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RAGON (Fotografía Gabriel F¿ i • B A N C O D A E R A Q O N C A P I T A L , totalmente desembolsado RESERVAS Totdl........... - Z a r a g o z a 10.000.000 de pesetas 4.350.000 » 14.350.000 » » «UCURSALGS: Alcafflz, Barbastro. Burgo de Osma. Calatayud, Cariñena, Casp», Daroca, Ejea de los Caballeros, Praga, Huesca, Jaca, Lérida, Moüna de Aragón, Monzón, Sigüenza, Soria, Tarazona. Teruel y Tortosa B A N C A - B O L S A - C A M B I O INTERESES QUE ABONA EN LA CENTRAL Y SUCURSALES; Cuentas corrientes a Irapos'ciones a plazo .> » » » C A J A D E A H O R R O S : la de » » vista................. 3 meses . . . . . . . . . . . . 6 » ........ un año L I B R E T A S A L 3 % 2 >/, 0/0 anual 3 » » 3 '/a » » 4 » » D E I N T E R É S A N U A L DEPARTAMENTO E S P E C I A L DE C A J A S F U E R T E S DE A L Q U I L E R T r í g a m o s con garantía fie fincas rústicas * urbanas po' cuenta A9> SANCO HIPOTECARIO D E ESPAÑA G r a n H o t e l d e E u r o p a Z A R A G O Z A ¿SPLÉNDIDA SITUACIÓN CENTRO LA DE EN CIUDAD LA C O N S T I T U C I Ó N ^ COSO ^ LA I N D E P E N D E N C I A ^ GRANDES REFORMAS ^ EL ^ ^ ^ ÚNICO PLAZA DE PASEO DE ^ ^ ^ GRAN CONFORT 48 balcone/ al exterior- / H a b i t a c i ó n ^ con. cuarto de» b a ñ o «privado» / W a t e r - Q o s e t y Toilette» comp'eta * Servicio de> agua calienta» y fría ere las demás babitacioner / Baños / Salone/ independiente/ para familias / Calefacción / H a l l / Restaurant con cocina renombrada / A u t o b ú s / Intérprete y mozo/ en. las estacione/ / Teléfono Interurbano y Urbano n.0 210 / Agend a de la C o m p a ñ í a de Coche/ Camas Propietario; DE R A F A E L A L O N S O | 1 • Toda . r ; j industria los países - - mejor PEDID de ç adecuada la américa colaboradora UN NÜMERO , , para , la esta DE :í: i Exportación española, en £ tendrá revista MUESTRA. su J L A I N D U S T R I A L Q U Í M I C A C A P I T A L : 1 MINAS Y REFINERÍAS Ácidos: Producción Sulfúrico, anual D E l O . O O O . O O O de DE D Z A R A G O Z A , E AZUFRE Chorhídrico, Nítrico. superfosfatos S . A P E S E T A S EN LIBROS Sulfato 18/20 % : 45.000 (Teruel) sódico. toneladas. \ i 4 < Vista de las Fábricas de á c i d o s minerales y snperfosfato cálcico en Zaragoza HIERROS I Z U Z Q U I Z A TUBERIAS CARBONES CEMENTOS COCINAS SITIOS, 8 - TELEFONO 40 BOMBAS — z u R n e o Z A ^ •í H o t e l L a H i s p a n o tttnacl«n espléndida en c e n t r o d e l a c i u d a d . C oi nn-f o r t m o d e r n o . T o d a s l a sm Haa-bitaciones exteriores. Servicio esmerado. 2 ——— í P fcelos m ó d i c o s . . nimmniinimmminiMiinminiiniminninmmn J u a n UCtnacén {piiilniiiiMiminniim^ d e V a n o s g Z a r a g o z a 9 •JUMMMiwmmtmni C o m p r a d e oro, plata v malino. Arlicnlos d e l a — Virgendel Pilar S o t e m s Tiovedades Manifestación, 47-49 y Prudencio, 16-18-20 I I I I Gran Platería H e m n a c i ó i i i « i a z ò ( 8 « haca toda clase de composturas a precios económicos) Espo2 j Mina, 38 (prizins i ía calle di Doe Jaime I) luiuiuuiuiuuuuuuiiimiiiiiiuiuiuiiiiiiiiiuuiuiiiuiu ZARAGOZA iiiioiiiamiiiiiiuiiiiiiiiiuuiiiiiiiiiiiiiiul H O C O C 3 E s En i m p r e s c í n d CONSTANTES U i l e . . . A L C i o d a A A S ^ b u e n a EN t O y e n las buenas NOVEDADES T m e s a cocinas l a f f a PRODUCTOS F r a n c i s c o n í e guiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuniiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiii^ A disposición de los lectores de l a revista ARAGÓN, tiene íiiiiiiiliimmin'iiiiimiiiiiiíihiiiiiiiimiiiniBiiiiiiiii [m BJ i Ib ^ Bl i el Sindicato en sus oficinas, tapas para encuadernar 3 lujosamente los ejemplares correspondientes a l a ñ o 1927, que serán facilitadas a quienes lo soliciten, previo pago I de su importe, que se fija en 6 pesetas para los socios iiniiiiiiiiiii'iiiniiiiii'íiiiiiiiiiiiiiímiiíiinimiíiiiiiHiiminiiiinii adheridos a este Sindicato, y 7*50 para los que no lo sean. a B L E S A v. ALrIJViENTÏCIOS B l e s a ><:.i iHiin^iiiíiiniiiii c I TOEfeyowo | l lll!Mil!iiillíll!llílliu!liíil(illil!l!(l(W gI• • | /(Swt | V&^/ | | I• al | f• «I ÉllilililllüIilIliillllillllllIÜHillllüIiilI^IIÜ'ílll: •I!íl:¡!ll!Il!ílll![lll,;llil¡ll!!lllIl:linlll^íin., • luuiiiwuiimuuuúuwiiiuiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiuiiiimuiiuuniniiiniiia^^^^ DEL VIGENTE BOSCH V B A D A L O N A CONSTRUCCIÓN Y D E C O R A C I Ó N . 5. A. Plaza de la Constitución, 3, eritlo. — Z A R A G O Z A N E O L 1 T A X I L Q L I T A A C E R I T A Aaterial aplicable a toda clase de construcciones. 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Concede p r é s t a m o s con g a r a n t í a de valores p ú b l i c o s e industriales y con la de alhajas, muebles, ropas y efectos a n á l o g o s en condiciones e c o n ó m i c a s v e n t a j o s í s i m a s para los prestatarios. Como esta Institución es exclusivamente benéfica, no tiene que repartir dividendos a los accionistas y por consiguiente todas las ganancias que obtiene se destinan a aumentar las g a r a n t í a s que responden del capital de l o i imponentes, que por esta circunstancia alcanza en este Establecimiento el m á x i m u m de seguridad. Para facilitar a los imponentes la colocación de sus ahorros, esta Instituc ón se encarga gratuitamente de l a compra de valores por orden de aquéllos. A n t OFICINAS Sara J o r g e , lO Sssfcn A n d r é s , 14 Armas, Fuera d e l a capital n o tiene tales i g ir u 30 a Sncnr* n i representantes. C A S À L À C C A S A FUNDADA M 1 8 2 5 B P E O m i l i 11 BAHPETES • SOOUS - m m - TUS § Márflres, n.018 ( í o t i p i r a Qieja) E F 4 a M i U G U OSSAU, L A N CANALES, m m w m m n c h O e i Sucursal: z COSO, 2 3 O núm. 3 .- Teléfono 7 9 9 POKBH CRISTA D PARA PARARRAYOS Í AGEHCIA GEHERAL DE YIAJE/ Y TURI/MQ P L A 2 T o d a c l a s e d e Z A A M A Sub-À^encía W A v O K f O , S Z A F e r r o v i a r i o s , i a de l a G f G s e r v i c i o s A N d e c i ó S - a v e g a c i L I T V T G À Z I O N E G E N E , S Compañías I n Internacional O f i c i n a de i n f o r m a c i ó n y despaclio de pasajes de las À ó n Compañía N N R A L E I A L I I N A N A Y H O L L A N D A M E R I C A L Agente O f i c i a l a u t o r i z a d o , D . Francisco L l a m a s DespacKo de Camas coches P u l l m a n f en los Billetes Wagons-Lits de ferrocarril * Reserva valederos internacionales valederos 45 V I A J E S DESPACHO RÁPIDO À DE Larruga de 6o plazas días ¥ días F O R F À I T BILLETES T e l é f o n o 3 7 6 KILOMÉTRICOS 2 E en los Billetes 68 B | a p B z a q e D A cujsaEiu p ' a j u B i e j p Aon s p s a p spos'oaauEdtuoD ' s o a a n b ' s o i p ap o u n o h p ' s o i q a A i / \ •odaanD |a ua opBqçs a p s o p E S a d Eiuaj s o i anb s o j q r a a i u i s o i Eq^Snl unSas o p u a p a i e d A ' o d u i a x ; o m s i u i ie uaiq Anra asopuçapaoq 'sBaauBui SBSiaAip s b j j o ap bA ' B n j B j s a B u n o u i o d bA s a i d ap aaBD u a B q B í p i a í a as p A 'sosBd s o q a n i u BqBÍoaJB a[ A s a a a A sa;uaaajip ouioj { E m ¡ b ípid B[ A s o s a n q scq atBiA p BaBd oSisuoa oíos o í v x i as anb A saiuBD s e i e s b d ns u a o t a p anb a s E p t i p 'ojid E j a ODismu o u i o d A 'a^uauqBqBa osopEaS s b u i p jEinoij - j B d u a ou oaad í s o u b a j u p A s o i A sps A zaip so[ a j j u a u s q B j s a s o p o ; A 'pEjiui B[ i u 'sBqojJE zaip s o i p ap ounSuiu sqEsad pBpaaü e^ b o ^ - b i e s b u u e BpEairapB jEtap e j e d Z3A B u n S [ E o s e d [B jtiuaA Bupod a n b a o d 'soip s o p o j uoo saoaA SBqanuí asapxq b^ anb uoaaisinb BiaBuopaajaad BJEd A 'Bqanad b^ ojsnS sa[ o p o j U03 -Bip -uajua ou anb u i j b [ ns ua E[anq v i UEpEq a[ ojunSaid s a i anb u o d Bzaaajua e[ ap uojEpaoaE as A 'sajuEipn^sa so[ saDuojua aiuoaBai^v -BuaiEui e u b i a i i s b u i e x j o a p 0 EÍBd a p uoanSij un asanj is o u i o d i s a p sosBd z a i p b BlojaaB ai 'uauEq un o u i o d oppuBiqq A Exiai} a p a p p -UEz^E A oaasEJj p ua o u e u i b j EqDa a i ' o p E | ns e aid u a l a u o d a D E q a ^ - a d í o ; s i s a s ou A 'bdb p i u a ^ \ •soinDsnui A s o s a n q o S u a ; i s o ' o i a u E d u i o D ' s p a p o u i o d n j u i d s a Aos is aaA s o a a D B q o a a m b ' o h p s a i ' s a n d b j o S y 'BJoq a p o}¿Bny o x p a u i a s o p u a u soS-ibi sopo; uoaaABD as A s o i a u E d m o a s o j u o z E q B a ; b i a a n a j u B u i u o a 3 i p n d ou b s u a p a n b 'opEjBJEdsip UB} ODsa^anq u o m j a s u n s j u a d a a a p B i d p -uud x ·opip.i3d o p u n m ¡ b u o i s i u i a 3 D E q e E q B A a ^ 3[ a n b j o p n p u o D p S u B p E i a p n b B a n b ' j o p B D i p a i d 3p o u o j A z o a ua o h p ' a j u B p p B BqBaira anb ib s o u a m oajuBiu ns u o d sopo; b BZ3qED e i o p u a u q n D A ' o i p a u i u a s o u b u i sbi is aa;ua o p u B q E a ; A 'o;idind p a E u i a o j sa[oziH ' s o p o j 3 p SBzaqBD s e i a o d u n E Á s o a q u i o q s o i aod B j p n A Et E q B p A u o l i E U i a o j a^ roaaoD p B i u a o j ' o j n d E g o a p s ^ o l i p 'BJoqB 's3n<j ¿ s i E s a d a n b ODod o| unSss n j u i d s a s i o s 3 n b a D s i B d a u i a n b ' B q B A a ^ a^ a n b p o l i p ' o a a u B d u i o D ' s p q - e s ? 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' u o z e j 3uai} o z o u i borbollón de injurias tirándoselas a puñados con las dos manos: vaya con Dios la ella, piltrafa pringadar zurrapa vomitada, albarda arrastrada, tia cortona, tia cachinga, tia juruga, tia chamusca, pingajo, estropajo, zarandajo, ranacuajo, zancajo, espantajo, escobajo, escarabajo, gargajo, mocajo, piel de zorra, fuina, cagachurre, mocarra, pum, pum! callosa, cazcarrosa, chinchosa,, mocosa, legañosa, estoposa, mohosa, sebosa, muermosa, asquerosa, ojisucia, podrida, culiparda, hedionda^ picuda, getuda, greñuda, juanetuda, patuda, hocicuda^ lanuda, zancuda, diabla, pincha tripas, fogón apagado^ caldero abollado, to-to-to-o-to-ttorrrrrr culona, cagona, zullona, moscona, coscona, trotona, ratona, chochona, garrullona, sopona, tostona, chanflona, gata chamuscada, perra parida, morcón reventado, trasgo del barrio, tarasca, estafermo, pendón de Zugarramurdi, chirigaita, ladilla, berruga, caparra, sapo revolcado, gimía escaldada, cantonera, mochilera, cerrera, capagallos Y cesó tan alto y perenne temporal de vitupedios, porque la infeliz desapareció de la vista habiendo torcido por otra calle, echando llamas de su rostro,, y sudando y muriéndose de vergüenza. Ni acabara él en toda la tarde con su diluvión de ultrajes según era afluente, si la esquina que dobló no hubiese amparado a la cuitada. La gente rió tanto y estaba tan embelesada, que nadie pensaba en irse a casa, antes por minutos crecía el concurso y el favor del pueblo. En medio de esta distracción y bullicio, un muchacho que se coló por entre piernas y faldas presentó al tuno un libro en latín si le querían comprar. Tomó él el libro,, le miró, vió que era de medicina, y dije: ¿libros creíste que compraríamos? errasti, hijo de tu madre. Mira, los dientes se nos han secado de estudiar, (y se los enseñaba), Y a punto estos días hemos tratado seriamente del caso, é yo y mi pito, vamos a dejar la carrera y embarcarnos para Jauja, o meternos a donados de monjas capuchinas. Por el Niño de la bola, que ha sido impertinencia la tuya. Anda con Dios y con tu libro a quien te ha parido. Y volvió a su recado. a nosotras, dijo la priora; y desde agora te pedimos nos dés nuevas de tí, sucédate lo que te suceda. Y mientras estés en el convento sé prudente y no digas nada a nadie; sobre todo a las novicias. Acordado esto y mordiéndose Pedro Saputo los labios sobre lo que había en otra parte, les pidió que le facilitasen ropa, cualquiera que fuese, para hacerse un vestido de hombre. Vendrás mañana, le dijeron, y la tendrás prevenida. Con efecto acudieron a algunas túnicas y manticos de santo, porque no tenían otra cosa a mano, y para gorra una tuniquilla de terciopelo morado de un niño Jesús Nazareno, guarnecida con galones de oro; y en tres días se hizo todo el traje. Nada dijo a las novicias, sino que la noche que lo tuvo concluido, se lo puso, y reuniéndolas de antemano en la celda de Paulina, se les presentó vestido de hombre y con una airosa pluma en la gorra que se acomodó de una de pavo real que tenía la priora. Cuando ellas le vieron, pensaron volverse locas de amor, y en media hora no acabaron de mirarle, ni en una, ni en dos, ni en toda la noche, de hacer extremos y regalarse con él y regalarle el corazón y el alma. Al día siguiente propuso y pareció bien a la priora, que por la noche después de cenar se vestiría en su celda para que le viesen ella y sor Mercedes. Reuniéronse con efecto, y él para causarle mayor las rogó que le peinasen y tocasen a lo hombre y caballero, que lo hicieron ellas de bonísima gana. Entróse en la alcoba, vistióse, púsose la gorra un poquito inclinada a un lado y con una gracia y bizarría capaz de marear a una santa pintada, sale y se para fuera de las cortinas mirando afable y risueño a las monjas, las cuales al verle creyeron que era una visión del cielo. Tan galano estaba: tanta era su hermosura, tal su aire y gallardía, Mirádolas que hubo un poco, y sonriéndose con una ternura que derritiera la nieve, y preñándosele los ojos de lágrimas, corrió a la priora con los brazos abiertos, y luego a Sor Mercedes, y ellas le recibieron con el mayor regalo que pudieron, porque ni la una ni la otra 96 81 ¿8 í o u i j e i [B soip a p o u n o h p 'cpiA eajsanA d o d p b i í b 3 •auaiAuoD aui anb 3J3A A ' B p ú a i j u a oi anb BnSuai ua opuiusSip *B];jnq b i uaDBq am s a p a D i a u i S B s a n A i s r o a a j u a oáod un p o í i p 'saiouas ' ( u r b i ua o m s a B t q B q 06 p s o u i a p o d o u o o p i j i m a a d sa s o u o^j 'ouijbi merib i j n Buomdas o f i e ' o m s i u i p aaduxais oíip ' s i q o a ;aj// u ' o ^ •uaaip a u i a n b o i a i a p u a j u a o u 'BnSúaí irá u a uBiqBii a u i ou s a p a D a a u i SBsanA i s :opuBjuBAai bA p ohp 'saiouas ' ( s o i u a i a n b aj A sopBJiuipB s o u i B i d u i a ^ u o a a j A s a j u B i p - n j s a somos s a n d ' s a q a n j a j o u u p a p aaaraÇ)) ' ¿ n m i n b a s - o a d 3JomB } 3 d n m e u i m a; } 3 ' s n m n s m i a a p i j s & i o o s d r o u i s i m p ohp ' u B q a n f ; / o ^ / 'UBaa a n b o í ouiAipB alBJ} p u a o p u B j B d a a A s o a i s n u í sojuauin.ijsui sounS[B saioiA o i a d 'saipBnüiB u B i x a s is o j u o a d a p o s u a d ' s o p a p u a D q oijBno s o i a j u B i a p asiaA [b A ' s o p i o sns u a uojBajua anb s B i q B j B d se[ ap o p m o s p j o d ó u i s 'Bipuajua o u p a n b u i ; b i pp Bzaanj b i a o d o u ' o p a p u a o j a a d s a Q '(ajBj -UBAai A o u B ü u a q B j a a t d s a p u p a p aaainb anÇ)) -aSuns } d 'JdJBJJ l3¿30Sl8j.3dX3 : S 0 I P 3 P o u r i O p U B J u S UOJBJ - j a d s a p ai ' s o a a u i u d s o p soi b uaiq o p u a i a a j B d A ' o u i s i u i o[ oíip A ( s b u i UBia o u sand) o j i b u d p oiqEj-[ - s o i j o s o u u o a jBAaii A JBjaadsap a p s o u i a q a j a n b ' o i j o o D q d a i *oís[ "oajo o h p ' z B d u a a p o i u a l a Q ¿SEipuj a BUEdsg a p Aaj pmsiui p a a p B d a i a a s i o d EjaEp o u a n b ? ¿ p S u B u n a a s f a B d o z o u i a j s a e b í i b j a i a n b ? :olip sbjp a p o u n A ' s a j u B i p n j s a so^ b uoaBjuBoua ' b j s i a B[ b b u o i § BOBq BJoqB A j a í n u í ap o p B u a o p s BiqBq a[ o j u b ; a n b ojpns o i p q B D oaSau pnbB ' o í j s o j o u i i s i s o r a j a q n s 'pnjuaAnt n s 'pBpqiqpBdB n g - s B J t i u u o p a n b Jiiuaop p A ' o j b j u n uoaBJiui a i í u o i B a i a D B a s A a p i o a a i ^ ' o u i u i b d p j o d j i o u a p ojsnS p j;od o p s Biqeq s o i o u apuop u a u n B s o í b j b s o i u B q B D s n q soiaSq s a i d a p A sauaAot o r a o a a n b ' s n ; o u i a p uBqi a n b sajuEipnjsa s o u n Boaaa i h b j o d JBSEd b uoje}aaDB opuEna ' B i u i a o p a n b B a o q Eun u n s BQEq o{sI • o p i u i a o p o p a n b a s ' o i a x i a j u n BJijuoa o p B j s o a a . 1 o p E j u a s a j u a u i B p o u i o D Anuí a s o p u B U E q A Í E p E S E d a q a o u b j oaod opuuiop E i q B H ' o i a B s u a d a p EqEiquiaj a n b ' o í o j u b apuBaS u b j saauojua ajopuapaaEd ojuaAuoa p ua bpipm a s j a q B q ap p E p u a u i a j E[ u a j E u o i x a i p a b A • o u i u i b d n s uoaamSisoad A Eaaais B [ a p u i | ua u o i a i i E g •oaod a n | o u a n b Bip p p j o ^ b d p p A aB[qBq o q a n m p p sooas ' b u B e j o d UBqBid sopoj anb u a i q :oipaui A o n í j a E n a a p B j o q Bun UBqBAan uaiquiB} a n b i o d ' o u i a A UBd b b o - n p a a as a n b u b i e i j so^p a n b o\ a p A o j u d E S o i p a ^ a p saAaipa s o i a p uoaaiuioa o p u E p i o a a a A ' o q o n u í opi-uoa B i q E q Bip p a n b ua uojBJBdaj ou ' s o p p i o A soSaní sojsa uoa sbi\[ -ajUEipnjsa Baa ou p E p i i E a j ua anb uoa A Bip B o p m a A B i q s q anb o u i p i n p E j a anb uoa asop -UBsnasa ' B i u E d i u o D b^ ap u o p a a a i p e i i B j d a a B p osinb o^i 'ojiubE^ a p p a j u a u i a m i u B u n uoaBqoadB ' o u i u a u i a j A ouijnDSBUi apaaEq ipijip asanj ou anbjod A í a a q m o u a i u o p i s n d UEiuaj anb ojuajuoa p aEjsajíuBui a p A asaBi -luipE ap UBqBqBDB ou 'Ezaiqou j e j A S B p B a S s b u i i s i j u b j a a A | B A sauopaaasip s e j u b j aio ^b sajuEipnjsa s c j •Epuapuadap A aapod i m u a u E a j u a n a u a as anb soipam s o [ aod xu uos anb o[ aod i u 'saiiauiv a p s o a a a a s o i u a B i n d A b u b s s e u i b s o d A B q ou anb EjE^d A o j o ua sopnasa Bjupjj e ajupA ap BiuBduioa BjuES E [ oSirauoa m b E o S i e j } 'EDsaunj B p u a p -lAOid E[ B J i E j B i p un§iE 15 ' a j u a s a a d o^ a o d opBijSBsap u e j E^Bq as ou anb A ' s o u a n q ap auaiA A o p E a u o q sa o a a u - B d t u o a OAanu oijsanA anb sa o a n S a s E s o anb o^ - B j B a q Bun anb e u o i u z b S A B^sapom s b u i ' o u B a j u o a p a o d u a i q o íojuaiuiiSaj ap EiapuBq Bun anb B i a n S u n p u B S s b u i A E U E í i S Bun anb BuoqaE§ s b u i EqaEqanuí sun u o a s p a s d o j so 'sapEiB^Ba so s o u a u t opuEna a n b a o d 'aaínuí ap B a s a n b u n E 'BazaiBd s o a n b a a q i u o u p a u u a u o d A OAanu ap aiuaBZijnBq ua spaBdaa o^ ' o p u a p E q s a p b a as SBJja[ sns s a p o } a o d anb 'aauaj B q o s anb [b o p s p a q s b j -pnA sa^Ej a n b a o d ' s a p a a a i s m b a n b p 'aaquiou nu : o i i p - a p Biapod o u bA A Esxad Epoj e opuEpiAp B j s a a u i as ^apuçp a p :spA o[ eA 'saaouas 'Aos a n b o^ : o i p u o d s a a p ^ so -opEjunSaad uub u B i q s q aj BpEU anbaod ísieui ouiça A a p u o p a p ' s t o s u a m b ppaQ •BiuBduioa sabían lo que Ics pasaba; y solo les parecía que ni Geminita era Geminita, sino el ángel del amor, ni ellas sor Fulana y sor Zutana, sino otras dos mujeres a quienes un fuego súbito interior que jamás sintieran, les estaba desaciendo el corazón y turbaba la razón los sentidos. Al día siguiente le llamó sor Mercedes a su celda, y cerrando la puerta le dijo: desde el primer día que nos hablaste de lo que dices te sucedía, he estado pensando como podía ser; y al fin, Geminita, me doy a entender, y creo y estoy persuadida, y no me hará nadie creer otra cosa, que tan hombre eras cuando veníste al convento como agora, porque esa transformación sería un milagro muy grande, y tan jocoso como grande, y no le había de hacer Dios así por pasatiempo y juego. Pero sea lo que quiera, no te estrecharé a que me descubras el misterio de tu persona y de tu venida a esta casa, porque misterio es y no pequeño por más que lo disimules. Ni tú eres ignorante como te finges, ni tan sencillo como aparentas, ni te llamas Geminita, ni veo en tí sino un profundo secreto que harás bien de no revelar a nadie porque así estará más seguro. Así como yo nada he dicho de esta sospecha a la madre priora, porque es algo aprensiva y podría romper por donde no vendría al caso. Tu mirada, en medio de tu advertido continente y serenidad, me dice que es verdad todo lo que estoy diciendo. Pero te has cansado de vivir con nosotras y quieres irte; o has satisfecho ya tu curiosidad y tu gusto. Vete en hora buena, aunque por mi te juro que no te irías; y si me fuese posible también te seguiría. Porque vine muy engañada, y engañada vestí este hábito, y más que engañada profesé y abracé un estado que si no me hace tan infeliz como a otras, porque no tengo la imprudencia de dar coces contra el aguijón, y me conformo con el dicho del vulgo y de la resignación animosa, que dice a l o h e c h o p e c h o ; con todo confieso que me hace viví: sin vida. En adelante empero no sé como rae irá, porque tu presencia y bellísima figura no se borrará de la memoria fácilmente; no, joven apreciable. Y te vas! te ocho años de edad, tierna como flor al salir del cáliz hermosa si la había en la tierra, amabilísima de mirar y muy rica y graciosamente vestida. Era la del escudo, que se lo entregó su padre en el mismo balcón y a vista de todos, para que de su mano fuese más acepto. Miróla mucho Pedro Saputo, al propio tiempo que le estaba diciendo las alabanzas que llevaba en su dignidad y belleza, y requería la ocasión; y ella aunque vergonzosa le miró también a él con la libertad disimulada de aquella pública inesperada fiesta. Bajóse, y preguntando •como se llamaba aquella deidad y diciéndole que Rufina, le mudó el nombre en Morfina, le cantaron media docena de letras en que la declaraban (sin hacerle favor) la más hermosa, la más amable y soberana de la tierra, y se ofrecían todos ellos por sus esclavos, quedándole para siempre en su misma casa y en el pueblo el nuevo nombre de Morfina, porque a todos gustó más que el verdadero. Pasaron adelante: y estando tocando en una encrucijada, apretados de la gente que los seguía, y circulaba la gorra del tuno lo bastante para no esperar más del concurso, al tiempo de hacer movimiento para ir a otra parte, comenzó a pugnar por salirse de la turba en •cuyo centro se había metido, una mujer de cincuenta a •sesenta años de edad, mal vestida y con alguna extravagancia, y reparando el tuno en ella y en los desaforados empujones que daba para salir, le dijo: buena mujer, por qué salís de casa con esa nariz tan mal fachada? Era el caso que la tenía él aun más fea: pero ella se quemó y respondió un disparate. Acudió Pedro Saputo y le dijo: acá, reina mía, que tengo que deciros algo al oído. A otra parte me lo diredes, (y la nombró) respondió ella, el muy burlón y bellaco. A Dios pues, reina, tornó a decirle. Y ella sin volverse: bien pudiéTades llevar algún gato o mona para divertiros, el muy hijo de puta. Y se s a l í a y se hallaba yae n f r a n q u í a en la calle. Entonces Paquito (Pedro Saputo), dando un brinco salta en los hombros a un compañero, y dirigiéndose a la mujer que se alongaba refunfuñando, le disparó este 82 95 N U E V O S S O C I O S N.0 962 D. Juan José Castillo, Luna » 963 D. Fernando Gastellot y Miguel, Príncipe de Víana, 23, Barcelona. » 964 Sres. Sobrinos de Sorrosal y Miguel, Paz, 8, Ciudad. » 965 D. Clinio Choliz. Pradilla, 9, Ciudad. » 966 D. Antonio Val Carreres, Coso, 110, Ciudad. » 967 D. Luis Orensanz, D. Jaime, 