CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados
- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
30.05.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernanda Preve
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
EBC – AGÊNCIA BRASIL .................................................................................... 3
Economia ............................................................................................................... 3
Inflação projetada por instituições financeiras sobe para 7,06% .......................................... 3
Moeda chinesa cai para o valor mais baixo em mais de cinco anos ...................................... 3
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 4
Resolução estabelece sistema de placas de veículos no padrão Mercosul ............................. 4
ESTADO DE S. P. .............................................................................................. 5
Economia ............................................................................................................... 5
Bancos no exterior forçam a repatriação ............................................................................ 5
Argentina condena membros de Operação Condor por organização criminosa ...................... 8
Crianças e jovens da América Latina ficam submetidas ao poder do crime organizado .......... 9
FOLHA DE S.P. ............................................................................................... 10
Mercado .............................................................................................................. 10
Governo argentino espera repatriar até US$ 20 bilhões com nova lei ...........................................10
'Brasil deveria condenar militares por Operação Condor', diz ativista ...................................11
Argentina demonstra reservas à proposta de flexibilizar Mercosul .......................................13
TELAM ........................................................................................................... 14
Economia ............................................................................................................. 14
Argentina pidió prudencia ante la propuesta de Brasil de cambiar el modelo del Mercosur....14
LA NACIÓN .................................................................................................... 16
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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www.camara.leg.br/representacaomercosul
1
Política ................................................................................................................ 16
Socios mayores del Mercosur también quieren analizar el caso de Venezuela ......................16
Paraguai .............................................................................................................. 17
ULTIMA HORA................................................................................................ 18
Economía ............................................................................................................. 18
Por situación brasileña, cae venta de cerdos en Paraguay ..................................................18
EL PAÍS ......................................................................................................... 19
Economia ............................................................................................................. 19
Brasil, el principal desvelo de los socios del Mercosur .........................................................19
América Latina en busca de "redefinir alianzas" con OCDE .................................................22
LA RED 21 ..................................................................................................... 23
Economia ............................................................................................................. 23
Uruguay y Suiza negocian acuerdo de libre comercio entre el MERCOSUR y el EFTA ............23
Mundo ................................................................................................................. 23
Paraguay convoca urgente cumbre del MERCOSUR para analizar la situación “democrática”
que vive Venezuela ..........................................................................................................24
TELESUR ....................................................................................................... 25
América Latina ..................................................................................................... 25
Bolivia cumple metas del milenio para desarrollo sostenible................................................25
Unasur: Diálogo en Venezuela busca bienestar de los ciudadanos.......................................26
CORREO DEL ORINOCO .................................................................................. 27
Economía ............................................................................................................. 27
América Latina debe cambiar estructura productiva para enfrentar a la globalización ...........27
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2
Brasil
EBC – AGÊNCIA BRASIL
www.radioagencianacional.ebc.com.br
Economia
Inflação projetada por instituições financeiras sobe para 7,06%
Kelly Oliveira - 30/05/2016 - 09h26
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustada de 7,04% para 7,06%.
Em relação a 2017, a estimativa se mantém em 5,50% há duas semanas. As projeções fazem
parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras.
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de
inflação é 6,5%, este ano e 6%, para 2017.
É função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos
usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de
juros, a Selic.
Fonte:
http://radioagencianacional.ebc.com.br/economia/audio/2016-05/inflacao-projetada-por-
instituicoes-financeiras-sobe-para-706
Moeda chinesa cai para o valor mais baixo em mais de cinco anos
Agência Lusa - 30/05/2016 07h28
O Banco Central chinês anunciou hoje (30) a desvalorização do yuan (a moeda chinesa) para a
cotação mais baixa em mais de cinco anos, em relação ao dólar norte-americano, no momento em
que se espera uma subida das taxas de juros nos Estados Unidos.
Segundo as cotações do Banco Central, o dólar valia hoje 6,5784 da moeda chinesa. Trata-se da
cotação mais baixa do yuan desde fevereiro de 2011.
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3
A moeda chinesa não pode ser convertida inteiramente, sendo que o seu valor diante de um
pacote de moedas internacionais pode variar, no máximo, 2% ao dia.
"O yuan vai sofrer uma depreciação gradual", disse à agência de notícias Bloomberg o economista
Song Yu, da Goldman Sachs.
"O principal motivo para essa desvalorização será um dólar mais forte, devido às expectativas de
que o FED [Federal Reserve, o Banco Central norte-americano] suba as taxas de juros",
acrescentou.
Na semana passada, a presidenta do FED, Janet Yellen, indicou, durante discurso na Universidade
de Harvard, que as taxas de juros vão aumentar em breve.
Em agosto, o yuan caiu quase 5% em uma semana, aumentando o receio de que Pequim esteja
tentando desvalorizar a moeda para ganhar competitividade, mas as autoridades têm rejeitado
essa possibilidade.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-05/moeda-chinesa-cai-para-o-
valor-mais-baixo-em-mais-de-cinco-anos
CORREIO BRAZILIENSE
www.correiobraziliense.com.br
Resolução estabelece sistema de placas de veículos no padrão Mercosul
Até o final de 2020, todos os veículos em circulação deverão possuir placas de
identificação nesse padrão
Agência Estado - 27/05/2016 12:54
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4
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou Resolução no Diário Oficial da União desta
sexta-feira, 27, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos no padrão disposto
na Resolução Mercosul do Grupo Mercado Comum nº 33/14.
A resolução estabelece o novo modelo de placas para veículos, onde após o registro no órgão ou
entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, cada veículo será identificado por
placa dianteira e traseira, no padrão estabelecido para o Mercosul.
Segundo o texto, as placas deverão ter fundo branco com a margem superior azul, contendo ao
lado esquerdo o logotipo do Mercosul, ao lado direito a bandeira do Brasil e ao centro o nome
Brasil. Além disso, as placas passarão a ter sete caracteres alfanuméricos.
A Resolução determina que, até 31 de dezembro de 2020, todos os veículos em circulação deverão
possuir placas de identificação no padrão Mercosul.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/05/27/internas_polbraeco,533676/re
solucao-estabelece-sistema-de-placas-de-veiculos-no-padrao-mercosul.shtml
ESTADO DE S. P.
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Economia
Bancos no exterior forçam a repatriação
Instituições têm enviado cartas a clientes brasileiros para que regularizem dinheiro
JOSETTE GOULART - O ESTADO DE S.PAULO 26 Maio 2016 | 21h 55
Os bancos estrangeiros, principalmente os suíços, começam a pressionar os
clientes brasileiros a aderirem à lei de repatriação, que prevê a anistia criminal
para quem enviou recursos ilegalmente para o exterior. Em cartas enviadas nos
últimos meses, os bancos pedem para os donos das contas que informem se
declararam o dinheiro às autoridades brasileiras ou, caso ainda não tenham feito,
enviem uma declaração do advogado tributarista de que está em processo de
adesão à lei. Clientes que ignoraram as cartas estão sendo surpreendidos: ao
tentar movimentar os recursos de suas contas, são informados de que elas estão
congeladas
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Pelo menos três bancos enviaram avisos a clientes, segundo apurou o Estado: os
suíços Credit Suisse e UBS e o britânico HSBC – que também tem forte atuação na
Suíça. Mas nenhum deles quis fazer comentários. Algumas instituições pedem até
mesmo a cópia da declaração enviada à Receita e o comprovante do pagamento
do imposto. Outros pedem ainda um parecer do advogado tributarista de que as
declarações foram feitas corretamente dentro do que prevê a lei de repatriação.
