Investigação realizada por detetive particular

Transcripción

Investigação realizada por detetive particular
Ano –4 n° 40
São Paulo - Brasil - Edição 40
26/05/2016
ASOCIACIÒN VENEZOLANA DE EXPERTOS EN
INVESTIGACIONES PRIVADAS
Investigação realizada por detetive particular
desmonta tese de defesa e acusado pega 33 anos
de prisão
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DETECTIVE NEWS
ASOCIACIÒN VENEZOLANA DE EXPERTOS EN
INVESTIGACIONES PRIVADAS
ESTOS CURSOS SE DICTARÁN A NIVEL NACIONAL Y ALGUNOS DE ELLOS EN LAS
MODALIDADES DE PRESENCIALES Y A DISTANCIA (INTERNET), TENEMOS RESERVADO TU
CUPO PRE-INSCRIBETE
Apoio:
ANADIP DO
BRASIlL
ANIC - Academia Nacional de
Inteligência e Contra-Inteligência
Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP
Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ
Colunista:
Angelo Henrique Simões - Dir . Exec. Da Núcleo Soluções Tecnológicas
Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager
Edição e Diagramação:
James Makino
(A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a linha do Detective News)
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FONTE: http://www.galeon.com/asodetectives/productos2389098.html
DETECTIVE NEWS
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DETECTIVE NEWS
ASOCIACIÓN VENEZOLANA DE EXPERTOS EN
INVESTIGACIONES PRIVADAS
Juan Silvestre Mendoza
CONVENIO CON LA ACADEMIA AMERICANA!!
ESTIMADOS COLEGAS, AMIGOS Y AFILIADOS
LA PRESENTE INFORMACIÓN ES CON LA FINALIDAD DE HACER DE SU CONOCIMIENTO QUE LA
ASOCIACIÓN VENEZOLANA DE EXPERTOS EN INVESTIGACIONES PRIVADAS A SUSCRITO UN
CONVENIO CON LA ÚNICA INSTITUCIÓN RECONOCIDA A NIVEL NACIONAL COMO LO ES LA
ACADEMIA AMERICANA. ESTE CONVENIO TIENE COMO FINALIDAD DE IMPARTIR EL CURSO DE
INVESTIGADOR CIVIL Y PENAL EN SUS INSTALACIONES UBICADO EN CHACAITO. ESTE CURSO SE
DICTARA LOS DÍAS VIERNES EN EL HORARIO COMPRENDIDO ENTRE LAS 8.00 A.M. Y 4,00 P.M. Y
TENDRÁ UNA DURACIÓN DE SEIS MESES.
LA ACADEMIA AMERICANA CERTIFICARA DICHO CURSO TENIENDO COMO AVAL LA EXCELENCIA
DE LAS CÁTEDRAS IMPARTIDAS POR LOS EXPERTOS PERTENECIENTES A NUESTRA ASOCIACIÓN
CIVIL. PRÓXIMAMENTE LES HAREMOS LLEGAR LA FECHA DE INICIO DE INSCRIPCIONES Y DE
ACTIVIDADES.
ATENTAMENTE,
ABOG.Y COM. JUAN MENDOZA.
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ESTE CURSO SE DICTARA LOS DÍAS VIERNES EN EL HORARIO COMPRENDIDO ENTRE LAS 8.00
.
A.M. Y 4,00 P.M. Y TENDRÁ UNA DURACIÓN DE SEIS MESES.
LA ACADEMIA AMERICANA CERTIFICARA DICHO CURSO TENIENDO COMO AVAL LA EXCELENCIA
DE LAS CÁTEDRAS IMPARTIDAS POR LOS EXPERTOS PERTENECIENTES A NUESTRA ASOCIACIÓN
CIVIL.
.
PRÓXIMAMENTE LES HAREMOS LLEGAR LA FECHA DE INICIO DE INSCRIPCIONES Y DE
ACTIVIDADES.
