(POP) - Serviço de Fisioterapia

Transcripción

(POP) - Serviço de Fisioterapia
HGV
Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia
Fisioterapia
Procedimento Operacional Padrão
APRESENTAÇÃO
No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar à comprovação e às
evidências científicas. No século XXI não há lugar para estagnação de pensamento e
ação, especialmente ao se tratar de saúde. A busca de conhecimento, a
experimentação cientifica e a quantidade de informações disponíveis, associadas aos
avanços tecnológicos e de informática, possibilitam a universalização do saber.
A evolução das ciências da saúde na constante descoberta de novos métodos
e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem auxiliado os profissionais que lidam
com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia não é diferente. Os
profissionais, por exigência do mercado, são constantemente solicitados a se
manterem
atualizados,
a
buscar
um
aperfeiçoamento
contínuo
em
seus
conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que
fundamentado cientificamente.
A excelência na prestação de serviços em saúde deve partir da uniformização
de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros.
O Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição detalhada de todas
as operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro
padronizado para a execução da atividade em si mesma. O POP consta de vários
atributos:
definição,
materiais,
produtos
ou
recursos
utilizados,
objetivos,
procedimentos, recomendações, responsabilidade na execução e referências
bibliográficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os
resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituição.
A primeira edição do Procedimento Operacional Padrão da Fisioterapia lançada
em maio de 2012 trata da padronização de condutas fisioterapêuticas. Foi elaborado
em consenso coletivo e construção compartilhada. Portanto, é produto da colaboração
de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, tendo
sido organizado pela Coordenação e pela Supervisão do Serviço de Fisioterapia,
Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos,
quando deverá ser revisto e atualizado.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas
2
HGV
H ospital Getúlio Vargas
Serviço de Fisioterapia
AGRADECIMENTOS.
Uma equipe é um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e
habilidades técnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um
objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra,
onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz música única e
harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos músicos. Ao se propor a construção
coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades.
As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada
devem ser: participação, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e divisão de
tarefas dentro do grupo.
Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e
participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve
uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção
coletiva deste instrumental escrito.
Obrigada a todos que colaboraram.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas
3
FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS
a
RESPONSÁVEIS PELA 1 EDIÇÃO DO MANUAL
DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Coordenação do Serviço de Fisioterapia
José Dílson M. Filho
Supervisor de Fisioterapia.
Coordenação Técnica de Elaboração do Manual.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
José Dílson M. Filho
Fisioterapeutas
Ana Cristina de Carvalho Melo
Anne Shirley Meneses Costa
Cassio Silva Magalhães
Giovanna Tereza Raposo Nani
Gracelia Maria da Silva
José Dílson M. Filho
José Rangel B. Melo
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Luciano Brito Santos
Marcelo Sousa Maia
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves
Maíra Damasceno Cunha
Maria Goretti Raulino Costa
Manoel de Jesus Moura Júnior
Maria Iradir Feitosa
Olívia da Rocha Mafra
Pedro Mendes F. Junior
Raimundo José Carneiro
Rebeca Pires da C. Rêbelo
Relândia C. M. R. Ratts
Silvana Maria Veras Neves
Colaboradores.
Anderson Moura Bonfim de Sousa
Antônio José Freire Passos Filho
CREFITO
3282-F
9854-F
75811-F
107957-F
24525-F
13352-F
105417-F
92158-F
72629-F
112808-F
1600-F
5369-F
116982-F
1958-F
24339-F
2025-F
65707-F
12616-F
2059-F
49203-F
11085-F
6507-F
4179-LTF
142395-F
4
SUMÁRIO
POP Nº.
Especificação
Pág.
01
Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 09
abordagem
neuro-musculoesquelética
–
Abordagem
ambulatorial
02
Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 14
abordagem cardiorrespiratória-nível ambulatorial
03
Consulta e diagnostico cinético-funcional abordagem hospitalar
04
Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição do 23
pulso arterial
05
Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 26
frequência respiratória
06
Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 28
pressão arterial
07
Oxìmetria de pulso
08
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 33
brônquica. Recurso terapêutico manual: vibração e vibro
compressão
09
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 35
brônquica. Recurso terapêutico manual: técnica de expiração
forçada (TEF). Aumento do fluxo expiratório (AFE)
10
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 37
brônquica. Recurso terapêutico mecânico: shaker
11
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 39
expansão
pulmonar.
Recurso
terapêutico
mecânico:
inspirômetro de incentivo.
12
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 41
brônquica. Recurso terapêutico mecânico: threshold
13
Inaloterapia
43
14
Manovacuometria
45
15
Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional Medida de pico 47
de fluxo: peak-flow
16
Cinesioterapia respiratória (RTA)
17
31
Reequilíbrio toráco-abdominal 48
5
17
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 50
brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total
com a glote aberta (ELTGOL)
18
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 52
brônquica. Recurso terapêutico manual: drenagem autógena
19
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 54
expansão pulmonar. Recurso terapêutico manual: exercícios
respiratórios
20
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de
expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: diafragmático
21
Cinesioterapia respiratória - Exercícios respiratórios: freno labial 58
22
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 59
Exercícios respiratórios: exercícios de inspiração máxima
sustentada (SMI)
23
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 60
Exercícios respiratórios: soluços inspiratórios
24
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 61
Exercícios respiratórios: inspiração em tempos
25
Cinesioterapia respiratória-Técnica de expansão pulmonar. 62
Exercícios respiratórios: expiração abreviada
26
Reabilitação cardiopulmonar – ambulatorial
27
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 64
Manobras de expansão pulmonar
28
Cinesioterapia respiratória
brônquica. Técnica do AFE
29
30
31
32
-
Técnica
56
63
de
desobstrução 66
Cinesioterapia respiratória -Técnica de expansão pulmonar.
68
Exercício respiratório diafragmático
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
70
Exercício respiratório com suspiros
Exercício respiratório suspiros inspiratórios
72
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
74
Exercício respiratório com expiração abreviada
33
Espirômetro de incentivo fluxo-dependente
76
34
Exercício respiratório com freno labial
79
35
Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada
81
6
36
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica 83
técnica de vibro compressão
37
Técnica de aceleração do fluxo expiratório (AFE)
86
38
Técnica de tapotagem
89
39
Técnica de tosse assistida
92
40
Técnica de reeducação diafragmática
95
41
Manobra de pressão negativa de Farley Campos
98
42
Terapia expiratória manual passiva (TEMP)
101
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
104
43
Suporte ventilatório não invasivo
44
Treinamento resistivo da musculatura respiratória com carga 107
linear
45
Técnica de expiração forçada
46
Técnica de aspiração em pacientes com traqueostomia ou com 111
tubo ora traqueal em sistema aberto
47
Técnica de vibro compressão
115
48
Terapia expiratória manual passiva (TEMP)
118
49
Exercício respiratório com
descompressão torácica
50
Cinesioterapia respiratória brônquica. Técnica de vibração.
Técnica
de
desobstrução 123
51
Cinesioterapia respiratória brônquica. Terapêutica inalatória
Técnica
de
desobstrução 125
52
Ventilação não invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI
127
53
Ventilometria
130
54
Transporte do paciente em uso de ventilação mecânica invasiva
133
55
Coleta de secreção traqueal
135
56
Umidificação e aerossol terapia
138
57
Válvula flutter umidificação e aerossol terapia
140
58
Válvula Flutter
143
59
Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI
145
60
Padronização de exercícios com shaker na UTI
148
109
manobra
de
compressão
e 121
7
61
Utilização do threshold para treinamento da musculatura 151
respiratória em UTI
62
Aspiração traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados 154
em ventilação mecânica, com sistema de aspiração fechado.
63
Decanulação
157
64
Fisioterapia no pós-operatório ginecológico
160
65
Fisioterapia no pós-operatório imediato de mama
163
66
Mobilização passiva
166
67
Alongamento passivo
169
68
Exercícios resistidos
173
69
Alongamento estático
178
70
Alongamento
180
71
Mobilização neural
182
72
Conceito Bobath
184
73
Técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva - Kabat
187
74
Técnica de reeducação postural global
195
75
Estabilização segmentar vertebral
198
76
Osteopatia
201
77
Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
205
78
Estimulação elétrica funcional (FES)
208
79
Calor superficial
211
80
Crioterapia
214
81
Ultra-som terapêutico (US)
217
82
Mecanoterapia - barra paralela
220
83
Mecanoterapia - barra de Ling
222
84
Mecanoterapia - escada progressiva
224
85
Mecanoterapia - prancha de equilíbrio Balancim
226
86
Mecanoterapia - prancha ortostática
228
87
Mecanoterapia - rampa
230
8
POP 01
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA – ABORDAGEM
AMBULATORIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/05
1. Definição
O exame neuro-cinesio-funcional é a inspeção, palpação, medidas e ausculta
do corpo e suas partes, é o passo que se segue à tomada da história clínica
de um paciente, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.
Produtos utilizados
Maca, estetoscópio, tensiometro, relógio com ponteiro de segundos, martelo
para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.
2. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o
objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema neuromio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits motores e
funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto, médio e
longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas,
9
POP 01
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/05
determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico e
neurofuncional do paciente. O paciente deverá ser reexaminado após um tempo
determinado pelo fisioterapeuta que poderá se de 3 a 7 dias para pacientes internados
e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais.
Procedimento
O paciente é examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e
específica. Global no que se refere ao sistema neuro-músculo-esquelético
como um todo, e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s)
envolvidos na lesão neuro-mio-osteo-articular. O diagnóstico cinesiofuncional
deve constar das seguintes etapas:
Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Serviço de Fisioterapia para
pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas
ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa
principal. Deve iniciar-se com a identificação do paciente, seguida da queixa
principal e da história clínica onde são coletados dados subjetivos. A história
clínica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar
as alterações que interferem na postura estática, biomecânica e na dinâmica
do corporal.
10
POP 01
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
Página: 03/05
Sinais e sintomas – devem ser questionados, tomando como base a queixa
principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas
patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopédicas,
neurológicas, vasculares, reumatológicas e/ou traumáticas, dentre outras.
O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas:
Exame subjetivo
Verificação do pulso, da pressão arterial e da frequência respiratória.
Observação estática e dinâmica.
Palpação suave.
Pontos gatilhos (quando houver)
Teste de movimentos ativos.
Teste de movimentos passivos.
Testes de movimentos resistidos
Teste Muscular
Exame Neurológico Básico
Padrões de dor referida
Testes clínicos especiais segundo as regiões e sistemas que estão sendo
examinado.
Exame da marcha.
Análise dos exames radiológicos e laboratoriais.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
11
POP 01
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
Página: 04/05
4. Referências
GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético, 2a
edição. Editora Artmed, 2005.
HOPPENFELD S. Propedêutica ortopédica: Coluna e Extremidades – Rio de
Janeiro. Atheneu. 2007.
KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.
Manole, 2007.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.
SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4ª edição. São
Paulo. Artmed 2009.
12
POP 01
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA
Válido: 2 anos
Página: 05/05
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação músculo
esquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina Laiana Sepúlveda
Mendes de Carvalho.
Andrade
APROVADO POR:
de José Dílson M. Filho
CREFITO 1600-F
13
POP 02
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global
no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese,
sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de
tratamento.
2. Material Utilizado
3. Maca, estetoscópio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow,
termômetro, oxímetro.
4. Objetivo
Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo
condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada
paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório.
Procedimento
Inicialmente utiliza-se uma ficha específica para fisioterapia respiratória
elaborada para esse setor.
14
POP 02
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/03
O paciente é examinado pelo profissional de uma maneira global e específica.
Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as
alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto
de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno
de sua queixa principal.
Sinais e sintomas – ressaltar os mais importantes e mais comumente
encontrados
nas
doenças
respiratórias,
como
por
exemplo:
tosse,
expectoração, dor torácica, dispneia, padrão respiratório, cianose, ausculta
pulmonar, dentre outros.
Exame físico – deve-se levar em consideração o paciente como um todo e
não apenas o seu tórax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta.
Alguns aspectos são inicialmente vistos na realização da anamnese, porém
devem ser mais detalhados no exame físico, como tipos de padrões
respiratórios, ausculta pulmonar, movimentação diafragmática, eficácia da
tosse, utilização da musculatura respiratória, tipo de tórax, etc.
Manovacuometria – verificação das pressões respiratórias (PImáx – Pressão
Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima).
15
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 02
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
Peak Flow – verificação da permeabilidade das vias aéreas é um aparelho
para diagnóstico, monitorização e controle da asma, utilizado também nos
portadores de pneumopatias crônicas.
Termômetro – verificação da temperatura corporal
Oxímetro – verificação saturação de oxigênio
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas
6. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Maria
Ester
Ibiapina
Mendes
de
Carvalho.