61, Ciudad. » 968 D. Juan Pérez Herrero, Ayuntamiento - Democracia, Ciudad. » 969 D. Carmelo Sánchez, Méndez Núnez, 17, Ciudad » 970 D. Martín Alcázar González, Ramiro el Monje, 3 y 5, Huesca. » 971 D. Gumersindo Claramunt, Conde Aranda, 9, Ciudad. » 972 D. Joaquín Sancho, Plaza Aragón, 10, Ciudad. » 973 D. Vicente Bardavío, P.0 de la Mina, 2, Ciudad. » 974 D. Francisco Bastos, Claris, 19, Barcelona. » 975 Excma. Sra. D.a Concepción Fací Santapau, Alcañiz. » 976 D. Carlos Comenge, Administrador de Correos, Alcañiz, » 977 D. Blas Calejero, Director del Banco Hispano Americano, Alcañiz. ^ 978 D. Luis Lorenzo, Procurador de los Tribunales. Alcañiz. > 979 D. Juan Lite, Fuenclara, 6, Ciudad. » 980 D. Julio de Carlos, Navarrería, 16, Pamplona. » 981 Junta de Peregrinaciones, Palacio Arzobispal, Ciudad. * » 982 D. Alfonso Gómez, Manifestación, 75, Ciudad. , 983 D. Antonio Guallar, San Miguel, 56, Ciudad. » 984 D. Antonio Ferrando Peralta, Estadilla (Huesca). » 985 D. Aurelio Rey Zapata, Coso, 89 (estanco) Ciudad.' » 986 D. Pío Centora, Luarca - Ranón (Asturias). » 987 D. Emilio Bas, Independencia, 6, Ciudad. „ » 988 D. Atanasio Sinués, Catedrático del Instituto, Osuna. » 990 D. Francisco Tarongi, D. Jaime I, 9, Ciudad. » 991 D. Manuel Abizanda Broto, Paseo María Agustín, 7, Ciudad. » 992 D. Felipe Peña, Profesor de la Normal, Lérida. » 993 D. Enrique Villas Arnaldes, Plaza Feijóo, 1, Santiago de Galicia. » 994 D. Pío Cerrada, Casino Principal, Ciudad. » 995 D. Vicente Tomás Feliu, H. Tres Sórores, Broto (Huesca). » 996 Sra. Viuda de Gil Martínez, Ibañez de Bilbao, 17, Bilbao. » 997 D. Vicente Martínez, Fita, 6, Ciudad. » 998 ü. Simón Carceller, Pignatelli, 94, Ciudad, » 999 D. José Gil, Don Jaime I, 2, Ciudad. D E t S U S T O I C À T O N.0 1000 D. Abel Bueno, Casa Giménez, 1, Ciudad. » 1001 Mr. Jorge Jal, Temple, 20, Ciudad. » 1002 D. José M." Moya, Procurador, La Almúnia de Doña G o rima. » 1003 D. Rafael Esteban Ciriquian, Paz, 6, Ciudad. » 1004 D. Anselmo Sanz Serrano, Democracia, 2 y 4, Teruel. »' 1005 D. Julio Sancerni, Estación, 5, Ciudad. » 1006 D. Carlos Pareja, Puerto Santa Cruz, Costa Sur (R. Argentina). » 1007 D. Ignacio de Inza, Cinco de Marzo, 7, Ciudad » 100S Asociación de Labradores, Alcañiz. » 1009 D. Blas Calejero, Alcañiz. » 1000 D. Víctor Domènech, Alcañiz. » 1011 Casino Artístico, Alcañiz. » 1012 D. Enrique Trullenque, Alcañiz. » 1013 D. Clemente Martínez, Alcañiz. - 1014 D. Aurelio Escudero, Alcañiz. » 1915 D. Manuel de la María, Alcañiz. » 1016 D. Ramiro García, Alcañiz. » 1017 D. Alberto López, Alcañiz. » 1018 D. Casimiro Taboada, Alcañiz. » 1019 D. Juan M. Lamana, Alcañiz. » 1020 D. Benjamín Bonet, Alcañiz. » 1021 D. Federico Magdalena, Alcañiz. » 1022 D. Rafael Cebrián, Alcañiz. » 1023 D. Eladio Mateo, Alcañiz. , » 1024 D. Manuel Andreu, Alcañiz. » 1025 D. E . Ribes Solé, Baluarte, 34 (Barceloneta), * • '" Barcelona. » 1026 Sr. Alcalde de Valderrobres. » 1027 Sr. Alcalde de Castelserás. » 1028 Sr. Cura Párroco de Valjunqnera, » » » » 1029 1030 1031 1032 » 1033 » 1034 » 1035 » » » » h 1036 1037 1038 1039 1040 D. D. D. D. Román Gimeno, A'cañiz. Epifanio García, Alcañiz. Ramón Galianas, Coso, 172, Ciudad. Máximo Ramo, Cura Párroco de San Juan de Mozarrifar. D. Amado Cardesa Remón, Plaza del Pilar, 7, Ciudad. D. Enrique Peyrona, Torre nueva, 6, Ciudad. D. Manuel Bueno Sanfelíu, San Clemente, 2, Ciudad. D. Francisco Viana Lluch, Huesca. D. Juan Soda Español, Dulong, 5, Ciudad. D. Benito Campo Pérez, Jaca. D. Ramón Sancho Langa, Calaíayud. D. Gregorio Modrego, Canónigo Lectoral de Tarazona. > 1041 D. Juan González Paracuellos, Joaquín Arnau, 10, Teruel. » 1042 D. José Catalán Yus, Ronda Cuatro de Agosto, 15, Teruel, 6RAM HOTEl IMPERIAL F R A N C I S C O 5 i€ Marzo, l (esquina a la Plaza de Salamero) V E R A fiRANDES flBÜCii DE TEJIDOS CORDELERÍA ¥ ALPARPATAS Pensión desde 9 pesetas • Todas las naftllaciones son exteriores * Restaurant a la carta y por cubiertos, desde 4 * 5 0 pesetas. Hay cuartos de baño. 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Los Montes Malditos, S i l v i o Kossti. — D.a Margarita N e l k e n . A p o r t a c i ó n de l a Real Academia de San Luis a l Centenario de Goya, M . S. — A r a g ó n , país productor de seda, Victotiano Navarro. — E x c u r s i ó n popular a Fuendetodos. — U n a o p i n i ó n UOUUUUUU valiosa sobre Goya, Ludovico, Spada Potenziani. — L a fiesta del S e ñ o r San Jorge. — L a terquedad de u n pueblo o el t r i u n f o de la Justicia, M a n u e l Abizanda y Broto. — E l trigo de los Santos, L u i s M.a de Arag. — Labor del Sindicato. — Nuestro número extraordinario. — Nuevos socios del Sindicato. wmmm <D¿9 Lector: Nuestro actual Ayunta- miento Ka conseguido resolver con TRAJES DE CABALLERO Y NIÑO UNIFORMES acierto el problema dificilísimo de ABRIGOS las Casas Baratas, con l o cuál mejo- CAPOTES ra la vida en los bogares modestos. Pero no olvides, lector, q[ue la FABRIL MANUFACTURA D E L V E S T I D O , con los precios económicos a que vende y confecciona las ropas de todas clases, viene a completar' la solución del problema de la vida, económica; y si el obrero m á s modesto p o d r á disponer de su casa propia, t a m b i é n tendrá todas las ropas c(ue necesite por una insignificante cantidad, gracias a la forma económica de producir de l a F A B R I L MANUFACT U R A D E L V E S T I D O , de PELAYO MARTÍNEZ, S a n B r a u l i o , n ú m 9 . (junto calle Alfonso) ZARAGOZA ©Y® BATAS BLANCAS DE CLÍNICA GUARDAPOLVOS ROPAS DE TRABAJO «ALTOS HORNOS», RESISTENTES A LA LEJÍA PANTALÓN «INDUSTRIA», BREECHES y FUT-BOL TRAJES PILOTO «INDIAN», IMPER- MF.ABILIZADOS, PATENTE 83.336 SÁBANAS ALMOHADONES CAMISERÍA FINA ROPA BLANCA DE SEÑORA Y NIÑO ANO IV N. Zaragoza, 32 MAYO 19^8 V E S C A ^ i t R y E l ^ t REVISTA GRAFICA DE C U L T U R A ARAGONESA • E L S A N T E L O G T E M P L O R I À D E L L E S A N T O N A R A G Ó N C A L I Z ( CONTI NUACI ÓN) Y a tiene el Santo C á l i z su Templo propio en una ciudad célebre cuando ya el edificio catedral estaba poco menos que terminado Llegó el fausto día de su i n a u g u r a c i ó n , que para m á s solemnizarla quiso el rey bacerla nombrada y de perdurable memoria con ui^ Concilio, y a él acudieron cuatro prelados franceses y otros tantos españoles, y los proceres y abades principales del reino. por su antigüedad, recientemente renovada y capital de u n reino cristriano: ya va saliendo u n poco de las sombras a la l u z del día y a la a d o r a c i ó n de los fieles la misteriosa Reliquia del divino Maestro, ç(ue b a b í a estado mucbos siglos oculta y casi desconocida por temor a los enemigos de la religión y de la patria. De a q u í E n estos tiempos en que los príncipes y los millonarios recorren una nación sin m á s compañía mucbas veces que u n secretario y el conductor del a u t o m ó v i l , todas estas visitas que quedan indicadas v e n d r í a n a reducirse a medio centenar de personas escasamente: pero recordemos cómo viajaban en aquellos siglos los sujetos de rango. E n una concordia y división de rentas que bizo el obispo D o n García I I I con el cabildo de Jaca, a ñ o s después de estas fecbas, se reservaba el derecho de que los canónigos le h a b í a n de dar dos porciones canónicas diarias y la m a n u t e n c i ó n por seis días cada a ñ o para 12 hombres de a caballo y 30 de a pie que le á c o m p a ñ a b a n : otro obispo firmó u n convenio con el abad de San Juan de la P e ñ a , de que en sus visitas pastorales a los-pueblos que eran del Monasterio, no h a b í a de llevar m á s a c o m p a ñ a m i e n t o que l5 hombres a caballo y otros tantos a pie. S i esto era sin salir del territorio del obispado, ¿cuántos a c o m p a ñ a n t e s t r a e r í a n los proceres y obispos franceses, y -los de •'Calahorra, Zaragoza, Roda y tlrgel? Y no era u n lujo del servicio personal n i ostentación de riqueza el empleo de tan numerosas comitivas, sino que eran verdaderas escoltas de gente armada, necesarias para intimidar o repeler a las patrullas de malhechores que vivían del pillaje y dominaban los campos y los caminos: pero no sólo en este país, sino en todos los que t e n í a n o h a b í a n tenido guerras, que son las que han dejado siempre y en todas partes frecuentes semillas de bandolerismo. arranca la n o m b r a d í a universal que adquirió en los tiempos que siguieron a este suceso, consignado primero en las escasas referencias bistóricas que de aquellos siglos poseemos, y después en las innumerables leyendas que forjaron los bardos alrededor del Santo G r i a l . Si miramos con cristales del siglo XX los sucesos del XI, no es posible que acertemos a juzgarlos con exactitud. E l becbo de la erección de u n gran Templo a mediados de aquel siglo no puede compararse en rapidez de publicidad con otros sucesos similares de la época presente; n i la resonancia efímera que abora adquieren acontecimientos menos trascendentales que aquél puede servirle al crítico para calcular la que pudiera tener en su tiempo. N o b a b í a cronistas que escribieran noticias de esta índole, n i abundaban como en los siglos siguientes los trovadores que las ensalzaran en canciones y serventesios, n i los juglares que las propagaran de pueblo en pueblo, mezcladas con sus invenciones y^babilidades. Y , no obstante, el gran acontecimiento del Templo de Jaca fué bien pronto conocido y ponderado en E s p a ñ a y en Francia; a q u í para dar nombre a su país, y allá para correr por las naciones occidentales de Europa, dando origen a magníficas l e y e n í a s . Veamos por qué medios se difundió primeramente la noticia. N o podemos contar a ú n para este efecto a los magnates franceses que vinieron a Jaca cuando el casamiento del rey D . R a m i r o , por- Recordemos t a m b i é n que los arquitectos y principales artífices del Templo de Jaca fueron probablemente franceses, como lo está i n d i cando su estructura y o r n a m e n t a c i ó n , semejantes a las de las iglesias francesas de aquella época que a ú n existen; pues no hay que suponer imitaciones de las m á s antiguas de E s p a ñ a —la de Santiago de Compostela y la de San Vicente de A v i l a — que comenzaron a levantarse algunos a ñ o s después de estar terminada l a nuestra, n i que n i se b a b í a principiado la construcción del Templo, n i q u i z á se babía proyectado: pero desde este matrimonio del rey y con motivo de los feudos que trajo la reina en dote, ya no se i n t e r r u m p i ó en varias generaciones la relación familiar y política entre la Casa Real de A r a g ó n y los condes de Bigorra y vizcondes de Bearne; de donde puede suponerse la frecuencia de las mutuas visitas. Vinieron luego los casamientos de dos infantas de A r a g ó n con dos condes franceses. 165 siguiera la influencia de la arquitectura cluniacense, cuyo primer y los países de pueblos infieles templo, el central de la Orden y modelo de los demás, no empezó a e s t á n contiguos. Su e x t e n s i ó n en largo y ancho es de m á s de u n mes construirse hasta el ú l t i m o decenio de aquel si^lo. (quiere decir «cristianos») que le de marcha. T o d o el país es fértil, rico y abundante en frutos. Los Todos esos personajes y sus respectivos a c o m p a ñ a m i e n t o s — que montes que lo l i m i t a n al N o r t e , en la frontera de los Romanos y de s u m a r í a n millares de individuos — vieron y admiraron el m a á n í í i c o los Francos, e s t á n cubiertos de nieve». Este pone bien los Pirineos, Templo erigido por el rey de A r a é ó n , y al menos los magnates y los .pero los une con los Alpes, como vemos t a m b i é n en otros, prelados verían de cerca y a d o r a r í a n la gran maravilla de riqueza y I I . — EL jACUBf.— A l terminarse el mismo siglo IX ( a ñ o 89l), de arte que en él se guardaba, prodigio de a n t i g ü e d a d y fuente de escribió en el Mogreb su L i b r o de los p a í s e s . E n l a descripción que devoción, el Santo Cáliz de la Cena del Señor: y vueltos a sus hace del A n d a l ú s se nota que para él los Pirineos van de N . a S., y países, cada uno de ellos fué u n propagandista de la suntuosidad cuando llega a esta región nuestra, dice: « A l Oriente de Toledo está del Templo de A r a g ó n , el mayor y m á s rico entonces en la E s p a ñ a Zaragoza, ciudad fronteriza, una cristiana, y de la existencia de la insigne Reliquia de la R e d e n c i ó n . sita sobre el Ebro; y hacia el N o r t e de ella está Tudela enfrente de A s í se explica fácilmente que la difusión la tierra de los infieles, llamados vascones; a s í como Huesca, sita al de estas dos ideas insepa- de las m á s grandes del A n d a l ú s rables. Templo y Cáliz, llegara a varios países de Europa y a todas N o r t e de Tudela ( d e b i ó decir a l S u r ) , está enfrente de una t r i b u de las regiones cristianas y musulmanas de nuestra P e n í n s u l a . los francos, que se llaman al-jascas. sobre el Santo G r i a l , fundadas A l Sur de Zaragoza está T o r - tosa, que es la ú l t i m a ciudad fronteriza del Oriente del A n d a l ú s , Dejando para m á s adelante el estudio de las leyendas europeas enfrente de los francos y sobre el r í o que viene de Zaragoza. A l en estos becbos históricos, y care- ciendo de crónicas que los citen en los Estados cristianos de E s p a ñ a , Occidente de Tortosa está Valencia, etc.» —Es el primero que nom- vamos a exponer l o que cuentan a este respecto los escritores á r a b e s , bra a los al-jascas, o sin el a r t í c u l o á r a b e , jascas, que en o p i n i ó n de m á s adelantados o m á s diligentes que los nuestros en aquella época. todos los traductores y comentaristas corresponden a los jacetanos de los antiguos geógrafos (después jaqueses o chaQueses), como se ve t a m b i é n claramente por la s i t u a c i ó n que les atribuye: pero no menciona a su capital. Jaca, como tampoco la nombraba A b e n - Los escritores árabes que vamos a utilizar no son propiamente Jordadbo. historiadores, sino geógrafos que describieron los países del mundo conocido por ellos, aunque aluden con frecuencia a algunos sucesos I I I . — EL HAMADANI. — A b u b é k e r - A h m e d , por de los m á s salientes. Para nuestro objeto son nueve estos autores sobrenombre E l H a m a d a n í , escribió su L i b r o de los p a í s e s el a ñ o 903, no se sabe (omitiendo otros que no nos interesan) y escribieron casi sih inte- donde. Otros escritores árabes dicen que no hizo m á s que copiar a r r u p c i ó n desde mitad del siglo IX basta bien entrado el XIV. C o m - los anteriores, aunque en lo nuestro los copió m u y m a l , como vamos pendió sus escritos hace pocos a ñ o s el académico Sr. Alemany, a ver. Dice que de C ó r d o b a a Toledo hay 20 jornadas, que el A n d a - sirviéndose — según dice — de los trabajos que h a b í a n hecho los l ú s tiene 40 ciudades y m á s de u n mes de marcha (lo mismo que Sres. Saavedra y Conde y M M . D o z y y Goege. Aben-Jordadbo) y cita algunas maravillas que refirió éste y otras por su propia 'cuenta. A ñ a d e que hay minas de oro y plata en T o d - Para comprender mejor a estos geógrafos conviene tener presentes estas reglas: Sus referencias no t e n í a n carácter científico —aunque m i r (la región de M u r c i a ) , se ve que algunos de ellos conocieron las descripciones geográficas vez de 6 que dice E l J a c u b í . Luego viene hacia a q u í y refiere que que para él dista 10 días de C ó r d o b a , en de los griegos y de los romanos — sino m á s bien político y e c o n ó - j u n t o a los infieles hay una t r i b u a la que se da el nombre de mico para remitirlas al califa de Damasco, jefe supremo de todos los a ljascas, los cuales habitan cerca del mar. « L a grafía del nombre de musulmanes: N i n g u n o de estos escritores estuvo en la parte cristia- esta gente —dice Alemany— aparece ya alterada en el texto de na o del N o r t e de E s p a ñ a , y algunos de ellos no pisaron nuestra nuestro autor, en el que se escribe la primera s í l a b a con a í n en vez P e n í n s u l a : E n vez de llamarla Iberia como los griegos, o H i s p à n i a de alif, con lo cual r e s u l t ó que no pudiendo tomar l a dicha primera como los romanos, la llaman A n d a l ú s , o E l A n d a l ú s y t a m b i é n sílaba por el a r t í c u l o á r a b e , era imposible reducir esta gente a los Aiancfaiiís, significando con este nombre unas veces a toda ella, y Jacetanos. L o e x t r a ñ o es que, s e g ú n los textos, todos los geógrafos otras sólo a la parte dominada por los sarracenos, llamando enton- árabes posteriores adoptaron la mala escritura de nuestro autor o la ces a las regiones cristianas — de Poniente a Oriente — Galicia, de quien él la t o m ó , desechando la del J a c u b í » . Vasconia, el país de los Al-jascas y el país de los Francos. N o ción de los jacetanos es m u y antigua, pues proviene de los tiempos Esta mala descrip- tuvieron conocimiento exacto de la figura y posición de la P e n í n - de P l i n i o , E s t r a b ó n y Tolomeo, en cuyos escritos se confunden con sula, pues unos la suponen u n t r i á n g u l o y otros u n c n a d r i l á t e r o , los lacetanos y aun con los laietanos de C a t a l u ñ a . creyendo algunos de ellos que la cordillera de los Pirineos va de I V . — EL ISTAJRI.— Abuisac Ibrahim-ben-Mohamed, llamado el N o r t e a Sur, quedando, por consiguiente, nuestra costa levantina al Istajrí, escribió en Oriente su L i b r o de los caminos y de los reinos M e d i o d í a de todo el país. Por estas causas y porque se copiaban hacia el a ñ o 920, reinando en C ó r d o b a A b d e r r á b m a n I I I . Describió unos a otros sin criterio personal,. abundan las inexactitudes en sus la A r a b i a y la Persia, y a l llegar a l Mogreb u Occidente, empieza escritos, además de los errores casi necesarios de transcripción, efecto por el reino á r a b e del A n d a l ú s , «-el cual, dice, principia del lado del de tantos siglos, de tantas versiones y de la diferencia gráfica entre O c é a n o por la parte en que linda con el país de los gallegos, en la el á r a b e y las lenguas latinas; a pesar de lo cual son m u y interesan- región de Santarem, y c o n t i n ú a por O s s ó n o b a , Sevilla, Sidonia, tes sus notas para nuestro asunto, no sólo por lo que dicen, sino Gibraltar, M á l a g a , Pechina, hasta por lo que callan, si es que p o d í a n decirlo. . después de ésta se entra en el país de los infieles (cristianos), l i n - Murcia y Valencia, hasta Tortosa: dando por la parte del mar con los francos, y después hacia el I . — ABEN-JORDADBO.— Es el primer geógrafo á r a b e que cita a l L i b r o de los caminos y de los reinos, y interior, al Oeste, con los aljascas, los vascones y los gallegos, hasta la escribió en Persia, por los a ñ o s 844-48 de nuestra Era. Todas sus encontrarse con el m a r » . Los que este geógrafo y otros llaman «los noticias son de origen árabe, sin tomar nada de los griegos y roma- F r a n c o s » ya se ve que son los condados independientes cristianos de A n d a l ú s . Su obra se t i t u l a nos, aunque eran bien conocidos en su tiempo. D e s p u é s de describir A m p u r i a s , Besalú, los países del extremo Oriente de Asia, pasa a las regiones de Occi- U r g e l y P a l l á s , que ej lo que entonces dente, que ellos llaman Mogreb. A la nuestra la llama « E s t a d o s dej actual C a t a l u ñ a , aunque con cierta dependencia de los reyes francos. Omeya descendiente Sigue copiando m a l el nombre de al-jascas en una sola palabra, de A b d e r r á h m a n - b e n - M o h a v i a - b e n - A l h á - Ausona (que es V i c h ) , Barcelona, C e r d a ñ a , estaba libre de moros en la I I , a la s a z ó n califa de C ó r d o b a . « E l pero ya sabemos que se refiere a los jacetanos. Luego dice que «los país del A n d a l ú s , dice, está situado al otro lado del mar. C ó r d o b a aljascas, vascones y gallegos son cristianos, y el país de los aljascas su capital dista cinco jornadas de la costa. Y desde la costa de C ó r - es el de la guerra de los cristianos». Por el a ñ o en que escribía esto q u e m » , que es A b d e r r á b m a n doba, en que está Granada, hasta Narbona, que es la ú l t i m a ciudad E l Istajrí, ya pudo referirse a las grandes peleas que sostuvo con del A n d a l ú s del lado de Francia, hay una distancia de m i l millas- los moros nuestro rey D o n Sancho G a r c é s I (de 905 a 925), pero Toledo, donde antiguamente residía el rey, está a 20 jornadas de m á s seguramente t e n d r í a noticia de las conquistas de sus p r ó x i m o s C ó r d o b a . E l A n d a l ú s tiene cuarenta ciudades, como M é r i d a , Z a r a - ascendientes. goza, N a r b o n a , Gerona y Albaida. Este reino l i m i t a con Francia ciendo que «los primeros soa el pueblo m á s numeroso de los que 166 O t r a vez habla de los francos, vascos y aljascas, d i - Describe toda la p e n í n s u l a del A n d a l ú s , llamando Spania á la parte indan con él A n d a l ú s ; después de los francos siguen ien importancia los éalleéos, a los cuales siguen los vascones, c(ue son gente m á s ocupada por los motos, y Castilla a l a de los cristianos. Supone dura que una espina, y ocupan menos extensión los aljascas, que ladeada a la P e n í n s u l a de modo que los Pirineos van de N . a S. en forman como el dique entre los musulmanes y los franceses. E n la distancia de cinco jornadas frontera de los vascones e s t á n las ciudades de Zaragoza, Tudela y colocación se explica este p á r r a f o Lérida» (que t o d a v í a estaban en poder de los moros). Nomfcra otras tiene a C ó r d o b a a l SO., a Jaca al E . y a Valencia al S E . » Pone los muchas poblaciones hasta el n ú m e r o de cuarenta, tanto del A n d a - t é r m i n o s extremos, .como E s t r a b ó n , desde el cabo de S. Vicente lús como de los cristianos, pero no a Jaca. (SO. (siete p o n í a A v i e n o ) . Por esta mala suyo: «Toledo está en el centro y de Portugal) hasta el Templo de Venus (cabo de Creus en V . —ABENHAUCAL.