La Nueva Luz UV Pulsada Avanza la Tecnología Ultravioleta A
Transcripción
La Nueva Luz UV Pulsada Avanza la Tecnología Ultravioleta A
S S S NIVEL AVANZADO La Nueva Luz UV Pulsada A Nova Luz UV Pulsada Avanza la Tecnología Faz Avançar a Tecnologia Ultravioleta Ultravioleta por Chris Zanardi y Robert M. Lantis Português Español Resumen: Los sistemas de luz ultravioleta pulsada ofrecen la oportunidad de lograr una desinfección efectiva sin las desventajas de la tecnología UV convencional. Este artículo resume de manera general esta propuesta. Resumo: Os sistemas de luz ultravioleta pulsada oferecem uma oportunidade de se obter uma desinfecção eficaz sem as desvantagens da tecnologia de UV convencional. Este artigo delineia essa proposta. E n años recientes, los administradores de agua y reguladores gubernamentales han enfacado su atención cada vez más en el uso de luz ultravioleta (UV) para desactivar bacterias, virus y otros patógenos. Mientras los riesgos y obligaciones relacionadas con el cloro, ozono y la ruptura de membranas continúan agobiando a estos reguladores y administradores, la tecnología UV ha demostrado ser una solución alterna atractiva y bastante efectiva. Hoy en día, la UV se encuentra en posición de continuar su ascenso en popularidad dentro de la industria del agua, como una opción inteligente para la desinfección del agua. La primera ola comercial de desinfección de agua usando luz UV ha sido provista en su totalidad por una clase de fuentes de luz completamente basadas en mercurio que producen una onda continua (CW*). A pesar de que este tipo de tecnología de desinfección UV proporciona ventajas significativas, los administradores experimentados han llegado a darse cuenta de que esta tecnología también presenta su propio conjunto de problemas que merecen ser considerados. Sin embargo, los sistemas UV convencionales de CW tienen limitaciones inherentes significativas (si bien diferentes) tanto en lo que se refiere a su seguridad como a su rendimiento. Sin embargo, las desventajas encontradas con la tecnología UV de CW basada en luces de mercurio, son eliminadas con los últimos avances en las fuentes comerciales de luz UV. Esta nueva generación, conocida como luz UV pulsada (UVP), produce grandes mejoras en la seguridad y el rendimiento de la tecnología de desinfección UV. N UV de mercurio convencional UV de mercúrio convencional Los dos tipos predominantes de fuentes de luz UV que forman la primera generación de sistemas de desinfección UV han sido los sistemas que utilizan luz de mercurio de CW a baja presión (BP) y a mediana presión (MP). Estos ofrecen una solución incompleta. El objetivo de la tecnología comercial de desinfección UV consiste en transmitir luz UV de tal manera que se produzca simultáneamente la cantidad adecuada de dosis UV necesaria para desinfectar o desactivar los contaminantes deseados con una eficiencia económica óptima, acomodando al mismo tiempo—en tiempo real—una amplia magnitud de flujos variables, calidad de agua y niveles de transmisión UV (TUV). Cualquier otra opción es una solución incompleta. Por ejemplo, una dosis UV que es demasiado alta puede convertirse en una carga económica inaceptable, pero una dosis UV insuficiente no logrará satisfacer los Os dois tipos predominantes de fontes de UV envolvidos na primeira onda de sistemas de desinfecção por UV foram os sistemas de UV de mercúrio de CW de baixa pressão (BP) e média pressão (MP). Eles oferecem uma solução incompleta. O objetivo da tecnologia comercial de desinfecção por UV é fornecer a luz UV de uma forma que simultaneamente produza a dose apropriada de luz UV para desinfetar ou inativar os contaminantes desejados com ótima eficiência econômica, ao mesmo tempo em que possibilitam, em tempo real, uma ampla gama de variações em termos de vazão, qualidade de água e níveis de