ATENTAMENTE
ABOG.Y COM. JUAN MENDOZA.
www.galeon.com/mendozayasociados
Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=10206926044681848&set=rpd.1000007578&type=3&theater
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DETECTIVE NEWS
ASOCIACIÒN VENEZOLANA DE EXPERTOS
EN INVESTIGACIONES PRIVADAS
FABIO LACERDA - MEMBRO HONORARIO NO BRASIL
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DETECTIVE NEWS
Investigação realizada por detetive particular desmonta tese de
defesa e acusado pega 33 anos de prisão
Os advogados de Kenneth Jenkins,
33, esperavam que o juiz Charles
Burton, de Palm Beach, Flórida,
propusesse uma pena de quatro a
oito anos de prisão a seu cliente,
depois que ele foi condenado pela
morte de três pessoas em um
acidente de automóvel. Jenkins
dirigia embriagado e entrou na
contramão em uma rodovia.Seus
atuais advogados estavam
preparados para apresentar
alegações que poderiam minimizar a
pena: Jenkins nunca fora condenado
por qualquer tipo de delito; no
julgamento, seu antigo advogado
não lhe disse que poderia fazer um
acordo com a Promotoria,
declarando-se culpado em troca de uma pena menor; e ele reconheceu seu erro e sente muito
remorso pelas perdas de vidas que causou.
No entanto, no dia da audiência para pronúncia da sentença, veio a surpresa: um vídeo, feito por
um detetive particular, mostrou Jenkins em um bar, com amigos, brincando de beer pong — um
jogo que envolve bolinhas de ping-pong e vários copos de plásticos com cerveja; toda vez que
uma bolinha cai dentro de um copo, o adversário tem de beber todo seu conteúdo. E, é claro,
todos terminam embriagados.
Isso aconteceu na véspera da audiência. O detetive particular foi contratado pela família das
vítimas, quando um dos amigos de Jenkins disse a um dos familiares do réu que ele continuava
bebendo e fazendo festas, como se nada tivesse acontecido. O detetive o seguiu e fez o vídeo no
bar.
Após ver o vídeo, o juiz, que considerava uma pena menor, aplicou a pena máxima a sua
disposição: 33 anos de prisão. Para ele, o vídeo comprovou que Jenkins não estava sentindo
qualquer remorso pela morte das três pessoas. E que continuava bebendo nos bares com os
amigos, o que significa que poderia voltar a dirigir embriagado e causar mais mortes.
Jenkins ainda tentou se explicar. Disse que foi ao bar com os amigos para fazer uma espécie de
festa de despedida. Sabia que, no dia seguinte, seria mandado para a prisão. O juiz, porém, não
lhe deu crédito.
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Fator remorso..
Um elemento comum no noticiário criminal, que reflete o que está nos autos do processo, é a
frase “o réu não mostrou qualquer remorso”. Nos EUA, essa declaração da Promotoria influencia,
frequentemente, a decisão do juiz ao fixar a pena, aumentando-a significativamente, se não há
remorso. Ou o júri, em casos capitais, quando deve decidir se recomenda a pena de prisão
perpétua ou a pena de morte.
No entanto, o fator “remorso” está sob fogo intenso no país. São muitos os estudos e reportagens
na internet sugerindo que o sistema de Justiça criminal deveria se livrar desse fator de
determinação da pena. Um argumento é o de que ele é altamente subjetivo e notoriamente falho,
essencialmente porque é baseado em percepções pessoais — e não em fatos ou qualquer tipo de
ciência.
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DETECTIVE NEWS
No entanto, o fator “remorso” está sob fogo intenso no país. São muitos os estudos e
reportagens na internet sugerindo que o sistema de Justiça criminal deveria se livrar
desse fator de determinação da pena. Um argumento é o de que ele é altamente
subjetivo e notoriamente falho, essencialmente porque é baseado em percepções
pessoais — e não em fatos ou qualquer tipo de ciência.
“Está na hora de pararmos de fazer de conta que sabemos o que é e o que não é remorso e
eliminarmos esse cálculo moral do processo de tomada de decisão judicial”, disse à revista Slate
a advogada e professora da Faculdade de Direito da Universidade DePaul Susan Bandes, que
se tornou uma das especialistas mais respeitadas do país sobre o “papel da emoção na lei”.
Ex-advogada da União Americana de Liberdades Civis em Illinois, Susan publicou um estudo
sobre isso no jornal Emotion Review. Ela se refere a um estudo, baseado em pesquisa com
juízes, para avaliar se eles poderiam avaliar o remorso com base em expressões faciais e
linguagem corporal.
