La Noche de la Verbena: Sainete Estrenado en el Teatro de Apolo

La Noche de la Verbena: Sainete Estrenado en el Teatro de Apolo

D E L A V E R B EN A
SA I N E T E
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E L TE A T R O D E A P O L O D E a
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F I ES TA D E L SA IN E TE
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O CIA CI Ó N
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D E LA PRE N SA
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HERMA N S, ED I O RES
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M A YO
J UN2 6 1988
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M EM O R IA
C Á N D ID O LA RA Y O RTAL
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LA NO C H E
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e l b e né v o l o
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q
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D E LA VER B E
b a e l re c u e rd o d e u no d e m is m á s
i l u s t re s y q u e r i d o s a m i go s d e l i no lv i d a b l e d o n
C á nd i d o La ra y h o nd a m e l a nc o l í a a p o d e rab a
s e d e m i e s p i r i t u a l p e ns a r q u e y a nu nc a m á s
m e a c o m p a ña rla e n e s t a s j o r na d a s a q u e l h o m
b re t a n b u e no y c a r i ños o q u e s e c o m p la c la
c o m o e n c o s a p r o p i a c o n e l f e l íz é x i t o d e l nu
m i l d e s a i ne t e ro
¿ C ó m o h a d e o lv i d a r é s t e e l c a r i ño p a t e r na l
C á nd i d o le t e nia d á n d o l e a l i e nt o s y
q ue D
e s p e ra nz a s e n s u l a b o r t e a t r a l ?
Et e r na s e r á la m e m o r i a d e a q u e l s um pá t ic o
m a d r i l e ño q u e c o n s u h o m b rla d e b i e n y s u
l a b o r i os i d a d l l e gó a s e r Ex c e l e nt í s i m o s e ño r
s e na d o r v it a li c io y lo q u e e s a ú n m á s h e r m o
b e ne m é r i t o p ro t e c t o r d e l a rt e
s o y a d m i ra b l e
e s c é n i c o d e d i c a nd o a l t e a t r o q u e é l f u n d ó t o
d os s us a m o re s y e nt u s i a s m o s p a ra q u e f u e
c o m o h a s i d o s i e m p re
h e ra l d o d e l a rt e
ra
m á s p u ro y e x q u i s i t o
¡ B e nd i t a s e a la m e m o r i a d e los h o m b re s
q ue t a n ge ne ro s a m e nt e d e d i c a r o n s u v i d a a l
t ra b aj o y a l i d e a l i
NA , y o
v
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,
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,
,
.
,
.
.
,
,
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,
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A NT O N IO
C AS ERO
R E PA R T O
E O
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A CT O R ES
P RS N AJ S
CA RM EN
M a ri a Pa l o u
Le oc a d i a A l ba
V i rg i n i a A lv era
A m a l i a Sá nc h ez A ri ño
C a rm e n Pon c e d e L e ó n
El i sa M én d ez
Pi l a r F erná n R u b i o
Lu i s Ma nri qu e
J o sé lsbert
M i g u e l M i nu ra
.
PEPA
.
SEÑA SUSAN A
.
SEÑ Á MA R G A R IT A
. .
-
.
.
PET R ILLA
.
U NA C HIQU ILL A
A NTO N IO
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.
.
MA T ÍA S
i ón
.
.
SEÑ O R J U LIAN
SEÑO R
.
.
.
Ma d ri d y en la b arri ad a de la i gl es i a
de la Vi rg en de la Pa l o m a
en
C A RM E N
h u m i l d e; h a s u fri d o m u c h o Se qu ed ó
c i e g a y l l ev a s u d es g ra c i a c o n g ra n res i g na c i ó n
No qu i e re o ir p en as ; c o n s u a l eg ri a t ra ta d e a n i m a r
a lo s q u e la qu i ere n y s u fre n po r e l l a A l p ri nc i p io
d e la o b ra v es t i rá e l t ra j e d e a rt e sa na c o n g ra n c o
rre c c ió n y c u a nd o lo m a rqu e e l d i á l o g o s e h a d e
y h a de l u c i r ri
e nga l a na r c o n u n b u e n v e s t i d o
cas j oy a s q u e a l fi n es la es p o sa d e u n h o m b re
ru m b o so m aes tro d e o b ra s q u e g an a m u c h o d i
n e ro y no le d u e l e ga sta rl o
Es m uj e r
.
.
.
,
,
,
.
P EPA
C u m p l i ó lo s 50;
la g a nará n, p e ro a
m uj e r d e c i d i d a y
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e
u
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!
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m
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¡
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Vi s t e e l t ra j e d e a rt e sa na d e lo s m ad ri l es, y le da
70 rea l es a l q u e e n c u e nt re e n s u ro pa u na m a nc h a
o
u n ras
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s
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.
E ÑA SU SA N A y
SEÑO R J U LIAN
S
Viej ec it o s a l eg res, q u e a u nqu e está n b o rd ea nd o
s us 75 p r i m a v era s , a ú n t i e ne n d es pl a n t es j u v e n i l e s :
e l l a c o n u n pa ño ló n d e M a n i l a, q u e a p enas p u e d e
ll ev a r so b re s u s h o m b ro s, c o n s u s tí p i c a s at ra ca
das d e o ro y d i a m a nt e s ro sa, y m u y re fi na d o s los
p oc os ca b e l l o s bl a nc o s q u e a ú n la qu ed a n; y é l
e n g a l a na d o c o n l o m ej o r d e l b aú l , u n t raj e d e c o r
t e a n t i g u o q u e gu a rd a c o n a l c a nfo r p a ra las g ran
d es s o l e m n i d a d e s, y u n s o m b rero h o ng o p asad o
de m o d a; t rat a n d e c o ns e rv a r la t ra d i c i ó n, y v a n d e
v erb e na; p a ra d i s i m u l a r s us a lifa fes d e rro c h an la
po ca a l eg ri a q ue les qu ed a Ha n de p res en ta rs e
s i m p á ti c o s y a n i m o s o s
.
.
EÑA MA RG AR ITA
S
T i po de fi a do ra m a d ri l eña,
de c res pó n y b ien calza d a
.
c o n su
m a nt o nc illo
RO SA
R e p res en ta u no s 3 0 a ño s ; t i o d e o b re ra c o n u n
m a nt o nc illo d e c o l o r d e a la e m o sc a, y u na in
d u me ntaria c o m o d e ha b er p er d i do las ilus i o nes
d e l uc ir e l t i po
.
E
P TR ILLA
l g
p in d
y va po r esas
c a l l es l u c ie n d o
p l i y n d n d o c orazones
e n lo s fl ec os d e s u m a nt o nc illo d e c res p ó n
U na
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h a va la
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.
C H IC A
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u a t ro p a l a b ras
hi c a
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res
.
A N T O NI O
j o v en c u rt i d o po r e l t ra baj o y a t ro pe
lladi llo po r la s j u erg as; v i st e b i en c o n re l at i v a e le
a
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E
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d e h a bl a r s e h a d e v er Si em p re a l o b reri llo m a d r i
le ño q u e l l eg a a ser m aest ro e n su a rt e
Ho m b re
,
,
,
.
.
EÑOR
S
U n o b re ro de 50
a m eri c an i lla os c u ra
se v e a
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La vap iés
.
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MA r i As
a ño s;
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Ha bl a m uy
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l ba ñ i l y
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re po sada m e nt e
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C h am be rí
o
y
en
LA NOCHE DE LA VERB ENA
binete pu es to co n rel a ti v o l u j o E s la casa d e un
m a estr o d e o b ra s ad inera d o Al fo r o ce nt ro pu er ta ; e n
n a m p li o m ira d o r co n m a
e l la d o d erec h o y oc h v ad o
u
A I t o r o y a la
oc ta s d e c l a v el e s h o rt e n sia s y a l b ah a ca
iz q ui erd a d e la pu erta u n m a gnifi co ar m ari o d e l u na
U n ga
.
.
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,
,
,
.
,
.
,
Pu erta a d u n d l l t e es p rim té rm ino ; la
pu e t d e ec ha d a nt d l d s pac h d e A nt ni y la
pu e ta i q u ie d a l h b it i n s d e C m n E n m bas
pue ta s co lga d uraa ; e n l ángu l i q u i d un t ist i co
p l n y b i b i t ; en l s p a
c o n fi gu as d
e l ad o
l Ol eo y n
iti isib l e n d i pl ma
e d es c u d i to s
ill b j ; n m gnifi c o p ra to d e l u
S ll s b u t ca s u n
h o E d e n oc he
e l éc tri ca pe nd e d el t
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ESC EN A PRIMERA
AI
le v antarse el te ló n p ece n n l pu erta del f o o P E PA
y RO S A D es pu és S E Ñ O R MA TIAS
,
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Pasa h i j a p asa
,
Ya
,
,
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omo
no les veia
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D E LA VERB EN A
PE P A
Y a , y a , te
v e n d es
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.
ROS A
n tre la f abri c a y m i homb re no
ten go t i em po pa na ; y a h ora ve n go u n mom en
to na má s po rqu e t en go q u e dar la ce n a al
E s q ue
e
,
,
m ío
.
PE
Pero Si é n ta
t e m uj er
,
PA
,
s
i é n t at e
.
ROS A
No ,
s eño ra y a lo q u e v en go ven go ; p ero
O l ga u s té ¿ e s q u e la C ar m e n s h a qu e d ao Cl e
?
a
g ( D a n d o a la p egu nt a g a n e m oc ió n )
,
,
’
,
r
r
.
PE PA
h i j a s il ¡Ci ega
s
i
j ,
,
de
lo s d o s oj os !
ROS A
b ien s ab e D io s q u e y o no h e s abio na
porqu e bi en lo s a b e D io s y bi en s ab e D io s q u e
lo s i e n to
Pos,
,
,
,
.
PE PA
Ya
lo s é m uj er
,
.
R O SA
Pero ¿y
,
có
mo
h a sí o
eso?
A
N TO N IO C A SE RO
P E PA
Qu é s é y o el si no p erro
fl
h
a
u
s
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s
g
,
,
las
13
c
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,
.