Costa
CREFITO 1600-F
16
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL
ABORDAGEM HOSPITALAR
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/06
1. Definição
É o conjunto de ações que visa à obtenção do maior número possível de
informações sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem
subjetiva e objetiva, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.
2. Produtos utilizados
Maca, estetoscópio, tensiômetro, relógio com ponteiro de segundos, martelo
para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.
3. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do
paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja,
determinar
cardiorrespiratória,
o
nível
com
o
de
disfunção
objetivo
de
neuro-músculo-esquelética
localizar
topograficamente
e
o
comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e
quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas
terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às
modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão,
segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do
paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção
hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem
anterior.
17
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL
ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos
Página: 02/06
4. Procedimento
Consulta ao prontuário e exames
Anamnese
Exame Físico
Condições gerais do paciente
Avaliação do nível de consciência
Sinais vitais
Frequência respiratória
Febre
Frequência de pulso
Pressão arterial
Exame Físico do Tórax
Inspeção
Forma do tórax
Expansibilidade torácica
Configuração tóracoabdominal
Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório
18
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA
E
DIAGNOSTICO
CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/06
Dispnéia
Sudorese e cianose
Retrações inspiratórias
Sinal Hoover
Dor torácica
Palpação
Palpação do tórax
Palpação do diafragma
Percussão
Ausculta Pulmonar
Ruídos normais
Ruídos advertícios
Atrito pleural
Sopros
Ausculta da Voz
Medidas de Variáveis respiratórias
Avaliação da Força Muscular Respiratória
Volumes Pulmonares
Avaliação da motricidade
Motricidade Voluntária
Teste de movimentos ativos.
19
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA
E
DIAGNOSTICO
CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 04/06
Teste de movimentos passivos.
Testes de movimentos resistidos
Exame Neurológico Básico
Padrões de dor referida
Tabela
Graduação de Força Muscular
Porcentagem da Força Muscular
Grau
Características
em Relação a um Movimento
Normal (%)
0
1
2
3
4
5
Não existe contração muscular (sem movimento)
Existe contração perceptível sem haver, no entanto,
movimento (há indicio de movimento).
Músculo é capaz de se movimentar quando a
gravidade é eliminada.
Músculo é capaz de se movimentar contra a
gravidade, porém não contra a resistência.
Músculo é capaz de se movimentar contra algum
grau de resistência
Músculo é capaz de se movimentar contra gravidade
e resistência sem sinal de fadiga
0
0 – 10
11 – 25
26 - 50
51 - 75
76 - 100
20
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA
E
DIAGNOSTICO
CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 05/06
Evidenciar a presença de déficits motores;
Monoplegia
Hemiplegia
Paraplegia
Tetraplegia
Diplegia (paresia)
Motricidade Passiva
Evidenciar a presença de Movimentos Involuntários
Tremores
Diastonia
Coréia
Atetose
Mioclonias
Balismo
Tiques
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas
6. Referências
JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI – Vol. I –
Avaliação e Procedimento. Editora Atheneu, São Paulo. 2006.
KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.
Manole, 2007.
21
POP 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 06/06
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.
SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes de
Pedro
Carvalho
José Dilson
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
22
POP 04
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
É a ondulação exercida pela expansão das artérias segundo a contração do
coração. No adulto e crianças maiores os locais mais indicados para verificação:
Artérias radiais, temporal, carótida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No
recém nato a mais utilizada é o pulso apical.
2. Objetivo
Verificar a frequência de batimentos cardíacos em um minuto e evidenciar a
presença de alteração na frequência cardíaca.
3. Material Utilizado
Relógio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos
Estetoscópio
Álcool a 70%
Bolas de algodão
23
POP 04
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimentos:
Higienização das mãos.
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.
Com os dois dedos médios e indicador da mão direita, localizar a artéria
radial na região lateral do punho.
Ao sentir a pulsação, pressionar levemente a artéria radial, contando assim
a frequência cardíaca durante 1 minuto, observando outras características
de amplitude e ritmo.
Registrar o procedimento no plano terapêutico da Fisioterapia
comunicando eventuais anormalidades.
Observar frequência e regularidade.
A frequência do pulso no recém nato é, em média de 10 batimentos.
por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Após os
12 anos a média fica em torno de 90 bpm com variação de 70 a 110
bpm, no adulto: 60 a 80 bpm.
Não verificar o pulso no braço onde foi feito cateterismo cardíaco ou
Em presença de fístula em paciente em programa de hemodiálise
24
POP 04
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6. Referência.
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
ELABORADO POR:
Gracelia Maria da Silva
REVISADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352-F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes de
Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600F
25
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 05
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
NOME DO PROCEDIMENTO
Válido: 2 anos
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Página: 01/02
1. Definições
Consiste em mensurar o número de incursões respiratórias em um minuto.
Tipos de movimentos respiratórios:
• Torácico ou Costal
• Abdominal ou Diafragmática
2. Objetivo
Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a
fim de intervir frente à mesma.
3. Material Utilizado
Relógio de pulso com ponteiro de segundos.
4. Procedimento
Higienizar as mãos com álcool gel
Verificar a frequência respiratória antes de Iniciar procedimento fisioterápico ou
quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alteração
Observar e contar os movimentos do tórax e abdômen durante um minuto
Registrar o procedimento no prontuário e comunicar ao enfermeiro eventuais
anormalidades.
26
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 05
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
NOME DO PROCEDIMENTO
Válido: 2 anos
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Página: 02/02
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6- Referencias
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
ELABORADO POR:
Gracélia Maria da Silva
REVISADO POR:
Rebeca Pires R C Ferreira
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
27
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 06
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 01/03
1. Definições
Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo.
Pressão arterial máxima ou sistólica: é a maior força exercida pelos batimentos
cardíacos.
Pressão arterial mínima ou diastólica: é a menor força exercida pelos
batimentos cardíacos.
2. Objetivo
Para verificar a presença de alterações na pressão arterial fisiológica a fim de
Intervir frente às mesmas. Não realizar qualquer procedimento caso apresente
alteração.
3. Material:
Estetoscópio ou Doppler (estetoscópio ultrassônico utilizado para).
Verificar a pressão arterial em recém natos.
Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;
Álcool 70%;
Bolas de algodão
Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;
Álcool 70%;
Bolas de algodão
28
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 06
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 02/03
4. Procedimento
Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante;
Higienizar as mãos com álcool gel;
Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes
com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado
ao braço do paciente
Posicionar o braço do paciente apoiando em superfície, de forma confortável,
livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima.
Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao braço
sem apertar;
Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o
estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria
evitando pressão muito forte;
Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar os
batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mm/hg) ;
Soltar lentamente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento, (que
equivale à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro;
Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver
um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalência no
manômetro;
Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito;
Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%;
Higienizar as mãos.
29
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 06
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
Elaborado: mês/ano
Válido: tempo em ano
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 03/03
Registrar o procedimento no plano terapêutico de fisioterapia, informando ao
enfermeiro eventuais anormalidades.
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Medico
Enfermeiros
6. Referências
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole,
2007.
ELABORADO POR:
Gracelia Maria da Silva
REVISADO POR:
Rebeca Pires R C Ferreira
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
30
POP 07
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
OXÌMETRIA DE PULSO
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação
de sangue.
- Produto utilizado
Oxímetro.
2. Objetivo
Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial
à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados,
visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão.
Procedimento
Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em
no dedo indicador.
Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou
molhada)
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999
SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
MACHADO, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed
Guanabara Koogan, 2008.
31
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 07
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
OXÌMETRIA DE PULSO
Válido: 2 anos
Página: 02/02
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses
Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno
Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes de
Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
32
POP 08
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E
VIBROCOMPRESSÃO
Página: 01/02
1. Definições
São movimentos rítmicos através de contrações isométricas alternadas e
rápidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da
mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax, durante a fase expiratória,
em uma freqüência de 3 a 75 Hz, podendo ser associado à compressão.
2. Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
3. Objetivos
Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas.
Procedimento
Realizar na fase expiratória;
Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta
pulmonar;
Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito
vibratório para o tórax do paciente.
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas
5. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
33
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 08
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E
VIBROCOMPRESSÃO
Página: 02/02
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta,
1600-F
CREFITO
34
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 09
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)
1.
Página: 01/02
Definição
Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por
meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e
qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica
e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória.
- Produtos utilizados
Maca e terapia manual
2.
Objetivos
Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e
aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar
e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua
fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos
pulmões do paciente será também estimulada a expectoração.
Procedimento
Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma
passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão
manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região
torácica e a outra na região abdominal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
35
POP 09
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE
EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)
Página: 02/02
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed
Guanabara Koogan, 2008
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
36
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 10
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER
Página: 01/02
1. Definições
Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de
oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva.
- Produtos utilizados
Cadeira, Shaker
2. Objetivo
Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas.
Procedimento
Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se
sinta um máximo efeito oscilatório;
Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em
torno do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa
freqüência mais rápida que a normal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
37
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 10
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
Página: 02/02
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
38
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 11
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
Válido: 2 anos
Página: 01/02
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO
DE INCENTIVO
1. Definições
São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares,
principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
- Produtos utilizados
Cadeira e voldyne
2. Objetivos
Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos
pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos
colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;
Procedimento
Realizar na posição sentada ou semi-sentada;
Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente,
inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma
pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura
acessória.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 11
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
Válido: 2 anos
Página: 02/02
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO
DE INCENTIVO
4. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole.
2003.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
40
POP 12
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD
Página: 01/02
1. Definições
Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e
endurance da musculatura inspiratória.
- Produtos utilizados
Cadeira e threshold
2. Objetivo
Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios..
Procedimento
Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx;
Adaptar o bocal no equipamento;
Posicionar adequadamente o paciente, de preferência, sentado;
Colocar o clipe nasal;
Orientar o paciente fazer inspirações evitando o uso de musculatura acessória.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
41
POP 12
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Página: 02/02
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
42
POP 13
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
INALOTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução
salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas,
permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de
secreções.
- Produtos utilizados
Cadeira, soro, medicação (broncodilatadores conforme prescrição médica) e
aparelho de inalação.
2. Objetivos
Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa;
Reduzir o broncoespasmo. Melhorar ventilação pulmonar.
Procedimento
Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com
soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando
irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
43
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 13
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
INALOTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
44
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 14
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MANOVACUOMETRIA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Aparelho com a finalidade de quantificar a PImáx e PEmáx como forma de obter
critérios para o treinamento muscular respiratório.
- Produtos utilizados
Cadeira, manovacuômetro e clip nasal.
2. Objetivo
Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das
medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória
máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima).
Procedimento
Paciente sentado;
Usar o clip nasal;
O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se
uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões
geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas
devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três
vezes considerando a de maior valor.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
45
POP 14
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MANOVACUOMETRIA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
46
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 15
Edição 001
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO
FUNCIONAL
MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/01
1. Definição
Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas,
principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o
pico de fluxo expiratório. (PFE)
- Produtos utilizados
Cadeira, peak-flow
2. Objetivo
Identificar evolução de obstrução de vias aéreas; analisar efetividade da tosse;
Monitorar tratamento fisioterapêutico.
Procedimento
Paciente sentado;
Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral;
Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada instantânea;
Evitar utilização de musculatura acessória.
3.Responsabilidade
Fisioterapeutas
4.Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Anne Shirley Meneses
Costa
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
47
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 16
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
REEQUILÍBRIO TÓRACO-ABDOMINAL (RTA)
Página: 01/02
1. Definição
O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a
ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do
sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória.
Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da
facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões
elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.
- Produtos utilizados
Maca e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Reduzir o Esforço Muscular Ventilatório; Remover Secreções; Desbloquear o
Tórax; Reintegrar as Atividades Respiratórias e não Respiratórias; Melhorar qualidade
de vida.
Procedimento
Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações
profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize;
Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma
Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleocostal; ginga torácica dentre outros.
3.Responsabilidade
Fisioterapeutas
4.Referências
LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Básico de Reequilíbrio Tóraco-abdominal,
2007, São Paulo.
48
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP16
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MANOVACUOMETRIA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Anne Shirley Meneses Costa Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
49
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 17
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE
DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA
(ELTGOL)
Página: 01/02
1. Definição
É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote
aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral.
É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e
continua até VR (volume residual).
- Produtos utilizados
Maca e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivo
Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado.
Procedimento
Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do
lado apoiado, que deseja remover secreções;
Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta;
O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão
abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal
com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento
pulmonar.
Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do
pulmão infralateral;
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
50
POP 17
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA
(ELTGOL)
Página: 02/02
4. Referências
SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
51
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 18
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM
AUTÓGENA
Página: 01/02
1. Definição
Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a
diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas.
- Produtos utilizados
Maca e terapia manual
2. Objetivos
Deslocar e mobilizar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas
centrais para serem eliminadas.
