CLIPPING - Notícias

Transcripción

CLIPPING - Notícias
- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
14 e 15.04.2015
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Yana Araújo
Sumário
JORNAL DO SENADO ........................................................................................ 2
BNDES reavalia sigilo de empréstimo a Cuba ...................................................................... 2
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 3
Brasil ..................................................................................................................... 3
Para OMC, exportações do país para UE e EUA podem crescer ............................................ 3
O GLOBO ......................................................................................................... 5
Economia ............................................................................................................... 5
Américas do Sul e Central e Caribe terão menor alta das exportações .................................. 5
LA NACIÓN ...................................................................................................... 6
Opinión.................................................................................................................. 6
Brics, ¿la hora del desencanto?.......................................................................................... 6
Economia ............................................................................................................... 9
La crisis de Brasil arrastrará a la región .............................................................................. 9
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
1
Brasil
JORNAL DO SENADO
http://www12.senado.gov.br/jornal
BNDES reavalia sigilo de empréstimo a Cuba
Em audiência, presidente do banco estatal de fomento sugeriu que o Senado discipline
o fornecimento de informações sobre o financiamento do comércio exterior
O governo está reavaliando documentos classificados como sigilosos em operações de
financiamentos à exportação para Cuba e Angola no âmbito do Programa de Financiamento às
Exportações e do BNDES Exim. O anúncio foi feito pelo presidente do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, numa audiência ontem na
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Coutinho propôs à CAE e à Comissão de Relações Exteriores (CRE) a criação de um grupo de
estudo para disciplinar o fornecimento de informações sobre o financiamento do comércio exterior.
A sugestão foi aceita pelo presidente da CAE, Delcídio do Amaral (PT-MS).
Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que, de 2007 a 2014, o BNDES destinou R$ 8,8 bilhões à
construção de obras de infraestrutura no exterior, principalmente em Angola, Argentina,
Venezuela, República Dominicana e Cuba.
— Mais de R$ 3,3 bilhões para Angola, sem contabilizar aí um dos empréstimos sigilosos.
Pressupõe-se que seja de R$ 952 milhões, mas ele tem a tarja de “secreto” e não podemos
anunciar ao povo brasileiro qual o valor desse empréstimo.
Coutinho afirmou que o BNDES é transparente: fornece relatórios anuais, tem portal de
transparência e divulga estatísticas on-line, como valor por exportador e país beneficiário.
— Por que os bancos de exportação dos diversos países não fazem uma revelação detalhada? Por
razões de litígio comercial, cautela e segredo comercial em defesa do setor privado, em defesa da
competitividade de suas empresas. Não é uma matéria tão simples.
Segundo Coutinho, além de informações secretas e ultrassecretas, não se divulgam dados
protegidos por sigilo bancário.
Autor de um pedido de informação ao BNDES, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) informou ter recebido
como resposta que tais dados são protegidos por questão de segurança nacional.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
2
— Não consigo identificar qual é a consideração imprescindível à segurança de Estado que faz uma
organização pública não declinar os detalhes dessa operação, que é produto do esforço do
contribuinte.
O Ministério Público conseguiu decisão judicial obrigando o BNDES a dar publicidade aos
documentos do financiamento de um porto em Cuba, mas o banco recorreu da determinação, que
está suspensa.
Marta Suplicy (PSB-SP) ressaltou que não se sabem os critérios que levam o banco a emprestar
recursos para empreendimentos internacionais. Ronaldo Caiado (DEM-GO) apontou uma
“reorientação política” do BNDES. Segundo ele, até 2007, os empréstimos se destinavam
majoritariamente a exportações para os EUA. A partir daquele ano, 57% foram para Angola,
Argentina, Venezuela e República Dominicana. Coutinho respondeu que não há orientação
ideológica.
Tasso Jereissati (PSDB-CE) perguntou se os financiamentos são feitos às empreiteiras ou ao
governo do país beneficiário. Coutinho respondeu que o contrato é com o governo, mas o dinheiro
não sai do Brasil — é pago em real mediante a comprovação da exportação por auditoria. Para
Reguffe (PDTDF), o BNDES daria exemplo detalhando os empréstimos.