transmitância de UV (TUV). Qualquer coisa a menos é uma solução incompleta. Por exemplo, uma dose de UV alta demais pode se tornar uma carga financeira inaceitável, mas uma dose insuficiente de UV não satisfará os objetivos de desinfecção e acarretará riscos à saúde. marzo/abril 2003 A G U A os últimos anos, os administradores de água e autoridades governamentais regulamentadoras vêm dedicando uma atenção crescente ao uso da luz ultravioleta (UV) para inativar bactérias, vírus e outros patógenos. À medida que os riscos de segurança e decorrentes do uso de cloro, ozônio e rompimento de membranas continuam a preocupar esses administradores e autoridades regulamentadoras, a tecnologia de UV tem-se mostrado como uma solução alternativa atraente e bastante eficaz. Atualmente, a luz UV está posicionada para prosseguir ganhando popularidade dentro do setor de abastecimento de água como uma escolha inteligente para a desinfecção da água. A primeira onda comercial de desinfecção por luz UV se deveu inteiramente a uma classe de fontes de luz, todas à base de mercúrio, que produzem uma onda contínua (CW*). Embora as vantagens proporcionadas por essa tecnologia de desinfecção por UV sejam consideradas significativas, os administradores experientes também perceberam que ela apresenta seu próprio conjunto de problemas que merecem atenção. Os sistemas convencionais de mercúrio de CW possuem limitações inerentes significativas (embora diferentes) tanto em questão de segurança como de desempenho. Entretanto, as desvantagens inerentes à tecnologia de luz UV de CW à base de mercúrio foram sanadas com os últimos avanços das fontes comerciais de luz UV. Essa nova geração é conhecida como luz UV pulsada (UVP), que proporciona importantes melhorias em termos de segurança e desempenho da tecnologia de desinfecção por UV. L A T I N O A M É R I C A 35 Português Español objetivos de desinfección y producirá riesgos a la salud. A pesar de que siempre se ha deseado una transmisión precisa y confirmada de la dosis de luz UV especificada por el administrador, la mejor tecnología disponible (mercurio de CW) no puede transmitirla verdaderamente a través de la gama ampliamente variable de condiciones típicamente encontradas en el sitio. Debido a que las soluciones alternas de desinfección con luz UV no se encontraban disponibles comercialmente sino hasta recientemente, esta sobredosis y subdosis de luz UV se convirtió en algo aceptado por muchos profesionales de la industria del agua como un “perjuicio necesario”. Esta es solamente una de varias desventajas que presentan las limitaciones de la tecnología de luz UV de mercurio de CW. Otras limitaciones de la tecnología luz UV de CW incluyen: • El uso de un gran número de lámparas frágiles y tóxicas de mercurio para generar luz UV expone a los trabajadores y al público a un mayor riesgo. • El rendimiento del sistema es inconsistente y dudoso debido a que está típicamente basado en un conjunto complicado de modelos de predicción de dosis. La precisión de cualquier sistema UV basado en predicciones depende de un conjunto de condiciones de operación que pueden o no, ser el caso verdadero en un momento dado para un sistema en particular—es decir, flujos variables, calidad del agua, y niveles de transmisión de luz UV. Por tal razón, existe un verdadero riesgo de aplicar una sobredosis y/o subdosis de patógenos—inclusive sin darse cuenta. • Una falta de control de proceso del sistema en tiempo real, ajuste de la producción de luz UV, justificación del rendimiento y control de flujo activo no le proporcionan al sistema la habilidad de reaccionar instantáneamente hacia las condiciones variables de calidad del agua. • Las lámparas de mercurio de CW presentan problemas de responsabilidad y disposición de materiales peligrosos, requieren limpieza y pueden ensuciarse, lo cual