Procedimento
O paciente deve estar na posição sentada, com as costas retas, as mãos
colocadas sobre as porções superior esquerda e direta do tórax para perceber
a mobilização das secreções ou ainda, sobre o tórax e ao abdome para um
autocontrole do exercício.
O exercício começa com uma inspiração nasal seguida de uma pausa. A
expiração pode ser feita pelo nariz ou pela boca:
- De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos
respiratórios.
- De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos
respiratórios.
O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas
vias aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a
expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções
ocuparem uma posição proximal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
52
POP 18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM
AUTÓGENA
Página: 02/02
4. Referências
SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
53
POP 19
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS
RESPIRATÓRIOS
Página: 01/02
1. Definição
São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos
dependendo do quadro clínico do paciente.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual.
2. Objetivo
Melhorar mecânica ventilatória.
Procedimentos
Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada
Paciente em decúbito dorsal ou sentado
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
54
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 19
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
Válido: 2 anos
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS
RESPIRATÓRIOS
Página: 02/02
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 20
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que
promova a otimização da respiração diafragmática.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
2. Objetivos
Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a
oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares.
Procedimentos
Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente
Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do
movimento a ser realizado.
Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando
nessa fase a elevação da região abdominal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo:
Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo:
Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São
Paulo: Manole, 2005.
56
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 20
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO
PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maíra Damasceno Cunha
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/02
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
57
POP 21
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: FRENO LABIAL
Página: 01/01
1. Definição
Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas
vias aéreas
•
•
•
Procedimentos
Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo
assim alvéolos abertos
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
58
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 22
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: abril/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXERCÍCIOS DE
INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI)
Página: 01/01
1. Definição
São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por
cerca de três segundos.
-Produtos utilizados
Maca e terapia Manual
2. Objetivo
Aumentar a ventilação e oxigenação
Procedimentos
Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três
segundos.
Evitar utilização de musculatura acessória
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole,
2005.
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
59
POP 23
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE
EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: SOLUÇOS
INSPIRATÓRIOS
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/01
1. Definição
Exercícios baseados em um padrão específico de sucessivos e pequenos
volumes inspiratórios até alcançar a capacidade inspiratória.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Aumentar a ventilação nas zonas basais
Procedimentos
Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal
Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até
que atinja a capacidade inspiratória máxima.
• A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela
boca
3. Responsabilidade
•
•
•
•
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
60
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 24
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE
EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRAÇÃO EM
TEMPOS
Elaborado: abril/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/01
a. Definição
Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios.
-Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
2. Objetivos
Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória.
Procedimentos
O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave,
mantendo apnéia após cada inspiração.
Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos.
A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca.
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
61
POP25
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE
EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXPIRAÇÃO
ABREVIADA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/01
1. Definição
Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações
até atingir a capacidade pulmonar total.
-Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Expansão pulmonar
Procedimentos
Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz
Respirar uma pequena quantidade de ar
Voltar a inspirar
Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
ELABORADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 26
Edição 001
Elaborado: abril/2012
REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR – AMBULATORIAL Válido: tempo em ano
Página: 01/01
1. Definição
Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas
que possam beneficiar pacientes com peneumopatias.
-Produtos utilizados
Bicicleta ou esteira ergométrica
2. Objetivos
Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de
independência e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.
Procedimentos
Orientar o paciente sobre o treinamento
Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante
e após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento.
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 199.
ELABORADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
REVISADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
63
POP 27
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
Página: 01/02
5. Definição:
A expansão pulmonar consiste na dilatação volumétrica dos pulmões, isto ocorre
em cada inspiração, à medida que o fluxo aéreo entra nas vias aéreas, e insufla os
pulmões. A reexpansão pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em
áreas ou zonas pulmonares que não estejam dilatando fisiologicamente.
6. Objetivo:
O objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus
segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em
casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente
Ventilação-Perfusão
(V/P).
Destacam-se
ainda
como
outros
objetivos
a
minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e
aumento da complacência pulmonar.
64
POP 27
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
Página: 02/02
7. Procedimento:
Manobra
de
prolongada,
compressão-descompressão
Exercícios
torácica
súbita,
de respiração diafragmática,
expiração
soluços
lenta
inspiratórios,
sustentação máxima da inspiração.
8. Referências
COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu,
2004.
KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002.
9. Responsabilidade
ELABORADO POR:
Maria Iradir Feitosa
CREFITO 2025-F
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta,
1600-F
CREFITO
65
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 28
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DO AFE
Página: 01/02
1. Definições
Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento tóracoabdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta durante
a expiração
2. Materiais utilizados
•
Mãos
3. Objetivo
Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar
dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
4. Procedimento
•
Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão
manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal;
•
A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente
para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de
frente para trás;
66
POP 28
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: abr/ 2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DO AFE
Página: 02/02
5. Recomendações
1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose;
2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
6. Contra-Indicações
1. Pneumotórax;
2. Contusões torácicas;
3. Ressecção e sutura traqueal;
4. Fratura de costelas
7. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva
e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio
de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR:
Maria
Chaves
Auxiliadora
CREFITO 5369 -F
REVISADO POR:
Aguiar
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
José Dilson Marques Filho de Carvalho
CREFITO 13.352-F
Fisioterapeuta,
CREFITO
1600-F
67
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 29
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO
Página: 01/02
1. Definições
Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que
resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento
da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome.
2. Materiais utilizados
Maca
3. Objetivo
Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior
excursão do músculo diafragma.
4. Procedimento
O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região
abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma
suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de
secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução
do volume pulmonar.
68
POP 29
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:, Terapia
Intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
69
POP 30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS
Página: 01/02
1. Definições
Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares
através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de
reserva inspiratório (VRI).
- Produtos utilizados
Cadeira ou cama
2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares
3.
Procedimento
Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em
posição
vertical (sentado na cadeira ou na cama).
Analise os objetivos do exercício.
o
Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos.
o
Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e
sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total.
o
Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração
pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória.
o
Repetir 10 vezes os exercícios.
70
POP 30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
4.
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS
Página: 02/02
Responsabilidade
Fisioterapeutas
5.
Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.
São Paulo: Editora Atheneu, 2006
ELABORADO POR:
Rebeca Pires R C Ferreira
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
Maria Auxiliadora Aguiar de Carvalho
Chaves. CREFITO 5369 -F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
71
POP 31
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS
INSPIRATÓRIOS
Válido: dois anos
Página: 01/02
1. Definições
São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular
diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação.
2.
Materiais utilizados
Maca.
3.
Objetivo
Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da
hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir
homogeneamente a ventilação.
4.
Procedimento
O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até
atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que
não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível
ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração
deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial.
5.
Recomendações
A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou
torácica inferior com leve compressão na região estimulada.
72
POP 31
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS
INSPIRATÓRIOS
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6.
Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva
e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7.
Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Rebeca Pires R C Ferreira
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
73
POP 32
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO
ABREVIADA
Página: 01/02
1. Definições
É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar,
onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume
gerado fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo,
favorecendo a relação ventilação/perfusão (V/Q).
2.
Materiais utilizados
Não há.
3.
Objetivo
Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu
colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q).
4.
Procedimento
O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de
expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado;
posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova
expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e
expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação
inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão
intratorácica média.
74
POP 32
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO
ABREVIADA
Página: 02/02
5.
Recomendações
A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve
compressão na região durante a fase expiratória.
6.
Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7.
Responsabilidade
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Relândia C. M. R. Ratts
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
75
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 33
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou
auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou
reverter o colapso alveolar.
2. Materiais utilizados
Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais
cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo
inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de
biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas
nos cilindros.
3. Objetivo
Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou
parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar
decorrente da queda da pressão pleural.
4. Procedimento
O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a:
a. Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma que evite
a entrada de ar externamente a ele.
b. Segurar o espirômetro na posição vertical, dentro do seu campo
de visão.
76
POP 33
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Válido: 2 anos
Página: 02/03
c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo
inspiratório constante até atingir o fluxo prescrito. Essa
inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual
funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório.
d. Retirar os lábios do bocal.
e. Realizar uma pausa pós-inspiratória de três a cinco segundos.
f. Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira suave,
sem realizar expiração forçada.
g. Repetir as inspirações de cinco a dez vezes, podendo haver
descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação.
5. Recomendações
O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de
atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
77
POP 33
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Válido: 2 anos
Página: 03/03
7. Responsabilidade
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
78
POP 34
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios
franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou
longo.
2. Materiais utilizados
3. Objetivo
Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o
tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com
consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções
brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.
4. Procedimento
O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de
maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada,
mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios
diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos
equivalentes e expiração abreviada.
79
POP 34
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SP:
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
José Dilson Marques Filho
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Rebeca Pires da C. Rêbelo
1600-F
80
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 35
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO
MÁXIMA SUSTENTADA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e
desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa
torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação
ventilação/perfusão (V/Q).
2. Materiais utilizados
Não há.
3. Objetivo
Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão.
4. Procedimento
O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela
via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração
máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem
esforço.
5. Recomendações
A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de
contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de
fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando,
assim, a distribuição do gás.
81
POP 35
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO
MÁXIMA SUSTENTADA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Relândia C. M. R. Ratts
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
82
POP 36
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos
DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
4. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
5. Procedimento
•
Realizar a higienização das mãos;
•
Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
•
Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
•
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
•
Paciente permanece em decúbito dorsal;
•
Colocar luvas e máscara de proteção;
83
POP 36
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos
DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 02/03
• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a
outra mão sobre a primeira;
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a
Parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das
mãos,
Durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma
compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção
oposta ao movimento de expansão torácica.
•
Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os
com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre
outros.
7. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.
PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2
ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
84
POP 36
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos
DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 03/03
TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao
paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de
Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca,
2000.
8. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
85
POP 37
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do
fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando
a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades
anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações
particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De
forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal
sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros
troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais
profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a
eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar
passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo
expiratório.
86
POP 37
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimento
•
Realizar a higienização das mãos;
•
Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
•
Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
•
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
•
Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º;
•
Colocar luvas e máscara de proteção;
•
Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a
região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido
caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca);
•
A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir
o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na
região torácica;
•
Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente;
•
Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
•
A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual,
portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o
diafragma à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até
atingir o volume desejado.
87
POP 37
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Válido: 2 anos
Página: 03/03
•
É indicada em
seqüelas
pulmonares
pós-cirúrgicas
e problemas
respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção
for um fator agravante.
6. Referência
ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional
versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca
e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista
brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103; 2006.
FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória
em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In:
SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas
clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005.
PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e
cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
SARMENTO G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.
Barueri: Manole; 2007. p.1-6: O histórico da fisioterapia em pediatria:
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
88
POP 38
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos,
com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove
ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias,
proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na
traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração.
4. Procedimento
•
Realizar a higienização das mãos;
•
Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
•
Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
•
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
•
Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral;
•
Colocar luvas e máscara de proteção;
89
POP 38
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Válido: 2 anos
Página: 02/03
• Colocar uma mão, em forma de concha, sobre a área envolvida
do tórax do paciente;
• Realizar,
na
fase
expiratória,
movimentos
ritmados
e
compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com
secreção;
•
Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
* Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas.
* Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica.
* Proteger a região a ser tapotada com um tecido.
* A manobra deve causar um som ressoante.
* O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja
um relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular.
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.
PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2
ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
90
POP 38
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Válido: 2 anos
Página: 03/03
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
91
POP 39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Válido: dois anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual
sobre o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força
dos músculos envolvidos no ato de tossir.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica;
8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de
uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta;
92
POP 39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Válido: 2 anos
Página: 02/03
9. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva
durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado,
simulando com isso, o mecanismo natural da tosse.
5. Recomendações
•
Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente
pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a
flexão do tronco durante o ato de tossir.
•
Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse
voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por
ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da
fúrcula esternal.
6. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.
PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2
ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
93
POP 39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
94
POP 40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos
acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo
o trabalho muscular.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos
outros músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a
oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias.
Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a
expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
95
POP 40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Válido: 2 anos
Página: 02/03
5. Paciente em decúbito dorsal, com posterior progressão para variadas
posições como sentado e em pé;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar uma mão sobre o esterno e a outra sobre a região média
do reto abdominal do paciente;
8. Orientar o paciente a inspirar lentamente pelo nariz e incentivá-lo
a direcionar o ar de modo que a mão da região abdominal se
eleve gradualmente durante a inspiração;
9. Aplicar firme pressão sobre a mão abdominal imediatamente
antes da inspiração e, à medida que o paciente inspire
lentamente, o terapeuta diminui a pressão.
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
•
A reeducação diafragmática também pode ser realizada durante a
respiração
diafragmática,
onde
o
estímulo
consiste
em
dar
propriocepção no diafragma, buscando uma contração voluntária
máxima possível do músculo, no final da expiração e início da
inspiração.