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) citou que só 4,5% da carteira do BNDES está comprometida
com o apoio à exportação. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que esteve no Porto de Mariel,
em Cuba, que o empreendimento recebe financiamento não só do Brasil, mas também de
Cingapura. Segundo Lindbergh Farias (PT-RJ), o BNDES sofre “um conjunto de ataques”.
Fonte: http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2015/04/15/jornal.pdf#page=1
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Brasil
Para OMC, exportações do país para UE e EUA podem crescer
15/04/2015 às 05h00
As perspectivas de expansão das exportações brasileiras são melhores na União Europeia (UE) e
nos Estados Unidos do que na China em 2015, sinaliza Coleman Nee, um dos principais
economistas da Organização Mundial do Comércio (OMC). A avaliação ocorre no rastro dos
resultados de 2014, quando o Brasil teve a maior queda nas exportações entre as grandes
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
3
economias. O país caiu três posições no ranking de maiores exportadores (de 22º para 25º) e a
participação no comércio global passou de 1,3% para 1,2% do total.
Para Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, a baixa de preços das commodities pode continuar
atingindo as cifras do comércio do Brasil e de outros exportadores no futuro próximo.
Nee observa que as importações da China enfraqueceram e Pequim vai importar menos minério de
ferro e metais, por exemplo. O que pode contrabalançar é a esperada retomada, mesmo modesta,
na Europa e nos EUA. ''Mesmo essa demanda será bastante fraca, porque o desemprego na
Europa continuará acima de 10%'', afirmou.
Com relação ao comércio na América Latina, os exportadores brasileiros também terão menos
possibilidades, segundo Nee, considerando que a Argentina continua em crise econômica e a
Venezuela tem sido afetada pela crise do petróleo.
Em 2014, o valor das exportações brasileiras declinou 7%, com a degringolada dos preços de
commodities, que não foi compensada pelo setor industrial com problema de competitividade. A
queda ocorreu também em volume (ajustado pela inflação e câmbio), de 1,8%. As importações
caíram 5% em valor e 2,8% em volume.
As vendas para a UE, principal importador de produtos brasileiros (18,65% do total), baixaram
11,9%. As exportações para a China (segundo parceiro, com 18,04%) caíram 11,7% e para a
Argentina, 27,2%. Para os EUA (12% do total exportado), houve alta de 9,6%.
Pelas projeções da OMC, as importações da América do Norte e da Ásia podem aumentar este ano
cerca de 5%, enquanto na Europa o crescimento das compras no exterior fica em 2,7%.
As perspectivas para a China são mais incertas. O crescimento chinês de pouco mais de 7% é a
mais fraca taxa em 24 anos e as autoridades chinesas revisaram para baixo as metas de produção.
Em 2014, as importações globais da China em volume caíram 3,9%. Para a OMC, a demanda
chinesa deve se estabilizar, e não acelerar, em 2015.
Para este ano, as perspectivas continuam sombrias para o Brasil e o resto da região. Para a OMC,
as exportações da América do Sul e Central devem subir apenas 0,2% em 2015, depois de ter
sofrido contração de 2,5% no ano passado. Do lado das importações, em 2014 houve contração de
3% e a expectativa é de nova queda de 0,5% neste ano, ilustrando a que ponto as economias das
duas regiões têm desacelerado, sob impacto da recessão no Brasil.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
4
A queda do dólar e dos preços de commodities têm afetado as transações internacionais, com
evidente impacto na balança comercial de emergentes importantes como o Brasil.
A OMC menciona recentes pesquisas entre empresários sobre a atividade econômica, que apontam
para recuperação este ano na União Europeia, crescimento moderado nos EUA e atividade ainda
frágil em alguns emergentes, particularmente Brasil e Rússia.
A entidade aponta mais riscos à frente. O mais proeminente deles é a divergência de políticas
monetárias nos EUA e na zona do euro. O governo americano planeja aumentar os juros este ano,
enquanto os europeus começaram seu programa de maior liquidez e dinheiro mais barato.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4007558/para-omc-exportacoes-do-pais-para-ue-e-eua-
podem-crescer
O GLOBO
http://www.globo.com/
Economia
Américas do Sul e Central e Caribe terão menor alta das exportações
Crescimento de 0,2% em 2015 demonstra que a economia está estagnada.