degrada su rendimiento e introduce incertidumbres adicionales. Además, las lámparas de mercurio de CW requieren un período de calentamiento antes de su operación, son afectadas de manera adversa por ciclos frecuentes de “encendido/apagado”, y funcionan a niveles variables de eficiencia de producción UV en un amplio campo de producción de energía y cambios en la temperatura del agua. Embora seja sempre desejável um fornecimento preciso e confirmado da dose de UV especificada pelo administrador, a melhor tecnologia disponível (mercúrio de CW) na verdade não conseguia fornecê-la em toda a gama de condições variáveis normalmente encontradas no local. Uma vez que as soluções alternativas de UV não se tornaram disponíveis comercialmente senão em tempos recentes, essa dose excessiva ou deficiente de luz UV chegou a ser aceita por muitos profissionais do setor de água como um “mal necessário”. Essa é apenas uma das várias desvantagens decorrentes das limitações da tecnologia de UV por mercúrio de CW. Outras limitações da luz UV de CW incluem: • O uso de grandes quantidades de lâmpadas de mercúrio frágeis e tóxicas na geração de luz UV aumenta o risco tanto para os funcionários como para o público em geral. • O desempenho do sistema é inconstante e questionável, pois normalmente se baseia em um complicado conjunto de modelos preditivos de dose de UV. A exatidão de qualquer sistema de UV baseado em previsibilidade depende de uma série de condições operacionais que podem ou não ser a questão efetiva em um dado momento para um determinado sistema—ou seja, variações nas vazões, qualidade da água e níveis de transmitância de UV. Assim, existe um risco real de super ou sub-dosagem dos patógenos—sem que nem mesmo tenhamos consciência disso. • Uma falta de controle de processo do sistema em tempo real, de ajuste de potência de UV, de desempenho confiável e de controle ativo da vazão não permite ao sistema reagir instantaneamente à mudança das condições de qualidade da água. • As lâmpadas de mercúrio de CW apresentam problemas de responsabilidade civil por periculosidade e de descarte do material, exigem limpeza e podem se sujar, o que diminui o desempenho e introduz incertezas adicionais. Além disso, as lâmpadas de mercúrio de CW exigem um período de aquecimento antes da operação, sofrem os efeitos adversos de ciclos de “liga/desliga” freqüentes e operam com vários níveis de eficiência de produção de UV numa ampla gama de potências e mudanças de temperatura da água. Vantagens da UV pulsada O avanço mais recente na tecnologia de desinfecção por UV é a comercialização de um tipo diferenciado de sistema UV baseado em lâmpadas de UV pulsada, que emitem uma luz UV policromática por todo El avance más reciente en la tecnología de desinfección UV es la comercialización de un tipo distinto Figura 1. Desinfección Ultravioleta o espectro da banda UV-C (ver Figura 1) e proporcionam avanços signifide sistema UV basado en lámparas Irradiación cativos tanto em segurança como em de luz UV pulsada, las cuales Relativa desempenho da tecnologia UV. Espectros de Emisión de la Lámpara emiten luz UV policromática a través 10.0 Não contêm mercúrio— O 9.0 de toda la banda UV-C (ver Figura sistema UVP não utiliza mercúrio 8.0 tóxico para produzir a luz UV. Em vez 1 ) y presentan avances signifi- 7.0 disso, produz luz UV por meio de cativos tanto en la seguridad como 6.0 pulsos elétricos curtos de alta en el rendimiento de la tecnología UV: 5.0 corrente (até 30 por segundo) através No contiene mercurio —La 4.0 do xenônio, um gás inerte inofensivo. tecnología UVP no utiliza mercurio 3.0 tóxico para producir luz UV. En su 2.0 Lâmpada despressurizada de 1.0 lugar, produce luz UV por medio baixa temperatura—Ao contrário 0.0 de pulsaciones cortas de alta das lâmpadas de mercúrio de MP, que 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 