•
O comando verbal é muito importante durante essa manobra, pois
mantém o paciente consciente da respiração correta.
96
POP 40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003
PASTÓ, M. et al. Características de la actividad mecânica de los músculos
respiratorios durante la técnica de “respiración diafragmatica”.
Arch
Bronconeumol, n. 36, p. 13-8, 2000.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
97
POP 41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
Válido: 2 anos
FARLEY CAMPOS
Página: 01/03
1. Definições
Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da
caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração
(acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no
início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando
o colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que
se encontra abolida ou diminuída.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
98
POP 41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
Válido: 2 anos
FARLEY CAMPOS
Página: 02/03
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro,
no ato expiratório do paciente, e descompressão brusca no início
da inspiração;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
•
Pode
ser
também
aplicada
passivamente
em
pacientes
não
cooperativos.
6. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. 2ª Porto Alegre: ArtMed; 2004.
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
99
POP 41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
Válido: 2 anos
FARLEY CAMPOS
Página: 03/03
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
APROVADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
100
POP 42
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
101
POP 42
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
6. Referência
ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração
meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.
102
POP 42
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 03/03
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
103
POP 43
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO
Página: 01/03
1. Definições
Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de
pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em
substituição a próteses endotraqueais.
Produtos utilizados
Máscara facial ou nasal
Ventilador de pressão positiva
2. Objetivo
a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração,
melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima
pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação.
b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma.
c. Diminuir
a
necessidade
de
entubação
e
suas
complicações
associadas.
d. Reduzir o tempo de internação.
3. Procedimento
Lavar as mãos;
• Verificar o funcionamento do equipamento (gerador de fluxo, fluxômetro e
respirador);
104
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 43
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO
Página: 02/03
• Avaliar o estado de consciência do paciente;
• Explicar ao paciente, através de uma linguagem simples, como se comunicar através
de códigos para alertar a equipe de enfermagem em casos de dor e desconforto;
• Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente;
• Posicionar o paciente confortavelmente na cama e elevar a cabeceira de 30 a 40°;
• Realizar monitorização de oximetria de pulso, freqüência cardíaca, pressão arterial e
freqüência respiratória com alarmes ligados;
• Ajustar PEEP;
• Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar e
pressões elevadas;
• Programar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínimo, mínimo
volume corrente e mínimo volume minuto).
Realizar reavaliação constante na primeira hora;
• Observar com freqüência a tolerância à ventilação não invasiva (VNI), sinais de
fadiga muscular, como dispnéia, atividades de músculos respiratórios, estado de
consciência e conforto do cliente.
• Manter acessórios para ventilação de urgência ou intercorrências e carro de
emergência perto do paciente;
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.
105
POP 43
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO
Página: 03/03
5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
Pulz, C.;Guizili, S.;Peres, P.A.T.Fisioterapia em cardiologia: aspectos
práticos.Sâo Paulo: Editora Atheneu, 2006
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Rebeca Pires R. C. Ferreira
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
106
POP 44
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA
RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a
força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função
pulmonar.
2. Materiais utilizados
Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma
válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola.
3. Objetivo
Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória.
4. Procedimento
O exercício consiste em inspirar através do bocal com utilização de clipe nasal
e gerar uma pressão subatmosférica capaz de abrir a válvula. Quando a
pressão gerada for maior que a exercida pela mola, o ar é inspirado através do
aparelho. A sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola.
O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com
duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a
70% da PImáx.
107
POP 44
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA
RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Válido: 2 anos
Página: 02/02
5. Recomendações
O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações
clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
108
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 45
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma
pausa ou controle da respiração.
2. Materiais utilizados
01 bocal
3. Objetivo
Eliminar o muco da árvore brônquica.
4. Procedimento
O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio volume, com
relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a boca e a glote abertas. O ar é
comprimido usando a força da contração dos abdominais seguida de uma
expiração brusca e longa o suficiente para mobilizar as secreções mais
periféricas.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até
idosos.
Dentre as prováveis contra-indicações cita-se a presença de broncoespasmo e
a não execução da técnica pós-prandial.
109
POP 45
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referências
BRITO,
R.R.
Recursos
manuais
e
instrumentais
em
fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SP:
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
110
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 46
Edição 001
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM
TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/04
1. Definições
É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou
traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um
sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo).
2. Materiais utilizados
a. Soro Fisiológico a 0,9%.
b. Seringa estéril.
c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal,
nasotraqueal).
d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril,
máscara, capote, touca.
e. Aspirador elétrico ou a vácuo.
f. Gaze estéril.
g. Extensão de silicone estéril.
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
111
POP 46
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM
TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02//04
4. Procedimento
•
Realizar a higienização das mãos;
•
Aferir os sinais vitais;
•
Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs);
•
Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do
paciente;
•
Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este
estiver consciente;
•
Proteger os olhos do paciente das secreções;
•
Elevar o decúbito a 30º ou 40º;
•
Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo;
•
Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor
apenas a parte que será conectada à fonte de aspiração,
segurando o invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda
com a outra (direita) para evitar contaminação e vice-versa se
o profissional for canhoto;
•
Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão
esquerda e desconectar a macronebulização ou ventilador (se
for o caso), segurando a sonda com a mão direita durante a
aspiração e vice-versa se o profissional for canhoto;
•
Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal,
sem sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo
da tosse, liberando o vácuo durante a expiração;
112
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 46
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM
TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO
•
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/04
Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos,
tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos
entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário;
•
Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa
estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a
presença de rolhas;
•
Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário,
sempre intercalando com a ventilação do paciente;
•
Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e
descartá-la;
•
Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água
destilada e desligar o aspirador;
•
Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e
quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da
sonda de aspiração.
•
OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou
quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e
detergente.
5. Recomendações
a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária,
isto é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção
nas vias
b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no
tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no
ventilador) e nunca de rotina.
113
POP 46
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM
TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO
•
Página: 04/04
Caso haja resistência na retirada da sonda durante a
aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de
retirá-la.
•
Se o paciente estiver sob ventilação mecânica com PEEP ou FiO²
altas, será necessário pré-oxigenar com FiO² a 100% durante um
minuto antes de desconectá-lo do ventilador.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
114
POP 47
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
4. Procedimento
•
Realizar a higienização das mãos;
•
Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
•
Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
•
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
•
Paciente permanece em decúbito dorsal;
•
Colocar luvas e máscara de proteção;
115
POP 47
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Válido: 2 anos
Página: 02/03
• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a
outra mão sobre a primeira;
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido
das mãos,
durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma
compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção
oposta ao movimento de expansão torácica.
•
Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção,
como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC,
asmáticos, entre outros.
7. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.
PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2
ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
116
POP 47
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Válido: 2 anos
Página: 03/03
TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao
paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de
Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca,
2000.
8. Responsabilidade
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
117
POP 48
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2.
3.
Materiais utilizados
•
Luvas de procedimentos
•
Máscara descartável
Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
4. Procedimento
11. Realizar a higienização das mãos;
12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
118
POP 48
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 02/03
13. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
14. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
15. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
16. Colocar luvas e máscara de proteção;
17. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
18. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
19. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Referência
ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração
meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
119
POP 48
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Relândia Cristina Machado
REVISADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
120
POP 49
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE
COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley
Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada.
2. Materiais utilizados
Não há.
3. Objetivo
Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente
direcionamento do fluxo de ar para a região.
4. Procedimento
O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica
acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma
expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No
início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais
são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local.
5. Recomendações
A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se
que
a
variação
da
pressão
pleural
provocada
pela
compressão
e
descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural.
121
POP 49
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE
COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
122
POP 50
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO
Página: 01/02
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
•
Mãos
•
Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
4. Procedimento
•
Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
•
As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
•
Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
•
Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
•
Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
•
Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
•
Possibilita a mensuração da vibração produzida;
123
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 50
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO
Página: 02/02
OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco
brônquico, tornando-o mais fluido;
5. Contra-indicações
3. Fraturas de costelas ou esterno.
4. Pacientes idosos ou com osteoporose.
5. Hemoptise.
6. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia
Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.
Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar
Chaves
CREFITO 5369-PI
REVISADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352-F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
124
POP 51
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO
Página: 01/02
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
•
Mãos
•
Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
4. Procedimento
•
Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
•
As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
•
Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
•
Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
•
Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
•
Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
•
Possibilita a mensuração da vibração produzida;
125
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 51
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO
Página: 02/02
OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco
brônquico, tornando-o mais fluido;
5. Contra- indicações
7. Fraturas de costelas ou esterno.
8. Pacientes idosos ou com osteoporose.
9. Hemoptise.
10. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia
Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.
Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar
Chaves
CREFITO 5369-PI
REVISADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352-F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
126
POP 52
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TERAPÊUTICA INALATÓRIA
Página: 01/03
1. Definições
É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das
mesmas diretamente no sistema respiratório.
2. Materiais utilizados
•
Nebulizador, kit de nebulização, soro, medicação
3. Objetivo
Deposição de fármaco no sistema respiratório; alteração da reologia do muco
através da fluidificação da secreção; facilitar a higiene brônquica.
4. Medicamentos utilizados
•
Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e
curta duração;
•
Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para
potencializar o efeito do fenoterol;
5. Procedimento
•
Preparar o material de forma asséptica;
•
Checar FC antes e após a administração de broncodilatador;
•
Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho
na corrente elétrica;
•
Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração;
•
Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações.
127
POP 52
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TERAPÊUTICA INALATÓRIA
Página: 02/03
6. Recomendações
11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml
12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg;
em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg;
13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas
14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min;
15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria,
cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental;
16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que
comprometem a estrutura e a luz dos brônquios;
17. Asma, DPOC, Fibrose cística;
18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções;
19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções.
7. Riscos
5. Reações adversas;
6. Reatividade das vias aéreas;
7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis
128
POP 52
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
Válido: 2 anos
TERAPÊUTICA INALATÓRIA
Página: 03/03
8. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva
e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio
de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
9. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar
Chaves
CREFITO 5369 -F
REVISADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352-F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta,
1600-F
CREFITO
129
POP 53
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de
técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal
(TOT) , máscara laríngea ou traqueostomia (TQT). Tem sido utilizada como
estratégia fisioterapêutica em pacientes no período pós-operatório, e pode ser
efetiva na redução da taxa de intubação, se mortalidade e morbidade, de
infecções nosocomiais e de permanência em UTI e hospital.
2.
Produtos utilizados
Ventilador Mecânico Convencional;
Gerador de fluxo;
Ventilador específico para Ventilação não Invasiva;
Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete;
Fixador cefálico.
Fonte de Oxigênio ou ar comprimido
Máscaras descartáveis e luvas de procedimento
3.
Objetivos
Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a
retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio,
sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal.
130
POP 53
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimento
Lavar as mãos
Explicar o procedimento e sua importância ao ao doente
Posicionar o paciente no leito
Adequar à interface a anatomia do paciente
Montar o gerador de fluxo ou ventilador mecânico
Ligar a fonte de O2 ou ar comprimindo
Ajustar os parâmetros ventilatórios
Iniciar o procedimento
Investigar fulga aérea
5. Recomendações
VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e
que apresentem instabilidade hemodinâmica, caracterizada pelo uso de
aminas vasopressoras e arritmias complexas;
Uso de O2 suplementar é necessário;
Cuidados para evitar fulga aérea na interface;
6.
Referências
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010
131
POP 53
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
Válido: 2 anos
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Página: 03/03
GAMBAROTO, G; Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva.
São Paulo. ATHENEU, 2006.
7. Responsabilidade
Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Maria Goretti Marlins Raulino Giovanna
Costa - Crefito 1958 F
Tereza
APROVADO POR:
Raposo
Nani - Crefito 107957 F
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
132
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 54
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
VENTILOMETRIA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume
corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos,
com diminuição do nível de consciência e conscientes.
2.
Produtos utilizados
Ventilômetro
Conector para tubo ou traqueóstomo
Bocal
Luvas de procedimento
Máscara descartável
3.
Objetivo
Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a
Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e
minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É
usada como parâmetro no desmame para possível extubação.
4. Procedimento
Lavar as mãos
Calçar as luvas de procedimento
Orientar o paciente sobre a necessidade e como será realizada a técnica
133
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 54
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
VENTILOMETRIA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
Adaptar o Ventilômetro no tubo endotraqueal, traqueostomiaou no bocal e
posicioná-lo na boca do paciente
Zerar o Ventilômetro. Deixar o paciente respirar espontaneamente por um
minuto
Retirar o Ventilômetro e anotar o resultado. Repetir o rpocedimento três vezes
Para a mensuração do volume corrente é verificado apenas o volume dentro
de um ciclo respiratório. Repetir o procedimento três vezes
Anotar o melhor resultado dos três
5. Recomendações
Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório
Evitar tosse durante o procedimento
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201
7.