Já a Ásia deverá ser a região com maior atividade exportadora neste ano.
Da EFE
14/04/2015 11h08 - Atualizado em 14/04/2015 11h08
As Américas do Sul e Central e o Caribe (excluindo o México) terão a menor alta das exportações
de todas as regiões do mundo em 2015, de apenas 0,2%, segundo um relatório apresentado nesta
terça-feira (14) pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
A Ásia deverá ser a região com maior atividade exportadora neste ano, de 5%, seguida de perto
pela América do Norte 4,5%, segundo as estimativas dos economistas da OMC.
As exportações da Europa crescerão 3%, contra o 1,9% registrado no ano passado.
O crescimento de 0,2% em 2015 demonstra que a economia da região latino-americana está
estagnada, mas mesmo assim o número representa uma melhora em relação à queda de -2,5%
sofrida em 2014.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
5
As estimativas da OMC indicam que a região América do Sul-Central-Caribe sofrerá uma queda das
importações de 0,5% em 2015. Em 2014, a baixa foi ainda maior, de -3%.
Na América do Norte e Ásia as importações devem aumentar ao redor de 5% em 2015, enquanto
na Europa o crescimento das importações será inferior a 3%.
Com relação ao valor das trocas comerciais, em 2014 os países da América do Sul, América Central
e Caribe exportaram US$ 695 bilhões e importaram US$ 742 bilhões.
A maior parte das trocas da região foram geradas pelo Brasil, que exportou US$ 225 bilhões e
importou US$ 239 bilhões. No entanto, este volume representou uma queda de 7% em relação a
2013.
"O Brasil, como muitos países da América do Sul, sofreram com a queda dos preços das matériasprimas", afirmou em entrevista coletiva o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo.
"Prevemos que este problema afetará os países desta região no futuro próximo", disse diretorgeral, que apontou a queda dos preços do petróleo como outro dos problemas que afetará o
subcontinente.
Segundo as estimativas dos economistas da OMC, o comércio mundial crescerá 3,3% em 2015 e
4% em 2016.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/04/americas-do-sul-e-central-e-caribe-terao-
menor-alta-das-exportacoes.html
Argentina
LA NACIÓN
www.lanacion.com.ar
Opinión
Brics, ¿la hora del desencanto?
Por Mariano Caucino | Para LA NACION
Hace tan sólo unos meses, una ola de euforia y entusiasmo recorría el mundo adelantando una era
de primacía de las economías emergentes y de relativo ocaso del mundo desarrollado. Analistas de
aquí y allá parecían ilusionados con la sepultura del orden económico mundial surgido en las
postrimerías de la Segunda Guerra Mundial en Bretton Woods.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
6
Esa ilusión parecía apoyarse sobre una aparente realidad: entre 2008 y 2014, aproximadamente,
los países avanzados (G-7) experimentaron una etapa de bajo crecimiento económico, elevado
desempleo y extrema volatilidad de los mercados como resultado de la alteración cualitativa en la
percepción del riesgo, derivada de la crisis financiera global surgida en el quiebre del
mercadosubprime en los Estados Unidos. En ese contexto, el mundo emergente explicó el grueso
del crecimiento económico mundial del último lustro. Los Brics (Brasil, Rusia, la India y China),
naturalmente, se convirtieron en las vedettes de ese nuevo orden global. Mientras Estados Unidos
y Europa occidental mostraban números de crecimiento cercanos a cero, entre 2007 y 2011, China
acumuló una tasa de expansión de su producto bruto que alcanzó 45%.
La reunión de los Brics en Fortaleza, a mediados del año pasado, fue tal vez el escenario en el que
esa ensoñación alcanzó su mayor expresión. Entonces, eran necesarios 115 dólares por cada barril
de petróleo. Pero ocurre que, una vez más, las reglas de la historia se hicieron presentes, acaso sin
pedir permiso. Entre junio del año pasado y hoy, el precio del petróleo se derrumbó hasta caer por
debajo de los 50 dólares por barril, alterando la realidad global. Ganadores y perdedores volvieron
a cambiar de bando.