A carta, muitas vezes, diz ainda que um pen drive está à espera do cliente com as
informações de suas movimentações dos últimos dez anos. Ou seja, os bancos
estão tentando até mesmo facilitar a adesão à lei de repatriação, que exigem uma
declaração detalhada do dinheiro mantido ilegalmente no exterior. Quem não
aderir ao programa, terá sua conta encerrada e receberá um cheque
administrativo com o dinheiro que estiver depositado. A pergunta que os clientes
têm se feito é: onde depositar o cheque?
Segundo alguns advogados, nos últimos três anos os bancos suíços estão
regularizando contas com recursos não declarados. Desde o ano passado, quando
começou a se falar mais seriamente sobre a lei de repatriação do Brasil, os
clientes brasileiros haviam sido poupados. Agora, os bancos estão voltando com
toda a carga. O prazo final para se evitar receber um cheque em casa tende a
coincidir com o fim da adesão à lei, previsto para outubro. Para os brasileiros,
ficará difícil movimentar os recursos sem correr o risco de ser pego pela Receita,
já que o Brasil assinou um tratado internacional, que prevê a troca simultânea de
informações financeiras com 97 países a partir do ano que vem. As opções de
locais para se manter recursos ilegais estão ficando escassas.
Incentivo. O risco de ser pego pela Receita ficou tão elevado que os advogados
tributaristas têm sido quase unânimes ao incentivar os clientes a aderirem à
repatriação. A advogada Ana Claudia Utumi, do escritório Tozzini Freire, fez as
contas. Ela diz que quem não declarar os recursos e for pego pelo Fisco terá de
pagar em multas, imposto e juros 84% do patrimônio não declarado. E ela brinca
– mas falando sério – que os 16% restantes terão de ser usados para pagar
advogados criminalistas. Evasão de divisas é crime no Brasil, que não se extingue
com o pagamento do imposto.
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Com a lei de repatriação, é possível declarar recursos que foram enviados aos
exterior ilegalmente – desde que não sejam provenientes de tráfico de drogas,
terrorismo ou corrupção – pagando 30% de imposto, e ficar livre de quaisquer
acusações criminais. Só não pode aderir quem tem alguma condenação penal,
parentes políticos ou em cargo público de direção
Para o advogado Luiz Gustavo Bichara, do Bichara Advogados, mesmo esses
devem enviar os formulários de adesão à Receita e depois recorrer à Justiça. Para
ele, é injusto que alguém seja impedido de se beneficiar da lei porque tem um
cunhado que é professor da Universidade de São Paulo, por exemplo, e comanda
algum curso qualquer da universidade.
Para quem tem pai, mãe ou irmão políticos ou alguma condenação pode ficar mais
difícil conseguir a adesão pela via judicial. A recomendação da advogada Ana
Claudia é de que, nesses casos, o cliente faça uma denúncia espontânea: vá ao
fisco e se entregue. Sai mais barato, segundo ela. Em vez de 84% do patrimônio,
o fisco tomará no máximo 45% e além disso, há uma série de atenuantes penais
ao se entregar voluntariamente. “O risco de o Fisco fazer uma representação que
termine em ação criminal é muito pequeno”, diz Ana Claudia. “Os próprios
procuradores tendem a não ter esses casos como prioridade e, no fim, se chegar
ao juiz, esse também vai ponderar e a pena poderá ser um trabalho voluntário.”
A adesão ao programa ainda é pequena, o que já começa a suscitar discussões
até dentro do governo sobre eventuais mudanças na lei. O advogado Hugo Leal,
do escritório Souza, Cescon, diz, no entanto, que pouca gente apertou o botão de
envio da declaração porque ainda tem prazo e, também, dúvidas para esclarecer.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bancos-no-exterior-forcam-arepatriacao,10000053664
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7
Argentina condena membros de Operação Condor por organização
criminosa
É a primeira vez que a Justiça aponta a existência de uma organização criminosa
internacional, denunciada por ONGs e reportagens
RODRIGO CAVALHEIRO - CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES - O ESTADO DE S. PAULO - : 27
Maio 2016 | 20h 25
A Justiça argentina condenou nesta sextafeira, 27, a penas de 12 a 25 anos acusados de participar
entre os anos 70 e 80 da Operação Condor, aliança entre seis ditaduras sulamericanas para
reprimir e eliminar opositores aos regimes militares. Os juízes do Tribunal Oral Federal 1
consideraram que houve associação ilícita articulada entre países para praticar delitos contra a
humanidade. Uruguai e Chile já tinham levado envolvidos na operação ao banco dos réus, mas é a
primeira vez que a Justiça aponta a existência de uma organização criminosa internacional,
denunciada por organizações não-governamentais e reportagens.
As três figuras mais conhecidas a chegar ao fim do processo foram os comandantes Santiago Omar
Riveros, cuja pena foi de 25 anos, e Reynaldo Bignone e Rodolfo Feroglio, condenados a 20 anos.
Eles já haviam sido sentenciados em outras causas. No banco dos réus estiveram 16 argentinos e
1 uruguaio, acusados crimes contra 105 vítimas: 45 uruguaios, 22 chilenos, 14 argentinos, 13
paraguaios e 11 bolivianos.
O Brasil participou da operação, mas nenhum brasileiro está na relação de vítimas nesse processo.
Há uma ação paralela em que a morte do ex-presidente João Goulart, no Uruguai, é investigada.
Outro caso que liga o Brasil ao sistema de extermínio sulamericano é o de três argentinos
pertencentes ao grupo guerrilheiro Montoneros que desapareceram no Rio, após desembarcar no
Aeroporto do Galeão.
A maioria dos 17 réus já estava em prisão domiciliar em razão da idade. A leitura da sentença
durou 63 minutos e foi concluída às 18h11, no tribunal localizado do bairro do Retiro, em Buenos
Aires. Dezenas de parentes de vítimas acompanharam o desfecho da ação. As sentenças foram
resultado de 17 anos de investigação e 3 anos de audiências, nas quais foram ouvidas 222
testemunhas. Quando a primeira denúncia foi apresentada em 1999, ainda vigiam na Argentina
leis de anistia. A normativa foi derrubada em 2006, ainda no governo de Néstor Kirchner (20032007), o que fez a investigação acelerar.
O Centro de Estudos Legais e Sociais (Cels), que participou da acusação, solicitou penas de 20 a
25 anos para os denunciados. A secretaria de direitos humanos do governo argentino, que também
é parte do processo, defendia prisão perpétua para os principais acusados. A Operação Condor
começou em novembro de 1978 no Chile, durou até meados dos anos 80 e chegou a perseguir
alvos nos EUA e Europa.
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,argentina-condena-membros-de-
operacao-condor-por-organizacao-criminosa,10000053804
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8
Crianças e jovens da América Latina ficam submetidas ao poder do crime
organizado
Fatores como pobreza e falta de educação colaboram para a entrada de menores em
organizações criminosas
O ESTADO DE S. PAULO - 29 Maio 2016 | 19h 37
CIDADE DA GUATEMALA
A pobreza, a discriminação, a indiferença e a falta de educação de
crianças e jovens da América Latina propiciam a sua entrada no crime organizado, revelou na
sexta-feira um informe da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
"As desigualdades e a exclusão social se encontram entre as causas estruturais da violência",
afirma o comunicado da CIDH denominado "Violência, infância e crime organizado", apresentado
na capital guatemalteca.
O documento considera que a situação é pior em razão do fato das respostas dos Estados "não
serem suficientes para prestar uma atenção adequada à infância mais afetada por estas condições,
para garantir seus direitos e prevenir que sejam captados e utilizados pelo crime organizado".