,
ROS A
B i en
b e D io s q ue s i y o lo hu bi era sa b i o
v e ngo a v erl a bi e n lo s a b e D io s; ta n j o ven y
t a n gu a pa y tan r ego de ú de la v i d a ¡no
sa
,
,
,
,
,
n al
se m os
PE PA
La
d esgra ci a no
re s
p e ta c l as e s
.
RO SA
C a ll e u s t é por D ios ; v en go traSpasaita de
pe n a ; v amos c u a n d o m e lo h a n d i c h o a es o de
la s c in c o m e h e qu ed a o e stupefl ata bi en lo
sa be D i os
Qu e no le d i j e al m io q u e si
m uj er q u e no es po s ibl e q u e te d i go q ue la
C arm en s h a qu ed ao c i ega de la v i s t a
,
,
,
,
-
-
,
-
’
.
P E PA
s i c i ega de la v i st a ! ¡a qu ellos oj a
h ermo s o s q u e fu eron el e n c an to del b a
no b rill a n m ás !
S
¡ Lh i j a
,
z os
t an
t rio
a
y
,
R US A
m
e n ? po r qu e la h a b ran
Y
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i
o
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s
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¿
vi sto los m é di co s
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PE PA
Si, h a dao
esa c as
u alid ad;
la h an
v
i s t o to a s
LA
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NO C HE
las e min e n c i as ,
el, c om o sa b es ,
D E LA VERB ENA
p orqu e a qu i no se escas ea na ;
es m ae s tro d ob ras y lo ga n a
’
,
.
ROS A
Y
qué
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c
e
a
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s
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o
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¿
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no d i c e ná
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RO S A
u
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¿
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i
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u
e
s
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¿
N
o
¡
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PE PA
d i ga n ? ná
Y
me no s !
.
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dice?
,
PE P A
Tampo co
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.
Ros a
V
a
l
D
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m
i o s ! ¿y
e
g
¡
u s té
u
é
q
di ce?
PEPA
RO S A
Va mo s , si ,
t e q u e c i ega !
stan u stés d ac uerdo ¡Mis
l aro no querrá ver a nadi e
'
ue e
.
,
.
ANT O NI O
o
ca s s a
I
5
PEP A
Lo
ll ev a
co n re
si gn ac i ó n
.
RO SA
C
u
a
n
d
o
ib
a
mo
s
¡
da u s té ?
a
1a fá bric a las dos ! ¿s a c uer
’
P E PA
m h abeis
Al
mun o
h ec h o de
'
r ab iar
en
s te
e
.
ROSA
u
é
al egri a la s u y a! A s u lao no h a bi a
Q
¡
fáb ri ca de ta b aco s y h ap
ia
u e v erl a po r aqu ell a c a ll e d E m b aj adores
qándole cob a a la gallinej era de Mi ra el Sol pa
sacarl a m ed i a d oc e n a e n diec ito ; y por la no
c h e po r a gu a a la F u e n tec ill a y a c h ar la r con
los no vi os ; e ll a h a bla b a e n ton c es co n B e n i to
m i v er d ugo
el c uri a l y y o co n e l qu es h o
a qu e l e n ton c es era u n
u
e
r
m
n
C
o
s
a
e
u
e
o
q
p
q
sa li a to d a s las noc h es de la Pa rro q ui a co n pe r
mi so del sacr is tán y l u ego m h a res ultao u n
Sa n Ro beSpierre q u e m e es ta h ac i e nd o pas ar
la v id a en la cañ a c omo lo s ca n ario s
n as ; salí a
e
de 1a
mos
'
.
,
’
,
,
’
,
.
PI P A
Ah ,
A
cc i ó n
(
de b eb er y
ró
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N O C HE
E EN A
D E LA V RB
PE P A
A
¿
qué t r ab aj a?
RO S A
m et io en eso del no s é qué del C o m i t é
del d i s tri t o de no s é c u al p ero en la c é d u l a
s e pon e c a rpin t ero po r c o q ue teria
Anda
,
,
.
,
P EPA
m a n ti e n e s
tú ?
ROS A
é
v
o
y
u
Q
¡
e n c a sa ; al
a
fin
h ac er
e s el
'
,
es
un
p a d re
to m ás q ue tengo
mi s c h i c o s
a
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.
PE P A
i
C
u
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a
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s
t
¿
?
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y
RU SA
C i nco y
,
P
¡ os
si
a
p
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m arz o
ll ega
a
h ay tí teres
P E PA
s a li r
.
trab aj aor t
’
arruina l
ROS A
d
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s
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b
u
n
hu
mo
u
t
é
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s
!
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¡Q
m e n c reo q u e es t ambi é n de v ei n t e es c o gid o
ué
.
PE P A
A
h
i
l
e
¡
d u el e!
E l era
b u eno emp ez ó a m aes
,
18
LA
N O C HE
E ENA
D E LA V RB
P E PA
S
e
¡
f ué al o tro m u n d o !
RO S A
o a s o m b r o ) P ero
?
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m
u
h
u
a
n
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v
c
e
u
a
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V
(
¿
e n e l Li li pú ¿p ero c ómo no no s h a m a n d a o
u s t é es qu el a ?
C on
.
,
,
‘
PEPA
’
s i no s h a m u erto p ero se f ué de c a s a
c on m e di a lagart ij er a; u na no c h e m e li é a
es c ob azo s c o n é l y al di a si gu i e n te se f ué a
B u eno s A i res y m h a d ej ao q u e grac i a s a la
C arm e n y a s u m ario q ue m e t i en e n a qu i de
ue s r no
am a de ll av es y h ec h a u na rei n a
m e v es por las es qu i n a s c on u n a s ga as n egr as
y u n p erro fl ac o c a n ta n d o el « R eliearro »
N o,
,
,
'
,
,
,
,
.
,
RO S A
U sté
si empre qu i s o m u c h o
a
la
C arm en
.
PE PA
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C
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Y
¡
¡
m e parte el
,
c ua
n d o la
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RO S A
H
ay q u e ll ev arlo
¡
i n c i a!
con p ac e
’
Í E PA
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¡
c as a !
s ab es
tú
lo
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se
ha
s u frio
en e
s ta
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NTO N IO C A S E RO
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S E N O R M A T ÍA S
T e ngo u n a le v e idea
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q
u
e
u
na
v
e
z
:
(
)
q u e pasé yo a s u lao se le dis t rajo la m ano y
o
le
respond
í
a
v
uel
t
a
de
correo
y
c
on
sell
o
y
de al c an c e ; t o t al un le v e golpe
.
,
,
,
,
.
E ÑO R My rn a
Y que por lo v is t o debe us t é ha c er gimnasi a
s u eca porque me hi z o us t é p u p a
S
.
,
P E PA
A y qué gra c ioso pos ese era el ar gumen to
por fresco ; e s m u liber tino aquí el don c el
,
.
O R MA T ÍA S
( H a cié ndo l a un a fi es t a ) Y u s t é u na yema de
m on j as pascasias
SE N
.
las:
.
PA
C alle u s t é m enes tral que paec e qu e le ha
m dela o la cara J udas que s h a me ti o a e s
c uo
tor
PL
,
,
’
,
.
No
v er
.
S E ÑO R ma fi a s
po nga u s té reparos que aú n tengo b u e n
,
A NT O NIO C A S ER O
2 l
PE PA
Ya
lo creo como la A rmerí a
pele ta y los dí as no f eria os
,
R ial ,
con
pa
.
,
S E Ñ O R MA T ÍA S
Pos
m adre
us té no me
c on malos ojos
m ira
co
,
.
PE PA
Vamos , ¿qué
t e parece aqu í el al b añil que
e s t á como me tio en harina pa echarlo en la
s ar t én ?
,
,
S E ÑO R MA TÍAS
Y qu é ri c o pa un hambre madre
,
.
P E PA
M b a prohibido el doc tor la carne de cerdo
’
,
hijo ; v amos ande ande que le espera el
m a es t ro
,
,
,
.
SE N O B
Ya
M AT ÍA S
v oy déjeme que m e despida d aqui de
i a dadora ( A c ci ó n de pe ga r ) T an to gus t o ( D ándo l a
l
ma no y l e q u R
no l e d a l a s u y a ) A h pero
?
no
me
da
us
t
é
la
m
ano
¿
’
,
,
.
a
a
.
.
v r
e
o sa
.
R O SA
.
La
tengo a r édi tos
.
,
1A
2 2
N O C HE
SE Ñ
P0 8 , dis
IA
DE
NA
V ERB E
ÁS
M A TÍ
OR
S i he f altao ( A la p ue rta
d e s p a ch o ) g
e pué pasar? ( P u s a y en tra )
e nsar
.
a
.
de L
.
O SA
U
e
z
?
s
t
s
abe
el
pelli
co
que
t
i
ó
r
¿
R
P EP A
L
os
¡
c
ono z c o !
R
G us uo ,
O SA
s e ña P epa yo la dejo
,
a
usté
.
PE P A
P ero
,
qué
prisa
¿
tiés ?
‘
O SA
Sí porque he dejao en casa s olas y
b re unas pa t a t as v iudas
R
,
a
la lum
.
PE P A
solas y v iudas ! Ha s t a pa ser pa
tat a hay que t ener s uer te ¿Y te coc inea el tuyo ?
n
f
eli
c
e
s
I
,
¡
.
R
O SA
El
c ocido le pone bien pero cu ando s e
t e en filigran as es tropea el guiso
,
.
,
Tú
me
PE P A
e res u na an s iosa ti es u n mario que
,
es
A NT O NI O C A S ER O
2
3
u n a criada de c uare n ta r eales y t e quej as
,
¡X a
'
a q ui
v o y C armen ya v oy !
,
,
La
.
diré que es tás
P E PA
No
la diga ust é na que no qui o v erla
r
t
!
v
o
y
a
pasa
m
al
a
o
r
¡
,
R
tú
C omo
quieras
así ;
O SA
.
P E PA
adi ós ; ya v endré m ás despacio ; dela
u s t é un beso de mi par te ¡P a c u an do son los
a o
m ilagros Dios
A di ós se ñ a
V
(
A di ós ,
.
,
R
An da
s
,
O SA
con Dios hij a
.