Hace unos días apenas, el gobierno chino anunció un recorte en su pronóstico de crecimiento
económico para este año. La tasa de 7%, si bien sigue siendo elevada, prevé un ritmo de
expansión notoriamente inferior al registrado por el gigante asiático en las últimas tres décadas y
media, desde que Deng Xiaoping puso en marcha las reformas de mercado, en 1978. A su vez, el
gobierno chino, presidido por Xi Jinping, enfrenta la ardua tarea de reformarse a sí mismo, por
caso, ante el desafío complejo de disminuir los inquietantes niveles de corrupción en el partido y el
complejo económico del país.
Las autoridades de la Federación Rusa, en tanto, conviven con una realidad económica plagada de
dificultades. A las sanciones económicas de Estados Unidos y Europa occidental por su activo y
polémico rol en el conflicto del este y sur de Ucrania Rusia suma los efectos nocivos de la caída del
precio del petróleo -una commoditie decisiva para las arcas del Kremlin- que provocó una drástica
caída en la cotización del rublo y una importante huida de capitales. Y si bien es prácticamente
impensable hoy una crisis política en función de la altísima popularidad del presidente Putin y la
ausencia de liderzgos políticos verdaderamente alternativos, los analistas advierten que Rusia
enfrenta una "tormenta perfecta" en materia económica.
Brasil, por su parte, presenta un panorama extremadamente complejo. Apenas reelegida tras una
dura contienda electoral, la presidenta Dilma Rousseff se encuentra inmersa en una crisis políticoeconómica de envergadura. El escándalo desatado en torno al gigante Petrobras no ha hecho más
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
7
que revelar la profundidad del alcance de la trama de corrupción que invade prácticamente la
totalidad del sistema político brasileño. A su vez, el partido de gobierno presenta una creciente
tendencia hacia el enfrentamiento entre sus dos principales figuras: la propia jefa del Estado y su
antecesor, Luis Inacio Lula da Silva. A comienzos de marzo, al conocerse nuevos conflictos internos
en el PT, la bolsa de San Pablo experimentó una brusca caída y disparó una importante
devaluación del real. La combinación de dificultades económicas y políticas ha deteriorado
seriamente la capacidad externa de Brasilia de ejercer el liderazgo en una región dominada por la
creciente brecha entre la pujante Alianza del Pacífico y la detenida evolución del Mercosur.
Mientras tanto, la economía norteamericana volvió a crecer. A fines del año pasado, se anunció un
aumento en la tasa de creación de empleo no visto desde los años 90. A pesar de que dentro y
fuera del país se cuestiona seriamente la capacidad de liderazgo en materia de política
internacional del presidente Barack Obama -y del último tramo del de su antecesor George W.
Bush-, los Estados Unidos parecen haber recobrado su rol de primera potencia económica mundial.
Esta realidad se confirma con datos concretos: un año después del inicio de la crisis financiera, en
septiembre de 2009, un ranking global ofrecería la conclusión de que solamente tres de las
primeras 10 mayores empresas del mundo eran norteamericanas. Se trataba de Exxon Mobil,
Microsoft y Walmart. La lista estaba dominada por megaempresas controladas por los Estados
como PetroChina, China Mobile y el banco chino ICBC. En el noveno lugar, aparecería Petrobras.
Estados Unidos estaba en declinación después de la crisis de las subprime, y las firmas privadas
clásicas eran desplazadas por el capitalismo de Estado. Existía entonces un inexorable tránsito de
poder hacia el mundo emergente. Cuatro años después, Estados Unidos recuperó su primacía en el
ranking cuando nueve de las diez primeras compañías mundiales volvieron a ser de capital
norteamericano.
Hoy parece claro advertir hasta qué punto resultó apresurado aventurar el surgimiento de un
nuevo orden mundial en el que los países emergentes estaban llamados a cumplir un rol central en
detrimento de las naciones industrializadas. El mundo de hoy parece haber superado las etapas de
la bipolaridad de la Guerra Fría (1945-1989) y la de la unipolaridad norteamericana (19892001/2008). Un nuevo multilateralismo en formación reconoce la gravitación multilateral de
grandes actores, entre los que se destacan los Estados Unidos, China, la Unión Europea, Rusia,
Brasil y la India. Este esquema no aconseja, sin embargo, caer en ensoñaciones exageradas sobre
una decadencia inexorable del llamado "primer mundo".