"O acúmulo de violações a seus direitos situa as crianças e os adolescentes em condições de
extrema vulnerabilidade e os expõem a serem capturados por organizações criminosas"
relacionadas com o narcotráfico, tráfico de pessoas e a exploração sexual e de trabalho, explica o
documento.
O documento rechaça a repressão institucional ou o incremento de militares na segurança dos
cidadãos como saídas ao problema, já que não ajudam na reinserção social.
"É uma situação muito alarmante. É o espaço perfeito para inseri-los no exército do crime",
lamentou a relatora da Infância da CIDH, a panamenha Esmeralda Arosemena.
Ela afirmou que as crianças e jovens são preferidos pela criminalidade porque são mais fáceis de
"manipular" e existe "maior facilidade para descartá-los ou transferi-los para outras redes
criminais. São o último elo da cadeia".
"É uma tragédia para quem vive a infância na região", disse a Procuradora adjunta de Direitos
Humanos da Guatemala, Hilda Morales.
Na maioria dos países "não existem centros de reinserção senão de tortura que se convertem em
escolas do crime" para menores, pois violam os seus direitos continuamente e por isso os jovens
preferem seguir vinculados a esses grupos ilegais, segundo Hilda.
No entanto, o diretor da ONG Refugio de la Niñez (Refúgio da Infância), o guatemalteco Leonel
Dubón, comentou que em 2015 morreram violentamente no país um total de 790 menores, 70%
deles por arma de fogo.
Nos quatro primeiros meses de 2016, o número de menores que faleceram violentamente é de
247, os quais 220 por feridas com arma de fogo. /AFPNos quatro primeiros meses de 2016, o
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número de menores que faleceram violentamente é de 247, os quais 220 por feridas com arma de
fogo. /AFP
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,criancas-e-jovens-da-america-latina-
ficam-submetidas-ao-poder-do-crime-organizado,1874288
FOLHA DE S.P.
www.folha.uol.com.br
Mercado
Governo argentino espera repatriar até US$ 20 bilhões com nova lei
LUCIANA DYNIEWICZ - 30/05/2016 02h00
Para atrair os dólares não declarados que os argentinos mantêm no exterior, o governo de
Mauricio Macri anunciou que enviará ao Congresso um projeto de lei prevendo desconto no
imposto para os que legalizarem a situação até o fim deste ano.
A alíquota para a tributação vai variar de 0 a 10%, conforme o valor legalizado. A partir de 2017,
será de 15%. Também haverá a possibilidade de regularizar o dinheiro comprando títulos do
governo ou investindo no país
Há anos, os argentinos guardam dinheiro no exterior devido à instabilidade econômica. Se o
projeto for aprovado, esperase que até US$ 20 bilhões (R$ 72 bilhões) regressem à Argentina.
O governo de Cristina Kirchner (20072015) também adotou medidas semelhantes, em 2013, para
recuperar dinheiro mantido fora, mas não teve êxito.
Levou 26 meses para atrair pouco mais de 50% dos US$ 4 bilhões que pretendia conseguir em seis
meses.
Agora, Macri acredita que terá sucesso sobretudo porque está fechando parcerias para trocar
informações financeiras com outros países.
"A expectativa é favorável e é provável que o projeto tenha alto nível de aceitação", diz Alejo
Costa, economistachefe da corretora Puente.
Para Soledad Pérez Duhalde, da consultoria Abeceb, as chances de Macri também são maiores por
o governo ser mais prómercado e pela instabilidade ter diminuído.
PARA APOSENTADORIA
O valor arrecadado pelo governo com os impostos será destinado a um programa, também
incluído no projeto de lei, de aposentadoria universal e ao pagamento de dívidas que o Estado têm
hoje com cerca de 2,5 milhões de aposentados.
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"Para podermos pagar nossas dívidas com os aposentados, vamos cobrar dos que têm mais e que
evadiram impostos nos últimos anos. O pagamento também será feito com [recursos] do Fundo de
Garantia de Sustentabilidade", afirmou o mandatário no anúncio do projeto de lei.
As reformas na aposentadoria significarão um aumento anual de 75 bilhões de pesos (cerca de R$
20 bilhões) nos gastos. O governo não esclareceu como isso impactará no deficit fiscal, que
chegou a 7,1% do PIB no ano passado. A meta de Macri é encerrar seu mandato, em 2019, com
um deficit de 0,9%.
FORA DO ACORDO
Logo após o anúncio do governo, deputados da oposição publicaram documento em que
defenderam que sejam excluídos da regularização —e, assim, continuem sob investigação—
membros do Executivo e empresas envolvidas no "Panama Papers.
Macri é citado nessa operação internacional, que investiga sonegação com base em documentos
vazados de um escritório panamenho de advocacia que intermediou a abertura de empresas em
paraísos fiscais. O presidente argentino é citado como diretor de uma dessas empresas.
O presidente admitiu que as empresas são de sua famílias, mas afirmou não ter participação
acionária nelas.
Macri está envolvido em outra polêmica financeira: seu patrimônio cresceu 108% de 2014 para
2015, conforme sua primeira declaração juramentada como chefe de Estado ao Departamento
Anticorrupção país. A declaração também mostra a transferência de 18 milhões de pesos (R$ 4,7
milhões) para as Bahamas —mesmo paraíso fiscal em que está uma das empresas de sua família.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/05/1776132-governo-argentino-espera-
repatriar-ate-us-20-bilhoes-com-nova-lei.shtml
'Brasil deveria condenar militares por Operação Condor', diz ativista
BBC BRASIL-29/05/2016
Após a Justiça argentina emitir a sentença inédita condenando à prisão militares de alta patente
que participaram do chamado Plano Condor, defensores dos familiares das vítimas da ditadura
esperam que o Brasil e os outros países sigam o mesmo caminho.
Segundo investigadores e especialistas, o Plano Condor —ou Operação Condor— consistia na troca
entre os líderes dos regimes autoritários da região de informações sobre opositores às ditaduras no
Brasil, na Argentina, no Chile, no Paraguai, no Uruguai e na Bolívia.
Os governos do Cone Sul agiam de forma coordenada para combater os adversários dos regimes.
Além da troca de informações, determinavam perseguições, sequestros, assassinatos e
"desaparições" (termo usado quando as pessoas não foram mais encontradas), como recordam
historiadores.
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"Esperamos que essa sentença aqui na Argentina tenha a possibilidade de gerar investigação sobre
o Plano Condor no Brasil e nos outros países envolvidos naquelas ações conjuntas de perseguições
e desaparecimentos nas ditaduras da região", disse à BBC Brasil a advogada Luz Palmás Zaldua,
que representou o Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS) na causa.
Na sexta-feira, a Justiça argentina emitiu sentenças de até 25 anos de prisão para 17 acusados no
processo, que envolveu 105 vítimas —45 uruguaios, 22 chilenos, 14 argentinos, 13 paraguaios e
onze bolivianos—, de acordo com a Justiça e o CELS, que reuniu provas e defende familiares das
vítimas daquele período.
Segundo a advogada, "há muito a ser investigado" sobre o Plano Condor, oficializado com uma ata
formal em 1975, mas "as apurações avançam de forma irregular em cada país".
No Brasil, uma vasta documentação do período foi analisada pela Comissão Nacional da Verdade.
No país, a Lei da Anistia, promulgada em 1979, não permite que integrantes da ditadura nem
opositores que cometeram crimes sejam punidos - embora, na avaliação de alguns juristas, casos
de pessoas nunca encontradas configurem crime continuado e, por isso, passíveis de julgamento.