Em uma das perguntas, a pesquisa buscava apurar se, na opinião dos juízes, o fato de o réu
fazer contatos visuais com as outras pessoas na sala de julgamento indicava a presença ou a
ausência de remorso. Metade dos juízes respondeu que indicava presença de remorso e a outra
metade, que indicava ausência de remorso.
Segundo a especialista, não há qualquer evidência de que se possa comprovar a presença do
remorso com base em expressão facial ou linguagem corporal. A única evidência documentada é
a de que já ocorreram muitos erros judiciais, porque juízes e jurados deixaram que falsas
percepções ou suposições afetassem duas decisões.
A reação das pessoas em um julgamento, no que se refere a demonstrações de remorso, varia
por muitas razões. Pessoas mais jovens, por exemplo, tendem a não mostrar remorso, porque
isso causaria vergonha ou humilhação. As percepções que os juízes e jurados têm de pessoas
negras também são diferentes da que têm de pessoas brancas.
Um estudo mostrou que a raça é um elemento importante nesse mister. Jurados brancos, por
exemplo, fazem leituras diferentes dos réus, quando eles são brancos ou negros. Um jurado
branco vê remorso em um réu branco, mas vê frieza, arrogância e ausência de remorso em um
réu negro — sem que, em nenhum dos dois casos, isso seja realmente verdade.
O juiz Richard Nygaard, de um tribunal de recursos de Pensilvânia, disse à FT Magazine que,
nos primeiros anos dos oito que passou em um fórum criminal, os réus negros lhe pareciam
taciturnos e arrogantes. Mais tarde, porém, ele aprendeu que a expressão deles decorria do
esforço que faziam para manter a própria dignidade — ou o que lhes restava dela — mesmo
correndo o risco de serem mal interpretados.
O juiz mencionou um estudo da Capital Jury Project (CJP), segundo o qual jurados negros irão,
mais provavelmente, perceber que um réu negro sente remorso, enquanto jurados brancos irão,
mais provavelmente, perceber que um réu negro sequer faz de conta que sente arrependimento.
O advogado Robert Bierenbaum, especializado em crimes do colarinho branco, disse à revista
que a defesa de seus clientes sempre é mais difícil, porque eles têm muita dificuldade de mostrar
remorso. Para tais “mestres do universo”, expressar emoções, tais como remorso, significa
perder os últimos vestígios de dignidade, sobre os quais ainda têm controle”.
O sociólogo Richard Wesman, da Universidade de York, em Toronto, disse que apurou em suas
pesquisas sobre sistemas jurídicos diferentes que a expressão de remorso é vista,
frequentemente, como “uma expressão de fraqueza”. Para muitos réus, mostrar remorso
equivale a “um ritual de humilhação”.
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Para Susan Bandes, o conceito de remorso não é confiável, porque julgar se uma pessoa
sente ou não arrependimento ou contrição é uma tarefa altamente subjetiva. “O réu mais
arrependido do mundo pode não ter a habilidade de expressar suas emoções. Ou então
ele pode sentir remorso mas, ao mesmo tempo, pensar que é humilhante deixar que outras
pessoas percebam esse fato.”
Em uma decisão, a Suprema Corte dos EUA estabeleceu que obrigar alguém a tomar qualquer
substância psicotrópica torna seu julgamento inconstitucional, porque o réu não terá capacidade
de mostrar remorso aos jurados.
Pessoas com certos tipos de deficiência mental ou doença mental também podem ter dificuldades
de mostrar remorso. A atitude de crianças e adolescentes também é vista, frequentemente, como
falta de remorso, quando é, na verdade, uma incapacidade de entender a gravidade da situação.
Às vezes, só vão entender quando já é tarde.
Dilema dos inocentes..
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As pessoas inocentes, que se declaram “não culpadas” no início do julgamento, são duplamente
ameaçadas no sistema judicial americano. Em primeiro lugar, elas têm uma oportunidade, antes
do julgamento, de se declararem culpadas aos promotores, em troca de uma pena menor. Se não
aceitarem o acordo, porque querem provar sua inocência, e forem consideradas culpadas, a pena
será substancialmente maior.