corriente de electricidad (hasta 30 precisam operar continuamente a Longitud de Onda (nm) por segundo) a través de gas xenón, altas pressões do envoltório de Absorción Relativa de ADN UV Pulsada el cual es inocuo e inerte. quartzo (vários bars) e temperaturas Presión Mediana CW Presión Baja CW Ventajas de la luz UV pulsada 36 A G U A L A T I N O A M É R I C A marzo/abril 2003 Español Lámpara sin presión, de baja temperatura—Al contrario de las lámparas de mercurio de mediana presión (MP), las cuales deben operar continuamente a altas presiones de cubierta de cuarzo (varios bares) y temperaturas muy altas (600°C), la lámpara de UVP no se encuentra presurizada y funciona a una temperatura muy baja, de tal manera que se elimina el potencial de una descarga explosiva y catastrófica de mercurio en las corrientes de agua. Mayor densidad de fotones—La enorme capacidad de intensidad máxima de energía por pulsación de la lámpara de UVP (6,000,000 watts de intensidad máxima UV-C por pulsación para lámparas de UVP vs. 750 watts de intensidad máxima UV-C para lámparas típicas MP de mercurio de onda continua) transmite más de un orden de magnitud de densidad de flujo de fotón UV sobre los patógenos, y a una mayor distancia de la lámpara, aumentando de tal manera la penetración instantánea de luz UV a través del fluido, partículas y patógenos. Transmisión consistente de dosis—La eficiencia de producción de luz UV (y posteriormente la dosis de luz UV) es consistente, ya que la producción no depende ni de la temperatura de funcionamiento de la lámpara, ni de los cambios asociados de temperatura en el agua circundante de enfriamiento (flujo de entrada). Las lámparas de luz UVP permiten un cambio instantáneo en producción de luz UV a través de un amplio campo de energía que varía de cero hasta 2,400 watts UV-C, pero sin la pérdida inherente de eficiencia UV asociada con las lámparas de mercurio de CW, cuando éstas se desvían inevitablemente de sus puntos de funcionamiento específicos de energía óptima y temperatura. La energía producida por las lámparas de luz UVP se presenta siempre en forma de pulsaciones discretas de energía UV, consistentes y cuantificables; y puede ser ajustada en tiempo real con mucha mayor precisión, ya que la producción de luz UV es sencillamente una función de la tasa de repetición de pulsaciones en cualquier instante. Esta justificación de dosis, mejor precisión, y mayor control, puede proporcionarle al administrador de agua nuevas herramientas para un manejo inteligente del sistema. La lámpara no se incrusta—Aunque para producir grandes cantidades de luz UV, la temperatura instantánea del núcleo del plasma de xenón es muy alta, las pulsaciones cortas y el ciclo de bajo servicio resultante de la lámpara de luz UVP permite que las temperaturas de la cubierta exterior de enfriamiento sean parecidas a las del agua circundante (flujo de entrada). Por lo tanto, se evita el mecanismo de acumulación de minerales inducido por el calor (incrustación) que es inherente con las lámparas de CW, produciendo una fuente de luz UV que no requiere ni accesorios de limpieza mecánica ni mantenimiento de limpieza/cepillado con sustancias químicas. No requiere calentamiento—La naturaleza en sí de la luz UVP es “encendido y apagado instantáneo”, negando de tal manera la necesidad de calentamiento del sistema y estabilización de la temperatura antes del ciclo de operación. Mayor precisión—La característica de longitud de pulsación ultra corta y el ciclo posterior de bajo servicio de la luz UVP permite que un detector UV mida la operación de tiempo completo de un reactor UV con un tiempo total de exposición UV del detector, menor de un minuto a lo largo de un período de 24 horas (es decir, < 0.07% del ciclo de servicio). Esto presenta un contraste drástico con la exposición del