— E s c r i b i ó su L i b t o de los caminos y de los C a t a l u ñ a ) en distancia de 1.100 millas, y su anchura de 600 desde reinos hacia el a ñ o 976, probablemente en C ó r d o b a (al menos en lo la Iglesia de Santiago hasta A Imería. Es el primero de todos estos que se refiere al A n d a l ú s ) siguiendo el plan y muchas noticias del geógrafos que nombra a Jaca (en ll5o) y a l famoso templo de Istajrí. Se ve que en su descripción del Mogreb llama alguna vez Venus, copiándolo de E s t r a b ó n . H a y que advertir (por si a l g ú n Galicia a toda la parte aunque lector lo ignora) que este Templo de Venus fué levantado por los viniendo del país de Valencia y Tortosa dice que «después de él se fenicios, de cinco a ocho siglos antes de la Era cristiana, j u n t o a u n une ya con el país de los infieles, lindando con la parte del mar con puerto n a t u r a l de la costa francesa, los francos y por la de Occidente con el país de los aljascas, Creus: la p e q u e ñ a cristiana o del N o r t e de E s p a ñ a ; son una t r i b u de Longobardos, después que población entre N a r b o n a y el Cabo de que allí se formó vino a llamarse « P u e r t o de V e n u s » , P o r t ú s Veneris después, y de allí por contracción con el de los vascones y finalmente con el de los gallegos hasta el m a r » . Esto de que los «Portvendres» al-jascas eran una t r i b u de Longobardos «no pudo tomarlo de los pues ya no existía en los ú l t i m o s tiempos de la época romana. — E n geógrafos anteriores —dice Alemany— sino acaso de P l i n i o , cuya su descripción de la P e n í n s u l a la divide E l E d r i s í en 26 climas o obra era conocida de Abenhaucal, en la cual se consigna regiones, y después va citando los nombres de ellas y sus que las hasta "hoy: no d u r ó muchos'siglos m á s ese templo, ciudades gentes que poblaban el país de los ilergetes o m á s importantes, aunque con bastantes erro- ilerdenses (cerca del de los al-jascas) eran una res y confusiones en lo que se refiere a la parte t r i b u de Surdaones, y de aquí, mal leído o mal cristiana. E n el Clima transcrito, resulto el 23— dice que estaban los castillos de A y u b Longobardos». geógrafo, N a r b o n a Alandalús, error que c udad francesa Para este está en la P e n í n s u l a proviene de formó que de A r n e d o —que es de (Calatayud) y Daroca, y las ciudades de Z a - esa ragoza, Huesca y Tudela. Pasa al Clima de los Aceitunos, que linda parte a l g ú n tiempo de con el anterior, y los dominios musulmanes en Francia, y ahora dice que se llama así por el r í o del mismo la colocaba en lo que él llama Galicia. Su nombre, que para él es el Segre, y otros inter- antecesor E l Istajrí no decía nada del carácter pretan el Cinca, y en él sólo menciona las de los habitantes de la P e n í n s u l a , pero Aben- ciudades de Jaca, Lérida, Mequinenza y F r a - haucal afirma «que los francos ga. Este Jaca no está a q u í m u y bien colocado, están dotados de m u y buenas cualidades y que las gentes como vamos a ver. Luego hace las descripcio- del A n d a l ú s sienten m á s inclinación hacia ellos nes de Castilla, Portugal y Galicia y de otros que hacia los gallegos: éstos son lo m á s sincero países de nombre especial. E n Portugal incluye en buenas prendas, lo m á s raro en obediencia, t a m b i é n las ciudades de Salamanca, Zamora y lo m á s duro en fuerza en A v i l a : a Galicia la extiende hasta N á j e r a , L o - M á s adelante g r o ñ o , Estella, Puente la Reina,Pamplona, etc. y lo más grande coraje, bravura y t e n a c i d a d » . del A n d a l ú s y dice — A h o r a copio del Sr. Alemany al pie de la de ellos que eran «gente de corto entendimien- letra: « E n el país del Templo — n o m è r e ç/ue da to, malos jinetes y soldados sin bravura n i va- al reino pirenaico—por a l u s i ó n al templo de lor. Es cosa maravillosa que se mantenga inde- Venus de Portvendres, que a su vez lo daba pendiente el reino á r a b e del A n d a l ú s , y no a toda la cordillera fronteriza de E s p a ñ a , men- habla de los musulmanes ciona a Ç o l y , Tudela, Huesca, Jaca y Calaho- haya sido reducido a la obediencia de los califas (de Damasco), teniendo éstos noticia, Fachada lateral de la Catedral dejaca (Foto Las Heras) región P a í s de los Francos y en él compren- como la tienen, de las riquezas del país y de la dían, además de la gente de este nombre, a los Jaqueses y Vascones, cobardía de sus s o l d a d o s » . gentes que Edrisí ya no m e n c i o n a » . V I . — EL MORO RASIS. - A h m e d A r r a s i , llamado vulgarmente nuestro objeto — necesita Rasis, escribió en C ó r d o b a el libro que se ha llamado Crónica del moro ü a s í s , despuég dt;l a ñ o 9,77, siendo c^lif^ H i x é n curioso que dedica a esta parte del A n d a l ú s : eran los Jacetanos, porque ya no lo nombra con ese t í t u l o antiguo, «Confina sino con el de « R e i n o P i r e n a i c o » que viene a ser lo mismo, pues en el ¿ t t u í d o s tan s ó l i d a m e n t e que no pudo destruirlos T á r i c . Sigue el tiempo del E d r i s í —primer tercio del siglo X I I — no h a b í a m á s reino pirenaico que A r a g ó n y Pamplona^ hasta •íll34. £ 1 subrayado hombre q[ue da a l R e i n o Pirenaico son palabras término de Lérida con su r í o Segre que da oro fino, y a éste sigue del mismo geógrafo, según se ve en otros pasajes que copia el Sr. Alemany: ahora lo que el de Barbatania (comarca de Barhastro) con villas y castillos m u y sigue fuertes, que linda con el de Huesca, ciudad m u y noble, m u y antigua, «por a l u s i ó n al templo de P o r t v e n d r e s » es indudablemente de este traductor. Creo que su o p i n i ó n en este punto no es acertada, muy grande, muy hermosa y m u y bien asentada. Con Huesca confina Tudela (no estaba bien enterado) — esencial para riores! geógrafos llamaban país de los Al-jascas, que ya sabemos que con el t é r m i n o de Tortosa el de la m u y vieja ciudad de Tarragona, en la que se encuentran edificios m u y antiguos y maravillosos, cons- Este párrafo algunas explicaciones. Parece indudable que E l E d r i s í daba el nombre de «país del T e m p l o » al que los ante- I I . N o dice nada que directamente se refiera a nuestro asunto, pero transcribo este párrafo rra> Los geógrafos anteriores llamaban a esta por cuyo pan y sabrosas frutas varias razones: 1.a E l E d r i s í no nombra a q u í el templo de Venus, sino el «país del T e m p l o » ; ya h a b í a mencionado antes el de no tienen quien les iguale; y con Tudela confina Zaragoza, de tierra Portvendres llana con m u y buena y sabrosa f r u t a » . (siguiendo a E s t r a b ó n ) como uno de los cuatro extre- mos de la P e n í n s u l a : pero por muchos errores que encontremos en V I L — EL EORISÍ. — Mohamed Abuabdala llevó el sobrenombre sus descripciones, no hay motivo para suponer que quísierá traer la de Edrisí porque era biznieto de E d r í s I I , rey moro de M á l a g a , y influencia de las ruinas milenarias de Portvendres al país de los ostentaba además el alto t í t u l o de Xerife porque descendía de la hija Jacetanos, t!e Mahoma. T e r m i n ó su Geografía universal hacia el a ñ o ll5o, en recta: 2.a Las ciudades principales del P a í s del Templo —o del España. Se le ha llamado el E s t r a b ó n a m á s de trescientos k i l ó m e t r o s de distancia en línea á r a b e porque su obra es Reino Pirenaico — para el E d r i s í eran Ç o l y (que nadie sabe cuál mucho m á s extensa que las de sus antecesores y porque sigue el pudo ser), Tudela, Huesca, Jaca y Calahorra, lo que da a entender método, las noticias y hasta los errores de aquel geógrafo griego. !67 que él Reino Pirenaico era en su opinión el de D o n Alfonso I de Cuadro de las regiones hacia el a ñ o 1320; no estuvo ren España^ A r a é ó n y de Pamplona, antes de la reconc[uista de Zaragoza, c(Ue sigue en su obra a los geógrafos griegos, romanos y á r a b e s . Para siéue incluyéndola en su A n d a l ú s : y en este supuesto el llamar nuestro objeto es este escritor u n testimonio de excepcional impor* «país del templo de P o r t v e n d r e s » al territorio que Kay desde Huesca tancia, porque es el ú n i c o de quien publican los intérpretes u n mapa y Jaca Kasta Tudela y Calahorra, es una arbitrariedad t a n evidente del A n d a l ú s t a l como él lo i m a g i n ó , aunque con graves dislocaciones como lo sería akora el decir que Càceres se llamó «el país de las y errores. C o n relación al repetidísimo y nunca bien claro Templo de C o l u m n a s » , por las que dicen que puso H é r c u l e s en el estrecho de Venus, parece que en Abulfeda se corrobora la idea, que ya asomaba Gibraltar, o como lo será dentro de m i l a ñ o s el llamar a Santander en los geógrafos anteriores, de que h a b í a para ellos dos templos, uno «la región de la Torre inclinada» por a l u s i ó n a la que hubo en el que citaba E s t r a b ó n en la costa francesa, que era el verdadero de Zaragoza; 3.a Venus en Portvendres, y otro, c(ue t a m b i é n llaman alguna vez de Ve- C o n t i n ú a el intérprete: «Los geógrafos anteriores llamaban a esta región P a í s de los Francos y en él c o m p r e n d í a n , nus, o simplemente «el T e m p l o » , dentro del A n d a l ú s , en los montes además de la gente de este nombre, a los Jaqueses y Vascones, gen- que lo separan de Francia, a los cuales llaman en diversas ocasiones tes que E d r i s í ya no m e n c i o n a » : no los menciona porque les da el «el país de los P u e r t o s » (o de las puertas) y el dique entre nombre de «País del T e m p l o » ò Reino Pirenaico. Y eso de que los sulmanes y los franceses. A l llegar a la descripción de los Pirineos anteriores geógrafos llamaran a esta región « P a í s de los F r a n c o s » , los m u - este autor dice «que separan la P e n í n s u l a del Continente, tendidos no es completamente exacto, pues solo E l J a c u b í h a b í a dicho h a c í a en una longitud de cuatro jornadas m á s de 25o a ñ o s que los aljascas eran una t r i b u de los francos, y Templo de Venus: sólo por ellos se puede entrar por tierra en el El H a m a d a n í los confundió de marcha. E n ellos está el con los lacetanos; pero E l Istajrí y A n d a l ú s desde el Continente, por los pasos que abrieron los anti- Abenhaucal distinguían clara y repetidamente h a c í a dos siglos a los guos valiéndose del hierro, fuego y vinagre. L a extremidad oriental francos, a los aljascas, a los vascones y a los gallegos, siempre en la de estos montes está del lado de N a r b o n a y Barcelona; por la parte misma dirección de E . a O . — L o que parece que resulta con precisión occidental terminan en el M a r Circundante a l O . de G a l i c i a » . Otra es, que E l E d r i s í llamó «País del Templo» a la región jacetana, vez vuelve a nombrar m á s adelante no el Templo de Venus, pero no por a l u s i ó n al de Portvendres que hacía m á s de m i l a ñ o s que ya no este ú l t i m o existía, sino por algún otro Templo de gran celebridad en el país como ciudad fronteriza a Guadalajara, y como extremas a Santiago de los Pirineos, sino el de Portvendres, cuando cita que describe; de la misma manera que cita «la Iglesia de S a n t i a g o » y al Templo de Venus. Pero nada nos puede dar una idea m á s com- como uno de los puntos extremos del A n d a l ú s , por la resonancia pleta de su o p i n i ó n y de la de algunos de sus antecesores y de la que llegó a tener hasta en C ó r d o b a la obra monumental del Templo misma realidad, que el adjunto plano, tomado exactamente de su Compostelano, que por aquellos lustros era la actualidad mayor en mapa. A su vista no es posible que n i n g ú n cristiano n i sarraceno la P e n í n s u l a . Los geógrafos siguientes nos van a confirmar en esta entienda que ese templo es el de Portvendres, que se h a b í a arruinado idea de que el Templo del E d r i s í no era el de Portvendres, sino el h a c í a m á s de diez siglos cerca de N a r b o n a , sino otro Templo de m á s de los jacetanos. actualidad y renombre en los tiempos de estos ú l t i m o s geógrafos, situado entre Pamplona y Barcelona, entre Tudela y Narbona, y V I I L — YACUT.— E r a griego de origen, hijo de padres cristianos, entre Zaragoza y Burdeos: esto es, en donde está desde el siglo XI el fué cautivo en su niñez y vendido como esclavo a u n comerciante célebre Templo de los Al-jascas o Jacetanos, el primer Templo de Bagdad: a b r a z ó la religión mahometana y le dieron el nombre de Catedral de los que hoy existen en E s p a ñ a , el que l e v a n t ó el Cris- Yacut, qUe significa jacinto, y el apellido de Abdala, por sobrenom- t i a n í s i m o rey D o n R a m i r o 1 de A r a g ó n para el Santo bre E l R u m í , que quiere decir «cristiano». Se hizo comerciante en Redentor. libros y escribió el Diccionario de los p a í s e s antes del a ñ o 1229: • m u r i ó en Siria. Se sirvió de las obras del moro Rasis y de A b e n haucal, y siguió en mucha parte el plan del E d r i s í . L o m á s importante que dice para nuestro propósito es esto: Describiendo contorno del A n d a l ú s , pasa por el país de Galicia y los * Esto es lo que dicen con relación a nuestro asunto los escritores ej árabes; que aunque no son ciertamente modelos de exactitud geo- siguientes gráfica, vienen a suplir l a escasez de nuestros cronistas y de nuestros hasta llegar a «Burdeos, sobre el mar O c é a n o , ciudad que está enfrente * Cáliz del documentos de aquellos lejanísimos tiempos. de Narbona, sobre el M e d i t e r r á n e o ; y a q u í está el á n g u l o Veamos ahora u n poco de lo que callan, porque no pudieron tercero. Entre Narbona y Burdeos está el monte en el cual se halla decirlo; y aplicando aquel aforismo de Derecho, D i s t i n g u e témpora el templo de Venus y es la barrera que separa el A n d a l ú s et concordabis j u r a , que traducido libremente para este caso quiere del P a í s de los Francos, el Mayor. Y la distancia de él, de mar a mar, es de decir, « C o m p a r a las fechas y te explicarás los sucesos», tenemos: dos días: y si no fuera por este monte, se e n c o n t r a r í a n los dos mares Por lo que respecta a l a discutida existencia de la p o b l a c i ó n de Jaca y el A n d a l ú s sería una isla*. Claramente se ve que bebió en las desde la i n v a s i ó n de los moros hasta el t e i n á d o de D o n Ramiro I , fuentes del E d r i s í esto del templo de Venus, pero lo coloca precisa- convienen estos datos con el silencio que se observa en los pocos mente donde nosotros el Templo jacetano, esto es, en los montes documentos legítimos que tenemos de los tres primeros siglos de la que hay entre Burdeos y Narbona, que son los Pirineos, «la barrera reconquista — V I I I , IX y X — pues vemos que los seis primeros geó- que separa el A n d a l ú s del país de los Francos, el M a y o r » , que es grafos no la nombran, aunque ponen otras Francia: lo mismo que h a b í a dicho E l Istajrí h a c í a doscientos a ñ o s , «que los al-jascas forman el dique entre los musulmanes y los francordillera de los Pirineos a dos «el país de la guerra y el dique entre los sarracenos y los fran- das como decía otro, porque co- ceses», y fueron el origen de los mo los moros no llegaron a do- Pa minar de modo permanente la o1o\ 0 B u temibles A l m o g á v a r e s de la mon- rdeoí t a ñ a : o m i s i ó n tanto m á s signifi- región pirenaica, n i los de C ó r orientales menos tomaban su d e n o m i n a c i ó n desde la época romana, diciendo que eran días de camino, o a cinco jorna- tores de sula, y nombran a los Al-jascas (Jaqueses o Jacetanos) que de ella ceses». N o es m u y de e x t r a ñ a r que estos geógrafos reduzcan la doba n i mucho menos los escri- ciudades importancia entonces entre las cuarenta que citan de nuestra P e n í n - T u déla cativa, cuanto que los dominios o tuvieron idea Narbona musulmanes llegaban a la sazón hasta exacta dé s ú longitud. 5o k i l ó m e t r o s del sitio donde parece que debía estar la I X . — AjBULFEDA. —Llamado ©Z ara^o^a O Barcel o n a capital de estos guerreros jaceta- t a m b i é n entre los árabes Emad- nos, o sea, eddin y Malec-saleb. N a c i ó en frontera Damasco en 1273 y m u r i ó en Sancho de el hasta l a Marca o castillos de Mayor, que Don quedó H a m a t en 1331: fué polígrafo indicada. E n cambio, la nom-» en prosa y en verso; escribió el bra E l E d r i s í , a m i t a d del si168 ¿lo X I , cuando los moros estaban ya a m á s de 200 k i l ó m e t r o s de puntos de orientación para los musulmanes. Asimismo, pudieron estos escritores mencionar el Templo (fe Venus, desde Aben-hordadbo y Abenhaucal (siglos IX y x ) , cuando nombran a Narbona, en cuya región h a b í a existido el dichoso Templo; y a nadie se le ocurrió hacer referencia a él hasta que otro Templo del Reino Pirenaico, célebre por t o d ò el A n d a l ú s en los siglos XI y XII, les recordó el que h a b í a citado E s t r a b ó n como punto extremo de la Galia IÑarbonense: pero, aunque confundiendo las dos notas geográficas, resulta con evidencia que el Templo de P o r t vendres no era, en su opinión, sino u n dato curioso de u n geógrafo de m á s de m i l años a t r á s , mientras el nuestro dió nombre a su comarca, que ya no la llamaron desde entonces de los Alrjascas, sino el PAÍS DEL TEMPLO. — D . S. E x c u r s i ó n de ella, cuando no se llama su país el de los Al-jascas sino el Reino Pirenaico, p o n i é n d o l a como población importante de él con Tudela, Huesca y Calahorra, y cuando h a b í a perdido su capitalidad, asumida primero por Huesca y después por Zaragoza, según iba progresando nuestra reconquista. À este geógrafo, y lo mismo a sus compañeros en estas andanzas, les llegaban m u y tarde, como hemos podido observar, las noticias de los países cristianos de E s p a ñ a : se acuerda de Jaca por el renombre que h a b í a adquirido m á s de cincuenta a ñ o s antes como capital del Reino Pirenaico, y con este retraso la coloca con Toledo, C ó r d o b a y Valencia en concepto de del S i n d i c a t o Precisión m a t e m á t i c a . a A l c a ñ i z Cantavieja, yérguese orgullosamente cual ingente coloso el famoso castillo, que por censurable incuria, hubo de rendirse por f i n a su propia pesadumbre y a la acción demoledora de los siglos. A las .7'So de la m a ñ a n a nos h a b í a citado en la E s t a c i ó n del Campo Sepulcro el infatigable o r g a t ú z a d o r y dignísimo Presidente del Sindicato, y a las 7*30 de la misma nos h a l l á b a m o s reunidos en ella, no obstante la pertinaz lluvia que desde las 4 se cernía sobre la Iiunojrtal Ciudad, el susodicho Presidente D . E l o y Chóliz, D . Francisco C i d ó n , D . Cecilio del M o l i n o , D . Ignacio Balaguer, D . Moisés M a r t í n Clavería, D . Juan M o r a , D . Francisco Pascual, D . J o a q u í n Alfonso, D . R a m ó n Mora y el cronista que subscribe. Sentada casi a los pies del castillo se levanta la inmensa mole de la Iglesia Parroquial, que preside, cual soberana matrona, a la vetusta Anitorgis de la antigua Edetania de los Romanos, que surge de las plantas de aquélla en medio de u n poético y delicioso escenario formado por extensos olivares de añosos y plateados árboles y por fértilísimas vegas, que semejan inmensa alfombra de verde esmeralda matizada por perfumadas flores silvestres, que acaricia y besa el j u g u e t ó n Guadalope. En marcha. L a llegada. — Espléndido recibimiento. Apenas acomodados en el convoy, parte éste con u n u n á n i m e hurra salido e s p o n t á n e a m e n t e de nuestros Y a hemos llegado a la meta de nuestro viajé. A l descender y dejar el tren, nos sorprende una perspectiva sencillamente encantadora. La explanada de la estación está materialmente cubierta de autos, ocupados unos y enviados otros por sus galantes propietarios don Domingo Alastruey, representante del Banco de E s p a ñ a , el Procurador de los Tribunales D¿ R o m á n Gimeno, el rico hacendado y farmacéutico D . M i g u e l D í a z , los doctores D . A u r e l i o Escudero y D . M a n u e l de la M a r í a , D . José Gimeno y otras ilustres personas, entre las cuales merece m e n c i ó n especial la linajuda dama excelentísima Sra. D.a Concepción Fací, viuda de Santapau. corazones, que recuerdan con la tierna e inspirada poetisa gallega, D.a R p s a l í a de Castro, que estamos «no mes das froles n ' una alborada maininha, n ' unai alborada d' A b r i l » . Pronto empezamos a departir animadamente y la charla, salpicada de Vez en cuando con las ingeniosas ocurrencias, gracias y agudeza del Sr. M o r a ( D . Juan), se hace t a n amena, t a n interesante, que «in darnos apenas cuenta de ello, hemos consumado la primer etapa de nuestro viaje. Hemos llegado a la Puebla de H í j a r y; tenemos que trasbordar. E n la estación nos esperaban el celosísimo alcalde de lá Ciudad> D . Angel R u i z , a c o m p a ñ a d o de una nutrida representación de concejales, el sabio y virtuoso E c ó n o m o D . Federico Magdalena, lo» Presidentes de la Sociedad de Labradores, Patronato Católico, Casino Artístico y Comercial, P e ñ a Deportiva, representantes de diferentes entidades, los cultos jefes de Correos y Telégrafos D . Carlos Comenge y D . Daniel M a r t í n e z , amigos particulares de los excursionistas, D . J o a q u í n Bardavío, Secretario del Banco de A r a g ó n en Zaragoza y otras distinguidas personalidades, que nos es imposible recordar. Y cambiamos de vía y tomajtnpjs otfft, que, si en la actualidad es un simple ramal, m u y pronto va a convertirse en una línea importantísima, de primer orden, la futura vía férrea de V a l de Zafája a San Carlos de la R á p i t a , ya en vfes de ejecución, que, haciendo de este puerto el puerto n a t u r a l de Zaragoza, ha de ser en u n porvenir muy p r ó x i m o , una de las m á s importantes arterias vivificadoras de la E c o n o m í a , no solarnente de la capital de A r a g ó n , sjno de una gran parte de la región aragonesa. Mientras el convoy c o n t i n ú a deslizándose tranquilamente por los relucientes rieles, entregados nosotros a estos substanciosos comen- E n marcha la comitiva y en los autos generosamente cedidos por sus propietarios recorre sus hermosas calles, penetrando en el coraz ó n de la Ciudad, que bien merecido tiene el dictado de capital del Bajo A r a g ó n , porque, efectivamente, se observa en toda ella, en su pose, en el trazado de sus plazas y calles, en el adoquinado y aceras de éstaa, en sus obras de saneamiento, especialmente su bien construido depósito cubierto, de aguas potables, que es sencillamente admirable, en el aspecto de sus establecimientos mercantiles, en la exposición y presentación de los artículos en sus artísticos escaparates, cierto aire, cierto tinte de Capital; y hasta en' el ambiente de la misma sorprende y descubre el diligente observador marcadas características de Capital, de gran urbe, que bien quisieran para sí m á s de cuatro capitales oficiales de provincia. Es que en la hermosa capital de la T i e r r a Baja, todo es grande, hasta sus desgracias, como la catástrofe del 2 de septiembre de 1840. Por f i n , llega la comitiva a las Casas Consistoriales, en donde tiene lugar la recepción oficial bajo la presidencia del Alcalde, que da la bienvenida a los expedicionarios, a quienes saluda cariñosamente en nombre de la Ciudad. tarios, vislumbramos la famosa estanca, «concha de seis k i l ó m e t r o s de circunferencia, formada naturalmente por los declives de los pequeños cerrillos que la rodean*» especie de Providencia y sobre todo en verano, pues de sus aguas penden la fertilidad de los campos alcañizanos y la salvación de sus cosechas. • , . L a silueta de Alçafiiz vista en lontananza. Siguiendo adelante en nuestra ruta, hejnos dejado a t r á s a P u i m o reno y empezamos I n i c i a t i v a a dominar el vasto horizonte y a saborear el pintoresco panorama, en medio del cual se destaca majestuosa, a l t i va, algún tanto borrosa a l principio por los negros y densos nubarrones q ^ se ciernen sokre aquel dilatado escenario, que impone y seduce al mismo tiempo, la silueta de A l c a ñ i z . Dominando u n inmenso anfiteatro encuadrado por las p r ó x i m a s m o n t