QUASE DUAS DÉCADAS DE PROCESSO
A investigação judicial argentina começou em 1999, com apenas cinco casos de vítimas. Mais de
200 depoimentos e pilhas de documentos depois, ela cresceu e envolveu mais de 30 acusados por
"associação ilícita e privação ilegal da liberdade", entre outros crimes.
Na sexta, somente 17 deles ouviram o veredicto - os demais morreram no decorrer dos anos de
investigação ou se ausentaram após serem considerados incapazes de entender o julgamento e
sentença por causa de problemas de saúde. Dos presentes, dois acabaram absolvidos.
Nas quase duas décadas de processo, acusados como os ex-ditadores Jorge Rafael Videla, da
Argentina, Augusto Pinochet, do Chile, Hugo Banzer, da Bolívia, e Alfredo Stroessner, do Paraguai,
morreram.
"A Justiça argentina pediu a detenção e extradição de Pinochet, de Banzer e de Stroessner em
2000 e 2001, para que eles fossem julgados aqui. Mas os pedidos foram rejeitados. Na época,
Stroessner morava em Brasília, mas o Brasil também rejeitou o pedido de extradição", afirmou a
advogada, que coordena a equipe de Memória, Verdade e Justiça do CELS, à BBC Brasil.
Videla chegou a prestar declaração na causa, mas morreu três dias depois na prisão - ele
respondia por outros crimes contra a humanidade.
Em 2007, contou Zaldua, o Brasil aceitou um novo pedido feito pela Justiça argentina para
extraditar o uruguaio Juan Manuel Cordero Piacentini. Cordero, como é chamado, respondeu por
11 sequestros e desaparecimentos de uruguaios, levados para um centro clandestino mantido na
Argentina.
Cordero, de 78 anos, integra o grupo de condenados na sexta-feira. A maioria deles tem quase ou
mais de 80 anos, segundo investigadores, e por causa disso deve cumprir prisão domiciliar.
O uruguaio, no entanto, está na cadeia por ter desrespeitado normas da prisão domiciliar, contou
Zaldua.
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12
Os condenados ainda poderão recorrer da sentença. Familiares das vítimas e entidades como as
Mães da Praça de Maio, formada por mulheres que tiveram filhos desaparecidos na ditadura,
acompanharam o resultado na sexta. Eles consideraram a data como "um dia histórico".
RESPALDO AMERICANO
O Plano Condor, segundo as pesquisas, era respaldado pelos Estados Unidos. Considera-se que
seja responsável por 105 execuções e sequestros ocorridos durante os governos ditatoriais da
Argentina (1976-1983), Brasil (1964-1985), Uruguai (1973-1985), Paraguai (1954-1989), Bolívia
(1971-1978) e Chile (1973-1990).
Em visita à Argentina em março passado, o presidente dos EUA, Barack Obama, determinou a
retirada do sigilo de documentos americanos de inteligência relativos ao período, uma
reivindicação histórica de organizações locais de direitos humanos.
A sentença argentina simboliza a primeira vez em que a Justiça reconhece o esforço coordenado
de ditaduras sul-americanas para o sequestro e desaparecimento de opositores.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1776096-brasil-deveria-condenar-militares-
por-operacao-condor-diz-ativista.shtml
Argentina demonstra reservas à proposta de flexibilizar Mercosul
LUCIANA DYNIEWICZ - 28/05/2016 02h01
A Argentina demonstrou reservas à proposta brasileira de flexibilizar o Mercosul, apresentada na
última segunda (23) pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, em visita ao país.
A chanceler argentina, Susana Malcorra, afirmou nesta sexta (27) que alterações nesse sentido
precisam ser feitas com "prudência", "pausadamente" e que "não há urgência".
O projeto brasileiro é dar maior liberdade aos membros do bloco para negociarem acordos de
comércio bilaterais. Malcorra, porém, se mostrou preocupada com a possibilidade de que as
mudanças possam prejudicar as negociações em andamento com a União Europeia (UE) para um
tratado de livre comércio.
"A Argentina está aberta para conversar, mas não queremos que novidades repentinas impactem a
oportunidade que temos agora com a UE."
Negociações para liberar o comércio entre os blocos já completaram 20 anos, mas passaram a ser
mais concretas com a saída de Cristina Kirchner do poder, em dezembro de 2015 —a antecessora
de Mauricio Macri se opunha ao acordo.
Malcorra lembrou que o bloco tem uma cláusula especial que permite aos membros um acordo de
livre comércio com o México, indicando que as mudanças poderiam ir nesse sentido.
Via de regra, os membros do Mercosul só podem fechar acordos de livre comércio como bloco. O
grupo não permite acordos bilaterais independentes.
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13
Para Malcorra, alterar o modelo de um bloco econômico pode ser mal recebido, já que as relações
internacionais costumam ser planejadas no longo prazo.
"Não podemos ficar mudando de modelo de uma hora para outra. O mundo respeita a
previsibilidade e a continuidade das políticas."
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1775850-argentina-demonstra-reservas-a-
proposta-de-flexibilizar-mercosul.shtml
Argentina
TELAM
www.telam.com.ar
Economia
Argentina pidió prudencia ante la propuesta de Brasil de cambiar el
modelo del Mercosur
LA CANCILLER, SUSANA MALCORRA, CONSIDERÓ PERJUDICIAL UN CAMBIO DE
MODELO EN MEDIO DE NEGOCIACIONES CON LA UNIÓN EUROPEA. EXPLICÓ QUE
ARGENTINA “ESTÁ DISPUESTA Y FLEXIBLE A EVALUAR ALTERNATIVAS” PARA
FLEXIBILIZAR EL ESQUEMA DE INTEGRACIÓN DEL MERCOSUR PERO “CON LA
PRUDENCIA.
La canciller Susana Malcorra pidió prudencia ante el planteo del gobierno interino de Brasil de
llevar el Mercosur hacia una mera zona de libre comercio y consideró perjudicial un cambio de
modelo en medio de negociaciones con la Unión Europea.
La ministra explicó que Argentina “está dispuesta y flexible a evaluar alternativas” para flexibilizar
el esquema de integración del Mercosur pero “con la prudencia del caso porque no se puede estar
cambiando de modelos de un momento a otro”.
Malcorra confirmó que el canciller brasileño José Serra, en su primera visita oficial, el pasado lunes,
planteó la idea de eliminar a largo plazo el estatus de unión aduanera del Mercosur y dejar al
bloque solo con el formato de zona de libre comercio, lo que implicaría retrotraer el grado de
integración económica.
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El Mercosur fue creado como zona de libre comercio por el Tratado de Asunción de 1991, en el que
se estableció un cronograma de desgravación en cinco años, y como unión aduanera mediante el
esquema de Arancel Externo Común (AEC), varias veces flexibilizado frente a las variadas crisis
económicas de los socios del bloque.
“Es factible mover el modelo que tenemos a uno más flexible, pero también es cierto que el valor
de un mercado común hay que tenerlo como contrapeso de cualquier alternativa que uno decida
adoptar”, indicó Malcorra en conferencia de prensa brindada en el Palacio San Martín al ser
consultada sobre la propuesta de Serra.
Al respecto, relevó que uno de los grandes problemas de la región son los “bandazos de acá para
allá sin solución de continuidad” en un mundo en el que “cambiar constantemente no es algo que
se aprecie en las relaciones internacionales”.