detector de 24 horas (es decir, 100% del ciclo de servicio) de la luz UV de CW, la cual ocasiona una degradación del componente óptico del sensor UV, conocida como “solarización”, lo cual afecta de manera negativa su precisión, repetibilidad y duración. marzo/abril 2003 A G U A L A T I N O A M É R I C A 37 Español Figura 2. Unidad de desinfección de agua por luz UV pulsada Estudio de caso La unidad para desinfección de agua por luz UV pulsada que se describe a continuación (ver Figura 2) fue llevada a un laboratorio independiente para realizar pruebas de agua con el propósito de medir el rendimiento de transmisión de dosis de luz UV de la unidad, como función de la carga hidráulica, por medio de métodos de ensayo biológico aceptados por la industria. Las pruebas fueron administradas por una compañía de renombre internacional, HydroQual Inc., de Mahwah, Nueva Jersey, EE.UU., y llevadas a cabo en una planta para remediar aguas residuales en Virginia, EE.UU. el 18 de septiembre de 2002. Los aspectos principales de este sistema incluyen: • Unidad independiente de acero inoxidable, • Lámpara de relámpago de xenón montada en un reactor de vasija cerrada, • Pantalla de contacto que le permite al usuario ajustar el flujo,requisito de dosis UV, y monitorear el funcionamiento y las alertas del sistema, • La unidad funciona con una energía de 380 a 480 VAC, 50/60 Hz de 3 etapas, • Usando una metodología de “dosis óptima constante” (DOC), la unidad lleva a cabo análisis continuos de menos de un segundo de duración de la transmisión UV del agua y realiza ajustes instantáneos de manera inteligente para transmitir la dosis exacta de luz UV especificada, • El campo de flujo catalogado dentro del cual la unidad mantiene automáticamente una DOC fija de 45 metros cúbicos por hora (m3/h) a 160 m3/h, o de 200 galones por minuto (gpm) a 700 gpm. Utilizando procedimientos de acuerdo con el “Protocolo Genérico de Verificación de Equipo UV para Aplicaciones de Reuso y Efluente Secundario” Versión 3.4, del Programa de Verificación de Tecnología Ambiental de NSF International-USEPA, HydroQual utilizó el colifago MS2 como organismo en cuestión, para calcular las capacidades de transmisión de dosis germicida del sistema, a dos niveles diferentes de transmisión de agua—65% y 80%—a una longitud de onda UV de 254 nanómetros (UV254). Después de haber determinado las curvas de respuesta a la dosis para el organismo en cuestión, HydroQual tomó una serie de muestras de datos a varios niveles de energía UV y flujos hidráulicos, y por medio de las verdaderas tasas de eliminación de organismos, calculó enseguida la dosis equivalente de reducción producida en el reactor para cada caso. Los datos relevantes que fueron reportados se consideraron consistentes y dentro de las normas científicas aceptadas. Una muestra de los datos incluidos en la Tabla 1 muestra la siguiente fluencia (dosis) promedio para UV254. Aplicando un buen ajuste de curva a los grupos de datos reportados para el sistema HydroQual, y luego considerando datos que han sido ampliamente publicados11 con respecto a la dosis UV típica requerida para una reducción logarítmica de microorganismos (99%=2-log, 99.9%=3-log, 99.99%=4-log, etc.), resulta razonable esperar las siguientes tasas de inactivación para estos patógenos seleccionados, bajo estas condiciones de funcionamiento (ver Figura 3). 