Responsabilidade
Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros
ELABORADO POR:
Giovanna
Tereza
Nani - Crefito 107957 F
REVISADO POR:
Raposo
Maria Goretti Marlins Raulino
Costa - Crefito 1958 F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
134
POP 55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
NOME DO PROCEDIMENTO
TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano
MECÂNICA INVASIVA
Página: 01/03
1. Definições
A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de
Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora
do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o
deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o
transporte
intra-hospitalar.
O
ventilador
de
transporte
tem
mostrado
superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega
de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do
paciente.
2.
Produtos utilizados
Maca de transporte
Bala de Oxigênio.
Mascara facial e luvas de procedimento
Ventilador de transporte
Ambos com reservatório capaz de oferecer fração inspirada de Oxigênio de
85% a 100 %.
Válvula de Müller
Estetoscópio
Oxímetro e monitor
Prontuário do paciente
135
POP 55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
Elaborado: Maio/2012
TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano
MECÂNICA INVASIVA
3.
Página: 02/03
Objetivo
O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de
realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão
disponíveis no local onde ele está internado.
4. Procedimento
Verificar prescrição médica
Realizar checklist
Avaliar as condições de proteção da via aérea
Avaliar os equipamentos de oxigenoterapia e interfaces necessárias durante o
transporte
Avaliar a fixação da via aérea artificial e pressão do balonete
Aspirar via aérea se necessário
Checar bateria dos equipamentos
Checar o cilindro de Oxigênio, que deve conter uma quantidade necessária
para suprir o paciente por pelo menos trinta minutos.
No caso de presença de drenos torácicos, sondas e acessos, assegurar a
adequada fixação.
Ligar o Ventilador de transporte e ajustar os parâmetros adequados
Iniciar o transporte com segurança
136
POP 55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
NOME DO PROCEDIMENTO
Transporte do paciente em uso de Ventilação Mecânica Válido: tempo em ano
Invasiva
Página: 03/03
5. Recomendações
Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o
paciente, evitando atrasos.
Conhecer o trajeto a ser feito e, se possível, à distância a ser percorrida e o
caminho a ser seguido, para que se possa estimar o tempo gasto no
transporte.
Verificar se há disponibilidade de elevadores e rampas
O paciente submetido ao transporte deve receber a mesma monitorização
oferecida no ambiente de UTI
Ao planejar o transporte de um paciente crítico, a equipe deve prever todas as
intercorrências que possam surgir durante o deslocamento.
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1, 3º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010.
8. Responsabilidade
Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani Crefito 107957 F
José Dilson Marques Filho
Maria Goretti Raulino Costa
Crefito 1958 F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
137
POP 56
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise
laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes
infecciosos na secreção do paciente.
2. Produtos utilizados
• Luva estéreo;
• Suabe;
• Sonda de aspiração (N° 12 ou 14);
• Seringa de 10 ml (estéreo);
• Soro fisiológico 0,9% (10 ml);
• Agulha.
3. Indicação
• Secreção Muco purulenta ou Purulenta;
• Outras suspeitas de infecção do paciente;
4. Procedimento
• Abra o campo estéreo da luva;
• Despeje a sonda e a seringa no campo estéreo da luva;
• Abra as ampolas de soro fisiológico;
• Calce as luvas estéreis;
• Coloque o soro fisiológico no interior da seringa, utilizando a agulha;
• Coloque a sonda conectada à seringa;
138
POP 56
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL
Válido: 2 anos
Página: 02/02
• Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico;
• Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou
TQT);
• Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia
do paciente;
• Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com
secreção através da seringa;
• Retire a tampa pequena do suabe;
• Coloque a ponta da sonda no interior do suabe;
• Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe;
• Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula;
• Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...).
5. Referências
• Cultura de secreção traqueal. Hospvirt.. Disponível em: <http:
www.hospvirt.org.br/../sectraq.html>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Coleta
de
secreção
traqueal.
UNB.
Disponível
em:
<http:
www.vsites.unb.br/../coleta.ppt>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Cuidados intensivos durante o procedimento de aspiração traqueal. EFD.
Disponível em: <http: www.efdeportes.com/efd143/procedimentos.pdf> Acesso
em: 14 de fevereiro de 2012.
6. Responsabilidade
Fisioterapeutas e Enfermeiros
ELABORADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Pedro Mendes F. Junior
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
139
POP 57
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da
traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também
exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar
que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até
a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea
artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na
função do sistema respiratório.
A aerossolterapia, ou inaloterapia, corresponde a administração, por via
inalatória, de substancias medicamentosas ou não, sendo uma terapia de baixo
custo, fácil de ser aplicada e bem estabelecida na literatura. Por meio da
aerossolterapia,
pode-se
administrar
mucoliticos,
anti-inflamatórios,
broncodilatadores solução salina hipertônica, antibióticos e terapia gênica.
2. Produtos utilizados
Umidificadores aquecidos
Trocadores de calor e umidade
•
Higroscópicos
•
Hidrofóbicos
•
Inaladores
•
Nebulizadores
140
POP 57
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 02/03
3. Objetivo
Manter a devida umidificação aos pacientes com assistência ventilatória
mecânica invasiva ou pacientes com respiração espontânea, para prevenir riscos
decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do
epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa .
4. Procedimento
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas e enfermeiros
6. Referência
•
Consenso de Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007; 33.
•
LucatoJJ.Umidificação e aquecimento das vias aéreas dos pacientes
submetidos a ventilação mecânica: o papel dos trocadores de calor e
umidade . In: Sarmento GJ, Veja JM, Lopes NS. Fisioterapia em UTI.
Avaliação e Procedimentos. 1 ed. São Paulo : Atheneu;2006.v.1.
141
POP 57
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 03/03
ELABORADO POR:
Anderson Moura Bonfim de
Sousa
Antônio José Freire Passos
Filho
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
142
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 58
Edição 001
ElaboradoMaio/2012
VÁLVULA FLUTTER
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante
estratégia para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em
pacientes obstrutivos crônicos.
2. Materiais utilizados
Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um
cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz
protetor perfurado.
•
Objetivo
Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso:
obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar.
•
Procedimento
O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo
completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua
utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória
com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com
velocidade suficiente para movimentar a esfera.
A sequência deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios, com tempo
médio de 15 minutos por sessão, dependendo da quantidade de secreção a
ser mobilizada.
143
POP 58
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ElaboradoMaio/2012
VÁLVULA FLUTTER
Válido: 2 anos
Página: 02/02
O posicionamento a ser adotado pelo paciente no momento da utilização do
flutter é a posição sentada.
•
Recomendações
O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral, para
que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal
mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial.
•
Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
instrumentais
em
fisioterapia
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
•
Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
José Dilson Marques Filho
CREFITO 7286 - F
CREFITO 13.352 - F
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
144
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 59
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Válido: 2 anos
Página: 01/03
8. Definições
São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares
principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
2 Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Incentivadores
Bocal
3 Objetivo
- Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados,
levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas,
bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o
feedback positivo aos pacientes.
4
Tipos de Incentivadores
VOLDYNE
TRIFLOW
145
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 59
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Inspirometria de Incentivo em pacientes de UTI
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4 Procedimento
•
Explicar o procedimento e sua importância ao paciente se necessário.
•
Realizar inicialmente a medida da pressão inspiratória máxima (não
necessariamente em toda terapia).
•
Ajustar a pressão do aparelho (iniciar com 30% a 40% da pressão
respiratória máxima).
•
Posicionar o paciente sentado no leito elevando a cabeceira 45° ou
sentado na poltrona.
•
Manter os ombros e musculatura respiratória acessória relaxados (
posição confortável).
•
Colocar clipe no nariz do paciente se necessário.
•
Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realize uma
inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.
•
A resistência é dada por meio da abertura da válvula, então o treinamento
é eficiente quando se escutar o fluxo do ar passar através da válvula.
5 Recomendações
Observar o nível de esforço do paciente, avaliando-se FC, P.A e tolerância ao
exercício, tendo o cuidado de não levar o paciente a fadiga.
146
POP 59
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Maria Goretti Raulino Costa Nani Crefito 107957 F
Crefito 1958 F
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
147
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 60
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação
de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas,
promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório.
2.
Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Peça bucal, o corpo do aparelho.
Uma esfera de aço inoxidável
Um capuz perfurado
•
Objetivo
Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a
esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão
muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no
interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore
brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração.
•
Procedimento
-Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros
e pescoço relaxados
148
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 60
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Válido: 2 anos
Página: 02/03
- Pedir para o paciente segurar o aparelho
- Orientar o paciente a colocar o Shaker na boca. mantendo-o em ângulo reto
com os lábios.
- Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal
entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas.
- Solicitar ao paciente que expire profundamente utilizando os músculos
abdominais, relaxando o tórax e os ombros e não retirar o aparelho da boca.
- O número de repetições depende das condições e necessidades do
paciente.
- Ao término dos exercícios, solicitar a realização da tosse.
- Nos desmames de traqueostomia, fazer uso de válvula fonatória
unidirecional ao Shaker, com o Cuff desinsuflado.
•
Recomendações
-Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais
-Registrar o número de repetições na evolução de Fisioterapia
- Paciente deve estar consciente e atendendo a comandos
•
Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna. São Paulo. Manole,
1999.
149
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 60
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Válido: tempo em ano
Página: 03/03
•
Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Giovanna
Tereza
Nani Crefito 107957 F
REVISADO POR:
Raposo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Maria Goretti Raulino Costa
Crefito 1958 F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
150
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 61
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO
DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura
respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos.
2. Produtos utilizados
THRESHOLD
Bocal
Luvas de procedimento
Clipe nasal
3. Objetivo
Verificar
o
acúmulo
da
pressão
inspiratória
máxima
em
pacientes
traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o
aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento.
4 Procedimento
- Explicar o procedimento e sua importância ao paciente
- Realizar inicialmente a medida da Pressão Inspiratória Máxima (PI Max)
-Ajustar a pressão do aparelho ( Iniciar com 30% a 40% da pressão
inspiratória máxima) .
151
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 61
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO
DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Válido: 2 anos
Página: 02/03
- Posicionar o paciente sentado no leito 45 graus ou sentado na poltrona
- Manter ombros e musculatura respiratória acessória relaxada ( posição
confortável)
- Colocar clipe no nariz do paciente se necessário
- Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realiza uma
inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.
- A resistência é dada por meio da abertura de válvula, então o treinamento é
eficiente quando se executa o fluxo de ar passar através da válvula.
5. Recomendações
Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca,
pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o
paciente a fadiga.
6.
Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
152
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 61
Edição 001
Elaborado: maio/2012
UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO
Válido: tempo em ano
DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 03/03
ELABORADO POR:
Giovanna
Tereza
Nani Crefito 107957 F
REVISADO POR:
Raposo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Maria Goretti Raulino Costa
Crefito 1958 F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
153
POP 62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
Elaborado: Maio/2012
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO
Página: 01/03
1. Definições
Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes
adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72
horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado,
conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo.
2. Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Máscara descartável
Soro fisiológico 0,9%
Água destilada
Seringa 10 ml ou 20 ml
Óculos de proteção
Látex de silicone esterelizado
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador
principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e
altos valores de PEEP estejam sendo utilizados.
154
POP 62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
Elaborado: Maio/2012
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO
Página: 02/03
4.Procedimento
Lavar as mãos
Providenciar material necessário
Colocar máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento
Testar o funcionamento do aspirador
Certificar-se de que o fecho da vávula de controle da aspiração está na
posição OPEN
Avançar o cateter sem sucção até a profundidade desejada, se for encontrada
resistência, retirar o cateter 2-3 cm antes de aplicar aspiração
Instilar soro fisiológico
Segurar na válvula de controle e aplicar pressão com o polegar no ativador
para iniciar a aspiração
Repetir a aspiração quantas vezes for necessário
Oxigenar a 100 % antes e após o procedimento
Lavar o sistema de aspiração com agra destilada ao fim do procedimento
5. Recomendações
Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na
diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das
pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas,
Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia
155
POP 62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
Elaborado: Maio/2012
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA, Válido: 2 anos
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO
Página: 03/03
Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser
totalmente recolhido da via aérea
A aspiração deve ser realizada semente se necessária
Observar a hemodinâmica do paciente durante o procedimento, enfatizando a
oximetria e frequência respiratória
6. Referência
Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX®
SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006.
7. Responsabilidade
Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem.
ELABORADO POR:
Giovanna
Tereza
REVISADO POR:
Raposo
Nani – Crefito 107957 F
F
APROVADO POR:
Maria
Goretti
Martins
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Raulino Costa – Crefito 1958 Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
156
POP 63
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
DECANULAÇÃO
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia.