,
ESC ENA III
PE P A
y
q u i et
CA R M E N
da
Pe p a
.
a par e ce en la p ue rta later al
r ap id am en te a s u en c uen tr o
va
A p o c o PIZTR I LLA
q ue
.
CA R ME N
P ep a
.
a
l
LA
4
N O C HE
DE
LA
NA
VERB E
PE P A
Ya i ba y O ,
m ent e
hija ( C o g iéndol a de l a m a no c a i ño s a
r
.
C A RM E N
C
on
q
u
ién
habla
b
a
us
t
é
¿
?
PE P A
Pos, ¿con
ní a
a v er t e
quién
di rás ?
R o sa
C on la
que
yé
0
.
CA R ME N
L
a
R
?
o
s
illa
y
c
mo
ó
¿
¿
no ha pas ao?
P E PA
T enía prisa ; dice que v ol v erá
.
C A RME N
E s t ará
muy guapa
.
PE
Lo f ué;
PA
ahora parece proceden te de un s aldo
.
C A RME N
Y
¿
qué v ida lle v a ?
PE PA
Pos con cinco chav ales y u n mario q u e le
ha toc ao en una r i f a
,
,
.
2
6
LA
t on c e s pero
,
las
N O CH E D E
NA
LA VERB E
v ienen los a ño s y c on ello s
!
ya
v
e
us
t
é
yo
C
on
a
m
a rg u r a
)
¡
(
O
c lar ,
,
.
PE PA
B ueno ,
os )
b u eno c ambia de disco (p andora
,
.
ani .
C A R M EN
Es
v erdad aqu ello pas ó
.
,
Sigu e
ah í ,
Y
i
n
?
A
n
t
io
o
m
¿
PE P A
en su despacho trabajando
.
CA RM E N
!
Di
c
hoso
t
rabajo
¡
A
p
ar e c e P e t r ill a al e gr e y p i
(
z pi r et a
en l a p u er ta de l fo r o )
.
PE TR I LL A
D
a
n
¿
per mi so ?
A
C
a
rm
en
L
a
(
)
.
PE P A
P e trill a la peinaora
P a s a diab lillo
,
,
CA RM E N
pasa
.
P E T R I LL A
m
ó
A
C
a
r
en
C
mo
v
a
)¿
(
.
eso?
C A RM E N
M u y bien
.
.
ANT O NI O C A SERO
7
2
P E PA
P
Y
a
A
etr ma
que
has
v
enido
v
oy
a
dar
(
)
v i s taz o por ahí d e n tro
un
.
.
C A RMEN
( A Pe tr illa ) ¿Es t a muy
.
an im a o
el barrio ?
’
PE T RI LL A
La
gr ia
m ar c ada
,
a ño
parece que
h ay
más
ale
»
.
C A R M EN
Dios se la conser v e a todos
.
P E TR I L LA
Y qué rare z a pein ar s e us té a e s tas ho ras
,
.
C A R ME N
M i mario que qui e v erme mu guapa y m u
re pe ina; pero mir a no haces más que suje t ar
m e un poco el p elo (C a rm en s e s i en ta y P etrilh
s a ca ndo l o s u te n sili o s de pe in a r s e d i s pon e a s uj eterle e l
pe lo )
.
,
,
.
,
,
.
P E T RI L L A
V
a
¿
us t é de v er b ena ? ( A rr e gl ándo la e l pelo )
.
¡Eso se a c ab ó pa m i ! T ambién cuando era
c h av ali y a y m is O jos brillaban como lu c eros
.
s
2
LA N O CH E D E L A
8
VB R BRN A
t uv e m i car tel ; y O no sé si era guapa u si bue
na m oza lo que sí puedo decir t e que la cha
v alerí a del barrio anda b a r evolu cio na por m i
s ilue t a y m e decian cosi t as a l pasa r que fran
c amen t e me son aban muy bien
,
,
,
.
,
PE T R I LL A
S
i
g
ue
ein
á
ndo
l
a
P
o
s
ahora
la
di
c
en
a
una
p
(
)
C á fras e que hay que con t es t arles c on el Có
dl gO C I VI L (D ándo l e un t i r ó n )
.
,
-
.
C A RM E N
mi
C aray pero no lo p agues c on
e s ta muy anim a la v er b ena?
,
pelo
.
Y
¿
w
P ET R I LL A
Mu ch í sim o; dé us t é l uego una v uel ta ; en el
m
b
a y li m on á v aya
o
i
a
t
io
de
mi
casa
ha
y
p
p
u sté por all í u n ra t i t o v aya us t é
,
a
,
.
C A RM E N
n
u
a
ó
e
C
on
gr
a
n
D
de
quiere
s
v
ay
a m a rg u r a
(
)¿
q
la pobre ciega?
.
!
PE TRI LL A
S
u
s
p
i
r
a
ndo
(
)
.
!
E
v
erdad
S
I
C A R MEN
no a c o d a r s de s u de s gr ac i a )
?
c osa ¿ Y qué t al t u mo vw
ue
r
e
i
ndo
Q
(
a
.
r
e
.
A
ot ra
AN
T O NI O C A SER O
2
9
P E T R ILL A
N O m h a ble u s t é de mi no v io que m h a re
su lta o u n « bo lc h e v i k i » del
amor , y le h e
’
’
»
pues t o a die z bajo c ero
.
C A RM E N
C
ó
mo
dices
?
¿
I E TRI LL A
'
Al
fres co como
los b otij os
.
CA R ME N
( ndo s e ) M uy bien hecho ; con los hombres
poq ui ta s deudas que luego se co b ran con in t e
r es e s ; ¡v a y a con t u no vio y parecía
R ié
.
,
PE T RI LL A
S
¡ L
l
P
os
no
pedía
nal
c
api
t
u
o
de
E
l
¡
u n a no v ela rom an tic a
.
CA RM
N
M e lo fi gu ro: una noche oscura una calleja
u n si l b ido ; tú que sales em b ob ali cá ; él que t e
t
r anlar án !
espera
¡
,
P E TRI LL
A
C om o pa b u s car m e una c elda en las
d
a
s
i
n
e
t
p
.
CA R M EN
é
Y
u
¿ q
s e ha c e ahora ?
,
An e
,
!
3
LA N OC HE D E LA VE RB ENA
o
P E TR l LLA
P o s ahora e s t á mu b ien c olocao;
retólogo d una estu di a n tm a
pande
es
'
r
.
C AR M E N
hija pues que se haga t arje tas ! Si que
te has b u sc ao u n por v en i r ; de comer no se
pero de z u m b arte la pandere t a no
s abe na
t oc upes ; ni el tio del o s o
A
¡ y,
,
r
'
a
,
'
.
ndo s e
é
R
i
é
u
Q
(
)
.
P ET RI L LA
buen humor
tié
u s té
.
C A RME N
B uenisimo
.
PE TRI LLA
ya he term inao;
; grana más m e lo dice
YO
Sl
qu l e u s té alg u na
.
C AR M EN
que m e m ire en el ú ni c o espejo q ue
m e queda en el m u ndo ( Pet rma a y ud a a Ca rm en a
l e va n t a r s e y é sta s e d i r i g e a l a p ue r t a l a te r a l de r ech a don
d e s e s u p on e e s t á e l de s p a ch o d e A n t onio ) ¡A n to nio !
E spera
¡
,
.
e
n
t
r
o
u
é
Q
(
)¿
D
(
.
j D eSd e la
A N TO N I O
qu ieres more na?
,
CA R M E N
p u erta ) ¿T e g u s t a el
?
i
n
e
ao
p
ANT O NI O CA SERO
3
r
A N TO N I O
a
l
endo
e la p ue rta y d ando la u n golpec i to en
(
!
b
t
a
s
guap
í
sima
L
a
a
r
a
a
y
E
s
(
¡
a Mn u )
la
S i
z
C A R ME N
i
P
P
e
t
r
ll
a
y
a
lo
oyes
di
ce
os
)
(
ue e s to y guap í sima
A
q
,
.
mi
.
P E TRI LLA
Pas
en tonces que no b aiga
ne ngú n
aquel
.
C AR ME N
T
e
f
al
t
an
¿
m uchas ?
La b uñ olera :
su
ca s a
pe ro a
esa
la lle v o el
i
n
ao a
e
p
.
G A R ME N
?
C
ó
mo
¿
P E T R ILL A
La peino
en ca sa la pelu ca y s e la v oy a
l o c ar después
,
.
C AR ME N
Pu es anda con Dios chica
t a s y qu e te zum
,
,
co
LA N OC H E D E LA
32
VERB ENA
PE TRI LLA
M e par e c e que
n o c he ( Va s e )
no
se
l
u
o
a
e
p q
conmigo es t a
.
.
C AR M E N
A nda
pac
c on Dio s (D ir i gi éndo s e
a
.
la p
ue rt a
d eI dea
ho )
.
IV
E SC ENA
CA R M EN
,
AN
T ONIO
y
el
SE Ñ
OR
MA T IA S
C AR ME N
( A A n t onio d e s de
trab aJar
la
p ue r ta ) P ero déjat e ya de
.
,
.
A NT O N I O
S
a
e
ndo
c
hi
li
d
el de s p a ch o c on e l s e ñ o r M t a s )
(
c a q u e no s alen las cuen t as y es t e M a t ias
que le tie u no allí en la O b ra de per s ona de
con fi an z a la da de lila perdio
a í
,
.
.
,
,
‘
Na,
.
,
SE N
O R M A T ÍA S
u s t é qu e no maes tra (M atí a s s a ca u n pa
p e l donde s i g ue e ch a ndo c uen ta s q ue a j u g ar p o r los
g e st o s q ue h a ce no le s al en b ien )
D i ga
,
,
.
,
CA R ME N
NO
te en f ade s hombre
,
.
.
.
z
LA
34
N O C HE
ERB EN A
D E LA V
A NT O N I O
Es
v er daz ,
chiq uilla Bueno b ueno anda
arréglate ( L le v ándola m i m osam ente del b ra z o h acia la
p u e rt a la t eral i z q u ierda )
.
,
,
,
.
.
.
C A RM E N
P ero ¿qué pretendes que tan engalan á m e
i
u
é
s
v
er
?
q
,
A NT O N I O
Es
que esta noche es la v erben a de nu estro
barrio y aunque no salgas q uiero v erte arr egl a
.