38 A G U A Português muito altas (600°C), a lâmpada de UVP não é pressurizada e opera a uma temperatura muito baixa, dessa forma eliminando o potencial de uma liberação explosiva e catastrófica do mercúrio nos cursos d’água. Maior densidade de fótons—A enorme capacidade de pico de potência por pulso da lâmpada de UVP (6.000.000 watts de pico de UVC por pulso da UVP vs. 750 watts de pico de UV-C das lâmpadas de mercúrio de MP típicas de onda contínua ) produz mais de uma ordem de grandeza a mais de densidade de fluxo de fótons de UV sobre os patógenos, e a uma maior distância da lâmpada, dessa forma aumentando a penetração eficaz instantânea da luz UV através do fluido, partículas e patógenos. Fornecimento de dose constante—A eficiência de produção de luz UV (e subseqüentemente da dose de UV) é constante, porque a produção não depende nem da temperatura de operação da lâmpada nem das respectivas mudanças de temperatura da água circundante (de entrada) de resfriamento. As lâmpadas UVP permitem uma mudança instantânea na produção de UV por toda uma enorme faixa de potência de zero a 2.400 watts UV-C, mas sem a inerente perda de eficiência de UV associada às lâmpadas de mercúrio de CW quando inevitavelmente se distanciam de seus pontos de operação específicos ótimos em termos de potência e temperatura. A potência produzida pelas lâmpadas de luz UVP é sempre na forma de pulsos uniformes, quantificáveis e discretos de energia UV, podendo ser controlada em tempo real com muito maior precisão, uma vez que a produção de UV é sempre apenas uma função da taxa de repetição do pulso a qualquer instante. Essa confiabilidade quanto à dose, maior precisão e melhor controle viabilizam, para o administrador de água, novas ferramentas com vistas a uma administração inteligente do sistema. A lâmpada não se suja—Embora para produzir grandes quantidades de UV a temperatura instantânea do núcleo do plasma de xenônio seja muito alta, os pulsos curtos e respectivo ciclo leve de serviço das lâmpadas de UVP permitem que as temperaturas da camisa exterior de resfriamento fiquem muito próximas das temperaturas da água (de entrada) circundante. Assim, evita-se o mecanismo de fixação mineral induzido pelo calor (incrustação) típico das lâmpadas de CW, produzindo-se uma fonte de UV que não exige dispositivos mecânicos de limpeza nem manutenção por limpeza química/escovação. Não há necessidade de aquecimento—A própria natureza da UVP é de “ligar e desligar instantaneamente”, dispensando a necessidade de aquecimento do sistema e estabilização da temperatura antes da operação. Precisão mais alta—A característica de comprimento de pulso ultracurto e o subseqüente ciclo baixo de serviço da UVP possibilitam que um detector de UV meça a operação em tempo integral de um reator de UV com um tempo total de exposição do detector de UV inferior a um minuto durante toda uma jornada de 24 horas (ou seja, <0,07% do ciclo de serviço). Isso contrasta fortemente com a exposição contínua do detector por 24 horas (ou seja, 100% do ciclo de serviço) da luz UV de CW que provoca degradação do componente óptico do sensor de UV, conhecida como “solarização”, afetando negativamente sua exatidão, repetibilidade e vida útil. Estudo de caso A unidade de desinfecção de água por UV pulsada descrita aqui (ver Figura 2) foi enviada a um laboratório independente de teste de água com a finalidade de se medir o desempenho de fornecimento de dose de UV da unidade em função do carregamento hidráulico por meio de métodos Inc., de Mahwah, New Jersey, EUA, internacionalmente reconhecida, L A T I N O A M É R I C A marzo/abril 2003 Português Español Tabla 1. UVP a Potencia UV = 66.6% Producción Máxima Flujo (US) gpm 65% TUV mJ/cm2 475 575 80% TUV mJ/cm2 33.6 27.9 78.5 52.5 mJ/cm2=milliJoules por centímetro cuadrado=segundos microwatt por cintímetro cuadrado (seg-µW/cm2) Conclusión Mientras la industria de tratamiento de agua continúa su marcha hacia la desinfección UV, la luz UV pulsada proporciona a los administradores de sistemas de agua avances significativos en el rendimiento de precisión y desinfección de los sistemas UV. Además, debido a que la luz UVP produce una desinfección potente sin el uso de sustancias químicas ni mercurio, se eliminan muchas de las inquietudes relacionadas con la seguridad, que están asociadas