a ñ a s , poéticamente coronadas por las pintorescas hermitas de la Virgen de los Pueyos, de Santa B á r b a r a , de la A n u n c i a c i ó n (donde, estuvo construida la Sinagoga) y la capilla del Cementerio; Emplean éstos el resto de la m a ñ a n a en visitar y estudiar las principales bellezas artísticas de A l c a ñ i z , mereciendo y cautivando en la lejanía por el gigante Idubeda, y m á s lejos todavía (y en ú l t i mo t é r m i n o ) , por el célebre collado de D . Blasco y el Palomita de 169 1i:' ; Casa Ayuntamiento y Lonja especialmente la atención de los visitantes la Iglesia Parroquial, de frontispicio barroco, que, a ruego de San Vicente Ferrer, erigiera en l4o7 en Colegiata el Antipapa Benedicto X I I I ; hermoso templo que por su capacidad y valor artístico es acreedor a los honores catedralicios. L a descripción de este notable monumento, de los edificios y grandes cosas «c(ue en A l c a ñ i z mejor tfue en o í r a ciudad alguna, corresponden a la nobleza y a n t i g ü e d a d de sus poseedores», de las Casas Consistoriales, del antiguo edificio o Corte, donde en l a Edad Media se administraba justicia, .de los grandiosos arcos que se levantan airosos en la Plaza de la C o n s t i t u c i ó n , de los templos de Carmelitas y Franciscanos y de su monumental castillo, queda reservada a las doctas plumas del inspirado autor de jRecuerdos y Bellezas de E s p a ñ a , y del ex P r i o r del Real Monasterio de Rueda y cronista de Alcañiz, D . N i c o l á s Sancho. Departiendo amigablemente con nuestros amables cicerones y amigos queridos hemos abordado problemas históricos y económicos que a t a ñ e n a la hospitalaria ciudad. Alcañiz, ciudad h i s t ó r i c a . E l primer problema debatido con m i amigo y afin en esta clase de disquisiciones ej el relativo a los orígenes de esta Ciudad. ¿ C o rresponde A l c a ñ i z a la antigua Anitorgis de los Romanos? Dado que así sea, ¿es A l c a ñ i z la Anitorgis, en cuyas inmediaciones tiene lugar la rota de los hermanos Scipiones? <i E l nombre de Anitorgis es privativo de u n solo pueblo, o por el contrario, es c o m ú n a dos o más? Y o tengo para m í que esto ú l t i m o es lo m á s probable, pues sabido es que no fueron pocas las poblaciones españolas y aun ríos que en la a n t i g ü e d a d llevaban el mismo nombre. E n efecto, no Merece párrafo aparte la visita a la señorial m a n s i ó n de D.a C o n cepción Faci, donde los excursionistas saboreamos con verdadera fruición los encantos de aquel riquísimo y variado mobiliario que constituye todo u n Museo, que su afortunada poseedora sabe estimar en su justo valor y conserva, rindiendo u n ferviente culto a las tradiciones de familia, hasta el punto de rechazar ya casi por sistema las solicitaciones y halagos y tentadoras proposiciones de encantadoras linces, disfrazadas de chamarileros y anticuarios. Vaya m i sincero aplauso a t a n desinteresada y egregia dama. menos de tres o cuatro de aquéllas llevaban el nombre de Osea, tres el de M e l l a r í a y dos el de Hibera, L a u r o , Carteia, etc., etc., y dos de los segundos los de Iber o Iberus, Betis, etc, etc. A u n no admitida la dualidad de Anitorgis, es indudable para muchos que ésta se corresponde con la actual A l c a ñ i z . Respecto a la segunda pregunta, es difícil la respuesta, mientras no diga la ú l t i m a palabra la Crítica histórica, y®, que tan grande es entre los historiadores la divergencia sobre la materia. S e g ú n De Sanctis, los hechos relativos al trágico f i n de los Scipiones tuvieron lugar en el alto Betis, r í o que para el citado escritor se corresponde con el actual Guadalquivir. Mas no olvidemos que en una región, A l c a ñ i z , ciudad hospitalaria. que encaja dentro del territorio Durante nuestra breve estancia en la ciudad bajoaragonesa valentino en u n paraje no m u y hemos distante de la provincia de Teruel, nace el Bejís, el Palancia, que en sido atendidos y obsequiados los excursionistas con la diligencia y tiempos antiguos llevó t a m b i é n el nombre de Betis. Por el contrario, solicitud ya proverbiales en los alcañizanos, especialmente por el Kahrstedt opina que los romanos no llegaron a la l a t i t u d de Cartha- Excmo. Ayuntamiento, la Asociación de Labradores, el Patronato go N o v a . L o cual no se compagina con la o p i n i ó n de D . A u r e l i o Católico y el Casino Artístico Mercantil; suscitándose entre todas F e r n á n d e z Guerra, que s i t ú a a Anitorgis estas entidades u n verdadero pugilato en las deferencias y oficiosi- pamento de A s d r ú b a l Barca, al S. de Vélez R u b i o (provincia de dades con los forasteros, que han quedado realmente confundidos A l m e r í a ) , poniendo la retirada de Eneo Scipion en el camino de donde se hallaba el cam- y anonadados. Vaya para todas ellas y para D . M a n u e l Lamuela, Lorca ( M u r c i a ) . Y si los hechos se desarrollan en la Bética, como D i Daniel M a r t í n e z y D , Carlos Comenge, u n efusivo voto de gra- pretende el Sr. F e r n á n d e z Guerra, apuradillo debió andar T i t o F o n - cias en nombre de todos los expedicionarios. teyo para repasar el Ebro con los restos del ejército romano desde 170 WÈÈÈMHtSHSttMSÈ ÍÉ0I0IIIS Castillo «Las Calatravas» en el levantamiento de los catalanes en 1640, le valieron a aquélla el campamento de C á s t u l o (Carlona, Cazorla, o Segura de la Sierra) fuerzas el 26 de Junio de 1652 el merecido título de Ciudad; que durante Publio Scipion. Como vemos, la cuestión está todavía sub judice y la guerra de sucesión fué A l c a ñ i z la primera ciudad aragonesa que hay opiniones para todos los gustos. a b r a z ó la causa del Archiduque austríaco, si bien fué pronto some- (provincia de J a é n ) , donde le Kabía dejado con algunas ocurre lo propio con otro punto de la H i s t o r i a alcañizana, tida por el Príncipe de T i l l y ; que en la guerra de la Independencia el relativo a la gesta gloriosa llevada a cabo cerca de aquella Ciudad sucumbieron en aras de su patriotismo l 4 o alcañizanos a los filos por de las espadas de los enemigos mandados por el general Vathier, No el segundo (en orden cronológico) de nuestros m á s famosos guerrilleros, Omar ben H a f s u n . L a Crítica histórica, basada en la distinguiéndose por su gloriosa seria investigación del sabio arabista D . Javier Simonet, que localiza Barrera y M i g u e l R u f í y su mujer; que en las inmediaciones de muerte el Sacerdote D . Tomás el centro de las operaciones bélicas del célebre caudillo medieval en A l c a ñ i z tuvo lugar el 23 de M a y o de l 8 0 9 el hecho m á s glorioso de la margen derecha del Guadalhorce, en el castillo de Bobastro, niega armas ejecutado por nuestras tropas bisoñas mandadas por D . Joa- rotundamente, terminantemente, que aquél llegara en sus algaras, q u í n Blake contra el Mariscal Suchet, creándose la Cruz de A l c a ñ i z n i mucho menos, hasta las tierras a l c a ñ i z a n a s . para conmemorar esta acción y premiar al ejército victorioso; que A partir de la reconquista de A l k a n i t en 1119 por Alfonso el durante la primer guerra carlista sostuvo dos sitios dirigidos por Batallador, es completa la coincidencia de los escritores en la narra- Cabrera y u n largo bloqueo de dos a ñ o s , y que en la segunda sufrió ción de los demás hechos que constituyen su Historia. otro asedio llevado a cabo por el Infante D o n Alfonso, E n efecto, todos afirman contestes que R a m ó n Berenguer I V el Santo le concedió su carta puebla; quç D o n Alfonso I I dió aquella plaza en Encomienda a la Orden de Calatrava en 1179; que a l g ú n tiempo después de este hecho, surgen constantes luchas entre la villa, que a ñ o r a b a su perdida libertad y los Maestres de la Orden que aspiraban al dominio absoluto de aquélla, hasta que por f i n , después de muchos choques sangrientos, D o n Alfonso V la i n c o r p o r ó per" petuamente a l a Corona en 1438; que e n . ella fueron celebradas Cortes en 1250 por Jaime el Conquistador, en 1436 por D o n Juan, Rey de Navarra, lugarteniente en A r a g ó n de su hermano D o n A l fonso V , que se hallaba en Italia, y en l 4 4 l por la Reina D o ñ a María; que en 1372 D o n Pedro I V de A r a g ó n y D o n Enrique I I de Castilla, convienen en A l c a ñ i z en someter sus diferencias al arbitraje pontificio; que durante el interregno que siguió a la muerte de D o n M a r t í n el H u m a n o , elegida A l c a ñ i z para residencia de^ Parlamento aragonés, de éste salió el nombramiento de los nueve Jueces que en Caspe dieron al trono h u é r f a n o una nueva dinastía; que en 1462 fué entrada l a villa con otros muchos lugares por castellanos y catalanes sublevados estos ú l t i m o s contra D o n Juan I I de A r a g ó n ; que los servicios prestados por la villa a D o n Felipe I V del Pretendiente, que, al efecto, h a b í a reunido las partidas de T r i s - hermano tany, Gamundi, Vallés y el Çíxtbl de Flix. Alcañiz bien fortificada y artillada resistió victoriosamente varios asaltos rechazando a l enemigo, que se vió obligado a retirarse a Valdealgorfa, después de dejar abandonados en el campo algunos muertos y heridos y varios pertrechos de guerra. Estado e c o n ó m i c o de Alcañiz: su brillante porvenir. A los desastrosos efectos de la guerra y a la falta de medios de comunicación y transporte achacó el P. N i c o l á s Sancho, la pérdida de su prístina grandeza, en gran parte ya recuperada en la actualidad. Pues bien, el exceso y aun lujo de toda clase de comunicaciones como carreteras y líneas férreas, de éstas una terminada hace algunos a ñ o s y otras dos en vías de ejecución, juntamente con su riqueza natural, augura a A l c a ñ i z , en plazo no m u y lejano, u n brillante porvenir, convirtiéndose la capital de la Tierra Baja en una de las urbes m á s populosas y ricas de A r a g ó n . Figuran entre las primeras, las de A l c a ñ i z a Caspe, a Tarragona por Caseras, a Castellón por Morella, a M o n t a l b a n y Teruel por Calanda, a Zaragoza por H í j a r , a Valderrobles por L a Fresneda, a Mas de las Matas por Cast elserá 171 y a Cantavieja. Y las dos vías férreas aludidas, ambas en construcción, son la de V a l de Z a f á n a San Carlos de la R á p i t a ; y la de Lérida a Teruel, continuación de la línea internacional de Saint Girons, las cuales h a r á n de A l c a ñ i z uno de los nudos de enlace de la red ferroviaria del Nordeste de E s p a ñ a m á s importante y sólo inferior a los de Barcelona, Zaragoza y Lérida. bre a la procesión. C o n t i n ú a la Semana Santa con el Santo Vía Crucis por las calles de la ciudad, que principia el Martes Santo a las cinco de la tarde, con tres pláticas, la segunda en San Francisco y la primera y tercera en la Iglesia P a r r o q u i a l donde termina tan tierna devoción. A l f i n a l de los maitines y laudes que se rezan a las cinco de la tarde del Miércoles Santo, se canta u n solemne Miserere. À esto ha de contribuir indudablemente sobre manera la riqueza natural; del suelo a l c a ñ i z a n o . Comprende su t é r m i n o municipal 38.740 hectáreas, 62 áreas y 0'4 centiáreas, distribuidas en la forma siguiente: 1.700 hectáreas, 89 áreas y 14 centiáreas de regadío» 17.029 hectáreas, 43 áreas y 30 centiáreas de secano, y 19.990 hectáreas, 29 áreas y 60 centiáreas de montes. De las 17.000 hectáreas de secano están en vísperas de ser convertidas en regadío 1.723 hectá^ reas, merced á las aguas c(ue se recogerán en el Pantano de Santolea, actualmente en construcción, y otras muchas m á s , cuyo n ú m e r o es prematuro calcular ahora, serán fertilizadas por las aguas que se a l m a c e n a r á n en el proyectado Pantano del Bergantes o Valencia. E l Jueves Santo, a d e m á s de las ceremonias religiosas acostumbradas, se celebraba antes una procesión que f u n d ó la Cofradía de San J o s é y se llamaba de la Sangre de Cristo. A la una y media de la tarde del Viernes Santo sale la famosa procesión del P r e g ó n , cuyos concurrentes (cuyo n ú m e r o se aproxima al m i l l a r ) , tocan los típicos tambores, y que, m u y a pesar nuestro, no pudimos contemplar por la copiosa l l u v i a que desde Zaragoza nos a c o m p a ñ ó . A las tres de la tarde del mismo día, tiene lugar el s e r m ó n y ceremonia del Descendimiento, acto emocionante y verda" deramente conmovedor, que, gracias a la g a l a n t e r í a del Sr. E c ó n o m o y del P r i o r de la C o f r a d í a del Santo Entierro, tuvimos los excursionistas el honor de presenciar en el mismo tablado en que tiene lugar t a n tierna escena. Este d r a m á t i c o espectáculo, a pesar de su larga d u r a c i ó n , lo hicieron relativamente corto, la u n c i ó n evangélica» el acento profético del P. A n g e l Pastor, preclaro hijo de esa ilustre Orden, que al cumplir la elevada m i s i ó n que le confiara su Santo Fundador, el gran Pedagogo a r a g o n é s , de educar y e n s e ñ a r a la juventud, conserva viva y esplendente en todas partes la antorcha de la v i r t u d y del saber. C o n su verbo cálido, elocuente y arrebatador infunde el virtuoso Escolapio sus místicos entusiasmos a aquella inmensa m u l t i t u d y abigarrada masa de carne humana, que llena materialmente aquel espacioso templo, enterneciendo los corazones m á s duros, fríos e insensibles con la d r a m á t i c a y patética descripción que va haciendo de los dolores horribles y terribles sufrimientos del Redentor, cuya imagen crucificada se yergue en el testero del tablado, teniendo a u n lado las peanas de la Virgen, de la Magdalena y San Juan y al otro el sepulcro para poner el S a n t í s i m o Cuerpo de Cristo después del descendimiento. L a impresión producida y el interés despertado por la vibrante elocuencia de orador van i n crescendo cuando los venerables varones (que son sacerdotes vestidos con albas, cíngulos y estola en forma de D i á c o n o s ) van despojando al Crucificado y e n s e ñ a n d o al pueblo, a medida y por el orden con que el predicador lo i n s i n ú a e indica, el r ó t u l o dorado, la corona de espinas; pero aquéllos llegan al punto culminante, a c o m p a ñ a n d o los sentimientos de compasión y dolor que embargan el corazón de los oyentes, con angustiosos y espeluznantes escalofríos, cuando repercute en los oídos de aquéllos el ruido de los martillazos dados por uno de los varones para arrancar del leño redentor los brazos del Salvador, que caen pesadamente sobre su yerto cuerpo y ú l t i m a mente el resto de sus santos despojos para presentarlos a M a r í a S a n t í s i m a y encerrarlos por f i n en su sepulcro. U n a gran parte de dichas tierras están dedicadas al cultivo del olivo, que da margen a la industria oleícola, que con los 16.000 hectolitros de aceituna cosechados el a ñ o actual, ha elaborado unos 4.000.000 de kilogramos de aceite (indudablemente uno de los mejores del mundo, pues ha llegado a obtenerse de dos décimas de acidez, siendo esta la r a z ó n de que una gran parte del mismo sea exportado a l extranjero), evaluados en m á s de 6.000.000 de ptas. O t r a parte, está constituida por «feracísimas vegas, en que campean majestuosamente toda clase de árboles frutales, alternando con grata variedad y bello colorido los cereales (de los que se han recolectado este a ñ o unos 10.000 cahcíes) y las h o r t a l i z a s » . Esta riqueza natural juntamente con la floreciente industria oleícola a que da pie, y alguna otra como la pecuaria, la de curtidos, harinas, hilados, cbocolate, j a b ó n y papel, dan margen a u n próspero comercio, que será mucho mayor el día que sus mercancías circulen por las citadas vías férreas, acortando considerablemente la gran distancia que separa a A l c a ñ i z de la capital de su provincia. A s í se explica el extremado interés que ha merecido a Teruel el proyecto de la ú l t i m a vía, por cuya constiucción ha laborado, con u n entusiasmo digno del mayor aplauso. Este es el procedimiento m á s i n d i cado para extirpar de raíz ciertas tendencias y c a m p a ñ a s secesionistas, brutalmente impuestas, en muchos^casos, por imperioso mandato de la Geografía. Brindo de camino este noble ejemplo a l a capital de otra provincia hermana, para que, rectificando inveterados procedimientos poco recomendables y deponiendo tradicionales egoísmos, imite la desinteresada conducta de los Turolenses, interesándose con sincero a l truismo por el bienestar y porvenir de una de sus ciudades situada en la periferia de la provincia y recientemente sacrificada a la sórdida codicia de una capital vecina, con lo cual evitará que tomen cuerpo y estallen con terrible explosión determinadas aspiraciones separatistas (hoy todavía en embrión) surgidas indudablemente al amparo de la topografía y fomentadas por los proverbiales desvíos de aquélla. T a l es l a devota ceremonia que los a l c a ñ i z a n o s llaman del Abajamiento, que tanto nos i m p r e s i o n ó a los excursionistas, que, como movidos por u n mismo resorte, lanzamos l a misma exclamación: ¡Solamente una película sincrónica puede filmar cumplidamente el ú l t i m o acto de la sublime Tragedia del G ó l g o t a , reproducida aquí en toda su cruda desnudez, en toda su abrumadora realidad! L a típica Semana Santa de 1c añiz, ciudad eminentemente religiosa. Y acabo por donde debía haber empezado, ya que uno de los principales objetivos perseguidos en el viaje de la Junta del Sindicato de Iniciativa a Alcañiz ha sido presenciar sus funciones de Semana Santa. A las seis de la tarde del mismo Viernes Santo, sale de la ex Colegiata la solemne y devota procesión de la Soledad, en la cual procesión es llevada una hermosa Imagen de M a r í a D o l o r esa, que posee A l c a ñ i z desde el siglo XVI. L a ciudad acordó en 1728 que la presidieran cuatro concejales con hachas, con l o cUal consiguió que desde aquella fecha afluyan infinidad de hachas para mayor lucimiento y cortejo de Nuestra S e ñ o r a . Todos los fieles concurrentes a la misma visten t ú n i c a negra, a diferencia de los q u é asisten a las del Pregón y Santo E n t i e r r o que la llevan azul. Y en a t e n c i ó n al color negro del indumento de los que toman parte en l a procesión de la Soledad, dan a ésta u n calificativo que omito, por si pudiera herir el amor propio de los a l c a ñ i z a n o s . Empieza ésta con la bendición y procesión de palmas y ramos el D o m i n g o de este nombre. Sigue con la procesión que tiene lugar el Lunes Santo a las seis de la tarde, procesión que tiene por objeto trasladar la Imagen de Nuestra S e ñ o r a de los Dolores desde la ex Colegial a la F i l i a l de San Francisco, para que se encuentre en este ú l t i m o templo el día siguiente, Martes Santo, con su S a n t í s i m o H i j o en la cuarta estación del V í a Crucis, que, como luego veremos, se celebra dicho día por todas las calles de la Ciudad. A esta procesión llamada del Bis-bis, solamente concurre la Capilla de Músicaj que, a c o m p a ñ a d a de fagot, canta la letanía lauretana, contestando todos los n i ñ o s y n i ñ a s Ora pro nohis. Y al no hacerlo al u n í s o n o todos los concurrentes, por la distancia que los separa, a lo lejos solamente se percibe la ú l t i m a sílaba repetida, bis-bis, que da n o m - Y reseñemos ahora l a procesión tipo, l a procesión del Santo E n tierro, que ha despertado toda nuestra a d m i r a c i ó n , todos nuestros entusiasmos. N o quiero hacer n i una relación sucinta siquiera de los muchísi-< mos y variados elementos, estandartes, banderas, cruces, sibil as 172 Portada de la Catedral Casa del Cucharón solemnidad, a c o m p a ñ a d o de las À u t o r i d a d « s y de todo el pueblo. soldados romanos, etc., etc., que la integran. N i cometeré la irreverencia de no enviar con estas cuartillas u n t r i b u t o de profundo respeto y cristiana veneración al Santo Sepulcro y a las Imágenes de la V i r é e n S a n t í s i m a , San M i g u e l , San Juan y Santa M a r í a Magdalena. Y saldada esta deuda, he de parar m i atención en lo c(ue constituye una novedad para el forastero que la contempla por vez primera, en lo que es para éste el n ú m e r o m á s atrayente del programa. H a y q(ue verlo, mejor dicKo, hay c(ue oirlo, para formarse u n acabado concepto de aquel espectáculo religioso, no visto n i oído en n i n g ú n otro pueblo de E s p a ñ a , excepción hecha de H í j a r . H a y que ver a m i l doscientos hombres todos luciendo la t ú n i c a azul, haciendo resonar con religioso entusiasmo sus tambores, perfectamente ordenados, formando dos sendas filas que bordean la procesión, sin cometer la menor ligereza n i distracción que pueda deslucir n i comprometer siquiera la seriedad de acto tan solemne e imponente, lo cual nos parece m u y loco, dado que todos los alcañizanos, sin distinción de clases n i edades, consideran como deuda de honor el tomar parte activa en esa típica manifestación religiosa, y a eso acuden solícitos y presurosos desde lejanas tierras a la patria chica, a tocar el tambor, s e g ú n ellos paladinamente lo confiesan rebosando orgullosa satisfacción. E l estruendo es ensordecedor; pero lejos de molestar o aturdir, no obstante oírse sin i n t e r r u p c i ó n día y noche, acaba por cautivar y sugestionar a cuantos le escuchan. A l mismo tiempo, de la Iglesia del Carmen sale otra procesión, que presiden los PP. Escolapios y de la que forma parte la V . O . T . del Carmen y t a m b i é n se dirige a la Plaza, Mayor. E n esta procesión e» llevada la Imagen de M a r í a S a n t í s i m a encerrada en una monument a l granada de seda carmesí, juntamente con varias palomas adornadas con cintas. A l llegar a la Plaza y encontrarse con Jesús Sacramentado, se abre la granada y aparece la virgen en derredor de l a cual revolotean las simbólicas avecillas hasta perderse en el espacio. Marchan juntas ambas procesiones al Templo Parroquial y desde éste vuelve la del Carmen a su Iglesia, a c o m p a ñ a d a del E x c e l e n t í simo Ayuntamiento. Tales son, a grandes rasgos trazadas, las notables fiestas religiosas que constituyen la Semana Grande de Alcañiz, fiestas de fama regional, menos concurridas y admiradas de lo que se merecen, por no ser suficientemente conocidas, no ya de la inmensa m a y o r í a de los españoles, sino de la mayor parte de los aragoneses. ¿ Q u é extrañ o es, pues, que aparte de los muchos viajeros llegados de los puec blos p r ó x i m o s a Alcañiz, no presenciaran t a n típicas fiestas m á s que media docena de señoritas francesas y los turistas de Zaragoza? Epilogo. Termina la procesión con una emocionante escena que tiene lugar en la plaza de la C o n s t i t u c i ó n , la ceremonia de sellar el Santo Sepulcro, después de haber certificado el óbito del Redentor u n Cent u r i ó n y u n Representante de la Sinagoga. Esta escena con todos sus detalles, que omito en gracia a la brevedad, el desfile de la procesión, etc., etc., y el de las veinte hermosas jóvenes alcañizanas, que luciendo los típicos mantones de Manila, han llevado a la Iglesia en grandes cestos las tortas que regala el P r i o r a algunos de