Em segundo lugar, a pena também será aumentada por não mostrarem remorso, o que cria um
dilema: se declarar “não culpado” ou mostrar remorso? Não faz sentido o réu se declarar “não
culpado” no início do julgamento e, mais tarde, se declarar arrependido do que fez — isto é,
mostrar remorso, diz o site FindLaw.
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Um caso que ilustra essa situação foi o do cirurgião plástico Robert Bierenbaum, que foi a
julgamento, em 2000, pela morte de sua mulher e se declarou “não culpado”. Ela desapareceu em
1985, o corpo nunca foi encontrado, não havia sinal de violência física, mas, apesar disso, a
Promotoria conseguiu a condenação.
Como o cirurgião insistiu em sua inocência, ele eliminou qualquer possibilidade de mostrar
remorso. E o juiz sentenciou: “Ele não está reabilitado — o que significa aceitar, admitir e
expressar remorso. Só assim alguém pode expiar sua culpa”. Assim, em vez de uma pena
mínima, Bierenbaum foi sentenciado por um período de 20 anos de prisão à prisão perpétua.
Em 2007, Conrad Black foi condenado por fraudar investidores em milhões de dólares. Sua
sentença foi aumentada para um período de 24 a 30 anos, porque, além de se declarar não
culpado, ele “mostrou uma impressionante falta de remorso, nas entrevistas que concedeu à
imprensa”, alegaram os promotores. “Isso só deixa claro que, se ele tiver outra oportunidade,
voltará a fazer a mesma coisa”, disseram.
O dilema continua na prisão. Para apressar a decisão de liberdade condicional, os prisioneiros
podem participar de programas de gestão da agressividade, reabilitação em caso de drogas e
sessões que os ajudam a pensar no que fizeram, porque o fizeram e o impacto de suas ações
sobre as vítimas e suas famílias.
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Isso ajuda a convencer a comissão de liberdade condicional a aprovar sua libertação mais cedo.
No entanto, o prisioneiro que mantém sua inocência — e, portanto, não mostra um grande
“remorso pelo que fez”, passará muito mais tempo na prisão, porque seus julgadores irão concluir
que não está reabilitado e ainda é um perigo para a sociedade.
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Há outro dilema: se o réu se declarar culpado e mostrar remorso só para garantir uma
pena menor, irá eliminar do processo a possibilidade de recorrer a um tribunal de recurso
contra a condenação.
A lógica do remorso.
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Os julgadores pensam que o remorso é realmente importante para se decidir que tipo de punição
o réu merece. Em parte porque acreditam que o réu, que mostra remorso, não irá mais,
provavelmente, cometer outro crime. E também que o réu arrependido, que mostra remorso, é
alguém que tem um bom caráter.
Nos EUA, a “declaração de remorso” foi instituída no século XVIII, nas colônias puritanas, em
enforcamentos públicos. No sermão da execução, um ministro pedia ao condenado para declarar
arrependimento. A declaração de arrependimento não iria salvá-lo da forca, mas havia a
esperança de que ela iria influenciar a comunidade religiosa, que tenderia a renunciar ao pecado
e ao crime.
No final do século XIX, a demonstração de remorso passou a ser um fator na determinação de
sentenças. E os réus passaram a usar o remorso como uma espécie de moeda de troca no
sistema de Justiça criminal, do tipo “trocamos um remorso por menos tempo de cadeia”.
Desde então, a demonstração de remorso se tornou uma indicação, adotada por legisladores e
tribunais, de que um réu arrependido era um candidato em potencial para a reabilitação e futura
reinserção na sociedade, disse à Slate o professor de Direito da Universidade de Ohio Bryan
Ward. “No entanto, uma ligação entre o remorso e a reabilitação nunca foi realmente
estabelecido”, declarou.
É difícil saber se um réu, que expressa remorso, é realmente sincero. E mesmo que seja sincero,
sua declaração de remorso pode não passar de uma boa intenção, na hora do julgamento, da
qual ele vai se esquecer mais tarde na vida — e voltar a praticar crimes.
Em casos em que os julgadores confundem vergonha com remorso, o resultado pode ser pior. A
vergonha do réu tem sido relacionada, em alguns estudos, ao aumento da probabilidade de ele
voltar a cometer crimes. Isso porque a vergonha faz o réu se sentir estigmatizado e se alienar
ainda mais da sociedade.