El análisis desapasionado de la realidad de los hechos permitirá comprender los riesgos de enfocar
la política exterior en base a ilusiones y revalorizará la necesidad de entender la realidad tal como
es y no como soñamos.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
8
El autor es profesor de política exterior y miembro del Club Político Argentino.
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1784462-brics-la-hora-del-desencanto
Economia
La crisis de Brasil arrastrará a la región
La economía caería 1% este año, según el Fondo, lo que llevaría al promedio de
América del Sur a bajar 0,2%
Por Alberto Armendariz | LA NACION
N PABLO.- Brasil se cae y en su desplome arrastra a toda la región. Tal es el pronóstico negativo
que hizo el Fondo Monetario Internacional (FMI) para la economía brasileñaeste año, que
debería contraerse un 1%. Ese encogimiento llevará a que la actividad económica en América del
Sur se reduzca 0,2%, mientras que dejará a toda América latina al borde del estancamiento, con
una expansión de apenas 0,9 por ciento.
"El empeoramiento de los mercados globales de materias primas permanece como el principal
freno para la actividad en América del Sur, aunque los precios más bajos del petróleo y una
recuperación sólida de Estados Unidos den impulso a otras economías de la región. La actividad en
los exportadores de commodities de la región puede debilitarse incluso más frente a shocks
adversos, especialmente una desaceleración más aguda de la inversión en China", señaló el FMI en
su informe "Perspectivas económicas globales 2015", presentado ayer en Washington.
Entre los países de América del Sur, sólo Venezuela sufrirá un resultado peor al de Brasil, con una
retracción del 7%; sin embargo, la economía venezolana tiene menos de un décimo del tamaño de
la brasileña.
En una conferencia de prensa posterior a la presentación del informe, el economista en jefe del
Fondo, Olivier Blanchard, resaltó que la competitividad brasileña continúa con serios desafíos,
enfrenta un déficit fiscal y una inflación creciente (8,13% en los últimos 12 meses), y que todo
este escenario ha llevado a una baja confianza del empresariado y de los consumidores en el país.
El experto apuntó que las medidas de ajuste fiscal que impulsa el gobierno de la presidenta Dilma
Rousseff son adecuadas, pero advirtió que el país tiene por delante obstáculos que van mucho más
allá de lo macroeconómico.
"Tiene un problema de corrupción que conocemos y esperamos que sea solucionado", indicó
Blanchard, en referencia al escándalo de sobornos cobrados en Petrobras a empresas
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
9
constructoras para asegurarles contratos, y que ha llevado no sólo a una pérdida de más del 40%
del valor de la otrora principal compañía de Brasil, sino también a una fuerte crisis política, con
varios miembros del oficialista Partido de los Trabajadores (PT) sospechados de haberse
beneficiado de los desvíos de la petrolera estatal.
El sombrío panorama pintado por el FMI para Brasil tuvo ecos inmediatos en San Pablo, donde
ayer Itaú Unibanco, el mayor banco privado brasileño, organizó la conferencia Macro Vision.
"El mundo está mirando hacia Brasil como si fuera un reality show, como si fuera un gran BBB [Big
Brother Brasil]", dijo Ilan Goldfajn, economista en jefe de Itaú Unibanco, en un juego de palabras
entre el popular show televisivo y la menor nota de nivel de inversión otorgada por las agencias
calificadoras de riesgo.
Goldfajn también elogió el ambicioso programa de ajustes diseñado por el nuevo ministro de
Economía brasileño, Joaquim Levy, pero indicó que con el convulsionado ambiente político que
reina en el país, no se puede esperar una gran reforma, sino ajustes mínimos que permitan a Brasil
sortear una crisis este año y volver a crecer en 2016.