los concurrentes a la procesión, etc., etc., los ha filmado, con la competencia en él característica, el Sr. M o r a , quien además ha sacado artísticas fotografías de cuanto notable encierra A l c a ñ i z , no obstante ciertas contrariedades climatológicas. Y cuenta, caro lector, que al describirlas y al poner de manifiesto todos los secretos, todas las modalidades, la vida toda, el pasado, el presente y a l g ú n atisbo del porvenir de esa urbe singular, no persigo otro objetivo que secundar modestamente la acción civilizadora del Sindicato de Iniciativa, cuya misión (y a ello obedecen sus frecuentes viajes a los pueblos de A r a g ó n y a los de otras comarcas españ o l a s y aun del extranjero) es ponerse en contacto con sus coterráneos y descubrir y justipreciar sus diversas fuentes de riqueza, sus productos naturales e industriales, su comercio, sus tesoros a r t í s ticos, su folk-lore, sus tipos, trajes, fiestas, costumbres y h á b i t o s locales, en una palabra, su economía y su historia, y exhibir y dar a conocer por medio de esta Revista y por periódicas exposiciones, cuanto de notable en todos los órdenes de la vida y en todas las manifestaciones de la actividad humana encierra A r a g ó n , con objeto de fomentar las relaciones mercantiles, impulsar la cultura, estrechar los lazos étnicos, aproximarnos a pueblos extraños y no cejar en el noble empeño de que nuestra patria chica ocupe el lugar que le Procesión de l a Granada. Se celebra ésta el día de Pascua de R e s u r r e c c i ó n . Después de l a Misa conventual en la ex Colegiata, sale a la Plaza M a y o r esta procesión, en que es llevado el S a n t í s i m o Sacramento con toda 173 •corresponde en el concierto ele las naciones m á s civilizadas y pro- a finiquitar y saldar la inmensa deuda de gratitud c o n t r a í d a por gresivas. todos los excursionistas con esa Cindad singular, procreadora de Y sien esta senda información he conseguido interpretar fielmen- varones, c(ue por sus nobles sentimientos e hidalgo proceder í o n te los sentimientos del Sindicato en consonancia con los propósitos caballeros; y eximia madre de mujeres constituidas por sus prendas y elevados ideales del mismo; y al propio tiempo traducir l i t e r a l - morales y gracias físicas en dechados de v i r t u d y de belleza. mente las aspiraciones de los alcáñizanos, me consideraré excesiva(Fotos Mora) mente galardoneado por haber contribuido con esíe grano de arena L O G S M O N T E S uando el alpinista de altura, no el de cabotage, traspuesto con cumbre inmarcesible del «Pico de A n e t o » , maravillado y casi anotáculo ú n i c o , con el planeta a los pies en u n grandioso escenario de inefable epifanía, y la otra cumbre espiritual del gran poeta catalán Jacinto Verdaguer, i n m o r t a l autor de los épicos poemas «YA CaniE l «Centre Excursionista de C a t a l u n y a » , meritísima asociación, la m á s importante, antigua y perseverante fomentadora del turismo, hace ya algunos años c(ue tuvo el acierto de establecer en esa cima de eternas nieves y de soledad interplanetaria, esculpidos con b u r i l diamant i n o en bronce de eternidad, los versos inmortales del poeta altísimo. « ¡ Q u i n s crits mes horrorosos degué llançar la terra Infantant en seis joves anyades eixa serra! ¡ Q u e jorns de pernabatre que nits de gemegar Per traure a la l l u m pura del Sol eixes montanyes. D e l centre de sos cràters del fons de ses entranyes. Com ones de la mar!» Las centellas exhaladas por las h ó r r i d a s tormentas que se fraguan Esa sola estrofa, cuando yo no tuviera otros motivos, fuera bastante a hacerme amar con deyoción el bello idioma c a t a l á n que ha florecido en obras de tan peregrina belleza, y ese amor y devoción me han llevado a traducir al castellano y al francés los soberanos -versos del poeta. Nelken S SILVIO KOSSTI c a n t i l acerca del distinguida c o l a b o r a d o r a de « G o y a Mujeres», y c(ue caremos en y las publi- una confe- Salón del C e n t r o tívo tema suées- A R A - dió interesantísima fiestas O . ;• ' Margarita el T Huesca, mayo de 1828. <2As> en I «¡Quels cris epouvantables jadis l a n ç a la Terre P o u r enfanter ces monts dans son age de pierre! ¡ Q u e l s siècles de soufrance, quel sauvage hurlement P o u r accoucher enfin d u fond des noirs abímes Ces montagnes geantes aux radiéuses cimes Vagues d' u n Cecean!» - ¿enio que preside aquella soledad ultraterrena. rencia D « ¡ Q u é h o r r í s o n o s lamentos debió lanzar la Tierra A l engendrar los hondos abismos de esta sierra! ¡ Q u é siglos de alta fiebre, q u é noches de u l u l a r Para alumbrar al Sol y a l aire estas m o n t a ñ a s . Pedazos desgarrados de sus propias e n t r a ñ a s Como ondas de l a Mar!» en tales desolados parajes parece que respetan la divina centella del <itie L Dicen así mis traducciones: (Canto IV de «El Canigó»). G O N , A Europa tiene u n gran balcón abierto a este imponente macizo de la M a l a d etta en la altiplanicie y terrazas de S u p e r b a g n è r e s en L u c h ó n y u n refugio m o n t a ñ e r o , la ftenciusa, primer p e l d a ñ o de la ascensión, debido a la munificencia catalana del Centre de Excursionistas ya citado. Para los fines de propaganda de nuestro alto turismo acaso fuera de práctica u t i l i d a d esculpir y fijar en ambos lugares la lapidaria estrofa de Mosen Cinto, reservada hoy solamente a los pocos alpinistas esforzados que escalan l a terrible cima. gó» y «La A t l á n t i d a » . Paúl, M He a q u í , pues, m i t r a d u c c i ó n que ofrezco gustoso al «Sindicato de I n i c i a t i v a » , a los Centros y Sociedades de turismo a r a g o n é s y al « C e n t r e excursionista de C a t a l u n y a » , por si estiman oportuno encabezar el capítulo de «Los Montes M a l d i t o s » , de sus publicaciones y folletos de propaganda con la estrofa i n m o r t a l y mis sendas traducciones. á n i m o sereno el temeroso « P a s o de M a h o m a » alcanza Ix nadado se encuentra entre dos cumbres: la geográfica, de gran espec- de JOSÉ SÀLARRUIXANÀ DE DIOS nuestros de Mer- u n o p r ó x i m o s números. 174 de A p o r t a c i ó n A r t e s H de de S a n l a R e a l L u i s a i A c a d e m i a c e n t e n a n o de de B e l l a s G o y a an pasado los días ruidosos del Centenario y a poco c(ue nos instalación, no contando con que los tales «peros» estaban pre- h u b i é r a m o s descuidado no hubiera Quedado otro recuerdo de vistos, pero (esto sí que es gordo), ¿ h u b i e r a n hecho ellos cosa mejor •ellos c(ue u n poco de amargor y otro mucbo de sonrojo por baber en análogas circunstancias y condiciones? becbo de| Zaragoza, una vez m á s , la ciudad del ridículo y de la Veintisiete cuadros se lograron reunir, de los cuales sólo tres son cbabacanèría. Quienes tengan culpa de q(ue el Centenario de Goya de Bayeu y en los restantes uno o dos ofrecen la duda de la pater- en Zaragoza no baya revestido la solemnidad y buen gusto c[ue nidad de Goya. De los documentados dimos en el n ú m e r o extraor- merecía, deben recibir el desprecio de todos, y todos debemos con- dinario reproducciones y son sobradamente conocidos. De los a t r i - servar vivo el recuerdo de sus nombres para cuando llegue ocasión buidos no hemos de hablar, ¿para q u é quitar a sus poseedores la análoga, encomendarles, nuevamente, la misión de poner a Zaragoza ilusión de tener u n «goya»? y a los zaragozanos en la picota. E n nuestro deseo de perpetuar el recuerdo de este certamen, trans- Pero no todo ba sido desdicha. Actos ha habido c(ue han tenido cribimos las notas que de cada cuadro se hacen en el Catálogo v i r t u d para salvar el decoro de nuestra ciudad, a los cuales, no sólo editado por el Museo de Bellas Artes, haciendo referencia a las hemos de elogiar, sino c[ue debemos guardarles gratitud. Uno páginas de estos actos es la a p o r t a c i ó n c(ue la Real Academia de Bellas Artes de San Luis, de Zaragoza, h i z o a la c o n m e m o r a c i ó n de fecha t a n inolvidable. teniendo en cuenta de obras de Goya, mucho m á s del A g u i l a Negra y Roja de Prusia, Teniente general de los Reales Ejércitos, Consejero del Estado, Embajador de la Corte de E s p a ñ a que se negaban a enviar obras para nuestra exposición, ¿la culpa?: toda adversidad, contra todos fueron T o i s ó n de O r o , G r a n cruz de la Real y distinguida de Carlos I I I , doloroso, que sobre Zaragoza h a b í a caído la anatema de las gentes Contra en que GAS, DUQUE DE SAN CARLOS, caballero de la insigne Orden del c(ue «n M a d r i d se celebraba otra y, lo m á s Dios y nosotros sabemos de q u i é n es. extraordinario de ARAGÓN RETRATO DEL EXCMO. SR. D . JOSÉ MIGUEL CARVAJAL Y VAR- Empresa poco menos c(ue irrealizable era la de, sin tiempo n i dinero, organizar una E x p o s i c i ó n del n ú m e r o reproducidos. en Viena, Director de la Academia E s p a ñ o l a y académico hohòrario\ - de la de la H i s t o r i a y de la de San Fernando. A pesar de los eleva- obstáculos, que eran dos cargos que desempeñó, de los t í t u l o s y condecoraciones que muchos, l u c h ó el entusiasmo y la tenacidad de la Academia, y sobre obtuvo y de sus palaciegas funciones todo, el tesón de uno de sus miembros m á s ilustres, D . H i l a r i ó n do V I I , nadie recordaría a este personaje si Goya no hubiera inmor- Gimeno, que cargó sobre sí la í m p r o b a tarea de recoger uno por uno talizado su figura en este soberano retrato. Es propiedad de la Junta y casa por casa cuantos cuadros y objetos figuran en esta exposición. del Después de treinta días de fatigoso trabajo, la idea quedó convertida Museo para a d m i r a c i ó n de todos. durante el reinado de Fernan- Canal Imperial de A r a g ó n , que lo tiene depósitado en este en realidad. Pocos eran los cuadros que de Goya se h a b í a n podido recoger, no h a b í a Dimensiones: 2'80 X í ' ü S . m á s en la ciudad, > entonces surgió el propósito maestro, u n conjunto de «objetos que recuerdan las , Expositor: Junta Directiva del Canal Imperial de A r a g ó n . de ampliar el concepto de la E x p o s i c i ó n a ñ a d i e n d o a las obras del manufacturas gina l O t ) . (Pá- - artísticas de su época», consiguiendo con ello dar u n interés al certamen que ba merecido el justo elogio de inteligentes y profanos. Espíritus excesivamente puristas han querido poner «peros» RETRATO DE FERNANDO VIL —Son muchos los retratos que hizo a la Goya representando al hijo de Carlos I V , pero q u i z á ninguno aven- 175 taje a éste que posee la Junta del Canal Imperial depositado en nuestro Museo, RETRATO DEL EXCMO, SR, de Zaragoza D . JOAQUÍN COMPANY, arzobispo- desde 1797 hasta que fué trasladado a Valencia para regir su diócesis, en agosto de l 8 0 0 . Este retrato forma parte de la Dimensiones: 2'80 X l ' 2 S . — ( P á g . 100). serie de prelados que conserva nuestro palacio Arzobispal. BOCETOS del fresco que decora la cúpula correspondiente a la E n el papel que lleva en la mano el retratado se lee el nombre de capilla de San J o a q u í n en la Santa Basílica del Pilar, representando Goya. a la Virgen como Regina M a r t i r u m . Expositor: Excmo. Arzobispo de Zaragoza. Según documentación que conserva en su Archivo el Excelentísimo Dimensiones: 2 ' l S X 1'30. —('Pa'g. Z21>, Cabildo Metropolitano, estos bocetos llegaron a ser propiedad de D.a À n g e l a Sulpice Cbopinot, en M a d r i d . A l morir esta señora, en RETRATO DE D . FÉLIX AZARA, insigne ingeniero, marino y l8o5, Godoy m a n d ó hacer u n inventario de todos los cuadros y naturalista. — N a c i ó en B a r b u ñ a l e s el 19 de mayo de 1742 y m u r i ó pinturas que dicha señora poseía de buenos artistas; entre éstos se en Huesca el l 7 de octubre de 1821. encontraban los bocetos de Bayeu y Goya. Se conocen hasta veintisiete obras escritas por él, en su m a y o r í a Avisado el Cabildo acordó éste que se adquirieran por la Junta de la Nueva dedicadas a estudiar los seres naturales de A m é r i c a , en donde Fábrica, como así se hizo en agosto - septiembre de dicho a ñ o , siendo comprados por el Cabildo y transportados, la mayor parte de su vida. F u é hermano a pasá diplomático D . Nicolás. cuenta de éste, en cajones, desde M a d r i d a Zaragoza. Datos que nos S e g ú n la inscripción que se lee en la mano del retratado, Goya proporciona el doctor Galindo, distinguido catedrático de nuestra p i n t ó este cuadro el a ñ o l 8 o 5 . Universidad. Dimensiones: 2*15 X 1*32. Los bocetos son tan hermosos que es lástima que de ordinario permanezcan del célebre Expositor: D . J o s é J o r d á n de U r r i é s y A z a r a . ocultos para el público inteligente, que desearía admi- rarlos con frecuencia. ^ BOCETO del cuadro que p i n t ó Goya con destino a San Francisco' Dimensiones: l ' 4 o X O'SO. el Grande de M a d r i d , Representa a San Bernardino de Sena predicando Expositor: Excmo. Cabildo Metropolitano.—(Pags. 152-1S3). ante el Rey D o n A l f o n s o de A r a g ó n y su corte. PINCELADAS al óleo por Goya. P o s e y ó esta obra de Goya D . Francisco Zapater, heredada de sa Dimensiones: 0'30 X 0 f l 9 . tío D . M a r t í n , a quien l a regaló su e n t r a ñ a b l e amigo, el autor. Expositor: Real y Excma. Sociedad E c o n ó m i c a . — ( P á g . 88). I Seis cuadros que decoraban los muros y el techo de u n Expositor: Familia Bergua-Escudero. —('Pág. 110). pequeño orajtorio en el antiguo palacio de los Condes de Sobradiel, y su propietario, D, Joaquín Cavero y Sichar, Conde de Dimensiones: 1*40 X 8*80. BOCETO de uno de los tres medios puntos que p i n t ó Goya para, Gabarda la Cueva del Rosario de C á d i z (q. s. g. h.), los hizo trasladar a lienzo para que pudieran examinar- por encargo del M a r q u é s de V a l de- Iñigo, a fines del siglo XVIII. se mejor estas obras pintadas por Goya, quizá en los a ñ o s primeros ) Representa el C e n á c u l o con vigorosa originalidad. E l tema ha de su carrera artística. sido tratado por la m a y o r í a de ios grandes maestros de todas las- Expositor: Excma. Sra. Condesa viuda de Gabarda. —('Pags. 82, 88, 121, 141, 143). épocas, pero ninguno l o concibió como Goya. Jesucristo y sus discípulos, pobres pescadores, aparecen sentados sobre el suelo, sin que en la mesa luzcan ricos vasos n i finísimos manteles. RETRATO DE D . JUAN patricio a quien Zaragoza MARTÍN DE GOICOECHEA, eminente debe la i m p l a n t a c i ó n Dimensiones: 0'42 X 0'2l), de las e n s e ñ a n z a s Expositor: D.a Cecilia Balaguer, viuda de Gimeno. . de las Bellas Artes. F u é primer director de la Academia de San Luis y amigo y protector de Goya. BOCETOS PARA TAPICES. — Conserva este cuadro bocetos pintados: Expositor: Excma. Sra, Condesa viuda de Gabarda. por D . R a m ó n Bayeu para que la Real fábrica tejiese algunos de los> Dimensiones: 0*89 X O'VC —fPa'g. 147). tapices que decoran las regias estancias del Escorial y el Pardo. 176 Dimensiones: 0'9S X 0'43. mosa producción se funda la Academia en el catálogo Expositor: D.a Cecilia Balaguer, viuda de Gimeno. que de las obras de su Museo redactaron en 1828 profesores contemp o r á n e o s de Bayeu y de Goya. RETRATO DE NIÑO DE D . LUIS MARÍA DE CISTUÉ y MARTÍNEZ, Con el n ú m e r o 22 que lleva el lienzo en su parte inferior caballero de l a Real y distinguida Orden de Carlos I I I . Con el Francisco Bayeu y S u b í a s . de la Real Academia de San Luis en los años 1836 Dimensiones: 0*42 X 0 ' 3 l , a 1842. Expositor: L a Real Academia de Bellas Artes de San Luis.' Dimensiones: l'ZS X 0'9o. Expositor: Excmo. Sr. B a r ó n de la Menglana. — (Pag. 137). RETRATO de D.a Sebastiana Merklein, esposa de D . RETRATO DE D . JOSÉ DE CISTUÉ y COLL, del Colegio M a y o r Francisco Bayeu. Esta preciosa obra fué adquirida por el Gobierno de S. M . de San Vicente de Huesca, Caballero con CrUz pensionada de Carlos I I I desde 1787, fiscal y oidor en las audiencias de con destino al Museo de Bellas Artes de Zaragoza. Quito, Dimensiones: 0'45 X 0'96. Guatemala y Méjico; fiscal en M a d r i d del Supremo consejo y Cámaf Expositor: Museo Provincial de Zaragoza. xa de Indias Dimensiones: l ' 7 0 X 0'90. RETRATO de D.a Feliciana Bayeu y Merklein, bija del autor don Expositor: Excmo. Sr. B a r ó n de la Menglana.— ( P á ¿ . 137). BOCETO para Francisco Bayeu. F u é adquirido por el Gobierno de S. M . y depo- el fresco sitado en nuestro Museo. del Dimensiones; o'45 X 0'96. Coreto de la Basílica del Pilar. Expositor: Museo Provincial. E l Cabildo encomendó a Goya cua- i: n dibujos y grabados figuran drangular del Coreto en octubre unos cuantos bastante interesan- de l 7 7 l . tes como los conocidos en la la pintura de la bóveda La Junta de obras a p r o b ó el boceto presentado por Colección del Museo por ac(uél, y no obstante lo acor- borrones de G o y a » , u n agua- «los dado anteriormente acerca de so- fuerte expuesta por la Sra. V i u d a meterlos a la aprobación de la e bijos de S. Monserrat (página Academia de San Femando, se 122) estimó innecesario de los «caprichos», «provervios ' , y se dispuso emprendiese j u n i o de 1772 t e r m i n ó Goya su trabajo. ese trámite luego. reproduciones r o m a q u i a » , propiedad del Museo En Provincial de Zaragoza. E l fresco representa la alegoría de la Divinidad, figurando en el centro el simbólico y dieciséis «desastres de la guerra» y «tau- ç(ue la obra se muy V; trián- gulo. Angeles y patriarcas entre nubes adoran el divino emblema. Los objetos expuestos ofrecen u n interés grandísimo, pues aparte Dimensiones: l ' 5 2 X 0'7S. su valor material y artístico poseen otro emotivo de gran encanto. Expositor: D . Sancbo Castro y Santoyo. — ( P á g . 44. Reproduc- Todo el refinamiento a que se h a b í a llegado en aquellos tiempos •ción del fresco cuyo modelo f u é el Boceto cfue se cita). AUTORRETRATO figura en todas las ediciones del dicbo catálogo como autorretrato de don tiempo fué Doctor en Derecho, Brigadier de los Reales Ejércitos y Presidente razonado de decadencia (refinamiento y decadencia son cosas inseparables) tiene, en esta Exposición u n recuerdo. Las filigranas en los capri- DE G o y A . — Es u n duplicado, pues, según el Conde de la Vinaza, el Casino de Zaragoza poseyó en tiempos otro chos del lujo personal, relojes, pulseras, camafeos, sortijas, abanicòS} igual que el pintor Sr. Haes pudo adquirir a cambio de obras suyas, peinetas, guardapapeles, miniaturas, encajes, bordados... todo cuanto •que a ú n conserva dicbo centro. Tiene gran interés iconográfico. aquel a sociedad relajada necesitaba para recubrir sus lacras morales está representado, h a b l á n d o n o s de manera elocuentísima, del esfuer- Expositor: D . M a r i a n o Ena. — ( P á g . I I ) . zo que los artífices h a b í a n de realizar para colmar las exigencias de CAPRICHO en colores, al óleo. C a í d a de N a p o l e ó n . petimetres y currutacos. Pero en la maldad de éstos (no se bien sj Expositor: Excmo. Sr. M a r q u é s de Legarda, maldad o estupidez) hay algo que les alivia del desprecio que mere- Dos cuadros que fueron vendidos a l Museo por D.a Manuela cieran, y es el que por causa de su vanidad dieran lugar a desarro- Lucientes, que los poseía en Zaragoza, como descendiente del insig- llarse estas artes menores, que llegaron a realizar maravillas de íie D . f rancisco de Goya. ingenio y de peticia. Si a enumerar fuésemos los m i l caprichosos encantos reunidos en E l primero representa la muerte de Santiago A p ó s t o l , y el segun- la Exposición del Museo, no acabaríamos nunca. Mejor do, la glorificación de la Virgen del Pilar rodeada de ángeles, y los dos pueden considerarse es que te instemos, lector, a que visites la Exposición y como manifestacio, , nes de su iniciación artística. goces de cuanto allí hay reunido. Y para terminar hacemos públicas Dimensiones: 0'78 X 0'S2. nuestra felicitación y nuestro aplauso, a la Academia, Expositor: Museo Provincial de Zaragoza. al Sr. Gimeno y a cuantos han {Pág. 113). con sus aportaciones cual los temores AUTORRETRATO DE D . FRANCISCO BAyEU, de oprobio desvanecen. - M . S. Para atribuir a D . Francisco Bayeu esta her- 177 colaborado a esta obra, merced a la y sonrojo se A R A G O N , P A I S P R O D U C T O R D E S E D A en Aragón fueron ellos los que introdujeron su cultivo, cuandodurante su larga dominación dieron gran impulso a nuestra agricultura. A partir de aquella época fué aumentando la producción sedera en nuestro territorio, y cuando ya se inició la reconquista vemos en los fueros y privilegiós otorgados a las ciudades, que los reyes cuidan en ellos de fomentar tan preciado cultivo. - Cierto que la producción de la seda ha pasado por épocas,, favorables unas, adversas otras, según el estado de paz o de guerra en que el país ie encontraba, o según los períodos de abundancia de lluvias o de sequías pertinaces, que han influido siempre en la mayor o menor producción de las moreras. El hecho es que la sericicultura tuvo bastante importancia en Aragón, especialmente en el siglo xvi y parte del xvn, dando lugar a que en Zaragoza surgiera una industria de tejidos de seda, de bastante imponancia y cuya fama bien notoria,, todavía perdura. Los telares zaragozanos, especialmente en el siglo xvi, época de su mayor esplendor, producían hermosos damascos, terciopelos y brocados; delicados velos, rasos y tafetanes; medias. de seda, cintas, cordones, etc., que eran muy estimados en toda la península. Los pueblos de nuestra región donde se ha producido principalmente la seda han sido: Albalate del Arzobispo, Alcañiz,. Caspe, Samper de Calanda, Castellote, Puebla de Híjar, Morella, Híjar y otros en el Bajo Aragón, y Barbastro y Graus en la provincia de Huesca. Según dice Jordán de Asso en su Historia de la Economía Política de Aragón, la seda que anualmente se producía en aquella época ascendía aproximadamente a unas 90.000 libras. A partir del siglo xvn las industrias zaragozanas de la seda decayeron notablemente, hasta el punto de que en el siglo xvm existían ya muy pocas de ellas. Desde entonces la producción se ha circunscrito a la seda, hilada, que se exportaba a Barcelona, Valencia y Lyon. Para la hilatura de la seda se empleaban los clásicos tornosamano, usados ya en los tiempos más primitivos y de les cuales todavía pueden verse algunos en muchas casas de los pueblos que hemos citado. A mitad del siglo pasado se introdujo el uso de los tornos en serie movidos por fuerza motriz. T" a seda ha sido a través de todas las edades la base de J L / los más variados adornos que la fantasía femenina ha inventado. Un vestido de seda constituye siempre el más bello ornato qW la mujer puede apetecer, como un damasco, un terciopelo o un brocado de seda, aplicados a la decoración de nuestras y„el gusano es un insaciable devorador de las hojas de morera.... habitaciones o de nuestros mobiliarios, revelan siempre un depurado gusto y son signo de distinción. Por otra parte, el hilo o los tejidos de dicha materia, tienen múltiples aplicaciones en la industria y aún en la cirugía. Así es, que la seda, la fibra más preciada entre todas las fibras