“Cuando el canciller Serra planteó esta cuestión le dijimos que estamos dispuestos a pensarlo pero
hay que ser evolutivos, sobre todo a la luz de que estamos ahora negociando con este modelo con
la Unión Europea”, tras años de estancamiento de estas negociaciones para un acuerdo de
asociación birregional que incluya el libre comercio.
En cambio, la jefa de la diplomacia argentina ponderó que “hay otras opciones para flexibilizar el
modelo del Mercosur”, entre ellas cláusulas que permitan a los miembros negociar de manera
unilateral acuerdos de comercio con otros países por fuera del bloque, como la que está en
vigencia para el caso de México y que permitió que Uruguay tenga un TLC con ese país.
Además, resaltó la voluntad del bloque de “abrir caminos” con la Alianza del Pacífico, conformada
por Chile, México, Colombia y Perú.
“Así que hay opciones para avanzar en un esquema más flexible sin desarmar” el actual modelo de
integración, que si bien se “quedó corto con las aspiraciones” con las que fue creado, también
“avanzó muchísimo”, por lo que “tenemos que ser cuidadosos de no apresurarnos sin estar seguros
que estamos construyendo sobre valor”, insistió.
Por otra parte, Malcorra coincidió con su par uruguayo Rodolfo Nin Novoa que calificó de
“decepcionantes” las propuestas intercambiadas hace dos semana en Bruselas por el Mercosur y la
Unión Europea en el marco de las negociaciones para un acuerdo de asociación que incluya el libre
comercio.
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“Compartimos lo decepcionante del intercambio de ofertas, pero no es algo sorpresivo. La Unión
europea tampoco está satisfecha con nuestra oferta y nosotros dijimos incluso antes del
intercambio que íbamos a estar cortos en cuanto a las expectativas de ambas partes”, precisó.
No obstante, la canciller resaltó que lo fundamental es esta etapa de la negociación “era que se
intercambiaran las ofertas”, ya que “solo se puede hacer algo mejor a partir de tener noción exacta
de dónde está parado el otro”.
“Ahora tenemos que construir sobre la decisión política de haber hecho el intercambio y de ir más
allá de la suma cero”, para “ver cómo se amplían las oportunidades para las dos partes en lugar de
estar concentrados en los problemas”, entre ellos el capítulo de la agroindustria, y “tener una
discusión más positiva hacia adelante”, opinó.
Las ofertas están en análisis de los equipos técnicos de ambas partes y, en el caso del Mercosur,
habrá una primera ronda de evaluación intrabloque en junio en Montevideo.
Por último, la canciller descartó que la situación de crisis en Brasil afecte las negociaciones con
otros bloques, por ser estas un proceso de largo plazo entre estados y, por ende, destinado a “ir
más allá de cualquier situación puntual interna que se dé en el Mercosur o en la Unión Europea”.
“La negociación no tendría que tener ningún impacto porque los cuatro países involucrados
estamos en una visión común. Además, estas negociaciones van a llevar un tiempo y van a
trascender cualquier situación de crisis de corto plazo que pueda haber en alguno de los
miembros”, insistió la canciller.
Fonte:
http://www.telam.com.ar/notas/201605/149152-susana-malcorra-cancilleria-argentina-
planteo-brasil-mercosur.html
Paraguai
LA NACIÓN
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Política
Socios mayores del Mercosur también quieren analizar el caso de
Venezuela
29 May 2016
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16
Los socios mayores del Mercosur, Argentina y Brasil, aceptaron la propuesta paraguaya de
convocar a una reunión de los países integrantes del bloque regional para analizar el caso de la
delicada situación política, económica y social por la que atraviesa Venezuela, dirigida por el
presidente Nicolás Maduro.
El ministro de Relaciones Exteriores, Eladio Loizaga, por indicación del presidente de la República,
Horacio Cartes, había solicitado al Uruguay, que actualmente tiene la presidencia pro témpore del
bloque regional, un pronto de encuentro para sentar posición en torno a la crisis que se presenta
en el país caribeño.
Los cancilleres de los gobiernos vecinos, Susana Malcorra, de Argentina, y José Serra, de Brasil,
manifestaron su interés en sentar una posición en el marco de la cláusula democrática establecida
en el Protocolo de Ushuaia, que establece que “En caso de ruptura del orden democrático en un
Estado parte del presente Protocolo, los demás Estados partes promoverán las consultas
pertinentes entre sí y con el Estado afectado” para tomar decisiones.
Al respecto, Loizaga manifestó que no se trata de una injerencia interna en Venezuela y recordó
que el Paraguay públicamente rechazó ese tipo de acciones.
“Venezuela es un país que evidentemente está atravesando un problema humanitario. Eso no
podemos esconder ni podemos acallar; un problema humanitario bastante complicado, con todo lo
que se refiere a la escasez de alimentación y otras necesidades básicas”, declaró el canciller
paraguayo a una emisora radial.
La convocatoria del encuentro de los gobiernos depende del ministro de Relaciones Exteriores de
Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, quien está semana tiene agendada una visa oficial a China. Los
demás cancilleres, Serra, Loizaga y Malcorra, igualmente tienen viajes pendientes, por lo que la
fecha para la reunión de los socios del Mercado Común del Sur (Mercosur) no podría definirse
inmediatamente.
El viernes último, diputados venezolanos visitaron al presidente de la Cámara Baja, Hugo
Velázquez, ante quien denunciaron “la ingobernabilidad, la crisis humanitaria y la existencia de un
régimen autoritario” en el gobierno de Nicolás Maduro.
“Definitivamente se ha perdido la autonomía de los poderes, estos están secuestrados y
arrodillados ante el Poder Ejecutivo”, sostuvo Marianela Fernández, diputada por el partido Un
nuevo tiempo de la nación caribeña
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2016/05/29/socios-mayores-del-mercosur-tambien-quieren-
analizar-el-caso-de-venezuela/
Paraguai
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ULTIMA HORA
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Economía
Por situación brasileña, cae venta de cerdos en Paraguay
30 de mayo de 2016
Mientras que para algunos rubros, como el trigo, la situación económica en Brasil trajo
beneficios, con otros ocurrió lo contrario.
Es el caso de la venta de carne de cerdo, que registró una caída en los últimos meses, según
reportaron empresarios dedicados al sector.
Productores de cerdos se quejaron de que, como los precios de carne de cerdo en Brasil
disminuyeron, sus productos están siendo desplazados en el mercado local, ya que los frigoríficos
prefieren traer del vecino país.
Inclusive hablaron de que existe poco control por parte del Gobierno y que esto se aprovecha para
“contrabandear” la carne. Temen que esto ocurra con otros alimentos que están en baja en Brasil.
Ervile Dalcin, presidente de la Coooperativa Raúl Peña, dijo que el problema de caída de precios de
la carne de cerdo en Brasil, sumado al campante contrabando, son las dos aristas del problema
que afecta a los productores de cerdo hoy.
“Nuestro Gobierno no hace nada”, manifestó tajantemente. “Por toda la frontera con Brasil pasan
animales faenados, productos de embutidos, animales en pie de todas las medidas”, comentó.
Según observan desde el gremio, hubo un aumento del contrabando de carne de cerdo después de
la caída de precio de Brasil, dijo Dalcin.
En la misma línea, Liliana Tischler, jefa de producción de la Cooperativa Colonias Unidas, dijo que
desde hace algunos meses están registrando una sostenida caída de las ventas de su producto en
el mercado local.
“Estamos por cumplir con un año de problemática de precios. Empezó en mayo de 2015”, comentó
por su parte el presidente de la Cooperativa Raúl Peña. Creen que en ese periodo hubo una caída
del 50% de las comercialización de la carne.