con la luz UV de mercurio y otros métodos de desinfección.S * Por sus siglas en inglés. Acerca de los Autores Robert M. Lantis es oficial en jefe de tecnología y Chris Zanardi es gerente superior de mercadeo para LightStream Technologies Inc., de Reston, Virginia, EE.UU. LightStream fabrica el sistema de UV pulsada LSi descrito anteriormente. Contacto: +1(703) 860-8580, +1(703) 716-0688 (fax), [email protected], www.LightStreamUV.com Figura 3. Tasas de inactivación de sistemas de luz UV pulsada Reducción de patógenos con 40 Reducción logarítmica - 99.99999999% - 99.999% 35 30 Reducción logarítmica numa instalação municipal de tratamento de esgoto de Virgínia em 18 de setembro de 2002. As principais características desse sistema incluem: • Construção autônoma da unidade em aço inoxidável; • Lâmpada única de xenônio montada em reator de vaso fechado; • Interface de operador com tela sensível ao toque permite ao usuário ajustar a vazão, dose de UV necessária e monitorar o desempenho e alarmes do sistema; • A unidade opera na potência de 380 a 480 VCA, trifásico, 50/60 Hz • Utilizando uma metodologia COD (dosagem ótima constante), a unidade realiza uma análise contínua em menos de um segundo da transmitância de UV da água e executa de forma inteligente ajustes instantâneos para fornecer a dose exata de UV especificada; • A faixa nominal de vazão na qual a unidade mantém automaticamente uma COD ajustada é de 45 metros cúbicos por hora (m3/h) a 160 m3/h, ou 200 galões por minuto (gpm) a 700 gpm. Utilizando procedimentos em conformidade com o “Protocolo de Verificação de Equipamentos Genéricos de UV para Aplicações de Reutilização e Efluentes Secundários”, Versão 3.4 do Programa de Verificação de Tecnologia Ambiental da NSF International-USEPA, a HydroQual utilizou o colifago MS2 como organismo de teste para estimar a capacidade de fornecimento de dose germicida do sistema a dois níveis diferentes de transmitância da água?—65% e 80 %—num comprimento de onda UV de 254 nanometros (UV254). Após determinar as curvas de dose-resposta para o organismo de teste, a HydroQual coletou uma série de dados de amostra a níveis variados de potência de UV e vazões hidráulicas e, por meio das taxas reais de eliminação do organismo, estimou então a dose equivalente de redução causada no reator em cada caso. Os respectivos dados relatados foram considerados coerentes e dentro das normas científicas aceitas. Uma amostragem desses dados na Tabela 1 mostra a seguinte fluência média (dose) de UV254. Ao aplicar um bom ajuste de curva aos conjuntos de dados relatados pela HydroQual e então considerar dados amplamente divulgados11 referentes à dose típica de UV necessária UVP para uma determinada redução logarítmica de microorganismos (99% = 2-log, 99,9% = 3-log, 99,99% = 4log, etc.), é razoável esperar as seguintes taxas de inativação para esses patógenos selecionados sob essas condições de operação (ver Figura 3). 25 20 15 10 5 0 ) 29 ico al e rm lifo co p (tí c fe E. C TC li A vir lio 11 us Po m m or co t p os Cr yp r pa hi vu A lla i lm Sa la el ae er AT a ni o m eu e on u di e p ty pn r ib c io ae i ug on i bs r as V 1 sa -1 no l ho om vir ta us Ro d eu e Kl Ps Patógenos Comúnes 65% TUV 80% TUV *66.6% de Capacidad Total de Flujo a 66.6% de la Producción Disponible de UV marzo/abril 2003 SA A G U A L A T I N O A M É R I C A Conclusão À medida que o setor de tratamento de água continua a adotar cada vez mais a desinfecção por UV, a UV pulsada fornece aos administradores de sistemas de água avanços significativos em termos de precisão e desempenho de desinfecção dos sistemas de UV. Além disso, como a UVP possibilita uma desinfecção poderosa sem o uso de produtos químicos ou mercúrio, eliminamse assim muitas das preocupações de segurança associadas à luz UV por mercúrio e a outros métodos de desinfecção.S 39