Durante a visita do representante da
OPAS ao escritório do Projeto Fundo Global,
no centro do Rio, aconteceram reuniões com
as equipes das duas Instituições receptoras –
FAP e FIOTEC. Na FAP foram apresentados os
sucessos alcançados pelo Projeto até o
momento, particularmente aqueles ligados
aos Objetivos 3 e 4, com ênfase nas ações
desenvolvas pelas ONG conveniadas. Já no Núcleo Fiotec, a Drª Cristina Boaretto
apresentou as dependências e discorreu sobre a aplicação dos recursos e as
estratégias adotadas pela parceria no Brasil, com destaque para as ações de
mobilização social e ferramentas de comunicação, como o site
–
www.fundoglobaltb.org.br.
Além do escritório do Fundo Global, durante a visita oficial realizada na última
semana de agosto (24 a 28), os representantes da OMS-OPAS acompanharam a rotina
de unidades de saúde de outras quatro capitais: Brasília, Belo Horizonte, Manaus e
Porto Alegre. O relatório final deverá ser divulgado no início de outubro.
O BOM EXEMPLO DE ITABORAÍ
No Rio, o município de Itaboraí, embora figure entre os mais pobres do estado,
foi eleito pela delegação como referência nacional no tratamento da tuberculose
pulmonar. Graças à cobertura de quase 70% do Programa Saúde da Família e a
implementação do Tratamento Diretamente Observado de Curta Duração (Dots) em
todos os pacientes, o município reduziu o índice de abandono do tratamento de 30%
para 4% e aumentou o de cura de 60% para 88%, nos últimos cinco anos. Os números
são superiores, inclusive, às metas estabelecidas pela OMS, que são de 5% para
abandono e 85% para cura.
Fonte:http://www.fundoglobaltb.org.br/site/noticias/mostraNoticia.php?Section=5&i
d_content=1090
VIII REUNIÓN INTERAGENCIAL "STOP TB" DE LAS AMÉRICAS
31 de agosto a 1° de setembro - Río de Janeiro, Brasil
OBJETIVOS DE DESARROLLO DEL MILENIO Meta 6: "Detener y comenzar a revertir la incidencia de TB.
A ESTRATÉGIA STOP TB
Visão: Um mundo livre de TB
Meta: Reduzir drasticamente o ônus global da TB até 2015, de acordo com as Metas
de Desenvolvimento do Milênio e os objetivos da Prceria Stop TB
Alvos
 Objetivos 6, Metas 8: Deter e começar a reverter a incidência da tuberculose
até 2015
 Alvos ligados às MDMs e respaldados pela Parceria Stop TB:
até 2005, detectar através do exame de escarro pelo menos 70% dos
novos casos de TB por esputos com baciloscopia positiva e curar pelo
menos 85% deles
até 2015, reduzir em 50% a prevalência e as mortes decorrentes por TB
em relação a 1990
até 2050, eliminar a TB como problema de saúde pública (1 caso por
milhão de habitantes).
Indicador 6.10 ano
Taxa de detecção: 70% 2005
Êxito de tratamento: 85% 2005
Indicador 6.9
Prevalencia: 50% de ≈ 82/100mil 2015
Mortalidade: 50% de ≈ 8/100mil 2015
As Américas frente ao indicador 6.10 – Taxa de detecção
Países prioritarios: Brasil: 69%, Perú: 93%, Haití: 49%, México: 99%, Colombia: 81%,
Bolivia: 71%, Ecuador: 46%, Rep. Dominicana: 66%, Guatemala: 40%, Honduras: 87%,
Nicaragua: 97% e Guyana: 39%.
As Américas frente ao indicador 6.10 – taxa de êxito de tratamento
Países prioritarios :
Brasil : 72%
Perú: 78%
Haití: 82%
México: 80%
Colombia: 71%
Bolivia: 83%
Ecuador: 74%
Rep. Dominicana: 78%
Guatemala: 47%
Honduras: 86%
Nicaragua: 89%
Guyana: 68%
Prevalência de HIV em casos novos de TB: 33.000 (11%)
7.900 mortes (19%)
TB-MDR: Proporção entre os casos novos: 1995 - 2007
Estimados: 10.200
Notificados: 2.500 (25%)
TB-XDR: países con pelo menos um caso confirmado de TB-XDR, 2009
Argentina, Canada, Georgia, Japão, Myanmar, Filipinas, Rússia, Ucrânia,
Armenia, China, Hong Kong, Alemanha, Kenya, Namibia, Polônia, Eslovênia, Emirados
Árabes, Australia, Colombia, India, Latvia, Nepal, Portugal, África do Sul , Reino Unido,
Azerbaijão, República Checa, Iram, Lesotho, Holanda, Catar, Espanha, Estados Unidos
da América, Bangladesh, Equador, Irlanda, Lituânia, Coréia do Norte, Suíça, Uzbekistan,
Botswana, Estonia, Israel, México, Oman, Republica da Moldávia, Suécia, Vietnam,
Brasil, França, Itália, Moçambique, Perú, Romania e Tailandia.