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Sin Respuestas. Para Dalcin, como no es posible intervenir en el precio de los productos en Brasil,
el problema se reduce al contrabando.
En ese sentido, dijo que ya han hecho varias reuniones con representantes del Gobierno para
tratar el tema y reforzar los controles, sin embargo ha habido muy pocos avances, se quejó.
“Nosotros hicimos varias reuniones con el ministro de Industria y Comercio (Gustavo Leite) y la
gente de Senacsa. Nos prometen que van a hacer algo, que van a controlar y no pasa nada.
Pasamos nombres y apellidos de todo lo que pasa”, manifestó.
Para los próximos meses, solamente hay incertidumbre. “No sabemos qué se espera en los
próximos meses. Ojalá mejoren los precios de cerdos en Brasil y entonces va a volver el interés a
la producción de Paraguay. Mientras eso no ocurra, no hay caso”, lamentó el empresario.
Por parte del Gobierno, conversamos al respecto con el titular del Servicio Nacional de Calidad y
Salud Animal (Senacsa), Hugo Idoyaga.
Dijo que hay que recordar que no se puede hacer nada en contra de la variación de precios en
Brasil. Sin embargo, admitió que el contrabando es un problema, especialmente, porque no hay
garantías de la calidad del producto que finalmente se comercializa.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/por-situacion-brasilena-cae-venta-cerdos-paraguay-
n995413.html
Uruguai
EL PAÍS
www.elpais.com.uy
Economia
Brasil, el principal desvelo de los socios del Mercosur
En Uruguay y Argentina preocupa el freno de la actividad en el país vecino.
MAXIMILIANO MONTAUTTI30 may 2016
Uruguay no consigue recuperar los niveles de exportación del pasado con Brasil y se prevé que la
caída de las ventas se mantenga este año. En Argentina, el saldo comercial con el país vecino
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también es deficitario. En ese escenario, el freno de la actividad brasileña es uno de los principales
desvelos de los sectores productivos de Uruguay y Argentina.
Las exportaciones hacia Brasil cayeron en 2015 en relación con 2014, y para este año no se espera
un repunte.
Según datos de la Unión de Exportadores (UEU) las ventas mostraron un descenso de 30% en la
comparación interanual; en abril respecto al mismo mes de 2015 hubo una mínima suba de
0,85%, y en el acumulado de los primeros cuatro meses de 2016 la retracción llegó a 22% en
relación con el mismo período del año pasado.
En ese contexto, el presidente de la UEU, Álvaro Queijo, dijo a El País que la expectativa para el
año es muy compleja. "Esperamos que contra fin de año la situación mejore. Que se tranquilice el
tipo de cambio, que si bien reaccionó muy bien al cambio de gobierno debería tener una mayor
estabilidad. Eso es clave para que los importadores estén tranquilos, al saber que no corren riesgos
de devaluación", manifestó el presidente de los exportadores.
Queijo estimó que la recuperación del comercio con Brasil se estaría produciendo el año entrante.
En otro frente, los exportadores uruguayos también esperan que las ventas hacia Argentina
alcancen cifras del pasado, luego de varios años de caída a raíz de las medidas de proteccionismo
industrial que adoptó el gobierno de Cristina Fernández.
Pero la recuperación del mercado brasileño es mucho más importante para los empresarios locales.
"No nos olvidemos que Argentina llega al 4% de las exportaciones totales cuando Brasil supera el
15%. Es, como mínimo, entre tres y cuatro veces más la importancia de Brasil como receptor de
exportaciones. En servicios es diferente, pero en bienes Brasil es mucho más importante",
manifestó Queijo.
El intercambio comercial de Argentina con Brasil no es diferente al uruguayo.
El director del Centro de Estudios para el Comercio Exterior del Siglo XXI de Argentina, Miguel
Ponce, dijo en diálogo con El País que "es necesario para Uruguay y Argentina que Brasil
reaccione; eso haría que volviese a moverse un poco la cosa en Argentina".
Recordó que la "locomotora de la recuperación industrial de Argentina fue el sector automotriz y el
grueso de esa industria está direccionada hacia Brasil, con terminales automotrices de un lado y
otro".
"Si Brasil reaccionara, por más que va a seguir en caída, si algunos de los sectores más
demandantes de la producción de ambos países pudieran activarse sería bueno. En caso contrario,
habrá que empezar a seguir el camino de la diversificación, conseguir nuevos mercados, que no es
fácil, es duro", dijo Ponce.
Señaló que hay un déficit comercial creciente con Brasil, con impactos muy notorios en algunos
sectores productivos.
Ejemplificó que "las terminales automotrices grandes de Córdoba no echan gente, pero redujeron
turnos; ahora en el segundo cordón de la industria cordobesa, el de las pymes que generan
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autopartes para las terminales, ahí la destrucción del empleo es impresionante. Y están buscando
reconvertirse y proveer insumos para otras industrias y no cerrar las plantas".
Otra de las necesidades de Uruguay, aunque en segundo plano, es que se reactiven las
exportaciones hacia Argentina.
Al asumir la Presidencia, Mauricio Macri tomó algunas medidas con el objetivo de tener un mejor
relacionamiento comercial con el resto del mundo.
Una de ellas fue la de aceptar el pedido de la Organización Mundial del Comercio (OMC) de dejar
sin efecto la Declaración Jurada Anticipada de Importación (DJAI), principal traba comercial
aplicada en el gobierno de Fernández.
Sobre esa reactivación comercial con Argentina, Ponce se mostró optimista en el largo plazo,
aunque "preocupado por el corto".
"La política exterior que impulsa el gobierno es exitosa en términos de retorno al mundo. Si
logramos que este primer semestre duro termine con un ordenamiento de la macroeconomía, me
parece que un exportador uruguayo podrá mirar las cosas con algún grado de optimismo", dijo
Ponce.
En cambio, expresó que "si seguimos demorando la puesta en marcha de la agenda de la
competitividad; si privilegiamos las inversiones especulativas por sobre la producción; si el
mercado interno es el sacrificado, seguramente un exportador de Uruguay va a padecer lo que
cualquier exportador del mundo padece cuando un mercado se deprime".
Lo ideal para Ponce sería que "triunfe la apuesta de las inversiones más el fortalecimiento del
mercado interno; que el proceso de control inflacionario se haga de manera tal que comience a
equilibrarse la balanza social y por lo tanto pueda empezar a pensarse en un proceso de desarrollo
a partir del ordenamiento interno y llegada de inversiones".
Por su parte, Queijo indicó que la previsión es que la reactivación comercial con Argentina se
observe en el último trimestre del año, antes que con Brasil.
Importancia en varios frentes
Un informe elaborado por el Instituto Uruguay XXI señaló que Brasil es un socio económico muy
relevante para Uruguay al ser destino del 18% de las exportaciones, origen del 20% de las
importaciones, y representar el 12% de la inversión extranjera directa recibida en el país.
"La compleja coyuntura política y económica que está viviendo impactará en el corto y mediano
plazo", expresó el documento. Añadió que los analistas prevén una caída de la economía de 3,9%
para este año, previendo además un crecimiento nulo para 2017. "Esto va de la mano de un
conjunto de desequilibrios macroeconómicos que Brasil deberá resolver de forma inmediata en
cuanto se despeje la incertidumbre sobre el futuro institucional y político", indicó.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/brasil-principal-desvelo-socios-mercosur.html
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América Latina en busca de "redefinir alianzas" con OCDE
Foro esta semana en París con presencia de mandatarios.