2.
Produtos utilizados
Cânulas metálicas números variados
Luvas estéreis
Gase estéril
Povidine
Cadarço para fixação da cânula
Borracha da extremidade do êmbolo de seringa
3.
Objetivo
Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua
autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial.
4 Procedimento
Métodos de decanulação :
I – Procedimento imediato : Após a determinação de que a indicação para a
traqueostomia foi resolvida e o paciente está estável, a cânula é removida e o
paciente imediatamente começa usar a via aérea natural para troca gasosa e
a remoção de secreção.
157
POP 63
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/ 2012
DECANULAÇÃO
Válido: 2 anos
Página: 02/03
II- Procedimento gradual com troca de cânula: a cânula de traqueostomia é
substituída em intervalos por uma cânula de menor tamanho, permitindo o
fechamento gradual do estoma, permitindo assim a avaliação da possibilidade
de oclusão da mesma.
III- Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da traqueostomia
é
obstruída
parcialmente
em
tempos
progressivamente
maiores.
Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão completa da
cânula.
5. Recomendações
Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de
contaminação do trato respiratório.
Fazer higienização e desobstrução diária da cânula.
6.
Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201
7. Responsabilidade
Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta
158
POP 63
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
DECANULAÇÃO
Válido: 2 anos
Página: 03/03
ELABORADO POR:
Giovanna
Tereza
Nani - Crefito 107957 F
REVISADO POR:
Raposo Maria
Goretti
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Marlins Mendes de Carvalho
Raulino Costa - Crefito 1958
F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
159
POP 64
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO
Elaborado: Maio / 2012
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico
2.
Objetivos
Reeducação da função respiratória.
Estimulação da função circulatória. Diminuição e prevenção do edema dos
membros inferiores. Facilitação do retorno venoso. Prevenção de trombose
venosa profunda.
Restabelecer a miccional e vesical normal.
Reeducação dos músculos abdominais.
Redução da dor no local da cirurgia.
Orientação gerais de postura, movimentos e atividades
3. Procedimento
Lavar as mãos
Luvas de procedimento;
Verificação dos sinais vitais;
Identificar-se para o cliente;
Orientação posicionamento no leito com elevação de MMII a 45º graus
Observar a sonda vesical do paciente e se o sistema de drenagem e a bolsa
coletora;
Manter sonda em bom posicionado, evitando alças ou dobras facilitando a
movimentação da paciente.
160
POP 64
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO
Elaborado: Maio / 2012
Válido: 2 anos
Página: 02/03
•
Orientar o paciente a assumir uma posição confortável com bom
alinhamento do corpo mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou
40°;
•
Incentivar o paciente a trocar de posição frequentemente;
•
Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);
• Estimular a movimentação ativa no leito e a independência AVDs;
• Estimular a deambulação precoce;
• Reduzir a dor;
• Manter força muscular e a amplitude de movimentos;
• Orientar os exercícios para a região perineal;
• Promover relaxamento corporal;
• Posicionamento adequado no leito;
• Melhorar mobilidade, flexibilidade, coordenação motora;
• Promover a reeducação postural;
• Promover a conscientização corporal
•
Retirar luvas de procedimento
•
Lavar as mão
4. Responsabilidade
Fisioterapeuta
161
POP 64
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO
Elaborado: Maio 2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
5. Referência
POLDEN, M; MANTLE, J. Fisioterapia em Obstetrícia e Ginecologia. 2. ed. São
Paulo: Santos, 2000.
REZENDE; Jorge de, Obstetrícia, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan,
10° Edição, 2005.
SALVATORE, Carlos Alberto. Ginecologia Operatória. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1974.
SMELTZER; Suzanne C.; Bare, Brenda G; tratado de Enfermagem MédicoCirurgica, Volume 3, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10° Edição,
2005
ELABORADO POR:
Gracelia Silva
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de
Andrade Mesquita
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
162
POP 65
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura
escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e
prevenção das complicações de linfáticas.
2. Objetivo
Prevenir: edema, enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, lipoma,
seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular.
3. Materiais Utilizados
Luvas de procedimento;
Termometro
Tensiometro e estetocópio
4. Procedimento
Lavar as mãos
Verificação dos sinais vitais;
Identificar-se para o cliente;
Orientação posicionamento no leito com elevação de membros inferiores a 45º
graus e do membro superior, do lado do procedimento cirúrgico, elevado a 30º
graus;
163
POP 65
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA
Elaborado: Maio/ 2012
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Observar a inserção do dreno na região torácica do paciente e se o sistema
de drenagem está corretamente imerso no frasco em selo d’água;
Manter dreno bem posicionado evitando alças, dobras epermitindo liberdade
de movimentos .
Orientar o paciente a assumir uma posição confortável, com bom alinhamento
do corpo e mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°;
Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha
enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque
tracionamento e consequentemente dor;
Incentivar a mudança de decúbito a cada 2 horas;
Pinçar o tubo de drenagem sempre que houver necessidade de elevar o
frasco acima do nível do leito.
Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);
Orientação quanto a amplitude de movimento (ADM) até 90º graus nos 15
primeiros dias do pós operatório;
Mobilização da cintura escapular escapular e do complexo articular do ombro;
Mobilização do membro superior do lado mesmo lado da cirurgia ;
Movimentação ativa dos membros Inferiores;
Exercícios de Ponte;
164
POP 65
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
Drenagem linfática torácica;
Exercícios dinâmicos (respiratórios, MMSS, cervical)
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
6. Referência
MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
CAMARGO, M.C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São
Paulo: Roca, 2000.
ELABORADO POR:
Gracelia Silva
REVISADO POR:
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria
Ester
Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
165
POP 66
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser
aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e
ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos.
Objetivos
Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM;
Tratar a hipomobilidade articular reversível;
Prevenir a degeneração e os efeitos limitadores da imobilidade.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de
movimento correto para o procedimento de mobilização;
Estabilizar de modo firme e confortável uma parte da articulação, geralmente o
osso proximal;
166
POP 66
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Válido: 2 anos
Página: 02/03
A força de tratamento deve ser aplicada o mais perto possível da superfície
articular oposta;
A direção do movimento durante o tratamento deve ser paralela ou
perpendicular ao plano de tratamento;
As técnicas de separação deverão ser aplicadas perpendicularmente ao plano
de tratamento;
As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de
tratamento;
2. Precauções Gerais
A mobilização deve ser usada com extremo cuidado nas condições a
seguir, se os sinais e a resposta do paciente forem favoráveis:
Malignidade;
Doença óssea detectável em radiografias;
Fratura não-consolidada ( dependendo do local e da estabilização dada)
Dor excessiva;
Artroplastias totais
Tecido conjuntivo recém-formado ou enfraquecido;
Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo;
167
POP 66
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Válido: 2 anos
Página: 03/03
Pessoas idosas com tecido conjuntivo enfraquecido e circulação limitada
3. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Laiana Sepulveda de
Andrade Mesquita
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Marcelo Sousa Maia.
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 112808-F
1600-F
168
POP 67
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO PASSIVO
Válido: 2 anos
Página: 01/04
1. Definição
É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica
elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando,
desse modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de
modo a se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo.
2. Objetivos
Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles;
Manter a ADM de articulações não comprometidas;
Aumentar a ADM de articulações comprometidas;
Melhorar o desempenho muscular;
Diminuir os efeitos da imobilidade no leito.
Produtos utilizados
Luvas de procedimento;
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o
plano de movimento correto para o procedimento de alongamento;
169
POP 67
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO PASSIVO
Válido: 2 anos
Página: 02/04
Mover o membro lentamente ao longo da amplitude livre até o ponto de
restrição dos tecidos;
Estabilizar com firmeza o segmento proximal e mover o segmento distal;
Para alongar um músculo multiarticular, estabilizar o segmento proximal ou
distal onde o músculo limitador se insere. Alongar o músculo sobre uma
articulação de cada vez e, depois, sobre todas as articulações
simultaneamente, até que o comprimento máximo dos tecidos moles seja
alcançado. Para minimizar as forças compressivas nas articulações
pequenas, alongar primeiro as articulações distais, depois as proximais;
Aplicar um alongamento de baixa intensidade, de maneira lenta e
sustentada;
Manter a posição alongada por 30 segundos ou mais;
Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o
fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos
limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada.
Repetir então a sequência várias vezes.
170
POP 67
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO PASSIVO
Válido: 2 anos
Página: 03/04
Precauções Gerais
Não forçar passivamente uma articulação além de sua ADM normal;
Cuidado extra deve ser dado a pacientes com suspeita ou confirmação de
osteoporose decorrente de doença, repouso prolongado no leito, idade ou
uso prolongado de esteroides;
Proteger fraturas recém-consolidadas;
Evitar o alongamento vigoroso de músculos e tecidos conjuntivos que
tenham sido imobilizados por um longo período;
Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e frequência) das
intervenções de alongamento para minimizar o trauma dos tecidos moles e
a dor muscular pós-exercício;
Evitar alongar tecido edematoso;
Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos.
3. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
171
POP 67
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO PASSIVO
Válido: 2 anos
Página: 04/04
4. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
172
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 68
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Válido: 2 anos
Página: 01/05
1. Definição
É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica
ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico.
2. Objetivos
Otimização do desempenho muscular;
Aumento da força dos tecidos conjuntivos;
Aumento da densidade mineral óssea ou retardo na desmineralização;
Diminuição da sobrecarga nas articulações durante atividade física;
Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas;
Possível melhora no equilíbrio;
Aumento da sensação de bem-estar físico;
Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Faixas elásticas;
Tubos elásticos;
173
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 68
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Válido: 2 anos
Página: 02/05
Tornozeleiras;
Halteres;
Rolos para apoio
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta durante os exercícios
de resistência manual.
3. Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o plano de exercícios e os procedimentos ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Selecionar e prescrever as formas apropriadas de exercícios resistidos:
resistência manual, mecânica ou ambos;
Se implementar exercícios com resistência mecânica, determinar qual o
equipamento necessário;
A resistência deve ser aplicada na extremidade distal do segmento onde
se insere o músculo a ser fortalecido;
174
POP 68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Válido: 2 anos
Página: 03/05
Durante o exercício concêntrico, a resistência deverá ser aplicada na
direção diretamente oposta ao movimento desejado, à medida que,
durante o exercício excêntrico, a resistência é aplicada na mesma direção
do movimento desejado;
Para exercícios resistidos sem apoio de peso, a estabilização externa de
um segmento é geralmente aplicada na inserção proximal do músculo a
ser fortalecido;
Ajustar o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o
paciente for incapaz de completar a ADM disponível;
Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de 08 a 12 repetições de um
movimento específico contra uma carga de exercício moderada;
Diminuir a quantidade de resistência se o paciente não puder completar de
08 a 12 repetições;
Após um breve descanso, fazer repetições adicionais; uma segunda série
de 08 a 12 repetições, se possível;
Para uma sobrecarga progressiva, primeiro aumentar o número de
repetições ou séries; em um ponto mais a frente no programa de
exercícios, aumentar gradualmente a resistência;
175
POP 68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Válido: 2 anos
Página: 04/05
Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício.
4. Precauções Gerais
Alertar o paciente de que não deve ocorrer dor durante o exercício;
Não iniciar o treinamento resistido com um nível máximo de resistência;
Não aplicar resistência através de uma articulação instável;
Evitar movimentos balísticos descontrolados;
Interrompa os exercícios se o paciente apresentar dor, tontura ou falta de ar
não usual ou súbita.
1. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
176
POP 68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Válido: 2 anos
Página: 05/05
2. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
177
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 69
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
A Manobra terapêutica passiva na qual o músculo e colocado na posição de
alongamento máximo e é mantido nessa posição por um determinado período de
tempo para aumenta o comprimento de estruturas de tecidos moles
patologicamente encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento.
2. Objetivos
Facilitar o relaxamento muscular;
Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares.
Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a
mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação
3. Materiais utilizados
Luva de procedimento
Máscara de proteção individual
Maca ou cadeira
4. Procedimento
Providenciar todo material necessário ao tratamento;
Explicar o tratamento e a finalidade do mesmo ao paciente;
Realizar a proteção individual;
Iniciar o tratamento;
O paciente deve estar bem posicionado a área de contato entre o fisioterapeuta
e o segmento do corpo a ser alongado deve ser aquela que tenha uma boa
alavanca para alongar todo grupo muscular do desejado;
Mantenha o alongamento de 15-60 segundos por articulação.
Respeitar o limiar de dor do paciente.
178
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
POP 69
Edição 001
NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos
Página: 02/02
5. Referências
PRENTICE, E.W. Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva. 1ª ed. São
Paulo: Manole, 2002.
KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas.
4ª ed. São Paulo: Manole, 1998.
HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 3ª
ed. São Paulo: Artmed, 2003.
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Marcelo Sousa Maia.