textiles, por su gran resistencia y extremada belleza, ha sido siempre objeto de exquisitos cuidados en su producción por parte de aquellos pueblos que de muy antiguo vienen dedicándose a la cria del gusano de seda. En vano la industria química ha inventado a base de la celulosa y de la nitrocelulosa una fibra similar a la seda, pero no llega a alcanzar la ciencia de los hombres el secreto de producir un hilo tan delgado y al propio tiempo tan resistente y bello como el que la Providencia divina nos da por medio de* uno de los más .insignificantes animales que pueblan la tieíra, Y a la vista de un insecto tan repugnante, que carece de Va gracia y belleza de otros insectos menos útiles al hombre, cualquier profano no podría imaginarse que sea aquél el productor de la fibra textil más preciada del mundo. China, el Japón y la India, desde los tiempos más remotos vienen produciendo la seda y continúan siendo en la actualidad los principales países productores, especialmente; los dos primeros. Para ello cuentan con factores tan importantes como un clima excelente y apropiado para el cultivo de la morera y mano de obra abundante y barata. En los paíse$ mediterráneos, entre ellos España, se produce bastante seda, cuyo cultivo fué introducido de los países de Oriente en los primeros siglos de nuestra era. Después, los árabes dieron bastante incremento a la cría del gusano de seda en nuestra península y puede decirse que ..las bellas hijas del Bajo Arag-on manipulaban el preciado capullo» 178 Los procedimientos de hilatura de seda han diferido poco •en todo el mundo y el mismo sistema han empleado siempre -en el Celeste Imperio que en España y df!más países mediteTráneos. A fines del siglo pasado todavia existían en Aragón y n a hilatura de seda en Graus y dos en Híjar, siendo una de estas Posteriormente ha decaído esta industria, hasta desaparecer casi en absoluto en nuestros días. r Una de las causas que iniciaron su decadencia fué la epidemia en el gusano de seda que se desarrolló a mitad del siglo pasado, que hizo degenerar notablemente la espècie. A nuestro juicio han influido también otras ¿ausas de orden económico, una de ellas la escasez de moreras, pues el gusano es un insaciable devorador de las hojas y nadie se ha cuidado de fomentar la repoblación de los morerales, desapareciendo casi en absoluto, y el elevado precio de la hoja de morera hacía poco remuneradora la cría del gusano de seda. ; Otra de las causas que debieron inflüir bastante en la decadencia de la sericicultura, fué la introducción del cultivo dé la remolacha azucarera, pues por su gran rendimiento, el labrador llega a despreciar otros cultivos para él secundarios. Mas a pesar de ello, consideramos todavía factible hacer renacer en Aragón el cultivo de la seda, pues aparte de sus condiciones climatológicas favorables, su tradición sedera y la màno de obra barata en muchos pueblos, son circunstancias favorables todas ellas para desarrollar de nuevo una industria, que puede reportar grandes beneficios a los agricultores, pues del consumo dé seda que hacen los telares españoles y que se aproxima a unos 400 000 kilos anuales, todavía se importa más de la mitad. „,, La Comisaría regja de la seda está realizando una labor digna de encomio, donando gratuitamente los plantones de moreras que se le pideri, organizando enseñanzas d? cultivo sericícola y facilitando cuantos detalles técnicos le son solicitados sobre tan importante materia, y nuestros ayuntamientos, los sindicatos agrícolas y los labradores mismos, deben apro' vechar estos medios que tan generosamente ^on puestos a su alcance, para repoblar nuestros morerales, casi desaparecidos, y restaurar en Aragón el cultivo de la sericultura, que puede proporcionarles excelentes beneficios, contribuyendo al propio tiempo al mayor progreso de la economía aragonesa. ....que del mismo modo que las diminutas japonesas hilan la seda "últimas bastante importante, pues contaba con unos 112 tornos dobles de dos peroles y en ella. encontraban ocupación buen número de muchachas de la villa, que del mismo modo que las •diminutas japonesas hilan la seda, las bellas hijas del Bajo Aragón manipulaban el preciado capullo. VICTORIANO NAVARRO Y a la vista de un insecto tan repugnante— E X C U R S I O N P O P U L A R G A F U E N D E T O D O S Con este f i n se abrió una suscripción a la c(ue contribuyeron nuestros asociados en gran n ú m e r o y c(ue alcanzó la suma de 3oOO pesetas, las cuales fueron invertidas en pago de los gastos ocasionados por los festejos populares y en la creación del Museo-Casa de Goya, idea c(ue halló grata acogida en el vecindario. Se adquirió la casa inmediata a la que fué primera m a n s i ó n de Goya y a ella se trasladaron los vecinos que habitaban ésta y que están al cuidado de la misma. omo siempre, el Sindicato ha procurado llevar a las localidades aragonesas menores el impulso generoso de su obra; ante el i e c h o desconsolador de c(ue en Fuendetodos no h a b í a de celebrarse con u n día de fiesta el Centenario de la muerte de Goya, creyó la J u n t a directiva c(ue su colaboración no podía faltar para solemnizar ^ n el pueblo natal de Goya, y en recuerdo de su nombre, la fecha memorable, pensando c(ue hasta donde las posibilidades pecuniarias no llegasen, h a b í a n de llegar sin duda alguna sus socios y simpatizantes. • 1 H a y que consignar la buena disposición del vecindario, que se p o r t ó de buen grado a ceder o dejar en depósito el mobiliario adecuado, con lo cual ha quedado eii inmejorables condiciones la instalación del ajuar doméstico que porta a las habitaciones aspecto de habitabilidad. Solo falta añadir a lo ya terminado Ija adición de u n pajar inmediato propiedad del Sr. Viladegut, al cual brindamos lá idea de cederlo al f i n de instalar en él una pequeña biblioteca. Si su valor intrínseco es pequeño por lo que hacemos este ruego al señor Y así fué. L a Junta del Centenario, harto ocupada con la organización de los festejos c(ue tuvieron lugar en Zaragoza, no pudo, a pesar de su buena voluntad, llegar en su previsión a realizar en Fuendetodos lo que era justo que se intentase y el Sindicato, ya lo hemos dicho, llenó esta finalidad celebrando actos cuyo programa es de todos conocido y de los cuales pensamos hacer u n resumen en «estas líneas. 179 • Interiores de la casa de Goya en Fuendetodos V i l a d e é u t , en cambio el servicio que de él p o d r í a obtenerse sería inmejorable, ya ç(ue p o d r í a n reunirse en su recinto obras dedicadas a la obra de Goya c(ue sirvieran al turista de e n s e ñ a n z a y completasen para los artistas en el recogimiento y la quietud del lugar una posible fuente de inspiración. E l donante b a b í a ganado para sí con ello, la gratitud de Fuendetodos y de todo A r a g ó n . «Sordo inmortal! E n t r a en el secreto de t u espíritu y , aislado del mundo falaz y fugàz, vístete bien de los grandes dones que Dios te otorga, numera bien los ricos tesoros de genio y arte que É l , Luz y Verdad, te confía; a d m i n í s t r a l e s bien y , al dar cuenta de éllos ante contadores que ahora no entienden, no defraudes a Dios y 3. la naturaleza: las generaciones posteriores, las venideras, después de cien a ñ o s , cuando ya no se agite el polvo y ciego que en vida te rodea» c o n t e m p l a r á n , a t ó n i t a s y estupefactas, los caminos de t u luz, la» radiacioneis de t u paleta, la intensa doctrina de tus líneas, las irradiaciones sublimes de t u genio sin igual Pensamos nosotros abora que así como la obra de Goya no fué comprendida en su tiempo, bien pudiera suceder que la actuación del Sindicato no sea interpretada por todos como merece, por lo becbo en Fuendetodos, pero nuestra fe en la bondad del propósito nos da la seguridad de que el tiempo nos dará la r a z ó n . « E n el correr de los tiempos te s a l u d a r á n como el astro fulgente que brilla, entenebrecido por nieblas de odio y envidia en una m o r i bunda sociedad, ahita de c o r r u p c i ó n y sumida en voluntaria y suicida decadencia, y como sol fulgente y perenne que i l u m i n a r á sin Los diarios zaragozanos, La Voz de A r a g ó n y E l Noticiero, publicaron reseñas de los actos celebrados que reflejaron a maravilla cómo se desarrolló el programa de actos proyectado y p o d r í a m o s por tanto aborrarnos continuar estas líneas, pero nuestro deseo de que quede recuerdo gráfico de tan brillante fiesta, nos mueve a reproducir algo de lo mucho que pudiera trasladarse al papel. cesar el día artístico de todas las latitudes « Q u i e r e s m á s , caro GOYA, nuevo Apeles, Para que en las edades venideras Celebróse por la m a ñ a n a en la parroquial, una solemne misa cantada que fué escuchada por el público que llenaba las naves del templo en inusitada concurrencia. D i j o desde el pulpito una o r a c i ó n fúnebre el M . I . Sr. D . Santiago Guallar con su proverbial elocuencia'llena de efusivos recuerdos y de sabios consejos. E l mayor esplendor de la lilurgia presidió la grandiosidad del acto. Se vayan repitiendo tus loores? « P u e s sabe, que el verdor de tus laureles Le h a n de fixar la envidia y rabia fieras Con que muerden t u Quadro estos Pintores... «Calla, sordo inmortal! Los tuyos no te han recibido Nadie es profeta en su patria,.... P e r ò ten paciencia D í a v e n d r á en que el futuro A r a g ó n te h a r á justicia, r e n e g a r á de sus hierofantes y maese» q u é te h u m i l l a r o n y arrinconaron, y h a r á que en plena luz de justicia y r e p a r a c i ó n brille t u genio y suene para siempre perenne t u nombre, ideal de trabajo y de sana rebeldía, sobre la raza que nunca muere, aunque la quisieran ahogar los figurones A la salida, ante el busto de Goya, obra de Julio A n t o n i o , D . Pascual Galindo leyó unas primorosas cuartillas llenas de optimismo de las que extractamos los siguientes párrafos: GOYA «Silencio, GOYA, sordo inmortal! «Sí, v e n d r á u n día, v e n d r á t a m b i é n , oh, GOYA! en que a t u nombre el extranjero extático se incline. » G u a r d a silencio, olvida con la palabra a los envidiosos y a los maeses Pedros, a los repentizados eruditos y al indocto populacho, profano arrastrado inconsciente en sus movimientos por secretos resortes que no se atreverían a saltar cara a cara ante t u faz «Silencio, GOYA, sordo inmortal! « P e r o , antes que el extranjero, será u n nacional, uno de Iberia,.,.i De las i n d ó m i t a s tierras de Cantabria v e n d r á el nuevo Moisés que «Olvídalos con la palabra y contéstales con tus hechos, con t u muestre el camino trabajq; tus cuadros, tus composiçíones, tuis colores, t u paleta sean la única refutación de dichos, envidias, calumnias y vejámenes «Calla, sordo inmortal! N o te comuniques por la palabra pon los cortesanos de la f a r á n d u l a - y con" los doctos dívíïíizantes y d i v i - nizados »Concéntrate en t í mismo Con t u agudo ingenio y t u sincera espíritu, reflejo del alma popular, siempre sana y buena, estudia, capta las bajezas y ruindades luego t u pincel y t u pluma las r i d i - culizará, poniéndolas con sana ironía al descubierto Y ante t a l indicación, A r a g ó n todavía no dará plenas señales de vida; pero el nuèvO Moisés llegará a la tierra prometida, a t u patria, a t u casa, GoYA, a Fuendetodos, aqjií pondrá la piedra miliaria, memorial diligente, eterno recuerdo de t u npmbre y de t u obra,, r e d i m i r á del cautiverio la casa en que viste la primera Iwz, t ú que h a b í a s de llegar a captar todas las riquezas y modalidades de la luz; y t u casa, redimida, se convertirá en solar del arte, en santuario donde, sin cesar, arda el fuego sagrado de t u recuerdo,.,,. » Y pasaron los días H a y muchos Y en medio del griterío de las gentes, y entre el estruendo de las m ú s i c a s , en medio de los armónicos conciertos de orfeones y sinfonías, entre ríos de oro de la oratoria y modos de devolver a la sociedad el honor que ella se empeña en perder o en arrastrar por el lodo y fangoso cieno mientras se pierdan en el espacio los iracundos mugidos de los toros asesinados en corrida, remedo de otras que inmortalizaste en tus dibujos y grabados, y en tanto que aun dure t a l vez el eco de las risas, de las palabras y de los m á s o menos discretos galanteos de jóvenes y doncellas, de caballeros y damas que se hablaron en bailes y saraos, en los que afeites, colores, disfraces y actitudes quisieron «Calla, sordo inmortal! A p á r t a t e del bullicio, vive en t u interior, refleja en él la odiosidad de la vida exterior que te circunda, tinglado de farsa, agitación de farándula, y, al grabar en líneas y sombras su vaciedad y oscuridades, enseña a las generaciones a detestar t a m a ñ o s desatinos y a odiar vicios, bajezas y crueldades t]80 Interiores de la casa de Goya en Fuendetodos PATRIOTISMO •en vano plagiar las figuras, los movimientos y pensamientos c(ue con tus líneas y colores inmortalizaste volverá m á s intenso t u recuerdo, volverá una vez m á s el nuevo M o i s é s , y con él v e n d r á ya al solar, a t u casa, v e n d r á el A r a g ó n callado, el c[ue no mete ruido, el c[ue trabaja sin altavoces, y en la revuelta alegría de una m a ñ a n a abrileña, dedicará a t u Dios y a t u Virgen, j u n t o a l a pila en c(ue fuiste regenerado, el recuerdo de sus oraciones, el Holocausto santo del Altar, el afecto de su homenaje, el entusiasmo de su a d m i r a c i ó n y l a promesa de no olvidarte, todo en desagravio de quienes, dieciocbes- « a n q u e me gusta este pueblo (Burdeos), no es suficiente para abandonar su patria..... - RELIGIOSIDAD «no necesito de muchos muebles, pues me parece que con una estampa de Nuestra S e ñ o r a del Pilar, una mesa es s u p e r f l u o » . »y como el biage (la muerte) lo bamos haciendo unos detras de otros, creo que el que ba mejor dispuesto.,... ba mejor y es mayor la dicha nos, te despreciaron, te ultrajaron, te h u m i l l a r o n »Calla, sordo inmortal! C o n el correr del tiempo, t u nombre será »pídele a la Virgen que me de ganas de trabajar •el emblema del A r a g ó n callado y activo, trabajador y justiciero» »era m u / buena (la difunta) y se abra aliado buen pedazo de gloria, j o que nosotros emos sido unos tunantes, necesitamos enmendar en el tiempo que nos queda SINDICATO «Silencio, nuevos caballeros del ideal, atrevidos luchadores de Aragón! C ó m o sois tan osados?; sin t í t u l o s , sin condecoraciones, sin «sclavos, sin aduladores y buscados pregoneros ARAGONESISMO os atrevéis a la « m u c h o te sétimo el pellejito y seria de mas estimación si fuera aragonés el termino y no castellano labor que soñáis? Sí; hacéis bien en atreveros, por y para A r a g ó n ; seguid , pero siempre en silencio ; trabajad, pero no habléis; obrad, pero no »te estimo los turrones pues si no son de Zaragoza, le parece a uno que no son tan buenos como los que se benden a q u í , aunque a q u í sean mejores prometáis «Caballeros del ideal, silencio! Cuando todo sean anuncios y promesas, todo ruido y grandes castillos, no neguéis vuestro concurso, ayudad, aportad vuestro auxilio ; que nunca se diga que los caballeros del ideal, los que h a c í a n todo por y para A r a g ó n con su t r a hajo incesante y sus contribuciones de sacrificio, se negaron a la magna obra REACCIÓN CONTRA EL ODIÓ Y LAS ENVIDIAS « H o m b r e que diran algunas jentes leviva la casa, como q u e r r í a su d u e ñ o es preciso que se oigan buenas aprensiones,.... »Si yo te pudiera decir serio lo que puede que con el tiempo se sepa, se curara toda esa sarna, pero como esta en manos agenas y de ninguna estimación, para m i nada me importa, y asi m i caballo no ès andador pero ya se dirá »Pero en el silencio de la noche, aunque iluminados por la luz de la justicia e inflamados por el recuerdo de la gratitud, cuando veáis que todos ríen y gozan a costa del h é r o e , mientras éste, fiel a su consigna está recogido en el silencio y apartamiento de la casa donde -viera la luz primera — silencio G O Y A , sordo i n m o r t a l — trabajad por el héroe y por su pueblo, acudid con el nuevo Moisés y completad, si él lo permite, su obra. Salvad la casa del héroe, preparadla para que en sus paredes y rincones, en sus espacios y hogar no deje de flotar, luminoso, el espíritu del Genio; consagrad su solar , todo lo demás do » N o me acuerdes esos sugetos que tantos disgustos me an causaque no quiero acordarme « p o r q u e en acordarme de Zaragoza y p i n t u r a me quemo bibo..... «para que enseñes a esos biles que tanto an desconfiado de m i mérito que «todos.se han alegrado mucho menos la jente de alma baja E l nuevo Moisés t r a z ó la «ya oyras decir cosas..... que ay causaran mas admiración que no aquí..... ruta , los verdaderos aragoneses le siguieron «Silencio, caballeros del ideal! Callad y obrad; no p r o m e t á i s , pero haced «y chico t u y yo se que nos parecemos en todo y Dios nos a distinguido entre otros de lo que damos gracias al que todo lo puede « » E n silencio, aprended, los del Sindicato y los aragoneses todos, aprended de G O Y A , del sordo i n m o r t a l , las virtudes verdaderas de la ra a». « G O Y A , pues, nos enseña, además de la constancia en el trabajo y de aspirar a todo sólo con el esfuerzo propio, nos enseña como debemos corresponder a la conspiración del silencio con que se rodea LA AMISTAD SINCERA las buenas y grandes «si abia de cansar a alguno, seria a t i , pero gracias a Dios tengo obras Responder con el silencio pero obrando; no hagamos sonoras afirmaciones, sino obras, siempre callando, trabajando y con esperanzas de tener como te i n s i n u é campicos....* *dibiertete bien con los campicos, que no faltara quien se estara «Sea el lema del Sindicato el de G O Y A : «mi caballo no es andador..... pero ya se dirá.,... escrismando...., »pero chiquio campicos y buena vida..... aora empiezo a tener » E n silencio, verdaderos aragoneses «nemigos mayores y con mayor encono 181 trabajad..... FUENDETODOS » J u a n José Lorente, el notable literato, decía recientemente en u n artícul0 de A B C dedicado a Goya: «Silencio, FuendetodoS, pueblo de GOYA! Y a termina ese bullicio en ^ue t u nombre ba sido t r a í d o y llevado durante mucbos meses. H o n r a a GOYA, aprende de él..... «Ignacio Zuloaga fué por devoción a Goya, el primer peregrino que llegó a Fuendetodos a ofrendar su reverencia ante la cuna humilde del genio. Contagiados de su fervor goyesco, ottos peregrinos le han imitado. Y de cada una de estas peregrinaciones queda en Fuendetodos u n rastro, una huella evocadora de l a grandeza del maestro y de la a d m i r a c i ó n que su obra despierta. «Recibe m u y bien a quienes en pereérinación vengan a l solar del artista, bazles agradable, como sabes, su estancia, pero abora y luego concéntrate en t í mismo, en silencio, en trabajo, el de tus individuos, el de tus familias, el de t u iglesia y municipio. » N o es bastante. L a casuca en que G o y a naciera debe de pasar a ser templo, ermita por l o menos, donde todo recuerde que allí viño al mundo uno de los m á s claros prestigios de la raza, v donde todo estimule a las generaciones venideras a reverenciar profundamente ta. memoria del artista gloridso q u n "tan altó colocó el nombre de A r a g ó n , y el nombre de E s p a ñ a . .' ' : f » E n silencio, pueblo de Fuendetodos! Aprende de GOYA; el t r a bajo y esfuerzo propios, en la soledad del silencio, le bizo bombre, le bizo genio..... I « A p r e n d e de GOYA Cuando él fué requerido a pintar u n gran personaje, se bizo mucbas ilusiones mas éstas, al terminar el retrato, quedaron desvanecidas, pues el personaje se limitó a decirle: « B u e n o , Goya, ya nos veremos» Y ya no vió máo GOYA; pero volvió a l silencio y a su trabajo y llegó a t r i u n f a r , , * í Q u i é n sabe si entre los rústicos peregrinos que tiempo andando acudan a la casa humilde convertida en templo, h a b r á otro fruto de selección dotado del temperamento preciso para emparejar su nombre con el nombre i n m o r t a l de Goya y Lucientes? »Y t ú , Fuendetodos, espera de los grandes y poderosos, y de los que te visiten y balaguen, pero no en demasía: concéntrate en el »<íPor q u é la tierra escondida que produjo producir otro y otros?