París, FranciaAFP29 may 2016
América Latina, una región golpeada por la desaceleración china y en plena mutación política tras
más de una década de gobiernos de izquierda, buscará "redefinir alianzas" en ocasión de un foro
organizado por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) en París.
El evento denominado "Nuevos desafíos y alianzas innovadoras en un mundo cambiante" se llevará
a cabo el viernes. Pero a lo largo de la semana numerosos ministros, algunos presidentes (Michelle
Bachelet de Chile, Horacio Cartes de Paraguay) y dirigentes de organismos como Unasur y el
Banco Interamericano de Desarrollo (BID) estarán presentes en la capital francesa, donde la OCDE
publicará el martes sus previsiones semestrales y realizará su reunión ministerial.
Uno de los ejes del foro será el de "redefinir las asociaciones para respaldar un crecimiento
inclusivo y duradero" de los países.
"La ralentización económica de China puede ofrecer nuevas oportunidades para la región, si se
ponen en marcha políticas proactivas exitosas", indica la OCDE. El organismo es un club de
naciones con economías abiertas y en su gran mayoría ricas, que cuenta entre sus miembros
plenos a Chile y México —Uruguay integra el Comité de Asuntos Fiscales, pero no es miembro—.
Agenda.
En el Foro también se discutirá el papel de "actores no estatales (como las fundaciones y el sector
privado) y subnacionales (como los municipios)", para contribuir a "aumentar la diversificación, la
inclusión y la sostenibilidad de los modelos de crecimiento en la región", precisa la OCDE en una
nota de presentación.
Esa agenda cobró nuevo impulso en la nueva etapa política latinoamericana, con gobiernos en
países como Argentina o Brasil que buscan reactivar políticas de liberalización relegadas o
denostadas por los equipos anteriores.
Una agenda que se ve reforzada por la mejor resistencia ofrecida a la desaceleración global por los
países de la Alianza del Pacífico (Chile, Colombia, México y Perú), orientada hacia la multiplicación
de tratados comerciales, en comparación con sus pares del Mercosur (Argentina, Brasil, Paraguay,
Uruguay y Venezuela).
Según fuentes diplomáticas, el canciller interino de Brasil, José Serra, participará en el foro de
OCDE, en lo que sería su primera gran cita con la comunidad internacional.
Fonte:
http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/america-latina-busca-redefinir-alianzas-
ocde.html
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22
LA RED 21
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Economia
Uruguay y Suiza negocian acuerdo de libre comercio entre el MERCOSUR
y el EFTA
El canciller de la República, Rodolfo Nin Novoa, y su par de la Confederación Suiza,
Consejero
Federal
Didier
Burkhalter, coincidieron en continuar avanzando en las
negociaciones para concluir a la brevedad un acuerdo de libre comercio entre el
MERCOSUR y la Asociación Europea de Libre Comercio (EFTA por sus siglas en inglés).
29 de mayo de 2016 a las 21:34 hs
Nin Novoa recibió en visita oficial a su par suizo, Didier Burkhalter, em la sede del Ministerio de
Relaciones Exteriores,
El encuentro fue propicio para realizar un repaso de los principales temas de la agenda bilateral
con el objetivo de “continuar profundizando” los vínculos políticos, económicos, comerciales y de
cooperación que unen a ambos países.
Avanzar en negociaciones entre MERCOSUR y EFTA
En este sentido, las partes ratificaron la voluntad política de continuar avanzando en las
negociaciones para concluir a la brevedad un acuerdo de libre comercio entre el MERCOSUR y la
Asociación Europea de Libre Comercio el (EFTA).
En el ámbito multilateral, se destacaron las “coincidencias” de ambos países en lo que respecta
a las áreas vinculadas al derecho internacional de los derechos humanos, el derecho
internacional humanitario, el desarrollo sostenible (Agenda de desarrollo 2030), y la paz y
seguridad internacionales, resaltando la actuación de Uruguay como miembro no permanente del
Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas.
En dicho contexto, y dadas las amplias posibilidades de cooperación entre nuestro país y Suiza, los
cancilleres suscribieron un “Memorándum de Entendimiento” para el establecimiento de un
mecanismo de consultas bilaterales sobre asuntos multilaterales.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/comunidad/1290335-uruguay-y-suiza-negocian-acuerdo-de-libre-
comercio-entre-el-mercosur-y-el-efta
Mundo
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23
Paraguay convoca urgente cumbre del MERCOSUR para analizar la
situación “democrática” que vive Venezuela
La Cancillería en Asunción del Paraguay confirmó que ha pedido a Uruguay –actual
presidente pro tempore del Mercosur- que convoque a los países de bloque para
analizar la situación en Venezuela, en el marco del Protocolo de Ushuaia, compromiso
democrático del bloque.
27 de mayo de 2016 a las 12:38 hs
El ministro de Relaciones Exteriores guaraní, Eladio Loizaga, dijo que la petición surge tras
entrevistarse con el presidente paraguayo, Horacio Cartes, y ya ha dado trámite a su par
uruguayo, Rodolfo Nin Novoa, que deberá trasladarla al resto del bloque para fijar una fecha de la
reunión apuntando que “el Mercosur tome una visión, una posición”, puntualizó.
Vuelve así al tapete el tema de la cláusula democrática del bloque donde se maneja la posibilidad
de suspender a un Estado miembro ante la ruptura del orden democrático en virtud del Protocolo
de Ushuaia, ratificado en 1998. La medida sólo puede aplicarse por consenso de los países
miembros.
En julio Uruguay pasa presidencia a Venezuela
La reunión es considerada urgente en tanto más allá de la situación que atraviesa Venezuela, la
nación caribeña debe asumir la presidencia pro tempore del Mercosur a partir de Julio próximo,
cuando finaliza el período de Uruguay al frente del bloque.
Hasta ahora en la historia del Mercosur, Paraguay ha sido el único país del bloque al que se le
aplicó la cláusula democrática en 2012, después que el entonces presidente, Fernando Lugo, fuera
destituido en un sumamente controvertido juicio político que le juzgó y sancionó en un tiempo
récord para la jurisprudencia paraguaya.
Mientras tanto en Venezuela, la prensa comienza a cuestionar nuevamente el marco en el que el
país ingresó al Mercosur, en tanto refieren que Caracas jamás vio el tema como una inserción
económica regional sino como una herramienta política. “No hay duda de que Venezuela no ve el
potencial comercial como fundamento sino que ha visto a Mercosur desde una perspectiva
geopolítica. El propio presidente Chávez afirmó que “el ingreso de Venezuela a Mercosur es una
derrota al imperio””, publica El Nacional e Caracas.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/mundo/1290134-paraguay-mercosur-venezuela-crisis-politica-
democracia-mercosul-sudamerica-nicolas-maduro
Venezuela
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24
TELESUR
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América Latina
Bolivia cumple metas del milenio para desarrollo sostenible
Bolivia es el primer país en el mundo en cumplir las metas de Naciones Unidas para el
desarrollo sostenible en cuanto al acceso a agua, con la cobertura del 85 por ciento del
país.
29 mayo 2016
Bolivia continúa su estrategia para consolidar los objetivos del desarrollo sostenible adquiridos
internacionalmente, aseguró este domingo la ministra de Medio Ambiente y Agua de la nación
andina-amazónica, Alexandra Moreira.
"Hemos sido el primer país en cumplir a nivel de Naciones Unidas los objetivos del desarrollo
sostenible de cobertura de agua", afirmó Moreira.