C A RM E N
M
i
b
v
er
ena
de
l
a
P
aloma
!
M
u
t
is
(
¡
)
S E ÑOR M A TÍA S
P
obre
!
¡
gracia !
C
n
o
¡
qué resignación lle v a
ESC EN A
A N T ONIO
y
su
des
V
S E Ñ O R M A TIA S
AN T O N IO
í
A
M
a
t
as
H
que
a
)
y
(
.
no pué ser ;
les caro s
las
cos as
Matías ; esto
espab ilarse,
est a n mala s
,
los
materia
.
SE N OR
M A T ÍA S
C oste que no te v oy a pedir na hom bre y
,
,
A NT O NI O C A S ERO
e so
no
35
que muchas veces por v ergü enza y re s peto
te p i do un p i ti llo
.
A NT O N IO
Es o
es
que q uiere usté fum ar
S E ÑO R
.
M A TIA S
H ombre ya que tan es pontáneamente m e
,
lo
ofreces me tr agaré el humo en obsequio a
los foras teros
,
.
AN T O N IO
Ah i
da
v a u n e m b oq uillao ( S aca de la pe ta ca y le
u n pi tillo em boq u ill d )
.
a
o
.
S E ÑO R MA T ÍAS
irando
el
pi
t
illo
y
fi
ngiendo
indignaci
ó
n
Vam
os
)
(
»:
?
pa
d
arle
en
la
cara
al
Vihuela
pos
no
V
es
¿
¿
m e discu tí a a m i an oc h e que tú no fumabas
e m b oq uilla o s? Has el favor d e darme otro pa
e ns eñ arselo luego a ese charr a n
M
,
.
«
.
A NT ON IO
v is t o el j u ego y v ol v iendo a sacar la pe taca )
A hi va ; t ome us t é media d ocena y no s acos
t u m b re usté a estas go llerias que luego va
usté a pe dir en el primer mitin m enos horas
d e trabajo y una rueda d e m b o q ui llaos
ue h a
Q
(
.
’
,
,
’
.
S E ÑOR MA T ÍA S
L
a
¡
’
c a
ti s e te v aya pinchi !
,
G ü en o ,
y a otro
6
3
N O CH E
LA
D E LA VERB EN
A
asunto (A A n t onio co n mi s t eri o y t omando p reca n
oj ones para no
esc u c h ado por n adie ) Tenemo s
chapuza
.
ser
.
.
A NT O N I O
Qué
pasa
C
on
gra
n
c
u
riosidad
?
¿
(
)
.
S E ÑO R MA TÍA S
que a la que ponía yo el farolillo en la
valla de la obra se presen t aron m u em perej i
l a s P epa la « F aroles » y cuatro est a ndarte s
m as con el conque d e ver t e y d e que las o bse
uiara
s
e
s
ta
noche
y
alli
esperan
g
Po s
,
,
,
.
A N T O N IO
Bueno pu es va usté y le dice a la « Faroles »
que se acabó la mecha ; y a los e standartes q ue
la acompañan que no es por a h í 1a proc emón
,
.
,
S E ÑOR MA T ÍA S
E stán emperr a s en que las lleves por ahí pa
mover el tipo al comp a s d un c h o tis y a beber
se contigo tres CO pa s a mo d o : ya las he dicho lo
que pasa ; que no e s t ás pa n a ; que t h as j ugao
e l buen humor al m us y t e le han ganao con
treinta y una d e mano : y ellas s han sonreído
y m h an cantao el f a d o tre inta y tres y m b an
dicho que te diga qu e te e Speran en la casil l a
de la obra
’
,
’
’
’
’
,
.
A NT O N IO
A lí vielas
pronto de alli que esas
,
son
ave s
ANT O NIO C AS ERO
37
de m al agü ero y capac e s son de embruj ar la
casa y de que no lleguem o s a poner la bande
ra de la Obra co n felicidad
.
S E ÑOR
M A TIA S
Dicen que como está n en rústica
f al t a « pas t a » ( Dinero )
.
,
les
hace
.
A NT O N IO
( Sa ca u n b ille t e de
T ome usté
la
cart era
dá n doselo a M a tia s )
y
.
.
S E ÑO R
U
n
¿
M ATIA S
billete ?
AN TON IO
Si ,
un b illete ; que se lo gas t en a sus anchas
s
fíjese
usté
bien
:
dígalas
que
e
el
último
u
e
q
y
t iro al ar royo ( En es te momen to C armen q u e i b a a
s ali r
se de tiene y se oc ul t a para esc u ch ar ) Que esa
pobre san t a que t engo por mujer ha sufrio mu
cho por m i ( C armen asin t iendo ) Q ue los celos
acabaron con su juven t u d y las lágri m as nu
blar o n sus oj os : que ya es hora que me e n t re
gue a ella e n cuerpo y a l ma a ella q u e f ué la
e
n
u
me
quiso
cua
d o yo era un O fi c ialillo d al
q
b añil y ella una O b re rilla m a s hermosa que un
so l y m ás bo nita que un capullo t empranero :
dí galas a
ma l as mujeres que esta bie n
la cosa que ya fueron muchas locuras las
mías y que m i pobre m ár tir s ha que d ao cie
a
g d e tan to llorar por m i: que v ayan ben ditas
d e Dios ; que me dej en e n pa z y q ue tengan
,
.
,
.
,
.
.
.
,
,
’
,
,
,
,
’
,
,
,
38
LA
N O CH E D E
NA
LA VERB E
una v e z siquiera corazón q u e yo ya no vi vo
en el m un d o pa na d ie m ás que pa mi mujer
pa la m í a pa la que se arro d illó conmigo en el
altar pa la que vive ciega d e amor por mí D í
galas eso Ma tías ; d ígalas eso y échelas pa q ue
se d iviertan ese bi l lete como el que echa u n
m endrugo a un perro
,
,
,
,
.
,
,
,
.
S E ÑO R
M A TIA S
De
modo
¿
A NT O N IO
De modo que
ná
.
S E ÑO R M A T ÍA S
S i te chill a n los oído s es que t han llama d
una cosa muy fea
’
.
A N T O N IO
A quel
a lb a ñilito
pinturero pa con las mo
z as y m arc h o so y juerguista s ac ab ó pa siem
pre : hoy m i c iegu ec ita y n a m as q ue mi
c íegu e c ita ( L lorando )
'
,
,
,
,
.
.
S E ÑO R M ATIA S
b
l
A
s
i
a
ra
e
Déjame
que
te
c
(
) ¡
¡
deb e ser ! ¡A dí Ó S C hico l ( Vaso limpián dose las lá
grimas )
E ni ern ec i d o .
,
.
A N T O N IO
Vaya
usté
con
¡
mi l las )
D IO S ! (Limpiá n dose
u nas lagri
A NT O NI O C A S ERO
39
S E Ñ OR MA T ÍA S
debe ser ! ( Haciendo el m u tis y mirando el b i
ll et e ) B ueno d e es t e bil l ete de c I n c u en ta van a
coger
m osca s tres ¡A sí debe ser ! (Vaso )
í
A
s
¡
,
.
,
.
ESC EN A VI
A NT O N IO y C AR ME N
C A RME N
oy ó t odo lo q u e di j o A n t onio y mos tr ando u n a
gran alegrí a y sa ti s facci ó n ) ¡G racias Vi rgen m ia
( Q ue
.
,
,
l
r
a
c
r
as
g
A N T O N IO
P ero chiquilla
,
,
estabas
¿
ah í ?
C A R ME N
O yéndolo todo , todo ; ¡ qué
ga naba el corazón
alegria ! no me en
.
A N T ON I O
Pic ar u ela ,
no s abía que tú escuchabas
.
C ARM E N
Dios te lo pague ; ¡cu ánto m e hiciste s ufrir
co n t u vida d e b ulla nga l
AN T O N IO
E SO
pas ó (Muy cariñ osa men t e )
.
.
LA
4o
N O CH E D E
A
I A VERB EN
CAR ME N
Si,
e s cierto me lo di ce éste (S e ñala n do al c
r a zó n
D
S
que
me
engaña
sie
n
t
a
n
C
u
nt
O
e
á
o
)
(
) ¡
nos hemo s q u erí o !
,
o
,
.
.
.
A N T ON IO
Y cu ánto nos tenemo s q ue querer ; por qu e
a
o
l
r
hora
te
m
a
s
que
nunca
u
e
o
y
q
.
C AR M E N
E mb us tero
.
A N T ON IO
P
a
l
abra
n
il
ar
la ,
C
m
e
c
,
¡
palabra !
C AR M E N
R
ecorda
n
do
co
n
alegr
í
a
t
iempos
pasad
s
o
(
)
a cuerdas cuando éramos cha v ale s ?
.
T
e
¿
A N T ON I O
Es o no s e Ol vida
.
C AR M E N
la que s ub í a yo por la de E m bajadore s
baj abas
con mis com pañeras de l a fábrica
tu con u na blusilla mu blanca y una cara
mu morena y mu pícara ; yo dije a mis ami
me da v erg ü enza d ecirlo
A
,
.
A N T O N IO
Dilo tonta
,
.
LA N O C H E
42
DE
LA
VE RREN A
C A R ME N
Mucho ; como que
r ec ordandolo aun
se res
pira felici d ad ; aqué l ir y v enir de la fa brica
a quél afanar en el trabaj o
,
.
ANT ON I O
A quella b oh ardilla de la
calle de la P aloma
que arreglé yo pa ti con claveles y albahaca y
que p arecia un estuche donde se iba a guardar
una perla morena que eras tú
,
,
.
CA RME N
r
b
h
a
d
i
l
li
Qué
o
ta aquella ! cu ántas noche s
¡
d e lun a y miran d o all a lejos hacia la sierra
del G ua d arr am a m e preguntaste : ¿ Me quie
res mucho ? y yo te respondí a: ¡Hasta la pared
de enfrente !
,
,
A NT ON IO
M
i
C
ar m enc illa l
¡
CAR ME N
Y
f ui m o s muy feli ces
.