Eliminação do fator remorso..
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A especialista Susan Bandes pensa que, apesar dos vários estudos recomendando a eliminação
do fator remorso nos julgamentos, isso não vai acontecer tão facilmente, porque as pessoas estão
acostumadas a fazer essa avaliação até em suas vidas cotidianas.
Poderá, porém, ser neutralizado aos poucos pelo esforço dos próprios juízes, que poderão instruir
os jurados a não julgar o réu por suas expressões faciais, sua linguagem corporal, seu
comportamento ou atitudes, se a falta de remorso não puder ser comprovada.
Advogados de defesa também podem recorrer a testemunhos de especialistas, que possa
explicar aos jurados a improbabilidade de se avaliar corretamente uma pessoa pelo que ela
parece ser ou parece mostrar e a dificuldade de se reconhecer a existência ou não de remorso. A
palavra de um especialista pode contrabalançar a tendência das pessoas de julgar pelas
aparências.
Por: João Ozorio de Melo
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Fonte: Revista Consultor Jurídico.
FONTE: http://meucarowatson.com/2016/03/18/investigacao-realizada-por-detetive-particulardesmonta-tese-de-defesa-e-acusado-pega-33-anos-de-prisao/
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DETECTIVE NEWS
FEDERACION DE DETECTIVES PRIVADOS DEL PERU
Fonte: https://www.facebook.com/willy.delacruz.902?fref=ts
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DETECTIVE NEWS
Detective Privado: Oficio que atrae a miles,
incluidos pastores evangélicos
La Superintendencia de Vigilancia y Seguridad Privada reporta la existencia de 4,500 detectives
privados a nivel nacional, y de estos 2,600 están acreditados.
SEGURIDAD 18 SEP 2015, 12:00 AM MARIELA MEJÍA
SANTO DOMINGO. Z.X. es pastor evangélico, capellán eclesiástico... y detective privado. Tiene
25 años dedicado a ocupaciones religiosas y más de siete como investigador. No es el único. La
Asociación Nacional de Detectives Privados (Anadepri) reporta que tiene afiliados 23 pastores y
tres sacerdotes. A este grupo Z.X. los representa.
Motivado por un amigo
pastor, se preparó como
investigador en la
Anadepri. Él explica que
posteriormente se
regularizó en la
Superintendencia de
Vigilancia y Seguridad
Privada.
Así, en su tiempo
libre, buscó la forma
de modificar su
apariencia y trabajar
en colaboración con
un detective.
Es un hombre de alta
estatura y de
mediana edad. Con
una voz enérgica,
que evoca el tono
firme con el que
predican los pastores
en el templo, Z.X.
cuenta que los
principales casos que investiga son desapariciones. “Si una gente quería saber dónde estaba su hijo
aquí, si estaba en un resort, yo le daba información”, expresa.
Z.X. es miembro del Consejo Dominicano de Unidad Evangélica (CODUE), en cuyos archivos se
confirmó que está registrado. ¿La feligresía sabe que usted es detective?, le pregunta Diario Libre.
“Unos sí, otros no”, responde. “La cúpula sí tiene que saberlo, pero el creyente normal no. De hecho,
hay muchos que lo saben. Una muchacha me estaba hablando que tenía un problemita y quedamos
en vernos pronto”.
DETECTIVE NEWS
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El presidente del (CODUE), reverendo Fidel Lorenzo, desconoce que existan pastores en
esta labor. “En República Dominicana el oficio de detective privado no es valorado como un
oficio profesional y transparente, sino que históricamente se ha usado más para actividades
de espionaje. Para nosotros resulta un poco difícil creer que pastores se estén dedicando a esa
práctica por más difícil que esté el acceso a los ingresos”, expresa.
La
Iglesia
Evangélica motiva
a sus pastores a
incursionar en la
capellanía
en
hospitales
y
cárceles,
o
c o m p a rta n
su
función
con
actividades
profesionales que
no
afecten
su
credibilidad.
“Es
probable
que
muchos pastores
que
estén
incurriendo en eso (investigación privada) no lo hayan consultado con su liderazgo”, indica Lorenzo.