CREFITO: 112808-F
Laiana Sepulveda de
Andrade
José Rangel B. Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
179
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 70
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas
aumentem o seu comprimento.
- Produtos utilizados
Maca
2. Objetivo
Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade
das partes moles adjacentes à esta articulação;
Prevenir o encurtamento muscular;
Facilitar o relaxamento muscular;
Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas.
Procedimento
O fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido
do corpo levemente além do ponto de resistência do tecido e da amplitude de
movimento disponível.
180
POP 70
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ALONGAMENTO
Válido: 2 anos
Página: 02/02
O fisioterapeuta controla manualmente o local de estabilização assim como a
direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.
O alongamento manual deve ser empregado de modo estático e progressivo,
e mantido por cerca de 30 a 60 segundos, sendo repetido por vários outros
ciclos.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
KISNER, C; COLBY,L.A. Exercícios Terapêuticos.Fundamentos e Técnicas.
São Paulo: Manole. 2005.
DANTAS, E.H. M. Alongamento e flexionamento. 5°ed. Editora: Shape,
Rio de Janeiro, 2005.
ELABORADO POR:
Olívia da Rocha Mafra
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
181
POP 71
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MOBILIZAÇÃO NEURAL
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
O tecido conectivo do SNC e do SNP oferece proteção, permitem o
alongamento e é inervado, um sistema circulatório extrínseco supre um
sistema intrínseco que se ramifica para um suprimento sanguíneo
intrafascicular, alterações no fluxo axoplasmático repercutem na saúde do
nervo e assim como do tecido por ele enervado.
- Produtos utilizados
Raciocínio clínico;
Eletroneuromiografia;
Avaliação global;
Condições psicológicas do paciente;
2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares
Procedimento
Movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos;
Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:
Melhora troca de fluidos e circulação;
Fluxo axoplasmático normal;
Rompe adesões;
Reduz inflamações e dor;
Os movimentos devem ser oscilatórios e não sustentados;
Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia;
182
POP 71
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MOBILIZAÇÃO NEURAL
Válido: 2 anos
Página: 02/02
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE,
1(1):20-30, 2004.
MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral – Terapia Manual. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan; 2006.
MAHMUD, M. A. I. et al. Relação entre Tensão Neural Adversa e estudos de
Condução Nervosa em Pacientes com Sintomas da Síndrome do Túnel do carpo.
Arquivos de Neuropsiquiatria; 64(2-A): 277-282, 2006.
SILVA, R. B. X.; SALGADO, A. S. I. Fisioterapia Manual na Síndrome Dolorosa
Miofascial. Terapia Manual; 2(2): 74-77, 2003.
ZAMBERLAN AL, KERPPERS ILMobilização neural como um recurso fi sioterapêutico
na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico. Revista SalusGuarapuava-PR. jul./dez. 2007; 1(2)
APROVADO POR:
REVISADO POR:
ELABORADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
Laiana Sepulveda de
Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
183
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 72
Edição 001
Elaborado: Maiol/2012
CONCEITO BOBATH
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e
estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre
respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de
um movimento ou controle estático normal.
- Produtos utilizados
Macas, Tablados, Rolos, Bancos
2. Objetivo
Diminuir a espasticidade;
Introduzir movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar para os
movimentos funcionais;
Procedimento
O paciente é submetido a um tratamento individualizado, onde é submetido à
facilitação do movimento. Ele é solicitado a realizar ajustamentos automáticos da
postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de
proteção, endireitamento e equilíbrio.
184
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 72
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
CONCEITO BOBATH
Válido: 2 anos
Página: 02/03
O fisioterapeuta utiliza uma abordagem de posturas de inibição reflexa, onde o
paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas.
O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a reagir ativamente
pelas reações desejadas. Desta forma, o paciente adquire experiência sensório
motora normal dos movimentos de base.
Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia
onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências e exercícios que
deverão ser usados em casa.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de
paralisia cerebral.São Paulo: Manole, 1989.
185
POP 72
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/ 2012
CONCEITO BOBATH
Válido: 2 anos
Página: 03/03
BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o tratamento da paralisia cerebral.
2. ed. SãoPaulo: Manole, SD.
ELABORADO POR:
Olívia da Rocha Mafra
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
186
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/08
1-Definição
Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular
através da estimulação de receptores.
2-Material Utilizado
As mãos do terapeuta e uma cama.
3-Procedimentos
1) Padrão de Facilitação- são padrões de movimentos funcionais.
Objetivo: solicitar respostas harmônicas e sinérgicas;
Estiramento: -Estímulo de Estiramento
-Reflexo de Estiramento
Objetivos: - Iniciar movimentação voluntária pelas repetições dos reflexos de
estímulos.
- aumentar força muscular
- favorecer respostas mais rápidas
187
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/08
- permitir o aproveitamento de todo potencial para o movimento;
Contra Indicação: - dor
- espasticidade: fase aguda de qualquer patologia
- transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e
moles não possam ser submetidas a movimentos bruscos.
2) Tração Aproximação: – estimulam os proprioceptores localizados nas
articulações.
Objetivos da Tração: - facilitar movimentos, especialmente os anti-gravitacionais;
- adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o
reflexo
de estiramento está sendo utilizado.
Objetivos da Aproximação: – promover a estabilidade
- facilitar a tomada de peso
- resistir a algum componente de movimento
188
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/08
Contra Indicação: - em processos agudos articulares
- presença de dor
- fraturas intramusculares
- osteoporose
- cirurgias recentes
- amputados de membros inferiores
3) Contatos Manuais – é o emprego das mãos exercendo pressão na pele que
recobre a musculatura do padrão, dando segurança ao paciente e impondo
solicitação que o trabalho muscular.
Objetivos: - estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente
- dar a informação correta da direção do movimento;
- incrementar a capacidade de contração muscular.
4) Comando Verbal – é a comunicação do profissional com o paciente.
Objetivo: - estabelecer uma solicitação ao paciente, o tom do comando verbal interfere
na qualidade da resposta.
189
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 04/08
5) Estímulo Verbal
Objetivo: - ajudar o paciente a controlar e corrigir sua posição e seus movimentos.
6) Sincronização dos movimentos – é a sequência de contração muscular que
ocorre em toda atividade motora.
Objetivo: - obter um movimento coordenado.
7) Resistência Máxima
É a maior força de resistência que se pode aplicar a uma contração muscular
fisiológica.
Objetivo:- facilitar a habilidade do músculo em se contrair;
-aumentar o controle motor;
--ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos;
--aumentar a força muscular.
8) Irradiação e Reforço - é a deflagração da resposta ao estímulo, que pode
aumentar a facilitação (contração) ou inibir (relaxamento) – nos músculos sinérgicos e
padrões de movimento.
190
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 05/08
8) Diagonais – para cada segmento existem duas diagonais: funcional e primitiva.
9)Diagonais de MMII:
a) Diagonal Funcional – padrão original: flexão, adução e rotação externa.
Contatos Manuais: Distal - os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e
interna do pé, na altura do primeiro metatarso; polegar abduzido apoiando na região
dorsal e externa do pé.
Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da
coxa, logo acima da articulação do joelho.
Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna
para cima e para dentro (ou em direção ao ombro oposto).
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer
musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.
Diagonal Primitiva – padrão original: flexão, abdução e rotação interna.
Contatos Manuais:
Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar
abduzido apoiando na região interna do pé, logo abaixo do primeiro metatarso.
191
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 06/08
Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo
acima da articulação do joelho.
Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para
fora.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer
musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.
*Padrões Bilaterais de Membros Inferiores: consiste no trabalho simultâneo dos
membros inferiores.
-Objetivos:
Irradiar impulsos nervosos de um membro com musculatura mais forte para um
membro com musculatura mais débil;
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha;
Diagonais de Membros Inferiores
*Diagonal Primitiva
Padrão Original: flexão, abdução e rotação externa.
Contatos Manuais: Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do
paciente), os quatros dedos juntos do bordo radial e o polegar no bordo ulnar.
Proximal: todos os dedos juntos na região posterior do antebraço.
192
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 07/08
Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para
fora com o polegar apontando para o chão.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer
músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.
*Diagonal Funcional
Padrão Original: flexão, adução e rotação externa.
Contatos Manuais
Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros
dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da
mão.
Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço
Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao
seu rosto.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer
músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.
*Padrões Bilaterais de Membros Superiores: consiste no trabalho simultâneo dos
membros superiores.
193
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 73
Edição 001
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPIOCEPTIVA-KABAT
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 08/08
Objetivos:
-Irradiar força, coordenação e impulsos nervosos de um membro forte para um
membro fraco:
-Obter e melhorar a coordenação:
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha.
4-Responsabilidade
Fisioterapeuta
5-Referências
ADLER, Susan S.; DOMIN. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - 2ª
edição Revista e Ampliada Editora Manole, 2007.
ELABORADO POR:
Ana Cristina de Carvalho Melo
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
194
POP 74
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma
estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura
para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas.
Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários
músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo
do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em
músculos próximos ou distantes.
- Produtos utilizados
Terapia manual e maca.
2. Objetivo
Promover ganho de flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular
em
pacientes
com
comprometimentos
posturais
associados
com
a
sintomatologia dolorosa. Além disso, promove a melhora da estabilidade,
reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de
endireitamento e equilíbrio.
195
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 74
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Procedimento
Preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de
músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa
duração (aproximadamente 15 a 20 minutos em cada postura). Durante o
procedimento, exige-se a participação ativa do paciente, através de padrões
respiratórios e posturas específicas. As posturas deitadas permitem insistir no
bom alinhamento da cervical, tórax, coluna vertebral, ombros, cotovelos,
mãos, pelve, quadril, joelhos, e nos pés. Já as posturas em pé permitem
fortalecer e trabalhar melhor a coluna vertebral, quadril, joelhos, pés, ombros,
região lombar e torácica e no esquema corporal. A postura sentada trabalhase a coluna vertebral, quadril, joelhos, e esquema corporal. Todas as posturas
devem ser conciliadas com a respiração de auto crescimento e abaixamento
ativa das costelas, tração manual cervical e lombar.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento
estático segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e
amplitude de movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online].
2008, vol.15, n.1.
196
POP 74
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Válido: 2 anos
Página: 03/03
GOMES, B. M; NARDONI, G C G, LOPES, P. G., GODOY, E. O efeito
da técnica de reeducação postural global em um paciente com
hemiparesia após acidente vascular encefálico, Acta fisiatr 2006;
13(2): 103-108.
SOUCHARD, E. Ginástica Postural Global, São Paulo, Editora Martins Fontes,
1984.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
197
POP 75
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura
profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado
em
pacientes
com
lombalgias,
cervicalgias,
hérnias
de
discos,
espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e
qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo
muscular.
- Produtos utilizados
Para avalição desses grupos musculares e controle motor é utilizado o
aparelho de unidade pressórica de biofeedback, o Stabilizer®,
um
instrumento que permite registrar as alterações pressóricas numa bolsa
pneumática.
2. Objetivo
Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do
stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos,
melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa.
198
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 75
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Procedimento
Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em
decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser
posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70
mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do
aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal
para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e
10mmhg.
Para avaliar a estabilidade dos múltífidos, deve-se realizar o teste em
decúbito dorsal. No teste em decúbito dorsal, a bolsa de pressão deve ser
posicionada debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de
40 mmHg (faixa cor-de-laranja). O indivíduo será orientado para puxar a
parede abdominal para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. A pressão deverá permanecer a 40 mmHg (ou seja,
sem nenhum movimento da coluna) para ser considerada como estável.
Esses testes serão realizados três vezes com um intervalo de 30 segundos
entre eles e deve ser levado em consideração o teste com maior
desempenho.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
199
POP 75
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Válido: 2 anos
Página: 03/03
4. Referências
FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P.
Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão
bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2,
pp. 200-206.
BARR KP, GRIGGS M, CADBY T. Lumbar stabilization: core concepts and
current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84:473-80
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
200
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 76
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
OSTEOPATIA
Válido: 2 anos
Página: 01/04
1. Definições
Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia:
mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de
fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios
básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias,
glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do
corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a
estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a
faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de
homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os
traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar
doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei
da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que
assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação
deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações
venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o
aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e
diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral.
- Produtos utilizados
Maca e Conhecimentos sobre Terapia manual.
201
POP 76
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
OSTEOPATIA
Válido: 2 anos
Página: 02/04
2. Objetivo
Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de
movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento
de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético.
Procedimento
A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem
em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido
da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor.
Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e
regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As
rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de
translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento
ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e
adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos
mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em
202
POP 76
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
OSTEOPATIA
Válido: 2 anos
Página: 03/04
técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares,
são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação
das
superfícies
articulares
no meio das amplitudes, sem provocar
traumatismos.