AN T ON I O
Yo
empecé a m aestrear a ganar dinero
q ue tú no carec i era s de n a
,
,
pa
.
CA R M EN
M
di
!
al
to
dinero
Y
entonces
fué
cuando
¡
ca
reci de tó por q ue empezaste a ambicionar
,
ANT O NIO CA SERO
43
lo que antes no ambicionabas y el pajari ll o
d e aquel ni d o de amor voló en b usca d e tm
Tres m as altas y te d ej as te
engañar por las
S negras que venian hacia ti a t raí da s
mari
por e brillar d e tus sortij as
,
,
.
AN TO NI O
C alla C armen calla
,
,
.
C A R ME N
N o tonto Si eso pas ó Si ya lo Sé que pasó
á
n
!
C
u
á
!
C
u
t
s
cel
s
ntas
l
a
grimas
y
hoy
que
o
o
¡
¡
t e a pia da s d e m i y que está s a mi lao ya n o
te
,
"
,
,
,
,
A NTON I O
Qué importa que no me v eas s i me lle vas
dentro de t u alma
.
.
C A R ME N
ve rdad estoy conte nta
si porque cuan d o brillaban
veia nunca y hoy au nque
vean te ve mi coraz ón y te
a s i junto a m i
ES
,
,
,
,
,
,
,
m uy contenta
mis ojos no te
mis ojos n o te
tengo a m i lao
,
,
.
A N T O N IO
J unto
a ti Siempre
,
m uj er cita
buena
.
i
a erme tanta de s
Bend
to
Dios
que
con
tr
¡
gracia m e dió tanta felicidad !
44
LA N
O CH E D E
LA VE REENA
A N T ON IO
esta s emocionando y habiamo s quedado
u
ibas
a
estar
siempre
alegre
e
q
Te
en
.
C A RM E N
M
u
legre
!
C
u
a
ndo
iba
a
s
oñar
con
o
¡
y a
y
¿
un
laz ari llo como tú?
A N T ON I O
Si ,
como y o bien mío que te llevaré por el
m undo cogida asi d e mi braz o y v é tr anqui
la q u e senda d e fl ores h a de ser mi alma
por donde tú pise s
,
,
,
,
,
,
,
.
C AR M E N
A
n
ñ
i
!
ll
o
t
o
¡
A N T O N IO
ar m e nc illa !
C
¡
P ero bue no anda que recor
d ando co s as se va la noche ; arréglate
y
m ientras tú t e arreglas yo voy a terminar u u
plano ; ponte las alhaj as m ejores ; v a m o s pon t e
c omo pa irnos a casar de nue v o
,
,
,
,
,
.
C AR M EN
I
lusiones
!
¡
A N T ON I O
P
ue
s
ahora
e
s
c
u
ando
me
gu
s
tas
¡
uilla
!
q
‘
m as ,
chi
ANT O NI O C AS ERO
4;
C A R ME N
P u es ahora si es tu gusto
m e voy a a d ornar ¡Miálas
M
u
t
i
s la te ral i q u ierda
)
(
,
.
z
es
,
te
,
cuando m as
lo prometo !
.
A NTON IO
irigi éndose la ter l derec ha a s u despac h o y li mpian
d ose u nas l g im ill
M
Y
que
aún
venga
a
a
t
i
as
) ¡
d ec i rme que esta a l l i la F aroleSr ! ( Vase )
(D
a
a
as
r
»
.
«
ESC EN A
.
VII
PEPA y MA R GAR I T A q u e en tran p u er t a
,
i or o
PE P A
( Den tr o y saliendo ) Pase us té pase usté por
,
.
aqui que veamos esta octava mar a vi lla
,
.
S E Ñ A M A R GA RI T A
la tr aigo a usté u n pañolón v erb e
n ero como pa romper a su d ar ( Desa ta u n Ii o )
G ü en o ,
v
.
.
PE P A
hija a ver si e s que m e tr a e us té
tacita de fl or d e mal v a en lugar de un
A
¡ y,
u na
,
m a ntén !
S E Ñ A MA R GAR IT A
ñ
M
os
t
rando
u
n
espl
ndido
é
o ló n de
p
(
es lo que se di ce una alhaj a
a
.
i
fl
ecos ) E sto
.
LA N O CH E D E LA
46
NA
VERB E
P E PA
i
i
m
P
re
c
i
os
o
s
¡
porque Dio s q uiere !
S E Ñ A MAR G AR I T A
E ste es el último alarido recién llegao de
Manila P arece que lo han bordao los angeli
t os del cielo ; mist e qué chino ¡está hablan do !
.
,
PE PA
Ya le oigo pero no se le en tiende
,
.
S E Ñ A MAR G A RIT A
L
a
g
sta
?
u
¿
PE P A
Mu ch isim o !
S E N A M AR G A R I T A
E
s
esto
¿
m ujer ?
lo
q ue quiere el
A ntonio
pa s u
PE PA
m
C
o
n
is
t
erio
Baj
e
usté
la
v
o
z
que
no
s
e
ente
)
(
r e ella ; esto es lo que él q uI ere y
cómo
se
¿
llama? ( A cci on de dinero )
.
,
‘
.
.
S E Ñ A MARG A RI T A
C inco mil reale s
.
PE P A
¿Y
de apellido?
,
ANT O NI O C A S ERO
47
S E Ñ A MA R G A RI T A
Ni
un céntimo menos
.
PE P A
POS Si qu e tie un
c am ar a , tI é u si a
n om
b r ec ito
que se la s trae ;
.
S E N A M A R G ARIT A
Me paec e que l e gusta r a
.
Mucho pero hay que cambiarle de nombre
,
.
S E Ñ A M ARG AR IT A
A dem as ,
este ha sido de la Dora
reina de la rumba
G alindo la
,
.
PE P A
Qué honor pa el gato d e ca s a ( C oge el man tó n
s e lo pone y se mira al espej o
) La verdad es que u n
m anté n de estos la fa v orece a un a m ucho
.
,
.
.
S E N A M AR GAR I T A
Y la cae a usté mu bien
L
O
¿
.
di ce usté porque pa ec e q ue s ha cai do
d un quinto pis o y se m b a quedao colga o?
’
’
’
‘
LA NO C H E D E LA
48
NA
VERB E
S E N A MA RG A RI T A
N o s e ñora ;
c h o aire
,
lo
digo porque lo da us té
mu
.
PE PA
L a m ar de aire como que los chinos de m is
m antone s Si empre han padec i do de torticolis
,
.
S E Ñ A MAR G A R IT A
Qué epigram ática e s u sté
.
P E PA
O iga
u sté : que yo he tenio m u
t one s y los he sabio llevar
ü
s
n
o
e
g
man
.
SE Ñ Á
M A RG A RI T A
S e v e que hay gracia
.
PE P A
Digo que los he s abio lle v ar al monte cuan
do nos poníamos a mal con don A madeo de
S aboya ; (A cci ó n de dinero ) y el mant é n s iempr e
se ha llevao así : (J u gando con él ) c aidito d a tra
dÍtO a los ho m bros ( P oni éndose e n j arras )
C C ñÍ
s u elte c illo con donaire y d éle us t é al motor
( Pase á ndose por la escen con aires fl amencos m u y
e
gerados )
.
’
.
,
a
.
S E Ñ A M ARG A R I T A
Y
¡
ole !
,
.
.
,
x a
s
5
LA N O CH E
0
DE
LA
NA
VE RB E
PE PA
PO S ¿y
la suerte de e s pantar mo s cas ? ( L e van
t a n do el b ra z o y h aciendo el moline t e co n los fl eco s del
ma n té n )
.
S E Ñ A M AR G ARI T A
Mucha
v er daz
.
PE PA
Vamos ¿qué le parece a usté ? E sas dam as
s ueltas or el mundo y el doctor Esquerdo
e s peran o parro q u ia
,
.
S E ÑA M ARGARI T A
E stá usté car gada de razón
.
PE P A
Pos
claro que e s toy cargada ¡por que si que
l
e
s
a
este
m
i
tin
de
ch
i
nos
!
J
u
gando
con
é
D
n
d
á
p
(
I e el m e n tó n ) T ome tome us t é porque les estoy
tomando demasiado afezto a esta s gente de
colet a
,
.
.
o
,
,
.
SE Ñ Á
M A R G AR I T A
Y est a usté m a s rej u v enecida
.
PEPA
B érde m e
usted eso que m h a gustao Espé
rese usté un poco israelita que v oy a llamar
al pagano ( D i igiend ose al despach o de A n t o n io y
d es d e la p u er t a ) A ntonio oye :
puedes
salir
u
n
¿
minuto q ue e s t a aquí la del m ant é n ?
’
.
,
,
r
.
.
,
,
,
AN
T O N I O C A SE R O
I
5
ANT O N I O
alie
n
do
(
S
y a1 fi j a
r s e en Margari t a ) ¿QU É tal maes
,
.
tr a?
E NA
S
Tir andíllo
M AR G A R I T A
de esta Vida perra
.
A NT O N I O
C
on
m
u
ch
a
iron
a
M
iste
no
sea
al
revés
q
ue
í
)
(
la perra vaya ti ra ndillo de la vida
,
.
.
M A R G A R IT A
SE Ñ Á
Qué
cosas
tié
usté maestro
,
.
A N TO NI O
muy chusco yo
Soy
S E ÑA
Qué
retir a dito
M
.
A R G AR I T A
esta usté ahora del mu ndo
.
P E PA
C o n g u asa ) Va pa t ra pense
.
S E ÑA
Ya
no
.
M A R G AR I T A
se le ve a usté por la E ncomienda
.
A N TO N I O
a us t é por el « b ar » del infi erno cham us
cando doncellas
Ni
,
.
«
LA N
O C HE I
‘
E L A Y IÏ I B EN A
‘
PEPA
P
or
l
v
isto
conocías
o
¿
a
,
dora
quí a
,
la
porta
?
A N TON I O
L a m ar ; ha v enido en
S E ÑA
la s
aleluyas
.
M ARG AR I TA
S i emp r e de buen humo r
.
A N T O NI O
B ueno , ¿d ó nde
SE
Ah í
le
ti é
usté
está ese
ÑA
M
m a nté n?
A R G AR I T A
.