La ministra boliviana resaltó que en 10 años el Gobierno del presidente Evo Morales invirtió mil 400
veces más del presupuesto utilizado antes de su llegada al poder con el objetivo de dotar de agua
potable al municipio de San Ignacio de Moxos en el departamento del Beni, ubicado en la parte
norcentral del país.
“Hemos invertido cerca de 10 millones de bolivianos (58 mil dólares) en diferentes sistemas de
construcción de agua potable con los programas Mi Agua", precisó durante el acto de entrega de
una planta potabilizadora de agua en esa región amazónica.
Asimismo, destacó que antes de la gestión de Morales, Bolivia contaba con una cobertura de agua
potable de un 63 por ciento, mientras que para 2016 alcanza el 85 por ciento.
"Con esto hemos sido el primer país en cumplir a nivel de las Naciones Unidas y a nivel
internacional los objetivos del desarrollo sostenible de cobertura de agua", enfatizó Moreira.
El presidente Evo Morales entregó este domingo la entrega de una planta potabilizadora de agua
desde el municipio San Ignacio de Moxos en el departamento de Beni , en la parte norcentral de
Bolivia.
Morales informó además, que tras sostener una reunión con alrededor de 40 corregidores, que
expusieron sus demandas, su Gobierno se abocará al mejoramiento de las vías.
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Durante la ceremonia, el mandatario aseguró que uno de los objetivos de la Agenda Patriótica
2020 – 2025 es convertir a la nación en una gran potencia.
Fonte: http://www.telesurtv.net/news/Bolivia-cumple-metas-del-milenio-para-desarrollo-sostenible20160529-0014.html
Unasur: Diálogo en Venezuela busca bienestar de los ciudadanos
28 mayo 2016
El organismo asegura que el acercamiento exploratorio entre el Gobierno y oposición
en Venezuela constata "voluntad de diálogo de ambas partes".
La Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) destacó este sábado que los acercamientos entre el
Gobierno y la oposición de Venezuela, por medio de las reuniones con los expresidentes del
Gobierno de España José Luis Rodríguez Zapatero, República Dominicana Leonel Fernández y
Panamá Martín Torrijos, buscan el bienestar de todos los ciudadanos, la paz, la justicia, la verdad y
la convivencia institucional.
En un comunicado emitido por la Secretaría General, la Unasur añadió que el inicio del diálogo
nacional fija como objetivo además el fortalecimiento de la economía, la preservación del estado
de Derecho, de la democracia y el respeto de la soberanía del país.
El organismo regional destacó que las reuniones realizadas de forma alternada con las
representantes del Gobierno y de la oposición permitieron constatar la “voluntad de diálogo de
ambas partes”, lo que conlleva a continuar con los contactos para acordar una agenda que cumpla
con sus requerimientos.
Asimismo, reiteró su “firme convicción” para determinar “el mejor camino para ayudar a
Venezuela” a fortalecer la convivencia democrática y el diálogo entre todos los ciudadanos.
“Son ellos (los venezolanos) y solo ellos los que tienen el deber y la posibilidad de sacar adelante a
Venezuela”, reza el comunicado.
El organismo también agradeció a los expresidentes por su voluntad y el respeto a la tarea
encomendada.
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En contexto
Una comisión de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) adelanta labores para promover el
diálogo entre el Gobierno de Venezuela y la oposición con el fin de atender asuntos fundamentales
para la nación.
Como parte del equipo que trabaja en la agenda de diálogo están el expresidente del Gobierno de
España, José Luis Rodríguez Zapatero; de Panamá, Martín Torrijo; y de República Dominicana,
Leonel Fernández.
Además, una subcomisión de la Unasur, encabezada por el expresidente de República Dominicana,
analizará la situación económica de Venezuela, con especial atención en el desabastecimiento, la
reactivación del crecimiento económico y otros indicadores.
Al respecto, el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, explicó que estas labores buscan hacerle
frente a los efectos de la guerra económica y a la caída de los precios del petróleo, principal fuente
de ingresos de la nación.
Fonte:
http://www.telesurtv.net/news/Unasur-Dialogo-en-Venezuela-busca-bienestar-de-los-
cuidadanos-20160528-0023.html
CORREO DEL ORINOCO
www.correodelorinoco.gob.ve
Economía
América Latina debe cambiar estructura productiva para enfrentar a la
globalización
28 mayo 2016
Coinciden en la necesidad de avanzar en la creación de una institucionalidad propia
para hacer a los ente multilaterales
Los países de América Latina debe cambiar su estructura productiva para insertarse en la
globalización, se deben desarrollar economías de escala mediante la integración de empresas
regionalmente de manera de fortalecerse para afrontar el proceso capitalista mundial, coincidieron
investigadores economistas del Centro Estratégico Latinoamericano Geopolítico (Celag).
Venezuela debe impulsar un proceso orientado a diversificar su económica, para no depender del
petróleo, pero ese proceso de industrialización no debe ser de manera aislado, sino articular sus
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unidades fabriles con las de la región para hacerlas más fuertes y competitivas, concluyeron los
investigadores durante el foro Dilemas Económicos en América Latina.
El economista argentino Jorge Hernández sostuvo que el capitalismo ha impuesto un modelo de
interrelación acelerado de flujo de capitales que predominan sobre el industrial, por lo que es
necesario agruparse en torno aun proceso de industrialización para insertarse en la globalización.
Para evitar los impactos en la economía ocasionados por la disminución en las exportaciones de las
materias primas, se debe industrializar la economía.
Fundamentalmente, recomendó la economista boliviana Ana Teresa Morales, producir en el país los
bienes de la cesta básica. “En Venezuela gran parte del capital depende de las transnacionales”,
por lo que es necesario cambiar esa relación y fortalecer el aparato productivo nacional, remarcó la
economista boliviana.
El economista Sergio Martín Carrillo agregó hemos desarrollado un capitalismo periférico, por lo
que es necesario integrarse para afrontar la globalización. “Estoy de acuerdo los que plantean que
no se puede debatir lo económico sin considerar lo político”
DAR RESPUESTAS AL PUEBLO
Se debe considerar el poder de los monopolios y oligopolios para afrontar los procesos de
globalización y el consumidor, el pueblo organizado, juega un papel fundamental, consideró Matín.
Alejandro Vanoli, economista y expresidente del Banco Central de Argentina, añadió que se debe
avanzar en la institucionalidad regional de manera poder concretar los avances conjuntos
regionales.
“No solo se trata de utilizar esas instituciones para compensar las asimetrías entre los paises de la
región, sino para apalancar las iniciativas productivas”, indicó el economista argentina en su
intervención.
Uno de los pasos hacia la integración fue la creación del Sucre (Sistema de Compensación
regional), expresó el economista ecuatoriano Mauro Andino Alarcón, peor no ha sido
suficientemente apoyado.
A la región le ha faltado profundidad en el desarrollo de estos instrumentos, como el Sucre, Banco
del Sur, entre otros, para hacer frente a los grandes entes multilaterales (FMI, BM) que imponen
sus recetas, comentó el investigador ecuatoriano.
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Se ha economizado mucho el debate político, no están mal, pero se debe recalibrar esa debate
porque la vida de la población está mucho más allá, planteó el sociólogo argentino Esteban de
Gori.
“Los Estados tienen menos recursos eso complica la gestión estatal de manera global. A esto se
agrega que la población de manera individual reclaman otras demandas. No se debe dejar de lado
al individuo y sus demandas”, apuntó e investigador del Celag.
Fonte:
http://www.correodelorinoco.gob.ve/nacionales/america-latina-debe-cambiar-estructura-
productiva-para-enfrentar-a-globalizacion/
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