"PUEDE EMPEORAR"
"La situación en Brasil puede empeorar; no está descartada una crisis como consecuencia de una
rebaja de su nota crediticia, de la pérdida del grado de inversión, pero no es lo más probable. En el
escenario general, se incluyen problemas como el aumento del desempleo, la caída de los ingresos
y una mayor depreciación del real. Eso traerá sin dudas mayor impopularidad para el gobierno,
más protestas, pero es poco probable que eso desemboque en una crisis social mayor", señaló el
economista a LA NACION.
En el mismo evento, celebrado en el Hotel Unique, el presidente del Banco Central, Alexandre
Tombini, buscó mostrarse optimista frente a los retos de la coyuntura actual. "La economía
brasileña pasa por un ajuste importante y necesario, que hará de 2015 un año de transición y,
sobre todo, de construcción de bases más sólidas para retomar el crecimiento", declaró.
Poco antes, sobre el mismo podio, el ex ministro de Economía de Chile Andrés Velasco y el jefe de
análisis del Eurasia Group, Christopher Garman, coincidieron en que la baja en el precio de
lascommodities, el menor apetito de China por la desaceleración de su crecimiento, y el repunte de
la economía de Estados Unidos, que pronto seguramente llevará a un aumento de las tasas de
interés por parte de la Fed mientras el dólar sigue subiendo, marcan el fin de la fiesta para los
países latinoamericanos, que en los últimos años disfrutaron de una bonanza económica gracias al
elevado valor de sus materias primas agrícolas, minerales o petróleo.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
10
"Lo que exportamos vale menos y lo que importamos vale más; eso va a exigir varios tipos de
ajustes. No estamos más en el nirvana y necesitamos hablar de eso", afirmó Velasco, ex aspirante
presidencial en 2013, quien criticó la falta de avances en la productividad y la diversificación de las
economías de la región.
Por su parte, Garman, de Eurasia Group, advirtió que la nueva situación económica que se está
instalando en América latina conllevará un difícil dilema para las clases medias que se ampliaron en
estos últimos años después de haber conseguido mejoras en su empleo e ingresos: tienen ahora
más demandas (mejor calidad en la educación, la salud, el transporte, la seguridad, etc.), pero hay
menos recursos. Esto representará un gran desafío para los gobernantes latinoamericanos, que
deberán responder a esos reclamos y estarán más monitoreados ante el despilfarro de dinero
público o actos de corrupción, como el escándalo de Petrobras en Brasil.
"Tuvimos un tremendo enriquecimiento de los sectores privado y público en el último ciclo, lo que
aumentó las oportunidades de corrupción. En cuanto la economía comienza a debilitarse, las
denuncias se vuelven un mecanismo de disputa política", señaló Garman, para quien el mayor
riesgo a la gobernabilidad de la presidenta Dilma Rousseff no está en los partidos de oposición o
en las protestas callejeras, sino en la investigación judicial del "petrolão" y las consecuencias que
puede tener en la lucha al interior de su partido, el PT.
EL ITAÚ ESPERA CAMBIOS EN LA ARGENTINA
SAN PABLO (De nuestro corresponsal).- Pese a aún ser la tercera economía de América latina, la
Argentina apenas fue mencionada ayer durante la conferencia sobre perspectivas de crecimiento
para la región Macro Vision, organizada por Itaú Unibanco, el mayor banco privado brasileño.
Prácticamente todas las miradas estuvieron colocadas en Brasil, y, en menor grado, en México,
Colombia, Chile y Perú.
La Argentina fue calificada junto con Venezuela como casos atípicos, de difícil pronóstico por la
gran intervención política en la economía. Sin embargo, Ilan Goldfajn, economista en jefe del
banco brasileño, señaló luego a LA NACION que es optimista sobre el futuro del país después de
las elecciones presidenciales de octubre.
"Este año todavía será un año difícil para la Argentina, de recesión. Todas las expectativas están
puestas en lo que pueda suceder de 2016 para adelante por las elecciones. Las cosas van a
cambiar, aunque todavía no esté claro cómo y cuánto. Es muy poco probable que la situación se
mantenga como está; nosotros tenemos la esperanza de que haya cambios para mejor", opinó el
especialista.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
11
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1784511-la-crisis-de-brasil-arrastrara-a-la-region
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Para mais informações visite a nossa página:
www.camara.leg.br/representacaomercosul
12

Documentos relacionados