A N T ON I O
S í que
boni to
es
.
SE ÑÁ
B onito
es poco
MA R G A R I T A
.
PEP A
( C on gu a sa )
.
A
h
ij
a
o
s
,
,
¡ y
p
AN TON I O
Y
¿
cuánto di c e que vale ?
píntele usté oj eras ï
T O NI O
C A SERO
AN
53
PE PA
i
?
uie
r
es
que
te
p
r
epa
r
e
t
la
P orque
Q
¿
a
as us tar
v as
.
ENA
S
Hi
te
AR G A R I T A
M
a
no
e s pa ta nto ; po r se r pa usté cinco
j
m i l n ales pe r o é s te no se le lle v a n i ng ú n g )
loso nI po r se i s m i l
,
,
.
PE P A
!
qué
r
ica
C
onocemos
y
M
¡
,
e s e c u plé !
TON I O
N o vecientas pesetas y está bien
AN
1a
co s a
PE PA
( A t nio ) O y e tu: c h as o f r ecido en g r a l
v elo m daz ; no ti r es los co h etes tan de p r isa
’
A
n o
.
,
.
SE ÑÁ
E
s
¿
M A RG A R I TA
us té su institut ri z?
‘
PE P A
su ama seca : en las no vecientas est a
b ie n
.
A N TO S I o
Ni
un céntimo
SE
(
C on
iro n ia )
.
m ás
ÑA
.
M AR G AR I T A
Va m os
,
seño r
A ntonio;
no rega
S4
LA N
O C HE
D 12 LA V ERB EN A
tee usté que sé yo de un maestr o de obra s m u
rumboso que se gast ó m u gü e nas pe s etas en
un mant ó n pa una f ul a na
,
.
PA
A l señor no le hable usté de la edaz antigu a
que l e dan v ahídos
PE
,
.
A N TO N I O
( S aca n do de la car t era u n os b ille t e s y entregand oselos
con d esprecio a M arg ari t a ) A h í V3 : m ll pesetas del
.
mant ó n y
c m c uenta
pa u sté
.
PE PA
?
A
M
ar
g
a
r
i
t
a
H
a
isto
usté
c
ó
mo
l
lle
v
a
s
o
V
)
¿
(
C omo los caballitos del ci r co : en l iberta; asi
lo s reparte como lo s p r ospecto s
.
,
.
S E ÑA
M A R G AR IT A
esp
u
é
s de h a b erl s mirado m u y b ie n m irado s y gu a r
(
d ándo elo s e n el pech ) D ÍO S le aumente l a f ort u
n a y conste que se lo doy a usté en eso po r qu e
se par ece usté muc h o al maestr o a lb a ñi l qu e
m e comp r ó el otro ( C on m u ch o Q u in tí n )
D
o
o
s
.
,
.
.
A N TO N I O
C
a
ia
n
do
d
e
a
bueno
s
eñora
s u n t o ) B ueno
m
b
;
(
1
a cena
s
e
la
en
f
r
ía
a
usté
u
e
q
,
.
,
.
P E PA
N o es deci r la que se vaya pero dé u s té
cuerdo s ( D an dola la ma n o )
,
.
.
.
re
AN
SE
TO NI O C A SE RO
ÑA
Qu e lo gaste con
55
M AR G A R I T A
salú
la pob r e y que a los
ch inos les salgan canas de pu r o viejos A di ó s
seña P epa A di ó s seño r A ntonio ( M edio m u tis )
Tengo dos soli tarios d oc as ién que quitan el
.
.
.
,
,
.
’
P E PA
C uan do nos asustemos se la avi s ará a usté
po r telé f ono
.
A N TO N I O
u
é
pelma
!
Q
¡
SE
LO
r i ta )
ÑA
dicho : sue r te
,
M
A RGA R IT A
m uc h a
suerte (Va se M arg a
.
.
PE PA
Vaya
us té con
D ios
.
ESC EN A VIII
AN TONIO y PEPA
A N TO NI O
( C on t emplan d o el m an t é n ) ¿S abe u s té que es p r e
c i oso ?
.
PE P A
D i vino
.
6
5
I A NO
C HE m;
I A V RRRSN A
NTO N I O
( C o n pena ) ¡C on lo que a ella la gusta esto y
que no pue da ve r lo ! ( Lo t ira co n d esprec i o so b re u n
s illa )
A
.
a
.
PE PA
i
S
¡
que
pena !
es
AN TO NI O
G u ar delo
r
o
p
u s té hasta que nos vaya m os que
cie r to ( M i ran d o al reloj ) ya va ta r dando
,
.
.
PEPA
C
on
g
ran
c
u
ri
s
i
d
a
d
uién
?
G
u
a
r
d
a
el
Q
)
(
(
¿
en u n ar m ario d e l u na
)
o
,
m a nt é n
.
TON I O
s o r p r esa que la v oy a da r
AN
Na ,
u na
.
P E PA
E
l
qué
?
¿
AN T O N I O
Ya
l o v erá usté l uego
.
PEP A
O y e y ¿ por lo visto la amiga te conoci a?
P
M
ar
g
ari
t
a
(
)
,
or
.
T ON I O
A
!
u
é
lgo
la
he
dejao
a
gana
r
a rr epentido
Q
¡
¡
e s m y d e t odo lo que h e h c h o !
AN
e
8
5
LA N
O C HE
p r epa r ados pa r a ir de
m u y pi n t u r e r o )
v
E
D E LA V RB ENA
e rb ena e lla co n el M a n ila y
,
él
.
P E PA
A
rrea
,
¡
el s eñor J uli án y la s eñ a S u s ana !
S E ÑO R JULIA N
?
A
S
e
pué
pasar
delante
y
aqui
estoy
O
¿
y y
ésta que no s em os ninguna maj adería r nsti
cana ; anda c h ica c élate sin calz ador
dos pe r sona s como nosot r o s al egran e l
,
,
,
fi c io
,
,
.
A N T ON I O
B ien ,
v ecinos bien eso
,
,
SB N O B
eS
v i v ir
.
JU L IAN
?
P
Y
el
te
s
oro
de
la
casa
(
¿
or
C a rm en )
.
A N TO N I O
P r eparándose pa i r a v er a 1a P al o ma
.
U SAN A
SE ÑÁ S
Mu bien hecho
,
asi
s e hace
.
P E PA
á
n
a
li
é
A
S
u
sa
n
a
se
pri
v
a
usté
de
u
s
t
N
o
;
(
)
en el manté n de Manila el reuma y a di
.
,
v ertir se .
,
AN
T O N I O C A SE RO
SE
50
ÑA SU SA NA
S eremos como v osotros que sus de s ayun áis
co n melancoli a s
,
.
SE
Ñ O R JULIAN
Pos ,
a la que bajábamos d arrib a hemo s di
cho vamos a entr ar en c a de estos pa q u e
se ente r en
ue esta noche hay garata en el
barrio y ad
em ás pa que vean que el m an
té n ha salido de sus posesiones del C ongo
’
,
,
.
P E PA
que le deben tutear en todas l as ca s a s der
empeño de l distrito
Y
.
SE
Ñ O R JU L IAN
C omo que al pasar po r ellas la dicen los de
e n die n tes a esta :
A
ñ
a na ! » Y
di
ó
s
s
á
S
us
e
¡
nego pasando 1a mano po r los bo r dados re
»
« Hasta luego
l
i
c
a
n
:
c
h
i
l
i
n
t
o
s
p
¡
,
«
.
,
,
A N T ON I O
Y
buen
ñ
l
é
n
a
o
p
se gasta u s té abuela
,
.
U A NA
SL ÑÁ S S
Hij o e l de Siempre ; el que heredé de mi ti a
,
que e sté en glo r ia
.
PE PA
C á su
,
tia
de usté está jugando
.
al
tute
co n
GO
L A NO
C H E D E IA
V EEIJ SM
S E ÑA SU SA N A
C állate
tú ,
soleta
.
P E PA
E ste mant é n f ué un r egalo que
t u salén a una p r ima de s u muje r
SE
le h i zo
.
Ñ OR J ULI AN
Menos c h ufl itas t ú ; es t e mant é n es el a b o
l engo de mi
,
f a m I ll a,
y c uando est an mal las
PE
E mpeña
PA
usté el abole ngo
.
S E Ñ O R J ULIAN
Y
a
mucha hon r a
A
A
P
epa
)
(
.
¿
Disgu s tar m e
Ah i
us t é
.
Ñ O R JULIAN
yo?
A
.
N TO N I O
N o los disgu s ta
SE
A
epa
r
(
)
Susana
.
P
r
ime
r
o
¡
habla el gas !
N TO N I O
los tiene usté el
,
J ulián
y la
.
SE Ñ O R
A si
JULIA N
habéis dao en llamar nos porque
se m os
A NT
mu
x cr
i
m
r
p
A SER
O
6
h ay amo res y celos m al
be neros ;
idos
O NI O C
I
ré
.
A N T ON I O
ï
¿
‘
e ro
todaví aluce el
SE
C alla ,
c a n dilillo ?
Ñ O R JULIAN
h omb r e calla que se la ha meti o a
est a (P r S u san ) tobille r a en la peluca que
está an emi ca po r m i pe r fi l la sobrina del
cac h a rr e r o y pa qué
,
,
o
a
,
.
.
,
U SA N A
SE NA S
Y
eso es
cie rto y
mú
cie r to
.
PE P A
M
e
t
ien
d
o
ci
a
ñ
a
(
)
( A n tonio se í e )
z
.
r
Y
yo
Sé
algo de ese capitulo
.
.
SE
ÑA S U SA N A
i
á
Y
u
l
n
lo
estás
oyendo
m
e
v
as
a
a
(
)
c a r la r u i na
í
A
n
t
onio
y
P
epa
se
r
en
(
)
A J
.
.
,
b us
.
.
SE
G ü en a
Ñ O R JULIAN
la h ab éis a r m no A la i ej a ) P e r o v en
ac a t u inquilina de mi la o i z quie r do ( S e ñ a
lan d o al cora ó n ) ¿Qui én m e va a que r er a m i
ya si s oy el r ep r e s entante del r euma en É S
,
.
ñ
a
a
?
p
.
