resumo - Entrelugares
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RESUMO Abordagem singularizadora da sociopoética na educação: o confeto como agenciamento maquínico Sandro Soares de Souza Este artigo traz um recorte da investigação sociopoética de minha tese de doutorado, mostrando os conceitos metafóricos produzid@s acerca do tema autogestão por um grupo-pesquisador sociopoético composto por 14 pessoas que mantinham práticas libertárias. A pesquisa como um todo debruçou-se também sobre as práticas desterritorializadas de grupos anarquistas contemporâneos. Seguindo uma leitura deleuziana, procurou-se saber como uma política do desejo molecular transitou e fez emergir miríades de agenciamentos maquínicos libertários contra as modelizações da subjetividade capitalística pela construção de espaços e situações de convìvio coletivo efetivamente autogeridos. No mangue foi realizada a técnica Raízes Expostas – caminhar sobre as raízes do mangue, deslocando-se no espaço labirítico do manguezal, (re)apropriando-se do corpo e de seus movimentos diversos. Também a técnica Escultura na Areia, onde os co-pesquisadores, em duplas, produziram na areia, com os recursos naturais disponíveis no ambiente, uma imagem/símbolo/escultura da autogestão. Na serra, foi proposta uma aproximação com o universo mítico-cosmogônico do candomblé através da construção de uma narrativa mitológica, mesclando a experiência da subida, com um mito de orixá e relacionando tudo isso com a autogestão. O resultados mostram que a pesquisa atingiu o objetivo desejado pois os ambientes naturais potencializaram efetivamente a produção de confetos (conceitos sociopoéticos) muito ricos, que apontam uma polissemia de sentidos, linhas de fuga se lançando em direções e planos distintos. PALAVRAS-CHAVE: sociopoética, culturas libertárias, conceitos de autogestão APPROCHE SINGULISATRICE DE LA SOCIOPOÉTIQUE DANS L´ ÉDUCATION: LE CONFETTI EN TANT QU´AGENCEMENT MAQUINIQUE RÉSUMÉ Cet article est un extrait de ma recherche de doctorat qui montre les concepts métaphoriques relatifs au thème autogestão produits par un groupe-chercheur sociopoétique composé de 14 personnes qui réalisaient des pratiques libertaires. Dans sa globalité la recherche s´est aussi penché sur les pratiques desterritorialisées de groupes anarchistes contemporains. Suivant une approche deuleuzienne, il s´agissait de savoir comment une politique du désir moléculaire transitait et faisait émerger une myriade d´agencements maquiniques libertaires contre les modélisations de la subjectivité capitalistique, par la construction d´espaces et de situations de convivialité collective effectivement autogérés. En ce qui concerne la sociopoétique, la recherche a inventé deux dispositifs de recherche d´immersion dans la nature pour favoriser la création de concepts desterritorialisés à propos de l´autogestion: l´un dans le marécage du fleuve Cocó (Fortaleza, Ceará), l´autre sur le mont de Pacatuba (Pacatuba, Ceará). Dans le marécage, fut réalisée la technique Racines Exposées – il s´agissait de marcher sur les racines du marécage, en se déplaçant dans un labyrinthe de cet espace et en se (ré)appropriant du corps et de ses divers mouvements. Là eut aussi lieu la technique Sculpture de Sable où les co-chercheurs devaient, deux à deux produirent dans le sable, avec les ressources naturelles disponibles dans l´environnement, une image/symbole/sculpture relative à l´autogestion. À la montagne, l´idée fut de s´approcher de l´univers mythique de la cosmogonie du candomblé, atravers l´élaboration d´une narrative mythologique, en mélangeant le récit de la montée, avec un mythe d´orixa, en rapportant tout cela avec le thème autogestion. Les résultats montrent que la recherche a atteint l´objectif désiré car les environnements naturels ont effectivement potentialisé la production de confettis (concepts sociopoétiques) très riches et polysémiques, dont les lignes de fuite se lancent dans différents plans et directions. MOTS CLÉ: sociopoétique, cultures libertaires, concepts d´autogestion RESUMEN METODOLOGIA SINGULARISADORA DE LA SOCIOPOÉTICA EN LA EDUCACIÓN: EL CONFECTO COMO AGENCIAMIENTO MAQUÍNICO Este artículo trae un recorte de la investigación sociopoética de mi tesis de doutorado, mostrando los conceptos metafóricos producidos acerca del tema autogestión por un grupo-investigador sociopoético compuesto por 14 personas que mantenian prácticas libertarias. La investigación como un todo se detuvo también sobre las prácticas desterritorialisadas de grupos anarquistas contemporáneos. Seguindo uma lectura deleuziana, se buscou saber como una política del desejo molecular transitó e hizo emergir miriades de agenciamientos maquínicos libertarios contra las modelizaciones de la subjectividad capitalística por la construcción de espacios y situaciones de convivio colectivo efectivamente autogestionados. En el manguezal fue realisada la técnica Raíces Expuestas – se tratava de caminar sobre las raíces del manguezal, desplazandose en un espacio labiríntico del manguezal, (re)apropriandose del cuerpo y de sus diversos movimentos. También la técnica Esculptura en la Arena, en que los co-investigadores, en parejas, producian en la arena, con los recursos naturales disponibles en el ambiente, una imagen/símbolo/esculptura de la autogestión. En la sierra, se propusó una aproximación al universo mítico-cosmogónico del candomblé a través de la elaboración de una narrativa mitológica, mesclando la experiencia de la subida, con un mito de orixá y relacionando todo esto con la autogestión. Los resultados muestran que la investigación alcanzó el objectivo deseado pues los ambientes naturales potencializaram efectivamente la producción de confectos (conceptos sociopoéticos) muy ricos, que apuntan una polisemia de sentidos, líneas de fuga que se lanzan em direcciones y planos distinctos. PALAVRAS-CHAVE: autogestion sociopoética, culturas libertarias, conceptos de