* silencio, en el trabajo: sólo éstos te r e d i m i r á n y ennoblecerán; sólo éstos te dispondrán a merecer la ayuda y protección de los grandes «Silencio, Fuendetodos »mi caballo no es andador G o y a no ha de » Y a lo veis, sin saberlo coincidimos en absoluto con el pensar de Juan J o s é Lorente, y esta casuca, templo o ermita, puede llegar a ser con la perseverancia de todos la mejor d e m o s t r a c i ó n de que los aragoneses a d m í r a n o s a Goya, y a l honrarle nos honramos, sirviendo de excelente Cantera para la formación de otros triunfadores en el arte o en el trabajo. N o lo olvides nunca « Y a nos veremos»; pero ya se dirá». Después, en la calle que Fuendetodos dedica a su bijo predilecto, se procedió a descubrir la lápida regalada por Remacba, el laureado artisia de Calatayud, leyendo el Alcalde en t a l momento una sentida cuartilla concebida en los siguientes t é r m i n o s : » C o m o apunta m u y atinadamente M a r í n - S a n c h o en el extraordinario de ARAGÓN dedicado a G o y a , para los naturales de Fuendetodos aquel nacimiento debe tener una significación m á s especial Goya, admirable por sus obras, lo es m á s , porque hasta casi el mismo día de su muerte gana su vida trabajando. Goya, admirado por magnates y príncipes, no debe favor a nadie; todo lo consigue por su propio esfuerzo; llega a las mayores alturas porque no fía en nadie, n i pide a nadie. T odo lo que tiene es suyo, de su trabajo, de su vol u n t a d enérgica, de su optimismo, siempre j u v e n i l , pues pese a los que afirman lo contrario — y son legión — Goya, por encima de todo, de sus triunfos, de sus desdichas, de su muerte, es u n optimista; es A r a g o n é s . « E n el momento de descubrir esta lápida, verdaderamente emocionado, ostentando por m i cargo la representación popular del pueblo de Fuendetodos, dedico u n fervoroso recuerdo a la memoria de D . Francisco de Goya y Lucientes, que por su propia valía logró destacarse en el mundo del arte y constituir con su indiscutible genio y personalidad, una figura mundial de universal relieve. » P o r su fecunda lobor, y por baberse adelantado a su tiempo, Goya atrae boy, como atrajo entonces, la atención de todos los amantes del arte. «Corno Alcalde de Fuendetodos, me complazco en dar a nuestros visitantes la bienvenida, y desearles grata estancia en este bumilde pueblo que no olvida los generosos entusiasmos de los organizadores » E s t o debéis aprender los de Fuendetodos, y con vosotros todos los hombres: aprovechar el ejemplo de loé grandes hombres que llegan a serlo por haber sabido trabajar sin descanso, por haber sabido ser libres sin doblar nunca el espinazo ante reyes n i vasallos, por haber sido siempre optimistas, enormemente optimistas. de este homenaje. » A mis convecinos les suplico que no olviden esta fecha memorable y que procuren enseñar a sus pequeños sucesores con el ejemplo de Goya, la norma de vida que ba de darles el t r i u n f o de sus deseos de mejoramiento, con lo que pueden lograr sin duda exaltar m á s «Sería imperdonable si no terminase estas breves frases con u n capítulo de gracias. a ú n el nombre de Fuendetodos. «De gracias, m u y expresivas a los habitantes de Fuendetodos, que con singular desprendimiento y altruismo ntí^ han dejado o cedido los enseres necesarios para dar el aspecto que deseábamos a la casa de Goya, de reconocimiento sincero a las Autoridades locales que nos han brindado en todo momento su valiosa colaboración, a las personalidades, excursionistas y entidades zaragozanas que realzan con .su pz£.sencia t a n simpática fiesta, y gracias m u y efusivas a todos los oyentes por haber tenido la paciencia de escucharme. » Q u i e r o dar t a m b i é n en este acto las gracias al artista de Calatayud Sr, Remacba, que donó la lápida que acabamos de descubrir». C o n t i n u ó así el júbilo popular y los actos proyectados, y los excursionistas se trasladaron a la casa de Goya que recibió el tributo de admiración popular con una sencilla i n a u g u r a c i ó n pública, despjiés de la transformaçjón respetuosa que se ba llevado a cabo • para conservar fielmente el menaje y la instalación apropiados. E l ST. Cativiela p r o n u n c i ó breves frases como resumen de la labor del Sindicato dirigida a la mejor conservación de aquel lugar. « H e dicho«. « U n o de los deberes innatos de los directivos del «Sindicato de Iniciativa y Propaganda de A r a g ó n es la obediencia; nuestro querido presidente me indica la conveniencia de esplicar el móvil de nuestra actuación en Fuendetodos, y gustoso be de cumplir con esta m i s i ó n para m í honrosísima. Transcurrieron las horas en u n ambiente de fraternidad y alegría que c u l m i n ó en el banquete celebrado en la fonda de Binaburo que sirvió espléndidamente el almuerzo con singular abundancia y solícitas atenciones, a pesar de que el n ú m e r o de comensales próximo a cien exigía u n verdadero esfuerzo. E l Presidente del Sindicato, aprovechando la presencia de tan »Son varias las veces que el Sindicato ha venido al lugar donde naciera el inmortal D . Francisco de Goya y Lucientes, y al visitar la casita que u n grupo de enamorados de su arte y de su ingenio adquirieron para su conservación y enaltecer su memoria, observamos la imposibilidad material de perfeccionar la obra emprendida, mientras estuviese habitada la mencionada casa. „ considerable n ú m e r o de socios del Sindicato, glosó l a idea de celebrar el día de A r a g ó n de esta manera: «Celebremos hoy, con nuestra a d h e s i ó n al homenaje popular en honor de Goya, las vísperas del día de A r a g ó n que el Sindicato querría i n s t i t u i r como festividad periódica en el día de San Jorge P a t r ó n del reino. - » A nuestro entender no h a b í a m á s que una solución. A e q u i r i r otra próxima para el alojamiento difinitivo de esta familia ¿ intentar crear u n museo í n t i m o , evocador, en la de Goya VLTÍ »Si h u b i é r a m o s de justificar este deseo nuestro de marcar con lápiz rojo la fecha del 23 de abril, sería necesario que reprodujéramos lo que ya tantas veces hemos dicho. y esto es lisa y llanamente lo que el Sindicato ba hecho, con todo entusiasmo, con todo cariño, con todo fervor. « Q u e la fiesta debe tener u n carácter fraternal y patriótico y en 182 demás. N o olvidéis estas p a l a b r á s mías porque las autoriza el valor ella deben unirse í n t i m a m e n t e el recuerdo y homenaje a las glorias pasadas y la fe perseverante en u n h a l a g ü e ñ o porvenir que nos depare nuestro propio esfuerzo, donde la ayuda oficial no llegue en su actividad cada día m á s dispersa. positivo de m i experiencia á falta de otros t í t u l o s , que no serían compatibles n i con m i propósito al dirigiros la palal ra n i con m i natural modestia». » N u n c a mejor que hoy, en este día, en el que su pueblo natal rinde tributo de a d m i r a c i ó n al mayor artista por su fecundidad y por su genio, para cansar a los oyentes con dos palabras que desenvuelvan este pensamiento y au justificación. D e s p u é s de los postres, ante l a persistencia del tiempo frío y l l u vioso, se a d e l a n t ó la hora de los demás festejos, celebrándose seguidamente las carreras de ciclistas y de mozos del pueblo con la animación que es de suponer. »Es el día de San Jorge fecha apropiada para esta c o n m e m o r a c i ó n porque la época es m u y favorable en nuestra comarca y se halla alejada de las grandes aglomeraciones y fiestas locales que distraerían el ánimo en ese día que debe eer de fervor y de trabajo. Las autoridades y la mayor parte de los excursionistas t r a s l a d á ronse luego a los locales de la Escuela para proceder al reparto del obsequio a los n i ñ o s que dedicaba el Sindicato y que M a r í n Sancho ofreció visiblemente emocionado con indudable acierto y sencillez. »Es el día de San Jorge el fijado para recordar la aparición del Los n i ñ o s Pabla y Fernando Lucientes, recitaron de manera i m - Santo en la batalla de Alcoraz, tras de la que D o n Pedro de A r a - pecable frases de agradecimiento a los organizadores de los festejos, gón lo d i p u t ó P a t r ó n de A r a g ó n , motivo el m á s destacado para que dando con su intervención magnífica motivo para que el Sr. Galindo en tal día se u n a n las tres provincias, Huesca, T e r u e l y Zaragoza» recogiera sus alusioiiee, dando f i n a esta simpática r e u n i ó n en la en una fiesta de amor y de trabajo. cual, además de regalos a los n i ñ o s , se repartió u n modesto o b s e q u i í »Debe instituirse esta fiesta porque así fué prometido por las a los pobres del pueblo, mereciendo que se destaque en este lugar la autoridades a la región en diversas ocasiones y primeramente duran- incansible labor de los maestros nacionales, que obtienen con su te la celebración del viaje colectivo a Teruel, uno de los primeros abnegación frutos provechosos. éxitos del Sindicato. Debe instituirse con carácter de periodicidad, Después se organizó u n baile popular en la plaza del pueblOj amenizado por la banda de la Cruz-Roja de Zaragoza, que se había trasladado a Fuendetodos y t o m ó parte activa en todos los actos celebrados. A u n q u e el día era lo m á s apropósito para refugiarse bajo techado, el baile estuvo a n i m a d í s i m o y con él terminaron los ú l t i m o s chupinazos y los excursionistas comenzaron el desfile, que se adel a n t ó por la inclemencia del tiempo. teniendo lugar cada a ñ o en cada una de las provincias aragonesas y esto por diversas razones, entre ellas, porque debe presidir t a l acto un lema supremo de igualdad y para desterrar prejuicios que nunca debieron existir n i han tenido fundamento real y positivo. « N i n g u n a fecha m á s a p r o p ó s i t o para la celebración de una asamblea regional, en la que se discutan temas interesantes, para los que se soliciten m u t u o apoyo y se estudien p r o p ó s i t o s y programas ^ara Es justo mencionar la actuación heroica de los ciclistas que salva- atraer el futuro engrandecimiento de A r a g ó n . »Y conste, que decimos esto sin rodeos porque el f i n que perse- r o n las dificultades de la r u t a al i r , intransitable por el barro y al guimos es sano y p a t r i ó t i c o y los aragoneses, po¿ serlo, que ya es volver, castigados por u n v e n t a r r ó n insufrible. T a m b i é n los explo- bastan-e título,, estamos alejádos de todos los radicalismos y de todas radores que en n ú m e r o de l 6 0 hicieron el viaje en tren especial hasta las campañas que no estén orientadas a la mayor gloria de la patria la Puebla de A l b o r t ó n , s á » acreedores de gratitud por su magnífica española. organización, la brillantez que prestaron con su concurso a la fiesta - y su notable esfuerzo en la marcha de dieciséis k m . a través de la »Por todas estas razones, pedimos nuevamente a nuestras a u t o r i - sierra. dades que manteniendo sus promesas, i n s t i t u y a n la fiesta anual del «Día de A r a g ó n » para celebrarlo el día 23 de abril. Cabe la satisfacción a los que directamente intervinieron en la realización de la excursión, de que no se produjo n i u n solo acciden- »Solo falta ahora agradecer al pueblo de Fuendetodos su cordial acogida y alentarle con motivo de la fiesta de hoy exhortando a sus te, n i Una sola contingencia desagradable. vecinos a tomar como e n s e ñ a n z a ejemplar la vida de Goya, que patentizo, por su n ú m e r o y personalidades desde su origen humilde supo escalar codiciados puestos durante su entusiasmo de A r a g ó n , el j ú b i l o de Zaragoza y de Fuendetodos en el I Centenario de la muerte de Goya, cuyo recuerdo vivirá por vida y hallar la gloria iemortal para después de su muerte. muchos a ñ o s ensalzando su nombre mientras quede u n solo lienzo, »Solo el propio esfuerzo puede elevarnos hasta conseguir el ideal. u n solo vestigio de su mágica producción. Solo el que trabaja y persevera tiene por ayuda el apoyo de los U . N A O La pittura del a f f o n d a le P I N I O N V A L I O S A S tradizione ra- lui assimilate nella o^ni da é scuole sparisce, (l) Y A d) prepotente estética del genio. G o y a la della e artista L a sua piú mente ro- pittura caratteristica- ra pipresentativa Spa^na, clie per l u i K a sckiuso u n a delle fioritu- ricordo O nella l i piú p r o d i g i o s a d i c(uelle radici G sommo sua ca p a r e n t i s i d i v i d a ra E suo dramáti- mana; m a dalla R della italiana, avventurosa e B oersonalitá dici ancKe nelle espressioni p i ú insi^tií O llato G o y a possenti La n u t r i d a caravaná que formaron en ella, el luminose r i a l l ' arte di v annu- e saluta- moderne. IL ÓOVERNATORE, LUDOVICO SPADA POTUNZIANI. Por no haber llegado a tiempo, no pudimos publicarla en el número anterior, dedicado a Goy» 183 L A F I E S T A D E L S E D ía 23 de abril, fiesta de nuestro patrón Señor San Jorge. En la austera iglesia de San Juan de los Pañetes, ante el altar de la Virgen del Pilar y cave el severo Cristo que presidió las nobles empresas de los Caballeros templarios, un grupo selecto de aragoneses, al igual que aquellos almogávares de antaño oraban ante el altar de San Pedro de Siresa, de Santa María dé Sarabe o de San Juan de la Peña, para recibir el divirio aliento que les llevó a temerarias empresas, haciendo surgir uno de los más grandes reynos hispánicos, así este grupo de hogaño escucha reverente el santo sacrificio de la Misa, primera conmemoración del día del patrono de Aragón. O R S A N J O R G E El ilustre alcalde zaragozano rinde homenaje a la fiesta conmemorativa. A él se suman la Diputación, en la persona del Diputado Sr. Blasco, el presidente del Centro Mercantil Sr. Poza, y otras varias entidades y aragoneses entusiastas, que envían su adhesión en sendas misivas. El yantar animoso de los comensales se acompaña de chistes ocurrentes y frases ingeniosas que de todos los lados surgen. Finaliza la cena. El diligente Secretario de nuestro Sindicato, todo pulcritud, siempre atento, infatigable toma la palabra. La mañana está fría, pero en sus pechos alienta el cálido fervor que Aragón les infunde, y en presencia de los sagrados Evangelios, renuevan i n m e n t e estos nuevos almogávares su inquebrantable propósito de trabajar con fe por las glorias de la región aragonesa, A ello les exhorta también en séncilla plática el oficiante mosen Pascual Galindo, que satura sus palabras con la ardorosa persuasión de su aragonesismo exuberante y tenaz. Acto sencillo, que por ser tal, nos parece gesta de venideras grandezas. * Ñ Hombre práctico, no hace un brindis; expone la significación de la fiesta que conmemoramos. Hace resaltar que el «Día de Aragón» no ha recibido todavía la consagración definitiva; enumera a grandes rasgos la labor del Sindicato de Iniciativa; sobrepasan de un millar los socios que forman en sus filas. Recuerda que pronto nuestros amigos del Bearn vendrán a renovar los afectos que nuestra visita del áfto pisado fomentó^ que pronto será realidad nuestro viejo anhelo de ver circular la locomotora a través del Somport..... * * El Alcalde, hombre despierto, oportunista recoge la alusión. Laborará por que el «Día de Aragón» llegue a conmemorarse en todo el Reyno. Va a preocuparse con diligencia de preparar digno recibimiento y agasajos a nuestros vecinos los franceses; en realidad ya ha comenzado a laborar en ese sentido, como se preocupa eon interés de gestionar la pronta inauguración del Canfranc. Aplausos entusiastas coronan estas manifestaciones. Primeras horas de la noche. Horas de expansión lícita, para los que han laborado durante la jornada la porción a que l?s obliga su existencia en el mundo. Suntuoso salón-comedor del Centro Mercantil. Una mesa presidencial. Perpendiculares a ella otras dos largas mesas se extienden, cual brazos: presurosos que quisieran circundar a todos los aragoneses. Cerca de un centenar de comensales. Alegría y aire de franca camaradería en todos. Así celebramos la festividad de nuestro señor San Jorge el año 1928. 184 L a T terquedad de u n pueblo o el triunfo de la Justicia an largo t í t u l o , parece anuncio de alguno de los novelones ç[ue contestó a los emisarios colgando de la torre maestra a dos de los adormecieron a nuestros abuelos durante las prolongadas tras- m á s significados. nochadas al calor de la lumbre de la cocina patriarcal y pueblerina. Enfureciéronse los oprimidos y como avalancha formidable a r r o - Pero el sucedido es Un acontecimiento verídico narrado por bisto- l l a r o n á las guardias de la fortaleza y el cadáver del orgulloso B a r ó n riadores del Reyno y conservado còn el cariño del viejo recuerdo se t a m b a l e ó en la cuerda que ahorcaba su cuello meciéndose a l compás del movimiento de los cuerpos de los dos villanos. por los comarcanos. Mediano parece elevarse temeroso de la Cinca, que rugiendo lame Con las armas en la mano lucharon fieramente por su indepen- los cimientos del poblado. Frente a l caserío se descubre alto monte dencia, y el orgulloso castillo alzado, oprobiosamente pregonero del y casi en la cima del mogote vive el pueblo de M o n c l ú s o M o n t e - poder feudal en l a cima de Montecluro, cayó deshecho. L a sana justicia social que abate la soberbia de los poderosos, cluro, así llamado por estar cerrado por otros montes y por el r í o . Actualmente cambió de nombre primitivo apellidándose M u r o de emplea luego para la paz los instrumentos de la t i r a n í a , y hoy las piedras de la mole opresora forman las humildes casas de los nietos Roda, recuerdo de cuando perteneció a la diócesis Rodense. Era Roda cabeza de la B a r o n í a de M o n c l ú s , compuesta por los de los oprimidos a n t a ñ o . M á s de sesenta a ñ o s duraron las revueltas, hasta que Felipe I I lugares y pueblos de Plampalacios, Mediano, Arasanz, Palo, I r i l l o , Àrcusa, O l s o n y Castellazo, tierra ingrata para el hombre, pues l o i n c o r p o r ó la B a r o n í a de M o n c l ú s a la corona en las Cortes de poco fértil dé sus e n t r a ñ a s y l o abrupto del terreno i m p e d í a n los M o n z ó n de 1585 indemnizando a D . G u i l l e n de Palafox y a sus sucultivos abundantes, r a z ó n por la que los vecinos abandonaban cesores con 18.000 escudos. constantemente su solar en busca del sustento en países lejanos, o formaban parte de las mesnadas del señor que aprovechaba el valor y la sobriedad de aquellos almogávares para sus bélicas y rapaces F u é este uno de los actos que acreditaban a Felipe como el Rey Prudente. N o quisieron los libertados que existiera el recuerdo del infausto d u e ñ o , tomando el rey el t í t u l o de B a r ó n de M o n c l ú s , cobrando sus correrías. E l B a r ó n de M o n c l ú s d u e ñ o de vidas y haciendas de sus vasallos, derechos y ostentando el nombramiento de Alcalde de la B a r o n í a , Luego vendió lá corona todos sus derechos por 14.000 florines y vivía en continuo sobresalto. Los que llegaban a las aldeas después de correr por tierras lejanas, fomentaban el descontento por la servidumbre b r u t a l a q[ue los tenían sometidos. Las predicaciones surtieron efecto, y u n día señalado del a ñ o 1493 se negaron los pueblos a pagar tributos a su s e ñ o r . D o n Rodrigo de Palafox, señor de A r i z a , t r e m ó de ira al escuchar tan desusada protesta; desde las almenas del castillo de M o n c l ú s cinco reales de vellón por habitante, y desde entonces tuvieron los pueblos vida independiente. Como el Castilla según el drama famoso, t a m b i é n en A r a g ó n pudimos decir con el mayor fundamento: E l mejor A l c a l d e el Rey. Como tesoro valioso conservan sus privilegios en Mediano en u n arca cuyas llaves las poseen una cada pueblo de los citados. MANUEL ABIZANDA Y BROTO. ©te H e n r i Verne, Director aportó su valiosísima de los Museos Naciona- colaboración a nuestro les y de la Escuela del n ú m e r o extraordinario Louvre, de P a r í s , c(ue dedicado a Go \ a. l A B O M D E En otro lugar de este número se reseña la excursión popular celebrada para la visita de Fuendetodos como homenaje a Goya, y también se nota el éxito conseguido con la publicación del extraordinario de esta revista dedicado a su memoria. D. Darío Pérez, en carta dirigida al Vicepresidente del Sindicato, decía entre Otras cosas que «El Sindicato se preocupa mucho de hacer la propaganda de Zaragoza y Aragón, pero Aragón y Zaragoza no se han preocupado todavía lo suficiente de puntualizar la transcendencia de la labor de ese Sindicato, No obstante, en España y fuera de España, va marcando honda huella la actividad, él entusiasmo y el aragonesismo de ese núcleo de hombres inteligentes y de voluntad que se consagran con éxito al enaltecimiento de nuestra tierra y somos muchos los que desde lejos seguimos con aplauso la ruta que vienen ustedes trazando». Así manifestaba el eximio publicista su opinión, que agradecemos en nombre de nuestros socios que con su cooperación han hecho posible el arraigo del Sindicato. • * » Continuandó los nombramientos de delegados han sido encargados de la representación del Sindicato los siguientes señores: • D. César Lasuén........ ..... Flix. D. Vicente Matute, Independencia, 17 Veracruz (México) D. Alfredo Gómez Gimeno.... Bordeaux D. Ricardo Delgado Manta (Ecuador) D. Ramón A. Cedeño Cayo (Ecuador) D. Juan Camahort, P. O. Box, 54 Manila (I. Filipinas) Paya & Campañía, Apartado de Correos, 35 Tumaco (R. Colombia). Srés. Miñana Hermanos, Norte núm. 131 . . Habana (Cuba) * * Se envió material de propaganda y fotografías de la Región a la Exposición de la Prensa de Colonia, y el Sindicato ha instalado en la Feria de P^rís un stand propio, de cuya organización y cuidado está encargada la oficina que el Sindicato utiliza en París en la AcadeN U E S T IR O N Ú M E R O Después de la publicación del número extraordinario de ARAGÓN que apareció el mes de abril último con ocasión del primer centenario de la muerte de Goya, dedicado a honrar la memoria del genial pintor aragonés, el Sindicato ha recibido entusiastas parabienes que estima y agradece, como premio a la labor fecunda que halla en cada momento motivo para manifestarse como demostración de la vitalidad de esta institución. Son muchos los que participaron en los trabajos de redacción y composición del extraordinario, y claro es que a todos ellos alcanza por igual la satisfacción de haber logrado el merecido triunfo que supone las manifestaciones generales de agrado con que su aparición fué recibida. Por mano de su Secretario particular, S. M. el Rey Don Alfonso XIII dijo que había recibido la publicación con singular complacencia, ordenando que se felicitase a los que cooperaron en obra tan interesante y artística, que brillantemente contribuyó al homenaje nacional tributado a Goya. El Presidente del Consejo de Ministros, agradeció' también el envío de un ejemplat que califica de interesantísimo. E l Excmo. Sr. D. Antonio Mayandía, felicita al Director de ARAGÓN en amables frases de elogio. t S I N D I C A T O mia Gaya. También a la Feria de muestras de Burdeos, se hará envío de propaganda de la misma manera que el año pasado. * * * El Sindicato tiene en proyecto celebrar una exposición de turismo, por iniciativa de D. Francisco Hueso Rolland, a la que invitará en momento oportuno a todos los centros de atracción de forasteros españoles. * • * * Contribuyó el Sindicato a la organización de las peregrinaciones que han visitado Zaragoza en estos días, facilitando todo lo relativo a hospedajes, propaganda y viajes. * * • • Como los bearneses han de llegar a Zaragoza a primeros del mes de junio, si algún inconveniente de última hora no retrasa su viaje, ha sido motivo la preparación de su recibimiento de llevar a cabo una labor intensa, en la que justo es consignar que hemos hallado general apoyo, especialmente, prestado por el Alcalde de Zaragoza D..Miguel Allué Salvador. « « El Sindicato ha realizado excursiones de primavera, visitando Alcañiz con motivo de las fiestas de Semana Santa, época en la cual esta localidad del bajo Aragón, celebra típicamente la procesión del Santo Entierro con la cooperación de más de tres mil tambores. En esta excursión como siempre, los viajeros fueron agasajados por las autoridades y buena prueba de la cordial acogida es que en aquel día entraron a engrosar las listas de socios del Sindicato, más de veinticinco alcañizanos, a los que desde aquí damos la bienvenida. Para la visita de la Cartuja de Aula-Dei, durante las fiestas del Centenario de Goya, se organizó una excursión colectiva con más de ochenta participantes. Próximamente se dará en la prensa él programa de las excursiones que se llevarán a cabo para visitar interesantes localidades aragonesas. E X T R A O R D I N A R I O D. Ramón Menéndez Pidal, el Gobernador de la Ciudad de Roma, D. José Valenzuela La Rosa, D. Hilarión Gimeno, D. Antonio Fernández Bordas, y muchos otros señores representantes de múltiples actividades del saber, hicieron con sus comunicaciones pública manifestación de su simpatía para el Sindicato, que había logrado con la aparición del extraordinario un nuevo éxito, aportando con su esfuerzo materiales muy apreciables para el estudio de la personalidad y del arte de D. Francisco de Goya. El Sindicato cumplió lo prometido hace dos años, cuando todavía en los comienzos de su organización ofreció condensar en una publicación un testimonio gráfico dé toda la obra de Goya que actualmente se halla en Aragón, pudiendo, con la ayuda de las prestigiosas firmas que colaboraron en la obra, reunir una crítica parcial de algunos aspectos del arte de este pintor que tan altó puso el nombre de Aragón y cuya glorificación ha tenido lugar con la celebración del primer centenario cuya conmemoración terminó hace pocos días. Hemos vencido dificultades que parecían insuperables y el entusiasmo, puesto al servicio de este propósito, tiene ahora recompensa