La Superintendencia de Vigilancia y Seguridad Privada reporta la existencia de 4,500 detectives
privados a nivel nacional, y de estos 2,600 están acreditados por la institución. En una respuesta
escrita, indica que en sus archivos no hay registrados dirigentes
cristianos, pero considera que quien se interese y cumpla los requisitos, puede convertirse en
detective.
Esta apertura motiva a que esta ocupación también atraiga a médicos, ingenieros, abogados, policías
(activos y retirados) y otras personas de más sectores. “Hay mucha gente que toma el detectivismo
como profesión y hay mucha gente que lo toma como deporte, es una afición”, dice el presidente de
la Anadepri, Manuel Gutiérrez, quien también es sindicalista y albañil.
Aunque la Superintendencia es responsable de monitorear a los investigadores, hay acciones que se
escapan. Gutiérrez, reconoce que por cumplir con los encargos de clientes, se recurren a prácticas
ilegales como invasión de la privacidad y escucha de conversaciones.
En 2010 se acusó a Francisco Alberto Carela Castro, propietario de una agencia de detectives
privados, de extorsionar a personas que previamente filmaba en actividades sexuales en moteles.
Dos años después fue sentenciado a 10 años de cárcel.
Pero Z.X. tiene otra visión. “Es una forma de tratar de ver cómo podemos ser agentes de cambio en
la sociedad como pastor, pero también, como detective, ayudar a los demás”, dice. “El asunto de
seguridad ciudadana nos atañe a todos, y nosotros en los barrios somos los resolutores de conflictos,
y siempre van a donde el pastor, cualquier problema van allá, piden la oración, pero también nos
plantean el problema”.
No obstante, confiesa que existe una motivación económica, y ve el oficio como parte del pluriempleo.
Y es que dependiendo del caso que se investigue, un detective puede ganar hasta RD$20 mil por día
o RD$30 mil al mes por igualas. Hubo una misión en grupo que completa costó RD$350 mil.
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El presidente de la Anadepri apoya la vinculación de los religiosos y entiende que tienen más
tiempo haciéndolo de lo que se cree. “Siempre ha ocurrido, desde Moisés”, afirma, al referirse a
la orden que dio este personaje de la Biblia para que 12 hombres espiaran Canaán.
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Para apoyar su afirmación, tiene colgados en una pared de su modesta oficina dos
cuadros: uno con la imagen de Moisés abriendo el Mar Rojo, que incluye las palabras
“Moisés, ¿primer gran espía?”; el otro ilustra a dos jóvenes cargando un gran ramillete
de uvas, acompañado de la expresión “Josué y Caleb, las pruebas del espionaje”.
En 2014, los detectives afiliados a la Anadepri ejecutaron más de 500 trabajos. Entre sus misiones
más comunes están seguir a parejas, vigilar a empleados sospechosos de robo y monitorear a
hijos de clientes para verificar sus pasos.
Las de tipo marital, en especial, tienen su cuota de riesgo. Un detective cuya clienta se reconcilió
con su esposo, recibió fuertes golpes del marido cuando la mujer le confesó la identidad de quien
lo vigilaba.
“Una mujer dominicana nunca debe pretender casarse con un hombre dominicano pensando
que él le será fiel porque el hombre dominicano es infiel por naturaleza”.
Como investigador, Gutiérrez manejó 53 casos de parejas en 2014. Los 39 años que tiene como
detective le han permitido concluir que los hombres dominicanos son infieles. “Una mujer
dominicana nunca debe pretender casarse con un hombre dominicano pensando que él le será
fiel porque el hombre dominicano es infiel por naturaleza”, afirma. Sin embargo, hace una
excepción: “Hemos determinado que los más fieles son personas cristianas”.
Al preguntarle a Z.X. cómo maneja los casos de parejas, y más aún cuando vinculan monitorear
moteles, afirma que él “tiene sus formas”. En algunos casos se ha valido de su condición de
pastor y ha mediado entre su cliente y la persona investigada.
Fonte: http://www.diariolibre.com/noticias/detective-privado-oficio-que-atrae-a-miles-incluidospastores-evangelicos-JG1282029
SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 40
http://www.oinformante.com
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