.
,
z
,
v
.
.
62
LA N O
C HE
SE
C alla J uan
ÑA SU SA N A
Tino r io
,
SE N
Ve n
a c á,
D E LA VERB ENA
Zuli m a
.
O R J U L IAN
.
S E ÑA SU SA N A
)
D éj ame
(
l a v e r bena con la
D eteni énd ole
.
ya ; y ahora v a s a ir a
C ib les
e
.
S E Ñ OR J U L IA N
M
i
que
a
¡
no
v an a que r e r los l eone s !
PE PA
C
o
n
amos
señ
a
S
u
s
ana
V
v e n ci é n dola
(
)
.
,
.
A N T ON I O
E
dem
sos
s
on
c
h
is
mes
de
v
ecindad
)
(
Ta no hay que hace r caso
I
.
,
s eño
.
,
SE N
OR
J UL
I AN
( A S u sa n a y d esp u é s de h b e insi st ido e n co n v e n ce r
Ia ) G ü e no pos a v e r SI voy a tomar yo tam
b I én en ser i o lo del c arnI c ero
,
.
a
r
,
.
.
P E PA
l
r
a
A
r
e
¡
A N T ON I O
E
sto
s
e
comp
l
ica
!
¡
T O NI O
AN
O y e , t ú , ¿ qué
C
on
i
n
d
i
n
aci
n
ó
g
(
)
.
n icer o ?
SEN
de la f al da
6;
ÑA S U SA N A
SE
Lo
E O
C AS R
es es o
del
O R JU L I AN
.
SE
ÑA SU SAN A
?
ó
C
mo
lo
de
la
f
alda
¿
SE
Ñ O R JU LIAN
no te hagas de nue v as lo de l a f alda
lo de la f alda
Si, Si ,
SÍ,
,
,
.
S EN A
O y e tú ,
,
AN A
SU S
c uidao co n
SE
la f alda
.
Ñ O R JULIA N
Si sí cuando vas
dedi to y te dice : « So
a su tienda y te coge el
sa l a ¿la q u ié usté de f al
da? » Y tú le contestas dando un suspiro : « D e
lo q ue tú quie ras y éc h ame un gü eso »
,
,
,
.
,
SE
(
I ndign a disim a
.
)
ÑA SU SAN A
E
sto
¡
es una impostura ! ( Li o a )
r
PEPA
J
ul i an
A
o
la
haga
usté
de
su
f
ri
r
má
s
qu
e
N
)
(
v amos a tener que pone rla rep aro s de J ere z
.
,
.
64
LA N
O C HE D E LA VERB ENA
A N TON I O
No
llo r e
,
s eñá
.
S usana
SE
D
ecirme
¡
a
mi
ÑA
.
A A
SU S N
que el
PEPA
( A J u li án m u y ch ulonam en te y recorda n d o
b e u a d e la P aloma )
»
« J uliá
e
que
ti
s
madre
!
n
¡
,
,
«
L a v er
n.
S E Ñ O R JU L IAN
d
em
(
I
N
.
«
Y
l
o
é
a
S
,
¡
s eñ a R ita
.
»
PE PA
(A
es
tá
J
ulia n ) C onsuele usté a esa muj er que
.
derrI tI endo
,
se
.
AN TON I O
( A J u li án ) Vamos
.
.
P
epa
y
A
n
t
onio
le
v an lle v ando cada u n o de u n b r a o
(
h as t a ponerle f ren t e a S u sana ; se ñ or J u li á n se ani m a y
c an t a a S u sa n a
)
z
SE
Ñ O R JU LIAN
?
M
m
ó
nde
con
antén
de
anila
D
a
v
s
¿
?
c h i né »
D
ó
nde
v
as
con
v
estido
¿
«
66
LA
N O CH E D E LA VERB ENA
A NT O N I O
E so
si
e s cierto
.
E N OR J ULI Á N
Po s claro q ue es cierto ; si ahora tó se v uel
v en « bares y « tupis » y « super tangos » y su
per tes y « super mok as » no v eo lo super
A hora entra uno en el « bar » y le dice al « bare
ro » : « A la señora d e la biere » y a m i azah ar
A ntes se d ecía : « D anos y danos a l
c o n é t er
cochero lo que quiera a mi señora con selz a
la niña u n mostachón y c ó brate de la onza y
b órra m e de la pizarra »
S
-
»
-
»
-
«
.
,
,
.
»
,
,
,
,
.
ANTON I O
P or ahí va bien el señor J uli a n
.
PE PA
! odo s e moderniza
r ‘
.
SEÑ OR
J UL
IÁ N
P os que se modernice ; yo j am ás le llam aré
« ra ú » al guisao
« cotelet t es »
ni
a
las
ch
ule
g
tas ; al pan pan y al Vino vino ; solar es este de
costumbres propias y no necesi t a copiar de
las aj enas ; mien tras las rarezas d el m undo V ie
nen a ridiculizar la in d umentaria de ahora lo s
trajes tipicos y hermosos de las regiones d e
E spaña se hace n polvo en los arcones olvi da
dos y carcomidos por la polilla
,
,
,
,
,
.
T ONIO
bien s eñor J u l i a n
AN
Muy
,
.
T O NI O C A SERO
67
AN
SE N
E st e
es
mi m ario
A S USAN A
.
C á, este es Besteiro ; hij a , pos ni que perte
n e c iese usté a la edaz de
z ; pala
m
o
e
p
b re ri a y na m as que palabrería ; a usté le po
nen ahora u n casco una coraza una esp a y
en cuanto s alga u sté a la c alle rï i c e la gen t e :
« un duro a es a
»
s
ta
!
A
n
t
y
P
epa
se
r
en
í
o
o nio
;
¡
(
v ie j o y viej a pro t e tan )
,
,
s
.
J UL I Á N
Pos mientras quede u na verbena alli
m os nosotros
SE Ñ Q R
,
es t ar e
.
SE
ÑA SU SA N A
!
E
re
s
un
libro
Yo
no
sé
cu
á
l
pero
eres
un
¡
libro
,
.
P EPA
Si ,
señora
,
1a gr a m áti c a
parda
.
AN T O N I O
C
ar m en c illa?
A
P
epa
P
ero
y
la
)
¿
(
‘
.
,
SE
Dónde
est
á
¿
es a
ÑA SU SAN A
alhaja?
PE P A
Vi s tiéndose de grieg a como dice a quí don
loro ( P or J ulián )
,
.
.
LA N O C HE
68
D E L A. VERB RN A
S E N O R JU L I Á N
Qué m as quisieras tú q u e u na plum a d e
es te lor i to real pa hacer t e c os q m lla s en las na
ri ces ¡so chatal
,
P EPA
o
A
u
li
n
Y
usté
un
u
s
i
r
de
e
s
t
cotorr
J
a
a
S
a
)
p
(
r
l
n
d
ar
mundo
d
on
u
d
as
a
o
e
J
p
p
.
’
.
,
ESC EN A U LTIMA
I C HO S y C A R ME N q u e en t ra p u er t a la t eral i z q u ierda
m u y ngalanada con b u enos b rillan t es y u n t ra j e de
seda D esp u és u na C HI C A
B
.
e
,
,
.
,
ANTONI O
A
l
v
er
a
C
arme
n
y
A
q
uí
ale á n d o la co n en t u siasmo
j
)
(
e st á ya m i m oren a ; no la pI n ta mejor
.
.
n lIO
.
.
C
Ex
A RM E N
agerao
.
P E PA
u
é
bonita
st
á
!
e
Q
¡
T
odos
la
a lean y A n t onio la coge del b ra z o
j
)
(
.
AN
T O NI O CA S ERO
69
S E ÑO R JU L I AN
D ios
te bendiga
.
CA R ME N
u
Q
ién
me
echó
¿
esa
fl or?
S E Ñ O R J UL IA N
S ervidor y peón
.
sin
guita
.
S E Ñ A SU SA N A
Somo s nosotros C armen
.
.
f‘
N
C on el m is mo buen humor de Siempre ; sin
v erlas a us t es m e los fi gu r o como o t ros años
ec h ao s p alante con lo s t ra pito s d e presumir
sembran
d
o
pe
l
sa
por
el
barrio
u
y
,
’
,
,
.
S E Ñ O R J ULI A N
A si
vamos
,
C arm e nc illa
.
C AR M E N
M u bien hecho ; las pen a s v ie nen sol as ( A
A n t nio q u e es ta j u n t o a e ll a y mien t ras P epa saca el
m a nté n ) ¿E s así como que r ías verme ? P ue s ya
m e tienes con lo mej orci to d el baúl y con
toda la c rist alerí a d e postin que hay en ca sa
P
or
l
os b ri ll an t es
)
(
.
o
.
,
.
.
AN T ON I O
B ueno y ahora iremos a la v erben a
,
.
0
7
LA
N O C HE
E EN A
D E LA V RB
C AR ME N
T ú estás loco ¿yo a la verben a? N o A nto
n l o no a la verbena no me lle v e s ¡T e ngo tan
bu enos recuerdos de ella !
,
,
,
,
.
.
SEN
A
v
O R JULIA N
la v erbena mujer (A nimán dola )
.
,
.
S E Ñ A S U SA N A
Pos,
claro hij a ( I dem )
,
.
.
AN T O N I O
A lli , a que te alegres
il
i
r
a
n
l
d
es
o
s
y
los
ec
g
con el sonar d e los or
d e las gentes ; a que
vean tus amigas que es t ás muy hermosa ; a
q ue yo v aya presumien d o a tu lao
.
S E Ñ O R JULIAN
N a tural mujer a q u í nos ti es a nosot ros que
Si no tomamos un vasito de limon a en la de
C alatrava no pasamos bien el año
m an t ó n y c olocand ele
P
epa
q
u
e
ya
h
a
sacado
el
(
C armen )
,
,
.
,
os
a
.
PE P A
Y que v as a ir como pa que
perros ; na en tu prop i a salsa
te
.
,
C A RM E N
P ero
,
?
q
ué
e
s
esto
P
or
el
man
t
ó
n
(
)
¿
.
ladren
los
AN
T O NI O C A S E RO
7I
P EPA
U na
ri d o
poche z de
m antOn
que te regala tu ma
.