Empoderar a população e facilitar a participação comunitária nos países
Alianças STOP TB: CAN, PER, BRA, DOR, MEX
MCP 14 países com Fundo Global
Planos de ACSM em todos os países prioritários
Participação de pessoas afetadas e ativistas em alguns países
Conclusões e recomendações: A TB nas Américas continua sendo um grave problema
de saúde pública nos 12 países prioritários onde ainda se necessita incrementar as
atividades de controle.
TAXA DE CURA
Qualidade do DOTS - Descentralizar o diagnóstico e o tratamento da TB e AP a
níveis locais.
Fortalecer 12 atividades de colaboração TB/HIV (letalidade no BRA, COL, GUY,
HAI, HON)
Expandir o manejo clínico programático da TB-MDR
Incorporar o segmento comunitário no tratamento de difícil acesso pelas
unidades de Saúde e no suporte social aos doentes
DETECÇÃO DE CASOS
Melhorar o diagnóstico precoce da TB, TB-MDR e TB-XDR;
Envolver a todos os serviços de saúde AAP/PPM;
Fortalecer as redes de laboratórios de TB
Identificar onde se perdem os casos,
Fortalecer o sistema de informação
Identificar grupos populacionais sem acesso ou de alto risco, contatos e
estratégias especiais.
Conclusiones (documento original em espanhol - Dra.Mirtha Del Granado OPAS/OMS)
1. Logro de metas: solo 2 países prioritarios alcanzaron las metas 70/85% ,
existiendo diferentes realidades y necesidades, sin embargo, se identifico
como problemas comunes la calidad de aplicación de DOTS, problemas en los
sistemas de información y centralización de los casos en los grandes hospitales
2. Después de la reunión de Lima-Perú, un país formó su Alianza Alto a la TB.
3. Se reconoce que el control de la TB en poblaciones indígenas es una prioridad,
no solo por la vulnerabilidad a la TB, sino también, por la necesidad de brindar
una atención adecuada a sus necesidades y percepciones
4. Se recalcó que deben fortalecerse las actividades de colaboración TB/VIH en los
países prioritarios.
5. Se planteo el marco general del Plan Regional de trabajo para prevenir y
controlar la TB resistente, TB-MDR y XDR en Las Américas, en respuesta del
riesgo que representa la resistencia a drogas al control de la TB en los países. El
mismo deberá ser concluido por OPS hasta fin de año y revisado por los países.
Será presentado al Grupo Técnico Asesor de OPS para su aprobación final.
6. Se expuso la realidad de la descoordinación de los diferentes socios (asistencia
técnica, investigación..) con los Programas Nacionales
7. La plenaria hace un reconocimiento al programa de Brasil por los avances
mostrados en el control de la TB
Recomendaciones:
1. Los países deben fortalecer la implementación de la estrategia Alto a la TB
especialmente en los componentes referidos a calidad de DOTS, PPM que
involucre a los proveedores clave, las actividades de colaboración TB/VIH y la
participación de afectados.
2. Se consoliden Alianzas Alto a la TB en los países que aun no las tienen; los
países que cuentan con alianzas deben involucrar a socios representativos de
diferentes segmentos de la sociedad civil. Se deberá clarificar los resultados
esperados de las alianzas así como las fuentes de recursos económicos para su
funcionamiento.
3. Los países deberán aplicar estrategias específicas en poblaciones vulnerables
especialmente indígenas.
4. Al representar una fuente importante de casos, los países deben fortalecer el
control de contactos en forma rutinario de los programas.
5. Con el fin de coordinar y mejorar la asistencia técnica de los diferentes socios,
los países se comprometieron a nombrar un punto focal para TBTEAM y enviar
el nombre de la persona en un mes; OPS realizara capacitaciones virtuales de
los puntos focales en el uso de las herramientas a disposición.
6. Los puntos focales de TBTEAM deberán realizar un inventario de los socios que
están trabajando en TB en los niveles nacionales e intermedios para mejorar la
coordinación.
7. La solicitud de información (reporte global, CLV..) por parte de OPS/OMS
deberá ser solicitado en un periodo de tiempo establecido y de lo posible en un
solo formato.
UNION WORLD CONFERENCE ON LUNG HEALT – TUBERCULOSIS
http://www.worldlunghealth.org/Conf2009/website/Bienvenida
Links com acesso a documentos complementares:
1- http://www.who.int/tb/publications/2006/stoptb_strategy_por.pdf
2- http://www.stoptb.org/globalplan/assets/documents/GPII_SPversion%20finale.pdf
3- http://www.who.int/tb/en/
4- http://www.who.int/hdp/publications/mdg_es.pdf
5- http://www.paho.org/spanish/ad/dpc/cd/tb-reg-plan-2006-15.pdf
Pesquisa e Edição:
Carlos Basilia
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