As técnicas rítmicas, são em número maior, dividindo-se em: Técnicas de
stretching: estira os ligamentos, fáscias, músculos e tendões, sendo
movimentos de curta amplitude e a força deve ser aplicada de maneira lenta e
gradual para relaxar o tecido. A medida que ocorre o relaxamento, aumentase o estiramento para aproveitar a nova amplitude ganha.
Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e
aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com
relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha.
Técnica articulatória: dirige-se aos elementos Peri articulares (cápsula,
ligamentos, fáscias), baseadas em movimentos repetitivos, e passivos
associados a uma ou várias alavancas. Sentindo as informações dos tecidos,
o terapeuta aumenta ou diminui a intensidade de suas ações.
Técnicas de inibição: é utilizada para desativação de pontos trigger (gatilho),
dirigindo-se aos espasmos musculares, consiste em exercer uma pressão
perpendicular
sobre o músculo ou ligamento buscando a inibição,
relaxamento e provocando um aumento circulatório e uma diminuição da
resposta eferente.
203
POP 76
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
OSTEOPATIA
Válido: 2 anos
Página: 04/04
Técnicas de energia muscular: utiliza de contrações isométricas e barreira
motriz e utiliza movimentos nos três planos no espaço. O paciente empurra
em direção oposta e o terapeuta resiste ao movimento fazendo uma contra
força. Cada contração muscular é seguida de um período de descontração.
Após 3 contrações, ganha-se uma nova barreira motriz.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna
vertebral. São Paulo, Lovise, 1995.
BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Santos-SP,
Summus editorial, 2000.
ELABORADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
REVISADO POR:
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
204
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 77
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
Válido: 2 anos
(TENS)
Página: 01/03
1. Definições
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica
analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo
sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS
é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por
doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS
exerça efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos.
- Produtos utilizados
Avaliação global
Aparelho TENS
Eletrodos
Gel
Fita adesiva
Condições psicológicas e patológicas do paciente
2. Objetivo
Analgesia
Procedimento
Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um
gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta
da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação
destes é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva.
205
POP 77
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
Válido: 2 anos
(TENS)
Página: 02/03
No modo convencional de administrar TENS usa-se as características
elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar
fibras nociceptivas de menor diâmetro, o que produzirá o alívio da dor.
Há três tipos de estimulação: Convencional, Acupuntura e BreveIntenso. O Convencional é usado em fases agudas e sem limite de tempo,
com freqüência de 50-100 Hz, Largura de pulso de 40-80 us, intensidade
baixa e sensação de parestesia. A Acupuntura é usada em fases crônicas
com freqüência de 4-10 Hz, largura de pulso 100-150 us, intensidade alta
durante 20 minutos e há contrações musculares rítmicas. O Breve-Intenso é
usado com freqüência de 150-200 Hz, largura de pulso de 150-250 us,
intensidade alta com duração menor que 10 minutos.
Efeitos mecânicos/fisiológico local:
a) Alívio da dor aguda e crônica;
b) Melhora do fluxo sanguíneo;
c) Melhora da mobilidade;
d) Redução da inflamação
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole,
São Paulo. 11ª ed; 2003. 259-282.
206
POP 77
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
Válido: 2 anos
(TENS)
Página: 03/03
•
KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005
•
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004
•
AGNE, Jones E.. Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,
2009.
•
PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.
•
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora
Manole, São Paulo. 2° ed;
ELABORADO POR:
Manoel de Jesus Moura
Júnior
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
207
POP 78
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir
contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o
motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as
unidades motoras do músculo em grupos musculares paralisados, e
afetar as vias sensoriais, contribuindo para a normalização das atividades reflexas motoras básicas.
- Produtos utilizados
Aparelho de FES;
GEL hidrossolúvel
Eletrodos (Silicone-carbono e Auto-adesivos).
Importante: os eletrodos devem ter como meio de
acoplamento GEL hidrossolúvel).
2. Objetivo
Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção
do trofismo muscular em pacientes com déficit funcional de origem
neurológica ou extra neurológica, de força, ou quando não é possível
a realização da cinesioterapia ativa ou passiva.
Procedimento
Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel
hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou
contra planar);
208
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 78
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a
sensibilidade do paciente.
Parâmetros: Sugestão dos parâmetros
-Modo de Utilização
• MMSS
Fibras vermelhas: T=250 f=35-50
F. Mistas: T=250 f=50-80
F Brancas: T=250 f= 65-100
• MMII
Fibras vermelhas: T=255 f=50-80
F. Mistas: T=255 f=50-80
F. Brancas: T=255 f= 65-100
T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz.
Efeitos mecânicos/fisiológico local:
Metabolismo celular
Aumento de oxigenação
Liberação de metabólitos
Dilatação arterial
Irrigação sanguínea no músculo
Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem
que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio,
despolarizando-o.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
209
POP 78
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Válido: 2 anos
Página: 03/03
9. Referências
•
KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005.
•
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004
•
AGNE, Jones E. . Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,
2009.
•
PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.
•
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora
Manole, São Paulo. 2° ed;
ELABORADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de
Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
210
POP 79
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
CALOR SUPERFICIAL
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma
modalidade física para o tecido, por meio da condução.
- Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho.
2. Objetivo
Melhorar a circulação;
Aumentar o metabolismo celular;
Reduzir o espasmo muscular;
Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos;
Diminuir a rigidez das articulações.
Procedimento
O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas
térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas
para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a
patologia e o segmento acometido;
Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local
antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A
temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as
pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a
imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo
entre 15 e 20 minutos;
211
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 79
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CALOR SUPERFICIAL
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Quando usado o banho de Parafina,deve-se inicialmente fazer uma assepsia
do local a ser tratado.É feito uma combinação da parafina com óleo mineral,
pois este, reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas
plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento
corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina.
Na utilização do Infra-vermelho, a lâmpada é posicionada para permitir
que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a
absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do
corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente
entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos
todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade
de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob
o segmento tratado.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
RODRIGUES, E; GUIMARAES, M. Manual de Recursos Fisioterapicos. Rio de
Janeiro:Revinter, 1998.
212
POP 79
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
CALOR SUPERFICIAL
Válido: 2 anos
Página: 03/03
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed.
São Paulo: Manole, 2001.
NELSON, R. M. et al. Eletroterapia clínica. 3.ed. São Paulo: Manole,
2003.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Olívia da Rocha Mafra
Laiana Sepulveda de
Andrade Mesquita CREFITO
Fisioterapeuta, CREFITO
92 158
1600-F
213
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 80
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
CRIOTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disto, rebaixando a temperatura tecidual.
2. - Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio
3. Objetivos
Provocar anestesia;
Reduzir a dor;
Diminuir o espasmo muscular;
Estimular o relaxamento;
Reduzir o metabolismo;
Diminuir a inflamação e o edema.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Bosas frias;
Sacos plásticos para gelo;
Cubos de gelo;
214
POP 80
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CRIOTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Despir a área ser tratada;
Examinar área a ser tratada e certificar-se que o paciente não possui
alterações de sensibilidade no local;
Constatar que não há contra indicação à realização da técnica;
Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser
tratado;
Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30
minutos dependendo do efeito pretendido;
Ao final do tratamento observar a área a ser tratada;
Certificar se a técnica atingiu o efeito desejado.
4. Precauções Gerais
Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da
técnica;
Interromper o tratamento ao detectar algum efeito não desejado;
215
POP 80
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CRIOTERAPIA
Válido: 2 anos
Página: 03/03
Não aplicar em pacientes
hipersensíveis ao frio;
com
alterações
de
sensibilidade
ou
Não aplicar a técnica por longos períodos de tempo;
Não aplicar em áreas de solução de continuidade da pele.
5. Referências
I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – KISNER C, COLBY LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica.
5ª edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
6. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
APROVADO POR:
Olívia da Rocha Mafra
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Ana Cristina de Carvalho
Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
216
POP 81
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda,
capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não
térmicos (mecânico).
- Produtos utilizados
Avaliação global.
Aparelho de Ultra-Som.
Gel.
Condições psicológicas do paciente.
2. Objetivo
Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles.
Aliviar dor e espasmo muscular.
Procedimento
1- Verificar a ausência de contra – indicações.
2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a
parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário.
3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na
área a ser tratada.
4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou
pulsado) do ultra-som.
5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho.
217
POP 81
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Válido: 2 anos
Página: 02/03
6- Acoplamento direto:
I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a
ser tratada.
II- anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada
movimentando o transdutor de modo circular ou linear.
III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos
superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos.
IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser
tratada (5minutos para cada 100 cm²).
7- Finalizar o tratamento:
I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor.
II- Limpar a cabeça do transdutor.
III-Limpar a área tratada do paciente.
IV- Inspecionar a área tratada.
V- Ajudar a vestir o paciente se necessário.
Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:
e) Aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões;
f) Melhora do fluxo sanguíneo;
g) Aumento da extensibilidade das fibras de colágeno;
h) Alteração da condução nervosa;
i) Alteração da permeabilidade da membrana celular;
j) Redução da dor;
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
218
POP 81
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Válido: 2 anos
Página: 03/03
4. Referências
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole,
São Paulo. 11ª ed; 2003. 211- 230.
PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora
Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. 245 – 282.
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São
Paulo. 2° ed; 277 – 313.
ELABORADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
REVISADO POR:
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
219
POP 82
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
Piso em madeira para barra paralela antiderrapante, corpo composto em aço
inoxidável e regulagem de altura (subida/descida) manual: permite o
profissional adaptar a altura da barra paralela de acordo com a altura do
paciente.
2. Objetivo
Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio
estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos.
Procedimento
O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao
treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A
medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática
através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha,
no qual vai ser específico para cada patologia específica.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
220
POP 82
ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
4. Referências
CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
221
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 83
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA - BARRA DE LING
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de
alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da
coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é
utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também
auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um
fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra
móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e
espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19cm.
2. Objetivo
Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos
músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de
servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios
concêntricos e excêntricos.
Procedimento
Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo
do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente
durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será
alongada ou fortalecida.
222
POP 83
ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA- BARRA DE LING
Válido: 2 anos
Página: 02/02
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
223
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 84
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com
exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores,
equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD
(Atividade de Vida Diária).
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos
movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior
trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo,
maior grau de inclinação do tronco e impulso.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica
consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades:
224
POP 84
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
Encontro dos 2 membros no mesmo degrau com movimentos gradativos, mas
interrompidos,
proporcionando
maior
base
de
sustentação
e
menos
coordenação dos movimento.
Usa-se em pacientes com pouca estabilidade e portadores de lesões
unilaterais.
Movimentos gradativos e contínuos que caracteriza a marcha natural, com o
objetivo final de treinamento da marcha e das atividades da vida diária.
Responsabilidade
Fisioterapeutas
3. Referências
KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole.
2004.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
225
POP 85
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO
BALANCIM
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e
controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais.
Indicado para treino estático e dinâmico.
- Produtos utilizados
Plataforma central com borracha antiderrapante, fixada por correntes laterais
que permite o balanço.
2. Objetivo
Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção,
controle motor e fortalecimento de membros inferiores.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé,
evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal,
sem e com perturbação.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
226
POP 85
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO
BALANCIM
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
Página: 02/02
4. Referências
STARKEY, C. Agentes Elétricos. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São
Paulo: Editora Manole; 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêutico: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
227
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 86
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para
correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a
colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação
ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de
nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e
outros.
- Produtos utilizados
O equipamento é composto de cintas de segurança para garantir maior
segurança ao paciente; rodas dianteiras e traseiras para facilitar o transporte
da prancha (e do paciente); controle remoto (regulagem de subida e descida da
maca) conferindo praticidade ao profissional ao posicionar o paciente na altura
adequada ao tratamento desejado.
2. Objetivo
Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e
em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício
fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a
função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros
inferiores previne-se a osteoporose.
228
POP 86
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
Procedimento
O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática e
posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo determinados,
até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é variável,
dependendo do tipo de patologia.
Responsabilidade
Fisioterapeutas
3. Referências
DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes
e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ANDREWS, J. R, HARRELSON, G. L, WILK K. E. Reabilitação Física
das Lesões Desportivas. 2ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro:
2000.
LIANZA S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro: 2001.
ELABORADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
REVISADO POR:
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
229
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
POP 87
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MECANOTERAPIA - RAMPA
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano
inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos
movimentos e resistência muscular.
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio
dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação.
Depende do grau de equilíbrio do paciente.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
230
POP 87
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
MECANOTERAPIA - RAMPA
Válido: 2 anos
Página: 02/02
4. Referências
HALL, C.M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara; 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapeutico: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR:
REVISADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita
Ana Cristina de Carvalho
Melo
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
231

Documentos relacionados