CA R M E N
Lo
dicho mi A nto nio se ha vuelto loco ; y
qué bonito de be ser ¿qué color t iene ? ( En es t e
momen t o t od os se en t ris t ece n ; Pepa q u e la coloca b ien los
cla v eles q u e cogi ó de l t ies t o del mirador s u spira ; se ñor
J u liá n y se ñ a S u sana se l im p ian u n a s l g i mi ll s y A n
t onio b es a a C armen en l a fren t e ) ¿N o me 10 de
CÍ
S? D esp u é s de u n b re v e ilencio )
(
,
,
,
a
r
a
,
.
S
.
S E Ñ O R JUL IA N
te preocupes ; con ser muy herm o s o lo
es menos que tu cara ( Vu el v en a reco b rar t odos
alegria )
No
.
.
P E PA
!
Y
que
te
cae
mal
¡
AN T ONI O
i
C
h
qui
a
qué
bien
te
cae
l
l
!
¡
,
S E N O R J U LIA N
(A
m ás
S u sa n a ) O y e por este dan cien pesetas ;
que por el t uyo
.
,
.
SE N
A SU SA N A
( C o n amor propio ) ¡Miau !
.
72
LA N
O C HE D E LA
A
VERB EN
PE P A
( A ca b ando de arreglarla ) ¡A h í v a
u na
.
moren a !
CA R M E N
M
u
y
a
n
imada
y
adop
t
ndo
u
na
g
u
ra
fi
(
Bueno me parece que le sé d ar a i re
fl
a
,
ame n
ca.
)
.
S E ÑO R JULIA N
C omo que llevándolo tú los chinos se Si en
y perdona c otorrit a
te n fl amencos ( A
q ue tú también eres gen t e
,
,
,
.
S E ÑA SUSA N A
C alla chapucero
,
.
CA R ME N
A
A
n
t
onio
q
u
e
es
t
á
i
pacien
t
e
mirando
al
relo
j
y
m
(
c omo si esperara algo A n toñillo cuando quieras ;
es t u gusto y por s er e ! tuyo es el mío
v as
;
verme pasear por el barrio co m o nunca mar
c h osita en lo s an dares y con mucha alegria e n
la cara ¡con mucha alegria !
.
,
,
,
,
A NT ONIO
te quiero yo ver mi alma
h ica como de q u inc e
E
n
es
t
e
momen
t
o
sale
u
na
C
(
añ os p u er t a t oro )
A sí
.
,
,
,
.
CH
ICA
!
S
eñor
A
ntonio
S
eñor
¡
¡
A n tonio !
LA NO C HE
74
DE
LA
NA
VERB E
he c om prao a mi m ujer pa que se pa s ee com o
una reina por lo s ma d riles (Vanse P epa S u sana y
se ñor J u li á n al b alc on y se asoman para v er e l coc h e
A n t onio cogiendo a C armen q u e parece e h a q u edad o
t ris t e ) ¿N o te alegras t ú mi v ida?
,
.
S
,
.
CA R ME N
( A A n t o n io ) N o no m e alegro ; cuando empe
z aste a prosperar perdi tu querer ; h o y me temo
que ese coche sea algún día el coche de las
juergas
,
.
.
A N T O NI O
N o me Ofenda s C armen ; le he c om prao para
ir juntos en él pasean d o nuestro amor y com o
diciendo a los que nos miren esto lo hemos
ganao nosotro s
,
,
,
.
CA RM E N
?
De
v
eras
¿
A N T ON I O
T
e
¡
llorando !
lo
CA RME N
( A b ra z ánd ose ) ¡E ntonces bendito
.
,
PE P A
( Q ue v iene del b alc ó n a C arme n ) ¡Bueno chica
.
qué par de j ac asl
,
,
.
AN
T O NI O CASERO
7;
S E ÑO R JU L I A N
m
a
d
r
ñ
o
r
Y
que
e
as eso es gusto ! ( A S u sa n a )
¡
n
l
Y
qué
te
te
ga
yo
que
llevar
a
ti
en
v
i
ra
n
a
t
¡
,
.
S E Ñ A SU SAN A
Y
q
ue
¡
no
falte !
PEP A
A
A
n
t
onio
C
hico
que
sea
enhorab
uena
(
)
teni o mucho gusto
.
,
,
h as
.
AN T ON I O
T odo
se
lo
m erece su dueña
.
S E ÑO R JULIA N
1
la
mano
a
A
n
t
onio
ijo
m
i
ha
s
V
0
H
o
)
(
cao el fras c o d e la colon i a ¡vaya un coche pa
I r a un recao ! ¡Co n salú lo gas t e la pobre !
D ánd ole
.
,
,
C A R M EN
ñ
P
ro
t
es
t
a
n
do
cari
osamen
t
e
)
(
e so de pobre ?
.
u
e
h
!
eh
!
E
¡
¡
¿q
es
S E ÑO R JULIAN
P erdona chica que no m e acordaba de
del coche
,
,
lo
.
CA R ME N
i
m
u
P
obre
?
no
señor
fel
z
muy
feli
z
y
y
¿
di chosa dan do gracias a Dios por haberm e
,
,
,
,
LA
6
7
NO C II r ns I A V ER S ENA
.
i
u
t
a
o
q
la vista pa ver m ejor a mi m arid o
porqu e antes no le teni a como ahora S i empre
a m i lao
,
,
.
AN T ON I O
S iempr e a tu lao Carm encilla yo te lo pro
m eto
,
,
.
S E ÑA SU SAN A
Es
un ángel
T
ra
t
a
de
oc
u
l
t
ar
l
lágrima
s
E
n es t e momen t o
y
(
lgo l ej os se oy e el repicar a la v erb ena e n la igles ia de
1a P aloma )
.
aa
.
a
.
.
CA R M E N
animosa al O i las campanas ) Vamos v a
m os que ya repic a n las c a m p anita s a la v er
bena ; ¿ no las ois? parece que es la V irgen d e
la P alom a la que nos llama y nos d ice :
»
« Vamos
n
s
a
s
e
os
que
o
estoy
aguar
d
a
d
o
p
P ues all a vamos Virgen m ia all á vamos y
m ientras el barrio entero ar d e en fi estas y
b ailan beben y rien yo de rodillas ante ti te
Ofreceré estas joyas que llev ó en acción de
n
racias
por
haberle
dado
a
la
c
i
u
c
i
a
t
a
e
e
t
g
g
b uen lazarillo
M
uy
(
r
.
,
,
,
.
.
,
,
,
,
,
,
,
,
,
.
A N T ON I O
!
i
a
buena
M
u
rc
t
e
¡
j
S E N O R JU LIAN
V
v
ya
que
a
a
a
¡ y
,
es
,
noche de alegri a!
A X TO NI O
C A SER
O
77
C A RME N
D
e mucha al e grí a !
¡
be na ! ¡All á v a m os ,
Es la
dirg
en
n o ch e
m ía,
de la
v er
ll á v a m o s !
e c ge al b r a o
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m
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na s r ep i c a n d o C a r m en
p
(
d e A nt n i o ; Su s a n a al d e J l iá n y to d o s e u n m u y le
gre s P e p a c on te m pla d s d e la p u e r ta c ó m o se m u cha n Y
di c e ll o ro s a mi ent r a s v a ca y end o el te l ó n )
Si gu e n la s
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P E PA
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L
noche
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m u c h a a legrí a ¡pe ro a q u ell o s dos l u c ero s y a
no b rill a n m ás !
,
FI N
A
T
D EL S INE E
OBRAS DEL MISMO AUTOR
La gente del bronce p oe sí as
de J os é Ló p e z Silv a
,
.
A
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.
Pr ó l ogo
.
Los ga tos p o e s í as m adr il e ñas Pr ó l ogo de J a
c in to O c ta v io P ic ó n y e p í l ogo de Se r af í n v
.
.
J oaq u í n A l v ar e z Q ui nte ro
L os ra stizos p oe sí as m a d ril eñ a s
.
,
.
Pr ó l ogo
de
Mari a no de Ca v i a y e p í logo de Carl os A r
ni c h es
.
po e s í as m a d ril eñas Pr ó
l ogo de J ac into B en av ente y e p í logo de A le
n
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L a m us a d e los M ad r i l e s p o es í a s m a d r il e ñas
Pró lo go de B eni to P ére z G a l d ó s y ep íl ogo
de P e dro de Répi de
a
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m
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P
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D e M a d r id a l
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logo de Tom ás Lu c e ño y e p í l ogo de A l e j an
E l pu e blo de los maj
os,
.
.
.
,
.
.
dro B e r
.
T E A T R A L E S
.
M adri leñer í a s
E l 19 0 0
L a l is ta
.
.
ficia l
La gente d e l pueblo
o
.
La gente a legre
Los bottj ista s
.
.
.
E l q ue r e r de la P ep a
E 3 s ábado d e G lor ia
La Ce losa
L á boda
.
.
Éx
E l D ios
.
i to
.
.
L a p r ocesión
del
Corp us
R om eo y J u l ieta
L a cua r ta d e l p r im ero
.
.
L os ch o r r os
.
Cos a s de ch icos
La
.
p r imer a v e r bena
F eú ch a
y no
.
.
es noch
e
r ega
d er a
dorm ir
de
E l i l uso Ca ñizar es
La
.
.
.
.
d e l niño
E l m e r end ero d e la A l egr í a
¡E l m isera bl e p uch e r o!
E l p or venir
E ls
.
ueño es v ida
L os h olgaza nes
.
.
Mú sica p op u la r
¿
.
.
eg da la ca sa
L a f ami lia de la Sol e o el cas ado ca s a
El
r
L as
.
caca tú a s
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q
.
.
L as m oci tas del bar ri o
.
La
s trof e d e
ca tá
B
d h a y f a ld a s
A l egr ia
Cons ol a r a l tr iste
D
on e
s
ur go
h ay j
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La
noch e
de la
ver bena .
.
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a ea e
el
m on ed
er o
de la
PLEASE DO NO T R EMO VE
CA R DS O R SLIPS FRO M THIS PO C! ET
UNIVER SITY O F TO RO NTO LIB RA R Y