merecida con la pública sanción. E L (DE T R I G O LA TRADICIÓN ORAL RECOGIDA D E EN L S LOS PUEBLECITOS P or varios capítulos estoy en deudas con dos buenos doctores en medicina, y revolviendo en mi magin cómo saldar la cuenta ya un poco vieja, me he dicho: la manera de salir del paso cuando no se tiene blanca, es pagar en moneda falsa. Con que, Sres. Galiay y Rivas, conténtense con esta leyenda que les brindo, pues aunque es vil paga de mi deuda inmensa de gratitud, yo sé que por ser ustedes dos buenos aragoneses y tratarse de sus santos patronos los médicos San Cosme y San Damián, van a quedar perdonados mis atrasos. Tiene la sierra de Guara un venerando santuario en que reciben culto especialísimo los dos santos mártires patronos de los galenos. Su camino principal está sembrado de piedras menuditas y cilindricas, que llaman los naturales «el trigo de los Santos». Es sencillamente un terreno numolítico en que se encuentran fósiles del genero m i l i o l i n a , muy parecido a los granos de trigo. Yo, sin embargo, humilde espigador en el inmenso campo de las tradiciones de Aragón, procuré indagar por qué los pueblos de esta serranía, Panzano, Aguas, Labata y Nocito llamaban a esas piedrecitas «el trigo de los Santos», y me encontré con una preciosa leyenda que cuenta varios siglos de existencia y cada vez sugestiona más a estos lugareños y les hace vivir pagando con fervor una iguala de afecto y de cariño a San Cosme y San Damián. Es singularmente admirable ver cómo en el momento que alguno de estos hombres de roble enferma (y suelen postrarse en el lecho cuando el cuerpo se les desgarra a pedazos), no llama primero al médico del pueblo, que a veces dista unas leguas, sino se hace traer un cuadrito de los santos mártires o la urna limosnera del santero, y colocados en la cabecera de la cama, ya está tranquila toda la familia. Y verdaderamente, los Santos hacen con ellos .curaciones milagrosas, no sólo del cuerpo, sino también de las almas. El año en que yo acudí a la romería hizo un día verdaderamente esplendoroso. La sierra de Güera parecía vomitar por sus brechas reatas interminables de cansinos burros y ligeros machos atalajados con borlas y campanillas y llevando sobre sus lomos las rozagantes aldeanas, las repletas alforjas o a los pobres viejecitos, que venían tal vez a rendir el último tributo de homenaje a sus queridos patronos. tos mozos y chiquillería hacían de espoliques, dando quehacer a las lenguas y frecuentes tientos a las botas del rico Cariñena. Cuando las trochas y veredas de la sierra de suyo retorcidas como las raíces de sus pinos les ofrecían piso llano y un buen dosel el boscaje, empuñaban sus guitarras y hendían las saetas de sus voces purísimas, sus fragosas angosturas. ¡Cómo gozaba yo en aquel camino cuando oía cantar aquellas tonadas tan viriles y cadenciosas! Estas dos me apunté en mi cartera que me hicieron singular gracia: No te importe que tu maña sea dura de pelar, cuanto más duro el rejancho es de. mejol calidá. O To lo arreglan los médicos con potingues de botica, la cencía es la de San Cosme, curar sin hacer vesitas. Viéndome reír el tío Damián, viejo ricachón que me acompa naba montados ambos en sus ricos mulos, me dijo: — Pa éstos es la vida, D. Luis. — Son jóvenes, le contesté, y a su edad todo es alegría. — Sí, güeno es que gocen, pero repaineta, que no piensan más que en eso y van poco a poco perdiendo la cristiandá, y eso no puede ser. Como siga así toda la joventú del pueblo, dentro de unos años tendrán que borrarnos de los cinco libros. — No lo permitirá Dios, lío Damián. • — Ya se convencerá V. dentro de unas horas. Nenguno de esos entrará en la ermita ni a rezar un Padre nuestro. No vienen a la romería más que a emborrachase y a bailar. Y dimpués están toda la semana con una guesina pa el trebajo..... No, pues este año que soy juez me paice que voy a meter en chirona a media docena; ¡ya les diré yo a esos pájaros, ya! Así me fué hablando el buen viejo todo el camino admirándome de la reciedumbre de su fé y pureza de sus costumbres. [Qué diferente la generación que les empuja! Al llegar a las inmediaciones del santuario observé que todo el mundo echaba pie a tierra y cogiendo un puñadito de ésta la besaba con toda devoción y la ponía en sus bolsillos. Asombrado, pregunté al tío Damián por qué hacían aquéllo, y me contestó: Es que cogen «el trigo de los Santos». ¿Usted no sabe la historia del milagro de San Cosme y San Damián? — No; solo conozco de estos mártires su vida, que eran médicos, naturales de Egea, en la Arabia, y que fueron martirizados por el prefecto Lysias en la persecución de Diocleciano, por sus curaciones milagrosas. — Bien, eso lo pedrica todos los años mosén Jacinto, pero este milagro es muy famoso en toa la comarca, lo cual que dende entonces no farta a los Santos nada, y está bien remaja la ermita. — ¿Me lo contará V., verdad? Ya sabe cómo me gustan estas cosas. — Sí, señor, pos qué he de hacer? Pero lo primero oiremos la misica y dimpués que haigamos remojan un poco el garganchón. S A N DE LA SIERRA T O DE S GUARA) le contaré a V. too lo que quiera. Y así lo hizo y yo lo trascribo aquí. Los Duques de Villahermosa, tan próceres e hidalgos por su alcurnia como eximios por sus virtudes, levantaron el hermoso santuario de San Cosme y San I amián para que fuera el mantenedor de la fe entre los colonos de su extenso feudo. Debieron tal vez asignarle sus rentas, pero las guerrillas entre los feudales dejáronlas mal paradas y en la época de esta tradición estaba sin duda bastante necesitado. Vivía en él un santero, venerable anciano jovial y decidor, que se llevaba de calle a todos los vecinos cuando con su umita limosnera recorría los pueblos y su nieta, rapaza de veinte años, sencilla y candorosa como criada ai abrigo de aquellos santos muros, fresca y lucida por los puros aires de la sierra, y sin más amores ni aspiraciones en lo humano que el abuelo, su ermita y los animalitos. Cuando en la siega salía ésta por los tajos a recoger algunas espigas para sus gallinas, los segadores dejábanlas caer a idea de sus brazos, por verla cerca de ellos. Ana María, con su pañuelo ensombreciendo el sonrosado rostro y el delantal prendido a la cintura, era solo en aquellos momentos la abnegada Ruth que celaba su vida y su hermosura entre aquellos riscos, para hacer el sacrificio de ellas a su querido viejo. No se cuidaba de que en aquellos campos estuviese el Booz que se prendase de ella, y espiga tras espiga, cuando llenaba el halda, iba a vaciarlas al costal que había dejado en la fajina. Entonces al ver su cara arrebolada, era cuando aprovechaban los segadores la ocasión para sus requiebros. — ¿Qué cazador va a matar a esa tórtola sin hiél?, decía el uno. Y el otro: A su paso se me fueron las amapolas del trigal. Qué pena segar sin flores. Alguno de los más burdos soltaba un ¡ay! prolongado y añadía: Quién fuera espiga pa que se me tragara a mí también. Ella sin embargo, siempre modesta y sonriente, pero sin vender con su sonrisa el pudor, proseguía su tarea a relativa distancia siempre custodiada por el abuelo, que desde el altozano de la ermita hubiera disparado un venablo al audaz que se hubiera atrevido a profanarla. No hacía falta. La veneración que por el santero y su nieta tenían en toda la comarca era el mejor custodio de su honor. Al atardecer, cuando la pobre esquila del santuario daba esas campanadas lentas, dulces y emotivas, que son para las almas la llamada interior de las que salvaron los umbrales de la otra vida, la demanda de un recuerdo y la salutación amorosa de la más tierna de las madres y más pura de las mujeres, poníase Ana María de pie, juntaba las manos y rezaba el Angelus. En alguna como ella se inspiraría el inmortal Millet para sus cuadros «La oración de la tarde» y «Las espigadora^». Acabado el rezo y salutación a María Inmaculada cogía el hatillo y presurosa marchábase al santuario envuelta en las saetas que le dirigían los segadores. La cuadrilla que aquel año habían contratado los amos, era muy dicharachera y amiga de la jácara y del bullicio. Por esto contrastaban más en ella dos de sus individuos de carácter hosco y pendencieros con jactancia. Tal vez por miedo les habían admitido en la contrata, aunque bien le pesaba al jete de la cuadrilla. Jugadores empedernidos, apenas llevaban a casa otros ahorros que la pelambre sucia y deslavazada del rostro y cabeza y el mugre extendido por todas las partes de su cuerpo. Ellos eran los únicos que a la presencia de Ana María callaban como muertos. Sin duda les daba en cara su bondad, cariño y afanosa laboriosidad por sostener a su pobre viejo. En esto un día, cuando la joven volvía al atardecer del lugar vecino de cobrar el trigo de los Santos, en un recodo de la sierra asaltáronla dos hombres enmascarados, que atándola a un pino le robaron la talega de trigo que traía en su borrico, cargáronla sobre un potente mulo que ya llevaba otras tal vez de la misma procedencia y se alejaron a todo correr; Ana María se encomendó a la Sma. Virgen y a sus Santos Patronos y enseguida dicen que se apareció una sombra misteriosa que fué en seguimiento de los ladrones y abriéndoles las talegas sin que ellos se diesen cuenta, fueron aquéllas rociando el camino del trigo hasta quedar completamente exhaustas. Quisieron recogerlo, pero al inclinarse a hacerlo, lo encontraron convertido en esas piedrecitas. El abuelo, al ver llegar el borrico solo y sin talegas, adivinando lo que había pasado salió en buscà de la nieta, y la encontró en el camino atada a un árbol. Cuando llegaron a casa se dio cuenta de que también a él le habían desvalijado los mismos ladrones. Dieron parte al Juzgado, y aunque organizaron una batida todos los vecinos, no pudieron dar con ellos. Luego se supo que de la cuadrilla de segadores faltaban aquellos dos mal encarados. Según suponían los de Panzano se habrían refugiado en la cueva de Solencio y en uno de sus terremotos se los tragó vivos. Pero en el camino queda el trigo de los Santos convertido en piedra para, eterna enseñanza de las generaciones. Luis M.a DE ARAG VENECIANA LA / O C I E D A D Capital: F Á B R I C A S D E 6.000,000 de pesretas (totalmente desembolsado) E S P E J O S en ZARAGOZA: Apartado 50 en SEVILLA: Apartado 271 A L Ó N I M A Y L U N A S Dirección Telegràfica y Telefònics par» Zaragoza y Sevilla: P A R A Í S O P A R A M U E B L E S Oficinas en Madrid: MARQUÉS DE CUBAS 1, bajo Sucursal para ventas en Zaragozas DON ALFONSO I , 13 y 15 y FUENCLARA, 6 donde encontrará el público un gran surtido en OBJETOS ARTÍSTICOS PARA REGALOS -Ulliltl~\ nuncios luminosos cíe todas clases y precios: Bocetos y presupuestos isatis. Vidrieras artísticas, para salones y con asuntos religiosos para iglesia o kistóricos, para corporaciones; proyectos y presupuestos gratis. D e c o r a c i ó n del cristal y vidrio, por todos los proce- dimientos conocidos. 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El que tocaba el pito, qué era seco y muy feo, y como todos los feos suelen ser, decidor y gracioso, tenía el papel de tuno, que siempre se da al más matraca y despavilado de la compañía, Y aunque desde que oyó la víspera a Paquito, se creía muy inferior a él, no obstante, conservó la autoridad ordinaria. E l pito por otra parte era instrumento muy mañero, y no sólo no le incomodaba, sino que hacía poca falta a la orquesta, y le tocaba o no según se le antojaba o convenía. Como entraron ya tocando, se agolpó un gran gentío sobre ellos, y luego el tuno alzando el pito en alto, dijo: señores, a mi pito, a mi pito, que a nadie hace falta como veis sino a la vihuela y la pandera. A mi pito, digo; esa media peseta, esa peseta, ese escudo, ese do blón cortado de una barra de oro diez veces mayor que mi pito. Y le enseñaba y tocaba dos o tres carreras, y volvía: a mi pito, señores, que tiene la virtud de espantar las brujas, ahuyentar los duendes, curar el mal de madre, adormir los muertos, despertar a los vivos, alegrar al que tiene ganas y volver el pelo a los ciegos, la vista a los calvos, el oído a los cojos y el año bisiesto -al calendario. Aquí le veis, aquí le tenéis, aquí está a mi disposición y a la vuestra. Más por ahora otra cosa le haría más al caso. A ver, digo, esa media peseta, ese peseta que están en purgatorio y desean salir de penas. Y diciendo esto, echa la gorra adelante y la iba pasando por el corro sin parar de hablar como un energúmeno, y caía allí moneda de todas las edades y tallas, figuras y colores como si lloviera. Entretanto iban adelantando por la calle, y donde veían buenos paños y buenas caras en los balcones, se paraban un poco en su obsequio y recogían lo que caía al atractivo de las voces del tuno. Cayó de un balcón un escudo de oro (que valía noventa sueldos jaqueses, o unos 85 reales vellón); y al verlo Pedro Saputo, saltó •en los hombros a un compañero y besó mil veces las manos y los pies a una niña de diez y siete a diez y 94 98 •osnd as A íasBijuooua anb EUSB uarapd B[ ap aaqaq BJBd ouis JEJEd BqBsuad ou IHB ap asopuEjuBAai ua anbaod 'Bip p opoj EJBd oiraoa 'eioud aapsra BI A sapaaaa^ JOS ap Bzauij 'uoisiAoad ns opuBDBS o&'ani A 'asjEjuas B opiAuoD ai opis pp pBpiuauiB B[ A ' B ^ B anj as EUllS -isads3 BAps Eun UOD spEjqanb Eun ops^ un B opuaiA A 'Ejsana E[ aiqns B oipraoDv 'aÍEiA ns 3p SBpiraud jod J8J[}si83i B Bqi 3nb p AEqBÍsp 3 n b opp p A s i B d P a3A BJEd 3JUEppB A SBJJB OpUEJIUI O^B OJ Ua 3SJBU nABsap ap ojisodoad UOD E|JBS3ABÍJB BJEd Bjp B ozaa -3pua A 'BpBjiSD Anuí A sapqaç 3p EppsaA Epoj Biiais BUn SOÍ3[ OU OIA 013(5 '3S31UIA 3nb 01 3S3IUIA <BJa3lJ US B BpiBds3 B[ JEp 3p BqBpinD o[os A 'sqi apuop B BiqBS OJsJ •pBpqiSe ns ap osn BOBq anb Z3A BJ3raud E[ BJ3 3nb 3{opu3p3JBd 'ojuajuoD A JoqBs OAanu UOD BqBuuuBD A osBd p BqB3pnu3ui ojsa opu3pip x •OUUBD ns B BioqB aod oApnA ou 'aapBui ira 3uopj3(j 'Eira S3 Exm; BI Bpoj A 'Ejqiun^B ejJ3ij E| Epoj B qos p S3 asa :ojoD3p ns A pEpiuStp ns sou3ui [B O íolip 'ox3s ira 3aqo~^ Y M ni vi a a aiNYianisa o z i H as o i n d Y s o a a a d o w o o a a XI O 1 n 11 d V D •SBpiAOU S3[BDipSuB sop sns 3p 3Dinp A ¡BanjEu UBJ IOUIE pp A 'EiuEdraoD A ZOA EpBjqranjsoDE ns ap Buijuadaj E^EJ E[ EÍJO ÍDÚ opusieras A 'SBÍUOUI SBipnbE 3p BpuaDoui B][ ap ajjBd Eun jod asopuau '3ÍBJ} ns OIJSIA as A aalnra 3p SEPIBJ SE[ ojinb 3S opusnD sosBd [ira sop opBpuB EiqEq ou UUB p snbjod 'pBpaaA EJ3 X 'oiparaai AEq ou BA oaad mozEa spuaj lopuapip A oaidsns UBJS un UOD Baoiad E[ o j s 3 B oipuods3¿ -Bzajsuj B}S3 us aiaoui 'sppod IS BaoSB SOBIOSUO^ ¿aS3ip3DtÍs OU SBUI SBi}U3ira EiqBq pBpis3D3u 3n5? ¿ai souiBbp oí A <BqBjS3 ouEiu Eajsanu ua rsspaDlia^ aos oíip 'Bjsa sou 3S uaig • a s a B a 3 d s a s a p B iSBD ojuairaijuas p SE[opuBA3ii <uBqB}S3jiuBra anb o[ vas ahora que te hemos conócidol y sin saber quién eres! sin saber quién es el que en una edad tan de niño tanta discreción ha tenido viviendo entre nosotras, tal desenvoltura ha ejecutado, tanto amor y encanto ha esparcido en esta casal... Disimula y no estrañes estas lágrimas... te quiero, joven amable! Si, ay! te quiero... sólo te pido... que hables por fin... y... que me consueles!... Y diciendo esto y llorando se echó en sus brazos Otro día la priora, aunque con algún rodeo y menos franqueza, le vino a decir lo mismo, y también dejó correr una lágrima y se le escaparon algunos suspiros; iodo más templadamente ya por su carácter, ya por su edad, pues contaba cuarenta y cinco años, cuando sor Mercedes tenía solo treinta y uno, y aunque de espíritu levantado era más delicada y amante. No sabían estar sin él aquellos días que indefinidamente permanecía en el convento; y él por gratitud y por afecto, porque era imposible dejar de corresponder a tantos favores, las contemplaba lo más sensiblemente que podía. CAPÍTULO ' SALE VIII DEL CONVENTO Divulgóse la voz que se iba Geminita, y hubo una consternación general en la comunidad. La coja, o sea la organista dijo, que después que la había comenzado a desasnar (una coja desasnar a Pedro Saputo!) la echaban del convento para que fuese a otro a lucir su habilidad: añadiendo con su desenfado natural que más valdría se muriesen la mitad de las monjas y aun el mismo padre confesor, que no que se fuese Geminita. Una vieja llamada sor Bonifacia que había sido muy viva y conservaba aun la valentía de su verde edad se presentó a la priora y le dijo: ¿qué hacéis madre priora? ¿Cómo dejar ir, si es que no la echáis, a esa preciosa muchacha, cuando la deberíamos conservar como una reliquia? Desde que está en el convento han cesado los 83 S8 3p S B i u o q D n i u B q B S B d UOZBJOD ns uz A B u a d B^ OA3nu uoiaijuis 'jBJidsns B u o j B i u o x -eqBAan anb uop -oaaip Bi U E i q B S o u A o q D n i u o p B S u o [ B a s B u q B q rapiBj Baa BA o a a d 'J3A[OA U B u a p u B i u a i i s uoaaisnd'oad A 'uoaBaon ' u o j B j i d s n s ' s a j p B t i i S B p i q B s u o D s o p SB[ a q o o u B^pnbB o t a s u o D uoaaiAnx - o s o p B j u a A o^saioiu OJOD p A ' o p u q - B s a p Baa o u o p a p a p í o j n { a p u s u q n j a s s a p a a B d SB^ í o p u a i p p B q B u p j soajsnBi^ s o i u a í p B p m n r a o a B][ Bp ap - n u m j ua opanÇ) -oiSis pp pB;j[aqi[ B^ B J^BS a p BZUBI - a d s a Bi uoa oSani u o a B [ O S u o D a s SBIU ' o ; u o a d a p aod U B q B J O i t S B p i A o u SBnpaidrais SB^ -opijsaA p oqaaq jauaj a p s a n d s a p u o a a i q n p p a i a n b s o i s o u a r a u o a a n j o u s a n d ' s B i p a a u m b s o u i i ; | r i scq p UOD u o i B i e g a i a s OJUBJ OJUBJ a n b s o p SB'I ajuara^Bpadsa ' s a a p B u i SB{ s B p o ; 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Bien sabéis que sor Venancia y sor Tolomea nos tenían afligidas con sus batallas, y que hace pocos días encontrándose en el claustro nuevo se arrufaron de modo que se hicieron pedazos los velos, y se asieron de las tocas, y se las arrancaron, y pasaron a lo que yo me doy vergüenza de decir: y presentándose allí de improviso esa muchacha, o ángel o lo que sea, que iba a sus obligaciones, y parándose a mirallas como pidiéndoles el paso pacífico, cesó el combate como por encanto, y sin más que dediles con aquella su gracia tan atractiva, con aquel tono y voz que derrite las piedras: ay señoras, que eso no lo creerían las gentes del siglo de personas tan virtuosas! se aplacaron y separaron, y agora se hablan ya si no como amigas al menos como no enemigas. Mirad por Dios que no echéis de casa a esa muchacha, porque haced cuenta que echáis del convento la paz y la alegría. Y decía bien la madre Bonifacia, porque a lo menos este bien si que se lo debía la comunidad; tal era el poder de sus palabras, y aun de su sola presencia. Así es que para todo la buscaban. Geminita lo ha dicho; Geminita lo ha hecho; Geminita es; Geminita entra; Geminita sale; Geminita sube; Geminita baja; Geminita va; Geminita viene. Y con razón todo, y más y mucho más que hicieran. Porque si se ofrecía cortar alguna prenda de ropa, aunque fuesen unos calzoncillos de fraile, llevaba mucha ventaja en facilidad y perfección a la misma sor Mercedes que era la mejor tijera de la comunidad; si coser, dejaba muchos puntos atrás a sor Ángeles que era también la mejor aguja del convento: si bordar, su primor hacía encoger a todas: si vestir alguna imágen, aquello era encantarse de verlo: si contar cuentos, para cada uno que sabían las más decidoras, sabia Geminita una docena. Y qué graciosos! pero al mismo tiempo muy decentes, como se supone. Y no sentirían que se fuese! lo sentían, y no hubo monja aquellos días que no la abrazase, que no le besase, que afición y contento. Pararon de tocar a la salida y alzaron los instrumentos en señal de besa-manos, y después con las gorras se despidieron más en forma y a la inteligencia del vulgo. En el mismo pueblo se hicieron con un Arte viejo que pidieran a un huésped, y tomándole Pedro Saputó^ en un rato repasó los nominativos, en otro las conjugaciones, callando que las hubiese aprendido; tomó de memoria escribiéndolas en uu papel las partes indeclinables de más uso, y en pocos días salió un mediano latino faltando poco de lo que prometiera cuando dijoque aprendería el latín en ocho días. Porque con el. ejercicio de hablar siempre en latín entre ellos, muy pronto igualó a sus compañeros, y después en su casa le acabó de aprender con más fundamento. Los estudiantes no quisieron creer que no supiese el latín, sino que hizo que lo estudiaba y que no los entendía, todo pamema. Porque además en las cuestiones de filosofía y aun de otras ciencias, que se movían, hablaba también y mejor que ellos, y discurría muy sabiamente en. todas. Y le miraron con respeto creyéndole de alto nacimiento, aunque disimulado con aquel disfraz, pues todavía les dió otras y otras pruebas que los confirmaron en esta sospecha. Luego que estuvieran fuera del pueblo y algo distantes les pidió que le hiciesen la merced de leerle o decirle las ordenanzas, usos y estilos que guardaban; y le respondieron: sabéislas ya tan bien como nosotros,, porque todas se reducen a dos, a ser honrado y hacer común lealmente el trabajo y el provecho. Sélas en, efecto, como decís, contestó él, porque son las leyes de la razón y de la buena y justa sociedad, Y parlando y proyectando escenas, juegos y diabluras se entretuvieron también lo más del día, y llegaron a las cinco de la tarde a un lugar de hasta trescientos o cuatrocientos vecinos, y entraron tocando un vivo pasacalle,, añadido ya un nuevo instrumento a la orquesta; porque Pedro Saputo disimulando por entonces que fuese tan aventajado en la música, había mandado hacer al he- 84 93 ajuaiuaAuoD aod OAUJ OU 'OSOSO} oiuaS a p Baa anbaod IA ARAGONESA L a n a s Especiales AGENCIA DE TRANSPORTES para Colchones CAPITONÉS ¥ CONDUCTORAS PARA MUEBLES 0 LAS AEJORES Y AÁS BARATAS LAS ENCONTRARÁ USTED EN CORRESPONSALES EN ESPAÑA ¥ EN EL EXTRANJERO Y WIN I I AAYOR. 8 y 10 T E L É F O N O TELÉFONOS 36-65 y 11-01 3399 ZARAGOZA !i • li:, iiiniiii :IIII¡Í (S) (3)6)!5)(^^i^<5)S)6) |llllllllllllllllllll|l|!|il", ¡¡iiiimimiiimiiramiiniiniiiMimii! = iB~ÉII -fà lOI A. = il!IIIIIIIIIUIIIIllllllllllllllllllllllllllllll¡llllllllll= =iiiniiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!ig MllllllllllillK aiiiiiiiiniiiiiniiiiiiuiue ::• 'I lili ILil I Archivo fotográfico Aragonés ,I Todo absolutamente cuanto usted necesite en T E J I D O S , lo encontrará <3Y5> / / ESPLÉNDIDAMENTE SURTIDO en los / / i l GranJes Almacenes ^ u a n 7\om "Insa S a n TAiguel, 5 2 IIMIIIIIIIIIIIIII ili I ' li Ull i ^ilimii 1.1 I ' " I1IIIIIIIIIUIIIII 6Í© iiiininniiiiiii àe Tejido *S Utlllllllllllllll a X a 1m a ganmimiiiiMi ¡nir. =lll!llllllll!!miliWillil!IS D . 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TEROS - TURISMO Salóiv de» lectura Horario/ - Tarifas Inf ormacione/- Guías Ilustradas - Itinerario/ Informe/ absolutamente^ gratuito/ Eiv el mismo local e/tá domiciliada la REAL ASOCIACIÓN AUTOMOVILISTA ARAGONESA Esta revista la recibiráiv áratis lo/ afiliado/ al Sindicato / I M P R E N T A DE ARWE. E.- B E R D E J O CAS AÑAL. Z A R A G O Z A